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Uma companhia de seguros deve ser forte e experiente, sem perder a sensibilidade.
Associada ao Bradesco
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VARIEDADE DA OFERTA O mercado segurador brasileiro trabalha hoje com cerca de trinta ramos. Da menos conhecida, garantia contra quebra de vitrinas, aos complexos seguros dos riscos de engenharia, passando pelos ramos massificados como acidentes pessoais, o número parece irrisório. Todavia, este não é o quadro. Um ramo compreende às vezes várias modalidades. E cada uma delas, por suas variantes, é adaptada às peculiaridades do risco, ou seja, das necessida1Jes da pessoa ou da empresa que deseja o seguro, de modo que de tudo isso resulta · uma combinação de textos dificilmente padronizáveis. Basta dizer que o ramo de Responsabilidade Civil compreende mais de vinte modalidades diferentes. O estabelecimento de ensino. O construtor em atividade de construção ou de demolição. O próprio corretor de seguros se garante contra a responsabilidade civil profissional. Aqui não tem cabimento o brocardo "Em casa de ferreiro espeto de pau".
O erro técnico, de um profissional de seguro, que possa ocasionar preju/zo ao seu cliente está assim prevenido. A venda de uma mercadoria no seu sentido rnais amplo, tanto quanto de um serviço, é tania mais facilitada quanto maior a variedade de escolha. A instituição do seguro não foge à regra. O segurador que não tem opções a oferecer ao cliente está fadado a cerrar as portas como qualquer outro empresário. Não é sem razão que seus modelos de garantia passam por constantes reformulações tanto no sentido da ampliação das áreas de cobertura como no aprofundamento das existentes. A reformul~ção deriva da demanda que não é facilmente identificável. Há que ser decifrada. Porque o pretendente a um imóvel procura a empresa, enquanto que a necessidade de proteção securatória do público, pessoa fisica ou jur/dica, é um potencial que só os modernos métodos de pesquisa de mercado conseguem revelar. Junte-se a isso a sensibilidade empresarial e chega-se ao amplo catálogo de opções que o segurador nacional oferece a pessoas e firmas. Cerca de apenas trinta ramos de seguros que se podem multiplicar por numerosas modalidades.
REVISTA DE SEGUROS
Companhia de Seguros
ALIIN~A
DA BAHIA
C.G.C. 15.144.017/0001-90/0014 Seguros de Incêndio, Lucros Cessantes, Transportes Marltimos, Terrestres e Aéreo, Responsabilidade Civil Transportador, Obrigatório, Facultativo de Velculos e Geral, Roubo, Vidros, Cascos, Riscos Diversos, Crédito
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dade, Penhor Rural, Operações Diversas, Riscos de Engenharia, Global de Bancos e Vida em Grupo CIFRAS DO BALANÇO EM 1976 Capital e Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Receita . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ativo em S1 de dezembro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sinistros pagos nos últimos 3 anos ....... .......
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280.398.766,00 605.807.140,00 579.422.267,00 255.217.788,00
Sede: SALVADOR, ESTADO DA BAHIA DIRETORES: Pamphilo Pedreira Freire de Carvalho- Diretor-Presidente Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho- Diretor-Superintendente Luiz Carlos Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho- Diretor-Secretário José Maria de Souza Teixeira Costa- Diretor-Adjunto Antonio Tavares da Câmara - Diretor-Adjunto Fernando Antonio Sodré Faria -Diretor-Adjunto Francisco de Sá Junior- Diretor-Adjunto
Sucursais nas cidades de: São Paulo Re~ife -
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Aracaju Agência Geral: Rio de Janeiro AGeNCIAS EM TODO O PAIS
Fortaleza -
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DRINKING PROFESSIONS Luiz Mendonça
Segundo o "Daily Express", o "National Council on Alcoholism" afirmou que muitas mulheres se emparelham com os maridos -copo a copo. Faz parte da rotina de certas profissões (as "drinking professsions") a necessidade de molhar a garganta: ou porque isso pode proporionar bons negócios, ou porque é da natureza dos trabalhos o pouco saudável exercício do levantamento de copos. O resultado é que as esposas de profissionais desse tipo estão entrando cada vez mais para a chamada "drink danger's list".
Ou o repórter enganou-se, talvez por ter passado da conta nos seus próprios "drinks", ou o mercado britânico, por exemplo, esse grande centro do resseguro mundial, e também internamente bastante desenvolvido, prima por ser diferente e excêntrico. Fora disso, outra explicação é a das condições climáticas locais, fazendo do álcool na vida diária uma fonte de aquecimento orgânico.
~ provável que o leitor estranhe ou indague porque esse tema entra aqui. A resposta é simples, embora surpreendente. As esposas - logo de quem I - dos corretores de seguros, são as que ocupam o topo da "drink danger's list".
A verdade, porém, é que interessa menos a explicação do que o fato . O corretor de seguros tem plena consciência, inclusive por dever de ofício, dos perigos criados pelas bebidas alcoólicas. São tantos e tais, que se refletem negativamente, por exemplo, na apólice de seguro de acidentes pessoais. Tal apólice concei tua acidente como o evento externo, súb ito, violento, imprevisível e independente da vontade do segurado. Entretanto, mesmo quando o evento atenda a todos esses requisitos, a apólice o exclui da cobertura do seguro se ele tiver ocorrido em conseqüência de "alterações mentais, compreendidas entre elas as derivadas da ação do álcool, de drogas ou entorpecentes, de uso fortuito, ocasional ou habitual".
Apóstolos da previdência, os corretores de seguros cumprem a missão de por em seguranÇa a vida e o patrimônio alheios. Para se fazerem convincentes, devem decerto dar exemplos de prudência e sobriedade. E o álcool, é sabido, constitui fator de comportamento oposto àquelas virtudes. No entanto, o "Daily Express" os retrata como "homens que têm de fazer um bom volume de negócios em clima de euforia e divertimento".
No Brasil, felizmente o panorama é outro. Não temos as "dinking" professions"~ nem os corretores de seguros precisam do clima de euforia alcoólica para realizar negócios, mesmo dos bons. Isso ainda continua válido e verdadeiro, apesar de nossas fronteiras terem sofrido nos últimos anos a grande invasão do "whisky", das mais variadas marcas, somando-se a uma respeitável produção
Diz ainda aquele jornal : "As estatísticas revelam que tais mulheres são propensas numa escala muito maior, a morrer de cirrose do fígado". Na lista figuram, em ordem decrescente, as esposas de homens públicos, proprietários de garagens e restaurantes, engenheiros eletrotécnicos, pilotos de navios, trabalhadores têxteis, soldados, cozinheiros e médicos.
REVISTA DE SEGUROS
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nacional da célebre e popular bebida de cana de açúcar.
O copo, na verdade, entre nós ainda não entrou no rol dos instrumentos de trabalho do Corretor de Seguros. Este, para fazer negócios, tem mesmo é que dotar-se de conhecimentos técnicos e transformá-los, em linguagem acessível
ao leigo, em pontos de venda, isto é, em elementos ae persuasão capazes de vencerem as resistências do cliente, convencendo-o da importância e da grande utilidade do seguro. Em suma, o sucesso do corretor depende cada vez mais da sua capacidade de servir ao público, não bebidas, mas as melhores opções em termos de proteção securatória.
THE LONDON ASSURANCE C.G.C. 33.065.699/0001-27 REPRESENTAÇÃO GERAL PARA O BRASIL Rua Conselheiro Saraiva, 28- 6~ andar- Rio _de Janeiro- 20.000- RJ
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REVISTA DE SEGUROS
RECURSOS DO IOF PARA ASSIST~NCIA FINANCEIRA
ÀS SEGURADORAS
As reservas monetárias formadas pela arrecadação do imposto sobre operações financeiras poderá ser aplicáveis, também, no provimento de recursos destinados à eventual necessidade de normalização dos compromissos de · empresas seguradoras que tenham carteira de seguros obrigatóios. Essa medida está prevista em projeto-de-lei já aprovado pela Com issão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, estendendo ao setor de seguros sistema de garantias que hoje a legislação estabelece para os credores de instituições financeira. "A empresa seguradora, dizem os técnicos do Setor, também é instituição financeira, de acordo com a lei do mercado de capitais. Além disso, em toda operação de seguro é pago, pelo segurado, o imposto sobre operações financeiras. Portanto, o seguro também contribui para a formação das reservas monetárias que dão suporte assistencial às instituições financeiras com passivo eventualmente a descoberto".
