T1768 revista de seguros novembro de 1990 ocr

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BANERJ


EDITORIAL

A informática chega ao Setor de Seguros Rubens dos Santos Dias

No Brasil, a formação de especialistas ou técnicos de seguros

an infonnática, cada vez mais, está se tornando uma questão muito mais empresarial que social. Ao abordar esta questão, não atamos nos referindo à formação de um contingente cultural com conhecimentos específicos acima da média , mas enfocando o aspecto de que as empresas nacionais, no caso específico das seguradoras,.terão que encontrar a curto prazo, tapOStas aos esforços que empreendem em se modernizar tcnologicamente para ganharem em competitividade. De nada ãanta um& empresa promover sua total modernização, ldquirindo equipamentos , incorporando tecnologia ou volvendo mecanismos de "soft" ou "hard", sem que o pessoal acompanhe este desenvolvimento e não apenas lfiUCles profissionais credenciados para o exercício da função. Só assim poderá garantir sua sobrevivência no mercado.

Em um regime de livre concorrência, a eficácia de uma , mais que nunca , exige como condição fundamental as exercidas pelos seres humanos. É fundamental que todo efetivo esteja voltado para o processo evolutivo. Trata-se da da mentalidade produtiva . Todos voltados para o objetivo, trilhando o mesmo percurso. do Brasil Novo está deixando claro que pretende cada continuar abrindo a economia, forçando o empresário conscientizar de que tem que ser competitivo, não cedendo espaço. talvez, uma seguradora não conseguiria manter atualizada atividades, sem o auxílio do computador devido a sua constante no dia a dia dos negócios . Desde a emissão "'..,,....ua, via CPD, até a liquidação de um sinistro ocorrido do país, cuja a contratação se realizou no sul . -.lra<l•os, corretores e securitários não vêem, às vezes nem , mas nos últimos dez anos a informática se faz cada mais presente na indústria de seguros. Neste contexto, o tempo em que era objetivo formar pessoal IICIJ~tza.ao. Hoje , mister se faz a formação e especialização o pessoal, respeitadas as devidas gradações. Esta é tão ou mais importante que idealizar estratégias de investimentos, com limites e fronteiras previamente E no mercado segurador, esta situação não chega a preocupantes, considerando o aspecto de que as estão se informatizando em uma velocidade muito que a adaptação de seu pessoal.

Estamos no limiar da era da inteligência artificial , que deverá ganhar grande impulso junto ao mercado de seguros . Baseados em experiências anteriores e no conhecimento acumulado, sistemas especializados poderão sugerir a tomada de decisão diante de determinados problemas, ·a partir de um simples comando vocal . O aumento dessa escalada, a queda nos preços de equipamentos e os avanços na microeletrônica possibilitarão que , em número cada vez maior, as pessoas não possam prescindir da informática, de uma forma ou de outra. Atualmente, o país possui cerca de I milhão de computadores sendo que a grande maioria concentrada em ambientes de trabalho . Para o final da década é possível imaginar, sem exageros, um parque enorme, superior a 30 milhões de computadores instalados em território nacional. É provável que nos primeiros passos do ano 2.000, cada família de classe média tenha um computador doméstico. A par desta realidade , a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização- FENASEG promoverá, entre 2g e 30 de novembro próximo , o I SIAS- Simpósio Internacional de Automação de Seguros, sem dúvida o maior evento nacional de Informática sobre Seguros. Com 350 metros quadrados de exposição, que ocupará no Hotel Nacional, no Rio de Janeiro , a mostra contará com o apoio da FIDESFederação Interamericana de Empresas de Seguros, tendo como finalidade a troca de informações entre os técnicos com o objetivo de intercambiar métodos e aperfeiçoar experiências, levantando as reais necessidades do mercado segurador em todos os seus campos de atuação , com vistas a formar uma mentalidade inteiramente voltada para a informática. Um dos destaques é o caráter didático com que se revestirá o evento, voltado para a formação de uma geração que deverá estar totalmente integrada à informática. Rubens dos Santos Dias é presidente da Fenaseg Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização

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EXPEDIENTE

SUMÁRIO

... ....

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~

Fenaseg- Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização Presidente: Rubens dos Santos Dias Vice-Presidente: Alberto Oswaldo Continentino de Araújo, Cláudio Afif Domingos, Eduardo Baptista Vianna, Hamilcar Pizzatto, !familton Cichierchio da Silva e Miguel Junqueira Pereira. Diretores: Adolpho Bertoche Filho, Antonio Juarez Rabelo Marinho, Ivan Gonçalves Passos , Nilton Alberto Ribeiro, Roberto Baptista Pereira de Almeida Filho, Sérgio Sylvio Baumgartem Júnior e Sérgio Timm. Conselho Fiscal (efetivos): Fernando Antonio Pereira da Silva, Joaquim Antonio Borges.Aranha e Júlio de Albuquerque Bierrenbach. Conselho Fiscal (suplentes): Hamilton Ricardo Cohn, Paulo Sérgio Correa Vianna e Sérgio Ramos .

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SIAS

Tudo pronto para o maior evento do mercado de Seguros 7

FENASEG

Redução de custos, profissionalização e eficiência: novos rumos da Fe~aseg 10

INCORPORAÇÃO

Incorporação da Funenseg com a Codiseg racionaliza as verbas 12

OPINIÃO

Órgão informativo da Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização- FENASEG Diretor Responsável: Rubens dos Santos Dias Editora: Vania Absalão Registro Profissional: 13.702- (M1b) Redatores: Vera Seixas Registro Profissional: 12.879 - M1b e Ângela Cunha Registro Profissional: 12.555 -Mlb Colaboradores: Jorge Clapp e Vagner Ricardo Fotografia: Renato Castro Diagramação e produção gráfica: Julio Simões Ilustração: Tibúrcio Secretária: Regina Célia Belluomini Composição: Rama Artes Gráficas Impressão: Nacional Gráfica e Editora Ltda. Capa: Scalla Asses. Design Publicit Ltda. Distribuição: Fernando Chinaglia S.A. Redação e correspond~ncia : Gerência de Comunicação Social - Rua Senador Dantas 74 16 ? andar, Centro- Rio de Janeiro- RJ CEP 20031 - Telex: (021) 34505 DFNES- FAX (021) 220-0046 Telefone: (021) 210-1204 Ramais: 140 e 138 Periodicidade: Bimestral Circulação: 15 .000 As matérias publicadas nesta edição podem ser reproduzidas se identificada a fonte .

O consultor de informática, Renato Brea, explica por que a automação do Setor de Seguros é importante · 14

SERVIÇOS 16

MERCADO 17

ENTREVISTA

O secretário-adjunto de informática, professor Edson Machado, fala sobre a política do governo para o Setor. 23

EMPRESAS e ENTIDADES

Empresas e Entidades do Setor Segurador mostram por que o computador é indispensável nas organizações modernas 38

ESTATÍSTICA 40

REGISTROS


1? SIAS

Realização de negócios e novidades tecnológicas

Durante três dias o mercado brasileiro de seguros estará ligado no 1!' Simpósio Internacional de Automação de Seguros -1 !' SIAS, conhecendo de perto as maravilhas que a informática pode fazer em benefício da atividade seguradora. A informática tornou-se uma arma poderosa no mundo moderno e, ignorá-la, pode significar estagnação, falta de perspectiva e de desenvolvimento. No setor de seguros, a regra não é exceção. Para acompanhar a evolução do seguro e sintonizar seus canais no ritmo de crescimento acelerado, é imperativo que a indústria e o segmento de prestação de serviços informatizem suas estruturas. Senão, correm o risco de ficar para trás na corrida da modernização. Do universo de quase 150 seguradoras, pode-se dizer que ainda é baixo o número de entidades informatizadas, destacando-se nesse grupo, companhias integrantes de conglomerados financeiros, além das líderes do mercado. O que não significa, no entanto, que seja raro a presença da informática em empresas menores. Sinal de que o mercado encontra-se receptivo a inovações e melhorias nesse sentido. O 1~ SIAS promete agitar os profissionais do

seguro, abrindo-lhes mais os olhos para uma realidade da qual não se pode (nem deve) fugir. A expectativa é das mais otimistas. Espera-se que pelo menos 1500 pessoas transitem pelo Hotel

Nacional nos dias 28/29 e 30 de novembro, em busca de caminhos mais ágeis e eficientes para a sua atividade. Um encontro que certamente ficará na História do Seguro Brasileiro. As palestras irão focalizar o lado prático da aplicação dos recursos ela computação na atividade seguradora. A idéia é mostrar os resultados obtidos, tanto no mercado externo, como no mercado nacional, onde fatores como controle de qualidade, rapidez no atendimento e maior confiabilidade são apenas algumas das vantagens proporcionadas pelo uso da informática. * Os participantes poderão checar todas essas informações e adquirir tantas outras nos 35 stands que estarão à sua disposição na feira de expositores. Fornecedores e fabricantes de equipamentos e acessórios de informátiCa, além de empresas prestadoras de serviços nesse ramo, estarão expondo seus produtos, com o objetivo de esclarecer quaisquer dúvidas. Oportunidade imperdível para quem pretende fazer de seu trabalho um negócio do e de futuro.

(*)Os profissionais brasileiros centralizarão assunto, nas temáticas tecnologia, sistemas operacionais e gerenciais. Eos estrangeiros, nos modelos de solução na automação de seguros, vantagens competitivas e processamento de imagem. 3


Quem investe cerca de US$ 70 milhões, anualmente, na informatização de seus serviços: o mercado segurador norte-americano ou o brasileiro? Errou quem pensou nas poderosas empresas seguradoras dos Estados Unidos que, verdade seja dita, realizam um aporte de recursos bem superior para modernizar seus serviços, via automação, para atenderem melhor às necessidades de seus clientes. Outra chance: qual o mercado que destina mais recursos do seu faturamento para a compra de equipamentos, programas e especialização de pessoal na área de informática? O brasileiro ou o norteamericano? Se você pensou nos dois, com 2,5%, acertou no ingrediente mas, possivelmente, não parou para imaginar o tamanho dos respectivos bolos .

A Comissão Organizadora do 1.• SIAS

Informática reduz custo As companhias seguradoras norte-americanas investiram, no ano passado, cerca de US$ 3 bilhões na automação de seus serviços. Nos próximos anos, haverá um crescimento contínuo de 18% nestes aportes de recursos, até que se atinja a faixa deUS$ 7 bilhões- aproximadamente 3% dos US$ 245 bilhões da receita de prêmios do mercado segurador daquele País, em 1993. A informação foi prestada pelo diretor-sócio da Andersen Consulting nos Estados Unidos, Kenton Keller, um dos palestrantes que estarão no I ? SIAS, acrescentando que, do total de gastos em informatização, cerca deUS$ 2 bilhões foram destinados aos ramos de Vida e Saúde, outros US$ 600 milhões aos ramos elementares e US$ 500 milhões às demais carteiras.

Ferramenta Por produto, os maiores investimentos foram feitos em serviÇos de processamento de dados (US$ 800 milhões), "software" de aplicação (US$ 600 milhões), serviços de rede (US$ 200 milhões), desenvolvimento de sistemas (US$ 200 milhões) e integração de sistemas (US$ 100 milhões). As seguradoras norteamericanas desembolsaram ainda US$ 1,2 bilhão na especialização e remuneração do pessoal ligado ao setor de informática.

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Kenton Keller revelou que os computadores pessoais estão sendo cada vez mais usados para executar atividades de seguro, no caso de aplicações isoladas. Em 1989, por exemplo, os gastos com microcomputadores sofreram um aumento de 50% . Segundo ele, estes equipamentos são utilizados principalmente por agentes de seguros como uma ferramenta de marketing, em demonstrações do potencial do produto, nas visitas de vendas.

Vantagens Aplicações complexas de informática também estão crescendo em importância. A Andersen Consulting, por exemplo, foi contactada recentemente por uma seguradora que desejava renovar o seu sistema de armazenamento e acesso à informações para reduzir erros de processamento e aumentar a produtividade dos funcionários. A solução encontrada foi um sistema de processamento de imagens capaz de armazenar um milhão de imagens por dia e de ler (scanner)/armazenar 100 mil imagens para 400 usuários. Ele assegurou que o retomo do investimento feito pela seguradora ocorrerá em menos de um ano e se traduzirá em uma vantagem competitiva substancial em relação à habilidade da empresa em armazenar e acessar informações sobre clientes

Kenton Keller assinalou ainda que a informática tem ajudado areduzir consideravelmente a taxa de sinistralidade em todos os ramos de seguros, através do gerenciamento de informações, redução das despesas e indenizações e do aumento da · recuperação dos bens: "este resultado é alcançado de várias maneiras. Primeiro, com melhores informações, as seguradoras podem evitar o pagamento de não segurados ou de sinistros fraudulentos . Além disso, a qualidade dos dados está diretamente relacionada com a redução e prevenção de despesas desnecessárias com sinistros. Finalmente, informações precisas são necessárias para recuperações elevadas". Concluindo, ele revelou que o crescimento dos serviços de informação se relaciona com o crescimento da indústria de seguros de-diversas maneiras, seja na criação de sistemas administrativos voltados para o cliente, conseqüencia dos bancos de dados relacionais, no uso de sistemas especialistas em gerenciamento de apólices e riscos, resultado do advento da inteligência artificial, ou no processamento de ima-· gens e telecomunicações e elaboração de melhores plataformas de desenhos (Computer-Aided Software Engineering), que facilitam as mudanças do sistema, aumentando a resposta do mercado.


Na realidade, é quase impossível

preço se encontra em um nível tolerável para as companhias usuárias .

os investimentos feitos em inpelas seguradoras, no Brasil , Unidos, Europa ou Japão. Nos Unidos, por exemplo, os 2,5% pelas seguradoras de seu fatupara a automação de serviços, considerável parcela se lembrarque a arrecadação de prêmios , napaís, representa 7% do PIB da economia do mundo .

Carência No entanto, um importante passo neste sentido está sendo dado, agora, pela Fenaseg, com a realização do 1? Seminário Internacional de Automação de Seguros- l? SIAS- que reunirá especialistas de todo o mundo e abrangerá ainda uma exposição do que há de mais moderno na indústria de informática, destinado ao setor. Segundo o presidente da comissão organizadora do evento, José Rodolfo Gonçalves Leite, nos três dias do seminário (28, 29 e 30 de novembro) as segu-

disto, na Europa e no Japão , as do Setor de Seguros podem resemreservas, aos melhores "softe "hardwares" e pessoal especiae equipado com instrumentos cujo

radoras brasileiras poderão demonstrar a sua carência por produtos de informática que atendam às necessidades do mercado e o potencial de demanda que têm a oferecer para os fornecedores . "Cerca de 60% das companhias seguradoras do País estão num estágio avançado de informatização, enquanto as demais ainda iniciam os investimentos na área. Mas, mesmo as empresas que já utilizam instrumentos de informática na automação de seus serviços têm a necessidade de novos equipamentos para aumentar o seu grau de competitividade e atender aos desejos dos clientes, cada vez mais exigentes", assinalou.

Stands e expositores Planta do salão de convenções do Hotel Nacional onde será realizado o I Simpósio Internacional de Automação de Seguros- 1!' _SIAS

I o AUDITÓRIO

AUDITÓRIO

1'111 que os participantes possam loos stands dos expositores, a Rede Seguros publica a planta do salão botei onde ficarão os expositores, as respectivas localizações . -Delphos Serviços Técnicos SIA Delphos Serviços Técnicos SIA - ltaut~ Informática Delphos Serviços Técnicos SI A ltautec Informática ltautec Informática Unisys Eletrônica Proceda Tecnologia - Unisys Eletrônica -Susep - Sistran Consultoria CMA- Consultoria, Métodos,

Assessoria e Mercantil 13 - Andersen Consulting 14- Andersen Consulting 15- IBM do Brasil 16- IBM do Brasil 17 - Nova Geração Informática 18- IBM do Brasil 19 - Computerware 20 - IBM do Brasil 21 - Computerware 22- Gerdau Serviços de InformáticaGSI 23 - Macrodata Processamento de Dados 24- Gerdau Serviços de InformáticaGSI 25- Micro's Informática e Tecnologia 26-IRB

27-* 28-* 29- Microservice, Microfilmagens e Reproduções Técnicas Ltda.

