Informe Anual 2006

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2006

Informe Anual do Mercado Segurador Brasileiro



“Se me fosse possível, escreveria a palavra seguro no umbral de cada porta, na fronte de cada homem, tão convencido estou de que o seguro pode, mediante um desembolso módico, livrar as famílias de catástrofes irreparáveis.”

Winston Churchill


Índice Modernidade institucional A expressão econômica e social do Mercado Segurador Brasileiro em 2006 O Mercado Segurador Brasileiro em 2006 Mercado Segurador Brasileiro e o Mercado Mundial Mercado Segurador Brasileiro e a América Latina

5

7 8 12 13

A proteção aos agentes econômicos e às pessoas: o desempenho operacional do Mercado Segurador em 2006 O desempenho do segmento de seguros Rentabilidade Operação do Mercado por Segmentos e Grupos Mix das Carteiras 2001, 2005 e 2006 As Empresas do Mercado Segurador 2006 Segmento de Seguros Gerais Seguro Auto Seguro DPVAT Seguro Saúde Seguro de Pessoas Previdência Complementar Aberta Segmento de Capitalização

17

Sistema Nacional de Seguros Privados CNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados CRSNSP - Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência e de Capitalização SUSEP - Superintendência de Seguros Privados IRB-Brasil Re Resseguradoras Sociedades Seguradoras, de Capitalização e Entidades Abertas de Previdência Complementar Corretores de Seguros Sistema de Saúde Suplementar

37 39

Representação Institucional do Mercado Representação do mercado: o novo modelo Representação do mercado: Fenaseg-CNSeg Comissões Técnicas Grupos de Trabalho Câmaras, Comissões, Conselho e Comitês Estudos e Pesquisas Técnicas Relações Governamentais Relações Internacionais Prevenção e Redução das Fraudes em Seguro Serviços e Projetos Área Jurídica Comunicação Social Biblioteca Eventos

45 46 50 52 53 55 57 61 61 64 66 70 71 72 72

Atividades dos Sindicatos Regionais

77

Diretorias

85

Caderno de Projeções

18 20 22 24 27 30 30 31 32 33 35 36

39 39 40 41 42 42 43


Modernidade institucional Em agosto de 2006, em solenidade realizada no Rio de Janeiro,

A partir de sua entrada em vigor, espera-se que o Código favore-

foi lançado pela Fenaseg o Código de Ética do Mercado Segu-

ça a preservação da harmonia institucional entre as instituições

rador Brasileiro. Na oportunidade, 54 dirigentes de empresas de

do mercado, e resulte no aprimoramento das relações negociais

seguros, capitalização e previdência complementar aberta assi-

com milhões de clientes do mercado segurador, ao promover a

naram um termo de adesão voluntária às ações e práticas preco-

melhoria dos mecanismos de produção e de canais de comer-

nizadas no Código e receberam, em nome de suas instituições,

cialização e atendimento ao consumidor.

um “Selo de Ética” a ser usado em apólices, anúncios e meios impressos, como chancela de boas intenções e comprometi-

Outra iniciativa importantíssima, no sentido da ampliação da

mento com as boas práticas de mercado.

modernidade institucional do mercado segurador brasileiro, tem sido o funcionamento das Ouvidorias, cuja criação vem sendo estimulada desde maio de 2004, quando foi editada a Resolu-

mercado segurador brasileiro, havia sido prefigurado no 2º

ção CNSP nº 110. Inspiradas em modelo europeu de eficiência,

Plano Setorial, e vinha sendo preparado desde fevereiro de

chegaram ao Brasil com o desenho de sistema de modulação

2004, por um grupo de trabalho integrado por dirigentes de

de conflitos e de expectativas. Do lado das empresas, são vis-

empresas e técnicos da Fenaseg, depois de exame de códi-

tas como processo de reengenharia de processos, que permite

gos de ética de outras entidades com atuação no âmbito das

avaliação permanente de um fluxo de informações precisas e

relações com consumidores. Complementarmente às normas

de primeira mão, sobre procedimentos que devem ser mantidos

e princípios substantivos previstos no Código, é prevista a

ou aperfeiçoados. Do lado do segurado, são entendidas como

constituição de um Conselho de Ética, que no futuro deveria

a voz e o ouvido sensíveis para detectar e verbalizar as justas

se incumbir de estabelecer medidas de sanção em caso de seu

expectativas de quem contrata um produto para ter a certeza de

descumprimento.

sua melhor utilização.

5

O Código, que enriquece o patrimônio de credibilidade do

5


Os resultados práticos dessa combinação de transparência e

corporativa do mercado segurador, e da participação do setor de

modernidade das relações contratuais têm sido significativos.

seguros, previdência privada e capitalização na formulação das

Em 2006, de acordo com informações prestadas pela Susep,

políticas econômicas e sociais do País.

ao final do exercício havia 57 ouvidorias em funcionamento no mercado segurador e um dos efeitos de sua atuação, que já era

Em 2006, prosseguiram e foram aprofundados os estudos e tra-

esperado, teve confirmação acima das melhores expectativas:

balhos preparatórios à mudança de modelo de representação do

o número de queixas registradas no Órgão Fiscalizador contra

mercado segurador brasileiro, pelo qual era prevista a substitui-

as empresas do setor havia caído de 57.834, em 2005, para 35.652, em 2006. Uma redução de 38,3%, que pode ser diretamente atribuída à atuação das ouvidorias. No âmbito da Fenaseg, desde o início de funciona-

ção da Fenaseg por uma Confederação

“... espera-se que o Código favoreça a preservação da harmonia institucional entre as instituições do mercado ...”

Brasileira de Seguros, Resseguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), e quatro instituições federadas: Fenseg (Federação Nacional de Seguros Gerais), Fenapre-

mento da Ouvidoria do Seguro DPVAT,

vi (Federação Nacional de Previdência

o volume de reclamações contra a

Privada e Vida), Fenasaúde (Federação

operação dessa modalidade de seguro caiu de 17.000 em 2005

Nacional de Saúde Suplementar) e Fenacap (Federação Nacio-

para menos de 5.100 em 2006, o que representou uma redução

nal de Capitalização). O modelo prevê, também, a reformulação

percentual de 70,2% em apenas um ano.

dos oito sindicatos regionais de seguradoras, que têm sede nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Gran-

No dia 21 de março de 2006, o presidente da Fenaseg foi nome-

de do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

ado para integrar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e As mudanças previstas tiveram sua implantação iniciada em fe-

integrado por 103 conselheiros (entre os quais 90 representan-

vereiro de 2007. Durante todo o processo de transição, a Fena-

tes da sociedade civil) a que cabe a definição de ações políti-

seg se manterá como entidade máxima de representação institu-

cas voltadas ao desenvolvimento social e econômico do País.

cional do mercado segurador brasileiro. E, quando se completar

O CDES, órgão majoritariamente da sociedade civil, havia sido

a mudança para o novo modelo, é esperado que cada federação

criado em 2003 para cumprir o papel de articulador entre Gover-

concentre sua atuação em temas específicos, além de incorpo-

no e sociedade, e fórum de busca e formulação de políticas de

rar ao debate e compromisso com a busca de objetivos comuns

desenvolvimento. A escolha do presidente da Fenaseg, portanto,

um número maior de lideranças do mercado.

6

Social (CDES), órgão consultivo da Presidência da República,

6

como ato pessoal do presidente da República, pode ser considerada o reconhecimento da credibilidade da representação

João Elisio Ferraz de Campos


A express茫o econ么mica e social do Mercado Segurador Brasileiro em 2006


O Mercado Segurador Brasileiro em 2006 Em 2006, o mercado segurador brasileiro arrecadou um total de

tas, que passaram de R$ 8,43 bilhões em 2005 para R$ 9,11

R$ 73,6 bilhões em prêmios, contribuições e títulos de capitaliza-

bilhões no ano. Deve-se considerar que o registro de desacelera-

ção, o que representou um crescimento de 12,2% em relação aos

ção na produção do Seguro Saúde Individual (aumento de apenas

R$ 65,6 bilhões registrados no ano anterior. Com esse montante,

2,93%) foi compensado pelo aumento de 10,59% da produção

a produção do mercado segurador representou 3,17% do PIB bra-

do Saúde Grupal.

sileiro, redimensionado, com acréscimos, pela adoção de nova metodologia de cálculo (base: Susep/SES-março 07).

O segmento de Pessoas (Vida, sem VGBL + Acidentes Pessoais) registrou em 2006 um crescimento de 14,00% na produção

Deve-se registrar que, entre 2001 e 2006, o mercado segurador

de prêmios, que totalizaram R$ 9,40 bilhões, contra R$ 8,25

apresentou crescimento acumulado de 95,56%, para o qual con-

bilhões do ano anterior. Não obstante isso, o segmento apre-

tribuiu quase que exclusivamente o aumento de 134,03% das re-

sentou queda no ritmo de crescimento, se comparados números

ceitas de seguros gerais, apesar do registro de queda de 37,03%

e índices com o que foi registrado em 2004 (crescimento de

no ramo Habitacional. No período, o crescimento de 48,48% no

15,6%) e em 2005 (16,0%).

volume de receitas com títulos de capitalização situou-se abaixo do crescimento global do mercado, com uma queda de 4,05%

Essa mudança de performance pode ser explicada pela desa-

no volume de contribuições, o que é devido, principalmente, à

celeração no crescimento do ramo Prestamista, que em 2006

redução de 50,66% na produção dos Planos Tradicionais.

aumentou 46,77%, em comparação com o aumento de 92,97% registrado em 2005. Explica-se, também, pela mais acentuada

Dentro do segmento de Seguros Gerais que, em 2006, arreca-

desaceleração do crescimento do ramo Acidentes Pessoais Cole-

dou um montante de prêmios da ordem de R$ 25,47 bilhões,

tivos (9,22% em 2006), considerado modesto quando comparado

destacou-se uma vez mais o ramo Auto, que teve participação

com o crescimento de 24,59%, em 2005.

de 52,41% na produção total do segmento, ao registrar receita de R$ 13,35 bilhões, com expressivo crescimento sobre a receita de

Entretanto, acrescentado o VGBL à produção do segmento de

R$ 12,12 bilhões de 2005.

Pessoas, a receita de prêmios passa de R$ 20,00 bilhões em 2005 para R$ 24,72 bilhões em 2006. Neste ano, o VGBL sozinho

O ramo Patrimonial, com prêmios no valor de R$ 5,02 bilhões,

apresentou crescimento de 30,27% em sua produção, ao registrar

manteve em 2006 a segunda maior participação (19,70%) do

receita de prêmios de R$ 15,32 bilhões contra a receita anterior

segmento, colocação essa análoga à de 2005, quando registrou

de R$ 11,76 bilhões. Deve-se registrar, ainda, que o VGBL, com

uma produção de prêmios da ordem de R$ 4,51 bilhões.

esse montante de receitas, ficou com a maior quota de mercado (25,85%) e superou o ramo Auto (22,53%).

Ainda dentro do segmento de Seguros Gerais, o Seguro DPVAT

8

manteve a terceira posição, ao arrecadar R$ 2,92 bilhões, em

Em 2006, ao registrar um volume de receitas da ordem de

2006, melhor desempenho relativo dos últimos quatro anos, em

R$ 7,22 bilhões, o segmento de Previdência Complementar Aber-

parte devido ao aumento médio de 56,4% no prêmio tarifário, mas

ta apresentou queda de 6,31% em relação à produção de R$ 7,71

também como resultado do crescimento de 31,2% na comerciali-

bilhões no ano anterior. Isso deveu-se à arrecadação do PGBL,

zação de veículos novos.

que foi 1,02% menor, enquanto que a arrecadação dos Planos Tradicionais apresentou queda de 27,02%, o que equivale, em valor

Individualmente considerados, em 2006 os ramos que registra-

absoluto, a uma perda de arrecadação de R$ 872,6 milhões, des-

ram crescimento mais expressivo foram o DPVAT (+ 49,34%);

cendo de R$ 3,23 bilhões para R$ 2,36 bilhões.

o VGBL (+ 30,27%); os Seguros de Riscos Financeiros (+ 27,35%) e o Seguro Rural (+ 27,12%).

O segmento de Capitalização, com receita R$ 6,88 bilhões em 2006 (contra R$ 7,11 bilhões em 2005) apresentou o menor crescimento

Em 2006, o segmento Saúde apresentou bom desempenho, ao

registrado nos últimos cinco anos: 3,34% abaixo do índice inflacio-

registrar um crescimento de 8,09% no volume de suas recei-

nário do IGP-M do período, medido em 3,85%.


Segmentos de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização 2001 – 2005 – 2006 Arrecadação (*)

SEGMENTOS / GRUPOS

2001 DANOS

2005

Variação % 2006 / 2001

2006

14.065.983

22.552.127

25.475.695

Variação % 2006 / 2005

81,12%

12,96%

AUTOMÓVEL

7.945.472

12.124.970

13.352.282

68,05%

10,12%

PATRIMONIAL

2.105.571

4.505.843

5.015.087

138,18%

11,30%

DPVAT

1.280.997

1.952.805

2.916.323

127,66%

49,34%

HABITACIONAL

797.715

405.811

502.311

(37,03)%

23,78%

TRANSPORTE

980.295

1.471.487

1.496.838

52,69%

1,72%

RISCOS FINANCEIROS

122.670

202.805

258.275

110,54%

27,35%

CRÉDITO

155.036

481.177

572.517

269,28%

18,98%

RESPONSABILIDADES

193.147

452.946

484.023

150,60%

6,86%

CASCOS

274.887

474.317

344.024

25,15%

(27,47)%

RURAL

81.137

269.436

342.505

322,13%

27,12%

RISCOS ESPECIAIS

128.700

210.518

191.509

48,80%

(9,03)%

OUTROS

355

13

0

-

-

SAÚDE

6.063.217

8.430.067

9.112.358

50,29%

8,09%

PESSOAS (Vida + AP)

5.212.138

20.004.630

24.718.659

374,25%

23,56%

VIDA INDIVIDUAL / GRUPO / APC / OUTROS

4.384.840

6.941.134

8.005.527

82,57%

15,33%

VGBL INDIVIDUAL

-

11.256.673

14.659.001

-

30,22%

VGBL COLETIVO

-

502.332

659.753

-

31,34%

ACIDENTES PESSOAIS

827.298

1.304.491

1.394.378

68,55%

6,89%

TOTAL SEGUROS

25.341.338

50.986.823

59.306.711

134,03%

16,32%

PGBL

2.747.556

4.476.975

4.431.394

61,28%

(1,02)%

PLANOS TRADICIONAIS

4.777.472

3.229.982

2.357.343

(50,66)%

(27,02)%

SEGURADORAS

6.321.586

7.293.857

6.788.737

7,39%

(6,93)%

ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS

383.218

413.100

431.809

12,68%

4,53%

ENTIDADES COM FINS LUCRATIVOS

820.223

-

-

TOTAL PREVIDÊNCIA ABERTA

7.525.028

7.706.957

7.220.546

(4,05)%

(6,31)%

TOTAL CAPITALIZAÇÃO

4.789.563

6.881.617

7.111.434

48,48%

3,34%

37.655.929

65.575.397

73.638.691

95,56%

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA

TOTAL MERCADO DE SEGUROS

-

12,30% Fontes: SUSEP e ANS

(*) Prêmios de Seguros, Contribuições Retidas e Receita Retida de Capitalização

Quanto ao volume global de Provisões Técnicas do mercado segu-

O segundo maior crescimento no volume de provisões técnicas

rador, foi registrado crescimento de 21,76% em 2006, ao passar dos

foi registrado pela Previdência Complementar: 13,55% no ano, ao

R$ 107,87 bilhões em 2005 para R$ 131,35 bilhões em 2006, au-

passar de R$ 48,23 bilhões em 2005 para R$ 54,77 bilhões em

mento significativamente maior que o das receitas (12,30% no ano).

2006. Esse crescimento foi impulsionado pelo PGBL, cujas provisões aumentaram em 29,0%, passando de R$ 21,39 bilhões em

Por segmento de mercado, as provisões técnicas dos segu-

2005 para R$ 27,59 bilhões. Em 2006, as provisões técnicas da

ros gerais apresentaram crescimento de 33,03% em 2006, ao

Previdência representaram 50,37% do total registrado pelo merca-

atingirem R$ 65,31 bilhões no exercício contra o montante de

do segurador, contra 44,35% registrado em 2005.

R$ 49,09 bilhões registrado em 2005. Nesses valores incluemse as provisões do VGBL, que passaram de R$ 28,74 bilhões

No segmento de Capitalização as provisões técnicas ti-

para R$ 41,73 bilhões, com aumento de 40,74%. Deve-se des-

veram em 2006 crescimento de 6,83%, menor aumento

tacar que, desde sua implantação, em 2002, as provisões técni-

desde 2004, quando foi registrado índice de crescimento

cas do VGBL cresceram mais de 12,5 vezes.

de 11,19%.

9


Provisões Técnicas do Mercado Segurador

R$ mil

2001

2005

2006

Variação % 2006 / 2001

Variação % 2006 / 2005

10.196.543

49.091.416

65.308.241

540,49%

33,03%

CAPITALIZAÇÃO

6.315.391

10.557.438

11.278.384

78,59%

6,83%

PREVIDÊNCIA ABERTA

20.782.833

48.229.058

54.766.362

163,52%

13,55%

TOTAL MERCADO

37.294.766

107.877.912

131.352.988

252,20%

MERCADOS SEGUROS

21,76% Fontes: SUSEP e ANS

Ativos Garantidores das Provisões Técnicas Dezembro de 2006 Seguradoras Ativos Garantidores Renda Fixa Renda Variável Imóvel

Total Prov. Téc.

Entidades Abertas de Previdência Complementar % Total Prov. Téc.

Companhias de Capitalização

Total

% Total Prov. Téc.

% Total Prov. Téc.

%

36.575.421

30,19%

839.146

76,10%

11.118.915

88,29%

48.533.481

36,00%

4.099.373

3,38%

75.572

6,85%

299.955

2,38%

4.474.900

3,32%

156.836

0,13%

21.660

1,96%

51.271

0,41%

229.767

0,17%

Títulos Públicos

10.973.617

9,06%

164.060

14,88%

1.123.262

8,92%

12.260.939

9,09%

Fundos de PGBL

27.593.156

22,78%

2.269

0,21%

0

0,00%

27.595.426

20,47%

Fundos de VGBL

41.735.258

34,45%

0

0,00%

0

0,00%

41.735.258

30,95%

121.133.660

100%

1.102.707

100%

12.593.403

100%

134.829.770

100%

Total

Fontes: SUSEP e ANS

As Provisões Técnicas receberam ampla cobertura das Aplica-

penho das atividades do mercado segurador, conforme demons-

ções, que asseguraram sustentação e garantias ao bom desem-

trado no quadro a seguir.

Provisões e Aplicações do Mercado Segurador 2006

2005

2004

2003

TOTAL APLICAÇÕES

144.802.704

120.353.192

96.334.754

75.052.541

RESERVAS TÉCNICAS

131.352.988

107.877.912

86.743.136

66.072.858

110,24%

111,56%

111,06%

113,59%

TOTAL APLICAÇÕES RESERVAS TÉCNICAS

10

O Patrimônio Líquido do mercado de seguros, em 2006, eviden-

eles, merece destaque o aumento do PL dos Seguros Gerais,

ciou crescimento de 24,35%, superando o índice de 23,70%

que passou de R$ 18,57 bilhões em 2005 para R$ 25,10 bilhões

do crescimento do ano anterior. Por segmento, o PL de Segu-

em 2006, aumento de 35,17% no período, confirmando a ex-

ros Gerais registrou a melhor evolução (28,01%), seguido pela

pectativa de maior desenvolvimento da atividade nos próximos

Capitalização (16,08%) e Previdência Complementar, cujo PL

exercícios.

registrou crescimento de 14,11%. Desde 2002, o crescimento acumulado do PL do mercado seRegistre-se que o Patrimônio Líquido do mercado segurador,

gurador foi de 155,93%, com destaques para o do segmento

tanto quanto o de cada um de seus segmentos, apresentou cres-

de Seguros Gerais (206,43%) e da Previdência (135,04%).

cimento maior do que o das receitas, melhorando desta forma

A Capitalização registrou, no período, crescimento de 6,36% no

o perfil do risco patrimonial assumido pelas empresas. Dentre

Patrimônio Líquido.


Patrimônio Líquido

R$ mil

2001

2005

2006

Variação % 2006 / 2001

Variação % 2006 / 2005

SEGUROS

10.735.280

25.697.093

32.895.706

206,43%

28,01%

CAPITALIZAÇÃO

3.159.167

2.894.617

3.360.091

6,36%

16,08%

PREVIDÊNCIA ABERTA

3.326.474

6.851.246

7.818.472

135,04%

14,11%

TOTAL MERCADO

17.220.921

35.443.136

44.074.268

155,93%

MERCADOS

24,35% Fontes: SUSEP e ANS

Os recursos provenientes das provisões técnicas e do Patrimônio

equivalente a 7,55% do PIB. Esse volume e percentual superam

Líquido das empresas do mercado segurador proporcionaram

investimentos realizados em 2005, quando corresponderam a

investimentos, em 2006, no montante de R$ 175,43 bilhões, o

7,40% do PIB.

Investimentos

R$ mil

2001

2005

2006

Variação % 2006 / 2001

Variação % 2006 / 2005

21.515.375

73.547.985

98.203.948

356,44%

33,52%

CAPITALIZAÇÃO

9.474.558

13.452.055

14.638.475

54,50%

8,82%

PREVIDÊNCIA ABERTA

24.109.307

56.321.009

62.584.834

159,59%

11,12%

TOTAL MERCADO

55.099.240

143.321.049

175.427.256

218,38%

MERCADOS SEGUROS

22,40% Fontes: SUSEP e ANS

Arrecadação do Mercado Segurador em relação ao PIB 3,14%

3,16%

3,29%

3,39%

3,38%

2001

2002

2003

2004

2005

3,17%

2006 Fontes: SUSEP e ANS

Investimentos em relação ao PIB

4,59%

2001

5,10%

2002

5,94%

2003

6,53%

7,40%

7,55%

11

2004

2005

2006

Fontes: SUSEP e ANS


Mercado Segurador Brasileiro e o Mercado Mundial Em 2006, o ambiente macroeconômico mundial, de modo ge-

Já para o segmento Não-Vida, o crescimento dos países emer-

ral, caracterizou-se por liquidez farta, crescimento econômico

gentes foi de 10,8% ante 0,6% dos países mais industrializados.

sólido, acompanhado de inflação moderada, estabilidade das

Dentro desse segmento, os países que em 2006 apresentaram os

taxas de juros com viés de aumento – contrariamente ao que

maiores crescimentos foram a Rússia (27,31%), China (25,19%),

aconteceu no Brasil – e de um boom registrado nas bolsas de

o Brasil (24,62%) e a Índia (20,51%).

valores do mundo inteiro. Ainda em Não-Vida, Estados Unidos (1º lugar), Alemanha Esse ambiente global favorável fez com que o montante da

(2º lugar), Reino Unido (3º lugar) e Japão (4º lugar), representa-

produção mundial de prêmios de seguros apresentasse, no

ram os quatro maiores mercados realizando, em conjunto, 62,76%

ano, um crescimento real de 5%, ainda que o crescimento

do total mundial deste segmento, de US$ 950,25 bilhões.

absoluto fosse de 8,06%, ao passar de US$ 3,45 trilhões em 2005 para US$ 3,72 trilhões em 2006. Os prêmios do seg-

Por continente: América do Norte (1º lugar), Europa (2º lugar)

mento Vida (Life), no mesmo período, cresceram 7,7% (de

e Ásia (3º lugar) acumularam no período um montante de

US$ 2,00 trilhões para US$ 2,21 trilhões) enquanto que o seg-

US$ 1,41 trilhão, ou seja, 93,49% do total mundial do seg-

mento Não-Vida (Non-Life) cresceu apenas 1,5% (de US$ 1,44

mento Não-Vida, enquanto que a América Latina (4º lugar)

trilhão para US$ 1,51 trilhão).

acumulou apenas US$ 42,50 bilhões, isto é, 2,81% desse mesmo total.

Em 2006, nas economias dos países emergentes o segmento Vida foi o que apresentou o maior crescimento real

Em volume de prêmios, o Brasil registrou o 2º maior crescimen-

(21,1%), ao passo que nas economias dos países mais

to dentro dos países emergentes no ano (26,91%), superado

industrializados a taxa de crescimento ficou limitada a

apenas pelo crescimento da Índia (56,99%). Nos dois segmen-

6,6%. Dentro deste segmento os maiores crescimentos

tos do mercado – Vida e Não-Vida – o Brasil apresentou cres-

foram registrados na Índia (64,79%), Polônia (47,52%),

cimentos significativos: respectivamente de 29,81% e 24,62%.

Reino Unido (34,91%), Brasil (29,81%), México (29,62%)

Assim, o País ganhou uma posição dentro do segmento Vida

e Irlanda (26,31%).

(de 25º lugar para o 24º lugar), passando de US$ 10,55 bilhões em 2005 para US$ 13,70 bilhões em 2006, enquanto que no

O bloco dos países industrializados, liderado pelos Estados

segmento Não-Vida o país manteve o 15º lugar no período, pas-

Unidos (1º lugar), Japão (2º lugar), Reino Unido (3º lugar) e

sando de US$13,40 bilhões para USD16,70 bilhões.

França (4º lugar), apresentou uma produção global de prêmios

12

da ordem de US$ 1,39 trilhão, volume que representou 62,73%

Dentro do ranking mundial, por volume total de prêmios, o Brasil

do total mundial do segmento VIDA.

galgou uma posição ao subir do 20º para o 19º lugar, passando de US$ 23,95 bilhões em 2005 para US$ 30,40 bilhões em

Quando analisado por continentes, o segmento VIDA apresentou-

2006. O Brasil, em 2006, subiu mais uma posição no ranking

se em 1º lugar na Europa, 2º lugar na Ásia e 3º lugar na América

mundial de prêmio per capita, alcançando a 49ª posição com

do Norte, totalizando em conjunto prêmios no valor de US$ 2,11

US$ 160,9, saindo da 50ª posição de 2005, ano em que fora

trilhões, ou seja, 95,55% do total do segmento, enquanto que

registrada produção per capita de US$ 128,9. Com relação ao

na América Latina (6º lugar) apresentou apenas 1,31% do total,

ranking prêmios/PIB, em 2006, o Brasil posicionou-se no 44º

com US$ 28,92 bilhões.

lugar, com os prêmios representando 2,80% do PIB.


Despesas e Custos sobre Prêmios Retidos Período: 2006-2005 PAÍS

US$ milhões

VIDA Posição 2006

2006

NÃO-VIDA

Posição 2005

2005

Posição 2006

Estados Unidos

533.649

499.112

Japão

362.766

378.729

Reino Unido

311.691

231.032

França

177.902

150.472

Alemanha

94.911

90.225

Itália

89.576

Koréia do Sul

72.298

10º

39.212

10º

45.092

Espanha

16º

28.285

16º

Holanda

13º

33.907

12º

Austrália

Canadá China

2006

Posição 2005

636.452

97.495

106.676

73.262

109.633

93.903

49.103

60.683

28.881

10º

33.736

48.988

39.604

11º

25.713

25.586

37.528

30.504

10º

28.762

TOTAL 2005 610.684

Posição 2006

2006

Participação em 2006

Posição 2005

2005

Individual Acumulada

1º 1.170.101

1º 1.109.796

31,43%

31,43%

99.481

460.261

478.210

12,36%

43,79%

105.126

418.367

336.158

11,24%

55,02%

70.525

251.164

220.997

6,75%

61,77%

107.739

204.544

197.964

5,49%

67,26%

47.453

138.679

141.356

3,72%

70,99%

24.414

101.179

85.097

2,72%

73,70%

44.321

88.200

78.057

2,37%

76,07%

12º

20.540

70.805

10º

60.144

1,90%

77,97%

34.839

10º

65.813

60.425

1,77%

79,74%

29.074

11º

62.669

11º

59.578

1,68%

81,42%

15º

28.287

15º

26.029

12º

24.274

11º

24.300

12º

52.561

12º

50.329

1,41%

82,84%

Taiwan

41.245

38.788

18º

10.318

17º

10.196

13º

51.563

13º

48.984

1,38%

84,22%

Irlanda

11º

37.331

13º

29.554

19º

9.950

19º

9.023

14º

47.281

16º

38.577

1,27%

85,49%

Índia

12º

37.220

18º

22.587

26º

5.812

27º

4.823

15º

43.032

19º

27.410

1,16%

86,65%

Suíça

18º

23.363

17º

23.914

14º

18.395

13º

18.200

16º

41.758

15º

42.114

1,12%

87,77%

África do Sul

14º

33.106

14º

27.596

23º

7.624

23º

7.177

17º

40.730

17º

34.773

1,09%

88,86%

Bélgica

17º

25.081

11º

31.026

16º

12.807

16º

12.234

18º

37.888

14º

43.260

1,02%

89,88%

Brasil*

24º

13.699

25º

10.553

15º

16.691

15º

13.394

19º

30.390

20º

23.947

0,82%

90,70%

* Não inclui as informações de Capitalização

Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007

Mercado Segurador Brasileiro e a América Latina Em 2006, a América Latina – 4ª colocada em volume de prê-

O Brasil, com arrecadação de US$ 30,40 bilhões, em 2006,

mios arrecadados em escala mundial – registrou uma produ-

manteve diferença superior a US$ 15,00 bilhões em relação ao

ção global de prêmios das ordem de US$ 71,42 bilhões, o

México, e cerca de US$ 25,0 bilhões em relação à Argentina.

que representou crescimento de 21,50% em relação ao ano anterior (US$ 58,79 bilhões). O segmento Vida no mesmo

Quanto à densidade do seguro (produção per capita), o Brasil

período registrou um crescimento de 24,27%, passando de

apresentou em 2006 o valor de prêmio individual de US$ 160,9,

US$ 23,27 bilhões em 2005 para US$ 28,92 bilhões em

superior à média da América Latina, que foi de US$ 126,7, mas

2006, enquanto que o segmento Não-Vida, com maiores

ainda muito distante da média mundial, de US$ 554,8. De qual-

volumes de prêmios em valores absolutos, registrou cres-

quer modo, é significativo o crescimento do valor do prêmio

cimento de 19,68%, passando de US$ 35,51 bilhões para

individual no Brasil em 2006: 24,83% em relação à produção

US$ 42,50 bilhões.

individual de US$ 128,9 em 2005.

Uma vez mais, Brasil (1º lugar), México (2º lugar) e Argenti-

No ano, na América Latina, a relação prêmios versus PIB na

na (3º lugar) lideraram a produção de seguros na região, ao

América Latina continuou a apresentar índices ainda modestos

registrar, em conjunto, um montante de prêmios da ordem

(2,40%), se comparados com a média mundial (7,50%), e até

de US$ 51,09 bilhões, equivalentes a 71,53% do total do

com alguns índices registrados em países da região: Trinidad e

mercado.

Tobago (7,60%), Jamaica (4,80%) e Chile (3,30%).

13


US$ milhões

Continente

VIDA Posição 2006

NÃO-VIDA

Posição 2005

2006

Posição 2006

2005

2006

Posição 2005

TOTAL 2005

Posição 2006

2006

Posição 2005

2005

Europa

940.583

812.225

544.294

522.828

1.484.877

1.335.053

América do Norte

572.861

532.848

685.440

655.005

1.258.301

1.187.853

Ásia

597.574

574.289

185.804

175.403

783.378

749.692

América Latina

28.922

23.274

42.504

35.515

71.426

58.789

Oceania

29.214

26.968

29.102

29.223

58.316

56.191

África

35.469

29.675

14.199

13.043

49.668

42.718

Oriente Médio

4.691

4.279

12.751

11.239

17.442

Total

2.209.314

2.003.558

1.514.094

1.442.256

3.723.408

15.518 3.445.814

Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007

Mercado Latino-Americano de Seguros Participação no PIB 2006 Uruguai

1,73%

El Salvador

2,10%

Costa Rica

1,90% 2,70%

Panamá

4,80%

Jamaica Rep. Dominicana Equador Peru

1,60% 1,60% 1,20% 7,60%

Trinidad e Tobago 2,40%

Colômbia

3,30%

Chile Venezuela

2,70% 2,60%

Agentina México Brasil

14

1,80% 2,80%


Mercado Latino-Americano de Seguros 2006-2005

US$ milhões

VIDA Posição

NÃO-VIDA

Prêmios

2006 2005 2006

Posição

TOTAL

Prêmios

2005 2006 2005 2006

Posição

País

Prêmios

2005 2006 2005

2006

2005

Prêmio per Capita - US$

Participação no PIB

2006

2006

2005

2005

1º 13.699 10.553

1º 16.691 13.394

1º Brasil

30.390 23.947 160,9 128,9 2,80% 3,01%

2º 6.814 5.257

2º 8.258 7.609

2º México

15.072 12.866 139,1 121,3 1,80% 1,66%

4º 1.713 1.384

4º 3.918 3.235

3º Argentina

5.631 4.619 143,9 118,0 2,60% 2,52%

105

3º 4.724 3.246

5º Venezuela

4.886 3.351 179,5 125,3 2,70% 2,47%

3º 2.898 2.807

6º 1.806 1.711

4º Chile

4.704 4.518 285,7 281,5 3,30% 3,60%

947

761

5º 2.253 2.007

6º Colômbia

3.200 2.768

922

783 11º 12º

333

283

7º Trinidad e Tobago

1.255 1.066 958,2 810,2 7,60% 7,63%

485

530

598

446

8º Peru

1.083

9º Equador

10º 10º

162

976

69,1

60,3 2,40% 2,23%

38,1

34,8 1,20% 1,28%

12º 12º

86

71

530

472

616

543

45,9

41,0 1,60% 1,70%

13º 13º

67

62

432

400 10º 11º Rep. Dominicana

499

462

55,4

52,5 1,60% 1,62%

186

176 12º 11º

308

291 11º 10º Jamaica

494

467 185,7 179,4 4,80% 4,82%

168

153 13º 13º

306

277 12º 12º Panamá

474

430 144,3 133,0 2,70% 2,80%

15º 15º

34

30 10º 10º

390

346 13º 13º Costa Rica

424

376

96,2

80,3 1,90% 1,88%

11º 11º

115

103 15º 14º

270

247 14º 14º El Salvador

385

350

55,1

50,8 2,10% 2,08%

14º 14º

58

53 14º 15º

278

240 15º 15º Uruguai

336

293

96,4

92,3 1,73% 1,86%

1.977 1.757

-

-

-

568

446

-

28.922 23.274

- 1.409 1.311

-

- Demais

42.504 35.515

-

-

-

71.426 58.789 126,7 105,7 2,40% 2,35%

Total

Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007

18.000

Vida

16.000

Não-Vida

14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0

Brasil

1 1) Mé xico

2 2)Arge ntina

3 3) Ve ne zu e la

4 4)Ch ile

5 5)Colômbia

Fontes: Swiss Re e Sigma nº 4/2007

15



A proteção aos agentes econômicos e às pessoas: o desempenho operacional do Mercado Segurador em 2006


O desempenho do segmento de seguros Em 2006, a atividade de seguros no Brasil foi desenvolvida por

Em valores absolutos, o segmento de Seguros Gerais continuou em

133 empresas, que apresentaram um volume global de receitas de

2006 a apresentar o maior volume de prêmios, com receita de R$ 25,48

prêmios no valor de R$ 54,31 bilhões, com aumento de 16,32%

bilhões e participação de 42,96% no mercado. Dentro desse segmento,

em relação às receitas do ano anterior, de R$ 50,99 bilhões (base:

destacou-se uma vez mais o ramo Auto, com receita de R$ 13,35 bi-

Susep/SES - março 2007).

lhões e uma participação de 52,41%. O seguro DPVAT, registrando arrecadação de R$ 2,92 bilhões em 2006, foi o que mais evoluiu: cresci-

Concorreu fortemente para essa produção o segmento de Vida

mento de 49,34% em comparação com o de 22,75% do ano anterior.

(com VGBL) + Pessoas, que apresentou o maior crescimento (23,56%), destacando-se o VGBL, com um volume de R$ 15,32

O segmento de Saúde, com uma receita de prêmios de R$ 9,11 bilhões,

bilhões em receitas, o que representou cerca de 62,00% do total

apresentou em 2006 um crescimento de 8,09% em sua produção, com-

do segmento. O segundo maior crescimento foi o do segmento

parativamente com os R$ 8,43 bilhões do ano anterior. Ainda assim, não

de Seguros Gerais, com 12,96%, e, finalmente, o do segmento

alcançou o desempenho registrado em 2004 e 2005, quando havia regis-

de Saúde, com 8,09%.

trado índices de crescimento de 15,02% e10,75%, respectivamente.

Prêmios de Seguros Segmentos / Grupos

2005

2006

Variação % 2006 / 2005

Mix 2006

Automóvel

7.945.472

12.124.970

13.352.282

68,05%

10,12%

22,51%

Patrimonial

2.105.571

4.505.843

5.015.087

138,18%

11,30%

8,46%

DPVAT

1.280.997

1.952.805

2.916.323

127,66%

49,34%

4,92%

Habitacional

797.715

405.811

502.311

(37,03)%

23,78%

0,85%

Transportes

980.295

1.471.487

1.496.838

52,69%

1,72%

2,52%

Riscos Financeiros

122.670

202.805

258.275

110,54%

27,35%

0,44%

Crédito

155.036

481.177

572.517

269,28%

18,98%

0,97%

Responsabilidades

193.147

452.946

484.023

150,60%

6,86%

0,82%

Cascos

274.887

474.317

344.024

25,15%

(27,47)%

0,58%

81.137

269.436

342.505

322,13%

27,12%

0,58%

128.700

210.518

191.509

48,80%

(9,03)%

0,32%

355

13

0

-

-

0,00%

Danos

14.065.983

22.552.127

25.475.695

81,12%

12,96%

42,96%

Saúde

6.063.217

8.430.067

9.112.358

50,29%

8,09%

15,36%

4.384.840

18.700.139

23.324.281

431,93%

24,73%

39,33%

827.298

1.304.491

1.394.378

68,55%

6,89%

2,35%

Rural Riscos Especiais Outros

Vida Acidentes Pessoais

18

2001

R$ mil

Variação % 2006 / 2001

Pessoas (Vida+AP)

5.212.138

20.004.630

24.718.659

374,25%

23,56%

41,68%

TOTAL SEGUROS

25.341.338

50.986.823

59.306.711

134,03%

16,32%

100,00% Fontes: SUSEP e ANS

Em 2006, a sinistralidade geral do segmento de Seguros apre-

principal razão de queda da sinistralidade geral. Para a compo-

sentou queda de 4,18 pontos percentuais, alcançando a taxa de

sição do índice geral em queda contribuíram, de modo deter-

62,56% contra a de 66,74% do ano anterior. A evolução mode-

minante, as sinistralidades dos principais segmentos tais como

rada dos sinistros retidos (6,66%), contrastada com o aumento

Seguros Gerais (queda de 3,62%), Vida + Acidentes Pessoais

substancial dos prêmios ganhos (13,79%), apresentou-se como

(queda de 2,69%) e Saúde (queda de 6,01%).


Sinistralidade Segmentos / Grupos

2001

2005

2006

Variação pp 2006 / 2001

Variação pp 2006 / 2005

Automóvel

68,98%

68,88%

63,32%

(5,66) pp

(5,56) pp

Patrimonial

60,10%

39,24%

35,06%

(25,05) pp

(4,18) pp

DPVAT

78,77%

72,47%

82,85%

4,09 pp

10,39 pp

Habitacional

29,10%

38,80%

39,94%

10,84 pp

1,13 pp

Transportes

54,97%

52,23%

54,86%

(0,12) pp

2,63 pp

Riscos Financeiros

88,66%

11,55%

41,70%

(46,96) pp

30,15 pp

Crédito

68,52%

79,13%

70,58%

2,06 pp

(8,55) pp

Responsabilidades

85,28%

37,32%

41,55%

(43,73) pp

4,24 pp

Cascos

139,86%

49,60%

59,45%

(80,41) pp

9,85 pp

Rural

50,46%

53,55%

19,64%

(30,82) pp

(33,91) pp

Riscos Especiais

118,51%

18,47%

11,24%

(107,27) pp

(7,23) pp

(120,42)%

16.715,74%

6.782,00%

6.902,42

(9.933,75) pp

Danos

66,91%

62,56%

58,94%

(7,97) pp

(3,62) pp

Saúde

83,19%

89,98%

83,97%

0,78 pp

(6,01) pp

Vida

49,19%

56,43%

53,33%

4,14 pp

(3,10)

Acidentes Pessoais

25,29%

27,95%

25,77%

0,48 pp

(2,18)

Outros

Pessoas (Vida+AP)

45,35%

51,73%

49,03%

3,68 pp

(2,69) pp

TOTAL SEGUROS

66,48%

66,74%

62,56%

(3,92) pp

(4,18) pp Fontes: SUSEP e ANS

Em 2006, o crescimento de 10,3% no total das Despesas Ad-

Entre 2005 e 2006, o custo de comercialização no segmento de

ministrativas – que passaram de R$ 6,07 bilhões para R$ 6,62

Seguros registrou aumento de 1,13 ponto percentual, passando de

bilhões – não afetou o Custo Administrativo que, neste exercí-

16,52% para 17,65%, devido ao aumento de 21,55% nas despesas

cio, registrou o menor índice (17,94%) de custo dos últimos

de comercialização, que passaram de R$ 5,36 bilhões para R$ 6,51

sete anos: queda de 0,77 pontos percentuais em relação ao

bilhões. Nesse volume de 2006 está incorporada a despesa de co-

custo de 2005, de 18,71%.

mercialização oriunda da estimativa dos prêmios não emitidos.

Despesa e Custo Administrativo

Despesa e Custo de Comercialização

Período: 2001-2005-2006

Período: 2001-2005-2006 6.513.934

6.662.739

6.068.416

5.358.911

4.616.088 20,91%

3.508.348 18,71%

2001 Despesas

17,94%

2005

2006

Custos Administrativo

Fontes: SUSEP e ANS

15,90%

2001 Despesas

19

17,65%

16,52%

2005

2006

Custos de Comercialização

Fontes: SUSEP e ANS


Comparando-se, dentro de um período mais longo – de 2001 para

trativa, em contraposição às maiores despesas da área comercial.

2006 – o custo de comercialização (aumento de 1,75 ponto per-

Para estas contribuíram, de um lado, o aumento da concorrência

centual) com o custo administrativo (queda de 2,97 pontos per-

– principalmente no segmento de Seguros Gerais – e, do outro, a

centuais), fica evidenciado o ganho de eficiência na área adminis-

estimativa por excesso dos prêmios não emitidos.

