T1077 - Revista de Seguros - abril de 1928_1928

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A PRGPOSITO DE SEGUROS.

O Coiligo nao eslabelecc limites para a ohriga^fto de "deciarar" <iue assiste ao segu•"ado. B'. ujny obrigacao absoluta. E o facto da (eclaracao inexacta ou ineomplela basta para eterminar a perda do direilo ao valor do seKuro. Ota, per mais justo que seja o Intulto da €ni ac.ompauliar de pevto o segurador na "ecesBSdade, qae este septe, de declaracoes para f^oiiheclTHento do risco-duo assume, o proposlto ionge na sua dianteira e chega a perdor "de visia 0 segtirado. -Se o segiirado" nao flzer (eclarucaes verdadelras e "completas", diz o odigo, perderd o direlto uo valor do seguro e agari o, preinlo vencido". Vejamas; o fuima^.anto da o-brigacfio de "declarar" esti jias batecbnicas. da operagao do seguro. E' uma ^ eencla da t.echiiica para seleccao dos riscbs. en o as-sim, o effHto juridicn do cpntracto deeiide, para o segiiradoT, da condlQao que o ^ npononto do seguro tenha declarado os factos Portantes sob o ponto de vista technico, Em ^^ncipio, pordm, a obrigagao do "declarar" delu factos "couhecidos" daHsc ^ ProrOe o seguro. Alids, no proprio aeha incluida a ■•po-slblcsca certas circumstaucias dscSslvas post?"' "" occuUns de quern faz a pro- CBtA r' ^ expiica. O indlviduo que n5o operagoes de seguros, c-enp..- ® inecaniamo que-d para elle uma do operagao que se diversifica '"SUra n e re.spoiide Rem ori?iitagao ^'esfas , n compJexa.

■""e. anre7 '' equlvo- '''era''[in " erroneas. deficienclas nas deUrrn " ^''■^'"Pstancius a que allude o codlKMrudo '**^"nhouido, eutretanio, quo o.eer foz" '^^"hecendo exaclnmeiite" os fa'"-^^fda declaragoes da jiiunelra e ft '^^ocini'-nt ^ factOs chegaram ao aeu co' >igoroso "bfla fd". 0 codlgo civil nfto se ft com a pratlca moderna, e liberal do

reguro, que siibtrahe o segura'do da obrigagao "'absoluta'' de declarar e o submette apenas ao dever de "nfto dlsslmular ou declaro.r Inexactaiiiente qUalquer facto iraportarite que ell"- "couhega ou devii conliecer"' no momento da conelHsiio do contracto". A Indicagao inexacta da idade, per exemplo, d virtualinente, nos tevmos do art. 1.444 do Cod. Civil, um motiyo de ca•ducidade da apolice, quando na evolugfto actual do seguro, o contracto nao perde por isso a sua toiga "obrigatoria, visto como a idade verdadeira eutra nos liiultes estabelecidos pelo segura dor para acceitagfto do risco'. Examinemos agora nuol a "saucgao" que o Codigo impoe ao segu rador, quando este• "conheceu" a "falsa" declaragao e nao Cez valer iminediatamcnte o seu dir r'eito contra o • segurado ou quando a " provocovi", agindo de.niodo "Impreciso",' e ''equsvoco"... A eonducta pa'ssiva do segurador, uo, prlmeiro caso, como a sua negligencia ou mft fft, no sognndo. neuluima consequencia nociva acarreta para si. Elle gosa do direUo de declinar da obrigagao em qualquer tempo. Nao obstante, se "cOnhece" a falsidade da declaragfto e "sileiicia", o seu sileneio ft "frauduleuto": se age de modo "equlvoco", nao julga esseiTclaes certos informes: se conclue o contracto "'antes" de estar de po&so das iudicagoes de que nscessita para resolver sobre a sua acceitagao renuncla a CEsas clrcHinstancias. "

O artigo arima .outros a proposito' do insUtuto do Reeuro, valem pelos conceitoe emitlldos por um dos mais distinctos fiseaes de se guros, Dr. J. H. SA Leltfto.

Sentimos discordar do taleutoso articulista:

O Cod. Civ., exigindo no art. 1.444 que 0 segurado faga duclaragCes verdadeiras e co'mplelas ou qu9 nao omitta cireuinBtanciaa que poEsam iiifluir na acceltagfio da'proposta e na taxa do premio, sob pena de peider o direito ao- valor do seguro. nfto se afastou das demala logislagaes. nem dos princlploa gerass do di relto .•

ANNO VIII de Seguros • rsdacqAo Rj3 do Lsvadis fiO It!. C. 3JjC. uui'ne'j-iiNEnNj l!l-ecla: do oubllo.a-de R.F MEDEiRCf Candido de Olivcna aBRIL DF. 192S ll NUM. BZ

RBVISTA DE SEGUROS

E' bem de ver que o Kgurador deve cpnhecer a'extensSo'e a intensidade do risco qwe se ihe propOe. O segurado teni o dever de tudo dizer, que seja do seu'conhecimento!

•Se o segurado omittfr clrcumstanclaB miiiimas. OH factos que Ihe sao desconhecidos, o scu dlreito nao pdde ser prejndlcado.

DIspoiidp o art. 1.443, que as part;s guardeni a mais stricta "bda f6" no contracto," o Juiz deve a1>reciar com equidade a rellcencia havida, o seu valor real na apreciaqfio do risco e a -simplesa com que agio,o segurado.

Figuremos que o segurado declare ao tomar o seguro que na visinhanpa do predio aao ha deposito de inflammaveis. Vem mais larde oecorrer urn • incendio. na casa contigua onde havia um deposito clandestino de materias deasa' natureza.

0 eeguro d ralldo, porque o segurado uSo tinha motive para saber da sua existencia. Agio de boa fd.

A infracqao legal foi praticada per oiitrem.

E' urn caso fortulto em relaqao a elle. . Nao se comprehende, pordm, qre o Individuo que vae fazer um seguro nao conbeQa to'das as coudigoes da sua proprledade para iiiformar a aeguradora.

^e^nao sabe; ee-d tfto desleixado destrahido ou coiisa que a valha, deve ter um curador que validamesite contracte em seu noine. 0 segurador nao deve soffrer as consequeneias da incapacidad: do segurando, mesrao que'elle prpceda de boa (6.

Se procede-dolosam'ente, tanto peior.

Nao 6 sdmeute na parte do seguro que o erro affecta o contracto.

uiz 0 art, i.i7 do Cod. Civ, que e annuliavel o acto juridico, 11. pof vicio resuHanfe de erro. dolo. simulagao e fraude. '

_ O erro meamo inuocent; vlcla o consenlimento do' ontro'contractaute e se esse erro allegado em julzo' d de Impbrtancia tal que. conheeido. o ajuste nao 63 teria feito. n56 ha desculpa, nfio ha racloCinlo. uiio ha tolerancia que possa supprir a nullidade deilo resultante.

Se assim nao f6ra, ter-se-ia do procurer nroa outra- Blgnifleasao. para a palavra contra cto o de iiscar da -lei os termos "erro, dolo, fraude, simulagao" e consequeuf.emente de abollv as njillldades. , ;

Os temores do Dr. 'Sa Eeitfio'nao proeedem; a sua cfitica ab art. i;444, do fcod. Civ. d discabida.

Quanto ao seguro de vlda. tambem S. S. nao tern razao.

A companhia que segura- um individuo de cincoenta annos. o segurarla se elle tivesse cincoenta e ciiicc.

A oujstao d apenas de maior premio. Se o segurado, por vaidade ou interesse, reduz um pouco a sua idade, o que d descoberto apds d morte, a companhia seguradora desconta .na indemnizagao a differenga do pr3'mlo.

E' assim que so tern praticado aqui e Isto d 0 que d justo.

Se era vez de dlminuir a idade, o segurado cneobre on dlasimula 6 mu estado de saude, as molestias anteriores, emfim factos de importancia que nfto podia ignorar — ahi o caso d outro. Elle deve soffrer as consequeneias da sua falta, por que induzio em trro o facultativo que o examiiioii e eiijo parecer servio de base a acceitagao do seguro.

Figuremos. pordm, o caso de ser pergiintado ao proponente do seguro, je sotfreu de convulsoes ;:in pequeiio, se teve coqueluche ou sarampo e elle iiega, e a companhia vem a saber one elle padeceu deasas enfermidads, isto nSo pode fazel-o decahir do seguro contracladn, poi'r nue olio nao devia necessariamente saber ou lembrar-se dos primuiros annas da sua iiiiCancla.

Esses factos seriam tac remocos, qua nao POdeilam influir na acceitagao de um contracto eelebrado na idade viril.

O questionario da Companhia, neates ter- i mos, s:-ria irrisorio e indigno de aprego.

No seguro de vida, o lual para os segurados estd na carostia do premio, qne regula, o dupio do da Huropa e na insogurauga de legar d familia o fructo da sua previdencia. Ahi estao OS casos da "Garantia da Amazonia", da "PreTlsora Rio Gi-andrnae", da "Caixa Geral das Famlliae-, da "Croizeiro do Sul",^ do Monte-Plo da FaCiUia" o da "Mundlal".

Os admintstradores incapazes desaas socUdades colheram bona reaultadoa, quahdo o dinheiro enlrava nos oofreq. O publico enganado d.plora a pcrda das suas economias e das 11lusOes de.garantias do future da familia.',

Os responsaveis pela falloncia da "PrevisoiH e. da Cruzeiro" aiidani abi bem frescos'.

A mais forte, uiais podetosa e mais afreguezada daij companhias qu^ aqui funacionam.

tempo augmentOu de vinte pot 'cente

REVISTA DE- SEGUROS

-as suas tabellas de premlos. tornando assim mais ^ifficll o desenvoMmento do seguro de "vida.

institul'gao tem um alto fim social.

S a companhia tem prosperado, se estd fore. Intelligente seria ampllar as suas operagoes e Utlo restringil-as. H. Ford, com a compreeusao liumana e nada egoista do homem mo®'no, diclarou que o industrial tem necessaameiite dois associados: o operario e o consnmidor, e no fim de um anno em que os ores fcxcederam ao que elle espsrava, maudou tituir 5o dollars a cada comprador de um ® distribuio alguns milliSes com os '''' sua-rlquera, com essjs homens' ^estos e obseuros, que no recinto das fabri^ 0 bem estar dos seus semelhantes 2om .a prosperidade das nagSes industrlaes.

Seguros em Santa Catharma

I'Ubo" Campos

Eiek „ Presentes os Srs. Schmatz e P; Cm ^ "vonius & Cla., agentee bo & Pi. ^ Internacional: Campos Lo'^onralv^' Alliauga da Bahia; Joao 'p,^ Anglo-Sul Americana; Aimando ^'ildeira'' fte Seguros; Patric.:o P»n di'4,1? Guilherme CbaS,n Assurance; J. s. Cardoso, da "«

'^baplsn- -n • 'p r-ipresentado por G. '*'^•10 rp'r. ' Americana em Joiude SsL "• ° Catharlnenvinh»„. duja organizagao e r3gulamentos sendo esludartos anteriormcnte.

®stava ° Kstado, com dois Sub-Oomit6s. ■Cathai-in ao-Comitd Mixto Paran;!. deneia Curityba, depen^stado estorvava as neeessidades do ateria de Seguros. porque os astiuham de ser submettldos '*^'0 de c .j Central do Rio. per ititermo-

Pareu^!-!^ bavendo dltflculdade d- com''Ploe.s d membros Cat.harinenses as.re"hiedn mulias vezes se .tomavam

®®lHdo diziam respjilo ao nosao de ^ iieces.sai'ia assistencia dos Agen- oeguroa tie Santa Catharina.,

•Gloria"' 0 revelia das agendas de Oopolis, SJ3 augmeotaram com "25 % os

premies de seguros da Capital, sendo que. para extlngiiir esse augmento. foi uecessario grande irabalho dos Srs. Campos Lobo & Cia., secre taries de um dos Sub-Comitds do Estado.

Tomon a presidencia da r£uniao o Sr. Sciimaltz, por ser um dos mats interessados e tsompeteutes no assnmpto. e convidando o Sr-. p. Costa para Secretario. espoz os fins da Couvccagao, que era a criagao do Comitd Mixto CaIharinense d? Seguros. sendo isso uma medida de real vantagem, nao s6 para as Companhias de Seguros como para os segurados.

Beneficios reeiprocos desse facto adviriam; Os seguradores teriam um appareUio eifieien'e de fiseaiizagao da tarifa e dos riscos, e os segu rados poderlam garantir os seus haveres, con tra 03 azares do imprevisto. com tasa mais' apropriadas. Para isso, o Comitd. aldm dos subcomitds de Plorianopolis e Blumehau. jd axistentes. criaria outro em Joiuville, para que a revisno das tarifas pudosso satisfazer todas as neeessidades locaes.

Em seguida, 0 sr. Schm'alt-z sjibm-Jtteu a apreeiagao dos presentes 0 regulamento do Comitd, que, posto a votos. foi approvado. "com pequenas alteragOes quanto d secretarlu Essas alteragoes vdo ser subnvittidas ao Comitd Cen tral do Rio, para pode'rom entrar em, vigor, uma vez que 0 regulam-gnio ja tinha sido ap provado pelo referido institute. Procedida a elelgao para os logares de preaidente ,e the-zoureiro. foram, por aeclamagao. escolhidos os srs. Florencio Costa para presideute e E. Schmaltz para thesouroiro, ficandp 0 ca^go de secretario depeudendo do qui, a respeito. .resolver o Comitd Central.

O Comitd MLxto Catharineuse de Seguros vem constituir um progresso para 0 Estado, na magna qiiestao dessa instituigao que. 4 o se guro como previdencia social, porque., 0 >iraanclpa da clep.endeiicia nesse assumpto. do. que se lesolvesse cm outros raoios estranhos .aos intGr:sseb cathavinenses. •

(De um. jornal da eldade de Plorianopo lis).

No numero de Margo d--=sta l-Rovista", a pa- filna 212. sahio um mau "pastel", rtevldo a um mau vevisor. Reproduzimos a narte digna de corj-ecgao.

■Se a apolice admittir a clausula de que o segurado "nao" serd'obrigado. a prorar a. pePda do-objocto, tda conviucho serd nirita. "

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Corpo de Bombeiros it

Era fundo rcceir> que os Botnbelros despro^'idos de material adeauavlam elevarem->se do solo o* gtganlcscos arranha>-cdo» dlsse-nos o fiscal da corpora^So '

Tem-se dito repetido com j'ustisa aue 0 Corpo rtc. Ronibeiros 6 um dps muiores orgulh03 da. cidacif- Os servj^os prestadoa por esses. hompMw sSo os maig relevantes, prjncipalrceute si kp levar. om lliiba de conta o estado precaj. lo em tjue tem estado por vezes o .seu material, "-nomo siiccedeu no nefasto governo passad'o «ue "(losinantelou tudo.

Feilamcnte. pordm, a uti] corporacao, hoje; estd & altura de todas as necessidades inherentee Asna ardna especialidade e, deiitro enr pouco, teriS um apparelhamento de perfeigao invejavtl. .A'inda iiu pouco, com os -grandes tsmpbraea desaiiaP.w sobre a eidade.. os soccowos prestadds peloa Bombeiros forain de efflcleocla indisciitivel

Dccojaiiclo. dar aos no.ssos leitores uma impressao real do que 6 a nossa corporagao de ntacrae ao. ,foso, procuramos o tenente-eoronel

Ernesto de And..'ade, aclualmente fiscal do Cor po e um doH maiores couhecedores. dos .assumj.toa e da vida daquella inslituigao, onde, serve ba maiu de trinta nnnos, teiido percorrido e perlustrado todos os postos da .narreira, sempre com o mesmo brilbo e a mesnia amizade de .superiores e suboalinados, quo tfim por elle grande admiragfto.

