Índice 5 8 18
O Mercado Segurador e o Desenvolvimento Econômico e Social Responsabilidade Social das Empresas Balanço Social - Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização
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Retorno à Sociedade
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Produção e Reservas
31
Recursos Humanos
38
Estrutura Patrimonial
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Liquidez e Solidez
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Reservas Técnicas
47
Bens Garantidores das Reservas Técnicas
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Balanço Social - Os Segmentos
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Segmento de Seguros
58
Seguro Auto
62
Seguro DPVAT
66
Seguro Saúde
69
Seguro de Pessoas
71
Segmento de Previdência Complementar Aberta
77
Segmento de Capitalização
82 84
Exercício da Cidadania Conselho de Representantes
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O Mercado Segurador e o Desenvolvimento Econ么mico e Social
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Tanto os países economicamente mais fortes quan-
de patrimônios, de garantia de empreendimentos
to os socialmente mais justos apresentam uma
produtivos, de responsabilidade civil, a previdência
característica comum: todos têm um mercado de
complementar aberta e a capitalização.
seguros desenvolvido com uma expressiva participação na formação da riqueza nacional.
As reservas técnicas das seguradoras, que se constituem em poupança de longo prazo aplicada na
Nos Estados Unidos atinge 9,2% do PIB, no Japão
economia do País, superariam os R$ 300 bilhões
10,5%, na Inglaterra 12,5%, na Suécia 7,8%, na
ou cerca de 17% do PIB; e deve-se levar em conta,
Dinamarca 8,1%, no Canadá 7%, na França 10,2%
também, os recursos que as seguradoras devol-
e na Suíça 11,2%, para citar alguns.
vem à sociedade na forma de pagamento de indenizações e benefícios previdenciários como impor-
São, também, países com população de alto nível
tante fator de manutenção e geração de empregos
de escolaridade num sistema de ensino de boa
em diversos segmentos, como o de recuperação
qualidade, índices de criminalidade baixos, condi-
de veículos e de serviços de saúde, por exemplo.
ções de vida elevadas e boa distribuição de renda. É, pois, em ambientes assim que o seguro mais
O mercado segurador, sem dúvida alguma, tem
prospera em todo o mundo na sua função de pro-
capacidade para dobrar sua participação no PIB e
teger pessoas e preservar patrimônios. Sua presen-
conta com um aliado fundamental. Uma pesquisa
ça é sempre relativamente menor em economias
recente do IBOPE mostra que 90% dos brasileiros
menos prósperas, de renda concentrada, onde os
acham importante e necessário ter a cobertura de
indicadores sociais apontam graves deficiências em
um seguro, mas menos de 30% estão protegidos
segmentos como educação, saúde e segurança.
por alguma apólice.
Para que o setor de seguros, previdência comple-
Durante muito tempo, a voz corrente era de que no
mentar aberta e capitalização no Brasil, em termos
Brasil não havia a “cultura do seguro”, que as pes-
de participação no PIB – está em torno de 3,5% –
soas não percebiam, não entendiam ou não se pre-
chegue próximo ao patamar dos países economi-
ocupavam em se precaver contra os riscos de al-
camente mais fortes ou socialmente mais justos,
gum infortúnio ou garantir o seu futuro ou de sua
seria necessário dobrar o volume da produção
família. As pesquisas revelam que a realidade é
atual. E isso só vai acontecer se um contingente
outra e a conclusão é obvia. Os brasileiros consi-
de pessoas, igual ou maior que o total dos segura-
deram o seguro importante e só não o usam como
dos existentes, ingressar no mercado, uma vez que
instrumento de proteção pessoal porque não têm
os que já estão, em princípio, dispõem da cobertu-
renda suficiente para arcar com os seus custos.
ra que precisam. O crescimento do setor de seguros, previdência Os dez milhões de veículos com seguro passa-
complementar aberta e capitalização não depende
riam, então, para dezoito milhões; o número de cin-
mais do esforço ou da competência das empresas
co milhões de pessoas com seguro saúde dobra-
e seus profissionais nem do desejo dos consumi-
ria, assim como os 77,2 milhões de contratos de
dores. Depende, isso sim, da nossa capacidade
seguro de vida. Há, ainda, os seguros de proteção
para fazer um País melhor, resolvendo nossas
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deficiências crônicas em serviços públicos fundamentais e melhorando as condições sociais do País através de políticas e ações de desenvolvimento econômico e social que privilegiem, acima de tudo, a distribuição de renda, e todos nós temos a obrigação de nos envolvermos nesse esforço. Os seguradores talvez mais ainda que outros segmentos econômicos, porque têm plena consciência de que o País que querem como empresários é o mesmo que querem como cidadãos. Sabem que o consumo de seguros não é prioritário e as pessoas só vão adquiri-los depois de prover as suas necessidades mais urgentes e acumular algum patrimônio. Portanto, quando o mercado de seguros no Brasil representar o dobro do que representa hoje em relação ao PIB – podem ter certeza – nós seremos um País muito melhor, economicamente mais forte e socialmente mais justo.
João Elisio Ferraz de Campos Presidente da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização – Fenaseg
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Responsabilidade Social das Empresas
“Se “Se cada cada um um der der de de si si um um pouco pouco para para oo social, social, com melhor.” com certeza certeza teremos teremos um um Brasil Brasil melhor melhor.” .” Gustavo Borges,,, ex ex-nadador ex-nadador -nadador ee recordista recordista brasileiro brasileiro em Pan-americanos an-americanos em medalhas medalhas nos nos Jogos Jogos P Pan-americanos
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Solidariedade e desenvolvimento Estatísticas, números e a busca pelo lucro não são
A Fenaseg, reunindo as empresas do setor, sabe
os únicos pilares do mercado de seguros e de capi-
que, agindo de forma participativa, está ajudando a
talização brasileiro. A Responsabilidade Social, fun-
construir um País mais seguro e de futuro ainda
damentada na promoção de valores e princípios éti-
mais promissor. Como parte de um processo, que
cos, é considerada outra missão bastante relevan-
pressupõe diálogo e cooperação, acredita estar aju-
te. Encarregadas da preservação do patrimônio de
dando neste processo de construção.
pessoas e empresas, as seguradoras reconhecem o papel a desenvolver como transformadoras soci-
Em 2005, houve um significativo aumento na parti-
ais e têm, cada vez mais, se envolvido com as co-
cipação empresarial na área de Responsabilidade
munidades em que se inserem, contribuindo para o
Social por meio de ações nas áreas de cultura,
desenvolvimento econômico e humano.
educação, lazer, esporte e assistência social: 48 empresas, a Fenaseg e 6 sindicatos apoiaram o
As atividades do mercado de seguros, previdência
desenvolvimento da sociedade brasileira, soman-
complementar aberta e capitalização estão associ-
do um investimento total de mais de 70 milhões de
adas à preocupação em garantir o bem estar e tran-
reais. Valores significativos que apontam o verda-
qüilidade à população. A Responsabilidade Social
deiro lucro atingido com a contribuição do setor:
encaixa- se neste contexto: poucos segmentos são
o crescimento social.
tão compromissados com o futuro. E não se tratam apenas de periódicas ações de caridade.
Nesse sentido, esta edição tem especial significa-
As empresas cidadãs se empenham permanente-
do para a Fenaseg, que, em nome do mercado, vem
mente pela gestão social e ambiental, cientes de
desenvolvendo projeto na Cidade de Deus, no Rio
que trabalhando por um Brasil mais justo e igualitá-
de Janeiro, como participante do Comitê Comuni-
rio estão ajudando o desenvolvimento sustentável.
tário da Cidade de Deus – formado por 13 instituições representativas da sociedade civil.
Os programas sociais apoiados pelas seguradoras são desenvolvidos de forma participativa e
Investindo em programas de incentivo e apoio nas
estruturante, apoiando ações que sustentem o de-
áreas de educação e saúde, desde 2003, temos
senvolvimento local, em parceria com o poder pú-
procurado ajudar a promover a inclusão social dos
blico e a sociedade civil organizada.
moradores da comunidade. Trabalho que já beneficiou 7.955 pessoas, entre jovens e idosos, e que
O respeito ao meio ambiente e a contribuição para
tem nos dado a oportunidade de viver uma impor-
a sustentabilidade também são perseguidos.
tante lição de cidadania.
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Responsabilidade social Em 2005, empresas e sindicatos do mercado se-
As organizações – empresas e sindicatos – destacadas
gurador reforçaram suas ações na transformação
abaixo apresentam aqui os benefícios gerados por suas
social, apoiando e estimulando iniciativas que te-
ações no ano passado. Seja por meio de programas
nham no desenvolvimento de pessoas e comuni-
assistenciais próprios, do incentivo à cultura e ao lazer
dades o seu maior compromisso.
ou da adoção de instituições filantrópicas.
Ace Seguradora Em 2005, a Ace Seguradora e seus funcionários apoiaram a educação, esporte e lazer por meio da promoção de cursos e reforma da Casa Abrigo para a Sociedade Beneficente Vivenda da Criança, atendendo a 500 menores carentes de São Paulo. A Ace contribuiu também com a Casa Hope, entidade que assiste 75 vítimas de câncer. O valor total investido pela empresa foi de R$ 156.000,00.
AGF Seguros Por meio de sua Associação Beneficente e Assistencial de Funcionários, a AGF apóia três projetos sociais na favela da Caixa d’Água, na zona leste de São Paulo. O CEI – Centro de Educação Infantil AGF Junior, que oferece formação social e pessoal a mais de 200 crianças, desenvolve o Projeto Vida Nova de atividades esportivas, artísticas, aulas de informática e orientação de estudos para crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos de idade, e o Núcleo de Alfabetização de Adultos e oficinas de informática, beneficiando, ao todo, cerca de 450 pessoas. Em 2005, a AGF Seguros destinou R$ 430.000,00 ao investimento social.
APLUB Previdência Privada Junto às instituições gaúchas Creche São Francisco de Assis, Irmandade Santa Casa de Misericórdia, Instituto da Criança com Diabetes e Instituto da Mama, a APLUB Previdência Privada desenvolveu diversas ações de incentivo à solidariedade e arrecadação de fundos. Com essas ações, a empresa beneficiou 120 pessoas em 2005, investindo R$ 7.600,00 no social.
Áurea Seguros S.A. Em 2005, a Áurea Seguros S.A. seguiu aplicando recursos em educação, oferecendo bolsas de estudo para o Ensino Superior e para idiomas, totalizando um investimento de R$ 26.913,36.
Azul Companhia de Seguros Gerais A Azul Seguros investiu, em 2005, em ações de solidariedade a desabrigados, tendo beneficiado mais de mil pessoas com a arrecadação de 4.308 kg de alimentos básicos. A Companhia atuou ainda junto a diversas instituições carentes de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte.
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A Banestes Seguros investiu em ações solidárias por meio do apoio a instituições como Irmã Madre Tereza de Calcutá, de Vitória (ES), e o Asilo Avedalma, de Cariacica (ES), entre outros, promovendo arrecadações de roupas e brinquedos para crianças e idosos.
Brasilcap Capitalização S.A. A Brasilcap, braço de capitalização do Banco do Brasil, segue apoiando o programa BBeducar, da Fundação Banco do Brasil, e as Oficinas Profissionalizantes da Mangueira, investindo significativamente na educação e cultura de milhares de pessoas em todo o país. Em 2005, a empresa fortaleceu o apoio ao desenvolvimento social por meio do esporte, investindo em escolinhas de vôlei e futsal de Copacabana (RJ) e de sete AABBs pelo Brasil. O valor disponibilizado pela empresa no ano passado foi de R$ 1.018.104,00.
Brasilprev Seguros e Previdência S.A. Em 2005, a Brasilprev, empresa de Previdência Privada do Banco do Brasil, investiu R$ 1.204.555,67 em diversas ações sociais. A seguradora manteve o apoio à AMPARE – Associação das Mães, Pais e Amigos de Reabilitação de Excepcionais, ao Instituto Empreender Endeavor e à ABRACE – Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias. Além disso, patrocinou o filme brasileiro “O Coronel e o Lobisomem”, de Maurício Farias.
Brasilveículos Cia. de Seguros Em 2005, a Brasilveículos realizou um investimento de R$ 940.458,56 nas áreas social, cultural e esportiva, beneficiando mais de 13 mil pessoas em todo o país.
Brasilsaúde Cia. de Seguros A Brasilsaúde Cia. de Seguros totalizou um investimento de R$ 261.765,00 em 2005. A empresa aplicou recursos no esporte, patrocinando o circuito de Vôlei de Praia do Banco do Brasil e o Mundial Sub-21 de Vôlei da Praia de Copacabana. Além disso, seguiu oferecendo apoio à Fundação Banco do Brasil e ao FNCA – Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente.
Capemi – Caixa de Pecúlios, Pensões e Montepios A Capemi, entidade criada para gerir os recursos de sustentação de programas filantrópicos em benefício das famílias dos participantes do plano de previdência, destinou, em 2005, R$ 30.521.535,29 a ações sociais, beneficiando especialmente idosos e jovens carentes. Por meio de projetos como o Promoção Familiar, desenvolvido pelo Lar Fabiano de Cristo, e de entidades como a CAVADI – Casa do Velho Assistencial e Divulgadora, e a Transferência de Tecnologia, desenvolvida por diversas instituições conveniadas, a Capemi beneficiou cerca de 120 mil pessoas em todo o Brasil.
Chubb do Brasil Cia. de Seguros A Chubb do Brasil manteve o apoio à Escola Hugo Carotini, beneficiando 450 pessoas. No ano passado, a empresa também apoiou o GRAAC – Grupo de Apoio ao Adolescente com Câncer, patrocinando o projeto de potencialização do setor de internação. Assim, a empresa investiu R$ 30.000,00 no ano de 2005.
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Responsabilidade Social das Empresas
Banestes Seguros S.A.
Companhia de Seguros Aliança do Brasil A Aliança do Brasil investiu em diversos patrocínios socioculturais, como o projeto Jabá com Rapadura, realizado pela APAE do Distrito Federal, além de seguir com o patrocínio a amazonas da Equipe de Hipismo Aliança do Brasil. Em 2005, a Companhia também apoiou o Mc Dia Feliz, projeto do Mc Donald’s que beneficia crianças com câncer, totalizando um investimento de R$ 1.199.500,00.
Companhia de Seguros Gralha Azul A Companhia Gralha Azul apoiou, em 2005, o Fundo da Infância e do Adolescente, beneficiando ações do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente da cidade de São Paulo, totalizando um investimento de R$ 33.000,00.
Companhia de Seguros Previdência do Sul A Companhia de Seguros Previdência do Sul investiu, em 2005, um total de R$ 107.658,55, contribuindo, entre outros, com a Sociedade Humanitária Padre Cacique, de assistência ao idoso, e o Instituto Santa Luzia, de apoio aos deficientes visuais.
Confiança Companhia de Seguros A Confiança Companhia de Seguros destinou a maior parte de seus investimentos em ações sociais à PACTO – Pastoral de Auxílio ao Toxicômano, além de ajudar também a APAE, o Centro de Reabilitação Vita e a Associação Gaúcha de Equoterapia, investindo no desenvolvimento de pessoas portadoras de deficiência e necessidades especiais. A empresa somou, em 2005, R$ 7.145,69 em ações sociais.
COSESP – Companhia de Seguros do Estado de São Paulo A COSESP continuou investindo em ações que priorizam o apoio a crianças e adolescentes, contribuindo com o Projeto Guri, do núcleo Dom Bosco, e com o Programa de Capacitação Profissional do Adolescente, da FEBEM, entre outros. A empresa totalizou um investimento de R$ 367.915,29 em 2005.
GBOEX – Grêmio Beneficente Em 2005, o GBOEX apoiou as áreas da saúde, educação e esporte, por meio do incentivo ao Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul, à Junior Achievement RS e a ações de diversas entidades solidárias do país. O total do investimento somou R$ 487.919,00 .
Generali Seguros O valor destinado a ações sociais nas áreas de esporte e educação pela Generali Seguros totalizou R$ 18.700,00 em 2005. A seguradora investiu em alimentação, educação e assistência médica para 157 crianças do Centro de Educação Vila Cisper II, além de apoiar exposições e ações culturais no Rio de Janeiro.
Grupo Bradesco Seguros e Previdência Em 2005, o Grupo Bradesco investiu em diversas ações nas áreas social, cultural e de educação, por meio do apoio à realização de longas metragens, doações para a Biblioteca Nacional e incentivo a entidades filantrópicas de todo o país. Ao todo, o Grupo destinou R$ 7.552.452,58 ao desenvolvimento social.
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O Grupo Caixa Seguros conta com a participação voluntária de seus funcionários que, em 2005, apoiaram o Programa Sorriso X, de higiene bucal, e o Natal entre Amigos, ambas iniciativas da empresa. No ano passado, o investimento social totalizou R$ 25.800,00, beneficiando mais de dez mil pessoas.
