T1675 revista de seguros julho de 1978 ocr

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MAIS DE 58 ANOS EM CIRCULAÇÃO

Fazer~uro

de incêndio sem um bom corretor é fogo. n lt , ltaú ~ '-------S_ e_gu_ra_do_ra_S_.A.____, Rua Barão de ltapelininga, 18 - CEP: 01042 - Catxa Postai: 1798 - End. Telegráfico: ltaúseg - Telex: (011) 22767.

RIO DE JANEIRO

JULHO 1978


Você . ·vai cuidar do dia de hoje.· . se deixar ·. Atlântica· cuidar ·· · do dia de

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·RISCOS NUCLEARES

Foi organizado no Brasil um consórcio integrado por todas as empresas de seguros, com a finalidade de proporcionar coberturas de todos os tipos para os riscos' nucleares. As coberturas variam desde a reparação direta dos danos materiais causados pelos riscos daquela natureza, até os danos indiretos como os da responsabilidade civil. O acidente nuclear pode as$umir diversas formas como, por exemplo: 1) o ocorrido na instalaÇão nuclear (a'Ssim se definindo o reator, a fábrica que utilize combustível nuclear ou proceda a tratamento de materiais nucleares; ou reprocesse combustlvel nuclear irradiado, bem como o local de armazenamento de materiais nucleares); 2) o provocado por material nuclear procedente de instalação nuclear ou a ela enviado. O acidente pode ocorrer no processamento ou reprocessamento, no depósito e no transporte. Para fins de seguro, os · conceitos adotados são os seguintes: a) operador, aquele que é autorizado a operar instalação nuclear; b) eombustlvel, o material capaz de produzir energia, mediante processo auto-sustentado de fisSio nuclear; c) produtos ou rejeitas radioativos, os materiais radioativos obtidos durante o processo de produção ou de utilização de combustíveis nucleares, ou cuja radioatividade se tenha originada da exposição às irradiações inerentes a tal processo; d) material nuclear, o ~ombustlvel e os produtos ou rejeitas radioativos; e) .reator nuclear, qualquer estrutura que contenha combus· t/vel nuclear, disposto de tal maneira que, dentro dela, possa ocorrer processo auto-sustentado de fissão nuclear, sem · necessidade de fonte adicional de neutrons.

REVISTA DE SEGUROS

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Companhia de Seguros

ILIINÇI DI BAHIA C.G.C. 15.144.017/001-90/0018

Seguros de Incêndio, Lucros Cessantes, Transportes Marítimos, Terrestres e Aéreos, Responsabilidade Civil Transportador, Facultativo de Veículos e Geral, Roubo, Vidros, Cascos, Riscos Diversos, Crédito lnternq, Acidentes Pessoais, Tumultos, .Automóveis, F.idelidade, Penhor Rural, • Operações Diversas, Riscos de Engenharia, 'Atda em Grupo, DPVAT, Riscos Especiais B.N.H., Garantia de Obrigações Contratuais. CIFRAS DO BALANÇO EM 1.977

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CONS.ELHO DIRETOR Pamphilo Pedreira Freire de Carvalho -Presidente Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho -Vice-Presidente Francisco de Sá Júnior- Vice-Presidente

DIRETORIA EXECUTIVA Paulo Sérgio Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho- Diretor superintendente Luiz Carlos Freire de Carvalho Gonçalves Tourinho- Diretor José Maria de Souza Teixeira Costa - Diretor Fernando Antonio Sodré Faria- Diretor Antonio Tavares cia Câmara ...; Diretor

MATRIZ:

SALVADOR-BAHIA

Sucursais nas cidades de: São Paulo - Rio de Janeiro - Porto AlegreFortaleza- Recife- Belo Horizonte- Manaus- Terezina - São LuizMaceió- B~lém- Aracaju- João Pessoa- Natal- Curitiba- Vitória ... AGENCIAS~M TODO O PAIS .

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BIORRITMO - PRA QUE? Luiz Mendonça

A teoria do biorritmo chega à. prática, no Brasil. Livro~ são ed1tados e, mais do que isso, expande-se a venda de biocurvas mensais aos que se interessam por esse genêro de gráfico. Em breve, come no exterior, serão comuns em nossas vitrines as minicalculadoris programadas para a m?~­ temática biorr(tmica. Mas pegará, entre nós, o "novo horóscopo"? A previsão astrológica ainda leva, por ora, a vantagem de ser gratuita. A nova "onda" agora ·nos atinge, quando são transcorridos cerca de 80 anos desde a descobertíi' do biorritmo por dois médicos, um em Viena e outro em Berlim, cidades que eram então os centros da vida científica européia. Hermann Swoboda e Wilhelm Fliess (que se tornou presidente da Academia Alemã de Ciências), através de observações empíricas de índoles diversas chegaram a resultados co incidentes. Identificaram dois biorrítmos básicos : o físico e o emocional, com os ciclos de 23 e 28 dias, respectivamente. A um engenheiro contemporâneo, o austríaco Alfred Teltscher, tocou a pesquisa dq biorrítmo intelectual, cujo ciclo foi por ele fixado em 33 dias. A análise empírica, com base em ampla informação estatística, def.de então vem sendo praticada, avolumando-se. como bola de neve. E outra coisa não tem feito senão confirmar os trabalhos dos pioneiros. Quanto à hipótese teórica que deu arrimo a esses estudos, a evolução da biolog ia até hoje não desmente que o organismo seja todo ele ritmo, desde a minúscula célula até sistemas complexos como o cerebral; o respiratório, o glandular e o circulatório. A própria natureza, REVISTA DE SEGUROS

com o dia de 24 horas, obriga o ser vivo a. alternar o sono e a vigília em tal ciclo, numa indispensável adaptação rítmica ao meio ambiente. Os três grandes biorritmos têm início com a primeira experiência da criança no mundo exterior, vivida sem apo_io da mãe: o .nascimento. Daí em diante, até a morte, continuam em ciclos regulares, repetindosem em cadência as fases pósitivas e negativas, nestas últimas se processando as recargas de energia. Na inversão de fase, quando a curva rítmica muda do sentido positivo para :o negativo ou vice-versa, é que oçorrem os dias críticos, constituindo parcela correspondente a 20 por cento de toda a existência do indivíduo. Nesses dias o homem se torna mais fracO vulnerável, . com menor desempenho físico, emocional e intelectual. Para que serve, atmal, esse conhecimento ou essa "ciência"? Pa·ra muita coisa, dizem seus adeptos. Na medicina, por exemplo, para a administração de remédios (dosagem e escala horária), como também para a programação cirúrgica. O campo mais vasto de aplicação do biorrítmo, todavia, é o da prevenção de acidentes. Em 1939, na sua tese de doutoramento em ciência natural pelo Instituto Suíço de Tecnologia, Hans Schwing mostrou e defendeu, à base de dados obtidos de companhias de seguros e do Governo, a correlação entre os acidentes aéreos e os dias críticos dos responsáveis pelas aeronaves. E de lá para cá, nos mais variados setores de atividade, a 'pesquisa e utilização do biorritmo pela engenharia de segurança cresceu· em forma exponencial. Eis algumas organizações usuárias, citadas

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"Tokyo Marine and Fire", a "Taisho F ire", e "Yasuda" e, entre as de seguros de vida, a "Mitsui", a "Mç,iji", a "Asahi", a "Fukoka", empregam a estratégia da distribuição de gráficos biorrítmicos para reduzir acidentes entre seus segurados, e até para conquistar clientela. E no Brasil? Aqui, para as seguradoras, talvez ainda seja cedo, quem sabe, para adotar nessa matéria qualquer das opções que se oferecem à escolha de uma linha ou atitude política. O clima ainda é de expectativa.

na literatura respectiva: Swissair, Cia. de Trânsito de Zurique, Mitsubishi, U.S. Airlines, Pan American, NASA, Laboratórios Telefônicos Bell. A lista é grande. A " Biorhythm Computers Inc.", e congêneres, incluem na sua clientela dezenas de empresas interessadas em prevenção de acidentes - assunto que, é claro, invade uma grande área de atuação das companhias de seguros. E · no Japão, onde é maior o entusiasmo pelo biorritmo, seguradoras como a "Japan Fire lnsurance", a

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68 COHFIAH~A Companhia de Seguros CGC. 33.054.883/0001·71 FUNDADA EM 1872 106 ANOS DE CONFIANÇA EM SEGUROS CAPITAL E RESERVAS: EM 31.12.77: Cr$ 62.233.867,16

Diretor Presidente: ALCV RIOPARDENSE REZENDF Diretor Superintendente: EDUARDO AZEVF'XI MATRIZ: Rua Caldu Junior,45 1°,2°,3° andares· Cai>(: Postal 10.096 • End •.Ttl...i 1'CON,ANÇA" Tela.: 21·9388, 21·9823, 1'!·9879, 21-~:íe. PORTO ALEGRE· RS, SUCURSAIS RIO GRANDF ;.x> SUL: Rua Uruguai, 317 4° e fi' andares· Tel: 24 ...00, 214658, 21411 PORTO ALEGRE • RS. ~·.;~I A CATARINA: Rua Felipe Schmidt. 74-8° andar • Tel.: 22.0344,22.1985. F LORIANOPoLIS SC PARANÁ: Rua Mal. Deodoro, 666 ·1° andar Tal.: 22.8369, SI.~, aa.li177 I GURITIIA o

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RIO DE JANEIRO: Rua do Carmo, 43 o!J Pé!vim . ento * s: • ..._ SEGURANOA-tR!I :PX ' ~ ' goo t ' )rwpr.:rv na:w' IIP' S.I=GURANCA T_!!ls. PABX 2'2] oo: 01~% . 9. ' MINAS GERAIS: RDíi'Goltaéà'zes, 71 Sobreloja - TRIJ' 2 2. 1= n . ~ ~Q., G MINAS GERAIS: Rua Goitacazes, 71- Sobrul<tl T... 1 o t: '"H _ . 'l' 0

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BRASIL VAI CRIAR EMPRESA DE SEGURO I!>E CRÉDITO À EXPORTAÇÃO Empresários do mercado segurador brasileiro, tanto quanto seus colegas da atividade exportadora, dão pleno apoio à iniciativa governamental que visa à criação de uma empresa dedicada exclusivamente ao seguro de crédito à exportação. A iniciativa foi anunciada pelo Presidente Geisel, ao inaugurar no Rio de Janeiro, o ~ Encontro Nacional de Exportadores. O Governo encaminhará ao Congresso, em breve, projeto-de-lei em fase final de elaboração, prevendo que a nova empresa resultará da associação de capitais privados e governamentais.