Peryorrendp em sua companhia as varias deponde'neiaB do qiiatrel central da praga da Repiiblica, ia-nos o tenente-eoronel Enujato de Audi-ado explicaiido, de memoria e varias veze.s roeorrendo aos conheclroeiito^ que indistinplamciito foinos oncontraudo;

—A remodelagun do material de ineendio nue so vem fazendo no Corpo de Bombeiros. acha-Bs em vias do couclusSo. pouco faltando pai-.n quo a nossa cidade ffquj relatlvaraeute em condlgoes de se defender efficazmento con tra OS perigos do fogo, quer em terra, quir no ma-.

Vei» a propoeilo o confronto entre o es tado do Corpo tie Bombeiros pin 102n <> o snn pslado actual.

Em 1925 possiiia o Corpo. para o cuinprlmrtilo dfi suik mlesSo, quiiize aufo-bombaa. as priiiiciras diw quiies urtqiilvldus. em. 19L2, O estado em que bo acliava a malor parto doz.sas bombas. pelojongo use que tinpam. •tra tai; que nao'raro flcavain no camitiho para 0 ineendio. oa drixavam de futtcclonar no melo

do servigo. tornahdo miiitas vez'es nttllo o va lor profissioiial dos nossos Bombeiros, por falta desse primordial elemento tie combatd.

Para exLlnguir os inc3ndio8 em luflamihavels e explosives nao poasula o Corpo um a6 apparelbo extinctor apropriado. liraitando-ae, ouaudo o Inceiidlo se manifestava, por esemplo, em- gazolina, a jogar-lhe agua. • o que d conI; aproducenl;, ou cruzar os bragos e deixar arder atd ao tim, limitando sua aegSo a isolar os muteriaes que Ihe ficassem proxlmos, quando IssQ Ihe era possivel.

Co mesmo modo estava a corporagSp, desprovida das cbamadas bombas de 1° soccorro, Isto 6, de -bombas que. Icvando comsigo o ele mento tie ataque — agua ou substancia chin'ica evllaasem a perda de alguns minutos na prdciira desses elementos^ muRas vezes al ias boras da iiolt; em que os eneanainenlos se encontra-m seccos pela suspensfto ^do fornec> meuto dagua A populagao, necessario ao- p.-ovimento dus cnixas de distribulgao dagua.

Quoni sabe que "um mlnuto perdldo d uni predio destruldo", I>:m pdde iraaglnar quantos Incenclios, iiessa dpocff, se tornarani graudes. unicamentc por falta de bombas com esses elementos.

A mesma falta absoluta havla de bombas d. grande poteucia, com a forga necessarla para atacav os inceudios que se manifestassem nos edifieios de muitos andaresj Era com fuiidado i-eceio tjue os Bombeiros vlam elevarera-se do r.dlo osse-s giganteseos •'arranha-cdos". Em caso dn ineendio os Bbmbeiroe n5o liiibam para combalel-o uma s6 bomba de grande potsncia.

A mcsma deflclencla se notava quanto As !)ombas leves, bombas do montanha. uulcas ca-' ■pazes de galgar facllnvantq as ladelras Ingreines que flat) accesso aos morros e attendee a um pedldo de soccorro em Santa Thereza oir Tljucn e outros morros.

MATIOIIIAI, ELUCTDANTE

. Sc .a aituagao do Co-rpo, em terra, era mi. no mar cm eila peer, muito peor. Sim sUuaQfto,- lanuis vezes cltada uos relatorioa offlciaes fcou -cvWeru-iachr pov cccaslso da formldavel cxplosilo da ilbe do Caju'

O Corpo de Bombeiros fez uese caso. como-em 'odos a que d o.hamado. tanto qnauto podiai slle .nada - ou quasi nada podia fnzer

R-EVISfA DE SEGUROS

-com uma lancha (a outra achava-se nos esta3eiro.s soffrendo reparos) que conta mais de trinia annos do se<rvigo. Digamos ds- passagem que essa lancha nfto' acabou alii gioriosamente sens dlas, porque os ■oasos Bombeiros, obedieiiles e disciplinados, ®csmo Qa bora do malor perigo, se atlraraan ^_Sua para desamarral-a do cues onde come^ava a arder. e afastaram-na do local onda faalmente ia submergir. . avisadores de incendio . -l')i ^ coulral da cidade possuia em 1925, ct'r de incendio, divldidos por cinco pelos estensissimos bair- do Cattete, Botafogo. Gavda. Copacabaua e dores°' apeiias trinta e nove avlsatinatl^^'''^^^'' bavia como a de Campinho, deslocTiM ^ todos os suburblos daquella dismon^ ^ clina, sem um unico desses In8or t> podia, portauto, ■dr a aituagbo do Corpo nesse particular.

AS esCadas MEGANICAS

ibrQa^ en servigo de salvamento bandij rt ^ " como a nossa, com bairros occu"bla ,1 superior A de muitas ^cidades, posPdZiH apenaa tres escadas meeanicas cadietroe' altura de vlnte e cinco nico u' a gaz carbovIqo quasi quinze annos de ser-

mais s^i.io punha tdra do ' 0 ff oscadaa, por alguni teiubscad'i ■' corporagao unicamente com uma di'. attender aos predlos altos, que sao oit grpnde numero.

^P«nta?^ Ittaiatentemento

•^ou » „ rjlatorios annuaes, le- --- • - auuua99» iwCongresso uma vercolla,>,.J^ acqulsigao, renovagao ° cause a acquisigao, renovagao ^ccGsaorinr '"^'erlal de laesndlo, e .seus ^^sadttv...' e terrestves, apparelhoa. ^^sadov.,,,, - "■-'•'I "t oxtinctores chimlcos, etc."

du"^. •^orba iniclou o Corpo a remodela"■'.Mo i.H.J,' Podendo hoje, embora neni da osfAt I'wuciiuo uoje, em-oora neni '®^-re ^ cancluldo, conald'erair-ae, no que se dSiiaau A de extincgilo, era coudigOe.s

''d''"ON ti,. udeantados Corpos de Boin- ^ "" muiiao.

tragoa largos o seu es-

as bombas que o Ctir-

*'bva tnojj '".diuilo trabalbadaa e cujo estado

brio 5 ® Pararem ism cuminho ou no pro-

^ obrigava a soffrer coustan- ""d"' Pftnnanecelido a malor parte do

tempo recolhidas As officinas, fril udqitirldb lodo material sobreaalrnto neeeseario A sua completa renoyagao. -

Methodicamqnte, umu a uma, elias dao enti.ada nas offiejaas, «U)do Ihas suo aubstiluidus as pegas gaatas ou imuijizadas e "dontla aahem intiiiamente novas.

As bombas quasi impreataveis cm 1925 s?.boje, ou estao prestea a sev, outras tautas bom bas tfto perfoltaa o efficleiUes gpino' .s?.v;essem da fabrica onde foram corii^truidas.

BOMBAS" NOVAS DE 1" SOCCORROEntende-ae por lio'mba tie 1- at.cocrro aquel- la que sabia do fogo. duranto o.s paucos minutf)s gastos 3111 Hear a bomba utj reglalm, fazesas respectivas muuobvaa uos oncanameuloB, etr. Nastas coudigiies, como. alAs, tliasemoa. mro pos sum nonhutna o' Cor«6'db'^Boml>f.lr,« '• ,- v< iongiiitva, suia nonhutna o" Corpo'de'^tlombelros

.

Antualmeute pos.sue trjs que, aldm das grandes escadas desinoutaveis: ex'tiuctores cbimlnoe,_ portateis. etc. rtispOom de deposlto com niil iitrns cR agua ou de uma HoUigao cliimi<:a. ligado ao,corpo da bomba'. Bodom "funceiouar mal. purdm, era freute ao protUo sinlstrudo, liido!>6ndc!m de aiixilio estmnbo o essa presleza fura qit-s dlmiuuu, sonsivelmente. o "uumero de graudes sinlstros.

BOMBAB HYDRO-tiHXMICAS' O niimovo de iueendios em materiiw exploBlvas e ibflammavets, onde o emprego da agua 6. na. maJorlu doa casoa. ooiUrapro(lucenla. le.m nuginentado de anno para anno, devldo as mui tas consUuegoes de 'garages, depositos de gazo- lliut e trauaportes em embarcaqSes desiso. inflammavel. •

Barn oombater iiicoBtilos tie Jiydvo-garburetos, 0 Corpf^ adquiriu duas bombas. h.ydro-.chlmlcua, com depositos pava produzirem KS.OOO'litros de .^apuma exllnctora, capazes. juv;* ooujuncto. de- estingulr uma su-perflcie de. approxihiadnmente, 20..lOQ.metroa qnadi-ado.s.

Km que Pese, aquellaa que aiuda conaidemra a agua eomo unicq elemento tie ataque. e por 1830 se lusurja.m contra o. emprogo fls ou tros eiementoa. as bombas hydro-chimtcas jA tftm mtisirutlo a sua utilidade e evitado iirii bom numero de graudes siuistrtjs. AliAs. o Corpo de Botnb.iiros adquiriu ease maloriul oiuniirlMdo « let o aoguludo o exoniplo tie coi-iniragfles congeuei-es, modelaroa, isstraugeiras, onde se couaidera como principal tlovor doa Btimbolros, nao «6 combator os graudes inceudios, mas tnmbem evltar qua elles se mauifestem.

BOMBAS DE MONTANHA

Oomo vimos, faltavum ao Corpo- bombas nue. pela sua-leveea e I'acllidade-de manobra.

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REVISTA DE 8EGUR0S

pudessem. galgar as ladeixas (Jas montanlias de ^nta Thereza, Tljuca. etc., para attender a flualquer iucenciio due alii se manlfostasse. Para ease fim adquiriu duas peauenas bombas de capacidade reduzida. mas com a forga sufficieute pan laaicareni sobire o fogo 2.000 a 2.500 li tres de agua per minute.

BOMBAS' DE'GRANDE P0TE3NCIA

Adquiriu o Corpo duas'destas bombas e foi 3 nosso ver uma importante a.cquisi5ao lelta pelo Corpo de Bombeiros, pqis sd asslm se acha em' cdndis&;s de atacar qualquer slnistro de grandes proporgees em que a acgao das bom--bas co.mmuns d, pdde-se dizer, nulla.

namentoB, isto represtnta uma grande .-vanta

gera.

Como a bomba do iiicsHdld, els o que dellas se pdde obter;

a) alimentar tres jactos 'de 25 mjm cada um, colIocadoH a 1.200 metros ds dislancia do ponto de aspirafiao, isto 4. euviar a essa distancia 150 mts.3 de agua por hora para ser Ian gada sobre o fogo por tres jactos'sufflcientemeiite poderosos;

b) alimentar um jacto de 25 a 51 n^'jim d< diam?tro, capaz de passar por cihia de um pre dio de 60 metros tie altura;

REVISTA DE SEGUROS

03 elemenios communs de comhate sejam Impotentes para dominal-o.

E' o "Se vis viacem para bellum".

Presentements os unicos Bombeiros que Po.sEucm apparelhos desta ordem sao os noasos 4 03 de Paris.

auto de praga, para ciimprir a missao que Ihes havla aido confiada^

Agora figureinos o effeito moral dlsso tudo em plena via publica; se os autos do comonandante, do fiscal e officiaes estavam em taes coadigdes.

Tndo acabou, e hoje todos t4m autos compatlveis com a sua autoridade e servlgos a executar, sendo pintados de vermelbo os destinados a incendio e c6r natural os de repvesentagOes.

c) alimentar em coiidicdes normuos. is.ti 6, armada nas prosimidades do pr'edio,24 jactos de 14 mlm; 12 n. - 18

grosso calibre (26 m[m pelo menoa)

E' sabido que, nos girandes incendlos, quaudo o fogo attinge areas muito extensas, ou toma todo um grande edlficio, os Bombei..ros, utiiizando as bombas communs, de jacto rod'uzido, pouco mais podem fazer do que circumscrever o Togo, isto mesmo quando o ■vcnto llies liao 6 desfavoravel. Mesmd sufliclentem'ente alimentados, esses jacfos se evaporam antes de altinglrem os materials em Ignlqdo. Para taes' fogos torna-se indispensavel o emprego de jacto.s'do

Ihcompaiivela com as bombas communs. A razao dlsso 4 bem simples:" no jacto de um esgulcho sobre o fogo ha duas cauaaa a serem consfderada.s: a agua que esta operando per refrtgarafiao e, sobretndo, a forga "viva operando por percussfio. E este ultimo .effeito 4 de maior imporUiiela.

Ora,- este effeito percu-rsor ou potencia destructlva 6 elemento capital nog grandee incen dlos, pois 4 ells que afasta os obstaculos taes eorao vldragaa, ligeii^s divisOes, escombros, etc., cjun Imt'cdoin <> jucto chogar aid A» malerlaa cm JgnicSo. Conclue-se facilmente que .eesas bom bas ndo s&o bombas de 1" soccorro, isto 4,.nao se destlaam a atacar um Incendio de chumind. como tambem nio sao bombas communs a em• pregar em qualquer incendio. de compartlmento oil mesmo 'feeqiienoa edificios. Ellas destlnam-se" aos"grandes ineendios e s6 devem ser E-mpregadas' quando, pela extensfto do Incendio. Be TCconhcQB a importuncia -clas outraa bom bas."Sao como que a grossa art'.lharia dos Bombefros .• Ellas foram construtdae de modo a que nao seja indispensavel, para o ataque, que fiq.uem Junto no prodio ou predio.s sinistrados. Podem ■naptrur a aBun a uma dlstuncla eonsldiciravel do Incendio, o o.iie Ihes permltt.o utillzar a agua dos vios, do .mar, dos lagos. etc.

B para uma cidade como a nosaa, onde Beip sempre ba ifliundauela tie agua nos encn-

50 mini

Mai essas bombas. nao funccioiiam 'sO com bomba de incendio. Podem tanib;m aer utiliza das como bomba de csgotaiuenta ou bomba alimentagdo.

No pnmoiro caso, esvasiarA, niima Uova, uia deposito que contenha 300 metros cubicos daguS e no segundo caso. isto 4, como. bomba d» al' ■mentasao, armada no Caes P&arou»,' por esen"' p!o, poderd alimentar d ra:;ao.de 300 jnaf"?' cubicos d hora, um deposito situadq a.um 1*'' lometro de distancia- ou d razfio de 15.0 icl^ cubicos o mesmo d:pos:to collpcado .dois lometcos de distancia."

Giragas a isto ella poderd abastecii' fadl' monte com agua do mar. uspirada no Caas roux. duas ou ires bombas* que estejuni tJ'®" bttlhando na Ayeiiida Central.

E' ixcusado dlzer-se que uma bomba conil QSla, susceptivel de prealar tautos e tao impC' tnntos cervigoB, nao pOde ser armada coiui " mesma rapidez com que se anna uma bomba 1" soccorro. nem s: justifica qiie o.Co-^po ^ deva encommendar no momehto em qup' sorJ" um grande slniEtro. E' o mesmo 'ciso- obscf vado up Exefclto; a metralhadora segUe'ua'r'""' guarda e 4 inovida com ex'trao.rdinarla rapid-* para o ntaque:, ao passo que a ar^ilharia'pesad" reauB d rectaeuarfln o i 4 poyta regue d rectaguarda e nao _ em com a mesma rapidez.

