T1337 revista de seguros março de 1950 ocr

Page 1

RlVISTA 0( SlGUROS

A NU A RIO

DE S E G U ROS Uma obra · pa ra serv i r o

seguro do Bra sil

~EG URO S

Bra si l,

porte

Bra si l,

regi strado

Estrange iro, Número

regis trad o

a vulso

ANO XXX

Cr$

...• . • . •.•..••• •

.•. • .•...••• . • • ••••

· Estrangeiro , po rte 1impl es

Preço Cr$ 70,00

•••••• . ••• • •

• . . • •.••• • • • • •

•• .. .••.• • •. • • . • • •••

Março d e 1950

Reda ção e Adm i nistroc;ão : 11 7~3 9

Bra nco,

-

Sala

30 5

Telefone , 52 -5506

RI O

s imp le s

DE

J ANE I R O

YORKSHIRE lnaarance Co . F1mdada -

Ltd . 18214

CA P I T ALI Z A Ç AO

A S S I N A T U R A S:

Restam ainda a lg un s exe mplares d a edi ção de 1949

Av. Rio

E

THlll

o

50,00 70,00 100,00 150,00 5,00

&laia eM 'MDI MClllo de reputaçlo "m llquidaç6ea aa tlsfa tórlaa .

FILIAIS: Rio de J aneiro SAo Paulo

NUM . 345

Homem Economico

Funda dor :

CANDI DO

DE OLIVE I RA

Red ator ABILI O

Chefe

DE

1

CARVALHO

Diret ores :

José V. Borba e Da vi d Ca mp ista Fil ho Consul tor CARLOS

Téc ni co :

BAN DEIRA

DE

MELLO

Secre tário A . REGI S SILVA

Redatores : ÁV IO BRASI L e COR RtA

RAYMUNDO

SO BRINHO

SUMÁRIO O homem econômi co -

A b il io d e

Car-

valho. Ameaça s

ao

Camp ista

Seguro

Pr ivado

-

Da vi d

Filho .

A densidade de ocupa çã o no Segu·ro

Incêndio -

Lu iz Mendon ça .

Sul Améri ca Comp , No c.

Vida -

d e Seguros d e

Apr ec., Re lat óri o e Balanço.

Seguro sôbre o

anos -

v ida

de

m enores de

Comp. de Segs . Alian ça do Bah ia latório ,

Ba lanço

e

Re -

Aprec .

Comp, Boavi sta de Se g ur os &alan ~ o

14

Cé lio Mont e ir o.

Relat óri o ,

e apre ci a çã o .

Firemen 's lnsuron ce

Co . -

Ap re ciaçã o .

Comp , de Seg s. Confian ça -

5611 Am érica Terre str es Comp . de Seguro s do

Ap re cia ção.

Aprecia çã o.

Ba hia -

Ap recia·

,õo. Columbio Segur os -

Ap re cia ção .

A fortaleza Seguro s -

Apr ec., Re la tório

t Balan ço. (k

sorteios

na

Ca pi ta liza çã o

J org e

Aveline. Comp. de

Seguros

Ria ch uelo

Ap re-

ciação. Comp,

Pheni x

Pernambu cana

A p re-

tiasão. A Independen d o

-

Seguros

Ap re-

tiação. O Globo -

Comp . de Seg uro s -

ciasãa.

HVISTA

Dt:

SEG UROS

Ap re-

Um dos ·m eios de preparação do espírito para a atividade -ir~dustrial e corneráal é o conheci1nento de regras que se chan,w m econômia política, econômia púbha, econômia dos Estados ou economia das nações. Economia é a boa ordem n os n egócios, no govêrno da casa . Não é a poupança exagerada, a mesquinhez . E' econom·ia uma despeza que melhore a situaçt'io industrial de um estabelecimeJ'Jto . Aqueles qUie se destinmn à atividade do comén ·io, da indústria e dos bancos devem ler um tratado de er.c,nornia política, para que não pareçam cegos guiados pelo ,inst-into . Há r..a mocidade deploráveis hábitos d e -preguiça mental, que a leva a escolher semPJ'e as leituras mais ligeiras . Daí, o empirismo J~as profissões. No m eio dos J'ecuritários e bancáJ•ios quantos terão noções de econ omia pública Y Quantos terão conhecimentos témicos do i1 ~stituto dos seguros, qu r f a= parte liaquela ciência r Nas iJ~dústrias, quantas falhas I Não se pode exigir de todos os h.omens a pura ci.encia Jhas é possível o conhecimento dos princípios essencia·i s. A divisão do trabalho sempre crescent e, ex1.ge uw administra dor compete nte, que coordene, dirija e f iscalise os iJ:'strumentos da produção . O adJninistrador é o age1~te eco nomicamente 1'esponsável pela produção. A grande indústr·ia que em sua maioria se e.rerqe em vastos ateliers, m u.n·i dos de rectwsos técnicos os nwis desenvolv idos, com o auxílio de ope· ráriv s de ca;;acidades variadas, requ er gere Ji1tes C0 111' prática eco nônúca, para que ela corresponda aos ab undar!te:. capitais que fa=e JJJ, a sua importância e lh e dão largu crédito . Nas emprêsas coletivas de crédito (o s bancos) a sua ath•idade não fica restri ng-ida às sédes . V ão além, porque eles fa= em operações mais ex tensas. Essas operações se divid('11t em operações principais ( de C?'édito) e operações accessórias (de caixa). As prim eiras se s ubdiv idem em operações passivas e ativas. -435


Pot: suas operações ativas, o banco concede crédito ao público e tornà-Sé por isto credor. Por suas operações passivas, o banco conquista crédito d o público e torna-se d evedor . Para que um banco seja bem administrado é preciso existir harmonia entre as operações ativas e as operações passivas. O crédito concedido pelos bancos d eve n ecessariam ent e se regular pelo crédito que recebem. Um banco que ?'eceba f1'acos d epósitos não poderá alargar os seus 11egócios. A sua atividade_ fica reduzida. O lucro dos bancos reside na diferença entne os juros que paganí• e os juros que recebe111,. Os bancos comerciais são os mais impo.rtautes e os 111ais espalhqdos. Os bancos demonsf1·a111, a tra ~·és da s suas OJAeraç ões a r iqu eza do país, as suas reservas econômicas. A repartição da riqueza d epc11de da quantidade dos produ tos e da cifra da população. A riqueza (: social, pertenc.,c a todos . O sen funda111ento é o trabalho e a sua consistência a propriedade territorial e urbana. Na; sociedade atual, tão criticada pelos comunistas, um operário pode chegar à riqueza, ao passo qu.e na orga nização soviética sàmeute os que estiío de cima dispondo de todos os bet1s de todos, têm 11ida farta e milagrosa. Na A ·m•érica, onde Hão hav ia riquc:::as acuuutladas, por sncessões de fmn ·-il·ias, todos os capitalistas fora 111, li'a sua origem, operários, pl,equen·o s negociantes, industriais etc . Ordinaria111ente, aqueles que bradam coutra o capitalismo não querem trabalhar e eco no111isar . V ivem a pregar greves c destruições. Os operários, suas vítimas, os sustentam, se o pri'ço da dcsord e111 wlo ve11l do estrangeiro . A propriedade prh•ada tem o seu flf1:da111 CJ.'to na personalidade humana, qu e iuvprime, por assim di:::cr, si'u selo na 111atéria, se apropriando dela pel~1 ocupação e pelo tra balh o. Por isto, H egel dffinin: - "A propriedad e é orefli'.ro da personalidade hunwna, no domínio dos be us exteriores ... O dirfito d C' propriedaclC' comprccudc o goso e a li"L•rc disposiçào do bnu. Eicme J;·to rat ural, limitado e papftuo, a propriedade da terra fa·vo rece os progrfssos da ch•ili:::ação. A sua utilidade social é iuco11~e stá·vcl. A propriedade P1'•'L'Cida do solo é a úuica que prr111itc a cultu,ra intcnsi1•a A terra tra balhada pelo proprietário, que a tell! sob suas 1•istas, ti' J/1 aspec to 1M lho·r do que aquela que está apenas arrendada. O sertanejo te111 ra:::ão de di:::er: "O nàe não há doli'O, não há dó''. Sàmente o dono tem 71erdadeiro zelo pelo seu cwmpo e suas criações. A h ercditm-iedade é o compl emento 1ratural da propriedade privada. Combatendo a propriedade privada, os comunistas são inimigos dos seus donos. Eles sonha111 ltllia distribuição artificial da 1-iqueza. Combatem a liberdade econômica, d eclarando-a injusta e ruinosa. A palavra escravidão, trabalho obrigatório, campo de concentração são atualisadas por aqueles que não sab em indicar os meios de realisação dos seus ideais turbu~entos.

O homem econô1nico crion o seguro para r eparar os prejuízos causados por catástrofes, inrêndios, riscos de transportes e de todas as coisas que constituem o sen patrimônio. Esses pre juizos não d e1Jem ser imputáveis ao segurado. Esta forma d e previdência cobre apenas os prejuízos provindos da força divina, da fortu?!a do mar e outros fatos mencio11ados 1'10 respectivo contrato . Cada vez mais se alarga o cmttpo do seguro .contra todo o aso. ABILIO DE CARVALHO

436

MARÇO

DE

1950


·Ameaças ao Seguro Privado DAVID CAMPISTA FILHO Especial para a REVISTA DE SEGUROS

Andavamo~ la~

vi•ta,

replelo~

pouco•

de razõe• quando de•ta

ana•,

repetíamo•

do• 5eguro_s de ocidente•

que

do trabalho

a

desgraça alheia fôsse abjeto de exploração da indystria

o•

dência Social companhia eua

para

lutos ' de Previdência, •eria abrir caminho a

Re -

pauagem ln•ti - .

tõda• as

outra• modalidade• de •eguro• . A• ju•lificações que recheiavam de inepcia• a projeto em

seu

percuroa

no

parlamento,

tanto

privada , poi• únicamente às Instituições de Previ · tamanho

escrúpulo

da

pública,

os

administração

press a

serviriam

Eram

deua•

ju•tificativas

que

traduzem

em

ultimar a

lei

a

sensibilidade

legisladores

para

deram-se

suprimir das atividade•

p d voda s os seguros de acidentes do trabalho.

ao• acidente• do trabalho como a quai•quer outro• seguro• .

miuão humanitária . Im-

pressionados- ante

Não

•im -

se sabe

parque as casas de caridade

oo movimentaram

plesmenta- a vontad11 onipotente do• governo• para rea -

manidad v e assistência, poro concertarem operaçõ

lização de •eu• caprichos, a tudo prestanll's, sem receio

seguros

da ·opinião pública, como aquela última de certo depu -

para

tada

argentino

maiores

para

órgãos

da

suprimir

« La

imprensa

Prensa » ,

mundial

um

que

dos

até

rendimentos,

hoje

guros

de

prêsas

extoroão

ci

acidentes,

decretada

começaram

das a

a

carteiras

têrmo

florescer

para nas

de

se-

as

em -

de

social

no terreno

seguros .

E'

do

cabilidode venham

apenas

a

invasão

do

ao

Poder

c.osos e retorções Se tuto~

a

Público

com

seguro

neste

se faz su -

argumentos

as

invasão

pertence

aos

tais

como

Caixa

a

Econômica

estender

mais

de incêndio

tarde

o

para o

instituições

e os

Co rpo de

como

dêstes

que

teriam

de

Estado,

Itália

a

seguro

recolher

certa

Estado,

declarou

o

então

na

defesa do

i e-

demagogia

nacional

prima

para

privado

pelo

trazendo

exuberância

do

segura

ocasião

social

é

a

seja a

a

nacionalização

irredutível

da

indústria,

incompatibilidade

das

ficou ativi-

de

Seguro,

fascista

a

viu-se

de vida

para o

forçada

ainda

devolver

êsse

A

Instituto

em

pleno

à

iniciativa

experiência

de outros

segura

privada .

povos , não impressionam, nem

nos demovem em seguir

o caminho para o seguro público.

lhe sombrear o destina desde qu e

solenidade onde se esboçava a

pelo

a

matéria

transferindo o seguro

Nacional

em

O

reunião de legisladores o pensamento do govêrna . Com

está como

Êsses exemplos, que são a

manifestou

outros

argumentações .

ou

regime

São om_eaças que pairam sôbre a segura privado do Trabalho

de

dades dos seguros com a atividade da burocracia.

segur.;s

do esporte bretão . que começaram

momento

dem : n•tradc,

se

prêmios de seguros dentre os admirador•• e fanáticos

o Ministra

experiência

nos quais se tentaram a exploração dos seguros pelo

em -

Bombeiros, seguros de facilidade

as

contraditória político de seguros do Bra•il _ Nos países

acidente pessoal, privativo dos Clubes de Foot-ball , prin · cipalmente

pretendem

fórmula da estadisação de que se ressente a hesitante

Insti -

semelhante privilégio deva outros

da

alertando todos os países

de suas

pr.;sas de navegação do govêrno ; e a ssim sendo , nã v

1erá de estranha r, que

que

Não importa que sua imprati-

resultado

A absorção

da

do

cap -

de Previdência , o ânimo da conquista é de tôdas

us autarqu1as,

tenha

autarquias

legais .

estrategia

modo

I'

fornecessem

guro privado, pois mais forte do que tudo, a imperar

brepliciamenle mediante projetos de lei especial ou re presentações

mesmo

de

objetivos

povos, que as Conferências Hemisféricas todos os ar\as

autarquia s

seguro privado que

seus

O sintoma da estadisação do seguros denuncia-se

prelenções de lodo gênero para exploração de outros ramos

ao

aos

prerrogativas que lhes

francamente no Brasil .

seguir

privadas,

de

respeito

hu . ~

companhias de navegação.

nação sul-americana , a

dissessem

conquista

vem honrando a cultura e tradições políticas da grande Logo

que

não

no aproveitamento da idéia de

flexo

política

de

vida

detentor

da

à

pasta do Trabalho, que o govêrno não tolerava que a

tumulto que se observa do

mesmo

em

do país; o tempo acabará

realidade,

tres

fenômeno

mas

enquanto

produziram

seus

isso,

nos seguros é o

re-

todos

da

os

setores

reajustando os latas os

sucessivos

desas-

efeitos .

DIREITO CRIMINAL E TRABALHISTA QUESTÕES DE SEGUROS EM GERAL

PAULO B· J ACQUES Rua

Méxic,o ~

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Advogado 806

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Telefone:

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REVISTA DE SEGUROS

_ Q _ C _ l _ 'lo

437


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-

. ' ~::2~~~::::: :::: =:t::: ::::~:::_::::::::::_: ::::;:=7~~=.==:::::::::: ::-::::: I

l

- COMPAN "H~ IA DE. SEGUROS

PREVIDENTE INCÊNDIO E TRANSPORTES

li

i .1)

..

li

.

I) \

i! ·I I I,

j )

I 872

Capital e Reservas mais de Cr$ 12.000.000,00

DIR ETO RIA: Dr. Hermano de Villemor Amaral Manoel Pereira de Araujo Freitas Mauricio Dias Reguffe - Di retor GERENTE GERAL: W aldemar Gameiro

Presidente Diretor

!

,1\ GÊNCIAS:

li

)I

)

H 1.

l

RECIFE: U:tine Cetende S. A . Rua do Apolo 107 - 1.• - Reei Ie BAHIA: Irmãos Oliveira Ltda. Ru11. Belgica, 1 -- Salvador End. Tel. Reunidos -- C . Posta l 1 219 BELO HORIZONTE : Repre·s entações Astro Ltda . Rua Carijós, 517 End . .Tel. Rastral

S A O PAULO : C a rlos Wild S / A - - Com . e ):{e pr . Rua 15 de No ve mbro, 197 - - 1 ° a nd . End. T e l. Zíza

JUIZ DE FORA

A . Daria RUA SANTO ANTON10, 73 Encl. Teleg. "Brasilfibras"

l

l tl

SILVA

H

L~

438

326 - - - --<>-- -

I)

li

·: .I

1I

BEL EM

Represe ntar1te no Estado do Rio de J a~e iro : BANCO MERCANTIL DE NITEROI Rua da Conceição, 53 - Niterói

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J A_R DIM,

)I

!:

CURITIBA : Ga b r ie l L eão da Veiga Ru a Joã o Neg r ã ó , 1359 End. T el. V e iga -- Caixa Postal 8

Licidio B . . Travassos RUA

lili

Séde: RUA PRIMEIRO DE MARÇO, 49- Rio de Janeiro '=7'9 ::':'

.1

~=~:=~,;;:,~:~ 2:~,:~:~:,~~::::::~=~-=~-= :=ser=~ MARÇO

()é

1950


Densidade de Ocupação no Seguro~lncendio

A

por (Do

« Comité

LUIZ

local

MENDONÇA

Pernambucano

de

Seguros >> )

Especial para a REVISTA DE SEGUROS

Um

do• capítulos mais difí ceis, no corpo de dis-

po sições de

uma

tarifa-incêndio,

é

sem

dúvida a

que

As nossas tarifas fixam dois tipos de se para ção: o perfeita .

A primeira caracterizada apena s

pela existência

de

protegidas

parta s

par

paredes inteiras simples

(ou

contra

poucos riscos . a tuai s

se prende à questão da isolamento da s riscas .

simples e a

parcela de iniquidade, comprovada na taxação d e não

com aberturcs

incê ndio)

e

ta.·,

no

tâne"as

te -

posit ivo

!:.;.J...I.

« telhados

po1'

que se deva

separados » ;

po r distância

caracterizada,

outra

julgada suficiente, ou

parede carta -fogo terminada

a

corretamente entender

(parede

com

ou

pela existência de

espessura

mínima

d e-

de acôrdo com o material de con st ru ção em-

questão com

o

ao

Nos comérc1o

área

uma

saliência,

<entímetros

acima

no

do

nível

dos

telhados ,

45

de

m í nimo) .

poração ,

as

tarifas

não

vários,

às

efetivas

riscos .

Um

maior

essas

dua s,

quanto

tipos

de

em

a

simples

e

pois

elasticidade

tado s

para

a

conf iguração

tipos

principai s.

de

problema, sOmente mente

ma :

al i ás,

mas

não

pelas

Com

deve

r i:co s,

que

mente,

ant es

é

a

à

aliada

ou

rigor

o

menor produção

levado

da

satisfaz, ado -

d êsses

aqui

os

doi s

a

preo-

asp ectos

d:>

r e l êvo

iõo

em

reveste,

de

área

no

isolo -

ocupação ,

fato r,

em

conto ,

atual -

não

de

da

ocupação,

isolamento,

fatores

depende,

violência

por essa

independentemente,

das

pois

qu e con-

inequivocamente,

chamas, da

é da

a

maior

combustão;

formo , atinja

o

ou

e da

sini stro , de-

penderá a possibil idade de propagação , a esta devendo ajustar -se,

pois,

tores

aludidos ,

rifa•

tomam

assim

a

no

em

mesmo,

relação

o

ao

poucos

tipo

de

entanto,

isolamento. apenas

consideração : contrário riscos,

do entre

a

um

Dos as

dois nossas

combustibilidade.

que

seria

indicado,

os

quais

os

fa ta.

E ern

ocupados

com algodão . O desprêza por fatores de real influência racterização

dos

necessidades

de

isolamento

na catem ,

in-

contestàvelmente , emprestado às nossa s tarifas uma boa

REVISTA

DE

SEGUROS

os

n orma s

debata

mais

à

densidade

po r

exemplo,

respeito

sempre

consen ..

uma

de

ocupa -

de s ttna ~os

menor

~..:

<.u •• al

den si -

que

o s stntstros

nscos

onae

çuo,

uo

lJO SS O

que

nos

l•""'s'"''""'

rt:.c-s

uma

t.:

alem

u::. mercadonas dever-se-la

yu .. ~~c ,

nas

t •

.. aaa

)ISJema

levar

e,

a

qu ant .> ae

o

quanto

o corocupa-

de

de

concen-

es-

~o­

estoques.

arrisco~o s

processados

eira

conta,

dens•dade das

as

p.Jr

na

o

ocupa~éio .

de

peculiaridades ;de

soluçoes

tomadas

conduzrnam

verdade

conceito

menos

a

conse -

imporrànCia ;in -

mu ito

de

em

a

.um

extremo flexíVel,

separação.

No

de um

~is­

adoção

tal

flxaçoo de um critério não tanto inflex~vel

atual .

separaçáo

estu do s

dos

-de Or\l,

sóo

de ser tntluenciado por um

precon1zamos

tema que a

os

de

contrário

pecul 1an dades,

demaSia

em

enranto,

ao

pela

r .... r nar-se-i a va r. ando

en-

aos

proporçóes

separaçóo, a

ma1s,

essas

al-.:m

que,

e

densidade

aprec1açõo

a•naa

com

acontece,

conflagrações

em

ue

u :.sumt da q ... ~

certo

motores

d1gamos,

ma1s ,

ex•g~ nc•a s

r•Hu

não

apreciável

de natureza i ntlamável, quando exb-

ll~ •n .;s,

....... ~. •.~~ .vt:~I.H:::IIre

pri mo s 1 e

uma

fechados

motor

haja,

do

estu-

a comérc10 atacad1 sta .

menores

onde

ar sse mtnaçóo,

p e~ana o -se,

mesmo

de

haJa

do

motenas

alcançada

O

en-

bem

total

tgualmente,

de

depósttos

ae ~n nado s

em

}Jt.-or

é

de

•OII'I

órea

industnais,

ocupaçã o . nscos

t:~r ao eleCime nto s

a

depó si tos

raramente

ao s

comparando-se,

com

nscos

i'< OS

ae

rreranro,

pequeno,

ocupaoa

respecttvos

produto s,

ue

ltUI'IIIOnla

do calor oriundo

que ,

dizemcs

tarifa s.

tipo

dois

não

um

pôr

se

densidade

densidade,

menor

intensidade

de

combustibilidade

determinar

maior

a

nossos

efeito,

jugação dêsses a

a

os

apena s

conceito s

temo s

qu e

não

verdade

dos

todas

intúito de

e

cada

sôbre

o

ir.1portância

dos

de

casos

apresentam

na

não

em

desdobramento

mesmo

( _ntudo,

e cpraiar-nos

a

o

perfeita

à

cupação

que

soluçõe s,

questão,

básicos ,

que

senão

realmente,

nece ssi dades número

comportaria

aos

separação

atendem

se

dos riscos.

varej1sta,

a

uens1aade

Enfeixando o as sunto nesses dois conceitos de se·

com

relatrvamente

tendidO,

belecimento .

e, finalmente , co m

que

dade de ocupaçao, espraiando-se as estoques por umu

1uaaos

de ferro ,

convé·m

isolamento,

esta belecimento s,

pregado; sem abertura s ou, se existirem estas, com pro duplas

do

realidade

d1vers1dade

teção

por portas

certo

Entre a s diversas categorias de risco s, há uma no l ávet

o

por

amplament" tal assunto, a -fim -de que se pa sse a ado -

lhados separados, não se precisando , todavia , no di starifário,

E já que se cogita da substituição do•

compêndios,

em

Com

algumas

stm ple s,

tôrno

ao que

alterações

determinar-se-ia,

dos

diversos

riscas

d issesse respeita

à

no conceito

após

acurado!t

(principalmente

densidade e cQm ·

bustibilidade das respectivas ocupações), o tipo de :separação

adequado

a

cada

espécie

de

risca,

isto

é,

' adequado aos riscos componentes de um mesmo gru\po, enfeixado em

uma

separação

seria,

para

passariam

esta

sempre

influindo

ou

rubrica

a

para

a

simples,

com

as

ser admitidas, isso,

E o tipo ·. de

tarifária.

todavia,

variantes

ou não

a

~ue

perfe/ ta,

•6 a

cÇlm ·

bustibilidode coma também a den•idade das : ocupações .

o

439


·--"'~

~ ~~

URBANIA

Compa n hia Nacional de Seg uros SÉDE : RUA PORTUG :\ L N.n 11 - 1." ANDAR CA IXA PO STAL N." 759 - End. Tel. URBANIA Cidade do Salvador Estado da Bahia Capital Re.c1.lizado Cr$. 5.000 .000.00 Reservas . . . . . . . . Cr$ 4 . 750. 396.60 OPERA EM SEGU ROS : l NC~ND I O, TRANSPORTE S. MARíTIMO S E TERRE STRES. ACIDENTES PESSOAIS, RE SP. CIVIL, AUTOMóVEIS E CASCOS

®

~

®

I ~

I

S UCURSAIS :

DIRETORIA : AV~ N IDA

Augusto Viana Ri bei ro do s Santo s Antonio Carlo s Osori o de Barro s Jo sé Joaqu i m de Carvalho

.• .•

@

RI O

BRANCO N . 0 20 - 5. 0 RIO DE JANEIRO

ANDAR

RUA OUINTINO BOCAYUVA , 10 7 - 6° a ndar SÃO PAULO

Dr. Augusta Marqu es Valente

..

I

AG~NC J AS: BELÉM -

:

MANÁUS -

:

CAMPINA GRANDE -

SÃO LUIZ TEREZINA -

:

FORTALEZA MACEIÓ -

CURITIBA -

ITAJA 'i -

MOSSORÓ -

ARACAJÚ -

NATAL -

VITÓRIA -

JOÃO PESSÓA BELO HORIZONTE -

~

PÓRTO ALEGRE .

~@@@@®®®<!l®®@®®®®®®®®®<!l®®<!,@®®@@@@@@@@<!)@(!;@@@@@@@@(õ)@@@@@@@@@@@@@~

.

.

·. ~®®®®®®@®@®@@®@@@®®@®@@@~®@@®@@®@®®®@€~@@@@@@@@@@@@@@@@@@®@@@~@@(!()1

YüatinúlfJa

1

1

COMPANHIA NACI·ONAI. DE SEGUROS GERAIS E ACIO~NTES DO TRABALHO

.•

Segu.ros de

FOGO - TRANSPORTE - ACIDENTES PESSOAIS e do TRABALHO - RESPO~SABILIDADE CIVIL - FIDELIDADE

..

.•

Capital e R'eservas S8Cle-: -

L 440

Cr$ 20.904. 951,70

l

São Paul o Av. 9 de Julho, 40 - 13"/ 14° andares. Encl. Telegráfico RAMA

i

Sucursal no Rio : Av. Graça Aranha, 19, - 9" anel . Telef. 42-4130 - End . Téleg. RAMA

: :

~®®®®®®®®®®®®®®®®<WJ®@@@@®®@(!X!l®®®®®®<Wl®®®®®®®®®®®®@~=. MARÇO

DE - 1950


s·u

AMERICA

Companhia Nacional de Seguros A-indo será pouco tudo o que se puder dizer em louv ~:

do

« Sul

Americo » -

Seguroo de Vida , pelo

Companhia

Nacional

muito que tem feito

no

de

Brasil

em prol do difusão do seguro de vida .

técnico

quanto

instituição

o

êste

congênere

ponto,

entre

equiparar-se

nós,

às

podend':.l,

mais

perfeitos

tão

tem

Vida

no troto de atividade de caracte-

especiais

muito r. outros

têm

servido

estimulado

vários

outros

Suo

contribuição,

pois,

poro

dos

recursos financeiros

bém uma escola e um exemplo .

ainda

do

seu

do Brasil,

Companhia

seja

no

elevado

Equador,

no

até o estrangeiro , e

honrado

Perú

e

no

o

nome

Espanha ,

para não falarmos do Argentino, onde o Slucursol que al i montinho tônoma,

em

naquele pois

se emancipou, vista

o

do

tornando -se entidade au -

grande .desenvolvimento que

carteira

do

grande seguradora

teve

brosi ·

leira .

iniciativas

seme·

o

melhor

conheci -

Grande é o cuidado de suo administração no emprego

essa

para

do r o devida destaque .

do que uma instituição de previdência, porque é tam Estendendo os suas atividades

modêla

menta e difusão do seguro é uma obro o que é preciso

organizações mundiais, a « Sul America » tem sido ma is

ali tem

de

instituições e os resultados colhidos por

lhontes .

com um padrão de eficiência ainda não superado por nenhuma

aprimorado

rísticos elo

Operando há mais de meio século ' em nosso país ,

de

Relatório

os

à

sua disposição .

seguintes

São

palavras:

<< Ma s, onde a vigilância se quer mais acurada ainda, :,

no

de

setor do

capitais

contingência, co s» .

colocação de valores ou

oriundos que

E ainda

dos

são as

«o

reservas

denominadas

prudência

investimentos

matemáticos

e

de

reservas técni ·

restringe o

aplicação

a

fundo s e valores de solidez: indiscutível e saber reco· nhecê-los é habilidade que só se adquire com os fru · tos de longo experiência, constante bom senso, cuida·

De coma dá elo singular importância à organizo · ção de seu

corpo

de

auxil iares , temos

tração em certo passagem do seu dente ao exercício

passado,

e preparo de pessoal

que

uma

«a

que a

«Sul

organização ·

idôneo, conhecedor do ofício e

estudos » . América »

D'oi é

o

tópicos,

uma

escola,

e

indefectível

porque

ainda,

alusivos

quanto à

honorobilidade . »

à

o

Relatório

político

por

adotado

aplicação dos fundos

vários

pelo

outros

Companhia

sociais, demonstrando,

assim, o importância que elo dispenso ao assunto. Muito teríamos o dizer, ainda, a respeito da «Sul

razão porque dizemo s

to"!bém

persistentes Estende -se,

Relatório correspon · diz

da matéria de seguro já é abjeto de preocupações e aprofundados

dos

demons -

América » , mos quaisquer palavras ou conceitos que qu i-

nela o seu corpo de auxiliares recebe lições teóricas e.

zéssemo ~

práticos que

espírito do público, po is a situação de que ela desfruta

lhes

ponham

ao alcance o conhecimento

enunciar

perfeito do missão que cabe o cada um desempenhar .

é

E' também

demorados .

um

exemplo

porque

suas

normas

e

sua

de

molde

o

nenhuma

dispensar

influência

quaisquer

exerceria,

referências

no mais

!!,lltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[liiiiiiiiiUIIIIIIIItllllllllllllltliiiiiiUIIIItllllllllllllltliiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIII~

I :

§_=_

"

ATLAS Assurance Company Limited. CAPITAL DECLARADO E REALISADO PARA O BRASIL Cr$ 1.000.000,00

FOGO- MARITIMO- CASCO- TRANSITO- VITRINE

~

Agentes: WILSON JEANS & C IA. LTDA.

E

E

0

ro~~:~~~~~~~:;E~ ~:s~~~~·:~~B';;;- A~~~~~:E;;:~:;~~Es :!L.!?~ 0J!A_N: _&8 .~~~;

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CALEDONIAN lnsurance Company

Agent:::

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5

Av. Rio Branco 26 - A - 8.• Rio

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LTDA.

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The

Home

Gr e a t

lnsurance

American Séde:

NEW

lns.

I

Co.

c o.

YORK

I

Romos : FOGO

e

TRANSPORTES

Ag ent es nos principois Estedos do

Br~ sil

.I

•••

i

COMPANHIA IMMOBILIARIA FINANCEIRA AMERICANA S. A. Corretores de Seguros em Geral

PRAÇA PIO X, 118,

s· e 9° andares -

Cx. P . 548

(Edifí cio do Banco Boavista)

I·-·-·-..-·-.--..-..-·-·-.-~~~.:~~~-=.:.::_,___._,__,_,__,_,_,~ TELEFONE

...

__

.....,.

23-J 785

·--------·--· --·---------·---·--·----------·---------

_________,______

.....

COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

Capital Subscrito e realizado CrS 2.000.000,00 INCENDIO, TRANSPORTES, MAR1TIMOS E TERRESTRES, ACIDENTES PESSOAIS, FIDELIDADE, VIDROS, AUTOMOVEIS RESP. CIVIL E AERONAUTICOS DIRETORIA: D . Hortencia Pinta Vicente

Rocco -

Antonio Auciello Vitot Marsola -

Presidente.

Superintendente Secretário Gerente· Geral .

Sede : S A O P A U L O -

Rua Barão de ltapetininga, 273-5.•

Fones : 6-2243 e 6-2453 Caixa Postal 4684 - End. telegrafico : AUSEGE

Agentes gerais no Rio: - Angelo de 'Micheli & Ribeiro Ltda. AV. RIO BRANCO, 2 0 - 3 . ' - 43-0012 -·-·._.._..._,.._...._,._ II _I_II_I_ D _ 1,_)~.....,._,

442

0-1-- D _I_D_D_I_I_'II_I_I_I_

MARÇO

DE

1950


de

a vida de · menores

14 anos,

CÉLIO MONTEIRO Inspetor de Seguros Especial

para

Todos jó sabemos qu e o Governo, em

a

REVISTA

DE SEGUROS

horc~ ,

bôa

Essa

providencia a

reforma do atual Regulamento de Segu -

em

r~'

2063/1940) .

cen tCI

{dec.-lei

Essa lei, redigida principalment e, com a finalidade de subm eter

o

indústria

ser

seg uro

COn ~ tituição

ciOnaliza doro s da nlente de

do

atual,

tão

às

impo sições

de ·- 1937,

logo

deix ou

o_u os

portanto

oportun::>

observadores

os

estudiosos

'difícil

direto .;

especiali -

dade que é o seguro, se manifestem, debatendo amplamente das

os

tópicos

Deputados

reforma

do

ante-projeto

porventura

condizente

com

ora

na

ou

a

obsoletos

a

do

Câmara

a

ridícula,

moral,

pena

que com

progresso

Restinho s

O

interessados

dessa

certo é

O siçõ es

nova s diretrize s nortea -

que

hoje

ordem

Não vale

das » .

ram o Brasil, com a Constituição de 1946 . E'

de

que

a

sem

estamos

comentando, o seguro

nores

de quotorse anos sendo

não

de

redação

sôbre o vida

embora

de me-

é

comparavel

menos ao

carrança

que

Sabem

qual

foi

uma

das

razões

França para justificar sua adoção?: PAI

Nunca é demais lembrarmos as lições dos m.e st res.

do texto.

em

animou

Õ

.Código Com . de 1 850 em alguns aspectos .

reclamar

realidade .

vi -

ele, as impo- .

desuetude

recente, -

e

« inde~

suas

contudo .

mais

espírito,

sôbre

comentar . .. Código ou

muito

~ eu

fundamento·

diziam, · era

apostas

provocaram

ficaram,

tinha

pois

homen s branco s fazerem

no -

obviu-

concepção ,

questões

matasse

a

FILHO,

para

utilizadas

em

impedir que urii

receber

os

proventos

é

verdade ?

do seguro I

E' muito bom argumentar em bôa companhia .

Diz

BENECKE

<prender-se

{General

letra , das

à

average

lei s

feitas

que se referem

quo as causas a

ftrentes, é agir contra o

pg .

1 8)

para

tempos

em

inteiramente di -

eram

E'

qu e

impedindo mais

espírito dessas leis » .

novelesco,

fantásticamente

não

Pois bem . Cá está ainda vivo o resultado do « romance)

o

uma

providência

tão

lídima

como

as

qu!)

sejam.

A muitas pessôas a quem tenho perguntado a res·

109 do citado

Ora, o art .

2063 reza : -

« E'

proibida a estipulação de qualquer contrato de seguro sâbre a vida de menores de 14 anos de idade , sendo porém

e.m

permitida

de

caso

restituição

a

c:::nstituiçõo

sobrevivência ,

dos

prêmios

de

seguros

estipulando-se,

em · caso ' de

com

ou

não,

·falecimentb

a

do

razão

nem

podem

Como

todavia,

não

se

podem

segu rar

me nore s

Nesse ca so,

o

im pedimento

técnico

de

moral ?

ou

Nenhum que se vislumbre . Ab solutamente nenhum . só

Não é

na

antropologia· e

na

psicologia

texto

inquirido, ou

explicação

dizem

se

embatucam

técnica..

apenas : -

Você

sabe,

de

permitir

segúro

de vida

ae · mena~

mesmo país~

PAI , então porque é-. que nesse

lei . tão . tímida,

exercê,· a

permite-se que ... um

tutoria -de ·seus

Emteá'dos

padrasto possQ

?

Não haverá . aí maior . jentação de crime, pois nã9

qu e hó

par Freud.

o REAl manuseio de bens materiais de fortuna ?

campo

do

direito , temos

causas

fan -

é ô

n:ov~la

jó que existe ess·e perigo · de se

•amos encontrar o instituto do TABÚ tão bem estudado No

saem e não

do 14 anos, pelo temor de .. atentado contra sua vidaj por seu

será

'd ar,

saída,

' radiofônica

Porque ,

ser o

tradição I .. .

do

ele 14 anos?

de

a repetição da tolice acima, ou

dão ,

pagáv eis

segura<Jo. »

Qual

peito

a

POSSIBILIDADE de

um

provento a

receber,

mas

tásticas , que devem sua vida, apenas ao que se chama

l.~so

(ttadição» . .. .

E' de fato inconcebivel qu!l h.o ie em dia, um ra;.

e

Há como naquilo a

que

nada .

um

medo

que · nosso·s

16ra lransmitido O

mais

caso

pais

por nos sos

particular

que

incoercivel já

de

obedeciam

avós , e

se

tocar

poi s

lhes

por aí afora ...

estudamos

é,

nitidamente,

Como se sabe, o nosso Código Comercial de 1850, ainda proibia o seguro das o permitindo quanto eram

aos

considerados

quejandas sandices a

DE

pes sâas ditas « livres »

escravos ou causas,

« fôlegos

apontar, que a"da muito mais expela

que

a

addentes

necessita

semoventes,

peça s

ou

não

possa

obsoleto dispositivo çfe lei Inda

mesmo que

síbilidade . de

(sujeito a

peri-

ser

segurado,

porque

um

proibe, pbr· proibir.

houvesse aquela sangrenta

pos-

não

têm

àssassiri,a lo ,: : pergunta-se :

as seguradoras todo o direito "d~ inquér:/o nas liqui dações da

SEGUROS

frepidação · · crliscente- · da· vida,

às vezes transportar-se

g o o que o noticiário de todos os dias comprovam em

•ó

vivos »

servir de sinônimos do s desgra -

çados negros . REVISTA

pazote de buço a posto

fait-acomplis),

um deles .

que

um pequeno exemplo entre outros mais .

porventura

máquina

duvidosas?

Não têm

policial..?_ Serão....de..• se ..

todo o apôio

conhl!c~r.-

Ç>s. ._ P.(O·


gressos para

notáveis

elucidar

à

disposição

questões-crime

da

de

alta

dispositivo tão contrário à

técnica

cancelamento de

complexidade ?

da vida de hoje

polícia

realidade

?

Assim q.;e dificuldade terá poro defin ir, pela necropsia, a ocorrência de crime ou V~ rdade

rei : dores -

que

estou

morte natural ? sendo

mais

Isso

realista

que

o

Não seria porém, in teressante que os Segura Vida

examinassem

o

assunto,

propondo

o

para

que trariam à

não

falarmo•

educação dos

nas

vantagens

enormes

jovens, essas demon stra -

ções práticas de econom ia e poupança , de previdência e bõa orie ntação .

~lrliiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIII 'IIIIIIIUIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIiiiiUiiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIIICJIIIIIIIIIIIICJIIIIIIIIII~

...

I ... ...

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~=

BRAS;IL Companhia

de

I-

Seguros Gerais

...w

-§ = ~

ª-

5 ~

§

-5 ~

~ = ª...

= Séde: AV. IPIRANGA,

~

1.216, 1• ao 13" andares, São P4.ulo

Telefones : 2-4173, 2-417-4 e 2-4542 Caixa Postal: - 796 - End. Telegráfico: -

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~

AZIL

i

~-

Capital inteiramente realizado : - Cr$ 5. 000. 000,00 Reservas:- Cr$ 41.971.097,40

~

i

DIRETORIA:

"ÊS

Dr. Victor da Silva Freire, Presidente D1'·. RaVtnttndo Carrut, Superintendente Dr. Antonio Alves Braga, .P~odução Sr. Armando de Albuquerque, Secretário D1'. Gerard Combe d' Alma, Assistente da Diretoria

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~

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SEGUROS: FOGO, TRANSPORTES EM GERAL, ACIDENTES DO TRABALHO ACIDENTES PESSOAIS, ACIDENTES EM TRANSITO, AUTOMóVEl&,. RESPONSABILIDADE CIVIL E AERONÁUTICOS

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i

SUN Insurance Office Limited.