Grupo HSBC do Brasil O Grupo HSBC investiu, em 2005, R$ 5.235.663,70 em ações comunitárias. O Grupo beneficiou mais de 70 instituições e cerca de dois milhões de pessoas com projetos por todo o Brasil, entre elas a APAE, o IBENS – Instituto Brasileiro de Educação em Negócios e a Associação Minha Rua, Minha Casa, centro de convivência para moradores de rua.
Grupo Icatu Hartford S.A. Em 2005, o Grupo Icatu investiu R$ 240.000,00 em ações sociais, priorizando a educação e o apoio a crianças carentes. A empresa ajudou o Projeto Social da Estação P rimeira de Mangueira, oferecendo suporte para os Cursos Profissionalizantes.
Grupo Itaú Seguros A Itaú Seguros mante ve o apoio, em 2005, ao Instituto Itaú Cultural, vinculado ao Banco Itaú. Ainda na área da Cultura, a empresa patrocinou a Temporada Cultura Artística e apoiou diversos projetos do Fundo da Infância e do Adolescente. Além disso, doou parte do valor angariado com a venda do produto Viva Mulher para o combate ao câncer e contribuiu com o programa Empresários para o Desenvolvimento Humano, de alfabetização de crianças do ensino público, beneficiando cerca de dois milhões de pessoas, o que mobilizou um investimento de R$ 8.277.554,39.
Grupo Mapfre Por meio de diversas ações em todo o Brasil, a Mapfre beneficiou milhares de pessoas. Apoiando ações de instituições como Lar Fabiano de Cristo, GRAACC – Grupo de Apoio ao Adolescente e Criança com Câncer e a Fundação Mapfre, as empresas do Grupo investiram no desenvolvimento dos setores de saúde, educação e cultura, destinando um valor total de R$ 835.072,00 à sociedade em 2005.
Grupo Tokio Marine No ano de 2005, o Grupo Tokio Marine focou suas ações sociais na manutenção da Tokio Marine’s Angels, que visa ao atendimento de famílias carentes. Além disso, o Grupo apoiou diversas instituições beneficentes, por meio de arrecadação de livros e agasalhos, destinando um total de R$ 590.358,00 .
Grupo Santander Banespa O Grupo Santander Banespa investiu no voluntariado, com o apoio ao Instituto Voluntários em Ação, e no desenvolvimento comunitário, por meio, entre outros, do P rojeto Agricultura, em parceria com a UNISOL, beneficiando mais de 270 mil pessoas em 2005.
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Responsabilidade Social das Empresas
Grupo Caixa Seguros
SulAmérica A SulAmérica contribuiu com a saúde por meio do Projeto SulAmérica de Saúde Ocular, com o esporte pelo projeto Rei e Rainha da Praia SulAmérica e com a cultura pelo patrocínio ao Projeto Aquarius, além de outras ações sociais em 2005, totalizando um investimento social no ano de R$ 2.800.000,00.
Indiana Seguros S.A. Em 2005, a Indiana Seguros S.A. investiu em campanhas de doação de sangue, arrecadação de materiais de higiene, agasalhos e brinquedos, além de manter o Projeto Aprendiz Indiana, que consiste na formação profissional de adolescentes, beneficiando cerca de cinco mil pessoas e totalizando um investimento social de R$ 106.504,00 .
J. Maluceli Seguradora S.A. Em 2005, a J. Maluceli Seguradora S.A. investiu R$ 12.650,00 no Projeto Futebol Cidadão, que visa dar melhores oportunidades de vida para crianças de 12 a 17 anos.
Liderança Capitalização A Liderança Capitalização manteve o apoio à cultura em 2005, por meio de suporte ao Projeto Teatro na Escola. A empresa investiu R$ 199.000,00 e beneficiou cerca de 30 mil alunos.
LUTERPREV – Entidade Luterana de Previdência A LUTERPREV investiu na educação em 2005, beneficiando 1.500 jovens com o projeto Educação Financeira das Escolas da R ede Sinodal, somando um valor de R$ 16.000,00.
Marítima Seguros S.A. Em 2005, a Marítima Seguros S.A. contribuiu com R$ 103.000,00 para o Projeto Fazendo Minha História e outras instituições que abrigam crianças carentes.
MetLife Em 2005, funcionários da MetLife investiram na cidadania arrecadando e doando material escolar, brinquedos e agasalhos para diversas instituições carentes, dentre elas o Centro de Promoção Social Bororé, de São Paulo, que abriga 30 crianças e adolescentes de 0 a 17 anos de idade.
Mitsui Sumitomo Seguros S.A. Em 2005, por meio da colaboração e solidariedade de seus funcionários, a Mitsui Sumitomo realizou uma Campanha de Agasalhos, arrecadando cerca de 500 agasalhos somados à arrecadação feita pela FUNENSEG-SP e doados ao Asilo Recanto da Vovó. Foi realizada também uma gincana interna para o Dia das Crianças, arrecadando cerca de 7 mil brinquedos doados à ASA – Associação Santo Agostinho, beneficiando mais de 2 mil crianças carentes no Estado de São Paulo.
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A Mongeral Seguros investiu na cidadania de 82 pessoas em 2005, apoiando a Associação Creche Jardim Escola e a campanha nacional Natal Sem Fome.
Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais A Porto Seguro manteve o investimento em 2005 em projetos sociais, aos quais destinou R$ 4.921.733,31 1. A empresa apóia as áreas de educação e cultura, por meio, entre outros, do Projeto Guri, que promove iniciação musical para crianças e adolescentes, e da Associação Crescer Sempre, entidade mantida pela Companhia, localizada no bairro de Paraisópolis.
Prudential do Brasil Seguros de Vida A Prudential do Brasil Seguros de Vida investiu, em 2005, R$ 42.924,05 em projetos sociais, apoiando, entre outros, o Instituto RUKHA de educação a crianças e jovens em risco social, e a Pequena Casa da Criança, beneficiando quase duas mil pessoas.
QBE Brasil Seguros S.A. A QBE Brasil Seguros S.A. doou, em 2005, R$ 20.000,00 para a AME – Amigos Mensageiros Espíritas, uma instituição que se preocupa em reintegrar à sociedade os moradores de rua.
Real Capitalização As ações sociais desenvolvidas em 2005 pela Real Capitalização representam um investimento de R$ 154.179,00. O Grupo investe na área de educação e solidariedade, com doações para instituições beneficentes. A Instituição apóia ainda as atividades do Instituto Cultural Bandepe, que visa à inserção dos artistas pernambucanos e suas obras no mercado nacional das artes.
Royal & SunAlliance Seguros do Brasil S.A. Mais uma vez, a educação foi o alvo das ações sociais da R oyal & SunAlliance Seguros do Brasil S.A. que, em 2005, investiu R$ 84.340,00 no desenvolvimento social, por meio de diversas ações e incentivos, beneficiando oito instituições e cerca de 410 crianças.
Sabemi Seguradora S.A. A Sabemi Seguradora S.A. destinou R$ 1.176,00 às ações sociais em 2005, colaborando com projetos culturais e de proteção à criança, como a Fundação Abrinq e a Associação Apoio à Criança com Neoplasia.
SBCE – Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação S.A. A SBCE apoiou, em 2005, as áreas da educação, saúde e inclusão social, investindo no projeto Morada da Esperança e beneficiando 30 meninas entre 2 e 14 anos. O investimento somou R$ 59.899,81.
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Responsabilidade Social das Empresas
Mongeral Seguros e Previdência
União Previdência Cometa do Brasil A empresa apoiou, em 2005, diversas entidades de assistência social, como a Associação Ressurgir e a Pestalozzi de Goiânia, além de creches de comunidades carentes, somando um valor de R$ 27.600,00 em ações sociais.
Unibanco Cia. de Capitalização A Unibanco Cia. de Capitalização investiu um total de R$ 1.724.000,00 em obras sociais e patrocínios no ano de 2005. A empresa incentivou a cultura com a manutenção das salas do Instituto Moreira Salles. Além disso, manteve o apoio à área de saúde, contribuindo com a reabilitação de pessoas portadoras de distrofia muscular.
Unimed Seguros No último ano, a Unimed Seguros priorizou os investimentos na saúde, promoção social e proteção ao meio ambiente, beneficiando 591 pessoas. A seguradora já apóia, há 4 anos, a ONG APSA – Associação Pequeno Ser de Amor, que foi indicada por colaboradores da própria Unimed. Em 2005, o valor totalizou R$ 53.009,63.
Yasuda Seguros S.A. A Yasuda Seguros S.A. manteve o apoio a diversas instituições de assistência a crianças e idosos na comunidade em que atua. Além disso, por sua origem nipônica, a empresa priorizou ações culturais que divulgam e preservam a cultura japonesa no Brasil. O total do investimento da seguradora, em 2005, foi de R$ 18.798,00.
Sindiseg PR – Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalização no Estado do Paraná Em 2005, o Sindiseg PR destinou bolsas de estudo em convênio com a Universidade Federal do Paraná, além de apoiar as festas natalinas promovidas pelo Sindicato dos Securitários e o Clube da Bolinha do Paraná, totalizando um investimento de R$ 4.700,00.
Sindiseg PE – Sindicato das Empresas de Seguros Privados e Capitalização no Estado de Pernambuco O Sindiseg PE, em 2005, destinou parte de sua verba de patrocínio para o Programa Amigo do Seguro, capitaneado pela Funenseg, que visa dar oportunidade a jovens de baixa renda, qualificando -os para o ingresso no mercado de seguros. Além disso, seguiu com sua contribuição mensal ao Comitê da Cidadania da Paróquia de Casa Forte, para a formação de uma sociedade mais justa.
Sindicato das Empresas de Seguros Privadas, de Capitalização e de Resseguro do Estado do Rio de Janeiro Em 2005, o Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro manteve o apoio à Associação Defensores da Terra, que desenvolve programas de defesa do patrimônio ambiental. Além disso, o sindicato fez uma doação pelo segundo ano consecutivo ao MAM – Museu de Arte Moderna, totalizando um investimento de R$ 57.300,00 em ações sociais.
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Em 2005, o Sindicato recolheu 2.040 quilos de alimentos, 801 peças de roupas e calçados, 144 brinquedos e 44 cobertores, beneficiando entidades como Asilo Padre Cacique, Rotary Club Porto Alegre e Associação dos Moradores da Vila Nova Esperança, entre outras. Pelo 6º ano consecutivo, o Sindicato promoveu a vacinação de funcionários contra a gripe, promovendo uma melhoria da qualidade de vida de seus colaboradores. Além disso, com o auxílio das associadas, realizou a doação de quatro carros Fiat Uno para a Polícia Civil. O valor total dos investimentos entre doações e repasses foi de R$ 91.454,00.
Sindiseg SC – Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização, Resseguros e de Previdência Privada Aberta no Estado de Santa Catarina Apostando na proteção ao meio ambiente, o Sindicato de Santa Catarina doou, aproximadamente, 8 toneladas de papel para reciclagem em 2005. A organização doou ainda um bafômetro à Polícia Militar de Chapecó (SC), além de bolsas de estudos para seus funcionários, e investiu na arrecadação de brinquedos e alimentos para a ABLUDEF – Associação Blumenauense de Deficientes Físicos, entre outros apoios a diversas instituições. O valor total destinado ao desenvolvimento social foi de R$ 21.159,00.
SindisegSP – Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização do Estado de São Paulo O Sindiseg SP apoiou o II Fórum Jurídico da Atividade Seguradora, em São Roque (SP), que reuniu magistrados, executivos e advogados do mercado segurador. Além disso, deu suporte ao Instituto São Paulo contra a Violência e a outras ações voltadas para o desenvolvimento das atividades do mercado segurador, totalizando um investimento de R$ 628.752,58.
CESVI Brasil Núcleo de pesquisa automotivo do mercado segurador, o CESVI Brasil desenvolve, desde 2002, o Projeto Repare Bem, fruto do desejo de realizar uma ação social que refletisse sua missão. A ação tem como objetivo capacitar jovens carentes para atuar profissionalmente no setor automotivo, sendo treinados em instituições sem fins lucrativos e depois encaminhados para empresas ou oficinas da região. O CESVI foi reconhecido pela Fundação Abrinq como Empresa Amiga da Criança. Em 2005, o valor investido pela empresa foi de R$ 26.575,00. TOTAL: 48 empresas e 6 sindicatos R$ 70.750.425,46
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Responsabilidade Social das Empresas
Sindesergs – Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Capitalização e Resseguros do Estado do Rio Grande do Sul
Balanço Social Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização
Retorno à Sociedade Recebemos confiança. Devolvemos tranqüilidade
Mais de 70% da arrecadação do mercado retornam à sociedade: Mercado segurador expande volume de pagamentos em prêmios, indenizações e remunerações Os brasileiros a cada ano têm comprado mais seguros, planos de previdência e de capitalização como instrumentos de proteção, garantia e tranqüilidade. O ciclo do desenvolvimento, mais uma vez, se forma. Com um número maior de seguros e planos de capitalização vendidos, mais pessoas e empresas têm seus patrimônios preservados. As seguradoras, por sua vez, fazem investimentos de longo prazo e constituem uma espécie de colchão de segurança, formado pelas reservas, que ajudam a fortalecer ainda mais a economia brasileira. Há maior geração de empregos e contribui-se, assim, significativamente para o crescimento do País.
que mais de 70% da arrecadação total do ano retornaram à sociedade. Houve expansão de 13,71%, em relação aos R$ 37,71 bilhões registrados em 2004. Para dar uma idéia de quanto volta à sociedade, devolveu apenas no caso de indenizações de automóveis, 200 mil veículos.
Em 2005, o mercado segurador registrou um volume de receitas brutas da ordem de R$ 66,01 bilhões. O número de contratos também avançou de 98,1 milhões em 2004 para 135,2 milhões em 2005. Com crescimento nos negócios, o setor empregou 44.219 pessoas, 11,83% a mais do que em 2004.
Por sua vez, as seguradoras desembolsaram R$ 21,65 bilhões para recompor bens, repor rendas familiares e resguardar a saúde dos segurados. Se comparados ao montante de R$ 19,39 bilhões de 2004, foi registrado crescimento de 11,65% em 2005.
A maior parte desta arrecadação volta à sociedade brasileira. Em 2005, o mercado segurador brasileiro devolveu aos segurados R$ 42,88 bilhões na forma de indenizações e benefícios, remuneração de planos, resgates de títulos e sorteios. Isso significa
Retorno à Sociedade
O segmento de previdência complementar aberta pagou R$ 14,68 bilhões em benefícios, resgates e remuneração das contas de poupança em 2005. O retorno à sociedade foi 19,85% maior do que os R$ 12,24 bilhões do ano anterior.
O segmento de capitalização gerou R$ 6,56 bilhões de retorno à sociedade. Esse valor compreende o pagamento de prêmios sorteados, o resgate de títulos e a remuneração de poupanças e, quando confrontado com os R$ 6,08 bilhões de 2004, o volume de recursos retornados em 2005 apresentou expansão de 7,87%.
2005
2004
21.646,4
19.387,1
11,7%
Recomposição dos Bens
9.969,8
8.937,4
11,6%
Recomposição das Rendas Familiares
4.480,3
3.804,5
17,8%
Preservação da Saúde
7.196,3
6.645,2
8,3%
14.675,2
12.244,4
19,9%
Seguros
Previdência Complementar
2005/2004
Pagamento de Benefícios + Resgates
6.542,6
5.378,7
21,6%
Remuneração Poupança
8.132,6
6.865,7
18,5%
6.555,3
6.077,2
7,9%
5.647,2
5.373,2
5,1%
Capitalização Títulos Resgatados + Sorteados Remuneração à Poupança
908,1
704,0
29,0%
Total Retorno à Sociedade
42.876,9
37.708,7
13,7%
20
Crescer é a nossa meta. Promover desenvolvimento, nossa responsabilidade
A expansão do Mercado Segurador Brasileiro: O volume de reservas para garantir capitais e bens segurados, benefícios e resgates atingiu R$ 108 bilhões Após vivenciarem vários planos econômicos, mu-
mação do PIB – a soma de todas as riquezas e ser-
danças de regras e incertezas, muitos brasileiros
viços produzidos pela Nação – um total de
perceberam que para garantir a tranqüilidade do fu-
R$ 1.937.598 bilhões.
turo, nada melhor do que assegurar o presente. Assim, o mercado de seguros tem batido um re-
E não são só as vendas que impulsionam a econo-
corde atrás do outro.
mia. As empresas, por lei, constituem reservas técnicas, que garantem a solidez do sistema e ajudam
Em 2005, o mercado segurador registrou um volu-
a reforçar a poupança de longo prazo. Em 2005,
me de receitas brutas da ordem de R$ 66,01
estas provisões chegaram a R$ 107,9 bilhões,
bilhões, o que representou uma expansão de 9,9%
24,36% a mais do que o ano anterior.
comparado com o ano anterior. Neste mesmo A receita líquida (já descontada todos os im-
período, a economia brasileira cresceu 2,3%.
postos) alcançou o valor de R$ 56,40 bilhões, Com uma receita maior em 6 bilhões de reais, em
apresentando um crescimento de 6,5%, com-
relação aos R$ 60,05 bilhões referentes a 2004, o
parada com R$ 52,98 bilhões, registrados no
setor contribuiu, em 2005, com 3,39% para a for-
ano anterior.
