Balanço Social 2004

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Balanço Social 2004 SEGUROS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO


ÍNDICE


6 10 46 74

APRESENTAÇÃO

BALANÇO SOCIAL – MERCADO DE SEGUROS CONSOLIDADO A Produção e as Reservas O Retorno à Sociedade Os Recursos Humanos Estrutura da Situação Patrimonial Liquidez e Solidez Bens Garantidores das Reservas Técnicas As Reservas Técnicas

BALANÇO SOCIAL – OS SEGMENTOS Segmento de Seguros Segmento de Previdência Complementar Aberta Segmento de Capitalização

RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS


APRESENTAÇÃO


“Saber a gente aprende com os mestres e com os livros. A sabedoria se aprende ĂŠ com a vida e com os humildes.â€? Cora Coralina, poetisa


MENSAGEM DA FENASEG Uma vez mais o Balanço Social do mercado de

espelho que reflete com nitidez o compromisso

seguros brasileiro destaca a relevância da partici-

de responsabilidade e parceria que as empresas

pação do setor em programas e projetos voltados

do mercado têm assumido com a comunidade

à melhoria das condições de vida e de expectati-

brasileira, na busca do atendimento às suas de-

vas das comunidades. Demonstra, também, que

mandas mais legítimas.

em 2004, as empresas (130 de seguros, 16 de capitalização e 29 EAPCs – entidades abertas de pre-

Nesse sentido, esta edição tem especial significa-

vidência complementar) mantiveram a expansão

do para a Fenaseg, por apresentar um projeto que

do exercício de sua responsabilidade social em

a própria Federação vem desenvolvendo na Cida-

horizontes cada vez mais amplos, e muito além

de de Deus, no Rio de Janeiro, como participante

dos limites puramente negociais do retorno que

do Comitê Comunitário da Cidade de Deus –

propiciam a seus milhões de segurados e clientes.

formado por 13 instituições representativas da sociedade civil.

Em 2004, mais de R$ 118 milhões foram investidos por 39 empresas e sete sindicatos do merca-

Investindo em programas de incentivo e apoio nas

do de seguros, através do apoio a instituições fi-

áreas de educação e saúde, desde 2003, a Fenaseg

lantrópicas em dezenas de programas assistenciais

tem procurado ajudar a promover a inclusão so-

e de incentivo à cultura, aos esportes, à melhoria

cial dos moradores da comunidade. Trabalho que

das condições de saúde, ao amparo aos idosos, à

já beneficiou 1.300 pessoas, entre jovens e idosos,

formação e preservação dos valores de compor-

e que tem dado à Fenaseg a oportunidade de viver

tamento da infância brasileira. O Balanço Social é

uma importante lição de cidadania.

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Do ponto de vista econômico, é auspicioso regis-

cofres públicos o recolhimento de recursos da or-

trar que, em 2004, o mercado de seguros ampliou

dem de R$ 4,3 bilhões em tributos, contribuições,

para 3,4% sua participação no PIB brasileiro, ao

impostos e taxas.

contabilizar volume de R$ 60,0 bilhões de receitas brutas, o que representa um crescimento de

Os números da atividade empresarial no mercado

16,2% sobre a produção do ano anterior

de seguros brasileiro são expressivos. Refletem,

(R$ 51,7 bilhões). Do total arrecadado, nada me-

sobretudo, a pujança de um setor verdadeiramen-

nos que R$ 37,7 bilhões retornaram à sociedade

te estratégico para o desenvolvimento brasileiro,

(8,2% a mais que em 2003) sob a forma de prote-

ao prover, com eficiência econômica e responsa-

ção aos agentes produtivos e às famílias, através

bilidade social, a proteção aos agentes produtivos

do pagamento de benefícios, resgates e remune-

e à população. O Balanço Social representa para o

ração complementar em planos previdenciários, e

mercado de seguros brasileiro a melhor certeza

nos resgates e sorteios de títulos de capitalização.

do dever cumprido, e da contribuição do setor para a realização dos valores gerais da cidadania e da

Destaque-se, também, que o mercado de seguros

humanização do progresso em nosso País.

brasileiro alinhou-se entre os setores estratégicos de formação de poupança interna, ao registrar em 2004 um montante de investimentos da ordem de R$ 141,4 bilhões, o que representa um crescimento de 21,6% em relação a 2003 (R$ 116,3

João Elisio Ferraz de Campos Presidente da Fenaseg

bilhões). E a atividade do setor propiciou aos

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BALANÇO SOCIAL

MERCADO DE SEGUROS CONSOLIDADO


“Quando o homem compreende sua realidade, pode levantar hipóteses sobre o desafio dessa realidade e procurar soluções para transformá-la.” Paulo Freire, educador


A PRODUÇÃO E AS RESERVAS A produção do mercado de seguros brasileiro em 2004 compreendeu a atividade de 130 empresas de seguros, 29 EAPCs (entidades abertas de previdência complementar) e 16 empresas de capitalização. Ao apresentar um volume de receitas brutas equivalente a R$ 60,0 bilhões – que representou crescimento de 16,2% em comparação com os R$ 51,7 milhões registrados no ano anterior – o setor contribuiu com 3,4% para a formação do PIB (contra 3,3% de 2003). Após as deduções pertinentes, o mercado apresentou receita líquida de R$ 53,0 bilhões, com crescimento de 12,9% sobre o montante de R$ 46,9 registrado em 2003. Ao registrar um montante de R$ 38,1 bilhões em

prêmios retidos, a atividade de seguros apresentou um crescimento de 15,3% sobre os R$ 33,1 bilhões registrados em 2003. O segmento de danos foi o que apresentou maior crescimento setorial (17,4%) ao passar de receita líquida de R$ 13,4 bilhões, em 2003, para R$ 15,7 bilhões em 2004. A atividade de previdência complementar aberta registrou em 2004 um total de R$ 8,2 bilhões em contribuições, com um crescimento de 5,3% em relação a 2003 (R$ 7,8 bilhões). A atividade de capitalização obteve crescimento de 9,9% no volume global de prêmios com títulos comercializados, ao apresentar receita de R$ 6,6 bilhões em 2004 contra R$ 6,0 bilhões em 2003. R$ Milhões

Receita Líquida Prêmios

2004

2003

% 2004/2003

38.127,3

33.071,8

15,3%

Danos

15.733,4

13.398,4

17,4%

Saúde

7.604,0

6.603,7

15,2%

Pessoas - VGBL

7.962,5

7.042,0

13,1%

Pessoas - (VIDA +AP)

6.827,4

6.027,7

13,3%

Rendas de Contribuições

8.236,3

7.819,2

5,3%

7.782,6

7.359,2

5,7%

453,7

460,0

-1,4%

6.617,2

6.022,6

9,9%

52.980,8

46.913,6

12,9%

Seguradoras EAPCs Títulos de Capitalização Total

12


A evolução da atividade permitiu que o mercado de seguros acumulasse em 2004, em seus três segmentos, um montante global de investimentos de R$ 141,4 bilhões em patrimônio, reservas e poupanças, o que representou crescimento de 21,6% em relação aos R$ 116,3 bilhões registrados no ano anterior. No segmento de seguros, o volume de reservas destinadas à preservação dos bens segurados alcançou o valor de R$ 35 bilhões, expressivamente maior (51,0%) que o

total registrado no ano anterior (R$ 23,2 bilhões). A poupança dos planos previdenciários totalizou R$ 42,6 bilhões em 2004, o que representou um crescimento de 22,9% em comparação com os R$ 34,7 bilhões em 2003. No segmento de capitalização o volume de poupança em 2004 alcançou o montante de R$ 9,1 bilhões, o que representa um crescimento de 11,2% em relação aos R$ 8,2 bilhões registrados em 2003.

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O RETORNO À SOCIEDADE Em 2004, nos três segmentos – seguros, previdência complementar e capitalização – o mercado de seguros brasileiro devolveu à sociedade nada menos que R$ 37,7 bilhões, através do pagamento de indenizações e benefícios, resgates e remuneração complementar em planos previdenciários, e nos resgates e sorteios de títulos de capitalização. Esse montante é 8,2% maior que o total pago em 2003 nas mesmas rubricas (R$ 34,8 bilhões) para assegurar a proteção aos agentes produtivos e às famílias. Somente no segmento de seguros, pagou um total de R$ 19,4 bilhões para recompor bens, repor as rendas familiares e preservar a saúde da população segurada. Esse montante representa um aumento

de 6,8% em relação ao retorno do ano anterior (R$ 18,2 bilhões). Ao mesmo tempo, em 2004, as seguradoras e entidades de previdência complementar aberta destinaram um montante de R$ 12,2 bilhões ao pagamento de benefícios, resgates e remuneração de poupança dos titulares de planos previdenciários, valor 10,1% maior que os R$ 11,1 bilhões registrados em 2003. Por sua vez, as empresas de capitalização retornaram a seus clientes um total de R$ 6,1 bilhões através de prêmios sorteados, resgates de títulos e remuneração da poupança dos detentores de títulos em vigor. Esse retorno foi 9,2% maior que o registrado em 2003: R$ 5,6 bilhões. R$ Milhões

Retorno à Sociedade

2004

2003

% 2004/2003

19.387,1

18.154,7

+6,8%

Recomposição dos Bens

8.937,4

8.000,4

+11,7%

Reposição das Rendas familiares

3.804,5

4.357,6

-12,7%

Preservação da Saúde

6.645,2

5.796,8

+14,6%

Previdência Complementar

12.244,4

11.118,7

+10,1%

Pagamento de Benefícios + Resgates

5.378,7

5.107,1

+5,3%

Remuneração da Poupança

6.865,7

6.011,6

+14,2%

6.077,2

5.562,9

+9,2%

5.373,2

4.797,6

+12,0%

704,0

765,3

-8,0%

37.708,7

34.836,4

+8,2%

Seguros

Capitalização Títulos Resgatados + Sorteados Remuneração à Poupança Total Retorno à Sociedade

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BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ANOS 2004 E 2003

R$ Milhões

QUANTIDADE DE EMPRESAS QUE OPERAM EM:

SEGUROS PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA (SEGURADORAS E EAPCs) CAPITALIZAÇÃO

2004 130 63 16

2003 118 70 15

2004 28.653,3 112.741,4 141.394,7

2003 26.363,8 89.930,4 116.294,2

2004 35.010,4 42.589,2 9.143,5 86.743,1

2003 23.184,3 34.665,5 8.223,1 66.072,9

INVESTIMENTOS DO MERCADO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO APLICAÇÕES E INVESTIMENTOS PERMANENTES TOTAL DOS INVESTIMENTOS NO MERCADO

POUPANÇA E RESERVAS ACUMULADAS

RESERVAS PARA PRESERVAÇÃO DA RIQUEZA SEGURADA ACUMULAÇÃO DAS RESERVAS DOS PLANOS PREVIDENCIÁRIOS POUPANÇA DOS TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO TOTAL DOS RECURSOS ACUMULADOS

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BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ANOS 2004 E 2003

CONSOLIDADO DO VALOR ADICIONADO R$ Milhões

2004

2003

RECEITA BRUTA CONSOLIDADA

60.056,2

51.678,6

( - ) RESTITUIÇÕES, CANCELAMENTOS ( - ) CESSÕES E REPASSES P/ CONGÊNERES

(538,7) (6.536,8)

(553,0) (4.212,0)

RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA

52.980,8

46.913,6

DE PRÊMIOS DE SEGUROS DE PLANOS PREVIDENCIÁRIOS COM TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO

38.127,3 8.236,2 6.617,2

33.071,8 7.819,2 6.022,6

(+) RECEITAS S/APLICAÇÕES FINANCEIRAS

13.534,6

13.566,7

RECEITA TOTAL SEM IOF (+) IOF (sobre Prêmios de Seguros)

66.515,4 1.877,4

60.480,2 1.668,0

RECEITA TOTAL COM IOF

68.392,8

62.148,2

( - ) CUSTOS E DEVOLUÇÕES DA ATIVIDADE

(37.708,7) (34.836,3)

CUSTO FINAL DE PRESERVAÇÃO DA RIQUEZA SEGURADA (SINISTROS LÍQUIDOS) (19.387,1) (18.154,7) BENEFÍCIOS PAGOS E RESGATES + REMUNERAÇÃO COMPLEMENTAR (12.244,4) (11.118,7) AOS PLANOS PREVIDENCIÁRIOS (Excedente financeiro) (5.562,9) (6.077,2) TÍTULOS RESGATADOS E SORTEADOS + REMUNERAÇÃO À POUPANÇA ( - ) AUMENTO DAS RESERVAS E DA POUPANÇA ACUMULADA

(12.360,7) (10.313,3)

AUMENTO DAS RESERVAS PARA PRESERVAÇÃO DA RIQUEZA SEGURADA ACUMULAÇÃO DAS RESERVAS DOS PLANOS PREVIDENCIÁRIOS POUPANÇA DE CAPITALIZAÇÃO

(9.184,7) (3.059,9) (116,1)

(6.466,9) (3.540,6) (305,8)

VALOR ADICIONADO BRUTO

18.323,4

16.998,6

16


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO ANOS 2004 E 2003

R$ Milhões

2004

2003

VALOR ADICIONADO BRUTO

18.323,4

16.998,6

( - ) CUSTO DO VALOR ADICIONADO

(9.104,7)

(8.274,1)

COMISSÕES PAGAS AOS CORRETORES MARKETING SERVIÇOS CONTRATADOS DE TERCEIROS DESPESAS GERAIS

(5.143,4) (368,4) (1.052,1) (2.540,8)

(4.586,1) (373,0) (1.088,0) (2.227,1)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO

9.218,7

8.724,5

(+) VALOR ADICIONADO POR TERCEIROS RESULTADO NÃO OPERACIONAL VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA (Equivalência Patrimonial)

2.674,8 7,7 2.667,0

2.348,7 6,4 2.342,3

VALOR ADICIONADO À DISPOSIÇÃO DAS CIAS

11.893,5

11.073,1

( - ) VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO

(6.452,8)

(5.995,2)

PESSOAL REMUNERAÇÕES (SALÁRIOS) ENCARGOS SOCIAIS BENEFÍCIOS GOVERNO TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES PIS COFINS CPMF CSLL IMPOSTOS E TAXAS IRPJ IOF (sobre Prêmios de Seguros) OUTROS

(2.616,7) (1.849,4) (504,9) (262,5) (3.836,0) (1.209,7) (89,4) (551,9) (300,8) (267,6) (2.626,3) (736,1) (1.877,4) (12,9)

(2.565,3) (1.788,2) (501,4) (275,8) (3.429,8) (1.062,0) (91,4) (468,4) (248,6) (253,5) (2.367,8) (691,8) (1.668,0) (8,1)

VALOR RETIDO

5.440,7

5.078,0

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR RETIDO: ( - ) PARA OS ACIONISTAS (Dividendos Pagos + Juros s/Capital Próprio) ( - ) IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE ( - ) INCORPORAÇÃO AO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

3.077,5 441,1 1.922,1

2.023,4 299,4 2.755,2

TOTAL DOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS AO GOVERNO

4.277,2

3.729,2

NOTA: CONSOLIDAÇÃO DA ATIVIDADE DOS SETORES DE SEGUROS, PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA E CAPITALIZAÇÃO TÃO SOMENTE PARA FINS DEMONSTRATIVOS, SEM A APLICAÇÃO DAS REGRAS DA RESOLUÇÃO Nº 758/93 DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE.

