T1646 revista de seguros fevereiro de 1976 ocr

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MAIS DE 50 ANOS ·EM

Uma seguradora conhece . , a responsabilidade que tem com o seu país na medida em que ela partidpa da evolução do seu próprio mercado.

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·ltaú .. Segurador.a S.A.

Sede: Rua .Barão de ltapetinínga, 18-Caixa Postal1798- Telegramas ' ltauseg"-Telex: 0211232- São Paulo. ~ ~:

RIO DE JANEIRO

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FEVEREIRO DE 1976

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• Transportes (marítimos, terrestres 'e aéreos) ' ·· • Incêndio · • Acidentes Pessoais • Roubo • Fidelidade

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Lucros Cessantes • Crédito lnrerno .Vidros • Vida em Grupo Tumultos • Aeronáuticos Re-s ponsabilid ade • Cascos . Civilfacul'tíltivo • Riscos Diversos \e OJlrigatórt~ • Penhor Rural • •1'"Aut1mólieis \ t , • Riscos Engenharia . i 4 ~ - . "-· . r Diretoria : Nicolau Moraes Barros F.• - F ávio A. f-rant'!li~ P erei ra - Caio Cardoso de Almeid a Roberto Baptista Pereira de A !meida Ca;Jos P. Antunes Mou l{ i /

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1 RUA LiBERO BAÓARÓ• .1S8 ; / ( PR ÉDIO PROPAlO ) -TEL.: 37·51 8~··-· S. PAULà- CX. PÓSTAL 709 \.

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Rio de Janeiro : Avenida Graça Aranha, 19 - Sobreloja- TeL : 244-6377 Porto Alegre : Avenida Otávio Rocha, 161 - f o andar- TeL : 24 -4089 Curitiba : · Rua Marechal ~loriano, 170 - 7. • andar - Tels. : 22-3308 e 23-3461 Recife : Rua Malhias de;1,>.lbuquerque. 223- 5.• andar. conj. 504 - Tel. : 24-4264 Blumenau (SC) : Rua 15 d e Novembro. 75 - 6... andilr- Tel.: 22-0561 Araçatuba - Araràqu ara ~- Bauru - Campinas- Catan duva - Guàrulhos - Londrina Manaus - Maringá - Presir;Jente Prud ente- Ribeirão Preto - Salvador São José dos Campas·- São José do Rio Preto - Santo André- Santos · Taubaté .

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O SEGURO NÃO TIRA FÉRIAS Você pode estar descansando. mas o imprevisível continua acontecendo. Assim como o seguro. ele não tira férias. Lembre-se: o melhor tempo para se fazer um seguro é sempre.

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Matriz: - Rua Boa Vista. 356 · 10° andar · São Paulo· Sucursais: · Rio de Janeiro - Porto Alegre - Recife · Curitiba · Fortaleza - Campina Grande - Salvador Inspetoria: - João Pessoa


EDITOR I A «LEASING)) TEM

SEGURO

As operações de "leasing", envolvendo tanto equipamentos móveis como estacionários, podem ser seguradas no País, segundo plano especial aprovado pelas autoridades competentes. No mercado há disponibilidade de cobertura para todo e qualquer tipo de equipamento e o seguro deve ser feito pela empresa arrendadora. A apólice garante os danos ocorridos ao equipamento, quando originários de causa externa. O prejuízo indenizável corresponde ao custo da reparação, recuperação ou substituição do equipamento danificado, bem como o custo da desmontagem e remontagem porventura necessárias. Quando a reparação ou recuperação ultrapassar a 75% do valor atual do equipamento, a perda será considerada total. A lista dos equipamentos seguráveis abrange praticamente todos os setores de atividade. Para exemplificar, podem ser citados : 1) entre os equipamentos operando em terra firme, tratores, buldozers, scarpers, earth-movers, escavadeiras, guindastes móveis, wagon drills, batedores de estacas, pontes rolantes, conjuntos de britagem, compressores móveis, marteletes pneumáticos, rolos compactadores, vibradores para concreto, bomba de sucção e recalque, guinchos e empilhadeiras; 2) entre equipamentos operando sobre a água ou submersos, registradores (de ondas. correntes, temperatura e salinidade), ecobatímetros, sanadores, teodolitos, telurômetros, goniômetros, transceptores trisponders; 3) entre os equipamentos estacionários, máquinas industriais, comerciais e agrícolas, máquinas de contabilidade, processamento de dados, xerografia. fotocópia, transmissão e recepção de rádio-freqüência e telefonia, telex, raios X, equipamentos médicos e odontológicos. As taxas básicas do seguro variam entre 0,7% e 7,5% ao ano, conforme a natureza e uso do equipamento. A essa taxa podem ser acrescentadas sobrecargas em função da idade do equipamento ou máquina. Por outro lado, podem ser concedidos descontos desde 1O% a 30%, conforme a franquia adotada. Franquia é a parcela do prejuízo que ocorre por conta do segurado.

Revista de Seguros

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Companhia de Seguros

ALIANÇA DA BAHIA C. G. C. 15 . 144.017/0001-90/0009 Seguros de Incêndio, Lucros Cessantes, Transportes Marítimos, Terrestres e Aéreo, Responsabilidade Civil Transportador, Obrigatório, Facultativo de Veículos e Geral, Roubo, Vidros, Cascos, Riscos Diversos, Crédito Interno, Acidentes Pessoais, Tumultos, Motins, Automóveis, Fidelidade, Penhor Rural, Operações Diversas, Riscos de Engenharia e Vida em Grupo CIFRAS DO BALANÇO DE 1974 Capital e Reservas .. . .... . .... . .. : . ... ....... . Receita ...... . ....... . . . ... . ... . .... . .. . ..... . Ativo em 31 de dezembro . . .... .. . . . ...... .. . Sinistros pagos nos últimos 3 anos ....... .. .. . . .

Cr$ Cr$ Cr$ Cr$

141.671.491,33 ' 239 .859.169,13 232.447.055,68 107. 464. 929,54

Sede: SALVADOR, ESTADO DA BAHIA DIRETORES: Dr. Pamphilo Pedreira Freire de Carvalho -

Diretor-Presidente

Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho Dr. Jayme Carvalho Tavares da Silva -

Diretor Vice-Presidente

Dr. Luiz Carlos Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho José Maria de Souza Teixeira Costa Fernando Antonio Sodré Faria Antonio Tavares da Câmara Francisco de Sá Junior -

Diretor-Superintendente

Diretor-Secrerério

Diretor-Adjunto

Diretor-Adjunto

Diretor-Adjunto

Diretor-Adjunto

Sucursais nas cidades de: São Paulo -

Porto Alegre -

Fortaleza -

Recife- Belo Horizonte- Agência Geral: Rio de Janeiro- São Luis AG!:NCIAS EM TODO O PAlS

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Revista de Segui'OI


O Preço da Saúde

Luiz Mendonça Não é todo orçamento doméstico que comporta o ônus da assistência médicohospitalar dos estabelecimentos particulares, frequentemente pairando em alturas apenas acessíveis às classes de renda superior. Como alternativa existem a rede hospitalar oficial e o sistema operado pela previdência social. Aliás, nesses setores, e notadame11te no último, é certo que vêm ocorrendo sensíveis melhorias em diversas regiões do País. Mas ambos continuam subdimensionados em relação a uma demanda cada vez maior, carente de atendimento pronto e satisfatório. Mal acomodada entre as pontas desse dilema, cresceu no Pafs uma classe média com poder aquisitivo para financiar outra espécie de solução, capaz de ocupar o espaço intermediário. A solução no caso é a do seguro-saúde, apta para colocar um bom aparelho· assistencial à disposição da ampla e já densa zona central do no~so perfil de rendas. !: claro que se pode contar com modelos opcionais de organização e funcionamento desse tipo de Seguro. E a legislação brasileira fez sua opção, inclinandose para o sistema em que a empresa seguradora cumpre o verdadeiro papel institucional de gerir riscos, para tanto mobilizando os necessários recursos financeiros, próprios e alheios, estes naturalmente fornecidos pela massa de segurados. Em tal eequema a empresa analisa e av~lía os riscos, prevê os custos respecRevlala de Seguroe

tivos, fixa os preços das garantias e nessa base as vende ao público . Com os recursos assim arrecadados paga em dinheiro a assistência do médico e do hospital livremente escolhidos pelo paciente-segurado . A lei, fazendo essa escolha, não fechou a porta a outras fórmulas antes praticadas, dentre elas a das beneficências (de consagração secular) e a das associações profissionais ou estabelecimentos hospitalares sem fins lucrativos, voltados para a institucionalização da medicina social . Foram em suma respeitadas as Situações pré-existentes, sem no entanto ser consentida a criação de novas situações divergentes da eleita. Esse texto legal completa no corrente ano seu primeiro decênio e o problema é que até agora não foi possível regu :amentá-lo, embora seja isso indispensável a sua efetiva e plena execução. No ínterim novas situações se criaram, o perfil da distribuição de rendas experimentou alterações e a procura latente do seguro se expandiu. Parece assim conveniente e oportuno enfrentar agora o problema, tanto mais que sua solução comprovadamente não antagoniza, hoje nem nunca, a evolução da previdência social, pois desta é antes coadjuvante e complemento. Os seguros de pessoas - e nessa ca.tegoria se enquadra o de saúde - jamais rivalizaram com a previdência social. Sempre houve útil e pacífica coexistência dessas duas instâncias de bem-estar e prote-


ção do homem . Numa ou noutra, ou em ambas, sem que as duas jamais institucional e mutuamente se excluam, sempre será e deverá ser possível encontrar garantia e amparo para as consequências do óbito ou da perda da capacidade de trabalho. As garantias básicas oferecidas pela previdência social filiam-se a determinados eventos. São eles a morte, a invalidez, a doença, a velhice e o acidente de trabalho. Essas mesmas garantias configuram muitos planos de seguro de vida, vinculados à morte ou à sobrevivência do segurado. O mesmo ocorre nos seguros de acidentes pessoais, que além disso ocupam a faixa das atividades tanto extraprofissionais como profissionais, sem atritos com o estatizado seguro de acidentes do trabalho. As duas instâncias possuem uma área de interseção que, aliás, não é difícil desenhar. A previdência social é a instituição das grandes massas enquadradas em certos limites de renda. São camadas sociais amplas, sacrificad c:s e dominantes em número . Nelas brota, com força justificadamente bem maior, o desejo de melhoria na escala dos benefícios que supram a

queda ou perda da renda. Esse reforço não pode ser dado pela previdência social, face à rigidez dos seus planos e aos limites que lhes devem ser impostos. Mas pode e é dado pelo seguro privado, não importando renda ou posição social, sendo falsa a idéia de que essa outra instituição se destina a uma elite de usuários. Visando igualmente ao amparo da família, tanto o trabalhador de salário mínimo faz um seguro de vida de 20 mil cruzeiros como o empresário bem sucedido, um de 20 milhões. Essas atuações justapostas, que se somam para alargar disponibilidades de proteção úteis à promoção do bem-estar social, são hoje exercidas pela previdência social e pelo seguro privado em relação a todos os outros eventos comuns a suas atividades, menos a doença . Não porque nesse terreno faltem oportunidades para uma presença vigorosa e altamente profícua do seguro privado, pois ao contrário elas existem até mesmo em demasia. Simplesmente o que falta é uma intervenção regulamentadora, capaz de ordenar e estimular daqui para a frente a evolução sadia do seguro-saúde na esfera da iniciativa privada, hoje mais ou menos entregue à própria sorte.

