T1016 - Revista de Seguros - março de 1923_1923

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Revista de Seguros

director Abilio de Carvalho

_ANN0 !!

MARQO DE 923

birector-gerenfe Gandido de Oliveira

NUM. 2-1

1°- deste ilhistre cicladiio " em profundo luto a alma da Patria.

''•^'iileiras ieretro abateraiii-se todas as '^'udeceri todas as contesta<;6es. guas coiic'"'^^ 'odes os odios e todas as liii° elogio desse espirito ^i'lente 'i ''"'ssimo estylista. do causklico

■^■■ador I,' II' ."^^''stitucionalisia consugrado e do Essii """ « infatigavel.

'"^lUalidade rsao iiiteressava occicle"-T" ^ °

e*^*r ° silencio dessa palavra ''la. "'■'"idio.sa. sempre ao servigo da jus-

" iinica persoiialidade, <[ue pelo < ® ^ du'? pela desmesurada al-

''"■dquer itH'n.^ido. podia ser vista de 0 Slohn.

Abaixo delle ticaram os representames de todas as grandes potencias da terra, jurisconsultos de faina imindial.

Elle den .lo Brasil o maior conceito e a maior gloria.

De todos OS paizes da .America e da Eiiropa vieram telegrammas de condolencias.

Reis, Presidentes da Republica, Parlamentos, homens politicos, Htteratos. artistas. trabalhadores, associaqoes de todas as naturezas, lastiniaram a perda dessa forqa Iminana, dessa existencia luminosa, que representon sempre "iima iinha i-ecta entre o direito e a liberdade".

Dizem quc o Barao de Macahubas, um dia, apresentando o sen pequeno alunmo a um visitante do Gyiimasio Bahiano, disse-lbe:

•'Uma inteliigencia como esta so apparece de" cem em cem annos".

prestigio intellectuH! cNcedeii dominn? "acional e mais de uma Hava " t!" Ifr^ttides assembleas de povos.

O'l'inou

Par^e L Buenos Aires, espalliando por toda "deaa ,f "'•'^Snificencias do sen vcrbo e a K'„. ' pensamei pensamentos.

palavra porUt;^ueza de oiiro. a palavra portiigueaa R'eza I'efiilgia, como a franceza e a t)

j.^is eiiii,, C""ferencia de Buenos .Aires, as '^?s (jg personalidacles litterarias e polig 'z, 0 ° eonvidaram a visitar aijuelJe ^ ^"e nno poude realisar. Pena e ipio 'eiili;

Hoje, qiie tantos luslros eslao passados, depois do julgamaito do grande educador brasileiro. devemos lembrar que Renan escreveu que Victor Hugo vicra a terra por um "decreto especial e nominativo do Eterno". ...i

Nao se pode dizer a inesma cousa de Ruy Barbosa ? ^

O seu cereliro possuia conjunctamente a maior inteliigencia e a mais vasta illustraqao.

I'oi um Iraballiador infatigavel; um apaixonado por todas as cansas elevadas e bellas. Foi nm forte que nunca fugiu ao cumprimento do dever, Preferia "descer vencendo a subir recuando".

o"^"^8eiK s'do, porijue as e.Ncepcionaes nc to ^^'t^nd 'i'"® seriani prestadas na CapitJ

poude porijue <lu " "

■•.'a ».i_- '• eiiv' •

e.Ncepcionaes bo ome do Bra.sil.

•"'to ,1, ® ''"■illiariam eoiiio inn ninho de iuz ci

restadas na Capital cm

•tJrte 1. dos jviizes ijue deviam compor a

.."■be ,] ^""'"aiiente de fustiQa Tntemacional. o Miff®. Barbosa foi o que maior nunien. •'8ios reuniu.

Por isto, a sua morte da a impressao de uma desgraga que feriu a todos os povos civilisados.

O peiisamento luimano estii coberto de crepe.

Tanto se tern escripto e fallado. louvando o eimnente morto. que a "Revista de Seguros", apos e.stas singelas palavras, cala-.se e caica no intimo o sen grande pezar.

L3-;
REDAC^AO RUA I- DE MARQO, 66 (Ediicie da Bslsa) RIO 0£ JANEIRO

N6s iiao tinhamos lei alguma que regulasse o contracto de seguro de vida.

A elle applicavam-sfe as esiipulacoes da apolice, as disposiqoes relativas ao seguro maritimo que no caso coubessem e as regras de direito em geral.

0 Codigo Civil Brasileiro, desde ramo especial do seguro, occupou-se em seis artigos apenas. Foi de uma grande parcimonia.

"Art. "1.471. O seguro sobre a vida tem por objecto garantir, mediante o premio annual que se ajustar, o pagamento de certa sorama a determinada ou a determinadas pessoas, por morte do segurado, podendo estipular-se egualmente o pa gamento dessa somraa ao proprio segurado, ou terceiro, se aquclle- sobreviver ao~"prazo de seu contracto.

Paragrapho unico. Quando a liquidaqao so deva operar-se por morte, o premio se pode ajustar por prazo limitado ou por toda a vida do se gurado. sendo licito as panes coniractantes, durante a vigencia do contracto, substituirem de commum accdrdo, um piano por oufro, feita a indemnizaQao de premios que a substitui?ao exigir.

Art. 1.472. Pode uma pessoa fazer o seguro sobre a propria vida, ou so-bre a de outrem, justifkando, porem, neste ultimo caso, o proponente o seu interesse pela preservaqao daquells que se•gura, sob pena de nao valer o seguro, em se provando ser falso o motivo allegado. Paragrapho unlco. Sera dispensada a justificagao, se o ter ceiro. suja vida se quizer segurar, for descenJente, ascendente, irmao ou conjuge do proponente.

Art. 1.473. Se o seguro nao tiver por causa declarada a garantia de alguma obrigaqao, e licito bo segurado, em qualquer cempo, substltuir o seu benePiciario, e, sendo a apoUce emittida a ordem, instituir o beneficarlo at6 por acto de ulti-' ma vontade. Em falta de declaraqao, neste caso, 0 seguro sera pago aos herdeiros do segurado, sem embargo de quaesquer disposiqoes em contfario dos estatutos da companhia ou associaqao.

Art. 1.474. Nao se pode instituir bsneficiario pessoa que for legalmente inhibida de receber a doaqao do segurado.

Art. 1.475. A s^mma estipulada como beneficio nao esta sufeita as obrigaqoes ou dividas do se-

DE VIDA

Art. 1.470. E' tambem licito fazer o segth"® de mode que so tenha direito a elle o segurad®se chegar a certa edade, ou for vivo a cer'® tempo,

Entre as ciausulas das apolices existem nitS' tas, que reproduzindo principios que regulani ®^ contractos eni geral, algumas vezes nao sao peitadas pela jurisprudencla variante dos noss^ fribunaes. Por isto, convem que ellas passem apolices para os codigos.

Deve ser conslderada ilicita a convenqao da provenha, pela morte do segurado, bcnefici®^"' mutuarlo ou pensionista. qualquer lucro ou tagem para a companhia, alem da cessagao e simples da obrigaqao de pagar a pensao renda.

fli®

O prazo de tolerancia, sem cujo decurso se podera declarar a caducldade do contracto, devera ser menor de Irinta dias.-- -

® ebrigaglo do segurador, passarS" o beneficio P®ra OS seus herdeiros, se o estipulante nao Ihe hver dado substitute ou nao Ih'o der ate o ditc ^'cncimento.

havendo beneficiario designado no connem em testamento, a indemnisagiio deve paga segundo as regras da successao estabe'®®'da pelo (iireito civil.

segurador que paga a indemnisagao por morte ^ segur.ado, ou por.accidente, fica com direito "fa terceiros causadores do sinistro. sia substituigao no direito a acgao de dailino ''ts nao s6 uma condigao contractual,- na j. . apolices de seguros, como 6 um prin- '® bsal codificado pelo art. 1.524 da Ici civil, direito -a constituir-se devera constar que no

caso de falta de.benefkiario. indicado na apolice ou em disposigoes-de ultima vontade, mctade do' beneficio cabe d viuva, se ao tempo da morte do segurado com ell-j convivia.

Nada e mais consentaneo com a equidade e com a natureza da sociedade conjugal do que csta participagao do conjugue sobrevivente no seguro instituido.

O seguro dove achar suns fontes de acgao no sentimento familiar, no cuidado que o esposc e 0 pae deverao-ter pelo future bem-estar daquelles que estao-perto do seu coragao e, por isto, a propaganda dos seguradores deve ser feito nos lares, junto as mufheres, "aquellas que choram sempre abragados ao pd da Cruz, nas horas angustiosas do Calvario'.

Do seguro maritimo de mercadorias

V

emi®

A Palta de pagamento da prestaqao do P""®' s> so importara na perda do direito ao seguro, nao tiver occorrido cases de forqa maior ou de lestia grave do segurado. ou daquelle aquem P® contracto incunibir o pagamento respective.

As mudanqas de occupaqao, de estado e de "t®'d®' de vida por parte da pessoa cuja vida se seS^'" nao annullam o contracto, salvo se forem de 0®' tureza a transformar ou aggravar os riscos P alteraqao de circumstancia essencial, de que, se novo estado de cousas existisse ao iflP" do contracto o segurador nao teria convindo h®lie0 segurado deve ser fiel nas informagoes d® na proposta ou por occasiao do exame <iC®' a que for sujeifo, nao Ihe sendo permitfido ® Oi bertar-se com a opiniio dos medicos encarreg®' A do exame pelo segurador, nem excepcionar c®'fi 9®' a acceitagao da proposta, se se provar que " gurado, ou a pessoa que fez o contracto, s® ^ da existencia de molestia, capaz de modifi®®*^ opiniao do r'.sco e a calou ou occultou.

Ainda "vro sobre a avaria gnossa-. — O auotr do ^na ®stainos commentado, na letra (b), pacterig.j ' a cxplicar os .elementos cava'es, avaria grossa, dando, como um del-. luer ^esuitado util. — Por esta expresslo autor dizer que as providencias tomadas ° effoko desejado e procurado a oofnmum, s isto e verdade, visto da contribuigao co.-nmr.m esid, pre''^a Utilidade. nnmn dir n antnr. nn he10 utilidade, como diz o autor, no beda; digo eu, colhidio com as medidas, por toHu ''^^^^as inleressadas-na sorte do navio. ® carga .— Nao direi como j,tio ■th, POr todas as pessoas inleressadas na iha ® f ua carga, como disse anteriormente. soirent,; as intsressadas no navio, s vid. M soniente estas e que contribucm. ais adiantp, pag. 134, 0 autor poe em durequisite e cita alguns lUo aniparar as suas duvidas.

tas com 0 rebocador devem correr exclusivamentc por conta do navio,, como um encargo da navegagao-(art. 788, V infine, e art. 767 combinados com 0 art. 764', XV do Cod. do Com.).

— Este n. XV do art. 764 classifica como avarias grossas — as despezas feitas para por a nado 0 navio encalhado; mas, quando ?

Quando 0 encalhe e proposltal para evitar perda total ou presa de inimigo (n. XIV do mesmo artigo 764); ou quando 0 encalhe se da em baixios ou bancos de areia "desconhecidos" (cit. art. 764); porqus se os baircos de areia ou baixios forem conhecidos, msnclonados nas cartas maritinias ou constarem de "dommunicagoes officiaes, j-a 0 caso cahlri na censura do art. 711 n. XII e 712 do mesmo Cod. — E pela barataria do Capitao respondera este mesmo, de solidariedade com 0 armador. — O segurador somente respon dera quando ISSO O DECLARE EXPRESSAMENTE NA APpLlCE.

d'

Nao aproveita ao eshpulante a allegagao ^ haver revelado a verda^ie intelra a qualquer te, corretor ou empregado do segurador, deve" a declaragao ser Feita por escripto e constaf proposta ou das respostas ao questionario P' 0 exame medico.

Vindo a fallecer o beneficiario, antes de yen®'

''psses exemplos, 0 do navio encalhado k Par cAcilipiOS, O uu Mttyi*, V,.— Nadoc ^ reclama 0 auxilio de um rede.

'"■^doc -"'ii-so reclama 0

a^°®°de' iPudo este conseguldo safal-o, nao P rsK.' 0 navio nao foi salvo pelp. auxilio os .®'®adar: safou-se por seus proprios elcmenuuhq ^ ^fEcidos p.cla niare. — O rebocador ja M(;o_ ®Punciado a tentatlva e abandonado 0 ser-

iivfrutifero do rebacador nao K® utilidade, ou beneficio ao navio, •6 a carga, logo, quaesquer despezas fei-

O proprio autor do "Seguro Maritimo de Mer cadorias" vem em meu auxilio quando, na le tra.- (e), dita pag. 134, escreve: "Que 0 perigo que deu logar ao sacrificio seja proveniente de fortuna do mar ou forfa maior, porguanto um acto de barataria nao p6de dar nascimenio a uma regulafao de avaria grossa."

Ora, 0 Capitao que, fora de casos excepcionaes de tempestades com ventos Impetuosos oapazes de desgo'vernarem e arrastarem 0 seu navio para balxio ou banco de areia, ou rochedos desco-

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nhecidos, deixa o navio sncaUiar num desscs baixtcs, banco de areia ou rochedos, pratica um' acto de barataria.

Na letra (f) ainda da pag. 134, o autor trata do processo test^unhavel de bordo e diz: "Os ados qae se deliberam devent ser "regularmsnte", isio e, com as formalidadcs iegaes e com a pradencia necessaria"; e, linhas abaixo, declara "que 0 ado volunlario DEVE SER SEMPRE PRECEDWO DE DELIBERAQaO TOMADA NAS C0NDIQ6ES ACIMA...", para, depois, a pagina 135 — principio, dormular — uma duvida a respeito do principio que acabava de enunciar de uma maneira tao cathegorica e por duas vezes em poucas linhas, e resolver a duvida por uma maneira que destrde o principio enunciado.

Com effeito escrevendo, o autor: "Dircmos mesmo que se houver tempo para a deliberagdo e o Capitdo a ndo provoca, essc fado ndo sera razao sufficienie para qiie 6s damnos nao"sciam resarcidos por contribuicao commum, uma vez verificado que o sacrificio. foi feito para o bem commum."

Mas, se a esses sacrificios extraordinarios c dsspezas extraordlnarias deverao preceder o pro cesso testemunhavel; se a esses factos DEVE SEM PRE PREGEjDER aquelle processo, como affirma 0 autor que, mesnro havendo tempo, podera o Capitao, sem nonhum prejuizo, deixar de proceder a aquella formalidade ? — A que ficariao reduzidos OS arts. 504, 505, 509 e 743 do Cod. do Com.; OS arts. 360 a 369 do Dec. n. 737, de 25 de novembro de 1908 ? — A que ficariam reduzidos todos esses preceitos legaes e, principalmente, o do art. 509, estabelecendo "que nenhuma desculpa poderd exonerar o capitdo..." se a este fosse permittido proceder de modo contrafio aos preceitos legaes'— Fica/fn rcduzido a

zero.

Agora, exccpcionalmente, como no c'aso figu-

Comiiiissao vlstorladara de trapiches

Esta Commissao, que tao bons serviqos tern prestado as Companhias de Seguros, quer nacionaes, quer estrangeiras, vae distribuir um novo folhcto com a tabella impressa de todos os riscos devidamente classificados, com as taxas, condiqoes e a relaqao de lodas as mercadorias consideradas "perigosas" e que, como tal, nio podem ser armazenadas nos trapiches destinados a mercadorias nao arriscadas.

A este respeito, a Commissao teve agora que resolver sobrc um caso curioso.

Em determinado trapiche acha-se armazenada uma partida dum producto denominado "War-Gas" destinado a extincgao de formigas. Tratando-se de um formiclda (artigo reputado perigoso), a Com missao classificou-b como iai, com o que nao con-

rado, antes, p«lo autor, de ser o perigo tao subi"? e imminente que nao deixe tenvpo ao Capitao sd instante a perder" porque, se perder um instante podera tomar-se inutil qualqusr provideflcia, nao se devera exigii', e nao se tern exigid®i 0 processo tesfemunhavel.

Mas, nssse caso exccpcional, o Capitao d®"' tro das primeiras 24-.horas uleis de sua chsga^' ao primeiro porto, ha de justificar tudo quart'® deve justificar nos casos ordinaries, e mats a zao por que nao fez a bordo o processo tcstem® nhavel. — Ao juiz e aos interessados cumpf apreciarem essa justificaqao.

Assim e que as leis devem ser entendidas applrcadas, em todos os casos.

A' razao que o autor da para justificar a sii» doutrina tao contraria a letra « ao espiriio da e que o Capitao tendo, nos conselhos delib®f*" vcs de bordo, vote de qualidade e podendo obrar contra o v.encido, poderd dispensar a rsu"' do tnesmo consdho, em todos os casos; mas 6 ^ opiniao 6, por demais, absurda, desculpem-"'® 'expressao.

flllianea da Bahia

Em latorio f'^'Sta Revista publicanros o rerada p acaba de nos enviar esta antiga, honiou-se seguradora do Norte, que tortodae , ®'"rtaoeiramente nacional, por que esta em as praqas.