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BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO POUPANÇA E RESERVAS ACUMULADAS R$ 86.743,1 MILHÕES M=Milhões de Reais

Poupança dos Títulos de Capitalização

R$ 9.143,5 M Reservas para Preservação da Riqueza Segurada

10,5%

R$ 35.010,4 M 40,4%

49,1%

Acumulação das Reservas dos Planos Previdenciários Abertos

R$ 42.589,2 M

Poupança e Reservas Acumuladas

R$ Milhões

Total

Reservas para Preservação da Riqueza Segurada

35.010,4

40,36%

Acumulação das Reservas dos Planos Previdenciários Abertos

42.589,2

49,10%

9.143,5

10,54%

86.743,1

100,00%

Poupança dos Títulos de Capitalização Total Poupança e Reservas Acumuladas

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BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO RECEITA TOTAL E VALOR ADICIONADO BRUTO M=Milhões de Reais

RECEITA TOTAL R$ 68.392,8 M

Capitalização

R$ 8.320,9 M

VALOR ADICIONADO BRUTO R$ 18.323,4 M

Seguros

Capitalização

R$ 42.888,9 M

R$ 2.127,6 M

Seguros

R$ 14.317,2 M

11,6%

12,2% 62,7%

10,3% 78,1%

25,1%

Previdência Complementar

Previdência Complementar

R$ 1.878,6 M

R$ 17.183,0 M

Receita Total

R$ Milhões

Seguros 42.888,9

62,71%

Prev. Compl. 17.183,0

25,12%

Capitalização 8.320,9

Total

12,17% 68.392,8

100,00%

Deduções Diretas Destinadas ao Aumento das Reservas Custo de Preservação da Riqueza Segurada

(9.184,7)

(3.059,9)

(116,1)

(19.387,1)

Benefícios e Resgates

(12.244,4)

Títulos Resgatados e Sorteados

(6.077,2)

Total Deduções Diretas

(28.571,8)

Valor Adicionado Bruto

14.317,2 78,14%

(15.304,3) 1.878,6 10,25%

(6.193,3)

(12.360,7)

24,69%

(19.387,1)

38,72%

(12.244,4)

24,45%

(6.077,2)

12,14%

(50.069,4) 100,00%

2.127,6 11,61% 18.323,4 100,00%

19


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO RECEITA LÍQUIDA E RESULTADO BRUTO M=Milhões de Reais

RECEITA LÍQUIDA R$ 52.980,8 M

Capitalização

R$ 6.617,2 M

RESULTADO BRUTO R$ 17.698,2 M

Seguros

Capitalização

R$ 38.127,3 M

R$ 855,7 M

Seguros

R$ 14.221,8 M

4,8% 12,5% 14,8%

72,0%

80,4%

15,5%

Previdência Complementar

Previdência Complementar

R$ 2.620,8 M

R$ 8.236,2 M

Receita Líquida antes das Reservas

R$ Milhões

Seguros 38.127,3

71,96%

Prev. Compl. 8.236,2

15,55%

Capitalização 6.617,2

12,49%

Total 52.980,8 100,00%

Despesas Variáveis Despesas de Comercialização Custo de Preservação da Riqueza Segurada

(4.518,4)

(236,7)

(19.387,1)

Benefícios e Resgates

(5.378,8)

Títulos Resgatados e Sorteados

(5.373,2)

Total Despesas Variáveis

(23.905,5)

(5.615,4)

Resultado Bruto antes das Reservas

14.221,8 80,36%

2.620,8 14,81%

20

(388,4)

(5.143,4)

14,58%

(19.387,1)

54,95%

(5.378,8)

15,24%

(5.373,2)

15,23%

(5.761,6)

(35.282,5) 100,00%

855,7

4,83% 17.698,2 100,00%


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO CUSTO DO VALOR ADICIONADO BRUTO R$ 9.104,7 MILHÕES M=Milhões de Reais

CONSOLIDADO R$ 9.104,7 M

R$ 5.143,4 M

56,5%

R$ 2.540,8 M

27,9% R$ 1.052,1 M R$ 368,4 M

4,0% Comissões

Marketing

11,6% Serviços de Terceiros

Despesas Gerais

R$ Milhões

Custo de Seguros Prev. Complementar Capitalização Consolidado

Comissões pagas aos Corretores

Marketing

Serviços de Terceiros

Despesas Gerais

Total

4.518,4

57,88%

202,7

2,60%

747,5

9,58%

2.337,5

29,94%

7.806,1

100,0%

236,7

48,81%

32,8

6,76%

112,2

23,15%

103,2

21,28%

484,9

100,0%

388,4

47,73%

132,9

16,34%

192,3

23,64%

100,0

12,30%

813,7

100,0%

5.143,4 56,49%

368,4

4,05%

1.052,1 11,56%

2.540,8 27,91%

9.104,7 100,0%

21


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO CUSTO DO VALOR ADICIONADO BRUTO R$ 9.104,7 MILHÕES M=Milhões de Reais

SEGUROS R$ 7.806,1M

R$ 4.518,4 M

57,9% R$ 2.337,5M

29,9% R$ 747,5 M R$ 202,7 M

Comissões

2,6%

9,6%

Marketing

Serviços de Terceiros

Despesas Gerais

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA R$ 484,9 M R$ 236,7 M

48,8%

R$ 32,8 M*

R$ 112,2 M

R$ 103,2 M

23,1%

21,3%

6,8% Comissões

Marketing

Serviços de Terceiros

Despesas Gerais

CAPITALIZAÇÃO R$ 813,7 M R$ 388,4 M

47,7% R$ 192,3 M R$ 132,9 M

23,6% 16,3% Comissões

22

Marketing

R$ 100,0 M

12,3% Serviços de Terceiros

Despesas Gerais

* Inclui doações a entidades filantrópicas mantidas pelas EAPCs sem fins lucrativos


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO À DISPOSIÇÃO DAS COMPANHIAS R$ 11.893,4 MILHÕES M=Milhões de Reais

CONSOLIDADO R$ 11.893,4 M

R$ 4.277,2 M

R$ 2.616,7 M

36,0%

R$ 3.077,5 M

25,9% 22,0%

R.H.

Distribuído pelas Companhias Seguros Prev. Complementar

R$ 1.922,1 M

16,2%

Governo

Acionistas

Incorporado ao PL

R$ Milhões

Recursos Humanos

Governo

Acionistas

Incorporado ao Patrimônio Líquido

Total

2.142,9

25,70%

3.107,5

37,27%

2.362,0

28,33%

726,4

8,71%

8.338,7 100,00%

358,0

17,48%

669,9

32,72%

242,4

11,84%

777,2

37,96%

2.047,5 100,00%

499,9

33,16%

473,1

31,38%

418,5

27,77%

1.507,4 100,00%

Capitalização

115,9

7,69%

Consolidado

2.616,7

22,0%

4.277,2 35,96%

3.077,5 25,88%

1.922,1 16,16% 11.893,4 100,00%

23


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO À DISPOSIÇÃO DAS COMPANHIAS R$ 11.893,4 MILHÕES M=Milhões de Reais

SEGUROS R$ 8.338,7 M R$ 3.107,5 M

R$ 2.142,9 M

37,3%

R$ 2.362,0 M

28,3%

25,7%

R$ 726,4 M

8,7% R.H.

Governo

Acionistas Incorporado ao PL

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR R$ 2.047,5 M R$ 777,2 M R$ 669,9 M

38,0% R$ 358,0 M

32,7% R$ 242,4 M

17,5% 11,8% R.H.

Governo

Acionistas Incorporado ao PL

CAPITALIZAÇÃO R$ 1.507,4 M R$ 499,9 M

33,2%

R$ 473,1 M

31,4%

R$ 418,5 M

27,8%

R$ 115,9 M

7,7% R.H.

24

Governo

Acionistas

Incorporado ao PL


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS AO GOVERNO R$ 4.277,2 MILHÕES M=Milhões de Reais

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS PELAS COMPANHIAS R$ 4.277,2 M

IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES PAGOS AO GOVERNO R$ 4.277,2 M

Capitalização

Previdência Complementar

IRRF

IRPJ

R$ 499,9 M

R$ 669,9 M

R$ 441,1 M

R$ 736,1 M

CSLL

IOF

R$ 1.877,4 M

R$ 267,6 M 10,3%

11,7%

17,2% 6,3%

15,7%

43,9%

7,0%

72,7%

12,9%

0,3%

2,1%

CPMF

R$ 300,8 M Seguros

COFINS

R$ 3.107,5 M

R$ 551,9 M

OUTROS

PIS

R$ 89,4 M

R$ 12,9 M

Impostos e Contribuições pagos ao Governo

Seguros

PIS

68,6

2,2%

11,1

1,7%

9,7

1,9%

89,4

2,1%

COFINS - CONTRIB. P/FINANC.SEGURIDADE SOCIAL

425,1

13,7%

66,9

10,0%

60,0

12,0%

551,9

12,9%

CPMF

- CONTRIB. PROV.S/MOV.FINANCEIRA

204,3

6,6%

63,5

9,5%

33,1

6,6%

300,8

7,0%

CSLL

- CONTRIBUIÇÃO S/LUCRO LÍQUIDO

74,0

2,4%

106,1

15,8%

87,5

17,5%

267,6

6,3%

IRPJ

- IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

213,7

6,9%

288,4

43,1%

233,9

46,8%

736,1

17,2%

- PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

IRRF

- IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

IOF

- IMPOSTO S/ OPERAÇÕES FINANCEIRAS

OUTROS - IMPOSTOS DIVERSOS Impostos e Contrib. pagos ao Governo %

R$ Milhões

Previdência Complementar

Capitalização

Consolidado

244,3

7,9%

121,2

18,1%

75,6

15,1%

441,1

10,3%

1.877,4

60,4%

0,0

0,0%

0,0

0,0%

1.877,4

43,9%

0,0

0,0%

12,8

1,9%

0,1

0,0%

12,9

0,3%

499,9 100,0%

4.277,2

100,0%

3.107,5 100,0% 72,7%

669,9 100,0% 15,7%

11,7%

100,0%

25


OS RECURSOS HUMANOS Em 2004, as empresas do mercado de seguros brasileiro empregaram diretamente 39.541 pessoas e apresentaram um volume global de R$ 2,62 bilhões em despesas com pessoal – salários, benefícios e encargos. Nesse montante, que é 2,0% maior que o dispendido em 2003 (R$ 2,57 bilhões), incluem-se os gastos com remuneração ao trabalho (R$ 1,85 bilhão), os gastos com encargos sociais (R$ 504,9 milhões), e o pagamento de benefícios através de treinamento, assistência médica e odontológica, seguro de vida em grupo, previdência privada, auxílio creche, lazer e outros (R$ 262,5 milhões). O número de pessoas direta e indiretamente empregadas no mercado de seguros alcança um número superior a 215.000 profissionais, se for computado, também, o efetivo do principal canal de distribuição dos produtos: os corretores de seguros.

26

ESCOLARIDADE Confirmou-se, uma vez mais, o alto índice de escolaridade do pessoal diretamente empregado nas empresas de seguros, capitalização e previdência complementar aberta: 2.035 profissionais tinham habilitação em mestrado, doutorado e pós-graduação (5,1% do total de empregados), e 25.891 tinham curso superior completo ou incompleto (65,5% do total de empregados). Menos de 2.000 empregados (4,1% do total) não haviam completado o segundo grau de escolaridade.

TEMPO DE CASA E FAIXA ETÁRIA Mais de 7.360 profissionais tinham mais de 10 anos de emprego no mercado de seguros em 2004, e 8.442 tinham entre 5 e 10 anos. Outro dado expressivo: mais de 4.000 pessoas (10,4% do total de empregados) tinham mais de 45 anos de idade, e na faixa de 36 a 45 anos achavam-se outros 9.745 empregados (24,6% do total). As mulheres (19.960) representavam 50,5% do total da massa assalariada do mercado em 2004.


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO RECURSOS HUMANOS M=Milhões de Reais

VALOR DISTRIBUÍDO PARA RECURSOS HUMANOS

70,7% 76,1%

19,3%

54,9% 73,0%

13,6%

10,0% Consolidado

26,6%

Remuneração do Trabalho

10,3% Capitalização

18,5%

18,4%

Previdência Complementar

Encargos Sociais

8,6% Seguros

Benefícios

R$ Milhões

Previdência Complementar

Seguros

Remuneração do Trabalho (Salários) Encargos Sociais Benefícios Total

Capitalização

Consolidado

1.564,6

73,0%

196,6

54,9%

88,2

76,1%

1.849,4

70,7%

393,9

18,4%

95,2

26,6%

15,8

13,6%

504,9

19,3%

184,4

8,6%

66,2

18,5%

11,9

10,3%

262,5

10,0%

2.142,9 100,0%

358,0 100,0%

115,9 100,0%

2.616,7 100,0%

Detalhamento dos Benefícios Treinamento

13,4

0,6%

20,5

5,7%

1,3

1,2%

35,2

1,3%

Assistência Médica e Odontológica

80,1

3,7%

22,8

6,4%

5,3

4,6%

108,2

4,1%

Seguro de Vida em Grupo

30,3

1,4%

0,9

0,2%

0,7

0,6%

31,9

1,2%

Previdência Privada

41,4

1,9%

19,4

5,4%

3,9

3,3%

64,7

2,5%

Auxílio Creche

15,0

0,7%

2,4

0,7%

0,6

0,5%

18,0

0,7%

Lazer Benefícios Total

4,2

0,2%

0,3

0,1%

0,0

0,0%

4,5

0,2%

184,4

8,6%

66,2

18,5%

11,9

10,3%

262,5

10,0%

27


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO RECURSOS HUMANOS QUANTIDADE DE FUNCIONÁRIOS: 39.541

TEMPO DE CASA CONSOLIDADO

12.238

31,0%

11.497 8.442 29,1%

5.279 21,3%

2.085 13,4% 5,3%

Até 2 anos

Tempo de Casa

De 2 a 5 anos

De 5 a 10 anos

De 10 a 20 anos

Mais de 20 anos

Seguros

Previdência Complementar

10.369

1.500

369

12.238

De 2 a 5 anos

9.992

1.247

258

11.497

De 5 a 10 anos

7.632

653

157

8.442

De 10 a 20 anos

4.681

526

72

5.279

Mais de 20 anos

1.861

185

39

2.085

34.535

4.111

895

39.541

Previdência Complementar

Capitalização

Até 2 anos

Total

Sexo

Seguros

Capitalização

Consolidado

Consolidado

Homens

17.184

49,8%

2.002

48,7%

396

44,2%

19.583

49,5%

Mulheres

17.351

50,2%

2.109

51,3%

499

55,8%

19.960

50,5%

Total

28

34.535 100,0%

4.111 100,0%

895 100,0%

39.541 100,0%


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO RECURSOS HUMANOS

ROTATIVIDADE DE FUNCIONÁRIOS CONSOLIDADO

12,6%

11,9%

3,2% Admitidos Admitidos

Demitidos

Estagiários

Demitidos

Estagiários

Funcionários

4.692

4.968

1.249

Participação

11,9%

12,6%

3,2%

LOCALIZAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS

Filiais

42,6%

57,4%

Sede

29


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO RECURSOS HUMANOS QUANTIDADE DE FUNCIONÁRIOS: 39.541

GRAU DE ESCOLARIDADE CONSOLIDADO

FAIXA ETÁRIA CONSOLIDADO

Mestrado/Doutorado/

Nível Superior Completo

Pós-Graduação

12.866

Acima de 55 anos

2.035 32,5% 5,1% 4,1%

Outros

1.629

de 46 a 55 anos

de 36 a 45 anos

De 26 a 35 anos

9.986

541 9,0% 3.542

32,9%

25,3%

2º Grau Completo

1,4%

Nível Superior Incompleto

Grau de Escolaridade Mestrado/Doutorado/Pós-graduação

13.025

Seguros

Até 25 anos

Previdência Complementar

24,6% 9.745 44,9% 17.768 20,1% 7.945

Capitalização

Consolidado

1.716

245

74

2.035

Superior Completo

10.903

1.651

312

12.866

Superior Incompleto

11.979

882

164

13.025

8.537

1.128

321

9.986

2º Grau Completo Outros Total

Faixa Etária Até 25 anos

1.400

205

24

1.629

34.535

4.111

895

39.541

Seguros

Previdência Complementar

Capitalização

Consolidado

6.911

832

202

7.945

De 26 a 35 anos

15.677

1.695

396

17.768

De 36 a 45 anos

8.495

1.059

191

9.745

De 46 a 55 anos

3.073

397

72

3.542

379

128

34

541

34.535

4.111

895

39.541

Acima de 55 anos Total

30


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO RECURSOS HUMANOS QUANTIDADE DE CORRETORES: 72.911

QUANTIDADE DE CORRETORES CONSOLIDADO

24.722

22.446 15.961

52,4%

47,6%

9.782 62,0% 38,0%

Pessoa Física

Pessoa Jurídica

Ramos Elementares

Corretores

Pessoa Física

Ramo Vida

Pessoa Jurídica

Total

Ramo Vida

22.446

47,6%

9.782

38,0%

32.228

44,2%

Ramos Elementares

24.722

52,4%

15.961

62,0%

40.683

55,8%

Total

47.168 100,0%

25.743 100,0%

72.911 100,0%

31


ESTRUTURA DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL Em 2004, a situação patrimonial consolidada do mer-

Entretanto, em valores absolutos, o aumento das

cado de seguros apresentou ativos no total de

reservas foi de R$ 20,7 bilhões, praticamente igual

R$ 129,9 bilhões, o que representa aumento de

ao das aplicações, de R$ 20,8 bilhões.

