T1357 revista de seguros novembro de 1951 parte 2 ocr

Page 1

::":x;o,: RlYISTA 0( S(GOIO~ ,_..,~ !.?.;~~~~1

Uma obra para servir o

em

Jt, u ntJada

11!4

seguro do Bratil

SEGU RO S E

CAPIT A LIZA:ÇAO

•m

A S S I N A T U R A S: Concluída a e d ição d e 1951 Pre ço Cr$ 100,00

Bra si l,

porte

Bras i l,

registrado

simples

Estrangeiro,

porte

Estrangeiro,

registrado

Número

Cr$

simples

60,00 80,00

Mal• de -'"•lo de reputaçAo ... Uquldaç6M .. tt.tat6rla• .

120,00

.. . .... . . . . . , .. . .. • . . .. . .. . .. , . . .

180,00

avulso

5,00

FIT.J .I\lS: lU<> d e Jallf'l r e Silo ('aulo

--------------~--

ANO XXXII

NUM 365

Novembro de 1951

-------------------------------------------- ----~--

Reda çt.io

Av.

Ri o

e

Adm i nis tração r

Branco,

117-39 -

Sala

305

Economia Politica

Telefono , 52 -5506 R IO

DE

J"AN

IRQ

v

Fundador: OLIVEI~A

CANDIDO DE Redator A81LIO

~

Chefe '

DE

CARVALHO

Diretor•• : JOS~

V. BORBA, DAVID CAMPISTA FILHO E LUIZ MENDONÇA. Consultor

CA RLOS

Técn ico

BANDEIRA

1

DE

MEllO

Secretór io

A . REGIS SILVA · Redatores : .

AVI O BRASil, RAYM UNDO CO R R ~A 50· BRI NHO,

MILTON

DE

O.

CASTEllAR .

SUMÁRIO ARTIGOS Econom ia

Polít ica

Abílio Por

de

Nacionali za r ?

que

pi sta O

L.

-

Cassa

tTrad .

Carvalho I .

-

Dav id

Cam-

lul:z

Men-

Filho.

Se guro

de

Vet us te z

-

donça. Aspecto s

Econ ômic o s

Aluis io

do

Segu ro

Peixoto .

VARIAS li vro Con corrê ncia -

Secções

Novas -

1. • Decênio da DTC do I RB pre e nséi o

I ncom -

Ho mens

do

Olivei ra

CasteiÍar)

Lopes

C6mara

REVIS.TA

Retro specto (por

-

(Paulo André)

Ta rifo . lncê nd io

Dr .

-

Seguro

Reg istro -

Ou rv a l

1) - I "dustria territorial, que tem por objeto a produção dos matena1s primanos e dos viveres alimentícios ; ela se divide em duas : (A) I rdustrias extrativas que- procuram e tomam sem outra modificação, as riquezas natutais ( organicàs e inorganicas ) . a saber 1

Ne m todo s sobem . • .

-

A ação combinada dos elementos produtivos considerados no seu funcionamento, se chama lr:.dústria. N um sentido mais restrito, chama-se indústria a at :vidade produtora. contanto que ela constitua uma função especial exercida em vi sta de um ganho. Não se deve confundir com a indústria o trabalho, isto é o exe rcício produtivo das faculdades J;mmanas. A in dústria. única na sua essencia, é multipla rras suas formas : ela se divide e se subdivide em grupos ou categorias. E stas di stinções podem ser baseadas, quer sôbre a qualidade das necessidades, . que a indústria satisfaz, quer sôbre a naturesa dos materiais, dos utensílios e dos processos que ela emprega, seja sôbre as qualidades elos produtos que ela fornece. Tendo-se em conta as funções dos di ferentes ramos da indústria, chega-se à classificação seguinte

Maledicincia .

SECÇOES

Seg uro

Formas da Produção

de do

-

(Parte

Coelho

final

do

Projeto)

Neccológio .

-

4

Depo ime nto s

Ed itor ial .

Re is -

DE·

Milton

Probl e mas

2 3

a caça a pesca o corte das florestas naturai s. a exploração elas mmas.

Necrológio .

SEGUROS

( B) I ndtt~Str-ias rur ais (agrícola e em um s ~nti clo largo) que produzem ma terias vegetais e animais, por meio ele uma combinação artif icial das forças e dos materiais da natureza, a saber : 219


l - A agricultura (num semi do mats estreito) q_ue cbmpreende a cultura dos cereais, dos vinhos e dos pastos a) b) c) 2 -

A criação dos animais que compreend e, al ém do ofíc:o de pastor a) b) c)

II)

a uricu-Itura (indústria florestal) . a horticultura (cultura dos fruto s e legumes) . a floriculttua (jardinagem).

a apicultura (abelhas), a sericultura .(bicho da sêda) . a piscicultura. · Industn:a manufl/Jturteira (indústria num sentido estreito).

Ela modifica quer em sua forma (por mein de mecan!ca), quer em sua natureza (por meio da química), os produtos da indústria territorial para melhor adapta-los às necessidades do homem. III - Industria come-rcial que compra os p ~odutos das outras indústrias para os reverrder, sem fazer outras modificações, em condições mais convenientes ao ponto de vista da quantidade, do lugar e do tempo. Daí, os três grupos seguintes : 1.° Comércio de destribuição, que revende a grosso e a retalho os produtos comprados em pequenas c.u grandes quantidades ( industria destr ibuiti va) . 2." Comércio ele transporte que aproxima imediatamente ou mediatamente os produtos dos consumidores. (indústria de veículos). · 3." Comércio de reserva (chamado assás impropriamente de especulação) que revende num memento dado os produtos comprados em outro momentb (indústria de conservação). Não são considerados como indústrias para a economia social, mas unicamente para a economia privada, as artes liberais, quand o não in Lu em s ~ não sôbre o homem e não dão senão resultados imateriais. Elas se dividem em I

-

t~ês

grupos principais segurrdo possam agir sôbre

As faculdades psíquicas

1." - para conserva-las e aperfeiçoa-las como a higiene, a ginástica. a esgrima, a equitação, a natação e a dança 2." - para restaura-las, como a arte médica .

.o

~

.....................

";'\':"'• ' •

........................ . o

Companhia Interestadual de Seguros

·

Capital realisado: Cr$ 3. 000.000.00 FOGO - TRANSPORTES - CASCOS - AERONAUTICOS - AUTOMóVEIS - LUCROS CESSANTES - AC. PESSOAIS - RESP. CIVIL. Séde: AV. 13 DE MAIO, 23-6." andar - RIO DE JANEIRO Telefone 32-6114 End Telegr. COINSER Caixa Postal, 4333 Dr. José João Abdalla DIRET ORIA' :

J

Dr. Francisco Manhães -

Presidente Tesoureiro

-

l Su cursais e . nas principais praças do Pa-ís ............................................... fabio faria Sc;>uto -

Ag~ucias

22Ô

Superintendente

N._OVEMBRO

DE

195l


II -

As faculdades intelectuais as dirigindo :

L•

pelo lado do verdadeiro, como as ciências, do lado do belo como as letras e as artes (mÚsica, pintura,

2.• escultura).

rn

As faculdades moraiS as di rigindo !." 2.0

pelo lado da virtude como a educação ; pelo lado da Just iça, da liberdade, da ordem, como as insti-

tuições polí ticas. Certos resultados das artes intelectuais revestem uma forma material e constituem produtos dos quai s se ocupa uma categoria especial de comerciantes e industriai s (editores, tipógrafos, livreiros, mercadores ele quadros e de estátuas) . Bem que a inclústr; a da terra possa por certas razões, ser considerada como indústria fundamental. é preciso di ze r que todas as industrias são produtoras; ·O são todas da mesma maneira no sentido de que se 'nenhuma pode criar a materia, elas todas podem criar a utilidade. As diferentes industrias dependem mutuamente dos materiais. dos instrumentos e de outros. relativos à produção. Cada um é pois interessada em que as outras industrias sejam prósperas, isto é. que elas possam dar produtos em abundancia e de bôa qualidade. A ordem de sucessão das indústr:as no tempo e sua distribuição no espaço, depende da disponibilidad~ respectiva dos fatores da produção, os quais são por sua vez pedidos em quantidade e qua·;idade diferentes; segundo as indústrias.

L. Cossa ( Trad. Abili-o de Carvalho)

'"""""'"Fi;;;;,;;~;"""""i;;~;;;~';""""""""'i Company of Newark i

i i i

Séde · -

Cidade de Newark, Estado de New .fersey, Estados Unidos da América do Norte FUNDADA EM 3 DE DEZEMBRO DE 1855 Representante geral

pa~a

;::;

o Brasil

American International Underwriters

;::;

REPRESENTAÇÕES S. A.

End. telegráfico : AMINTERSUR .

I

RIO DE JANEIRO -

RUA SENADOR DANTAS,' 70- 74,- 9.• Tels. 52-4059, 52-4058 e 52-4057 SÃ O PA ULO- RUA LIBERO BADARó, 152- 9." Tels. 32-6600, 32-4643 e 35-2983 Capital declarado e realizado para as suas operações no Brasil ·

Cr$

...;::;

·"·

5.000.000,00

RAMOS DE SEGUROS EM QUE OP.ERA NO BRA!>Il •

Incêndio - Transportes - Cascos - Automóveis - Acidentes Pessoais Roubo Vidros - Responsabilidade Civil Riscos Aero• náuticos - Lucros Cessantes - Greves e ·Tumultos.

~

ª ;::;

~==-

;::;

~

IIIIIIIIIIIIIUIIIÍIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIItllllllllllllltl lll lllllllll[liJIII :IIIIIIIIItllnllllllllltlllllllllllll[llllnllllllltlrllllllllnltlnllllllllllt:lll~ t,/J~TA

DE

SEGUIOS

'221


!IIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIII U IIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIIU 1,11111111111UIIIIIIIIIIllllllllt IIIIUIIIIIIIIIIII t2 111111111111 tliiiiiiiiiiiiU 111111111111 U llllllllllls

..~=

I..~ ª ª~ ::::

A TLANTICA CIA. NACIONAL DE SEGUROS

~-=

~

ªi=.. ª

CIA . DE SE GUROS DE AC. T RABALHO

CAPITAL E RESERVAS Cr$ 19.648 .654,80 Cr$ i2.395.829,80

C :: ::

I.... -

IIi

~

;~ ~

~

..i

INC:S.NDIO - TRANSPORTES - CASCOS -- ACIDENTES PESSOAIS - AUTOM ó VE IS - RESPONSABILIDADE CIVIL - AERONÁUTICOS LUCROS CESSANTES E ACIDENTES DO TRABALHO

i ~

Sucursais em SÃO PAULO- B. HORIZONTE e NITERói AGENCIAS EM TO DOS OS ESTADOS DO BRASIL

ª

S éde Própria

"~

= C

.~

!

=

.. ~

~ ~

AV. FRANKLI N ROOSEVELT, 137 (Ed. Atlantica) Telef?ne - 42-4137 (rêde interna) R'io de Janeiro

C

~

~

~

=

~IIIIIHIIIItllllllllllllltliiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIIItllllllllllllltllllllllllllltlllllllllltliiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIIIItllllllllllllltllllllllllllltllllllllllll~

!"'"""''""""""'""'""A"::""""""""""""''i

I '

'

<

!o.;

~

7r. -

-

rC ®fiD]f[ ll~OOl CIA. BRASILEIRA DE SECUROS

Cat>ital subscrito e realizado: Cr$ 2. 000.000,00

~

tJJJILtlfl@lmrm~

~

"' .?".-v... ~- m ~·,p--.

:::::

Dire~oria:

Dr. Alfredo de Maya, Walter Prado Franco, Dr. Raymundo Dini~ Barreto e Nelson Ribeiro

;::;

Telefone 42-4137 Caixa Postal 119 End. Telegr. : Ocednica

;::;

I ;::;

~

;;

i i

Incêndio - Transportes - Cascos e Acidentes P essoais ;:;

;::; Capital

I

C. Postal : 119

End. Tel. : ULCOMBRA

I I '""~'" ~

AV. FRANKLIN ROOSEVELT, 137

Tel.: 42-4137 -

~=-

;::;

INCENDIO E TRANSPORTES

- C I& l l a l tUI•R DI t l i U f i D I -

~

;::;

RIO DI! JANEIRO

~ __..._. - .

=

:::: <)

R ealizado

Cr$

3 .000 .000,00

S. '""'"· N;,.,;s o Bolo

Agências

nos demais Estados

Hori~••

Diretoria : DR. RICARDO XAVIER DA SILVEIRA DR. ALFREDO DE MAYA LUIZ DUBEUX JÚNIOR MARIANO BADENES TORRES

::'11111111111 U 111111111111 U IIIIIIIIIIIIU 111111111111 UIIIIIIIIIIIIUIII

II •


Por que nacionalizar?... Dentre os fatores que agravam

~

situação econ6mica

-.

POR

do Brasil, e dos mais flagrantes em re'ê-lo nas can-

Dcwid Campista Filho

diçi5es de pah sub-desenvolvido, a nacionalismo é, sem dúvida, o de maior destaque. Isso porque, o na-

Especial para a REVISTA DE SEGUROS

cionalismo trangeira, isola

os

conservando a

que

povos,

vem

hostilidade do

evitando

primória

alvorecer a

das

cooperação,

ao

repelindo

~-----------------------------

es-

civilizações, a

I.

Revive a i com semelhante rig6r, o que contava certo historiador do que se passava hó mais de dois

princip io de con-

mil anos nos comícios em Atenas, onde o estrangeiro

Yivência da s nações , tão necessória à vida dos povos,

que se misturasse à assembleia do povo, seria punido

como à existência individual.

colaboração, contrariando, enfim, o

inspiração e urdi-

de . morte porque usurpava o direito de soberania. O capital nacional nos emprêsas de .seguras no

dura das conspirações, e sempre o nacionalismo constitue pretexto para deflagrarem-se movimentas subver-

Brasil não pode tolerar a presença do capital estrangeiro, porque este lhe vem usurpar o privilégio de exercer

sivos nos quais opera como agente catalftico. A explicação consiste no propositada confusão que faz a de-

uma

mogÓgia do sentimento nacional com nacionalismo·, como

estabelecimento, no país , de sociedade estrangeira, não

se

é

t

todavia, sempre propício à

amor

à

pótria

pudesse

significar

inimizade

ós

De maneira impressionante são os acontecimentos que se vém de verificar na Inglaterra , quando a polftica trabalhista, decretando a nacionalização da indústria siderurgica, acendeu o rastilho que fez explodir no Irão o nacionalização do petróleo. Precipitou, assim fragorosa

do imperia

britlinico, contrariando

a índole e ferindo o sentido nacional do povo que foi, para o mu~do, o maior exemplo da. livre iniciativa. Porém , foi por .f6rça de manifestação do sentimento nacional que Churchill retorno ao Poder para tentar reparar o desastre fatal o seu pois, procurando o sal vação, como dantes fez,

quando a

Inglaterra esteve

sob intenso e lo~o bombardeio inimigo. entretanto, parece mais ditrcil.

Desta vez,

Diante de um drama do nacionalismo de proporções ciclópicas, se descermos a considerar a nossa nacionali zaÇão de seguros, sentiremos, então, constrangidos, o quanto elo apresenta de exótica, mesquinha e ridícula . Nasceu de um parecer que, par sua vez, gerou uma portaria administrativa e, assim, vem se imp6r na inconciência e astuciosa indiferença, lt Constituição dominante que a aboliu . De sua experiência jó havíamos recolhido resultado inócuo e de alcance primório, apenas, perturbador para , as sociedades que tivessem dentre seus acionistas um estrangeiro e que, por tão grave motivo, ficavam tolhidos naquilo que as leis do pais asseguravam . Consistem seguros -

mister

decretar-se

autorização

outras pótrias.

a quedo

atividade econômica de carater internacional. Na hipotese de conceder ou não permissão para

as

providências

da

nacionalização

de

primeiramente, em impedir que sociedades

estrangeiras venham operar no país, e em seguida -

faculta

a o

autorização pretendido

nacionalização. governo

O

negar ou

regime

de

conceder o

por sociedade estrangeira, pois

a própria lei que o regula prevê a conveniência ou não do estabelecimento das sociedades de seguros, atendendo às condições econ6micas e situação do mercado segurador. São razões de Estado que o razão particular ignora,

Além

do

mais,

um

pedido de autorização sofre

os trâmites administrativos onde o gosto pelo dificuldade e o vocação para negar oferecem os melhores J elementos capazes de legitimar o ato negotório. Entretanto, é no parte referente às medidos proi bitivos ao capital alieníg e na e condenatórias do acionista estrangeiro em sociedades nacionais, que a nacionalização se revela de flagrante inoportunidade. Aí, além de representar um retrocesso na política de seguros do Brazil, constitue gravíssimo erro na

polftica

econômico em que nos empenhamos no momento, de recuperação nacional. Justamente quando o Ministro do · Fazenda volta de uma missão nos Estados Unidos, com o objetivo ·de conquistar a cooperação ' norte americana e atrair capitais que possam reanimar do estado ruinoso em que se encontram, os elementos bósicos do riqueza nacional e fundamentais ao desenvolvimento econ6mico do país, tais como equipamento das ferrovias e dos portos, o ampliação de usinas eléiricas e criação de outras , e .m elhores condições de distribuição e armazenamento de cereais, problemas esses relevantes, que se. entrelaçam

e

constituem

o

preocupação da

Comissão

Misto Brasil Estados Unidos, . pois bem, é ar que ressurge o nacionÓiizoção de Jemprêsos de seguros, cujo

redor a participação de capital estrangeiro nas sOcie-

indisforçovel mesquinhez torno-o ridículo diante dos altos problemas .de desenvolvimento, de recuperação e criação

dades

um

de indústrias bósicos, aos quais se prende o destino

policiamento fanótico que enva_lve a mulher . brasileira casada com estrangeiro, bem cpmo, a admjnistração de

do vida nacional . E o ressurgimento nacionalista ope-

seguradoras.

Nesse

particular

desenvolve

bens de menores quando; por ventura, paire qualquer

ra-s~ ~omo o toque_ móg_ico de Moisés ao esculpir seu decólogo no Monte Sinai, pois que irrompe, apenas, dos

so.mbra de estrangeira.

conclusões de um parecer.

