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TODOS OS RISCOS
DO trAnsitoagora
NUM SEGUROSO m.. "
Quern tem carro, corre tres tipos de riscos.
0 risco do carro ser roubado, incendiado ou acidentado. ^
0 risco pessoal dos passagelros, em caso de acldente. ; Fbr fim,o risco de prejuf^s a terceiros.
Ate hoje, a unica forma de se proteger destas eventualidad^ era fazer y^os seguros diferentes. K ';'i Isso'significava v^ias apolices, votos vencimentos, vdrias riotas de s^ro, nij^ita burocrada.----- ^c3'-ar,,..,tT^-r t
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E ganha mais tranquilidada para viver so-os prazeres qoe ' ' ^ rifii! i
l^VISTA DE SEGUROS* - Orgao Oficial da Federa^ao Nacional das Empresas dc Seguros Privados e de Capitalizafao (Fcnaseg). Rua Mnador Dantas, 74/129 andar. Tel.: 210-1204. Endere^o Telegrifico: Fenaseg. Telex; 34S05FNESBR. CEP 20031.
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"esidente: Victor Arthur Re nault; 19 Vice-presidente: Luiz de Campos Salles; 29 Vice-prcslden- te: Alberto Oswaldo C. Aradjo; ih §®'^®tario: Hantilcar Pizzatto; Secretario: Ruy Bernaidcs L. Braga; 19 Tesoureiro: Jose Maria B ; 29 Tesoureiro: Delio oen-Sussan Dias. Suplentes: Ivan Con?alves Passos; Mario Jose G. rctrelli; Nilo Pedreixa Filho; Octa"•0 C. do Nascimento; Pedro Pereira de Freitas; Roberto B. P. de Alnicida F9. Conselho Fiscaltienvos: Augusto Godoy; Jorge „? Marco Passes. Suplentes: AdolPho Bertoche FBho; Alfredo Dias ua Cruz.
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®"o- Alberto Salino. Colabora"®ste numero: Adriane Gon«es Almeida, Wasmdlia Bivar, Boal°r VillasAlhPrt Jaguar, Luis Lobo, Meriil?, Francisco da Silva Cdlia Mendonga, Maria K Ncgreiros. Alberto Saline, da Silva c Luiz H. *-• de Vasconcellos.
SsESSo^ ® Grarica:
Inte^aS ? Comumca?ao Social lio Getal: Masana p Edjtora Executiva: RoSSo- Reda^ao e Colaborares Franco, Elisabcte Soasaol M Augusto Nunes (revi- rial 'rv=?™^ Vieira (sccretaArte:Hyr. "tacro ^ (diagramajao e progra- Wii;-_ ^ual), Jose Ganzarolli, r.—■*"> viiuizaiuui. fax^Avl Almeida (arte); AudiJJanta^f Albuquerque e Josd "antarcT: ^uu^uerque <Jd Vifir??PO"?5o tanoJrV?J°8rafia);IBM);EtevalAlvaro Por- tanouo—■ ^•vlW8IaulaJ; /uvaro rorGrafii? ^Boratdrio). Produ^o -r.7:"=a: Eraldo Bastos Tr5^' ,^raldo Bastos Junior. «ego: Victona Galante Milionc.' tas^? Rjo: Rua Senador banu .'"A " lev 262-8755. Temedi I ^ 31769. SSo Paulo: Ala- »l®^l.Jau. 1742 - 39 e 49 anda- re, i 'ti - dV e 49 anda- 34307 'i 280-3199. Telex: (Oil) 73^7. Braaaia: SRTS - Quadra 507 ^ ~ Bloco 1 - Salas ,/ a 512 e 514. Tel.: 226-2966.
.^'"apress Grafica e Editora Ltda. ^ e'^>ya wjfliiCd C CUUOXa 1.103.
Cril!."® Januario, 840 - Sao RJ- Distribuiffo: Fer- Chinaglia. undador: J056 Vcloso Borba vuloso Doroa Seguros - fiijada
Shiu?®?*awinadossfodetespon
*Ufoiw *exduaivtdeseui
Embora se reconhefa que propaganda continua sendo "a alma do negdcio", a verdade e que no setor de seguros ela ainda e relegada a piano secundSiio. 0 marketing entao, tema da Revista de Seguros
Como mais uma forma de apoio 4s exporta9oes brasileiras, 0 exportador ainda pode se
mundiais, os gigantes da indiistria americana estao investindo na criatividade. Nesta edi9ao, mais detalhes sobre a onda dos gurus da inventiva
Como forma de enfrentar a investida dos japoneses na conquista dos mercados valer do seguro de responsabilidade civil do produto no exterior. 0 setor analisa este seguro, cuja contratafSo constitui, muitas vezes", CQndi9ao indispensdvel para a aceita9ao dos produtos nacionais em outros mercados
ABERTURA
4 Luiz Mendonca
Os acidentes ae trdnsito
PERSPECTIVA ECONOMICA
8 Paulo Rabello de Castro
Pot que uma CPU?
BASTIDORES
11 Villas-Boas Conea
Sarney modelo 86
termOmetro do MERCADO
12 A evolufdo do emprego e dos premios arrecadados
SEGURO TURTSTICO
14 Em busca da massificagao
COMUNICAgAO E
MARKETING
16 Jomai Peieira da Silva
POSSE
22 Eleigao de Clt'nio Silva na Fides
CULTURA E LAZER
24 Luis Lobo Xoxo-atl
HOMENAGEM '
26 Alberto Lopes
As muitas pessoas de um s6 e unico Fernando
QUATRO VENTOS
33 Alualidades
CONTOS DE REiS
38 Memdria do seguro
SEM FRONTEIRAS
42 Alberto Lopes Telefone: um caso de dupla personalidade
GRAFUE
46 36 para chatear Fidel Castro
OUTRAS
Embraer. 17; Os deuses de sempre. 35; IV Congresso de Corretores, 36; Humor, 48; Documento linico de veiculos, 37.
Os acidentes de transito
I plicada aos acidentes de tran sito, a teoria classica da res[ponsabilidade civil sofreu profundo desgaste, perdendo eficacia e cabimento. Tomou-se altaniente pre judicial as vi'timas porque a dificuldade da prova de culpa do autor do dano, em grande numero de casos, praticamente transformou em letra morta o direito a indeniza(;ao.
Casual ficou sendo nao apenas o acidente, mas tambem a reparaqao do dano, tais as barreiras para a coleta dos elementos de prova indispensaveis a sustentagSo de uma demanda administrativa ou judicial. Instalou-se verdadeira loteria da culpa, nao s6 pelo carater ocasional da prova, mas tambdm porque esta liltima, quando por vezes obtida, nao raro perde efeito pratico por responsabilizar quem nao tem recursos para reparar o dano causado. Ha muito proprietario de automdvel que a duras penas consegue dinheiro para o combustivel e para as despesas com itens de maior urgencia na manutengSo do veiculo.
Esse quadro realistico do problema da responsabOidade pelos aciden tes de transito desfavorece, sobretudo nos paises em desenvolvimento, as amplas e dominantes camadas so cials de menores m'veis de renda. Sao elas que, por mais carentes de recur sos, n5o tem condigOes de expor-se a loteria da culpa, na qua! pouqui'ssimos recebem o bilhete premiado da justa reparagSo do dano.
A teoria da culpa presumida do" proprietario de veiculo, que em dpoca jd bem remota constituiu um avango jun'dico, mesmo assim nSo tardou a revelar-se ineficaz. Continuou o problema do desampaco de grande
A segmentacao como estrategia de marketing
ALBERTO SALINO
niimero de vitimas n5o indenizadas, pela dificuldade de acesso a justiga. Dai a evolugao para a responsabilidade objetiva, sem vinculo algum com a culpa (provada ou presumida), e tendo como complemento a instituigdo do seguro obrigatdrio, fdrmula idealizada para garantia do efetivo, rapido e sistemdtico pagamento de indenizagSo do dano. Acabar-se-ia com a injustiga social do grande volume de acidentes ndo indenizados. Por sinal, aderiram a esse principio nao somente paises em desenvolvimento, mas tambdm os Estados Unidos (de robusta economia e avangada industrializagao), como o seu no fault.
O Brasil adotou regime misto. Para a grande massa dos economicamente menos favorecidos, a responsabilidade objetiva com seguro obrigatdrio, neste limitando-se a indenizagSo a finalidade social do sistema
Para os que desfrutam de melhor condigSo economica, e assim podem
arriscar os azares da loteria da culpa, a indenizagSo do seguro obrigatdrio nao 6 impedimento para que se obtenha a de direito comum (teoria clas sica da responsabilidade civil). As duas ent5o se completam para a reparagSo integral do dano.
A lei atribuiu a iniciativa privada a operagao de tal seguro obrigatdrio, Deixou de enquadra-lo na categoria de seguro social porque seu custeio nSo 6 socializado, mas onus tSosomente dos proprietdrios de veiculos, responsabilizados em conjunto pelos riscos da circulagao automobilistica. Tais riscos nfo seriam produzidos necessariamente pela conduta culposa dos motoristas, resultando antes e com predominancia de circunstancias adversas inerentes a propria natureza do transito. A respon sabilidade por tais riscos seria de quem os cria: os proprietdrios de veiculos, pondo-os em ciroulagSo.
ma veiha tradigao nos meios nde comunicagao diz que a C.Jpropaganda i a alma do neg6cio. Se ela em si d a solugdo para Uma empresa conquistar espago no uiercado em que atua, pode-se dizer que 0 ditado tem uma certa dose de exagero, em especial na area de seguros. Hoje, ha, certamente, nesse processo, uma serie de outras variantes que exige uma visao mais ampla, que, em resume, significa definir "^m acuidade uma estrategia de agao, onde a propaganda se insere como um instrumento tdtico disponivel, de grande importancia, ndo ha diivida, uo desenrolar da "guerra". 0 seu su■^sso depende, contudo, da montag®m de um pianogeralde marketing. Este am pode set conaderado como u alma do negodo. No setor de seguros, que tem caracteristicas prdprias, i verdade que ®strat6gia e tatica sSo ainda renegapela grande maioria dasempresas
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na disputa pela ocupagao de espagos. A propaganda mal representa 0,80% de toda receita operadonal das companhias, E o marketing esta na estaca zero. "Ainda estamos no primeiro estagio de desenvolvimento", classi fies o especialista Jairo Luiz Ramos, diretor geral de Marketing da BradesCO Seguros. 0 singular 4 que nunca houve um esforgo efetivo de mercado para veneer as barreiras. O mercado segurador opera extremamente voltado para dentro de si mesmo.
Mas ha luz no fim do tunel. No momento, o setor trava uma "luta interna" de suma importancia, de onde resultara, certamente, uma nova fase de cresdmento. Emergira com forga, pronto para desempenhar sua inquestionavel fungSo sodo-economica dentro de novas bases, independentemente da situagao economica do Pais, que esta comprometida com uma expansao anttal de pelo menos 6%, conforme garantem as autorida-
des govemamentais. Nesse cenario, ganha particular significado uma frase dita repetidas vezes pelo ptesidente do Institute de Resseguros do Brasil (IRB), Jorge HDario Gouvea Vieira, ha oito meses no cargo: "Nossa preocupagao inicial 4 tomar o mercado transparente".
O compromisso da atual gestao do orgao, assim como da Superintendenda de Seguros Privados (Susep), 4 de dotar o seguro de uma politica setorial, elaborada em conjunto com todos OS segmentos do sistema. Mu-
dangas a vista. Uma vez implantadas, vSo impor uma forma diferente de atuar no mercado, onde a simpJificag5o e uma maior aproximag5o com 0 segurado serSo elementos, entre outros, obviamente, indispensdveis ao receituirio operadonal de uma seguradora.
Jairo Ramos reconhene que nenhuma seguradora, hoje, sabe, exatamente, o que o consumidor deseja e predsa. Uma falha, para ele, que predsa ser sanada. E no esforgo de maiketing, considera essendal que cada companhia reanalise a sua atual caracten'stica de trabalhar. Antes de
A propaganda mal representa 0,80% de toda a receita operational das companhias. E o marketing esta na estaca zeroJorgeHUirio: "Nossapreocupagaoinicial6tomaromercad^SSSn?
mais nada, julga que, nesse process©, a empresa precisa identificar com precisao o mercado em que esta inserida. A partir dai, deve dimensionar a potencialidade de negdcios que ele oferece e trabalhar na area onde reiine as melhores possibilidades de crescer.
De que maneira? Ramos prescreve: "Agilizando a emissao de apdlices, aperfeigoando a administragao do risCO, liquidando o sinistro com rapidez e criando novos produtos, tanto para pessoa fisica quanto para pessoa jun'dica."
Uma conjugaqSo de forgas nesse sentido, de fato, desembocaria no reordenamento do mercado. Trata-se, inclusive, de uma cartada que pode tomar-se dedsiva a prdpria sobrevivencia num futuro prdximo. Mas 6 condigao sine qua non que os alicerces dessa politica sejam assentados pelo Govemo, com enfase nas medidas de incentivo ao pequeno e medio segurador. E um desafio a construgSo
SEGURD
CO c
de um "pacto" que estd send© montado com pacienda, mas nao sem transtomo.
0 reexame operadonal das empresas tern um conceito particular para Jairo Ramos,que julga irremedidvel a exist^nda de pequenas, mddias e
grandes seguradoras, assim como acontece nas atividades da economia. Quando assinala que o segurador,em primeiro lugar, deve definir onde se encontra, estd cultivando e defendendo a tese da segmentaglo. Para ele, a caminhada em dimensdo nacional e um erro, que tern custos elevados e uma qualidade de servigos muitas vezes questiondvel. "A regionalizagSo i fundamental - diz ele nSo s6 em ni'vel geogrdfico, mas tambdm na especializagao de produtos". Ele entende que a reacomodagSo do quadro operadonal i vdlida tanto para a empresa seguradora quanto para o corretor de seguros. Este tiltimo, segundo ele, em virtude de vender, em ultuna instSncia, informagOes, deve levd-las ao segurado com a maior predsSo possi'vel, como forma de fadlitar a realizagSo de seus negddos.
Como tudo o que a Banerj Seguros faz, anuncio ela tambem faz bem.
E quando um anuncio e RA MPR T feito com carinho, honekidade e respeito pelo consumidor, esse anuncio ganha premio.
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Por que uma CPU?
m primeiro lugar d bom esclarecer que CPU nao 6 a sigla de [ mais um imposto. Sao apenas as letras iniciais da Caixa Patrimo nial da Uniao, um nome complicado para uma id^ia muito simples, que significa tao-somente a centralizagao da administragao das dividas e patrimonies das empresas estatais.
Nas d^cadas de 40 a 70 o Estado se langou com todo entusiasmo em projetos de fomento economico, que resultaram, hoje, no reconhecido gigantismo estatal. Trata-se de uma imensa massa patrimonial, cujo tamanho e complexidade o Govemo nao mais consegue gerenciar eficientemente, mormente porque a estrutura de financiamento desses ativos esta completamente comprometida por recursos oriundos de endividamento com terceiros.
A falta de um programa abrangente e integrado de saneamento financeiro das empresas estatais inviabili-|
za, a um so tempo, todas as metas de recuperagao sustentada da economia. Impede a queda da taxa de juros, porque as repactuagdes de d^bitos dessas empresas sao feitas de modo competitivo e desordenado, com elevado risco bancario e sem base num esquema de recuperagao gerencial. A falta de um saneamento integrado tamb^m inibe o uso do mercado de agoes como opgao de financiamento das empreas. Estimula-se, por outro lado, uma administragao "de crises" nas estatais, sem abertura a uma. programagao estratcgica, a longo prazo. E desemboca em crescentes injegoes de recursos dos contribuintes, via subscrigdes do Tesouro e socorros de liquidez atrav^s do Banco Central, aldm de distorcer a poh'tica de pregos, cujos reajustes passam a ser concedidos sobretudo para compensar despesas financeiras. Algumas dezenas de trilhdes de cruzeiros j4 foram injetados por esses canais inadequa-
dos no caixa das estatais, sem qualquer efeito duradouro no sentido de uma efetiva recuperagao da condigao financeira dessas empresas. Alias, ningudm, nem mesmo o Governo, sabe ao certo qual a fatura global desse esbanjamento de recursos.