..

~

GAPITAL DECLARADO E REALIZADO PARA O BRASIL Cr$ 1.000.000,00

i

FOGO - TRANSPORTES- TRANSITO- VIDROS

!;

Aaentes : S. A. WHITE MARTINS

=

5 :i 5

Beneditinos 1 a 7 -

RI•

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ALLIANCE ASSURANCE CO., LTD ., ESTABELECIDA EM 1824

OPERA ••• Segur~s de Fogo, Marítimos, Acidentes de AutQ~Óveis e Lucros Cessentes AGENTES GERAIS -WILSON, SONS & CO., LTD. Caixe Postal, 751 - AVENIDA RIO BRANCO, 37 - Telefone 23·5988

'---·----·--·--·-----·-----·---·---·---------·-----a----·-- -·-·-~-•• -•-a-•-•- - -~- • MARÇO

De

1950


Companhia

de

Seguros Terrestres e Maritimos 11 on f•1ança //

c

A nova fase administrativa da Companhia de Seguros «Confiança » , iniciada em Abril de 1947, com a substituição de sua antiga diretoria pela atual, a cuja !rente se encontra o espírita realizador do Sr. Octavio Ferreira Novai, tem-se caracterizado por um estímulo generalizado em todos os setores em que se desdobram as atividades dessa veterana seguradora brasileira .

O Relatório referente

aos

recentemente

negócios

sociais

publicado no

na

imprensa,

exercício

encerrado

a 31 de Dezembro do ano passado, é um documento que demonstra , de maneira insofismável, o grau de prosperidade a que atingiu essa emprêsa sob a sua novo administração . A ação do Sr. Novai , que tem a auxilió-lo, como companheiros na direção da casa, o jovem e dinâmico Sr. Octavio Ferreira Novai Junior e a competente e operoso Sr. José Augusto d'Oiiveira, tem-se feito sentir, como já salientamos, de modo a influir, sob tôdas as h "f"'CS, não só no conjunto de tôdas as atividades so~ 1iais, mas particularmente em cada setor ou departaI!!Onto de que se compõe a organização técnica e coMercial da « Confiança » . A produção da Sede , por (·ltimos anos, foi a seguinte : -

Prêmios Recebidos

·Anos

1946 1947 ( * ) 1948 194~

(')

exemplo,

1 . 925.137,10 . 4 . 514.110, 20 8 . 030.313 ,40 9 . 81 8 . 159' 1o

A atual administração tomou de 1947 .

nos

quatro

% de aumento 100 335 576 715 posse em Abril

Oua~to ao movimento geral da aceitação de seAuros, compreendendo Matriz e A.gências, o quadro que • seguir estampamos não é menos expressivo . ~.,,

Responsabilidades Assumidas

Prêmios

1 . 049.542 . 798,60 2 . 130 . 868 . 141,40 2 . 833 . 510 . 448,80 3. 244 . 048 . 490,20

5 . 445. 245,20 7 . 834 . 636,10 11.233 . 102,80 14 . 064 . 540,50

19f6

19f7 19 8 1949

Há uma observacão interessante , que ressalta dos dadas constantes dêstes quadros: a produção da Séde concorreu , em 1946, com 33,5% apenas dos prêmios '"' ~eral arrecadados pela Companhia na Matriz e Aqfncios. Em 1947 essa participação subiu para ~1,6%, em 1948 para 71,5%, ficando em 1949 em 70,0% . A regra geral é que o maior volume de neQ6cias fique concentrado na Séde . E' o que está sucedendo com a conceituada « Confiança » . O foto, porém, que acabamos de focalizar revela que o reação operada na Matriz, subordinada mais 4irelomente à administração central, foi extraordinária, por esta razão, o destaque que lhe qui sendo tudo isto uma consequência natural DE

SEGUROS

do empenho e da esfôrço da Diretoria atual, que d~u assim, mais uma vez, uma inequívoca demonstração da

sua

capacidade realizadora . A receita global da « Confiança » , em 1949, foi de Cr$ 25 . 593 . 724,60, com uma diferença para mais d o Cr$ 4. 424.936 ,00 em confronto com o exercício anterio r.

Sua• reservas foram, também, aumentadas em Cr$ 1 . 178 . 872,90, tendo passado, na data do encerramento do balanço, para Cr$ 8 . 405 . 800,40. Outro reolizac;ão notável, que merece, também, ser

devidamente realçada, foi a liquidação do empréstimo hipotecário que vinha gravando o imóvel da Av . Almirante Barroso n 9 24 , de propriedade da Companhia, liquidação esta que se processou com os seus próprios recursos,

ficando

assim,

completamente

livres

e

desem ·

baracados os imóveis de sua propriedade naquêle logradouro . ns . 18 a 24, os quais considerando-se a sua moqn ífico situacão , se acham grandemente valorizados . Pelo valor dado pela Prefeitura os referidos prêdios valem atualmente Cr$ 15 . oOo . 000,00 . A propósito dessa liquidação dirigiu o General João de Mendonça Lima , presidente do IRB, aos diretores da « Confiança » , expressiva carta que passamos a transcrever : « Em atenção à vossa carta de 23 do corrente, cumpre-me confirmar a liquidação do em préstimo hipotecário de Cr$ 2 . 500 . 000.00 concedido a essa Sociedade em 1946 pelo prazo de i 5 anos e que deveria se vencer em 1961, ficando liberada a hipoteca que onerava o imóvel de propriedade dessa Slociedade. Venho ressaltar o brilhante esfôrço da Com panhia de Seguros Confiança em efetua• quatro amortizações extraordinárias Cr$ 512 .506 ,70, Cr$ 495.443,50, Cr$ 605.492,20 e Cr$ 512 .506,70 no período de Agôsto de 1949 a Fevereiro de 1950, num total de Cr$ 2 . 125 . 948 ,90, o que demonstra a· sábia orientação financeira tomada pelos seus diri gentes . Confirmo também que atualmente essa So ciedade não tem débito algum para com o I . R. B . A guia de Cr$ 587 . 991,30 referent~ ao saldo das contas do 4 9 Trimestre de 1949 foi recolhida por essa Sociedade dentro do prazo. Congratulando-me com a Diretoria da « Confi cmça », apresento -vos minhas cordiais sauda· rne s. (A <S .) General João de Mendonça Lima, Presidente. » O Ativo da Companhia, não consideradas as contas df"'! compen 5acão , montcwa em 31 de Dezembrn de 1949 . a Cr'$ 17 . 021 . 701,00, que pode ser assim des · dob rada:-

Títulos de Renda .. . Ca ixa e Bancos ... . O utras valores . .. . :

1 o. 079 . 649 ,50 2 . 320 . 182 .50 1 . 655 . 191.60 2 . 966 . 677,40

59 .3% 13 .6% 9 .7% 17.4%

17.021 . 701 ,00

100,0%

461


A mereci da po si ção qu e a Companh i a poud e re· conqu ista r no mercado segurado r b ra si lei ro d e ve-se, sem q ualqu er somb ra de dúvi da, à criterio sa direção qu e o Sr. Octovi o Ferreiro N ovai , a exemplo do q ue fi· ze ro e m outra s op o rt unidad es, soube imp ri mir aos negócios da e mprêsa , t e ndo a a ux ili á- lo como já d issemosj o s esf orç ado s co lega s o Sr. Octov io Ferrei ra Novai Ju· ni or e o Sr. José Augu sto d ' O ii veira .

Note-s e a preponderância do valor da conto d e « Imóveis» sâbre o s demai s títulos. Quando soubermos , porém, que figuram na escrita da Companhia p elo custo de aqui sição, fe ita há alg u ns ano s, e a su a e splêndida localização, não no s esqu ece mos també m o pavim ento do Ed . Inconfi dentes , à Av. Graça A,ran ha , 19, 11 9 andar, melhor comp reenderemo s qu e a si tuação da « Conf iança » não é apena s d e p ro speri dade, mas de marcante solidez, a tâda p rova .

DIRETORIA: Pres ide nte Enc. Nelson Ottoni de Rezende. Vice - P res iden te Dr. Drault Ernanny de Mello e Silva. Tesoureiro - Dr. Jefferson Mendonça Costa. Técnico Snr. Robert C. Haas. CAPITAL

REALIZADO

E RESERVAS

MAIS

DE

Cr$

II

12.000 . 000 ,00

SEGUROS GERAIS s•de , Rio de Janeiro F?ua da Aaaernblela 72-5.• pa.v.-End. Telegráfico " Sol i dez"

Sueursal de São Paulo : Rua Barão de Paranapiacaba, 24-6." ano ur , AGENCIAS E SUB AG:e:NCTAS EM TODO PA fS

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OCTA VIO

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FUNDADA EM 1872

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JOStJ

A UG USTO

D' OLIVEIIU

OCTA VIO FE R REIRA NOV AL J UN IO R

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-·-m -

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A "INDEPENDENCIA" COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS Capital subscrito e realizado Cr$ 1 500 .000,00

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E nd . T elegr. : " INDESEGUR" DIRETORIA:

Presi de nte :

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§

...

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0

Di retores :

VICENTE DE PAULO GALLIEZ FERNANDO DE LAMARE LUCIANO MARINO CRESPI { LUIZ R . DE SOUZA DANTAS

SUCURSAL DE SÃO PAULO

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Somente em imóveis, títulos e ações de aquisição) tinha a

e

disponibilidade e m Caixa

Companhia ,

(pelo valor e

na data citada , nada

Bancos,

me no s d e

cioso

Relatório

poré m,

da

alonga r- nos

Diretoria por

muito

da

Companhia .

al ém

do

Seria,

es paço

que

no s é reserva do .

111 . 449 . 438,00, para um ativo global de Cr$

Cr$

Resta -nos ,

116 . 710 . 746, 10 . Muito leríamos ainda a dizer se pudessemos abo •da r todos os

dema is

fatos · focal izado s

pelo

substan-

porém,

repetir,

mais

uma

vês,

instituição do seguro no Bra sil

deve mu i to a

prêsa,

n ós

que

se

tem

f ei to

entre

p i o neira

qu e a

essa em· de muitas

inici ativa s hoje adotadas como coi sa corrente .

~llllllltlllllllllllll[llllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllll~

AJAX

i~ i

A V. RIO BRANCO, 85 -13 .• TE L. 23-1560 ~

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§

~

Corretores de Seguros

1Garantia ~ ~

de um

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Americana Seguros Fundada em 1918

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Belo Horizonte- Volta R edonda -Salva-

"

~ dor - Porto Alegre - Recife- Fortaleza ~

~ Agentes

I r;

Sucursal

" no Exterior: Londres- New ...

Ruo

do

Rio

de

J aneiro

Mexico, 3 - 4.• andor

York - Roma - Buenos Aires- Amster-

" dam - Paris - Santiago - Havana

~---

a

=

~. IIIIIIU 111111 i i ' lt t: J 1111 ;; li Ii í! rli I i! Ii I! lll I~ llllllllllll![ J 11111111111•~

t.~®®@® >®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®®~

.

Companhia Interestadual de Seguros Capital realisado :

:

r.: r$

3. 000.000,00 EM GERAL Carta Patente n. 311, de 15 de Janeiro de 1945 Séde: AV. 13 DE MAIO, 23-6." andar - RIO DE JANEIRO Telefone 32-6114 End Telegr. COINSER Caixa Postal, 4333 INC~NDIO--,-TRANSPORTES

St . Pe d ro The berge DIRETORIA :

{

:

Presid ente

St. Fabio Arruda Farla Saulo -

Supe rintendente

St. Claudio Jorg e latour da Silva Maya -

Tesourei ra

Sucursais e Agências nas principais praças do País

~ -······························ ®®~~®®®®®®®®®®~ 464

MARÇO

DE

1950


de

Companhia Ocorreu Bah ia,

no

no

vida

d ecurso

,obre modo gra ta

da

do

da

Compa nh ia

a no

de

pass ado,

pa ssage m da

Segu ro s

a

da

circ unstân c.a

20 . 9 anivers ário de

sua fundação .

e mp rês a s nova s, perí o do

de

dades

veteranas, Est a

passa ,

pod .cu la .·,

quEl operam

O

em

ano

no ss o

o s mai o re s seguradora s

p aís .

pa ,. ado

fo i

ge ralm e nt e

fa vo ra vel

quase toda s a s e mprês a s d e seguras.

Pa ra

a

e ncontram

a ss im ,

solidam e nt e

é o·- regra .

e ntreta nto,

realce qua o

e ntre

Não

ainda

poré m,

na s

no

soci e-

imp lantada s no

mer-

A Companhia d e Seguro s da

como

pod e

ve r

facilm e nt e

conf ir-

madu pe la ob ser vaçã o do s f ato s, ve m, a cada ano qu e

conseg uiu o Com pan hia conq ui sta r uma po siçã o d e tal hoje

cuja s ca rte ira s se

forma çã o .

cado. Bahia,

Nestes vi nte a nos de afan os a e p rofíc ua a tividade colo co

da Bahia

Seguros

con tr a riand o uma

a

regra ,

bri lhant e a

sua

con stituindo,

exceção,

man eira

porqu e

alta

con d uzie·

o s se us negóci o s.

fruto ,

pois,

por

administração

nest e

certo

tem

da

sabido

pa ra Ao

Se guros

com e ntarmos

passados

relatórios

da

Seguros

da Bahia , fo i ótimo , como nos mo stram o s dado s q ue

da Bah ia , d iss emos que se conservado o ritmo de cres-

fig uram no

cimentc.

Re latóri o

de

su a

op e ro sa

Direto ri a .

e la A

sua

a rrecadação

cendo de man ei ra

de

p rê mios,

mu i to auspicio so

flores, acel erou

ainda

em 1949, ano

em

ma is o seu

ritmo

dif erença a

a

qu e

qu e

vi nho

cres-

no s exe rcíci o s ant e-

de mai s,

crescim e nto quanto

a

este item da rece ita , foi de Cr$ 1 2 . 113 . 459 , 60 .

qu e

vi nha

dobrada

a

Anali sando, ·194 8 ,

zõe s para

tudo

a

as

est e

acreditar

aqu e le

indica

que

verificada

produção

poré m,

quanto

e xpirado

se ndo

suo

até

dentro

ocorrê ncias

setor, que

do

dissemos

es te

fato

veria

seis

anos .

exerdcio

de

que tínhamos se

prazo .

Realmente .

isto

dê -

se

1947,

de

daria

ra -

antes

Admitido

que

o

de

e

aumento

no

e xe rcício de 1950 seio, e m valores absolutos, pelo mePara qu e o fe itor, que não este ja ao par da marsuficientem ente clara de como se tem

mi lhões

preendente

~

Seguros da Bahia , e stampamos , a

i

I

igual

CÍ CIO

\ :

nos

cha dos negócio s da Companh ia , po ssa ter uma idéia ascenção

da s

proc e ssado a

atividad es

da

su r-

Companhia

dos

anos

1949, teremos,

no exe r-

de cruzeiros,

56

maior do que o dobro, po.rtant o,

dos prê mio s corre spondentes ao ano de 1947 .

seguir, o quadro d e

sua arrecadação d e p rê mio s, a partir de 1941 , com os res pectivos aumentos

ao observado em

atual , uma arrecadação de prêmios superior a

s ucess ivos

e

o s corre s-

A recei ta geral da Companhia, no exercício socia l de que

nos

e stamo s ocupando,

atingiu

o

Cr$ .. .• ..

pondentes índices de crescimento , tomado como ba se o

63 . 884 . 464 ,50 , enquanto que em

;

início do pe ríodo .

a at ingi r 50 milhões de cruzeiros . O seu ativo, tal como

ªE

Anos

::

I

so deu

Índice

Aum e ntos

Prê mios

tado,

com

a

receita

le ndo -se

geral ,

e le vado

de

foi

1948

tombem

Cr$

não chegara muito aumen -

32 . 257 . 742 ,90

em

1948 para Cr$ 39 . 605 . 778 ,00 em 1949, excluídos o s 1941

5 . 1 72 . 961 ,00

1942

1 o. 283 . 295 , 70

5.110 . 334,70

199

1943

1 o. 636 . 409 ,90

353 . 114 , 20

206

1944

15.616 . 014 , 30

4 . 979 . 604 ,40

302

1945

18 . 541 . 653 , 20

2 . 925 . 638 ,90

359

1946

24 . 401 .702 ,60

5 . 860 . 049,40

472

1947

27 . 445 . 355,50

3 . 0 4 3 . 652 ,90

531

100

1948

32 . 197 . 772,00

4.752 . 416 ,50

623

1949

44 . 311 . 231 ,60

1 2 . 113 . 459 ,60

85 7

valor es compensados . O

capital

ce rramento

quadro acima

transcrito,

a

produção cresceu

quase

qu e

reservas

último

somavam ,

e xercício,

na

Cr$

data

ço s observados res,

apena s,

não

ma s,

se ao

referem

a

um

contrário,

do

en -

33 . 352 . 860,70,

contra Cr$ 2 7. 806 . 640, 60 no ano anterior . ou

Os avan ·

alguns

abrangem

todos

seto po r

igual . Todas as man ifestações de atividade da Segu ro s da Bah ia apresentaram , assim, curvas paralelas ..de

cre ~­

cimento , o que é ma is uma demonstração de que o dese nvolv imento

No decurso d e apena s nov e anos , como vemos do

e

da

e

unifo rmem e nt e,

o

p rog resso

como

é

de

da

emprêsa

regra

em

se

processam

todo

organismo

sadio e em pleno florescimento .

igual número de vezes, como põe e m evidencia o í ndice

157 em re la ção a 1941 , que , para ef e ito de comparoçõo, se fez igual a

1 00 .

De po is tra tivo s

e

de

obrigatória s, ~Como

150

salientamos

de

vezes

passada s,

cresci -

satisfeitos

técn icos, foi ,

todos

inclusive

os

f inalmente,

os

apu rado

res erva s patrimoniai s e m importância

guras da

lhão

IEVISTA

DE

são

ma is

SEGUROS

ou

me no s

frequente s

nas

adminis-

às

reservas

um

elevado

e xce d e nte, o qual perm itiu reforçar substancialmente os

l entos re lativos da ord e m do que ob servamos na SeBahia ,

encargos

referente s

e

700

mil cruzeiros,

superior

dest inar 680

a

mi-

mil cruzeiros

46.5


para

gratificações

aos

funcion6rios

e

distribuir

cerca

- '<lo 1 milhão de cruzeiros em dividendos aos acionistas , e•ta s

linhas,

apre sentamos

ao

no ss'J

bom amigo Th <>ofõlo Ott o ni Pach eco e a os se us digno s

-

os Srs .

Pedro l!acelar

d e Só e Fe rnando E . de S6, as nossa s calorosas fei Õ· citaçõ e s pe la

em remuneração do capital . Rematando

companneiros de Diretoria

tina s

da

Se gu ras

sua

g rand e da

brilhant e atuação à segura d ora

qu e

fre nt e dos d... a

é

Companhia de

Bah ia .

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres "PELOTENSE" FUNDADA NA CIDADE DE PELOTAS, EM 1.• DE JANEIRO DE 187-4 S~DE- RUA GENERAL OSORiO , 725 -PELOTAS -

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PORTO )!o..LEGR! REN~ LEDOUX RUA URUGUAY, 91 PA RANÃ (CURITIBA) A . COUTO a CIA . RUA BARAO RIO BRANCO, !19 BAG~ (R. G. SUL)

SÃO PAULO POCHON a CIA . LTDA RUA 3 DE DEZEMBRO, 17 • S.• AP. PERNAMBUCO CARVALHO NEVES & CIA. RUA DA CAMB0A DO CARM0 , 136·1 .•

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··~ MARÇO

DE

19


)/SUL AMERICA 11 Companhia Nacional de Seguros de Vida Séde Social - Rua d o Ouvidor, esquina da Quitanda - Rio de Janeiro 54 Relatório da Dire toria -

Balanço e Co nto s do Exe rclci o findo em 31

de Dezembro de 1949

Senh o re s Acioni sta s e Segurado s: Vi mo s subm et e r à vo ss o esclarecido apreciação, em obediência ao• dispositiv,a. da lei e do s e statuto s so ciais ; o Relatório , Balanço e Conto s de Lucros e Perdas, referentes ao ' exercici o ence rrado e m 3 1 d e De zembro d e 1949 , d e vidamente acompanhados do Parecer do Con·selho Fi scal .

O ex ame a que ide s proceder evidenciará o des e nvolvimento da « Sul América » em todas os setore s da s sua s atividades, f icando o ,;trc _,sim , b 2r.1 co nh ecidos o s resultado s dos nossos trabalhos, que, de ano para ano, se caracterizam pelo bom êxito dos negócios e contribuem para o renome da emprê sa . Não é fácil o nosso tarefa p"ra alcançarm o s os resultados o que chegamos, garantidores dos interesses da grande mossa dos nossos segurados e do solidez d .. Companhia . No campo dessas atividades a organização e preparo de pessoal idôneo, conhecedor do ofício e da matéria de seguros , já é objeto de preocupações e aprofundados estudos. Mos, onde a vigilância se quer mais acurada ainda, é no setor da colocação de valores, ov investimentos de capitais , oriundos das reservas matemáticas e de contingência, que são as denominadas reservas técnicos. A emprêso de seguro de vida tem de atender a contrato s que duram, às vezes, me1io século; precisa manter-se atenta e vigilante para garantia das tran sações a que destina as suas disponibilidades, dentro do s quadros bem definidos das leis e regulamentos do nosso pais . Porque, se essa aplicação de reservas não se fizer com todo o cuidado e inteligente previsão, os riscos serão constantes e funestas as consequências para o equilíbrio financeiro da Companhia e , assim, dos próprios segurados, periclitando o futuro de suas famílias, que têm no seguro o amparo e e sperança de sua sobrevivência econômica. A prudência, portanto , restringe a aplicação a fundos e valores de solidez indiscutível e saber reconhecê-los é habilidade que só se adquire com os frutos de longa experiência, constante bom senso, cuidados persistentes e indefectível honorcbiiPdcde. SOmente assim o ativo da emprêso estará sempre em segurança e opto a preencher a sua função precípua, a cobrir os imensos responsabilidades que lhe pesam e acumular reservas que possam fazer face aos compromissos a ssumido s, cuja liquidação nem sempre é dado preve r . Seria temeridade e tentativa insensata comprometer · as somas e valores das reservas em negócios incertos e aventurosos, cedendo a expectativa de grandes lucros, o que viria pôr em perigo a economia e previd ê ncia de milhares de pessoas que confiam na institui'ção do seguro de vida . Êste, realmente, representa um contrato da maior filantropia e solidariedade humana e familiar, pois o segurado formo as mais das vezes, um pecúlio , não para si, mas para os entes que lhe são caros, os quais gozarão dêsse benefício a pás a morte do benfeitor . Instituição de tão elevado espírito de união da família, não devem os seus valores ficar à mercê das oscilações que ocorrem no tumulto do mundo dos negócios da vida contemporânea. Faz-se mister cbservação, técnico e tirocínio dentro do amplo e especializado setor dos nossos ativi dades, principalmente na aplicação dos valores acumulados , já prevista em leis e regulamentos que tão cautelosam e nt e defendem o futuro das reservas . Dentre• dessa discriminação legal para os investimentos das reservas, temos nos orien lado no sentido de adquirir maior volum e de títulos públicos , por isso que, assim, atendemo• também ao objetivo de impulsionar a economia nacional e fomentar o riqueza do nosso país . Fazemos também invest im entos em empréstimos por conta das reservas de apólices e em hipotecas para facilitar a aqu isição do teto de família . Nenhum caráter de especulação preside às nossas transações de empréstimos, feitos na mesma espécie de moeda em que nos são reembolsados . Se algum lucro resulta da eventual desvalo rização mon e tária, caberá ao tomador, nunca ao em prestador . Os títulos da dívida pública e os de renda , pela lei da oferta e da procura, estão sujeitos a frequentes oscilações de bolsa e daí a necessidade de conservarmos reservas para a depreciação de tais títulos , reservas qu e, para êsse objetivo, montam a Cr$ 18.966. 059,20, sob a rubrica adequada . Sabemos que, dentro dos postulados das democracias , predomina a iniciativa privada, garantidora da dignidade humana e da liberdade de ação individual, princípio que tem trazido às nações mais civilizadas do mundo tão abundantes e dadivosos frutos. ~sse conceito adotado pelo nosso Brasil tem sido estímulo para o seu progresso material e moral, ensejando empreendimentos úteis como os da nossa emprêsa . Feitas estas sucintos considerações , passamos o examinar detclhodamente a estrutura do balanço que vos estamos apresentando . 6

IEVISTA

DE

SEGUROS

467


CONTRATOS DE NOVOS SIEGUROS O s novos

seguros

a ceito s, com

os

respectivos

pagos~

prê mio s

represe ntam · se ,

no e xer·

cicio de 1949, pela cifra de Cr$ 2. 173 . 080 . 696 ,00 , a ssi m di scriminado s: Cr$

Cr$

Brasil : Se~uros individua is Seguros em Grupo

~- '

983 . 038 . 000,00 915 . 837 . 369,00

1 . 898 . 875 . 369 ,00

68 . 230 . 639 ,00 819 . 200,00

68 . 549 . 839 ,00

Perú : Seguros individuais Seguros em Grupo Equador: 33 . 014 . 800 ,00

Seguros individua is Espanha: 170 . 583 . 688,00 2 . 057 . 000,00

Sleguros individuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . Seguros em Grupo .... .. .... . .... ... ... . . .

A carteira de seguros em vigor, em 31 9 . 612. 146. 377,00, com a seguinte distribuição : Brasil: Seguros individuais Seguros em Grupo

de

Dezembro

172 . 640 . 688 ,00 2. 173 . 080 . 696,00 1949, montava a Cr$

de

Cr$ 5. 458. 966 . 368 ,00 2 . 913 . 326 . 665,00

8 . 372 . 293 . 033,00

295.491 . 190,00 1 . 209. 600,00

296 . 700.790,00

Cr$

Perú: Seguros individuais Seguros em Grupo Equador: Seguros individuais

226 . 093 . 028 ,00

Espanha: Seguras individuais

701 . 125 . 426,00 1 5 . 934 . 100,00

Seguros em Grupo

717 . 059 . 526,00 9 . 612.146 . 377,00

Agrada-nos poder salientar que as nossas atividades na Brasil foram as mais satisfatórias possíveis, pois os resultados obtidos em 1949 constituem nova e notável « record » uma vez que ultrapassaram

substancialmente

os

cifras

assinalada s

em

1948 ,

que

tir'C~la

sido

até

então

o

melhor exercício no decurso da vida da Companhia . No

Perú

assinalamos

um

aumento

de

5,5

°/o

nos

novos

seguros

aceitos

e

pagos

moeda peruana . No Equador, em consequência da terrível e deplorável catástrofe que assolou zona do país, atingindo várias cidades, os nossos resultados sofreram

em

próspera

ligeiro declínio .

Na Espanha as atividades de produção deixam assinalar grande progresso, novos seguros aceitos e pagos nesse país acusaran> um aumento de 30,06% .

pois

os

RECEITA A receita do exercício atingiu a Cr$ 479 . 955 . 651 ,40 , conforme a seguir se demonstra :

Prêmios de primeiro ano

. . . . . . . . . . . . . .. ..... . .. . ... .. . ... .. ..... .

Prêmios de renovações ... . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . Acréscimo de prêmios em cobrança (puros) ...... .. . . .. . ... . ... .... . . Resseguros recuperados . ...... . ........ . . . . . . . . . . . . . . . ...... . ... . . Juros, aluguéis e dividendos . .. . ........ . ... . ... . ........ . . . . . .. . . Rendas Diversas e outras .... ... . .. . ....... . ... . ..... . ........... .

Cr$ 94 . 669 . 670,20 272.763 . 060,10 2 . 127 . 931,70 3. 855 . 545,40 89 . 538 . 987,20 1 7 . 000 . 456,80 479 . 955 . 651 ,40

468

MARÇO


·uQUIDAÇOES No exercício relatado a « Sul de Cr$ 160 . 377. 111,90 , se ndo :

América »

pagou

a

segurados ou

benef-iciários a quarilia Cr$ 55 . 433.826 ,30 94 . 087 . 029 ,90 1 o. 856 . 255 ,70

Sinistros ... ... . . . . . . . ... .... . ... .. . . . . . . . .. .. ... . .... .. . . . . . .. . Apólice s vencidas , re sgatada s, renda s, etc . . . ... . .. . . . . . . . . ... . . . ... . lucros . . .... .. .. . . . . .. . . . . ... . ... . .. . .. .. . . . . . . . . . . . . . .. .. . ... .

160 . 377.111 ,90 EXCEDENTE Satisfeito < o s compromissos com segurado s e beneficiário s e atendidas , outross im, lodos os demai s obrigações e despe sa s da Companhia , o exc e dente bruto apurado no exercício foi de Cr$ 135 . 853 . 686,60 . Dê sse excedente se retirou a importância de Cr$ 96 . 463 . 172 ,00 , a fim

de constituir os

reservas

matemáticas,

de

conting ê ncia

e paro

oscilação

de

titulas ,

de con ~

formidade, atiós, com o art. 93, do Decreto - lei n. 2 . 063 , de 7 de Março de 1940 . O exce dente liquido, do valor de Cr$ 39 . 390 . 514 ,60 , a Diretoria vo s propõe seja apli cado da se guinte

maneiro :

Cr$ Reserva para integridade do Capital . ....... •... . . . . . . . . . . . . . . . . . . • Fundo de Garantia de Retrocessões ..... . . ... . . .. .... ...... .. ..... . . Dotação ao Fundo de Sobras . .... .... . .. ...... . . . .. ...... .. ... .. . Dividendo aos Acionistas . . . . . . . . . . . . .... ..... . .. . . ... . ... . . . . . . . . Bonificação e Gratificações õ Administração e Funcionários . . . . .... . . . . Reserva da Associação Salic .. .... .... . .. . . . . . . . . . ...... . ... ... ... . Fundo de Beneficência e lnterêsse « Po st-Mortem » . .... . .. . . .... . ... ... . lucros em

1 . 969 . 525,70 1 . 969 . 525,70 7 . 537 . 924,30 6 . 000. 000 ,00 14 . 731 . 499,70 1 . 650 . 000,00 2 . ooo . 000,00 3 . 532 . 039,20

Reservo . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . ... . . . . .. . • . . . . . . . . ....

39 . 390 . 514,60 RESERVAS TÉCNICAS E RESERVA PARA OSCILAÇÃO DE TfTULOS A Reserva Matemática de todos os seguros vigentes em 31 de Dezembro de 1949 representa -se, segundo cálculo do S·erviço Atuarial da Companhia, pela cifra de Cr$ 1.126.653 .035,00. Na reserva em aprêço já está computado o aumento no exercício de Cr$ 74 .476 .556,00 . A Reserva de Contingência , no Brasil, que se traduz no balanço pela cifra de Cr$ 24.114.338,1 O, teve um aumento de Cr$ 3 .020 .556,80 . A Reserva para Oscilação de Títulos, também no que se refere ao Brasit, figura no balanço ora relatado , com a soma de Cr$ 18.966.059, 20 . As Reservas Matemáticas da Companhia , de contratos de seguros, estão assim distribuídos:

acõrdo com

a

localização dos

respectivos Cr$

Brasil .... . .... . ..•........... . . .. .. .. ..... . ...... .. . . ... . . •. . . Perú . . ...•..•.. . . . . . . . .. . .. . .. · ... · · · · · · · · · · · · · · • · · · · · Equador .... .... . . •... . •.. . ... . ... . . . . . . • .. . ... . . .... ... .. . • . .. Espanha .......•. . • .. . . . . . . . . . . .. ... . • . . .. . . .• .. . . . ... . . •....• .

874 . 379.169,00 44 . 4 8 6 . 311 ,00 32. 848 . 395,00 174.939.160,00 1 . 126 . 653 . 035 ,00

Os valores repre sentativos das reservas matemáticas, de contingência, para oscilação de título s,

de

resseguros

que ultrapassam

cedidos ,

fundo

de

sobras,

capital

social

e

demais

reservas

estatutárias,

em muito os obrigações impostas pelas leis em vigor, estão aplicados, como

vereis do Ativo Social,

no s rubricas abaixo inâicadas :

Cr$ Títulos da Dívida Pública Títulos de Renda Imóveis

388.819.353,30

... . .. . . . . . . . . . . .... , ..• , . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . .

Empréstimos s/garantias ... ... .... . ... .. .. . ....... . .... . . . . . . . ...• Depósitos em Bancos a prazo ......... . ........ . . ... . .. . . ... . . . ... . Depósitos de Reservas de Resseguros recebidos .. . . . .. .. .. . •... ...... ..

137 . 635 . 532,30 235 . 466 . 576,40 445 . 381 . 545,30 45 . 796 . 845,70 270 . 573,60 1 . 253. 370 . 426,60

SOBRAS Foram incorporado• ao Fundo de Sobras 80 "'o dos lucros líquidos das operações de seguros com participação, isto é, Cr$ 7 . 537 . 924 ,30 e mais Cr$ 586 . 943,60, referente a juros desse exercício e reincorporação de lucros apartados em exercícios anteriores, dum total de Cr$ 8 . 124.867,90. REVISTA

DE

SEGUROS

469


llepresen'to-se o ·F undo de S'obros, no atuo i balanço, pelo importância de Cr$ 1 O. 217 . 053,1 O, depo~s de retirado do mesmo, poro atribuição aos portadores de apólices com períodos de acumulação de lucros terminados no exercício, o quantia cie Cr$ 1 O. 856 . 255 ,70. A reduçao verificado justifi ca -se pelo falo d e não emitir o Companhia, des de 1940 , apólices com participação no s lu cro s. LUCROS DE APÓLICES DE SEGUROS EM GRUPO Às apólices de Segura s e m Grupo que pree nch e ram o s condições de participação , foi di stribuido, como lucro , durante o exe rcício de 1949 , o importãn cia de Cr$ 3 .5 14 . 399,80. ATIVO Elevou -se o Ativo So~ial, e m 31 de Dezembro d e 1949 , à cifra de Cr$ 1 . 370 . 729 . 974 , 10 o qual acrescido do importância de Cr$ 32.799 . 884,90 , re lat ivo às conto s de compensação somou Cr$ 1 . 403 . 529 . 859 ,00. Como pod ereis ob se rvar no ba lan ço an ex o , são d e ab so luto garan tia o < vo · !ores qu e representam o no sso Ativ o Social . IMÓVEIS patrimônio

O

imobiliário

do

« Sul

Am é ri ca :.' ,

computado o:;

as

aqui sições

e

construçõe s,

<ubiu o Cr$ 235 . 466 . 076,40 . Como

mencionamos

no

relatório

ant e rior ,

d e mo s

i nício

em

Junho

de

1949

Qs obra s

do prolongamento da se de socia l, as quai s vã o pro sseguindo normalmente. Ainda nesta capital iniciamos, e m ÜlJtubro daqu e le mesmo ano, no s fundos de no ssa

pogrofio , no ruo Coronel Pedro Alve s n. 187, o construção de um

ti ~

novo e difício de seis pa -

vimentos, de stinado especialmente ao novo arquivo da Companhia .

O edificio no capital do Bahia está em via s de con clu são, devendo ser inaugurado bre vemente .

Quanto oo de · Fortaleza, foram as obra s encetada s em Agâsto d e 1949, de se nvolvendo -se até aqui de modo satisfatório. Prosseguindo no nosso programo de dot.:1r tôdas as sucursais es trangeiras de prédios próprios , com instalações adequadas para o pe ss oal e para melhor atender ao público, iniciamos a construção, na principal avenida de Guayaq ui l, de um grande edifício, o qual certamente nos proporcionará renda

razoável .

Já foi aprovado pela Diretoria o ante-projeto poro construção de um edifício no cidade de Chicloyo, no Perú. Ésse edifício destino-se, uma parte à instalação de nosso agência na quela cidade e o restante paro rendo. A suo construção deverá ser iniciada dentro de breve prazo. CARTEIRA HIPOTECÁRIA Ao

terminar

o

período

balanceado,

a

carteira

hipotecária,

no

Brasil,

importava

em

Cr$ 308.639. 125,30 . Realizaram -se, no exercício, empréstimos hipotecários que somaram Cr$ 94.896. 500,00. Deduzidos os resgates e amortizações, no total de 30.422 . 549,20, resulta , em cotejo com o exercício anterior, um aumento de Cr$ 64 . 473. 950,80. A carteira hipotecário no estrangeiro montava o Cr$ 19 . 134 . 077,00. EMPRÉSTIMOS

SÔBRE

APÓLICES!

DE

SEGURO

Os empréstimos >Ob caução de apólices de seguro de vida, concedidos nos limites dos respectiv cr.

Brasil,

no

exercício

Cr$ 97.971 . 814,00 , que, comparado à que figurou de 1949, o redução de Cr$ 593 . 307,50 .

valores

no

balança anterior, revelo,

Idêntica

de

resgate ,

rubrica,

nas

atingiram ,

Sucursais

de

no

Espanha,

Pe rú

e

relatado,

Equador,

lanço pelo total de Cr$ 18.224. 764,00, superando, as sim, o cifra Cr$ 2. 308 . 966.70 . AMORTIZAÇÕES SEMESTRAIS

a

importância

representa-se

de

no exercício no

atual

ba -

do exercício anterior em

O sorteio de apólices de Cr$ 5. 000,00 e Cr$ 1 O . 000 ,00 foi realizado em época próprio, de ocârdo com os praxes da Companhia. ASSOCIAÇÃO

SALIC

Importaram em Cr$ 1 . 623 . 640,1 O, durante 1949 , as bonificações e pensões pagas aos agentes

membros

da

Associação

Salic.

A

reserva

dessa

Associação,

com

o

acréscimo

de

Cr$

1 . 650 . 000,00, figura no atual balanço com o total de Cr$ 4. 641 . 268,90. TRANSFERÊNCIAS

DE AÇÕES!

No exercício de 1949 foram lavrados e assinados 75 têrmos de transferências, por têrmo de levontomentc. vendo, de 34.425,50 ações; 4 tê rmos de caução, de 3. 484 ações; de caução, de 90 ações; e 9 têrmos de substituição de caução , de 450 ações .

470

MARÇO

DE

1950


~"!:FORMA

DOS

ESTATUTOS

b becrelo n• 27 . 223, de 26 de Se tem bro de 1949 , aprovou a alteração introduzido no·, Es tatuto s do « Sul América » , con fo rme o deliberado e m Assem bléia Geral Extraordinária, realizada em 13 de Deze mbro d e 1948 . Ficou , a ssi m, o capital da soci e dade, de Cr$ 30 . 000 . 000,00 , dividido em 30 . 000 ações nominativas e integralizadas, do valor de Cr$ 1 . 000,00 cada uma, em vez de 300.000 ações nominativas e integralizadas , do valor de Cr$ 100,00 cada uma , recebendo o s acioni sta s a quantidad e de açõ es que correspondia à soma do valor nominal da s que então possuíam, no proporção de uma d e Cr$ 1 . 000 ,00 para cada grupo de dez da s de Cr$ 100,00. DIVIDENDO AOS ACIONISTAS Propomo • aos Se nhores Acioni stas dendo de Cr$ 200 ,00 por açã o .

pagar, como

DA

MANDATO Em 31 nistas

do capital

social , a

divi -

DIRETORIA

de Março de 1950 termina o no ss:> mandato , devendo, assim , os S'enhores Acio-

eleger,

na

próxima

A-bril de 1950 -31 expressar

re mun eraçii o

nosso

Ass em bléia

Geral

Ord inár ia,

a

nova

r

de Março de 1953 , nos tê rmo s do art.

reconhecimento

p e lo

apóio

e

confiança

com

Diretoria

poro

o

dos Estatutos. que

fomos

triênío

de

Desejamos , pois ,

distinguidos

e

que não poupamo s esforço s a fim de qu e a « Sul Améri ca l> se mantive " e sem pre na e firme situação em que se encontra . CONCLUSÃO

afirmar

pró sp e ra

Êsse s os fato s e cifras de maior realce dos trabalho s da nossa Companhia no exercício de 1949, falos e cifras que evidenciam o desenvolvimento e o progress o da « Sul América » durante os seus 54 anos de existência . Ao terminar essa exposição sôbre o balanço relativo ao ano de 1949, deixamos aqui consignado s os

no ss os

agradecimentos

ao

Corpo

Agenciai,

Advogados,

Médicos,

Funcionários , tanto da Séde como de tôdas as Sucursais e Agências do Brasil

Banqueiros

e

e do estrangeiro,

pela bôa vontade, espírita de coperação e zêlo com qu e de se mpenharam suas atribuiçõe s . Ria de Janeiro, 16 de de Mello Magalhães, Diretor .