Custos Em % - sobre Prêmios Ganhos

2001

2005

2006

Variação pp 2006 / 2001

Variação pp 2006 / 2005

Sinistralidade

66,48%

66,74%

62,56%

(3,92) pp

(4,18) pp

Custo Administrativo

20,91%

18,71%

17,94%

(2,97) pp

(0,77) pp

Custo de Comercialização

15,90%

16,52%

17,65%

1,75 pp

1,13 pp Fontes: SUSEP e ANS

O índice combinado de 2006, que ficou em 98,15%, apresen-

de 3,71 pontos percentuais, passando de 91,99% para 88,28%,

tou queda de 3,82 pontos percentuais com relação ao índice

confirmando-se não apenas a melhora da rentabilidade, mas es-

de 2005, de 101,98%: o aumento da rentabilidade foi devido à

tabelecendo-se novo benchmark. Essa melhora explica-se pelo

queda de 4,18 pontos percentuais da sinistralidade geral, con-

crescimento no volume de aplicações financeiras, que passaram

forme acima.

de R$ 25,29 bilhões em 2005 para R$ 31,16 bilhões em 2006: aumento de 23,17%, contrabalanceando a queda das taxas de

O índice combinado ampliado evidenciou em 2006 uma retração

juros do período, de 19,15% para 15,06% ao ano.

Índice Combinado 2001

2005

2006

Variação pp 2006 / 2001

Variação pp 2006 / 2005

Índice Combinado

103,29%

101,98%

98,15%

(5,14) pp

(3,82) pp

Índice Combinado Ampliado

94,79%

91,99%

88,28%

(6,51) pp

Em % - sobre Prêmios Ganhos

(3,71) pp Fontes: SUSEP e ANS

Em 2006, o resultado patrimonial manteve seu ritmo de cresci-

O aumento de 28,01% do patrimônio líquido – que passou de

mento ao obter uma taxa de retorno de 25,89% ao ano, uma vez

R$ 25,69 bilhões em 2005 para R$ 32,89 bilhões em 2006 –

mais superior à taxa de juros (15,06%), e ao atrair novos investi-

contribuiu para a manutenção da solvência em níveis elevados,

mentos nas Controladas e Coligadas, que passaram de R$ 12,44

a qual registrou, no mesmo período, aumento de 20,63%, de

bilhões em 2005 para R$ 17,46 bilhões em 2006, aumento de

R$ 6,26 bilhões para R$ 7,56 bilhões, aumento esse que ficou

40,36%, destinados quase que exclusivamente a Controladas e

muito próximo ao do patrimônio líquido.

Coligadas que operam no mercado de seguros. Em 2006, a margem de solvência – R$ 7,87 bilhões – O capital de giro bruto das empresas de seguros, em 2006, alcançou o

representou 23,94% do patrimônio líquido das empresas de

montante de R$ 20,94 bilhões ante R$ 16,43 bilhões de 2005: o cres-

seguros, 21,40% da atividade (prêmios retidos) e aumento de

cimento de 27,50%, maior que o registrado no ano anterior (20,75%),

12,66% em relação à margem de R$ 6,99 bilhões registrada

evidenciou uma nova ampliação das atividades do segmento.

no ano anterior.

20

Rentabilidade Em 2006, as empresas de seguros apresentaram em suas operações

tros retidos. O segmento de Seguros Gerais, ainda em 2006, apresen-

um resultado positivo de 2,59% a.a., revertendo a série de valores

tou resultado operacional que, embora ainda negativo (0,49% a.a.),

negativos registrados em 2001 (-1,51% a.a.) e 2005 (-1,40% a.a.).

era muito distante dos 7,81% negativos a.a. em 2004. Com 10,75%

Responsável por isso foi a evolução de 13,79% no volume dos prê-

positivos a.a., o segmento de pessoas foi o que apresentou o melhor

mios ganhos, que superou em muito o aumento de 6,66% dos sinis-

resultado operacional em 2006 (base: Susep/SES-março 2007).


No ano, o resultado das aplicações financeiras das empresas de se-

resultado da produção evidenciou um crescimento de 1,89 ponto

guros registrou queda de 0,98 ponto percentual, devido à redução da

percentual, passando de uma taxa de retorno de 13,58% a.a. em

taxa de juros que passou de uma média anual (taxa Selic – Bacen) de

2005 para 15,47% a.a. em 2006. Da mesma forma, a alavanca-

19,15% a.a. em 2005 para 15,06% a.a. em 2006. Apesar da redução, o

gem (de 1,54 em 2005 para 1,25 em 2006) refletiu o aumento do

segmento de Seguros Gerais foi o que apresentou a maior rentabilidade

patrimônio líquido (+28,01% de 2005 para 2006), diminuindo o

(16,76% a.a.), muito próxima da taxa do ano anterior (16,97% a.a.).

risco patrimonial oriundo do aumento da produção.

O resultado patrimonial registrou em 2006 taxa de retorno de

O crescimento do lucro líquido, que passou de R$ 5,45 bilhões

25,89% a.a., com aumento de 11,04 pontos percentuais em rela-

em 2005 para R$ 6,91 bilhões em 2006, fez com que o ROE pas-

ção à taxa de 2001, de 14,85% a.a.; entretanto, manteve-se está-

sasse de 23,85% em 2005 para 25,39% em 2006, fixando-se

vel em relação à taxa de retorno de 2005, de 25,47% a.a.

como novo benchmark do mercado. Dentro dos segmentos, o de Pessoas apresentou o maior ROE de 36,55% a.a., deixando para

Em 2006, o resultado da produção, em relação aos prêmios reti-

trás o ROE do segmento de Seguros Gerais, de 26,33%, e bastante

dos, mostrou aumento de 3,61 pontos percentuais com relação ao

distante o ROE do segmento de Saúde, de 13,85% a.a.

ano de 2005, e aumento de 5,46 pontos percentuais com relação ao ano de 2001: evidência direta da melhora progressiva do resul-

Em 2006 a taxa de retorno sobre os ativos (ROA) apresentou cres-

tado industrial e do crescimento do resultado financeiro.

cimento de 0,97 pontos percentuais com relação ao ano de 2005, passando de 10,73% a.a. para 11,70% a.a., sendo o segmento de

Como conseqüência da evolução do patrimônio líquido (de

Seguros Gerais o que apresentou o melhor desempenho dentre

R$ 25,67 bilhões em 2005 para R$ 32,89 bilhões em 2006), o

todos os segmentos, com a taxa de retorno de 12,42% a.a.

Rentabilidade do Mercado Segurador

Consolidado das Companhias de Danos, Saúde e Vida (sem VGBL)+AP Rentabilidades

Danos

Saúde

Das Operações Industriais (% no período)

-0,49%

1,57%

Pessoas (Vida + AP) 10,75%

16,76%

12,73%

28,26%

Total 2006

Total 2005

Total 2001

2,59%

-1,40%

-1,51%

10,75%

14,71%

15,69%

14,92%

17,89%

16,51%

25,89%

25,47%

14,85%

21,60%

8,85%

11,90%

17,91%

19,84%

15,44%

Danos

Saúde

Total 2006

Total 2005

Total 2001

1,01

1,86

2,59

1,25

1,54

2,09

12,96%

8,33%

17,64%

12,41%

8,80%

6,95%

13,14%

15,45%

45,74%

15,47%

13,58%

14,54%

Danos

Saúde

Total 2006

Total 2005

Total 2001

30,11% 30,54%

8,35% 15,49%

20,36% 52,80%

19,56% 24,38%

18,63% 28,74%

11,37% 23,77%

25,87% 26,23% 12,42%

7,47% 13,85% 7,72%

14,10% 36,55% 12,02%

18,90% 25,39% 11,70%

15,46% 23,85% 10,73%

9,09% 19,00% 7,33%

Resultado Industrial sobre Receitas Líquidas

Das Aplicações Financeiras (% a.a. capitalizada) Resultado Financeiro sobre Aplicações Financeiras

Dos Investimentos Permanentes (% a.a. capitalizada) Resultado Patrimonial sobre Investimentos Permanentes

Do Total dos Investimentos (% a.a. capitalizada) (inclui o Resultado Não Operacional) Resultado Financeiro + Patrimonial + Não Operacional sobre Aplicações Financeiras + Investimentos Permanentes

Rentabilidade da Produção Alavancagem (índice anualizado)

Pessoas

(Vida + AP)

Receita Retida sobre Patrimônio Líquido

Sobre Prêmios Retidos (% a.a. anualizado) Resultado Industrial + Resultado Financeiro sobre Prêmios Retidos

Sobre Patrimônio Líquido (% a.a. anualizado) Resultado Industrial + Resultado Financeiro sobre Patrimônio Líquido

Rentabilidade Total Bruta e Líquida

Pessoas (Vida + AP)

Rentabilidade Total Bruta (% a.a.) Resultado ante Imposto sobre Receita Retida Resultado ante Imposto sobre Patrimônio Líquido

Rentabilidade Total Líquida (% a.a.) Resultado Líquido do Exercício sobre Receita Retida Resultado Líquido do Exerc. s/ Patrimônio Líquido - (ROE) Resultado Líquido do Exercício sobre o Ativo Total - (ROA)

21


Operação do Mercado por Segmentos e Grupos Classificação dos ramos O mercado segurador brasileiro é integrado por 96 ramos, di-

progressivamente assumindo maior importância relativa superan-

vididos em 16 grupos, que estão inseridos em quatro grandes

do, em volume de produção, o seguro-saúde individual.

segmentos: seguros gerais, seguro-saúde, seguros de pessoas e capitalização.

No segmento de pessoas, e dentro do grupo Vida e Acidentes Pessoais, que é integrado por 12 ramos, destaca-se o VGBL; no

O segmento de seguros gerais é integrado por 12 grupos que

grupo Previdência estão inseridos dois tipos de planos, os de

compreendem 82 ramos. Dentro deste segmento classificam-se

PGBL e os tradicionais. O segmento engloba todas as operações

os seguros de cobertura de riscos que envolvem bens e proprie-

relativas ao seguro da vida em geral, da formação de pecúlio e

dades, e as responsabilidades inerentes a estas.

complementação de aposentadoria.

O segmento de saúde, que assegura às pessoas o acesso à medi-

O último segmento, capitalização, é aquele que procura oferecer

cina particular – hospitais, clínicas e profissionais especializados

um instrumento que auxilia a população no esforço de cons-

– é integrado por dois ramos, seguro-saúde individual e seguro-

tituição de reservas financeiras de curto e longo prazo para a

saúde grupal. Dentro do segmento, o seguro-saúde grupal vem

formação de poupança, aliado ao aspecto lúdico do sorteio.

Segmento de Danos Grupo Automóvel

73 - Global de Bancos

20 - Acidentes Pessoais de Passageiros

76 - Riscos Diversos – Planos Conjugados

23 - Resp. Civil Transp. Rod. Interest. e Internac.

95 - Extensão de Garantia

24 - Garantia Estendida/Mecânica

96 - Riscos Nomeados e Operacionais

25 - Carta Verde 26 - Seguro Popular de Automóvel

Grupo DPVAT

31 - Automóvel

88 - DPVAT Convênio (Categorias 1, 2, 9 e 10)

44 - Resp. Civil Transp. Viagens Internac.

89 - DPVAT Convênio (Categorias 3 e 4)

53 - RCF-V Grupo Habitacional Grupo Patrimonial

66 - Habitacional – SFH

11 - Incêndio Tradicional

68 - Habitacional – Fora do SFH

12 - Incêndio – Bilhetes

22

13 - Vidros

Grupo Transporte

14 - Compreensivo Residencial

21 - Transporte Nacional

15 - Roubo

22 - Transporte Internacional

16 - Compreensivo Condomínio

27 - Resp. Civil Transp. Intermodal

17 - Tumultos

32 - Resp. Civil Transp. Viagem Internac. Carga

18 - Compreensivo Empresarial

38 - Resp. Civil Transp. Ferroviário Carga

41 - Lucros Cessantes

52 - Resp. Civil Transp. Aéreo Carga

42 - Lucros Cessantes – Cobertura Simples

54 - Resp. Civil Transp. Rodov. Carga

43 - Fidelidade

55 - Resp. Civil Desvio de Carga

67 - Riscos de Engenharia

56 - Resp. Civil Armador

71 - Riscos Diversos

58 - Resp. Civil Op. Transp. Multimodal


Segmento de Danos Grupo Riscos Financeiros

Grupo Rural

39 - Garantia Financeira

01 - Seguro Agrícola sem Cob. do FESR

40 - Garantia de Obrigações Privadas

02 - Seguro Agrícola com Cob. do FESR

45 - Garantia de Obrigações Públicas

03 - Seguro Pecuário sem Cob. do FESR

46 - Fiança Locatícia

04 - Seguro Pecuário com Cob. do FESR

47 - Garantia de Concessões Públicas 50 - Garantia Judicial 75 - Garantia Grupo Crédito 19 - Crédito à Exportação Risco Comercial

05 - Seguro Aquícola sem Cob. do FESR 06 - Seguro Aquícola com Cob. do FESR 07 - Seguro Florestas sem Cob. do FESR 08 - Seguro Florestas com Cob. do FESR 09 - Seguro Cédula do Produto Rural

48 - Crédito Interno

28 - Pecuário

49 - Crédito à Exportação

29 - Aquícola

59 - Crédito à Exportação Risco Político

30 - Benfeitorias e Prod. Agropecuários

60 - Crédito Doméstico Risco Comercial

61 - Agrícola

70 - Crédito Doméstico Risco P. Física

62 - Penhor Rural Instit. Fin. Priv. 63 - Penhor Rural Instit. Fin. Pub.

Grupo Responsabilidades

64 - Animais

10 - Resp. Civil Adm. e Diretores (D&O)

65 - Compreensivo de Florestas

51 - Resp. Civil Geral 78 - Resp. Civil Profissional Grupo Cascos 33 - Marítimos 35 - Aeronáuticos 37 - Resp. Civil Hangar 57 - D.P. E.M. 84 - Aeronáuticos – Bilhete

Grupo Riscos Especiais 34 - Riscos de Petróleo 72 - Riscos Nucleares 74 - Satélites Grupo Outros Seguros 79 - Seguros no Exterior 99 - Sucursais no Exterior

Segmento de Saúde Grupo Saúde 86 - Saúde Individual

87 - Saúde Grupal

Segmento de Pessoas (Vida + AP + Previdência) Grupo Vida

Grupo Acidentes Pessoais

77 - Prestamista

36 - P.C.H.V.

80 - Seguro Educacional

69 - Turístico

90 - Renda de Eventos Aleatórios

81 - Acidentes Pessoais – Individual

91 - Vida Individual

82 - Acidentes Pessoais – Coletivo

92 - VGBL Individual 93 - Vida em Grupo

Grupo Previdência

94 - VGBL Coletivo

PGBL

97 - VG/APC

Planos Tradicionais

23


Mix Carteira 2001

1) Prêmio Direto = prêmio emitido - cancelamento - restituição - descontos 2) Prêmio de Seguro = prêmio direto - co-seguro cedido + co-seguro aceito 3) Prêmio Ganho Bruto = prêmio direto + co-seguro aceito - variação de prêmio não ganho 4) Prêmio Ganho Retido = prêmio de seguro - resseguro cedido + retrocessão aceita - resgates - consórcios e fundos - variação de prêmio não ganho 5) Sinistro Bruto = sinistro cedido + sinistro de co-seguro aceito - sinistro de co-seguro cedido + sinistro de consórcios e fundos - salvados - ressarcimentos 6) Sinistro Retido = sinistro bruto + sinistro de retrocessão aceita - sinistro de resseguro cedido + variação do IBNR Em mil R$

Segmentos/Grupos/Ramos

24

Prêmio Direto

Prêmio de Seguro

AUTOMÓVEL 7.931.616 7.945.472 Rc. T. Rod. Interest. E Internac. 3.308 3.466 Automóveis 6.222.546 6.236.079 Resp. C. do Transp. Viagens Intern. 7.003 6.836 Resp. Civil Facultativa 1.698.760 1.699.091 PATRIMONIAL 2.111.331 2.105.571 Incêndio Tradicional 1.461.983 1.451.959 Incêndio - Bilhetes 22.564 22.563 Vidros 46 46 Roubo 21.707 21.832 Tumultos 24 24 Lucros Cessantes 4.586 4.484 Lucros Cessantes Cobertura Simples 222 220 Fidelidade 1.069 1.060 Riscos de Engenharia 156.486 160.012 Riscos Diversos 402.060 402.742 Global de Bancos 40.586 40.630 Riscos Diversos - Planos Conjugados (0) 0 DPVAT 1.280.605 1.280.997 HABITACIONAL 791.856 797.715 Habitacional - SFH 501.385 507.258 Habitacional - Fora do SFH 290.471 290.457 TRANSPORTES 954.805 980.295 Transporte Nacional 261.629 268.410 Transporte Internacional 300.037 312.124 Resp. Civil do Transp. Aéreo Carga 2.604 3.415 Resp. C. Transportador Rodov. - Carga 247.149 252.109 Resp. Civil Desvio de Carga 143.026 143.904 Resp. Civil Armador 360 334 Resp. Civil Op. Transp. Multimodal 0 0 RISCOS FINANCEIROS 122.725 122.670 Fiança Locatícia 24.086 24.029 Garantia 98.639 98.642 CRÉDITO 156.074 155.036 Crédito Interno 146.632 145.593 Crédito à Exportação 9.443 9.443 RESPONSABILIDADES 192.051 193.147 Responsabilidade Civil Geral 192.051 193.147 CASCOS 315.824 274.887 Marítimos 71.437 71.656 Aeronáuticos 242.911 201.751 Responsabilidade Civil Hangar 0 0 D. P. E. M. 1.475 1.481 Aeronáuticos - Bilhetes 0 0 RURAL 81.568 81.137 Pecuário 0 0 Aquícola 0 0 Benfeitorias e Prod. Agropecuários 0 0 Agrícola 34.706 34.219 Penhor Rural Instit. Fin. Priv. 12.791 12.837 Penhor Rural Instit. Fin. Pub. 31.063 31.062 Animais 2.496 2.507 Compreensivo de Florestas 513 513 RISCOS ESPECIAIS 135.399 128.700 Riscos de Petróleo 128.047 121.348 Riscos Nucleares 7.352 7.352 Satélites 0 0 OUTROS 355 355 Seguros no Exterior 9 9 Sucursais no Exterior 345 345 SEGMENTO DE DANOS 14.074.209 14.065.983 SAÚDE 6.052.658 6.063.217 Saúde 1.053.418 1.053.418 Saude Individual 2.102.451 2.102.331 Saude Grupal 2.896.789 2.907.468 SEGMENTO DE SAÚDE 6.052.658 6.063.217 VIDA / PESSOAS 4.329.987 4.384.840 Renda de Eventos Aleatórios 101.822 99.882 Vida Individual 392.699 391.864 Vida em Grupo 3.644.757 3.707.755 VG/APC 190.710 185.339 AP / PESSOAS 808.185 827.298 P.C.H.V. 82 82 Turístico 9.782 9.785 Acidentes Pessoais - Individual 542.942 549.110 Acidentes Pessoais - Coletivo 255.379 268.321 SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA + AP) 5.138.172 5.212.138 TOTAL PREVIDÊNCIA 6.321.586 SEGMENTO DE PESSOAS 5.138.172 11.533.724 (VIDA + AP + PREVIDÊNCIA) TOTAL MERCADO DE SEGUROS 25.265.039 25.341.338

Co-Seguro Cedido

Prêmio Ganho Bruto

83.949 7.721.250 134 3.554 66.376 6.046.679 167 6.516 17.272 1.664.501 235.726 1.680.637 191.278 1.430.326 0 18.748 0 54 462 21.894 0 74 344 5.041 3 179 16 1.003 15.071 157.987 28.428 0 125 45.332 (0) 0 1.345 625.900 158.419 298.923 143.113 875 15.306 298.048 84.946 1.021.441 26.343 282.107 39.909 323.241 148 3.613 13.767 261.495 4.731 150.617 48 368 0 0 3.261 120.229 75 22.024 3.186 98.205 3.083 141.103 3.083 132.006 0 9.097 8.991 192.326 8.991 192.326 71.666 274.886 5.023 70.291 66.642 0 0 0 0 1.449 0 203.146 2.368 82.302 0 0 0 0 0 0 2.063 39.144 252 11.715 3 28.531 50 2.310 0 602 62.595 129.835 62.595 122.485 0 7.351 0 0 0 355 0 9 0 345 716.348 12.289.187 27.458 6.044.804 0 0 3.674 2.447.483 23.785 3.597.321 27.458 6.044.804 353.282 4.262.567 3.007 100.293 933 3.777.378 331.280 199.615 18.062 185.281 67.103 813.095 0 82 4 9.782 38.079 536.604 29.019 266.627 420.384 5.075.662 420.384

5.075.662

1.164.191 23.409.653

Resseguro Cedido

Prêmio Ganho Retido

Sinistro Bruto

Sinistro Retido

Sinistralidade Bruta

Sinistralidade Retida

25.180 7.696.479 905 2.649 8.103 6.038.786 1.914 4.602 14.258 1.650.441 837.707 1.247.130 619.545 812.125 3.688 15.059 0 55 7.649 14.252 8 66 3.526 1.537 16 162 647 356 119.849 42.177 64.005 334.071 18.774 27.268 0 0 25.497 600.404 50.330 248.619 957 (82) 49.374 248.701 103.949 918.402 15.470 266.635 78.705 245.447 108 3.506 6.258 255.236 3.406 147.211 1 367 0 0 80.185 41.324 738 21.350 79.447 19.975 20.843 120.623 12.980 119.390 7.863 1.233 106.524 88.188 106.524 88.188 215.954 46.931 36.747 34.278 179.063 11.349 0 0 145 1.304 0 0 39.633 42.670 0 0 0 0 0 0 26.137 13.006 4.321 7.394 7.244 21.287 1.458 853 471 130 122.922 7.693 115.558 7.707 7.364 (13) 0 0 0 371 0 26 0 345 1.628.724 11.058.835 20.208 6.024.595 0 1.020.312 688 2.097.571 19.521 2.906.712 20.208 6.024.595 75.915 4.187.239 2.679 97.614 856 198.787 69.968 3.707.964 2.412 182.874 12.804 800.680 41 41 195 9.587 8.738 528.230 3.831 262.822 88.719 4.987.919

5.303.431 884 4.406.720 3.918 891.910 1.046.458 972.235 2.501 11 13.797 3 (25) 39 (147) 47.938 0 10.105 0 472.913 423.229 347.185 76.044 506.312 165.938 108.594 2.020 119.191 110.612 (44) 0 39.613 8.870 30.743 83.760 76.529 7.232 96.646 96.646 145.085 46.919 3 0 543 97.620 38.006 0 0 0 20.469 6.336 9.700 1.389 112 1.177.457 1.177.447 10 0 1.610 367 1.243 9.334.521 5.071.327 0 1.945.477 3.125.850 5.071.327 2.018.519 50.341 1.827.596 69.477 71.104 198.358 43 3.857 124.700 69.758 2.216.877

5.309.026 893 4.420.121 2.930 885.082 749.566 507.648 2.548 16 9.055 23 (385) 43 (888) 18.699 210.411 2.259 138 472.913 72.350 (661) 73.010 504.876 169.420 94.501 2.896 123.401 114.738 (80) 0 36.636 9.289 27.348 82.654 79.819 2.835 75.206 75.206 65.639 39.173 25.928 0 535 3 21.531 0 0 0 8.948 5.015 6.866 594 109 9.118 9.108 10 0 (447) (1.690) 1.243 7.399.068 5.011.928 848.269 1.675.057 2.488.602 5.011.928 2.059.506 51.847 69.268 1.864.711 73.680 202.493 47 3.797 125.098 73.552 2.261.999 2.939.754

68,69% 24,87% 72,88% 60,13% 53,58% 62,27% 67,97% 13,34% 20,28% 63,02% 4,47% -0,49% 22,11% -14,70% 30,34% 22,29% 75,56% 141,58% 39679,95% 25,51% 49,57% 58,82% 33,60% 55,92% 45,58% 73,44% -11,99% 32,95% 40,27% 31,31% 59,36% 57,97% 79,49% 50,25% 50,25% 52,78% 66,75% 37,50% 48,05% 46,18% 52,29% 54,08% 34,00% 60,15% 18,56% 906,88% 961,30% 0,14% 454,05% 3868,74% 360,26% 75,96% 83,90% 0,00% 79,49% 86,89% 83,90% 47,35% 50,19% 48,38% 34,81% 38,38% 24,40% 52,94% 39,43% 23,24% 26,16% 43,68%

68,98% 33,70% 73,20% 63,66% 53,63% 60,10% 62,51% 16,92% 29,00% 63,53% 34,39% -25,06% 26,37% -249,65% 44,33% 62,98% 8,28%

2.216.877

5.201.753

1.737.652 22.071.267 16.622.725 14.672.972

88.719

4.987.919

Desp. Com. Bruta

Desp. Com. Retida

78,77% 29,10% 808,83% 29,36% 54,97% 63,54% 38,50% 82,62% 48,35% 77,94% -21,70% 88,66% 43,51% 136,91% 68,52% 66,86% 229,92% 85,28% 85,28% 139,86% 114,28% 228,46% 41,02% 50,46% 68,80% 67,82% 32,25% 69,59% 83,74% 118,51% 118,18% -76,41% -120,42% -6405,86% 360,26% 66,91% 83,19% 83,14% 79,86% 85,62% 83,19% 49,19% 53,11% 34,85% 50,29% 40,29% 25,29% 114,64% 39,60% 23,68% 27,99% 45,35%

1.558.056 417 1.259.129 590 297.920 350.885 246.492 6.290 11 2.661 23 578 51 56 6.629 87.507 589 (1) 8.590 (540) 593 (1.132) 169.611 52.406 41.794 1.060 46.570 27.744 39 0 (2.691) 4.478 (7.169) 21.592 23.497 (1.905) 10.016 10.016 8.334 8.175 0 0 566 (408) (4.033) 0 0 0 (3.548) 667 (962) (47) (143) (210) 206 (417) 0 51 49 2 2.119.662 242.042 0 47.846 194.196 242.042 1.075.757 14.448 966.465 65.660 29.184 178.710 3 993 113.214 64.499 1.254.467

1.498.844 406 1.209.852 548 288.037 337.922 234.518 6.275 11 2.615 23 558 51 53 6.363 86.958 497 (1) 7.277 (4.204) (1.065) (3.139) 165.426 51.038 40.833 999 45.316 27.201 38 0 (918) 4.590 (5.508) 21.816 23.719 (1.903) 9.474 9.474 7.862 8.099 (792) 0 555 0 (4.018) 0 0 0 (3.552) 644 (975) (45) (90) (162) 212 (375) 0 50 48 2 2.039.368 233.989 48.844 40.404 144.741 233.989 1.061.553 14.402 64.637 955.152 27.363 173.437 3 1.061 107.829 64.544 1.234.991 94.620

43,68%

104,29%

1.254.467

1.329.611

71,01%

66,48%

3.616.171

3.508.348

-


Mix Carteira 2005

1) Prêmio Direto = prêmio emitido - cancelamento - restituição - descontos 2) Prêmio de Seguro = prêmio direto - co-seguro cedido + co-seguro aceito 3) Prêmio Ganho Bruto = prêmio direto + co-seguro aceito - variação de prêmio não ganho 4) Prêmio Ganho Retido = prêmio de seguro - resseguro cedido + retrocessão aceita - resgates - consórcios e fundos - variação de prêmio não ganho 5) Sinistro Bruto = sinistro cedido + sinistro de co-seguro aceito - sinistro de co-seguro cedido + sinistro de consórcios e fundos - salvados - ressarcimentos 6) Sinistro Retido = sinistro bruto + sinistro de retrocessão aceita - sinistro de resseguro cedido + variação do IBNR Em mil R$

Segmentos/Grupos/Ramos AUTOMÓVEL Acidentes Pessoais de Passageiros RC T. Rod. Interest. e Internac. Garantia Estendida / Mecânica Carta Verde Seguro Popular de Automóvel Automóveis Resp. C. do Transp. Viagens Intern. Resp. Civil Facultativa PATRIMONIAL Incêndio Tradicional Incêndio - Bilhetes Vidros Compreensivo Residencial Roubo Compreensivo Condomínio Tumultos Compreensivo Empresarial Lucros Cessantes Lucros Cessantes Cobertura Simples Fidelidade Riscos de Engenharia Riscos Diversos Global de Bancos Riscos Diversos Planos Conjugados Riscos Nomeados e Operacionais DPVAT HABITACIONAL Habitacional - SFH Habitacional - Fora do SFH TRANSPORTES Transporte Nacional Transporte Internacional Resp. Civil do Transp. Intermodal RC. do Trans. Viagem Internac. Carga RC. do Transp. Ferroviário Carga Resp. Civil do Transp. Aéreo Carga Resp. C. Transportador Rodov. - Carga Resp. Civil Desvio de Carga Resp. Civil Armador Resp. Civil Op. Transp. Multimodal RISCOS FINANCEIROS Garantia Financeira Garantia de Obrigações Privadas Garantia de Obrigações Públicas Fiança Locatícia Garantia de Concessões Públicas Garantia Judicial Garantia CRÉDITO Crédito à Exportação Risco Comercial Crédito Interno Crédito à Exportação Crédito à Exportação Risco Político Crédito Doméstico Risco Comercial Crédito Doméstico Risco P. Física RESPONSABILIDADES R.C. de Adm. e Diretores (D&O) Responsabilidade Civil Geral R.C. Profissional CASCOS Marítimos Aeronáuticos Responsabilidade Civil Hangar D. P. E. M. Aeronáuticos - Bilhetes RURAL RISCOS ESPECIAIS Riscos de Petróleo Riscos Nucleares Satélites OUTROS SEGMENTO DE DANOS SAÚDE Saude Individual Saude Grupal SEGMENTO DE SAÚDE VIDA Prestamista Seguro Educacional Renda de Eventos Aleatórios Vida Individual VGBL Individual Vida em Grupo VGBL Coletivo VG/APC ACIDENTES PESSOAIS P.C.H.V. Turístico Acidentes Pessoais - Individual Acidentes Pessoais - Coletivo SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP) TOTAL PREVIDÊNCIA SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP+PREVIDÊNCIA) TOTAL MERCADO DE SEGUROS

Prêmio Direto

Prêmio de Seguro

12.133.291 157.972 36.992 4.154 1.772 0 9.671.253 9.154 2.251.994 4.520.021 36.484 0 0 680.809 59.017 121.671 0 964.730 17.299 0 0 220.424 1.354.496 7.605 0 1.057.486 1.952.805 405.814 0 405.814 1.471.201 426.789 371.880 37.409 14.666 11.696 16.757 369.899 212.243 9.861 0 206.468 2.537 72.237 62.165 38.826 21.245 9.267 190 480.633 22.035 0 481 0 173.996 284.121 452.158 84.869 335.038 32.251 480.999 123.188 352.370 3.708 1.733 0 269.443 209.830 197.717 8.510 3.603 13 22.582.677 8.430.067 2.592.297 5.837.769 8.430.067 18.672.820 1.002.050 22.091 302.910 546.497 11.233.091 5.064.454 501.729 (2) 1.306.281 299 9.569 254.860 1.041.553 19.979.101

12.124.970 157.653 37.078 4.154 1.772 0 9.665.163 9.154 2.249.996 4.505.843 37.408 0 0 681.080 58.597 121.650 0 964.010 17.310 0 0 216.888 1.355.233 7.605 0 1.046.062 1.952.805 405.811 0 405.811 1.471.487 427.073 373.369 37.160 14.599 11.138 16.682 370.055 211.951 9.459 0 202.805 2.724 72.513 58.740 38.823 20.678 9.124 203 481.177 22.035 0 481 0 179.233 279.428 452.946 84.995 335.695 32.256 474.317 123.126 345.040 4.419 1.733 0 269.436 210.518 198.854 8.510 3.154 13 22.552.127 8.430.067 2.592.297 5.837.769 8.430.067 18.700.139 987.013 21.940 304.366 546.421 11.256.673 5.081.397 502.332 (2) 1.304.491 287 9.569 255.040 1.039.595 20.004.630 7.293.857 19.979.101 27.298.486 50.991.844 50.986.823

Co-Seguro Cedido

113.260 2.054 2.755 0 0 0 89.769 0 18.683 331.510 1.822 0 0 5.991 1.156 659 0 19.884 459 0 0 20.239 21.428 81 0 259.792 0 9 0 9 92.653 26.203 36.741 349 385 2.179 1.054 17.605 6.284 1.853 0 6.524 35 1.081 4.417 45 772 175 0 4.693 0 0 0 0 0 4.693 18.089 5.368 12.518 203 45.764 1.226 44.538 0 0 0 7 3.276 1.810 0 1.466 0 615.785 0 0 0 0 467.549 27.314 219 46.815 76 18.066 374.375 684 0 82.854 12 0 1.458 81.384 550.403

Prêmio Ganho Bruto

Resseguro Cedido

11.489.319 154.819 34.130 4.061 1.780 0 9.098.259 9.523 2.186.747 4.155.311 50.446 0 0 660.300 57.528 115.776 0 960.164 17.432 1.112 28.235 235.984 663.058 7.288 0 1.357.989 1.952.959 407.803 0 407.803 1.572.600 449.860 421.178 37.427 14.877 13.130 17.766 387.907 218.624 11.833 0 202.174 2.932 73.549 62.378 32.370 21.562 9.096 288 432.984 20.212 0 636 0 154.019 258.117 461.254 90.821 338.617 31.816 578.157 125.189 447.076 4.156 1.735 0 260.629 212.281 199.148 8.510 4.623 13 21.725.484 7.941.857 2.160.972 5.780.885 7.941.857 12.045.820 815.647 22.085 342.384 478.890 4.808.638 5.514.559 63.620 (2) 1.348.411 299 9.820 238.917 1.099.375 13.394.230

108.051 11.260.637 7.701.033 7.756.512 67,03% 68,88% 481 151.884 32.556 33.387 21,03% 21,98% 17.104 15.148 30.694 18.279 89,93% 120,67% 2.449 1.744 1.908 1.617 46,98% 92,69% (0) 1.780 18 18 1,03% 1,01% 0 0 0 0 33.348 8.963.899 6.153.312 6.182.296 67,63% 68,97% 3.213 6.530 1.963 1.369 20,61% 20,97% 51.458 2.119.652 1.480.582 1.519.544 67,71% 71,69% 1.650.271 2.306.040 1.357.651 904.879 32,67% 39,24% 18.470 27.338 32.354 8.286 64,13% 30,31% 0 0 0 0 0 0 0 (0) 17.553 632.203 213.061 216.960 32,27% 34,32% 10.774 46.645 14.969 12.066 26,02% 25,87% 21.044 94.608 57.001 50.287 49,23% 53,15% 0 0 0 0 263.735 691.523 536.279 406.358 55,85% 58,76% 15.218 3.260 3.351 260 19,23% 7,98% 0 0 0 0 0,00% 0 0 0 (1) 0,00% 172.963 56.309 95.447 21.223 40,45% 37,69% 76.999 615.422 163.684 136.265 24,69% 22,14% 6.179 1.670 5.644 69 77,45% 4,16% 0 0 0 0 1.047.337 137.062 235.862 53.104 17,37% 38,74% 165 933.425 833.735 676.439 42,69% 72,47% 52.001 356.259 171.648 138.243 42,09% 38,80% 0 0 0 0 52.001 356.259 171.648 138.243 42,09% 38,80% 168.661 1.307.219 704.612 682.781 44,81% 52,23% 23.686 399.486 204.026 205.255 45,35% 51,38% 123.654 257.092 124.051 99.169 29,45% 38,57% 107 36.971 17.839 17.834 47,66% 48,24% 717 13.891 10.598 10.790 71,24% 77,68% 428 11.140 4.622 5.119 35,21% 45,95% 454 16.240 6.189 6.657 34,84% 40,99% 13.387 356.668 204.857 204.227 52,81% 57,26% 5.602 206.788 132.191 133.497 60,46% 64,56% 626 8.942 244 218 2,06% 2,44% 0 0 (6) 14 151.367 52.371 76.642 6.050 37,91% 11,55% 2.338 898 4.711 (3.275) 160,71% -364,81% 65.984 8.945 32.793 (8.933) 44,59% -99,87% 52.332 9.223 25.843 7.084 41,43% 76,81% 564 31.801 12.752 11.681 39,39% 36,73% 21.959 466 (2) 4 -0,01% 0,82% 8.108 826 0 (207) 0,00% -25,00% 82 212 545 (305) 189,49% -143,80% 87.127 343.562 292.311 271.863 67,51% 79,13% 19.286 1.065 4.926 1.341 24,37% 125,83% 0 0 8 30 95789,32% 362958,58% 290 347 (113) (105) -17,75% -30,37% 0 0 0 2 50.857 104.711 95.150 77.516 61,78% 74,03% 16.695 237.438 192.339 193.081 74,52% 81,32% 257.745 193.808 118.729 72.320 25,74% 37,32% 61.446 20.874 (603) 5.229 -0,66% 25,05% 180.112 155.086 114.602 63.381 33,84% 40,87% 16.186 17.848 4.730 3.711 14,87% 20,79% 388.584 94.421 194.562 46.836 33,65% 49,60% 78.654 47.067 55.942 24.276 44,69% 51,58% 305.725 45.668 137.915 22.015 30,85% 48,21% 4.058 97 241 31 5,79% 32,07% 147 1.589 464 515 26,72% 32,39% 0 0 0 0 109.305 161.714 188.081 86.595 72,16% 53,55% 232.797 9.393 10.877 1.735 5,12% 18,47% 221.336 9.186 10.877 1.735 5,46% 18,89% 8.439 71 0 0 0,00% 0,05% 3.022 137 (0) (0) 0,00% -0,05% 0 13 1.770 2.106 14050,82% 16715,74% 3.206.075 17.018.861 11.651.650 10.646.359 53,63% 62,56% 3.393 7.912.489 6.892.539 7.119.719 86,79% 89,98% 559 2.153.179 2.351.859 2.431.185 108,83% 112,91% 2.834 5.759.310 4.540.679 4.688.533 78,55% 81,41% 3.393 7.912.489 6.892.539 7.119.719 86,79% 89,98% 114.877 6.262.024 3.310.001 3.533.900 27,48% 56,43% 1.367 785.344 185.572 203.587 22,75% 25,92% 912 21.003 15.563 16.260 70,47% 77,42% 1.289 293.482 108.884 115.673 31,80% 39,41% 4.949 266.834 60.332 66.909 12,60% 25,08% 156 (38.889) 63.786 158.907 1,33% -408,62% 106.205 4.905.980 2.875.802 2.972.585 52,15% 60,59% 0 28.273 0 10 0,00% 0,03% 0 (2) 63 (31) -2594,59% 1256,84% 18.988 1.239.685 336.908 346.506 24,99% 27,95% 88 199 (42) (32) -13,99% -16,27% 250 9.630 2.825 2.985 28,77% 30,99% 7.909 229.636 70.033 69.580 29,31% 30,30% 10.742 1.000.221 264.091 273.974 24,02% 27,39% 133.865 7.501.709 3.646.909 3.880.407 27,23% 51,73% 6.223.659 133.865 7.501.709 3.646.909 10.104.065 27,23% 51,73%

2.175.159 28.614 10.247 1.521 516 0 1.727.528 1.317 405.415 677.173 13.187 0 0 173.511 5.145 35.820 1.756 225.110 2.414 0 0 23.004 139.605 1.209 0 56.412 11.365 5.059 79 4.980 305.960 84.555 71.500 12.173 3.583 972 5.337 79.024 47.306 1.510 0 29.908 527 10.308 6.872 8.306 2.754 1.088 53 43.674 813 0 0 0 14.396 28.465 51.495 7.112 39.355 5.028 26.646 13.073 13.022 121 430 0 41.995 3.830 3.822 1 8 (1) 3.372.262 257.911 14.395 243.516 257.911 1.758.567 353.355 6.395 77.388 100.068 103.214 1.115.198 2.950 0 252.118 26 2.308 48.710 201.074 2.010.685 2.010.685

2.121.344 28.188 2.275 230 516 0 1.702.912 713 386.510 600.266 11.449 0 0 170.582 4.676 34.321 1.701 202.204 52 0 0 17.248 131.659 1.165 0 25.209 11.350 (4.698) 79 (4.777) 273.303 79.355 48.681 12.155 3.492 905 5.129 76.129 46.259 1.198 0 (12.567) 12 (7.760) (8.618) 8.173 (3.152) (1.255) 34 24.240 (5.829) 0 (135) 0 4.378 25.825 28.441 2.341 21.978 4.123 22.344 12.337 9.560 18 430 0 20.247 3.191 3.357 (174) 8 (1) 3.087.460 347.227 20.017 327.211 347.227 1.694.740 342.101 6.322 69.185 100.068 103.214 1.070.900 2.950 0 229.483 26 2.308 48.476 178.674 1.924.223 231.160 2.155.384

3.343.334 32.433.059 22.191.098 21.646.484

5.640.859

5.358.911

550.403 13.394.230 1.166.188 43.061.572

Prêmio Ganho Retido

Sinistro Bruto

Sinistro Retido

Sinistralidade Bruta

51,53%

Sinistralidade Retida

66,74%

Desp. Com. Bruta

Desp. Com. Retida

25


Mix Carteira 2006

1) Prêmio Direto = prêmio emitido - cancelamento - restituição - descontos 2) Prêmio de Seguro = prêmio direto - co-seguro cedido + co-seguro aceito 3) Prêmio Ganho Bruto = prêmio direto + co-seguro aceito - variação de prêmio não ganho 4) Prêmio Ganho Retido = prêmio de seguro - resseguro cedido + retrocessão aceita - resgates - consórcios e fundos - variação de prêmio não ganho 5) Sinistro Bruto = sinistro cedido + sinistro de co-seguro aceito - sinistro de co-seguro cedido + sinistro de consórcios e fundos - salvados - ressarcimentos 6) Sinistro Retido = sinistro bruto + sinistro de retrocessão aceita - sinistro de resseguro cedido + variação do IBNR Em mil R$