30-* 31 -

Cititec Comércio e Tecnologia

32- Sector Informática 33 - DBS do Brasil 34 -

Elebra Computadores SIA

35-*

(*)Vagos até o fechamento desta edição. Obs.: A) Cada stand mede 9m2 B) -As empresas Consist-Consultoria •.~ Sistemas e Representações e Wansyst-"" Sistemas de Computação, vão estar no show-room.

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Internacional José Rodolfo Gonçalves Leite disse que o mercado investe, tradicional mente, 2,5% de seu faturamento na informatização de sua estrutura, o que , em I989, representou, aproximadamente, US$ 70 milhões. Ele acredita que, conforme for aumentando a necessidade de modernização no setor, maiores serão os recursos destinados à informatização. Por isto, não tem dúvidas de que o I ? SIAS será também uma ótima oportunidade de negócios para as empresas de informática. O presidente da comissão organizadora do I ? SIAS destacou que seis especialistas internacionais (um espanhol, um venezuelano e quatro norte-americanos), todos ligados às empresas de informática fornecedoras do mercado de seguros em seus países , irão apresentar as últimas tendências no mundo, no que se refere ao processamento de imagens, sistemas especialistas e impressão a laser. José Rodolfo Gonçalves Leite revelou que as empresas brasileiras de informática também terão a oportunidade de mostrar o que têm produzido e o que pretendem oferecer ao mercado segurador, a curto ou médio prazo . Ele lembra que, com o próximo fim da reserva de mercado na informática, as seguradoras irão buscar equipamentos é "softwares" onde encontrarem produtos com desempenho melhor e preço mais razoável . Por isto, a indústria nacional de informática precisa preparar-se para lutar por este filão: "A demanda está aquecida e ficará ainda mais nos próximos meses . O mercado segurador está desabrochando e se encontra carente da utilização da informática. Em um futuro próximo, cada empresa precisará utilizar todas as armas para se modernizar e se tornar efetivamente

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Termos técnicos A Revista de Seguros publica um glossário que poderá ser útil no acompanhamento das palestras no 1? SIAS, na visita a exposição que será realizada paralelamente ao evento e na própria leitura desta edição especial.

expressões compostas que descrevem os diversos assuntos contidos nas bases de dados . Comando- Instruções da linguagem. Cada comando atende a uma função específica.

Software - Programa utilizado pelos usuários da informática. Hardware - Equipamentos de informática Base de Dados- Conjunto de dados interrelacionados sobre um determinado assunto . Banco de Dados - É um conjunto de base de dados . Séries Históricas ou Temporais - Conjunto de observações sobre um fenômeno durante um peóodo de tempo . Interna/izar uma base de dados - Assimilar, adaptar a base de dados às condições brasileiras .

Verificação de correspondência das informações da publicação. Consistência dos dados- Conferência dos dados numéricos da publicação com os da base de dados.

Dicionários- Arquivo físico independente do arquivo de dados, dlpaz de armazenar vocabulários con··trolados com qualquer tipo de estrutura, seja alfabética , numérica etc . .. Descritores -

São termos ou

Quanto à utilização da informática e às suas vantagens para as empresas de seguros, ele afirma que, "a automação dos serviços será decisiva na redução do custo de comercialização, por que vai racionalizar e agilizar a produção de apólices, o contato com corretores de seguros e a própria comunicação com o segurado." No entender de José Rodolto Gonçalves Leite, a informática poderá ainda indicar os nichos de mercado, possibilitando a distribuição mais organizada do produto para um público dirigido, a partir de uma base de dados para o setor de marketing. Para ele, o auge da informatização da

Consistência das informações-

Sistemas Especialistas- Permitem a combinação de informações de uma atividade específica, com a consequente apresentação de possíveis soluções. Megabytes- Medida tla capacidade de armazenamento de computadores. Me mó ria - O que se aloja na unidade central de processamento e que armazena os dados de trabalho e instruções. Bit - Unidade elementar de informações. Periféricos - Equipamentos acopláveis ao microcomputador: são disquetes, vídeos, impressoras etc ... atividade seguradora ocorrerá quando as empresas do setor tiveram automatizado totalmente os seus escritórios e contratado sistemas especialistas, equipamenu. para processamento de imagens e impressoras a laser para a. confecção das apólices, entre outros . Quando este momento chegar, J<* Rodolfo Gonçalves Leite espera ver todos os corretores, seguradoras, resseguradores e órgão normativos conversando entre si, através de uma rede de comunicações de dados única. Além disto, ovolume de papel utilizado nas comercializações de apólices vai diminuir e rentabilidade das empresas per capita (por funcionário) será maior que a atual: "Até o ano 2000, espero ver apólices de seguros sendo comercializadas em supermercados, com os segurados tendo acesso a todas as informações sobre direitos e obrigações incluídos no contrato. Espero também que o brasileiro tenha uma consciência do seguro mais arraigada e possa se beneficiar da venda diml do produto inclusive por telemarketing", concluiu . '

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FENASEG

Reestruturação otimiza recursos

AFeoaseg está reduzindo em 40% o das contribuições pagas mensalpor suas 130 associadas (segurae sociedades de capitalização) . foi adotada pela diretoria da após constatar os excelentes reda reestruturação administrativa levada a efeito nos últimos

'11m órgão de classe não deve padecer e tormentos da insuficiência de

Também não deve, em nosso perseguir o objetivo inverso de disponibilidade mais do que de reserva adequado para as --cseventuais", explicou o preFederação, Rubens dos Santos

Ele revelou que ao tomar posse no cargo, em abril do ano passado, sentiu a necessidade de reestruturar as áreas operacional, técnica e de controle da Federação, além de incrementar sua participação em eventos externos que se referissem à Atividade Seguradora. Este processo estava sendo iniciado quando ocorreram as mudanças nas direÇÕés dos órgãos fiscalizadores e normativo .. do mercado (Instituto de Resseguros do Brasil e Superintendência de Seguros Privados) e a edição do Plano Collor, que incluiu em seus dispositivos a retenção de 80% dos ativos fmanceiros das seguradoras e a compulsoriedade de aquisição dos Certificados de Privatização (CPs). Tais acontecimentos forçaram a

Diretoria da Fenaseg a procurar, com urgência, as autoridades governamentais para apresentar as reivindicações do setor. Rubens Dias esteve algumas vezes com a Ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, tentando mostrar as dificuldades criadas pela retenção dos ativos fmanceiros, especialmente no que serefere à falta: de recursos para liquidação de sinistros e despesas administrativas. ·Consultoria Administrada a crise, a direção da Entidade voltou-se à reformulação das estruturas internas da Fenaseg. O primeiro passo foi a contratação da empresa de consultoria Arthur Andersen para realizar estudos de Organizações e Métodos·

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O&M- na área de Informática. Com isto • foi possível efetivar a completa automação nos serviços de Contabilidade, área de Recursos Humanos , elaboração de Estatísticas e Estudos Econômicos , além de outros trabalhos complementares. Ao mesmo tempo , foram criadas as condições ideais para o fortalecimento das Comissões Técnicas , cujo objetivo é estudar e sugerir modificações regulamentares, e das Comissões Especiais (de

A Comissão de Informática da Fenaseg

Assuntos Trabalhistas , Assuntos Jurídi· cos Especiais e de Estudos da Legislação de Seguros), integradas p'or especialistas do mercado, que se destinam a demandar soluções rápidas em situações especiais. O passo seguinte foi a abertura doescritório de r;epresentação da Federação em Brasília, junto às autoridades gover· namentais e responsável por toda assessoria parlamentar que, de acordo com Rubens Dias, todas as entidades moder· pas necessitam ter para desenvolver sua atuação. A Assessoria Parlamentar, aliás, é considerada pelo presidente da Fenaseg como uma das molas mestras na engrenagem da Entidade: "Nós temos hoje quatro áreas quere·

Metas da nova superintendência Aperfeiçoar a máquina administrativa , racionalizar os serviços e aumentar a produtividade , observando rigorosamente as metas orçamentárias,de forma a adequara instituição aos tempos atuais. Este:.: são os objetivos do novo Superintendente Adminstrativo-Financeiro da Fenaseg, Carlos Alberto Gomes de Souza, que pretende, através destes instrumentos , tornar a Entidade mais profissional e dinâmica. Advogado e jornalista, com pósgraduação em Finanças pela PUC do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Gomes de Souza acredita que o investimento feito na informatização da Fenaseg é o primeiro passo para que se

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possa alcançar a meta fixada pelo presidente da Entidade, Rubens dos Santos Dias. Segundo ele, a partir do próximo ano, boa parte da estrutura da Federação será beneficiada pelo processo de automação: "Se tivermos uma infra-estrutura ágil, a contribuição da Fenaseg para as associadas, sob o ponto de vista técnico e mercadológico, tenderá a ser cada vez melhor", acrescentou. Renovação Destacou ainda a reestruturação do quadro funcional da Federação, com a contrataç'ão de profissionais · qualificados para cada uma das áreas

de atuação da Entidade - inclusive no setor de informática- como outro fator decisivo para a modernização da Fenaseg. De acordo com Carlos Alberto Gomes de Souza, em um momento em que a economia brasileira sofre mudanças profundas, com maior liberdade para a iniciativa privada, entidades como a Fenaseg devem refletir, mais do que nunca, o pensamento do mercado: "Neste contexto, cresce a importância da Fenaseg, pois sua participação passa a ser mais significativa e será tanto maior quanto mais importante for o papel da iniçiativa privada dentro do cenário econômico", assinalou.


das mais importantes para a nossos planos: a SuperintenTécnica, a Superintência AdmimaJ~ceJra, a Gerência de CoSocial e a Assessoria PariaBrasília. Com estes suportes, teremos tqdas as condições de condignamente a nossa Fe' frisou.

tratação de profissionais competentes que deram nova feição aos assuntos tratados em seus respectivos departamentos. A própria Diretoria , com a fixação de tarefas pré-determinadas para os seus componentes, passou a ter também uma estrutura profissional Além disto , foi criado o Conselho Consultivo da Fenaseg, formado pelos principais executivos das companhias seguradoras, com a função de discutir, debater e orientar a diretoria executiva da Entidade no caso de questões de grande

relevância. Em cada reunião do Conselho é convidado um representante das diretorias do IRB e da Susep para que se possa discutir, da forma mais ampla possível, a política de seguros que estã sendo adotada no País . A partir do início do próximo ano, será implementada a reformulação da área econômica da Entidade que terá condições de elaborar as estatísticas do mercado e estudos do comportamento do Setor de forma mais ágil, com a utilização de mecanismos de informática.

As comissões da Fenaseg Um dos pontos básicos da estrutura funcional da Fenaseg são as suas 17 comissões , sendo lO especificamente técnicas e 7 com caracterfsticas especiais. Abaixo, relacioll&lllOS todas as comissões , com os ~tivos presidentes: I. Comissão Permanente de Coordenação Geral (CPCG) Pre$idente: Alfredo Carlos Del

BiDnco (ITAÚ) 2. Comissão Técnica de Seguros Incêndio, Lucros Cessantes e Tumultos (CTSI-LC-TM) Presidente: João Bosco de Castro (llllernacional)

3. Comissão Técnica de Seguros Transportes , Cascos , Responsabilidade Civil do Transportador e Aeronáuticos (CTSTC-RCT-AER) Presidente: Mário Baptista (Internacional) 4. Comissão Técnica de Seguros de Pessoas (CTSP) Presidente : Abaeté Ary Graziano Machado (ITAÚ) 5. Comissão Técnica de Seguros e Riscos Diversos (CTSRD) Presidente : Almir Ximenes Filho (IOCHPE) 6 . Comissão Técnica de Riscos de Engenharia (CTRE) Presidente : Fernando Lopes Nunes (Aliança da Bahia) 7. Comissão Técnica de Seguros Habitacionais (CTSH) Presidente: Maurício Alves de Castilho (BRADESCO) 8. Comissão Técnica de Seguros de Crédito, Garantia e Fidelidade (CTSCGF) Presidente: Paulo Roberto Braz Magarinho (SATMA)

9. Comissão Técnica de Seguros Automóveis, Responsabilidade Civil Facultativo e DPV AT (CTSARCF-DPVAT) Presidente: Marcus Vianna Clementino (SATMA) 10. Comissão Especial de Cosseguro (CECO) Presidente: Valter de Carvalho Barbieri (GENERALLI) 11 . Comissão Especial de Comercializ~ção e Marketing (CEM) Presidente Felice Maria Foghieti (SATMA) 12. Comissão Especial de Instalações de Chuveiros Automáticos (CEICA) Presidente: Paulo Roberto Guerreiro de Castro (BRADESCO) 13. Comissão Especial de Informática (CEI) Presidente: José Rodolfo Gonçalves Leite (BAMERINDUS) 14. Comissão de Assuntos Contábeis (CAC) Presidente : José Maurício Pereira (FINASA) 15. Comissão Especial de Auditoria (CEAUD) Presidente: Antonio Luiz Moura Martinez (ITAÚ) 16. Comissão Especial de Assuntos Jurídicos (CEAJ) Presidente: Ricardo Bechara dos Santos (GENERALLI) 17. Comissão Especial de Recursos Humanos (CRH) Presidente: Milton Gouveia Abrunhosa (CIGMA)

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INCORPORAÇÃO

Codiseg e Funenseg, agora, incorporadas

O mercado segurador ganhou um novo órgão abrangendo duas atividades essenciais para o crescimento do setor ensino e divulgação - e nascerá da incorporação do Codiseg (Comitê de Divulgação Institucional do Seguro) à Funenseg (Fundação Escola Nacional de Seguro) . Esta proposta foi idealizada e feita pelo Conselheiro Rubens dos Santos Dias . "A partir da incorporação, vamos utilizar mais racionalmente as verbas do Codiseg e da Funenseg. A economia de recursos será imensa pois , no momento , muitos projetos têm custos diferentes , bancados por cada um destes órgãos , mas tratam de assuntos semelhantes" , explicou o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Penacor), Octávio Milliet, que será também o primeiro presidente do Conselho da nova Entidade . Octávio Milliet revelou que, para a efetiva implementação do projeto, falta apenas o parecer final da Curadoria de Fundações, o qual deverá sair até meados de dezembro . Até lá , os principais diri-

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gentes da Fenaseg , IRB, Susep e Penacor, que participam dos conselhos das duas Entidades já terão delineado o perfil e estatutos do novo órgão.