A insolvência A insolvência não é, no universo econômico, fenômeno peculiar a qualquer setor de atividade. Até ao contrário, pois se trata de contingência que, segundo dizem os analistas do problema, pode atingir empresas de qualquer ramo, até mesmo nas economias socialistas. "Portanto, acentuam empresários do retor de seguros, não é a sociedade seguradora que pode isentar-se desse problema por excelência generalizado, contra ele adquirindo toti;il e inexpugnável imunização. Aqui no Brasil - e até REVISTA DE SEGUROS
mesmo nos países desenvolvidos e alta, mente industrializados, como demonstra a experiência - empresas de seguros podem ser arrastadas a situações de d ificuldades financeiras. Isso, sob a influência de fatores e pressões que tanto podem ser internos da empresa (a má administração é um exemplo), como também podem ser externas. Entre estes últimos figuram outras, as hipóteses de ocasionais conjunturas desfavoráveis de mercado, o advento de períodos atípicos de sinistralidade anormal, e a ação intensiva de tramas organizadas para a prática de fraudes dirigidas no sentido de obter indenizações das seguradoras".
Conseqüências "~claro, dizem os especialistas, qÚe as repercussões da insolvência variam segundo o ramo de atividade econômica e, também, conforme a dimensão da empresa ating ida. Há, porém, certas áreas em relação às quais se observa a tendência do públ ico para maximizar as repercussões do fenômeno da insolvência. A esse respeito , são bem ilustrativos os exemplos dos setores bancário e securatório , aos quais recentemente veio a ser acrescentada a instituição da caderneta de poupança" .
Garantias do público "A regra geral, lembram os analistas do problema, é a lei de falência: o que restar de ativo (físico e financeiro) da empresa insolvente, é rateado entre os credores, que evidentemente absorvem todos os ef-eitos prejudiciais e negativos da insolvência, sacrificando-se assim os patrimônios dos credores. Em suma, os interes-
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ses do público não desfrutam de proteção ou garantia (salvo, é claro, o caso dos que dispõem de crédito).'' "No Brasil, acrr\'leentam os especialistas, são bem conhecidas as exceções criadas a essa regra geral: até certos limites, escolhidos pelas autoridades como razoáveis para a proteção da poupança popular, são dadas garantias do Governo Federal para os depósitos em contas bancárias e cadernetas de poupança. Note-se que a garantia é do Governo Federal, e nãü dos estabelecimentos que compõem o sistema bancário, nem das instituições integrantes do sistema de crédito imobiliário". "A essas exceções, dizem observadores do mercado de seguros, pretende-se agora aditar uma outra. A idéia é de adotar-se fórmula capaz de garantir os pequenos beneficiários de seguros de pessoas, e . seus modestos interesses, contra a hipótese de perda de indenização por insolvência da empresa seguradora".
Posição das Seguradoras "A classe seguradora, dizem os técnicos do setor, vem assumindo correta atitude coletiva. Diante de algumas dificuldades financeiras que atingiram certas empresas, tomou a decisão de dar-lhes assistência financeira, a fim de serem liquidados os compromissos indenitários com as vítimas, ou seus dependentes, de atropelamentos, que constituem exatamente a ú.nica parcela de público afetada pelas referidas empresas". Essa atitude da classe seguradora, acrescentaram os especialistas, é evidente que tem caráter circunstancial, não podendo transformar-se em solução definitiva e institucionalizada. "Afinal de contas, a evolução do mercado e das empresas que o compõem não bastam por si para justificar ou gerar apôio jurídico a uma doutrina de solidariedade coletiva da classe seguradora pefo insucesso de alguns integrantes do quadro empresarial do setor. A legislação bras i feira estabelece que toda sociedade
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anônima é, ela e só ela, a responsável seus compromissos, estes sendo ""''"'"·•em última instância, pelo capital aci da empresa, capital que é o limite máxi de garantia financeira dos negócios Assim, não tem sentido nem suporte dico a idéia da responsabilidade soli do conjunto das empresas de qu ramo ou setor da economia, pelo in so ou insolvência de qualquer co dessa comunidade empresarial".
A solução A solução mais aconselhável e i da para o problema, dizem os ~:,~-.,~~.;~,~~, tas, é a que foi recomendada pelo n.,.,;,t.~• de-lei n? 1.403/75, em curso na Câ dos Deputados, que estende as med de Decreto-lei n? .1.342/74 às compa que operam em seguros obrigatórios.' sa lei determina que se constituam vas monetárias com o produto líqu da angariação do imposto sobre ções financeiras (ISOF). Esse é um to, portanto de Caráter sui generis, ao contrário de todos os outros não destina à cobertura de despesas r.rr"'~- • tárias correntes, de custeio ou de timento. ~ um tributo canalizado para acumulação de reservas monetárias". Tais reservas monetárias, explicam empresários, são administradas pelo Central, que as pode aplicar na ass1ste1na a instituições financeiras carentes de cursos para enfrentar dificuldades tuais de liquidez ou de solvência. mecanismo assistencial é uma válvula de segurança para a normalidade funcional dos mercados financeiro e de capitais. Com isso, protegem-se os interesses de depositantes, investidores, credores -o público, em última análise. "Nada mais justo do que essa proteção, pois o referioo imposto na verdade é pago pelos usuários dos serviços daqueles mercados. Portanto, em benefício de tais usuários é natural que se apliquem os recursos captados através daquele imposto". REVISTA DE SEGURei
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Seguro, uma instituição financeira
Omialo "O Decreto-Lei ns> 1.342/74, argu-
"Ora, dizem os técnicos, a empre• 59Juradora também é instituição financeira, assim considerada e classificada pela lei do mercado de capitais. Além disso, em toda operação de seguro é pago, pelo "dUrado, o imposto sobre operações financeiras. Portanto, o seguro também contribui para a formação das reservas monetárias que dão suporte assistencial às instituições financeiras com passivo eventualmente descoberto". "Aí está, dizem os especialistas, o caminho certo, natural, lógico e legal para a f·~istência financeira às empresas segura~.,-~ras com problemas ocasionais que lhes possam comprometer a solvência e con'ver- · ter-se em foco de prejuízos para as classes 1>ciais economicamente menos favoreci das, em benetrcio das quais existe o seguro obriga'tório de danos pessoais causados por acidentes de trânsito".
mentam os especialistas, ocupou-se expressamente de instituições financeiras monetárias, não porque somente a estas quisesse destinar a aplicação das reservas constituídas pelo imposto sobre operações financeiras. Na verdade, dei-xou de ocorrer ao legislador, simplesmente por omissão e não por intenção, que também existem instituições financeiras não-monetárias (como as empresas seguradoras), cujos clientes são contribuintes do mencionado imposto. E é essa omissão que o projeto agora em curso no Congresso Nacional visa corrigir. E esse projeto já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados."
"Esse projeto, dizem os seguradores, contém a solução justa para o problema da proteção de v1timas do trânsito contra possíveis insolvências de seguradoras".
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I ntolvências de seguradoras
Por último, depois de uma prática de anos, tal seguro foi reformulado Governo do Presidente Ernesto Geisel, · então com acervo já bem mais alentado informações. Esse é o seguro agora e, por suas bases normativas ma is só em face de um ma ior conhecimento efeitos e problemas dos acidentes de sito, tal modalidade já não será mais de problemas sem dificuldades fina para empresas seguradoras. O segurador, pode-se d izer, adquiriu dade, com apenas oito anos, na operação do seguro obrigatório de proprietários de ve ículos".
serio difíceis Os analistas do mercado segurador afirmam que as dificuldades de algumas seguradoras foram geradas pelo seguro obrigatório de acidentes de trânsito, mantido oelos proprietários de veículos. "Seguro novo no País, estruturado em bases normativas, que não contavam com o apôio de pregressa experiência nacional na matéria, foi implantado em caráter naturalmente precário. Por isso, tal seguro viria a ser depois revisto , em fun ção de escassa experiência até então ad quirida, mas não bastante, por ser escassa .
