Revista Conmebol Nº 130 - mar/abr 2012 - español/portugués

Page 1

ronaldinho

A 14 años de su debut en la Copa con Grêmio de Porto Alegre, Ronaldinho Gaúcho volvió a aportar su fantasía en la Libertadores, esta vez con la casaca de Flamengo.

CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL

C O N M E B O L N º 1 3 0 M A R Ç O - A B R I L 2 0 1 2 - P O R T U G U É S / E S PA Ñ O L

A 14 anos da sua estréia na Copa com o Grêmio de Porto Alegre, Ronaldinho Gaúcho voltou a somar sua fantasia na Libertadores, desta vez com a camisa do Flamengo.

ANO XXIV

Nº 130

MARÇO - ABRIL 2012


Santander, eleito o Melhor Banco da América Latina*

MARCAMOS MAIS UM GOL Para o Banco Santander, ser considerado o Melhor Banco da América Latina é uma grande satisfação. Colocar isso em prática com cada um de nossos 102 milhões de clientes e 3,3 milhões de acionistas é o nosso objetivo.

Patrocinador oficial da Copa Santander Libertadores

futbolsantander.com

* Segundo a revista Global Finance


PRESERVAR O ESPÍRITO INDEPENDENTE DO FUTEBOL Preservar el espíritu independiente del fútbol

N

E

os primeiros dias de fevereiro celebrou-se no Paraguai n los primeros días de febrero se celebró en Paraguay un um Congresso Extraordinário da CONMEBOL, no qual Congreso Extraordinario de la CONMEBOL, el cual no oljamais esqueceremos. Depois de muito tempo, foi vidaremos. Después de mucho tiempo, se hizo una feita uma completa revisão do seu estatuto, modernizando a completa revisión de su estatuto, modernizando la herraferramenta que rege o seu desenvolvimento. mienta que rige su desenvolvimiento. Foram jornadas de intenso debate, com diferentes Fueron jornadas de intenso debate, con posturas disímiposturas, nas quais voltou a vencer o respeito e a impor a les, en las cuales volvió a vencer el respeto y a imponerse la maturidade dos dirigentes das dez associações nacionais madurez de los dirigentes de las diez asociaciones nacionales membro, dos que, trabalhando juntos, transformaram a miembro, los que, trabajando juntos, han convertido a SudaAmérica do Sul não só em uma potência futebolística senão mérica no sólo en una potencia futbolística sino también en também em uma força política importante apesar de ser, em una fuerza política importante pese a ser, en número, la más número, a menor das agrupações continentais que compõem pequeña de las agrupaciones continentales que componen el o futebol associado no mundo. fútbol asociado en el mundo. Entre as medidas transcendentes, foi criado o Tribunal de Entre las medidas trascedentes, se creó el Tribunal de DisDisciplina e o Tribunal de Apelações, corpos integrados em ciplina y el Tribunal de Apelaciones, cuerpos integrados en partes iguais pelas dez associações. Contudo, o que é ainda partes iguales por las diez asociaciones. Pero, más trascedenmais transcendente, foi introduzido na carta magna o te aún, se introdujo en la carta magna el principio de no injeprincípio da não ingerência no futebol de outros setores, rencia en el fútbol de otros sectores, especialmente gubernaespecialmente governamentais e políticos de cada país. O mentales y políticos de cada país. El fútbol y la política pueden futebol e a política podem coexistir em um marco de coexistir en un marco de convivencia cívica y respetuosa, sin convivência cívica e respeitosa, sem intromisiones. El objetivo de ambos es intromissões. O objetivo de ambos é o el bien común. bem comum. En Sudamérica y el mundo, el fútNa América do Sul e no mundo, o bol creció, desbordó todas las expectafutebol cresceu, transbordou todas as tivas gracias a la pasión de la gente, a expectativas graças à paixão do povo, los ciudadanos que abrazaron la causa dos cidadãos que abraçaram a causa sin distinción de clases, credos religiosem distinção de classes, credos sos o ideologías políticas. Tiene una religiosos ou ideologias políticas. Tem preponderancia indiscutible en la vida uma preponderância indiscutível na vida contemporánea. El continente sudacontemporânea. O continente sulmericano es bendecido porque en este americano é abençoado porque neste suelo nacieron los más grandes protasolo nasceram os maiores protagonistas gonistas de este deporte y por los nudeste esporte e pelos numerosos merosos triunfos de sus clubes y selectriunfos de seus clubes e seleções. ciones. O futebol, como atividade, é a El fútbol, como actividad, es la demonstração mais genuína da vocação muestra más genuina de vocación huhumanista, excluindo fronteiras, manista, excluyendo fronteras, consconstruindo solidariedade, melhor truyendo solidaridad, mejor calidad de qualidade de vida e tolerância. É de vida y tolerancia. Es de naturaleza intenatureza integradora. Por isso devemos gradora. Por ello debemos luchar siemlutar sempre: para preservar a essência pre: por preservar la esencia de nuestro do nosso esporte, seu espírito, suas deporte, su espíritu, sus reglas, su indeNICOLAS LEOZ regras, sua independência. Com ânimo pendencia. Con ánimo renovador y Presidente da CONMEBOL Presidente de la CONMEBOL renovador e enorme responsabilidade. enorme responsabilidad.


Autoridades da CONMEBOL ANO XXIV

Nº 130

Autoridades de la CONMEBOL

MARÇO - ABRIL 2012

Diretor: Jorge Barraza Fotografia: Ricardo Alfieri Versão em Português: Soraia Sosa Valdez Coordenação: Roberto Mamrud Design: Jorge Curci

Presidente / Presidente

NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Vice-presidente / Vicepresidente Secretário Geral / Secretario General Tesoureiro / Tesorero Diretores / Directores

EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai) JOSÉ LUIS MEISZNER (Argentina) RÓMER OSUNA (Bolívia) RAFAEL ESQUIVEL (Venezuela) LUIS BEDOYA (Colômbia) FRANCISCO ACOSTA (Equador) JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai) MARCO POLO DEL NERO (Brasil) MANUEL BURGA (Peru) ALFREDO ASFURA (Chile)

Representantes da FIFA Representatives en la FIFA

JULIO H. GRONDONA (Argentina) RICARDO TERRA TEIXEIRA (Brasil) NICOLÁS LEOZ (Paraguai)

Representante da Comissão Organizadora da Copa Mundial da FIFA / Representante de la Comisión Organizadora de la Copa Mundial de la FIFA

LUIS CHIRIBOGA (Equador)

Comissão de Finanças (Presidente) Comisión de Finanzas (Presidente)

JOSÉ CARLOS SALIM (Brasil)

Comissão de Controle de Doping (Presidente) Comisión de Control de Dóping (Presidente)

MARCO ANTONIO TEIXEIRA (Brasil)

Comissão de Futsal e Futebol de Praia (Presidente) Comisión de Futsal y Fútbol de Playa (Presidente)

EUGENIO FIGUEREDO (Uruguai)

Comissão de Árbitros (Presidente) Comisión de Árbitros (Presidente)

CARLOS ALARCÓN (Paraguai)

Comissão de Futebol Feminino (Presidente) Comisión de Fútbol Femenino (Presidente)

RÓMER OSUNA (Bolívia)

Comissão de Assuntos Legais (Presidente) Comisión de Asuntos Legales (Presidente)

NICOLÁS DELFINO (Peru)

Comissão Técnica (Presidente) Comisión Técnica (Presidente)

JUAN ÁNGEL NAPOUT (Paraguai)

Secretário Executivo / Secretario Ejecutivo

FRANCISCO FIGUEREDO BRÍTEZ

Diretor de Comunicações / Director de Comunicaciones

NÉSTOR BENÍTEZ SEGOVIA

ASSOCIAÇÕES AFILIADAS ASOCIACIÓN DEL FÚTBOL ARGENTINO Viamonte 1366 (1053) - Buenos Aires ARGENTINA - Tel (54-11) 4372 - 7900 Fax (54-11) 4375 - 4410 - E-mails: afa@afa.org.ar info@afa.org.ar - web: www.afa.org.ar FEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOL Av. Libertador Bolívar Nº 1168 Casilla de Correo 484 Cochabamba - BOLIVIA - Tel (591-4) 424-4982 / 424-5890 / 428-1873 - Fax (591-4) 428-2132 E-mail: info@fbd.com.bo - web: www.fbf.com.bo CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL Rua Victor Civita, 66 - Bloco 1 - Edif. 5 - 5º andar Barra da Tijuca - CEP 22.775-044 - Rio de Janeiro - BRASIL Tel (55-21) 3572-1900 - Fax (55-21) 3572-1989 E-mail: cbf@cbffutebol.com.br web: www.cbf.com.br FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILE Avda. Quilín Nº 5635 - Comuna Peñalolén Casilla Postal Nº 3733 - Correo Central - Santiago CHILE - Tel (56-2) 810-1800 - Fax (56-2) 284-3510 / 11 E-mail: ffch@anfpchile.cl - web: www.anfp.cl FEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOL Avenida 32 Nº 16 - 22 - Bogotá COLOMBIA - Tel (57-1) 288 9838 Fax (57-1) 288 9559 E-mail: info@colfutbol.org - web: www.colfutbol.org FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOL Av. Las Aguas y Calle Alianza Casilla 09-01-7447 - Guayaquil - ECUADOR Tel (593-4) 288-0610 - Fax (593-4) 288-0615 E-mail: fef@gye.satnet.net - web: www.ecuafutbol.org ASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOL Estadio Defensores del Chaco, Calles Mayor Martínez 1393 y Alejo García - Asunción - PARAGUAY Tel (595-21) 480-120 / 21 / 22 / 23 Fax (595-21) 480-124 E-mail: apf@telesurf.com.py - web: www.apf.org.py FEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOL Av. Aviación 2085 - San Luis - Lima - PERÚ Tel (51-1) 225 - 8236 / 7 / 8 / 9 - Fax (51-1) 225 - 8240 E-mail: fepefutbol@fpf.org.pe - web: www.fpf.org.pe ASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOL Guayabo 1531 - Montevideo - URUGUAY Tel (598-2) 400-7101 - Fax (598-2) 409-0550 E-mail: auf@auf.org.uy - web: www.auf.org.uy FEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOL Av. Santos Erminy c/ 1a Calle Las Delicias, Torre Mega III - PH - Sábana Grande Caracas - VENEZUELA Tel (58-212) 762-0362 - Fax (58-212) 762-0596 E-mail: sec_presidencia_fvf@cantv.net web: www.federacionvenezolanadefutbol.org

Capa: A Confederação Sul-

Portada: La Confederación

Americana de Futebol celebrou um Congresso Extraordinário a fim de atualizar seu estatuto e nele se reuniram as máximas autoridades do futebol continental no Paraguai. A plenária contou com a presença do presidente da FIFA, Joseph Blatter, que mais uma vez engalanou as deliberações e deu seu apoio às políticas e governo liderados pelo Dr. Nicolás Leoz.

Sudamericana de Fútbol celebró un Congreso Extraordinario a fin de actualizar su estatuto y en él se congregaron las máximas autoridades del fútbol continental en Paraguay. El plenario contó con la asistencia del presidente de la FIFA, Joseph Blatter, quien una vez más engalanó las deliberaciones y dio su apoyo a las políticas y al gobierno liderados por el Dr. Nicolás Leoz.

Chega a 208 países!

¡Llega a 208 países!

A família do futebol mundial conta com 208 Associações Nacionais. A todas elas, aos clubes, dirigentes e meios de imprensa chega a revista da CONMEBOL, levando sua mensagem esportiva e um abraço fraterno da América do Sul ao mundo.

La familia del fútbol mundial cuenta con 208 Asociaciones Nacionales. A todas ellas, a clubes, dirigentes y medios de prensa llega la revista de la CONMEBOL, llevando su mensaje deportivo y un abrazo fraterno de Sudamérica hacia el mundo.

CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL Autopista Aeropuerto Internacional y Av. Sudamericana - LUQUE - GRAN ASUNCIÓN - PARAGUAY Tel. (595-21) 64 57 81 al 87 - Fax (595-21) 64 57 91 / 92 - E-mail: conmebol@conmebol.com.py Web: www.conmebol.com - E-mail revista: revista@conmebol.com


SUMÁRIO

SUMARIO

3 Mensagem do Presidente Mensaje del Presidente

6-21 CONMEBOL: o Congresso Extraordinário aprova reformas no Estatuto / El Congreso Extraordinario aprueba reformas al Estatuto

24-28 Joseph Blatter “Brasil fará um Mundial extraordinário” “Brasil hará un Mundial extraordinario”

30-31 Flashes 32-41 Sul-Americano Feminino Sub-20: As jovens brasileiras são também pentacampeãs Sudamericano Femenino Sub-20 Las jóvenes brasileñas son también pentacampeones

42-47 Alejandro Sabella “Na Argentina estamos mais ansiosos e impacientes do que nunca” “En Argentina estamos más ansiosos e impacientes”

48-49 A ótica do professor Luis Montoya: Balanço pré-mundialista La óptica del profesor Luis Montoya: Balance pre-mundialista

50-54 Iván Zamorano “O máximo para um jogador é jogar na própria seleção” “Rendir en su selección es lo máximo para un jugador”

55 José Pekerman O Novo DT da Colômbia Nuevo DT de Colombia

56-58 Uruguai, melhor seleção sul-americana em 2011 / Uruguay, mejor selección sudamericana en 2011

60-63 Dennis Brueggemann “O esporte tem o poder de mudar as coisas” “El Deporte tiene el poder de cambiar las cosas”

66-69 Enrique Osses “O fator chave é ganhar a credibilidade dos jogadores” “La clave es ganarse la credibilidad de los jugadores”

70-75 O Santos de Pelé, 100 anos de Jogo Bonito El Santos de Pelé 100 años de Jogo Bonito

76 Sul-Americano Feminino Sub-17 A Bolívia receberá as novas estrelas do futebol feminino Bolivia recibirá a las nuevas estrellas del fútbol femenino

77-79 Notícias / Noticias 80-82 O Túnel do Tempo El Túnel del Tiempo

83 Campeões da América do Sul 2011 Campeones de Sudamérica 2011 Universidad de Chile

42-47 M. Biancucchi (Olimpia)

84-85 Lionel Messi e sua terceira Bola de Ouro consecutiva Lionel Messi y su tercer Balón de Oro consecutivo

86-89 Alfonso Arévalo “Cada partida para mim é uma estréia” “Cada partido para mí es un debut”

96-105

90-91 Futebolista da América 2011 Futbolista de América 2011

92-93 Obituário / Obituario 96-105 Copa Libertadores 2012 O sonho de dez campeões e de outros 22 que querem sê-lo Copa Libertadores 2012 El sueño de diez campeones y de otros 22 que quieren serlo

106-109 As Pérolas da Libertadores Las Perlas de la Libertadores

110-113 Zamora FC

64-65 Árbitros internacionais

A Fúria Llanera cruza as fronteiras La Furia Llanera cruza las fronteras

da América do Sul em 2012 Árbitros internacionales de Sudamérica en 2012

114 A Foto da Lembrança La Foto del Recuerdo

70-75


CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO DA CONMEBOL NO PARAGUAI

A CONFEDERAÇÃO SULAMERICANA DE FUTEBOL REVISOU E FEZ REFORMAS EM SEU ESTATUTO, ATUALIZANDO-O AOS TEMPOS MODERNOS E ADEQUANDO-O À CARTA MAGNA DA FIFA. LA CONFEDERACIÓN SUDAMERICANA DE FÚTBOL REVISÓ E HIZO REFORMAS EN SU ESTATUTO, ACTUALIZÁNDOLO A LOS TIEMPOS MODERNOS Y ADECUÁNDOLO A LA CARTA MAGNA DE LA FIFA.

FOTOS: RICARDO ALFIERI

6 CSF


C O N G R E S O E X T R A O R D I N A R I O D E L A C O N M E B O L E N P A R A G U AY

CSF 7


P R E S E N Ç A D O P R E S I D E N T E D A F I F A , J O S E P H B L AT T E R

O CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO APROVA REFORMAS NO ESTATUTO

N

o dia sábado 4 de fevereiro foi realizado o Congresso Extraordinário da Confederação Sul-Americana de Futebol, com a expressa finalidade de modificar e atualizar o Estatuto que a rege, adequando-a à carta magna da FIFA. A máxima instância da CONMEBOL sessionou no salão Copa América do hotel da entidade, no complexo da Casa do Futebol Sul-Americano, em Luque, Grande Assunção. Contou com a presença das máximas autoridades do futebol continental, engalanadas pela participação do presidente da FIFA, Joseph Blatter e do vicepresidente da entidade-mãe, Ángel María Villar, também titular da Federação Espanhola. O Dr. Nicolás Leoz presidiu o Congresso e abriu as deliberações, dando as boas8 CSF

vindas aos congressistas dos dez países, e advogando pela unidade. “Quaisquer que sejam as decisões que aqui forem tomadas, o futebol sul-americano deve se manter unido, pois esse tem sido um dos pontos fortes nestes últimos anos”. Logo deu passo ao presidente da Associação Paraguaia de Futebol, o senhor Juan Ángel Napout, que em caráter de membro do país anfitrião evidenciou o orgulho do Paraguai em ter novamente em seu seio tantas personalidades relevantes.

MENSAGEM DE JOSEPH BLATTER E em seguida, o senhor Joseph Blatter se dirigiu à repleta sala do Congresso e destacou a importância da América do Sul para o futebol mundial pelo seu

caráter pioneiro com a criação da sua Confederação. Lembrou que neste continente foi celebrado o primeiro Campeonato Mundial, que já em 1924 e 1928 a América do Sul era bicampeã olímpica através do Uruguai e que a região tem 9 títulos mundiais. Destacou que o Brasil é atualmente campeão mundial Sub-20 e que pelo terceiro ano consecutivo Lionel Messi recebeu o prêmio como Melhor Jogador do Mundo. “América do Sul tem levado adiante 28 projetos até agora, dentro do Programa Goal, e faço o convite para que mais iniciativas sejam somadas a fim de poder melhorar a infraestrutura das associações”. Blatter enviou uma mensagem muito elegante a todos os presentes que foi praticamente uma exortação: “No

futebol temos três elementos para controlar o jogo: as faixas de demarcação do campo; o árbitro que age para aplicar as regras e um limite de tempo, que são 90 minutos, talvez alguns mais. Fora do campo, não temos as faixas, nem o árbitro nem o limite de tempo. Porém existe o respeito, a autoridade, o Fair Play e uma pirâmide institucional que deve ser mantida. Desejo-lhes as melhores deliberações e que tenham um grandioso Congresso!”.

AUTORIDADES DO CONGRESSO Acompanhou o Dr. Leoz na condução da plenária o secretário geral Dr. José Luis Meiszner, que cumpriu assim seu primeiro ato oficial no cargo. Participaram também os presidentes de Associações Nacionais Julio Humberto Grondona (Argentina),


A S I S T E N C I A D E L P R E S I D E N T E D E L A F I F A , J O S E P H B L AT T E R Carlos Chávez (Bolívia), Luis Bedoya (Colômbia), Sergio Jadue (Chile), Luis Chiriboga (Equador), Juan Ángel Napout (Paraguai), Manuel Burga (Peru), Sebastián Bauzá (Uruguai) e Rafael Esquivel (Venezuela), assim como os membros do Comitê Executivo da Conmebol, senhores Eugenio Figueredo (Vice-presidente), Rómer Osuna (Tesoureiro) e os diretores Francisco Acosta (Equador), Marco Polo del Nero (Brasil) e Alfredo Asfura (Chile).

EXTRATO DAS MODIFICAÇÕES ESTATUTÁRIAS Independência, Expulsão e Suspensão das Associações Nacionais Membro Artigo 9º 1. Cada associação nacional membro tem a obrigação de administrar seus assuntos de forma independente, sem a intromissão de terceiros. É considerado terceiro qualquer

pessoa ou entidade, de natureza pública ou privada, que por qualquer meio ou atuação atente contra o princípio de autonomia e independência das associações afiliadas sobre os assuntos de sua competência. 2. Como expressão do princípio anterior, e em virtude da relação da CONMEBOL com suas associações afiliadas, em nenhum caso os estatutos, regulamentos e restantes normativas das associações nacionais membro, assim como os atos, acordos e decisões que estas adotem, estarão sujeitas para sua validez à aprovação, ratificação, convalidação ou revisão prévia ou posterior de nenhum organismo ou entidade pública. 3. Os órgãos de governo e representação de uma associação nacional membro (Presidente, Diretório ou Comitê Executivo, Congresso ou Assembléia Geral, etc.) se designarão

exclusivamente através de sua eleição interna de conformidade com o disposto nos estatutos e regulamentos da associação nacional em questão. Por conseguinte, não será permitido nenhum tipo de ingerência dos poderes dos estados no processo eleitoral nem na composição do corpo eleitoral (assembléia e congresso) da associação afiliada. Não serão aplicáveis, portanto, as normas estatais que incidam de qualquer maneira ou que direta ou indiretamente regulem as eleições aos órgãos internos eleitos da associação membro. A CONMEBOL não reconhecerá os órgãos que não hajam sido eleitos ou nomeados de acordo com o disposto no presente capítulo, nem as decisões que estes possam adotar. 4. O Comitê Executivo ou, no seu caso, o Presidente, poderão informar à FIFA da intervenção em um caso concreto.

Artigo 47º - Comissão Médica A Comissão Médica estará integrada por um Presidente e os membros que forem necessários, nos quais deverá haver médicos especialistas em medicina do esporte. A Comissão Médica se ocupa de todos os aspectos médicos em relação com o futebol, incluindo qualquer assunto relacionado com a dopagem. A Unidade Antidopagem está integrada dentro da estrutura da Comissão Médica, e constitui um órgão especializado nesta matéria. A Unidade Antidopagem estará composta de pelo menos um diretor, um médico, que poderá ocupar sua direção, ademais de um especialista na normativa antidopagem. A Unidade Antidopagem se encarrega da: * Direção e administração

EL CONGRESO EXTRAORDINARIO APRUEBA REFORMAS AL ESTATUTO

CSF 9


Juan Ángel Napout, do país anfitrião, o Dr. Nicolás Leoz, que presidiu as deliberações, e o presidente da FIFA, Joseph Blatter, no momento de intercambiar bandeiras e medalhas alusivas ao evento. Juan Ángel Napout, del país anfitrión, el Dr. Nicolás Leoz, quien presidió las deliberaciones, y el presidente de la FIFA, Joseph Blatter, en el momento de intercambiar banderines y medallas alusivas al evento.

dos controles de dopagem * Gestão de resultados dos controles de dopagem Artigo 58º - Jurisdição e Competência Disciplinária 1. Será sancionado disciplinadamente o comportamento antiesportivo e as violações ou infrações às Regras de Jogo e aos Estatutos, regulamentos, decisões, ordens e instruções da CONMEBOL e da FIFA, as quais serão reguladas no Regulamento Disciplinário da CONMEBOL. 2. Os órgãos disciplinários da CONMEBOL podem impor as sanções descritas no presente

Estatuto e no Regulamento Disciplinário da CONMEBOL às associações nacionais membro, aos clubes, aos oficiais, aos jogadores, aos agentes de jogadores e organizadores de partidas. Artigo 61º - Órgãos

disciplinários 1. Foram criados os Órgãos Disciplinários da CONMEBOL, que são: a) O Tribunal de Disciplina b) A Câmara de Apelações. 2. Sua composição e processo para a eleição de seus

membros estão regulados no Regulamento Disciplinário da CONMEBOL. Art. 63º - Tribunal de Arbitragem Esportiva 1. Em matéria disciplinária é proibido o recurso ante os Tribunais ordinários.

O salão Copa América do hotel Bourbon Conmebol luziu repleto durante o Congresso. El salón Copa América del hotel Bourbon Conmebol lució lleno durante el Congreso.

10 CSF


CONGRESSISTAS DAS 10 ASSOCIAÇÕES MEMBRO Congresistas de las 10 Asociaciones miembro

2. As Associações e todos seus membros direta ou indiretamente afiliados (oficiais, clubes, jogadores, treinadores, árbitros, agente de jogadores e partidas, etc.) se comprometem a acatar as decisões dos órgãos disciplinários da CONMEBOL, que conforme o Regulamento Disciplinário da CONMEBOL, sejam definitivas e não estejam sujeitas a recurso. 3. Toda violação dos capítulos anteriores será sancionada de acordo com o Regulamento Disciplinário da CONMEBOL. 4. Serão consideradas firmes as decisões da Câmara de Apelações, sendo as mesmas definitivas e vinculantes para as partes. Ficam reservados os recursos de apelação ante o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). 5. A CONMEBOL reconhece o direito de interpor recurso de

b. suspensões de até quatro partidas ou de até três meses (com a exceção de decisões relacionadas com a dopagem que serão em todo caso acionáveis), independentemente da multa econômica que junto àquela poderia ter sido aplicada; c. decisões contra as que caiba interpor um recurso de apelação ante um tribunal de arbitragem independente e devidamente constituído, reconhecido sob a regulamentação da CONMEBOL. 6. O recurso ante o TAS não tem efeito suspensivo sobre a decisão requerida. O órgão disciplinário competente da CONMEBOL ou em seu caso, o próprio TAS, poderão adotar acordos em sentido contrário. 7. O procedimento arbitral é regido pelas disposições do

código de arbitragem em matéria esportiva do TAS, exceto no que foi estabelecido no presente capítulo. 8. Todo recurso contra as decisões adotadas em última instância pela Câmara de Apelações da CONMEBOL, poderá se interpor ante o TAS em um prazo de dez dias trás a notificação da decisão. 9. O recurso não terá efeito suspensivo da execução de uma sanção disciplinária. O órgão competente da CONMEBOL, ou no caso o TAS, pode outorgar efeito suspensivo ao recurso. 10. Unicamente serão competentes para conhecer os recursos interpostos ante o TAS de conformidade com estes Estatutos, árbitros de nacionalidade de alguns dos países da América do Sul.

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL ARGENTINO ASOCIACIÓN DEl FÚTBOL ARGENTINO-AFA

Luis Miguel Segura Miguel Ángel Silva FEDERAÇÃO BOLIVIANA DE FUTEBOL FEDERACIÓN BOLIVIANA DE FÚTBOL-FBF

Carlos Chávez Alberto Lozada Jorge Justiniano CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL CONFEDERACIÓN BRASILEÑA DE FÚTBOL-CBF

José Maria Marin Evandro Barros de Carvalho Mauro Carmélio Santos Costa Junior FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DO CHILE FEDERACIÓN DE FÚTBOL DE CHILE-FFCH

Nibaldo Jaque Rodrigo Grumberg Álvaro Romero FEDERAÇÃO COLOMBIANA DE FUTEBOL FEDERACIÓN COLOMBIANA DE FÚTBOL-FCF

Luis Bedoya Giraldo Ramón Jesurún Franco Álvaro González Alzate FEDERAÇÃO EQUATORIANA DE FUTEBOL FEDERACIÓN ECUATORIANA DE FÚTBOL-FEF

Alex de la Torre Carlos Estrada Guillermo Saltos ASSOCIAÇÃO PARAGUAIA DE FUTEBOL ASOCIACIÓN PARAGUAYA DE FÚTBOL-APF

Alejandro Domínguez Wilson Smith Federico Acosta Martínez Ramón González Daher FEDERAÇÃO PERUANA DE FUTEBOL FEDERACIÓN PERUANA DE FÚTBOL-FPF

Manuel Burga Javier Quintana ASSOCIAÇÃO URUGUAIA DE FUTEBOL

apelação ante o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), um tribunal de arbitragem independente com sede em Lausanne, na Suíça, frente às firmes decisões de seus Órgãos Disciplinários que não se encontrem em algumas das seguintes hipóteses: a. violações das Regras de Jogo;

Julio Grondona fez gala de sua vasta experiência e sabedoria para lidar com situações quando as deliberações se enredaram em algum ponto. Julio Grondona hizo gala de su vasta experiencia y sabiduría para manejar situaciones cuando las deliberaciones se empantanaban en algún punto.

ASOCIACIÓN URUGUAYA DE FÚTBOL-AUF

Sebastián Bauzá Aníbal De Olivera FEDERAÇÃO VENEZUELANA DE FUTEBOL FEDERACIÓN VENEZOLANA DE FÚTBOL-FVF

Rafael Esquivel Luis Ignacio Sanglade Mario Pinto

CSF 11


E

l sábado 4 de febrero se desarrolló un Congreso Extraordinario de la Confederación Sudamericana de Fútbol, con la expresa finalidad de modificar y actualizar el Estatuto que la rige, adecuándola asimismo a la carta magna de la FIFA. La máxima instancia de la CONMEBOL sesionó en el salón Copa América del hotel de la entidad, en el complejo de la Casa del Fútbol Sudamericano, en Luque, Gran Asunción. Contó con la presencia de las máximas autoridades del fútbol continental, engalanadas por la participación del presidente de la FIFA, Joseph Blatter y el vicepresidente de la entidad madre, Ángel María Villar, también titular de la Federación Española. El Dr. Nicolás Leoz presidió el Congreso y abrió las deliberaciones, dando la bienvenida a los congresistas de los diez países, y abogando por la unidad. “Cualquiera sean las decisiones que aquí se tomen, el fútbol sudamericano debe mantenerse unido, lo cual ha sido uno de sus puntos fuertes en estos últimos años”. Luego dio paso al presidente de la Asociación Paraguaya de Fútbol, Lic. Juan Ángel Napout, quien en su carácter de máximo directivo del país anfitrión señaló el orgullo de Paraguay de tener nuevamente en su seno a tantas personalidades relevantes.

MENSAJE DE JOSEPH BLATTER En seguida, el señor Joseph Blatter se dirigió a la colmada sala del Congreso y destacó la importancia de Sudamérica para el fútbol mundial por su carácter pionero con la creación de su Confederación. Recordó que en este continente se celebró el primer Campeonato Mundial, que ya en 1924 y 1928 Sudamérica era bicampeón olímpico a través de Uruguay y que la región tiene 9 títulos mundiales. Destacó que Brasil es actualmente campeón mundial Sub-20 y que por tercer año consecutivo Lionel 12 CSF

Messi recibió el premio al Mejor Jugador del Mundo. “Sudamérica ha llevado adelante hasta ahora 28 proyectos dentro del Programa Goal, e invito a que se sumen más iniciativas para así poder mejorar la infraestructura de las asociaciones”. Blatter envió un mensaje muy elegante a todos los presentes, una exhortación casi: “En el fútbol tenemos tres elementos para controlar el juego: las bandas demarcatorias del campo; el árbitro que actúa para aplicar las reglas y un límite de tiempo, que son 90 minutos, tal vez algunos más. Fuera la cancha, no tenemos las bandas, ni el árbitro ni el límite de tiempo. Pe-

quien cumplió así su primer acto oficial en el cargo. Participaron también los presidentes de Asociaciones Nacionales Julio Humberto Grondona (Argentina), Carlos Chávez (Bolivia), Sergio Jadue (Chile), Luis Bedoya (Colombia), Luis Chiriboga (Ecuador), Juan Ángel Napout (Paraguay), Manuel Burga (Perú), Sebastián Bauzá (Uruguay) y Rafael Esquivel (Venezuela), así como los miembros del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL, señores Eugenio Figueredo (Vicepresidente), Rómer Osuna (Tesorero) y los directores Francisco Acosta (Ecuador), Marco Polo del Nero (Brasil) y Alfredo Asfura (Chile).

Gorka Villar, assessor jurídico da CONMEBOL, integrou a equipe de trabalho que revisou o Estatuto. Leu no Congresso as modificações apresentadas. Gorka Villar, asesor jurídico de la CONMEBOL, quien integró el equipo de trabajo que revisó el Estatuto. Leyó en el Congreso las modificaciones introducidas.

ro existe el respeto, la autoridad, el Fair Play y una pirámide institucional que debe mantenerse. Les deseo las mejores deliberaciones y que tengan un gran Congreso”.

AUTORIDADES DEL CONGRESO Secundó al Dr. Leoz en la conducción del plenario el secretario general Dr. José Luis Meiszner,

EXTRACTO DE LAS PRINCIPALES MODIFICACIONES ESTATUTARIAS Independencia, Expulsión y Suspensión de las Asociaciones Nacionales Miembro Artículo 9º 1. Cada asociación nacional miembro tiene la obligación de administrar sus asuntos de forma in-

dependiente, sin la intromisión de terceros. Se considera tercero a cualquier persona o entidad, de naturaleza pública o privada, que por cualquier medio o actuación atente contra el principio de autonomía e independencia de las asociaciones afiliadas sobre las materias objeto de su competencia 2. Como expresión del principio anterior, y respecto de la relación de la CONMEBOL con sus asociaciones afiliadas, en ningún caso los estatutos, reglamentos y restantes normativas de las asociaciones nacionales miembro, así como los actos, acuerdos y decisiones que éstas adopten, estarán sujetas para su validez a la aprobación, ratificación, convalidación o revisión previa o posterior de ningún organismo o entidad pública. 3. Los órganos de gobierno y representación de una asociación nacional miembro (Presidente, Directorio o Comité Ejecutivo, Congreso o Asamblea General, etc.) se designarán exclusivamente a través de su elección interna de conformidad con lo dispuesto en los estatutos y reglamentos de la asociación nacional en cuestión. Por consiguiente, no se permite ninguna clase de injerencia de los poderes de los estados en el proceso electoral ni en la composición del cuerpo electoral (asamblea y congreso) de la asociación afiliada. No serán aplicables, por tanto, las normas estatales que incidan de cualquier manera o que directa o indirectamente regulen las elecciones a los órganos internos electos de la asociación miembro. La CONMEBOL no reconocerá los órganos que no hayan sido elegidos o nombrados de acuerdo con lo dispuesto en el presente apartado, ni las decisiones que éstos pudieran adoptar 4. El Comité Ejecutivo, o en su caso, el Presidente, podrán informar a FIFA de la intervención en un caso concreto. Artículo 47º - Comisión


Médica La Comisión Médica estará integrada por un Presidente y los miembros que sean necesarios, de entre los que deberá haber médicos especialistas en medicina deportiva. La Comisión Médica se ocupa de todos los aspectos médicos en relación con el fútbol, incluido cualquier asunto relacionado con el dopaje. La Unidad Antidopaje se integra dentro de la estructura de la Comisión Médica, si bien constituye un órgano especializado en esta materia. La Unidad Antidopaje estará compuesta de al menos un Director, un médico, quien podrá ocupar su dirección, además de un experto en la normativa antidopaje. La Unidad Antidopaje se encarga de: * La dirección y administración de los controles de dopaje * La gestión de los resultados de los controles de dopaje Art. 58º - Jurisdicción y Competencia Disciplinaria 1. Se sancionará disciplinariamente el comportamiento antideportivo y las violaciones o infracciones a las Reglas de Juego y a los Estatutos, reglamentos, decisiones, órdenes e instrucciones de la CONMEBOL y de la FIFA, las cuales serán reguladas en el Reglamento Disciplinario de la CONMEBOL. 2. Los órganos disciplinarios de la CONMEBOL pueden imponer las sanciones descritas en el presente Estatuto y en el Reglamento Disciplinario de la CONMEBOL a las asociaciones nacionales miembro, los clubes, los oficiales, los jugadores y los agentes de jugadores y organizadores de partidos. Art. 61º - Órganos Disciplinarios 1. Se crean los Órganos Disciplinarios de la CONMEBOL, que son:

José Luis Meiszner em sua estréia como secretário geral na CONMEBOL e desta vez nada menos que no Congresso. Encarou tudo com muita experiência e vigor. José Luis Meiszner hacía su debut como secretario general en la CONMEBOL y le tocó nada menos que el Congreso. Lo sobrellevó con experiencia y solidez.

a) El Tribunal de Disciplina b) La Cámara de Apelaciones. 2. Su composición y el proceso para la elección de sus miembros están regulados en el Reglamento Disciplinario de la CONMEBOL. Art. 63º - Tribunal de Arbitraje Deportivo 1. En materia disciplinaria se prohíbe el recurso ante los Tribunales ordinarios. 2. Las Asociaciones y todos sus miembros directa o indirectamente afiliados (oficiales, clubes, jugadores, entrenadores, árbitros, agente de jugadores y partidos, etc.) se comprometen a acatar las decisiones de los Órganos Disciplinarios de la CONMEBOL, que conforme al Reglamento Disciplinario de la CONMEBOL, sean definitivas y no estén sujetas a recurso. 3. Toda violación de los apar-

tados anteriores se sancionará de acuerdo con el Reglamento Disciplinario de la CONMEBOL. 4. Se considerarán firmes las decisiones de la Cámara de Apelaciones, siendo éstas definitivas y vinculantes para las partes. Quedan reservados los recursos de apelación ante el Tribunal de Arbitraje Deportivo (TAD). 5. La CONMEBOL reconoce el derecho a interponer recurso de apelación ante el Tribunal de Arbitraje Deportivo (TAD), un tribunal de arbitraje independiente con sede en Lausana, Suiza, frente a las decisiones firmes de sus Órganos Disciplinarios que no se encuentren en alguno de los siguientes supuestos: a. violaciones de las Reglas del Juego; b. suspensiones de hasta cuatro partidos o de hasta tres meses (con la excepción de decisiones relacionadas con el dopaje que serán en todo caso recurribles), independientemente de la multa económica que junto a aquella se hubiera podido imponer; c. decisiones contra las que quepa interponer un recurso de apelación ante un tribunal de arbitraje independiente y debidamen-

te constituido, reconocido bajo la reglamentación de la CONMEBOL. 6. El recurso ante el TAD no tiene efecto suspensivo sobre la decisión recurrida. El órgano disciplinario competente de la CONMEBOL o en su caso, el propio TAD, podrán adoptar acuerdos en sentido contrario. 7. El procedimiento arbitral se rige por las disposiciones del código de arbitraje en materia deportiva del TAD, excepto en lo establecido en el presente capítulo. 8. Todo recurso contra las decisiones adoptadas en última instancia por la Cámara de Apelaciones de la CONMEBOL, podrá interponerse ante el TAD en un plazo de diez días tras la notificación de la decisión. 9. El recurso no tendrá efecto suspensivo de la ejecución de una sanción disciplinaria. El órgano competente de la CONMEBOL, o en su caso el TAD, puede otorgar efecto suspensivo al recurso. 10. Únicamente serán competentes para conocer de los recursos interpuestos ante el TAD de conformidad con estos Estatutos, árbitros de nacionalidad de algunos de los países de Sudamérica. CSF 13


Nutridas delegações das 10 Associações Nacionais. ARGENTINA. Luis Miguel Segura, Miguel Ángel Silva.

BRASIL. José Maria Marin, Marco Polo del Nero, Evandro Barros de Carvalho, Mauro Carmélio.

CHILE. Rodrigo Grumberg, Alfredo Asfura, Sergio Jadue, Nibaldo Jaque, Álvaro Romero.

PARAGUAI. Federico Acosta, Alejandro Domínguez Wilson Smith, Ramón González Daher.

Francisco Acosta (dirigente equatoriano). PERU. Javier Quintana, Manuel Burga.

14 CSF


Nutridas delegaciones de las 10 Asociaciones Nacionales BOLÍVIA. Alberto Lozada, Carlos Chávez, Jorge Justiniano.

COLÔMBIA. Álvaro González Alzate, Luis Bedoya Giraldo, Ramón Jesurún Franco.

EQUADOR. Iván Romero, Guillermo Saltos, Carlos Coello Martínez, Luis Chiriboga, Alex de la Torre, Carlos Estrada.

URUGUAI. Sebastián Bauzá, Aníbal De Olivera.

VENEZUELA. José Clemente, Luis Ignacio Sanglade, Rafael Esquivel, Mario Pinto.

CSF 15


O Dr. Nicolás Leoz deu as boas-vindas aos delegados e convidados e manifestou a extraordinária fortaleza do futebol e seu dever de manter-se independente de qualquer poder e ingerência externa: “Na América do Sul e no mundo, o futebol cresceu, transbordou todas as expectativas graças ao povo, aos cidadãos que abraçaram a causa sem distinção de classes, credos religiosos ou bandeiras políticas”. El Dr. Nicolás Leoz dio la bienvenida a los delegados e invitados y puso de manifiesto la extraordinaria fortaleza del fútbol y su deber de mantenerse independiente de cualquier poder e injerencia externa: “En Sudamérica y el mundo, el fútbol creció, desbordó todas las expectativas gracias a la gente, a los ciudadanos que abrazaron la causa sin distinción de clases, credos religiosos o banderas políticas”.

O belo cenário montado no Centro de Convenções da CONMEBOL para a gala prévia ao Congresso. El bello escenario montado en el Centro de Convenciones de la CONMEBOL para la gala previa al Congreso.

16 CSF


Eugenio Figueredo, Joseph Blatter e Nicolás Leoz junto ao Gerente do Banco do Brasil em Assunção / Gerente del Banco do Brasil en Asunción, Jayme Pinto Junior.

Os membros da comissão argentina / Los miembros de la comitiva argentina: Miguel Silva (vice-presidente do clube Arsenal), Julio Grondona, José Luis Meiszner e Luis Segura (titular do Argentinos Juniors).

A embaixada brasileira, composta por / La embajada brasileña, compuesta por: Gilberto Barbosa (vice-presidente da Federação Paulista), José Maria Marin (Vice-presidente da CBF), Evandro Carvalho (presidente da Federação Pernambucana de Futebol), Marco Polo del Nero (Presidente da Federação Paulista de Futebol) e Mauro Carmélio Santos Costa Junior (presidente da Federação Cearense de Futebol).

CSF 17


O maestro Luis Szarán, eminente músico paraguaio que animou a festa com um magnífico tributo aos Beatles titulado Beatles Sinfônico, excelente canção para se ouvir. El maestro Luis Szarán, eminente músico paraguayo que animó la fiesta con un magnífico tributo a Los Beatles titulado Beatles Sinfónico, de exquisito gusto, interpretado por Agustina Salas.

O casal Figueredo, Eugenio e Carmen com o presidente da FIFA, o Dr. Leoz com sua esposa María Clemencia e sua filha Nora. El matrimonio Figueredo, Eugenio y Carmen con el presidente de la FIFA, el Dr. Leoz con su esposa María Clemencia y su hija Nora.

18 CSF


Os senhores Luis Chiriboa, Luis Bedoya e Manuel Burga, presidentes das Federações do Equador, Colômbia e Peru, respectivamente, em um momento da celebração. Los señores Luis Chiriboga, Luis Bedoya y Manuel Burga, presidentes de las Federaciones de Ecuador, Colombia y Perú, respectivamente, en un momento de la velada.

A saudação de Ricardo Terra Teixeira com Julio Grondona. Com eles, o Ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, Sr. Francisco Rivas, e o presidente da Câmara de Deputados da Nação, Dr. Víctor Bogado. El saludo de Ricardo Terra Teixeira con Julio Grondona. Con ellos, el Ministro de Industria y Comercio del Paraguay, Sr. Francisco Rivas, y el presidente de la Cámara de Diputados de la Nación, Dr. Víctor Bogado.

O presidente da FIFA, sempre sorridente e bem humorado, dispondo-se a mais de um pedido fotográfico. Aqui com o presidente da Federação Colombiana, Luis Bedoya, e sua esposa Martha Herrera. El presidente de la FIFA, siempre sonriente y de buen talante, debió prestarse a más de un pedido fotográfico. Aquí con el presidente de la Federación Colombiana, Luis Bedoya, y su esposa Martha Herrera.

CSF 19


O Dr. Víctor Bogado, presidente da Câmara de Deputados da República do Paraguai com as duas autoridades máximas futebolísticas da reunião. El Dr. Víctor Bogado, presidente de la Cámara de Diputados de la República del Paraguay con las dos máximas autoridades futbolísticas de la reunión.

A representação do futebol boliviano na pessoa dos senhores Carlos Chávez Landívar e Rómer Osuna Áñez. La representación del fútbol boliviano en la persona de los señores Carlos Chávez Landívar y Rómer Osuna Áñez.

O titular da FIFA com os anfitriões da Associação Paraguaia de Futebol, senhores Alejandro Domínguez Wilson Smith, Juan Ángel Napout e Ramón González Daher. O dono da casa os acompanha. El titular de la FIFA con los anfitriones de la Asociación Paraguaya de Fútbol, señores Alejandro Domínguez Wilson Smith, Juan Ángel Napout y Ramón González Daher. Los acompaña el dueño de casa.

20 CSF


Dois jovens presidentes de associações que protagonizam o futebol sulamericano em alto nível: Sebastián Bauzá, do Uruguai, e Sergio Jadue, do Chile. Dos presidentes jóvenes de asociaciones que protagonizan el fútbol sudamericano en alto nivel: Sebastián Bauzá, de Uruguay, y Sergio Jadue, de Chile.

Bonita foto grupal tomada antes do início do Congresso. Na primeira fila / Bonita foto grupal tomada antes del comienzo del Congreso. En primera línea: Juan Ángel Napout, Eugenio Figueredo, Joseph Blatter, Nicolás Leoz, Julio Grondona, Ángel María Villar, José Luis Meiszner. Atrás: / Detrás: Jorge Justiniano, Ramón Jesurún, Federico Acosta, Álvaro González Alzate, Marco Polo del Nero, Rómer Osuna, Francisco Acosta, Alfredo Asfura, Luis Chiriboga, Luis Bedoya, Rafael Esquivel, Sebastián Bauzá. Terceira fila / Tercera línea: Wilge Lizarazu, Roger Bello, Alberto Lozada, Mario Pinto, Evandro Carvalho, Javier Quintana, Francisco Figueredo Brítez, Luis Sanglade. Quarta fila / Cuarta línea: Miguel Silva, Iván Romero, Carlos Coello Martínez, Alex de la Torre, Carlos Estrada, Guillermo Saltos, Aníbal de Olivera.

CSF 21




FOTOS: RICARDO ALFIERI

JOSEPH BLATTER NO PARAGUAI

“Brasil fará um Mundial extraordinário” POR JORGE BARRAZA

D

iferentemente de muitos protagonistas do futebol, sempre tem tempo para atender o jornalismo, parar e responder uma pergunta a mais, aceder uma foto a mais. Sempre com bom humor e disposição. Será devido ao seu passado como jornalista...? -Fui jornalista esportivo e com isso custeei meus estudos. Pagavam um centavo por linha publicada. Arrecadava uns 300 francos por mês. Meu pai me enviava 100 francos mensais. Escrevia em três, o Walliser Bote, 24 CSF

de Visp, com 24.000 exemplares de tiragem, Le Nouvelliste, de Sion, com 26.000 cópias diárias, e L’Express. -Todos da Suíça? -Sim. Eu podia escrever em francês e alemão e isso me deu a possibilidade de fazer jornalismo, especialmente em hóquei no gelo e futebol, porque havia grandes equipes na região. Na época tinha a televisão, mas só dava os resultados. O jornalismo era muito importante, a segundafeira de manhã de esportes era a mais importante. E depois, eu escrevia algumas considerações em esportes, sobre a moral, etc. e essa sempre foi minha

preocupação porque o esporte deve estar à serviço da sociedade e não contra. Por exemplo, havia muitos mortos no motociclismo naquele tempo, e o vencedor recebia uma coroa e, então eu escrevi um artigo dizendo que a coroa não deveria ser dada ao vencedor e sim ao que morreu. -A imprensa cumpre um papel difusor enorme para o futebol, sem a imprensa o futebol talvez não seria tão popular. Qual é a maior inquietude que os jornalistas do mundo têm hoje em dia? -Eu creio que os problemas da imprensa esportiva não estão no futebol. O futebol tem

desenhado um trabalho conjunto com a imprensa que é quase perfeito. Inclusive se falarmos gremialmente, um jornalista tem a chance de incluir seu carnet da AIPS (Associação Internacional da Imprensa Esportiva) como uma forma de demonstrar fidedignamemente que é um jornalista profissional e o solicita porque necessita de uma acreditação para trabalhar numa Copa do Mundo. Ou seja, com a FIFA as relações são excelentes, a FIFA forma parte da família da AIPS e os problemas para a imprensa esportiva estão instalados em outros esportes. -FIFA chegou a acreditar


“Brasil hará un Mundial extraordinario”

Nem por um instante perde seu sentido de humor, seu cavalheirismo para tratar todo mundo, o sorriso e o dom de lidar com as pessoas. Joseph Blatter engalanou o Congresso Extraordinário da CONMEBOL no Paraguai, país que visitou em incontáveis ocasiões. -Celebro com a decisão de fazer uma revisão total dos estatutos. Isto é uma ferramenta fundamental para trabalhar a favor do futebol. -Qual é o maior desafio que a FIFA enfrenta hoje? -As apostas esportivas clandestinas, que buscam “arranjar partidas”. É uma ameaça gravíssima, porque o encanto do futebol consiste em que nunca se sabe quem pode ganhar. Temos um convênio com

a Interpol e podemos dizer que a nível de Primeira Divisão não há “arranjos”. Por esta razão eles têm tentado com as partidas de Segunda ou Terceira. Contudo estamos tratando este tema com todo o rigor. Há ainda um mercado enorme de apostas na Ásia. -A FIFA criou há pouco tempo uma comissão de transparência. Que resultados o senhor espera do trabalho desta comissão? -Durante o congresso da FIFA de junho passado, em Zurique, depois do dia da minha reeleição com mais de 91% dos votos, que não é tão mau, verdade...? (risos), apresentei 3 propostas ao congresso: 1) De agora em diante não seja o Comitê Executivo mas o próprio congresso que designe os países organizadores da Copa Mundial, de modo que isso deve ser determinado no Estatuto. 2) Dividir a Comissão de Ética em duas partes, uma dedicada à investigação, a outra à corte, para tomar decisões. 3) Estabelecer uma comissão de soluções, que se chama Comissão de Independência Governamental, destinada a melhorar a transparência, presidida por um grande professor de uma

universidade de Basiléia, que também é o homem de confiança da USD, uma organização européia anticorrupção e de transparência, que também trabalhou para a ONU com o mesmo tema.