Receita Líquida
2005
2004
2005/2004
Prêmios Retidos
41.815,8
38.127,3
9,7%
Danos
18.615,8
15.733,4
18,3%
Saúde
8.426,7
7.604,0
10,8%
Pessoas – VGBL
6.866,6
7.962,5
(13,8%)
Pessoas – (Vida+AP)
7.906,8
6.827,4
15,8%
Rendas de Contribuições Retidas
7.707,0
8.236,3
(6,4%)
Seguradoras
7.293,9
7.782,6
(6,3%)
413,1
453,7
(8,9%)
6.881,6
6.617,2
4,0%
56.404,4
52.980,8
6,5%
EAPCs Títulos de Capitalização Líquidos Total
21
Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização
Produção e Reservas
As reservas acumuladas também registraram
Evolução
salto significativo. O volume de recursos acumulados para preservação dos bens segurados
Entre os três segmentos do setor, o de seguros apre-
atingiu R$ 49,09 bilhões, um valor 40,22%
sentou desempenho expressivo em 2005. Com R$ 41,8
maior que os R$ 35,01 bilhões registrados em
bilhões em prêmios retidos, ele registrou expansão de
2004. A poupança dos planos previdenciários
9,7% em comparação com o ano anterior. Neste seg-
também
expansão:
mento, as receitas líquidas dos seguros de danos cres-
de R$ 42,59 bilhões para R$ 48,23 bilhões,
manteve
ritmo
de
ceram de R$ 15,73 bilhões para R$ 18,62 bilhões, com
registrando alta de 13,24% no período. Por sua
elevação de 18,32% – a maior variação do mercado.
vez, o segmento de capitalização alcançou R$ 10,56 bilhões, gerando um crescimento de
O segmento de capitalização também avançou, ain-
15,46% em comparação com os R$ 9,14
da que em menor ritmo. A arrecadação passou de
bilhões de 2004.
R$ 6,62 bilhões para R$ 6,88 bilhões, com alta de 4% no período. Já a atividade de previdência com-
O resultado engloba as atividades de 131 com-
plementar aberta registrou retração de 6,43% no
panhias – 73 nos seguros de danos, 12 no de
volume de contribuições, caindo de R$ 8,24 bilhões
saúde e 54 no de pessoas (algumas dessas
em 2004 para R$ 7,71 bilhões no ano passado.
também mantendo atividades em danos), sendo que 30 empresas seguradoras e 27 entida-
Ao longo de 2005, o mercado segurador acumulou
des abertas de previdência complementar
em seus três segmentos R$ 174,2 bilhões em
(EAPCs) atuaram no segmento de previdência
patrimônio, reservas e poupanças. Isso represen-
complementar aberta e 20 companhias no seg-
tou um crescimento de 23,26% em relação ao
mento de capitalização.
montante global de 2004, de R$ 141,4 bilhões.
22
Demonstração do Valor Adicionado Refere-se à arrecadação do mercado menos as despesas. R$ Milhões
Quantidade de Companhias que operam em: 2005
2004
Danos
73
74
Saúde
12
13
Pessoas (Vida+AP)
54
56
Seguradoras
30
32
EAPC
27
30
Capitalização
20
16
2005
2004
Previdência Complementar Aberta
Investimentos do Mercado Patrimônio Líquido
35.443,1
28.653,3
Aplicações e Investimentos Permanentes
138.844,3
112.741,4
Total dos Investimentos do Mercado
174.287,4
141.394,7
2005
2004
Reservas para Preservação da Riqueza Segurada
49.091,4
35.010,4
Acumulação das Reservas dos Planos Previdenciários
48.229,1
42.589,2
Poupança e Reservas Acumuladas
Poupança dos Títulos de Capitalização
10.557,4
9.143,5
107.877,9
86.743,1
2005
2004
66.005,0
60.056,2
(653,4)
(538,7)
(-) Cessões e Repasses p/Congêneres
(8.947,2)
(6.536,8)
Receita Líquida Consolidada
56.404,4
52.980,8
De Prêmios de Seguros
41.815,8
38.127,3
7.707,0
8.236,2
Total dos Recursos Acumulados
Consolidado do Valor Adicionado Receita Bruta Consolidada (-) Restituições, Cancelamentos
De Planos Previdenciários Com Títulos de Capitalização
6.881,6
6.617,2
+ Receitas s/Aplicações Financeiras
16.262,9
13.534,6
Receita Total sem IOF
72.667,3
66.515,4
1.959,1
1.877,4
(+) IOF (Sobre Prêmios de Seguros) Receita Total com IOF
74.626,4
68.392,8
Custos e Devoluções da Atividade
(42.876,9)
(37.708,7)
Custo Final de Preservação da Riqueza Segurada (Sinistros Líquidos)
(21.646,4)
(19.387,1)
(14.675,2)
(12.244,4)
(6.555,3)
(6.077,2)
(10.345,2)
(12.360,7)
(9.390,3)
(9.184,7)
(889,1)
(3.059,9)
(65,8)
(116,1)
21.404,3
18.323,4
Benefícios Pagos e Resgates + Remuneração Complementar aos Planos Previdenciários (Excedente Financeiro) Títulos Resgatados e Sorteados + Remuneração à Poupança (-) Aumento das Reservas e da Poupança Acumulada Aumento das Reservas para Preservação da Riqueza Segurada Acumulação das Reservas dos Planos Previdenciários Poupança de Capitalização Valor Adicionado Bruto
23
Produção e Reservas
Seguros:
Valor Adicionado 2005
2004
Valor Adicionado Bruto
21.404,3
18.323,4
(-) Custo do Valor Adicionado
(9.670,3)
(9.104,7)
(6.132,1)
(5.143,4)
(286,8)
(368,4)
(-) Comissões Pagas aos Corretores (-) Marketing (-) Serviços Contratados de Terceiros
(959,8)
(1.052,1)
(-) Despesas Gerais
(2.291,6)
(2.540,8)
Valor Adicionado Líquido
11.734,0
9.218,7
4.696,7
2.674,8
Valor Adicionado por Terceiros Resultado não Operacional
215,6
7,7
4.481,1
2.667,0
Valor Adicionado à Disposição das Cias.
16.430,7
11.893,5
Valor Adicionado Distribuído
(7.781,0)
(6.452,8)
Pessoal
(2.824,8)
(2.616,7)
- Remunerações (Salários)
(2.018,9)
(1.849,4)
- Encargos Sociais
(530,2)
(504,9)
- Benefícios
(275,7)
(262,5)
(4.956,28)
(3.836,05)
(1.726,9)
(1.209,7)
Valor Adicionado Recebido em Transferência (Equivalência Patrimonial)
Distribuição do Valor Adicionado
Governo - Tributos e Contribuições - PIS
(125,9)
(89,4)
- COFINS
(717,9)
(551,9)
- CPMF
(385,0)
(300,8)
- CSLL
(498,0)
(267,6)
- Impostos e Taxas
(3.229,4)
(2.626,3)
- IRPJ
(1.243,1)
(736,1)
- IOF (sobre Prêmios de Seguros)
(1.959,1)
(1.877,4)
(27,2)
(12,9)
8.649,6
5.440,7
- Outros Valor Retido Distribuição do Valor Retido: Para os Acionistas (Dividendos Pagos + Juros s/Capital Próprio)
3.155,3
3.077,5
(Imposto de Renda Retido na Fonte)
510,4
441,1
Incorporação ao Patrimônio Líquido
4.984,0
1.922,1
Total dos Impostos e Contribuições pagos ao Governo
5.466,7
4.277,2
Nota: consolidação da atividade dos setores de seguros, previdência complementar aberta e capitalização tão somente para fins demonstrativos, sem a aplicação das regras da resolução nº 758/93 do Conselho Federal de Contabilidade.
24
Poupança e Reservas Acumuladas As provisões técnicas do mercado somaram R$ 107,9 bilhões. São elas que garantem o pagamento das indenizações, benefícios e resgates.
Produção e Reservas
Poupança dos Títulos de Capitalização R$ 10.557,4 M
9,8%
45,5% 44,7%
Acumulação das Reservas dos Planos Previdenciários Abertos R$ 48.229,1 M
Reserva para Preservação da Riqueza Segurada R$ 49.091,4 M
M = Milhões de Reais
Poupança e Reservas Acumuladas
R$ Milhões
Total Reservas para Preservação da Riqueza Segurada
49.091,4 45,51%
Acumulação das Reservas dos Planos Previdênciários Abertos
48.229,1 44,71%
Poupança dos Títulos de Capitalização
10.557,4
9,79%
107.877,9
100%
Total Poupança e Reservas Acumuladas
25
Receita Total e Valor Adicionado Bruto Refere-se à arrecadação bruta menos as despesas.
Receita Total
Valor Adicionado Bruto
Seguros R$ 47.304,2 M
Seguros R$ 16.267,4 M
R$ 74.626,4 M
R$ 21.404,3 M
63,4%
12,0%
Capitalização R$ 8.955,3 M
76,0%
10,9%
24,6%
Previdência Complementar R$ 18.366,9 M
13,1%
Capitalização R$ 2.334,3 M
Previdência Complementar R$ 2.802,6 M
M = Milhões de Reais
Receita Total e Valor Adicionado Bruto R$ Milhões
Receita Total
Seguros 47.304,2
Previdência Complementar Capitalização
63,39% 18.366,9
24,61%
8.955,3
Total
12,00% 74.626,4
100%
(-) Deduções Diretas Destinadas ao Aumento das Reservas
(9.390,3)
(889,1)
(65,8)
(10.345,2) 19,44%
Custo de Preservação da Riqueza Segurada
(21.646,4)
Benefícios e Resgates
(21.646,4) 40,67% (14.675,2)
(14.675,2) 27,57%
Títulos Resgatados e Sorteados Total Deduções Diretas Valor Adicionado Bruto
26
(6.555,3) (31.036,7) 16.267,4 76,00%
(15.564,3) 2.802,6 13,09%
(6.621,0) 2.334,3 10,91%
(6.555,3) 12,32% (53.222,1)
100%
21.404,3
100%
Receita Líquida e Resultado Bruto Receita líquida é o total da arrecadação do mercado de seguros, sendo o resultado da arrecadação deduzida dos pagamentos de indenizações.
Receita Líquida
Resultado Bruto
Seguros R$ 41.815,8 M
Seguros R$ 14.810,5 M
R$ 16.436,0 M
74,1%
Produção e Reservas
R$ 56.404,4 M
90,1%
12,2% 13,7% Capitalização R$ 6.881,6 M
Previdência Complementar R$ 7.707,0 M
4,4% Capitalização R$ 719,0 M
5,5% Previdência Complementar R$ 906,5 M
M = Milhões de Reais
Receita Líquida e Resultado Bruto R$ Milhões
Receita Líquida antes das Reservas
Seguros 41.815,8
74,14%
Previdência Complementar Capitalização 7.707,0
13,66%
Total
6.881,6
12,20% 56.404,4 100,00%
(515,4)
(6.132,1) 15,34%
(-) Despesas Variáveis Despesas de Comercialização
(5.358,9)
(257,8)
Custo Preservação da Riqueza Segurada
(21.646,4)
Benefícios e Resgates
(21.646,4) 54,16% (6.542,6)
(6.542,6) 16,37%
Títulos Resgatados e Sorteados Total Despesas Variáveis
(5.647,2) 14,13%
(5.647,2) (27.005,3)
(6.800,4)
(6.162,6)
(39.968,3)
100%
16.436,0
100%
Resultado Bruto antes das Reservas
14.810,5 90,11%
906,5
5,52%
719,0
4,37%
27
Valor Adicionado Bruto É a soma despendida com as atividades administrativas e comerciais.
R$ 6.132,1 M 63,4% R$ 959,8 M
R$ 286,8 M
23,7%
9,9%
3,0% Comissões
R$ 2.291,6 M
Marketing
Serviços de Terceiros
Despesas Gerais
M = Milhões de Reais
Total do Valor Adicionado Bruto R$ Milhões
Comissões pagas aos Corretores Seguros
Marketing
Serviços de Terceiros
Despesas Gerais
Total
5.358,9 63,64%
208,8
2,48%
748,9
8,89%
2.104,3 24,99%
8.421,0
100%
Complementar
257,8 47,84%
34,8
6,45%
125,0 23,20%
121,30 22,51%
538,9
100%
Capitalização
515,4 72,56%
43,1
6,07%
85,9 12,08%
9,29%
710,4
100%
Consolidado
6.132,1 63,41%
286,8
2,97%
2.291,6 23,70%
9.670,3
100%
Previdência
28
959,8
9,93%
66,0
Distribuição do Valor Adicionado Totalizou R$ 16.430,7 milhões a verba correspondente aos investimentos em recursos humanos, pagamento de tributos ao Governo e repasse aos acionistas e incorporação ao
Produção e Reservas
patrimônio líquido das companhias.
R$ 4.984,0 M
R$ 5.466,7 M R$ 2.824,8 M
R$ 3.155,3 M
33,3%
30,3%
17,2%
Recursos Humanos
19,2%
Governo
Acionistas
Incorporado ao Patrimônio Líquido
M = Milhões de Reais
Distribuição do Valor Adicionado R$ Milhões
Recursos Humanos
Governo
Acionistas
2.231,0 19,77%
3.890,5 34,48%
1.959,3 17,37%
Complementar
384,5 11,80%
1.003,6 30,80%
Capitalização
209,3 11,07%
Consolidado
2.824,8 17,19%
Seguros
Incorporado ao Patrimônio Líquido
Total
3.201,4 28,38% 11.282,2
100%
817,3 25,08%
1.053,2 32,32%
3.258,6
100%
572,6 30,30%
378,7 20,04%
729,3 38,59%
1.889,9
100%
5.466,7 33,27%
3.155,3 19,20%
4.984,0 30,33% 16.430,7
100%
Previdência
29
Impostos e Contribuições O repasse ao Governo em forma de pagamento de tributos somou R$ 5.466,7 milhões.
Impostos e Contribuições pagos pelas Companhias
Impostos e Contribuições pagos ao Governo
R$ 5.466,7 M
R$ 5.466,7 M
IOF Outros R$ 1.959,1 M R$ 27,2 M 0,5% IRRF PIS R$ 510,4 M R$ 125,9 M 35,8% 2,3% 9,3%
Seguros R$ 3.890,5 M
71,2%
13,1%
22,7%
18,4% 7,0%
10,5% Previdência Complementar R$ 1.003,6 M
9,1%
COFINS R$ 717,9 M CPMF R$ 385,0 M
Capitalização R$ 572,6 M
IRPJ R$ 1.243,1 M CSLL R$ 498,0 M M = Milhões de Reais
Impostos e Contribuições R$ Milhões
Receita Líquida antes das Reservas
Seguros
Previdência Capitalização Complementar
Consolidado
PIS
101,4
2,6%
15,6
1,6%
9,0
1,6%
125,9
COFINS
567,7
14,6%
95,5
9,5%
54,8
9,6%
717,9 13,1%
CPMF
267,8
6,9%
80,0
8,0%
37,2
6,5%
385,0
7,0%
CSLL
214,4
5,5%
184,3 18,4%
99,3
17,3%
498,0
9,1%
IRPJ
486,3
12,5%
484,3 48,3%
272,5
47,6%
IRRF
293,9
7,6%
122,6 12,2%
93,9
16,4%
1.959,1
50,4%
0,0
0,0%
0,0
0,0%
0,0
0,0%
21,3
2,1%
5,9
1,0%
27,2
0,5%
3.890,5
100%
1.003,6
100%
572,6
100%
5.466,7
100%
Programa de Integração Social Contrib. p/Financ. Seguridade Social Contrib. Prov. s/Mov. Financeira Contribuição s/Lucro Líquido Imposto de Renda Pessoa Jurídica Imposto de Renda Retido na Fonte
IOF
Imposto sobre Operações Financeiras
Outros
Impostos Diversos
Impostos e Contribuições pagos ao Governo %
30
71,2%
18,4%
10,5%
2,3%
1.243,1 22,7% 510,4
9,3%
1.959,1 35,8%
100%
A melhor forma de empregar recursos é empregar gente
Cresce o número de empregos no mercado segurador: Melhora o nível de especialização e aumenta a participação dos jovens na força de trabalho O aumento nas vendas de seguros de diferentes
R$ 2,82 bilhões. Desse total, o pagamento de salários
modalidades, além de planos de previdência com-
foi de R$ 2,02 bilhões (71,47%), enquanto encargos e
plementar aberta e de capitalização, proporcionou
benefícios representaram R$ 805,90 milhões.
um crescimento no número de funcionários das empresas do mercado segurador. Estas contratações
Este efeito positivo foi sentido também no bolso
– assim como um número menor de demissões –
dos empregados. Os valores pagos em salários
são uma mostra real da participação ativa do setor
pelas seguradoras em 2005 cresceram 9,17%.
na geração de empregos, no desenvolvimento da economia, no crescimento do Brasil.
