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Tancredo Neves e OS rumos da economia

Oquesepodeesperar donovo Governo, que tomara posse dia 15 de marijo, na area econdmica? Em todos os segmentos da sociedade, a indagaqao e uma so.

Ao apontar a inflagao como a manifestagao mais dara da desordem na economia nacional, a ser combatida a partir do primeiro dia de seu gover no, no qua]"o bem-estar social deve assentar-se sobre a livre iniciativa e a propriedade privada", o Presidente eleito Tancredo Neves assumiu, no discurso pronunciado dia 15 de Ja neiro, no Hotel Gloria, os primeiros compromissos no campo economico, onde as expectativas nSo param de crescer.

Em relagao a questao do emprego, Tancredo foi mais enfatico ao afirmar que "retomar o crescimento e criar empregos e que toda a politica economica de seu governo estara subordinada a este dever social",

Enquanto nfo se fixam os nomes definitives de toda a sua equipe eco nomica, pode-se filtrar de seus poucos pronunciamentos e entrevistas al- gumas diretrizes que permitem, sem nenhum exagero, descortinar um pouco OS contornos de seu projeto economico,

• Meu governo procurara oferecer a iniciativa privada os estimulos e garantias necessarias ao desenvolvimento nacional em uma sociedade aberta e pluralista. Prometo, por isto, evitar a ampliagSo da presenga estata! nos setores onde ela ja seja dispensavel e que possam ser melhor atendidospelos empresarios privados ou por cooperativas de produtores,

• Somente entendo um programa de desenvolvimento como resultado de uma negociagao global, da qual participe toda a sociedade,

• Aqueles compromissos assumidos,que o Governo a ser empossado nao estiver em condigoes de cumprir, terSo que ser objeto de renegociagao,

• E decisao de meu governo nao ampliar o numero de empresas estatais pela criagao de novas unidades, Alem disso, mantera firme disposigao de privatizaraquelasja diagnosticadas como passiveis de alienagao,

• Numa sociedade democratica, estado^e iniciativa privada nao devem enfrentar-se, mas J complementar-se, pois^nem um nem outro podem ganhar com o debilitamento de qualquer dos dois,

• E necessario, cada vez mais, tornar cada cidadao brasileiro participante e proprietario do parque produtivo nacional, De certa forma, tal resultado vem sendo obtido pela multiplicagSo dos fundos mutuos, os fundos de pensao e os fundos PISPASEP,

• E objetivo governamental o fortalecimento das estruturas patrimoniais das empresas, assoladas por anos consecutivos de recessao e juros elevados. Nao e possivel imaginar uma sociedade politicamente aberta sem democratizagao do capital das empre sas. Assim, o setor privado ocupara crescente espago nas atividades economicas, com a gradual retirada do setor publico dos mercados de credito e de capitals,

•0 processo de endividamento do Governo declinara continuamente, em termos reais, a medida que declinar o deficit do setor publico, A divida intema e o espelho financeiro do deficit global de impostos. O pro cesso financeiro de redugSo da divida publica passa, entao, pela contengSo de despesas piiblicas, de custeio e investimentos e aumento da receita tributaria,

• Meu programa de combate a inflagSo concentrar-se^ na eUminagao das suas causas basicas, como o defi cit publico e o oontrole monetario quo contribuirSo tarnb^m para a queda das taxas de juros. Rejeito medidas sabidamente ineficazes, paliadvas e que acarretam efeitos negativos em outros aspectos da economia, ^ 0 caso. por exemplo,das propostas

■fenecessano cada vez mais tofnar cada cidadao participante e proprietario do parque produtivo correntes de desindexagao dos acivos financeiros, Experiencias recentes ja demonstraram a ineficacia de medidas dessa natureza, que agem nas conseqiiencias e nSo nas causas da inflagao, e destacaram o quanto desestimulam a poupanga e desorganizam os merca dos financeiros, Nao pretendo repetir OS erros do passado recente. Por ou tro lado, espero toda a colaboragao dos grupos financeiros em concrapartida a politica incisiva e franca que pretendo seguir.

• Destaco entre as diretrizes basi cas de meu governo o estimulo e o apoio ao setor privado da economia.