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O PINIAO DA REVISTA TECNOLOGIA NACIONAL A sociedade industrial dos nossos dias caracteriza-se pela excepcional capacidade de produzir bens e serviços para consumo de massa. !: claro que para essa expansão do processo produtivo ocorreu profunda mudança na estrutura do quadro empresarial. Surgiram as organizações de grande porte, verdadeiros mamutes, com absorção de imensos capitais e, algumas delas, até mesmo forçadas a · atravessar fronteiras geográficas (as multinacionais), como alternativa para a necessidade vital, inerente a todo empreendimento econômico, de manter-se em permanente evolução.
t claro que tal mudança de escala, possível pela multiplicação extraordinária das inovações tecnológicas na área da produção, iria também exigir inevitável revolução no setor da tecnologia de administração empresarial. No jargão e na bagagem de conhecimentos dos dirigentes e executivos iria surgir muita novidade: "marketing", organização e métodos, teoria dos sistemas, informática, engenharia financeira e (sem esgotar a lista) "risk management". Hoje, muita gente fala de "cash flow", de pesquisa de mercado, de "design", de "merchandising", de comunicação social, de "package", mas não são muitos os que pensam, agem .e falam em termos de gerência de riscos ("risk management"). No entanto, esta última técn.ica, nos Estados Unidos e na Europa, vem nos últimos anos encontrando infiltração cada vez maior na mentalidade e nos estilos de gestão dos administradores de empresas. O "risk management" é, na verdade, importante capítulo da moderna, variada e sofisticada tecnologia de administração REVISTA DE SEGUROS
empresarial . Embora ele encerre uma soma de complexos conhecimentos e objetivos, pode-se defini-lo de forma sumária como uma especialização que visa identificar riscos, minimizar sua incidência e respectivas perdas, e indicar a melhor solução financeira para ds danos que possa sofrer a empresa, muitas vezes exposta até mesmo a problemas de solução-de-continuidade (depois da ocorrência de certos eventos, como o incêndio, por exemplo. Empresas seguradoras e corretores de seguros, na sua atividade diária, cumprem importante papel na área do "risk management", advertindo segurados e assistindoos tecnicamente na execução de programas relativos a essa gerência de riscos. Mais do que isso: as tarifas de seguros contêm, no seu mecanismo de preços, incentivos substanciais para a melhoria dos padrões de segurança contra os riscos a que estão vulneráveis as empresas seguradoras. Nesse trabalho, a engenharia de incêndio ocupa um apreciável espaço e, nesta coluna, não poucas vezes tem sido abordada inclusive a necessidade e conveniência de que se estimule cada vez mais o desenvolvimento da tecnologia nacional nesse setor da engenharia. Por isso mesmo, cabe aqui o registro da existência de um produto brasileiro, cuja patente vem sendo cobiçada por capitais estrangeiros que já fizeram algumas tentativas para adquirí-la ou para se associarem à empresa que a registrou. Trata-se de um detector iônico, capaz de acionar o alarme de incêndio antes mesmo do desprendimento de fumaça, pois funciona à simples presença de gases em combustão. Para que se tenha idéia da importância da rápida localização de um foco de incêndio, basta citar o que a respeito afirmou um Comandante do
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Corpo de Bombeiros de Nova Iorque. O fogo, detectado antes de um minuto, pode ser extinto com um copo d'água; no minuto seguinte, com um balde d'água; até 5 minutos, com uma tonelada d'água. Depois disso, só Deus sabe como. Vale a pena, portanto, estimular a tecnologia nacional de prevenção e combate a incêndios.
••• Acidentes de Trânsito O Congresso dos Estados Unidos, pelo "Subcomitê de Consumidores", investigou o problema da forte ascensão dos custos das "crash parts", isto é, das peças de uso comum na reparação de veicules acidentados. De concreto, ficou registrado, em relação aos preços de tais componentes : 1) que, em um semestre, o aumento foi de quatro vezes a taxa da inflação; 2) que, em dez anos, segundo o Departamento de Estatíst icas do Trabalho, a majoração foi de 150 por cento, enquanto os preços dos próprios veículos subiram apenas 40 por cento . Mas outros dados curiosos também vieram à tona . Dois exemplos são bem frisantes : l) para um carro de 5.500 dólares, totalmente danificado, a reparação custaria quatro vezes aquela quantia, isto é, 23.250 dólares; 2) um veículo com 25 por cento de avarias, depo is de reparado, ficaria por preço acima do seu valor normal. Houve aliás quem adiantasse que isso em breve ocorrerá, no ritm o atual de encarecimento das " crash parts" , nos veículos com avarias até de 1O por cento . Quer dizer, pequ enas avarias equivalem a perdas totais. ~ claro que vários fatores intervêm na
formação de preços : custos de mão de obra, energia, armazenamento, transportes, matérias primas, índices de inflação e outros. No entanto, a incidência desses fatores não é setorial, mas generalizada. Assim,, eles por si não explicam que os preços das "crash parts" tenham alta muito mais acelerada, em comparação com as demais indústrias. Algo, portanto, particu-
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larizaria o comportamento dos preços na indústria automobilística. Observou-se então, que os componentes dos veículos dividiam-se em duas categorias. A das peças chamadas "cativas", somente produzi· das pelo ou para o fabricante do veículo e distribuídas, exclusivamente, pelos respectivos concessionários. São, principal· mente, as partes metálicas da carroceria, como para-lamas, para-choques, painéis, portas, grades, etc. A outra categoria é a das peças "competitivas", produzidas por mais de um fabricante e comercializadas por todos os tipos de revendedores : são partes móveis que se relacionam geralmente com o funcionamento do motor, como correias, velas, filtros, baterias, silenciosos, etc. Ora, 90 por cento do custo final dos reparos de veiculas acidentados provém das "crash parts" e mão de obra, correndo os 1O por cento restantes por conta das tintas e outros materiais. Ficou assim em evidência que o grande problema estaria nas peças "cativas", vendida a preços I
monopolísticos. Como se sabe, a oferta de serviços de reparação de veículos acidentados abrange oficinas de concess ionários e oficinas independentes. Estas últimas sofrem a des· vantagem de comprar peças nos concessionários (seus competidores), a preços de varejo; quando muito, com inexpressivo descon to que não el imina certa margem de lucro nessas vendas. Porta-vozes das oficinas independentes declararam por isso que, se comprassem peças a preços de fábrica, competiriam no mercado, por se localizarem em áreas menos valor izadas e t erem instalações mais modestas; ao contrário dos concessionários, que para seu principal negócio, que é a revenda de automóveis novos e usados, necessitam de aparatosos estabelecimentos em zonas de alto custo imobiliário. A todos pareceu, enfim, que um sistema não monopolista de distribuição das "crash parts" reduzi· ria os preços de reparos, em benefício do consumidor final. A investigação parlamentar norte-americana , versando sobre reparação de vet'cu· REVISTA DE SEGUROS
los, acidentados, tem todo o cunho de iniciativa provocada por queixas de consumidores oobre custos dos seguros de automóveis. Depois do inquérito, que impressão
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fica, sabendo-se que o seguro depende, no mais alto grau, dos preços de reparações? Tem a palavra o leitor.
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Acidentes Pessoais - Aeronáuticos -Animais- Automóveis- Cascos- Crédito Interno -DPVAT -_ Fidelidade - Garantia de Obrigações - Incêndio - Lucros CessantesPenhor Rural - Resp. Civil Geral - Resp. Civil Facultativa de Veículos- Resp. Civil do Armador (Carga) - Resp. Civil do Transportador (RCTRC) - Riscos Diversos- Riscos de Engenharia - Roubo -Seguro Rural Facultativo- Transportes em Geral- Tu.multos - Vida em Grupo e Vidros
SEGUROS DE INCÊNDIO · PERMANECEM NA LIDERANÇA
Os seguros de Incêndio continuaram liderando, no ano pasSádo, o sistema segurador nacional . Alcançaram a arrecadação de Cr$ 4 bilhões, superando em 60 por centq a receita de Cr$ 2,5 bilhões do segundo colocado, o ramo automóveis. Entre ambas as modalidades, no entanto, a diferença de arrecadação não dava ao ra mo incêndio, cinco anos atrás, senão a reduzida vantagem de 10.9% . Essa margem de superioridade cresceu, segundo os técnicos, em função de duas causas principais: 1). expan&§'o de produto, em diversos setores econômicos, num ritmo superior ao da indústria automobilística; 2) mudança quase generalizada de atitude dos empresários, levando-os a uma escala de "consumo" de seguros mais compatível com as efetivas necessidades das suas empresas. Nova Etapa
Na evolução do ramo Incêndio, como observam os especialistas, duas etapas distintas podem ser identificadas, no período dos últimos 15 anos. Em valores corrigidos, o crescimento dessa carteira de seguros foi da ordem de 4,6% ao ano, entre 1960 e 1969. Na etapa seguinte, isto é, entre 1969 e 1975, a taxa anual de expansão deu um salto para 20.5%. Cabe assinalar, aliás, que em boa parte do citado primeiro período a tendência foi para um decréscimo real da arrecadação. Uma das razões atribuídas pelos especialistas a essa "virada" a partir de 1969 pode ser perfeitamente entendida pelo leigos. Em tal período surgiu nova etapa na história econômica do País, de forma REVISTA DE SEGUROS
a serem atingidas taxas excepcionais (entre 10 a 11 por cento) de crescimento anual do produto nacional.