REVISTA

DE

SEGUROS

223


Por

muito

nte~~çcm ·, os

respeito · qu,e

ro~~es

~~~.

. .tituidps,

tornqm-se , intangíveis , às ,!eis

eminente jurista, U!Jl . ,P<\!ecer ggrJ.iliJ:a semp_i<l_. a · opÍJII§.o ... ' _p ci nc.[paJmenté,_ . Lnv_ul~.r.áveis .. ,às daquele que o emite, referente a determinado fato , a uma

lei

quanto ao seu

ordinárias

.de0ões

e,

administra·

tivas que lhes deve;n estricta obediência.

alcance e aplicação, circuns-

tânciás · tais como se afigurgl'(l

f!. portaria cons_litue, todavia,, UJilo

àquele que · a s · encara

qu~

. ord~m

de · ser-

e aprecia, conforTe lhe,, parece na sua res.p ectiva apre -

viço, ,certa orient.ação .

sentq~ão. ~C? ,s?,u s~ntid,~ e Ímo,lóEJi cp está o p.oder de

dEf agmi.nistração pública i!"f)rime: aos.. se•viço~ . que ,.lhe ,

seu alcance, não sendo jamais um criador e, sempre, um

são afetos, por isso, .não ,cri.p nem. r.!'YOga . regras d~

o chefe de um de,partamento

interprete, c=ndição em que dom inã o cãrater pessoal

d irei to administrativo,- porem

do preopinante.

fçrma ,de entendê-las , em .s e u cumprimenta. . .

esclorece sôbre a _melhor , , ...

lt Representa , P!>rlanlo, a portaria um ato de rotina

Entretanto, esse pàrecet provóm da alta autoridade do Consultor Geral da República, con sagrado pela a pro - ·

administrativa, . emitida

vaçõo

tranquilidade ordinária da bu rocraci a .

presidencial

portaria

e

sem · ma ior

administrativa

zação

das

liavia

ditado

emprêsas a

que

de

tardança

restabelece

seguros

Constituição

de

nos

inspirou . ·a a

sem . formalid.a d,es

solenes

na

,•.

naconali -

termos em

Co~sequentemenle,

que

1937.

c.esso

irregular

rest 0 pelecer

segundo . pr e tende

mediante a

o

pra-

portaria, .regrQs

de· naciqnçlização das -el1'\prêsas. de .. seguras, além . de, Jamais

se concebeu

ma ior exce ntrici dade

em

di-

reito adminislfativo do que uma portaria arrogar-se pre rogativas constitucionais.

eJ<Ira"'asar exuberantemente .dos limites de sua

.C0/11Pt·.

tência e · slo âmbito de sua ação, importa , em irr.ogar,se ROde r ·ma.i'<;>r do que .o .da Constituinlt,, ferindo de . frent.e a Con stituição com o propósito de introduzir. um . regime,

A naci.onalização de seguros ao ser abolida , resultou

soberanamente repelidq.

de deliberação do Poder Constituinte que na :solenidade e•cepcional nado

da

reunião

promulgou

a

conjunta ' da

Constituição

de

Câmara 1946

que,

e

Outro não é o alcance da naciona[ização, senão . o

Serevo-

de

contrc;uiar

o

p rincí pio

c~operação

hoje

domi·

nante no convív io

.tionalisla

energia dos países que s~ e mpenha'!' . em . recuperação

desse

e

suas

respectivo s

Poder excepcional,

li

bem

normas .

O

como os

pensamento preceitos ins-

das

de

gando a Carta de 1937 não admitiu o princípio na-

nações . e de onde d i mana a

de suas economias .

A PATRIARCA'' COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

u.o

,,:

Capital Subscrito e ReaUzado • Aplicados em 1111ovels e Titulos Sinistros pagos. . . • • • • • • Capital vinculado para garantia Re5ervas .. • . • . • . . • . • •

-Cr$ 10.000.000,00 ~, Cr$. 8. 730~725 •.00._. ,:, Cr~ 16.490.462,20 . Cr$ 5.000.000,00 CrS · 3.215..533,00

• • . • • • de Renda. • • • • • • das operações • • . . • • 4

OPERA EM SE,GUROS O,E :

Fogo --. Transportes Maritimos e Terrestres -:- À:cidentei:·. , Pessoais - Re.sponsabilidade Civil - Aoto-mo·v eis · · ., AerQnauticos .. . -,

Séde : ·são ·Paulo - Rua Form_osa_, T :E L E F O N E ..1

C•lx• Posbl, 207- A- -

~09

-

3 - 4 1 5 7,

: !'

End. Telo&r•flco 'a • APA'T.RIARCA ... · ·

Sucursal R1o de Janeiro - Rue do Rosario, 99 · ·6. 0 arrdar · Telefones'& U•J715, 23-6235 e 23-IZSI End..- Telegrifl~o

~-

1

.~ .

APA TRiARCÀ ;.·· :

<- ~9..,~M BR<,'L

~

:· t


Por

muito

respeito

eminente jurista, u

que

mereçam . as

poJ;ecer Ü9'!.aiça

razões

~o

daquele que o emite, referente a determinado fato, a uma

lei

quanto ao seu

. . tituidps,

tornam-se , intangiveis

às ,~eis

ordinárias

semp_r~. o 1. opÍJII§.o,_.· _p.dnc.i_palmenté,_. i.!ov_uln.J_róveis . à~ ,dec_isões

e,

administra·

tivas que lhes deve m estricta obediência.

alcance e aplicação, circunsàquele que as encara

A portaria constitue, todavia, UJila .ord.em de · ser-

e aprecia, conforme lhe, parece na sua respectivo apre-

viço, certa orientação que o chefe de um departamento

tâncios tais como se afiguraO)

sentação. N~ seu s~ntid,o etmo.là~ ic9 está o p.ode r de

da a!;lministroção pública i!"prim~ · aos . servi~os . que _.lhe

seu alcance, não sendo jamais um criador e, sempre, um

são afetos, por isso, .não _q i,a

interprete, c: ndição em que dominá o cãrater pass oal

direito administrativo, . porem

do preopinante.

forma ,de entendê-las , em .seu cumprimenta.

nem. q•yoga . regras dt

esclc:uec.e .. õbre a _melhor

lt Representa , portanto, a portaria um ato de rotina

Entretanto, esse parecer provóm da alta autoridade do Consultor Geral da República, consagrado pela apro- ·

administrativa,

vação

tranquilidade ordinária da burocracia.

presidencial

portaria

e

sem

administrativa

zação

das

emprêsas

havia

ditado

a

maior

que

de

tardança

restabelece

seguros

Constituição

de

nos

in spirou . ·a a

emitida

sem .. formal id.aqes

solenes

na

naconali-

termos

em

Co~sequentemente,

que

1937.

cesso

irregular

restabelecer

segundo . pretende

mediante a

o

pro·

portaria, .regras

de nacianÇJiização das -emprêsas. de .. seguros, além . de. Jamais

se concebeu

maior excentricidade em

di-

reito administrativo do que uma portaria arrogar-se pre rogotivas constitucionais.

extra~asar

exuberantemente .dos limit es de sua .compt·.

tência e !'fo âmbito de sua ação , importa . em irrogiJr:st ROder ma_ior do que .o da Constituinte, ferindo de . frenla a Con stituição com o propósito de introduzir. um regime.

A nacionalização de seguros ao ser abolida, resultou

soberanamente repelido .

de deliberação do Poder Constituinte que na ·solenidade e•cepcional nada

da

reunião

promulgou

a

conjunta

Constituição

da de

Câmara

1946

e

que,

Outro não é o alcance da naciona pzação, senão o

Serevo-

de

contrÇJriar

o

princfpio

c~ope ra ção

hoje

d"omi·

nante no convivia

.tionalista

energia dos países que se empenha'!' em . recuperação

desse

e

suas

respectivas

Poder oxcepc:onal,

normas.

bem

O

coma os

pensamento preceitos

ins -

das

de

gando a Carta de 1937 não admitiu o princípio na·

nações e de onde dimana a

de suas economias.

/IA PATRIARC -A

.J ./

COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS .

r.

Capital Subscrito e Realizado • Aplicados em lmoveis e Titulos Sinistros pa1os. . · • • • • • • Capital vinculado para garantia Re$ervas .. • . • . • . . • . • •

.C r$ 10.000.000,00 ~. Cr$ . 8.730,725,00.• Cr$ 16.490.462,20

• • • • • • de Renda •• • . • • • • das operações • • . . • • .• .

cr$ 5.ooo.ooo,oo ·

CrS

3.215.533,00

OPERA EM SEGUROS D.E: Fogo - Transportes Maritimos e Terrestres A:cidente~ _ ·. Pessoais Responsabilidad-e Civil Automoveis

Aer~mauticos

Séde: ·sio Paulo - Rua Form_osaJ T •E L E F O N E .a C•lll• P...t.l, 207 • A -

~09

S ~ 4 1 5 7. .

End. Telecr•llco ·a • APA;T'RIARCA• · ·

Sucurul Rio de Janeiro - Rue do Rosario, 99 ... 6. 0 an-dar . TelefoneS! 21·1715. 2S-62SI e 21-IZA End.-T; Iecrillco

1

•APATRiARCÀ • .

., ,_


1

COMPANHIA DE SEGUROS

PREVIDENTE INCÊNDIO E TRANSPORTES .~

•.

,,

1872

Capital e Reservas mais de Cr$ 12.000.000,00 DIRETORIA: . Dr. Hermano de Villemor Amaral ·Mànoel Pereirá de Araujo F.reitas Mauricio Di.as · Reguffe - - Diretor. r~ERENTE

Presidente Diretor

GERAL:

_W aldemar Gameiro .A G SÃO PAULO-Corlo s:,.Wild S/ A Com i1sões e Re pres entações ~ "o 15 ' de Novembro , 197

•j• 't'

't'

:;: ':'

't' 't'

::: ·:·'t'

.,

I i

~

N C I·A S :

1.1 ondéir

MINAS GERAIS ReRresen.taçõe s Astro lido.· · Ruo Corijós , 517 Belo Horizonte · '~licidio B. Tiavossos Ruo Silvo Jardim , 326 Juiz de Fora PARANÁ Gabriel leão da Veiga Ruo João Negr:ão, lü59 Curitiba MARANHÃO · A. Cruz & Filhos Rua C4ndido Mendes, 124 São AMAZONAS Figu~ireda & cfa. Lida. .Rua Marechal D'eodoro, 275 -281 ---"ESTADO . Banco'

Luiz

.,r :.

PERNAMBUCO Uzino Catende S/ A Recife 'Rua , do Apolo, 107 BAHIA · Irmãos Oliveira ltda. ., ' Rua Bélgica, 1\ Salvador

CEAfilA ' eí critório Técnico de Segures ltdp. Rlla • Major . Facundo, 265 Fortaleza ·SERGIPE ' Companhia Industrial de Aracajú S/ A Av. Barão Ria Branco, 32-4 Aracalú PARÁ ' . A. Daria ' Rua 1 Santo Antonio, . 73 Bel,m. "~.· RIO G. DO SUL . E: . Paixão Júnior · &Lida. Rua . Marechal Floriano, 181 Caixa Postal 301 Porto Alegre

c:

Mãnaus DO RIO · Mercantil de Niterói S/ A (Representante.) .

Séde: RUA PRIM;;::

E;;~~;;~.~?~:9-

TELEFONE 43-4935 -

•J

Rio de Janeiro

· I~:

REDE INTERNA

l.).:..:..:-:..:-:..!":..:-:-:-:-:-:-:......~).)+)+.)+).!+~-..:..~)+).:..f·~++:..,........., ....:-.,..-..:-:...'-).>.'->.~~-......................:.-:-:-:~ 2 2$


. '

A inauguração do ''Edifi cio Kosmocap" neste 195 1 que se in icia cheio de promessas de fecundas realizações, constituirá, verdad eiramente, o rqarco de uma nova etapa na vida

.'

de Kosmos. O monumental edifício que está sendo erg uido à Rua Sete de Setembro, Esq. da Rua do Carmo, não rl? presenta, apenas, a sede condizente com o prestí gio e o renome de _ Kosmos, é mais uma garantia aos portadores de seus títu los !

*

í1 ®~ íl ·Ano ),J 'V ~ ),J

226

da inauguração do "Edifício Kosmocap"

NOVEMBRO

DE 1951


,. O SEGU·RO DE 'V ETUSTEZ Afinal vamos dar início, em nosso mercado segurador. ú prittica da chamada cobertura de vetustez. o t~ de valor de n'Ovo, pois o sr. Diretor-Geral do D. N. S. P. C., conforme despacho exarado no processo 788 .624-49 e publkaclo no "Diário Oficial" ele 12 ele outubro último, deu aprovação aos modêlos elas cláusulas que, destin adas a regular tal cobertura, lh e foram encaminhadas pelo Instituto ele Resseguros do Brasil. Trata-se, como já f oi fr :sado em v;irius artigos a que o estudo e a discussão da matéria deram lugar, dt;·r ante a fase da e'iaboração das cláusulas, de uma garantia complementar da apólice-in cêndi o, cuj o objetivo é o de pro- . porcionar ao Segürado a indenização elos prejuí zos que lhe possam advir do fa to de diferirem - o valor do seu prédio . ou do seu maquini smo imediatamente antes do SInistro, e aquele qu ter,am êsses bens em estado de nm o. Hom·e objeções, como estamos todos bem leml.;rad ús, contra tal espécie de cobertura, mas logrou a mesma, for fim, a sanção oticial, o que lhe contere um lugar irrecusável, doravante, ent re as práticas do seguro nacional. Não é no va a discussão elo assu.nto, nem foi sómente aqui no B,rasil que se ergueram as vozes da teo ria e da doutrina para protestarem contra a iriovação. Até hoj e, na histór;a do seguro-incêndio, em todo país onde se tenha pretendido dar ingresso àquela garantia, a reação sempre se tern feito sentir. Diversas têm sido as arguições levantacliJ.s a propósito do seguro de vetustez; nem todas, porém, se fundamentam em argwnentação convincente ou capaz el e resistir, à luz dós princíp:os da Lógica,. um exame mais atetito. De todas, ' apenas duas objeções merecem realmente estudo e apreciação, porque na· verdade estão bem alice;çadas. U ma é a· que, considerando a vetustez um fe nomeno certo e inevitável, a que são conduzidas as coisas pelo próprio fato de existi rem e de se exporem po r isso ú ação do tempo, . co11'clue de tal premissa que não aprese,nta, a vetustez,

a

REVI~TA

DE

SEGUROS

I

POR

Luiz Mendon ça

Es pecial para a REVISTA DE SEGUROS

os carateres que definem o riscai, na accepção em que êste é tomado para fins de seguro. É o que diz, por exemplo, M.. P . Miri·1 ~tonde, citado por Picard e Besson : "A vetustez não é um risco. Ela nada tem de fortuit~, podendo se r prevista e medida com antecipação. l'or isso a maioria dos indu.striais at)lOrtiza regulan_11ente as suas imobilizações. P,artanto, a técnica elo seguro e a da amortização di ferem. Um compensa ús ri scos e cobre~s destruições súbitas e ac identais. A outra procede pu r via ela capi tali zação e co rrespond ~ à depreciação lenta, certa e geral das coisas. O sc:guro sof re uma desvi rtuação completa quandp cessa de aplicar-_se a um ris,co para . garantir o incli\·id uo contra uma .depreciação não aleatór:a". A segunda arguição é. a ·.qtÍe, faz.endo um ca valo-de-batalha do · P!·inc!pio legal que configura como um coi1trato estritamente repat atóri o o contrato de segu.ro, daí parte para a condenação pura e simples da aludida modalidade de cobertura po~ violar ela, com o favorecer o pagamento de uma indenização superior ao "valor atual", o princípio em referência. Bem argumentada~, não são indestrutíveis, contudo, as àuas objeções atrás expostas. Para a .pnmei ra, há uma resposta adequada : o seguro de vetustez não c~bre ·própriamente a "depreciação lenta, certa é geral das coisas" (cobertura essa . a 'cargo a~ .um outro tipo de seguro - , o "se~ro. cJe ~-ida de propriedades"), mas gára'nte, " isto s.it11, o 'de ll10clo accessÔrto . (no.: risco de incêt1dio te~ se · be1~1 ·: accessó6o), . a· sobrecarga · que ·sofrem as d'espesas de ~eparaÇão .em . ~irtude' ·da cliferénçá · entre · o "'valor' atu.al') e · o .".valor de novo". A segurrcla tSode; é coi:n vantagem por . certo,' ser cont'rarestada com· o 'arg'u~ento . de que o 'Segurado não -colhe um proveito capaz de causar a derrocada do intangível princípio legal inv?cado, porque a corri~' : batida modalidade de cobertura, longe de' ·sér"

e,

227

.


uma censurável violação, não passa de mera adaptação do seguro, dentro dos princípios indenitários que lhe são peculiares, à própria natureza dos bens a cuja gararrtia se dirige a "cláusula de vetustez". É que êstes não podem ser reparados de maneira a voltarem ao estado em que se encontravam imediatament,e antes do sinistro. A-~pesar-de todo o progresso técnico que o século XX ostenta, ainda não é possível restaurar JllTI prédio ou uma máquina devolvendo-o a determinado estado de co{lservação. A discussão do assunto fica reduzida, pe'io seu lado teórico e doutrinário, aos termos em que, embora a largos traços, acabámos de colocá-la. No que toca, entretanto, aos efeitos prátioos capa~s de resultarem da cobertura agora introduzida em nosso mercado segurador, releva considerar o argumento, realmente importante, de que o risco moral se alça, no seguro de "valor de novo", a proporções tais, que a sua influencia negativa compromete por isso a concessão das garantias previstas na a'i udida modalidade de cobertura. A estafa constitui, no seguro, e em quaisquer dos ramos em que êste se desdobra, um qui sto que - não e pessimismo admiti-lo jamais conseguirá o segurado; ex tirpar. F onte de consideráveis prejuízos, amda maior se torna a sua nocividade quando novas "chances" de fraude se abram aus inescrupulosos preparadores de sin:stros. U seguro de vetustez, não se pode negar, surge agora em nosso paí s como mais um tr,butário ela estafa, po1s a esta oferece meios de expansão e incremento. Assim, antes de fazermos ponto final aconselharíamos, não a desistência de alinharse entre as práticas do seguro nacional a da cobertura de "va:ior de novo" (pois em vários países, como a Frarrça por exemplo, ela já é exercitada há decênios), mas a maior cautela, por parte dos seguradores, e rigorosa seleção moral, a-fim-de que não venham a sofrer, pela concessão indiscriminada e imprudente de ta'i garanti~, os pesados preJUIZOS a que ela indubitàvelmente pode dar lugar. ,128

..... ..... ........ .. .

~

"REX" · Corretores de Seguros ltda. AVENIDA RIO BRANCO N° 311 ' -

9• - salas 921/922 Fone 52- 1534

ORGANIZAÇÃO ASSISTÊNCIA SEGURANÇA ENCARREGA -SE

DE :

Distribu içã o e odiministração de seguros em geral

!

Estudo e classificação d e

Opero no país e no exterior.

.

~N DEREÇO

risco.

AGENTES EM TODOS OS ESTADOS TELEGRÁFICO : « C O R S E G R E X »

' <!J@\.i)(.~'i)(i)(i)~J~®~(i)®(!@~&%®~~

•f":..:..:..:··:-:··:. . .:··:..:..:··:··:..:..:...:··:··:..:··:··:., .;...:..:..:-;.•:..:..:..:..:..:1 Compa nhia d e Sc>guros

::: y

~í~ ~

Phrnnix Pernamoucana I

V

'z' V

y

' t'

:!: ~

•i•

•~.·

·~· y·:· y

...•i•:;:

•1• =~

•*•

S•

,I,

A

A ma: s o n t:go do no rte do poi s ·'• (.,p :tal c r.oservos Cr$ 1 9 .3 91.9&7,00 :·

X

em que op era : ·'· FOGO, TRANSPORTES , CASCO:> , t, C.DE I-.J ~ ES Pe:;. !,· SOAIS, RE SPONSA BILIDAD E CI VIl , LUCROS CES· :( .J. EIS . ·'· SANTES E AUTOM U'( ,1, Ramos

A 1

Séde :

1''

Ed ifici o Arna lcl o l:.a stos ( Ed ificio Próprio) Avenida Guara rapes, 21 O - 2• andar. Endereço telegrófico : PHOENIX Caixa Pastai 104 Telefone 7646 RECIFE PERNAMBUCO

•••

... •:•

...•t••••j:

A A A

rundo d " em 1 G69

':'

•..

;;: ~

Agentes

• ,

em ,

RIO WILSON JEANSI & CIA. LTDA • Av. Rio Branco, 26-A - 8. • andar

*'· ,t.

SÃO PAULO WILSON JiANS & CIA. LTDA, Rua Três de Dezem bro , 38 , 4.' sobreloja,

:::

Mantem

:t:l

ainda agêncai• em todas as principais praças do país.

oulral ..

~!:.:-:-:-:..:..:-~~:-:-:..:-:-).:-:-!M:w:..:..!M>~:w:..:..)t:+:..>SNOVEMBRO

ÓE

1951


COMPAGNIE D' ASSURANCES GENERALES CONTRE L'INCENDIE ET LES EXPLOSIONS

CASA

MATR~Z EM PARIS FUNDADA EM 1819

Capital e Reservas : Mais de 600 milhões de francos . Capital realizado no Brasil: Cr$ 3 . 100 . 000,00 Reservas no Brasil mais de Cr$ 9 . 000 . 000,00. Receito do ramo Fogo em 1944 : 438 . 341 . 805,27 francos Delegado Geral para o América da Sul DR. RAYMOND CARRUT, Avenida lpiranga, 1216 São Paulo. AG~NCIAS NO BRASil :

1 f

Rio de Jan eiro G. Combe d'Aima Atv. Rio Bran co, 4 - 3 9 andar . Fone: 23-2678. S. Paul o José Whotely Rua do Quitando, 96-2 9 -solo 210 . Fone : 2-3812 . Porto Alegre F. Bento & Cio . Rua Voluntários da Pó· trio, 1401 . Recife Alexis Barcelos Ruo Vigári o Tenorio, 43 . Belo Horizonte Ren6 Reno ui! Aven ida Afonso Pena, 952 . Solvodor Comercial Armando Menezes Lido., Edifíci o Corrêa Ribeiro, 3 9 andor, sola 1, caixa postal 97 4, fone 4065 .

--l.-...--.. . .

~-~----~-----·

COMPANHIA SEGURADOR A BRASILEIRA Stde: RUA DIREITA N. 49 -

S . PAULO

EDIPTCJO PRóPRIO

TE L E FONES: 3-4592, 3-4.593. 3-459-1 , 3-1595. 3-4596 e 3--1597

Endereço Tdegráfico:

"C OSE BRAS" Capital

Cr$

20 . 000 . 000,00

Reservo mais de . . . . . . . . . Cr$ 100 . 000 . 000,00

SEGURIOS DE VIDA, FOGO, TRANSPORTES, ACIDENTES PESSOAI·S, RESP0l4SABILIDADE CIVIL. FLDELIDAOE E DOENÇAS FILIAL NO RIO DE JANEIRO :

Av. Graça Aranha n.• 206, 8.• Andar ~de

Própria

TELEFONES: 42-7297 e 42-7193 P!UAJS E AG-gNCIAS EM TODO O BRASIL REVI5TA

DE

SEGUROS

Nem todos sabem ... que na Inglaterra, embora a uma taxa de prêmio em geral tida como elevada, qualquer empresan o pode obter cobertura, através do seguro, contra as perdas que lhe possam advir da ausência do artista contratado, a uma função anunciada. 2) que em 1950, sómente na cidade de New Y:ork (U. S. A.), os bombeiros acudiram a 17 .651 falsqs alarmes de incêndio, quantidade essa que superou a registrada em 1949, em 610 chamadas; e que o Corpo de Bombeiros daquela cidade, em documento apettso ao seu Relatório anual, informou ain da que o número de incêndios se reduziu ele 44.470 em 1949, para 44.407 em 1950. 3) que, na Dinamarca, a "Sociedade de Seguros Anticelibato" oferece às jovens dinamarquêsas uma cobertura consoladora contra os riscos do celibato, obrigandose a companhia ao pagamento de uma arrui dade, ou de uma indenização global e única, se, expirado o prazo estipulado, a segurada não tiver contraído núpcias, variando o prêmio dêsse seguro segundo a idade ela interessada e o prazo-limite para a espera do matrimônio. -+) que o Lloyd's de Londres, a famosa organização inglêsa de seguros, perderá a respeitável quantia de 250.000 dólares, se os conhecidos comediantes da " Universal Irrternational", Bud Abbott e Lo,u Costello, por diferenças de opinião, rescin direm o seu contrato, nos próximos 5 anos. 5) que a "espuma aérea" ( uma mistura de agua e um agente espumante .e xtraído do feijão soja) 'forma um material aderente e espes·so, quaüdo arremessada ' com dez vezes o seu volume de ar, que se introduz nas paredes do edifício incendiado, cobrindo as chamas, sendo, ao mesmo tempo, suficierrtemente fluída para correr livremente sôbre as superfícies chatas, abafando e apagando as chamas, tendo, já, no combate a incêndios originados por explosões de petróleo ou gasolina, demonstrado ser da maior utilidade. 1)