0 victorioso

Os passou a set mais poderoso. proBrp figuram dizem muito ''S^ntempiff ® •'^9 poder dessa cmpresa, tao intel® Paiz ^'figida, o que constitue um bem para 0 s' . para a sua administraqao.

mil acaba de ser elevado de tres para' OS accionistas, como accin'r.-!P®' <1® acqoes. °fdinarios feconhecendo os serviq^s extraP®'® benemerito presidente, fam qyg o '^o^f'gues Pedreira, deliberada direcToria"^'° collocado na

Seguros cumprimenta o illustie ^®Paeidad» merecida homenagem a sua alta me;

talentos e virtudes.

foi realisou-se a 2u ucsic J"®!® advdcaw Soares, dis-

Eahia ® director do Banco Economico

mais lamentavel se torna neste caso por se tar ds assumpto muito pouco estudado entre

E' lamentavel a ausencia de firmeza da P de quern escreve um livro de doutrina; e tartt®: If®' r6®' ticf;ef

0 autor, que nao tenho a honi^ de con pessoalmente, mas que imaigino lia de ser um rista antigo e encanecido no estudo da sci®" .

I jundica, poderia ler tido um pouco mais oe

dado, para nao se coniradizer de modo tao deP ravel, e mesmo para nao divulgar falsas cntre os seguradores e segurados. — Nao ^ eivtre os juristas por que esies saberao sep®'"®'^ joio do trigo.

S. Paulo, 12-3-923.

NUMA P. DO VALLEcordou 0 depositarlo, provando, em analyse cial, que o "War-Gas" nao e inflammavel. corrosivo, nao obstante ter a propriedade de m® formigas. " gU Em viriude das provas, a Commissao -if admitlir o "War-Gas" em deposito, como m®' doria nao perigosa.

Em clias do iiiez passado, falleccu rep^:0'': naiiiente eni Petropolis, na idade de 83 o Cons. Dr. Jose da Silva Costa, coniim^' ,5 jurisconsiilto, autor de varias obras, entre j — "Direito Conunercial Mariiinio" e "Seg"'' Maritimos e

Francisco Marques de Goes cS,'" advogado e banqueiro vw® loda a 1' palavras summamente elogio6?^ ®<^ministran!? direcioria, pelo modo como ®' fundama ® podeiosa companhla de seAqo " ® moqao que adeante publlconeisos da alludida homeFpa ® tida , ,9®®.''i^gni'fica do alto conceito em Rnj • administraqao do Com. rto'^9®®ntar Pereira; nada deveriamos ® permittido um adden•he <.®®acio i"®'" ° orguiho do hotlie s®us contemporaneos "eir ^^'® a R f®conhecendo que a Podt, "lotiumentrl^.,^ l""?" Possuir um verda^esr, e • mrtustna do seguro, a mais , do Rrai!?'®"'® conipanhia de seguros ler® 9Uiqd da America do Sul.

a ° commendador Pedreira mal do- ^ra ^ Slla •v.ai.nvaaurtuui x-cuiclia iUdl UU* ^OrhK^" fa7=r per entre a qual, pro- Pfoj. .''hia r synihese historica da vida da vida ?. 0 querer, a historia da sua a?® decen'^° 'dentificadas tern corrido, nestes Pres minisj ""'OS. " existencia laboriosa do granQuo ..iT ® 2 existencia brilhante da em- FqI ^ elle dirige.

asseS-"'® ® moqao: a • m. reun-^^ Seral da Companhia Allianqa da ao ''Ufa ®'" sessao ordlnaria para ouvir •as "Po dp directoria, referente '922, e tomar conhecimenfo das conrto ^®ndfi "—

''a*ft^''''difi 2'tonqao os elementos informatlvos V"® e iilustrados petos seus_ antr'e ®''ficados pelo parecer da commissao ttp ISfda. nif,®".''" QIC as cifras registadas nas ditas ®'8nificam simples effeitos de eventua-

lidades propicias, d,*; fortuna favoravel a uma mdustria em que 0 fortuiio e 0 aleatorio sao factores relevantes; ao invds, representam principalmente resultados positives do esforqo huma ne, guiado pela intelligencia que, vendo, preve, dispondo, predispoe e calcula, prevenindo; considerando que esse juizo enconlra comprovaqlo no diagrairtma annexo ao relalorio, registo de uma prosperidade continua, sem reticencias nem decllnios, a demonsirar cloquentemente que a ascensao da companhia a culminancia actual nao se fez a custa do acaso sem logica, mas graqas a logica de um tino experimentado: isto posto, e considerando que, se a obra grandiosa, cujo mais dcdicado fundador foi 0 commendador Jose Pinto da Silva Moreira, de inesquectvel meraoria, nao ficou no porte modesto que, porventura, Ihe esteve nas prcvisoes, mas, para desvanecimento da Bahia, senao do Brasil jnteiro, se ergueu como um dos mais beltos monumentos da iniciativa e da actividade indivlduaes, tal se deve ao honrado Presidente Pedreira, que Ihe vem dando, ha decennios, 0 melhor da sua acqao intelligente e esciarecida; nessa ordem de ideas, pois, nao querendo a asscmblea limitar-se ao vote commum de approvaqao que acaba de dar as contas apresentadas manda que na acta se insira a presente moqao de applauses, na qual, prestando homenagem a toda a honrada directoria, deslaca, com venia aos demais directores, 0 nome benemerito de Francis co Jose Rodrigues Pedreira, de quern se pode dizer, sem nenJiuma lisonja: CGNSTRUI'J OBR.A S0L1DA; PERENNE, SE NAO LHE FALTAREM CONTINUADORES. E manda outrosim que se colloque, na sala da direcqao, 0 seu busto em bronze, para que, no futuro, em qualquer tempo, se lenha a impressao de que elle esta continuamente presente, a presidir sempre os destinos da compaiihia.

A assembles commette a execuqao desse voto ao honrado conselho fiscal, a quem autorisa 0 dispendio necessario, que saira pela conta de DESPESAS GE'RAiE'S. — Bahia, em , sessao, 20 de marqo de 1923. —- (Assignados) Vital Soares, F. M. de Goes Calmon, Pamphilo D'Utra Freire de Carvalho, Viriato Bittencourt LeUc, Joaquim Lo pes Branddo, Eugenio Teixeira Leal, Domingos Ro drigues de Barros, Fabio Carvalho, Dr. Eduardo Moraes, Joseph Lyon Fell Junior, Osono Moreira Branddo, Dr. Raul Cardoso Costa, Josc Abreu, A^onio Marques Fernandes, Francisco Pereira Ju nior, Joseph Doria Neito, Jose Joaquim Vieira Lopes, Angela de Sd e i4r/[ndo de Fides Elbe.

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REVISTA DE SEGUROS
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REVISTA DE SEGUROS 2ifS
I Dr. Frederiro da Silva Ferreira|
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R. Quitanda, 126 Rio 1
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RELATORIO da direcQdo da Ccmpanhiaflllianoa da Bahia

Dc Secures Maritimos c Tcrrcstrcs

Apresentado a Assemblia Geral Ordinaria em 20 de Marco de 1923, relativo ao anno de 1922

Srs. Accionistas.

Vimos prestar-VQS contas da gestao dos negocios sociaes, no decurso do anno proximamsnfe findo, como determina o art. 28 dos estatutos.

BALANgO GERAL

Estc importante dcroumenro, que e a synthese da contabilidade fechada em 33 de dezembro, vae publicado cm annexo numero I, e para elle pedimos a vossa methor attungao e consequente fulgamento.

SEGUROS EFFECTl'ADOS

A simples enunciasao da vultosa somma dos seguros effcctuados pela nossa companhia, em 1922, de Rs. 1.718.121:5185248, vale por uma affirmacao do alto conceito que ella continua gosando no commercio segurador. Desta importancia, Rs. 1.684.167:7813698 representam valores seguros no Brasil, e Rs. 33.953:736?550, no estrangeiro.

RECEITA GERAL

O augmento consrante do numero de seguradoras, que funccionam no paiz, tem concorrido para uma, notavel depressao de taxas, redundando na dimirtuiqao das receitas.

A despeito, por6m, desta oircumstancia, temos 0 prazer de vos indormar que a nossa roceita ge ral, no anno findo, terrdo sido de Rs t0.293;751?598, excedeu. de Rs.' 3.185:8393083 a de 1921, facto este que poe em singular destaque a confianqa e sympatnia com que a Compapanhia Alliarifa € distinguida.

RECEITA LIQUIDA

O resuitado liquido dos negocios sociaes, no ultimo anno, se demonstra no rek'vo dos algarismos: elevou-se a importancia de Rs

2.360:0995156, assim distribuida, como da conta de Lucres e Perdas:

a Dividendo 630:003.5000

a Garantia dc Dividendo 200:0005003

a Fundo de Resetra 500:0005300

a Lucres Suspenses 1.060:0995156

Rs. 2.330:3995156

DIVIDENDO

Foi dcclarado e distribuido pelos Senhores Aceionistas o dividendo de 20 "r, limite maximo permittido pelos estatutos.

SINISTROS A LIQUIDAR

Pareeeu-hos de bom alvitre conservar no credlto desta conta a somma vinda do balance ante rior, de Rs. 400;0;0.5000, como reserva prompts e immediata, a se incorporar k receita, na possivel eventualidade de graves prejulzos.

7."

Desde a sua installagao, em 1870, a Allii^^, da Bahia vem concedendo a gratuidade do '' anno aos seguros terrestres que venceram 6 i"' nos sem causar prejuizo. j

Nunca sera demasiado despertar a atten?ao o? nossos segurados para a real importancia des concjssao, que exprime apre:iavel.valor mone'^' j, 0 quai, no anno aqui relatado, ascendeu a coH deravel somma de Rs. 242:3635380.

PREDIOS

0 valor dos imraoveis da Companhia, em ti dezembro ultimo, esta representado pela som , de Rs. 2.388:810.S!73, tendo sido de Rs •' 186:4205430, a renda durante o anno findo., j, O estad'o de conservaqao e o melhor poss' ' Desses bens, foi desligado, por v?nda, que fectuamos em outubro ultimo, o predio da rua Quitanda n. 125, no Rio de Janeiro. - -jo Ja esta terminada a construcqao do seg" predio da Companhia, em Pcrnambuco, situad" f, avenida Marquez de Olinda, e arrendado, em " te, a Pcrnambuco Tramways.

TITULOS PUBLICOS , Uma grande pane do patr'monio social je empregada em titulos da divida publica, com demonstra em annexo n. 4. Mas convem explicar, que sendo de Rs..--'" i 4.857:0008000, o valor nominal dos mesm®',. sua significagao effectiva se expressa em 3.972:6355450, em o nosso balango.

RESERVAS TECH:NICAS

Conservamos estas contas no valor de 2.300:0008000, oPferecendo, assim, garantia ® gii' rior aquella a que correspondem os nossos » ros effectives.

AGENCIAS yld

Foi a Ailianfa da Bahia a sociedade ana^jjj' que iniciou, ha 26 annos, a creaqao de nos centres commerciaes e productores da U" ff Prosegutndio no augmento progressive -ofl' presentagoes dessa ordem, a nossa Companhia ta hoje crescldo numero de agendas, sub-ag^^o' e succursaes, distribuidas por todos os Brasileiros, c mais uma succursal em Montevi-'^^De tal geifo tem sido conduzido este plo e cuidada a sua organjsagao, que, pelo jJ' envolvimento harmonico de esforgos e de vo® dos respectivos representantes, constitue solida rantia do mais brilhante fut'iro. ,0?

Com prazer significamos aqui agradecim® muito sinceros aos nossos representantes pc'^si?' operapao dedicada e intellLgente que nos pf® ram no desempenho do inandato.

SUCCURSAES

funccionando, por nossa conta, uma neirn c Montevideo e outra no Rio de JaClA rpRA "'"m® a denominagio .de AGEiNcontra circumstancia valiosa de se en- (jj cenfro convergentc das communicagoes Commpr^-' ® f'J"cciona no predio do Jornal do ao zeio administrative do Sr. nando , mcsma capital esta funccio''ioriano'^'^ ? "°ssa conta, a rua Marechal nistracan '!<" c ' sub-agencia, sob a admie reconhp--? Joaquim Nunes da Rocha, que A sucpi materia de seguros. cuidado,; Montevideo esta entregue aos gerentes, Srs. Cayetai'sada n.. ® A. Alberto Gongalves, loca ls Calle Zabala n. 1.544.

Aos REGULADORES de avaria de qua'es temos conferido poJJientagao ^^^presentar nos casos de regula- folgamos de Ihes dirigir 05 Pf'estaram seryigos que

Zetland ^'^'"^SELHO FISCAL "®Socios s°[K;?ap''° do andamento Jos ^xaiTie das tendo procedido a verificagao J"irad o Consul?" teferentes ao anno findo, 0 QUe vaJ conifeccionou 0 seu pa- ""elatorio Pf^licado seguidamente ao pre-

t ESTATUTOS

ijpI'® medida necessaria, Bp ^irectnHo honrado Cqnselho Fiscal, conio ln!!l '®as autorlsada per successivas As^ reaiidt.j"''® Accionistas, vae, afinal, ? 0 resnp.^,- justa aspiragao. Assim ^ nonieadr°-'"?"^°' ot8®"isado pela Com- O/a;-:- publicado em 0 numero

>Nos nove ultimos annos cotejados — 1914 a 1922 — OS algarismos attiiigiram a cifras ainda nao egualadas por seguradoras brasilelras, quigd pelas demais congeneres da America Larina. .Aos Srs. Accionistas nao escapara a somma de esforgos dispendida na consecugao deste resuitado.

REGISTO DOLOROSO

Registamos, com pezar, os seguintes fallecimentos, occorridos em 1922:

Conseiheiro Jose Botelho Benjamin, antigo ac cionista e conspicuo Presidente da Assembles Ge ral desta Companhia, cargo em que se manteve, durante multos annos, com superior dignidade; CeU Ernesto Albuquerque, respeiravel chefe da conceituada firma Albuquerque & C., nossos agentes em Caraocim.

Cel. Joao Baptista d'Almeida Filho, chefe da fir ma Almeida & C., nossos ex-agentes em Cuyaba. Sobre os tumuios desses bemquistos e prestantes amigos espargimos as flores da nossa grande saudade.

IMPOSTOS

Sendo avuliados os impostos federaes, estadiuaes e municipaes, taxados sob varias denominagoes, parec£u-nos curioso trasladar para 0 texto a cifra com que a AUianga foi onerada em 1922: Rs 197:9955689.

Alem destes, o denominado imposto de fiscalisaglo elevou-se a Rs. 420:9345550.

O cobrado por sello adihesivo, importou em Rs.. 379:,991S603.

Todos estes impostos reunldos penfazem a respeitave! somma de Rs. 993:7215839.

ELEigAO

V

Sendo annual, como dispoe 0 art. 42 dos nos sos estatutos, tendes de proceder a eleigao dos membros do Conselho Fiscal e Supplentes.

COiNCLUSAO

®eus negocios.

Panui^ '"eformo ti® fevereiro p. p. m.. '4 faculdad proporcionar a nossa Comdo proporcionar a nossa Com es logaes para maior desenvolvi s LEg;

g "fernos DE S. RAYMUWDQ

bm® ® major exactidao o 1eP4ni,-°® dividpnj"®® Accionista, que manda distri- ^*"8. de 15 acgoes da nossa Comdesta na ®'"®®enta familias nimiamente po- capital ."

Pora^'^'.'^^'^SFERENClAS DE ACgdES

f'or „ '^^''^feridas 306 acgoes, sendo:

e nomes

Relatados os factos que nos pareceram de maior relevancia, teremos grande satisFagao se houvermos de attender a quaesquer pedidos de infomiagoes outras, com que os Srs. .Accionistas porventura queiram illustrar 0 seu espirito, dispondo-o melhor ao julgamento das contas apresentadas. Bahia, 20 de fevereiro de 1923.

A DIRECgAO:

Francisco Josc Rodrigues Pedreira JosS Maria Sousa Teixeira Bernardino Vicente d'ArauJo.

138 155 13

cada pp..:® eotagao official de Rs. 2:0005000 g. uiiiCJai uv "^vao de Rs. 1:0005000.

LISTA DE ACCIONISTAS

dica ccstume, em annexo, a lista geral c Hp C'Cnistas, na presente data, com a invotos correspondenles a cada qua!.

DADOS ESTATISTICOS

Is "? desvaneciraento apresentamqs, ps, andcntp' • e S era que demonstraroos 0 surpre- e^oluir da Companhia AUiatfa.

Parecer do Conselho Fiscal

Ulms. Srs. Accionistas:

Na qualidade de membros do Conselho Fiscal, apresentamos 0 nosso parecer sobre as contas © balango da nossa Companhia, referentes ao anno findo de 1922.

c® Accionistas pelo !- prosperidade da Allianga e do Hr,: H mantido pelos esforgos e cuida da digna Direptoria e auxiliares.das agendas., P®'® Relatorio, OS. lucros liquidos cicvaram-se a importancia- de Rs. 2.360:0995156.