Mas, afinal, agora pouco importa remexer em decisdes pretdritas. A questao relevante d como deter o vazamento de recursos dos contribuin tes e, principalmente, impedir que o stress financeird por que passam as
® sistema bancario d o intermediario 'ias dividas, serd arrastado no processo, trazendo uma possivel estatizagao instituigoes financeiras, como ja iem ocorrido em outros paises que ^'^rimentaram problemas similares 30s nossos.
estatais se transforme num fator de paralisia dos recursos humanos e de capital hoje alocados sob responsabilidade dessas empresas.
A persistencia no atual tratamento puramente sintomatico da crise das estatais pode set politicamentemenos penosa do que encarar uma intervengao cirdrgica. Mas d matematicamente previsivel que a mera "rolagem" das dividas, ao nivel das taxas de juros atuais, poderd levar a um comprometimento explosivo do passivo exigivel dessas empresas, Como
fato, a grande expansdo do en•^vidamento estatal junto ao sistema ^ncario atingiu proporgoes que nao deixam margem a duvidas. Desde 1980, aumentou em 50% a fatia dos ®inprdstimos das estatais na carteira ^os bancos comercials. Essa fatia, so•^lada aos emprdstimos dados ao res ume do setor governamental, jd bei^3 a metade do total dos crdditos concedidos pelos bancos comerciais.
O giro da divida estatal tern sido 3dministrado de modo disperse e, Portanto, sob enorme stress,__ devido ao risco do sistema bancario e ao proprio volume dos ddbitos a serem repactuados.
Surge, como alternativa mais efi-
PAULO RABELLO DE CASTRObloco, elirainando os coeficientes de risco, com taxas muito mais vantajosas;
- adrainistrar a carteira de agoes em seu poder, para dar cobertura ao servigo da divida por ela assumida, seja pelo recebimento de dividendos das empresas, seja pela venda de agoes da sua carteira - a seu criterio - no ritmo ditado pelas melhores condigoes de mercado (e nao de mo do drastico e desordenado, apenas sob a pressao de "fazer caixa");
Desde 1980, aumentou
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ciente, a centralizagao da parcela do passive exigivel das estatais que exceda a uma combinagao segura entre re cursos proprios e de terceiros na es trutura de financiamento .dessas em presas. Tal centralizagao seria realizada por uma agenda governamental (de preferencia ja existente), nos moldes de uma Caixa Patrimonial da Uniao - CPU,cuja fungao unica e especifica seria a de gerenciar*efidentemente a divida a ser consolidada sob sua responsabilidade.
E importante notar, contudo, que a CPU nSo seria apenas uma administradora das dividas por ela assumidas; seria tambdm uma entidade governa mental em que todo o estoque de agoes da Uniao, hoje aos cuidados do Tesouro Nacional, seria ali concentrado e administrado, como numa holding tipica. Cumpriria a CPU:
— renegociar, junto ao sistema bancario, as dividas absorvidas, podendo operar essas repactuagdes em
— participar das decisoes de Conselho nas empresas sob seu controle acionario, inclusive nomeando diretores de sua confianga, para maior garantia do cumprimento das metas de eficiencia e lucratividade;
- eventualmente, recorrer ao mer cado extemo,em especial a entidades oficiais como o Banco Mundial, para o giro de suas dividas.
A primeira etapa, apos a instalagao da CPU, seria a mais ardua. As empresas etatais seriam convocadasa apresentar, no menor prazo possivel,
A falta de um programa de saneamento financeiro as empresas estatais inviabiiiza a economia
em
50% a fatia dos emprestimos das estatais na carteira dos bancos comerciais
0 seu piano de recupera9ao economico-financeira, para apreda^ao da, CPU. Nesta primeira dtapa, logo seriam identificados os casos mais claros de inviabilidade economica entre as estatais.
Casos indiscutiveis de inviabilida de economica seriam aqueles emque 0 pre^o a ser obtido numa desmobiliza^ao dos ativos se mostrasse supe rior ao valor presente dos fluxos de retornos futures oriundos das atividades operacionais (exclusive o servi90 da divida existente). Nessas circunstancias, a CPU assumiria o estoque total da divida, promovendo a imediata cessaqao das atividades da empresa em questao, e, paralelamente, negociaria a venda de todos ativos por ela herdados.
Casos especialissimos seriam os de estatais provedoras de servigos publicos deficitarios, considerados inviaveis sob a otica empresarial, mas politicamente nSo passiveis de cessagao por sua "utilidade social", Esses ca sos nao seriam tratados diretamente pela CPU, mas 0 Governo reabsorveria tais empresas diretamente na sua administragao.
A existencia de uma Caixa Patri monial da Uniao traria, de imediato, OS seguintes efeitos praticos para a economia brasileira:
1} Queda dos Juros: uma parcela da divida assumida pela CPU sera refinanciada pelo proprio mercado de cr^dito, mas agora de modo consolidado, e sem os riscos das repactuagdes anteriores, deixando margem a uma queda da taxa de juros, cuja tendencia de baixa poderd se acentuar na medida em que a CPU vd levantan-
do ftmdos para ressarcimento do principal, A queda dos juros motivada pela consolidagao das divides e de fundamental importancia, nao so para eliminar 0 seu carater explosive como tamtam para favorecer a volta das empresas privadas ao mercado de cr^dito,
2) Programa de Privatizagao: visualizamos um conjunto de agoes que materialize aportes de recursos para a CPU: a venda dos ativos fisicos e financeiros de empresas encerradas; a licitagao publica de agoes de determi-
Sarney modelo 86
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talismo privado, como tambem ao atendimento de outras finalidades que nao podem ser perdidas de vista. Uma delas e a defesa do patrimonic publico sob a responsabilidade do Eslado. Sempre que for mais vantajoso para a CPU, esta devera valorizar a cotagao das agoes em seu poder atravds de medidas saneadoras prdvias (como a consolidagao de parte das divides), antes de por essas agoes a venda, Esse efeito de capitalizagao d fundamental para 0" novo equili'brio financeiro^'buscado atraves da CPU, Com agbes valorizadas, a privatiza gao toma-se mais segura para 0 com prador e menos onerosa para 0 con tribuinte, pois, em ultima analise, i ele sempre que responde pelas decis5es financeiras dos Govemos.
modelo do Governo de transiI qSo do Presidente Jose Sariney-85 ja deu o que tinha que dar, Esta esgotado, murcho co mo um bagago de laranja sugado por boca de crianga.
nadas empresas da carteira da CPU, em lotes que oferegam a transferencia da gestSo para um socio-controlador privado; a venda de agoes direta mente via Bolsa ou atrav^s de inter mediaries financeiros, conduzindo a privatizagao gradual ou a manuteng5o do controle estatal quando houver essa determinagao legal.
3) Efeito Capitalizagao: a concepgSo do programa de privatizagao administrado atrav^sde uma CPU parece essencial nao s6 aos objetivos filos6ficos de fortalecimento do capi-
Uma nota final:0 programa imaginado em tomo da CPU nao tem o condSo de resoiver todos os problemas criados pela ma gestao economi ca e pela crise, E preciso insistir no cardter articulado dos instrumentos de recuperagao da economia, Nao se pode pensar que o reordenamento financeiro e gerencial das estatais sera suficiente para eximir o Estado de agSes similares nas suas administragCes direta e indireta, na area dos bancos oficiais, no campo tributdrio e da regulagao economica, Nao escaparemos, aldm disso, de um corajoso esquema de desindexagdo.
Essas e outras medidas aguardam o seu ingrediente basico: a vontade politica. Pudemos nos iludir atd hoje, ndo fazendo nada. Mas nao podemos nos iludir sempre.
Nao ha inuito o que reclamar dele. Ao contrario, ele foi uma boa inspira9S0 do improvise e serviu de pinguela para a travessia dos medos e incerte2as da tragedia do Presidente Tancredo Neves, quando parecia provavel uma rejeigao nacional que inviabilizaria a substituigao por um rec^mconvertido egresso da banda de la, N3o foi so isso, A verdade i que Sar ney conseguiu passar para a opiniao ptiblica algumas mensagens que colaram no vazio das esperangas desmotonadas naquelas longas e sofridas horas de angiistia, A16m do jogo habil dos contrastes com o passado, no lan ce dos contraplanos do Presidente trabalhador, dando expediente inte9tal, entrando pelos fins de semana, convocando representantes da sociedade para os debates que duravam um dia inteiro sobre problemas nacionais, Samey tambem definiu a opgao pelos pobres, pelo social, enqrossou a voz na renegociagSo da di vida extema, prometeu a redengSo do Nordeste.
S6 que tudo acabou um tanto embagado pela mistura de cores no mesmo quadro. E tambem foi perdendo forga, foi se esvaziando na evid§ncia da espantosa in^pcia de uma maquina burocratica que inchou tanto com 0 empreguismo, e tanto espichou no gigantismo da multiplicagao de 6rg5os imiteis, que hoje parece um daqueles monstros pr^-histdricos, reTsrvTtSTO ni? SPrtTiROR
constituidos nos museus do mundo. Imenso, mas de cera, com um jeito imbecUizado de grandalhao boboca.
O Governo Sarney tambem perdeu muitos pontos no conceito do povo, com o reflexo das suas notorias dificuldades com a area politica. A eleigao de prefeitos das capifais, um erro de bradar aos ceus; a rebeliao permanente do Congresso, inebriado e tonto com a recuperagao da liberdade;e mais a inoperancia de muitos dos ministros do Ministdrio herdado compuzeram um caldo grosso que nSo desceu pela garganta.
Ora, 0 que todo mimdo estA percebendo certamente que foi antevisto pelo Presidente Sarney. E a reviravolta esta sendo providenciada. Sar ney estd armando as pegas para a montagem do modelo do govemo-86. E que 4 o governo para valer, o que vai deixar a sua marca na memdria dos tempos.
O periodo atual 4 de choco. Fim do ano velho, comegos do novo consagra cldssica fase de baixa atividade politica. O Pais mergulha nos calores
do verao, entra em ferias, vai para a praia, espreguiga-se e esfalfa-se nas festangas do Natal e do Ano Novo, depois pula e canta no Carnaval, Quer dizer, 6poca perfeita para operar, com a discrigao conveniente, uma plastica no governo. Depois, 0 pretexto ^ irretocavel com a imperativa reforma do minist^rio, determinada pela desincompatibilizagao dos ministros - candidates as eleigoes para o Congresso-Constituinte.
Mas, a mudanga tera que ser feita em grande estUo. Completa e harmo nica, simultaneamente em tres frentes: 1 - mudando a equipe quase integralmente; 2- reformando a engrenagem num gesto de audacia, para cottar gorduras e buscar um minimo de eficiencia; e 3- definindo nitidas prioridades, de forma a que o povo saiba aonde o governo quer chegar. Governo, como as familias nobres, precisa de um brasSo. De uma frase, de um dogan que seja o seu simbolo, sua carteira de identidade. ir
Com acoes valorizadas, a privatizacao torna-se mais segura para o comprador e menos onerosa ao contribuinte
proveitando o recente levantamento realizado pela Fenaseg, junto as sociedades seguradoras, do numero de funcionarios do mercado por Unidade da Federa?ao, apresentamos a evoluqao da distribuigao regional do emprego e dos premios arrecadados.
Um vez que dispomos de dados sobre emprego apenas para o ano de 1978, nossa analise se restringiu a observar as alteragSes na composigao regional entre este ano e 1985. O que se ofaserva, atrav^s da tabela 1,e que o nivel de emprego obteve um crescimento de 21% aproximadamente.
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Essa taxa de crescimento nao encontra correspondencia com o cresci
A evolucao do emprego ^os premies arrecadados
mento da arrecadaqao de premios, que no pen'odo foi negativa (ver tabela 2).
Como era de se esperar, a regiao Sudeste i a que mais emprega (assim como i a maior responsavel pela arrecadagao de premios), seguida da regido Sul. Obviamente isso ocorre por conta das diferengas economicas en tre regioes. Nas regioes Sudeste e Sul se concentra a maior parte da riqueza nadonal e, portanto,i onde o merca do segurador pode facilmente expandir suas atividades.
Na tabela 1 encontra-se reladonado 0 numero de securitarios por Estado, para osanosde 1978 e 1985.
jruto de uma pesquisa realizada em Janeiro de 1980 nos Iprincipais aeroport'os doPai's, encomendada pela Embratur, oseguro turisdco foi lan^ado oficialmente em outubro do ano seguinte com o objetivo de ser "mais um instrumento de esti'mulo ao desenvolvimento do turismo brasileiro, aldm de ser uma forma de aumentar o giro financeiro do setor". Entretanto, decorridos quatro anos, a experiencia demonstrou que o produto nSo correspondeu a expectativa. Em 1984, a sua produgao de receita mal atingiu aCr$ 470mil!
Afinal, o que tern dificultado a popularizagSo do seguro turistico?
No comego deste ano, intrigada com a fraca performance desse produto no ranking do mercado, a Companhia de Seguros da Bahia resolveu pesquisar o assunto e conclulu que um dos principais pontos de estrangulamento da comercializagSo estava, justamente, no ato da contratagSo, excessivamente burocratizado e cheio de exigencias. O grande interesse das agen das de turismo pelo produto permanece o mesmo desde a ^poca em que foi langado. A16m disso, as coberturas sao consideradas satisfatdrias, garantindo, basicamente, eventuais ca ses de morte e invalidez permanente e assegurando despesas com medicos e hospitais durante uma viagem. Complementarmente, o seguro indeniza perdas de bagagem em decorrenda de roubo ou furto, translado de'' veiculo e responsabilidade dvil per danos a terceiros.
Identificada a causa, a seguradora propds a Superintend^nda de Segu-
Em busca di"assificacao
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ros Privados (Susep) a simplificagSo do bilhete de seguro, que foiaprovada, de forma a opera-lo no mercado sem complicagQes, tanto para o turista e a agenda de turismo quanto para a seguradora e o corretor. Luiz Claudio Garda de Souza, vice-presidente da Seguros da Bahia, conta que o de senvolvimento das vendas do produto tern outras implicagbes. 0 prego ^ uma delas, pois, segundo eie, qualquer alteragSo de custos, por menor que seja, tem influencia no public© a que se destina.
Outro obstaculo a comerdalizagao continua sendo, na sua opiniao, o pouco interesse que o seguro desperta no corretor, que nao se sente motivado para uma venda a varejo, que, aldm do mais, propordona comissdes
relativamente pequenas. "Para o cor retor — diz ele — 4 muito mais interessante, por exemplo, vender um se guro de vida em grupo a uma empresa com cerca de mil funcionarios." Julga que a linica forma de viabilizar o tun'stico 4 atrav^s da massificagao. Reconhece, entretanto, que, no momento, tai meta 4 um tanto ambiciosa, se analisada no contexto da relagao custo-benefido, pois, enquanto a comercializagao requer investimentos elevados,-o_ retorno, erh prazos razodveis, 4 baixo.