PANAMERICANA DE SEGUROS S.A. C. G . C. 33.245 . 762/0001-07 - lnscr. Est. 109.452 .606 Fundada em 1965 Capital: Cr$ 11 . 500 . 000,00 Opera nos Ramos Elementares DIRETORIA Diretor Diretor Diretor Diretor

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Alvaro dos Santos Roberto da Silva Ramos Junior Carlos Schwartzman Henrique Abravanel

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Revista de Segui'OI


O Novo Seguro Obrigatório de DPVAT Desde o dia 2 de janeiro do corrente ano, está em vigor um novo seguro obrigatório para os proprietários de veículos automotores de via terrestre. Por força da Lei n9 6.194, de 19-12-74, garante os Danos Pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, I• a pessoas transportadas ou não, abran!Wgendo inclusive os proprietários e/ ou motoristas dos veículos, seus beneficiários ou dependentes . Os valores das coberturas previstos em lei, por pessoa vitimada, são, agora, de quarenta vezes o Maior Salário Mínimo, nos casos de MORTE; até igual montante, no caso de INVALIDEZ PERMANENTE; e até oito vezes o Maior Salário Mínimo para despesas de assistência médica e suplementares devidamente comprovadas. O recente diploma legal, que revogou o Decreto-Lei n<? 814, de 1969, manteve a obrigação do pagamento da indenização, mediante simples prova do acidente e do dano decorrente, independentemente da existência de culpa. Todavia, foram introduzidas importantes inovações no critério de distribuição das indenizações, entre as seguradoras dos veículos envolvidos, tais como: a) No caso de ocorrência do sinistro do qual participem dois ou mais veículos, a ifldenização será paga pela Seguradora do respectivo veículo em que cada pessoa vitimada era transportada; b) Resultando do acidente vítimas não transportadas, as indenizações a elas correspondentes serão pagas, em partes iguais, pelas Seguradoras dos veículos envolvidos; Revl1ta· de Seguros

c) Havendo veículos não identificados e identificados,a indenização será paga pelas Seguradoras destes últimos; d)

No caso de Morte causada ape-

nas por veículo não identificado, a indenização será paga por um Consórcio e corresponderá a vinte vêzes o Maior Salário Mínimo . São muitos os méritos do novo diploma e de sua regulamentação. Manteve os princípios já consagrados no antigo sistema do RECOVAT e dispõe novas normas que, se bem executadas e fiscalizadas, permitirão que este seguro obrigatório cumpra sua relevante finalidade social. A inclusão dos proprietários e/ou motoristas assim como os beneficiários e dependentes destes põem têrmo a longas e intermináveis discussões jurídicas que a ninguém beneficiavam. Os novos critérios de distribuição de indenizações, nos acidentes de mais de um veículo, são cristalinos, não dando margem para dúvidas. Todavia, devemos salientar que no novo processo de autorização para que as Seguradoras possam operar no seguro de DPVAT, seguido pela SUSEP com a mais alta sabedoria e justiça, além de executado com a maior celeridade, baseia-se toda a nossa grande certeza de que, desta feita, este seguro obrigatório não vai constituir-se no desencanto das vítimas de acidentes de trânsito e da grande maioria dos profissionais do seguro, estes frequentemente jogados na vala comum do descrédito popular, em virtude dos abusos perpetrados por uma maioria de maus profissionais. 257


As novas regras merecem, também, rasgados elogios, ao limitarem a 15% da receita bruta de prêmios de todos os seguros de Ramos Elementares, verificada no exercício anterior, o faturamento de prêmios de seguro de DPVAT, em cada ano. As responsabilidades excedentes que possam verificar-se serão compulsoriamente resseguradas no IRB. Também serão compulsoriamente resseguradas no IRB quarenta por cento das responsabilidades assumidas por cada Seguradora. Desta feita, a atuação coordenada da SUSEP e IRB, sob os auspícios do Conselho Nacional de Seguros. vai propiciar à Sociedade, com a maior faixa de segurança, a tranquilidade que a Lei objetivou, ao criar o seguro obrigatório, propiciando um lenitivo seguro para as vítimas de acidentes de trânsito. Há, porém, um reparo a fazer. Muito acertadamente, a lei não criou o seguro obrigatório para preservar o patrimônio dos infratores das regras de trânsito. Estes terão de continuar sendo responsáveis, civil e criminalmente, pelos prejuízos que causem a terceiros. ~ por isso que a Lei 6. 194, em seu artigo 89, estipula que "comprovado o pagamento, a Seguradora que houver pago a indenização poderá, mediante ação própria, haver do responsável a importância efetivamente indenizada".

Assim, a Seguradora de DPVAi indeniza as vtt•mas transportadas no veículo segurado. Mas, se o acidente ocorreu por CULPA de um outro veiculo, depois do pagamento, pode recuperar do propnetá· no ao veiculo causador, os valores aesembo•sados com o atendtmento aos passageiros transportados. Porém, nem todos os acidentes de trânsito, temos de convir, são cnminosos. ha-os, e até em granae núme~o. que são fruto de pequenas falhas, de culpa levíss.ma, aos qua1s a legislação criminal isenta de pena. Há, todavia, para estes a responsabilidade civ11. E os prejuízos adv•n· dos desta podem, como normalmente ocorre, ser protegidos por um seguro fa· CUitatiVO. Ocorre que o seguro facultativo de Responsabiliaade Civtl de Veícutos em vi· gor, no que diz respeito a Danos Pessoais, somente garante o segurado pela parte de indenização que exceder os limites do seguro obngatóno, aeixando-o a desco· berto daquelas inaenizações não exceden· tes (atualmente Cr$ 21 . 500,00 por pessoa vitimada), embora resultantes de sua res· ponsabilidade. Ass1m, aos órgãos competootes ca· be, a nosso ver, retormular com urgência o seguro facultativo, abrangendo a faixa refenda, já que a sua cobertura se reves· te de evidente interesse patrimonial. Transcrito da revista interna da Brasil Cia. de Seguros .

Johnson c&Htggtns CORRETORES

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DE

SEGUROS

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RIO DE JANEIRO SALVADOR SÃO PAULO BELO HORIZONTE CURITIBA CAMPINAS PORTO ALEGRE

Revista cfe Segui'OI


AIORES PERSPECTIVAS

A teoria e a prática da Admin istração onsagraram vári as fórmulas de expansão mpresarial . Mas em síntese todas elas esultam da aplicação, combinada ou em aparado, de dois modelos típicos : o da xpansão vertical e o da expansão horiontal . No primeiro caso, a empresa se estende ao longo de toda a linha das atividatJes inerentes ao setor produtivo em que está engajado, chegando ao extremo de abranger desde a exploração da matériaprima até a comerc1a11zação final do prouto acabado . No segufldo caso, a evolução da empresa se processa através da incorporação de atividades que guardem, com seu 10bjeto original, relações de semelhança, afmidade ou complementariedade . Entre as vantagens desse tipo de expansão os especialistas apontam a dos ganhos de rodutividade (reduzindo custos operacionais), ocorrente também fiO setor de serviços pelo maior rendimento da estrutura administrativa da empresa. Na bibliografia de Administração é encontradiça a referência à associação entre bancos e companhias de seguros, como exemplo de aplicação do modelo de expansão horizontal de empresas. Na ecooomia norte-americana esse tipo de associação, conforme testemunho da imprensa especializada, a partir de certa época começou a vicejar e mantém a tendência de continuar em voga como fórmuRevista de Seguros

la de otimização do desempenho de ambos os setores . No Brasil a lei vedou à seguradora o emprego de qualquer daqueles dois modelos correntes de expansão. Prevaleceu o entend imento de que o seguro, por suas car8cterísticas técnicas específicas, exige especialização da empresa, impondolhe rígido exclusivismo .. Todavia, essa diretriz da legislação de seguros não foi transposta para o regime legal do outros setores, de sorte que o controle acionário da empresa seguradora ficou exposto à aquisição por outros tipos de organização, como os bancos, as sociedades civis (montepios) e as sociedades de economia mista. Em suma, outras empresas, na sua expansão horizontal, puderam se estender ao seguro. A empresa seguradora, fiO entanto, teve de confinar-se a seu setor, sem qualquer oportunidade de expandir-se para quaisquer outras áreas . O sistema normativo de aplicação das reservas técnicas das seguradoras apertou ainda mais os grilhões, chegando à proibição de que tais empresas concentrem em títulos de uma sociedade mais de 1O% do montante da sua carteira de ações ou que, em qualquer hipótese, teflham participação acionária superior a 10% do capital votante de uma só empresa ou a 20% do respectivo capital total . Sem dúvida é discutível a validade dessas regras, teoricamente destinadas a suscitada adequada dispersão dos riscos f inanceiros do emprego das reservas técnicas . No ano passado, o mercado segurador norte-americano, por exemplo, sofreu considerável perda do seu ativo Hqui258


do global, não porque as empresas de Sêguros tivessem controle acionário de outras organizações, mas porque suas aplicações em Bolsa sofreram a depreciação decorrente das violentas quedas registradas nos títulos de tal mercado . Tudo isso mostra que já é tempo de se mudarem as regras do jogo em nosso sistema segurador . A empresa de seguros, entre nós, não deve ficar condenada a crescer apenas na medida em que o desenvolvimento econom1co, cultural e social do País lhe abra perspectivas para fatu rar mais prêmios . Sua expansão, como a de qualquer outra empresa, deve também processar-se à base dos modelos vertical e horizontal, ou da combinação óti ma de ambos os tipos.