25,0% sobre os ativos de 2003, de R$ 103,8 bilhões. Esse crescimento das reservas, relativo às aplicaO melhor desempenho patrimonial coube à rubrica

ções, é explicado por um crescimento menor do

das aplicações, que registraram montante de R$ 96,3

Patrimônio Líquido em 2004 (R$ 2,3 bilhões) do

bilhões, crescimento de 27,7% sobre o total apresen-

que o registrado em 2003 (R$ 6,1 bilhões).

tado de 2003 (R$ 75,5 bilhões). Em 2004, o Patrimônio Líquido (R$ 28,6 bilhões) As aplicações de longo prazo tiveram crescimento de

representou 22,1% do total dos ativos do mer-

33,4%, e registrou-se, no período, um aumento de

cado, enquanto que, em 2003, o PL (R$ 26,4

26,7% na liquidez imediata. Em valores absolutos, essas

bilhões) havia representado 25,4%. As reservas,

aplicações de longo prazo passaram de R$ 10,9

no mesmo período, aumentaram sua repre-

bilhões para R$ 14,5 bilhões, enquanto que a liquidez

sentatividade de 63,6% para 66,8%, compensan-

imediata aumentou de R$ 64,6 bilhões para

do a queda do PL e mantendo inalterada a es-

R$ 81,8 bilhões.

trutura do passivo.

Em decorrência do aumento de compromissos de

Por outro lado, a liquidez imediata continuou sen-

longo prazo, o percentual de reservas técnicas que

do, em 2004, o ativo mais importante do merca-

contribui para a formação da liquidez imediata foi

do, ocupando 63,0% de todos os ativos ante

reduzido de 97,7% registrado em 2003 para 94,3%

62,2% de 2003, graças ao desempenho dos

apresentado em 2004. Situação semelhante repro-

segmentos de danos (+17,4%), e de saúde

duziu-se no total das aplicações, com a cobertura

(+15,2%), melhor que o do VGBL (+13,1%), e

das reservas caindo de 114,2% de 2003 para

dos planos previdenciários (+5,3%).

111,1%, em 2004. O aumento da liquidez imediata impulsionou a O volume de reservas cresceu mais percentualmente

participação relativa das aplicações no total de

(31,3%), do que as aplicações (27,7%).

ativos, de 72,7% em 2003 para 74,2% em 2004.

32


Como no período registrou-se também uma redução da participação relativa dos investimentos permanentes (13,9% em 2003 para 12,6% em 2004), o resultado foi uma ampliação da liquidez, que cada vez mais incorpora a visão da solidez da estrutura da situação patrimonial do mercado. Para os segurados, essa evidência de solidez é fundamental, por refletir a capacidade das seguradoras garantirem a liquidação de sinistros e demais compromissos. O superávit de solvência em 2004 declinou para R$ 6,6 bilhões em comparação com o superávit de 2003 (R$ 7,4 bilhões). Essa queda de 10,4% devese, principalmente, ao aumento das participações em controladas e participadas. O aumento dessas participações, que são deduzidas da solvência, e que passaram de R$ 12,3 bilhões para R$ 14,4 bilhões, refletiu-se no superávit que, mesmo assim, representou 23,2% do PL, 7,7% das reservas técnicas e 6,9% das aplicações.

33


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO ESTRUTURA DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL - SOLVÊNCIA R$ Milhões

Seguros

Previdência Capitalização Consolidado Complementar

Aplicações e investimentos

51.587,7

49.929,1

12.950,2

114.467,0

( - ) Provisão p/desval/amortizações/depreciações

(1.225,4)

(301,2)

(199,0)

(1.725,6)

Total aplicações e investimentos líquidos

50.362,3

49.628,0

12.751,2

112.741,4

285,8

149,8

30,3

465,9

19.487,0

27.290,8

11.120,3

57.898,2

591,0

1.033,7

534,4

2.159,1

18.652,2

16.537,0

0,0

35.189,2

134,0

470,4

17,0

621,4

1,0

0,0

0,0

1,0

9.676,2

3.787,2

929,8

14.393,2

443,3

244,2

74,4

762,0

1.091,6

114,8

45,1

1.251,5

50.362,3

49.628,0

12.751,2

112.741,4

(35.010,4)

(42.589,2)

(9.143,5)

(86.743,1)

15.351,9

7.038,7

3.607,6

25.998,3

9.569,1

850,8

157,1

10.577,0

Superávit das aplic. e invest. s/ compromissos oper.

24.921,1

7.889,5

3.764,7

36.575,3

(+) Saldo do capital de giro não operacional

(5.306,9)

(1.584,3)

(1.030,9)

(7.922,0)

Patrimônio líquido

19.614,2

6.305,2

2.733,9

28.653,3

7.625,5

0,0

0,0

7.625,5

11.988,7

6.305,2

2.733,9

21.027,8

(9.676,2)

(3.787,2)

(929,8)

(14.393,2)

2.312,5

2.518,0

1.804,1

6.634,7

• Caixa e bancos • Títulos de renda fixa • Títulos de renda variável (líq.da prov. de desval.) • Quotas de fundos especialmente constituídos • Outras aplicações • Empréstimos, mútuos, depósitos • Participações societárias (líq. da prov. de desval.) • Outros investimentos (líq. das prov. de desval.) • Imobilizado (líq. das amortizações/depreciações) Total aplicações e investimentos líquidos ( - ) Reservas técnicas Superávit das aplic. e invest. s/ reservas técnicas (+) Saldo do capital de giro operacional

( - ) Margem de solvência Superávit de solvência ( - ) Participações societárias (investimentos que não fazem parte da solvência) Superávit estrutural de solvência (para atender qualquer imprevisto)

34


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO ESTRUTURA DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL - SOLVÊNCIA

BENS E DIREITOS R$ 108.925,3 M

COMPROMISSOS E OBRIGAÇÕES R$ 102.290,6 M

Capital de Giro Operacional

Imóveis/Outros Investimentos

R$ 10.577,0 M

R$ 2.013,5 M

9,7%

Superávit de Solvência

Margem de Solvência

R$ 6.634,7 M

R$ 7.625,5 M

1,8%

6,1% 7,0% 7,3% 79,6%

88,4% Total Aplicações

R$ 96.334,7 M Reservas Técnicas

Capital de Giro Não Operacional

R$ 86.743,1 M

R$ 7.922,0 M

R$ Milhões

BENS E DIREITOS

Seguros

Previdência Complementar

Capitalização

Consolidado

TOTAL APLICAÇÕES

39.151,1

45.481,7

11.701,9

96.334,7

INVESTIMENTOS PERMANENTES ( - ) PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS (Investimentos que não fazem parte da Solvência)

11.211,1 (9.676,2)

4.146,2 (3.787,2)

1.049,3 (929,8)

16.406,7 (14.393,2)

IMÓVEIS E OUTROS INVESTIMENTOS

1.534,9

359,1

119,5

2.013,5

CAPITAL DE GIRO OPERACIONAL

9.569,1

850,8

157,1

10.577,0

50.255,2

46.691,6

11.978,5

108.925,3

35.010,4 5.306,9 7.625,5

42.589,2 1.584,3 0,0

9.143,5 1.030,9 0,0

86.743,1 7.922,0 7.625,5

47.942,7 2.312,5

44.173,5 2.518,0

10.174,4 1.804,1

102.290,6 6.634,7

4,6%

5,4%

15,1%

6,1%

TOTAL BENS E DIREITOS COMPROMISSOS E OBRIGAÇÕES RESERVAS TÉCNICAS CAPITAL DE GIRO NÃO OPERACIONAL MARGEM DE SOLVÊNCIA TOTAL COMPROMISSOS E OBRIGAÇÕES SUPERÁVIT DE SOLVÊNCIA (Para atender qualquer imprevisto) % DE BENS E DIREITOS

35


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO SITUAÇÃO PATRIMONIAL CONSOLIDADA ATIVO E PASSIVO M=Milhões de Reais

TOTAL ATIVO: R$ 129.876,1 M

R$ 96.334,7 M

74,2%

Total Aplicações

TOTAL PASSIVO: R$ 129.876,1 M

R$ 86.743,1 M

R$ 81.828,8 M

63,0% Liquidez Imediata (parte do total aplicações)

R$ 17.134,7 M R$ 16.406,7 M

13,2%

12,6%

Capital de Giro

Investimentos Permanentes

Ativo

66,8% Reservas Técnicas

R$ 7.879,0 M

R$ 6.600,6 M

R$ 28.653,4 M

6,1%

5,1%

22,1%

Capital de Giro

%

Disponível Aplicações de curto prazo

465,9 81.362,9

0,4% 62,6%

Reservas Técnicas

Liquidez imediata Aplicações de longo prazo

81.828,8 14.505,9

63,0% 11,2%

Débitos das Operações

Total aplicações Créditos das Operações Despesas de Comercialização Diferidas Títulos e Créditos a Receber Créditos Tributários Outros Ativos Investimentos Permanentes Diferido

96.334,7 6.890,8 1.730,4 1.310,5 3.259,7 3.522,9 16.406,7 420,5

74,2% 5,3% 1,3% 1,0% 2,5% 2,7% 12,6% 0,3%

Dividendos a pagar Outros Débitos Diversos Encargos e Prov. Trabalhistas Impostos e Encargos a Recolher Prov. p/ Impostos e Contribuições Prov. p/ Tributos Diferidos Resultados de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido

36

Patrimônio Líquido

Passivo R$ Milhões

Total Ativo

Provisões

129.876,1 100,0%

Total Passivo

R$ Milhões

%

86.743,1

66,8%

3.194,6

2,5%

3.429,4 2,6% 1.255,1 1,0% 4.329,8 3,3% 452,2 0,3% 1.118,2 0,9% 700,4 0,5% 0,1 0,0% 28.653,3 22,1% 129.876,1 100,0%


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO SITUAÇÃO PATRIMONIAL TOTAL ATIVO M=Milhões de Reais

SEGUROS TOTAL ATIVO: R$ 64.489,9 M

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR TOTAL ATIVO: R$ 51.984,8 M R$ 45.481,7 M

R$ 39.151,1 M 74,2% R$ 36.167,0 M

67,7%

60,7%

Total Aplicações

R$ 35.209,7 M

87,5%

56,1%

R$ 14.122,7 M

Liquidez Imediata (parte do total aplicações)

R$ 11.211,1 M

21,9%

17,4%

Capital de Giro

Investimentos Permanentes

Total Aplicações

Liquidez Imediata (parte do total aplicações)

R$ 2.356,9 M

R$ 4.146,2 M

4,5%

8,0%

Capital de Giro

Investimentos Permanentes

CAPITALIZAÇÃO TOTAL ATIVO: R$ 13.406,3 M R$ 11.701,9 M R$ 10.452,0 M

87,3%

78,0%

R$ 655,1 M

4,9% Total Aplicações

Liquidez Imediata (parte do total aplicações)

Capital de Giro

R$ 1.049,3 M

7,8% Investimentos Permanentes

R$ Milhões

Total Aplicações

Liquidez Imediata

Capital de Giro

Investimentos Permanentes

Total Ativo

Seguros

39.151,1

60,71%

36.167,0

56,09%

14.122,7

21,90%

11.211,1

17,39%

64.484,9 100,00%

Prev. Complementar

45.481,7

87,49%

35.209,7

67,73%

2.356,9

4,53%

4.146,2

7,98%

51.984,8 100,00%

11.701,9

87,29%

10.452,0

77,96%

655,1

4,89%

1.049,3

7,83%

13.406,3 100,00%

Capitalização Consolidado

96.334,7 74,17% 81.828,8 63,01% 17.134,7 13,19% 16.406,7 12,63% 129.876,1 100,00%

37


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO SITUAÇÃO PATRIMONIAL TOTAL PASSIVO M=Milhões de Reais

SEGUROS TOTAL PASSIVO: R$ 64.484,9 M

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR TOTAL PASSIVO: R$ 51.984,8 M R$ 42.589,2 M

R$ 35.010,4 M

74,2%

81,9% R$ 19.614,2 M

54,3% R$ 5.277,7 M

R$ 4.582,7 M

8,2%

7,1%

Capital de Giro

Provisões

Reservas Técnicas

30,4% Patrimônio Líquido

R$ 2.006,7 M

R$ 1.083,6 M

3,9%

2,1%

Reservas Técnicas

Capital de Giro

Provisões

R$ 6.305,2 M

12,1% Patrimônio Líquido

CAPITALIZAÇÃO TOTAL PASSIVO: R$ 13.406,3 M

R$ 9.143,5 M

68,2% R$ 2.733,9 M

Reservas Técnicas

R$ 594,6 M

R$ 934,3 M

4,4%

7,0%

20,4%

Capital de Giro

Provisões

Patrimônio Líquido

R$ Milhões

Reservas Técnicas

Capital de Giro

Provisões

Patrimônio Líquido

Total Passivo

Seguros

35.010,4

54,29%

5.277,7

8,18%

4.582,7

7,11% 19.614,2

30,42%

64.484,9 100,00%

Prev. Complementar

42.589,2

81,93%

2.006,7

3,86%

1.083,6

2,08%

6.305,2

12,13%

51.984,8 100,00%

9.143,5

68,20%

594,6

4,44%

934,3

6,97%

2.733,9

20,39%

13.406,3 100,00%

86.743,1 66,79%

7.879,0

6,07%

6.600,6

Capitalização Consolidado

38

5,08% 28.653,4 22,06% 129.876,1 100,00%


LIQUIDEZ E SOLIDEZ A liquidez imediata continuou sendo, em 2004, o principal atributo do mercado de seguros: seu total (R$ 81,8 bilhões) representou 84,9% do total das aplicações (R$ 96,3 bilhões), e 63,0% de todos os ativos do mercado (R$ 129,9 bilhões). Em relação a 2003, houve aumento de R$ 17,2 bilhões da liquidez imediata, originado principalmente pela retomada dos segmentos de danos (+17,4%), de saúde (+15,2%), e do VGBL, ainda que um pouco menor (+13,1%). Em 2004, a cobertura das reservas técnicas pela liquidez imediata (94,3%) continuou sendo extremamente elevada, mesmo com a queda de 3,4 pontos percentuais em relação a 2003, em conseqüência do arrefecimento do VGBL.

se apresentar como um compromisso exclusivamente de curto prazo. Em 2004, as reservas de longo prazo alcançaram o valor de R$ 31,7 bilhões. O complemento de curto prazo (R$ 55,0 bilhões) confrontou-se com a liquidez imediata (R$ 81,8 bilhões), recebendo uma cobertura próxima a 150%. De qualquer forma, os bens líquidos (aplicações no valor de R$ 96,3 bilhões), maiores em 111,1% que o valor das obrigações (reservas de R$ 86,7 bilhões), novamente confirmaram em 2004 a relevância da liquidez, em constante crescimento, para representar junto aos segurados a perpetuidade e a solidez do mercado.