Octávio Milliet

Ele assinalou que um dos princi obstáculos para a incorporação- o f do IRB ter 4 votos no conselho diretor Funenseg contra três , das demaisen · desjuntas-foi superado. E, opresi te do Instituto , Luiz Quattroni Filho, mite um equilíbrio de forças além abrir mão da prerrogativa de indicar presidente da Fundação , como oc até agora . Outra modificação importante é a dança do mandato do presidente da dade , que passa de um para dois com direito à reeleição: "O mandato extenso nos permitirá realização de trabalho profundo , em prol da agir das estruturas do órgão, com um res do muito mais significativo do que apresentado até agora", afirma Milliet. O presidente da Fenacor assegum& que a incorporação não irá desfigurar o Codiseg ou a Funenseg , cujas estruturll permanecerão intactas . Segundo ele, o projeto irá apenas transformar os dois&'· gãos em divisões da "fortalecida" entidade que será criada. Todas as decisões doi órgãos incorporados passarão pelo criw


._mv,os conselhos, em reuniões

presididas pelo próprio Octávio o elevado orçamento que surafusão não poderá ser utilizado desproporcional no ensino ou do mercado . A cada aprovado orçamento, para o exercício haverá a designação de um mínimo a ser aplicado na forprofissionais ou na divulgação da atividade seguradora. o patrimônio, móveis ou reFunenseg, por exemplo, somenser destinados ao ensino. IIII!IOigado com a "grande solução que o mercado encontrou para a daqueles órgãos", Octávio Milliet pretende, reservar um cuidado para a formação de correto' através da Divisão de Euentidade que irá presidir:

O que muda Apesar de vir realizando um bom trabalho de formação e atualização profissional dos corretores de seguros, além da promoção de seminários em que "dissecava" os diversos ramos de seguros para pessoas ligadas ao setor, a Funenseg representava mais uma interferência do Governo na iniciativa privada, já que tanto a escolha de seus presidentes quanto a definição das normas de atuação da entidade passavam pelo crivo governamental, via Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) .

Com a fusão, a Funenseg volta a ser gerida pela iniciativa privada e deve ganhar mais dinamismo e agilidade na elaboração de projetos de formação profissional dos corretores . Mantém o patrimônio e orçamento atuais, o que facilitará a implementação dos prqjetos de seus novos getores. Criado há cerca de três anos, o Comitê de Divulgação Institucional do Seguro não conseguiu atingir, e~ sua plenitude, os objetivos aos quais se destinava, mesmo contando com excelentes profissionais em cada um de seus departamentos e com um orçamento bastante significativo. Espera-se , agora, uma virada de mesa na atuação da entidade. A formalização de um novo modelo empresarial objetiva colocar em funcionamento uma estrutura mais enxuta e dotada de melhores condições para viabilizar seus projetos a curto, médio e a longo prazos.

repensar totalmente o papel na formação de corretores ou mesmo os projetos de destes profissionais. QuereIIP~lntar uma qualidade ainda meIO ensino e elaborar projetos que ofereçam um retomo para mercado segurador", afirmou .

AIndiana tem um seguro '.€ráadeiramente seguro para cada uma de suas conquistas, porque você merece ter toda a tranqüilidade para-poder idealizar e conquistar ainda mais do que já tem.

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OPINIÃO

A tecnologia da informação na área de Seguros Renato Brea

Informática e telecomunicações são os componentes básicos da chamada tecnologia da informação, cuja influência é crescente na competitividade e capacidade de crescimento das empresas. Micros terminais, mainframes, bancos de dados , modens, redes, PABX digitais, fax , telex , correio eletrônico, todo esse arsenal tecnológico está aí disponível para ser utilizado de forma integrada e consistente com os objetivos e metas de cada organização . Em muitos setores, a tecnologia da informação tem tal importância no próprio futuro do negócio que ela é considerada e gerenciada como um recurso estratégico da empresa. O Setor de Seguros depende claramente da informação para todas as suas atividades, seja para calcular o custo de um seguro de automóvel, autorizar uma indenização de sinistro, emitir uma apólice de seguro de vida ou efetuar o pagamento da comissão do corretor. Adicionalmente , a agilidade no funcionamento de informações e na tramitação de processos é um fator de diferenciação importante, sobretudo quando se lida com produtos razoavelmente padronizados . A tecnologia da informação pode e deve, então, ser considerada um recurso estratégico das empresas que atuam no Setor de Seguros. Isso implica , por exemplo , em que os gerentes dessa área , mais do que zelar pela eficiência do trabalho de suas equipes , deverão compreender bastante bem os objetivos e metas da organização, de modo a poder definir estratégias para atingí-los através do uso das tecnologias de informática e de telecomunicações . Em diversos países, o Setor de Segu-

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ros está entre os grandes usuários de tecnologia da informação. No Brasil , apenas as maiores seguradoras ou aquelas ligadas a bancos encontram-se hoje nesse estágio. É verdade que os equipamentos de informática ainda são muito caros no Brasi l, que os nossos serviços públicos de telecomunicações atravessam uma "fase negra" em termos de qualidade , que as soluções prontas dificilmente atendem às necessidades que a mão-deobra disponível para o desenvolvimento de aplicações é ainda excassa e pouco qualificada . Entretanto , a conscientização da necessidade de investir em telecomunicações e informática e, sobretudo, de planejar de modo integrado seus investimentos nessas áreas já existe em muitas empresas do setor. Num país com as dimensões do nosso , não faz sentido prover soluções só de informática ou só de telecomunicações para resolver o problema de acesso ágil à informação . Já se foi o tempo em que a compra de um novo P ABX podia ser considerada como uma decisão isolada , de repercussão restrita apenas aos usuários de telefonia de um prédio. Olhandose a tecnologia da informação como um recurso estratégico, esse evento deve ser encarado como um passo na implantação de uma rede de comunicações da empresa e, como tal, deve respeitar um plano diretor previamente elaborado. O mesmo se pode dizer a respeito das decisões de implantar sistemas KS, terminais remotos , micros , equipamentos de fax ou terminais ·de telex em sucursais e filiais. Desvinculadas de um plano estratégico e tomadas de modo isolado, elas podem significar um investimento total de vulto, com grandes riscos de obsolescência a

médio prazo e sem a garantia de mento dos objetivos da empresa. Planejar o uso integrado dos de telecomunicações e informática é para empresas de qualquer porte atuem no setor de seguros e não burocratização ou perda de tempo. essa etapa é que pode significar risco de perda futura de tempo e de nheiro. Um outro ponto importante, que sa experiência de trabalho com empresas do setor de seguros que existem soluções razoa simples e baratas que não são das por inexperiência das empresas a tecnologia de telecomunicações. exemplo , todo o potencial de dade e de penetração das redes comutadas (rede telefônica, rede lex, rede de pacotes) é ainda utilizado pelo setor de seguros, empresas acabam se restringindo à soluções tradicionais , em geral caras e de implantação mais Nem sempre uma extensa rede de minais on-line é a melhor solução uma empresa de seguros; muitas incrível o que um simples micro do à uma rede comutada pode fazer. nosso ver, tão importante quanto jar adequadamente o uso da tecrlOiolilll da informação é abrir espaço para ções novas, criativas e, compatíveis com o porte e os objetiwl da empresa. Renato Brea é diretor da ASA Tela. mática, empresa carioca especializada• consultoria, treinamento e integração tecnologias de telecomunicações e mática.


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dação do sinistro . Como se vê, o que não faltam são razões para você trabalhar com a Itaú Seguros. A Seguradora que ajuda você a segurar seus clientes.

•11 ltaú Seguros


SERVIÇOS

CMA instala quatro mil terminais Envolvida no desenvolvimento e comercialização de soluções de tecnologia de ponta para o mercado de teleprocessamento , a CMA- Engenharia de Sistemas , empresa de capital 100% nacional e tida como a maior rede privada da América Latina, tem também, um largo campo de atuação na área de seguros . Hoje , contando com mais de 4 mil terminais instalados no País e no exterior, de acordo com os cálculos de seu gerente comercial, José Henrique Reis Cortez ela vem prestando serviços em diversas áreas distintas, como, por exemplo , na tarefa de distribuição de valores de ações e commodities nacionais e internacionais, ou em operações de automação de escritórios. Produtos Mais recentemente, a CMA começou também a oferecer produtos específicos para o mercado segurador, desenvolvendo softwares para diversas operações do ramo de seguros. Amparada por onze filiais no Brasil e seis escritórios no exterior, a CMA , relata Cortez, iniciou investimentos pesados na área de seguros desde a aquisição da empresa Intellect, que atuava com destaque no setor segurador. A compra da lntellect permitiu uma significativa ampliação dos serviços prestados pela CMA, para o setor de seguros, já que, com a aquisição, foi possível adquirir seu know-how em termos de produtos e serviços oferecidos no campo segurador. Um dos primeiros produtos lançados pela CMA na área de seguros foi o software Premium-PC. Esse produto, segundo Cortez, foi logo dimensionado com a criação de uma "família" de softwares, entre os quais se destacam Premium-Net , destinada à automação das corretoras de seguros , e o PremiumCash , dedicado para administração de seu fluxo de caixa. Esses programas foram desenvolvidos para operar em rede local. Também para os corretores de seguros , a CMA está desenvolvendo um novo software, intitulado de PremiumCont. O produto, basicamente, servirá

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para a administração de operações contábeis . Em termos de produtos para as seguradoras, a CMA tem difundido , igualmente , servi ço s diversos, como , por exemplo , flutua çõe s no s preço s das ações banco de dados, informes técnicos sobre o mercado financeiro , todas instruções fundamentais para as seguradoras, já que elas são investidoras institucionais . Programas Além disso, há vários programas específicos desenvolvidos pela CMA para as seguradoras. O Yideoseg, por exemplo, nome de um dos programas desenvolvidos pela empresa , permite o acesso a diversos dados cadastrais das seguradoras , com ênfase ao seu desempenho econômico, operacional e financeiro, de forma agregada e individual, sendo a apuração efetuada junto ao sistema de informações periódicas da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Também disponível encontra-se o Videocor, um banco de dados cadastrais de todos os corretores de seguros em atuação no País , tanto na qualidade de pessoa física como jurídica. As inovações, contudo, não param por aí. Até o final desse mês, a CMA irá lançar no mercado segurador o seu novo produto. Trata-se do Newseg , uma agência noticiosa eletrônica especializada em seguros . O Newseg terá no mínimo uma edição diária, tendo inicialmente, como

fonte geradora de notícias , os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo .

Correio Eletrônico Outro produto que a CMAcomeçoua operar, ainda no mercado segurador, éo Mailseg. Esse produto , conforme Cor· tez, visa a dotar as companhias seguradoras de um sistema de correio eletrônico que, amparado por rede de tele· processamento da CMA, permitirá ao usuário se integrar a diversas redes, tanto públicas como privadas , possibilitando, com isso, a emissão e recebimento de documentos , mensa~ens, avisos de sinis· tros , pedidos de cobertura e outras operações rotineiras do setor. O correio Eletrônico desenvolvido pela CMA permite a operação para qualquer ponto do País e exterior. De acordo com Cortez, para o usuário ter acesso a um dos serviços instituídos pela CMA, além da assinatura do servi· ço, ele precisa dispor de um micro· computador de 16 bits, padrão IBM-PC; software de comunicação de dados: placa serial RS232 ; modem, e, finalmente, li· nha telefônica comum. direta, com acesso à rede pública de telefonia e assinatura Rempac . Em seu relato, Cortez afirma ainda que a CMA, em termos de comunicação de dados, está capacitada a oferecer seus serviços de rede , de correio eletrônico, de Eletronic Data Interchange (E. D.I)no padrão EDIFACT que serve de interface entre os Mainframes das seguradoras eos corretores usuários do software Pre· mium-PC ou NET, tidos como a maior base instalada de corretores de seguros informatizados . A CMA , empresa pré-qualificada na concorrência recém-encerrada pelo lns·


SERVIÇOS

de Resseguros do Brasil (IRB) a1Dbielivode interligar o órgão monode resseguros com as segura•ICIIII opc:raç:ões no país, prepara para ano a comercialização de um para automação de seguradoras . do novo produto, de acordo •otcrenlteda CMA, é de oferecer sotecnologia de ponte amplamenno exterior. Os módulos básiem demonstração durante a do 1?SIAS . Em linhas gerais, para automação das companhias inicialmente disponível para os UNIX e SACO.

il Salvage, ise das reclamações ~presentar um

diagnóstico sobre o

dc informatização da Brasil Salvadas principais prestadoras de mercado segurador na áreá de inspeção de navios sinistrados , , João Carlos Santos, classifisatisfatório o estágio de autodas operações rotineiras realizaempresa.

o processo de informatização da iniciado há cerca de três anos, Santos mostra-se convencido de llltoma~~o das operações do merJICI!U1'3Cior será relevante no sentido os trabalhos realizados tanto llll:Sta1don~s de serviços como pelas hias de seguros. "A indo mercado em nosso caso, rápida resposta às indagações da Salvage aos seguradores , agilizaotrabalho de análise das reque reconheça ser o processo ""v'"'"'·''"''>'"v no setor segurador IUIII'wutut.auv, ele entende que a audas operações em seguros é uma inequívoca. Para ele, "a iné necessária para o merca1 sua padronização virá naturalcom o conhecimento, a experiênl medida em que as necessidades III&Uradc•res sejam atendidas". relatar o atual estágio de autoBrasil Salvage, ele afirma que serviços que ela presta hoje já UDiomtatt'za(Jlos, enumerando, por

exemplo , o controle dos claims para as S'eguradoras, armadores e proprietários , as estatísticas de avarias e outros dados sobre navios , os processos em andamentos para liquidação de sinistros e valores estimados das indenizações, entre outras tarefas . Tendo como principal fornecedor de tecnologia à Brasil Salvage, tanto na área de software como hardware, a J. Bally , a empresa, ainda segundo Carlos Santos, vem anualmente investindo de 0,2% a 0,3% de seu faturamento em automação. "Esses percentuais crescem dependendo de onde se limita a interface entre o processo informatizado e o restante da empresa"- explica ele. Custos Apesar da crescente informatização de suas operações , Carlos Santos não sabe precisar se a automação vem influindo na redução dos custos operacionais da empresa. "Embora haja a necessidade de sempre analisar a relação de custo e benefícios, para ser melhor planejado o investimento em informática" , ainda não temos noção se a automação de nossos serviços vem tendo reflexos na contenção de nossos custos operacionais. Ao certo, o que se sabe é que a informática permite uma melhor agilização, dos serviços e uma melhoria sensível no controle e disseminação das informações" . Além disso, prossegue, como a maior parte dos custos operacionais da Brasil

Sal vage é proveniente de sua atuação técnica, envolvendo trabalhos de campo e de escritório, que não são rotineiros devido à multiplicidade de situações envolvidas, ela julga complicada a tarefa de apontar em ~ermos percentuais a redução dos custos operacionais proporcionados pela informática. Reserva Ao ser indagado se o fim da reserva de mercado para os bens de informática seria uma das alternativas para incrementar o processo de informatização do setor, Carlos Santo~ diz que, na qualidade de usuário de computador, encara a extinção do protecionismo na automação com grande expectativa, já que, se efetivamente houver abertura, o Brasil poderá contar com equipamentos internacionais de alto nível e também com programas de grande valia para o setor, já que eles ainda são de difícil acesso no País. Reserva de mercado à parte, Carlos Santos conta ainda que o grosso do processo de informatização da Brasil Salvage está concentrado na sede da empresa, onde são geridos inúmeros controles de operações executadas por ela. Por ora, a informatização começa também a envolver as filiais e os escritórios dos prestadores de serviços à Brasil Salvage, à medida em que eles se utilizam de informações geradas pela empresa. A Brasil Salvage, na qualidade de Salvage Association do mercado segurador brasileiro, atua basicamente com navios segurados no Brasil . Seu staff técnico é constituído por um núcleo de especialistas na sede e em Santos, além de englobar, em virtude da amplitude de seus serviços, profissionais de várias partes do mundo.

