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SUMARIO A vído e o seguro -
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David Campista Filho.
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A S S I N A T U R A S: Restam ainda alguns exemplare s do edição de 1950
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A Vida
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FILIAIS: "Rio de J'anetre
8Ao Paulo
NUM. 357
e o Seguro
A viela é o estado de atividade da substância org-ani zada e a morte a cessação definitiva de todos os fenômenos da vida, em cada uma da cédulas do organismo . A vida é um bem. Produz a riqueza, tem o seu va~or econômico e daí ser objeto do seguro, hoje tão espall1ado entre os povos cultos. As vantagens dos seguros são tantas, que só a impreYidência pode. desconhecê-las. O homem cuidadoso trata de segurar os seus bens, não só para garantir a si próprio e aos seus credores, e ele segurar a sua vida e sua atividade, para amparar a sua família. A razão de muitos danos provem do costume de deixar tudo para amanhã. (palavra mais usada no Brasil). Amanhã poderá haver uma casa incendiada, um embarque perdido, um acidente, uma moléstia ou a morte ela pessoa . O tempo não para, esperando por nós. üs dias correm para o túmulo. A viela e as faculdades humanas podem se r estimadas como objeto dêste contrato e seguradas no valor ajustado. contra os riscos possíveis como o da morte itwoluntária, da inhabilitação para trabalhar e outros semelhantes. Considera-se morte voluntária a recebida em duelo, bem como o suicídio premeditado por pe_ssoa em seu juízo. No caso de seguro sôbre a vida, é 1i vre às partes fixar o valor respectivo e fazer mais de um seguro, no mesmo ou em diversos valores, sem pt e juízo elos antecedentes. O matador de si próprio comete um crime que no caso de falhar deveria ser punido. Nas leis de Solon, em Atenas, estava escrito: "Aquêle que quizer se matar, declare-o ao archonte e mate-se". Archonte era uma autoridade pública. Depois ela vulgarização do seguro de vida têm se dado casos de especulações . Indivíduos arru: nados preparam a cena ele uma morte acidental, pa ra que a família receba o valor da apólice. 427