T10694 - Revista de Seguros - janeiro de 1957_1957

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DLâS-Ç""'

Í^RUDENCIA CAPITALIZAÇÃO

%ANHIA NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA SÉOE;SÃO PAULO

Capital e Reservas errt 31-12-1955

Cr$377.9I3.449,60

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Impostos pagosaté 31-12-1955

Cr$252.381.812,40

'""à de Empréstimos aos portadores de títulos etri 3H2I

Cr$ 147.002.018,30

Xmn»1«bnXKUgumuKiBUUH}iUlBBanBSZS9VBaftMZ[!lBX8tfV4imná^u^^'lv em Homenagem à ''Bolsa de Seguros" .anoS y flfll/
CIRCULQCOO
^ DE JANEIRO JAN E 1957

REX

Corretores de Seguros Ltda.

Administradores de seguros — Assistência técnica — Estudo e classificação de riscos — Distribuição de seguros no país e no exterior.

Fundada em 1946

Sede própria — Av. Rio Branco, 311, — 5." andar

Tel : — 52-1534 — End. Telegr. CORSEGREX

Rio de Janeiro

Diretor : Dr. João Vidigal Martins da Costa

FILIAIS:

Recife — Belo Horizonte — Fortaleza — Salvador

Agências

Manaus Itacoatiara — BcJém — Santaicm — Óbidos — São l.ui/ — Caxias

Codó — Tcrezina — Floriano — Piripirí — Picos — Campo Maior

Luzilândia — Piraciiruca — Natal — João Pessoa — Parnaíba — Sobral

Camocim — Iguatú — Quixadá — Senador Pompcu — Aracatí — Cratcus

Grato — Mossoró — Campina Grande — Caitcté — Vitória da Conquista

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COMPANHl^ií BANDEIRANJí DE SEGUROS

Uapiial subscrito c rcali>'a(ln

Cr$ 18.000.000.00

Fundada em 1945 ?

Capital subscrito . CrS 5.000.000,00 \

Capital realizado CrS 5.000.000,00 |

Reservas em 31,12.55. CrS 6.424.800,00 |

Incêndio — Transportes — Ac. Pessoais \ — Resp. Civil — Roubo — Lucros | Cessantes j

Sede própria — j

RUA UA QUITANDA, 3 — 8." Antl. j

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RIÜ DU JANEIRO

Sucursal em São Paulo [ ValedoAnhangabaú,96, 10.'^ andar |

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Belo Horizonte — Recife — Fortaleza i

— Maranhão — Curitiba — Pôrto Alegre ' Bahia. |

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Representante Geral: ANDRÉ MIGLIORELLI

Sucursais em São Paulo, Vale do Anganhabaú. 96. 10.° andar

Caixa Postal n. 7387 — Gerente: Dr. Giorgio Zanardi

Porto Alegre, Rua dos Andradas, 1358

AGÊNCIAS

CURITIBA: Emílio Rotnani i Cia. S/A.

Av. Viiic. de Guarapuava, 2.400

JUIZ DE FORA: Aristóteles Miranda

Av, Rio Branco, 2231, 1.° s/12

BELO HORIZONTE: Soe. Mineira de Imóveis e Representações Ltda.

Rua dos Caotés, 186

VITÓRIA : Jabour Exportadora Vitória S/A.

Rua Jcrcnimo Monteiro, 428-1.°

Imp. de andar

GERAIS

SALVADOR: C. Castro & Cia. Ltda.

Rua Miguel Calmon, 37, 3.°, S''35

RECIFE : Pinto Alves & Cia.

Rua do Brum, 145

FCRTALEZA: Comp. P. Machado Exp. o Importadora

Rua Pessoa Anta, 73

SAO LUIZ: Martins Irmãos & Cia.

Rua Portugal, 199, 2.° andar í

o EMBLEMA DO SEGURO DO BRASIL

DIRETORIA

Dr. Eduardo B. Jafet

•Antonio Devisate

Eduardo G. Saad

Dr. Bernardo P. Magalhães R

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'^^pital e Reservas Cr$ 250.372.554,90 ííeceita Cr$ 245.295.307.20

Ativo em 31 de Dezembro Cr$ 290.516.411,60

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^I)iiic3iiiiitiiiiiit3iiiiiiiiiiiic]iiiiiimi)ic3iiiiiiiriiiic]iii'' JANEIRO DÍ

Diretores :

Dr. Pamphilo Pedreira Freire de Carvalho - Presidente

Dr. Francisco de Sá

Anísio Massorra

José Abreu

Dt. Jayme Carvalho Tavares da Silva

Ag.cncia-Geral no Rio de Janeiro

Rua São José, 90-15." andar

^lefone: 52-6146 —

Gerente: Arnaldo Gross

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EM It 11
350
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Sede em dos Caetés. 186.

Capital e Reservas: Cr$ 175.231.707,70

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Telefone: 32-4270

SEDE: RIO DE JANEIRO — Rua 7 de Setembro, 94 — End. Telear.: "Compintcr"

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Companhia de Seguros Gerais

Séde: Rua Conselheiro Crisviniano,64 — São Paulo

% Telefone: — 36-9196 — End. Tel.: AZIL

= Capital intoiramcnlc realizado: — Cr$ 24.000.000.00

% Reservas: — Cr$ 87.354.874,90

I DIRETORIA: hk4

5 ])r. Hcladin Capote Valente, Prc.sidcnte

5 Dr. Ramundo Carriit, Superintendente

B Dr. Antonio Alves Braga, Produção

S Sr. Armando de Albuguerqtce, Secretário

S Dr. Pierre Serrigny, Assistente da Diretoria

I SEGUROS:

I KÜGO. TRANSPORTES EM GERAR. ACIDENTES DO TRABAIvHO

i ACIDPXTl-.S PI'SSOAiS AUT()M(')VEIS. RESPí)i\'SAlRUDADK

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ÍHiiu»Hit3irmniiiHC3immiiiiit3!iiiuiHiiir3iiiiiiiHit3iiniiiiiiiic3iiiniiiinic3iiiiiiiniiit3iiiiiiiiiiiic3iiiuiiiiiiiE3iitHiMi"i[ii""

Dr. José Oswaldo de Araújo

Dr. Carlos Coimbra da Luz

Dr. Aggêo Pio Sobrinho

Dr. José de Magalhães Pinto

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Dr. Antonio Mourão Guimarães

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ANO XXXVII Janeiro de 1957 NUM. 427

Hedaçáo e Admlnlotrnçáo

Jt.rIo Branco. 117, 3.° — Sala 305

Tclelone: • .52-5500 EIO DE JANEIRO

Fundador: CÂNDIDO DE OLIVEIRA

Redator Chefe: ABÍLIO DE CARVALHO

Diretores:

|OSé V. BORBA (Espólio). DanO CAMPISTA FILHO E LUIZ

MENDONÇA Consultor Técnico: Carlos bandeira de melo

Secretários: A. EEGIS SILVA E CECÍLIA ALVES DA ROCHA

Redatores: ^TON CASTELLAR. AVIO BRADE ALMEIDA E CÊLio Monteiro Diretor Comercial' RENATO FREITAS

SUMÁRIO

Colaborações

Jbiiio cie Carvalho _ David ktnpista Filho Or. Celso 5 Rocha Miranda (discurso) Medo B. Neves ^Raymuncarrut.

íiotas e Comentários da Redação

Vguração da Bolsa de Sei^ros -1- - Organização Ndelar - Entrevista do Dr. Jlígiisto Xavier de LimaAses de 1956 - Mensagem Confraternização - 50 Tos de Atividade Segura- I Conferência Nac. de Thretores de Seguros e de (Tpltalizaçao - Premeditou V Assassinato da Esposa para Ueber vultoso seguro de

Secções

i.^^ierla Feminina - Depoiíejitos - Retrospecto - Reu%ü - Meia página de Luiz ^hHnnca.

Avarias Grossas e Simples

E' avaria qualquer detrimento, perda ou dano que sobrei'ier a alguma coisa. Em direito comercial marítimo, as ava rias se dividem em avarias grossas ou co muns e avarias simples ou particulares. Todas as despesas extraordinárias feitas a bem do navin ou da carga, conjunta ou separadamente e todos os danos aconte cidos àquela ou a esta, desde o embarque e partida até a sua volta e desembarque, são considerados avarias.

As disposições do Código podem ser derrogadas pela convenção que as partes celebrarem sobre a classificação e regulação da avaria, pois não há ali nenhum princípio de ordem pública.

O verdadeiro liberalismo econômico permite os con tratos honestos, e por isto o direito reconhece que êles fazem lei entre as partes avenliidas. E' legal a cláusula livre de avarias recíprocas, pela qual armador e carregador renun ciam reciprocamente ao direito de reclamar contribuições por avaria comum.

A importância das avarias grossas repartida proporcio nalmente entre o navio, seu 'frete e carga e a das avarias simples ou particulares é suportada ou só pelo navio ou só pela coisa que sofreu o dano ou deu causa á despesa. Havendo seguro, a ésle cabe a reparação. As avarias simples provém do azo cio mar.

O artigo 764 do Código define o que é avaria grossa. Lm dos fatos mais comuns, na navegação é o alijamento da carga para aliviar o navio.

No caso de alijamento da carga, para salvai" o navio, a coisa alijada continua a ser ])roj)rieclade daquele a quem pertencia, sujeita porém, c|uando recuj)erada, às despesas de salvação.

Se as mercadorias são passadas para barcaças, a fim de aliviar o navio, e se perdem, há avaria comum e o navio e todo o seu carregamento contribuem para ressarcir a perda. E' o que se chama quase alijamento.

Na hiDÓtese contrária, se o navio e o restante do carre gamento é que se nerdem, salvando-se a carga I:ialdeacla, esta não contribui para indenizar o prejuízo, porque faltam dois requisitos da avaria grossa: sacTificin clelilierado e resul tado profícuo.

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sé A N U A R I O D E
SEGUROS JANEIRO irw*ç-irsT*-*»
DE

Se um navio clescarregaclo sofre um acidente que requer u emprego de des pesas extraordinárias para evitar a sua perda, não se caracteriza a avaria grossa, porque não há outros interesses ressalvados, que devam concorrer no cálculo do rateio.

Havendo seguro, a este cabe indenizar as despesas que o capitão fêz p^^^ evitar o sinistro.

Não se trata de uma gestão de negócio, que c até voluntária e sim de unia obrigação, que nasce mais da lei do que do contrato.

O segurado ou o seu preposto (capitão) que não cumpriu -essa obrigac^'^' de fazer todo possível para salvar o navio seguro, não tem anulado o contrato, fica sujeito a perdas e danos ao segurador, que indenizou o sinistro.

No caso de arribada forçada, se a carga é baldeada para outro navio que ^ transporta ao porto atermado ou do destino, é no porto da arriiiada que s'- f'''^ regulação e repartição das avarias.

A indenização paga pelo navio que tiver causada uma abalroação entre massa ativa ou contribuinte.

A contribuição do carregador não pode exceder o valor dos salvados.

A carga contribui pelo seu valor liquido, deduzidas as desjjesas do frete, reitos aduaneiros ele.

O navio contribui no estado em que foi salvo pelo sacrifício. A contrii)^'^' é do frete bruto, que concorre pela metade para se tornar líquido. O preço das sagens contribui também.

A indenização que substitui a coisa sacrificada é também do valor salvo (\ deve ser onerado pela respectiva quota de contribuição.

As mercadorias carregadas no convez contribuem se chegarem a salvaini^'^^' em caso contrário, não concorrem à indenização recíproca.

Quando as avarias são de molde a ser o navio abandonado, a carga dcve = abandonada o segurador, mesmo que lenha sido salva.

O abandono não pode ser parcial, compreendendo apenas parte dós- uhj'' incluídos no seguro. Se o seguro é parcial, o abandono será feito em Pode se dar o caso de uma avaria simples ser seguida de uma avaria g"'

Um veio de água se manifesta num navio em viagem e o capitão para evitar a 1'*da embarcação lança coisas ao mar ou ía-la encalhar. Êste ato deliberado mandante e tripulação constitui avaria grossa, por ter em mira salvar os inin^comuns do armador e carregadores.

Lsa-se a expressão avaria particular para melhor fazer sentir que o da"^' sultanle de puro ca.-ío forluilo c.^slá a cargo sòmenle particular do dono da coisa.

A a\'aria grossa é o justo e proporcional igualamcnlo entre os efeitos p*dos e os salvados.

Na regulação que se fizer, deve ser tanto (juanto ])ossivel ainirado o vab" avaria simples e o dos danos sofridos pela carga e polo navio, e as despesas de carga e outras que se tornarem necessárias.

A cláusula franco dr avaria lii)era os seguiadores de Iodas as a\aria:-- d particulares, <]uer comuns, exceto nos casos que dão lugar ao abandono. ^,,1

Os láscos devem ser necessàriamenle limitados pelo tempo ou pelos lugai'»'"que se faz a navegação.

O segurado deve indicar a viagem e os portos a serem atingidos ou " da sua validade, o ciue se dá no seguro do cori)o do navio.

O segurador não respondo pelos riscos que se produzirem fora dos lim''®' navegação ncjrmal, salvo os ca.sos de força maior.

Bôlsa de Seguros

Novo e importante fator para o desenvolvimento do seguro nacional — Ins trumento de economia de divisas e de receita ceimbial — Inaugurado pelo Presidente da República êsse importante ógão.

Foi inaugurada pelo sr. Presidente da Re pública, dia 22, a "Bôlsa do Seguros" criada ptlo Instituto de Resseguros do Brasil.

Trata-se de entidade que, no seu gênero, é ® primeira a ser instalada em tôda a América '^lina, Órgão semelhante existe na Inglaterra o iradiciüiuil e famoso ''Lloyd's" de Londres, concentra grande massa das operações do "Cercado segurador inglês, em boa parle vin^lando-se a risco? localizados nos mais dife'«»tes pontos do mundo.

A "Bôlsa de Seguros" agora inaugurada no ^tasil destina-se a operações que orçam em mais ® lü milhões de dólares anuais. Sua atividade, ^''Mssü, além de constituir importante fator de j^mvolvimento do seguro nacional, aumenlan- ^^'he a capacidade de absorção de prêmios, ^''stiiuirá ainda eficaz e excelente instrumento «eiiefícicis cambiais, aliviando a Balança de j^^?3i]ientos do país das pressões exercidas pelos j^^erosüs negócios de seguros ainda hoje conclüs nu exieriüv, para a cobertura de responinerentes a riscos da economia na-

sas Militar e Civil, personalidades dos altos cír culos administrativos do país e figuras das mais destacadas nos meios seguradores.

Discusarain na ocasião o Dr. Augusto Xa vier de Lima, Presidente do Instituto de Resse guros do Brasil, e o Dr. Ângelo Mário Ceine. Presidente da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e Capitalização. A sole nidade foi encerrada com o discurso do Sr. Presidente da República, feito de improviso.

Em outro local da ])resente edição, publi camos na íntegra os textos dêsscs discursos.

NORMAS P.ARA O FUNCIONAMENTO DA BÔLSA

Na mesma ocasião em que se inaugurava êsse novo e importante órgão cio mercado se gurador brasileiro, baixou o Instituto de Resse guros do Brasil a Circular n. 13Ü. fixando nor mas para o funcionamento da Bôlsa. Tratando-se de documento de indiscutível interesse para os nossos leitores, do mesmo fazemos uma trans crição a seguir:

^'dversárin do fíovêrno do Presidente

A inauguração desse novo órgão constituiu 'iicluído. no programa de comemorações do l ^liiK) Kübilscbek. A essa cerimônia, que leve histitulo de Resseguros do Brasil, es,,'lm [iresenles o Ministro J^arsifal Barroso; Ijfv.. ..I Al..!.. -Sij^nerai Nelson dc Melo e o Dr. Victor Nunes 1^^ respectivamente Chefes dos Gabinetes MiliVn Presidência da República; o Dr. T)iretor-GeraI do Departamento de Seguros Privados e Capitalização; distrito Federal, Fmbaixador .\eUe Lima; o Dr. Tancredo Neves, Vice-Predo Banco do Brasil; Subchefes das Ca

"Ref.: Bôlsa dc Seguros

Comunico-vos que o Conselho Técnico dêsle Tnstiluto, cm sessão realizada em 04.01.57. resolveu criar, na Divisão de Operações Espe cializadas do 1. R. B.. a Bôlsa de Seguros, com as seguintes atribuições:

1 — receber' an propostas de seguros e resseguros que, anteriormente à criação da Bôl sa, eram direlatnenlc colocadas no exterior;

2 — estudar as propostas recebidas a fim de esclarecer aos subscritores iodos os detalhes

COMPANHIA DE SEGUROS DA BAHIA

iticêndio — Transportes — Acidentes Pessoais — Resp. Civil — Cascos — Pidclidadc, Automóveis e Lucros Cessantes

P ^íH p i. 'i' ' ' ÍMl!' í^Íü: -r
j-eAbílio de IfiO Ri^vicf;) Aa s 3 7 A N ^ uros traSkav;
V \
Receita de Drêmios em 1955 Cr$ 147.936.855,60 Capital e Reservas em 31-12-1955 Cr$ 87.220.603,80 AGÊNCIA GERAL NO RIO DE JANEIRO PRAÇA PIO X, 98-4.0 ANDAR — FONE: 43-8888 'Vw ku DE SEGUROS janeird

dos negócios, inclusive quanto ao interesse do I. R. B. em participar dos mesmos;

3 _ promover a divulgação dos negocios a serem apregoados de forma a que as ompa nhias possam tomar imediato conhecimento dos mesmos;

4 _ fazer o pregão de cada proposta, em data prefixada, anotando o nome e a particip^a- ção das Companhias interessadas, as quais serão chamadas, logo após o término da negociação, a subscrever o formulário organizado para tal fim;

5 — providenciar a colocação, diretamen te ou por intermédio do corretor do negócio, no exterior, das propostas que não tiverem sido subscritas, total ou parcialmente, bem como en caminhar ao D. N. S. P. C. as propostas em cuja colocação no exterior o I. R. B. não desejar in tervir. de acordo com o art. 77, parágrafos 1.° e 2.° do decreto-lei n. 2.063 de 7 de março de 1940;

6 — colocar, também, mediante pregão, as retrocessões provenientes das aceitações da Car teira de Operações Diversas e dos negócios re cebidos do Exterior.

Em face dessa resolução, as propostas men cionadas no item 1 acima, deverão ser enviadas à Divisão de Operações Especializadas do I. R. B., acompanhadas de todos os detalhes necessá rios ao completo conhecimento dos riscos pro postos. O I. R. B. providenciará para que fiquem expostas no saguão do nono andar de seu edi fício sede. todas as propostas mencionadas nesta circular, para txmheciniento das .Sociedades.

Pelo menos uma vez por semana, serão apregoadas, no auditório do I. R. B., as propos tas expostas, visando à subscrição das mesmas pelas Companhias de Seguro operando no mer cado nacimial.

As Companhias que não possuírem Sede nesta Capital, poderão credenciar as suas Su cursais ou Agências do Rio de Janeiro para, em seu nome, suliscreverem as referidas propostas.

As propostas que não forem subscritas em

dois pregões sucessivos, serão consideradas c"' mo não tendo encontrado cobertura no pâisp:üJ efeito de colocação no exterior, na forma da iÁou recusadas, se se referirem a riscos ofereciá''' pelo mercado do Exterior. No primeiro caío' I. R. B. emitirá um certificado que substituir^ as "Certidões Negativas "até então em usof ra comprovação da recusa dos riscos pelas ^ guradoras do mercado nacional.