SEGU RO DE VIDA VERSATILIDADE

SUA

O risco, matéria prima da instituição do seguro, está filiado ao conceito filosófico de equilíbrio instável. Há em todo se r, orgânico ou inorgânico, a presença constante de forças antagônicas, positivas e negativas, que logram conviver em estado de equivalência precária. Rompida essa espéc ie de harmonia dos contrários instala-se o desequilíbrio, então emergindo a ação danosa de forças desagregaderas antes latentes . A intuição ou a consciência desse equilíbrio instável leva o homem a buscar refúgio na estabilidade do Seguro, certo de assim obter recursos eficazes de defesa. E o faz sob impulso bem mais forte quando acossado, em seus planos, pela grande e irrespondível indagação sobre o tempo de vida que terá para realizá-los. A morte é uma certeza . O que há de incerto, insondável, imprevisível, inteiramente fora de cálculo, é a época da sua chegada . Essa a dúvida, a incógnita aflitiva mas insolúvel, deixando apenas como 260

óbvio o equilíbrio i41stável em que se ai~ cerçam os projetos existenciais do homem. O tempo, aí, assume o caráter de variável desconhecida e sem medida, que desequilibra tudo e torna impos~rvel a solução das equações básicas de qualquer projeto . O Seguro é que desfaz essa iropossibilidade . Para isso reune e solidariza os homens, tornando viável no grupamento o que ninguém poderia conseguir isol adamente . O tempo deixa então de ser, com o Seguro, uma variável de valores i41certos, não importando que seja curto ou longo, escasso ou não, o efetivo prazo afinal disponível para que os planos individuais traçados realmente se executem. O tem assim como que adquire o comportamento de uma constante e, com isso, tornam-se independentes o indivíduo e o respectivo projeto, desaparecendo o imperativo de que ambos cam inhem juntos. Em suma, o projeto ganha vida própria, livre do risco contido na duração imprevisível do autor. Consegue sobreviver a este, de quem se torna extensão, continuidade póstuma, passando a fazer suas vezes no amparo ou ajuda aos que lhe eram economicamente dependentes ou associados. Daí o Seguro de Vida, ele em pa~ cular, elevar-se a posição de destaque como forma de aplicação de poupanças. Em obras sobre mercado de capitais ou sobre análise financeira não são poucos os autores que o consideram aplicaçã prioritária, ao lado do depósito bancário e da casa própria . Essas são três reservas de base contra imprevistos financeiros que possam afetar o orçamento domést~ co . Os depósitos, dizem, caracterizam-se pela alta liquidez, podendo cobrir gastos extraordinários como por exemplo a doença (gastos aliás também seguráveis). A casa própria seria uma derradeira reserva. O Seguro, ao que parece, funcionaria como reserva intermediária. Mas não é bem assim, hoje em dia. A evolução, tanto dos imprevistos como das aJ.


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de aplicações financeiras, lao Seguro de de Vida a uma extraordidlversificação. Começa que seu obnAo se limita à hipótese de extinção 111 vida. Há também planos voltados para sobrevivência. Entre eles é ilustrativo o da garantia de renda vitalícia . Nesse CI80 obtém-se entre outras coisas a complementação de aposentadoria, hoje por Wltos almejada e que se pretende insti:Uclonalizar por via dos Fundos de Pen-

86es. A versatilidade do Seguro de Vida levou-o, além disso, praticamente a quase emparelhar-se com as modernas necessidades de cobertura para os imprevistos a que se expõe o orçamento financeiro do Individuo ou da família . As dívidas de consumo (compra de bens duráveis) e os compromissos de investimentos (aqu isição de c?sa própria e até aplicações programadae em Fundos Mútuos) têm no Seguro de Vida um instrumento de garantia efetiva d:l liquidação de saldos, que de outra maneira seriam herança negativa, ao invés de legado positivo do trabalho e da poup3nça do devedor . O Seguro é, sem nenhuma dúvida, resposta inteligente, imaginativa e eficaz do homem aos riscos tecidos pela complexidade crescente da sua existência .

RESPONSABILIDADE CIVIL

O principio da reparação do dano é dos que mais cedo e mais profundamente penetraram o senso jurídico do homem. Dele há forte · presença nas mais antigas culturas e na própria sentença bíblica segundo a qual "quem com ferro fere, com ferro será ferido" .

A Cia. InternaCional de Seguros incorporou o Grupo Segurador Royal no Brasil, pertencente ao Royal Group de Liverpool, Inglaterra, que atua em 90 países. Agora vem incorporar seu know-how, adquirido em mais de 100 anos de experiência no mundo inteiro, aos 54 anos de tradição e eficiência da Cia. Internacional de Seguros. Com isso, caminha ao encontro das exigências ditadas pelo desenvolvimento tecnológico e passa a ser a maior Cia. Seguradora em volume de capital em todo o país. Mmal, quem tem tanta experiência acumulada em mais de 50 anos de Brasil, não poderia ser internacional apenas no nome.

O

CompanJúa Internacional de Seguros

O processo civilizatório, milenar e além disso variável com Q tempo e segundo. Q gênio de cada povo, iria naturalment& produzir numerosas fórmulas de adaptaçã~ d_ aquele velho pensamento. Mas

R.VIsta da Squroa

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nesse calidoscópio o que ficou como traço dominante e comum foi o conceito es~encial, imutável, de que o autor do dano está obrigado a repará-lo. Segundo a pena de Talião o sistema justo real o das ofensas equivalentes "olho por olho, dente por dente" . O homo ecomicus, que até a medula está impregnado do conceito de aferição monetária, introduziu e manteve o critério da reparação em dinheiro, aplicado inclusive na compensação do dano moral. Portanto, toda ofensa capitulada como ilícito civil passou a enquadrar-se em tal esquema . A responsabilidade do autor, originqlmente filiada à culpa (presumida ou provada), passou depois a configurar-se também, segundo algumas leis específicas, pelo conceito da teoria chamada de objetiva. Nesses casos especiais, decorre ela da simples ocorrência do dano . No Brasil, dois exemplos de aplicação dessa teoria são o da responsabilidade do empregador pelos acidentes de trabalho e da responsabilidade do proprietário de veículo automotor pelos danos que este produza. Entre nós, porém, não chegou propriamente a consolidar.:.se a mental.idade reclamatória, o que deixa quase sempre impune o autor do dano. Existe certa tendência para limitar a solução dos casos de ilícito civil ao terr~no pouco fértil da composição direta entre as partes envolvidas. Há quem explique isso em função do rendimento insatisfatório da máquina judicial, cujos recursos para aplicação da justiça estão inteiramente descompassados com as necessidades reais emergidas do desenvolvimento tanto econômico como social e demográfico do País. Mas há também aqueles que acrescentam, a esse fator, o atraso cultural de várias camadas sociais em muitas · regiões, desassistidas muitas vezes ae proteção adequada e eficiente a seus direitos. Em qualquer hipótese, o fato é que está em constante aumento a lista, mesmo em adiantados centros urbanos, de aciden-

tes com .grande repercussão de vítimas produzidas . Isto, conheça a efetiva extensão menta prático da figura da dade civil . ·

pelo número sem que se do funciona· responsabili·

Não há dúvida que o Seguro tem, nessa áre a, não somente uma benéfica ação reparadora a ser desenvolvida, mas tam· bém e sobretudo uma importante função educ ::ttiva . Neste último caso, não existe nada mais ilustrativo do que o papel de· sempenhado pelo seguro obrigatório dos proprietários de veículos . Levando proteção . principalmente às classes economi· camente menos favorecidas, nessa ampla camada . demográfica o Seguro .difunde e promove a conscientização do princípio da responsabilidade civil, gerando o há· bito da reclamação do ofendido contra o autor da ofensa . A realidade é que hoje já existe no País e se expande com grande rapidez, ·uma variada procura de seguros · de res· ponsabilidade civil. Reagindo a esse comportamento do mércado, as empresas seguradoras já agora mantêm disponíveis numerosos planos, abrangendo os mais diversos. tipos de . aplicação do principio civil da reparação, do dano. Há planos, por exemplo, para .educandários, proprietários e construtores. de imóveis, hotéis, operação de escadas rolantes, uso e conservação de edifícios, estradas de ferro, m<1nuseio de cargas, danos causados por produtos de fabricação defeituosa, e assim por diante. Começa enfim a alargar-se, no Pais o campo de ação para o proveitoso e soc ialmente importante emprego, em alta escala, do seguro de responsabilidade civil.