Brindou sua habitual conferência de imprensa, na qual entregou alguns saborosos conceitos. O tema arbitral é um dos eixos centrais em todos seus encontros -Que uma bola entre na portaria 70 centímetros e os juízes não advirtam, como sucedeu no jogo entre Inglaterra e Alemanha do último Mundial, não deve acontecer nunca mais. Por isso, na próxima reunião do International Board em março, em Londres, irá ser tomada uma decisão sobre implementar a tecnologia, ao menos no caso da linha de gol. Adiantou que na Eurocopa que será disputada em junho na Ucrânia e Polônia cada partida terá 6 juízes: o principal, os dois assistentes nas laterais, o quarto árbitro e dois árbitros adicionais atrás da linha do gol. -A idéia é que se há mais

policiais haverá menos crimes, mas também deve-se ver quantas associações tem tantos árbitros a disposição, e esse é outro tema a ser considerado. Sempre revela o tema arbitral. E explicou: -O presidente do clube diz ao técnico “temos que ganhar, porque, se não, o que vamos fazer...?”. O técnico pede aos jogadores “temos que ganhar”, e às vezes os jogadores querem vencer de qualquer forma. Para isso o árbitro está ali, para impedir os excessos e que sejam cumpridas as regras. Anunciou que, para o Mundial 2014, serão designados unicamente árbitros profissionais. Blatter revelou que a FIFA cada vez investe mais dinheiro em ajudar as associações. -O único que não podemos fazer são os estádios, isso demanda muitíssimo dinheiro e não temos tanto. Dito seja de passagem, quando tocou o tema, o diretivo ressaltou a Colômbia. -Para o Mundial Sub-20, a Colômbia remodelou sete estádios de maneira excelente e sem gastos extraordinários. Sete estádios magníficos que estão hoje sendo usados no torneio ABC COLOR / ASUNCIÓN

quase 19.000 pessoas de imprensa nos últimos dois Mundiais. Imaginamos os pedidos que terá para 2014, pois todo o mundo quer ir a um Mundial no Brasil. -Olha, há dois meses falei com o deputado Romário em Zurique sobre diferentes categorias de pessoas que querem ir à Copa Mundial. Ele propõe lugares para os estudantes, para os maiores de 60 anos, para pessoas com deficiência, etc. A realidade é que, somando todos os estádios teremos uns 3.500.000 bilhetes de ingresso, ou posições. A população do Brasil já é de 200 milhões, então a equação entre 200 milhões e 3.5 milhões não dá e o mesmo acontece quanto ao tema de jornalismo. Além disso tem que contar com um milhão de entradas para as associações participantes no Brasil, das quais 32 têm acesso a um número de colocações. E também para as outras associações não participantes, pois, afinal de contas, é a Copa Mundial da FIFA e devemos dar abertura a todos.

No 4 de fevereiro foi inaugurado o Torneio Abertura no Paraguai e Blatter foi convidado a dar o pontapé inicial na primeira partida entre o Guarani e Independiente, após o qual recebeu uma ovação do público. “Eu me senti muito emocionado com esse gesto do povo”, confessou. El sábado 4 de febrero se inauguró el Torneo Apertura en Paraguay y Blatter fue invitado a dar el puntapié inicial en el primer partido, entre Guaraní e Independiente, tras lo cual recibió una ovación del público. “Me sentí muy emocionado por ese gesto de la gente”, confesó.

CSF 25


local com os padrões da FIFA, sem barreiras e com todos os espectadores sentados. Por isso convidamos outras federações sul-americanas para organizar as competições FIFA, assim como fazem os africanos. Eles agora realizam a Copa Africana em dois países para obrigar os países a construir estádios, caso contrário não haveria estádios. -Esta foi a razão? -Sim, infraestrutura moderna para evitar tragédias. Apesar que, não dá para evitar tragédias se existe vontade de fazer dano. -O senhor disse que o futebol nunca se mete com os governos de um país. -Exato, o Estatuto da FIFA estabelece que o futebol não deve se misturar com política ou religião. Por isso mesmo tampouco se podem aceitar ingerências dos governos no futebol. -Como vão os preparativos para o Mundial 2014? -Os estádios estarão prontos, não há nenhum problema. Há ainda pessoas que duvidam, mas se esquecem de que o Brasil é hoje a sexta potência mundial e para 2014 estima-se que será a quinta. Existe ainda um pequeno problema referido às garantias do poder político, mas no final de março devo reunir-me com a presidente Dilma Roussef e com certeza solucionaremos tudo. O Brasil fará um Mundial extraordinário.

-Foi feita a pergunta a respeito da China, onde a associação de futebol é parte da estrutura do estado. -Nós não podemos nos imiscuir nas políticas internas de um estado, mas a China deve cumprir as regras como todos. A cada vez maior popularidade do futebol, os grandes interesses que o rodeiam, faz que esteja exposto a grandes perigos, expressou. Por isso, lançou uma aguda exortação: -No futebol temos três elementos para controlar o jogo: as faixas de demarcação do 26 CSF

Chegada ao aeroporto assunceno em um vôo especial. Joseph Blatter viaja entre 200 e 250 dias por ano. A la llegada al aeropuerto asunceno en un vuelo especial. Joseph Blatter viaja entre 200 y 250 días al año.

campo; o árbitro que age para aplicar as regras e um limite de tempo, que são 90 minutos, talvez alguns mais. Fora de campo, não temos as faixas, nem o árbitro nem o limite de tempo. Contudo existem o respeito e o Fair Play. Isso devemos observar sempre. -Presidente, conhecendo os inconvenientes gerados antes da África do Sul 2010, em sua opinião o que a FIFA deixou como legado na África do Sul? -Bem, no momento em que a designamos para organizar o Mundial, em 2004, a República Sul-Africana tinha 10 anos de vida, porque foi fundada em 1994. A única coisa que se dizia antes da África do Sul era o sistema de Apartheid e naturalmente também o advento do grande humanista mundial Nelson Mandela. Depois da Copa Mundial, a África do Sul forma parte do grupo econômico BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul), com uma economia bastante forte, caso contrário não poderia participar desse bloco, e o Rand está muito estável e, ademais, com o grupo BRICS teve um representante não

permanente no Conselho de Segurança da ONU. Agora os países europeus estão pedindo a este grupo onde está a África do Sul que lhe comprem bônus. Imagine...! Os sul-africanos emprestando dinheiro aos europeus, que fizeram a colonização de toda a África! -O presidente Jacob Zuma mencionou que o Mundial é um antes e um depois na vida da África do Sul. Elevou a autoestima do povo. -Naturalmente, é um tema psicológico muito importante. Para a organização desta competição na África do Sul a confiança do povo foi determinante, graças a isso pudemos fazer este grande evento, isso é mais importante que todo o dinheiro investido.

Contou uma anedota imperdível: como conseguiu, sendo secretário geral da FIFA, o primeiro patrocinador da história da entidade. -Entrei na FIFA em 1975 para dedicar-me ao desenvolvimento do futebol. E fizemos um primeiro programa, destinado a África: Moçambique. Porém não tínhamos um centavo, a FIFA não tinha nada. Na final da então Copa da Europa de 1976 entre Bayern Munich e Leeds United, em Paris, conheci um executivo

do Guiness, a cerveja irlandesa. Pedi ajuda a eles. “Nós não temos uma estrutura mundial, e depois relacionar as crianças com cerveja vocês não querem, mas aí do lado, esses que vê aí... são os da Coca Cola, eles podem ajudar vocês!” me respondeu. Tomei um copo de Coca Cola (na realidade era Cuba Libre) e me sentei a uns metros mais pra lá. E conversando, conversando, nos entendemos. Passados alguns meses fui a Atlanta para assinar o contrato. Pouco depois assinamos com a Adidas... -Em seu tempo livre, como espectador do futebol, o que gosta de ver? -Gosto do futebol onde se joga para ganhar, não o defensivo, e devo dizer que a Premier League sempre joga um futebol atrativo, por isso o espectador espera muito deles, porque há espetáculo. Possivelmente não é o melhor futebol tecnicamente, mas é de muita dinâmica. Hoje o grande futebol é jogado na Espanha, apesar de haver uma grande diferença entre os melhores e os outros. E na Alemanha jogam futebol muito bem. Dali surgem os resultados também no âmbito internacional. Na Copa Mundial, a dois anos atrás, o vencedor foi a Espanha. Com exceção de dois jogadores, Torres e Fábregas, todos os demais jogadores atuavam na liga espanhola. E


dentre os alemães, os 23 de sua seleção jogam na Alemanha. Então é muito importante que os melhores jogadores joguem na Liga da equipe nacional. E veja que na Eurocopa, a Alemanha e a Espanha são as grandes favoritas. -Antes de se vincular ao futebol, era torcedor de qual clube na Suíça? -Antes e sempre torço pelo mesmo time: o Visp, do meu povoado, é um pequeno clube das montanhas da Suíça, joga na segunda amateur. -Quando está sozinho vendo um jogo da Suíça, grita os gols? -Quero gritar os gols da

sería tan popular. ¿Cuál es la máxima inquietud que tienen hoy los periodistas deportivos del mundo? -Yo creo que los problemas de la prensa deportiva no están en el fútbol. El fútbol ha diseñado un trabajo conjunto con la prensa que es casi perfecto. Incluso si lo hablamos gremialmente la AIPS (Asociación Internacional de la Prensa Deportiva) un periodista tiene la chance de incluir su carnet de AIPS como para tener una forma de demostrar fehacientemente que es un periodista profesional y está solicitando, porque lo necesita para trabajar, una acreditación para la Copa del Mundo. Es decir que con

A

diferencia de muchos protagonistas del fútbol, siempre tiene tiempo para atender al periodismo, detenerse y responder una pregunta más, acceder a una foto más. Siempre con buen talante. ¿Será por su pasado de periodista...? -Fui periodista deportivo y con eso costeé mis estudios. Me pagaban un céntimo por línea publicada. Hacía unos 300 francos al mes. Mi padre me enviaba 100 francos mensuales. Escribía en tres diarios, el Walliser Bote, de Visp, con 24.000 ejemplares de tirada, Le Nouvelliste, de Sion, con 26.000 copias diarias, y L’Express. -¿Todos de Suiza? -Sí. Yo podía escribir en francés y alemán y eso me dio la posibilidad de hacer de periodista, especialmente en hockey sobre hielo y fútbol, porque había grandes equipos en la región. Había televisión, pero sólo daba resultados. El periodismo era muy importante, la mañana del lunes de deportes era lo más importante. Y después yo escribía algunas consideraciones en deportes, sobre moral, etc. que esa siempre fue mi preocupación porque el deporte debe estar al servicio de la sociedad y no en contra. Por ejemplo había tantos muertos en el motociclismo en esa época, y el vencedor recibía una corona y yo escribí un artículo de que no deben darle esto al vencedor sino al que murió. -La prensa cumple un papel difusor enorme para el fútbol, sin la prensa el fútbol no

FIFA las relaciones son excelentes, FIFA forma parte de la familia de AIPS y los problemas para la prensa deportiva están instalados en otros deportes. -FIFA ha llegado a acreditar a casi 19.000 personas de la prensa en los últimos dos Mundiales. Imaginamos los pedidos que habrá para el 2014, pues todo el mundo quiere ir a un Mundial en Brasil. -Mire, hace dos meses hablé con el diputado Romario en Zurich sobre diferentes categorías de personas que quieren ir a la Copa Mundial. Él propone lugares para los estudiantes, para gente mayor de 60 años, para discapacitados, etc. La realidad es que, sumando todos los estadios tendremos unos 3.500.000 boletos, o posiciones. La población de Brasil ya son 200 millones, entonces la ecuación entre 200 millones y 3.5 millones no da y lo mismo pasa cuando vamos al tema del periodismo. Aparte

hay que contar un millón de entradas para las asociaciones participantes en Brasil, las 32 tienen acceso a un número de ubicaciones. Y también para las otras asociaciones no participantes, porque es la Copa Mundial de la FIFA y debemos abrirnos a todos.

mejorar la transparencia, presidida por un gran profesor de una universidad de Basilea, que también es el hombre de confianza de la USD, una organización europea anticorrupción y de transparencia, y que también trabajó para la ONU en el mismo tema.

Ni por un instante pierde su sentido del humor, su caballerosidad para tratar a todo el mundo, su sonrisa y don de gentes. Joseph Blatter engalanó el Congreso Extraordinario de la CONMEBOL en Paraguay, país al que ha visitado en incontables ocasiones. -Celebro que la CONMEBOL decidiera hacer una revisión total de sus estatutos, esto es una herramienta fundamental para trabajar en favor del fútbol. -¿Cuál es el máximo desafío que enfrenta la FIFA hoy? -Las apuestas deportivas clandestinas, que buscan arreglar partidos. Es una amenaza gravísima, porque el encanto del fútbol consiste en que nunca se sabe quién puede ganar. Tenemos un convenio con Interpol y podemos decir que a nivel de Primera División no hay arreglos, por eso se han replegado y buscan acomodar partidos de Segunda o Tercera, pero estamos sobre el tema con todo el rigor. Hay un mercado muy grande de apuestas en Asia. -La FIFA creó hace poco una comisión de transparencia. ¿Qué resultados espera usted del trabajo de esta comisión? -Durante el congreso de la FIFA de junio pasado, en Zurich, después del día de mi reelección con más del 91% de los votos, que no es tan malo ¿verdad...? (risas), presenté 3 proposiciones al congreso: 1) Que en adelante no sea el Comité Ejecutivo sino el congreso mismo el que designe a los países organizadores de la Copa Mundial, de modo que eso debe fijarse en el Estatuto. 2) Dividir la Comisión de Ética en dos partes, una dedicada a la investigación, la otra a la corte, para tomar las decisiones. 3) Establecer una comisión de soluciones, que se llama Comisión de Independencia Gubernamental, destinada a

Brindó su habitual conferencia de prensa, en la que entregó algunos sabrosos conceptos. El tema arbitral es uno de los ejes centrales en todos sus encuentros -Que una pelota entre en la portería 70 centímetros y los jueces no lo adviertan, como sucedió en el juego entre Inglaterra y Alemania del último Mundial, no debe pasar nunca más. Por eso, en la próxima reunión del International Board en marzo, en Londres, se va a tomar una decisión sobre implementar la tecnología, al menos en el caso de la línea de gol. Adelantó que en la Eurocopa que se disputará en junio en Ucrania y Polonia cada partido tendrá 6 jueces: el principal, los dos asistentes en las bandas, el cuarto árbitro y dos réferis adicionales detrás de la línea de gol. -La idea es que si hay más policías, hay menos crímenes, pero también hay que ver cuántas asociaciones tienen tantos árbitros para disponer, ese es otro tema. El arbitraje lo desvela siempre. Y lo explicó: -El presidente del club le dice al técnico “tenemos que ganar, porque si no ¿qué vamos a hacer...?”. El técnico le pide a los jugadores “tenemos que ganar”, y a veces los jugadores quieren ganar de cualquier forma. Para eso está el árbitro, para impedir los excesos y que se cumplan las reglas. Anunció que el Mundial 2014, se designarán únicamente árbitros profesionales. Blatter señaló que la FIFA cada vez invierte más dinero en ayudar a las asociaciones. -Lo único que no podemos hacer son estadios, eso demanda muchísimo dinero y no tenemos tanto. Dicho sea de paso, cuando se tocó el tema, el directivo alabó a Colombia. -Para el Mundial Sub-20 Colombia remodeló siete estadios de CSF 27


manera excelente y sin gastos extraordinarios, siete estadios magníficos que se están usando hoy en el torneo local con los estándares FIFA, es decir sin vallas y con todos los espectadores sentados. Por eso invitamos a otras federaciones sudamericanas a organizar competencias FIFA, eso que hacen los africanos. Ellos ahora hacen la Copa Africana en dos países para obligar a los países a construir estadios, sino no harían estadios. -¿Esta fue la razón? -Sí, infraestructura moderna para evitar tragedias, aunque nunca puedes evitar tragedias si existe voluntad de hacer daño. -Usted dijo que el fútbol nunca se mete con los gobiernos de un país. -Exacto, el Estatuto de la FIFA establece que el fútbol no debe mezclarse con la política o la religión. Por eso mismo tampoco se pueden aceptar injerencias de los gobiernos en el fútbol. -¿Cómo marchan los preparativos para el Mundial 2014? -Los estadios van a estar, no hay ningún problema. Hay personas que aún lo ponen en duda, pero olvidan que Brasil es hoy la sexta potencia del mundo y para el 2014 se estima que será la quinta. Existe aún un pequeño problema referido a las garantías del poder político, pero a fin de marzo debo reunirme con la presidenta Dilma Roussef y seguramente solucionaremos todo. Brasil hará un Mundial extraordinario.

Le preguntaron por China, donde la asociación de fútbol es parte de la estructura del estado. -Nosotros no podemos inmiscuirnos en las políticas internas de un estado, pero China debe cumplir las reglas como todos. La cada vez mayor popularidad del fútbol, los grandes intereses que lo rodean, hacen que esté expuesto a grandes peligros, expresó. Por eso, lanzó una aguda exhortación: -En el fútbol tenemos tres elementos para controlar el juego: las bandas demarcatorias del campo; el árbitro que actúa para aplicar las reglas y un límite de tiempo, que 28 CSF

son 90 minutos, tal vez algunos más. Fuera la cancha, no tenemos las bandas, ni el árbitro ni el límite de tiempo. Pero existen el respeto y el Fair Play. Eso debemos observarlo siempre. -Presidente, conociendo los inconvenientes generados

los países europeos piden a este grupo donde está Sudáfrica que le compren bonos. ¡Imagínate...! los sudafricanos tienen que prestar dinero a los europeos, que han hecho la colonización de toda el África. -Bueno, el presidente Ja-

antes de Sudáfrica 2010, ¿Qué cree usted que la FIFA dejó como legado en Sudáfrica? -Bueno, en el momento en que la designamos para organizar el Mundial, en 2004, la República Sudafricana tenía 10 años de vida, porque fue fundada en 1994. Y por lo único que se hablaba antes de Sudáfrica era por el sistema de Apartheid y naturalmente también del advenimiento del gran humanista mundial que es Nelson Mandela. Después de la Copa Mundial, África del Sur forma parte del grupo económico BRICS (Brasil, Rusia, India, China, Sudáfrica), con una economía bastante fuerte, sino no puede participar de ese bloque, y el Rand está muy estable y además con el grupo de BRICS han tenido un representante no permanente en el Consejo de Seguridad de la ONU. Y ahora

cob Zuma ha dicho que el Mundial es un antes y un después en la vida de Sudáfrica. Elevó la autoestima de la gente. -Naturalmente, es un tema psicológico muy importante. Para la organización de esta competencia en Sudáfrica fue determinante la confianza del pueblo, gracias a ello pudimos hacer este gran evento, eso es más importante que todo el dinero que se invirtió.

Contó una anécdota imperdible: cómo consiguió, siendo secretario general de la FIFA, el primer patrocinador de la historia de la entidad. -Entré en FIFA en 1975 para dedicarme al desarrollo del fútbol. E hicimos un primer programa, destinado a África: Mozam-

bique. Pero no teníamos un centavo, la FIFA no tenía nada. En la final de la entonces Copa de Europa de 1976 entre Bayern Munich y Leeds United, en París, conocí a un ejecutivo de Guiness, la cerveza irlandesa. Le pedí ayuda. “Nosotros no tenemos una estructura mundial, y aparte relacionar a los niños con la cerveza ustedes no quieren, pero ahí al lado, esos que ve ahí... son los de Coca Cola, ellos pueden darle, véalos”, me respondió. Tomé un vaso de Coca Cola (en realidad era Cuba Libre) y me fui a sentar unos metros más allá. Y conversando, conversando, nos entendimos. A los pocos meses fui a Atlanta a firmar el contrato. Poco después firmamos con Adidas... -En el tiempo libre que le queda, como espectador del fútbol ¿qué le gusta ver? -Me gusta el fútbol donde se juega para ganar, no el defensivo, y debo decir que la Premier League juega siempre un fútbol atractivo, por eso el espectador espera mucho de ellos, porque hay un espectáculo. Posiblemente no es el mejor fútbol técnicamente, pero es de mucha dinámica. Hoy el gran fútbol se juega en España, aunque hay una gran diferencia entre los mejores y los otros. Y en Alemania, que juegan muy bien al fútbol. De ahí surgen los resultados también en el ámbito internacional. En la Copa Mundial de hace dos años el vencedor fue España. Y a excepción de dos jugadores, Torres y Fábregas, todos los demás actuaban en la Liga Española. Y de los alemanes, los 23 de su selección juegan en Alemania. Entonces es muy importante que los mejores jugadores actúen en la liga del equipo nacional. Y fíjate que en la próxima Eurocopa, Alemania y España son grandes favoritas. -Antes de vincularse al fútbol, ¿De qué club era hincha en Suiza? -Antes y siempre hincho por el mismo club: el Visp, de mi pueblo, es un pequeño club de las montañas de Suiza, juega en la segunda amateur. -Cuando está solo mirando un partido de Suiza, ¿grita los goles? -Quiero gritar los goles de Suiza, pero no hace... (risas generales).



Flashes

MAURO ALFIERI

FIFA BY GETTY IMAGES

EFE

No passado dia 30 de janeiro, Óscar Washington Tabárez, treinador da Seleção do Uruguai, recebeu da UNESCO o diploma de “Campeão do Esporte”. O encontro, celebrado em Paris, contou com representantes diplomáticos e membros da comunidade uruguaia na França. “Estou particularmente feliz e emocionado por esta distinção” disse ao receber o diploma das mãos da diretora geral da UNESCO, Irina Bokova. El pasado 30 de enero, Óscar Washington Tabárez, entrenador de la Selección de Uruguay, recibió de la UNESCO el diploma de “Campeón del Deporte”. A la cita, celebrada en París, concurrieron representantes diplomáticos y miembros de la comunidad uruguaya en Francia. “Estoy particularmente feliz y emocionado por esta distinción”, acotó tras recibir el diploma de manos de la directora general de la UNESCO, Irina Bokova.

Dois reconhecidos árbitros internacionais se retiraram do grande futebol. O uruguaio Jorge Larrionda (acima) deixou de arbitrar. E o fez durante 13 anos. Atuou em dois Mundiais (Alemanha 2006 e África do Sul 2010) e no Torneio Olímpico de Futebol (Atenas 2004). Logo, o argentino Héctor Baldassi (direita) também apitou seu último jogo depois de uma extensa campanha que somou 360 partidas. “Fiz uma boa carreira, cumpri todos os meus objetivos e dirigi um Mundial. Já está!”, afirmou. Dos reconocidos árbitros internacionales se retiraron del fútbol grande. El uruguayo Jorge Larrionda (arriba) dejó de arbitrar. Lo hizo durante 13 años. Actuó en dos Mundiales (Alemania 2006 y Sudáfrica 2010) y en el Torneo Olímpico de Fútbol (Atenas 2004). En tanto, el argentino Héctor Baldassi (derecha) también pitó su último juego después de una extensa campaña en la que sumó 360 partidos. “Hice una buena carrera, cumplí todos mis objetivos y dirigí un Mundial. Ya está”, señaló. 30 CSF


FOTOS: ABC COLOR / ASUNCIÓN CLUB RSC ANDERLECHT

Diante da ovação de mais de 60.000 espectadores, Martín Palermo se despediu do futebol profissional. O ex-atacante do Boca Juniors, máximo goleador e indiscutido ídolo do time, teve sua partida homenageada em uma Bombonera lotada. “É o final ideal do filme que alguém poderia pedir”, afirmou. Ante la ovación de más de 60.000 espectadores, Martín Palermo se despidió del fútbol profesional. El exdelantero de Boca Juniors, máximo goleador e indiscutido ídolo del club, tuvo su partido homenaje en una Bombonera colmada. “Es el final de película que uno podría pedir”, acotó.

No passado dia 11 de janeiro, Matías Suárez recebeu o prêmio como melhor jogador da Liga da Bélgica de 2011. O atacante do clube Anderlecht foi reconhecido por sua adaptação ao futebol com o Bota de Ouro e isso o motivou a ser o mais votado entre os árbitros, treinadores, jornalistas, dirigentes, ex-homenageados e jogadores da primeira divisão belga. O argentino, goleador e cordobês procedente do clube Belgrano, chegou a Bélgica em 2008 e é um grande craque. El 11 de enero pasado, Matías Suárez recibió el premio al mejor jugador de la Liga de Bélgica del 2011. El delantero del club Anderlecht fue reconocido por su adaptación al fútbol con el Botín de Oro y ello motivó a que fuera el más votado entre los árbitros, entrenadores, periodistas, dirigentes, ex galardonados y jugadores de la primera división belga. El argentino, goleador y cordobés surgido del club Belgrano, llegó a Bélgica en 2008 y es gran figura.

Com uma férrea força de vontade e gratificante esperança, Salvador Cabañas assinou contrato que o liga ao clube 12 de Octubre, da Terceira Divisão do Paraguai. Cabañas dois anos atrás havia sofrido um disparo na cabeça e logo após continuar seus tratamentos de reabilitação recebeu alta. Desta forma, o goleador retorna ao conjunto onde teve seus inícios há 24 anos (foto da esquerda). Con una férrea voluntad y gratificante esperanza, Salvador Cabañas firmó contrato que lo liga con el club 12 de Octubre, de la Tercera División de Paraguay. Cabañas dos años antes había recibido un disparo en la cabeza y tras continuar sus tratamientos de rehabilitación fue dado de alta. De esta forma, el goleador retorna al conjunto donde se inició hace 24 años (foto de la izquierda).

CSF 31


SUL-AMERICANO FEMININO SUB-20 BRASIL 2012

O pentacampeão Brasil e a Argentina classificaram ao Mundial

O

estádio Major Antonio Couto Pereira, de Curitiba, foi testemunha de outra consagração do futebol feminino brasileiro. No domingo 5 de fevereiro, diante de 5.000 espectadores, a Seleção VerdeAmarela se impôs frente a Argentina 2-0 no último encontro da quadrangular final e levantou o troféu após uma extraordinária campanha. As cinco edições disputadas foram vencidas pela Seleção Brasileira. O torneio foi realizado no estado do Paraná, no sul do Brasil. Na capital, Curitiba, a maioria das partidas foram disputadas em outro cenário (Durival Britto e Silva “Vila Capanema”) e houve duas subsedes: Paranaguá (estádio Fernando Charbub Farah conhecido como “Gigante do Itiberê”) e Ponta Grossa (estádio Germano Krüger).

SETE VITÓRIAS E 28 GOLS! A equipe dirigida por Caio Couto ganhou seus 7 jogos, fez 28 gols e recebeu somente um no arco defendido por Daniele. O combinado albiceleste foi subcampeão e alcançou também a classificação para a Copa do Mundo a ser disputada no Japão de 19 de agosto a 8 de setembro. 32 CSF

Maria e a goleadora Ketlen com a alegria de sempre, por mais que seja repetida. María y la goleadora Ketlen con la alegría de siempre, por más que resulte repetida.


SUDAMERICANO FEMENINO SUB-20 BRASIL 2012

BRASIL E ARGENTINA CLASSIFICARAM

BRASIL Y ARGENTINA CLASIFICARON

À COPA MUNDIAL FEMININA SUB-20.

A LA COPA MUNDIAL FEMENINA

COLÔMBIA E PARAGUAI, 3º E 4º,

SUB-20. COLOMBIA Y PARAGUAY,

TAMBÉM TIVERAM DESTAQUE.

3º Y 4º, TAMBIÉN SE DESTACARON.

FOTOS: GERARDO VILLALBA

Las jóvenes brasileñas son también pentacampeonas

Os tantos que garantiram a consagração das anfitriãs foram obras das duas máximas artilheiras do certame: Ketlen, que totalizou 9, e Thaisinha, autora de 7 gols. A diferença foi marcada no segundo tempo.

“MANTER A TRADIÇÃO CAMPEÔ “Tínhamos o objetivo inicial de garantir a classificação para o Mundial e também manter essa tradição de conquistas no torneio, o que é importante para todos. Estas garotas escreveram suas histórias e mantiveram a Copa no Brasil”, destacou o técnico Caio Couto, ex-jogador do Fluminense, que nos últimos três anos dirigiu as divisões juvenis do clube carioca, conseguindo nove títulos. O treinador da seleção adulta, Jorge Barcellos, esteve em Curitiba seguindo a atuação das juvenis. Thaisinha, Bia e Ketlen já foram convocadas no combinado principal. As duas primeiras participaram no Mundial da Alemanha de 2011. A preparação atual aponta os Jogos Olímpicos Londres 2012. Betina Soriano foi a goleadora da Seleção Argentina, dirigida por José Carlos Borrello. Marcou quatro tantos, incluindo o segundo ante a Colômbia, um triunfo fundamental por 3 a 1 na penúltima data. As sub-campeãs tiveram o segundo ataque mais efetivo, com 15 tantos. Argentina vem escalando lentamente no ramo feminino e conseguiu o prêmio em alcançar a vaga mundialista. Borello há anos está a cargo das jovens argentinas. COLÔMBIA, TERCEIRA Na última jornada, a Colômbia derrotou o Paraguay CSF 33


O técnico Caio Couto e as campeãs. Em pé / El técnico Caio Couto y las campeonas. Paradas: Glaucia, Bia, Tayla, Giovanna, Daniele. Abaixo / Abajo:Taisinha, Adressa Alves, Ketlen, María, Lucimara, Ingrid.

AS CAMPEÃS / LAS CAMPEONAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Jogadora

Posto

DANIELE Neuhaus Turnes GIOVANNA de Oliveira INGRID Carolina Frisanco TAYLA Carolina Pereira dos Santos MARÍA Aparecida Souza Alves ANDRESSA ALVES da Silva KETLEN Wiggers ANDRESSA CAVALARI Machry PAULA Naira Rubio Vicenzo Beatriz Zaneratto João “BIA” THAIS Duarte Guedes MONIQUE Alves de Oliveira Somose BRUNA Emilia Teixeira SANTOS JUCINARA Thais Soares Paz BRUNA Ferreira de Miranda ROBERTA Schroeder CAROLINE Gonsales Schramm LUCIMARA Aparecida de Souza Andrade GLAUCIA Suelen Silva Cristiano LETÍCIA Izidoro Lima da Silva CAIO Couto Gonçalves

Arqueira Lateral Zagueira Zagueira Volante Lateral Atacante Volante Atacante Volante Atacante Arqueira Zagueira Lateral Volante Lateral Zagueira Volante Atacante Arqueira

2-1 com tantos de Maria Fernanda González e a craque Yoreli Rincón, que definiu as duas vagas mundialistas antes do jogo final. A seleção cafeteira, dirigida novamente por Ricardo Rozo, ocupou o terceiro lugar e ganhou o troféu Fair Play. O quarto posto foi para a Albirroja que necessitava um triunfo para disputar pela classificação. Seu técnico Julio Carlos Gómez contou com a experiência de Noelia Cuevas e Gloria Villamayor. Uruguai e Chile ficaram com a terceira classificação em seus grupos, enquanto o Equador e a 34 CSF

Nascimento 21.3.93 20.8.92 8.10.93 9.5.92 7.7.93 10.11.92 7.1.92 1.5.95 9.7.93 17.12.93 20.1.93 5.3.92 7.7.92 3.8.93 2.4.92 15.1.93 14.5.93 14.4.93 20.1.93 13.8.94

Venezuela se despediram do torneio com uma vitória. Para a Bolívia ficou a satisfação de ter convertido o único gol às campeãs, obra de Claudia Flores, tanto que o Peru somou só um ponto. Com um nível competitivo crescente, produto da quantidade de compromissos internacionais acumulados e o andamento dos torneios em cada país, as jovens sul-americanas estarão representadas pelo Brasil e Argentina na Copa Mundial Sub20 do Japão, o país das atuais campeãs do futebol feminino adulto.

E

l estadio Mayor Antonio Couto Pereira, de Curitiba, fue testigo de otra consagración del fútbol femenino brasileño. El domingo 5 de febrero, ante 5.000 espectadores, la Selección Verdeamarilla se impuso a Argentina 2-0 en el último encuentro del cuadrangular final y levantó el trofeo tras una campaña extraordinaria. Las cinco ediciones disputadas fueron ganadas por la Selección Brasileña. El torneo se desarrolló en el estado de Paraná, al sudeste de Brasil. En la capital, Curitiba, la mayoría de los partidos se disputaron en otro escenario (el Durival Britto e Silva “Vila Capanema”) y hubo dos subsedes: Paranaguá (estadio Fernando Charbub Farah, conocido como “Gigante de Itiberê”) y Punta Grossa (estadio Germano Krüger).

¡SIETE VICTORIAS Y 28 GOLES...! El equipo dirigido por Caio Couto ganó sus 7 partidos, convirtió 28 goles y recibió solamente uno en el arco defendido por Daniele. El combinado albiceleste fue subcampeón y alcanzó también la clasificación a la Copa del Mundo a disputarse en Japón del 19 de agosto al 8 de septiembre próximo. Los tantos que aseguraron la consagración de las anfitrionas fueron obra de las dos máximas artilleras del certamen: Ketlen,

que totalizó 9, y Thaisinha, autora de 7 anotaciones. La diferencia se marcó en el segundo tiempo.

“MANTENER LA TRADICIÓN CAMPEONA” “Teníamos el objetivo inicial de asegurar la clasificación para el Mundial y también mantener esa tradición de conquistas en el torneo, lo que es importante para todos. Estas muchachas escribieron sus historias y mantuvieron la Copa en Brasil”, destacó el técnico Caio Couto, exjugador de Fluminense, que en los últimos tres años ha dirigido a las divisiones juveniles del club carioca, logrando nueve títulos.


1 - Gol olímpico de Gláucia para completar uma exibição com definições de todo tipo. Brilhante atuação brasileira. Gol olímpico de Glaucia para completar una exhibición con definiciones de todo tipo. Brillante actuación brasileña.

1 Brasil 7 - Uruguai 0

RESULTADOS

2 Argentina 3 - Colômbia 1

GRUPO A 20.1 20.1 22.1 22.1 24.1 24.1 26.1 26.1 28.1 28.1

Uruguai Brasil Paraguai Bolívia Uruguai Brasil Paraguai Brasil Peru Brasil

2-1 2-0 3-1 0-0 2-1 6-0 0-0 7-0 0-3 2-1

Peru Paraguai Uruguai Peru Bolívia Peru Bolívia Uruguai Paraguai Bolívia

GRUPO B 21.1 21.1 23.1 23.1 25.1 25.1 27.1 27.1 29.1 29.1

Equador Argentina Colômbia Chile Equador Venezuela Colômbia Argentina Venezuela Chile

3-2 0-1 2-0 4-0 1-3 1-3 1-0 4-2 1-0 2-3

Venezuela Colômbia Equador Venezuela Chile Argentina Chile Equador Colômbia Argentina

FASE FINAL 1.2 Argentina 2-2 Paraguai 1.2 Brasil 1-0 Colômbia 3.2 Argentina 3-1 Colômbia 3.2 Brasil 8-0 Paraguai 5.2 Colômbia 2-1 Paraguai 5.2 Brasil 2-0 Argentina

3 Argentina 3 - Colômbia 1

2 y 3 - O chutaço de direita de Constanza Vásquez se traduz no terceiro gol a Argentina dar um passo gigante ao Mundial. El derechazo de Constanza Vázquez se traduce en el tercer gol para que Argentina dé un paso gigante hacia el Mundial.

Posições Grupo A J G Brasil 4 4 Paraguai 4 2 Uruguai 4 2 Bolívia 4 0 Peru 4 0

E 0 1 0 2 1

P GF GC 0 17 1 1 6 3 2 5 12 2 2 4 3 1 11

PTS 12 7 6 2 1

Classificados: Brasil e Paraguai Posições Grupo B J G Argentina 4 3 Colômbia 4 3 Chile 4 2 Equador 4 1 Venezuela 4 1

E 0 0 0 0 0

P GF GC 1 10 6 1 4 1 2 9 5 3 6 11 3 4 10

PTS 9 9 6 1 1

Classificados: Argentina e Colômbia Posições Fase Final J G Brasil 3 3 Argentina 3 1 Colômbia 3 1 Paraguai 3 0

E 0 1 0 1

P GF GC 0 11 0 1 5 5 2 3 5 2 3 12

PTS 9 4 3 1

CSF 35


1 Brasil 2 - Paraguai 0

1 - A habilidade de Taisinha abre o caminho ao gol. A artilheira, convocada à Seleção Adulta, fez nesse dia 19 anos e marcou os dois gols. La habilidad de Thaisinha despeja el camino al gol. La delantera, convocada a la Selección Mayor, cumplió ese día 19 años y marcó los dos tantos.

2 - Triana Martinera escapa para converter o primeiro gol celeste na estréia. Milagros Arruela e Linda Pérez Gómez a seguem. Triana Martinera escapa para convertir el primer gol celeste en el debut. La siguen Milagros Arruela y Linda Pérez Gómez. Ketlen

Goleadoras KETLEN (BRA) Betina SORIANO (ARG) THAISINHA (BRA) Florencia BONSEGUNDO (ARG)

9 6 6 4 2 Uruguai 2 - Peru 1

3 -O esforço de Ketlen, que abriu o marcador no jogo decisivo, se antecipa a Constanza Vázquez. A goleadora jogará seu segundo Mundial Sub-20. El esfuerzo de Ketlen, que abrió el marcador en el juego decisivo. Se anticipa a Constanza Vázquez. La goleadora jugará su segundo Mundial Sub-20.

3 Brasil 2 - Argentina 0

36 CSF


El entrenador de la selección mayor, Jorge Barcellos, estuvo en Curitiba siguiendo la actuación de las juveniles. Thaisinha, Bia y Ketlen ya fueron convocadas para el combinado principal. Las dos primeras participaron en el Mundial de Alemania de 2011. La preparación actual apunta a los Juegos Olímpicos Londres 2012. Betina Soriano fue la goleadora de la Selección Argentina, dirigida por José Carlos Borrello. Marcó cuatro tantos, incluyendo el segundo ante Colombia, un triunfo clave por 3 a 1 en la penúltima fecha. Las subcampeonas tuvieron el segundo ataque más efectivo, con 15 tantos. Argentina viene escalando lentamente en la rama femenina y ha tenido el premio de alcanzar la plaza mundialista. Borrello hace años está a cargo de las jóvenes argentinas.

COLOMBIA, TERCERA En la última jornada, Colombia derrotó a Paraguay 2-1 con tantos de María Fernanda González y su figura Yoreli Rincón, lo que dejó definidos los dos cupos mundialistas antes del juego final. La selección cafetera, dirigida nuevamente por Ricardo Rozo, ocupó el tercer lugar y ganó el trofeo Fair Play. El cuarto puesto fue para la Albirroja que necesitaba un triunfo para pelear la clasificación. Su técnico Julio Carlos Gómez contó con la experiencia de Noelia Cuevas y Gloria Villamayor. Uruguay y Chile quedaron terceras en sus grupos, mientras Ecuador y Venezuela se despidieron del torneo con una victoria. A Bolivia le quedó la satisfacción de haberle convertido el único gol a las campeonas, obra de Claudia Flores, en tanto que Perú sumó un solo punto. Con un nivel competitivo creciente, producto de la cantidad de compromisos internacionales acumulados y el desarrollo de los torneos en cada país, las jóvenes sudamericanas estarán representadas por Brasil y Argentina en la Copa Mundial Sub-20 de Japón, el país de las actuales campeonas del fútbol femenino de mayores.

O estádio Major Antônio Couto Pereira, casa do Coritiba Futebol Clube, foi sede da jornada final que consagrou o Brasil. El estadio Mayor António Couto Pereira, casa del Coritiba Foot Ball Club, fue sede de la jornada final, que consagró a Brasil. Chile 3 - Ecuador 1

Yamara Aedo converte o segundo gol, Gabriela Ortiz não chega. Boa campanha do Chile, caiu ajustadamente frente a Colômbia e Argentina. Yamara Aedo convierte el segundo gol, no llega Gabriela Ortiz. Buena campaña de Chile; cayó ajustadamente ante Colombia y Argentina.

Rómer Osuna, presidente da Comissão de Futebol Feminino da CONMEBOL, entrega o troféu para Andressa Alves, também campeã da Copa do Brasil com o Foz Cataratas FC. Rómer Osuna, presidente de la Comisión de Fútbol Femenino de la CONMEBOL, entrega el trofeo a Andressa Alves, también campeona de la Copa de Brasil con Foz Cataratas FC.

CSF 37


Argentina 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Laurina OLIVEROS Agustina BARROSO María Luz TESURI Noelia ESPÍNDOLA Ruth BRAVO Delfina FERNÁNDEZ Betina SORIANO Micaela SANDOVAL Yael OVIEDO Mariana LARROQUETTE Florencia BONSEGUNDO Romina FONTANA Gabriela IRIBARNE Camila GÓMEZ Celena MOLINA Adriana MOLINA Constanza VÁZQUEZ Aldana BENÍTEZ Cecilia GHIGO Cintia ROJO José Carlos BORRELLO

Bolívia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Daniela SALGUERO Margarita MELGAR María Laura GÓMEZ Noelia FERNÁNDEZ María VAQUERO Yaneth VIVEROS María SÁNCHEZ Marcela ORTIZ Diana ZENTENO Angela CÁRDENAS Olga SANDOVAL Gabriela ESCOBAR Ana María RIVERA Paola VÁSQUEZ Claudia FLORES Katherin PEDRAZA Daniela CHOQUE Carla MÉNDEZ Dulce DORADO Sandra ARRIAGA Otto CARDOZO

Chile 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

38 CSF

Natalia CAMPOS Yocelyn CISTERNAS Nicole CORNEJO Camila SÁEZ Leticia TORRES Claudia SOTO Yanara AEDO Andrea SOTO Yudith ROJAS Yessenia HUENTEO Sofía MACCHIAVELLO Verónica SÁEZ Daniela MUÑOZ Nicol SANHUEZA Fernanda ARAYA Jetzabeth ZEPEDA Gisela PINO Bárbara SANTIBÁÑEZ Bárbara MUÑOZ Nicol OLIVARES Rocío YÁÑEZ


Colômbia 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Derly CASTAÑO Dora GRISALES Viverly ERAZO Angélica HERNÁNDEZ Lina GRANADOS Dayana CASTILLO María GONZÁLEZ Lisseth MORENO Laura COSME Yoreli RINCÓN Liana SALAZAR Catalina PÉREZ Yulieth DOMÍNGUEZ Deisy PEREIRA Lorani BERNAL Isabella ECHEVERRI Valeria JARAMILLO Sayit MEJÍA Juliana SIERRA Paula CANO Ricardo ROZO

Equador 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Gladys MONTOYA Erika VÁSQUEZ Daniela ARROYO Fernanda VÁSCONEZ Arianny ARTEAGA Juliana LOZANO Daysi TIPÁN Joshelyn SÁNCHEZ Ligia MOREIRA Ambar TORRES Mayra OLVERA Gabriela ORTIZ Angie PONCE Josselyn VALDEZ Andrea GRANDA María ARAGÓN Denisse SILVA Joselyn MONTAÑO Jhoana CUICHÁN Adriana BARRE César ZAMBRANO

Paraguai 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Astrid Paola BUTTNER Liz PEÑA Palo ZALAZAR Marlene MENDOZA Macarena TOLEDO Deisy LEGUIZAMÓN Jacqueline RIVAS Tania RISSO Gloria VILLAMAYOR Melissa PARADA Fabiola AYALA Delcy SERAFINI Liza LARREA Amada PERALTA Fany GAUTO Noelia CUEVAS Erika ROLÓN Ana FLEITAS Sherlin CAZURIAGA Tania ESPÍNOLA Julio Carlos GÓMEZ

CSF 39


Peru 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Ivette CAYO Linda PÉREZ Lanisse SALAZAR Roxana VALERIANO Milagros ARRUELA Briana BELLIDO Becky ALFARO Julisa VELÁSQUEZ Lyana CHIRINOS Maribel UGARTE Astrid RAMÍREZ Lucero ARGÜELLES Kiara ORTEGA Anghela GUIMACK Cármen MOZA Grecia FONTELA Almendra SILVA María VALENTÍN Rosa CASTRO Lenny AUBERT Jaime DUARTE

Uruguai 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

Valeria Yanaina NETO Melina GONZÁLEZ Eliana ARECHICHU Paola CAZAUX María Belén CARDACCIO Karina SILVA Triana MARTIRENA Mariana PIÓN Stefanie SALAZAR María BIRIZAMBERRI Joselyn GONZÁLEZ Carla SANSONETTI Sabrina FERREYRA Florencia CORREA Brenda RODRÍGUEZ Ana Karen SIRE Yamila ALBORNOZ Romina ÁLVAREZ Giovanna YUN Maura SCALETTI Fabiana MANZOLILLO

Venezuela 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 DT

40 CSF

Maleike PACHECO Yaribeth ULACIO Soleidys RENGEL Yurimar TOLEDO Michelle CLEMENTE María RODRÍGUEZ Karla TORRES Marialba ZAMBRANO Joemar GUARECUCO Ysaura VISO Oriana ALTUVE Ana RODRÍGUEZ Natasha ROSAS Danae MILLÁN Genesis MORENO Idalis PÉREZ Cinthia ZARABIA Crisbelis ABRAHAM Alexandra MONCADA Paulina SPECKMAIER Kenneth ZSEREMETA


Curitiba, capital do Paraná, é a maior cidade do sul do Brasil. Tem um grande movimento comercial, com uma importante indústria automotora. Curitiba, capital de Paraná, es la ciudad más grande del sur de Brasil. Tiene un gran movimiento comercial, con una importante industria automotriz.

Liana Salazar mostra o prêmio Fair Play que a Seleção Colombiana ganhou. Desta vez a um passo da classificação, a Colômbia é uma potência na região. Liana Salazar muestra el premio Fair Play, que ganó la Selección Colombiana. Esta vez a un paso de la clasificación, Colombia es una potencia en la región.

O estádio Germano Krugger, em Ponta Grossa, centro do estado do Paraná, a 107 km de Curitiba. É a sede do Opérario Ferroviário Esporte Clube. El estadio Germano Krüger, en Punta Grossa, centro del estado de Paraná, a 107 km de Curitiba. Es la sede del Opérario Ferroviario Esporte Clube.

A delegação arbitral, que continua somando competições internacionais, mostra também a evolução do futebol feminino sul-americano. Em pé / La delegación arbitral que sigue sumando competiciones internacionales y muestra también la evolución del fútbol femenino sudamericano. Paradas: Ernesto Filippi, Silvia Regina de Oliveira (Brasil), Mariana Corbo (Uruguai), Regildenia Holanda Moura (Brasil), María Belén Carbajal (Chile), Ruth Silva (Equador), Laura Miranda (Paraguai), María Alejandra Trucidos (Uruguai), Viviana Muñoz (Colômbia), Mariana De Almeida (Argentina), Salomé Di Iorio (Argentina), Yercinia Correa (Venezuela), Sirley Cornejo (Bolívia), Armando Marques (Brasil). Abaixo: / Abajo: Tatiana Freitas (Brasil), Isley Delgado (Venezuela), Loreto Andrea Toloza (Chile), Zulma Quinónez (Paraguai), Melany Bermejo (Peru), Marlene Leyton (Peru), Marina Quiroga (Bolívia), Betty Tobar (Equador), Luzmila González (Colômbia). CSF 41


ALEJANDRO SABELLA POR EDGARDO BRONER

O

TÉCNICO DE LA SELECCIÓN ARGENTINA

-Quais são as diferenças entre esta Eliminatória e a da França ’98? -Há um fato idêntico: o Brasil não está participando e se joga com nove equipes. Diferencia-se em que está mais de igual para igual, muitas seleções têm crescido, o Uruguai está num momento altíssimo, o Chile alcançou o pico mais alto da sua história, a Venezuela cresceu uma enormidade, a Colômbia havia caído e agora subiu. Talvez o Paraguai e o Equador tenham

caído um pouquinho, mas continuam sendo muito competitivos. O Peru, que foi último na Eliminatória agora saiu em terceiro na Copa América. A Bolívia empatou duas vezes com a Argentina aqui. -E a Argentina...? -Argentina leva um longo período sem títulos, o que faz com que todos estejamos mais ansiosos e impacientes. Está se apalpando no ambiente. Os rivais têm subido e nós caído um pouquinho, e há muito

FOTOS: RICARDO ALFIERI

verde dos campos da propriedade da Associação de Futebol Argentino irradia calma no final do verão. A paisagem se reencontrou depois de 14 anos com Alejandro Sabella, que trabalhava então com Daniel Passarella. O habilidoso volante, que levou sua magnífica visão de jogo à sua carreira de craque, analisa com essa mesma ótica o caminho ao Mundial.