Para vosso conhecimento, informo-vos, nalmente que, os primeiros pregões da Bôlsa*^ Seguros terão lugar no próximo dia 22 doco^' rente, às 11 horas, na Sala do Conselho Técfli^' do I. R. B., solenidade que contará com a pr^ sença do Exmo. Senhor Presidente da Repúljliíí quando serão oferecidas algumas propostas eují' detalhes ser-vos-ão adiantados pela Divisàp ^ Operações Especializadas dêste Instituto.

Atenciosas saudações.

Aufiusto Xavier de Lirna^^ —' Preside#

ABOLIDAS AS "CERTIDÕES NF.GATlv/

Entre outras medidas tomadas para sejam atingidos os objetivos da Bôlsa, o relor-Geral do D. N. S. P. C., Dr. Amilcnf tos, baixou a Portaria n. 4, de 22-1-1957, ciif' teor é o seguinte:

"Portaria n. 4 de 22-1-1957.

Certidão negativa para colocação de no exterior.

GERAL DO departamento NAL DE SEGUROS PRIVADOS E ZAÇÃO, usando das atribuições que lhe o art. 17, inciso VII do Regulamento apr^iyJ' pelo Decreto n. 21.799, de 2 de seteiiibjQ í" 1946, considerando que o critério vigente de ap^ sentação de certidões negativas, para os 1'

L'UNION I

® Compagníe d" Assuronces contre Tlncendie, lei Acidenti el Risques Diveri í g Fundoda em Paris em 1828 J í CAÍMTAL SOCIAU 1.000.000.000 DE FRANCOS

® MATRIZ — PLACE VENDOME, 9, PARIS, FRANÇA

® Capital realizado para suas operações no Brasil Cr$ 2.000.000,00

0 Autorizado o funcionar no Brasil pelo Decreto N.^ 2.784 de 4.1 1898

® SUCURSAL NO BRASIL

1 Séde Própria: RUA DA ASSEMBLÉIA, 19-6.o Pav. — RIO DE JANEIRO

1 INCÊNDIO — AUTOMÓVEIS — ACIDENTES PESSOAIS

I TRANSPORTES — L. CESSANTES — RESPONSABILIDADE CIVIL

JANEIRO M lí'

iia ultimação das operações.

rização de colocação de seguros no exf|e eiíi conseqüência, inevitável retardalerio'"' "sitieranclo que íoi criada, no Instituto de ^"uros do Brasil uma Bôlsa de Seguros, com ^'^-^^lidade específica de estimular a coloca^çaüvos no país, para aproveitamento da -Aítàe integral de retenção do mercado na- capaci^" cioiial-

- RESOLVE:

cença de importação de mercadorias que te nham sido atingidas por sinistro no transporte internacional. Para essa revalidação, o impor-tador terá apenas que recolher ao Banco do Bra sil a importância equivalente aos ágios vigorantes na data da concessão de cambiais para a pri mitiva importação.

Trata-se, como se vê, de medida altamente vantajosa para o importador nacional, favore-. cendo de maneira acentuada a colocação do se guro no país.

Revogar o sistema de elaboração de certi- PRIMEIROS NEGÓCIOS DA BÔLSA (]- pe^ativas, nos casos de necessidade de leaA Bôl ü áo seguros fora do país e estabelecer a s/^gubstituição por uma certidão única, a ser fornecida pelo Instituto de Resseguros do Bra- sil"atestando a não aceitação de negócios pela ^ôlsa dc Seguros em funcionamento no 1. R. B. PÜBLIQUE-SE.

aj Aviilcar Sn/tío.ç" — Diretor-Geral.

medidas de natureza cambial

Por sua parte, a Fiscalização Bancária, no Propósito de criar condições tendentes a favorea colocação de seguros no mercado nacional, lixou o Aviso n. 44, estabelecendo novas nor''«s a respeito da concessão de câmbio no toaos serviços de seguros relativos às iin^ttaçÕes brasileiras.

De acordo com as novas determinações daautoridade cambial, será revalidada a li-

sa de Seguros começou a funcionar imediatamente após a inauguração. Feitos os pregões, foram integralmente colocados no país três seguros. Um. oferecido pela Cia. Excelsior de Seguros, cobrindo o risco de Queda de Bar reiras, Pedras, Arvores e ou Obras de Arte so bre a residência do Dr. José Sette Câmara Fi lho; outro, garantindo Lucros Cessantes, em vir tude dc Motins e,'ou tumultos dirigidos contra o estabelecimento industrial da Cia. Refrigerantes Crush de São Paulo S. A.; o último, assegu rando o pagamento da quantia de CrS 500.000,00 aos progenitores dos primeiros gêmeos nascidos em Brasília, no período de 23-1-1957 a 31-1-1961.

Para o recebimento désse último seguro, cuja liquidação será feita pessoalmente pelo Sr. Presidente da República, o casal deverá fazer prova de que um dos cônjuges é funcionário pú blico Icivil ou militar), servindo pelo menos há três meses na futura Capital Federal.

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de
vtipi «■ 359
Aspecto àa solenidade de inau^urçaão da "Bolsa de Seguros"
seouros

Grupo Boavista de Seguros

Capital e Reservas em 31.12.55: Cr$ 212.005.885.40

BOAVISTA VIDA

Discurso pronunciado, de improviso, na solenidade de inauguração da "Bôlsa de Seguros".

Pelo Presidente Juscelino Kubitschek

Eu me congratulo, neste instante, com a inauguração da Bôlsa cie Seguros, que por uma Coincidência feliz se faz no programa de comeniorações do meu primeiro aniversário de Go%no.

terra, dada nestes poucos dias.

A esta ati\'idade. a êsle esforço que o Go vêrno vem fazendo, felizmente, o povo vai cor respondendo, de uma maneira integral.

MERCANTIL

CIA. BOAVISTA DE SEGUROS

MERCANTIL — COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS

LINCE DE SEGUROS GERAIS S.A.

COMPANHIA DE SEGUROS BELAVISTA

BOAVISTA — COMPANHIA DE SEGUROS DE VIDA

Operam nos seguintes ramos

Incêndio — Lucros Cessantes — Transportes: Marítimos e Terrestres — Acidentes Pessoais — Acidentes do Trabalho

— Responsabilidade Civil — Automóveis — Aeronáuticos

Vida — Vida em Grupo

MATRIZ: Avenida 13 de Maio, 23, 8." andar

RAMO VIDA:Rua Senador Dantas. 74, 10." andar

DEMAIS RAMOS: Rua Senador Dantas, 14, 5." e 6." andares

Telefone: Rêde Geral: 42-8090

Bucursais e Agências Cobrindo Todo o País

Como todos os brasileiros vêm acompa nhando, pela imprensa e pelo rádio, este mês o Residente da República já percorreu todo o "ais, inaugurando obras, quer de iniciativa par'icijíar, quer de iniciativa pública.

Com esta determinação, o Presidente quer Acentuar o seu apreço e estímulo que o seu Go''erno pretende levar a lôda iniciativa particular, % o que não é possível o desenvolvimento de "Pnhiima nação.

O que nós assistíamos e acompanhávamos "■■o Brasil era o povo trabalhando, as iniciativas ^^ivadas cada dia avançando mais, e o Govêrno l^iíípre ficando para trás. O que estamos len■^do, numa revolução de processos administra is. é que o Govêrno acompanhe a iniciativa •J^flicular, não para travá-la nas suas atividamas, ao contrário, para estimulá-la e fazer que, da soma das iniciativas públicas e par'^ulares, possa o Brasil ronmer as suas difi culdades e cada dia se impor mais, no seu proe no seu enriquecimento.

^ Dentro deste pensamento, é que eu dediquei ^líiés de janeiro a fazer um verdadeiro controle que vai ocorrendo pelo Brasil. Já inaugurei ^'nas, refinarias de petróleo, silos, navegação, ,''i"adas, pontes, açudes, barragens, em suma, série considerável de atividades, que, só l^le mês, exigiram de mim viagens, que, somaS eqüivalem a mais de metade da volta da

Este ato que nós agora aqui estamos inaugurairdo, ton este objetivo de ajudar o Brasil, de melhorar as condições do balanço do seu co mércio exterior, a fim de que nós possamos im portar, mais, coisas necessárias e úteis para a nossa indústria e para a nossa agricultura. Os órgãos competentes do Govêrno têm feito es forço considerável na questão do comércio ex terior, para diminuir as importações inúteis e aumentar as exportações .e o resultado tem sido realmente proveitoso, porque estamos, neste ins tante, com a balança comercial somando cente nas de milhares de dólares de saldo, e esta inau guração, que agora se faz. vai melhorar estas condições, pois que nos trará, conforme ouvimos no magnífico discurso do Sr. Xavier de Lima, uma economia de cerca de 10.000.000 de dólares anuais.

Essas iniciativas estão aí, portanto, a me recer todo o aplauso do meu Govêrno, e quero me congratular, neste instante, com homens da envergadura de Xavier de Lima que, pela sua atuação, pelo seu exemplo admirável de trabalho à frente dêste grande Denartamento, o vem co locando numa posição singular, numa posição de destaque.

Essas considerações ligeiras que ora faço levam-me, ainda mais, a afirmar aos que me es tão ouvindo nesta hora, que estas comemora ções que programei não tiveram outro propósito senão chamar a atenção para um aspecto do meu

JOHNSON & HiGGINS DeLTEC S.A

"A Bolsa de Seguros tem o Objetivo de Ajudar o Brasil, Melhorando as Condições do Balanço do seu Comercio Exterior''
JANEIRO DE i 8TA DE SEGUROS V a gagt v.-.t si. -V f íi-í-f t
Planos completos de seguros para indústrias
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Governo; não quis comemorar nenhuina data do país que não fosse êsse primeiro aniversário, exatamente para mostrar que aquela campanha política, na qual anunciei um programa de metas econômicas ,está sendo rigorosamente cumprida.

Todos os empreendimentos que anunciei na minha campanha, especialmente as metas econô micas, estão sendo rigorosamente equacionadas e postas em execução.

Êsse programa levará o Brasil, nos quatro anos que ainda me restam de Govêrno, a pro gredir ,estou certo, pelo menos 50 anos, neste pe ríodo de 5 anos.

E' um esforço considerável, e felizmente o meu Govêrno não está dormindo, pelo contrário, é uma vigilância permanente do dia e da noite, para ajudar o povo brasileiro na sua caminhada para esta perspectiva admirável que todos já es tamos enxergando, de uma nação poderosa, de uma nação forte.

Com estes pensamentos, meus amigos, eu lhes dou este aviso de que, no terreno da indús tria e no terreno da energia elétrica, todas aque las metas anunciadas por mim, vão ser mais do que cumpridas, porque vão exceder os núme ros que eu próprio anunciei na minha campanha, para que o Brasil tenha uma estrutura econômi ca indispensável à sua marcha e ao seu desen volvimento.

Outro esforço que o meu Govêrno realizou e cujos frutos já estamos colhendo neste pri meiro aniversário de Govêrno, é esta paz in

terna que estamos, íelizmenlc, desfrutando.

No Brasil, vão serenando os ódios diados pela mais terrível campanha a que assistiu esta nação — e êsses ódios estão cada dia mais esfriados, não só pela palavra ponderação, pela doutrinação constante do Govêrno de que é necessária uma pausa agitação inconseqüente, para o Brasil poder minhar tranqüilamente, mas também pelo senso, pela capacidade de equilíbrio de lodí' '' povo brasileiro e das suas Forças Armadas,° seus meios políticos, somando hoje uin te, felizmente, de tranqüilidade em que ning^ ^ mais pensa que se possa perturbar a ordeiU alterar o regime democrático em nossa Pátri^'

Com essas ligeiras considerações, cu ^ congratulo com o Instituto de Resseguros mais êste passo que êle dá no seu deseiivo'^ inento e, mesmo, quero felicitá-lo calorosamc''^^ porque êsses jnilhares e milhares de dólares 1,^ vamos economizar, graças a esta medida, amanhã, transformados em máquinas, cm nas, em produtos para a mecanização da lavoura, melhorando, assim, consideràveli# as condições de vida do povo brasileiro, Í3* Fiquem, pois, aqui as minhas cniigr#^, ções e os meus parabéns por êsse notável que o Instituto acaba de dar, com os votos 'l [, formulo para que todos nós, brasileiros de q'',, quer legenda ou de qualquer região do memos os nossos esforços, tendo em vista. lUi' mente, a paz e a prosperidade do Brasil,

.

Discurso feito na inauguração da "Bolsa de Seguros'\ pelo

^ Naçrio conhece, amplamente, os altos CipQsitos do Govêrno (|ue agora atinge seu ano de c.xercício. Conhece-os e, ^■tidútida, os aplaude.

A administração pública está voltada, Preocupação que c de todas as horas, ^ ta um programa extenso de realizações e medidas cconômico-financeiras, cujo úl'tici e maior objetivo é o desenvolvimento ''^tional.

^ O Bra.si] está sendo revolvido pela efersalutar de uma intensificação sem

da sua atividade econômica: ^j^''díficam-se gradativamente os seus qiiaindustriais. O dominio quase exclusivo indústrias de transformação perde ter"1o pelíi eriação das indústrias de base. Coni ISSO são escritas novas e gloriosas j^^SinaS da nossa história econômica. Outra, ferentc é, ])or fór- '•'réin, c a linguagem di e nuvü estilo.

A literatura romântica do "porciue-metraduzindo atiliules contemplativas ós nossas ricuieaas imensas, mas potenciais, jiólibstituida pelo estilo vigoroso das epo-

K batalha ([ue hoje o Govêrno trava, r|^l)eiihado patriòíicamente num esforço de ^^envolvimento intensivo c extensivo da ./•iiioinia do Pais, os exemplos de trabalho |,-^dç[licaçao partem da mcllior fonte. O lio- br, Presidente da República, exerL do eom atividade exuberante a primeira f^?^dsiratura do Pais, marca o ritmo dinàda açao a ser exercitada pela máquina 'hinistrativa oficial.

Ao invés de acaslelar-se na sede do q^crno, S. Excia. modificou os hábitos q^inistrativos tradicionais, fazendo-se pre\ ^ todo ponto do território nacional na 'b.j^Runidade em que, surgindo aconteci^1*^10 ou problema local de interesse nacio'para isso deva voltar a sua atenção. \j Inspirados nos exemplos de patriotismo ^ ação do lêxmo. Sr. Presidente da Re-

\lSTA DE SEGUROS

pública, temos ])rücurado, em nosso setor, dar a nossa melhor colaboração ao seu Go vêrno, ])ara corresponder a confiança (jue S. Excia. em nós depositou.

O trabalho ciue tem sido empreendido em nossa gestão produziu resultados exce lentes. Com])rova-o o fato eloqüente de o Instituto de Resseguros do Brasil haver en cerrado o Exercicjo de 19aó, assinalando-se o maior resultado econômico de tóda a sua vida iustilucioiial.

Importa acentuar (|ue isso foi obtido a par de outras comiuistas:

a) Reajustamento da sua situação econòmico-fiuanceira;

b) reaparelhameiito de íòdas as suas carteiras de operações.

Os beneficieis da atividade do Instituto de Resseguros do Brasil em 1956 não se medem, entretanto, tão sòmente pelas ci fras estampadas cm seu Balanço Contcábil. Os planos técnicos de suas operações, submetidos à necessária e oportuna revisão, muito contribuíram para a criaçao de con dições favoráveis, tanto a um maior deseiivolvimciito do seguro, como a nova amplia ção da capacidade cie retenção do mercado segurador nacional, cum])rindo-se mais uma vez as finalidades precipuas da criaçao do Instituto.

Por fim, a criação da Bólsa de Seguros (|ue hoje se inau.gura com a honrosa ]Drcsença do ILxmo. .Sr. Presidente da Rc])ública, é o coroamento feliz das atividades do Instituto de Resseguros do Brasil no jirimeiro ano do atual Govêrno do Pais.

Êsse novo órgão destina-se a desempe nhar um importante papel, em prol do de senvolvimento do mercado segurador nacio nal e, também, da Balança de Pagamentos da Nação.

A Bòlsa de Seguros abre oportunidade a que se coloquem, em nosso mercado, não só numerosos riscos do nosso processo eco nômico ainda estranhos ao campo de ope-

Temos Procurado em Nosso Setor Dar a Nossa
Melhor Colaboração ao Governo do Presidente Juscelino Kubitschek, para Corresponder á Confiança que S. Escia. em nós Depositou."
ij^i^ceclentes
O Presidente da República discursa na inauguração da "Bolsa de Seguros-' DR. AUGUSTO XA\'IER DE LIMA
JANEIRO DE F'

rações das sociedades em fimcionameto no Pais, como também os riscos do nosso co mércio exterior, ainda hoje em grande par te cobertos por contratos feitos no merca do internacional. Além disso, ésse novo ór gão capacita o nosso mercado segurador a absorver, também, excedentes dos mercados de outras nações e responsabilidades de sepuros originais sòbre riscos situados fora cio País.

Da atividade da Bolsa de Seguros re sultará um duplo beneficio para a Nação, De uma parte, a economia de divisas decor rente da contratação, em nosso mercado, de seguros até hoje colocados no exterior. De outra parte, a efetiva criação de receita cam bial, através da aceitação de riscos localiza dos fora do País.

Desenvolve-se, com isso, a indústria na cional do seguro, ao mesmo tempo em cjue SC reduz, por um lado, o nosso passivo cam bial, aumentando-se, por outro, o ativo da Balança de Pagamentos. Em termos mone tários, os benefícios da atuação da Bolsa de Seguros eciuivalem a cerca de CrS 700.000.000,00 de cruzeiros anuais.

Nessa grande massa de operações, des tacam-se as provenientes da cobertura securatória dos riscos atineníes às nossas imjiurtações. Suscitou-se, nesse cam])0, um delicado e complexo problema de natureza

cambial, ([ue o cspinlu publico e a aj-Mcb dos Srs. Sebastião Paes de Almeida e Poo^ Correia, dedicados Presidente e Dire*,jj dí Banco do Brasil — permitiram a adoção uma equitativa solução, Eator importanted< colaboração com a iniciativa do InstiniPi de Resseguros do Brasil.

Outra colaboração de suma importànííJ para a concretização da Bòlsa que hojg inaugura, foi o Instituto encontrá-la d' parte do Dr. Amilcar Santos, homem dii'^' mico e técnico abalizado que vem dirimi# com reconhecida e iDCOclamada eficiência esse importante e complexo orgao da nisiração pública, ([ue é o Departame# Nacional de Seguros Privados e Capital'' zação.

Como se vê, encerramos com êxito ^ nosso primeiro ano de Administração. descansaremos, entretanto, satisfeitos eco"' formados. Queremos reafirmar a V. Pxci"" Sr. Presidente, c[ue tem feito do BrasiD''!^ irresistível motivo de culto e da sua vidade presidencial um autêntico apostol^^ do; os nossos propósitos de não medir crificios para (jue o Instituto de Rcssegi#] do Brasil constitua um dos i)ontos alR^ nessa obra de recuperação a (jue tanto vota o ilustre e dinâmico honfem públiccj quem o povo brasileiro, nesta difícil da nacionalidade, confiou a suprema direi' do País.