O Bxercila po.ssiio ii suu firilliiiiria posnd'' para empi-:gai-a no.s casos espoeiaes; o Corl''' de Bombeiros tambem possue'a" sua bomba df alia potencia, (arlilhavia -pe-ada 'doi" fiombd' ros) egualmente para p61-a em execiigaii' "quaii' do um s.nhtro de grundis p'rOpbr^Oes irroriipa ^

Adquiriu o Corpo mats duas escadas mecanieas de trinta metros de altura, movldas pelo Proprio motor s manejaveis par «m sd hooicin. A14m deasas, foram' adquirldas ainda ouivas dmis graiides escadas de'>20 a 25 metros, (leMlnadua du bo-mibas de 1" soccorro de que constltuem elemento essenclal para o ssrvlgo de '■nlvamento. E, como at6 hoje ainda se nfto consoguiu conctruir escadas capazea de attlnglr al'ura supe-ior a 30 metros„ e as psssoas a salvar I'odoin muito bem acharem-se em pontos mais 4levaclos, neeossitam os Bombeiros de melos de r-tUngir oeses pontos. Para isso utillzam-se de ozciidas dc ganclio, por melo das quaes conseiP'cm com relativa facilidado alcang&r os mais "lorados poiilos dos cdiflclos. Os Bombeiros, princ'palmeuie os nossos, cuja destreza se torifu londaria, cousideram as esca^las de gaucUo " main uti! upparolho de salvagBo.

0 nos.Eo Corpo d.i Bombeiros tern todos os "4US carros guarnecidos com duas ou tres es'■adar,, tsjujo tido necessldade de substituir as luc porsula, pesadns, por outras sem esse de6 Kdaptavils a qualquer sacada.

AUTOS-PBSSOAES

Os quatro uulcs que o Corpo llulia para ° director do servigo de incendio, na zona do "•"artel e estagoes officiaes do Servigo de Saudo 0 rrpruBoiUugOofi dcm inosmoa. e do op.ronol .^""imandante, uns, tinham sido cedidos por al®"nias vepartlgoes 'que nao maia os quizeram, ® outi'oa comprados em segunda mao pela Caide Economlas. sujeitos a reparos e moditi•"JloEs uas offlcinasComo se ve, taes carros s6 podiam ir re'"Gdiando pci: nlgum tempo, at6 que se pudesse "^dquirip coisa condlgua para o flm e autoridatles a que se destlnavam.

Essas vlaturas serviram por muito tempo bara pflljerias, pois o "laudaulet" que o Corpo i'nha, dado allAs, pela Camava dos Deputados, ^srto dia eutendeu de nao "trabalhar" mais, lUfUiinibnl.o 'nii born om qun <i cominiiiulniite dn "oiporagfto nolle seguia Incorporado ao prestilo que aco-mpanhava. o presidente da Republl0 que coustituiu um verdadeivo. rldlcuJo.

Outras vezes. ovam os officiaes qua .sahiam "Um fLHto'-rquaiquer e dahi a pouco ped>m re'joque para ,.o mesmo-, e oommuoicavara que A vista do inccedlUo'segnlrlum de bond? ou-eni

AVISADORES DE INCENDIO E APPARELHAMENTO MARITIMO

No que se refere a esses dols melhoramentos. tao prementes como a acquisigao de esca das, bombas. etc., coutinua o Corpo como em1026. Foi apenas possivel adqulrir os accessorlos necissarlos para a iustallagac dos avisadores.

A concorrencia para a compra de duas lamchas aperfelgoadisslmae jd foi approvada pelo •ministro da Juatiga.

As acquisigoes de avisadores e outro.s appa relhos ainda necessarios, serao effectuadas no comer dosle aiiiio, fleando coucluidii a reforma do material terrestre e maritimo.

O sell actual commaudante nao tern poupado esforgos para o apparelhaniento efficiente do nosso Corpo de Bombeiros, tudo fazendo cozn methodo e intelligencia, para que os cariocas .contlnujni orgulhosos desta instituigao que nao roonin confronio com qualquer corporagao orgauizadn para o mesmo fim, nem mesmo com aquellas que em outros paizes sao aponta^as como modelo.

OS OUTROS SERVigOS

Uma vez concluida a reforma do material, lmp5e-se o augmento de pessoal tanto de fileira como chauffeurs, mecanicos, ajustadores, emfim, operarioB. especialistas para reparar, concertar e conservar as machlnas e apparelhos carlssimos que acaba 0 Corpo ds adqulfiv.

Como aabe, temos quo descentrallzar os ser vlgos para colloca-r esse material adquirido,'Isto 4, dividir a cidade em sectores. tendo cada um tautas e.stagofs e postos quantos forem jiilgados coiivenientos, de accdrdo com as necessidades do servigo o o desenvolvimento de cada bairro.

Para guarnecer os cstagQei e po.3tos, .preciramos de bombeiros de fileira, pois o effectlvo actual jil ostii obrigaudo o pessoal a tirar tres e mais dies de-sefvlgo, e a supprlmir alguug niimero.s.d; guavnigSes,-irnpoe-.se, assim, que no anno.d.e 1029' o effecrivo se.'a elevado, no mihlmo.'do 300 bombeiros e depois, em 1930, m-als 300.

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REVISTA DE SEGnROS

Nesse intervallo, as estagocs estarao cons■truidas e irao sendo guarnecidas A proporgao que lorem flcando prompJas.

Para tiiie toda a autiga e modenia appareIhagem funecione bem. 6 nscessario possiiirmos nm corpo de cliauffeurs e operarios especlaliatas, e, para isso, 6 precise pagar bem. porque ninguem deixard de ganhar Id fdra 15S000 ou 201000, por dia. para vir sErvir no Corpo de Bombeiros pereebendo no maximo 7S000 diarios, siijeito a discipllna, dias de servigo, etc.

E' logieo: se pagarmos bem teremos pessoal habiiitado e, por consequencla, optima conssrvagao das machinas e mais material e perfeigao do servigo.

— Mas, acerc* da desceutralizagao. o commandante talou que estd tratando do assumplo.

222 KEVISTA DB SEGQROS n.

Trataudo aao d bem o termo, elle jd •esta esecutaiido, pois Jd inaugurou, com um anno e pouoo d£- administragdo, o posto de Realen.go. e Iia pouco o posto Maritimo com a sua estagdo propria, na antiga Avenida das Nagdes, nSo seiido -mais corrido como atd entao acontecia.

Sim, o nosso material fluctuante parecia qwe tinha praga: la para um local, era maiidado dali sahir. porque precisavam dells-; ia para outre, a mesina coisa. Emfim, desde 1908 <Iiie iago vinlia acoutecendo.

— Quaiitas estacOes possue o Corpo?

— Nove estiigoes, um posto no Realengo e n Maritimo a inaugurar-ae iia Avenida das N'agfies. aldra dn Central.

Coutrontiuido-Ho esse numero -com o que po.?sujrao3 em 1897. ha 31 aunoa, portanto, vS*e qur u Corpo possuia .seis eatagOes e ciuco poRtoB. assim distrlbuidos:

Estagdo do Norte ou da GauibOa.

Batsgao dn Sul ou do Cattsto.

Estagdo do Este ou da Altandega.

Rstagao do Oesto ou de Sao Olirlstovdo

E8ta(^o do Noroeste ou de Villa Isabel!

Estagao do Sudoeste ou de Humaytft.

I" posto na Prainha.

3" posto no largo da Carioca.

3" posto na rua D1 Manosl, .1. Uboratorio Pharmaceu- Hflo MllUar inia doe BarhouoB*

'S" posto no predio em que se achava a eslacio pollcial dn Tijuca

Veja quo. proaentemente, possulmoa sdraen^ mais tres esfagdos _ a de Copacabana. a do e.ver e a o Campiulio:^^ eih oompensagao, teaos monos tr«s postos. um delles tadispensave) que era o dn Tijuca. ""nvei

Se naquelle tempo a existencia de um pos to na Tijuca era julgada necessaria, que diremos agora com o extraordluario desenvolvimento daquelle bairro?

Outra obscrvagao: Onde esti lioje a Camara dos Deputados cxistia p 3" posto. Por que no' novo edificlo, do graude valor, uao se destinou um peqiieno compartimcnto para os Bombeiros?

Elles uao s6 velavam pelo edlfieio contra o fogo, como tfcbem pslos muitos im-portantes edlficlos que ficam na circumvizinhanga.

— Sabe como foram adqulrldos os terre nes para as novas estagoes?

: Biles foram doados, mas numa dpoca am que a cidado se achava em grande atrazo. Agora, ninguem quererA, penso, ter ease gesto, pois OS terrenos valorizam-se de anno para anno de mode assombroso.

Todavia, o Corpo de Bombeiros, procura d© proferoncia colloea'r sens postos em proprios nacionaes ou edificar em terrenes pertencentes ao Estado e que nao, fagam falta As corporagoes ou repartigoea sob cujo dorainio., B_e acham entregues. " " ~

S6 em casos extremos. em que a situagfio dos postos exigir, entAo A que serao comprados pelo governo os terrenos necessavios.

— E qiiantos deatacamentos pensa serem necessarlos?

Por agora, de accdrdo com o piano organizado na actiK-il admiuistragao, 27 estagoes e postos, dIvi(]lndo-8B a oidade em quatro zonas, sendo que a Central terA duas sub-zouas.

Uma vez Installadoa alguns postos, os servigoB, as salildaa, desarranjos, accidentes, a consoivagao, etc.. tudo augmentarA, e, por conseguiute, precisamos. desde jfi, tratar do augmen- to do pessoal de fileira e do.s especialistas para dirigirem as macbinas e repararem-nas uas officlnas com a maxima urgencia, pois, no caso contrario, a permanencla do material nas offlcinas desfaleam-iio e compromette a efflcacla de '' sua acgAo.

— Parecia que, uma ve^ reformado o material» ©etava tuUo aciUjado.

— Nfio, temo.s muito quo fazn- durante alnda alguua annos. porque tudo quanto traz augmento do despesa lemos qne nos clujir aos recursos do palz.

Por isso inesmo a , ^be o actual commaadanta projecta executai- n i dois ou trea annos vlsando T"" po em bene/ioio da ^on nLa n/irAm one na PopulagSo. nao esquecendo, pwAm. que os cofree publioo.s nSo podem ter

auas despesas .sobrecarrsgadas em demasia du rante um 8(3 exerclcio.

A cidade e os aubUrbios desenvolvem-se dia a dia de mode assombroso, e nds precisa mos nao fi(mr estaciouados: temos tambem que Ihes acompanhar o progress©, multiplicando nossos postos de aoccorros, espalhaudo-os, dlsseminaiido-os por todos os recantos onde haja rida e haveres a garantir contra um dos malores flagelloa da humanidade — o fogo.

(Do "Correio da Manha").

Companhia Varegisias

No dia 29 do findante, sob a presidencia do nosso director Dr. Abilto de Carvalho, teve logar a assemblAa geral da Companhia U. C. dos Vareglstas. para conhecev das contas da Di rectorial elogJr um director e o Conselho Fis cal.

Para o cargo de Director fol eleito o Sr. ilamilton Novaes, grande accionlsta e fllho do tallecido 'Director Sr. Agostinho Teixeira d« Novaes.

Os accionistas da conoeltuada companhia rotaram -uma domonstragao palpavel de recohhecimento uos directores, pelo augmento do capital, gem necessidade de chamada de novas «ontribuig<~),5-s. Elles tSm razao de serem gratos si Dircctoria pelo exito alcaugado. O balango ul timo apresenta clfras muito eloquentes. o que deve orgiilhar o seu president© Sr. Octavlo. P. 'Noval — a alma nova, o compefsnte e atilado espirilo da U. C. dos Vareglstas.

I Os agi agentes das CompaQbias de Seguros

aos Estados

Djsde o se(julo VI. antes de Christo, a creagao da moeda ereou o banqueiro. O banco de Paslou em Athisnas, tinha succursaes ou agencias nas principaes pragas em que commerciavam os athenienses. O filho de Sopaios, quz-rendo evitar OS riscos de um transporte de dinheiro entre HeraclAa e Athenas, usou de uma verdadeira letra de camblo, fortificada por um aval do bauqueiro Pasion.

Se n'um Immovel ha varies locatarios, todos sao responsaveis pelo incendio proporcionalraeute ao valor locativo da parte que occupa, ao meuos que elles provem que o fogo comegou na moradla d? um, delles, caso no ,qual so este serA responsavel.

De Lalande — Seguro contra incendl® — G54 -

Para Cicero,i-lpamliioiidas de Thcbas fol o typo ideal do hoincin de E-(fcail(. Kvejro

mm k»

Priiiieirn c tinicn nahUcavSo qiie at) ticdica ex< lii.«(iv;uncnte :i iridiistria de. .seriT'iros no Itrasil

KMOAeVAO K .<il>mTTIKTnA^rAC

Rua do Lavradio, 60

t.

As Diufi-ciorius das Companhlas de Seguros devem prestar a sua attengno para o pouco cuidade de alguns Agentes em effectuar seguros exagerados © obrigal-os a sersm criterlosos, acceltando ahmbiito propostas razoaveis e reeusando as que torem teitas "para negocio" e nao «omo mcdida d-e previdencla-

^I.Hto vein a proposito de ultlmamente n'uma das pragas do Sul tor occorrido um priuclpio de incendio eujas mercadorlas uAo chegavam ao valor do 8:OOOJ e o seguro ter side effectuado ,por 20:d0df.

FiE-lizineute para aa Companhiaa Seguradoras, fol s(J urn principio de incendio.

UK) DE J VNEIKO

EXPEDIENTE

As.si}riiattti-a.s

1 2 Kiezc.s

12 luo/e.s — esCranijeli-o. Numero aviilso UoljtOOt) :M»$<)oa 2$-.00

Aos Sr.s. assign,uite.s do iuterlor fog.iitKts a eroiitileza de rciiovarem auas assiguaturas t'ara que a remc-ssa ua Uevista nao solTra intcrrupcao.

%■
-

FUlVDADA EM 1845

"PREVIDENTE

BENEDICIINOS, 17

Ml In Itlii mi m.m9

//-

^ • Sede: RIO DE JANEIRO "4 %

ru.VD,\|>.\ |.:m 1872

Kua 1«" de Mar^o, 49

(EDIFICIO PROPRIO)

TELEPHONES Xoi-lo I.30J — » aB«|

Capital integralisado . . ..

Reserva Legal

Outras Rcservas

Immoveis e apolices de sua propriedade e outros valoies

Deposito no Thesouro

2.500:000$000

400;000$000

2.831:716$100 ^

Caixa do Correio775

ffilEOfapliico "ROYIN"

Representantcs em toda a parte do Brasil

A Companhia Fabrica de Tecidos Sao Pedro de Alcantara protege sui Fabrica contra incendio

"SPRINKLERS GRIMNEEL."

5.959:490$500

200:000$000

Sinistros pagos 1B.432:738$100

Taxas moslicae

DIRECTORIA:

Jodo Alvcs Affontio Junior—Fres\denie.

June CarloB Kcvcb Gorizaga — Dhedox.