244 REVESTA DE SEGUROS REVISTA DE SEGUROS 245
ANNO CRATUITO

assim distribuida, como vereis pela conta de LUCROS & PERDAS:

a Dividendo 600:0005000

a Garantia de Dividendo .. • • 230:0005300

anteriores assembleas. O projecto organisado P®'' commissao nomeada ja foi publicado, devendo s" convocada a Assemblea Geral extraordinaria, otul deve ser discutido e approvado.

Companhia Allianca da Bahia

a Fundo de Reserva 500:0005000 a Lucros Suspenses

1.060:0995156

Peio balanQO annexo ao mesmo, podereis verificar a maneira pela qual se acham collocados o capital e mais reservas da Conxpanhia, sendo para !ouvar-se a digna Directoria pela maneira criteriosa que tern revelado em tao especial quanto importante assumpto.

Pelos drversos outros assumpt.os que vetn especificados no mesmo Relatorio, poderao os Srs. Accionistas tomar delles conhecimento e fazerem juizo seguro da prosperidade da Companhia.

De accordo com.a honrada Directoria, e, como medida necessaria e legal, para maior desenvolvimento dos negocios da Companhia, ficou resolvida a reforma dos Estatutos, ja autorlsada em

Examinando os livros, achamos terem sidp cripturados com clareza e ordem, pelo que ' mos dever ser approvado o Relatorio, conjuti''' mente com as contas e balangos que o aconip»* nbam. '

Registaraos^com prazer, os esforgos empres dos pelos representantes das agendas, no _des volvimento dos negocios da nossa Comparthia._ ^ Concluindo, propomos um vote de louvor lustre Directoria pelos esforqos empregados manter o credito e prosperidade da Companlua tao justiflcadamente elevado.

Bahia, 19 de fevereiro de 1932.

Joaquim Lopes Cardoso

Jose Joaquim Vieira Lopes

Joao Joaquim de Souza Sobri

BALANCO EH 30 DE DEZEMBRO DE 192i

do F-sfado do Ccara, v/n 120:000*000 63:332*100

Ageneias, s/ devedores; a ordem 1.64919521^240 erft Bancos, A o/.. 772:M9t430 2.422:821#676

Accoes 374:167*000

Acgoes legadas 15:000*000

Accoes caucionadas, dos dircclores, 30 30:000*000

Caix.i, diniieiro cxistenle 35:974*142

Caixa Economico do Estado da Ba hia 8:704?670

Debentures de diversas empresas... 561:260*000

Devedores e credores:

Em Bnncos: em c/c e a prazo 3.020:760*066 Em c/ correntes.... 3.668:79.'>*436

De premios dc segu-

ros 244:849*502 6.934:405*094

Banco da Republica Oriental do Uruguay;

Dcposlto Legal, frs. 117,500.00.... 70:124*000

Dcpositos judicines 118:419*550'

Emprcsitmos do Uruguay, Francez e Italinno V.---: 166:868*880

Hypothecas urbnnas 204:863*220

Jtiros a recebcr 206:312*500

Letras a receber 742:491*425

Lctrn do Tliesouro do Estado da Bahia 90:000*000

Moveis e utensilios — ua s4de e nas agencias 39:4.35*700

Propricdudes, annexo n. 5 2.388:810*170 Tliesouro

laaV.''".

^'SUes PoJ cie lazz. — Francisco J. Dircctor-Presidentc. — J. Luiz

•"no, Guarda-livrr,,: Guarda-livros

Bahia, 30 dc Dezembro de 1922. — Francisco J. Rodrigues Pedreira, Dlrector-Presidente. — J. Luiz de Carvalho, (luarda-livros. N.

Companhia Allianca da Bahia

DADOS EST.ATISTICOS XOS ULTIHOS 9 ANNOS

Intefffatlsado Its. 3.000i000%000 (Vae ser- elevado a Rs. e.OOOiOOO^OOO em 1923)

246 REVISTA DE SECUROS REVISTA DE SECUROS 247
ACTIVO Apoliccs Gcraes, v/n 3.822:5OO?OQ0
ObriRacocs do TlieKouro Federal, v/n 200:000$000
Apolices do Eslado da Rahiii, v/n.... 683t(KIO?000
Apolices de diversos Estados e MunicL,,jos 01:500f000 4ooliees
3.201:132$750
lCla:020l000
481:650*600
Deposito
200 apolices geracs.,.. 200:000*000 PASSIVO Capital 3.000:00('t Fundo de reserva... 5.380:000*000 : # Reserva tcchnica: Seguros Icrrestres.. 1.500:000*000 Reserva teclinica: Seguros maritimos.. Lucros siipensos. Garantia de dividen do .' Depreciacao do activo Shiistros a liguidar. 500:000*000 4.181 :767*r)ll 1.000:000*000 200:000*000 400:000*000 13.161 Dividendos iiao reclaniados ''•SnntflO? Dividendo 46% a distribuir 50D:0^.()ilO Cnugno da directoria 30tOW,p()fl Legndo BnrSo de S. Haymundo 15 Tilulos em dcpositos 270:14"' De\"cdores e creilores, saldos credores : Commissao da directoria 255:55ll«10 Diversas eonlas 453:2O8J&0 Estainpilbas a eobrar Iniposto de dividendo. a pagar.... 3®' Iniposto dc fiscalisacHO, a pagar... 78:644* Iniposto de renUa, sobre a comniis- ii*6®X silo da directoria, a pagar Agencias, saldos credores 42:49-'* 18.612:293*477 Bahia, 30 de Dezembro de 1922. Lufz de Carvalho; Guarda-livros. Francisco Jos* Rodriguea Pedrcira, Dlrector-Presidente. 18.612:29^
Federal:
de
LUCROS E PERDAS DEBUG ^omniissoes agencias. "ispesas geraes ""pcsas .iudiciaes {/npostos . Sinistws'' 4nnuliae6es..,'.,;i. Sinu niantimos ... V .M. '''""I -J■V-' "s' 2!366:69d$i.5(i 773 206 512 86 11 :206; •197 242 68 48 2.647 2.930 n 625*311) 6781954 762*060 850*550 346*320 014*620 :895*689 368*380 ;095*000 :183$m :927f720 :5D9$35& :499?600 TITULOS PUBLICOS PERTENXENTES .V COMP.ANHIA ALLIANCA DA BAHIA EM 30 DE DEZE5IBRO DE 1922 Valor nominal Valor real riividei.: 500:000*000 600:000*000 i-ucros suspenses. ,.. 200:000*000 1.060:099*156 2.360:099*ir»( 10.293:751*598 CREDITO f {"'presMs Lucrcjs .'"^''ienrtos.... Se 186:420*430 8:371*000 e >,». 727:181*565 "'^•ados '''■'■"I'-es 3.566:620*600 4.895:697*765 375:392-$250 Apolices geracs 3.822:500*000 3.201:132*750 Obrigagoes do Thesouro Federal 200:000*000 195:020*000 Apolices do Estado (la Raliia: 683:000*000 481:630*600 Apolices Miiuicipac.s de Ilnbuna........ 15:000*000 15:000*000 Apolices Municipaes da Baliia. 2:000*000 2:0(»*000 Apoliecs Municipaes do Parii 7:500*000 7:500*000 Apolices dd Eslado do Maranhao 7:000*000 7:000*000 Apolices do Estado do Ceara 120:000*000 63:332*100 4.357:000*000 3.972:6^*450 10.293:751*598
8
bruta Uce. H(|uld,a •^^''•151*420 •L';|:272Sa20 lo]="80«190 •8^^290S(.370 'Ti'=811:^790 •.■'-8;.58ns96fl 'ff,v37<J.j74Ui •^^3:751*GOo| 570 :H38*:ln() 7,31 •.560*240 1,036:476*420 •2.521:200*970 4.0,30:941*650 1.47fi:742S950 802;85l)*4()0 1.255:583*498 2.360:099$156 Perc. Divid. Dividendos Shiistros pugos Capital e Rcse rvas Rcspoiisabilidades 8 % 10 fc 12 % 20 20 % 20 % 12 % 12 % 20 % 240:0n0-?000| 300;000.*000| 360:000*000; 600:000.*000' 600:000*000; 600:000*0001 360:0n0.«000 360:000*00(1 600:000*1)00 2.026 1.631 2.003 2,573 4,183 5,975 0.539 4.8;i6 5.578 i452.*ll01 :044.*25() :575*74n :414*080 ::t'28*l(H) :n60*620 :052*21D :'253.-?840! :437S075; 5.126 5.557 6.234 8.755 12.186 1.3.063 13.506 14.401 16.161 :,303s3:il :803*58() :339*990 :540*960 :482*G30 :225-?570 :084*960 :668*4G0i :767.*6I0| 470.213 548.449 683.420 997.235 1.324.016 1.505.215 1.472.195 1.343.475 1.718.121 :731*320 :0£S$S2ll :6C^120 :79B*460 : 134*990 : 4048760 :643871l) :781*77() :5I3*2,50

REVISTA DE SEGUROS

IMPOSTO SOBRE A RENDA mzzm

Consulta de companhia de seguros sobre a vida

Rssolvendo uma consulta da Companhia de Se guros SuUAmerica, o director da Recebedoria do llistrieto Federal proferiu esta decisao; Consulta a requerente se os lucres, distribuios a_ seus segurados, que tcm apolices com partl'pacao de lucre, na forma estabelecida nesses niractos, mcidem no imposto de renda,_ alleganQ J'"- ia paga esse imposto sobre os dhndendos 'ocam a seus accionistas. Nao ha razao para «mar taes lucres do imposto. As importaneias j aos segurados constituem lucres oriun- de titulos que Ities dao direito a participagae ao« V Proventos — que, se nao fossem entregues dioi .?®"df'ciarios, viriam majorar os dividendos s'nbuidos aos accionistas.

r,.^.Oue escapar do tribute?

da . ou lucres sao synonymos. No caso 0 que se diminue naquelles e leva ao mos menor tribute, accresce nestes ulii- laxa" ° /'SCO, se nao cobrasse a differenga de dgg incidencia de onus sobre os proventos das "apolices com participagao dosE' f®''''sberia menos do que Ihe cabe. que, segundo a doutrina corrente, o CQn,,,'^''' de seguros constitue em essencia urn prooHo indemnizagao (Dalloz — Rep.). A Utna if o diz: "um contracto, pelo qual tra i-K chamada "segurador" promette a ouPrrda "segurado" indemnizal-a de uma tiio" mediante o pagamento de um pre- crps'/f'^o pode, portanto, ter o objective de luAssi.rl de Corny — Manuel General des 1889).

cobrar contradictorio pretender-se "Uposto de renda" em taes contractos. En-

"*• August© Vergnc de Abreu

tretanto, considerando-se que se trata de uma companhia de seguros de vida — genero de convengoes que representa, como diz Planiol — "uma capitalizagao collectiva e aleatoria". "Direito Ci vil, vol. 11, n. 2.719) — nao se podem collocar esses conlractos na mesma situagao juridica dos contractos de seguros em geral. O autor citado affirma: "11 y a, done, veritable systeme d'assurances, mais bien eloigne dans son object des assurances ordinaires. Le risque n'esi pas un sinistre, produisant un "apravissement",_ un de ficit dans la patrimoine;: "c'est I'arrete prema ture d'un thesaurisation en cours...". C'est ce qui me fait croire qu'il est indispensable de separer I'assurance sur la vie des autres assuran ces; elle n'est pas un contrat mutuel d'indemnisation: elle est un precede d'enrichissement... ' (Op. cit. pag. 702). E o mesmo autor, no tocante a apolices, nos diz (n. 2.187): "Un grand nombre de-. "polices" admettent I'assure a paru"ipe' "aux" benefices de la compagnie".

Da'hi, segundo o mssmo autor, a pretengao dos segurados de controlar a gestao da sociedade, bem como o modo de calcular a repariigao dos beneficios. Essa summaria exposigao parece de molde a justiflcar que se esta deante de uma companhia que, auferindo lucres, os distribue parte nos dividendos a seus accionistas, e pane, por via das apolices, com a clausula de participagao nos lucros — aos seus respectivos segu rados.

Esta ultima parte da operagao nao tem conio escapar do imposto sobre a renda, "ex-vi do disposto nos decretos ns. 14.729, de 16 Maj,: go de 1921 e 15.589, de 29 de Julho de 1922 .

Segupois cJ© "vMa nst ludist

■rcia '^"Shsto I VA Cargo de juiz de direito do civil, o Dr.

exgff. falleceu na capital da Bahia, ondo ® 0 car Vergne de Abreu.

Vgf magistrado era Irmao do Dr. Pedro ^ he de Abreu, Inspector de Seguros.

niorte foi muito sentida por toda a so-

Cq ® liahiana, icjue sabia presar a exemplar illus're juiz, unt dos melhores que terra tern tido.

g l"flexibilidade com que cumpria o seu dever dav/'®°'' Pfnha n® execugao da lei nao agra- 30S poderosos do moinento» ^

ih. ^ 3 entrada no tribunal superior, apesar da Vej^^'Ppqiencia e hbnradez e de ter si q qua ro

^^fissificado em concurso.

^'C'o sera sempre o inimigo cia virtu e.

Segundo o relatorio annual do governo da In dia referente ao exercicio que terminou em 21 de Dezembro de 1920, operaram, alii. 75 companhias de seguros sobre a vida, das quaes 51 nacionaes, 17 inglezas, 4 coloniaes, 2 de Shangai e 1 americana.

Os balangos indianos demonstram um augmento consideravel nas suas operagoes, desde 1917. E' assim que, em 1920, esse augmento era de 5 y» contra 4 no anno anterior. Os seguros dotaes elevaram-se a 83 "■Cy em relagao as operagoes de 1917. l^eduziram-se notavelmente os seguros por morte.

Mas, 05 dividendos aos accionistas nao excederam de 1 %...

inntniiiMiMtitnmimitMiniMniniMtMintMiMiMiMiMtMuihiuMMitiiiiitiiiiiinomiiTiniuiiDiniRiKiBiuimi

Os Teutoes, Ases ou Dacios (Deutsch) vieram da Asia 70 annos antes de Christo. Os romanos Ihes deram o nome de Germanos, homens de lan{a, e elles chamavam os seus rios; Caminhos dos cysnes.

tS iS '•£ s ^ ce ^ hC ^ cv » e 9 9 ce se cc te M -K» ft;t s CO gi cs hi A * s CO cd VI CO cv © •ys -dc 52 ce s fic V* CO c» ^ CO ? ^ •?5 M •O -> c;t CO M ts hS -M -yS T_ '-A g 55 5 g ci o- to CJ •\30 so s SI ee tO -5r* 9° 9 y u» sj ^ CO S) -£o ^ -ya A « -. ? r i' i! ;" - ; > z z o » •»> 100 20(1 300 lOO 500 1000 1300 2000 2500 3000 3500 Vv • .i-:'>'l -t.vi .'' O'-l-'.If : : r: •■, 4000 5000 0000 7000 8000 0000 10000 t0 (S eO t0 CDtf <fi ts coo eo co ee «e Ge oc BO kOM-* — — -' r- -' Ooo is cs^ 6o 11000 12000 13000 14000 15000 16000 17000 18000 z z o 0 0 >S S2: 1 p 0 P s 5 2 lO IP 3 p& P CD P' k" p j
*

0 nltimo relatono de importante empreza

A "PREVIDENTE" ATRAV^Z OS ALGARISMOS

..i;."""""'"""'"""'"""'"""""" -Ml."..'!-.,,, Piiblica a "Revista cle Seguros", no prescnte nuapi-csentado pela directoria da coneeituada Companliia de Seguros "Previdente" aos sous accjonislas. iia assenil.lea de 15 do eorrente. flmnr-o, finaiiceiro da coiiceitiiada emproza scguradora, em tme se verifica nue os pre. mm de seguros effcetuados (lui-at.te o anno pas-

quanlia de reis M6.296?800 altingmdo as res])onsabiljdades assuS62:lt9t726. """" ' "'^vel cifra de riis

I""" ffeilns da n Vi » somma de 36«:595«3(I0. aa qua) foram dcdiizidas as sommas de 24'091S600 salvadoTfiea f 1=2488400 producto da venda do sahados, ficando assini a importancia das indemuisa«oes reduzidas a 341:255S300 matmut

I, saldos cm contu eorrenle denosit'idos cm bancos, clevando-sc os valores-de tdubs |e r685;2]S''"' ^

VerSfica-se, assim. o que repelidann-nte temos

Neles^ofta.'""'^ « Jo-t.Xs

scguiido segiiciii a roht bri- mauto lia^ada aos destines da companliia nelo sau do^o commendador Joao .Aires .Affonso. L'.bos m" destos e boiis o.s dous aeluaes direetoivs lem'd-itio cnt^e'•}s^,•'^m ^ "Rreridente" eolfocada here cnta as piimeiias corapaiil.ias de scginos do Bra-

CONTRASTES

A Situasao existente no commercio de seguros em que as clausulas das apolices nao sio respei- tadas pelos segurados, em que as indemnisa?6es sao pagas com infracqao do mesmo contrato, nasce da condescendencia das proprias companhias. sempre promptas a attender ao freguez, para conserval-o, se este € uma pofencia commercial. SenSo

nao. '

Se todas ellas comprehendessem que a ordem, a regulandade, o interesse superior, permanente, da mdustna de seguros esta na observancia rigorosa das condiqoes do contrato, nao attenderiam a taes reclamagoes e poupariam aos seus cofres o desfalque de muitos contos de r^is.