Continuaremos a Cumprir a Nossa Obrigação de Zelar pela Previdência"

discurso pronunciado, na cerimônia da instalação da "Bôlsa de Seguros", pelo

As p liíe Q ^'^"^^^'iiihias de Seguros Privados ■lista no Brasil estão participando Sp.^^j^'hdade com muito orgulho e ple- ^"sfação.

ria jíresença de um

^ República (pie tem sabido '''' ^ papel da economia privada '^^'^l^'i»iento do Brasil e tem proêsse desenvolvimento a #ilç^ que o nosso Pais se torne, real" grande potência no concerto

Pr ^ado ao relevante papel ([ue o segu-

fü aiii desempenhando no Brasil, ^ arrojada iniciativa dos ho-

•J

Não podemos deixar de ressaltar, tam bém, entre os elementos do Govêrno de \ i'-xcia. ([lie muito colaboraram para a cria ção desta Bôlsa de Seguros, a figura reta e competente do Dr. Amilcar Santos, Di retor do Departamento Nacional de Segu ros Privados e Capitalização.

^ ^"^^nstroem a sua grandeza ecocom uma valiosa fòlha mosa ci-

•V ii^i traduz em volni ^'^'^-ações pagas, prontamente, da riqueza nacional.

•1 .^ •i''' ^l^viamos a Xh Excia., ainda V ^^do.s nos sentimos por ter vin-nos a concretização da (jj.. ^guros, com o apoio de outros ia^ por V. Excia., como scdo Brasil e a Fiscalização I3anK.

A economia privada, ([ue tanto tem fei to pelo Brasil, é também a projnilsora do Seguro Privado em nosso País e, agora, com êste novo organismo, coloca o Seguro em igualdade com as organizações assecuratórias de todo o mundo, por lhe ser faci litada a aceitação de tôda e (|ualc[uer es])écie de seguro, dentro da cai^acidade do mer cado nacional, em igualdade de condições com quaisquer concorrentes, jielas facilida des qne são agora, depois de muitos anos de luta, conferidas às Companhias que ope ram no Brasil.

Fomos crescendo; fomos aumentando as nossas atividades; foi aumentando o nú mero de Companhias: e, pela intervenção do Instituto de Resseguros do Brasil, foi retida maior C|uantidade de prêmios no Bra sil. Mas, até hoje, ainda não se haviam dado a essas Companhias os meios de efe-

COMPANHIA DE SEGUROS

Argos Fluminense

TERRESTRES E MARÍTIMOS

Fundada ein 1845

A mais antiga Companfúa de Seguros do Brasil

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( Américo Rodrigues

Diretoria — ( João Rodrigues Teixeira Júnior ( Eduardo Sanz

Sede : — Rua da Alíjandega, 7, loja — Edif. Próprio

Tel : — 23-4954 e 23-5365 — End. telegr. COMPARGOS

RIO DE JANEIRO

Y : 1 1 j
Flagrante do discurso do Dr. Xavier de Lima
364 JANEIRO D® "ík.» t ^5 SEGUROS 365

tivaniente poderem aceitar todos os riscos seg^iiráveis no lirasil.

Portanto, a iniciativa do Presidente do Instituto de Resseguros do Brasil, apoiada por V. Pxcia. e consolidada -pelos demais órgãos do Governo — como o demonstra a portaria do líxmo. Sr. Presidente do Banco do Brasil — tornou-se realidade e é mais um passo para colocar todas as atividades econômicas brasileiras num padrão igual aos existentes nos países econômicamente fortes.

O papel relevante do Dr. Augusto Xa vier de Lima, no momento da criação da Bòlsa de Seguros, não nos surpreende; me rece, entretanto, especial destacjue, incorporando-se ao acervo de trabalhos técnicos da sua longa vida a serviço do seguro em nossa pátria,

A Bòlsa de Seguros, sob a administra ção do Instituto de Resseguros do Brasil, está dentro do programa " traçado por V. Excia. para atrair mais negócios para o Bra sil, porcjue também permite às Companhias estrangeiras, sediadas no País ou fora dêle, a oferta de. seus negócios para aceitação dacjuelas (pie operam no Brasil. Isto signi fica colocar-se o Seguro Privado na sua função verdadeira da absorção das respon sabilidades pelo maior número de Compa

nhias e, naturalmente, .se temos uma Bòlsa. esta facilitará o aproveitamento dessa absorção mais dentro do próprio território brasileiro.

Cônscios do valor,da técnica assecuratória empregada no Brasil — hoje ein dia uma amálgama de experiências decorreiJ' tes do conirecimento dos problemas bra;'' leiros c dos estudos e trabalhos já realiza* dos por brasileiros —, tendo o Instituto Resseguros do Brasil colaborado prepoiid^' rantemente neste setor, podemos assegiã^^ a V. Exa. (pie continuaremos serenos, imp^' vidos e eficientes, a cumprir a nossa obá' gação de zelar pela previdência, satisfazd^' do aos reclamos e ás exigências cada mais crescentes do comércio, da indústrtí'do transporte e do homem brasileiro f"' geral.

Sabendo cpie temos ao nosso lado o ^ Presidente da República; o Sr. iVIinistro d" Trabalho, Indústria e Comércio; o Sr, sidente do Instituto de Resseguros do BP sil; o Sr. Diretor do Departamento Naci''' nal de Seguros Privados e Capitalização; todos a([ucles cpie conhecem o valor do guro no Brasil, sentimo-nos, como dissei# ao começo, orgulhosos e satisfeitos em tar nesta festa, homenageando.acpiêles 'pf têm reconhecido os méritos do Seguro vado,

d® Seguros Aliança Brasileira

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Bolsa de

Na última sQssão ,-ya do Congresso Nacional foi pela Câmara dos Deputados, (jomissão Parlamentar de Inquéi-j^ incum bida de investigar no ípeio^segura dor, as causas de um presqjj^j.^-el mo vimento organizado, anos contra a nacionalizaçao do seg^,,Q então vigente.

Não nos move, nestas o in tento de tecer consideraçõ^g ^ respei to dos aspectos doutrináriog jurídi cos e políticos, atinentes ^ 'j^iatéria vinculada ao objeto dos tr^ballios da quela Comissão.

Desejamos apenas aludia ^ cerra da campanha jornalística qag parale lamente ao andamento do inqúérito parlamentar, foi movida no propósito de incompatibilizar, diante da opmião pública, a atuação do Presidente do Instituto de Resseguros do Brasil e a do Diretor-Geral do Departamento Nacional de Seguros Privados e Capi talização.

^scboal Spina — André Amato — Se bastião Portugal Gouvêa — Djalma

Caetano Martins e Ado Manetti

AMOS: ^ - ..j. — Incêndio — Transportes

^'dentes Pessoais — Aeronáuticos

Responsabilidade Civil — Lucros Cessantes e Automóveis, íntes e representantes nas principais cidades.

Tal campanha foi alimentada, co mo é óbvio, pelos pronunciamentos e atitudes de deputacios mal informados induzidos a erros clamorosos e con clusões absolutamente desarrazoadas.

Não urgia, entretanto, pôr em mar cha o processo de neutralização desse envenenamento da opinião pública. A seu tempo, viria o esclarecimento ade quado. Com efeito, tudo quanto foi dito e assoalhado na falaz e insidiosa campanha, agora se esboroa, des moronando fragorosamente.

A Criação da Bôlsa de Seguros, ini ciativa cuja concretização se deve ao ânimo patriótico e à vontade realiza dora dos Drs. Xavier de Lima e Amilcar Santos, é a fôrça desintegi'adora da precária construção jornalística alicerçada em afirmações não com provadas.

366 JANEIRO DE
Fala o Dr. Anseio Mario Cerne, Presidente do orgão máximo da classe seguradora^
\
Diretoria
N 'V> DE SEGUROS MEIA PÁGINA DÊ • LUIZ MENDONÇA

Bolsa de Seguros

Texto, na íntegra, o ato do Dr. Augusto Xavier de Lima, criando êsse novo e importante órgão do I. R. B.

0 PRESIDENTE DO INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL, tendo em vis ta a resolução do Conselho Técnico, em sessão realizada em 4 de janeiro de 1957.

Resolve:

Criar a Bolsa de Seguros na Divisão de Operações Especializadas, com as seguintes atribuições:

1 —-'Receber todas as propostas de se guros e resseguros, a serem colocados no exterior;

2 — Estudar as propostas recebidas a fim de esclarecer aos subscritores, todos os detalhes dos negócios, inclusive quanto ao interesse do I.R.B. em participar dos mesmos;

3 — Promover a divulgação dos negó cios a serem apregoados na forma constan te do processo;

4 — Prestar às Companhias que o dese jarem, antecipadamente, todas as infor-

PORTARIA N. 8.394 mações relativas às propostas a serem apregoadas;

5 — Fazer o pregão de cada proposta, na data pré-fixada, anotando o nome e a participação das Companhias interessadas as quais serão chamadas, logo após o tér mino da negociação a subscrever no formu lário organizado para tal fim;

6 — Colocar, também, mediante pregão, as retrocessões avulsas de riscos diversos e as provenientes do exterior;

7 — Providenciar a colocação, direta mente ou por intermédio do corretor do ne gócio, no exterior, das propostas que não tiverem sido subscritas, total ou parcial mente, bem como encaminhar ao D.N.S. P.C. as propostas em cuja colocação no ex terior o I.R.B. não desejar intervir, de acordo com o art. 77 parágrafo 1.° e 2." do decreto-lei n. 2.063 de 7 de março de 1940.

Rio de Janeiro, 9 de janeiro de 1957

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Nacionalismo Destruidor

DAVID CAMBISTA FILHO

Para a "Revista de Seguros'

Deveríamos, uma vez por tôdas, acabar com a idéia da nacionalização de seguros que no Brasil não existe em regime de ins tituto legal.

Não acolhida pela Constituição de 1945, i nacionalização de seguros significa hoje o éco. de uma éra totalitária que se cala, in capaz de revitalizar-se sôbre dispositivos inconseqüentes de um regulamento admi nistrativo.

Desse regulamento emana, todavia, o Perfume de flores mortas que no seu pres tígio póstumo veio inebriar de zelo nativista alguns legisladores decididos a revol ver as cinzas de passado não remoto.

As nacionalizações constituem sempre Problema político oriundo de situações conlurbadas, dos desmantelamentos adminisIrativos, das desordens orçamentárias. Conio expressão do sistema coletivista do ca pitalismo do Estado, são fundamentalmen te contrárias ao regime do capitalismo pri vado das democracias.

As nacionalizações não se comportam hs democracias pois que estas repousam 8ôbre a iniciativa privada que elas destroem.

O nacionalismo tem na nacionalização ■i mais flagrante de suas concretizações ^ que especiosamente dá o colorido de rapatrióticas. E' a completa subversão

do saudável e legítimo nacionalismo, conhe cido por isso e tratado hoje de falso nacio nalismo, que vem enchendo o cenário uni versal de exemplos de seus desastres e de erros imensos.

A Inglaterra após a queda do Gover no trabalhista, encontrava-se a braços com insuperáveis dificuldades decorrentes da nacionalização da siderurgia e carbonifera, esta fazendo-a passar de país exportador a importador ao cabo de um ano. O proces so da desnacionalização é como o processo de recuperação, mais difícil, porque recons truir exige maiores esforços e mais tem po do que destruir.

A França entre 1945 e 1946, país ven cido na guerra e sufocado internamente por forte infiltração comunista, vislumbrando ameaças de ruina, decidiu nacionalizar so ciedades de produção de gás, eletricidade, minas de carvão, bancos e certas compa nhias de seguros. O erro da infeliz medi da fez-se logo sentir numa confirmação de que a empresa pública aliviada de encar gos fiscais, mesmo assim, não concorre satisfatòriamente com a empresa privada.

Na Alemanha cuja surpreendente re cuperação é obra do Chanceler Adenauer, o nacionalismo já lastrea funestas conse qüências suscitando receios à continuação do mais notável dos trabalhos da atualida-

ALLIANCE ASSURANCE CO., LTD.

JANSÍHO DS 196^

POR
ESTABELECIDA EM 1824
Gerais
Caixa Postal^ 751 — AVENIDA RIO BRANCO, 25 - l.» Andar — Tel.: 23-5988 Revista de seguros 369
OPERA Seguros de Fogo, Marítimos, Acidentes de Automóveis, Acidentes Pessoais, Lucros Cessantes e Responsabilidade Civil. Agentes
— Wilson, Sons & Co. Ltd.

de, por criar sérios embaraços à reunifica ção germânica. O eminente Chanceler aca ba de dar à estampa sua experimentada ob servação em nacionalismo — estudo futi lidade — que alcançou enorme sucesso en tre "os grandes europeus" onde põe em relevo o nacionalismo como aberração con trária à finalidade máxima dos europeus que consiste em criar uma Europa sem fronteiras; salienta a ação desagregadora do nacionalismo, "origem de tantos malef^ através do mundo", arma de combate nú mero um a serviço da propaganda comu nista

São os males que também experimenta o Brasil, sob feições diversas e de desastro sas conseqüências.

Certo fato recente trouxe ao conheci mento do país de quanto o falso naciona lismo, a serviço de ideologia extremista é capaz de tudo destruir através de processos sinuosos no descrédito e na perfídia.

A política nuclear e a orientação concer nente aos materiais atômicos, estava con fiada a eminente personalidade, padrão de honra nacional pela elevação de sentimen to patriótico, pela abnegação no servir, pe las atitudes retilineas e franqueza de uma conduta ilibada com que se houve em toda sua carreira, portanto, em mãos outras que as do General Juarez Távora não poderia estar melhor.

Não tardou, entretanto, que se viesse tramar a queda do eminente brasileiro por tráfico de influência comunista conduzido por ostensivo homem de negócio e políti co, queda essa que se consumou aos olhos da nação que a presenciou sem revolta co

mo se transigisse com a dignidade nal. Seus camaradas de armas ram desaprovação num protesto de Solida riedade, porém os homens de boa Vn ^ de deixaram passar a vitória comuno-n^^Jl^^^, lista.

A ação malsã do falso nacíon^j.^^g^ como de prever-se terá ainda de coi^^d''yjir continuando assim a nacionalização g í um disfarce puramente verbal da social'" zação de seguros, produto legítimo da-' grandes crises e do desmantelo e desordem financeira, tal como se {,gssa no Egito que desde logo nacionalizoij cos e seguros.

Ora, as vistas dos Governos não ^eS' pi'endem dos fundos acumulados dog 9®' guros; uma esperança de folga a para os cofres públicos exaustos, e q ggs® de aplicação das reservas é de ontem, q lioje, se a inflação é "galopante" na de ilustre autoridade, tudo induz a de que o seguro privado desperte ções absorvedoras.

Tem curso de verdade inconteste o Brasil carece mais do que nunca de cuP'' tais, porém logo se esbarra com flagi-p# contradição: — impede-se aqui a for^aç^^ de capitais nacionais através ~do impoS^'' de renda, no combate ao lucro que se gina quasi um crime; de outra parte, pede-se a importação de capital estra^í^'' ro porque O nacionalismo nele enxerga escravisador e não um colaborador que viria para fazer nascer maiores recurso^' não para conquistar. ^

A aliança do fiscalismo e nacionali?^' representa in.superavel entrave ao deS^ volvimento econômico do país.

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ração de Pa

Discurso do Dr. Celso da Rocha Miranda, na solenidade de encerramento do Curso Pratico de Seguros de Transportes do C. B. S.

Agradeço sinceramente a lembrança de escolherem a mim, como paraninfo desta brma, do curso básico de Seguros de "fransporte.

Nada poderia ser mais grato e lisongei^0 a quem abraçou o seguro como carreira, dele seu único passatempo e, mesmo, devoção.

A um professor que se homenageia com Jparaninfado, dá-se-lhe realmente a gran^ alegria, de ver que o esforço e declica^^0 que dispensou aos seus alunos, foram compreendidos, porém, a quem como não tem qualquer outro título, senão o ^ ser um profissional do mesmo oficio, JPenas mais velho, lhe é concedida com eshonraria uma aprovação pelos atos e ati nes assumidos, o que, em meu caso, está ^ To acima do que mereço, pois, nada ainda, senão dedicar o esforço j^Jiotidiano de um trabalho apenas, nSc i'otineiro noraue não o permite Supria natureza de nossa atividade, mto-me por isto lisongeado em vir nes^Posição, participar desta festa, em que jj^^Jaria ser, não apenas um paraninfo, V ^ também, um diplomando. Como a ^Joria dos seguradores de minha gerativg autodidata, e como tal, nunca tf,j ^ op^^iTunidade de saber, quando me ei um segurador e deixei de ser um es-

tudante.

Esta é a primeira vez que tenho a ven tura de assistir, à solenidade da sagração dos doutores do Seguro, e, como já vou completando quase um quarto de século de ininterrupto trabalho em todas as ativi dades desta profissão, quero também de alguma forma receber o direito de me su por não mais apenas um estudante.

Colocados no mesmo plano, em que nos separam apenas os anos de experiência, quero lhes falar um pouco, como um mais velho, não aconselhando pròpriamente, mas relatando alguns fatos, dizendo-lhes algu ma coisa sôbre os homens que nos antece deram e, também, despertar-lhes a aten ção, para as resix)nsabilidades da carreira que abraçamos.

Tálvez neste momento vocês não esti mem o valor exato da oportunidade que ti veram ao receber em um curso rápido, mi nistrado por professores hábeis, todos os conhecimentos necessários, para se torna rem um "especialista" no ramo Transpor te, ou melhor um "transportista", para u.=iarmos o têrmo de uma gíria internacio nal.

Nenhum outro i-amo de seguro apre sentava outrora as dificuldades dêste, àqueles que desejavam penetrar os seus se gredos. Realmente, além das dificuldades

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Genésio de Miranda Lins - Qil Teodoro de Miranda - Max Tavares d'Ama'al - Walter Miranda Muller = "E3iiiiiii!iiiini!i!!!ii!n!:niiiiiiH:ii::iiiniimiiE3i3iiiiiiit!iiit;iiiiiii!iiiU3iii:uiiiiiiai;::;;:: iiuntiniiiiinuniiitiiiniitiimu.

^71
DE SEGUROS
JANEIRO DE J

inerentes aos demais, o seguro de transpor te, pela sua natureza, envolve sempre, pro blemas de legislação peculiar, sujeita a in terpretações, às vezes heterogêneas, pela diversidade de sua aplicação e, sendo de todos o mais antigo, traz consigo um ca bedal considerável de tradições, formas e linguajar próprios que o revestem de uma roupagem um tanto misteriosa e muito pro pícia à mistificação.

Não havia, outrora, entre nós, um gran de número de especialistas. A maioria dos seguros era feita no exterior e as oportu nidades eram escassas. Os poucos que aqui pontificavam na especialidade, conheci-os quase todos, viviam enclausurados na for taleza inexpugnável da sua sabedoria, onde jamais se admitia um importuno neófito, salvo raras exceções, de alguns que, real mente, amavam sua especialidade e, que brando as maçônicas tradições, encaminha vam, com prazer, todos que desejassem com o mesmo espírito, penetrar nos segredos da profissão.

Foi, sem dúvida, a revolução causada pela fundação do I.R.B. que veio modifi car este cenário. Deslocando o eixo das operações cie resseguro do exterior para o Brasil, obrigou-se subitamente o mercado a aparelhar-se para as novas condições de vida.

Se bem que os efeitos da legislação com plementar à fundação do Instituto, tives sem objetivado favorecer mais o seguro In cêndio que os outros ramos, deu também diretamente aos transportes, melhores con dições, além das vantagens subjetivas com que beneficiou indistintamente à tôda insLituiçao.