Segmentos/Grupos/Ramos

26

AUTOMÓVEL Acidentes Pessoais de Passageiros RC T. Rod. Interest. e Internac. Garantia Estendida / Mecânica Carta Verde Seguro Popular de Automóvel Automóveis Resp. C. do Transp. Viagens Intern. Resp. Civil Facultativa PATRIMONIAL Incêndio Tradicional Incêndio - Bilhetes Vidros Compreensivo Residencial Roubo Compreensivo Condomínio Tumultos Compreensivo Empresarial Lucros Cessantes Lucros Cessantes Cobertura Simples Fidelidade Riscos de Engenharia Riscos Diversos Global de Bancos Riscos Diversos Planos Conjugados Riscos Nomeados e Operacionais DPVAT HABITACIONAL Habitacional - SFH Habitacional - Fora do SFH TRANSPORTES Transporte Nacional Transporte Internacional Resp. Civil do Transp. Intermodal RC. do Trans. Viagem Internac. Carga RC. do Transp. Ferroviário Carga Resp. Civil do Transp. Aéreo Carga Resp. C. Transportador Rodov. - Carga Resp. Civil Desvio de Carga Resp. Civil Armador Resp. Civil Op. Transp. Multimodal RISCOS FINANCEIROS Garantia Financeira Garantia de Obrigações Privadas Garantia de Obrigações Públicas Fiança Locatícia Garantia de Concessões Públicas Garantia Judicial Garantia CRÉDITO Crédito à Exportação Risco Comercial Crédito Interno Crédito à Exportação Crédito à Exportação Risco Político Crédito Doméstico Risco Comercial Crédito Doméstico Risco P. Física RESPONSABILIDADES R.C. de Adm. e Diretores (D&O) Responsabilidade Civil Geral R.C. Profissional CASCOS Marítimos Aeronáuticos Responsabilidade Civil Hangar D. P. E. M. Aeronáuticos - Bilhetes RURAL RISCOS ESPECIAIS Riscos de Petróleo Riscos Nucleares Satélites OUTROS SEGMENTO DE DANOS SAÚDE Saude Individual Saude Grupal SEGMENTO DE SAÚDE VIDA Prestamista Seguro Educacional Renda de Eventos Aleatórios Vida Individual VGBL Individual Vida em Grupo VGBL Coletivo VG/APC ACIDENTES PESSOAIS P.C.H.V. Turístico Acidentes Pessoais - Individual Acidentes Pessoais - Coletivo SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP) TOTAL PREVIDÊNCIA SEGMENTO DE PESSOAS (VIDA+AP+PREVIDÊNCIA) TOTAL MERCADO DE SEGUROS

Prêmio Direto

13.353.266 188.343 59.933 2.258 2.147 0 10.468.447 8.445 2.623.692 4.993.357 23.922 0 0 754.985 68.473 132.761 0 1.041.744 17.674 0 0 266.212 1.743.142 2.316 38.112 904.015 2.916.323 502.311 0 502.311 1.498.291 437.755 384.921 5.775 15.113 10.406 15.879 397.976 220.498 9.968 0 256.723 7.926 57.404 92.110 62.059 32.050 5.174 0 573.056 25.700 0 0 3 204.583 342.770 485.194 89.755 361.100 34.340 340.196 133.522 202.918 1.202 2.554 0 342.501 193.438 181.830 8.102 3.506 0 25.454.656 9.112.358 2.668.298 6.444.059 9.112.358 23.319.980 1.460.716 15.273 345.522 716.455 14.653.151 5.470.446 658.415 0 1.398.974 379 12.725 241.626 1.144.243 24.718.953

Prêmio de Seguro

Co-Seguro Cedido

Prêmio Ganho Bruto

Resseguro Cedido

Prêmio Ganho Retido

Sinistro Bruto

Sinistro Retido

102.048 1.847 3.340 0 0 0 80.335 0 16.527 232.665 423 0 0 5.677 1.314 640 0 21.599 231 0 0 23.641 27.277 64 0 151.798 0 0 0 0 89.947 23.116 34.182 54 457 1.208 2.490 21.574 6.252 614 0 4.383 9 1.115 2.850 8 396 5 0 14.957 0 0 0 0 0 14.957 18.275 5.808 12.071 396 34.931 1.256 33.674 0 0 0 (4) 3.944 1.798 0 2.146 0 501.147 0 0 0 0 485.326 27.818 182 18.369 1.291 37.846 399.793 27 0 76.180 0 0 1.334 74.846 561.507

12.475.333 167.493 54.951 2.257 2.169 0 9.850.266 8.335 2.389.863 4.308.758 29.405 0 0 715.843 67.734 122.574 0 983.917 15.796 1.096 26.710 270.185 1.032.321 2.677 741 1.039.759 2.916.312 496.733 0 496.733 1.545.581 445.900 409.660 5.943 14.900 11.906 17.412 408.462 220.682 10.716 0 241.928 6.598 56.888 92.335 47.496 32.594 6.010 7 533.377 25.216 0 0 3 186.676 321.482 445.478 92.577 321.832 31.068 427.581 124.427 299.121 1.900 2.132 0 307.321 199.635 188.034 8.102 3.498 0 23.898.036 8.776.166 2.339.804 6.436.362 8.776.166 14.170.983 1.134.331 15.833 339.780 583.227 5.767.213 6.020.815 309.784 0 1.437.697 379 11.835 253.010 1.172.474 15.608.680

131.035 461 24.137 905 0 0 41.780 2.802 60.951 1.548.189 14.462 0 0 12.323 12.919 23.188 0 269.350 14.839 0 0 226.412 96.747 1.333 0 876.616 227 66.636 0 66.636 178.817 26.715 125.721 (107) 848 974 535 14.500 7.214 2.417 0 212.331 8.507 64.854 98.627 477 33.689 6.175 0 91.004 21.060 0 0 2 51.193 18.749 258.296 69.833 173.167 15.296 269.662 81.344 186.551 1.544 222 0 158.135 186.770 177.454 8.110 1.205 0 3.101.101 1.601 320 1.281 1.601 119.757 1.749 456 1.468 7.454 0 108.631 0 0 18.914 210 287 10.456 7.962 138.672

12.552.709 169.420 38.686 1.449 2.170 0 9.960.761 5.510 2.374.712 2.834.964 17.090 0 0 706.540 57.916 102.324 0 739.384 3.499 0 0 58.476 1.004.288 1.447 741 143.259 1.393.736 434.874 0 434.874 1.312.506 403.769 260.965 5.995 13.956 9.085 15.307 382.280 213.246 7.903 0 71.453 (1.150) 7.809 15.098 48.752 380 557 8 438.819 5.484 0 0 0 140.898 292.437 219.472 26.748 174.843 17.881 92.168 50.247 39.435 573 1.913 0 175.238 8.370 8.218 (8) 161 35 19.534.345 8.749.940 2.332.903 6.417.037 8.749.940 7.278.576 1.141.990 14.966 323.216 378.595 112.109 5.287.101 20.600 0 1.343.633 169 11.977 238.551 1.092.936 8.622.209

7.517.990 29.825 19.428 1.840 10 0 5.898.075 2.394 1.566.419 2.447.091 45.320 0 0 192.066 7.655 59.214 0 602.190 4.783 0 0 36.914 194.664 19.474 70 1.284.740 1.203.018 158.569 0 158.569 748.061 226.467 119.276 (1.240) 7.167 2.747 7.277 253.267 131.908 1.186 6 27.762 6.192 (15.701) 18.081 19.569 1 115 (494) 335.374 12.467 0 0 0 102.208 220.699 124.107 528 114.510 9.069 440.331 75.222 364.417 126 566 0 67.656 6.517 6.516 2 0 528 13.077.005 7.253.067 2.362.439 4.890.628 7.253.067 3.408.568 287.881 10.556 114.618 71.514 33.200 2.890.800 0 0 327.767 4.003 3.905 75.750 244.109 3.736.335

24.718.953

13.352.282 188.357 60.561 2.258 2.147 0 10.467.676 8.445 2.622.838 5.015.087 26.305 0 0 755.193 68.015 132.753 0 1.041.120 17.647 0 0 265.458 1.741.923 2.316 38.112 926.244 2.916.323 502.311 0 502.311 1.496.838 436.955 383.614 5.724 14.865 10.419 15.849 398.284 220.676 10.451 0 258.275 7.933 57.784 92.070 62.073 32.491 5.924 0 572.517 25.700 0 0 3 219.001 327.814 484.023 91.120 358.577 34.326 344.024 133.433 206.152 1.885 2.554 0 342.505 191.509 182.034 8.102 1.373 0 25.475.695 9.112.358 2.668.298 6.444.059 9.112.358 23.324.281 1.448.648 15.390 345.432 715.164 14.659.001 5.480.893 659.753 0 1.394.378 379 12.725 245.868 1.135.406 24.718.659 6.788.737 31.507.396

561.507

15.608.680

138.672

8.622.209

3.736.335

7.947.969 31.828 18.450 1.356 10 0 6.317.032 1.981 1.577.311 993.871 38.092 0 0 220.505 9.938 52.078 0 399.763 (344) 0 0 19.515 173.417 384 71 80.451 1.154.776 173.675 (7) 173.682 720.013 226.520 91.843 (1.240) 6.718 3.117 7.494 256.301 130.233 519 (1.493) 29.795 (404) 4.524 5.847 19.624 178 115 (89) 309.731 2.769 (21) 0 0 88.684 218.300 91.194 (1.343) 86.287 6.249 54.798 33.390 20.877 39 492 0 34.419 941 942 0 (1) 2.385 11.513.567 7.347.294 2.395.467 4.951.827 7.347.294 3.881.600 332.624 12.427 119.514 113.315 281.530 3.022.139 68 (16) 346.207 1.994 3.980 88.006 252.227 4.227.807 5.069.621 9.297.428

59.285.967

59.306.711

1.062.653

48.282.882

3.241.373

36.906.493

24.066.407

23.088.668

Sinistralidade Bruta

60,26% 17,81% 35,35% 81,53% 0,47% 59,88% 28,72% 65,54% 56,79% 154,13% 26,83% 11,30% 48,31% 61,20% 30,28% 0,00% 0,00% 13,66% 18,86% 727,46%

Sinistralidade Retida

63,32% 18,79% 47,69% 93,63% 0,45% 63,42% 35,95% 66,42% 35,06% 222,88% 31,21% 17,16% 50,90% 54,07% -9,83% 33,37% 17,27% 26,54%

Desp. Com. Bruta

23,94%

107,83%

2.338.522

2.417.298 31.592 9.044 195 757 (0) 1.940.000 819 434.892 1.066.691 16.328 0 0 205.165 7.116 38.182 0 227.991 239 0 0 15.988 526.202 139 367 28.974 13.125 (1.962) 160 (2.121) 282.018 79.532 49.910 2.050 3.393 77 4.183 88.553 52.852 1.469 0 (7.128) (1.257) (6.676) (8.329) 13.118 (3.377) (608) 1 27.023 (7.207) 0 0 0 7.601 26.628 34.535 2.659 27.001 4.874 19.034 12.792 5.787 175 280 0 27.702 2.918 2.917 1 0 0 3.881.254 386.161 15.143 371.018 386.161 1.985.026 511.892 3.119 78.132 131.941 109.810 1.147.417 2.717 0 261.493 36 2.860 50.823 207.773 2.246.519 260.921 2.507.440

49,84%

62,56%

6.812.095

6.513.934

123,56% 56,16% 41,25% 82,85% 31,92% 39,94% 31,92% 39,94% 48,40% 54,86% 50,79% 56,10% 29,12% 35,19% -20,87% -20,69% 48,10% 48,14% 23,07% 34,32% 41,79% 48,96% 62,00% 67,05% 59,77% 61,07% 11,07% 6,57% 11,48% 41,70% 93,84% 35,10% -27,60% 57,93% 19,58% 38,73% 41,20% 40,25% 0,00% 46,73% 1,92% 20,61% -6679,22% -1180,22% 62,88% 70,58% 49,44% 50,50% 0,00% -257944,66% 0,00% 0,00% 54,75% 62,94% 68,65% 74,65% 27,86% 41,55% 0,57% -5,02% 35,58% 49,35% 29,19% 34,95% 102,98% 59,45% 60,45% 66,45% 121,83% 52,94% 6,64% 6,83% 26,54% 25,72% 22,01% 19,64% 3,26% 11,24% 3,47% 11,46% 0,02% 0,00% 0,00% -0,62% 6782,00% 54,72% 58,94% 82,65% 83,97% 100,97% 102,68% 75,98% 77,17% 82,65% 83,97% 24,05% 53,33% 25,38% 29,13% 66,67% 83,03% 33,73% 36,98% 12,26% 29,93% 0,58% 251,12% 48,01% 57,16% 0,00% 0,33% 22,80% 25,77% 1057,57% 1183,03% 32,99% 33,23% 29,94% 36,89% 20,82% 23,08% 23,94% 49,03%

2.469.822 31.902 14.965 424 757 (0) 1.964.823 1.349 455.603 1.147.426 17.285 0 0 207.485 7.653 40.169 0 254.322 2.143 0 0 22.863 535.042 157 367 59.939 13.216 10.162 160 10.002 310.949 83.018 70.230 2.052 3.435 165 4.695 91.752 53.679 1.924 0 41.099 671 7.497 13.436 13.228 5.208 1.057 1 54.209 321 0 0 0 21.943 31.945 56.158 7.571 42.852 5.736 22.371 13.793 8.053 244 280 0 58.994 3.157 3.156 1 0 0 4.187.564 286.009 11.184 274.824 286.009 2.053.320 523.824 3.198 78.647 131.950 109.810 1.203.174 2.717 0 285.203 245 2.860 50.901 231.197 2.338.522

Desp. Com. Retida


As Empresas do Mercado Segurador 2006 Seguradoras + EAPCs R$ mil Companhias Seguradoras

Atividade de Seguros Prêmio de Seguros

Prêmio Ganho

Sinistro de Seguros

Atividade de Previdência Aberta

Sinistro Retido

Despesa de Comercial.

ACVAT - PREVIDÊNCIA PRIVADA APLUB - PREVIDÊNCIA PRIVADA ARC PREVIDÊNCIA PRIVADA ARCESP PREVIDÊNCIA PRIVADA ASPECIR PREVIDÊNCIA BAMÉRCIO S.A. PREVIDÊNCIA PRIVADA BMC PREVIDÊNCIA PRIVADA S.A. CAPEMI-CX.PEC.PENS.E MONTEP.-BENEFICENTE EMPRESARIAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA EQUATORIAL PREVIDÊNCIA PRIVADA FAMÍLIA BANDEIRANTE PREVIDÊNCIA PRIVADA GBOEX - GRÊMIO BENEFICENTE LUTERPREV - ENTIDADE LUTERANA DE PREV. MBM PREVIDÊNCIA PRIVADA NEWPREV PREVIDÊNCIA PRIVADA S.A. PECÚLIO ABRAHAM LINCOLN - AMAL PECÚLIO UNIÃO PREVIDÊNCIA PRIVADA PREVBRAS - SOC. NAC. DE PREV. PRIVADA PREVICORP PREVIDÊNCIA PRIVADA PREVIMIL PREVIDÊNCIA PRIVADA RECÍPROCA ASSISTÊNCIA RS PREVIDÊNCIA SABEMI PREVIDÊNCIA PRIVADA SOCIEDADE AUXILIADORA SOCIEDADE CAXIENSE DE MÚTUO SOCORRO SUCV UNIÃO DE PREVIDÊNCIA UNIÃO PREVIDENCIÁRIA COMETA DO BRASIL UNIPREV UNIÃO PREVIDENCIARIA UPOFA UNIÃO PREVIDENCIAL TOTAL EAPCs TOTAL SEGUROS, PREV. ABERTA E EAPCs 59.306.711 36.906.493 23.977.458 23.088.668

Contribuições

Benefícios Pagos

Resgates

1.000 635 1 56.475 33.161 6.816 266 68 262 61 0 0 3.028 515 0 101 0 0 0 0 0 208.994 122.877 13.339 349 63 5 599 69 0 4.480 213 77 102.314 103.683 143 3.693 317 1.288 11.670 7.985 1.840 0 0 0 3.080 1.047 144 1.550 346 2 246 26 108 188 40 0 3.716 1.014 51 4.580 2.008 292 11.359 4.548 2.102 1.111 219 0 1.091 295 113 1.531 120 7 798 443 0 5.857 1.381 38 2.762 616 60 907 246 0 431.809 281.935 26.688 6.513.934 7.220.546 1.022.575 4.350.020

Total das Atividades

Despesa de Despesas (1) Lucro Líquido Comercial. Administrativas

Patrimônio Líquido

21 517 86 4.177 3.637 11.055 2.503 32.768 35 734 655 6.870 3 55 17 1.667 1.093 2.787 3.491 16.662 0 634 373 7.620 0 263 229 8.523 11.532 111.744 121.894 592.998 11 375 (319) 658 144 1.077 1.192 6.936 33 1.465 3.555 9.526 3.315 30.715 5.295 203.526 46 1.706 388 663 2.566 10.804 3.158 28.413 0 0 (23) 104 1.009 3.767 6.268 28.432 0 2.235 (132) 5.220 0 379 24 1.053 0 342 (253) 1.371 489 2.762 2.264 3.511 291 2.124 1.845 12.535 2.146 25.560 (6.551) 620 97 1.275 261 2.596 188 2.184 (600) 4.640 438 781 1.154 7.756 21 870 (351) 3.103 559 3.161 13.265 44.638 173 2.397 141 7.000 695 866 457 9.086 28.541 222.634 160.285 1.052.670 289.463 7.026.445 9.495.871 40.714.178 Fontes: Susep e ANS

(1) Despesas Administrativas com Despesas de Tributos

As Empresas do Mercado Segurador 2006 Capitalização

COMPANHIAS DE CAPITALIZAÇÃO Aplub Capitalização S.A.

Arrecadação

Provisões Técnicas

Resgates e Sorteios

Despesa Comercial.

Despesa Administrat.

Lucro Líquido

Patrimônio Líquido

37.809

7.847

30.350

3.750

4.060

641

15.769

Atlântica Capitalização S.A.

32

57

13

0

885

865

15.292

Bradesco Capitalização S.A.

1.418.400

2.307.116

1.222.410

16.676

59.054

270.783

457.380

Brasilcap Capitalização S.A.

1.757.615

2.788.369

1.539.240

122.393

54.660

111.326

140.575

Caixa Capitalização S.A.

628.675

1.219.704

553.363

40.892

28.584

70.153

198.010

Cia. Itaú de Capitalização

788.555

1.134.511

598.984

17.982

138.913

268.728

1.210.622

Global Capitalização S.A. Horizonte Capitalização S.A. HSBC Capitalização (Brasil) S.A.

0

0

0

0

188

375

7.292

1.400

0

1.036

0

262

52

653

0

12.297

490

0

3.122

864

20.904

HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S.A.

308.741

472.864

248.405

13.636

10.332

69.082

145.226

Icatu Hartford Capitalização S.A.

619.663

1.061.639

481.770

71.416

85.335

43.062

112.876

Liderança Capitalização S.A.

334.941

387.300

150.981

157.572

55.315

39.658

245.128

Motrin Capitalização S.A.

0

0

0

0

230

143

3.386

Nossa Caixa Capitalização S.A.

0

0

0

0

304

433

6.338

Real Capitalização S.A.

248.156

385.414

185.168

5.652

13.902

64.056

137.203

Santander Capitalização S.A.

300.967

606.059

263.930

4.693

5.174

46.764

59.349

Sul América Capitalização S.A. - Sulacap

197.268

283.238

178.041

9.784

49.387

18.302

186.336

Unibanco Cia. de Capitalização

469.214

611.970

343.234

54.196

6.510

108.338

397.753

7.111.434 11.278.384

5.797.415

518.643

516.217

1.113.625

3.360.091

Total (1) Despesas Administrativas com Despesas de Tributos

Fontes: Susep e ANS

27


As Empresas do Mercado Segurador 2006 Seguradoras + Especializadas em Previdência Privada R$ mil

28

Atividade de Seguros

Companhias Seguradoras

Prêmio de Seguros

Prêmio Ganho

ACE SEGURADORA S.A. AGF BRASIL SEGUROS S.A. AGF SAÚDE S.A. AIG BRASIL COMPANHIA DE SEGUROS ALFA PREVIDÊNCIA E VIDA S.A. ALFA SEGURADORA S.A. ALVORADA VIDA S.A. AMERICAN LIFE COMPANHIA DE SEGUROS AMIL SEGURADORA S.A. APS SEGURADORA S.A. ASSURANT SEGURADORA S.A. ÁUREA SEGUROS S.A. AVS SEGURADORA S.A. AZUL COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS BANESTES SEGUROS S.A. BCS SEGUROS S.A. BERKLEY INT. DO BRASIL SEGUROS S.A. BRADESCO AUTO/RE CIA. DE SEGUROS BRADESCO SAÚDE S.A. BRADESCO SEGUROS S.A. BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. BRASILPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. BRASILSAÚDE COMPANHIA DE SEGUROS BRASILVEÍCULOS COMPANHIA DE SEGUROS BVA SEGUROS S.A. CAIXA SEGURADORA S.A. CAIXA VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. CARDIF DO BRASIL SEGUROS E GARANTIAS S.A. CARDIF DO BRASIL SEG. E PREVIDÊNCIA S.A. CENTAURO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. CHUBB DO BRASIL CIA DE SEGUROS CIA. SEGUROS PREVIDÊNCIA DO SUL CIA. SEGUROS MINAS-BRASIL CIGNA SEGURADORA S.A. COFACE DO BRASIL SEG. DE CRÉDITO INT. S.A. COMBINED SEGUROS BRASIL S.A.. COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DA BAHIA COMPANHIA DE SEGUROS ALIANÇA DO BRASIL COMPANHIA DE SEGUROS GRALHA AZUL COMPANHIA EXCELSIOR DE SEGUROS COMPANHIA MUTUAL DE SEGUROS CONAPP CIA. NACIONAL DE SEGUROS CONFIANÇA CIA. DE SEGUROS COSESP - CIA. DE SEG. DO EST. DE SÃO PAULO CREDITO Y CAUCION SEG. CRED. À EXPORT. CREDITO Y CAUCION SEG. CRED. GARANT. S.A. ECC DO BRASIL CIA. DE SEGUROS EULER HERMES SEG. DE CRÉDITO À EXP. S.A. EULER HERMES SEGUROS DE CRÉDITO S.A. FEDERAL DE SEGUROS S.A. FEDERAL VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. FINASA SEGURADORA S.A. GENERALI DO BRASIL CIA. NACIONAL DE SEG. GENTE SEGURADORA S.A. GERLING SUL AMÉRICA S.A. SEG. INDUSTRIAIS HDI SEGUROS S.A. HDI SEGUROS DE AUTOMÓVEIS E BENS S.A. HSBC SEGUROS (BRASIL) S.A. HSBC VIDA E PREVIDÊNCIA (BRASIL) S.A. ICATU HARTFORD SEGUROS S.A. IH CIA. DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA INDIANA SEGUROS S.A. INVESTPREV SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. ITAÚ SEGUROS S.A. ITAÚ VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. ITAÚ XL SEGUROS CORPORATIVOS S.A. ITAUPREV VIDA E PREVIDÊNCIA S.A.

563.741 1.158.300 260.599 42.670 20.582 183.720 0 49.682 0 28.006 104.723 63.958 2.341 316.015 107.874 25.072 4.646 2.672.468 3.918.582 272.976 8.327.687 1.140.001 129.138 860.432 0 1.107.990 997.322 0 121.413 26.670 600.748 52.998 103.102 314.793 0 26.129 0 99.222 1.381.793 61.210 20.720 48.116 217.744 407.686 0 0 0 4.219 12.121 67.916 23.502 0 294.339 27.058 39.889 785.328 54.146 459.015 530.693 401.191 0 362.857 1.186 2.198.433 3.961.225 120.917 13.500

407.968 846.698 260.588 34.142 13.580 149.743 0 36.017 0 16.385 76.585 13.842 1.699 254.682 91.396 11.978 152 2.182.166 3.561.841 123.414 1.392.610 33.805 129.302 784.243 0 945.076 14.621 0 96.511 14.274 466.781 30.842 87.547 281.158 0 11.118 0 42.160 1.194.354 29.739 18.005 33.326 194.144 371.169 0 0 0 1.035 345 54.178 11.228 0 218.856 14.141 21.365 692.112 99.556 421.805 83.560 292.515 65 333.629 (295) 1.891.310 582.672 25.446 11

Sinistro de Seguros

164.276 517.243 178.805 12.752 3.404 94.415 0 7.064 250 1.336 11.346 (286) 486 147.858 48.183 0 2 1.594.793 3.302.767 45.665 738.282 0 94.777 503.131 0 443.255 0 0 23.145 1.699 239.867 12.190 37.334 189.667 276 1.930 1.884 51.400 376.929 4.807 9.018 8.728 127.126 267.344 0 0 0 6.342 4.253 15.305 0 0 157.525 1.046 12.129 449.838 74.278 183.699 0 117.541 491 218.326 0 1.001.648 90.129 13.312 0

Sinistro Retido

148.738 465.211 180.246 23.091 4.547 81.991 0 15.483 252 10.620 14.754 9.468 655 156.401 55.503 8.851 38 1.582.915 3.315.045 133.848 982.978 29.317 93.994 474.758 0 493.929 55 0 25.732 9.970 229.112 20.481 47.698 182.631 421 4.960 (164) 35.977 423.433 25.194 4.310 17.809 123.127 218.934 0 0 0 570 340 26.339 8.245 0 147.908 10.243 14.395 447.248 74.069 167.063 29.765 150.680 578 210.632 0 965.263 217.858 15.471 0

Atividade de Previdência Aberta Despesa de Comercial.

Contribuições

125.158 191.299 19.355 3.193 4.808 24.458 0 11.089 0 1.502 43.129 (4.723) 395 49.919 13.639 124 (79) 376.213 109.540 1.691 312.127 16.305 6.752 100.641 0 29.388 3.267 0 48.534 778 99.557 4.887 17.160 52.622 0 397 0 4.972 423.992 284 1.793 345 31.314 92.792 0 0 0 (1.049) (2.216) 7.121 116 0 45.404 454 2.154 143.209 19.049 60.370 4.764 69.307 (79) 81.502 0 498.761 50.356 3.595 0

0 0 0 0 10.120 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.029.041 1.480.200 0 0 0 0 320.426 0 2.118 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 359.115 174.339 0 0 2.458 0 668.370 0 91.928

Benefícios Pagos

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 419.509 113.894 0 0 0 0 5.685 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8.018 9.614 0 0 8 0 21.304 0 2.148

Resgates

0 0 0 0 3.785 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.741.589 586.543 0 0 0 0 172.070 0 1.634 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 190.669 115.648 1.881 0 9.211 0 406.100 0 71.320

Total das Atividades

Despesa de Despesas (1) Lucro Líquido Comercial. Administrativas

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 137.278 26.410 0 0 0 0 3.322 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19.480 5.475 0 0 0 0 2.506 0 893

105.707 210.981 24.974 4.844 4.184 30.125 417 6.719 362 4.675 23.067 12.249 2.816 39.036 14.275 1.031 4.368 376.534 239.230 76.158 410.042 136.568 14.538 98.128 172 141.675 32.558 474 28.738 4.778 89.172 9.618 16.582 69.223 3.000 3.878 1.982 22.856 123.753 7.596 8.740 8.274 25.485 39.173 49 49 257 2.165 2.135 11.364 2.210 865 40.149 3.809 6.701 128.116 0 76.309 59.931 100.923 715 62.559 6.481 238.014 197.571 14.571 9.094

21.741 69.050 28.584 8.014 1.858 10.039 1.766 2.075 (386) (1.598) (6.461) (2.095) (5.213) 34.775 11.472 5.957 (3.386) 126.283 2.242 2.157.585 1.095.154 156.025 9.390 59.354 (82) 470.979 43.809 (202) (5.323) 495 27.224 863 551 29.142 (899) 1.232 296 19.376 169.057 104.872 (1.538) 5.582 3.179 16.910 151 151 239 200 1.218 425 159 428 (5.737) (233) (2.820) 46.024 0 179.280 16.080 63.699 385 15.086 2.053 1.164.058 754.959 20.397 8.140

Patrimônio Líquido

109.248 406.599 82.356 79.616 10.037 47.974 21.999 9.757 4.132 10.246 60.584 9.151 12.209 106.045 46.534 28.502 8.728 774.152 1.839.067 7.250.075 1.714.049 260.486 44.149 242.004 20.800 1.138.615 117.420 13.834 26.188 3.369 209.539 15.639 31.647 108.115 11.539 8.568 13.477 112.707 299.543 751.945 13.023 53.356 55.198 200.837 9.356 9.356 4.149 7.649 10.351 28.060 2.004 10.493 71.412 8.358 6.883 412.682 0 699.355 85.847 386.995 8.627 80.122 9.526 3.982.804 3.028.811 187.873 55.460


As Empresas do Mercado Segurador 2006 Seguradoras + Especializadas em Previdência Privada R$ mil Companhias Seguradoras ITAUSEG SAÚDE S.A. J. MALUCELLI SEGURADORA S.A. JAVA NORDESTE SEGUROS S.A. KYOEI DO BRASIL COMPANHIA DE SEGUROS LIBERTY SEGUROS S.A. LUIZASEG SEGUROS S.A. MAPFRE NOSSA CAIXA VIDA E PREV. S.A. MAPFRE SEG. DE GARANT. E CRÉDITO S.A. MAPFRE VERA CRUZ SEGURADORA S.A. MAPFRE VERA CRUZ VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. MARES-MAPFRE RISCOS ESPECIAIS SEG. S.A. MARÍTIMA SAÚDE SEGUROS S.A. MARÍTIMA SEGUROS S.A. MAXLIFE SEGURADORA DO BRASIL S.A. MBM SEGURADORA S.A. METLIFE VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. METROPOLITAN LIFE SEGUROS E PREV. S.A. MINAS BRASIL SEGURADORA VIDA E PREV. S.A. MITSUI SUMITOMO SEGUROS S.A. MONGERAL S.A. SEGUROS E PREVIDÊNCIA NOBRE SEGURADORA DO BRASIL S.A. NOTRE DAME SEGURADORA S.A. PANAMERICANA DE SEGUROS S.A. PARANÁ CIA. DE SEGUROS PORTO SEGURO - SEGURO SAÚDE S.A. PORTO SEGURO CIA. DE SEGUROS GERAIS PORTO SEGURO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. PQ SEGUROS S.A. PREVIMAX PREV. PRIV. E SEGURADORA S.A. PRUDENTIAL DO BR SEGUROS DE VIDA S.A. QBE BRASIL SEGUROS S.A. REAL TOKIO MARINE VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. ROYAL & SUNALLIANCE SEGUROS (BRASIL) S.A. RURAL SEGURADORA S.A. SABEMI SEGURADORA S.A. SAEPAR SEGURO SAÚDE S.A. SAFRA SEGUROS GERAIS S.A. SAFRA VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. SALUTAR SAÚDE SEGURADORA S.A. SANTA CATARINA SEGUROS E PREV. S.A. SANTANDER BANESPA SEGUROS SANTANDER SEGUROS S.A. SANTOS CIA DE SEGUROS SEGURADORA BRASILEIRA DE CRÉD. À EXP. S.A. SEGURADORA BRASILEIRA RURAL S.A. SEGURADORA DE CRÉDITO DO BRASIL S.A. SINAF PREVIDENCIAL CIA. DE SEGUROS SUDAMERIS VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. SUL AMÉRICA AETNA SEGURO SAÚDE S.A. SUL AMÉRICA CIA. NACIONAL DE SEGUROS SUL AMÉRICA SEGUROS DE VIDA E PREV. S.A. SULINA SEGURADORA S.A. TOKIO MARINE BRASIL SEGURADORA S.A. TOKIO MARINE SEGURADORA S.A. UBF GARANTIAS & SEGUROS S.A. UNIBANCO AIG SAÚDE SEGURADORA S.A. UNIBANCO AIG SEGUROS S.A. UNIBANCO AIG VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. UNIMED SEGURADORA S.A. UNIMED SEGUROS SAÚDE S.A. VANGUARDA COMPANHIA DE SEG. GERAIS VIDA SEGURADORA S.A. VOTORANTIM SEGUROS E PREVIDÊNCIA S.A. XL INSURANCE (BRAZIL) SEGURADORA S.A. YASUDA SEGUROS S.A. ZURICH BRASIL SEGUROS S.A. TOTAL COMPANHIAS DE SEGUROS

Atividade de Seguros Prêmio de Seguros

Prêmio Ganho

Sinistro de Seguros

Sinistro Retido

89.538 76.742 104.751 107.456 108.520 23.464 11.488 12.822 23.424 11.191 0 8.296 3.927 3.136 594 2.487 763.276 699.629 471.106 432.396 38.112 741 70 71 180.168 73.235 18.310 29.667 21.311 2.206 1.466 106 1.468.474 1.197.410 730.644 726.394 808.240 727.196 284.349 338.380 107.117 87.785 36.381 30.223 257.717 256.597 185.924 189.979 600.097 550.653 303.957 286.894 57 145 0 (39) 34.874 22.127 3.397 12.141 152.816 116.743 39.276 39.202 344.566 314.630 163.207 207.000 57.899 11.803 0 8.611 200.215 146.820 92.213 102.644 69.076 44.173 11.584 21.426 124.589 67.998 33.196 32.290 166.909 166.902 133.333 138.781 104.939 90.615 15.669 27.053 74.238 35.465 7.714 34.454 595.136 609.608 430.225 440.002 2.755.516 2.469.659 1.354.769 1.235.417 82.197 14.639 299 13.652 25.075 11.979 831 10.508 23.940 11.437 0 8.451 102.059 46.529 5.481 10.065 35.780 33.159 14.582 16.215 842.081 96.936 31.360 30.282 281.253 192.929 130.651 86.916 8.767 9.147 4.618 6.259 36.096 34.230 8.013 9.027 1.943.423 1.939.619 1.407.790 1.438.419 12.211 4.748 3.240 374 184.223 62.215 4.023 14.705 2.427 2.432 2.627 2.808 21.013 20.499 10.726 9.979 33.106 20.777 21.081 2.261 1.130.824 109.318 92.262 151.278 0 2 (76) 7 11.577 2.312 5.964 1.912 21.538 1.309 26.655 (940) 9.907 2.127 1.246 301 40.622 27.662 4.915 13.975 2.980 5.274 2.594 2.697 1.389.240 1.387.520 1.168.551 1.188.825 1.878.785 1.581.653 1.454.733 977.660 383.926 319.341 193.576 207.720 50.848 35.902 8.299 9.238 314.249 252.011 159.916 150.047 1.213.668 1.135.982 710.384 720.553 58.429 12.790 3.060 10.512 163.319 162.784 116.910 117.945 3.317.454 1.820.082 1.896.574 837.108 505.668 47.857 0 35.177 142.186 141.511 81.584 79.794 196.328 196.006 128.660 133.796 0 0 0 1 75.023 70.462 34.917 32.670 0 0 0 0 18.196 5.691 4.413 3.648 211.193 183.874 126.017 106.540 187.944 99.882 68.351 45.152 59.306.711 36.906.493 23.977.458 23.088.668

( 1 ) Despesas Administrativas com Despesas de Tributos

Atividade de Previdência Aberta Despesa de Comercial.

Contribuições

113 (9.322) 115 229 149.097 367 6.723 (5.054) 272.659 283.638 31.875 16.253 138.718 11 1.646 50.211 85.034 358 31.120 6.207 12.544 5.477 8.044 306 44.846 587.270 1.706 105 118 14.505 9.155 34.705 42.195 430 6.899 151.769 (166) 364 5 2.110 866 76.138 0 (3.964) (1.660) (2.194) 3.992 1.022 8.485 339.094 64.352 5.834 45.627 203.912 (4.773) 13.655 476.012 3.792 15.186 9.913 0 21.276 0 237 37.292 16.023 6.513.934

0 0 0 0 0 0 22.032 0 0 61.065 0 0 0 0 0 22.048 14.851 5.757 0 111.074 0 0 0 0 0 0 104.973 0 59 0 0 224.594 0 0 250 0 0 23.335 0 (129) 0 222.727 0 0 0 0 0 0 0 0 129.534 0 0 0 0 0 0 677.555 30.896 0 0 0 0 0 0 0 6.788.737

Benefícios Pagos

0 0 0 0 0 0 135 0 0 5.868 0 0 0 0 0 0 2.226 400 0 21.871 0 0 0 0 0 0 2.867 0 0 0 0 24.198 0 0 36 0 0 146 0 0 0 3.499 0 0 0 0 0 0 0 0 33.255 0 0 0 0 0 0 65.681 278 0 0 0 0 0 0 0 740.640

Resgates

0 0 0 0 0 0 6.242 0 0 28.281 0 0 0 0 0 5.356 9.006 9.778 0 2.724 0 0 110 0 0 0 53.788 0 0 0 0 120.157 0 0 1 0 0 15.206 0 223 0 191.875 0 0 0 0 0 0 0 0 50.576 0 0 0 0 0 0 516.645 12.915 0 0 0 0 0 0 0 4.323.332

Total das Atividades

Despesa de Despesas (1) Lucro Líquido Comercial. Administrativas

0 0 0 0 0 0 625 0 0 545 0 0 0 0 0 307 0 94 0 37.776 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0 18.774 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (1.663) 0 0 0 0 0 0 0 0 3.427 0 0 0 0 0 0 5.121 538 0 0 0 0 0 0 0 260.921

8.504 15.813 1.735 3.747 170.575 7.094 21.644 5.712 201.004 66.164 13.725 45.326 141.422 0 6.501 32.487 83.804 4.764 30.203 68.734 19.989 16.135 31.987 6.486 93.174 469.271 8.959 3.677 2.024 58.621 11.172 41.911 57.586 11.239 21.990 180.794 1.740 19.099 365 3.059 1.865 41.644 0 11.080 2.609 3.466 9.571 0 93.560 380.350 68.294 15.320 48.688 176.757 8.950 4.237 290.839 42.911 32.235 34.637 396 27.642 222 0 47.671 29.835 6.803.811

Patrimônio Líquido

226.603 1.461.792 10.349 58.553 657 2.239 (1.799) 18.083 52.145 242.800 (3.668) 56.602 12.754 55.683 3.929 25.991 54.778 649.292 19.494 253.385 5.455 29.943 8.913 40.290 23.722 192.586 0 0 554 8.341 (3.917) 83.930 (61.802) 101.721 919 11.147 (13.813) 79.027 2.432 34.468 1.282 19.837 9.907 29.570 16.186 90.745 371.628 2.198.126 61.766 161.621 401.077 1.317.652 8.621 131.781 259 16.958 1.050 8.732 (1.780) 122.659 (3.566) 30.550 48.858 153.028 13.723 120.638 3.025 25.378 4.019 32.071 118.764 503.613 4.543 16.488 34.748 154.039 46 8.172 1.224 4.721 16.442 48.862 121.040 338.650 0 0 2.445 15.888 3.001 11.829 853 11.259 (74) 7.646 0 0 186.853 1.023.857 91.681 1.163.880 (6.987) 145.564 307 9.010 15.542 115.714 75.988 530.671 3.868 21.333 16.566 72.100 328.444 1.459.355 68.726 275.468 22.285 92.077 10.593 43.072 4 3.931 (7.339) 23.949 649 8.576 0 0 16.531 152.427 2.987 44.908 9.335.586 39.661.508 Fontes: Susep e ANS

29


Segmento de Seguros Gerais Seguro Auto No segmento de seguros gerais, o ramo Auto uma vez mais con-

de 10,12% em relação à produção do ano anterior (R$ 12,124

firmou sua liderança, ao contabilizar receita de prêmios da ordem

bilhões). No ano, 9,785 milhões de veículos tiveram cobertura por

de R$ 13,352 bilhões em 2006, o que representou crescimento

seguro, e R$ 8,412 bilhões foram pagos em sinistros.

Cobertura Casco + RCF-V Dezembro 2006 Categoria Tarifária

R$ mil

Nº Expostos

Prêmio de Seguros

Nº Sinistros

Sinistro Direto

Passeio Nacional Passeio Importado Pick-up (Nacional e Importado) Veículo de Carga (Nacional e Importado) Motocicleta (Nacional e Importada) Ônibus (Nacional e Importado) Utilitários (Nacional e Importado) Outros

7.464.866 412.061 972.648 544.017 142.004 78.726 75.931 95.097

8.245.680 761.679 1.891.076 1.761.421 72.391 147.360 130.544 369.129

1.504.534 105.307 175.306 68.857 7.037 8.973 10.208 8.819

5.796.635 509.703 957.541 815.114 42.386 65.389 65.193 160.732

Total

9.785.348

13.352.282

1.889.041

8.412.692 Fontes: SUSEP e ANS

Consolidado por UF Cobertura - Casco + RCF-V – 2006 UF

30

AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO Brasil

R$ mil

Nº Expostos

5.664 53.469 35.863 4.871 299.055 138.339 262.568 143.625 205.794 42.689 828.037 85.080 90.154 69.804 59.650 211.297 30.350 681.650 927.127 74.160 26.070 3.035 679.206 458.559 46.625 4.301.622 20.984 9.785.348

Prêmio de Seguros

9.477 70.957 57.229 7.284 443.345 166.219 298.358 205.481 300.125 70.209 1.158.167 121.567 157.622 127.153 72.542 264.740 42.919 876.570 1.484.808 90.139 42.049 4.984 802.267 557.297 62.754 5.821.078 36.941 13.352.282

Nº Sinistros

1.050 6.568 5.428 639 53.422 24.611 50.187 23.424 32.963 6.311 86.654 9.627 10.147 11.368 6.910 25.093 6.711 57.777 167.612 13.887 3.090 312 58.251 39.336 5.808 1.179.143 2.711 1.889.041

Sinistro Direto

4.510 42.800 28.726 4.296 232.812 110.525 167.865 139.143 174.210 38.728 665.539 64.198 87.323 68.479 36.797 150.389 28.357 507.994 1.152.586 58.296 23.386 2.461 544.003 325.988 38.435 3.694.059 20.785 8.412.692 Fontes: SUSEP e Autoseg


No ano de 2006 foram pagas 1.889.041 indenizações, em mon-

bilhões), e 62.583 veículos sinistrados em colisões (R$ 1,347

tante superior a R$ 8,412 bilhões, com destaque para a reposi-

bilhão). No mesmo ano foram parcialmente indenizados outros

ção integral a 116.033 veículos roubados ou furtados (R$3,727

538.771 veículos acidentados em colisões.

Indenizações Pagas Ano 2006 (Estimativas) Categorias de Sinistros

R$/milhões

Indenizações Integrais Roubos e Furtos Colisões Incêndios Indenizações Parciais - Colisões Outros Sinistros RCF - Danos Pessoais RCF - Danos Materiais Indenização Parcial Indenização Total Total

Quantidade

5.105,7 3.727,0 1.347,7 30,9 1.695,4 264,0 61,2 1.286,4 1.144,9 141,5 8.412,7

181.150,0 116.033 62.583 2.534 538.771 711.686 14.147 443.287 421.123 22.164 1.889.041

Seguro DPVAT O seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos

coletivo, caminhões, camionetas, máquinas de terraplanagem

automotores de via terrestre (DPVAT) ou por sua carga, a pes-

e equipamentos móveis em geral (quando licenciados) – arre-

soas transportadas ou não, foi instituído pela Lei nº 6.194, de

cadou em 2006 um montante superior a R$ 2,912 bilhões em

19 de dezembro de 1974. Em 1986, ano em que este seguro

prêmios, com uma frota segurada de 33.508.344 veículos. Des-

passou a ser vinculado ao licenciamento anual de veículos, foi

se total arrecadado, 50% foram imediatamente repassados ao

criado o DUT - Documento Único de Trânsito, para melhor con-

Governo Federal, com destino certo: 45% para o Fundo Nacional

trole e fiscalização do pagamento dos encargos e tributos de

de Saúde, do Ministério da Saúde, conforme dispõe a Lei 8.212,

licenciamento de toda a frota de veículos. E desde esse mesmo

de 1991 – alterada pela Lei 9.503, de 1997 – para custeio do

ano, para dar cumprimento a essa nova modalidade de operação

atendimento médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trân-

do seguro obrigatório, seguradoras celebraram convênio com a

sito, e 5% para o DENATRAN, do Ministério das Cidades, confor-

Fenaseg, que passou a atuar como gestora e administradora na

me determina a Lei 9.503, de 1997, para custeio de campanhas

operação conjunta e solidária do seguro obrigatório de DPVAT,

de prevenção de acidentes e educação no trânsito.

constituído por um pool de 61 empresas do mercado. Em 2006 foram pagas 193.118 indenizações de sinistros, totalizando O seguro DPVAT – que abrange todas as categorias de veículos,

R$ 1,027 bilhão, sendo 63.776 da Garantia Morte, 45.635 de Invali-

sejam carros de passeio, motos, táxis, veículos de transporte

dez Permanente e 83.707 de Despesas com Assistência Médica.