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MERCADO

Livre competição t um sistema ideal Luiz Mendonça

Em seminário internacional sobre riscos de engenharia, há pouco realizado aqui no Rio de Janeiro, representante de resseguradora francesa considerou estranha, num contexto capitalista, a forma como o Brasil protege seu mercado de seguros. Diante da mesma paisagem, cada qual tem a perspectiva que oferece seu próprio ângulo de vista. Pode algum observador brasileiro estranhar, por exemplo, que no contexto capitalista da França continue a ser tão forte, ainda hoje, a presença de seguradoras estatais. Certo ou errado, esse é ponto-de-vista de quem , à distância, tem uma enevoada perspectiva .do mercado de seguros daquele país. Entretanto, ponto de vista bem diverso será possivelmente o de observadores franceses, sobretudo o daqueles que compõem a imensa clientela das seguradoras estatais. O ressegurador francês não ocultou, porém, a razão principal de sua estranheza em relação ao protecionismo brasileiro. Foi ao contrário de absoluta clareza em declaração registrada aqui, neste jor~ nal: "Atualmente, as resseguradoras estrangeiras absorvem apenas 10% do excesso de risco do mercado brasileiro, o que não é retido pelo IRB" . Salta aos olhos o que é estranho para ete: a fatia estrangeira de apenas 10%. Não importam os erros cometidos nessa declaração, inclusive o erro de percentagem. Importa, no mérito, a natureza da crítica ali feita à proteção brasileira, pois nesta o que se estranha é em última análise sua eficácia, tomando o mercado interno de seguros um modesto importaóor de resseguros-estrangeiros. Essa proteção, sem qualquer sombra de paternalismo político, prima antes de tudo pelo racionalismo econômico, cujo

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alvo fmal é a eliminação de inúteis e onerosas sangrias de divisas, como se verá em seguida. Não há razão alguma para que o brasileiro compre seguro fora do País . O mercado interno, com vantagem para o público usuário, pode suprir toda a demanda nacional. Mas tal demanda, como a de qualquer outro mercado de seguros do mundo, tem perfil que em alguns pontos. ostenta saliências, em comparação com o perfil da capacidade das empresas seguradoras para aceitar riscos e conservá-los em carteira. O resseguro entra então em cena, cumprindo o relevante papel de complementar a capacidade da oferta, ajustando ao exato perfil da demanda nacional agregada. Onde comprar resseguro? Em maior parte, no exterior, adotando-se a desprotegida linha de declaração do ressegurador francês . O Brasil no entanto adotou outra linha: a da compra de toda a capacidade de resseguro disponível no mercado interno. E a única fórmula para chegar-se a essa capacidade plena é a do regime de pool, dele participando (como retrocessionárias ou co-resseguradora) todas as empresas que lhe transferem excedeqtes

dos seguros originais. lsso é o que se faz no Brasil, sem subsídios, sem subvenções, incentivos tarifários, pois dá ao resseguro tratamento de exclusiYO teor técnico. O resultado último é a operação do sistema em plena carga, comprando-se no exterior apenas e tãosomente o que excede a disponibilidade interna de venda. Esse esquema elimiaa inúteis sangrias de divisas por que liÍI utiliza o resseguro externo, quando há(e com vantagem) o interno. E além diSMl fortalece o mercado doméstico, pois o resseguro tem, sobretudo em regime de pool, extraordinário poder de alavancagero das operações de seguros. Desde o começo da Revolução Industrial o protecionismo entrou em pauta. E no fogo cruzado das acusações sempre fi. ca óbvio o hábito de condenar, nãoo próprio, e sim o protecionismo alheio. Isso mais uma vez se repete na chamada Rodada do Uruguai, agora próxima do fi. nal em Genebra, depois de longas etapl de negociações. Grandes potências CQio nômicas defendem a manutenção de a subsídios à agricultura, forma de JlR*' ger o setor contra produtores até do lrlceiro mundo . Por que, então, o ressegurador fraDc:fl estranha a proteção ao mercado de seprosno Brasil? Esse mercado, afmalde contas, fatura apenas pouco mais de tdl bilhões de dólares anuais. 011tros f• ram vinte, e acima de vinte vezes isso. O maior deles.já ultrapassou os quatroctJ. tos bilhões de dólares. Nesse eontextoa competição livre e absoluta, além fD teiras, pode ser o ideal. Mas, paraquc11?

Luiz Mendonça é jornalista, articulila e assessor especial da presidência da Fenaseg


ENTREVISTA

Informática, o investimento seguro

Professor Edson Machado e a nova política de informática

existe um tempo certo para se investir em • mática, esse tempo chegou e, segundo os econômicos, não pode ser rdiçado. No Brasil, a imagem de nvolvimento econômico está cada vez mais ao uso de computadores, quer nos setores utivos, quer nos de prestação de serviços. polftica do atual governo de liberar a entrada de utos estrangeiros, de desregulamentar o do e de dar apoio e incentivo à capacitação ógica da indústria nacional, abriu novos · ontes para quem, há poucos meses, sequer va em expandir seus negócios, tendo como agem a sua própria produtividade e não areceita das aplicações financeiras. sete meses a economia brasileira virou de cabeça e a palavra de ordem passou a ser 'mento. Investir em equipamentos, em

• lstis

recursos humanos e, principalmente, em informática. O secretário adjunto da Secretaria da Ciência e Tecnologia do governo federal, Edson Machado, em entrevista à Revista de Seguros, ressaltou a intenção do pi'csidente Collor de Mello em dar prioridade a um programa que vise a rápida informatização das empresas brasileiras, dando a entender que o país está se preparando para receber as sementes que, inevitavelmente, terão de ser plantadas pelos empresários. No setor de seguros, disse ele, 11a informatização está mais próxima do que se pode imaginar". A competitividade a ser iniciada em breve pelos fornecedores nacionais e estrangeiros com a disputa acirrada de cada fatia do mercado, será, sem dúvida, salutar para os usuários desses produtos, que, desse modo, passarão a ter acesso mais fácil e barato até eles. 17


RS - A informatização de uma empresa, a partir da compra de equipamentos e contratação de pessoal especializado em "software" é um processo acessível a companhias de pequeno e médio portes no Brasil? De que forma o fim da reserva de mercado pode mudar este quadro? EM- Sim, a informatização de empresas de pequeno e médio portes já é acessível atualmente no Brasil, seja através de equipamentos e serviços produzidos no ·mercado interno por empresas nacionais e estrangeiras, ou por importações de produtos não produzidos no País . Com a política de liberalização do setor de informática, ora em curso, espera-se que o acesso de tais bens e serviços seja facilitado ainda mais, pois a competição entre produtos brasileiros e importados tenderá a reduzir o preço e melhorar a qualidade dos mesmos. RS- A Secretaria de Ciência e Tecnologia pensa em sugerir ao Governo algum tipo de incentivo às empresas que desejarem se modernizar e aumentar o seu poder de competição, via automação de serviços e investimentos em pesquisa tecnológica? EM - Atualmente está em vias de ,implantação o Programa de Apoio à Capacitação Tecnológica da Indústria que prevê o reforço de recursos financeiros nas agências de fomento governamentais , tais como FINEP e BNDES, para apoiar projetos de modernização e investimentos em P&D e Formação de Recursos Humanos . RS- O "leasing" de equipamentos de informática pode ser urna boa alternativa para empresas que, momentaneamente, estejam com dificuldades em fazer grandes aportes de recursos no incremento de sua atividade? EM - Sim, o "leasing" de equipamentos pode se constituir em uma boa alternativa para empresas que não queiram imobilizar recursos expressivos em ati-

vos fixos. No entanto , esta decisão depende da estratégia de cada empresa. RS - Corno o Governo agirá em relação às empresas de informática que estão desenvolvendo programas ou equipamentos cuja maturação não será completada a curto e médio prazos, em um momento de abertura do mercado nacional para companhias estrangeiras que, da noite para o dia, têm condições de trazer para o País produtos equivalentes?

Abertura do Setor de Informática será gradativa EM - O processo de .abertura do setor de informática será gradativo e planejado para que as empresas do setor, bem como os usuários, possam planejar seus investimentos . Até 1992, os principais bens de informática continuarão sob a proteção da reserva de mercado, enquanto os demais serão liberados com alíquotas de importação inicialmente elevadas, que serão reduzidas progressivamente até alcançar a média de 20% ao final do Governo. Esta política gradual tem, portanto, uma preocupação com a preservação dos investimentos realizados e da capacita-

• ••

ção já alcançada pelas empresas de intormática. Assim , espera-se que as empresas possam se preparar para enfrentar a competição com produtos estrangeiros no prazo estabelecido. RS- Muito se tem discutido a respeito de conceituações. O senhor poderia definir a diferença entre licenciamento de tecnologia e desenvolvimento tecnológico e falar da postura que o Brasil deve manter diante de tais alternativas? EM- O desenvolvimento tecnológico é um processo de aquisição de conheci· mento tecnológico decorrente dos investimentos das empresas em P&D. O licenciamento de tecnologia é uma das estratégias utilizadas pela empresa na aquis~ ção de conhecimento tecnológico. As empresas nacionais do setor de informática utilizam-se de 3 estratégias de desenvolvimento/aquisição de tecnologia, a saber: a) Desenvolvimento tecnológico próprio; esforço de P&D realizado pela empresa para introduzir determinada inovação de processo de produção ou de produto. b) Engenharia reversa; cópia de produtos líderes no mercado internacional, possibilitada pela arquitetura aberta desses produtos; c) Licenciamento de tecnologia: compra/aquisição de tecnologia estrangeira para fabricação de determinado produto. O Brasil deve utilizar todas as estratégias de aquisição de conhecimento tec· nológico, porém é fundamental que, a par dessas estratégias , haja investimentos maciços em P&D e na Formação de Recursos Humanos , porque somente a partir de uma competência interna é que há possibilidade de melhor absorver a tecnologia estrangeira, bem como adaptar e desenvolver novos produtos .

A meta é proporcionar um mercado brasileiro de informática mais competitivo RS- As companhias seguradorasDio podem prescindir do emprego da infcr. mática, pois, corno prestadoras de ser· viços, têm, na agilidade, sua princi)lll característica. A indústria de infoJ'DI6. tica brasileira tem possibilidade de atender a esta demanda, que se aquece

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mais, ou, com a abertura do nacional, este apoio terá que •buscado totalmente ou em parte, no ftZ

aterior? EM-O objetivo da abertura de mercado~ o de propiciar um ambiente mais competitivo no mercado de informática lnsileiro, de modo que as empresas nacionais se tomem mais competitivas e *-tdam à demanda interna com produtos mais atualizados tecnologicamente, IIIIÍS baratos e de melhor qualidade . Espera-se, portanto, que as empresas usuárias possam suprir suas necessidades com produtos nacionais e estrangeiros, de acordo com suas conveniências.

RS-Quanto tem sido investido no incremento da indústria de informática 110 Brasil e quanto as empresas brasileiras deverão investir para fazer frente à aecessidade de competir com os fabricantes ou prestadores de serviços estrangeiros que atuam no ramo, a partir do fim da reserva de mercado? EM- A indústria de informática no Brasil investiu, em 1988 e 1989, cerca de

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US$ 4,5 bilhões . Com a perspectiva de término da reserva de mercado , esperase que esta indústria continue investindo de forma crescente, principalmente em atividades de P&D , para manter seus produtos atualizados e competir com os estrangeiros .

O processo de abertura vai ser concluído em 1992

RS- No Brasil, não há sistemas especializados ou processamento de imagens, que começam a ser requisitados por diversos setores, inclusive a indústria de seguros. No exterior, ao contrário, é comum a oferta deste tipo de ferramenta para cada ramo industrial ou empresas prestadoras de serviços. O senhor acredita que a especialização das empresas de informática pode vir a ser um bom ponto de partida para o incremento do setor, a partir de uma necessidade maior de competição ou a diversificação na oferta de produtos de

informática é a trilha mais correta a ser seguida?

EM- O Governo, através do 11 PLANIN , define as diretrizes e prioridades da Política Nacional de Informática, para os próximos três anos . Entretanto, a estratégia de atuação da indústria de informática, seja em nichos de mercado ou em . uma gama diversificada de produtos, é única e exclusivamente de decisão de cada empresa. RS - Por fim, qual a importância do fim da reserva de mercado para o usuário e quando este processo será concluído? EM - A importância do fim da reserva de mercado para o usuário será o aumento da oferta de bens e serviços de informática no mercado brasileiro, seja através de produção interna ou importaç.ão, com preços mais acessíveis , melhor qualidade e atualizados tecnologicamente. O processo de abertura gradual do mercado deverá estar concluído em outubro de 1992, quando não haverá mais barreiras discricionárias, restando apenas uma política de' importações por meio de ajustes de alíquotas .

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EMPRESAS & ENTIDADES

Automação chega ao Setor de Seguros

A crescente informatização do mercado segurador começa a ser um dos principais trunfos para alavancar a produtividade do setor de seguros. A Revista de Seguros, com o intuito de traçar e divulgar o perfil do mercado no que diz respeito à sua automação, ouviu executivos da área de informática dos principais órgãos e empresas do Sistema Nacional de Seguros.

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ano, essas unidades estarão interligadas com a Sede via serviço de correio eletrônico e EDI. Nosso escritório em Londres opera com equipamentos próprios, sendo que o equipamento principal um minicomputador FUJITSU- modelo XP60, deverá ser importado juntamente com os serviços que passarão a ser processados na Sede, face à redução da estrutura da· quela unidade. Em Nova Iorque, a UAIC tem seu processamento com estrutura in· dependente do IRB".

IRB Pelo IRB - Instituto de Resseguros do Brasil - Carlos Leonardo dos Santos, gerente do Centro de Informática informou que a política traçada para informatização do IRB tem como objetivo principal a prestação de serviços. A informatização dos diversos setores se dará de forma substancial, provendo-os, de ferramentas que possibilitem o acesso direto às informações e processem todas as rotinas que hoje demandam tempo na sua elaboração. Os recursos humanos que se farão disponíveis nessa informatização serão revertidos para utilização nas tarefas efetivamente técnicas. Sobre o atual estágio de informatização do IRB, Carlos Leonardo mostrou como foi organizada, dentro da política de informatização do Instituto, a divisão dos projetos. Foram divididos em duas grandes áreas: informatização interna e externa. "A informatização interna contempla toda a parte de automação de escritório (controle de processos, ligação com a Rede Nacional de Telex, comunicação com o mercado segurador via correio eletrônico etc.), racionalização dos recursos de rnicroinformática com o objetivo de agilizar todo o processo técnicoadministrativo. Na área externa citamos a implantação da Rede de Comunicação de Dados, que interligará todo o mercado brasileiro, criando uma rede nacional do segmento seguros, a qual adotará, para uso do serviço de EDI, o padrão EDIFACT (recomendado pela ABNT); a implementação do modelo de dados corporativo no desenvolvimento do sistema de resseguro que irá abranger desde a captação da informação via EDI (Eletronic Data Interchange) até a padronização das mensagens de aceitação do Resseguro a Retrocessão, com a identificação dos riscos aceitos, e o desenvolvimento de sistemas especialistas que, com o uso das técnicas e produto de inteligência artificial, farão o suporte necessário à anális~ técnica de propostas em menor tempo, agilizando, desta forma, o processo de contratação de negócios do mercado." No IRB o andamento dos projetos encontra-se no seguinte estágio: • Controle de processos - término previsto para 12/90; • Ligação com a Rede Nacional de Telex - término previsto para 3/91 ; • Correio Eletrônico- término previsto para 1191;

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Carlos Leonardo dos Santos- gerente do Centro de Informática do IRB • Racionalização de recursos de "Hardware"- término previsto para 12/90; • Rede de Comunicação de Dados término previsto para 1191; • Modelo de Dados Corporativo- concluído em I 0/90; • Sistema de Resseguro- início previsto para 12/90; e • Sistemas Especialistas - início previsto para 3/91.