Nesse processo, Garcia de Souza observa que nao pode deixar de ser considerado que as coberturas do se guro turistico tSm caracteristicas semelhantes as de um outro produto: o de addentes pessoais. "Na verdade, o
tun'stico 4 um seguro de acidentes pes soais com garantias extras; extrado de bagagons e assistenda m^dico-hospitalar", admite. Pondera que se o tu; rista 4 uma pessoa prevenida contra as eventualidades da vida, certamente Jd dispbe da cobertura basica e que, Portanto, esta protegido por uma outra carteira de seguros. N5o ha diivida de que o seguro turistico e um apanhado de coberturas ja existentes no Riercado, mas com a vantagem de es-
A comercializagSo, para deixar de representar um entrave a massificagdo do tun'stico, necessita, segundo Garcia de Souza, ser dinamizada e o objeto de um esforgo sistematico de divulgagao. A Seguros da Bahia, enfatiza, utiliza como canal de vendas o corretor, que 4 quern negocia com as agendas de viagens a colocagao do se guro. Mostra-se convencido, ainda, da importancia de se empreender uma campanha de promogdo e esclaredmento do produto junto as agencias e aos corretores, realizada, preferivelmente, em conjunto com a Fenaseg
(Federagao Nadonal das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao), o que, acredita, representaria grande estimulo as vendas.
e
tarem reunidas em uma linica apdlice. Diante desse quadro, estd convencido de que o aumento de produgao ®st^ ligado a propria simplificagao do ttiercado, era em curso. A seguradota, no tun'stico, segundo ele, esta obtendo uma resposta um pouco abaixo da estimada. Acredita, no entanto, que o increment© do seguro vird, em parte, com a reforma do mercado. Deixa claro tambem que quanto mais simplificado for o produto, mais fdcil se tomard a comercializagSo e a massificagdo. A simplificagdo, para ele,d a abertura do leque de atuagdo via fragmentagdo.
O memento, na sua opiniao, im-
pae que se invista para mudar a mentalidade do brasileiro em relaglo ao seguro. Qualquer inidativa nessa area, para ele, significa aumentar a demanda por todos os tipos de segu ros. "E, a partir do instante em que se alcance esse estagio de desenvolvi mento, ou seja, estabeledda a importanda do seguro, nao havera mais necessidade de se criar artifidos para despertar algo que ja existe", afirma. Luiz Claudio assinala que o importante, nesse processo, 4 atenderanecessidade de protegSo do brasileiro pelo seguro. "A questao central -' sentenda - nao e buscar o desenvol vimento apenas do seguro turistico em si, mas o de suprir as necessidades do brasileiro na area securitaria como um todo." j.
O ato de contratacaor excessivamente burocratizado^
Um dos entraves a comercializacao do seguro turistico
bmunicQGQo &Marketing
e
a nos tempos de col^gio eu ^ouvia falar daquela piada da ][professora que aprendera com 0 aluno que a propaganda ^ a alma do negbdo. Passaram-se os anos e a piada permaneceu, justamente sustentada pela propaganda.
Grande niimero de empresas, prindpalmente as maiores e bem-sucedidas, acreditam nesse princi'pio e o adotam como uma religiao. Anundam regularmente. Reservam sistematicamente uma parte da receita para investir em aniindos, que irSo gerar novas receitas e novos investimentos. Este dcio mantbm o nome da companhia e de seus produtos ou servigos em contato com a vida dos consumidores, passando a fazer parte do cotidiano de cada um.Na hora da compra, a imagem do produto 6 fun damental. Sal da prateleira quern tem presti'gio e credibilidade.
No caso do Itauvida, por exemplo, o departamento de marketing deve ter aplicado em torno de 2% do fatu-
ramento para que, atrav^s da agenda, DPZ, fosse conseguido 100% de emog5o nas mensagens publidtarias. Foram criadas pegas para revistas, radio, outdoor e televisao, com aquele filme memoravel em que o chefe da familia se torna invisivel por alguns instantes ate se reencontrar sauddvel e feliz ao lado da mulher e dos filhos e com seu patrimonio preservado, gragas, obviamente, ao Itauvida, e a boa t^cnica de filmagem.
Voando alto com OS pes no chao
cuidado, pois a publiddade isoladamente tambbm nSo funciona. Ela faz parte de um conjunto de componentes no marketing do anundante.
Primeirp avalie se o seu produto ou servigo i necessario aos consumi dores que voce pretende atingir. Verifique 0 seu prego e a distribuigao e compare com o de seus concorrentes, Cheque o estoque, treine seus vendedores e representantes. Se possi'vel, preteste toda a sua campanha e seu esforgo mercad'olbgico em mercados menores, antes de se langar num grande investimento em nivel nacional. Essa atitude permitira a voce, empresdrio, corrigir eventuais desvios na sua estratdgia de marketing.
A publiddade tamb^m pode ajudar a ressusdtar produtos esqueddos e projetos engavetados, desde que seja bem planejada e executada corretamente. Uma otima idda pode se perder por falta de uma boa realizagSo das pegas publicitdrias. Mas tome
O que nSo se recomenda 4 a postura de permanente defesa, escondendo 0 nome da empresa, e, portanto, perdendo terreno para a concorrencia. Enfim, os negboios nao podem parar. ^ como recomenda a Itati, "porque a vida continua",
um pai's onde se fala tanto em y subdesenvolvimento, subemprego, subalimentagao, o apatecimento de mais um sub, ainda que justificado pela moderna terminolo9ia, nao chegou a abalar a opini^o Ptlblica, cansada que esta de tantos subs, Discreta, como sempre, a Embraer ~ Empresa Brasileira de Aeronautica - marcou o mes de outubro com a spresentagao a comunldade aerea brasileira e internacional do AM-Xo mais moderno subsonico do mun-
A produgao desse sub 4 uma das inteligentes jogadas de marke ting dessa empresa, que adota uma agressiva e eficiente poh'tica mercadologica. La se faz, realmente, marIteting global, gestaltico, o que Ihe Permite ostentar o honroso ti'tulo de unica estatal brasileira que nunca estave no vermelho.
A equipe de marketing liderada por Ozires Silva, diretor-presidente da empresa, percebeu ha alguns anos que chegaria o momento - ja agora tealidade - para os avibes militares nacionais. E foi o prbprio Ozires quem declarou com exclusividade a Revista de Seguros; "O Presidente Reagan desenvolve largos esforgos no terreno da Defesa. Contudo, ainda Clue ela constitua um objetivo prioritSrio, OS americanos, cujo orgamento se mant^m basicamente inalterado, estSo podendo comprar cada vez menos. Por outro lado, cabe saiientar que a tecnologia aeronautica nao oferece nenhuma perspectiva de barateamento, como ocorreu com a tecnolo gia eletronica," acrescentou o diretorpresidente da Embraer.
AM-X — 0 mais^modemo subsonico do mundo
- Na verdade, o alto custo de sua tecnologia distancia o aviao da possibilidade de compra de muitos pai'ses.
O prego do aviao supersbnico aumenta em fungao de sua maior velocidade e sua aerodinamica e completamente diferente da subsonica, ja que o escoamento aerodinamico a velocidade supersonica e radicalmente diferente do escoamento a nivel subsonico, Esse tipo de aviao tem que decolar, passar pelo estagio subsonico e atin gir o supersbnico, Isso faz com que o aparelho supersbnico tenha dificuldade para operar o baixo nivel de velo cidade devido a densidade do ar, que exige potencia muito elevada.
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A partir dessa e de outras constatagbes, a Embraer decidiu partir para um aviso otimizado subsonicamente, para voar numa quota baixa, com caracteristicas equivalentes a um su persbnico. "Diversos paises, por razOes Ibgicas, optarao pelo nosso sub sonico," afirma Ozires Silva, "porque nao vSo poder comprar o que querem, mas o que podem, em conseqtiencia do alto custo da tecnologia."
Desenvolvido para paises de gran: des dimensbes, como o nosso, o AM-X, caga subsonico de interceptai gao e ataque ao solo, equipado com missels tipo ar-terra e ar-ar, pode carregar 3,8 toneladas de armamento.
Com marca radar muito pequena, sua presenga s6 sera detectada quando estiver mais proximo do alvo que qualquer outro aviao. E pode voar a alti tudes de 50 a 100 metres, quando se confundira com a curvature da terra, desnorteando o inimigo.
O projeto AM-X nasceu de uma joint-venture entre a Airmacchi, a Aeritalia e a Embraer, cujos pianos estao em fase decisbria. Subordinadas a politica de exportagao de ma terial bblico, tanto no Brasil quanto na Italia, as tres empresas deliberam sobre a conveniencia de atuar isoladamente ou formar um conglomerado, a fim de tomarem posigao no mercado internacional, A tarefa, evidentemente, estara bastante facilitada pelo alto grau de confiabilidade que levou a Inglaterra a adotar 180 Tucanos para treinamento de pilotos da RAF, e, mais recentemente, pelos 500 Tucanos encomendados pela Forga A4rea Americana, sem fa lar nos pedidos do Egito, Iraque e outros menos votados.
Como se ve, o Brasil 4 de paz, mas o minimo que se pode dizer de sua indtistria aeronautica 4 que nSo erra 0 alvo. MissSo cumprida para o caga subsonico AM-X.
"Seguro:ninguem
tao rico que nao precise,nem tao pobre que nao possa ter"
A propaganda continua sendo a alma do negocio.
A responsabilidade civil no|>rodutos de exportacao
Oseguro de creditoaexporta-
(jao nao e a unic^ forma de apoio que o mercado seguraaor pode dar as exportaqoes brasileiras, que devem chegar ao fim deste ano com urn superivit acima de USS 12 bilhoes. Dele, o exportador pode lanqar mac ainda do seguro de responsabilidade civil do produto (RC de Produto), que tern a finalidade de reembolsar o segurado dosprejuizos pelos quais vier a ser responsavel dvilmente, em sentenga transitada em julgado ou em acordo, relativa as reparagoes por danos involuntarios, pessoais e/ou materials causados a terceiros, e decorr^ntes de acidentes provocados por defeito dos produtos, por ele fabricados, vendidos e distribuidos. A contratagSo de tal seguro constitui, muitas vezes, condigao indispensavel para a aceitagao de produtos brasileiros em determinados mercados.
Rael Goulart, chefe do Departamento de Transportes e Responsabi lidade Civil do IRB (Institute de Resseguros do Brasil), cita, como exemplo mais significative, o mercado norte-americano, nSo sd por ser o prin cipal parceiro comercial do Brasil, mas tamb6m em razao do extreme ri gor com que a mat^ria responsabili dade civil d tratada nos fores locais.
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Para Camillo Marina, diretor da Generali do Brasil, a exigencia do seguro pode ser medida, atualmente, pelo fa te de 50%, ou mais, dos produtos exportados serem manufaturados, cuja fabricagao empregacomponentes sensiveis e tdcnicas sofisticadas. Nao significa, entretanto, que os produtos
primdrios nao possam dispor tambem .,de tal cobertura.
Camillo Marina assinala que nos mercados avangados, mesmo que o exportador nao entenda do seguro, o importador o exige em meio a transagao. "A verdade e que temos que atender as exigencias dos importadores," diz ele, Rael Goulart explica que d comum osimportadoresnorteamericanos, por exemplo, exigirem que o exportador brasileiro faga prova da existenda de apolice de RC de Produtos com condigoes-de cobertu ra amplas e que seja estabelecido, in clusive, 0 valor do capital segurado, normalmente nao inferior a USS 1 milh5o, aldm de pleitearem que a apolice os ampare tambem na condigao de co-segurador.
Para ela, o mercado segurador bra sileiro tern permitido ao exportador
cumprir tais exigencias, com excegao daquela referente a fixagao do capital segurado em moeda estrangeira, uma limitagao determinada pelas normas do Banco Central sobre o assunto, que nao incluem o seguro de RC de Produtos entre aqueles possiveis de contratagao em moeda estrangeira. "A necessidade de concessao desse seguro em moeda forte evldenciou-se ha bem menos tempo do que a pertinente aos seguros ja admitidos em moeda estrangeir.a" - diz -, citando nessa lista as-coberturas de transpor tes internacionais e credito a exportaglo, entre outras, Dessa forma, entende que e compreensivel a norma sobre a materia nSo ter consitferado a problematica que envolve a responsa bilidade civil.
Alimentando a discussao, Camillo Marina acha, entretanto, que o segu-
to nacional de RC atende apenas as tiecessidades domesticas. "Ele nao 6 bom no exterior e acaba trazendo Prejuizos e impedindo as transagoes comerciais," sentencia. Alem disso, observa que no esquema operacional tnontado existe uma certa discrimioaglo as empresas brasileiras em fa vor das muhinacionais instaladas 3qui. Tais companhias, revela, tern ®xportag6es facilitadas e fazem o se cure la fora, quando nao usam suas Watrizes para acoplar o seguro nos produtos fabricados no exterior. Ja seguradoras brasileiras, garante, '^So tem possibilidades de contratar servigos no mercado internacional. ^rn primeiro lugar porque e ilegal, ® niesmo se o IRB concedesse autori^3?ao, com essa finalidade - diz ele 0 afunilamento cambial, na ocorrencia de um sinistro, inviabilizaria o Processo", Reconhece, entretanto, ^ue a falta de estrutura para acompabhar a regulagSo do sinistro tambem bonstitui uma dificuldade.
A fim de evitar que o seguro seja Um obstaculo na efetivagdo das exPortagbes, segundo Rael Goulart, o tem permitido a contratagao do Seguro diretamente no exterior, •Juando comprovada postura inflexiVsl, por parte do importador, em nao uceltar uma apblice com importancia ^9urada em cruzeiros indexada pela ORTN. Nessa hipotese, assegura que P Paj's sofre a perda de divisas corresPondentes ao premio do seguro, mas ®m troca de um resultadc maior, fruto da concretizagao das exportagbes.
Dentro do processo de evolugao da norma, em fungSo das mudangas do ambiente externo que a determiREVISTA DE SEGUROS
Para Camillo, o seguro nacional de RC atende apenas as necessidades domesticas naram, Rael ere na sua adequagao a nova realidade. "O IRB esta se empenhando no sentido de apressar essa adquagSo", enfatiza. Na tentativa de contomar o pioblema, enquaiito a solugao definitiva n£o acontece, reitera que 0 orgSo estd admitindo a indexagao da verba segurada em fungSo da ORTN. Assim, embora nSo haja perfeita equivalencia com a vaiiagao da taxa cambial, explica, esse esquema de indexagao atinge o primeiro dos dois objetivos que o seguro em moe da estrangeira procura cumprir, ou se ja, nSo permitir o aviltamento do ca pital segurado.
Ap6s comentar que o segundo objetlvo e o de facilitar os paganientos das indenizagdes devidas no exte rior, reconheceu que essa finalidade nSo 6 preservada no esquema da indexagSo, embora acredite que nSo hi perda por parte do segurado. "O que
nSo ocorre - frisa - i a transferencia para o segurador da obrigagao de remeter a quantia a indenizar ao exte rior, ficando o segurado responsavel por tal remessa, as suas prdprias custas, sendo posteriormente reembolsado no Brasil, considerada a taxa de cambio no dia do reembolso."
Na prdtica, Rael Goulart nSo esconde que esse procedimento causa certos problemas, em especial quan do o pagamento da indetiizagao ao reclamante estrangeiro tem que se verificar em curto prazo e o segurado n£o tem meios para tomar todas as providfincias referentes a remessa em tempo hibil. Para ela esse tipo de problema nSo ocorreria, case o segu ro fosse em moeda estrangeira, pois nessa hipdtese o IRB se encarregaria da remessa, jd que dispbe de canals mais eficientes para promov§-la.
Mesmo nSo sendo ainda [nsstvel
CiassiHcado como produto altamenle gravoso, o vefculo tern urn premio maior
a contrata^ao do seguro em moeda estrangeira, ela 6 da opiniao de que o RC de Produtos disponi'vel no mercado segurador brasileiro tem side bem aceito, funcionando como mais um instrumento de apoio as exportagoes, independentemente do tipo de pro duto, pois tanto os exportadores de artigos primdrios quanto os de manufaturados t#m, em sua grande maioria, contratado no Pais a cobertura para os riscos que suas mercadorias geram no exterior.