Antecedentes O seguro de crédito à exportação vem sendo operado no Brasil aproximadamente há 1O anos. Os riscos comerciais são· assumidos pelas companhias seguradoras, que para tanto organizaram um Consórcio do qual também participa o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB). Os riscos políticos e extraordinários, como em todos os países, no Brasil são assumidos pelo Governo Federal, que nessas operações, tem como agente e administrador o I R B. Vários países- entre eles o Brasilem certa fase basearam sua expansão econômica na montagem de uma estrutura industrial destinada a substituir importações. Avizinhando-se o esgotamento das potencialidades de tal esquema, a etapa seguinte foi a da política de expandir cada vez mais, na pauta de comércio exterior, a exportação de manufaturas. A fórmula teria o objetivo de captar o crescente volume de divisas exigido pelas importações de bens-de-capital, indispensáveis à conREVISTA DE SEGUROS

dução dos sistemas e.c onômicos a um estágio mais avançado de industrialização. A exportação de manufaturas, todavia, obrigou palses como o Brasil a enfrentar uma dura competição internacional, cada vez mais deslocada de fatores como preço e qualidade dos produtos (áreas em que a concorrência já atingia níveis de saturação), passando a intensificar-se e quase mesmo a concentrar-se no terreno do financiamento das vendas. O crédito, no entanto, envolve uma série de riscos (muitos deles de grande vulto) que os exportadores e instituições financeiras geralmente não têm condições de enfrentar. Essa foi a causa do grande destaque que passou a ocupar o seguro de crédito à exportação, no comércio internacional .

Riscos cobertos Os r iscas políticos cobertos pelo seguro, em todos os países onde funcionam sistemas de garantias de crédito à exportação, são ·os decorrentes de medidas governamentais tomadas pelo país do importador em débito, tornando difícil ou inviável a transferência de divisas. Guerra interna e externa e declaração de moratória são também hipóteses que se incluem entre os riscos políticos. A estes também se acrescentam riscos considerados como extraordinários, causando grande impacto econômico, com os fenômenos meteorológicos (inundações, terremotos, etc.). Os riscos comerciais são os da insolvência do importador. Esta em geral se caracteriza por uma declaração judicial

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(falência ou concordata) ou, em alguns casos, pelo transcurso de determinado prazo sem que a d ívida tenha sido liquidada. No Brasil, a cobertura do seguro de crédito à exportação evoluiu constantemente nos últimos anos, de maneira a tornar-se das mais amplas que existem no mundo. Alguns planos brasileiros podem exemplificar isso : o de bancos refinanciadores ; a dispensa do direito de regresso (da instituição financeira contra o exportador) ; o de pré-finandamento da produção de bens destinados a exportação, cobrindo a inadimplência do produtor nacional. Além disso, o Brasil ostenta um dos maiores índices de cobertura dos créditos (90% em riscos políticos e 85% nos riscos comerciais); diminuiu os prazos para concessão de adiantamento e liquidação das indenizações;·definiu como insolvência do importador a falta de pagamento da dívida depois de transcorridos 12 meses da data do respectivo vencimento. Sobretudo, as taxas do seguro são das mais baratas em todo o mundo.

Empresa especializada No período 1973-1977, em valores correntes, a receita de prêmios do seguro de crédito à exportação evoluiu, entre nós, de Cr$ 1,2 milhão para Cr$ 17,8 mi lhões. Em dólares, o incremento foi de US$ 195,9 mil para US$ 1,3 milhão, ao passo que nossas exportações de industrializados ( FOB) cresceram de US$ 2 bilhões para US$ 4,9 bilhões, no mesmo período .

Embora essa expansão tenha sido razoável , o I R B e o mercado segurador brasileiro sempre advogaram a necessidade da constituição de uma empresa especializada, com capital misto, asso ciando a iniciativa privada e o Governo. Essa é a fórmula consagrada em todos os países, inclusive os desenvolvidos. A participação governamental explica-se pela cobertura dos riscos políticos, cujos prejuízos somente podem ser ajustados e resolvidos através de negociações desenvolvidas de Governo para Governo. Não faz mu ito t~mpo , e acolhendo proposição da iniciat iva privada, o Governe;> realizou estudos sobre a privati· zação da Federal de Seguros S/A (pertencente à União) para transformá-la numa empresa especial izada em seguro de crédito à exportação. Agora, porém, como solúção final , o Governq resolveu (como foi anunciado pelo Presidente Geisel) criar uma empresa nova - solução que igualmente conta com o apoio do mercado segurador nacional. Na América Latina, o Brasil foi o pioneiro em matéria de seguro de crédito à exportação. No entanto, a solução agora adotada pelo Governo só não foi mais abreviada por força de várias circunstâncias que deram mais alta prioridade a outros problemas de política econômica. No mornento, Argentina, México e Venezue.la são países latino-americanos que já implantaram essa fórmula, na verdade a mais eficaz para a operação de tal seguro, como o demonstra a experiência já antiga dos países--altamente industria Iizados.

EM PREPARO O ANUÁRIO DE SEGUROS DE 1978

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REVISTA DE SEGUROS


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OCORRETOR DE SEGUROS , E ANTES DE TUDO

UM FORTE. Lá vai o vendedor de tranqüilidade. Todos os dias o corretor de seguros sai para oferecer um produto de primeira necessidade e muitas vezes não é bem compreendido. Mas ele sabe da importância do seu trabalho e tem consciência de que não está vendendo um artigo supérfluo. É por causa disso que muitas pessoas vivem sob proteção total. E quando os sinistros acontecem, a reposição é imediata, graças àquele dia em que o intermediário dos

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bons negócios foi bem recebido. Continue assim, corretor de seguros. Continue a levar tranqüilidade de dias melhores para o futuro de todos os brasileiros.

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Roubos de objetos de arte agravam-se

Os roubos de objetos de arte são cada vez mais numerosos. Na França, segundo reportagem de L'Argus (revista especializada em seguros), 1.261 quadros de grande valor foram roubados em 1970; 1.824 em 1971; 2. 712 em 1972; 3. 700 em 1973; mais de 4.000 em 1974. Num só dia, 11 de novembro de 1974, afetuaramse vários roubos importantes: roubo, em Grasse, de vários Picasso, Utrillo, etc., no valor de 4 milhões de francos; em Paris, • quadros estimados em 5 milhões de francos e que pertenciam a um americano; no castelo de Thoiry, objetos de arte no valor de 1 milhão de francos; em Paris, de uma coleção de estatuetas de marfim de inestimável valor em um antiquário. Ainda na França, em 1973, ocorreram roubos em 127 castelos, 245 igrejas, 53 museus e 69 grandes galerias de arte. A taxa de recuperação dos objetos roubados é elevada, e na maioria dos casos eles são recobrados graças à distribuição imedista de sua foto à lnterpol e à imprensa profissional dos negociantes de obras de arte.

O "Conselho da Europa" estuda, hoje, uma proposta tendente a criar um banco de dados para as mais importantes obras de arte européias, a fim de que, em caso de roubo , sua descrição seja comunicada à polícia. Um projeto do mesmo gênero é considerado na França, mas em uma base voluntária, como a criação de um corpo de po l ícia especia Iizada nas obras de arte. O ministro do Interior é inteiramente favorável a tais iniciativas.