Odocumentoda Fenaseg

piano,

1' sociedade a p ' ° "STOmtos ao UsCreSo™' mento concent, mercado "-"la seguros, ''^cional de O trabalho estd sendn ai u "--a qualificada eql' , ° do setor, 0 documento pora de ordem macroecondmica, fora do alcance da politica de seguros.

Esta, por isso; so sera abordada, segundo podemos adiantar, em fungao da sua propria e especifica influencia sobre o comportamento do meroado segurador

Esta influencia e atribui'da com predominancia ao fator institucional. Enquanto nSo tiver participagao no processo normative, a classe seguradora continuara tratando da solugSo dos problemas de seguro e do mercado na condigao de postulante. E o exito de seus pleitos ficara sempre na dependencia do nivel de dialogo que conseguir estabelecer com os que viraoa operarosmecanismosdepoder O documento deixara claro que, pretendendo-se agora "a atualizagao da politica de seguros, lmp6e-se oquacionar e atacar os problemas do seguro na sua fonte primaria, a insti tucional, que esta no processo decisorio. Qualquer outra Unha tera o sentido nao de mudar ou adequar a politica de seguros, mas de postular episodicamente um elenco de medi das circunstanciais ~ at4 que outras circunstandas deem origem a outras postulagdes".

Almeida Biaga

que, mesmo sem uma previsSo rigorosa, mais cedo ou mais tarde sera privadzado. 0 consumidor, por sua vez, esta sendo bem atendido,"mas 4 evidente que este atendimento pode ser melhorado".

"Sou muito objetivo e, num momento como este - de decisSes e mudangas politicas — nSo tenho muito a falar; ou mesmo a reivindicar. 36 quero, repito, que me deixem trabalhar'.' reve, objetivo.0 depoimento do presidente do Grupo Bradesco Seguros, Antonio Carlos de Al meida Braga, para a Revista de Segu ros, nSo podeiia ter sido mais direto.

"Eu s6 quero que me deixem trabalhar,como venho fazendo ao longo desses anos."

Ao contrdrio da maioria dos empresdrios do mercado segurador, Bra ga ndo tem nenhuma reivindicagSo a fazer ao novo govemante do Pai'sisso, 4 claro, se nSO considerarmos como reivindicagSo a sua anterior declaragSo; "O que posso dizer nura moment© como este? Estou confiante Sim, como todo mundo;esta claro que 0 Tancredo Neves 4 uma pessoa consciente e que tudo fard para merecer o govern©. Mas eu nSo acredito em milagres.

A reprivatizagSo do seguro de acidente de trabalho, aspiragSo andga do eropresariado do setor, seria uma conquista positiva - admite Braga. Da mesma forma que o seguro rural

Gaudio Afif

A retomada, no meu entender, s6 podera acontecer no momentoem que o novo Govern© provocar a recessSo no setor estataJ, de forma a combater a inflagSo. Este setor foi o linico que nSo se submeteu ao regime deaustoridade a que foram submetidos os seto* res privados da economia e a classe trabalhadora. No que se refere ao de senvolvimento do mercado segurador, OS principals problemas existem em decorrencia direta do excess© de iU' tervengSo do Govemo na atividade. As reservas t^cnicas das seguradoras estio a senrigo da rolagem da divida publica intema. Por outro lado, a falta de expans£o da economia se reflate na retragSo dos premios, que passam a ser disputados no mercado a custos aviltados, uma vez que todo ele est^ se encolhendo em conseqUencia direta do desaquecimento da prdpria economia. E o seguro 4 um setor que precisa se expandir na coleta de prdmios, conclui o presidente da Se* guradora Indiana.

"l^omo empresario, a expecta^^jtiva em relagao a gestSo do novo Presidente 4 muito otimista e muito realista. Toda a area empresarial tem conscilncia da realidade que 0 Dr. Tancredo vai enfrentar, mas sem dtivida ele represenu grande esperanga no sentido de realizat as mcdificagfles necessarias na estrutura brasileira, diz o presidente do Grupo Sul America.