A taxa representa aproximadamente o dobro do INPC registrado no ano, (+4,95%). Já os gastos
Em 2005, o setor empregou 44.219 pessoas, o que
com encargos e benefícios apresentaram expan-
representou aumento de 11,83% em relação aos
são de 5,02%.
39.541 funcionários de 2004. As companhias do setor realizaram mais contratações (21,4%) e redu-
Em 2005, as mulheres representaram 51,7% da
ziram o número de demissões (16,2%).
força de trabalho do setor e os homens 48,3%. Os dados mostram uma tendência do quadro re-
O valor aplicado em Recursos Humanos registrou
gistrado no ano anterior, quando a mão-de-obra fe-
expansão de 7,95%, passando de R$ 2,62 bilhões para
minina já ocupava 50,5% dos postos de trabalho.
31
Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização
Recursos Humanos
Valor aplicado em Recursos Humanos O mercado segurador investiu R$ 275,7 milhões nesta área.
71,5% 69,4% 18,8%
9,8%
18,8%
57,0%
11,8%
26,8%
74,2%
Capitalização Previdência Complementar
16,3%
17,4%
Remuneração do Trabalho
Consolidado
8,4%
Encargos Sociais
Seguros
Benefícios
Valor aplicado em Recursos Humanos R$ Milhões
Previdência Complementar Capitalização
Seguros Remuneração do Trabalho (salários)
Consolidado
1.654,7
74,2%
219,1 57,0%
145,1
69,4%
2.018,9 71,5%
Encargos Sociais
387,9
17,4%
102,9 26,8%
39,4
18,8%
530,2 18,8%
Benefícios
188,5
8,4%
24,7
11,8%
275,7
Total Detalhamento dos Benefícios
- Treinamento - Assistência Médica e Odontológica - Seguro de Vida em Grupo - Previdência Privada - Auxílio-Creche - Lazer
Benefícios Total
32
2.231,0 100,0%
62,5
16,3%
384,5 100,0%
209,3 100,0%
9,8%
2.824,8 100,0%
16,7
0,7%
7,5
1,9%
4,3
2,1%
28,5
1,0%
89,6 27,2 36,1 12,8 6,1
4,0% 1,2% 1,6% 0,6% 0,3%
27,4 0,8 23,8 2,6 0,4
7,1% 0,2% 6,2% 0,7% 0,1%
10,0 1,0 8,2 0,7 0,4
4,8% 0,5% 3,9% 0,3% 0,2%
127,0 29,0 68,2 16,1 6,9
4,5% 1,0% 2,4% 0,6% 0,2%
188,5
8,4%
62,5 16,3%
24,7
11,8%
275,7
9,8%
Funcionários O mercado segurador empregou 44.219 funcionários.
13.606
Recursos Humanos
Tempo de Permanência na Empresa
12.789 9.380
30,8%
28,9%
6.062
21,2%
2.383
13,7%
Até 2 anos
De 2 a 5 anos
De 5 a 10 anos
5,4%
De 10 a 20 anos
Mais de 20 anos
Tempo de permanência na empresa Seguros
Previdência Capitalização Consolidado Complementar
Até 2 anos
10.936
2.005
665
13.606
De 2 a 5 anos
10.538
1.682
569
12.789
De 5 a 10 anos
8.049
951
380
9.380
De 10 a 20 anos
4.937
866
259
6.062
Mais de 20 anos
1.963
304
116
2.383
36.422
5.808
1.989
44.219
Total
Distribuição dos funcionários por sexo Seguros
Previdência Capitalização Consolidado Complementar
Homens
17.689 48,6% 2.732 47,0%
Mulheres
18.733 51,4% 3.076 53,0% 1.033 52,0% 22.843 51,7%
Total
36.422 100,0% 5.808 100,0% 1.989 100,0% 44.219 100,0%
955 48,0% 21.377 48,3%
33
Rotatividade de Funcionários
21,4% 16,2%
2,9%
Admitidos
Demitidos
Estagiários
Admitidos
Demitidos
Estagiários
Funcionários
8.263
6.278
1.132
Participação
21,4
16,2%
2,9%
Localização de Funcionários Sede 57,3%
42,7%
Filiais
34
O mercado segurador manteve, em 2005, uma de
Na base da pirâmide de escolaridade, o mercado
suas principais características: o alto grau de es-
segurador tem 1.861 funcionários que não chega-
colaridade de sua força de trabalho. Cerca de
ram a concluir o ensino médio.
15 mil funcionários (33,80%) apresentam curso superior completo, enquanto 3.288 profissionais
Força de trabalho jovem
possuem pós-graduação, mestrado ou doutorado, representando 7,4% do total de contratados. Esse
Outro dado interessante é que boa parte da força
percentual revela um crescimento do nível de
de trabalho do mercado segurador é formada por
especialização dos empregados, em relação a
jovens. E há exemplos de empresas, cientes de seu
2004, quando 5,1% do total de funcionários do
papel na sociedade, que deram oportunidades do
setor, ou seja, 2.035 profissionais possuíam títu-
primeiro emprego. Do total dos 44.219 funcioná-
los de pós-graduação.
rios do setor, 19.775 (44,72%) têm entre 26 e 35 anos e 8.498 (19,22%) menos de 25 anos.
Na faixa intermediária de escolaridade, o setor apresenta 14.334 funcionários (32,4%) com nível supe-
Na outra ponta da tabela, verifica-se que há ape -
rior incompleto e outros 9.790 empregados (25,3%)
nas 975 pessoas (2,20%) contratadas com mais
com o 2º Grau completo.
de 55 anos.
35
Recursos Humanos
Dobra o número de profissionais pós-graduados
Escolaridade
Faixa Etária
Grau de Escolaridade
Consolidado
Consolidado
Mestrado Doutorado Pós-Graduação 3.288 Nível Superior Completo 7,4% 14.946
Outros 1.861 4,2%
33,8
22,1%
De 46 a 55 anos 3.916
8,9%
25,0%
De 26 a 35 anos 19.775
2º Grau Completo 9.790
Nível Superior Incompleto 14.334
Grau de Escolaridade Seguros
2,2%
De 36 a 45 anos 11.055
32,4%
44,7%
Até 25 anos 8.498
19,2%
Faixa Etária
Previdência Complementar Capitalização Consolidado
Mestrado, Doutorado e
Acima de 55 anos 975
Seguros
Até 25 anos
Previdência Complementar Capitalização Consolidado
6.974
1.128
396
8.498
De 26 a 35 anos
16.553
2.318
904
19.775
2.752
330
206
3.288
Superior Completo
12.194
1.978
774
14.946
De 36 a 45 anos
9.190
1.397
468
11.055
Superior Incompleto
12.285
1.632
417
14.334
De 46 a 55 anos
3.154
593
169
3.916
2º Grau Completo
7.686
1.540
564
9.790
Outros
1.505
328
28
1.861
551
372
52
975
36.422
5.808
1.989
44.219
36.422
5.808
1.989
44.219
Pós-Graduação
Total
36
Acima de 55 anos Total
Corretores de Seguros
27.608
Recursos Humanos
73.653 corretores de seguros atuaram no mercado.
25.442
52,0% 48,0% 13.264 7.339
64,4%
35,6%
Pessoa Física
Corretores
Pessoa Jurídica
Ramos Elementares
Ramo Vida
Automóvel Cascos Crédito DPVAT Habitacional Patrimonial Responsabilidade Civil Riscos Financeiros Saúde Transporte
Acidentes Pessoais Previdência Vida
Pessoa Física
Pessoa Jurídica
Total
Ramo Vida
25.442
48,0%
7.339
35,6%
32.781
44,5%
Ramos Elementares
27.608
52,0%
13.264
64,4%
40.872
55,5%
Total
53.050
100,0%
20.603
100,0%
73.653
100,0%
37
Estrutura Patrimonial
Dedicação e trabalho para uma posição sólida Mercado forte Aplicações e Investimentos crescem e liquidez expande-se
sólidas e bastante responsáveis nas suas aplica-
Patrimônio líquido garante atividades, aponta perspectivas e eleva superávit de solvência
ções financeiras. É interessante notar que estas
Graças ao crescimento de 23,7% no patrimônio
aplicações, mais uma vez, giram a roda do desen-
líquido do mercado segurador em 2005, o setor apre-
volvimento da economia: movimentam as bolsas
sentou ainda maior solidez, dando maior tranqüili-
de valores, o mercado de títulos de renda fixa, e
dade aos segurados. O patrimônio líquido somou
ajudam a fortalecer os investimentos de longo pra-
R$ 35,4 bilhões, expandindo R$ 6,8 bilhões em rela-
zo do país. Uma seguradora precisa se programar
ção aos R$ 28,6 bilhões contabilizados em 2004.
Para fazer frente a tantos compromissos, as empresas de seguros e de capitalização precisam ser
para o futuro. Desta forma, cumpre, mais uma vez, seu papel de agente de desenvolvimento econô-
Em valores brutos, outro dado expressivo registra-
mico e social.
do em 2005 diz respeito às reservas técnicas. Estas reservas, como já mencionamos anteriormente, aju-
Em 2005, o mercado alcançou um volume to -
dam a formar a poupança de longo prazo do País:
tal de aplicações e investimentos da ordem
cresceram R$ 21,1 bilhões, um aumento de 24,4%,
de R$ 140,6 bilhões. Esses recursos repre -
com os recursos saltando de R$ 86,7 bilhões em
sentam o expressivo crescimento de 22,9%
2004 para R$ 107,9 bilhões no ano seguinte.
frente aos R$ 114,5 bilhões registrados no ano anterior.
A elevação das reservas técnicas e o aumento da liquidez imediata devem-se basicamente ao desem-
As aplicações somaram R$ 119,8 bilhões, apon-
penho dos segmentos de seguros (+9,7%) e de
tando um crescimento de 24,3% em relação aos
capitalização (+4%).
R$ 96,3 bilhões destinados pelo setor em 2004 e representando 75,5% do total de ativos do mer-
O aumento da liquidez imediata gerou expansão
cado de seguros.
das aplicações no total de ativos, que passou de 74,2% em 2004 para 75,5% em 2005. Isso acarre-
A liquidez imediata teve o melhor desempenho
tou a diminuição da participação relativa dos inves-
de todo o universo de aplicações. Saltou de
timentos permanentes no total de ativos, com que-
R$ 81,1 bilhões em 2004 para R$ 105 bilhões
da de 12,6% para 12,01% no período.
em 2005 com uma expansão de 28,3%. Mantendo -se como o ativo de maior importância, a
Por fim, o superávit de solvência – que reforça a
liquidez imediata representou 66,2% dos ativos
noção de segurança – saltou para R$ 10,1 bilhões
e forneceu cobertura para as reservas técnicas
em 2005, determinando uma expansão de 52,3%
de 97,4% de seu valor. Se comparados ao perí-
frente aos R$ 6,6 bilhões do ano anterior. O resul-
odo anterior, os dados ganham maior relevância
tado, diretamente vinculado ao aumento das reser-
quando a liquidez imediata respondia por 62,2%
vas técnicas (24,4%) e do patrimônio líquido
dos ativos e provia cobertura para as reservas
(23,7%), representou 28,5% do patrimônio líquido,
técnicas de 94,3%.
9,4% das reservas técnicas e 7,2% das aplicações.
38
São condições financeiras que permitem às empresas honrarem seus compromissos.
R$ Milhões
Seguros Aplicações e Investimentos
Previdência Complementar Capitalização
Consolidado
70.684,0
55.410,1
14.545,9
140.640,0
(1.292,6)
(284,0)
(219,0)
(1.795,6)
69.391,4
55.126,1
14.326,9
138.844,3
296,7
167,8
33,9
498,3
12.852,4
9.867,9
2.618,4
25.338,7
408,7
495,6
353,1
1.257,3
41.630,1
40.761,4
0,0
82.391,5
170,2
583,7
103,7
857,6
1,2
0,0
0,0
1,2
12.440,8
2.871,0
1.656,9
16.968,7
547,5
271,5
9.515,2
10.334,1
(-) Provisão para Desvalorizações, Amortizações e Depreciações Total Aplicações e Investimentos Líquidos
• • •
Caixa e Bancos Títulos de Renda Fixa Títulos de Renda Variável (Líq. da Prov. de Desval.)
•
Quotas de Fundos Especialmente Constituídos
• • •
Outras Aplicações Empréstimos, Mútuos, Depósitos Participações Societárias (Líq. da Prov. de Desval.)
•
Outros Investimentos (Líq. da Prov. de Desval.)
•
Imobilizado (Líq. das Amortizações/Depreciações)
1.043,8
107,3
45,8
1.196,9
69.391,4
55.126,1
14.326,9
138.844,3
(49.091,4)
(48.229,1)
(10.557,4)
(107.877,9)
Investimentos s/Reservas Técnicas
20.300,0
6.897,0
3.769,4
30.966,4
(+) Saldo do Capital de Giro Operacional
11.621,9
1.427,0
193,6
13.242,5
31.921,8
8.324,0
3.963,1
44.208,9
não Operacional
(6.224,7)
(1.472,6)
(1.072,4)
(8.769,7)
Patrimônio Líquido
25.697,1
6.851,4
2.894,6
35.443,1
Total Aplicações e Investimentos Líquidos (-) Reservas Técnicas Superávit das Aplicações e
Superávit das Aplicações e Investimentos s/todos Comprom. Oper. (+) Saldo do Capital de Giro
(-) Margem de Solvência
8.364,7
0,0
0,0
8.364,7
Superávit de Solvência
17.332,4
6.851,4
2.894,6
27.078,5
(12.440,8)
(2.871,0)
(1.656,9)
(16.968,7)
4.891,6
3.980,5
1.237,7
10.107,9
(-) Participações Societárias (Investimentos que não fazem parte da Solvência) Superávit Estrutural de Solvência (para atender qualquer imprevisto)
39
Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização
Solvência
Bens e Direitos Compromissos e Obrigações Constituem as aplicações das companhias em ativos adimitidos pelo governo para fazer frente aos compromissos assumidos com os segurados.
Bens e Direitos
Compromissos e Obrigações
R$ 135.122,0 M
R$ 125.012,3 M
Imóveis/Outros Investimentos R$ 2.085,3 M 1,5%
Capital de Giro R$ 13.246,4 M
Margem de Solvência R$ 8.364,7 M Capital de Giro R$ 8.769,7 M
9,8%
Superávit de Solvência R$ 10.109,7 M
7,5% 6,2% 6,5%
88,7%
79,8%
Total Aplicações R$ 119.790,3 M
Reservas Técnicas R$ 107.877,9 M
M = Milhões de Reais
Estrutura Patrimonial - Solvência Bens e Direitos
R$ Milhões
Seguros
Previdência Complementar Capitalização
Consolidado
Total Aplicações
55.359,2
51.876,3
12.554,7
119.790,3
Investimentos Permanentes Participações Societárias (-)
14.032,1
3.249,8
1.772,1
19.054,0
(12.440,8)
(2.871,0)
(1.656,9)
(16.968,7)
1.591,3 11.621,9 68.572,4
378,8 1.427,0 53.682,1
115,2 197,6 12.867,5
2.085,3 13.246,4 135.122,0
49.091,4 6.224,7 8.364,7 63.680,8 4.891,6
48.229,1 1.472,6 0,0 49.701,7 3.980,5
10.557,4 1.072,4 0,0 11.629,8 1.237,7
107.877,9 8.769,7 8.364,7 125.012,3 10.109,7
7,1%
7,4%
9,6%
7,5%
(Investimentos que não fazem parte da Solvência)
Imóveis e Outros Investimentos Capital de Giro Operacional Total Bens e Direitos Compromissos e Obrigações Reservas Técnicas Capital de Giro Não Operacional Margem de Solvência Total Compromissos e Obrigações Superávit de Solvência (para atender qualquer imprevisto) % de Bens e Direitos
40
Situação Patrimonial
Ativo R$ 119.790,2 M
Passivo
R$ 105.030,4 M
75,5%
Total Aplicações
R$ 107.877,8 M
66,2%
Liquidez Imediata (parte do total Aplicações)
Estrutura Patrimonial
É o equilíbrio entre os compromissos e os bens das companhias do mercado.