Hoje, decorridos quase vinte anos da fundação desta casa, podemos apreciar,

com imparcialidade, o papel que represen tou no desenvolvimento do mercado segu rador brasileiro.

Bem me recordo que, ao ler publicado no "Diário Oficial", o decreto-lei 2.063,ti ve a noção clara da revolução que estava em marcha. Paralelamente à grande ale gria juvenil que tive, então, ao ver uma modificação radical de tôda a rotina, de todos os conceitos vigentes, tive, também, despertado um receio que durante muito tempo me acompanhou: o de que estivés semos caminhando no sentido do aniquilamento, como decorrência da excessiva in terferência do Estado em nossa atividadeNão fôsse o espírito muito agudo e equi librado de João Carlos Vital, que, aparente mente, como o aprendiz de feiticeiro, de sencadeou êste processo assustador, talveí não tivéssemos jamais, chegado a atingif de novo o equilíbrio, no plano desejado, O seu nome está definitivamente ligado história do seguro no Brasil e sua atiiaça® será cada vez melhor apreciada com o de* correr do tempo.

Ao ingressarmos nesta nova era, ced® se fêz sentir a falta de elementos capj' zes de atender à solicitação crescente d mercado segurador. -

A criação dos Cursos Básicos de Segun' não poderia ter sido mais oportuna. ^

A forma prática e objetiva com queS constituíram, a orientação segura e gressista que sempre lhes foi imprim# por seu diretor, já nos permitiam conheci a alta qualidade deste administrador e boa hora escolhido por S. Excia o Sr. Pi. sidente da República, para presidir o Inst tuto de Resseguros do Brasil.

A êstes precursores e aos que os au?' liaram devemos esta esplêndida oportuu

dade que vocês tiveram de, num curso su cinto e rápido, receber todos os ensinamen tos que a nós, só muitos e muitos anos a porfia no trabalho diário nos ensinou. Hoje estão vocês, seguros nos seus conhecimen tos, capacitados a vir exercer sua profissão Da sua plenitude. Exercê-la como deve ser exercida. Com a seriedade de um sacerdó cio.

Plenamente conscientes das responsabi lidades de um segurador a quem os seus clientes confiam a proteção dos seus bens aos quais nos compete proteger sempre com orna garantia que, economicamente, lhes

ofereça a maior porteção de que possamos dispor.

Aos votos efusivos de progresso cons tante, que, neste momento, lhes formulo, adiciono um conselho sincero para o seu su cesso:

— Exerçam sempre sua profissão com zêlo e altruísmo. A instituição do Seguro, é a negação do egoísmo e não é, portanto, na mesquinhez de pequenos gestos que ela se pode realizar

Exerçam-na bem, na altivez de sua ple nitude, para bem servindo-a, bem servi rem ao progresso do Brasil.

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AGÊNCIAS NAS PRINCIPAIS CIDADES DO BRASIL

Jim lUUUi) DU BRASIL

AGENCIAS EM TODOS OS ESTADOS DO BRASIL

rr
^
372 JANEIRO DE
Na gravura, flagrante do discurso do Dr. Celso da Rocha Miranda
rSTA DE SEGUROS 373

I. R. B. — ORGANIZAÇÃO MODELAR

Da visita que fez ao para inaugurar a "Bolsa de Seguros", guardou o Presidente Juscelino Kubitschek a melhor das impressões. Por várias e numerosas razões.

A obra patriótica realizada por tal instituição; sua organização adminis trativa e a planificação admirável de suas operações técnicas; os resulta dos financeiros obtidos e o preenchi mento rigoroso da sua função econô mica de evitar o escoamento de divi sas'para o exterior; o esquema de funcionamento da Bõlsa de Seguros, traçado de maneira cuidadosa e com a previsão dos mínimos detalhes; a boa ordem dentro da qual decorreram todos os atos da solenidade de insta lação da Bolsa, realizados dentro de programa posto em execução com uma pontualidade rigorosa; tudo, en fim, deixou o Sr. Presidente da Repú blica perfeitamente convencido de que o I.R.B. é uma organização modelar, que na gestão do Dr. Augusto Xavier de Lima se aperfeiçoará cada vez mais.

Aliás, S. Excia. não deixou de fa zer, em seu discurso, as mais elogio sas referências à atuação do Dr. Xa vier de Lima que, "pelo seu exemplo admirável de trabalho à frente dêste grande Departamento, o vem colocan do numa posição singular, numa posi ção de destaque".

Palavras em verdade grandemente expr3ssivas, a respeito do I.R.B., proferiu-as o Sr. Presidente da Repú blica, ao agradecer o brinde feito, em sua homenagem, ao término do al moço que lhe ofereceu o i,R.B., logo após a inauguração da Bolsa de Se guros-; disse S. Excia.: "gostaria que em todos os demais setores do meu Governo, tudo se processasse co mo no I. R. B.".

Anuárío de Seguros

Ainda restam alguns exemplares da edição de 1956

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O estudo sôbrc os caracteres jurídicos Jg navio é uma das partes interessantes do ^11'eito Comercial Marítimo. Os mariti'^istas áe todas as épocas têm buscado, afinco, uma definição precisa para ®sse móvel de natureza especialíssima,_sem ^contrar, entretanto, um conceito escoiado de falhas. E nessa busca secular a ^^ffinação se tem, por vezes, vestido das de ícaro, e em vôos pelo mundo da [

jptasia tem chegado a conclusões as mais Wto" * ^fescas

{) delas é a curiosa comparação das ^^Udas promulgadas por Afonso X de le- em 1266. Nela, o imaginoso considera o navio uma espécie de H í porque . . .Ias naves siraquellos que van por el como los caballos a los que van por

M fixar-lhe de maneira irretorquíeqüina, a grande lei se escomparações verdadeiramente de-

para a

por

qual o cavalo representou papel preponde rante na vida social, como complemento indispensável à nobreza.

Na nossa, não faltam também as com parações imaginosas. E se para a cons ciência jurídica atual elas parecem mais exatas e menos extravagantes do que as das Partidas afonsinas, nem por isso dei xam de ser tão pitorescas quanto aquelas e, para os estudiosos do futuro, parecerão de certo igualmente exageradas.

Dentre elas destaquemos a que se nos afigura mais de acordo com o momento histórico-social em que foi formulada. Referimo-nos à que vê no navio grande se melhança com a pessoa física.

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Assii -c, (] j 6la que, como o cavalo gran6 bem feito é mais vivo e rá^itio u ^ gordo e atarracado, o navio bem proporcionado, comprido e ele- ííilp - •do -Tv ^ mais veloz do que o largo e bojug -rnr i , outro lado, os remos, como as pacavalos, devem ser grandes e per(d Os erechos); e do mesmo modo que '^ios nào andariam sem as patas, o Quando lhe faltasse o vento, não *»io, ^0 não fossem os remos. Na os bancos dos remadores re^ o as velas as espóras; e % ^ 03 cavalos, apesar de boas pernas, 1 nunca tão bem quanto quando A V ^ comprimem as rosetas nos flancos, ([ nianeira os navios, ainda que (/b) ^^°bados por bons remos, não po- Vq. bdar tão rápidos como quando sopra ^1- ^^0 no velame. E se o cavalo não pode

dirigido sem as rédeas, aqueles, ^^nobrarem com presteza e segu ia ' também não dispensam a sua, ou '^ timão.

Com efeito, -como as pessoas físicas, tem o navio um nome e uma classe social, que o individualiza na comunidade a que pertence, do mesmo modo que o banqueiro Paulo se distingue, pelo nome e posição social, do pedreiro Waldemar.

O iate Príncipe Augusto, na comunida de dos navios, é positivamente mais bem do que o cargueiro Sebastião, ou mesmo o paquete Manoel Soares. Aquelve seria o freqüentador do society marinho, o outro, o proletário, e o terceiro um bom cidadão da classe média, lutando como um desespe rado para ser o banqueiro Paulo, sem dei xar, entretanto, de ser sòmente um sim ples pedreiro Waldemar, sob uma disfar çada aparência exterior.

Do mesmo modo que a pessoa física, o navio tem um domicílio, isto é, o lugar tm que reside com intenção de nêle perma necer, que é o seu pôrto de registro, e cuja Provisão seria o seu registro civil. E para completar o quadro das semelhanças, êle tem, ainda, uma nacionalidade e é sujeito de direitos, além de, como as pessoas físi cas, não ser eterno e morrer; dos mesmos males: doença, acidente, velhice. . .

Anuário de Seguros

lei do rei de Castela, mesmo pepelo exagêro, estava bem de acôr^ a mentalidade de uma época na

-T
^í^aímente, para que o navio permatem-se que ancorá-lo do mesque se tem de amarrar-lhe o ca-
o P^i^a que o cavalo se conserve pa-
Uma publicação indispensável JANEIRO
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Sede: RUA DIREITA N 49 - S. PAULO EDIFÍCIO PRÓPRIO

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35-1121 — rede interna

Endereço Telegráfico:

Amplos esclarecimentos do Dr. Augusto Xavier, em entrevista especial para a REVISTA DE SEGUROS

da "Bolsa de Seguros" i'eaIização marcante da admi-

fia ° Augusto Xavier de Lima do I.R.B. — foi um aconffierPQri dúvida auspicioso para o Com ^ nacional. le, em t a grande curiosidade exisDifjç o país, a propósito da exata sig"ladçg g ^ novo organismo, suas finaliesquema de funcionamento.

f^íJe a Bolsa a operar, em sua \nãn'? apenas no Distrito Federal, por ^Çüo a "OS Estados, maior divulf^espeito. Além do mais, a enor-

exfnvi - .nieiii uu niais, a exiuirin í^^iTitoríal do país atuou, dedificultar uma difusão (^zes e rápida de informações bront^' capital federal, colocar .Jfite (jg seguradores locais ao cor-

J>^'idade ^ pormenores relativos à ■^0 j a qual se destina o novo orj R B.

ir' ^ impediram, inelutàvelmenperfeita cobertura ca de âmbito nacional. Daí a justa

ENTREVISTA COM O DR. AUGUSTO XAVIER DE LIMA

Para melhor e mais amplamente escla recer os nossos leitores, nada mais indica do do que uma entrevista com o próprio Presidente do I. R.B.

Assim, a REVISTA DE SEGUROS, que entre seus antigos colaboradores conta o Dr. Augusto Xavier de Lima, procurou S. Sia. em seu Gabinete de trabalho para realizar a pretendida entrevista, encon trando a melhor das acolhidas.

OBJETIVO DA BOLSA

Nossa primeira pergunta foi exatamen te a propósito das finalidades da Bolsa. Respondendo-a, disse o Dr. Xavier de Lima:

"Na conformidade do que dispõe o art. 77 do Decreto-lei n. 2063/1940, as respon sabilidades sobre riscos que não encontrem cobertura no país poderão ser seguradas no exterior.

O procedimento que vinha sendo adota do para a verificação oficial da inexistên cia de cobertura no pais, no tocante à ris cos extranhos às condições usuais de apó lices aprovadas, consistia na elaboração notícias em torno do moassunto.

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JANEIRO DE 196'^ a de tal atividade editorial.

das chamadas "certidões negativas", atra vés das quais as emprêsas seguradoras atestavam sua recusa aos negócios propos tos

O sistema não era, com efeito, ideal. Além disso, já vinham ascendendo a consi deráveis cifras os prêmios relativos aos se guros assim colocados no exterior, confor me levantamentos feitos pelo I.R.B. à base de dados constantes dos processos que pelos seus órgãos transitavam.

Não tive dúvida de que já era oportuno cuidar de estabelecer melhor disciplina e sistematização em tal setor, adotando-se providências que, ao mesmo tempo, vies sem propiciar a absorção gradativa desses negócios por parte das sociedades de segu ros que operam no país.

Dessa maneira, não só surgiria um novo fator de desenvolvimento do seguro nacio nal, como ainda poderia o país contar com mais um instrumento de defesa cambial.

A criação da Bolsa de Seguros foi a pro vidência que, após os estudos procedidos, tornou-se a mais indicada para a realiza ção daqueles objetivos.

Êsse organismo receberá as propostas de negócios que não encontrem colocação normal no mercado. Levando-os a pregão, verificará se existe, ou não, cobertura para os mesmos no mercado nacional. No caso

afirmativo, terá proporcionado ao pais iimí' economia de divisas.

Mas a Bolsa não se limitará à função de estimular a conservação de negócios pais. Procurará, também, atrair o mercado brasileiro seguro sobre riscos si tuados no exterior".

INTERESSES PREJUDICADOS

Esclarecidos os objetivos da Bolsa, gamos ao Dr. Xavier de Lima se o funci®' namento dêsse novo organismo viria ac^f' retar qualquer dano a interesses do jnei" segurador nacional.

"Nenhum prejuízo — disse S. Sia. poderia advir para o seguro nacional. sociedades seguradoras encontrarão, no vo órgão, um meio certo de desenvolvliflC''' to, passando a subscrever responsabilid^' des em riscos por elas nunca segurados teriormente.

Sei que, a principio, pairavam dúvid^^ entre os corretores. Tinham êles o rec®'^ de que, com o advento da Bolsa, não vesse mais lugar para o seu trabalho mediação. Nunca houve, entretanto, qU^ quer razão para tal receio.

O corretor é um profissional indispei^'' vel para a Instituição do Seguro, seja iií"

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Av. Presidente Vargas, n.° 463-A, 5.° andar

for o tipo ou modalidade de cobertura. E' êleque, com o seu trabalho de proselitismo, oferece uma das maiores colaborações para a expansão da atividade seguradora.

A Bolsa de Seguros não poderia de for ma alguma prejudicá-los. Ao contrário, surgiu exatamente para facilitar, disciplinando-a, a tarefa da colocação dos riscos _propostos a seguro.

Todos os negócios encaminhados à Bolsa, seja por corretores ou seguradores, serão devidamente processados.

Refletindo exatamente o propósito de criar facilidades para a colocação de riscos, consta do projeto de criação da Bolsa a idéia da instalação gradativa de seções re gionais desse novo órgão. A Presidência do I.R.B. promoverá oportunamente a concretização de tal idéia, a começar pelos grandes centros seguradores c orno, por exemplo, São Paulo".

A BOLSA E O LLOyD'S DE LONDRES

A muita gente ocorreu a idéia de fixar Analogias entre a nossa Bolsa de Seguros ® o tradicional e mundialmente famoso bloyd's de Londres. Abordado sôbre o as^^nto declarou o Dr. Xavier de Lima: "Guardadas as proporções, em verdade alguma semelhança entre o modêlo ine o nosso modesto órgão. Pelo menos, jfibos, visam, através do processo expedi do da oferta de negócios em pregão, criar ^^cilidades para a colocação de riscos.

Não são raras, entre pessoas mal infor madas algumas idéias errôneas em tôrno do funcionamento do Lloyd's. Por isso, a fim de que, em relação a nossa Bolsa, não tenham curso certas deturpações, devo esclai-ecer que, entre nós, a exemplo do que ocorre no Lloyd's, não haverá margem, nos pregões, para a guerra de taxas entre os subscritores. Cada negócio encaminhado à Bolsa será prèviamente estudado pelos seus técnicos, que recomendarão as taxas e con dições adequadas para as coberturas soli citadas

Por último quero referir-me aos subscri tores individuais, isto é, pessoas físicas, de fato admitidos pelo Lloyd's. Entre nós, não poderá acontecer o mesmo, por uma razao muito simples: impedimento legal. Sòmente pode realizar operações de seguros, de acôrdo com a legislação vigente, as empre sas devidamente autorizadas, nas condições previstas pelo Decreto-lei n. 2.063 1940. Na nossa Bolsa de Seguros a pessoa física pode subscrever negócios, não para si, mas agindo na qualidade de mandatário creden ciado por empresa seguradora, por cuja conta e responsabilidade aceita os contra tos subscritos."

Com tantos e tão detalhados esclareci mentos, julgou a REVISTA DE SEGUROS que estaria atendida a curiosidade dos lei tores

Só lhe resta, aqui, agradecer mais uma vez ao Dr. Augusto Xavier de Lima a gentil e valiosa acolhida com que a recebeu.

O BRASIL — Telefone 52-2164

RIO DE JANEIRO — Sede Própria

SUCURSAIS: — Porto Alegre — São Paulo e Belo Horizonte

AGENCIAS: — Blumenau — Curitiba — Salvador — Recife, Campina Grande

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Cr$ 5.000.000,00
,®®®®®®®^ 378 JANEIRO DE
Vista de seguros 978
O Dr. Xavier de Lima quando era entrevistado pelo Diretor da REVISTA DE SEGUROS, nosso companheiro Luiz Mendonça

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RIO DE JANEIRO

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Agências nos Estados do Rio Grande I do Sul e de Alagoas.

il Sepro DO Cooifiço áe 1957 e soas Perspectivas

Tecer comentários sobre as perspecti vas do seguro em 1957 parece uma tarefa particularmente ingrata. Depende muito da orientação da pe.ssoa, do seu otimismo j)u de seu pessimismo na interpretação da atual situação.

Esta situação, se a analisarmos rápida e objetivamente, pode ser apresentada co mo segue:

O número das Companhias de Seguros cresce anualmente. Em 1940 operavam no Brasil 91 Companhias dos ramos elemenUres e acidentes do trabalho, em 1955, sem (íontar as cooperativas, existiam 137; ou tras nasceram em 1956 e uma fila está es perando anciosamente a sua carta patente. Naturalmente, a concorrência se exacerbou Pao somente do lado interessante da emuaçao para bem servir, mas nas suas conse qüências maléficas: qual a Companhia que poderia neste momento aplicar as comisoes previstas de 157' na tarifa fogo e de p t^^i^entes do trabalho!

dicamente os dissídios coletivos anuais tra tam de harmonisar amistosamente os or denados em função do custo dos gêneros, das necessidades e das possibilidades das Companhias. Cada exercício vê também a ascenção dos impostos que sejam de rendas, de funcionamento ou de outras fontes, e de certas imposições, às vêzes aplicadas ex clusivamente às Companhias de Seguros, como no caso do Banco Nacional do Desen volvimento, esquecendo-se os poderes pú blicos de outras entidades, que por lei de veriam cotisar conjuntamente: um reve zamento seria ideal.

Quanto as receitas, podemos conside rar que apesar de alcançar, sempre as so mas mais altas, não acompanham harmo niosamente o custo das despesas. Num país onde a necessidade de ser segurado não atingiu ainda a plenitude desejável de com preensão, o aumento dos capitais garanti \ dos é muitas vêzes difícil. Também a pe|iii"ii'iii^^'ii'i'iiiiiic],ii„iiMnR3iiiiijiiininiiiiinniiiL]tiiiiii 3]niiiiiiiiic3iiiiniiuiiC]iiiiiiiiiuiC3iiiiiiiiiiiiL3tiiiiiiiiiisc3iiiiiininir^

, . ? . aumentaram também o uísto de vida, e consequentemente as desDGsa.s em geral e os salários. Além do salá10 mininio que fatalmente se eleva periò-

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MEMBROS DA AMERICAN FOREIQN INSIIRANCE ASS0CIA7I0N

nuria da tesouraria representa outros mo tivos de não pôr em dia a proteção do seu patrimônio ou de sua integridade física. E como se não bastassem tôdas estas dificul dades, o setor privado do seguro vê surgir pouco a pouco outros obstáculos e tem que se desdobrar contra a adversidade concretisada por ameaças sérias contra sua vida: ontem, certas classes de trabalhadores fo ram obrigatòriamente amparados por um instituto e os institutos em geral no ramo de Acidentes do Trabalho, fazem uma con corrência terrível às Companhias, mercê as vantagens tarifárias que lhe são conce didas e 9/ não cobrança nas apólices dos im postos e selos, fontes tão úteis para os co fres públicos. Agora o aumento maciço das indenizações e responsabilidades deste ramo (e note-se que não estamos contra o princípio tão lógico deste aumento), não foi correspondido, em razão de diversos fatores, com uma entrada relativa e deve, a nosso ver, causar maus momentos para as seguradoras, mòrmente em 1957.