Entretanto, as reservas técnicas, desde a expansão dos planos previdenciários e do VGBL, deixaram de

A contribuição dos investimentos permanentes na sustentação da solidez foi de R$ 16,4 bilhões, equivalente a 12,6% dos ativos, o que representa uma participação menor que a de 2003 (de 13,9%).

LIQUIDEZ

SOLIDEZ

LIQUIDEZ IMEDIATA ATIVO TOTAL

COMPOSIÇÃO DOS ATIVOS

=

63,0%

TOTAL APLICAÇÕES ATIVO TOTAL INVESTIMENTOS PERMANENTES

LIQUIDEZ IMEDIATA RESERVAS TÉCNICAS

= 94,3%

ATIVO TOTAL CAPITAL DE GIRO ATIVO TOTAL

TOTAL APLICAÇÕES RESERVAS TÉCNICAS

= 111,1%

TOTAL DOS ATIVOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO

DIVIDENDOS A PAGAR LIQUIDEZ IMEDIATA

ATIVO TOTAL

=

4,2%

INVESTIMENTOS PERMANENTES PATRIMÔNIO LÍQUIDO

=

74,2%

=

12,6%

=

13,2%

= 100,0% = 22,1%

= 57,3%

39


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO LIQUIDEZ E SOLIDEZ

SEGUROS

Liquidez Imediata Total Ativo

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Liquidez Imediata Total Ativo

56,1%

Liquidez Imediata Reservas Técnicas

Liquidez Imediata Reservas Técnicas

103,3%

Total Aplicações Reservas Técnicas

Patrimônio Líquido Total Ativo

30,4%

Invest. Permanentes Patrimônio Líquido

Invest. Permanentes Patrimônio Líquido

57,2%

Liquidez Imediata Total Ativo

78,0%

Liquidez Imediata Reservas Técnicas

114,3%

Total Aplicações Reservas Técnicas

106,8% 12,1% 65,8%

CONSOLIDADO

CAPITALIZAÇÃO

Liquidez Imediata Total Ativo

82,7%

Total Aplicações Reservas Técnicas

111,8%

Patrimônio Líquido Total Ativo

67,7%

128,0%

63,0%

Liquidez Imediata Reservas Técnicas

94,3%

Total Aplicações Reservas Técnicas

111,1%

Patrimônio Líquido Total Ativo

20,4%

Patrimônio Líquido Total Ativo

22,1%

Invest. Permanentes Patrimônio Líquido

38,4%

Invest. Permanentes Patrimônio Líquido

57,3%

Liquidez Imediata Total Ativo

Liquidez Imediata Reservas Técnicas

Seguros

56,1%

103,3%

111,8%

30,4%

57,2%

Prev. Complementar

67,7%

82,7%

106,8%

12,1%

65,8%

Capitalização

78,0%

114,3%

128,0%

20,4%

38,4%

Consolidado

63,0%

94,3%

111,1%

22,1%

57,3%

40

Total Aplicações Patrimônio Líquido Investim. Perman. Reservas Técnicas Total Ativo Patrimônio Líquido


BENS GARANTIDORES DAS RESERVAS TÉCNICAS Os ativos das seguradoras representam o aspecto mais visível do princípio mutualístico na atividade seguradora. Aplicados em títulos de liquidez certa e segura, garantem as reservas técnicas, vinculados aos compromissos de reparar danos, manter rendas e preservar a saúde dos segurados.

Dessa forma, os bens garantidores das reservas técnicas representam os elos de transmissão da atividade em direção ao futuro, razão pela qual sua quantidade e qualidade constituem-se em atributos indispensáveis e fundamentais para o desenvolvimento da atividade.

Todos os segurados participam da formação dessas reservas, que asseguram perpetuidade e solidez ao sistema pela vinculação de bens certos e líquidos, que garantem os recursos necessários à reposição de bens, rendas e saúde.

Em 2004, a quantidade dos bens dados em garantia pelas seguradoras, vinculadas às reservas técnicas, apresentou-se da seguinte forma em comparação com 2003:

Bens Garantidores versus Reservas Técnicas

R$ Milhões

2004

2003

% 2004/2003

Bens Garantidores

97.113,1

69.888,2

+39,0%

Reservas Técnicas

86.743,0

66.072,8

+31,3%

Superávit de Garantias

10.370,0

3.815,3

+171,8%

+12,0%

+5,8%

Superávit s/ Reservas Técnicas %

O superávit de 2004 (R$ 10,4 bilhões), 12,0% do total das reservas, significou mais que o dobro do superávit de 2003 (R$ 3,8 bilhões), e evidenciou a capacidade de as seguradoras fazerem frente a qualquer tempo à totalidade de seus compromissos, inclusive a todo e qualquer imprevisto eventual. A qualidade dos bens garantidores esteve im-

plícita em sua composição na qual os títulos de renda fixa e quotas de fundos de investimento alcançaram em 2004 o valor de R$ 93,7 bilhões (96,5% do total de R$ 97,1 bilhões dos bens garantidores), caracterizando, com isso, a ortodoxia e a cautela com que as seguradoras administram os recursos que lhes foram confiados pelos segurados.

41


AS RESERVAS TÉCNICAS Em 2004, as reservas técnicas do mercado de seguros passaram de R$ 66,1 bilhões registrados em 2003 para R$ 86,7 bilhões, o

que representou crescimento de R$ 20,7 bilhões (31,3% a mais), conforme demonstrado a seguir: R$ Milhões

Reservas Técnicas

2004

2003

% 2004/2003

Seguros de Risco

15.706,2

12.910,6

+ 21,6%

Seguros por Sobrevivência

19.304,1

10.273,7

+ 87,9%

Previdência Complementar Aberta

42.589,2

34.665,5

+ 22,9%

9.143,5

8.223,1

+11,2%

86.743,0

66.072,9

+ 31,3%

Capitalização Total Reservas Técnicas

Para esse melhor desempenho destacou-se a performance do VGBL - Vida Gerador de Benefícios Livres - seguro por sobrevivência que em 2004 acumulou reservas no valor de R$ 19,3 bilhões, com um aumento de R$ 9,0 bilhões, isto é, de 87,9% sobre as reservas do ano anterior (R$ 10,3 bilhões). Assim, o VGBL representou sozinho 43,7% dos R$ 20,7 bilhões de crescimento de todas as reservas em 2004. As reservas dos seguros de risco (Danos + Saúde + Vida Individual + Vida em Grupo + Acidentes Pessoais) registraram, em 2004, aumento de 21,6%, passando de R$ 12,9 bilhões para R$ 15,7 bilhões. Somadas às de VGBL, as reservas de seguros alcançaram o total de R$ 35,0 bilhões que, em comparação com o total de 2003 (R$ 23,2 bilhões), representou, para 2004, aumento de 51,0%, equivalente a R$ 11,8 bilhões em valor absoluto. A previdência complementar contabilizou, em 2004, reservas no valor de R$ 42,6 bilhões, com aumento de 22,9% sobre o valor do ano anterior (R$ 34,7 bilhões). Em valor absoluto, o aumento foi de R$ 7,9 bilhões, representando o melhor desempenho, depois do VGBL. 42

A partir de 2005, os planos previdenciários, especialmente o PGBL, adquiriram nova competitividade pela diferenciação das alíquotas do Imposto de Renda (Lei no 11053), que incidiu de forma decrescente sobre os rendimentos pagos aos segurados, em função dos prazos de permanência dos recursos. Apresenta-se ao segurado a alternativa de decidir se investe em planos de longo prazo, com menor incidência de Imposto, para efetivamente complementar sua aposentadoria (PGBL), ou se prefere a formação de um pecúlio, com resgate de prazo menor. De qualquer forma, a maior competitividade do PGBL e a maior racionalização dos instrumentos captadores de recursos em função dos prazos deverão dar novo impulso à poupança destinada às reservas técnicas com vista a aposentadorias, pecúlios e benefícios futuros. Os títulos de capitalização, em 2004, acumularam reservas de R$ 9,1 bilhões, aumento de 11,2% em relação às reservas do ano anterior, de R$ 8,2 bilhões.


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO GARANTIAS BENS GARANTIDORES DAS RESERVAS TÉCNICAS M=Milhões de Reais

RESERVAS TÉCNICAS R$ 86.743,1 M

BENS GARANTIDORES R$ 97.113,1 M = 112,0% SUPERÁVIT DE GARANTIAS R$ 10.370,0 M = 12,0% Imóveis Renda Variável R$ 347,3 M

Quotas de Fundos R$ 1.294,4 M de Investimentos 1,3%

Seguros

R$ 35.010,4 M

R$ 35.165,0 M

0,4%

Outras Garantias

R$ 1.735,8 M 1,8%

36,2%

40,4%

49,1%

60,3%

10,5%

Previdência Complementar

Capitalização

R$ 9.143,5 M

Títulos de Renda Fixa

R$ 58.570,6 M

R$ 42.589,2 M

R$ Milhões

Seguros

Previdência Complementar

Capitalização

Consolidado

35.010,4

40,4%

42.589,2

49,1% 9.143,5

10,5%

86.743,1

100,0%

Títulos de Renda Fixa - Privado

12.488,5

34,0%

25.174,8

49,4% 7.302,4

77,8%

44.965,7

46,3%

Títulos de Renda Fixa - Público

3.403,0

9,3%

8.574,9

16,8% 1.626,9

17,3%

13.604,8

14,0%

Títulos de Renda Variável

331,5

0,9%

548,7

1,1%

414,3

4,4%

1.294,4

1,3%

Imóveis

134,8

0,4%

169,4

0,3%

43,0

0,5%

347,3

0,4%

Quotas de Fundos de Investimentos - VGBL

18.652,0

50,8%

0,0

0,0%

0,0

0,0%

18.652,0

19,2%

Quotas de Fundos de Investimentos - PGBL

0,0

0,0%

16.513,0

32,4%

0,0

0,0%

16.513,0

17,0%

Outras Garantias

1.735,8

4,7%

0,0

0,0%

0,0

0,0%

1.735,8

1,8%

Total Garantias

36.745,7

100,0%

50.980,8

100,0%

9.386,7

100,0%

97.113,1

100,0%

Reservas Técnicas Bens Garantidores

Superávit de Garantias Superávit %

1.735,4

8.391,5

243,1

10.370,0

5,0%

19,7%

2,7%

12,0%

43


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO RENTABILIDADE SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO - ROE RENTABILIDADE SOBRE TOTAL ATIVO - ROA RENTABILIDADE DOS ACIONISTAS RETENÇÃO DOS LUCROS - RENTABILIDADE DOS LUCROS RETIDOS SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO

RENTABILIDADE DOS ACIONISTAS RENTABILIDADE SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO - ROE RENTABILIDADE SOBRE TOTAL ATIVO - ROA RENTABILIDADE DOS LUCROS RETIDOS SOBRE PATRIMÔNIO LÍQUIDO

35,4% 32,2%

22,1% 18,6%

18,1%

17,0%

5,2% 5,2%

Seguros

44

4,4%

16,6% 7,2% 2,2%

Previdência Complementar

19,0% 15,7%

Capitalização

9,0% 4,2%

Consolidado


45


BALANÇO SOCIAL

OS SEGMENTOS


“Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa, todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso, aprendemos sempre.” Paulo Freire, educador


SEGMENTO DE SEGUROS O mercado de seguros cumpre sua finalidade para com a sociedade, aprofundando e aperfeiçoando o sistema mutualístico sobre o qual sua atividade se fundamenta, através da importância da proteção atribuída aos bens segurados. Em 2004, o valor de todos os bens protegidos pelos seguros, incluindo vida + acidentes pessoais, foi de R$ 29,6 trilhões, com um aumento de 66,0% em comparação com o valor total de 2003, de R$ 17,8 trilhões. Desse crescimento, que em valores absolutos foi de R$ 11,8 trilhões, nada menos que 78,5% (R$ 9,2 trilhões) deve-se ao aumento de cobertura por sobrevivência, isto é, do VGBL. Os restantes 11,5%, ou seja, R$ 2,6 trilhões, originaram-se principalmente do auto e de outros bens, como residências, indústrias e plantações, que receberam proteção contra incêndios e/ou outros eventos prejudiciais. O crescimento do valor segurado resultou no aumento da receita de prêmios, que passou de R$ 37,3 bilhões, em 2003, para R$ 45,1 bilhões, em 2004 (+20,8%). Nesses totais incluem-se o crescimento de 34,0% do grupo vida + acidentes pessoais impulsionado pelo VGBL, que passou de R$ 7,0 bilhões para R$ 10,6 bilhões, com um aumento de 50,0%. O grupo auto apresentou a melhor performance depois do VGBL, com aumento de 17,8%: a receita de prêmios alcançou R$ 10,5 bilhões contra R$ 8,9 bilhões, de 2003. O retorno para os proprietários dos veículos para preservação de seus bens foi de R$ 7,0 bilhões, equivalente a 72,4% da receita ganha.

48

O grupo saúde, que foi submetido a problemas conjunturais, evidenciou sua capacidade de recuperação através do aumento de 15,0% da receita de prêmios, que passou de R$ 6,6 bilhões em 2003, para R$ 7,6 bilhões, em 2004. Esse aumento foi maior que o dos prêmios dos últimos três anos: de 2001 a 2003 o aumento total não passou de 9,14%. A redução dos custos para fazer frente ao tabelamento de preços passou pela redução do plano de saúde individual e um maior enfoque para os planos coletivos de saúde: de 2000 para 2004, o primeiro teve uma queda de receita de 1,74%, enquanto o segundo registrou um aumento de 63,1%. A preservação da saúde e dos bens segurados, bem como a reposição das rendas das famílias, pelas indenizações por morte, invalidez permanente e acidentes pessoais, comportou, em 2004, um desembolso de R$ 21,0 bilhões que superou de 5,7% o de 2003, de R$ 19,8 bilhões. Esse desembolso representou 55% dos prêmios líquidos (contra 60% de 2003). Foi menor em 2004 principalmente devido ao aumento da receita e ao combate às fraudes. Em 2004, as reservas técnicas de seguros (R$ 15,5 bilhões) registraram um aumento de 21,2% em relação ao total de 2003 (R$ 12,8 bilhões). Em contrapartida, os ativos representados por títulos de liquidez imediata e destinados ao pagamento de todos os sinistros, a qualquer tempo, forneceram cobertura às reservas na medida de 120,5%.