68,0% R$ 19.806,5 M
R$ 19.054,0 M
12,5%
12,0%
Capital de Giro
Investimentos Permanentes
R$ 35.443,1 M
Reservas Técnicas
R$ 7.492,1 M
R$ 7.837,6 M
4,7%
4,9%
Capital de Giro
22,3%
Provisões
Patrimônio Líquido
M = Milhões de Reais
Ativo
Passivo R$ Milhões
%
498,3
0,3
Aplicações de Curto Prazo
104.532,2
65,9
Liquidez Imediata
105.030,5
66,2
14.759,7
9,3
119.790,2
75,5
Créditos das Operações
7.624,1
Despesas de Comercialização Diferidas Títulos e Créditos a Receber
Disponível
Aplicações de Longo Prazo Total Aplicações
Créditos Tributários Outros Ativos Investimentos Permanentes Diferido Total Ativo
R$ Milhões
Reservas Técnicas
%
107.877,8
68,0
Débitos das Operações
2.952,4
1,9
Dividendos a Pagar
3.095,5
2,0
4,8
Outros Débitos Diversos
1.444,3
0,9
2.138,7
1,3
Encargos e Prov. Trabalhistas
5.338,7
3,4
8.797,4
5,5
Impostos e Encargos a Recolher
1.415,6
0,9
0,0
0,0
Prov. p/ Impostos e Contribuições
945,1
0,6
723,1
0,5
Prov. p/ Tributos Diferidos
138,2
0,1
19.054,0
12,0
0,0
0,0
523,2
0,3
35.443,1
22,3
158.650,8 100,0
Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Total Passivo
158.650,8 100,0
41
Situação Patrimonial - Ativo Refere-se aos bens e direitos das companhias.
Seguros
Previdência Complementar
R$ 85.820,6 M
R$ 57.798,7 M
R$ 51.876,3 M R$ 55.359,2 M
R$ 51.824,6 M
64,5%
Aplicações
R$ 41.373,2 M
89,8%
71,6%
60,4%
Liquidez Imediata (parte do total Aplicações)
R$ 16.429,2 M
R$ 14.032,1 M
19,1%
16,4%
Capital de Giro
Investimentos Permanentes
Aplicações
Liquidez Imediata (parte do total Aplicações)
R$ 2.672,7 M
R$ 3.249,8 M
4,6%
5,6%
Capital de Giro
Investimentos Permanentes
Capitalização R$ 15.031,5 M
R$ 12.554,7 M
83,5%
R$ 11.832,6 M
78,7%
R$ 704,6 M
11,8%
4,7% Aplicações
Liquidez Imediata (parte do total Aplicações)
R$ 1.772,1 M
Capital de Giro
Investimentos Permanentes
Situação Patrimonial - Ativo R$ Milhões
Aplicações
Liquidez Imediata
Capital de Giro
55.359,2 64,51%
51.824,6 60,39%
16.429,2 19,14%
14.032,1 16,35% 85.820,6
100%
Complementar
51.876,3 89,75%
41.373,2 71,58%
2.672,7 4,62%
3.249,8 5,62% 57.798,7
100%
Capitalização
12.554,7 83,52%
11.832,6 78,72%
704,6 4,69%
1.772,1 11,79% 15.031,5
100%
119.790,2 75,51% 105.030,5 66,20%
19.806,5 12,48%
19.054,0 12,01% 158.650,8
100%
Seguros
Investimentos Permanentes
Ativo
Previdência
Consolidado
42
Situação Patrimonial - Passivo
Seguros
Previdência Complementar
R$ 85.820,6 M
R$ 57.798,7 M
R$ 48.229,1 M R$ 49.091,4 M
83,4% R$ 25.697,1 M
57,2% R$ 5.660,4 M
Reservas Técnicas
29,9%
R$ 5.371,6 M
6,6%
6,3%
Capital de Giro
Provisões
R$ 1.310,9 M
Patrimônio Líquido
Reservas Técnicas
R$ 6.851,4 M
R$ 1.407,3 M
11,9%
2,3%
2,4%
Capital de Giro
Provisões
Patrimônio Líquido
Capitalização R$ 15.031,5 M
R$ 10.557,4 M
70,2% R$ 520,8 M
Reservas Técnicas
R$ 1.058,7 M
R$ 2.894,6 M
3,5%
7,0%
19,3%
Capital de Giro
Provisões
Patrimônio Líquido
Situação Patrimonial - Passivo R$ Milhões
Reservas Técnicas Seguros
Capital de Giro
Provisões
Patrimônio Líquido
Total Passivo
49.091,4 57,20%
5.660,4 6,60%
5.371,6 6,26% 25.697,1 29,94% 85.820,6
100%
Complementar
48.229,1 83,44%
1.310,9 2,27%
1.407,3 2,43%
6.851,4 11,85% 57.798,7
100%
Capitalização
10.557,4 70,24%
520,8 3,46%
1.058,7 7,04%
2.894,6 19,26% 15.031,5
100%
Consolidado
107.877,8 68,00%
7.492,1 4,72%
7.837,6 4,94% 35.443,2 22,34% 158.650,9
100%
Previdência
43
Estrutura Patrimonial
Relativo aos compromissos e obrigações das companhias.
Liquidez e Solidez
Compromisso do mercado com a sociedade Alicerce para um caminho Seguro: Liquidez garante cobertura total de compromissos Principal pilar da solidez do mercado segurador, a liquidez imediata manteve-se em franco crescimento no ano de 2005. Estes são recursos de curto prazo das seguradoras, utilizados para o pagamento de indenizações e resgates. A expansão, em valores absolutos, da ordem de R$ 23,2 bilhões registrou um salto de R$ 81,8 bilhões para R$ 105 bilhões no período, configurando alta de 28,3%. Em sua participação entre os ativos, a liquidez imediata também registrou crescimento de 3,2% em relação a 2004, respondendo por 66,2% de todos os ativos do mercado, estimados em R$ 158,6 bilhões, quando a participação era de 63,0% dos ativos (R$ 129,9 bilhões). A cobertura das reservas técnicas, garantida pela liquidez imediata, atingiu o índice de 97,4%, superando os 94,3% de 2004. No decorrer de 2005, a liquidez imediata consolidou sua tendência de crescimento, registrada nos últimos anos, alcançando suficiência para cobrir todos os compromissos assumidos pelo mercado.
dessa cobertura, elevando tal índice para a expressiva marca de 111%.
Reservas de Curto e Longo Prazos Outro fator importante foi a segmentação das reservas em curto e longo prazos, respectivamente de R$ 69,4 bilhões e de R$ 38,5 bilhões. Tal divisão, que teve origem nos planos previdenciários e de VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), permitiu ampliar a importância da liquidez imediata, garantindo, ao longo de 2005, cobertura de 151,4% para as reservas de curto prazo. Acompanhada pela retomada do VGBL, a maior liquidez elevou o índice de aplicações em relação ao total de ativos de 74,2% (2004) para 75,5% (2005).
Cabe destacar, ainda, que as aplicações em conjunto com a liquidez imediata reforçam a solidez
Outros fatores influíram para a melhoria da liquidez. O aumento de capital da ordem de R$ 6,79 bilhões permitiu que o montante do patrimônio líquido do setor saltasse de R$ 28,6 bilhões para R$ 35,4 bilhões. Essa expansão reforçou a solidez do mercado segurador, onde, em 2005, cerca de um quarto dos ativos totais eram representados pelo patrimônio líquido.
Liquidez
Solidez Composição dos Ativos
Liquidez Imediata Ativo Total Liquidez Imediata Reservas Técnicas Total Aplicações Reservas Técnicas Dividendos a Pagar Liquidez Imediata
44
= 66,2%
Total Aplicações Ativo Total Investimentos Permanentes
=
97,4%
Ativo Total Capital de Giro Ativo Total
= 111,0%
Total dos Ativos Patrimônio Líquido Ativo Total
=
2,9%
Investimentos Permanentes Patrimônio Líquido
= 75,5% = 12,0% = 12,5% = 100% = 22,3% = 53,8%
Seguros
Previdência Complementar
Liquidez Imediata Total Ativo
Liquidez Imediata Total Ativo
60,4%
Liquidez Imediata Reservas Técnicas
105,6%
Total Aplicações Reservas Técnicas Patrimônio Líquido Total Ativo
112,8%
Investimentos Permanentes Patrimônio Líquido
Liquidez Imediata Reservas Técnicas
11,9% 47,4%
Consolidado
Liquidez Imediata Total Ativo
Liquidez Imediata Total Ativo
78,7%
Liquidez Imediata Reservas Técnicas
112,1%
Total Aplicações Reservas Técnicas
Investimentos Permanentes Patrimônio Líquido
107,6%
Investimentos Permanentes Patrimônio Líquido
54,6%
Capitalização
Patrimônio Líquido Total Ativo
85,8%
Total Aplicações Reservas Técnicas Patrimônio Líquido Total Ativo
29,9%
71,6%
118,9%
Liquidez Imediata Reservas Técnicas
97,4%
Total Aplicações Reservas Técnicas Patrimônio Líquido Total Ativo
19,3%
66,2%
111,0% 22,3%
Investimentos Permanentes Patrimônio Líquido
61,2%
53,8%
Liquidez Imediata Liquidez Imediata Total Aplicações Patrimônio Líquido Investim. Perman. Total Ativo Reservas Técnicas Reservas Técnicas Total Ativo Patrimônio Líquido
Seguros
60,4%
105,6%
112,8%
29,9%
54,6%
Complementar
71,6%
85,8%
107,6%
11,9%
47,4%
Capitalização
78,7%
112,1%
118,9%
19,3%
61,2%
Consolidado
66,2%
97,4%
111,0%
22,3%
53,8%
Previdência
45
Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização
Índices de Liquidez e Solidez
Reservas Técnicas Reservamos confiança para garantir o futuro Proteção com equilíbrio financeiro: Reservas técnicas apresentam crescimento significativo
Reservas técnicas no valor de R$ 107,88 bilhões.
ano anterior, quando foram contabilizados recursos
Esse foi o valor acumulado pelo mercado segura-
da ordem de R$ 86,74 bilhões. A composição e a
dor brasileiro ao longo de 2005. O montante repre-
evolução das reservas técnicas comparativamente
senta um crescimento de 24,36% em relação ao
entre 2004/2005 ficaram assim representadas:
Reservas Técnicas
2005
2004
2005/2004
Seguros de Risco
19.437,4
15.706,2
23,8%
Seguros por Sobrevivência
29.654,0
19.304,1
53,6%
Previdência Complementar Aberta
48.229,1
42.589,2
13,2%
Capitalização
10.557,4
9.143,5
15,5%
107.877,9
86.743,0
24,4%
Total Reservas Técnicas
Entre os segmentos do mercado, os dados apon-
A soma das reservas do VGBL com as de seguro
tam como destaque as reservas dos seguros por
de risco totalizou, em 2005, R$ 49,10 bilhões, o que
sobrevivência, especialmente o VGBL (Vida Gera-
representa um crescimento de 40,22% frente aos
dor de Benefício Livre), com crescimento de
R$ 35,01 bilhões registrados no ano anterior.
53,61%. No período, houve um salto de R$ 19,30 bilhões para R$ 29,65 bilhões, com uma expansão
Já o segmento de previdência complementar aber-
de R$ 10,35 bilhões em valor absoluto, consolidan-
ta registrou crescimento de 13,24% em reservas
do uma forte ampliação das reservas de VGBL, que
técnicas, saltando de R$ 42,59 bilhões para
passaram a representar 27,49% das reservas to-
R$ 48,23 bilhões no período. Em valores absolu-
tais do setor.
tos, o aumento de R$ 5,64 bilhões ficou abaixo dos R$ 7,93 bilhões do ano de 2004.
O segundo maior crescimento de reservas técnicas ocorreu com os seguros de risco, aqueles que
Por sua vez, o segmento de capitalização gerou
englobam danos, saúde, vida individual, vida em
reservas de R$ 10,56 bilhões, com crescimento
grupo e acidentes pessoais. Em 2005, eles soma-
de 15,46% em relação ao montante registrado
ram R$ 19,44 bilhões em reservas, o que configu-
em 2004, que foi de R$ 9,14 bilhões. Em valores
rou alta de 23,76% em relação aos R$ 15,71
absolutos, a expansão alcançou a marca de
bilhões do ano anterior.
R$ 1,41 bilhão.
46
A certeza de uma vida mais tranqüila Confiança e transparência. Seguradoras sempre garantem compromissos Os bens garantidores das reservas técnicas desem-
cindível na relação de confiança do cliente no sistema
penham um papel fundamental na atividade do mer-
mutualístico da atividade seguradora, ou seja, o con-
cado. São eles que asseguram ao cliente o cumpri-
junto de segurados contribui com o pagamento de
mento de todos os compromissos assumidos pe-
prêmios para um fundo comum, que será utilizado,
las empresas – reparar os danos, preservar a saú-
em caso de necessidade, para cobrir indenizações.
de e manter as rendas. No ano de 2005, os bens oferecidos pelas seguraCompostos por aplicações de companhias em títulos
doras, empresas de previdência e capitalização, em
de liquidez certa e segura, os bens garantidores afian-
contrapartida às reservas técnicas, tiveram a seguin-
çam a perpetuidade dos recursos. Tal fator é impres-
te configuração:
Bens Garantidores versus Reservas Técnicas
2005
2004
2005/2004
Bens Garantidores
117.154,5
97.113,1
20,64%
Reservas Técnicas
107.877,9
86.743,0
24,36%
Superávit de Garantias
9.276,6
10.370,0
(10,55%)
Superávit s/ Reservas Técnicas %
+8,6%
+12,0%
-
Empresas seguradoras mantêm capacidade frente a qualquer imprevisto O superávit de garantias de R$ 9,28 bilhões, regis-
ameaçada, em nenhum momento, a sua capacida-
trado em 2005, representando 8,6% do total das
de de honrar compromissos.
reservas, assinala uma retração em comparação com os dados de 2004, quando o superávit che-
A carteira de bens garantidores é formada por títu-
gou a R$ 10,37 bilhões, equivalente a 12% das re-
los de renda fixa e cotas de fundos de investimen-
servas totais. Essa retração aconteceu em função
tos. Em 2005, as duas opções atingiram o montan-
da redução das taxas de juros. Mas, apesar do su-
te de R$ 117,2 bilhões e esse volume de recursos
perávit menor, tanto em valores absolutos quanto
representou um aumento de 20,64% em relação
percentualmente, o mercado segurador não teve
aos R$ 97,1 bilhões registrados no ano anterior.
47
Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização
Bens Garantidores das Reservas Técnicas
Bens Garantidores São as aplicações em ativos que superam os compromissos assumidos pelas companhias.
Reservas Técnicas
Bens garantidores
R$ 107.877,9 M
R$ 117.154,5 M = 108,6%
Superávit de Garantias R$ 9.276,6 M = 8,6%
Previdência Complementar R$ 48.229,1 M
Capitalização R$ 10.557,4 M
Títulos de Renda Fixa R$ 63.141,7 M
Quotas de Fundos de Investimentos R$ 50.049,8 M
9,8% 44,7% 53,9%
42,7%
45,5%
1,7% 1,5% Renda Variável Outras Garantias R$ 1.944,9 M 0,2% R$ 1.735,8 M Imóveis R$ 282,2 M
Seguros R$ 49.091,4 M
Bens Garantidores
R$ Milhões
49.091,4
Previdência Complementar Capitalização Consolidado 45,5% 48.229,1 44,7% 10.557,4 9,8% 107.877,9 100,0%
13.610,5 4.644,1 1.101,1 81,7
26,8% 23.031,1 42,0% 9,1% 10.668,8 19,5% 2,2% 561,5 1,0% 0,2% 148,5 0,3%
29.654,0
58,3%
Seguros Reservas Técnicas Bens Garantidores Títulos de Renda Fixa - Privado Títulos de Renda Fixa - Público Títulos de Renda Variável Imóveis Quotas de Fundos de Investimentos - VGBL Quotas de Fundos de Investimentos - PGBl Outras Garantias Total de Garantias Superávit de Garantias Superávit %
48
0,0 0,0% 1.735,8 3,4% 50.827,3 100,0% 1.735,8 3,5%
0,0
0,0%
9.026,9 2.160,2 282,3 52,0
78,3% 18,7% 2,5% 0,5%
45.668,5 39,0% 17.473,2 14,9% 1.944,9 1,7% 282,2 0,2%
0,0
0,0%
29.654,0 25,3%
20.395,8 37,2% 0,0 0,0% 20.395,8 17,4% 0,0 0,0% 0,0 0,0% 1.735,8 1,5% 54.805,7 100,0% 11.521,5 100,0% 117.154,5 100,0% 6.576,7 964,0 9.276,6 13,6% 9,1% 8,6%
41,5%
29,1%
39,7%
26,1%
24,4%
20,7%
21,2% 15,7% 11,7% 6,4%
Seguros
18,3% 13,1%
13,9% 8,0%
5,5%
3,4%
Previdência Complementar
Capitalização
Consolidado
Rentabilidade dos Acionistas Rentabilidade sobre Patrimônio Líquido - ROE Rentabilidade sobre Total Ativo - ROA Rentabilidade dos Lucros Retidos sobre Patrimônio Líquido
49
Bens Garantidores das Reservas Técnicas
Rentabilidade
50
Os Segmentos
“P ara se ter sucesso, dois itens são “Para muito importantes: a paixão pelo que a gente faz e o trabalho em equipe.” -nadador e Gustavo Borges,, ex ex-nadador recordista brasileiro em medalhas nos Jogos P an-americanos Pan-americanos
51
Balanço Social – Os Segmentos
Balanço Social
Segmento de Seguros Protegendo o presente, nós garantimos o futuro
Crescimento do número de contratos reforça o princípio da mutualidade Bens garantidores representam mais que o dobro das indenizações pagas O valor de todos os bens protegidos por seguros no
desaceleração no seu ritmo de expansão. Em 2005,
País, incluindo os ramos vida e acidentes pessoais,
sua arrecadação avançou apenas 13,2%. O merca-
cresceu 45,6%. Em números absolutos, o crescimen-
do aponta dois motivos para justificar a mudança
to de R$ 29,6 trilhões, em 2004, para R$ 43,2 trilhões,
de cenário: as incertezas surgidas com o alonga-
em 2005, demonstra a solidez da atividade segura-
mento dos prazos de resgate dos fundos de VGBL
dora. O crescimento da riqueza segurada foi em de-
e a maior incidência de Imposto de Renda nos res-
corrência do aumento da quantidade de contratos de
gates de curto prazo (35% para aplicações até um
seguros em 37,82%, alcançando um total de 130,8
ano). Ainda assim, o VGBL registrou, em dezem-
milhões de contratos e garantindo o princípio da
bro de 2005, seu melhor desempenho – R$ 2,25
mutualidade. Os seguros de pessoas que represen-
bilhões contra R$ 1,8 bilhão de dezembro de 2004
taram 75,1% da riqueza segurada, enquanto os 24,9%
– muito em função do 13º salário.
restantes ficaram por conta, principalmente, dos grupos auto e outros bens – residências, indústrias etc.