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0 uso de moeda forte nesse tipo de seguro, ja em an^ise peio Banco • Central, para Camillo Marina,4 ben6fico ao exportador e ao importador, aldm de nao transferir divisas, porque funciona, de fato, no esquema de reembolso. Nao ha duvida, para ele, • que a contratagSo do RC em ddlar
pode viabUizar uma melhor defesa no exterior dos interesses do segurador e do exportador brasileiros. Considera importante, tamb^m, que o mercado segurador tenha apoio logi'stico do segurado no exterior, de forma que possa acompanhar, com meios de defesa, as agdes de responsabilidade civil. Sugere, ainda, que a apolice brasileira seja traduzida para a lingua inglesa, uma maneira de tornar as suas condigdes compieensiveis para o im portador, o que facilitaria a transagao comercial, como ocorre com o seguro de transportes, "Precisamos analisar tais medidas para que possamos valorizar o seguro nacional sem artificialismos e diividas de credibilidade de todas as partes", afirma.
Deixando de lado os problemas de coberturas do seguro, o fato i que os
resultados obtidos pelo mercado se gurador brasileiro com o RC de Produtos-Exportagao nao tem sido favoraveis. E isto se deve a associagao de alguns fatores. Rael Goulart frisa que 0 carater altamente gravoso do risco de RC em paises com legislagao muito rigorosa na materia reparagao do dano, em particular nos Estados Unidos, onde ocorreram todos os sinistros ,at6 o momento, 4 uma das causas. A outca, tambem vista como uma das principals, 4 a relativa falta de experienda do mercado segurador brasileiro e o seu aparelhamento insuficiente, o que nao permite uma analise do risco mais adequada,assim como o efetivo acompanhamento das questSes no exterior, De qualquer forma, reafirma que, no momento, o exportador brasileiro conta com uma satisfatoria cobertura de RC e o mercado de seguros tem suportado perdas significativas para manter as coberturas desse nivel. Revela que estao sendo realizados esforgos para alterar esse quadro e espera que se instate, com isso, uma situagao ainda mais atisfatdria para o expor tador e mais equilibrada para o mer cado segurador. A taxa de premio, segundo ela, 4 calculada em fungao do tipo do produto,e, portanto, varia de acordo com o risco: leve (couro), mddio (agticar e produtos de aluminio), gravoso (inseticidas e produtos quimicos) e altamente gravoso (armas, munigoes e veiculos). A16m disso, a taxagao sofre influencia do faturamento; do pais importador (USA e Canada, Europa e Japao e outros) e do foro (se brasileiro ou estrangeiro).
Eleicao de CImio Silva coloca o Brasil na presidencia da Fides
sembieia Geral da Fides ocorreu noPanama, durante a XX Conferencia Interamericana de Seguros, realizada no final do mes. Sua candidatura foi langada por Victor Arthur Renault, presidente da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de CapitalizagSo (Fenaseg) e chefe da ^elegagao Brasileira ao evento. Ahomologagao exigiu, entretanto, da co"nriva, um intenso trabalho de alicianiento junto aos delegados represen-
tantes de outras nagCes. "Foi uma luta", confessa Silva, ao comentar a escolha de seu nome para comandar, pelos proximos quatro anos, os des tines da Fides.
Pelo Brasil, aldm de Clinio Silva e Victor Renault, estiveram no concla ve panamenho Octavio Cdzar do Nascimento, da Sul America, e presiden te do Sindicato das Empresas de Se guros Privados no Estado de Sao Pau lo; Jorge Estacio da Silva, vice-presi-
Discurso de posse
/I eleifdo de Ch'nio Silva ocoireu no Panamd. durante a XX Conferencia Interamericana de Seguros. Sua candidatura foi lan^ada por Victor Renault, presidente da Fenaseg e chefe da Delegafdo Brasileira ao evento
mercado segurador do Brasil registrou urn importante feito |em outubro. E que, pela primeira vez, depois de 40 anos, conseguiu chegar a presidencia da Federaqio Interamericana de Empresas de Seguros (Fides). O novo dirigente da enlidade 6 o segurador Clinio Silva, vice-presidente da Sul America Unibanco e atual presidente do Sindicato das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagio no Estado do Rio de Janeiro (Serj). Varios seguradores brasileiros ilustres ji tentaram assumir o comando da Fides ao longo desse tempo, mas sem sucesso, o que reforga a importancia da recente vitdria de Silva, com o m^rito de colocar o seguro nacional na lideranga das Americas.
A eleig^o de CU'nio SUva pela As-
'invest/dura na Presi.!^*.'dencia da Fides ^ "ma fjonra que recebo, me"OS em meu nome e mais ®m nome do meu Pai's- essim, d altura da posigao a 9ue fui eJevado peJa AssemGeraJ de hoje.
•Psssoalmente recebo as '^ngoes presfdenciais das maos de Widiam PheJan, a maisprofunda humiJ^sde.
^rocurarei superar a mim mesmo atd o nivel do cargo.
Assumirei pessoalmente 0 comando da reformulagao Fides.
Viajarei a todos os paises "Jsmbros.
Ouvirei a todos os segura<iores privados sobre os prot>lemas que entorpecem o losso desenvoJvimento.
Promoverei, atravds de especialistas, estudos j'uri'dicos e econdmicos que possam dar-nos as bases tedn'cas para um desenvoivimento integrado e sem a tuteJa do Estado.
Desenvoiver, atrav^s das vice-presidencias regionais e das associa^des-membro da Fides, mecanismos de convicgao que cbeguem at^ ao poder legiferante de cada pai's.
Procurarei consuitar sempre a experiSncia do,ex-presidenta da nossa.Federagao.
Estarei com a diq^osi^ao permanente de »rvir.
Que eu nao encerre as minhas palavras sem apresentar agradecimentos que sao devidos.
dente da Bradesco Seguros; Sergio Suslik Wais, presidente da Gente Seguradora; e Helio Rocha Araiijo, diretor do Departamento de Operagoes Internacionais do Institute de Resseguros do Brasil (IRB). Abaixo reproduzimos o pronunciamento de Ch'nio Silva apos a eleigao, onde cita, resumidamente, os pontos basicos de seu programa.
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Muito obrigado a Victor Renault, chefe da DeJegagao brasileira, e a todos os membros desta, porque trouxeram o meu nome ^ Assembldia Geral.
Muito obrigado i Assembl4ia Geral, porque referendou o meu nome e o do meu Par's.
Muito obrigado ao Comite Organizador e a Carlos Rabat Mallol, presidente da Associagao Panamenha de Seguros e atifitriao perfeito, porque nos brindou com esta magnifica XX Confe rencia HemisfMca de Seguros.
Muito obrigado a William Phelan, porque por quatro anos conduziu os destinos da Fides, entregando-a Inte gra a seu sucessor.
Muito obrigado ao Panami e ao seu povo fidalgo, porque nos envolveram em simpatia.
Muito obrigado ^ senhora Daman's Fogarty, superintendente de Seguros Priva dos do Panami, porque nos prestigiou todo o tempo com o seu apoio.
Muito obrigado ao Ministro-arquiteto JosS de Car denas, porque abrilbantou, com a sua presenga, a cerimbrua de encerramento da nossa Conferencia.
Muito obrigado a Sua Excel^ncia, o Presidente da R^jubiica, Arthuro DeJvaJJe, porque nos honrou presr'dindo a cerimdnia de abertura dos nossos trabalhos.
E o que me cafaia dizer.
Xoxo-atI,ou melhor,xocolate
escreve-se com xis porque e uma palavra que vem do nauatie. Os espanhois encantaram-se com aquelas pequenas vasiihas com asa em que os nativos dos trdpicos da America serviam uma bebida quente chamada xoxo-atl.
Atrav^s do espanhoi a palavra xicara entrou na lingua. E assim a pala vra xoxo-atl, que tambem e nauatie. Nunca consegui entender porque 4 que escrevemos chocolate com ch. O primeiro branco a tomar xoxoatl foi Colombo, em 1502: era uma beberagem amarga, feita de amendoas de cacau torradas, que os nati vos bebiam com muito prazer e que ele provou em terras hoje chamadas Honduras.
Quando Cortez chegou por la, com seus homens, foi muito bem re-
cebido, prindpalmente pela cor da pele, identica a das sememes do ca cau,
Segundo o Bispo de Landa, capelao do exercito de Cortez,o xoxo-atl era uma bebida deliciosa, adogada com mel e servida com thOxochitl, a nossa baunilha. A noite, o xoxo-atl era servido quente. De dia, gelado com neve trazida das montanhas por corredores.
Na peninsula do Yucatan, a semente do cacau valia como moeda e oito sem'entes compravam os favores -de uma mulher publica entre os maias.
Havia mesmo a expressao "mulher de dez sementes" para indicar as mulheres excepcionalmente bonitas.
Na corte de Montezuma o xoxoatl era servido constantemente e o imperador chegava a tomar uns cin-
qiienta por dia. E que, alem de ser a bebida dos deuses, dela dizia-se que tinha poderes afrodisiacos. {Monte zuma tinha maisde cem esposas).
Os astecas tomavam muito xoxoatl e a bebida era expressamente proibida as mulheres. Entre os maias tambdm. As mulheres so podiam beber xoxo-atl durante as festas em honra a Xochiquetzal, a deusa asteca do amor. Ou, entao, quando eram escoIhidas para o sacrificio ritual a Tonacatecutli, a deusa dos alimentos e da colheita. Nes^ caso as donzelas passavam dias tomando exclusivamente chocolate, na esperanga de que seus coragoes fossem mudados em choco late, bebida muito do agrado do paladar da deusa.
O heroi mitico dos astecas, Quetzalcbatl, foi punido pelos deuses por que roubou as sementes do Jardim da Vida para da-las ao homem.Expulso, esse heroi de pele branca prometeu voltar do Oriente. Quando Cortez chegou, muita gente imaginou que ele fosse Quetzalcoatl e nao um saqueador assassino.
A vinganga de Xochiquetzal tambdm foi profetizada; os brancos que matavam, saqueavam, e que destruiram a civilizagao maia, seriam, para sempre, escravos do xoxo-atl.
Foi Gerdnimo de AguiJar, um portugues a servigo de Colombo, o divulgador da receita do xoxo-atl. Naufrago nas costas do Yucatan, viveu entre OS maias por 17 anos como um curioso prisioneiro: tinha tanta liberdade quanto qualquer outro cidadao, so nao podendo voltar para a Espanha. Como nao havia mesmo um meio de voltar, Geronimo la ficou, ate a pri-
LUIS LOBO
Rieira oportunidade: um barco de piratas. A unica riqueza que Geronimo resolveu levar foi o cacau.
O xoxo-atl, gragas as receitas de Geronimo, tornou-se muito popular 'la Corte de Espanha, se 4 que podentos usar a palavra popular com refei^encia aos nobres. So que, em lugar do mel, preferiam o chocolate ado?ado com agiicar.(A primeira receita que inclui agiicar 4 de 1550, do punho de Geronimo).
O chocolate era monopolio espa,Rhol ate que, provavelmente em ^606, um certo Antonio Carletti levou sementes para a Italia. No seculo XVII poucos casaraentos reais foram malizados sem que nos dotes figm-ascacau. Foi Ana da Austria quern ^®vou 0 cacau e o chocolate para a F"ranga, ou melhor, para Luis XIII.
Cortez •9.
Entao, comegou a implicancia da Igreja contra o xoxo-atl. Como informara ao Papa o falecido Bispo de Landa, essa beberagem fazia parte de cerimonias barbaras que, todas elas, terminavam em orgias sexuais. Entao, imaginava, essas sementes e a bebida que deias fazem devem ser coisa do demonio.
-Em 1624, Joanes Rauch denunciou 0 chocolate; definitivamente, essa bebida seria a respxmsavel pelo afrouxamento dos costumes morals em toda parte, inclusive nos monas teries e conventos.
O inquisidor Marradon queimou centenas de bruxas, que ele reconhecia pelo habito que elas tinham de beber chocolate, "esse diabolico inflamador de paixoes carnais".
A Santa Madre Igreja fez publica uma bula, condenando o chocolate. «j E muita gente foi condenada a morte por beber chocolate,que as autoridades policiais informavam ser, certamente, o maior responsavel pelo aumento da violencia e da criminalidade.
At6 entao o chocolate era branco. Para escapar a pefseguigao da Igreja e da policia 4 que comegaram a acrescentar substancias aromaticas e colorantes ao p6 de semente de cacau torrada. E dai surgiu o que,atualmente, conhecemos por "cor de chocolate".
0 chocolate solido demorou bem mais, aparecendo pela primeira yez na Sui'ga, em 1847. A partir de leite " achocolatado, um tal de Daniel Peter chegou a uma pasta que logo fez sucesso, Em 76, Henri Nestld produziu a primeira barra de chocolate e.
em 86, os primeiros bombons recheados.
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Agora, tanto tempo depois, os dentistas descobrem o que os adoradores de Xochiquetzal ja sabiam: o xoxo-atl predispSe as pessoas para o amor. E que o cacau contem teobromina, um alcaloide que estimula a secregao digestive, dilata os bronquios e OS vasos sangiiineos do cerebro e do coragao, exdtando o sistema nervoso. Uma xicara de xoxo-ad tern cerca de 200 miligramas de teobromina, capaz de.estimular os chamados bulbos de Krause, nossos ultra-sensiveis terminais nervosos do prazer e que estSo concentrados na boca e nas genitalias masculina e feminine.
Os gramiticos que me perdoem, mas estou cada'vez mais certo: xoco late escreve-se com xis.
As muitas pessoas de um
^ so e unico Fernando
Contemporaheo de Freud e Pfrandelfob.
Fernando Pessoa
e tambem um
dos casos mais singulares da literatura
maior poeta portugues desde Camoes e, neste s^culo, um
maiores de todas as literaturas, como se nao baaasse, provavelmente, o caso mais singular das letras. Com efeito, Fernando Pessoa (personne em frances, al6m de subs tantive, tambem e pronome indefinido e quer dizer ninguem) assinou com seu nome verdadeiro apenas uma pequena parte de sua obra, taivez aquela a que ele desse menos importancia. O resto, os muitos outros volumes que escreveu, deve-se a diversos autores que Pessoa criou: os seus famosos heterdnimos.
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Ele nasceu em Lisboa em 1888 e tinha sete anos quando sua mSe, viuva, ao se casar em segundas nupcias, levou-o para a Africa do Sul, onde fez todos os seus estudos em in gles. E foi nesse idioma que ele escre veu quatro livros de poesias, os unicos publicados em vlda. Depois de muitos anos voltou a Portugal, onde, um belo dia, aos vinte e seis anos, teve a estranha sensaglo de desencarnar, cedendo seu lugar a uma outra pessoa. "Escrevi" - diz ele ~ "trinta e poucos poemas de uma enfiada, 26
marca registrada
*^^'na esp^cie de transe (...) O que seguiu foi a eclosSo dentro de mim alguem a quern nao tardei em dar ° Home de Alberto Caieiro. Perdoemo absurdo da imagem; dentro de surgiu o meu mestre."
Outros iriam surgir, notadamente '^Varo de Campos e Rlcardo Reis.
''^niais colidiram, nem com Pessoa com Caieiro, antes se individua^Zaram, formando um quarteto de Portentosos poetas.
REVISTA de SEGUROS
Se Caieiro nSo se permite fazer poesia, limitando-se a contar o que seus olhos veem e suas mSos tocam, Reis se inspira nos latinos — a forma era a sua grande obsessao —,ao passo que Campos canta as mdquinas,a velocidade, o futuro, como Marinetti, mes com a grandeza de um Walt Whitman.
"Sou essendalmente um dramaturgo", dizia Pessoa. Teresa Rita Lo pes Ihe dd razdo, ao reunir no seu
admirdvel "Teatro do Ser" o essencial da obra do poeta, promovendo um confronto entre Pessoa e seus he terdnimos, que vale pela mais sutil das exegeses.
Contemporaneo de Freud e de PirandeUo, tal como um her6i deste liltimo,Pessoa foi uma pessoa... e mais cem mil. Qual delas pdde Deus julgar naquele 30 de novembro de 1935 em que o poeta rendeu sua alma?