BALANÇO SOCIAL CONSOLIDADO QUANTIDADE DE CONTRATOS DE SEGUROS 98,1 MILHÕES M=Milhões

AUTO

9,2 M DPVAT

29,5 M

9,4% 30,1% Vida + Acidentes Pessoais

6,3%

Outros Bens e Obrigações

48,5 M

49,4%

4,8%

6,2 M Saúde

4,7 M

Total de Contratos de Seguros

%

Auto

9,2 Milhões

9,4%

48,5 Milhões

49,4%

Saúde*

4,7 Milhões

4,8%

DPVAT

29,5 Milhões

30,1%

6,2 Milhões

6,3%

98,1 Milhões

100,0%

Vida + Acidentes Pessoais

Outros Bens e Obrigações Total de Contratos de Seguros

* Para efeito deste lançamento considerou-se um contrato por segurado.

49


BALANÇO SOCIAL TOTAL DA RIQUEZA SEGURADA/ACUMULADA R$ 29,6 TRILHÕES B=Bilhões de Reais

Outros Bens

R$ 5.399,1 B

Vida/Acidentes Pessoais

R$ 21.006,6 B

18,2%

Auto (Casco + RCF-V)

R$ 1.476,8 B

70,9% 5,0%

DPVAT (DAMS)

0,9%

4,2%

R$ 280,0 B Obrigações

0,7%

R$ 220,9 B DPVAT

R$ 1.240,7 B

Riqueza Segurada/Acumulada Auto (Casco + RCF-V) Outros Bens Vida / Acidentes Pessoais DPVAT (Morte e Invalidez Permanente) DPVAT (DAMS) Obrigações Total da Riqueza Segurada Acumulada

50

R$/Bilhões

%

1.476,8

5,0%

5.399,1

18,2%

21.006,6

70,9%

1.240,7

4,2%

280,0

0,9%

220,9

0,7%

29.624,2

100,0%


BALANÇO SOCIAL RECEITA DE PRÊMIOS DE SEGURO R$ 45.101,6 MILHÕES M=Milhões de Reais

Saúde

R$ 7.611,5 M

Patrimonial

R$ 3.563,0 M

2,4%

Vida

R$ 16.579,2 M

Acidentes Pessoais

R$ 1.092,6 M 3,5%

16,9%

DPVAT

R$ 1.590,9 M

36,8%

7,9%

Habitacional 1,7%

R$ 758,5 M 3,2% Transportes

R$ 1.441,2 M

0,5%

23,3%

Riscos Financeiros

R$ 235,6 M 0,9%

Crédito

R$ 387,5 M

Responsabilidades

0,9% R$ 403,7 M

Auto

Rural

R$ 278,8 M 0,6% Riscos R$ 465,5 M Especiais Casco

1,0%

R$ 161,5 M 0,4%

R$ 10.530,9 M Outros

R$ 1,0 M 0,0%

Receita de Prêmios de Seguro AUTO (CASCO + RCF-V) VIDA SAÚDE PATRIMONIAL ACIDENTES PESSOAIS DPVAT HABITACIONAL TRANSPORTE RISCOS FINANCEIROS CRÉDITO RESPONSABILIDADES CASCO RURAL RISCOS ESPECIAIS OUTROS TOTAL

R$/Milhões

%

10.530,9 16.579,2 7.611,5 3.563,0 1.092,6 1.590,9 758,5 1.441,2 235,6 387,5 403,7 465,5 278,8 161,5 1,0 45.101,6

23,3% 36,8% 16,9% 7,9% 2,4% 3,5% 1,7% 3,2% 0,5% 0,9% 0,9% 1,0% 0,6% 0,4% 0,0% 100,0%

51


BALANÇO SOCIAL CUSTO TOTAL DA PRESERVAÇÃO DA RIQUEZA (SINISTROS PAGOS) R$ 20.952,4 MILHÕES M=Milhões de Reais CUSTO DE PRESERVAÇÃO DE OUTROS BENS R$ 3.133,8 M = 15,0% Patrimonial R$ 1.376,2 M =6,6% Habitacional R$ 156,6 M =0,7% Transporte R$ 730,4 M =3,5%

Crédito R$ 213,2 M =1,0% Responsabilidades R$ 149,8 M =0,7% Casco R$ 293,8 M =1,4%

Riscos Financeiros R$ 54,4 M =0,3%

Rural R$ 153,6 M =0,7%

CUSTO DE PRESERVAÇÃO DE VEÍCULOS R$ 7.690,0 M = 36,7%

Riscos Especiais R$ 3,3 M =0,0% Outros R$ 2,3 M =0,0%

Bens e Obrigações

R$ 3.133,8 M 15,0% Saúde

R$ 6.343,3 M 30,3%

Auto

R$ 7.690,0 M 36,7%

Vida + Acidentes Pessoais

R$ 3.180,0 M 15,2%

DPVAT (DAMS) R$ 82,9 M = 0,4%

CUSTO DE PRESERVAÇÃO DA SAÚDE (Incluindo Assistência Médica do DPVAT) R$ 6.426,2 M = 30,7%

DPVAT (Morte + Invalidez) R$ 522,4 M = 2,5%

CUSTO DE REPOSIÇÃO DAS RENDAS DAS FAMÍLIAS R$ 3.702,5 M = 17,7%

Custo Total da Preservação da Riqueza AUTO (CASCO + RCF-V) VIDA SAÚDE PATRIMONIAL ACIDENTES PESSOAIS DPVAT HABITACIONAL TRANSPORTE RISCOS FINANCEIROS CRÉDITO RESPONSABILIDADES CASCO RURAL RISCOS ESPECIAIS OUTROS TOTAL

52

Vida R$ 2.884,7 M = 13,8% Acidentes Pessoais R$ 295,4 M = 1,4%

R$/Milhões

%

36,7% 7.690,0 13,8% 2.884,7 30,3% 6.343,3 6,6% 1.376,2 1,4% 295,4 2,9% 605,3 0,7% 156,6 3,5% 730,6 0,3% 54,4 1,0% 213,2 0,7% 149,8 1,4% 293,8 0,7% 153,6 0,0% 3,3 0,0% 2,3 20.952,4 100,0%


BALANÇO SOCIAL RECEITA DE PRÊMIOS DE SEGUROS POR UNIDADE DA FEDERAÇÃO RAMOS CONSOLIDADOS M=Milhões de Reais

% São Paulo

Minas Gerais Paraná Rio Grande do Sul

23.423,6 M 51,9

51,9

13,1

65,0

6,2

71,2

5,5

76,7

5,1

81,8

5.924,0 M

Rio de Janeiro

% Acumulado

2.815,8 M 2.463,4 M 2.295,7 M

Distrito Federal

1.350,5 M

3,0

84,8

Bahia

1.343,6 M

3,0

87,8

Santa Catarina

1.293,9 M

2,9

90,7

2,2

92,9

1,4

94,3

5,7

100,0

Pernambuco Goiás Outros Estados

978,2 M 648,4 M 2.564,5 M

Estados da Federação BAHIA DISTRITO FEDERAL GOIÁS MINAS GERAIS PERNAMBUCO PARANÁ RIO DE JANEIRO RIO GRANDE DO SUL SANTA CATARINA SÃO PAULO SUB-TOTAL OUTROS ESTADOS TOTAL

R$/Milhões

%

% Acumulado

1.343,6 1.350,5 648,4 2.815,8 978,2 2.463,4 5.924,0 2.295,7 1.293,9 23.423,6 42.537,1 2.564,5 R$ 45.101,6

3,0% 3,0% 1,4% 6,2% 2,2% 5,5% 13,1% 5,1% 2,9% 51,9% 94,3% 5,7% 100,0%

3,0% 6,0% 7,4% 13,7% 15,8% 21,3% 34,4% 39,5% 42,4% 94,3% 94,3% 100,0% 100,0%

53


BALANÇO SOCIAL RAMO: AUTO (CASCO + RCF-V) POR CATEGORIA TARIFÁRIA

CUSTO TOTAL DA PRESERVAÇÃO: R$ 7.690,0 M versus RECEITA DE PRÊMIOS DE SEGUROS: R$ 10.530,9 M

Passeio Nacional Passeio Importado Pick-Up Veículo de Carga Motocicleta

80,8% 68,9% 56,9% 60,6% 50,7% 121,4%

Ônibus

76,7%

Utilitários Outros

104,8%

Sinistros Pagos versus Receita de Prêmios de Seguros Por Categoria Tarifária Categoria Tarifária

PASSEIO NACIONAL PAS SEIO IMPORTADO PICK-UP (NACIONAL E IMPORTADO) VEÍCULO DE CARGA (NACIONAL E IMPORTADO) MOTOCICLETA (NACIONAL E IMPORTADO) ÔNIBUS (NACIONAL E IMPORTADO) UTILITÁRIOS (NACIONAL E IMPORTADOS) OUTROS TOTAL

54

R$ Milhões

Sinistros Pagos Receita de Prêmios de Seguros

5.020,0 501,9 985,9 975,3 29,9 88,4 79,4 9,2 7.690,0

6.215,4 728,4 1.732,3 1.610,6 59,0 72,8 103,6 8,8 10.530,9

%

80,8% 68,9% 56,9% 60,6% 50,7% 121,4% 76,7% 104,8% 73,0%


BALANÇO SOCIAL RAMO: AUTO (CASCO + RCF-V) POR CATEGORIA TARIFÁRIA

QUANTIDADE DE SINISTROS: 1.816.565 versus QUANTIDADE DE EXPOSTOS: 8.515.793

Passeio Nacional Passeio Importado

Motocicleta Ônibus

28,4%

28,6%

Pick-Up Veículo de Carga

21,8%

21,4%

20,8%

20,1% 15,4%

14,3% 11,0%

11,0% 12,9%

11,7%

Utilitários

17,8%

Outros

16,7%

17,9% 16,5%

Quantidade de Sinistros Pagos versus Quantidade de Expostos Por Categoria Tarifária Categoria Tarifária

PASSEIO NACIONAL PAS SEIO IMPORTADO PICK-UP (NACIONAL E IMPORTADO) VEÍCULO DE CARGA (NACIONAL E IMPORTADO) MOTOCICLETA (NACIONAL E IMPORTADO) ÔNIBUS (NACIONAL E IMPORTADO) UTILITÁRIOS (NACIONAL E IMPORTADOS) OUTROS TOTAL

Quantidade de Sinistros

1.407.381 107.550 179.537 89.517 6.975 9.383 13.823 2.399 1.816.565

Quantidade de Expostos

6.455.470 378.146 864.279 582.420 63.166 80.497 77.313 14.501 8.515.793

%

21,8% 28,4% 20,8% 15,4% 11,0% 11,7% 17,9% 16,5% 21,3%

55


BALANÇO SOCIAL RAMO: AUTO (CASCO + RCF-V) POR FAIXA ETÁRIA

CUSTO TOTAL DA PRESERVAÇÃO: R$ 5.229,5 M versus RECEITA DE PRÊMIOS DE SEGUROS: R$ 8.074,8 M (AMOSTRAS REPRESENTATIVAS DE 68,0% E 76,7% RESPECTIVAMENTE)

70,5%

67,7%

67,4%

62,0%

De 18 a 25

60,3%

De 26 a 35 De 36 a 45 De 46 a 55 Acima de 55

Sinistros Pagos versus Receita de Prêmios de Seguros Por Faixa Etária por Amostragem Faixa Etária (anos)

DE 18 A 25 DE 26 A 35 DE 36 A 45 DE 46 A 55 ACIMA DE 55 TOTAL DA AMOSTRA TOTAL DO UNIVERSO REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRA SOBRE O UNIVERSO

56

R$ Milhões

Sinistros Pagos

324,8 1.168,9 1.425,7 1.402,1 908,0 5.229,5 7.690,0 68,0%

Prêmios de Seguros

460,5 1.726,2 2.300,1 2.081,8 1.506,1 8.074,8 10.530,9 76,7%

%

70,5% 67,7% 62,0% 67,4% 60,3% 64,8% 73,0%


BALANÇO SOCIAL RAMO: AUTO (CASCO + RCF-V) POR SEXO DO MOTORISTA PRINCIPAL

CUSTO TOTAL DA PRESERVAÇÃO: R$ 6.286,3 M versus RECEITA DE PRÊMIOS DE SEGUROS: R$ 10.228,2 M (AMOSTRAS REPRESENTATIVAS DE 81,7% E 97,1% RESPECTIVAMENTE)

64,7%

64,8%

48,7%

Masculino

Feminino

Pessoa Jurídica

Sinistros Pagos versus Receita de Prêmios de Seguros Por Sexo do Motorista por Amostragem Sexo do Motorista

MASCULINO FEMININO PESSOA JURÍDICA TOTAL DA AMOSTRA TOTAL DO UNIVERSO REPRESENTATIVIDADE DA AMOSTRA SOBRE O UNIVERSO

Sinistros Pagos

3.513,8 1.750,6 1.021,9 6.286,3 7.690,0 81,7%

Prêmios de Seguros

5.427,5 2.702,6 2.098,1 10.228,2 10.530,9 97,1%

R$ Milhões %

64,7% 64,8% 48,7% 61,5% 73,0%

57


BALANÇO SOCIAL CUSTO TOTAL DE PRESERVAÇÃO DA RIQUEZA (SINISTROS PAGOS) RAMO: AUTO (CASCO + RCF-V) M=Milhões de Reais

SINISTROS P AGOS R$ 7.690,0 M

Incêndios

R$ 40,8 M 0,5%

Indenizações Integrais

QUANTIDADE DE SINISTROS 1.816.565

Outros Sinistros RCF - Danos Pessoais R$ 223,2 M

R$ 71,3 M 0,9%

2,9%

RCF - Danos Pessoais

Outros Sinistros

711.686

14.147 0,8%

RCF - Danos Materiais

RCF - Danos Materiais

R$ 1.623,8 M

370.811

R$ 1.101,0 M

21,1%

39,2%

20,4%

14,3%

6,4%

27,7% 32,5%

3,4%

0,1%

29,7%

Incêndios

2.534 Indenizações Parciais

R$ 2.131,2 M

Indenizações Integrais

Roubos e Furtos

R$ 2.498,8 M

Categorias de Sinistros ROUBOS E FURTOS INDENIZAÇÕES PARCIAIS INDENIZAÇÕES INTEGRAIS INCÊNDIOS OUTROS SINISTROS RCF - DANOS PESSOAIS RCF - DANOS MATERIAS TOTAL CUSTO DE PRESERVAÇÃO

58

Roubos e Furtos

62.583

2004 R$/Milhões

Quantidade

116.033 Indenizações Parciais

538.771

Custo Médio Sinistros em R$

2.498,8 2.131,2 1.623,8 40,8 223,2 71,3 1.101,0

116.033 538.771 62.583 2.534 711.686 14.147 370.811

21.535,2 3.955,7 25.946,0 16.105,5 313,6 5.038,8 2.969,1

7.690,0

1.816.565

4.233,3


BALANÇO SOCIAL RECEITA DE PRÊMIOS DE SEGUROS E CUSTO TOTAL DE PRESERVAÇÃO DA RIQUEZA (SINISTROS PAGOS) GRUPO: PESSOAS M=Milhões de Reais