Outros ramos não foram esquecidos: o ramo Incêndio tão importante para nós foi já visado por uma portaria do Ministério da Fazenda de 7 de agôsto de 1955 ainda não anulada, que em margem das leis que rjòs regem, concede uma espécie de mono pólio a um instituto para definidos e im portantíssimos riscos.

Neste mesmo ramo, as Companhias en contram sérias complicações no sistema dos cosseguros e resseguros que está imperan do e que motiva a presença de numerosos funcionários. Fazemos o voto que se che gue a uma decisão simplificadora e do gôsto da unanimidade.

Para terminar, notamos que a situação não permite aos segurados verem suas má quinas sem trabalhar por falta de um as sistente ferido e que a carestia sempre maior da vida incite a evitar sinistros, por que as maiores e melhores,indenizações po dem se tornar ràpidamente insuficientes para as substituições. Os nossos clientes sentem que devem cuidar muito bem dos seus riscos e que devem limitar aos máxi mos as possibilidades do sinistro. E' a úni ca nota alentadora no momento para nós.

Quais são assim as perspectivas do se guro para 1957? Diante destes fatores, dei xamos a cada um sua opinião e a sua previ são. E' certo que para quem tem fé, a es perança é a última que perece. Quanto à nós permitimos simplesmente um voto: que não ocorra às Companhias de Seguros, o que acontecia aos doentes do tempo de Molière, que de sangria em sangria acabavam morrendo de anemia e fraqueza.

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i;iiiiiiic3i[|]iiiiiiii[]iiiiiiiiitnniiiiiniinic3iiiiiiniiiiniiiiiiiiiib

FEMININA

Dulce Torreão Dáu

1955, quando foi dispensada, a pedido, pa ra servir na Representação do IRB em Manáus, de onde retornou em setembro últi mo. Hoje (Técnico C-14) trabalha no De partamento Jurídico do Instituto, com o encargo administrativo de organizar uma seção de controle dos processos de ressar cimento

Durante o tempo em que esteve à fren te do Serviço de Documentação, foi ela borado um Manual para a Biblioteca "Albernaz", de acordo com as necessidades do IRB. Nêsse trabalho, esquematizado se gundo a "Classificação Decimal" de Dervey, se contêm, além de um planejamento geral, normas de funcionamento para a Bi blioteca e classificação de títulos para o ramo de seguro.

Mas o Serviço de Documentação tem um outro setor: o da divulgação. E a Dul ce afirma, com satisfação, que durante a sua chefia (12 anos) a "Revista do IRB" nunca saiu atrasada.

Dulce é maranhense; de São Luiz, onde J?íormou (Professora Normalista) no Co*^^10 de Santa Tereza, fazendo também um de aperfeiçoamento pedagógico (Es- '^'^la Normal).

B è = COMPANHIA DE SEGCROs|

PAN-AMÉRICA i

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» Cri 2.000.000,00 \

= DIRETORIA

E

, Ali chegou a exercer o magistério. Foi l'^^tessora em escola primária da Prefeilocal e ensinou Desenho e Ciências no f^ásio do Liceu do Maranhão. Mas, I^íisferindo-se para o Rio, teve o contra 5^0 que abandonar tal carreira, pois seu só era válido no Maranhão. Volpara outras atividades, ingressando kIJo taquígrafa e datilógrafa na Cia. Pade Cimento Portland. Em menos de ano, porém, daí saía para o Banco da tiu^ÍDcia do Rio Grande do Sul, como cia'^íírafa.

^ürge, nessa altura, o primeiro concur'lifj, ^RB. Inscreve-se e, entre 3.066 canobtém o nono lugar como datilóCa e o 13.0 como auxiliar. No mesmo

5 Nelson Grimaldi Seabra E Euclydes Aranha Netto ^ I GERENTE |

= M. Aguiar Melgaço | ' ~ T I

E Incêndio — Transportes: Marítimos, len p

^ restes e Aéreos — Roubo — Eqüinos í i

M y,

= Acidentes Pessoais i

^ijiiiiiiiii[3iniiiiiiiiiEJiiiiiiiiniiC3iiiiiiniiiic3ii]iniuiuc]iti!

%](1939) é chamada para tpbajhar, sen'If,. ^l&da no Serviço de Codificação. Pouco assumia a chefia do Serviço de Arda Divisão Incêndio, passando em se, ►f? ao Arquivo Geral, íü] ®«do feito estágios no Ministério das Exteriores, no DASP e na HOL'V ^H, em 1943 foi incumbida de orgao Serviço de Documentação do IRB, JíJj^auguração oficial se verificou a 3

V^il de 1944, ocasião em que foram lan„ t? 8 publicações comemorativas.

Vfmaneceu na Chefia desse Serviço

I, ® a sua criação até 17 de outubro de

de seguros

Por fôrça do cargo que então exercia, colaborou nos trabalhos da reunião do Co mitê-Permanente da Conferência Hemisférica de Seguros, realizada no Rio de Ja neiro em 1947. Trabalhou, também, na I Conferência Brasileira de Seguros Pri vados, em 1953.

Dulce, em matéria de trabalho, tem pre ferência pelo setor administrativo — agra da-lhe organizar. Aliás, conhece bem o "metier" não só em face da experiência obtida como ainda em virtude dos numero sos e bons cursos que realizou. Vejamo-los.

Em 1953, por indicação do Presidente do IRB e insistência do Dr. Arauld Bretas (Chefe do Serviço do Pessoal), freqüentou a Fundação Getúlio Vargas durante 1 se mestre, estudando em Cursos Especiais: "Introdução à Administração Pública" e "Administração de Pessoal". Tais foram os resultados, que viu o seu nome esco lhido, pela Comissão Brasileira de Admi nistração Pública, para uma Bolsa de Es tudos em Porto Rico e nos EE.UU. da América do Norte, oferecida pela UNESCO.

Na Escola de Administração Pública da Universidade de Porto Rico cursou: Plane jamento, Princípios e Processos Adminis trativos, Processo Legislativo, Finanças Públicas, Administração Municipal, Rela ções no Trabalho, Problemas de Pessoal Público, Gerência Administrativa e Rela ções Humanas em Adiministração Pública. Com isso tudo, completou o curso superior de Técnico em Administração.

Ainda em Porto Rico, fêz estágios nos principais departamentos estaduais, para

I
.4. J. Peixoto de Castro Júnior y Roberto Grimaldi Seabra
\^Ta

observação direta da técnica de administra ção, em todos os seus setores.

Em Washington, Chicago e New York visitou os principais centros departamen tais públicos e privados, visitas essas se guidas de conferências e entrevistas sobre finalidade e funcionamento das entidades visitadas.

No Tennessee Valley Authority fez um estágio maior, para observação mais pro funda da organização daquela grande en tidade, exemplo frisante do quanto se pode realizar, mesmo numa vasta região, atra vés de um adequado planejamento.

Dulce considera administração de pes soal como problema básico para o adminis trador . "E' o homem — diz ela — que mo vimenta uma instituição. È lidar com o ho mem não é tarefa tão simples. Êle pensa; tem problemas, materiais e psíquicos, in dividuais e coletivos; enfim, êle vive. Achar o lugar adequado para cada indiví duo, de acordo com as suas tendências, as suas aptidões, deve ser preocupação do ad ministrador que deseja ver a emprêsa que dirige atingir seu desenvolvimento máxi mo, sua finalidade".

Pelo IRB, tem Dulce Torreão Dáu um grande entusiasmo. Isso deve, segundo ela própria o diz ao seu "espírito irbiário", tão preconizado pelo seu criador — João Car los Vital.

Em sua vida profissional Dulce tem um orgulho: haver "prestado alguma colabora ção" ao Dr. João Carlos Vital, em seu es critório técnico de organização e adminis tração. Considera o Dr. Vital um mestre na arte de organizar e administrar. Julga que a êle deve a maior parte do seu entu

siasmo pelo ti-abalho, pois dêle sempre re cebeu todo o incentivo.

Diz que, até agora, não tem qualquer "hobby" — "salvo se se pode dar esse no me ao fato de gostar de estudar sempre alguma coisa".

_

Aqui, aliás cabe uma alusão a outros cursos feitos por ela: Psicologia (aindaop Maranhão), Inglês (na Cultura Inglesa) e Francês (na Aliança Francesa). E em tais setores ainda espera fazer cursos mais profundos. Enquanto aguarda oportunida de, lê um pouco e pergunta muito (a quein possa esclarecê-la).

Fez, ainda, os cursos de corte e costura, e de decoração do lar; estudou piano e pin tura.

Fora essa paixão pelo estudo, gosta de assistir um bom jôgo de "foot-ball" e apr^ cia luta livre "de igual para igual". Poí outro lado, gosta de música e pintura, vida ao ar livre, dos banhos de mar e "ado ra" um passeio em lancha bem veloz.

Quanto ao seguro, considera-o "de grande alcance social", atribuindo-lhe "pa' pel preponderante na proteção e estímulo ^ todos os empreendimentos que interessaP' à vida econômica do país",.

Esse é, leitores, em linhas gerais, " "curriculum vitae" de Dulce Torreão Dáii em suas lidas profissionais.

Carreira brilhante, na qual muitos lod' ros de certo ainda conquistará, e que in^ gávelmente enriquece o contingente femi' nino que muito tem colaborado para o d^' senvolvimento do seguro em nosso país.

E', conforme Portaria baixada pel'' Presidente, "funcionário-fundador" do I

R. B.

Frase

Abílio de Carvalho, a propósito dos si nistros dolosos: "Todos os segurados são lirejudicados pelos fraudulentos. O ladrão é nni mimig-o público. Se as companhias de ^fguros pagassem exatamente os danos nríiindos dos sinistros casuais, a percentaíeni sobre os prêmios seria pequena e eles Jíixariam consideravelmente, em benefício todos".

Ângelo Mário Cerne, em entrevista a blobü': "O monopólio do seguro de 'toites do Trabalho c atentatório h orieníao programãtica da Constituição Federal, lixou na livre iniciativa a coluna mestra ,._^ordem econômica. Os pressupostos consdo intervencionismo econômico ^^jaiisencia ou incompetência da iniciativa

/If "^^0 ocorrem no caso do seguro , cidentcs do Trabalho, campo desbravamais de 30 anos, com pledo interesse coletivo, pelas so-

T" s^gairos privados. Assim, a in- 'ica V setor ])ela atividade monopolis-

de 1956

a razao assistia aqueles que criticaram vee mentemente a política inicial do Banco, e nem tampouco a indecisão de seus progra mas, com marchas e contramarchas. Por que a^ verdade é que o mal reside na impro visação eterna do Brasil, mesmo quando se trata das coisas mais sérias, qual a do de senvolvimento da economia do exangue país em que vivemos".

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres PELOTENSE

FUNDADA NA CIDADE DE PELOTAS, EM l.<» DE JANEIRO DE 1874

SÉDE — RUA GENERAL OSORIO, 725 — PELOTAS — RIO GRANDE DO SUL

RIO DE JANEIRO

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COSTA, FONSECA & CIA.

RUA GASPAR VIANA, 74

PARAHIBA (JOÃO PESSOA)

FELIX CAHINO

Rua da Areia, 249

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SAO PAULO

MAX POCHON S/A.

Rua 3 de Dezembro. 15-5.'^

SANTA CATARINA (Blumenau)

GUAIBA S/A.

Rua 15 de Novembro, 987

PORTO ALEGRE (R. G. S.)

Ledoux, Struíing 4 Cia. Lida.

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BAHIA (SALVADOR)

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Rua, Miguel Calmon, 21

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R. da Cambóa do Carmo, I36-I.®

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Rua 3 de Fevereiro, 11

AMAZONAS (Manóos)

Soe. Mercantil e Exportadora Ltda.

Rua Saldanha Marinho, 74

David

'Icli uspecLüs, como ja vimos; P'arque causaria nova pressão na ;.d^recarrr.,rna. . i...u„ líiv

de previdência social, '"j]^^^^'^utar nm dano ao interesse pú- '• or vários aspectos, como já vimos: e lerda má(|uina adminisautarquias, de par com um au-

'Mq absenteísmo, com o afasta''"'"aci ^'"^^a.lhador prolongado pela bu"tfis'' "^^^''^ável na liquidação dos aci-

Xavier de Lima, assumindo a í' iniciativa priva- •%() manteve num incessante

^ P^<'Jgresso o seguro no Brasil, é a '^'^bnlsora das atividades do 1. K. B. ^ ^^ízes do órgão ressegurador fo'lo ^ seiva para viver e crescer, ^ grandeza, por seu turno, são ."liif ] estabilidade para as empresas \ ^ fluxo e refluxo cons.^fcj ^ '^^nefícios recíprocos. Os interés- tj, niam uma simbiose indestrutível, tal ^j^jenticiade".

'o Monteiro, referindo-se à permisTm as companhias de seguros e V^çl^^^-J^xação façam investimentos dire-

,'ij .•^'^^'^'Hndo o desenvolvimento ecoiuV

P'ós, cm vez de depositarem parte

■'A |-f ^^^nnentos de reservas técnicas no >4 - 1-. ; "Não se pode negar seja isso

■(ij,. clhoria considerável sobre a situação

^ Ela não esconde, todavia, quanto

Filho: "O seguro tem uma função de elevada utilidade econômica, reconhecida e tutelada j^elo direito objetivo a. fim de satisfazer os interésses gerais a que resguarda. Êsses interésses, que inte gram a vida econômica, ressentem-se das afetações e das crises que assoberbam a economia nacional. Entretanto, a ineficá cia na oposição as dificuldades e na remo ção dos óbices, não se verifica de modo idêntico no concernente ao seguro, como acontece no vasto, cenário da economia na cional. Isso porque não há firmeza na orien tação,-nem unidade de ação da parte dos ho mens públicos ])ara enfrentarem o mal cres cente, tal como se vê com a inflação, reco nhecidamente a mais grave das preocupa ções governamentais".

G. E. Hartley, sugerindo reformas no plano de resseguro incêndio: "É de pasmar í|ue no século XX, com o salário mínimo em vigor e a perspectiva de o mesmo vir a ser dobrado, continue a ser mantido ésse sistema da líder distribuir o seguro entre as congêneres, sendo estas obrigadas a aceitar importâncias superiores ao seu li mite de retenção, e, concomitantemente, obrigadas a ressegurar-os excessos no I. R. i/ni i/cu/ii

mensais raembo/sa;'eis

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384 JANEIRO DE
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B. Tudo seria sinijjlificado se sòniente à lí der ficasse o encargo de ressegurar o ex cesso da capacidade do mercado segurador direto e também cabendo a ela unicamente se entender com o I. R. B. relativamente às características do seguro".

Humberto Roncarati, discursando em banquete oferecido pelos seguradores pau listas ao Dr. Augusto Xavier de Lima: ''Conquanto depositários da confiança go vernamental, abriu mão, o Estado, da sua ingerência predominante no órg<ão (jue tem por objetivo legal regular as o])erações de resseguros e de retrocessões no pais e de senvolver as operações de seguros em ge ral. É opinião generalizada de fjue a inicia tiva e a pa-^rticipação do Estado em empreeníHmentos destinados a solucionar ])roblemas de interesse geral em determinados setores da economia, devem ser revistas em dado momento, especialmente (juando o objetivo tenha sido alcançado em sua plenitude e es teja assegurada a continuidade da orienta ção oficial. Desemjjenha o Estado, em tais circunstâncias, simplesmente pajíe! supleti vo. Instituição sui-generis (|ue, visando a amparar legítimos e superiores interesses econômicos nacionais, visa ao mesmo tem po a preencher necessidades técnicas das so ciedades de seguro, constitui hoje o Institu to de Resseguros do Brasil um jiatrimòuio fruto, na sua substância, do esforço da nos sa atividade, a tal ])onto (jue a remota fisio nomia de sua origem se esbatc e se trans figura, como a crisálida, num autêntico or ganismo em c[ue sobreleva. ]medominantes, as características privadas nas suas fuiições".

lêdo B. Neves: "O ])ríqelo de seguro a (>rimeiro risco no ramo Incêndio, visa a so lução (k)s chamados riscos vultosos, ou se jam, afjuéles cpie ultrapassam a ca]>acidade de cobertura do mercad(í nacional, obrigan

do à colocação de excedentes no exterio'"Parte êle do princii)io de (jue, num sinistrO; a destruição total de determiimdos j remota, mesmo imijossive! em hijíótese. o ; resulta que nesses casos o seguro total desnecessário".

Issa Abrão, a respeito do seguto ^ Responsabilidade Civil de transportaclore» fina rodoviários: "Se esse seguro tivesse a lidade real de pôr a salvo o transporta de prejuízos oriundos de sua culpa ou são culposa, nada caberia objetar a sua lização. Ao contrário seria digno de o transportador (pic assim agisse, em sa do seu patrimônio. Entretanto, ocorre é de suma gravidade, porc]ue o s ro de R. C. não passa de um instruuu^^^^ artificioso para t|ue o transportador viário realize seguro do ramo tram'P de seus embarcadores, assumindo riscos de casos fortúitos e de fôrça itu

J. J. de Souza Mendes, tecendo deraçÕes acerca das consec|üências do meno inflacionário sôbre as taxas de ros: "Como todos sabem, o preço tki ro, elemento esscncialissimo da ^ é composto de duas ])arcelas: Uma p' ^ zer face aos sinistros (prêmio tra para cobrir todos os gastos tivos, lucro da o])eração, etc. to). A correção (|ue introduz a rateio nos seguros insuficientes se ' tir somente sôbre a primeira parcehi, do a outra totalmente desamparadaa segunda parcela rci)resenta o intef^ própria razão do negócio do seguro, micamente, (pialtiuer desi(juilíbrio ela recaia vai se refletir cm toda a ção. Com o seu desajustamento, cela tende, ])or uma cjuestão de piP'-;' cia, a ])enetrar no campo do roubando-lhe a cai^acidade e a dnsp*^ dade".

A PATRIARCA - Companhia de Seguros Gerais

Luiz Carloò Paranaguá, fazendo uma apreciação em loriiu dos órgãos da classe seguradora: "l-.ssa rêde sindical espalhada por todo D i)ais. agindo debaixo da orienta ção unificadora de uma h""ederação, constiloi, incliscuti\'elmente, nm eficaz sistema para a realização de mn trabalho harmonio so e construtivo, em i)rol do desenvolvioiento das categorias econômicas que lhe '^ounibe re])rcsentar".