Fevereiro

de

1950 .

CERTIFICADO

DE

Antonio

Waller,

Diretor -

Joaquim

REVISÃO

'O s abaixo assinados, membrc.s titulares do Câmara de Peritos Contadores I. B. C. do Sindicato dos Contabilista s do Rio de Janeiro , lendo procedido à minucíosa revisão do Balanço

da

« Sul

América » ,

Companhia

Naci onal

de

Seguros

de

Vida ,

refere!'\ta

co

exercício

de

1949, do que aprese ntam relatório em separado. CERTIFICAM o)

que o Balan ço atinente ao exercício de 1949 reflete,

nômico-financeiro

da

Companhia

e

está

em

inteira

CO'T'

conc =rdância

exatidão , a situação eco-

com

.-,

que

consta

de

sua

escritura~ão;

b)

que tôdo s os contas do Ativo representam valores devidamente escriturados e constam

da s relações anexas ao

Balan~o ;

c) que os bens do Ativo foram inventariados pelo valor de aquisição ; d) que os apólices e outros títulos de rendo, inclusive o s do Dívida Público estão depositado s

em

estabelecimentos

de

crédito

de

reconhecida

idoneidade,

conforme

verificaram

os

peritos pelos certificados de custódio , existe nt es no Caso Forte do Companhia ; e)

qut:l

dos

empréstimos

div ers os .

con ãtantes

do

Ativo,

existem

escrituras,

contratos

e

outros documentos que comprovam o aplicação dos capitais nêles empregados; f) que os contos do Passivo representam exatamente os responsabilidades e fundos do Companhia, sendo que a s reservas matemáticas foram tecnicamente calculadas pelo Serviço Atuarial;

g) que o garantio legal do capital , reservas matemát icas e de contingência e conto de « Sobras » ,

é

superior ao

total

das

referidas

contas ,

demonstrando

um

excesso

de

cobertura

de

Cr$ 46.061.612,50, ou sejam mais Cr$ 32 . 391 . 626,50 que o do exercício de 1948; h) que o capital e reservas próprios (passivo não exigível) elevaram-se para Cr$ 60 . 807. 103,70, apresentando um aumento de Cr$ 15 . 008 . 355,20 sôbre o apurado no exercício de 1948. Poro os devidos fins, firmam o presente certificado , que levo o « Visto » do Presidente do Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro , no impedimento ocasional do Diretor do Câ mara de Peritos Contadores I. B. C . Rio de Janeiro, 18 de Fevereiro de 1950. Manoel Marques de Oliveira, Perito Con· tador I. B. C. Reg. C. R. C. O. F. n• 4. Theodorico de Oliveira Rodrigues dos Santos, Perito Contador I. 11 . C. Reg . C. R. C. D. F. 1 . 272 . C. R. C. O. F. 4. 023. Visto : Mario Lorenzo Fernandes, Presidente S. C. R. J. REVISTA

DE

SEGUROS

471


·Àpós acurado exame dos resultados consignadas no Relatório, Balanço e Contos do exe r1 cício financeiro terminado em 31 d e Dezembro de 1949, os membros do Con se lho Fiscal da « Siul América » , Companhia Nacional de Seguros de Vida, abaixo assinadas, atestam sua exa tidão, ratificada , aliás, pelos Peritos Contadores do Sindicato dos Contabilístas do Río de Ja neiro .

Assim, aproveitam

a

oportunidade para

externar o

maior contentamento

pelas cifras en -

, contradas, .consequência lógica da segura ori e ntação dos administradores da Companhia . O ritmo de desenvolvimento que vem sendo mantido é demonstrado pelo s aumento s e m tôda s a s rubricas da balanço. A produção de novos negócios aceito s e pago s atingiu a Cr$ 2. 173.080 . 696 ,00 . A carteira de seguros em vigor em 31 de Dezembro d e 1949 montou a Cr$ 9.612 . 1,46 . 377,00 e a receita a Cr$ 479 . 955.651,40 . Pagou ainda a Companhia , no mes mo exe rclc io , p or si · nistros

e outros

obrigações

d ecorr e nt es

d e apóli ces

ve ncida s,

resgatadas,

renda s e l uc ro s a

im -

portância de Cr$ 160 . 377 . 111 ,9 0 . Acham -se re presen tada s a ; Rese rva s Mat emá ti cas por Cr$ 1 . 126 . 653 . 035,00 , verificando -se, assim, o aumento de Cr$ 7 4 . 476 . 556,00 . O Ativa d e Cr$ 1 . 370 . 729 . 974,1 O mo stra que ess a s reservas e as de que trata o Decreto -lei n' 2 . 063, de 7 de Março de 1940, inclu sive a Fundo d e Sobras, e stã o compl eta men te coberto s por valores que

superam

a s obrigações

impostos .

Diant e,

poi s,

do s sati sfatório s res ultado s acima

e num e -

rados, recomendam o s membro s do Conselho Fi scal aos Senhores Aci oni sta s a aprovação Relatório, Balanço e Contas ref ere nt es ao exe rcício findo e m 3 1 de Deze mbro d e 1949-. Rio de Jane iro, 22 de Feverei ro de 1950. Durval de Magalhãe s Carvalho .

BALANÇO GERAL EM 31

(a . a.) Aloysio d e Castro.

DE DEZEMBRO D.,

do

Luiz Novais.

1949

ATIVO

BRASIL

ESTRANGEIRO

TOTAL

Cr$

Cr$

Cr$

187 . 529 . 7ó8 ,40

47 . 936 . 308 ,00

235. 46ó . 076 ,40

7 . 388 . 7ó6,60

918 . 758,00

8 . 307.524,60

194 . 918 . 535,00

48 . 855 . 066,00

35 8 . 977 . 042,60 40 . 05ó . 845 ,70 5 . 114 . 692 ,40 485 . 965,10 9.654.611,70 19 . 945 . 447,00 5. 876.482,60 166 . 101,00

167 . 478 . 343 ,00 5.740.000,00 2 . ó27 . 284,20 9ó8 . 516,70 1 . 409.134,70 2 . 723.012,40 1 . 564 .757,50 3 . 276 . 976,50

52ó. 45 5 . 385,ó0 45. 79ó . 845,70 7.741.976,60 1 . 454 . 481 , 80 11 . 063 . 746 ,40 22.668 . 459,40 7. 441 .2 40 , 10 3 . 443 . 077 ,50

440 . 277.188 , 10

185 .7 88 . 025,00

626 . 065 . 213,10

308 . ó39 . 1 25 ,30

19 . I 34. 077,00

327.773 . 202 ,30

97 . 071 . 814,00

18 ' 224. 764,00

li 5 . 296 . 578,00

2 . 102 . 353,00

209 . 412,00

2 . 311 . 765,00

270 . 573,60

-.-

270 . 573,ó0

408.083 . 865,90

37 . 568 . 253 ,00

445 . 652. 118 ,90

ATIVO IMOBILIZADO

Imóveis Almoxarifaêlo, tipografia diversos

e

instalações

Total parcial

243 . 773 . 601

.oc

ATIVO REALIZÁVEL a) Curto Prazo Apólices e outros titulas de renda .. . Depósitos em Bancos a Prazo . .. . .. . Contas Correntes ...... . . ....... . . . Depósitos Judiciais e outros ..•..... Juros e aluguéis a receber . . . . . . . . . . Prêmios a receber •.... . .. . . .. . . • . . Efeitos a receber .. . . . . . . . . . ..... . Diversas cantas devedoras . • ..... . . . Total

parcial

b) Longo Prazo Empréstimos s/Garantias : a) de primeiras hipotecas de prédios avaliados em Cr$ 977. 931 . 1 8ó,90 b) de apólices de seguros, dentro do valor de resgate das mesmas ... . c) de outros valores .. • . • .. . . .. . •. Co mpanhias estrangeiras e/depósitos de reservas de resseguros recebidos Total

472

parcial •. ...

MARÇO

DE

1950


Reservo

matemótica , correspondente aos

resseguros cedidos o Companhias no estrangeiro Re servas

... . . . . . . . . . . . . . . . .

de contingência

.......... .

Reservo poro oscilação de títulos Reservo de contingência IRB .. .. .. . . Reservo de riscos não expirados IRB Reservo poro redução condicional de períodos .. . .. .. .. ........ . . . Reservo Associação Solic . . ........ . Reservas

Diversos

... . ... . . . . . . . . . .

Fundo de sobra s calculado proviso riamente e aportado poro atribui ção de sobras .. . ... . . . ..... . . 11 -

-,-,-

2. 433.058,60 24 . 114 . 338,10 18 . 966.059 ,20 49.788 , 10 196 . 611 ,30

2 . 387.577,80

- ,-,-

2 . 433 . 058 ,60 24.114 . 338,10 21 . 353 . 637,00 49 . 788 , 10 196 . 611,30

11.410 . 047,70

1 o. 500 . 000,00 4 . 641 . 268,90 12.096. 255,40

o

-,-

10 . 217 . 053 , 10

6 . 770 . 595,90

-,-

6. 770.595 ,90

1o. 500 . 000,00 4 . 641 . 268 ,90 686 . 207,70

1 o. 217 . 053,1

-,-,-

Fundos de Provisão

Fundo de benificência e interesse « Post-

Mortem »

. . . ... . .......... . .

Fundo de p rovisão de agentes no estrongeiro Fundo de Garantio de retrocessões (de acordo decreto-lei n• 9. 735 de 4 -9-1946) Fundo poro desvalorização do Ativo .. Fundo poro indenização de empregados Total

parcial

- ,-

16 . 003,70

- ,-

7 . 537 . 692 ,30

- ,-

9"60 . 491 . 842 ,20

16.003 ,70

7 . 537 . 692,30

273 . 707 ,30 2. 730 . 509,20

273 . 707,30 2 . 730.509 ,20

269.091 . 711,70

1. 229 .583 .553,90

- ------ -

- - ----- -

c) Conto s de Regularização Prêmio s em suspenso propostas ainda

cobrados sobre

não aprovada s

Movimento de

Fundos

Comissões

suspenso

em

.. . ....... . . . . . . . . . .. .

de reposições no Espanha .. . Efeitos em cobrança . . . ....... . Orden s de pagamento s à s agências ..

C ~ nto

909.590 ,70

180 . 033 , 1o

964 . 445 , 10 336.504 ,30 . 865 . 553 ,00 85 . 463 ,60 142 . 256 ,60

-,16 . 635 ,50

- ,-,- ,-

- --- --- Total

4 . 303 . 813 ,30

parcial

1 . 089 . 623,80 964 . 445,10 353. 139,80 1 . 865.553,00 85 . 463,60 142 . 256 ,60

- - --- - - 196 . 668,60

------- -

4 . 500 . 481 ,90

- - --- -- -

CONTAS DE COMPENSAÇÃO De pósitos e cauçõe s Caução da Diretoria . . .. Reservas depositadas de Cio s. ress egu radora s

200 . 350 ,00 450 . 000 ,00

4 . 250 ,00

- ,30 . 670 . 854 ,30

.. . . . .

204.600,00 450 . 000 ,00 30 . 670. 854 ,30

liquidações a vencer s/ tra nsferência de ressegu ros Ga rantio

de

. . . . . . . . . . funcionamento

. .. .

.. . . . . . . .

1. 074 . 430 ,60 400 . 000,00

- ,-

-,-

- -- -- - - Total

parcial

2 . 1 24. 780 ,60

1.074 . 430 ,60 400 . 000 ,00

- - --- - - 30 . 675 . 104,30

32 . 799 . 884,90

- - ------

- - - - --- RESUMO ATIVO

Cr$ 243 . 773 . 601 ,00

IMOBiliZADO

ATIVO REAliZAVEL a) Curto Prazo ...... . .. . .... . . . . ... . .. . .. . ... . b) longo Prazo . . .... . . . ...... . .. . .. . .... . •... c) Contas de Regularização .. . . .. . ... . ..... . . . . . ATIVO

DISPONIVEi

PASSIVO NÃO

1 . 090 . 266 . 985,60

----------

. ... . ..... . .. . ..... . . .. . . . . . . . ..... . .. . .

CONTAS DE COMPENSAÇÃO Total

626.065 . 213,10 445 . 652 . 118,90 1 8 . 549 . 653,60

.... . .... • ... . .• . ... . ..... . .....

36 . 689 . 387,50 32 . 799 . 884,90 1 . 403 . 529 . 859 ,00 Cr$ 60 . 807 . 103 ,70

geral EXIGIVEL

PASSIVO EXIGIVEl 75 . 838 . 834,60 1 . 229 . 583.553,90 4 . 500 . 481,90

. 309 . 922 . 870,40

......... . .... . ... . . . ........ . . .

32 . 799.884,90

a) Curto Prazo . . . . . . . . . . . ... . . . ...... . .. . b) longo Prazo .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . .. . c) Contas de Regularização . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . CONTAS DE COMPENSAÇÃO Total

geral

1.403 . 529 . 859 ,00


cl Contas de Regularização Efeitos a liquida r . . . . . . . . . . . ..... . Movimento de Fundos . . . . . . . .. . .. . . Ordens de pagamento em trânsito . . . . Comi ssÕe!. descontadas Sucursal da Es panha nos exercícios d e 1943 a 1949 .. .. .. .. .. ..... .

-- ,.--

1.777 . 583 , 10 2 . B80 . 262,60 674 120,50

-,-

1 . 777 . 583,10 2 880. 262 ,60 674 . 120,50

13 . 217 . 687,40

13 . 217 . 687,40

5 . 331 966 , 20

13 . 217 . 687,40

18 . 549 653,60

. . . . . . . . . . . . . .. .

6 4 8 . 03 4, 60

7 38 560 ,50

1.386 . 595 , 10

b) Depós ito s à vi sta e m Bancos corre spond e ntes à Casa Matriz e Sucursai s

27 177 . 203 ,80

8 . 125 . 588 ,60

35 . 302 . 792 ,40

27 . 825 . 238 ,4 0

8 . 864 . 149, 10

36 689 387,50

200 . 350,00 450.000 ,00

4 . 250 ,00

204 600,00 450 . 000,00 30 670 854,30

To tal

o

- .-

parcial

o

o

o

ATIVO DISPONfVEl Cai xa : a)

Em

moeda

corrent e

triz e Sucur sa is

na

Total

Ca sa

pa rcial

Ma -

. .. ..

• o

o

o

o

CONTAS! DE COMPENSAÇÃO Valores em depósito e caução .. . . .. . T ítulos

caucionado s . . . . . . . . . . . . . . . .

Res ponsab ilidad e Cio s. ressegurado ra s. . Conta d e tran sferê ncia de cart ei ra d e re sseguros .. .. . . .. . . . . .. . . .. . Tesouro Nacional e / d e pó sito d e valores Total

parcial

.. . . .

- ,30 . 670 854,30 o

- .-

1 . 074.430 ,60 4 00 . 000 ,00

- ,-

2 1 24. 780 ,60 o

o

o

o

1 . 074 . 430 ,60 40Õ .000,00

30 . 675 . 104,30

32 799 884,90

Cr$

Cr$ 30 000 000,00

o

o

PASSIVO .;...

PASSIVO NÃO EXIGIVEl Capital Res e rva pa ra integridad e do capital (d e acordo d e cre to -le i n 9 2 . 627 d e 26 -9 - 1940) Fu n de• d e I ucro s e m rese rva (art. 26 do § 2° dos estatuto s ) Total

parcia l

Cr$ 30 000 000,00 o

- ,-

o

- .- .-

6 . 337 692 ,30 o

24 . 469 411 ,40 o

- ,-

60 807 1 03 ,70 o

o

o

o

6 . 337 . 692 ,30 24 469 411 ,40 o

o

60 807 103 ,70 o

o

PA!>SIVO EXIGIVEl a) Curto Prazo Cré dito s de Segurados

-

Re se rva de sin istro s a liquida r a}

ne ste

b)

exe rcí cio s· an te riore s

c)

re serva de sin istro s a liquidar IRB . .

Reserva

e xercí cio

de

seguros

. . . . . ... . . . . . . . . . .... . . .... .

vencido s

... .. . . .

luc ro s a pagar ao s segurado s ... . Re ndas vitalicia s a paga r .. . . . . . . De pósito s vinculado s . . . . . . . . . luc ro s a pagar seguro s e m grupo . . Outros Cré dito s De pósitos Dive rsos Contas Correntes Pagamentos a efetuar . . . . .. . .... Dividendo aos ac ion isfas

. . . .

8 96 7 372 ,80 1 . 774 . 023 ,90 14 445 ,00 4 . 512.992,30 1 . 018 . 039 ,90 1 . 471,40 2 . 920 982 ,00 1 . 101 . 553 ,00 o

o

1 588.584,60 1 . 412 . 284,10 o

- ,-

o

860 365,70 296 297,80 o

o

- ,-

- ,-

o

. .

. .

.......... .

Percentagen s a paga r . . . . . . . . . . . . . Diversa s conta s credora s

4 . 709 . 501 ,60 1 2 . 279 . 473 ,60 4 228.364 ,80 6 000 . 000 ,00 14 . 731 . 499 ,70 168 434 , 20 o

-,4 . 355 . 117,50 3 084 452 ,50 1 . 813 578,20 o

o

o

- ,-

o

-.-

- .-

o

- ------Total

pa rcial

62 . 428 154, 20 o

13 . 410 . 680,40

b) longo Prazo Re servas técn ica s e outras matemático , corre spond ente

re sponsabilldade s ret ida s sobre dos o s contrato s d e seguros vigor REVISTA

DE

SEGUROS

o

o

o

o

o

9 064 619 ' 1 o 15 . 363.926,10 6 041 943,00 6 000 000 ,00 14 731 499,70 168 434 , 20 o

o

o

o

o

o

o

o

o

-------75 838 834,60 o

o

------- -

- - -- --- I Reserva

1 o 555 957,40 3 186 308 ,00 14 . 445,00 5 o373 358,00 1 . 314 . 337,70 1 . 471,40 2 . 920 . 982,00 1 . 101 . 553 ,00

às

to em

874 379 169,00 o

o

252 273 866,00 o

o

1. 126.653 .035,00

473


11

A mer1ca

Sul

11

Companhia Nacional

de

Seguros

de Vida

DEMONSTRA ÇÃO DE CONTA DE « LUCROS E PERDAS » EM 31 DE DEZEMBRO DE 1949 DÉBITO BRASIL PA.GAMENTO ~

A SEGURADOS

ESTRANGEI RO

TOTAL

Cr$

Cr$

Cr$

49. 964 . 655 ,50

5 . 469 . 170,80

55 . 433 . 826,30

BENEFICIÁRIOS

Pagamento !; a be neficiário s :

Sini stro s pagos aos be nefi ci ário s do s se -

gurados

falecido s

. . . . . . . . . ... .

Pagam e nto !: a segurados sobre viv e ntes :

Em

li qu idação d e apólices ve ncida s e resgatado s lucro" otribuid o s aos segurado s com perí odo d e ~cumulação ve nci do s no exercício .. .. . . .. .. . . . . . . . . . .

Cupon s, renda s vital ícias e invalid ez ..

80 . 731.378 , 10

8 . 894 . 060 ,30 1. 861 . 080,80

11 . 260.585 ,50

1 . 962 . 195,40 233 . 985 ,50

- --- --- Total

parc ia l

91 . 991 . 963 ,60

1o. 856 . 255 ,70 2 . 095 . 0 66,30 -- · - ~ -~--

18 . 925 . 937,20

160 . 377 . 111,90

-,-

3 . 514 . 399, 80

-.-

3 .' 514 . 399;80

7 . 19 0 . 935,50

11 . 139.090,6(}

7 . 190.935,50

11_. 139 . 090,60

47 . 31 o. 730 ,50

16 . 132 . 058 ,80

63 . 442 . 789,30

21 . 116 . 700,90 4.848 . 987,10

8 . 481 . 053,00 675 . 625 ,70

29 . 597 . 753,9 0 5 . 524 . 612,80

18 . 913 . 788 ,70

-,-

1 8 . 91 3 . 78 8,70

5. 7 74.033 ,70

1.133 . 269 , 10

6 . 907 . 302,80

8 . 559 . 274 ,20

1 . 507 . 42 6 ,50

1o. 066 . 700,70

5 . 329 . 573 ,00

819 . 188 ,40

6 . 148 . 761 ,40

8 . 2 74 . 768,00

1 . 138.368 , 10

9 . 413 . 136, 10

5 . 798 . 276 ,00

2 . 772 . 455,70

1 8 . 570 .731 ,70

3 2 . 659 . 445 ,30

168 . 5 85 . 577,40

139 . 343 ,60

222 . 401 , 80

141 . 451 . 174 ,70

- - --- --lucro ' atribu ido " a apólices d e segu3. 514 . 399 ,80

ro em grupo

- - - -- - - Total

3 . 514 . 399 ,80

parcial

- - --- - - -

3 . 948 . 155 , 1o

Prê mio s de res se guro s ce dido s

- - - - - --Total parcial

. ....

3.948 . 155, 10

- - --- - - DES PESA Comissõ es

e

cutros

pagamentos

a

agent es Des pes a !: e o rdenado s com

Sucu rs a is

e

Agências ... . ... . .. . . . .. . . .. . Se rviço Médico De spesa • d e Adm inistraçã o e ordenado s da Matriz ... Impo sto s, licen ças , honorá rio s de ad vo -

gado s e despe sas judiciória s Alugu éi s da Casa Casa Matriz , Suc ursais e Ag ê ncias no Bra sil e Estran -

g eiro e despesas de pro p rie dad es . Se lo s d o correio t elegramas, anúncio s e

publicaçõe s, propaganda e se rviço de informaçõe s Comissões d<, banqu e iro s, desp esa s d e viagens <• grêmio de empregado s . Material de es critório, de spesa s g era is e de

re p re sentação

- --- -- -Total

parcial

135 . 9 26 . 13 2, 10

- - -- - - -Anu la ção d e recei ta s exe rcício s an-

8 3 . 058 ,20

te riores

Total

parcial

83 . 058,20

139 . 343 ,60

222 . 401,80

2 . 282.526 ,90

-,-

2 . 282 . 52 6 ,90

2 . 282 . 526,90

-,-

2 . 282 . 526,90

Reajustamento da s taxas de incorporação do a ce rvo estrangeiro s

Total

· REVI&T~

DE · '5EGUROS

da s

Sucursa is

parcial

475


ENCARGOS DO EXERCICIO 8 . 506 . 790 ,50 842 . 256,80

8 . 506 . 790 ,50 1 . 176 . 514,91'

271 . 763,10

271 . 763,10

334 . 258 , 10

9 . 620 . 810 ,40

9 . 955 . 068 ,50

874 . 379 . 169,00 24.114 . 338,10

252 . 273 . 866 ,00 -,-

1. 126 .653.035,00 24.114 . 338 , 10

898 . 493 . 507,1 o

252 . 273 . 866 ,00

1.150.767.373,1 o

Reserva para oscilação de Títulos .

18 . 966 . 059 , 20

-,-

18 . 966.059,20

Total

18 . 966 . 059,20

-,-

18 . 966 . 059,20

1 . 969 . 525,70 1 . 969 . 525,70 7 . 537 . 924 ,30 6 . 000 . 000 ,00

-,-,-,-,-

1 . 969 . 525,70 1.969 . 525,70 7 . 537.924 ,30 6 . 000 . 000,00

14 . 731 . 499 ,70 1 . 650 . 000 ,00

-,-

- ,-

14 . 73 1.499,70 1 . 650 . 000,00

2 . 000. 000 ,00 3 . 532.039 , 20

-,-,-

2 . 000 . 000,00 3 . 532 . 039 , 20

39 . 390 . 514 ,60

-,-

39 . 390 . 514,60

1.244 .389.785 ,80

320 . 81 O . 338 ,00

1.565.200. 123 ,80

-,-

Dotação de fundos no estrangeiro Amortizaçõe s

diversas

334 . 258 , 10

............ .

Participação nos Lucros dos Empregados no estrangeiro Total

- ,-

parcial

RES-ERVAS TÉCNICAS EM 31 - 1 2 -49 Reserva Reserva

matemática

. . . . . . .. . ..• .. .

de contingência

Total

.... . . ... . . .

parcial

parcial

Reserva para integridade do cap ital .. Fundo de garantia

de retrocessõe s

. . .

Fundo de sobras .... . ... ... . . . . . . Divid e ndo aos acionistas .... . ..... . Bonificação e gratificações a adm ini stração e funcionários

. . . . . . . .. . .

Reserva da Associação Sali.c .. . . . .. . Fundo de Beneficê ncia e interesse « PostMortem » Fun d o de Lucro s e m Reserva ..... . . . Total

parcial

Total geral

......

CRÉDITO

BRASIL

ESTRANGEIRO

TOTAL

Cr$

Cr$

Cr$

novo s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . de renovações .. .. . . . . . . . . .

81 . 1 04 .544 ,60 221.053.160 ,90

13 .565.1 25 ,60 51 .709 .899,20

94 .669 .670 , 20 272.763 .060 , 1 o

Prêmios em via de cobrança puros (acréscimo do exercício) . . . .. . .

1.942 .903 ,00

185 .028 ,70

2. 127.931 ,70

. . . e .

1.350.571 ,00 13.578 .811 ,00 631 .300 ,00

2.504 .974 ,40 2.513.733 ,30

-,-

3 .855.545,40 16.092 .544,30 631 .300,00

25.300 .487, 20

7.742 .821 ,40

33 .043 .308 ,60

Juros de Empréstimos s/ ga rant ia s .. . . Juros sI depósitos em Bancos . . .... . Rendas diversas ..... . .. . . . . ... .. . Resultados de diversas operações das Sucursais estrangeiros . ..... . .. .

34 .546 .81 2,70 3 .097 . 214,00 1 .457.8 80 ,1 o

2.250 .718 ,50 508 .389,1 o 11.620.549, 80

36.797.531,20 3 .605.603,1 o 13.078.429 ,90

3 . 290.726 ,90

3. 290.126,90

95.891.966 ,90

479.955 .651,40

1.962 . 195 ,40

10.856.255,70

RECEITA.

Prêmios

Prê mios

Resseguros recuperados . .... . ..•. . . Renda de propriedades . .. ... . .... Renda de cofres de locação ....... Juro s s/Títulos da Dívida Públ ica de renda ... . ... . .. . ...... .

- ,-

- - - - --- - Total parcial

.. ...

384 .063 .684,50

- --- - - - - Recuperação do fundo de sobras ....

476

8 .894 .060,30

MARÇO

OE

1950


Companhia de Seguros

ALIANÇA DA BAHIA fELATÓRIO DA DIREÇÃO !>A COMPANHIA DE SEGUROS GERAL ORDINÁRIA EM

14

DE MARÇO

AliANÇA DE

DA

1950

BAHIA

APRESENTADO

ASSEMBL~IA

À

RELATIVO AO ANO DE 1949

colaboradores , aos quais temos o prazer de apresentar

Senhores Acionistas :

os no ssos agradecimentos pelos bons serviços prestados . Cumprindo o nosso dever, temos a

J

submeter à vossa apreciação nistração,

durante

o

exercício

satisfaçã o de

No

limite

vencimentos,

encerrado

da

vida .

em

31

de

Para citamos ~obretudo

Conforme verificareis, houve -

no ramo

Corretagens , etc .

Sendo esta pregado s,

dEJ

portanto,

exclusivamente

Deduzidos os

tendo

pagar,

impostos,

• gratificações,

comissões

serviços

e

sinistros

pagos e

corretagens ,

assistenciais,

a

ordenados

reservas

para

o

qual

sugerimos

a

hserva

de

Contingência 73. 9

Divi dendo

Gratificações

e

de

Reserva

soli-

aberto

o

o

seu

do

gratificar os em-

merecimento,

ordenado, claro

a

critério

da

no

que

a

como tem sido -

vossa

pessoais,

não fa·

é

Diretoria,

procurará

espírito da

que,

não

orientar-se

maior justiça . BAHIA

última

Assembléia

Geral,

em

homenagem

à

764 . 428 ,80

Capital,

764 . 428,80

100 . 000,00 para ser entregue a quem, durante o ano

120 . 022,1 o

de

1 . 400. 000 ,00 3. 000 . 000,00

Su bsidiária

3. 839 . 696,50

votastes

1949, a Para

godora

Res ervo

em

seja

passagem do quarto centenário da fundação da nossa

Assis-

tência

lucros

com

HOMENAGEM À

5 . 400.000,00

Serviços

assistência,

nos

mesmas ficará -

como sempre -

Na

legal

serviços de

custo

seguinte Cr$

Reserva

do

aumento

técnicas,

aplicação :

leserva de Previdência

o

Acionistas ,

parte

preferências

donativos , etc., foi verificado o salda de Cr$ I S. 288 . 576,20,

-

procurado melhorar-lhes

vista

verba, destinada a

acôrdo

distribuição das

gerais,

e

Slenhores

A nossa receita bruta foi de C$r 105 . 111 . 561 ,70 . gastos

temos em

gratificações

aos

zendo, RECEITA

tendo

crédito de Cr$ 1 . 400 . 000,00.

notovel aumento de receita, absorvido, em

grande parte , pelas verbas de Resseguros e Comissões t

razoável,

os

Duembro de 1949,

, ,andio -

do

relato da nossa admi-

posta

êsse

fim,

cujos

dos

concessão de

um

prêmio

de

melhor -obra escrevesse sôbre a

-

ex poent es

a

seguintes da

foi

constituída

decisões

serão

ilustres

inteligência

e

uma

escritores cultura

Bahia.

comissão

inapeláveis

e

da

Cr$

jul~

com~

-

pensadores, nossa

a saber: o Exmo . Sr. Dr. Octavio Mangabeira,

Pátria,

o•

lucia

Miguel Pereira , Dr. Alceu de Amorozo lima, Dr. Anisio 15 . 288 . 576,20 }

Teixeira e Augu sto Frederico Schmidt, aos quais apresentamos os nossos melhores agradecimentos pela honra

SINISTROS

que nos deram , aceitando êsse encargo .

De Pagá mas, por essa verba, a soma de Cr$ .... . . 19 . 141 . 661,40 .

foi ACIDENTES

PESSOAIS

acôrdo

com

o

desejo

manifestado

por

essa

ilustre Comissão, o prazo para entrega dos trabalhos

têm

prorrogado para 30 de junho de 1950 . As diversas obras que até a

presente data, nos

chegado

entregues

as

mãos,

foram

à

ilustre

Comissão Julgadora . Nesta nova carteiro, praticamente inaugurada neste uercfcio,

arrecadamos

a

soma

de

Cr$ 971 . 317,90,

CAMPANHA DA CRIANÇA

stndo Cr$ 692.638,40 de prêmios diretos. No

próximo

exercício,

esperamos

resultado

ainda

mais satisfatório .

E' do conhecimento público , a benemérita Campa nha Dr.

FUNCIONÁRIOS

empreendida

pelo

ilustre

jornalista,

o

dinâmico

Assis Chateaubriand, em favor da Criança . Não

podíamos ficar indiferentes a

tão

patriótica

iniciativa, e , assim, correspondendo ao apelo que nos

No mesmo ambiente' de estima e confiança procas,

mantêm-se as

IEVISTA DE SEGUROS

nossas

relações

com

os

recí -

fez êste digno patrício, resolvemos cooperar com Cr$

nossos

150 . 000,00 para a creação de um pôsto de puericul -

445


tura,

na

Sãc

progressista

Paulo -

cidade

localidade

de

Bourú -

escolhido

Estado

pelo

alto

;;.e

Por

direção

232

sucessão

Par mudança de nome

32

....

da Campanha . A inauguração dêste prédio , cuja construção

está

em

pleno

andamento,

deverá

DIVIDENDO

se veri-

ficar no primeiro semestre dêste ano . Com a SUCURSAIS Sob a

direção inteligente e

honrado

dos

ORDEM DO DIA

nossos

Sigi~mundo

colaboradores e amigos , Arnaldo G ross,

Ro-

cha, Gilberto Torquinio Bittencourt e Aníbal Pinto Martins,

continuam

em

plena

aprovação do nosso Con sel ho Fiscal , pro·

põmos o dividendo de trezentos cruzejros para cada ação

atividad e

e

presente Assembléia , compete :

À

desenvolvim e nto

a) -

as nossas sucursais de Rio de Janeiro, Recif e, São Paulo

tomar conhecimento do Relatório da DiretoriG e da Parecer do Conselho Fiscal;

e Belo Horizonte . AGENTES Aos da

nossos

nosso

amigos

os

queridos

maior

estima

quais

tonto

agentes, e

se mpre

confiança,

têm

b)

fixar a remuneração do Capital acionista;

c)

proceder à eleição da Mêsa da Assem bléio

merecedores

a

êsses

contribuído

Geral ; d e três

dignos

para

o

pro-

seus

gresso da Aliança na Bra sil, no Re pública do Urugua y e

nas

demais

renovadas mento

e

as

do

nosso

deixamos

grande

de

d) -

aqui

dois

nossos

para

diretores

adjuntos;

marcar os honorários d:> Conselho Fiscal.

reconheci-

do

nosso

esforçados

o nosso

reconhecimento

corretores ,

desenvol vi mento.

qu e

se

tanto

Também

a

esco-

Com as dada s qu e constam do presente

êles

julg amos vos ter fornecida todos o s elementos

nossos reguladores de avaria s, o s nossos agra -

possai s fazer um juízo seguro sôbre a situaçã o

Companhia e sôbre o desempenho que temos

decimentos .

honro so

DEPARTAMENTO

NACIONAL

DE

SEGUROS

PRIVADOS!

E CAPITALIZAÇÃO Num

do Conselho Fiscal e 01

suplentes;

CONCLUSIÃO

manifestação

aos

operam

c aos

expressões

operamos ,

simpatia.

Essa tende

praça s onde

membras

respectivos

verdadeiro

es p írit o

de

man d ato

que

nos

conferistes.

Apesar do s inúmeras tropeços que surgindo contra a Indústria. de Seguros ,

cooperação

e

consi -

amparada pe la preferência e conf iança

com

clientela e

pela respeit o de quantos

o Departamento Nacional de Segu ros Privado s e Capi-

procurando

cumprir

talização , superiormente. dirigido pela ilustre Dr. Amilcar

de dignidade e honradez, que têm sido o maior el•

deração ,

vêm

p~ua

Santos ,

se

o

proce ssa ndo

qual

a

a s nossas

nossa

relações

i ndú stria

não

tem

se-

mento

gredos. as

de colaboraçã;J , desenvol -

mesmo

ambiente

nossas

atividade s com

a

representação

do

seu

15

A

Nesse vem-se

de

Companhia

o

seu

de

janeiro

a

seu

de

ao•

tentes , vida

do

lado

econômico-financeiro

CONSELHO

FISCAL

vi sta da

nossa Companhia, ao qual foram

tereis

moral,

fornecidos todos

f,

o

a

dirigiram

Somos

muito

gratos

a

êsses

dignos

1950,

completou

aniversário .

Pelo

a

de

através

conhecer d êsses

oito

houve -

decênios. como

não

indiscutível progres so,

temos a

grande

satisfação

de dizer

mesmo daquêles que fundaram em

administrações

a

anteriores

Aliança à

nossa .

mandatários

de vossa confiança pela s atenções que sem pre na s têm dispensado .

A TRANSFERÉNCIA

DE

AÇÓES

Pamphilo d'Utra

DIREÇÃO Freire de Co

Francisca de Sá Durante o exercício findo, foram

transferidas 394

ações , senda:

Anisio

Massorra

Joaquim Barretta de Araujo José Abreu

~o r

446

venda •.....•... ...• .

00111

anexo q111

o espírita qu e preside a no ssa Companhia não

os documentos necessários ao desempenho de suas funções .

oca si ão

Aliança

deixar de haver -

Regularmente recebemos a visita do Conselho Fiscal

os

consta da presente Relatório e pelas cifras

o,·.

Pereira da Silva .

seguindo

sucess o .

D . N . S . P . C. , neste Estado , sob a chefia da respeitável José

dever,

130 MARÇO

DE


PARECER DO

panhia

CONSELHO FISCAL

o

seu

80 11 aniversário, associamo·nos às

lavras de agradecimento da dignos

Senhores Acionistas :

pa·

ilustre Diretoria aos seus

empregados, aos seus esforçados agentes, cor-

retores e a quantos têm contribuído para a progress o O

Conselho

Fiscal

da

Companhia

de

Seguras

da

nossa querida Aliança da

Bahia .

Aliança da Bahia, examinou as contas , escrita e do cumentos

relativas

ao

exercício

de

1949,

tenda

en Bahia, 27 de Janeiro de

contrado tudo na dev ida ardem, merecendo pais a vossa aprovação .

Da

Relatório

apresentada

retoria, podeis ver claramente a

nossa Emprêsa , pelo que para a digna

ilustre

marcho ascencional

pedimos

Diretoria.

pela

( a ss. )

da

nossa

Jos é • Alve s Cardo so Ca sto Joseph Lyan Fell Jun ior

um voto de louvo r

Aa completar a

1950 .

Di -

Co111 -

Antonio Jorge Franco ~·

COMPANHIA DE SEGUROS AL lANÇA DA BAHIA

E.Cilb~hO.: 1 r~- ...:.:!-:

....

- ~··~

1t. '·· -

'

_

BALANÇO GERAL A.T IVO Imobi lizado

Cr$

Imóveis ... .... . . . . . . .. ... . . . . . Móveis, Máquinas e Utens ilios .. . . Almoxarifado ... .... . ........ .. .

Cr$

Cr$

49 . 933 . 766 , 20 2 . 835 . 745 , 80 381 . 102,00

53 . 150 . 614,00

Realizável Tft ulas da Dívida Pública Interna Federal .. . . . . ...... . . . .... v / n Títulos da Dívida Pública Interna Estadual ... . . . ... . .... .. . . v/ n Títulos da Dívida Pública de Países Estrangeiros . . . .. ... . . . .. . Títulos da Dívida Garantida pelo Govêrno da Uruguay . ..... . . Títulos da Dívida Pública de Mu nicípios

.. . ... . . . . . ... . . .

Ações de Sociedades . . ... .. .. . . . Ações do Instituto de Resseguros do Brasil . . ....... . .. . ..... . Debêntures .. . . .... . . .. ... ... . . . Empréstimos Hipotecários . . . ... . . . Agências & Sucursais .. ... . . .•. .. Contas Correntes .. . . . ..... .. ... . Juros a Receber .. . . . . .. .. .. .. . . Aluguéis a Receber ... . .. .... . . . . Cauções .. .... . ... . ..... . .... . . Depósito Obrigatório de Lucros Extra ordiná rias ... . ........ . lmpôsta em Litígio . .. .. . . .. . . . . . Recuperações . ........ . . .... .. • . Títu las a Receber . . ... . . ... .. . . . Cheques e Ordens a Receber ... . . Estampilhas e Sêlas ..... .. .. . .. .