DEFESA DO MERCADO INTERNO

Renda Nacional Bruta e Produto N• c.ional Bruto (PNB) equivalem-se . SAo :cluas formas distintas de medir e expres.Revlata de Sega


ur a mesma coisa, ou seja, o resultado coletivo, agregado, das atividades econômicas de um país em determinado período. Isso explica porque, segundo a conclusão de economistas clássicos e modernos, o valor dos bens produzidos iguala o montante das rendas derivados da respectiva produção. O PNB, sujeito à influência de numerosas vc:riáveis, evidentemente oscila. A aspiração natural e lógica, todavia, não pode ser outra senão a de mantê-lo em contínuo crescimento, pois essa é condição necessária embora não suficiente, à elevação dos índices de bem-estar soci al . Realizar tal aspiração constitui o cb · letivo último e maio r da polft'ca econôm ica, que para tanto procura eleger me ios e estratégias eficazes . Nesse vasto campo

• Revlst& de Seguros

de exercício da função planejadora um dos importantes setores é, sem dúvida, o de comércio exterior. Aumento de exportações ou - o que dá no mesmo dim inuição de importações significa abertura de oportunidades para o processo produtivo. E toda produção nova, dest!na · da ao exterior ou à substituição de impc · tações, desde que implique mobilização de fatores ociosos ou subempregados, gera e.u mento de renda na área de atividad:; assim diret amente ativada. Esse acrésc imo de renda gera consumo adicional e, por esse meio, transmite-se a outras áreas econôm icas numa reação em cadeia, multiplicando os efeitos do impulso cxpans ionista inicial. É

claro que o rncremento da renda

liqu ida do setor de comércio externo não se çJcança tão

~omente

através das ex-

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portações visíveis, isto é, das vendas de bens materiais. Outro caminho válido para o mesmo fim é o das exportações de serviços ou de "invisíveis" . O Seguro é um desses "invisíveis" - e no Balanço de Pagamentos da Grã-Bretanha, por exemplo, tem papel de prime ira grandeza em face do substancial aporte de divisas canalizado pelos saldos de suas operações. Em escala menor favorece alguns países e os demais, sem exceção, procuram na medida do possível otimizar a posição desse ítem das contas de comércio exterior . O assunto tem despertado cada vez mais interesse, em particular nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, portadores crônicos do mal do déficit . Hoje são várias as economias nacionais que impõem restrições ao seguro de transporte de mercadorias importadas, sem dúvida a modalidade de maior teor de internacionalização em decorrência das pressões e do poder de barganha dos países ,que dominam a~ exportaçõ.es e o co:mé rci'O•! .. i ótúrtçÓio·n~L -- Outro fen()memo ... ,• .._'t . ,. ··.r"· .. ,-.. em ascensãq •, ~a linna de defesa:dós··.salanços de Pagamentos,' ~ -ó .quer;conslste na:~forril~Ção d~ me?c·adós 'iegio nais para a rú oci ·d e re.sseguras· dentro d~- -determin-ada área géo·gí:áfica . ••-:-·

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O Brasw·está engajado . nesse moderno processo de qescoloniz_ação . Suas importações pas.saram a se~ obrigatoriamente segúr.adas:. no mercado interno. O resultado foi que o faturamento subiu de 30 _, para qOO milhões çl ~ cruzeiros nos · últimos cinco anos . ·E, comprovando o efeito expansionist~ .. da substituição de importaçõ.es, foi :trionJad_a. toda uma infra-estrutura. de apoio -~ operação de tal modalidade de '· seguros, :gerando novos empregos . Quanresseguro, não só o IRB procurou o to cam_ioho d ~ - · internacionalização através de ~ sc~itório instalado · em Londres, como o ~dóve rhc;> Fed~rai ·adotou a atitude de estimular a expansãoc.das. ~aossa~ empresas segu radoras no exterior. Além disso,

ao

264

foi retomada a antiga idéia da criação do mercado latino-americano de resseguros, agora com · maiores perspectivas, como o provam os importantes passos objetivos que acabam de ser dados para sua reali· zação . No mundo atual generalizou-se, a olhos vistos, a conscientização do concur· so que o processo exportador empresta ao desenvolvimento nacional . Isso trouxe mudanças significativas, possibilitando a conqu ista de novas posições por vários mercados seguradores nacionais na área do comércio exterior. Por isso, afigura-se infrutífero o esforço que continua a ser fe~ to, em órgãos da ONU, visando à reversão dessas conquistas .

SEGUROS DE PESSOAS

Entre nós os seguros de pessoas con· ti nuam inferiorizados, gerando tão somen; )e 26.3% do faturamento global do m~rçp­ ··; do. Nesse percentual COf!venhariios 'que · está é)çp r~ssa ·consiàérável distãf'rdfa/ para 'outras . modalidades destinadas' ao g~ ardo de ativ6s físico~ e f~_nancelrs;s~jo­ .das ·elas com prioridade, ao --mei1os tr~}fa­ rente, sobre a proteção do 'ser ·humano.

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No entanto, o homem é''.o c~nh9- de tudo, o começo e o fim de toda atividade econômica. O fruto do. proce'ssçL prod~tiy nada mais é, afinal de _Çontas; do"que ..~ IM,' dela próp rio, para sua sobrevivêilC;_ia e Segu:rança, seu conforto e progresso. :E:( o r;e sultado dessa ·obra que supera·o ~utQr, e,~· termos· d.e seguro·.privado. : · , . .

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· -- ~fl)porta s~m dúvida ana.lfs~r ~~~ófi1. p~een~~r tal fenômeno, " pesquisar-i ~ as c-ausas-. para- de tudo extr~i r,-conhec~ tos e conclu_ sões indispensáveis. ~ formulação de juízos d.é' vªlor sobre a ord~ de p~io ridades verdáâê'i_rame~te· , 'àdeqú9da e ,. . com patível . o produto déf'~ àtlvidade -· econ·omica, que assume · a forma de b-ens· ·e s~~çoa, Revlàta -de Segui.


prõver às exigências básicas, coleti-

do consumo e do investimento. Este, sentido estrito, é o acréscimo de capiffslco, capital fator de produção. Acréscimo que enriquece a sociedade, aumentando-lhe recursos indispensáveis ao de.nvolvimento da sua capacidade de produzir riquezas e bem-estar soc ial . Cabe indagar qual deve ser, nesse processo, a posição proeminente a do criador ou a da criação econômica. Em tese a resposta é óbvia e imediata, não comportando qualquer espécie de dúvida. Mas a verdade é que na prática existe um fosso entre o que deve ser e o que efetivamente é. Daí, na área do seguro priavultarem as aplicações feitas na dos bens econômicos e financeiros, deixando em plano secundário a gerantia e amparo do capital humano. Este, se considerações de outra ordem não pesassem nem ganhassem relevo, também é um fator de produção . Um capital que se multiplica com a expansão demográfica e que, para alcançar crescente eficiência, carece de investimentos . Entre eles não é decerta menos importante o que se destina, através do segurado, à solução dos problemas sociais acarretados pela perda da capacidade de trabalho ou da própria vida do ser humano . Sem dúvida a sociedade não prescinde, em sua vida econômica, de ambos os capitais - o material e o humano . A xpansão de um e o aprimoramento do outro são condições essenciais ao desenvolvimento do produto nacional. Entretanto, a maior riqueza é de longe o homem, não tendo sentido qualquer produção que deixe de ser destinada a ele. O processo de acumulação de capital fixo, tanto quanto o esforço constante de produzir em crescendo, ambos constituindo objetivos diretos de política econômica, são realizações afinal buscadas para servir ao homem. 1 No Brasil, dois grandes sistemas de previdência dividem as tarefas de assistir Revlst~

de Seguros

a população, quanto âs necessidades de segurança econômica para cada indivíduo. Um sistema, estatal, absorve maior soma de recursos. com arrecadação acima da 4% do PIB. Outro, na área da iniciativa privada, arrecadando o equivalente a 1 . 6%, também do PIB. Neste último setor, porém, pouco mais de um quarto dos recursos correspondendo aos seguros de pessoas . A sociedade, todavia, canaliza maior soma de recursos para a formação de cap;tal fixo, para tanto reservando boa parcela do resultado de suas atividades econômicas . Claro, isso é necessário e até mesmo indispensável ao desenvolvimento nac ion el . Por outro lado, no entanto, também é indispensável que expressivo volume de poupança seja aplicado na proteção do homem, decerto o maior capital do País, cuja produtividade cresce na medida em que melhoram suas condições de ascensão social e de segurança econômica . Não é fácil a avaliação monetária das quotas atribuíveis ao planejamento de cada uma dessas rotas de progresso para a sociedade. Capitalização insuficiente conduz a níveis de produto em desacordo com os programas de evolução do bemestar social . Aplicações que não bastem ao imperativo de proporcionar adequadas conquistas sociais à força de trabalho atrasam, por seu turno, a melhoria de produtividade desse importante fator de produção . Entretanto, independentemente da quantificação de recursos alocáveis para a realização de tais objetivos, não há dúvida de que o ideal é obter-se maior emprego de poupança na realização dos seguros de pessoas. Duas medidas apropriadas, embora de efeitos não imediato~~ seriam a melhoria da distribuição de rendas e a execução de campanhas educativas, estas procurando conscientizar camadas mais amplas da população sobre as virtudes e benefícios da instituição do seguro. 265


NOSSO MAIOR CAPITAL: UM SÉCULO E MEIO DE EXPERIÊNCIA

GENERAL! Nós, aqui na Generali do Brasil, não pensamos que este tempo signifique apenas tradição. · Como Companhia de Seguros, nosso objetivo é dar garantia a bens ou pessoas, através de um contrato: a apólice. São várias as modalidades e tipos de seguros que oferecemos. Para emitir uma apólice e para que possamos oferecer as melhores e mais justas condições ao mercado, são necessários vários dados estatísticos. Portanto, esse século e meio conta tecnicamente muito para nós e demonstra também que durante todo este tempo prestamos bons serviços.