Na irea do mercado segurador as expectativas estSo voltadas para as pessoas indlcadas pari o IRE e para a Susep. As liderangas empresariais do setor de seguros esperam por iraportantes reformulagaes no mercado, como a reprivatizagso do seguro de acidenies de trabalho. uma gran de expeotativa de todas as pessoas lucidas do Brasil de que o novo Go vemo tenha a coragem de devolver a miciattva privada o espago que foi S I«l= E,Bdo. do, pronunoUmmto. otao, do Dr conscieneia disso.

setor privado o que 4 de competencia do setor privado, segundo os termos da Constituiggo.

No que se refere a forma como o Govemo faz seus seguros, o mercado nSo deve esperar grandes modificagSes nem a curto nem a m^dio prazos. Hoje hi 0 modelo do sorteio e muitos bancam parte substancial do seguro. Mas quern gere uma coisa que nSo 4 sua nSo tem os mesmos cuidados que uma empresa que tem compromissos assumidos com seus acionistas."

uma estrutura s6cio-6Con5mica para se desenvolver, uma vez que a sua sobrevivencia esta diretamente Ugada aos riseOS comerciais e pessoais. Com a retragSo deixam de surgir novas em presas e, as que permanecem contratam menos trabalhadores e ati reduzem o seu pessoal. Nesse contexto, as industrias investem menos, trabaIham com estoque quase que nulo e as seguradoras se ressentem desse encolhimento das empresas.

A volta de incentivos fiscais (desconto no Imposto de Renda) ao segu ro de vida e de acidentes pessoais e a implantagio de um seguro a agricultura, diferente do que existe hoje, sio as reivindicagfies para a nova administragio. A dnica saida para este Pais 4 a exportagio, segundo o presi dente da AssociagSo Comercial de Sio Paulo.

I etomada do desenvolvimento 5 e reaquecimento da economia nio querem dizer a mesma coisa. Ainda nSo se pode dizer que o Brasil esta retomando o seu desenvolvimen to. O que esta havendo, sim, 4 urn reaquecimento da economia,que esta ocupando o espago ocioso deixado pela recessSo que vem desde 1981. Ora, retomada significa voltar aos patamares de 1980, e ainda estamos longe dos indices daquela dpoca.

Leonfdio Ribeiro

credit© e tenho esperangas de "^que o novo Govemo venha a permitir a retomada do desenvolvi mento do Pai's. Estou oerto de que as seguradoras e demais empresas privadas nacionais s6 poderSo alcangar boa performance em 85, se o Presi dente eleito, Tancredo Neves, abrir mSo da politica de recessSo era favor de uma desenvolvimentista.

O fato i que o mercado de segu ros, como outros, depende de toda esde o inicio, todos n6s tive[iS^irrios a melhor dasimpressOes. Basta relembrar um pouco toda a evolugSo dos fatos politicos, a forga dos empresarios ao enfrentarem os momentos dificeis e, sobretudo, as suas declara96es a imprensa, nessa ^poca, para compreender qua a maioria se mostrou favoravel a candidatura de Tancredo Neves. Estou certo de que ale sabera conduzir o desenvolvimento do Brasil por novos caminhos, atrav^s de solu^des inovadoras e que vao levar o Pais, finalmente, a retontada do crescimento economico.

A descentraJiza?^© dos investimentos, antes limitados ao ambito estatal, i condi^So e^ndal para a melhoria do mercado segurador."

Campos Salles m sua escala de prioridades, o j consumidor vem sempre era priraeiro lugar. E no que se refere a solidez econdraica das empresas seguradoras, Luiz de Campos Salles, diretor-superintendente da ltaii Seguradora, reconhece que o cliente estd sendo beneficiado - afmal, todas sSo s61i<jas e oferecem "seguranga aos segurados".

Nesse sentido, a expectativa de

Salles era relagSo ao novo Goverao i de que o prdnrao administrador venha a ouvir os homens que atuam no setor, de forma que ele possa se inteirar das suas principals aspiragdes e condlgdes essendais para o desenvolviraento.

Jayme Garfinkel

peito ao mercado segurador, Garfin" kel preve um maior incentivo as chamadas compaiihias independentes, "que hd algum tempo protestam con* tra a perda de seu espago no ranking• Erabora nSo anedite na possibili' dade de que novas empresas de segu* ros venham a- .^surgir, o empresirio fwgnostica, por outro lado, a con* cesslo mais equilibrada de oportuni* dades. "Creio que daqui para frents haverd uma tendenda a proteger 8 fortalecer economicamente as coi®* panhias que, necessariamente, devem ser fortes."