AOENTE EM S. PAULO :

Alberto de Leinas Guimaraesi

Rua loao Briccola. n A 1- andar

f^oiiinlelatla inal.s unin lnsLillji?iio do Bxtincto. bvica

hH "0 Bva.j ab„.stca«.ontos e«tao ligados dheCa. <lo' do R 1-! T >»<''«'* I"Stallac;ao c no ca.vo de eeduc^ao do vun.pmu.nto dos "speiukiers", « fOJiioios T c OS so- bomba funcciona autoiuiiticnmentc exlingniudo I vo de t'csei-va. n.

contain reroa do 1 4an i> ■

*i'>ve,-no o an.no.d^las"co.n*agur*imVdu«s'^fon^t^^^^^ divoi-sas deinonstraautoiiiaHeas ladopeadeiites .csistlndo doAa"To ^TuioT res,dtad"™'''''"'T''"^

• Fill Tnim...- ,1,. , 1 lacao, <H.io.s losidtados .sui-picheiuloiam a toflo? 1... „„ .!r o.ro^rri.rT„"CM°r'' -""

.10 II.„ o„„al p,.„vo.Uo.,t. ,te loo..

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RUA
RIO DE JANEIRO
3 o andar Teli IV. SUif>
Autorisada a funcctonar no Brasil pelo Decreto N. 3224 de 23 de Fevereiro de 1864
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iiistalla^no
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Quesiao de Seguro Terrestre

Paradoxal se nos antolha, em todo o de•ourso da preaeute causa, a conducts do Autov. Precipitou o inlcio da demanda, preterindo atd deveiis seus Inilludlveis, prescriptos em apollce de seguro; parou com o fefto tres longos mezes. ao encerrar-se a dilagao probatoria; sempre que o seu .illuatre advogado tlnha despacho contrario, objectava reservar-se .para as Razoes Pinaes; aberto o prazo para estas. pediu mafs cinco dias, e, depois de t5o_ longas lucubragois, marcbas e coutra-marchas, encbeu apenas MEIA FOEHA DE PAPEL, em que toca, por alto, em um ou dous pontoa da Contestagao da Companiiia de Seguros, promettendo voltar ao assiimpto, depois, — nao sabemos qtiaudo: pois que, antes da seutenga, nao mais poderd escrever cousa alguma.

Em tree m=zes e meio a niontanba parln o meuor camondongo de que ha exemplo no reino animal e Isso depois de estoiros e foguetadas peia Imprensa, em qus a cada passo sn assignalava ter havldo na causa male uma vi ctoria para o Autor! Aquelle excesso inedlto de conclsao ao apreclar a prova"^ doutrina referentes a cspeeie juridica em aprogo, constitue a mais eloquente prova de carencia absoluta de argumentos sdrlos a favor de uma cauEu perdida desde a petigao inicial.

Nao nos convdm, portanto, rsnovar a allegagSo de nullldades, feita ua ContestaQfio, embora demonstraveis com tacllidade: pronunciadas estas, poderla o Autor renovar a acgao; 6 pieferlvel dar-lhe logo na cabega, provocar o Julgamrnto do merito da causa, qup matard o monstrengo processual, liquidard, de vez. a con tends.

O Codigo do Processo Civil do Estado estabcleee que, allegadas nullidades na Contestagdo. o Juiz da Comarca logo tome conh?ciinento delles; pordm, se nao as julgar procedentea ou demonstradas. nflo caberd recurso ao Rdo, na'occasiao, porque (opinou o Superldr-Tribu nal 1 llio asalKle o Uiroit.o de renovar u arguigSo nas AllegagSes Plnaea e aid em avrazoados perantc o pretorio mais alto, em grdu de appelUgdo (Accorddo «. 2.304, de 20. de Julho de 1817. ••apnd IJeclsaes do Superior Tribunal", de 1017, 02<] 1.

Tal j'aJsprudencia d constante e unlforine: uffirma-sa dosde 1912 (Accordao no Ag-

gravo 11. 703. de 0 de .A.gosto de 1912; "Declsoes" de 1912. pag. 130)

Nao nos convdm. eutretanto, provocar um simples pronuneiamento de nullidades, quaudo. a opportunldade sq nos antolha, e translucida. de dar o tiro de misericordia nas pretengoeBdo Autor, sustentadas nos autos c na imprensa com arrogancia, e descortesia para com o Uu.milde advogado da Companhia de Seguros. Entremos, sem mais preambulos, no meri to da causa.

Comecsmos pelo ponto mais importante, O SEGURADO E' OBRIGADO A PROVAK

O PREJUIZO QUE LHE CAUSOU 0 SINISTRO, isto peia razao de que "o seguro niio deve dar'lucro": tem por objective apenas resarcir 0 damn© soffrido e CONSTATADO.

Transcrevamos os pareceres dos "nrestres.

Preceltu'a o eximlo VIDARI — "Corso df Dlrltto Cominerclale", 5 ed., vol. 5". uumeros 4.55!)e4-5flO;

'■Quern allega, dpve provar. Por tanto 6 natural qus a prova do sinistro occorrido incumba ao segurado. Mas a prova do sinistro nao basta. A esta se deve accrescentar a de que a cousa segui-ada, tal qual foi deternilnada e descrlpta uo contracto. "exisila" REALMENTE ainda no momeoto ;m. que occorreu o sinistro. Todavia, se as cousas seguradas forem daquellas que costumam ser substif.uldaa facilmente por outras da mesma. especie, como si sa- tratasse de uma luiiversidade de cousas (um armazeni, etc.) nao tanto entdo se deverd constatar a real existencia das prlraelrus, qiianto a -real existencia das ssgundas".

"Chi uUega, deve provare. Dunque 4 naturule- che la prova doli'avvenuto sinistro tocclii ail" ASSIomiATO. Ma la prova dal sinistro iion bas ta. Ad essa dvveri agglunger quella che la cosa assicurala, quale fu determinata e deserlita nel coutrnll.o, 5si8teva realmente ancora al momento in c"i il sinistro accade. Tuttavia, se le nose assicurate fossero dl quelU che sogllono essere fncilmenlo sostltuito da

REVISTA DE SEGUROS

altre della medesima specie, como se |l si tratasse di una universitd di cose (um magazziiio, etc.) non tauto allora dovrelibesi "ladare alia reale esistenza detle prime, quanto alia reale esistenza delle ssconde".

Colloca-se na mesma correute, e talvez com clareza maior, o preclaro VIVANTE ".Trattato di Diritto Commerciale", 3 ed., volu4\ iis, 19g4 a 1955.

" Em prlnclpio o segurado deve provar "a perdu e o valor" dos objectos segurados; porque deve provar, como todo autor, o fundamento do ssu pcdido. A descripgao e avaliagao que 6 feita na apolice, nao provam nem a existencia dos mesmos, nem o seu valor uo momento do sinistro. Qual 6 0 valor lesarcivel"? O valor que as cousas seguradas tinham antes do si nistro, "deduzido o valor das cousas salvas".

"Ill prlnicipio rasslcurato deve provare la PERDITA E IL VALORE degli oggetti assicuratl; perchd deve provare, come ogui attore, il foudaimiito della sua domanda. La descrizioiie e la valutazione che se nd fatta nella polizza, nou provano nd la loro esistenza, u6 11 loro valore nel mum;nco del sinistro. Qual'd il valo•re risareihile? 11 valore che le cose assicurate avevano prima del sinistro. dedotto 11 valore delle cose salvate".

Especifica J. STOLI. GONQALVES '"Do ®;guro contra fogo", n. 14S:

"Chama-se "aberta" a apolice que tem seu valor dado por estimatlva, pro.visoriamente, isto 6. aquella na qual 0 valor- dos objectos sobre que versa o seguro, 6 dado de forma a fixar a- rifpon.sabilidade maxima do segiirador o permitte o calculo do premio: seu valor flea "em aberto", para8cr adaptado, no raomonlo da llquidaguo, AO PREJUIZO REAL SOFFRI DO pelo segurado com a destruigao da cousa: — segiira Uii mercadorius "que existivim" no memento dum Incendio e foreni por eile destruidas ou ilumniftcndas, 016 o limite de Rs. Realineute, <01110 faeil d do com prehend :r, oiitra iiio iiodeila ser a maueira de reahzav os seguros dessa natureza. As casas de commerclo e os stocks de materia prima e fabrieada

nos estabelscimentos de Industria variam diaria e sensivelniente e impossivel 4 a fixagao de seu valor; qualquer avaliagao pr4via rediindaria iuutil.

A lei, assim, vein de «ncoutro a neccssidade e creou a faculdade do va lor "em aberto", a verificar, sem prejulzo .s6rio para a natureza do con tracto, uma vez que a dcclaragao de tal valor, unilalTi-almente feita, "impllcavA em sua reducgao ao justo PEL.AS PROVAS QUE O SEGURADC DEVE FORKECER se a exageragac que so constatar tiver sldo feita d< bof, td; E NULLO SERA' O SEGURC em <iiie se provar fraude na esageragao".

STOLL transcrsve. a seguir, as seguiutet palavj-as-da INGLEZ DE SOUZA:

"A apolice "aberta" 6 um contra cto pelo qua! 0 uegoclante segure numa companhia por certa somma 01 generos que tem em seu armazem e cujo stock pdd? variar de um dia para outre. "No caso de sinistro" ELLF TEM DE PROVAR QUE, NA OCCASIaO, "tinha em seu armazem determlnado valor de generos''.

Vejamos, agora, qual a jurlBprndeucia i rcspeito: 4 constante' e uuifome.

Na apiHlIagao civil n. 3.485, decidiu f Superior Tribunal do Estado, conforme o Ac cordao de 4 de Novembro do 192* (DECISOES de. 1924, pags. 823—24):

Tambem nao deu elle prova d« one "por occasiao do incendio" existissem ;m seu estabelecimento com mercial mercadoriaa.. no valor de dezollo contos de idis. "O Autor DEVIA PROVAR a exactidao do valoi do damno soffrido: POIS A ELLE INCUMBIA ESSA PROVA.

Accoi-dam 'negar provimeiito jf fippellagilo para confirmar a seutenga appellada que jnlgou improcedents a acf.-jo proposta; "porquanto o Aiiloi .ivflo deu p!'<5va alguma sobre a quantulade e qualidade das niercadoiias'" que allega terem siclo destruidas pelc inc udlo "e do valor" DA PBRDA DF CADA UMA (vide beiie!) 110m DO DAMNO QUE SOPFREU".

^No aiesnio eentSdo se iios deparam os Aorordaoa do nio-.mo Superior ,.TrIbiinal. n. 409 fie 30 da Jinilio dc 1S99; n. 631, do 21 de Se-

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226 REVISTA DE SEGUROS

teiubro de 1900; u. 1.029, de 13 de Jiinho 1916 (DECIS6ES — de 1899, pag. 399; de • 1900, pag. 321: de 1916 pag. 276).

0 Tribunal Superior de .Tnstiga da Bahia assim decidiu, em brilhante accordao relatado pelo cultlssimo Dssembargador PEDRO DOS SANTOS, hoje Ministvo do Supremo Tribunal

.Federal:

I"A indemiiisaQao a que o soguradbr se oTiriga. 6 regulada nos 11mites da couveneao, tomando-se per base o valor dos objectos segurados por .occaslSo do sinistro.

Considerando que, "como d eorrente em Direito", O ONUS DESSA

PROVA RECAE INTEIRA SOBRE O SEGURADO, ''a quera cumpre empregar todos os melos para satlsfazel-o de niodo o mais COMPLETO POSSIVEL.

Ao segurado (prosegue o relator do AccordSo fazeado auas as palavras d? GOUGET ET MERGER) tocam tres obrigasoes para Justificar o sen pedido de iudemnlsasao contra o segurador. E' precise provar:

I ir

m — Emfim que "o prejuizo liavido ae eleva" RBALMENTE A' SOMMA EXIGIDA. (Accordao de 13 de Dszembro de 1917, iia REVISTA DE DI REITO, vol. 48, paga. 429-37).

Na raesma correiite se alinhou a Segunda , Camaja da C6rte de Appellagao do Districto Fe deral, ao proferir o Accordao ds 30 de Abril de 1909 (REVISTA citndn. vol. 12, paga ICl — 63)

A razao dessa exigencla de prova (jd o diaaemoa) 6 que — "o seguro lulo deve dar'^ LUCRO; tem por objectlvo apenas garantir o reaarclmentn do damuo "aoffrldo e CONSTa TADO, Documeutemos tambem essa assergao Ensiua M. I. CARVALHO DE MENDONVA — Contracloa no Direito Civil", vol. 2"

I'., n. 300:

A lei iiao quer que o seguro seja pago por iiueiro por todos os seguradores o isto porqu; o seguro 6 "um conlracto de indeninizagfio" que cogita "de danmo vitando" e iiao DE LU CRO CAPITANDO".

N. 293. ''o segurado sO recebe uma IndemuizaQflo "pela perda elfectl-

va e real" qiie Ihe acarretou 6 sinis tro".

N, 294. "O seguro de bens d. como dlzem os allem&es, um "seguro de damuo" por excellencia — "Schadesversiclrerung" — uma indemtiizagao QUE SE MEDE PELO PREJUIZO SOFFRIDO E EPPECTIVAMENTE LIQUIDADO".

Era de rigor provar, nao sd a quantidade e valor das mercadorlas exlsteutes, como tam bem a quantidade e valor das que forem qnelmadas ou inutilizadas pelo sinistro.

Prosigamos iia documentagao.

Doutrlna CLOVIS BEVILAQUA "Codigo Civil Comnieutado", vol. 5".

"Nos seguros de bens materlaes, a indemnizagao neni aenipro correspon ds, exactameute, A somma declarada no contracto, porque, riao sendo o se guro um contracto lucrativo e, sim, de iiidemiiizagad. cumpre determlnar qual 0 prejuizo que, REALMENTE, SOF'FRJSU 0 segurado. A-somma declava. da na apollce iiidica o MAXIMO "atd .0 qual responde o segurador" (Obsevvaglo 2 ao art. 1^458).

No mesmo aentido esti a Observagao 1 ao art. 1.462.

Pii;ceitu'a MAflCHIERI. cathedratico da Universidade de Napoles — "li Diritto Conimerciale Italiaiio Espo.sti Sistematicamente" vol. in, n. 2.650.

Dal piincipio ohe I'asslcuratore clcbba nou altvo che il risarclmento

DEL DANNO REALMENTE SOPPERTO dall'asslcurato, segue che qualunque valore si sia dato nella polizzs alle cosse assicurate. e per qualunque somma si sla fatta rassicurazlcue, I'assieumto non pud altro pretendere chi; I'lndennitd DEL DANNI O DELLE PBRDITE che riiifortunio. lia prodotto".

VIDARI (5 decisivo e compieto:

pr.Tvi,-

REVIST/ DE SEGUROS

"Accaduto 11 sinistro, percUe I'assicurato possa con raglone cblsdere ed ottenere 11 pagamento della indennitd dov'utagli, DEVE PROVARE in confronto deli'assicuratore: 1°. I'avvenuto sinistro; 2°. la REALE esis; tenza della cosa asslcurata e colplta dal sinistro; 3°. I'estensione di questo; 4». XL DANNO CAGIONATO DA ESSO".

Esclarece PLANIOL, professor da Facul- ^®de de Direito de Paris — "Traitd Eldnien• aira de Droit Civil", 7" ed.. vol. II, n. 2.162.