GENERAU do BRASIL Companhia Nacional de Seguros Sede: Av. Rio Branco, 128. Tel.: 221-6072- Rio de Janeiro

26S

Revleta de Segurw


Corretoras: OMelhor Atendimento ao Segurado A firme expansão do mercado segurador brasileiro nos ultimos tem1pos teve forte apoio no trabalho que vem sendo gradatiVamente desenvolvido pelos corretores autônomos e pelas corretoras de seguros. Esses profissionais e essas empresas especializE.das têm-se. organizado de forma não só a obter novos clientes, mas de modo a assessorá-los em todos os sentidos e a tod.3 hora, a partir do momento em que se transformam em seus clientes - e, em certos casos, até mesmo antes disso. Operando de um modo geral em todo os ramos de seguros - mas, muitas vezes, especializando-se em algumas poucas modalidades - as corretoras costumam trabalhar ao mesm.o tempo com várias companhias de seguros, garantindo para seus clientes um pronto atendimento. Os serviços de uma corretora começam pela minuciosa anál ise de todos os riscos a que estão sujeitos os clientes . Este trabalho é feito por engenheiros e técnicos especializados, com assistência direta dos corretores, que idE'!11tificam toda a situação e estudam a melhor cobertura possível . A avaliação completa dos riscos é que permite a exata recomendação dos seguros mais adequados em cada caso . A assessoria permanente ao cliente para proteção e previsão de sinistros, com o objetivo de reduzir a periculosidade do risco, é também outro serviço prestado pelas corretoras, que, para isso, mantêm departamentos de apoio - incluindo coorRevisto de Seguros

denadorias técnicas e inspetores de riscos - constituídos por engenheiros e técnicos especializados na área de prote ção contra incêndios. Esse esquema de organização permite, também, que as corretoras possam prestar uma assistência total aos clientes, auxiliando as próprias seguradoras quando da liquidação dos sinistros, através da precisa determinação de valores e responsabilidades . PROBLEMAS

Mas as corretoras de seguros enfrentam muitos impasses também, como, por exemplo, na opinião de Germano Datz, da Evento, "a falta de um melhor m.arketing de seguros, tradúzido pela ausência de um maior número de profissionais que se preocupem com a especialização e atualização constante, de um plano mais grandioso de promoção institucional do mercado, de uma melhor tomada de consciência de todos os possíveis clientes para a necessidade do seguro". Essa opinião é ratificada por Gérson Rolim, da Nacional, por Aldanir Ferreira, da Sotecna, e por Carlos Bessa, da Porto Nazareth . Todos estão de acordo em que "não é necessário apenas vender o seguro, mas fazer com que o cliente perceba profundamente a necessidade da cobertura adquirida, sinta-se garantido quanto ao investimento feito fla apólice, ganhe tranquilidade, e esteja inteiramente coberto dos riscos a que verdadeiramente está exposto, sem desperdício ao pagamento de prêmios". 267


Os proflssionàis das éorretoras lembram também que gostariam de participar de novas fatias do mercado, "como, por exemplo, que o Governo abrisse mão de realizar o sorteio dos seguros de suas empresas". O argumento que as corretoras apresentam é que, "mesmo sem participar dessa considerável parcela de negócios, temos desempenhado importante papel nessa área, desde 1964, através de assistência técnica às grandes empresas eRtatais". Uma polêmica que também é registrada, no atual estágio de evolução da comercialização do seguro, se refere às criticas dirigidas pelas chamadas corretoras independentes contra as corretoras de grupos financeiros. As que não estão ligadas a esses grupos entendem que tais corretoras exercem grande poder de barganha, vendendo seguro em troca de outros tipos de negócios financeiros, além de não disporem ainda, na maioria das vezes, de técnicos que negociem nas suas agências o melhor seguro para o cliente. Em resposta, as corretoras vinculadas a grupos financeiros contra-argumentam, com a informação de que os gerentes de agências bancárias são meros anunciadores da existência dos vários seguros, atuando como prepostos (e assim reconhecidos por lei), e que agem como simples agentes de corretagem. Explicam ainda que o atendimento profissional, em verdade, é realmente dispensado pelos inspetores e técnicos das corretoras, que entram em entendimento direto com os clientes, sempre em um segundo contato, para a realização do seguro. RECURSOS HUMANOS

"O importante é que as corretoras contribuem vigorosamente para o desenvolvimento do pais. a parti.r da rea'ização e promoção do seguro, que representa a segurança necessária para que cada setor 251)

da economia nacionai se desenvolva cõrt\ · tranquilidade" afirma Michael Liddle, da Tudo r Marsh & Mclennan. E acrescenta: "Seguro não é perda em si, mas o sinistro sim, que representa sempre a destruição de uma parte do patrimônio do país. Portanto, não é suficiente apenas fazer o seguro adequado; o essencial é procurar o mais possível evi· · tar o sinistro, o que só pode ser conseguido com o assessoramento permanente e técnico que os corretores oferecem". Liddle vê como ótimas as perspecti· vas do mercado segurador que, para ele, "superou os grandes problemas que o af,igiam até mais ou menos o início dess" década: a inflação está contida em liml· tes razoáveis, o Governo resolveu empres· tar maior apoio, através do fortalecimento do mercado com fusões das seguradoras, criando estruturas financeiras mais sólidas, e estruturas técnicas mais capazes de subscrever riscos maiores". Ele crê que existe ainda um campo enorme para explorar, com possibilidades as mais alvissareiras, o que será possivel desde que as corretoras e seguradoras adquiram estruturas que possibilitem con· dições de operar com ainda maior efici· ência e tranquilidade, e superem algumas de suas deficiência atuais". Sua opinião é de que as corretoras devem se aprimorar "não só em termos de estrutura, mas basicamente em seus recursos humanos, de modo que traba· lhem de forma a adequar o prêmio ao ris· co, o que se tornará realidade quando o mercado se tornar mais técnico e, portan· to, mais eficiente" . Para isso, Michael Liddle considera essencial a formação de profissionais em nível universitário, "trabalho esse que já vem sendo desenvolvido pela FUNENSEG, mas que deve ser levado também às uni•:ersidades regulares, com a criação das disciplinas de Seguro e de Gerência de Riscos, obrigatoriamente. nos cursos de Economia e Admimstração de Empresas". Revista de Seguroe


Pontos de vista semelhantes são ressaltados por Germano Datz, da Evento, que credita que o mercado se ressente de uior qualidade de profissionais para maior e melhor realização de seguros. Para ele, "a boa administração do seguro eoma para o mercado, e a má administraçlo traz como consequência a idéia de que não é necessário fazer seguro, o que representaria, de imediato, menos seguros, menos coberturas, menos prêmios". Germano entende que o mercado segurador cresce nos períodos de crise, "por paradoxal que seja, pois é nessa situação que se torna mais difícil a reposição do patrimônio e, por isso, há maior necessidade de cobertura para todos os riscos. Nessas fases é que também se devem aprimorar as corretoras e seguradoras, com melhores recursos humanos constantemente em aperfeiçoamento, nas várias faixas, desde o técnico de nível médio até o profissional que precisa de formação de pós-graduação". Sua opinião é de que o crescimento do mercado segurador poderia ter sido maior ainda do que foi, "uma vez que alcançou as dimensões atuais com os mesmos contingentes e sem os necessários Investimentos para uma evolução tecnicamente adequada, e ainda sem oferecer urna prestação de serviços que atendesse a todas as necessidades do segurador" "O mercado precisa de investimentos maciços -explica Germano Datz - e o maior investimento é exatamente no aperfeiçoamento do seu pessoal . Não existem também maiores alternativas, quer para as corretoras quer para as seguradoras, ~o que investir na mão-de-obra especializada para alcançar um crescimento uma infra-estrutura que lhes proporcionem, a partir das próprias experiências vividas, maior número de clientes satisfeitos e bem atendidos, plenamente cobertos em todos os riscos a que estão sujeitos". "Para ele, a grande maioria das companhias de seguros, apesar da boa venta-

de, ainda nâo têm

O· dinamismo

suficiente para o atendimento, que se faz necessário, faltando-lhes sistema administrativo <Idequado às realidades. DIVULGAÇAO Aldanir Ferreira, da Sotecna, subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional, explica que sua corretora, "apesar de negociar diretamente com várias companhi&s estatais (elas são os seus grandes clientes), atua em todos os ramos e, sem distinção nenhuma, oferece os mesmos serviços que uma corretora independente poce dar, em todos os ramos de atividade, inclusive em Lucros Cessantes e Riscos do Engenharia, especialidades mais sofisticadas". A principal modalidade operada, porém, é a de Transportes Marítimos, devido à necessidade de importação de bens e equipamentos pelas empresas, especialmente a Companhia Siderúrgica Nacional e subsidiárias ou associadas. A Sotecna também opera na prestação de assistência técnica, como o faz para as Centrais Elétricas de Furnas, e nos seguros de pessoas, como a Caixa Beneficente de Empregados da CSN, a Fundação Eletrobrás de Seguridade Social e a Fundação Real Grandeza de Seguridade Social (Furnas). Acredita Aldanir Ferreira que o crescimento do mercado será proporcional ao dos últimos anos e que poderá ser .inc.rementado desde que haja um esforço na maior educação dos clientes para a necessidade de seguro, "o que pode ser feito com uma divulgação do seguro de forma institucional e através de grandes campanhas, inclusive nas escolas, onde já se formaria uma consciência da necessidade de cobertura para os riscos". Carlos Bessa, da Porto Nazareth, entende que a prestação de serviços de uma corretora de seguros começa com um 20.


póssàn1 evoluir e transrormar-se, êom o correr dos anos, em empresas com estrutu ra suficiente para dar ao mercado consumidor, cada vez mais exigente, todos os serviços que lhe precisa. "Para isso, a Porto Nazareth, que opera há mais de 30 anos, emprega 80 ou 90 por cento de sua receita em serviços e reinveste todo o ganho no desenvolvimento da empresa" . Op iniões semelhantes tem Gérson Rolim, da Nacional. Ele montou uma estrutura de pleno atend imento aos clientes do Banco Nacional, de forma a transformar cada gerente de agênci a bancária em um preposto da empresa do grupo . Ele só discorda dos demais quanto às críticas relat ivamente à participação de empresas de grupos financeiros no mercado segurador. E lembra que a "seguradora do Nacional tem apenas 20% de seus cli entes angariados pel a corretora do gru· po, e os outros 80% pelas corretoras concorrentes" .

aténdlrriento perfeito a todas as necessldades do cliente e até das segurad.oras : A Potto Nazareth (Cr$ 140 milhões de prêmios) atende indiscriminadamente pessoas físicas e jurídicas, com filiais espalhadas por todo o país . Trabalha também com todos os ramos, acreditando que só · assim pode _garantir a cobertura necessária a .to dós os interessados . ·. ·Ele entende que o mercado pode evoluir muito mais, à medida que as corretoras . se conscientizem do verdadeito papel que desempenham para o desenvolvimento do país. especializando-se . e: estudando todos os aspectos para tevar, ao I RB, à SUSEP e às próprias seguradoras, subsídios novos em ramos pouco conhecidos, . convencendo-os e obtendo uma boa receptividade para o negócio que lhes será proposto" . Bessa afirma que há lugar no mercado para muito mais corretores e que a existência de pequenas companhias é necessária, mas que elas devem buscar superar os problemas existentes para que

(Transcrito da " Revista do IRB")

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Seguro~


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.Despesas

Operacionais e

Encargos Comprovados

As despesas feitas por funcionários ou diretores de ·empresas, com transporte, alimentação, hosped agem, etc., decorrentes de suas atividades como cobrador, auditor e semelhantes, pagas sob a forrr.a de diária, deverão ser comprovadas com os documentos usuais . Esse esclarecimento é da Secretaria da Receita Federal, atendel.do a consulta formulada por várias empresas sobre a maneira de comprovar gastos realizados por funcionários. em face da legisl ação do Imposto de Renda .