23 . 542 . 400,00

18 . 964.744 , 20

7 . 009 . 700 ,00

4 . 560 . 889,00

64 . 515 ,00 903 . 531 , 20

5 ,00 16 . 226 . 752,70 615 . 533,00 2 . 231 . 592 ,70 3. 223 . 709,20 9 . 913 . 029 , 10 929 . 117,10 636 . 288 ,60 347 . 972,60 10 . 373 ,70 1 • 393 . 447,50

354 . 542,90 146 . 766 ,70 290 . 238 ,60 1 . 027 . 584,10 3 . 912,60

61 . 844 . 545 ,50

29.293.721 ,70 107.726,10

29 . 401 . 447,80

Disponível Depósitos Bancárias Valores em Caixa .. . . . .. . . . .. . . .

144. 396 . 607,30 Cantas Compensadas Ações em Caução .. . . ...... .. . . Ações Legada's . . .... .. .. . ... .. . Banco da República Oriental do Uru guay •••. . .... . . . ... . - . . Depósito Compulsório (Dec.- Lei n 9 9 . 159 de 10/4/945) .. . .. REVISTA DE SEGUROS

200 . 000,00 90.000,00 1 . 036 . 1 24,00 1 . 393 . 200,00 '147


. 1 00 . 000 ,00 7 . 875 . 000,00

Depósito Judicial ... .... . •.. . ... . Garantias Hipotecárias ... . . .. ... . Inscrição de Bens (Dec.-Lei n 9 2 . 063 de 7/3/940- Art . 66) .. . Recuperações de Resseguros a Receber Sinistros Avisados ... . . .. . ...... . Tesouro Nacional Conta Depósito de Títulos ... .. . . ....... . Cessões a Ajustar .. .. .... . .... . Comissões de Cessões a Receber Títulos em Bancos sob Custódia ...

38 . 346.139,10 918.031 ,80 5.841 . 492 ,90 200 . 000 ,00 781 . 657 ,80 147 . 154,40 5 . 780 . 535,20

ó2 . 709 . 335,20 207 . 105 . 942 ,50

PASSIVO Cr$ Capital

Cr$

1 8 . 000 . 000,00 Reservas Técnicas

Reserva de Riscos Elementares não Expirados ......... . . Reserva de Sinistros Elementares a liquidar . .. . ........ . Art. 57, Reserva de Contingência (Ramos Elementares Decreto -Lei n• 2 . 063 , de 7 I 3 / 940) . . ..... . .. . Fundo de Garantia de Retrocessões (Dec. -Lei n 9 3 . 784, de 30!10/941 Art . 4 9 § 1 9 ) • • • • . • • • • • • • • • • • •

11 . 002 . 811 ,90 4 . 923 . 461 , 10 5 . 501 . 405 ,90 9 . 000 . 000 ,00

30 . 427 . 678 ,90

Exigível Agências & Sucursais ........• ..... ..•.. •. . ...... . . Contas Correntes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ....... . ... . Dividendo 73 ° . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .....•... Dividendos à Disposição de Juízos Divisórios ... . . . ... . Dividendos não reclamados . . .. . ........ . . . . . . . . . . . . Gratificações e Slerviços Assistenciais . . ........ . ...... . Sêlo por verba, a recolher . .........• . . . .....•.... lmpôsto sôbre o Prêmio, a recolher ... . .. . • ... .•..... Fiança de Aluguel ........ . .. .. .. . . ...... ... .. . .. . lmpôsto de Renda , a Verificar . . ... . ..... . ... . ..... . Instituto de Resseguros do Brasil Conta de Prêmios a Regularizar

4 . 335,00 2 . 096 . 468 ,00 5 . 400 . 000,00 821 . 500,00 67 . 780,00 1 . 418 . 326,70 647 . 167, 20 1 . 571 . 821 ,80 16 . 509 ,00 354.542,90 634 . 503,40

13 . 032 . 954 ,00

4. 667 . 747,50 6 . 286 . 512 ,40 23 . 072 . 512 ,40 26 . 667 . 424,90 22 . 241 . 777 ,20

82 . 93.5 . 974,40

Não Exigível :~··

Reserva Especial Dec.- Lei n• 9 . 159 , d e 10 / 4 / 946 . . . Reserva Legal . . . . . . . . . . ... .. . . . . .. .... . ........ . . Reserva de Previdência ..•.... . ...... . ........ . ... . . Reserva Subsidiária Lucros em Reserva . . ...... • .. . . . . .•. . •............

144 . 396 . 607,30 Contas Compensadas Ben s Inscritos (Dec. -Lei n• 2 . 063, de 7 / 3 / 940 Art. ~6) Diretoria Conta de Caução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Legado Barão de S. Raymundo . . .. . ... . .. . ...... . . . Recuperações de Sinistros Avisados .... . . . ...•..... . . . Sinistros a liquidar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Títu las Depositados . . ...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . Títulos Depositados Conta Especial ( Dec. -Lei n• 9 . 159, de 10/4/946) •... . .. . . .. . ..... .. ... . ...... Títulos em Custódia Tftulos Uruguaios Depositados para Garant ia de Operaçõe s Valor Depositado . , . . . . . . . . . . . . . ........ . . . . . . . . . . Valores Hipotecários .. . . . . . . . . . . . . . . .. .. . ..... . .•.. Prêmios de Resseguros a Regularizar ... .. . ..........• Comissões a Ajustar • .. .. . •. . ...........••. . ... . ...

38 . 346 . 139 , 10 200 . 000 ,00 90 . 000 ,00 918 . 031 ,80 5 . 841 . 492,90 200 . 000,00 1 . 393 . 200 ,00 5 . 780 . 535 ,20 1 . 036 . 124 ,00 100 . 000 ,00 7 . 875 . 000 ,00 781 . 657,80 147 . 154,40

62 . 709 . 335 ,20 207 . 105 . 942 ,50 \

448

c.:

.

'

MARÇO


D~BITO

Cr$ 11 . 002 . 811,90 4.923.461 , 10

~e s ervo

do Risco s Elementares não Expirados Reservo do Sinistro s Elem e ntares , o Liquido'r

Custeio d 'Agêncio em Montevidéo Impostos, Montevidéo ...... ... ... .. . • . .. . .. .. . .. . . . Impostos Anulações & Re stituições Des pê so s G e reis :

Cr$ 15 . 926 . 273,00

86 . 508,70 242 . 887,50 2 . 690 . 8 1 9 ,60 936 . 839 , 1 o

Di spendido com olugu eis, luz , tele.fone, material de es· critério, honorário s, pr e vid ê ncia, seguros div e rso s,

de spê sos judiciais, publicações , propogondo, dona tivo s diversos, de spê sos de viagen s e de sp ê sa s po s· tois e telegróficos . . . . . . . . . . .. . . . ... .. . .. .. . . De spê sa Industrial .. . . .. .. . . ... . . . . . . . . .. .. .. . . . . . Des pêsas de Imóveis : Dispendido com impostos, conservação, seguros , etc . Ordenados . ... ..... . . ...... .. . . . . . . ..... . . . . . .. . ....... •.... .• . . .. ...... . . . . . .. . . Ress e guro s Sini stro s de Coscos .. . . . ...... . .... .. . . .. .. .. . . .. . Sinistro s de Transportes Sini stros

Aeronáuticos

Sinistros

de Incêndio de Acidentes Pessoais Sinistros de Resseguros de Vida . .. ... . . . . Sin istros de Transporte Marítimo, Montevidéo Comissões & Corretagens ... . . ... . . . .. .. Comissões s / Anulações de Resseguros . . ... ParticipoçõesConcedidas em lucros .... ... ~inistros

Contribuições a Consorcies

. .. . . .. • . . . ... .. .•. . .. ..

...• •. ...... . ... . . . ..•.. . .. .. .

. .. . . . . . . . . . . .. . ... .. . .. . .

Despêsas de Títulos de Renda ... . . . ... . . . . . ....... . Cessões ao IRB, não Regularisadas .. . .. .. . . . .... .. • . Despêsas Bancárias Comissões Creditadas

11 . 241 . 547,60 293 . 873 ,90 1 .611 . 165,90 4 . 123 . 249 ,00 16 . 171 . 450,20 508 . 568,70 8 . 891 .035,50 97 . 893 ,40-· 6 . 129.783,50 33 . 547,30 18 . 320,00 3 . 462 . 513,00 1 3 . 900. 733,90 192 . 944,80 476.551,10 42. 238,90 2 . 089,80 634 . 503,40 22.741,90 2 . 084 . 805,80

73.896 . 712,50 89 . 822 . 985,50

EXCEDENTE: Reserva legal Reserva de Previdência Reserva de Contingência .. .... . . .. .. .... . . .. .. . Dividendo 73. • . .. . .. . .. ... . . ...... . . . .... . .. . Gratificações e Serviços Assistenciais Lucros

Reserva

em

Reserva

Subsidiória

764 . 428,80 764 . 428,80 120.022,10 5. 400 . 000,00 1 . 400 . 000,00 3. 000 . 000,00 3 . 839 . 696,50

15 . 288 . 576,20 1 05 . 111 . 561 ,70

CRÉDITO Cr$

o. 762.767,50

Cr$

Reserva de Riscas Elementares não Expiradas .. . . .. . . . . Reserva de Sinistros Elementares, a Liquidar ... .. .. .. .. .

1

3.771 . 638,40

14 . 534 . 405 ,90

Comissões de Resseguros Cedidos Comissõeo s / Anulações & Restituiçoes . . . ...... . . . . . . . . Juros e Dividendos Alugueis de Imóveis Rendas Diversas e Participações .. .. .... . .. . ... .. . . . . An ulações & Restituições de Resseguros Cedidos .. ..•. . . . Prêmios de Seguros de Incêndios . .. . ... . . ..... . .... . Prêm ios de Seguros de Transportes .. .. • . . .. ... . . . . . . Prêmios de Resseguros A.eronóuticos . . ..... . ..... . •... Prêmios de Resseguros de Vida . . ... . .. . . .. .. .. ... . . Prêmios de Seguros de Cascos . ... .. .. . .. . . . .. . . ... . Prêmios de Seguros de Acidentes Pessoais ... .. . .... . . Prê mios de Seguros de Transporte Marítimo, Montevidéo . Recuperações de Sinistros Marítimos, Montevidéo . . . .. .. . Recuperações de Sinistros Eventuais

4 . 638 . 188 ,60 553 . 163,60 3 . 598 . 970,40 4 . 682 . 739,00 291.906,80 1 . 036 . 216 ,90 39. 103.756,40 23 . 547 . 899,20 284 . 529,30 48.545,90 1 . 269. 367,50 971.317,90 3 . 200 . 758,00 2 . 464 . 227,10 3 . 452 . 795 ,00 1 . 432 . 774,20

90 . 577 . 155,80 1 05 . 111 . 561 ,70

Bohia, 31 de Dezembro de 1949. PAMPHilO d'UTRA FREIRE DE CARVAlHO, Presidente. ETEl VI NO CARDOSO DO REGO, Contador Registrado no D. E. C . 5278 e C . R. 51 .


~-- ~~-...o-.~~~.._..,:.-o-.~~.-..- - ..-.,~, -.11

.... ~

I -END. T-ELEGR:.

TELEFONE

" C RU Z S U L C A P ''

43-1849

I

( Rede inferno)

Capital realizado Cr$ 3 .000.000,00

Matriz : · Avenida

Presidente

Vargas,

290

-

11 . • -

Rio de Janeiro

DIRETORIA

VIVIAN LOWNDES

DONALD DE AZAMBUJA LOWNDES VICE-PRESIDENTE:

PRESIO'ENTE

NESTOR RIBAS CARNEIRO

LUIZ SERPA COELHO

OfRETOR• SUPERINTENOENTE

DIRETOR

SUPLENTES

CONSELHO FISCAL

Dr. Raul Gomes de Maios Or. Joio de Alcanlara Or. Angelo Mario Cerne

GERENTE

CONSELHO

CONSULTIVO

Johanncs M . F. X. Orolshasen Francisco S. R. de Brito Filho

Carlos Guhard Asular

Marcilio Mourão Guimarães

Aususto Marques Valente Benjamim Ferreira G. Filho Luiz Carlos Pederneiras Roberto Cardoso

Joaquim Moraes Ceterino

Sucursais: SAO PAULO-RECIFE-FORTALEZA-SAL VADOR-P. ALEGRE-8. HORIZONTE

.......................... .... .............

.().-.t~..-. ll,-.l ..-, (l .-, ( .._,(l ~ ) ,-.fi ._,II ~ II .-.<..-.CI .-.c l .-.t~ ll - l - 1 - ) - l ,-.(~..-..o~ I- II -~ ) - U - I - I ~

~

~

NOVO COi'APANHIA

DE

SEGUROS

NOVO

MUNDO TERRESTRES

E MARiTIMOS

• MUNDO

COMPANHIA DE SEGUROS DE ACIDENTES DO TRABALHO

• ITAMARATY COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS S E O E:

RUA

DO RIO

SUCURSAIS E

450

CARMO, DE

JANE

AG~NCIAS

65/67 RO

NOS ESTADOS

MARÇO

DE

195


r

co mdp a n h1a •

{'1> i :.~.)

1._ _

( ·, '-

.• 4.- ..

;

se g uros

e

- -~~

_ . ..

.

S. A.")

(Antiga "Equitativa Terrestres1 Acident~s ~ Transportes O Re latório du Seguros úanspode ~

Dire toria

da

Equitativa

S/ A.} ,

rado a 3 1 de mente

da

(ant iga

CompQnhia

Terrestres, ao

co rres pond en t e

Deze mbro do ano

publicad o

imprensa

na

mas

impressi onant e ,

que

e xercício

pa ssad o e

lo ca l

não

Boavi sta

Ac id e nt es

nos

é

um

e

encer-

rece nt e-

documento nenhuma

causou

Vamos ex trair do panhia

tai s tal

os o

que não

estão

anualmen te,

sim,

es pecialm e nt e

habituado s,

nesta

como

Companhia

'onqu istando .

nós,

A

surpresa,

estamos,

época,

me sma

nos qu e hoje a

os

aquêles

a

ob servar

sucess iva s

vitó -

Boav is ta d e Seguras vem

dissemos,

e m boro ,

paro

não

no s

confes se mo s,

causou

não

pro spe ridade

avan ço s

quadro

me nta

do s

de

sua

Diretoria da Com-

chega

e

que

que

das

di spen sando

a

ser agressiva ,

a

caracterizam

e

movimentação.

seguinte,

prêmios

elucidativo,

que

espetaculares

in tensi da de

O

Impressi onant e

Relatório da

de Seguros alguns dados que permi-

tirão ao leit o r tomar conhecimento da prosperidade da Companhia,

surpresa .

nhuma

Boavi sta

nos

reservas

qualquer

mostra da

o

cresci·

Companhia,

análise

ou

é

comen·

tório .

PR~MIOS

ANOS

RESERVAS

ne-

es p era s-

semos tanto .

(1 9 ano)

1938 1939

6 . 234 . 896,60

2 . 214 . 991,50

9 . 525 . 966,60

3. 357 . 634 ,80

bon s

1940

1 D. 385 . 547,20

3 . 301 . 356,30

inicia .s,

1941

14 . 045 . 812,50

4 . 061.266,10

Boavis la ,

1942

23 . 376 . 524,50

5 . 817 . 743,20

too cedo roubado ao convívio da fam íli a e de todo s

1943

39 . 828 . 094,70

8 . 511 . 629 , 80

1944

43 . 022 . 851,00

14 . 901 . 531,40

« doubl é »

1945

48 . 640 . D67,70

19 . 868 . 981 ,90

Boavista foi

1946

62 . 599 . 340,80

26 . 411 . 296,90

A

Companhia

signos,

tendo

a

nasceu,

essa grande figura c ~m

quantos de

qu e

de

larga

se us

sob

passo s

Alberto Teixeira ventura de priva r.

visão

e

descortino,

de sociedade, Alberto Teixeira ê le

do

1947

67 . 335. D5D,5D

31 . 868.028 ,50

1948

81 . 091 . 2D1,50

38.955 . 851,80

Re né Ca ss inelli e o Sr. Carlo s Bandeira

1949

1 D5 . 039 . 675 ,5D

48 . 709 . 000 ,00

que

se

plano qu e traçara o estudo

dos

à

indispensáveis

alimentado

u Sr. Gabriel

ou Nldlo,

Hom em

encontrar

busca.· os elementos

tdeal po1

em

foi

ê le tinham a

negócios ,

de homem

evidentemente,

ori e ntá -l a,

e

é

tornaram em

os

linhas

detalhes ,

concre tização

a ssi m que

foi

braços

executores

gerai s, cabendo a

planificação

té cn ica

do êle>

e

exe-

cuçã o e de c..;mo se de sincumbiram da espinhosa missão 01

fotos falam melhor do que a s palavra s . Não apena s,

porém,

sob

o

Não obstante dispensar êste quadra quaisquer comentários,

d <:

24

mios

a specto técnico

pro -

tal

a

clareza

que

dêle

ressalta,

devemos

chamar a atenção do leitor para o aumento de cêrca milhões

do

de

último

cruzeiros

na

arrecadação

exercício

em

confronto

com

reservas

da

« Boavista » ,

de

prê -

o

an ·J

anterior .

curou o fundador da Companhia cercar-se dos elemen tos de

qtJe

carecia .

Não .

Preocupou ·se,

também,

na

escolha do • nome s qu e deveriam compor a alta adm illistroção

muito

da

nova

fel iz,

Gi ~ etoria,

sor.iedade

encontrando

nomes

para

e,

mais

seus

do s mai s respeitáv eis

vez,

foi

companheiras

uma

de

do

nos so

meio,

O

capital

e

em

31

"e

Dezembro d e 1949, se elevam a Cr$ 52 . 209 . DOD ,DO , a

saQer : -

realizado

3 . 500 . 000,00

livres . .

12.767 . 138,90

16.267 . 138,90

Reservas técnicas . ... . ... .. ... . . .

35 . 941 . 861,10

Capital Reservas

<omo o Barão de Saavedra, Drs. Fabio Sod ré, Affonso P•nno Junior

e

Charles

Barre nne .

é assim que poud e o saudo so banqueiro levar o bom têrmo a abra em que se empenhara de corpo

52 . 209 . OOO,DO

e alma . Há,

Bem insp irada foi a resolução da a sse mbl é ia geral dos oci onistos tori no

ao aprovar a

sentido

de

dar-se

à

proposta

da

Companh ia

atual o

Dire -

nome

de

seu inolvidad0 e inolvidóvel fundador e primei ro presidente . por

E'

um

merecê ~ lo

preito de gratidão a

.

REVI5TA DE SEGllROS

quem

tanto fez

sem

dúvida,

no

documento que

nos

está

ser-

vindo de bas e para êste ligeiro comentário muita coi-;a i nt e re ss ant e . mite,

O

espaço de que dispomos

infelizmente, Cumpre- nos ,

não

nos per ·

alongar- nos . porém ,

antes

do

os atuais Diretores da Companhia

ponto

f i nal,

felicitar

Dr. Affonso Penna 451


Junior, presidente ; Sr. José Mendes de Oliveira Castro,

turto lapso de tempo em que ésteve õ testa dos iles·

vice-presidente; Sr. Charles Barrenne, Sr. João Proença

tinos da Companhia .

&

Dr. ·Roberto Teixeira Boav ista, bem como aos Srs. Ga · René Cassinelli e Carlos Bandeira de Mello, ge ·

briel

rente geral e secretário geral e ainda o Sr. Francisco Cyrillo da

Silva cantador da grande emprêsa

de se ·

guros .

do

da

administração

orientação

tem

e

firme

sido

a

criteriosa

fiel

continua ·

traçada

pela

Sr. Boavista e par êle seguida durante o relativamente

permanência

atividades emprêsa

quistar,

A atual dara

A das

é

em uma

em

sociais, hora das

seus dos

postas,

de feliz razões

de•de

técnico"' que inspiração

mais

o

o

início

fundador

soube con ·

poderosas

do

êxito

mais que brilhante dos resultados alcançados, pois não tem

havido ne nhuma

solução de continuidade na ma ·

neira de conduzir os negócio s .

Companhia Boavista de Seguros D~CIMO SEGUNDO EXERCfCIO -

1949

RELAT0Rtp DA DIRETORIA Senhores Acionistas : E' com satisfação que apresentamo s os resultados das nossa s operações em 1949, 12 • exercfcio da nossa sociedade . O fato de ma ior relêvo na vida da Sociedade foi o convemo firmado com a Equitativa dos Estados Unidos do Brasil, cujos têrmos já foram examinados e aprovados por VV. SS. e em consequência do qual mudamos a denominação da sociedade que, como já é do domínio público, passou a chamar· se « COMPANHIA BOA VISTA DE SEGUROS ». Nesta oportunidade, de•ejamos vir de público assinalar e agradecer a inteligência e a harmonia com que os dirigentes e funcionários daquela grande sociedade de seguros de vida conduziram as negociações que resultaram na citado convênio . Tudo nos leva a crer que sob êste novo nome continuaremos a merecer a

con ..

fiança dos nossos segurados, de vez que a nossa organização não sofreu nenhuma alteração . Contamos, pois, que, no futuro como no passado , os elementos que veem cooperando conosco continuem a emprestar-nos sua dedicação .

No exercício de 1949, temos a assinalar um aumento de produção de Cr$ 23 . 948 . 474,00 sôbre o ano de 1948, sendo, ainda uma vez, a produção dêsse ano maior' que o dos anter.ores .

Para que melhor se possa apreciar o desenvolvimento da Companhia, o quadro da produção e reservas , desde o início das nossas operações :

Cr$ ••

••

o

••••

... . ... .. .. . .. ........ . . . . . . . ......... . .. . ... . ........... ..... . ........ . .. .... .. .. .. . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . ............ ......... ......

. .. . . .. . . .. . . ..

............ . . .

abaixo,

Reservas

Prêmios

1938 1939 194 0 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949

damos,

Cr$

6 . 234 . 89ó,ó0 9 . 525 . Çó6,60 1 o. 385 . 547,20 14 . 045 . 812,50 23 . 37ó . 524,50 39 . 828 . 094,70 43.922 . 851 ,00 48 . 640 . Oó7,70 ó2 . 599 . 340,80 ó7 . 335 . 050,50 81 . 091 . 201 ,50 105.039 . 675 ,50

2 . 214 . 991,50 3 . 357 . 634 ,80 3 . 301.356,30 4 . 061 . 26ó , 10 5. 817.743 , 20 8.511.629,80 14 . 901 . 531,40 19 . 8ó8 . 981,90 2ó . 411 . 296,90 31 . 8ó8. 028,50 39 . 955 . 851,80 48 . 709 . 000,00

Examinando a conto de lucros e perdas , podereis verificar que foi apurado um lucro lí · quido de Cr$ 9 . 930.788,00, poro cuja aplicação ali proposta pedimos a vossa aprovação . legais .

Além do reajustamento das reservas técnicas, continuamos o aumentar as estatutárias e A fim de dor maior equilíbrio às mesmos, vendemos, no correr do ano, a importância

de Cr$ 8 . 023 . 370,00 de titulas da dívida pública, o que absorveu parte das nossas reservas para oscilação de títulos . O produto desta operação foi aplicado na compra do prédio à Praça da Sé n. 158, na cidade de São Paulo, com a qual dispendemos a importância de Cr$ 1 O. 900 . 000,00 . Reputal'hos que esta aquisição não sá representa uma interessante aplicação das nossas reservas, como veio solucionar o problema de melhor instalação da nossa Sucursal de São Paulo, a maior que mantemos no país. Fato que muita contribuiu para a melhoria dos negócios de seguros foi a Circular n. 11 do Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização, que tão bons resultados vem apresentando . Aliás, esta medida , entre outras, vem sublinhar a constante e benéfica coope· ração

dêsse Departamento

com

os

seguradores.

Não

fossem

a

presteza

e

a

eficiência

ali

rei ..

nantes e não nos teria sido possível levar avante o programa que havíamos traçado, especialmente no que concerne ao convênio com a Equitativa dos Estados Unidos do Brasil. Desejamos, por isto, manifestar os nossos agradecimentos .

Desejamos igualmente agradecer a colaboração do Instituto de Resseguros do Brasil, onde continuamos a encontrar, tanto dos seus dirigentes como do corpo de funcionários, a melhor das atenções. .. 452

MARÇO

DE

1950


ba parte de nosso geren.te geral, a'uos fun~ioná;ios na matriz e nos Estados, chefes ele ~ erviÇQs,

hmcionórios, agentes e corretores, continuamos o receber a eficiente colaboração que

se tornou tradicional . Aos nossos segurados, agradecemos a preferência com que nos distinguiram . Tran"sferências de ações: Foram lavrados 6 (seis) têrmos de transferência, represen· tando 1 . 21 O (um mil duzentos e dez) ações. Eleição da Diretoria: Os mandatos do Presidente, Dr. Affonso Penna Junior, Vice -Presidente, Dr. José Mendes de Oliveira Castro e do Diretor, Sr. Chorles Barrenne, estão findos, razão pelo qual devereis proceder i! eleição para êstes cargos . Eleição dos membros do Conselho Fiscal : Devereis proceder à eleição dos membro s do Conselho Fiscal para o eexrcício de 1950, bem como fixar a respectiva remuneração . Estamos o vosso di sposição para quaisquer outras informações que forem julgada s nec es ~ órias.

Rio de Janeiro, 14 de Fevereiro de 1950. José Mendes de Oliveira Castro, Vice - Presidente . reto r. Roberto Teixeira Boavista, Diretor.

(ao . ) Affonso Penna Junior, Presidente. C. Barrenne, Diretor. João Proença, Di ·

Companhia Boavis ta de Seguros BALANÇO GERAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 1949 12 9 Exercicio

ATIVO Imobilizado : Cr$ Imóveis Móveis , máquinas e utensllios . . . . . . . . . . . . . . .. ...•... Almoxarifado . . . . . . . . . . . .. . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . Material de expediente em ser .. . .. . . . . . . . . . . . . . . .. .

16 . 296 . 153,20 1 . 322 . 122,60 163 . 949,80 1,00

Cr$

17 . 782 . 226;60

Realizável : Títulos do Divido Público Interno Federal ... . .. . . •. .... Títulos do Dívida Público Interno Estadual .. .. . .. . .. .. . Títulos do Dívida Público Interno do D. Federal . . . ... .. . Ações de Sociedades . ..... . ... . .. . ..... .. .•....•... Ações do Instituto de Resseguros do Brasil ...... . . . . . . Empréstimos hipotecários ..... .. . .. ... . ........ . .. . . Instituto de Resseg . do Brasil ( / Retenção de reservas . . Instituto de Resseg. do Brasil C/ Sinistros o recuperar .. Sociedades congêneres Agências e !:ucursais Contas

correntes

.. . .. . . . . . . . . ... . . • . . • . . . . . . . . . . . .

1 . 490.002,00 968.654,00 9. 207,50 1 • 007. 500,00 105 . 829,50 3 . 715 . 000,00 745 . 621,10 14.569,40 11 . 739,30 4 . 249 . 441,40 4 . 187 . 430,10

Apól ices em cobrança :

13 . 391 . 432,50 1 . 225 . 580 , 20

14 . 617 . 062,70

Juros o receber .... .. ...•.. . .... . . . • .. .....•.....

307 . 687,40

31.429.744,40

17 . 541 . 1 25,80 175 . 731,20

17 . 716.857,00

3 . 513,00 .208 . 891,40

212.404,40

300 . 000,00 125.000,00

425 . 000,00

Prêmios

Impostos

Disponível : Depósitos bancários: C/ Movimento . .... . .........•.. C/ Prozo fixo ........ . . . ...•... ( / Garantio de reservas . ....... . (/Depós itos compulsórios .... . . . . Valores --em

caixa

1o. 175 . 066,70 6 . 250 . 000 ,00

11 . 256,00 1 . 104 . 803 ,50

... . . . ... .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .

Resultados ·Pendentes : Cauções Depósitos judiciais

...... .... ........ ....... .....•. .

Contas de Compensação: Tesouro Nacional (/Depósitos de títulos .... .. . ... . Ações em caução ...... . ... . .. . .. . .... . . . .. , .... . .

67.566. 232,40

REVISTA DE SEGUROS

453


l>ASSIVO Cr$

Cr$

3 . 500 . 000 ,0 0 250 . 000 ,00 2 . 250 . 000,00 6 . 610.567, 10 1 . 629 . 800,40 2 . 026 . 771,40

16 . 267 . 138 ,9 0

15 . 868 . 712 ,80 7. 692 . 693,20 4 . 320 . 565,50 2 . 52 4 . 615 ,90 3 . 285 . 273,70 500 . 000 ,00 10750 . 000,00

35 . 941 . 861,10

2 . 026 . 262,20 3 . 200,30 29 . 805 ,2 0 61 . 026,70 1 . 747.673 ,50 2 . 012 . 131 ,20 696 . 662 ,80 5 . 330, 20 34 . 212 ,00 1 . 286 . 098,50 118 . 040 ,30 296 . 852,90 1 . 400 . 000,00 993 . 078,90 4 . 221 . 857, 70

14 . 932 . 232,40

300 . 000 ,00 125 . 000 ,00

425 . 000 ,0 0

Não Exigível: Capital Reserva para oscilação de títulos . ....•... . . ... . . ...• Fundo de reserva . .. . · . ........ ......... o .. o . .... . . Fundo de bonificação aos acion istas o.. . ...... . o .... o . Reserva de previdência o.. o o .. o o . . o .. .. .. . .. .. . . ... . Reserva para integridade de capital .... . ..... o .... o .. Reservas Técnicas: Reserva Reserva Reserva Reserva

de de de de

Reservas

riscos não expirados elementares . ...... . .. riscos não expirados acidentes do trabalho .. sinistros a liquidar elementare s . o ..... . . . . acidentes não liquidados ... .. ......... . .

de

contingência

elementares

. . . .

.... . . . . . . . . . . • .

Reserva de previdência e catástrofe ....... . ......•.. o . Fundo de garantia de retrocessões ........ . o ... . .... . Exigível : C/ Movimento . .... . Instituto de Resseguros do Brasil Sociedades congêneres C! Retenção de reservas . . .. . . . Sociedades congêneres Agências e Sucursais o o .. o o o . o o . ... .. . ........ . . o . . Contas correntes o o . .. ... . ... . ....... . ... . . . . . .. o .. lmpôsta sôbre prêmios a recolher . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . Sêlo por verba e educação a recolher . .... ......... . . lmpôsto de Bombeiros a recolher .. . o ... . .. o .. o . o ... . Instituto dos Comerciários .. . .... ..... .. . ...... o . .. . Instituto de Ressego do Brasil ( / Resseguros a pagar .. Prêmio5 a

restituir

. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .

Comissões a pagar o .. ... o ...... . . .. . .... . ..... . . . o Dividendo e bonus a pagar ..... . ... . o .. .. ........ . Gratificação à Diretoria o o ... o . o . o • o ...... o . ... .... . Fundo de bonificação e gratificação aos funcionários .. . o Contas de Compensação: Títulos depositados • ...... o ...... o ..... . . . o .. . ... o . Caução da Diretoria oo .... o .. o ....... o . o o ......... .

67 . 566 . 232,40 CONTA

«LUCROS

E PERDAS »

DÉBITO Prêmios cancelados de seguros : Ramos elementares .. .. ... . . . Acidentes do trabalho ...... .

Cr$

Cr$

2 . 201 . 786,50 1 . 567 . 099 ,60

3 . 768 . 886 ,1 0

Cr$

11 . 190,00

3 . 7 80.076,1 o

........ . ...... . . . .. o ..

2 . 244 . 646 ,20 27 . 889 . 209 ,4 0

30. 133 . 855 ,60

13 . 318 . 471,90 2 . 510 . 733,80

15 . 829.205 ,70

Comissões de resseguros aceitos o.. o . . ..... . ......... o . Comissões de retrocessões oo o . o o ... o . . . . . . . . . . . o . ... .

8 . 876 ,00 1.121 . 375,80

16 : 959 . 457,5 0

Instituto de Resseguros do Brasil C/ Ajust . res. retroc. . ... .. o .•..... . .. Contribuição a consórcios o... .... . ... .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

15 . 149 ,50 406 . 697,00

Prêmios cancelados de

Resseguros aceitos

Prêmios de resseguros em congêneres

Prêmios d11 resseguros no IRB

.............•...

Comissões de seguros: Ramos elementares ..... o . .. . Acidentes do trabalho ...... .

Despesas industriais diversas : Ramos elementares .... .. . ... ......•.. . ... . . . "Acidenf es do trabalho ......... . .. o .... o . . .. .

4 . 221 . 323,50 2 . 411 . 075,70

6 . 632. 399,20

MARÇO

DE

1950


)4 . 509 . ~14,90

Sinistros ele Seguros .•.... . •. • . . . , .. , . . . . •.• . · • ..•. . Sin istros de resseguros aceitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sinistros de retrocessões . .. . ... . .... . .. .. . . . . . . . . . . . Indenizações por morte Ac . do trabalho . . . . . . . . . . . . Indenizações por incapacidade permanente : Acidentes do trabalho ...... .. ... .. . . . . . . . . . . Indenizações por incapacidade temporária : Acidentes do trabalho ....... . . . . . . . . • . . . . ... Assistência médica : Acidentes do trabalho Assistência farmacêutica: Acidentes do trabalho Assistência hospitalar: Acidentes do trabalho Despesas com sinistros de seguros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Despesas com sinistros de resseguros aceitos . . . . . . . . . . . . Despesas com sinistros de retrocessões ... . .. . ... . . . . . . . Transportes de acidentados : Acidentes do trabalha . . . . . . . • . . . . . . . • .. .

257.023 ;90 1 . 262 . 264,70 866 . 811,10 2 . 022 . 691 , 20 · 4 . 208 . 881,20 ., ;

J. J

2 . 788 . 261,60 716 . 498 ,30 891 . 730 ,70 647 . 141 ,40 6 . 127,30 19 . 897;90 54 . 517,40 .

.,I

Despesas jurídicas:

'

.~

143 . 825,30 ' . '28 . 394 '. 986 ;~0

Acidentes do trabalho

Despesas administrativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . Despesas de organização e instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . ....... . . . Participação do I RB em lucros de retrocessões .... • .. . . .. .•..•.......... Despesas de inversões .. . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . .... ; ·; Prejuízo com a realização de valores ativos

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ........ .

Reserva para oscilação de títulos . . . . . . . . . . . . . . . .. • . . . . . . . . . . . . . . . ... Depreciação de móveis, máquinas e Utensílios

. . ... . . . . . . . . . . . . . ... . . . . .

18 . 100 . 684,10 1 '000 ' 000,00 281 ' 994 , 20 133 ' 28,3:20 , 1 . 252 . 07,0.i!O 250 . ooo,po 3Jo·. 536,6o - ,,). 1

Reservas técnicas :

;;\

Reserva de riscos não expirados: · Ramos

elementares

. . .. . . . . . .

Acidentes do trabalho .

' ·i

15.868 ' 712,80 7 ' 692 ' 693 , 20

23 . 561 . 406,00

Reserva de sinistros a liquidar: Ramos

elementares

4 ' 320'. 565,50"

. . . . . . .. . . . . . . . . . . . . ... . . .

Reserva de acidentes não liquidados: Acidentes do trabalho . . . . . . . . . . . .. . ..... . . . . Reserva de contingência -

2.524 . 615,90 785' 839,00

R. elementares

. .-

.,

: .~

31 . 19.2 . 426,.40

EXCEDENTE : Distribuição de acôrdo com o artigo 26 dos i:statutos: Reserva para integridade do capital : 5% de Cr$ 9 . 930.788,1 O . . ... . . : . .•.. . .....

.;.

496 . 539,50

..

Fundo de garantia de retrocessões :

Para completar 50% do capital ..• . ... . •..... . Reserva de previdência : 5% de Cr$ 9 . 930.788,10 ..... .. ........ . . .. Dividendo s e bonus a pagar . . . . . . . . . . . .. • .... . ..... Gratificação à Diretoria : 10% de Cr$ 9 . 930.788,10 ......... . ...... .. Fundo de bonificação aos acionistas: 1 / 3 de Cr$ 6 . 332 . 786,50 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fundo de bonificação e gratificação aos funcionários: 2 / 3 de Cr$ 6 . 332 . 786,50 ........ . .. . . . .... .

211 ' 843,70 496 ' 539,50 1 ' 400 '000,00 993 . 078,90 2 . 110.928 ,80 4 . 221 . 857,70

9 . 930 . 788,10 148 . 794 . 398,70

CRÉDITO Prêmios de seguras :

Cr$ .

Ramas elementares ... . . . ... . Acidentes do trabalho ... .. . .

Prêmios de resseguros aceitos

70 ' 613 . 338','80 29 . 470 ' 357,60

.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Prêmios de retrocessões •..... .• . . • . .••• •• ..••. . . . • •. REVISTA

DE

SEGUROS

,;

~

Cr$ • I'

100 . 083' 696 ,40

. ' 1 . 356". 926,90 3. 599.052,20

. ., •:J

l

tos :·o39 : 675,50 ' 455


'Pr~m. ios conc~lodos de resseguros em cong~neres ... .. .. . Prêmios cancelado s de resseguros no ·j . R. 8. . .. ... . .... .

98 . 082 ,50 2 . 835 . 1 28 ,00

2 . 93 3 . 210 ,50

CO'missões de resseguros em congêneres . . . . . . .. . . . . . . . Comissões de resseguros no I . R. 8. . . . .. .•.. . .• . . . ..•.

610.451,90 6.145 . 015 ,30

6 . 755 . 467 ,20

ln st. de Reueg. do Brasil -

C/Ajusl . de reserva s de relrocess õe s . .... . .. .

75 . 971 ,70

117 . 423 ,60 87 .'285,60

204 . 709 ,2 0

Receitas industriai s diverso s: Ramos elementares ......... . . . .. .... . . . . .. . . Acidentes do trabalho .... . .. .. ... . ... . . . ... .

Salvados e ressarcimentos

359 . 078,1 o

•. . . ..., . . .... ... . . . .. ... . . . .

1 o. 036 ,60

Salvados e reuorcimentos de relrocessões Recuperações de si<1islros de resseguro• em congêneres • . . .

320 . 513,20

Recuperações de sinistras de reueguros no I . R. 8. . ..... .

5 . 423 . 761,10

Recuperações de de$pe•a• de -reueguros em congêneres . .. .

24 . 093,40

llecuperações de despe•as de reueguros no I . R. 8.

60 . 073 ,70

6 . 197 . 55 6, 10

1 . 563 . 384,60

Receitas de inversões Participação em lucro• do I. R. 8.

954 . 763 ,50

.. . .. . . .. . . .. . . •. . . ..

Participação em lucros, de resseguros

7 . 740,70

. . .. . .... . ....... . . .... .. ... . .. .

5 . 412 ,00

... . .... ....... . . .

41 . 440,70

Dividendo do I. R. 8. . ... . .... . ... . .... .. . .. .... . . .

9 . 937,30

lucros pela realização de valores ativos Participação em lucros Con sócio lAP

2 . 58 2 . 678 ,80

Reservas técnicas:

... .. ~

Reversão das do exercício de 1948. Reserva de riscos não expirados : 11.241.310, 10 6 . 801 . 724,10

18 . 043 . 034 , 20

Reserva de siniilros a liquidar R. elementares . . .... . Ac . do trabalho .. Reserva de acidentes não liquidados -

3 . 105 . 284,30 2 . 028 . 961,30

23 . 177 . 279,80

Reversão .... .. . .. .. . ......•.....

1 . 827 . 849,90

Ramos elementares .. . . . .... . Acidentes do trabalho . . . .. . .