Os altos índices de expansão da economia brasileira, como salientam os técnicos, foram causa e efeito, ao mesmo tempo , de acentuadas transformações na estrutura do quadro empresarial. As mudanças de escala em quase todos os setores (quer de produção, quer de comercialização) tiveram como conseqüência a elevação quase generalizada de porte, tanto econômico quanto operacional, das diversas empresas em funcionamento . Multiplicou-se áceleradamente o número das gran~ des unidades industriais e comerciais. No comércio, por exemplo, passamos do armazém para o supermercado e, mais recentemente, para o hipermercado (devarejo e de atacado) . Essas transformações quantitativas, di· zem os técnicos, abriram novas oportunidades para a expansão do mercado segurador. Mais importante ainda, acrescentam os técnicos, foi que essa mudança quantititativa gerou outra, de maior profundidade: a mudança qualitativa, operada na esfera da administração de empresas. Do improviso e da intuição o empresário passou para o planejamento e racionalização, sofisticando os instrumentos de análise e os elementos do processo decisório. Com isso, ressaltam os especialistas a escala de "consumo" de seguros naturalmente se alterou, alcançando níveis mais apropriados às necessidades reais das empresas. 71
UMA COMPARAÇÃO
Posição Tradicional No conjunto dos seguros de bens, tan to materiais como finance iros, o ramo Incêndio tem longa tradição de supremacia. Em 1940, por exemplo, a sua rece ita correspondia a 30% de todo o faturamento do mercado brasileiro. Naquela época, assinalaram os especialistas, com ele dividiam as principais posições os seguros de vida, de transportes e de acidentes do trabalho. Hoje, acrescentam, com a diversificação industrial surgiram numerosas outras espécies de seguros, a disputarem as posições de vanguarda. Os seguros de Incêndio caíram de posição relativa, a dos 30% iniciais desceram para a taxa de 22% em 1950, experimen tando melhoria para 24% em 1970. No mesmo Intervalo, porém, os seguros de Automóveis (danos ao veículo) subiram de 2.5% em 1940, para 3.6% em 1950, e 21.6% em 1975. No ano passado, o ramo Incêndio chegou aos 26.5% e o ramo Automóveis caiu para 17.5% .
~o
mercado brasileiro, informam os técnicos, os seguros de pessoas atraves· saram longo per lodo de decl lnio, notada· mente o seguro de vida individual, de to· dos o mais vulnerável ao processn infla· cionário. Recentemente, a inflação tornou·se descendente e os mecanismos de correção monetária constitu lram-se em instru· mentes ef icazes de defesa contra a desva· lorização monetária. Os seguros de pes· soas, dizem os técnicos, puderam com is· so entrar em nova fase ascencional. Apesar do progresso feito, todavia tais segu ros ainda não readquiriram a antiga posição de importância que tinham no mercado nacional. Só agora, adiantaram, conseguiram ultrapassar a carteira de i\u· to móveis. Numa análise comparativa dos seguros de pessoas com os de Incêndio, a ascen· dência deste último, em termos de arre-
Vender seguro é uma das mais gratificantes atividades humanas. Quem entra na atividade de seguros, nunca mois sai dela. De todas as vendas é a que gratifica mais. Pois quando um segurado ou sua família recebe sua indenização, diminuindo o prejuízo que oacaso provocou, o corretor se sente responsável por isso, gratificado pelo trabalho que teve, pelo tempo gasto em explicações, pelas inúmeras visitas feitas. O corretor de seguros diante de qualquer sinistro tem sempre a certeza de que, sem ele, o prejuízo seria maior.
Comftlllftl.:...
Inte~mw de Seguros ti\ lj\ ti\ ti\ ti\ li\ lj\ li\ li\ li\ li\ li\ ti\ li\ lj\ li\ li\ ti\ ti\ ti\ ti\ I I' I,, I,, I,, I ,,
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cadação de prêm1os, é explicada pelos especial istas em função das caracter ísticas tanto do processo econômico quanto do processo social do País. A distribuição de renda e alguns padrões cultu rais típicos da sociedade brasileira limitam, em muitas camadas da população, um avanço maior dos seguros de pessoas. Em outras classes, o fenômeno ainda tão difundido da empresa familiar, ou de capital fechado, torna o empresár io um homem a tal ponto ligado a sua empresa, que ao cuidar dos interesses desta entende estar cuidando de si próprio . Daí porque, protegendo sua empresa ou f irma através da realização de seguro, nem sempre ::. ~ lem-
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bra de cuidar da aquisição de apólices de seguros pessoais. Talvez não julgue isso necessário, pela concepção (mais psicológica do que racionalizada) de que o futuro e a proteção da família de indentifiquem com a preservação da empresa. Essas observações, dizem os técnicos, estão levando o mercado segurador a orientar o "marketing" dos seguros de pessoas para os planos de expansão que, no ramo Vida, por exemplo, vinculam a cobertura da apólice ao endividamento do segurado, contraído para a aquisição de bens duráveis ou para a realização de investimentos (imóveis, aplicações em fundos, etc.)
GB CONFIANÇA Companhia de Seguros CGC. 33.054.883/01 IIUNDADA IM 1172 104 ANOI DI CONIIIANÇA . . IIGU"OI
CAPITAL E RESERVAS: 23;470.316,49 DIRETORIA
ALCY RlOPARDENSE REZENDE- PRESIDENTE EDUARDO AzEVEDO - SUPERINTENDENTE FREDERICO ALEXANDRE KOWARICK- EXECUTIVO MATRIZ: Porto Alegre/RS .- Rua Caldas Junior, 45 - 19 e ~ andares - Caixa Postal 10.096 -. End. Teleg. "CONFIANÇA"- Fones: 21·9388 o 21-9623 o 21-9879 o 21.9278 o 21-9210 o 24-6569. SUCURSAIS Porto Alegre/RS- Rua Saldanha Marinho, 157- Fone: 21-9340- Menino Deus. Florian6polis/SC- Rua Deodoro, 22- Salas 52 e 53- Fones: 22-1985 o 22-0344. Curitiba/PR- Rua Marechal Deodoro, 666- 1~ andar· Fones: 24-1652 o 22-8369 o 23-5177. Slo Paulo/SP - Largo de Sio Francisco, 34- 6~ Pav. - End. Teleg. "FIANÇA"- Fones: 32·2218 35-6566 o 36-2780 o 37-3298. Rio de Janeiro/RJ - Rua do Carmo, 43 · 8~ Pav. · ZC-00 .... Caixa Postal, 626 - End. Teleg. "SEGURANÇA"· Fones: 222·1900 o 232-4701. Belo Horizonte/MG - Rua Goitacazes, 71 - s/loja- Fone: 031 · 224-6342. RAMOS QUE OPERA INC~NDIO- LUCROS CESSANTES- VIDA EM GRUPO E INDIVIDUAL- ACIDENTES PESSOAIS- AUTOMOVEIS- RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL- RESPONSABILIDADE CIVIL VEICULOS (FACULTATIVO)- TRANSPORTES MARI"riMOS E TERRESTRESCASCOS- VIDROS- ROUBO-TUMULTOS- FID.E LIDADE- RISCOS DIVERSOS- DPVAT.
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Uma empresa se mede pelo seu potencial econômico, pela sua segurança financeira e pelos homens que a dirigem. A Vera Cruz Seguradora S.A. é uma das mais sólidas empresas de seguro do País. E uma das maiores em Capital e Reservas Livres. Seu sistema de atendimento incorpora os mais modernos equipamentos, permitindo maior agilidade operacional. Com sucursais em todo o Brasil possibilita rápida e eficiente assistência técnica aos seus corretores e segurados. No setor internacional conta com escritórios associados em toda a Europa e nas Américas, mantendo alto padrão de atendimento e assessoria completa aos seus clientes. Crescendo, modificando e ajustando-se às novas técnicas a Vera Cruz Seguradora S.A. está consciente de sua responsabilidade perante o País e o mercado.
fNDICES DE ACIDENTES DE TRÂNSITO MELHORAM NO EXTERIOR
Com base em dados estaHsticos da ONU e da "lnternational Road Federation", a publicação suíça "Sigma" (especializada em seguros) fez em sua última edição uma análise dos índices de mortalidade nos acidentes de trânsito, durante o período de 1966 a 1975, isto é, em um decênio. O estudo abrange 12 países: Alemanha Ocidental, Dinamarca, Finlandia, França, Grã-Bretanha, Itália, Holanda, Áustria, Suécia, Suíça e Espanha. No referido decênio, em termos de crescimento da frota nacional de veículos, a Espanha foi o pa(s que assumiu a liderança com a taxa de 274 por cento. A ela se seguiram a Itália (130 por cento), a Ho-
landa (106 por cento), a Áustria (81 por cento) , a Suíça (76 por cento) . A menor taxa de crescimento foi a da Dinamarca (39 por cento) . ~
Em termos de expansão relativa, isto é, de densidade do fenômeno da motorização (que se mede pelo número de veículos por mil habitantes), as posições de liderança, em 1975, foram ocupadas pelos Estados Unidos (622 veículos por mil habitantes), Suécia (357), França (337) e Dinamarca (331).