■"■Jamais o seguro deverd ser uma tOnte de luca-os para o segurado." '

"Jamuis rassnrance iie dolt dtre une source de profits pour I'assurd". iurisprudencia n5o diverge da doutrlna. tad A'^covdao do Superior Tribunal do Bs- que pareee escvipto adrede, como vesposallegagops do Autor; 6 o de n. 504, de ■gina'''" (DiSCISOES de 1909, pa- " 08): Els nm treclio esmagador:

"As allegagdes do segurado no seiitido de mostrar que a companhia seguradora estava obrlgada a indemnizar a Importancla total das mer cadorlas segurados FIXADA NA APOLIOE, dsdiizido o valor dos salvados, i>ao se compadeceni com os prhicipios capltaes da theoria do seguro terrestre, segundo os quaeg 6 contraria A Indole deste conti-acto a pretengao de vesarcimento QUE NaO TIVER POR •v. MEDIDA B EXTENSaO DO DAMNO OGCASIONADO PELO SINISTRO','.

f}'

Bncontram-se na mesnia direcgao tlieorica TIS A

f^cordaos de 29 de Setembro de 1905, uuI9O7. 1' tfe Setembro de HiGv Juuho de 1916; nuJunho de 1917. e 0 jd (DEo' Novembro de 1924

Ds ' P' 1^"' »• 262, e de 1924, 823-24).

cia ^ ttio Grande do Sul a jiirisprudendo Aldm dos AccordSos, ja citados. Digt,.!'^"""' da Bahia e da Segunda Camara do Uqi, ^®deral, basta lembrar 0 das Camavas Fen""'"® C6rte de Appellagao do Districto Julho de 1910, que assim con-

"Ao segurado ndo d llcito exlgiv do segurador importancia superior ao valor do pi'cjuizo occualoiiaclo pelo sl-

nistro" (REVISTA DE DIREITO, vo lume 17, pag. 353). A PROVA

Demonstrado d sacledade que o onus' da prova. nao s6 da esisteiicla de mercadorias de valor superior a duzentos contos de rdis, como tambem da perda das mesraas em consequencla do iiieenciio, incumbe ao Autor, Luiz Dolce, vojamos como elU comprehendeu e se pratlcou esse dever inllludivel.

Pensou Iriumphar luediante a dlffusao de teiidenciosas e falsas uoti.cias de jomaes; no campo judiciario, ends a dlscrigao d o melhor olemento de exlto, nada fez de aproveitavel.

Nem ao menus a obrlgagao primordial da Rd demonstrou de modo satistaclorio. Cumpria-lhe juntar uma apoHce valida, subscrtpta por quern .tjyesse poderes para obrtlar a Com panhia; e, na falta ds tal documento, supprir a deficiencia com um exame de livros da AlllanSa da Bahia, para o quE houve tempo de sobra (STOLL, op. clt., n. 46).

Hequereu 0 "dapoimeuto pessoal" de Pe dro da Costa Barbosa, 0 qual. em requerimento a fls. 41, com a firma reconhecida, declarou nada mais ter com a Companhia Rd, da qual ffira encarvegado de agenciar seguros. O proprio adVQgado de Luiz Dolce deelarou, p-)r termo. em audiencia que Barbosa era EX-ageute e que e.xigia que se Ihe applicasse a pena de couffsso (por nao comparecer) nao em pre juizo da Allianga da Bahia. e sini, delle proPrio, COMO CO-RESPONSAVEL. (termo de au diencia a fls. 42-43)

L prliicipio de Direito que a — "coufissao prejudica ao coufidente. aos sens herdeivos, E NaO ao TERGRIRO. ainda que seja coherdeiro, CO-OBRIGADO ou consorcio" (Codigo do Processo Civil, art. 405).

Atd mesmo em relagao ao depoente, a con-, fissuo — "nfio produzirft effelto, quando existir em contrario prova plena, por si s6 bastante, e aprisentada antes da conclusao dos antos para a sentenga deflaitlva" (Cocligo citado, aitigo 411, "alinear) Ora, como se demnstraru em breve, ha prova plena do neuhum direito do Autor il somma que reclama; logo lum pessoalTnente contra o Sr. Pedro Barbosa consoguirA cousa alguma, no terreno Judiciario, 0 Sr. Luiz Dolce.

Nao 6 so por nao ser ageute da Companhia aue 0 Sr. Barbosa nao a poderla prejudicar com nm depoimeiUp taciio; a coufisHflo a<5 6 valida quando prestada por procuradnr COM

'^
il.
"Occorrido o sinistro, para que 'o segurado possa com razfto pedir e obter o pagamento da Indemnizagao devlda. DEVE PROVAR "em face do se gurador , 1", Q giniatro acontecido; 2°. a exfstencia REAL da cousa aegu'•acla e attiugida pelo sinistro; 3°. a extensao deste; 4". 0 DAMNO CAUSA"0 POR bsTE" (vol. 5'. clt numero 4.558). 227

REVISTA DE SBGUROS

228

PODERBS ESPKGIAES, rCodiffO do Processo Civil, art. 401) Ora o Sr. Barbosa llnha sim ples autorizacao para angariar seguros; nao recebeti prociiraQiio VALIDA para obrigar a emp:esa, nem para nenhum ado de importancia judicial ou extrajudicial,

Por verificar esse facto, o husnilde patrono da Allianea da Bahia muniu-so de poderes outorgados por nm Inspector da Companhia e ratificou, mediante termo nos autos, oa sens actos anteriore.s (fR. 22 a 25i.

Com. effeito, ha no.s antos rarias publicasfprmas da'pseudo-procuraQao passada por Directores da Aliian^a da Bahia ao Sr. Barbosa (a fls. 12 e 67, "esta junta pelo advogado do AUTOR") PeJas duas ?e vfi que sao eseriptos PARTICULARES, SO' ASSISNADGS, nao ESCRIPTOS, peloH mandantes. Ora esse privilegio. ant)i<Jiiiblicaiio. de sd os commerclantes matriculados poderem passar procnraQao parti cular, por qualquer -nm foita e par elles SO' ASSIGNADA, foi, em boa hora, implicitamenta revogado pelo Codigo Civil, que o nfio reproduziu, nem consolidou (o qiie, em audiencia, frlsou 0 advogado da Allianga, ut. tls, 43)..

O art. 1.2S9 do Codigo Civil nSo, abre excepgao alguma a favor dos commircianteQ matviculados; e as excspgoes NaO SE PRESUMBM {§ priueipio de Hirmeneiitica'); so prevalecem tiuando EXPEICITAS no texto legal. Opina GONC.AEVBS MAIA — "Theoria e Pratica das Procuracdes". 2* ed., u. 60:

"O nosso Codigo Civil so permitte que a procuraqao do proprlo puuho seja escripta e as.signada, por pjssoa dlfforeute, qiiaado aao diversos os outorgantes, oouferindo poderes para um mesmo acto. lato parcce firma^ um preceito d;rogato--io do antlgo dlre'to.

MCo vemos razSo para eesa excepQS'o a favor dos nogocientes matri culados. Esaas prcrogativas nao constitueffli senao privilegios effectivament? abolidos pela Consiltuicao e pelaa leis".

Prega o eminente" CLOVIS BEVILAQUA — "Codigo Civil Comnientado". ObservaQao 4" ao art. 135, no vol. I, pag. 420:

"Corifts pessoas podiam fazer contractos e passar p ocuragfo por ins-

trumento particular tao sdmeate as-*! signado por ellas, Essas pessoas, que eram em numero crescido, no tempo da moiiai'shia, recluziram-se a uma classe unica, a dos commerciantes raa- j triculados, quauto as procuragoes. O. Codigo Civil "fea desapparecer esla excepgao privilegiada". A procnragHO HA DE SER TODA ESCRIPTA PELO' MANDANTE, salvo quando sao dols ou mais, porque, nesse case, hasta qiie i UM ESCREVA e fodos assignem".

Na pseiido-procuraQao a Pedro Barbosa ^ esta explicitamente deciarado que os outprgantes udo escreveram, — SO' ASSIGNARAM: logo, 0 inslrumenio nao tern valor nenhum.

A cssa objccgilo, agora doeumeiitada scien- .< tificamente, replica o Autor qu-s nho procedem taes pnreceres; a verdadeira exegese d a de CARLOS DE CARVALHO, que na sua "Nova ConsDlldagao das L-is Civis, mantem o privilagio dos commerciantes matriculado.s.

CARLOS DE CAR'VALHO nao mantem nada: nem chegou a I:r o Codigo Civil; morreu antes da promnigaQao do nosao vepositorlo le gal. 0 proprio titulo do livro delle — "Nova Conrolidagao das Leis Civis", deixa hem claro tratar-se de uma obra destinada, como a d® TEIXEIRA DE PREITAS, a supprir a falta de um Codigo Civil; a obra d% CARLOS DE CAR VALHO 6 de,1899; e o Codigo s6 foi promulgado em Janeiro tie 1916, para entrar em vigor um anno depois. Como poderia, pois, CARVA LHO ter cogitado da exegese do Codigo. na sua "Nova Consolidagao?"

Porlanlo niio tem valor os ados dp Sr. BarhD.sa pratieados em uome da Allianga da Ba hia: nada val-:m — nem a APOLICE, de fls. 8. nom PS seus depoimentos. expressds ou tacitoa, (fls. 35 o 42-43), nem as declaragoes a Policia, fls. 06).

Bntrciauto nSo fazemos grande cabedal des.ti defeitn viceral da procuragao. Adniittam.oR (para argumentav apeuas) que -aquella instrtimeulo seja valido; ou (melhor) que esteja provado "vesulnrmente" ner Lpiz Do]c» segnratlo na AlUangn da Bahia. Ainda assim, a sorto Ihc seria adversa, por falta de provas do damno quo pretend; resarcir.

assoGiai;oes de Companliias de

ACTOS OFFICIAES

ACTA da Assembl^a Geral da Associagao de Companhias de Seguros. r.'allsada no dia 21 de Margo de 192S.

Acs vinte e um dias do mez de Margo do mil novecentos e viute e oito, As duas e mem ^3 tarde, na sAdo da AssociagAo. A Rua S. Pe^ro- numero irinta, sobrado, coin a pvesenea Sos Repre.sentantes das Companhias de Segoros Indenmisadora", "Confianga", "Allianga dc TarA", "Seguvauga Industrial', "Bvasil". "Comw^rcial do Pa-.A", "Allianga de Mlnas Geraos", "Cniao dos Proprietarlos", "Uniao Flumin-^n"Sagres". "Paulista", "Inlernacional" Mannheimer", "Phenix Snl Americano'. "Por- to Alegvenso". "Rio Grandense". "Sul Brasil". integridade". "Guaiiabara", "Ypiranga", "Allida Bahia", — O Snr. Dr. Joao Pedreira ? ^-"^utto P'.rraz Junior, Presideute da Associadeclarou que estando representadas vinte e ma Assoeladas podia, de couformidade com os Esic- ' g dar iniclo aos trabalhos, os quaes, de Cqrdo com o coiivite expedido. conatavam de jj de int-.-i'esse colloctivo e da eleigao tui Giroctoriii. O Snr, Presldente congra on-SG depois com os Snrs. Associados por sc representadas viute e uma Segu^68 nuni momeiito -jm quo varios directo- tJompanhias se achavam pessoalmente oc- ^ ^o.s com 0 incendio occorrido nos Armazeus u Coeleiia e iiiformou qua a Direetoria solicltado do Sr. Dr. Chete de Policia qu-; acaulelassem nesse incendio os inl)f das Companhias de Seguros. 0 Snr. rifj'^_^^edreira' justiflcando entuo a demora vepi-g ria realisagao da AssoniblAa a que estava u ,y. consultou OS Snrs. Associados sobre to-i "^^^^'t'ade de ser lida a acta da reuniao antendo sido dispensacia essa leitui-a, por do Representante da Companhia UniAu q^'^'J^'Psnse, pelo mot'vo de jA ter sldo assignadocumenlo >ros"

A ,.0 Snr. 'he'I'SciiKsao ios

e publicado na "Rsvlsla d Dr. Pedroira submetteu a seguiv dos Snrs. Associados, seiido pelo.- A por uuanimidadB approvadas:

On, "— n decisuo tomnda pela Commi.sjfio Mixta (cnjo RegulaBi.nto foi approvado nas q' i^Aihieas Oeraes de 3 de Julho de 1924 e l4 '*ar;o do 1926) de eleger um Vice-Pvasidrnio 'nni,., -"'cl ''S.. s:eu3 ineinbros, para substitnir d Pre- 't'dns us vGzes qii este se encontrar ou""'0 do Rio; p.. .— as alteragdes, a cujn leitura proc-edeu, g ®'duada3 no Rcgulameiito do ComllA Paulista ,,9.Ue tlv.ram a approvag&o da CommissAo Mixta •-entral;

— a elevagao para 600$, da cont.ibnjgao ''hiiual das Companhias de Segu.os ao Co.pi d

Seguros

Paulista pelos motives expostos na circular nu-mero 83 d'ao.uells ComitA: e, finalmente.

— a fOvma pela qual ficou coustituido o ref-rido ComilA no actual exevcic'.o jA avisada as Seguradoras na Circular n-. 04 da alludida entidado.

O Snr. Presideute pediu a seguir aos Snrs. Associados que Indicassem quern deveria p'esi-' dir aos trabalhos da eleigao, a qu-c se ia procedev, da uova Direetoria. tendo sido nomeado por unanimidade para esse tim o Snr. Nilo Gou-lart. Director da Companhia de Seguros Sagres one, agradeceudo a escolha do giu nome. assurniu a Piesidencia e ctyividou respcctivamente, para 1" e 2" Socretarios os Snrs. Mario Cadaval e H. Lowndes, das Companhias de Siguvos "Guaiiabara' e "Allianga de Minas Geraes".

O 1" Secretario, Snr. Mario Cadaval. a pedido do Snr. Presideute, procedeu A leitura do Relatono da Dir-ctoria" quo havia terminado o sen mandalo, nos seguintes termos;

Snvsi Associados:

Tendo terraiuado o .e.xereicio para que fomos eleitos, cumpre-nos declarar-vos, em breves palavras. qiv; a Direetoria nfto se descuidou um sd momento dos iiiteresses das Companhias filiadns. tendo para esse tim e por diversas vezes como A do vosso conliecimento ^— se dl'.igido As auctoridades do Pa1z. como, pov. exemplo, aos Drs. Pi-ifoilo e Chefe de Policia, Director de Obras Piiblicas, aos Snrs. Drs. Secretario da Seguranga Publica e Prefeito de Hello Horizonte, etc., etc.

Destacanios, porAm, cntre as medidas de dei'-za iDinadas pela Direetoria a reprasentagao 'euvlacla ao Snr. Presideute da Repnblica e u t'oufercncfa que com. S. Excia. livenro.; sobre o caso dos Ofticlos Privativoa de iiotas e registrcs de contractos maritimo.', pois, soria d sastroso para a nosea Iiidustria, que o Seguro Maritlmo fica.sse sujeito-a tal reglsiio.

A nossa represeutagao foi euviada pelo Snr Presideute da Republica ao Ministro da Pazenda qu-; poT sua vez a encaminhou ao Inspector de Sogu 03, tendo o Snr, Dr. 'Vergna de Abreu, ao que saiiemos. se mostrado contrario ao Regist:o do Seguro Maritimo.

Dcvemo.'j, porAm, sal eutar que se os nos?i>s Psfm-(:o9 iiem &-;nipre tiverain o rssultado que ar.;iiravnnins nao foi porquo nos i'altassa bOa yoniade, interesse e perslstencia.

i?iii-Kamos agora a informiir que a Direeto ria reccbcu s.mp'.e provas de grande cftiina do ex-Inspoctor de Seguros, Dr. Edmundo Perry, cuja gentilcza chegou ao poutu de vir pessoal-Tonle despgdir-s-; da' Direetoria. por occas'aode deixar aquelle cargo.