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Avaliação Nos países anglo-saxônioos e na França, o objeto de arte pode ser segurado por um valor aprovado, o mesmo que pagará o segurador em caso de roubo. I: natural que em tal domínio a determinação do valor é em boa parte subjetiva, e os segurados têm tendência a fazer uma superavaliação, mesmo sem que lhes passe a idéia de fraudar. Afinal de contas, a avaliação de uma obra de arte é sempre problemática em virtude do caráter único do objeto, que é, portanto, insubstituível, e é preciso deixar certa margem ao fator subjetividade, que traduz de algum modo o valor afetivo que liga a·pessoa à obra de arte. Como em outros ramos, existe na França uma cláusula de avaliação, em virtude da qual o segurador não é obrigado a pagar a obra de arte além de seu valor real, mas, a fim de evitar dificuldades, pode-se estabelecer antecipadamente as bases de indenização, para eliminar o aspecto chamado "caprichoso" da estimativa subjetiva. Na Áustria, contrariamente ao que se passa nos países indicados acima, as obras de arte não podem geralmente ser seguradas senão por seu valor real. ·Em caso de superavaliação, elas são reembolsadas apenas por este valor, se houve sinistro. Em tal país a legislação na matéria repousa no princípio de que o seguro não deve conduzir a um enriquecimento. Outra característica que diferencia a Áustria da F rança: os objetos de arte que possuem os particu'lares nê'o constituem uma coleção, de sorte que eles não 9


são segurados separadamente como podem ser no hexágono, mas entram na apólice multi-riscos particulares, à taxa muito baixa de 1,5%, que cobre somente os riscos incêndio, estrago das águas e roubo com arrombamento. A tendência geral do seguro moderno dos bens está orientada em duas direções mestras: 1'?) a vistoria (pericial prévia, que inventaria as existências, previne os riscos de descoberto e confere à Iiqu idação dos sinistros incomparável clareza: uma estrutura moderna do seguro de .valor aprovado deve configurar-se, tornando-lhe o acesso abordável pelos especialistas qualificados. 2'?) a correção dos riscos pela preven-

ção : face às ameaças do roubo e do vandalismo, existem de segurador a segurado preocupações comuns e, por parte deste último, um reforço espontâneo de seus meios materiais de proteção. A estrutura aqui preconizada surge como o acompanhamento natural destas disposições preventivas. A mu !ti-riscos tradicional, segurança de base de qualquer ocupação, ela acrescenta uma segurança suplementar, especifica dos valores mais elevados e mais expostos do patrimônio mobiliário do ocupante. Base de apreciação ·permanente de tais valores, ela preenche nisso verdadeira lacuna. Forma de garantia perfeita, ela corresponde a uma necessidade latente de hoje.

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OPINIAO DA REVISTA A TRAG~DIA DOMAM

dade séria e urgente de uma profunda e generalizada conscientização para os problemas de segurança contra incêndios. O país alcançou dimensões culturais e sócioeconômicas já agora incompatíveis com certa dose de displicência que tradicional e perigosamente tem minado esse terreno básico do desenvolvimento, que é o terreno da proteção contra danos aleatórios.

Ardeu o MAM. Por ironia do destino, · ardeu às vésperas do seminário sobre prevenção e segurança em museus, realizado aqui no Rio de Janeiro conforme programação difundida com grande antecedência. Para a palestra, veio ao Brasil a Sra. JacqueJine Thiebault, conservadora-chefe dos museus da França e respeitada autoridade na A verdade é que a civilização indussua esp~cialização. Por seu turno, a nossa trial desenterrou os dinossauros da era Federação Nacional das Empresas de Segumesozóica, agora travestidos de usinas terros Privados (FENASEG) tomou a iniciativa mo-nucleares, complexos petroquímicos, de traduzir e distribuir o livro "Prévention jumbos, superpetroleiros, "shoppinget Sécurité dans les Musées", originalmencenters", imensos arranha-céus e tantos te editado pela UNESCO e obra única no outros colossos produzidos pelo avanço mundo, em seu gênero. científico e tecnológico. No mundo de hoje quase tudo é gigantesco - inclusive Com o lamentável incêndio que o anseus agentes de destruição, como o risco tecedeu, ci seminário naturalmente adquide incêndio. Reduzir a incidência e o riu maior relevo e oportunidade. Tanto aspoder ofensivo desses agentes tornou-se a sim que, previsto para uma semana, teve bem dizer uma ciência, com sofisticada sua duração duplicada para atender ao tecnologia, fazendo surgir um novo profissuperveniente excesso de demanda de inssional: o engenheiro de segurança. E tal é, crições. Afinal de contas, espalhados por diante disso, a importância assumida pela 220 cidades existem atualmente 400 mudefesa tanto da vida humana quanto dos seus no Brasil. Aliás, quase todos eles, se patrimônios públicos e privados, que vem não todos, instalados em prédios antigos, tomando extraordinária e febril expansão, que além do mais não foram construídos em particular na Europa e nos Estados para o fim a que estão servindo. Portanto, Unidos, uma nova atividade de alto nível edificações erguidas sem os requisitos de técnico, em geral confiada a engenheiros segurança que a tecnologia moderna inespecializados : o "risk-management": Seu dica como apropriados aos museus. Asobjetivo é minimizar, quando não evitar, sim, com o incêndio do MAM, é óbvio perdas decorrentes de acontecimentos forque aumentou o interesse das instituições tuitos (como os incêndios, por exemplo). congêneres no importante seminário sobre Em vários palses, entre eles o Brasil, a preservação dos acervos sob sua guarda. ainda existe certo apego à idéia tradiDe toda a polêmica que explodiu em cional, conservadora, relutante e até côtorno da vulnerabilidade do MAM ao moda, de respeitar quando muito, no fogo, e independentemente da correta avacapítulo da segurança, o que prescrevem liação das respectivas causas e responsabias leis sobre edificações urbanas. Mas lidades, restam pelo menos - e isso é da essas leis, necessariamente sintéticas, caem maior importância - uma advertência e sempre no vezo de adotar uma orientação um ensinamento : há no Brasil a necessiREVISTA DE SEGUROS

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normativa que espreme em poucas regras uma realidade altamente diversificada. Além disso, seus textos são estáticos, quando os problemas de segurança, navelocidade das mutações do mundo moderno, se caracterizam por um extraordinário dinamismo. Daí a tendência crescente, em grande parte do mundo , para substituir os tradicionais certificados de corporações de bombeiros (especializadas no combate ao fogo) pelos laudos de t écnicos em '!risk-management" (especiali zados na prevenção e minimização de incênd ios) . Tanto mais que, não obstante certo denominadores comuns, a segurança contra incêndio não costuma sujeitar-se a padronizações, exigindo ao contrário soluções casu {sticas de "risk-management". Cada caso, em suma, é um caso, mesmo quando se comparem até mesmo edificações congêneres em termos de ocupação.

SEGURO INUSITADO

Na Grã-Bretanha, segundo os jornais, estão sendo feitas experiências com pílulas anticoncepcionais para uso masculino. Aos cientistas, voluntariamente, juntaram-se vinte universitários que servirão de cobaias para os testes cuja duração prevista é de quatro longos meses. Colocam-se todos eles, portanto, a serviço de um novo malthusianismo aflito com a explosão demográfica deste final do sé cu lo vinte. Realmente, a ciência econômica em toda parte dá sinais de preocupação com a escassez do seu receituário, alimentando o agourento presságio de que o bolo do PNB está ficando cada vez mais insuficiente para o bem-estar social, entre populações que perseveram com exagero no dever natural de conservar a espécie. Por tudo isso, louvem-se os cientistas e suas cobaias. Mas, nos testes em curso, convém pôr em evidência determinada informação espalhada aos quatro ventos pela imprensa mundial. Os universitários estão garantidos por um seguro contra 12

qualquer dano a sua capacidade de reprodução. ~ uma grande novidade, alinhando o mercado segurador na bat<llha pelo controle da natal idade, ou como preferem alguns, na campanha racionalizadora do planejamento fami I ia r . Sabia-se até agora, por exemplo, da existência de seguros para touros e garanhões de nobre linhagem, capazes de ge· rarem valorizada prole com alta cotação no mercado. Qualquer evento que inuti· lize um animal dessa categoria para a ati· vidade procriadora dá origem, obviamen· te, a uma perda econômica que nem todo criador está sempre disposto a suportar. Nessa hipótese conjugam-se dois componentes essenciais à operação de seguro: 1) a incapacidade provável do animal, por morte ou lesão orgânica, acidental ou pa· tológica ; 2) o interesse econômico proven iente da renda proporcionada pela ferti· !idade do exemplar de grande renome genético. Há na criação de animais dessa or· dem, portanto, um capital em risco, que pode ficar comprometido por um acontecimento imprevisível - enfim, um capital e um risco seguráveis. Analise-se agora, à luz desses concei· tos, o caso do seguro das cobaias da pílula masculina. Um elemento fundamental existe : o risco. Este, real izando-se, pode assumir conseqüências talvez imprevisí· veis, entre elas a lesão orgânica que provoque irremediável e definitiva incapaci· dade para a reprodução . Se algUm seguro realmente se fez (e não há motivo para descrer do noticiário), o mais certo seria garantir toda espécie de invalidez causada pelo teste da pílula. No entanto, a infor· mação posta nos teletipos das agências noticiosas deu apenas conta de que o seguro se restringiu ao caso específico da incapacidade de reprodução. Mas ·onde está, aí, o interesse econômico a proteger? Para muitos a esterilidade$ até uma vantagem, tornando-se preferível, em vez dos ônus financeiros de uma vasectomia, o teste gratuito da pílula anticoncepcional. Portanto, isso leva a crer na hipó· tese de que o seguro não oeve estar simREVISTA DE SEGUROS


plesmente vinculado ao risco da perda de fertilidade. O dano garantido há de ~r bem maior, como por exemplo o que afete o conjunto do aparelho genital, pondo fora de atividade todo esse sistema. Um dano, em suma, que leve a vítima à fatalidade de uma aposentadoria precoce, por lhe trazer conseqüências psicológicas e somáticas de ordem a torná-la economicamente inativa, sem condições de prover sua subsistência. Nessa eventualidade existirá, sim, interesses e efeitos econômicos reais, completando-se o circuito dos elementos essenciais à caracterização de um risco segurável. Por mais leigo que se possa ser, naturalmente não deixa de ser lógica e compreensível a idéia de que o seguro deve necessariamente funcionar, apenas, para a reparação de uma efetiva perda econômica.