□ TOQUE DA CRIATIVIDADE
"Qualquer musica, ah qualquer
Logo qua me tire da alma
Esta incerteza que quer Qualquer impossfvel calma."
* * *
Os campos, afinai, nao sao tao verdespara os que sao amados Como para os que nao o sao?
Sentir e estar distraido."
Ouem naogcysta decrescei navlda?
Crescer na vida todo mundo liOlfl V"^ trabalha com o Seguro BJj® em Grupoe de Acidentes Pessoais Sul America cresce realmente.
Q^beporque?
"Gastei tudo que nao tinha
Sou mais velho do que sou
A iiusao, que me mantinha,
So no paico era rainha:
Despiu-se, e o reino acabou.
* * *
"Sou ja o morto futuro
So um sonho me iiga a mim -
O sonho atrasado e obscure
Do que eu devera ser: o muro
Do meu deserto jardim."
"0 tempo que hei sonhado Quantos anos foi de vida!
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Ah, quanta do meu passado Foi so a vida mentida De um futuro imaginado!"
* * *
"Para ser grande, se inteiro: nada Teu exagera ou exclui
Se todo em cada coisa. Poe quanto
No minima que fazes
Assim em cada lago a lua toda Bri/ha porque a/ta vive."
H. ^guros de Pessoas gra?'^America ^uficam aindamais.
(Nq Vocelidacomgente,^^carinho, esperanga^J'^quilidade.
^^bem com muita
reniabilidade e facilidade, que so podem ser oferecidas por quern introduziu o Seguro de Vida em Grupo no Brasil. Venha conversar conosco. Queremos conhecer suas ideiai E viabiliza-las. Ha novenla anos, Sul America Seguj secolocaadisposi dos corretores paj valorizar a vida.
Criatividade se aprende n^^^ola?
Recentes pesquisas fel/cidade dos gurus dizem que sim, para da "era da incerteza'
ater os bra^os como se fossem -asas, esfregar os pes no chao |e imitar o cacarejo das galinhas, per incn'vel que parega, d um dos exerci'cios de criatividade a que, com exceqao de um ou outro mais recalcitrante, submetem-se docilmente executives de importantes companhias — 60 que informa a revista Bu siness Week numa de suas ultimas ediqdes.
Ja o fato de muita gente estar faturando uma nota preta com a nova onda que empolga os gigantes da industria americana nao chega a sucpreender, se considerarmos que os Estados Unidos se veem seriamente ameagados de perder a sua hegemonia an te a avassaladora investida dos japoneses na conquista dos mercados mundiais. 0 jeito 6 mesmo botar a
imaginagao para funcionar, e, se ela nao se revelar particularmente briIhante, a solugao 4 apelar para os consultores de criatividade, Com 0 carisma e 0 poder de convicgao pe culiar aos gurus, esses especialistas estao empenhados numa guerra santa: provar que nem so de computador vive 0 homem e que se pode aprender a ser criatlvo. O mais importante 4 que OS dirigentes dosgrandes conglomerados estao comprando a id^ia. Este ano, mais de 20.000 executivos esperam inventar novos produtos, conceber novas estrat^gias e se tornarem melhores gerentes, seguindo ao pd da letra os mandamentos da nova religiao.
A semelhanga do que aconteceu com o movimento de auto-suficiencia dos anos setenta, alguns observadores
mostram-se ceticos, Mas a verdade e que pesquisas recentes tern demonstrado que, afinal de contas, criativi dade nao 4 algo tao imponderavel assim. E 0 que 4 mais, dao a entender que ela pode ser ensinada, 0 resultado 4 que empresas do porte da IBM e da American Telephone & Telegraph aderiram a nova tendencia. Essas e outras companhias estao despachando a toque de caixa os seus engenhei-
ALBERTO LOPES brainstorming. eram tidas e havidas como milagrosas, capazes de resolver as crises mais agudas de obnubilagao mental, de que nao escapam nem mes mo OS genios da criagao. O amincio nSo tinha "punch", ao produto faltava "appeal": "tempestade cerebral" fieles, {E por essas e outrasque o possoal das agendas de publicidade preferia nao traduzir para 0 vernaculo 0 Pitoresco jargao diretamente importado dos States). Mas 0 fato e que gerentes de produtos logo perceberam que 0 divertido exercicio era "Jm fracasso total qtiando utilizado para conceber um produto inteiramente novo.
ultrapassadas. "A dicotomia cerebro esquerdo/cerebro direito 4 simplista e erronea," declara o Dr. John C. Mazziotta, da Faculdade de Medicina de Los Angeles, da Universidade da California,
alto grau, de um ou mais dos processos intelectuais".
ros de produgSo e tdcnicos de desenvolvimento para semindrios de um dia, a 250 ddlares por cabega, ou para retiros de 10 dias, em cendrios edenicos, que podem custar atd 60.000 dolares.
Dessa vez, entretanto, tudo indi es nio se tratar de mais um modismo de duragao efemera, A pesquisa cienti'fica vem desvendando aos pou*^08 0 mist^rio do processo criatlvo, processo que muitos acreditam ser um dom divino ou magia negra. Se9Undo o professor de psicologia e de mformatica, Herbert A. Simon, da Universidade Carnegie-Mellon, o pro cesso de criagao pode ser explicado, a despeito da perplexidade com que a criatividade costuma ser encarada.
0 que OS cientistas descobriram e que a criatividade 4 uma ginastica mental envolvendo as partes consciente e inconsciente do cerebro. Re sulta da conjugagao de conhecimento, logica, imaginagao e intuigao com a habilidade de estabelecer conexoes e distingoes entre ideias e coisas. A tomografia, tecnica medica avangada que utiliza a radiagao de positron (abrev. de positive + tron, 0 final de eletron), permite aos cientistas ver a atividade que se desenvolve no cere bro, tendo eles constatado que ambos OS lados vibram quando uma pessoa esta engajada num pensamento criativo. Criatividade e a,"habUidade de usar maneiras diferentes de pensar", afirma 0 Dr. Albert Rothenberg, que analisa 0 processo criativo como diretor de pesquisa do Hospital Austen Riggs, de Stockbridge.
PROCESSOS DETONADORES DE CRIATIVIDADE
DOM DIVING OU ARTE DIABOLICA?
Hd trinta anos, tdcnicas para estimular a imaginagdo, do gdnero REVISTA DE SEGUROS
Pesquisas recentes modificaram completamente a maneira como os cientistas a viam, Nos anos setenta, muitos pesquisadores ainda estavam convencidos de que a chave para decifrar a criatividade nas artes e nas ciSncias - a habilidade de descobrir novas relagbes e ver as coisas a partir de novas perspectivas - era uma propriedade do lado direito do cerebro, ao passo que a capacidade para o racioci'nio logico se localizava no lado esquerdo. Mas essas distingoes estSo.
A observagSo de Rothenberg ap6ia uma teoria de Howard E. Gard ner, co-diretor de um estudo alongo prazo que vem sendo realizado pela Universidade de Harvard sobre 0 desenvolvimento da criatividade nas criangas. Gardner sustenta que 0 ho mem possui, pelo menos, sete capacidades intelectuais distintas: Idgica, Ungiiistica, musical, espacial, sensorial e a faculdade de compreender a si mesmo e aos outros. "Nenhuma inteligSncia 4 intrinsicamente criativa", afirma ele. "A criatividade exige o permanente adestramento, a um
Para tanto, os consultores de cria tividade aperfeigoaram mais de 140 t^cnicas que acreditam possam levar seus consulentes a novas id4ias. "Procuramos reproduzir as condigoes e processes que detonam a criativida de", declara Stanley Gryskiewicz, di retor da divisao de desenvolvimento CTiativo do Centre de Llderanga Criativa. Os seus m^todos variam da veIha brainstomiing a tecnicas que forgam as pessoas a enfrentar os problemas sob novas perspectivas. Os primeiros estudos para verificar se essa forma de treinamento era capaz de tornar as pessoas mais criativas em situagdes da vida real comegaram em 1975. Produziram "resultados extremamente positives", infor ma Sidney Parnes, diretor do conseIho da Fundagao Criativa. Num estu do conclui'do no ano passado, Pames acompanhou os trabalhos de cinco equipes de engenheiros empenhados na criagSo de um produto numa companhia eletrdnica. Cada equipe atacou 0 problema de maneira diferente. A equipe que usou uma combinagio de duas tdcnicas de resolver problemas - brainstonning e raciocinio por analogia - conseguiu um produto mais dtil e mais original do que as outras.
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As industrias estao envidando esforcos para evitar que a burocracia empresarial subestime a criatividade
Desmentindo cn'ticas deque o ensino nos Estados Unidos^^ao enfatizar programas rotineiros, desestimula as tendencies criativas, o Instituto Nadonal de Educagao e asjuntas escoJares estaduais de Nova lorque e de Massachusetts estao estudando for mulas para indui'rem o treinamento de criatividade nos cum'culos do segundo grau. Diversas universidades, entre elas Stanford, Syracuse e Har vard, ja oferecem cursos de criativi dade a estudantes de administragao de empress, Ao mesmo tempo,companhias de grande prestigio e influencia estao contratando consultores de criatividade para extrairem mais ideias de seus gerentes de produtose de desenvolvimento. A GE d uma das que mais tern se destacado nessa area e nos ultimos cinco anos recorreu aos servigos de diversos gurus.
Atualmente, muitas companhias consideram os programas de criati vidade como urn compromisso a Iongo prazo,que devera permear toda a estrutura da companhia: dos labora
tories de pesquisas aos gabinetes dos - executives. De maneira muito parti cular, OS grandes complexes indus trials estao envidando esforgos para evitar que os lampejos criativos de seus funcionarios sejam subestimados pela burocracia empresarial. Uma das solugoes apontadas sao os chamados grupos de ideias, que reiinem cerca de sete pessoas, de atividade e niveis diferentes na companhia, para trabaIhar sob a supervisee de um gerente
que desconhece os aspectos tdcnicos do probleraa e cuja linica fungao d fazer com que as iddias desenvolvidas cheguem aos ouvidos da diretoria.
Outras empresas estao implantando o que chamam de centres de inovagao. E o caso, por exemplo, da Eastman Kodak, que ja conta com um ha seis anos. O centro foi criado por recomendagao expressa da aha administragao, a fim de assegurar que todos - do zelador do pr^dio ao dentista - tenham oportunidade de se fazer ouvir. E voz corrente que o filme instantaneo Trimprint nasceu das elucubragoes de um desses grupos
de criagao. A Hallmark Cards Inc., por sua vez, inaugurara em breve um Centro de Tecnologia e fnovagao,que representa um investimento de 20 milhoes de dolares. O centro reunira debaixo do mesmo teto todo o pessoal de desenvolvimento de produtos da companhia, constitui'do de 700 artistas, artesaos, t^cnicos e cientistas. Contudo, "recorrer a tecnicas so fisticadas para resolver problemas de criagao e como ic a missa aos domin gos: nao se espera que acontegam mi lagres todas*as semanas; eventuais resultados de vez em quando ja sao mais do que satisfatorios". E o que diz Ray Alvord, um dos responsaveis pelo departamento de eficiencia e treinamento da Shell Oil Co. Separar o joio do trigo tambem nao e tarefa das mais faceis. "Cito em dez consultores so estSo interessados em faturar", advene William Michael, profes sor de psicologia da Universidade da Califdrnia. Os consultores admitem, por sua vez, que os m4todos de trei namento para desenvolver a criativi dade nem sempre dao resultado, mas culpam em grande parte seus discipulos pela resistencia a novas ideias. Apesar dos pezares, a ambivalencia em torno do revolucionario e controvertido processo diminui a cada dia. Para companhias queja tentaram tudo e ainda assim nSo conseguiram desabrochar o potencial criativo de que se julgam possuidoras, os resultados proclamados sao extremamente sedutores. De tudo isso, uma coisa fica patente: os modernos gurus da inventive, estes sim, nSo ha diivida que s5o muito criativos.
Seguradoras vao as urnas para renovar Conselho Tecnico do IRB
No dia 9 de dezembro havera eleigoes para renovar membros da classe seguradora, no Conselho Tecni=0 (CT)do Instituto de Res®®9uros do Brasil (IRE). As ®tnpresas constituem ali a chamada bancada B, comPosta de tres membros efetie mais tres suplentes, '5^6 representam o numero vagas que serao preenchino proximo pleito. Para
•^'Sputa-las, atraves dos voha seis inscritos: EduarBaptista Vienna, da Bradesco (reeleigao); Ivan Gon-
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•^^Ives Passos, da Sul Am^ri^(reeleigao); Adolpho Bertoche Filho, da Ajax (reelei'^®)i Pedro Pereira de Freida Comind (reeleigao); ^thur Santos, da General! Brasil; e C^sar Jorge ^ad, da NacionaJ. Os dois
^^himos estao concorrendo
P®'a primeira vez, Em virtude do numero
concorrentes ser exata•^ente ao das vagas reserva^^as aos seguradores, as elei95es este ano serao classifi®at6rias. Os menos votados ^'Carao com a suplencia. O processo de renovagao nao atingird, entretanto, a ban cada A — a ala do Governo
Mercado apoia medida para center roubo
- porque constitui cargo de confianga. Seis conselheiros tambem a integram,ja que o CT funciona no sistema paritario, com a condigao de sua presidencia so ser exercida por um membro da ban cada A, escolhido com a participagao de todos.
No final da decada de 60, as fungoes do Conselho Tec nico foram radicalmente alteradas pela Junta Militar, que entao govemava o Pars. As empresas seguradoras, que dividem meio a meio com o lapas o capital do IRB, perderam, com isso, o poder de voto, passando a ter uma atuagao meramente consultiva nos destines da entidade. A medida teve um carater claro de aproximar ainda mais o IRB da esfera estatal. Os tempos passaram 6i hoje, a politics de seguros, sm gestagao, assume a postura de incentivar justamente a livre concorrencia, portanto, a iniciativa privada. Nao ha duvida de que, no momento, existe campo para que o CT reconquiste o seu papel deliberative, como ha muito tempo o mercado aspira.
dente da Anfavea (Associagao Nacional dos Fabricantes de Veiculos Automotores).
"Qualquer medida que vise dificultar a agJo dos ladroes nos roubos de carros e benefica," diz Jorge Carvalho, diretor-tecnico da Companhia de Seguros da Bahia, ac comentar a resolu<?ao do Contran (Conselho Nacional de Transito), que determinou as empresas automobilisticas gravarem o numero de identificagao em oito pontos diferentes dos veiculos, como forma de ajudar a fiscalizagao antiroubii(. A dedsJo governamental nao agradou os fabricantes. "A resolugao, aldm de nSo beneficiar o usuario, encarece o veiculo." assinala Jacy Mendonga, vice-presi-
Jorge Carvalho admite que a medida,isoladamente, nao resolve o problema de roubo de automoveis, mas manifesta-se confiante na possibilidade de coibir a comercializagso de veiculos roubados dentro do territorio nacional,- pois a identificagSo em diversos pontos do carro dificultara a adulteragSo e, conseqiientemente, a agao dos ladrdes. Reconhece, entretanto, que a reso lugao do Contran, uma reivindicagdo antiga da classe seguradora, terd pouca. ou nenhuma, eficacia para neutralizar a saida clandestina do automovel brasileiro para alem de suas fronteiras, como para o Paraguai, por exemplo.