I
O quadro abaixo mostra a evolução, no decênio de 1966/1975, do fenômeno da motorização:
Número de Ve(culos por 1.000 habitantes
ANO País
I
Alemanha Ocidental Dinamarca Finlândia França Grã-Bretanha Jtália Holanda Áustria Suécia Suíça Espanha Estados Unidos
82
1966
1975
197 250 169 237 205 135 150 165 260 189
317 331 284 337 279 290 281 288 357 308 165 622
48 479
Expansão . em%
.•
:
61.9 32.4 68.0 42.2 36.1 114.8 87.3 74.5 37.3 63.0 243.8 29.9
REVISTA DE SEGUROS -:ill
Obs.: O Brasil deve ter alcançado, hoje, cerca de 58 veículos por 1000 habitantes. Esse quadro mostra que os países líderes de incremento da frota em números absolutos (isto é, Espanha, Itália, Holanda e Áustria foram também os que alcançaram mais elevados índices r,.-er capita de motorização. Quanto ao número de mortes, as maiores taxas de crescimento, no mencionado decênio, foram as da Espanha (39
por cento), Austr ia ( 17 por cento), Itália (7 por cento) e França (7 por cento). Apresentaram declínio nesse índice a Alemanha Ocidental, a Dinamarca. a Finlândia, a Grã-Bretanha, a Holanda, a Suécia, a Suíça e os Estados Unidos. 1-ndice de grande importância, na análise dos acidentes de trânsito, é no entanto a que mede a relação entre o número de mortes e a dimensão da frota. No quadro abaixo estão indicadas as relações do número de mortes por 10.000 veículos :
ANO País
Alemanha Ocidental Dinamarca Finlândia França Grã-Bretanha Itália Holanda Áustria Suécia Suiça Espanha Estados Unidos
1966
1975
14.4 8.5 14.2 10.4 7.1 12.6 14.0 15.6 6.5 11.3 20.6 5.6
7.6 4.9 6.8 7.3 4.1 5.9 6.0 10.2 4.0
~~a redução indexada do número de mortes por 10.000 veículos, os países de melhor "performance" foram, portanto, a Espanha, a Holanda, a Itália e a Finlândia.
Poluição O Sindicato das Empresas de Seguros do Rio de Janeiro vai promover a realização de palestras sobre "Seguro e Poluição", tendo convidado para profe· ri-la o Prof. Mario Palmeira Ramos da Costa, procurador do Instituto de Resse.Quros do Brasil. REVISTA DE SEGUROS
6:3 7.7 3.5
Declínio em%
47.J 42.4 52.1 29.8 42.3 53.2 57.1 34.6 38 .5 44.2 62.6 37.5
O assunto é de grande atualidade e o convidado é uma autoridade no assunto , pois é professor de Direito do Seguro e, além disso, um grande estudioso dos r.roblemas da poluição .
No Brasil , está prestes a s~r lançado no mercado um seguro para poluição . A degradação do meio-ambiente vai gradativamente se tornando maior e, ademais, com o Decreto n~ 76 339/75, baixado pelo Presidente Ernesto Geisel, os reponsáveis pela poluição vão começar, dentro de pouco prazo, a ser fiscalizados e, conforme o caso, punidos pelas tran9Jressões das leis em vigor. 83
Ieaoalado o silnbolo dentais de 50 anos no :mercado securitário
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GENERAll do BRASIL Companhia Nacional de Seguros
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MONTEPIOS VÃO INTEGRAR SISTEMAS DE SEGUROS PRIVADOS
Os montepios e organizações sim i lares, bem como os fundos de pensões abertos ao público em geral vão integrar-se no Sistema Nacional de Seguros Privados, conforme projeto-de-lei encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente Geisel. Essas instituições, operando até agora como sociedades civis, não possuem legislação que discipline seu funcionamento e, pelo volume de recursos que manípulam (originários da poupança popular), estão por isso carecendo de normas específicas e da ação fiscalizadora do Estado, segundo a Exposição de Motivos· que acompanhou a Mensagem presidencial. Empresários do setor de seguros consideram acertada a iniciativa do Governo Federal. O projeto-de-lei, dizem eles, conceitua como entidades de previdência privada (isto é, montepios e similares, como também os fundos de pensões abertos) "as que têm como objeto instituir planos privados de concesão de pecúlios ou ainda de benefícios complementares ou assemelhados aos da previdência social". E acrescentam : "esses planos nada mais representam do que formas tradicionais do seguro de vida, pois este se destina a conceder indenizações por morte (pecúlio), por invalidez permanente, por velhice (renda vitalícia) e para tratamento de assistência médico hospitalar.
Objetivos O projeto do Governo, como é salientado na Exposição de Motivos, tem a finalidade de enquadrar todas aquelas entidades num regime semelhante ao dos REVISTA DE SEGUROS
seguros, chegando mesmo a permitir que _ tais organizações passem a estruturar-se como sociedades anônimas, com objetivo de lucro. Os objetivos são : a) "adequação da ação das entidacjes aos interesses sociais e econômicos do País"; b) "proteção aos interesses dos participantes"; c) "segurança das operações mediante fixação de critérios apropriados e atuariais"; d) "adequado instrumental de fiscalização, que possibilite, em tempo útil, a identificação de eventuais distorções, sua superação e efetiva punição dos responsáveis, quando caracterizada a má-fé". Frisa ainda a Exposição de Motivos: "Considerando a importância do setor e as características peculiares de sua atuação, no contexto da legislação até agora em vigor, o projeto procura prevenir a possibilidade de prejuízos à normal continuidade das operações de entidades já existentes, que sejam criteriosamente organizadas e conduzidas".
Sistema de seguros As entidades ficarão integradas no S[stema Nacional de Seguros Privados e, sujeitas ao órgão normativo desse Sistema, que é o CNSP, e à fiscalização da SUSEP. Em ambos os tipos de atividade desses órgãos do Poder Público, as ações e resoluções não diferem das que prevalecem em relação às empresas seguradoras. Exemplos: o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), tal como atua no tocante às segu.-adoras, estabelecerá condições técnicas S'Jbre custeio, investimentos, correção de valores monetários e outras relações patrimoniais, planos de pecúlios ou rendas, bem como normas gerais de conta-
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bilidade, atuária e estatlstica. A SUSEP, segundo as diretrizes do CNSP, processará os pedidos de autorização para funcionamento e fiscalizará a execução de todas as normas regulamentares e legais, por ela própria complementada através de Circulares. Mudança
Empresários do setor de seguros esclarecem que as chamadas entidades de previdência privada, até agora entregues ao critério e arbítrio de seus dirigentes, passarão a obedecer a padrões estabelecidos pelos órgãos oficiais (CNSP e SUSEP) . Isso até as alivia do peso das responsabilidades originárias da inexistência de regras e critérios oficiais. A mudança, portanto, é radical, passando tais entidades a funcionar como as empresas seguradoras, cujos planos de pecúlio ou rendas obedecem a normas e técnicas aprovadas pelo CNSP . As mencionadas entidades, além disso, e como as empresas seguradoras, serão obrigadas a lastrear e garantir suas operações através da constituição de reservas técnicas, fundos especiais e provisões. Dimensões do mercado
Afirmam os empresá rios que agora será possível ter conhecimento maior e melhor das verdadeiras dimensões do mercado de seguros de vida' "Até aqui, esse ramo da atividade seguradora do País tem figurado no rank mundial em termos estatisticamente desvantajosos pela circunstância de refletirem tão-somente uma parte das operações, com dados restritos à atuação das empresas seguradoras. No futuro próximo, com a integração de todas as entidades no Sistema, vamos possuir
estatísticas completas, traduzindo não um subdimensionamento mas a verdadeira ordem de grandeza alcançada pelo seguro de vida no País. Será posslvel, e até necessário também, somar os dados dos fundos de pensões fechados (que ficarão vincula· dos ao Ministério da Previdência Social) e, mais ainda, os do INPS, obtendo-se assim o exato volume da poupança nacional captado pelos dois sistemas de previdência -a privada e a social". O mais importante, acrescentam os empresários, não é todavia a disponibili· dade de informação estatística para cotejo entre o mercado brasileiro e os demais mercados. "Acima disso situa-se o fato auspicioso, e pode-se até dizer tecnica· mente transcendental, de acumularmos massa de dados abrangendo todo o universo segurador. Isso possibilitará o uso de recursos anal (ticos capazes de concor· rerem para um grande avanço técnico e operacional do seguro, em benefício da população . Isso porque, avaliando-se com exatidão as dimensões e caracter(sticas do universo segurado, será possível a elaboração de planos mais ajustados às necessidades desse universo e, inclusive, talvez a custos mais acessíveis, dependendo de comportamento e do perfil da massa segurada, em termos biométricos". Segundo os empresários, a expansão atingida pelo mercado segurador já é prova suficiente de que a imprevidência do brasileiro, tão proclamada no passado, é apenas um injusto e improcedente mito. Daqui por diante, conhecendo-se as exatas dimensões da sua aplicação em planos de previdência, será possível quantificar com exatidão sua atitude na matéria.