ALEJANDRO SABELLA, TÉCNICO DA SELEÇÃO ARGENTINA

“Na Argentina estamos 42 CSF


“En Argentina estamos más ansiosos e impacientes” tempo não se ganha. E nesse emparelhado, a equipe que pode ser levemente superior, perde essa vantagem pela tremenda pressão que tem. -Considera que a Argentina é mais visitante que os demais? -Todos querem ganhar do Brasil e da Argentina, é como Boca e River. O jogador que enfrenta está iludido, quer dar esse plus, põe tudo. Com a Argentina mais ainda, porque os brasileiros têm outra maneira de ser, são mais abertos, conquistam mais as pessoas. Nós temos outra mentalidade e há lugares em que não somos apreciados. -Será que o interior do país vai sentir o fato de jogar em casa mais que no estádio de River? -Pode ser. O país federalizou muito. Na Copa América a seleção jogou em Córdoba e Santa Fé. O povo do Interior não tem muitas possibilidades de ver ao vivo a seleção e esse sentimento não é o mesmo que o do público da capital. É um ingrediente diferente. -Como se preparam as duplas jornadas? -Tem que convocar mais jogadores e ver se tem que trocar. Fomos à Venezuela no dia anterior e não foi muito bom pra nós, então com a Colômbia optamos por viajar dois dias antes. E estava calor demais. Os jogadores que vieram da Europa, aos 4 ou 5 dias outra viagem longa, do frio ao calor. Tem que avaliá-los, ver se podem se recuperar. Um exemplo: Braña não jogou na Venezuela porque teve um desgaste tão grande que achamos que não ia poder participar.

As indicações a Marcos Rojo, lateral esquerdo de 21 anos, surgido do Estudiantes de La Plata campeão argentino e da Libertadores que Sabella dirigiu. Las indicaciones a Marcos Rojo, lateral izquierdo de 21 años, surgido del Estudiantes de La Plata campeón argentino y de la Libertadores que dirigió Sabella.

-O que faz um selecionador nos longos períodos entre os jogos? Agora mesmo houve 3 meses e meio entre o último jogo da Eliminatória e o primeiro amistoso. -Tem que ver os jogos permanentemente, seguir todos os jogadores, vê-los em campo, falar com eles, planejar. Quando toca jornada da Europa, você está terça, quarta e quinta vendo os jogos e no fim de semana não sai de sua casa, salvo que tenha que ir ao campo de futebol ou viajar. Eu vejo umas dez partidas por semana. -As seleções com processos longos estão marcando diferenças. Está de acordo?

-Em linhas gerais, sempre é bom que os processos durem. Para a Venezuela foi muito bom, o processo se manteve. Para o Uruguai também, excelentemente. Mas, veja bem, se não tivessem ido bem, será que iriam conseguir ter-se mantido... O ideal é tratar de manter os processos, obviamente. -Dizem que Argentina tem jogadores como para armar três seleções. Concorda com isso? -Argentina é uma potência há muito tempo. Cresci ouvindo que éramos os melhores do mundo e nunca tínhamos ganhado nada. Através dos anos fomos demonstrando que somos uma potência futebolística. Com

possibilidades de ganhar, às vezes com mais porque há camadas de jogadores melhores, às vezes menos porque não há tanta substituição. Somos uma das potências a mais com o agregado de que cada vez há mais equipes que seguem crescendo. Antes era muito difícil encontrar jogadores chilenos, colombianos, venezuelanos na Europa. Agora está cheio, tudo é muito mais parelho. -Faltam laterais, defensores, meias-atacantes. Em que mudou a formação de jogadores? -As urgências por ganhar partem desde muito abaixo e isso não é bom. Como não sou um especialista, não seria correto dar uma opinião determinante. Tenho um filho de 15 anos, sempre o levava ao futebol do bairro e via que a mensagem desde fora era “chuta aí, corre, marca”. Desde pequeno deve-se dar liberdade para que se expressem, que sejam criativos. Logo vem a tática. Hoje é muito mais difícil jogar com meias-atacantes, o crescimento do 4-4-2 com o duplo 5 os prejudicou, não encontram espaços. Há volantes externos com mais velocidade que inteligência para substituir esse meiaofensivo e ocupar esse espaço, ou um dos pontas se joga pra trás. Temos perdido esse jogador que se caracterizava por essa inteligência e visão. -Muita gente opina que a Eliminatória é a mais difícil do mundo. -Eu também concordo com esses comentários. A Eliminatória tem características especiais. Você joga em Buenos

mais ansiosos e impacientes” CSF 43


Aires com 24 graus e aos quatro dias vai para a Venezuela com 40. Da planície passa à altura com 3.600 metros ou com 2.800. As distâncias são enormes... Isso não ocorre na Europa. Veja que no ano passado, no Real Madrid-Barcelona da Supercopa, o Madrid deixou o gramado alto e foi o comentário geral por uma semana. Se para eles isso é uma incidência importante, imagina que para nós, é o pão de cada dia, é visto como algo natural. E não é o mesmo. Não é o mesmo jogar no cimento que em pó de tijolo, o tenista tem que se adaptar. Na Copa Davis, o capitão escolhe a um ou dois jogadores de acordo com a superfície que vão jogar. Se você vai a um campo que não está acostumado é diferente porque você vai fazer uma mudança de frente e se for por fora, ou a bola não sai nunca porque tem 75 metros de largura. No Brasil o gramado é totalmente distinto que outros lugares, é mais grosso. São muitas variantes a ter em conta. -Está conformado com a colocação atual na tabela? -Creio que merecemos dois pontos a mais, teríamos que ter 44 CSF

os 3 da Bolívia. O árbitro nesse dia nos anulou um gol incrível. Ganhamos da Colômbia com o justo, vencemos bem o Chile, ainda que o resultado foi exageradamente avultado, e com a Venezuela perdemos bem. -Como é para um treinador contar com o Messi? -É ter o ás de espadas, o jogador esperançador que pode resolver as situações que lhe são apresentadas. Quando o Messi tem a bola, o estádio se eletrifica, as pessoas o vive de outra maneira e eu também. Pode acontecer qualquer coisa. No Barcelona tem mais facilidades, porque conta com Xavi, Iniesta, Fabregas, Alexis. A equipe tem tanto volume de jogo que ele recebe muitas bolas. E um jogador com essa capacidade, com tantos para receber o passe, imagina. -E com tantas opções de passe, também. -E fazem marcação passiva ao Barcelona. Não se atrevem a tirar a bola dele, porque joga muito bem. E o Barcelona tem muitos jogadores que não marcam e por isso têm uma boa circulação e possibilidades de toque, onde o jogador rival pensa: para quê vou marcar, se quando eu saio, a bola já não

“BARCELONA É A MELHOR EQUIPE QUE JÁ VI, MAS QUANDO MESSI TEM A POSSE DE BOLA É OUTRA COISA: NÃO A PERDEM E TE OBRIGAM A FAZER UM GRANDE ESFORÇO FÍSICO. PARA RECUPERÁ-LA, TODOS PICAM”. ”BARCELONA ES EL MEJOR EQUIPO QUE VI, PERO CUANDO MESSI TIENE LA PELOTA ES OTRA COSA. NO LA PIERDEN Y TE OBLIGAN A UN GRAN ESFUERZO FÍSICO. PARA RECUPERARLA, PICAN TODOS”.

estará mais aí. Quando Messi pega a bola, todos estão por perto. Então ou ele sai desequilibrando o jogo ou passa ao Alexis, Dani Alves, Fábregas que picam ou Iniesta mete a diagonal e passa a bola pro Abidal ou Cuenca ou Tello. -Por que na seleção isso não acontece? -É outra equipe, são outros companheiros, há menos trabalho, a mentalidade dos rivais é outra, a do público é outra, as arbitragens são distintas, os campos são distintos. Eles estão acostumados a jogar com o gramado baixo e molhado. - Existe a ilusão de que ele jogue como no Barcelona… -Você deve sempre analisar o contexto. Muitas vezes é eleito um presidente de um partido político e depois outro de um partido totalmente distinto, porque as circunstâncias do país mudam. O mesmo ocorre no futebol, há todo um contexto. É muito difícil que Messi jogue mal. Sempre joga de bem para excelente. É o melhor jogador do mundo! Me diz, ele já jogou na seleção ao mesmo nível que no Barcelona? Alguns jogos sim, muitos não. Isso não quer dizer que não tem sido o melhor, pois o contexto tem sido totalmente diferente. -No segundo tempo com a Colômbia, com a entrada de Agüero, Messi teve mais alternativas. -É verdade. Teve companhia, capacidade para jogar e opções de passe. Quando ele estava com a bola, não só estavam Higuaín e Agüero, como também Sosa. Quando era vez de Agüero, criavam-se pequenos desequilíbrios que o beneficiavam na hora de receber a bola. A equipe teve um grande segundo tempo, porém todas as partidas são distintas. Com a Bolívia íamos jogar assim. Com Gago, Mascherano, Di María e os três atacantes. Daí se lesionaram Di María e Agüero. É de acordo com o rival ou a necessidade das circunstâncias, se deve ou não arriscar um pouquinho mais.


-Mascherano pode jogar como defensor na Seleção? -Mascherano é o 5, não o descarto na defesa porque é muito inteligente e pode-se desdobrar na hora de ser defensor, como um “seis-cinco”, que permite segurança no fundo e superioridade numérica no meio. -Qual é o estilo de Sabella? -Não sei... É difícil de dizer. O Estudiantes campeão da América e o que ganhou o torneio argentino foram totalmente diferentes. Tinham em comum que eram sólidos. O sólido eu enfoco geralmente mais o de trás que o da frente. Gosto de equilíbrio. Creio que o que me define é o pragmatismo. Um técnico tem que ser pragmático, ter duas ou três idéias de jogo e, de acordo com o que dispõe e às vezes com o rival, ver qual delas realizar. Talvez me diriam que, com uma seleção, eu deveria ser diferente porque há mais jogadores e menos tempo. E eu diria que não, como há mais jogadores, há mais possibilidades de variar os esquemas. Minha idéia, por outro lado, é ser uma equipe solidária absolutamente. Solidária na hora de recuperar a bola e mais solidária ainda quando a temos. O jogador com a bola deve ter ao menos duas

“A ELIMINATÓRIA ESTÁ MUITO DE IGUAL PRA IGUAL. URUGUAI E CHILE ESTÃO MUITO BEM, PERU JOGOU A SEMIFINAL DA COPA AMÉRICA. NÓS SOMOS UMA POTÊNCIA, TEMOS QUE BRIGAR”. ”LA ELIMINATORIA ES MUY PAREJA. URUGUAY Y CHILE ESTÁN MUY BIEN, PERÚ JUGÓ LA SEMIFINAL DE LA COPA AMÉRICA. NOSOTROS SOMOS UNA POTENCIA, TENEMOS QUE PELEAR”.

opções de passe e o que a recebe também. Gosto das equipes que manejam os jogos através da posse de bola. Pode-se também esperar e sair de contragolpe. Não é o que eu gosto, ainda que tivemos que fazer isso com o Chile. Dissemos que ia ser muito difícil de ganhar a posse deles. Tratamos de aproveitar o contragolpe com gente rápida, e por sorte deu certo. -Cumpriu seis meses no cargo. Está mais tranquilo, mais confiante, sobre tudo depois do triunfo na Colômbia? -Tranquilo não estou nunca, estou em estado de vigília permanente, porque sempre gostei de encontrar uma base e a estou buscando. Tem que experimentar bastante. Temos tido as partidas espalhadas e isso tornam as coisas mais difíceis. Tenho uma certa base do meio pra frente, só me falta completála atrás. Chega um momento em que o técnico tem que definir para que o jogador tenha certa tranquilidade e essa é a busca pela qual estou. Seguríssimo nos conceitos, firme na voz, o técnico argentino encara a segunda trama da Eliminatória com muitas certezas a mais que na estréia ante o Chile, quando levava pouco mais de um mês no cargo.

E

l verde de las canchas del predio de la Asociación del Fútbol Argentino irradia calma al final del verano. El paisaje se reencontró después de 14 años con Alejandro Sabella, que trabajaba entonces con Daniel Passarella. El habilidoso volante, que llevó su magnífica visión de juego a su carrera de estratega, analiza con esa misma óptica el camino hacia el Mundial. -¿Cuáles son las diferencias entre esta Eliminatoria y la de Francia ’98? -Hay un hecho idéntico: no está Brasil y se juega con nueve equipos. Se diferencia en que está más parejo, han crecido muchas selecciones, Uruguay está en un momento altísimo, Chile alcanzó el pico más alto de su historia, Venezuela creció una enormidad, Colombia había bajado y ahora subió. Quizás Paraguay y Ecuador han bajado un poquito, pero siguen siendo muy competitivos. Perú, que fue último en la Eliminatoria, ahora salió tercero en la Copa América. Bolivia le empató dos veces a Argentina acá. -¿Y Argentina...? -Argentina lleva un largo período sin títulos, lo que hace que todos estemos más ansiosos e impacientes. Se palpa en el ambiente. Los rivales han subido, nosotros hemos bajado un poquito y hace mucho que no se gana. Y en esa paridad, el equipo que puede ser levemente superior, pierde esa ventaja por la tremenda presión que tiene. -¿Considera que Argentina es más visitante que los demás? -Todos le quieren ganar a Brasil y Argentina, como a Boca o River. El jugador que lo enfrenta está ilusionado, quiere dar ese plus, pone todo. Con Argentina más todavía, porque los brasileños tienen otra manera de ser, son más abiertos, se ganan más a la gente. Nosotros tenemos otra mentalidad y hay lugares en que no somos apreciados. -¿En el Interior del país se sentirá la localía más que en River? -Puede ser. El país se ha federalizado mucho. En la Copa América la selección jugó en Córdoba y Santa Fe. La gente del Interior no CSF 45


tiene muchas posibilidades de ver en vivo a la selección y ese sentimiento no es el mismo que el del público de la capital. Es un ingrediente diferente. A mí me da igual. -¿Cómo se preparan las jornadas dobles? -Hay que citar más jugadores y ver si hay que cambiar. Fuimos a Venezuela el día anterior y no nos fue bien, entonces con Colombia optamos por viajar dos días antes. Nos tocó muchísimo calor. Los jugadores vinieron de Europa, a los 4 ó 5 días otro viaje largo, del frío al calor. Hay que evaluarlos, ver si se pueden recuperar. Un ejemplo: Braña no jugó en Venezuela porque había hecho un desgaste tan grande que creímos que no iba a poder rendir. -¿Qué hace un seleccionador en los largos períodos entre juegos? Ahora mismo hubo 3 meses y medio entre el último juego de la Eliminatoria y el primer amistoso. -Hay que mirar partidos permanentemente, seguir a todos los jugadores, verlos en la cancha, charlar con ellos, planificar. Cuando toca jornada de copas europeas, estás martes, miércoles y jueves viendo partidos y el fin de semana no salís de tu casa, salvo que vayas a la cancha o viajes. Debo ver unos diez partidos por semana. -Las selecciones con procesos largos están marcando diferencias. ¿Está de acuerdo? -En líneas generales, siempre 46 CSF

es bueno que los procesos duren. A Venezuela le fue muy bien, el proceso se mantuvo. A Uruguay también, excelentemente. Pero, ojo, si no les hubiera ido bien, hay que ver si se habrían mantenido... Lo ideal es tratar de mantener los procesos, obviamente. -Se dice que Argentina tiene jugadores como para armar tres selecciones. ¿Coincide con esto? -Argentina es una potencia desde hace mucho tiempo. Crecí oyendo que éramos los mejores del mundo y nunca habíamos ganado nada. A través de los años fuimos demostrando que somos una potencia futbolística. Con posibilidades de ganar, a veces con más porque hay camadas de jugadores mejores, a veces menos porque no hay tanto recambio. Somos una más de las potencias, con el agregado de que cada vez hay más equipos que siguen creciendo. Antes era muy difícil encontrar jugadores chilenos, colombianos, venezolanos en Europa. Ahora está lleno, todo es muchísimo más parejo. -Faltan laterales, defensores, enganches. ¿En qué cambió la formación de jugadores? -Las urgencias por ganar parten desde muy abajo y eso no es bueno. Como no soy un especialista. no sería correcto dar una opinión determinante. Tengo un hijo de 15 años, lo llevaba al fútbol de barrio y veía que el mensaje desde

afuera era “pegale patadas, correlo, marcalo...” De chico hay que dar libertad para que se expresen, que sean creativos. Luego viene la táctica. Hoy es mucho más difícil jugar con enganche, el crecimiento del 4-4-2 con el doble 5 los perjudicó, no encuentran espacios. Hay volantes externos con más velocidad que inteligencia para suplantar a ese enganche y ocupar ese espacio, o uno de los puntas se tira atrás. Hemos perdido a ese jugador que se caracterizaba por esa inteligencia y visión. -Mucha gente opina que la Eliminatoria Sudamericana es la más difícil del mundo. -Me sumo a esos comentarios. La Eliminatoria tiene características especiales. Jugás en Buenos Aires con 24 grados y a los cuatro días vas a Venezuela con 40. Del llano pasás a la altura con 3.600 metros o con 2.800. Las distancias

ALEJANDRO SABELLA Nascimento / Nacimiento: 5 de novembro de 1954, em Buenos Aires, Argentina. Trajetória como jogador / Trayectoria como jugador: River Plate (1974-78), Sheffiled United (Inglaterra, 1978-80), Leeds United (1980-81), Estudiantes de La Plata (198285 y 1987), Grêmio (1986-87), Ferro Carril Oeste (1987-88), Irapuato (México, 1988-89). Trajetória como técnico / Trayectoria como técnico: Como assistente técnico, Seleção Argentina (1994-98), Seleção do Uruguai (2000-01), Parma (Itália, 2001), Monterrey (México, 2002-03), Corinthians (Brasil, 2005), River Plate (2006-07). Como técnico, Estudiantes de La Plata (2009-11), Seleção Argentina (2011-12). Títulos: Como jogador, campeão com River Plate (Torneio Metropolitano 1975, Nacional 1975, Torneio Metropolitano 1977), com Estudiantes de La Plata (Torneio Metropolitano 1982, Torneio Nacional 1983). Como técnico, campeão com Estudiantes de la Plata (Copa Libertadores 2009, Torneio Abertura Argentina 2010).

son enormes... Eso no ocurre en Europa. Fijate que el año pasado en el Real Madrid-Barcelona de la Supercopa, el Madrid dejó el pasto alto y fue el comentario general durante una semana. Si para ellos eso es una incidencia importante, imaginate para nosotros, es el pan de cada día, se ve como algo natural. Y no es lo mismo. No es lo mismo jugar en cemento que en polvo de ladrillo, el tenista se tiene que adaptar. En la Copa Davis, a uno o dos jugadores el capitán los elige de acuerdo a la superficie en que van a jugar. Vas a una cancha a la que no estás acostumbrado y es diferente porque vas a hacer un cambio de frente y se va afuera, o la pelota no sale nunca porque tiene 75 metros de ancho. En Brasil el pasto es totalmente distinto que en otras partes, más grueso. Son muchas variantes a tener en cuenta. -¿Le conforma la ubicación actual en la tabla? -Creo que merecimos dos puntos más, tendríamos que tener los 3 de Bolivia. El árbitro ese día nos anuló un gol increíble. A Colombia con lo justo le ganamos bien, a Chile le ganamos bien, aunque el resultado fue exageradamente abultado, y con Venezuela perdimos bien. -¿Cómo es para un entrenador contar con Messi? -Es tener el as de espadas, el jugador esperanzador que puede resolver las situaciones que se le presentan. Cuando Messi tiene la pelota se electrifica el estadio, la gente lo vive de otra manera y yo también. Puede pasar cualquier cosa. En Barcelona tiene más facilidades, porque tiene a Xavi, a Iniesta, a Fabregas, a Alexis. El equipo tiene tanto volumen de juego que él recibe muchas pelotas. Y un jugador con esa capacidad, con tantos compañeros para recibir el pase, imaginate. -Y así tiene más tiempo y más espacios. -Al Barcelona le hacen marca pasiva. No se atreven a salirle, porque juega muy bien. Y el Barcelona tiene muchos jugadores a los que no les salen. Tienen una circulación y un toque, que decís para qué voy a salir, si cuando salgo, ya no está la pelota ahí. Cuando la agarra Messi, están todos cerca.


Entonces, o desequilibra él o tiene a Alexis, Dani Alves, Fábregas que pican o Iniesta mete diagonal y pasa Abidal o Cuenca o Tello. -¿Por qué en la selección no pasa? -Es otro equipo, son otros compañeros, hay menos trabajo, la mentalidad de los rivales es otra, la del público es otra, los arbitrajes son distintos, los campos son distintos. Ellos están acostumbrados a jugar con el pasto bajito y mojado. -Está la ilusión de que juegue como en Barcelona… -Uno siempre tiene que analizar el contexto. Muchas veces es elegido un presidente de un signo político y después uno de otro totalmente distinto, porque hay una circunstancia de un país. Lo mismo es en el fútbol, hay un contexto. Es muy difícil que Messi juegue mal. Siempre juega de bien para excelente. Es el mejor jugador del mundo, lejos. ¿Ha jugado en la selección al mismo nivel que en Barcelona? En algunos partidos sí, en muchos no. Eso no quiere decir que no haya sido el mejor, pero el contexto ha sido totalmente diferente. -En el segundo tiempo con Colombia, con la entrada de Agüero, Messi tuvo más alternativas. -Es verdad. Tuvo compañía, su capacidad para jugar y opciones de pase. Cuando la tenía él, no sólo estaban Higuaín y Agüero, también Sosa se sumaba. Cuando la tenía Agüero, creaba pequeños desequilibrios que lo beneficiaban a la hora de recibir la pelota. El equipo tuvo un gran segundo tiempo, pero todos los partidos son distintos. Con Bolivia íbamos a jugar así. Con Gago, Mascherano, Di María y los tres delanteros. Se lesionaron Di María y Agüero. Es de acuerdo al rival o a la necesidad de la circunstancia, si hay que arriesgar un poquito más. -¿Mascherano puede jugar como defensor en la Selección? -Mascherano es el 5, no lo descarto en la defensa porque es muy inteligente y se puede desdoblar a la hora de ser defensor, como un “seis-cinco”, que me puede permitir seguridad en el fondo y también superioridad numérica en

el medio. -¿Cuál es el estilo de Sabella? -Es difícil decirlo... El Estudiantes campeón de América y el que ganó el torneo argentino fueron totalmente diferentes. Tenían en común que eran sólidos. Lo sólido yo lo enfoco en general más a lo de atrás que a lo de adelante. Me gusta el equilibrio. Creo que lo que me define es el pragmatismo. Un técnico tiene que ser pragmático, tener dos o tres ideas de juego y de acuerdo a lo que dispone y a veces al rival, ver cuál realizar. Me dirían que con una selección debería ser diferente porque hay más jugadores y menos tiempo. Y yo diría que no, como tenés más jugadores, hay más posibilidades de variar los esquemas. Mi idea por otro lado es ser un equipo solidario absolutamente. Solidario a la hora de recuperar la pelota y tanto o más solidario cuando la tenemos. El jugador con la pelota debe tener al menos dos opciones de pase. Y el que la recibe también. Me gustan los equipos que manejan los partidos a través de la posesión. Se puede también esperar y salir de contragolpe. No es lo que me gusta, aunque lo hicimos con Chile. Dijimos que iba a ser muy difícil ganarles la posesión. Tratamos de aprovechar el contragolpe con gente rápida y por suerte se nos dio. -Cumplió seis meses en el cargo. ¿Está más tranquilo, más confiado, sobre todo después del triunfo en Colombia? -Tranquilo no estoy nunca, estoy en estado de vigilia permanente, porque siempre me gustó encontrar una base y la estoy buscando. Hay que probar mucho. Hemos tenido desperdigados los partidos y se me hace más difícil. Tengo una cierta base del medio hacia adelante, me falta completarla atrás. Llega un momento en que el técnico se tiene que definir para que el jugador tenga cierta tranquilidad y esa es la búsqueda en la cual estoy. Segurísimo en los conceptos, firme en la voz, el técnico argentino encara el segundo tramo de la Eliminatoria con muchas más certezas que en el debut ante Chile, cuando llevaba poco más de un mes en el cargo.

Amarelas e Vermelhas da Eliminatória Tarjetas amarillas y rojas de la Eliminatoria Data

Seleção

Rival

Jogador

Cartão

Fecha

Selección

Rival

Jugador

Tarjeta

Chile Chile Venezuela Venezuela Bolívia Colômbia Colômbia Colômbia Uruguai Uruguai Uruguai Uruguai Colômbia Colômbia Colômbia Argentina Argentina Venezuela Venezuela Venezuela Argentina Argentina Peru Peru Peru Uruguai Uruguai Paraguai Paraguai Bolívia Venezuela Argentina Venezuela Venezuela Paraguai Paraguai Paraguai Paraguai Paraguai Peru Peru Peru Peru Uruguai Chile Chile Chile Chile Chile Chile Equador Equador Bolívia Bolívia Bolívia Bolívia Paraguai Paraguai Paraguai Chile Chile Equador Equador Colômbia Bolívia Bolívia

Ever Banega Marcos Rojo Javier Mascherano Marcos Rojo Clemente Rodríguez Nicolás Burdisso Rodrigo Braña Sergio Agüero Edivaldo Rojas Ronald Rivero Luis Gutiérrez Ronald Raldes Pablo Escobar Ronald Raldes José Luis Chávez Marcelo Martins Moreno Jaime Robles Jhasmani Campos Jaime Robles Marcelo Martins Moreno Jean Beausejour Gonzalo Jara Humberto Suazo Gonzalo Jara Jean Beausejour Pablo Contreras Gary Medel Mauricio Isla Alexis Sánchez Luis Amaranto Perea Luis Amaranto Perea Pablo Armero Christian Noboa Michael Arroyo Eduardo Morante Jaime Ayoví Luis Saritama Gabriel Achilier Christian Noboa Segundo Castillo Cristian Benítez Iván Píris Óscar Cardozo Óscar Cardozo Julio Dos Santos Miguel Samudio Darío Verón Sergio Aquino Rinaldo Cruzado Raúl Fernández Carlos Lobatón Renzo Revoredo Egidio Arévalo Ríos Álvaro Pereira Maximiliano Pereira Luis Suárez Diego Godín Maximiliano Pereira Diego Lugano Martín Cáceres Cristian Rodríguez Luis Seijas José Manuel Rey Tomás Rincón Salomón Rondón César González

1ª 1ª 2ª 2ª 3ª 4ª 4ª 4ª 1ª 1ª 1ª 1ª 2ª 2ª 2ª 3ª 3ª 4ª 4ª 4ª 1ª 1ª 2ª 2ª 2ª 3ª 3ª 4ª 4ª 2ª 3ª 4ª 1ª 1ª 3ª 3ª 3ª 3ª 3ª 4ª 4ª 1ª 1ª 2ª 4ª 4ª 4ª 4ª 2ª 2ª 4ª 4ª 1ª 1ª 1ª 1ª 2ª 2ª 2ª 3ª 3ª 1ª 1ª 3ª 4ª 4ª

Argentina

Bolívia

Chile

Colômbia

Equador

Paraguai

Peru

Uruguai

Venezuela

(*)

(*)

(*) (*)

(*)

(*)

(*)

(*)

(*)

(*)

(*) Uma data de sanção / Una fecha de sanción.

CSF 47


Fixture

RUMO AO BRASIL 2014

Primeira Rodada 2011

1a data 7/10

PERU 2-0 PARAGUAI

7/10 ARGENTINA 4-1 CHILE 7/10

Segunda Rodada 10a data 16/10/2012 BOLÍVIA vs. URUGUAI PARAGUAI vs. PERU

EQUADOR 2-0 VENEZUELA

7/10

URUGUAI 4-2 BOLÍVIA

CHILE vs. ARGENTINA VENEZUELA vs. EQUADOR

Livre: COLÔMBIA

Livre: COLÔMBIA

2a data 11/10 VENEZUELA 1-0 ARGENTINA 11/10

PARAGUAI 1-1 URUGUAI

11/10

CHILE 4-2 PERU

11/10

22/3/2013 11a data URUGUAI vs. PARAGUAI

ARGENTINA vs. VENEZUELA COLÔMBIA vs. BOLÍVIA

BOLÍVIA 1-2 COLÔMBIA

PERU vs. CHILE

Livre: EQUADOR

Livre: EQUADOR

3a data 11/11 ARGENTINA 1-1 BOLÍVIA 11/11

PARAGUAI 2-1 EQUADOR

11/11 COLÔMBIA 1-1 VENEZUELA 11/11

12a data 26/3/2013 VENEZUELA vs. COLÔMBIA BOLÍVIA vs. ARGENTINA EQUADOR vs. PARAGUAI CHILE vs. URUGUAI

URUGUAI 4-0 CHILE

Livre: PERU

Livre: PERU 4a data 15/11 COLÔMBIA 1-2 ARGENTINA 15/11 VENEZUELA 1-0 BOLÍVIA 15/11

CHILE 2-0 PARAGUAI

15/11

13a data 7/6/2013 ARGENTINA vs. COLÔMBIA BOLÍVIA vs. VENEZUELA PARAGUAI vs. CHILE

2 e 3/6/2012

2012

PERU vs. COLÔMBIA URUGUAI vs. VENEZUELA ARGENTINA vs. EQUADOR BOLÍVIA vs. CHILE Livre: PARAGUAI 6a data

9 e 10/6/2012 URUGUAI vs. PERU BOLÍVIA vs. PARAGUAI EQUADOR vs. COLÔMBIA

VENEZUELA vs. CHILE Livre: ARGENTINA 7a data

7/9/2012 COLÔMBIA vs. URUGUAI

14a data

11/6/2013

EQUADOR vs. ARGENTINA CHILE vs. BOLÍVIA COLÔMBIA vs. PERU VENEZUELA vs. URUGUAI Livre: PARAGUAI 6/9/2013 15a data PARAGUAI vs. BOLÍVIA CHILE vs. VENEZUELA PERU vs. URUGUAI COLÔMBIA vs. EQUADOR Livre: ARGENTINA 10/9/2013 16a data URUGUAI vs. COLÔMBIA

EQUADOR vs. BOLÍVIA

BOLÍVIA vs. EQUADOR

ARGENTINA vs. PARAGUAI

PARAGUAI vs. ARGENTINA

PERU vs. VENEZUELA Livre: CHILE 8a data

11/9/2012 PARAGUAI vs. VENEZUELA URUGUAI vs. EQUADOR CHILE vs. COLÔMBIA PERU vs. ARGENTINA Livre: BOLÍVIA

9a data

12/10/2012 BOLÍVIA vs. PERU

ARGENTINA vs. URUGUAI COLÔMBIA vs. PARAGUAI EQUADOR vs. CHILE Livre: VENEZUELA 48 G CSF

Bienvenido, profesor Montoya

Livre: URUGUAI

Livre: URUGUAI 5 data

Bem-vindo, professor Montoya

PERU vs. EQUADOR

EQUADOR 2-0 PERU

a

2013

VENEZUELA vs. PERU Livre: CHILE 17a data 11/10/2013 COLÔMBIA vs. CHILE VENEZUELA vs. PARAGUAI ARGENTINA vs. PERU EQUADOR vs. URUGUAI Livre: BOLÍVIA 15/10/2013 18a data URUGUAI vs. ARGENTINA PARAGUAI vs. COLÔMBIA CHILE vs. EQUADOR PERU vs. BOLÍVIA Livre: VENEZUELA

L

uis Fernando Montoya, técnico campeão da Copa Libertadores 2004 com o Once Caldas, se incorpora desde esta edição como colaborador especial para a revista CONMEBOL. Sua rica contribuição é um orgulho para nossa publicação, trás o convite feito pelo Dr. Nicolás Leoz quando o visitou em sua casa de Medellín durante a Copa Mundial Sub-20. Após destacar-se como treinador de divisões menores do Atlético Nacional e de obter um vice-campeonato com o clube antioquenho, chegou ao Once Caldas. Levou a equipe branca ao seu segundo título nacional e à surpreendente consagração continental em 2004, uma façanha até hoje comovedora. “O Campeão da Vida”, como é chamado com admiração, é um exemplo pela fortaleza com que encara dia após dia, trás o dramático ataque que sofreu em dezembro de 2004. Irradia entusiasmo como quando a sua equipe mostrou o caminho do “sim é possível”. Sua aguda análise de jogo enriquecerá os leitores de nossa revista. Seja bem-vindo, querido Professor...!

L

uis Fernando Montoya, el técnico campeón de la Copa Libertadores 2004 con Once Caldas, se incorpora desde esta edición como colaborador especial a la revista CONMEBOL. Su rico aporte es un orgullo para nuestra publicación, tras la invitación que le hiciera el Dr. Nicolás Leoz cuando lo visitó en su casa de Medellín durante la Copa Mundial Sub-20. Tras destacarse como entrenador de las divisiones menores de Atlético Nacional y de obtener un subcampeonato con el club antioqueño, llegó a Once Caldas. Llevó al equipo blanco a su segundo título nacional y a la sorprendente consagración continental en 2004, una hazaña hasta hoy conmovedora. “El Campeón de la Vida”, como se lo llama con admiración, es un ejemplo por la fortaleza con la que encara cada día tras el dramático ataque que sufrió en diciembre de 2004. Irradia entusiasmo como cuando su equipo mostró el camino del “sí se puede”. Su agudo análisis del juego enriquecerá a los lectores de nuestra revista. ¡Bienvenido, querido Profesor...!


RUMBO AL MUNDIAL 2014

A ÓTICA

LA ÓPTICA DEL PROFESOR

DO PROFESSOR

POR LUIS FERNANDO MONTOYA

BALANÇO DO PRÉ-MUNDIAL Balance pre-mundialista oram disputadas as quatro primeiras datas da Eliminatória para o Mundial Brasil 2014, apresentando um panorama a nível futebolístico com altos e baixos nas seleções do Paraguai, Chile, Colômbia, entre outras; e algumas de melhor nível como Uruguai e Argentina. Disciplina, em uma situação de aprendizado esportivo, significa guiar a conduta a maneira mais adequada em prol da aprendizagem e de uma exitosa competência; o seu propósito é, contudo, facilitar ambas coisas ao indivíduo e à equipe. Os esportistas anseiam por uma disciplina de equipe e respeitam muito mais o treinador que exige melhores condições. O atleta passa a ficar mais seguro de si, a ter mais confiança quando é guiado. E quando necessário faz-se uso da firmeza, de acordo com situações que exigem maior rapidez de aprendizagem. A nível geral considero estas reflexões: *O bom momento futebolístico que vem mostrando a Seleção Uruguaia desde o Mundial da África do Sul. *O avanço do futebol venezuelano. *O porquê do futebol boliviano ainda não ter adquirido um novo processo. *O destaque do nível de jogadores como Luis Suárez, Marcelo Martins, Alexis Sánchez, Lionel Messi, James Rodríguez, Nelson Haedo e Juan Arango.

F

AS SELEÇÕES

VENEZUELA: Seu futebol está ascendendo, e isso é produto de um bom trabalho contínuo desde as categorias menores. CHILE: Os jogadores possuem uma riqueza técnica excepcional, entretanto para atingir o objetivo da classificação devem melhorar sua disciplina pessoal. URUGUAI: Até o dado momento é a seleção de melhor nível futebolístico e tem em suas filas o goleador Luis Suárez. É uma seleção bem ordenada taticamente em terreno de jogo.

COLÔMBIA: Para obter a classificação deve primeiro solucionar seu selecionador com o perfil de conhecer a identidade futebolística do colombiano. PERU: Pouco a pouco vem recuperando sua identidade futebolística com a orientação do técnico Sergio Markarián. PARAGUAI: A troca de mando técnico com a chegada do ex-jogador Francisco Arce tem a obrigação de pôr em grande privilégio a “garra” paraguaia. EQUADOR: Até o momento tem a barreira menos vencida e tem recuperado uma de suas características: o bom manejo da bola. BOLÍVIA Ainda não se afiança no novo processo mostrando em alguns momentos das partidas um bom jogo e jogadores com condições técnicas favoráveis. ARGENTINA Terminaram a primeira fase mostrando hierarquia futebolística e se continuarem com essa atitude estarão no Mundial 2014. e jugaron las cuatro primeras fechas de la Eliminatoria para el Mundial Brasil 2014, presentando un panorama en su nivel futbolístico con altibajos, como en las selecciones de Paraguay, Chile, Colombia, entre otras, pero a la vez otras de mejor nivel como Uruguay o Argentina. Disciplina, en una situación de aprendizaje deportivo, significa guía de la conducta de la manera más adecuada para el aprendizaje y logro de una competencia exitosa; su propósito es, pues, facilitar ambas cosas al individuo y al equipo. Los deportistas desean la disciplina de equipo y respetan mucho más al entrenador que exige las mejores condiciones. El deportista se vuelve más seguro de sí mismo, se tiene más confianza cuando lo guían, si es necesario con firmeza, hacia situaciones de aprendizaje más rápido. A nivel general me quedaron estas reflexiones:

S

*El buen momento futbolístico que viene mostrando la Selección Uruguay desde el Mundial de Sudáfrica. *El avance del fútbol venezolano. *El por qué aún no arranca un nuevo proceso en el fútbol boliviano. * Para destacar el nivel de jugadores como Luis Suárez, Marcelo Martins, Alexis Sánchez, Lionel Messi, James Rodríguez, Nelson Haedo y Juan Arango.

LAS SELECCIONES

VENEZUELA: Su fútbol va en ascenso, producto de un buen trabajo continuo y desde las categorías menores. CHILE: Los jugadores poseen una riqueza técnica excepcional, pero para lograr su objetivo de clasificación deben mejorar su disciplina personal. URUGUAY: Hasta el momento es la selección de mejor nivel futbolístico y tiene en sus filas al goleador Luis Suárez. Es una selección muy ordenada tácticamente en el terreno de juego. COLOMBIA: Para lograr su clasificación, ahora con su seleccionador José Pekerman debe encontrar la identidad futbolística del colombiano. PERÚ: Poco a poco viene recuperando su identidad futbolística con la orientación del técnico Sergio Markarián. PARAGUAY: El cambio de mando técnico con la llegada del ex jugador Francisco Arce tiene la obligación de poner en los sitios de privilegio a la “garra” paraguaya. ECUADOR: Hasta el momento tiene la valla menos vencida y ha recuperado una de sus características: el buen manejo del balón. BOLIVIA: Aún no se afianza el nuevo proceso, mostrando en algunos momentos de los partidos buen juego y jugadores con condiciones técnicas favorables. ARGENTINA: Terminaron la primera fase mostrando jerarquía futbolística y si continúan con esa actitud estarán en el Mundial 2014.


IVÁN

FOTOS: RICARDO ALFIERI

RUMO AO BRASIL 2014

ZAMORANO

“O máximo para um futebolista é jogar na própria seleção”

POR JORGE BARRAZA

O

imaginário popular sempre se lembra dele da mesma forma, em uma entrada veloz ou saltando como um condor buscando um centro para meter o cabeçaço que daria um gol ao Chile, ao Real Madrid e ao Inter. Musculoso e elástico, Iván Zamorano é sinônimo de Eliminatórias. Jogou três para a Roja e tem o recorde de gols em um Pré-Mundial: fez 12 para contribuir na conquista da passagem à França ‘98. -Iván, você tem uma história muito linda nas Eliminatórias. Começou jogando na classificatória do Mundial de ‘90, verdade? -Não, não joguei para o de ‘90 nem de 94’, ainda mais porque o Chile estava castigado pela FIFA. (pensa um pouco...) 50 G CSF

-Sim... tem razão, joguei na Eliminatória de ‘90...! Estreei ante a Venezuela, no 3 a 1 em Caracas e marquei um gol. Logo estive frente ao Brasil em Santiago, quando empatamos 11. Não me lembrava mais... -Naquele famoso jogo contra o Brasil em que o Chile se retirou por causa da “bengala”, você não jogou? -Não, porque estava na Suíça e para os jogos anteriores tínhamos vindo para jogar com Hugo Rubio sem autorização do clube. E para essas partidas finais o presidente do Saint Gallen não nos quis dar permissão. -Que lembranças tem da Eliminatória de ‘89? -São sensações encontradas, porque era minha primeira participação pelo Chile em uma competição internacional depois da Copa América de 87’ que joguei quando tinha 19 anos, era

minha primeira Eliminatória, muito importante para mim, mas depois terminou mal… -Você era um juvenil aí… -Sim, eu era o que levava as bolsas aos mais velhos, ao Pato Yáñez, Hugo Rubio, Roberto Rojas… -Foi um momento muito duro para o futebol chileno. -Um momento muito difícil para o nosso país… Eu o vivenciei de longe, mas o fato de conhecer os que estavam envolvidos naquilo, é o que dá mais tristeza, não só pelo castigo mas pelos companheiros. -E a forma de terminar… -Sim, eu creio que o que mais senti foi o do castigo pelo fato que eu tinha só 21 anos e então não tinha possibilidade durante quatro anos de jogar competições internacionais como a Eliminatória, Copa América, justo quando eu estava num

ótimo momento na Europa... Foi muito difícil para mim, mas ao mesmo tempo foi uma responsabilidade muito grande porque de alguma maneira me comprometi a mudar a imagem que o Chile tinha. Então este chileno aqui começou a fazer gols na Espanha, no Sevilha, depois passou ao Real Madrid. Era como se houvesse uma conexão enorme entre isso e o recomeçar de um futebol chileno que estava em seus momentos na penumbra. -E chega a Eliminatória de 98’, onde não só conseguiram a classificação como também resultou em goleador absoluto. -Sim, para nós e para o país em geral foi extraordinária, eu acho difícil descrever o que Chile sentiu, é difícil encontrar em nosso futebol sensações como as que sentimos nessa Eliminatória


RUMBO AL MUNDIAL 2014 durante o ano de1997. -E ainda você marcou 12 gols, que é recorde. -Sim e também tenho o recorde de gols numa partida de Eliminatória: fiz 5 encima da Venezuela. -Foi a grande explosão da dupla “Za-Sa”. Chile classificou levando vantagem sobre o Peru por diferença de gol. -Isso mesmo, foi uma Eliminatória que liquidamos em casa, fomos muito fortes em Santiago e dúvidas tanto eu como Marcelo (Salas) nos sentimos orgulhosos de ter participado como protagonistas levando a nossa seleção à maior alegria que um jogador pode ter: disputar um Mundial. E atenção...! Para mim foi uma Eliminatória extraordinária, porém tivemos lá nossas dificuldades porque também perdíamos, tivemos problemas... Chegamos à instância final com o Peru brigando pela classificação, e felizmente fizemos uma grande quantidade de gols que nos ajudaram a chegar ao Mundial. -E depois houve outra. -Joguei a de 2002, apesar de não terminá-la, tive sensações importantes também. Ganhamos o Brasil 3-0. Essa foi uma Eliminatória interessante, mas enfim terminou da forma que terminou e ficamos muito mal posicionados.

tema especial. -Não se compara… -Claro, sendo capitão do seu país, cantando um hino pátrio, jogando Eliminatórias, Copa América, um Mundial, uma Olimpíada… Creio que são as sensações que um jogador de futebol mais retém no coração. -Bem, quanto ao jogo em uma Eliminatória, talvez seja mais tenso, mais fechado -É difícil porque todas as equipes lutam pelo mesmo objetivo e cada um faz o melhor possível. -Dá para vocês mudarem o chip quando vêm da Europa? Quando chegam numa segunda-feira e têm que jogar numa sexta-feira? -Depende da qualidade e da mentalidade de cada jogador, mas é difícil. -É que o jogador vem com outra coisa na cabeça, não? -Sim, mas o que o jogador mais deseja na vida é chegar a participar na seleção. É o máximo. -Iván, o que você está

“Rendir en su selección es lo máximo para un jugador”

achando desta Eliminatória? -Estamos vendo o sinal claro que a Copa América na Argentina nos deixou: que as partidas já não se vencem com a camiseta nem com a história, deve-se jogar para valer. E hoje em dia, a nível sul-americano, muitas equipes querem ser protagonistas. Já demonstraram isso em seus momentos e estão demonstrando agora a Venezuela, Bolívia, Peru, Colômbia. Contudo as Eliminatórias são muito mais complicadas, mais difíceis. Hoje em dia deve-se ter uma ótima organização, um ótimo preparador físico e ter a convicção e acima de tudo, a atitude e um compromisso total com um sistema de jogo que o leve a concretizar algo tão desejado como é chegar a um Mundial. -E o preparador físico tem

um papel fundamental. -Sim, porque hoje em dia o futebol é muito mais físico. Se você vê as grandes equipes que se mantiveram firmes no tempo, elas levam consigo uma condição física fantástica. Atualmente a melhor equipe chilena é Universidad de Chile; foi jogar no Brasil, e faltando quinze minutos os brasileiros estavam pedindo a hora e a ‘U’ continuava bem. Isso também fortalece a questão mental. -Você gostou do futebol que se viu? -Gostei muito do que o Uruguai tem feito, o que a Venezuela fez frente à Argentina, gostei da Colômbia na Bolívia, o que o Chile fez ante o Peru, sobretudo no primeiro tempo. Acho que há de tudo um pouco, você pode assistir a um jogo ruim e logo um extraordinário, como acontece sempre no futebol.

-Como é uma Eliminatória? Muita tensão? Muita responsabilidade? -Todos os compromissos em que se trata de defender o seu país são importantes. Eu nesse momento era o único jogador que estava na Europa e era complicado viajar todos os meses, jogar no Real Madrid ou no Inter e jogar aqui na seleção. Era difícil, mas ao mesmo tempo o compromisso era tão grande e tão forte que não sentia o cansaço. Você pode jogar pelos maiores clubes do mundo, mas quando é pelo seu país é um CSF 51


RUMO AO BRASIL 2014 -Gostou de quais jogadores? -Dos mesmos que qualquer um teria apostado no início da Eliminatória. Se me perguntassem antes de jogar quais poderiam ser os “figuras” eu teria dito Luis Suarez, Diego Forlán, Messi, Alexis Sánchez, que lamentavelmente se lesionou mas, contudo, voltou ao seu bom nível. -E teve algum que não tinha apostado e gostou? -Me chamou muito a atenção o defensor da Venezuela, o Vizcarrondo. Acredito que é um grande jogador, muito firme, com condições de jogar em qualquer parte do mundo, muitas vezes não se percebe quando um jogador pode ir lá fora e triunfar, mas aqui sim você percebe… -Como tem visto o Chile? -No Chile estamos vivendo um processo de mudança absoluta. Borghi está impondo seu estilo, sua forma de filosofia futebolística, e tem encontrado com uma geração muito boa. -Você o aprova ou o desaprova? -O “Bichi”, pela sua filosofia, sempre vai ser aprovado, porque eu admiro muito os treinadores que vão pra frente, para ganhar sempre, dá gosto de ver como ele planeja e determina a sua equipe. -Uruguai? -Hoje é a melhor equipe sulamericana. Acho que o “Maestro” Tabárez consolidouse como um técnico que aspira a jogar um futebol vistoso e encontrou com uma geração uruguaia que está trazendo um grande beneficio à sua filosofia futebolística. Ele demonstrou isso no Mundial, na Copa América e na Eliminatória. -Argentina goleia num jogo, perde no outro... Isso é desconcertante? -Mais que desconcertante, é impaciente. Os jogadores parecem impacientes em campo de jogo e cada um deles busca 52 CSF

um estilo, busca uma saída para o que sempre tem sido a Argentina, que sempre foi protagonista em tudo, então é como se não encontrassem o equilíbrio entre o que o treinador quer entregar e o que os jogadores querem entregar, mas finalmente com a qualidade de jogadores que a Argentina tem, sempre será a Argentina. Sabella é um cara ótimo, trabalha bem, irá devolvê-la ao lugar que merece. -E os outros...? -Vejo a Venezuela com muita projeção, vejo-a como esse típico pintinho que sai da casca e aprende a caminhar e a voar. Quer ser protagonista e tem os jogadores, um técnico capaz, atrevido. Estão engrandecidos... -O Peru de Markarian? -Com Markarian há uma mudança radical. O bom disso é que antes o que se falava do futebol peruano era de coisas extra-futebolísticas e agora está se falando do futebol peruano. Acho que isso faz muito bem ao Peru e à América do Sul, que recupere o estilo que tinha perdido. É uma equipe que não se rende nunca e mantém seu estilo. -Colômbia? -Bem, no que se refere a mudanças radicais na América do Sul, a Colômbia é o exemplo mais claro. Em não estar mais o Valderrama nem Leonel Álvarez nem Asprilla meio que desapareceu esse futebol do toque, e agora tem um jogo mais de potência. Leonel Álvarez me parecia um bom técnico, sobretudo por sua mentalidade, é um vencedor nato. Não sou a favor que o tenham trocado.