Recorrer a tecnicas sofisticadas para resolver problemas de criacao e como if a missa aos domingos: nao se espera que ocorram milagres todas as semanas
Saude cresce acima de 1.000% no primeiro semestre
Dentro do crescimento generalizado dos ramos de seguros, com aJgumas exceg5es, no 19 semestre deste ano, o reembolso de despesas de assistlncia m^dica e hospitalar, denominado seguro-saiide, foi o que mais se destacou no pen'odb. A sua expansao nominal ultrapassou a 1.000%, resultando num imbativel aumento real, descontada a inflagao, de 247,38%, se os mimeros de agora forem comparados com OS registrados em junho de 1984. Em valores, a receita de premios pulou de Cr$ 10,1 bilhoes paraCrS... 115,6 bilhSes. E verdade.
entretanto, que a sinisiralidade do ramo tambem revelou-se elevada, ao comprometer quase 79% do faturamento, o que esta impondo novos estudos sobre o seguro, que e relaiivamente novo no mercado. A importanda desse produto pode, inclusi ve, ser avaliada quando Ar mando Erik de Carvalho, vice-presidente da Bradesco Seguros, confidenda que 0 cresdmento nominal do grupo, no 19 semestre, de 306%, portanto adma da m^dia do mercado (275%), deveu-se, fundamentalmente,ao seguro-saude.
Victor Renault e homenageado no MAM peio CVG
Dando prosseguimento ao seu programa de prestar homenagens as personalidades do mercado, a cada mes, o Clube Vida em Grupo (CVG) homenageou o presidente da Federagao Nadonal das Empresas de Seguros Privados e de CapitalizagSo (Fenaseg), Victor Arthur
Osdeusesdesempre
histdria da humanidade, mo^®rna e antiga, os humanos - recor'^emos Machado de Assis ~ sio como ° ^pdJogo da aguJha e do novelo.Ninse contenta com a prOpria po- ^'fao. Quer a de outro. Esse e o tri"to debitado A insatisfagao. DeJa ^3scem OS deuses.
Governo congela preco do seguro obrigatorio de vei'culos
s homens criavam, na Greda ^^tiga, OS seus deuses, fruto projeqSo dos desejos insatisfeitos, bons e maus, e depois - incrivell - comeqavam a temer a cblera vinganqa das suas prbprias inven93es. NSo descobriam que a cblera ®ra a raiva que eles tinham de si mesmos _ porque nSo eram deuses! A "■aiva que sentiam, eles a despachana direq^o do Olimpo, livrando ® Prbpria pele. Purificavam-se desuas tilpas transformando os deuses em ^^rrascos.
boa vizinhanqa. E nSo vai faltar ba nana.
Esses herbis - no sentido mitico do termo — desdobram-se em rasgos de criatividade, tentando ultrapassar as limitaqbes impostas por todas as crises, Uma delas, sem diivida, e a exposiqSo a inveja.
E claro - para muitos - queestamos falando do atual sistema bancario^ prindpalmente o particular. Nin guem pode negar o trabalho herciileo desse sistema, a serviqo nSo so do go verno, mas, prindpalmente, da indiistria, do combrdo e dos imimeros "simples particulares".
LUIZ H. S. L. DE VASCONCELLOS
Por outro lado, sera que as corxetoras independentes trabalham gratuitamente, financiadas pelo dadivoso Mercuric?
Mais ainda Sera tambdm que o ddadSo brasileiro, ou o estrangeiro residente no Brasil, e tSo excepdonal em qualquer sentido - que predsa da intermediaqSo de conetores, para de fender-se de falsos seguradores bu se guros inseguros? "Sob o olhar complacente de Jupiter", sem pai nem mae, o ddadao brasileiro, "umbilicamente ligado" a um anjo da guarda 0 corretor - nSo pode deddir sobre a seguranqa ou o eraprego mais ade'quado do seu capital.
Renault, com um concorrido almogo no restaurante do Museu de Arte Modema (MAM) do Rio de Janeiro.
A ultima autoridade homenageada pelo Clube foi 0 presidente do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), Jorge Hildrio Gouvia Vieira.
Por determinagao do Conselho Nacional de Segu ros Privados (CNSP), reunido extraordinariamente no final do mes passado, o preqo do seguro obrigatorio de vei'culos(DPVAT),que seria reajustado agora em novembro, foi congelado por seis meses, atd maio do prbximo ano, A medida, entretanto, nao conteve o aumento dos limites miximos das coberturas, que fotam corrigidos em 66%, de acordo com a
variaqSo nominal da ORTN nos liltimos seis meses. Dessa forma, a indeniza(;!So por morte ou invalidez permanente passou de Cr$ 7,1 miIhdes para Cr$ 11,9 milh6es, e a de reembolso de despesas de -assistencia m^dica e suplementares pulou de CrS 1,4 milhio para CrS 2,3 miIhdes. A justificativa das autoridades da ^rea pela decisSo: "disciplinar a comercializaqSo do produto". it
Provavelmente os deuses - essas ^^miraveis criaqbes dos humanosse davam ao desgaste da cblera, seria o prazer da vida no Olimpo, ^egado de ambrosia e de ndctar, ser^dos pela prodssSo interminavel das 'linfas.
No Brasil de hoje, sem a dimensfo Po^tica dos habitantes do reino de ''dpiter, alguns herbis - essa 6 a rea'idade - pelejam para sobreviver, nao
atendendo os reclames pantagrue'icos dos governantes, mas tambdm de fato procurando servir ao povo, dentro das normas de convivenda hu^ana e dos limites da natureza das ^oisas. Tartaruga nao partidpa de corrida de autombveis. Cada macaco no seu galho, essa ainda 4 uma lei de REVISTA DE SEGUROS
Hoje, alguns herois pelejam para sobreviver, tentando veneer limitacdes impostas pela crise
Previdenda Social, di'vida interna, malogros de empresas e empresarios necessitam desses herbis.
Nao resta a menor duvida - mas isso e fadl esquecer - que o Sistema Bancario Privado nSo 4 uma entidade de assistenda social ou filantrbpica, que se possa dar a glbria de dispensar suas atenqbes monetarias a fundo perdido. O sistema paga impostos, tributes, taxas, salaries, juros e corre?3o monetaria, dividendos, instala9Ses, seguranqa, riscos, Ou d Saturno que paga os custos)
E agora - c^us! - ou ha algum tempo, com os ares da Nova Repiibiica, esses anjos em revoadas resolveram armar-se de espetos - v3o sujar as asas brancasi — e carvbes em brasa e chicotes, cheios de raiva, para se investirem contra os herbis. N5o seria raiva de si mesmos, porque nSo descobriram um mode adequado de justificar as prbprias funqbes? Estao guardando quem ou o que? NSo seria a tristeza de nSo dispor de "redprocidades"? Por que os anjos nSo se transformam em herbis para sanear - como alardeiam - o sistema bancSrio nadonal?
E um desafio. So espero que nSo se embriaguem. Se, em vez de se guiarem pela prudenda de Perseu, deixarem o ndctar subir-lhes a cabeqa autoqualificando-se com a capacidade e a competenda de Belerofonte, poderSo correr o risco de forqar uma perigosa entrada a cavalo pelas portas do Olimpo,
Luiz H. S. L. de Vasconcellos 4 diretoi" da Real Seguradora
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NadonQl de Corretore^, A avaliacao da Fenacor
Sai o documento unico de vei'culos
de
Segxiros,
reali-'
. IV Congresso Nacional dos flCorreto^es
zado em Salvador^. no mes passado, foi, sem diivida, urn grande acontedmento e um sucesso, analisado sob todos OS angulos", diz Rober to Silva Barfaosa, presidente da Federagao Nadonal dos Corretores de Seguros e de CapitalizagSo (Fenacor), ao fazer um balango do mais importante evento da categoria. E complementa: "O niimero de partidpantes foi expressive, chegando a cerca de 1.059, entre profissionais, observadores e acompanhantes, sendo que somente o Norte e Nordeste levaram mais de 130 corretores, o que nunca havia ocorrido nos congresses anteriores".
Roberto Barbosa destaca que o atual m'vel em que se encontra a dasse pode ser avaliado no temario 0 Papel do Corretor de Seguros na Sociedade e suas Variantes e nas conclusoes dos diversos grupos de trabalho. Entre elas, dta a que julga indispensavel, para o exercido profisslonal, a existenda de um equihlDrid entre a capadtagSo tdcnica em seguros e a formagao para vendas, "Conclui'mos que e pressuposto basico aindaprossegue — uma dedicagSo integral a profissdo, pois o corretor e um elemento integrante do mercado, com quern esta comprometido."
A partidpagao das autoridades do setor nos trabalhos do congresso, sggundo ele, foi construtiva e susdtou acalorados debates, comprovando que o BrasU, realmente, mudou para melhor, Manifesta-se convenddo de que do conclave a classe, como um todo, saiu mais fortalecida e mais
unida em torno de suas liderangas e de suas iddas. "Hoje podemos afirmar que o corretor de seguros caminha firme para uma posiqao de gran de destaque no complexo Sistema Nacional de Seguros",sentencia.
Para ele, a Carta de Salvador editada pelo congresso espelha bem o que foi o IV Congresso Nacional dos Corretores de Seguros, alem de demonstrar a disposigao da classe em nao abandonar sua luta por raelhores dias, Na carta, diz ele, os corretores afirmam que e precise preserver intocaveis os dois grandes dogmas que dSo sustentagao a profissSo; a qualifica-
que a prestagao de servigo exige de seu prestador total dedicagao profissional e absoluta independencia, principalmente no mercado de seguros, onde, geralmente, existem conflitos de interesses. "Cabe ao corretorsustenta - dirimir as diividas e evitar que tais conflitos tragam prejui20S ao segurado ou a seguradora ou, ainda, a imagem do seguro", E prioritaria, segundo ele, entre as mudangas propostas na reformulagSo da poh'tica de seguros, a corregSo monetaria plena e .auiomatica em todos os seguros,
Roberto Barbosa confia que os congresses dos corretores caminham para tornar-se em congresses de todo o mercado. Para que isto acontega, prescreve uma participagSo das seguradoras nos grupos de trabalhos, dando opiniOes e debatendo com os cor retores OS problemas do mercado, "sem acanhamento ou receio".
ideia de se criar um documento linico de propriedade de • [ -'veiculos no Pais ndo i nova, tramita ha alguns anos nos gabinetes do Ministerio da Justiga, que ago ra resolveu implanta-lo.0 projeto ganhou impulse, nao ha diivida, quan•^0 0 Presidente Jos^ Sarney, preocnpado com a crescente onda de cri^ries e assaltos, especialmente nos grandes centres urbanos, resolveu convocar as diversas areas de seu governo para formar um grande mutitao contra a violencia.
0 novo porte de posse de autorh6vel, uma reivindicagSo antiga das srnpresas seguradoras, visa coibir o 'aquecimento" de documentos falsos ® a comercializagSo de carros rouba-
dos, que se proliferou pelo Brasil nos liltimos anos. Ele comegara a ser distribui'do a seus proprietaries, pelos Detrans, a partir de janeiro, sob a denominagao de Certificado de Registro e Licenciamento de Veiculos, que embute, de forma unificada, a Taxa Rodoviaria Unica, o atual cer tificado de propriedade e o seguro DPVAT. Nesse documento, o motorista quitara no banco o pagamento da TRU e do seguro obrigatorio de veiculos. E vira acompanhado ainda do Certificado de Registro de Vei culos, que sera utilizado pelo proprietario apenas para autorizar a venda de seu carro. Em ambos vird relatada toda a historia do veiculo.
Os detalhes finals da participagdo
dos corretores no certificado linico foram acertados no comego do mes, em Brasilia, entre o chefe do Gabinete do Ministro da Justiga, Fernan do Lyra,Joaquim FalcSo, o presiden te do Conselho Nacional de Transito (Contran), Marcos Cabral, e o representante da Federagao Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalizagao (Fenaseg),Claudio Afif Domingos, e da Federagao Nacional dos Corretores de Seguros(Fenacor), Roberto Silva Barbosa e Antonio Candido Sobrinho, respectivamente, presidente e vice-presidente da entidade.
qS.0 tecnico-profissional e a independencia do corretor em relagao as partes envolvidas no contrato de segu ros. Sobre a formagao tecnico-profis sional, Robeto Barbosa frisa que existe a necessidade de se implantar, a mddio prazo, cursos de nivel universitario, nSo so para o corretor, mas tamMm para os demais membros do sistema.
A sociedade, na sua opiniSo, precisa conscientizar-se para o fato de
A participagao do presidente do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) e do IRB (Institute de Resseguros do Brasil), Jorge Hilario Gouvea Vieira, e a do superintendente da Susep (Superintendencia de Seguros Privados), Joao Regis Ricardo dos Santos, foi um dos pontos altos do evento. "Com coragem, sinceridade e, acima de tudo, com honestidade expuseram suas id^ias e seus pianos de trabalho", comenta, acrescentando que "eles aceitaram democraticamente nossas discordancias, ouviram nossas reivindicagdes e reclamagOes, abrindo ainda mais o espago para o didlogo que tenho certeza que sera construtivo". ir
0 documento sera emitido devidamente preenchido, o que eliminara a figura do despachante. Os proprie tarios de veiculos com placa de final 1 e 2, que tem em fevereiro o prazo fatal para pagar a primeira parcela da TRU, serSo os primeiros a recebelo pelo correio. Nessa sistematica, ainda se discute se a angariagao do seguro sera feita atrav^s de um consdrcio de companhias seguradoras. Entretanto, a participag£o do corre tor no processo de comercializagSo esta definida. As empresas de segu ros, representadas pela Fenaseg, e o Ministerio da Previdencia e AssistSnda Social estudam, no momento, um outro problema relativo ao DPVAT na cobertura medica, que predsa ser resolvido. A proposta em discussSo 6 a do repasse de uma parte da receita do seguro para o INAMFS, pelos servigos de asdstencia medica e hospita^af que presta as vitimas de addentes de transito.
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Para o exercicio da profissao de corretor,e indispensavel capacitacao tecnica e vocacao para as vendas
_OjIocumento comegard a ser distribui'do, aos proprietarios.em janeiro
'l . , '.'A J.'
5EEUR0S DE VIDA Em busca de uma applicacao pratica
Nossa legisla9ao de seguros terrestres, informe e peca at^ a promulgagao do Codigo Civil, recebeu com este um sopro de modernidade bem-fazeja.
Nao obstante, o seguro de vida entre nos tem-se conservado preso aos moldes antigos dos contractos mais corriqueiros, dos typos em voga desde OS seus alvores. Nao receberam alnda appUcagao pratica as modalidades diversas a que,em outros paizes cultos, os costu mes sociaes, orientados per uma industria intelligente de seguros, tern sujeitos OS contractos.
Nao consta, por exemplo, que entre n6s se pratlquem as operagoes de cessdes de apolices; nao se vSm, como tanto se faz algures, os mutuos garantidos com o penhor de apolices; e o proprio seguro sobie a vida de terceiro, a que abrem ensanchas tantas opportunidades da vida quotidiana, surge t3o raramente que faz suspeitar accentuada malqueronga por elle de
parte das companhias seguradoras. Como operagao de garantia ou de previdencia contra os azares dos negocios, e innegavel o relevante servigo que podem prestar taes apolices de seguro sobre a vida de terceiro. Todos OS dias se apresentam na vida do homem situagdes precarias a que esta modalidade ou typo de contracto poderia acudir de maneira auspiciosa e remediadora. No emtanto, quasi nao se conhecem casos de emissSo de taes apolices, parecendo que as seguradoras Ihe votam antipathia e se abstem de uma propagan da que Ihes seria por certo sobremodo lucrativa; ou que 0 atraso do meio nSo as anima a trabalhar neste sentido.
Poucos seguros temos visto desta modalidade. E estes mesmos referentes a um objectivo mxiito restricto. Realisam-n'os de ordinario os bancos ou associagdes que fazem pequenos emprestimos i aos funccionarios publi-
cos e sao destinados a cobrir parcial ou totalmente OS prejuizos que para OS mutuantes adviriam da morte prematura do funccionario mutuario.
A nao ser neste caso particular, n5o sabemos que haja outra qualquer applicagao do seguro so bre a vida de terceiro, autorisado e regulado pelo Codigo Civil.