229


Livre Concorrência Há, no momento, entPe os Institutos de Previdência Social, alguns que já iniciaram as suas operações de seguros de acidentes elo trabalho. Como o Decreto-lei n." 7. 036 tenha fixado uma data - que ainda não está tão próxima - a partir da qual as citadas entidades autárquicas passarão a monopolizar tais operações, origina-se daí uma confusão - parece que fomerrtada pelos próprios'· Institutos, porque sómente a eles pode essa confusão aproveitar - havendo, por isso, entre os empregadores, quem se tenha deixado persuadir de que, ·já agora, não é mais possível a realização de seguros el e acidentes elo trabalho em companhias particulares. Isso, porém, não é, ele maneira alguma, o que dispõe a legislação em vigôr. De fato, e escudaclos na própria lei, alguns Institutos já se iniciaram no ramo .. Mas, por lhes ter dado, a lei, a faculdade de criarem as carteiras de acidentes do trabalho, não lhes co111feriu o direito de exercitarem o monopólio das operações respectivas, pa1'i-passu com a organização ele tais carteiras. O monopólio,

essa é uma prerrogativa ele que os In sti tutós sómente poderão fazer uso. impreterivelmente, quando fôr chegado o prazo que a lei claramente fixou. Antes disso, continuarão as companhias particulares a funcionar trormalmentc, como se nada, nenhuma novidade, houvesse sobrevindo para o mercado de seguros. O regime atualmente é. pois. u da livre CO II CU·rrência. entre companh ias c In stituto . O segurado podcrú. incli ferentemente. a seu pu r o e excl usi ,.o cri tério. escolher o seu segurador, confiando o seguro a uma companhia particular ou a um Instituto: a quem, ele resto, lhe insp ire mai or conf iança. Ainda não é tempo dt: pretenderem os Institutos tnonopolizar tal ramo ele seguros. Isso sóme nte poderá verificar-se quando fôr chegada a data que a lei determinou; bem entendido e, daqui para lú. n;io se derem conta. os nossos legisladores, elo tremendo êrro jurídico que tal monopóli o representa, e ela grande inconveni ência, que hú, em cometer-se à burocracia pachorrenta e inepta elos Institutos, funções para cuj o desempenho ela não está capacitada .

.=

.,lllllllllltl llll lllllllltl lll!ll :l ll l:tlilllllll!llltl!itilllillllt:ll:~:lllllli:llll!!llliii![Jlll!l(\\l!' ltl iiiiii iiiii:IIIUtl llillll!llll:l:: :: lll llllltlllllll;

:.

...=

I

o

EMBLEMA

DO SEGURO DO BRASIL

"

I" I" I "~

A MAX IMA

GARANTIA Cr$

I ;:;

~

"...

" :C

EM

SEGUROS

506. 503. 567,80

DE INDENIZAÇõES ATÉ 1950 Incêndio, Transporte, Acidentes do Trabalho, Acidentes Pessoais, Hospitalar Operatório, Automóveis, Fidelidade, Responsabilidade Civil e Lucros Cessantes .

::;

~ 11111111 t lllllllllllll tl 111111111111 t l llllllllllllltlllllllllllll tlllllllllllll t lllllllll I 111 tlllll I1111111 t llllllllllll I Cli Ui 11111111 [ lllllllllllllt l llllllllll.,. 230

NOVEMBRO

DE

1951


Aspectos Econômicos do Seguro Lucros e Dividendos em 1950

I Pretendemos análise

iniciar,

sistemá tica

da

no

presen te

economia

trabalho,

securitária

umo

no

por

pa ís

Aluízio

Poro isso vamo s lançar mãos dos dados cal etodos pelo s

B.

Peixoto

Especial poro o REVISTA DE SEGUROS

diversos órgãos públicos e privados que vêm se dedi cando ao assunto.

Infelizmente não temos muito confiança em alguns desses dados . Uns porque, pelos testes o que os subme-

temos

temos

dermos dor esforçar-nos -- emas por atingir o nosso obje-

ao criticá - los , .mostroram · se

falhos

e,

por vezes,

e

através

tivo

mo s êsses

tível

perdem-se os não

mesmos

pecam

em

por

detalhe s

omissão

com os objetivos do rendo

A

de

que

dos

iremos

indicando

pu-

cessidades de um plano de coleto e apuração compa -

quando

tempo

interpretação que

e apuração planejados com o finalidade o que sujeito dados,

mesmo

análise e

contraditórios; outro s, porque, não tendo sido o coleto

in aproveitáveis ,

ao

do

os

ne-

análise econômico.

capitais

investidos

em

seguro,

no

Brasil, apresento -se no Exercício de 1950, com coroterís -

portes substanciais. Aliás , quem se dér oo trabalho d e coletado s

ticos muito interessantes. Em primeiro lugar observamos

apurado s e publicados no país, verificará uma grande

que há uma enorme disparidade no percentagem dos Lu -

lacuna : au sê ncia de aplica ção dêsses dados à analise

cros (lucros menos perdas) obtidos pelos diversos socie-

examinar o

maioria

dos

dados

estatísticos

econômico. A causo ? Muito simples interpretação do ffmômeno, ocêrto e e ficácia Todavia,

não podem dor provo do

do modo co.mo foram

para

estarmos

enunciar,

vamos

coerentes

nos

com

o

I

s~l cie - 1 dode l 75 6

RAMOS

I I Elem e ntares I I A<:id e nt es do Tro I bolha . . . .. . . . . . .

4 1 Vida 14

...........

I I Elementares e Ac. I Trob ....... . . .. I

I I

c

I I I 7. 1 o6 I

263 . 260

I I

260.552 1 523 . 812 1 82 . 457 25 . 891

I I I

I I 9. 441 1

lucros

I

I I 16 . 547 I

I I

9 . 703 1

31 . 703 1

I

I

TOTAIS

l

A

o

I I

C

1

E

E

I I A

1

31 ,4 1 16,3 1

I

12.852 1 97,0

I

C

1

E-

I I O

I 36,7 1 I I

9 ,8 1

I I 1 o,2 I 17,0

I

4,9 1 31,4

I I 4 ,4 I

I I

I I

11.395 1 76 , 2 1 29,2 ,

15,2 1

5,91

I

I

I

I

11,6

6,4 1 17,6

I I

I 45.6 19 1 28 . 314

1 1

88,o 1 37,7 1

I I

7 4 .600 1 119.686 1 194 . 286 1 56 . 885

I I

2

727

I I

I I

Vida

6 . 242

75.0 00 \ 124 923 \ 199 . 923 1 73.005

I I

[)

~--------'1--';-1 --~--~--~--

20.619 1

e

1

Div idendos

Re serv . Copt, Potrim . Res . Pot. - - - 1- 1

I Ac. Tro I e_ V_id_a _ _ __ 2_ 2_._o_o_o I I

Elem e ntares

20 ,0

5 . 000 1 113,2 1 62,1 1 20 ,0 1 10,9 1 17,6

I I 44 ,9 1 31,2 1 19,0 I I I I

13,2 1 42,5

466 . 966 1 544 . 9 24 11.011.890 1 256 .788 60 . 065 1 54 ,9 1 25,3 1 12 ,8 1

5,9 1 23,4

I Ob se rvações :

I

9 . 885

Examinando êsses grupos de especialidade quanto percentagens de lucros sôbre o Capital variam de

I I

I

I

I I

I

I

I I

I I

-----------------------------------· 1951 tabulados calculados pelo autor. &

dentes

à s sociedades nacionais (ver quadro I) verificamos que

I I 4 . 200 I I

I

dados do Anuário de Seguros

LUCROS

o'

+I

%

o

1

25 .000 1

I I Elementares I I I

1

I

I

103

I I

o o o ' o o

s

de

SOCIEDADES NACIONAIS

R $ 1

interpretação f6ro

por ramos de seguros segundo o terminologia técnico legal .

que

I

2

l_ b_a_lh_o_

c A Cap ital

servir à

grupos de especialidade. Assim , grupomos os sociedades

o que aca -

contentar

poderio

nosso objetivo, resolvemos fazer o apreciação sómente por

preparados .

com

QUADRO

- -- - - - - N. 9

individualizado

não analisados, isto é, não submetidos à

apurado s e

bamo s de

dades ( 1) que operam no Pa ís, Porém , como o análise

dados coletodos

do Trabalho »

« A.cidentes

do Trabalho»

&

« Vida » -

apresentam-se respectivamente com 44,9%

-

88,0 e 97,0. Se essas comporaçé5es fossem

76,2 -

individualizadas, isto é, sociedade por sociedade, dirse -io que bastaria uma diferença de « idade» em cada

31 ,4% nos Ramos « Elementares » o 11 3, 2% nos ramos

uma

« Elementares e Vida »

em conjunto, encontrando-se os

no medido em que o sociedade penetra no mercado e

delas poro

justificar os discrepâncias, porquanto,

percentagen s dentro desses extremos com oscilações não

amealho a suo clientela, aperfeiçoa o sua t6cnica, se-

menos importantes, porquanto, os grupos « Elementares,

leciono os seus riscos, etc ., essas osciloçé5es tenderia.m a

Acidentes do Trabalho e Vida » -

um mínimo . Mos assim em grupos o assunto requer outros

REVISTA

DE

SEGUROS

« Elementares e Aci -

231


'

orgumen'tos como veremos no decorrer do onôliso.

por

Este mesmo critério de onôlise levado à comparação percentual

dos

Lucros

Patrimoniais

( 2)

tado s

comparações

nas

Dizemos Ramos

em

nos

sôbre

porte,

dô,

percentuais

em

Capital

com

mais

Reservas

porte, os variações

anteriores

ma-is

porquanto , ainda

« Elementares »

meros

o

no-

atenuados.

permanecem

e

« Elementares

a

mesma

demos ver em

nos

ramos

29,

2%,

« Elementares

Vida »

nú -

calculados sôbrc o

isto

além

o

Lucros sôbre o Capital mais

vários

do

37,7%

Trabalho » ;

Vida » ; « Vida » '

do

= a

-=

44,9% -

dos

Patrimoniai s nos

bre os

o

ao

capital

as

reservas

social, como, também,

presentado,

contàbilmente,

o

acumulada s

porque, aí

Patrimônio

está

da

t;e-

emprêsa .

Do fato, se após cada exercício, uma parte da Rendo

Muito

e mbó ra

de

re nd i mento

« ramos »

do

sôbro

Capital ,

Ire

as

Patrimon i ai s

o

os

que

ramos

com

comparando

com

capital

as

reservas

acumulada s,

soma

chamado s,

d ifere nça

caso,

de

as

sôb re

relação

a

assi m

o

SÔ ·

enJrc

Capital

-

o

entre

êss es

e

Vida » de

a

de

ta-

div ersos

que

lucros há

en ·

« Elementares)

quase

que indica

os

mai s as

mesmo s

e

ser analizadas à

taxas

vimos,

v e rificamos

re ndimento

por cento)

as

Lucro s

« Ele me ntares

va r ióv ei !; que devem

a

Vida>

116,0% ;

36 ,7% -

apres e ntem , · como

a i nda

o verdadeiro Capital da emprêso não é mais o capital sim

e

dife rença

mai s equilibradas

nominal

dêssc

clore-

17,0% .

e xtremo s

uma

e

Trabalho

31,2%

caso

zentos

técnica ··,c·o ntóbil

do

sôbre o p rime iro caso

pulsória ou voluntária de reservas, cloro se torno que pela

maior

lucro s sôbre o cap ital, no s ra· Acid e nt e s

Bruta ajunta-se ao capital inicial, pela formação com -

expresso

poro

dif e re nça e ntre o s e xtremos

segundo

X O !.

com

percentual -

sua s taxas paro

mesmo op e ra ção sôb re o Capital mais Re servas Po ·

le

formando

9 7, 0 %

« Elem e ntares,

trimoniai s -

percentagem

Reservas

mo '

Res e rva s

vai

Exempl ificando,

ramos .

Patrimoniais,

baixos

« Vida »

do

e

Bruto da cmprês a, não só porque o Capital Real é aquese

Reservas

mais

mente, mo strom ·sc mai s ha r mônicos em

dó uma visão muito mai s segura da verdadeira Renda qu e

mais

se -

36,7%

Acidentes

interpretação

Capital

Obviament e,

apresentam

« Elementares, Acidentes do Trabalho e dúvida

se re m,

;r.o da análi se, ve mo s: lucros sôbre o capital, no ramo

e « Acidentes do Trabalho» , respectivamente . Sem

de

vez

31,2%, e

cada grupo d e seguros pelo s modifico·

percentuais , de

discepôncias das taxas se maneira:

el e itos

pe la vantag em

extrema,

o :>

guinte

( 3)

dos

do se eliminar a aparê ncia de lucros irreai s, como po·

gundo. Nos demais ramos, no entanto, verificamos uma

que os

Por isso,

análi se

do Lucro sôbrc o Patrimônio Social

certa

nas representações

Reserva s Patrimoniai s .

çõc s da oscila ção do s taxa s, isto é, os Lucros quando

é : 16,3% poro o primeiro coso e 62,1% poro o seharmonia

de

e sp ecial quanto à

nos

e

relação

m e~ mo,

is so

fazemo s ênfu sc

300%

(Ire·

interferência de

De fato,

parte .

rendimento

entre

um

outro

discrepâncias · aumentam

A" causas que interferem na proporcional idade do Lucro,

Aliança de Minas Gerais COMPANHIA DE SEGUROS RUA

DOS

GOITACAZES,

15,

1.' andar

tornando·o

variada s,

mas ,

maior ou

pensamos

uma

causa

noi"

importância:

menor podem

qu e,

determinante -

os

» Reserva s Técnicas »

( 4) .

no

caso

se r em

as

mais

fóco,

se m ex cluir outra s de mere ndim e nto s

proveni e ntes

das

BELO HORIZONTE DIVIDENDOS

Fone : 2-4153 Da

j

Cllt>ilrrf

Snb~crilo .

1Realizado.

.

Crf

5. 000 . tlOO_Illl

C:rl 4 . .)61 . 120.00

maneira

para lucros

proceder com

n,_ LlliZ Adelmo Lodl nr. Traiano de Mir11nda Valuerde Dr. Olímpio Felix rJ, Arauio Cintra Filho Dr. Alfredo Epidio áe Souza Arar.ha

que

Os no s

salientar, nos

2.'

Fones : 23-0626 e 43-7396

analisamos

o

como

diverso s

os

Lucros sô-

Reservas Potri ·

fizemos , de

a

gradação

seguro,

vamos

mesmo critério quanto aos Dividendos

Dividendos sôbre o

« ramos »

mais

« ramos »

« Elementares »

Capital a

variam

20,0%

nos

de 9 ,8% « Eiemen·

lare s e Vida » ; com taxas percentuais intermediários de 10,2%

15,2% -

17, 0%

« Acidentes do Trabalho» -

Sucursal no Rio de Janeiro : RUÃ DA ALFANDEGA, 81-A -

moniais, dêsses

DIRETORIA ,

mesmo

bre o Capital e sôbre o Capital

da Trabalho»

« Vida » -

tes

e

do

Trabalho

e

19,0%

nos « ramos)

« Elementares e Acidenles

Vida » ,

e

« Elementares, Aciden·

respectivamente.

Enquanto

o c. Lucros sôbre o Capital apresentam percentagens ex· trema s que vão

Sucursal em São Paulo

de

31,4%

a

113,2% ,

dando, por·

tanto , diferenças de 263 ,0%; os Dividendos dão essa• percentagens, nos mesmos ramos, entre 9,8% e 20,0%,

RUA

DIREITA,

49-2."

Telefone

3-4930

com diferenças, portanto, de pouco mais Cabendo,

Endereço Telegráfico -

ALARIMA »

assim,

observar

dades que apresentam

que,

mais

nem

Lucros,

d;"' I 00,0%.

sempre,

as socie-

mesmo percentual·

me nte , são os que retribuem melhor o Capital do pon-

232

NOVEMBRO

DE

1951


' " de visto imediato, q!)e é a trav és dos Dividendos ou

dçvc

Bonificações

nico s para

ao

Capitali sta .

Aspéclo do mais alta importância é o que se re -

ser

decorren'te

do

e nfre ntar os

diversidade exigências

de de

retws bs lét· uma

atividad e

que estó completam e nte descoordenado em relação aos

fere à distribuição da Renda em proporção ao Capital

inves timentos

Acumulado, isto é, Capital mais Reservas Patrimoniais .

à

seleção

(fórmas e proporção), à administração e

de

riscos.

Segundo, ainda, os dados do Quadro I, os Dividendos sâbre

êsse

Capital

13,2 "'o, com 200,0 "'o;

Acu.mulado

d iferenças

senda

êsses

variam

de

4,4%

a

extremos de, por cons eguinte, Div idendos os provenientes

do s

( 1)

nei dade

/'

fim

nos

d e guardar um

dados,

excluímos

as

mínimo de homogesociedades

« ram o s» « Acidentes do Trabalho» e « Elementares, Aci -

c• os cooperativas, de vez que os seus

d e ntes do Trabalho e Vida » , respectivamente.

nó micos são diferentes .

do e nt re êsses extremos os taxas : 4,9% 6,4 "'o

10,9 "'o

e

paro

os

« Elem e ntares

e Acidentes

« El e mentares

e

Não

que

« Elementares»

do Trabalho» -

( 2)

-

de

e

« Vida »

respectivamente.

sàmente, como

soci edad es

tri buem

Vida » ,

« ramos »

Ficon·

5,9% -

dissemos

apresen tam

Lucros

maiores

as

que

re-

melhor o Capital, como também, êsses lucros,

dificilmente guardam proporção com os Dividendos distribu ídos . « ramos »

Como provo, verificamos que enquanto nos

nessas

Reservas

os

fundos

como

impossibilidade

seria

desejável ,

material

para

de suo

exclu ·

maior fidelidade

do

análise . ( 3)

No

verdadeiro

sentido

técnico -

contóbil -

eoconôm ico, isto é: Patrimônio líquido . (4)

Os detalhe s dessa análi se serão tratados em

capítulo próprio .

« Elementares » os Dividendos sôbre o Capital

dão, somente, uma percentagem de 9,8% mos »

incluídos

De preciação e Amortização dos socieda des que os

tê m, d e vido a são,

acima , não são as

Estão

mútuas

propósitos eco·

« Elementares,

Acidentes

do

e nos « ra -

Trabalho

e

Vida »

dão 19,0 "'o , êsses mesmos « ramos » apresentam o percentagem 42, 5 "'o,

de

Dividendos

res pectivam e nte -

sôbre

lucros

o qu e

de

mostro

31,4% uma

Emprês as

de Seguro s, cujo

cau sa

principal

PEARL .\ SSL 1~.'\NCE COMPANY L TD.

Fundada

em 1864

Companhia Inglesa de Seguros O s recursos excedem a .l: 190 . 230.191 Opero nos ramos de : Incêndio Automóveis Vidros Roubo lucros Ce ssant es Resp. Civil e Acide ntes Pes soais. Sucursal no Brasil Representante geral

H. CLAYTON CHAMBERS F. C. I. I. Rua Vi <e. de lnhoumo 134 , 6 . 0 Salas 605 a 61 O TELEFONES: Gerência

43 -7713

Expe diente . .

43-8400

End . telegráfico :

REVISTA

DE

SEGUROS

PEARLCO

de

Seguràdos

e

acen -

tuada di verg ê ncia de crité rios quanto à distribuição dos lucro s nos

Associa~ão

Segundo notícia divulgada por "The Eastern Unclerwriter", constituiu-se recentemente, nos EE . U U . ela América elo N arte, a "Associação N acionai de Compradores ele Seguros'' (1\'ational Insurers Bnyers Assotiation I nc .). Dita entidade tem como ob jetivos: promover relações mais estreitas entre os Segurados; proporcionar a seus associados informações e estatísticas sôbre seguros; manter contacto, em todo o país, com os seguradores, orgàos tarifários, regu ladores e outros, em todos os assuntos que a fetam os interesses dos seg)..l rados. Os esforços do novo orgamsmo ten clerüo a conseguir formas mais simples e adequadas nas apólices, cobertura para todos os riscos seguraveis, e o devido conhecimento de todos os fatores que exercem influencia na tarifação elos nscos. O programa ela novd associação está sendo objeto de cuidadosa e meticulosa elaboração, a-fim-de que, por seu intermédio, seja realmente possível atender às necessidad es de todas as classes ele segurados, grandes ou pequenos. Como tudo terra !

é diferente,

naquela

233


..,..,..

-~-ai.Miíi~H-.o-~--~~'i!i.D-~-~~-"• -~~•·-~~-~~-~- · -a- a •a•~- tl -~

END. TELEGR:. CRUZSULCA P"

43-1849 (Rede interno)

Capital rE>allzado Cr$ 3 .000 .000 ,00

Matriz :

Avenida

Presi dente

Vargas,

290

-

11.' -

Rio de Janeiro

DIRETORIA

DONALD DE AZAMBUJA LOWNDES

VIVIAN LOWNDES

V IC E-PRES I DENTE

PPtESIOENTE:

LUIZ SERPA COELHO

NESTOR RIBAS CARNEIRO DrRETOR ~ SUP'ERINTEN OENTE

DIRETOR

SUPLENTES

CONSELHO FISCAL

CON'SELHO

Johonncs M . F. X. Drolshogon fronclsco S. R. de Brito Filho Marcilio Mourio Guimerie1

Dr. Raul Go•es de Motos Dr. Joio de Alcontoro Dr. Anseio Morio Corno

GERENTE

CONSULTIVO

Carlos Gulsard Asuiar Joaquim Moraes Calorino Augusto Marques Volonlo Benjamim Ferreira G. Filho Lui:t C•rlo1 Pederneiras Roberto Cardoso

Sucursais: SAO PAULO-RECIFE-FORTALEZA-SALVADOR- P. ALEGRE- B. HORIZONTE·

---------··---...

----~-OM..--.-I)...U_II_IIVZ · -t~l.....-t--.n.-..:1.-....-.~~..-.c}--.ct.-..;l~l~.t)._,.

~llllllt2111111111111tllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltliiiiiiiiii1 1 11Hitllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllll~

I

·=

B ;:;

I

:\l~ft.,ZIONI G,e/b~

'(c e:;,e:,\1

~

"''· •'"h·T~.

~831

ri~

DI TRIESTE :::· ... ':• -,._ ·

E VENEZIA

==

~

"

~~ ~

:..::

...

UMA INSTITU ICÁO SECULA~

;:;

FOGO - TRANSPORTE S - CASCOS - ROUBO - ACIDENTES PESSOAIS RESPONSABILIDADE CIVIL AUTOMóVEIS Sede no Brasil:AVENIDA:RI O BRANCO, 128 - 4.• Andar- TELEFONE 52 -4018

Seguros ~

~

·=

·§ . 5;:; g===

§

Vida

Rio de ~Janeiro Representante Geral: Dr. ANDRE MIGLIORELLI

·~

~=-;: =

de

~

Sucursal em

SÃO PAULO , Gerente :

rua Dr. Falcão Filho, RICARDO BONOMO

56,

1 o.•

-

~ .. _~ _ ;_

iã i

Caixa Postal n. 73B7

Agencias em

~

.... =ã-

5

_§:

PORTO ALEGRE, rua Siqueira Campo s, 1 . 193 , - 5 ." Agenda Brasileira de Representações Lida. FORTAlEZA, rua Pessoa Anta, 73, c. po stal 185

;;

MCAomRTPINan h' iaiRMPÃ. Mo&chCaldAo. Exportação SÃO LUIZ, Maranhão, rua- Portugal 199, e- 2lmportasão .• -

§=::

5

0

~IIIIIIIIIU 111111111111 tlllllllllllll t lllllllllllll tlllllllllllll tlllllllllllll t llllllllllllll t lllllllllllll t lllllllllllll t lllllllllllll [lllllllllllll tliiiiiiHIIC .234

NOVEMBRO

DE

1951


Extratos da edição de Novembro de 1921

nossa classe. Nas

«A

ma ior

do s

companhias

de

seguro s que

tra -

assembléias

mensalmente,

serão

dessa tratados

Liga,

que

som ente

se

os

realizarão

assuntos

de

balham no Distrito Fed e ral se de clararam, em princíp io,

int e re sse de classe, cabendo a cada um dos seus mem -

ocórdes

bros o direito de voto.

nhias

com

o

uniformização

es tran g eiras

liando

assim

prestaram

a

es pecial

colocar a

seu

As

compa-

apoio,

auxi-

Parece-nos

assim,

com

c~loboração

o

de

elos d evemos render um agrade -

jados e corresponder à espectativa geral do s interessados.

de

uma

interes se

de

aspiração

que

seguros

que

demonstraram

no

Brasil, em

em

melhor

base. Muitas delas se mostram satisfeitíssimas e congra tularam-se

com

felizmente,

tomado

as

que

toda s as Companhias, poderemos alcançar o s fins dese-

pelo

indústria

taxas. o

é

re alização

hoje indi scut ive l e a cimento

dos

todas

companhias o

iniciativa,

Desejando colocar o mesmo nível

em

que

nossa

ramo

se encontra

de

em

essa

no

paí ses ,

pedimos - lhe o favor

de ad erirem

nacionais