MANTENHA-SE ATUALIZADO COM OS IMPORTANTES ACONTECIMENTOS DA VIDA SEGURADORA DO PAtS, ASSINANDO A
REVISTA 86
DE
SEGUROS REVISTA DE SEGUROS
ACIDENTES PESSOAIS
O seguro de acidentes pessoais é dos que têm alcançado maiores índices de crescimento no Brasil. No período 19711976, sua arrecadação de prêmios, em termos reais, isto é, em valores corrigidos, mais do que triplicou, aumentando de Cr$ 358,2 milhões para quase um bilhão e duzentos milhões. Conforme definição da apólice, acidente é todo evento externo, súbito, involuntário e violento, causador de lesão flsica que provoque morte, invalidez permanente ou necessidade de tratamento médico. Apesar da amplitude desse conceito, a apólice chega ao detalhe de enumerar determinadas ocorrências que poderiam suscitar dúvidas. Por isso, declara cobertas e garantidas pelo seguro ocorrências como, por exemplo, ataques de animais, sequestras e tentativas de sequestro, atentados e agressões, atos de legítima defesa e atos praticados por dever de solidariedade humana, choque elétrico, queda de raio, tentativa de salvamento de pessoas ou bens, afogamento, e outras mais. O seguro de acidente pessoal pode ser feito individual ou coletivamente. Neste último caso, pode ser conjugado com o seguro de vida. No seguro em grupo, cobrindo apenas os acidentes pessoais, as garantias podem ser amplas (estendendose às 24 hora~ do dia), ou podem ser parciais. Quando parciais, aplicam-se apenas aos riscos profissionais; quando amplas, abrangem todos os riscos, isto é, os profissionais e os extraprofissionais.
O seguro individual tomou grande impulso, não só por causa da melhoria de renda da população, mas sobretudo porque o público vem tomando cada vez mais consciência dos riscos gerados pela moderna civilização industrial. O conhecimento frequente de acidentes como os de trânsito, e os incêndios e desabamentos causando dezenas de vítimas. Os seguros coletivos, também em grande crescimento, tomaram expansão sobretudo pela mentalidade empresarial, cada vez mais aberta para os problemas e necessidades sociais REVISTA DE SEGUROS
da força de trabalho, destacando-se dessas questões a do amparo do assalariado contra as incertezas do futuro . As garantias do seguro são as de pagamento integral da quantia segurada em caso de morte ou invalidez total e permanente. Na invalidez parcial, conforme a natureza da lesão, é paga determinada percentagem da importância segurada. Entretanto, lesões semelhantes podem causar diferentes efeitos em termos profissionais. Exemplo: a perda da mão é o fim de car reira para um pianista, mas não para um cantor. Para este último, no entanto, a perda das cordas vocais, isto sim, resulta no encerramento da carreira, ao passo que para o pianista uma lesão dessa natureza não implica uma consequência de tal ordem. Para cobrir riscos profissionais especificas, há um plano especial de seguro de acidentes pessoais.
ANIVERSÁRIO DA REVISTA DE SEGUROS Do Clube dos Executivos, mos a seguinte carta:
recebe-
Pelo transcurso do 57? aniversário de "A Revista de Seguros", o Clube dos Executivos, felicita V.Sas., e colaboradores, pela brilhante feitura e confecção da mesma, bem como, pelos assuntos palpitantes que são apresentados. As fel icitações também são extensivas ao mercado segurador brasileiro, através das seguradoras, corretores, corretoras, segurados e leitores em geral, pela feliz oportunidade da existência de um veículo independente, em qve são ventilados, assuntos de intêresse da classe seguradora_ Votos de trajetória cada vez mais ascendente, e de sucesso total. Sendo o que nos oferece para o momento, firmamo-nos. Atenciosamente, (as) Edwaldo Bezerra de Andrade
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TRANSPORTES Esse é o mais antigo dos seguros. O comércio entre os povos, desenvolvido através da navegação marítima, então uma arriscada aventura, fez surgir a instituição do seguro, tal como ela é hoje conhecida e praticada.
As frágeis embarcações daquela época, se tinham condições escassas de resistência aos perigos e adversidades do mar, à primeira vista não podem enfrentar comparação com os modernos e bem equipados navios que hoje atravessam oceanos na missão importante de manter e ampliar o comércio internacional e circulação de mercadorias entre regiões diversas de um mesmo país. A verdade, no entanto, é que os navios modernos, apesar de melhor construi'dos e mais bem equipados também sucumbem, não raro, aos riscos das travessias, hão só marítimas, mas também em todas as outras formas de navegação hidroviária. E o fato é que hoje, as perdas ocorridas no transporte, principalmente nos navios de grande tonelagem, suplantam de longe os prejuízos que podiam ocorrer na época da navegação ainda primitiva mal dotada de recursos tecnológicos. Daí não ter perdido importância, mas ao contrário até ganhando nova e maior dimensão, o seguro de transportes.
Na navegação hidroviária, a apólice dá ao proprietário das mercadorias várias opções. O seguro pode ser completo, abrangendo todas as espécies de perda . Mas também pode ser parcial . As garantias podem ficar limitadas, por exemplo, à perda total, proveniente de naufrágio, encalhe ou varação do navio. Podem também ficar limitadas a acidentes que, ao invés de atingirem a todos os embarcadores, afetam apenas parte da carga, registrando-se a( a chamada avaria particular, como nas hipóteses de inundação d'água nos porões, amassamento, má arrumação da carga, má estiva, etc. Podem também
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ser cobertas ocorrê~cias como o roubo e extravio de mercadorias. O seguro, porém, não fica limitado ao transporte marítimo. Estende-se também a quaisquer outros meios de transportes, cada qual com seus riscos peculiares e uma forma adequada de apólice, especialmente elaborada.
O seguro tanto pode ser feito para uma só viagem, através de apólice espedfica, como ainda pode ser feita por meio das chamadas apólices abertas. No último caso, que é o de empresas que realizam embarques frequentes, cada expedição é segurada através de documento chamado de averbação, no qual se especificam as mercadorias, o veículo transportador e o percurso da viagem. A cada mês, a empresa seguradora emite uma fatura, abrangen· do as averbações do período, e cobrando o prêmio total devido pelo segurado.
Uma das garantias curiosas, de longa tradição e ainda mantida porque o transporte moderno ainda não eliminou o risco, é a que versa sobre a chamada avar ia grossa. Esta ocorre quando, por deci· são do capitão, praticam -se danos deli· berados e intencionais (como na hipótese de incêndio a bordo, quando há necessida· de de limitar e dominar o fogo). Esses danos causado s em beneficio comum, de maneira a permitir que o navio chegue a seu destino. Nesse caso, os prejuízos são rateados entre o navio e carga, todos con· tribuindo para a reparação dos prejuízos havidos. No f inal das contas, a .empresa seguradora é quem paga todas as cotas atribuídas aos diferentes interessados na viagem .
No Brasil , diga-se de passagem, tratando-se de mercadorias importadas, o respectivo seguro deve ser feito no mercado interno, ou seja, não mais se admite a compra CIF .
Quem sempre está aseu lado protege muito mais.