DOIS EXEMPLOS

A Igreja Anglicana (também ela) vem enfrentando os problemas muito prosaicos da inflação· que tem fustigado a economia britânica. Sua renda de inversões (poi~ a Igreja aplica os ativos financeiros que acumula) não vem acompanhando o ritmo da desvalorização da moeda. Isso levou as diversas paróquias a procurarem reajustar seus custos e estipêndios. Mas essa tentativa não produziu resultados satisfatórios. Os fiéis ("churchgoers") ficaram abaixo. da expectativa. A inflação também fez subir - e aliás de forma acentuada - os custos de reconstrução dos templos. E a( entra a problemática das relações entre a Igreja e a instituição do seguro. Diga-se, a propósito, que há na Grã-Bretanha uma organização especializada no assunto. Tratase do "Ecclesiastical lnsurance Office · Ltd", com o qual estão s_egurados 98 por cento dos templos da Igreja Anglicana. E diga-se ainda, de passagem, que esse é um mercado. tido com.o em contração, REVISTA DE SEGUROS

tanto assim que o "Ecclesiastical" . v~m diversificando sua atividade operacional, estendendo-a a outras áreas do seguro. Vejamos alguns fatos que ilustram essa contração. Tradicionalmente, os templos religiosos dispunham de apólices abrangentes, com garantias plenas. A partir de certa época, ficou evidenciado que cerca de 80 por cento das paróquias já não tinham condições de adquirir seguros dessa amplitude. Assim começaram as revisões sucessivas das garantias, para compreensão de despesas. ~ indubitável que menores preços somente conduziriam a seguros de menor alcance, isto é, de coberturas mais reduzidas. Não cabe aqui a descrição minuciosa desses cortes. Basta sintetizar, dizendo pCJr exemplo que algumas coberturas foram eliminadas (como a de vitrais) e outras (como as de incêndio e responsabilidade civil) foram reduzidas a quantias progressivamente inferiorizadas em relação aos valores reais dos templos. Neste último caso, predominou a idéia de transferir ao seguro apenas o risco das grandes perdas, isto é, das reconstruções de alto valor. Entre as novas opções foi também incluído um tipo de seguro com rateio, isto é, com a co-participação da Igreja nos prejuízos, à base de percentagem pré"fixada. Mudando agora de assunto: na Iugoslávia, vários terremotos ocorrem anualmente, embora COfTl magnitude de 3 a 4 pontos na escala R ichter. O seguro desses eventos é obrigatório, mas algumas seguradoras (e todas elas são estatais, é claro) estão encerrando suas operações na modalidade. Figura entre elas a "Dunav", que funciona predominantemente na Sérvia. Com isso, talvez se venha a cortar pela raiz a faculdade tradicional de se repartirem tais riscos com o mercado internacional, através do resseguro. A nova orientação resulta de lei que criou um Fundo Nacional para cobrir perdas daquela natureza, que são.• catastróficas e não podem ser enfrentadas por seguradoras de âmbito 13


regional, como são as empresas iugoslavas, cada qual circunscrita a uma das "repúblicas" que constituem o país. Os dois episódios aqui comentados são respostas eloquentes a alguns preconceitos espalhados por muitas partes do mundo. Um deles é o de que certos ativos físicos (como os de Igrejas e de Estados) não devem ser objeto de ·seguro. Outro é o d.e que riscos catastróficos (como os das forças da natureza, afetando atividades rurais ou urbanas) podem ser seguraqos em escala regional ou sem qualquer participação direta do Estado. Se tais episódios podem ou não modificar idéias e concepções sobre a necessidade e, em determinadas hipóteses, sobre a estrutura técnica dos seguros em. referência, isso convenhamos que é imprevisível. Não resta dú~ida, porém, que eles servem ao menos de

bolsa de resseguros não deve ser vista como ameaça ao Lloyd's de Londres disse ele, talvez convencido mas nada convincente.

A grande verdade é que o mercado norte-americano, produzindo internamente perto de 50% da receita do seguro mundiál (excluído o bloco socialista), não conseguiu até hoje sair do vermelho no seu intercâmbio de resseguros com o exterior. Dá mais negócios do que recebe, tornando crônica uma tendência pouco simpática aos responsáveis pelo Balanço de Pagamentos do País. Por outro lado, tenha-se presente que o maior destinatário dos resseguros internacionais de Tio Sam é o mercado britânico - e .que este, no entanto, pelo seu volume doméstico, é um pequeno Davi diante do seu grande cliente ultramarino, um Golias nove vezes mais alto. subsídios dignos de exame. Em 1976, por exemplo, a receita do 1: preciso convir, afinal de contas, seguro norte-americano dentro do merque o patrimônio material não se isenta cado nacional chegou aos 123,6 bilhões da destruição proveniente de aconteci- de dólares, enquanto a do Reino Unido mentos aleatórios, pelo simples fato de ficou pela casa dos 11,7 b i Ihões (tampertencer à Igreja ou ao Estado. Ocorrido bém de dólares) . o dano, o problema consiste em ter ou Observem-se agora, mais Je perto, obter recursos suficientes para a respectiva os dois citados aspectos do intercâmbio reparação. O seguro é uma fórmula finanexterno do mercado norte-americano e, ceira adequada e eficaz. As outras, que em certamente, será bem rácil ver a rntima geral representam soluções e remendos de · ligaÇão existente entre eles. Ora, é mais improviso, criando súbitos e tremendos do que óbvio o interesse dos Estados encargos para ter~iros, são porventura Unidos . em diminuir sua salda de resmais aconselháveis? seguros para o exterior. E na medida em que o consiga, também é óbvio que o mercado britânico vai faturar cada vez CADA UM POR SI menos em cima desse seu grande cliente. Qual será, afinal, o grande papel da projetada bolsa de resseguros de Nova Pensando em criar uma "bolsa de Iorque? Não se pode supor que seja o de resseguros" e uma "zona franca de se- concorrer com as empresas resseguradoras guros", Nova Iorque tem naturalmente a ·nacionais, pois essas organizações incluintenção de abrir largos espaços para re- sive encontrarão abertas as portas de acesceber negócios que hoje preferem outras so à nova entidade. Com efeito, a estruparagens. Nãõ adianta negar isso, como tura da bolsa foi idealizada à imagem e pretendeu o Sr. Donald Kramer, presi- semelhança do Lloyd's. Será composta dente de uma firma de consultoria que de vários sindicatos, cada qual integrado está assessorando o Governador Hugh por numerosos membros : bancos, seguGarey na elaboração dos anteprojetos. A radoras, corretores de resseguros e quantas

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REVISTA DE

SEGURO~


outras empresas queiram assumir tal condição. Portanto, em vez de competir a bolsa va1 aglutinar, somando capitais (dos seus membros) que irão au, nentar a capacidade de aceitação de resseguros do próprio mercado nacional. E para quê? Sem , dúvida para captar negócios que hoje, à falta de condições propícias no mercado interno, recebem passaporte para atravessar a fronteira e serem muito bem reeebidos fÓra da própria casa. O. mesmo resultado funcional terá decerto a chamada zona franca. Destinase ela a operar como um mercado livre, onde grandes seguros (mais de 100 mil dólares de prêmios) poderão ser negociados sem as exigências legais e as intervenções burocráticas do Estado que hoje, pelos obstáculos processuais encontrados, desviam tais negócios para o exterior.

DISPUTA INTERNACIONAL

O "Americar'l lnstitute of Marine Underwriters" (AIMU) é uma instituição de caráter privado. A "lngosstrakh" é uma empresa estatal. O ".i\IMU" representa os interesses ·do seguro marítimo norte-americano. A "lngosstrakh" monopoliza os seguros da União Soviética na área internacional. Os dois países mantêm um crescente intercâmbiÕ comercial, que aproxima suas economias, mas que separa aquelas duas organizações interessadas nos seguros desse intercâmbio. Para isso não está dando muita bola a "lngosstrakh", que só tem levado vantagem na situação criada. Ao contrário do "AIMU", sempre diligente e pugnaz ao longo dos anos, no seu empenho de mobilizar o Governo dos Assim ocorrerá não apenas com aquela Estados Unidos e levá-lo a uma solução categoria de séguros, mas também com os em favor dos interesses norte-americanos, de riscos especiais a serem devidamente praticando nesse caso uma válida interlistados. Como disse o dirigente do De- · venção estatal em assuntos econômicos. partamento de Seguros do Estado de O problema agora sub~u. afinal, à Nova Iorque, na zona franca os seguraCasa Branca. Diz o AIMU que o Presidos admitidos serão todos eles bastante dente Carter está em condições de lavrar sofisticados, dispensando nos seus negóuma sentença no estilo de Salomão, fa. cios a intervenção protecionista do zendo uma divisão bilateral dos seguros Estado. referentes . às relações comerciais dos dois Enfim, os dois assuntos estão sob os palses. Para isso bastaria invocar o "Trade cuidados do gabinete do Governador Act", uma lei revista e melhorada pelo Carey e do Comité de Seguros do Senado Copitólio no recente ano de 1974. AnoteEstadual. E se o mercado britânico por- se, de passagem, que os norte-americanos ventura entendP. que não vê razão para acreditam na suposta eficácia interna·n'laiores preocupações, nesse caso estará cional das leis do seu Congresso. E simdescartando o pragmatismo que sempre se plesmente ignoram que igual eficácia pode reconheceu como característico da sua ser alegada para as leis contrárias, adrede forma de pensar e agir. Cuidar de proble- feitas pelos outros. mas de Balanço de Pagamentos nas áreas Qual é o problema, afinal de contas? do seguro e do resseguro, não é privilégio O seguinte. A União Soviética, como todo do Terceiro Mundo. Todos cuidam disso mundo, vende certas mercadorias aos Ese o Brasil, diga-se de passagem, desde tados Unidos e deles compra outras, muito tempo tem amplo e eficiente sis- certo? Sim, certo. Mas, seguros, os entrega tema de defesa . todos a sua própria empresa (a