Grupo DPVAT

R$ milhões

Ramos

2001

DPVAT Convênio DPVAT Categ. 3 e 4 Total

DPVAT Categ. 3 e 4

2005

2006

Cresc. (%)

Cresc. (%)

Prêmio

Part.(%)

Prêmio

Part.(%)

Prêmio

Part.(%)

2006/2001

2006/2005

1.250 31 1.281

98% 2% 100%

1.825 124 1.953

100% 0% 100%

2.733 183 2.916

94% 6% 100%

118,6% 492,3% 127,7%

49,7% 47,8% 49,3%

DPVAT Convênio

Total Grupo DPVAT

183 124 31 1.250 2001

1.949 2005

2.733 1.281 2006

2001

1.953 2005

2.916

2006

31


Seguro Saúde Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o seguro saúde foi responsável por 4,6 milhões de segurados em 2006, o que correspondeu a 10,4% do mercado nacional de saúde suplementar, que totalizou 45 milhões de consumidores neste período. Do total do mercado, cerca de 38 milhões são beneficiários de planos médico-hospitalares, enquanto 7 milhões referem-se aos planos exclusivamente odontológicos. Considerando a população brasileira (181 milhões), estes números ainda são relativamente modestos em termos de cobertura populacional. Cerca de 20% da população brasileira têm planos médico-hospitalares, enquanto apenas 4% têm planos odontológicos. Em 2006, o desempenho econômico-financeiro consolidado do setor, medido pelo seu resultado líquido, foi significativamente superior ao apresentado em 2005, que por sua vez já dava mostras de recuperação do desempenho observado em 2004. Dadas as características deste setor, que detém apenas 0,7% das operadoras do setor, 11% do número de beneficiários e 22% da receita total do mercado de saúde suplementar, trata-se de uma recuperação acentuada. O lucro líquido do setor em 2006 foi de R$ 680 milhões, um valor onze vezes superior ao resultado de 2005 (R$ 61 milhões). O crescimento do volume de prêmios ganhos no período foi de aproximadamente 11%, enquanto o de sinistros retidos foi de 3%. Como conseqüência, o índice de sinistralidade atingiu o patamar de 84%, enquanto no ano anterior havia atingido a marca dos 90%. Esta redução foi produto de um maior esforço de

negociação das seguradoras junto aos seus prestadores, principalmente no tocante aos itens de materiais e medicamentos, bem como nas parcerias firmadas com os estipulantes para programas de prevenção de doenças e promoção da saúde. Da mesma forma, o índice combinado do setor apresentou redução da marca de 102%, em 2005, para o nível ainda elevado de 95%, em 2006. O resultado financeiro em 2006 (R$ 621 milhões) foi 36% superior ao resultado obtido em 2005 (R$ 457 milhões), em um cenário de queda gradual e monotônica da taxa básica de juros. Em 2006, vale ressaltar, cerca de 12% dos ativos garantidores das reservas técnicas eram de renda fixa (R$ 343 milhões), remunerados, portanto, a partir da taxa de juros, enquanto cerca de 88% eram de renda variável. Neste mesmo período, o volume de reservas totalizou R$ 2,9 bilhões, 33% de crescimento em relação a 2005. Essa combinação de fatores sinaliza a manutenção das condições de solvência do setor. Das 12 companhias do setor, apenas uma não melhorou o seu resultado líquido em 2006. As duas companhias que apresentaram prejuízo em 2005 conseguiram reverter os seus resultados em 2006. Um resultado peculiar ao setor de seguro saúde é a correlação entre a redução do número de segurados (tanto absoluta quanto relativamente às demais modalidades do setor) e o aumento no resultado líquido do setor. Contribuíram para essa situação a alteração no mix de carteiras ao longo do período analisado, além de uma melhor gestão dos sistemas de controle de despesas assistenciais, bem como o aumento da eficácia administrativa.

Segmento de Saúde Grupo Saúde

R$ milhões

Ramos

Cresc. (%)

Cresc. (%)

Prêmio

2001 Part. (%)

Prêmio

2005 Part. (%)

Prêmio

2006 Part. (%)

2006/2001

2006/2005

Saúde Individual

2.547

42%

2.592

31%

2.668

29%

4,8%

2,9%

Saúde Grupal

3.517

58%

5.838

69%

6.444

71%

83,2%

10,4%

Total Grupo Saúde

6.063

100%

8.430

100%

9.112

100%

50,3%

8,1% Fonte: ANS

32 Saúde Grupal

3.517

Saúde Individual

5.838

Total Segmento de Saúde

6.444

8.430

9.112

2005

2006

6.063

2.547

2.592

2.668

2001

2005

2006

2001


Seguro de Pessoas Em 2006 (base: Susep/SES - março 2007), a produção de prêmios do segmento de seguro de pessoas alcançou o montante de R$ 24,72 bilhões, o que representou crescimento de 23,56% em relação ao volume de prêmios produzidos no ano anterior (R$ 20 bilhões). O VGBL (planos de seguro por sobrevivência) foi responsável por 62% do total arrecadado, ou seja, R$ 15,33 bilhões em 2006, com um crescimento de 30% em relação aos R$ 11,70 bilhões registrados em 2005. Esse crescimento demonstra a aceitação plena do mercado para o VGBL, superada assim a conjuntura de incertezas vivida em passado recente, quando entrou em vigor a Lei nº 11.053, de 29.12.04. Essa norma, como se sabe, viera permitir a opção por regime de tributação baseado em alíquotas que decrescem, em função do prazo de permanência dos recursos no plano escolhido pelo segurado, ou pelo regime de alíquotas progressivas, que até então era vigente. Apesar do registro de diminuição da taxa de juro – que caiu de 19,15% ao ano em 2005 para 15,06% em 2006 – a poupança acumulada pelo VGBL (Provisão Matemática de Bene-

fícios a Conceder) apresentou crescimento de 45,19%, passando de R$ 28,74 bilhões em 2005 para R$ 41,34 bilhões em dezembro de 2006. O crescimento do crédito às pessoas físicas, durante o ano de 2006, fez com que, uma vez mais, o seguro prestamista apresentasse o maior crescimento do segmento de pessoas: 46,5% positivos, passando de R$ 987,0 milhões em 2005 para R$ 1,45 bilhão em 2006. Assim, confirmou novamente a forte progressão já realizada no ano anterior, quando havia registrado crescimento de 90%. Apesar de o ramo Vida em grupo ter registrado em 2006 crescimento de 7,9%, sua participação no segmento de Pessoas foi a segunda maior, com 22,2% do total arrecadado, ante 25,4% em 2005. Isto é, em valores absolutos, a arrecadação foi de R$ 5,48 bilhões em 2006 ante um valor de R$ 5,08 bilhões em 2005. A partir de janeiro de 2005, o ramo VG/APC deixou de existir, não fazendo mais parte da nova classificação, de forma que as operações de VG e APC passaram a ser informadas dentro dos respectivos ramos separadamente.

Distribuição dos Ramos por Unidades da Federação Prêmios de Seguro por UF - 2006

Brasil

São Paulo 24,88%

VGBL 1º Automóveis 2º

15,56% 12,88%

Saúde Grupal 3º

9,25%

Vida em Grupo 4º DPVAT 5º

Automóveis 2º

17,46% 11,00%

Saúde Grupal 3º

25,15%

VGBL 1º

8,95%

Vida em Grupo 4º Saúde Individual 5º

4,97%

5,34%

Saúde Individual 6º

4,54%

Riscos Diversos 6º

Resp. Civil Facultativa 7º

4,38%

Resp. Civil Facultativa 7º

3,66%

4,79%

Riscos Diversos 8º

3,01%

DPVAT 8º

3,22%

Prestamista 9º

2,43%

Prestamista 9º

2,61%

Acidentes Pessoais - Coletivo 10º

1,92%

Acidentes Pessoais - Coletivo 10º

2,11%

Rio de Janeiro

Minas Gerais 25,89%

VGBL 1º Saúde Grupal 2º

19,71% 15,50%

Automóveis 3º 7,58%

Vida em Grupo 4º Saúde Individual 5º

VGBL 1º

29,53%

Automóveis 2º

20,82% 14,45%

Vida em Grupo 3º

8,62%

DPVAT 4º Resp. Civil Facultativa 5º

5,54%

Riscos Nomeados e Operacionais 6º

3,28%

Saúde Grupal 6º

5,05%

Riscos de Petróleo 7º

2,78%

Riscos Nomeados e Operacionias 7º

1,87%

DPVAT 8º

2,74%

Vida Individual 8º

1,57%

5,02%

Resp. Civil Facultativa 9º

2,25%

Prestamistas 9º

1,50%

Compreensivo Empresarial 10º

1,36%

Acidentes Pessoais - Coletivo 10º

1,44%

33


Rio Grande do Sul

Paraná 20,48%

VGBL 1º Automóveis 2º

Automóveis 2º

18,06%

Prestamista 3º

10,96%

Vida em Grupo 3º

Vida em Grupo 4º

10,58%

DPVAT 4º

DPVAT 5º

21,59% 9,89% 7,94%

Resp. Civil Facultativa 5º

7,59% 5,78%

Resp. Civil Facultativa 6º Acidentes Pessoais - Coletivo 7º

27,68%

VGBL 1º

3,46%

6,93%

Acidentes Pessoais - Coletivo 6º

2,93%

Compreensivo Empresarial 7º

2,72%

Saúde Grupal 8º

2,76%

Saúde Grupal 8º

2,69%

Compreensivo Empresarial 9º

2,65%

Prestamista 9º

2,14%

Penhor Rural Inst. Fin. Priv. 10º

2,28%

Compreensivo Empresarial 10º

1,62%

Distrito Federal

Bahia 23,06%

VGBL 1º Automóveis 2º

19,22% 16,11%

Saúde Individual 3º

14,37%

Saúde Grupal 4º Vida em Grupo 5º

6,37%

16,10%

Vida em Grupo 1º Automóveis 2º

15,33% 11,30%

Saúde Grupal 3º Riscos DIversos 4º

10,46%

Crédito Doméstico Risco P. Física 5º

10,11% 10,00%

DPVAT 6º

4,65%

VGBL 6º

Resp. Civil Facultativa 7º

4,31%

Crédito Doméstico Risco Comercial 7º

VGBL Coletivo 8º

1,42%

DPVAT 8º

Compreensivo Residencial 9º

1,15%

Responsabilidade Civil Facultativa 9º

Compreensivo Empresarial 10º

0,99%

Saúde Individual 10º

5,27% 4,17% 3,68% 2,54%

Pernambuco

Santa Catarina 24,30%

Automóveis 1º VGBL 2º

23,43%

Automóveis 2º

Vida em Grupo 3º

9,65%

Saúde Individual 3º

DPVAT 4º

9,61%

Saúde Grupal 4º

Resp. Civil Facultativa 5º

9,13%

Vida em Grupo 5º

Saúde Grupal 6º Compreensivo Empresarial 7º

DPVAT 6º

5,31%

Resp. Civil Facultativa 7º

2,89%

20,50%

VGBL 1º

18,26% 15,98% 9,42% 8,36% 5,72% 4,41%

Compreensivo Residencial 8º

1,86%

Resp. Civil do Transp. Rodov - Carga 8º

2,35%

Vida Individual 9º

1,29%

Resp. Civil Desvio de Carga 9º

2,30%

Acidentes Pessoais - Coletivo 10º

1,16%

Compreensivo Empresarial 10º

1,64%

Goiás 30,12%

VGBL 1º

34

Automóveis 2º

25,67% 11,31%

DPVAT 3º

9,57%

Vida em Grupo 4º Resp. Civil Facultativa 5º

6,14%

Prestamista 6º

2,04%

Vida Individual 7º

1,82%

Penhor Rural Inst. Fun. Publ. 8º

1,58%

Compreensivo Empresarial 9º

1,56%

Acidentes Pessoais - Coletivo 10º

1,47% Fontes: Susep e ANS


Previdência Complementar Aberta Em 2006 (base: Susep/SES - março 2007), com uma a arrecadação

previdência complementar, com um crescimento de 21,8 pon-

de R$ 7,32 bilhões de contribuições, a previdência complemen-

tos percentuais em relação a 2001, quando essa participação

tar aberta apresentou queda de 2,14% com relação a arrecadação

representou 43,46% da produção do segmento.

de 2005, quando foram registrados R$ 7,48 bilhões. Essa retração explica-se por recuo no montante arrecadado de contribuições dos

Com reservas de R$ 27,59 bilhões registradas em 2006, pela

planos de PGBL, que passaram de R$ 4,12 bilhões em 2005 para

primeira vez o PGBL ultrapassou o montante de reservas dos

R$ 4,14 bilhões em 2006, com avanço de 0,49%. Soma-se a isto

planos tradicionais: R$ 27,17 bilhões no exercício.

uma queda de 27,02%. No montante arrecadado de contribuições dos planos tradicionais, que recuaram dos R$ 3,23 bilhões registra-

Apesar do fraco desempenho da arrecadação, a quantidade de par-

dos em 2005 para R$ 2,36 bilhões em 2006.

ticipantes de todos os planos aumentou cerca de 6%, passando de R$ 8,803 milhões em 2005 para 9,092 milhões em 2006, sendo

Deve-se registrar que a arrecadação de prêmios de PGBL em

que os participantes dos planos de PGBL cresceram 5,1%, passan-

2006 passou a representar 56,56% do total das contribuições da

do de 2,574 milhões em 2005 para 2,705 milhões em 2006.

Total Contribuições

Total Contribuições - 2006 R$ mil

R$ mil

2006

2005

Variação

Janeiro

607.188

832.535

-27,07%

Fevereiro

532.746

535.180

-0,45%

Janeiro

607.188

171.142

436.046

71,81%

Março

723.144

601.001

20,32%

Fevereiro

532.746

227.810

304.936

57,24%

Abril

463.364

555.550

-16,59%

Março

723.144

274.992

448.152

61,97%

Maio

586.243

615.655

-4,78%

Abril

463.364

206.560

256.804

55,42%

Junho

577.042

632.016

-8,70%

Maio

586.243

168.587

417.656

71,24%

Julho

543.582

598.716

-9,21%

Junho

577.042

293.730

283.312

49,10%

Agosto

564.234

589.921

-4,35%

Julho

543.582

234.187

309.395

56,92%

Setembro

508.325

571.067

-10,99%

Agosto

564.234

191.127

373.106

66,13%

Outubro

545.987

529.386

3,14%

Setembro

508.325

209.359

298.966

58,81%

Outubro

545.987

201.620

344.367

63,07%

Novembro

539.840

574.128

-5,97%

Novembro

539.840

237.986

301.854

55,92%

Dezembro

1.028.852

1.071.801

-4,01%

Dezembro

1.028.852

372.051

656.801

63,84%

Total

7.220.546

7.706.957

-6,31%

Total

7.220.546

2.789.152

4.431.394

Total

Outros Planos

PGBL

Fonte: SUSEP

Contribuições - PGBL R$ mil

2006

2005

Variação

Janeiro

436.046

352.695

23,63%

Fevereiro

304.936

289.754

5,24%

Março

448.152

320.129

39,99%

Abril

256.804

302.534

-15,12%

Maio

417.656

301.068

38,72%

Junho

283.312

325.120

Julho

309.395

348.168

Agosto

373.106

Setembro Outubro

Particip. PGBL

61,37% Fonte: SUSEP

Previdência Provisões PGBL R$ mil

2006

2005

Variação

Janeiro

21.830.085

16.720.635

30,56%

Fevereiro

22.254.925

16.992.292

30,97%

Março

22.786.493

17.217.157

32,35%

Abril

23.209.010

17.461.750

32,91%

-12,86%

Maio

23.652.491

17.767.800

33,12%

-11,14%

Junho

24.158.449

18.118.011

33,34%

357.550

4,35%

Julho

24.674.174

18.519.529

33,23%

298.966

387.298

-22,81%

Agosto

25.230.893

18.978.395

32,95%

344.367

355.121

-3,03%

Setembro

25.671.006

19.509.675

31,58%

Novembro

301.854

422.011

-28,47%

Outubro

26.208.944

19.943.631

31,42%

Dezembro

656.801

715.528

-8,21%

Novembro

26.670.797

20.511.082

30,03%

4.431.394

4.476.975

-1,02%

Dezembro

27.593.156

21.389.791

Total

Fonte: SUSEP

29,00% Fonte: SUSEP

35


Segmento de Capitalização Em 2006 (base: Susep/SES - março 2007), a venda de títulos de

de 21,6% na quantidade em relação ao ano de 2005: pas-

capitalização no Brasil gerou uma receita líquida de R$ 7,11 bilhões

sou de 496,7 milhões para 603,8 milhões. Já a venda dos

com um aumento de 3,34% em relação à receita líquida de 2005,

títulos de pagamento mensal teve uma queda de 9,06% de

de R$ 6,88 bilhões. Na classificação nacional, o Estado de São

um período a outro. O valor médio dos títulos de pagamento

Paulo fecha 2006 na primeira colocação, com R$ 2,6 bilhões de

mensal passou para R$ 29,10 em 2006. O valor corres-

faturamento e 37,4% de participação de mercado. O Rio de Janeiro

pondente aos títulos resgatados representou 77,1% do total

se manteve na segunda posição, com R$ 773,2 milhões de receita

arrecadado em 2006.

e 10,9% de presença. O Estado de Minas Gerais ocupa o terceiro lugar, com R$ 631,8 milhões de faturamento e 8,9% do mercado.

Os valores pagos a títulos de sorteio alcançaram, em 2006, R$ 312,2 milhões, com um aumento de 3,50% em comparação

Foram vendidos 618 milhões de títulos em 2006: isso repre-

a 2005. O valor médio unitário do sorteio ficou em torno de

sentou um acréscimo de 20,7% sobre a quantidade de títulos

R$ 2.000,00. As reservas técnicas de 2006, de R$ 11,3 bilhões,

vendidos em 2005, de 512 milhões.

apresentaram um aumento de 6,8% com relação às reservas de 2005, de 10,6 bilhões. O aumento foi maior do que o da arre-

A venda de títulos de pagamento único registrou aumento

cadação, de 3,3%.

Mercado Brasileiro de Capitalização Distribuição Geográfica Arrecadação/Capitalização por UF Período 2006 – 2005 – 2001 Unidades da Federação

36

1º São Paulo 2º Rio de Janeiro 3º Minas Gerais 4º Paraná 5º Rio Grande do Sul 6º Santa Catarina 7º Bahia 8º Goiás 9º Distrito Federal 10º Pernambuco 11º Espírito Santo 12º Ceará 13º Pará 14º Mato Grosso 15º Mato Grosso do Sul 16º Rio Grande do Norte 17º Maranhão 18º Paraíba 19º Amazonas 20º Sergipe 21º Alagoas 22º Rondônia 23º Piauí 24º Tocantins 25º Acre 26º Amapá 27º Roraima ARRECADAÇÃO

2006

2005

2001

37,44% 10,87% 8,88% 7,77% 6,76% 3,90% 3,51% 2,71% 2,68% 1,94% 1,81% 1,69% 1,45% 1,27% 1,27% 0,84% 0,80% 0,77% 0,77% 0,58% 0,52% 0,52% 0,48% 0,32% 0,17% 0,15% 0,11% 7.111.434

38,00% 11,15% 8,74% 7,11% 7,03% 3,66% 3,58% 2,71% 2,67% 1,93% 1,77% 1,75% 1,34% 1,34% 1,24% 0,85% 0,79% 0,78% 0,74% 0,59% 0,57% 0,48% 0,46% 0,31% 0,17% 0,15% 0,10% 6.881.617

39,85% 12,22% 8,35% 5,99% 7,23% 3,50% 3,42% 2,51% 2,78% 1,96% 1,75% 1,64% 1,22% 1,13% 1,03% 0,75% 0,71% 0,76% 0,62% 0,52% 0,58% 0,49% 0,42% 0,25% 0,12% 0,11% 0,08% 4.789.563 Fontes: Susep e ANS


Sistema Nacional de Seguros Privados

37


Sistema Nacional de Seguros Privados

Ministério da Fazenda

CRSNSP

CNSP

SUSEP

Corretores de Seguros

Empresas de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização

Fenacor

Fenaseg/CNSeg

FenSeg

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IRB-Brasil Re

FenaPrevi

FenaSaúde

FenaCap

Compete ao Governo Federal formular a política de seguros privados, estabelecer suas normas e fiscalizar as operações no mercado nacional. O Decreto-lei nÀ 73, de 21 de novembro de 1966 – alterado pelas Leis nÀ 9.656/98 e nÀ 10.190/2001 – , que rege as operações de seguro, instituiu o Sistema Nacional, integrado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), Superintendência de Seguros Privados (Susep), IRB-Brasil Resseguros e sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, entidades abertas de previdência complementar e corretores de seguros habilitados.


Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)

sentante da SUSEP, um representante da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, um representante da Fenaseg, um representante da ANAPP e um representante da Fenacor.

Ao CNSP cabe fixar as diretrizes e normas da política de seguros

Funciona junto ao CRSNSP um Procurador da Fazenda Nacional

privados no Brasil.

a quem cabe zelar pela fiel observância das leis, decretos, regulamentos e demais atos normativos.

Composição do CNSP Sua composição foi definida pelo Decreto-lei nº 73/66, sendo posteriormente alterada pela Lei nº 10.190, de 14/02/2001. O CNSP é composto pelo Ministro de Estado da Fazenda, Supe-

SUSEP - Superintendência de Seguros Privados

rintendente da Susep e representantes do Ministério da Justiça, Ministério da Previdência e Assistência Social, Banco Central do

A Susep é uma autarquia especial do Ministério da Fazenda que

Brasil e Comissão de Valores Mobiliários.

tem a função de regular e fiscalizar os mercados de seguros,

Da competência privativa do CNSP, destacam-se as seguintes

previdência complementar aberta, capitalização, resseguro e

atividades:

corretores de seguro e resseguro.

• Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados. • Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscali-

Particularmente nos últimos anos, tem promovido ações de

zação dos que exercem atividades subordinadas ao Sistema

vanguarda e mudanças significativas nas regras dos mercados

Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das

fiscalizados. Para a sustentação desse processo, sua atuação se

penalidades previstas.

baseia em conceitos internacionais tais como o da supervisão

• Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previ-

com foco em riscos, da governança administrativa, da desregu-

dência complementar aberta, capitalização e resseguro.

lamentação e o da auto-regulação, equiparando-se, deste modo,

• Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro.

aos organismos reguladores internacionais dos países economi-

• Conhecer os recursos de decisão da SUSEP e do IRB.

camente mais desenvolvidos.

• Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades Abertas de Previdência

A partir das políticas e diretrizes estabelecidas em seu Planeja-

Complementar e Resseguradores, com fixação dos limites

mento Estratégico, possui atualmente as seguintes linhas mes-

legais e técnicos das respectivas operações.

tras de atuação:

• Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor. Proteção aos Direitos do Consumidor

CRSNSP CRSNSP –– Conselho Conselho de de Recursos do Sistema Nacional Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, Privados, de de de Capitalização Capitalização Previdência ee de

Zelar pela transparência e integridade das relações contratuais e

O Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Pri-

Política de Estímulo ao Mercado

vados, de Previdência e de Capitalização, criado pelo Decreto nº

Desenvolvimento quantitativo e qualitativo dos mercados su-

2.824/98, é um órgão colegiado integrante da estrutura básica

pervisionados. Entre as principais diretrizes a serem seguidas

do Ministério de Fazenda e tem por finalidade o julgamento,

nessa área, estão: o fomento à oferta de novos produtos, com

em última instância administrativa, dos recursos das decisões

regras claras e duradouras; a busca de incentivos corporativos

da SUSEP que apliquem penalidades, nos casos previstos nos

e tributação favorável, principalmente para produtos populares e

Decretos-leis nos 73/66 e 261/67 e na Lei nº 6.435/77, hoje

sociais; e o estímulo à poupança de longo prazo.

estimular ações e procedimentos de combate às fraudes. Consta entre as diretrizes correspondentes a essa política: assegurar a transparência na comercialização dos produtos fiscalizados e atuar em conjunto com os órgãos de defesa do consumidor.

substituídos pela Lei Complementar nº 109/2001. Política de Supervisão Baseada em Riscos É composto por seis membros, sendo um representante do

Supervisão e fiscalização focadas na gestão de riscos das empre-

Ministério da Fazenda, a quem cabe a Presidência, um repre-

sas, preservando sua solvência e capacidade econômico-financeira.

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Para tanto, uma das diretrizes é monitorar a adequação de capital, o

Diante de um cenário de globalização e quebra do monopólio de

passivo operacional e a qualidade dos ativos garantidores.

resseguros, tais mudanças traduzem de forma inequívoca o objetivo da SUSEP em adequar, modernizar e simplificar a atuação

Política de Regulação

reguladora e fiscalizatória do Estado brasileiro, tornando-a mais

Consolidação e simplificação das normas aplicáveis. Objeti-

ágil e eficaz, o que certamente resultará no desenvolvimento e

va tornar claras e transparentes as normas vigentes; fomentar

na melhor atuação dos agentes privados do mercado segurador,

a auto-regulação dos mercados, enfatizando a responsabilidade

com custo regulatório compatível à nova realidade.

de seus administradores e demais profissionais; e promover a desregulamentação do setor, eliminando o excesso de normas e simplificando seus procedimentos.

IRB-Brasil Re

Política de Tecnologia da Informação

Em março de 2006, tomou posse o novo presidente do IRB-

Provimento de sistemas de tecnologia da informação para apri-

Brasil Re, Eduardo Nakao, que recebeu o desafio de preparar

moramento e confiabilidade do processo decisório da SUSEP.

a instituição para operar de forma eficiente e competitiva em

Constam entre as diretrizes: atuar em conjunto com o mercado,

novo ambiente regulatório, instaurado a partir da edição da Lei

visando unificar a base de dados e informações úteis às ativida-

Complementar nº 126, editada no dia 16 de janeiro de 2007.

des de supervisão e fiscalização; e utilizar a certificação digital

Pela nova lei, o mercado brasileiro de resseguros deu um pas-

como instrumento de controle e troca segura de informações

so novo na trajetória da modernidade, ao entrar em sintonia

entre o mercado e a SUSEP.

com o que já era praticado nos principais países do mundo, e ao abrir-se à mais franca participação da experiência e dos

Política de Regimes Especiais

capitais estrangeiros.

Agilização e transparência dos procedimentos de liquidação, direção fiscal e intervenção. Propõe a revisão da legislação,

A Lei Complementar nº 126 criou no mercado brasileiro três tipos

padronização de procedimentos, aprimoramento e atualização

de resseguradores: local, admitido ou eventual. O Local deverá se

das rotinas de acompanhamento e controle das empresas em

instalar efetivamente no País, sujeitando-se à exigência de capital

regimes especiais.

e demais regras aplicáveis às seguradoras. Os locais terão preferência de 60% em todas as operações de resseguros realizadas no

Política de Ações Específicas

mercado brasileiro nos três primeiros anos de vigência da lei, e

Elaborar normas que propiciem a portabilidade e a migração en-

de 40% no período subseqüente. Além disso, terão exclusividade

tre os planos de previdência complementar; promover a “blinda-

para operarem nos ramos de seguro de vida por sobrevivência

gem” dos ativos garantidores das provisões técnicas; e estimu-

e de previdência. O ressegurador Admitido é o estrangeiro que

lar e viabilizar a oferta de “produtos populares”.

instala escritório de representação, com requisito de capacidade financeira e rating, procurador e recursos aportados no país. E o

Um ponto importante é que a SUSEP tem intensificado sua par-

ressegurador Eventual, estrangeiro, com requisito de capacidade

ticipação na IAIS - International Association of Insurance Su-

financeira e rating, e procurador.

pervisors, e se adequado às suas diretrizes, especialmente aos

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chamados Core Principles - referência usada na implementação

Já na perspectiva de antecipação do regime de abertura que

de novas normas e práticas internas.

veio a ser instaurado pela nova lei, entre o segundo semestre de 2005 e os primeiros meses de 2006, o IRB-Brasil Re implemen-

A SUSEP vem promovendo, desde 2004, a reformulação dos

tou várias iniciativas:

dispositivos legais vigentes e implantação de um novo arcabou-

• a constante modernização dos procedimentos de execução

ço normativo, com foco na criação de regras e procedimentos inovadores nos seguintes segmentos: auditoria contábil e atuarial; certificação técnica de empregados de seguradoras e cor-

das operações. • a busca de rentabilidade com segurança nos investimentos das reservas.

retoras; gerenciamento dos riscos; e implantação de ouvidorias,

• informatização dos processos de decisão.

sempre contando com a participação das sociedades fiscaliza-

• abertura de concursos públicos para renovação e ampliação

das e outras entidades, por meio de audiências públicas.

do quadro funcional da empresa.


• oferta de retrocessão interna facultativa na carteira de Riscos de Propriedade, que poderá se estender a outros ramos. • criação de uma Gerência de Compliance, para identificação dos

o julgamento final da referida ADIN. Diante de tal decisão, ficou paralisado o processo de leilão do IRB-Brasil Re e a abertura do mercado de resseguro.

procedimentos e rotinas envolvendo os negócios da empresa. Em 29 de maio de 2003, foi aprovada a Emenda Constitucional

Abertura do Mercado Brasileiro de Resseguro

nº 40, que permitiu a regulamentação do Art. 192, que trata do

Cronologia dos fatos:

cada grupo de atividades do Sistema Financeiro Nacional pode-

Em 21 de agosto de 1996, o Congresso Nacional aprovou a Emenda

rá ser regulamentado por Lei Complementar específica.

Sistema Financeiro Nacional em partes. Diante dessa definição,

Constitucional nº 13, através da qual extinguiu o monopólio de resseguro no Brasil, delegado, até então, exclusivamente ao IRB. Com

Em julho de 2004, no trâmite normal da Ação Direta de Inconstitu-

a mudança constitucional, a abertura do mercado de resseguro pas-

cionalidade, o Procurador Geral da República e a Advocacia Geral da

sou a ser imposição legal, não só porque estava afastada a garantia

União proferiram pareceres no sentido de que as profundas alterações

do monopólio do resseguro pela EC nº 13/96, mas, principalmente,

no teor do Art. 192 da Constituição feitas pela Emenda Constitucional

pelos comandos presentes na Constituição Federal, mais especifi-

nº 40/2003, teriam afastado a necessidade de Lei Complementar, o

camente no inciso IV, do art. 1º, que proclama a livre iniciativa como

que acarretaria a perda de objeto da ADIN. Aberto o prazo para o pro-

um dos fundamentos da República, no art. 170, que estabelece o

nunciamento do PT, o Partido não se manifestou, tendo sido os autos

princípio da livre iniciativa e livre concorrência, e no art. 177, que

encaminhados ao Ministro Relator para decisão sobre a matéria.

enumera, taxativamente, os monopólios da União. Acolhidos pelo STF os referidos pareceres, o processo foi encerrado Um ano depois, em 17 de junho de 1997, a Medida Provisória

pela perda de objeto, o que significou a extinção das ADINs, com a eli-

nº 1.578 transformou o IRB em IRB-Brasil Resseguros S.A., em

minação do obstáculo existente para a implementação das mudanças

sociedade por ações, permanecendo como empresa estatal de eco-

introduzidas pela Lei nº 9.932/99, que voltou à plena eficácia. Entretanto,

nomia mista, com controle acionário da União. A mesma proporção

o Governo Federal entendeu que havia dúvidas quanto à sua constitu-

de 50% de participação para as empresas seguradoras nacionais foi

cionalidade, optando pelo envio, em maio de 2005, ao Congresso Na-

mantida. Também em 1997, o IRB foi incluído, por meio do Decreto

cional, do Projeto de Lei Complementar nº 249/2005, que representa o

nº 2.423, de 16.12.1997, no Programa Nacional de Desestatização

novo marco regulatório do resseguro no mercado brasileiro.

(PND), sob comando do BNDES, o que constou da carta de intenções do governo brasileiro ao FMI, em novembro de 1998.

Em janeiro de 2006, o Projeto de Lei foi submetido à Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara

Em 20 de dezembro de 1999, foi editada a Lei Ordinária nº

dos Deputados, cujo relator, Deputado Nelson Marquezelli, elabo-

9.932/99, que transferiu as atribuições de controle e fiscalização

rou o primeiro substitutivo. Encaminhado à Comissão de Finan-

das atividades de resseguro no país para a SUSEP, viabilizando

ças e Tributação, o PL foi relatado pelo então Deputado Francisco

a privatização do IRB e a conseqüente abertura do mercado de

Dornelles, em abril de 2006, que apresentou um segundo substi-

resseguro para a livre iniciativa.

tutivo. Em junho de 2006, foi assinado requerimento de encaminhamento do Projeto de Lei Complementar nº 249, com caráter

A publicação do edital de privatização do IRB, no começo de

de urgência urgentíssima, o que permitia seu envio direto para

2000, marcou o início da reação contrária ao fim do monopólio

votação no Plenário da Câmara dos Deputados. Finalmente, em

estatal do setor. Em junho de 2000, o Partido dos Trabalhado-

janeiro de 2007, foi editada a LC nº 126, que resultou do substitu-

res – PT ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN)

tivo apresentado pelo já senador Francisco Dornelles.

nº 2.223-7 junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob a alegação, em síntese, de que se tratava de regulamentação do sistema financeiro nacional, o que, pelos termos do art. 192, caput,

Resseguradoras

só poderia ser feito por meio de lei complementar. No início de 2001, funcionavam no país 18 escritórios de reNesse processo, o relator concedeu liminar, referendada pelo

presentação de resseguradoras estrangeiras, que aguardavam a

Plenário do STF, suspendendo os efeitos da mencionada lei, até

abertura do mercado de resseguro no Brasil. Em 2004, ficaram

41


apenas oito empresas, que restringiram seus investimentos lo-

previdência complementar constituídas como sociedade civil sem

cais, quadros técnicos e administrativos.

fins lucrativos, em conformidade com a Lei nº 6.435/77, poderão manter a sua organização jurídica. A autorização para funciona-

A indefinição quanto ao prazo da abertura do mercado de res-

mento é concedida pelo Ministro de Estado da Fazenda, após aná-

seguro, ao longo dos últimos anos, trouxe desestímulo quanto à

lise pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

permanência das empresas resseguradoras no País. Porém, com o advento do Projeto de Lei Complementar nº 249, percebeu-se

A autorização para funcionamento abrange as operações com

novamente o interesse das empresas pelo mercado ressegura-

planos de benefícios e previdência complementar.

dor nacional. Em 2006, a Transamerica Re constituiu escritório de representação no Brasil, ampliando para nove o número de

No ano de 2006, 30 sociedades seguradoras, com autorização

resseguradoras sediadas no País.

para atuar no ramo vida, operaram planos abertos de previdência complementar. Da mesma forma, 27 entidades abertas de previ-

Sociedades Seguradoras, de Capitalização e Entidades Abertas de Previdência Complementar

dência complementar sem fins lucrativos operaram esses planos.

Sociedades de Capitalização O mercado de capitalização é operado por empresas constituídas sob a forma de sociedades anônimas, com ações nominativas. A autorização para funcionamento é concedi-

Sociedades Seguradoras

da pelo Ministro de Estado da Fazenda, após análise pela

O mercado de seguros é operado por sociedades seguradoras

Superintendência de Seguros Privados (Susep). Em 2006,

constituídas sob a forma de sociedades anônimas, com ações

20 sociedades de capitalização comercializaram títulos no

nominativas (Leis nº 6.404/1976 e 10.303/2001).

mercado brasileiro.

As seguradoras recebem autorização para operar nos ramos elementares (não-vida), no ramo vida ou em ambos. As segura-

Corretores de Seguros

doras que possuem autorização para operar exclusivamente no ramo vida podem, também, comercializar planos previdenciá-

Os corretores são organizados em sindicatos estaduais afiliados

rios, conforme dispõe a Lei Complementar nº 109/2001. Para

à FENACOR – Federação Nacional dos Corretores de Seguros.

operar no ramo saúde, as seguradoras devem ser especializa-

Existem atualmente 62.022 corretores cadastrados ativos, sendo

das, conforme disposto na Lei nº 9.656/98.

39.824 pessoas físicas e 22.198 pessoas jurídicas.

A autorização para funcionamento é concedida pelo Ministro

O corretor de seguros, pessoa física ou jurídica, é o intermedi-

de Estado da Fazenda, após análise pela Superintendência de

ário autorizado a angariar e promover contratos de seguro entre

Seguros Privados (SUSEP) ou pela Agência Nacional de Saúde

as sociedades seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de

Suplementar (ANS), no caso das sociedades seguradoras espe-

direito privado, estando habilitado a intermediar seguros dos

cializadas em saúde.

ramos elementares e de vida e de planos de capitalização e de previdência complementar aberta. O exercício da profissão de

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Em 2006, 131 sociedades seguradoras operaram com seguros

corretor de seguros depende de prévia habilitação e registro.

privados, sendo que 12 sociedades seguradoras especializadas

Essa habilitação é obtida através de exame para Corretores de

operaram com planos privados de assistência à saúde.

Seguros, administrado pela Fundação Escola Nacional de Seguros (FUNENSEG) conforme Resolução CNSP nº 081/2002 e

Entidades Abertas de Previdência Complementar

Circulares SUSEP nos 127, 140, 146, todas de 2000.

O mercado de previdência complementar aberta é operado por so-

O registro do corretor de vida, de capitalização e de previdência

ciedades seguradoras que têm autorização para atuar no ramo vida

faz-se por indicação das sociedades seguradoras, de capitaliza-

e por entidades abertas de previdência complementar, conforme

ção ou entidades abertas de previdência complementar, dentre

dispõe a Lei Complementar nº 109/2001. As entidades abertas de

candidatos aprovados no exame de habilitação promovido pela


vas específicas de avaliação, por disciplina, aplicadas a partici-

CONSU Conselho de Saúde Suplementar

pantes de cursos de habilitação realizados em consonância com a

Criado pela Lei nº 9.656/98, e posteriormente alterado pelo De-

resolução CNSP nº 081/2002 e a Circular SUSEP nº 177/2001.

creto nº 4.044, de 6 de dezembro de 2001, o CONSU é órgão

Fundação Escola Nacional de Seguros (FUNENSEG), ou em pro-

colegiado integrante da estrutura regimental do Ministério da A partir do ano de 2002, foi instituído o recadastramento perió-

Saúde, sendo composto pelo Ministro da Justiça - que o preside

dico dos corretores, aplicado aos corretores de seguros e aos de

- pelo Ministro da Saúde, pelo Ministro da Fazenda e Ministro do

seguros de vida, de capitalização e de previdência, cuja periodi-

Planejamento, Orçamento e Gestão, além do Presidente da ANS,

cidade será de três anos, sendo regulamentado pelas Circulares

que atua como Secretário das reuniões. O CONSU tem compe-

SUSEP nos 202, 207, e 222, todas de 2002. Fonte web site da

tência para desempenhar as seguintes atividades:

Fenacor: www.fenacor.com.br.

1. Estabelecer e supervisionar a execução de políticas e diretrizes gerais do setor de saúde suplementar.

FUNENSEG Escola Nacional de Seguros

2. Aprovar o contrato de gestão da ANS.

Criada em 1971, a Escola Nacional de Seguros tem como missão

4. Fixar diretrizes gerais para a constituição, organização, fun-

promover e aperfeiçoar o mercado de seguros no Brasil, por meio da

cionamento e fiscalização das empresas operadoras de pro-

geração e difusão de conhecimento e da capacitação de profissionais.

dutos de que tratar a Lei nº 9.656/98.

3. Supervisionar e acompanhar as ações e o funcionamento da ANS.

Suas entidades mantenedoras são o IRB-Brasil Re, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a Federação Nacional das Empresas de

5. Deliberar sobre a criação de câmaras técnicas, de caráter consultivo, de forma a subsidiar as decisões.

Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) e a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor). A Escola, hoje, tem abrangência nacional, com presença em dez estados e no Distrito Federal.

ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar Criada pela Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, a ANS

A sua atividade principal é formar mão-de-obra especializada que

é autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da

atenda às necessidades do mercado de seguros. Nestes 35 anos

Saúde. Sua missão é promover a defesa do interesse público

de existência, a Escola habilitou e aperfeiçoou mais de 90 mil

na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras

profissionais. Os cursos – do Básico de Seguros até a Certificação

setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e

Internacional, passando por Graduação e Pós-graduação – foram

consumidores, contribuindo, assim, para o desenvolvimento

desenhados para atender a todo tipo de público. Além disso, a

das ações de saúde no país. Entre suas competências, desta-

Escola realiza cursos fechados para empresas, sob encomenda.

cam-se as seguintes:

Sistema de Saúde Suplementar

• Propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho Nacional de Saúde Suplementar - CONSU para a regulação do setor de saúde suplementar.

A lei nº 10.185 de 2001 exigiu que as seguradoras que já atuavam no

• Estabelecer parâmetros e indicadores de qualidade e de co-

segmento do seguro saúde se transformassem em seguradoras espe-

bertura em assistência à saúde para os serviços próprios e de

cializadas, passando a estar subordinadas a uma nova estrutura de regu-

terceiros oferecidos pelas operadoras.

lação e fiscalização vinculada ao Ministério da Saúde, juntamente com outras modalidades de operadoras de planos de saúde privados.

• Estabelecer normas para ressarcimento ao Sistema Único de Saúde. • Normatizar os conceitos de doença e lesão preexistentes.

(1) (3)

(2) (4)

(5)

• Definir, para fins de aplicação da Lei nº 9.656, de 1998, a segmentação das operadoras e administradoras de planos privados de assistência à saúde, observando as suas peculiaridades. • Decidir sobre o estabelecimento de subsegmentações aos

Relacionamentos: (1) Vínculo (2) Regimental (3) Consultivo (4) Propositivo (5) Regulação e Fiscalização

tipos de planos definidos nos incisos I a IV do art. 12 da Lei nº 9.656, de 1998.

43


• Autorizar reajustes e revisões das contraprestações pecuniárias dos planos privados de assistência à saúde, de acordo

• Associações de consumidores de planos privados de assistência à saúde.

com parâmetros e diretrizes gerais fixados conjuntamente

• Segmento de autogestão de assistência à saúde.

pelos Ministérios da Fazenda e da Saúde.

• Empresas de medicina de grupo.