Fenaseg Segundo Carlos Leonardo "a carência de serviços e produtos para o segmento Seguros é uma realidade com a qual todos os participantes deste segmento convivem. A troca de informações e experiências na comunidade de informática tornou-se realidade com a criação da Comissão Especial de Informática da Fenaseg. Deste fórum surgiu a idéia, hoje consagrada no 1? SIAS, o qual, durante sua organização, já despertou a atenção das empresas prestadoras de serviços e fornecedores em geral". Sobre as operações executadas pelo IRB, favorecidas pela utilização da informática, o gerente do Centro de Informática informou que "as operações do Instituto estão centralizadas na Sede, e os sistemas corporativos são processados em equipamento de grande porte. As Sucursais, Escritórios e Representações instalados no País utilizam microcomputadores compatíveis com PC-XT para aplicações departamentais. No próximo

O Mercado Segurador apresenta desnivelamento de recursos de PD, quando considerado que as Seguradoras ligadas a bancos dispõem dos recursos do setor fi. nanceiro que efetivamente mais tem se destacado. Sobre o assunto, Carlos Leonardo dos Santos tem uma visão que simplifica esta questão: "afirmar que existe desnivelamento do mercado no tocante a recursos de informática é questionável, pois a adoção de equipamentos de menor porte não implica, obrigatoriamente, em menor capacidade. Os recursos de infor· mática são definidos seguindo critérios técnicos , relação custo/benefício e disponibilidade orçamentária. Quando analisamos as Seguradoras individualmente, vemos Seguradoras de porte significativo , com boa posição no mercado nacional, que operam seus aplicativos em mi· crocomputadores, mesmo algumas ligadas a grandes grupos econômicos. Acreditamos , sim, que a restrição impostape· la reserva de mercado de equipamentos e o não investimento no desenvolvimento de "softwares" nacionais, em conjunto com o alto custo destes recursos, tem ge· rado um desnível nos mais diversos seg: mentos e não só nas empresas que ope· ram no mercado segurador".

Rede Nacional Quanto à diversificação de equipa· mentos e o desnivelamento de recursos de informática das seguradoras, surgem questionamentos sobre a possibilidade desta característica ser um obstáculo 1 implantação da Rede. Carlos Leonardo dos Santos comentou que a criação de uma rede nacional de comunicação de dados interligando todos os seus segmen· tos e serviços, através de EDI, correio eletrônico, transmissão de arquivos e consultas on-line, nada tem a ver com a diversificação do parque instalado, pois um dos principais pontos a ser observados é a viabilidade de conexão dos diversos tipos de equipamentos e fabricantes l rede como meio físico . "Este tipo de liga· ção não foi por nós inventado; ele foi idealizado em experiências em uso na América do Norte e na Europa. Podemos


redes como a RINET, IVAN S , Assumet e outras, que operam padrão EDIFACT e estão interConsideramos que a nossa rede poderá ser interligada a redes inP,IIIKioruús, quando assim justificar" Prosseguindo, informou que "vencili etapas de licitação determinadas Decreto Lei 2300, estamos inician• ••uJII:Illl.!~aç;~uda fase de teste do servilllllde IIDI, qualidade da rede e validação ........".. dos usuários. Desta fase estão llllkíJ;tan<lo as seguintes seguradoras: Porto Alegre: Seguradora União de

• •:IS CIDnJIJnt<Js de mensagens previa-

preparadas para validação do ser-

de EDI, padrão EDIFACT , criptolfil/de!>críptogrEttía , recuperação de durante a transmissão, recuperadados já retirados e toda a parte reao "software" de parametrização, e transmissão de mensagens Em paralelo, estaremos também . lirando os recursos de correio eletrôonde trocaremos textos de formato Avalidação dos serviços será feita de check list que será distritodos os usuários , os quais deveresponder a que s itos pre•Iecldos, que nos darão uma visão ••~da de julgamento. .Ofimcionamentoda rede está intimaligado aos conceitos de Correio e EDI (Eletronic Data Intere não a conceüos de uma rede No conceito de correio eletrônimensagens de formato liconstituem um texto, tal qual ou documento não formatado. de EDI, são trocadas mensa-

gens padronizadas que representam transações comerciais, tais como: vendas , compras, faturamentos, transportes etc." .

Padrão O gerente do Centro de Informática do IRB ressaltou que dentro desse universo de aplicações as operações de Seguro e de Resseguro estão sempre presentes, e a iniciativa do IRB, como ressegurador, teve como mola mestra a padronização existente na troca de informações já efetuada (transações de Seguro e Resseguro feitas entre a Seguradora e o Ressegurador) . " Até o momento , a Comissão de Estudos para Troca Eletrônica de Documentos-EDI , do Comitê Brasileiro de Informática , da ABNT, só tratou da padronização de mensagens para uso nas aplicações comerciais ligadas a fornecimento e transporte. Tomamos a iniciativa de contactar o Sr. Ariovaldo Pesse , Presidente da Comissão de Estudos , informando-o de nosso projeto, solicitando nossa participação na citada comissão , para que pudéssemos colaborar com a inclusão no Setor sugerindo a padronização de mensagens ligadas às atividades de Seguro e de Resseguro". Em relação ao custo de instalação da rede , será de Cr$ 4,5 milhões e a utilização mensal de todo o mercado segurador está estimada em Cr$ 1,5 milhão. Nos primeiros seis meses esse valor será coberto pelo IRB, e, posteriormente , será repassado para as Seguradoras o respectivo custo de uso . Este custo corresponderá ao tempo de interligação com a rede e ao volume de informações transferidas . Para que se possa ter uma idéia aproximada, o valor proposto pela GSI para transmissão de 1 Mbyte está na ordem de 370 BTN, informou.

Carlos Leonardo explicou que ··a relação custo/benefício do uso do EDI , com a contratação de uma rede de valor agregado (RVA) , é de certa forma difícil de

ser mensurada quando estudamos soluções já implementadas no País com grande êxito, ou quahdo analisamos soluções idênticas na área de Seguro e Resseguro no mercado internacional , pois podemos assegurar que o retomo será significativo para todos os parceiros e são inúmeras as aplicações e os novos negócios que serão viabilizados não só no Setor Seguros mas também com a interligação de nossa rede a outras , já em uso no País".

Parâmetros Sobre eventuais reflexos desta informatização para a Atividade Seguradora o representante do IRB comentou que inicialmente será remetido todo o resultado do movimento de Resseguro, Retrocessão e Conta-corrente. Essa transmissão acontecerá dias antes do recebimento pela Seguradora do malote que hoje lhe é entregue com os relatórios demonstrativos , em meio físico que poderá ser processado de imediato, sem necessidade de digitação para futuro processamento. Segundo relatou, a parametrização dos documentos remetidos ao IRB se fará de forma progressiva, dando prioridade

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aqueles que são digitados e processados sem a necessidade de intervenção dos departamentos operacionais para codificação ou transcrição de dados. Para Carlos Leonardo dos Santos, a segurança na troca de informações é um dos pontos de preocupação das " clearing-houses" e sempre exigida pelo IRB em qualquer tipo de processamento de informações do mercado. "Além dessas garantias que são dadas pela GSI, nossa equipe de suporte está empenhada nessa linha de atuação , cuidando de todos os registros de controle que ficarão disponíveis para análise de qualquer um dos participantes da rede e dos serviços de auditoria". Quanto à abrangência da rede o projeto do IRB previu inicialmente a interligação com as seguintes Cidades: Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória , Salvador, Vitória, Goiânia, Belo Horizonte, Recife , Curitiba, Porto Alegre , Novo Hamburgo , Blumenau, Florianópolis, Brasília e Belém. A respeito de outros projetos na Área de Informática, Carlos Leonardo informou que "após a posse da nova administração, sob o comando do presidente Luiz Quattroni, quando a Informática recebeu a missão de alavancar o processo de modernização e agilização dos serviços , passando inclusive a responder diretamente à Presidência do Instituto, iniciamos um projeto conjunto com a IBM para migração de sistema operacional , passando do ambiente VM/HP O VSE/SP para VM/XA- MVS/ESA . O projeto IRB/IBM, além da tarefa de migração, que deverá estar concluída em janeiro de 91 , englobou subprojetos de automação de escritório, de sistema especialista e implantação de banco de dados, entre outros" . A Revista de Seguros solicitou ao gerente do Centro de Informática do IRB sua opinião sobre as chances de a informatização do mercado - diante das diversas mudanças na economia capitaneadas pelo atual governo - tomar-se mais vigorosa a partir de 91 ou se na sua visão o uso pleno da Informática será consolidado a médio prazo. Respondeu informando que a extinção da reserva de mercado, prevista para 1992, obrigará os fabricantes nacionais a melhorar a qualidade e a reduzir o custo final dos equipamentos, motivados pela competitividade e pelo próprio "Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade- PBQP,", lançado pelo Governo no início de Novembro de 1990. Considera ainda, ao concluir, que a competitividade será benéfica para os consumidores de um modo geral.

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Fenacor Até o final do próximo ano, a Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) estará interligada, via informática, com todos os 20 sindicatos estaduais da categoria a ela filiados. Segundo o presidente da Entidade, Octávio Milliet, com a implantação do projeto, a Fenacor irá montar uma base de dados contendo informações sobre todo o mercado segurador, inclusive estatísticas da Susep relativas à produção das seguradoras, ramo por ramo. Ele acredita que obtendo maior velocidade na troca de informações e mais qualidade nos dados repassados à Fenacor poderá contribuir decisivamente para o crescimento do mercado segurador como um todo . Ressaltou, no entanto, que este objetivo seria alcançado com maior facilidade se houvesse uma padronização geral no setor nos respectivos sistemas de troca de dados: "Hoje, os processos são bastante diferenciados, tanto de seguradora para seguradora, quanto de seguradora para corretores . A padronização dos sistemas geraria uma velocidade ainda maior, a nível de informações, e uma economia bastante acentuada, no âmbito administrativo . Entrando em uma rede única, como ocorre com os operadores e empresas ligadas à rede da Bolsa de Valores, por exemplo, o mercado segurador teria muito a ganhar e nada a perder" , frisou o presidente da Fenacor. Octávio Milliet disse que, pelos seus cálculos, haveria uma redução de 25% nos custos administrativos das companhias seguradoras, a partir da padronização dos sistemas de troca de dados. Como, no momento, as seguradoras gastam em média 20% de seu faturamento na área administrativa , a economia seria da ordem de 5% sobre os prêmios arrecadados pelo mercado , anualmente , ou , em

valores , algo em tomo de US$ 150 mi· lhões . Acrescentou que esta economia pode· ria ser repassada para o preço dos produtos, beneficiando o consumidor final c todo o mercado, uma vez que a prática de preços mais atraentes alavancaria a veojade apólices de seguros . Com relação ao nível de infonnati· zação das corretoras de seguros, isoladamente , Octávio Milliet declarou que várias empresas , principalmente as de maior porte, têm participado de redes de dados remotas , nas cidades onde atuam, através de sucursais, e utilizando microcomputadores que facilitam a sua COIIIIInicação com os segurados. Ele admitiu, porém, que o nível de informatização di categoria está ainda um pouco abaixo oo desejado , que espera reverter a partirdl implantação da rede de dados ligando a Fenacor aos sindicatos, conscientizando a categoria para a necessidade de moder· nização, através da automação de seus serviços .


Bamerindus ABamerindus atingiu um estágio ele-

tllode automação de sua estrutura que , • Clda grupo de três funcionários, um abalha com um equipamento de infor-

llflica. A afirmação foi feita pelo diretor *1Cg111'8dora, José Rodolfo Gonçalves lále. Segundo ele, este é um dos princifil motivos para que a empresa esteja, lllllmente, colocada entre as quatro do mercado , em termos de arreCidlçio de prêmios. Joé Rodolfo Gonçalves Leite revelou fe os investimentos em informática tive•infcio na década de 70, quando a dirello da empresa passou a acompanhar a adeucia mundial de total automação dos lniços na atividade seguradora, mesmo • ter liCesso aos equipamentos utilizaiiDO exterior. O primeiro equipamento -.nJo foi um Burroughs L-2000, que IIYÍI para a formação de um cadastro de IM&, inspetores e corretores. Desde então, a Bamerindus passou a • •-,... cerca de 3% (percentual acima *116dia do mercado) de seu faturamenacompra de equipamentos, proJIIIIIIS e na especialização de pessoal: '11oje, todo o processo é automatiza.. apartir da entrada dos dados sobre o . , comercializado. Nós temos con-

..aes

lt,..

dições de processar toda a parte contábil , a emissão de apólices , informações sobre resseguro, com1ssões pagas aos corretores e formação de nossas reservas técnicas. Criamos uma excepcional base de dados e, recentemente , adquirimos um computador modelo 3090/600 , da IBM , um dos mais modernos do mercado , que "irá agilizar ainda mais o nosso sistema de trabalho" , disse José Rodolfo Gonçalves Leite. Com toda esta infra-estrutura foi possível à empresa lançar, há alguns meses, o " Bameriline", uma rede de dados que possibilita ao corretor de seguros consultar todas as informações sobre a companhia, através de um simples microcomputador, como se estivesse consultando o seu saldo em uma agência bancária. Além disto , os equipamentos de informática passaram a ser utilizados com mais freqüência, depois do Plano Collor, em pesquisas sobre as necessidades reais dos consumidores, a partir das quais, pode se desenvolver produtos bons, de custo baixo e de fácil aceitação pelo segurado: "com as dificuldades econômicas que o País enfrenta,precisamos ser ágeis para vencer à concorrência" , explicou o diretor da Bamerindus.

José Rodolfo, "vencendo a concorrência" com a informática José Rodolfo Gonçalves Leite , que também preside a Comissão Especial de Informática da Fenaseg e a organização do 1? SIAS, acredita que a abertura do mercado nacional de informática poderá beneficiar a todas as seguradoras brasileiras, em especial a Bamerindus que " sempre procurou adquirir os melhores equipamentos em tecnologia de ponta". Para ele, o fim da reserva de mercado possibilitará a compra de modernos equipamentos, e conseqüentemente, o desenvolvimento da atividade seguradora .

Sul América Segundo maior grupo do Mercado Segurador Brasileiro, em termos de arrecadação de prêmios, a Sul América Seguros tem investido macicamente na informatização de sua estrutura, especialmente no que diz respeito a especialização de pessoal e compra de modernos equipamentos . De acordo com o vice-presidente do conglomerado, Felice Maria Foghieti, hoje, a Sul América possui o maior e mais importante Centro de Processamento de Dados do Rio de Janeiro, a nível de empresas privadas, tendo como base um computador IBM, modelo 3090: "Os investimentos em informática têm sido a nossa grande prioridade e sempre será. Este tipo de recurso é um elemento diferencial de uma companhia como a Sul América, que pretende manter- se como uma das líderes de um mercado cada vez mais competitivo': assinalou.

Foghieti: "investimentos em informática são prioritários" 27


Felice Foghieti revelou que, em 1989, o grupo investiu algo em tomo de US$ 17 milhões na compra de equipamentos, o equivalente a 2% do seu faturamento global , no peóodo. Em 1990, os aportes de recursos na automação dos serviços deverão ficar na mesma faixa, já qi.Je, no momento, tem sido dado preferência a substituição de equipamentos periféricos que complementam o processo de modenúzação da estrutura de conglomerado. Cerca de 430 funcionários trabalham no Centro de Processamento de Dados. A Sul América procura aplicar o conceito

de "ciclo completo", para agllizar o sistema de emissão de apólices- principalmente na carteira de seguros de Automóveis e no ramo Incêndio- desde a entrada da proposta até a assinatura do contrato de seguro com controle total do processo: "Como todo o mercado, temos alguns problemas na área de "software" específico para o setor e na integração de dados para que os benefícios da informática cheguem na ponta de venda e nos serviços diretos ao público, tornando-nos mais ágeis e adequados à moderna defi-

nição de mercado de consumo. Porém, acredito que estas questões logo serão solucionadas", afirmou o vice-presidente da Sul América. Felice Foghieti ressaltou ainda quees· tes obstáculos não têm prejudicado o processamento de dados específicos nas áreas comercial e técnica, na análise de sinistros e dos tipos de coberturas, o que já proporciona ótimas ferramentas pm que o grupo possa lutar pela manutenção de seu lugar no "ranking" das empresas do setor e na conquista de uma fatia maior de segurados, a cada ano .

ltaú A Itaú Seguros investe, anualmente, cerca de US$ 8 milhões em equipamentos e programas de informática, o querepresenta, em média 2% do prêmio retido pela empresa, a terceira do "ranking" em arrecadação. Segundo a diretora de Informática da companhia, Maria do Socorro Freire Machado, a Itaú procura diversificar os seus fornecedores na área mas, basicamente, utiliza equipamentos fabricados pela IBM ou ltautec. "A compra de novos equipamentos é um assunto que figura constantemente na pauta de prioridades da empresa, pois não pretendemos ficar tecnologicamente desatualizados", acrescentou . Maria do Socorro Freire Machado assinalou que os investimentos em informática têm sido fundam~ntais para que a empresa possa manter-se munida de instrumentos adequados à gestão de negócios e prestação de serviços aos segurados. Os efeitos destes aportes de recursos na redução das taxas de sinistralidade e de fraudes não são mensurados com exatidão matemática pelos técnicos da Itaú. Porém, Maria do Socorro acredita que a queda dos índices de fraudes e a existência de taxas razoáveis de sinistralidade serão conseqüências naturais de uma administração atenta aos instrumentos gerenciais, inclusive a automação dos serviços.