A vantagem seria ainda malor, porque ellas educariam os segurados, evitando para o futuro aborrecimentos constantes.

_0 segurado, que uma vez recebe indemnisagSo nao devida, ou com documentos deffieientes, estara sempre disposto a rqincidlr nas mesmas faltas, a desleixar-se no trato desses negocios, «nao fdr tentado a fazer tambem a sua fraudesinha.

ri!in'±' "O'ltal eomo l.c'® volume dos sens negociiis. r. "S'"'"''""-. cntrelat.lo, dcslaca-S' il' '"'""-mso Sr. Jose Carlos SeV^ Go izaga. oeeulto sempre na mais intciisa modestij; A re/irf^ dc commendador .ImJ -Alves AffoiiM. e eontnma seiido do Dr. Joao AlveS mLv, ' " Sr. Ooiizaga umn siif pieza sua eleva?Ho ao cargo de director da "Pr®" vidente As suas qualidades pcssoacs, o scu lalK"" constniite e oneiitaito, com que exereia atlribui?»«® cm oirtras oiuprezas, os sens predieados de honflln'- r '' ''® •'>®''^'<'ade. de-sjiertai-am a a'" tciifao do finado commendador Joiio Alves Affons®que, cotiliceedor dos tiomeiis e do que elles' valia'"' sem eofusulta, sem maior observagiio elegeii para ® d.rcclona da "Previdente" ,) sou amigo Sr. Gonzagm. Fazendo .iustifa an merccinieiitii do .Neve.s Gjiiizaga. o Sr. eommcndudor Joao Alves A'' fonsn iiao se engaiiou no seu julganiento; e. assi'"' aquelie distincto cavalliciro, com a sua rcconli«i3* aelividade c poiideravao. deu a "Previdente" a pr®®' pendade merecida.

iio^eariJ'o",''!'""''-"''^-' •"'"'''""slns foram ninnte"^" coilahnm,, qiie assim acompaiilio" ' eoilalmiuii iia vida intensa da eomnaiihia ui '3^ lo eo.nme.Klad.,r..Ioao AIves^ArfS e ho,< .n^^Mdo ip/^vo"" "••'''"'ll'o c Persisfeilcia-, cfT seu^c,■re^l ''"V"'' """" coinmereio. do of ft continua ao laf Hs dios I "if''? ''"oio"'. conslituiucli' ®f. •ciio 1; " l"''"- "teio em com insit- V'° se.guradora. a <1"" com .juslif.,, fazemos estas rajiidas refcrencias.

As companhias de seguros acostumaram-se, V' falta de uma orientaqao firme, a subrnetterem-®® a todas as e.xigencias dos segurados e estcs coflsj" deram urn favor, uma esmola, o premio que P' gam para garantir a sua propriedade.

Esta situagao de humildade nao deve continuSf' Essas companhias fao faceis em pagar o ind«' vido, em pagar mais do que devem, as vezes, s®' de uma ridicularia irritante, regateando o preC® de urn annuncio ou recusando contribuir com f'" guns mil^reis, para urn assumpfo de interesse co'" leciivo, nao vendo o desdoiro em que deixa a pf' pna classe e desconhecsndo a maxima: NobleS^^ oblige.

Ha nisto o desequilibrio que se nota nas ac?i5®® de certos mdivlduos economicos, mas gastadoreS'

AS VANTAGENS DO SEGURO

A maior e a mais efficiente propaganda da In®l'tuiqao do seguro e, sem duvida, o proprio slnistro.

Eor mais" paradoxal que se aflgure, esta verdade nao possa ser destruida.

xue ha de mais Jmrroroso que urn grande inWndio?

""Rosas sao reduzidas a cinzas, denPidas^ minutes ou de boras que passam ra- 3^ ■ ^ssas fortunas representavam, entretanto, vez-^ trabalhos, de privaqoes e, multas coonomias accumuladas de geraqao a ge3 instante, num incendio, em alto mar, sagei--" Srande transatlantico, repleto de pas- """s e abu Ima ndante de cargas.

®8uas^'"^^ ^ scena que no amplo deserto das revolt ° inflnito dos ceos, a merce das ondas Q entao, se desenrola!

1 cidade fluctuante, destinado a faciiit^'^ distancias e a approximar as naqdes e ^ ® desenvolvef o Intercambio de cousas. destino povos, de momento e trahido pelo

Tra '®''^ndo oceano sem flm, elle desapparece tunag ° inferno profundo das aguas, forque ^^®®'osas e grande numero de passageiros tleveria^^ esphera das suas habilidades, ®""7prir uma missao na sociedade, contidade ° progresso e perfelqao da humaque f grandes catastrophes apenas "^'I'ttio ^ necessidade do seguro, — ma- ® Contra incendios.

®erto ou nos propnos navios sao, "le qua'l de menor gravidade, porem que, fi, porta''^^'^ modo, affectam a fortuna particular 0 n-"'"' "1"® P^rie da fortuna publica.

®6ndib ^1"'° relaqao a urn pequeno ing, V '"i®nifestaqao de algumas labaredas.

vezes uma so lingua de fogo, origibin' ^ urn cigarro atirado descuidadamente ii Oapo, causa a destruicao total de urn pequeno Bfegg' ^ue se contem importante documcnio reg "'^tivo de valores apreciaveis?

lha ''^®utas vezes outras, de uma sim^jles faguextiucqao de edificios inteiros ou de tfijc'*' Rfim que passe veloz, a resfolegar sobre os lanqar com uma estrella de fogo des'^a da chamine, incendio violento sobre uma

roqa, uma fazenda, uma facha longa de culturas amadurecidas.

Todos estes sinlstros evldenciam, na sua fiagrancia - de horrores e extermlnios, a necessidade da previsao, da garantia, da instituiqao emfim do seguro.

Estabelecimento commercial, industrial ou agricola, propriedade urbana ou rural, grande ou pequer.a, "sobrado "arranha-ceo" ou modesta choupana, nao ba que nao esteja sujelta aos sinistros de toda a especie.

Nao apenas os de incendios, mas os de roubo, de avarias, de quebras, e outros.

E, qual 0 negociante, o agricuitoi, o proprietario, que, vendo a casa do seu visinbo a arder, e amando realmente a sua fortuna e os seus teres, nao cogite "de os p6r logo no seguro ?

Considerae, agora, as vantagens do seguro de vida, de accidentes por enfermidade, velhlce, orpbandade, viuvez e tantos outros.

0 homcm que trabalha, que esmoureja durante annos e annos, de manha a noite, deve reservar para a sua familia, para os seus descendentes, o fructo do seu labor, da sua dedicaqao, da sua honeslidade, dos seus esforqos.

Conqulstando bens, moveis ou immoveis, de qualquer natureza, estes devem estar sob o patrocinio c a garantia da instituiqao do seguro.

E, nao possuindo bens, ainda tern o homem a sua propria vida para segurar.

Porque a vida de um homem, de urn chefe de familia, de um mogo cheio de esperangas e de fu turo e tambem um valor economico de aita monta, um repositorio de recursos, uma fonte de producgao, para o lar, para a sociedade e para a patria.

Dest'arte, todo o cidadao, todas as pessoas, o veIho e 0 jovem, o rico e o piebeu, tern, como medida preventiva primaciai, para com a familia e para com a coilectividade, o dever de se assegurar, assegurando ao mesmo lurno o futuro dos seus parentes, pondo estes a salvo das inciemencias da sorte e, — quern sabe? — dos favores da caridade publica.

Trabaihe na fabrica, como chefe,.gerente ou modesto operario; nos campos, como proprietario, feitor ou infatigavel lavrador; no escriptorio, como servente, guarda-iivros ou director; no mar, como commandante, piloto ou simples marinheiro; na loja ou no armazem, como patrao, preposto, empregado ou caixeiro; no estabelecimento de mineragao, como engenheiro technico ou mero garim-

250 REVrSTA DE SEGUROS
.''.'■espeitavel
ABILIO DE CARVAEHO ADVOG.ADO R. r. DE MARgO, 66- Eriificio da Bolsa Das 3 hi -IS 4 A:; boras REVISTA DE SEGUROS Z5i

engeffho da" mutualidads incorriEpiivd," que'" ninguem a bumilhaQao da. caridade e, iA eleva a todos ao me'smo' niv;l da confraternidi humana.

.

CQirjpanhisi; 4e SeguPQ§ lyiati^itim.os e Tep'f^estnes

RRLATOBIO APRESENTADO pela DIRECTORIA EM REFERENCIA AO EXERCICIO DE 1922, LIDO NA ASSEMBLRA GERAL EM 27 DE MARQO DE 1923

00 SEGURO MARITIMO

Riscos maritimos --(Resposta A consulta)

A Companhia P. e U. contractou com A. G. Companhia de P. A., em uma apolice aberta, o seguro de csm contos de rdis 'nos termos das condigoes geraes e particulares, impressas e escnptas"_contra os riscos de estravio, avaria grossa, particular e perda total, de accordo com as condifoes exaradas no verso.

Nas condifoes especiaes, dactyldgraphadas na segunda foiha da apolice, foram mencionados os riscos de quebra, roubo, estravio de volumes inteiros, embarcados em vapores e navios de boa classes e em estradas de ferro, mas estas enumeraQoes foram seguidas de uma declaracao nestes termos: "A presente apolice fica vigorando so para riscos maritimos, isfo e, contra perda total, avaria grossa e particular, tendo-se extrahido uma outra para os embarques via terrestre Foi sob esta rectificagao que o Agente da Segurado.ra poz a sua assignatura.

As decJaragoes anteriores ficaram, porlanto, invalidadas e o seguro abrangendo apenas os riscos maritimos.

tl-

Estes foram os riscos especialmenle mencioiis* dos na apolice, de accordo com o art 667, 7" do Cod. Com.

0 furto ou extravio da mercadoria. pelo Q"®'' reclamam os segurados, nao esid coberto P®" apolice, porque riscos maritimos sao somente da navegaqao, o caso foriuiio que produr-se mar, causando perda e damno as cousas segu''®'' ou toda a ac?ao natural, todo o facto do honie"' produzido no mar, por causa foriuita, que caus® perda ou damno as cousas seguras. Weil, por S. Costa — Dir. Mar. n. 701.

AccloniMae:

^ vossn npreciacao o bnlnui-o, con"^Sncios"'?"^'' Conseiho Fiscal, referentc aos 'le ni.,„ f'"i'i|>nnliia no exercieio findo em 31 'Jizeinbro p. p„ssa.Io, proi)uc<;ao r receita

^ negocios cm seguros lerrestres ■■fado ,i„„"""''Unios, realisada no excrcicio lialnn' de premios:

segnros lerrestres 2,9!)():300|6G7

"■"'es do seguros marilimcs 617:746fG77

3.608:0471344

estu imiKirtiinciii a reiida que "" "icsmo lapso dc tempo, te'■ '-leivi,.; rcceita geral da Compir-'-'" bulaiiceado eni 3.775:925$813

nhia RKSEGUROS E SINISTUOS

A rcsei'va eslatularla (primitlvamente reservn legal), iustituidu cicsdc o inicJo da Comp.mhia pur dispiisigiio dos seus estalutos, vein send oaugmeuladn gradativnmcDtc e cstA clcv.ada A importancia de 7l)G:4.39?32a.

TRANSFEUENCIA DE ACCoES

Dui-antc o exercieio foram Imnsferidas por veuda 50 acgoes, como se verifica dos respcelivos ter mos.

DIVIDF-NDO

Foi fixado para o e.xorcieio findo o divideiido de 12 % sobre-o capital realisiido, e cujo "Fundo dc Garnnli.a Especial" fica rcprescntado por 140:200$,

ACTIVO

I) activo da Companhia .ocha-se rcprcsciUad'j pela importancia de 5.ia2:440-$274, c constituido, como dcveis nolor, por diversns vcrbus que cxprimem valorcs de real estiinativa, offerecendo assim solidn guranlla para os crcditos da Conpinhia.

Rio, 22 — 2 — 923.

ABILIO DE CARVALHO-

As grandes apolices dos Wanamaker

Da lista dos segurados de grande importancia

Ir ""Sta que o Kodman Wanamaker tern iiq-SOO 000 pae John Wanamaker, o percursor dos grandes 53,000.000 (24.000.JOObOX)), sendo estes dous Srs. considerados como os maiores segurados nos Estados LTnidos da America do None. Calcula-se que o numero de segurados que tern mais de •-'1.000 000 cada urn {8.000:ODO?003) se eleva a mais de 50. DOS 63 mais tmportantes sinistros liquidados nos bstados Unidos e no Canada ^-m 1921, 8 dos se gurados, isto e, 12 perderam a sua vida em aocidentes de automovel. No que concerne a morfalidade per accidenles nos Estados Unidos, a "In surance Press" diz 0 seguinte:

"A mortalidade per accidente e o dobro da mortalidade de accidentes na Inglat-rra. Eis as tres razoes:

1') — Na Inglaterra nao ha passagens ao nive, das estradas de ferro;

2") — 0 uso relaiivamente Hmitado de au-

tomoveis em comparaqao com o uso inte"®'* dos^mesmos nos Estados Unidos;

2"! — O tradicional cuidado e o vantismo dos inglezes em contraste com a pulsividade, descuidada e travessuras americanos, que tern um desprezo notorio V sua propria vida on pela vida dos outros."

|/iiniiiiiniiiniiiiiiii[[jiiiHi!iiiiiiiiii[iijiiiii,||,in,||(|,||,|||f3|,||,|,,|,||y,|,j|j||,|,|jj||||iii|'

D£ imilDil Jl

I ADVOQADO

J Correspondenies em todos os Estados do g Brasil c no Esfrangciro

S Escriptcrie;

I RUA GENERAL CAHARA, 20-sobra(lo

I Tel. J^orte 6374 e 258

*** >i

| g RIO DE JANEIRO

>"■

M, . ®ffect,;.!,i fil'^ljul tkcorrenle dos iiego- liu '"s dc f"' distrlbuida por outras Comso« e " pnixe que senipre ado- j,. Para ■"^'Juzimos os nossos compromjscia a 1 occorridos no exercieio reSh„ Hoiiwr.. - inclulndo nesta importan"'^'•1 pendentes qiie ngunrdam a re- ""i iinicningao.

^ I^ESERVAS e excedente

MpI "'■» cw'll' ''eceita geral os saldos tlispoiii- SeiC'-'' lecac^'®'? tmlcrior e cuniprindo as dispo"•1 i-ecoiivi". y ° mode dc formagilo das re„ Dtuiinos discriiuinndnincnte nssira

''^Scr '^"^"'amcnlares:

ap^V^nsalliii '"'S'-'os lerrestres de iny^fdo ^'^'^des nao vencidas (tie Iflaor « lei n. 14.593, de 921:834?356

maritimos de Ifln^'^do „d'dades nao vencidas (de OAj) eom a lej „. 14.593, de

102:908^68

c.-if*" a^ 'r^" •iuPlo vercis em detallie que, dedufc, importaucias para esses on""""''"■es: salisfeilos e liquidados os Vj 50es, ,, ''"s pclos reseguros, sinistros c resti"ih "'o ''"Gas lodas as contas refereiites no mo- vxj. .eomniercial no exercieio findo, resutUiu de 39:5501919, que tcve a scguJnle

>>-Va (20 % s/ o ex" adminlstragao. 'nra o exercieio dc 1923.

(:910?183

30:240?000

1:400?736

.Alcni dcstas Informncoes, promptifienmo-iu.s s dar-vos oulros quacsquCr esclarccimcnlos porvcn-.. tura nccessarios ao exume e julgamento do belaiigo sujeilo a vossa aprccingao; restando agradecer aos funcclonarlos e represenlnntes da .An glo Sul .Americana a constantc coltnboragao e esforgos pela prosperidnde da Companhia.

Rio de .lanciro, 15 de Mai-go de 1923. — Joao M. Magalhaes, Presldc-iite.

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conseiho Fiscal da Companhia ".Anglo Sul Americana", abaixo firmado, procedeu ao complcto e.xame nas contas referentes aos negocios da Companhia no exercieio findo em 31 de Dezcmbro d cl922, tomandn conlicelniento do bniaiigo e relalorio destiimdos aos Srs. accionlstas.

E mais uma vcz reconheceu a exactidno das conlas aprcsentndas; a clarcza da cscripta ex.iminada — confcrindo todns as verbas do balanvo com os rcspectivos documeiitos e saldos que se ticb.nn perfeilnmcDtc jiislificados.

Assini, e dc parccer que sejuiii approvacios todos OS ados c coiiliis a que se rcferein o baluogo e relutorio ora submettidos ao seu c.xame, reconliecenilo e applaudindo os esforgos da digna direcloria pelo dcscnvoivhnciito c prosperidnde clcstn Companhia.

Rio de Janeiro, 20 de Margo de 1928. -^Joaquim Machado de Mello. — Charles Hue. — Pedro HanSen.