Luiz Mendonça, a pro])ósito dos Conde Seguradore.s: "Bode-se afirmar, contestação realmente séria, congressos refletem, em seus Utn grau cie desenvolvimento de Pqj.|. "'"^^cadü segurador. Constituem êles, r, i^ico manancial de subsídios para 'o eni ^'""^Ei^i-i"''-tivo da evolução do segu- '^'"^^'^cntes mercados, abrindo campo, 'le nm intercâmbio internacional j^t^entes proveitos gerais".

propiciava, k, esse comércio, realizado en tre jjüvu.s de leis e costumes diferentes, criou um direito i)róprio, que pouco a pou co impôs, mesmo aos estados mais podero sos, um conjunto de principios e regras bá sicas, ([ue todos seguiam, porque foram di tados ]Dor necessidades comuns, surgidas num teatro comum — uno e universal o mar. Xasceu, assim, da própria natureza da navegaçao a tendência unificadora das normas marítimas. E, embora essa unifica ção nao se tenha ainda alcançado, é indubitável ([lie dela nos aproximamos cada vez mais. O Comitê Marítimo Internacional e a International Law Association têm, nesse sentido, realizado uma obra notável, em que se salientam as convenções de Bruxelas as Regras de Vork e Antuérpia, tôdas con substanciando normas unificadoras de di reito marítimo",

Seguros de Fogo — Transportes (Marítimos e Terrestres) — Acidentes Pessoal® (Individuais e Coletivos) — Responsabilidade Civil — Automóveis Aeronáuticos — Roubo e Cascos

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"Existe, entre os seguiil b O

lOrçij 1 ••«■"1". 1—Mstc, LiiLic us segu- do ramo \'ida, uma corrente cpie em grupo perigoso e nefasdo seguro individual clássico nao é inédito. Julgamos que "^'"inina escrever deve ter sido .a concorrente da caneta; entre-

b ti P' - ) Aii,lj^,_ não deixou de ser fabricada ■i-pesar do número sempre maior

escrever".

Beauclair, falando dos múlti^ atribuiçõcs (k:) órgão máxi- ^iJkj ^ seguradora: "Xão é nosso in-

'ii futuros candidatos à Pre- '■ cfleração, mas de\'emos dar

do espírito de sacrifício cjue "fj ^^ul exigem de seu ocupante". i/If) lelles Rudge, a respeito do Art.

i n.® 2.063/1940: "Em face ' 'le P^cece-nos: "(a) X^a prepara- 5ks:sç^'^dostas ou na emissão de apólices s iij^l KUro contra riscos de fogo, deve ser ib , '' Se \ fUqj. "P^e a declaração de existir ou k S P ti*n A K — -• S .sobre o mesmo risco, sô- (j]y ^'^^"veis, ou imóveis, considerados mesmo seguro; (b) não há,

'\[.^'H(.j^'^'''"''|ner razão j)ara (pie, nos segu"".''"""^^"nte celebrados, se inclua por \ ^'^"'araçãtj semelhante, (uiando atos .] -fj , 'UJ-p A' hl ^n-anslormem em cosseguro. ,'■'•'^d^ém, razão ])ara modificar-se a ''^'A"'^da em propostas ou apóli\ Rji.,j^^^èí"nro, ([uando posteriormente se•"iv f^Rulos novos seguros sóbre o mes-

Corrêa Sobrinho, defendenY" unificação nos seguros maríti'^^vegação marítima teve, para es'die o progresso, o comércio que

Vicente de Paulo Galliez, discursando na cerimônia de transmissão da ])residência do S. E. S. P, C, R. j. ao Dr. Ângelo Má rio Cerne: "Devemos mais uma vez acen tuar (jue não são somente os fatos concre tos cuja consumação constitua fator de per turbação para o progresso econômico, (jue devam ocupar a nossa atenção. O que se faz igualmente sentir no âmbito do seguro e da capitalização, como em quase todos os setores da vida econômica nacional, é a ne cessidade de um programa de trabalho per manente destinado a remover não apenas as dificuldades surgidas no domínio dos fa tos concretos, mas, sobretudo, as (jiie amea çam eclüdir, a toda a hora, impulsionadas pela incomi)reensãü e jielos desvirtuamcntos de doutrinas na realidade inconciliáveis com o interesse brasileiro".

APARTAMENTO

com C[$ 150, mensofs reembohdveis

387

T
Capital subscrito e realizado CrS 10.000.000,00 Imóveis e Títulos de Renda " 13.044.402,30 Reservas " 14.624.622,40
886 JANEIRO D®
DE SEGUROS
I niiis c»so.ooo,ao f3f» ot nãvils oos soniílos ía
AGENCIA CASTEIO: Av. Almirante Ba noto, et-A Tel.22-482S

Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização

Portaria número 4, de 15 de Janeiro de 1957

O Diretor Geral do Departamento Na cional de Seguros Privados e Capitalização, usando das atribuições que lhe confere o item Vir, do artigo 17 do Regulamento aprovado pelo Decreto n.° 21.799, de 2 de setembro de 1948 e tendo em vista os pareceres contidos no processo MTÍC. 100.11657;

Considerando que as taxas marítimas e fluviais em vigor não jDermitem o seguro contra Avaria Particular {C. A. P.) nos embarques de trigo em grão, a granel ;

Considerando ([ue essa proibição vem colocar o trigo nacional em situação desvantajosa, em confronto com o similar es trangeiro, (jue goza de proteção mais am pla contra os riscos do mar;

Considerando cjue a falta de cobertura no mercado nacional contra Avaria Parti cular ];rovoca a obtenção dessa garantia no mercado segurador estrangeiro, o ([ue representa evasão desnecessária de renda, em prejuízo da economia do pais;

Considerando a necessidade de amparar e ])rotegcr o produto, cpier o mesmo seja transportado ensacado ou a granel ;

Aprovar as seguintes modificações nas referidas Tarifas:

Art. 1.*^ Fica incluído entre as exce ções constantes do n.° 2, da letra b e no item 7.2 das Condições Gerais das Tarifas .Marítimas e Fluviais, respectivamente, o trigo em grfiü, a granel, passando a parte relativa à proibição do seguro de mercado ria a ter a seguinte redação: "Mercadorias a granel ou sem embalagem {exceto couros

Mensasem de Coníraternizaçao

Art. 2.° Xos termos do artigo 1'^^*"^^' dente, as sociedades seguradoras • aceitar, contra os riscos de Avaria 1 cular (C. A. F.), seguros de embarc|ues trigo em grão, a granel, em navios de COS de ferro ou aço, mediante as e taxas básicas aplicáveis á citada garan prevista nas Tarifas em vigor.

Art. 3.° Ficam a um adiciona ITc os embarques de trigo cm gnao cado ou a granel, efetuados em porao navios de capacidade bruta de regi-'''^^'^ je ferior a 500 toneladas, assim como n mais de quarenta anos de idade. ^ je

Art. d.'' Não se apÜca aos trigo em grão ou a granel, quaisqti^'" sejam os riscos cobertos, os adicionais^^ tituidos nas portarias ns. 4 c 7, de junlio de 1943 e 23 de novembro de respectivamente.

Art. 5.° Ficam isentas de ida» franc|uia dedutivel as avarias ocorrsacad" cá' td" embarcjues de trigo em grão en a granel, não se responsabilizando, tanto, as sociedades seguradoras ral "perda ou diferença de pêso" te observada nos embarcjues dessa doria. . ^

Art. 6.° Permanecem inaltera das as ccmdiçõcs, taxas e sobretaxa» P tas nas Tarifas para os embarcjues f ^ em grão ensacado ou a granel trau-l dos no convés.

Art. 7.° Ficam revogadas as çoes em contrário, entrando as ^ jri condições em vigor, trinta dias (_;ed^ êccjs, borraciia, castanha e trigo em grão)". blicação. — Amilcar Santos, Di

RIO DE JANEIRO

COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS

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SEGUROS: — INCÊNDIO — TRANSPORTES — CASCOS — ACID. PESSOAIS — RESP. CIVIL

Dr. Manoel Mendei Bapticto do Silva

Mario Guimarães Reis

Dr. Eltel Pinheiro de Oliveira Lima

Dr. Helveeio Xavier Lopes

E' sobremodo honroso para mim as colunas da conceituada REde seguros para dirigir-me a fazem seguro no Brasil, abraiiiph numa fraternal, embora simples ^^gem de Ano Novo.

cog nre restrinjo a graus hierárqui cos sei que a maior preocupação riog^^Pregadores e empregados securitáÈ Q estende homogêneamente a todos, a ^ã,o é senão a de sempre elevar \^^^tância deste setor que ocupamos da vida comercial brasileira.

tivemos oportunidade de tomar conclaves internacionais, ^ q ^^ente a seguros. E pelos assun'ÍQs, pelos resultados alcança^ posições ocupadas pelos países chegamos à feliz conclusão ^ Brasil, neste campo de conquis

tas sociais e de valorização de riquezas, caminha ao lado dos povos mais desen volvidos do mundo.

Seja, portanto, pela ampliação dêsse nosso prestígio internacional, como pelo progresso interno das nossas emprêsas seguradoras, através da abnegação construtiva de quantos se acham entre gues a este ramo de atividade comercial, sejam, portanto, — repetimos — por tudo isto os melhores votos de confraterniza ção que daqui formulamos a todos securitários do Brasil e à REVISTA DE SEGUROS.

ALFREDO DE FIGUEIREDO

(Da Cia. Internacional de Seguros e Pre sidente do Sindicato das Emprêsas de Se guros Privados e Capitalização no Es tado de Pernambuco).

ESTÁ PENSANDO EM SEGURO?

Opera no Brasil desde 1872 (Império)

Representantes Gerais no Brasil

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provinciana da "Chácara do Chá", no Vale do Anhangabaú, do começo do século.

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Dr. Aldo Mario de Azevedo — Presidente

Spartaco Cimatti - Dir. Superintendente

Jocelyn Peixoto — Diretor Secretário

Rubens dos Santos Dias — Ger, Geral

Sucursal no Rio de Janeiro:

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Gerente: Affonso Gaetani

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FUNDADA EM 1886

CAPITAL „(i Subscrito e realizado CrS 3.000.000,1'

RESERVAS Em 31 de Dezembro de 1955

CrS 10.643.329,50

SEDE:— ^

Rua Benjamim Constant, 57 - Sala 1

Caixa Postal, 173

Elide. Tel. GAÚCHO

RIO GRANDE

Estado do Rio Grande do Su'

Agencias na Capital Federal e princip'^ J cidades do Pais

Cercado do respeito de toda a família sguradora paulista, que o tem como seu cano, Carlos de Oliveira Wild viu passar siv último, duas raras e expres- oitenta anos de util, hon5-^ f existência, e cinqüenta 3 de ininterrupta atividade como Agen-

"Tli ^vr ^ Estado de São Paulo da e JNorthern Assurance Comp. Ltd."

1^ Associando-nos, com este registro, às l;|.ç que os seguradores paulistas

Wj veterano homem do seguro "E" quebrando embora sua catiijrn í ^J^uéstia — apontamos S. Sa. como modelares do seguro pelos honradez e alta com- ^ sao da Instituição, digno de ser se- "Hlo pelas geraçõeskiais

,1^ Peinambucano de nascimento, Carlos Wild radicou-se em São Paulo \ p 1^^"^ <^j_e 1898, prestando, inicialmen[íí)p à Agência da "Royal InsuNg& c^^ entregue à firma "Theodor

\f . Posteriormente, representou, Aíiente, a Cia. de Seguros "Vera ) ? A a qual se afastou, nomeado que foi, .'Ih. de 1907, Agente Geral da Assurance Comp. Ltd.", ^ qual, até hoje, é represen- São Paulo, como o é das seguS bf ":^cionais "Previdente" e "União /''W.|'^P^'^etários", através da firma que eom seu filho e seus colabora-

f O de Oliveira Wild, com quem a é um prazer, bem representa viva do seguro paulista nesses ji) Os em que São Paulo se transformou parque industrial da América deixando de ser a bucólica cidade

Por intermédio de amigo radicado em São Paulo, "REVISTA DE SEGUROS" fez ao decano do seguro paulista, na tarde de 2 de janeiro, agradável visita, ocasião em que teve ensejo de sentir as manifes tações de apreço, consideração e carinho de seus amigos, tendo tomado conhecimen to de mensagens congratulatórias recebi das de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Londres, de cuja Casa Matriz de sua re presentada recebeu Carlos de Oliveira Wild palavras certamente jamais dirigidas a qualquer outro Agente, em qualquer par te do mundo, em circunstância como aquela.

Amigos de "REVISTA DE SEGUROS" cederam-nos o teôr da saudação dirigida pelo Dr. Flavio A. Aranha Pereira, em nome da Diretoria do Sindicato dos Segu radores de São Paulo, ao aniversariante:

"limos. Srs. Representantes da "THE NORTHERN ASSURANCE COMP. LTD."

Nesta.

Prezados Senhores, Inteirados, pela leitura de "O Es tado de São Paulo" de ontem, de que essa Companhia hoje comemora o cinqüentenário da nomeação do Sr. Carlos de Oliveira Wild para a fim-

com CrS 200, mensais fsembolsàveis (concorrendo m cenfena)

'\.l
'
390
Slllfl em lEREZÓPOLI!)
ífA-a,'; oos SORlEIflS íiLilllilOS ^3 Ctbrji$tt AGÊNCIA CASTELO Av. fllniiranle Bairoso, Bl-A Tel. 22-4B2S TA DE SEGUROS JANEIRO DE

ção de Agente Geral para o Estado de São Paulo, temos a satisfação de expressar a Vv. Ss., em nome da Di retoria dêste Sindicato, o júbilo de tôda a família seguradora paulista por aquela efeméride.

Ao registrarmos a satisfação dos seguradores paulista pelo feliz trans curso de meio século de contínua e profícua representação em nosso Es tado, a Diretoria dêste Sindicato congratula-se com essa Companhia e com seu titular em São Paulo, for mulando votos de muita prosperidade a essa filiada e de venturas pessoais ao Sr. Carlos de Oliveira Wild, em quem nos acostumamos a admirar o segurador cheio de qualidades e vir tudes que tão bem encarna o decano de nossa profissão.

Queiram Vv. Ss. aceitar os pro testos de nossa particular estima e distinta consideração, a) Flavio A. Aranha Pereira — Presidente".

Tão expressivas quanto as da saudação, as palavras de agradecimento de Carlos de Oliveira Wild, refletem a tempera do velho segurador e, mais do que isso, a alegria de ter feito amigos, em sua longa e preciosa existência, esse velho amigo:

"Exmo. Sr.

Dr. Flavio A. Aranha Pereira

M.D. Presidente do Sindicato das Empresas de Seguros, Nesta.

Prezado Senhor:

Acuso o recebimento do atencioso oficio de V. Sa., de 2 do mês em cur so, de que se dignou ser portador o Sr. Florentino de Araújo Jorge, M. D. Primeiro Secretário dêsse Sindi cato.

Foram deveras amáveis e desvanecedoras as expressões^ cariyíuue apreço com que V. Sa. se referiu à minha pessoa, a propósito do trans curso do 50.° aniversário de represen tação da "Northern" neste Estada

Permita V. Sa. que lhe diga, já agora, da incontida satisfação que ne-ste instante realmente experimen to. Sinto, com efeito, ao rememorar todos esses anos passados, o reflexo de uma atividade onde, a par do rela tivo bom êxito obtido, sinceros e iiie-*' quecíveis amigos encontrei. Acresco a circunstância, para mim particular mente feliz, de coincidir tal efemeride com o meu 80.° aniversário natalicio.

Êste duplo aniversário ensejou^ me, assim, a grata e inesperada opo^ tunidade de poder aferir do grau amizade dos meus amigos, que mee^^ volveram em manifestações as ma calorosas, como as que V. Sa., geD rosamente, vem de tributar-me. ^

Sinceramente penhorado por prova de amizade, queira V. Sa. tar o meu mais profundo mento, extensivo a todos os Exm Srs. Diretores. ^

Reitero a V. Sa., outrossim, ^ protestos de meu elevado apieç distinta consideração, a) Carlos Oliveira Wild".

Com êste registro e com a da correspondência que nos foi Diretoria do Sindicato dos Seguradoi-e? São Paulo, "REVISTA DE SEGUROb associa às homenagens dos seguracl ^ paulistas ao decano da classe e exterm^,^ alegria que todos experimentamos nesse verdadeiro Varão de Plutarco bolo e exemplo vivos aos homens de noatividade seguradora.

LA FONCIÈRE - INCENDIE

AVENIDA RIO BRANCO, 128-A, 4.° andar, salas 407/409

TELEFONE ; 52-4018 — RIO DE JANEIRO

Companhia Francesa de Seguros Contra Fogo e Lucros Cessantes

FUNDADA EM 1877

REPRESENTANTE PARA O BRASIL

DR. ANDRÉ MIGLIORELLI

Sucursal: Pôrto Alegre — Rua dos Andradas, 1358, tel, 9-1631

Agências Gerais: Curitiba — Sao Paulo e Belo Horizonte /

Conferência Nacional de Corretores de -f Seguros e de Capitalização

Realizou-se em São Paulo, neste mês, certame em epígrafe, propiciando oca% para que, reunidos e confraterniza^s, os profissionais da mediação do se='ü'o e da capitalização promovessem ^fíiplo e franco debate em torno dos pro'^lemas e aspirações atuais dessa nobre 'Alegoria profissional.

G conclave, segundo notícia que aqui de Janeiro teve a REVISTA DE GUROs, foi bastante concorrido, de^^^volvendo-se os trabalhos em atmossadia de serenidade e alta compre- ^Sao. A êle estiveram presentes figuras destaque da classe dos corretobem classe como elementos representativos seguradora.

A REVISTA DE SEGUROS teria tôda satisfação em dar completa cober tura jornalística ao acontecimento. En tretanto, em face da premência de tempo, não foi possível receber todo o material de forma a encaminhá-lo à composição gráfica em condições de ser inserto ain da na presente edição.

Pelo auspicioso acontecimento, apre sentamos à classe dos corretores as nos sas felicitações, ao mesmo tempo em que formulamos votos para que, coesos e for talecidos, possam êsses profissionais atin gir condições que os habilitem a cum prir, cada vez melhor, as delicadas e im portantes tarefas que lhes são reservadas na obra de desenvolvimento da ativida de seguradora nacional.

COMPAGNIE D'ASSGRANCES CENERALES

CONTRE

L'INCENDIE ET LES EXPLOSIONS

CASA MATRIZ EM PARIS — FUNDADA EM 1819

Capital P Reservas: Mais de 8.116 milhões de francos. — Capital realizado no Brasil* CrS 20.000.000,00 — Reservas no Brasil mais de CrS 25-000.000,00 prêmios líquidos no ramo Fogo em 1954: Fr. 15.597.825

Delegado Geral para a América do Sul — DR. RAYMOND CARRUT

Rua Conselheiro Crispiniano, 64 — São Paulo

Assistentes: Drs. Pierre Serrigny e Gerard Mensire

AGÊNCIAS NO BRASIL :

Bio de Janeiro — I. Rubinstein — Av. Rio Branco. 4 - 3.° andar, Fone : 23-2678.

— S Paulo — José Whately — Rua Cons. Crispiniano, 64 - 5.° andar. Fon^ 32-3812

Porto Alegre — F. Bento & Cia. — Rua Voluntários da Patria, 1401. Recife

Fernando Maia da Carvalhelra - Av. Rio Branco, 23- ^ - 8=='° horizonte

René Renault — Rua Curitiba 656, 11.° — Salvador — Aimando Menezes Ltda., Edifício Corrêa Ribeiro, 3.° andar, sala 1 — Fortaleza — R. Elizio Fiota — Rua

Maior Facuiido 11. — J. Pessoa — Cleto A. Cunha — Rua Maciel Pinheiro, 97- Io Curitiba — Arnaldo Siqueira & Cia, — Rua 15 de Novembro, 467-4 <> andar.