-Anima-se a aventurar em quais podem ser os 5 classificados? -Penso que Argentina, Uruguai, e me parece que dentre nós Chile, Paraguai, Peru

Começou no Inter usando o número 18 com um símbolo “+” no meio. En el Inter comenzó usando el número 18 con un signo “+” en el medio.

Goleadores na Eliminatória Sul-Americana Goleadores en la Eliminatoria Sudamericana Jogador Jugador

Gols Goles

Eliminatórias Eliminatorias

Hernán CRESPO (ARG)

19

3 (1998-2002-2006)

Marcelo SALAS (CHI)

18

4 (1998-2002-2006-2010)

Iván ZAMORANO (CHI)

17

3 (1990-1998-2002)

Joaquín BOTERO (BOL)

16

3 (2002-2006-2010)

AgustÍn DELGADO (EQU)

16

3 (1998-2002-2006)

José CARDOZO (PAR)

14

3 (1998-2002-2006)

Diego FORLÁN (URU) (*)

14

3 (2006-2010-2014)

Gabriel BATISTUTA (ARG)

11

3 (1994-1998-2002)

Édison MÉNDEZ (EQU) (*)

11

4 (2002-2006-2010-2014)

ROMÁRIO (BRA)

11

3 (1990-1994-2002)

Humberto SUAZO (CHI) (*)

11

2 (2010-2014)

ZICO (BRA)

11

3 (1978-1982-1986)

Luis FABIANO (BRA) (*)

10

2 (2006-2010)

KAKÁ (BRA) (*)

10

2 (2006-2010)

Ruberth MORÁN (VEN)

10

2 (2002-2006)

RONALDO (BRA)

10

1 (2006)

Roque SANTA CRUZ (PAR) (*)

10

3 (2002-2006-2010)

Luis SUÁREZ (URU) (*)

10

2 (2010-2014)

TOSTÃO (BRA)

10

1 (1970)

(*) Ativos / En actividad Outros jogadores ativos / Otros jugadores en actividad: Marcelo MARTINS MORENO (BOL), Juan ARANGO (VEN) e Giancarlo MALDONADO (VEN) com 9; Jefferson FARFÁN (PER) e Sebastián ABREU (URU) com 8, Lionel MESSI (ARG) com 6


RUMBO AL MUNDIAL 2014 e Venezuela. A Bolívia está ainda longe do que uma equipe deve entregar para poder classificar, creio que está num processo de muita mudança e pelo que se viu nos primeiros quatro jogos ainda não se pode dizer “a Bolívia estará entre os classificados”. -Você coincide com a idéia de que a Eliminatória sul-americana é a mais difícil do mundo? Afirmam isso, pois há 10 equipes em posição de ganhar as 10. -Sim, cinco anos atrás eu teria dito que não, porque acima de todos sempre estavam os brasileiros e argentinos, porém hoje as distâncias têm se encurtado e a nossa Eliminatória tem se transformado numa luta bem emparelhada. Também pela modificação em outros continentes. Que é o caso da Europa. Na Europa você vê sobressair a Espanha, a Inglaterra, algum mais e ponto. Aqui são todos duros.

E

l imaginario popular lo recuerda siempre igual, en una entrada rauda o saltando como un cóndor a buscar un centro para meter el cabezazo que le diera un gol a Chile, al Real Madrid, al Inter. Fibroso y elástico, Iván Zamorano es sinónimo de Eliminatorias. Jugó tres para la Roja y tiene el récord de goles en un Premundial: hizo 12 para contribuir en el logro del pasaje a Francia ‘98. -Iván, usted tiene una historia muy linda en las Eliminatorias. Comenzó jugando en la clasificatoria del Mundial del ‘90 ¿verdad? -No, no jugué para el ‘90 y en la del 94’ tampoco porque Chile estaba castigado por la FIFA. (piensa un momento...) -¡Sí.... tienes razón!, sí jugué en la Eliminatoria del ‘90...! Debuté ante Venezuela, el 3 a 1 en Caracas y marqué un gol. Luego estuve frente a Brasil en Santiago, cuando empatamos 1-1. No me acordaba... -¿En aquel famoso parti-

O companheiro da sensacional dupla “Za-Sa” na Seleção. Somaram 23 gols na rota rumo à França ‘98. Zamorano proclamava com generosidade: “Salas é o número 1”. El compañero de la sensacional dupla “Za-Sa” en la Selección. Sumaron 23 goles en la ruta a Francia ‘98. Zamorano proclamaba con generosidad: “Salas es el número 1”.

do contra Brasil en el que Chile se retiró por lo de la bengala no jugó? -No, porque yo estaba en Suiza. Para los juegos anteriores habíamos venido a jugar con Hugo Rubio sin autorización del club. Y para esos partidos finales el presidente del Saint Gallen no nos quiso dar permiso. -¿Qué recuerdos tiene de la Eliminatoria del ‘89? -Son sensaciones encontradas, porque era mi primera participación por Chile en una competencia internacional después de la Copa América del 87’ que la jugué con 19 años, era mi primera Eliminatoria, muy importante para mí, pero después terminó mal… -Era un juvenil ahí… -Sí, yo era el que le llevaba los bolsos a los más grandes, a los Pato Yáñez, a los Hugo Rubio, a los Roberto Rojas… -Fue un momento muy duro para el fútbol chileno. -Un momento muy difícil para nuestro país… Yo lo viví a lo lejos, pero el hecho de conocer a los involucrados a uno le da más tristeza, no sólo por el castigo sino por los compañeros. -Y la forma de terminar… -Sí, yo creo que lo que más sentí fue lo del castigo por el hecho que yo tenía recién 21 años y entonces se me cortaba la posibilidad durante cuatro años de jugar competiciones internacionales como Eliminatoria, Copa América, justo cuando yo estaba en un buen momento en Europa... Fue muy difícil para mí, pero a la vez fue una responsabilidad muy grande porque de alguna manera me comprometí a cambiar la imagen que había de Chile. Entonces comenzó este chileno a hacer goles en España, en el Sevilla, después pasó al Real Madrid... Fue como que hubo una conexión enorme entre eso y el recomenzar de un fútbol chileno que estaba en esos momentos en la penumbra. -Y llega la Eliminatoria del 98’, en la que no sólo clasificaron sino que además resultó goleador absoluto.

-Sí, para nosotros y para el país en general fue extraordinaria, yo creo que es difícil de describir lo que sintió Chile, es difícil encontrar en nuestro fútbol sensaciones como las que sentimos en esa Eliminatoria durante 1997. -Y además usted marcó 12 goles, que es récord. -Sí, y también tengo el récord de goles en un partido de Eliminatoria: le hice 5 a Venezuela. -Fue la gran explosión de la dupla “Za-Sa”. Chile clasificó aventajando a Perú por diferencia de gol. -Así es, fue una Eliminatoria que la solventamos en nuestra casa, fuimos muy fuertes en Santiago y sin lugar a dudas tanto yo como Marcelo (Salas) nos sentimos orgullosos de haber participado como protagonistas llevando a nuestra selección a la alegría más grande que puede tener un jugador: disputar un Mundial. ¡Ojo...! Para mí fue una Eliminatoria extraordinaria, pero tuvimos dificultades porque también perdíamos, tuvimos problemas... Llegamos a la instancia final con Perú peleando la clasificación, pero afortunadamente habíamos hecho una gran cantidad de goles que nos ayudaron para llegar al Mundial. -Y después hubo otra. -Jugué la del 2002, aunque no la terminé, y tuve sensaciones importantes también. Le ganamos a Brasil 3-0. Esa fue una Eliminatoria entretenida, pero bueno, terminó de la forma que terminó, quedamos muy mal posicionados.

-¿Cómo es una Eliminatoria? ¿Mucha tensión? ¿Mucha responsabilidad? -Todos los compromisos en que se trata de defender a tu país son importantes. Yo en ese momento era el único jugador que estaba en Europa y me resultaba complicado viajar todos los meses, rendir en el Real Madrid o en el Inter y rendir acá en la selección. Era difícil, pero a la vez el compromiso era tan grande y tan fuerte que no sentía el cansancio. Uno puede juCSF 53


RUMO AO BRASIL 2014 gar por los clubes más grandes del mundo, pero por tu país es un tema especial. -No se compara… -Claro, siendo capitán de tu país, cantando un himno patrio, jugando Eliminatorias, Copa América, un Mundial, una Olimpiada… Creo que son las sensaciones que un jugador de fútbol más retiene en el corazón.

Faz um elogio a Oswaldo Vizcarrondo e ao presente da Seleção Venezuelana, que marcou 7 dos seus gols pré mundialistas. / Elogia a Oswaldo Vizcarrondo y al presente de la Selección Venezolana, a la que le marcó 7 de sus goles premundialistas.

-Y me refiero más al juego en una Eliminatoria, a lo mejor es más tenso, más cerrado. -Es difícil porque todos los equipos luchan por el mismo objetivo y cada uno hace lo mejor posible. -¿Se pueden sacar el chip cuando vienen de Europa, que llegan un lunes y tienen que jugar un viernes? -Depende de la calidad y la mentalidad de cada jugador, pero es difícil. -Es que uno viene con otra cosa en la cabeza, ¿no? -Sí, pero igual uno lo que más desea en la vida es llegar a rendir en la selección. Es lo máximo.

-Iván, ¿y esta Eliminatoria, qué le está pareciendo? 54 CSF

-Estamos viendo la clara señal que la Copa América en Argentina nos dejó: que los partidos ya no se ganan con la camiseta ni con la historia, hay que jugarlos y hoy día a nivel sudamericano muchos equipos quieren ser protagonistas. Ya lo demostraron en su momento y lo están demostrando ahora Venezuela, Bolivia, Perú, Colombia, y entonces las Eliminatorias son mucho más complicadas, más difíciles. Hoy en día hay que tener una muy buena organización, un muy buen preparador físico y hay que tener la convicción y sobre todo la actitud y un compromiso total con un sistema de juego que lo lleve a concretar algo tan anhelado como es llegar a un Mundial. -Hace mucho hincapié en el preparador físico. -Sí, porque hoy en día el fútbol es mucho más físico. Si tú ves los grandes equipos que se han mantenido en el tiempo tienen que ver con una condición física fantástica. Actualmente el mejor equipo chileno es Universidad de Chile; fue a jugar a Brasil, faltando quince minutos los brasileños estaban pidiendo la hora y la ‘U’ seguía lo más bien. Eso también fortalece la cuestión mental. -¿Le gustó el fútbol que se vio? -Me gustó mucho lo que ha hecho Uruguay, lo que hizo Venezuela frente a Argentina, me gustó Colombia en Bolivia, lo de hizo Chile ante Perú, sobre todo en el primer tiempo. Pienso que hay de todo un poco, puedes mirar un partido malo y luego uno extraordinario, como pasa siempre en el fútbol. -¿Jugadores que le hayan gustado? -Los mismos por los que uno hubiera apostado al inicio de la Eliminatoria. Si me hubieran dicho antes de jugar quiénes podían ser figuras yo hubiera dicho Luis Suárez, Diego Forlán, Messi, Alexis Sánchez, que lamentablemente se lesionó pero ha vuelto a su nivel. -¿Y alguno al que no lo tenía y le gustó? -Me llamó mucho la atención el defensor de Venezuela, Vizca-

RUMBO AL MUNDIAL 2014 rrondo. Me parece un gran jugador, muy firme, está para jugar en cualquier parte del mundo, muchas veces no se da cuenta si uno puede ir afuera y triunfar, pero acá si te das cuenta… -¿Cómo ha visto a Chile? -En Chile estamos viviendo un proceso de cambio absoluto. Borghi está imponiendo su estilo, su forma de filosofía futbolística, se encontró con una generación muy buena. -¿Lo aprueba o lo desaprueba? -El “Bichi”, por su filosofía, siempre se va a aprobar, porque a mí me encantan los entrenadores que van para adelante, a ganar siempre, da gusto como planea y planta su equipo. -¿Uruguay? -Hoy es el mejor equipo sudamericano. Me parece que el “Maestro” Tabárez se ha consolidado como un técnico que aspira a jugar un fútbol vistoso y se ha encontrado con una generación uruguaya que le está dando rédito a su filosofía futbolística. Lo demostró en el Mundial, en la Copa América y en la Eliminatoria. -Argentina golea en un partido, pierde el otro... ¿Desconcertante? -Más que desconcertante lo veo impaciente. Los jugadores parecen impacientes en el campo de juego y cada uno de ellos busca un estilo, busca una salida para lo que siempre ha sido Argentina, que siempre ha sido protagonista en todo, entonces como que no encuentran ese equilibrio entre lo que quiere entregar el entrenador y lo que quieren entregar los jugadores, pero al final con la calidad de jugadores que tiene Argentina siempre va a ser Argentina. Sabella es un muy buen tipo, trabaja bien, lo va a devolver al sitio que se merece. -¿Los otros...? -A Venezuela lo veo con mucha proyección, lo veo como a ese típico pollito que sale del cascarón y aprende a caminar y a volar. Quiere ser protagonista y tiene los jugadores, un técnico capacitado, atrevido, están agrandados...

-¿El Perú de Markarian? -Con Markarian hay un cambio radical. Lo que da gusto es que antes lo que se hablaba del fútbol peruano era de cosas extrafutbolísticas y ahora se está hablando del fútbol peruano. Me parece que eso le hace muy bien a Perú y a Sudamérica, que recupere el estilo que había perdido. Es un equipo que no se rinde nunca y mantiene su estilo. -¿Colombia? -Bueno, en lo que se refiere a cambios radicales en Sudamérica, Colombia es el ejemplo más claro. Al no estar más Valderrama ni Leonel Álvarez ni Asprilla desapareció el fútbol ese del toque-toque y tiene ahora un juego más de potencia. A mí me parecía un buen técnico Leonel Álvarez, sobre todo por su mentalidad, es un ganador nato. No comparto que lo hayan cambiado.

-¿Se anima a aventurar cuáles pueden ser los 5 clasificados? -Pienso que Argentina, Uruguay, y me parece que de entre nosotros (Chile), Paraguay, Perú y Venezuela van a salir los otros. A Bolivia lo veo muy lejano a lo que debe entregar un equipo para clasificar, creo que está en un proceso de mucho cambio y por lo que se vio en los primeros cuatro partidos no está como para decir “oye, Bolivia estará entre los clasificados”. -¿Coincide en que la Eliminatoria sudamericana es las más difícil del mundo? Se dice esto debido a que hay 10 equipos en posición de ganarse los 10. -Si me lo preguntabas cinco años atrás hubiese dicho que no, porque por arriba de todos siempre estaban brasileños y argentinos, pero hoy las distancias se han acortado y la Eliminatoria nuestra se han transformado en una lucha parejísima. Y también por el cambio en otros continentes, el caso de Europa. En Europa uno ve que sobresalen España, Inglaterra, alguno más y punto. Acá son duros todos.


NOVO DT DA COLÔMBIA / NUEVO DT DE COLOMBIA

JOSÉ PEKERMAN Um flamejante craque para o velho sonho colombiano Flamante estratega para el viejo sueño de Colombia DIARIO EL TIEMPO / BOGOTÁ

N

o dia 18 de janeiro, no hotel Cosmos de Bogotá, diante de mais de 200 jornalistas, o presidente da Federação Colombiana de Futebol, Luis Bedoya, fez o anúncio: “Hoje é motivo de orgulho apresentar José Néstor Pekerman como técnico da Seleção Colombiana. Não tenho palavras para resumir suas conquistas e além do mais, gostaria de ressaltar sua grande qualidade humana na qual tivemos a oportunidade de ver de perto todos estes dias de negociação e por ter sido tão receptivo em tão curto tempo em que estivemos resolvendo tantos temas”. O diretor entregou uma camiseta tricolor ao treinador argentino. Pekerman respondeu agradecido, evocando seus laços com o país que voltava a recebê-lo: “Com esta saudação gostaria de refletir minha emoção em estar novamente na Colômbia. É um país que ficou gravado em mim em todos os sentidos, e abro-lhe um passo ao coração, porque aqui vivi momentos alegres e tristes também, e aqui com minha esposa tivemos nossa primeira filha, que me disse ‘papai, você tem que nos classificar para o Brasil’”. Sua carreira como jogador, que teve início no Argentinos Juniors, continuou por três anos no Independiente Medellín. Seu corpo técnico está conformado pelos assistentes Néstor Lorenzo e Pablo Garabello, os preparadores físicos Eduardo Urtazún e Patricio Camps, assim, como o auxiliar Gabriel Wainer. Sobre o presente da Seleção Cafeteira manifestou: “Sei o que tem acontecido, mas eu sou otimista e vim para isso. Para estar no Mundial não podemos cometer erros, e isso já sabemos”. Pekerman, de 62 anos, contratado até 2014, sucede Leonel Álvarez, do qual tinha sido destituído no dia 13 de dezembro, logo após a derrota ante a Argentina em Barranquilla por 2-1. Sua brilhante campanha com as seleções juvenis da Argentina inclui três títulos Mundiais Sub-20. Dirigiu a seleção adulta na Alemanha 2006 chegando às quartas de final. No México foi treinador do Toluca e do Tigres UANL.

E

l 18 de enero, en el hotel Cosmos de Bogotá, ante más de 200 periodistas, el presidente de la Federación Colombiana de Fútbol, Luis Bedoya, hizo el anuncio: “Hoy es motivo de orgullo presentar a José Néstor Pekerman como técnico de la Selección Colombia. No tengo palabras para resumir sus logros y, además, resalto su calidad humana que hemos visto en todos estos días de negociación y por haber sido tan receptivo para el corto tiempo en el que estuvimos resolviendo tantos temas”. El directivo le entregó una camiseta tricolor al entrenador argentino. Pekerman respondió agradecido, evocando sus lazos con el país que volvía a recibirlo: “En este saludo quiero reflejar mi emoción de estar de nuevo en Colombia, es un país que me quedó grabado en todo sentido, le abro paso al corazón, porque aquí viví momentos alegres y tristes también, y aquí con mi esposa tuvimos nuestra primera hija, que me dijo ‘papá, sí o sí, nos tienes que clasificar a

Brasil”. Su carrera como jugador, que se inició en Argentinos Juniors, continuó por tres años en Independiente Medellín. Su cuerpo técnico lo conforman sus asistentes Néstor Lorenzo, Pablo Garabello y Patricio Camps, el preparador físico Eduardo Urtazún , así como el auxiliar Gabriel Wainer. Sobre el presente de la Selección Cafetera manifestó: “Sé por lo que han pasado, pero yo soy optimista y para eso vine. Para estar en el Mundial no nos podemos equivocar, y eso lo sabemos”. Pekerman, de 62 años, contratado hasta 2014, sucede a Leonel Álvarez, quien fuera destituido el 13 de diciembre, tras la derrota ante Argentina en Barranquilla por 2-1. Su brillante campaña con las selecciones juveniles de Argentina incluye tres títulos Mundiales Sub-20. Dirigió a la selección mayor en Alemania 2006 llegando a cuartos de final. En México fue entrenador del Toluca y de Tigres de Monterrey. CSF 55


RESULTADOS DOS 172 ENCONTROS

RESULTADOS DE LOS 172 ENCUENTROS

INTERNACIONAIS “A” JOGADOS

INTERNACIONALES “A” JUGADOS EN 2011

EM 2011 PELAS ASSOCIAÇÕES

POR LAS ASOCIACIONES NACIONALES MIEMBRO DE LA CONMEBOL

FOTOS: RICARDO ALFIERI

NACIONAIS MEMBRO DA CONMEBOL

Uruguai, campeão da Copa América 2011. Em pé: / Uruguay, campeón de la Copa América 2011/ Parados: Diego Forlán, Fernando Muslera, Diego Lugano, Martín Cáceres, Sebastián Coates, Luis Suárez. Abaixo / Abajo: Maximilano Pereira, Diego Pérez, Egidio Arévalo Ríos, Álvaro Pereira, Álvaro González.

ARGENTINA Data Lugar 9/2/11 16/3/11 26/3/11 29/3/11 20/4/11 25/5/11 1/6/11 5/6/11 20/6/11 1/7/11 6/7/11 11/7/11 16/7/11 2/9/11 6/9/11 14/9/11 28/9/11 7/10/11 11/10/11 11/11/11 15/11/11

Genebra San Juan East Rutherford San José Mar del Plata Resistencia Abuja Varsovia Buenos Aires La Plata Santa Fe Córdoba Córdoba Calcuta Daca Córdoba Belém Buenos Aires Puerto La Cruz Buenos Aires Barranquilla

Rival

Res. Motivo

Portugal Venezuela Estados Unidos Costa Rica Equador Paraguai Nigeria Polônia Albania Bolívia Colômbia Costa Rica Uruguai (*) Venezuela Nigeria Brasil Brasil Chile Venezuela Bolívia Colômbia

2-1 4-1 1-1 0-0 2-2 4-2 1-4 1-2 4-0 1-1 0-0 3-0 1-1 1-0 3-1 0-0 0-2 4-1 0-1 1-1 2-1

(*) Argentina perdeu 5-4 por definição de pênaltis.

56 CSF

Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Copa América Copa América Copa América Copa América Amistoso Amistoso Copa Nicolás Leoz Copa Nicolás Leoz Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial

BOLÍVIA Data Lugar 9/2/11 25/3/11 29/3/11 5/6/11 7/6/11 1/7/11 7/7/11 10/7/11 10/8/11 2/9/11 5/9/11 7/10/11 11/10/11 11/11/11 15/11/11

Antalya Cidade do Panamá Mazatenango Santa Cruz Luque La Plata Jujuy Santa Fe Santa Cruz Lima La Paz Montevidéu La Paz Buenos Aires San Cristóbal

Rival

Res. Motivo

Letônia Panamá Guatemala Paraguai Paraguai Argentina Costa Rica Colômbia Panamá Peru Peru Uruguai Colômbia Argentina Venezuela

1-2 0-2 1-1 0-2 0-0 1-1 0-2 0-2 1-3 2-2 0-0 2-4 1-2 1-1 0-1

Amistoso Amistoso Amistoso Copa Paz del Chaco Copa Paz del Chaco Copa América Copa América Copa América Amistoso Amistoso Amistoso Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial


Uruguai, a melhor seleção sul-americana em 2011 CHILE Data

Uruguay, mejor selección sudamericana en 2011

22/1/11 26/3/11 29/3/11 19/6/11 23/6/11 4/7/11 8/7/11 12/7/11 17/7/11 10/8/11 2/9/11 4/10/11 7/10/11 11/10/11 11/11/11 15/11/11 21/12/11

TOTAIS POR PAÍS J

G

E

P

GF

GC

PTS

Média

Uruguai

16

9

5

2

30

15

32

66,67

Brasil

16

9

5

2

21

9

32

66,67

Colômbia

13

7

2

4

15

9

23

58,97

Argentina

21

9

8

4

35

22

35

55,56

Chile

17

7

5

5

26

23

26

50,98

Peru

16

6

6

4

16

13

24

50,00

Equador

17

6

7

4

26

18

25

49,02

Paraguai

20

6

8

6

23

24

26

43,33

Venezuela

21

7

6

8

21

29

27

42,86

Bolívia

15

0

6

9

10

25

6

13,33

172

66

58

48

223

187

256

BRASIL Data 9/2/11 27/3/11 4/6/11 7/6/11 3/7/11 9/7/11 13/7/11 17/7/11 10/8/11 5/9/11 14/9/11 28/9/11 7/10/11 11/10/11 10/11/11 14/11/11

Lugar

Rival

Res. Motivo

Saint-Denis Londres Goiãnia San Pablo La Plata Córdoba Córdoba La Plata Stuttgart Londres Córdoba Belém San José Torreón Libreville Doha

França Escócia Holanda Romênia Venezuela Paraguai Equador Paraguai (*) Alemanha Gana Argentina Argentina Costa Rica México Gabão Egito

0-1 2-0 0-0 1-0 0-0 2-2 4-2 0-0 2-3 1-0 0-0 2-0 1-0 2-1 2-0 2-0

(*) Brasil perdeu 2-0 por definição de pênaltis.

Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Copa América Copa América Copa América Copa América Amistoso Amistoso Copa Nicolás Leoz Copa Nicolás Leoz Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso

Lugar

Rival

Res. Motivo

Carson City Leiria La Haya Santiago Assunção San Juan Mendoza Mendoza San Juan Montpellier Saint Gallen Prat de Llobregat Buenos Aires Santiago Montevidéu Santiago La Serena

Estados Unidos Portugal Colômbia Estônia Paraguai México Uruguai Peru Venezuela França Espanha México Argentina Peru Uruguai Paraguai Paraguai

1-1 1-1 2-0 4-0 0-0 2-1 1-1 1-0 1-2 1-1 2-3 0-1 1-4 4-2 0-4 2-0 3-2

COLÔMBIA Data Lugar 9/2/11 26/3/11 29/3/11 25/6/11 2/7/11 6/7/11 10/7/11 16/7/11 3/9/11 6/9/11 11/10/11 11/11/11 15/11/11

Madri Madri La Haya Medellín Jujuy Santa Fe Santa Fe Córdoba Harrison Fort Lauderdale La Paz Barranquilla Barranquilla

EQUADOR Data Lugar 9/2/11 26/3/11 29/3/11 20/4/11 26/5/11 1/6/11 7/6/11 3/7/11 9/7/11 13/7/11 10/8/11 2/9/11 6/9/11 7/10/11 11/10/11 11/11/11 15/11/11

La Ceiba Madri La Haya Mar del Plata Seattle Toronto Nova Iorque Santa Fe Salta Córdoba San José Quito Quito Quito Harrison Asunción Quito

Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Copa América Copa América Copa América Copa América Amistoso Amistoso Amistoso Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Amistoso

Rival

Res. Motivo

Espanha Equador Chile Senegal Costa Rica Argentina Bolívia Peru Honduras Jamaica Bolívia Venezuela Argentina

0-1 2-0 0-2 2-0 1-0 0-0 2-0 0-2 2-0 2-0 2-1 1-1 1-2

Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Copa América Copa América Copa América Copa América Amistoso Amistoso Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial

Rival

Res. Motivo

Honduras (*) Colômbia Peru Argentina México Canadá Grécia Paraguai Venezuela Brasil Costa Rica Jamaica Costa Rica Venezuela Estados Unidos Paraguai Peru

1-1 0-2 0-0 2-2 1-1 2-2 1-1 0-0 0-1 2-4 2-0 5-2 4-0 2-0 1-0 1-2 2-0

Copa La Ceiba Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Copa América Copa América Copa América Amistoso Amistoso Amistoso Eliminat/ Mundial Amistoso Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial\

(*) Equador ganhou 5-4 por definição de pênaltis.

ESTADÍSTICAS: ROBERTO MAMRUD

CSF 57


PARAGUAI Data Lugar 26/3/11 29/3/11 25/5/11 5/6/11 7/6/11 11/6/11 23/6/11 3/7/11 9/7/11 13/7/11 17/7/11 20/7/11 24/7/11 2/8/11 6/9/11 7/10/11 11/10/11 11/11/11 15/11/11 21/12/11

Oakland Nashville Resistencia Santa Cruz Luque Assunção Assunção Santa Fe Córdoba Salta La Plata Mendoza Buenos Aires Cidade do Panamá San Pedro Sula Lima Assunção Assunção Santiago La Serena

Rival

Res. Motivo

México Estados Unidos Argentina Bolívia Bolívia Romênia Chile Equador Brasil Venezuela Brasil (1) Venezuela (2) Uruguai Panamá Honduras Peru Uruguai Equador Chile Chile

1-3 1-0 2-4 2-0 0-0 2-0 0-0 0-0 2-2 3-3 0-0 0-0 0-3 2-0 3-0 0-2 1-1 2-1 0-2 2-3

Amistoso Amistoso Amistoso Copa Paz del Chaco Copa Paz del Chaco Amistoso Amistoso Copa América Copa América Copa América Copa América Copa América Copa América Amistoso Amistoso Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Amistoso

(1) Paraguai ganhou 2-0 por definição de pênaltis. (2) Paraguai ganhou 5-3 por definição de pênaltis.

PERU Data 8/2/11 29/3/11 1/6/11 4/6/11 28/6/11 4/7/11 8/7/11 12/7/11 16/7/11 19/7/11 23/7/11 2/9/11 5/9/11 7/10/11 11/10/11 15/11/11

Lugar

Rival

Res. Motivo

Moquegua La Haya Nigata Matsumoto Lima San Juan Mendoza Mendoza Córdoba La Plata La Plata Lima La Paz Lima Santiago Quito

Panamá Equador Japão República Checa Senegal Uruguai México Chile Colômbia Uruguai Venezuela Bolívia Bolívia Paraguai Chile Equador

1-0 0-0 0-0 0-0 1-0 1-1 1-0 0-1 2-0 0-2 4-1 2-2 0-0 2-0 2-4 0-2

Rival

Res. Motivo

Estônia Irlanda Alemanha Holanda (1) Estônia Peru Chile México Argentina (2) Peru Paraguai Ucrânia Bolívia Paraguai Chile Itália

0-2 3-2 1-2 1-1 3-0 1-1 1-1 1-0 1-1 2-0 3-0 3-2 4-2 1-1 4-0 1-0

URUGUAI Data Lugar 25/3/11 29/3/11 29/5/11 8/6/11 23/6/11 4/7/11 8/7/11 12/7/11 16/7/11 19/7/11 24/7/11 2/9/11 7/10/11 11/10/11 11/11/11 15/11/11

Tallinn Dublin Sinsheim Montevidéu Rivera San Juan Mendoza La Plata Santa Fe La Plata Buenos Aires Kharkiv Montevidéu Assunção Montevidéu Roma

(1) Uruguai ganhou 4-3 por definição de pênaltis. (2) Uruguai ganhou 5-4 por definição de pênaltis.

Amistoso Amistoso Kirin Cup Kirin Cup Amistoso Copa América Copa América Copa América Copa América Copa América Copa América Amistoso Amistoso Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial

Amistoso Amistoso Amistoso Copa Confratern/ Amistoso Copa América Copa América Copa América Copa América Copa América Copa América Amistoso Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Amistoso

Luis Suárez foi eleito o melhor jogador da Argentina 2011. E se destacou também na Eliminatória. Luis Suárez fue elegido como el mejor jugador de Argentina 2011. Y descolló también en la Eliminatoria.

VENEZUELA Fecha Lugar 9/2/11 16/2/11 25/3/11 29/3/11 1/6/11 7/6/11 3/7/11 9/7/11 13/7/11 17/7/11 20/7/11 23/7/11 7/8/11 10/8/11 2/9/11 6/9/11 7/10/11 11/10/11 11/11/11 15/11/11 22/12/11

Puerto La Cruz San Juan Montego Bay San Diego Cid. da Guatemala Puerto La Cruz La Plata Salta Salta San Juan Mendoza La Plata Washington DC Fort Lauderdale Calcuta Caracas Quito Puerto La Cruz Barranquilla San Cristóbal Barquisimeto

Rival

Res. Motivo

Costa Rica Argentina Jamaica México Guatemala Espanha Brasil Equador Paraguai Chile Paraguai (*) Peru El Salvador Honduras Argentina Guiné Equador Argentina Colômbia Bolívia Costa Rica

2-2 1-4 2-0 1-1 2-0 0-3 0-0 1-0 3-3 2-1 0-0 1-4 1-2 0-2 0-1 2-1 0-2 1-0 1-1 1-0 0-2

(*) Venezuela perdeu 5-3 por definição de pênaltis. 58 CSF

Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Copa América Copa América Copa América Copa América Copa América Copa América Amistoso Amistoso Amistoso Amistoso Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Eliminat/ Mundial Amistoso


HAY UN NUEVO JUGADOR EN LA CANCHA. BRIDGESTONE. NEUMÁTICO OFICIAL DE LA COPA BRIDGESTONE SUDAMERICANA.

@BridgestoneLA www.facebook.com/BridgestoneLA

Visitanos en www.copabridgestonesudamericana.com


DIRETOR DE OLIMPÍADAS ESPECIAIS AMÉRICA LATINA DIRECTOR DE OLIMPIADAS ESPECIALES LATINOAMÉRICA

POR JORGE BARRAZA

D

ennis, qual é o significado para as Olimpíadas Especiais América Latina a recente Copa América disputada no Paraguai? -Um significado realmente histórico, porque pela primeira vez oferecemos esporte unificado no futebol, onde queremos comprometer não só atletas especiais, mas também atletas regulares em cada equipe. -E isto foi unificado pela primeira vez? -Na América Latina é a primeira vez; na Europa este conceito já tem 10 anos. -Por que quiseram unificálo? Foi justamente para integrar? -Sim, essa realmente é a missão. Um dos objetivos das Olimpíadas Especiais é garantir que cada atleta tenha a possibilidade de participar em sua comunidade de qualquer atividade, ou seja, promover a inclusão. E a maioria dos atletas e pessoas que não são como nós quanto à capacidade intelectual tem que ficar em sua casa. Eles não têm acesso à educação, não têm como ser uma equipe de futebol, não têm acesso de trabalhar para seu futuro. Nós estamos aqui para mudar isso e isso começa com a atitude da comunidade. Esta Copa América demonstrou que os atletas com deficiência intelectual têm uma enorme capacidade, e têm direitos iguais que a gente. -E alguns têm muita habilidade, muita destreza. -Sim, a habilidade aqui é 60 CSF

DENNIS BRUEGGEMANN

“O esporte tem o poder de mudar as coisas” muito alta, por isso vem muita gente ver este tipo de competição. Eles vêm aqui com a idéia de “eu ganhei a Copa para o meu país”, igual que as equipes selecionadas para a Copa Mundial. E aí ficamos todos contentes pois esses são marcos, momentos históricos para nós. É um resultado fabuloso quando, depois de 4 dias, todos voltamos para casa com este conceito. -Qual é a melhor imagem levada desses dias em

Assunção? -Ao voltar, encontrei no aeroporto com a equipe da Argentina. Não só estavam felizes, o impacto para eles foi fabuloso porque nunca tinham viajado para fora do país assim, de avião, em grupo, como equipe. São jovens de todo o país e alguns ao chegar a Buenos Aires ainda tinham que viajar quinze horas até seu lugar de origem. E estavam esperando voltar para contar às pessoas.

Para todos foi uma experiência fascinante. -Como é o convênio de patrocínio entre as Olimpíadas Especiais e a CONMEBOL? -Bem, a CONMEBOL é um modelo. Foi em 2005 que nos sentamos para falar com o Dr. Leoz para criar um projeto onde queríamos ter uma aliança permanente com a CONMEBOL. E no início indicamos que o resultado desta aliança era garantir que estamos trabalhando com a idéia de crescer no mundo dos atletas com deficiência e melhorar a qualidade de serviços que estamos oferecendo, em treinamento, etc. Então nosso projeto inicial, que foi o primeiro que organizamos com uma confederação de esportes, foi especificamente o de melhorar o treinamento de treinadores, recrutar mais atletas, oferecer um programa de ligas, onde as equipes pudessem competir todas as semanas contra outras equipes para terminar em um evento regional como Copa América, com a marca e os padrões organizativos de uma Copa América. E junto com isso, a difusão. Funcionou bem os primeiros quatro anos, passamos todas as metas e assinamos um segundo projeto com o Dr. Leoz no ano passado para os próximos quatro anos. Isto tem sido um modelo para nós. Já estamos em um projeto similar com a CONCACAF e eu acredito que nos próximos meses vamos assinar esse. Vamos ter uma Copa de Ouro igual a que eles jogam e queremos fazer o mesmo nas 6 regiões


futebolísticas do mundo. Minha predição é que nos próximos dois anos vamos conseguir. Para nós, isto começou com a CONMEBOL. Esta idéia foi uma visão do Dr. Leoz em 2005 e agradecemos a relação, que é muito profissional. Estamos felizes. -Esta associação com a CONMEBOL serve para outras associações. -Exato, é um modelo e todo mundo está observando. A esta Copa América no Paraguai vieram delegações de técnicos da Europa, América do Norte e África especialmente para observar a maneira de organizar

este tipo de evento com a marca da Copa América, com as regras e o protocolo da CONMEBOL. -Notamos que as Associações Nacionais de cada país têm dado uma categoria de seleção nacional às equipes participantes, isso quer dizer que vocês jogaram com suas camisas oficiais e em sua própria representação, deramlhes apoio. -Sim, graças ao Dr. Leoz, participamos em uma reunião com todos os presidentes de Associações onde o Dr. Leoz os incentivou “a ampliar os programas nacionais”, e com

essa porta aberta entramos e nos sentamos. Por exemplo, o presidente do futebol do Peru, que está muito animado com a classificação da sua seleção, vai apoiar a equipe até chegarem ao Rio de Janeiro para a copa que vamos organizar ali. Estamos pensando para fins de 2013 organizar uma Copa para o mundo todo. Não podemos usar o nome de Copa Mundial, vai a ser um nome como o da primeira Copa Olimpíadas Especiais, algo assim. Vamos ter 24 equipes neste torneio, e cada região tem que classificar pela vaga igual que na América do Sul; daqui vão

FOTOS: RICARDO ALFIERI

“El deporte tiene el poder de cambiar las cosas”

O abraço entre o argentino Ricardo Rodríguez e o brasileiro Hamilton Menezes ilustra a emocionante confraternidade vivenciada na Copa América. / El abrazo entre el argentino Ricardo Rodriguez y el brasileño Hamilton Menezes ilustra la emocionante confraternidad con que se vivió la Copa América.

cinco, o Brasil está garantido por ser o organizador, e mais outras 4 equipes: Paraguai, Uruguai, Peru e Equador. -Qual é o lema ou o espírito das Olimpíadas Especiais no mundo? -Primeiro, o espírito é a alegria. Alegria porque estamos caminhando com atitude e aceitando estas pessoas igual que a todos e oferecendo a possibilidade de sermos cidadões como os demais e participar de qualquer atividade com respeito e dignidade. E esta população que estamos tendo é o maior grupo com deficiência mental. Em primeiro lugar, é um grupo que tem menos recursos para desenvolver sua vida em termos de saúde, educação, trabalho e esportes. Então queremos mudar isso porque é necessário tratá-los de forma igual. -O grupo de pessoas com deficiências mentais são as menos favorecidas? -Sim, é um grupo que está mais desesperado para ser aceito, por ver-se envolvido, por isso as Olimpíadas Especiais entrou nesse grupo, porque nenhuma outra organização está fazendo o que nós queremos fazer, um futuro de inclusão e integração e já estamos avançando muito. Aqui vimos um exemplo, o presidente da Federação Boliviana ofereceu um centro específico para que eles tenham a possibilidade de treinar profissionalmente com o apoio da Federação. Isso é o futuro para nós. -Qual o lugar que o futebol ocupa dentro das Olimpíadas Especiais? -Nas Olimpíadas Especiais temos 28 esportes. Em 2007, na China, lançamos o projeto de “Global Football”, com a idéia de expandir ainda mais as atividades, mas sem dúvida alguma o futebol é o esporte mundial mais conhecido; em segundo lugar, não custa muito desenvolvê-lo, quase nada comparado com outras disciplinas; em terceiro lugar, temos muita relação com federações começando pela CONMEBOL. E por último o futebol tem muita difusão e isso CSF 61


pode ajudar as pessoas a conhecer mais o nosso movimento. A partir da CONMEBOL começamos a nos relacionar com a FIFA. A FIFA já está colaborando conosco no “Football for hope” que foi um projeto de três anos na África desde a Copa do Mundo na África do Sul, onde abriram vários centros de treinamento permanentes para as Olimpíadas Especiais. -Por que as Olimpíadas Especiais foram orientadas ao esporte desde o começo? -Todo o mundo sabe que o esporte tem o poder de mudar as coisas, mudar a atitude, a vida das pessoas que estão envolvidas e isso está aberto para o mundo todo. Dennis Brueggemann é norte-americano e mora no Panamá, sede das Olimpíadas Especiais América Latina.

D

ennis, ¿qué significado tiene para Olimpiadas Especiales Latinoamérica la reciente Copa América disputada en Paraguay? -Un significado realmente histórico, porque por primera vez ofrecimos deporte unificado en fútbol, donde queremos involucrar no sólo atletas especiales sino atletas regulares en cada equipo. -¿Esto fue por primera vez unificado? -En America Latina es la primera vez; en Europa este concepto ya tiene 10 años. -¿Por qué han querido hacerlo unificado? ¿Justamente para integrar? -Sí, ésa es la misión realmente. Uno de los objetivos de Olimpiadas Especiales es garantizar que cada atleta tenga la posibilidad de participar en su comunidad de cualquier actividad, o sea inclusión. Y la mayoría de los atletas y personas que no son como nosotros en cuanto a capacidad intelectual se tienen que quedar en su casa. Ellos no tienen acceso a la educación, no tienen cómo hacer un equipo de fútbol, no tienen acceso de trabajar para su futuro. Nosotros estamos aquí para cambiar eso y eso comienza con actitud de 62 CSF

O Presidente do Paraguai Fernando Lugo junto ao Dr. Nicolás Leoz na cerimônia inaugural. O decidido apoio do governo foi somado à iniciativa da CONMEBOL. El Presidente de Paraguay Fernando Lugo junto al Dr. Nicolás Leoz en la ceremonia inaugural. El decidido apoyo del gobierno se sumó a la iniciativa de la CONMEBOL y Olimpiadas Especiales.

la comunidad. Esta Copa América demostró que los atletas con discapacidad intelectual tienen una capacidad enorme, y tienen derechos iguales que nosotros. -Y algunos tienen mucha habilidad, mucha destreza.

-Sí, la habilidad aquí es muy alta, por eso viene mucha gente a ver este tipo de competición. Ellos vienen aquí con la idea de “yo gané la Copa para mi país”, igual que los equipos seleccionados para la Copa Mundial, igual. Entonces somos muy felices, estos son hitos, momentos históricos para nosotros. Un resultado fabuloso después de 4 días, todos nos vamos con este concepto. -¿Cuál es la mejor imagen que se llevó de esos días en Asunción? -Al volver, me encontré en el aeropuerto con el equipo de Argentina. No sólo estaban felices, el impacto para ellos fue fabuloso porque nunca habían viajado fuera del país así, en avión, en grupo, como equipo. Son jóvenes de to-

do el país y algunos al llegar a Buenos Aires debían viajar quince horas hasta su lugar de origen. Y estaban esperando volver para contarlo. Para todos fue una experiencia fascinante. -¿Cómo es el convenio de patrocinio que tienen Olimpíadas Especiales y CONMEBOL? -Bueno, CONMEBOL es un modelo. Fue en 2005 que nos sentamos a hablar con el Dr. Leoz para crear un proyecto donde queríamos tener una alianza permanente con la CONMEBOL. Y en el inicio indicamos que el resultado de esta alianza era garantizar que estamos trabajando con la idea de crecer en el mundo de los atletas especiales y mejorar la calidad de servicios que estamos ofreciendo,


en entrenamiento, etc. Entonces nuestro proyecto inicial, que fue el primero que organizamos con una confederación de deportes, fue específicamente el de mejorar el entrenamiento de entrenadores, reclutar más atletas, ofrecer un programa de ligas, donde los equipos pueden competir todas las semanas contra otros equipos para terminar en un evento regional como Copa América, con la marca y los estándares organizativos de una Copa América. Y junto con ello, la difusión. Funcionó bien los primeros cuatro años, pasamos todas las metas y firmamos un segundo proyecto con Dr. Leoz el año pasado para los próximos cuatro años. Esto ha sido un modelo para nosotros. Ya estamos en un proyecto similar con CONCACAF y yo creo que en los próximos meses vamos a firmar eso. Vamos a tener una Copa de Oro igual que la que juegan ellos y queremos hacer lo mismo en las 6 regiones futbolísticas del mundo. Mi predicción es que en los próximos dos años lo vamos a lograr. Para nosotros esto comenzó con CONMEBOL. Esta idea fue una visión del Dr. Leoz en 2005 y agradecemos la relación, que es muy profesional. Estamos felices. -Esta asociación con CONMEBOL les sirve para otras asociaciones. -Exacto, es un modelo y todo el mundo está observando. A esta Copa América en Paraguay vinieron delegaciones de técnicos de Europa, América del Norte y África especialmente para observar la manera de organizar este tipo de evento con la marca de Copa América, con las reglas y el protocolo de CONMEBOL. -Notamos que las Asociaciones Nacionales de cada país les han dado un rango de selección nacional a los equipos participantes, es decir jugaron con sus camisetas oficiales y en su representación, les dieron apoyo. -Sí, gracias al Dr. Leoz participamos en una reunión con todos los presidentes de Asociaciones donde el doctor los exhortó “a ampliar los programas nacionales”, y con esa puerta abierta entramos y nos sentamos. Por ejemplo el presidente de fútbol de Perú, que está muy animado con la clasifica-

ción de su selección, va a apoyar al equipo hasta que lleguen a Río de Janeiro para la copa que vamos a organizar ahí. Estamos pensando a finales del 2013 organizar una Copa para todo el mundo. No podemos usar el nombre de Copa Mundial, va a ser un nombre como el de primera Copa Olimpiadas Especiales, algo así. Vamos a tener 24 equipos en este torneo, por cada región tienen que clasificar cupos igual que en Sudamérica; de aquí van cinco, Brasil está garantizado por ser orga-

do con actitud y aceptando a estas personas igual que a todos y ofreciendo la posibilidad de ser ciudadano como los demás y participar en cualquier actividad con respeto y dignidad, y esta población que estamos teniendo es el grupo más grande con discapacidad mental, es un grupo que tiene menos recursos para desarrollar su vida en salud, en educación, en trabajo y en deportes. Entonces queremos cambiar eso porque es necesario tratarlos igual. -¿El grupo de personas

nemos 28 deportes. En 2007, en China, lanzamos el proyecto de “Global Football”, con la idea de expandir aún más las actividades, pero indudablemente el fútbol es el deporte mundial más conocido; segundo, que no cuesta mucho desarrollarlo, casi nada comparado con otras disciplinas, tercero que tenemos mucha relación con federaciones comenzando por CONMEBOL. Y por último el fútbol tiene mucha difusión y eso puede ayudar a que se conozca más nuestro movimiento. A par-

Emotivo encontro do Dr. Leoz com Ramón Díaz, o capitão da seleção local, que ganhou a Copa. Rodeados por Dennis Bruegermann, Eugenio Figueredo, vice-presidente da CONMEBOL, e Manuel Burga, titular da Federação Peruana de Futebol. Emotivo encuentro del Dr. Leoz con Ramón Díaz, capitán de la selección local, que ganó la Copa. Los rodean Irma Cuevas, presidenta de Olimpiadas Especiales Paraguay, Dennis Brueggemann, Eugenio Figueredo, vicepresidente de CONMEBOL, y Manuel Burga, titular de la Federación Peruana de Fútbol.

con discapacidades mentales son las más desfavorecidas? -Sí, es un grupo que está más desesperado por ser aceptado, por verse involucrado, por eso Olimpiadas Especiales ha entrado en ese grupo, porque ninguna otra organización está haciendo lo que nosotros queremos hacer, un futuro de inclusión e integración y ya estamos avanzando mucho. Aquí vimos un ejemplo, el presidente de la Federación Boliviana ofreció un centro específicamente para que ellos tengan la posibilidad de entrenar profesionalmente con el apoyo de la Federación. Eso es el futuro para nosotros. -¿Qué lugar ocupa el fútbol dentro de Olimpíadas Especiales? -En Olimpiadas Especiales te-

tir de CONMEBOL comenzamos a relacionarnos con la FIFA. FIFA ya está colaborando con nosotros en “Football for hope” que fue un proyecto de tres años en África desde la Copa del Mundo en Sudáfrica, donde abrieron varios centros de entrenamiento permanentes para Olimpiadas Especiales. -¿Por qué Olimpiadas Especiales se orientó desde su inicio al deporte? -Todo el mundo sabe que el deporte tiene el poder de cambiar las cosas, cambiar la actitud, la vida de las personas que están involucradas y eso está abierto para todo el mundo. Dennis Brueggemann es norteamericano y reside en Panamá, sede de Olimpiadas Especiales Latinoamérica.

nizador más otros 4 equipos: Paraguay, Uruguay, Perú y Ecuador. -¿Cuál es el lema o el espíritu de Olimpíadas Especiales en el mundo? -El espíritu primero es Alegría, alegría porque estamos caminan-

CSF 63


ÁRBITROS INTERNACIONAIS DA AMÉRICA DO SUL EM 2012 Árbitros Internacionales de Sudamérica en 2012 São 95 árbitros de jogos internacionais neste ano, incluindo 26 juízas.