Reservo para oscilação de lítu.los -

148 . 794 . 398 ,70

(ao . ) Affonso Penna Junior, Presidente. José Mendes de Oliveira Castro, Vice-Presidente . C. llarrer~ne, Diretor. João Proença, Diretor. Roberto Teixeira Boavista, Diretor. Gabriel Ren6 Casslnelli, Gerente Geral . - Francsco Cyrillo da Silva, Contador. Registro C . R. C. n. 1.286 . I

PARECER DO

CONSELHO

FISCAL

Senhores Acionistas da Companhia Boavista de Seguro s: Examinadas detidamente e encontrados na mais perfeita ordem o relatório do Diretoria, balanço e contos, relaÍivos ao exercício encerrado em 31 de Dezembro p. passado , é com o ma is viva satisfação que vimos recomendó · los à vosso aprovação . Com o móximo prazer, pois, propomos também um voto de louvor à Diretoria des sa ~aciedade pela acerto do orientação dado ao ; seus negócios, fator preponderante e incontestóvel do vertiginoso e brilhante progresso do Companhia . Rio de Janeiro, 15 de Fevereiro de 1950. Cuar Rabello • ·

(ao.) Heitor Beltrão. -

Guilhe~me

Guinle .

MARÇO

DE

1950


::11111111 t l 111111111111 t l 111111111111 t l llllllllllll t l llllllllllll t lllllllll NIft lllllllllllll U 111 ll 1111111 t l 1"11111111111 t liiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIRUUIIIIIIIIIg ;:;

Em homenagem ao seu fundador eprimeiro presidente A Equitativa Terrestres, Acidentes e Trensportes S/ A

i i ;:;

;:;

~

passa a denominar-se

5;:;

i Compan~ia Boavista ~e Seguros i i ;:;

;:;

Concretizando a antiga idéia ele homenagear o fundador da Sociedade e seu primeiro Presidente ALBERTO TEIXEIRA BOA VISTA - a Equitativa Terrestres, Acidentes e Transportes S/ A resolveu mudar o seu nome para o de COMPANHIA BOAVISTA DE SEGUROS não havendo, contudo, qualquer alteração no Capi tal Social, na Diretoria, funcionários e agentes. A BOA VISTA seguirá sempre as mesmas normas de ação que vinham orientando seus trabalhos, prestando aos interêsses dos seus segurados a mesma assistência técnica e os mesmos serv.iços que sempre caracterizaram as suas atividades , continuando, outrossim, a operar nos seguintes ramos de seguros :

;:;

I~ §

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i i i i i ;:;

INC~NDlO

-

TRANSPORTES -

AC IDENTES DO TRABALHO

ACIDENTES PESSOAI S - AUTOMóVEIS - RESPONSABII IDADE CI VIL - AERONAUTICOS

;:;

;:;

Receita

ele

prêmios

em

1949 ; )'!ais de Cr$ 100 . 000 .000,00

Capital e reservas em 31;,;.12/ 49 : Sinistros

pagos

até

31/12/ -+9 :

Cêrca de Cr$

50.000.000,00

Mais de Cr$ 152.000.000,00

;:;

;:;

~

i..,... ;::;

i

Companhia Boavista de Seguros A n!iga

EQUITAT IVA

TE RRESTR ES,

ACIDENTES

Afonso · Penna Junior -

E TRANSPORTES

S/A

;:;

Presidente

Matriz: Av. 13 de Maio, 23 - Rio de Janeiro Agências em todo o Brasil

Sucursais e

I ii5

N

NOVO NOME - MESMA ORIENTAÇAO

i ª ;:;

JIIIIIIIIIK:ulltUI1IIIICJIIIIIIIIIUK:WIIIIIIIIIICJiftiiiNIIIItliiiiiiii.IIUtlllllllt-tJIIIUllllllllllllltllllllllllllltllllllllutlltliiiiiiiiiiiiUIIIii REVISTA DE SEGUROS

457


~lliiiiiiUIII.JIIIIIIIItllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllll~

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i- COMMtR'CIAL .IU:NION . ASSURANCI I "

COWANY LIMITED

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.

Fucionando no Brasi l desde 1870 FUNDADA EM 1 ~ 1

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A

~t~ ~ Walter, Comercio & ~ ; 1 ge , s : _ R e}!)tesentações S/A.

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BRASILEIR~

S EGURAOORA

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'!_-

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i; ~

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DIRETORIA : Dr. Dr. Dr. Dr.

Luiz Adelmo Lodl Tra jano de . Miranda -Valverde Olímpio Felix clP Araujo Cintra Pilho Alfredo E11ídio de Souza Arar:ha

llUA DOS GOITACAZES, 15 -1.• andar BELO HORIZONTE Fone: 2-4153 Sucurull no Rio de Janeiro: RUA DA ALFANDEGA. 81 -A POMs: 23-0626 e 43-7396

2.

(Edificlo proprio)

TELEFONES: 23-3113 e 43-3096 Anibal Teixeira DIRETORIA: ' ·A~to~io""qbéy:~~ da $ilva Dr. Mario dos Santos Parreirà ·

Sucursal em São Paulo RUA DIREITA 49-2. -

Telefone J-4930

Endereço Telegráfico: "ALARIMA"

. MARÇO

DE

1950


oF

Firemen's lnsurance Company

Newark,

New Jersey Pouco coisa temo s por enquanto para dizer em re-

lação às atividades da c.' Newark>) , 'no Bras il.

« Firemen 's

lnsurance

Campany

Tendo iniciado os su as operações entre nós sómente em Fevereiro d e 1949, é mais do que natu ral que no decurso de tão exí guo espaço de tempo, não tenha ela podido aprese ntar um movimento de negócios compatível com a sua grand e capacidade financeira e com a posição de realçado destaque que hoje ocupa nas centras em que vem operando há mais tempo . Trpbalhando em elevado número de carteiras , como sej am Incê ndio, Transportes , Cascos, Automóveis, Vidros , Responsabilidad e Civil , A.cidentes Pessoais, lucros Cessante: , Greves e Tumultos, tem ela diante de si um dilatado campo p or onde expandir convenientemente a

sua

produção , na medida da sua alta capacidade, da longa experiência de se us técnicos e dos se us limites de retenção pró pria , a exemplo da que sucede nos países até ande extende a s suas atividades . A Matriz da « Firemen 's )) , que foi fundada em 1855 há qua se um

século,

portanto -

tem

sua

séde na

cidado de Newark, condado de · Essex , Estado de New Jersey, nos Estados Unidos da America do Norte. O Ativo da Companhia , erl) data de 31 de Dezembro de 1949, montava a US$ 76 . 023 . 153 , 74 que , co nvertido:; à mo ed a ·brasileira , ao cambio atual , corresponde a Cr$ 1 . 423 . 153 .4 38 ,00 . As principais verba s do Ativo eram a s seguintes na data aludida : -

nesta Capital , foi confiada à « Américan 1nternational Underwritters Representaçãb S / A.. » , de que é presidente o Sr. José de Verda, conhecido técni co em assuntos de seguros em geral. Estão , pois, entregues b boas mãos · os inte rêsses da « Firemen 's )) , sendo, por isto , de augurar-lhe o mais brilhante dos sucessos entre nós:Dados os elementos de que dispõe, sejam humanos ou financeiros., e escudoda no seu longo e glorioso passado de quase um século de ininterrupto funcionamento, durante os quais adqu iriu uma experiência que só se alcança com o tempo e com o trabalho perseverante e técnicamente orientado no sentido em vista, têm a « Firemen 's)) todas as condições que lhe permitam vencer aqui como tem vencido em qualquer outra parte onde já vem trabalhando. Os resultados do seu primeiro ano de funcionamento no Brasil , aliás de onze mêses apenas, iá deixam antever que a iniciativa da criação. de sua A9ência Geral nesta Capital serÓ coroada do mais completo êxito, como já antecipamos em outra passagem deste ligeiro comentário. Passando em rápido exame o balanço e a demonstração da conta de Lucros e Perdas, encerradas, a 31 de Dczem bro do ano passado, notamos, entre outras coisas, que a produção da « firemen's » , nesse ano, em prêmios diretos, de resseguros e de retrocessões do 1RB, foi a seguinte: -

PRÊMIOS Titulo :.

Valores e m US$

Valores em Cr$

Caixa e Bancos .

5 . 915 . 280 ,56

110 . 734 . 052 , 10

Empréstimos potecários

1 . 153. 289,87

21 . 589 . 586 ,50

60 . 858.404,94

1 . 139 . 269 . 340,50

3 . 242.000,00

60. 690 . 240,00

Hi -

Títulos de renda

Imóveis

3 . 788 . 121,20

Dire tos De De

Resseguros Retrocessões

215 . 227,40 2. 220.962,60

6 . 224.311,40 O s sinistro s pagos, inclusive despezas , foram assim d is tribui dos

O conhecimento dos valores acima transcritos permitirá ao leitor, ainda ao mais ... alheio a assuntos desta especialidad e, formar um juizo muito perfeito da poten cialidado financeira da « Firemen's » , que, é sem favor algum, uma das maiores organizaçõe s mundiais no gê nero.

NISTROS De Seguros diretos

156. 803,QO

De Retrocessões

416 . 739,7.0

. .. . .. . . . : . . . . . . . . . . •

573 . 542,70 Autorizada a funcionar no Brasil pelo Decreto n° 25.294 do Governo Federal , datado de 2 de Agosto de 1948 , só em Fevereiro do ano seguinte, porém, é que iniciou a ~ suas operações, com um capital declarado e realizado de Cr$ 5. 000.000 ,00. O intercurso do tempo entro a data do Decreta e o início do funcionamento da Companhia foi naturalmente empregado nos trabalhos do organização e de instalação, de modo a aparelhá·la convenientemente e adequadamente paro o pleno exer· dcic• do s suas atividades sociais. A Agência Geral do Companhia para o Brasil, qu e te!ll su a séde à Avenida Rio Branco n° 39, 7 ° andar,

REVIS.TA . DE SEGUROS

Excluidas pondentes às temos : -

dos sinistros diretos as verbos corres recuperações, salvados e ressarcimentos,

Sinistros de Seguros diretos . . ... . , , . . , ,

156 . 803 ,00

Menos : -

113 . 344,00

~i nistros

Recuperações etc.

diretos

líquidos

. . ..... . . .

43 . 4.59,00

459


· Deduzido s dos prêmios diretos os cancelamentos e o • cedido s em resseguro s, enco ntramos o líquido de Cr$ 3 . 053. 270,70 . O s si nis tros líquidos de seguro s direto s, como vim o s aci ma , fo ra m no valor de Cr$ 43 . 45 9, 00. Nes tas con dições, o co eficiente de sinistros de seguros diretos, líquido s, em rel a çã o ao s prêmios de seguro s di · re to s,

lí qu idos ,

fo i

ex trao rdináriamente

baixo,

inferior

. mes mc· o 1,5% . · Verda de é que fizemos abstração do verbo d e sinistro s o liquida r, por desconhecermos o seu clesdob ro mento . Acreditam o s, porém , . que grande porte ~es ~ a

verba , senão a maior parte, se refere a sinistrc;>s

de retrocessões. Como o verbo em questão não é assim

tã o vultoso, o suo inclusão po uco influência teró no vo· rioção do coeficiente enco ntrad o . O capital e reservas do « firemen ' s» no Brasil ascende o Cr$ 7 . 824 . 323,70 e o seu ativo , excluídos os conta s compensado s, o Cr$ 8 . 252 . 049 , 9 0, em cujo campo · sição figuram como verbas p rinci pai s : Títulos da di · vida pú b lico , ações do IRB e o ut ros - Cr$ 2 . 825 . 179,30 ; ca ixa e de pósito s bancári o s Cr$ 2 . 399. 458 , 30; re· se rvo s re tido s pelo IRB Cr$ 345 . 108 , 20 . Esperamo s po der acompanhar e comentar nestas !unos o progresso do « firemen's » no Brasil.

CO ·

QUESTÕES Maritimista s e de Seguros em Geral

A\VJlO

JB JR A\ §

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S. 1804

T E L. 43-3888

• Uso dos nomes devi damente autor i zado

Contin·u o Progresso O rroo'ltante da Receita de premias mensais e unicos, anualmente verificada, mais o rendim ento das inversões realizadas tem se apresentado ano a ano em progressão ~~c r. ndente, demonstrando assim o c ontinuo progrésso de KOSMOS.

Cr$ Em 1937 " 1938 " 1939 " 1940 " 1941 1942 " 1943 " 1944 " 1945 " 1946 " 1947

,,

1948

950.406,75 2.444. 755,40 5. 6~7 . 266',35 6.785 . 6'30 ,75 8. 913.818,40 12 . 284. 0179,00 18 . 007. 633,30 30 . 882. 720,80 46 . 699 . 056 ,80 6J.. 416.245,50 i8. 963 .:6'69.10 89 .75 9.330, 9 0

Agradecendo aos Srs. porta d or•"; de títulos e .. o público em geral pela acei. fação que nr:l:<: vêm send o dispensad a, espera mos continu ar a corresponder à con. fiança que 110s fo i dep os-itada.

Kosmos Capitalização S . A . ·Capital subscrito Cr$ 2. 000 . 000,00 '

460

Capital realizado Cr$ 1 . 200.000,00 MARÇO

DE

1950


Total parcial

.....

Anulação de despesas de exercícios ante ri ores ••

o

••

•••••••••••••

Total parcial

o

8 . 894.060,30

10.856.255,70

560.2~1,10

1.117.956,40

--------557.735,30 --·----. -

560. 221 '1 o

1.117.956,40

8 26.463.01 7 ,00

233 .866.1 24 ,00

1.060.329.141,00

134.519,00

8 .018 . 143 ,00

8.152.662,00

826.328 .498 ,00

225.847.981,00

1.052.176.479,00

21.093 .781 ,30

-,-

21.093 .781,30

225.847.981 ,00

1.073.270. 260,30

324 . 262 .364,4 0

1.565.200. 1 23 , 80

557.735,30

1.962.195,40

- --------

RESERVASITÉCNICAS EM 31 - 12-1948 (Reversão) Reserva

Matemática

••••

••

o

•••

•••••

-

Menos : Reajustamento de taxas de avaliação das Reservas em mo edas estrangeiras ... . ......... . .

--·-----Reserva

de Contingência

......... .. .

--------Total parcial Total Geral

..... ......

847.4 22 . 279,30

--·-----1. 240.937.759 ,40

- - - - - - ---

RESUMO Cr$ Pagamento a segurados e beneficiárias . .. ............ . Lucras atribuídos a apólices de Seguros em Grupo ... . . . Prêmios de resseguros cedida s ........ . ...... . . . . ... . Despesa . . . . . . . . . . . . . . . ... .. . .... ... ....... . Anulação de Receita s Exercícios Anteriores ... ... ...... . Reajustamento das taxas de incorporação do acêrvo das Sucursais estrangeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cr$

160.377.111 ,90 3.514.399,80 11.139.090,60 168 .585 .577,40 222.401,80 2.282.526 ,90 9 .955.068,50

356.076 . 176,90

Reserva s técnicas em 31 - 12-1949 ... ..... ·. ..... . .. . . .. ........ .... . . . Reserva para oscilação de títulos ..... . . . . . . . . . . . .. . ......... . ... ... . 1.969.525,70 Reserva para integridade do capital . . . . . . . . . . . . • . . . . . Fundo de garantia de retrocessões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.969.525,70 Fundo de sobras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 .537.924 ,3 0 Dividendos aos acionistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6.000.000,00 Bon ifi cação e gratificações a administração e funcionários . . 14.731.499,70 Reserva da Associação Salic' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.650.000,00 Fundo de Beneficência e interêsse « Post -Mortem » . . . . . . . . 2.000.000,00 Fundo de lucros em reserva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 .532 .039,20

1. 150.767.373,1 o 18 .966.059 , 20

Total ... . . . ..... . . . . . . . . . . . . . . . · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ·

1.565.200.123,80

479.955.651 ,40 1 o. 856 . 255 ,70 1.117.956,40

491.929.863,50

... .........................

1.073.270.260,30

Total . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.565.200.1 23 , 80

Encargos

do

exercício

. . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Receita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ...... . Recuperação do fundo de sobras . . . . . . . . . . . . . . . . . . Anulação de despesas de exercícios anteriores ......... .

Reservas técnicas em 31-1 2-48

(Reversão)

39.390.514,60

S. E. ou O . Rio de Janeiro , 31 de Dezembro de 1949. Antonio Ernesto Waller, Diretor. Joaquim de Mello Magalhães, Diretor. René Célestin, Atuário-MIBA. José de Seixas Riodades, Contador C.R . C . - D . F. 1 . 869- Waldemiro Fonseca e Silva, Auditor C . R. C. O. F. 3.025 .

REVIST.A.

DE

SEGUROS

477


Em mais de um quarto de século de existência a COMPANHIA INTERNACIONAL DE SEGUROS vem mantendo, como um símbolo, êste lema que justifica o renome de que goza. Desde sua fundaç.ão Equidou, com a máxima correção e solicitude, cento e vinte e nove m;lhões de cruzeiros tendo constituido reservas de mais de três dezenas de m:!hões, para vêr sempre proclamada sua Com!Jetênc ~a, Idoneidade e Segurança. DtRET(~RIA

DR. CARLOS GUINLE CARLOS O . R . GUINLE DR. ANGELO MARIO CERNE DURVAL LOPES REIS

SEGUROS IJE INC1':NDIO ACIDF.NTES

coMPANHIA

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TRANSPORTES

7~

AUTOMOVEIS

~:< VIDROS

PES '>OAIS 7!~ ROUBO 7!~ RESPONSABILIDADE ACiflENTES DO TRABALHO

CIVIL

INTERNA[IONALoE

SEGUROS

SEDE: RIO DE JANEIRO--' RUA StTE DI: ~t:.HM IHW, 94- TEL. 32-4720 SU CURSA I S e A G ÊN C I A S E M T. O D O O BRA SI L

471

MARÇO

D-E

1950


Companhia Nacional de Seguros de Vida e Ramos Elementares Vem a «Columbia » operando há seis anos apenas,

Do exame do quadro aqui estampada ressalta Ioga

j6 que o início de suas atividades se deu em 1944 .

a preponderância absoluta dos seguros diretos no con-

Nõo

junto das carteiros da « Columbia ».

tão

obstante

curta

existência,

poude

a

nova

IOciedade, o que já aconteceu, também, em 1948 , con-

A participação da

carteira Vida é , também, digna de ser posta em

re-

en-

levo, pois mais de três quartos partes dos prêmios do•

de Dezembro de 1949, um movimento de negócios digno de causar inveja a muita emprêso

seguros aceitos provem dessa fonte . Já a dissemos mais

forme então

salientamos ,

apresenta r

no

exercício

cerrado em 31 merana,

levando

de

vencida

com que se defrontam, em

toda s

fases

os

de uma vez e não é demais repeti -la que a seguro de

dificuldade s

vida é o tipo do seguro nobre por excelência, dada

tais , todas as inicio -

a sua finalidade principal que é a de cobrir a nossa

tiYcu desta na tu reza .

dom

As condições geralmente adversas dos últimos anos ,

mais

precioso,

pelo qual

com todas os forças.

lutamos

e combatemo•

E' um seguro que requer, pai•,

que entravaram e ainda entravam as atividades de ca -

um trabalho mais inteligente e mais meticulosa, exigin-

roter privado, em virtude de restrições

do

naturais ou

im -

da

parte

de quem

viso

propagá-lo

conhecimentos

postas, teriam constituído um obstáculo a mais, a difi-

bem definidos a respeito de sua técnico, suas peculiari-

wltar a execução do

dades e vantagens, e da grande variedade de plano•

pela direção

da

programa

Companhia,

administrativo -traçado

se

não fôra

a

capaci-

e combinação . de planos que pode oferecer .

dade de superação de que deram decisivas demonstra Além disto, o seguro de vida se caracteriza pela

!6es aqueles que têm sob sua responsabilidade a direção dos negócios da

estabilidade, sendo relativamente mais facil

sociedade .

A «Columbia » não transpaz totalmente a fase que

emprêsas dedicado s à

na

de

uma

nada ou

sociedade

que

quase nada

re -

presentam. Apezar de estar a inda atravessando o ciclo evolução,

a

Companhia , como os infor-

aações do Relatório da sua Diretoria e os números de stu balanço

o

demonstram

cabalmente,

venceu,

rial ou em consequência de disposições legais, a Companhia cedeu em resseguros, em 1949 , prêmios na im •

portância de Cr$ 3 . 691.280,00, dos quais Cr$ .. . .. .

507 . 344 ,60 no ramo Vida e Cr$ 3. 183 . 935,40 na1 outras carteiros .

em

toda a linha , o duro embate que teve de suportar.

Os sinistros de seguros diretos da ramo Vida, líquidos de recup.erações, pagos durante a exercício, soma-

Feita esta ligeiro mas necessária digressão, passe IOS,

Por força das limitações impostas pela técnica atua-

período de implantação ,

vida

opere em seguros de vida inicial de suo

conser-

exploração da indústria do se-

guro podem considerar como pais que seis anos

a

vação da carteiro do que nos demais ramos .

ao exame objetivo e à analise dos números e fatos

constantes das peças a que já aludimos.

ram Cr$ 728 . 911,60 e os referentes a retracessões do Instituto de Resseguros do Brasil -

Cr$ 73.280,00.

Nos demais ramas, os sinistros de seguros diretos, líqui-

Vejamos, primeiramente, o importante capítulo da produção .

dos também de recuperações, montaram a Cr$ .•. • . . .

1 . 858.949,30 e os de retrocessões foram no valor de

Os prêmios

dos

seguros aceitos em

os seguintes, de acôrdo com

a

sua

1949 foram

procedência,

e

Cr$ 583 . 635,70.

a

respectiva participação relativa a cada um :

Na conjunto os sinistros liquidados elevaram-se a Cr$ 3. 244 . 776,60, sendo na ramo Vida -

PRÊMIOS DIRETOS

802 . 191,60 e Cr$

2 . 442 . 585,00.

Vida

39 . 568. 024 ,40

lamas Elementares

10 . 737 . 192,60

75,8% 20 ,6%

Sub-total . . . . .... . .

50 . 305 . 217,00

96,4%

e

Ramos

nos

Cr$ .• . .

ramos elementares- Cr$ . •. •.•

Os sinistras de seguras diretas de Vida

Elementares

somaram

Cr$

2. 587. 860,90

e

os de retrocessões Cr$ 656.915,70. Apartadas todas os verbas destinadas obrigatoriamente às reservas técnic-as· e feitas as depreciações · e

IETROCESS.ÕES

amortizações habituais nas contas sujeitas a esse regi-

Vida

197 . 208 ,90

0,4%

me, apurou-se, no final, um excedente de Cr$ .... • •

lamas Elementares

1 . 676 . 331,80

3,2%

760 . 951,10.

Sub-total

1 . 873.540,70

3,6%

As

reservas técnicas

da

« Columbia » , em

31

de

Dezembro de 1949, montavam a Cr$ 49 . 822 . 969,60, Total . ..... . .. .

52 . 178 . 757,70

100,0%

para cuja cobertura oferecia o ativo soma muito mais elevada .

IEYI~A.

DE

SEGUROS

Entre

algumas

expressivas

verbas

do ativo, ~79


Cr$ 7. 726 . 532,90; empréstimos

Sua administração, composta de figuras de alta pro-

segurados sob garantia dos valores de resgate da s

jeção no cenóri o da vida nacional , tem como presidente

citamos : a

Imóveis -

Cr$ 23 . 115 . 653 ,90; títulos de

respectivas apólices renda -

Cr$

1 . 886 . 619,30 ; depósitos bancários -

15 . 723 . 934,00; apólices a

Cr$

1 . 846 . 065,60.

cobrar -

Cr$ .. . .

Sá estas verbas excedem o valor da s

o um

ilustre nom e

país ,

Senador Fe rnando conh ecido

mercê

companheiros

da s

o

de

Mello

justamente

suas qualidade s

Sr.

vice-presidente; Sr .

reservas .

e

João Remo

Vianna , qu e

acatado

em

pessoais.

Francisco

Coelho

Valenton i,

todo o

São

seui

Lima

-

d iretor-superinten -

De tudo quanto acabamos de ver, o conclusão a

dente, e Dr. Massimo Cittadin i, diretor-gerente, o s qua isj

tirar é que a « Columbia » já conseguiu consolidar a suo

nos respectivos po stos, tê m sabido corresponder à con -

situação, que se apresenta magnifica .

fiança ne les de po si tada pe lo s acioni sta s da Companh ia.

ESTABELECIDA. EM 1 836

THE LIVERPOOL &

LONDON &

GLOBE 1NSURANCE CO. LTD. Sinistros pagos - ! 184.000.000 Capital realizado para o Brasil: Cr$ 1 .500 .000.00 GERENTE :

FOGO -

MARfTIMOS - AliTOMOVEIS - ROUBO - VIDROS Casa Matriz para o Brasil: RUA BENEDITINOS, 17-3.•- R. de Janeiro Telerone: 43-291-t

M. Aguiar Melgaço

.

Equinos Responsabili-

Ag~ncias

em BAtA - CURITIBA - PERNAMBUCO PORTO ALEGRE - SANTOS ~ S. PAULO

Companhi;d;s;g:~~-da·-B:h~c:·--,,

I I

Incêndio -

Transportes - Acidentes J->essoais - Resp. Civil - Cascos - Fidelidade e Automóveis Receita de Prêmios em 1947, ma1s de Cr$ 27.000.000,00 Receita de Prêmios em 1948, mais de Cr$ 32.000.000,00

Capital e Reservas em 31-12-1948 ...

Cr$ 27. 806.640,00

DIRETORIA: Pedro Bacellar de Sá, Teófilo Ottoni Pacheco e Fernando de Sá

L___ --~~~-~~-~~_ ;;;~?-~~-~:;.'~;;~;;~;~~~~480

MARÇO

DE

1950


de

Fortaleza» Companhia Nacional Nos

sucessivo s coment6rios

que vimo s fazendo

do• os anos a respeilo da « fortaleza > -

to -

Companhia

prêmi os

dos

seguro s

aceitos

Seguros

pelo

« fortaleza>

pouca

passaram de 2 1 I 2 milhões de cruzeiros é que pode -

Nacional de Seguros , já é um lugar comum a afirma -

mos alcançar o quanto a emprêsa crescjl u no decorrer

tiva,

do último decenio.

tantos

vezes

Compomhia

s~

decendc· a

um

repetida ,

process a

de

que

o

crescimento

da

me todicamente , como que obe -

plano

pre viamente tra ça do e

rigoro sa -

mentú ob servado _

Dt• faro ccn firmar -s<>

é _ A cada

no sso

~

a no qu e passa vimo s

ob •er vação .

vem cresce ndc.. aos salto s. ritmico

prê/llios de sua•

sua• atividades,

O <Sim

o

Os

i ninterruptamente,

também, se m recuo s.

A « fortaleza »

sem

grande s avanços ,

A palavra

de ordem

mo !,

pa re ~ 9

ali

E assim tem sido e continuara

qu e é « semp re avante » .

le ndo enquanto não fõr alterada a

sabia e prudente

ne55e

progresso este que se processou

sem

propagando • espetaculares .

não

Seu cresci me nto se proc essa

carteiras decuplicaram

perl odo , fato que, por si só, atesto o progresso dos

O exerdcio passado foi , no geral , muito favoravel a

todas

as

seguradoras

brasileiras .

Isto,

porém,

em

pouco teria inf luído nos resultados colhidos pelo «: Fortai QZO ') ,

po is

anos

maus

houve

ainda

recentemente

que em nado conseguiram alterar o ritmo do

e

marcha

da Companhia ,

orientação que lh e vem sendo impressa pela sua alto administração . Ainda no decurso do exercício encerrado o 31 de Deze,m bro de 1949, o mesmo fenômeno foi observado, comC! nô -lo comprovo o quadro da tampado

no

Relatório da

sua

produção e s-

Diretoria e que aqui

tren s-

crevemo s :

PR~MIOS

ANOS

O s sinistros pagos em Cr$

9 . 119 . 667,70 .

1949 foram

Deduzidos os

no valor de

recuperações, o

li-

quido o cargo da Companhia ficou reduzido a . _ . . _. Cr$

7 . 440. 214,30 .

está

ori en tando

no

Segundo presente

o

Relatório

estudo,

os

que

sinistros

nos liqui -

dados pelo « fortaleza » , desde o suo fundação, atinge o respeitovel somo de Cr$ 55 . 484. 021,30 _

1945

15 - 1 09 - 949 ,70

1946

19 . 331 . 825,50

1947

21 . 207.935,50

1948

22.796 . 631 , 30

liquidadas todos a s contos de despesas e encar-

1949

25. 151 . 060 ,70

gos do exercíci o , foi apurado o excedente de .. . .. .

Se atentarmo s paro o fato de que em

1940 os

Cr$

2 . 271 . 906 , 80,

ao

qual

foi

dada

a

aplicação

abaixo especificada Creditad o o Reservas Técnicos (Aumento) ... _. __ ... _ ... _ .. Idem o Reservas Patrimoniai s (Idem) . . ... . . . . . .... .. . .. _ Gratificações

aos

funcionários

e

percentagens

estatutárias

1 . 195 . 843 ,60 614 . 652,90

1.810 . 496,50

à

Diretoria

161 . 409,30 300 . 000,00

Dividendos

2-271 - 906, 80

de

realmente ser um iniciado em questões de alto finança,

1/5 do• valores do balanço e se aáocionormos os re -

O

capital

nem ser profundo economista para tirar destes números ,

~ erva :;

técnicas,

dido s ou

e

reservas

teremos

livres

mais

ascendem 2I 3

de

dos

a

mais

valores

alu -

67,9% .

Do exame do s dados acima transcritos, não se de -

duz

apenas

o

também, e mente

grau o

aparelhada

margem

de

solidez

principalmente o

balhando, com

que

acabamos

de alinhar,

as conclusões

a

que che-

gamos .

do

folgo

Companhia, com que vem

sit uação de suo tesouraria para

lorguíss imo ,

satisfazer

todos

os

mos, tra -

perfeito -

imediatamente,

exig ibilida des ,

se

com ,

elos

fossem exigíveis o um s6 tempo _

A « fortaleza » está, de h6 moneiros freges

do

vida

muito, entregue o

experimentados

comercial ,

não

sendo,

de causar admiração o que está

nas por

esta

tire ~

árduas

razão

sucedendo com elo.

Os responsáveis pelo suo administração -

os Srs .

Eng .• Nelson Otton i de Rezende, Dr . Droult Ernony de Mello

O leitor que nos tiver acompanhada at é aqui no s

longamente

e

Silvo,

Dr .

Jefferson

de

Mendonça

Costa

e

Roberto C . Hoos, são credores dos mais calorosos lou -

daró razão em nos manifestarmos pelo formo por que

vores pelo maneira por que se vêm desincumbindo do

o fazemo•

hc.nro so

REVISTA

e m relação DE

SEGUROS

à

« fortaleza » .

Não

é

precis o

e espinhos•

encargo .

491


A FORTALEZA - Compa nh ia Nacional de Seguros ' BALANÇO

GERAL EM

31

-

DE DEZEMBRO

DE

1949

ATIVO

Imobilizado Imóveis Móveis, . móquinas • uten•flios .. .... .. . .... . ....... . Almoxarifado • .•. . ..... . ........... . ....• . . . . . ....

Parci a is

Totais

Cr $

Cr$

4. 32ó . 485,40 397 . 831 ,30 150 . 747, 30

... . 875 . 064 ,00

2 . 62 4 .756,10 885 . 764, 80 54 . 020,00 173 . 900,00 79 . 972,30 27 . 020,00 60 . 000,00 321.525,10 569 . 213,80 517.399,70 717 . 081,40 72 . ó77, 1 o 1 . 868 . 611,20 103 . 501,90 ó . 250,00 745 ,00

8 . 082 . 438 ,40

3 . 31ó . 216,60 139 . 231,80

3 . 455 . 448,40

300 . 000 ,00 120.000,00 100 . 000 ,00 1 o. 000,00 4 . 440 . 100,00

4. 970 . 100 ,00

Raalizóvel Títulos da Olvida Pública Interna Federal Titulo• da Di vi da Púb li ca Interna Estadua l Títulos da Olvida Pública Interna do O. Federal •... . .... Ações de sociedades • .•. . ......... .. . . ....... . .. . .. Ações do Instituto de Reueguros do Bra si l .... .· .. . ... . Outros títulos • . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. .... Empréstimos hipotecárias •. . .. . ....... . . . . . . . . . . . . . . . I.IL B. C/ Retenção de Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sucursa is & Agências • . . . .. . . . . . . . . . . ... ........ .. . Corretores Contas correntes .• • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .•.... . Sociedades congêneres •. ... .... .. .... .. . . ......•... . Apólices em cobrança •............. . . . .... . .. . ..... Juros e dividendos a receber .....•. . .... . ...• . ...... Aluguéi s a receber •.. . . . ..... . .... . .. . .. . . . ...... . Depósitos contratua i s .... . ... . .. . . . . . . . . • . . . . . . . . . Disponível Bancos Caixa Contas de Compensação Tesouro Nacional . . . . .. . . ..... .. . . . . . . . . . . . .. . . . .. . Valores hipotecado s ......... . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . Ações caucionada s .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . ...... . Fiadores . .. . . . . . . . . . . . . . . . ...•..•....• . . . .... . •.. Depositário s de títulos ... . ..•. . • . .. . ...• . . . . . .... . .

21 . 383 . 050 , 80

Total Geral PASSIVO Não

Exigível

Capital . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. .. . .... . •.... . . . . Reserva-- para oscilação de títulos ..• . ..... . ......... • Fundo de res erva legal . ...... . ..... . ...... . . . .. . ..• Fundo de previd ência ... . .. . .. . ...... . .. . ......... . Funda de bonificação aos acioni sta s . . . . . . . . . . . . . . . . . . Reserva eventual . .. . . . . ....... . ..... . ...•. . .......

Pa rciai s Cr$

Totai s Cr$

2 . 500 . 000 ,00 409 . 194,90 247 . 306,80 415 . 844,20 748.775,70 374 . 388 , 20

4 . 695 . 509, 80

Reservas Técnicas Reserva de riscos não expirados : Ramos Elementares . . .... . . . . . ... . .... .. . . .. . Ac. do Trabalho . . ..... . . . ... . ..... ... ... . . .

3 . 122 . 537,20 2 . 697. 698 , 80

Reserva de sin i stros a liqu i dar : Ramos Elementares . ... . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ac. do Trabalho ...... . . . .. . .. .. .. . . . . .. . . . . . Reserva de. cont i ng ência . . . . . . . . . . . . . . . ... ... . •. . ..• ~eserva de p ~evid ê ncia e catá st rofe . .. . . . . . . . . . . . . . . . . Funda de garan ! ia de retroces sõe s . . .. . ... . ......... .

·,(82

1 . 197 . 631 ,70 1 . 055 . 770 ,70 948 . 525,50 500 . 000 ,00 316 . 158,60

9 . 838 . 322,50

MARÇO

DE

1950


l:xigivel

559 . 181 ,50 85 . 144,90 303 . 785,50 131 . 021 ,90 297 . 565, 10 190 . 826,1 o 2 . 382,50 9 . 210,00 300 . 000 ,00

1 . 8 79 . 11 8,50

300 . 000,00 120.000,00 100 . 000,00 10 . 000,00 4.440 . 100,00

4 . 970 . 100,00

Total Ge ral . . . .. .. • .. • .... • .... .. . . .•. .. .• . •.. . • • . . • .

21 . 383 . 050,80

C/ d e Movimen to .. . .. ..... •. . . .. . . ... . . . . I . R. B. Corretores . .. . .... . . . . . .... . . . ... . . . . ..... .. ... .. . Conta s corre ntes . . . . . .. . .. . . ..... . . .. .. ... .. . . . . . . Socie.dod es cong ê ne res . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... .. . . . . lmpô sto sôbre prê mios, a recolh er . .. . .. . . . . . . . • . . . .. Sê lo por ve rbo e e duca ção e saúd e, a recolh er . . . . .... . lmpô sto d e bomb eiro s, a recolh e r . . . ...... . ... . .. . . . Div id e ndo s não reclama d o s Divi de ndo s d ês te exe rcíci o -

a

distr ibu ir

Contas de Compen sas(io Apól ices fed e ra is d e pos itada s .. . ..... . • .... . . . . . . . .. Credore s de valores hipotecados . ... . . . .. . .. . .... . .. . Ca~ ção da Diretoria . .. .. . . . . . . . . . .. ... . .. . . . • . ...• Fi a ~ça s . ..... . ..... . . . . . .... . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . Tí t ulo s depo sitado s .. . . ..... . . .. ...• . . . ... . .. . .. . ..

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS & ·PERDAS

DtBITOS Sub -Totais

Totais

Cr$

Cr$

Cr$

4 . 094 . 210,00 4. 347.388,90

8.441 . 598,90

Sinistros d e resseguros . • •. . . • . .. . . .. . . .. • . •..• .. . ..

678 . 068,80

Sin istros d e seguro s Remos Elementare s •• • • • . •.• . Ac. do Trabalho •••. . . .... ..

9 . 119 . 667,70

Cancelam e nto s e restitu ições: Ramos Elem e nta res .. . . ... . .. .. . . . ...... .... . Ac. do Trabalho . . ... .... .. . .... . ... . . . . ... .

369 . 747,00 296'. 522 , 10

Prê mio s d e resseguros ce d ido s . .... ... .... ... . . ... . .. . .. .. . . .... . . . .

6~6 .

269 , 1 o

4 . 502 . 746,70

Com issõ es de seguro s:

2 . 212 . 901 ,70 1 . 303 . 171 ,20

3 . 516 . 072,90

Comi ssões de resseguro s acei to s . . . . . . . .. . . . ... .. . . . .

643 . 813, 10

4 . 159 . 886,00

Des pe sa s adm ini strativa s Des pesa s diversa s . . . . . . . . . .... . .. . . .. .. . . . . . . . ... . Despesa s d e inversõ es .. . . . . . . . . . . . . . . .. ... . ... . ... .

5 . 622 . 638,90 2 . 661 . 454,70 122 . 906 ,00

8 . 406 . 999,60

Ramo s El eme ntares ...... .. . . Ac. do Trabalho . . . .. ... ... .

De p reciações :

99 . 457, 80

Móveis, Máqu ina s e Ut e nsíli o s Reserva d e riscos nã o e xpirados : Ramos Ele me nta res Ac. do Trabalho

5 . 820 . 236 ,00

1 . 197 . 631 ,70 1 . 055 . 7 70 ,70

2 . 25 3 . 402 ,40

Res erva d e conting ê ncia . . ..... . .... . .... . .... . . . . . . Reservo p / o scilaÇão. d e título s ... . ...... . ........ . . • I. R. B. . .... . •........... . Ajustamento d e reserva s

192 . 7_08 ,90 409 . 194 ,90 6 . 992 ,20

Ramos Ele me nta res .. .. . . .. . . A<. do Trabalho .... . .. ... . .

REVISTA

3 . 122 . 5 37,20 2 . 697 . 698 ,80

DE

SEGUROS

483


Consórcio resseg . d e cat6 strofe ... . . .....••.... . . .. . .

38 . 471 ,70

Exce dente

8 . 721 . 006,1 o 1 . 076 . 062,20

Total

G~t ral

......... . .. . ....... . .... . .. .. . . . . ........

36 . 752 . 095,20

CR~DITO

Cr$

Su b-Tota is Cr$

1 2 . 4 72 . 5 1 8,7 0 1o. 555 . 920 ,70

23 . 0 28 . 439 ,4 0

. . .. .. ..... .•. ... . ....

2 . 1 2 2 . 621 , 30

Com issões de ress eguros ced ido s . . .... . .... . . .. ... • .. Recuperado d e si nistro s . ....... . ... . • ..... . .. . . ... . Ressarcimentos ........ . ....... . .. . . . .. . . . . .. .. . .. .