RECEITA DE PRÊMIOS DE SEGUROS R$ 17.671,8 M

SINISTROS PAGOS R$ 3.180,0 M

Acidentes Pessoais Pessoas/Demais

R$ 1.092,6 M

R$ 782,0 M 6,2% 4,4%

Vida em Grupo e VG/APC

R$ 2.580,2 M

Vida em Grupo e VG/APC

R$ 4.777,9 M 27,0%

81,1%

Vida Individual

R$ 41,8 M 1,3%

2,6% 59,8%

2,0% 6,3% 9,3%

VGBL

Vida Individual

R$ 10.566,3 M

R$ 453,1 M

Acidentes Pessoais

R$ 295,4 M

Receita de Prêmios de Seguros e Sinistros Pagos ACIDENTES PESSOAIS VIDA EM GRUPO VIDA INDIVIDUAL VG / APC VGBL / VAGP / VGRP COLETIVO VGBL / VAGP / VGRP INDIVIDUAL PRESTAMISTA SEGURO EDUCACIONAL RENDA DE EVENTOS ALEATÓRIOS TOTAL PESSOAS

VGBL

R$ 64,1 M

Prêmios de Seguros R$/Milhões

%

Sinistros Pagos R$/Milhões

Pessoas/Demais

R$ 198,6 M

%

1.092,6 4.670,8 453,1 107,1 359,1 10.207,1 511,5 15,5 255,0

6,2% 26,4% 2,6% 0,6% 2,0% 57,8% 2,9% 0,1% 1,4%

295,4 2.512,3 41,8 67,9 0,0 64,1 95,3 9,0 94,3

9,3% 79,0% 1,3% 2,1% 0,0% 2,0% 3,0% 0,3% 3,0%

17.671,8

100,0%

3.180,0

100,0%

59


BALANÇO SOCIAL CUSTO TOTAL DE PRESERVAÇÃO E PROCEDIMENTOS REALIZADOS GRUPO: SAÚDE M=Milhões de Reais

CUSTO TOTAL DE PRESERVAÇÃO DA SAÚDE R$ 6.343,3M

Internações Hospitalares

QUANTIDADE DE PROCEDIMENTOS 96.563.791

Internações Hospitalares

Outros Procedimentos

R$ 3.524,2 M

R$ 677,9 M

55,6%

Outros Procedimentos

614.631 0,6%

18.922.756 19,6%

10,7% 21,0%

58,8%

11,9% 21,9%

Consultas Médicas Exames Clínicos

Consultas Médicas

R$ 751,8 M

R$ 1.389,3 M

Custo Total de Preservação e Procedimentos Realizados CONSULTAS MÉDICAS EXAMES CLÍNICOS E LABORATORIAIS INTERNAÇÕES HOSPITALARES OUTROS PROCEDIMENTOS TOTAL Custo Médio Anual das Internações

60

20.255.679

Exames Clínicos

56.770.725

Custo Total de Preservação R$/Milhões

751,8 1.389,3 3.524,2 677,9 6.343,3

%

Procedimentos Realizados Quantidade

%

11,9% 21,9% 55,6% 10,7% 100,0%

20.255.679 56.770.725 614.631 18.922.756 96.563.791

21,0% 58,8% 0,6% 19,6% 100,0%

R$ 5.602,39

Freqüência Média Seguradora/Ano

Prazo Médio das Internações

3,9 10,1 9,4 -

3 dias


BALANÇO SOCIAL RAMO: DPVAT REPARTIÇÃO DA RECEITA DE PRÊMIOS M=Milhões de Reais

RECEITA DE PRÊMIOS R$ 1.605,8 M REPASSES OBRIGATÓRIOS 52,9%

SALDO UTILIZADO PELAS SEGURADORAS 47,1%

Despesas Operacionais

Resultado

Outras Instituições DENATRAN

Indenizações por Morte

4,6% 2,9%

15,2%

5,0%

15,9%

3,9% 3,1%

Por Invalidez Permanente Por Assistência Médica

4,5% 45,0% Reservas Técnicas

Fundo Nacional de Saúde (Administrado pelo Ministério da Saúde)

Repasses Obrigatórios Fundo Nacional de Saúde DENATRAN Outras Instituições Total Repasses Obrigatórios

R$ Milhões

%

722.612 80.299 45.824 848.735

45,0% 5,0% 2,9% 52,9%

Saldo utilizado pelas Seguradoras Indenizações Pagas Despesas Operacionais Resultado Saldo utilizado pelas Seguradoras

R$ Milhões

%

439.287 243.493 74.280 757.061

27,4% 15,2% 4,6% 47,1%

61


BALANÇO SOCIAL RAMO: DPVAT VÍTIMAS ATENDIDAS

QUANTIDADE DE VÍTIMAS INDENIZADAS 121.081 FROTA PAGANTE 29.515.381 VÍTIMAS INDENIZADAS/1.000 VEÍCULOS 4,1

Invalidez Permanente

Mortes

22.866

35.836 18,9%

29,6%

51,5% Assistência Médica

62.379

Vítimas por 1.000 veículos Mortes Invalidez Permanente Assistência Médica Total

1,2 0,8 2,1 4,1 Fonte: CONVÊNIO DPVAT - Categorias 1, 2, 9 e 10 Fonte: SUSEP - Categorias 3 e 4

62


BALANÇO SOCIAL RAMO: DPVAT INDENIZAÇÕES POR MORTE POR ESTADO INDENIZAÇÕES POR MORTE: 35.836 % Ceará

1.335 1.493

Goiás

Morte por 1.000 Veículos

3,7%

2,2

4,2%

1,5

Bahia

1.681

4,7%

2,2

Santa Catarina

1.719

4,8%

1,0

Rio Grande do Sul

1.901

5,3%

0,7

Pernambuco

1.949

5,4%

2,8

7,8%

1,1

9,0%

1,0

11,9%

2,0

18,8%

0,7

24,4%

2,1

Paraná

2.802 3.216

Minas Gerais Rio de Janeiro

4.255 6.743

São Paulo Outros Estados

8.742

Indenizações por Morte por Estado - 2004 Estados da Federação

Quantidade de Indenizações Categorias 3e4 1, 2, 9 e 10 Total

%

3e4

Frota Pagante Categorias 1, 2, 9 e 10

Total

Mortes por 1.000 Veículos

27 7 46 80 4 82 467 42 45 375

1.654 1.328 1.447 3.136 1.945 2.720 3.788 1.859 1.674 6.368

1.681 1.335 1.493 3.216 1.949 2.802 4.255 1.901 1.719 6.743

4,7% 3,7% 4,2% 9,0% 5,4% 7,8% 11,9% 5,3% 4,8% 18,8%

1.273 922 3.695 11.059 539 9.043 12.308 6.053 3.423 57.507

772.798 607.127 964.698 3.251.299 696.149 2.540.239 2.111.667 2.612.935 1.707.446 10.027.391

774.071 608.049 968.393 3.262.358 696.688 2.549.282 2.123.975 2.618.988 1.710.869 10.084.898

2,2 2,2 1,5 1,0 2,8 1,1 2,0 0,7 1,0 0,7

Sub-Total Outros Estados

1.175 70

25.919 8.672

27.094 8.742

75,6% 24,4%

105.823 8.373

25.291.749 4.109.436

25.397.572 4.117.809

1,1 2,1

Total

1.245

34.591

35.836

100,0%

114.196

29.401.185

29.515.381

1,2

Bahia Ceará Goiás Minas Gerais Pernambuco Paraná Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo

Fonte: CONVÊNIO DPVAT - Categorias 1, 2, 9 e 10 Fonte: SUSEP - Categorias 3 e 4

63


SEGMENTO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA As seguradoras especializadas na atividade de previdência complementar aberta receberam, em 2004, contribuições destinadas aos planos previdenciários, por elas administrados, no valor de R$ 8,1 bilhões, com aumento de 4,4% em comparação com as contribuições de 2003, de R$ 7,8 bilhões. Em média, a contribuição de cada participante foi de R$ 1 mil; entretanto, o Plano Gerador de Benefícios Livres - PGBL atraiu uma contribuição indivi-

Reservas Técnicas Planos Previdenciários %

A poupança gerada pelos planos previdenciários, presente no valor das reservas técnicas acumuladas, alcançou o montante de R$ 42,6 bilhões. A evolução dessas reservas nos últimos anos apresentou-se conforme segue: R$ Bilhões

2000

2001

2002

2003

2004

13,7

20,8

26,7

34,7

42,6

+ 37,8%

+ 52,1%

+ 28,7%

+ 29,6%

+ 22,8%

Entre 2000 e 2004, o ritmo de crescimento das reservas técnicas foi de 329,4%, isto é, em 5 anos mais do que quadruplicaram. A contrapartida das reservas foram as aplicações de curto prazo, de liquidez imediata, que em 2004 representaram 88,0% do total, sendo os restantes 12,0% constituídos de aplicações de longo prazo. Mantido o mesmo ritmo de crescimento, as reservas teriam sua duplicação registrada muito rapidamente, podendo alcançar o total de R$ 100,0 bilhões antes do fim de 2007. Ao se concretizar tal previsão, esse volume poderá ter reflexos no comportamento das taxas de juros, caso os recursos permaneçam aplicados em títulos de liquidez imediata, ao invés de constituírem poupança para investimentos de longo prazo. 64

dual de cerca de R$ 1.700,00, em contraposição com o valor das contribuições individuais dos planos tradicionais, de cerca de R$ 700,00.

Dentro dessa perspectiva, a Lei no 11.053, de 29/12/2004, procurou incentivar os participantes dos planos previdenciários a permanecerem com os recursos depositados por mais de 10 anos, a fim de dar estabilidade e maturação aos investimentos que deles se utilizarem. Oferece, em contrapartida, a incidência da alíquota do Imposto de Renda na fonte de 10% contra 35% para os recursos com permanência igual ou inferior a 2 anos, escalonando os decréscimos de alíquotas de 5 pontos percentuais a cada 2 anos a mais de permanência. Dessa forma, foi alcançado o objetivo do 2º Plano Setorial da Indústria do Seguro em seu ponto 2.3 “Poupança de longo prazo e política tributária” onde foi expressamente recomendado à ação governamental que onerasse as retiradas a curto prazo e privilegiasse com incentivos fiscais a retenção dos recursos por mais longo prazo.


BALANÇO SOCIAL RIQUEZA TOTAL ACUMULADA M=Milhões de Reais

VALOR ACUMULADO R$ 42.589,2 M

QUANTIDADE DE PARTICIPANTES 8.661.776

EAPCs

EAPCs

1.591.016

R$ 837,3 M 2,0%

18,4%

98,0%

81,6%

Seguradoras

Seguradoras

R$ 41.751,9 M

7.070.760

Valor Acumulado e Quantidade de Participantes Valor Acumulado (R$ Mil)

Quantidade de Participantes

EAPCs

Seguradoras

Consolidado

837.309 1,97%

41.751.930 98, 03%

42.589.239 100%

1.591.106 18,37%

7.070.760 81,63%

8.661.776 100,00%

65


BALANÇO SOCIAL RIQUEZA TOTAL ACUMULADA M=Milhões de Reais

VALOR ACUMULADO R$ 42.589,2 M

TIPO DE PLANO PREVIDENCIÁRIO R$ 42.589,2 M

PGBL

EAPCs

R$ 16.513,0 M

R$ 837,3 M 2,0%

61,2%

38,8% 98,0%

Seguradoras

Outros Planos

R$ 41.751,9 M

R$ 26.076,3 M

Valor Acumulado e Tipo de Plano Previdenciário Valor Acumulado

Tipo de Plano Previdenciário

66

R$ Mil EAPCs com e sem Fins Lucrativos

Seguradoras

Consolidado

837.309 1,97%

41.751.930 98,03%

42.589.239 100%

Outros Planos

PGBL

Total

26.076.285

16.512.954

42.589.239


BALANÇO SOCIAL RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES M=Milhões de Reais

POR TIPO DE EMPRESA R$ 7.798,7 M

TIPO DE PLANO PREVIDENCIÁRIO R$ 7.798,7 M

Outros Planos

EAPCs

R$ 3.348,1 M

R$ 455,7 M 5,8%

42,9%

94,2%

57,1%

Seguradoras

PGBL

R$ 7.343,1 M

R$ 4.450,6 M

Receita Bruta de Contribuições R$ Milhões

Tipo de Plano Previdenciário

Empresas

EAPCs Seguradoras Total

455.657 7.343.067

5,8% 94,2%

7.798.725

100,0%

Outros Planos PGBL Total

3.348.128 4.450.596

42,9% 57,1%

7.798.725

100,0%

67


BALANÇO SOCIAL DESPESAS COM BENEFÍCIOS E RESGATES M=Milhões de Reais

POR TIPO DE EMPRESA R$ 5.378,780 M

QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS 2.058.353

EAPCs

EAPCs

107.628

R$ 302,9 M 5,6%

5,2%

94,8%

94,4%

Seguradoras

Seguradoras

R$ 5.075,9 M

1.950.725

Despesas com Benefícios e Resgates

68

EAPCs

Seguradoras

Consolidado

Por tipo de Empresa (R$ Mil)

302.922 5,63%

5.075.858 94,37%

5.378.780 100%

Quantidade de Beneficiários

107.628 5,23%

1.950.725 94,77%

2.058.353 100,00%


BALANÇO SOCIAL DESPESAS COM BENEFÍCIOS E RESGATES TOTAL SEGURADORAS + EAPCS M=Milhões de Reais

VALOR R$ 5.378,8 M

QUANTIDADE DE BENEFICIÁRIOS 2.058.353

Resgates

Resgates

R$ 4.464,0 M

1.800.538

Pecúlios

Pecúlios

R$ 283,8 M

32.941

87,5%

83,0%

1,6%

5,3%

9,7%

10,5% 1,2%

1,2% Pensões

Pensões

R$ 65,2 M

25.577

Aposentadorias

Aposentadorias

R$ 565,7 M

199.297

Seguradoras + EAPCs Despesas com Benefícios e Resgates Tipo de Benefícios

Valor R$ Milhões

%

Beneficiários

%

Pecúlios Pensões Aposentadorias

283,8 65,2 565,7

5,28% 1,21% 10,52%

32.941 25.577 199.297

1,60% 1,24% 9,68%

Total Benefícios Pagos

914,7

17,01%

257.815

12,53%

4.464,0

82,99%

1.800.538

87,47%

5.378,8

100,00%

2.058.353

100,00%

Resgates Total Benefícios + Resgates

69


SEGMENTO DE CAPITALIZAÇÃO Em 2004, a receita líquida de capitalização foi de R$ 6,6 bilhões com aumento de 9,9% em relação à receita líquida de 2003, de 6,0 bilhões. Para a arrecadação de 2004 foram emitidos ao todo 483,5 milhões de títulos, quantidade que superou em 51,7% aquela emitida em 2003, de 318,7 milhões. Esse aumento, em contraposição ao crescimento da receita (9,9%), veio a indicar a queda no valor unitário do título, que passou de R$ 18,90, em 2003, para R$ 13,70, em 2004. Entretanto, a quase totalidade da queda produziuse nos títulos de pagamento único que, no período, passaram de um valor unitário de R$ 9,40 para R$ 5,70 ao passo que os títulos de pagamento mensal, no mesmo período, mantiveram o valor unitário de aproximadamente R$ 30,00. Continuou, portanto, em 2004, a mudança do perfil do cliente da capitalização, realçando os investidores de poupança programada, através da compra de títulos de pagamento mensal, diminuindo, ao mesmo tempo, o número de clientes com enfoque quase que exclusivo sobre os prêmios dos títulos de pagamento único.