Na hora de fazer seguro, conte com alguém que estâ sempre preparado para oferecer o que você predsa A qualquer hora e perto de você · Quem é bom, sempre dâ segurança e proteção através dos melhores serviços. Na hora de fazer seguro, conte com - a Nadonal Uma empresa que oferece NACIONAL a solidez e a garantia de um grande nome. COMPANHIA DE SEGUROS E estâ sempre zelando por você -em seguros também a seu lado
o
ro de outros bens. Assim, a movimentação de numerários no interior de estabelecimentos, a guarda em cofres e caixas fortes, a movimentação em furgões guarnecidos,e outras formas de guarda ou transporte constituirão moda I idades à parte daquelas que se destinam a garantir outros haveres, tais como objetos de uso pessoal jóias, equipamentos domésticos, estoques de lojas, objetos de arte e outros. A separação, que já existe, será acentuada. Des-
OSEGUROCONTRAROUBOS ATUALIZA-SE O seguro contra roubo torna-se cada dia mais específico. Os assaltos a bancos, por exemplo, delinearem de forma acentuada, segundo informam analistas do mercado segurador, mas, por outro lado, aumentam os assaltos a caminhões de entrega, postos de gasolina, lojas e residências. "AI ~ terou-se, também, aquela velha situação que não mais é uma alternativa entre "a bolsa ou a vida", pois agora não raro se vão as duas coisas". Os carros roubados são outro exemplo, produzindo farto noticiário assim como os de obras de arte. Enfim, as páginas de ocorrências policiais exibem, diariamente, as novas tendências e o seguro, naquilo que pode fazer para amenizar a situação do ofendido, protegendo seu patrimônio, va i incessantemente acompanhando as mutações do ilícito penal. Vai-se tornando mais espec(fico naquilo em que estabelece cada vez mais adequadas às particularidades de cada interessado e a natureza de seus bens.
tina-se a propiciar melhores facilidades para que o segurador possa medir o risco que assume. A probabilidade de ocorrência, o vulto do eventual prejuízo, a quantidade de interessados, são fatores que irão pesar na dosagem da taxa de modo a tornar o negócio interessante para ambas as partes: o segurador e a vítima eventual. Evidentemente, nessa operação o ofensor não encontrará estímulos. Não irá o segurado, por ter garantido o seu pa· trimônio, facilitar de qualquer modo a ação criminosa . .
No momento empreendem os seguradores uma reformulação dos seguros contra roubo. Pretendem separar dinhei-
A nova apólice de seguro contra roubo que se oferece ao consumidor é uma apó-
Ml• • OOMPANHIA DIIIIUIOI . , . . fiUNDADA IM 1MI , 70.0111000, . .
a.o.c. M.fl• •
lnolndlo • Lucro• Ctauntta • Vldt em Grupo • Acldenttl Ptuotll • Automóvtll • ,_IIIPOn•bllldldt Civil Vtfculoa ( Obrlgtt6rlo • Ftcultttlvo) • RttpOnubllldtde Civil Geral 1 Tr ..t11P0rtn Merftlmoa e Terrntrtl • C.ICOI • Vldroa • Aoubo·Tumultoa • Fidelidade • AIICOI 0 lver101. Rio • Jtnelro PriQI Olavo Bllec, 28 -1~ e17~ anda. Tel, 244-5225 Pono~
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REVISTA DE SEGUROS
lice que exclui os seguros de dinheiro e valores, seguráveis por outras apólices. Protege a residência contr a o roubo, o furto qualificado, o furto simples e os danos causados ao local por arrombamento. Pode o segurado garantir-se contra o roubo de relógios, jóias, adornos, peles, instrumentos musicais, aparelhos óticos, fotográficos, de som e outros, chamados objetos de uso exclusivamente pessoal, além
de outros objetos que também tenham sido previamente relacionados na apólice e que se encontrem na moradia. Nas casas comerciais, industriais, escritórios, gabinetes médicos, dentários, protéticos e semelhantes não se garante, como na residência, o furto simples. Os objetos como máquinas de escrever, aparel~os de ótica, exames clínicos, etc. são relacionado e terão um valor limitado a cada objeto.
Brilhantes de muitos quilates, prataria in lesa de museu, telas do renascimento, naVIos, á ricas, carros e to · o tipo, até vozes de cantores famosos e perna de gente famosa, tudo isto nós já seguramos nestes 70 anos de existência. Aliás, nós só fazemos isso.
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COinpaniU Pédsta de seguros
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f&HIQQinS CORRETORES DE SEGUROS
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RIO CE JANEIRO SALVADOR SÂO PAULO BELO HORIZONTE CURITIBA CAMPINAS PORTO ALEGRE
notíciaS O "black-out•• de Nova Iorque A Best's lnsurance Naws Digest, na sua última edição, informa que o "black. out" da área metropol itana de Nova Iorque, ocorrido nos dias 13 e 14 de julho último, atingiu a soma de 30 milhões de dólares, em perdas cobertas por seguros como os de incêndio, pilhagem, vandal ismo e atos mal iciosos. Aquela cifra foi calculada pela "American lnsurance Association".
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Perspectivas A " Data Resources Inc." (DRI) publicou uma previsão sobre o comportamento do mercado segurador norte-americano nos próx imos três anos (1977/ 1979), abrangendo todos os ramos, com a exceção do seguro de vida . Esses ramos, que registraram perdas de bilhões de dólares em 1974 e 1975, no pró x imo triênio se tornarão lucrativos. As margens de lucro serão de 2.8, 3.3 e 1.5 por cento respectivamente, em 1977, 1978 e 1979. A causa dessa reviravolta é atribuída a um crescimento da receita de prêmios dos efeitos provocados pela inflação na alta dos custos de indenizações pagáveis. A previsão é baseada num modelo econométrico que abrange a "linhas de produtos", representando 88 por cento da arrecadação do mercado segurador. O seguro de danos materiais a veículos e o de garantia de obrigações contratuais são os que apresentam expectativa de grande melhoria. Os danos a veículos, que em 1975 apresent aram defic it de 13 por cento , devem experimentar acentua-
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do declínio. O mesmo acontecerá em igual escala, com os seguros de obrigações.
t previsto, no entanto, que as indenizações de sinistros terão incremento superior ao do (ndice de Preços do Consumidor. Estes cairão, no período 1977/1979, de 6A para 5. 7 e 5.5 por cento, respectivamente. Segundo o Sr. Stan Wright, econom ista senior da DR I declarou que "resultados operacionais positivos serão registrados em todas as espécies de seguros (exceto acidentes do trabalho e responsabilidade c ivi I)" . As condições para aceitação de riscos serão mais favoráveis no próximo triênio , principalmente por força do afastamento da expectativa anterior de duplicação das inden izações por efeito do processo inflacionário. Disse ainda o referido economista que o r isco das previsões fe ita s é apenas o do retorno , no mercado de seguros, de uma exacerbada competição de preços, induzida por um breve período de bons resultados operaciona is.
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Novo decreto O Supremo Conselho Militar de Gana reformou a legislação de ~guros . entre as inovações introduzidas, figura o preceito de que só podem operar naquele país seguradoras nele sediadas. Do capital acionário de todas elas o Estado deve participar com 20 por cento, cabendo além disso o mín imo de 40 por cento a pessoas físicas de nacionalidade ganese. REVISTA DE SEGUROS
Predominância Feminina Um inquérito realizado pela Associa-
ção A lemã de Companhias de Seguros revelou que no mercado segurador daquele país a força de trabalho é de 200.000 pessoas, assim distribui'das : a) 51.4 por cento nos seguros de ramos elementares; b) 31 .6 por cento nos seguros de vida; c) 15.7 por cento em seguro-saúde;d) 1.3 por cento .em resseguros. Ficou também apurado : 1) que 72.2 por cento trabalha nos escritórios das matrizes; 2) que 22.5 por cento estão .lotados em organizações periféricas; 3) que 5.3 são trabalhadores autônomos. O fato mais curioso da pesquisa é que, nos escritórios principais (isto é, os de direção das empresas), a maioria do pessoal 65.1 por cento) é do sexo feminino. Mais ainda : as mulheres constituem 47 por cento do pessoal lotado nos serviços eletrônicos de processamento de dados.
• Jubileu de Prata Os fabricantes ingleses de "souvenirs" do Jubileu de Prata da Rainha Elizabeth não auiseram assumir riscos. Antes de iniciarem a produção, os fabricantes decidiram cobrir o risco - na verdade pouco provável - de uma possível abdicação da rainha , e os de eventos (acidentes, morte, etc.) capazes de impedirem a celebração dos 25 anos de reinado. O seguro foi feito pelo Lloyd 's.
• Supermercado de Seguros Na cidade do Cabo, União Sul Africana, foi criado um supermercado de seguros - organização que no seu gênero é a ún ica no mundo. Como todo supermercado, também esse, destinado exclusivamente à venda de REVISTA DE SEGUROS
seguros, é baseado na I ivre escolha do "produto" e na eliminação da pressão do vendedor. As diversas apólices são apresentadas em forma simples, I ivre de toda aquela complexidade de texto que contribui, frequentemente, para gerar confusão no cliente. Além das apólices, há também uma exposição de folhetos informativos. Os visitantes, se quiserem, podem dispor de conselhos objetivos e imparc1a1s, fornecidos por pessoas para isso adestradas. O supermercado está instalado em grande loja, ao nível da rua, oferecendo uma bela mostra a todos os pedestres.