IDONEIDADE

Frisa a SRF, através da Coordenação do Sistema de Tributação, que "as despesas da empresa, admissíveis na apuração do lucro operacional , são aquelas de que trata o artigo 162 do Regulamento do · Imposto de Renda, consideradas como necessárias às atividades da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora" . -

A comprovação dessas despesas,

qualquer que seja sua natureza, há de ser feita com os documentos de praxe, isto é, recibos, notas-fiscais, canhotos de passagens, etc . , desde que a lei não impõe forma especial . O importante é serem de idoneidade indiscutfvel. Revisto de Seguroe

·- · 7

Devem Pela

Ser

Empresa

E conclui: "Pode ocorrer, todavia, o fato de. a . despesa ser de pequeno valor e, ocasionalmente, ·de difícil comprovação. Nesse caso, essa despesa poderá ser tida como acessória, admissível ante a razoabilidade e comprovação das principais, a juizo da autoridade fiscal " .

ESCRITURAÇAO

Pronunciando-se ainda sobre consulta de diversas empresas a respeito da validade ou não de o contador, eleito para o cargo de diretor, continuar assinando o balanço da empresa, a CST esclarece: "Relativamente à escrituração contábil, ao balanço e aos documentos pertinentes à declaração de rendimentos da pessoa jurídica . o vigente Regulamento do Imposto de Renda, em seus artigos 137 e 396, consigna apenas a exigência de qualificação técnico..:profissional, na forma da legislação especifica, do responsável por sua elaboração, não excluindo a hipótese de ser essa responsabilidade assumida pelo titular da empresa individual, por sócio, acionista ou diretor da empresa". N . da R. -

Condens.ado do Parecer Normativo n<? 10, de -28-01-76-

o. O . U.

de 19-02-72, Seção

I, Parte. I, Pág. 2.555. J71"


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111 Curso Técnico de Seguros Para Formação do Assistente de Seguros - C. A. S. (Em Regime lnfensivo) trado em regime intensivo de 14 (quatorze) meses, sendo o seu Curríc;ulo dividido em 3 (três) periodos. A carga horária correspondente às aul.as, será de 900 horas, complementadcl necessariamente por 240 horas de pesquisas e trabalhos supervisionados. por Professores.

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1.

FINALIDADE: Formar mão-de-obra capaz de: a)

exame e condução de cada qual e de todos os casos que constituem ~ massa de serviços das chamadas Carteiras de Seguros; b) fiscalização da condução das atividades internas dessas Carteiras e na elaboração de normas complementares e ordens de serviços, destinadas a esses fins; c) apl icação das cláusulas e condições gerais das apólices de todos os Ramos, dos planos técnicos de Seguros e Resseguros, das formas de participação dos Segurados nos lucros e a observância das devidas coberturas ou exclusões de riscos especiais. Ao Ass!stente de Seguros, em resumo, e uma vez habilitado profissionalmente, está reservada a permanente missão de coletar, de analisar e de harmonizar elementos indicadores, e de interpretar e formular considerações capazes de conduzir a apreciação dos problemas emer.. gentes da observação dos comportamentos isolados dos segurados . 2.

RECONHECIMENTO: A profissão de Assistente de Seguros foi incluida ria lista de habilitações profissionais de segundo grau, pelo Conselho Federal de Educação.

3.

PROGRAMA: O C.A .S . . será. minis..

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4.

ORIENTAÇAO: As aulas serão ministradas sob forma de exposições, d~ bates, pesquisas e permanente contato com problemas objetivos e reai ~ qye envolvem a matéria. Ao final do Curso o aluno deverá apresentar uma M<mografia sobre tema escolhido . A Monografia será o resultado de pes.quisas orientadas pelos Professores designados .

5.

INSCRIÇOES: As inscrições prévias estarão abertas de 23 de fevereiro a 12 de màrço de 1976, na sede da Fundação Escola Nacional de Seguros - FUNENSEG, em seu Centro de Ensino, na Rua Senador Dantas, n9 74 - 59 andar, no horário de 8:00 às · 12:00 horas ou de 13:00 às 17:00 ho·, as. 5. 1 -

A documentação para matricula, a ser apresentada no ato da inscrição prévia é a seguinte: a) xerox, autenti()ada por tabelião, de comprovante de escolaridade, a nivel de 29 grau (antigo Colegial-, completo;


b)

exibição de documento oficial de identidade e do título de eleitor, para anotações; c) entrega de 3 (três) retratos 3x4 em, recentes, de frente; d) pagamento de taxa de inscrição de Cr$ 120,00 (cento e vinte cruzeiros), · no ato da inscrição. '

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dos nesta pré-seleção, deverAo con· firmar sua matrícula, efetuando o pagc.mento da primeira das 14 (quatorze), mensalidades, no valor de Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros) cada uma, pagáveis adiantadamente até o dia 10 de cada mês. 7.

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,Revista áe Seguros


que tenham preenchido satisfatoria' : m~nte as exigências de Frequência ~proveitamento, explicitadas no Reg!IT!ento do Curso. ·

8. HORAR IO DAS AULAS: O curso fun-

e

cionará nos dias úteis de 2~ a 6~ feira, com aulas diárias para cada turma . 9.

MATERIAL DID~TICO: Aos matriculados será fornecido material didático pertinente,· sujeito esse fornecimento ao pagamento de Cr$ 600,00 (seiscentos cruzeiros), em 3 parcelas iguais de Cr$ 200,00 (duzentos cruzeiros) cada uma, sendo a H no ato da efetivação da matrícula, a 2~ até o dia 2-08-76 e a 3~ até 21-01-77 .

11 ·. Qs casos omissos serão resolvidos P.~fa Fundação Escola N9C.iQn~l ·~ d~ S~guros- FUNENSEG. .. .,. , . p !. í"~~ ~ ~~ .

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Rio d~ .Janeiro, RJ, 16 de fevere'fiKC:Je::1976 FU('(J8Ço.ÇAO ESCOLA NAÇtONAL; EJE !c... . · ''SEGUROS- FUNENSEG " :: ·• .,. ' .: · - .

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· ' Arino Ramos da Costa 1 ' · ·••·. .·. :~ Secretario Geràl' · ,

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···.· :Evaldo de Souza Freitas .. .Chefe do Centro de Ensino

10. CERTIFICADO: Os Certificados de conclusão serão deferidos aos alunos

CENTRO DE ENSINO 111 CURSO TÉCNICO DE SEGUROS PARA ~ . o~

.

FORMAÇAO DO ASSISTENTE DE SE~U~OS (REGIME INTENSIVO)

. · ··'··.'1.

C .A .S.

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QUADRO I -

CARGA HOR~RIA

19 PERfODO -

1976 li>, ;1

01

P/~~~:nJ :;~~~~~~t

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Cód. Mat.

Matérias ...,

TEORIA GERAL DO SEGURO

02

REDAÇÃO E EXPRESSAO

03

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40

RELAÇOES HUMANAS

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04

ESTATJSTICA

3

40

05

CONTABILIDADE I

3

40

06

DIREITO E LEGISLAÇÃO I

2

30

07

SEGURO. INCI:NDIO

3

40

19

260

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TOTAIS .

Rev!•ta de SegurQJ

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275


.... A INDEPENDENCIA COM PANH IA DE S<;.GURO S GERAI S

(INCORPORADORA DA COMMERC IAL UNION E NORTH BRITISH) MATRIZ: Rua Méllico, 168 - 39 e 49 andares - Tel. 242-4030 TELEX 21-21355 - !CSG BR - Rio de Janeiro SUCURSAL: Rua Boavista, 76 - Tels. 32-6894 - 32-2088 - 37-0384 e 33-3481 TELEX: (011) 22-081 - !CSG BR - São Paulo AG~NCIAS:

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I

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R8vlsta de

Seg~~a~


Fenaseu Quer Prestar Assessoria a Unctad

A Federação Nacional das Empresas de Seguros acaba de reivindicar ao Governo, através do Instituto de Resseguros do Brasil e da Superintendência de Seguros Privados, a interferência desses órgãos junto às autoridades competentes para que a entidade preste colaboração à Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNÇT AO) em assuntos relacionados com a política internacional de seguro e resseguro. Lembra a FENASEG que, recentemente, em Genebra, "questões de indiscutíveis importâncias e repercussão foram amplamente debatidas pela UNCTAD, "como a da implantação de uma Convenção sobre transporte intermodal, a da educação em seguros e a da fiscalização oficial nos mercados seguradores. Esses assuntos - assinala a entidade - envolvem aspectos técnicos e políticos de extrema profundidade", não devendo "ficar restritos à participação do saber e experiência de entidades governamentais" .