392
! I !
A A : DE SEGUROS JANEIRO

ACIDENTES NO MAR

Segundo as estatísticas do "Lloyd" de Londres, perderam-se em alto-mar, devido a acidentes, em 1955, 178 navios com o total de 254.658 toneladas, isto é, 0,257^ da tonelagem marítima mundial. Essa cifra apre senta diminuição, tanto em confronto com a de 1954, quanto diante da de 1953.

A marinha mercante britânica perdeu 26 navios de 37.704 toneladas (0,19'/r de sua tonelagem global) ; a França, 7 navios de 5.919 toneladas (0,157- da tonelagem total) ; o Japão, igualmente 7 navios de 5.294 tone ladas (0,147-, da tonelagem total), e os Es tados Unidos, 10 navios de 20.476 toneladas (0,087~ da tonelagem).

ACIDENTES DE ESTRADA NA ITÁLIA

Seiscentos mortos e 120.000 feridos, tal é o balanço dos acidentes de estrada na Itá lia em 1955 segundo a estatística que foi co municada à conferência sobre o trânsito que atualmente se realiza na cidade de -'^tresa.

A média foi de 1 acidente por 29 auto móveis em circulação e as indenizações se elevaram a 43 bilhões de liras.

ACREDITE SE QUISER.. .

Aconteceu em Greensboro (Carolina do ^orte, USA). O corpo de bombeiros da ci dade recebeu um chamado para ai)agar um '"cêndio e ao chegar ao local os soldados do logo verificaram que o incêndio era na sede 00 seu próprio clube recreativo. É evidente que por isso êles lutaram bravamente conUa as chamas, mas nem por isso consegui ram salvar sccpier uma cadeira da sua asso•i^ação.

40.200 MORTOS £M ACIDENTES DO TRAFEGO

cir Trinlí Segurança Nacional anun- t/" pessoas pereceram em aciden ta do trafego em 1956 nos Estados Unidos, cifra recorde para_ um ano, em todos os tempos. O recorde anterior pertencia ao ano de 1941 quan ao perderam a vicia em acidentes do tráfego ■^^•969 pessoas.

SEGUROS NA SUÍÇA

Não é sem razão que a Suiça é couhecidi pelo desenvolvimento do seu sistema de segu ros, para o qual tanto contriiiuem as empresa privadas, como os poderes públicos. Realnieute, os negócios de seguros ocupam hoje lugar ibportante na economia do país. Revestindo-se o seguro de grande significação no plano social, o Estado tomou, há muito tempo já, as necessá rias medidas para regulamentá-lo. E' interessan te saber que em 1954 o povo suíço dispenil^ cerca de 3 bilhões de francos em apólices seguro. Em média, os suíços destinam o equJVí lente a um mês e meio de sua renda anual ' seguros. O seguro privado concorre com da metade dos prêmios pagos. O restante, ca aos organismos oficiais, como: caixa seguros em caso de acidente, seguro de ve ^ e a sobreviventes e pensões da Confedcraça^ dos cantões e das comunas. Verifica-se, a=-, que, na Suíça a previsão de segurança e iiiuil® viva e que os encargos e responsabilidades ^ acarreta são repartidos entre particulares coletividade.

O DISTRITO FEDERAL A FRENTE

Tem havido mais incêndios fe deral do que em qualquer outra Unidade deração. As estatísticas dos últimos apenas confirmam essa observação tram que a Capital da República só excep^i mente sai do primeiro para o segundo 1953, a primasia coube ao Estado de mas em 1951, como em 1952 e 1954 o Federal manteve a primeira colocação, coiu «o"" 1-136 ocorrências, quantidade superior dos incêndios verificados em 20 outras des.

Apesar de serem casuais, em sua os incêndios sucedem geralmente denO'^ ordem de freqüência sem variações Os totais do Brasil acusam ligeira ^.5^^ cendente ,entre 1951 e 1954, passando naquele, para 3.873, nesse ano. As di para inais ou para menos, de um a oU f;ií nunca têm sido superiores a 10 por diversas Unidades as oscilações se ina'4^' ou menos nesse limite. Durante o perío cionado, o número de incêndios variou 6" fir o 325 em Minas Gerais: entre 342 e 50 Grande do Sul; entre 148 e 2.53 no R"^ neiro, etc.

Mais rapidamente do que o númeij' cêndios têm acrescido os valores dos cebidns e dos sinistros pagos por êle. Os subiram de 899 milhões de cruzeiros, ^

3 27 bilhões de cruzeiros, em 1954: os sinistros pelas companhias seguradoras elevaram5g ,]0 mesmo quadriênio, de 228 milhões para 635 milliões de cruzeiros.

fOPULAÇ.^0 DOS ESTADOS UNIDOS

A população dos Estados Unidos foi caltiilada! nn dia de Ano Novo, em 179.400.000 pessoasEspera-se que êsse total chegue a 180,000-000 em fevereiro próximo.

O Escritório do Censo disse que a popula ção caUulada para i^rimeiro de janeiro repre senta um aumento de 2.800.000 pessoas em litn aiioEntre os aspectos da população americana "o úituno ano figuram:

•— As mulheres superam os homens. Há \ Estados Unidos 84.970.000 mulheres e "^3.400-000 homens. Os habitantes de mais de 65 anos I8.3OO.OOO) são de aproximadamente o mesmo Uiiicro de crianças de menos de 5 anos de ida''miíí-^o.oog)

por outro lado, comprovou-se que 6 de 10 famílias norte-americanas (48.800.000) poscasa própria, e que 3 de cada 4 famílias

têm receptores de televisão em suas casas.

CURSO DE COMBATE A INCÊNDIO

Com a presença de autoridades e pessoas gradas, realizou-se no dia 19 de outubro p. pas sado, as 16.30 horas, no Auditório do Sindi cato das Emprêsas de Seguros Privados e Capi talização do Rio de Janeiro, a solenidade da er trega dos diplomas aos alunos que terminaram, com aproveitamento, o Curso de Combate a In cêndio, ministrado pelo Centro de Adestramento Almirante Marques Leão, do Ministério da Ma rinha e patrocinado pela Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes.

Na mesma ocasião foi realizado, também, o sorteio dos prêmios oferecidos aos participantes da primeira parte do Grande Concurso ""Pronto Socorro

Agradecemos o atencioso convite que o digno Presidente da ''Associação", Sr. Ismael Coelho de Sousa, nos dirigiu e lamentamos que circunstância fortuitas nos tenham impedido de comparecer àquela solenidade, como tanto de sejávamos.

Com a reiteração de nossos agradecimentos, esperamos ser desculpados pela falta iin oluntána em que incorremos.

Firemen's Insurance Company oi Newark

Sede — Cidade do Newark, Estr.do de New Jersey, Estados Unidos da América do Norte FUNDADA EM 3 DE DEZEMBRO DE 1855

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JANEIRO
V
DE BEGUROS 396

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Extratos da edição de Janeiro de 1927

Da nossa edição de Janeiro de 1927, extraímos o sesuinte artigo da Redação

JUSTIÇA

O progresso constante dos sentimene da prática da justiça nos levará a estado de paz perpétua. Na denegação de sagrados direitos, ^pode encontrar a gênese de vários criindividuais, de alguns bandos de ^iteadores e de muitas discórdias civis.

(j A justiça representa papel prepon- )ç.j|^nte na organização pública brasi-

k A magistratura não é um cego ins- jj^niento de aplicação dos atos emanaç^^^dos poderes legislativos e executivos, ^•^e-lhe o direito, senão o dever, de inda sua validade perante a lei das a Constituição.

L A vontade arbitrária dos congressos í|? por limite a barreira erguida pela í^ema lei da terra, norma de conduta moral traçada pelos primeiros legisàs assembléias nascidas da orga^Ção política que êles estabeleceram. Para decidir as queixas dos cidadãos

r^tía os atos da legislatura ordinária dos governos, inquinados de inconsti-

tucionalidade, existe, no nosso regime, o poder judiciário investido de uma alta autoridade, nem sempre exercida diante da vontade do executivo.

Para colocar os magistrados no abri go das seduções do Poder, (Tácito reco nhecia que o Poder é corruptor) as leis deveriam declarar que os atos dos gover nos, "quando discutidos em justiça, não poderiam ser julgados por juizes por êles nomeados, ou cujos filhos, genros, ir mãos, cunhados e sobrinhos tivessem re cebido nomeações e favores ou celebra do contratos com os ditos governos.

Essa medida, de alta moralidade, im pediria que os chefes de Estados esco lhessem julgadores propositados ou os tentassem na tranqüilidade das suas consciências.

Apesar dé certos momentos de delíquio, o poder judiciário federal tem sido uma espécie de "tenda árabe aberta ao direito perseguido". Sem êle, o país já SG teria abismado nas. piores loucuras. As judicaturas locais se têm mostra do, não raramente, muito dóceis aos ca prichos dos usufrutuários dos Estados. C3iiíiiiiiiiiic3iiiiiiiini>i;3iiiiiniiii:iiiiiiiiiiic3in}iiiiíiiic3Miiiiiiiiiic3iiiiiiiiiiiií3Miiiiiiiiiic3iiíiiiiiiiiic3iiiiiiiiiiiic3>iiiiinn>;^

Agentes no Rio de Janeiro; C Pedro Silva Representações Ltda.

396
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A política não ama a independência da magistratura. Para o político profis sional, o bom juiz é aquêle que o aju da nas suas patifarias.

A politicalha pesa mais sobre os jui zes estaduais do que sôbre os federais.

Em muitos Estados, a magistratura, mal e impontualissimamente paga, não é carreira que seduza. Só mesmo a de cidida vocação de certos moços faz com que ela se abrilhe com algumas inteli gências estudiosas.

Para garantir a independência dêsse órgão do corpo social, não bastam as condições de perpetuidade e inamovibilidade ,tantas vêzes mentidas. E' preciso mais — o bem-estar e -o decôro da fun ção.

"A magistratura precisa de uma po sição sólida, de socêgo e tranqüilidade de consciência, indispensável para que ela possa manter-se nas altas e serenas regiões, donde baixam os arestos da jus tiça", disse o Ministro Campos Salles.

O soberano mandou que os juízf^ viessem à sua presença e os censuro^ fortemente. Dois dias depois, voltaraC êles para dizer que o processo estava solvido.

O imperador então lhes disse:

— Levastes dois anos para um ju'" gamento que só requeria dois dias? '

E tamanha foi a sua indignação mandou enforcá-los

SÓCRATES

Ao tribunal que o condenou à te, Sócrates se dirigiu dêste modo:

PR0F05 SUR L'ASSURANCE

panhola, nem por isto deixa ela de adquirir um interesse de ordem geral.

Agradecemos a remessa do exemplar a nós remetido e felicitamos os responsáveis pela direção dessa casa de ensino técnico pelo trabalho bem orientado com que os assuntos atiuentes à matéria s<ão ali aborrlados, em beneficio da expansão dos conhe cimentos especializados ligados à indústria do seguro.

Um dos grandes males do Brasil é a demora dos julgamentos.

O Dr. Epitácio Pessoa, no manifesto que dirigiu à nação, ao deixar o gover no, disse que são gerais as queixas con tra a morosidade da nossa justiça. Emprêsas e capitalistas estrangeiros fogem de empregar capitais no país, receosos de terem algum dia de recorrerem aos nossos tribunais.

Êste mal não tem cura, sendo impos sível haver a condenação de um juiz desidioso, poder-se-ia estabelecer a perda de antigüidade equivalente ao excesso de prazos marcados para julgamento e perda da gratificação, nos dias de ausên cia do juízo ou tribunal.

A lei que isso determinasse, teria em vista a capacidade normal do juiz para o trabalho.

Não tendo todos os homens a noção exata do dever, é preciso haver uma coa ção legal.

Há, no Brasil, juizes que levam dez anos para julgar uma causa, senão mais. Discursando, ao instalar o Tribunal do Acre, contou o desembargador Araújo

Jorge:

"Uma viúva queixou-se ao impera dor Theodorico de ter, havia dois anos, uma questão sem julgamento.

"Sou septuagenário, e esta é a meira vez que compareço a um nal... Meu saber é todo humano, e, o oránulo me proclamou o mais sál'''!' é tão sòmente porque sei que nada Por dizê-lo, incorri na inimizade dos ^ lósofos, dos artistas e dos poetas que pj sumem saber muito... Se me defeii'^ ' não é tanto por mim, como por vós mos, e para que, mandando matar inocente, não pequeis_ contra DeuS';', Bem que nunca haja exercido magist^^, tura, julgo ter prestado relevantes viços à pátria, não desamparando nu^ a justiça".

Podendo escolher o castigo, prefe'"' a morte à multa, porque aceitando poderia de alguma forma, parecer íj se confessava culpado.

Ouvindo, por fim, sua condena?'' àquela pena máxima, exclamou: ^

"Tenho esperanças de que lucríi'^ em ter sido condenado à morte, povO j de duas uma: ou tudo se acaba coií^ morte, ou com ela começa outra Se tudo se acaba, há de ser muito ^ ^ _- _T rvC A dável descansar de todo, sem sonhos. tão numerosos trabalhos da vida! Se outra existência, que inefável prazer terei em encontrar-me com os sábios, reunindo-me a tantas outras^^^ timas de julgamentos iníquos! Por K' não me fica no espírito nenhum resS^^' timento, nem de vós, nem de meus acJ f dores, embora sua intenção fôsse fa^ me mal."

Então, um de seus discípulos, se aproximando lhe diz, entre lágrin^^jí "Mestre, o que mais lamento é que morrer inocente". Sócrates olha-o ânimo forte: "Como assim! Pois queJ que eu morresse culpado?"

Dc autoria do. Sr. Roger Barthé, "agréíHel Universite", de Paris, e "Inspecteur 'e Cadres (Accidents)", recebemos o opús"Pro])o.s sLir 1'Assiirance", çuc faz par da "Collection Economique de rAction tatinc" e cuja remessa agradecemos. Em circular anexa ao referido opúscuM. Barthé nos põe ao par de seu propó''lo de publicar um estudo sobre "L"AssuVe dans le Monde: — notions, problemes ''fendances". Acompanha a circular inteJ^^sante questionário, cujas respostas lhe ^porcionarão os elementos de que necespara levar a bom termo a tarefa que ^ inipòs, Estamos certos de que as fontes inter/Üadas acudirão ao apélo de i\I. Barthé. De parte, tudo faremos nesse sentido.

PROFESIOXAE der SEGU RO DE BARCELONA

Temos em mãos, acompanhado de aten"'•'Sa carta, um exemplar do Relatório do 1955A^6 ministrado pela Escuela Pro>ial dei Seguro de Barcelona, no qual abordados os aspectos mais salientes atividades da(iuele grande e conhecido '',''"0 de estudos durante o curso em re'9icia.

..Tratando-se de matéria relacionada es"^'^'niente com a indústria seguradora es-

SEGURO DE VIDA NOS EE. UU.

Existiam nos Estados Ehiidos, em 30 de junho do ano passado, segundo "The Revietv", de acordo com os dados fornecidos pelo "Tnstitute of Rife Insiirance", 1.144 companhias de seguros de vida, com um acréscimo de 81 em 12 meses e 700 mais do (jue as que operavam em 1940.

Na mesma data — junho de 1955 — 55 companhias haviam passado a marca de um bilhão-de dólares de seguros em vigor e 16 dessas sociedades operam há mais de 100 anos.

NOTICIAS VARIAS

A Companhia de Seguros Liberdade in vestiu no cargo de seu agente nesta Capital, a partir de 1.*^ dêste mês, a American International Underwriters Representações S. A., em substituição à Cia. Imobiliária Finan ceira Americana, (pie vinha desde longos anos desempenhando o encargo. A substi tuição se processou dentro da maior har monia e obedeceu apenas a interesses reci-

Capital realizado: CrS 75.000.000,00

RAMOS DE SEGUROS

Incêndio — Transportes — Acidentes Pessoais — Responsabili dade Civil — Acidentes do Trabalho — Lucros Cessantes

/ RUA LIBenO
N.* 158 (Edit.
a* ^
ANIVERSÁRIO
SADARÓ
Plutl,!,
CAIXA POSSAt N.» 70S SAO PAULO - BRASIL
DE FUNDACAo
E AGÊNCIAS
O BRASIL '' JANEIRO DE SsTA DE SEGUROS 399
SUCURSAIS
EM TODO

procos. O endereço do novo agente é à Rua Senador Dantas, 70/74, 9P andar, nesta Ca pital.

— A firma Max Pochon S. A., agente em São Paulo das companhias de seguros Pelotense, L'Union e Rio Grandense, acaba de mudar o seu enderéqo para a Rua Barão de Itapetininga, 275, 3.° andar, naquela Ca pital.

BOAS FESTAS

Somos gratos aos que nos enviaram cartões, telegramas e brindes, jjor ocasião das festas de Natal, em dezembro último. A todos retribuímos, com um grande abraço fraternal, os votos de felicidades <jue nos desejaram.

Telegramas e Cartões

Das seguradoras: Adriática, Aliança de Minas Gerais, Aliança da Bahia (sucursal de Belo Horizonte), Assicurazioni Generaii, Cairú, Centra], Coiúmbia, Com])ania Gene ral de Reaseguros S. A. (Barcelona), Con tinental, Fidelidade, .A. Fortaleza, Garantia. Garantia Industria! Paulista, Globo, Guana bara, Humaitá, A Independência, Interesta dual, Ipiranga, Italbras, IJoyd Industrial Sul Americano, Lloyd Sul Americano, Maná, Nordeste, Xorthorn, Pan América, A Pátria (Lisboa), Patrimonial, Paulista, Porto Se guro, Rochedo, Solidez, Sul América Capi talização, Sul Brasil, União do Címiércio e Indústria e \(jrkshire Administradora de Seguros Ltda., Ala Corretagens Ltda., Amé rico de Cami:»os Souto, Asociación Colombia na de Companias de Seguros, Companhia Nacional Cine-Filmes, Lm])résa S. F.. S. de rrans])ortes Urgentes do Rio de Janeiro Ltda., hrancisco G. \ alerio, José Logullo, Dr. Juan Niclo, Kyelce .A. CUrreia, Livraria Agir Editora, M. lò Brandão, M, L. Barreto N Cia., Máí|uinas Aerocom Ltda., Milton de Oliveira Castellar, Murray. Simonsen S. A.,

Centro de Informações das Nações í> •,) < Nemaza S/A, Revista Securitas e Soc'"Ii i Mineira de Imóveis e Representaçõçg

Brindes e Folhinhas

Das seguradoras: Adriática, Equitativa dos Estados Unidos do Br^-ü A Fortaleza, Grupo Atlântica, Previdèi-iç.jj'(i'Sul e Seguradora Brasileira; Max P qioí S/A. "

NOVAS SEGURADORAS

Foram fundadas nesta Capital iiiajg5íi= empresas de seguros dos ramos res, três das (piais ligadas entre si. três sociedades são as seguintes: Seguradora das Américas S. A., (Jo"' ])anhia Sol de Seguros e Companhia férica de Seguros, autorizadas a funcjQiPÍ' respectivamente, ])elos Decretos ns. 40.587 e 40.588, datadas todas de 26 qg zembro de 1956 e publicados no Oficial" do dia 28.