252 REVISTA DE SEGUROi
peird; na repartfjao puBHca, comd homtm de Estado ou pobre serwenre^ no exercito pu' na mari— fO'Jo 0 homsm, ou mulher, deve fer urn seguro, pois que o seguro € a mais leglrima expressao do cooperativismo honssto e o mais perfeilo .
'
PEDRO TIMOTHEO
Acceitando a apolice, com- a declaracao refenda, os segurados adheriram ds condiC®^® constanies da mesma. Ella d urn documento d®'les; sao elles que a exhibem, que fazem il®''" a base do seu pretendido direito, logo, devem suD'. metter-se ao que as suas palavras dizem e soat"'
REVISTA DE SEGUROS 253 .'■-v};'
I CaixaPostal2314—End. telegr.iJORDAO
Anglo Sul-Americana

BALANCO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 19^*

RESU.MO DA CONTA DE LUCE08 E PERDAS

Exerclcio .de 1923

CONTAS DEBITO CREDITO

Saldo do excrfieio atitt-rior

Rescn'a iiara rospoiisabiiidadcs nSo venciiUis — Fogo 1921

Rcser^ii t'ara rcsponsabilidades nao veucidas — Maritirno — 1921

.Premios ros: -

Fogo

Mariliuii)

de segu-

Opera<;oes dc capital Resegiiros. cancella5oes 0 rcsfituisdes

Sinistros;

Fogo

Mariliiiio

Despcs^'s diversas. comniissoes, salnrios, lellos e expediciilc I'a Casa pcdieiite

J'atriz e Jnip'islos esfadiuu's cip.'ics , .Abatinu-nto na conin de ni'iveis c utensilios

Idem no omu de installacao — nova

Despcsas com operayoes do capital....

Rcserva j)ai-a respon sabiUdailes nuovcucidas — Fogii 1922

Iteserva para rcspiinsalnlidndes nau vencidus

ACTIVO.

Accionistas

Cau(do da Dirceloria

.A'polices da Divida Pubiic.i — 1-500 no valor iionilnal dc 1:000-$000, cada uma, scndo 200 deposiladas no Thesouro Federal

Propriedudus

Hypothecas

Tilulo.s dc rcnda

Deposilo em bancos em conta cor

rente

Ditthciro cm caisa

Indemnisafoes a receber (jd des pnchadas)

Jiiros a receber

Correspoiidcntes no cstrangeiro.

Material de cscriptorio, Dcpositos em garantia

Moveis e utensilios

Instatlnvao — -nova

Contas correntes — Agendas

succursacs

Correspuiuletitcs no paiz

I'ASSIVO

Capital

Titiilua cancioiiados

Diversas contas

Oividcndos a pagnr.

Sinistros avisudos ^.T

Contas correntes

Imposto dc fiscali.sa5.i0

Impdsto dc 5% sobre reiida.J...

Correspoiitlentcs no cstrangeiro...

Corrcspondentes no paiz...

Reserva estatutaria, 19i4-1922...

Fundo dc Onrantia — Fogo fLei ,14.593 dc 1920)

Furfdo de Garantia — Maritirno (I-ei 11. 14.593, dc 1920)

Fundo de Garantia — Divldendos

Fundo de beneficencia para emprcgados

ilio de Janeiro, 31 de Dezenibm dc 1922, — Prcsldeiite, JoSp M. de Magalhaea. — dcrenic, H. Wait. ~ Contadcir,.M F Gomes de Pinho.

de .laneii-o, 31 de Dczcinbro de 1922 — '1 -Mdente. Jono M. de Magaihai-s. — Gcronle. ' Waite. — t.ontador. M. F. Comes de PlnJio.

Z5U
REVrSTA DE SEGUROS
— Maritiino — 1922 Excedciilc da (lasa ageiicias. federaes, c niuni1.107:1991614 1.2Gl:.650?i82:i 459-651*282 t.9G2:032*(l09 ()8:lfia*UC 5 lOOOSOOO 10:464$iGS 218«000.. 921 ;834?35f. 1112:908^468 39:5501019 63:356-}6M 968:5031878 231:503$855 2.990:300?f.67 617:7461677 167:8785469 .5.039:2illi»150 5.039:2905150 Excedciilc Transl'c]-i(in
ctos Rcsci'va
— 20
rdis 39:5504919
Saldo
1928 39:5505919 I00:890?00ll 7:9109183 100:8005000 80:2405000 1:4005738 140:3505919 140:3505919
da rcserva para dividen-
estalutnria
'e sobre
IJlviUciKliis 0 Itnpostos — 1922 Porccntngcm c linpostos — 1922.
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Lucros
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As segurajoras de Moreira Braga & C . ram: Allian?a da Bahia 92:00050^ Integndade 95:00050'^ Sag'-es 76:00350^1, Confianea 46:0005^ Seguranca Industrial 46:000$25, Uniao Com, dos Vareiisias 46-00050^i Previdents 30:300?00" Total 431:0305^^"
Enearrega-sc de ioi.U\s ostraballios acUiariaes Assumpcao, 170 — Ciuxn Postal 1351 — iVtO Janeiro
suspeiisos, 1922
CAHLOS MAHTlNJs DR CAUVAMlO

^^Associa^aodcCompanhiasdeSecures ^

^cta da sessao de inaugura;ao da sede tao brilhaniemente manifesado os sentimentos e deesfa sociedade de seguradores, o que noticiamos sejos da mesma Directoria. consta as calorosas palavras Referindo-se depois a vida da AssociaQao, lamento rf ° .pr«sidente agradeceu o compared- menta que esta nao tlvesss side fundada ha mais 86iram<'n°.^ convidados e assodados e as quaes li- tempo, e fazendo uma apreciaqao r.etrospectiva da "lendad"'^ '■efefimos. Em resumo o Sr. com- ulilidade e necessidade das assodaqoes, mostra que Associa^s Antonio da Silva, prcsidente da 55(3 ja era rconhedda na antiga Greda e especial- '''scursft disse que se pretendesse fazer urn mente em Athenas aonde a esplendida dvilisaqao sisiencia' estava feito com a numerosa as- hellenica Ihe dera corpo, creara estatutos, 3 depois ^■^hesan H manifestacao brilhante de Roma, que tudo asslrailou dessa extraordinaria '^midade <16 solidariedade e de contra- civilisaqao, desenvolveu tambem esse principio dc modernT"''-'^^-r aspira^ao e expoenie maxlmo organlsaqlo cooperativa que implantou com os seas Agradpf '^>^''lisa?ao. uses, costumes e leis, durante seu glorioso perioe do Hr ''f do Dr. inspector de segii- jq esplendor epico, ao sul das Gallias e em ''oibenaeem ' . P'''° Carx-alho, aos quaes presta g peninsula hispanica.

^'^PenhrcomTn^'i'rS-'" ® tl' Disse mais que se senlia orgulhoso em ver alii e '°das as Companhias eslrangeiras confratemisando n.?''- 'snKerS df nacionaes e, agradetendo, affirma que el- Pu ° saber larmmpmp nm r uuh cm trahfl vieram animar e prestigiar a Associa?ao, esta- rie valiosa utilidadfe par'icuhrmen^ ^

a fund's segurndor, aonde S. S. exerce ° agradecimento seria pequeno. dc s&n'l advogado de importantes Companhias Agradece por ultimo a presenqa dos represenlanencia a uD® e dirige com superior criterio e profici- tes da imprensa para a qual tern phrases muiio elo- rio foj '"5vista de Seguros" e por isso desnecessa- giosas e reconhecidas pelcs serviqos ja por eila Iribufar ih"' ^ apresentagao, bastando assim prestado a Associa;ao dc Companhias de Seguros, '^-'oria* ° r.econJtecimento, em nome da Di- phrases agradecidas a essa "forqa" diz S. S., que Wte Pa ' P""" 'fir tao gentilmente acceitado o con- dispondo apcnas de "25 unldades", e mais pode- ser o orador da presente scssao e por ter rosa do que todos os exercitos do mundo". I?-.

Fallencias em seguros

^issorias Alarques Leao, portador de duas pro•<h''^®feu ' y^lfir de seis contos e tantos .mil reis, , da 1° vara civil a fallencia da ''e vida ° Grandense", companhia de segu- "hos. fiontra accrdemes, terrestres e mariA "pf encampado a "Garantia da -htro en, ® fficebido deiia vultoso active, que PPUfio mais valorisado ficou. quizerara ou nao poderam p^Sbrario. "^Sontes corresponder & confian^a dos dc ® dahi 0 fracassc. spos varias mudanr Nao'des( as causas direcias ou vcrdadei^■■"rc ! '^"astre, ror jsto, falamos em these.

, ">das as quebras, as mais doiorosas sao

A justiga devia ser impiacave] quando a faiiencia fosse frauduienta ou cuiposa, mas as disposigoes da lei que esiabeieceu penas, estao neste fcro, atacadas de paralysia geral.

A grande torticeiria das mutuas nao soffriu neniiuma repressao legal

"0 -Montepio da Familia', de Sao Paulo, que se transformou de mutiia em sociedade de seguros, entrou em iiquidagao, bfferecendo aos seus infeiizes segurados menos da quarta parte dos premios vertidos, de forma que os primiiivos, que continuaram nessa phase, foram duas vezes sacrificados.

Aqui, a "Cruzeiro do Sui", tendo elementos de vida honesta, nao quiz trilhar esse caminho e esta a tenno, por nao poder mais abusar da rolerancia do pubiico.

, 'P o"rt de seguros de vida, porque lert "P e 0 desespero a muitos lares, faOiisf... •" muitas esperancas, afogam, no e p.,'® f^utura, a tranqoiliidad.c de muitoi L,®'"am fiuidadosos e previdentes, que ec nf'^'finci dos premios, para garanlir a su- Of. j esposa, no caso de viuvez e dos fi- Qusn. Pfi orphandade.

receio muitos espoeconomi-

PPfia . devem cahir sob e ®veis por taes catastrophes .

os

Miiitas vezes temos dito e repetimos: se os juizes fossem rigorosos, os ineendios seriain raros e as fallencias em menor numero. A impunldade dc um delicio e uin Incentjvo para delictos novos.

Na Edade Media, os fallidos eram "infaniissimi" e a Ordenanga franceza d.e 1673 punia com a morts OS bancarroteiros fraudulentos.

Ainda hoje, dizem qus na China, em casos semeinanles, os directores sao enforcados.

m i;' 1 ifi t ', : *■■■.V-/9,^ ^ REVISTA DE SECUROS 255
I

Coiipafli de Seguros Maritiis e Terrestres "Previdente"

51° relatorio apresentado em 15 de Mar<;o de 1923, a Assemblea Qeral Ordinaria

Si s. Accionistas.

O ijresenfe relatorio tem [>or fim, de acciJrdo com a Ici e com os nossos Estalulos, informar-vos sobrc OS t'actos imporiaiitcs da nossa aciniinistracSo, occorridos dHraiite o anno que terminou em 31 de dezcmlii'o de 1922.

So ticcorrer dessc pcriodo a Conipaiihia "Pre vidente" enmpletou 5(1 aniios de existencia, pols foi auforisada a fiinccioiiar pelo dccreto ii. 5.027 24 ric .inlho de 1872, tcndo comccndo as suas operacdes imnicdiatamcnte.

A directoria, ao congratular-se com os Srs. accionistas per essc molivo, o faz com a raaior sallsfafi'io porqne. inerce de Deus, a Compaiihla "Pre vidente" acha-se em franca prnsperidadc. Issu, verifica-so, facilnientc, considerando-se nao sd o augmento. de anno para anno, dos prcmios dc segnro" e das reservos da Companhia, como tanibem a cotacan, na Boisa, das suas nccoes, teiido atlingido a ultima a l:6O5$00D.

Pelo anm;xo .junto a este relatorio, no qua! se faz o historico do sen capital, pode-se, dc um inodo resumido. ter idea do desenvolvimento da Com panhia "Previdente".

Ella teve a sua phase grave de existencia da qual sahiu vicforiosa. grajas aos csforcos do seu inoividavcl ex-presidentc, commcndador Joao Alvcs Affonso, qiie, assumiiido a sua dircccao em 12 de agosln (L> 1889, reorgauisou-a e consolidou-a. deixando-a nas inais jtrosperas coiidi?dcs. quando falleceu. em 1° de seteinbro de I91S.

Conimemorando inlimaniente o Jubileu da Coiupnnliia "Previdente", a directoria, em nma placa de bronze quo fez collocar eru sua sede, teslcimiiihou a sua gratiilao aos que se tem inferessado pelo desenvolvimento da mesnia; e. apreciando devidamentc o auxilio de todos. destaca h noine do cpminetidador Joao Alvcs .^ffonso, rendcndo, assim, u*na .iusta e revcrcnte homenagem & memoria desse giandc adminislrador, quo em lodes os logares que oceupou, deixou uni vestigio forte e bciiefieo <lc sua passagein.

A directoria aproveita a opportiinidadc para ronovar os seu.s sinceros agradecimentos aos que tiveram a gentileza dc a saudar pelo 50° amiiversarin da Companhia "Previdente".

Dur.intc o anno dc 1922 os preniios dos segiiros cffecluados importarain cm 858:296i?80n, attiiigindo as re.spnnsahilidudes assuinidas d cifra de r^is 265.7(i2:819«72G.

As imlemnisnfoes que liverain de ser pagas por cffelti) de sinistros alcansarain d sorama de r^is SSGiSO.o^JflO. Dessa sonimn devemos dcduzir a de SAiOOHfiflO, relativa aos reseguros qiie recebemos c a de 1:243$400, producto da vcnda de salvados; ficando, pois, a iinportoncia das iiidemnisacoes reduziilii a .841:255?300.

Os dividemlos e bonus cllstribuidos iinpoi-taram em 12(|i?000 por accao, Islo <5, 12 % sobre o capital; scudo dous dividendos sciueslracs de 408000 cuda um c o Ikxius, pugo cm luaio, dc cgual quontia. Duriinte o periodo a que sc referc o prcsentc re latorio forain lavrudos 19 lermos de transferencia de accucs, scudo:

Os Srs. J. M. de Carvalho & C. coiitinuain ; cxercer o logar de agentes em S. Paulo. .& Tcnniiiaiido o maiiduto da actual adminislraM?'' doveis prnceder, nao s6 a eleicao annual do Conif 1 Iho Fiscal e seus siipplentes, como lamliein a • directoria que torn de dirigir a Companhia no bicnnio.

Sao esses. Srs, accioiiistas, .succintameiitc e-tj't* tos. OS priiicipnes factos da iiossa admlnistra«a» durante o anno de 1922, tcncio a directoria o niaiO' prazcr em dar-vos quausquer oufros e.sclarcciin^"' to.s de quo neccssitardcs.

Rio de Janeiro, 19 dc fevereiro de 1923. Alves .Affoiiso Junior, Presidente. — JosO Ca""' Neves Gonzaga, Director.

PARECER DO CONSELHO FISC.AL

Srs. Accionistas.

Em cumprimeiito us disposisoes dos nossos^^ tatutos e em olicdicncia d lei das Sociedades A" iiymas, cxaminamos ininiiclosamente a escripf^^. sao da Companliia de Scgiiros "Previdente". tiva ao anno findo <lj 1922, a qua! se achn i®' com a major clarezn c ordem, cncontraiido respectivos (locumenlo« inteifainente dc- accor" com a mosma cscriptnra^ao. v/M« u iiioiiia vACiij»(uruvuu. .-j Assim, somos dc parecer que sejam apiirovao as contas refereiites ao nlltitlido pcriodo, aprcs®" tadas pela digna directoria. j, E' com i> major prnzer que eonstatdmos as 1' peras condicoes dn Gompanhin. o que-se ve ultimo balance, semlo de notar que alii "ind® ncham escriplurados pcio custo todos os Immu" pcrteiiceiite.s d mcsma. aj, Congralolamo-uos.com os Srs. accionislas_ P®j, conjinemoracao do 50° annlversario da fundaca" Companhia "PreviJeiite". acoinpanhando a '""fiiU directoria na homenagem prestada aos que se'.p dcdicado ao progresso da Companhia, rendc" . Eguaimciite um sincero preito de rcvereneia d '-p moria do saudoso cx-Presidente, coinmeudador Alves Affonso, pelo desenvolvimento pouco mum que imprimui a essa importante emprczO' |, E, terminuiido, pcdimos iim veto de graiide j vor d operosa directoria, que, segulndo as hoiir''^,i tradifoes das antcriorcs admluislracoes. nao'jp poupado estorcos para descnvolver os negocioS ,, Conipuiihia. o que sc verifica com facilidadc, ® frontaiido os uillmos balangos. , Rio de Janeiro. 23 de fevereiro de 1923. — '{gj. Antonio Snares Pcreira. — Jose Gomes de Fr®"® — Camlido Coelho de Oliveira.

DADOS

HISTORICOS DO SEU CAPITA!'