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"lngosstrakh"), cobrindo tanto suas compras como suas vendas de mercadorias. Certo? Não -errado, dizem os seguradores norte-americanos (com razão, aliás). E pretendem que todo o bolo seja repartido em partes iguais. Pelos seus cálculos, dizem que nos últimos anos perderam, no intercâmbio comercial com a União Soviética, uma receita de seguros da ordem de 14 milhões de dólares; e, no intercâmbio com outros países onde vigoram leis restritivas em matéria de seguros, perderam receita avaliada em 100 milhões de dólares. Resolvido o seu problema com a União Soviética, os seguradores norteamericanos irão ajustar contas, com os outros paises. É o que diz o Sr'. Thomas A. Fain, Presidente do "AIMU": 'we will go right down the I ist, country by country". Na lista : Argentina, Brasil, Itália e outros países em desenvolvimento. O Bras i I deve ter entrado nessa I ista por engano. Em matéria de comércio exterior sempre foi uma grande vitima no capítulo do seguro. Pois a verdade é que seu mercado segurador ficava tão-somente a ver navios, não fazendo seguro das importações nem das exportações nacionais. Tudo era colocado lá fora e o Brasil, naturalmente, pagava as contas, sangrando em divisas. Esse regime, mais próprio de uma economia semicolonial, acabou em 1971. Naquela ano, todo seguro de importação nacional tornou-se privativo do mercado interno, salvo em casos muito especiais, a critério do Instituto de Resseguros do Brasil. Resultado da medida : em 1977, por exemplo, deixamos de pagar ao exterior o equivalente a 900 milhões de cruzeiros ou quase 64 milhões de dólares (pela cotação média). O sistema brasileiro é equitativo e inatacável e, por isso mesmo, já foi até oficialmente r.econhecido e aprovado pela UNCTAD, ou seja, pela ONU. Corno importadores, cuidamos dos seguros das mercadorias por nós compradas aos nossos parceiros de comércio internacional . 16

Como exportadores, reconhecemos aos nossos clientes o direito de fazerem, onde quiserem, os seguros das mercadorias que nos compram. O que é que o AIMU tem contra isso? Alguma lei norte-americana? Também temos uma - nossa, protegendo nossos direitos e legitimas interesses. No comércio com o Brasil, os norte-americanos já têm os seguros das mercadorias que nos compram. Se quiserem mais seguros, importem mais: suspendendo, por exemplo, as re~rições aos nossos calçados.

• MARKETING

A Copa do Mundo trouxe inegavel~ mente algumas oportwnidades comerciais e, com elas, o bombardeio das mensagens publicitárias. Sendo o futebol um espetáculo por excelência visual os aparelhos de televisão (sobretudo a cores) desde logo "pintaram" como fiworitos absolutos no torneio paralelo das vendas mercantis. Tal favoritismo, aliás, teve o reconhecimento oficial. A revisão dos preços de televisores foi aprovada para vigorar depois da Copa - uma evidente colher de chá à procura incrementada

antes. Na onda publicitária desse campeonato mundial também fez o seu. "surf" uma companhia de seguros. Montou na prancha de um anúncio (para televisão) em que é mostrado um furto de automóvel enquanto, no estádio, o dono torce pelo seu time. Os propensos a bancar o avestruz criticaram o anúncio, achando que nele se dá uma aula sobre a técnica de furtar. Na verdade, uma sofisticada e misteriosa técnica (a de abrir o quebravento do veículo). Revelar o seu segredo é crime dos mais graves : lesa-polichinelo. Em todo caso, por uma compensadora coincidência de interesse público, acaba de entrar em fase de julgamento o concurso da Federação das Empresas de Seguros, que vai premiar e promovw a mais eficiente e econômica proteção que tiver sido inventada pela tecnologia nacional REVISTA DE SEGUROS


contra o furto de automóvel. Estão concorrendo 188 invenções, depois do expurgo preliminar das que não atenderam às exigências do edital do concurso. E uma das e)(purgadas é aliás do único autor com "know-how" passado em julgado, pois atualmente o ilustre técnico . curte a hospedagem oficial com que foi distinguido por serviços prestados (furto de automóvel). · Voltemos à carona .de Mercúrio no trem da Copa: a propósito, comentou um colunista que o marketing do seguro é tão quadrado quanto o do chapéu. Nisso vai alguma confusão entre marketing e publicidade. Por não terem feito a segunda (pelo menos maciçamente não a fizeram), tal fato não quer dizer que as empresas seguradoras tenham passado por cima do primeiro.

A Copa do Mundo é um evento que, sem dúvida, cria alguns tipos de procura do seguro, efetiva ou potencial. Os jogadores, por exemplo, enfrentam os riscos próprios do esporte e da competição. Tanto eles como as delegações e "torcidas" que os acompanham estão sujeitos aos azares das viagens. Esses azares também atingem as empresas .de transporte e as que organizam as excursões. Na própria área ·da comunicação há, por exemplo, os riscos das empresas de televisão e de rádio, que adquirem por fortunas os direitos de transmissão e estão sujei-

tas a não levarem para o ar as partidas jogadas, perdendo receita publicitária para cobertura dos seus elevados compromissos contratuais.

1: claro que todas esS?s hipóteses, e outras mais, não podem ter escapado às empresas seguradoras, conhecedoras eméritas do seu ofício. E elas naturalme,, te, no tempo certo, levaram os seguros certos aos "consumidores" certos. Para isso não houve um prévio trabalho publicitário, pelo menos em escala que saltasse aos olhos. Deixaram de fazer marketing, ou o fizeram de maneira quadrada? Não usar a publicidade é ser quadrado ou é carecer de perspectivas de negócios que justifiquem o elevado investimento publicitário? O fato é que a Copa deve ter rendido o que era possível render, em termos de seguro. Ficaram de fora os prejuízos materiais do quebra-quebra comemorativo, pois aí não havia risco, mas certeza - depredação da alçada da polícia e não do seguro. A este ficaram, porém, as responsabilidades de eventuais indenizações por mortes ou danos corporais resultantes das violências praticadas na "euforia" das comemorações. Enfim, não deve ser tão quadrados assim o marketing de um setor que tanto vem crescendo no País. E cresce num ritmo sabidamente superior ao de qualquer outro mercado da lista (a que pertence o Brasil) dos 20.maiores do mundo.

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VEfCULOS NÃO IDENTIFICADOS:

como pagar às vítimas e beneficiários, nestes casos O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) tomou novas medidas para simpli. ficar e acelerar, ainda mais, os pagamentos de indenizações do seguro obrigatório, nos casos de acidentes em que os veículos envolvidos não tenham sido identificados~ O Sr. Jorge Alberto Prati de Aguiar, Diretor ·de Operações daquele Instituto, dirigiu instruções a todas as Delegacias da entidade, esclarecendo que para o processamento da indenização basta o interessado apresentar a simples certidão da ocorrência do acidente, emitida pela delegacia de polícia onde o fatá houver · sido registrado. "Não déve ser exigida - diz o Sr. Prati de Aguiar nas suas instruções - a certidão do Instituto Médico Legal ou órgão equivalente, dispensando-se ainda esclarecimentos ou retificações, quando não sejam relevantes as divergências entre informações e documentos''.

Consórcio Quando é identificado o veículo causador do acidente em que se verifiquem 1893es corporais, não há problema. Sabe-se desde logo a empresa com a qual foi feito o seguro obrigatório - e a empresa rapidamente paga a indenização devida. O grande problema, ainda hoje existente em muitos países, é quando ninguém (testemunha ou vítima) fica sabendo qual o veículo atropelador - por se ter evadido sem que alguma pessoa tenha anotado o número da respectiva placa. No Brasil, a legislação vigente criou um sistema que resolve satisfatoriamente esse problema. Como nenhuma seguradora REVISTA DE SEGUROS

pode ser individualmente responsabilizada pela indenização, todas elas assumem coletivamente o encargo çlas reparações desses casos: Trata~se do Consórcio Especial de Indenização, administrado. pelo IRB e do qual fazem parte todas as companhias que operam no seguro obrigatório. Os recursos desse consórcio provêm de contribuições das empresas seguradoras, proporcionais aos respectivos volumes de faturamento cobrado no seguro obrigatório.