• Expedir normas e padrões para o envio de informações de

• Cooperativas de serviços médicos que atuam na saúde suplementar.

natureza econômico-financeira pelas operadoras, com vistas

• Empresas de odontologia de grupo.

à homologação de reajustes e revisões.

• Cooperativas de serviços odontológicos que atuem na área de

• Fiscalizar as atividades das operadoras de planos privados

saúde suplementar.

de assistência à saúde e zelar pelo cumprimento das normas

• Entidades de portadores de deficiência e de patologias especiais.

atinentes ao seu funcionamento.

• Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de

• Articular-se com os órgãos de defesa do consumidor visando a eficácia da proteção e defesa do consumidor de serviços

Capitalização – Fenaseg.

privados de assistência à saúde, observado o disposto na Lei

Seguradoras Especializadas em Saúde

nº 8.078, de 11 de setembro de 1990.

Com a aprovação da Lei nº 9.656/98, que regulamentou o setor

Câmara de Saúde Suplementar

de saúde suplementar no Brasil e criou o CONSU – Conselho de Saúde Suplementar, e da Lei nº 9.961/00, que criou a ANS –

Câmara de caráter consultivo, tem como principal objetivo pro-

Agência Nacional de Saúde, tornou-se necessário equiparar as

mover a discussão de temas relevantes para o setor de saúde

operações de seguro saúde aos planos privados de assistência à

suplementar no Brasil, além de dar subsídios às decisões do

saúde, de forma a adaptar tais operações aos requisitos legais.

CONSU e da ANS. A Câmara de Saúde Suplementar é integrada pelos seguintes membros: I - pelo diretor-presidente da ANS, ou seu substituto, na qualidade de Presidente; II - por um diretor da ANS, na qualidade de Secretário;

A Lei nº 10.185, de 12 de fevereiro de 2001, enquadrou o seguro saúde como plano privado de assistência à saúde, e a sociedade seguradora especializada em saúde como operadora de plano de assistência à saúde, para efeito da Lei nº 9.656, de 1998.

III - por um representante de cada Ministério indicado a seguir: • Fazenda.

Às sociedades seguradoras, que em 2001 já operavam o seguro saúde,

• Previdência e Assistência Social.

foi determinado que providenciassem a especialização até 1º de julho

• Trabalho e Emprego.

de 2001, quando passaram a ser disciplinadas pelo CONSU e ANS.

• Justiça. • Saúde.

Com o advento da RDC nº 65/01, a ANS regulamentou este seg-

IV - por um representante de cada órgão e entidade a seguir indicado:

mento, aplicando-se, no que coube, às sociedades seguradoras

• Conselho Nacional de Saúde.

especializadas em saúde, o disposto nas normas da SUSEP e do

• Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde.

CNSP, publicadas até 21 de dezembro de 2000, cujas matérias

• Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde.

não tenham sido disciplinadas pela ANS e pelo CONSU.

• Conselho Federal de Medicina. • Conselho Federal de Odontologia.

Em 2006, operaram no mercado as seguintes seguradoras es-

• Conselho Federal de Enfermagem.

pecializadas em saúde:

• Federação Brasileira de Hospitais.

• AGF Saúde S.A.

• Confederação Nacional de Saúde, Hospitais, Estabelecimen-

• Bradesco Saúde S.A.

tos e Serviços.

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• Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas.

• BrasilSaúde Companhia de Seguros • Itauseg Saúde S.A. • Marítima Saúde Seguros S.A.

• Confederação Nacional da Indústria.

• Notre Dame Seguradora S.A.

• Confederação Nacional do Comércio.

• Porto Seguro - Seguro Saúde S.A.

• Central Única dos Trabalhadores.

• Salutar Saúde Seguradora S.A.

• Força Sindical.

• Sul América Companhia de Seguro Saúde S.A.

• Social Democracia Sindical.

• Sul América Seguro Saúde S.A.

V - por um representante de cada entidade a seguir indicada:

• Unibanco AIG Saúde Seguradora S.A.

• Defesa do consumidor.

• Unimed Seguros Saúde S.A.


Representação Institucional do Mercado

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Representação do mercado: o novo modelo Resultado de dois anos de estudos, de consulta ampla ao mer-

Vinícius Lopes Martins (Sul América Cia. Nacional de Seguros)

cado e de trabalhos preparatórios, que contaram com a partici-

e Pedro Purm Junior (Zurich Brasil Seguros S.A.); como dire-

pação de consultorias especializadas, o novo modelo de repre-

tores: Acácio Rosa de Queiroz Filhos (Chubb do Brasil Cia. de

sentação institucional do mercado segurador brasileiro entrou

Seguros), Arlindo da Conceição Simões Filho (AGF Brasil Segu-

em vigor no dia 7 de fevereiro de 2007. Por ele, previu-se a

ros S.A.), Cláudio César Sanches (Itaú Seguros S.A.), Fernando

substituição da Fenaseg por uma Confederação Nacional de Se-

Barbosa de Oliveira (Brasilveículos Companhia de Seguros),

guros, Resseguros, Previdência Privada, Saúde Suplementar e

Francisco Caiuby Vidigal Filho (Marítima Seguros S.A.), José

Capitalização (CNseg), e quatro instituições federadas: Fenseg

Luiz Valente da Motta (Tokio Marine Seguradora S.A.), Luis Emi-

(Federação Nacional de Seguros Gerais), Fenaprevi (Federação

lio Maurette (Liberty Seguros S.A.), Mauro César Batista (Ma-

Nacional de Previdência Privada e Vida), Fenasaúde (Federação

pfre Vera Cruz Seguradora S.A.), Ney Ferraz Dias (Unibanco AIG

Nacional de Saúde Suplementar), e Fenacap (Federação Nacio-

Seguros S.A.) e Ricardo Saad Affonso (Bradesco Seguros S.A.).

nal de Capitalização). O modelo prevê, também, a reformulação dos oito sindicatos regionais de seguradoras, que têm sede nos

Para a presidência da Fenaprevi – que congrega seguradoras que

Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Gran-

operam no segmento de pessoas – foi eleito Antônio Cássio dos

de do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Santos, presidente do Conselho de Administração e diretor-presidente da Mapfre Seguradora de Garantias e Crédito. Integram,

Durante a Assembléia de Fundação, realizada no Centro Empre-

ainda, a diretoria, como 1º vice-presidente, Marco Antonio Rossi

sarial da Fenaseg, no Rio, nesse dia 7 de fevereiro, representan-

(Bradesco Vida e Previdência), e como vice-presidentes, Carlos

tes das empresas do mercado elegeram e empossaram os 65

André Guerra Barreiros (Itaú Vida e Previdência S.A.), Francisco

dirigentes das quatro federações, para mandato de três anos.

Alves de Souza (Comprev – União Previdenciária Cometa do Brasil), Renato Russo (Sul América Seguros de Vida e Previdência

466

Para a presidência da Fenseg – que congrega empresas que atu-

S.A.). São diretores: Eduardo Bom Ângelo (Brasilprev Seguros e

am no segmento de danos – foi eleito Jayme Brasil Garfinkel,

Previdência S.A.), Marcelo Gomes Teixeira (HSBC Seguros Bra-

presidente da Porto Seguro Cia.de Seguros Gerais, empresa líder

sil), Luciano Snel (Icatu Hartford Seguros), José Roberto Mar-

da Corporação Porto Seguro. Integram, ainda, a diretoria, Marcus

mo Loureiro (Metropolitan Life Vida e Previdência S.A.), Helder


Molina (Mongeral S.A. Seguros e Previdência), Antonio Carlos

Dentro do novo modelo de representação, caberá à CNseg a atri-

Macedo Munró (GBOEX Grêmio Beneficente), César Soares dos

buição de congregar as principais lideranças do mercado, coorde-

Reis (Capemi Caixa de Pecúlios, Pensões e Mont. Benef.), Jaime

nar a ação política do setor, elaborar o planejamento estratégico e

Luiz Kalsing (Companhia de Seguros Aliança do Brasil), Fabio

desenvolver as atividades de interesses comuns das federações.

Ohara Morita (Porto Seguro Vida e Previdência S.A.), Marlene

No mesmo dia 7 de fevereiro, os dirigentes das novas federações

Rainer (Santander Seguros S.A.), Juvêncio Cavalcante Braga

participaram de almoço de confraternização com representantes

(Caixa Vida e Previdência S.A.), Oriovaldo Pereira Lima (Previ-

da Fenaseg. Em abril, foram aprovadas as logomarcas das novas

mil Sociedade de Previdência Privada), Edson Luís Franco (Real

federações e CNSeg, cuja sigla de identidade institucional adota-

Tokio Marine Vida e Previdência S.A.) e Antonio Eduardo Trinda-

da até então (Conseg) havia sido mudada pelo Conselho Consulti-

de (Unibanco AIG Vida e Previdência S.A.).

vo da Fenaseg, como forma de alinhamento a modelos já dotados por outras confederações empresariais.

Para a presidência da Fenasaúde – que reúne seguradoras especializadas em saúde e demais operadoras de planos privados de assistência à saúde – foi eleito Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência e vice-presidente

O início de funcionamento das novas federações

executivo do Banco Bradesco. Integram, ainda, a diretoria, como vice-presidentes: Edson de Godoy Bueno (Amil – Assistência Mé-

Um mês após a eleição, no dia 7 de março, as novas federações

dica Internacional Ltda.), Geraldo Rocha Mello (Medial Saúde S.A.),

foram oficialmente instaladas, e seus presidentes conduziram a

João Alceu Amoroso Lima (Sul América Seguro Saúde S.A.), Paulo

primeira reunião de trabalhos com suas respectivas diretorias. O

Sérgio Ramos Barbanti (Intermédica Sistema de Saúde S.A.). São

dia de início de trabalhos das federações também foi marcado

diretores: André do Amaral Coutinho (Omnint Serviço de Saúde

por palestra proferida pelo embaixador Rubens Ricupero, ex-

Ltda.), Dalmo Claro de Oliveira (Unimed Seguros Saúde S.A.), Ed-

ministro da Fazenda, sobre “Desafio dos Seguros num Mundo

son Machado Monteiro (Brasilsaúde Companhia de Seguros S.A.),

de Mudança Climática e Terrorismo”.

Heráclito de Brito Gomes Junior (Bradesco Saúde S.A.), João CarSaúde Ltda), Luis Fernando Butori Reis Santos (Unibanco AIG Saú-

Atividades da Fenaprevi no primeiro semestre de 2007

de Seguradora S.A.), Murilo do Rego Lins (Marítima Saúde Seguros

Na Fenaprevi, reunida no dia 7 de

S.A.), Newton José Eugênio Pizzotti (Porto Seguro – Seguro Saúde

março de 2007, na sala “A” do 13º

S.A.) e Peter Arnoldo Rosemberg (AGF Saúde S.A.).

andar do edifício-sede da Fenaseg

los Gonçalves Regado (Golden Cross Assistência Internacional de

para sua primeira reunião de trabalho, Para a presidência da Fenacap – que congrega empresas que

que contou com a participação de 14

trabalham com planos de capitalização – foi eleito José Ismar

integrantes da diretoria, em presença

Alves Tôrres, presidente dos conselhos de Administração da

de dois convidados especiais, foi dis-

Brasilcap Capitalização e da Brasilsaúde Companhia de Segu-

cutida a transição do status de dupla representação (Fenaseg e

ros. Integram, ainda, a diretoria, como vice-presidentes: Carlos

Associação Nacional de Previdência Privada – Anapp, que até

Infante Santos de Castro (Sul América Capitalização S.A.), Ed-

então representava 83 companhias do mercado de previdência

milson Gama da Silva (Caixa Capitalização S.A.), Natanael Apa-

complementar e seguros de vida) para o novo modelo. E foi

recido de Castro (Brasilcap Capitalização S.A.) e Norton Glabes

agendada reunião de alinhamento estratégico, para apresenta-

Labes (Bradesco Capitalização S.A.). São diretores da Fenacap:

ção e discussão de projetos em andamento nas duas entidades

Carlos Alberto Bezerra de Moura (Unibanco Cia. de Capitaliza-

antecessoras, e plano de ação para o triênio 2007-2010, que

ção), Carlos Ferreira D’Azevedo Neto (Aplub Capitalização S.A.),

deverá atender às expectativas das associadas e à implementa-

Eduardo Francisco Castro (Santander Capitalização S.A.), Helio

ção de ações de interesse comum das operadoras de produtos

da Silva Junior (Cia Itaú de Capitalização), José de Medeiros

de acumulação e de risco.

Antonio Cássio dos Santos, presidente da Fenaprevi

Carvalho Filho (Icatu Hartford Capitalização S.A.), José Maria Corsi (Liderança Capitalização S.A.), Marcelo Gomes Teixeira

No dia 12 de abril, a Fenaprevi promoveu jantar para 200

(HSBC Empresa de Capitalização Brasil S.A.) e Sidemar Sprici-

convidados, quando apresentou a nova estrutura de represen-

go (Real Capitalização S.A.).

tação de mercado e sua nova diretoria para os próximos três

47


anos. Na oportunidade, foi comemorada a marca dos R$ 100

No dia 20 de junho, em reunião realizada em São Paulo, a dire-

bilhões em reservas no mercado de previdência complemen-

toria da Fenaprevi aprovou o relatório final do Encontro de Rea-

tar, e prestada homenagem a Osvaldo do Nascimento, diretor

linhamento Estratégico realizado em abril, ficando definido que

da Itaú Vida, Previdência e Capitalização, que foi o último

deverá ser implementado mecanismo de acompanhamento das

presidente da Anapp.

ações das comissões técnicas de forma a mantê-las em sintonia com os objetivos traçados. Na mesma reunião, foram discutidas

Em reunião de realinhamento estratégigo, realizada na cidade

as taxas de juros utilizadas nos simuladores de benefícios; a inci-

de São Roque, Estado de São Paulo, entre os dias 13 e 15 de

dência de IR nos resgates e pagamentos de benefícios oriundos

abril de 2007, a diretoria da Fenaprevi, apoiada em pesquisa

de contribuições para planos de previdência feitos no período de

prévia feita junto a todos os associados da entidade e contan-

1989 a 1995; o calendário permanente para reuniões ordinárias

do com o apoio de consultoria especializada, estabeleceu as

das comissões técnicas; a realização de encontros técnicos com

linhas mestras de atuação para o triênio 2007/2010. Foram,

segmentos específicos da sociedade como, por exemplo, ma-

ainda, definidas as 11 comissões técnicas: Comunicação,

gistrados, visando à ampliação do conhecimento sobre os seg-

Marketing e Eventos; Relações Institucionais; Assuntos Jurí-

mentos de previdência privada e seguro de vida; a tipificação das

dicos e Normas de Controles Internos; Assuntos de Interesse

reuniões de Diretoria, que foram divididas em reuniões de cunho

das Entidades Sem Fins Lucrativos (transitória); Produtos por

estratégico e de cunho administrativo e operacional, e a definição

Sobrevivência; Produtos de Risco, Resseguros, Credit Life,

dos critérios para participação de convidados nas respectivas reu-

Empréstimos e Desconto em Folha; Atuarial; Investimentos;

niões. Também foi relatado o andamento do PL 655, que altera

Tributação, Finanças, Contabilidade e Solvência; Tecnologia

dispositivos do Código Civil que dizem respeito à atividade segu-

da Informação; Sinistros e Benefícios.

radora, e definidos os representantes da Fenaprevi que deverão acompanhar o assunto. Após análise da Diretoria, foi aprovada mi-

Em reunião no mês de maio, foram definidos os mentores

nuta de ofício a ser encaminhado ao BACEN sobre a Lei nº 11.482,

dessas comissões técnicas, a saber: Assuntos Específicos do

de 31/5/2007, propondo a extensão do benefício de utilização da

Interesse das Entidades Abertas de Previdência Complementar

“conta especial” para movimentações financeiras aos participan-

Sem Fins Lucrativos, César Soares do Reis (Capemi) e Francis-

tes de planos de benefícios de previdência complementar que se

co Alves de Souza (Comprev); Assuntos Jurídicos e Controles

utilizem do direito ao instituto da “portabilidade”.

Internos, Antonio Cássio dos Santos (Mapfre Vera Cruz) e Carlos Morita (Porto Seguro), José Roberto Marmo Loureiro (Metlife) e

Atividades da Fenasaúde no primeiro semestre de 2007

Marlene Rainer (Santander Seguros); Comunicação, Marketing,

No dia 7 de março de 2007, na primei-

Eventos: Antonio Eduardo Trindade (Unibanco AIG Vida e Previ-

ra reunião da Fenasaúde, sua diretoria

dência) e Oriovaldo Pereira Lima Filho (Previmil); Investimentos:

analisou sugestões de alteração estatu-

Juvêncio Cavalcante Braga (Caixa Vida e Previdência) e Lucia-

tária, com destaque para os critérios de

no Snel Correa (Icatu Hartford); Produtos de Risco, Resseguro,

elegibilidade de empresas para integrar

Credit Life, Empréstimos, Descontos em Folha: Helder Molina

a federação. Na oportunidade, foi apre-

(Mongeral), Jaime Kalsing (Aliança do Brasil) e Renato Rus-

sentada a estrutura organizacional da Fe-

so (SulAmérica); Produtos por Sobrevivência: Edson Franco

nasaúde, e aprovada a criação de duas comissões permanentes,

(Real Tokio Marine), Eduardo Bom Ângelo (Brasilprev) e Marco

uma Técnica e outra Jurídica, e um Grupo de Trabalho sobre

Antonio Rossi (Bradesco Vida e Previdência); Relações Institu-

Plano de Contas. A diretoria da Fenasaúde deliberou, também,

cionais – Nacionais e Internacionais, Antonio Cássio dos San-

sobre matéria normativa: Lei municipal nº 4.452/2006-RJ, que

tos (Mapfre Vera Cuz) e Marco Antonio Rossi (Bradesco Vida

dispõe sobre atuação de pessoas jurídicas no Rio de Janeiro,

e Previdência); Sinistros e Benefícios, Marcelo Gomes Teixei-

que emitam documento oficial autorizado por outro município;

ra (HSBC Seguros) e Marlene Rainer (Santander Seguros);

Lei nº 12.991/2006- PE, sobre as informações e documentos a

TI/Side, Edson Franco (Real Tokio Marine) e José Roberto Mar-

serem fornecidos ao consumidor na hipótese de negativa total

mo Loureiro (Metlife); e Tributação, Finanças, Contabilidade,

ou parcial por operadora de plano de assistência à saúde; Proje-

Solvência, Jaime Kalsing (Aliança do Brasil) e Marco Antonio

to de Lei do Senado nº 113/2006, que torna obrigatória a oferta

Rossi (Bradesco Vida e Previdência).

do regime de contratação familiar; e o Projeto de Lei da Câmara

André Guerra Barreiros (Itaú Vida e Previdência); Atuarial: Fabio

48

Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente da Fenasaúde


nº 22/2007, que estabelece o Código Nacional de Direitos dos

Em sua reunião do mês de abril, a Fenseg discutiu a proposta de no-

Usuários das Ações e dos Serviços de Saúde.

vas regras para funcionamento do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro de Habitação, pela qual é garantida efetiva participação das

Em reunião do dia 24 de maio, a diretoria da Fenasaúde aprovou

seguradoras nos riscos inerentes a essa operação. Foi apresentado

critérios de rateio da contribuição associativa e das despesas ex-

relatório com atual posição de carteira e projeção de seu desempenho

tras. A reunião também tratou da revisão da contribuição mensal

para os próximos anos, e decidiu-se levar o assunto à discussão com

para a Organização Nacional de Acreditação (ONA), decidindo-se

seguradoras associadas. Também foi aprovada, nessa reunião, por

acatar o aumento da mensalidade proposto, com o compromisso

unanimidade, a logomarca da Fenseg, e as listas para composição

de se conhecer as regras de governança da ONA e a forma como

de integrantes das Comissões Técnicas afetas à Federação, aprova-

os gastos serão realizados. A diretoria aprovou, ainda, a inclusão

das com as seguintes modificações: cisão da Comissão de Riscos

de tema referente à Saúde Suplementar na 4ª Conseguro, a ser

Patrimoniais em duas: Comissão de Riscos Patrimoniais Massifica-

realizada em setembro, no Rio, e, entre assuntos de agenda insti-

dos e Comissão de Riscos Especiais e Resseguro; manutenção do

tucional, foram feitos comunicados sobre o andamento do registro

atual presidente Eduardo Arias (Generali) na Comissão de Riscos

da Federação; o estudo sobre a Variação dos Custos Médicos e

Patrimoniais Massificados; convite a Jacques Bergman (Itaú XL) para

Hospitalares de Operadoras de Planos de Saúde, preparado pelo

presidir a Comissão de Riscos Especiais e Resseguro; incorporação

IESS e pela consultoria Towers Perrin. No dia 4 de junho, a Fena-

da Comissão de Sinistros pela Comissão de Automóvel, na qualidade

saúde recebeu a visita do Ministro da Saúde, José Gomes Tempo-

de Subcomissão Técnica; confirmação do nome de Jair Carvalheira

rão que, na oportunidade, recebeu placa comemorativa, em que

(Tokio Marine) para presidir, interinamente, a Comissão de Transpor-

a Federação reafirma o “compromisso do setor em participar das

tes, em substituição ao então presidente, Arlindo C. Simões Filho,

iniciativas governamentais para assegurar à população brasileira o

que passou a compor a Diretoria da Fenseg; e proposta a ser discutida

efetivo exercício do direito à saúde”.

com os presidentes das demais Federações de extinção da figura dos

Atividades da Fenseg no primeiro semestre de 2007

Mentores das Comissões Técnicas. Em maio, foi aprovada proposta de agendamento de reunião da

Em sua primeira reunião de trabalhos,

diretoria da Fenseg com o Superintendente da Susep para dis-

no dia 7 de março de 2007, a diretoria

cutir a criação de uma agenda positiva com o órgão regulador.

da Fenseg, além de matéria relacionada

Essa reunião veio a ser realizada no dia 5 de junho, e, entre

à passagem de rotina administrativa, de-

os temas tratados, estiveram o Seguro Popular para automóvel

liberou sobre uma agenda técnica: res-

usado, o Seguro Habitacional e o Seguro Rural.

seguro, assuntos atuariais e jurídicos.

Jayme Brasil Garfinkel, presidente da Fenseg

CNSeg o entendimento de que as Comissões Técnicas pode-

Atividades da Fenacap no primeiro semestre de 2007

riam ser constituídas no âmbito das Federações, respeitando-se

A Fenacap, em sua primeira reunião de

o critério de ficarem abrigadas naquelas em que tais assuntos

trabalho, no dia 7 de março de 2007, deli-

sejam mais relevantes, com maior peso, sempre que for possí-

berou sobre estrutura de funcionamento e

vel não duplicá-las. Outra decisão da Fenseg em sua primeira

rotinas administrativas, e agenda técnica:

reunião de trabalhos: os temas tratados na Comissão de Sinis-

criação de Comitê de Comunicação, para

tros passariam a ser discutidos na Comissão de Automóveis.

adequar as ações de comunicação às no-

Com relação à Comissão de Riscos Patrimoniais, os diretores

vas estruturas de representação do setor;

deliberaram por sua cisão em duas outras, que analisariam, em

criação de um Conselho de Administração da Central de Serviços

separado, os assuntos relacionados aos seguros massificados e

da Fenaseg, para administrar a Central de Serviços com participação

aos grandes riscos/especiais. Ficou decidido, também, solicitar

proporcional das Federações; criação de um Conselho Superior de

plano de ação para o ano de 2007 a cada uma das Comissões

Pessoas de Notório Saber, a ser composto por sete membros. Sobre

Técnicas. Na oportunidade, foi entregue minuta do estatuto

matéria normativa, foi discutida a atuação da Fenacap em relação

da Fenseg aos diretores para avaliação e coleta de sugestões.

à Audiência Pública Susep nº 11/06, que modifica as normas de

A Diretoria deliberou pela elaboração de proposta de orçamento

capitalização, e também em relação à Audiência Pública MF/SEAE,

a ser aprovada em próxima reunião.

que trata de promoções comerciais utilizando títulos de capitaliza-

Também foi decidido que seria levado à

José Ismar Alves Torres, presidente da Fenacap

49


ção. Também foi discutido o Projeto de Lei Suplementar nº 287/06,

to a terrorismo. Foi informado que se encontra na Comissão de

que determina que o órgão normativo, em sua regulamentação, in-

Assuntos Financeiros, com parecer por sua rejeição, o Projeto

clua a proibição de cobrança de qualquer penalidade por ocasião de

de Lei do Senado nº 287, que determina que o órgão regulador

resgate antecipado do título de capitalização. A Fenacap também

deverá prever que não poderá ser cobrada penalidade em caso

colocou em pauta a idéia de serem transformados em Comissões

de resgate antecipado de títulos de capitalização e também será

os grupos de trabalho existentes, a saber: Jurídico, Atuarial, Contro-

proibida a existência de qualquer carência.

les Internos, TI e Contábil. Em maio, o principal assunto discutido na reunião da Diretoria Em sua terceira reunião, realizada no dia 26 de abril, a direto-

da Fenacap foi, uma vez mais, a apresentação a ser feita à Susep,

ria da Fenacap definiu os termos gerais de apresentação sobre

com proposta de modificações no texto da Audiência Pública nº

o Mercado de Capitalização, a ser encaminhada à Susep, com

11/2007, que estabelece normas para a elaboração, operação

vistas a fornecer subsídios para a regulamentação do setor. Na

e comercialização de títulos de capitalização. Em junho, em

reunião, teve-se a presença do diretor de Análise e Fiscalização

reunião de sua diretoria, a Fenacap discutiu as linhas gerais de

do Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF, do

seu planejamento estratégico. Na oportunidade, foi distribuída

Ministério da Fazenda, que falou sobre a forma de atuação do

aos diretores proposta de regulamento interno das comissões

órgão no combate à lavagem de dinheiro e atos de financiamen-

técnicas e de confirmação ou substituição de seus integrantes.

Representação do mercado: Fenaseg-CNSeg Até que se complete todo o processo de

e 132 empresas do mercado segurador organizadas na forma de:

transição para o novo modelo integrado

104 sociedades seguradoras, sendo que destas 25 também operam

pela Confederação e federações, a Fena-

com previdência complementar aberta; 16 sociedades de capitali-

seg – Federação Nacional das Empresas

zação; e 12 sociedades seguradoras especializadas em saúde, que

de Seguros Privados e de Capitalização –

representam 99,8% do volume de arrecadação desses mercados.

continuará sendo a entidade representante do mercado segurador brasileiro. Com

João Elisio, presidente da Fenaseg

sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro, a Fenaseg é uma asso-

Funções básicas da Fenaseg

ciação sindical de grau superior, para fins de estudo, coordenação, proteção e representação legal das categorias econômicas do segu-

Com os novos patamares alcançados pela economia nacional,

ro privado, da capitalização e da previdência complementar aberta.

multiplicam-se os campos de atuação onde são exigidas a presença, vigilância e atividade, tanto coordenadora quanto represen-

50

Fundada em 25 de junho de 1951, por assembléia de delegados

tativa, da Fenaseg. Em alinhamento com seu objetivo de promover

de cinco sindicatos de seguradoras – Bahia, Minas Gerais, Rio de

o desenvolvimento ordenado e eficiente desses mercados, defi-

Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo –, a Fenaseg tem como

nindo e defendendo seus interesses, a Fenaseg também represen-

objetivo promover o desenvolvimento ordenado e eficiente desses

ta politicamente o setor produtivo que é, hoje, um dos que mais

mercados, definindo e defendendo seus direitos, e representando

contribuem para o crescimento econômico e social do país.

politicamente a categoria. Oficialmente reconhecida em 30 de novembro de 1953, seu patrimônio é constituído pelas contribuições

Para tanto, a Fenaseg atua tendo em vista basicamente as se-

das categorias econômicas representadas, contribuições dos sin-

guintes propostas de ação e objetivos:

dicatos e receita financeira ou imobiliária.

• Divulgar e defender as instituições de seguros privados, capitalização e previdência privada.

A Fenaseg congrega, presentemente e até que se complete a fase de transição, os oito Sindicatos Regionais de Seguros Privados,

• Representar perante os Poderes Públicos os interesses das categorias econômicas das suas afiliadas.

estabelecidos nos Estados da Bahia, Minas Gerais, Paraná, Pernam-

• Colaborar com o Governo no estudo, elaboração de leis e so-

buco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo

luções relacionadas às respectivas categorias econômicas.


• Promover a conciliação nos dissídios coletivos de trabalho e celebrar contratos e acordos.

nos diversos ramos de seguro. • Atender a consultas formuladas pelas seguradoras e outras entidades.

• Indicar os representantes das categorias econômicas de suas

• Submeter à Diretoria ações que atendam aos interesses do mercado.

afiliadas para participação em eventos que tratem de assuntos

• Realizar seminários/workshop sobre temas de interesse dos

pertinentes a sua atividade.

profissionais de seguradoras, segurados e órgãos reguladores.

• Manter serviços de consultoria e assessoria às suas afiliadas e

• Indicar representantes para participar de eventos e reuniões

desenvolver estudos técnicos e elaboração de propostas concer-

sobre temas pertinentes ao seu âmbito de atuação.

nentes ao interesse do mercado, notadamente ao que se refere à desregulamentação do setor e à flexibilização dos monopólios.

Além de seus Presidentes, as Comissões Técnicas da Fenaseg

• Promover a harmonia de funcionamento entre suas afiliadas,

são integradas por Mentores, que acompanham os assuntos

dirimindo as divergências eventualmente surgidas.

abordados nas reuniões e podem, em alguns casos, transferi-los ao plenário da Diretoria da Fenaseg para tomada de decisão.

Comissões Técnicas da Fenaseg

Em janeiro de 2006, foi criada a mais recente comissão da Fenaseg – Comissão de Ouvidoria – com o propósito de permitir a troca de

As Comissões Técnicas, integradas por profissionais represen-

experiências entre os ouvidores e aprimorar o relacionamento cliente

tantes de companhias de seguro, previdência e capitalização,

empresa, para melhoria da imagem junto ao consumidor. Em função

são órgãos especializados de assessoria das Seguradoras na

da relevância dos trabalhos realizados pelas Comissões Técnicas, vem

Fenaseg, que têm as seguintes funções:

crescendo o interesse das seguradoras em participar desses fóruns,

• Avaliar o impacto das regulamentações publicadas, apresen-

que já contam com cerca de 600 profissionais. Em 2006, conforme

tando recomendações de procedimentos.

quadro a seguir, foram realizadas na Fenaseg 183 reuniões em 22

• Apreciar matéria e desenvolver estudos de natureza técnica

comissões, que discutiram e analisaram 585 assuntos.

Comissões Técnicas da Fenaseg Estatística - 2006 Nome Comissão Atuarial

1

Total de Participantes 40

Assuntos Tratados 21

Nº Reuniões

Nº Membros

Nº Convidados

6

39

Comissão de Administração e Finanças

9

43

-

43

80

Comissão de Arbitragem

2

10

2

12

3

Comissão de Assuntos Jurídicos

12

82

56

138

237

Comissão de Automóveis

12

23

2

25

50

Comissão de Capitalização

12

23

2

37

17

Comissão de Coordenação Geral

-

18

1

19

-

Comissão de Controles Internos

10

40

-

40

30

Comissão de Medicina de Grupo

1

19

10

29

1

Comissão de Previdência Privada

7

65

12

77

12

Comissão de Recursos Humanos

5

28

-

25

15

Comissão de Responsabilidade Civil Geral

4

16

5

21

6

Comissão de Resseguro

2

28

4

33

9

Comissão de Riscos de Crédito

2

20

-

20

4

Comissão de Riscos Patrimoniais

11

25

1

26

23

Comissão de Seguro Habitacional

8

13

3

16

16

Comissão de Seguro Rural

6

12

7

19

7

Comissão de Sinistros

1

32

-

32

33

Comissão de Tecnologia da Informação

12

34

10

44

47

Comissão de Transportes

5

19

3

22

11

Comissão de Seguro Saúde

Comissão de Ouvidoria Total

8

30

-

30

5

135

619

119

748

627

51


Comissões Técnicas Comissão de Administração e Finanças

Comissão de Riscos de Crédito e Garantia

Presidente: Roberto Chamberlain da Costa Bradesco Seguros S.A. Mentor: Renato Campos Martins Filho Funenseg

Presidente e mentor: João Gilberto Possiede J. Malucelli Seguradora S.A.

Comissão de Arbitragem Presidente: José Américo Peón de Sá Áurea Seguros S.A. Mentor: Suzana Munhoz da Rocha Fenaseg

Comissão de Assuntos Jurídicos Presidente: Ricardo Bechara Santos Sul América Cia. Nacional de Seguros Mentor: Salvador Cícero Velloso Pinto Fenaseg

Comissão Atuarial Presidente: Sinval Chaves de Oliveira Generali do Brasil Cia. Nacional de Seguros Mentor: Renato Campos Martins Filho Funenseg

Comissão de Capitalização Presidente: Rita de Cássia R. Batista Moço Bradesco Capitalização S.A. Mentor: José Ismar Alves Tôrres Brasilcap Capitalização S.A.

Comissão de Controles Internos Presidente: Assizio Aparecido de Oliveira Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A Mentor: Renato Campos Martins Filho Funenseg

Comissão de Coordenação Geral Presidente: Astério Sampaio Miranda Paraná Companhia de Seguros Mentor: João Elisio Ferraz de Campos Fenaseg

Comissão de Previdência Privada e Vida Presidente: Renato Russo Sul América Cia. Nacional de Seguros Mentor: Nilton Molina Mongeral Seguros e Previdência S.A.

52

Comissão de Recursos Humanos Presidente: Maria Helena Monteiro Sul América Cia. Nacional de Seguros Mentor: Luiz Tavares Pereira Filho Bradesco Vida e Previdência S.A.

Comissão de Resseguro Presidente: Marcus Viana Clementino Sul América Cia. Nacional de Seguros Mentor: Olavo Egydio Setúbal Júnior Itaú Seguros S.A.

Comissão de Riscos Patrimoniais Presidente: José Eduardo Teixeira Arias Generali do Brasil Cia. Nacional de Seguros Mentor: Paulo Miguel Marraccini AGF Brasil Seguros S.A.

Comissão de Seguro Automóvel Presidente: Luiz Alberto Pomarole Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais Mentor: Casimiro Blanco Gómez Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Comissão de Seguro Habitacional Presidente: Álvaro Arantes Sobrinho Caixa Seguradora S.A. Mentor: Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti Companhia Excelsior de Seguros

Comissão de Seguro de Responsabilidade Civil Presidente: Sérgio Narciso Teixeira Vieira Bradesco Auto/RE Cia. de Seguros Mentor: Federico Baroglio Generali do Brasil Cia. Nacional de Seguros

Comissão de Seguro Saúde Presidente e mentor: Luiz Tavares Pereira Filho Bradesco Vida e Previdência S.A.

Comissão de Sinistros Presidente: Adhemar K. Fuji Unibanco AIG Seguros S.A. Mentor: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier Fenaseg

Comissão de Processos e Tecnologia da Informação Presidente: Sidney Dias da Silva Companhia de Seguros Aliança do Brasil Mentor: Horácio L. N. Cata Preta Fenaseg

Comissão de Seguro Transportes Presidente: Arlindo da Conceição Simões Filho AGF Brasil Seguros S.A. Mentor: José Luiz Valente da Motta Tokio Marine Seguradora

Comissão de Seguro Rural Presidente: Wady José Mourão Cury Companhia de Seguros Aliança do Brasil Mentor: José Américo Peón de Sá Áurea Seguros S.A.

Comissão de Ouvidoria Presidente: Mário Teixeira de Almeida Rossi Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A. Mentor: Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo Sul América Seguros S.A.


Grupos de Trabalho Grupo de Trabalho RNS Auto

Rol de Procedimentos Odontológicos

Objetivo: Estudo de melhorias do RNS WEB Ramo Auto.

Objetivos: Acompanhar o processo de regulação de novas in-

Coordenador: Paulo Araripe (Fenaseg)

corporações no Rol de Procedimentos Odontológicos imple-

Grupo de Trabalho RNS-Vida e Previdência Objetivo: Estudo de melhorias e Reavaliação do RNS-Vida e Previdência. Coordenadores: Fátima Primati (MetLife) e Paulo Araripe (Fenaseg)

mentado pela ANS. Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Contratualização Objetivos: Analisar as regras de contratualização editadas pela

Grupo de Trabalho Circular Susep nº 326

ANS, a fim de apresentar considerações e sugestões para o ór-

Objetivo: Avaliar e criar alternativas e proposições apresentadas

gão regulador.

à Susep para regulamentação do assunto.

Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Coordenadores: Horacio Cata Preta (Fenaseg) e Sidney Dias da Silva (Aliança do Brasil)

Grupo de Trabalho Vistoria Prévia Objetivo: Estudo e Padronização da Vistoria Prévia e criação de um banco de dados centralizado. Coordenadores: Érico Tadashi (Marítima), Arildo Bertan (Mitsui), Fátima Primati (MetLife), Nara Cunha (HSBC) e Arthuro Bello (Mapfre), José Carlos de Oliveira (Marítima) e Emerson Bernardes (Unibanco)

Margem de Solvência Objetivo: Apresentar à Susep estudo e proposta de regulamentação de Margem de Solvência para as operações de seguros de pessoas, com cobertura por sobrevivência, e de previdência complementar aberta. Coordenador: Jorge Luiz Prym - Brasilprev Vida e Previdência

Circular Susep nº 287/2005 Objetivo: apresentar projeto alternativo à Circular Susep nº

Projeto de Qualificação da Saúde Suplementar

287/2005. Concluído o projeto, foi referendado pelo GT e en-

Objetivo: Estudar o programa lançado pela ANS a fim de analisar

caminhado à Susep.

seus impactos e apresentar as considerações e sugestões para

Coordenador: Paulo Miguel Marraccini - AGF Brasil Seguros S.A.

o órgão regulador. Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS) Objetivo: Estudar o programa de troca de informações entre seguradoras e operadoras com os prestadores de serviço, instituí-

Lavagem de Dinheiro Objetivo: Em trabalho interativo com a Susep e Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF, analisar os impactos de normas de combate à lavagem de dinheiro na operação e

do pela ANS, a fim de apresentar as considerações e sugestões

comercialização dos produtos.

para o órgão regulador.

Coordenador: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier - Fenaseg

Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Seguro Popular de Automóvel Rol de Procedimentos Médicos

Objetivo: Elaborar proposta de norma visando ao maior aperfei-

Objetivo: Acompanhar o processo de regulação de novas incor-

çoamento e difusão do seguro Auto.

porações no Rol de Procedimentos Médicos criado pela ANS.

Coordenador: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier - Fenaseg

Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Registro de Produtos Objetivo: Analisar o impacto da nova regra de autorização de funcionamento sobre o mercado segurador e apresentar consi-

Seguro Garantia Estendida Objetivo: Apresentar proposta de alteração de norma sobre seguro Garantia Estendida. Em abril de 2006 foi editada a Circular

derações e sugestões para a ANS.

Susep no 323, de 19 de abril de 2006.

Coordenadora: Solange Beatriz Palheiro Mendes

Coordenadora: Mirian Assis - Unibanco AIG Seguros S.A.

53


Objetivo: Analisar e encaminhar assuntos de interesse comum

Abertura de Contas em Moeda Estrangeira Tituladas por Sociedades Seguradoras

às duas entidades.

Objetivo: Estudar o assunto em conjunto com o IRB-Brasil Re,

Coordenador: João Elisio Ferraz de Campos - Fenaseg

visando à abertura e movimentação de contas em moeda estran-

Sistemas de Distribuição (Fenaseg/Fenacor)

geira por seguradoras.

Seguro de Acidentes do Trabalho

Coordenadora: Maria Elena Bidino - Fenaseg

Objetivo: Elaborar proposta de regulamentação do SAT. e à Susep.

Grupo Técnico para Análise de Assuntos de Resseguro

Coordenador: Oswaldo Mário de Azevedo - Sul América Cia.

Objetivo: Analisar e propor alterações para o aprimoramento do

Nacional de Seguros

PLC nº 249/2005, que dispõe sobre a política de resseguro, co-

Certificação Técnica

as operações em moeda estrangeira do setor securitário.

A proposta foi apresentada ao Ministério da Previdência

Objetivo: Acompanhar o processo de certificação técnica dos profissionais e assemelhados das sociedades seguradoras, das sociedades de capitalização e das entidades abertas de previdência complementar, de acordo com as normas em vigor. Coordenadora: Maria Helena Monteiro - Sul América Cia. Nacional de Seguros

Qualificação Profissional dos Reguladores de Sinistros Rurais Objetivo: Preparar programa de treinamento – com grade curricular e carga horária – voltado para a qualificação profissional dos inspetores e reguladores de sinistros do seguro rural. Coordenador: Wady José Mourão Cury - Companhia de Seguros Aliança do Brasil

Comitê de Educação Objetivo: Elaborar proposta de qualificação profissional para o mercado segurador. Coordenador: Renato Campos Martins Filho – Funenseg

Contabilização do Seguro de Penhor Rural e Riscos Diversos Objetivo: acompanhar e apresentar o entendimento do mercado segurador sobre o processo de normatização desta modalidade de seguros.

54

Coordenadora: Maria Elena Bidino - Fenaseg

Cláusula de Despesas de Salvamento e Contenção de Sinistro

seguro, retrocessão e sua intermediação, de seguro no exterior e Coordenador: Pedro Purm - Zurich Brasil Seguros S.A.

Contábil de Capitalização Objetivo: Realizar estudos para adequação do Plano de Contas e dos FIPs às operações de capitalização. Coordenador: João Augusto Xavier - Caixa Capitalização S.A.

Atuarial de Capitalização Objetivos: Realizar estudos para alterações do Plano Padrão de CAP e das adequações a serem procedidas nos FIPs no que diz respeito às operações de capitalização. Coordenadora: Anna Paula Almeida - Sul América Capitalização S.A.

Tecnologia da Informação da Capitalização Objetivo: Acompanhar o novo projeto do Banco de Dados Conceituais que está sendo desenvolvido em conjunto com a Susep, bem como a adoção de melhorias no FIP. Coordenador: José Maurício Rodriguez Y Rodriguez - Brasilcap Capitalização S.A.

Jurídico da Capitalização Objetivo: Acompanhar os assuntos de caráter jurídico relacionados à Capitalização. Coordenador: Carlos Rogério Silva - Caixa Seguradora S.A.

Controles Internos de Capitalização Objetivo: Estudar o novo normativo da Susep sobre o assunto e promover o desenvolvimento da área no âmbito das empresas de capitalização. Coordenador: Ricardo Almeida - Bradesco Capitalização S.A.

Objetivo: Estudar o assunto em conjunto com o IRB-Brasil Re,

Comitê Permanente de Assuntos Institucionais

e elaborar cláusula referencial que possa ser incluída nas apó-

Objetivo: Analisar, discutir e definir as estratégias e acompa-

lices de seguros, em atendimento ao disposto no Código Civil

nhamento dos Projetos de Lei (PL) e demais normas que dizem

Brasileiro.

respeito ao Mercado.