REVISTA DE SEGUROS

d' oulra reforma, approvada'pela assemblea J?£.?8osto de 1895, seudo redtizido o capital a cmiHiS ficando as acjoes, que erani 12.500, ® outra 12.500, a emiltir, reduzidas As 'ie eiilnd'/''^ 2008000 eada uma com 10 por cento com'"r. !898 foi distribuido, juntamente |inr I'onus em dinheii-o de 108000 coin i-na'"' por consegulnte ns accionistas -findn pela inipnrtancia de IO5OOOPeli "utra reforma soffrernm os cstatutos, fcita .Por " 'i® afa'osto dc 1900. a Ser '"oforma. 0 capital a rcaiisar coutinuoii •'am 2.,500:0008000, mas as acgoes fo2008000 ^-OOO, isto e, 2 hi das antlgas de das " P"'' '•■milo de eiitrada, forani troca- dc ciitrada "ovas tie 5008000 com 20 por cento '■au rili',?' .'■®®j'sado. que era de 250:000.8000, pas- ^aiia ■icps dc 500:0008000. sendn. nor consegulnte. Assi ^■"'•"•'sada cm mais 508000. SPresen'i-'i!'','" accionista possnidor de 2% acgoes, ?5400n 11,' dfsembolso dc 508000, dos quacs (nrim • reslitufdos em jaiielro de ""vu .icA.s btmus em dinheiro) rcceben uma .'"^'ais u dc cnlrada. ® 18 "-'forma de cstatutos fez a assemblea a 7 (inn'^nA..'ill rlsvando 0 capital reali'^'•'mito xn.i sciuio a importancia do auPaiihin " - tirada dos luuros da Coml'""dram a ter 2008000 de entrada; A liinbA i° ;j>'<"'isadas em mais 100.5000. dJnK foi distribuido o segiuido B ^'■am i,Ai " ""imrtancia dc (i-8000 por acgao ties.i."' Pcrloiiistas que linham as suas hel <l"""So desembol"• S-897, de 2fi d.. nbril dc 1911, foi S-. r eiln ,! of'fra reforma dos cstatutos. a <i,.. foi integi-alis.ado, pas- de-Kin^AL •'^'"'=f908000, dlvidido em 5.000

Ii ' "iinni-t uma. do 1'900:OOOSOOO para a integra- 2nfl»i"'bhia fi'i oi"^p tirada dos lucros da 9-()00. f'rpndo cada acfao valorisada em mais

Alvcs Affonso, que a exerccu-ate A'data de seu falleclineuto. em 18 tie setembro de 1918, isto d. dur ante 29 aunns.

Os services prestados a Companhia pop esse seu cx-Presidcnlc. forain tacs, que a data da sua en trada iiura a tlireclurin nao |i6de ser esquecida.

O commeiulador Joao .Alves .Affonso foi o gi-aude reor.ganlsador e consolitiador da Comi>anhia, sendo bnslantc tiizer que a tendo rccubido quando ella atravcssava grave crise financcira, sein poder sequer distribuir dividemlos. tieixou-a ein 1918. quan do falU'ceu, com cei-cn de 3.600:0005000, chegando as acciies a alcancarcm iicsse anno a eotncao tie 1:4258001).

.A' proporcaii que augmentavam os haveres da Companhia. 0 seu grande ex-Presidenle enqn-eg.ava-os de tal modo, quo sempre se valorisavam.

E' por Isso que, ao ser teito uin resumo historico da Companhia "Previdente", embora reconhccendo OS sevvicos tie todos os que sc tern hileressado pelo seu progrcs.so, nao se pode dcixar de dizor que sao imillo juslas todas as iiomenagens que tem sido Ijrestaitas A nicmoria liessc grande adminislrador, 0 que. alias, esta na eimseieiici.T tlos qne conhecem a "Pi-cvidenle" e conlieceram o illuslre cxlincto.

TITUhOS DE RENDA. IM5f«^VEIS E OtTTROS VALORES

,A|)Olices da Divida Piiblica:

1,00(1, nominativas. tie 1:000-5000, juros de 5 %

•Apolices tlo Esladn do Rio dc Ja neiro : 800, iinminutivas, tic 5005000, jtiros de 6 %

.Apolices Sliinicipaes

1.000, nominativas, tta Prcfeitnrn de Hello Horizonle, de 200?.

.hiros de f. % 15!:fi948900

■l"

.A Companhia foi aulorisnda a fiincclonar P® decrcto n. 5.027. dc 24 do jiilho do 1872. sciidl.j scu capital cle 5.000:0008, dlvidido cm 50.000 de 1008000 e.ada uma, com 10 por cento de enO^ tcndo sido emitlidas sdmcntc 25,000 acgoes. " pitnl rcalisado era, pois. dc 250:0008000. ,ic

Pela refomia approvuda pelo decreto n. 8.399, ,, 4 de fevereiro de 1882, foram as accocs reiiuzida^,' 25.000, de 2008000. com 10 por cento dc eiitrod'J continuancio irmittlda somonte a metade. 12.500. que quer dlzer que diias das antlgas de 1008000 ' ram trocadas par uma das itova.s de 2008000. ^

A reformn approvada pela Asseiubliia de 19 jnneii'o de 1887, nao allerou o capital soci:t!.

terceiro ho- Rt, J9lG „s , 1" 208000. por accao; e em maio dinu"^ receberam mais 208000 por Q^®iro, 'P!'cia relativa ao quarto bonus cm estavam no descmbolso de l>oi ultlm-'"'°' ■fO.?000.

foi distribuido o

0 •i'^cret,. '? '^forma dos cstatutos, aiiprovada tiiw^h'liil • , '2,4.36, de II du abril dc 1917, foi as " 2.500:00a?000, sendo rc■"""SOOO A ac^oQs de 4008000 a 2.500 de as"

ti'A lOOsoAii'''®"'' acvoes liveram nma valorisapois. duas dellas dc 4008000, forain tll.."P"is ' "«"a das novas de 1:000-5000.

On ''"litlA '"ofonna de estalutcs de 1917, foram '•"•'s bonus dc 405000 cada um, l9a,''®si)A~.; ^080 por acsao, di.strlbuieoes es.sas fciU)i2 "o^ Inezes de inaio de 1918. dc

Id!-"''^'iiA o-MmsU-ao resunilda que acaba tie ser

."8 A.' ® Os .accionistas dn fundncao da Compa-

Cm'' OS do 1889 nossuem uctualmcntc as SaNo integrallsadas de 1:0005000, tendo re al/""! •i'l'heiro a importuiicia com que reali sm'" do. ."""s entradas e mais 141.5000 por accno, S® o\. '\''i®"dos, minca iiiferlores a 8 por cento li?*"'lUe'' refereiicia aos accionistas. de_ 1889, d ''"a ,1®'" de agoslo desse anno assum.u a su- ""'ocfan da Companhia 0 commendador Joao

3.000. nominativas. da I'refcitura do Distrietc Federal, de 2008, .iuros de 6 %, sendo: 1,000 do emprestimo dc 1906. 1.000 do de 1914 c 1.000 tlo de 1917 577:8915000

Iimnoveis:

Valor dc 28 predlos (valoD do custo)

Rancos: Suldos em conia corrente, A'alores: Dinheiro em caixa. letras e prcmios a rccelier, agentdas, ,iuros e aluguols a receber c outras verbas..

Rio tie Janeiro, 30 dc Dczembro dc 1922.

REI.ACAO DOS IMMOVEIS DA SUA PROPBIED.ADE

Rna Priinciro de Marco (sdde), Rua tia .Assemblea

Rna Theophilo OUoiii

Rua Theophilo Ottoni

Rua Theophilo Ottoni

Ilua Theojihilo Ottoni

Uia Theophilo Ottoni

Riia Tlieophilo Ottoni

256 REVrSTA DE SEGUROS
Accocs Por alvard, 12, relative a 146 Por veiida, 5, rclativo a..... 27 Por cauciio, 1, rclativo a 16 Por levantamenlo de cautao, 1, relativo a 80
903:4935100 388:4718300
729:583$900
1.928:5965000 514:2695100 110:4125900 4.685:2415200
}»•!•■! tin Onilantia Una da Oultamla 49 10 98 121 192 195 197 199 35 94

B.ALANgO

* ®"ardo-livros.

20 dc

^ Biblicos

Raphaeli-na dc Barros, a apreciada "Almenaras", acaba dc langar a publU '"■o e bello livro de contos, sob 0 tj-

0 sentimento da tradicqao e 0 culto do sagrado."

Bdvard Camtllo exclama, em carta « autora:

"Que pompa, a do seu estylo ! Que clangor, no torneio da sua phrase ! E conio se aprimora 0 cinzeiaraento da sua Arte lapidar !"

do

delles — Moyses — esRcoha Pombo:

if^Psporta-nos ao que ha de mais ® veneravel no passado da grandc raga; - u suggestffo perfeita ^ do maior dos patriarchas. E com tanto vi-

briihrt fiiio eeta immensa figura, ve- brilho que esta immensa figura, ve""•^tft confins da aniiguidnde par quasi qua- •hagj^^^^ulos de historia, dir-se-ia que 6v " lie <iaante do mundo. E' P ^ \ que eu chamaria 0 segrodo da sua arte.

^niiora junta ao seu instincto do mysterro

"Biblicos" deve ter urn grande successo. lunitimiuitiitintninriiuntiiuiKiuiionnRiinMiiiUHUiiiiiiii'iiiHMiNiuiHiiniiHininiaiiiiwruHiiBMMi

Durante 0 anno passado, 0 Rio de Janeiro contou quatorze grar.des incendjos; onze medios, dezesete pequenos e cento e onze insignificantes, occorridos em 73 sstabelecimentos com-merciaes, 11 predios occupados peio governo e sociedades e 61 residencias particulares.

Nao se sabe quanio pagaram as companhlas de seguros por esses fagos, mas as indemnisaqoes devem ter side vultosas.

258 REVISTA
Rua da Quitanda....... Rua da Quilanda...! Rua de S. Pedro Rua de S. Pedro Rua de S. Pedro Rua de S. Pccfro Rua do Rosario........ Rua da Saiide Rua I.iiiz de Camoes.. 192 Rua Buenos .Aires 194 Rua Senador Vergueiro •. 30 Rua Senador Vergueiro 183 Rua D. Manoei 233 Rua General Cainnra 247 Aveiiida Passos 157 Beeco do BragaiiQa 193 Bccco do Rragnnoa 69 Rua dos Ferreiros
DE SEGUROS
EM 5U DE DEZEMBpO DE 1922 ' ^ ) \ .ACTIVO • ^ ' 'j! .Apolices da Divida Publica: ' 1.000, noDiinalicas, de 1:0008, juros de 5% 903:4938100 .Apolceis Estaduacs; 800. do Estado do Rio de Janeiro, nominctjvas, de 5008000, juros de 6 % 388:4718300 i.. Apolices Miinieipaes: " 1 1.000, da Prcfeitura de Bello Horizontc, ncmiua- '' tlvas, de 200$, juros de 6% 15I:694$900 l.OOOj da Prefeilura do Districto, Federal, noniiua- ' 1 tivas, de 200$, juros de 6%,'do cniprestinio de 1006 195'0188000 1.000, da Prefcitura do Districto Federal, noniina\'^"l914*^ 200$, juros de 6%, do emprestimo 1.000, da Prefcitura do Districto Federal, nomina- 106.415$fl00 tivas. de 200$, juros de 6 %, do emprestimo _ ! 186:458$fl00 729:5858Mfl -2.021:550830'' , Inimoveis; Valor de 28 premios perlcncentes 4 Compnnhia (valor do custo) 1.928:5968®''*' Accocs cauciouadas: Valor de 50 ac(5es em caugao da Directoria.. 50:000$®®® -Apolices gcracs — cm garautia: Fiauca de 5 apolices 5:00080®® Deposito no Thesouro Nacional: " Cauvao dt 200 apolices i..; 200:000$00® Sello: Valor existente em estampilhas 53780®® Juros a receber: , Das apolcies, dcste semestre 31:125$00® Alugueis a receber: ' . . , ' Imporlancia dos alugueis a recflber-se. i-. i ,1,.,.;.. 18:8508®®® Agcncia de S. Paulo: " . Saldo desta conta. . ' 10:3038®®® Seguros a dinhciro: Importnncia de seguros a receber-se 27:798$®®® ' Lctras a receber: ,,i Imporlancia das letras a receber-sc. i'. ' ' 89880''® ' Deposito na RecelKdoria ' Valor do deposito fcito... ' 5;570800® Deposito na Prefcitura: Valor do deposito feito ;v;.. li.". s-,-.. i, 71954®®. Bancos: 'J Saldos em c/c ..i,..; ..n' 514:269$000 Caixa: ., &istentc cm espepie...... , ,5,;,;. .'l .;. ..,.. 14:6118200 i:-. ;; • ,f? -... - 4.829i828$300 --I .ij I. 1..'. • " REVISfA DE SEGUROS ZSfi - - pAssrvo r, i, • ; Capital: jj i.m" Valor de 2.500 acjocs de 1:0008000 ' 2.500:0008000 Fundo de reserva: • - 1. ®aldo desta conta.. ..: 1.057:9648000 Luceos e pcrdas: SflWo desta conta 642:4218100 Reserva de riscos nno cxpirados: „ ^ Vundo especial de garantia i . 1.... ..:U .;I".•. i...... T. 219:0008000 Cau^So da Directoria: ® or representado por 50 acgoes • 60:0008000 Planja; - • " • "tSo de 5 apolices de 1:000$000. 6:0008000 SbI 1 '"^■•dendos e bonus a pagar: i ^"'0 deslas contas :. v ............. 13:5748000 Divideiido 92»: '«>■ dlstribuido '. 100:0008000 Tiiuios depositados: de 200 apolices da Divida Publica, dcposiladas HO Thesouro Nacional...;....... 200:0008000 „ Directoria: Porcentagem sobre o dlviUendo 92» ."T; , 25:0008000 SnlH ^"""elho Fiscal: - desta couta 4:0008000 iniposto dc FiscalisagSo: """ajicia a pagar-sc .....' 5:376$600 idem de apolices — cni garantta: idem .v i 1258000 SalH„ , ''■""Sas de alugueis: ° desta conta 2:0528000 ® " a pagar-se 5:3158100 4.829:8288300
BanI
Cojt. de Janeiro,
Dezembro de 1922. — Jofio Alves Affonso Junior, Prcsidente. —
primeiro

Sao extremamente prementes as difficuldades com que lutam, neste memento, as companhias de seguros allemas, em virtude da qu6da do marco e do aviltamento do cambio.

Os crntratos realisados nos paizes, ao cambio elevado, estao agora aggravados de pesados onus. A si.tua^ao e, pois,-perigpsissima.

Procurando dar uma solupao equitativa e minorar esse esrado de cousas, cogitou-se, ultima. mente, de um accordo entre representantes dos governos allemao e suisso, destlnado a faciiitar o cumprimento, na Suissa, das obrigapdes a cargo das companhias de seguros sobre a vida, da Albmanha.

Os orgaos de publicidade, especialistas em assumptos de seguros, que se editam nos dous pai zes; commentando esse projectado convsnio, concluem affirmando nao haver possibilidades de ser o mesmo pacto posto em vigor.

Com effeito, em toda a parte, este accordo tem sido objecto das mais duras crlticasComquanto, na Suissa, tenham surgido algumas opinioes favoraveis, a maioria, entretanto, allega que 0 projecto nao consulta aos interesses dos segurados, nem Ihes proporciona medidas de protecqaO' efficientes.

Em duas reunioes realisadas em Berne e Zurich, em qne compareceram, respectivamente, 300 e 1.200 segurados em companhias allemas de se guros sobre a vido, foi calorosamente discutido o referido accdrdo, que seria com caracter provisorio, cabendo as companhias da Suissa, mediante certas vantagens futuras, resgatar, nos prasos de vencimenfos, as obrigaqoes das suas congeneres da Allemanha.

Desde logo, por6m, essa convenqao germanosuissa encontrou geral opposiqao.

Esta resistencm, — escreve o correspondente de "La Rdassurance", de Paris, na AHemanha, em o numero de janeiro proximo passado, que temos em maos, — esta resistencia tem sido accordada, sobretudo, em virtude dos recursos visados pelo Reich, para provocar uma troca vantajoaa de fundos, com OS seguros suissos e allemaes. Esfes "recursos visados" nao tem sido, at6 agora, exactamente definidos.

Entretanto, em uma assembba geral da antiga Leipziger, o primeiro director desta companhia expoz que, "para se procurar as sommas necessa-

rias a creaqao e troca de fundos de seguros su'S* SOS e allemaes, o Reich' deveria promulgar cf' de janeiro uma lei, segundo os termos da todas as companhias allemas. de seguros sobre " vida ficariam obrigadas ao pagamento da taxQ 9 % sobre a cifra de todas as novas operagoes exercicio vigente...

A "Fraiilcfiirier Zeitung", que vsm acompanW dn e analysando esta questao, sustenta que tod®' as companhias allemas de"seguros sobre a vida d® veriam se submetter a essa taxa.

A fallencia, argumenta aquella. revista, de 1"®' quer companhia ailema de seguros sobre a vida, unicas alias para as quacs se.epgita.da appf*^^ gao do convenio projectado.— so ppdera cutir desfavoravelmente para..as cornpanhias outros ramos de seguros.

Demais, nao ha , q^uiros meios de se procuf"! recursos que garantam a"sobreexistencia de®'® companhias de seguros sobre a vida. Pois, de cto,- estas ja nao podem effectuar pagamentos apolices no estrangeiro, com moedas dos respe':Ctl* ' vos paizes, em vista da pessima situagao do bio.