Simplicidade O que caracteriza o sistema é a simplicidade e rapidez de funcionamento. E por ser simples, qualquer pessoa pode cuidar ela própria de promover o recebimento da indenização, sem recorrer a qualquer intermediário - despachante, advogado ou qualquer outra espécie de profissional. Exatamente por causa dessa simplicidade - e também para que a indenização recebida não seja onerada com o pagamento de serViços de terceiros- a regulamentação legal em vigor determina que o pagamento do seguro seja feito diretamente à vítima ou seu beneficiário. "O pior, segundo · frisam as empresas seguradoras, era quando pessoas desinformadas, ingênuas e de boa-fé confiavam seus interesses a intermediários inescrupulosos. Aí, eles não se limitavam a simplesmente cobrar remuneração dos seus serviços: embolsavam grande parte dd indenização e, muitas vezes, toda ela. Daí a norma que manda agora pagar diretamente ao beneficiário da indenização". Segundo o testemunho de funcioná19


rios do I R B e de profissionais do setor do seguro, não há burocracia nem exigência de documentação exagerada para a liquidação do seguro obrigatório. E agora, com as novas instruções do Diretor de

Operações do I RB, tudo fica ainda mais fácil e mais rápido . "Palmo a palmo, e sob as lições da experiência, o seguro obrigatório aproxima-se cada vez mais do nível máximo de eficiência operacional" .

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"FLASHES"

Nacionais:

outros fatores, que não são aleatórios e, por vezes, nem mesmo decorrem de fatos da economia interna do País. 5. A adoção do regime de encerramento semestral dos balanços das companhias de seguros foi objeto de exame e debate por Comissão Especial designada pela Diretoria da FENASEG. Do exame procedido resultou a opinião unânime de que o referido regime é de adoção necessária e oportuna na área do seguro. A FENASEG já oficiou à SUSEP. 6. De 9 a 12 de outubro vindouro . será realizado no Rio de Janeiro o I Congresso Nacional dos Corretores de Seguros. Promovido pela Federação Nacional dos Corretores de Seguros e de Capitalização e sob a coordenação do Sindicato dos Corretores de Seguros e de Capitalização· do Rio de Janeiro, o certame abordará a Contratação de Seguros, Assuntos Profissionais e Assuntos Técnicos.

1. O Sr. José Lopes de Oliveira, na última reunião do CNSP, deu ciência de que estão em fase bastante adiantada os trabalhos de organização de üma "jointventure" para operar resseguros em Nova Iorque, empresa com participação majoritária de .capitais brasileiros (companhias de seguros e I RB). Nos próximos dias, disse o Presidente José Lopes, será encaminhada ao Banco Central a documentação exigida para registro do investimento e autorização das consequentes operações financeiras. · 2. Estima-se que o mercado segurador chegue, este ano, a uma arrecadação de prêmios da ordem de 35 a 36 bilhões de cruzeiros. 3. Técnicos do setor de seguros de automóveis entendem que a chamada "operação polvo" pode tornar-se importante fator de reduçao dos furtos e roubos de automóveis. Mas, pelo sim, pelo não, esperar também os resultados do conInternacionais curso "pega-ladrão", que pode premiar (100 mil cruzeiros) um bom e eficiente 1. E aproximadamente 1.000 o núequipamento contra furto de veículos. . mero de empresas seguradoras "cativas·:, 4. O projeto da Comissão de Finanhoje existentes em todo o mundo. Cerca ciamento da Produção, visando instituir de 150 estão · na Europa. No Brasil, um "seguro" para cobrir os efeitos das nenhuma. oscilações de preço, não teve repercussão 2. O volume de prêmios do mercado no mercado segurador Dizem os técnicos mundial de ~guros foi de 250 bilhões de que oscilação de preço é contingência de dólares, em 1976. Os Estados Unidos timercado, não se revestindo das caracte- veram a fatia de 50 por cento; a Europa, rísticas de um risco segurável. As perdas 29 por cento; o Japão, 1O por cento. de safras, pela ocorrência de pragas ou de 3. No ano passado a.frota mundial sofreu a baixa de 203 navios atingidos por perfenômenos naturais, são seguráveis na base do valor do investimento feito pelo agri- da total. No ano de 1976 ocorreram ÃE percultor Na variação de preços interferem das. Os navios perdidos em 1977 valiam, 21

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no co njunto, 170 milhões de libras este r Ii nas. 4. Na Alemanha Ocidental, falhas humanas foram a causa principal dos .621 ac ident es registrados pela aviação civil (570 em 1976) . Nos acidentes de 1977 perderam a vida 119 pessoas e 161 ficaram f eridas. 5. Segundo o relatório anual do serviço geológico dos Estados Unidos, o ano de 1977 foi "benigno" em matér ia de terremoto. A atividade vulcân ica ao contrário, foi três vezes superior à de 1976. No ano passado, os terremotos causaram 2.800 mortes, quando a média anual até então registrada vinha sendo de 10.000 mortes. O número de abalos sísmicos com intensidade superior a 7 (na escala Richter) foi de 14 em todo o

mundo. O maior número de mortes (400) fo i, no ano passado, o do terremoto da Romênia. 6. Em Nova Iorque, dois anteprojetos estão em fase de estudos e debates. Um deles visa à criação da "New York Reinsurance Exchange", espécie de rép lica do Lloyd's de Londres, mas para operar somente em resseguros ; o outro cogita do estabelecimento de uma zona franca para a colocação de seguros com prêmios acima de 100 mil dólares ou cobrindo determinados r iscos. Os estudos sobre tais anteprojetos estão sendo promovidos, separadamente, tanto pelo "Comitê de Seguros" do Senado Estadual como pelo · Gabinete do Governador Carey.

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SEGUROS DE RESID~NCIAS: SEUS

PROBLEMA~

Pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que os seguros de residências, embora muito generalizados, em boa parte não atingem valores considerados suficientes. Isso é o que, na linguagem dos técnicos, se chama de infra-seguro. "No Brasil, segundo declaram os analistas do mercado,· o quadro ainda é pior. O número dos que compram seguros de tal espécie, além de ser bem menor, o grau de insuficiência dos seguros feitos é bem maior. Há edifícios segurados por quantias que correspondem até mesmo a menos de cinco por cento dos respectivos valores reais".

Visão incorreta Os especialistas brasileiros não atribuem aos síndicos, pelo menos na maioria dos cascis, a responsabilidade pela grave imprevidência que é praticamente generalizada em nossos edifl'cios residenciais. "Há vários anos supunha-se que o seguro era subestimado pela idéia de que os ediffcios de concreto armado eram invulnerá~ veis a incêndio. Hoje, porém, essa idéia foi ultrapassada". Numerosos incêndios ocorreram em edifícios de tal natureza. Aqui no R io de Janeiro, o primeiro caso que veio deixar evidente o erro sobre a invulnerabilidade das construções de concreto armado foi o famoso incêndio do "Park Royal", reputado e concorrido magazine nos anos 40. Vieram outros casos, como o do "Vogue", em Copacabana, e o do "Edifício Astória", no centro da cidade. REVISTA DE SEGUROS

Nova mentalidade "Hoje, o público sabe bem que os incêndios nessas construções, além de mais frequentes, · são de consequências ainda piores. Os prédios são agora mais altos e os materiais empregados nas construções são muito mais combustíveis. Tanto assim que, depois de três incêndios trágicos (Andraus, Joelma e Edifício Renner), as autoridades e o próprio público mudaram de mentalidade". Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, lembram os técnicos, recentemente foi baixado pelo Governador um Código de Segurança contra Incêndio e Pânico. Antes disso, o Congresso Nacional realizou Simpósio sobre Incêndio, com participação ampla de todos os setores interessados na matéria, sendo então colhido farto material sobre o assunto". E agora, por determinação do Ministro da Justiça, um Grupo de Trabalho está elaborando, em regime de urgência e prioridade, anteprojeto de lei sobre proteção contra incêndio, com vistas à segurança da vida hu· mané! e da riqueza material do País.

Atitude do público Apesar de alterações introduzidas em vários códigos de· obras municipais e de toda a movimentação que aumenta cada vez mais no campo legislativo, o fato é que ainda não se registrou mudança substancial na atitude do público em matéria de seguros residenciais. Dizem os técnicos que não se pode atribuir a culpa aos síndicos. A verdade é que a frequência às assembléias de condomínios é geralmente rala e inespressiva.

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Quase sempre, as reuniões só se realizam em seg unda convocação, com qualquer número, isto é, com alguns gatos pingados. A preocupação, nessas oportunidades, é a fi xação de uma' ta xa de condomínio a mais bai x a poss(vel. Çortam -se e d iminuem verba s orçamentárias e, nessas horas, a primeira verba sacrificada é a do seguro do ediHcio . "Há casos em que o valor do seguro não chega à corresponder a cinco por cento do valor do p rédio. Quando ocorre o in cê ndio - e aí j á é tarde - essa geralmente é a hora em que os condôminos põem as mã-os na cabeça, desorientados pela falta de recursos e pela dificuldade de soluções':.

Seguros complementares "É verdade, esclarecem os técnicos, que há condôminos previdentes e cons-

cie ntizados da necessidade do seguro. Esses, quando o seguro do ediHcio é insuficiente, apelam para o rec, 1rso de fazer seguros complementares, individuais, procurando assim pôr sob adequada proteção sews próprios apartamentos. É uma saída, não há dúvida , mas o ideal seria que todo o ediHcio dispusesse de seguro integra l, poi·s na hipótese de um incêndio de grandes proporções a reconstrução do ed ifício não traria outras dores de cabeça senão ao do t empo de esllflra indispensável à co nclusão da obra". Esclarecem os técnicos que alguns segurados, aliás, não experimentam nem mesmo essas dores de cabeça. Há um seguro especial que cobre todas as despesas relativas à instalação do proprietário de apartamento em outro local até que o seu fique inteiramente restaurado .