por

terem ,

nização , e sem

motivo,

exprimindo

ao

mesmo

temunho de nosso mais alta estimo e apreça . »

outro

a

ne3ócio

outros

nova

orga-

apresentamos-lhe o

tes-

( Rela -

tempo a desejo de ver essa tão antiga aspiração con-

tório do Comissão composto pelos srs. Otavio Ferreira

vertido em realidade prática.

Novai, Humberto Taborda e Carl Metz) .

Apenas aderir a

algumas

esta

ideia

companhias inteiramente

ainda digna

hesitam

de

em

aplausos

e

admiro -nos que se procure creor dificuldade em torna-la

« Pod e mos

informar

aos

un1 fato. Não se trata de uma ideia util e necessário

definitivamente

fundada

nesta

apenas, mas indispensovel poro pôr fim a fatos absur-

para

dos, da natureza do que possamos a expôr- : -

recebeu

o

defeso o

dos

título

qu e

interesses encimo

nossos

leitores

capital

uma

que

do s segurado res esta s linhos.

foi

instituição Do

e

que

a ssoc io -

Há dias foi renovado a seguro do « Moinho Santa Cruz » de Niteroi, cujo taxo em 1914 regulava 1 . 112"/o.

;:, t 111 I1111 Clllllllll !! li tll I1111111111 Cllllllll I1111 Cl 111111 111111 Cli II i 11111~

É simple smente ridículo querer garantir um

§

risco

como

o de um moinho, cujos assoalhos são todos d e madeiro e

que

tem

seis

pavimentos,

sem

qualquer

instalação

paro extinção, a uma taxo de 1 I 2 "'o. As taxas 3

na Argentina vigoram entre 1.1 14%

°/0 para riscos

e

identicos e sómente ne ste país se ceei

toriam riscos dessa natureza o uma taxa de 1 12 "'o . O ma i s interessante nest e seguro é

1 I 2 "'o

colocada na praça a Si 1 I 2 "'o a

para

um

mesmo

que a maior parte foi

e outro porte a 5 I 8 "'o

risco

uma

companhia

cobra

preço diferente.

Assim, seria justo que a companhia que recebe apenas

1 1 2 "'o, em caso de liquidação fiz e sse um menor em proporção » .

pagamento

§

Seguros Terrestres e Marítimos

~

~ COMMERGIAL UNION ASSURANGE ~

~

-.

Fucionando no Drasil desde

FUNDADA EM

~ ~

(Do tópico sob o título Unifor-

~ ~

COMPANY LIMITEO

~

e outra 5 I 8 "'o, deduz-se daí que elos vendem

seu crédito em ca so de incêndio a

~

Agentes:

1870

1~1

~

~

Walter, Comercio & ·~~=._-: Representações S/ A. ::o: ~

mízasão das taxas) .

!;; « Atendendo gumas nas

aos

Companhias,

modificações

mização de

e

taxas e

desejos

no

manifestados

sentido

de

poderem

ampliações

do

projeto

pelo

por

colaborar unifor-

impossibilidade que

há em

atender a esse trabalho e ao mesmo tempo à fiscalização do seu bom cumprimento, por parte de uma comissão de V.

poucos Ss.

um

membros,

achamos

oportuno

apresentar

pequeno rascunho dos estatutos poro

que ficará incumbida do defesa geral dos interesse s da DE

SEGUROS

ª

"

= "...

"

~

Aeente em São Paulo

JOHN

~ ~

SPEERS

a

uma

Liga de Companh ias de Seguros Terrestres e Marítimas,

REVISTA

§=-:_=_:

RIO DE j ANEI RO

al -

de

RUA SÃO BENTO, 26, to Telefone 23-1855

~ u

RUA BOA VISTA, 245 - Sala Caixa Postal 604

11~/3

;::;

=

5tllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllltlll"llltliiiiiiiii\G

_235


ção fazem parte tod!ls as compan.hias de seguros qu e não pertencem a igual organização ingleza já existente, que por sua vez se ligou à nova Associação por meio

· ~IIJ)JllllltllfU)ffiJllll:lll)lllll)))l'tllll)fi)IJnlt'llllll)lllllit'liOO'W.:

~

de uma comissão de membros que, conjuntamente com a Diretoria, proximamente a ser eleita, estudarão entre

!=_;::;

seguros no Bra,il. O

projeto de

Estatutos

que

na

presente

ediçã o

publicamos é o que vai ser posto em vigôr, com pe-

i_=

quenas alterações. No próximo número daremos a res peito notícia mais ampla, com a s alterações verificada s

"

nos Estatutos». (Vária intitulada « Associação das Com panhias de Seguros » ) .

Pan-America RUA

si todos os problemas referentes à atual situação do s

SENADOR

C

clamar contra as companhias

ceber

resistiram

integralmente

a

a

sua

importância

nacionais, por-

pretensão máxima,

de re-

declarada

nas suas apólices de seguros. é preciso que se saiba que os embargos dessas companhias

foram

julgados

relevantes

e

cumprida-

mente provados na primeira fase do processo e esses despachos foram confirmados unanimente pela 2. '

Câ -

mara da Côrte de Apelação. A sentença definitiva do Juiz de Direito julgou pro cedentes essas ações, é verdade, e se as companhias apelaram

e

embargaram

os

acordãos

em

2 .'

i nstancia

usaram de um direito apenas. Frisar o

segurado

a · origem

nacional

d essas

com ~

panhias é um argumento tolo ou de (nÓ fé , porqu ~ as companhias estrangeitas muitas vezes, aqu i e noutros pontos do Brasil e do mundo inteiro, defendem com energia o seu pattimônio contra pr'!tensões descabidas . A « Revista de Seguros » tem publicado ou se referido a questões em que companhias inglezas e alemães tem sido rés, vitoriosas, às vezes, vencidas outro s» . (De

uma vária sem título) .

.:

ADVOGADO

~

"

.

especialmente referentes a sinistros dolosos

(as·

e no Tribunal Marítimo, etc.) 1 11 ações de ressarcimentos.

Sala 806

&9 andar.

~

Euclydes Aranha Netto

w ~

~::

GERENTE 1 M. Agu iar Melgaço

"

" ~

~

g

Incêndio Ttransportes Maritimos, ~ Terrestres e Aéreos Roubo S ... E . . I" ~ qumos, Acidentes Pessoais e Respon- ~ ~ sabi lidade Civil. ~ ::IJIIIIIIIIICJIIIIIIIIIIIIClllllllliiiiiC:I.IIIIIIIIIIliClllliiiiiiiiiCllllllll~

~'I li t: I c:; lllllt! ~ 1111 [J 1111!11111 ti Cl lllllltlllll U IHIIIIIIIIICJIIIIIIIIIII~

...

i ~

-

AJAX I Corretores de Seguros S/A ~

~ AV. RIO BRANCO, 85 -13 .•

"

ª~Garantia ... ~

TEL. 23-1 960 ~

=

ªPerfeito~ ª de um~ "

z

~ w

Agentes no Exterior: Londres- New York -Roma- Buenos Aires- Amster-

;:; dam - Paris - Santiago - Havana

...........................

~

37-7897

~'

236

ª

C

Roberto Grimoldi Seabra N elson Grimaldi Seabra

§

~=- =-

I

Rua Raimundo Corrêa 27 - ap. 504 -

=-~-

DIRETORIA I Pei xoto de Castro Junior

~::

• . ESCRITORIO : Rua México 148 -

"

Filiais locais: São Paulo ~== B'elo Horizonte·Vol ta Redonda- Salva;;:; l ::: ~ do, - Podo Alegre Recife- Fodoa e.a ~

sistência a inquéritos policiais, processos • crime

RESID~NCIA

I_

w

"

AÇ0ES DE !>EGUROS

;:;

!"

. =~~== Agentes e

PAULO B. JACQUES

End. Tel. NACOPAN

2.000.000,00

Seguro ~~: =

... ~~®®®®~

i=_

ANDAR

i" §

rado a

84-8'

CAPITAClt•$SUBSCRITO E REAliZADO

A. J.

que quatro delas

DANTAS,

Te l. : 52 -20 80 -

I=

« De vez em quando, nos jornais, vem um segu-

s

COMPANHIA DE SEGUROS

~

~= =

c= ~

5JIIIIIIIItllllllllllllltliiiiiiiiiii1Cllllllllllllltllllllllllllltllllllllll~ NOVEMBRO

DE

1951


Capitalização

Prudencia COMPANHIA

NACIONAL

PARA

FAVORECER

A

ECONOMIA

Séde: SÃO PAULO R'UA

JOSÉ

BONIFACIO

CAIXA

278 - 1.0

POSTAL

1843

TELEFONES : 32-7178 c 32-7979 (rêde interna) CAPITAL SUBSCRITO E REALIZADO ........... Cr$ 2:250.000,00

Reservas matemáticas em 30-12-1950 Cr$ 258.319.2o5,8o

* DTRETORIA : DR.

SYLVIO ALVES DE LTMA Comerciante S?cio da firma Lima, Nogueira & Cia., de Santos

DI?. ADALBERTO FERRETRA DO VALLE - /l d·;,ogarlo Diretor do Banco Sul Am ericano do Brasil S. A. Diretor da Tmobiliaria Itaóca Ltda. PreS:Clente ela Companhia Brasil eira de Fi;-tçfto. Vice-Presidente ela I'anam l ' ropagan r1a l' L'romoç;-,o de Vembs DI?.

l•

SI?.

L U IZ DE MORAES UARROS - Ad;·nrJado Di 1etor do Banco Sul Americano elo Brasil S . !\. D:retor da !mobili ária ltaóca Ltda. CJ!.RALDO GUILHERME he f e Geral ela I'roduçfto

S fl'.

ROMJ!.U J.EAL Gerente Admini.<;trativo

SR.

CARLOS Tesoureiro

R!?A CSAK

BREC!-I

A PRUDENCIA CAPITALIZAÇÃO foi autorizada a fupcionar pelo Decreto n." 19 .380. de 22 de Outubro ele '1930. ão Govêrno Federal, e é fiscalizada pelo Departamento N acionai de Segu ros Privados e Capitalização. •

~

A

PRUDENCJA

CAPITALIZAÇÃO

é

u11w

.................. ...............

~

REVISTA•

emprêsa

genuin(]fl1tente

Meional, '"'" dir<tom ' ocionMta, BRASILEIROS.

DE

SEGUROS

.... ........

.... . 237


)ISCAt!tROS Al.f:RTA

·a man.hã ali ; hoje encerador, amanhã carregador., preslolll em

Uma empresa local, como lhe .Permitia o seu con-

regra

tai s

minguados

ser viços

cruzeiros

que

ganharem

e m qu e

dêncio pa ro se associarem aos mingua do s cruzeiros com

nas

repartições

com-

marchando

tempos e

bem,

quando

parecia

lhe

que

surge

no

surg e m as

inst.t uições

miseráveis

ditas

de previ·

qu e sã o remunerados os serv iços por e le s prestados., .

petentes, inclusive no I. A. P. dos lndustriarios. Passam -se os

vivem,

condições

Pois,

e,

regis trou -se

das

alguns

fome.

como um negócio paralelo às suas atividades principais fim ,

e

a

apezar

êste

nomadismo

para

matarem

trata social , entendeu de meter-se em construção civil, para

dêsse

apenas

com

E tais

tudo estava escritório

instituições

sobe m perfei tam en te

qu e

as contri-

buições arrecadadas serão pu ramente « p ro domo suo:. 1

um

fiscal do I. A. P. 1., o qual, depois de exaustivos ex a-

pois

mes, arrolou os pagamentos feitos pela empresa a

tí-

chegarão a adquiri r direito a qualqu er ben efíci o, dada

os

contribuint es

em

semelhante

situ a çã o

nunca

de aviso prévio e de

a precari edade e o cará t er eventual d e su as cont ribuiç ões,

despedida, bem como a um « biscateiro » que trabalhou

O IAP ou CAP a ssi m se ben eficia, com exc lu sivi dade,

algumas hora s no enceramento de um côm odo.

por

uma

dos

motivos

lulas de indenização de ferias,

5'6bre o total dos pagamentos arrolados, levantou o

fiscal o

infração

débito

que

da

empresa, e

deve

a

ler existido

autuou na

por uma

imaginação

do

tuições,

a administração do I. A. P. I. entendeu de da r-lhe razão. Não é nossa intenção discutir o assunto sob o ponto vista

legal.

Não

aludir ao aspecto Vamos

podemos,

moral

deter-nos

da

entretanto,

deixor

de

no

Ninguém mente, a

ig nora

que,

não

raro

exame

superficial

que

a

um

si mples

e

não

inscrito

de sconto

pa ra

fins

prestação eventual de algumas legal,

mas

não

será

e

até

frequente-

<< bi scotei ro » ,

ou

CAP

p revid ência,

IAP

pela

no

de

horas d e

serviço , pod e

moral ,

certament e

pois êsse

outras suje' tos

IAPI, o

amanhã

IAP ou

o

o

p res tará

a

CAP d iferentes.

Nomades como são em geral os bi scateiros, hoje aqui,

I =

"~= -

mais

trÇJfa -s e

benef iciadoras,

tais

e

i nsti-

po ssa m o

perdu rar,

a

d esaparecer

a

que

acontecerá

instotu içóo

do

é

« biscate»,

ser « oficia lizado » pelo Presi dente Was· com

a

consequente

extinção

do

classe

massa do s desocupados,

nacional se

e

contri bu in do,

agravar

o

in trincada

ainda ,

para

que stã o

social

de

-

é

e

uma

este

demasia

o

nos so

da

lei

pen samento

ou

exceuo

de

por porte de seus execu tores, que só vêem o interêsse i mediato

brir

traduzido

é

mento,

os

bom

no

que

aumento se

es banjamen tos, e

poro e

as

pod erem

em p rés timos

das

diga,

arrecadações, au -

necessário

despesas atender

poro

de

às

para

sol icitações

construções

co -

carater sun· de

de

arranho·

céus, estimula ndo a especulação em torno de o perações im obili arias, rico s

em

que

têm

profusão

desas trosos efeitos

~ll'llllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltlllllllllllll Ullllllllllll c l ll lllllll " 11111111 n

~

natu ral

de

brasileira .

sem

Se hoje ele presta um serviço eventual a uma ins-

~

Luiz,

e

tuári o

outra ou

política

de

econom i a

mai s

créditos

ao

de

o rde m

cri ação

dos . vadi os e dos malandros, to rnando-se um pe so morto

direito lhe assegurará . Será apena s um onu s e nado mais. subordinada

da

a

dos « biscateiros » , que, sem nado d e que ou com que

desconto nenhum benefício lhe porporciona rá e ne nhum

tituição

laga r

Evidentemente

sujeitar

profissio na l

respectivo,

esta

terá

hington

no caso presente . carteira

em

que chegou a

na

lei anda divorciada da .moral . Isto se repete

Realmente,

subversão

justificaram

se ocuparem, irão engrossar a

questão.

somente

do caso enumerado em último lugar.

ser

que ,

Se

Pois, apezar do excesso de i,maginação do fi scal,

que

sim pl e s b e neficiário s

autor,

de

verdadeira

e

p e rmit id o

a

estimulado

poro

a

vida

formação o

de novas

infl a çã o,

de tão

do pa ís .

111111111111 n 111111 u 111 1c lllllllllllll tlllllllllllll tlllllli::m::

§

~ ~

ATLAS Assurance Company Limited. CAPCTAL DECLARADO E RE\LIZ\DO P \RA O DRASIL Cr$ 1.000.000.00

FOGO- MARITIMO- CASCO - TRANSITO- VITRINE

=

"..

A&entes: WILSON JEANS & CIA. L TDA. Av. Rio Branco 26 - A - 8.• Rio

"~ ... =~==

CALEDONIAN Insurance Company C \PITAL DECL .o\RADO E REALIZADO PARA O BRASIL Cr$ 1.500.000.00

FOGO- TRANSPORTES- CASCOS- ROUBO - AUTOMOVEIS- VITRINES

~- _

=~ :_;

Agentes: WILSON JEANS & CIA. LTDA. Av. Rio Branco 26 - A - 8.• Rio

~IIIIIIIUIIIIllllftlltllllllllllllltlllllllllllii tl 111111111111 [lllllllllllll tlllllllllllll tlllllllllllll t 111111:!! 1111 tliiiiiiiiiJU 11 tlllli 11111111 UIIUU238

NOVEMBRO

DE

1951


humtlnas,

Secções Novas

~b

constituindo·se

mestno

temjlo

é m 'Vas)b

repositório contra a s teorias, tese s e opiniões inimig.as de tão elevada forma d" previdência . Retrospecto é

Como deve ter notado o leitor, em nosso número

reproduzir

trechos

uma

secção criada

selecionadqs

da

para

o fim

matéria

de

divulgada

de julho do ano em curso foi criado umo novo secção :

pela

Problemas do Seguro, a cargo do nosso prezado amiga

ano s» atrás. Para aqueles que , já l'ntão, emprestavam

e coloborodar Paulo André, que, 'em bora

REVISTA

DE SEGUROS nas suas edições de « 30

já militando

a sua atividade profissional ao seguro, tal secção ccrns·

qe longo doto no « metier» do seguro, só então estreara

titu irá apenas um meio para que se recordem do que

nos

àq•ela

colunas Em

de

uma

outubro

publicação

no

cen·ório

segurador do

país;

de trabalho que nos traçámos e para cuja realização

que lhes possibilitará um instrutivo e edificante confronto

não

conseguimos

en tre o s dois estágios do seguro nacional, mediados por

série de várias

um espaço de 30 anos. Editorial r!>fletiró, nas suas duas colunas da última

acrescentar, àquela outras » ,

mais

mediremos

esforços,

« primeira de

três

secções :

recente

ocorria

poro os novos, será uma fonte de informações valiosas,

nem

cumprindo

época

programa

medimos

último,

especializaq_a.

uma

« Depoimentos » ,

« Retros ·

pecto» e « Editorial » . As

novas

página,

no

sentido

de

mesmo

da

REIVISTA

DE SEGUROS,

tência em circulação, a resp!'ito de aspectos e ângulos

mantendo

do

serena

sincero empenho que a REVIWA DE SEGUROS desde a vem

exclusivos

opinião

baseada na larga experiência de muitos anos de exis-

fundação

frutos

a

e

sua

secções,

ser

um

diversos

da

instituição

do

seguro,

versando

preferen -

órgão realmente capaz de colaborar paro o progresso

temente assuntos d11 carater doutrinário, quer no campo

do seguro pátrio e de bem servir ao meio segurador

da economia, da política ou da técnica do seguro, quer

nacional, destinam -se a

proporcionar ao leitor matéria

no

editorial

seu

instituto.

variada

e

do

verdadeiro

interesse

pro-

próprio

fissional. Em do

terreno

filosófico

peculiar

e

inerente

ao

Criada s tais secções nos números anteriores, nêste Problemas do Seguro,

secção

indica,

serão

como o

versadas

ainda a uma outra damos início : a que, sob o titulo

próprio tflulo

todas

as

questões,

« Nem

todos

sabem ... » , veiculará

quaisquer que sejam as suas naturezas, desde que per-

centricidades registradas, em todo o

tinentes à

cício do seguro.

atividade seguradora, ou

elas tenham

emanado.

de cujo exercício

Questões, em suma, de ardem

curiosidades e

Levando a cabo todas essas inovações e melhorias

prática .

no seu plano divulgacionol , espera a

Depoimentos

os

GUROS continuar, dessarte, a

evidência

ou

nacicnal de seguros, e a fazer jús ao conceito que mais

en altecer a atuação e a importância dô papel do se·

de 30 anos d e atividades lhe possibilitaram grangear

o uro

no seio da classe seg uradora.

notícias

privado

que

na

em

possam

estrutura

suas

colunas

colocar

em

econômica

das

sociedades

bem

REVISTA. DE SE-

todos

foto s e

acolherá

e;<-

mundo, no exer-

servir ao

mercado

QUESTÕES Maritimistas e de S~guros Geral

JBH.ft~lJL

.A\.VJlO

:

Advogado AV RIO BRA~C~. 116, sala, 1.,QII' (Edil. do Banco de Credito Real 'de Ml~•• Gerais

Companhia de Seguros da. Bahia Incêndio -

Transportes - Acidentes Pessoais - Resp. Civil Fidelidade e Automóveis -

Receita de prêmios em 1950 ... .. .. . Capital e Reservas em 31-12-1950 ... .

Cascos

Cr$ 53.299.331,40 Cr$ 39.591.117,60

Agência Geral no Rio de Janeiro

PRAÇA

REVIWI..

DE

SEGUROS

PIO

X,

98 -

4."

Andar -

FONE

43-8883

239


"= § s = ;

BRASIL

5

Companhia de Seguros Gerais

. -=

;.nnntlíllntnnmmm•tl•lllilllllltt~n,ollltlt tliJ tnunmnltlnt~n•m•mnt·lnlmlllllítllllltllllltitlmJmltmtllllllmlm'tlllinm•w

~

i

~ -

Séde: AV. IPIRANGA, 1. 216, - 1." ao 13.0 andares, São Paulo Telefones: 32-4173 e 32-4174 Caixa Postal : - 796 - End. Telegráfico: - AZIL Capital inteiramente realizado: .;___ Cr$ 5. 000 . 000.00 Reservas : - Cr$ 50.000. 000,00

::

DIRETORIA:

i

S ~

ª

~

~ ~

~

5

5

c

ªª F: § ~

"

5 =

!

Dr. H eladio Capote Valente, Presidente DDr. AR<Mnu_ndAo CarrBut, Supperindten~ente r. ntomo 1ves raga, ro uçao Sr. Armando de Albuquerque, Secretário Dr. Gerard Combe d'Alma, Assistente da Dire toria

~ w

~

..

§

~

:.

§ ~

i-

SEGUROS: Ji'OGO, TRANSPORTES EM GERAL, ACIDENTES DO TRABALHO .ACIDENTES PESSOAIS, kCIDENTES El-1 TRÂNSITO, AUTOMóVEl~) RESPONSABILIDADE CIVIL, AERONÁUTICOS, ROUBO, VIDROS E LUCROS CESSANTES.

§_..

[

s

..

§ 5 5

-~IIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIJI[lllliiiiiiiiiUIIIIIIIII[lllllllllllll[lllllllllllll[lllllllllllll[liiiiiiiiiiiiUIIIIIIIIIiiiUIIIIIIIIIIII[llllllllllll~... .,.... . ..... 5

...

... .............

..... ..... w

.........

~

.........

La Fonciere

lncendie

AVENIDA RIO BRANCO, 128- A, 4." andar, salas 407/409 TELEFONE : 52-4018 -

RIO DE JANEIRO

Companhia Franceza de Seguros con-tra Fogo REPRESENTANTE GERAL PARA O BRASIL

DR. ANDRÉ MIGLIORELLi ...

''..

·'"'" ....................... . ..... .............................. .

. . ... . .,.., . ..., ......... .....

-

...................................

Luiz Nunes

~

Cia Ltda .

134, RUA VISCONDE DE INHAÚMA, 2 9 Pav. - Salas 219 a 222 Telefones : 23-3033 e 43-1943 Escritórios próprios REPRESENTAÇÓES EM GERAL Agentes no Rio de Janeiro das Companhias de Seguros «L'UNION » Fogo, Ac. Pessoais e Automóveôs

« PEL(!)TENSE » Fogo, Transportes e Cascos

« A

VANGUARDA » Fogo e Transportes

« RIO

Oferecem às Companhias de Seguras as suas listas telefônicos Nós cooperamos paro o progresso de todos os que se ocupam Cooperem

também

para o nosso progresso, incluindo as representados em suas distribuições

................... 240

· ~ .-

GRA NDENSE »

Incêndio e Transportes para 1951 de seguros

companhias

nossas

....................... . NOVEMBRO . DE

1951


-

""• HONI~NS

DO SEGURO

Comparece a estas colunasJ no presente número, uma das fi g ura. ele inegúvc l projeção nos círculos seguradores do país : Ca rlos Bandeira d !· !llclo. Üt' upando, atualnH.:rrte, o e·;evaclo cargo de Sccretúrio-Geral da ''Companhia Boavist::! de Seguros" , Ca rlos lla nd eria el e Melo é, el e fato, um humem cujos co nh ecim entos sôbre t> seguro foram. não só ~dq uirid os pelo c:m tacto c familiarização com a literatura esp~·· cia·;:zada. mas também - o que merece ser rcs sa lt ~H l o acrisoladus no cadin ho ele tt!l1él

til 1tos do "cg LI:' o. coJllO logo em seguida obsc rvarú o ·, citor.

T :\RI F:\ UE SEG RO-lNC.flNDlO - V ua l. prezado amigo sr. Bandeira, a sua orinião - essa foi a pergunta inicial a respei to do trabalho que se acha condensad o no projeto, recentemente encaminhado à aprovação do D. N . S . P. C., ele T arifa única para o ramo-incêndio ? - Julgo a tarifa única de seguro-iucêndto REVI~TA

DE

SEGUROS

I

POR

M-ilton de Oliveira Castellar Especial para a '-REVISITA DE SEGUROS