Co:n o actual Inspector, a Snr. D Vergne da .Abreu. muullvemos tlurante o hosso exercicioas raals conlia:s reiagoe.s. estsiido cevtoa de qua

■9.«.
229 •' •'i
(Contuiun
no proximo numero)
RE'VIS'TA DE SEGUROS
©
■' - % -. •; ...a. v.J

230 REVISTA DE SEGUROS a Directorla que nos sacceder encontrard em S. Excia. a dedicagao com que nos distinguiu. Tanibem -do novo Commandaiite do glorioso^Corpo de Bombeiros desta cidade, o Snr. Cel. Maximino Barreto, — que gsntilmente nos retri33uiu a visita que Uie fizemos por occasifta de sua nomeagao — reeebemos sempve as maiorea defereiieias.

Vem a proposito dizar-vos que, seguudo estanios infoi-mados. vac bastante adiantados os •preparatives para o servigo .de conservaQao do= valores exi.steiUea nos locaes dos incendios c qiie devein ser inaugurados bpiveraeate por aqiieHa beiiemerita corporagao.

Relativameiite ao caso dos Perjtos, nao nos foi possivel ver realisado o desejo manifsstado a S. Bxcia. o Snr. Dr. Chefe de Policia, o •bnr. Dr. Coriolano G6es Filho, entretanto, iio^eou para Perltos algttmas das pessoas quo Ihe naviamos indicado para esse fira.

Aquella auctoridade demos sempre conlieciniento das denuncias que por diversa.s vezes recebemos sobre piojictados incendios, tendo b. Lxcla. tornado as provldenclas-que ee tornavam neeessarias e a Dlrectoria felto, nos io 'naes, vanas pubhcaeoes contra os iucendiarios n de mencionai- neste pe- queno Relatovio o graude esforgo, em nr61 ri'i nossa .ndustrla, dos Comitds de Segu^os sendo r graUddo"^"' manifestdmos toda a "o, peixamos tambem eonsigjiados os nosso'^ agradeeimiiitos — por tudo quanto fizeram em benepcio do seguro no Brasil, — a todos o« Membros da Commissao Mixta Central; ao Dr Abilip de Carvalho, que pela impronsa tao !»••-

-Snr. Mario dos Santos, pelo zelo e profieiencia coni que attende aos expedientes das SecretaS

Cel Commissao Mixta; ao Sur Mixta rfs OommlssiVj mmmm

i" cutraram em vigor em Tenos nds .uUa"L^ao^rM"coreTuiLrrs^.!''^"'-^ •orgatSar^",I^l^°"n necessario Comite indepeiidenle com s^de ' em Manaiia, estando o referido Comltd e.studau

actualnvente no Amazonas A Jummo desculdado do as-

Sobre o Seguro Maritli.io, tendo eido tan tos OS pedidos recebidos para a tarifagao desse risco, deliberdmos eiicaminhar o assumpto Commissao Mixta Central.

Aquella entidade entendeu-se immedlatar m'snte com a Marine Insurance Association o: Rio de Janeiro, d qual estao filiadas todas as Companhias estrangelras que no Brasil operan naquelle ramo, tendo da mesmo recebido completo apoio. E'-nos grato informar que a Asso* ciagdo consultou a respelto as siias Assoeiadas. verlficando-se pelas vespostas que atd hoje tent sido recebidas, quo estao de accordo era qu® sejam taxados os Seguros Maritimos.

Esta Tarifa estd sendo estudada jd por unia' commissao coraposta dos Snrs. Arlludo Barroso e Carl Metz (da Associagao de Companhias de: Seguros) -e John A. Hardmann e J. S. Ralph (da Marine Insurance Association of Rio de Ja" neiro) sendo que opportuuamente serd aprasentada as respectivas AssociagOes.

A Directorla logo no princlpio de sua g^»' tao nomeou uma Commissao Consultiva com* posta dos Snrs. Arlindo Barroso,- (da Brazil) Mario Gadaval. (da Guanabara) e Ricardo RO' chefoit (da Adamastor). para dar o sen pareonvi.-'^ f a Directorla a quizesso- ouvii sobre determluado assumpto commissao atteudeu sempre gen tiin ente aos appellos que Ihe-foram feltos aure-, Sto?o ° gramle r^conueci- mento aos Snrs. Arhndo Barroao,- Mario Cadflval e Ricardo Rocbefort, Tambem no prlncipio da sua g.=stao a Dl* ecto.ia nomeou uma Commissao composta dos Pnnm f o"® K'^eiro (da Conflanga). Nilo ?da aL f ® -le Matto3 cendiis^J ° comparecer aos in cendios, apurar a casualidades dos mesmos, etc. Essa commissao desempeubou brilhanteraente "

-i.^o"S.^ ^ Dirrt^TStii

dizer-vos, finalmente, que a Assocom as'"'s''urs"°" " ®^®®»entes relagoes Peru' Mev.vl Argentina, Chile, cordo com as deleg^go^g'^iioTra^En do^¥ 'S "c r'iat's n£, sill Robe .to "anlfestar au Vicos o?p on ^ 'lossa gratiddo pelos serWiacflo de Representante da ABsociagao de Companhias de Seguros ana uomeagdo para

sr. Roberto Cardoso com dlversas commlsBdes'. nossos

m i'i ® Segiiros das Do- eaa e Traplehea daquella cidade.

tao dos furtoB e extravios d portadas pela Fstr.?/ ^ t '"ercadorias tran.s- eil. tendo afd? , ^ra- qiHlla Estrarti , ® ® co^sftuido na- ^stiada um departamento especial, ac-

REVISTA DE SEGUROS- 231

tualmeute dirigido pelo competente engcnbeixc Sr. Dr. Galdino da Rocha, e do qual fazem par ts 0 nosso alludldo. Representante e o Sr. Dr. Raul Dsite.

Os resultados obtidos at6 hoje pelo relettcpartamento sfio muito apreciaveis, pois. J" foi Indemnizada avuUada aotnma, e como consequencia das niedldas postas em pratica uiminuiram consideravelra'tiite as reclaniagoes.

Jiilgamos, poTtaulo, que as Seguradoras dc 'sees ferroviarios devem sentir os effeitos das tnedidas postas em pratica.

nom sabeis, o Sr. Ministro da Fazenda bor Commissao encarrjgada de ela- um novo Regulamento de Seguros.

Commissao fazem parte os Srs. Sepjj) Cilberto Amado, Dr. Prudente de Moraes

Perry, H. Walte e Roberto

fcram ^ dessa Couimissuo ainda hft.o Pelo f '"'"'nados e encontram-se em suspenso Senador Gilberto Amado se ""'trap no estrangeiro.

^ tralar da situagao financeira ,e a De dsvemos dizer-vos que a Receita foram respectivamieaite de rdis em 29 ,1 40;775S650, havendo em caixa, t^onio n ! Fevoreiro pp. o saldo de G708160 The Kft ^tireis verlticar pelos comprovantes encontram aobre a mesa.

esclarecer que a receita da As0 „ do .ii> ■^oov>..muua que iirimiLivameuie flcou reduzido a 37, — reducgao

t vowttici-vi uue u iwceita ud. A.t>* 0 (timinuido consideravelmente, poii, s«»u4juu<uu yuasiaeraveiTnente, poii, a Associados que primitivamente esta reauziao a 37, pelas Companhias que, Infeiiz- "snte , I'v'os v-umyuuuius que, inte tem deixado de funccionar no paiz.

Coijim actual 6 repressntada por 11 u5s i«ias que pagam 50$000, 4 que pagam i) tuiig ^ G0|, 6 65$, 4 70$, 2 75$. 2 80$ e 4 Ptgam 85$, ou seja o total de 2:330$000.

facto de umas Companhias pagarem

^ n/\ «.. tie me outras d motivado pelo addicional '^fifa i " a que estio suj-tltas, em cada Estado ns Seguradoras que nelies mantem iioss-'^ — conforme deliberagao tomada emAssemblda Geral de 3 de Julho d-e 1924.

(f„_^®f siia vez a deapeza mensal obrlgatorla

«UCCk'lonarlos, advogado, telephone e o aluguel

do escriptorlo que de 350$000 passou uUimamenlj para 600SOOO) 6 de 2:243|900, ficando. porlanlo. o pequeno saldo de S6$100 com o qtial, dado o extraordinario expediente da Associagao, nao d possivel attender as despezas geraes. A situagao nao d, pois, lisongeira.

Eutritanto, cumprindo a deliberagao tomada na assemblda geral de 3 de Julho de 1924. a que acima nos referiraos, julgamos que a Dlrectoria que nos succeder deverd prlucipiar a cobrar ^as Companhias que tem agjncias nos Estados tarifados de AlagSas, Pernambuco, Parahyba, Rio Grande do Norte, Ceard, Piauhy, Maranhdo e PaiA, o addicional de 5?000, porquanto, com esse augmento poder-se-u crear iim pequ'Jiio Cundo de reserva.para as despezas forgadas que surgem constantemente.

Srs. Associados:

Bra 0 que tlnhamos a dizer. Se desejardes, pordm, de alguma informagao ella vo!-a serd dadu immediatameute.

Rio, de "Janeiro, 21 de Marge de 192S. Jouo Pedreira do Coutto Perrais Junior* 'Presidente.

O 9r. Nllo Goulart poz em discussao o documento qua- acabava de ser lido, tendo o mesmo merecido da assemblda plena approvagao.

O Sr. Presidente declarou a aeguir que se la reallzar a eleigao da Directorla. Proc.idandote a esse trabalbo foram reeleitos, por unanlmldade nos respectivos cargos: os Srs. Dr. Joao Pedreira do Couto Ferraz Junior, Presl(i'tnte; Affouso Cezar Burlamaqul, Vice-Presideute; Dr. Joao Gomes da Cruz, 1" Secretaric; Dr. J. Stoll Gongalves, 2" Secretario, Coronol Josd Alberto de Bittencourt Amarante, 2" Thesourelro: e el'M-to para o cargo de l" Thesoureiro o Sr. Cicero Portugal, Director da Oompanhia de Seguros Guanabara. O Sr, Nilo Gou lart cougratulou-se com os preaenles pelo facto da assemblda reeleger a mesma Dlrectoria, cujoa servigos nao precisava mencionar, uma ves que 0 sett R-ilatorio dava perfeitamente a conuecer o que havla sido a sua acgao no exercicio findo, e propoz — o quo foi por todos approvado — um voto de agradecimento d Dlre-

ai.i.ia.nc:e

CIA. INGCCZA DC SCOUROS

KSTABIILECID V KM 1824

AVIBMIOA mo KRAMCO M= 3T

CAIXA POSTAL 751 — TEL. NORTE 1310

Kec£x;:j:c«-.<cca§

r> I'l* PPwP^' Tiw>. ~ sr-r-i»--,t ■> V 'v
or„;°;..c£:-'rr-rfK.r..rsi';s i
usradecimeutos^'"
vos 'i»°conhSnie,urdTii'''^a"*^
>v i#l W,l

REVISTA DE SEGUROS

ctorla por tudo quauto fez em prol do Seguro no Brasil.

O Sr. Dr. Pedrrira, Presidents da Associacao. usando da palavra agradeceu, em seu Qome e no de seus collegas, o voto de agradecCimento com que a assemblda dlatiiiguiu a Direotoria, dizendo mais qu:. apezar do seu estado de sau'de uao ser Hsongeiro. tndo contr nuaria a fazer pela Associacao, atd ver reanzadas as aspiragoes de todos.

Pediu entuo a palavra o Sr. Affonso Burlamaqul para dizer que uma vez qu'3 a situa.gao finauceira da Associagao nada era favoravel, eonforme havla sido exposto claramente no Relatorlo da Dlrectoria ora reeleita. torna-va-se neoissario pdr em pratiea medidas que tizessem desa^jareeer as difficuldades. Prepunha. portauto, que a mensalidade passasse de 50S para 60S, indepeudente dos addiciona-js por Estados Tarifados. que as Assoeiadas estac ou virao a estar sujeitas, pois, com osse pequcuo augniento, com o qual cstava certo, todas as Companhias coacorduriam. poderla a Dlre ctoria estabelecer 0 eqnillbrio financelro.

O Sr. Presidenle disse qu; a proposta do Sr. Burlamaqui era rcalmente justa. Pondo-a em disRusslto toi approvada por unanimidade.

O Sr. NUo Goulart agradeceu ays Srs. As-^ sociados o compareclmento dos mesmos a As-,, semblda, pedlndo-lhis para continuarem a pres-j tlgiar a AssoclaQao. Reforindo-se depois d. gue>, ra d; taxas que se esta veidtlcando no Rio de. Janeiro declarou que, por uma estatistica cpii-j feccionada pela Companhia de que era Dirp'j dor, a Tarifa no Districto S'eder.al havia dadO: oxcellentes resultados.

0 Sr. Nilo Goulart, laiu-utou a qudda da^ Tarifa no Districto Federal e termlnou por fal ser urn appello aos collegas no eentldo de se effectuar uma reacguo em commnm contra osse cstado d'l- cousas tie prejudicial da Seguradoras.,"

O Sr. Dr. Joao Gomes da Cruz, Represen-? tante da Companhia Paulista, propoz urn voto de louvor A mesa qne presidiu os trabalhos, sendo que a "sua proposta mereceu a approvaQdo unanime da Assemblda.

B como nada mais liouvisse a tratar o SrPresideute declarou encerrada a sessBo. E ein Mario Cadaval, 1" Secretarlo, mandei lavrai' a presonte Ada que a subscrevo e assigno.

Rio d;- Janeiro. 21 de Margo de 1928.

Nilo Goulart, Presideute. — Mario Cada val, 1" Seci'etario. — H. Lowndes, 8" Secre tarlo.

lOOSOSlOO-

Companhias de Segaros

"'•Injusto seriamos se nao externassemos .aqui nossas congratulagoes aos lllustres Dlrectores da Asoclagao de Companhias de Segu■ros, ao Coniltd Mixto Central e aos ComltOs estaflnaes, peto muito que fizeram em pr61 da industria de seguros durante o anno rElatado."

(Do ultimo Relatorio da Cia, de Seguros Unido Commercial dos Vnreglstas)

"E" de justice reconliec.er o esforco da sua dlgna Dlrectoria na defesa de vartos assumptos d'? Interesse geral, e particularmente a respeito de untficacao de taxaa, entre as seguradoras.

Infellzmente, alnda uma pequena minoria nao quiz adherir a esta medlda moralizadora, preferindo inauter o prlncipio contraproducento do ajuate do taxas, como bo pratiea nos morcados de gpiieroB a vurejo."

(Do ultimo Relatorio da Companhia de SeguiOS. .Mlianqa da Bahia).

As exiiresaoes mercndorlas, carregamento, carga. f.aculdadea generos e fa-zendas se eiitendem em matcria de seguros, todos os valores que sendo carregadoV sobre um navlo para ser transpoi'tados estSo ou devem ©star «-xj)08t08 aos riscDS marltluios.

As- faculdades sao ou uao sao. determinii' das. Ellas sao determinadas quaudo se segura tanto de trigo, tanto de caf6, etc., carregado oU a carregar.

Ellas sao liid:termtnadas quando o segni'd se faz sobre uma certa somraa, reprosentandc 0 valor de um carregamento qualquer.

Neste casn se dlz que a apollce 6 fkictuaiitc. porqu;. o ailmeuto do rlsco 6 incerto no momen' to do seguro e deve ser ulteriormente deternii' nado.

O seguro pode recahir sobre faculdadeS debtrminados quauto ao sen genero e indetei" min&das quanto a sua especle, como quando acontece referir-ae a um carregamento de graossem se dlzer quaes.

r f-> ■ » ■ > -» t 1 i»in t >-1 ti-fTim tii>i t n ■ t f-*'

Dr. Orlando Rodrigues

No dia 2n deate mez, .falleo3ii nesta capital 0 Dr. M- Orlundo Rodrigues, antlgo directoi' da Companhia de Seguros "Confianga".