70

Mesmo assim, o atrativo dos prêmios não diminuiu e as empresas de capitalização, em 2004, procuraram incentivá-lo destinando aos sorteios o total de R$ 300,7 milhões contra o total de R$ 259,0 milhões, em 2003, que representaram, respectivamente, 4,5% e 4,3% da arrecadação anual. No mesmo período, a quantidade de títulos sorteados passou de 141 mil para 171 mil, enquanto que o valor unitário do sorteio permaneceu o mesmo, no valor de cerca de R$ 2.000,00. A mudança do perfil consolidou o fluxo de caixa que, em 2004, evidenciou uma arrecadação, por títulos de pagamento mensal, de R$ 4,87 bilhões contra um total de R$ 4,61 bilhões de resgates; ou seja, as entradas programadas foram 5,6% maiores do que os resgates, revertendo a situação de 2003, negativa em 2,4% entre entradas e resgates. Com isso, beneficiaram-se também as reservas técnicas que puderam registrar um aumento de 11,2%, no período, passando de R$ 8,2 bilhões para R$ 9,1 bilhões, maior que o aumento da arrecadação, de 9,9%.


BALANÇO SOCIAL RECEITA LÍQUIDA COM TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO M=Milhões de Reais

TOTAL RECEITA LÍQUIDA COM TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO R$ 6.617,2 M

Pagamento Único

R$ 1.749,8 M

26,4%

73,6%

Pagamento Mensal

R$ 4.867,4 M

Títulos

R$ Milhões

%

Pagamento Mensal Pagamento Único

4.867,4 1.749,8

73,6% 26,4%

Total

6.617,2

100%

71


BALANÇO SOCIAL POUPANÇA ACUMULADA E QUANTIDADE DE TÍTULOS M=Milhões

POUPANÇA ACUMULADA R$ 9.143,5 M

QUANTIDADE DE TÍTULOS 483,5 M

Pagamento Único

Pagamento Único

R$ 2.417,8 M

308,3 M

63,8%

26,4% 73,6%

36,2%

Pagamento Mensal

Pagamento Mensal

R$ 6.725,7 M

175,3 M

Total Poupança Acumulada Títulos

72

Quantidade de Títulos

R$ Milhões

%

Nº/ Milhões

%

Pagamento Mensal Pagamento Único

6.725,7 2.417,8

73,56% 26,44%

175,3 308,3

36,25% 63,75%

Total

9.143,5

100%

483,5

100%


BALANÇO SOCIAL TÍTULOS SORTEADOS E RESGATADOS M=Milhões

VALOR DOS TÍTULOS SORTEADOS E RESGATADOS R$ 5.373,2 M

QUANTIDADE DE TÍTULOS SORTEADOS E RESGATADOS 232,3 M

Títulos Resgatados

Títulos Resgatados

R$ 5.072,5 M

232,1 M

94,4%

99,9% 5,6%

0,1%

Títulos Sorteados

Títulos Sorteados

R$ 300,7 M

0,2 M

Valor Títulos

Quantidade

R$/Milhões

%

Nº/ Milhões

%

Títulos Resgatados Títulos Sorteados

5.072,5 300,7

94,40% 5,60%

232,1 0,2

99,93% 0,07%

Total

5.373,2

100,00%

232,3

100,00%

73


RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS


“Se a educação, sozinha, não transforma a sociedade; sem ela, tampouco a sociedade muda.” Paulo Freire, educador


A RESPONSABILIDADE ALÉM DOS NÚMEROS Cada vez mais o mercado segurador demonstra sua aposta na transformação social, apoiando e estimulando iniciativas que tenham no desenvolvimento de pessoas e comunidades o seu maior compromisso. É assim, por meio de ações nas áreas da cultura, educação, saúde, lazer, esporte e assistência social, que cada empresa e sindicato do setor contribui anualmente a fim de investir no sonho do crescimento social e econômico, construindo um Brasil mais seguro e um futuro mais promissor. Em 2004, 39 empresas e 7 sindicatos apoiaram o desenvolvimento da sociedade brasileira, somando um investimento total de mais de 118 milhões de reais. Valores significativos que apontam o verdadeiro lucro atingido com a contribuição do setor: o crescimento social.

COMPROMISSO COM O FUTURO Em 2004, empresas e sindicatos de todo o país deram continuidade a suas ações e investimentos sociais, reforçando mais uma vez o compromisso das atividades do mercado segurador: o planejamento de um futuro melhor. As organizações destacadas nas páginas seguintes apresentam os benefícios gerados por suas ações no ano passado. Através de programas assistenciais próprios, do incentivo à cultura e ao lazer ou da adoção de instituições filantrópicas, estas empresas e sindicatos mostram aqui os benefícios gerados por suas ações no ano de 2004.

76


ACE SEGURADORA A Ace Seguradora e seus funcionários promoveram, em 2004, cursos para a assistência integral aos menores da Sociedade Beneficente Vivenda da Criança, organização que atua na área de educação, esporte e lazer, atendendo a 300 menores carentes de São Paulo. A Ace contribuiu também com a Casa Hope, entidade que assiste 75 vítimas de câncer. O valor total investido pela empresa foi de R$ 137.500,00.

AGF SEGUROS A AGF Seguros, por meio de sua Associação de Funcionários, apóia quatro projetos sociais na favela da Caixa D’Água, na zona leste de São Paulo. Primeiro deles, o CEI – Centro de Educação Infantil AGF Junior oferece formação social e pessoal a mais de 200 crianças. Dando continuidade ao CEI, a empresa também mantém o Projeto Vida Nova, que oferece atividades esportivas, artísticas, aulas de informática e orientação de estudos a crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos de idade. A AGF Seguros também oferece o Núcleo de Alfabetização de Adultos e oficinas de informática, beneficiando, ao todo, cerca de 700 pessoas.

ASSURANT SEGURADORA Apostando no desenvolvimento social, a Assurant Seguradora investiu R$ 100.000,00 na cultura por meio da edição e lançamento do livro Trilha Brasil, que retrata a vida da criança brasileira em todo o território nacional, destacando as diferenças culturais, educacionais e religiosas entre elas. Com isso, a empresa beneficiou aproximadamente 100 crianças.

ÁUREA SEGUROS S.A. A Áurea Seguros S.A. investiu na educação oferecendo bolsas de estudo para o Ensino Superior, o que totalizou R$ 14.616,48.

BRASILVEÍCULOS CIA. DE SEGUROS Em 2004, a Brasilveículos totalizou um investimento de R$ 1.654.367,69 nas áreas de cultura, esporte, educação e saúde. Com o incentivo, foram abertos novos centros culturais, produzido o maior evento de música eletrônica da América Latina e patrocinadas duas duplas do circuito de vôlei de praia. A Brasilveículos ofereceu ainda bolsas de estágio e ajudou milhares de crianças com câncer ao participar ativamente do evento Mc Dia Feliz, da rede Mc Donalds, entre diversas outra ações sociais que beneficiaram mais de 1 milhão de pessoas em todo o país.

BRASILCAP CAPITALIZAÇÃO S.A. Braço de capitalização do Banco do Brasil, a Brasilcap apóia, desde 2001, o programa BBeducar, da Fundação Banco do Brasil e, desde 1999, as Oficinas Profissionalizantes da Mangueira, investindo significativamente na educação de milhares de pessoas em todo o país. Em 2004, a empresa fortaleceu o apoio ao desenvolvimento social, financiando, entre outros, a construção dos 10 primeiros Telecentros Comunitários do Rio de Janeiro e disponibilizando tecnologia digital à comunidade. O valor investido pela empresa no ano passado foi de R$ 813.346,25. 77


BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. Em 2004, a Brasilprev, empresa de Previdência Privada do Banco do Brasil, investiu R$ 1.167.638,32 em diversas ações sociais. A seguradora manteve o apoio à ASMARE – Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reproveitável, à AMPARE – Associação das Mães, Pais e Amigos de Reabilitação de Excepcionais, ao CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil e à ABRACE – Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias. Além disso, patrocinou o Instituto Empreender Endeavor, que tem como missão gerar emprego e renda por meio do fomento à cultura empreendedora.

BRASILSAÚDE CIA. DE SEGUROS A Brasilsaúde Cia. de Seguros totalizou um investimento de R$ 177.189,00 em 2004. A empresa patrocinou o circuito de Vôlei de Praia do Banco do Brasil, ofereceu apoio à Fundação Banco do Brasil e contribuiu com o FNCA – Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente, além de organizar diversas doações de roupas e agasalhos.

CAPEMI – CAIXA DE PECÚLIOS, PENSÕES E MONTEPIOS A Capemi, entidade criada para gerar os recursos de sustentação de programas filantrópicos em benefício das famílias dos participantes do plano de previdência, destinou, em 2004, R$ 31.438.658,70 a ações sociais, beneficiando especialmente idosos e jovens carentes. Por meio de projetos como o Promoção Familiar, desenvolvido pelo Lar Fabiano de Cristo, e de entidades como a CAVADI – Casa do Velho Assistencial e Divulgadora e a Transferência de Tecnologia, desenvolvida por diversas instituições conveniadas, a Capemi beneficiou mais de 200 mil pessoas em todo o Brasil.

CHUBB DO BRASIL CIA. DE SEGUROS Além de continuar apoiando a Escola Hugo Carotini, beneficiando 450 pessoas, a Chubb também contribuiu com o Mc Dia Feliz, promovendo diversos eventos sociais. Com essas ações, a empresa investiu R$ 30.000,00 no ano de 2004.

CITIINSURANCE DO BRASIL VIDA E PREVIDÊNCIA Por meio da colaboração de seus funcionários, a Citiinsurance do Brasil Vida e Previdência organizou campanhas de coletas de agasalhos, distribuição de ovos de Páscoa e kits de higiene bucal para creches, aulas de inglês para comunidades carentes, doação de presentes no Dia das Crianças e no Natal e leitura de livros para crianças e adolescentes residentes em abrigos.

COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL A Aliança do Brasil investiu em diversos patrocínios culturais, como a exposição Fachinetti, realizada no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, a exposição “Do Neoclássico ao Impressionismo – Arte Brasileira do Século XIX” e o show de estréia da atriz e cantora Bibi Ferreira. Incentivou ainda o Programa Criança e Vida e patrocinou as amazonas Thereza Tourinho, Elizabeth Assaf e Isabela Travassos, que fazem parte da Equipe de Hipismo Aliança do Brasil. Em 2004, a empresa totalizou um investimento de R$ 10.138.000,00. 78


COMPANHIA DE SEGUROS PREVIDÊNCIA DO SUL A Cia. de Seguros Previdência do Sul investiu, em 2004, um total de R$ 120.747,29, contribuindo, entre outros, com a Sociedade Humanitária Padre Cacique, de assistência ao idoso, e o Instituto Santa Luzia, de apoio aos deficientes visuais.

CONFIANÇA COMPANHIA DE SEGUROS A Confiança Companhia de Seguros destinou a maior parte de seus investimentos em ações sociais à PACTO – Pastoral de Auxílio ao Toxicômano, além de ajudar também a APAE e a Associação Gauche de Equoterapia, técnica que busca o desenvolvimento biopsicosocial de pessoas portadoras de deficiência e necessidades especiais através de uma abordagem nas áreas de saúde, educação e equitação. A empresa investiu, no ano passado, R$ 48.971,48 em ações sociais.

COSESP – COMPANHIA DE SEGUROS DO ESTADO DE SÃO PAULO Em 2004, a COSESP continuou investindo em ações que priorizam o apoio a crianças e adolescentes, contribuindo com o Projeto Guri, do núcleo Dom Bosco, e com o Programa de Capacitação Profissional do Adolescente, da FEBEM. A empresa apoiou ainda a Sociedade Afrobrasileira de Desenvolvimento SócioCultural e o programa Adote um Leito, da Casa de Saúde Santa Marcelina, totalizando um investimento de R$ 508.369,59.

GBOEX – GRÊMIO BENEFICENTE Investindo um total de R$ 268.152,28 em ações sociais, o GBOEX contribuiu com o Junior Achievement, organização que mantém projetos de capacitação e orientação profissional para jovens, além de ajudar o Banco de Alimentos, ONG com o objetivo de combater o desperdício de alimentos e minimizar os efeitos da fome, permitindo que um maior número de pessoas tenha acesso a alimentos básicos.

GENERALI SEGUROS O valor destinado a ações sociais nas áreas de esporte e educação pela Generali Seguros totalizou R$ 38.000,00 em 2004. A seguradora investiu em alimentação, educação e assistência médica para 157 crianças do Centro de Educação Vila Cisper II, além de patrocinar a reforma do piso especial da quadra do centro de treinamento da Confederação Brasileira de Voleibol.

GRUPO BRADESCO SEGUROS E PREVIDÊNCIA O Grupo Bradesco Seguros e Previdência manteve, em 2004, seu apoio à Fundação Bradesco, entidade sem fins lucrativos que proporciona permanente formação educacional a quase 108 mil crianças, jovens e adultos. O ano passado marcou o início de uma parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, com o intuito de plantar cinco milhões de mudas de espécies nativas em várias regiões do país. As ações sociais do Grupo Bradesco Seguros e Previdência chegaram a R$ 43.000.000,00. 79


GRUPO HSBC DO BRASIL Em inúmeras iniciativas pelo Brasil, o Grupo HSBC investiu, em 2004, R$ 3.689.568,00 em ações comunitárias, priorizando o setor de educação. O Grupo beneficiou mais de 70 instituições e projetos por todo o Brasil, entre eles a APAE, o Centro Sócio-educativo Semente Esperança, o Hospital Pequeno Príncipe e o Projeto Pau Brasil, da WWF.

GRUPO ICATU HARTFORD S.A. No ano passado, o Grupo Icatu investiu R$ 260.000,00 em ações sociais, priorizando a educação e o apoio a crianças carentes. A empresa ajudou o Lar Santa Bárbara e São José, participou do projeto Escrever para Vencer, que cria oportunidades para jovens saídos do Ensino Fundamental, e ofereceu suporte para os Cursos Profissionalizantes do Projeto Social da Mangueira.

GRUPO ITAÚ As empresas do Grupo Itaú seguiram com apoio ao Instituto Itaú Cultural. Além disso, doaram parte do valor angariado com as vendas dos produtos Itauvida Mulher e Viva Mulher para uma instituição que tem como enfoque o combate ao câncer de mama e colo de útero; mantiveram sua parceria com a Unicef e a Fundação Itaú Social que visa à educação básica para crianças e adolescentes de famílias de baixa renda. O investimento totalizou, em 2004, o valor de R$ 10.537.204,71.

GRUPO REAL SEGUROS

As ações sociais desenvolvidas em 2004 pelo Grupo Real representam um investimento de R$ 582.938,42. A empresa investe na área de educação, com o projeto Amigo Real, de apoio a crianças e adolescentes carentes. Na área ambiental, a empresa promoveu a Semana do Meio Ambiente e, na área cultural, apoiou as atividades do Instituto Cultural Bandepe, que visa à inserção dos artistas pernambucanos e suas obras no mercado nacional das artes.

GRUPO SANTANDER BANESPA

O Grupo Santander Banespa investiu no Santander Cultura, associação que promove o patrocínio de ações nos campos da cultura, educacional e social. O Grupo investiu também no Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente de Presidente Venceslau, em São Paulo, destinando, no total, R$ 1.896.687,65 a ações sociais em 2004.