ARGENTINA

Son 95 los directores de juegos internacionales en este año, incluyendo 26 árbitras

BRASIL

CHILE

BOLÍVIA

Diego Hernán ABAL

1971

Jorge Joaquín ANTEQUERA

1973

Federico José BELIGOY

1969

Johnny Everth CUÉLLAR

1977

Germán Raúl DELFINO

1978

José Jaime JORDÁN

1978

Saúl Esteban LAVERNI

1970

Óscar MALDONADO

1972

Patricio Hernán LOUSTAU

1975

Raúl OROSCO

1979

Pablo Alejandro LUNATI

1967

Gery Anthony VARGAS

1981

Sergio Fabián PEZZOTTA

1967

Cándida Natalia COLQUE (*)

1976

Néstor Fabián PITANA

1975

Shirley CORNEJO (*)

1979

Estela Mary ÁLVAREZ (*)

1978

Jesica Salomé DI IORIO (*)

1980

COLÔMBIA

EQUADOR

Pericles CORTEZ

1975

Julio Alberto BASCUÑÁN

1978

José Hernando BUITRAGO

1970

José Luis ESPINEL

1976

Marcelo HENRIQUE

1971

Eduardo H. GAMBOA

1976

Imer Lemuel MACHADO

1973

Alfredo Stalin INTRIAGO

1970

Heber Roberto LOPES

1972

Jorge Luis OSORIO

1977

Juan Sebastián RESTREPO

1986

Diego Jefferson LARA

1979

Ricardo MARQUES

1979

Enrique Roberto OSSES

1974

Wilmar Alexander ROLDÁN

1980

Omar Andrés PONCE

1977

Francisco Carlos NASCIMENTO 1977

Patricio Antonio POLIC

1972

Luis Alfonso SÁNCHEZ

1980

Daniel Abraham SALAZAR

1975

Paulo César de OLIVEIRA

1973

Claudio Alfredo PUGA

1971

Ramiro SUÁREZ

1982

Carlos Alfredo VERA

1976

Sandro Meira RICCI

1974

María Belén CARVAJAL (*)

1983

Adrián Alexander VÉLEZ

1976

Roddy Alberto ZAMBRANO

1978

Evandro Rogério ROMÁN

1973

Carolina GONZÁLEZ (*)

1972

Yeimy Lucero MARTÍNEZ (*)

1981

María Auxiliadora CORNEJO (*) 1984

Viviana MUÑOZ (*)

1985

Juana DELGADO (*)

1978

Betty Paulina TOBAR (*)

1976

Wilson Luiz SENEME

1970

Leandro VUADEN

1975

Daniela COUTINHO (*)

1985

Ana Karina MARQUES (*)

1979

Regildenia Holanda MOURA (*) 1974 Simone XAVIER (*)

1974

PARAGUAI

PERU

URUGUAI

VENEZUELA

Carlos Arecio AMARILLA

1970

Georges Eduardo BUCKLEY

1974

Daniel Adán FEDORCZUK

1976

Candelario ANDARCIA

1971

Antonio Javier ARIAS

1972

Víctor Hugo CARRILLO

1975

Héctor Martín MARTÍNEZ

1973

José Ramón ARGOTE

1980

Enrique Patricio CÁCERES

1974

Henry GAMBETTA

1974

Líber Tabaré PRUDENTE

1971

Marlon Giovanny ESCALANTE

1974

Ulises Luis MERELES

1984

Manuel Alejandro GARAY

1970

Roberto Carlos SILVERA

1971

Mayker Alain GÓMEZ

1971

Julio César QUINTANA

1978

Víctor Hugo RIVERA

1967

Darío Agustín UBRIACO

1972

José Luis HOYO

1977

Carlos Manuel TORRES

1970

Miguel SANTIVÁÑEZ

1977

Martín Emilio VÁZQUEZ

1969

Juan Ernesto SOTO

1977

Cynthia Johana FRANCO (*)

1980

Melany G. BERMEJO (*)

1978

Gabriela BANDEIRA (*)

1982

Yercinia CORREA (*)

1979

Norma B. GONZÁLEZ (*)

1969

Silvia Elizabeth REYES (*)

1981

María TRUCIDOS (*)

1970

Yanina del Cármen MUJICA (*)

1973

Olga Marilin MIRANDA (*)

1982

Claudia Inés UMPIÉRREZ (*)

1983

Zulma Noemí QUIÑÓNEZ (*)

1986

64 CSF

(*) MULHERES ÁRBITRAS / MUJERES ÁRBITRAS


ÁRBITROS ASSISTENTES INTERNACIONAIS Árbitros Asistentes Internacionales A equipe arbitral sulamericana completa-se com 76 assistentes homens e 31 mulheres.

ARGENTINA

El equipo arbitral sudamericano se completa con 76 auxiliares hombres y 31 mujeres.

BRASIL

CHILE

BOLÍVIA

Juan Pablo BELATTI

1979

Wilson ARELLANO

1980

Diego Yamil BONFÁ

1977

Javier BUSTILLOS

1976

Ariel Fernando BUSTOS

1971

Efraín CASTRO

1969

Ricardo Alberto CASAS

1967

César Johny NISTAHUZ

1969

Gustavo Horacio ESQUIVEL

1969

Edwin PAREDES

1980

Hernán Pablo MAIDANA

1972

Humberto PAZ

1974

Iván Gabriel NÚÑEZ

1976

Arol VALDA

1970

Gustavo Fabián ROSSI

1973

Liliana BEJARANO (*)

1978

Ernesto Javier UZIGA

1974

Claudia MOLLINEDO (*)

1988

Alejandra CERCATO (*)

1971

Marina QUIROGA (*)

1977

Mariana DE ALMEIDA (*)

1982

María Eugenia ROCCO (*)

1979

COLÔMBIA

EQUADOR

Carlos BERKENBROCK

1972

Carlos Alexis ASTROZA

1976

Wilson Enrique BERRÍO

1972

Luis Oswaldo ALVARADO

1968

Roberto BRAATZ

1967

Marcelo Renato BARRAZA

1974

Humberto CLAVIJO

1973

Douglas Dany BUSTAMANTE

1983

Emerson CARVALHO

1972

Patricio Antonio BASUALTO

1972

Eduardo DÍAZ

1973

Juan Bosco CEDEÑO

1967

Altemir HAUSMANN

1968

Julio Andrés DÍAZ

1975

Abrahám David GONZÁLEZ

1970

Carlos Adalberto HERRERA

1970

Rodrigo Pereira JOIA

1980

Juan Antonio MATURANA

1972

Alexander GUZMÁN

1985

Christian Daniel LESCANO

1983

Dibert Pedrosa MOISÉS

1971

Francisco Antonio MONDRÍA

1972

Wilmar Alveiro NAVARRO

1979

Byron Norberto ROMERO

1980

Alessandro ROCHA MATOS

1976

Sergio Mauricio ROMÁN

1969

Rafael Humberto RIVAS

1975

Luis Geovanny VERA

1980

Márcio SANTIAGO

1972

Lynda BASTÍAS (*)

1982

Luz Mila GONZÁLEZ (*)

1978

Mónica F. AMBOYA (*)

1982

Marcelo VAN GASSE

1976

Pamela Paz GUTIÉRREZ (*)

1983

Lucía HURTATIZ (*)

1980

Rosa Bolivia CANALES (*)

1973

Fabricio Vilarinho da SILVA

1980

Andrea L. TOLOZA (*)

1984

Luz Amalia RUIZ (*)

1974

Ruth Chelayne SILVA (*)

1976

Janette Mata ARCANJO (*)

1980

Lilian da Silva FERNANDES (*)

1981

Tatiana Jacques FREITAS (*)

1979

Katiuscia MAYER (*)

1977

PARAGUAI

PERU

URUGUAI

VENEZUELA

Rodney Ubaldo AQUINO

1984

Jonny Max BOSSIO

1975

Carlos Adrián CHANGALA

1974

Elbis Eduardo GÓMEZ

1974

Carlos Santiago CÁCERES

1983

Braulio CORNEJO

1975

Marcelo Fabián COSTA

1968

Carlos Alexander LÓPEZ

1982

César Gustavo FRANCO

1971

César Mauricio ESCANO

1970

Mauricio ESPINOSA

1972

Tulio Enrique MORENO

1986

Darío Antonio GAONA

1977

Jorge HURTADO

1975

Miguel Ángel NIEVAS

1974

Luis Alfredo MURILLO

1976

Hugo Jaime MARTÍNEZ

1978

Raúl LÓPEZ

1977

Carlos Esteban PASTORINO

1973

Jairo Segundo ROMERO

1982

Milciades SALDÍVAR

1981

Víctor RAEZ

1978

Gabriel POPOVITS

1977

Jorge Eliecer URREGO

1981

Nicolás Adolfo YEGROS

1967

Jorge Luis YUPANQUI

1972

Nicolás Alfredo TARÁN

1980

Rafael Enrique YÁNEZ

1967

Nilda GAMARRA (*)

1977

Marlene LEYTON (*)

1974

Mariana CORBO (*)

1977

Isley E. DELGADO (*)

1982

Laura Virginia MIRANDA (*)

1985

Gabriela MORENO (*)

1984

Luciana MASCARAÑA (*)

1981

Yoly E. GARCÍA (*)

1978

Rossana Mabel SALINAS (*)

1979

Patricia Cecilia PÉREZ (*)

1970

Nadia María WEILER (*)

1985

Cármen Ninfa RETUERTO (*)

1970 CSF 65


ENRIQUE OSSES POR ROBERTO MAMRUD

É

o melhor árbitro do Chile na atualidade, pelo menos no âmbito internacional”, define Carlos Alarcón, presidente da Comissão de Árbitros da CONMEBOL. E acrescenta: “Está nos nossos planos, inclusive esteve no curso de Alto Nível de Assunção onde foram convocados os possíveis candidatos do Mundial Brasil 2014. Desde que Carlos Chandía saiu devido à idade, ele tomou o posto no Chile. É da nova geração de árbitros. É bom elemento, está a caminho, acreditamos que vai continuar crescendo”. Boa carta de apresentação. -Você se dedica exclusivamente à arbitragem? É profissional? -Adoraria dedicar-me exclusivamente a essa atividade, mas infelizmente em meu país isso ainda não é possível. Entendo que, no momento, há vários projetos para poder profissionalizar a arbitragem, porém os recursos sempre são limitados. Tomara que algum deles possa ser concretizado e possamos ter melhores condições para desenvolver a nossa função. Sou técnico industrial de profissão e trabalho em uma empresa elétrica há muitos anos. Trato de compatibilizar meus horários diários entre o escritório, a arbitragem e a minha família. -Qual é neste momento a maior preocupação dos juízes dentro do campo... o offside, os agarrões dentro da área, as simulações...? -Creio que a maior preocupação neste momento é ter a melhor posição em campo para tomar a melhor decisão. Todas as situações que você menciona são importantes durante o andamento do jogo, mas acho 66 G CSF

ÁRBITRO CHILENO

“O fator chave é ganhar a credibilidade dos jogadores” que, trabalhando em como obter a melhor posição possível conseguiremos tomar as decisões corretas. -Em todos esses cursos de capacitação que estão sendo promovidos pela FIFA e dos que você forma parte, onde você dá maior ênfase? -Esses cursos se dividem em duas grandes áreas. A primeira é

um trabalho técnico-prático no campo de jogo, onde trabalhamos diferentes situações que ocorrem durante o jogo com jogadores buscando sempre ter, como já disse anteriormente, a melhor colocação para a tomada de decisão. Esses trabalhos estão fundamentalmente enfocados nas áreas onde devemos ter uma boa coordenação e trabalho em

equipe com nossos colegas assistentes e quarto árbitro. A segunda etapa se centra em um trabalho técnico em salões, onde são revisados muitos vídeos de diferentes partidas, são avaliadas distintas situações, são discutidas as decisões dos árbitros e finalmente são realizadas conclusões para unificar procedimentos daquilo que se deve realizar. Isto acaba sendo muito proveitoso já que longe de realizar críticas a um árbitro em particular o que se busca é a partir desse erro ou acerto na decisão, unificar um critério. -Quais são as recomendações mais enfatizadas pela Comissão de Árbitros da Conmebol? -Que possamos desterrar o jogo brusco e as condutas violentas dos nossos campeonatos. Que o jogo seja desenvolvido com normalidade e sob as instruções fornecidas pela FIFA. -O Chile sempre se caracterizou em ter ótimos árbitros, Carlos Robles, Rafael Hormazábal, Claudio Vicuña, Hernán Silva, Carlos Chandía, entre outros, por que? -Temos uma escola muito boa, um trabalho dirigencial conformado por ex-árbitros separados dos estamentos do futebol e, acima de tudo, uma base sólida para avançar e evoluir. -Quando começou sua etapa internacional? -Em 2005, como assistente junto a Chandía e Pozo naquele ano e logo estreei na Copa Libertadores, na Copa América, nas competições juvenis, enfim, um longo caminho, de muito esforço. -Há diferenças entre dirigir a Copa América e uma vasta


Eliminatória mundialista? -Dirigir na Copa América é duro porque são jogos com pouca margem de erro por parte das equipes, em um período muito curto. Mas a Eliminatória é uma competição terrível em termos de pressão, de cada ponto que se joga ao longo de quase dois anos e meio. Para ambas competições deve-se estar excelentemente preparado. -Dirigir uma Eliminatória é muito especial? -Sim, muito especial. O objetivo para um árbitro é não ter influência alguma no resultado, porque disputar uma Eliminatória implica uma altíssima responsabilidade. É participar já do Mundial, mesmo que seja em etapa prévia. São outros os valores que estão em jogo. É sentir algo especial porque se sabe que dois países estão de olho no compromisso que se arbitra, e a responsabilidade que nos toca é enorme. A tarefa de um árbitro é estar técnica, emocional e espiritualmente muito bem preparado. No meu caso, dirigir uma Eliminatória é extraordinário. -O que mais o gratifica? -Acima de tudo, ser chamado para dirigir. Adoro entrar num campo e realizar o trabalho que eu gosto. Isso não tem preço, seja qual for a competição. São poucas as pessoas que podem dizer que gostam e são apaixonadas 100 % pelo trabalho que realizam, me sinto um privilegiado. Recentemente fui chamado para o Mundial de Clubes da FIFA, no Japão, uma enorme gratificação. Implica que o nosso trabalho é sério e está sendo levado em conta. -E que na América do Sul sempre há juízes de bom nível... -É um trabalho constante: seguimos uma avaliação, participamos em congressos, seminários. Procuramos estar sempre em dia com reuniões técnicas e conferências.

FOTOS: RICARDO ALFIERI

“La clave es ganarse la credibilidad de los jugadores”

A moeda e a primeira decisão do Arsenal-Zamora pela Libertadores. Os capitães Galezo e Campestrini, seus assistentes Carlos Astroza e Juan Maturana, o quarto juiz Néstor Pitana. La moneda y la primera decisión de Arsenal-Zamora por la Libertadores. Los capitanes Galezo y Campestrini, sus asistentes Carlos Astroza y Juan Maturana, el cuarto juez Néstor Pitana.

-Como viveu essa experiência no Japão e que partida dirigiu? -Só o fato de estar nominado para dirigir um torneio tão importante já é uma satisfação pessoal muito grande. Saber que não só está em jogo o nosso prestígio, mas toda a arbitragem sul-americana, é uma responsabilidade; mas também é uma imensa motivação. Dirigi a partida entre Esperance de Túnez e Al-Sadd de Catar, um jogo bastante normal; tivemos uma boa avaliação dos instrutores. Ter vivido essa experiência foi fantástico, além de ver brilhar estrelas do nosso continente como Messi e Neymar foi muito gratificante para todos os sulamericanos presentes.

-Do ponto de vista arbitral, existem diferenças entre esse Mundial de Clubes e os nossos eventos, como a Copa Libertadores? -Não, embora devemos ir muito bem preparados. Todos sabem que a copa Libertadores é um campeonato muito disputado, com toda a idiossincrasia do jogador sul-americano, muita luta por cada bola, muito atrito, sem dar nenhuma bola por perdida. -Que condições um árbitro deve ter hoje em dia com o futebol que se joga? -Deve ter muita sapiência futebolística, conhecimentos técnicos e uma excelente condição física, mas principalmente, saber ler o jogo. Também conta o caráter, a sobriedade, a conduta irrepreensível, com um trato sociável e uma boa capacidade psicológica. Hoje em dia o futebol mudou tanto que se joga a um ritmo vertiginoso, com grande intensidade e ritmo. -Vocês têm tido que se adaptar a essas mudanças com mais treinamentos, diferentes

capacitações, para possuir uma rapidez mental? -Todo tipo de inconvenientes em um jogo deve ser manejado com suma prudência, muito critério, segurança em si mesmo, e ser forte mentamente. Tanto as condições físicas como psicológicas têm mudado bastante, antes se treinava 2 ou 3 vezes por semana e era suficiente. Agora se treina 4, 5 e até 6 vezes, se dirige nos fins de semana, durante a semana. Há uma exigência e um controle dos preparadores físicos pessoais, não se deixa nada ao acaso, se vê absolutamente tudo, desde a porcentagem de gordura, a quantidade e tipo de treinamento até a frequência cardíaca. -A fortaleza mental tem um papel fundamental? -Com certeza, a fortaleza mental pode marcar a diferença em diferentes situações. Nas conversas prévias há uma série de fatores que assumir. Temos provas e material com fim psicológico para preparar. Tudo tem mudado nesse tema que é um desafio vital e importante. Atualmente CSF 67


68 CSF

FIFA BY GETTY IMAGES

trabalhamos desde a visualização da partida que vamos dirigir, até a respiração, para estar mais tranquilos na hora de tomar uma decisão. -As diretivas que emanam da FIFA e da CONMEBOL são cada vez mais exigentes? -Existem condições bem exigentes, extenuantes. E é dali, que antes eu comentava, que a capacidade psicológica deve ser muito forte, porque não só tem que suportar a pressão num jogo, mas também por parte das autoridades. Tanto a CONMEBOL como a FIFA estão investindo muito em nós e temos que estar preparados para essas mudanças. Ir melhorando nossas condições técnicas com mais horas de trabalho, de treinamentos, de reuniões, de diferentes avaliações, de participar em cursos e seminários em distintos países, do aprendizado do idioma inglês, etc. Há muita responsabilidade e exigência, estar preparados para suportar essas mudanças porque, caso contrário, ficaríamos apartados do resto do mundo. -O que um árbitro deve saber tolerar num jogador? -Saber compreender os momentos nos quais se está desenvolvendo o jogo e tratar de entender o jogador, seus sentimentos e as emoções que possa estar vivendo no jogo. O fator chave é ganhar a credibilidade dos jogadores. Quando nós árbitros conseguimos transmitir credibilidade aos jogadores, o nosso trabalho fica mais fácil. Cobrar num jogo 120 faltas e ao mesmo tempo suportar as constantes queixas dos jogadores induz ao erro. Mas se conseguirmos esse conhecimento por parte dos jogadores, de sentir e ler o jogo e acertar com as faltas, então diminuem as discussões e as queixas. Aí o jogador respeita a autoridade do árbitro. -A arbitragem sulamericana está bem conceituada a nível mundial? -Totalmente. Nos últimos Mundiais, de adultos a juvenis, o árbitro sul-americano está sendo sempre bem representado e fazendo um papel muito bom. Nós não temos nada a invejar a Europa nem o resto do mundo.

Um árbitro sul-americano no Mundial de Clubes. No estádio Toyota, do Japão, dirigiu o encontro entre Espérance da Tunísia e Al-Sadd de Catar. / Un árbitro sudamericano en el Mundial de Clubes. En el estadio Toyota, de Japón, dirigió el encuentro entre Espérance de Túnez y Al-Sadd de Qatar.

E

s el mejor árbitro de Chile en la actualidad, por lo menos en el ámbito internacional”, conceptúa Carlos Alarcón, presidente de la Comisión de Árbitros de la CONMEBOL. Y agrega: “Está en los planes nuestros, incluso estuvo en el curso de Alto Nivel de Asunción en donde fueron convocados los posibles candidatos del Mundial Brasil 2014. Desde que salió Carlos Chandía por edad, él tomó la posta en Chile. Es de la nueva generación de árbitros. Es buen elemento, está en camino, creemos que debe seguir creciendo”. Buena carta de presentación. -¿Se dedica usted exclusivamente al referato... o sea, es profesional? -Me encantaría dedicarme en exclusiva a esta actividad, pero lamentablemente en mi país esto aún no es posible. Entiendo que en estos momentos hay varios proyectos para poder profesionalizar el arbitraje, pero los recursos siempre son limitados. Ojalá se pueda concretar alguno de ellos y podamos tener mejores condiciones para desarrollar nuestra función. Soy técnico industrial de profesión y trabajo en una empresa eléctrica hace ya bastantes años. Trato de compatibilidad mis horarios diarios entre la oficina, el arbitraje y mi familia.

-¿Cuál es en este momento la mayor preocupación de los jueces dentro del campo... el offside, los agarrones en el área, las simulaciones...? -Creo que la mayor preocupación en estos momentos es tener la mejor posición en el campo para tomar la mejor decisión. Todas las situaciones que usted menciona son importantes durante el desarrollo del juego, pero creo que trabajando en cómo obtener la mejor posición posible lograremos tomar las decisiones correctas. -En todos estos cursos de capacitación que está dictando la FIFA y de los que usted toma parte, ¿en qué se pone mayor énfasis...? -Estos cursos se dividen en dos grandes áreas. La primera es un trabajo técnico-práctico en el campo de juego, donde trabajamos diferentes situaciones que ocurren en el desarrollo del juego con jugadores, buscando siempre tener como le decía anteriormente la mejor ubicación para la toma de decisión. Estos trabajos se centran fundamentalmente en las áreas donde debemos tener una buena coordinación y trabajo en equipo con nuestros compañeros asistentes y cuarto árbitro. La segunda etapa se centra en un tra-

bajo técnico en salones, en donde se revisan muchos vídeos de diferentes partidos, se evalúan distintas situaciones, se discuten las decisiones de los árbitros y finalmente se realizan conclusiones para unificar procedimientos de lo que se debe realizar. Esto resulta muy provechoso ya que lejos de realizar críticas a un árbitro en particular lo que se busca es. a partir de ese error o acierto en la decisión, unificar un criterio. -¿Cuáles son las recomendaciones más enfatizadas por la Comisión de Árbitros de la Conmebol...? -Que podamos desterrar el juego brusco y las conductas violentas de nuestros campeonatos. Que el juego se desarrolle con normalidad y bajo las instrucciones que se imparten desde FIFA. -Chile siempre se caracterizó por tener muy buenos árbitros, Carlos Robles, Rafael Hormazábal, Claudio Vicuña, Hernán Silva, Carlos Chandía, entre otros, ¿a qué se debe? -Tenemos una muy buena escuela, un trabajo dirigencial conformado por ex árbitros separados de los estamentos del fútbol y, por sobre todas las cosas, una base sólida como para avanzar y evolucionar. -¿Cuándo comenzó su


etapa internacional? -En 2005. Lo hice como asistente junto a Chandía y Pozo ese año y luego debuté en la Copa Libertadores, la Copa América, las competencias juveniles, en fin, un largo camino, de mucho esfuerzo. -¿Hay diferencias entre dirigir la Copa América y una extensa Eliminatoria mundialista? -Dirigir en la Copa América es bravo porque son partidos con poco margen de error por parte de los equipos, en un periodo muy corto. Pero la Eliminatoria es una competencia terrible en términos de presión, de cada punto que se juega a lo largo de casi dos años y medio. Para ambas competencias hay que estar excelentemente preparado. -¿Dirigir una Eliminatoria es muy especial? -Sí, muy especial. El objetivo para un árbitro es no tener influencia alguna en el resultado, porque disputar una Eliminatoria implica una altísima responsabilidad. Es participar ya del Mundial, aunque en su etapa previa. Son otros los valores que están en juego. Se siente algo especial porque se sabe que dos países están mirando el compromiso que uno arbitra, y la responsabilidad que nos toca es enorme. La tarea de un colegiado es estar técnica, emocional y espiritualmente muy bien preparado. En mi caso, dirigir una Eliminatoria es extraordinario. -¿Qué es lo que más lo gratifica a usted? -Por sobre todas las cosas, ser llamado a dirigir, me encanta entrar a una cancha y realizar el trabajo que me gusta, eso es impagable, cualquiera sea la competencia. Son pocas las personas que pueden decir 100% que les gusta y apasiona el trabajo que realizan, me siento un privilegiado. Recientemente fui llamado para el Mundial de Clubes de la FIFA, en Japón, una gratificación muy grande. Implica que nuestro trabajo es serio y está tomado muy en cuenta. -Y que en Sudamérica siempre hay jueces de buen nivel. -Desde luego, se sigue una evaluación, es un trabajo constante, se participa en congresos, se-

minarios, siempre al día con reuniones técnicas y charlas. -¿Cómo vivió esa experiencia en Japón y qué partido dirigió? -El solo hecho de estar nominado para dirigir un torneo tan importante ya es una satisfacción personal muy grande. Saber que no sólo está en juego nuestro prestigio sino del de todo el arbitraje sudamericano es una responsabilidad, pero a la vez una motivación grandísima. Dirigí el partido entre Espérance de Túnez y AlSadd de Qatar, un partido bastante normal; tuvimos una buena evaluación de los instructores. Haber vivido esa experiencia fue fantástico. Además, viendo brillar a estrellas de nuestro continente como Messi y Neymar fue muy gra-

ENRIQUE OSSES ZENCOVICH Nascimento / Nacimiento: 26 de maio de 1974, em Santiago, Chile. Trajetória como árbitro /Trayectoria como árbitro: Estréia em Primeira Divisão: 2001, Cobresal-Universidad de Concepción. Estréia internacional: Copa Libertadores 2006, Deportivo Rocha FC-Universitario. Dirigiu no Sul-Americano Sub-15 (Bolívia 2005), Sul-Americano Sub-20 (Paraguai 2007 e Venezuela 2009), Copa América (Argentina 2011), Eliminatória Sul-Americana (2010 e 2014), Mundial de Clubes da FIFA (2011).

tificante para todos los sudamericanos presentes. -Desde el punto de vista arbitral, ¿existen diferencias entre ese Mundial de Clubes y los eventos nuestros, como la Copa Libertadores? -No, aunque debemos ir muy bien preparados. Todos saben que la copa Libertadores es un campeonato muy disputado, con toda la idiosincrasia

del jugador sudamericano, mucha lucha de cada balón, mucho roce, sin dar ninguna pelota por perdida. -¿Qué condiciones debe tener un árbitro hoy día con el fútbol que se juega? -Debe tener mucha sapiencia futbolística, conocimientos técnicos y una excelente condición física, pero por sobre todo, saber leer el juego. También juega el carácter, la sobriedad, la conducta intachable, con un trato sociable y una buena capacidad psicológica. Hoy día cambió tanto el fútbol que se juega a un ritmo vertiginoso, con muchísima intensidad y gran ritmo. -¿Ustedes han tenido que adaptarse a esos cambios con más entrenamientos, diferentes capacitaciones, para poseer mayor rapidez mental? -Todo tipo de inconvenientes en un partido debe ser manejado con suma prudencia, mucho criterio, seguridad en uno mismo, y mentalmente ser fuerte. Tanto las condiciones físicas como psicológicas han cambiado bastante, antes se entrenaba 2 ó 3 veces a la semana y era suficiente. Ahora se entrena 4, 5 y hasta 6 veces, se dirige los fines de semana, durante la semana... Hay una exigencia y un control de los preparadores físi-

cos personales, no se deja nada al azar, se mira absolutamente todo, desde el porcentaje de la grasa, la cantidad y tipo de entrenamiento hasta la frecuencia cardíaca. -¿La fortaleza mental juega un papel excluyente? -Seguro. La fortaleza mental puede marcar la diferencia en diferentes situaciones. En las charlas previas hay un montón de factores que asumir. Tenemos pruebas y material psicológico para preparar, en fin. Todo ha cambiado en este tema que es un desafío vital e

importante. Actualmente trabajamos desde la visualización del partido que vamos a dirigir hasta la respiración, para estar más tranquilos a la hora de tomar una decisión. -¿Las directivas que emanan de FIFA y CONMEBOL son cada vez más exigentes? -Existen condiciones muy exigentes, extenuantes, de allí que comentaba antes que la capacidad psicológica debe ser muy fuerte, porque no sólo hay que soportar la presión en un juego, sino también de parte de las autoridades. Tanto CONMEBOL como FIFA están invirtiendo mucho en nosotros y nosotros tenemos que estar preparados para estos cambios. Ir mejorando nuestras condiciones técnicas con más horas de trabajo, de entrenamientos, de reuniones, de diferentes evaluaciones, de participar en cursos y seminarios en distintos países, del aprendizaje del idioma inglés, etc. Hay mucha responsabilidad y exigencia, estar preparados para soportar estos cambios porque de lo contrario quedaríamos relegados con el resto del mundo. -¿Qué es lo que debe saber tolerar un árbitro de un jugador? -Saber comprender los momentos en los cuales se está desarrollando el juego y entender un poco al jugador, sus sentimientos y las emociones que pueda estar viviendo en el partido. La clave es ganarse la credibilidad de los jugadores. Cuando los árbitros logramos transmitir credibilidad hacia los jugadores, se facilita nuestro trabajo. Cobrar en un partido 120 faltas y a la vez soportar los constantes reclamos de los jugadores induce al error. Pero si se logra ese conocimiento por parte de los jugadores, de sentir y leer el juego y acertar con las faltas, entonces disminuyen las discusiones y los reclamos. Ahí el jugador respeta la autoridad del árbitro. -¿El arbitraje sudamericano está bien conceptuado a nivel mundial? -Totalmente. En los últimos Mundiales, desde mayores a juveniles, el árbitro sudamericano siempre está representado, y haciendo muy buen papel. Nosotros no tenemos nada que envidiar a Europa ni al resto del mundo. CSF 69


RICARDO ALFIERI

Campeões da Libertadores 2011 / Campeones de la Libertadores 2011: Rafael, Edu Dracena, Durval, Danilo, Ganso, Arouca. Zé Eduardo, Neymar, Adriano, Léo, Elano.

1912 - 2012

O Santos de Pelé 100 ANOS DE JOGO BONITO

D

omingo, 14 de abril de 1912. Na mesma noite em que o navio britânico Titanic afundava nas águas do Oceano Atlântico, 39 pessoas se reuniam na antiga Rua do Rosário (hoje Rua João Pessoa), número 10, sede do clube Concórdia, em Santos, no litoral de São Paulo. Cidade brasileira que já era um dos mais importantes centros comerciais da América Latina, além de maior exportadora de café em todo o planeta. Mas não contava, ainda, com um football team à sua altura. Vários nomes foram sugeridos -e em seguida rejeitados- como África, Brasil e Concórdia, este último em homenagem ao clube que, gentilmente, havia emprestado 70 CSF

seu salão para aquela reunião. Até que um dos presentes, de nome Antônio de Araújo Cunha, sugeriu: “Por que não chamarmos nosso clube de Santos Futebol Clube?” Já eram 10 horas e 33 minutos daquela noite histórica quando, enfim, acabou de ser fundado o Santos, um dos times de futebol mais famosos do mundo. A primeira partida oficial do Santos só seria realizada cinco meses após sua fundação, em 15 de setembro: vitória por 3-2 sobre o Santos Atlético Clube. Com pouco mais de um ano de vida, em junho de 1913, o Santos Futebol Clube estréia no Campeonato Paulista. E com o pé direito, goleando seu futuro rival, o Corinthians, por 6-3. Pena que

o time tenha sido obrigado a abandonar a competição depois de disputar apenas quatro partidas, por absoluta falta do dinheiro necessário para as passagens de trem até São Paulo e a alimentação dos jogadores na capital. Naquele mesmo ano de 1913, porém, o Santos começou sua caminhada de conquistas, consagrando-se o primeiro campeão de sua cidade. Em 1914 não houve campeonato municipal, mas em 1915 o Alvinegro repetiu o feito, embora jogando com o pseudônimo de União Futebol Clube, por imposição da Liga Santista.

GRANDE ANTES DE PELÉ Quando a Seleção Brasileira entrou em campo oficialmente

pela primeira vez, em 1914, já contava com dois craques que, embora estivessem a serviço do Paulistano, podem ser considerados os primeiros ídolos do Santos, pois para lá logo voltariam: Adolpho Millon, que aos 18 anos foi um dos fundadores do próprio clube, e Arnaldo Silveira, o autor do primeiro dos quase 12.000 gols que fazem do Santos o time com o maior número de tantos marcados em todo o mundo ao longo da história do futebol. Já em 1916, o Santos inaugurava a Vila Belmiro, primeiro estádio de inteira propriedade de um clube de futebol no Brasil. Naquele mesmo ano, voltou a disputar o Campeonato Paulista,


AINDA MAIOR COM O REI O Campeonato Paulista de 1958 foi o primeiro título conquistado pelo Santos com o fenomenal Pelé em campo, e também o primeiro dos nove estaduais que a equipe conquistou nos onze anos seguintes, incluindo dois tricampeonatos (em 1960/61/62 e 1967/68/69) e um bi (em

Instante preciso em que a lenda começou: quando Pelé, quase sendo um moleque, colocou pela primeira vez a camisa auvinegra. O show começava. Preciso instante en que comenzó la leyenda: cuando Pelé, siendo casi un niño, se calzó por primera vez la camisa blanquinegra. Empezaba el show.

REVISTA PLACAR / SAN PABLO

alcançando um honroso quinto lugar. Boas colocações, aliás, seria tudo o que o Santos conseguiria nas décadas seguintes. Entre 1927 e 1929, a equipe chegou a ser vice-campeã paulista durante três anos seguidos. Contava com craques como o goleiro Athié Jorge Cury (futuro presidente do clube durante sua fase áurea, entre 1945 e 1971) e a dupla Araken Patusca e Feitiço, expoentes de um ataque que, no Campeonato Paulista de 1927, chegou a marcar 100 gols em apenas 16 jogos, uma fantástica média de 6,25 gols marcados por partida, até hoje não igualada no futebol brasileiro. Em 1935, finalmente, o Santos do goleiro Ciro, do atacante Raul e do já veterano Araken alcança seu tão sonhado primeiro título de campeão paulista, com direito a vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians no jogo decisivo, realizado em São Paulo. Outro título importante, só vinte anos depois, dando início à melhor fase da história santista e de qualquer outro time de futebol no mundo em todos os tempos. Foi um gol de Pepe, na vitória por 2 a 1 sobre o Taubaté, na Vila Belmiro, que devolveu ao Santos o gostinho de ser campeão paulista após exatas duas décadas, em 1955. No ano seguinte, 1956, veio o bicampeonato, batendo o sempre poderoso São Paulo por 4 a 2 em um jogo extra. O time bicampeão do Estado ainda não contava com Pelé (que só estrearia em um amistoso, em setembro de 1956), mas já tinha craques que entraram para a história do futebol brasileiro, como Formiga, Zito e o veterano Jair Rosa Pinto.

El Santos de Pelé, 100 años de Jogo Bonito 1964/65). Fica mais fácil dizer que entre 1958 e 1969 Santos deixou de vencer apenas três Campeonatos Paulistas, em 1959, 1963 e 1966, todos conquistados pelo Palmeiras. O time das camisas brancas passou a dominar também o futebol brasileiro, com quatro conquistas do prestigioso Torneio

Rio-São Paulo (que à época reunia as principais equipes dos dois maiores centros futebolísticos do país), em 1959, 1963, 1964 e 1966. Cinco Taças Brasil consecutivas, de 1961 a 1965. E finalmente o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão), precursor do atual Campeonato Brasileiro, em 1968. Ganhou também a América do Sul e o mundo, com um bicampeonato na Libertadores e no Mundial Interclubes, em 1962 e 1963, derrotando os gigantes Peñarol, do Uruguai, Boca Juniors, da Argentina, Benfica, de Portugal, e Milan, da Itália, nessas quatro

decisões. Isso sem contar uma série de outras vitórias internacionais contra clubes e seleções.

ANOS DE OURO, FUTEBOL-ARTE Sim, aquele era o Santos de Pelé, como ficou mais conhecido, mas também era o Santos do superataque formado pelo próprio Rei do Futebol ao lado de Dorval, Mengálvio, Coutinho e Pepe. O Santos dos goleiros Gilmar e Cláudio, dos zagueiros Mauro Ramos de Oliveira, Djalma Dias e Ramos Delgado, dos laterais Carlos Alberto Torres e Rildo, do volante Clodoaldo, do CSF 71


centroavante Toninho Guerreiro e do ponta-esquerda Edu. O Santos, enfim, que durante mais de uma década conseguiu reunir alguns dos maiores jogadores do Brasil em todos os tempos. Em termos de conquistas, a chamada Era Pelé, para o Santos, vai se encerrar em 1973, com mais um título paulista, que teve de ser dividido com a Portuguesa, depois que o árbitro Armando Marques errou as contas e encerrou antes da hora a série decisiva de pênaltis que o Santos já ganhava por 2 a 0.

SEM PERDER A MAJESTADE Depois de Pelé, o Santos continuou grande como sempre foi. A partir de 1978, a tradição de formar times jovens voltou a falar alto. Os “Meninos da Vila”, como eram chamados Pita, Nílton Batata, Juary e João Paulo, levaram mais um título de campeão paulista para Santos. Quatro anos depois, em 1984, foi a vez de jogadores mais experientes, como o goleiro uruguaio Rodolfo Rodríguez e o centroavante Serginho, autor do gol da vitória por 1 a 0 no jogo decisivo contra o Corinthians, liderarem o time na conquista de mais um Paulistão. APARECE ROBINHO E LOGO… NEYMAR

Após um período de títulos esparsos, como o Torneio RioSão Paulo, em 1997, e a Copa Conmebol, em 1998, o Santos voltou a seus melhores dias, mais uma vez apostando na juventude. Em 2002, Diego e Robinho, este “pedalando” pra cima do corintiano Rogério na vitória por 3 a 2 na decisão, deram ao clube seu primeiro título do atual Campeonato Brasileiro. Que se repetiria dois anos depois, em 2004. No tradicional Campeonato Paulista, a hegemonia do Santos também voltou, com dois bicampeonatos, conquistados em 2006/2007 e 2010/2011. O menino-gênio da vez, então, já era outro: Neymar. Jogando ao lado de Paulo Henrique Ganso,

Robinho e Diego, a dupla exitosa da nova era do Santos, modelaram com seu belo jogo uma harmonia regada de futebol e luxo. Direita: O estádio Vila Belmiro, berço dos grandes êxitos do time. Robinho y Diego, la dupla exitosa de la nueva era del Santos, plasmaron con su juego una armonía de fútbol y lujos. Derecha: El estadio Vila Belmiro, cuna de los grandes éxitos del club.

Gilmar dos Santos Neves 72 CSF

PLACAR / SAN PABLO

José Macia “Pepe”


e antes mesmo que o clube chegasse ao seu Centenário, ele conseguiu recolocar o Santos também no alto do pódio nacional (com a conquista da Copa do Brasil de 2010) e da América, com a reconquista da Libertadores de 2011. Hoje o time de Neymar -que também já foi de Robinho e sobre tudo do Rei Pelé, entre muitos outros craques- chega a seu centenário como campeão da América e mais legítimo representante do “jogo bonito” dos brasileiros. Não é um título pra qualquer um!

Mauro Ramos, também campeão mundial com o Brasil, levanta a Copa Intercontinental 1962. Mauro Ramos, también campeón mundial con Brasil, levanta la Copa Intercontinental 1962. Abaixo, a máquina / Abajo, la máquina: Lima, Zito, Dalmo, Calvet, Gilmar, Mauro. Dorval, Mengalvio, Coutinho, Pelé, Pepe.

pseudónimo de União Futebol Clube, por imposición de la Liga Santista.

GRANDE ANTES DE PELÉ Cuando la Selección Brasileña entró en campo oficialmente por primera vez, en 1914, ya contaba con dos estrategas que, aunque estuviesen al servicio del Paulistano, podían ser considerados los primeros ídolos del Santos, pues pronto allí volverían: Adolpho Millon, que a los 18 años fue uno de los fundadores del propio club, y Arnaldo Silveira, el autor del primero de los casi 12.000 goles que hacen de Santos el club con el mayor número de tantos marcados en todo el mundo a lo largo de la

D

omingo 14 de abril de 1912. La misma noche que el navío británico Titanic se hundía en las aguas del Océano Atlántico, 39 personas fundaban el Santos Futebol Clube. Se habían reunido en la antigua Calle del Rosario (hoy Calle João Pessoa), número 10, luego sede del club Concórdia, en Santos, litoral de São Paulo. Ciudad brasilera que ya era uno de los más importantes centros comerciales de Latinoamérica, además de la más grande exportadora de café en todo el planeta. Sin embargo no contaba todavía con un club de futbol a su altura. Varios nombres habían sido sugeridos -y enseguida rechazados-, como África, Brasil y Concórdia, éste en homenaje al club que

José Ely de Miranda, “Zito” para todos, indiscutível ídolo e referência do clube. José Ely de Miranda, “Zito” para todos, indiscutido ídolo y referente del club.

gentilmente le había prestado su salón para aquella reunión. Hasta llegar el momento en que uno de los presentes, de nombre Antônio de Araújo Cunha, sugirió: “¿Por qué no le llamamos Santos Futebol Clube?”. El reloj marcaba 10 horas y 33 minutos de aquella noche histórica cuando finalmente se fundó uno de los clubes de fútbol más famosos del mundo. El primer partido oficial de Santos sólo sería realizado cinco meses después de su fundación, el 15 de setiembre: victoria 3-2 sobre el Santos Atlético Clube. Con poco más de un año de vida, en junio de 1913, el Santos Futebol

(*) JORNALISTA -ESPN TV E CO-AUTOR DO LIVRO “SANTOS: 100 ANOS, 100 JOGOS, 100 ÍDOLOS”.

Clube debutaba en el Campeonato Paulista. Y con el pie derecho, goleando a su futuro rival, Corinthians, por 6-3. Lástima que el club había sido obligado a abandonar la competencia después de disputar apenas cuatro partidos, por absoluta falta de dinero necesario para los pasajes de tren hasta San Pablo y la alimentación de los jugadores en la capital. Sin embargo, en aquel mismo año de 1913, Santos dio inicio a su caminata de conquistas, consagrándose primer campeón de la ciudad. En 1914 no hubo campeonato municipal, pero en 1915 el Alvinegro repitió el hecho, aunque jugando con el

historia del fútbol. Ya en 1916, Santos inauguraba la Vila Belmiro, primer estadio de entera propiedad de un club de fútbol en Brasil. En aquél mismo año, volvió a disputar el Campeonato Paulista, alcanzando un honroso quinto lugar. Buenas colocaciones, además, sería todo lo que Santos conseguiría en las décadas siguientes. Entre 1927 y 1929, el equipo llegó a ser subcampeón paulista durante tres años consecutivos. Contaba con grandes como el arquero Athié Jorge Cury (futuro presidente del club durante su fase magnífica, entre 1945 y 1971) y el dúo Araken Patusca y


Feitiço, exponentes de un ataque que, en el Campeonato Paulista de 1927, llegó a marcar 100 goles en solo 16 juegos -un fantástico promedio de 6,25 goles marcados por partido-, hasta hoy día no igualado en el fútbol brasilero. En 1935, finalmente, el Santos del arquero Ciro, del delantero Raul y del ya veterano Araken logra su tan anhelado primer título de campeón paulista, con derecho a victoria por 2-0 sobre Corinthians en un juego decisivo, realizado en San Pablo. Otro título importante, veinte años después, dando inicio

Dorval, um ponta-direita que brilhou com suas ameaças e corridas velozes, outro dos brilhantes autores do Jogo Bonito. Dorval, un puntero derecho que brilló con sus amagues y veloces corridas, otro de los infaltables del Jogo Bonito. 74 CSF

Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, atual presidente da instituição, e da Copa Libertadores obtida em 2011. Abaixo: dois presidentes históricos: Antonio Vespucio Liberti, do River Plate argentino, junto a Athié Jorge Coury, do Santos FC, que governou entre 1945 e 1971. Sob seu mandato, o clube escreveu suas páginas douradas. Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, el actual presidente de la institución, y la Copa Libertadores obtenida en 2011. Abajo: dos presidentes históricos: Antonio Vespucio Liberti, del River Plate argentino, junto a Athié Jorge Coury del Santos FC, quien gobernó entre 1945 y 1971. Bajo su mandato, el club escribió sus páginas doradas.

AÑOS DE ORO, FÚTBOL- ARTE Sí, aquél era el Santos de Pelé, como quedó más conocido, pero también era el Santos del súper ataque formado por el propio “Rey del Fútbol” al lado de Dorval, Mengálvio, Coutinho y Pepe. El Santos de los arqueros Gilmar y Cláudio, de los zagueros Mauro Ramos de Oliveira, Djalma Dias y Ramos Delgado, de los laterales Carlos Alberto Torres y Rildo, del volante Clodoaldo, del centrocampista Toninho Guerreiro y del punta izquierda Edu. El Santos, en fin, que durante más de una década consiguió reunir algunos de los más grandes jugadores de Brasil en todos los tempos. En términos de conquistas, la llamada Era Pelé, para Santos,

Paulo (que en la época reunía los principales equipos de los dos más grandes centros futbolísticos del país), en 1959, 1963, 1964 y 1966. Cinco Copas Brasil consecutivas, de 1961 a 1965. Y finalmente el Torneo Roberto Gomes Pedrosa (Robertão), precursor del actual Campeonato Brasilero, en 1968. Ganó también un bicampeonato en la Libertadores y el Mundial Interclubes, en 1962 y 1963, derrotando a los gigantes Peñarol, de Uruguay; Boca Juniors, de Argentina; Benfica, de Portugal, y AC Milan, de Italia, en esas cuatro decisiones. Eso sin contar una serie de otras victorias internacionales contra clubes y selecciones.

tendrá su cierre en 1973, con un título paulista, que tuvo que ser dividido con Portuguesa -después que el árbitro Armando Marques se equivocó en el conteo y terminó antes de la hora la serie decisiva de penales que Santos ya ganaba por 2-0.

a la mejor fase de la historia santista y de cualquier otro equipo de fútbol en el mundo en todos los tempos. Fue un gol de Pepe, en la victoria por 2-1 sobre el Taubaté, en Vila Belmiro, que devolvió al Santos el gusto de ser campeón paulista tras exactamente dos décadas, en 1955. Al año siguiente, 1956, vino el bicampeonato, venciendo al siempre poderoso São Paulo FC por 4-2 en un juego extra. El club bicampeón del Estado aún no contaba con Pelé -que sólo debutaría en un amistoso en setiembre de 1956-, pero ya había figuras que entraron para la historia del fútbol brasilero, como Formiga, Zito y el veterano Jair Rosa Pinto.

AÚN MÁS GRANDE CON EL REY El Campeonato Paulista de 1958 fue el primer título conquistado por Santos con el fenomenal Pelé en el campo, y también el primero de los nueve estaduales que el equipo conquistó en los once años siguientes, incluyendo dos tricampeonatos (en 1960-61-62 y 1967-68-69) y un bi (en 196465). Parece más fácil decir que, entre 1958 y 1969, Santos dejó de vencer apenas tres Campeonatos Paulistas, en 1959, 1963 y 1966, todos conquistados por Palmeiras. El club de las casacas blancas pasó a dominar también el fútbol brasilero, con cuatro conquistas del prestigioso Torneo Río-Sao

SIN PERDER LA MAJESTAD Después de Pelé, Santos siguió siendo grande, como siempre. A partir de 1978, la tradición de formar “times” juveniles volvió a hablar fuerte. Los “Meninos da Vila”, como eran llamados Pita, Nílton Batata, Juary y João Paulo, llevaron otro título paulista para Santos. Cuatro años después, en


SANTOS FUTEBOL CLUBE Fundação / Fundación: 14 de abril de 1912 Endereço / Dirección: Rua Princesa Isabel 77, Vila Belmiro, CEP 11.075-501, Santos (SP) Telefone: (55-13) 3257-4000 / 40005 / 4012 Fax: (55-13) 3239-1152 Website: www.santosfc.com.br Twitter: @santosfc E-mail: presidencia@santosfc.com.br Estadio: “Vila Belmiro” Urbano Caldeira (32.989) Apelido / Apodo: Peixe Presidente: Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro Títulos: 19 Campeonatos Paulista (1935, 55, 56, 58, 60, 61, 62, 64, 65, 67, 68, 69, 73, 78, 84, 2006, 2007, 2010, 2011) 8 Campeonatos Brasileiros (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002, 2004) 5 Torneos Rio-São Paulo (1959, 63, 64, 66, 97) 1 Copa do Brasil (2010) 3 Copa Libertadores (1962, 1963, 2011) 2 Copas Intercontinentais (1962, 1963) 1 Supercopa de Campeões Sul-Americanos (1968) 1 Supercopa de Campeões Intercontinentais (1968) 1 Copa Conmebol (1998)

1984, fue la vez en que jugadores más experimentados, como el arquero uruguayo Rodolfo Rodríguez y el centrodelantero Serginho, autor del gol de la victoria por 1-0 en el juego decisivo contra Corinthians, lideraran al club en la conquista de un Paulistão más.