Apezar de andar adoeutado. niuguem eSperava que .se 'r.stiaguiaBe assim essa oxlstencl'^ enuobvecida pelo culto da Hoiira.

Aquelies que de perto conheceram Manoel Orlando Rodrigues podoram apnjciar quanto h'l' via nelle de seuslhilldade, de delicartoza, de pr"' bidade absoluta.

Ell.ss guardarao a sua memorla entre cui' tos araoraveia de waudade e de respelto.

REVISTA HE SEGUROS

OS INCENDIOS EM MARgO

Na noito do cila 15 um violonto incendlo ■destrulu eompletamente o grande edificio da AVenlda Rodrigues Aives, que ira occupado pelos Gscriptorios e armazeus da Companhia Na■cional de.Navegagao Costeira.

0 edificio tomava o quarleirao comprehen■dldo pelas riias Coiiselheiro Zacharias, Antonio e Silvino Montenegro e peia Avenlda Ro'^flgues Aives, eatendendo-se nesta ultima do ■^uniero 303 n 331.

A'a p.irte superior do mesino-edificio eslaiiistallados os eacriptorlos das companhias 'Carbonifeva Araraiigua, Navegagao S. Joao da ®nrra, Gauda Mineria de Barro Brauco, Naciode Immoveis do Brasil, Gaudorelia, Gaz de -Nlctheroy, Nacioual de Construcgoes Civis e Hy•draulicas. Banco Sul do Brasil e outras, que ti'^®ram preiuizos totaes.

0 fogo manifestou-se As 22 horas, no pa^'nieuto t';rreo, onde eatavani arinazenadas mer<iadorias cousignadas a diversas fjimas da nospraga, havendo entre elias algumas'de facil *nnibu3tao,' como sejam fardos de algodao.

"RapidanieiiLe as chummas. impetuosas e in^omaveia, attiugiram o sofcrado, inrto sahir pelas -ianeilas.

Era um cspectaciiio horrivel.

Aa linguas iiicandesceiites lamliiam com vo'hpla todo o edificio. Ouvia-se ao longe o cre^'tar da coiioHsai Eogueira. O rumor apavorante 'IIg paredes que ruiam. Fagulhas bailiivuni siamento no espago, envolveiido-a.j uos uegros '^Oveiios de fumaga que tomavam proporgSes ^aiitastleas.

Ha miiitos uiinos quo nuo^se verifica um Ibcendio eguai no Rio de Janeiro.

Os bombeivos coinporeciram com presleza, hios quando eiiegaiain ao local, ja o fogo se linha alastrado por todo n edtflcio. nao .sendo tnais poasivel inipedir a sua marcha.

A16m (hi vioieiicia das chamnias, os i)oin,heiro.s lulai-aiu com a falta d'agaa, pols que as tnuitas mangiieiras esteiuJldas pelas ruas por onde BO atacava o fogo. :sl:avam juurcUas.

Era-desaniuiadora a angastiosa situaguo.

Traiialhiiram os bomltelros dii Central, do Cdes do I'oilo, de S. Chrlstovflo e do Rosto Muritlma, que conscguiram dolniuav fogo soniMite 12 horas depois. quando jd nao reatavaui do grande edificio ainfio escoinbros paredes principaes.

Aitida triihalliaram 24 horas no resc-aldo dos escoinbro.s que tumegavaui.

Sahiruiii sele bombeiros faiidos.

As autoridades poiiciaes ahriram iiiguerlio, nfim do apiirarein a causa do •;norme sinistro, qiic causou prujui-zos ealculados em viute cinco mil contos de rdis-.

Outro mc.endiq tanibem violento. occorreu na dia 7, as 21 horas. no precUo da rua da Cavioca n. 11, no (jnal estavain install-adas -a cainisaria da firma M. ,1, Rodrigues & C. e u ca.sa de brinqiiedos (Mie perteiicia a Fonseca & C. Liniitada.

A camisaria eslava se.gurada ein'lOOrOOOS.

Em poHcoa _miiiuios o fogo deslruiu eom pletamente OS "stocks" dos dots estabslecimenlos, paasando em seguida. pelos fnndos. ao predio 11. 9. onde torn uegocio de ferrageiis. loiigas e tintas a firma Firniino Foiites & Irmaos. que soffrsu prejuizos avultados.

Este estabelecimeiUo esuiva no seguro pela importancia de 2[)0;0005.

Tambein foram prejudtcadaa, em consequencia da agua. a cluipe^iria Brasilje d negoclo de niodas e ariigos para viagem. amhos estubelecidos na casa n. 7.

No sobrado do predio n. 11. qiie, eonfor me jii dlssamos. ficou inteirameate destmido. existiam a loja de calieltplreiro da firma A. Ri'Uo & Siiva, e um "atelier" de costura.

0 tevoeiro innendio de .Margo foi em consecinencia da imprudencia de urn oporario, que fumando retirava gazoiina de nm tambor para ahastecer um automovei.

Foi 110 estabelocimeuto du firma Monies Cruz & c. a rua Frei Caneca n. 115, que uegocia em madeiras e materiaes do cbn.stnicgoes.

O inceiiJio occornui no dia 9 e destniia tudo.

O uegocio eatavii no seguro pela qiiaiitia de 250:0005, na Uiiiao dos Varejlelas, na Uiiiao doa Propvletarios e na Assurance.

O predio pertence no Sr. .U fjopes. proprletario da t^crfuiuaria Eoprs.

Em virtude da.agna e do calor soffreu avultados prejuizos a firma Crivano frmao & C., estabelecida com fabiica de' nioveis no predio n. 117.

ir'i 'ilt !! "" 232
Aprecia^oes de importantes emprczas se guradoras sobre a Associa^ao de

REVISTA DE SEGUROS

A serie dos incendios do mez de Margo foi encsrrada com a destrujgao da casa n. 2163 da Aveoida Suburbana, onde o Sr. Antonio Mo reira Coutinho tinha negocio de quitanda, morando com a siia familia nos fundos.

Era uma pequena casa.

O proprietario da qultanda calciilou os sens prejuizos em 40:000|.

Tarifas de

•mite Mixto CatHarinense de Segtiros

Em vii'lude da separacilo, para o etfeito da taxagilo dos riscos, doa Estados do Parana-San ta Catharina, acaba de ser fundado, com -sdde - em Florianopolis, o ConiitS Mixto Cathavineu.'i: de Seguro.s, que tlcou constltuldo da segulnte fdrma;

Srs. Campos Lobo & Cia, Cia. Alliauga da. Bahia:

m

COMPANHIA ALLIANCA DA BAHIA,

T — .j

i>K hIAitlTlMOS, Tl-Fl'niSTitKS E rHJVIAKS

SKDK XA R.VllI.V

Diifictoies: — Francisco M RndrigiiES Petiieiia, iose Maria Snuza lei^elra e Bstnarillna- Viceriie fflliauio ji m

Capital realisnclo o i"« ervas

Segtiros

nos E-stados do Norte

Podemos hoje iaformar aos nosscs leitores que jd funceioiiam Sub-Comitds,de Seguros nas cidades abaixo menoionadas e que a organizagao dos mesmos d a seguint-';

Sub-Comite de JIaceifi

Sr.s. R. 0. N. Addison, Cia. Alliance;

Sr. JoBiS B. Cordeiro, Cia. Americana;

Sr. Jodo Gonqalves. Cia. Anglo Sul Ame ricana;

Srs. Lironius & Cia., Cia. Internacional;

Sr. Abelardo Bezerra, Cia. Lloyd Sul Ame ricano

Ueposito iKi i'lie.sotiro ri'dtral

Deposito no "Banco da Kapublicti Oriental <lo Uruguay" eni Montevideo

S0..«.«():7123$77O 20b:000$00C

70:124$0(>0

Esia Coinjjanhia eni caso de reconslrucgilo ou concertos, por sua coiita.de predio sinlsirado, se obriga a indemnisagao do respectivo alugue! Integral pelo icmno emorecado nas obras. r i- s

Com Agencias e sub-Agencias em lodos os Estatios do Brasil e n;) America, e reguladores de avarias no Brasil, na America, na Enropa e na Africa. %

E' a primeira companhia de seguros mariliinos, (errestres e ffuviaes nadonal.em capital, reservas e receiia.

AGENCIA GEUAE NO RIO DE JANEIRO

Lefib & Cia., Presidents, {North Britsh & Mercantile Co., Ltdp.);

Arsenio Fortes, Secretario, (AlUanga da Bahia);

W. R. B. Paterson, Vogal, (Alliance As surance Co.):

H'-nrique Fontes, Vogal, (Phoenix Pernambucana).

Snb-ConiitC do Maranhuo

Francisco Aguiaf & Cia., Pre'sidente, (Cia. Internacional);

Jacintho C. de Aguiar, Secretario, (Cia.

Alves'Junior & Cia., Thesoureiro, (Cia. Atlianqa da Bahia);

Eduardo Burneth & Cia.. Vogal, (Allian ce Assurance).

.Siib-Comitd de Fortaleza

Cel. Josd Oentll Alvea de Carvalho, Pre sldente. (Cia. Sagres);

Dr. Raul de Souza Carvalho, Secretario, (Alllanqa da Bahia);

Alvaro de Castro Correia, Vogal, (Royal Exchange);

Andrd Gradvohi, Vogal, (North British).

Os doutos, 08 competentes. os honestos JulgaiAo diante do trabalho judiclario do Dr. Car los Maximiliano. que coniegamos a publicav, em detrsa de uma compauhia victima de um mdo segurado. se o Juiz que achou p.ocedente a sua Intonsao, podia deisar de se inipressionar, a mcnoa que nSo seja uma consciencla hyglda.

Tdo convinc.; utes s8o os augmentos expendidoa pelo hrllhaiite causidico, que o seu inBuccesaq nfio re explica d luz do dia.

Ha julgadores qite mais parecem socios de inceodjariOE. Essas leviaudadas anlmam os amigos do fogo-posto.

A Conipanhia Confiauga tenv eonio S3ii novo rector o Sr. Raymuudo Sa^ado Ouimarf.es.

Trata-£|> de um antigo empregado da-conceituada Companhia, o qual ascende iialuralmente a essas funcgdes pelo sen p'oprio mcreclmento.

Para os cargos de Presldente e Th>;sourelro, foram eleltos, respectivamente, os srs. Florencio Thiago da Costa e Adolpho Schmalz, das Cias. Allianga da Bahia e Internacional, llaio Brasileira);

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Directores : Jo5o Jorare C.:u<» Junioir, Jos6 Alberto <le IJilti-ncein-t Aniuranto e Anloiiio C.u-doso de Gouvea.

PRESTAM-SE CONTAS TOR SEMESTRES, TRIMESTRES QU MENSAES S"?, UUA 1>A <fcUa'a'AJifl>A, 87

Cdlflclo Proprlo 'i'elejihoue Norte 1922

Fid D£ JANEIRO

Aceita pi'ooura5ao para adminislrar Dens de qualquer natiireza, inclusive oo- j bran?as do juros de apolices c outros lituios de renda, incdlante modica commissao.

Directoria Octavio Perreira NoVal. — Agostinlio l'civ<!ira do Nuvaes.

Jose Pires da Ponieea

Enderoco Telcgr.: "VAREGISTAS"— Caixa do Correio n. 1.038 — Telephone: Norte 8G2 — Codigo RIBEIRO.

Taleplio-.ie Norte 2207

Agente em SAO PAULO

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RUA ALVARES PEMTEADO' N. 27

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TELEPHONE NORTE 2196 REOE fARTICULAH LiGAHDO DEPLtiOENCIAS'

AUUndega

niSEOSBEfOEnrHHRITIHDiHiiii

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REVISTA DE SEGUROS

INDICE DO SETIMO ANNO

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I^ <:«S3SV47SRaDA I?¥fiIAOy.A WBi:

.SBC«l'!l«>W C-iJafTllA FOGO

li^KtubeUiciila no limsit cm 1872

COMFAX13«A IS<iD.KKA I>K NasiiaiBsets

Ha tiiais de DUZENTOS AN'NOS qi;e a Cia. faz seguros Tcrrcilres c Maritinios.

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>

Ant'sa e depois das-tarifas de seguros.

Abalroamento culpoeo (Questao de) ..

,'A culpa no seguro :

• A iastitufQao do seguro — Conferenoia do Dr. Oliveira Coelho

America do'Norle (O movimento de Seguros na. .)

Acgao para cobrauca de seguro .. ..

IAbn'sr Vasconcellos,(Dez.)

Aasoeia^ao de Companhias de Seguros

Assaltos. .

• A solidariedade das Companhias de Se guros -

AcqSo para cohraiiea de seguro de vida

As sentengaa contra a Pazenda r

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DJRECTORIA

Al'lcnso Vi/.» \i—Piesidente l^lario Caihivai—Secrtlario

A Ivfs da Sitra—Gercnte Cicero l»oi tugal—Tlicff,ureiio

A Instituigao do seguro -

Apollcos (Sello d'i) Recurso do laulta .

As fogueiras do seguro i .. .

"A Fazenda e os particulares

AcgSo de seguro

Assoclag-ao de Companhias de Seguros.

^ Jndustria de incendios

A^ 'ndustria assassina

_A prova do prejuizo

Acctto de Si'guro terrestre

A nova Directorla da Associa^^o-de Com panblas de Seguros

ABsoeiagao de Companhias de Seguro

As cohstiluIgSes

. Anglo'Su) AmeTlcana (Relatorio) .. .

AssoelaQao de Companhias de Seguros.

Admlnisfrag&o e Justiga .. .. .. .

Acgao de si^guros terrestres

A prosperldado de uma sfguradora .

AfisocSagao de Companhias de Seguros

-Alllanga da Bahia

A industria tios incendios em Nlthero

A instltuiquo de seguros ua Dlnamarca.

Ainda o inceudio de Nllopolls

Ao Sr. Dr. Chefe de Pnlicla

? I S-
, Associaq&o de Companhias de Seguros Allianga da Bahia — Relatorio
policia
5 9 29 31 36 37 47 47 72 85 88. 101 109 112 122 130 150" 152, 153 154 159 168 • 177 178 186 189 190 197 206 213 216 217 217 218 225 226 227 235 A industria dos Incendios : A industria do fogo As clauBulas da irresponsabilidadea dos . armado.rjs 267 As instalUfioes electricas em Porto Ale-gre 268 B Bombelros (Corpo de) .•• •.•., • '• 8 Botadores de fogo •jr.t'. -nr"-'.'. 94 Banco do Brasil 238 't ■ o ; Casas populares ' 'SCorpo de Bombeiros 8 Comitd Rio Grandense (0) 'V.' ' 44 Conipaiihia de Srguros Guanabara 44 Commercial (Seguro) 45 Casualidade 51 Comitd Mixto Paranaense — Santa Ca-' tharlna ; ; 58 Compaubia "Guanabara' , 66 Companhia Italo-Brasileira de ^gnToa.. '68 Comitd Mixto. Rio Grandense 6t Comlt4 Bahiano de Seguros" .. 74 Caso singular (Um) i ' 84 Comltd Mixto Rio Grandense 99 Clausula compromissprla- —^ Airbltragenii 105 Combat); aos incendiarios 118 Comitd Pernambucano de Seguros 121 Clausula compromiasoria no Seguro 12> Comitd Mixto Paulista de seguros 140 Corpo de Bombeiros no Interior .do. E., do Rio Grande do Sul : 148 Clausulas de apolices 165 Corrupgao 175 ConstituiQdes (As) 186 Compauhla de Seguros "Guanabara" 199 Comitg 'Mlxla Paulista de S'lgurbs "(Re-' latorio) '.. .. 211 ' * '• Clausulas do irresponsabilidade dos, ar-. , madores »•• 2GT Corpo de Bombeiros de Porto Alegre -:. ^ -280 Clausulas de apolices .• '... ..« ..r 281
A suspensao da Tarlfa no Districto Pe deiral 'a
e os incendios

Os seguroa e os ricos

O presidente e o seguro

REVISTA DE SEGUROS

"Previdente" (Cia. de Seguros Relatorlo)

O

O seguro e a juatiga Sul Rio Graudense

Os Ineendiarios em Santa Catkarlna

O que foi para a Companhia de Seguros Previdente o anno de 1926

O predlo seria reduzido a clnzas

O fim do setipio

QuestAo d'5 abalroamento culposo

Questao de seguro

QuestOes de Seguros

QuestAo de seguro teareatre .