O desembolso destinado à reposição de renda das famílias, relativo às indenizações por morte,
Já a receita de prêmios acompanhou o crescimen-
invalidez permanente, acidentes pessoais, além da
to da riqueza protegida por seguros, registrando
preservação de bens e da saúde, somou
expansão de 13,2% em relação ao ano anterior, com
R$ 23,2 bilhões em 2005, R$ 2,2 bilhões a mais
o volume de recursos passando de R$ 45,6 bilhões
que o montante registrado no ano anterior.
para R$ 51,6 bilhões. Os seguros de danos arrecadaram R$ 22,6 bilhões,
Bens garantidores asseguram estabilidade
um aumento de 13,8%, influenciado, basicamente, pela participação do grupo auto, que arrecadou
A garantia para o desembolso citado anteriormen-
R$ 12,1 bilhões em prêmios, assinalando alta de
te foi efetivada a partir dos títulos de liquidez ime-
15,1% em relação a 2004.
diata que somaram R$ 51,8 bilhões. Isso permitiu, com folga, a cobertura de todos os sinistros, já que
Por outro lado, o grupo saúde apresentou desempe-
o lastro financeiro representava mais que o dobro
nhos distintos nas carteiras de saúde grupal e saúde
das despesas.
individual, pois enquanto a primeira cresceu 14,5%, a segunda registrou expansão de 3,10% no período.
Por fim, as reservas técnicas de seguros cresceram 40,2% em relação às reservas totais registradas
Depois de registrar avanço de 34,0% na arrecada-
em 2004 com os recursos passando de
ção em 2004, os seguros de pessoas sofreram uma
R$ 35 bilhões para R$ 49,1 bilhões no período.
52
Contratos de Seguros
Segmento de Seguros
O mercado de seguros registrou um total de 130,8 milhões de apólices.
Vida + Acidentes Pessoais 77,2 M
Saúde 4,9 M
3,8%
59,1%
Outros Bens e Obrigações 7,2 M
5,5%
23,9% 7,8%
DPVAT 31,3 M
Auto 10,2 M
Total de Contratos de Seguros Total de Contratos de Seguros
%
Auto
10,2 milhões
7,8
Vida + Acidentes Pessoais*
77,2 milhões
59,1
4,9 milhões
3,8
31,3 milhões
23,9
7,2 milhões
5,5
130,8 milhões
100
Saúde** DPVAT Outros Bens e Obrigações Total de Contratos de Seguros
* Para efeito deste lançamento considerou-se um contrato por pessoa segurada. ** Para efeito deste lançamento considerou-se um contrato por segurado.
53
Riqueza Segurada Refere-se às importâncias seguradas, que somaram R$ 43.240,8 bilhões.
DPVAT R$ 1.919,4 B Vida/Acidentes Pessoais R$ 32.411,8 B
4,4% 75,0%
3,3%
16,1%
0,9%
DPVAT (DAMS) R$ 372,7 B
0,4% Obrigações R$ 171,0 B Auto (Casco+RCF-V) R$ 1.410,3 B
Outros Bens R$ 6.955,6 B
B = Bilhões de Reais
Riqueza Segurada/Acumulada R$/Bilhões
Auto (Casco + RCF-V) Outros Bens Vida/Acidentes Pessoais DPVAT (Morte e Invalidez Permanente) DPVAT (D AMS) Obrigações Total da Riqueza Segurada Acumulada
54
1.410,3 6.955,6 32.411,8 1,919,4 372,7 171,0 43.240,8
%
3,3 16,1 75,0 4,4 0,9 0,4 100
Arrecadação
Saúde R$ 8.430,1 M
Segmento de Seguros
O total de prêmios de seguros arrecadado foi de R$ 50.986,8 milhões.
Pessoas R$ 20.004,6 M 16,5% 39,2%
44,2%
Danos R$ 22.552,1 M
M = Milhões de Reais
Arrecadação por Ramos R$/Milhões
Automóveis Patrimonial DPVAT Habitacional Transporte Riscos Financeiros Crédito Responsabilidades Casco Rural Riscos Especiais Saúde Vida Acidentes Pessoais Total
12.125,0 4.505,8 1.952,8 405,8 1.471,5 202,8 481,2 452,9 474,3 269,4 210,5 8.430,1 18.700,1 1.304,5 50.986,8
%
23,8 8,8 3,8 0,8 2,9 0,4 0,9 0,9 0,9 0,5 0,4 16,5 36,7 2,6 100
55
Preservação da Riqueza O mercado devolveu à sociedade R$ 23.191,2 milhões em pagamento de indenizações. M=Milhões de Reais
Preservação de Outros Bens
R$ 3.258,9 M = 14,1% Patrimonial Crédito
R$ 1.357,7 M = 5,9% R$ 333,3 M = 1,4%
Preservação de Veículos
R$ 9,9 M = 0,0%
Habitacional
Responsabilidades Outros
Transporte
Casco
R$ 171,8 M = 0,7% R$ 782,6 M = 3,4%
R$ 123,1 M = 0,5%
R$ 8.661,1 M = 37,3%
Riscos Especiais R$ 1,8 M = 0,0%
R$ 198,6 M = 0,9%
Riscos Financeiros Rural R$ 93,5 M = 0,4%
R$ 186,6 M = 0,8%
Outros Bens R$ 3.258,9 M 14,1%
Automóveis R$ 8.661,1 M 37,3%
Saúde
R$ 6.893,6 M 29,7%
Pessoas
R$ 3.701,2 M 16,0%
Vida
Acidentes Pessoais
R$ 3.360,8 M = 14,5% R$ 340,4 M = 1,5%
Preservação da Saúde (compreende Assistência Médica do DPVAT) R$ 6.970,2 M = 30,1%
DPVAT (DAMS) R$ 76,6 M 0,3%
Reposição das Rendas das Famílias
DPVAT (Morte e Invalidez) R$ 599,8 M 2,6%
R$ 4.301,0 M = 18,6%
Total da Preservação da Riqueza R$/Milhões
Automóveis Patrimonial DPVAT Habitacional Transporte Riscos F inanceiros Crédito Responsabilidades Casco Rural Riscos Especiais Outros Saúde Vida Acidentes Pessoais Total Danos R$ 12.596,4 / 54,3%
56
8.661,1 1.357,7 676,4 171,8 782,6 93,5 333,3 123,1 198,6 186,6 9,9 1,8 6.893,6 3.360,8 340,4 23.191,2 Saúde R$ 6.893,6 / 29,7%
%
37,3 5,9 2,9 0,7 3,4 0,4 1,4 0,5 0,9 0,8 0,0 0,0 29,7 14,5 1,5 100 Pessoas R$ 3.701,2 / 16%
Arrecadação por Estado
% Acumulado
São Paulo 25.907,2 M
50,8
50,8
Rio de Janeiro 5.854,2 M
11,5
62,3
Minas Gerais 3.542,0 M
6,9
69,2
Rio Grande do Sul 3.236,5 M
6,3
75,5
Paraná 2.972,9 M
5,8
81,3
Santa Catarina 1.635,7 M
3,2
84,5
Distrito Federal 1.598,6 M
3,1
87,6
Bahia 1.270,4 M
2,5
90,1
Pernambuco 934,5 M
1,8
91,9
Goiás 782,4 M
1,7
93,6
Outros Estados 3.252,3 M
6,4
100
Receitas de Prêmios de Seguros por Estado Estados da Federação Bahia Distrito Federal Goiás Minas Gerais Pernambuco Paraná Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo Subtotal Outros Estados Total
R$/Milhões
1.270,4 1.598,6 782,4 3.542,0 934,5 2.972,9 5.854,2 3.236,5 1.635,7 25.907,2 47.734,5 3.252,3 50.986,8
%
2,5 3,1 1,5 6,9 1,8 5,8 11,5 6,3 3,2 50,8 93,6 6,4 100
% Acumulado
2,5 5,6 7,2 14,1 15,9 21,8 33,3 39,6 42,8 93,6 93,6 6,4 100
57
Segmento de Seguros
%
Seguro Auto Mercado de seguros protege 10 milhões de veículos Indenizações, reposições e ressarcimento de terceiros movimentam mais de R$ 8,7 bilhões Em 2005, o seguro automóvel restituiu à sociedade R$ 8,7 bilhões, o equivalente a 69% do retorno gerado pelos seguros de danos. Os dados apontam o pagamento de 2,2 milhões de indenizações em um universo de 10,1 milhões de veículos cobertos por apólices, que incluem a reposição de 200 mil automóveis e o ressarcimento a terceiros, por danos materiais e pessoais, em mais de 450 mil ocorrências. As opções de apólices oferecidas pelas empresas cobrem quase que a totalidade dos riscos a que está exposto o veículo: colisão, incêndio, furto, roubo e responsabilidade civil. Porém, o ramo teve, nos últimos tempos, seus riscos potencializados pelas condições das estradas e rodovias do País e pelo aumento dos índices de criminalidade nos grandes centros urbanos. O ramo arrecadou R$ 12,1 bilhões em prêmios, no ano de 2005, sendo que, desse montante, R$ 9,7 bilhões destinaram-se à cobertura dos próprios veículos e R$ 2,25 bilhões à cobertura de responsabilidade civil facultativa. O valor arrecadado corresponde a 53,7% dos R$ 22,6 bilhões em prêmios coletados pelos seguros de danos.
Importância do seguro de automóvel cresceu, apresentando perfil diferenciado nos últimos anos É importante destacar que o quantitativo de 10,1 milhões de veículos cobertos por seguros equivale a apenas 30% da frota nacional, formada por 33,5 milhões de veículos. E que, apesar de ainda ser uma proporção baixa, os dados revelam uma mudança vivida pelo mercado nas últimas décadas, período em que a sociedade, gradativamente, passou a identificar a necessidade de contratação de seguros. Dados relativos aos anos 70 apontam que, na época, a parcela da frota nacional de veículos coberta por segu-
58
ros era de apenas 10%. Alguns fatores explicam este movimento, tais como a ausência de cultura securitária na sociedade, produto com elevado preço e sem variedade, já que as tarifas eram controladas e a taxação baseada apenas no veículo. Em 1986, o modelo diferenciado de tarifas entra em vigor, transformando o ramo automóvel, uma vez que o valor pago pelo consumidor passou a variar de acordo com a região, ocorrendo, a seguir, um aperfeiçoamento dos critérios de seleção e avaliação de riscos. Na década de 90, as seguradoras investiram na criação de mecanismos que diferenciassem a classificação de riscos de acordo com o perfil do consumidor. A adoção do questionário base ajudou na formulação de regras para avaliação de riscos, que levavam em conta características daquele que, efetivamente, conduzia o veículo.
Eficiência no setor de automóvel aumenta retorno para sociedade Em 2005, para cada R$ 100,00 arrecadados em prêmios, R$ 68,88 retornaram à sociedade como pagamento por indenizações (perdas parcias, indenizações integrais, roubos, de acessórios etc). As características do seguro de veículos ressaltam a importância do fator sinistralidade na definição do preço cobrado ao consumidor. Por essa razão, um elemento merece especial atenção: a incidência de fraudes, cujos efeitos negativos tendem a agravar fortemente as perdas. O mercado segurador aposta no aperfeiçoamento de mecanismos que reduzam o número de acidentes de trânsito, bem como as estatísticas de roubo e furto de veículos. Para tanto, as empresas do setor mantêm estreita colaboração com as autoridades públicas, apresentando sugestões e implementando medidas que visem à redução do custo do seguro.
Freqüência e Custo Médio dos Sinistros
Freqüência de Sinistros
Segmento de Seguros
(homens, mulheres e pessoa jurídica)
Custo Médio do Sinistro
Masculino
Masculino 22,8%
Feminino
R$ 3.875 Feminino
24,4% Pessoa Jurídica
R$ 2.975 Pessoa Jurídica
12,5%
R$ 7.782
Amostragem Sexo do Motorista Masculino Feminino Pessoa Jurídica Total da Amostra Total do Universo Representatividade da Amostra sobre o Universo
Quantidade de Sinistros
Quantidade de Expostos
%
1.123.151 791.182 214.161 2.128.494 2.191.791
4.917.577 3.236.040 1.708.602 9.862.219 10.093.004
22,8 24,4 12,5 21,6 21,7
97,1%
97,7%
Sinistros Pagos R$ milhões
4.351,7 2.354,1 1.666,6 8.372,4 8.594,2
Custo Médio do Sinistro R$
3.875 2.975 7.782 3.933 3.921
97,4%
59
Por Faixa Etária
Freqüência de Sinistros
Custo Médio do Sinistro
De 18 a 25
De 18 a 25 20,3%
R$ 4.958 De 26 a 35
De 26 a 35 23,8%
R$ 3.588 De 36 a 45
De 36 a 45 21,3%
R$ 3.687 De 46 a 55
De 46 a 55 24,6% Acima de 55
R$ 3.562 Acima de 55
24,8%
R$ 2.975
Custo Médio do Sinistro por Faixa Etária – Amostragem Faixa Etária (anos) De 18 a 25 De 26 a 35 De 36 a 45 De 46 a 55 Acima de 55 Total da Amostra Total do Universo Representatividade da Amostra sobre o Universo
60
Quantidade de Sinistros
Quantidade de Expostos
%
Sinistros Pagos R$ milhões
Custo Médio do Sinistro R$
83.493 415.696 523.522 483.831 407.574 1.914.116 2.191.791
411.695 1.746.321 2.456.263 1.962.806 1.643.906 8.220.991 10.093.004
20,3 23,8 21,3 24,6 24,8 23,3 21,7
414,0 1.491,6 1.930,0 1.723,2 1.212,4 6.771,1 8.594,2
4.958 3.588 3.687 3.562 2.975 3.537 3.921
87,3%
81,5%
78,8%
90,2%
Preservação da Riqueza (Sinistros Pagos)
Sinistros Pagos
Quantidade de Sinistros
Roubos e Furtos R$ 3.807,4 M
Indenizações Parciais R$ 1.732,0 M
2.191.791
Indenizações Integrais R$ 1.376,8 M
Roubos e Furtos 146.575
27,7% 6,7%
21,1% 32,5%
20,2% 14,3%
RCF Danos Materiais R$ 1.314,1 M
Indenizações Integrais 51.732 2,4% Incêndios 2.020 21,3% 0,1%
Indenizações Parciais 466.144
0,9% RCF Danos Pessoais R$ 62,5 M
48,8%
0,5% RCF Danos Materiais 0,6% RCF 443.287 Danos Pessoais 12.384
Incêndios R$ 31,6 M 2,9% Outros Sinistros R$ 269,7 M
Outros Sinistros 1.069.649
M = Milhões de Reais
Preservação do Auto (casco+RCF-V) = R$ 8.594,2 milhões Ano de 2005
Categorias de Sinistros Roubos e Furtos Indenizações Parciais Indenizações Integrais Incêndios Outros Sinistros RCF - Danos Pessoais RCF - Danos Materiais Total Custo de Preservação
R$/Milhões
3.807,4 1.732,0 1.376,8 31,6 269,7 62,5 1.314,1 8.594,2
Quantidade
146.575 466.144 51.732 2.020 1.069.649 12.384 443.287 2.191.791
Custo Médio Sinistro em R$
25.976,11 3.715,61 26.614,17 15.628,16 252,15 5.050,21 2.964,47 3.921,08
61
Seguro Auto
R$ 8.594,2 M
Seguro DPVAT
Um impacto social do tamanho do Brasil: 175 mil brasileiros foram beneficiados Entendendo a função do seguro DPVAT
Criado pela Lei 6.194, de dezembro de 1974, o se-
De acordo com a legislação em vigor, 45% dos re-
guro obrigatório DPVAT (Danos Pessoais causados
cursos são repassados à Fundação Nacional de
por Veículos Automotores de Via Terrestre) desti-
Saúde (FNS) para custeio do atendimento médico-
na-se ao ressarcimento das vítimas de acidentes
hospitalar às vítimas de acidentes e 5% são envia-
causados por veículos ou suas cargas. As indeni-
dos ao Departamento Nacional de Trânsito
zações são pagas em caso de morte, invalidez per-
(Denatran) para a realização de campanhas de pre-
manente ou reembolso de despesas relativas a
venção de acidentes de trânsito.
atendimento médico -hospitalar (DAMS). Em 2005 o DPVAT alcançou a arrecadação de O pagamento dessas indenizações não requer apu-
R$ 1,952 bilhão, valor correspondente a 31.344.526
ração da culpa, a identificação do veículo ou qual-
veículos segurados. Para a Fundação Nacional de
quer outro tipo de investigação e o atendimento às
Saúde (FNS) foram repassados R$ 879 milhões
vítimas e seus beneficiários é feito por uma vasta
enquanto o Denatran recebeu R$ 97,7 milhões.
rede de seguradoras conveniadas. O pagamento de indenizações totalizou R$ 707,6 A Federação Nacional de Seguros Privados e de Capi-
milhões – valor desembolsado em 55.024 sinistros
talização (Fenaseg) mantém a Central de Atendimen-
de morte, 31.121 de invalidez permanente e 88.876
to DPVAT, que recebe gratuitamente ligações de todo
de despesas com atendimento médico-hospitalar.
o Brasil, através do telefone 0800-221204, além da opção de contato através do endereço eletrônico dis-
A Resolução nº 112 do CNSP, de 05/10/04, fixou
ponível no site www.dpvatseguro.com.br, que pode
para as indenizações do Seguro DPVAT, a vigora-
ser acessado por qualquer pessoa interessada em
rem a partir de 01/01/2005: Morte – R$ 10.300,00,
esclarecer dúvidas sobre o seguro obrigatório.