APARECE ROBINHO Y LUEGO… NEYMAR Tras un periodo de títulos escasos, como el Torneo Río-San Pablo, en 1997, y la Copa Conmebol, en 1998, Santos regresa a sus mejores días, una vez más apostando a la juventud. En 2002, Diego y Robinho, este “pedaleando” sobre el corintiano Rogério en la victoria 32 en la final, dieron al club su pri-

Mauro, Pelé e Calvet, três dos ilustres nomes do futebol do Santos. Direita: A dupla mais temida e fantástica de todos os tempos. Pelé e Coutinho juntos, com o selo da maioria dos gols com suas clássicas tabelinhas. Mauro, Pelé y Calvet, tres de los nombres ilustres del fútbol del Santos. Derecha: La dupla más temida y fantástica de todos los tiempos. Pelé y Coutinho juntos, con el sello de la mayoría de los goles con sus clásicas “tabelinhas” (paredes). Abaixo: Neymar, a estrela da nova era do clube. Magia e habilidade, símbolo perfeito do apelido “Meninos da Vila”, aplicado aos juvenis do Santos. Neymar, la estrella de la nueva era del club. Magia y habilidad, símbolo perfecto del apodo “Meninos da Vila”, aplicado a los juveniles del Santos.

mer título del actual Campeonato Brasilero. Que se repetiría dos años después, en 2004. En el tradicional Campeonato Paulista, la hegemonía de Santos también regresa, con dos bicampeonatos, conquistados en 20062007 y 2010-2011. El “muchacho genio” de esta vez ya es otro: Neymar. Jugando al lado de Paulo Henrique Ganso, y antes de que el club llegara a su Centenario, él lo-

gró restituir el club también en lo alto del podio nacional (con la conquista de la Copa do Brasil de 2010) y de América, con la reconquista de la Libertadores de 2011. El hoy club de Neymar antes de Robinho y sobre todo del Rey Pelé, entre muchas otras figuras- llega a su centenario como campeón de América y más legítimo representante del “jogo bonito” de los brasileños. No es un título menor. CSF 75


3° CAMPEONATO SUL-AMERICANO FEMININO SUB-17

Bolívia receberá as novas estrelas do futebol feminino As jovens integrantes do Brasil, últimas campeãs do Sub-17, querem reter o torneio que obtiveram há 2 anos. Las jóvenes integrantes de Brasil, últimas campeonas del Sub-17, quieren retener el torneo que obtuvieron hace 2 años.

3ER CAMPEONATO SUDAMERICANO FEMENINO SUB-17

Bolivia recibirá a las nuevas estrellas del fútbol femenino

N

o dia 9 de março começará em Santa Cruz a terceira edição do torneio que reúne as seleções femininas mais jovens da América do Sul. Com orgulho de haver ganhado a primeira edição de 2008, a Colômbia abrirá o certame ante a Venezuela, que buscará repetir sua classificação mundialista de 2010. O atual campeão Brasil, Paraguai e Chile completam o forte grupo B. A Bolívia receberá o Peru em Sucre no dia 10 pela zona A, que também integram Argentina, Uruguai e Equador. Os dois primeiros ficarão na capital constitucional do país para disputar a quadrangular final com os dois melhores do grupo B. As três primeiras seleções classificarão para a Copa Mundial Sub-17 a ser realizada em Azerbaijão.

E

l 9 de marzo comenzará en Santa Cruz la tercera edición del torneo que reúne a las selecciones femeninas más jóvenes de Sudamérica. Con el orgullo de haber ganado la primera edición de 2008, Colombia abrirá el certamen ante Venezuela, que buscará repetir su clasificación mundialista de 2010. El actual campeón Brasil, Paraguay y Chile completan el muy fuerte grupo B. Bolivia recibirá en Sucre a Perú el día 10 por la zona A, que también integran Argentina, Uruguay y Ecuador. Los dos primeros se quedarán en la capital constitucional del país para disputar el cuadrangular final con los dos mejores del B. Las tres primeras selecciones clasificarán a la Copa Mundial Sub-17 a realizarse en Azerbaiján.

76 G CSF

FIXTURE GRUPO 10.3 10.3 12.3 12.3 14.3 14.3 16.3 16.3 18.3 18.3

A Sucre Sucre Sucre Sucre Sucre Sucre Sucre Sucre Sucre Sucre

Argentina Bolívia Argentina Equador Peru Uruguai Uruguai Equador Peru Bolívia

vs. vs. vs. vs. vs. vs. vs. vs. vs. vs.

Equador Peru Peru Uruguai Equador Bolívia Argentina Bolívia Uruguai Argentina

GRUPO 9.3 9.3 11.3 11.3 13.3 13.3 15.3 15.3 17.3 17.3

B Santa Cruz Santa Cruz Santa Cruz Santa Cruz Santa Cruz Santa Cruz Santa Cruz Santa Cruz Santa Cruz Santa Cruz

Colômbia Brasil Paraguai Chile Colômbia Venezuela Paraguai Brasil Venezuela Chile

vs. vs. vs. vs. vs. vs. vs. vs. vs. vs.

Venezuela Paraguai Colômbia Venezuela Chile Brasil Chile Colômbia Paraguai Brasil

1º A 1º B 1º A 1º B 2º A 1º A

vs. vs. vs. vs. vs. vs.

2º B 2º A 2º A 2º B 2º B 1º B

FASE FINAL 21.3 Sucre 21.3 Sucre 23.3 Sucre 23.3 Sucre 25.3 Sucre 25.3 Sucre


NOTÍCIAS

NOTICIAS

América do Sul solicita precisões sobre o playoff Sudamérica solicita precisiones sobre el repechaje

Com a distinguida presença do presidente da FIFA, o Comitê Executivo se reuniu no Salão Copa Libertadores do Hotel Bourbon CONMEBOL. Con la distinguida presencia del presidente de la FIFA, el Comité Ejecutivo se reunió en el Salón Copa Libertadores del Hotel Bourbon CONMEBOL.

E

m uma deliberação presidida pelo Dr. Nicolás Leoz, o Comitê Executivo da Confederação Sul-Americana de Futebol se reuniu no dia 4 de fevereiro no Salão Copa Libertadores do hotel da entidade no complexo administrativo de sua sede localizada em Luque, Grande Assunção. Variados temas foram tratados, com assistência dos senhores presidentes de Associações Nacionais: Julio Humberto Grondona (Argentina), Carlos Chávez (Bolívia), Luis Bedoya (Colômbia), Sergio Jadue (Chile), Luis Chiriboga (Equador), Juan Ángel Napout (Paraguai), Manuel Burga (Peru), Sebastián Bauzá (Uruguai) e Rafael

Esquivel (Venezuela), assim como membros do Comitê Executivo da CONMEBOL, senhores Eugenio Figueredo (Vice-presidente, Uruguai), José Luis Meiszner (Secretário Geral, Argentina), Rómer Osuna (Tesoureiro, Bolívia) e os diretores Francisco Acosta (Equador), Marco Polo del Nero (Brasil) e Alfredo Asfura (Chile).

PRESENÇA DE BLATTER E VILLAR Mais uma vez, a plenária sul-americana foi enriquecida com a presença do presidente da FIFA, Joseph Blatter, e de um dos seus vice-presidentes, Ángel María Villar, e mostraram sua gratidão pelo generoso convite ao conclave.

O presidente Leoz deu as formais boas-vindas ao doutor José Luis Meiszner, que desempenhou pela primeira vez a tarefa de secretário geral. Leoz revelou a vasta experiência do dirigente argentino, com mais de 40 anos de atuação no futebol, tendo sido, entre outras funções, presidente do Quilmes Atlético Clube em várias ocasiões e secretário geral da AFA. Por sua parte, Meiszner revelou sentir-se privilegiado por estar em um alto fórum do futebol sulamericano e que honrará seu cargo com humildade e empenho.

ELIMINATÓRIA MUNDIAL 2014 As autoridades presentes

coincidiram em apresentar em breve uma petição à FIFA a fim de esclarecer o sistema de disputa do playoff por uma vaga ao Mundial que deverão jogar o quinto classificado da América do Sul e o quarto da Ásia. A CONMEBOL ainda solicita que a segunda partida seja disputada uma semana depois da primeira, para dar tempo às equipes de recuperar-se fisicamente após a partida e duas longas viagens. Também foi lembrado que o segundo encontro deve ser disputado na América do Sul. Foi pedido à FIFA uma comunicação por escrito em tal sentido. Esta inquietude foi exposta após o informe apresentado pelos senhores Manuel Burga e Juan Ángel Napout em relação às CSF 77


NOTÍCIAS

NOTICIAS

prováveis modificações a ser introduzidas no estatuto da FIFA, em que ambos dirigentes têm ativa participação representando a América do Sul. O Dr. Leoz felicitou Burga e Napout pela gestão que vêm desenvolvendo nesta matéria.

PROPOSTA SOBRE SEGURANÇA A iniciativa do presidente da Federação venezuelana, Rafael Esquivel, foi apresentada uma proposta para montar uma infraestrutura de segurança nos estádios sul-americanos. O senhor José Clemente, executivo de uma empresa espanhola foi convidado a explicar os alcances do projeto, que conforme manifestou, não terá custo para as instituições que se empenhem em aplicar este sistema. Decidiu-se pôr em análise a inquietude, ainda que foi considerado o fato de que os clubes proprietários de estádios terão a liberdade de adotar o mencionado sistema de segurança. FUTSAL E FUTEBOL DE PRAIA O senhor Eugenio Figueredo, responsável da Comissão de Futsal e Futebol de Praia indicou que os torneios Merconorte e Mercosul suspendidos no ano passado por causa de problemas econômicos serão disputados este ano de 15 a 22 de abril. Recordou que, dentre estas competições, surgirão os classificados no Mundial da Tailândia a ser disputado de 2 a 18 de novembro. Quatro equipes sulamericanas se classificarão para este Mundial. Quanto ao sul-americano de Futebol de Praia, classificatório para o Mundial do Taiti, são várias as associações que pretendem organizar, razão pela qual foi passado a estudo. 78 CSF

SUL-AMERICANO SUB-17 NA BOLÍVIA O senhor Carlos Chávez deu a conhecer as sedes do torneio de referência, as quais serão Sucre para o grupo “A” e Santa Cruz de la Sierra para o “B”. Os grupos estão constituídos da seguinte maneira: “A”, Bolívia, Argentina, Uruguai, Peru e Equador. “B”, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Venezuela. A competição será de 9 a 25 de março. O presidente da Federação Peruana exaltou o Dr. Leoz pelo esforço econômico que demanda a organização deste torneio, que não gera recursos e que é amplamente apoiado pela CONMEBOL. SUL-AMERICANO SUB-20 FEMININO O senhor Rómer Osuna brindou detalhes do torneio de referência, que se disputou com êxito em Curitiba, Brasil, e que foi conquistado pela seleção local. Brasil e Argentina ganharam as duas vagas no jogo para o Mundial da categoria a ser disputado no Japão de 19 de agosto a 8 de setembro próximo. Este Mundial a princípio ia ser disputado em Uzbequistão, mas a sede foi transferida por problemas técnicos e de logística, segundo informou a FIFA. COPA SANTANDER LIBERTADORES E CURSO ARBITRAL O secretário executivo senhor Francisco Figueredo Brítez deu um informe da competição, que na semana vindoura dará começo a sua fase de grupos. Também informou sobre um curso de árbitros que se realizou na CONMEBOL de 28 de janeiro a 1° de fevereiro. Participaram 34 árbitros de primeira linha de toda a América do Sul como preparo

para um grande objetivo: o Mundial 2014. Um dos instrutores foi o suíço Massimo Busacca, enviado da FIFA, junto ao presidente da Comissão de Árbitros da CONMEBOL, Dr. Carlos Alarcón.

CALENDÁRIO INTERNACIONAL O senhor José Luis Meiszner informou a todos os presentes sobre os campeonatos locais das associações da América do Sul. Indicou que se deverá remitir à entidade matriz as datas destes torneios nacionais para incluí-los no calendário internacional de competições. COPA LIBERTADORES SUB-20 Finalmente foi informado que a Copa Libertadores Sub-20 cuja 2ª Edição se realizará no Peru de 15 de junho a 1° de julho, é um torneio cujos participantes deverão se classificar em base ao sistema que estime conveniente cada Associação nacional. Foi recordado que além do Universitario (Peru) e Boca Juniors (Argentina), campeão e sub-campeão da edição inaugural, haverá outras 12 equipes sul-americanas, uma do México e outra da Europa.

E

n una deliberación presidida por el Dr. Nicolás Leoz, el Comité Ejecutivo de la Confederación Sudamericana de Futbol se reunió el 4 de febrero en el Salón Copa Libertadores del hotel de la entidad, situado en el complejo administrativo de su sede de Luque, Gran Asunción. Se trató un variado temario, con asistencia de los Sres. presidentes de Asociaciones Nacionales Julio Humberto Grondona (Argentina), Carlos Chávez (Bolivia), Luis Bedoya (Colombia), Sergio Jadue (Chile), Luis

Chiriboga (Ecuador), Juan Ángel Napout (Paraguay), Manuel Burga (Perú), Sebastián Bauzá (Uruguay) y Rafael Esquivel (Venezuela), así como los miembros del Comité Ejecutivo de la CONMEBOL, señores Eugenio Figueredo (Vicepresidente, Uruguay), José Luis Meiszner (Secretario General, Argentina), Rómer Osuna (Tesorero, Bolivia) y los directores Francisco Acosta (Ecuador), Marco Polo del Nero (Brasil) y Alfredo Asfura (Chile). PRESENCIA DE BLATTER Y VILLAR Una vez más, el plenario sudamericano fue enriquecido con las presencias del presidente de la FIFA, Joseph Blatter, y de uno de sus vicepresidentes, Ángel María Villar, quienes agradecieron la generosa invitación al cónclave. El presidente Leoz dio la bienvenida formal al Sr. José Luis Meiszner, quien desempeñó por primera vez la tarea de secretario general. Leoz señaló la vasta experiencia del dirigente argentino, con más de 40 años de actuación en el fútbol, habiendo sido, entre otras cosas, presidente del Quilmes Atlético Club en varias ocasiones y secretario general de la AFA. Por su parte, Meiszner dijo sentirse privilegiado por estar en un alto foro del fútbol sudamericano y que honrará su cargo con humildad y empeño. ELIMINATORIA MUNDIAL 2014 Las autoridades presentes coincidieron en presentar en breve una petición a la FIFA para aclarar el sistema de disputa del repechaje por un cupo al Mundial que deberán jugar el quinto clasificado de Sudamérica y el cuarto de Asia. Al respecto, la CONMEBOL solicita


AGENDA 2012 2/6 a 16/10

que el segundo partido se dispute una semana después del primero, para dar tiempo a los equipos a una recuperación física tras el partido y dos largos viajes. Asimismo se recordó que el segundo encuentro debe disputarse en Sudamérica. Se pidió a la FIFA una comunicación por escrito en tal sentido. Esta inquietud fue presentada tras el informe elaborado por los señores Manuel Burga y Juan Ángel Napout en relación a las probables modificaciones a ser introducidas en el estatuto de la FIFA, en el que ambos dirigentes tienen activa participación representando a Sudamérica. El Dr. Nicolás Leoz felicitó a Manuel Burga y Juan Ángel Napout por la gestión que vienen desarrollando en esta materia. PROPUESTA SOBRE SEGURIDAD A iniciativa del presidente de la Federación Venezolana, Rafael Esquivel, fue presentada una propuesta para montar infraestructura de seguridad en los estadios sudamericanos. El señor José Clemente, ejecutivo de una empresa española, fue invitado a explicar los alcances del proyecto que, según manifestó, no tendrá costo para las instituciones que resuelvan aplicar este sistema. Se decidió pasar a estudio la inquietud, aunque se puso de relieve que serán los clubes propietarios de estadios quienes tendrán la libertad de adoptar el mencionado sistema de seguridad. FUTSAL Y FÚTBOL PLAYA El señor Eugenio Figueredo, responsable de la Comisión de Futsal y Fútbol Playa, indicó que los torneos Merconorte y Mercosur suspendidos el año pasado a raíz de problemas econó-

micos se disputarán este año desde el 15 al 22 de abril. Recordó que de estas competiciones surgirán los clasificados para el Mundial de Tailandia a realizarse del 2 al 18 de noviembre. Cuatro equipos sudamericanos clasificarán para este Mundial. En cuanto al sudamericano de Futbol Playa, clasificatorio para el Mundial de Tahití, varias asociaciones pretenden su organización, por lo cual se pasó a estudio el tema. SUDAMERICANO SUB-17 FEMENINO EN BOLIVIA El señor Carlos Chávez dio a conocer las sedes del torneo de referencia, las cuales serán Sucre para el grupo “A” y Santa Cruz de la Sierra el “B”. Los grupos están constituidos de la siguiente manera: “A”, Bolivia, Argentina, Uruguay, Perú y Ecuador. “B”, Brasil, Chile, Colombia, Paraguay y Venezuela. La competición se desarrollará del 9 al 25 de marzo próximo. El presidente de la Federación Peruana alabó al Dr. Leoz por el esfuerzo económico que demanda la organización de este torneo, que no genera recursos y que es ampliamente apoyado por la CONMEBOL. SUDAMERICANO SUB-20 FEMENINO El señor Rómer Osuna brindó detalles del torneo de referencia, que se disputó con éxito en Curitiba, Brasil, y que fue conquistado por la selección local. Brasil y Argentina obtuvieron las dos plazas en juego para el Mundial de la categoría a disputarse en Japón del 19 de agosto al 8 de septiembre próximo. Este Mundial en principio iba a disputarse en Uzbekistán, pero se cambió la sede por problemas técnicos y de logística, según informó la FIFA.

Eliminatória Mundial Brasil 2014 (datas 5 a 10) Eliminatoria Mundial Brasil 2014 (fechas 5 a 10)

15/6 a 1/7

Peru

2a Copa Libertadores Sub-20 2da Copa Libertadores Sub-20

25/7 a 11/8

Inglaterra

Torneios Olímpicos de Futebol (feminino e masculino) Torneos Olímpicos de Fútbol (femenino y masculino)

1/8

Japão

5a Copa Suruga Bank 5ta Copa Suruga Bank

19/8 a 8/9

Japão

6a Copa Mundial Feminina Sub-20 da FIFA 6ra Copa Mundial Femenina Sub-20 de la FIFA

22/9 a 13/10

Azerbaijão

3a Copa Mundial Feminina Sub-17 da FIFA 3ra Copa Mundial Femenina Sub-17 de la FIFA

2 a 18/11

Tailândia

7a Copa Mundial de Futsal da FIFA 7ma Copa Mundial de la FIFA

6 a 16/12

Japão

9a Copa Mundial de Clubes da FIFA 9na Copa Mundial de Clubes de la FIFA

JaneiroFevereiro

Argentina

26o Campeonato Sul-Americano Sub-20 26to Campeonato Sudamericano Sub-20

MarçoAbril

Argentina

15o Campeonato Sul-Americano Sub-17 15to Campeonato Sudamericano Sub-17

2013

COPA SANTANDER LIBERTADORES Y CURSO ARBITRAL El secretario ejecutivo Francisco Figueredo Brítez dio un informe de la competición, que en la segunda semana de febrero dio comienzo a su fase de grupos. También informó sobre un curso de árbitros que se realizó en la CONMEBOL del 28 de enero al 1° de febrero. Participaron 34 árbitros de primera línea de toda Sudamérica como preparación hacia un gran objetivo: el Mundial 2014. Uno de los instructores fue el suizo Massimo Busacca, enviado por FIFA, junto al presidente de la Comisión de Árbitros de la CONMEBOL, Dr. Carlos Alarcón. CALENDARIO INTERNACIONAL El señor José Luis Meiszner informó a todos los presentes

sobre los campeonatos locales de las asociaciones de Sudamérica. Indicó que se deberán remitir a la FIFA las fechas de estos torneos nacionales para incluirlos en el calendario internacional de competiciones. COPA LIBERTADORES SUB-20 Finalmente se informó que la Copa Libertadores Sub-20, cuya 2ª edición se realizará en Perú desde el 15 de junio al 1° de julio, es un torneo cuyos participantes deberán clasificar en base al sistema que estime conveniente cada Asociación Nacional. Se recordó que además de Universitario (Perú) y Boca Juniors (Argentina), campeón y subcampeón de la edición inaugural, habrá otros 12 equipos sudamericanos, más uno de México y otro de Europa. CSF 79


O TÚNEL DO TEMPO

El Túnel del Tiempo

POR MARCELO MÁRMOL DE MOURA (*)

1 DE MARÇO 1922… Nasce Luis Alonso “Lula”, técnico multicampeão do Santos. Ganhou 21 títulos no clube. Não foi jogador de futebol, era taxista na cidade de Santos. 1932... Funda-se o clube Danubio do Uruguai. 4 DE MARÇO 1982… Com gols de Jorge “Polilla” Da Silva e Amaro Nadal, o Uruguai ganha a Copa Nehrú, na Índia, ao superar a China por 2-0.

12 DE MARÇO 2002… Dez gols. No Hernando Siles, Bolívar e Atlético Paranaense empatam 5-5 pela Libertadores. 13 DE MARÇO 1892… Nasce Pedro Calomino, o primeiro ídolo da história do Boca Juniors. Inventor da jogada chamada “bicicleta”. 16 DE MARÇO 1972… Inferioridade numérica na Libertadores. Olímpia iguala em Assunção 2-2 com Atlético Mineiro (dirigido por Telê Santana) quando o jogo é suspendido porque o conjunto brasileiro sofre cinco expulsões (Grapete, Oldair, Ronaldo, Darío e Lola). Segundo o regulamento, a CONMEBOL dá por vencedora a equipe paraguaia. 18 DE MARÇO 1972… Nasce o artilheiro colombiano Iván René Valenciano, potente goleador colombiano. 19 DE MARÇO 1902... Nasce Manuel Seoane, ilustre goleador do Independiente e da Seleção Argentina. Foi técnico da Argentina campeã na Copa América de 1937. 1942... Funda-se o Deportivo San José, da cidade de Oruro (Bolívia). 2002... Histórica goleada. O Real Potosí supera o Peñarol 6-1 pela Copa Libertadores. Raúl Cardozo, Cristian Reynaldo (3), Darwin Peña e Wilder Zabala anotam para os bolivianos; Gabriel Cedrés para o Peñarol.

Paulo Machado de Carvalho

6 DE MARÇO 1962... Nasce José Batista, o jogador mais rapidamente expulso num Mundial. Ao minuto da partida Uruguai 0 – Escócia 0 recebeu o cartão vermelho do juiz francês Joel Quiniou no Mundial ‘86. 7 DE MARÇO 1992... Morre aos 91 anos Paulo Machado de Carvalho, chefe da delegação do Brasil na conquista das Copas do Mundo de 1958 e 1962. O estádio municipal localizado no bairro de Pacaembu, São Paulo, leva seu nome. 9 DE MARÇO 1972… O “goleiro poeta” Artemio Villanueva atua pela última vez na defesa do Cerro Porteño pela Copa Libertadores. Sua equipe cai por 3-1 ante o Olímpia. O último gol é anotado pelo “Lobo” Carlos Diarte. 10 DE MARÇO 2002... River Plate vence o Boca Juniors na própria Bombonera 3-0 com tantos de Esteban Cambiasso, Eduardo Coudet, e um golaço de bola alta de Ricardo Ismael Rojas.

80 G CSF

Chamartín. No ano seguinte passaria ao Madrid e a lenda se iniciaria.

3 DE ABRIL 1942… Nasce Ademir Da Guia, ídolo do Palmeiras e filho do grande Domingos Da Guia. Um busto de bronze, localizado frente ao estádio do clube, perpetua a sua memória. 5 DE ABRIL 1962... Funda-se o clube Universitario de Sucre, Bolívia. O seu nome completo é Universitario San Francisco Xavier. 6 DE ABRIL 1952… A seleção brasileira volta a jogar numa partida oficial trás o Maracanaço. Logo após 21 meses sem atividade, o Scratch estréia no Pan-Americano do Chile vencendo o México 2-0 com dois gols de Baltazar. 7 DE ABRIL 1992… Histórico. San José da Bolívia empata 1-1 com o São Paulo de Telê Santana no Morumbi (gols de Palhinha e Divar Condarco), pela Copa Libertadores. 8 DE ABRIL 1942… É fundado o clube Atlético Nacional Potosí, da Bolívia. 9 DE ABRIL 1972... É fundado o Portuguesa de Acarigua, Venezuela.

21 DE MARÇO 1982… No estádio Maracanã, 150.289 bilhetes vendidos para ver a Seleção Brasileira vencer a Alemanha Ocidental 1-0 com gol de Junior no minuto 86. Jogam, entre outros, Zico, Careca, Eder, Leandro, Schumacher, Kaltz, Stielicke, Briegel, Matthaus … 22 DE MARÇO 1972… Na vitória do Barcelona do Equador ante o Chaco Petrolero da Bolívia 3-0, marca seu último gol na Copa Libertadores o grande Alberto Spencer. 25 DE MARÇO 1972... Nasce em Avellaneda, Argentina, “o Touro” Roberto Acuña, que disputou 3 Mundiais com o Paraguai. Ainda atua no clube Rubio Ñu, de Assunção. 26 DE MARÇO 1952... Nasce Willington Ortiz, um dos maiores futebolistas colombianos da história.

Vélez Sarsfield 0 - Nacional 1

11 DE ABRIL 1942... Nasce Julio Meléndez, grande marcador central peruano, ídolo do Boca Juniors.

2002… É fundado o Boyacá Chicó, da Colômbia.

2002… Nacional de Montevidéu vence em Buenos Aires logo depois de 42 anos: 1-0 ao Vélez Sarsfield pela Libertadores, com gol de Marco Vanzini.

30 DE MARÇO 1952... Em seu tour pela Espanha, o Millonarios da Colômbia vence o Real Madrid 4-2 com dois gols de Alfredo Di Stéfano, que estréia no estádio

13 DE ABRIL 1952… Pelo torneio Pan-Americano, Chile vence o campeão mundial Uruguai 2-0 com tantos de Atilio Cremaschi e Manuel Muñoz.


14 DE ABRIL 1912... Funda-se o Santos do Brasil, clube de Pelé.

y Atlético Paranaense empatan 5-5 por la Libertadores. Bolívar perdía 5 a 1.

1962… Funda-se o clube Guabirá, de Montero, Bolívia.

13 DE MARZO 1892… Nace Pedro Calomino, el primer ídolo de la historia de Boca Juniors. Inventor de la jugada llamada “la bicicleta”.

1972… Nasce o arqueiro colombiano Miguel Calero. 15 DE ABRIL 1962… Inaugura-se o estádio Carlos Dittborn, na cidade chilena de Arica. 1972... Tostão é transferido pelo Cruzeiro de Belo Horizonte ao Vasco da Gama por um valor equivalente a 600 mil dólares na época, uma fortuna. 17 DE ABRIL 2002... Em um amistoso ante o Portugal, Cafu passa a ser o novo recordista de jogos na Seleção Brasileira com 104, contra 103 de Taffarel.

Luis Alonso “Lula”

1 DE MARZO 1922… Nace Luis Alonso “Lula”, el técnico del Santos multicampeón. Ganó 21 títulos en el club. No fue futbolista, era taxista en la ciudad de Santos. 1932... Se funda el club Danubio de Uruguay.

18 DE ABRIL 1972… Barcelona SC abandona o campo. Aos 34 minutos de jogo, a equipe do Equador deixa o campo do Independiente trás um gol polêmico de Manuel Magán para a equipe argentina. Foram expulsos Pedro León e Alberto Spencer. A Conmebol, dois dias depois, confirma o resultado Independiente 1 - Barcelona SC 0. 19 DE ABRIL 1972... Em Paulista, estado de Pernambuco, nasce Vitor Borba Ferreira Gomes “Rivaldo”. Continua jogando, agora no Kabuscorp SC, da Angola. 22 DE ABRIL 1982… Nasce Kaká.

4 DE MARZO 1982… Con goles de Jorge “Polilla” Da Silva y Amaro Nadal, Uruguay gana la Copa Nehrú, en la India, al superar 2-0 a China. 6 DE MARZO 1962... Nace José Batista, el jugador más rápidamente expulsado en un Mundial. A los 56 segundos del partido Uruguay 0 - Escocia 0, recibió la tarjeta roja del juez francés Joel Quiniou en la Copa del Mundo México ‘86.

1972… Com três gols de Oswaldo “Cachito” Ramírez, Universitario de Lima empata 3-3 com Nacional de Montevidéu no Centenário, pela Copa Libertadores. Os gols uruguaios são de Luis Artime e Luis Cubilla (2).

7 DE MARZO 1992... Muere a los 91 años Paulo Machado de Carvalho, jefe de la delegación de Brasil en la conquista de las Copas del Mundo de 1958 y 1962. El estadio municipal ubicado en el barrio Pacaembú, de San Pablo, lleva su nombre.

26 DE ABRIL 1992… 13-0. Com esse resultado o Sport Marítimo vapula o Salineros de Araya pelo torneio profissional venezuelano. Os gols: Noel Sanvicente 3, José López 3, Nelson Gómez 2, Norberto Cadavid 2, Gustavo Caraballo 2 e Héctor Rivas 1.

9 DE MARZO Manuel Seoane 1972… El “arquero poeta” Artemio Villanueva actúa por última vez en la valla de Cerro Porteño por la Copa Libertadores. Su equipo cae 3-1 ante Olimpia. El último gol se lo anota el “Lobo” Carlos Diarte.

27 DE ABRIL 1962… Dolorosa derrota. Uruguai perde ante a União Soviética no estádio Lenin, de Moscou, 5 a 0.

10 DE MARZO 2002... River Plate le gana a Boca Juniors en la propia Bombonera 3-0 con tantos de Esteban Cambiasso, Eduardo Coudet, y un golazo de emboquillada de Ricardo Ismael Rojas.

25 DE ABRIL 1942... Na derrota do Independiente em Avellaneda 4-2 ante San Lorenzo, jogam pela última vez juntos com a casaca vermelha Vicente De la Mata, Arsenio Erico e Antonio Sastre.

30 DE ABRIL 1912… Funda-se o América Futebol Clube, de Belo Horizonte.

12 DE MARZO 2002… Diez goles. En el Hernando Siles, Bolívar

16 DE MARZO 1972… Inferioridad numérica en la Libertadores. Olimpia iguala en Asunción 2-2 con Atlético Mineiro (dirigido por Telé Santana) cuando el partido se suspende porque el conjunto brasileño sufre cinco expulsiones (Grapete, Oldair, Ronaldo, Darío y Lola). Según el reglamento, la CONMEBOL da como vencedor al equipo paraguayo. 18 DE MARZO 1972… Nace Iván René Valenciano, potente goleador colombiano. 19 DE MARZO 1902... Nace Manuel Seoane, ilustre goleador de Independiente y la Selección Argentina. Fue técnico de Argentina campeón en la Copa América de 1937. 1942... Se funda el Deportivo San José, de la ciudad de Oruro (Bolivia). 2002... Histórica goleada. El Real Potosí supera a Peñarol 6-1 por la Copa Libertadores. Raúl Cardozo, Cristian Reynaldo (3), Darwin Peña y Wilder Zabala anotan para los bolivianos; Gabriel Cedrés para Peñarol. 21 DE MARZO 1982… En el estadio Maracaná, 150.289 boletos vendidos para ver a la Selección Brasileña ganarle a Alemania Occidental 10 con gol de Junior en el minuto 86. Juegan, entre otros, Zico, Careca, Eder, Leandro, Schumacher, Kaltz, Stielicke, Briegel, Matthaus … 22 DE MARZO 1972… En la victoria del Barcelona SC ante Chaco Petrolero de Bolivia 3-0, marca su último gol en la Copa Libertadores el gran Alberto Spencer. 25 DE MARZO 1972... Nace en Avellaneda, Argentina, “el Toro” Roberto Acuña, quien disputó 3 Mundiales con Paraguay. Aún actúa en Rubio Ñu, de Asunción. 26 DE MARZO 1952... Nace Willington Ortiz, uno de los más grandes futbolistas colombianos de la historia. 2002… Se funda el Boyacá Chicó, de Colombia.

(*) COM A COLABORAÇÃO DE CLÁUDIO DIESMANN (BRASIL)

CSF G 81


O TÚNEL

El Túnel del Tiempo

DO TEMPO Bolívar 5 - Atl. Paranaense 5

30 DE MARZO 1952... En su gira por España, Millonarios de Colombia le gana al Real Madrid 4-2 con dos goles de Alfredo Di Stéfano, que debuta en el estadio Chamartín. Al año siguiente pasaría al Madrid y se iniciaría la leyenda.

22 DE ABRIL 1982… Nace Kaká. 25 DE ABRIL 1942... En la derrota de Independiente en Avellaneda 4-2 ante San Lorenzo, juegan por última vez juntos con la casaca roja Vicente De la Mata, Arsenio Erico y Antonio Sastre.

3 DE ABRIL 1942… Nace Ademir Da Guía, ídolo de Palmeiras e hijo del gran Domingos Da Guía. Un busto de bronce, ubicado frente al estadio del club, perpetúa su recuerdo. 5 DE ABRIL 1962... Se funda el club Universitario de Sucre, Bolivia. Su nombre completo es Universitario San Francisco Xavier. 6 DE ABRIL 1952… La Selección Brasileña vuelve a jugar un partido oficial tras el Maracanazo. Luego de 21 meses sin actividad, el Scratch debuta en el Panamericano de Chile venciendo a México 2-0 con dos goles de Baltazar. 7 DE ABRIL 1992… Histórico. El San José de Bolivia empata 1-1 con el São Paulo de Telé Santana en el Morumbí (goles de Palhinha y Divar Condarco), por la Copa Libertadores. 8 DE ABRIL 1942… Se funda el Club Atlético Nacional Potosí, de Bolivia. 9 DE ABRIL 1972... Se funda el Portuguesa, de Acarigua, Venezuela. 11 DE ABRIL 1942... Nace Julio Meléndez, exquisito marcador central peruano, ídolo de Boca Juniors.

2002… Nacional de Montevideo gana en Buenos Aires luego de 42 años: 1-0 a Vélez Sarsfield por la Libertadores, con gol de Marco Vanzini. 13 DE ABRIL 1952… Por el torneo Panamericano, Chile vence al campeón mundial Uruguay 2-0 con tantos de Atilio Cremaschi y Manuel Muñoz. 14 DE ABRIL 1912... Se funda el Santos FC de Brasil, el club de Pelé. 1962… Se funda el club Guabirá, de Montero, Bolivia. 1972… Nace el arquero colombiano Miguel Calero. 15 DE ABRIL 1962… Se inaugura el estadio Carlos Dittborn, en la ciudad chilena de Arica. 1972... Tostão es transferido por Cruzeiro de Belo Horizonte a Vasco da Gama por un valor equivalente a 600 mil dólares de la época, una fortuna. 17 DE ABRIL 2002... En un amistoso ante Portugal, Cafú pasa a ser el nuevo recordista de juegos en la Selección Brasileña, con 104, contra 103 de Taffarel. 18 DE ABRIL 1972… El Barcelona SC abandona la cancha. A los 34 minutos de juego, el equipo de Ecuador deja el campo de Independiente tras un gol polémico de Manuel Magán para el equipo argentino. Son expulsados Pedro León y Alberto Spencer. La CONMEBOL, dos días después, confirma el resultado Independiente 1 Barcelona SC 0. 19 DE ABRIL 1972... En Paulista, estado de Pernambuco, nace Vitor Borba Ferreira Gomes “Rivaldo”. Sigue jugando, ahora en el Kabuscorp SC, de Angola.

Tostão 82 G CSF

1972… Con tres goles de Oswaldo “Cachito” Ramírez, Universitario de Lima empata 3-3 con Nacional de Montevideo en el Centenario, por la Copa Libertadores. Los goles uruguayos son de Luis Artime y Luis Cubilla (2).

Oswaldo Ramírez

26 DE ABRIL 1992… 13-0. Con ese resultado el Sport Marítimo vapulea a Salineros de Araya por el torneo profesional venezolano. Los goles: Noel Sanvicente 3, José Ramón López 3, Nelson Gómez 2, Norberto Cadavid 2, Gustavo Caraballo 2 y Héctor Rivas 1. 27 DE ABRIL 1962… Dolorosa derrota. Uruguay pierde ante la Unión Soviética en el estadio Lenin de Moscú por 5-0. 30 DE ABRIL 1912… Se funda el América Futebol Clube, de Belo Horizonte.


CAMPEÕES DA AMÉRICA DO SUL 2011

UNIVERSIDAD

DE

CAMPEONES DE SUDAMÉRICA 2011

CHILE

Chile DIARIO EL MERCURIO / SANTIAGO

E

m 29 de dezembro, Universidad de Chile superou 3-0 o Cobreloa no segundo jogo da revanche final do torneio Clausura, disputado no Estádio Nacional. Somou assim outro lauro ao Abertura e à Copa Sul-Americana, conquistada duas semanas antes. Com seu 15° título nacional, a ‘U’ completou a melhor temporada de seus 84 anos de história com um celebradíssimo tripleto. Após igualar a zero em Calama, o conjunto azul tirou uma rápida vantagem através de Gustavo Canales (24’), em seguida mercê de uma fantástica jogada de Eduardo Vargas (28’) e por último graças a um forte disparo de Matías Rodríguez (35’). No complemento entrou Diego Rivarola, ídolo da instituição, que se despediu nesse dia do clube e foi ovacionado. Na partida consagratória jogaram Johnny Herrera, Osvaldo González, Marcos González (Albert Acevedo), José Rojas, Gustavo Lorenzetti (Rivarola), Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, Eugenio Mena, Vargas, Canales (Matías Rodríguez), Francisco Castro. O técnico argentino Jorge Sampaoli expressou sua emoção: “A ‘U’ me deu a alegria de viver o melhor ano da minha carreira como treinador. Isso eu jamais irei esquecer”. O campeão havia ganhado a fase de classificação com 8 pontos de vantagem sobre o Cobreloa, com 11 triunfos e 6 empates. Nos play-offs foi contundente frente ao Unión Española e somente parpadeou na semifinal ante o Universidad Católica, que se impôs encima da hora no segundo jogo, cortando uma longa racha sem derrotas. Esteban Paredes, do Colo Colo, foi o goleador do torneio com 14 tantos.

Despedida triunfal do goleador Eduardo Vargas. Com outro troféu antes de mudar seu grande jogo ao Nápoles Despedida triunfal del goleador Eduardo Vargas. Con otro trofeo antes de mudar su gran juego a Nápoles.

ÚLTIMOS CAMPEÕES Últimos campeones 1997 (C) 1998 1999 2000 2001 2002 (A) 2002 (C) 2003 (A) 2003 (C) 2004 (A) 2004 (C) 2005 (A) 2005 (C) 2006 (A) 2006 (C) 2007 (A) 2007 (C) 2008 (A) 2008 (C) 2009 (A) 2009 (C) 2010 2011 (A) 2011 (C)

Colo Colo Colo Colo Universidad de Chile Universidad de Chile Santiago Wanderers Universidad Católica Colo Colo Cobreloa Cobreloa Universidad de Chile Cobreloa Unión Española Universidad Católica Colo Colo Colo Colo Colo Colo Colo Colo Everton Colo Colo Universidad de Chile Colo Colo Universidad Católica Universidad de Chile Universidad de Chile

(A) Torneio Abertura (C) Torneio Clausura

E

l 29 de diciembre, Universidad de Chile superó 3-0 a Cobreloa en el segundo juego de la final del torneo Clausura, disputado en el Estadio Nacional. Sumó así otro lauro al Apertura y a la Copa Sudamericana, conquistada dos semanas antes. Con su 15° título nacional, la ‘U’ completó la mejor temporada de sus 84 años de historia con un celebradísimo triplete. Tras igualar a cero en Calama, el conjunto azul sacó rápida ventaja por medio de Gustavo Canales (24’), en seguida merced a una fantástica jugada de Eduardo Vargas (28’) y por último gracias a un fuerte disparo de Matías Rodríguez (35’). En el complemento ingresó Diego Rivarola, ídolo de la institución, que se despidió ese día del club y fue ovacionado. En el partido consagratorio ju-

garon Johnny Herrera, Osvaldo González, Marcos González (Albert Acevedo), José Rojas, Gustavo Lorenzetti (Rivarola), Charles Aránguiz, Marcelo Díaz, Eugenio Mena, Vargas, Canales (Matías Rodríguez), Francisco Castro. El director técnico argentino Jorge Sampaoli expresó su emoción: “La ‘U’ me dio la alegría de vivir el mejor año de mi carrera como entrenador. Eso no lo voy a olvidar nunca”. El campeón había ganado la fase de clasificación con 8 puntos de ventaja sobre Cobreloa, con 11 triunfos y 6 empates. En los play-offs fue contundente frente a Unión Española y solamente parpadeó en la semifinal ante Universidad Católica, que se impuso sobre la hora en el segundo juego, cortando luna larga racha sin derrotas. Esteban Paredes, de Colo Colo, fue el goleador del torneo con 14 tantos. CSF 83


GALA DE LA FIFA 2012

Uma cena repetida e feliz. Lionel Messi agradece o novo reconhecimento, junto a Ronaldo, Joseph Blatter, Michel Platini e François Morinière, diretor do France Football. Una escena repetida y feliz. Lionel Messi agradece el nuevo reconocimiento, junto a Ronaldo, Joseph Blatter, Michel Platini y François Morinière, director de France Football.

Enxurrada de votos para Messi na sua terceira Bola de Ouro consecutiva

C

omo muitas outras vezes, o futebol do mundo premiou o talento sulamericano. As brilhantes atuações de Lionel Messi em 2011 tiveram um reconhecimento abrumador por parte da família do futebol mundial. O auge do dia 9 de janeiro no Palácio de Congressos de Zurique não oferecia dúvidas, porém houve um silêncio de aparente suspense quando Ronaldo Nazario de Lima, máximo goleador da história das Copas do Mundo, ia anunciar o melhor jogador de futebol do ano. Cada um dos 464 votantes deveria nomear um trio por ordem de preferência. E 365 deles elegeram o Messi como o número 1. Uma cifra impactante que equivale a um 78,66% dos participantes. Colocaram-no em primeiro lugar: 104 dos seus colegas capitães, 121 treinadores de seleções e 140 jornalistas. 84 CSF

Aluvión de votos para Messi en su tercer Balón de Oro consecutivo

Entre os comunicadores, que no ano anterior haviam votado por Wesley Sneijder, desta vez obteve 89% das preferências. O capitão da Seleção Argentina dirigiu-se ao público: “É um enorme prazer obter este reconhecimento pela terceira vez, uma grande honra. Quero agradecer a todos os jogadores e treinadores que votaram em mim, mas acima de tudo aos meus colegas do Barcelona e da Seleção Argentina, sem os quais isso tudo teria sido impossível. Entretanto, desejo compartilhar especialmente com Xavi, que o merece tanto como eu”. Em 2011 jogou 68 partidas e marcou 58 gols. Com o FC Barcelona foi campeão da Espanha, da Europa e do mundo. Ganhou também a Supercopa espanhola e a européia. Messi integrou de igual maneira a equipe ideal da FIFA, que também formou parte o seu

FOTOS: FIFA BY GETTY IMAGES

GALA DA FIFA 2012


colega do FC Barcelona, o brasileiro Dani Alves. O prêmio como Melhor Jogadora Mundial correspondeu à japonesa Homare Sawa, secundada por Marta, que havia ganhado o galardão nos cinco anos anteriores.

NEYMAR RECEBEU O PRÊMIO PUSKAS A carreira crescente de Neymar recebeu também um troféu em Zurique. O prêmio Puskas, homenagem ao célebre artilheiro húngaro, é outorgado ao melhor gol do ano. Com mais de 1.300.000 votos através da Internet, um fantástico gol de Neymar ante o Flamengo prevaleceu sobre o de Lionel Messi contra o Arsenal, em que esquivou o arqueiro com um chapéu, e um de Wayne Rooney de bicicleta ante o Manchester City. O prêmio foi anunciado pelo atacante mexicano Hugo Sánchez. A jovem estrela do Santos manifestou: “Estou muito feliz em estar nesta grande festa e de ter competido com dois grandes jogadores. Agradeço a Deus e a todos vocês”. Na formidável jogada, Neymar tomou a bola sobre a faixa esquerda, a poucos metros, na área adversária. Passou entre dois jogadores, fez uma parede e encarou frontalmente quatro defensores. Esquivou com um toque maravilhoso o último marcador e definiu com um toque por cima do goleiro. “Acho que foi o melhor gol da minha carreira. Foi uma jogada praticamente completa”, acrescentou.

C

omo muchas otras veces, el fútbol del mundo premió al talento sudamericano. Las brillantes actuaciones de Lionel Messi en 2011 tuvieron un reconocimiento abrumador por parte de la familia del fútbol mundial. El momento cumbre del 9 de enero en el Palacio de Congresos de Zúrich no ofrecía dudas, pero hubo un silencio de aparente suspenso cuando Ronaldo Nazário de Lima, máximo goleador de la historia de las Copas del Mundo, iba a anunciar al me-

jor futbolista del año. Cada uno de los 464 votantes debía postular una terna por orden de preferencia. Y 365 de ellos eligieron a Messi como el número 1. Una cifra impactante que equivale a un 78,66% de los participantes. Lo colocaron en primer lugar 104 de sus colegas capitanes, 121 entrenadores de selecciones y 140 periodistas. Entre los comunicadores, que el año anterior habían preferido a Wesley Sneijder, esta vez obtuvo el 89% de las preferencias. El capitán de la Selección Argentina se dirigió al público: “Es un enorme placer obtener este reconocimiento por tercera vez, un gran honor. Quiero agradecer a todos los jugadores y entrena-

dores que me votaron, pero sobre todo a mis compañeros del Barcelona y de la Selección Argentina, sin los cuales esto hubiera sido imposible. Sin embargo, deseo compartirlo especialmente con Xavi, quien lo merece tanto como yo”. En 2011 jugó 68 partidos y marcó 58 goles. Con el FC Barcelona fue campeón de España, de Europa y del mundo. Ganó también la Supercopa española y la europea. Messi integró asimismo el equipo ideal de la FIFA, del que también formó parte su compañero del FC Barcelona, el brasileño Dani Alves. El premio a la Mejor Jugadora Mundial correspondió a la japonesa Homare Sawa, secundada por Marta, que

había ganado el galardón los cinco años anteriores.

NEYMAR RECIBIÓ EL PREMIO PUSKAS La carrera creciente de Neymar recibió también un trofeo en Zúrich. El premio Puskas, homenaje al célebre artillero húngaro, se otorga al mejor gol del año. Con más de 1.300.000 votos a través de Internet, un fantástico tanto de Neymar ante Flamengo prevaleció sobre el de Lionel Messi al Arsenal, en que eludió al arquero con un sombrerito, y uno de Wayne Rooney de chilena ante Manchester City. El premio fue anunciado por el delantero mexicano Hugo Sánchez. La joven estrella del Santos

VENCEDORES COMO MELHOR JOGADOR MUNDIAL DA FIFA Ganadores como Jugador Mundial de la FIFA Ano Vencedor Año Ganador

Clube-Nacionalidade Club-Nacionalidad

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

FC Internazionale - alemão AC Milán - holandês Juventus - italiano FC Barcelona - brasileiro AC Milán - liberiano PSV Eindhoven e FC Barcelona - brasileiro FC Barcelona e Internazionale - brasileiro Juventus - francês FC Barcelona - brasileiro Juventus - francês Real Madrid - português Internazionale e Real Madrid - brasileiro Real Madrid - francês FC Barcelona - brasileiro FC Barcelona - brasileiro Juventus e Real Madrid - italiano AC Milán - brasileiro Manchester United - português FC Barcelona - argentino FC Barcelona - argentino FC Barcelona - argentino

Lothar MATTHÄUS Marco VAN BASTEN Roberto BAGGIO ROMÁRIO George WEAH RONALDO RONALDO Zinedine ZIDANE RIVALDO Zinedine ZIDANE Luis FIGO RONALDO Zinedine ZIDANE RONALDINHO RONALDINHO Fabio CANNAVARO KAKÁ Cristiano RONALDO Lionel MESSI Lionel MESSI (*) Lionel MESSI (*)

Neymar no maior cenário dos galardões do futebol mundial. Seu grande gol sobre o Flamengo foi o melhor de 2011. Neymar en el mayor escenario de los galardones del fútbol mundial. Su gran gol a Flamengo fue el mejor de 2011.