QuestAo fiscal •

Renda (Imposto sobfji a)

Ricos (Os seguros e 03)

Razoes .fiimes

RefutacAo ao Parecer do Dr. Eduardo Espiiidola, dado a favor da viefencia e da injustlga Pi'isSo

^opulares (Casas)

^agameuto do sello (Os cnntractos de reseguro to o)

J'redlal (Seguro)

^arecer do grande commerclalista Dr. Carvalho de Mendouga

Parecer do Dr, Eduardo Espindola dado a favor da vlolencia e da Injustlga (RefutagAo ao)

Praticn do Seguro

I^i-diclds do falleucla

Pnrtlcularos (A Fazenda e os)

PreHldeucia (Economla e)

I'rova do projulzo (A)Premlo (O) i-- ,--

Suguro (Dob ainlatros v. das respousabllidndes do)

Spguro.B (Antoa b flnpolB daa tnrifas fle)

Seguro terreslre

S"Kuro (A culpa no)

Seguro lA Instituigfto do)

SubstituigAa das paredea de mad'slra por alvonaria

Sello (Os contractoB de reseguro e 0 pagameuto- do) -

Seguro AcgAo para cobranga de)

Seguro. Comiaercial

SeguroB (Que.ttAo de) ,

Segxiro (Ncceasidado da prova da casualidade para n receWmento do)

N

Seguro (Fraudes em)

Soguro (InstllulgAo do)

REVISTA D Dos slnistros e das reaponaabilidadea de Seguro ' 1 Doloso (lao'jadlo) 6X Doloso (Inceadio) .. g3 Deposito de inflammaveia em Ijuliy .. 64 Decio Alrim (Dr.) .. 96 • Do Boguro contra fogo • 131 'Diga para que? 149 Dos contra seguros 171 Defesa contra as queimas .. .. .. • 196 Denuuciado como incendiario 215 'DireUo maritime — Arresto iPa navlo .. 284 : K ; KlectrlciatiiB em Porto Alegre (Uma' reuniAo de) - gS •Kstrttliitica de seguroa (Uma) 0--resultado syntbetico dos premios © impOStOS gQ aipidlo Boamorte 96 I-Htndo de fall'2ncia gg Kconoraia e prevideiicia 135 y >■*. R. de Meiidonga 43 Froudea em seguro 58 Kirroviario (Seguro) 67 'VaU(>uRia (Um pedido lemerarlo de) 71 FalF.'.iieia (Uma ruidosa petiqao de) 73 Falsa dsclaraeSo do segiii-ado e risco nSo , iiroristo gl Fcigo Uotadoros d«) 94 Fallanci.i om seguro 97" Valloucia (Estado doi .. 93 Fr.audutpnlo (SogiKO.) ng •Failoncia (Pedidos de) 120 Fr.iuif.a em seguro I33 FiilIeacLa d© Companhias do Seguro. 137 Palloituia do Companhias do segiiros 14o Frederlcii Bekmanu I43 I runciuUaristn© e siulstros propositaes 3 InstaUaquos ifl-«jtricaH 24 lnue«di.arh»m« gg iniwidijilos (Os felizea) 28 linpoiitci Hobre a roDda 51 liicoiidiw (Um caso de), .. .. .i 57 4n SaguM= 59 W DE SEGUROS (• Incoudio doid'Bo 61 Iiiceiidio doloso 63 Ineendiarios (Os) .• 67 IllegaAS (P;'itenQ5e8) 86 Incendiaries (Combate aos) 118 In.cendio (Um caso de) ' 132 Incondio. (A Industria de) 153 Industria assassina (A) 154 Inceudlo no Rio Grande 167 Industrie seguradora 172 luspectoria de seguros 173 Ineendiarios '.-rm Santa Catharlna, (Os). 196 Industria flamejaute 216 Indnstria dos incendios (A) 244 Industria do fogo (A) '. 254 Incendio durante a revolufiAo 283 • J Jos6 Antonio da Silra (Com^) 56 Josd Rutowitscli 66 JuBtiga ; i 141 .Tustiga (Admlnisbragao e) 197 ^ .. S LlquidagAo (Resteando uma) .. ... 115 Lancha-Bomba 182 Lista vermelha 203 Lels flscaea 241 Dlsta vermelha 245 London Lancashina 261 M 'Mlnistro Soriano de Sou'za 17i Noceasldade do prova da caaualidado do incendio para 0 receblmonto do s©-' guro - 52 Novo quarlel para 0 Corpo de Bombcivos de Porto Alegre 143 Nicessidade da prova da casualldade do Incendio 242 "Negligence Clauses" 277 O Os fclizes inceudiados ag Os contiaetos de reaeguro e 0 pagamento da sellf) . . 35 0 movimento d.- seguros na America do _36
•O couiitd Rio Orandense r.O premlo Os Ineendiarios
44 56 67 69 93
100 128 .151 161 162 196
0 valor das sentengas
O seguro stm norte
O incendio da rua do Guvidor
premio
anno •• 206 O fisco deste regimen 214 O suicidio no seguro de vida 218 <^8 novoH Mlnistros do Supremo 237 ® seguro h.-asiieiro 252 198 204
seguro. no Rio Grande Os incendios .' Os ineendiarios como sAo castigados no estraugvlro O colopao da tarlfa do Districto Federal 0 a lei de Tarifas do Estado de NewYork, E. U. da America do Norte. 266 268 284 285
O
35 62 75 82 103 120 130 136 159 161
•. Pianos dos ineendiarios .; 191 198 Q
n
•}
Pretengdes Ul'igaes Resteando
Rouboa 0 extravioa ferro Pederaea uas Estradas de 82 V ' 85 86 IIS 147
de um meliaute
uma llquidagAo
1 'l3 1 r. ,4 u 1' 4 '<K 29 31 3a 3 » 87 45 48 M 88 S9 \S;
.. Seguro Predial .. . .

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S';guros-e •OS ricos (Os)

Sub-RQBiit€ de seguros de Pelotas

Singular (Um ease)

Seguros (A solidariedade das Cias. de)

Seguiro terrestr© 1

Seguro de vida (Acgao. irara. cobcanga. de) •.

Seguro (O ppisidente e o)

Seguro (Faltencia, em)

Sentengas (O valor das)-,. SenLengas contra a Fazenda (As) .-.

Seguro CPratlca de)

..Seguro (Taxas de)

Seguro terrestiij. (Questdo de)

Seguro (A instituicao do seguroj ..

Sello de apolices —: itecurso- de multti-...

Seguro maritimo

Seguro (raudulento

Seguro (As foguelras do),

.Seguro birrestre — Falsa'declAiiagao eomisaao. do seguro- ,«• v ••. .••

Seguro sem norte (O)

Seguro (Clausula compromlssorld no').

Seguro contra fogo (Do) :

Seguro (Fraudesem)

Seguro (Fallencia de companbias de).

SdguTos (Faltencia de companbias de)

Seguro terrestre — Appllcagao do arligo 1.208, do Cod. Civ

•;Seguro (Acgdo) — Sentenga

Sub-Comit6 de Seguros, de Santos.

Soeratos

•Savagd Corp.

Seguro e a jusUgajSul Eio Grandense (O)

Soriano d- Souza (Ministro).

Seguros (Inspecto-ria de)

Sotimo unno (O flm)

Seguros (Tarifa de prtsmios de)

Seguros Terrestres (Acgao de)

Seguro em NilopoUs

Si.giiro de' vida (O suicidio no) ^

Seguro Maritimo

Seguros no Rio Grande do Sul

Seguro terrestre

Seguro braslleiro (0)

Sentenga estfangeira

"Sul-America" — Relatorio'

COMPANHIA ALOAN^A DA BAHIA

IHi SKCaiitOS MARITIMOS. TEHIlESTnES li EI.VVI.aES

ScUe !i;i Bnhiii

<•

❖ 4* UirvHorm —FHANCISCO JOSE* KOIHUOITES PF.UREJIl.V. JOSE* M.MIIt vni-v t TElXElU-g E nEKXAHDrXO VICEXTE n\\llArjO

Akmk-Iiik o sun.AKCiu-iiiH em loiloK tiK EKtmloK ilo llriiKil »• nn .VmerU-n. e i-eiriiliiiloee. Ue iivitritiH iiu Itriinll, iiit A>ii tin Kiirctvn e nn Atrlen

{■APITAI. ItEAI.IS.lUO E HESEIIVA.S

IJKI'OSITO .VO ■rilESOI HO flCDEUAI'

Tojrestre (O Seguro) .1 Taxas de seguro*

Themis e Politend

Tarifa de premios de seguros

Taxas officiaes miolmas de premlQS. Pareetr dos Drs. Car.valhor'MnurSa.e;, Rodrigo Octavio -

Um easd de incendio

Uma reunido de electricistas em PbrtO Alegfe

Uma eatatistica de seguTos — O resuttado synthetico doe premios te Impostos

Um pedido temerario de fallencia

Uma ruidosa petigfto de fallencia

Um gaso singular : Uma companhia que faz o-seguro de tudo Um caso de Incendio

na d's-fesa

septeiiato -

questSo de .seguros '.1

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ICsIa C'»iii|>iiiiliin cm en-sa .le rcimnsU-iicffi,. on couccrtox, i>„r xun coiiln He nee.!).. KliilxfrtKin, xc ol>rl);ii a iiiilctiiiiixncnu ilii. rcsli cell vo iilneiicl IXTECJRVI imi.. l"'*"'" l»'<-Kiiilo iinx olirax. " timi>o emcai.Itnl r^oUcvaJTroceir''""'''" c fluviaes ..a.io.ml em
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Companhia Nadonal de Seguros de Vida

iSe-d.© Sooiol = Rio cte Joi:ieii.-o 32.' RELATORIO ANNUAL

Um anno prospero Nov0s seguros acceitos e pagos Rs. 258.128:400$000

Pagamentos a Segurados e sens herdeiros

Revista de Seguros

Notlciando o rcoebinicnto da "Revisla do Insiitiifo da Ordem dos Advogadoe 'la de coninieivi;uit!e.s iiuii'tas veze.s 'iinprovisados.

Pago a herdeiros de segurados faliecidos .. Rs. Pago aos proprios segurados, em liquidagao de apolices vencidas, resgates e lucres . . . Rs. 9.786:839$226

,8.316:8SO$892

Total page desde a fundapao Rs. 163,380:270$089

R^esu-nao do Balanpo

ACTIVO PASSIVO

Tilulos da divida pu blics e de renda, no Brasil e ExX irangeiro . . Rs.-

Im moveis . . . Rs.-

41.804:330$560

22.976;458$247

Empreslimos sob garanfias. deposilus em bancos, caixas e oulras rubricas Rs.- 104.402:613$694

Tofa! dos fundos pa ra proiegao dos segurados Rs.-

Capital .e Rcserva Technica correspondente a todos OS contraclos de seguros em vigor e outras reserves Rs.Fundos aparlados pa ra allribuigao de sobras e pagdmenlos a effectuar Rs."

I69.I83;402$501 Total . . . Rs.- 169.183:402$501

Para seguros: Terrestres, Mariti'mos, Accidentes pessoaes, Accidentes no trabalho, Responsabilidades civis, Empregados domesticos dirlrgir-sc a

ANGLO SUL AMERICANA

Quitanda,esquina de Alfandega — RIO DE JANEIRO

Bahia" a "Revista do Crilica Jadieinna", •lesta Capital, do A'bril ultimo, diz o ?eguinte:

"Do pre-oute mimoro constam vaaio.s h'aballios fii-mados por nomos do illustividos advogados e juizes.0 nosso presado coltaborador Abilio de Carvallio, xun dos iiiais l)rilhantes oniaineutos da advocaeia carioea, assigna artigo sobre a indopendencia euti-o a acftto eriiniiial o a civil, em muteria de scgu''Os, quando o scgurado o rcsponsavel pelo in<^ondio. A sua opiniao, sempre esolaroeedora, ® digna de oiicomios quando afforjna (:]uo"o de nao so apurar no processo penal a 'csponsabilidado do scgurado pelo inceiidio, ^ao impede quo o juiz do civel roeonhe^a a <5ulpa prira cffeitos patrinioniaeSj llie negando a indoinnieagao do segui'o.

Si de facto o Cod. Pen. prosoreve que Uenhuma prcsumpQao por mais vebemente que seja dara logiir a imposigao do pena, (art. G7) a apuracao da responsabilidade do sogurado ii-nplicndo no incendio se lorna muito difficil, scnao iuipossivel. Pousainoe eom 0 douto advogado que,.nem por isso, o •Juiz do civcl dove deixar de reconbecer a culpa do segnrado, em se Iralando da indcmnisa^:ao do seguro, pois que o Cod. Civil Ibe fontece elemento.? para tanto, no ar". lilG. S6 assim, com sevOrn applicagao do." preccitos legaes c que jiodera p6r-se cobro a esba industria erirainosa dos ineondios, quo surge aqui e ali, pai-a evitar o proseguimentp do maus negocio.s e a consequcnte insolveucia

E' 0 valor dos seguros a laboa salvadora de jnuittti negocios desastrados. Dabi este iiovo .erinie que .se enkistou na socicdade actual — 0 incendiarlsmo — na espressao do Dr. Abilio de Carvallio. Felizmente, ba espiritos lucidog na magistratura bra&ileira que jil scntiram a necessklade da observaiieia da indepcudencia enlre a ae.(;ao civil e a commercial, ncstes cjisots.

0 illusire Dr. Octavio Kelly, em decisao publieada a 21 de Agosto de 1924, offirmou 0 sao priucipio de que o sogurado deve fazer a prova da casualidade do sinistro, sempre que bouver duvidas fnndadas em prova, da nao occiii'encia de um acontccimento fortuito".

Poesam esies conceitos emittidos pela victoriosa Revista pcnetrarem na conseien'■ia da magistratura brasileira, afim de que esse crime contra a ineolumidade publica, CoSe furto por meio do fogo e muitas vozes osse assaisinio anonymo nao continue a ser folemdo, senao protegido."

Nao bastando no crime a prova indiciai-ia para a condemnaQao do incendituio, dado 0 rigor e-\igido no j-ulgamento do.s factos dcssa naturoza, no processo civil para S6 deciflir pela culpa do segurado, nas ac^oes I'elabivas a seguros, bastam indicios.

0 dolo mesmo so prova ate por preeuiiipQoos, como ensinavam os jurlsconsultos Jjom-anos e repctem oa civilistas,c os julgados dns tri'bnnaos. '

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ANNO VIII I MAio OE lese NUM. 63
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inCEnDlARlSmO
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