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Quanto à escassez de sistemas especialistas para o mercado segurador, ela afirmou que esta é uma conseqüência do fato do setor deter apenas 1% do PIB nacional, não sendo, portanto , uma atividade atrativa o suficiente para que um grande número de empresas de informáticas invista em pesquisa e desenvolvimento de softwares específicos . Maria do Socorro assinalou, no entanto, que as seguradoras brasileiras, especialmente a Itaú, procuram manter-se mformadas sobre o que existe no exterior, sempre considerando a aplicabilidade desses produtos na realidade brasileira e na estrutura organizacional da atividade de seguros . A diretora de Informática da ltaú afirmou ainda que a crise na economia do País não tem prejudicado o desenvolvimento do processo de informatização da companhia: "nosso quadro atual tem cer-

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Maria do Socorro, US$ 8 milhõa investidos anualmente na infoi"IÚtb. c a de 220 funcionários- 5% do total lk empregaaos da seguradora - e inveslimos o necessário para manter nossos JIO' fissionais atualizados no domínio da tecnologias disponíveis , melhor direcionando os nossos gastos com inforJDii. ca", disse ela. Maria do Socorro elogiou a posturJdt governo em relação ao setor de inform6tica. Segundo ela, a nova política gowr· namental espelha uma postura mais 1» derna e realista que poderá estimulara concorrência saudável dando oportulidade para os empresários nacionais dt setor mostrarem sua competitividadc. A diretora da ltaú acredita que o mertldl segurador poderá se beneficiar do llllll que o Governo vem dando ao setordcit formática, principalmente no que seJáD. re a possibilidade de otimização de • gastos ·com equipamentos e prograna Neste contexto, o fim da reservade1111· cado de informática, na opinião dela, poderá significar uma simplificação e l&ii dade maior para as empresas usum "sem dúvida, teremos um maior leque• opções," fmalizou.


cação de produtos no mercado e a troca de informações com segurados e corretores.

r uma melhor performance de 'pamentos de informática, com idade cada vez maior de armato de dados e disponibilidade de • s. Estas são algumas das "aro grupo Bradesco - formado companhias seguradoras - tem para conquistar fatias maiores o e permanecer na liderança do seguros. o o diretor técnico do Centro ssamento de Dados do conglo' Walter José Teixeira, o estágio tização da Bradesco Seguros avan~ado que cinco companhias no e médio portes já se utilizam

mento das comissões de corretagens. E, evidentemente, a informática tem nos ajudado bastante", acrescentou . A compra de um equipamento CPM, modelo 8065 , por US$ 14 milhões, em abril , foi o mais recente investimento feito pelo grupo Bradesco visando a total informatização de seus serviços. De acordo com o diretor do Centro de Processamento de Dados este é um dos mais moderno s equipamentos disponívei s no mercado e irá agilizar ainda mais a colo-

IICI'ViÇOS:

CPD do Bradesco processa desde a de emissão de apólices até o lvimento de novos produtos e os da Central .de Atendimentos aos , além de prestar serviços para es~ empresas que não têm qualquer com o grupo. Nós sempre fizestimentos altos. na informática e continuar a fazê-lo", frisou ele . alter José Teixeira explicou que, na em que aumenta o nível de infor·o da empresa, mais rápidas são postas oferecidas aos clientes, o tribui decisivamente para o fortato da imagem do grupo junto aos dos e corretores de seguros: "A meta é reduzir cada vez mais o praliquidação de sinistros e do paga-

atividade da Delphos - Serviços · s S.A. seria inimaginável se não se com uma informatização em escala. Desde 1969, data em que a sa criou sua estrutura própria de ento de dados , vem aplicando indo permanentemente seu parinformático. Foi uma das primeiras nacionais a aplicar automação los de alta produtividade na área os e, certamente, a primeira na · istração de seguros de massa . Tucomeçou no fim da década de 60 , o a Empresa desenvolveu e imos sistemas administrativos e in'cos para a gestão dos Seguros de Rural do Banco do Brasil e do

Walter José Teixeira- diretor técnico do Centro de Processamento de Dados do Bradesco

Walter José Teixeira revelou que , além destes equipamentos , a Bradesco ·Seguros possui ainda duas impressoras a laser xerox , modelo 9700 , com capacidade para 120 páginas por minutos, e três impressoras Digilab , que podem processar I ,5 mil linhas por minuto . Na linha Unysis , o grupo possui um equipamento de produção , modelo A 17H - com capacidade de 96 megabytes de memória e 46 gigabytes de disco ; um outro , para desenvolvimento de novos produtos e manutenção do sistema , modelo A9F, com capacidade de 24 megabytes de memória e 5 ,6 gigabytes de disco e cinco impressoras que podem elaborar 1 ,4 mil linhas por minuto. Além disso, existem 161 terminais ligados aos equipamentos da Unysis, 110 ao computador CPM e 196 microcomputadores, sendo 41 conectados aos equipamentos Unysis, distribuídos pelas sucursais e em poder dos usuários das empresas . O grupo está avaliando, agora, a possibilidade de adquirir um "software" de quarta geração , que diminuiria ainda mais os esforços da equipe de análise de programação e aumentaria consideravelmente a produtividade no departamento. Este "software" viria juntar-se ao programa utilizado atualmente pelo conglomerado: um gerenciador de Banco de Dados relaciona! DB-2, ligado a um sistema operacional MVS/ESA, com !in-. guagens de acesso SQL, CSP e QMF.

Sistema Financeiro de Habitação . O fato é que a Delphos tem privilegiado sua Área de Informática, desde seus primórdios, destinando-lhe crescentes recursos humanos e materiais . "Sem uma importante infra-estrutura de automação" - ressalta José Américo Peón de Sá,- "seria impossível administrar cerca de 3 milhões de contratos de Seguros na área do SFH, nem os aproximadamente 14 milhões de automóveis segurados/ano na administração do Convênio de Seguro DPV AT ." Fica patente que a informatização intensiva é inerente à própria atividade da Delphos , alocando permanentemente

Peón de Sá, estrutura própria de processamento 29


importantes recursos na Área, como demonstra a implantação do novo PDI (Plano Diretor de Informática), em plena execuçãd, através do qual está previsto um investimento da ordem de US$ 2 milhões a médio prazo, orientados para a área de main-frame, microinformática, teleprocessamento e qualificação de recursos humanos . Além do processamento da arrecadação do DPV ATe do Seguro habitacional - áreas onde a empresa é melhor reconhecida e identificada pelo Mercado (pela importância desses seguros) , a Delphos de forma ampla, atua, como informou Péon de Sá, na área de consultoria atuarial; de assessoramento técnicooperacional na administração de seguros, de regulação de sinistros e na área específica de processamento de dados, tanto na administração dàqueles seguros, bem como na diagnose, desenvolvimento e implantação de sistemas informáticos e de métodos e procedimentos onde seja necessário gerir um elevado número de informações com diversos graus de complexidade, especialmente no âmbito do seguro mas também fora dele .• Ressaltou que é precisamente toda esta cultura, que a Delphos tem desenvolvido ao longo de seus 23 anos de existência, que está disponível na gestão dos seguintes produtos: • Administração dos Seguros do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) • Administração dos Seguros do DPV A T (Seguros de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres) . • Engenharia de Riscos e Avaliações • Administração dos Seguros do Penhor Rural e Transporte • Administração dos Seguros de Carteiras Hipotecárias • Seviço de Birô de Processamento Eletrônico de Dados (Block-time) • Administração dos Seguros de Vida do Pequeno Produtor Rural • Sistemas para Administração de Planos de Saúde • Sistemas para Administração de Créditos Imobiliários • Administração dos Seguros do Poder Público (Decreto-Lei 93871/86) • Câmaras de Compensação de Cosseguros • SISEG- Sistema Integrado de Seguros • Consultoria Atuarial para Seguradoras • Sistema PRNE- Módulo de Cálculo para Provisão de Riscos Não Expirados • Sistema VG/ APC CONJUGADO para

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administração de seguros de vida em grupo e acidentes pessoais coletivo • Consultoria Atuarial Atuação Especificamente no caso do Sistema Financeiro de Habitação, a Delphos segundo Peón de Sá, participou e participa da estruturação atuarial da apólice e dos fundos que sustentam o Sistema, na administração e controle das averbações dos contratos de financiamento, gerindo na atualidade mais de 80% dos prêmios oriudos da apólice, e na regulamentação anual de mais de 80.000 sinistros relativos às coberturas previstas no seguro do SFH. Tudo isto por conta da ampla maioria das Seguradoras habilitadas a atuar neste ramo . No caso do DPV AT (Seguros de Dados Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres), na qualidade de representante da FENASEG para assuntos vinculados ao Convênio de Seguro obrigatório, administra o controle de averbação da frota nacional , o cálculo , a distribuição e o rateio dos direitos e obrigações das 96 conveniadas e controle de registro e recuperação de sinistros . Na opinião de José Américo Peón de Sá o Mercado Segurador caminha para uma sofisticação de seus processos de gestão, visando sua excelência·, norteados por princípios de produtividade, eficiência e de melhor qualidade no atendimento aos segurados. O setor tecnológico de seguros tem n~c_essidade de acom-

panhar os anseios do Mercado. "Aten· dendo a esta demanda por softwares es· pecíficos para seguros, a Delphos apre· sentará no SIAS um dos mais completos e avançados sistemas para emissão de apólices e endossos, como base essencial para o desenvolvimento completo de um sistema integrado de seguros, que penni· ti r~ , . a partir dele, elaborar propostas, emitir apólices e endossos, bem como, calcular provisões técnicas, realizar cosseguro e resseguro, elaborar estatísticas, fazer a contabilidade. Acreditamos ser um novo e eficaz instrumento de infor· mação de grande interesse até mesmo pa· ra Seguradoras que possuam sistemas desenvolvidos ." Reserva Segundo José Américo a reserva de mercado na área de informática tem promovido um importante desenvolvimento de tecnologia intermediária nos equipa· mentos nacionais. "O longo tempo de proteção na política aplicada e a falta de uma economia de escala que justifique investimentos mais pesados, fizeram com que exista hoje uma defasagem tec· nológica importante, acompanhada de um encarecimento dos equipamentos se comparados com os existentes no mercado internacional ." "Como prestadores de serviços, nós da Delphos vemos com otimismo a aber· tura do Setor, dado que acarretará uma diminuição dos custos de hardware, uma produtividade mais elevada por causada incorporação de novas tecnologias e ilí redundar certamente numa diminuição dos custos operacionais." Afirmou o presidente do Conselho de Administração da Delphos que "·é evi· dente que a crescente informatização oo Setor Segurador é uma tendência consolidada e que irá constituir-se, no médio prazo, num fator de alavancagem para promover a cesejada expansão da partici· pação do segmento seguros além dos tradicionais 0,9% do PIB nacional. A automação do Setor deve ser vista como uma formidável ferramenta de gestão para sustentar esse crescimento, principalmente promover o barateamento de cUSIII de administração das apólices e fomem. a disseminação do Seguro. Os desníveis continuarão existindo, porém, com uma informatização em larga escala, a teadência é a redução das diferenças. Enquete

J:

Delphos nasceu em 1967 para~ rar JUnto às seguradoras e sua históriatttá intimamente ligada ao desenvolyj., mento do Sistema Segurador brasileiro.


fonna", disse Peón de Sá outros produtos, ense destaca a engenharia de de imóveis, com .atuação em e o software SIGMA SisteGerenciamento e Administração Hipotecários . Em termos

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institucionais a Delphos atua no mercado financeiro através da AUREA Seguros, AUREA DTVM e AUREA Commodities" . Além da Câmara de Compensação de Cosseguros e o Sistema para Seguros de VG/APC esta-se desenvolvendo os mó-

dulos que irão compor o SISEG- Sist~­ ma Integrado de Seguros , sobre os quais será feita durante o l ? SIAS , uma enquete que permite complementar sua adaptação às necessidades das segurador~s que ainda se ressentem da falta de um Sistema como este, concluiu Peón de Sá.

rar as condições de operação de todas as '2arteiras de seguro. Ganhou-se tamb~m, na rapidez e na qualidade das Informações . "Os investimentos em Informática foram os necessários à melhoria das operações e os resultados deste investimento, para Sérgio Rodrigues, são flagr~ntes e identificados no excelente crescimento obtido pela Seguradora após a edição do Plano Collor. llldilmlátu;a é uma ferramenta inpara atender a todas as opeSeguro, viabilizar novos proa produtividade e ofereserviços aos corretores e , aos nossos segurados" , o vice-presidente da Banerj SeGonçalves Amaral de F . Segundo informou, a Banerj destinou este ano, recursos à Àrea de Informática, posa implantação de um setor a contratação de técnicos esalém da compra de microtenninais e impressoras . !!Ce-JpreSIOelltte da Banerj Seguros q1,1e as eventuais queixas por Mercado Segurador em relação de softwares destinados ao Setor mas , as necessidades da são, normalmente, supridesenvolvimento de

Seguros já informatizou toautomóveis, implantando moderna na emissão de ganhando com isso em pro em diversos setores da SeguNo momento, está implantando de sinistros, visando melho-

Segundo comentou Sérgio Rodrigues , como empresa, o Banerj Segur~s pertence ao Sistema Integrado BanerJ-SIB e tem como filosofia atuar fortemente em todo o Estado do Rio. "Nossa preocupação imediata é cuidar da es~tura ~e informatização de nossa Matnz no RIO. O próximo passo será automatiz_ar a ~u.c~r­ sal de São Paulo, o que devera ser IDICiado no 1? trimestre de 91. " Sobre o desnível detectado em matéria de informatização no Setor de Seguros que beneficiaria as segurad.oras vinculadas aos Bancos, tendo em vista que o Setor Financeiro foi um dos primeiros segmentos a efetivamente .recorre: à informatização, Sérgio Rodngues nao tem dúvidas , mas ressalta a tendência para uma s epara ção gradual d e sta dependência na área de Informáti~a . Se.:. gundo o vice-presidente da BaneiJ Seguros as constantes queixas das seguradoras de que seus sistemas não eram prioritários nem recebiam a atenção que deviam dentro dos CPD dos bancos, iniciou um processo de busca de autonomia por parte das seguradoras. Disse ainda que este tipo de problema ocorreu tanto no Banerj como no Itaú , Bamerindus, Bradesco entre outros . N~ opinião de Sérgio Rodrigues o " leasing" de equipamentos é um instrumento que pode ser utilizado por todas as empresas , independente de seu tamanho. "A política empresarial de cada uma é que irá definir o caminho a ado~~ , com base na avaliação do custo/benefiCIO do projeto."