REVISTA DE SEGUROS

® lie 0 projectado convenio. nao adquira forga de lei, Todavia, parece que a commissao do Reichstag, Cfearregada de estudar o assumpto, data seu apoio

ao convenio entre o Reich-e o governo suisso, para faciiitar o cumprimento das obrigaqoes assumidas na Suissa pelas companhias de seguros sobre a vida, da AHemanha.

Risco locativo

c somente o proprletario que deve segurar g ''US bens: o inquilino deve, tambem, segurar ^^siia lesponsabilidade legal, pelo incendi" que se "0 predio que occupa.

de?a Codigo Civil dispoe: "Respon- Pfova"^ '®^®brio pelo incendio do predio, se nao 8tru-'-"^° fortuito on forga maior, vicio de con- -Mo ou propagagao do fogo originado em ou" predio."

^cpntecer, no caso de se manifestar o hypoth«nesest

0 director da "Revista de Seguros" sugeriu ao mais lido dos nossos vespertinos um artigo chamando a attengao do publico para a citada dlsposigao, e neste mensario tem se referido varlas vezes ao assumpto, reccmmendando ds seguradoras essa forma de se-suros a explorar.

Per ef.ta mesma razao d.que se nao podeih ^rej novas taxas para as companhias de segufo®

caid 0-' hi® cousas. Estas sociedades nao poderiam solver seus contratos, nos paizes estrangeiros, ao can' elevado de hoje. • '

Mas as companhias allemas de" seguros sobre vida, livres de corapromissos no estrangeiro, liauram ultimamente em Berlim uma reunioOi cando entao decidido fazerem a rahis viva gao ao projecto •Visad'o-pelb Reich para amort'^ ^ as dividas, na Suissa, das companhias alletna® alii operam naquelle ramo de .seguros.

Diz-se que o accdrdo provisorig germano-sui' nao p6de trazer nenhuma vantagein propriam®"^ aos segurados, bastando ver que, com a pgao, as apolices ja existsntes ficarao desde majoradas de 10 % e os direitps de sello ser® tatnbem augmentados.

Para combater esse projectado convenio fund®^, se, em Dresde, un^a "Uniio para cotvservagao d®® direitos das pessoas seguradas nas emprezas seguros, livres de qualquer compromisso nouf®^ paizes, ao cambio elevado do dia". — {yereinig^"^ zur Wahrung der Recit der bet vnlufrein Vcrsic^^' rungsunternehmungcn Versicherien).

A Uniio opp6r-se-a por todos os meios licit®''

V1J4 id«ti IV iiav tcJJi V cuiiivkv hrap damno, elle tem o direito de cvacaba " ® imporiancia do mesmo, como Se dar cm S. Paulo, cujo Tribunal con-

0 proprietario nao tem o edificio no Is

° respective morador a pagar o valor do 2* - n proprietario tem o predio no seguro. No Scgjj ® sinistro per fogo, pagando a companhia de 0 valor do prejuizo, tica com o direito ^Ogf3r A ' QO occiipante o que tiver pago.

foi promulgadc o Codigo Civil, que reproduz disposigoes de outros codigos,

Revista finai^ciera"

uthetUfQy ® tumero 561. de 5 de Janeiro passado. magnifica revista que se edita em Uki. no 17" 'd tio' ad """ exisiencia, toda de ■^Ih ^ iriumphos.

i interesses pessoaes, mas propugnan^ OS altos interesses publicos e do paiz, ^'lanciera e, sem duvida, uma das pu"iajj mais conceituadas da Hespanha, espeussuniptos bancarios, Industriaes. fercommercio, agricultura, metallurgia, tudo emfim que pode ser controlado Q ®studos de economia politica e de fxnangas. ba /Umero commemorativo desta etapa que acart

Para despertar os Inquilinos da sua Indifferenga, convem que uma companhia que tenha indemnisado o incendio de um predio accione o re spective locatario, dando ao pleilo a maior publi cidade. Isto evitara muitos incendios em casas de negocios, sabendo o morador segurado que pode responder civilmente pelo damno no predio.

Tambem os depositaries, inventariantes e todos aquelles que tiverem bens alheios por aiuguel devem segural-os, afim de nao responderem pelo perecimeoto delles, no caso de incendio.

Todo 0 conductor tem obrigagao de restituir a cousa locada, no mesmo estado em que a recebeu, salvo provando a forga maior ou o caso fortuito, que 0 impede de tal fazer.

E' preciso insistir neste ponto, educando o povo e mostrando-lhe a extensao dessa responsabllidade e 0 dever que Ihe cabe em materla de previdencia.

-3

0 que possa inferessar ao commercio, a industria e i lavoura, de Hespanha e do mundo. Aos nos sos confrades da Revista Financiera madrilena, auguramos o proseguimento de uma vida longa e triumphal.

mi'""

Do secuto 13" atd o 15° a Toscana foi considerado 0 paiz mais industrial da Europa, seguindose-lhes a Flandes e o Brabante. Florenga era a cidade dos banqueiros. Sua moeda, o Plorim, dominava em todas as pragas.

Ella foi a cidade do luxo, das artes e do bom gosto, a rainha da moda, precedendo o dominio e a supremacia da Franga.

O uso do caP6 conio bebida data de 1481. Um viajante portuguez encontrou na India, ca- " -uniiiiE'i'viciM.i. - vi'ii vittjuiiie ponuguez eiicuimuu ii.i luuia, wo®Qlu. vencida galhardamente, contem setecta servidos por mulheres, ao som de orchestras, e informagoes abundantes sobre tudo em 1604.

2&0. REVISTA DE SEGUROS
As s^ Jiu uuiifpuiiiiiuu w uuyuiuu uu ifuu uu niiuiiiuilim g
^ O Projecto' de um convenio entre o Reich e o governo da Suissa
ZCil

®1 Congresso Internacional de Previdencia Social

Sua proxima inagura^ao nesta Capital

■Jii

Communicam-nos da Secreiaria Ceral do Con gresso Internacional de Mufualidade e Previdencia Social, cuja inaugura9ao estava fixada para to de Marco proximo, qus tendo sido adiada a data do encerramenio da Exposicao Internacional do Centenario, o referido Congresso inaugurara os seus trabalhos em 20 de Maio proximo, devendo as, theses e communicaqoes sobre os differentes assumptos que serao debatidos naquella asseinbida mtsrnacional continuar a ser remettidas a Avenida Rio Branco n. 57. que jd vem reunindo uma serie de interessanfes monographias sobre Hygiene So cial. Cooperativas. Accidentes no Trabalho, Seguros Sociaes. Credito Agricoia, Caixas de Familia, Para sciencia dos interessados reproduzimos adiante o programma do Congresso de Previdencia Social e que tern suscifado tanto enthusiasmo nas Republicas visinlias, onds ja foram organisados comifes nacionaes das iddas soiidaristas

_0 Congresso Mutuaiista lem principalmente em yista desenyolver nos paizes da America as institUKjoes sociaes_ de previdencia e auxilios mutuos,

I I® sxistem nas velhas nacoes europeas principalmenie na Allemanha, nr, Ingiaterra na Franca e na Belgica.

O programma daquelle certamen abrange notadamenie a Mutualidade, a Cooperacao, os Seguros e a Hygiene Social, conforme vemos abaixo:

PROGRAMMA — Primeira secgao — Mutuali dade — Sociedades operarias de soccorros mutuos contra molesiia, desemprego, ferimento, invalidez, etc. .-ocied.idss mufiias de frabalhadores intellectuaes. Federagoes. Legisiagao.

Caixas escolares, maternaes. de compensacao (sobre salario familial).

Credito mutuo urbano e rural, Sociedades dj responsabilidade limitada, illimitada, systema Raffelsen. Schultzs-Delitzsch, etc. Caixas locaes, regionaes. centraes. Legisiagao. Auxilio do Governo.

Caixas da seguros agricolas contra a mortalida- de do gado, pragas das culturas, geada, secca, etc Intervengao official.

MutuaJidades patronaes e Svndicatos de earamia contra os accidentes do trabalho. ■

Scfiunda seccdo — Cooperagao — Cooperativas.

Urbanas! de consumo, de producgao, de consirucgao, de trabalho manual, de trabalho inlelleclual. Federagoes. Legisiagao.

b)^ Ruraes: de compra, de bsneficiamento, de criagao, de trabalhos, de utilidade collectiva, de exploragao florestaj, de pesca, etc. Federagoes. Propaganda. Legisiagao.

Terceira scrpdo — Seguros:

a) — Sociaes.

Seguros contra os accidentes do trabalho, pejo Estado, facultative, obrigatorio, livre ou com monopolio.

^guro official contra o desemprego, invalidez, velhice, em caso de morte — Pensoes operarias.

Aposentadoria dos funccionarios publicos, Montspio, Pensoes de operarios do Estado.

b) — Commerciaes:

Companhias particulares de seguro contra o in-

cendio, roubo, accidentes do trabalho, era iso morte. seguro mixto, etc.

iguana secfdo — Previdencia social:

Economm individual — Caixa Econoniica Nad'«| nal Caixas economicas po.staes, bancarias, P^. tronass, escolares,- postos escolares de mutm'^' dades.

Economia collectiva, caixas economicas Tontinas, etc.

Habitagoes operarias por meio de cooperatW'f e seguro mixto, campos e jardins operarios. Be" de familia inalienavel.

Medidas para facilitar o abastecimento public®''' Amparu aos meninos abandonados. Reaprendizagem — Aprendizagem. Reiiitegragao social dos egresses correccionaes. Qiiinta scc^do — Hygiene social:

1" — Importancia da educagao e propflS'j^ sanitaria na defesa da saude collectiva. geraes da propaganda sanitaria e opportunio^". de sua applicagao.

2" — Hygiene industrial e profissional -y « bases para a sua regulamentagao; b) C9p3'^'°® e de producgao individual nas" fabricas e-offic'"® c quaesquer ouiros estabslecimentos de trabalhej leis que possam garantir a sauds do opsrarioj assislencia medica e prophylactica nos estsbe'®., mentos indusiriaes e sua regulamentagao na; d) medidas prophylacticas relativas as P cipaes industrias de cada paiz.

3" - - Hygiene rural -— Prophylaxia das "jli. endemias do.s campos e sua importancia econoib'^j

4' — Hygiene infantil — a) factores sociae®.,? morialidade e da martinalidade infantil: prophylacticas vlsando a saude nas primeira® des da vida; b) assisteneia medico-psdagogiea retardadcs. ^

5° — Do alcoolismo e sua influencia na do crime e na decadencia da raga. Campanha s alcoolica e sua opportunidade. -ti-

6" — Da nova orientagao na campanha ®pii- fuberculosa. 0 papel da enfermeira da Saiidc blrca, como irago de uniao entre o problems social. A urgencia da educagao profissioaa' enfermeira.

7" — A educagao sexual e seus resultado® campanha anti-venerea.

lit Ill,,,,III!

Uma yraiiile segyradora de Nespaiilia

A companhia de seguros "El Fenix Agrif^'V de Hespanha, pagou, em Novcmbro proximo P\ sado, 94 sinistros, na importancia total de- ''c|i1 74.617.50 pesetas, o que dfi a media de pesetas por sinistro.

Estes sinistros verificaram-se em IS sendo: 18, em Cordoba. 25 em Cadiz 12 em vliha, 7 em Malaga, 4 em Jaen 4 em Ci""'. Real, 4 em Toledo, 6 em Badajos, 4 em Cace^

I em Albacete, I em Madrid, 3 em Hueiva 2 Avila, 1 em Granada, e 2 em Salamanca '

REVISTA DE SEGUROS
I 1 § iiTi;i:tiit!i.rawiMii;i!!TiiiTOmTm:i:tiiiiiiiTiTi:rrmTiirtimini|iimimi^ SUL AMERICA" COMPANHIA NAOIONAL DE SEGUROS DE VIDA PUNDADA EM 1895 | Cifras do Balango de 31 de Marco de 1922 | Seg:uros em vigor 304.825;069$000 i Fundos de garantia 59.199:765$552 | Receita annual 20.219:373$263 | Pagamentos a segurados e herdeiros ate 31 de Dezembio de lS22 1 MAIS DE 88.000:000so00 | S£DE SOCUL 1 RUA do GUVIDOR RIO DE JANEIRO | Durante a construcgao da Casa Matriz 1 —— RUA BETHENOOURT DA SUVA N. 15 j sfiQuros maritimos e terrestres recommendamos a COMPANHIA | ANGLO-SUL AMERICANA a que mais solidas garantlas offerece | RUA DO OUVIOOR N. 64,1 e2 andares lil.i:vM.i<iII.111|i|iM;y;|ii|j|,|||;|.|i]<|'|.,,|||||;|;|,{IIIMii:|i|ji|||||;|;|:|>|||j|jj||!|i||:|:ri:i'|i|'|:| |[|||!i:i:Mil||'lili|:|fm!ilillilllilill111!iiifM) ]111| uji,! 3 COMPlliAllAMBMSiimAMSlillMSSQIAB CAPITAL 5.000:000S000 SEGUROS TERRESTRES. MARITIMOS eFERROVIARIOS ( INCENDIO, TRANSPORTE. POUBO.etc.) CPTVP' CATI nlllin ACSNTESOERAESfuasBRASO. bAU PAULU BRASITALl*'^"iS^?fSfi^ Rua 15 de Novembro, 26 fiuaes^ U R a

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Gotardo C. Pedemonte

DIRECTOR

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g RepresenUnte no Brasil:"Revista de Seguf"'

5 rua 1° de Mar9o 66 — Rio de Janeiro

Estabeleeida em 1809

Cai-ttx I?a.tente n. 51

Fundos accumulados ate 31 de Dezembro de 1921'mais de Rs. 900.000;000$000

nos quaes acham-se incluidos cerca de 12.000:000$000 de TITULOS BRflSmEiROS

1

213 e 215)

I

np ASSEMBLSA GERAL DA ASSOCIAgAO Mio^S^'PANHIAS DE SEGUROS EM 14 DE "ARgo DE 1923

Aos

diosa por nao haver vccursos para isso; — e que a outra parte da sua cxposicao tinha a infomiarIhe que esse assumpto estava affeclo a commissao dc tarifas.

O Sr. presidente pede ao Sr. secrclario para dar conhecimcnto a assemblea das nossas relagocs com a luspcctoria Gerol dc Seguros, dizendo innis que na Carta do illustrc Sr. Dr. Vergne de Abren ha um Irecbo que valia bem nao ser escripto a tlnta e sim a ouro, tab o seu valor.

O trecho e esle:

" Fazendo-vos eslas insignificantes of"fertas, expriino mais uma vez o men "grande apreco por essa Associacao. fa"zeudo slnceros votos pelo seu progres"so e por vel-a breveinenle reconhecida "pelo GOngrcsso Nncional como inslitui"ciio de utilidade publica."

O Sr. presidente Inforuia que. quando iiberto o pariameuto, far-se-ha uinn representacao ao il lustrc Sr. presidente da Republica sobre o imposto c solid do reseguro, e pede a assemblea para auxiliar a directoria; dizendo mais que e assim que se impoe util e iieccssaria a Associacao, cuidundo das iiiteresses communs, o que foi applaudido pelu asscmlilea.

Em scguida, o Sr. presidente rcferiu-se ao as sumpto dus compaiihias cxistentes com sede fora do Uistricto Federal, isto e, nos Estados do Brastl. assumpto cste sobre o qual, na ultima assem blea foi determiiiado que a directoria cstudasse bnstnntc o caso e sulimellessc de novo o estudo fi nal a dccisao da assemlilea.

A directoria, em coiijuiicto, elaborou ulna earla cxplieando loda a vida da Associacao congenere chamada "The Five lusurnnce .Association of Rio de .ianeiro", e mandou proceder li leitura da segulnte curia niodclo:

13 de Marco dc 1923.

.Aniigos e scvhores.

ts II.