A orientagao da lei no assumpto foi mais liberal
do que a da generalidade das codificagdes estrangeiras, que em regra subordinam a validade das apollices emittidas sobre a vida de terceiro a condigao de verificar-se a existencia de interesse pecuniario por parte da postulante na conservagao da vida do segurado. Nossa lei exige apenas a justificagao do interesse, mas nao delimita a natur'eza' desse interesse, adm^htindo assim a validade do se guro, mesmo quando nao se demonstre um interes se immediato, de ordem pecuniaria. Basta a justificagao de um interesse licito, embora remoto. E tao liberal foi ella, que nos casos figurados de ser 0 segurado descendente, ascendente, irmao ou conjuge do proponente, dispense expressamente, para que subsista e valha o seguro, a justificagao de qualquer interesse, que pressuppOe decorrer necessariamente do sim ples liame natural ou ci vil. Isto deixa admittir que, mesmo nos casoS de ser o seguro realisado so bre a vida de pessoa estranha ao proponente, a lei, com a exigencia da justificagao de um inte resse, nao quiz restringilo a condigao de pecuniario, parecendo que assim
seguros quer outro, para jus car a sua proposta Og
moral, perfef^ legitimo, bas'') para tornar extreme duvida o seguro, e ser"'' exclusao de com
®fferecem no campo prada vida do homem. ^30 sfi pode deixar de ®^onsabOisar as segurapeio cunho ainda 't ^oanhado que revestem ^ °Perag6es de seguro Com uma orienta?^! nds, prindpalmente assim capaz, de permit ' o tocante ao seguro de 0 maior desenvolvimen '^da. Desenvolvam ellas ao instituto que reg^, esforgo para uma vasada em moldes basta , melhor te amplos, era de supP^, "^='triia os seus segurados que a lei encontrasse j Ju^to a finalidade mulpetida applicagao e ^ ® do seguro de vida,e suasombratomasseno^; crer que em pouco vel incremento o ^^ntrardo novo campo far. {Setembro de sobre a vida de terceit'', ® modalidade que acdd^ ^22) multiplas situagoes da da do homem, na fami*^ ou na sociedade.
O que se conclu® que o seguro de vida e tre nos ainda d de con tuagao muito deficia"''.
l' em relagao aos divef®' I
seguros sociaes na Franca
Ppiniao publica fins a que se presta c hceza tern manifestaexceUencia de resultad grange interesse pela como se verifica em ^os seguros sotros paizes. As comK ^^es, comiri;. no nmion. contida no projec nhias de seguros de jT^Ptesentado a Camara ao envez de se entfCS lo rem a uma Propagaf , Sr, Daniel Vicent, ha puramente commerC dos typos de ^PoK.^OornimssSodesegyi-
de ii^ de nials antigas e Previde mais vulgarisado, devia lUgy encaminhal-a num seflt* j ' j i • ^ ae, em segunda leid
ncia social daa casa de legislagao o mais scientifico e jf concluir o exame da tinal-a a familiarisar o , ,a, °'^iaa lei, que comporblico com a multiplied'' i ,1 ^oQartigos. de de vantagens q" i , „ , itiiciada em 3 de JuREVISTA DE SEGUR^>ftt, I ^VlSTA
DE SEGUROS
nho de 1921, a discussao prolongou-se sem interrupgao durante 57 sessoes.
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No curso desse longo trabalho, poude a commissao remover as difficuldades de mais vulto, conseguindo reunir medidas que beneficiam a todos, a patroes e operarios, a trabalhadores intellectuaes e agricultores,
a medicos e pharmaceuticos, a todas as classes em summa.
Para isto, teve a aUudida commissao de adoptar modificagoes profundas no projecto inicial, n3o prejudicattdo entretanto OS seus principaes pontos de previdencia social.
Espera-se, para breve, que 0 referido projecto seja sanccionado em lei.
(Junhode 1923)
Imperio, que tinha vindo crear.
Esta declaragao de D. Joao e mais tarde a elevagSo do Brasil a cathegoria de reino, em 1815, demonstram que elle 0 preparou efficientemente para a vida independente, conhecendo qua] seria, dentro em p»uco,0 seu future.
Elle deu ao Brasil ex-
traordinario impulse. Foi um dos raros govemos capazes, que temos tide. Nos primeiros tempos deste regimem, era moda dizer mal dos govemos monarchicos do Brasil, hoje a moda mudou, para proclamar a justiga, fazer verdade historica, reconhecer os erros, a contradigSo e a indelicadeza dos republicos. (Dezembro de 1922)
0 Sr. Dr. Numa do Valle, no artigo epigraphado - A evolugao do seguro no Brasil, - estampado na "Revista de Seguros", de Setembro ultimo, diz que o primeiro acto de D. Joao VI, ao chegar ao Brasil, foi promulgar o decreto de abertura dos portos ao commercio estrangeiro.
Ora, quem chegou em 1808 ao nosso paiz nao foi D. Joao VI, mas o principe D. Joao, que, devido a insanidade men tal da rainha D. Maria H, sua mae, desde 1792 era Regente do throne.
S6 em 1816, por mor te da soberana luzo-brasileira, foi elle proclama-
do rei com o titulo de D. Joao VI.
Neste anno de'^'commemoragOes historicas, parece ter passado despercebido um acto do principle regente, que foi, quiga, a primeira promessa de independencia piara o Brasil.
0 Sr. Giovanni Ciaraolo, senador italiano, liltimamente lembrou a probabilidade de ser creada uma grande instituigao mundial de seguros reciprocos entre os povos, contra todas as classes de desastres.
Segundo o projecto, OS jiaizes associados contribuirao para a formagSo dos fundos da caixa internacional, destinada a aliviar os damnos produzidos pelas guerras, terramotes, desmoronamentos de terra, inundagdes, seccas, epidemias, etc.
A id^a teve acolhimento favoravel em todos OS circulos e principalmente pela imprensa
39
A vida modema, com todas as suas complica?6es, difficultando os meios de ganhar-se para a subsistenda, agugou as faculdades dos audaciosos, que sempre tiveram preferenda pelos processos da argucia para o exerddo de suas actividades.
Um curioso caso que acaba de occorrer evidenda o cumulo a que attingiram os espertos, nas suas combinagoes para ganhar dinheiro, seguindo OS mais tortuosos caminhos da vida.
Nao distante da populosa ddade de S. Luiz, occorreu o caso que se reveste de todos os caracteres de uma engenhosissima e completa combinagao criminal.
Em certa noite o Sr, Aust Heidsmann dispunha-se ao somno,quando foi sorprehendido pelos latidos inquietos do seu cao. Nada,entretanto,faria estranhar aquelle alarma caninb, se nao fossem tlo prolongados e insistentes os signaes de sua inquietaglo.
O Sr. Heidsmann esperou, durante algum tem po, que o cSo cessasse de ladrar. Mas os latidos tornavam-se cada vez mais
0 MYSTERIO DE UMA SEPULTURA
Trues macabros para a cobranca de seguros
fortes, 0 que fez o dono da casa pensar na possibilidade de haver alguem penetrado na propriedade, a qual, alias, estava separada do cemiterio de Mount Olive apenas por um baixo e fraco muro.
Vestiu-se o Sr. Heids mann e, armado com uma carabina, saiu. A noite estava clara e os ladridos do cao vinham, segundo Ihe parecia, dos fundos de sua propriedade. O Sr. Heidsmann percorreu cautelosamente todas as aldas, perscrutou a sombra com a sua Ianterna e ia continuar a sua inspecgao, quando houve, de subito, a cessagao
do latido. E julgou que, naturalmente, nao se teria tratado senao da passagem de algum transeunte retardado.
O Sr. Heidsmann regressou, entao, ao seu dormitorio. Mas nao havia ainda apagado a luz, OS ladridos voltaram a ser ouvidos, desta vez mais violentos e furiosos.
O Sr. Heidsmann teve a id6a de que, realmente, qualquer cousa de anormal occorria.
Saiu novamente e assoviou forte, chamando o cao, que continuava a latir, descompassadamente.
O cao acabou por attendel-o, trazendo-lhe.
entre os dentes, um peda90 de fazenda escura.
0 Sr. Heidsmann teve, entao, uma suspeita vaga.
E deixou-se guiar pelo cSo que o foi conduzindo atd ao cemiterio, cujos muros saltaram amo e cachorro. A lua, cheia, Uluminava admiravelmente as sepulturas, clareando as cousas todas.
Foi facil ao Sr. Heids mann distinguir que uma sepultura estava aberta, pois, junto da mesma, se via um monte de terra fresca e um caixSo aberto e vasio.
Ao mesmo tempo, na residencia do Sr. Brenn se dava um facto estranho. O Sr. Brenn reside a algumas milhas da casa do Sr. Heidsmann.
Mais ou menos, is 22 horas, um incendio subi to destruiu parte da casa, inclusive a "garage".
No dia seguinte, quan do puderam ser removi-. dos OS escombros, descobriu-se que 0 Sr. Brenn havia morrido. Com certeza ao chegar i casa, ex-
plodira 0 motor do autct movel, incendiando ' residencia, sem dar teif' po ao Sr. Brenn para capar.
O Sr. Brenn tinha seguro de dez mil h3'
Nova modalidade do seguro
lid nuitas moda=ldas, do seguro conheexiste a d morte poraccidente. Decorreram vat
e, poucos dias antes, via feito novo seguro, gando uma taxa espef^ e maior para 0 caso '''[
os benefi®sperados, a qual es^^ndo ensaiada actualRepublica ArS®ntuia, dias, o seguro foi pa9® I as cousas ficaram
maior commentario.
Mas, repentiname'*'''
_ eit as pesquizas para 0 contro do corpo desapP^ recido da sepultura, "j, cemiterio de Mount ^ l" ve, que era o de uitis > ven telephonista, ^ havia pouco mais de conduziram as invest" goes per um teneno ^ sacional.
Esta modalidade do seguro, alias, bem interessante, em caso de sinistro, assegura os lucrosda produogao do solo em ca so da secca, inundagao, incendio ou destruigao
pelas pragas que atacam a lavoura; os lucros esperados de mercadorias perdidas; a renda do immovel emquanto estiver em reconstrucgao, depois do sinistro; e indemnisagao dos prejuizos causados pela paralysagSo do trabalho industrial.
0 seguro sobre os beneficios esperados i uma necessidade economica.
porque a indemnisagao do simples valor das cou sas (damno material), nao pode ser sufficiente para compenar 0 estipulante de todos os damnos patrimoniaes que um si nistro possa cauar.
Na liquidagao do damno, por exemplo, leva-se em conta o tempo necessario para que a producgao do assegurado volte
as condigSes normaes, ou para que a caa posa ser arrendada novamente, etc. Geralmente a indemniagao 6 liquidada mez por mez e dia por dia, ate ficarem restabelecidas as condigoes anteriores. E estipulado tambem o tempo maximo para que o immovel fique em con digoes de produzir renda.
(Julho del922)
Autopsiado o cot carbonizado do claro 1
JSUvjj e A.. 3 e0seguro da vida. Da vida tjiiem r ® tlti vida. Da vidt
ti!' Qucrv.1-^ ® de quem ven.1 r\tloo,?.^51'ativida.estagaranBrenn, ficou Haro qt'f:'!etn,Pji^.''aodevidadasuafamilia
nSo era 0
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230508122223-39c4156572c61f9edd4fe3f126daec10/v1/1995ebde48d5dc899a612588540e8d09.jpeg)
Brenn, mas telephonista, desap dico da sepultura.
S'
, fit tambem. itauvidae corpo do ^ Seguro de vida que tern ( s 0 da jo" D '?nij|j 'j»uvida: qualquer coisa.
••I uo dua tailIIJ .'Ifiio,. "tie, tambem. itauvidae 0 sa '1 Vio„ ^ "Jesconta ocheque. E60 .'Co - vy ^ •vu s/ VIiwjuv. ^9
)tieow. o IA - Sistema de ,1 Aceierada,que evita p ten, e paga a indenizagao
E 0 caso encheu-se' J ivt-liici Pt> recorde. Duas vantagens luz. As investigagOes ^'^as para quem faz Itauvida. guiram novo curso SUmcntos decisivos para pouco tempo depoK pendia » o Sr. BreejV jtaUVida que se prepatava para Sggu— vida dos Estados Unidos pjjLl um dos portoB do Ps^||P|| fico.(Junho de 1923) SegUfOS REVISTA DE SEOURt^,
^®ebom
^5fiuem faz imagine quem ,.®bde muitos
telephone f^sexy
Telefdne: um caso de dupla personalidade
algrado as estatisticas alarmantes, que nao deixam diivi!da quanto a crescente expansao da AIDS (sindrome da imunodeficiencia adquirida) mundo afora, ha quem diga que a vinilencia do surto epidemico vem sendo deliberadamente exagerada. Para os mais cinicos, ha muito de sensacionalismo nos casos divulgados at6 agora. No fundo, para eles - talvez por se verem araeagados nos seus habitos hedonistas —, tudo nao passaria de uma tremenda "armagao" puritana para combater a proclamada promiscuidade e a dissipagao generalizada da sociedade permissiva de nossos dias.
Nao ha como negar, entretanto, que o perigo do contagio 6 tema obrigatdrio de todas as conversas e que, apesar da atitude bias! dos mais sofisticados, 0 pavor de contrair a doenga assume proporgdes de verdadeira neurose coletiva. Vive-se, indiscutivelmente, um clima de contra-revolugio sexual. Queiram ou naoosincr#dulos, OS hdbitos comegam a se modificar. O ibope do amor livre anda em baixa. Do com^rcio carnal, entSo, nem falar.
Para enfrentar a crise que atinge q metier mais antigo do mundo, as suas profisdonais, ou melhor, a mdfia que explore o lenocinio oferece novas altemativas, sem maiores riscos. ^ o que se depreende de anuncios que co megam a aparecer at^ mesmo em publicagdes sdrias, como a revista fran-
cesa "Le Nouvel Observateur". Nao sera de estranhar se, dentro em pouco, 0 slogam que a "geragao da flor" tornou famoso - "faga amor,nao faga guerra" - vier a ser substituido por outro mais adequado as circunstancias atuais: "nSo faga amor, telefone".
Duzentos francos (Cr$ 217.800) por quinze minutos de "conversas setimentais, libertinas, ou muito, muito quentes", prometem os aniindos.
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Basta voce dispor de um cartao de cr^dito, de um telefone e de um cantinho discreto. Nada mais simples nem mais seguro. Nao ha limites para a ousadia, tudo se pode dizer e tudo se pode ouvir, ao abrigo do anonimato. do "telefone quente", modalidade telematica de prostituigSo.
Todavia, para gloria de Graham Bell, 0 seu genial invento tambdm 4 utUizado para fins mais-nobres. Ao lado de clientes de rica imaginagao, ha OS que necessitam realmente de socorro, aqueles que tern o coragSo partido, aos quais a solidSo e a carencia afetiva sSo capazes de levar a um gesto desesperado. Para estes, as con versas picarescas nSo tim utilidade. Um grupo de cinquenta psiquiatras e psicanalistas, todos eles jovens, resolveu por em pratica, tambdm por te lefone, uma psicoterapia de choque. Se voce estiver a beira do suicidio, ou terrivelmente angustiado, anasado pela solidao, tudo o que tern a fazer 4 discar um determinado nfimero. Nao
0 bem e o mal, num caso ti'pico de •^upia personalidade. Ao mesmo tem po em que se deixa uiilizar para fins nienos recomendaveis, o seu lado bom reage e o coloca a servigo de urna causa verdadeiramente nobre,
levando conforto e ajuda material aos que nao veem mais sentido na vida.
Como na famosa histdria de Robert Louis Stevenson, espera-se que Dr. Jeckyl consjga derxotar o espr'rito maligno de Mr. Hyde.
do grupo, 4 conaderado perfeitamente competitivo em relagao aos melhores pregos das firmas prestadoras de servigos.