Invalidez Permanente – até R$ 10.300,00 e DAMS – até R$ 2.000,00, o que representou um aumento
O DPVAT é cobrado dos proprietários de carros de
de 52,5% em morte e invalidez e 31,2% em reem-
passeio, motocicletas, táxis, veículos de transpor-
bolso de despesas com atendimento médico-hos -
te coletivo, caminhões, camionetes, máquinas de
pitalar – DAMS em relação aos valores vigentes no
terraplanagem e equipamentos móveis licenciados.
ano de 2004.
62
Distribuição dos Recursos
Repasses Obrigatórios
Saldo Utilizado pelas Seguradoras
52,2%
47,8%
DENATRAN 5,0%
Outras Instituições 2,2%
Fundo Nacional de Saúde 45,0%
Despesas Operacionais 11,1% Resultado 6,0%
Indenizações Líquidas 30,7%
Saldo Utilizado pelas Seguradoras
R$/Milhões %
Indenizações Pagas
707,61
36,2
Por Morte
508,08
26,0
Por Invalidez Permanente
119,41
6,1
80,12
4,1
109,00
5,6
Por Assistência Médica
Repasses Obrigatórios
Despesas com Indenizações
R$/Milhões %
Reserva Técnica IBNR
879,03
45,0
Indenizações Líquidas
599,64
30,7
DENATRAN
97,67
5,0
Despesas Operacionais
217,12
11,1
Outras Instituições
42,41
2,2
Resultado
116,53
6,0
1.019,11
52,2
Saldo Utilizado pelas Seguradoras
933,29
47,8
Fundo Nacional de Saúde
Total
(216,97) (11,1)
63
Segmento de Seguros
Os recursos repassados pelo seguro DPVAT totalizaram R$ 1.952,4 milhões.
Beneficiários
Número de Beneficiários 175.021
Frota Pagante 31.344.526
Beneficiários/1000 Veículos 5,6
Morte 55.024
31,4% Assistência Médica 88.876
50,8% 17,8%
Invalidez Permanente 31.121
Beneficiários por 1.000 Veículos Morte
1,8
Invalidez Permanente
1,0
Assistência Médica
2,8
Total
5,6 Fonte: Convênio DPVAT
64
Indenizações por Morte /Estado
Ceará 1.991
3,6
3,0
Pernambuco 2.334
4,2
3,0
Santa Catarina 2.482
4,5
1,4
Bahia 2.500
4,5
3,0
Goiás 2.547
4,6
2,5
Rio Grande do Sul 2.723
4,9
1,0
Paraná 4.466
8,1
1,6
Minas Gerais 6.050
11,0
1,7
Rio de Janeiro 6.193
11,3
2,8
São Paulo 10.374
18,9
1,0
Outros Estados 13.364
24,3
3,0
Seguro DPVAT
Mortes x 1.000 V eículos Veículos
%
Indenizações por Morte/Estado Estados da Federação Bahia Ceará Goiás Minas Gerais Pernambuco Paraná Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo Subtotal Outros Estados Total
Quantidade de Indenizações Categorias 3e4
97 34 30 113 68 61 182 38 25 206 854 249 1.103
1, 2, 9 e 10
2.403 1.957 2.517 5.937 2.266 4.405 6.011 2.685 2.457 10.168 40.806 13.115 53.921
Total
2.500 1.991 2.547 6.050 2.334 4.466 6.193 2.723 2.482 10.374 41.660 13.364 55.024
Frota Pagante Categorias %
4,5 3,6 4,6 11,0 4,2 8,1 11,3 4,9 4,5 18,9 75,7 24,3 100,0
3e4
20.080 8.436 9.238 47.008 11.083 20.723 37.688 30.334 15.525 118.923 319.038 71.374 390.412
1, 2, 9 e 10
Total
834.292 814.212 661.517 653.081 1.028.208 1.037.446 3.413.730 3.460.738 773.570 762.487 2.720.737 2.741.460 2.159.923 2.197.611 2.724.731 2.755.065 1.812.966 1.828.491 10.454.841 10.573.764 26.544.916 26.863.954 4.409.198 4.480.572 30.954.114 31.344.526
Mortes x 1.000 V eículos Veículos
3,0 3,0 2,5 1,7 3,0 1,6 2,8 1,0 1,4 1,0 1,6 3,0 1,8
Fonte: Convênio DPVAT
65
Seguro Saúde
Atendimento tem papel social de relevância para 42 milhões de beneficiários da Saúde Suplementar Melhor gestão de custos ajuda seguro saúde a superar dificuldades O crescimento da procura por serviços privados de
O desempenho financeiro das seguradoras foi ex-
saúde consolidou-se nos últimos anos principalmen-
tremamente positivo, com um lucro líquido de
te em função da falta de estrutura do setor público
R$ 39 milhões, principalmente se levarmos em con-
para prestar um atendimento com a qualidade e pres-
ta que, em 2004, as companhias sofreram prejuízo
teza necessárias esperadas pela população. Com
líquido de R$ 69 milhões.
isso, a área de saúde suplementar – constituída pelas seguradoras especializadas, medicinas de gru-
Esse resultado favorável foi conseqüência do es-
po, cooperativas médica e empresas de auto-
forço implementado pelas seguradoras no sentido
gestão – cresceu em importância e relevância.
de ajustar as despesas administrativas, bem como de racionalizar e incrementar instrumentos de ges-
As seguradoras especializadas em saúde cumprem
tão de custos assistenciais. Entre as ações execu-
papel econômico e social, assumindo o risco da
tadas pelas empresas, destacam-se os programas
atividade e devolvendo aos seus clientes o reem-
de prevenção de doenças e de promoção da saú-
bolso das despesas médicas, hospitalares e
de, a partir do acompanhamento de pacientes crô-
odontológicas, realizadas no sistema de livre esco-
nicos e do gerenciamento das internações de lon-
lha de prestadores de serviços. Além disso, tam-
ga duração; o incentivo à rede credenciada para
bém efetuam o pagamento a médicos, dentistas,
adoção de protocolos clínicos e cirúrgicos; e o es-
hospitais e laboratórios de sua rede referenciada –
tímulo à concorrência entre os fornecedores de
formada por profissionais e empresas que atendem
materiais médico-hospitalares e de medicamentos.
ao segurado, seguindo as condições operacionais
Ainda dentro desse esforço para redução de cus-
e de preços preestabelecidas.
tos, as companhias estabeleceram o sistema de co -participação e franquias no seguro coletivo.
Os dados de 2005 confirmam a importância do seguro-saúde no contexto da saúde suplementar. Ele é responsável por 11,4% dos beneficiários do sistema, ou seja, 4,7 milhões de segurados de um universo total de 42 milhões de pessoas atendidas
Diferenciação de planos e garantias contratuais – apoio suplementar de sustentabilidade
pelos planos privados de assistência à saúde. A participação das seguradoras especializadas sal-
Há vários tipos de coberturas assistenciais –
ta para 23,3%, quando o cálculo leva em conside-
ambulatorial, hospitalar (com ou sem obstetrícia) e
ração o faturamento global do setor. Isso ocorre
odontológica e suas combinações. A Lei nº 9.656,
porque os produtos oferecidos pelas seguradoras,
de 1998, tornou obrigatória a oferta, por parte das
tradicionalmente, oferecem garantias mais amplas.
operadoras, do chamado plano referência, que pre-
66
ma privado de saúde. Isso se deve, especialmen-
acomodação coletiva. Assim, a partir de janeiro de
te, aos inúmeros benefícios (tanto para o emprega-
1999, os novos contratos passaram a oferecer a
dor quanto para o funcionário) decorrentes de sua
cobertura padrão, definida pela legislação e conso-
contratação. Os funcionários percebem que este é
lidada em normas da Agência Nacional de Saúde
um benefício indireto. Isso ajuda a reduzir a
Suplementar (ANS). Entretanto, os contratos ante-
rotatividade de mão -de-obra, colabora para a ma-
riores a 1999 mantiveram as características e con-
nutenção de um quadro de pessoal saudável e há
dições pactuadas, permitindo-se aos segurados a
um aumento da produtividade. Assim, os departa-
adaptação à nova lei ou a manutenção da cobertu-
mentos de Recursos Humanos das empresas dão
ra estabelecida.
especial atenção a este benefício.
Quanto à natureza da contratação, os planos divi-
Provisões técnicas garantem o equilíbrio
dem-se em coletivos e individuais. No primeiro tipo, a empresa contrata em nome de seus funcionários o plano de assistência à saúde, enquanto no se-
Ainda assim, apesar de todas as providências e ini-
gundo é o próprio beneficiário quem faz o seguro.
ciativas das seguradoras, as diferenças acumula-
Há, ainda, diferenças quanto à forma de reajuste
das, decorrentes da defasagem entre os reajustes
de mensalidades. Nos contratos individuais firma-
necessários para o equilíbrio dos custos
dos após a Lei nº 9.656/1998 o reajuste está atrela-
operacionais e os índices concedidos pela ANS para
do aos índices de aumento definidos e autorizados
os contratos individuais, agravadas pelo quadro de
pela ANS, já para os planos coletivos e os individu-
incerteza no campo regulatório, determinam ações
ais anteriores à lei, prevalece o índice definido pre-
mais contundentes para garantir a solvência das
viamente em contrato.
operações. Nesse sentido, as empresas elevaram suas provisões técnicas, a fim de eliminar quais-
Nos últimos anos, os planos coletivos vêm ampli-
quer riscos para a atividade, garantindo a presta-
ando gradativamente a sua participação no siste-
ção de bons serviços à sociedade.
67
Segmento de Seguros
vê cobertura ambulatorial e hospitalar com parto e
Preservação da Saúde (Sinistros Pagos) Preservação da Saúde
Quantidade de Procedimentos
R$ 6.893,6 M
107.148.807
Internações Hospitalares Outros 613.110 Procedimentos 21.514.147 0,6%
Internações Hospitalares R$ 3.492,7 M
50,7% 58,0%
20,1%
14,4%
22,0%
21,4%
13,0% Exames Clínicos R$ 1.514,2 M
Consultas Médicas R$ 892,9 M
Exames Clínicos 62.104.915
Outros Procedimentos R$ 993,8 M
Consultas Médicas 22.889.635 M = Milhões de Reais
Total de Preservação e Procedimentos Realizados Custo Total de P reservação Preservação
Seguro Saúde
R$/Milhões
Consultas Médicas Exames Clínicos e Laboratoriais Internações Hospitalares Outros Procedimentos Total
892,9 1.514,2 3.492,7 993,8 6.893,6
Procedimentos R ealizados Realizados
%
Quantidade
13,0 22,0 50,7 14,4 100
22.889.635 62.104.915 613.110 21.514,147 107.148.807
%
21,4 58,0 0,6 20,1 100
Freqüência Média Segurado/Ano
4,2 11,0 1,0 -
Custo Médio Anual das Internações R$ 5.775,63 Custo Médio Diário das Internações R$ 1.798,44 Despesa Administrativa (% R eceita)=8,1 Tempo Médio de Permanência Hospitalar 3 dias Rede Referenciada: 2.758 hospitais 19.885 Médicos 30.443 Serviços de Apoio a Diagnósticos e Terapia
Evolução das Provisões Técnicas 2.400.000 2.200.000 2.000.000 1.800.000 1.600.000 1.400.000 1.200.000 1.000.000
2.400.000 2.235.262
1.473.817 1.149.181 2003
68
2004
2.200.000 2.000.000 1.800.000 1.600.000 1.400.000 1.200.000 1.000.000
2005
O papel social do mercado segurador: Governo e seguradoras constroem, juntos, uma rede de proteção. Alternativas asseguram o acesso da população de baixa renda Além da proteção e conseqüente tranqüilidade
semprego do segurado. Assim, contribui, também,
que proporcionam aos segurados e beneficiários,
para o desenvolvimento das atividades econômicas,
as diversas modalidades de seguros de pessoas
criando um importante ciclo virtuoso na economia.
atuam como importantes instrumentos de inclu-
Em 2005 os recursos desembolsados pelas socie-
são social, de redução da pressão sobre os ser-
dades seguradoras para garantir dívidas assumidas
viços públicos e de formação de poupança do-
por segurados somaram R$ 188,2 milhões.
méstica de longo prazo, cumprindo relevante papel social e econômico.
O seguro educacional, embora tenha como objetivo garantir a continuidade da educação de crian-
A receita de prêmios de seguros de pessoas foi de
ças e adolescentes nas escolas de ensino pago,
R$ 20 bilhões em 2005, um aumento de 13,2%
acaba proporcionando, também, reflexos positivos
sobre os R$ 17,67 bilhões registrados em 2004. Os
no ensino gratuito. Isso porque, ao manter os
sinistros pagos totalizaram R$ 3,7 bilhões, 16,3% aci-
beneficiários desses seguros nas escolas pagas,
ma dos R$ 3,18 bilhões indenizados no ano anterior.
reduz a procura pela rede pública. Em 2005, as seguradoras indenizaram R$ 15,7 milhões em men-
O Governo e as sociedades seguradoras têm bus-
salidades escolares.
cado mecanismos que facilitem o conhecimento e acesso da população, inclusive de baixa renda, à
Atendendo às necessidades de complementação
proteção do seguro, merecendo destaque, sob este
de renda na aposentadoria, o seguro de pessoas
último aspecto, o “seguro de vida em grupo popu-
oferece, preferencialmente à camada populacional
lar ”. Sua importância se torna evidente face à
de menor renda (declarante do formulário simplifi-
constatação de que o valor recebido no caso de
cado do imposto de renda ou os isentos), “planos
ocorrência do infortúnio torna-se, na maior parte
por sobrevivência”, sendo mais conhecido o deno-
dos casos, o único recurso disponível para as des-
minado VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre).
pesas imediatas do dia a dia. Tais planos cumprem não só relevante papel sociAtendendo, principalmente, ao consumidor de bai-
al, mas também importante missão econômica,
xa renda, o “seguro prestamista” possibilita maior
voltada à formação de poupanças. Desta forma,
acesso ao consumo. No caso de compras para pa-
contribuem para o desenvolvimento sustentado do
gamento parcelado, tal seguro facilita o acesso ao
País. Em dezembro de 2005 as poupanças acumu-
crédito, na medida em que garante o pagamento
ladas nos VGBLs alcançaram o montante de
das prestações nos casos de morte, invalidez e de-
R$ 28,7 bilhões.