Sérgio Rodrigues: informática para aumentar a produtividade. Ele acredita que em relação ao desnível entre as companhias , no tocante à uniformização no processo de informatização do Mercado de Seguros, é realmente inevitável, mas considera que em qualquer atividade existirão grandes empresas informatizadas. e outras , ~e­ nos . E é otimista ao fnsar que a Informatização do Mercado vai se acelerar em 1991 : "os que não se modernizarem não terão competitividade - o público deseja melhores serviços". Como vantagens que o Setor Segurador pode obter com a perspectiva do fim da reserva de mercado para a Informática , Sérgio Rodrigues aponta o acesso a novas facilidades em termos de equipamentos, periféricos_. soft~ares e formação de um grupo técmco.mais co~­ petitivo na prestação dos serviços apOiados na Informática. Indagado pela Revista de Seguros sobre o resultado negativo apresentado pelo Set~r de Seguros em confronto com ?. informatização do Setor a curto pr?.zo, Sérgio Rodrigues foi enfático: "uma das razões do desenvolvimento do Mercado Segurador é o retraimento do cliente . Período de risco recomenda cautela, e a prestação de serviÇos exatos q~e .a Informática propicia garantem a pnondade da tecnologia , mesmo quando a disponibilidade financeira parece menor" .

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Vera Cruz A estratégia de investir pesados recursos em uma crescente política de informatização da companhia de seguros é, decididamente, uma iniciativa inteligente no caso da V era Cruz Seguradora. Coincidência ou não, desde que iniciou esforços para o desenvolvimento de sistemas e tecnologias da empresa, a V era Cruz vem paulatinamente enfileirando-se entre as maiores arrecadadoras de prêmios de seguros, saltando da 20~ colocação do ranking, em 84, para unia das dez primeiras posições atualmente. O processo de informatização da Vera Cruz, iniciado em 84, segundo relato de seu gerente de sistemas, Sérgio· Nobre, consuma cerca de US$ 300 mil mensais da arrecadação global da seguradora. Até hoje, desde que foram iniciados os primeiros procedimentos em informatização da companhia, mais de US$ 2 milhões já foram investidos nessa área. Por ora, graças ao incremento da auto-· mação , vários procedimentos operacionais já estão consolidados, de acordo com o gerente da V era Cruz. Entre eles , destacam-se a automação genérica, de arquivos e procedimentos envolvendo todos os ramos de seguros, com ênfase para as funções operativas gerais da companhia (emissão, fracionamento e comissões de prêmios, contabilidade, cosseguro e controle de sinistros, entre outras) , havendo ainda alimentação dos sistemas de gestão. · A política de informatização da V era Cruz ainda de acordo com Nobre, leva em conta a subordinação da automação específica de cada ramo de seguro às .necessidades econômicas e prioridades autônomas (sem excluir conexão com os sistemas centrais) da seguradora. A V era Cruz dispõe ainda de um banco de dados e atualização on-line de arquivos e transações, utilizando-se também de sistemas de processamento distribuído, graças a microcomputadores e linguagens de alta produtividade. Há ainda uma grande preocupação em auxiliar a companhia na introdução oportuna de inovações em produtos, oper.ação e gerenciamento - conforme frisa o gerente de sistemas da V era ·cruz. Produtos Em sua explanação, Nobre concorda que atualmente existem poucos produtos na área de informática voltados para o

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mercado segurador. ''Na verdade, ainda há uma lacuna não descoberta pelas prestadoras de serviços na área de seguros. Os esforços, até então, foram desenvolvidos por equipes internas das seguradoras ou, quando realizados por prestadores de serviços, visam a atender exclusivamente o cliente (seguradora) que os contratou. Em linhas gerais, encontramos poucos fornecedores com uma linha de produtos destinada ao setor segurador- reconhece ele. Ainda assim, Nobre volta a afirmar que todas as operações de todos os ramos 'da V era Cruz são informatizados . Em outras palavras, "isso significa que a seguradora tem soluções do tipo específica para alguns ramos de seguros, generalista para outros e, quando nenhuma das alternativas anteriores justifica um sistema estruturado, usa-se um programa de computação pessoal para viabilizar seu pequeno grau de complexidade, citando, como exemplo, editores de textos e as operações de montagem de planilhas . Atualmente o processo de informatização da V era Cruz não só envolve a matriz da seguradora. Ainda que haja uma natural concentração da informática da matriz , hoje, de um total de 18 filiais, pelo menos 12 estão equipadas com os principais processos infomiatizados. Desde que iniciou seupro-

cesso de informatização, a Vera Clll, segundo Nobre , vem apresentando • grande redução de seus custos operacit nais, tendo, a partir de 84, consegua multiplicar em sete vezes o volume documentos emitidos pela seguradca Em contrapartida, a mão-de-obra ea regada dessa tarefa, no mesmo perlca foi apenas duplificada.

Bancos Comentando também a questão seguradoras vinculadas ao sistema cário estarem mais bem equipadas bens de informática, em decorrência os bancos terem sido um dos p · segmentos a recorrer efetivamente a tomação de seus serviços, o gerent sistemas da V era Cruz diz não co · essa hipótese muito plausível. -Em primeiro lugar, não a que o desenvolvimento da info das seguradoras vinculadas a baJICOI teja ligada diretamente ao fato delas tencerem ao sistema financeiro. Jálí gum tempo, estas seguradoras têm próprio e independente de informálica. máximo que se pode dizer sobre eae ma é que os bancos efetivamente,· vestiram mais forte na automação de operações, servindo, sem dúvida, fonte-geradora de profissionais tentes e de tecnologias que foram tados por seguradoras não só as tencentes ao conglomerado fio mas também por outras não vinc bancos. Definitivamente, o sucesao seguradora, não reside no fato de ela tar ou não ligadas a bancos, mas SÍI utilização da informática como agregado ao seu produto - opina ele. Analisando ainda as alternativas o mercado segurador efetivamente mover sua plena informatização de operações, especialmente para as doras de médio e pequeno portes,


É HORA DE BUSCAR NOVOS CLIENTES, EXPANDIR ANTIGOS

NEGÓCIOS. APROVEITAR QUE O SEGURO DEIXOU DEFINITIVAMENTE DE SER ENCARADO COMO DESPESA, E PASSOU A SER VIS10 COMO UM INVESTIMEN10 INDISPENSÁVEL. NÃO FIQUE PARADO. A HORA É DE VENDER SEGURO.

() CODISEG


desaconselhou que as seguradoras optem pelo expediente de leasing dos equipamentos de automação. "Não considero que a rapidez de informatização das companhias de seguros esteja ligada à forma de financiamento de equipamento, até porque ele não traz consigo as soluções" - atesta Nobre , enfatizando que uma das alternativas para as empresas de médio e pequeno portes é a de buscar o processamento externo em terceiros que já ofereÇam soluções na área de seguros". Desse modo , acredita, a empresa poderá optar por solução que melhor atenda a seu problema global , desenvolvendo com uma pequena equipe resoluções específicas para diferenciá-la no mercado. Nobre conclamou ainda·o mercado se-

gurador a descobrir as forças competitivas da informática bem aplicada e voltada para o aumento da produtividade do setor. A seu ver , as amplas reformas ocorridas recentemente na economia brasileira vão colaborar para o pleno uso da informática a curto prazo , visto que as empresas que não forem ágeis na gestão de seus negócios e não se adaptarem as alterações externas legais e de mercado rapidamente , vão apresentar pouca competitividade e estarão fadadas ao fracasso. Nobre acrescentou que a realização do 1. SIAS, Simpósio Internacional de Automação de Seguros, será uma ótima oportunidade para as seguradoras buscarem um modelo para a sua plena informatização . 0

adianta que já eiaborou 15 dos 23 sistemas voltados para o usuário final previstos no Plano Diretor, que estará totalmente concluído em meados de 1991.

Adriática Em uma atividade como a de seguros , que impõe como essência a.prestação de serviços e o uso sistemático da informação , a empresa que prescindir da automação estará condenada ao atraso e até mesmo ao alijamento do processo de competição, conseqüentemente ao afastamento do próprio mercado. A opinião é do presidente da Companhia Adriática de Seguros, Artur Luiz Souza Santos , para quem a informática é um dos principais pilares de sustentação de sua estratégia de ação , definida quando empreendeu um profundo trabalho de reestruturação e recuperação da seguradora, onde está no comando há pouco mais de seis meses .

Agilidade Artur Santos destaca que o respeito ao segurado, o relacionamento com o corretor e o cumprimento de tarefas inerentes à indústria de seguros não podem atingir o grau da qualidade e da modernidade sem o ingresso no mundo da informática. "Ela, não há dúvida, é a ferramenta que está ligada intimamente à agilidade de procedimentos e ao bom atendimento ao público" , atesta ele. "Hoje, o desempenho de funções obrigatórias das companhias de seguros, como por exemplo de emissão de apólices e pagamento de sinistros, tem na mecanização uma grande aliada, prossegue. Seu uso tem se estendido também - salienta - ao campo da armazenagem e análises das informações , tendo em vista a fixação de tarifas e de políticas de acei tação de· riscos ." A superintendência de Informática da Adriática Seguros, sob a orientação de

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Marcello Bernagozzi , diretoradministrativo-financeiro , já informatizou toda a área técnico-operacional da companhia , abrangendo o cosseguro, o resseguro e todas as carteiras de seguros , como Automóveis , Vida , Incêndio e Transportes; além da emissão e renovação de apólices , cobrança, comissões de corretagem, sinistros , reservas técnicas e registros oficiais. Os softwares, segundo o superintendente de informática, Donizette Oscar da Silva, foram desenvolvidos pelos próprios especialistas da empresa, que agora trabalham para finalizar a informatização da área administrativa e financeira . Ele

Plano Nos primeiros meses do próximo ano, diz ele , a empresa começa a elaboraro seu segundo Plano Diretor trienal para a área de informática , cuja etapa será a de criar sistemas para o domínio do campo da simulação de negócios , confecção de novos produtos e gerenciamentos e estratégia . No campo gerencial , exemplifi. cou , a informação ganhará tratamento mais elaborado , proporcionando pro~ ções e simulações . Ele estima qu~ o Plano Diretor ca execução consumiu investimentos de cerca deUS$ 800 mil , aplicados na compra de equipamentos e no desenvolvimento de software. Donizete da Silva~ vela que a Adriática, hoje, contacom111 computador IBM 4382-Rl3 com 32MB de memória , 56 terminais ligados oo ._ e 16GB de discos magnéticos. Um rato que já não satisfaz as necessidade~ da seguradora, que está expandindo-t com a implantação, até o final do mês de dezembro, de discos mais modemosede maior capacidade. Se as empresas seguradoras estão • estágio adiantado no uso da informática, o mesmo não pode ser dito em relaçãol sua aplicação em benefício da comWJidt. de de seguros como um todo. Seja COIII for , Artur Santos lembra que alguns Jll' sos importantes estão sendo dados, COIII os que pretendem ligar diretamente, vi computadores , as seguradoras ao baJro de dados da Susep; e os que vão submeter, no mesmo grau de sofisticação, a prestação de contas do excedente de ricos junto ao IRB.


.uu:.a..•l\ e MEMOREX. Seus bens de .IIIAti,ca são: um egupamento IBM 6MIPS,24MbytesdeMC, 7 de fitas magnétias, 22,5 emdiscos3380, 3,0GBYTES 3375, controladora remota (32 linhas remotas, 224 locais), impressora de impacto de 1200 uma impressora "laser-xerox" de LPM, 365 microcomputadores e lenninais- tipo 3270. Francisco L. Silva Malaco, Informâtica da Brasil Seguros, •ditamos que a Informática é uma IJmmerttas mais importantes para Empresa possa ser competitiva, ativa e prog~essista" . "Nesse comenta, "a diretoria sempre recursos e esforços e portanto,

política da Porto Seguro traçatennos de informatização, Marco Vettore, diretor administrativo ~-~~~u;;~a relata que o desenvolvido processamento de dados em teve início em 1972 e, com servi' em 1978. , em 1975, foram desistemas que permitiram a de apólices e endossos , com a consolidação de resultados contábeis e estatísticos, o que grande economia de escala. Após estágio satisfatório, passou-se na obtenção de informações via on-line - novo e importante foi dado com economia de recursos de informações sobre emissão, sinistros etc." Disse ainda que as filiais da Porto Seguro são serpela Informática, embora a parcela destinada a cada uma, seja a seu volume. !Uilllm1:nte a Porto Seguro vem trabauma linha de integração máxima bancos de dados e sistemas , com

através desta política, podemos afirmar que, hoje, a nossa empresa talvez seja a mais informatizada do Mercado Segurador Brasileiro." Considera difícil entretanto Francisco Malaco, a existência de um estágio ideal de informatização por tratar-se de uma área onde o desenvolvimento tecnológico obriga as empresas a constantes adaptações, mas afirma que todas as operações da Empresa são contempladas com processos informatizados, e todas a~-

áreas e instalações são informatiZadas. No caso da Brasil Seguros, o nível de investimentos em Informática é de aproximadamente 3% do volume de prêmios, informa seu diretor. Ele acredita que são procedentes as queixas por parte do Mercado Segurador quanto à falta de softwares: "hoje, no Brasil, praticamente não existem programas destinados ao Setor, mas ressalta que todas as operações da Empresa contam com softwares para sua execução" . Ao concluir, Francisco Malaco informa que os atuais projetos da Brasil Seguros visam principalmente, distribuir seu processamento para suas filiais remotas e corretores associados.

da Porto Seguro - que concorda com a consideração do Mercado de Seguros sobre a falta de softwares- este é um problema que decorre de dois fatores principais: "o primeiro deles é que embora todo o Setor siga as mesmas regras determinadas pela SUSEP, não há uma padronização de procedimentos; o outro fator encontra explicação no fato de que o Mercado de Seguros é pequeno demais para interessar empresas especializadas, sendo que aquelas , que , já possuem grandes volumes, já se iniciaram no PD há muitos anos , fechando parte substancial deste mercado já restrito"

Marco Antônio Vettore, diretor administrativo da Porto Seguro o objetivo de evitar duplicidades de entrada de dados e arquivos"' informou Vettore. Sob a ótica do diretor administrativo

Para Vettore, o desnivelamento entre empresas do Mercado Segurador existe e é um risco adicional às companhias que se encontram em atraso neste campo. Mas acredita ele que a necessidade de informatização de uma empresa cresce na medida do aumento de seu porte, o que, de certa forma neutraliza a questão, tornando a informatização um problema menor para as pequenas empresas seguradoras . "Já para uma grande seguradora, pela extensão e complexidade de suas operações, ocorrerá o problçma da competitividade, caso não se aproveite do desenvolvimento da Informática".

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"O nivelamento entre as companhias" - na opinião de Marco Antonio Vettore - "dependerá de grandes investimentos não só de ordem financeira , mas também de tempo e talento. A evolução neste campo, como em tantos outros, é um processo cumulativo, o que obriga empresas com maior defasagem a fazer esforços enormes para alcançar outras já mais desenvolvidas. Em contrapartida, empresas que iniciaram há mais tempo, podem hoje estar presas a tecnologias e sistemas absoletos ou em vias de. Uma

empresa iniciante, se escolher bem sua opção de tecnologia e prioridade de desenvolvimento, pode ao longo de cinco anos de trabalho árduo e sistemático, se colocar em pé de igualdade com as mais avançadas do Setor. Isto dependerá, mais de investimento em talentos, do que propriamente de grandes somas de dinheiro". Sobre a questão da reserva de mercado Vettore considera que seu fim pode significar acesso rápido, fácil e com baixo custo a opções tecnológicas de última

geração, o que, segundo ele, "beneficia os iniciantes". No entanto, pondera que "caso isso ocorra, como não existe ainda no País uma escola de informática, a formação de pessoal técnico tem sido lenta, onerosa e desgastante. Uma repentina expansão do parque de máquinas instaladas oo País provocaria um grande aumento 111 procura por pessoal técnico o que afetad o desenvolvimento do Setor, no sentioo inverso ao da abertura de mercado".