_experiência ele trinta e quatro anos a a· serviço ela instituição. Durante a entrevista que tivemos com êsse conhecido técnico patrício, vários foram os assu11tos e problemas versados. As perg untas que tivemos ocasião de fazer-lhe todas elas respondidas de maneira clara e incisiva - giraram em tôrno ele aspectos dis-

uma necessidade. Há muitos anos, antes mesmo da existência do I. R. B., tive ocasião de propor a sua ·adoção à Comissão Central de Incêndio, tendo sido essa proposta aprovada por unanimidade. A complexidade e o vuho elo trabalho, porém, não permitiram que uma só pessôa pudesse levar a cabo o empreendimento, mormente pe1as ocupações que todos os componentes da C. C. I. tinham nas respocti vas seguradoras. Sómente por êste moti vo a idéia uão se concretizou. Após o advento 241


11

do I. R. B. notaram os técnicos do t;nesmo a necessidade premente da tarifa única. O proj et o que vem a lume é muitíssimo interessante, tendo, porém, a meu vêr . algumas falhas e in ovações desaconse'd1áveis. Entre estas, a mai s grave é a que extende a todos os ri scos a ta rifação progressiva. É mais uma complicação em o nosso já complicado mecanismo do seguro e do resseguro. Outro ponto, é a classificação mais ou menos arbitrária das capitais e principa; s cidades do país. D ispondo o I . R . B. de vasto e'iemento e!Statístico. creio que o mesmo não f'oi ' aproveitado para a referida classificação. Tudo o que disse não desmerece o Yalôr elo trabalho apresentado. O tempo · encarregar-se-á ele apontar as alterações que farão com que a tarifa única seja tão justa quanto possível, em futuro próximo. - Forma, sr. Bandeira, ao lado elos que julgam uma necessidade do mercado de seguro-incêndio a introdução ela "Cláusula Va'i.or de Novo" ? - Sou dos que fo rmam a favôr da velha teoria, consagrada, aliás, pela nossa legislaS EGURA NÇA

ABSOLUTA

Autorizada a funcionar no Brasil pelo Decreto n' 3 . 22-4 de 23 de Fevereiro de 1864. Capital e reservas livres declarados e realizados para operações no Brasil.

CAPITAL . . . . . . • • Cr$ 1. 000.000,00 RESEKVAS LIVRES" Z.OOO . OOO,OC f undada em 1 8<45

MATRIZ

PARA

TODO

O

BRASIL

!{ua Bepeditinos, 17 - 3·0 and. rei. , 43.-89C!5 FOGO ' VIDROS ~AIS -

. Teleg. ROYIN, RIO DE JANEIRO

MARITIMO -

AUTOMÓVEIS -

ROUBO

LUCROS tESSANTES - ACIDENTES PESRESPONSABILIDADE CIVIL TODOS OS RISCOS

Agencias e Sucursais em todas as partes do mundo. • • _. '~~zop «;~_i,

~42

AGENCIAS EM : Pernambuco, Ba ia , São e Rio Grande do Sul

Par~,

Paulo

-

ção, ele que o seguro-incêndio não deve proporcionar lucro ao segurado pelo adevento do sinistro, o que acontece com a "Ciáusula Valôr ele Novo". Reconheço que há alguns segurados cujo risco moral fica acima de qualquer suspeita , uão acarretando maior perigo a concessão das vantagens da cláusula em questão . A genera'iização do seu emprego, entretanto, representa. na minha opinião, uma séria ameaça para as segu :·adoras. Seria prefe rível e11frentar a cclio idade que acarretaria a concessão restrita a ce1·tos segurados, a juizo de um orgão que tenha em vista. principalmente, o interesse coletivo elas seguradoras. NACIONALIZAÇÃO DO SEGURO -- Na sua opinião, o seguro rracional será pre j uchado ou beneficiado com as recentes portarias do D.N .S.P.C.. que marcant o retôrno elo país à política da naciona'iização do seguro ? É bem conhecida a minha opinião a favor da nacionalização do seguro, de maneira que peço vênia para abster-me ele comentar o assunto. ESTATIZAÇÃO DO SEGURO - Como sabe, sr. Bandeira, estão correndo os trâmites regulamentares, no Congresso Nacional, diversos projetos, que, se tran sformados em lei , irão subverter por completo a tradicional política que, em matéria de seguros, tem sido adotada pe'io nosso país. Julga o amigo - perguntamos-lhe, encerrallclo a entrevista - que êsses projetos sejam, realmente, uma séria ameaça ao seguro privado. pelo fato ele ser viável a sua conversão em textos de lei ? - Tenho a maior aversão à política in· tervencionista elo Estado no campo da iniciativa privada. Já está sobe jamente provado que todas ou qua ~ i todas as explora~ões de atividades pe'io Estado terminam em ruidoso fracasso. Temos tristes exemplos entre nós, tão conhecidos que nem vale a perra apontá-los. O filhotismo e a burocracia são os_dois germ en~ que fazem abortar os mais beíos em· prcenclimentos acalentados ao seio elo gover· no. Se uão fosse ass im, a razão estaria com a NOVEMBRO

DE

1951


Ru ssia, é não haveriá mais lugar para a mtciativa privada. Penso que é sómente aclmi ssive'i a intervenção do Estado para suprir as lacunas in ic iati va particular, devendo o goverrro r rar-se do negócio logo que a sua p resença c atuação não mai s se tornem ncce sárias. Um gm·em o democrático deve int ervir o menos possível: g uiar. ori enta r e di sc iplinar, êsse sun é o seu papel. É de esperar-se q ue o patri oti smo c elevada cotnprecn ·ão da grand e maioria dos nossos legislado res fa rá abort ar a tütaliclade elos p rojétos em al1'clamento ,_, qu e atentem contra o segu ro privado ou qualquer outra ativ idade de ordem particular. \~ >(·~~(!)~"'·~r.v.;:v;:v;;-,~

to. ~

DURVAL LOPES REIS -

Causou profunda consternação, em todc s os círculos seguradores

do paí s a noticia do falecimento de Durval Lopes Reis, ocorrido, nesta capital, no dia 1ó dêste mês. Iniciando -se em Recife, capital do seu Estado natal, nas lides do ramo de que mais tarde viria a ser uma da s figuras

ma is

brilhantes,

Durval

boradores da « Cio . Internacional de Seguros ». Dotado de qualidade s

excepcionais,

galgou

sucessivos

ent usiasmo,

abnegação

e

inteligência,

ocupando,

O seu espírito d e classe , a sua constante vontade de realizar e de trabalhar em prol do seguro nacional

~ia

p rêsas de Seguro s Pri vados e de Capitalização do o ca rgo de Dire tor-Secretário .

Num preito de saudade e de reverência à sua me· mória,

foram

mesmo

d ia

suspen sas

do

seu

as

solenidades

passamento,

LUCROS CESSANTES

modas, deixando de ter lugar a Jorge

AUTOMÓVEIS

p roferi-la .

RESPONSABILIDADE CIVI L

Bond e,

REVISTA

A

QUEBRA DE VIDROS

que

ao

DE

Rio

para

o

progra·

conferência do Prof.

viera

SEGUROS

que,

se achavam

ACIDENTES PESSOAIS

especialmente

registrando

para

em

suas

colunas , com peza r, a infausta notícia, à Exma. família

FI DELID ADE

do

TRANSPORT ES :

suas

Marftimos - Terre stres -

Aéreos

ilu stre segurador apresenta, ao sinceros

condolências ,

mesmo tempo, as

extensivas

à

« Cio

Inter-

nacional de Seguros » e ao «Sindicato das Emprezas de

Viagens no Bras il e Interna -

cio nai s -

Seguros ~ .

Acessório s e comple-

mentares.

DR. FRANCISCO VALERIANO DA CÂMARA COELHO -

CASCO S

Faleceu, nesta capotai , no inicio dêste mês, o Dr. Francisco

RIO DE JANEIRO

Rep resentações

RUA BOA VISTA, 314 - 10,9

.

Po r motivo de licenciamento do Diretor sr. Ernesto

exe rcí ci o

de

l ei tão, o qual

tai s funções,

conforme

jó se termo

de posse publ icad o no « Diario Of icia l» d e 18 de Ou· tubro últ im o. Nelson

Mes q ui ta

leitão

os

nossos

votos

de uma feliz g estão do s negócio s confiados à sua int~l igência

e ao seu tino administrativo .

REYI~TA

DE

SEGUROS

Dr. Câmara Coelho o maior zêlo funcional, a par de grande

competência

e

afabil idade

no

trato

com

as

partes, granjeando, por isto, largo círculo de amizades. Simples e bom, cativava a todos quantos dele se

DE SEGUROS

Soboia de Alb uquerqu e, foi convocado para subst itui - lo Me squita

ex-Delegado

Em todos os postos que ocupou , revelou sempre o

~~®®®®®~

Nelson

Coelho,

mente, entre outros cargos, o de Secretório Geral da

de Seguros.

o acionista sr.

Câmara

ex tinto Inspetoria de Seguros.

Companhia Anglo Americana de

CONTINENTAL

da

se achava ap osentado hó varias anos. Exercera, anterior-

6.'

São Paulo

COMPANHIA

Valeriano

Regional de Seguros da 4 .• Circunscrição, cargo em que

RUA VISCONDE DE INHAÚMA , 134 -

sr.

nela

de Janeiro » , onde exercia, quando a marte o veiu colher,

IN CÊN DIO

Ao

na

po r último , as elevados funções de Diretor-da-Produção.

de Seguro~ Gerais

no

postos

companh ia a que, por tantos anos, sempre serviu com

foram, sem nenhuma dúvida, os fatores primordiais da

FIDELIDADE

encontra

Reis, desde

sua se mpre d estacada atuação no «Sindicato das Em-

Companhia

-

Lopes

en tão, jó era um dos mais distinguidos e eficientes cola ·

aproximavam, sendo a sua morte muito sentida entre os seus inúmeros amigos.

Ao s exma.

mui tos

família

do

votos

de

condolências

Dr. Câmara

enviados

Coelho, f<Jntamos,

zorosos, o s da REVISTA DE SEGUROS.

à pe ·


~

~_._,.J..•J-.•..e>J-•J.,..#--.... .................._'! •J:....•..•..•..•-........ J..• ..•..·-·...... . . .. ·~ •..•..•..'·~·--·~-·~ 4··-'rlr""'·-· .......... --•..•••••• --·•..·~ ·~·..·-·..tt •••. .'rJ

~., ·~·

+• .L.» ... ....,.... .. ..• I .................. . - . fi"'W • • ;ç"'"'41 • ..,....,.... ~ • •~'-""ç-..- .

~

~~

• • • •--.....

... -• •

I

~~

~~

The Home lnsurance Co. Great · American lnsurance Co.

:!:

:~:

Séde : NEW YORK

:l:A

f.'·f

União Brasileira Cio. de Seguros

Iit

y± y

~ :~:

;:: •'·

f y X :~:

+

~

f FOGO - LUCROS CESSANTES - TRANSPORTES - AUTOMOVEIS ACIDENTES PESSOAIS - RESPONSABILIDADE CIVIL - FIDELIDADE - ROUBO - VITRINE - TUMULTOS

':' ·:·

.,. ::: 3: ~:

; );

·l· ~

X

'

CIA. IMMOBILIARIA FINANCEIRA .AMERICANA S. A.

:l:A •l•

AGENTES DE THE BOARD OF UNDERWRITI!:RS OF NEW YORK

y

y

X A

RIO

DE

JANEIRO

SÃO

Praça Pio X, 118- 8. e 9. Caixa Postal 548 0

AGENTES

NAS

0

y y

PAULO

'1'

R. 24 de Maio 250, 11. and. Caixa Po~tal 2865 0

CIDADES

'l .,.

::: ;:;

:l:

PRINCIPAIS

.:. ·'· ~ ....:-:-:-:-:--:-:-:..:-:-:-:..:-:..:-:-:··:-:··:..:..:-:..:-:-:-:-:..:-:..:..:-:-:-:-:-:-:-:-:~ :••!••!••:..:··!··:··:-:··:-:-:-:-:-:-:-:··:-:-:-:··:...:-:-:··:-:-:··!· . ~' !:I I 1111111 t] llllllllllllelllllllllllllt) lllllllllllltJ ll illlllllllt: 11 1111: I:111:liiiiiiiiiiiiCJ llllllllllll :JIIIIIIIIIIIIt lllllllllllll t lllllllllllll t l 1111111§

;:;

''IND EPE ND EN CIA ..

~

lCJ l\ l l' ,\ N J 11:\ DE SEG U !{O S GEl{/\ l ~

~

ª~

:

Capit al subscri to c rcalizadu Cr$ 1.500.000,00

Séd\~:

Rio de Janeiro· Rua México 168.3. Telefone 42-·1030 -

§:

"~

I

·= : 5

~

0

~

EJl(l. Tclcg-. : '' I N DESE G L;l\." '

c5 = ..~

D lRETOl\'1 1\ :

ii

~: =_

I" "

Presi dente : Di r(l torcs :

VICENTE DE PAULO GALLIE Z ·FERNANDO DE LA MARE LUCIANO MARINO CRESPI

5_

LUIZ R. DE SOUZA DANTAS'

~

I=

SUCURSAL DE SÃO l 'AULü

Rua 15 de Novembro~ 228 · 2. Superintendente :

OCTAYIO

PUPO

;;

0 ••

Tel. 32-6894

~:~:

NOGUEIRA

;;

ª i

Agências em Pôrto A legre, Curitiba. n. H orizonte, Vitória, Fortaleza, Salvador, Aracajú, R ecife c S . Lu iz elo 'Maranhão

~ 5umnmttt lllllllllllllt 2111111111111 t lllllllllllll t lllllllllllll t lllllllllllllli a111111111111 t lllllllllllll tlllllllllllll t 21111111 UI II t lllllllllllll nm1Hf 244

NOVEMBRO

DE

1951


. Comemora o

~- B. o 1. 0 Dec~nl~. de optrações da sua 11 Divisão - Transportes e Cascos 11

l.

Verificou-se, a 1 de outuhro último, o tran scurso do primeiro decenio de atividades da "Divisão - Transportes e Cascos" do Instituto de Resseguros elo Brasil, tendo a referida errtidade, por aquela ocasião, 'ievado a efeito, na "Sala do Conselho Técnico" do se u Edifício - Sede, uma sessão comemorativa, clurapte a qual se fizeram ouvir vários oradores. O discurso inicial pronunciou-o o Dr. Paulo Leopoldo Pereira da Câmara, Presidente elo I. R. B., em seguida ao qua'i procedeu-se à cerimônia da inaugração do retrato do Dr. João Carlos Vital, num sincero preito da Administração e do funcionalismo da Casa ao seu insigrre fundador e primeiro Presidente. E m seguida discursou o Dr. Paulo Barbosa Jacques, atual chefe da Divisão decenária, falando sôbre a significação da data. Em sua oração, o Dr. Paulo J acques, antes expondo as justas razões da decisão do I.R.B., dêste fez-se um fe'iiz intérprete de duas outras homenagens tributadas naquela sessão : - Ao Comandante Armando Santos. pelo di fícir' salvamen to do navio "Santos'', que recentemente encalhara em Cabo F rio ; - A Dra. Alm erincla Martins, por ser a funcionária com mais tempo ele serviço na "Divisão-Transportes". Falaram, 'iogo após. doi s dos homenageados no dia. - Pr;meiro o Dr. João Ca7los Vital, que proferiu um bri lhante improviso, concluído com as seguintes pa'iavras : "Eu

quero agradecer a Paulo Càmara, que vo'ita· ;'ts tradições desta Casa com o seu devota- · mento à Previdência e ao Seguro em geral , qu e está procurand o manter, elevar e cligni ficar êste cargo ele Presidente elo Instituto de Resseguros elo Brasil, que é um cargo difícil ele ser exercido, porque ele tem a constante vigilancía de todos aque'ics que são dirigidos. Dirigir o Jnstituto de Resseguros é ser exam inad o de fundo nas suas capacidades funcionais, técnicas c morai s. Presidir o Tnstituto ele ,Resseguros é estar sob a constante vigi lân cia nos seus atos, nas suas ações e nas suas medidas. Presidir o Instituto de R esse- · guros é estar vivendo num ambiente saturado ele patriotismo, de cultura, de inteligência e . de devotamento ao trabalho. Presidir o Instituto de Resseguros d~ Brasil é, enfim, viver uma viela feliz.' - Depois fa'iou o Coman-

Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres "PELOTENSE" FUNDADA NA CIDADE DE PELOTAS, EM 1.• DE JANEIRO DE 187-4 HDE- RUA GENERAL OSORiO, 715 -PELOTAS -

RIO GRANDE DO SUL

AGENTES RIO DE JANEIRO LUIZ NUNES a CIA. bTDA. U-4 • R. VISC. DE INHA MA, 2.•

SÃO PAULO POCHON 1t CIA. LTDA RUA 3 DE DEZEMBRO, 17 • 5.• AP.

PORTO ALEGRE REN~ LEOOUX R U A U R U ~ A :l , 9 1

BAHIA CELESTINO SILVA RUA PORTUGAL, 9·SAL VADOR

PERNAM:JUCO CARVALHO NEVES a CIA. R. DA. GAMBÓA DO CARM0,136·1.• (RECIFE)

PARANÁ (CURITIBA) A. COUTO 1t CIA. R. BARÃO RIO BRANCO, 229

MINAS GERAIS (BELO HORIZONTE) MANOEL •ESUS DA ROSA E SILVA A V, AFONSO PENA, 759·2.• s. 13 kEVISlA

DE

SEGUROS

SANTA CATARINA "PROTETORA'' Cio. de Stsuros C/Ac. do Trabelho

BAG~ (R. G. SUL) RODOLFO MOOLIA .r. 01• . LTOA,

·----------------------------2-45


dante Armando Santos, que em ràpidas palavras expressou os seus agradecimento . Discursou, por fim, o Almirarrte Lemos Bastos, que, como Presidente elo "Lloycl Brasileiro", externou o seu agradecimento pela homenagem prestada ao Comandante Armando Santos. Finda a sessão, que contou com a presença ele figuras as mai s representativas do meio segurador naci onal e ele outros cí rcu'ios, foi servido um " lunch" no bar do I. R. B. Os "clichés" que ilustram a presente rrotícia reprodu zem flagrantes elos discursos do Dr. João Carlos Vital e do Dr. Pau'io Barbosa Jacques.

·~tll)lilllt~lllllllllllltlllllltilllllt311lllllllll ltl lltill ll llllt)ll1lllllll'.!

".

~§ Mutua Catarinense

. =

!g

i

de Seguros Gerais

~-

Sé de : BLUMENAU - Santa Catarina

~

Rua Floriano Peixoto 2, 1.

g

(Prédio Pró pri o)

~

Esqui na da rua 15 de Novembro Telefone .: 1190 Caixa Postal 184 Endereço te!. M u T UA Fundada em 193 8

§=_

§...

= = ~

I ~ ~

0

~ w

g

~=--

...~"~

-

.A.

~

~=

-"= ..

H SEGUROS

DE

~"=

I INCENDIO

I

a-

ê

w

-

E

-· --

~

TRANSPORTES

2

-

~IIIIII IICJII I I! Il!lllltl l llllllliH ICJIIII!I IIIIII[lllll l llll:: • :~ ; l!l i!lll.:::

A "REVISTA DE SEGUROS '' É IM,'r~ESSA NA "GRAFICA SEGURO S. ·A.

----------------------------~-----

DIRETOR f A:

Presid ente En&. Nelson Ottoni de Rez ende. Vi ce- Presid ente - · Dr. Dra ult Ernanny de Mello e Silva . .

I

I

Tesoureiro - Dr. Jefterson Men donça Coata. Técn1co Sn r. Rcbcrt C. Haaa. CAPITAL

REALIZADO

E RESERVAS

MAIS., DE

Cr$

12 . 000 . 000,00

SEGUROS GERAIS Séc•,

~i o

d e

Janei r o

R u a da As•ernblela 72- 5.• ph v ,-End. Tel egráfico "SoliCez"

Sueuraal de São Paulo : Rua Barão de AG~NCIAS

Paranapiaca ba.

24-6.•

lllll:IILI. ·

E SUB AG~NCIAS EM TODO PAíS

.

:~(êJ®®~®~

®<.!)(!)(!)<!.>®~®~

Ca pital e Reservos mais de Cr$ 1 2. 400 . 000,00

Matriz - RUA DO CARMO, 71-4.0 Anelar RIO

DE JANEIRO

Telefo nes ' 43-4 9 58, 43 -4959 e 43-3370 DIRETO RIA: FU N DADA EM 18 7 2

OCTA.VIO

FE RRE IRA -

~®®® ······

......... .

N O VA L

OCTAVIO

-

FERRE IRA

JOS ~

AUGUST O

N OVAL

JUNIOR

D'O LIVEI RA


=

!flllinlnlt-~ii ininmlcltliJMIPif~itnnnnnnm mnm tnllllltt!;:

l

...,

·

~

Companhia

AMERICANA de Seguros E

FUNDADA I;M 11 • 11 • 1918

:;

I...=

I

I I

I ~

;:;

i5 c

I ;:;

,

PAULO ANDRE

A entrevista do Dr. Cerne

~

~

§ = E ;:;

1lo61emoJ lo SE6URO

...

;:;

Capital Reservas . •. . . . . . . . . . . . Primios em 1950

~r$

2 . 500.000,00

Cr$

30.7~6 . 00-4,10

Cr$ 17.795. -497,ó0

MATRIZ RUA JOSI IONIFACIO 110 (Prédio Próprio)

São Paulo

i ~

I ;:;

~

Sucursal do Rio de Janeiro RUA M~XICO 3, 7' ANDAII (Prédio Próprio)

i= "

I

Sinistros

pagOf

desde

a

funda~ào

Cr$ ó9. 1 29. 25ó,30

I ....

~

E

?.llllltllllllllllllltllllllllllllltlll,llllllllll cJ 111111111111 t ltlllllllllll~

li, os

no

número

termas

da

anterior desta

entrevista

M arítimt>• oe

Dr.

Ângelo

Foram

abordados, ali, assuntos diversos

pertinente• à

atual situação do seguro pátrio, e en-

tre eles quis eu escolher, para a respeito tecer algumas considerações

nêste

canto

de

página,

um

que,

em-

boro ' não entranhando tema novo ou inexplorado, todavia

reveste-se

fato

de

nosso

sempre

envolver

de

problema

elevação

do

nível

brasileiro -

técnico

mereceu a

acentuado

interesse,

ainda

não

encarado,

em

E tal

assunto -

a

s~-lo.

país, como deveria

·e

cultural

da

pela

securitário

preferência do colunista, não

porque fosse o mais importante de todos quantos o Dr. Cerne

versou

na

sua

entrevista,

e

sim

pelo

motivo

de ser essa a matéria que maior atração exerceu sôbre

o rabi scador destas linhas. A

instrução

prof issional

da· nosso

securitário

é

um tema sõbre o qual não têm faltado jamais o s co mentários,

verbais

inteirados

dos

gresso

Seguro~ T err:e~tre~

publicação,

pelo

Mário Cerne.

ou

escritos,

necessidades

isso sobem que é

Compannia de

mesma

concedida

dês te,

a

indispensável, poro o forma ção

quantitativamente em

mais

altos Se

a

a

drt. . quantos , realmente 1 seguro nacional, por

do

de . té<:nicos

ccndiçõcs

pujança

indústria

do

do

próprio

de conduzirem

nosso

m.e rcado

seguro

ainda

pro-

qualitativa a

e

nívei s

segurador .

não

avançou,

União dos Proprietarios

entre nós, tqnto qua'nto " lhe permite o gráu de desen-

PUNDADA EM 189i

causa do fenõmeno? Ao foto, sem dúvida, de em muitos

Capital e lteservas ••••••••• Empréstimo s&bre hlp6tecas ••• Sinistros PIISIOi ••••• • • ••• • • •

6.748.973,40 3 • 900. 000,00 11.512.750,20

SEGUROS TERRESTRES, aobre pr~ios. catabelecimentoa comerdals, moveis, mercadoriaa em trina! to e outros riscoa; SEGUROS MARITIMOS, aobre vapol"ea, aavtoa a vela e outru tmbarcaç0111, e mercadoriu embarcadu. · Acdta- procuraçlo para adminiatrar bens de qualquer natureza, recebimentos de alugueis de prfdioa, Juroa de apolices e outros tltuloa de renda, me~! ante modica comisllo. PAGA TODOS OS SINISTROS À DINHEIRO A VISTA

RUA DA QUITANDA N. 37 (Bdificlo proprio} TBLBPONBS: 23-3113 e 43-3096 Aníbal Tcixewa DIRETOl~IA: Antonio Queiroz ú Silva Dr. Mario doa Santo. Parreira

volvimento círculos

DE

SEGUROS

ainda

id6ia

do

uma

absoluta

ceitos

não

seguro,

e

do ter

não

falta

princípios

país,

a

que

penetrado, porque

de

em

atribuir

vitoriosamente, tais

receptividade

elementares

se

da

círculos para

a a

haja

os

con-

previdência

assi-

curativa, mas pela razão pura e simples de não contarem as sociedades de seguros com · material

humano

técnita.mente capacitado para realizar essa obro, vamos dizer, de proselitismo. Infelizmente, contudo, pouca fizemos até agora, além de falar e dificar a

de ·debloteror muito,

situação em

no sentido

de

mo·

que temos permanecido. Nêstes

ligeiros comentários não ousaria, por conseguinte, pedir que se tornasse em realidade, para nós, o que de um modo geral

para o

seguro americano recomenda, em

seu item VIII , a « Declaração de Princípios » aprovada pela « 111

Conferência

ênfase pelos fundem

até,

destinos e

Hemisférica

reclamo, do

seguro

mantenham

de

daqueles u'a

Seguros » ; que

nacional,

são que

mas,

com

responsáveis ao

menos

modesta escola profissional,

na• moldes da que, com tão relevantes serviços, existe em

III!VIM"A

econômico

Borcelon,a, na

Hespanha.

247