(*) A partir de 2010, denomina-se Bola de Ouro da FIFA/France Football

MELHOR JOGADORA MUNDIAL DA FIFA Jugadora del Año de la FIFA Ano Año

Vencedora Ganadora

Clube-Nacionalidade Club-Nacionalidad

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Mia HAMM Mia HAMM Birgit PRINZ Birgit PRINZ Birgit PRINZ MARTA Vieira da Silva MARTA Vieira da Silva MARTA Vieira da Silva MARTA Vieira da Silva MARTA Vieira da Silva Homare SAWA

Washington Freedom - norte-americana Washington Freedom - norte-americana Carolina Courage - alemã 1.FFC Frankfurt - alemã 1.FFC Frankfurt - alemã Umea IK - brasileira Umea IK - brasileira Umea IK - brasileira Los Ángeles Sol - brasileira FC Gold Pride - brasileira INAC Kobe Leonessa - japonesa

manifestó: “Estoy muy feliz de estar en esta gran fiesta y de haber competido con dos grandes jugadores. Se lo agradezco a Dios y a todos ustedes”. En la formidable jugada, Neymar tomó el balón sobre la banda izquierda, pocos metros en campo contrario. Pasó entre dos jugadores, hizo una pared y encaró frontalmente entre cuatro defensores. Eludió con un toque maravilloso al último marcador y definió con sutileza por encima del portero. “Creo que fue el mejor gol de mi carrera. Fue una jugada prácticamente completa”, agregó. CSF 85


ALFONSO ARÉVALO

EMBLEMA DO RÁDIO E TV DA BOLÍVIA / EMBLEMA DE LA RADIO Y TV DE BOLIVIA

“Cada partida para mim é uma estréia”

apresentaram sem nenhuma prova, sem saber nem como me chamava. Meu amigo, que tinha ficado na cabine me esperando, disse-lhes que me chamava Toto, um apelido que até esse dia era exclusivo da minha casa. -Desde essa tarde nunca deixei de estar em uma partida importante, primeiro em Cochabamba e logo em La Paz, que me abriu os braços e me ensinou a olhar o país em seu conjunto. O grande drama dos jornalistas esportivos é que temos uma visão muito local com as nossas equipes. Cada partida para mim é uma estréia. Tive que dar umas três voltas ao mundo, transmiti em todos os países da América do Sul, quase todos da Europa e nos cinco continentes.

A

unanimidade parte dos jornalistas mais conhecidos do continente, soma-se aos grandes jogadores e diretores técnicos, a ratificação do público e dos presidentes da República pedem a palavra para que não haja sombra de dúvidas: Alfonso Arévalo Araníbar, para todos Toto Arévalo, é uma instituição na Bolívia, um emblema da comunicação esportiva e um sinônimo de seu país. O Presidente Evo Morales sintetizou esse sentimento: “Quando eu era pequeno escutava os jogos no rádio do povoado. Já jovem, no quartel, escutava e via o Toto relatando e comentando na televisão. Alfonso Toto Arévalo é hoje um jornalista muito conhecido em nosso meio e conseguiu esse reconhecimento porque sempre brindou a mais ampla cobertura esportiva, informando e educando. Toto está em toda parte, é um integrador. Nós o vemos em todas as regiões até mesmo ali onde há um evento esportivo, sempre unindo o país”. Arévalo empacotou quase meio século de vivências no livro que há tempos lhe pediam que publicasse. O apaixonante trajeto envolve o leitor que percebe seu entusiasmo e esforço, deixa ensinamentos aos jornalistas e a toda a família do futebol, pintando também cada evento e cada personagem; as mais interessantes anedotas que traçam distintas etapas, com seu coração boliviano que desfruta cada conquista. O livro “La pasión de mi vida … a los 45 minutos del primer tiempo” propõe desde o título os elementos fundamentais da sua carreira até os 60 anos, que o encontram com o fervor dos seus inícios. Advogado, estudioso, relator 86 CSF

“Cada partido para mí es un debut” desde o berço de Cochabamba, transmitiu mais de 5.000 partidas e conduziu 15.000 programas de Esporte Total, levando à sua pátria todos os Mundiais desde Argentina ‘78 e oito Jogos Olímpicos, assim como toda competição que envolve o esporte boliviano.

TALENTO COM AUDÁCIA E PROFISSIONALISMO -Nós, jornalistas, somos também atores dos fatos esportivos porque estamos presentes nos grandes acontecimentos. Ao longo deste tempo tenho percorrido com as equipes bolivianas toda uma história, partindo desde a minha experiência com o Sul-Americano de 1963 em Cochabamba,

quando estava ainda na sexta série e transmitia de forma imaginária as partidas desse campeonato para os meus companheiros da escola. Foi uma espécie de cabala porque sempre a Bolívia ganhava, e coincidentemente isso aconteceu. O título de 1963 foi meu primeiro idílio com a seleção nacional. -Numa tarde de 1967 me apresentei com meu amigo Jaime Villarroel no Rádio Centro, onde propus meus serviços. Eles me disseram para que eu fosse ao estádio e ficasse ao lado do jornalista titular para ver como se fazia e assim aprender. Desde a sexta-feira anterior rezei para que ele não fosse o titular e no dia do jogo ele faltou. Estava com o fone de ouvido e logo me

SENTIMENTO DE SELEÇÃO -Fico comovido quando a Seleção ganha, aí meu coração aguenta ainda mais. Esse amor fez-se incondicional quando chegou a minha vez de narrar no Equador, onde a Seleção marcou o gol classificando para os Estados Unidos ’94. Ali estreei a frase “Gol da minha Bolívia”. Por isso também quis escrever um livro que refletisse as peripécias esportivas, porque de algum modo sou testemunha da grande transformação tecnológica do tempo em que o futebol permitia que as edições de jornais fossem às mãos dos leitores, do tempo em que as gravadoras de fita eram pesadas, onde não havia celular, não havia satélite, onde falar de Cochabamba a La Paz era praticamente um milagre. Um tempo puro, cheio de paixão, inspiração e esforço. -Quando terminou o contrato de Xavier Azkargorta, um dirigente me perguntou se conhecia algum técnico. Eu lhe dei o nome de um que até então não era muito conhecido, mas


que para mim era o técnico que a Bolívia precisava. Mas como não era muito conhecido o descartaram. Era Marcelo Bielsa, um dos melhores do mundo.

RECONHECIMENTO CONTINENTAL Em 25 de novembro de 2011, Arévalo recebeu a Ordem do Mérito da CONMEBOL. Na cerimônia do sorteio da Copa Libertadores, o presidente da FBF Carlos Chávez entregou-lhe a condecoração e manifestou: “Começou no rádio e é a voz da Bolívia, trás 45 anos de labor. Unindo o país, muito além de suas divergências e pregando os princípios do futebol como ferramenta de concórdia, tolerância e progresso”. Arévalo respondeu: “Graças a Deus, ao futebol e à Bolívia. O agradecimento é a memória do coração e este coração bate mais intensamente do que nunca”. Considerou que o prêmio foi para a Bolívia, sua gente e seu jornalismo esportivo. UM LIVRO DE FAMÍLIA Deu cobertura nas últimas Copas do Mundo com o orgulho de estar acompanhado por seus filhos. O mais novo, José Miguel, reconhecido pela FIFA como o mais jovem dos acreditados aos Mundiais, foi o mestre de cerimônias na apresentação do livro. A dedicatória recordando os seus pais, agradecendo a sua esposa, filhos, netos e seu irmão Federico, reflete o apego à sua família com a qual dá cada passo. -Sinto uma alegria enorme. Somos gente de rádio e televisão e os produtos que preparamos, nós fazemos com rapidez, pela prática e pela experiência, mas fazer um livro foi muito difícil. -Foram recolhidas muitas experiências de alguns eventos que fomos. O jeito foi contar de

“É um prêmio para a minha pátria, para a minha Bolívia” emocionou-se com a condecoração da CONMEBOL. Falou com o coração, como quando transmite à sua seleção. “Es un premio para mi patria, para mi Bolivia” se emocionó con la condecoración de la CONMEBOL. Habló con el corazón, como cuando transmite a su selección.

forma entretida tudo isto que aconteceu em uma vida jornalística, que abarca meus 45 anos de jornalismo. Há entrevistas de todo este tempo, além de testemunhas de figuras importantes. Tive a sorte de estar com o Pelé umas seis vezes, de ter estado uma dezena de vezes com Maradona e tê-lo conhecido a fundo.

UMA MONTANHA DE ANEDOTAS Em 1972 chegou a Manaus para transmitir Bolívia-Venezuela pela Minicopa. -Minha maior preocupação

era como podíamos informar a audiência boliviana. Não havia telecomunicações entre Manaus e Bolívia, a única forma de estabelecer contato era através de radioamadores, mas só para os informes breves. Verifiquei que a Rádio Riomar era o de maior alcance da região e fui direto aos seus estúdios. Era uma emissora católica. O diretor era um padre espanhol alto, bem sério. Quando escutou nosso pedido, empalideceu. Eu lhe propus desdobrar o sinal para que através de onda curta os bolivianos no Amazonas e na zona fronteiriça pudessem

escutar. Quando viu o amplificador, disse “E é com isto que você vai transmitir?”. ‘Sim, padre, é uma loucura, mas uma loucura empapada de muita fé em Deus’, respondi. Nunca se havia feito algo assim. O técnico da rádio pôde colocar uma linha que ia da cabine à emissora para ali amplificá-la. Não sabíamos se alguém podia nos escutar, então, durante a transmissão repetia “Se você estiver escutando esta transmissão, peço-lhe que se comunique com qualquer emissora boliviana para que se possa levar a corrente”. CSF 87


do también cada evento y cada personaje, más anécdotas atrapantes que pintan distintas etapas, con su corazón boliviano que disfruta cada logro. “La pasión de mi vida … a los 45 minutos del primer tiempo”, propone desde el título los elementos fundamentales de su carrera hasta los 60 años, que lo encuentran con el fervor de sus inicios. Abogado, estudioso, relator desde su cuna de Cochabamba, ha transmitido más de 5.000 partidos y condujo 15.000 programas de Deporte Total, llevando a su patria todos los Mundiales desde Argentina ‘78 y ocho Juegos Olímpicos, así como toda competición que involucrara al deporte boliviano.

Terminou o encontro e fomos sentar porque o Paraguai e a Iugoslávia estavam jogando, quando pelos alto falantes escutamos: “Senhor Toto Arévalo apresente-se na cabine telefônica”. E então, através de um radioamador escuto: “Colega Arévalo, sou Daniel Arteaga, diretor do rádio Grigotá de Santa Cruz, A transmissão está cem por cento, sintonia absoluta. Grigotá através de onda curta amplificou para toda a Bolívia”. A história contará que naquela noite só foi Deus mesmo que pôde ter ajudado.

SUA EQUIPE IDEAL DA BOLÍVIA -Faço esta seleção, como forma de tributo a centenas de estrelas que iluminaram minha vida, encarnadas em 36. Talvez haja muitos para um mesmo posto, mas a gente escolhe como sente o futebol e eu gosto daqueles que são criativos. Goleiros: Vicente Arraya, Eduardo Gutiérrez, José Issa. Defensores: Juan Manuel Peña, Jesús Herbas, Óscar Sánchez, Marco Sandy, Ronald Raldes, Eduardo Angulo, Miguel Ángel Rimba. Volantes: Máximo Alcócer, René Rada, Milton Melgar, Ramiro Castillo, Julio César Baldivieso, Arturo Saucedo

88 CSF

O magnífico livro de quase meio século. Com a mesma paixão joga o segundo tempo. El magnífico libro de casi medio siglo. Con la misma pasión juega el segundo tiempo.

Landa, Raúl A. Morales, Carlos Borja, Wilfredo Camacho, Vladimir Soria, Ausberto García, Ovidio Messa, Carlos Aragonés, Erwin Romero, Erwin Sánchez, Marco Etcheverry. Atacantes: Víctor Agustín Ugarte, Jesús Reynaldo, Gastón Taborga, Ramiro Blacut, Renán López, Armando Escobar, Víctor Hugo Antelo, Joaquín Botero, Fernando Salinas, William Ramallo. Diretores técnicos: Félix Deheza, Danilo Alvim, Wilfredo Camacho, Xavier Azkargorta. Faltou incluir o relator. Entre tantas vozes maravilhosas que difundem o esporte boliviano, todos coincidem que, pra esta equipe em especial, quem deve transmitir é Toto Arévalo.

L

a unanimidad parte de los periodistas más conocidos del continente, suma a los grandes jugadores y a los directores técnicos, la refrenda el público y los presidentes de la República piden la palabra para que no queden dudas: Alfonso Arévalo Araníbar, para todos Toto Arévalo, es una institución en Bolivia, un emblema de la comunicación deportiva y un sinónimo de su país. El Presidente Evo Morales sintentizó ese sentimiento: “De chico escuchaba los partidos en la radio del pueblo. Ya joven, en el cuartel, escuchaba y veía a Toto relatando y comentando en la televisión. Alfonso Toto Arévalo es hoy un periodista muy conocido en nuestro medio y ha logrado ese reconocimiento porque siempre ha brindado la más amplia cobertura deportiva, informando y educando. Toto está en todas partes, es un integrador. Lo vemos en todas las regiones, allí donde hay un evento deportivo, uniendo al país”. Arévalo empaquetó casi medio siglo de vivencias en el libro que desde hace tiempo le pedían que publicara. El apasionante recorrido involucra al lector que percibe su entusiasmo y esfuerzo, deja enseñanzas a los periodistas y a toda la familia del fútbol, pintan-

TALENTO CON AUDACIA Y PROFESIONALISMO “Los periodistas somos también actores de los hechos deportivos porque estamos presentes en los grandes acontecimientos. A lo largo de este tiempo he recorrido con los equipos bolivianos toda una historia, partiendo de mi experiencia con el Sudamericano de 1963 en Cochabamba, cuando estaba en el sexto de primaria y transmitía de forma imaginaria los partidos de ese campeonato para mis compañeros. Fue una especie de cábala porque siempre ganaba Bolivia, y coincidentemente eso sucedió. El título de 1963 fue mi primer idilio con la selección nacional. “Una tarde de 1967 me presenté con mi amigo Jaime Villarroel en Radio Centro, donde propuse mis servicios. Me dijeron que fuera al estadio y me parara al lado del periodista titular para ver cómo lo hacía y así aprender. Desde el viernes anterior recé para que no fuera el titular y el día del partido faltó. Estaba con los auriculares y de pronto me presentaron sin ninguna prueba, sin saber ni cómo me llamaba. Mi compañero, que se había quedado en la cabina esperándome, les había dicho que me llamaba Toto, un apodo que hasta ese día era exclusivo de mi casa. “Desde esa tarde nunca dejé de estar en un partido importante, primero en Cochabamba y luego en La Paz, que me abrió los brazos y me enseñó a mirar el país en su


conjunto. El gran drama de los periodistas deportivos es que tenemos una visión muy local con nuestros equipos. Cada partido para mí es un debut. He debido dar unas tres vueltas al mundo, he transmitido desde todos los países de Sudamérica, casi todos los de Europa y desde los cinco continentes.

SENTIMIENTO DE SELECCIÓN “Me conmueve cuando la Selección gana, ahí puede más mi corazón. Ese amor se hizo incondicional cuando me tocó narrar en Ecuador, cuando la Selección marcó el gol con el que clasificó a Estados Unidos ’94. Allí acuñé la frase “Gol de mi Bolivia”. Por ello también quise escribir un libro que reflejara las peripecias deportivas, porque de algún modo soy testigo de la gran transformación tecnológica del tiempo en que el fútbol permitía que las ediciones de periódicos fueran a las manos de los lectores, del tiempo en que las grabadoras de cinta eran pesadas, donde no había celular, no había satélite, donde hablar de Cochabamba a La Paz era un milagro. Un tiempo puro, lleno de pasión, inspiración y esfuerzo. “Cuando terminó el contrato de Xavier Azkargorta, un dirigente me preguntó si conocía algún técnico. Yo le di el nombre de uno que en ese entonces no era muy conocido, pero que para mí era el técnico que necesitaba Bolivia. Pero como no era muy conocido lo descartaron. Era Marcelo Bielsa, uno de los mejores del mundo”. RECONOCIMIENTO CONTINENTAL El 25 de noviembre de 2011, Arévalo recibió la Orden al Mérito de la CONMEBOL. En la ceremonia del sorteo de la Copa Libertadores, le entregó la condecoración el presidente de la FBF Carlos Chávez, quien manifestó: “Se inició en radio y es la voz de Bolivia, tras 45 años de labor. Uniendo al país, más allá de sus divergencias y pregonando los principios del fútbol como herramienta de concordia, tolerancia y progreso”. Arévalo respondió: “Gracias a Dios, al fútbol y a Bolivia. El agradecimiento es la memoria del corazón y este corazón late más intensamente

que nunca”. Consideró que el premio fue para Bolivia, su gente y su periodismo deportivo.

UN LIBRO DE FAMILIA Las últimas Copas del Mundo las cubrió con el orgullo de estar acompañado por sus hijos. El menor, José Miguel, reconocido por la FIFA como el más joven de los acreditados a los Mundiales, fue el maestro de ceremonias en la presentación del libro. La dedicatoria recordando a sus padres, agradeciendo a su esposa, hijos, nietos y a su hermano Federico refleja el apego a su familia con que da cada paso. “Siento una enorme alegría. Nosotros somos gente de radio y televisión y los productos que preparamos los hacemos rápido, por la práctica y la experiencia, pero hacer un libro fue muy difícil. “Se recogen muchas experiencias de algunos eventos a los que hemos ido y la manera fue tratar de contar en forma entretenida todo esto que ha ocurrido en una vida periodística, que abarca mis 45 años de periodismo. Hay entrevistas logradas en todo este tiempo, además de testimonios de figuras importantes. He tenido la suerte de estar con Pelé unas seis veces, de haber estado una decena de veces con Maradona y conocerlo a fondo”. UNA MONTAÑA DE ANÉCDOTAS En 1972 llegó a Manaos para transmitir Bolivia-Venezuela por la Minicopa. “Mi mayor preocupación era cómo podíamos informar a la audiencia boliviana. No había telecomunicaciones entre Manaos y Bolivia, la única forma de establecer contacto era a través de los radioaficionados, pero solo para informes breves. Averigüé que Radio Riomar era la de mayor alcance de la región y fui directo a sus estudios. Era una emisora católica. El director era un cura español alto, muy serio. Cuando escuchó nuestro pedido, palideció. Le propuse desdoblar la señal para que por onda corta pudieran escuchar los bolivianos en el Amazonas y en la zona fronteriza. Cuando vio el amplificador, dijo “¿Y con esto vas a transmitir?”. ‘Sí, padre, es una locura, pero

una locura empapada de mucha fe en Dios’, respondí. Nunca se había hecho algo así. El técnico de la radio pudo colocar una línea desde la cabina a la emisora para allí amplificarla. “No sabíamos si alguien podía escucharnos, así que durante la transmisión repetía “Si usted escucha esta transmisión, le ruego que se comunique con cualquier emisora boliviana para que se sirvan tomar cadena”. “Terminó el encuentro y nos fuimos a sentar porque jugaban Paraguay y Yugoslavia, cuando por los altavoces se escuchó: “Señor Toto Arévalo debe presentarse en la cabina telefónica”. A través de un radioaficionado escucho: “Colega Arévalo, soy Daniel Arteaga, director de radio Grigotá de Santa Cruz, Cien por cien la transmisión, sintonía absoluta. Grigotá en su onda corta amplificó para toda Bolivia. La historia contará que esa noche sólo Dios pudo habernos ayudado”.

SU EQUIPO IDEAL DE BOLIVIA “Hago esta selección, a manera de tributo a cientos de estrellas que han iluminado mi vida, encarnadas en 36. Tal vez haya muchos para un mismo puesto, pero uno elige como siente el fútbol y a mí me gusta el que es creativo. Arqueros: Vicente Arraya, Eduardo Gutiérrez, José Issa. Defensores: Juan Manuel Peña, Jesús Herbas, Óscar Sánchez, Marco Sandy, Ronald Raldes, Eduardo Angulo, Miguel Ángel Rimba. Volantes: Máximo Alcócer, René Rada, Milton Melgar, Ramiro Castillo, Julio César Baldivieso, Arturo Saucedo Landa, Raúl A. Morales, Carlos Borja, Wilfredo Camacho, Vladimir Soria, Ausberto

Em sua trajetória mundialista, junto a Roberto Rivellino na França ´98. Abaixo, o jovem repórter entrevista Jorge Tapia, defensor do The Strongest. En su recorrido mundialista, junto a Roberto Rivellino en Francia ´98. Abajo, el joven reportero entrevista a Jorge Tapia, defensor de The Strongest.

García, Ovidio Messa, Carlos Aragonés, Erwin Romero, Erwin Sánchez, Marco Etcheverry. Delanteros: Víctor Agustín Ugarte, Jesús Reynaldo, Gastón Taborga, Ramiro Blacut, Renán López, Armando Escobar, Víctor Hugo Antelo, Joaquín Botero, Fernando Salinas, William Ramallo. Directores técnicos: Félix Deheza, Danilo Alvim, Wilfredo Camacho, Xavier Azkargorta”. Le faltó incluir al relator. Entre tantas voces maravillosas que difunden el deporte boliviano, todos coinciden que a este equipo lo debe transmitir Toto Arévalo.

FONTE: LIVRO “A PAIXÃO DA MINHA VIDA”, DE ALFONSO ARÉVALO. / FUENTE: LIBRO “LA PASIÓN DE MI VIDA”, DE ALFONSO ARÉVALO.

CSF 89


FOTO: RICARDO ALFIERI

Futebolista da América 2011

O astro do Santos FC coroou-se como melhor jogador do continente na tradicional pesquisa anual que realiza o jornal El País, de Montevidéu. É a quinta vez que um jogador brasileiro obtém o prêmio El astro del Santos FC se coronó como mejor del continente en la tradicional encuesta anual que realiza el diario El País, de Montevideo. Por quinta vez un jugador brasileño obtiene el premio.

Neymar 90 CSF


Equipo ideal 2011

Equipe ideal 2011

Futbolista de América 2011

JOHNNY HERRERA

(Universidad de Chile)

MARCOS GONZÁLEZ

ROLANDO SCHIAVI

(Universidad de Chile)

(Boca Juniors)

NÉICER REASCO

CLEMENTE RODRÍGUEZ

(Liga de Quito)

(Boca Juniors)

EGIDIO ARÉVALO RÍOS

(Tijuana)

JUAN ROMÁN RIQUELME

( Boca Juniors)

GANSO

(Internacional) HERNÁN BARCOS

(Liga de Quito)

OS GANHADORES Los Ganadores Ano/Año

Jogador/Jugador

Técnico/Técnico

1986

Antonio ALZAMENDI (Uruguai)

Carlos BILARDO (Argentina)

1987

Carlos VALDERRAMA (Colômbia)

Carlos BILARDO (Argentina)

1988

Rubén PAZ (Uruguai)

Roberto FLEITAS (Uruguai)

1989

BEBETO (Brasil)

Sebastião LAZARONI (Brasil)

1990

Raúl AMARILLA (Paraguai)

Luis CUBILLA (Uruguai)

1991

Oscar RUGGERI (Argentina)

Alfio BASILE (Argentina)

1992

RAÍ (Brasil)

Telé SANTANA (Brasil)

1993

Carlos VALDERRAMA (Colômbia)

Francisco MATURANA (Col.)

1994

CAFÚ (Brasil)

Carlos BIANCHI (Argentina)

1995

Enzo FRANCESCOLI (Uruguai)

Héctor NÚÑEZ (Uruguai)

1996

José Luis CHILAVERT (Paraguai)

Hernán D. GÓMEZ (Colômbia)

1997

Marcelo SALAS (Chile)

Daniel PASSARELLA (Argentina)

1998

Martín PALERMO (Argentina)

Carlos BIANCHI (Argentina)

1999

Javier SAVIOLA (Argentina)

Luiz Felipe SCOLARI (Brasil)

2000

ROMÁRIO (Brasil)

Carlos BIANCHI (Argentina)

2001

Juan R. RIQUELME (Argentina)

Carlos BIANCHI (Argentina)

2002

José S. CARDOZO (Paraguai)

Luiz Felipe SCOLARI (Brasil)

2003

Carlos TEVEZ (Argentina)

Carlos BIANCHI (Argentina)

2004

Carlos TEVEZ (Argentina)

Luis F. MONTOYA (Colômbia)

2005

Carlos TEVEZ (Argentina)

Aníbal RUIZ (Uruguai)

2006

Matías FERNÁNDEZ (Chile)

Claudio BORGHI (Argentina)

2007

Salvador CABAÑAS (Paraguai)

Gerardo MARTINO (Argentina)

2008

Juan S. VERÓN (Argentina)

Edgardo BAUZA (Argentina)

2009

Juan S. VERÓN (Argentina)

Marcelo BIELSA (Argentina)

2010

Andrés D’ALESSANDRO (Argentina)

Óscar W. TABÁREZ (Uruguai)

2011

NEYMAR (Brasil)

Óscar W. TABÁREZ (Uruguai)

NEYMAR EDUARDO VARGAS

(Universidad de Chile)

(Santos FC)

MELHOR EQUIPE E JOGADOR DE CADA PAÍS

FOTOS: EL PAÍS / MONTEVIDEO

Mejor equipo y jugador de cada país País / País

Equipe / Equipo

Jogador / Jugador

Argentina

Boca Juniors

Juan Román Riquelme (Boca Juniors)

Bolívia

Bolívar

William Ferreira (Bolívar)

Brasil

Santos FC

Neymar (Santos FC)

Chile

Universidad de Chile

Eduardo Vargas (Univ. de Chile)

Colômbia

Atlético Nacional

Dorlan Pabón (Atlético Nacional)

Equador

Liga de Quito

Néicer Reasco (Liga de Quito)

Paraguai

Olimpia

Pablo Zeballos (Olimpia)

Peru

Juan Aurich

Raúl Ruidíaz (Universitario)

Uruguai

Nacional

Carlos Valdez (Peñarol)

Venezuela

Caracas FC

Renny Vega (Caracas FC)

Pelo segundo ano consecutivo, Óscar Washington Tabárez recebeu o prêmio de melhor diretor técnico da América. A grande campanha celeste na África do Sul continuou na Argentina 2011. Por segundo año consecutivo, Óscar Washington Tabárez recibió el premio al mejor director técnico de América. La gran campaña celeste en Sudáfrica continuó en Argentina 2011.

MELHORES DIRETORES TÉCNICOS Mejores Directores Técnicos Treinador /Entrenador

Votos / Votos

Óscar W. Tabárez (Uruguai)

75

Jorge Sampaoli (Argentina)

48

Muricy Ramalho (Brasil)

33

Ricardo Gareca (Argentina)

32

César Farías (Venezuela)

30

Edgardo Bauza (Argentina)

16

Bruce Arena (Estados Unidos)

5

Julio César Falcioni (Argentina)

3

Diego Aguirre (Uruguai)

2

Marcelo Gallardo (Argentina)

2

Juan Carlos Osorio (Colômbia)

1

CSF 91


OBITUÁRIO

OBITUARIO

Juan Vicente Lezcano (Paraguai)

Adeus ao Marechal, multicampeão em dois países

O

rgulho do Olímpia, onde foi pentacampeão entre 1956 e 1960. Glória do Peñarol, cinco vezes monarca uruguaio (1962-64-65-67-68), além de melhor da América e do mundo em 1966, vencendo duas vezes o Real Madrid. Na primeira final da Libertadores com a camiseta franjeada complicou a partida para os aurinegros, que no ano seguinte o contrataram para reforçar sua equipe de estrelas. Juan Vicente Lezcano foi parte da Seleção Paraguaia que classificou na Copa do Mundo Suécia 1958 vencendo o Uruguai 5 a 0, e disputou a Copa América 1959. Vestiu a camiseta albirroja em 26 partidas entre 1957 e 1963. Zagueiro central encorpado, elástico, brilhava com seus adiantamentos e saltos surpreendentes que o tornavam em um marcador impecável. Nasceu no bairro Santísima Trinidad da capital paraguaia em 5 de abril de 1937. Seu pai, Juan Félix, tinha sido também defensor do Olímpia tricampeão em 193738-39, enquanto seu irmão Cláudio teve destaque como volante e compartilhou a mesma equipe tanto no pentacampeonato do Decano como na Seleção. Juan Vicente começou a jogar em Clorinda, na fronteiriça província argentina de Formosa, até que uma delegação olimpista observou sua qualidade e passou ao clube onde viveria tantas glórias. Depois da maravilhosa etapa no Uruguai, passou ao Colón de Santa Fe (Argentina), regressou por dois anos ao Olímpia e completou sua carreira no River Plate paraguaio em 1971. Em 2008 voltou da Espanha, onde viveu vinte anos. Em 6 de fevereiro, aos 74 anos, faleceu em Assunção. Adorado no Paraguai e no Uruguai, admirado em todo o continente, Juan Vicente Lezcano escreveu páginas de glória para o futebol sul-americano. Um dos grandes zagueiros da história.

Adiós al Mariscal, multicampeón en dos países

92 G CSF

O

rgullo de Olimpia, donde fue pentacampeón entre 1956 y 1960. Gloria de Peñarol, cinco veces monarca uruguayo (1962-64-65-67-68), además de mejor de América y del mundo en 1966, ganándole dos veces al Real Madrid. En la primera final de la Libertadores con la camiseta franjeada le complicó el partido a los aurinegros, que al año siguiente lo contrataron para reforzar su equipo de estrellas. Juan Vicente Lezcano fue parte de la Selección Paraguaya que clasificó a la Copa del Mundo Suecia 1958 ganándole 5 a 0 a Uruguay y disputó la Copa América 1959. Vistió la camiseta albirroja en 26 partidos entre 1957 y 1963. Zaguero central recio, elástico, brillaba con sus anticipos que lo convertían en un marcador impecable y ganaba de aire con un salto sorprendente. Nació en el barrio Santísima Trinidad de la capital paraguaya el 5 de abril de 1937. Su padre, Juan Félix, había sido también defensor del Olimpia tricampeón en 1937-38-39, mientras su hermano Claudio se destacó como volante y compartió equipo tanto en el pentacampeonato del Decano como en la Selección. Juan Vicente comenzó a jugar en Clorinda, en la fronteriza provincia argentina de Formosa, hasta que una delegación olimpista observó su calidad y pasó al club donde viviría tantas glorias. Después de la maravillosa etapa en Uruguay, pasó a Colón de Santa Fe (Argentina), regresó por dos años a Olimpia y completó su carrera en el River Plate paraguayo en 1971. En 2008 regresó de España, donde vivió veinte años. El 6 de febrero, a los 74 años, falleció en Asunción. Adorado en Paraguay y Uruguay, admirado en todo el continente, Juan Vicente Lezcano escribió páginas de gloria para el fútbol sudamericano. Uno de los grandes zagueros de la historia.


Catê (Brasil)

M

arcos Antônio Lemos Tozze, Catê, faleceu em 27 de dezembro em um acidente de trânsito no município de Ipê, no Rio Grande do Sul, seu estado natal. Tinha 38 anos. Campeão da Libertadores e Intercontinental com o São Paulo FC, onde também ganhou a Copa Conmebol de 1994, titulou-se no Chile com o Universidad Católica (1997), onde deixou uma grande lembrança. Defendeu as camisetas do Cruzeiro, Sampdoria da Itália, Flamengo, Palestino do Chile e New England Revolution (Estados Unidos). Veloz meia-direita, também colocado como lateral de incrível rapidez e grande pegada, ele mesmo explicava a origem do seu elogioso apelido: “Sou Catê por categoria”.

M

arcos Antônio Lemos Tozze, Catê, falleció el 27 de diciembre en un accidente de tránsito en el municipio de Ipê, en su estado natal de Río Grande do Sul. Tenía 38 años. Campeón de la Libertadores e intercontinental con São Paulo FC, donde también ganó la Copa Conmebol de 1994, se tituló en Chile con Universidad Católica (1997), dejando un gran recuerdo. Defendió las camisetas de Cruzeiro, Sampdoria de Italia, Flamengo, Palestino de Chile y New England Revolution (Estados Unidos). Veloz extremo derecho, también ubicado como lateral de asombroso recorrido y gran pegada, él mismo explicaba el origen de su elogioso apodo: “Soy Catê por categoría”.

Ricardo “Pibe” Diaz (Colômbia)

R

l 4 de febrero falleció Melanio Olmedo en Minga Guazú (Alto Paraná), donde residía. Integró la Selección de Paraguay que ganó la Copa América de 1953 y fue su jugador más joven. Procedente de Sol de América, fue contratado por el FC Barcelona en 1955, de donde luego fue cedido al Lleida de España. Era un defensor fuerte y solvente. Al regresar a Paraguay se asentó en Ciudad del Este, donde fue socio fundador de la Liga Deportiva Paranaense y se dedicó a la política. Tenía 79 años.

icardo Díaz Bernal, conhecido como “Pibe” Díaz, faleceu em 13 de novembro em Bogotá, aos 81 anos. Cinco vezes campeão com Millonarios, onde também ganhou uma Copa Colômbia, foi líder e capitão da grande equipe que se titulou em 1959 e desde 1961 a 1964, a segunda época dourada do clube. Volante de bom jogo, entregava tudo pela camiseta de seus amores. Nascido no departamento de Boyacá, mudou-se a Bogotá onde integrou a Seleção Cundinamarca de 1953. Sua boa atuação o levou ao combinado nacional nos Jogos CentroAmericanos de 1954. Quando voltou foi fichado pelo Deportes Quindío, onde conseguiu seu único título profissional em 1956. Disputou a Copa América 1957 e a Eliminatória na Suécia ’58, trás a qual começou seu ciclo glorioso no Millonarios. Dirigido por Gabriel Ochoa Uribe, jogou as Copas Libertadores de 1960 a 1965.

Héctor Núñez (Uruguai)

R

Melanio Olmedo (Paraguai)

E

m 4 de fevereiro faleceu Melanio Olmedo em Minga Guazú (Alto Paraná), onde residia. Integrou a Seleção do Paraguai que ganhou a Copa América de 1953 e foi seu jogador mais jovem. Procedente do Sol de América, foi contratado pelo FC Barcelona em 1955, de onde logo foi cedido ao Lleida da Espanha. Era um defensor forte e cumpridor. Ao voltar ao Paraguai se instalou em Cidade do Leste, onde foi sócio fundador da Liga Esportiva Paranaense e se dedicou à política. Tinha 79 anos.

E

H

éctor Núñez faleceu em 19 de dezembro em Madri, onde residiu com alternâncias nos últimos 35 anos da sua vida. Nascido em 8 de maio de 1936 em Montevidéu, estreou com o Nacional em Primeira Divisão e titulou-se campeão uruguaio. Veloz e hábil ponta-direita, foi transferido ao Valência da Espanha e jogou em Mallorca, Levante, Atlético de Madrid, Rayo Vallecano, Granada, Tenerife e Las Palmas. Em 1989 chegou ao Nacional, somando nas suas vitrines a Recopa SulAmericana e a Copa Interamericana. “Pichón”, Núñez teve uma atuação bem recordada como o craque da Seleção Uruguaia que ganhou a Copa América 1995. Dirigiu, ainda mais, o Al Nassr (Arábia Saudita), Tecos de Guadalajara, a Seleção de Costa Rica e Tacuarembó FC.

H

éctor Núñez falleció el 19 de diciembre en Madrid, donde residió con alternancias los últimos 35 años de su vida. Nacido el 8 de mayo de 1936 en Montevideo, debutó con Nacional en Primera División y se tituló campeón uruguayo. Veloz y hábil puntero derecho, fue transferido al Valencia de España y jugó en Mallorca y Levante. Dirigió a Valencia, Levante, Atlético de Madrid, Rayo Vallecano, Granada, Tenerife y Las Palmas. En 1989 llegó a Nacional, sumando a sus vitrinas la Recopa Sudamericana y la Copa Interamericana. “Pichón” Núñez tuvo una actuación recordada como estratega de la Selección Uruguaya que ganó la Copa América 1995. Dirigió además a Al Nassr (Arabia Saudita), Tecos de Guadalajara, la Selección de Costa Rica y Tacuarembó FC.

icardo Díaz Bernal, conocido como el “Pibe” Díaz, falleció el 13 de noviembre en Bogotá, a los 81 años. Cinco veces campeón con Millonarios, donde también ganó una Copa Colombia, fue líder y capitán del gran equipo que se tituló en 1959 y desde 1961 a 1964, la segunda época dorada del club. Volante de buen juego, entregaba todo por la camiseta de sus amores. Nacido en el departamento de Boyacá, se trasladó a Bogotá donde integró la Selección Cundinamarca de 1953. Su buena actuación lo llevó al combinado nacional en los Juegos Centroamericanos de 1954. Al regresar fue fichado por Deportes Quindío, que con él consiguió su único título profesional en 1956. Disputó la Copa América 1957 y la Eliminatoria a Suecia ’58, tras la cual comenzó su ciclo glorioso en Millonarios. Dirigido por Gabriel Ochoa Uribe, jugó las Copas Libertadores de 1960 a 1965.

CSF G 93




2012

53 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S

O grito feliz de Jherson Córdoba, duplicou-se no Centenário. E Dorlan Pabón redondeou uma vitória histórica. El grito feliz de Jherson Córdoba, se duplicó en el Centenario. Y Dorlan Pabón redondeó una victoria histórica.

FOTOS: EFE

Grande triunfo do Libertad para somar 6 pontos em duas partidas. Carlos Bonet avança ante Tabaré Viudez. Gran triunfo de Libertad para sumar 6 puntos en dos partidos. Carlos Bonet avanza ante Tabaré Viudez.

Nacional 1 - Libertad 2

O sonho de dez campeões e de outros 22 que querem sê-lo

El sueño de diez campeones y de otros 22 que quieren serlo

Peñarol 0 - Atlético Nacional 4

96 CSF


N

The Strongest 2 - Juan Aurich 1

Sebastián Gonzalez grita o empate do The Strongest. O atacante chileno abriu caminho ao segundo triunfo boliviano. Sebastián González grita el empate de The Strongest. El delantero chileno abrió el camino al segundo triunfo boliviano.

Vélez Sarsfield 3 - CD Guadalajara 0

Juan Manuel Martínez adianta-se ante Javier Báez. A contundência de Vélez apareceu na metade do segundo tempo. Dois jogos, 6 gols, 6 pontos. Juan Manuel Martínez se adelanta a Javier Báez. La contundencia de Vélez apareció en la mitad del complemento. Dos juegos, 6 goles, 6 puntos. MAURO ALFIERI

o dia 24 de janeiro, em Sarandi, começaram a rodar as ilusões de 38 equipes buscando o troféu mais desejado do continente. Jorge Córdoba marcou o primeiro gol para o Arsenal ante o estreante Sport Huancayo, que estendeu uma vantagem para viajar tranquilo ao Peru, como ocorreu com o Peñarol frente ao Caracas FC. Os outros quatro cotejos da primeira fase mantiveram o interrogativo até as revanches. O Internacional ganhou o duelo de campeões do Once Caldas; Flamengo deu a volta com pouca margem na série com o Real Potosí; Libertad levou sua tradição copeira para golear El Nacional, enquanto que o Unión Española fez-se forte no México ante o Tigres de Monterrey, campeão asteca. A Copa Libertadores voltou. A espera desde a consagração do Santos FC fez crescer a expectativa desde os Estados Unidos até a Terra do Fogo. Outra vez a América desfruta através de suas telas a paixão das terças, quartas e quintas. O começo da fase de grupos colocou dez campeões em cena. O Inter, Peñarol e Flamengo, somados ao Santos FC, Vasco da Gama, Boca Juniors, Vélez Sarsfield, Nacional do Uruguai, Atlético Nacional e Olímpia. Também contam com a participação de 5 vice-campeões: Fluminense, Unión Española, Universidad Católica, Cruz Azul e Chivas de Guadalajara. E, por sua vez, houve 2 estreantes: Sport Huancayo, do Peru, e Zamora FC, da Venezuela. O regresso de Ronaldinho ilumina um torneio de grandes craques, onde surgem valores como ele, que estreou na Copa com o Grêmio em 1998. Ao começar a Segunda Fase, adiantaram-se Atlético Nacional, Vélez, Unión Española, The Strongest, Libertad e Cruz Azul. Os 96 jogos nos grupos definirão os 16 melhores, que a partir de maio percorrerão a rota final para alcançar a glória que todos imaginam. A Copa terminará em 4 de julho. CSF 97


2012

53 ª C O P A S A N T A N D E R L I B E R T A D O R E S

E

Cruz Azul 4 - Deportivo Táchira 0

MAURO ALFIERI

Celebração do colombiano Edixon Perea, autor do segundo gol. A Máquina Cementeira alcançou a ponta do grupo 6. Celebración del colombiano Edixon Perea, autor del segundo gol. La Máquina Cementera alcanzó la punta del grupo 6. CA Lanús 1 - Flamengo 1

Um jogo intenso, entretido. Esforço supremo de Mariano Pavone em direção ao arco e de Welinton para contê-lo. Un partido intenso, entretenido. Esfuerzo supremo de Mariano Pavone hacia el arco y de Welinton para contenerlo. 98 CSF

l 24 de enero en Sarandí comenzaron a rodar las ilusiones de 38 equipos buscando el trofeo más anhelado del continente. Jorge Córdoba marcó el primer gol para Arsenal ante Sport Huancayo, que se extendió a una ventaja para viajar tranquilo a Perú, como sucedió con Peñarol frente al Caracas FC. Los otros cuatro cotejos de la primera fase mantuvieron el interrogante hasta las revanchas. Internacional le ganó el duelo de campeones a Once Caldas; Flamengo dio vuelta con poco margen la serie con Real Potosí; Libertad sacó su tradición copera para golear a El Nacional, mientras Unión Española se hizo fuerte en México ante Tigres de Monterrey, campeón azteca. La Copa Libertadores regresó. La espera desde la consagración del Santos FC hizo crecer la expectativa desde Estados Unidos a Tierra del Fuego. Otra vez América comparte en sus pantallas la pasión de los martes, miércoles y jueves. El comienzo de la fase de grupos colocó en el escenario a diez campeones. A Inter, Peñarol y Flamengo, se agregaron Santos FC, Vasco da Gama, Boca Juniors, Vélez Sarsfield, Nacional de Uruguay, Atlético Nacional y Olimpia. También participan 5 subcampeones: Fluminense, Unión Española, Universidad Católica, Cruz Azul y Chivas de Guadalajara. A su vez, hubo 2 debutantes: Sport Huancayo, de Perú, y Zamora FC, de Venezuela. El regreso de Ronaldinho ilumina un torneo de grandes figuras, donde surgen valores como él, que debutó en la Copa con Gremio en 1998. Al comenzar la Segunda Fase, se adelantaron Atlético Nacional, Vélez, Unión Española, The Strongest, Libertad y Cruz Azul. Los 96 juegos en los grupos definirán a los 16 mejores, que desde mayo recorrerán la ruta final para alcanzar la gloria que todos imaginan. La Copa culminará el 4 de julio próximo.


Deportivo Táchira 1 - Corinthians 1

GENNARO PASCALE / PRENSA DEPORTIVO TÁCHIRA

O velocíssimo Ángel Chourio tenta passar de Leandro Castan. Corinthians empatou aos 93’. El velocísimo Ángel Chourio intenta pasar a Leandro Castan. Corinthians igualó a los 93’.

PRIMEIRA FASE 1 2 3 4 5 6

TERCEIRA FASE

(24/1 a 2/2)

REAL POTOSÍ (BOL) 2-1 0-2 FLAMENGO (BRA) PEÑAROL (URU) 4-0 1-1 CARACAS FC (VEN) EL NACIONAL (EQU) 1-0 1-4 LIBERTAD (PAR) INTERNACIONAL (BRA) 1-0 2-2 ONCE CALDAS (COL) UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) 1-0 2-2 TIGRES UANL (MEX)

SEGUNDA FASE - (8/2 a 19/4) GRUPO 2 GRUPO 1 SANTOS FC (BRA) JUAN AURICH (PER) THE STRONGEST (BOL) INTERNACIONAL (BRA)

OLIMPIA (PAR) EMELEC (EQU) CA LANÚS (ARG) FLAMENGO (BRA)

GRUPO 3

GRUPO 4

BOLÍVAR (BOL) JUNIOR (COL) UNIVERSIDAD CATÓLICA (CHI) UNIÓN ESPAÑOLA (CHI)

BOCA JUNIORS (ARG) ZAMORA FC (VEN) FLUMINENSE (BRA) ARSENAL (ARG)

GRUPO 5

GRUPO 6

NACIONAL (URU) ALIANZA LIMA (PER) VASCO DA GAMA (BRA) LIBERTAD (PAR)

CORINTHIANS (BRA) DEPORTIVO TÁCHIRA (VEN) NACIONAL (PAR) CRUZ AZUL (MEX)

GRUPO 7

GRUPO 8

VÉLEZ SARSFIELD (ARG) DEPORTIVO QUITO (EQU) DEFENSOR SPORTING (URU) CD GUADALAJARA (MEX)

UNIVERSIDAD de CHILE (CHI) ATLÉTICO NACIONAL (COL) GODOY CRUZ (ARG) PEÑAROL (URU)

QUARTAS DE FINAL 16 e 23/5

OITAVAS DE FINAL 2 e 9/5

ARSENAL (ARG) 3-0 1-1 SPORT HUANCAYO (PER)

A H D E B G C F

SEMIFINAIS 13 e 20/6

FINAIS 27/6 e 4/7

EQUIPE 1 VENCEDOR do “A” EQUIPE 16

L

S1

EQUIPE 8

SEMIFINALISTA 1

VENCEDOR do “H” EQUIPE 9

L

FINALISTA 1 EQUIPE 4 VENCEDOR do “D” EQUIPE 13

L

S4

EQUIPE 5

SEMIFINALISTA 4

VENCEDOR do “E” EQUIPE 12

L

CAMPEÃO EQUIPE 2 VENCEDOR do “B” EQUIPE 15

L

S2

EQUIPE 7

SEMIFINALISTA 2

VENCEDOR do “G” EQUIPE 10

L

FINALISTA 2 EQUIPE 3 VENCEDOR do “C” EQUIPE 14

L

S3

EQUIPE 6

SEMIFINALISTA 3

VENCEDOR do “F” EQUIPE 11

L

1) Para as Oitavas de Final será estabelecida uma tabela de posições entre os 8 classificados em primeiro lugar dos grupos (é designada uma ordem de 1 a 8) e entre os segundos (de 9 a 16). O de maior pontuação dos 8 primeiros (1) enfrentará o de menor dos segundos (16); o de 2 ao 15 e assim sucessivamente. 2) Tanto nas Oitavas de Final, como nas seguintes etapas, será local na primeira partida aquela equipe de maior número no ordenamento do 1 ao 16 anteriormente descrito. 3) Caso as equipes de uma mesma associação nacional cheguem na etapa semifinal, as mesmas deverão enfrentar-se entre si.