Coordenadora: Maria Elena Bidino - Fenaseg

Coordenador: Antonio Mazurek - Fenaseg


Comitê de Comunicação

Ética do Mercado de Seguros, Previdência Complementar e

Objetivo: Discutir e sugerir as estratégias de comunicação que

Capitalização.

devem ser adotadas para incrementar o relacionamento da Fena-

Coordenador: João Elisio Ferraz de Campos

seg com o mercado segurador e com a opinião pública. Coordenador: Geraldo Bolda - Fenaseg

Artigo 192 da Constituição Federal Objetivo: elaboração de Projeto de regulamentação do Art.192

Ética e Auto-regulação

da constituição Federal que disporá sobre Seguros Privados,

Objetivo: elaborar e implantar o Código de Ética – lançado

Resseguro, Previdência Complementar Aberta e Capitalização.

em agosto de 2006 – e Regimento Interno do Conselho de

Coordenador: José Américo Peón de Sá

Câmaras, Comissões, Conselho e Comitês Participação da Fenaseg em câmaras, comissões, conselhos,

ONA – Organização Nacional de Acreditação

comitês e grupos de trabalhos de outras entidades.

Objetivo: promover o processo de acreditação, visando à melhoria da qualidade da assistência à saúde, a produtividade de hospitais,

Plano Diretor do Mercado de Capitais – Comitê Executivo

ambulatórios, clínicas especializadas e outras, e controlar o impacto

Objetivo: discutir propostas que visem, mediante um conjunto

Titular: Solange Beatriz Palheiro Mendes – Fenaseg

de ações a serem assumidas pelo Governo e Setor Privado, à re-

Suplente: Sandro Leal Alves – Fenaseg

dos custos dos serviços sobre orçamentos públicos e privados.

tomada da atividade produtiva através do mercado de capitais. Titular: João Elisio Ferraz de Campos – Fenaseg

Câmara de Saúde Suplementar

Suplente: Luiz Peregrino Vieira da Cunha – Fenaseg

Objetivo: Discutir e elaborar normas relativas à Saúde Suplementar.

Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Complementar Aberta e de Capitalização – CRSNSP

Titular: Marcio Serôa de Araújo Coriolano – Bradesco Saúde

Objetivo: julgar, em última instância administrativa, os recursos de

Câmaras Técnicas – ANS

decisões da Superintendência de Seguros Privados – Susep e do

Em 2006, A Fenaseg manteve representantes em Câmaras Téc-

IRB-Brasil Resseguros S.A., nos casos especificados na legislação.

nicas e Comitê da Agência Nacional de Saúde, a saber:

Suplente: Marco Antônio Antunes da Silva – Sul América Seguro Saúde

Titular: Salvador Cícero Veloso Pinto – Fenaseg Suplente: Ricardo Bechara dos Santos – Sul América Cia. Na-

Câmara de Contratualização

cional de Seguros

Objetivo: estabelecer critérios técnicos e rotina operacional para garantir a prestação da assistência contratada pelo

Conselho Nacional de Saúde (CNS) – Ministério da Saúde

beneficiário e definir as condições mínimas do instrumento contratual.

Objetivo: formular estratégias, controlar e manifestar-se sobre estaduais de saúde, divergências levantadas pelos Conselhos

Câmara de Revisão do Rol de Procedimentos Odontológicos

Estaduais e Municipais de Saúde; estabelecer diretrizes a se-

Objetivo: discutir a respeito das propostas para alteração do Rol

rem observadas na elaboração dos planos de saúde, acompa-

de Procedimentos.

nhar e controlar as atividades das instituições privadas de saú-

Titular: Josias Paulino da Costa – Bradesco Saúde S.A.

de e o processo de desenvolvimento e incorporação científica

Suplente: Sandro Leal Alves – Fenaseg

a execução da política nacional de saúde, decidir sobre planos

e tecnológica no setor. 1º Suplente: Solange Beatriz Palheiro Mendes – Fenaseg

COPISS – Comitê de Padronização da Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS)

2º Suplente: Marília Ehl Barbosa – Unidas

Objetivo: promoção do desenvolvimento e do aperfeiçoamen-

Titular: Flávio Heleno Poppe de Figueiredo – Sinamge

55


as operadoras de planos de saúde, os prestadores de serviços

Câmara Temática de Financiamento e Seguro Agropecuário

de saúde e a ANS.

Titular: Wady José Mourão Cury – Cia. de Seguros Aliança

Titular: Sônia Bastos de Souza – Bradesco Saúde S.A.

do Brasil

to do padrão TISS e da troca eletrônica de informações entre

Suplente: Rosimeire Ishiguro de Lima – Sul América

Ministério da Fazenda Câmaras Técnicas da Associação Brasileira de Medicina (AMB)

Conselho Curador do Fundo de Compensação de Variações Salariais – CCFCVS

Câmara de Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos – CBHPM

Titular: José Lopes Coelho – Caixa Seguradora S.A.

Titular: Márcio Serôa de Araújo Coriolano – Bradesco Saúde

bitacional da Fenaseg

Suplente: Álvaro Arantes Sobrinho – Comissão de Seguro Ha-

Suplente: Mariano Shiroma – Sul América

Câmara de Avaliação de Tecnologias

Comitê de Recursos do Seguro Habitacional do Sistema Financeiro da Habitação – CRSFH

Titular: Regina Melo – Sul América

Titular: Antonio Carlos Gonçalves Silva – Áurea Seguros S.A.

Suplente: Maria Thereza Espenchitt – Bradesco Saúde

Suplente: Álvaro Arantes Sobrinho – Comissão de Seguro Habitacional da Fenaseg

Câmara de Diretrizes Titular: Márcio Serôa de Araújo Coriolano – Bradesco Saúde

IRB-Brasil Re

Suplente: Sérgio Galvão – Bradesco Saúde

Conselho de Administração Câmara de Materiais e Medicamentos

Titulares: Luiz Tavares Pereira Filho – Bradesco Vida e Pre-

Titular: Ricardo da Cruz Moraes – Brasilsaúde

vidência S.A.; José Castro Araújo Rudge – Unibanco AIG

Suplente: Maristela Rosa – Porto Seguro Saúde

Seguros S.A.

Câmaras Temáticas do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN

Conselho Fiscal Titulares: Antonio Carlos Nascimento Sanches – Generali do Brasil Cia. Nacional de Seguros; Lucio Antônio Marques – Cia.

Assuntos Veiculares

de Seguros Previdência do Sul

Coordenador: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg

Suplentes: Henrique de Jesus Coelho – Unibanco AIG Seguros

Suplente: Paulo Araripe – Fenaseg

S.A.; Mário Urbinati – Porto Seguro Cia. de Seguros

Esforço Legal

Comitê Técnico

Coordenador: Mário Viola – Fenaseg

Titulares: Marcus Viana Clementino – Sul América Cia. Na-

Suplente: Paula Guitton – Fenaseg

cional de Seguros; José Luiz Osório Nunes – Itaú Seguros S.A.; Mario Celestino Bicalho de Figueiredo – Unibanco AIG

56

Seguro de Armazenagem

Seguros S.A.

Titular: Wady José Mourão Cury

Suplentes: Luiz Augusto Momesso – Companhia de Seguros

Companhia de Seguros Aliança do Brasil

Aliança do Brasil; Arlindo da Conceição Simões Filho – AGF Brasil Seguros S.A.; Carlos Eduardo Corrêa do Lago – Autoire

Ministério da Agricultura

Companhia de Seguros

Conselho do Agronegócio Objetivo: formular propostas para o desenvolvimento do agronegócio.

Grupo de Trabalho do Seguro Garantia instituído pelo IRB-Brasil Re

Titular: João Elisio Ferraz de Campos – Fenaseg

João Gilberto Possiede – J. Malucelli Seguradora; José Américo

Suplente: José Américo Peón de Sá – Fenaseg

Peón de Sá – Áurea Seguros


SUSEP

Consultores: David Sommer e Sergio Pablo Czemerinski – Sul América

Comissão Atuarial Anna Paula Nardi Almeida – Sul América Capitalização; Sin-

Comissão Especial Contábil

val Chaves de Oliveira – Generali do Brasil Cia. Nacional de

Roberto Chamberlain da Costa – Bradesco Seguros; Laênio Perei-

Seguros.

ra dos Santos – Sul América Cia. Nacional de Seguros; João Augusto Santos Xavier – Caixa Capitalização S.A.; Denis dos Santos

Comissão Especial para Assuntos de Risco

Morais (suplente) – Brasilveículos Companhia de Seguros.

Objetivo: desenvolver metodologia para definição do capital reDenis dos Santos Morais – Brasil Veículos; Ricardo Brito Mon-

FIDES – Federação Interamericana de Empresas de Seguros

teiro – Itaú Seguros; Samuel Monteiro dos Santos Júnior – Bra-

Responsável: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg

querido baseado no risco das seguradoras.

desco Seguros; Sergio Pablo Czemerinski – Sul América.

Comitê Brasileiro Mercoseguros Comissão Técnica de Seguros para Assuntos de Riscos de Subscrição

Responsável: Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Fenaseg

Objetivo: discutir o modelo de definição do capital requerido

Associação Panamericana de Fianças e Garantias

baseado no risco de subscrição.

Responsável: João Gilberto Possiede – J. Malucelli Seguradora

Estudos e Pesquisas Técnicas Estudo dos Determinantes da Insolvência no Setor de Saúde Suplementar

técnicas; b) incapacidade do IDSS em diferenciar operadoras

A Diretoria de Saúde e operadoras de planos de saúde

de sinistralidade e o posicionamento da operadora no ranking.

desenvolveram estudo econométrico para investigar a

O estudo foi publicado na Revista Cadernos de Seguro em

relação entre variáveis econômico-financeiras, risco de

maio de 2006.

solventes de insolventes; c) correlação positiva entre o índice

insolvência financeira e outras características de cada modalidade de operadora. O estudo, publicado na Revis-

Análise do Programa de Qualificação da ANS

ta Brasileira de Risco e Seguro, na edição de abril/se-

A Fenaseg contratou os serviços da SR Rating a fim de

tembro de 2006, demonstrou que o risco de insolvência

obter posicionamento técnico relacionado ao Programa de

está associado aos baixos níveis de capital e à ausência

Qualificação. Entre os principais problemas detectados,

de reservas técnicas nos dois anos anteriores à ocorrên-

destacam-se:

cia do evento.

a) ausência de evidência científica para a combinação de diferentes dimensões de análise em um mesmo indicador;

Estudo da Dimensão Econômico-Financeira do Programa de Qualificação

b) pouca robustez estatística e baixa confiabilidade dos dados

A Diretoria de Saúde desenvolveu estudo sobre o Índice de

c) ausência de séries temporais para fundamentar a escolha de

Desempenho Econômico-Financeiro (IDSS) do Programa de

indicadores.

que geram os indicadores utilizados pelo Programa;

Qualificação, cuja principal conclusão foi que o ranqueamento de operadoras pelo IDSS não condiz com a real situação de sol-

Estudo da Evolução do Seguro Saúde

vência das operadoras. Tal fato foi corroborado no estudo pela

A Diretoria de Saúde desenvolveu estudo sobre a evolução e as

classificação obtida por operadora tecnicamente insolvente:

perspectivas para o seguro saúde. A partir da análise estatísti-

1º lugar. Adicionalmente, ficaram demonstradas: a) ausência

ca da série temporal dos dados de sinistralidade das carteiras

de correlação entre o IDSS e algumas variáveis básicas para a

individuais detectou-se quebra estrutural a partir do ano 2000,

garantia de solvência, como o patrimônio líquido e as reservas

o que significa que a série teve sua tendência modificada para

57


cima após a entrada em vigor da regulamentação do setor, a

Seguro de Riscos de Engenharia

partir da lei 9.656/98 e das normas editadas pela ANS, prin-

Encontra-se em análise na Comissão de Riscos Patrimoniais

cipalmente os limites de reajustes de preços dos planos indi-

da Fenseg o processo de revisão dos clausulados de Riscos de

viduais. O estudo ainda discute as falhas de mercado, usual

Engenharia e das cláusulas especiais oferecidas pelo IRB-Brasil

justificativa para as intervenções regulatórias, e as falhas de

Resseguros S.A.

governo, efeitos negativos sobre a eficiência do mercado. O estudo foi publicado pela Escola Nacional de Seguros (Funen-

Seguro Agrícola

seg) no livro “Cadernos de Seguro – Pesquisa”.

Elaborado no âmbito da Comissão de Seguro Rural o estudo técnico sobre o plano padronizado de seguro agrícola – produto úni-

Estudo sobre a Verticalização na Saúde Suplementar

co de soja e milho, safra 2005/06, disponível no site da Susep.

A Diretoria de Saúde desenvolveu estudo sobre o impacto da

Arbitragem

verticalização no mercado de saúde suplementar. Os resultados

Realizada revisão do Guia de Arbitragem, cuja nova redação en-

econométricos obtidos não permitiram confirmar a tese de que a

contra-se disponível para consulta através do site da Fenaseg.

verticalização, tendência atual do mercado em investir na aquisição de rede própria de prestadores médico-hospitalares, melho-

Ouvidoria

ra o desempenho econômico das operadoras. Há casos em que

Foi elaborado pela Comissão de Ouvidoria o Relatório sobre o

esta correlação atua de forma positiva, mas também há casos

Desenvolvimento e os Resultados das Ouvidorias das Empresas

onde atua negativamente. Depende da capacidade da operadora

Associadas, disponibilizado no site da Fenaseg.

ou do prestador em diminuir os conflitos de interesse existentes e da capacidade de harmonizar as suas relações comerciais

Estatísticas de Resseguro

direcionando esforços em uma mesma direção. O estudo foi pu-

A Comissão de Resseguro da Fenaseg realizou estudo em con-

blicado na Revista Eletrônica de Administração Hospitalar e será

junto com representantes do IRB-Brasil Re, com o objetivo de

publicado na Revista Cadernos de Seguro.

analisar e definir as informações necessárias para a renovação dos contratos, de forma a atender à Circular PRESI-003/2006,

Seguro Compreensivo Residencial, Empresarial e Condomínio

de 17.01.2006. O Grupo estuda, em conjunto com o órgão

A Comissão de Riscos Patrimoniais elaborou estudo técnico sobre

dados de forma padronizada e coerente com as possibilidades

as condições desta modalidade de seguro, objeto da Audiência Pú-

das seguradoras.

ressegurador, o layout dos quadros para a apresentação dos

blica nº 19/2004. Após a publicação da Circular Susep nº 321/2006, Residencial, Empresarial e Condomínio, a Comissão prosseguiu no

Assunção dos Riscos do Seguro Habitacional do SFH pelo Mercado Segurador

trabalho de aprimoramento das referidas condições.

O estudo atuarial que objetiva avaliar a situação atual do Se-

que divulgou as Condições Referenciais do Seguro Compreensivo

guro Habitacional do SFH foi apresentado ao mercado segu-

58

Seguro de Responsabilidade Civil Geral

rador em Seminário realizado em 03 de maio de 2007. Os

Elaborado pela Comissão de Responsabilidade Civil Geral, e já

resultados desse estudo irão subsidiar a decisão do mercado

encaminhado à Susep, estudo técnico sobre as condições pa-

segurador de voltar a assumir os riscos decorrentes desse

dronizadas desta modalidade de seguro, objeto da Audiência

ramo de seguro.

Pública nº 14/2005.

Seguro de Responsabilidade Civil à Base de Reclamação

Novo Modelo Para o Seguro Habitacional Fora do SFH Coordenado pela Comissão de Seguro Habitacional, encontra-se

Desenvolvido no âmbito da Comissão de Responsabilidade

em fase de elaboração o novo modelo para o seguro habitacio-

Civil Geral o estudo técnico para análise da Audiência Pública

nal não enquadrável no Sistema Financeiro da Habitação, com

nº 6/2006, que dispõe sobre a operacionalização das apólices

vistas a criar condições de seguro competitivas e que atendam à

de seguro de responsabilidade civil à base de reclamações

demanda das incorporações imobiliárias e à comercialização de

(claims made basis), já foi encaminhado à Susep.

imóveis usados realizadas com financiamento.


Informações Estatísticas do Mercado Segurador

2 - Índice de Reparabilidade: resultado de cálculo efetuado com

A Fenaseg mantém um Sistema de Informações Estatísticas

base nos resultados dos testes de impacto de baixa velocidade

(SEGDATA), que consiste em um banco de dados estruturado

nas partes dianteira e traseira do veículo objeto da pesquisa,

para receber e armazenar informações recebidas de empresas

realizados de acordo com os procedimentos estabelecidos pelo

através dos Formulários de Informações Periódicas (FIP), bem

Research Council for Automobiles Repair (RCAR) para “Impac-

como do Sistema de Estatísticas da Susep – SES e dos Boletins

tos de Baixa Velocidade”, no qual serão enumeradas as peças

Estatísticos da ANS e, ainda, um sistema de processamento de

danificadas e o tempo gasto para reparo ou substituição das re-

consultas às principais contas das operações de seguros, previ-

feridas peças e o custo inerente a este processo.

dência complementar aberta e capitalização. O Sistema permite formar planilhas e gráficos de fácil manuseio e visualização.

3 - Cesta Básica de Peças: comparativo da variação dos pre-

Através do SEGDATA, a Fenaseg está habilitada a processar e

ços praticados pelas Montadoras de Veículos Nacionais das

produzir informações estatísticas de interesse do mercado segu-

15 principais peças automotivas usadas habitualmente nos

rador com rapidez, segurança, precisão e confiabilidade.

sinistros de colisão.

A Fenaseg, também, produz relatórios estatísticos do mercado,

4 - Informação Técnica: apresentação sobre veículos recém-

através de contrato de prestação de serviços firmado com G.

lançados no mercado, contendo dados sobre modelos, moto-

Tagliavini Consultoria Financeira e Empresarial Ltda., a saber:

rização, sistemas de segurança e versões existentes, além do

Relatório trimestral de Atividades do Mercado de Seguros, Rela-

público-alvo, estimativa de vendas e a literatura técnica forne-

tório trimestral de Atividades do Mercado de Previdência Com-

cida pelos fabricantes dos veículos. O Conselho Técnico Con-

plementar Aberta, Relatório trimestral de Atividades do Mercado

sultivo do Convênio - CESVI tem como objetivo acompanhar

de Capitalização, Informe Anual sobre o Mercado Segurador

e elaborar sugestões sobre os trabalhos do referido Convênio,

Brasileiro, Balanço Social do Mercado Segurador e Caderno

além de sugerir prioridades no tocante à realização dos servi-

Projeções do Mercado de Seguros.

ços, e participar de encontros técnicos junto a Montadoras e outras entidades.

FIPE – Tabela de Valor de Mercado de Automóvel A Fenaseg e a FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econô-

O CESVI também vem colaborando com o mercado de seguros

micas mantêm convênio desde 2000, pelo qual a Fundação

através do apoio em outros estudos de interesse do segmento

elabora, mensalmente, tabela com valores médios de veículos

de auto, tais como no preparo de sugestões para a regula-

automotores, e a cessão de uso eletrônico pelo mercado segu-

mentação da Lei Complementar nº 121, de 2006, quanto ao

rador e outros segmentos afins.

desenvolvimento de mecanismos que minimizam o roubo e furto de automóveis.

Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI)

Planos Dotais

Desde 2003 a Fenaseg mantém convênio com o CESVI, único

Em 2006, a presidência da Fenaseg encaminhou sugestões à

centro de pesquisa em reparação automotiva do país e o pri-

Susep, relativas à regulamentação de Planos Dotais, prevista em

meiro da América Latina, que provê soluções para prevenção de

projeto colocado em Audiências Públicas nos 02 e 03. Como

acidentes e reparação automotiva por meio de pesquisas, trei-

resultado dos trabalhos realizados, foi publicada no D.O.U, em

namento e publicações técnicas, visando a evolução de todo o

06.07.06, a Resolução CNSP n° 148, de 2006, e a Circular Su-

mercado reparador. Pelo convênio, o CESVI fornece à Fenaseg

sep n° 339, de 31.01.07.

os resultados das pesquisas relativas à reparação de veículos e serviços de conteúdo técnico, desenvolvidos ou validados pelo

Coberturas de Risco dos Seguros de Pessoas

Centro, a saber:

Em 2006, prosseguiram os trabalhos relativos às regras de coberturas de risco dos seguros de pessoas. Também foram rea-

1 - Tabelas de Tempo (BAREMO): tabelas contendo o tempo

lizados 14 seminários (Porto Alegre, Santa Catarina (2), Paraná

de substituição, reparação, mecânica e pintura de determina-

(4), São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Brasília, Salvador, Recife

das peças de veículos nacionais objeto de pesquisa técnica e

e Fortaleza), promovidos pela Funenseg e pelos Sindicatos Re-

científica.

gionais de seguradoras e de corretores de seguros.

59


Cobertura de Invalidez Funcional Permanente e Total por Doença - IPDF

namento e de operação da cobertura por sobrevivência ofere-

A Fenaseg elaborou “Cláusula Adicional” da referida cobertura,

de outras mudanças, tinha como objetivo promover “a regula-

para uso facultativo das sociedades seguradoras, aprovada pela

mentação para os fundos blindados, considerando inclusive a

Diretoria Estatutária da Fenaseg, e encaminhada à Susep. Tam-

possibilidade de oferecimento das reservas em garantia para os

bém foram realizadas reuniões com representantes da Autarquia,

financiamentos imobiliários (Exposição de Motivos da Audiên-

que suscitaram alterações na versão original do texto. Ainda em

cia Pública Susep n° 02)”. Também em 2006, a CVM colocou

2006, o IRB-Brasil Re editou Circular que dispõe sobre as con-

em Audiência Pública minuta de Instrução que “dispõe sobre a

dições para resseguro da cobertura, na forma como sugerida

constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação

pela Fenaseg.

de informações dos fundos de investimento vinculados exclusi-

cida em planos de seguro de pessoas. A referida minuta, além

vamente a planos de previdência complementar ou a seguros de

Elaboração e atualização de Tábuas Biométricas de Mortalidade e de Sobrevivência Baseadas na Experiência de Sociedades Seguradoras e de EAPCs autorizadas a funcionar no País

vida com cláusula de cobertura por sobrevivência, estruturados

Em 2006, foram adotadas as providências necessárias à contra-

Qualificação Técnica

na modalidade de contribuição variável, a que se referem os arts. 76 e seguintes da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005”.

tação de instituição acadêmica para elaborar o referido Projeto, para acompanhamento dos trabalhos. Também em 2006, a Fe-

Programa de Certificação Técnica para o Mercado Segurador

naseg aprovou a contratação da UFRJ para o fornecimento dos

Objetivando o aperfeiçoamento da capacitação técnica e para pro-

dados necessários à execução do Projeto.

mover a adoção de práticas uniformes entre os profissionais do mer-

encaminhado à Susep, para indicação de seus representantes

cado segurador, a Susep expediu a Resolução CNSP nº 115/2004

Novo modelo de Previdência Social para os novos trabalhadores

e a Circular Susep nº 149/2006. Por essas normas, são fixadas as

Em 2006, sete entidades subscritoras do Plano Diretor do

atuam nas áreas de regulação e liquidação de sinistros, atendimento

Mercado de Capitais da Bolsa de Valores de São Paulo (BO-

ao público, controles internos e venda direta.

condições mínimas para a certificação técnica dos funcionários que

VESPA) – entre elas a Fenaseg – patrocinaram um estudo

60

contratado junto à Fundação Instituto de Pesquisas Econô-

A Fenaseg, a ANAPP (transformada em Fenaprevi a partir

micas – FIPE da Universidade de São Paulo – USP, sobre

de fevereiro de 2007) e a Escola Nacional de Seguros (FU-

impactos fiscais e diferentes estratégias de reforma da Pre-

NENSEG) foram então credenciadas pela Susep para realizar

vidência Social. O estudo foi acompanhado por um Grupo

a certificação técnica dos profissionais em suas respectivas

de Trabalho, constituído por representantes das entidades

áreas de atuação, a saber, para sociedades seguradoras, de

patrocinadoras, tendo sido apresentada versão preliminar a

capitalização e entidades abertas de previdência complemen-

um grupo de consultores e técnicos em Previdência Social.

tar. Já credenciadas, essas instituições assinaram convênio

Baseados no estudo e nas críticas dos técnicos, os consulto-

para operação conjunta do programa de certificação pelo qual

res, juntamente com os participantes do Grupo de Trabalho,

a Escola Nacional de Seguros foi encarregada de programar e

elaboraram proposta para apresentação ao Comitê Executivo

ofertar os cursos de capacitação técnica, bem como organizar

do referido Plano Diretor, com vistas a final encaminhamento

os exames em âmbito nacional. A Fenaseg e a ANAPP (Fena-

às autoridades competentes.

previ) assumiram a responsabilidade de expedir a certificação técnica por tempo de serviço, tanto para os funcionários das

Planos blindados

empresas como para os assemelhados.

Em 2006 a Fenaseg prosseguiu na análise deste projeto, em função dos Editais de Audiências Públicas nos 02 e 07, respecti-

Em 2005, para o desenvolvimento da certificação técnica por

vamente da Superintendência de Seguros Privados – Susep e da

tempo de serviço, a Fenaseg e a ANAPP (Fenaprevi) concebe-

Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Através do primeiro,

ram, em conjunto, sistema para controle de todo esse ambiente:

a Susep colocou em audiência pública minuta de Circular que

BDCT – Banco de Dados de Certificação Técnica Profissional.

altera e consolida regras e critérios complementares de funcio-

Desde sua criação até junho de 2007, o BDCT expediu 5.324


certificados por tempo de serviço a profissionais das áreas de

II – conceder aos interessados o Registro de Comissários de

Venda Direta, Controles Internos, Liquidação de Sinistros e Aten-

Avarias, o provisório por dois anos e o definitivo, que é confe-

dimento ao Público.

rido aos profissionais após a realização do curso oferecido pela Escola Nacional de Seguros – FUNENSEG;

Registro Nacional de Comissários de Avarias de Sinistros do Ramo Transportes

III – comunicar ao interessado a eventual negativa do Registro,

O Registro Nacional de Comissários de Avarias, criado em

Treinamento em Resseguro

1978, destina-se ao cadastramento e credenciamento dos

Face à expectativa de abertura do mercado de resseguro, e com

profissionais para o desempenho da atividade de Comissá-

o objetivo de aprimorar a qualificação dos profissionais do mer-

rios de Avarias de Sinistros do Ramo Transportes. Sua admi-

cado segurador, a Fenaseg, em parceria com a Funenseg, ofere-

nistração é competência da Fenaseg, que detém as seguintes

ceu o Programa de Treinamento em Resseguro, constituído por

principais atribuições:

três módulos, totalizando 60 horas de curso. Com participação

com indicação do motivo.

de 464 alunos o curso versou sobre os seguintes temas: PrincíI – organizar, manter e atualizar pemanentemente o Registro Na-

pios Técnicos de Resseguro, Contrato de Resseguro e Gestão e

cional de Comissários de Avarias;

Administração das Informações de Resseguro.

Relações Governamentais A Diretoria de Relações Governamentais tem como funções

da Fenaseg analisam as proposições legislativas, apontam

representar a Fenaseg perante os Poderes Públicos; acompa-

distorções e sugerem, por meio de pareceres e emendas en-

nhar diariamente a tramitação de proposições apresentadas nas

caminhados aos parlamentares, alterações nos Projetos de

Casas Legislativas; apresentar emendas, sugestões e soluções

Lei, nas Propostas de Emendas Constitucionais e nas Me-

aos autores e relatores das matérias apresentadas na Câmara e

didas Provisórias; na tramitação das matérias e em outras

no Senado, acompanhadas pela Fenaseg; prestar consultoria e

ações que se desenvolvem no Congresso Nacional e Assem-

assessoria à Fenaseg, no que se refere a Processos Legislativos

bléias Legislativas.

e Atividades Parlamentares, por meio de acompanhamento das sessões de Plenário e Comissões Técnicas no âmbito do Poder

A Diretoria de Relações Governamentais também coordena

Legislativo; gerir o cadastro e atualização das informações a res-

o Sistema de Acompanhamento de Projetos (SISPROLEG),

peito das matérias de interesse do mercado segurador; além de

que permite o cadastro e acompanhamento de todos os Pro-

providenciar o encaminhamento e acompanhamento de proces-

jetos de Lei de interesse do mercado, oferecendo subsídios

sos no Poder Executivo e Judiciário.

e suporte aos trabalhos da Diretoria Jurídica e da Diretoria de Relações Governamentais, bem como às áreas técnicas e

De forma coordenada e em um trabalho conjunto e contínuo,

estratégicas da Fenaseg. Além disso, o Sisproleg constitui a

o CPAI (Comitê Permanente de Assuntos Institucionais), a

base de dados para a atuação do CPAI – Comitê Permanente

Diretoria Jurídica e a Diretoria de Relações Governamentais

de Assuntos Constitucionais.

61

Relações Internacionais Negociações Internacionais

gados das negociações no Mercosul, o Comitê vem contribuindo para fundamentar a elaboração de projetos que visam instaurar o

Mercosul

mercado único de seguros dos países integrantes.

A Fenaseg é representada nas negociações do Mercosul pelo Comitê Brasileiro de Mercoseguros. Com participação nas di-

Em 2006, a Comissão de Seguros (CS), componente organi-

versas reuniões promovidas pelos organismos oficiais encarre-

zacional do Mercosul, prosseguiu no tratamento das modifica-


ções, propostas por sua seção brasileira, para o Acordo Marco

ALCA/OMC

sobre Condições de Acesso e para o Projeto de Acordo sobre

Ao longo de 2006, Fenaseg manteve acompanhamento das ne-

Condições Básicas de Exercício. A principal modificação diz

gociações internacionais no âmbito da Área de Livre Comércio

respeito ao Capital Mínimo de Acesso, que vem merecendo

das Américas – ALCA e da Organização Mundial do Comércio

análises técnicas, referentes à avaliação das características dos

– OMC relacionadas a serviços financeiros. O acompanhamento

mercados, principalmente as assimetrias observadas. Também

das negociações dá-se através das participações nas reuniões

vem sendo estudada proposta de adoção simultânea de medi-

do Grupo Interministerial de Comércio Internacional – Subse-

das adicionais e novos critérios que se referem às assimetrias

tor de Serviços (GICI-SV) do Ministério das Relações Exterio-

de ordem microeconômicas do mercado paraguaio, em relação

res, da participação na Coalizão Empresarial Brasileira (CEB),

aos demais países membros, especialmente Argentina e Brasil.

coordenada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, e,

Quanto às Condições de Exercício, as propostas, em fase de

principalmente, através da Susep e da Secretaria de Assuntos

estudos, visam instituir regras flexíveis e assegurar a adoção dos

Internacionais do Ministério da Fazenda.

princípios internacionais de supervisão e controle emanados da Associação Internacional de Supervisores de Seguros – IAIS.

A Fenaseg, em 2006, também deu prosseguimento aos contatos

Nesse sentido a Subcomissão de Margem de Solvência efetuou

com representantes da American Council of Life Insurance – ACLI

a análise do grau de cumprimento dos Princípios Básicos de

e da American Insurance Association – AIA, principais entidades

Seguros (PBS) da IAIS, de 1 a 23. Em reunião realizada em As-

de classe que representam as empresas de seguros de vida e de

sunção (junho de 2007), foram analisados os PBS de 24 a 63.

não-vida dos EUA, respectivamente, com a finalidade de manter

Foram aprovados projetos de Decisão do CMC, de Resolução

uma agenda de demanda de interesse comum à indústria de se-

do GMC e de Recomendação do SGT-4 como orientação para a

guros de ambos os países na conformação da ALCA.

convergência das práticas de supervisão dos mercados de seguros dos Estados Partes do Mercosul.

Relações Internacionais

Ao longo de 2006, a CS aprofundou estudos sobre proposta da

FIDES (Federação Interamericana de Seguros)

Seção Brasileira de alteração e atualização das Condições Ge-

A FIDES congrega entidades representativas das empresas de

rais para o Seguro de Responsabilidade Civil do Transportador

seguros privados das Américas e Península Ibérica, bem como

Rodoviário em Viagem Internacional – RCTR-VI (Carta Azul). O

empresas de resseguros e instituições dedicadas à promoção, à

envio dessa proposta, que fora apresentada à Coordenação Na-

formação profissional e à pesquisa e estudo do seguro, instala-

cional em outubro de 2004, desde então vem sendo avaliado no

das em 22 países. Desde sua fundação em 1948, na II Confe-

âmbito do SGT-4, SGT-5 e da Associação Latino-Americana de

rência Hemisférica de Seguros realizada na cidade do México,

Desenvolvimento (ALADI).

a Fenaseg é sua afiliada, tendo contribuído para este advento ao presidir a reunião do precursor Comitê de Seguros no Rio de

62

Ainda em discussão, no grupo ad hoc do SGT-5, os limites de

Janeiro, em 1947. Tem sido efetiva a participação da Fenaseg

cobertura do seguro de Responsabilidade Civil do Transporta-

no processo de desenvolvimento e fortalecimento da represen-

dor Internacional de Passageiro por Via Terrestre. A proposta dos

tatividade da FIDES, seja respondendo por Presidência, Vice-

transportadores de contratarem apólices de seguro adicionais,

Presidência e Presidência de Comissão Regional e de Comitês

a segundo risco, ainda depende de prévia análise em relação à

Técnicos, através de seus Presidentes ou por meio de represen-

inexistência de impedimentos legais no Brasil.

tação outorgada.

Através da Coalizão Empresarial Brasileira e do Foro Consultivo

São integrantes do Conselho de Presidência da FIDES, eleitos

Econômico e Social do Mercosul, a Fenaseg vem acompanhan-

para o biênio 2005-2007:

do os entendimentos entre o Mercosul e a União Européia. A Fenaseg também manifestou opinião sobre aspectos relativos

Presidente: Roberto F. E. Sollitto (Argentina)

à estrutura de negociações para o setor de serviços financeiros,

1º Vice-presidente e Presidente da Comissão Regional do Sul:

propondo que fossem desenvolvidas a partir de listas positivas,

Juan Carlos Delgadillo (Paraguai);

a exemplo do modelo adotado na Organização Mundial do Co-

2º Vice-presidente e Presidente da Comissão Regional do Sul:

mércio – OMC.

Rodolfo Werhahn (USA);


3º Vice-presidente e Presidente da Comissão Centro e Caribe:

da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos, na liderança

Pablo de La Hoya (Panamá);

da Missão brasileira, também participou de audiência com

4º Vice-presidente e Presidente da Comissão Andina: Roberto

o Primeiro Ministro da República Popular da China – Sr.

Junguito (Colômbia).

Wen Jiabao, concedida a 12 participantes da Conferência da IAIS, incluídos o Presidente da IAIS, Sr. Alessandro

IAIS (Associação Internacional de Supervisores de Seguros)

Iuppa, o Presidente da Fenaseg e autoridades supervisoras de seguros de outros países.

Constituída em 1994, com base na experiência da National Association of Insurance Commissioners – NAIC, a IAIS é integrada

A delegação brasileira na Conferência da IAIS foi integrada pelos

por cerca de 200 autoridades supervisoras de seguros de mais

seguintes membros: João Elisio Ferraz de Campos – Presidente do

de 130 países, na qualidade de Membros, e conta ainda com a

Conselho de Administração da Centauro Vida e Previdência e Presi-

participação de mais de 100 instituições/empresas relacionadas

dente da Fenaseg; Carlos Alberto Lenz César Protásio – Presidente

com a atividade seguradora de inúmeros países, na qualidade

da Associação Brasileira de Corretores de Resseguros – ABECOR

de Observadores. Uma das funções da IAIS é fixar princípios

Re; Fernando Rodrigues Mota – Vice-presidente do Conselho de

e normas internacionais básicas que servem de referência aos

Administração da Mongeral Seguros e Previdência; João Gilberto

supervisores de seguros de todas as jurisdições para o de-

Possiede – Presidente da J. Malucelli Seguradora e Membro Nato

senvolvimento de sistemas e práticas de controle da atividade

do Conselho de Representantes da Fenaseg; José Ismar Alves Tôr-

seguradora mundial. A Susep passou a fazer parte da compo-

res – Membro do Conselho de Administração da Aliança do Brasil,

sição de seus Membros em 1996 e a Fenaseg, na qualidade de

Brasilcap e Brasil Veículos, e Membro do Conselho Consultivo e

Observador, em 2002.

Diretor da Fenaseg; Dr. Luiz Carlos Trabuco Cappi – Presidente do Grupo Bradesco Seguros e Membro do Conselho Consultivo da Fe-

A IAIS mantém grande influência junto às autoridades financeiras

naseg; Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti – Vice-presidente

mundiais, exercendo papel equivalente ao do Comitê de Basiléia,

da Cia. Excelsior de Seguros e Membro Nato do Conselho de Repre-

para o setor bancário, e ao da IOSCO, para o mercado de capitais.

sentantes da Fenaseg; Nilton Molina – Presidente do Conselho de

Desde o ano de 2001, os Princípios Básicos de Seguros (Insurance

Administração da Mongeral Seguros e Previdência e Vice-presiden-

Core Principals), editados pela IAIS, são considerados no Financial

te da Fenaseg; Paulo Miguel Marracini – Presidente do Conselho de

Sector Assessment Program (FSAP) conduzido pelo Banco Mun-

Administração da AGF Brasil Seguros e Membro Nato do Conselho

dial com o apoio do FMI, programa esse de avaliação de aderência

de representantes da Fenaseg; Renato Campos Martins Filho – Di-

(compliance) dos países aos princípios de supervisão segura da

retor Executivo da Escola Nacional de Seguros – Funenseg e Vice-

atividade financeira emitidos pelos mencionados organismos e que

presidente da Fenaseg; Ricardo de Sá Acatauassú Xavier – Diretor

interferem diretamente na definição do risco-país.

de Automóvel e Assuntos Institucionais da Fenaseg.

A Conferência Anual da IAIS promove o encontro de supervisores

Encerrada a Conferência, a delegação brasileira estendeu viagem

de seguros, representantes da indústria de seguros, membros de

à Índia, com o objetivo de conhecer o mercado de seguros da-

organizações internacionais, profissionais de seguros e acadê-

quele País, suas características, principais produtos disponíveis

micos de todo o mundo. Desde seu ingresso como membro Ob-

e as perspectivas futuras, como também expor sobre o mercado

servador, a Fenaseg vem participando dessas Conferências com

segurador brasileiro. Foram visitados os seguintes órgãos go-

a finalidade de inteirar-se sobre os preceitos dela originados e

vernamentais e seguradoras: Life Insurance Corporation of Índia

as tendências internacionais de regulação.

(LIC) – Nova Delhi; The Oriental Insurance Company Ltd. – Nova Delhi; National Insurance Company Limited (NICL) – Nova Delhi;

Realizada em outubro de 2006, na cidade de Pequim – Chi-

Embaixada do Brasil na Índia – Nova Delhi; Insurance Regulatory

na, a Conferência Anual da IAIS teve como tema “Fomentan-

and Development Autority – IRDA – Hyderabad.

do o Desenvolvimento e Administrando Riscos – Desafios para a Supervisão de Seguros”, contou com representativa

IMIA (International Meeting of Insurance Associations)

participação do mercado segurador brasileiro, compreen-

Instituições que acompanham e participam das Conferências

dendo executivos de empresas e entidades afins ao setor

Anuais da IAIS vêm promovendo, paralelamente àquelas, a

de seguros. Na República Popular da China, o presidente

realização de reuniões anuais das Associações de Seguradoras,

63


designadas de IMIA, para tratar de temas relacionados com as

América, Finlândia, França, Hungria, Itália, Irlanda, Japão, Jor-

normas em discussão na IAIS, assim como temas de interesse

dânia, Malásia, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Reino Unido,

comum de seus membros.

República Tcheca, Romênia, Rússia, Singapura, Suécia, Suíça, Taiwan, Trinidad e Tobago. Para facilitar a comunicação entre

Atualmente, participam 41 Associações de Seguradoras da

seus membros e permitir uma troca célere de experiências e

IMIA, representando os seguintes países: África do Sul, Alema-

informações, foi criada uma rede de informação e consulta pela

nha, Austrália, Áustria, Brasil, Bulgária, Canadá, Chile, China,

internet chamada INEX, administrada pelo Insurance Informati-

Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos da

on Institute – III, com sede nos E.U.A.

Prevenção e Redução das Fraudes em Seguro tornou-se uma iniciativa de caráter permanente, que se amplia

Relacionamento com o Poder Público e Organizações Técnicas

desde as abordagens educacionais com foco na prevenção como

A Diretoria de Proteção ao Seguro, da Fenaseg, estabeleceu

também no incentivo à capacitação técnica dos profissionais do

parcerias com entidades do poder público para intercâmbio de

mercado segurador. Outros importantes fatores de investimento

informações e cooperação técnica. Esteve representada no 1º Se-

do programa de prevenção e redução das fraudes têm sido a

minário de Direitos e Deveres dos Consumidores de Seguros, pro-

parceria firmada com os serviços de Disque-Denúncia estaduais

movido em outubro de 2006 no Rio Grande do Sul e no Seminário

e o aperfeiçoamento dos sistemas de quantificação da fraude em

Jurídico sobre Fraude em Seguros, promovido pela AIDA-Seção

seguros e de inteligência da informação. Das diversas iniciativas

Brasil, em dezembro de 2006, no Rio de Janeiro. Também foram

da Diretoria de Proteção ao Seguro realizadas no ano de 2006,

realizadas palestras e treinamento para equipes que atuam nos

merecem destaque as seguintes:

Disque Denúncias no Rio Grande do Sul e Espírito Santo.

Disque Fraude em Seguros

Sistema de Quantificação da Fraude

Os serviços de Disque Fraude em Seguros estão implantados

Considerado um marco no processo de prevenção de fraudes em

nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito

seguro no Brasil, foi concluído em agosto de 2006 mais um ciclo

Santo, Rio Grande do Sul e Goiás, estando em negociação a am-

do SQF – Sistema de Quantificação da Fraude, com a apresenta-

pliação dos Convênios para atendimento aos Estados de Minas

ção da série histórica de indicadores da fraude dos anos de 2001

Gerais, Bahia, Paraná e Santa Catarina. Foi adotado o número

a 2005, em todos os ramos de seguro, com exceção de Saúde

181, de chamada nacional, para facilitar o acesso de comuni-

e Previdência. Os resultados apresentados sob a forma de Guia

cação da sociedade com os serviços do Disque Fraude em Se-

de Consulta Rápida e Relatório Completo foram distribuídos ao

guros, permanecendo o número 2253-1177 no Rio de Janeiro,

mercado segurador, a entidades governamentais e em eventos

com garantia do anonimato à população.

técnicos, estando também disponíveis no website da Fenaseg.