~~~ IJ..... Hà t. --~~--0-tllil~ll-ll . . . . . . o6.11IIÍIF . . ~-

-

'

- 1 - - l ,iia 111{

.

.... , ............

A SEGUR-o

·'

'

-

..... : .:

..

~ ~

,:

/. _;··

'

PORTO ~~ ~'

lf:

· · - ...

-

··-:

' .,~:

~

-.,.

.;

Sé de: Rua Brigadeiro Tobias, 356, 7. 0 andar

.. ·

São Paulo TE L E FONE 5:

f 32-7161

l 32-7162

Coix.o Po5tol n.• 72.04

End. Teleo. "PORSEOURO*

CAPITAL SUBSCRITO E REALIZADO : Cr$ 10.000.000.00 OPERA FOGO -

TRANSPORTES -

;

EM SE G U RO S DE:

RESP . CIVIL - ACIDENTES . PESSOAIS AERONAU IICOS

'AUTOMOVElS ': (

DIRETORI A:

}.

: .....

Amador Agui ar , Galdino Alfredo 1de .Alrne•da · J". Vasco Santos

SUCURSAL

. ·~

Presidente· Vice-Presidente

Superintendente <-~ ,, . ·'·

:•'

..., !

RIO DE JA.:-IEIRO - Av. Presidente Wilson .198, 2.•, s/2 01 /2~2 -

; :~

'·' ·

.:

.....

.. .... ·: ~

PORTO ALEGRE

. ..

Te! • . 42.- 9ll2 .

. '. Representantes nes seguintes Cepltels:•

....... ·•

.. !•

.·.

<.I •• I '

;

CURITIIA

...·:,,

FLORIANOPOLIS SALVADOR RECIFE JOÃO PI!SSOA FORTALEZA IEL~M ,

. :..\_

MANAUS

·- ·-·-·- -·24S.

-·-·-~ -·-·~·-·-·-···-

-·-·- -··-·- -·-·- - _...._., -- .. -- _, NOVEMBRO · bl:

19,SI


hico·n,-pre·ensão e · M·aledicencia As sociedades de segqros . ., àirda não consegui ram remover de todo. a incompreensão e ·mesmo a hostilidade que,_ latentes na opim.ao por muitos formLt'iada acêrca ela instituição elo seguro, às · vezes afloram violenta e:, implacàvelinehte, . ao impulso ele apreciações errôneas . e apressadas a respeito ele um fàto qualquer, para cobrir a laboriosa e importante atividade elas emprêsas seguradoras com irrvectivas e cliatribes calcadas em linguagem desabrida e condenável. Ainda há pouco, viu-se o "Sindicato cfas Emprêsas ele Seguros Privados e de Capitalização ele Minas-Gerais" ar!·astado para as ·colunas de um Diário da imprensa mineira, a-fim-de destruir, ao mesmo tempo dando uma satisfação ao púb'iico, inverclades ·que em termos soezes se houvera assacado, pela imprensa local , contra as companhias que ali operam. A nota que suscitou o protesto elo Sindicato continha, ·entre -outras coisas, um trecho que, repleto de grossei ras retaliações ao col1'Ceito elas sociedades seguradoras, t~r­ mmava por classificar a estas como "ara-

pucas".

· Não houvesse recuado o órgão que em s'uas páginas abrigara as verrinas e mentiras que natura'imente ele má fé se lhe haviam transmitido para publicação, e hoje outras seriam talvez as proporções a que o "caso" teria chegado, pois o Sindicato já se dispu era a intentar un1 procedimento judicial com o fim de chamar à responsabilidade o divulgador das lUfundadas e infames acusações. 'Muita coisa que se propala por aí em fora contra a instituição do seguro é, bem o sabemos, fr uto ele arrtiga e persistente incompreensão. Esta, com vagar é certo, pocl~rá i~ sendo eliminada, por via de um progressivo preparo da mentaiiclade do nosso povo. tendente a incutir-se-lhe uma concepção perfeita e certa a respeito elas idéias da previsão. Às vezes, porém, tem a incompreensão uma aliada mais perigosa e daninha: a maledicência. Contra esta a luta já é bem maior, e outro é o terreno em que se deserrvolve. O seu alvo não é apenas o seguro, todavia, e a sua extirpação por isso não é obra para ser levada a cabo só pe~as companhias segura~ cl01·as.

HELLADIQ CAPOTE VALENTE- ROGER DE CARVALHO MANGE ADVOGADOS

CARLOS DE AUBUQUERQUE -

CYRO AMARAL ALCANTARA

RUA BENJAMIN CONSTANT 171 -

,-n--

7° andar -

FONE 2-1029

SAO PAULO I -~-~..-..-~~~ ~~~._..l .at~ Cl._,...-.o-.o.-.c~~~-D-Il-O-D-D-D-D-1-"

. . .-· ............................ .... ................................,. ... •t · RIO DE JANEIRO S:

.....................................................•..·-·-·-·-·-·-·-·-····· ..•..·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-·-··········-·-·-·-·-·-····-·-·-·-·-·-·-·-·..•..! ..•..•..•..•..:

i.· %

Companhia 'Nacional de Seguros Gerais X

·f~:. i

AV. RIO BRANCO, 91- 5.• And . Telefone 43-7745 SEGU~OS

·~·

f

)

l

DIRETORIA

l'

1ndereco Telearallco:

RIORisco •

Rio de Janello

lncandlos Transportas Ac. pessoais -. Rasp. Civil

{

DR · BARTHOLOMEU ANACLETO DO NASCIMENTO rREIIDENTf M4RIO GUIMARÃES REIS -SECRETARIO DR · FREDERICO RADLER DE AQUINO JUNIOII • SUPERIN TENDENT

l

~

•:0

~.

.t.

l,t.}., }..

t Cap'ltal subscrito a realizado CrS 3.ooo.ooo,oo ~~ 'l.r:+:..:~..:~:.-:~:..:..:..:..:~:..:~~:..:~:..:..:..:~:..:..:..:..:~:..:..;+;+:~:..:..:+!:..:~:..;..:+.:+t:..l":..:..:..:+:..:..:...~:.c..:..:..:..:..:~:..:..:..:..:+:.->2+~•t •REVI$Tl'o. [)t ;

: S.E;GU~S

249


:*

A'9'

o o• y·::-:-:-:..:-:-.:-:-,:..:-:-:..:.(..:-:-:..:-x-:-:-:-:-:...:..:-.:-:..:-:-:-:-:-:-:-:-:"'l..:-,.:..~x~x-x~ . ~

J7

~c·~~~

-:-

:;: -:"

,....., "• o••~

COMPANHIA NACIONAL DE SE GUROS GERAIS E ACIDENTES DO TRAIALHO

..,.,.,.. 's' .,..,. .,. .'s'.,,.. .,.

Seguros de FOGO - TRANSPORTE - ACIDENTES PESSOAIS e do TRABALHO- RESPONSABILIDADE CIVIL - F IDELIDADE Capital e Reservas . .. . . .... . . . ............ . ... ... .. .

•..,.

.,. ...,,,... ..,,.. ..,.,. .,. ..,.,.,.. ...,,.,.. .·:·,.

Cr$ 25. 749.509,50

Séde: - São Paulo, Praça da Banteira, 40-13."/ 14.• andares End. Telegráfico RAMA S U CUR SA I S : -

Rio, Av. Graça Aranha, 19, - 9.0 and . Telef. 42-4130 - End . Teleg. RAMA Porto Alegre - Rua Vigário José Inácio, 153 - 1. End. Telegráf ico RAMA Belo Horizonte - Rua Curitiba, 656 - 9." End. Teleg. RAMA ':' AG~NC IAS : Belém Rua Gaspar Viana, 159 ':' End. Teleg. AMPREIRA Recife - Av. Marquez de Olinda, 136 - 1. 0 :s: End. Teleg. CORGEL ·:W:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..:..:-:..:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..:-:-:-:-:...~ 0

.,..,. ..,.,.

$o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •.•

NOVO

MUNDO

COMPANH IA DE SE GUROS TERRESTRES E MARITI MO S

MIRAMAR COMPA NH IA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS

• IT AMARATY COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS S E D E:

RUA

DO RI O

SUCURSAIS E ~

CARM O , DE

65/ 6 7

JA N EIRO

AG~NC I AS

NOS ESTADOS

• • • •. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • fi

250

NOVEMBRO

DE

1951


Seguros de FOGO - TRANSP ORTE - ACIDENTES PESSOAIS e do TRABALHO - RESPON SABILIDADE CIVIL - FIDELIDADE Capital e Reservas .. . ... . . . .. .. ......... . .... .. . . .. .

Cr$ 25.749 . 509,50

Séd6: - São Paulo, Praça da Banteira, 40-13."/14. andares 0

End. Telegráf ico RAMA SUCURSAIS: -

to • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

NOVO COMI>ANHIA

DE

SEGUROS

i

MUNDO T!RRESTRES

E MARITIMOS

MIRAMAR COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS

• ITAMARATY COMPANHIA NACIONAL DE SEGUROS GERAIS SEDE : RUA

DO RIO

DE

65/67

JANEIRO

............................................... . SUCURSAIS E

~

CARMO,

.2 50

AG~ NCIAS

NOS ESTADOS

NOVEMIRO

0E

1951


Tarifa de Seguro - Incen'd io Demos divulgoçqo, em nossos números de setemrbo

ções » os diversos

riscos são catalogados por rubricas

e outubro últimos, às 1.• e 2. • Portes do Projeto do

numeradas, alcançando estas

«Tarifa-Incêndio »

e que, ao invés de nos mesmos haver o pronto indi-

neiro

uniforme

que em

se

destino

tod6

o

o

regular,

país , os

de

ma-

seguros daquele

cação

do

taxo

do

risco

d

somo de 543 rubricas,

(como

acontece

nos

atuais

ramo. Nesta edição teria lugar, portanto, o tran scrição

tarifas), o Projeto seguiu o critério de atribuir a cada

do 3.• Porte. Entretanto, con siderando que isso deman-

risco previsto uma classe de ocupação com um indice

daria um espaço do qual absolutamente não dispomos

numérico próprio,

(pois essa porte do Projeto é demasiado extenso), e

ao

lendo em visto ainda que o suo publicação não de sper-

drado. Assim,

taria ,

pelo

classe de ocupação, dever-se-á

leitor,

em

menos

no

momento ,

virtude

de

e ssa

grande

parte

interesse

encerrar

apenas

do a

13,

variando

conforme

o

os classes do número 01

periculosidade

pois, encontrado o

do

risco

enqua-

índice numérico do

procurar, para a tori-

foção do risco segurado, o taxo que estiver indicado

« Listo dos Ocupações » ce m o d iscri mina çã o dos vários

no Tabelo em que, ainda de ocôrdo com o índice de

riscos

REVISTA

construção do risco e o cidade onde ele esteja locali-

deixar

zado, devo o mesmo incidir (ver páginas 150 e 151,

e

indicação dos

DE

SEGUROS

de

publ icar

decidiu, tal

o 4 .• Porte A.ntes ,

res pectivos pelos

meteria,

cla sse s,

motivos

o

expo stos,

reproduzindo

nêste

número

n. 9 363 do « Revisto de Seguros» ).

Aberturas Protegidos.

porém ,

dese jamos

e sclarecer

ao

leitor,

quanto à 3.' Porte do Projeto, que no « Listo do s Ocupa-

Dado

êsse

ligeiro

esclareciimento,

passemos

à

tran scri ção da 4. • Parte do Projeto.

Aberturas Protegidas Art. 32 -

1.4 -

EXIGÊNC IAS MINIMAS PARA A PROTEÇÃO DE

deverá

AB~RTURAS

ser

No

confecção

empregado,

das

portos

exclusivamente,

e

ferro

marcas ou

aço

lominodos lisos e, em coso algum, é permitido o em-

prego de chapas ou peças de ferro fundido. Na ~lo­

. Disposições gerais

cação dos marcos é proibido o emprêgo de chumbo, 1. 1 riscos ,

os

Para fins de taxot separadamente os

aberturas

existentes

em

pared e s

madeira , ou qualquer outro material fundível. 1.5 -

divisórios

serão

porte do Tarifa.

à saleiro uma chapa de ferro e proteger por cantoneiras

1.2 -

Paro que a instalação dos meios de

proteção às obe(luros

preen~ho

os seus fins, torna -se

de

As soleiras, as o.mbreiras e a vergo

deverão se r p rotegidas de acôrdo com o prescrito nesta

alvenaria

ou

concreto,

convindo

adaptar-se

de ferro os arestas da abertura. 1.6 -

Poro evitar o extravasamento de água de

imprescindível que os respectivos paredes satisfaçam as

um risco pa ro outro a soleira deverá ser mais alto, no

condições mínimos exigi.das, para a separação de riscos ,

mínimo, 7 em do que o piso mais alto. 1 . 7 - Os fechos e trincos devem ser dispostos

no art. 5 . 1.3 -

As aberturas existentes em peredes di-

de man e iro a permitir que os portas sejam abertas de

visórias e a se rem protegidos, não podem exce der as

qualque r

seguintes dimensões: altura 2 . 75 m e largura 3m .

quando se trotar de portos de cabines de cinema.

um

dos

lados,

dispensando-se

os

mesmos,

I""'""""'""'"""'"""'"'"""'"L"";'"ü"'N""i"õ"'N""""""""""""'"'""'"""'""l ~ ::;::

Compognie d' Assurances contre l'lncendie, le s Acidents et Risques Divers Fundada em Paris em 1828

E !5

=_i_

CAPITAL SOCIAL 500.000.000 DE F RANCOS

i=

MA TRIZ -

g §

· Capital

PLACE VENDOME, 9, PARIS, FRANÇA

realizado para suas operações no Brasil Cr$ 2. 000.000,00 Autorizada a funcionar no Brasil pelo Decreto N. 9 2.784 de 4. 1 . 1898

~

SUCURSAL NO BRASIL :

::

§:;:: Sede Próprio : RUA DA

==-==_

Re11resentonte Geral

1

Pierre Goron -

INC~NDIO

g

5

ASSEMBL~A, 19 - 6. PAV. 9

~

~

RIO DE JANEIRO

Representante Geral Honorário : Luiz José Nunes -

Gerente

1

~==="

Robttrto Argento

- AUTOMóVEIS - ACIDENTES PESSOAIS TRA NS P ORTES - L. CESSANTE S

~

;immUIItlllllllllllll CIIUUIIIIIItlllllllllllll tliiiiiiiiiiiiUlWIIIIIIt lllll[l!IIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIItliiiiiiiiiiiKJMWIIUIHI:liiiiUIIIIII&:JII~ • REVI!'JTA

DE

SEGUROS

251


Especificação dos materiais a serem utilizados

O

espaço

existente

entre

as

duas

chapas

seró

preenchido com material isolante e à prova de tempe2. 1 -

TIPO « A»

ratura de 1 100 gráus cenlígrados, no mínimo. 3 -

Especlficasão das portas.

Consi ste em duas folhas colocadas uma de cada lado externo da abertura a ser protegida existindo, por conseguinte,

entre

as

mesmas

um

es paço

corres ponde

3.1 -

Portas de correr

à

espess ura da parede .

Consiste em

Cada folha será construída com chapa de ferro for-

uma

porta

que corre num

trilho de

ferro chato de 1 O em de largura e 8 mm de espessura,

à

jado ou aço de espessura não inferior a 3mm, çontor-

ligado

nada por ferro cantoneira de 4. 5 em de la rgura e 6

tantes entre si 50 em .

mm de espessura.

parede

com

fortes

escápulas

colocadas

dis-

A porta ficará suspensa por duas roldanas, prefe -

Sôbre a chapa deverã o ser colocados reforços de ferra chato de 4 em de largura por 6 mm de espessura,

rivelmente

de esferas de, aproximadamente,

8 em ,de

diametro, por intermedio de um duplo ferro cholo de

dispostos proporcio nalmente e de modo a qu e os paineis

1 O em de largura e 8 mm de espessura, ligado com

formados não exced am de 1m2.

rebites de ambos os lados da porta. Na

Tanto as cantoneiras como os reforços serão colocados nas chapas por meio de rebites.

parte superior da

porta

deverão existir duas

braçadeiras de ferra ou aço, a fim de evitar o descarrilamento das roldanas.

2. 2 -

TIPO « B»

No lado da parede, oposto ao que a porta corre, deverão

Consiste em

uma folha

constru ída com

chapa de

ferro forjado ou a ço de espessu ra não inferior a 6 mm, reforçada

em

todo

o

seu

perím et ro

de ferro «T» de 75 mm por 51

com

Na

cantoneiras

ferro

mm e 6 mm de es-

ficar

pe ssura.

braçadeiras,

a

fim

de

limitar o

soleira

deverá

ser

onde

correrá

a

por

en cravada

no

colocada porta,

concreto

da

uma

devendo

guia essa

de guia

soleira.

As partes da• porias sujeitas a choques e atritos

Sôbre a · chapa forços

existir duas

percurso da porta ao estritamente e ssencial.

de ferro

dispostos

deverão ser colocados quatro re-

«T» , com

as mesmas

proporcionalmente

e

de

deverã o ser reforçadas com chapa

medidas acima ,

modo

c

que

A

porta

terá

alças

em

d~

3 mm.

ambos as

lados

e seró

os

provida de fechos de ferro chato de 6 em por 6 mm.

Tanto as cantonei ras como os reforços serão co-

que, quando a mesma estiver fechada, fique justaposta

pa inéis formados não excedam de 1 m 2

A colocação da porta deverá ser feita de formo

locados por meio de rebilcs .