Indiana Cláudio Afif Domingos informou à Revista de Seguros que a Indiana- Cia. de Seguros Gerais, empresa da qual é o presidente, revê anualmente seu plano de Informática, com suas principais metas a nível de hardware e software, desde a sua implantação em 1983, quando a Cia. optou por equipamento de médio porte. Como esta implantação do processo de informatização é recente, ocorreram, segundo Cláudio Afif, trocas para aumento de capacidade do sistema por duas vezes e foram introduzidos micros a nível de departamentos. Atualmente o processo de informatização da Indiana envolve apenas a Matriz. Mas declarou seu presidente que "nosso plano diretor prevê a ligação de nossas sucursais e inspetorias a partir de 1991, com a ampliação de nosso equipamento" .

softhouses a desenvolvê-los . Nossos programas são desenvolvidos internamente, levando-se em conta, principalmente, o porte e a filosofia da Empresa. Sobre os atuais projetos da IndianaC ia. de Seguros Gerais , na Área de Informática, seu presidente relacionou todas as operações como emissão, reservas, comissões, sinistros, contabilidade, emissão de cheques, troca de informação com bancos quanto à cobrança, entre outros. Acredita Cláudio Afif que o desnível em termos de informatização do Setor de Seguros é evidente: "as seguradoras ligadas a conglomerados financeiros obtêm vantagens de custo por operarem com o CPD do grupo, além de se utilizarem de computadores de grande porte". "No entanto", ressaltou "as seguradoras independentes vêm investindo no Setor de Informática e obtendo até melhores resultados pela exclusividade de uso do equipamento e pelo desenvolvimento de programas mais específicos".

Cláudio Afif, "informatização da Indiana é recente"

O presideQte da Indiana concluiu cfi. zendo que "estamos passando por UDI fase de assentamento, e, uma vezsupen: das as dificuldades (que segundo cOIJSi. derou, serão superadas a médio prazo) I melhoria dos resultados operacionais passará, obrigatoriamente, pela esqucmatização do Setor".

Susep A qualidade no atendimento ao cliente tem sido, nos últimos meses, o passaporte da Superintendência de Seguros Privados para acelerar seu processo de informatização. Desde que iniciou a automação de seus serviços, o órgão federal melhorou sensivelmente o seu relacionamento com o mercado segurador e o publico consumidor, que passou a receber informações mais rápidas e confiáveis . Ao contrário de muitas empresas, que

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ainda não vislumbraram o peso da infoc· mática na construção de uma sociedalk economicamente moderna e desenvoJli. da, a Susep adotou a filosofia de COlllJIO' meter toda a sua es~tura operacional e administrativa com a área de informiica. O gerente do Centro de Informática di Superintendência, Ricardo Pereira, avalia em aproximadamente 40% o nível de automação da Susep, média considenidl


•l-~

funcionais , entretanto, as

de infonnática esbarram na fal• llllllratclmpc:>s , que na sua opinião, • sanados a curto e médio pra••u;~~ é a ausência de integração ••urcmas de diferentes empresas. já está com seus dias contaa Susep em breve colocará em um sistema informati••grac1o de informações com as de seguros. Outra dificuldaprejudicado o desenvolviprocesso de informatização do

••=nto

coloca a área de recursos humanos como condição fundamental para o êxito de · qualquer programa de informatização. Sem mão-de-obra especializada, a informática não tem chances de sobreviver, acredita. Ricardo chama a atenção dos profissionais do setor para a necessidade de se ter uma visão estratégica de buscar no campo da informática soluções para as suas atividades . Alerta, entretanto, que essa busca cabe a todos, e não apenas aos gerentes de departamentos, como pensa boa parte do mercado . "Os usuários também tem de correr atrás dessas soluções, integrando-se de vez ao novo contexto de informática do País", salienta. ·

la,mcil~nciaderecu~osdehard­

e de pessoal.

Plano diretor para os que se iniciam

ser decisivo o papel da inparao desenvolvimento da ati~~&Uradc)ra, sob o risco de, sem grandes modificações no de informática da Susep

Na sua opinião, o desenvolvimento da atividade seguradora será apoiado pela informática na seguinte ordem crescente de prioridade: atendimento ao cliente, análise de riscos, introdução de novos produtos, estudos atuariais, integração com o mercado/redução de custos e ven-

da cruzada. Uma das formas mais convenientes de se chegar a esses objetivos, a seu ver, é a aproximação das atividades de desenvolvimento do usuário. Segundo ele, é evidente o uso cada vez mais crescente da informática para a resolução de problemas domésticos das empresas . Para quem ainda não se informatizou mas pensa no assunto seriamente, o gerente da Susep recomenda, como primeiro passo , o estabelecimento de um plano diretor. Ele entende que, antes de tudo, é preciso estudar com atenção as necessidades da empresa, ver o seu fluxo de informações, levantar seu potencial maquinário e analisar seus sistemas e aplicativos. Como forma de se prevenir das mudanças rápidas que ocorrem nesse campo, sugere que esses planos tenham duração anual e não de dois ou três anos, sobretudo após o fim da reserva de mercado. Ao analisar as tendências de tecnologia de informações para a próxima década, Ricardo Pereira aponta os sistemas especialistas, ou seja, a inteligência artificial, como a mais provável de acontecer.

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ESTATÍSTICA

Pesquisa aponta queda de 4,6% na em1ssão de prêmios

O mercado segurador brasileiro emitiu , de janeiro a agosto, um volume de prêmios da ordem de Cr$ 192,6 bilhões, o que representou uma queda , em termos reais, de 4 ,6%, em relação ao total apurado nos oito primeiros meses do ano passado . Os dados foram levantados através de pesquisa realizada pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) junto a 83 companhias seguradoras . A principal carteira do setor, ramo

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Automóveis , por exemplo , mais uma vez, apresentou um resultado desanimador. De acordo com a pesquisa, nesta carteira, foi emitido um montante de prêmios de cerca de Cr$ 80,3 bilhões, o que representou uma retração de 4 , I% em relação aos Cr$ I ,7 bilhão registrados no mesmo período do ano anterior. Ruim também foi o desempenho apresentado pelas empresas pesquisadas no ramo Incêndio , onde emitiu-se um volume de prêmios de Cr$ 34,4 bilhões, valor

19% inferior, em termos reais, ao trado de janeiro a agosto do ano (Cr$ 883 ,2 milhões). A maior surpresa, no entanto, na carteira de seguros de Aci soais , onde os Cr$ 6,6 bilhões mios emitidos representaram real de I ,2% em relação aos Cl$ milhões apurados nos oito p · · ses do exercício anterior. Como bancos estão oferecendo um Acidentes Pessoais para os c ·


Quadro Geral dos Prêmios/Sinistro do Mercado Brasileiro

Prêmios em Cruzeiros Emitidos

Crescimento(%) Prêmios Emitidos

RAMOS

Sinistralidade do Mercado Sinistro Retido

Até Ago/89

Até Ago/90

NOMINAL

REALIIGP

I

Prêmio Ganho

IDc&dio (1) Auto/RCF Transporte (2) Habitação DPVAT Ac. Pessoais (3) Outros RE

Vida (4) Sl6de

883,263 1.742,251 151,036 113,797 50,704 140,265 554,934 410,574 154,747

34.403,566 80.372,821 6.372,510 7.278,821 1.885,738 6 .662,790 24 .320,980 21.417,015 9.978,555

3.795 , 1 4.513,2 4 . 119,2 6 .296,3 3.619,1 4.650,1 4 .282,7 5 .116,4 6 .348,3

(-19,0) (-4 , I) (-12 ,3) 33,0 (-22, 7) (-1 ,2) (-8,9) 8,5 34 , 1

34 .2030% 122.5819 o/o 65.9237 o/o 75.2552 o/o 69.1678% 19.2091 o/o 95.5250 o/o 45 .5432 o/o 73.2348 o/o

Total

4 .201 ,571

192.692,796

4.486,2

(-4,6)

79 .9149 o/o

194,291

4 .537,394

2.235 ,4

(-51,4)

Prcvidencia Privada

MmioRetido PiemioGanho Sinistro Retido

167 .951,622 105.208,209 84.077,068

Deflator utilizado com a variação do IGP - DI Médio 4,709.44% (1) Apólice ~ Bilhetes (2) Nacional e Internacional (3) Acidentes Pessoais e Bilhetes (4) Vida Individual, Vida em Grupo e VG/APC

Total de empresas informantes no mês foi de 83 Obs.: Conforme normas do IRB o ramo VG/APC deve ser somado a VIDA (4) e não a ACIDENTES PESSOAIS (3) .

uma caderneta de poupança, era um bom desempenho no ramo me& de agosto. De qualquer forma , -~~~~·,""a do mercado acreditam em Mrecupc:raç:ão da carteira até o final do

Omelhor desempenho foi registrado de seguros de Saúde, onde as pesqriisadas emitiram aproxiCr$ 9,9 bilhões em prêmios, um crescimento real de 34 , I o/o o total apurado no acumulado jade 1989 (Cr$ 154,7 miCom esta performance, os seguSaúde confirmam uma tendência llae:imc:nto iniciada no final do ano se destacam como o melhor neatividade seguradora, no exercí1990, especialmente a partir da do Plano·Collor. bom resultado foi verificado

nos seguros Habitacionais, onde o volume de prêmios emitidos atingiu a faixa de Cr$ 7 ,2 bilhões, o que significou um crescimento , em termos reai s, de 33% sobre o montante registrado no mesmo período do ano passado , quando as empresas pesquisadas emitiram , em prêmios, algo em torno de Cr$ 113 ,7 milhões. Por fim, nas carteiras de seguros de Transportes e DPV AT , as empresas informantes também amargaram um desempenho abaixo do que era esperado. No primeiro caso, foi emitido um volume de prêmios no valor de Cr$ 6,3 bilhões , o que representou uma queda de 12 ,3% se comparado com o valor apurado no mesmo período do ano anterior. No que se refere a emissão de prêmios no ramo DPV A T, registrou-se um valor de Cr$ I ,8 bilhão de janeiro a agosto deste ano, com uma retração de 22,7% .

Sinistralidade Ainda de acordo com a pesquisa real i- · zada pela Fenaseg , a taxa média de sinistralidade apresentada pelas empresas informantes chegou a faixa de 79,9149%. Este percentual foi calculado a partir da divisão dos valores de sinistros retidos, aproximadamente Cr$ 84,07 bilhões, pelo volume de prêmios ganhos (Cr$ 105,2 bilhões) . A maior taxa de sinistralidade apurada pela pesquisa ocorreu na carteira de seguros de Automóveis (122 ,5%). A menor taxa foi verificada no ramo Acidentes Pessoais (Cr$ 19,2%). Nos demais casos, a taxa de sinistralidade ficou nos seguintes níveis: Incêndio (34 ,2%); Transportes (65,9%); Habitação (75 ,2%); DPVAT (69,1%); Vida (45,5%); e Saúde (73,2%) .

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REGISTROS

País adere à Agência de Seguros do Banco Mundial A Ministra da Economia Zélia Cardoso de Mello, formalizou, durante a reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial o ingresso do Brasil na Multilateral lnvestment Corporation Agency (Miga), um braço do Banco Mundial que atua , há cerca de dois anos, como uma agência de seguro de investimentos internacionais contra risco político . De acordo com as autoridades econômicas brasileiras , a adesão do Brasil à Miga é uma importante ilustração do novo quadro que a administração do Presidente Fernando Collor de Mello quer implantar no País , especialmente no que se refere ao relacionamento com órgãos financeiros internacionais . A idéia da adesão do País à Agência era rechaçada pelas administrações passadas que levantavam questões a respeito dos mai~ adequados foruns para a solução de disputas internacionais, no âmbito financeiro. Esta posição acabou sendo seguida pela maior parte dos demais países latino-americanos. Agora, diante da nova realidade econômica do mundo , vários países mudaram o seu comportamento e optaram por . aderir à Agência. O Brasil, neste contexto, pretende demonstrar, com a assinatura da adesão, que está tentando se abrir e participar efetivamente do comércio internacional, utilizando todos os instrumentos disponíveis. De acordo com as autoridades econômicas, o Brasil é o 86. País a ingressar na Miga. 0

Mapfre oferece um novo software para seguradoras A diretora da Mapfre Soft, empresa coligada ao Grupo espanhol Mapfre, Patrícia Magan O' Angelo, esteve no Brasil recentemente, para avaliar o grau de informatização das companhias seguradoras e apresentar o sistema Unix, que se adapta a computadores de qualquer porte. O sistema trabalha no conceito de uma base de dados que privilegia as operações de Seguro e Resseguro e vem sendo desenvolvido há cerca de dois anos. De acordo com Patrícia Magan O' Angelo,

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que manteve contatos com diversos presidentes de companhias seguradoras brasileiras, o produto deverá ser comercializado na Argentina e Espanha a partir de janeiro de 1991 . Ela deverá retomar ao Brasil para mostrar o Unix a todo o mercado segurador, possivelmente durante o 1? Seminário Internacional de Automação de Seguros (1 ? Sias) . "Se o nosso produto obtiver boa aceitação junto aos seguradores brasileiros, é possível que a sua comercialização no País tenha início no próximo ano, data prevista para a sua exportação, pela matriz espanhola, para a Argentina", afirmou a diretora da Mapfre Soft.

Sul América investirá no mercado português As companhias seguradoras brasileiras , a exemplo do que vem sendo observado em outros segmentos da economia, também estão voltadas para o novo e "gigantesco" mercado consumidor que se apresentará ao mundo a partir da unificação econômica da Europa , em 1992. A Sul América Seguros, por exemplo, além de já atuar na Espanha , está em negociações com o Governo de Portugal para a abertura de uma subsidiária neste País, se possível , até meados do próximo ano. O anúncio foi feito pelo presidente da Empresa, Rony Lyrio, acrescentando que os trâmites burocráticos para a abertura da nova subsidiária da Sul América tiveram início em janeiro . O fortalecimento da presença do Grupo na Europa, segundo Rony Lyrio, a princípio, seria executado com a utiliza-

ção da base instalada na Espanha conseqüente expansão dos Portugal e demais países da Econômica Européia. Contudo, a ção da Sul América optou pela da subsidiária portuguesa, em uma gunda etapa para que possa l"nnt•rrinfra-estrutura de serviços para se acoplar ao negócio da Seguros . O Grupo Sul América deverá no atual exercício algo em tomo de 1 bilhão , valor idêntico ao que foi trado no ano passado. Como a nacional atravessa um momento delicado, até mesmo com a uma recessão , a direção da Sul acredita que este é um bom Para o próximo ano, o incremento sença do Grupo no exterior, litar um desempenho ainda melhor.

Rede Carrefour vende seguro de au,tomóvel A corretora do grupo Brasil Seguros acabam de lançar vidade no sistema de coJmercütliud Apólices de Seguros. Trata-se da direta de seguro de automóvel nas dências do hipermercado talado em Campinas, interior de Paulo. O projeto envolve a utilização formática, através de um software cial que permite, em apenas três tos , o cálculo do prêmio. Além vistoria no veículo é feita na hora gurado recebe um manual com graúdas e explicações didáticas procedimentos em caso de trânsito ou roubo do carro. Os dirigentes da corretora e da Seguros garantem que, com toda estrutura disponível, está sendo comercializar o produto a um inferior a média do mercado. A do público também vem sendo ria, principalmente porque a do produto pode ser feita de bado, até as 22 horas, horário de namento do mercado. Se a novidade apresentar os esperados, o Carrefour passará a o seguro em suas lojas de São pital) até ô final deste ano, e no do País, a partir de janeiro.



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