Proteger as operações de seguro contra a incidência de fraudes

64

Espírito Santo Pernambuco Rio de Janeiro São Paulo

181 181 (81) 3421-9525 (21) 2253-1177 181 (11) 3272-7373 0800-156315


como ferramenta no enfrentamento desse mal que prejudica

Palestras, Cursos e Seminários sobre fraude contra o seguro

as empresas e a sociedade, servindo tanto ao mapeamento do

Em parceria com a Funenseg, no Ciclo de Palestras Conhecendo o

problema, quanto à avaliação dos benefícios alcançados com

Seguro, com os Sindicatos Regionais das Seguradoras e com ou-

as ações de prevenção e repressão, além de servir como ins-

tras entidades do mercado, foram realizadas palestras objetivando

trumento para informação às entidades públicas, privadas e à

abordar o Plano de Ações de Prevenção e Redução da Fraude em

sociedade em geral. Os indicadores consolidados estão apre-

Seguros nas cidades de São Paulo – SP, Belo Horizonte – MG,

sentados no quadro adiante.

em Vitória – ES, Porto Alegre – RS, Goiânia – GO, Curitiba – PR,

Quantificar a fraude praticada contra o seguro tem-se revelado

reunindo um público de mais de 500 profissionais. Todos os Ramos - 2001 ao 1º trimestre/2005

Voltado à qualificação dos profissionais que atuam em serviços

Indicadores de Fraude - Sinistro Suspeita de Fraude

Fraude Detectada

Fraude Comprovada

10,0%

1,6%

1,5%

2,8 bi 28,4 bi

Sinistro Suspeito Sinistro

0,5 bi 28,4 bi

Sinistro Investigado com Fraude Detectada Sinistro

0,4 bi 28,4 bi

de sindicância e análise de sinistros, a Fenaseg, em parceria com a Funenseg e a IASIU-Brasil, lançou em 2006 o Curso Básico de Sindicância em Seguros, no Rio de Janeiro e em São Paulo, com

Sinistro Investigado com Fraude Detectada e Comprovada (negado) Sinistro

duração de 81 horas e a participação de 60 profissionais. No quadro seguinte, estão relacionados todos os eventos onde o Tema Fraude em Seguros foi apresentado, em 2006.

Eventos realizados em 2006 Palestras 09

Prevenção e Redução de Fraude em Seguros

02

Gerenciamento da Prevenção à Fraude em Seguros

575 96

01

Prevenção à Fraude em Seguros - Comissão de Controles Internos

10

01

Ações de Prevenção à Fraude em Seguros no Mercado Brasileiro

40

Painéis 01

III Fórum Vida: Ações Institucionais de Proteção às Coberturas de Pessoas

01

II Insurance It Meeting: Criação de Indicadores para uso de Processos e Sistemas de Mercado

01

X Conferência Anual da ASEL: Sistema de Combate à Fraude

50 145 35

Seminários 01

Indicadores para Quantificação da Fraude

135

01

Executivo da Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco

01

Direitos e Deveres dos Consumidores de Seguros

01

Jurídico sobre Fraude em Seguros

30 120 35

65

Cursos 02

Básico de Sindicância em Seguros

60

Treinamentos 02

Equipe do Disque Denúncia

60

01

Instrutores Multiplicadores

27

25

Total

1415


Serviços e Projetos A Fenaseg administra 21 bases de dados próprias e de ter-

ros e o aperfeiçoamento dos procedimentos de regulação e

ceiros, cujo conteúdo é disponibilizado para o mercado se-

liquidação de sinistros.

gurador. As seguradoras utilizam as informações para a aceitação de riscos e a regulação de sinistros, visando agregar

Os sistemas que a Fenaseg disponibiliza permitem o acesso às

valor aos seus produtos e serviços para os seus clientes.

bases de dados próprias e também às do Denatran – Departa-

Essas bases de dados foram reunidas no SISEG – Sistema

mento Nacional de Trânsito, da ACSP – Associação Comercial

Integrado de Dados Técnicos de Seguros e têm como obje-

de São Paulo, da Fenacor – Federação Nacional de Corretores

tivos a prevenção dos atos fraudulentos contra o seguro, a

de Seguros, da Receita Federal, do INSS/DATAPREV e outras,

melhoria da aceitação de riscos em todos os ramos de segu-

mediante convênios.

Cadastro de Sinistros de Vida, Acidentes Pessoais e Previdência Período

Segurados

Beneficiários

jan/06

1.510

1.006

fev/06

1.226

743

mar/06

1.875

1.234

Corretores

Total de sinistros

Acumulado

0

1.510

64.941

0

1.226

66.167

0

0

1.875

68.042

Advogados

Hospitais

Procuradores

956

0

0

742

0

0

845

0

Médicos

abr/06

3.616

2.711

2.107

0

0

0

3.616

71.658

mai/06

2.301

1.813

1.463

0

0

0

2.301

73.959

jun/06

2.193

1.758

1.384

0

0

0

2.193

76.152

jul/06

2.347

1.932

1.549

0

0

0

2.347

78.499

ago/06

2.061

1.746

1.473

0

0

0

2.061

80.560

set/06

2.052

1.799

1.394

0

0

0

2.052

82.612

out/06

1.728

1.586

1.205

0

0

0

1.728

84.340

nov/06

2.076

1.811

1.542

0

0

0

2.076

86.416

dez/06

2.320

2.256

1.559

0

0

0

2.320

88.736

Base: 31/12/2006

66

RNS – Registro Nacional de Sinistros

às bases de dados do DPVAT, do Denatran, representadas pelo

O RNS – Auto, um dos bancos de dados que integram o

Renavam BIN Fabril, BIN Roubo e Furto e BIN Estadual, e pela

RNS, conta com a adesão de 98% das companhias que

BINCO – Base de Índice Nacional de Condutores – RENACH,

operam no ramo de Automóveis. Sua base de dados em

da Receita Federal – para confirmação de CPF/CNPJ – SICON,

31/12/2006 acumulava 8,3 milhões de sinistros de auto-

da DATAPREV – Sistema Nacional de Óbitos – SINOB, verifi-

móveis. O RNS – Vida contém 88 mil sinistros de vida,

cação de óbitos, do SNG – Sistema Nacional de Gravames e

acidentes pessoais e previdência complementar aberta e já

da Associação Comercial de São Paulo, que disponibilizou as

conta com a adesão de cinco seguradoras. Ambos têm sido

informações do SPC, do Use Cheque, do UseSeg e UseScore,

utilizados intensamente pelas seguradoras para a aceitação

entre outras, do SNG – verificação de gravames, da Fenacor para

de riscos e nas regulações de sinistros, uma vez que possi-

verificação de dados dos corretores de seguros.

bilitam o cruzamento de inúmeras informações contidas em sua ampla base de registros.

O RNS armazena atualmente os sinistros dos ramos de seguros de Automóveis, Vida, Acidentes Pessoais e Previdência. Estão

Além das informações de sinistros fornecidas pelas segurado-

sendo finalizados os estudos e adaptações do Sistema para re-

ras, o sistema também permite o acesso simultâneo e integrado

ceber os sinistros de Riscos Patrimoniais e Transportes.


Cadastro de Sinistros de Automóveis Período

Perda Parcial

Indenização Integral Irrecuperável

Indenização Integral Recuperável

Roubo

Veículos localizados

RCFV

Total

Acumulado

jan/06

53.847

1.183

3.357

8.907

2.498

22.531

89.825

7.224.761

fev/06

46.425

1.138

3.241

8.841

2.496

19.743

79.388

7.304.149

mar/06

59.474

1.241

3.853

10.559

3.619

22.291

97.418

7.401.567

abr/06

59.320

944

4.087

12.688

3.211

17.585

94.624

7.496.191

mai/06

61.964

1.099

4.109

10.915

3.492

21.683

99.770

7.595.961

jun/06

55.147

1.099

3.553

9.017

3.380

18.519

87.335

7.683.296

jul/06

52.898

1.094

3.803

8.781

3.087

19.159

85.735

7.769.031

ago/06

58.559

1.144

3.904

8.960

3.213

20.129

92.696

7.861.727

set/06

60.787

1.023

3.451

9.566

6.371

21.548

96.375

7.958.102

out/06

63.733

1.065

3.648

10.137

4.148

22.092

100.675

8.058.777

nov/06

61.716

1.084

3.685

9.158

3.304

23.326

98.969

8.157.746

dez/06

64.852

1.112

3.823

7.947

3.840

23.970

101.704

8.259.450

Base: 31/12/2006

Central de Bônus

SIAC – Sistema Automático de Circularização

Em operação desde julho de 2001, a Central de Bônus possibi-

Desde julho de 2002, as seguradoras contam com o SIAC – Sis-

lita a confirmação automática de bônus entre as seguradoras e a

tema Automático de Circularização, ferramenta de comunicação

melhoria do processo de aceitação das propostas de seguros de

rápida para o combate às fraudes e obtenção de informações

automóvel. O sistema permite a confirmação de forma rápida e

sobre seguros e sinistros.

segura, via internet e totalmente automatizada, dispensando o uso de documentos em papel e com mecanismos eficazes de prote-

O SIAC permite a troca de informações entre seguradoras,

ção. A Central de Bônus realiza rigoroso controle das respostas às

utilizando a internet como meio de comunicação, e geren-

consultas, com permanente troca de informações para solução de

cia as perguntas e respostas relacionadas a seguros, sinis-

dúvidas em cada situação, sob o gerenciamento da Fenaseg.

tros e quaisquer outros tipos de assuntos sob a forma de texto livre, de maneira que nenhum questionamento fique

Vinte e seis seguradoras aderiram ao sistema, representando mais de 98% do total de prêmios do mercado de seguros de automóveis. Em 2006 foram efetuadas 2,2 milhões de consultas, com tempo médio de resposta de 9 horas, e a utilização do sistema permitiu às Seguradoras uma economia de aproximada-

sem resposta.

Movimento em 2006 Quantidade de consultas enviadas Quantidade de respostas recebidas

mente R$ 21,4 milhões.

Quantidade de Seguradoras

976 8.835 28

Período

Qt. Consultas Enviadas

Tempo médio de resposta

Economia (R$ mil)

jan/06

162.275

09 h e 36 min

1.756

fev/06

158.859

12 h e 58 min

1.242

mar/06

185.739

10 h e 34 min

1.413

abr/06

162.171

11 h e 31 min

1.850

mai/06

195.198

09 h e 22 min

2.318

retores recadastrados, para efeito de aceitação de propostas

BDCOR – Banco de Dados de Corretores Para atender às exigências normativas da Susep, que determinam obrigatoriedade de consulta prévia ao registro de cor-

jun/06

171.747

13 h e 55 min

1.872

e pagamentos de comissões, a Fenaseg celebrou convênio

jul/06

203.779

09 h e 07 min

2.310

com a Fenacor para a disponibilização do Banco de Dados

ago/06

208.283

07 h e 12 min

2.507

de Corretores, que foi efetivado a partir de julho de 2003. O

set/06

178.555

09 h e 22 min

1.423

Sistema tem por objetivo permitir que as seguradoras con-

out/06

181.097

09 h e 22 min

1.702

sultem o Banco de Dados de Corretores de Seguros, de forma

nov/06

162.308

11 h e 02 min

1.639

a verificar se os corretores estão regularmente cadastrados,

dez/06

191.364

08 h e 24 min

1.390

obter informações cadastrais e cópias da respectiva docu-

Total

2.161.375

------------

21.428

mentação de registro.

67


No BDCOR as seguradoras têm acesso aos dados da seguinte for-

firmados com órgãos do Governo: Ministério da Justiça/Secre-

ma: consulta direta individual, seleção de relação de todos os cor-

taria Nacional de Segurança Pública - SENASP, em 16/06/2006;

retores de uma seguradora, seleção individual, opção de downloads

Ministério das Cidades – Departamento Nacional de Trânsito,

de arquivo contendo todos os dados de determinados corretores.

em11/08/2006; Secretaria da Receita Federal, em 30/11/2004.

Movimento em 2006

SICON – Sistema de Confirmação de Dados

Total de consultas

11.238

Total de downloads de dados/imagens

779

Total de downloads de dados

522

O SICON é um produto destinado a atender as instituições de seguros privados, capitalização e previdência privada aberta, permitindo consultas pela internet para identificação e confirmação de segurados no momento da contratação do seguro ou na liquidação de sinistros. A consulta ao Sistema é fundamental

Projeto Fronteiras

para o processo de cadastro de Segurados, diminuindo as chan-

O Projeto Fronteiras tem como ferramentas operacionais o SINI-

ces de fraude ou de cadastro incorreto. Através do SICON são

VEM – Sistema Integrado Nacional de Identificação de Veículos

fornecidas as seguintes informações:

em Movimento e o SIMOV – Sistema de Marcas e Modelos de Veículos, que utilizam tecnologia de inteligência artificial (redes

Informações disponibilizadas sobre CPF de Pessoa Física:

neurais) e possibilitam a identificação de veículos pela leitura

• Situação cadastral do CPF: regular, cancelado, pendente de

da placa, com o registro simultâneo da passagem, realizando

regularização

pesquisas on-line no banco de dados dos veículos sinistrados

• Número CPF

das Seguradoras e nas bases do Denatran, através do Infoseg.

• Nome completo • Residente no exterior: residente, não-residente

Câmeras de alta resolução são ligadas à rede para processamen-

Informações disponibilizadas sobre CNPJ de Pessoa Jurídica:

to das imagens e pesquisa no banco de dados, interligadas via

• Situação cadastral do CNPJ: ativo, suspenso, inapto, cancelado

internet. Em funcionamento desde janeiro de 2003, o sistema

• Número CNPJ

opera 24 horas por dia, 7 dias por semana.

• Nome empresarial • Nome fantasia

Em 2006 apresentou os seguintes números:

• Residente no exterior: residente, não-residente

Postos de Fiscalização: Total de passagens de veículos registradas no SINIVEM

7 10.657.721

Veículos roubados identificados: Veículos considerados suspeitos de fraudes Total de consultas realizadas pelas seguradoras

3.799 468

O sistema permite às empresas cadastradas obter informações

64.293

de apólices de seguros de auto, para fins de ressarcimento entre

Distribuição do volume de passagens por Postos Rosário do Sul

1.088.619

Foz do Iguaçu

6.142.993

Guaíra Mundo Novo Vilhena Epitaciolândia (1)

68

SCA-Auto – Sistema de Consulta a Apólices de Automóveis

995.023 1.064.209 672.340 44.260

Guaicurus

288.414

Senador Guiomard

361.863

(1) Notas: Em 15/02/06 o posto de Epitaciolândia foi transferido

seguradoras. O SCA-Auto agiliza o processo de ressarcimento com conseqüente redução de custos operacionais e de processos judiciais. Iniciado em 15/12/2005, o sistema apresentou em 2006 as seguintes quantidades de consultas:

Movimento em 2006 Total de consultas Total de seguradoras cadastradas

21.784 16

para Senador Guiomard. Em janeiro de 2007 um novo posto entrará em funcionamento na Rodovia Presidente Dutra Km 217 RJ/SP.

SCA – Pátio Legal Permite que a operadora do Pátio Legal acesse automaticamente

As informações do banco de dados do Projeto Fronteiras são

as informações de apólices das seguradoras, que estão cadas-

disponibilizadas para a SENASP, órgãos estaduais de seguran-

tradas no Projeto Fronteiras para que, através do aviso automáti-

ça pública, Receita Federal e Denatran, mediante convênios. Já

co, as seguradoras saibam que seu(s) veículo(s) se encontra(m)


recuperado(s) e localizados no(s) depósitos do projeto Pátio Le-

de propriedade de veículos, proporcionando aos Detrans inte-

gal. O SCA - Pátio Legal teve início em 12/07/2006 e apresentou

grados, economias com a eliminação da guarda de documentos

o seguinte movimento de consultas:

e processos e do risco nas baixas de alienação, além de redução de custos administrativos. É também crescente a sua utilização

Movimento em 2006 Total de consultas

pelo mercado segurador, notadamente na condução das liqui11.969

Total de seguradoras cadastradas

15

dações de sinistros. No ano de 2006 foram efetuadas mais de 350.0000 consultas ao SNG pelas seguradoras. Atualmente o SNG possui 6.598 empresas cadastradas com as

RENACH – Registro Nacional de Carteiras de Habilitação É um sistema através do qual pode-se obter o número do registro, a categoria, a validade da CNH e a confirmação do CPF.

SNG – Sistema Nacional de Gravames

seguintes características: Usuárias

Quantidade

BANCOS

166

CONSÓRCIOS

Utilização

3%

55%

368

6%

18%

BANCOS DE MONTADORAS

6

0,1%

10%

FINANCEIRAS

54

1%

9%

Desde 1998 a Fenaseg mantém convênios com todas as enti-

EMPRESAS DE LEASING

56

1%

3%

dades abaixo, representativas da área financeira, e que realizam

OUTRAS

5.948

90%

5%

TOTAIS

6.598

100%

100%

financiamentos de veículos: • ABAC - Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio;

Base: 31/12/2006

• ABBC - Associação Brasileira de Bancos Comerciais e Múltiplos; • ABBI - Associação Brasileira de Bancos Internacionais; • ABEL - Associação Brasileira das Empresas de Leasing; • ACREFI- Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento; • ANEF - Associação Nacional de Serviços Financeiros e Consórcio da Indústria Automobilística; • ANFAC - Associação Nacional de Factoring; • FEBRABAN - Federação Brasileira das Associações de Bancos. O SNG consolidou-se a partir da grande contribuição à erradicação das fraudes cometidas nos registros de gravames financeiros - Alienação Fiduciária, Arrendamento Mercantil (leasing) e Reserva de Domínio e, mais recentemente Penhor de Veículos, podendo ser utilizado por empresas filiadas às Associações, ou não, desde que estejam devidamente registradas nos Detrans para a realização de gravames. A sua aceitação pode ser medida pela quantidade de empresas participantes, mais de 6.500, pelos 27 Detrans já integrados, pelo volume de inserções de gravames, superior a 6.400.000 no ano de 2006, representando a marca de 100% das operações de financiamentos de veículos no país com cláusulas de garantia real. Em 2006 integraram-se ao SNG os Detrans de Roraima, Acre, Alagoas e Amapá. O sistema SNG detém hoje o controle de 100% da frota de veículos gravados. O SNG contribui, igualmente, para maior agilidade e segurança dos procedimentos, conferindo confiabilidade aos documentos

Demonstrativo das Operações realizadas em 2006 UF SP MG PR SC RS RJ BA GO PE CE ES DF MT MS PA RN MA PB TO PI AM RO SE AL RR AC AP TOTAL Base: 31/12/2006

Inclusões 2.235.544 631.735 579.450 428.844 389.730 381.464 223.474 214.399 170.963 139.996 118.876 115.834 110.334 104.321 91.770 76.601 75.948 64.855 52.047 51.504 51.501 38.867 32.559 9.982 5.461 4.145 49 6.400.253

Baixas Faturadas 115.070 37.670 27.835 168.531 107.183 49.126 76.963 20.230 37.819 69.675 56.155 118.896 29.251 11.467 49.788 36.852 16.091 43.601 14.981 23.153 35.332 32.816 18.954 11.343 4.108 5.012 6 1.217.908

69


Novos projetos em fase de desenvolvimento ou de implementação

para que possa ser conhecido o montante de riscos por pessoa (CPF) e será implementado após o início de funcionamento do Novo RNS-Vida, AP e Previdência.

RNS – Auto – R2 (revisão 2) A prestadora de serviços já está finalizando as alterações no

RNS – Riscos Patrimoniais

RNS-Auto. O projeto agora está em fase de higienização dos da-

Inclusão dos sinistros de Riscos Patrimoniais no RNS. Foi cria-

dos armazenados. Com a revisão de versão do RNS-Auto, serão

do um grupo que já finalizou os trabalhos e as propostas téc-

criados novos campos e informações com mais qualidade serão

nica e comercial já foram aprovadas, estando a prestadora de

disponibilizadas às Seguradoras. A nova versão do RNS-Auto

serviços contratada em fase de preparação da documentação

(R2) deverá estar disponível no 1º trimestre de 2007.

pertinente.

RNS – Vida e Previdência

RNS – Transportes

A exemplo do RNS-Auto, também foi criado um Grupo de Tra-

Inclusão dos sinistros de Transportes no RNS. Foi criado um

balho para aprimorar o RNS-Vida, AP e Previdência. O referido

grupo que finalizou os trabalhos e apresentou o relatório com o

GT já finalizou os trabalhos e as propostas técnica e comercial já

layout inicial. As propostas técnica e comercial já foram apro-

foram aprovadas. Atualmente estão sendo negociados os prazos

vadas, estando a prestadora de serviços contratada em fase de

de implantação, que acontecerão no decorrer de 2007. Um sub-

preparação da documentação pertinente.

produto do RNS-Vida, AP e Previdência, será o Banco de Dados de Acumulação de Riscos. Este banco de dados servirá para

SINOB – Sistema Nacional de Óbitos

armazenamento de informações básicas (CPF, capital segura-

A Fenaseg, mediante convênio, já iniciou os testes para acesso ao Ban-

do, data da contratação, vigência e código da seguradora) das

co de Dados de Óbitos da Previdência Social, através do sistema SINOB

apólices e contratos de Vida, AP e Previdência Complementar,

– Sistema Nacional de Óbitos, que acessará o SI-SOB da DATAPREV.

Área Jurídica Dentre as ações judiciais coordenadas pela área jurídica no ano

A requisição de alvará judicial para baixa de gravames foi alvo de

de 2006, destacam-se as Ações Diretas de Inconstitucionalida-

diversas ações judiciais ajuizadas em 2006 em face da Fenaseg.

de, que visam retirar as sociedades seguradoras do rol de con-

Em que pesem as mesmas estarem no início da tramitação, a ex-

tribuintes do ICMS quando da alienação dos salvados. Nos autos

pectativa é que a Fenaseg seja excluída das ações por absoluta

da ADIN n° 136.498-0/9-00, em trâmite no Órgão Especial do

ilegitimidade passiva.

Tribunal de Justiça de São Paulo, foi proferida medida cautelar

70

que beneficiou o mercado segurador, suspendendo a cobrança

A renovação automática dos contratos de seguro de vida foi ob-

do ICMS das seguradoras que operam em São Paulo. Já na ADIN

jeto da Ação Civil Pública n° 2006.71.00.042022-6, ajuizada

n° 3631, em tramitação no Supremo Tribunal Federal, a Pro-

pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul em face da União

curadoria Geral da República emitiu parecer opinado pela não

Federal e Susep. Como a matéria é de interesse de todo o mer-

incidência de ICMS sobre a alienação de salvados no Estado do

cado, a Fenaseg ingressou no feito como assistente das partes

Rio de Janeiro. Em 2007, espera-se que seja proferida medida

para fazer prevalecer as Resoluções CNSP e Circulares Susep

cautelar nesta última ADIN em favor do mercado.

que impõem prazo para a readaptação e finalização dos contratos de vida em grupo ainda vigentes.

As Ações Civis Públicas sobre valor determinado e valor de mercado, nos mais diversos Estados da Federação, continuam tramitando

A tramitação destas e de outras ações judiciais de interesse do

nos Tribunais de Justiça. A exceção fica por conta da Ação Civil

mercado foram acompanhadas e informadas ao mercado segu-

Pública n° 2002.81.00.01.015907-8, ajuizada pelo Ministério Pú-

rador através de relatórios bimestrais, disponibilizados por meio

blico do Ceará em face de diversas seguradoras, que foi julgada

eletrônico.

improcedente e, conseqüentemente, arquivada no ano de 2006. Portanto, a comercialização de apólices de Seguro Automóvel nas

O 1° Seminário “Direitos e Deveres dos Consumidores de Segu-

duas modalidades está assegurada no Estado do Ceará.

ros”, realizado no dia 06 de outubro de 2006, no Rio Grande do


Sul, foi coordenado pela área jurídica e contou com a participação

seguros e foi matéria da revista “Consumidor Teste”.

de Ministros do Superior Tribunal de Justiça, Desembargadores e Juízes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Promotores

No ano de 2006, a área jurídica respondeu a 285 ofícios expedidos

de Justiça e representantes de 16 PROCONS. O Seminário repre-

pelo Poder Judiciário, Delegacias de Polícia e outras entidades com

sentou importante veículo de troca de informações e experiências,

vistas à obtenção de informações relativas à existência de seguro e

propiciando maior conhecimento sobre a operação do mercado de

sinistros e, dependendo do caso, o nome dos beneficiários.

Comunicação Social Revista de Seguros

Seguros” teve o acesso ampliado para abranger os vários níveis

Mais antigo periódico do setor no Brasil, a Revista de Seguros,

de dirigentes de empresas de seguros, capitalização e previdência

que começou a circular na década de 20, é a publicação oficial da

complementar aberta e de entidades do setor.

Fenaseg. Em suas edições trimestrais, a revista aborda as questões mais atuais relacionadas a seguros, resseguros, previdência

Fenaseg em Ação

complementar aberta e capitalização, em matérias e artigos assi-

Este é o mais novo canal de comunicação da Fenaseg com o mer-

nados por jornalistas especializados e técnicos do setor.

cado. Criado em março de 2006, o boletim informativo tem como função manter as associadas da Fenaseg, bem como as entidades

Periodicamente a Revista de Seguros passa por reforma gráfica

e outros profissionais do setor, informados sobre as atividades e

visual, visando ajustar-se aos modernos padrões do jornalismo

ações desenvolvidas por todas as áreas de trabalho da Federação

empresarial, sem que isso, no entanto, venha a descaracterizar

a cada mês. O “Fenaseg em Ação” é distribuído em versão eletrô-

as definições editoriais da revista. O objetivo da reformulação é

nica para um público de mais de 1.500 usuários.

torná-la mais eficiente em sua missão de publicação corporativa, aberta ao tratamento de outros assuntos de natureza econô-

Homepage

mica e cultural, como forma de proximidade com um número

O site da Fenaseg passou, em 2006, por nova reforma gráfica

crescente de leitores.

editorial, com o objetivo de oferecer aos usuários uma navegação mais ágil e eficiente. O “Fenaseg Online”, dando conti-

Em 2006 foram distribuídas quatro edições e 18.000 revistas a

nuidade à linha adotada de se dar destaque maior à veiculação

seguradoras, resseguradoras internacionais, corretores de segu-

de informações do mercado de seguros em tempo real, ganhou

ros, entidades de classe e representação do setor, bibliotecas

mais espaço, inclusive para a divulgação de imagens. A pá-

de universidades, formadores de opinião, profissionais liberais

gina da Fenaseg conta, ainda, com as seguintes seções fixas:

ligados à atividade seguradora, personalidades e autoridades

“Fenaseg” – apresentação do perfil institucional e estatutário

dos Três Poderes, instituições culturais e assessorias das mais

da Federação, organograma, composição dos conselhos e di-

diversas especialidades. Recebem também a publicação empre-

retoria, “Publicações” – como o Balanço Social da atividade

sas e profissionais de outros segmentos da economia.

de seguros, previdência complementar aberta e capitalização no Brasil, Informe Fenaseg, e os Guias editados pela entidade;

E-mail Seguros

“Presidência” – perfil do titular da Fenaseg e sua trajetória pro-

A Fenaseg também edita uma publicação de circulação dirigida,

fissional, e artigos escritos por ele e publicados na Imprensa;

o “E-mail Seguros”, veiculada mensalmente ou sempre que há

“Serviços” – como SIAC, SNG, SISEG e Tabela FIPE; “Eventos”

necessidade. Trata-se de uma evolução do antigo “Fax-Seguros”,

– da Fenaseg e/ou aqueles em que haja participação de seus re-

ao qual foram incorporados os meios de comunicação por inter-

presentantes, além de eventos do mercado em geral; “Mercado”

net. Mantém, entretanto, seu objetivo de divulgar informações

– informações atualizadas sobre o Sistema Nacional de Seguros,

corporativas, notícias urgentes, pauta de eventos promovidos pela

Mercoseguros, Fenacor, Funenseg e empresas que compõem

Fenaseg ou Sindicatos, e agenda das Comissões Técnicas. Pre-

o setor; “Estatísticas” – de Seguro, Previdência Complementar

sentemente acessado por mais de 1.500 usuários, entre dirigen-

Aberta, Capitalização e Resseguro. Para acessar basta digitar:

tes, especialistas e demais profissionais do mercado, o “E-mail

www.fenaseg.org.br.

71


Intranet

das cidades de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre,

Além de expandir os meios de sua comunicação externa, a Fe-

Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Com 15 segundos de dura-

naseg lançou, em 2001, o veículo de comunicação interdeparta-

ção e embalado pela sinfonia “As Quatro Estações”, do compo-

mental, por meio de página eletrônica na intranet. Desde então,

sitor clássico Vivaldi, o jingle serviu para a mais ampla difusão

além de universalizar e dar instantaneidade à difusão dos fatos

de conceitos-fundamentos da atividade seguradora, como boa

mais relevantes da vida administrativa e funcional da Fenaseg,

fé e mutualismo, proteção, tranqüilidade e otimismo.

essa página propiciou espaço para divulgar assuntos de cunho social e cultural, além de promover o aperfeiçoamento da comu-

A segunda etapa do Projeto foi a veiculação do vídeo institucional

nicação do quadro funcional com a administração e contribuir

“Segure Tudo”, nos cinemas, que teve como fio condutor a músi-

para a melhoria da qualidade das relações interpessoais.

ca homônima, sucesso do compositor Martinho da Vila na década de 70, com imagens que destacam e valorizam o seguro como

Comunicação Institucional

agente de proteção e tranqüilidade. O filme foi veiculado em cine-

Em setembro de 2006 a Fenaseg lançou, em duas etapas, o Pro-

mas do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, por dois meses num

jeto de Comunicação Institucional, cuja primeira ação, o jingle

total de 60 exibições, em 20 salas.O vídeo também é destinado

“Bom Dia”, foi veiculado durante 90 dias em emissoras de rádio

ainda ao uso em eventos internos do mercado segurador.

Biblioteca A Biblioteca Luiz Mendonça, fundada em 1993, e cujo nome per-

novas tecnologias, o que lhe permite disponibilizar sua base de

petua, desde 1998, a memória de um dos mais dedicados profis-

dados (aproximadamente 500 em 2006) sobre seguros e assuntos

sionais do mercado segurador, funciona no 9º andar do Edifício

correlatos no site da Fenaseg. Além dos serviços tradicionalmente

das Seguradoras, na Rua Senador Dantas, nº 74. Seu acervo é

oferecidos ao mercado, a Biblioteca da Fenaseg passou também

constituído por aproximadamente 20 mil títulos, e em 2006 em-

a disponibilizar o acesso à base de dados do SES, Sistema de Es-

prestou mais de 1.300 livros, e respondeu a mais de 700 pesqui-

tatísticas da Susep (aproximadamente 500 distribuições de bases

sas de estudantes, instituições e profissionais do mercado.

de dados em 2006), da Auto-Seg, estatísticas sobre o ramo de Automóveis (cerca de 200 distribuições em 2006).

A Biblioteca reúne um precioso acervo bibliográfico composto de livros sobre seguros, assuntos afins, manuais técnicos, anuá-

O serviço de divulgação da Biblioteca oferece, ainda, sumários

rios, coleção de Leis do Brasil, periódicos nacionais e estrangei-

de periódicos, boletim on-line e serviço de alerta. Os pedidos de

ros, obras de referências, obras raras sobre História do Seguro e

publicações não pertencentes à coleção da Fenaseg podem ser

livros de entretenimento de diversos gêneros literários.

localizados através do intercâmbio entre bibliotecas e Centros de Documentação. Dúvidas e consultas podem ser feitas através

A Biblioteca Luiz Mendonça vem assimilando atentamente as

do e-mail: biblioteca@fenaseg.org.br.

Eventos 72

Eventos Realizados em 2006 pela Fenaseg e Sindicatos das Empresas de Seguros Privado e de Capitalização

gramação do evento posteriormente realizado para o mercado. Circular DIRER 008/2006 Oferta de Retrocessão Doméstica - Evento realizado no auditório

Janeiro

da Fenaseg em 23 de janeiro, com o objetivo de apresentar ao

Imersão IPA/IPD Funcional

mercado a estrutura do Programa de Retrocessão Doméstica.

Promovido pela Comissão de Medicina do Seguro, o Encontro foi realizado em Itaipava – RJ, de 6 a 8 de janeiro, com o objetivo

Fevereiro

de colocar o modelo de IPA/IPD à prova e fazer ajustes na pro-

Rumos e Perspectivas para o Mercado de Seguros em 2006


Palestra promovida pelo Sindiseg/PE e proferida por Ricardo

seg/PR e Sincor/PR. Realizado nos dias 3, 4, 25 e 27 de abril

Xavier, diretor de Automóvel e Assuntos Institucionais da Fena-

nas cidades de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Cascavel.

seg, em 3 de fevereiro.

Contou com a presença de aproximadamente 370 pessoas, tendo como palestrante o diretor da Comissão de Vida da Fenaseg,

Março

Luiz Peregrino.

Reflexos das Novas Regras nos Seguros de Vida Palestras proferidas nas cidades de Blumenau e Florianópo-

Solvência no Mercado de Seguros

lis, nos dias 6 e 7 de março, promoção em parceria com o

Palestra promovida pelo Sindiseg/SP, e ministrada por Georgios

SINDSEG/SC e a FUNENSEG/SC.

Pitselis, professor do Departamento de Estatística e Ciências do Seguro na Universidade de Piraeus na Grécia e consultor para

Tratamento dos Passivos Ambientais

fundos de pensão na avaliação de solvência daquele país. Na

Palestra proferida no Sindicato das Seguradoras de São Paulo,

ocasião, o professor fez uma revisão dos principais conceitos de

no dia 21 de março, por Richard Strasser, que analisou e de-

regulação de solvência por meio do Risk Based Capital (RBC),

bateu os temas: Passivos Ambientais e a experiência nos EUA;

método criado nos EUA, e mostrou uma forma de previsão de

Responsabilidade Civil das Empresas – Lei CERCLA; Poluição

insolvência por ele desenvolvida e baseada em dados contábeis

e Substâncias Tóxicas; Utilização da ADR; Uso de “Class Ac-

de companhias seguradoras.

tions”; e o Papel das Seguradoras na Gerência dos Riscos. Indicadores para a Quantificação de Fraude Novas Normas no Seguro de Pessoas

Seminário realizado em 4 de abril no Sindicato das Seguradoras

Seminário promovido pela Funenseg, em parceria com Sindi-

de São Paulo. Participaram diversos representantes do mercado

seg/PR e Sincor/PR, em 29 de março, em Curitiba, no Hotel

segurador para apresentar estudos sobre a importância de quan-

Bourbon, com a presença de aproximadamente 400 pessoas,

tificar a fraude, bem como os benefícios do direcionamento dos

tendo como palestrante o diretor da Comissão de Vida da Fena-

esforços contra este delito, além da conscientização da sociedade

seg, Luiz Peregrino.

e do governo para esse problema enfrentado pelas empresas.

Novas Regras dos Seguros de Pessoas

Maio

II Fórum de Debates, organizado em conjunto com o Sindicato

Papel da IAIS na uniformização dos critérios de Supervisão e

dos Corretores de São Paulo, com o apoio da Susep.

Controle das Atividades de Seguros no Mundo Seminário realizado no dia 2 de maio, no Rio de Janeiro, teve

Roubo de Carga e Gerenciamento de Riscos

como objetivo apresentar ao mercado segurador a importância

no Seguro Transportes

da IAIS no estabelecimento das diretrizes regulatórias do seguro

Workshop promovido pela Comissão Técnica de Seguros de Trans-

no mundo, o trabalho desenvolvido nos seus subcomitês, es-

portes do Sindicato de Minas Gerais, em 30 de março. Foram

pecificamente no subcomitê que trata do estabelecimento das

abordados os seguintes temas: O Gerenciamento de Riscos como

diretrizes sobre os novos critérios para a apuração da solvência

Ferramenta para a Subscrição; Benefícios e Dificuldades no Uso de

das seguradora. Participação do Presidente e dos membros do

Gerenciamento de Riscos para as Transportadoras e Novas Ferra-

subcomitê de Solvência e Atuária da IAIS.

mentas de Gerenciamento de Riscos para a Redução do Roubo de Cargas. Os expositores foram, respectivamente: Adelson Almeida

A Regulação Norte-Americana

Cunha, Gerente de Produtos da Minas Brasil Seguros; Vander Fran-

Palestra no auditório da Fenaseg, em 3 de maio, proferida por

cisco Costa, Presidente do Sindicato das Empresas de Transportes

Alessandro Iuppa, Presidente da Associação Nacional dos Su-

de Carga no Estado de Minas Gerais e Cyro Buonovoglia, Presidente

pervisores de Seguros dos EUA – NAIC e Superintendente de

do Sindicato Nacional das Empresas de Gerenciamento de Riscos e

Seguros do Estado do Maine. Teve como objetivo apresentar o

das Empresas de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento.

mercado de seguros dos EUA e o modelo de regulação da atividade seguradora naquele país.

Abril As Novas Normas no Seguro de Pessoas

Reflexos das Novas Regras nos Seguros de Vida

Seminário promovido pela Funenseg, em parceria com Sindi-

Palestra promovida pelo Sindiseg/PE, Sincor/PE e Funenseg,

73


com o apoio da Mongeral S.A. Foi proferida no dia 4 de maio,

Presidenciáveis

no auditório do Sebrae, por Nilton Molina, Vice-Presidente da

No período de abril a junho, foram realizadas 10 reuniões nos Estados

Fenaseg e Presidente do Conselho de Administração da Mon-

do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito

geral S/A Seguros e Previdência, e Luiz Peregrino, diretor de

Federal com o Presidente da Fenaseg, João Elisio Ferraz de Campos,

Vida da Fenaseg.

presidentes dos Sindicatos das Seguradoras, presidentes de Seguradoras e outros representantes do mercado, para elaborar documento

O Saber e o Bem-Estar no Mundo Empresarial

a ser entregue aos candidatos à Presidência da República com pro-

Seminário realizado no dia 18 de maio em Cascavel/PR, com

postas de políticas e ações públicas de interesse prioritário para o de-

palestras sobre a “Doutrina e os Fundamentos de Seguros no

senvolvimento social e econômico do país e do mercado segurador.

Dia-a-Dia”, proferida por Júlio Bierrenbach, e “Como Usar o Estresse Positivamente no Trabalho”, por Marcos Bojo. Promovido

Julho

pela Funenseg com apoio do Sindiseg/PR e Sincor/PR, contou

Tarifas de Seguro Auto

com a presença de mais de 70 pessoas.

Palestra proferida em Chapecó no dia 19 de julho, promovida pelo SINDSEG/SC e Funenseg/SC.

Postura profissional: o diferencial nas relações de trabalho Palestra promovida pelo SINDSEG/SC, no dia 23 de maio.

Agosto III Fórum Nacional de Seguros de Vida e Previdência Privada

Ouvidorias no Mercado Segurador: Transparência

Realizado pela Fenaseg, através da Comissão Técnica de Vida

na Relação com Clientes

e Previdência Privada e ANAPP, nos dias 2 e 3 de agosto, em

Seminário realizado em 25 de maio, no Rio de Janeiro, teve

São Paulo.

como objetivo apresentar a experiência espanhola em ouvidorias, avaliar os efeitos da implantação das ouvidorias no merca-

Seminários de Controles Internos

do segurador e apresentar os dados do estudo sobre o desenvol-

Realizados no dia 8 de agosto no Auditório do Sindseg/SP e no

vimento e resultados das ouvidorias em 2005.

Rio de Janeiro, dia 26 de setembro, com o objetivo de apresentar e discutir os conceitos, as referências e exigências nacionais

Junho

e internacionais relacionadas a Controles Internos.

Prevenção e Redução da Fraude em Seguros Palestra promovida pelo Sindicato das Seguradoras de Minas

Energizando Equipes e Maximizando Resultados

Gerais em parceria com a Fundação Escola Nacional de Se-

Palestra proferida no dia 23 de agosto, no auditório da Fenaseg,

guros – Funenseg, no dia 1º de junho. Teve como expositor o

para expor conceitos de liderança e motivação para reter talen-

Diretor de Proteção ao Seguro da Fenaseg, Neival Rodrigues

tos, potencializar e alavancar os lucros, com a participação ativa

Freitas.

de todos os colaboradores.

Conhecendo o Seguro

Escrituração Contábil

Palestra proferida por Renato Pita Maciel de Moura, no dia

Palestra proferida no Auditório do Sindseg/SP em 24 de agosto,

8 de junho, em Curitiba, promovida pela Funenseg com apoio

para apresentar os diferentes estágios de desenvolvimento do

do Sindiseg/PR e Sincor/PR.

SPED – Sistema Público de Escrituração Contábil no Brasil e discutir a operabilidade do sistema.

74

Escolha Certa: Tecnologias e Aplicações de Sistemas de Rastreamento em Caminhões e Maquinário Pesado

Setembro

Seminário realizado em 21 de junho, em São Paulo, com o ob-

Mudanças Climáticas e Eventos da Natureza

jetivo de proporcionar aos profissionais das companhias segu-

Seminário realizado no dia 4 de setembro, pelo SINDSEG/SC.

radoras informações técnicas sobre os diferentes sistemas de rastreamento para uso em caminhões e maquinário pesado dis-

Outubro

poníveis no mercado, propiciando conhecimento para a correta

Workshop de Saúde

aplicação de sistemas de rastreamento nas carteiras de casco,

Realizado no dia 4 de outubro, em São Paulo, com o objetivo de debater

agronegócio e construção civil.

as novas práticas de relacionamento entre hospitais e seguradoras.


Seminários Regionais (Criciúma – SC)

Agosto

Primeira etapa, com palestras sobre “A importância social e

II ENCORSEG

econômica do mercado segurador” e “A economia da região Sul

Evento realizado pelo Sincor do Estado de Goiás.

de SC, diagnósticos e perspectivas”. Realizado em 4 de outubro pelo SINDSEG/SC.

1º Encontro Catarinense de Prestadores de Serviços Apoio do SINDSEG/SC ao evento realizado pela ACTS, dia 21 de

II Insurance IT Meeting – Padronização de Processos para o

agosto.

Mercado Segurador: O Desafio da Modernização Seminário promovido pela Comissão de Tecnologia de Infor-

Setembro

mação da Fenaseg, de 27 a 29 de outubro de 2006, em Man-

II Seminário de Mudanças Estruturais e a nova

garatiba, RJ. Teve como principal objetivo analisar propostas

Legislação: Prev. Privada, Planos de Saúde e Seguros

que poderão reduzir custos operacionais, agregar valor aos ne-

de Vida e Acidentes Pessoais

gócios das empresas, prevenir e reduzir fraudes em sinistros,

Realizado pelo SESMIG e Associação Comercial de Minas. Apoio

além de criar, também, uma oportunidade para troca de idéias

da Fenaseg na divulgação do evento e distribuição de material

com outros executivos do Mercado Segurador, compartilhando

informativo e de trabalho.

visões e experiências. 12º CONEC

Novembro

Realizado pela FENACOR nos dias 22, 23 e 24 de setembro.

Lançamento do Livro Capitalização: Histórico, Conceitos e

Stand da Fenaseg para lançamento da campanha publicitária

Perspectivas

“Segure Tudo que for Conquistado”.