à

parede, excedendo da

abertura,

no

mínimo, 5- em

acima e dos lados. 2.3 -

TIPO . « C»

3 . 11 ou

-

A porta de correr poderá ter uma

mais folhas, aplicando-se qualquer dêsses tipos as

Con siste em -duas · chapas de ferro forjado ou aço

esp.,cificações do item 3 . 1 • A porta de correr de uma

de 3 mm de e•p&ssura distantes uma da outra, pelo

folha terá um ferro cantoneira de 45 mm de largura, e

men o s 5 em e unidas entre si por uma chapa idê ntica

Quando a porta de correr tiver .mais de uma folha, cada

com soldadura autógena. Cada chapa ferá

um ferro cantoneira de 45 mm de largura, e de folha teró

reforços de ferro chato de 4cm

6 mm de espessura, rebitado e colocado de forma tal

de largura por 6 mm de espessura, dispostos propor-

que, co fechar-se, uma folha encaixe na outro, formando

cionalmente

e

de

modo

a

que

os

painéis

formados

não excedam de 1 m 2, colocados por meio de rebites. ~

• • • ••

um

duplo

batente

.Além

dos

fechos

normais, deverá

existir um ferrolho no trinco central para unir sólida·

• ®<!iC.!X!X!)(!)(!X!X!X!X!X!X!X!X!X!X!)(!)®~®®®®®®®®®®~~

Companhia Adriatica de Seguros Riunione Adriatica di Sicurtà Sociedade por Ações - Séde em Milão Capital Social : Subscrito e realizado L. 2. 880. ()()(). 000,00 Capital para o Brasil : . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cr$ 5. 000.000,00 Opera nos ramos Elementares e Vida

.

~,.

2l2

Representação Geral para o Brasil : Av. Presidente Vargas n.o 463-A, 5• andar - Fone 52-2164 RIO DE JANEIRO Agências gerais Porto Alegre, Blumenau, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador.

..... ....... ... ....... ............. . •-

... ............ . NOVEMBRO

DE · 1951


fechar tiver ma>~ de uma f&Tho na porle onde os duo~ Sfi~rem

falhos se unem ao 3.2 -

Portas de abrir e fechar

Consiste em uma porta montada s6bre dobradiças e deverá

fechadas e formam a junto,

cada fôlha terá um ferro cantoneira de 45 mm por 6 mm rebitado e colocado de tal formo que, ao fe -

ser colocada dentro de um

marco de ferro

char-se,

uma

sim

duplo

um

mais

fôlha

de

encaixe

batente. duas

na

forjado ou aço de uma espessura mínima de 8 mm. que

com

abrangerá os 4 lados da abertura, o qual ficará sóli-

geminados terá

damente prêsa à pered11 e ao pisa por meio de fartes

movimento de abrir e fechar.

um

outra,

Quando

folhas ferro

se

sómente cantoneira,

formando

os ·

tratar

de

portos

uma

dos

falhos

poro

permitir o

escápulat de embutir, que devem ser de, no mínimo, três em cada um dos seus lados verticais.

4 -

Especiflca~ão

dos

posfigos

e

mezaninos

O marca terá um re baixa de 15 mm de largura , pelo menos, em todas as seus quatro lodos, onde deverá encaixar a parta ao ser fechada .

Os postigos e mezanino_s de proteção deverão ser construídas conforme especificação constante do item 2,

A parta será montada sôbre fortes dobradiças ou

devendo ser encaixados em guias de ferro ou aço, com

pinos que deverão estar em relação com o pêso da pró pria porta.

tidas na parede, paro correr, vertical ou lateralmente.

Em ambos os lados da porta colocar-se-ão alças e

profundidade não inferior a 25 mm, fortemente embu Os postigos e mezaninos de proteção poderão, tombé:m,

fechos sendo êstes últimos de ferro chato de 6 mm de

ser colocados de oc6rdo com as

espessura e embutirão na verga e no soleira através do

tes do item 3.

especifica~ões

constan-

niorco. Alé,m disso, terá a porta mais um ferrolho ou trinco central.

5 -

3 . 21 -

Cláusula aplicável

A porta de abrir e fechar poderá

ter uma ou mais folhas, aplicando-se a qualquer dêsses

Em tôdo apólice cujos riscos tiverem as aberturas

tipos os especificações constantes do item 3 . 2. A porta

protegidas de acôrdo com o disposto neste artigo, de ·

de abrir e fechar de uma só fôlha não poderá ter uma

verá ser aplicada o cláusula n. • 306 -

largura superior a

tegidos.

3 m. Quando o

porta de abrir e

--

~ ---

Em dezembro proximo, numero especial da "Revista de !ieguros", com aumento de paJinas

Relações com. o Publico O

Sr.

Walter

para

rance»

os

Meiss,

EE .

Diretor

UU .

da

da

« london

Ame rico

do

Marine> ,

anunciou

a

abertura,

dêste ano, do concurso anual certame

Público » ,

êsse

no

patrocinado

suronce no Estado de New York. O concurso tem a finalidade

e

Fire and

primeiro

«Taça

Assu-

Norte

Presidente da companhia filiada « Manhattan

Aberturas pro-

semestre

Relações com o As ~

pela

londan

de

estimular

a

apreciação, por parte do público, da utilidade e ef iciência das companhias privadas de seguro e dos seus serviços. O certame foi aberto para toda e qualquer associação de agentes de companhia privada operando no Estado de New York, çonferindo-se o prêmio .à Associação que, a melhor

juizo de

credenciada

organi:ação

dos

se

uma

Comissão de Arbitras,

apresentasse,

serviços

de

seja

agenciamento,

quanto seja

pela

do público

(desenvolvimento de uma atividade de pre-

venção de

danos,

racional

e

GLOBE lNSURANCE CO. LTD. Capital realizado para o Bruil: Cr$ 1.500.000.00

inteligente da

publicidade, contribuição emprestada ao bem-estar· público, etc . ) • Ao anunciar a

&

à

execução de programas visando a educação assicurativa emprêgo

ESTABELECIDA EM 1836

THE LIVERPOOL 5 LONDON

abertura do concurso o Sr. Meiss

declarou que nunca, como hoje, se há sentido a necessidade de promover o melhoramento das relações com

FOGO VIDROS PESSOAIS -

MAR(TJMOS AUTOMÓVEIS LUCROS CESSANTES ACIDENTES RESP. CIVIL - TODOS OS RISCOS.

Casa Matriz; para o Brasil: 17~3.•- R. de Janeiro

RUA BENEDITINOS, icletone:

i3~29H

a público, e augurou que o exemplo dado pela sua Representada

não

gêneres,

interesse

no

tardasse a de

ser seguido

uma

o afirmação da ideia do seguro, II!Vl~'A

DE

SEGURO~

sempre

pelas con-

maior difusão

Ag~nclits

em

BAIA CURITIBA PERNAMBUCO SANTOS e S. PAULO PORTO ALEGRE -

253


Quatrocentos milhões de cruzeiros tem a receber a C A P dos ferroviarios da Central Desde março de 1950 que 1 Central do Brasil nio recolhe nem 1 cota que desconta dos empregados

Falando

a

respeito

do

situa çã o

Fe rroviório• da Ce ntral do Bro• il, o

da

Ca ix a

do•

Antônio Ribeiro

H .

Dua rte, interventor da Ca ixa , declarou qu e de •de março de

·~ ·~mtmnntt~tlmmtntt'lnmmtnltlllliltlttlltt1mimmnnm~

-

...

= =

=

...~

... ~

1836

1950

ceita com que con ta

da Brasil, esteio da

~

"~

§=

I Legal &General

w

= = =

~

Caixa, não vêm sendo devida -

<i

e Minas, também , de hó muito, não recolhe suas con -

tribu ;çõ...

como

~;: ~ "

Além de55a e mprê sa, a E•trada de Ferro da Bahia e mpregadora

e

a

Contadoria

Geral

LONDRES

" ~=:_

R~"•:;:~~:•l ;~;;~I

~= =

Av. R io Branco 26-A -

Rio

Agentes em São Paulo

Bra•il, desde dezembro de 1950 não r01colhe as con por ela própria como empregadora. Oêsse modo, quasi a totalidade das receita s e•ta tutárias da

Caixa

de Apo•entadoria

e Pensões estão

par •e realizar hó mais de um ano, só tenda •ido reiniciados os recolhim e ntos por parte da Central do Bra•il a partir do mês d e junho último e isto mesmo apenas

WILSON JEANS & CIA. L TOA.

"

empregados,

inclusive

consignações

a

favor

i PERN~~i~~~AJtZ~~IURITIBA

da•

e E. F. Bahia e Minas e das três fo!ltes por parte da Geral

Ferroviária.

A despesa me nsal, com benefícios, atinge a cêrca de Cr$

1 O. 000 . 000,00, sendo facil, poi s, verificar-se

a situação difícil que esta interventoria tem enfrentado e que só foi po55 ível vencer a custa da colaboração

,,

recebida do Ministério ' do Trabalho, através de adianta mentos a

por

conta

da

quota

de

previdência .

êsse suprimento financeiro, foi

Graça s

possível manter até

aqui rigorosamente em dia os pagamentos de benefícios. muito

embora

te n ha

as carteiras de

sido

empréstimos

A administra ção

inevitóvel

manter fechada•

simples e

tomou

imobiliórios.

providências

sentido de que se jam compelida• as emprê•as vincula das à CAP ao cumprimento da lei, recolhendo regu larmente as cont ribuições atualmente vencidas e tam bém uma quota mensal certa por conta do débito an teriormente

acumulado,

damente, a

Cr$

cujo

total

a5Cende,

aproxima-

400.000 . 000,00, para com a

CAJ'.

Esta é a ún ica fórmula de restabelecermos a normalização finance :ra solucionar

para que se possam examinar e

conven ie ntemente

administrativa que também de urgência.

os

';

s~

R!o.GRAND~~

(FOGO E TRANSPORTES) FUNDADA EM 1886

junto ao

Ministro do Traba lho e através do D. N. S. P. , no

problemas

de

ordem

se apresentam

em

carater

"

I

~llllllllllltllllllllllllltliiiiNIIIIIICliiii iJIIIIHClllllllllllll[llllll~

carteiras de empreg ador por parte da Central do Brasil Contadoria

"-~= =-

Rua 3 de Dezembro, 38 - 4. • sobrel oja

no que re•peita oos de5Contos feito• nos vencimentos dos

_==;_;

FUNDOS DE GARANTIA E 80 . 000.000 Ca pital para o Bro sil Cr$ 2 . 500 . 000,00

Ferroviória, a exem p lo do que ocorre com a Central do tribuições descontada • de seus •ervidores e as devidas

;;

~- ASSURANCE SOCIETY, LTD. DE

re-

me nte recolhida•.

~

§

1950 qu e a s contribui çõe• de empregado s e e m·

prêsa s devida s pela Central

§" -=

CAPITAL Subscrito e real1zado Cr$ 1. 500 . 000,00 RESERVAS Em 31 de DezembrQ de 1950 Cr$

4. 434 . 393,50

SEDE:RUA MARECHAL FLORIANO, 296 (sobr.) Caixa Postal, 173 End. Tel. : GAUCHO RIO GRAND~ Estado do Rio Grande do Sul Agencias na Capital Federal e principi1S cidades do Pais. NOVEMBRO

DE


't açé5es co'lellvils

b

é

p re'Juí:l:o

certo_ Pobres

surpreend idas pelo sini stro ficam

crialu rclo

ao re le nto. Propagar

o seguro entre elas é, po is uma obra d e caridade_ O s correto re s d e seg uros d ev e riam concorre r paro, e sta

CARGAS FISCAIS . . .

fo rma

social,

de

educação

pe rcorren do

econômica

aquelas

e

de

re sidê ncia s e

previdência aconselhando

o se gu ro a prêço ba ixo. Mo st ra ri am o q ue ocorre semDe n o~

no ssa

colega

Ban cos» ,

y

de

Bue-

A ire s, extraímo s a informação de qu e, a V I Con-

ferê ncia

de

reunida

Represe ntant e s

naqu e la

louvável

sob

Capital,

todos

less e também tão

« Segu ra s

as

fazendários,

aprovou

rece nt e me nt e

uma

a spectos

e

recomendação,

qu e

dese jaríamos

levada em canta em no sso me io, onde

nece ssitadas

no s

encontramos

vidê ncia que amorteça a

furia

de

qualqu e r

pro -

e o apetit e do fisco.

A Conferência em questão, levou em conta , entre ou -

tras, as seguintes razões : que o seguro -

que, em al -

guma • de suas forma s, auxilia a manutenção do n íve l do vida conseguido, quando, por motivas vários ( mor-

te, acidentes etc.) com ela a

desaparece a

rendu do trabalho e

p re, quando o fogo brota

é . meio e previdê ncia social de grande im-

portância ,

cujo

da

p e rsonal idade

no

domín io

dos

bens .ex -

dad e exige qu e o operário e o s outra s cla sses reservem um pouco do seu ganho pa ra compra r esta t ran quilidade. Andar nesta Capital é co rrer ri sco de vida. Deve m pois guro da

todo s garantir-se

cont ra perda

acidentes

com

uma

pessoa is .

do atividade ou

da

Ele

apólice de co mp e nsará

sealgo

integridade física das

vít ima s.

desenvolvimento

e

d ifusão

os

NOVOS TIPOS DE SEGU RO

govêr-

Entre as últimas novidad es do mercado segurador

nos, sem distinção de jurisdições, se acham no deve r

Suic;o,

sibilidade

criada

de

que,

em

consequência

impostos

que atualmente gravam

radoras,

possa

encarecer

este

as me jo

do

aumento

de

atividade s segude

previdê ncia,

deixando-o fora do alcance das classes traba lhadoras. isto,

or. govê rnos aos

hu mana

teri o res. O segu ro é coraçã o tranqu ilo e essa tranquili -

de tutelar; que é, portanto, conveniente prever a pos-

te:

de sses agrupamentos.

possibilidade de uma economia individual

sólida -

Po1·

num

Salva r a vida não é tudo; a propriedad e é o reflexo

que

recomendou locais ,

impo stos

o

coo rdenem

que

a

gravam

govêrno

nacional

e

legislação concernen -

o

comércio

segurador,

merece m de staqu e : cober tu ra

pela

a

paralisia

a

garant ia

« la

Générale », de

in fantil ,

francas

a

cegueira,

Berna ; apólice contra

introduzida

5 . 000

de

contra

pela para

« Zurich » , as

despesas

com de

tratamento médico e a de 50. 000 troncos para o casa de

invalid ez ;

cobertu ra veiculo,

apólice

de

« a utomovel

do s prejuízo s dec orre ntes mot ivada

por

da

parado» ,

para

paralização do

acid e nt e.

com o f im de não encarecer e ste importantíss i mo meio

de previdência social.

CONTROLE

DO

RESSEGURO

SEGUROS POPULARES Na Turquia, confo rme já tivemo s oportunidade de

A idéio da contrata de seguro nasceu do inst into

referir em nossas páginas por várias vezes, o resseguro

de cooperação e da fraternidade entre as pessoas ex -

é explorado, sob a forma de monopólio, pelo govêrno.

posta s aos mesmos ri scas e perigos .

Agora,

No

meia

recorrem a ~ h~ciment .:: s

incê ndios

brasileiro,

e ssa

institu ição.

favoráveis

em

pessoa s

ca sas

ou

Vivem

incultas à

mercê dos

desfavo ráveis .

residência is

raramente

Em

acon -

todos

modestas e em

os

habi -

no entanto, e a-fim-de atender continuas

pe -

tições dos segu radore s, o govêrn o daquele país cuida de abolir, total ou parcialmente, o contrâle do resseguro, segundo

informa

« Co penhage n

o

Sr.

Jorge . Rasmissen,

Diretor

da

Rei nsurance Co. » ,

'' G U A N A B A R A " COMPANHIA DE SEGUROS

SEDE

A VENI DA RIO B RANCO, 128, 6. 0 And. T el. : 42-6010 - End. T eleg. PA LI AS

Seguros contra os nscos ·de : incêndio, raio, explosão de gás, transportes, acidentes pessoais, automóveis, responsabilidade civil e equinos. RI!VI&r A

DE

SEGUROS

2~5


S'EGúRO

CO~i"RA ACUSAÇ0ES EQUIVOCA~

UMA ~ll!MA DE BOSTON l!!:CEBW A MAIOR QUANTIA PAGA AT é HOJE POR UM SEGURO CONTRA ROUBO

Diz o mazens

« financiai

de vendas

Times » : « Os

a

varejo

se

objetos desaparecidos, e

. com

acusada, Nestas

e até

mesmo

condições,

a

pedir uma

nimo,

despesas

as

encontram

os

às

or-

vezes

uma

pode

pessoa

fazer

um

indenização que cubra,

os jornais,. e.!:"; teleg[QMO

uma _companhia

de

seguros londrilltl

inocente.

pagou recentemente 1 . 129 . 000 dólares po ro liqu idação

protesto

de um caso de roubo. Esse pagamento, feito o uma firma

no mí-

daquela

cidade

americana ,

repres e nta

a

maior im·

forma~

de

seguro que cobrem tais contingências. A apólice consiste

qu e em lodo o mundo, po r uma companhia de seguros para cobrir um sinistro de roubo, nêste ca so o furto

num simples contrato de indenização e pode-se incluir

de dinheiro de cujo transporte para casas comerciais

nela os custos legais a cujo desembôlso a firma se-

se e ncarrego o firmo em que stã o. Lisboa).

ocasionado.

a

que

portância pago até hoje no s Estados Unidos, e cremos

lenha

que

Boslon,

in-

lhe

prejuízos

recenteme~le

Noticiaram de

acusação

fundada

e

e

pode suceder que seja

detida,

vítima

judicial e

hoteis

Existem

gurada se veja obrigada ,vigorando o controlo, quasi

!Jornal .de Seguros

sempre, par prazo anual . Via de regra, a companhia seguradora não cobre integralmente os gosto s oriundo s de uma falsa acusação, venda-se a segurada compelido a concorrer com, aproxi.madamente, 20% das despesas, Esta

modalidade

de

seguro est6. muito

difundida

O SEGURO -

Fator de tronquilidade econômico e social

na Segundo apurou o «Sub-Comit é poro o Trabalho" da

Grã - Bretanha ».

Senado dos EE. UU . do América do Norte, em inquf. rito

que

recentemente

milhões,

atualmente,

levou o

o

cabo,

n(i,mero

de

ascende · a 75 pessoas

seguro·

dos, no quele poi s, contra doença, em vários formas

e em d iversos medidos, no base de planos e esquemas SEGURO -PARA USO DE TUBOS FLUORESCENTES A Companhia

« Ananima

di

Torino »

sugeriu

ao

de seguro voluntário.

Outros 75

no

descoberto

de todo

médica

securotória.

entanto,

gênero

Pelo

«Cemilé Ticnico de Acidentes e Responsabilidade Civil » a conveniência cle estudar, a « Comissão de Tarifas » , o

possibilidade

de cobertura

para

os

novos

riscos

que

de

estão

assistência

referido . inquérito

pesas

sobe

dade da cobertura de tal risco não só poro os tra -

(L. Assicurozione).

e

instaladores,

como

paro

o

público

que

médicas",

geira existente sôbre o assunto, demonstrando a utilibalhadores

milhões de pessoas,

constatou-se,

e qualquer ainda, que

o total dispendido em lado o país, o título de q;des·

derivam do uso de tubos fluorescentes. A « Anonima di Torino » citou a literatura estran -

geral.

o

oscilo

entre 9

esse

poro

que

com

o

em

e

anualmente

1O bilhões

concorrem

elevado

cifro

é o seguro, ou saliente no vida dos

a

de

uma

os companhias

755

de

não, uma

quantia

dolores ", total

milhões

de seguros de

dolores.

instituição com popel

povos civilizados?

. .:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..:..:..:..:-:..'!

:~-:~:-:-:..:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:··:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:

}~

"ABANDONOS de NAVIOS- Avio Brasil

i· X

t X

;r.

'-~

I .. ~

O único ~livro existente no Brasil, sobre as espécies de ABANDONOS DE NAVIOS. Já consagrado pela critica especia lisada . Indispensável às Companhias de Seguro, às emprêsas de transportes em geral, e a quantos trabalham em questões maritimistas. Pedidos à •'REVISTA DE SEGUROS" -Av. Rio Branco, 117, 3.• andar ou a Caixa Postal, <4974 - Rio. Preço: 50,00. Pelo reembolso, 55,00

..

.

:-: :-:-~:-:-:-:-:-:..: :-:-:-:-:-:-:-:..:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-::-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-: :-:-.:-:-:-:..:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:..:-:...

-· -· _I_II_U_D_I_D_D_II_ D_II_D_I_I_D_I -·- - D

-~-...._.._._.,.._

..

....

~--------

'ALLIANCE ASSURANCE CO., LTD. ESTABELECIDA EM 1824

OPERA ••• Seguros de Fogo, Marítimos, Acidentes de Automóveis e Lucros Cessantes AGENTES GERAIS -WILSON, SONS & CO., LTD. Caixa Postal, 751 - AVENIDA RIO BRANCO, 25- 4." Andar - Telefone 23-5988 25~

NOVEMBRO

DE

19$1


• mês passado, o Dr. Amilcar Santos, antigo Diretor do Departamento

Nacional

de

Seguros

Privados

e

Capi-

talização e um dos mais apreciados colaboradores da REVISTA DE SEGUROS, cujas colunas tem sido honradas com os mais palpitantes artigos saídos de sua brilhante inteligência e grande cultura. CONCURSO NACIONAL DE ORATORIA SÓBRE OS DIREITOS DO HOMEM

Com

este simples

registro,

deixamos-lhe aqui

os

nossos votos de boas-vindas.

Segundo foi divulgado, o direto ria da Comissão Brasileira da UNESCO

(IBECC), não julgou merecedora

do Premio Sul America nenhuma das monografia s apre sentada s ao concurso do último ano. Resolveu , ent retanto, o IBECC, de acordo com Sr. Antonio

Lo rragoi ti Junior,

nhias Sul Americo, oplicor o

pres idente referido

dos

o

Compa -

importância em

premias de um concu r so de oratoric, que ver sará sôbre

No desempenho de missão que lhe foi confiada pe lo Govêrno Federal, e que >e acha ligada intimamente às funções que desempenha, viajou para a lndia o Dr. Paulo da Câmara, atual presidente do Instituto de Resseguros do Brasil. Boa viagem .

o mesmo tema das monografias, ou seja os direitos fundamentais do hom e m. O grande torneio de oratoria , que terá especial -

PROF. JORGE BANDE

mente a participação dos alunos das Faculdades de Direito do Bras il, conce de ao vencedo r do concurso em cad

realizar em São Paulo, com muito bri-

escola o premio de dois mil cruzeiros, realizando -se nes

os conferências que houvera programado, es-

capital as prova s fina is entre os prim ei ros colocados.

teve aqui no Rio de Janeiro, numa breve estada de 5 dias, o Prof . Jorge Bonde, conhecido segurador chileno cujo nome já é, podemos dizer, familiar nos circulas seguradores americanos. Aqui chegando a 15 dêste mês, deveria o Prof.