Vender seguro é uma das mais gratificantes atividades humanas. Quem entra na atividade de seguros, nunca mois sai dela. De todas as vendas é a que gratifica mais. Pois quando um segurado ou sua família. recebe sua indenizaçãÇJ, diminuindo o prejuízo que oacaso provocou, o corretor se sente responsável por isso, gratificado pelo trabalho que teve, pelo tempo gasto em explicações, pelas inúmeras visitas feitas. O corretor de seguros diante de qualquer sinistro tem sempre a certeza de que, sem ele, o prejuízo seria maior.

A~g:~ \01 de Seguros oooooooooooooooocooooeooooeooo~

REVISTA DE SEGUROS

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ESCLARECIMENTO NECESSÁRIO Tivemos a satisfação de receber da BANRIO SEGUROS S.A. a seguinte carta

a próposito dos quadros estaHst icos publicados na nossa edição de junho último. As ponderações feitas pela citada seguradora referiam-se ao critério de apuração de Resultado Industrial. Transcrevemos ém seguida o texto integral :

Rio de Janeiro, 02 de agosto de 1978

À REVISTA DE SEGUROS

Nesta At.: Sr. Luiz Mendonça Prezados Senhores, O número de junho da REVISTA DE SEGUROS publica uma informação a respeito desta Seguradora que não corresponde à realidade .• Realmente, na apresentação dos resultados alcançados pelo mercado no ano passado figuram os seguintes números: 1 -Prêmio líquido. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

59.989

2 - Despesas Industriais..... . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

75.435

3- Resultado Industrial. . . . .... . .. . .. . .... . ..... . . . ....

-15.446

4 - Resultado Industrial e/outras rendas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ 3.689

5- Lucro líqu ido.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

+ 3.689

As indicações sobre os números 2 e 3, no entanto, não estão corretas, vez que as Despesas Industriais somaram 158.971 e o resultado industrial fo i positivo, no valor de 20.293 e não, como está mencionado, - 15.435. Houve, pois, um engano que solicitamos retificar no próximo número.

Atenciosas Saudações, EDUARDO GRANJO BERNARDES Diretor

REVISTA DE SEGUROS

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Critério de apuração adotado pela Revista Em resposta a BANRIO SEGUROS S.A. estõ Revista enviou carta prestando esclarecimentos sobre o critério tradicional que vem adotando em suas operações. O inteiro teor da nossa carta enviada, reproduzimos em seguida : Rio de Janeiro, 08 de agosto de 1978.

Á BANRIO SEGUROS S.A. NESTA

ATENÇÃO DO DR. EDUARDO GRANJO BERNARDES Prezados Senhores : Acusamos recebida sua correspondência de 02 do corrente, que nos permite esclarecer·lhes o método de análise empregado em nossas estatísticas, cujos dados são coletados dos Balanços publicados pelas Seguradoras, e cujo procedimento se aplica a toda e qualquer Companhia, sem privilégio ou exceção, e consistente com todas as estatísticas até agora apresentadas pela Revista, desde que instituídas. Pela própria natureza do trabalho o mesmo é apresentado de forma sintét ica e, pois, se compensam débitos e créditos de contas que registrem fatos de natureza assemelhada, embora, pela estrutura de contas da SUSEP devam ser escriturados, ora como Receita, ora como Despesa. Citamos, a título ilustrativo, fatos relativos à contabilização de Comissões, Sinistros, Reservas Técnicas. Feito este esclarecimento, demonstramos, a seguir, como foram apurados os números dessa Seguradora, e apresentados em nossa edição de junho p.p. Elemento de coleta de dados : D. O. de 1/3/78 fls.4 Prêm io Líquido Prêmios caracterizados em seu Balanço como Receita Idem caracterizados como Despesa Despesas Industria is: Comissões - despesa -receita Sinistros - despesa Recuperações Divs. - receita Despesas operacionais d iversas Receitas operacionais diversas Constituição de reservas técnicas e fundos Reversão de reservas técnicas Despesas admin istrativas Resultado industrial apurado Receitas patrimoniais Despesas patrimoniais Lucro Líqu ido (ou Excedente)

Cr$ 000 99.613 39.624

14.315 9.052 24.718 5.303 1.073 2.455 79.241 62.841

Cr$ 000 59.989

5.263 19.415 (1.382) 16.400 35.739

75.435 - 15.446

19.975

-ª1Q.

Conforme demonstrado, os dados que publicamos correspondem à realidade. Apenas, há uma divergência de critérios de apuração do que se convenciona Resultado Industrial, para cuja apuração essa Seguradora não leva em consideração as Despesas Administrativas - e daí chegar à conclusão de um resultado operacional positivo de 20.293. f"ermitam-nos V.Sas. discordar desse ponto de vista ; as despesas administrativas são incorridas para as próprias operações da parte industrial da empresa - emissão, cobrança, resseguro, etc . . . e como tal sempre foram, em nossas análises, consideradas como despesas operacionais (ou industriais) seguindo, aliás, norma usual em apurações estatísticas do Mercado Mundial. Atenciosamente. IVO ROSAS BORBA Diretor

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REVISTA DE SEGUROS


As vezes você pensa

está completamente tegido. Vai ver está só • ou menos segurado. Você sabe o quanto é importante ter seguro hoje em dia.E tratou logo de fazer o seu . Por falar nisso, qual é o seu? Dependendo dele , talvez você não esteja tão completamente protegido quanto possa imaginar. Pode ser que você esteja apenas mais ou menos segurado. Coisa que definitivamente não acontece com os clientes da

Vera Cruz. Segurado pela Vera Cruz está segurado mesmo. Contra tudo. Se não, como é que você pensa que a Vera Cruz ia chegar até onde chegou , num mercado tão competitivo como este? Converse com o seu corretor sobre isso. Ele vai dizer para você, porque a Vera Cruz se colocou, em apenas vinte e três anos, ntre as dez mais. Vai mostrar como funciona um sistema eficiente de istência ao segurado. Vai dizer que aVo/a Cruz tem associadas com escritórios no mundo inteiro, dando cobertura internacional, quando for o caso. Sistemas e métodos de trabalho criados com o objetivo específico de dar ao segurado da Vera Cruz a mais completa proteção. Por falar nisso: a companhia onde você faz seus seguros também é assim?

UEIUICRU2 O seguro , seguro .

REVISTA DE SEGUROS

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REVISTA DE SEGUROS


notícias Responsabilidade médica Segundo especialistas, o sistema juríd ico norte-americano conduziu o exercício da medicina e da atividade hospitalar a um ponto cr ítico. A frequência dos processes e o alto vulto das indenizações, mu itas delas ultrapassa ndo 1 milhão de dólares, . levª ram §§ méel ieos a se organizarem para melhor defesa dos seus interesses. Há, inclusive, associações de caráter mútuo, praticando uma espécie de seguro que consiste no recolh imento de anu ídades pagas pelos associados, para que estes recebam toda a assistência possível quando processados. Essa fórmula, entretanto, não chegou a ser uma solução eficaz. O temor do processo judicial é de tal ordem que muitos médicos procuram calçar com o máx imo de cautela o tratamento pescrito aos P9Cientes. Estes últi[1!~~~ Bsr-9 ª§§ifleffim todos os document os aY@ IAê ~§ exig idos para entrar nos hos~ it~ii, muitas vezes precisam até mesmo eonsultar seus advogados para se inteirarem do signifi cado de tudn ·:uando possa m assinar. . _ Dianta.-daota~ 1 siJW'~o? b!-e~~1 r!1hlior@~~~m~<Y ãaf§rfetéPEO@~n-

trYraro quustQJ!flJOhlõ.l~é'~it!iilr1~~~o~ cn6l ~a 1

corpo de 12 jurados), deveria ser adotada a fórmula da decisão judicial por um juiz togado. Um juiz especializado no assunto estar~ a mais qualificado para fazer justiça. Outra idéia surgida é a da eliminação do sistema jurídico baseado na culpa, isto é, da responsabilidade civil apreciada em Ju (zo. Os pacientes, quando prejudicados pelo tratamento recebido, seriam indeni" zados pelo seguro, de acordo com esquema pré-estabelecido, sem necessidade de levar seus casos aos tribunais. Uma tabela de indenizações seria estabelecida segundo as consequências ou os danos sofridos pelos pacientes. Isso, segundo os técnicos, corresponde a instituir no exercício da medicina o sistema da responsabilidade objetiva (ou teoria do risco), que prevaIeee em acidentes do trabalho e, como no Brasil, também em acidentes de trânsito. Havendo a lesão, não se discute nem se apura culpa: paga-se a indenização. No caso de malpractice, a indenização préfixada seria variável, de acordo com a lesão e suas consequências econômicas.

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Ttf'MtftetlfRflnMte .