OFICIO No ofício encaminhado ao Presidente IRB, Sr. José Lopes de Oliveira, e ao Superintendente da SUSEP, Sr. Alpheu Amaral, lembra ainda a FENASEG que a Federação lnteramericana das Empresas de Seguros participa da UNCTAD integrando o rol dos órgãos não-governamentais. E a FENASEG, reunindo considerável acervo, encontra-se também a altura de ·Revista de Seguroa

prestar a sua colaboração àquela entidade internacional. É o seguinte, na íntegra, ofício encaminhado pela FENASEG: "Senhor Presidente, A UNCTAD. que possui um Comitê de Invisíveis, através deste e da sua própria · Secretaria Geral vem dedicando crescente atenção aos problemas de seguro e do resseguro internacional, bem como à participação de tais serviços no processo de evolução econômica dos países em desenvolvimento. Várias Resoluções daquele órgão, tomadas nos últimos anos, vêm contribuindo de maneira substancial para a edificação de uma política internacional de seguro e de resseguro, com reflexos inegáveis e cada vez maiores sobre a elaboração ou modificação de políticas nacionais nos mesmos setores. Ainda recentemente, em Genebra, questões de indiscutíveis importância e repercussão foram amplamente debatidas, como a da implantação de uma Convenção sobre transporte intermodal, a da educação em seguros e a da fiscalização oficial nos mercados seguradores. Todos esses assuntos envolvem aspectos técnicos e politicos de extrema profundidade, exigindo debate e estudos amplos, que reconhecidamente não devem ficar restritos à participação do saber e experiência de entidades governamentais. A UNCTAD, convencida disso, alargou o âmbito dos seus trabalhos, convocando


para neles colaborar entlaades especlaJl~adas não-governamentais . A Federação !hteramericana de Empresas de Seguros (FIDES) é um exemplo, hoje integrando o rei dos órgãos não-governamentais de assessoria daquele órgão da ONU. Assim, parece-nos de toda conveniência que esta Federação seja chamada a prestar colaboração direta a UNCTAP. como entidade de assessoria . Para tanto reune considerável acervo, acumulado por um mercado segurador que bem sintetizá, no seu presente estágio, as necessidades,

Incêndio Lucros Cessantes Transportes Cascos Acid. Pessoais Resp. Civil Automóveis Fidelidade Riscos Diversos Aeronãutlcos Roubo VIdros Crédito Interno Crédito à Exportação

vicissitudes e problemas da evolução do seguro privado nos países em desenvolvimento . Essa reivindicação vimos aqui apresentar ao Governo, através do IRB e da SUSEP, solicitando a interferência dess e~ órgãos junto às autoridades competentes, se evidentemente estiverem de acordo com os justas razões de tal pleito . Antecipando nossos melhores agradecimentos, aproveitamos a oportunidade para renovar os protestos da mais alta consideração" .

COMPANHIA DE SEGUROS DA BAHIA

c

-

C. G . C . 15 . 104 . 490 - FRRI 090 . 211 . 00 Sede: Salvador - Bahia

Capital e Reservas em 31-12-74 Cr$ 69.308.143,11

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Ainda restam alguns exemplares do

ANUÁRIO DE SEGUROS- Ed. 1975 Cr$ 70,00

278

Revltta de SegiiiGI

. ,,1·-a

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Diz Que os Seguros dos Contratos de Risco Devem ser Feitos no Brasil •os contratos na área da pesquisa de petróleo constituem, tndiscutfvelmente, de serviços e negócios gepela economia interna do País. A 1181taçiio dos serviços de seguros demanpela execução de tais contratos suportanto, inteiramente, ao preceilegal que torna tais serviços privativos mercado interoo" - esta afirmação de ofício encaminhado pela FENASEG ao Ministro das Minas e E;nergia, Sr. Shigeaki Ueki, justificando que sejam realizados no Brasil os seguros dos contratos de serviço com cláusula de risco. Acrescenta a FENASEG que a autonomia do mercado nacional na operação de todos os seguros gerados pelas negóCIOS da econo11ia interna está consubstanciada nos Decretos-lei n<? 73/66 e 2.063/40, Resolução CNSP n<? 3/71, reforçada ainda pela Resolução n<? 42, da Conferência das Nações sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD). OFICIO Abaixo, reproduzimos na Integra o oficio encaminhado ao Ministro das Minas e Energia: "Senhor Ministro, O Governa Federal está ultimando a elaboração das diretrizes e instrurnE'ntos da política de pesquisa de petróleo no território nacional, à base de contratos de serviço com cláusula de risco. A montagem de projetos dessa natureza, impõe evidentemente, a necessidade de exame global, abrangendo a totalidade dos interesses e aspectos postos em jogo pela execução dos seus objetivos. ExaReviste de Seguros

tamoote por isso esta Federação julga do seu dever, como órgão de classe, levar a Vossa Excelência a colaboração da categoria que representa, a propósito do equacionamento da questão de Seguro relativa aos já mencionados contratos de serviço. Permita-nos Vossa Excelência lembrar antes de tudo, que o mercado segurador brasileiro inscreve-se entre os maiores do mundo. E, atualmente, o que ostenta mais elevada taxa de crescimento. Seu potencial econômico-financeiro e sua evo1ução em termos de capactdade técnica e operacional o habilitam, plenamente, a assumir as responsabilidades da realização de todo o esquema de seguros destinado a dar suporte ao projeto de pesquisa de petróleo que agora vai ser iniciado. Para alcançar a excelente situação em que hoje se encontra, o mercado nacional contou com o vtgoroso apôio da políttca do Governo Federal, que foi orientada no sentido de conduzir o setor de seguros a dimensões capazes de torná-lo como lhe cumpria, uma das forças básicas do desenvolvimento nacional. Uma das características fundamentais dessa política foi, e é, a da afirmação da autonomia do mercado nacional na operação de todos os seguros gerados pelos negócios da economia interna do Pais. Essa orientação está consubstanciada no Decreto-lei n<? 73/66, artigo 6<?, e no Decreto-lei n<? 2. 063/40, artigo 186. Mas, posteriormente àquele diploma legal, todos os atos e decisões do governo sempre concorreram para sedimentar, reforçar e atualizar em cada circunstân-


cia ou situação nova, a polttica de auto· nomia interna. Um exemplo eloqueote .é o da Resolução n9 3-71 do Conselbo Nacional de Seguros Privados, que tomo.u privativa do mercado nacional a realização de seguros cobrindo as viagens inter· nacionais de mercadorias importados . Essa decisão, fundada no conceito de que importação é negócio da economia intema, viria a ser confirmada @pois, no .seu acerto, pela "United Nation Confe.rence on Trade and Development" (UNCTAO), que é o mais alto foro intern.acional em matéria de comércio entre as ryações. No 111 Período de . Sessões (Saotiatao do Chile, março/ abril de 1972 , aquele órgão chegou à Resolução 42 (111), estabelecendo: 1)

a afirmação de que os países em desenvolvimento dev~m tomar medidas para permitir que . seus mercados cubram as operações de seguros originárias das atividades econômicas nacionais, in.. clusiVe as de comércio exterior;

2)

a recomendação aos países desenvolvidos , nos sentido de que suas inversões nos países em desenvolvimento recorram aos serviços de seguros dos mercados

locais, quando estes possam oferecer copertura adequada . Os contratos na área da pesquisa de petróleo constituem, indiscutivelmente, importações de serviços e negócios gerados pela economia interna do País. A prestação dos serviços de seguros demandados pela execução de tais contratos sujeita-se, portanto, inteiramente, ao preceito legal que torna tais serviços privativos do mercado interno. E, de outro lado, ainda que não houvesse texto expresso de lei nacional a respeito, a matéria estaria enquadrada na recomendação da UNCTAO que defende a preferência pelos mercados recebedores dos ~nvestimentos e, por extensão, dos servi"ços externos. Todas essas razões, Senhor Ministro, que se estendem desde a legislação nacional e a inegável pujança técnica e econômica do mercado interno até uma orientação internacional de política de desenvolvimento, justificam plenamente a realização, no Brasil, dos seguros pertinentes aos contratos de serviço que o País venha a celebrar, com cláusula de risco, para a pesquisa de petróleo no território nacional. Aproveitamos a oportunidade para apresentar a Vossa Excelência protestos do mais elevado apreço".

ELEIÇAO NO IRB CONFIRMA MEMBROS DOS CONSELHOS Com a participação de 89 delegadoseleitores, indicados pelas companhias ..~e seguros, foram realizadas, no dia' 11 de dezembro, as eleições para escolha dos represootantes dos acionistas da classe "B" nos Conselhos Técnico e Fiscal do IRB. Para o Conselho Técnico foram confirmados Egas Muniz Santhiago~ Clinio Silva e Eduardo Ramos Burlamà,qui de Mello, e no Conselho Fiscal, foi renovada a representação exercida por Arthur Autran Franco de Sá. Na sede do Instituto estavam inscritos 48 eleitores, e, nas delegacias, 280 ,- 1 .

estavam assim distribuídos: 25 em São Paulo, 10 em Porto Alegre, 3 em Curitiba, 2 em Belo Horizonte, 1 em Salvador e 1 em Brasília. As apurações foram procedidas no dia 16, e a posse dos novos membros deve se realizar na primeira reunião deste ano, prevista para o dia 5 de janeiro. Os representantes do acionista de classe "A" (Govemo federal) são nomeados pelo presidente da República, e atualmente são efetivos Délio Brito, Cláudio Luiz Pinto e Taylor Frazão. Revista de Seguroe


r- ·

Equipamentos de Combate a Incêndios EngC? Frank Chen

Publicamos abaixo a íntegra da palestra proferida na sede da FENASEG sobre prevenção e combate a incêndio . Ela é a primeira de uma série de palestras sobre o assunto, promovfda. pela entidade. Na última década, pudemos observar t crescente conscientização do empresáio brasileiro, provocada em parte pelos Jrgãos seguradores, no tocante a mateli=is e equipamentos aplicados à seguran~a industrial . Entre eles se incluem, em arga escala os conjuntos de combate a 'ncêndios, os quais a nossa empresa Bu-

cka, Spiero Comércio, Indústria e lmporte9ãe> S/ A fornece a partir de simples. eX· ti:1tores até sofisticados camiflhõ.es e sistemas fixos de combate a incêndios. No que tange a estes últimos produtos, sua crescente nacionalizaç@o tem tr?ZÇdo uma série de benefícios às tentati"~s de redução de custos na Nação em sua balança comercial. O. mercado, atualmente, já se encontra ben) desenvolvido no ramo de extintores e mangueiras, e o próprio Instituto de Resseguros do Brasil reconhece a maior rapidez e eficácia dos sistemas fixos de combate a incêndios, através de desconto_s maiores na tarifa .