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Deficiencias visuais Desde 1964, a questão dos portadores de deficiência visual, mesmo em grau máximo (cegueira), está resolvida na área do seguro de vida . Nenhum impedimento existe, de natureza técnica ou juri'dica, para a realização de tais seguros. Por isso, causou surpresa, segundo declaram os técnicos, o projeto-de-lei que "assegura aos dificientes visuais o direito de contratarem seguro de vida". Informam os especialistas que em muitas empresas, onde há · cegos trabalhando, estão eles incluídos no ·. seguro de Vida em. Grupo da firma : "No seguro individual, o que pode acontecer é que, como muitas pessoas normais e sadias, não possuam condições financeiras, pois o seguro individual é de preço maior que o preço do seguro coletivo.'' · Esclarecem ainda os técnicos que há, até mesmo, circular da SUSEP sobre o assunto, dispondo que "as pessoas portadoras de d ificiênc ia visual congênita, ou adquirida há mais de dois anos, deverão ser selecionadas para seguros de vida com base nos mesmos padrões aplicados aos demais candidatos". A recusa de seguro com base na deficiência visual configura descriminação e sujeita a empresa seguradora a punição prevista no Decreto-lei ns> 73, de 21 de novembro de 1966. 93
X Conferência "O seg uro brasileiro na próxima década" será o tema da X Conferência Brasileira de Seguros Privados e Capitalização, que se realizará no princípio do próximo mês de outubro. Segundo os organizadores da Conferência, "o tema não foi escolhido para um acadêmico exercício de futurologia, mas ao contrário para que as empresas seguradoras se preparem de forma racional e planejada, para ocupar com eficiência e alto nível de prestação de serviços os largos espaços que se abrirão para a oferta de seguros, em fa~e do desenvolvimento econômico e social do País nos próximos dez anos. Dentro da amplitude do tema, os organizadores da Conferência citam alguns assuntos, a título exemplificativo : 1) fatores ambientais (econômicos, políticos, legais e sócio-culturais) que possam condicionar a expansão do seguro; 2) modernização das empresas seguradoras; 3) as fusões e incorporações de empresas seguradoras e o dimensionamento ideal do mercado; 4) a proliferação de empresas regionais para
maior interiorização do seguro; 5) novas estratégias de desenvo Ivi menta (novos produ'tos, canais de comercialização e di· vulgação); 6) formação profissional e papel da Escola Nacional de Seguros; 7) as seguradoras no mercado de capitais e o resseguro na evolução dos negócios internacionais; 8) estatização da economia brasileira e seus reflexos no seguro privado.
• Recursos Humanos O "Prêmio Angelo Mario Cerne", criado pelo Instituto de Resseguros do Bras i I em 1972, este ano será do valor total de Cr$ 100 mil e terá como tema "Recursos Humanos nas Empresas de Seguros". Trata-se de concurso em que é admitida a participação de profissionais tanto do setor de seguros como dos meios econômico, financeiro e administrativo. Os trabalhos deverão ser inéditos, ter o
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mínimo de 50 laudas e ser apresentados sob pseudônimo . . A Comissão Julgadora - para a qual já foram convidados Raul Telles Rudge e Luiz Furtado de Mendonça, da área do seguro, e Paulo Roberto G. Pizarro, Gerente-Geral de Recursos Humanos da Mercedez Benz e Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento, terá a incumbência de atribuir os prêmios de Cr$ 50 mil, Cr$ 30 e Cr$ 20 mil, pelos tré3balhos colocados, respectivamente, nos 1~, 2~ e 3~ lugares. As questões de seleção, treinamento e formação profissional na área de seguros, segundo analistas do setor, são de principal importância . "A rápida expansão da atividade seguradora nacional, acrescentam eles, pela própria velocidade excep-
cional do ritmo alcançado, provocou lacunas do mercado setorial de trabalho, que não pôde evoluir em compasso com o aumento da oferta de empregos, em particular na faixa dos profissionais de maior nível de qualificação." Não obstante o trabalho que na área do ensino profissional, vem sendo realizado pela Escola Nacional de Seguros, o fato é que as novas dimensões do mercado de trabalho veio exigir, das empresas, um maior aprimoramento das técnicas e métodos de mobilização, conservação e expansão dos recursos humanos, para que se reduza ao mínimo possível o "turn-over" nos quadros de pessoal. "Com atividades extremamente especializadas, as empresas seguradoras, no grau hoje atingido pela evolução de suas operações, não pode ficar expostas aos efeitos administrativos de elevados índices de rotatividade de pessoal".
Interamericana, Companhia de Seguros Gerais :American Home Assurance Company RIO DE JANEIRO: Rua Senador Dantas, 70/74, 9!> andar -Telefone: 252-2120SÃO PAULO: Praça da República, 497, 3!> andar Telefones: 232-6600- 236-0198 e 235-2983 Endereço Telegráfico: "AMINTERSUR"
Riscos de Engenharia
REVISTA DE SEGUROS Em Porto Alegre, no Sindicato local dos Seguradores, estão abertas inscrições para o Curso de Inspeção de Riscos de Engenharia, que se realizará com base em Convênio firmado entre o referido Sindicato e a Fundação Escola Nacional de Seguros. A finalidade do curso é preparar especialistas para atuar na área dos seguros de obras civis de construção, quebra de máquinas, instalação e montagem de equipamentos industriais.
EDITADA POR T~CNICA EDITORA L TOA.
Av. Frankl in Roosevelt, 39, gr. 414 Telefone : 252-5506 Rio de Janeiro - RJ
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DIRETORES IVO ROSAS BORBA E
LUIZ MENDONÇA
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Diretor Técnico: WILSON P. DA SILVA
Os candidatos a inscrição devem atender aos seguintes requisitos : 1) habilitação profissional como engenheiro, químico, arquiteto ou engenheiro operacional, ou comprovação de estar cursando o penúltimo ou último ano universitário daquelas profissões (exceto engenharia operacional); 2) carteira de identidade e título de eleitor .
• Seminário sobre a "City" De 19 a 21 de setembro de 1977 será realizado na cidade de São Paulo, por iniciativa do Ministério de Comércio e da ComisS.:o Britânica de Exportações Invisíveis, um Seminário sobre os serviços internacionais oferecidos pelas instituições da "Cit y " de Lo ndres (seguros, resseguros , opera ções bancárias, corretagem de mercado r ias, consultoria em geral, etc.). Um sistema de tradução simultânea ampla participação no Semmário, facili tando o acompanhamento das exposições e participação nos debates. Abrirá o Seminário uma palestra do Ministro da Fazenda Mário Henrique Simonsen . Entre os expositores figuram Sir Jasper Hoelom, Diretor-Adjunto do Banco da Inglaterra, Sir Francis Sandilands, Presidente do Comitê de Exportações Invisíveis, o Sr. P. Bareau, Consultor Econômico do Barclays Bank, e o Sr . W. Fairclou , Presidente da "Euro Commodities Ltd."
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Redator: FLÁVIO C. MASCARENHAS
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Secretjria: CECiliA DA ROCHA MALVA
SUMÁRIO
• Variedade da Oferta • Drinking Professions Luiz Mendonça • Recursos do IOF para Assistência Financeira às Seguradoras • Seguros de lilcêndio permancem na Liderança • fndices de Acidentes de Trânsito Melhoraram no Exterior • Montepios vão Integrar Sistemas de Seguros Privados • Acidentes Pessoais • Transportes • O Seguro contra Roubo Atualiza-se • Opinião da Revista • Notícias e Comentários
e
SEÇÃO : OPINIÃO DA REVISTA
ano LVII - n~ 675 SETEMBRO DE 1977 Composto • lmp,..eeo M•uro FKnlll•r ·Editor 'R tta Maxwell. 43-A · TeL 264-7530
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REVISTA DE SEGUROS
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Emais fácil evitar este home do que evitar um ladrão de carros. Tem muitas maneiras de você se livrar de um Corretor de Seguros. As mais usadas são: falar que está em reunião, apelar para uma viagem urgente, ou simplesmente dizer que está ocupado. Mas não é nada fácil se livrar de um ladrão, que escolhe justamente seu carro para roubar. Aí você vai lamentar não ter feito o Seguro de Automóveis, que ainda protege contra incêndio e colisão. Mas então será tarde, não adiantará chorar. D_a próxima vez, inverta as COISas. Receba o Corretor de Seguros e feche as portas para o ladrão.
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Cena d o filme '' Inferno no Torre "
FENASEG FEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS E CAP