Peias ''•'is lio mez ite Mar?o de 1923, c'acSfi •' horas da tardc, na scde dcsta Assodo-se • " <ie S. Pe«iro n. 30, sobrado, achanrcprcsciitanles das Comjianhias Sul Americana, Confinnfa, Sflniiji ® Municli, AlhinKia, Preussisclie. Hnnsa, "hcinip,.' ,""®"'"'sadora, Lloyd Paraensc, Mnnsil c Unir P'lulistn, Sngrcs, Urania, Josc "'""/Ills Proprictnrios, o Sr. cominendiidor Silva, presidenlq da Associacao, "staiidi) presente miniero legal para secpft ^ "sscniblOa. abria a sessilo, pedindo Orocedor AssocinsSo, Sr. Carl Metz, para Pciii,, " '®'lurii cia uUinist acta de asscmblOa. Paiavra o Sr. Nilo Goulart, dizendo jul" leiUira, por ellc e os collegas dos • dclla coiibccinicuto pela lel^assnnd'"'""'"^^' " 1"^ approvado. ^'^'■elnrio seguida no expcdicnlc. o Sr. t'"® utllin " scgiiinlcs nomcs das coinpanhias "'duUri,? a Associac.Ao: "Stella", "Lloyd bisse aiii- '^'""Ucano" e "Brasllcirn". h Um nil"* i" PPasidcntc que isto mesmo aJ ? franco apoio e soHdariedade a P,.i p'.^'a'cmvao, a"® teve^a" dirigida a Compaiibia Brazital, Sr. , " approva^ao da asscnihlia; a circular sP®®f'Vos H chefe de policia, dirigida aos repp "OS para activarein o nials pos III?'"'"!.! vi.a"""" ''® sinistro, ii realisncivo da iicdi Ruc inVi'-"' " prcsidciile dissc li nsscmili'i "" On,. " circular iino corre.spon- %] ' " S a Associacao tinh.-i pc- ii, ®ra olii ® nssim a ilircclnria ja re'i- ronferrnoia dhecta com S. Ex. "1.. """"da,? ' '"S"" secretiirio. Sr. Dr, Bue- Ip^trado soiicilo e attencioso se tem itm" realu "V'"®, "I'a directoria; iiao se o® o Sr "ix " Coufcrcncin por nchar-sc auSx Hiinxu' Br.aiiduo, .'b' Tabordn disse achar multu util >iila '■""Sean-'^"' Sr. chefe de policia, lars"'®"!,! .1 depressn possivel o cnl- llv'" aos n • .'salvados". fnlnndo ainda cm repelas chuvns e mo'ad nrn«"i a ordcm do dia. '-'Iiil' in,.„ i®"'" rcferiu-se no desnstroso resulan f""'" na rua Rodrlgo Silva, devido inbr ' Por 'I® haver alii inflummaveis, fa"'e represenlac.ao ao dislinelo Sr. f\ "avi-i "'""'clpal, nue concordou com o que 'tn sp ? 'citado.

lambcni uinn cnrla do Sr. I'af>v.!""b) ,1^®".' ®"'tnnandaiite da policia do Cnes

^'ii.ii'as uma quota mcusal das ComU? ""cia "®«"ros para meiborar o servico de ^ ® '■epvessao aos roubos nos trapiclies, mostrou-sc interessnda. e que re''Uik'"K<) 'yI""! esludo, deixando a dircclorin o I Pg "Pportunamenle resolver csse as""'"vra o Sr. .lose Kemp, <|ue oceupou A " "fsciiiblchi com uinn cxposlcuo so- iKt^Sncu"; « cousas a elles relativas,/ i»dic""do u conveniencia dc uma inlcnsa proa ' <!a e '""'hern a "spe.to do pro- ^6 '* qn„ ""'f^nnisacao de taxas. -

"■•(iIt '•espondcu logo o Sr. prcsiden c «1^ "»o " cnlrar em propaganda inmt" "'®P "

Tomnmos a libcrdadc de cnviar-lhcs aiguns exemplarcs dos Eslntutos dcsta Associacao para o seu apreclavel esludo; e scja-nos permittido tambcm fnzer-lhcs uqui um pcqucno historico da .Associacao para VV. SS. terem della mclbor co nhecimcnto:

Em 1920, por atgumas Cump.anhias dc Seguros cum sdde uo Rio dc Janeiro, foi taiicada a idea dc fundar uma Associacao de clnsse, que tanto dclla neccssltavn, c forain elaboradus os Estatutos em vnrias assemblens, que tiveram grande concuiTcncia, e nhi esludadus, modlficados, c, finalmente, acceilos tai como hoje sc encontrani.

A Iiiduslria de Seguros, que e uma instltuicao iniportantissima sciite-se cada vez menos aprcciada pelo publico, e. com pczur o dizcmos, nt6 OS legisladores querem sobrecarregar os seguros eoiii inipostos que a iiossn clusse jA uao pode supporlar.

Nndn existc unifornic entru as Comiuinhins de Seguros, espccialmcnte sobre as taxas, de sorle que OS segurados cspcculain com cllas entre as Gqmpnnhlns.

Foram estes os niotivos que nos levarain ii penem Ulna liga ou agpcmincao dus Gompiiiihtns i' " eul''"' fumlciu-sc em Novcmbro de «c IJ21 u "Associacao de Companhius de Segur"-s , e desde logo tcve o apoio de grande numero deltas. dizcr, o "Associacao de n'm 'f"","'"®. 'I® Seguros" ,e incontcstavelmcnte lactor iniporlante, e;, por isso mesmo, quasi

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Sao Paulo, Curityba, Ri" 1 (Irande, Pelotas
Porfo Alegrc
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UkIus as Coinpanhia^ com' sfde no Districto Fe deral cslAo filiadas a clla e a<]ui clamos em annexo a listn dos associudos.

A% com|iunhias cstrangeiras, espCciulinente . as inglc2us, ha iiuiitu que tern a sua Associucao fundada no Rio de .I.nieiro'c que se denomina""The Fire Insurance Association of Rio de .Innciro" e trabaiha na mais completii harmoDia sobre todos OS poutos de visJa.

E acontccc quc o enlcndimcnto entre as duas associacoes c felizmcntc <> mais eomplelo posslvel.

Na collahoracao da Associnsao Inglezn cxislc a maior hiirmonia c nessa Associafao cstjin filiadas todas as eoinpanhias inglezas qiie trabaihani no paiz: e femos o prazer de assegurar que ella esto pronipfa a fazer parte de um plniio de iiniformisasiio de larifas c apolices e qoaesquer outi-os mistercs para o progresso desia nossa industi'ia.

Aclualnieiite o trabaiho da Associacao c de hastante acltvidailo e maior aiiida foi cm fins do anno passado que cstcve em sessiio pcrmaiiente toriaiido providcnclas urgentcs para que o projecto do orsamento da reccitn cm liixar as Eoinpa nhias de Seguros com um imposto absuiilo, sendo csto miidificartn dcvido indubilftvclmente A sua ojipoiTunu iiiterferencia- , .Mostrou-se assim pela priiiicira vcz do inodo hiistanle effiraz a utilidiide da Assoeincao.

Tcmos cnviiido rcpelldamcnle cartas circularcs a todos OS nossos assoeindos, c tainbem sobre nssumplos importanlcs jft fe/. rcprcsentacoes aos Srs. marechal chcfe de poHcia, o-Dr. prefuito do Districto Federal, eslamlo eiabonindo uma representavao no illusire Sr. Presidentc da Ucpublica, c fis duas cassis no Eongresso Niicional, para o fim de obter-se a eliniinacao complela do imposto e sello no rescgui'o.

No ilia 21 sle Feverciro prelerifo iiiniigurou a Associaciio a sua scde I'l rua de S. Pedro n. 30, sobrado, onde csta moileslamenfe installada para as su.'is reiiiiiocs, lendo bastante trabaiho a Secrcturin a cargo de varios empregsiaos.

SoDios contentcs cm notieiar qiie o cntendiinento entrc esta Associaeao e a Inspectoria Gerat de Seguros <;• o melltor e mais completo possivel, e quc o iligno e iltustre Sr. inspector. Dr. Vergne de Abreu, julga csta Associas'Sn de granele e iieeessaria ulilislade, c levu a bondnclc do promelter-nos abler na pro-xhna abertnra do Enngresso Nacional o scu reconbecimento, por parte do governo, como inslltuicao de utilidade publieu.

E assim temos reiafado, tolvez com slmplicidade, de ludo qiumto lemos feito cm beneficio da nossa classe.

Convcm dizer aqui qne cm todas as nnc<ics importunfes ba associacoes com as suas larifas e apolices imiformes, o um centro para boa direecao.

Na Acgeiilina. por exemplo, e no Chile, eslas Bssocfiivocs exislcm hn multus annos e tem coIhidii vultiiosos resuUados e nm cxlraordinario grit) de iniporlancla.

E como no Brasil aindu iiao exisle uniformisaSao iilguma a este respeito. nao estA por Isso cm vigor o item 4 do art. Xlll dos nossos Estatutos, para o que chnmamos a sua muito particular atletiviio e assim lambem n temos cotniminicado a todos OS nossos assoeindos.

O intuito, pois, destn AssociagSo 6 prcstar os seus melhoi-es servieos A nossa classe e a um tempo solicilnr o scu filiamento para assim inethnr ilisporeni das vuntagcns quc a Assoeiacuo offerece-

Sendo o Brasil um iiiiiz dc grancic extensuo, julgamos convcnientu eslabelecer sub-comites ao norte e no aul, espccialmcnte entre as compaiihias que lA tem as suas casas matrizes, e por isso somos obrigiitlos a pcdir A sun coneeitiiada Eompunbia a roiinir-se com as suas eollegas pnra formar o Eomite. eom o quni esta Assnclncno podcrA depots cntender-se.

A Assoeiagao vac-ter em -tm.ve o prazer de viar u esse Eomite um modelo das larifas radas paru.os Esladus eeiitrae's do Brasil, com pedido nosso p.im ser devidamcnle estudiido «JJ; zereni opporlunamente a.s suas pondci-acoes ,a petto e as modificacoes neeessarias pnra A adiiplacilo no sul on ao node. ., C.oncluimo.s, dcsejuiuto Icr cm breve ii sntisfag.'io tie conlarnios coin a vossa e.stim*'"' Compaiihia no seio ileslii Associagao. . , Subscrevo-ine com n ninis alia consideraca" aprefo.

De V. S.

Foi unaiiimemenlu npoindo quc esta carta eiiviada a todas ns Compaiihias com si-de for«^ Dislrioto Fedemj, pcdindo a adhesao das Eompanhins e iiiiida mais quc ctlas forniein Sub-Coinitc no norlo e um outro no stil, com quues eslu Associaeao mais facilmciito se c"'® dcra. no fuluro. . ^

Coiitiiiuando, o Sr. presidenle diz que o dit!" tbesoiirciro da Associnsao, Sr. Eicero i^irlugnl."„ c a bonestidudc em pessoa, ia tor A usscinblC'.j, balnncete, o que ccrtainenle a assemblen * s!i"ii. Iinstaiido dizcr o cslado da Ciii.xn.

O Sr. Ibcsoureiro dcciiirn que todiis us cO"' eslao pagns e quc por isso mesmo nao Im " meiito saldi) em caix.a e sim cobraueiis n

O Sr. Nilo Goularl, usaiuio da piilavrn, puca'^ var a dirccloria por tudo qiianio tem fcito. derou .ser convciuente muilar-sc ii bora diis "^Ltbk-as, deixancio A dirccloria pensar nisso c ver pelo niclbor.

L-X-OYJD B««SII^EURO

Esta tevista, por mais de uma vez, s; tem ocinfeliz einpreza de navegaqao; que doc'va tem sido' ao thesouro publico, ao com'0 em gerai e especialtnence as 'coniponhias

"■seguros.

Uutro dia, um dos nossos (ornaes, a proposito porit ■ " "" ncaiuciiic, iCi nOtat

O incendio de-15 janeiro

Aos Srs. Isnard & C. foram pagas as seguintes indemnisaqdes, pelas companhias de seguros abaixo

""efibn" 'da nossa grande companhia

O Sr. presidenle chama a atteiii.-ao da ""f.jiO bica da com-euiencin do segurn so poder ser' pelas Conipiinhia c nao por partietilares t|UC. ® do mais, prejudicain o proprio fisco. gjo* ,,r "Scadceendo a distinctn prcsensa da je" blen, diz que a AssoeiacSo curece da I'niao dos, i)ois_ dcssa coliesao depctide a grande .Associaeao paiii tudo realisar cm hem da co'l vidad';.

jj

Nao Jmvcndo iiadu mais u Irnlnr, foi ciicC''a'^,n a sessno As 41!2 horns da tanic, bivrimd""*® .scguida esta actn, que vac ser assigniitla-

Compantiia Confianea.

Companhia Intcrnacional.

CoRipauliia I'hcnix Sul AmericanaCompanliia .Aachem & Alimich.

Companhia Albingia.

Companhia Preussische NationalCompanhia Hansa.

Companhia Santista.

Companhia Indemnisadora.

Companhia Lloyd Paracnae. Companhia Mannheimer. Companhia Minerva. Companhia Pauliata.

Companhia Sagres.

Companhia Urania.

Companhia Brasil.

Companhia UniSo dos Proprietsr"'

•""I"I I III Mil III! mill, I,mm, Um segiirado de sessenta contos, nao ,» talvez, mais de vinte no estabelecimento, I®" infelicidade de ter sid'o apagado em come?o ° cendic, que ihe devia melhorar a vida.

As quatro seguradoras estimavam o damn®, I quinhcntos mil rAis; a policia em oito cod'" 0 segii'ido rizciamava dezesete. '

Deante da reeusa encontrada. foi gritar d®®5 pedidos do "jornal do Commercio" contra cbji' Vendo oue ninguem Ihe respondia, ficou "iiScomedido e discreto e reeebeu tres contos de J' agradacendo, nas mesmas columnas do jorp"' pagamenio effectuado.

O caso B de poucos dias, mas e, tamberdi sempre.

da nossos (ornacs, ultimo Presidentc, fez notar o caidada i tratar 'em

5dm—- 1 incap: 'embrava ar Boa " " e sempre teve ao se'' serviqo mui-

ncapacidade de todas as suas a convenieticia de se con- U'ba missao estrangeira para ella, como ia

P"a Q Exercito e a Armada, >oa jriieidad" ' apenas de incapalUor-T e profissional, mas larnbem de to, " ^ '■"'lens.

Depende

AF9|-riMOS

& LONDON & GLOBE

SEOE; L_iVE:RP>OOI_

^Agentes: S. MC, l.ADCHLAN & ''Ua da QUITANDA, .61 CIA. RIO DE JANEIRO fundos accumulados bs Pel. J.. ^'^'STROS PAGOS RS

SEOWRO COIMTRA, R^O O O A GUARDIAN" (Guardian Assurance Co. Ltd., de Londres)

;«Pita1 Fapit , subscripto Jufirt ' feallaado

S

REVISTA DE SEGUROS
DE SEGUROS
REViSTA
mencionadas: Commercial Union 195:2975000 Aliianqa da Bahia. 105:297^300 North Britisch e Mercantile 97:G4950iX) Alliance Assurance 97:6495000 Royal Insurance 97:6495000 Lloyd Sul-Americano " 97:6495000 - VSlilGOSOOT
Capital, AOS Srs. Gonqalves Carneiro & C.i Argos Fluminense • 104:0005000 Previdente 32:0005000 Uniao C. dos Varegistas 32:0005000 Garantia •. 28:0005000 Confianqa 24:0005000 Uniao dos Proprietarids 20:0005000 u D fevereiro ultian ' ^ Me.odss de Almeida. Jitniqr, Mt0 Supremo Tribunal Federal, de ®'dadao foi verdadeiramente um ho- saber.e reputaqao e o s;u desappauma perda nacional. 240:0003000
dessas indemnisaqdes
Pesta
Alem
foram pagas outras, por pequenas avarias, em casas de negocios attingidas pela agua.
ainda de liquidaqao
C.,
I i I I weSTRES l\M
o seguro da firma Moreira Braga &
que e de 460:0005000.
LIVERPOOL
EM 1836
CIA. IXGLEZA Di: SF.GUKOS ESTABELECIDA
( (
''ena
de.. t
320 000:OI)OSOOO
L7as.000:000$000 1 End. Tel. RESARF s
Sccumulados — acima
ESTABELECIDA
Lib. Este otal BRAZILIAN WARRANT COMPANY LIMITED AGENTES 2.000.000 1.000.000 9.000.000 2.000.000 '^venida
2» - 8AL.4 228 La.ia Postal 779 - Telephone NoHe 3101
EM 1821
Rio Braneo, 9—Rio DE lANEIRO

"Revista de Seguros"

Primeira e unica publicagao, no genero, qua se edita no Brasil

RedacfSo e administra;ao RUA V DE MARCO, 66 RIO

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Aos Srs. assignantes em atrazb rogamos a gentileza de renovarem suas assignataras para que a remessa da "Bevista de Seguros" nao soffra interrup$ao.

lilonn

procuracao pnra admlnistrar bens de qualquer naturczn, inclusive cobran^as de juros de iipolices e outros titulos de renda, medlante niodica coromissao.

Dirccloria; J. L. Gomes B, Assnmptio, Octavio Ferreira Noval. ^ Agostinho Teixeira de Novaes.

EnderefO TClegrapbico: "V.AHEGISTAS"

Caixa do Correio n. 1.038, Telephone: Norte862 — Codigo RlBEiRO.

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End. Telgraphico "SEOURANQA"

Telephone 857 Norte

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Esqtiina da rua Candelaria RIO DE JANEIRO

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DE JANEIRO
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avulso 25000
Sede:
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1 SEGUROS TERRESTRES E MARlTlW" [[iai uni n II i( |SV« I FUNDADA EM 1861 I Fuoccionando no Brasil desde = Fundos accumnladoB £ 43,667,580 .^4 i ou Rs. 1,318.627:40®* g Rendimento annual excede £ 16.500.000 pp I ou Rs. 495.000:00®'^ s ao cambio de 8 d. I ACENTES CERAES IWAI/TER & COMPANH^' I RUfl Dfl QUITflDDfl H. 1^3 I Telephone Norte 5438 I Agente em SaO PAULO: I Alfred Speers I Rua Alvares Penteado ii. 1 TelefJhone Central 5219 ^

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