Instrumento de comunlcacao
Tris motives levam as compa-
ajudi-lo.
Como se v§, o telefone — muito embora seja apenas um instrumento do homem — n4o rare se divide entre
'erentes e universitarios reumidos recentemente em Blois, ^ranga, indagaram-se sobre os dividendos que uma firma pode obter um bom conhecimento do seu P3ssado. Essa preocupagao comum "OS Estados Unidos - a "public his tory" 4 ensinada em Harvard desde 1927 - era praticamente desconhe^^la na Europa at^ bem pouco temPo. Todos concordam, entretanto, 9ue a exploragao radonal de seu pas^^do e rentavel para uma empresa. A indiistria Saint-Gobin desemPenhou um papel de pioneira nesse oampo. Nos anos 70, desejando comPreender o grupo para melhor dirigi^o, Roger Martin, ent5o seu presiden ts, procurou conhecer melhor as origens de Pont-a-Mousson e da Companhia Saint-Gobin. Em 1974, foi cria■io um servigo de arquivos diretamente subordinado a matriz e com jurisdigSo sobre 105 filiais. Cinco anos mais tarde, comega a triagem dos dossies — que, colocados lado a lado, REVISTA DE SEGUROS
ocupam 300 quildmetros de estantes —, a fim de transferi-los para um cen tre ultramoderno em Blois.
Atualmente, outras grandes companhias seguem o exemplo da SaintGobin. A Rhone Poule'nc reiine os documentos sobre a sua vida em Besangon. A Compagnie Francaise des P^troles, por sua vez, inaugurou um sistema de arquivamento empregando a reprodugSo de documentos em dis cos bticos num^ricos, que permite a consulta a partir dos postos de trabalho. Grandes companhias de seguros e estabelecimentos bancarios estao pensando em adota-lo.
Essas operagSes sac financeiramente viiveis. Exemplo: a construgao do centre de arquivos de Samt-Gobin, que exigiu um investimento da ordem de 800 francos por metro li near em 1979, ja estaria amortizada, No momento, o seu aluguel anual, de cerca de 200 francos o metro quadrado. dividido entre as diversas filiais
"nhias a investirem no seu passado. Em primeiro lugar, a tomada de decisoes. "Nao se pode". afirma Mau rice Hamon, responsavel pelos arqui vos da Saint-Gobin, "nos dias de hoje, refletir sobre uma politica intemacional de implantagao no estrangeiro, sem levar em conta, entre muitos outros fatores, os equilibrios historicos que foram construidos."
A pesquisa sobre o passado e sua codificagao em termos de memdria podem servir de importante instru mento para uma poh'tica de comunicagao visando a imagem de marca de uma empresa. Uma conhedda companhia da indiistria nuclear, cuja ima gem ficou abalada ap6s fracassos consecutivos no langamento de misses, pretende se reabilitar perante a opini5o piiblica com a edigao de um livro que conta a sua historia.
Em suma, a histdria de uma em presa pode preencher um vazio, ir de encontro a uma necessidade de identidade de seus fundonarios. Nao 4 por outro motivo que a Aerospatiale procura reconstituir a memdria da fabrica de Chatillon-sous-Bagneux, onde, nos liltimos dnco anos, o I'ndice de rotatividade de seu pessoal tem sido superior a um tergo.
A memoria das empresas
A historia a servico da gestao moderna
O pnmeiro pai's ateu do mundo
Onovo homem forte do pais, ^ jRamiz Alia, pretende amenizar a poh'tica cultural excessivamente n'gida adotada per seu antecessor, Enver Hodja. Pela primeira vez, religiosos poderao entrar no "primeiro pai's ateu do mundo", como a Albania gosta de se definir. At^ agora, todo os eclesiasticos eram considerados indesejaveis e a sua participagSo em qualquer cerimdnia religiosa era taxativamente proibida. Seis padres gregos ortodoxos da minoria albanesa que vive na Italia fizeram a viagem recentemente. Com a chegada desses servidores de Deus barbudos, imp5e-se a pergunta; autoridades albanesas vac deixar en trar todos OS barbudos e os hippies, OS americanos e os russos aos quais o acesso ao par's sempre foi proibido?
"Der
Direitos do homem: a Uniao Sovietica acusa a Gra-Bretanha
Mm matdria de respeito aos direitos do homem, a imprensa sovidtica sabe se defender. Ela cita com freqiiencia o exemplo britanico; as diversas condenagoes da Corte de Estrasburgo referentes ao tratamento dispensado aos prisioneiros da Irianda do Norte ou ao castigo corporal nas escolas. Critica as leis de imigragio, que compare a discriminagao racial. A Radio Moscou cita o "Ti mes" e revela que um tergo das queixas apresentadas no Tribunal
Europeu, por vinte e um dos parses signatarios da Convengao dos Direi tos do Homem, procedem da GraBretanha. Sem drivida, recorde pouco lisonjeiro, mas nem por isso devera reduzir ao silencio os representantes britanicos as conferencias internacionais. Pelo contrario, "deverao insistir para que a.'Uniao Sovietica respeite um pouco mais os Acordos de Helsinque.
■The Times"
Andre Citroen: a queda de um pioneiro
Brauniavezumindustrialfran-
c€s que sonhou em se tornar o Henry Ford tricolor. Conseguiu, quis voar mais alto e acabou quermando as asas. Esse Icaro do autbmobilismo se chamava Andre Citroen-. A vida faustosa e as despesas de representagao e autopromogao afetaram a situagSo financeira da empresa. Em dezembro de 1934, Citroen estd com a corda no-pescogo. Todos os seus esforgos sSo em vSo. Em desespero de causa, chega a apelar para o presidente do Conselho, Pierre Flandin,. sem lograr Sxito. Com a morte na alma, o industrial frances apresenta o seu balango a 20 de dezembro. No dia seguinte, o tribunal concede d empresa o beneft'cio da liquidagdo extrajudi-
cial. A fabrrca fecha, para reabrrr em 3 de Janeiro em ritmo desacelerado.
A mdiistria Citroen vai continuar,' mas sem Andre Citroen. De um lado, o Estado nao quer abrir os cofres, de outro, nao pode deixar afundar uma empresa que emprega 20.000 pessoas e que representa cerca de 30% da produgao francesa de automoveis. O Governo resolve pressionar a industria de pneus Michelin, o principal credor. Citroen morre arruinado, em 3 de julho de 1935, depois de ceder todos OS seus direitos sobre as instalagoes industrials de Javel. "Nao ha lugar, no mercado frances, para negocios geridos a americana," escreve o jomal Le Concorde.
Ironia do destino e do calendario: REVISTA DE SEGUROS
quarenta anos mais tarde, exatamente em dezembro de 1974, e a vez de Michelin pedir socorro. Os automo veis Citroen entram novamente em pane. Mas, depois de 1934, as teorias de Keynes e o intervencionismo estaentraram em cena. O Fundo de
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Desenvolvimento Economico e So cial (o nosso BNDES) empresta um bilhao de francos. Dessa feita, no entanto, e a indiistria Michelin que passa o bastao das usinas de Javel.
"Science & Vie Economie'
A Italia e seus paradoxes
Febre de espionagem nos Estados Unidos OS americanosnaosabemguar-
I s partidosda maioria govema^mental, cristSo-demociata e socialista a frente, repelem o argumento do Partido Comunista Italiano de que a Itilia ficar^, de agora por diante, dividida ao meio. Para eles, foi a Itdlia em peso que votou contra uma loucuta econdmica, esquecendo as cisdes politicas habituais. Mesmo que essa opiniio possa ser questionada, 4 evidente que nSo foram somente OS conservadores que garantiram
uma vitbria confortdvel aos partidos majoritarios. A andlise dos resultados das Ultimas eleigoes demonstrou, com efeito, que em boa parte das regioes do Norte, geralmente favordveis aos comunistas, os "ndo" os derrotaram no referendum; ao passo-que no Sul, mais cristao-democrata, os "sim" obtiveram a maioria.
"La Reppublica'
[dar segredo. E a opiniao de alguns representantes do govemo que denundam o que o antigo numero 2 da CIA, Bobby Ray Inman, chama de hemorragia das informag5es secretas. 4,2 milhbes de pessoas, pelo menos, tern acesso a documentos sigilosos, sendo a maioria constitui'da de civis que trabalham para o Pentagono ou para a indiistria ligada a Defesa. Cerca de 920.000 fwssoas, entre as quais 121 imigrantes sovidticos, tem acesso aos documentos mais confidenciais. O numero de credenciais aumentou 40% nos ultimos cinco anos. O Pentagono vai tomar providencias para impedir o vazamento de informagbes, mas, como diz John Martin, chefe da seguranga interna do Departamento de Justiga, "devemcs manter uma sociedade aberta, do contrdrio nSo seremos melhores do que nosso adversdrio."
So para chatear
Fidel Castro
Rddio Marti, cuja programaA gao era especialmente dirigi- il'. _ -da a Cuba e que foi criada pela Administragfo Reagan com o fim expresso de irritar Fidel Castro, atingiu seu objetivo. 0 Iider cubano suspendeu irrevogavelmente o linico acordo firmado com o governo norteamericano.
Esta definitivamente fechada a porta para a emigragao legal de Cuba para os Estados Unidos e, no sentido inverse, para o repatriamento dos 3.000 "marielitos" que foram "exportados" para a Florida em 1980.
O que provocou a cdlera de Castro nSo foi tanto a programagSo da nova emissora, que retransmite informa-
Adeus as greves ... na Belgica
Ha tres anos, nao ha mais gre^ ves na Belgica. Pelo menos e o que afirmam as estatisticas oficiais.
Em apenas frSs anos, portanto, as autoridades belgas venceram o desafio: mudar a imagem do par's perante 0 mundo, que chegou a ser visto como uma especie de territorio livre da "grevecultura".
As greves salariais desapareceram, praticamente, da problematica social. Para isso, entretanto, foi preciso acabar com uma outra imagem de marca da Belgica: a de um acordo social permanente entre a pequena erapresa e a gestSo economica do par's. Imagem cada vez mais desbotada e, possivelmente, destinada a desaparecer.
As duas novas encomendas foram feitas no comego do ano a Aerospatral, cuja divisao especializada (4,85 bilhoes de francos de faturamento em 84) 4 a terceira colocada no ranking mundial, logo atras das in■^listrias americanas Sikorsky, do gruPo United Technologies, e Bell Textron.
Compasso de Espera - Aprimeira entrega seria de 15 Super-Puma destiiiados a Aeronautica. O contrato assi"ado monta a 600 milhdes de fran cos, tendo sido pago um sinal. A se9"nda entrega interessa a Marinha brasileira: 10 Super-Puma, seis Ecu^uil (esquQo) bimotores e nove Ecumonomotores. O valor do con^rato, assinado em 6 de margo, 4 um Pouco superior ao primeiro. Tamb^m for dado um sinal.
Contudo, a execugao de ambos os contratos foi suspensa. Do lado brasi-
leiro, 4 alegada a existencia de problenras de financiamento. Na realidade, o bloqueio ^ de natttreza poh'tica e 4 devido a substituigao de parte da' administragSo e dos oficiais-generais no comando das forgas armadas. A Aerospatial teria cometido o equivoco de negociar com o antigo Ministro da Aeronautica, que ja era contestadb pelo Estado Maior. Os americanos nao estariam alheios a atitude do Brasil em relagSo a Franga. A Aerospatial levou a meIhor sobre a Sikorsky e os seus Blackhawk. Num mercado mundial de helic6pteros de combate que se retrai (450 vendidos em 84 contra 563 em 1980), todos OS golpes sac validos. De qualquer maneira, a Aerospatial mant^m-se confiante quanto ao desfecho da transagao.
"Le NouveJ Economiste"
MUDANCA DE VALORES
q6es divulgadas em espanhol pelas estagdes da Florida e que s3o ouvidas em grande parte do territdrio cuba no. O que o deixou indignado foi o nome escolhido para a emissora: Josd Marti foi um dos prdceres da independencia de Cuba.
Foram precisos alguns anos para firmar o acordo de dezembro de 84 sobre o repatriamento e talvez nao seja possivel celebrar nenhum outro para por fim ao isolamento de Cuba.
O que 4 certo 4 que nao sera essa estagao de ridio que ird contribuir para melhorar a situagao.
"Le Soir"
Brasll contesta compra de helicopteros franceses
J* Aerospatial vive momentos f * difr'ceis no Brasil. Dois contratos de fomecimento de helicdpteros de combate que a companhia francesa havia firmado com as auto ridades militares foram contestados pela nova equrpe que assumru o poder em Brasrlia. Em jogo: 1,2 bilhSo de francos.
Ate o ouro nao e mais
\ ouro vai mal, o metal amarelo mjBnSo brilha mai$ como antiga"^®nte. Estamos longe dos cento e "ihqUenta ddlares a onga a que cheSOU, em eonseqUSncia dos temores suscitados pela entrada dos tanques i^ussos em Kaboul e pelo fanatismo do Aiatol^ Khomeiny.
Alguns especialistas nSo hesitam ®m afirmar que a "relfquia birbara" nSo tardard a se tomar tSo banal quanto o estanho, o cobre e o chumbo! Na verdade, entretanto, o ouro
REVISTA DE SEGUROS
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aquele
continua sendo um metal raro. A produgSo anual anda em volta de mil e quatrocentas toneladas (exclui'dos OS par'ses comunistas). As vendas do metal amarelo comunista representam, no miximo, cinqtlenta a duzentas toneladas.
A metade da produgSo auri'fera 4 absorvida, prindpalmente, pelas industrias eletrdnicas e aeroespadais, e a demanda nio para de crescer. Duzentas toneladas s3o transformadas em medalhas e moedas. As restantes
quinhentas toneladas vSo parar nas maos de particulares.
O entesouramento 4 fantastico: vinte e seis mil toneladas dormem nos cofres de cidadSos dos par'ses oddentals. Somente na Franga, representa de quatro a cinco mil toneladas - cerca de quatrocentos bflhSes de francos a cotagSo atual do ouro, quase tanto quanto as agdes francesas cotadas na Bolsa de Paris.
Para surpresa geral, a demanda de particulares nSo esmoreceu, mas a alta do ddlar e a atragSo que exercem OS mercados de cambio desviaram do ouro alguns investidores de peso.
At4 agora, o ouro nSo reagiu, mas a dr'vida astrondmica dos par'ses em desenvolvimento 4 capaz de restituir ao "predoso" metal um certo brilho.
Na Franga, no espago de dois anos, o ouro se desvalorizou 17%. Por enquanto, a subida vertiginosa do d61ar tern compensado a queda do curso do ouro.
No artigo de Alberto Lopes — "Criatividade se aprende na escola?" — a gente fica sabendo que nos exercrctos de criatividade a que se submetem os executivos americanos (preparem-se, executivos brasiteiros, daqui a pouco vai chegar a sua vez), os caras tern que imitar at^ galinha.
Novos produtos tern que ser inventados, para enfrentar a temi'vel concorr§ncia dos japoneses.
E com isso saem ganhando os consultores de criatividade, que estao faturando uma nota preta. Depois de ler, Jaguar deixou rolar sua propria criatividade.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230508122223-39c4156572c61f9edd4fe3f126daec10/v1/9150fd2b3052f67c0090e0dd1047c8ae.jpeg)
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A Fenaseg esta langando o Anuario de Seguros. Com uma analisedetudooque aconteceu no setor,em 1984, mais informagdes completas sobre o meroado seguradore de capitalizacao, incluindo faturamento, premies, balances e posigao das empresas no ranking. noranKing.
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230508122223-39c4156572c61f9edd4fe3f126daec10/v1/ee0ecf0f4d4f242aacefcf2ae57b9e43.jpeg)
0anuario trazainda OS nomes e enderegos de todos os executives da area.
Come voceve.e uma pubiicacaoimperdivei. Mas para nao perde-ia, reserve iogo oseu exemplar.
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