69
Segmento de Seguros
Seguro de Pessoas
Preservação da Riqueza (Sinistros Pagos)
Receita de Prêmios de Seguros
Pagamento de Indenizações
R$ 20.004,6 M
R$ 3.701,2 M
Acidentes Pessoais Vida R$ 1.304,5 M em Grupo Prestamista R$ 5.081,4 M Vida R$ 987,0 Individual 4,9% R$ 546,4 M Renda de 25,4% 2,7% Eventos 6,5% Aleatórios R$ 304,4 1,5%
Vida Individual R$ 60,6 M 1,6%
Vida em Grupo R$ 2.921,8 M
VGBL R$ 63,8 M 1,7%
78,9%
58,8% 9,2%
Seguro Educacional R$ 21,9 0,1%
VGBL R$ 11.759,0 M
Acidentes Pessoais R$ 340,4 M
Seguro Educacional R$ 15,7 0,4%
Prestamista R$ 188,2 Renda de 5,1% Eventos
Aleatórios R$ 110,7 3,0%
M = Milhões de Reais
Receita de Prêmios de Seguros e Total da Preservação da Riqueza Prêmios de Seguros
Pessoas Acidentes Pessoais Vida em Grupo Vida Individual VG/APC VGBL/VAGP/VGRP Coletivo VGBL/VAGP/VGRP Individual Prestamista Seguro Educacional Renda de Eventos Aleatórios Total Pessoas
70
R$/Milhões
1.304,5 5.081,4 546,4 0 502,3 11.256,7 987,0 21,9 304,4 20.004,6
%
6,5 25,4 2,7 0,0 2,5 56,3 4,9 0,1 1,5 100
Sinistros P agos Pagos R$/Milhões
340,4 2.921,6 60,6 0,1 0,0 63,8 188,2 15,7 110,7 3.701,2
%
9,2 78,9 1,6 0,0 0,0 1,7 5,1 0,4 3,0 100
Segmento de Previdência Complementar Aberta Previdência complementar aberta: um importante mecanismo de proteção social Uma opção cada vez mais utilizada para aumentar o valor da renda na aposentadoria Fica cada vez mais clara a importância de se garan-
mulário completo pode pagar menos imposto de
tir, no presente, um futuro melhor. Esta percepção
renda e, ao mesmo tempo, investir no futuro.
cresceu nos últimos anos quando muitos brasileiros se deram conta que o ideal é contar não só
São, também, importantes na formação de poupan-
com a Previdência Social, mas também com um
ça de longo prazo, contribuindo para o desenvolvi-
plano de previdência complementar para assegu-
mento sustentado do País. Em dezembro de 2005
rar uma aposentadoria tranqüila.
a poupança acumulada nessa modalidade de plano era de R$ 48 bilhões, dos quais R$ 21 bilhões
Os planos com cobertura por sobrevivência – sen-
em PGBLs.
do mais conhecido o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) – têm como estímulo fiscal a dedu-
Além de proporcionar uma aposentadoria mais tran-
ção do valor das contribuições pagas da base de
qüila, a previdência complementar aberta, através
cálculo do imposto de renda da pessoa física, até o
de outras modalidades de planos, oferece prote-
limite de 12% da renda bruta. Assim, quem deve
ção para circunstâncias como a invalidez e a mor-
fazer a declaração do imposto de renda pelo for-
te, cumprindo, assim, importante função social.
71
Os Segmentos
Construir um futuro melhor. Esse é o seu melhor presente
Riqueza Total Constituída pelas reservas das Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPCs) e das Seguradoras que operam em previdência.
Arrecadação
Número de Participantes
EAPCs R$ 924,6 M
EAPCs 1.038.057
R$ 48.229,1 M
8.802.976
1,9% 11,8%
98,1%
81,3%
Seguradoras R$ 47.304,4 M
Seguradoras 7.764.919
M = Milhões de Reais
Arrecadação e Número de Participantes
Valor Acumulado Quantidade de Participantes
72
EAPCs
Seguradoras
Consolidado
924.614
47.304.444
48.229.058
1,92%
98,08%
100%
1.038.057
7.764.919
8.802.976
11,79%
88,21%
100%
Tipo de Plano Previdenciário
EAPCs R$ 924,6 M
PGBL R$ 21.389,8 M
R$ 48.229,1 M
Segmento de Previdência Complementar Aberta
Arrecadação
R$ 48.229,1 M
1,9%
44,4% 55,6%
98,1%
Seguradoras R$ 47.304,4 M
Outros Planos R$ 26.839,3 M
M = Milhões de Reais
Arrecadação e Tipo de Plano Previdenciário
Valor Acumulado Tipo de Plano Previdenciário
EAPCs com e sem fins lucrativos
Seguradoras
Consolidado
924.614
47.304.444
48.229.058
1,92%
98,08%
100%
Outros Planos
PGBL
Total
26.839.266
21.389.791
48.229.058
55,6%
44,4%
100%
73
Contribuições Arrecadação referente aos Planos Geradores de Benefícios Livres (PGBL) e outros planos.
Companhias
Planos Previdenciários
EAPCs R$ 445,1 M
PGBL R$ 4.477 M
5,9%
59,8% 40,2%
94,1%
Seguradoras R$ 7.038,0 M
Outros Planos R$ 3.006,2 M
M = Milhões de Reais
Contribuições Companhias EAPCs
Tipo de Plano Previdenciário
445.128
5,9%
Seguradoras
7.038.009
Total
7.483.137
74
Outros Planos
3.006.162
40,2%
94,1%
PGBL
4.476.975
59,8%
100%
Total
7.483.137
100%
Segmento de Previdência Complementar Aberta
Benefícios e Resgates
Companhias
Número de Beneficiários
EAPCs R$ 319,0 M 4,9%
EAPCs 82.281
R$ 6.542,6 M
3.266.475
2,5%
95,1%
97,5%
Seguradoras R$ 6.223,7 M
Seguradoras 3.184.194 M = Milhões de Reais
Benefícios e Resgates
Por Tipo de Companhia Quantidade de Beneficiários
EAPCs
Seguradoras
Consolidado
318.961
6.223.659
6.542.620
4,88%
95,12%
100%
82.281
3.184.194
3.266.475
2,52%
97,48%
100%
75
Tipos de Benefícios e Resgates
Benefícios e Resgates
Número de Beneficiários
Resgates R$ 5.574,8 M
Resgates 2.262.565
R$ 6.542,6 M
3.266.475
85,2%
69,3%
19,2%
9,7%
Aposentadorias R$ 632,3 M 1,5% Pensões R$ 97,2 M
10,9% 3,64% Pecúlios R$ 238,3 M
Aposentadorias 626.271
0,7% Pecúlios 22.523
Pensões 355.116
M = Milhões de Reais
Seguradoras + EAPCs Benefícios e Resgates Tipo de Benefícios
Valor R$ Milhões
Pecúlios
238,3
Pensões
%
Beneficiários
%
3,64
22.523
97,2
1,49
355.116
10,87
Aposentadorias
632,3
9,66
626.271
19,17
Total Benefícios
967,8
14,79
1.003.910
30,73
Resgates
5.574,8
85,21
2.262.565
69,27
Total Benefícios + Resgates
6.542,6
100
3.266.475
100
287,9
–
175.875
Portabilidades
76
0,69
–
Segmento de Capitalização
Capitalização cresce nas faixas de menor renda Receita líquida se mantém estável, mas expansão de reservas técnicas confirma a estabilidade do segmento O segmento de capitalização teve, no ano de 2005,
negócios, com as vendas caindo 1,60% e o valor
um crescimento da ordem de 38,3% na venda de
médio do título mantendo-se em torno de R$ 30,00.
títulos. No total, foram negociados 668,9 milhões de títulos – contra 483,5 milhões comercializados
A movimentação financeira de resgate de títulos
em 2004. A receita líquida registrou elevação de
representou 77,6% do total arrecadado em 2005,
4% no período, passando de R$ 6,6 bilhões para
ficando próximo dos 76,6% registrados no ano an-
R$ 6,8 bilhões.
terior. A comparação entre as taxas demonstra que o mercado manteve um comportamento estável no
A comparação entre o maior volume de títulos nego-
que diz respeito ao resgate.
ciados e a tímida expansão da receita líquida aponta o aumento da penetração da capitalização nas cama-
O segmento destinou, em 2005, R$ 301,6 milhões
das de menor renda e essa constatação é reforçada
para pagamento aos sorteados. Isso representou
pela queda no valor unitário do título comercializado
quase a estabilidade em relação aos R$ 300,7
– de R$ 13,70 (2004) para R$ 10,29 (2005).
milhões gastos no ano anterior.
No período 2004/2005, a venda de títulos de paga-
Merece destaque o fato de as reservas técnicas
mento único registrou alta de 61,3%, com a
do segmento terem atingido a marca de
comercialização passando de 308,3 milhões de tí-
R$ 10,5 bilhões, volume que representou aumen-
tulos para 496,7 milhões. Já os de pagamento men-
to de 15,5% em relação aos R$ 9,1 bilhões conse-
sal tiveram uma pequena retração no volume de
guidos em 2004.
77
Os Segmentos
Caminho para novos poupadores. Ajudando a formar e difundir a riqueza do País
Arrecadação O montante recebido dos portadores de Títulos foi de R$ 6.881,6 milhões.
Pagamento Único R$ 1.844,6 M
26,8%
73,2%
Pagamento Mensal R$ 5.037,0 M
Total Receita Líquida com Títulos de Capitalização Títulos
78
R$/Milhões
%
Pagamento Mensal
5.037,0
73,2
Pagamento Único
1.844,6
26,8
Total
6.881,6
100
Reservas
Quantidade de Títulos
Pagamento Mensal R$ 7.727,6 M
Pagamento Mensal 172,3 M
R$ 10.557,4 M
Segmento de Capitalização
Reservas e Quantidade de Títulos
669,0 M
25,8% 73,2%
74,2%
26,8%
Pagamento Único R$ 2.829,9 M
Pagamento Único 496,7 M
M = Milhões de Títulos
Reservas e Quantidade de Títulos Títulos
R$/Milhões
%
Nº/Milhões
%
Pagamento Mensal
7.727,6
73,20
172,3
25,75
Pagamento Único
2.829,9
26,80
496,7
74,25
10.557,4
100
669,0
100
Total
79
Sorteios e Resgates
Títulos Sorteados e Resgatados
Quantidade de Títulos Sorteados e Resgatados
R$ 5.647,1 M
465,4 M
Títulos Resgatados R$ 5.345,5 M
Títulos Resgatados 465,2 M
94,7%
99,97%
5,3%
0,03% Títulos Sorteados 0,2 M
Títulos Sorteados R$ 301,6 M
Títulos Sorteados e Resgatados Títulos Títulos Resgatados Títulos Sorteados Total
80
R$/Milhões
%
Nº/Milhões
%
5.345,5
94.66
465,2
99,97
301,6
5,34
0,2
0,03
5.647,1
100
465,4
100
81
Exercício da Cidadania Esse esporte é uma arte
Esta edição do Balanço Social Fenaseg é ilustrada por imagens de quadros e pinturas Naïf, obras de artistas regionais do Brasil que fazem parte do acervo do Museu de Arte Naïf, do Brasil. No clima dos Jogos Panamericanos, que serão realizados no Rio de Janeiro em 2007, e ressaltando o desenvolvimento social que o tema promove, o Balanço 2005 entra em campo pela solidariedade e responsabilidade social, inspirado no esporte e na torcida por cada vez mais esperança na construção de um mundo melhor. Nossos artistas e suas obras:
Regata Olímpica (2001) Aparecida Azedo Nascida em Brodósqui, São Paulo, em 1929. Criadora da maior pintura Naïf do mundo, trabalho que retrata a história do Brasil desde o descobrimento até a inauguração de Brasília.
Guga (2001) Berenic Nascida em Crato, Ceará, em 1945. É artista desde criança e gosta de música, pintura e teatro. Vive no Rio de Janeiro e já expôs diversas vezes.
Rio Olympic Games (2001) TomZé Nascido em Poços de Caldas, Minas Gerais, em 1947. Em 1980 abandonou a carreira de economista para se consagrar como pintor.
1 1
Praia do Flamengo (1999)
2
A Regata (2000)
Dalvan Nascido no Rio de Janeiro, em 1966. Dalvan era especialista em 2
82
Robótica antes de começar a pintar, nos anos 80.
1
1
Perestroika (1989)
2
Rio-Jequié-Lausanne (2001)
Telmo Nascido em Jequié, Bahia, em 1947. Telmo mudou- se com a família para o Rio de Janeiro ainda criança, onde se formou
Exercício da Cidadania
médico pediatra. 2
1 1
O Torneio Hípico (2000)
2
A Largada da Maratona (2000)
Fábio Sombra Nascido na Urca, Rio de Janeiro. Além de pintor Naïf, Fábio é professor e guia turístico, o que lhe permite expressar, em sua obra, o verdadeiro espírito do Rio de Janeiro. 2
Além dos artistas, a Fenaseg agradece também ao MIAN – Museu de Arte Naïf do Brasil, que gentilmente cedeu seu catálogo para utilização de imagens nesta peça. O MIAN fica à Rua Cosme Velho, 561 – Rio de Janeiro/RJ. CEP: 22241-090 Tel.: (55) 21 2205-8612 www.museunaif.com.br
83
Conselho de Representantes Diretoria PRESIDENTE João Elisio Ferraz de Campos Centauro Vida e Previdência S.A . VICE-PRESIDENTES Casimiro Blanco Gomez Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Luiz Tavares Pereira Filho Bradesco Seguros e Previdência Nilton Molina Mongeral Olavo Egydio Setúbal Junior Itaú Seguros S.A . Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo Sul América Cia. Nacional de Seguros Renato Campos Martins Filho Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação DIRET ORES DIRETORES Antonio Eduardo Marquez de Figueiredo Trindade Unibanco AIG Vida e Previdência S.A. Federico Baroglio Generali do Brasil - Cia. Nacional de Seguros José Ismar Alves Tôrres Brasilcap Capitalização S.A . José Luiz Valente da Motta Tókio Marine Seguradora S.A. Mauro César Batista Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A . Sidney Gonçalves Munhoz Chubb do Brasil Cia. de Seguros Vilson Ribeiro de Andrade Companhia Mutual Seguros
MEMBROS NA NATTOS (P residentes dos Sindicatos) (Presidentes Alberto Oswaldo Continentino de Araújo Minas Gerais Cia. de Seguros Minas Brasil Antonio Tavares Câmara Bahia Cia. de Seguros Aliança da Bahia João Gilberto Possiede Paraná J. Malucelli Seguradora S .A. Luiz Tavares Pereira Filho Rio de Janeiro Bradesco Seguros e Previdência Miguel Junqueira Pereira Rio Grande do Sul Cia. de Seguros Previdência do Su l Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti Pernambuco Cia. Excelsior de Seguros Paulo Miguel Marraccini São Paulo AGF Brasil Seguros S.A . Paulo Lückmann Santa Catarina HDI Seguros S.A .
Conselho Consultivo PRESIDENTE João Elisio Ferraz de Campos Centauro Seguradora S.A . MEMBROS EFETIVOS Acacio Rosa de Queiroz Filho Chubb do Brasil Cia. de Seguros Antonio Cássio dos Santos Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A . Carlos dos Santos Alfa Seguradora S.A . Federico Baroglio Generali do Brasil - Cia. Nacional de Seguros Francisco Caiuby Vidigal Marítima Seguros S.A. Jayme Brasil Garfinkel Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Jorge Estácio da Silva Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A . José Américo Peón de Sá Áurea Seguros S.A. José Castro Araújo Rudge Unibanco AIG Seguros S.A . José Roberto Marmo Loureiro Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S.A. Luis Emilio Maurette Liberty Paulista S.A. Luiz Carlos Trabuco Cappi Bradesco Seguros e Previdência Mario José Gonzaga Petrelli Icatu Hartford Seguros S.A. Nilton Molina Mongeral S.A . Seguros e Previdência Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas Sul América Cia. Nacional de Seguros Pedro P ereira de Freitas American Life Cia. de Seguros Pedro Purm Junior Zurich Brasil Seguros S.A . Ryoji Fuji Tokio Marine Brasil Seguradora S.A.
84
MEMBROS NA NATT OS (P residentes dos Sindicatos) (Presidentes Alberto Oswaldo Continentino de Araújo Minas Gerais Cia. de Seguros Minas Brasil Antonio Tavares Câmara Bahia Cia. de Seguros Aliança da Bahia João Gilberto Possiede Paraná J. Malucelli Seguradora S.A . Luiz Tavares Pereira Filho Rio de Janeiro Bradesco Seguros e Previdência Miguel Junqueira Pereira Rio Grande do Sul Cia. de Seguros Previdência do Sul Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti Pernambuco Cia. Excelsior de Seguros Paulo Miguel Marraccini São Paulo AGF Brasil Seguros S.A . Paulo Lückmann Santa Catarina HDI Seguros S.A.
CONSELHO FISCAL Efetivos Jorge Carvalho Lúcio Antônio Marques Cia. de Seguros Previdência do Sul Marivaldo Medeiros Marítima Seguros S.A . Suplentes José Maria Souza Teixeira Costa Companhia de Seguros Aliança da Bahia Luiz Pereira de Souza Tokio Marine Brasil Seguradora S.A .
Elaboração das Informações Estatísticas
Apoio
Coordenação Editorial e Projeto Gráfico
Edição de Textos Técnicos
Coordenação e Execução
Fenaseg Sonia Araripe (S.A. Comunicação)
Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização
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