« CARTA DE SEGURO SOCIAL »

Jorge Verificou-se um acôrdo entre o México e os Estados Unidos, prevendo a

apresentação conjunta , pelos dois

países, de uma resolução visando o estabelecimento de

Bonde,

no

dia

rência sob o título «0

seguinte,

proferir

uma

confe-

Seguro a Serviço da Economia

Nacional » . Não o fez, entretanto, "pois a

data para

uma «Carta de Seguro Social » para o conjunto do con -

isso marcada foi, infelizmente, uma data lutuosa para o seguro nacional. Havia falecido, naquele mesmo dia,

tinente americano.

de pois da

uma das figuras de maior realce do nossa meio se-

conferência que reuniu , em Washington, o sr. Antonio

gurador DURVAL LOPES REIS. Suspensa a realização da conferência, por decisão

Esse acôrdo se realizou

Diaz Lombardo, diretor do In stituto Mexicano de seguro Social, e o sr. Arthur Altemeyer, comi ssário da Adminis tração de Seguro Social dos Estados Unido s. Essa reso -

conjunta do conferencista e da Diretoria do S. E. S. P . C . R. J . , compareceu o Prof. Jorge Bonde, todavia, à

lução será apresentada .na Quarta

Reun ião Anual da

séde do Sindicato, em cujo auditório jâ se encontravam

Conferência Inter-Americana de Seguran ça Social, a realizar-se no Mexico no verão de 1952.

vários seguradores e convidados especiais. Usou da palavra, nessa ocasião, o Dr. Odilon de Beauclair, ·Presidente daquela entidade, para cientificar os presentes da justrssimo deliberação a que se chegara -

qual

f6ra a de se suspender a conferência para oportuna VIAJANTES

mente distribuir-se , impresso, o seu texto -

De sua curta viagem de recreio à Argentina , onde esteve em companhia d e sua exma. Senhora , regressou , no

pedindo

então a todos que, de pé, tributassem à memória do inesqueclvel companheiro Durval Lopes Reis, a homenagem de um minuto de silêncio •

.5t IIJ 1111111 [ lllllllllllll[ lllllllllllll t J111111111111 [ lll1111111lU 1111111 UI II [lllllllllllll tl 111111111111 tliiiiiiiiiiiiU IIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIIUIIINIIIIIJ!

!

SUN lnsurance Office Limited.

~::: ª=

CAPITAL DECLARADO E REALIZADO PARA O BRASIL Cr$ 1.000.000,00

FOGO- TRANSPORTES- TRANSITO- VIDROS

5= = §

Representantes•

"Quimanil" Anillnas e Produtos Qt~ímlcos S. A. Av. Almirante Barroso, 81 - 8.0 andar

Rio de Janeiro

ª ª= ª= ª= :::

5

~! 1111 [li :I:11111111 t 21111111 IIIIIIIIIUIIIIIIIIIIII t lllllllllllll tl 111111111111 tlllllllllllllt liiiiiiiHIII UIIIIIIHIIIII:JIIIIIIIIIIIIUIIIIIIIIIIIIU U111111nft1 REVISTA

DE

SEGUROS

257


-·-,==~-,r

• Antes que se encerrasse a

sessão, o Prof. Jorge

conforme dispõe o art. 9 552 da Decreta-lei n.

Bonde p ronunciou um ligeiro improviso no qual se re-

de

feriu, também ele, ao infausto acontecimento que o le-

Trabalho),

v.ara ·à concordância pleno com a deliberação proposta,

a

e, ao ensejo, transmitiu aos seguradores brasil eiros uma

os respons6veis.

saudação

muito

cordial

dos

seg uradores

chil e nos ,

1 de seu

e

outro, de todos os seguradores americanos, tal o fa-

E

são

zendo do

Hemisfé ri ca

de

Seguros » .

promover6

tomar a

seguro

de

mas IMPOSTO

também

requisitos

SINDICA-L

si a

próprias,

ligados

sôbre

do

as

quais

aliás j6 o estão fa.

trabalho,

exige

não

que,

apenas

dos encargos a e

ao

o

exclusividade ou o mon6polit

altura

presteza

que

medidas

tais,

acidentes

menta técnico à DO

afirmar

as

instituições.

características

APLICAÇÃO

(Consolidação dos leis

por

graves acusações, que querem -

nente »

« Conferência

1943

terminando

cargo

zendo na qualidade de Presidente do « Com ité Perma da

Maio de

honestidade,

interêsse

ele

além

material,

inerenlt~,

de ouhll

que leva

socied ades privado s que nele opera m, a esmerar·se Como não ig noram o s nossos leitores, acha-se constituída

uma

comissão

para

proceder a

um

inquérito

a

respeito da aplicação do Impo st o Sindical e do Fundo Social

Sindical.

Num

levantamento

de

e mpréstimos

e

adiantamentos feitos às entidades sindicais, nos últimos cinco

anos,

chegou

a

Com issã o

à

conclusão

de

cumprimento das obrigações que a

e la s incumbem,

in tuito, nunca negado nem di ssi mulado, de atrair, pa11 cada uma delas, .maior clientela, que redundará na a• pliação de seus negócios e na possibilidade de res•JI-tados mais favoráveis.

que

Ora, no caso dos in stitutos, não terão eles o menor

foram entregues, nesse periodo , cerca de 14 milhões de

interesse em bem servir, j6 que a sua clientela estó ga-

cruzeiros, que não foram, até agora , resgatados,

nem

rantida. Atente -se par exemplo, para a maneira por qn

rr ·•s mo amortizados. Foram arrolados despesas que orçam

•ão atendidas as contribuintes sempre que tenham de

por cerca de 24 milhões de cruzeiros, cuja legalidade está

sendo

devidamente

apurada.

Os

recolhimentos

feitos no Banco do Brasil, de 1946 a 1951, na conta do .fundo

Social

cruzeiros,

estando

Sindical, a

ating iu a

Comissão

de

180

milhões

Inquérito

recorrer aos respectivos institutos ou caixas de aposentadorias e pensões. Diriamas melhor, se dissemos ; a

11111-

neira par que são desatendidos .

de

providen -

ciando no sentido de apurar a respectiva aplicação. O

Ministra

do

Trabalha,

em

declaração

recente,

SANTA INGENUIDADE ...

aludiu ao fala de que a malversação dos dinheiros sindicais é equiparada a crime contra' a economia popula r, ª : l l: lll[lllllllllllll[llllllllllllltlllllllllllll[llllllllllllltlllllllllll~

! North British &Mercantile I I ~ " = Immrance Company Limited

~

~

"

~:~~n::a :~:;:::

"~ §-

~"

Fundada em 1809

~

FOGO -

n

~ "~

MARITIMO FERROVIÁRIO ACIDENTES PESSOAIS

Agentes principais no lrosil

F. PARKINSON & CIA. LTDA

§"

B6A VISTA, 84, s&.o

PAULO

Atfncli no Ellocfo ' de Alot&os

à . C6ma11

procurou longamente justificar, no qual prop6s que todo o

cidadão,

antes

de a ssu mir ou

de

deixa r qualqutr

cargo público importante na administração federal, es· ou municipal, dever6 apresentar à Diretoria do

dad~al

Imposta

de

Renda

uma

reclamação

de

detalhada

seus bens. A

idêntica

exogencia

deverão

sujeitar-se os que

forem eleitas ou nomeados para quaisquer funções naturalmente de import6ncia também -

nas autarquias

~

n

respeito e de insuspeição.

mista, cujo controle esteja em poder do gavêrno. Justifl.

~

"

a

adoção dessa medido vir6 permitir que os homens pt. blicas

possam

exercer as suas funções

num clima de

A ideia não é "ovo e certamente ainda rolo vingar6 desta vez. E ainda que vingue, no prótica

111

demonstrar6 a

IIIG-

sua perfeita inocuidode. H6 tanta

neira de fugir às suas .molhas . . .

Enfim , de boas il-

~ "

4."

;=-

§"

~lllllll[lllllllllllll[llllllllllllltllllllllllllltllllllllllllltllllltlllll~ X58

apresentou

tençCíos o inferno est6 cheio . ..

RIO DE JANEIRO

RUA

Sabaia

cando a sua proposta , declarou a autor do projeto que

· Telefones: 23-0421 e 28-0784

!=

Carlos

-

"

Av . Presidente Vargas, 502 - 14. 0 salas 1401/3 §=

n

Senador

ou organizações para-estatais, ou emprêsas de econo111il

§~

" Capital realizado para as operações n 0 '"' Brasil Cr$ 2. 500 . 000,00

O

legislativo em que tem assenta, um projeta de lei, qut

COMPRA

DE

A respei to do

AUTOMil)VEIS proj"a

PELO

de compra

IAPETC de autom6vtls

para se rem vendido pelo preço do custo aos motorislal, NOVEMBRO

DE

19$1


o Ministro do Trabalho inform ou que o respect!vo processo está

sendo

ultimado

no

Departamento

LOS SEGUROS DE AVIACION

Nacional

de Previdnci a Social. Esclareceu que o retardamento que leria

havido

justifica-se pela defesa

do

interêsse dos

Editado pelo «Sindicato Vertical

dei Seguro» , de

Espanha, acaba de ser posto em circulação o livro « los

motorista s, pois o projeto, encaminhado pelo IAPETEC,

Seguros de Aviacion » , de autoria do sr. J . J.

autorizava a venda não só a motoristas, mas tamb é m a

y Comas, e do qual, gentilmente, nos ofertou um exem-

Garrido

funcionários do Instituto, o que veio contrariar a orien ·

plar o sr. Francisco Reyes P. Aldave, Diretor da

fação do govêrno, que visa beneficiar os profissionais

vista do supracitado Sindicato.

do volante e não os servidores dessa autarquia. Além disso, concluiu, não fixava

um critério que a sseg urasse

justa distribuição.

A obra , que conquistou o « Prêmio Delas 1950» , é na verdade um trabalho de grandes meritos e estimamo -la indispen sável a quantos, interessados em iniciar-se

Segundo consta -

c os jornais jc.í d ivu lgaram a

e

mesmo em

noticia -· o Ministro do Trabalho mandou sustar a s

mentos

providênci as relativas à execução dêssse projeto, até que

tanto

seja

ultimado o

Re-

bibliografia

dos , conheciqueiram

para

cuidadosamente

Com issã o

de Barcelona » , é, já um nome de larga prejeção não

do Inquérito, nom eada pelo Ministro do Tra balho , de -

apenas no meio segurador espanhol, mas também fora das

liberou considerar-se em fa se de diligência e requisitar

fronteiras do seu país, renome esse conquistado atra-

do

Ministro

a

os dirigentes

gularidades nclicia,

reme ss a

da

e

ta is

no

uma

domínio

selecionada. O seu autor, que às funções de Diretor acu-

de

cu rs a

de

no

aeronóuticos,

mula as de professor da « Escola Profissional de Seguro

apuração

em

socorrer-se

seguros

IAPETEC,

a

ora

de

para apu ração de irregularidades q ue ali teriam ocorrido. Pa ra

processo

aperfeiçoar- se

técnicos

da

autarquia,

fatos

de

ocorrências

process o com

a

a

orginal

indicaçã o

que • lenha

contra

vés das suas brilhantes colaborações para a imprensa

irre-

especializada de Espanha e, ainda , graças a sua es-

de

conheci mento

ou

bem como oficiar ao direto r do Departamento

Nacional de Previdência Social, pedndo a

remessa ur-

cl arecida e inteligente gestão à frente da Escola profissional

que

tantos

galardões

merecidamente

tem

gente de indicações dos fatos irregulares mencionadas pelas

alcançado. Ao sr. Francisco Reyes P. Aldave, por conseguinte,

inspetores d e Previdência, nos re latórios de 1946 para

os nossos mais sinceros agradecimentos pela oferta com

cá, por eles apresentado s. Deliberou a Comissão, ainda ,

que nos obsequiou .

que se oficiasse ao IAPETC, fazendo idêntica solicitação,

Companh :a ele Seguros ele Vida

Previdência do Sul Fundada em 1906

., RECIBO DE RENOVAÇÃO Despachando Geral

Diretor Privados

Cifras apuradas em 31-12-1950 Ativo real Cr$ 224.212.424,10 Reservas e fundos 213.225.959,20 Seguros em v1go r 2.040.966.557,00

do

requerimento

da

Yorkshire

ln-

(Proc. 566 . 804147), decidiu o

Departamento

e Capitalização, que o

Nacional

de

~eguros

recibo de renovação

ó admitido em substituição da apólice, quando, termi nado o prazo do seguro, êste é prorrogado nas mesmas condições anteriores, esclarecendo que não h6 propriamente uma substituição da apólice, a qual é prorogada

- -o--

um

surance Company Lld.

RAMOS ELEMENTARES

com

as

mesmas

características anteriores, va-

le ndo, pois, todos os seus dizeres como no momento

Séde: Andradas, 1049 - C. Postal 7ü End. telegr. "Previsul" - p.,Jrto Alegre ESCRITóRIOS :

cess6ria, inclusive quanto à redução de prêmios, desde

RIO DE JANEIRO

que prevista nas tarifas, em favôr de todos as segu-

Avenida

Rio

Branco,

173,

15" andar

da emissão. O sujeito à

recibo de renovação não est6, assim,

aprovação

do

Departamento, que é

desne-

rados em condições idênticas.

SÃO PAULO RL•a

Bôa Vista , 88, 3• andar BELO HORIZONTE

Rio de Janeiro, 418, 1• andar

Nem todos sabem...

CURITIBA 15 de Novembro, 300, 2• andar SALVADOR Ch ile, 25/27, 4 " andar

Uma nova secçao, destinada a veicular curiosidades e excentricidades sobre o seguro.

RECIFE Avenida Guararapes, 50, 3" andar

·REVISTÁ

DE

SEGUROS

Veja pag. 229 deste numero. 259


Organizada a sua Carteira de Acidentes do Trabalho, apressou-se o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários" a expedir circular, de longo texto e largos panegíricos às suas próprias instalações, para levar ao conhecimento dos srs. empregadores, com a mesma, a verificação daquele acontecimento, o que, por certo, não constitui uma notícia capaz de merecer a lvíçaras. Todos os períodos altamente laudatórios que, pródigamente, o I. A. P. C. espargiu no alentado texto da sua circular, não bastam para convencer-nos de que seja u'a medida acertada e sensata a entrega, às autarquias da previdência social, da exploração do seguro de acidentes do trabalho. Não era de esperar, na verdade, outra atitu.de do I. A. P. C., senão a de uma referência elogiosa, na circular de comunicação, às suas instalações destinadas à prestação de assistência médica. Entretanto, um certo comedimento é que seria recomendável nêsses autoelogios, e não o exagêro e o desperdício de louvores e hosanas, mórmente quando se sabe que, por todo o Brasi l, as mais graves irregularidades ocorrem nos Serviços Médicos dos institutos em geral. A respeito do próprio I. A. P. C. numerosas são as reclamações formuladas, e a REVISTA DE SEGUROS, ainda no seu número anterior, deu à publicidade o resumo de uma reportagem feita por um jornal do norte do país, na qual se registraram casos que depunham contra gritantes deficiências do Serviço Médico do aludido 1nstituto. Certamente. a julgar pelo que têm feito os Institutos, até hoje, no campo da assistência médica, não custa prognosticar que tais entidades, se afinal lhes fôr concedido o monopólio das operações de seguros de acidentes do trabaího, falharão redondametrte no cumprimento dessa difícil missão. E quem, 260

formulando um tal prognóstico, vtr a realidade confirmá-lo, não irá só por isso, alimentar a esperança de que encontre alguem capaz de bater-lhe palmas, pois êsse é um prognóstico geral, e não a profecia feliz de um cérebro iluminado e privilegiado. Aliás, na circular a que de início nos referimos foi o I. A. P . C. irrfeliz, ainda, quando nela f':! z alusão a uma Portar.a do "Departamento Nacional de Previdência Social" - Portaria n." 1753. É que, nesta, en· tre os consideranda em que se fundou o Diretor daquele Departamerrto para tomar as decisões ali enunciadas, figura êsse, a cuja transcrição não nos furtamos : "Considerando estar provado à saciedade que as administrações das Instituições de Previdência Social não mais devem preQcupar-se com a aplicação de fundos, o que tem criado na intimidade de suas organizações verdadeiras emprêsas comerciais, imobiliárias e bancárias, cujo vulto de transações absorve as atividades de seus responsáveis, relegando a plano irrferior a execução e a administração do seguro social". É feita, em tal Portaria, e da maneira mais clara e insofismável, a condenação completa dos nossos órgãos de seguro social. por quem mais tem autoridade para fazê-lo o "Departamento Nacional da Previdência Social". Será, pois, inexcedível temeridade en· tregar um seguro de tanta importância e de tão profunda ressonância econômico-social na vida do país, quanto o é o de acidentes do trabalho, a institutos que, até mesmo o cumprimento das suas finalidades primordiais, têm "relegado a plano inferior". gniiiiUIIIIIIIIIIII[liJIIIIIIIIII[liiJ.IIIIIIIIIClllllllll

~-

GUSTAVO SILVA

"

Advogado - Contador

~- Exclusivemnte questões sobre seguros. Avarltl marítimas. Regulaçio de Avaria Grossa. " Rua Berio ·Escrit6rlo: do Rio Branco, 1156 ª===-

Caixa Postal, 137

"~==

Telegrames: '"NEPTUNO"

Ctari

Fortaleza

~llllllllll.llllllllllllt3111111111111tliiiiiiiiiiiiU IIIIIIIIIIIIUJJJ• I b!OVEMBRO

DE


oJJPANBIAn SE&,Itos . UZEIRO oo Su~ ............... .........-..., ··-·-·-····-• ..·.·..·-·-'"-·-·-·-·-·-·-·-·-· '"~·

:t,:,

CAPITAL REALIZADO E RESERVAS:

Cr$ 7.929.818,00

,:,

·'· ,1, ,I,

·',:,· ,;,

:t :i

Incêndio, Transportes, Acidentes pessoais, Responsabilidade civil, F Ide I idade, roubos, Tumultos, etc •. .

::'· .• i' t'

:~

t,

:: I'

r' t' r'

t'

::I

:'

!:

!: tt'

:· t'

(

:.

:·r'

:.r A T R

IZ

H.io de

t'

~:

ST;CU}{Si\IS

!•=..

Jauciro,

•'

-

t'

-

2." and .

Siio Paulo, Largo da ~ltsericordia. 15 - 10. I 1\eciie, ]{ua d.t !'alma ]()7 ·L' amar.

AGE~CI:\S F~I

~ i'

;:

2~1()

:\\·. Prc:;idente Vargas. Telefone : 43-0905.

TODOS

OS

anelar

:!:

A ,:, A

·~t

ESTADOS

·'·

Endereço telegrafico "SECRCSUL" - -

i

y

rr

' +

~

X

!:r

DTRF.TORTA

.tt

t-ONSELHO FISCA L

::

VIVIAN LOWNDES, Presiden te

Efe tivo :

::

DONALD DE AZAMBUJA LOW NDES , V. Presidente

reira Guimarães, Michael Jayme Robisan .

NESTOR

Suplentes:

::

JO RGE SANTOS LIMA, Gerente

l: 1,

~

RIBAS

CA RNEIRO ,

Gerente

Pockstolk

Frederico Julião e

A. H.

Antonio

Taves, A. de

Manoel

Arp.,

Harola

Carvalho

Fer·

A.

tarbosa.

~{-

. •

'k-:-:..-.-.:-:-:-;..:-:-: · ..:..:-:-:-:-:-.:-:-:..:-:~._~<~+:-:-Y.-~·x-:+>:--...;-:-:..:-:-:-:..:••:-j40H C.._+


Cada ano que passa É O MAIOR ANO DA HISTÓRIA DA

SUL AMERICA Para bem traduzir a confiança crescente que msptra a Sul America, esta frase, baseada nos fatos. poderia ser usada como "slogan": cada ano que passa é o maior ano da história da Sul America. 1950 conftrmou uma vez mats essa verdade. Basta exammar o resumo do Balam:o que a seguir apresentamos. E nesse Balanço, basta olhar os dados referentes aos seguros novos - prO\'a de que é sempre maior o numero

dos que confiam na Sul America No impres~10nantl' volume de seguros novos- Cr$ 2.726.353.284,00- há mats de 553 milhões de avanço sõbre a cifra Já magnifica de 1949, lêsse é apenas um reflexo da absoluta correção com que a Sul America responde pelos seus compromissos e serve à Família Brasileira. Confie também na Sul America, assegurando a paz e a tranquilídade futura de seu lar.

at:SUMO DO 55.• BALANÇO DA SUL AMERICA, REFERENTE AO ANO DE 1950 Os novos seguros acl'itos, com os respectivos primeiros prêmios pai{OI, alln~tlram a quantia de ... ..... .. .. O total dos st'guros l'm vigor aumentou para . .... Oa pa~ramentos aos próprios segurados e aos beneficiários dos ngurados falecidos (sinistros. liquidações e lucrosl somaram .. O total de pa~ramentoa desde a fundaçlo , .. Os pagamentos de Lucros atribuídos às apólices de Se~r uroa em Grupo, importaram em . . . . ... o ativo elevou-se em 30 de dezembro de 1950 à importância de .. ..

DIMONSTtAÇlO DOS VALOtU

DO

ATIVO

Títulos da Divida Pública Tttulos de Renda . . Imóveis...... . .. . .. . .. . . . . ... .... . Empréstimos sôbre Hip., Apólices de Seguros e Outras Garantias Dinheiro em Bancos, a prazo . . ........ . Dmheiro em Caixa e Bancos . Prêmios, Juros e Aluguéis a Receber . .. Outros Valorea . ....•...

2. 726.353.284,00 11.262.679.417,00 140.011.34<1,40 1.308.916.810,00 5.493.585,70 1.598.714.539,70

Cl$

PIIUNTAGIM

U0.017.983,00 115.08!1.056,10 255.380 253,50 '>46 5% 1.851,'70 44.010.23'7,20 52.566.912,11 41.097.130,20 64.131.115,90

tU'J

1.591.714.5U,'70

100.10

10,95 1$,11'7 34.1!1 2,75 3,29 %,5'7 4,01

Á SUL AMERICA- CAIXA POSTAL 971- IUO ~

.....~~n..- whw d.Wlhe• da organlzartlo •Sod A"'mca•, P'f<J mvlar-~ft• ptAbllcarf><• /t()l)re o .....,..nto,

11-WWWW·

~--------------------------------.a .. liMe . dia ••~-------•UO·-------

,.,.a.a.,__________ C..ado? ________

Tem~'-------------------------------

"----------------------"· CN~----------------'~o

JIAinoo, _____

________________

Sul Ame ri e COM PANffiA NACIONAL DE SEGUROS DE VIDA f.UNDADA l:lol IW


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.