COMPANHIA DE SEGUROS FUNDADA EM 1845 Incêndio - Lucros Cessantes - Vida em Grupo - Acidentes Pessoais - Au \omóveis Responsabil idade Civil Responsabilidade Civil Veicules (Obrigatório e Facultativo) Geral - Transportes Marltimos e Terrestres - Cascos - VIdros - Roubo - Tumultos Fidelidade - Riscos Diversos Praça Olavo Bilac, 28 - 169 e 179 ands. Tel. 244-522'5 - Rio de Janeiro

Largo de São Francisco, 34 • 29 and. Tels. : 2-390952 e 35-2731 - Sio Paulo

Rua São Paulo. 638 - 99 Tel. 226-7544 - Belo Horizonte

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Rua Mar. Floriano Peixoto, 228 - QOnj. 904 Tel. 23-1818 - Curitiba

Revista de Seguro.

281


Fazem parte destes sistemas fixos, os "Sprinklers" - chamados chuveiros automáticos - ~'"Spray", Gás Carbônico, Halon 1301, 1211, pó e espuma, acionados, ,por vezes, por sistemas eletrônicos de de'tecção e alarme. Há sempre uma polêmica quaoto ao melhor sistema a ser utilizado no combate a incêndios, pois, em face das suas caracteristicas particulares todos são onerosos e, evidentemente, os danos paralelos devem ser considerados. Cada agente extintor tem as suas particularidades e atua melhor sob determinadas condições. Assim em áreas relativamente grandes, aplicamos "Sprioklers" ou espuma. Em área bcupadas com liquidas inflamáveis, aplicamos e s p um a, "Spray", Pó ou C02, quando confinado. E C02, Halon em ambientes limitados. · Certas facções condenam o uso de "Sprinklers", pois dizem que os prejuizos causados pela água são superiores aos do fogo . Claro está que se o Incêndio prossegue, os prejuizos calculados são totais isto invalida a suposição anterior ~

e

Sistema de C02 são aplicáveis desde proteção liquidas inflamáveis em arma-

a

zéns até centros de computação e porão de cabos. Entretanto têm como desvantagem a eliminação do oxigênio, que causa morte por asfixia às pessoas intimas ao risco. ~ evidente que, por norma, há necessidade de um certo retardo no tempo de disparo em locais oode, por ventura, haja a possibilidade da existência de pessoas no recinto, justamente visando à sua evacuação. O sistema de espuma protefnica e sintética é aplicado desde a proteção de tanques de armazenamento até hangares de avião, onde permitir o livre trânsito de pessoas, mesmo quando ocupando os espaços existentes. No tocante à detecção e alarme, sabemos que quando há um principio d~ 14 incêndio, o fator tempo é essencial para o efeitivo combate ao sinistro. Atualmente, existem detectores acoplados às Centrais Eletrônicas, que respondem em segundos à fumaça, variação positiva de temperatura oo tempo e elevação efetiva da temperatura. Os seus sinais seguem às centrais pré-programadas, que poderão soar o alarme, ativar o sistema de comba· te a incêndios, alertar o Corpo de Bombe~ ros, etc.

G•"•-' -Companhia de Seguros C.G .C. 61.665 . 131/0001.00 CAPITAL E RESERVAS LIVRES: Cr$ 37.000.000,00 Matriz - São Paulo Rua São Bento, n'? 308

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Salvador -

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Recife -

Fortaleza -

Belo Horizonte -

Belém

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UMA ORGANIZAÇAO DO

282

~H (ODlDltrciO dnbu~fria ~~âo lJ,tufe jt1;\

RCivlafa de StgUIII


Com isso, pessoas treinadas dentro

sas do ramo têm possibilitado uma absor-

uma filosofia de segurança poderão fa~ uso de suas habilidades, obtidas atra-

çao mal e profunda de;> " Know-:-how" estran-

vés de cursos.

sólidas para o atendimento futuro do mer-

Sistemas como estes, podem supervielonar, inclusive, sistemas de "Sprinkler" . Nos Estados

geiro, desenv'o!vendo, paralelamente, base

Unidos

existem empresas

ttado . A não total independência na produç~o de equipamentos que compõem os

cuja única função é a segurança de uma

si~temas

série de companhias, mediante informaçOes obtidas por meio de ligações à sua

nais; deve-se ao fato de estarmos aind~ sujeitos · às normas internacionais como

Central Geral .

FMS, NFPA, TOC, que regem a quase to..

Centrais como estas podem parecer

com projetos totalmente nacio-

talidade qas diretrizes em assuntos rela-

po-

muito simples à primeira vista, porém, elas

tivos a incêndios. Isso não impede,

devem seguir uma série de normas, entre as quais a supervisão continua à linha de

rém, que a fabricação de equipamentos sofra melhorias no seu conjunto,

detecção para os casos de rompimento

do material utilizado ser o mesmo . A~lm

de cabos ou fuga a terra .

sendo, em instalações fixas de C02 te-

Temos recebido consultas para a instalação de botoeiras e alarmes sonoros di.: retamente à rede elétrica. Sem dúvida, o sistema trará o alerta à firma, desde que

apes~r

mos utilizado materiais por vêzes superior em qualidade de desempenho ao similar importado .

todas as condlções de fios e energia se

O programa de nacionalização atinge, atualmente, o seu nfvel mais elevado .e

encontrem em ordem . Porém, que faz o

mais critico . !: que, em face da franca

Corpo de Bombeiros quando chega a uma

absorção do mercado, novas empresas

firma onde está ocorrendo o sinistro? Des-

a eletricidade

liga

es-

tão se lançando neste campo, no afl de

para poder operar com

ol;>ter um local junto às congêneres, dei..

a água. Dar o sistema passará de razoável

xando as vezes de respeitar as normas 19

a inoperante .

esquecendo-se de que, no nosso ramo. a

Uma série de detalhes técnicos não deve ser desprezada, como unidade mo-

qualidade e segurança são a base da respeitabilidade de uma firma.

dulares, que trarão facilidades em manu-

Não há, em segurança, "o quase" . E

tenção, sistemas transistorizados por sua

apesar de termos consciência disto, ainda

maior durabilidade, confiabilidade e ou-

ocorrem acidentes e sinistros, cabendo

lrt's .

inclusive nas recomendações do FMS um fornecimento

capftulo dedicado às perdas. Em consequência, nós, da parte técnica, necessita-

Bucka, Spiero, que procura atender a ca-

mos do auxilio dos próprios órgãos segu-

da caso com o agente mais conveniente .

radores no encaminhamet\to de· seus· cH:-

Havendo uma diversificação destes no mercado, a rápida formação de pessoal ~specializado e a adaptação das empre-

entes, visando

Todos ·os sistemas comentados fazem parte da linha normal

Rlvllta de Seguroe

de

a .projetos

e operações

junto a firmas sérias e que possam, am8'4 nhã, responder por suas instalações .


PETROQUIMICA (Continuação do n(Jmero anterior)

· No Rio de Janeiro, houve recentemente um Simpósio de Segurança contra Incêndio e Explosão naquele setor industrial. O objetivo foi o de proporcionar subsfdios e conhecimentos para que os polos petroqufmicos agora emergindo no País possam ser implantados em bases compatíveis de planejamento de segurança . A experiência desfavorável do mercado segurador internacional, dizem os técnicos, tem levado a oferta a um comportamento cauteloso, caracterizado por restrições que dificultam a aceitação de negócios em estabelecimentos que não apresentem nfveis apreciáveis de instalações e recursos para a prevenção e proteção contra incêndios e explosões. Controle estatal No Mercado Comum Europeu, a GrãBretanha ocupa posição de destaque em termos de seguros, com um terço da arrecadação global dos mercados internos daquela Comunidade e 90% da arrecadação produzida fora de tal área . No entanto, os seguradores britân icos, segundo opinião de um membro do Comité Europeu de Seguros, continuam a negligenciar o problema da sua integração no mercado comum da Europa . Talvez, adianta aquele membro, porque a Cor.lunidade interpreta as frequentes quebras de seguradoras de automóveis e do ramo Vida, na Grã-Bretanha, como sinal evidente de debilidade do sistema inglês de fiscalização e controle das empresas seguradoras. Segundo a publicação especializada "National Underwriter", o ano de 1975 foi o pior de tecla a história, nos Estados Unidos, dos Seguros de ramos elementares (todos os ramos exceto o de Vida). Os enoargos operacionais das empresas cne.garam a 106.5% da arrecadação, contra os 105% de 1974. A Inflação é ·conside ~~da como o principal fator desses maus resultados.

Revista de Seguros EDITADA POR T~CNICA

EDITORA LTDA.

Av. Franklin Roosevelt, 39 - Gr. 414 Telefone : 252-5506 Rio de Janeiro - RJ DIRETORES IVO ROSAS BORBA E LUIZ MENDONÇA Diretor Técnico: WILSON P. DA SILVA Redator: FL!AVIO C. MASCARENHAS SUMARIO Editorial: "Leasing " Tem Seguro Assuntos diversos O Preço da saúde (Luiz Mendonça) O novo seguro obrigatório de DPVAT- Corretoras: o melhor atendimento ao segurado - Despesas operac ionais e encargos devem ser comprovados pela e m p r e s a 111 Curso técnico de seguros Fenaseg quer prestar assessoria a Unctad - Fenaseg diz que os seguros dos contratos de risco devem ser feitos no Brasil - Equipamentos de combate a incêndios (EngQ Frank Chen) - Petroqufmicas. Seção Opinião da revista Assinatura - Brasil Assinatura Estrangeira Número Avulso

Cr$ 60,00 Cr$ 80,00 Cr$ 6,00

ANO LVI - N9 656 FEVEREIRO DE 1976 Composto e Impresso na GRAFICA CASTRO LTDA. Rua Pedro Ernesto, 85 Tel.: 243-8565

Revista de Segunll


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