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~ctmt\~i~iem ;.rród~s' osJ~·étbsrl lÇJd> réfo- P~sJ~S~~trlW&-~fà~rúVh~9!cWt$tt~o b~a<npp:r~o...dóJ~dle~e~1 a1ta-Wà1;5ão r' ~dém 8 Pcf~Wfarrrw/á>forrer'êsfStêHêia ' ao d d~srfMdio:Qsp G>s, ihtréf~§! ~sCC:b~i<rfàs r ~,d~efl'quê3~&jãhf<tffin~~ffinen­

d!'J~~u~b1~eldG>s, bsspfta·is.

tqb§llà~'Pflfé8bs~~iftr~~~?ffil§fcits-se a

LJdn1:] grarid e.:~Cohhecedo rJ tJó) f)f§~fe'Ml!a ééocGS.r L:là'aWdSS.RittLllíf&rmên: ·(!§9b!blee'déJe nfé§lttio~atad!iilggado,coomJYf§f:i§&l3~~~t1~nd~a n9aCJàa rldiómrj acoOlíllo ::M~Ur~órU§errtfléc~oos ee hoo~!l}k"tffis •.'em rrm~êÍÂa dfle ~ ®eroospptM3$E;~r:1ifi&f~e3~~ên-

P l)lhtl?r<Y~sSLSB'PJrRCJfuf<tffint'fltwà s proteLC{(WS~~tye~'à'is. . . ctP8!5)1itNob~~S1~od8çtJêfSod~i 'tint~M~ ê'ESêrflt#EfEftfffiilôáPcrYf~Rc98<f~Gffiento dâalEtiDfip@fàttffianí'tàfp~~a$1~o~BtfiWfffiR~in il ai rrfflQg\Cià~t:Jcdaoe~tfi't919o.A!~IDndffiWo~r­

5~~ ciJte Í 'iili:IJ~to l i~~ib

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~qJ~) . !'Na sw a ~oo, E-em vvez c!§oaaitisal rrffitirte aaf~tJ§!'l egm ~~[ff~Fiêa dBe 08~8B~~~ês · f{)l!)r ut!ífu

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prõPi'iõSi"i"ie1o-s· de-evasão são protegidos por esses materiais. A conipo'sição qu (rruca das tintas antifogo é de natureza orgânica, à base de resinas, com a função específica de proteger a madeira, o metal ou outro r:naterial, contra o excesso de cafor, revestindo as superfícies a serem protegidas. Na prática, ao entrar em contato com as chamas, ou quando aquecidas, as tintas antifogo transformam-se em uma espuma fria que retarda a inflamabilidade da madeira e o aquecimento do aço. Aos 180<? há o desprendimentq de gases (inofensivos à saúde humana) que reduzem a intÉmsidade do fogo. O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro realizou testes, comprovando a eficiência de . seu uso no revestimento de materiais, com a finalidade de. demonstrar sua viabilidade e executando uma experiência com düas maquetes. A utilidade dos ~evestimentos de superfícies estruturais com tinta antifogo, a fim de assegurar sua estrutura e minimizar a carga de incêndio imobiliário, é tão grande que determinadas firmas encarregadas de aplicar este material fornecem certificados para fazer prova junto ao Corpo de Bombeiros, conforme suas normas técnicas.

Seguro de Crédito

à exportação Os financiamentos às exportações dispõem de seguro · especial. Segundo o ·plano adotado, o banco averba na sua apólice todbs os financiamentos concedidos, sendo reembolsado do respectivo crédito sempre que o devedor estrangeiro atrase por 30 'dias a liquidação do seu débito.

Confor~t: ··esclarecem técn 1cos do I RB, tal seguro corresponde na prática à eliminação do chamado direito de regres-

so, isto é, ao direito do banco de cobrar .. do exportador os títulos que não tenham sido pagos pelo devedor estrangeiro. "Assim, acrescentam os referidos técnicos, o exportador brasileiro, livre de um pesado ônus que antes era obrigado a assumir, terá estímulo e condições para expandir cada vez mais suas vendas ao exterior". O seguro proporciona grandes vantagens: 1) eliminação do direito de regresso; 2) redução do prazo de .impontualidade para 30 dias; 3) abolição de. qualquer par-. ticipação do exportador nas perdas (normalmente, a participação é de 1O por cento em riscos políticos e 15 por cento em riscos comerciais). O segundo será concedido nas operações de exportação que contem com garantias bancárias ou se enquadrem nos Convênios de Crédito Recíprocos. Comprovada a impontualidade do importador, isto é, a falta de pagamento rla dívida dentro de 30 dias do respectivo vencimento, será feito adiantamento de 100 por cento da importância garantida pelo seguro. Os adiantamentos, entretémto, somente serão feitos posteriormente ao vencimento de cada títuJo, mesmo que no contrato de exportação se estipule, em caso de atraso de um título, o vencirnento antecipado de toda a dívida.

Poder de inversão Os recursos de inversão, hoje dispo- · níveis pelas ,empresas seguradoras, totalizam Cr$ 21,5 bilhões, distribuindo-se entre imóveis, ORTNs, LTNs, ações de sociedades anônimas e outros itens de menor volume de aplicação. Tais recursos . abrangem Cr$ 13,3 bilhões de patrimônio I íquido e Cr$ 8,2 bilhões de reservas técnicas. No último quadriênio, essas contas tiveram a seguinte evolução em valores corrigidos à base dos 1-ndices gerais de preços.

REVISTA DE

SEGU~ot


CONTA

ANOS 1978 (*)

1974

1975

1976

1977

Patrimônio líquido

5,9

7,1

7,7

9,7

13,3

Reservas técnicas

5,2

5,6

6,4

7,3

8,2

11 '1

12,7

14,1

17,0

21,5

f

Totais (*) 1? trimestre

No período, o patrimônio líquido teve crescimento real da ordem de 125,4 por cento; as reservas técnicas, aumenta- , ram 55 por cento . No total, o poder de inversões cresceu 93,7 por cento, em termos reais. Esses são índices que talvez nenhum outro mercado do exterior tenha, colocando o Brasil no topo do "rank ... mundial.

...

REVISTAJ)E SEGUROS """ .

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REVISTA DE SEGUROS EDITADA POR ACIDENTES PESSOAIS

TECNICA EDITORA L TOA. Av. Franklin Roosevelt, 39, gr. 414 Telefone 252-5506 Rio de Janeiro- RJ

Nas linhas intermunicipais de ônibus, as empresas transportadoras podem ser autorizadas a oferecer seguro de acidentes pessoais aos passageiros. A decisão é do Departamento Geral de Transportes Concedidos do Rio de Janeiro (DTC- RJ), junto ao qual cada empresa, para obter autorizaç3o, deve apresentar apólice emitida por cOmpanhia seguradora, bem como comprovante do pagamento do prêmio respectivo. O DTC-RJ, em função da lotação dos veículos, estipulará o preço do seguro facultativo a ser cobrado de cada passageiro. O seguro destina-se, em cada acidente com passageiro, a pagar Cr$ 30 mil por morte, até igual importância em caso de invalidez permanente, Cr$ 1.500,00 para assistência médica e Cr$ 60,00 por diária hospitalar. Nos locais de venda de passagens, as transportadoras devem afixar de maneira visível informação sobre o preço do seguro e este, em hipótese alguma, poderá ser incluído no preço da passagem. No bilhete de passagem, e em espaço especialmente reservado para isso, deve constar o número da. apólice e o nome da seguradora, além do preço do seguro. Segundo os técnicos, o seguro agora regulamentado pelo DTC-RJ é facultativo. Não se confunde com o seguro obrigatório, cuja responsabilidade e preço constituem encargo da empresa transportadora. Nos casos de morte e de invalidez permanente, os valores de indenização dos dois seguros são acumuláveis. A autorização do DTC-RJ será restrita às linhas rodoviárias e às que tenham características equivalentes, bem como às linhas que operam com ônibus dotados de ar condicionado.

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DIRETORES IVO ROSAS BORBA LUIZ MENDONÇA WILSON P. DA SILVA

Redator: FLÁVIO C. MASCARENHAS

Secretária: CEC(LIA DA ROCHA MALVA SUMARIO

* Riscos nucleares * Biorritmo pra quê? (Luiz Mendonça) * Brasil vai criar empresas de seguro de crédito à exportação * Roubos de objetos de arte agravam-se

*Opinião da revista:A tragédia doMAM Seguro inusitado- Dois exem.plosCada um por si- 'Disputa internacional Marketing · * Veículos não identificados * Flashes * Seguros de residências: seus problemas

* Esclarecimento necessário

* Notícias: Responsabilidade Médica- · Tinta redardante- Crédito à exportação Poder de inversão- Acidentes pessoais Ano LIX- n<? 685 JULHO DE 1978 Composto e Impresso

Mauro Familiar· EDITOR Rua Maxwell. ·B-A ·Te!. 264-7530

REVISTA DE SEGUROS


20mlnutos c nversa com este homem podem salvar o que você construiu em 20 anos. Pense no tempo que você perde no telefone, fala de futebol ou atende gente só pelos bons olhos. De repente, chega o Corretor de Seguros e você não tem tempo para nada. O que você precisa saber é que o Corretor de Seguros é para sua empresa o mesmo que você é para sua família. Ele protege sua empresa contra tudo. Por exemplo, fai Seguros de Engenharia, Seguro de Transportes, Seguro de Incêndio, Seguro de Roubei, Seguro de Lucros Cessantes e muitos outros. E você não precisa fazer nada, a não ser falar com ele. Não deixe de recebê-lo. Você sabe: um tempinho dado hoje ao Corretor de Seguros pl')de salvar ó tem pão que você levou para construir sua empresa.

'\SUL AMÉRICA

SEGUROS


Cena d o filme " Inferno na Terre "

FENASEG FEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE SEGUROS PRIVADOS E CAPITALIZAÇÃO


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