O capital de cada uma é de 5 niijR'!! de cruzeiros, estando a presidência emprêsas confiadas ao Eng". Paulo Boavista, elemento vastamente relacioii^.', cm nossos meios sociais, econômicos e nanceiros. Quanto aos demais cargos de' reção, estão êles assim distribuídos; tor-Gerente da Seguradora das Améri^-S da Hemisférica e Diretor da Sol — 1 , Mauro Barcelos: lõiretor-Gerente da Diretor da Seguradora das Américas f Hemisférica — .^r. Clinio Silva; Diretof^j^, três sociedades — Jorge \'argas de AndFj(

As outras três são Companhia Refl

Seguros, cuja autorização par: funcjí^''//, foi dada pelo Dec. n.'' 40.600. de -7-1^^^ publicado no "Diárit) Oficial" df> 51. cauita! é também de 5 milliões de eru7T'á ipit cira Diretoria ficou assmi cu'''/ e sua pnmc tuída: Presidente — Walter GeralcK/^ii

Athavdc: \'ice-Presidente —5 Azevedo /(í»®®®(iK5>®íX5X£X5>®(íKíXâk5(í)(4X:)®®<?)®

Pires de Aragão e .Mello: Diretor Superiniçiuleiite — José 1'rancisco de Earia Júnior: Uiretor-Gcrente — Paulo Ribeiro; Diretorfísoiireiro — Diógenes Idelmontc BernarJfarra: Diretor Secretário — Jecy de Oliveira Sarmento.

Iguassú — Companhia de Seguros, com =ífíe ein São Paulo e autorizada a funcionar Wo Decreto n.° 40.694, de 31-12-956, publi110 "Diário Oficial" de 8 de janeiro de Seu capital é de 6 milhões de cruzeifigiiraiulcj como imincipal acionista a 5 •Marítima", Companhia de Seguros Ge^'■3.com 898 açíões no \':dor nominal de CrS ■1a).000,00. Sua primeira Diretoria é assim '^''stituída: Presidente — Dr. .Álvaro Au- |''àto Hueno Vidigal : Diretor SnperintenJnte — Ei-_ pereira de Queiroz; Direp Geral — Palmeriu Eernandes \"eiga: ^fdor Secretário — Dr. Dalton de AzeveGuimarães, todos aliás componentes da Vü da "A Marítima", t, Gümj-ianhia de Seguros "Vila Rica", séde em Belo Horizonte, autorizada a ^ pelo Decreto n.'^ -10.695, de 31-12-956, '^^'ícado no "Diário Oficial" do dia 10-1:jj" Gapital — 5 millnões de cruzeiros. Sua ..'feira Diretoria é a seguinte; PresidenGilberto de Andrade Faria: Dire\,?"í^'-''"''Eendente — Dr. Aloysio de .AnDiretor de Produção — José Morais. Depreende-se da com- •iGfo de seu (piadro diretor (pie a CompaSeguros 'A"ila Rica" está intimaq •ígacla aos membros da administratJ^ Bancü da I^avoura de Minas Gerais, por si só, um elemento (pie garan\ antemão o i)leno sucesso da iniciab \ ^'■"Hilamos os nossos mcliiorcs votos /i^'^''"líresso das novas seguradoras, as apresentam com as necessárias confirmar-se vitoriosamente em nosnáo obstante as circunstâncias desda atual conjuntura do niercado brasileiro.

Vr./KkA(.-õl.,S Dl'. líSTATL-TOS (»)

T Govérno Federal foram aprovafRerações introduzidas nos estatutos '"^'cdades seguintes:

lu 'Aliança da Baliia Capitalização S.A., 'R' Salvador. — Dec. 40.530, de IJpublicado no "D. O- de 24-12-956. levado de 4 para 10 milhões de cni-

V "A Piratininga" -- Companhia NaV 'Ic Se-niros Gerais c Acidentes do '/'ho de São Paulo. — Dec. n.'' 40.526,

de 11-12-956, publicado no "D. O." dej?6-12956, publicado no "D. O." de 28-12-956. Ca pital elevado de 21 para 63 milhões de cru zeiros.

— Madepinho Seguradora S. A., de Pernambucana, de Recife. — Decreto n.° 40.528, de 11-12-956, publicado no "D. O." de 28-12-956. Capital aumentado de 10 para 30 milhões de cruzeiros.

— Companhia Boavista de Seguros, desta Capital. - Dec. n.° 40.584, de 26-12956, publicado iio "D. O." de 28-12-956. Ca pital elevado de 21 j)ara 63 milhões de cru zeiros. (**)

— Madepinho Seguradora S. A., de Pôrtü Alegre. — Dec. 40.586, de 26-12-956, publicado no "D. O." de 28-12-956. Capital elevado de 10 para 22 milhões de cruzeiros.

— Com])anhia Continental de Seguros, desta Capital. — Dec. 40.592, de 26-12956, publicado no "D. O." de 28-12-956. Ca pital elevado de 8 para 9 milhões e 600 mil cruzeiros.

— Aliança de Minas Gerais — Compa nhia de Seguros, dè Belo Horizonte. — Dec. n.° 40.590, de 26-12-956, publicado no "D.O. de 31-12-9a6. Caj)ital ele\'adü de 10 para 25 milhões dc cruzeiros.

— Companhia de Seguros Gerais Corcovado, desta Caj")ital. — Dec. n.° 40.a99, de 27-12-956, iniblicado no "D. O." de 31-12-

À Equilativa dos Esiados Unidos do Brasil

Sociedade Mútua de Seguros Gerais ¥ Autorizada a funcionar pelo Decreto n." X • 2.245, ds 23 de Maríjo de 1896. a úni- | ca Sociedade de Seguros de V.ida que | tem as reservás garantidas pelo Gover^ no Federal, de conformidade com o De- ^ creto-Iei n, 4609, de 22 de Agosto de 1942 X

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956. Capital elevado de 6 para 7 3^ milhões de cruzeiros.

— Companhia de Seguros Argos Flu minense, desta CajMtal. — Dec. 11.° 40.951, de 26-12-956, publicado no "D. O." de 3112-956. Capital elevado de 4 milhões e 200 mil cruzeiros para 6 milhões.

— Companhia de Seguros Varejistas, desta Capital. — Dec. n.° 40.593, de 27-12956, publicado no "D O." de 31-12-956, Caj)ital aumentado de 7 milhões e 5üO mil cru zeiros para 9 milhões e 375 mil.

— A Independência" — Companhia de Seguros Gerais, desta Capital. — Dec. n.° 40.596, de 27-12-956, publicado no "D. O." de 31-,12-956. Capital aumentado de 10 para 12 milhões e 500 mil cruzeiros.

— Companhia de Seguros Alaritimos e Terrestres Phenix de Porto Alegre, de Por to Alegre. — Dec. n.° 40.597, de 27-12-956, publicado no "D. O." de 31-12-956. Capital elevado de 10 para 12 miliiões de cruzeiros.

— "Atlântica" — Com])anhia Nacional de Seguros, desta Capital. — Decreto n.° 40.696, de 31-12-956, ]niblicado no "D. O." da mesma data. Capital elevado de 14 para 50 milhões- de cruzeiros e ampliação das o])eraç5es ao Ramo \'ida.

— Companhia de Seguros "La Foncière Incendie", de Paris, — Dec. n.*^ 40.525, de 11-12-956, ])ublicado no "D. O." de 5-1-957. Capital de responsabilidade aumentado de 1 milhão e 500 mil cruzeiros para 5 milhões e 900 mil.

— Assicurazioni Generali Di Trieste e \'enezia, de Roma. — Dec. n.° 40.527, de 1112-956, jniblicado no "D. D." de 5-1-957, Ca])ital de responsabilidade aumentado de CrS 15.000.000,00 i)ara Cr§ 20.000.000.00.

— Pearl Assurance Company IJmited, de Londres. — Dec. n.® 40.589, de 26-12-956, ])ublicado no "D. O." de 5-1-957. Capital de responsabilidade aumentado fie milhão e 500 mil cruzeiros para 3 milhões e 200 mil.

— Brasil — Cfmi])anhia de Seguros Ge rais, de São Paulo. — Dec. n.° 40.601, do 2712-956, publicado mj "D. O." de 5-1-957. Ca-. ]htaí aumentado de 18 para 24 milhões de cruzeiros.

— Com])anhia de Seguros Aliança do Pará, de Belém Paráj .— Dec. n.° 40.697, de 31-12-956, j)ublicado no "D. O." de 12-1957. Capital elevado de 9 ])ara 15 milhões de cruzeiros.

— Paraná — Companhia de Seguros, de Curitiba. — Dec. n.° 40.594, de 27-Í2-956, publicado no "D. O." de 15-1-957. Caj)ital elevado de CrS 4.500.000,00 para Cr^, 9.000.000,00.

402

— Atalaia — Com])anhia de Segurox de Curitiba. — Dec. n.° 40.598, de 27-12-9» publicado no "D. O." de 12-1-957. Capitsl elevado de CrS 6.000,000,00 para CrS 12.000.000,00.

— Compagnie d'Assurances Générales contre Tlncendie et les Explosions, de Parix — Dec. 40.713, de 8-1-957, ])ublicado 110 "D. O." de 16-1-957. Cajutal de responsabilidadf elevado de CrS 3.700.000,00 para CrS 20.000.000,00.

C) — No "D. O." dc 21-12-956 (págs. 24.330 guintes) foi reproduzido o Decreto n.° 39.578, de li7-956, por ter saído sem os documentos na i)ublicad'' feita no mesmo órgão em 29-9-956. O decreto (S questão é o referente <às alterações introduzidas w' estatutos da Nortli Britisli and Mercantile Insuraiirt Company Liniitcd, dc Londres.

(**) — O decreto e anexos referentes à Companhia BOAVISTA de Seguros foi publicado novamente "D. O." de 10-1-957, por ter .saído a primeira puWi' cação com incorreções.

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DEVERIA DAR A LUZ DENTRO DE 4 MESES — CONFISSÃO DO CRIMINOSO, UM COMERCIANTE DE GRANDE CONCEITO EM RIBEIRÃO PRETO

Nnh??J^ÃO PRÊTO, 25 (MendionaU^-Tede 29 anos al I^eixoto Junqueira Peres, ^íeÇssinada na madrugada^ d do dia 12 de último'o qúTãconteceu em sua luy o^esldéncia, na rua Guara, proximo ao Kuoío desta cidade, pôde ser estabeiecido '««aldeia, diante dos iníormes coibidos com Sn Pessoas e ainda peios depoimentos do Jit?" eriminoso. Preparado o crime, German Ndr,2erres informou à esposa que, iogo de tófda, teria que empreender viagem de •itità ® e para tanto, deveria levantar-se as ^3- madrugada.

residência encontrava-se naquela tinia prima de German, de nome Lçur- f;Lss, mSSrna cidade de Higienopoautoridades suspeitaram que ela se cúmplice do primo.

é que o comerciante levantou-se e A rt^dou a Teresinha que permanecesse no o seu adiantado estado de gestação i de 5 meses. Afetuosamente, foi ate um copo d'à_gua e levou para No caminho, porem, adicionou ao dose de estricnina, que havia ^ há algum tempo numa farmacia Paulo, onde estivera a negocies.

^ j ESTRANGULAMENTO

o plano do marido, Teresinha ^r' Gp>vy^^6no e logo começou a sentir se ítVnTsiicio e pedindo socorros a vitima em dores e como a niorte nao fora luanto éle desejava, German, para os filhos despertassem, saltou sobre ?(>té qual um demente e agarrou-a for- i^^^Obf.Pelo pescoco. Com as duas mãos ele a garganta de sua vitima enquanto \!K úm joelho feria sènamente o ventre V ç grávida.

o crime, restou a German dea outra parte do seu plano, para o atestado de óbito e mostrar uma due, em absoluto, nao morava em b ardiloso homem fez divulgar Dj Coí^hente a noticia da morte de Teresi originária de um colapso. Recebeu de amigos em sua casa, armou uma Vá.^àmara ardente e permaneceu ao lado - até o último momento. a.ie u

V^ava diantp de todos, afagava a cabe-

anos, e o menor com □ esq^uife nalmente, fêz questão de derraria p<;nnsa até a Última morada. Era o derra âLo^dLs qSe ninguém porque ignorava a i-eahdade do acontecimen^^

VULTOSO SEGURO, O PREÇO DO (JRIME

German, na casa dos Be os coveiros cobrissem o caixao de terra e eie mesmo pegou em uma pa e l^ançou sob caixão a terra que, o cobriria ^ut^toent^ retornou para a sua casa, à isolamento, cobriu-se de luto e foi assistir

diante daquele homem abatido, Nem mesmo os parentes de Teresinha pu imaginar que a jovem, tao cheia de yida, sem pre alegre, fõra vitima de um cruel indivíduo,

1836

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Capital declarado paro o Brasil - Cr$ 2.500.000,00

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AGÊNCIAS

Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Por to Alegre, Recife, Natal, Fortaleza, Belem e Manaus.

JANEIRO DE 19ÍÍ

i
^"^GULAMENTO —
"'''A"Snguérfoi'possível perceber,
l^^ôõq^qaTo lühos-omaisvelhocom 5 DE SEGUROS
W7T

que para conseguir milhões, arquitetara o te nebroso plano do seguro de vida comum — êle e ela — para depois matá-la estüpidamente.

O "crime perfeito", porém, apresentou uma falha, embora o pequenino detalhe, em prin cípio não fôsse notado. O médico Calianto, que atestou o óbito, declarou que a "causa mortis" fôra: "Sem assistência médica. Causa ignora da". Ora, para esses casos, desde que está em funcionamento a Faculdade de Medicina de Ribeirão Prêto, os corpos são submetidos a pesquisas no Serviço de Verificação de óbitos, cujos técnicos devem apontar precisamente a "causa mortis".

Esta providência deixou de ser realizada. Até o Cartório de Registro Civil, embora não pudesse fazê-lo legalmente, realizou todos os assentamentos com referência à "morte súbi ta" de dona Teresinha, permitindo se proce desse o seu sepultamento sem outras forma lidades.

Em razão das facilidades indicadas acima, a classe médica em geral ficou descontente, pela diferença de tratamento, surgindo inúme ros comentários a respeito. Vale registrar, no entanto, que German Peres Torres, por ser uma pessoa de posses e gozar de grande prestigio, encontrará, realmente, as facilidades mencio nadas, resultantes tão sòmente de sua posição social. Todos procuravam ajudá-lo naquele "doloroso transe".

Os comentários chegaram até o delegado regional de Ribeirão Prêto, Sr. Wilson José Minervino,.que se manifestou descontente com o privilégio e determinou se apurasse conve nientemente as responsabilidades do Serviço de Verificação de óbitos e do Cartório do Re gistro Civil.

Dai surgiu a investigação, que apontou a difícil situação financeira do "viúvo" e os fa bulosos seguros de vida, realizados todos nestes últimos três meses, cobrindo completamente o casal, no montante de 4 milhões e 200 mil cruzeiros.

COMPROVADO O ESTRANGULAMENTO

A desconfiança surgiu e procurou a policia aprofundar ainda mais o exame da vida de German Peres, até sentir a necessidade de proceder à exumação e respectivo exame no cadáver. Tudo foi assentado entre os delega dos Wilson José Minervino e Gastão de Souza Pereira, com o legista Arnaldo de Campos, marcando-se a peritagem para a manhã de anteontem.

Logo que o caixao foi retirado da sepultura e ergueu-se o tampo, estranhou-se que em seu interior, houvesse um travesseiro, onde a ca beça da morta estava apoiada. A putrefação avançara demasiadamente — trata de lim corpo de quarenta dias — e com cuidado se processou o primeiro exame. A posição incli nada da cabeça sôbre o peito teve a virtude de proteger o pescoço da marcha da decompo sição, e assim, ressaltou ã vista de todos uma marca alongada, da direita para a esquerda, cobrindo tóda a garganta.

Os tecidos foram atentamente examinados, e não se tornou difícil a comprovação do es trangulamento, que provocou a sufusão san güínea característica em tais crimes, interes sando todos os músculos e vasos. Finalmente — após a constatação da morte violenta — o legista deparou ainda com outro fato que agra vou ainda mais a situação do conhecido comer ciante de Ribeirão Prêto. O feto de cinco me-

ses fôra expelido diante da violenta pressa' exercida contra a mulher.

Nessas condições, German Peres Torres tornou-se incurso no crime de homicídio dw pio. Na verdade, as autoridades não acredita vam que pudessem chegar a essa conclusão ^ tinham determinado a exumação mais coni' medida acauteladora, do que pròpriamentf para comprovação do homicídio. Dai a sur presa de que foram tomados os delegados d? policia, que determinaram a imediata deten ção do criminoso, para interrogatório. Éle ío' encontrado facilmente, no centro da cidad^ cuidando de seus negócios.

Levado à delegacia, travou-se, então, seguinte diálogo;

— "De que morreu sua mulher?" — pó' guntou o delegado.

— "Não sei. Ela teve eólicas e morreu!"

CONFISSÃO

— Foi com veneno que você a matou?

— Eu, não! Ela sofria de ataques. Há ^ guma coisa errada?

— Pois nós já temos prova de que hou crime. ^

— Encontraram o veneno? — perguiu assustado o comerciante. j

Ai o delegado expôs as medidas levad^^^ efeito. Êle teimou em negar a autoria, e O ^ rante doze horas permaneceu na negativa,s. que o legista Arnaldo de Campos se oierec^, para conduzi-lo ao necrotério e mostrar-llie equimoses encontradas no exame necroscop'

— Não, por favor. No cemitério, não. confesso. Matei-a, sim, mas foi um pacto morte fracassado. Eu não tive coragem cumprir a minha parte.

Tão logo o delegado Wilson José vino teve em suas mãos o laudo apresent pelo legista Arnaldo de Campos, compmva j. que Teresinha Peixoto Junqueira Peres loi 5/ trangulada, imediatamente encaminhou .ar,/ tiça o inquérito policial com a são do criminoso, solicitando fôsse oecrev sua prisão preventiva.

uoncomitantemente, o comerciante GL man Peres Torres recebeu na Delegacia de ,/ AlXCli.1 i. ICUCMCU 110. W»- ^ -p licia a visita de um advogado e com ele m/j, teve longa conversa reservada. Resultou, en v uma total transformação na conduta 0° crUf' noso, que passou a simular uma proíunaa Fjturbação mental, um esquecimento mexpi^,,' vel, até mesmo do que declarara momentos tes no inquérito policial.

Segurando a cabeça com ambas as ni^ queixando-se de dores atrozes, German p a presença de um médico. Foi convocado fl gista Arríaldo de Campos e diante do lacu ^ tivo, o perverso indivíduo já não sabia qii mal que o afligia, tanto que, em Jjl'! mentos, dizia sentir violentas eólicas nals ou então gritava dizendo que sua ca ia "estourar de tanta dor". No final, começou a ignorar até o próprio nome, 71 idade, os nomes e Idades dos seus quatríJJ

1-. VI /-\1•í-l /-s 4 <1 yl ^ rt O iVlP TjO 6 Q» lhos menores, o dia de seu casamento e oi o nome da própria esposa que assassinara-

— Eu estou doente — repetia insiste!' ^ mente. Eu sou um homem doente.

No entanto, o médico o examinou cü^' dosamente e acabou por declarar que es^' diante de um cínico e farsante.

(Transcrito do "O Jornal") JANEIRO

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