1 . 3 40 . 9 16 ,6 0 1 . 6 4 4 . 94 1 ,0 0 34 . 512 ,4 0

Prêmios de seguros: Ramas Elementares .... . .. . . . Ac. do Traba lha ..... . . . . . • Prê mio s d e re~se guro s aceitos

Totais c~

25 . 151 .060,70

Custo de emissão : Ramo s Elem e ntare s .. . . . .. • .. Ac. do Trabalho .. . .•.... . .

38 . 090,00 4 6 . 780 ,20

84 . 870 ,20

3. 105 . 240,20

Juros e d ividendos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Renda p ~edial .. . . . ...... . . . . . ... • .. . .... . ......

346.591 ,40 624 . 040 ,40

970 . 6 3 1, 80

Reserva de riscos não expirados : Ramos Elementares .. . .... . . . Ac. do Trabalho .. ..... . .. . .

2 . 764 . 361 ,90 2 . 496 . 306,30

5 . 2 60 . 668 , 20

Reserva de sinistros a liquidar : Ramos Elementares ..... .. .. . Ac. do Trabalho . . . ....... . .

954 . 748 ,90 807 . 517, 10

1 . 762 . 266 ,00

.... . . .... . .. . .. ... . . .

502 . 228 ,30

Re>erva p / oscilação de tí tulos Total Geral

7 . 525 . 162 ,50 35 . 752 . 095 , 20

. APLICAÇÃO DO EXCEDSNTE 53 . 803 , 1 a 53 . 803 , 1o 107 . 606 ,20 107 . 606 , 2() 53 . 803 , 10 300 . 000 ,00 266 . 293.70 133 . 146,80

Fundo de reserva legal Fundo de ga rantia de rel roce ssõ es . . .. . . .. . .. . .. . . .. ... .. . ...... . .• , . fundo de previd ê ncia . . ... . . . . . . ....•.... .. ... . . . ...... .. ....•. . .. . Porcentagem à Diretoria . . .... . ..... .. . . . . . . ... . . . .. . . . ...... . . . .. . GratificaçõC~

ao s funcionários . . ....... . . .. ... . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . .. ..

Divi de ndo s Cr$ 60 ,00 por ação ........ . ..... .. . . ..... . . ... . .... . Fund o de bon ificação ao s acion is ta s Reserva eventual

. .. .... . .

Total .. . ... . . . ..... . . . ... . .... . . . . . . . . . . . . · · · · · · · · · · ·

1 . 076 . 062 ,20

Rio de Janeiro, 31 de Dezembro de 1949 . President e : Eng . Nelson Ottoni de Rezende. Vice -Presidente : Dr. Drault Ernnanny de Mello e Silva. Direto r-Tesou reiro : Dr. Jefferson Mendonça Costa. Diretor-Técnico : Sr. Robert C. Haas . Contado r- Geral : Dr. João J . de Azevedo, C . R. C . DI . 4 . 337. Chefe da Contadoria : B. Gabriel de Jesus,

DIRETORIA Pre1ident~e

-ORLANDO S. DE CARVALHO Vice-Pre1idente ENNIO REGO JARDIM Secretário MANOEL DA SILVA MATTOS Tesoureiro )OS!: CANDIDO FRANCISCO MOREIRA

Gerente: Paulo Moreira Brandão

RUA DA ALFANDEGA N.0 107 -·

~13~

COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

Sede : RIO DE Capital r<alizado. ..

C r$

JANEIRO

2.0 And.

END. TELEG. : " UNISEGUROS" CAIXA POSTAL 1740 FONES : 43 - 646-4 e -43 -7742 OPERA NOS RAMOS IN(i;NDIO, TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAIS E AUTOMóVEIS

2. 00 0 . 00 . 00

MARÇO


Os Sorteios na Capitalizaçêio JORGE Contad or -Geral Especial

Embora

em

nosso

dimento para

que

grenividada

essa

não

pa rs,

•e

fo i

para a

dissemina ss e

causa

em

de

modalidade

engen ho•a

REVISTA

ca-

impe -

alentadora

pro -

de

AVELINE

Mauá -Capitalizaçãa ,

conh eci me ntos relativa s à

reduzida s os

pitalização,

da

S.

A.

DE SEGUROS

minam

os

apli ca m, co mo

prê mios

não

puro s dos

som en t e

t amb é m,

o

o

plano s

ca l culo

de

de

capitalização ..

juros

da s

probabilidad es _

pu ro s

es tab e l ecidos

composto s,

ec o -

nomio .

Os

prê mio s

pelo

calculo

temático, sã o as soma s que, ca pitalizada s a

O siste ma financeiro em qu e se assentam a s emprêsas de capitalizac;ão , é

e

prelimin ar

- -=-=. ~ Consiste , ma ss a de mente

essencialmente ,

fundos

que

distri bu ir,

lhe confiaram siste ma

de

financeira

minado,

na

recolhe

em

época

do

púbico,

de

expresso-se

constituição

a

mediante

ou periódicos,

de

capital

capitalização

possuindo,

por

de

Assim, esse operação

prazo

deter -

depositas

unico s

particularidade

interméd i o

se

que

realizam

embargo,

lem diversas

despêsas

e cumprir

os

portadores

de

<prêmi o

toda a

a

sociedade

atender .

c9mpromissos título >,

puro »

-

que

ela

é

a

exigir

capitalização

poder cobri -l a s

assumidos

deve

com

os

dêstes ,

acresci mo ,

que

se

contribuição

denomino

cujo

antes

do

pelo '

« sobrecarga » .

subscritores

prêmio

b)

o sobrecarga -

produzi•·,

puro,

do s

tráto

cujo

puro

aos

objetivo,

d~

emprêsas

capitalização

capital

dev e

título

capital

no

de

despêsas

capitalização

têrmo

do

atendendo

a

contribuição

da

sociedade-

garantisse

êste

aspecto

conta

do

cc n -

um

subsidio

temo

lotérico

Nada me nt e

a

teri a »

e

iustifica um

por

muito s

combatido,

nos sorteios , mais um

essa

assertiva

ex istente

título

naquêle

de

entre

sis

ou

unict1

periódico ,

de

similitude,

um

« bilhete

de

lo -

nada

ter

de

capitalização,

evidência- se

d e.: alcançar

um

dissemelhanço é

um

dispê nd i c;

mani -

com

prêmio; nê ste, o

favorece

mor-

o

fito

desemb.: lso

mensalmente,

uma

pO !;Si ·

os contribuições se

encontram

resguardados

num

l und..: , capitalizando _

Os

sorteios

psicológico

se

ao

cristalizo

ro .., tc.

no

capitalização,

subscritor,

imprimem

prendendo-o

um

numa

fator

esperançu

a

e

com

na

realidade

de

uma

economia

perseve·

contrato .

encerrar

o

título

singular

sociedad e

o

unico

visando o

intuito

muitas de

reembolso

obter

pelo

pessôas

adquirem

rapidamente

um

mais. elevado,

para

fazer

i ' ·,

I .. .t· ~ _., : ...-~~

ode ~

face

n

!ít ulos capital ,

sorteio _

nos seus calculas, a probabilidade

E'

evidente

pitoliza~ão

que,

tais

pessôas

paro

quem

o

-

co ·

é mais um . iôgo, prendem a si um •ti ci o, o

qual, fatalmente, se transformará num sistema de aforramenta, -

conformidade,

pecializados REVISTA

capit<>i

o

diferença

exclusivo

o

êue evento .

Nessa

de

mê s o mês renovada, e que, com o decorrer do tempo,

do reembolso antecipado, exigindo , ass im, dos seus

rentes,

formação

é

quo veem , metofóricomente,

unicament e

olrativa modalidade do sorteio, ê evidente, a deve levat' em

a

o

Indubitavelmente, Ma ~ .

pratica -

garantido ;

O calculo para o prê mio puro seria assás simpl es, su o

antecipar

mais afortunados

que é o ocrescimo ao prêmio

repre se nta

no s

sã o

bd idade de receber um capital, mas, se isso não ocon-

no vencimento, o

e

venci mento,

lização _ E' modalidade muito atraente que colima como principal

t ec t ~,

o

natural

análogo, muito ao contrário, a

compreendem _

o)

seu

d o s, sem exceção, por toda s as companhias de capita -

festa :

os mensais pagos

no

Os sorteio,, mediante os quais se amortizam con tró to s

do

capita-

Dai a t.!vem, é óbv io , tanto o s prê mios unicos como

cupitolizaçõo,

ou,

todo s o s rítul o s nã o amorti -

seus

além

lização deve produzir, no têrmo , o capital garantido IH.l

o

oca -

mensalmente .

de

Para

paga r

por

sorteio .

Todavia, Sem

es ta

que

de vencer-se o prazo, por

sorteios

a

seguint es:

sort ei o , o s título s cont e mplado s,

zado s

por

p e rm i tem

condições

futura -

dt! reembolsar capitais antes de

d e cada

nos

para

uma

a

emprêsa,

venc imen to do contráto , a

àqueles

com

entretanto,

~.riu

pela

garantido,

grand e

a s respectivas contribuições .

aforramente

adotada

de

formação

determinada ,

rica

<.. ..J:.>;t ol

si mp les.

ma -

taxa teó -

DE

em

assuntos

SEGUROS

os

atuário s,

financeiros,

matemáticos quando

es-

deter-

revelado atravez do altruistico áto da eco-

nomia metódica fonte

de

A

form..,ção

con~tante

para

-

um

objetivo final , da unir.'=l peculio

certo .

485


................................ _ ................ _d.._ .._..__--• • - .... ·-·-·-··- ...._................ - ... -· .. _, ..

~~ ~

~ ~

Sé de: Rua Brigadeiro Tobias, 356, 7.

0

andar

. São Paulo 2.-7116 J 2.-7162. 2.-7150 2. 312.0

TE L E FONE 5:

Coixo Posto! n.• 2.C4- A

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CAPITAL SUBSCRITO E REALIZADO : Cr$ 5.000.000,00 OPERA FOGO -

TRANSPORTES

EM SE G U RO S DE:

RESP. CIVIL - ACIDENTES PESSOAIS AERONAUliCOS

DIRETORIA :

Dr. José Alfredo de Almeida _ Dr. J ~sé da Cunha Junior } Vasco Santos

,.._UTOMOVEIS

Presidente Vice-Presidente ~uperintend e nte

SUCURSAL RIO DE JANEIRO - Av. Presidente WiiJon 198, Z.O, s/20l / lJ2- Td. 42-9172

Representantes nas seguintes· Capitais:PORTO ALEGRE CURITIBA FLORIANOPOLIS SALVADOR RECIFE JOÃO

PESSOA FORTALEZA BELÉM MANAUS

. ·-·-·- - -·-·-·---·-·-·-·- - ·------·--·-·-·-·-·-·-·-·-·-·- -·-·-·. 486

MARÇO

DE

·'

1950


Seguros ~ u

Companhia de

Riachuelo u

-j

fundo de Reserva legal _ . ___ . _ . _ . _ .

59.727,00

primeiro lustro de suas atividade s

fundo de Garantia de Retrocessões .. _ .

59 . 727,00

no campo da seguro privado e o resultado de que nos

fundo d e Reserva Suplementar .. _. __ ..

119 . 454,00

dá canta o

fundo de Previdência Social ...• . . . . . .

59.727,00

A Companhia de Seguros Riachuela completou, na exercício

passado, o

Relatório de sua

Diretoria não podia ser

Fundo de Capital . _ .. .• _ . _ .... • . ...

mais auspicioso . Para os seguradoras novas ainda neste grupo -

e a

Riachuelo estó

o s primeiro s anos são sempre pe-

nosos e comumente de resultados negativos, pois, então,

fundo

de

59.727,00

Bonificação

428 - 6ó9,4 0

Gratificação

107 - 508,ó0

Dividendos

( 1 ." ' )

300 . 000,00

tudo está ainda por fazer e tudo isto requer tempo e dinheiro .

Não

é

raro

vermos

companhias

de

1.194.540,00

seguros

que, por anos e ano s, se d e batem na luta pelo equilí brio, ao menos, entre a s duas colunas da receito e da Com

despesa A .: Riachuelo »

desde

o s seus

primeiros 54

dias, que

foram tantos os em que funcionou no seu primeiro exercício, em

1944 , conseguiu encerrar os seus balanços com

excedentes entre a iniciais

receito

semelhantes

não

e

nos

ocorre

que

tenham

sido

ao

dividendo,

meira

distribuição

de

lucro s

a

para

estabilidade

a

di stribuição

de

muito

prudentemente

dreo da receita de prêmios, receita geral e lucro líquido

voçao

plena

da assembléia

da « Riachuelo» e não nos parece fóra de propósito que

tava

aqui o reproduze mos dev idamente atualizado .

quando

melhor

qu e

311 . 961,30

Receita gera I

348.548,40

lucro líquido

8 . 814,00

1945 geral

Receita

líquido

v.aa

de

Receita geral

8 . 940 . 89ó,20

lucro

líquido

lu ll ~;ru

u

u

Receita geral lucro

L.

11 . 167 . ó1 8,50

líquido

lucro

Receita

geral

-.-.. - -

- --

lucro líquido

t<>l

lucro s

líquidos

acima

o

que

a· que

de

e

acionis-

imediatas

da

« Riachuelo » em

nada

representam

tenha

chegou, sua

que nos está

à

na

conseguido

como

l) 1retoria

se

e

acha

no

ba -

servindo de temo, rende

memona

tundador e o

teve

do

principal

como

chefe

cometimentos,

!ir .

Otnon

Lync il

e

acionista

da Com-

orientador. deaxou

o

Espírito

!)r.

Othon

as sin alada

por

iniciativas

do

moas

aacance, quer sob o aspecto economico-financeiro, Foi

um verdadeiro criador de rique ·

.,_j .'

pois, sob as vistas do grande condutor

du

17 - 445.735,20

sentemente,

pelos

-

Luiz Brito Bezerra de Mello, Arthur Brito

1 - 194. 540 ,00

negócios que foi o seu os Srs.

foram

apurados

de

dignos

Mello,

Dalmo de

a

da

Vasconcelos

sua

Reis

obra Perei ra

o Luiz Carvalho Jorge, sá se pode esperar que o « Riacada vez mais elevados na

último exercício foi

fundador e dirigida, pre-

continuadores

chuelo » ,

REVISTA

c 1ú

demonstro

10.773 . 197,20

indicados

lucros do

retenção

que

vantagens

quase

tituição e reforço da s reservas técnicos .

A aplicação dos

sua

o

administradores

as

depois de apartadas todas as verbas dest inadas à cons -

seg uinte :

a

comercial,

Kelatono

aos granaes

Bezerra

05

opro·

acompanha.

o

Nascida,

Cr$

Prêmios

enten -

com

preencher.

1 . 093 . 382,80

1949

Diretores,

zas e o seu passamento deixou uma lacuna difícil de

14 . 430 . 191 , 10

líquido

nv

que.· sob o social .

9. 035,164,90

Prêmio s

Receita geral

sacrifícios

de acionistas, que consul·

-

que

posiçoo

passagem,

tafg..J

Cr$

seus

sem

Companhia,

L:Joezerra ae Mello, pelo Brasil a dentro, a marca da

su a

988 . 500,70

1948

na

dt: Jv\el•v, ralec.do no decurso do ano passado.

que

areuu

da

de admirar que a

~1 omenag e m

pann•a,

7 . 344 .703, 1 o

invertido

dividendos,

sociais

com

emprêsa

KelafOf•o

ut::~e(•U

Cr$

Prêmios

a

que

~ent •da

738 . 494 ,60

1947

capital

conveniente,

eles

anos,

uma

t:Y •ul::!nCIODO

Cr$ 5. 953.958,50

circunstância

negócio.

Cinco

atcança.·

1 29 . 025,50

Prêmios

acham

Nao é, po1s,

3. 699. 2ó0 ,30

194ó

se

preocupados

apenas

3 . 024 . 209,90

Receita

não

interêsses

jull)ado

ex ploraçéio do

Cr$

Prêmios

os

fosse

tas

Cr$

Prêmios

do

financeira

deram

(54 dias)

uma

Embora o s resultados das balanços anteriores per mitissem

Já em oportunidade se melhante estampamos um qua -

1944

e mprêsa.

os despesas _ Resultado s

observados , pelo menos nos últimos anos .

relação

a que convem dar o devido desloque. Trata -se da pn-

de

sucesso

em

s ucesso,

galgando

postos

hierarquia do meio segu-

rador nacional, que é o que almejamos. Recursos técni cos não lhe faltam.

DE

SEGUROS

487


Comissão - de Seguros Inquire Com pa nhia em

a

co nsu lta

de

Seguro

Com p anhia

referente s

que

16 3

do

lícito os

em

a

um

seu s

repre sente ,

ao s me smo s,

p e rceb e ndo

fa ce

d ecre ta - lei

do

2 . 063, de

de

ag e nte

pecti va

próp rio s seguro ; q ue

com iss õ e s

di sp õe m

do decre to 5 . 4 70 , de 6 / 6 /28

'.lrtigos 3 e 4 e

é

se fazer

e

o o;

1 26

tarifa » .

O pagam e nto da comi ss ão ao corretor é, a s-

3.

si m, a utorizado

por

me smo te mpo , o e ss e ncia l é

qu e

4.

se

à

tarifa

de

O qu e o s art igo s 3 " e 4 " do dec reto 5 . 4 70 é a a ceitação d e seguro com

legal .

comissã o ,

me diário 2.

Não

sôbre

do

imp e d e m,

oqu ê le

prêmio

po ré m,

prê mio ,

o

ao

inf eri o r

pagam e nt o

corre tor

in ter -

seguro .

l vde

a

àqu ê le

do

po sto

d istribu içã o

s ua

do

mi ss ão

Ma s,

ser

feita

pelo

ê le, ao

O

que é

de corre to r d e vidam e nt e ha ·

de

se

r e sp ecti vo

como nã o

com issões

o

habilitação

seg uro

próprio

ou

profi ss ional ,

corretor, i nci d e

o

bonili caç(les

segurado , e m vir· a ss ino

a

pagam e nto

naquela

pro·

da

pro i bi ção ,

p e lo art.

co -

desde

84 , aci -

ma citado .

d ecreto ,

di spô s

no

art.

5.

Não ha ve ndo , por outro lado ,

Reg ulam e nto

84 ,

de

Seguro s,

leg alm e nt e facultada « A aqu is içã o

seja

seg urada .

quando é ex p ressa me nt e au tori zada

O Regulam e nto d e Se guro s (decre to -le i 2.06 3 ) ,

post e riorment e

tro te

importante

coi sa

O ar t. I 26 do Reg ul a me nto d e Seguro s proibe,

fa to ,

ao s seg urado s. 1.

pou co

da

b ilitado .

7 /3/ 40 .

de

proibem

lei,

dana

de qu a lquer se guro

senão

medi a nt e

interessa do

ou

seu

p ro po sta

po de rá a ss inada

representante

o u po r co rreto r devidamen t e Pa rágra fo único .

não

legal ,

êl ~

ou

ma rg e m

adquirid o

po r in termédi o pod erá

de

pag a r-lhe

corretor, a

6. a

don o a

da

do

co missão

aa corretor d o seguro, quer sejo da

coisa

incidê ncia

do s

segurada ,

nã o

penalida d e s

ha veró

e sta bele-

E' o qu e no s parece .

Rio de Jane iro, março de 1950 .

se -

co mi ssã o

aq uisiçã o até o máxim o estabelecida

p a ra

o

i nfring ê nci~

pagam e nto

cida s no art. 163 do mes mo Regulam e nto .

ha bilitado.

Quand o o seguro tive r sido

gurad o ra

nã o

no

de

na

ABiliO DE CA RVALHO

re s-

~llll l lllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[liiiiiiiiiiiiUII I IIIIIIIII[ll l l l llllllll rlllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[llllllll l llll[lllllllllllll[llllllll~

I §;::;

... ;::;

~

/IA PATRIARCA" COMPANHII\

DE

Capital Subscrito e Realizado . Apl icados em lm~»veis e Titulos Sinistros pagos. . - . . . . . . Capital vinculado para garantia Reservas - . _ . _ • _ . . _ . .

õ

SEGUROS GERAIS

. . . . . . de Renda . . . . . . . das operações . • _ . . . . .

Cr$ 10.000.000,00 Cr$ 8.200.778,00 Cr $ 13.139.643,00 Cr$ 5.000.000,00 Cr $ 2.914.171,60

...

OPERA EM SEGUROS DE :

;::;

Fogo - Transportes Marítimos e Terrestres - Acidentes Pessoais - Responsabilidade Civil - Automoveis Aeronauticos

I I ;::;

I ;::;

I ;::;

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I

Séde: São Paulo - Rua Formosa, 409 TELEFONE : Caixa Postal, 207 - A -

I

3-41 57

End . Tel egrafico : " APATRIARCA

n

Sucursal Rio de Janeiro-Edif. lpiranga - Av. Presidente Roosevelt, 126 - 1-o andar T elefone : 42-7104 1 End. Telegr áfico :

" APATRIAR C A ' •

~llllllllllll[]l l llllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[ll l llllllllll[lllllll l ll l l l [lll llll llllll[llllll l llllll[llllllll l llll[]llllllllllll[]llllllh . 4 88

MARÇO

DE

1950


Compunhia Phoenix Pernambucana Seguros Maritimos e Terrestres A veterana

Companhia

uma tradição

no

Phoenix Pernambucana

Total

sediada . Com

80

anos

963 . 653,90

5,2%

. . . . . . . . . . . .. . . 18.421.956 ,60

100,0%

Resultados

Pendentes

próspero Estado em que se acho de ininterrupto

funcionamento,

Desperta logo a atenção do leitor o elevado nivel

con -

6 . 406 . 807,60

quistou a Companhia, graça s á tenacidade e perseve ·

da s di sponibilidades

Cr$

ranço de seus fundadores e dos que os sucederam no s

fronto

verba

altos postos de comando , a

Cr!·

hoje ccupa entre as

posição de destaque que

a

Do

passivo

3 I 4 e stão

Atravcz centemente

do

último

publicado,

relatório referente

de Dezembro do ano

de ao

sua

Diretoria,

exercício

passado,

re -

ciar devidamente a situação da próspera seguradora do

de

con -

da

Phoenix

repre sentados

Pernambucana ,

pelo capital

e

ma :s

de

reservas,

no

vimos,

são

praticamente nulas em face dos recurso i

disponíveis da Companhia , cujo passivo paro com teré minimo .

ceiros

O exame de tais dados demonstro à primeira vi sta

Norte . A suo

produçÕo 1

em

constante

ascenção,

é

uma

prova da confiança que lhe dispensa a sua vasta cli e ntela, cujo ambito se vai

ampliando à

montava

a

Cr$

18 . 421 . 951 ,50,

cuja

A

receita

prêmios,

1 8. 538. 838,70 ,

com

anterior .

e xercício

anc• passado

pensados :

Companhia

renda

apreciavel

Pelo

bem

patrimonial

1949 a

em

vulto

aumento

do

renda

se pode avaliar a

conquistou

no

7 . 016 . 152,30 Utensílio

e

outros

sôbre

o

auferida

no

posição que a

mercado

de

seguro

do

Outro aspecto que merece ser citado é o do ex-

175 . 403,80

cedent e

7.191 . 556 , 10

Sub-total

29 ,4%

da

receita

sôbre

as

despesas

2. 376 . 252,00 , que teve a

Cr$

A.umento

de

no

Realizavel :

Dividendos

de

1 . 706.649,50

Reservas

34.496,40 e

635.106,10

Percentagem

3 . 1 34 . 456,00

Títulos de Renda de

total

seguinte aplicação:

Depreciações

( Ret.

rever~

e

Cr$ ... . . - • .

Brasil .

Móveis Móveis,

de

reserva s atingiram

composição era a seguinte, excluídas as contas de com -

Imobilizado :

próspera seguradora pernambu -

cana .

são de

O ativo da Companhia, na data do encerramento do exercício,

<• gráu de solidez da

p roporção que

se sucedem os anos .

IRB

em

exigibilidades

total d e Cr$ 16 . 149 . 545 ,70 . As exigibilidades, como

encerrado

podemos apre -

reduzida

. 308 . 757,00 , apenas .

nossas mais sólidos emprêsa s se -

guradoras .

a 31

com

Reservas)

2 . 376 . 252,00

e

1 . 689 . 131 ,90

outros

Este

4. 823 . 587,90

Sub-total

26,1%

ex cedente

e levada para

Depósitos

pre

6 . 328 . 986 ,90

bancarias

sinistros

ser

destacado .

ou cerca

77 . 820,70

tos .

6 . 406. 807,60

Sub-total

...... . . . . . . . . 18 . 421 . 951,60

Total

Os imóveis,

e encaixe

títulos

somaram

Cr$

correspondente a 89 ,9%

de

rendo ,

34 ,5% 100 ,0%

ou

seja

o

dos ben s do ativo .

de

26

Deduzidos

rações , o

constituem

°/o os

outro

Montaram

a

capítulo

salvados ,

verba

ressarcimentos

se reduz a

cum~

e

recupe~

Cr$ . ....

1 . 366 . 101 , 1 O, cifro esta que é um atestado da ma criteriosa

leção

dos

por que a

administração

cuidâ

da

se-

riscos .

Tudc• quanto acabamos de passar em rópida análise docum e nta

fortemente

as

conclusões

a

que

somos for-

çado s, isto é , que a Companhia Phoenix Pernambucana Seguros Marítimos e Terrestres é

O passivo da Companhia assim se decompunha

que

2 . 544 . 910,70

Cr$

prêmios dos seguros ceei~

sôbre os

líquido dessa

neira

depósitos bancãrio s

16 . 557 . 415 ,90 ,

este ramo de negócio.

0 ;.

Disponível

Caixa

1 2,8% da receita

corresponde a

global, percentagem esta sem dúvida alguma bastante

faz

honra

à

sua

ope rosa

uma emprêsa que

administração

que

po r

isto , mesmo, se tem feito digno da preferência de sua

grande clientelo e da confiança de que merecidamente

Não exig ivel :

3 . 000 . 000,00

18,0%

livres

7 . 068 . 108 ,30

36,7%

A suo Diretoria, que tão bem tem sabido conduzir

Técnicas

6 . 082 . 437,40

33,0%

o s negócios sociais, é credora do s mais calorosos aplau-

7,1%

sos .

Capital Reservas Reservas

1 . 308 . 757 ,00

Exigível REVIST AI

DE

SEGUROS

goza nos me!os interessados.


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u

~

§ f:

~

-

~ § §

~

American lnternational Underwriters

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~

~

Capital declarado e realizado para as suas operações no Brasil

§

~

=

a

Cr$

~

~

~ ~

= :

5.000.000,00

~

R AMOS DE SEGUROS EM QUE OPERA NO BRASIL :

~

;::;

~

-~~

Incêndio - Transportes - Cascos - Automóveis - Acidentes Pessoais Roubo Vidros - Responsabilidade Civil Riscos Aeronáuticos - Lucros Cessantes- Greves e Tumultos.

...~ ~

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MARÇO

Paulo

DE

1950


A lndepende ncia

O Relatório Companhia

da de

Diretoria

Segura s

da

é , como

divagações

sentido, se nã o

lndependencia »

correspondente

31

ao

c

muito

pondent e a

sóbrio

no

A sua Diretoria não pe rd e

não

inuteis,

O s sinistros

raro

vasia s

de

contraditórias .

pagos em

1949 somaram

Cr $ 2 . 036 . 485 , 20 , líquido s de

de Dezembro do

o s anteriores,

tocante à parte expositiva .

tempo com

«A

Gerais ,

10. 9 exercíci o social, encerrado a ano passado,

Companhia de Seguros Gerais

ressarcim e nto s.

verba um

e

mon stram

a o

Cr$ 2. 138 . 511,40. crescimento

claramente

Os números citados no Relatório propriamente dit o de lucros

e

perdas

falam

mais

do

que

as

forçado

a

que

desviar- se

Os

sini stros

pres entaram

Façamos uma rópida análi se das atividad e s da « A lndependencia » em 1949 , tomando para início o capí arrecadação

de

prêmios,

Esta

redução de

carteira

do

outro

êsse

aumento

de

volume

dede

que a Companhia se vis se

das

normas

invariàvelmente

se-

palavras

de

à

corre s-

1949, essa

guidas no tocante à rigoroso seleção dos riscos aceitos .

que quizessem explicar-lhe s o significado .

tulo referente

carteira

da

prê mio s foi conseguido, sem

e os const a nte s do balan ço e do demon stração da conta

uma

2 I 3 apenas da de

cêrca de

atingiu

lodo

1948 , com

Em

.. .•. . •.

recuperações, salvados

qu e

atingiu

líquidos

tão somente

cancelamentos

mu ito

baixa ,

g uran ça

do

Cc mpanhia

na

Produzir

cessões do In stituto de Ress eguros do Brasil .

e

carga da

16 ,3%

resseguros .

dos E'

Companhia

re·

prêmios liquidas uma

percentagem

é ma is uma demonstração da se-

o que

e

a Cr$ 18 . 346.753 , 80 de seguros, resseguros e retro-

a

critério

com

que

age

a

Diretoria

administração dos interesses

mu ita

nem

sempre

é

da

sociais .

tarefa

difícil.

É,

al iá s, tarefa bem fócil quando não se faz questão da pena

Vale a

a ss inalar que,

em

relação ao

ano

qualidade .

anterior, a produ ção de 1949 apresentou um aumento realmente

apreciável

de

Cr$ 6 . 411 . 423 , 20,

corre ;-

pandente a cê rca de 54% . Tão nêle a

di scr eto menor

é,

porém,

referê ncia

sem nenhuma

dúvida,

a

uma

No reunir dade

o

Re latório

ês te

fato,

citação

que

que

qu e

não

caso

os e

da

dois

«A

lndependencia » ,

elemento s

conseguiu

importantíssimos

qualidade .

fô ss e .

As

rese rvas

da

Companhia

Cr$ 7. 635 . 443,50 , a

procedência : -

somavam

saber: ~

Resseguro s Retrocessões

da

IRB

ela

quanti-

me rec eria ,

A produção a que acima aludimo s tev e a seguint e

Seguras direta s

-

,

13.372 . 418 , 20

Reservas

Técnicas

5 . 803 . 573,80

3 . 505. 393,30

Re servas

Patrimoniais

1.831 . 869 ,70

1 . 468 . 942 , 30 7 . 635 . 443,50 18 . 346 . 753 ,80

Em Note -se

a

pequena

parti cipação

relativa

das

re-

trocessões na composição da ma ssa de prêmio s, ao con trário

do

que

Os prêmios

de

realmente, o congêneres

ocorreu

com

seguros

grau

prêmios

ress e guros

de confiança

depositam

os retroce ssõe s, dado

nada representam

e

os

nas o seu

de

é

que o

seguradora s,

refletem ,

público

e

enquanto

as qu e

caráter compulsório, qua se

houve

um

aumento

de

re·

Satisfeitos todas os encargos sociais, inclusive re!.erva s

e

d e nt e

de

amortizações ,

foi

apurado,

Cr$ 968.076 ,00,

90 . 000 ,00

foram

das

afinal ,

quais

distribuídos como

um

somente

dividendos,

exce-

Cr$ sendo

dado ao restante a aplicação prevista nos estatu to s . Os

os

prê mios

seguros contribuíram com 92 , 2%

de

seguros

e

re s-

da arrecadação tota l,

Diretores

tribuição de 7,8%

po 1·

SEGUROS

«A

Independência » -

Slrs. Vi-

nando d e Lama re e Luciano Marina Crespi e todas as se us auxiliares

apena s.

da

ce nte de Paulo Galliez, Luiz R. de Souza Dantas, Fer-

ficando reservado ao s prêmios de retroces sões uma con -

DE

1948

sob êste aspecto.

Proporcionalmente,

REVI~A

a

ano a s re servas eram de Cr$ 5 . 215 . 292,00 apenas .

resseguro s.

que

re lação

serva s na importância de Cr$ 2 . 420 . 151,50 . Naquêle

qu e

imediatos

conduziram

os

merecem negócios

louvores

pela

forma

sociai s.

491


GLOBO

Já dissemos, em nosso número de Abril de 1949 , oo comentarmos a situação da « Globo » -

Companhia

Nacional de Seguros em face dos resultados de sua s operações

no exercício

de

c mprêsas

de

brasileiras,

e>

pela forma

por que vem

seguros

das que se destacam

1948 , que

« entre as

« Globo »

nova s

é

uma

Deduzidos,

seu

primeiro

ano

completo

de

atividades ,

e

os

encargos um

industriais

excedente,

reservas

encerrar

quidos

a

cargo

da

Companhia

A.tendendo a

que os

das operações

da

nova

seguradora,

1 949, não veiu senão reforçar os razões de nossu

afirmativa

anterior,

como

está

fartamente

ressarcimentos ,

Resseguros

ficaram

redu.:idos a

prêmios líquido s de cance·

lamentos e resseguros foram

demonstrado

no valor de Cr$ .. . ... .

2 . 282 . 883 ,0 0 , e estabelecida a comparação entre esta de

• 28

e o

dos

°/o

a

sinistro s líquidos, verificaremos que foi relação

sinistros/prêmios,

à média geralmente aceita .

resultado

e

Instituto de

Cr$ 639 . 268,80 .

lodamente em

salvados

recuperações do

do Brasil , no total de Cr$ 51 3. 77 4 ,00 , os sinistros li·

verbo

incl usive

pequeno embora, entre aquela

e estes » .

O

os

Seguros

reali -

o exercício não apenas com o equilíbrio entre a receita

mas com

porém,

bem com o as

zando o seu programa de trabalho, conseguindo, ainda no

de

Companhia Nacional

consideradas

e

que

é

inferior

Quanto às retrocessões iso· respectivos

sinistq:u,

a

rela-

ção foi de 32%, ao passo que, no tocante aos segu · ro ~

dire tos

e

res seguros

de

congêneres

di da relação é de cerca de 25%

aceitos

a

alu·

apenas.

no Relatório da sua Diretoria e no balanço referente s ao

último

entre

as

emprêsas

As reservas da « Globo » atingiam na data do en·

exercício .

Não obstante

certas

condições

quais

sobreleva

a

novas

têm

enfrentar,

que

adversas,

ainda

concorrência

f eroz

poude a

que

as

« Globo» _

cerramenlo do. balanço do exercício do

respectivo

nhia

às

atividades .

reservas

técnicas ,

o

apresentar

qual

lhe

um

excedente

perm itiu

a

de

distribuição

Cr$

de

passado a

si tuação que

pode

e

apena s terminou Slev

o seu

capital

terceiro ano

e

reservas

70.,.,

deve ser

considerada como bôa lendo em vista que a

depois de apartadas todas as verbas correspondentes 377 . 387,00 ,

capital,

Campa·

completo de

totalizavam,

na

data aludida , Cr$ 540 . 950,70 .

Cr$ 1 20 . 000 ,00 a os acionistas , a titulo de dividendo s As di sponibilidades em 31

e destinar, ainda, Cr$ 56.608,20 para reservas livres ou

patrimoniai s, Cr$

109 . 442,40 para gratificações à

estavam

a ssi m

de Dezembro de 1949

representadas :

Diretoria e funcionários, restando, afinal, Cr$ 110.205 ,80 , que foi

levado a

lucros suspensos.

Se a admini stração

Em

Ca ixa

87 . 812,70 . . . .. .

490.179 ,40

....... .

1 . 11 2 . 100,30

o entendesse, o dividendo dislribuido poderia ler sido

Em Banc=s

c/ movimento

muito maior, como é facil de compreender pelo saldo

Em Banco

Prazo fixo

não

aplicado ,

suspenso . ração

que

O

fato

foi,

dos responsáveis

dora ,

os

que

é

quai s,

como

a

conservado

prudência

pelos destinos da

seguindo

melhor

dissemos,

demonstra

capitalizar

a

bôa

os

forma,

diato , com

o

que

repercussão

pond e -

nova

segura ·

excedentes ,

traria

como

entendem

reforçando , sob esta ou

consequência

no futuro, o

em

a

doutrina ,

assim , o ativo social , do que distribui - los aquela

e

reduç.ão

da

ime capa -

cidade de retenção da companhia . Não há negar qu P. esta

é

a

política

recomendável

em

circunstâncias

seme -

lhantes . As responsabilidades assumidas em 1949 , ou se ja o

valor

dos

seguros

568 . 119 . 882,00 ,

aceitos,

contra

montaram

Cr$

a

Cr$ .... .

525 . 883 . 870 ,00

em

1948, lendo havido, relativamente aos prêmios dos se guros

d iretos ,

um

aumento

de

Cr$

269 . 514 ,80

1 • 690 . 092,40 Impressiona muito bem a quem examina o balanço da « Globo » o val or da verba brança », gir a

acordo

com

1 . 153 . 042 ,80 , a

proveniência ,

inclusive assim

se

v~lume

1 / 2%

ocorreu

17 . 1 83,50,

dos prêmios aceitos , circunstância que jó

no exercício de

1948 .

decompõe

Isto revela o cuidado

da administração da Companhia lantissima

reduzido

da carteira, não chegando a alin·

questão

no tocante à impor· o que

1<

observa é um enorme volume de prêmios pendente!

u

liquidação no fim

da

cobrança .

do exercício

Em

geral,

social, pesando fort•

mente nos resultados finais , dada a obrigatoriedade do constituição da reserva integral sôbre o res pectivo man· lanle . Não é de admirar que a

despesas .

de « Apólices em Co extremamente

em

Os sinistros liquidados no decurso do ano de 1949 Cr$

Cr$

em face do

1949 em confronto com a exercício anterior . somaram

de

De essa

Irado a

a

acolhida

linha ,

técnica ,

tendo,

o

nosso

que como

lhe tem ,

prezado

« Globo » lenha oncOR·

permitiu a

vencer

orientar

amigo

a

Eduardo

em lodo sua

parte

lobão ele

Britto Pereira , na qualidade de diretor superintend"'

verba :

te . E' se u presidente o Sr . Cuslodio da Cunha Vioira Sini stros Idem

de

de

seguros diretos .. . ... .

resseguros

aceitos . . . . . . .

Idem de relrocessões .. . . . ... .. .. .

846 . 705,90 256 , 30 306.080,60 I • 153.042,80

c diretor tesoure iro o Sr .

Manoel

loureiro, os

no desempenho dos encargos afetos a

quai~

cada um, ,..

sabido honrar os cargos em que foram investidos , . confiança dos acionistas da Compan.hia.