Realizado no dia 30 de novembro, no auditório da Fenaseg. XIV Simpósio Internacional de Engenharia

Dezembro

Automotiva / SIMEA

Realização da 1ª Conferência Catarinense de Seguros

Evento promovido pela Associação Brasileira de Engenharia, re-

Conseguro/SC. Dias 1 e 2 de dezembro no Viena Park Hotel -

alizado nos dias 28 e 29 de setembro. Stand para distribuição

SINDSEG/SC.

dos guias auto e Cesvi e folder institucional, bem como a logo da Fenaseg nas peças de comunicação e no hot site do evento.

Eventos Apoiados pela Fenaseg – 2006 Outubro Março

Seminário Direitos e Deveres dos Consumidores

Edição do Livro “Seguro bem explicado só com

de Seguros

o professor Segurinaldo”

Evento realizado no dia 6 de outubro em Porto Alegre, pela Revista do Consumidor. A Fenaseg, através da Assessoria Jurídica,

Maio

indicou os palestrantes do evento.

Seminário de Ética e Transparência na Atividade Seguradora

XVI Congresso FENABRAVE

Realizado pela APTS em 16 de maio. Divulgação em todo o ma-

Realizado nos dias 23 e 24 de outubro. Stand para divulgação dos guias

terial publicitário, distribuição de folder institucional e revista de

Auto e Cesvi; inserção da logo da Fenaseg no site do evento, no book do

seguros e ainda 10 convites para associadas.

Congresso e em 10 banners localizados em diversos locais do evento.

Junho

Dezembro

Festa dos Destaques CVG/RS

1ª Conferência Catarinense de Seguros – CONSEGURO/SC

Divulgação da logomarca da Fenaseg em todo o material publi-

Realizado pelo SINDSEG/SC nos dias 1 e 2 de dezembro. Stand

citário, mensagem institucional de 30 minutos para veiculação

para divulgação das publicações Fenaseg e DPVAT; Logomarca

nos telões da Festa e 10 convites para associadas.

impressa nas peças de comunicação do evento.

75


76


Atividades dos Sindicatos Regionais

77


Atividades dos Sindicatos Regionais Os eventos realizados nos sindicatos em parceria com a Fenaseg encontram-se no capítulo sobre Eventos.

Sindicato do Rio de Janeiro e do Espírito Santo

ge imediatamente a atividade seguradora, tais como a fraude,

Presidente: Luiz Tavares Pereira Filho

o roubo e furto de veículos. Medida prática, nesse sentido, foi a realização, em setembro de 2006, de um curso de treinamen-

Ações Institucionais

to de peritos em avaliação de extensão de danos causados por acidentes, e identificação de características de procedência de

Fundado em 1933, e desde março de 1951 funcionando em

veículos apreendidos pela polícia. Ministrado por técnicos de

sede administrativa no Edifício das Seguradoras, no Centro da

empresa especializada em vistoria e pesquisas, reparação auto-

Cidade do Rio de Janeiro, o Sindicato ampliou sua base ter-

motiva, segurança viária e prevenção de acidentes, o curso teve

ritorial em 2006, com a inclusão do Espírito Santo, para dar

participação de 31 policiais da Delegacia de Roubos e Furtos

cumprimento à nova organização sindical representativa das

de Automóveis (DRFA), Detran-RJ, Instituto de Criminalística

empresas dos setores de seguros, previdência complementar

Carlos Éboli e do Pátio Legal.

aberta e capitalização. Iniciativa pioneira do Sindicato, e fruto de parceria com autoriEmpenhado na implementação de ações de defesa dos interes-

dades estaduais, o Pátio Legal fora inaugurado no dia 4 de julho

ses das associadas, e procurando aprofundar estudos e debates

de 2005. Implantado em área de 20 mil metros quadrados, na

relativos aos contratos e às atividades do mercado segurador,

Barra da Tijuca, foi projetado para guardar até 1.500 veículos

o sindicato consolidou em 2006 o relacionamento institucio-

simultaneamente, e desde sua inauguração passou a funcionar

nal com autoridades públicas e entidades de classe. Assim,

24 horas por dia. Dentro do Pátio instalou-se uma extensão da

nos dias 17 e 18 de março, na cidade de Búzios, em promoção

DRFA, que foi encarregada de controlar todo o processo de re-

conjunta com a Fundação nacional de Seguros (Funenseg) e a

cuperação e restituição de veículos. Já no primeiro mês de seu

Escola de Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj), promoveu um

funcionamento, o Pátio passou a receber média de 60 veículos

seminário jurídico de que participaram 17 desembargadores, 42

por dia; e nos doze primeiros meses (julho-2005 a julho-2006),

juízes de primeira instância, advogados, dirigentes de segurado-

recebeu 15.300 veículos, dos quais 14.500 foram devolvidos a

ras e da Susep. Na pauta das discussões, a natureza jurídica dos

seus donos em prazo médio inferior a cinco dias.

contratos de seguros, no Código de Defesa do Consumidor e

78

Novo Código Civil Brasileiro. Entre os palestrantes, o ministro do

Ao longo de 2006, o Sindicato das Seguradoras do Rio mante-

Superior Tribunal de Justiça, José Augusto Delgado, que falou

ve convênio para a manutenção, dentro do “Disque-Denúncia”,

sobre o princípio indenitário, previsto nos artigos 778 e 781 do

da Secretaria de Segurança do Estado, de um núcleo destinado

Código Civil, como forma de preservar a natureza do seguro de

a facilitar a recuperação de veículos roubados e furtados. Pelo

dano, e evitar o enriquecimento ilícito.

convênio, periodicamente o Sindicato recebe relatórios/diagnósticos qualitativos, com recomendações que são repassadas

Também foram aprofundadas as linhas de relacionamento ins-

aos órgãos de segurança pública, para o balizamento do serviço

titucional com as autoridades dos três poderes do Estado do

de inteligência e detecção a ser feito pela polícia para reprimir

Rio de Janeiro, focadas sobretudo no aprimoramento das po-

o roubo e furto de veículos. Analisadas, filtradas e classificadas

líticas e ações públicas. Nessa linha, destaca-se a parceria de

por municípios e bairros, essas informações têm provido a po-

atuação com a Secretaria de Segurança do Estado, objetivando

lícia de ampla base de dados sobre atuação de quadrilhas, pon-

a atuação comum do combate à atividade criminosa que atin-

tos de desmonte, receptação e locais de roubos e furtos.


Ações educacionais e sociais

as autoridades de segurança como subsídio aos levantamentos que elaboram periodicamente. O Sindicato em 2006 editou, uma

Com vistas à maior difusão da cultura do seguro no interior flu-

vez mais, em tiragem de 100 mil exemplares, o folheto de bolso

minense, e por sugestão de seu Conselho Consultivo Especial,

“Estatísticas do Mercado”, lançado em 2001, para a difusão de

que é integrado por ex-presidentes, desde 2005 o Sindicato vem

dados relacionados com a atividade de seguros, capitalização e

realizando, em cidades-pólos do Estado do Rio de Janeiro, o pro-

previdência complementar.

grama “O Seguro em todo o Estado”. Patrocinado pela Funenseg e apoiado pelo Sindicato dos Corretores do Rio, o programa havia

Relações com o Mercado

sido oficialmente lançado em 2005, na cidade de Volta Redonda, e foi levado a duas outras cidades em 2006: Macaé (agosto) e

Para a divulgação de suas atividades, o Sindicato manteve, ao lon-

Nova Friburgo (outubro). Essas cidades foram escolhidas a partir

go de 2006, a edição mensal de seu Jornal, com tiragem distribuída

de estudo sobre o potencial de mercado de seguros no interior do

a instituições e profissionais do mercado no Rio de Janeiro e em

Estado, elaborado por técnicos do IBGE e IPEA, contratados pelo

outros Estados. E, nessa mesma linha, manteve publicação da

Sindicato. Além de facilitar o acesso a informações que ajudam a

coluna “O Seguro em Sua Vida”, mensalmente veiculada nas pá-

orientar decisões estratégicas das empresas do setor, o estudo e

ginas do Jornal do Brasil. Em maio de 2006, outra iniciativa com

a realização dos seminários abre perspectivas para um trabalho de

objetivo idêntico: a entrada no ar, na Rádio CBN, do informativo

comercialização mais ampla dos produtos de seguros, capitaliza-

“Minuto do Seguro”. Produzido em linguagem simples e acessí-

ção e previdência complementar aberta.

vel, e veiculado durante três meses, em inserções nas segundas, quartas e sextas na faixa de 17h as 19h, e nas terças e quintas,

Em 2006, o Sindicato renovou, uma vez mais, o convênio firmado

entre 12h e 14h, o informe destinou-se a levar à população os

em 1998 com a ONG “Associação Defensores da Terra”, que de-

conceitos e a operação dos produtos do mercado segurador, além

senvolve programas de defesa do patrimônio ambiental no Estado

de somar-se ao esforço de combate à fraude, por mostrar como as

do Rio de Janeiro. Durante o ano, o Sindicato repassou recursos

transgressões prejudicam, acima de tudo, os segurados.

financeiros da ordem de R$ 58.700,00 a essa instituição que atua em programas de defesa do meio ambiente e ações contra agressões, além de atividades de caráter educativo, que visam à

Sindicato do Rio Grande do Sul

melhoria da qualidade de vida da população. Também em 2006,

Presidente: Miguel Junqueira Pereira

e pelo terceiro ano consecutivo, o Sindicato renovou convênio de co-patrocínio para manutenção de seguro contratado para a prote-

Ações institucionais

ção do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. O projeto Ação Cidadã cumpriu em 2006 o sexto ano de atuação, di-

Ações Técnicas

vidido em 2 grandes campanhas: “Solidária do Agasalho”, no mês de junho e de Natal, em dezembro. Essas ações contaram com o

Entre as ações técnicas implementadas pelo Sindicato das Se-

engajamento das Associadas e a parceria das Entidades: AGTS/RS,

guradoras-RJ/ES em 2006, destaca-se a sua participação, como

AGENSEL – Agência de Seguros Ltda., CVG/RS, Clube da Bolinha/

membro permanente, do Grupo Executivo do Setor de Serviços

RS, Clube das Gurias, Clube da Pedrinha, Escola Nacional de Se-

Financeiros, criado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimen-

guros – Funenseg/RS, JRS Comunicação e Sindicato dos Securitá-

to do Rio de Janeiro. Formado por representantes de entidades

rios. O engajamento das organizações propiciou o recolhimento de

governamentais, empresariais e de ensino, tem como objetivo

3.030 peças de roupas e calçados, 1.730 quilos de alimentos, 110

principal a propositura de ações para o incremento desse setor

cobertores e 92 brinquedos. Foram beneficiadas as instituições: Lar

de serviços.

Espírita José Simões de Mattos, Sociedade Espírita Francisco de Assis, Creche Criança Esperança e Vila dos Papeleiros.

Também alinham-se entre suas ações técnicas o funcionamento de comissões técnicas de sinistros que se reúnem regularmente

Ações Técnicas

para propor medidas de combate à fraude no seguro e aperfeiçoamento de práticas nessa área, e a divulgação trimestral de esta-

Em 2006 foi modernizado o site www.sindesergs.org.br e siste-

tística de roubos e furtos de automóveis, realizada também para

mas de informação. Pelo 5º ano consecutivo o sindicato coorde-

79


nou a “Agenda do Mercado Gaúcho”, cujo objetivo é aumentar

na Organização para Colaboradores de Entidades Sindicais”, o

a participação do mercado nos eventos, evitando colisões em

Sindicato promoveu o treinamento de todos seus funcionários,

datas. Foi reativada a Comissão de Administração e Finanças

entre 18 de julho e 3 de agosto.

(denominada anteriormente como CRACEFIR) com a participação de colaboradores das Companhias locais. E o sindicato

Relações com o mercado

coordenou, também, a campanha de identificação e coleta de peças para compor o acervo do Museu do Seguro.

Foram publicadas seis (6) Edições do Informativo SEGUROS-RS – com matérias relacionadas ao Mercado Segurador. Em seus almo-

Dando continuidade às ações de colaboração com os poderes

ços mensais, o Sindicato realizou 10 encontros com candidatos

públicos o Sindicato das Seguradoras no RS participou de reu-

ao governo do Estado. Presidentes e Vice-presidentes, Diretores

niões no PROCON/RS – Programa Estadual de Defesa do Con-

de Seguradoras, Secretários Municipais de Justiça e Segurança,

sumidor, junto com a Secretaria do Trabalho, da Cidadania e As-

Indústria e Comércio, participaram e apresentaram informações

sistência Social, DAER – Departamento Autônomo de Estradas

sobre o mercado de seguros e discutiram os principais assuntos

de Rodagem, RTI – Associação Rio-Grandense de Transporte

relacionados com o setor no decorrer de 2006. Na reunião-almo-

Intermunicipal e Sindicato de Agências e Estações Rodoviárias

ço em 31 de outubro, foi prestada homenagem a Celso Vicente

no Estado do Rio Grande do Sul, para tratar da Venda de Seguro

Marini e a nova Diretoria do Sincor/RS eleita em 2006.

Facultativo. Em conseqüência e com a finalidade de adequar-se à legislação em vigor, foi assinado, no dia 07 de novembro de 2006, Compromisso de Ajustamento, nos termos do que dispõe

Sindicato de Pernambuco

o art. 4º, III e V, art. 55, § 3º da Lei nº. 8078/90 e art. 6º do

Presidente: Mucio Novaes de Albuquerque Cavalcanti

Decreto nº. 2181/97.

Ações Institucionais Em novembro de 2006, foi assinado termo de cooperação entre o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul e o Sin-

Em comemoração aos 50 anos do Sindiseg-PE, foi criado selo

dicato, objetivando, principalmente, o esclarecimento de ques-

comemorativo e editada a revista especial, que registra a história

tões relacionadas ao cumprimento das disposições legais que

da entidade e os principais fatos que ocorreram no Estado nesse

regulamentam o pagamento do seguro obrigatório – DPVAT e

período, enfocando as notícias ligadas ao mercado segurador. Foi

definem os direitos do segurado.

dada continuidade das parcerias firmadas com autoridades públicas e entidades de classe, visando contribuir para o aprimoramen-

Ações educacionais

to de políticas e ações públicas, de modo geral, não apenas àquelas ligadas ao mercado segurador. Também tiveram continuidade

Com o objetivo de atualizar o mercado segurador gaúcho, o sin-

as negociações com o Governo do Estado para a implantação do

dicato promoveu ciclo de palestras, dentro do conjunto de ações

“Pátio Único de Veículos”, a exemplo do que já está em funciona-

do 18º ano do Projeto Cultural : em março de 2006, “Seguros de

mento no Estado do Rio de Janeiro (Pátio Legal), com pequenas

Transportes”, com 102 participantes; em abril, “Aspectos das No-

adaptações necessárias, devido às diversidades locais.

vas Regras do Seguro de Pessoas” (386 participantes); em maio,

80

“Relações entre Produtividade e Ética – Reflexos no Mercado Se-

Foi realizada Assembléia Geral Extraordinária para promover al-

gurador” (90 participantes), e “Resseguros em Mercados Aber-

teração estatutária, pela qual o Sindicato das Seguradoras de

tos” (56 participantes); em julho, “Prevenção e Redução da Frau-

Pernambuco adequou-se ao novo modelo de representação ins-

de em Seguros” (70 participantes); em setembro, “Impacto da

titucional para o mercado segurador. De acordo com essas mu-

Nova Legislação – Como será o mercado a partir de agora?”, com

danças, o Sindiseg-PE alterou a extensão de sua base territorial

105 participantes; “Riscos de Engenharia – Aspectos conceituais

para os Estados de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará,

e operacionais para o desenvolvimento de Riscos de Engenharia”

Piauí, Maranhão, Amazonas, Pará, Amapá, Roraima, Rondônia e

(87 participantes); e “Qualidade Pessoal” (70 participantes).

Acre, passando a denominar-se Sindiseg Norte e Nordeste. Além disso, ampliou sua representatividade econômica com a inclusão

Através do curso desenvolvido pela Escola Nacional de Segu-

dos segmentos de resseguros e previdência complementar, além

ros, sobre “Noções Básicas de Seguros & Relações Humanas

dos segmentos de seguros privados e capitalização.


Ações educacionais

No Porto de Paranaguá, o Sindicato esteve reunido para tratar de dificuldades enfrentadas pelas seguradoras, pelo não recebimento

O Sindiseg, após negociações com a Susep, obteve a trans-

de Certidões de Descarga e de Termos de Falta e Avarias que de-

ferência, para a Prefeitura do Recife, da posse do 6° andar do

veriam ser emitidos pela APPA. O diretor executivo do Sindicato,

Edifício Guararapes, no bairro de Santo Antônio, para abrigar a

Ramiro Fernandes Dias, participou de entrevista na TV Educativa,

sede da Rádio Frei Caneca, de caráter educativo. Em parceria

onde falou sobre direitos e deveres do Segurado na contratação do

com o Sincor-PE, o sindicato patrocinou o programa “Momen-

Seguro de Automóvel e sobre Seguro DPVAT. O Sindicato esteve

to Seguro”. Pioneiro na televisão do País voltado para o mer-

reunido, ainda, com o Delegado Titular da Delegacia de Furtos e

cado de seguros, esse programa aborda temas de interesse da

Roubos de Veículos (DFRV), Itiro Hashitani, para debater os dados

sociedade, tira dúvidas dos telespectadores, divulga os even-

relevantes do segmento, no tocante às ações que a Delegacia vem

tos voltados para o setor e, principalmente, foca suas matérias

realizando em Curitiba e região metropolitana.

na importância da cultura do seguro. Exibido nas manhãs de sábado pela TV Clube/Band, o programa tem a duração de 15

Assembléia Geral Extraordinária, o Sindicato aprovou proposta

minutos e completou um ano em 2006. O Sindiseg-PE tam-

de adaptação de seus estatutos ao novo Código Civil e à nova

bém apoiou a publicação de um livro de poesias, escrito pelo

organização sindical do setor, considerando-se a criação da

corretor de seguros Celedônio Paiva.

Confederação Nacional de Seguradoras. A reforma estatutária objetivou: alteração de sua denominação; a extensão de sua re-

Relações com o Mercado

presentação de tal forma que o Sindicato passe a representar os segmentos Ramos Elementares, Resseguros, Previdência Com-

O Sindiseg-PE destinou parte de sua verba de patrocínio de

plementar e Vida, Saúde Complementar e Capitalização; exten-

2006 para o programa “Amigo do Seguro”, capitaneado pela

são de sua base territorial para o Estado do Mato Grosso do Sul;

Funenseg (Núcleo Pernambuco), com a colaboração do Sin-

ajuste ao Código Civil.

cor-PE e das principais empresas do mercado de seguros do Estado. O programa “Amigo do Seguro” visa a dar oportunida-

Aprovado, o estatuto foi registrado e arquivado no 2º Cartório de

de a jovens de baixa renda, qualificando-os para o ingresso no

Títulos e Documentos de Curitiba. Assim, com a reforma, o Sin-

mercado de seguros.

dicato, fundado em 1924 sob a denominação de Comitê Local Paranaense de Seguros, passa a ter nova denominação social: Sindicato das Empresas de Seguros Privados, de Resseguros,

Sindicato do Paraná

de Previdência Complementar e de Capitalização nos Estados

Presidente: João Gilberto Possiede

do Paraná e do Mato Grosso do Sul.

Ações Institucionais e de Relações com o Mercado

Ações Educacionais e Sociais

Reunião ocorrida em Foz do Iguaçu, com o Delegado Chefe

Em 2006, o sindicato criou a Biblioteca do Sindiseg-PR com sala

da Polícia Civil daquela cidade, Dr. Marcio Amaro, objetivan-

de leitura para pesquisas e estudos, com microcomputador exclu-

do a obtenção de informações sobre quantidade de roubo de

sivo, conectado à internet para as consultas na rede. Promoveu o

veículos naquela cidade, índice de recuperações e ações da

“Projeto Fotografia do Local de Acidente de Trânsito” uma parceria

polícia para o combate a tal crime. O Sindicato também es-

entre este Sindicato e o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran). O

teve reunido, na mesma ocasião, com o Comandante Antonio

presidente do Sindiseg-PR e integrantes da diretoria participaram

Bassani, Chefe da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal,

de solenidade no BPTRan para a entrega de 4 novos micros em

quando foram obtidas informações sobre a passagem de veí-

regime de comodato. O Sindicato também participou de debate

culos para o Paraguai e quais os métodos utilizados para coi-

com o BPTRAN e DETRAN no programa “Com a Palavra”, da TV

bir a passagem dos veículos roubados/furtados. Na ocasião,

Educativa, sobre acidentes de trânsito.

o sindicato foi informado sobre equipamento instalado nas aduanas, para bloquear passagem de carros com suspeita de

Em Maringá, o Sindiseg-PR integrou a “Caminhada em Memória

serem roubados, que se encontrava fora de funcionamento

das Vítimas de Trânsito”, com faixas portadas por colaboradores

por falta de manutenção.

das Seguradoras lá instaladas, atendendo convite do Prefeito

81


Municipal, Silvio Barros. E doou R$ 1.500,00 para ajudar na

doras. Além dos cursos foram promovidas, em pareceria com

construção da Casa da Sopa, administrada pelo Grupo Espírita

o IMES, várias palestras e workshops sobre temas relevantes

Anna Franco, que fornece sopa para pessoas carentes, em cuja

para o aprimoramento dos profissionais do setor, tais como:

gestão estão pessoas ligadas ao mercado segurador.

workshop sobre “Roubo de Carga” e sobre a “Nova Legislação do Seguro de Vida” e palestras sobre “Prevenção e Redução de Fraude”, “Ética no Mercado de Seguros”, “Contrato de Seguro

Sindicato de Minas Gerais

e o Código de Defesa do Consumidor”. Ainda na área educacio-

Presidente: Alberto Oswaldo Continentino de Araújo

nal o SESMIG deu total apoio ao programa “Amigo do Seguro”, iniciativa da Funenseg, IMES e CIEE. O programa qualificou 20

Ações Institucionais e de Relação com o Mercado

jovens de baixa renda, entre 16 e 20 anos, que foram encaminhados para estágio em Companhias de Seguros e Corretoras de Seguros.

O plano de Comunicação Estratégica elaborado pelo Sindiseg-MG foi implantado em Belo Horizonte com o objetivo de orientar o consumidor de seguros, fortalecer a imagem do mercado segura-

Sindicato de Santa Catarina

dor mineiro, alimentar a sociedade com informações sobre o setor

Presidente: Paulo Lückmann

e dar visibilidade sobre os acontecimentos e eventos realizados pelas entidades representativas da atividade de seguros em Minas

Ações Institucionais

Gerais. Cinco ações estratégicas foram definidas: Assessoria de Imprensa; programa de rádio “Viver Seguro”; coluna jornalística

Em 2006, o Sindiseg-SC retomou o projeto para acesso on-line

quinzenal no caderno de veículos do diário “Estado de Minas”;

ao banco de dados do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina

Clipping eletrônico. Em sua totalidade, o programa foi executado

(cadastro de alvarás, inspeções e laudos periciais). O Sindica-

até o mês de março de 2006. A partir de abril e até o mês de de-

to também participou de reuniões e programas comunitários

zembro, foram mantidas somente a assessoria de imprensa, a edi-

através da Intersindical (congrega os sindicatos patronais de

ção do jornal “Seguro em Pauta” e o Clipping eletrônico, voltados

Blumenau e região) do Centro Empresarial Blumenau e das

para as associadas, corretores de seguros, entidades de classes e

Associações Comerciais e Industriais de Blumenau, Florianó-

formadores de opinião sobre o mercado segurador.

polis e Joinville.

Pátio Seguro

O Sindiseg-SC em 2006 participou de reuniões com o Secretário Estadual de Segurança Pública de Santa Catarina e com

Em 2006 o Sindicato promoveu reuniões com representantes

o Diretor de Informação e Inteligência da SSP/SC, para tratar

da Secretaria de Planejamento do Estado de Minas Gerais, De-

da criação do movimento “SC Contra o Crime” e implantar o

partamento e Investigação e DETRAN(MG), com o objetivo de

sistema “disque-denúncia”. Também teve reuniões com candi-

criação do “Pátio Seguro” em Belo Horizonte. Também foram

datos a deputado federal e estadual para discussão de projetos

feitas visitas das autoridades mineiras ao “Pátio Legal” do Rio

e assuntos de interesse da categoria econômica, e reunião com

de Janeiro, para conhecer o seu funcionamento. As negociações

o Delegado Regional de Joinville com vistas à implantação de

foram avançadas no correr do ano, devendo a implantação do

programas de repreensão ao crime.

pátio de Belo Horizonte ocorrer em 2007. Ainda no âmbito das ações institucionais, visitou comandos

82

Ações educacionais e eventos

regionais da Policia Militar (Florianópolis e Norte de Santa Catarina) a fim de examinar estatísticas de acidentes de trân-

O Sindicato de Minas Gerais manteve em 2006 o apoio às ati-

sito de roubo/furto de veículos e verificar planos de ações

vidades desenvolvidas pelo IMES – Instituto Mineiro de Ensino

para repressão ao crime. O Sindiseg também visitou o CO-

de Seguros em Minas Gerais, através da cessão de toda infra-

POM e a Central de Monitoramento Eletrônico do 8º Batalhão

estrutura necessária à realização de Cursos para Habilitação de

de Polícia Militar de SC (Blumenau-SC); visitou Procons e

Corretores de Seguros, Cursos para formação de Técnicos de

participou em Conselhos de Segurança (CONSEGs) nos prin-

Seguros e Cursos de Certificação de funcionários das Segura-

cipais municípios do Estado.


Ações Educacionais

Sindicato de São Paulo Presidente: Paulo Miguel Marraccini

O Sindiseg/SC apoiou, em 2006, a construção do Centro de Eventos Vila Germânica, por meio do Centro Empresa-

Ações Institucionais

rial Blumenau. Reuniu-se com a AMPE (Associação dos Micros e Pequenos Empresários de Blumenau e Região)

O Sindiseg/SP, em 2006, através de suas associadas, manteve

a fim de estabelecer um programa de orientações (pales-

o apoio financeiro que desde 2000 vem prestando às atividades

tras, informativos e rádio) sobre qualidade dos riscos na

do Instituto São Paulo Contra a Violência, através do Disque-

empresa e levar informações sobre o mercado de seguros.

Denúncia, cujo serviço visa combater as práticas do crime or-

Apoiou campanhas de prevenção de acidentes de trânsito

ganizado. Em paralelo, apóia também o Instituto em suas ações

no Estado de Santa Catarina e promoveu treinamento para a

contra a violência nos Fóruns Metropolitanos e da Cidadania que

Diretoria do Sindicato e principais executivos do mercado

congregam propostas e ações da sociedade nas discussões e

sobre “Co-petição: cooperando para ser mais competitivo”.

na forma de atuação dos poderes constituídos para diminuição

Outras iniciativas educacionais apoiadas pelo Sindicato:

da criminalidade e de contribuição direta das entidades civis.

Curso de Pós-Graduação em gestão em Seguros (Convênio

Houve continuidade do convênio assinado pelo Sindseg/SP, Fe-

Funenseg/SC–ICPG); programa “Amigo do Seguro” (Fu-

naseg e Cesvi com a Polícia Militar e Rodoviária de São Paulo

nenseg/SC); cursos de habilitação para corretores de segu-

para aprimorar o processo de avaliação de danos em veículos

ros (Funenseg/SC); curso de vistoria prévia de automóveis

envolvidos em acidentes de trânsito.

(Funenseg/SC).

Ações técnicas Ações técnicas e de relações com o mercado As comissões técnicas do Sindiseg/SP mantiveram em 2006 Em 2006 o Sindiseg/SC manteve em pleno funcionamento as

o foco à prestação de serviços às afiliadas, visando obter dos

comissões de Automóvel, Riscos Pessoais, Ramos Diversos e

profissionais que nela atuam um intercâmbio de conhecimento

Ética, além de Grupos de Trabalho em Florianópolis, Joinville,

e de assuntos de cunho mais regionais ou de preparação para

Chapecó e Criciúma. Realizou negociações relacionadas com

discussão nos ambientes nacionais em apoio à Fenaseg. São

as convenções coletivas de trabalho com os sindicatos dos

exemplos dessa prestação de serviços a apresentação da 12ª

securitários de Blumenau, Florianópolis e Joinville. Participou

Pesquisa de Remuneração, Benefícios e Políticas de Gestão de

do “Encontro Catarinense da Mulher Profissional de Seguros

RH, realizada em 31 de março de 2006, coordenada em parceria

(Sincor/SC) e do “12º Conec – Congresso dos Corretores de

com a Comissão Técnica de Recursos Humanos e Sinerhgia –

Seguros” (Sincor/SP).

Consultoria. No mesmo sentido de atuação, a Comissão Técnica de Assuntos Fiscais do Sindseg/SP organizou uma palestra

Ações Sociais

referente ao SPED – Sistema Público de Escrituração Digital. Esta comissão tem forte atuação nas discussões de matérias de

O Sindiseg/SC promoveu em 2006 a Campanha do Aga-

interesse das empresas por ter um foco operacional do dia-a-dia

salho (“Aqueça quem precisa neste inverno”), através

das atividades fiscais e de contabilização.

da qual foram distribuídas quase mil peças de roupas e agasalhos nas cidades de Blumenau, Gaspar, Joinville

A Comissão Técnica de Seguros Patrimoniais e RC do Sindseg/

e Florianópolis. Apoiou o programa “Amigo do Segu-

SP organizou, durante o exercício de 2006, as seguintes pales-

ro”, desenvolvido pela Funenseg/SC, em parceria com o

tras: “Certificação Eletrônica / Circular Susep nº 277”, ministra-

CIEE, no qual foram capacitados 20 jovens de baixa ren-

da por palestrante da empresa CERTISING; “Os desafios que o

da (estudantes do ensino médio) para ingressar, através

mercado segurador enfrenta na gestão de pessoas”, ministrada

de estágios, no mercado de seguros. E criou a Comissão

por Ricardo Maia Mulder Van de Graff, consultor especializado

de Responsabilidade Social com o propósito de definir

em recrutamento de executivos para o mercado seguros da CASE

critérios, objetivos para a escolha, desenvolvimento e

Consulting; “Painel sobre Lucros Cessantes”, em que se discu-

acompanhamento das ações sociais promovidas pelo

tiu o presente e futuro das coberturas de interrupção no mercado

Sindseg/SC.

brasileiro; análise comparativa entre os seguros de LC tradicio-

83


nal e perda de receita bruta; aspectos da regulação de sinistros e

tada em 18 municípios do Estado de São Paulo, além da capital

de inspeção de riscos”, ministrada por Francisco Braga.

paulista. Um levantamento feito a partir das fichas de avaliação, preenchidas pelos alunos, mostra que 90% deles consideram o

A Comissão Técnica de Transporte promoveu palestra sobre a

conteúdo da palestra de muito bom a excelente.

Medida Provisória 320, em que se tratou da “Extinção da vistoria aduaneira e seus impactos no mercado segurador”, ministrada por

Relações Institucionais e com o Mercado

Christian Smera. E a Comissão Técnica de Sinistros Auto manteve o foco de sua atuação em problemas enfrentados pela área e inúmeras

O Sindiseg, em 2006, dando continuidade a sua estratégia de

discussões que envolveram a guarda de veículos, contatos com as

comunicação, através do Jornal do Sindicato abordou diversas

polícias locais, reparações em veículos, blindagem e outros. Entre

matérias de interesse do setor, destacando-se a questão da popu-

suas principais atividades regionais em 2006 destaca-se a reunião

larização do seguro, a abertura do resseguro, capitalização, entre

realizada com a presidência da CET, com o objetivo de ter acesso

outros temas. Em março foi organizado, em conjunto com o Sin-

às informações diárias dos veículos guinchados. A partir daí, o Sin-

dicato dos Corretores de São Paulo e com o apoio da Susep, o

dicato passou a aguardar o processo de licitação para guarda dos

II Fórum de Debates, em que foram debatidas as “Novas Regras

veículos removidos para dar continuidade ao trabalho. Os membros

dos Seguros de Pessoas”. Em abril, promoveu palestra sobre “Sol-

da Comissão também passaram a aguardar Portaria do DETRAN que

vência no mercado de seguros”, ministrada por Georgios Pitselis,

autorize o Sindicato a fazer visitas nos pátios particulares para fazer

professor do Departamento de Estatística e Ciências do Seguro

levantamentos e identificação de veículos furtados/roubados.

na Universidade de Piraeus, na Grécia, e consultor para fundos de pensão na avaliação de solvência daquele país.

Em 2006 a Comissão de Sinistros manteve relacionamento institucional com o Ministério Público de São Paulo, visando à defi-

Através de Fóruns promovidos com o Tribunal de Justiça de São

nição de planos de ações conjuntos, principalmente em relação

Paulo, o Sindiseg/SP interagiu com o judiciário paulista e a Es-

aos roubos e furtos de veículos. E solicitou a Secretaria de Se-

cola Paulista de Magistratura, propiciando a aproximação dessas

gurança Pública que disponibilize, através do site, informações

instituições com a AIDA e a própria ANSP, facilitando a mais

dos veículos localizados pela Policia Militar e Civil.

ampla difusão de conhecimentos sobre seguros. Na atuação regional, vários eventos foram promovidos em ação conjunta

Ações Educacionais

com o CVG, APTS, Sociedade Brasileira, Clube dos Corretores, Aconseg e outras instituições. E com o Sincor/SP, a Comissão

84

Em 2006, mais de 32 mil alunos das redes particular e pública

Intersindical manteve pauta de esclarecimentos sobre matéria de

de ensino no Estado de São Paulo tiveram acesso ao Programa

interesse comum a seguradoras e corretores, sobretudo quanto

“Cultura do Seguro – educar para proteger”. A iniciativa, resul-

a política de preços, comercialização, descontos, comissiona-

tado da parceria entre o Sindseg/SP e o Sincor/SP, foi apresen-

mento, atuação ética e problemas operacionais.


Diretorias

85


Diretoria Fenaseg / CNSEG Entidade Representada

Cargo Representado

Centauro Vida e Previdência S/A

Presidente Conselho de Administração

Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Diretor Vice-Presidente de Desenv.

Presidente João Elisio Ferraz de Campos

Vice-Presidente Casimiro Blanco Gomez Luiz Tavares Pereira Filho

Bradesco Seguros S/A

Diretor Gerente

Nilton Molina

Mongeral S/A Seguros e Previdência

Presidente do Conselho

Olavo Egydio Setubal Junior

Itaú Seguros S/A

Diretor Vice-Presidente Executivo

Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo

Sul América Companhia Nacional de Seguros

Vice-Presidente

Renato Campos Martins Filho

Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação

Consellheiro Suplente

Membro Nato Diretoria Alberto Oswaldo Continentino de Araújo

Cia. de Seguros Minas Brasil

Diretor Presidente

Antonio Tavares da Câmara

Companhia de Seguros Aliança da Bahia

Diretor de Relações com Investidores

João Gilberto Possiede

J. Malucelli Seguradora S/A

Presidente

Luiz Tavares Pereira Filho

Bradesco Seguros S/A

Diretor Gerente

Mauro César Batista

Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A

Vice-Presidente Corporativo de Assuntos Institucionais

Miguel Junqueira Pereira

Companhia de Seguros Previdência do Sul

Presidente do Conselho de Administração

Múcio Novaes de Albuquerque Cavalcanti

Companhia Excelsior de Seguros

Vice-Presidente

Paulo Lückmann

HDI Seguros S/A

Diretor Regional Santa Catarina

Antonio Eduardo Marquez de Figueiredo Trindade

Unibanco AIG Seguros S/A

Diretor Executivo

Federico Baroglio

Generali do Brasil - Cia. Nacional de Seguros

Diretor Presidente

José Ismar Alves Torres

Brasilcap Capitalização S/A

Presidente do Conselho

José Luiz Valente da Motta

Tokio Marine Seguradora S/A

Vice-Presidente Comercial

Marivaldo Medeiros

Marítima Seguros S/A

Diretor Gerente

Mauro César Batista

Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A

Vice-Presidente Corporativo de Assuntos Institucionais

Sidney Gonçalves Munhoz

Chubb do Brasil Cia. de Seguros

Vice-Presidente e Diretor Técnico

Diretor

Diretoria da Fenseg – Federação Nacional de Seguros Gerais Entidade Representada

Cargo Representado

Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Presidente

Presidente Jayme Brasil Garfinkel

Vice-Presidente Marcus Vinícius Lopes Martins

Sul América Companhia Nacional de Seguros

Vice-Presidente

Pedro Purm Junior

Zurich Brasil Seguros S/A

Diretor Presidente

Diretor

86

Acácio Rosa de Queiroz Filho

Chubb do Brasil Cia. de Seguros

Diretor Presidente

Arlindo da Conceição Simões Filho

AGF Brasil Seguros S/A

Diretor de Produtos

Cláudio César Sanches

Itaú Seguros S/A

Diretor Executivo de Produtos

Fernando Barbosa de Oliveira

Brasilveículos

Presidente

Francisco Caiuby Vidigal Filho

Marítima Seguros S/A

Diretor Vice-Presidente

José Luiz Valente da Motta

Tokio Marine Seguradora S/A

Vice-Presidente Comercial

Luis Emilio Maurette

Liberty Seguros S/A

Presidente

Mauro César Batista

Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A

Vice-Presidente Corporativo de Assuntos Institucionais

Ney Ferraz Dias

Unibanco AIG Seguros S/A

Diretor Executivo

Ricardo Saad Affonso

Bradesco Auto/RE Companhia de Seguros

Diretor Geral Auto/RE


Diretoria Fenaprevi – Federação Nacional de Previdência Privada e Vida Entidade Representada

Cargo Representado

Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A

Diretor Presidente

Carlos André Guerra Barreiros

Itaú Vida e Previdência S/A

Superintendente

Francisco Alves de Souza

União Previdenciária Cometa do Brasil - COMPREV

Presidente

Marco Antonio Rossi

Bradesco Vida e Previdência S/A

Diretor Presidente

Renato Russo

Sul América Seguros de Vida e Previdência S/A

Vice-Presidente

Presidente Antonio Cássio dos Santos

Vice-Presidente

Diretor Antonio Carlos Macedo Munró

GBOEX Grêmio Beneficente

Diretor de Produção

Antonio Eduardo Marquez de Figueiredo Trindade

Unibanco AIG Seguros S/A

Diretor Executivo

César Soares dos Reis

Capemi Caixa de Pecúlios, Pensões e Montepio Beneficente

Diretor Presidente

Edson Luís Franco

Real Tokio Marine Vida e Previdência S/A

Diretor Presidente

Eduardo Bom Angelo

Brasilprev Seguros e Previdência S/A

Diretor Presidente

Fábio Ohara Morita

Porto Seguro Cia. de Seguros Gerais

Diretor de Vida e Previdência

Helder Molina

Mongeral S/A Seguros e Previdência

Diretor Presidente

Jaime Luiz Kalsing

Companhia de Seguros Aliança do Brasil

Diretor Presidente

José Roberto Marmo Loureiro

Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada S/A

Diretor Presidente

Juvêncio Cavalcante Braga

Caixa Vida e Previdência S/A

Diretor Caixa Vida e Previdência

Luciano Snel Correa

Icatu Hartford Seguros S/A

Diretor de Produtos

Marcelo Gomes Teixeira

HSBC Seguros (Brasil) S/A

Diretor Superintendente

Marlene Rainer

Santander Banespa Seguros S/A

Superintendente de Previdência

Oriovaldo Pereira Lima Filho

Previmil Sociedade de Previdência Privada

Diretor

William Alan Yates

Prudential do Brasil Seguros de Vida S/A

Presidente

Diretoria Fenasaúde – Federação de Saúde Suplementar Entidade Representada

Cargo Representado

Bradesco Saúde S/A

Diretor Presidente

Edson de Godoy Bueno

Amil Assistência Médica Internacional Ltda

Presidente Grupo Amil

Geraldo Rocha Mello

Medial Saúde S/A

Médico - Conselheiro de Administração

Presidente Luiz Carlos Trabuco Cappi

Vice-Presidente

João Alceu Amoroso Lima

Sul América Seguro Saúde S/A

Vice-Presidente

Paulo Sérgio Barros Barbanti

Intermédica Sistema de Saúde S/A

Presidente

André do Amaral Coutinho

Omint Serviço de Saúde Ltda

Diretor Geral

Dalmo Claro de Oliveira

Unimed Seguros Saúde S/A

Diretor Presidente

Edson Machado Monteiro

Brasilsaúde Companhia de Seguros

Presidente

Heraclito de Brito Gomes Júnior

Bradesco Saúde S/A

Diretor Geral de Saúde

João Carlos Gonçalves Regado

Golden Cross Assistência Internacional de Saúde Ltda

Diretor Presidente

Luiz Fernando Butori Reis Santos

Unibanco AIG Saúde Seguradora S/A

Diretor

Murilo do Rego Lins

Marítima Saúde Seguros S/A

Diretor

Newton José Eugênio Pizzotti

Porto Seguro - Seguro Saúde S/A

Diretor de Produto - Saúde

Peter Arnoldo Rosemberg

AGF Saúde S/A

Diretor

Diretor

87


Diretoria Fenacap – Federação Nacional de Capitalização Entidade Representada

Cargo Representado

Brasilcap Capitalização S/A

Presidente do Conselho

Carlos Infante Santos de Castro

Sul América Capitalização S/A - SULACAP

Presidente

Edmilson Gama da Silva

Caixa Capitalização S/A

Diretor Superintendente

Natanael Aparecido de Castro

Brasilcap Capitalização S/A

Diretor Comercial

Norton Glabes Labes

Bradesco Capitalização S/A

Diretor Geral de Capitalização

Presidente José Ismar Alves Torres

Vice-Presidente

Diretor

88

Carlos Alberto Bezerra de Moura

Unibanco Companhia de Capitalização

Diretor

Carlos Ferreira D’Azevedo Neto

Aplub Capitalização S/A

Diretor Presidente

Eduardo Francisco Castro

Santander Capitalização S/A

Superintendente Executivo

Hélio da Silva Júnior

Cia. Itaú de Capitalização

Superintendente

José de Medeiros Carvalho Filho

Icatu Hartford Capitalização S/A

Diretor

José Maria Corsi

Liderança Capitalização S/A

Diretor Comercial

Marcelo Gomes Teixeira

HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S/A

Diretor Administrativo e Financeiro

Sidemar Spricigo

Real Capitalização S/A

Superintendente


89 Elaboração das Informações Estatísticas

Projeto Gráfico

Coordenação e Execução


90


Rua Senador Dantas, 74 - 11º andar Centro - Rio de Janeiro - RJ CEP 20031-205 Tel.: (21) 2510-7777 Fax: (21) 2510-7844 www.fenaseg.org.br E-mail: fenaseg@fenaseg.org.br Representação em Brasília SCN - Quadra 1 - bloco C Ed. Brasília Trade Center - salas 1607/1608 CEP 70711-902 - Brasília - DF Tel.: (61) 3326-4399 / 3328-9399 / 3328-2838 Fax: (61) 3328-1904 E-mail: fenaseg-df@fenaseg.org.br


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