GRUPO SULAMÉRICA Patrocinando o Projeto Aquarius, o Projeto Social SulAmérica de Saúde Ocular e o Rei e a Rainha da Praia, o Grupo SulAmérica mostrou sua preocupação com a saúde, cultura e esportes, destinando um total de R$ 2.200.000,00 aos projetos.

INDIANA SEGUROS S.A. Em 2004, a Indiana Seguros S.A. organizou campanhas de arrecadação de sangue, materiais de higiene, agasalhos e brinquedos, além de criar o Projeto Aprendiz Indiana, que consiste na formação profissional de adolescentes, totalizando um investimento social de R$ 95.269,00. 80


J. MALUCELLI SEGURADORA S.A. Em 2004, a J. Malucelli Seguradora S.A. investiu R$ 15.000,00 na cultura brasileira patrocinando o filme Todos os Santos.

LIDERANÇA CAPITALIZAÇÃO O enriquecimento cultural foi uma das prioridades de 2004 para a Liderança Capitalização, que investiu R$ 450.000,00 no CCGSS – Centro Cultural do Grupo Silvio Santos e no Projeto Literatura e Teatro, entidades que beneficiaram mais de 90 mil pessoas entre crianças, jovens e educadores.

MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S.A. A Fundação Mapfre do Brasil beneficiou mais de 7 milhões de pessoas em 2004, por meio de diversas ações sociais. Entre elas, o apoio ao Mc Dia Feliz e o projeto Educação Viária, que visa formar os futuros integrantes do sistema viário desde a infância, através de kits que ensinam as crianças o comportamento correto como pedestres, ciclistas e passageiros no trânsito. O investimento da Fundação totalizou R$ 3.350.970,00.

MARÍTIMA SEGUROS S.A. Em 2004, a Marítima Seguros S.A. contribuiu com R$ 75.000,00 para o Projeto Fazendo História e outras instituições que abrigam crianças carentes.

PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS A Porto Seguro investiu, em 2004, R$ 3.802.189,00 em projetos sociais. A empresa apóia principalmente as áreas de educação e cultura por meio do Projeto Guri, que promove iniciação musical para crianças e adolescentes, e da Associação Crescer Sempre, entidade mantida pela Companhia e localizada no bairro de Paraisópolis, que oferece pré-escola para 617 crianças carentes de 5 a 6 anos de idade.

PRUDENTIAL DO BRASIL SEGUROS DE VIDA A Prudential do Brasil Seguros de Vida investiu, em 2004, R$ 117.937,20 em diversos projetos sociais, cooperando com famílias menos favorecidas. A empresa continuou ajudando a ADD – Associação Desportiva para Deficientes e diversas instituições que dão amparo a famílias carentes, como a PONSA – Pequena Obra Nossa Senhora Auxiliadora, beneficiando quase 4 mil pessoas.

QBE BRASIL SEGUROS S.A. A QBE Brasil Seguros S.A. doou, no último ano, R$ 10.000,00 para a AME – Amigos Mensageiros Espíritas, instituição que se preocupa em reintegrar à sociedade os moradores de rua.

ROYAL & SUNALLIANCE SEGUROS DO BRASIL S.A. A educação foi o alvo das ações sociais da Royal & SunAlliance Seguros do Brasil S.A., que investiu R$ 60.000,00 no Lar Jesus É Amor, abrigo para crianças carentes de 0 a 6 anos de idade, e no projeto Ecofuturo, programa de desenvolvimento sustentável. 81


SABEMI SEGURADORA S.A. A Sabemi Seguradora S.A. destinou R$ 23.774,96 às ações sociais em 2004, colaborando com projetos culturais e de proteção à criança, como a Fundação Abrinq, Associação Nacional de Equoterapia e o Teatro São Pedro.

SBCE - SEGURADORA BRASILEIRA DE CRÉDITO A EXPORTAÇÃO S.A. Em 2004, a Seguradora Brasileira de Crédito a Exportação S.A. contribuiu com R$ 110.000,00 para a Instituição Morada da Esperança, por meio de uma recente parceria que beneficiou 25 meninas de 2 a 13 anos. A SBCE aposta na educação, visando transformar essas meninas em cidadãs completas.

TOKIO MARINE BRASIL SEGURADORA S.A. No ano de 2004, a Tokio Marine Brasil Seguradora S.A. focou suas ações sociais em arrecadações de mantimentos, roupas e brinquedos. A empresa também exerceu responsabilidade ambiental por meio de projetos de reciclagem e otimização do uso do papel na companhia.

UNIBANCO CIA. DE CAPITALIZAÇÃO O Unibanco Cia. de Capitalização investiu um total de R$ 1.238.835,43 em obras sociais no ano de 2004. A empresa incentivou a cultura com a manutenção das salas do Espaço Unibanco de Cinema, a Exposição 450 anos de São Paulo e o patrocínio da Orquestra Sinfônica do estado. Além disso, na área de saúde, contribuiu com a reabilitação de pessoas portadoras de distrofia muscular.

UNIMED SEGUROS No último ano, a Unimed Seguros priorizou os investimentos na saúde e promoção social, beneficiando 75 crianças. A seguradora já apóia, há 3 anos, a ONG APSA – Associação Pequeno Ser de Amor, indicada por colaboradores da própria Unimed. Em 2004, também foi firmada parceria com a WWF, com o objetivo de ampliar a responsabilidade ambiental da empresa.

YASUDA SEGUROS S.A. A Yasuda Seguros S.A. continuou a oferecer, em 2004, apoio a diversas instituições de assistência a crianças e idosos na comunidade em que atua. Além disso, por sua origem nipônica, a empresa prioriza ações culturais que divulguem e preservem a cultura japonesa no Brasil. Dessa forma, a seguradora beneficiou 1.650 pessoas, com um investimento de R$ 27.124,00.

SINDICATO DAS SEGURADORAS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO O Sindsegsp apoiou o Fórum Jurídico da Atividade Seguradora, em Amparo (SP), que reuniu magistrados, executivos e advogados do mercado segurador. Foram debatidas as normativas do Código Civil sobre seguros e questões técnicas do assunto. O sindicato proporcionou, por meio de sua Comissão de RH, sua décima pesquisa sobre as principais 82


práticas em benefícios, remuneração e políticas de gestão abrangendo o setor de seguros. Essas e outras ações voltadas para o desenvolvimento das atividades do mercado segurador totalizaram um investimento de R$ 553.053,80.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS, DE CAPITALIZAÇÃO E DE RESSEGUROS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO No último ano, o Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro manteve o apoio ao Projeto Terralerta, que desenvolve programas de defesa do patrimônio ambiental. Além disso, o sindicato fez uma doação ao MAM (Museu de Arte Moderna), totalizando um investimento, em 2004, de R$ 54.440,00 em ações sociais.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS E CAPITALIZAÇÃO NO ESTADO DE PERNAMBUCO O Sindiseg PE, em parceria com outras entidades, participou do convênio que doou 15 câmeras fotográficas digitais para os agentes de trânsito usarem no registro de Boletins de Ocorrência em acidentes sem vítimas, podendo registrar o incidente com maior precisão. Além disso, o sindicato continuou apoiando o Programa Amigo do Seguro, capitaneado pela Funenseg (núcleo regional de Pernambuco), que visa dar oportunidade a jovens de baixa renda qualificando-os para o ingresso no mercado de seguros.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS, DE CAPITALIZAÇÃO E DE RESSEGUROS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Em 2004, o Sindicato do Rio Grande do Sul coletou roupas, brinquedos, alimentos, produtos de higiene e de limpeza para beneficiar a Creche Comunitária Jerusalém, da Associação Comunitária Jardim dos Coqueiros. Além disso o sindicato optou, pelo quinto ano consecutivo, por investir na vacinação contra a gripe para todos os seus colaboradores e familiares. O valor total do investimento, entre doações e repasses, foi de R$ 13.780,00.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS, DE CAPITALIZAÇÃO, RESSEGUROS E DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA NO ESTADO DE SANTA CATARINA Apostando na proteção ao meio ambiente, o sindicato de Santa Catarina doou, aproximadamente, 10 toneladas de papel para a reciclagem em 2004. Além de doar bolsas de estudos para funcionários, a organização co-patrocinou o 3º Seminário Catarinense pela Preservação da Vida no Trânsito, o primeiro SIBRADEN – Simpósio Brasileiro de Estudos de Desastres Naturais e investiu no Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer e no Projeto Criança e Esportes. Ao todo, foram investidos R$ 20.000,00 em ações socias. 83


SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS E CAPITALIZAÇÃO NO ESTADO DO PARANÁ O Sindicato do Paraná investiu, em 2004, aproximadamente R$ 5.000,00 em ações sociais, por meio do Projeto Amigos do Seguro, que ofereceu formação básica em seguros para 23 alunos carentes do Ensino Médio, possibilitando o ingresso no mercado de seguros como estagiários e da parceria com o BPTRAN no Projeto Fotografia em Local de Acidente de Trânsito, beneficiando toda a cidade de Curitiba.

SINDICATO DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS, DE CAPITALIZAÇÃO, DE RESSEGUROS E DE PREVIDÊNCIA PRIVADA COMPLEMENTAR NO ESTADO DE MINAS GERAIS Em colaboração com o Instituto Mineiro de Ensino – IMES, o SESMIG promoveu, em 2004, uma série de cursos e palestras que beneficiaram e capacitaram para o mercado de trabalho 615 alunos. O sindicato doou ainda equipamento de gravação telefônica digital à Delegacia Especializada em Furto e Roubo de Veículos de Minas Gerais, agilizando o procedimento de prisão no Estado. Além dessas ações, patrocinou o projeto “Gentileza Urbana”, que premia entidades e empresas que praticam e contribuem com ações sociais, totalizando um investimento de R$ 51.030,00.

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VIVER É UMA ARTE

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Construímos a edição de 2004 do Balanço Social Fenaseg com a ajuda de verdadeiros artistas da vida, da comunidade de Cidade de Deus, que nos cederam imagens de quadros e sonhos de seu dia-a-dia. São eles:

Maria Lúcia Nascimento de Jesus, 51 anos, empregada doméstica

Rosa de Lourdes Ramos do Nascimento, 45 anos, costureira

Francisca Cena Mororó, 26 anos, empregada doméstica

Marcos dos Santos Carvalho, 33 anos, gari Francileni Alves Dias, 21 anos, empregada doméstica Andréa Pacheco de Jesus, 24 anos, empregada doméstica

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Todos os desenhos foram produzidos durante aulas da alfabetização à 4ª série do Ensino Fundamental, promovidas na comunidade de Cidade de Deus pela ONG Alfazendo e pelas instituições locais CECFA e Terceira Idade. Os educadores acreditam que o desenho estimula não só o raciocínio motor e a capacidade de aprendizagem escrita, mas também incentiva cada integrante da comunidade a desenvolver seu protagonismo diante da vida, fazendo escolhas conscientes que construirão o seu futuro e o de sua família.

Josefa Correia de Lima, 47 anos, empregada doméstica

Silvia Miguel Martins, 69 anos, dona de casa

Cristiano Machado Soares, 22 anos, servente

Pedro Neres da Silva, 41 anos, pedreiro Edililson Luiz da Silva, 22 anos, pedreiro

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FENASEG Diretoria

PRESIDENTE João Elisio Ferraz de Campos Centauro Seguradora S.A. VICE-PRESIDENTES Casimiro Blanco Gomez Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Luiz Tavares Pereira Filho Bradesco Seguros e Previdência Nilton Molina Icatu Hartford Seguros S.A. Olavo Egydio Setúbal Junior Itaú Seguros S.A. Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo Sul América Cia. Nacional de Seguros Renato Campos Martins Filho Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação DIRETORES Federico Baroglio Generali do Brasil - Cia. Nacional de Seguros Flavio Bauer ACE Seguradora S.A. José Ismar Alves Tôrres Brasilcap Capitalização S.A. Luiz Eduardo Loureiro Veloso Unibanco AIG Seguros S.A. Maurício Accioly Neves Real Seguros S.A. Mauro César Batista Seguradora Roma S.A. Vilson Ribeiro de Andrade HSBC Seguros (Brasil) S.A.

MEMBROS NATOS (Presidentes dos Sindicatos) Alberto Oswaldo Continentino de Araújo Minas Gerais Cia. de Seguros Minas Brasil S.A. Antonio Tavares Câmara Bahia Cia. de Seguros Aliança da Bahia João Gilberto Possiede Paraná J. Malucelli Seguradora S.A. Luiz Tavares Pereira Filho Rio de Janeiro Bradesco Seguros e Previdência Miguel Junqueira Pereira Rio Grande do Sul Cia. de Seguros Previdência do Sul Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti Pernambuco Cia. Excelsior de Seguros Paulo Lückmann Santa Catarina HDI Seguros S.A. Paulo Miguel Marraccini São Paulo AGF Brasil Seguros S.A.

Conselho Fiscal MEMBROS EFETIVOS Jorge Carvalho Lúcio Antônio Marques Companhia de Seguros Previdência do Sul Marivaldo Medeiros Marítima Seguros S.A.

MEMBROS SUPLENTES José Maria Souza Teixeira Costa Companhia de Seguros Aliança da Bahia Luiz Pereira de Souza Tokio Marine Brasil Seguradora S.A. Thomas Kelly Batt Royal & SunAlliance Seguros (Brasil) S.A.

Conselho Consultivo PRESIDENTE João Elisio Ferraz de Campos Centauro Seguradora S.A. MEMBROS EFETIVOS Acacio Rosa de Queiroz Filho Chubb do Brasil Cia. de seguros Antonio Cássio dos Santos Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A. Carlos dos Santos Alfa Seguros e Previdência S.A. Federico Baroglio Generali do Brasil - Cia. Nacional de Seguros Francisco Caiuby Vidigal Marítima Seguros S.A. Jayme Brasil Garfinkel Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais José Américo Peón de Sá Áurea Seguradora S.A. José Castro Araújo Rudge Unibanco AIG Seguros S.A. Luis Emilio Maurette Liberty Paulista Seguros S.A. Luiz Carlos Trabuco Cappi Bradesco Seguros e Previdência Luiz de Campos Salles Itaú Seguros S.A. Mário José Gonzaga Petrelli Icatu Hartford Seguros S.A. Maurício Accioly Neves Real Seguros S.A. Patrick Antonio Claude de Larragoiti Lucas Sul América Cia. Nacional de Seguros Pedro Pereira de Freitas American Life Cia. de Seguros Pedro Purm Junior Zurich Brasil Seguros S.A.

MEMBROS NATOS (Presidentes dos Sindicatos) Alberto Oswaldo Continentino de Araújo Minas Gerais Cia. de Seguros Minas Brasil S.A. Antonio Tavares Câmara Bahia Cia. de Seguros Aliança da Bahia João Gilberto Possiede Paraná J. Malucelli Seguradora S.A. Luiz Tavares Pereira Filho Rio de Janeiro Bradesco Seguros e Previdência Miguel Junqueira Pereira Rio Grande do Sul Cia. de Seguros Previdência do Sul Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti Pernambuco Cia. Excelsior de Seguros Paulo Lückmann Santa Catarina HDI Seguros S.A. Paulo Miguel Marraccini São Paulo AGF Brasil Seguros S.A.


Elaboração das Informações Estatísticas

Apoio

Coordenação Editorial e Projeto Gráfico

Coordenação e Execução

Fenaseg Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização


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