Amauiy Temporal

* com otiinismo que o vice-preE:sidente da Seguradora Porto

Re^, Jayme Brasil Garfinkel, revela a sua expectariya para o ano que se inicla. "Como a raaioria dos empre sarios, tarabem nds, do mercado se gurador, estamos esperangosos em relagdo ao Govemo de Tancredo Neves, nSo s6 pelas suas perspectivas de transforraag^o econdraica, como pela consolidagSo trazida pela abertura poh'tica."

Sera duvida,acredita ele, sera uraa administragdo raarcada por mais dialogo e, principalmente, pela certeza • de que se passari a dar mais valor ao trabalho e nSo apenas ao patriradnio liquido das empresas. No que diz res- resolvidos.Sessentaecincoanos P ^ 1920 e ca,daqueles tempos.

|S erapresdrios jd estdo con^' !dentes de que o cendrio ideal para o fundonaraento da livre inicia* tiva d a deraocrada. Quanto ao mercado segurador> acredito que seguira o desenvolvl' mento econdmico do Pai's", assegure o vice-presidente da Assodagao Co* merdal do Rio.

■ esde 1920, quando |fl«Re.ista de Seguros ^ 65 anos. no metcado no m^terias, espelho fiel vale a pena recoidar urn p seguradora e do da evolng.o do Pa.V Pipropiio arafica do portugues de entSo.quer toresca, quer na forma desenvolvimentos teonol6gipor abordar -berturas aos novos d^ cos(como o da avragao). mui.

0EStado a o seguro

industria do seguI ro no nosso meio 4 obra de poucos annos, pois que, a rigor, hd duas ddcadas, nSo tinha, por assim dizer, uma existencia propria, nSo assumindo o papel preponderante que ora ostenfa;. era, apenas, o resultado isolado de tentativas mais ou menos felizes e nSo apresentava senSo um movimento parcial,embora significativo, e ate certo ponto arrojado e fallivel. realmente, a acgao do Estado sobre essa instituigdo, destinada, mais tarde, a um progresso compati'vel com as nossas possibilidades economicas e com os invejav^is recursos de que dispOe o nosso paiz no campo da actividade commercial.

Data de 1901 a intervengdo official na industria de seguros, com o regulamento n9 4.270 de dezembro desse anno. A verdade, por^m, 4 que sd em janeiro de 1904, na vigencia do novo regimen de fiscalisagSo estabelecido pelo regulamento 5.072, de 12 de dezembro de 1903, comegou a ser exercida.

(. .) Foi o seguro, sem diivida, o segredo desse surto prodigioso, que 4 o BrasQ dynamico de hoje, improvisando-se, ao influxo desse sopro de vida nova, uma nagSo forte e resoluta no ter1 reno pratico das realisagdes (. .) O seguro 4 hoje o su premo argumento, a logica do commercio: afastou, dos negocios e da vida, o maior perigo: o imprevisto; venceu do successo: as catastrophes, OS golpes violentos do desconhecido, os botes traigoeiros da fatalidade.

.(...) Em vinte annos, 3 tanto, *b seu poder empol* gou-o. Em 1919, o Estado arrecadou, em impostos de fiscalisagSo, cerca de l.lOO contos, e este anno arrecadard, no mi'nimo, 1.500. Mais de 100 companhias na* cionaes e estrangeiras, cuje produgSo industrial no annu p.p. foi de 72.500 contos, approximadamente, movi* mentaram, com as suas responsabilidades effectivas,va* rios milhoes de contos d® rdis {...)