, I


Os Comités de Seguros, suas Composições e a origem dos Respectivos termos ABDIAS TAVORA lnspector de Seguros Especial poro o REVISTA. DE SEGUROS

Na cidade de Nova York, com o obj etivo de es tudar os

problemas

dos

seguros,

reune - se,

anualmente,

o Associação Nacional das Comissões de Seguro-

Na

Espanha

substitui

Freitz certame,

entre

a

ex pre ssã o

junta ou

a

«comité »

de comissão .

pendem do Ministério do Trabalho .

vânia . im portantí ssim o

que

de

Ali abundam os « Comités Paritári o s» , cujas funções de-

O local escolhido tem sido sempre o Hotel PennsilNêsse

nota -se

naturalmente a

outro s

as-

recomendar

Hermanndorsfer,

em

seu

livro,

Pri ~

« Seguros

vad e s» fala no « Comité Espanhol dos Seguradores Ma -

aos

rí timos » , com sede em Barcelona . Alude ainda à « União

Comités de Seguro dos Estados Unidos todos os esfor-

dos Seguradores de Dantz » e à « União das Sociedades

ços no sentido de ser obtido de cada Estado da União

de Seguros de Bremen » , na Alemanha, conhecidas Iam·

Norte-americana

bé m por « Comités » .

suntos,

relevantemente

avu Ita

leis

o

especiais,

de

destinadas a

disciplinar

Merecem

os transações de seguro -

especial

destaque,

todavia,

os

« Comi-

tés Jurídicos » das sociedades de seguros de acidentes Como é

sabido,

mundialmente

o

Comité

conhecido

por

de

leis

« National

e

legislação,

Association

of

Comissioners » , da América do Norte, uma vez em cada ano, explana

o

e

dt'ls

Destarte, as deliberações to ·

por

mútuas

força

de

dos

acidentes

com

característicos

sedes

na d~

genéricos

cada um dêles .

as questões científicas e jurídi-

fundo

cas consoantes a seguros .

associações

Espanha, Os

« Comités

riavelmente ,

por

de Seguros » pessoas

cultas,

são constituidos,

inva-

profissionalmente

espe-

modas por tão notável junta legislativa, A POSTERIOR! ,

cializadas

oliós de modo uniforme, são apresentadas à alta admi -

Possuem sempre autonomia

nistração

ao medidas julgadas necessárias e convenientes à dire·

da

Nação -

Portanto , aliás

as

enquadradas

nam a guiar a

decisões

assim

no

rigorosa

mais

política

A composição

e

dos

apreendidas , técnica ,

toda s

se

finalidade,

pois,

às

qu e

caracterizaram

o

do

Comité

de

primeiro

Com

a

mesma

tendência

e

obj etivo,

atenuado s

à somb ra de climas p olíticos, foram apa-

e ali,

recendo os Comités

de Seguro,

todos

propositados na

contribuição do aperfeiçoamento das operações de se-

de

resseguros .

em virtude de suas normativas próprias e bem atuali Saliento que além

In -

glaterra, assim chamado: « Fire Office Commitee » .

dêles também

possuimos, aliás

como cúpula, na Capital da República, o Sindicato dos Seguradores

que

en faixo

em

suas

mãos

potentes

e

operantes toda a ação junto às autoridades, na quali · dade de aperelho técnico defensor dos altos interêsses do comércio SUl GENERIS de seguros . E.'

O mais importante deles , na Europa , é o da

nota -se pela

e

zada s.

guro .

Na França

seguros

para regularem e proporem

Nêsse sentido nós mesmos já temos experimentado

Comité

Oficial de Seguros, criado por Alexandre 11, em 1874. aqui

de

o notado a ação benéfica de órgãos assim chamados,

leis e Legislação norte - americano, como acima se alude , são idênticas

matéria

ção da indústria de seguros .

desti -

seguros .

na

pois, quase opulenta a

suímos

nêsse

particular,

organização que pos-

tanto que

nenhuma

só questão

concernente à matéria de seguros escapa de sua aba·

sua magnitude o Comité

lizada apreciação.

Geral dos Seguradores, que, segundo sua lei Orgânica, se reune sel~ os

periodicamente,

de

com

Administração

os

das

presidentes

companhias

dos

de

A palavra « comité » é de origem inglesa .

Con -

seguro.

Provem

do vocábulo « comitee » , que representa um neologismo, segundo opiniões de estudiosos .

As

funções

precipuas

dêsses

órgão s

são

as

de

Os

defesa dos interêsses comuns das sociedades de seguro.

têrmo

Todavia, paralelamente , exi stem

dos

quer

na

França,

quer

na velha Albion, grupos de sindicatos que agem como auxiliares

dos

estu darem

e

citados

comités,

observarem

e, às vezes, SUl GENERIS. REVISTJ\

DE

SEGUROS

os

riscos

principalmente perigosos ,

membros

liberais para

do

na

cpm

corpo

Inglaterra

êle

adotaram

designarem

legislativo,

o

determina ·

encarregados

do

estudo e do exame de assuntos especializado s -

para

especia i s

governos

« comitee»

Mas,

conforme

outras

opiniões

das, a

palavra « comité» foi

vez

França,

na

sendo,

por

também

autoriza~

empregada pela primeira

isso

francesa,

uma

vez.

sua

493


adoção coincidiu com o irrompimento da Revolução de

Assim, a expressão «comité:. significa: reunião de pessoas investidas

1789.

pelas autoridades para examinarem

e estudarem assuntos especializados, ou a Contraditando, posado

em

porém,

Alexandre

Dumas,

« comité ~

que o vocábulo

essa

aserção,

ouso

aliás

todavia

es-

declarar

pessoas

direção

de

reunião de

trabalhos

que

já era conhecido e empre-

em 15 de maio de 1693, na cidade de Haerle a comissão hortlcola que conferiu a prêmio de cem

de

encerram grandes interêsses públicas au coletivos .

gado há muito tempo, visto ter sido batizado com êle,

o

encarregadas

mil florins

Cornelius van

Baerle

pela criação da Tulipa

Negra sem defeitos e sem manchas.

No

Brasil, tais

órgãos

se firmaram

no

mer-

cado próprio , como indispensaveis, porque acompanham não sá a evolução dos negócios de seguros, coma contribuem

para

a

ampl ia çã o

do s

mesmos

e

sobr'!!tudo

para a divulgação do instituto .

Não obstante e· em consequencia, afirmam algun s

Court

de

Gébetin

ensina

que

o

«•e-

expreS>ão

entendidos em lexicologia que o têrmo «comité» pro-

guro »

cede

por derivação, cuja tradução é esta: « sem cu iéados» .

de

destacai

línguas certa

orientais,

comissão

empregado

encarregada

e

de

usado

para

assuntos

originou -se

das

palavras

latinas:

cura ~.

« sine

im-

portantes da maçonaria .

Como

ilustração,

baseado em

lexicólogos, declaro « soos ~ .

que o vocábulo « seguro » vem da palavra grega Como

não sou

filólogo ,

passo

tal matéria à maneira camoniana

de relânce sôbre

( IX -93)

porque não

como a inda

significado do

têrmo

de

salvo,

lambem

seguro, helên ico

são

e

solvo,

« kersoos »

ou

que

se

tenho a pretenção de entender coisas grandiosas e se-

traduz ass im: livre de riscos, livre de dados , coração

c: etos.

seguro . :t>

RIO DE

JANEIRO

Companhia Nacional de Seguros Gerais AV. RIO BRANCO, 91 - 5.• And. Telefone 43-77 45 SEGUROS

~

lncendloa Tranaporte Ac. peaaoala •

Dl'l·

reall•ado

IIARTHOLOMEU

ANACLETO

MARIO GUIMARÃES REIS {

Sub•crlto

RloRrsco-

Rio de Janeiro

Reap . Civil

OIR&.TORIA

CAPITAL

Eudereço Jeleoralico :

DO

NASCIMENTO -

~REIIOENTE

I ECRETA RIO

DR . FREDERICO RADLER DE AQUINO JUNIOR -

IUPER INTENSENTE

Cr • 3 .000 .000 100

~1111111111 tlllllllllllll tlllllllllllll [ lllllllllllll t llllllllll UIIIJIIII []111111111111 [ llllllt 111111 t lllllllllllll t liiiiiUIIIII t l tH 111111111 tllllllllllllltlll~

~~

"y

~==-

~=:= =

~~

L ' UNION

"

-

~

à

Compagnie d'Assurances contre l'lncendie, les Acidents et Ri sque s Divers Fundada em Paris em 1828

CAPITAL SOCIAL 100 .000.000 DE FRANCOS MATRIZ - PLACE VENDOME, 9, PARIS, FRANÇA Capital realizado paro suas operações no Brasil Cr$ 2 . 000 . 000,00

~

CINQUENTA ANOS DE TRABALHO CONSTRUTIVO NO BRASIL SUCURSAL NO BRASIL : Rua Washington Luis, 17-6. 9

I ;;

Representante Geral : Pierre Goron -

INC~NDIO

-

Rio de Janeiro

-

Representante Geral Honorário:

AUTOMóVEIS -

Luiz José Nunes -

Gerente: Roberto A rgento

ACIDENTES PESSOAIS

~11111111111 t llllllllllllltlllllllllllll Ullllllllllll U 111111111111 t 1111111111111 t llllll H11111 [ lllllllllllll [ lllllllllllll [ lllllllllllll t lllllllllllll t lllllllllii MARÇO

DE

19!1


História na Companhia de Seg·uros Alian~a d~ Bahia Sob êste título, publicou recentemente a Companhia de Seguros « Aliança da Bahia » um opulento e documentado histórica da vida da sociedade, trabalho éste de autoria do Sr. José Luiz de Carvalho, que se revelou um grande pesquisador e fluente narrador . O trabalho que se estende por mai s d e centena e meia de póginas , além de inúmeros anexas, fotografias e reproduções que ilustram o texto, abrange tôda a história da Companhia, nas três fases em que o Autor a dividiu e que correspondem às três presid ências, a saber , José Pinto da Silva Moreira, de 1870 a 1906 ; Francisco Rodrigues Pereira , de 1907 a 1940 e Dr. Pamph il o d ' Utra Freire de Carvalho, inici ada nesse último ano .

Entre

os

i números

quadros

estompads

nesse

va ·

De 1870 » 1913 » 1923 » 1930 Em 1948

a a a a

1912 1922 1929 1947

2 . 000 . 000$000 a integraliz:ar 3 . 000 . 000$000 integralizado 6 . 000 . 000$000 » Cr$ 9 . 000 . 000,00 » » 1 8 . 000. 000,00 »

Circunstância digna de nota é a de que a cons tituição dêsse vultoso Capital foi feita com um desembolso mínima par parte das acionistas, como se vê de um esclarecimento no final do quadro em questão, ~ anstituiçãa esta que é a seguinte , Contribuição dos acionistas, em pécie Transferida da s reservas

es-

1 . 600. 000 ,00 16 . 400 . 000,00

lioso trabalho de investigação histórica , que vale como uma

das

contribuições

mai s

preciosas

para

os

estu -

diosos de assu ntos ligados à indústria do seguro no Brasil, figuro um que no s mostra o movimento geral da Companhia , desde o início de suas op erações, até o ona de 1948 . Comparados as valores correspondentes àquêle alas ado ano de 1870 com as últimos abrangidos pelo uodro, podemo s aquilatar do progresso realizado nesse spaço de tempo .

1948 18.000.000,00 106.810 . 181,20 62 .354 .053,80 103.679.990,40 15.078.318,00 5.400.000 ,00 27 .703 .072 .00 10.204 .698 . 282 ,00

1870 50.000$000 13.537$420 89. 8ó5$381 96 .008$256 25 .7 37$420 1 2.000$000 58 .026$538 7 . 373 . 190$030

realizado

rêmios

leceita bruta .. . eceita líquida .. ividendos .... . nistros . . .. esp. assumida s.

Vale a pena d e stacar a circunstância d e que já primei ro ano de operações poude a Aliança la Bahia distribuir um divide ndo, aliás sobremodo eleado em face do capital realizado, tendo ating ido 24% .

o seu

Dura nte

os

seus

80

anos

de

funcionamento,

sõ -

ente em 7 exercícios deixou a Companhia de dis ibuir dividendos , conting ê ncia a que tôdas as orga iz:ações , por mais prósperas que sejam, estão sujeitas . ) exercício , porém,

em

que êsse fato ocorreu

ma vez, foi o de 1881 . Companhia per íodos de tat s,

sem

nunca

deixar

pela

úl-

Daí, por diante , enfrentou crises brasileiras ou mun-

de

remunerar

adequadamente

capital nela invertido . A abolição da escravidão, seuida logo apás pela mudança do nosso regimem potico, as dificuldade s oriundas do encilhamenlo, dua s erras

-

mundiais -

lutas

rntos

intestinas

outros

verdadeiras

de

pequena

fenômenos

catástrofes

que

ou

alcance,

soc1ats,

longo

econômicos

ou

foram

e

polí-

cos que tanto s obstáculos acarretaram ao desenvolvienio normal das atividades privadas a tudo isso !Sistiu impavidamente a Aliança da Bahia . Confrontadas as datas em que tais fatos se pasuam acm a s elementos constantes da quadro a que nos referimos, verificaremos que êles exerceram, real ·

,e nte ,

influência

na

morena

dos

negácios

da

Com-

Jnhia, principalmente no tocante aos prêmio s. Essa in uência , porém, não chegou a afetar, senão de leve, a

resultados dos operações sociais. Consta do quadro, ainda , um demonstrativo · da rolução do capital social, a partir de 1 870 até 1948.

i

íVIS'TA.

DE

SEGUROS

18 . 000. 000,00

·Entre as documentos transcritas na « História da Companhia de ~eguras Aliança da Bahia » um existe que merece uma citação especial . Trata -s e de um ofício dirigido pelos seus funcionários, datado de 9 de Abril de 1947 e d irigi da ao Presidente da Sindicato dos Empregadore s em Seguras Privados e Capitalização do Estado da Bahia , na qual , os sinatárias dão as razões por que deixaram de tomar parte nas reuniões que aqu ê le órgão d e classe promove u na ocasião , visandc ad c tar medi da s legais no sentido de ser conseguido o aumento de vencim e ntos das funcionários das Compan hia s que al i tinham séde ou representação . As razões in vocadas ,

que

abrangem

nove

itens,

mostraram

que

a « Al iança da Bah ia » já concedia, desde época mais afastada , o s beneffcio s então enumerados, inclusive quanto a vencimentos, como sejam gratificações periódi ca s (p ela Natal e pela Páscoa), assistência médica , cirúrgico ,

hospitalar

e

farmacêutica

ao S funcionários

e

se us dependentes e ainda assistência dentária para aqu ê le s e abona do ordenado integral ao funcionário em gôso d e aux ílio pecun iária do I . A . P . C . por moti vo d e doença, além de outros que julgamos desne cessário mencionar, por que o que aqui está já é su fic iente para dar-nos uma amostra da maneira par que a « Aliança da Bahia » cuida do seu operoso e di• ciplinado quadro de auxiliares . Consta, ainda , dêsse trabalha uma referência ao fato de que o Ativo da Companhia, em 1939, era em importância correspondente a Cr$ 64.599.776,99, ao passa que em 1947 subira para Cr$ 126. 252 .795,30. Atualizando, porém, êsses dadas podemos informar que o Ativo em 1949, montava a Cr$ 144 . 396. 607,30. Há no trabalha que estamos examinando uma série enorme

de

interessantes

abordados e comentadas . resta,

porém,

para

êste

capítulos

O

que

mereciam

ser

reduzido espaço que nas

rápido

registro,

não

nos

per-

mite alongar-nas . Mas não podemos deixar passar a oportunidade de felicitar o Sr. José Luiz de Carvalho, cantador aposentado da Companhia, pela brilho com que se desincumbiu da espinhosa missão , que lhe requereu, sem sombra de dúvi~a, muita esfôrço e ·paciência beneditina na coleta e coordenação âo~ elementos que serviram de base õ abra ·_..., muita enal ' tece a capacidade do Autor . As nossas felicitações são extensivas à ilustre Diretoria da « Aliança da Bahia » , pelo seu passado de

495


lutas e de vitórias tão magn ificam e nte conde nsado nes sa útil e interessante publicação, que merece se r lida não apenas par aquêles que militatn nas hastes seguradoras,

ma s também pe los qu e estimam a s coisa s do pa ssado e principalm e nte pe lo s que descrêem da capaci dado re alizadora de nossa povo .

--~----------------~------------------

Ainda e sempre... «SI CETTE CHANSON VOUS EMBÊTTE» ...

nota cato ção seus

Em outro local desta edição damos desenvolvida a propósito do Relatório da Diretoria do Sindi das Emprêsas de Seguros Privadas e Cap italiza do Rio de Janeiro, rece ntemente apresentado aos a ss ociados .

Não regateando os louvores que esse magn ífico • trabalho merece, dêle discordamos, entretanto , na pas sagem em que, aludindo à gravidade da si tuação criada com o inextirpável cancro do s roubos e extravios , depois de várias considerações a respeito da inocuidade das medidas adotada s para coibir o « uso » tão generalizado dos d esvios , por manobra s cond enadbs pela moral e pelo código penal , da s carga s confiadas às emprêsas de transportes , d iz , a certa altura ,

que

« Do exposto chega-se à conclusão de que é o « elemento humano, e não a periculosidade ine« rente ao meio de transporte , que conduz ao «alto índice de sini stros. E' a repercu ssão e co « nômica e social das dificuldades da atualidad e , « a demorado reajustamento de após guerra . » A no ssa discordância é apena s quanto às razões invocadas no segundo período acima tran scri to , porque, quanto ao primeiro tópico, estamos de acôrdo em

gênero,

número e

grau .

Atribuir às dificuldades econômicas e socia is da atualidade os fatos que o Relatório passa em revista é querer forçar um tanto a mão . O que hó é a deso nestidade generalizada, com a complacência , senã::> a conivência, quase sempre da s autoridad es admin istrativas e mesma pol ici a is, que fazem vista grossa sôbre todas as patifaria s e rapinagens que se pra ticam sob os deliciosos eufemismos de « extravios » , « quebras » ou « derrames». Os exportadores têm também sua parcela d e culpa, porque procuram tirar sua casqu inha e m cima das seguradoras , com a uso de embalagens fracas e inadequadas , caixas velhas, repregadas, sem cintas de segurança ou arqueamento conveniente . é o elemento humano o responsóvel pelos fatos que tanto desonram a classes e entidades neles envolvidas . · Nem se venha a alegar que tais próticas são de âmbito universal, porque, segundo êsse critério, evidentemente caolho , todos os povos se nivelariam p e lo me smo padrão d e desonestidade e de falta de escrúpulos, para não d izer de vergonha . Seria aceitar pacificamente uma situação que reduz a quase nada a d ign idade humana . D'ai

dos,

496

a

nosso

concordância

de qu e

Os que se dão à prótica dos atos aqui verberanão são, de modo nenhum, o s que sofrem a s

re p ercussões da s dificuldades econôm ica s da atualido· de, po rque não é segredo para ninguem qu e nãt poucos d eles gozam de situação financ ei ra folgado, se não prósp era. Talv ez po r isto mesmo, já que a « prof issão » é sobremodo rendosa . Dão -se uns a essa prótica por « hábito » adqu iri do na repetição prolon· gado no tempo e no esp a ço d e transgressões semelhantes , e o háb ito é uma segun da natureza . . . Outros dão-se a ele por d es on esti dad e inata e víscera! e outros at é mesmo po r desfastio ou para aproveitar alguma oportunidad e que não deve ser es perdiçada ... E' muito cômodo , e mbora imoral , a tese dos difi. cu Idades econô mica s, para ex pl icar o fato . Qu e a culpa é do e leme nto humano , voltamos a man ifes tar o nossa concordância, mas qu e as causas seja m de orig em econômica , não . O s ind ivídu o s classifica do s na gíria moderna colt « marginais » , se ja po r força do hábito d e viverem i toa, não raro por vadiação e vagabundagem , sejl em cons equê ncia de d esaju stam e ntos às condições • vida atua is, notadam e nt e o s que tê m o seu «habitat na s pro ximi dad es da s docas, armazens e de pósitos dai e mprêsas d e tran sport es, constituem uma da s elas e m qu e maior é c incid ê ncia do s casos de qu e esta tratando .

e

Ai teri a a situ a çã o econôm ica part icul ar de c um exerci do alguma influência , desp e rtando-lhe es p írito o d esej o condenavel d e se apoderar d'oq que a outrem perte nce . O s maus exe mplos encont facilmente imi tadores e d 'a i até a generalização f(Jtos d elitu o so s a distância é um pas so apenas . entrü

ci

Mas, o s «out law >> não sã o recrutados sàm o s cla ssificados como « marginais » . Não. As outras

fontes

« fornecedoras »

Ma s,

não

alim entem os

tt di

sã o muitas.

Nã o ig noramo s qu e é chov er no molhado in · em bat er nesta tecla . E' verdade que ógua pe dra dura . . .

d pi

6

esperanças . . .

~lllll[llllllllllllltlllllllllllll[llll, lllllllll[llllllllllllltlllllllll

OI

GUSTAVO SILVA

.. ªª

n n

Advogado -

Contador

Excluslvam~nt~ qu~stõ~s sobr~

s~guros . Av4rill

...;::;

maritimas. Regulação de Avaria Grossa.

;::;

Caixa Postal , 137 Telegramas: "NEPTUNO"

Escritório : Rua Barão do Rio Branco, 1156

~

Fortaleza

rei

CeiiÍ

~llllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[llllllllllllltlll M·ARÇO

I>E

De

em Re


.RIO DE JANEIRO,. A

~ Rio

de Janeiro » -

guros Gerais

a

• posta pela

su a

ao

da

sua

Dire to ri a

do

lhe

e

vem

aumplo, a s op e raçõe s

fazendo

a

in ~

Tí tul o s

uma

I RI,

do s

htados do Pará

e

do

..nte,

sua

tendo

tombem ,

ao

sab re

0 \

do s atividades

da

cada

uma ,

da

expa nsão

recei to

geral

atingido

no

ve m crescendo

exercido

liquidado s naquele

2 . 791 . 871,90,

tendo

892 . 741, 80 .

Desde

epera1ões em

1943,

a

pagou

iquidação de sinistro s a 20 .517.287,80, até o Os prêmi o s dos

IG

somaram

a

Cr$

Cr$

recuperação

o

« Ria

fim

da ano

seg uro s aceitos

1 O . 132 . 999 ,2 0 ,

de

p rê mio s teria

Ressegu ros do

escapam

ao

Bra si l

contrôle

;;., a restrição

inicio de

no

de

suas

Janeiro » ,

social

de

durante

te nda

em

ban cários

5 . 5 9 5.79 9 , 80

Velare! em Cai xa .

873 . 777,50

Depósitos

sido

-

os

ma io r

quais,

Cr$

is to,

o

2 . 163 . 244,40,

i.:

legal,

como

passivo

exigí vel

apenas ,

qu e

p e los

a

era

incluodas

motivos

só não

sabe,

e,

tom -

adoto u

notadamente

soma

focaremos

a

Companhia

go and e

limitado a

neste

total

os

que folga

da

e volu çã o

operada

a s quai s ap resent aram ,

na s no

reserva s

curto

lapso

mesmo

At e ndidas

que

observado

um

na s

1948

pa ra

Cr$

Na data da e nc erramento da balança d o passado, era a seguinte o compos içã o da s reservas

com

foram

reservas

a

liquidar,

num

os

ven -

regome

de

d is ponobdodades

excedem aa dobro das inclusão

dos

sinistros

todos

os

encargos

técnicas,

foi

sociais,

1 . 215 . 649,40

apurado,

afinal ,

1 . 012.551 , 90, o qual

teve

a aplocação defi nida em lei e nas estatutos, sendo que Cr$ 459 . 413,90 foram va s livres ou

creditadas às contas de reser-

patrimoniais .

A « Rio de Janeiro », dú

maneira

muito

pela que acabamos de ver

tanto sumariamente, vem auspiciosa .

Suo

progredindo

situação

econômica

e fin anceira , cama ressalta dos dados acima transcri tos,

é

das

mais

neres .

em

trabalho

pois

lucro li qu ido de Cr$

,assado de

1949 . O aumento relativa foi, po is,

1 . 067 . 6:! ·r ,40, a

inclusiva men te o torte aumenta de Cr$

e mparelh ar-se com

4 . 701 . 34 1,60

Cr$

si nistros

e depósito s bancários)

M um ano, um aum e nto d e Cr$ 1 . 693 . 170,20, tendo Cr$

dos

financeira,

Mesmo que incluamos,

de

pendentes .

conhe -

um quadro , ba s-

verba

à

e d e anali sar um

publica

a

c: crr espondente

(caixa

se

sabidamente

raramente efetiva .

ex ogibilidades,

In stitu to

companhia

mas

exig ibilidade,

último

se

do

como

outro s ramos,

O Relatório e m questão ltlnte elucidativo,

b em

da s retr oce ssi onária s -

voluntário

IG de Transport es , cidos .

Companh ia ,

6 . 469 . 576,30 11.557.764, 20

Enquanto

1949 .

o

havida ,

na s retrocessões

à ac eitação em

10 tocante

do

perí odo montaram

elev ada soma de Cr$ ... . . .

Ira a redução verificada •

2 . 828 . 036 ,o40

Dlsponl ve l

carteira Incên dio , um aum e nto d e Cr$ 1 . 487 . 478,80 .

A produção

297 . 132,50 1 . 846 . 905 , 10

O utroç co nto s .

anual -

passado

havido

talar de Cr$

110

683 . 998 ,80

dividendos e percentagens estatutárias, cuja ex igibolade

Os sinistros Cr$

renda ..

Amazonas .

IU1i" . J65,40.

1

de

Na ano re latado, por

jurisdição,

Em con sequ ê ncia Co11panhia,

2.260.151,50

Re t. de Reser -

(

va s )

met ó

emprêsa

ptremo nort e do pa is, onde foram e stabelecidas duas com

142 . 927,00

Reolizove l

ex põe,

marcha

es te ndidas,

foram

de

1949 , a

se vem

~nv e m

como

que vive da confiança pública .

•os agê ncia s.

2 . 117 . 224,50

Imóve is Outras conto s .

sendo

serviu

de

minucio ,

expansão

'co e prudent e mente,

e que

exercício

clareza

cujo

que

Imobili zado

que

balanço

adm inis tração .

balanço

com a necessário •egócios sociais,

d ireçã o

alta

um

novamente,

criterioso

O Relató rio

trodu1ão

Companhia Nacional de Sle-

apresentou,

..., revela

Companhia Nacional ele Seguros Gerais

Nem

favoraveis,

as

mais

podendo,

neste

particula r,

prósperas de suas congê-

outra coisa, aliás , era

de esperar de uma

a dministração composta de elementos dos mais laveis

e m no ss os

meios

sociais

e financeiros,

respei .

os

quais,

e m outros cargos de responsabilidade equivalente e em

de Janeiro » , segunda o vinculo legal

tanta s oportunidades outras, se têm mostrado à altura

liv res au

do s po sta s qu e lhes foram confiados .

pat rim oniais

téc nicas

1 . 570 . 707,80 4. 823 . 804,00

A prosperidad e da Companhia é

uma decorrência

lógica e natural da maneira por que os seus admin is6 . 394.511, 80

tradores, bem coma os imediatos auxiliares sabem pe sa ,• as responsabilidades que têm sôbre os ombros .

Da dota aludida o capital e a s reservas socia is eram pe la soma d e Cr$ 9 . 394 . 511 ,80 . O Ativo da

<< Rio

de Jan eiro » , exclu ídas a s verbas

a canta s de compensação , at ing ia em 31 de valores

DE

1949

a

Cr$

11 . 551 . 756,20 ,

su bordinado s ao s iten s seguintes

SEGUROS

Os

seus

diretores

-

os

Srs.

Dr.

Anacleto do Nascimento, Mario Guimarães de

aplicados

Fre derico

Radler de Aquina Junior, pela

Bartholomeu Reis e Dr . sua

brilhante

atuação à frente das destinos da futurosa e próspera seg uradora

bra si leira ,

são

credore s

de

calorosas

fal i·

citações .

497


Ainda o Seguro Estatal ••. Os

jornais

da

camêça

dêste • mês

publicaram

a

seguinte notfcia : «São Paulo, 4 São José do Agricultura , Produção

(Asp.) -

Comunicam de

Rio Preto que a Secretaria da

por

intermédio

Agro -Pecuária ,

da

Comissão

está

de

efetuando

os

pagamentos referentes aos seguros contra gra -

incon·

subalterno.

nidpio,

no

ano

agrícola

providência

vem

das

intempéri"'

pela s

atender

1949 I 50 .

de as

A

lavoura s atingi -

coberta s

por

aquel e

seguro».

Ora, êsse interêsse não existe para os que

se encontram atroz do « guichel » de uma repartição público ,

poro

servir ou

.:1

liquidação de sinistros é um trabalho de rotina e que se normalmente, salvo em

João Alf redo

Seguradora

Companhia

do

No seguro oficializado, entretanto, o pagamento da s

esse

motivo ,

seus

om igos1

Seguradora

no

transcurso

Brasileiro , ' ofereceram •• do

qual

fizeram

representando

a

entrego

figura

a

do

Trabalho . Estiveram

present es além

vários

Respondendo em

do família

parlamentares ,

e pess oas grados do

de um fato

extraordinóiio, a ponto de merecer notfcias transmiti da :

Por

val iosíssimo . bronze,

geada,

indenizações por sinistro toma as feições

Bertozzi, gerente do Companhia

Brasi leiro.

admiradore s e funcionários da filial do Distrito federal

um caso ou outro, que

assuma caráter part icular .

I O do corren te o jubileu de proto

Transcorreu à do Dr .

« coquetel » , No seguro privado,

de quem não

JUBILEU DE PRATA

do

A notfcia dá que pensar .

desservir aqueles

dependam . Não o s culpemos por isto . ..

nizo aos lavradores de algodão daquele mu -

processa

p r ocurem ~•

O eg oi sm o humano foz com qu e

cientemente atuar sempre movidos por in teresse, não raro

do

magistrados,

homeno· jornal isL

nossa sociedade .

aos

brindes

que

foram

rápido e brilhante improvi so, o

levantados,

Dr .

João Alfre®

expontanea

manifestação

telegraficamente pelas agências de publicidade aos jor-

Bertozzi

nais a que servem .

de carinho e oprêço e, ergue um brinde final pela pro.

Os partidári o s do seguro oficial vão naturalmente dizer que o fato de que trata a notícia acima transcrita é

uma demonstração de que o governo, tran sformada

mas

e os

entraves

burocráticos

tornam

de

de seus diretores, companheiros

e

pre-

pois

as

seguradoras,

por interesse

comercial,

A pcs:;oo

t~ .

S.

cada

âmbito

o

expediente

concernente

o

de trabol

homenag e ado é um amigo do REVIS•TA DE SE·

ciedade, não só pelos seus dotes de inteligência, cOIIO

o s ineios

med e s,

pessoal cio

felicidade

amigos. ·

admitamos, se esforçam por facilitar e abreviar, por e

e

GUROS e uma figuro do maior simpatia de nossa so-

O que nas emprêsas de seguros privados é prát ico rápido,

companhia

tombem pelo s suas qualidades morais e grande coração.

cárias e onerosas os vantagens oriundas do seguro.

e

um

su o

tão

peridod e

O

sobremodo

o

cada

em segurador, honra os compromissos assumidos . Não o negamos . Ob servamos, apenas, que a s no r~

agradeceu

REVISTA

DE SEGUROS que esteve presente

de

um

dos

e,

formulo

S.

segurador

seus

Diretores

votos da

de

111

congratula -se co.

co ntinuados

triunfos

111

país.

liquidação de sinistros, no seguro oficializado o pano rama · é ' inteiramente outro .

Que o d igam

aqueles qu e

ACREDITE SE QUIZER ... Os jornais d e 13 deste mês publicaram o seguilll

já tiveram a desventura de trator de qualquer coso junto a

um·a

repartiçãO

público,

ou

a

uma

telegrama :

autarquia .

« NOVA

A.s dificuldades surgem de todos os lodos o borra r os

passos

portic·a

dos desafortunados .

de · cada

Melhor . seria

repartição se colocasse

caracteres facilmente legíveis : -

um

que,

no

incê ndio

YORK,

bombeiros do

cartaz, em

(A.

12

F.

completamente

destruiu

P. ) o

pequeno cidade de Genebra, n

Estado . O s soldados do fogo », surpreendidos

« Sêde molvindos » . .

Os pobres pension istas dos Institutos e Caixas de

sinistro

Aposentadorias ou aqueles que se acham em tratamento

ma s,

nos

proporções que nada mais puderam fazer

respectivos

serviços

médicos,

clamam

por

provid ên-

d e ntro

cias capazes de humanizar as exigências a que são sub-

gil' .

metidos e o tempo que perdem, nas continuas idas e

dólare s

vindas,

máquinas

aos

locais

em

que

se

acham

registrados,

para

meSmo

que

não

morrerem

permitem

aos

« beneficiados »

nem

há exceções.

incêndio

assumia

O s prejuizos ascendem ao total de dos

quais

poro

55. 000

combat e

o

em incêndios. »

N6o tordoró muito que de lá nos venho a n de

haver irrompido

Mos, pa ra

Notícia s

que foram criados as exceções, senão paro confirmarem

de

as regras? ...

pobre ..

498

o

um

d'água .

confortavelmente . ..

· Temos ouvido dizer que

pouco,

No América do Nort e acontece cada coisa I. ..

nãó falarmos na precariedade de tais se rviços e na exi -

quidode dos pensões e do s aposentadorias por eles con cedidas,

em

um

desta

varejista

ord em de

secos

fazem - no s e

recordar

molhados

MARÇO


~l])IIIIÜIIIIlt'lilllllllllllt l lllllt'l 1111 ftllllllllllllltl lllllllllllttl 1111_;:

ª =L . "~ g u1z ... ~~

w

Nunes & cia. Ltda. =~ ...

g

I ... I...

-

-

"

§

...

~

~

" Legal &General ~=:_

ASSU

RANC~g~~~~~y~

" ~

LTD. DE

...

~

f'JNDOS DE GARANTIA Cap ital poro o Brasil -

"

E 80 . 000 . 000 Cr$ 2. 500 . 000,00

...ª

Representante Geral no Brasil

~

WILSON JEANS Av. Ri o Branco 26-A - Rio

"~

A.

de

Seguros

PELOTENSE -

f:

VANGUARDA

Escritórios próprio• li : -

RUA

VISCONDE

~:la:N~ ~U~A.~ 134,

1

TELEFONES :

-

21

43 - 1943

e

" -g ~

2.'

~

fJClV .

23 -3033

ªê

~

..." :... -

Nós cooperamos para o progresso de todos :; que se ocupam de seguros. r.

~

]. S. Font;u~:::•g'a;n:i:sS::ros S.

I I;:;

...

§

~ :

Agentes em São Paulo

;; §=

~ = ~

Companhias

L'UNION -

~

DAS -

Oferecem às Companhias de Seguros suas novas listas telefonicas para 1950 ~

O.

~

~

AGENTES NO RIO DE JANEIRO

1950

1836

~mmnurnimlilllllltlilimitnntllillflnitnnnnnnmtunmn~

~

~

:;: ;;

~

PERNAMBUCO, BA!A, CURITIBA e PORTO ALEGR E

-=... ~

Cooperem também para o nosso progresso, incluindo as companhias nossas representadas :; em suas distribuições. ;5 l'UNION

-

PELOTENSE

-

§

VANGUARDA

a ::itlllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiJIIIIHtllllllllllllltllllllll~ .~llllllllllll[lllllllllllll[llllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll[lllllll~ ~lllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[llllllll~

"~

= ~

Companhia de Seguros

Phmnix Pernam~ucana -~ ~

ê "

§ Fundada em 1869 = "~ E A mais antiga do norte do pa ís "§ Capital e Reservas além de Cr$ 15 . 000. 000,00 = ~ ":;... = ::; Ramos em que opera : ~

FOGO,

TRANSPORTES,

~

-= ~ E §-

Ed ifíci o

Arnaldo

ª~

RIO -

WILSON JEANS & CIA. LTDA.

~v .

-E =

Rio Branco, 26-A -

SÃO PAULO -

andar.

COE & CIA. LTDA.

Rua da Quitanda, 96 - S' andar.

;;

Mantem

ainda agências em todas as outras

principais praças do pars.

"

~ §

~

Próprio)

: -

89

E

......

PERNAMBUCO

Agente s em

.,

§

Séde: Bostas (Edifício

RECIFE -

~ -=

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;i

ª5

ACIDENTES

RESPONSABILIDADE CIVIL

§

...ê

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Fundada em 1906 Cifras apuradas em 31-12-1948 • Ativo real Cr$ 159.468.823,10 • • Reservas e fundos 150 . 163 .675,50 Seguros em v1gor 1 .439. 355.463,00 --o-

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~lllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll[]llllllllllll[]llllllllllll[]lllllll-;:

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.

•. <!X! X! X! X!X! X!X! X!)r:!}t!)(. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • '

499


ORisco de Suor do Porão Apreciado em Juizo As questões de seguros, sobretudo de seguro mo rftimo, entre nós raras vezes chegam o ser apreciado s pelos Tribunais . nessa matéria .

Daí · o vazio de

nossa

jurisprudência

Publicamos a seguir brilhante sentença

do douta Juiz do

14.• Vora Cível, D'r .

Francisco Pe -

reira ,de

Carvalho,

um

Bulhões

apreciando

caso

de

sinistro resultante de suor de porão , hipóte se qu e, pa rece-nos, é pela primei ra

vez julgado

no Bra si l .

segundo a

próprio autora o avaria sofrida pelo mer·

codoria

resultante

foi

de

« suor

de

porão » ; que

entre

o s riscos

não coberto s pela apólice está declarado o « suor de porão » ; que este é um acontecimento comum na s viag e ns marítimas, perfeitamente previsível, tão previsí vel e tão comum que deu origem à criação da

gara ntia es p ecial com o pagamento da taxa adicional ; que, segundo sali e nta Stoll Gonçalves , do Seguro Ma· rí timo d e Mercadoria s, pag . 129, « as avarias são un icam e nte

carg a

os

ou

dano s

fre te,

Alego a autora que remeteu pela navio « Lídi ce » , do porto de ltopemirim, poro o do Ria de Jan e iro, 2 . 500 sacas de café, marcadas « V e C» , as quais segurou entre outros contra o risca « C A P» (com avaria particular, consoante apólice 365 306, averbação 2, na Cio . da Ré; que a viagem do « Lídice» havendo sido perturbada pelo mao tempo, conforme der., onstra o protesto marítimo, a partida de café nele embarcado chegou com avario; que a diatamente aviso dessa ocorrência à intermedio

do

seu

comissário

de

autora deu imeré a qual, por

avarias ,

Sr .

Carlos

f . Silva, examinou as 2 . 500 sacas de café, expedindo certif icado de vistoria, segundo o qual existia avaria causada por suor de porão, determinando uma depreciação de 50% em 380 sacas, ou seja a perda total de 190 sacas de 60 k. de café; que, baseada nesse certificada, a autora rec lamou da ré o pagamento de Cr$ 38 . 172 ,00, correspondente ao prejuízo verificado ; que a ré se recusou a qualquer pagamento alegandc que a avaria proveniente de humidade (suor de po rão) não se a c h avo coberto pelo apólice; que o suor de

porão

tanto

simples acidente

pode de

ser

avario

navegação,

particular

pois

como

um

define - se como

a

condensação do vapor que se formo

no ambiente fecondensação é capoz de formar-se não obstante o cuidado que o capitão hoje tido em ventilar os porões, fazendo abrir de tempos em tempos as escotilhas; que quando isso chado,

quente,

acontece,

do s

teremos

porões;

uma

que

essa

contingência

irremovível

dos

transportes marítimos; que o mesma condensação, po rém, é indubitavelmente avaria particular, quando pro -

vocada que

pela

acontece

impossibilidade

de

sempre

mar

que

o

arejar está

os

porões

revolto

e

(o suas

ondos lavam o convés), ou pela entrada de óguo nos mesmos; que, por isso, quando o segurador, assumindo o risco de avaria particular, exclue o suor de porão, entende-se o suor de porão

normal

e não o

suor de

porão excepcional, isto é com o figura de fortuna do mar,

que,

no

caso

tempo o embarcou

dos

autos,

ondas

e,

enfrentou

mau

portanto, o capitão,

o

navio

além

de não poder obrir as escotilhas, para arejar os porões, ainda os teve infiltrados das águas do mar, circunstancias

todas

que

aumentaram

a

condenação,

fortuna

este

da

cob e rtura

futuros, ou

do

força

anormal;

da mora , custas e honorários.

Contestando a comporto

500

discussões

oção, diz o sôbre

matéria

ré que a de fato,

causa não porquanto

causo

f

direta

garante de

apenas

fortuna

riscos

do

o « suor de porão

mar

norma l»

normal ;

que,

portanto,

no

silêncio

do

con-

trato, sàmente o suor d e porão extraordinário estaria • coberto pe lo seguro ; que, no caso, entretanto, a apÓ· lic(:

exclue

~ uor

de

expressamente

porão,

as

excluindo

avaria s

portanto

o

resultantes suor

de

de

porão

extraordinário; que, do protesto marítimo aludido pelo autora não consta que tenha havido suor de porão ext raordinário, que não

cc nsequ ê ncia

convence

fo rço

de

abri1·

as

o

primeiro

lugar

o

e

uma da

não

os

que

fortuna

autora

capitão

are jar

consta

não

de

alegação

tempe stade escotilhas

tenho

porões,

toda

de

a

mor;

de que, po1

podido

porque,

viagem

em

hou-

vess e sido feito debaixo de temporal; em segundo lugao, porque os porõe s não são arejados pelas escotilha s ma s por

tubos

terminam

e sp eciais

exterior

e

invasão

das

águas,

tubos

dores e em no rmalmente

terceiro não se

lugar, abrem

em

curva

que paro

estes

comunicam

com o

proteger contra a

denominados

porque, durante as escotilhas .

ventilo·

a

viagem

Foi proferido despacho saneador a fls. 56v . Na audiência de instrução e julgamento foram feitas alegações orai s . O que tudo visto e bem examinado : A presente ação é proposta poro obter indenizo. ção de avarias resultantes de suor de porão, apesar da

apólice

excluir

suor de porão Para distinção ,

expressamente

o

risco

resultante de

(cláusula li, letra « j» , fls . 1lv. ).

justif icar o pedido, propõe não constante da apólice,

resultante

em

foi

a que alude o autor é risco que não estó incluído no cobertura

normal

porões

que

consequentes

maior; que a ssim

último

dos

seguro,

imprevistos,

porão

suor

não

como acontecimento normal, previsto e inevitavel para determinada s me rcado ria s, está por isso mesmo excluído

que

o

mor

es perados,

Chamado a int e grar a contestação, o ln •tituto de Resseguro s do Bra sil alegou que o « suor de porão) ,

assim pede a condenação da ré a lhe pagar os pre · juizos, de Cr$ 38 . 000,00 das avo rios, Cr$ 172 ,00 da vistoria, Cr$ 1.710,00 da armazenagem, Cr$ 4 . 530 ,00 do rebeneficiamento, no total de Cr$ 44 . 412,00 juros

transformando

de

previstos,

navio,

têm

da avaria sofrida p e la me rcadoria, que não foi atin· gida por água do mar mas avariada apenas pelo « su o r de porão » .

Fluminense.

o

d es p esas

pelo

não

rítimos

usuai s>'> ; qu e

e

sofridos

expedição ;

ca rat e .-

União

dono s

a

« Vistos estes autos de ação ordinória movida por Vivocqua e Cio . centro a Companhia de Seguro s Ma e Terrestres

os

imprevi sto s

d urant e

e

suor

de

de

não

porão

ter

a autora umo entre suor de

extraordinário,

podido o

este

capitão abrir

a s escotilhas do navio, durante a viagem, para arejar o ~ porõe s, em consequência de tempestade.

O pedido é inviavel sob todos os aspectos . Em primeiro lugar, como muito bem expõe o lns· titulo de Resseguros, o suor de porão que a auto11

MARÇO

DE

1950


d.~omlna de « normal» é fato comum e pre~isív~l na

Em

navegação, que se confunde m-uitos ve%es com um cas:c dt avario por vicio próprio da mercadoria e que, par iuo, só é coberto -pela 'Opólite -mediante clóusula ex -

seg.undo

lugar,

a

;imples

ocorrêncía

de

tern ·

pestode não signi fi ca que o navio fique privado de arejome.nto, que é feito median te tubos esp eciais e não pelo abertura de escotilha s, que normalmente só se abrem ao chegar o navio ao porto e ao se proce.d e,· à sua carg a e descarga .

presso e taxa especial . No cas o dos autos, porém, longe d e haver clóusula cobrindo esse risco, ao cont rário , há uma cláusula expressamente exclui ndo -a e esta clóusula abrang e qualquer modalidade de suor d e porão, não havendo como distinguir entre ordinóri o e extraordinório .

Pelo ex posto Julgo a ação im p roc edente e condeno a autora nas custas . P . R. I . Rio, J de outubro de 1949 . o) Fran cisco Pereira de Carvalho . »

~t211lllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllltlntttltlltttttlttttlt1tttllltttttltltltlllllllllllltlllllttlltlltlllllttllltliiiiiiii1111C1111111111111Cllllllll'.;:

-E

~

~

~~

Alterações de Numeros Telefonlcos

-=5j

Foram mudado s o s numeras

~ w

do ~,

~ ~ telefones das seguin t es co mpanhias de seguros :

§

= -

§

~

Latino Americana, é etualmente 52-2492

-=

Novo Mundo Novo Mun~o ltamaraty

~ g

Ter. e Marit. \ 5 2 - 2 1 1 2 Ac. do Trab. } 5 2 - 4 O1 3

§

i!;

~

Sul Americe Terrestres {Sue. Rio) 23-2002 Yorkshire, 52-4131 Aproveitamos

para

inf o r mar que o

......

nova

numero

do telefone da

REVISTA

DE SEGUROS

é 52-5506 .

..."

:dllllll clllllllllllll t lllllllllllll t lllllllllllll t' 111111111111 t lllllllllllll t lllllllllllll t 11111111111 t lllllllllllll t 1111111111111 t lllllllllllll t lllllllllllllt~~

!IIIIIIIIC1111111111111t1111111111111t1111111111111t1111111 1 llllllllllt1111111111111t1111111111111t1111111111111t1111111111111t1111111111111t1111111111111C11111111~

=

=

I Anuario de Seguros ! ~

Edição de 1950

" ~

Em elaboração, será posto em circula.ção em Julho prOXlmO• T

" ~

I

" ~

Preco de cada exemplar: em brochura encadernado

~

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0 -

Rio

" ~ "

I ~

~lltlllllllllllll t lllllllllllll C1111111111111 Clllllll.lllll t 1111111111111tlt lllllllllllt lllllllllllll tliiiJIIIIIIIIIIIIII Clllllllllllll t 1111111111111 tliiiiiiiiiiiE IEVISTA

DE

SEGUROS

~01


MEMORABILIA QUANTO

VIVEM

EM

MÉDIA

OS

AMERICANOS

fazem

A

idade

média

do

cidadão

norte-americana

ul-

pressão

d e pó sito

e01

corre

para

para nos

as

cent e nas

tanques.

o s queimadores,

de galões

proporção

À

dar - se-á

a

de óleo,

que

o óleo auto-

ignição,

trapassa agora os 67 anos, segundo informam - os Ser-

matiCamente, por meio d e contrôle _elétrico . Cada quei-

viços de Slaúde .

ma do r e mite uma chama da altura de

ralelo

no

média

de vida

Esta longevidade parece não ter pa -

mundo .

era

somente

inferior a

um

século anos

40

a

nos

BANCO

Estados

Unidos.

DE CRÉDITO

Do

: As estatísticas lidade

dos

sempre

superior

mostram

homens,

à

sistência física

seja das

igualmente que a qual

fôr

mulheres,

a

que

su a

maior

Banco

GERAL

de

Crédit o

Geral,

de

cujo

Conselho

fiScal taz · parte o nosso Redator Chefe, Dr. Ab iloo de

morta -

idad e,

têm

I a 5 metros.

idade

Lu. ,ra1hu,

é

receo e mos o Ke lotono cor .. e!!op Ond ente ao exer·

l:tc• o soe. ai

re-

t1nao a

aprese ntado

às doenças . .

pela

J 1 de Dezembro

Diret oria

do

do ano

Banco

aos

pa ssado,

seus acio-

nistas.

Os

peritos

declinio

da

rurgia

à

como

o

atribuem

mortalidade

descoberta pinicilina,

os

infantil,

de

a

progressos ao

produtos

realizados

progresso

da

« miraculosos » ,

estreptomicina ,

ao

lJ v Relat ório em questão e do balanço e contas

ci -

que v acompannam vent1ca -se a próspera Situação dessa

tais

a ·aureorttici na

res peit ável

e

de sde

ca sa

] Y1 8 .

de créd1to,

que func1ona

ne sta Capital

Gratos .

as sulfas. kECONSTRUÇÃO DA MARINHA MERCANTE BRITÂNICA PARA MAIOR SEGURANÇA DAS VIAGENS AÉREAS As última s estatísticas dadas aqui a Um

sistema

de dispersão

de

neblina,

permitindo

«l loya ·s keg.ster» põ e m em

evidênCia a

público pelo êxi to do es-

aos aviões decolagens e aterragens mais seguras, mesmo

fôrço realizado pela Grã - Bretanha · para reconstruir suo

quando o nevoe iro é denso, foi iniciado no ae roporto

Mannha Mercante desmantelada

de Las Angeles,

um

dos

mais

movimentados

dos

Es-

A ed1çóo de

tados Unidos.

a .....

Êsse . processo,

que

é,

pela

primeira

vez

usado

e

corrente,

motor

comercialmente, chama-se « fido » , o que significa : « fog ,

Irlanda

intensive,

maiS de

dispersai

of » ,

ou

seja,

em

no sso

idioma :

5e n.a

« dissipação da neblina intensa » .

1949-.:>0 do

in formo

reg1strada s

em

JU

nos anos de guerra .

que

na

de

embarcações

Vrá - Bretanha

Julho

·18 . 000 . UOO

« lloyd 's>>, publiCada a

as

de

1949,

toneladas

aprOXImadamente

e

a

vapor

norte d~

no

somavam pouco

brutas , o que repre·

duzenta s

mil

toneladas

mali

qu e em junho de 1939 . O sistema « fido » aquece o ar em tôrno da pista , fazendo com

que seja absorvido o vapor dágua qu e

se transforma em

neblina .

Em

Los Angeles, foi

exe-

cutado com 392 pequenas unidades de 61eo em com bustão.

Dispostos a

começar de 600 metros além da

Durante

a

guerra

DEPARTAMENTO

NACIONA,L DE

pista, os queimadores de óleo são colocados em tôéa metros,

além

da

zona

de

aproximação

cabeceira

da

pista,

facilitando

ao s

bras de decolagem e aterrissagem . teto de 90 a

O

móximo de visibilidade à

aproximação

de

Seguros, tendo "

às

desta D.

R. S., o seguinte : Devem ser restituídas aoo

los An -

~ egurados

sociedades

os

de

seguros,

impo rtâncias

Portaria n" 96 . -

recebidas

sob

em

a

jurisdição

virtude Jo

Proc. MTIC. 836.730 -50 .

Nota : - A deci são a que se refere êste despacll

pelo

rádio,

minuto s

aterrissagem .

é

a que anulou a

Trabalho,

terra., um operador de contrôle comprime um

botão para pôr em ação dua s bombas centrifuga s, qu e

portaria baixada pelo Ministro dl

Indústria e Comércio que criava a taxa dl

expediente destinada

Em

Regional

comunica

as

120 metros seja suficiente em

sua

Del e gado

4v

mano -

pilotos

Os queimadores são postos a funcionar quando o anunciar

PRIVADOS

vista a decisão proferida no process o MTIC. 829 . 822 -50,

iluminação a 240 metros .

piloto

SEGUROS

Espera -se que um

geles, conquanto se diga que o sistema pode fo rnecer

antes da

Mercante britãnica

Quarta Delegacia Regional de Seguros

do s

aviões, a intervalos de 20 metros . Fornece êsse sistema o

Marinha

E CAPITALIZAÇÃO

a extensão da pista e continuam até uma distôncia de 1 . 200

a

so ••e u perdas " " total de 11 . 300 . 000 toneladas.

de a

3% fazer

sôbre face

os ao

prêmios aumento

do s seguros de

1

vencimenlll

do s funcionórios da s companhias de seguros do• rolltl elementares

e

acidentes do

trabalho.

MARÇO

DE 191


E A HISTÓRIA SE REPETE •.•

O «Jornal do Comércio » de 4 de Março de 1 850, publicou a se9uinte noticio, reproduzida no número do igual pata do ano corrente na mesmo órgão : -

't essor Sir '1an Heiibran, presidente da Sociedade Qu'imico B:ite.n:ca. Falando na lJnive rsidade d e> Birmingham sabre a cortisena, a nova droga, o professor declarou que « quiçá os jovens estejam em condições de descobrir que, no futuro, será muito diflcil morrer. Não há motivo para que as células de vossos corpos . de generem

«-EXTERIOR

ou

vossas artérias se endureçam .

São simples

processos químicos » .

O anno de 1850 . Londres, 1" de janeiro de Se

o

anno

cuia

AINDA O ASSALTO AO « BYRON »

1850.

carreira tõo de terminar,

cheia

de

aconteci -

mentos graves acabo escapou a Europa , graças ao poder militar, aos perigos que ameaçavão a ordem e a sociedade, não é menos verdade que os meios que servirão para combater aquelle mal, não são sufficientes para restabelecer a verdadeira paz e con!entamento

entre

os

classes

hostis

e

entre

as

na -

ções perturbadas e que cumpre recorrer hoje a outra s fontes, que não á

força

militar,

para

conseguir "

me -

lhoramento pratico do mundo .

Assim como o anno de 1848 foi um anno de re volução e o de 1849 um anna de repressão, assim o de 1850 está destinada a ser principalmente em pregado na tentativa de construir instituições que pauão satisfazer 6s justas reclamações e desejos da mundo, sem sacriflci o dos d ireitos que contribuem igualmente para a segurança de todas as classes . (Times) »

· ®~<!)(!) ·

contra

sofrido

os

coação

acusados, e

inúmeros

em

vista

terem

os

mesmos

comprovados de delito ele-

espancamentos,

posteriormente por exames de corpo tuados no Instituto Médico legal . O roubo ou furto foi verificado e avaliado , como diz a sentença, mos ninguém é responsóvel . Se os indiciados foram espancados, isto é um que

devia

ser

punido,

mas

não

pela absolvição dos seus autores . E' extranha a impunidade que se com os delitos ocorridos neste Distrito .

A interessante possibilidade de que as homens, alguns, poderão viver 969 ano s, foi exposta pelo pro-

••• • • • • • • • • • • • •

guiu

crime

DESEJARIA O LEITOR VIVER TANTO ?1. ..

.

O juiz Luiz Afonso Chagas, titular <;la 1 2' Vara Criminal, froferiu sentença absalut6ria em favor de Avelino ~alvador Angelo, Adolfo Marques da Silva, Altai r Silva, Gilberto Cavalcanti Ramos, Valdir da Sil veira, Neverte José de Azevedo, Hélio Ferreira da Slilvo, Ovídio Alexandre de Barros e Jorge Manuel da Silva , tu do . estivadores, acusados de haverem tomado parte nc. assalto ao navio de bandeira inglêsa « Byron » , quando da estada do mesmo no parto do Rio de Ja neiro. O fato ocorreu há cêrca de um ano, e foram furtados um milhão e meio de cruzeiros em merc'adoria . O magistrado julgou sem nenhum valor legal as provas que a delegacia de Portos e litoral co.nse-

O

crime

deu ~se,

mas

quem

o

compensado

está

fazendo

cometeu ?

O juiz não sabe .

.

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ,

Sr. Segurador:deve preferir a Gráfica Seguro S. A., quando precisctr de impressos, pois ela foi fundada para atender a essa necessidade do meio previdente· ,

A "Revista de Seguros " e impressa na Gráfica Seguro S. A.

.•

Rua Carlos de Carvalho, 59· Fone 32-3441 Rio ~·

REVISTA

DE

......................... . ............................... "'.

SEGUROS

503


REGISTRO BRASIL

SINDICATO DA~ EMPR~SAS DE SEGUROS PRIVADOS CAPITALIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO Temos sôbre nossa mesa de trabalho o ~ io que a ilustre e operosa Diretoria do Sindicato das Emprêsas de Seguros Privados e Capitalização do Rio de Janeiro apresentou à assembléia geral d e seus as socia dos , realizada o 15 dêste mês . Como o da s anteriores, o Relatório de que nos es tamos ocupando é um trabalho minucio so e bem elaborado, nõo se limitando a referir apenas às prin cipais ocorrê ncias do ano, mas aborda, com perfeito con hecimento de causa, o exame dos principais pro · blemas com que se defronta o seguro em geral muito especialmente no Brasil, detendo - se particularmente na questão, tão debatida mos não resolvida , dos roubos e extravios de mercadoriOs confiadas à ~ e mprêsas d~ transportes marít i mos e ferroviários . Quem t em lucrado , segundo o Relatório , são as emprêsas oeronóuticas e as rodoviárias, para as quais tem si do desviado grande parte da s despachos at é há pouco entregues àquelas, sendo o maior custo do frete am plamente compensado em face da redução, que se tornou possível , da taxa de seguro, da economia de tempo e dos gastos de embalagem. Estende·se, ainda, o Relatório o respeito da s carteiras de Incêndio, Responsabil i dade Civil, Automóvei s,

lucros

Cessantes,

Trabalha,

sôbre

Acidentes as

quais

Pessoais nada

e

de

Acidentes

particular

-

COMPANHIA

SEGURO~

DE

GERA.IS

Por decreto n'-' 27 . 843, d e 1 d e Março do corrente ano, publicada no « Diário Oficial » d e 16 do dito mês, foram aprovados pelo Gov êrno Federal as alreraçoes in troduzidas nos estatutos da « Brasil » Lon~P.anhta d e ~eguros Gerais, com sede em São Paulo .

CO MPANHIA BRA SIL EIRA DE SEGUROS

A NAC IONA-L GE RAIS

O Govêrno ~ederal aprovou por decreta n" 27.778 . du 1 O de f e ver eiro p . passado, publicado no ..: Dióric Uficiai2' d e 13 do corrente mês, as alterações feita s nos estatu to s da « A Na cional » Com panh ia Bra si leora de Seguros Gerais, com séd.- ne sta Capital.

Jú Sii V . BORBA

mês mai s um oniversáo estimado -

rio de

« Revista

do

mais do que isso

de

Seguros »

e do

houve

a assinalar, ressaltando, entretanto, a ação dos chefe s dos respectivas comissões , Srs. Antonio Percini Franco Cechini Bruni , Mariano Badenes, A. O . Zander.' Aloysio Santos e Dr. Danila Homem da Silva . felicitamos a Diretoria do S . E . S . P . C. do Rio de Janeiro, pelo ótimo trabalho apresentado, ao mesmo tempo que agradecemos a remessa do exe mplar nos enviou.

quanlo v1ve o nosso

tsoroa

amtgo s e recarada

e11cOrg o ...

a

aos

sua seu::t

e modestamente.

Ll.:::tp.ao ae vo.doaes, bom e afetu ... so, sooe ele con · qu tstal am1zades, que ma is e mais se aprimoram e enov., tempos . ~oroa,

Av

ALMOÇO

DE

CONFRATERNIZAÇÃO

que ,,aoa lnam

nambucano de Seguros » foi

aventada

guradara

da

capital

pernambucana ,

idéia

que

foi

de

pronta aceita por todos , tendo - se em vista que o acon ·· tecimento

poderia,

inconte stávelmente,

tornar

po ssíve!

uma aproximação maior dos seguradores, capaz de eliou

pelo

menos

minorar,

o

d es armonia

"ftvemos

o

um,go

Lutz

Lo' ''

<..< A:,soseg »

~m

reunião

a

alcançada

brilhante

recer

um

posta

da

guros

unanimemente

O

valo

de congratulações

« Atlantica »

almoço

de

-

do

Companhia

sucesso

Nacional

signadas,

operosa

côro

confraternização

com

também , as

classe

dos

preen-

par de

mepro -

foi

o

Comité ,

aqui

realizado

seguradores

de

no s

Capital .

receber nosso

desta

ao

o

visita

brilhante

t<evtsta ,

das

colu nas

cie

maneira

ras

que

me1os

suo

rev1sta

muito

técnico

de

em

do

Comité

Local

ele

ainda

tempo

e

p ela

po ss ue.

Bom ,

se

algumas

em

da

cu1a s pa -

se

impoz,

pnnc1palm en te

no

pessoal,

ou

se

feito

sen tir

de

segu-

tem

sim pl es

paro

mais e

dom

emprêsas e

Per nambucano

diret or

otravt!s

os

~n·

ao

estudo da

estendendo

e consoli -

conhecimentos

desp re tencioso ,

de

adm i ni l-

de Seguros,

dedicar-se

especializou ,

ainda

invejavel

di rige,

Pernambuco

trativo

que

Mendonça

atuação

qu e

contra

o

nosso

oprec1avel.

trabalham

em

Lu1z

seguradore s,

onde

da

A ssistente

don ça

de

colega

seguro .

ainda ,

~ r ostl ,

d.J

assim ,

digna

Pernambuco

l~orte

no s

dandc;,

seu nobre e simpático gesto, que merece ser imitado .

.)04

ltgados

matéria

deixamo s con-

nossas congratulações à

colaborador

jovem

e nt te tanto,

S'e-

aprovado .

amplas salões do « Clube Português » , daquela Fazendo

e

de modo a Comité,

de

IV\endonço,

reinant e

7 de Janeiro p . passada,

chido integralmente os seus objetivos,

p razer

demonstrado o s seus conhecimentos pro fund ... s

que scóes Mutto

data escolhida foi a

e

ytna s r~m

no seio da classe .

tendo

casa.

a

lização de um almoço de confraternização da

'A

nesta

205 9 reunião semanal do « Co

Na

minar,

o s cumpnmentos e o s votos de fel.c1dades

sa b er fazer

tem

que

Luiz

M~n ­

amigos .

MARÇO

DE

1950


A

OPINIÃO

DOS

LEITORES

Transcrevemos, a seguir, a carta que recebemos de um leitor d e Vitória, Espirlto Santo, maiTifestando sua opinião sélbre um artigo publicado nesta Rnlsta no número de Janeirc último. « Ap rese nto o V . S . o s meus para be ns pe la formidável artigo inti tulado « Governo Indu stria l» , p ~ bli ­ cado na Rev ist a d e Seguro s, do mês de jan eiro pp . Tc do bra si leiro qu e t e m cérebro pe rfei to , e não faz pa rte do grande cordão d e para si ta s irresponsávei s do g over no d es te Pa ís infeliz , só pod e p e nsa r como V. S . pensa . De minha porte, por exe mplo, sem pre ach ei qu e nest e Pa ís ha 4 grandes problema s qu e a entravam : EDUCAÇÃO , SAÚDE, FORMIGA E FUNCIO NALISMO PÚBLICO . O Brasil se ressente no sua d ireçã o , ha longas anos, d e homens patriotas e hon ésto s . Tud o o qu e V . S . escreveu é a ex pressã o do verdade, notadamente no que refere à Cio. Val e ' do Rio Doce , que co n heço be m de p erto.

Ainda agora, acaba

de deixar a suo superintendênci a aqui, um e ng e nh ei ro de brio, e m virtude d e não concordar n e m se subm et er

acs

desatinos

Em p reza , a í

O

no

da

administração

central

d essa

in feliz

Rio.

destino dos funcionários da s Cios.

d e Seguro s,

como bem d iz V . S ., é be m som b ri o , po is , a ra pina ge m govern am e nta l está ameaçando, ha algum tem po , essa ind ústria criteriosa , q ue nos pa íses onde ha cultura e ad iantam ento, é e ncarada com respeito e simpat ia . Em último caso , nós , os empregados da s Segu radoras, e nt rarem o s tombem pa ra o cordão do s pa ra · sita s do gover ne, pois, ao qu e tudo in d ica , essas co · pacidades q ue d irigem , acabam encampando as Se · gurado ras, pa ra des truí -las . Não fará mal, po rqu e a doença do Bras il é incurável .»

r~·~;p~~;~~~~

1i ~

GENERALES CONTRE

L' INCENDIE ET LES

CAS A MA TRIZ EM PARIS FUNDADA EM 1819

-i

I I

Ii I I I I

EXPLOSIIONS

Capital e Reservas: Mais de 600 milhões de francos . Capital realizado no Brasil : Cr$ 3 . 100 . 000,00 Res.ervas no Brasil mais de Cr$ 9 . 000 . 000 ,00. Receita do ramo Fogo em 1944 : 438. 341 . 805,27 francos Delegad o Geral para a América do Sul DR. RAYMOND CARRUT, Avenida lpiranga , 1216 São Paulo . AGÊNCIAS NO BRASIL :

' I I

I

Rio d e Jan eiro G . Combe- d'Aima Av. Rio Branco, 4 - 3 • andar . Fone : 23 - 2678 . S. Paulo Jo sé Whot e ly Ruo da Quitanda, 96 - 2• - sala 21 O. Fone : 2 -3812 . Porto Alegre F . Sento & Cio . Ruo Voluntários da Pá · trio, 1401 . Recife Ale xis Barcelos Ruo Vigário Tenorio , 43. Belo Horizonte René Renault Aven ida Afonso Pena, 952. Salvador Com erci al Armando Menezes Lida ., Edifício Corrê a Ribei ro , 3 9 andar, sala 1, caixa postal 974 , fone 4065 .

'

I I I

; <0--()~( ) -- ~ )--() --()--( ) --() --( )--f ) --()-- ()--() ._( . . . . . .( , . . _ .( , . _ .. ,

(FOGO E TRANSPORTES) FUNDADA EM 1886 ACIDENTES PESSOAIS

CAPITAL Subs crito e real iza do Cr$ 1. 500.000,00 RESERVAS Em 31 de Dezemlbro de U48 Cr$ 3.970.502, 70

SEDE:TIUA MARECHAL FLORIANO, 2961 (sobr.) Caixa Postal, 173 End. Tel. : GAUCHO RIO GRANDE Estado do Rio Grande do Sul Agencias na Capital Federal e principais cidades do Pais. R EVI~A

DE

SEGUROS

505


o

Tabaco

Como se sabe , o fumar era um

hábito dos sel -

O

fumo é contrário à

vagens da A.mérica , levado pelo diplomata Nicot, qu P.

mu itos

o introduziu na

mantes i nveterados

França , donde espalhou -se facilment e .

i ncêndios

e até

incolumidade pública, pois

mortes

que

durante

adormecem

o

com

sono ,

de

fu -

o cigarro ace-

sa , se têm dado . A

é o veneno contido no tabaco . Contra

nicotina

o seu uso chegaram a ser promulgadas leis severas .

O têm

Jacque s

I,

rei

da

Inglaterra ,

1604

em

publicou

um edito contra o tabaco « herva estrangeira que tinha já

produzido

moço começa a

náuseas

vesse .

Insiste

fumar por imitação .

e

vamitos e

vence

sofre

a

porque fumar sign ifica

sua

para

como

se

Fica tonto , doente

repugnância

est i-

pelo

fumo ,

êle ser homem .

mortes ». Fica

O

e

de

costume

fumar,

disse

bárbaros e só se difundiu

o

rei,

procedia

do s

por que representava

sua

escravizado

economia

o um vício, que entra na

assim

privada .

uma

novidade .

Priva - se poderio

de

ter

coisas

mais

úteis,

algumas

para

fumar .

Sem

ist J

camisas .

« Me smo que o tabaco fôsse um medicamento , não se

d everia

usá - lo

em

estado

prêgo de qualquer remédio, teria

que

médicos

redundar

obrigavam

em a

de

saúde,

pois

na ausência

prejuízos . convicção

Se

de

de

até

que

o

em -

moléstia , então

não

qu ~

an -

nas

cavidades

mais

fratuosas do cérebro e que a sua ação se estenderia , com

o

poder

mágico

últimos

dedos

dos

bate

a. febre ,

gado,

o

guinte tume

O

sua

e,

reconforta,

proporciona

espírito.

de

pés o

rei

virtude

mais, tonifica,

sono,

seu

o

a

o

insônia

trabalho

caracterização do vício do fumo:

até

tabaco

reanima

suprime

termina

curativa,

que

e

que

não

se ntem

Quer

dizer

que

se

acost umaram

com

o

veneno .

Mitridates, envenenado,

rei

do

Ponto

experimentou

todo s os venenos conhecidos tivessem dizer

eficócia

que

pessoa•

no

êsses

em

seu

venenos

Euxino ,

si

em

receioso

próprio

o

de

ser

efe ito

d-J

e conseguiu que êles nã o

organismo . fossem

Isto

qu ~r

não

inocentes

contra

us

geral .

alerto

a um

Os

se co s-

:>

fumantes

sentem

coração e os nervos.

nariz ,

forços

pulmão ,

estar .

horroroso para a vista, repugnante para o

prejudi<ial para o cérebro e perigoso para a

os

com -

embria -

com « E'

dize m

partes

do corpo, agora os defensores do tabaco afirmam igualmente

fumante s

os

o

penetro

dêsses

algum .

exi stia

rElméd io algum capaz de atuar sôbre tôdas as fumo

Alguns mal

se

o

efeito

da

nicotina

Aquêles que a

libertam

do

vício

sentem

curados

de

velhos

a

sôbre

custo de esvolta

do

bem

e sua negra e pestilenta emanação só se pode com parar com

o

horrfvel fumo

esligial

do fundo do

Ficam

In -

achaques .

ferno ». O O homem civilizaqo tornou-se · escravo de um açiio persislente da

nicotina

provoca as

é

contrário

ao

asseio .

O s « bars » , os veículos coletivos e os lugares pú-

dos ameríndios e paga assim um tributo à morte , pois a

fumo

VÍCIO

úlceras do

blicos, dos

est6mago e o côncer da boca e adjacências .

de

em

geral,

palitos

apresentam

de fósforos

cigarros e

o

aspecto

usados,

das

desagradável

cinzas

e

pontas

charutos .

O fumo favorece a formação das rugas . Os fumantes E' nocivo às gestanteS- A mulher que fumar cinco cigarros ,

se

judicará

à

amamentar,

terá

nicotina

no

leite

e

pre-

criança .

à

nocividade

506

do

barofadas

incomodando-os .

Quando

sentem

fumo,

atira

na

boca ,

sôbre

com um pouco de sal iva .

O Ministério da Educação e Saúde , no seu labor de espalhar regras

soltam

higiênicas, entre o ta baço,

povo, refere -se

megante

geiros;

num

veículo,

fagulhas

do

o

sôbre o s vizinho1, uma

partícula

passageiro

de

da frente,

Entrando com o charuto lu·

põem

cigarro

cinza

sôbre

queimam

a

os

passa·

roupa

de

outros . MARÇO

DE

1950


Antigamente, negras

velhas,

entre

as

as

mulheres,

prostitutas

de

fumavam

baixa

classe

as

e

al -

gumas solteironas . Hoje, tornou·se chie o mulher fumar.

dor.> ente o

fumante.

Quem

fuma

um

maço

por dia,

inhala 400 miligramas de nicotina por semana, a que em

uma

injeção

mataria

uma

pessoa

com

a

rapidez:

de uma bala. Ficam com os dedos e os dentes enegrecidos pelo efeito do

fumaça

e

da

quentura

do

cigarro .

O

hú -

bito torna -se desagradável .

Quem fumar um maço de cigarros por dia, engole equivalente

A boca não foi feita para

para fornalha , nem o nariz

chaminé.

Dizem

com

a

alguns que o fumo a

impressão

distrai .

de

comerciante não

americano

que

trabalha .

O cigarro rouba à

Passou

êle

então

limpos,

que

não

fumavam

Apeno !

O

algum a

Por sua vez a

a

dar

verificou

eram

que

mais

os

atividade algum

maior

em-

eficientes

salário

no

tempo .

aos

capacidade

êste

de

e

pulmões

coquetel

cheios

benzopireno . pode causar gastrites .

hiperocidez gástrica proporciona a

favorável

às

úlceras .

durante quatro anos,

em

estatura, pêso

e

pulmonar.

homen s

fumavam .

tem

garganta

Universidade de Vale, os não fumantes cres-

mais,

O mente

Homem

clima

da

copos

com

excesso do fumo

Na ceram

15

de fumo

Não .

gênero de

Um

irrigação

estar fazendo

coisa .

pregados

uma

aproximadamente

de alcatrão

dá ao ocioso

E' o

840 cmJ de alcatrão de fumo durante um ano.

contr~ !

fumo os

das

mãos

os e

vasos

dos

sanguíneos,

especial-

pés .

conceito :

O Dr. Grahiam diz que pouquíssimos não fumanO

regime

republicano

favorece

tanto

os

mâus,

tes apreesntam o câncer pulmonar.

em todos os gêneros de malícia, quanto o fósforo aos Concorda-se

incendiários .

língua e Um

casas

grande

número

comerciais

tem

de

sido

incêndios

atribuídos

em

ao

fábricas

os

última

pedeado

guerra,

porque

A pequena

navio

brasileiro

pas sagero ou

de

um

vida ,

suo

submarino

imprudência ,

e

o

f.oi

tor-

fumo dá

muita

produtos ' vultosas

vicioso

arrastando

Não dirão

os

se

deve

exportação estancar

esta

da

boca,

humana » .

tripulante fumava pagou

à

outros

renda ao tesouro .

na

câncer

fumo está associado estatisticamente ao encur-

tamento da vida

com

a

E aqui toda

do

terminamos êste

ligeiro apanhado

do

ci ·

revista « Seleções » .

morte.

Não O

o

fumantes .

luz do cigarro chamou a atenção dos tri -

pulantes a

um

um

que

cigarro .

O No

geralmente

lábios é exageradamente predominante entre

E' um

dos

é

preciso

insistir

pode causar entre os

nos

males

que

o

tabaco

homens.

Brasil .

fonte

de

dinheiro,

O Seguro de Vida na America

financistas .

O Governos estrangeiros têm estabelecido monopólios do tabaco . Num

depois dos baile

no

palácio,

Napoleão

notou

as

ricas

de

fumos .

nopolizar êste

Veio -lhe então

produto

e assim

a

idéia

se criou

monopólio do fumo e do fósforo .

a

de

mo -

« Regie »,

o

O veneno que o li-

quanto

ao

desenvolvimento

do

seguro

Estados

Unidos e do Canadá, em valores

absolutos . Em

jóias de uma moça e soube que era filha de um comerciante

Brasil,

de vida na América, está colocado em 3° lugar, logo

valores

relativos,

entretanto,

é, em valor

isto

segurado « per capita » , a nossa posição é muito outra, infelizmente ,

pois

passamos

a

ocupar

s•

o

lugor,

vi nd :- antes de nós, nesta mesma ordem, os dois países

citado s e mais Cuba, Venezuelo, Argentino, Porto Rico

menta o Fisco poderá matar o homem .

e Colômbia. « Seleções »

de

Março

último

trás

Logo depois do Brasil, seguem-se, em ordem de-

interessante a r-

crescente,

tigo sõbre o fumo.

México ,

Costa

Rica,

Perú,

Guatemala,

Equa-

do:, Paraguai e Bolívia . « Em

lento. voca

estado

Uma

puro

gõta

a

posta

é

um

veneno

vio ·

de

um

coelho

pro -

nicotina

na

pele

no animal um estado de choque instantâneo .

conteúdo gorros,

REVIST,A,

de se

nicotina

injetado

DE

de

no

SEGUROS

um

meio

pouco

mais

sanguíneo,

de

dois

mataria

O ci ·

rapi-

Da fonte de informação de que nos estamos servindo na tral,

nada

consta

em

relação

América do Sul e às exceção

da

ao

Uruguai

e

Chile,

repúblicas da América Cen-

Guatemala

e

de

Costa

Rica

e

das

Antilhas , salvo Põrto Rico e Cuba.

507


:.•lllllllllll[lllllllllllll[llllllllllllltlllllllllllll[]llllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[llllllll[lllllllllllll[]lllllllllllltlllllllllllll[lllllllllllll!'l

ª ª

=

-=

~

y

-

i

§

"~

i ~

~

"...

Anuário de Seguros

;:;

i

Edição de 1950

~

~

"

~ "... ~

~

... ~

"

i"... ~

~

E' de toda conveniência para maior utilidade dessa obra, que os senhores seguradores atendam as solicitações que lhes estamos fazendo, no senti. do do aprimoramentos de suas estastiticas.

"

i"

I"

i

A

Diretoria

~

~

~

iiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIII[ lnlllllllllltllmllllllll[ liiiiHIIIUIUHIIMIIIIIIII t llllllll!llll t lllllllllllll t llllllll

508

MARÇO

DE


OEFEITO CONSTRUTIVO DO SEGURO DAS RUINAS DA DESTRUIÇÃO SURGEM AS CIDADES DO FUTURO

IJIR ET ORIA Vl\'lan Luwndes , Presidente; Donald de Azambuja Lowndes, Vlce--President .. ; N .. stor IUbas Carneiro , Gerente ; Jorge Santos Lima, Gerente. <'O NSELIIO I<' ISCAL < EfPth·o ) J\lar<'os Cnrnplro de 1\lendonça , Ma noel Ferreira Gulmarí\1'8 e George J\ft<ghf'. St1PL ENTES DO CONSEL H O FISCAL - Julins H . A . Arp .. l'llnl ,J , Ch rlstoph e Antonio 0Mmar Gom<'" ·

Companhia

de

CRUZEIRO DO

Seguros

SUL

l:APITAL REALIZADO E RESERVAS: Cr.$ 5.088.309,80 Matriz: RIO AV . PRESIDENTE VARGAS, 290 ENDER EÇO TELEGRÁFICO: "SECRUSUL" TELEFONE 43-6922 lrêde interna)

Agê n cias em t odos os E:;tad os


Mais de

iá pagos pela Sul America! Esta 6 a cifra de eloquência incontestável que apre-

nõmica, êle se volta n aturalmen te p ara a comp anhia

senta o último b alanço da Sul Ame•·ica s õbre os

que . com mais d e um b Uião de cruzEiros, já foi o

s erviços prestados à coletivid ade brasileira. Funda-

instrumento para a proteção de um número incon-

d a em 1895, a Su l Amerlca tornou-se, no decorre r de

tável de la res. Leia os dados abaixo. res umo do

mais de cinco d ecênios, a grande proteção de q u e

b alan ço da Sul Amerlca relativo a 1948. E se dese-

pode d ispor a familla no B rasil. E quando h oje um

j a tam bém assegurar econôm lcamente o s eu lar,

ch efe de família pensa em assegurar a seus amados,

fa ça o que fizeram, só em 1941, milha res d e pe>soas:

em qualquer h ipótese, sustent o e tra n quUida de e co-

adquira uma apólice de seg

RESUMO DO 53

. ,.

~

o d a Sul Am e rica.

BALANÇO DA SUL AMERICA REFERENTE AO ANO DE 19 4 8

Os novos segu ros ace itos, com os respectivos p rimeiros prêmios pagos at ingiram a quantia de . . . . .......... .

Cr$ 1.894 444.342,00

O total dos seguros em vigor aumentou para . . . . . ..... .. . . .

8.466.406 318,00

Os pagamentos aos próprios segura dos e aos benefi ciários dos segurados falecido s somaram . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . ... .

102.738.694,00

O total de pagamentos desde a fundação . ...... . . ... .. . .. ... .

"

1.008.528.353,70

O ativo real elevou-se em 31 de dezembro de 1948 à importância de

"

1 257 341.345,90

DEMONSTRAÇÃO DOS VALORES DO ATIVO

CR$

Títulos da Dívida Pública . . . . . . . . . . . . . ..

o o o o o •

Titulos de Renda

•• •

••••

376.830 352 zo

PERCEN TAGEM

211,97

128.08!1.02-1,20

10,19

Imóveis ..... ... . . ..... . . . .. .. .. .. . . . .. .... . ... . .. . . .... .

201.321 092,60

16,01

•mpré stlmos s/ Hipotecas, Apólice s de Seguros e Outras Gar .. nlias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

377 197.116.30

30,00

50 790 565,00

4.04

o •••••

•••• o •

o

o •

••• •• o

•• o o ••• o •• •

o. o

Dinheiro em Bancos, a prazo ... ... . . . ... . . . ... . . .. .••..

o

Dinheiro e m Caix a e Bancos Prê mios, Juros e Alugué is a Receber .....• Outros Valores ... . . .

o

• •

o. o •• : .

o o ••••••• o o •••••

Sul ADteriea COMPA N HIA NA CIONA L DE SEGt.: R OS D E VIDA FUN DADA E M llt5

48 900.: 80,90

3,90

29.743.835,40

2,36

44.468.979,30

3,53

1.25'7 .341.345,90

100,011


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