(Alvaro Moreira de Souza, o mais encarnigado inimigo.| in Revfsta de Seguros,1920)

Eiscos aeronauticos

s constantes progresSOS industriaes vSo se dilatando aos moldes em que se desenvolvia o negodo de seguros, sendo hoje thema obrigatorio o estudo do se guro de aviagSo. Os nossos problemas inherentes ao se-. guro de aviagSo sSo mui dis- cutidos, especialmente n® Allemanha, Franga e Ingla* terra, ao apreciar os principaes factores de risco aereo taes como: o aeroplano, o motor, o pUoto, os carninhos aereos, as escolas de aviagSo privadas, os vdos noctumos, atterissagens or- dinarias e forgadas, incendio, abordagem, choque, damnos causados a terceiros, tarifas, para-quedas. o ngivel, a telegraphia sem fio, etc,

(• -) Os enthusiastas do P«a-quedas laboram num eqmvoco, pois esta demonstrado que 4 pouco util- o mats JUdiciosoetetconfiLn-

9anopUotnepermanecera

bordo.

O dirigivel revela-se de capacidade para o transporte; commodo. silen"oso e de grande raio de e mais Ugeito que o aviSo.

E importante para os seguradores conhecer que,durante todo o ourso da guerra, somente um dirigi'vel foi destruido pelo da frota ingleza, quando a distanda percorrida excedeu a tres milhSes de milhas.

A maioria dos profissiouaes estSo conformes em que o seguio de aviagao nSo deve implantar-se onde nSo existe a telegraphia sem fio, por considerar indispensavel que OS apparelhos possam communicar-se com outros bo solo e tambem com estagCes terrestres.

America

em via dc Mbi'BM<a Jtirm r .Ali»*ueli Idem. Idem tie de 3ucciirues e Afaiwlnn Itanv^Vo da Birecl irla Dk^ersat deveiloPas

Capital Heser^a Teehniei llutraa rvsereas

Sdirat:

Viindot calcalado* iirovl&nrkaacnie « aiiafluilo* para allrlbukcfio df |ira» AOS perioJns de artuniulaciu daa reapPctUas •ia>ilre* li^adamentos a erfeclB«p sob apancec a) SknI.Mros avlMidos eujaa pnivas nii rnratn akn. da ai>re*«ntadAs l>j J'reMagoat tvneidas w>b apollcfa de rendaa vila* Heia» em via de pagiment«i <) Sidifas attrkbuldaea apolkca r^im peri'ido de ae. eumolaglo unniuado a|Ban9a>ido CKollia dg (iKdei

Premina em r.lc de SQeeursaea a Ageneia Tktul<ut Cauckflnados Oepi>sk(ot On>«riin de

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RUA. DO OUVIDOR eO,

MalaSdsiie poMii

■■ a Argentina - relata - W-. uma revista de seguros portenha,ja existe um novo seguro:o contra roubos.

Parece realmente curiosa essa laodalidade do seguro, mais nSo deixa de ser o roubo um risco egual ou peior que o do fogo, maritimo ou de trabalho. Na Europe, aliis, esse seguro se opera em larga escala.

O Rio ^ — no clamor incessante dos jomais cariocas - o paraiso dos ladtSes. For que nfo instituirmos aqui o seguro contra o roubo?

A nossa polida nSo 4, por certo, mais perfeita que a de Buenos Aires; e os nossos guardas noctumos sSo cerberos romanticos, uma especie de carabineiros de Offenbach ou de pretorianos de Morpheu...

B mercado soviiico

ma informag^o reicente veio ratificar um acontedmento de grande interesse: o relativo respeito com que s&o cuidadas as instituigdes de seguros pelos govemos bolcheviques, dentro da geral sociaiizagSo das instituigdes economicas da Russia, nSo obstante a enorme confusSo flnanceira por que atravessa aquelle paiz.

operativas russas.

0 bem estar de muitos esta, evidentemente, ligado a prosperidade de ambas as. instituigdes, oppondo a queos "Soviets" se atrevessemaprovocar a sua ruma.

C b! Grofite

A significagSo social do seguro, o vasto campo de interesses que o mesmo representa as immunizaram decerto modo contra o perigo da expropriagao official

O govemo dos "soviets" nSo nadonalizou as instituigdes de seguros, mesmo em se tendo apoderado dos bancos e industrias, nem interveio - que eu saiba - nas operagdes das sodedades co-

.-.Sem temor de grandB equivoco, se p6de asseguraf que mais de 80% das apdli* ces de seguro caducaraiH porque os segurados nSo po' dem ^gar os respective^ premios.

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