CSF 99


2012

53ª

COPA

SANTANDER Grupo 5

Grupo 1 9.2

Porto Alegre

Internacional 2-0 Juan Aurich

8.2

Rio de Janeiro

15.2

La Paz

The Strongest 2-1 Santos FC

9.2

Assunção

23.2

La Paz

The Strongest 2-1 Juan Aurich

8.3

Santos

13.3

Chiclayo

16.3

Porto Alegre

21.3

La Paz

22.3

Santos

Santos FC vs. Internacional

16.2 6.3

Vasco da Gama 1-2 Nacional (URU) Libertad 4-1 Alianza Lima

Montevidéu

Nacional (URU) 1-2 Libertad

Rio de Janeiro

Vasco da Gama vs. Alianza Lima

14.3

Assunção

Internacional vs. The Strongest

20.3

Lima

The Strongest vs. Internacional

21.3

Rio de Janeiro

Vasco da Gama vs. Libertad

27.3

Montevidéu

Nacional (URU) vs. Alianza Lima

Juan Aurich vs. Santos FC

Santos FC vs. Juan Aurich

4.4

Porto Alegre

3.4

Lima

5.4

Chiclayo

Juan Aurich vs. The Strongest

5.4

Assunção

19.4

Chiclayo

Juan Aurich vs. Internacional

12.4

Lima

19.4

Santos

12.4

Montevidéu

Internacional vs. Santos FC

Santos FC vs. The Strongest

Libertad vs. Vasco da Gama Alianza Lima vs. Nacional (URU)

Alianza Lima vs. Vasco da Gama Libertad vs. Nacional (URU) Alianza Lima vs. Libertad Nacional (URU) vs. Vasco da Gama

Grupo 6

Grupo 2 9.2

LIBERTADORES

Guayaquil

15.2

Lanús

23.2

Assunção

Emelec 1-0 Olimpia

8.2

CA Lanús 1-1 Flamengo

15.2

Olimpia 2-1 CA Lanús

21.2

Assunção

Nacional (PAR) 1-2 Cruz Azul

San Cristóbal

Deportivo Táchira 1-1 Corinthians

Cidade do México

Cruz Azul 4-0 Deportivo Táchira

Rio de Janeiro

Flamengo vs. Emelec

7.3

São Paulo

Corinthians vs. Nacional (PAR)

13.3

Lanús

CA Lanús vs. Emelec

13.3

Assunção

Nacional (PAR) vs. Deportivo Táchira

15.3

Rio de Janeiro

Flamengo vs. Olimpia

20.3

Guayaquil

28.3

Assunção

8.3

3.4

Lanús

4.4

Guayaquil

12.4

Rio de Janeiro

12.4

Assunção

14.3

Cidade do México

Emelec vs. CA Lanús

21.3

São Paulo

Olimpia vs. Flamengo

27.3

San Cristóbal

Deportivo Táchira vs. Nacional (PAR)

3.4

San Cristóbal

Deportivo Táchira vs. Cruz Azul

CA Lanús vs. Olimpia

Cruz Azul vs. Corinthians Corinthians vs. Cruz Azul

Emelec vs. Flamengo

11.4

Assunção

Nacional (PAR) vs. Corinthians

Flamengo vs. CA Lanús

18.4

Cidade do México

Olimpia vs. Emelec

18.4

São Paulo

Cruz Azul vs. Nacional (PAR) Corinthians vs. Deportivo Táchira

Grupo 7

Grupo 3 8.2

Santiago

Unión Española 2-0 Junior

7.2

Guadalajara

9.2

Santiago

Universidad Católica 1-1 Bolívar

7.2

Montevidéu

Defensor Sporting 0-3 Vélez Sarsfield

14.2

Montevidéu

Defensor Sporting 2-0 Deportivo Quito

22.2

Buenos Aires

21.2

La Paz

23.2

Santiago

6.3

Santiago

Bolívar 1-3 Unión Española Universidad Católica 2-2 Junior Unión Española vs. Universidad Católica

7.3

CD Guadalajara 1-1 Deportivo Quito

Vélez Sarsfield 3-0 CD Guadalajara

Quito

Deportivo Quito vs. Vélez Sarsfield

Barranquilla

Junior vs. Bolívar

14.3

Guadalajara

CD Guadalajara vs. Defensor Sporting

20.3

La Paz

Bolívar vs. Junior

22.3

Buenos Aires

Vélez Sarsfield vs. Deportivo Quito

28.3

Santiago

28.3

Montevidéu

Defensor Sporting vs. CD Guadalajara

10.4

Quito

11.4

Guadalajara

CD Guadalajara vs. Vélez Sarsfield Deportivo Quito vs. CD Guadalajara

8.3

5.4

Barranquilla

Universidad Católica vs. Unión Española Junior vs. Universidad Católica

10.4

Santiago

Unión Española vs. Bolívar

17.4

Barranquilla

Junior vs. Unión Española

17.4

Quito

17.4

La Paz

Bolívar vs. Universidad Católica

17.4

Buenos Aires

Rio de Janeiro

Fluminense 1-0 Arsenal

14.2

Medellín

14.2

Barinas

Zamora FC 0-0 Boca Juniors

16.2

Mendoza

21.2

Sarandí

Arsenal 3-0 Zamora FC

21.2

Montevidéu

Boca Juniors vs. Fluminense

22.2

Santiago

7.3

Buenos Aires

14.3

Sarandí

14.3

Rio de Janeiro

21.3

Buenos Aires

29.3

Barinas

Zamora FC vs. Fluminense

10.4

Barinas

Zamora FC vs. Arsenal

11.4

Rio de Janeiro

Fluminense vs. Boca Juniors

18.4

Sarandí

18.4

Buenos Aires

100 G CSF

Vélez Sarsfield vs. Defensor Sporting

Grupo 8

Grupo 4 7.2

Deportivo Quito vs. Defensor Sporting

Arsenal vs. Boca Juniors Fluminense vs. Zamora FC Boca Juniors vs. Arsenal

6.3

Montevidéu

8.3

Mendoza

22.3

Medellín

29.3

Santiago

4.4

Mendoza

10.4

Medellín

Arsenal vs. Fluminense

19.4

Montevidéu

Boca Juniors vs. Zamora FC

19.4

Santiago

Atlético Nacional 2-0 Universidad de Chile Godoy Cruz 1-0 Peñarol Peñarol 0-4 Atlético Nacional Universidad de Chile 5-1 Godoy Cruz Peñarol vs. Universidad de Chile Godoy Cruz vs. Atlético Nacional Atlético Nacional vs. Godoy Cruz Universidad de Chile vs. Peñarol Godoy Cruz vs. Universidad de Chile Atlético Nacional vs. Peñarol Peñarol vs. Godoy Cruz Universidad de Chile vs. Atlético Nacional


LISTAS DE BOA FÉ Boca Juniors

Arsenal Catriel ORCELLET Lisandro Ezequiel LÓPEZ Guillermo Enio BURDISSO Danilo Telmo GERLO Víctor Leandro CUESTA (*) Cristian TROMBETTA Juan Pablo CAFFA Diego Alberto TORRES Jorge Cristian CÓRDOBA Luciano LEGUIZAMÓN Emilio José ZELAYA Javier Nicolás BURRAI Claudio Ezequiel MOSCA Carlos M. CARBONERO (**) Damián Alfredo PÉREZ Julián Gabriel CARDOZO Cristian CAMPESTRINI Juan Manuel COBO Nicolás Diego AGUIRRE Gastón Rubén ESMERADO Adrián GONZÁLEZ Sergio Román SENA Iván José MARCONE Hugo Martín NERVO Gustavo BLANCO LESCHUK Gustavo ALFARO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Henry Williams LAPCZYK Walter TAPIA Luis Aníbal TORRICO Luis GARNICA Claudio CENTURIÓN Mario Héctor OVANDO David CHOQUE José MICHELENA Víctor Edgardo BRÍTEZ Daner Jesús PACHI Cesar YECEROTTE Yadin SALAZAR Rony JIMÉNEZ Mauricio PANOZO Ariel JUÁREZ Rosauro RIVERO Sebastián Marcos POL Víctor Hugo ANGOLA Nicolás TUDOR Pastor TÓRREZ Luis VACA Roly SEJAS Alberto ALARCÓN Eduardo ORTIZ Daniel MERCADO Víctor ZWENGER

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Junior (Colômbia) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Sebastián Mario VIERA André´s Felipe GONZA ´ LEZ Anselmo de ALMEIDA M. Hé´ctor Andrés QUIÑONES Daniel Oswaldo BRICEN ˜O Breiner Steven BELALCA ´ ZAR Maicol BALANTA Juan Gilberto NÚÑEZ Freddy Enrique ARRIETA Giovanni HERNÁNDEZ Luis Alfonso PA ´ EZ Luis CHUNGA Iván José VÉLEZ Luis Carlos RUIZ Luis Manuel NARVÁEZ Vladimir J. HERNÁNDEZ Braynner Yezid GARCÍA Harold MACÍAS Jossimar Andrés GÓMEZ Sherman CÁRDENAS Carlos A. RODRI´GUEZ César Augusto FAWCETT Jaider José ROMERO Norvey OROZCO Víctor Javier CORTÉS José HERNA ´ NDEZ

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

(Bolívia)

(Bolívia)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Daniel VACA Matías Alberto MARCHESINI Alejandro CHUMACERO Delio Ramón OJEDA Luis MÉNDEZ Leonel Alfredo REYES Marcos David PAZ Ronaille CALHEIRA Sebastián I. GONZÁLEZ Pablo Daniel ESCOBAR Ernesto Rubén CRISTALDO Gabriel SANTOS Enrique PARADA Gerson GARCÍA Luis MELGAR Gerardo CASTELLÓN Nelvin SOLÍZ Rodrigo RAMALLO Jair TORRICO Sacha LIMA Vladimir COMPAS Andrés JEMIO Diego WAYAR Alejandro René BEJARANO Óscar SANZ Mauricio SORIA

Nelson Martín IBÁÑEZ Leonardo Germán SIGALI Roberto Emilio RUSSO Jorge Winston CURBELO Nicolás Andrés OLMEDO Víctor Emanuel AGUILERA Juan Carlos FALCÓN Diego Nicolás VILLAR Álvaro Damián NAVARRO Diego SEVILLANO Leandro CARUSO Sebastián Alberto TORRICO Sebastián E. MOYANO Federico LÉRTORA Armando Enrique COOPER Sergio Daniel LÓPEZ Sergio Daniel SÁNCHEZ Rubén Darío RAMÍREZ Facundo Andrés CASTILLÓN Marcelo CARDOZO Zelmar GARCÍA Lucas Esteban CEBALLOS Ariel Mauricio ROJAS Gonzalo Gabriel CABRERA Nicolás Gabriel SÁNCHEZ Nery PUMPIDO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Unión Española

Universidad Católica

(Chile) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Eduardo Eugenio LOBOS Braulio Antonio LEAL Francisco ALARCÓN Gonzalo VILLAGRA Diego Martín SCOTTI Nicolas MANCILLA Jean Paul PINEDA Rodolfo Alejandro MADRID Emanuel HERRERA Emiliano VECCHIO Fernando CORDERO Cristian Edward GUERRA Gonzalo Felipe BARRIGA Leonel Jonathan MENA Marco HIDALGO Rodrigo UREÑA Jorge AMPUERO Dagoberto A. CURRIMILLA Rafael OLARRA Óscar HERNÁNDEZ Mauro Alberto DÍAZ Pablo César REINOSO Sebastián Óscar JAIME Fabián SAAVEDRA Ramsés BUSTOS José Luis SIERRA

Once Caldas

Deportivo Quito

(Colômbia)

(Equador)

Juan Carlos HENAO David Antonio ÁLVAREZ Mauricio Ferney CASIERRA Jamell Orlando RAMOS Diego Armando AMAYA Avimiled RIVAS Ayron DEL VALLE Harrison Steve HENAO Jair Alexander REINOSO Jonathan Andrés MULATO Anthony TAPIA John Jairo RINCÓN Emmanuel ACOSTA Juan David RAMOS Luis Miguel VERGARA Jorge Daniel NÚÑEZ Jean Carlos TRAGODARA Guillermo Alexis BELTRÁN Mario Alejandro GONZÁLEZ Luis Carlos MURILLO Yesinguer JIMÉNEZ Jhon Fredy PAJOY Jefferson CUERO Yedinson Palacios LEÓN Luis Enrique MARTÍNEZ Pompilio PÁEZ

(*) e (**) VER TROCAS NA PÁGINA 103 / VER CAMBIOS EN LA PÁGINA 103.

(Argentina)

(Argentina)

The Strongest

Real Potosí 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Agustín Ignacio ORIÓN Rolando SCHIAVI Clemente RODRÍGUEZ Franco Sebastián SOSA Juan Oscar SÁNCHEZ MIÑO Matías Nicolás CARUZZO Pablo Nicolás MOUCHE Diego Alejandro RIVERO Orlando D. GAONA LUGO Juan Román RIQUELME Walter ERVITI Sebastián D'ANGELO Carlos Sebastián SOSA Gastón SAURO Nicolás Carlos COLAZO Pablo LEDESMA Nicolás BLANDI Leandro SOMOZA Santiago SILVA Darío CVITANICH Cristian Manuel CHÁVEZ Cristian Damián ERBES Facundo S. RONCAGLIA Sergio Ezequiel ARAUJO Juan Manuel INSAURRALDE Julio César FALCIONI

CA Lanús

Godoy Cruz

(Argentina)

(Argentina) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Listas de Buena Fe

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Marcelo Ramón ELIZAGA Geovanny Patricio ESPINOZA Isaac Bryan MINA Pedro VELASCO Alex Leonardo BOLAÑOS Jorge Mauricio FOLLECO Fidel Francisco MARTÍNEZ Fredy Benito OLIVO Edder Javier VACA Luis Fernando SARITAMA Matías Gustavo ALUSTIZA Adrián BONE Luis Manuel ROMERO Jonathan TEJERO Santiago MORALES Dixon Jair ARROYO Juan Carlos PAREDES Maximiliano J. BEVACQUA Cristian PENILLA Luis Armando CHECA Luis CONGO Luis Miguel ESCALADA Joao MONTAÑO Édison Fernando VEGA Paul ALARCÓN Carlos ISCHIA

Agustín F. MARCHESÍN Paolo Duval GOLTZ Luciano Damián BALBI Carlos Luciano ARAUJO Matías Lionel FRITZLER Diego Luis BRAGHIERI Mauricio Ernesto PEREYRA Eduardo Fabián LEDESMA Hugo Mariano PAVONE Mario Ignacio REGUEIRO César Alberto CARRANZA Mauricio Ariel CARANTA Esteban ANDRADA Diego GONZÁLEZ Oscar BENÍTEZ Mauro G. CAMORANESI Matías Ezequiel VALDEZ Juan Ángel NEIRA Guido Hernán PIZARRO Silvio ROMERO Carlos QUINTANA Ricardo Gastón DÍAZ Diego VALERI Carlos IZQUIERDOZ Maximiliano VELÁZQUEZ Gabriel SCHURRER

(Chile) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Cristopher B. TOSELLI Marko Andrés BISCUPOVIC Enzo Pablo ANDÍA Cristian Andrés ÁLVAREZ David Andrés HENRÍQUEZ Francisco Andrés SILVA Rodrigo I. VALENZUELA Jorge Andrés ORMEÑO Daud Jared GAZALE Felipe Alejandro GUTIÉRREZ Hans Alexis MARTÍNEZ Fabián Alfredo CERDA Stefano MAGNASCO Nicolás TRECCO Michael Fabián RÍOS Matías Omar PÉREZ Roberto OVELAR Henry Matías MIER Francisco Javier PIZARRO Kevin Andrew HARBOTTLE Santiago DITTBORN Matías D. CAMPOS TORO Gonzalo A. SEPÚLVEDA Nicolás Ignacio CASTILLO Felipe Andrés GUTIÉRREZ Mario LEPE

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

(Bolívia)

Marcelo Alberto BAROVERO Fernando Omar TOBIO Emiliano Ramiro PAPA Gino PERUZZI Fabián Alberto CUBERO Sebastián DOMÍNGUEZ Juan Manuel MARTÍNEZ Augusto FERNÁNDEZ Mauro Iván ÓBOLO Arturo David RAMÍREZ Alejandro Ariel CABRAL Ezequiel CACACE Emmanuel OLIVERA Héctor Miguel CANTEROS Mariano BITTOLO Víctor Eduardo ZAPATA Franco RAZZOTTI Francisco CERRO Fernando ORTÍZ Federico INSÚA Ezequiel RESCALDANI Lucas PRATTO Jonathan RAMÍREZ Iván Gonzalo BELLA Germán MONTOYA Ricardo GARECA

(Chile) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Esteban Néstor CONDE Eduardo Javier MORANTE Eugenio Esteban MENA Osvaldo Alexis GONZÁLEZ Albert Alexander ACEVEDO Nicolás Matías RODRÍGUEZ Ángelo José HENRÍQUEZ Guillermo Andrés MARINO Antenor Junior FERNANDES Pedro Andrés MORALES Emilio Ezequiel HERNÁNDEZ Paulo Andrés GARCÉS José Manuel ROJAS Paulo César MAGALHAES Roberto Andrés CERECEDA Francisco Fernando CASTRO Raúl Mario RUIDÍAZ Luis Felipe GALLEGOS Sebastián Ignacio LEYTON Charles Mariano ARÁNGUIZ Marcelo Alfonso DÍAZ Gustavo Rubén LORENZETTI Sebastián MARTÍNEZ Igor LICHNOVSKY Johnny Cristián HERRERA Jorge SAMPAOLI

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

(Colômbia) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Emelec 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Wilmer Fabián ZUMBA Fulton FRANCIS Wilson Antonio MORANTE Ronnal CAMPOS José Luis QUIÑÓNEZ Carlos Andrés QUIÑÓNEZ Nicolás Ignacio VIGNERI Marcos Gustavo MONDAINI Silvano ESTACIO Fernando Vicente GAIBOR Walter Ramiro IZA Esteban Sebastián DREER Ángel Israel MENA Enner Remberto VALENCIA Pedro Ángel QUIÑÓNEZ Óscar Dalmiro BAGÜÍ Mariano Florencio MINA Marlon J. DE JESÚS Luciano Gabriel FIGUEROA Efren Alexander MERA Polo Raúl WILA Javier Hernán KLIMOWICZ Gabriel Eduardo ACHILIER Fernando A. GIMÉNEZ Pablo David PALACIOS Marcelo FLEITAS

Romel QUIN ˜ ÓNEZ Edemir RODRI´GUEZ Juan Gabriel VALVERDE Lorgio ÁLVAREZ Ever CANTERO Pablo FRONTINI Damián LIZIO William FERREIRA Jhasmani CAMPOS Rudy CARDOZO Abdón REYES Diego ZAMORA Marcos ARGÜELLO Ángel RIBERA Ronald REA Walter FLORES Juan Carlos ARCE José Alfredo CASTILLO Diego RIVERO Lucas SCAGLIA Jeison SIQUITA Ronald EGUINO Juan Carlos ZAMPIERY Leonel JUSTINIANO Damir MIRANDA Ángel Guillermo HOYOS

Atlético Nacional Christian VARGAS Alexis Héctor HENRÍQUEZ Óscar Fabián MURILLO Elkin Darío CALLE Cristian TULA Juan David VALENCIA Diego ÁLVAREZ Dorlan Mauricio PABÓN Carlos Alveiro RENTERÍA Macnelly TORRES Luis Fernando MOSQUERA Franco ARMANI Alexander MEJIA Sebastián PÉREZ Jherson Enrique CORDOBA John Stefan MEDINA Johan Javier FANO Álvaro Avilés HURTADO Farid Alfonso DÍAZ Alejandro BERNAL Jhon Edwar VALOY Juan Fernando QUINTERO Gaston Fernando PEZZUTI Stephen BARRIENTOS Daniel SANTA Santiago ESCOBAR

Cruz Azul

(Equador)

(Equador) Bonard Patricio GARCÍA Juan Ignacio TRIVIÑO Jhon William NARVÁEZ Deyvis BARAHONA Jefferson VILLACÍS Bernardo Javier CHILA Roddy ZAMBRANO Flavio David CAICEDO Edmundo Salomón ZURA Fabricio GUEVARA Juan José GOVEA Rodrigo PEREA Édison Andrés PRECIADO Marwin Jonathan PITA Franklin Joshua GUERRA Johan Roberto GÓMEZ Ricardo Iván LÓPEZ Dario BONE Dennys Andrés QUIÑÓNEZ José Enrique MADRID Hugo VÉLEZ Danny Cruzelio CABEZAS Juan Carlos ANANGONÓ Juan Luis ANANGONÓ Erick Paul MINDA Mario SARALEGUI

Bolívar

(Argentina)

Universidad de Chile

El Nacional 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Vélez Sarsfield

(México) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

José de Jesús CORONA Fausto Manuel PINTO Waldo Alonso PONCE Julio César DOMÍNGUEZ Francisco Javier FLORES Gerardo TORRADO Javier Ignacio AQUINO Israel CASTRO Edixon PEREA Christian GIMÉNEZ Manuel Alejandro VELA Javier Enrique CASO Melvin BROWN Néstor Alejandro ARAUJO Gerardo FLORES Jair PEREIRA Manuel Enrique MARIACA Santos M. F. “MARANHÃO” Omar BRAVO Emanuel Alejandro VILLA Héctor Enrique GUTIÉRREZ Adrián CORTÉS Iñaki DOMÍNGUEZ de PIEDRA Javier Antonio OROZCO Yosgart GUTIÉRREZ Enrique MEZA


2012

53ª COPA SANTANDER LIBERTADORES

LISTAS DE BOA FÉ

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

CD Guadalajara

Tigres UANL

(México)

(México)

Luis Ernesto MICHEL Mario Humberto DE LUNA Dionicio M. ESCALANTE Héctor REYNOSO Patricio Gabriel ARAUJO Kristian Omar ÁLVAREZ Carlos Eduardo FIERRO Marco FABIÁN DE LA MORA Omar ARELLANO Alberto MEDINA Julio César NAVA Miguel JIMÉNEZ Abraham CORONADO Jorge ENRÍQUEZ Erick Estéfano TORRES Miguel Ángel PONCE Jesús SÁNCHEZ Xavier Uván BÁEZ José Jonny MAGALLÓN Edgar Eduardo MEJÍA Antonio SALAZAR Giovani CASILLAS Víctor HERNÁNDEZ Jorge Armando MORA Antonio GALLARDO Ignacio Marcos AMBRIZ

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Aarón FERNÁNDEZ Fernando NAVARRO David Abraham STRINGEL José Arturo RIVAS Eder Nicolás BORELLI Lampros KONTAGIANNIS Edgar Iván PACHECO Jesús Alberto DUEÑAS Héctor Raúl MANCILLA Alan PULIDO Alberto Joshimar ACOSTA Jorge Alberto DÍAZ Francisco Javier ACUÑA Jonathan Rey BORNSTEIN Manuel VINIEGRA Jorge Luis VALENCIA José David TOLEDO Juan Pablo OCEGUEDA Emmanuel CERDA Josué AGUILAR Víctor GARZA Alfonso TAMAY Jorge ESPERICUETA Jose Pablo TOSTADO Luis CASTILLO Ricardo FERRETI

Libertad (Paraguai) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Rodrigo Martín MUÑOZ Nery Rubén BAREIRO Ismael BENEGAS Gustavo Ramón MENCIA Víctor Hugo AYALA Jorge Luis MOREIRA Marcos B. MELGAREJO Jorge Daniel GONZÁLEZ Pablo César VELÁZQUEZ Miguel Ángel SAMUDIO Carlos BONET Rubén ESCOBAR Luciano CIVELLI Joe Emmerson BIZERA Gustavo Raúl GÓMEZ Sergio Daniel AQUINO Jonathan SANTANA Víctor Javier CÁCERES Mauro Andrés CABALLERO Hugo S. SANTACRUZ Cristian Matías MENÉNDEZ Néstor A. CAMACHO Rodolfo V. GAMARRA José Ariel NÚÑEZ Bernardo David MEDINA Jorge Luis BURRUCHAGA

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Nacional

Olimpia

(Paraguai)

(Paraguai)

Ignacio Oscar DON César FLORENCIÁÑEZ Matías PÉREZ David MENDOZA Marcos MIERS Silvio TORALES Rodrigo TEIXEIRA Gustavo NOGUERA A ´ ngel ORUÉ Gustavo CRISTALDO Ariel BOGADO Germán CANO Herminio MIRANDA Javier VILLARREAL Raúl PIRIS Marcos RIVEROS Carlos RUIZ PERALTA Derlis ORUÉ Ramón CA ´ CERES Denis CANIZA Javier GONZA ´ LEZ Germán CAFFA Williams PEREIRA Ricardo MAZACOTTE Óscar AGÜERO Javier TORRENTE

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Internacional 1 - Once Caldas 0

Martín Andrés SILVA Raúl CÁCERES Álvaro Francisco NÁJERA Sérgio Sebastián ARIOSA Julio César CÁCERES Enrique Gabriel MEZA Maximiliano BIANCUCCHI Vladimir MARÍN Luis Nery CABALLERO Pablo Daniel ZEBALLOS Arnaldo CASTORINO Víctor Hugo CENTURIÓN Carlos Humberto PAREDES Lorenzo Eduardo ARANDA Adrián Marcelo ROMERO Sergio Daniel ORTEMAN Renzo REVOREDO Osvaldo HOBECKER Salustiano CANDIA Sergio Oscar ALMIRÓN Fabio CABALLERO Alberto CONTRERAS Remigio Hernán PÉREZ Eugenio MONTIEL Gerardo Richard ORTÍZ Gerardo PELUSSO

Alianza Lima (Peru) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Sport Huancayo

Juan Aurich

(Peru)

(Peru)

Dois campeões da América iniciam o caminho à reconquista da Copa. Inter levou vantagem em Porto Alegre. Dos campeones de América inician el camino a la reconquista de la Copa. Inter sacó ventaja en Porto Alegre.

Nacional

Defensor Sporting

(Uruguai)

(Uruguai) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Yonatan IRRAZÁBAL Ramón Ginés ARIAS Gastón Alexis SILVA Mario RISSO Diego FERREIRA Néstor Emanuel MOIRAGHI Juan Carlos AMADO Diego Alejandro ROLÁN Matías BRITOS Brahian ALEMÁN Nicolás Andrés OLIVERA Fernando RODRÍGUEZ Federico PLATERO Juan Martín FERNÁNDEZ Diego Martín RODRÍGUEZ Ignacio RISSO Rubén Darío SILVA Gastón Leonardo PUERARI César Federico PINTOS Diego Manuel RODRÍGUEZ Pablo César PINTOS Robert Fabián HERRERA José Andrés FLEURQUIN Felipe GEDOZ da Conceição Maximiliano CALLORDA Gustavo DÍAZ

102 G CSF

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Leonardo Fabián BURIÁN Darwin Fabián TORRES Jadson VIERA Castro Christian W. NÚÑEZ Santiago Ernesto ROMERO Germán Alexis ROLÍN Rafael GARCÍA Matías Julio CABRERA Alexander Jesús MEDINA Tabaré Uruguay VIUDEZ Vicente Martín SÁNCHEZ Martín TEJERA Pablo ÁLVAREZ Diego Rodolfo PLACENTE Gonzalo Diego BUENO Matías Nicolás ABERO Maximiliano CALZADA Israel Alejandro DAMONTE Andrés SCOTTI Álvaro Alexander RECOBA Matías VECINO Joaquín BOGHOSSIAN Facundo Julián PÍRIZ Marcos Sebastián AGUIRRE Jorge Rodrigo BAVA Marcelo GALLARDO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Peñarol

Caracas FC

(Uruguai)

(Venezuela)

Danilo Emanuel LERDA Juan Daniel ÁLVEZ Marcel NOVICK Alejandro GONZÁLEZ Andrés Nicolás FREITAS Joaquín Horacio AGUIRRE Bruno MONTELONGO Emilio W. MAC EACHEN Facundo G. GUICHÓN Maximiliano Daniel PÉREZ Fabián Larry ESTOYANOFF Héctor Fabián CARINI Marcelo Santiago SILVA Luis Bernardo AGUIAR JOÃO PEDRO Santos Galvão Jorge Carlos ZAMBRANA Marcelo Danubio ZALAYETA Sebastián ROSANO Nicolás Andrés AMODIO Rodrigo Nicanor MORA Leandro GELPI Octavio Darío RODRÍGUEZ Carlos Adrián VALDEZ Emiliano ALBÍN Sebastián CRISTÓFORO Gregorio PÉREZ

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Pedro CARABALLO Rohel Antonio BRICEÑO Edwin PERAZA Antonio da Silva “AMARAL” Julio César MACHADO Fidel Amado PÉREZ Víctor Ramón FERREIRA Édgar Hernán JIMÉNEZ Fernando ARISTEGUIETA Louis Angelo PEÑA Jesús Javier GÓMEZ José PERAZA Leonardo TERÁN Rómulo OTERO Carlos Adrián SUÁREZ Juan Francisco GUERRA Pierre Alejandro PLUCHINO Luis GONZÁLEZ Gabriel A. CÍCHERO Jesús Manuel MEZA Rafael GARCÍA Julio CAMACHO David GONZÁLEZ Anthony Chelín URIBE Renny Vicente VEGA Ceferino BENCOMO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Diego Alonso PENNY Jerson Jefrey BENAVÍDEZ Mario Sergio RAMÍREZ Leandro Roberto FLEITAS Orlando CONTRERAS Alfredo Junior ROJAS César Andrés ORTÍZ Nelinho Minzun QUINA Luis Carlos TEJADA Javier ARAUJO Ysrael Herlyn ZÚÑIGA Ignacio DRAGO Diego Alejandro MINAYA John Jairo VALENCIA Eduardo Israel KAHN Luis Alberto GUADALUPE Manuel Eduardo UGAZ Jeickson Gustavo REYES Roberto Carlos GUIZASOLA Julio César CAICEDO Paul Aarón PANTOJA William M. CHIROQUE Jorge Luis MOLINA Mauricio A. MONTES Anderson Denyro CUETO Diego Édison UMAÑA

2 3 4 5 7 8 9 10 11 12 14 15 16 17 18 20 21 22 23 24 DT

Deportivo Táchira Manuel A. SANHOUSE William Alexander DÍAZ José Jesús YEGÜEZ Wilker ÁNGEL Diego A. GUERRERO José Javier VILLAFRAZ Ángel Antonio CHOURIO Pedro Alfonso FERNÁNDEZ Sergio Darío HERRERA Mauricio José PARRA Rubén Darío AROCHA Roberts RIVAS Richard E. BADILLO Jorge Francisco CASANOVA Anderson ARIAS Miguel VIELMA William ZAPATA Gerson Armando CHACÓN Federico MARTORELL Gamadiel Adrián GARCÍA Enrique Andrés ROUGA Diego Alejandro RESTREPO Cristian Alfonso CÁSSERES Loren Walcott RAY Jackson A. CLAVIJO Jaime de la PAVA

Anier Alfonso FIGUEROA Ismael Enrique ALVARADO Jhonny REYES Miguel Gianpierre ARAUJO Rafael Nicanor FARFÁN Ennio Joao NOVOA Sergio Ramón IBARRA Wellington ADAO Blas Ramón LÓPEZ Sebastián Leonel CUERDO Ryan Zonath SALAZAR Jefferson DE SOUZA Leite Yves Patrick ROACH Ángelo Daniel CRUZADO Jahirsino Julio BAYLÓN César ZAMBRANO Joel Ademir PINTO Renzo Rodrigo REAÑOS Luis Alberto HERNÁNDEZ Luis Román OJEDA Miguel COMPANY

Zamora FC

(Venezuela) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

George Patrick FORSYTH Carlos BELTRÁN Edgar Harry VILLAMARÍN Giancarlo CARMONA Christian Guillermo RAMOS César Junior VIZA Edgar Daniel GONZÁLEZ Juan José JAYO Sebastián J. CHARQUERO Edson Diego AUBERT Henry Edson QUINTEROS Salomón Alexis LIBMAN Miguel CURIEL ARTEAGA Carlos Antonio ASCUES Jorge Luis BAZÁN Christopher HURTADO Joazhiño Waldhir ARROÉ Manuel A. CORRALES Jesús Giancarlos RABANAL Johnnier E. MONTAÑO Jorge Eddie RIVERA José Carlos FERNÁNDEZ Walter Fernando IBÁÑEZ Paulo César ALBARRACÍN Cristofer Augusto SOTO José SOTO

(Venezuela) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Álvaro Antonio FORERO Moisés de Jesús GALEZO Jaime A. BUSTAMANTE Johán José OSORIO Nelson SEMPERENA Dollbyz A. RODRÍGUEZ Engelbert A. PÉREZ Josmar Jesús ZAMBRANO César Alexander GONZÁLEZ Gabriel Arturo TORRES John Alexis CÓRDOBA Luis Alberto TÉRAN César Enrique MARTÍNEZ Luis Alfredo YÁNEZ José Ángel TORRES Gregory Evans LANCKEN César Iván GONZÁLEZ Óscar Xavier NORIEGA Luilly Johán GARCÍA Renier A. RODRÍGUEZ Darío Damián FIGUEROA Luis A. SOLÓRZANO Engelberth José BRICEÑO Luis Humberto VARGAS Layneker Evelio ZAFRA Óscar GIL


Listas de Buena Fe Flamengo

Corinthians

(Brasil)

(Brasil) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

JÚLIO CÉSAR de Souza Santos ALESSANDRO Mori Nunes Anderson Sebastião Cardoso "CHICÂO" LEANDRO CASTAN da Silva RALF de Souza Teles FÁBIO SANTOS Romeu WILLIAN Gomes de Siqueira José Paulo Becerra Júnior "PAULINHO" LIÉDSON da Silva Muniz ADRIANO Leite Ribeiro Márcio Passos Albuquerque “EMERSON“ ALEX Raphael Meschini PAULO ANDRÉ Cren Benini Luis Roberto RAMÍREZ DOUGLAS dos Santos RAMÓN de Morais Motta GILSINHO do Amaral Welder da Silva Marçal “WELDINHO” ELTON Rodrigues Brandão DANILO Gabriel de Andrade EDENÍLSON Andrade dos Santos DANILO FERNANDES Batista JORGE HENRIQUE de Souza CÁSSIO Ramos WALLACE Reis da Silva Adenor Leonardo Bachi "TITE"

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

RICARDO ALFIERI

Fabio Caballero chega antes que o argentino Marcos Mondaini. Bom triunfo equatoriano. Fabio Caballero llega antes que el argentino Marcos Mondaini. Buen triunfo ecuatoriano.

Santos FC

(Brasil)

(Brasil) Ricardo Ferreira BERNA BRUNO Vieira do Nascimento Welington Pereira Rodrigues "GUM" Leandro da Fonseca "EUZÉBIO" EDINHO Ferreira Campos Carlos Andrade Souza "CARLINHOS" THIAGO NEVES Augusto Rodrigo O. de Bittencourt "DIGUINHO" Frederico Chaves Guedes "FRED" RAFAEL MOURA de Miranda Manuel LANZINI Diego CAVALIERI Rodrigo Junior da Paula Silva "DIGÂO" MARCIO ROSÁRIO Nascimento ANDERSON de Mattos Silva Clemerson de ARAÚJO Soares Edwin Armando VALENCIA Wellington Silva Sanches Aguiar "NEM" WAGNER Ferreira dos Santos Anderson Luis de Souza "DECO" Williamis de SOUZA Silva CARLETO Thiago Alves Augusto RAFAEL SÓBIS Rodrigo KLEVER Gimes Rufino JEAN VVanderlei Moreira Abel BRAGA

Emelec 1 - Olimpia 0

Internacional

Fluminense 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Luiz FELIPE Ventura dos Santos Leonardo da Silva Moura “LÉO MOURA” WELINTON Souza Silva DAVID Braz de Oliveira Filho AIRTON Ribeiro Santos JÚNIOR CÉSAR Eduardo Machado LUIZ ANTONIO de Souza Soares WILLIANS Domingos Fernandes DEIVID se Souza Ronaldo de Assis Moreira “RONALDINHO” Carlos RENATO de Abreu PAULO VÍCTOR Mileo Vidotti GUSTAVO Silva Conceição Marlon Borges "MARLLON" Luiz Philipe Lima de Oliveira “MURALHA” LUCAS Quintino de Souza JAEL Ferreira Vieira Darío BOTINELLI Guilherme Ferreira Pinto “NEGUEBA” THOMAS Bedinelli MAGAL Aparecido de Andrade Guilherme de Aguiar CAMACHO JOÃO FELIPE Antunes CÉSAR Bernardo Dutra Claudio Andrés MALDONADO Vanderlei LUXEMBURGO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

Vasco da Gama

(Brasil)

MURIEL Gustavo Becker Fabián Guedes BOLÍVAR Marcos Antônio de Lima “ÍNDIO” Claudinei Cardoso Félix da Silva “NEI” Pablo Horacio GUIÑAZÚ KLEBER de Carvalho Corrêa TINGA Paulo do Nascimento Mario Ariel BOLATTI LEANDRO DAMIÃO da Silva dos Santos Andrés Nicolás D'ALESSANDRO JOÃO PAULO Mior RENAN Brito Soares RODRIGO Modesto da Silva MOLEDO FABRÍCIO dos Santos Silva ELTON Melo OSCAR dos Santos Emboaba Júnior DALTON Moreira João Alves de Assis Silva “JÔ” GILBERTO Oliveira DAGOBERTO Pelentier José de Bona "ZÉ MARIO" AGENOR Detofol JOSIMAR da Silva SANDRO Laurindo SILVA MARCOS AURÉLIO de Oliveira Lima DORIVAL JÚNIOR

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

RAFAEL Cabral Barbosa Luiz Abonízio de Souza "EDU DRACENA" Leonardo Lourenço Bastos "LÉO" Jorge Ciro FUCILE Marcos AROUCA da Silva Severino dos Ramos DURVAL da Silva HENRIQUE Pacheco de Lima ELANO Blumer BORGES Teixeira Humberlito Paulo Henrique GANSO Chagas de Lima NEYMAR da Silva Santos Júnior Mario Lúcio Duarte Costa "ARANHA" CRYSTIAN Souza Carvalho BRUNO RODRIGO Fenelon Palomo ADRIANO Bispo dos Santos JUAN Maldonado Jaimez Júnior FELIPE ANDERSON Pereira Gomes IBSON Barreto da Silva ALAN KARDEC Pereira Júnior Wason Libardo RENTERÍA Marcos Ricci "PARÁ" ANDERSON CARVALHO de Santos VINICIUS Simón VLADIMIR Orlando Cardoso de Araújo Marcos Vinicus Gomes de Lima "DIMBA" Muricy RAMALHO

(Brasil) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 DT

FERNANDO PRASS THIAGO FELTRI Anderson Silva “DEDE” RODOLFO Bispo EDUARDO COSTA FELIPE Loureiro EDER de Oliveira Antônio Reis Júnior “JUNINHO” ALECSANDRO Felisbino DIEGO de SOUZA Carlos TENORIO ALECSSANDRO Oltramari Marcilei da Silva “MAX” RENATO Assis da Silva RO ´ MULO Borges DOUGLAS Silva ALLAN Marques Matías ABELAIRAS NILTON FERREIRA BERNARDO Viera de Souza FELIPE Ramos BASTOS WILLIAM BARBIO Silva FAGNER Lemos Leandro CHAPARRO DIOGO Gonçalves da SILVA Cristovâo BORGES

Arsenal 3 - Sport Huancayo 0

TROCAS EM LISTAS DE BOA FÉ CAMBIOS EN LISTAS DE BUENA FE

ARSENAL (5) Carlos CARBONERO por Julián Cardozo (16) (18) Gonzalo Espinoza por Juan Cobos (*) mudou seu número de camisa para 14 (**) mudou seu número de camisa para 16

INTERNACIONAL (17) Jackson Avelino Coelho “JAJÁ” por Dalton (21) FLANSÉRGIO Rodrigues Barbosa por ZÉ MARIO (23) Jesús DÁTOLO por Josimar LIBERTAD (8) Pedro Alcides SARABIA por Jorge González (20) Cristian NASUTI por Hugo Santacruz

Emilio Zelaya fez o segundo gol. Arsenal viajou ao Peru contando com uma boa vantagem. Emilio Zelaya convirtió el segundo tanto. Arsenal viajó con buena renta a Perú. 103 G CSF


53 ª C O P A

SANTANDER

LIBERTADORES

ARSENAL (ARG) Jorge Córdoba (20’), Emilio Zelaya (35’), Claudio Mosca (87’)

3

EL NACIONAL (EQU) Juan Luis Anangonó (43’)

1

INTERNACIONAL (BRA) Leandro Damião (11’)

1

REAL POTOSÍ (BOL) Claudio Centurión (30’), Edgardo Brítez (57’)

2

SPORT HUANCAYO (PER)

0

LIBERTAD (PAR)

0

ONCE CALDAS (COL)

0

FLAMENGO (BRA) Luiz Antonio (28’)

1

Sarandí, 24.1.2012 Estádio: Julio Humberto Grondona, de Arsenal Juiz: Paulo César Oliveira (BRA)

Quito, 24.1.2012 Estádio: Olímpico Atahualpa Juiz: Víctor Hugo Rivera (PER)

Porto Alegre, 25.1.2012 Estádio: “Beira-Rio” José Pinheiro Borda, de Internacional Juiz: Martín Vázquez (URU)

Potosí, 25.1.12 Estádio: Víctor Agustín Ugarte Juiz: Líber Prudente (URU)

Arsenal: Cristian Campestrini; Adrián González, Lisandro López, G. Burdisso, Damián Pérez; C. Carbonero (x), Iván Marcone, N. Aguirre, Juan P. Caffa (64’ Diego Torres); J. Córdoba (64’ Gustavo Blanco Leschuk), E. Zelaya (83’ C. Mosca). Suplentes: Catriel Orcellet, Hugo Nervo, Cristian Trombetta, Gastón Esmerado. DT: Gustavo Alfaro. (x) Expulso (65’)

El Nacional: Danny Cabezas; Juan Carlos Anangonó, Javier Chila, Ricardo López; José Madrid, Flavio Caicedo, Marwin Pita, Paul Minda (46’ Franklin Guerra), Édison Preciado (82’ Edmundo Zura); Juan Govea (60’ Fabricio Guevara), Juan Luis Anangonó. Suplentes: Bonard García, Jhon Narváez, Jefferson Villacís, Deyvis Barahona. DT: Mario Saralegui.

Internacional: Muriel; Rodrigo Moledo, Índio, Nei, Kleber; Mario Bolatti, Pablo Guiñazú, Andrés D'Alessandro, Oscar (84’ João Paulo); Dagoberto (62’ Marcos Aurélio), Leandro Damião (90’ Jô). Suplentes: Renan, Bolívar, Fabrício, Sandro Silva. DT: Dorival Júnior.

Real Potosí: Henry Lapczyk; Rony Jiménez, Alberto Alarcón, Claudio Centurión, Rosauro Rivero; Eduardo Ortiz, Roly Sejas, José Michelena (85’ Nicolás Tudor), Víctor Edgardo Brítez (85’ Pastor Tórrez), Sebastián Pol; Víctor Angola (73’ Mario Ovando). Suplentes: Yadin Salazar, Luis Torrico, Ariel Juárez, Daner Pachi. DT: Víctor Zwenger.

Sport Huancayo: Sebastián Cuerdo; Renzo Reaños, Anier Figueroa, Rafael Farfán, Román Ojeda; Blas López, Luis Hernández (46’ W. Adao), Ángelo Cruzado, Miguel Araújo; Jahirsino Baylón, Sergio Ibarra (70’ Ryan Salazar). Suplentes: Joel Pinto, Ismael Alvarado, Ennio Novoa, Yves Roach, C. Zambrano DT: Miguel Company.

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet, Ismael Benegas, Nery Bareiro, Miguel Samudio; Rodolfo Gamarra (78’ Marcos Melgarejo), Víctor Cáceres, Sergio Aquino, Luciano Civelli, José Ariel Núñez (75’ Mauro Caballero); Cristian Menéndez (63’ Pablo Velázquez). Suplentes: Bernardo Medina, Gustavo Mencia, Víctor Ayala, Néstor Camacho. DT: Jorge Luis Burruchaga.

ARSENAL (ARG) Luciano Leguizamón (85’)

1

LIBERTAD (PAR) Pablo Velázquez (1’), José Núñez (29’), Rodolfo Gamarra (34’), Luciano Civelli (93’)

1

EL NACIONAL (EQU) Paul Minda (12’)

Flamengo: Felipe; Léo Moura, Welinton, David, Júnior César; Airton (59’ Darío Botinelli), Willians (85’ Camacho), Luiz Antonio, Renato; Deivid (60’ Negueba), Ronaldinho. Suplentes: Paulo Víctor, Gustavo, Carlos Maldonado, Muralha. DT: Vanderlei Luxemburgo.

SPORT HUANCAYO (PER) Sergio Ibarra (44’)

Once Caldas: Luis Martínez; Jamell Ramos, Emmanuel Acosta, Diego Amaya, Mauricio Casierra; Harrison Henao (32’ David Álvarez), Avimiled Rivas, Mario González, Jhon Fredy Pajoy (85’ Ayron Del Valle); Jorge Núñez, Jefferson Cuero (60’ Guillermo Beltrán). Suplentes: John Rincón, Juan Ramos, Jean Carlos Tragodara, J. Mulato. DT: Pompilio Páez.

4

ONCE CALDAS (COL) Jorge Núñez (2’ pênalti), Mario González (24’)

1

INTERNACIONAL (BRA) Andrés D'Alessandro (11’ pênalti), Tinga (21’)

PRIMIERA FASE

2012

2 2

FLAMENGO (BRA) Léo Moura (39’), Ronaldinho (92’)

REAL POTOSÍ (BOL)

2 0

Huancayo, 31.1.2012 Estádio: “IV Centenario” Huancayo Juiz: Martín Vázquez (URU)

Asunción, 31.1.2012 Estádio: Nicolás Leoz, de Libertad Juiz: Sergio Pezzotta (ARG)

Manizales, 1.2.2012 Estádio: Palogrande Juiz: Francisco Chacón (MEX)

Sport Huancayo: Sebastián Cuerdo; Anier Figueroa, Ennio Novoa, R. Farfán; Renzo Reaños, Blas López, L. Hernández (65’ L. Ojeda), Ryan Salazar (46’ Angelo Cruzado) (77’ Ives Roach); Wellington Adao, Jahirsino Baylón, Sergio Ibarra. Suplentes: Joel Pinto, Miguel Araujo, César Zambrano. DT: Miguel Company.

Libertad: Rodrigo Muñoz; Carlos Bonet, Nery Bareiro (25’ G. Mencia), I. Benegas, Miguel Samudio; Rodolfo Gamarra (72’ Víctor Ayala), Víctor Cáceres, S. Aquino, Luciano Civelli; José Ariel Núñez, Pablo Velázquez (80’ Mauro Caballero). Suplentes: B. Medina, M. Melgarejo, Néstor Camacho, Cristian Menéndez. DT: Jorge Luis Burruchaga.

Once Caldas: Luis Martínez; Jamell Ramos, David Álvarez (18’ Ayron Del Valle), Diego Amaya, Emmanuel Acosta; Mauricio Casierra (65’ Jefferson Cuero), Avimiled Rivas, Mario González, Jorge Núñez; Guillermo Beltrán (51’ Jair Reinoso), Jhon Fredy Pajoy. Suplentes: Juan Carlos Henao, A. Tapia, Yesinguer Jiménez, Harrison Henao. DT: Pompilio Páez.

Arsenal: Cristian Campestrini; Hugo Nervo, Lisandro López, Guillermo Burdisso, Nicolás Aguirre (70’ Juan Pablo Caffa), Damián Pérez; Iván Marcone, Adrián González, Gastón Esmerado; Jorge Córdoba (63’ L. Leguizamón), Emilio Zelaya (82’ Gustavo B. Leschuk). Suplentes: Catriel Orcellet, Cristian Trombetta, Claudio Mosca, Diego Torres. DT: Gustavo Alfaro.

El Nacional: D. Cabezas (45’ B. García); José Madrid (x), Juan C. Anangonó, Javier Chila, Flavio Caicedo, Ricardo López, Franklin Guerra, Marwin Pita, Paul Minda (46’ Juan Govea), Édison Preciado (72’ E. Zura); Juan L. Anangonó. Suplentes: Juan Triviño, Jhon Narváez, Jefferson Villacís, Fabricio Guevara. DT: Mario Saralegui. (x) Expulso (87’)

Internacional: Muriel; Rodrigo, Nei, Índio, Kléber; Mario Bolatti, Pablo Guiñazú, Tinga (63’ Elton), Andrés D'Alessandro, Oscar (87’ Fabrício); Leandro Damião (79’ Dagoberto). Suplentes: Renan, Bolívar, João Paulo, Gilberto. DT: Dorival Júnior.

Real Potosí: Henry Lapczyk; Rony Jiménez, Alberto Alarcón, C. Centurión (x), Rosauro Rivero; Eduardo Ortiz (79’ V. Angola), Roly Sejas, José Michelena (56’ Nicolás Tudor), Mario Ovando (53’ S. Pol), Gerardo Yecerotte; Edgardo Brítez. Suplentes: Yadin Salazar, Luis Torrico, Ariel Juárez, Daner Pachi. DT: Víctor Zwenger. (x) Expulso (77’)

Classificado: Arsenal

Classificado: Libertad

Classificado: Internacional

Classificado: Flamengo

104 CSF

Rio de Janeiro, 1.2.2012 Estádio: “Engenhão” Olímpico João Havelange Juiz: Víctor Hugo Rivera (PER) Flamengo: Felipe; Léo Moura, Welinton, David, Júnior César; Willians, Luiz Antonio, Renato (75’ Muralha), Darío Bottinelli (75’ Camacho); Ronaldinho, Deivid (82’ Negueba). Suplentes: Paulo Víctor, Gustavo, Claudio Maldonado, Airton. DT: Vanderlei Luxemburgo.


UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) Gonzalo Barriga (58’)

TIGRES UANL (MEX)

1

PEÑAROL (URU) Nicolás Freitas (35’), Marcelo Zalayeta (38’), João Pedro (63’), Fabián Estoyanoff (70’)

4

0

CARACAS FC (VEN)

0

Santiago, 25.1.2012 Estádio: Santa Laura-Universidad SEK, de Unión Española Juiz: Alfredo Intriago (ECU)

Montevideo, 26.1.2012 Estádio: Centenario Juiz: Federico Beligoy (ARG)

Unión Española: Eduardo Lobos; Dagoberto Currimilla, Jorge Ampuero, Rafael Olarra, F. Cordero; Braulio Leal, Gonzalo Villagra, Emiliano Vecchio (46’ Mauro Díaz); Fabián Saavedra (46’ Emanuel Herrera), G. Barriga (79’ Jean Paul Pineda), Sebastián Jaime. Suplentes: Pablo Reinoso, Rodolfo Madrid, Francisco Alarcón, Diego Scotti. DT: José Luis Sierra.

Peñarol: Fabián Carini; Juan Álvez, Carlos Valdez, A. González, Darío Rodríguez; Luis Aguiar (84’ E. Albín), N. Freitas, S. Cristóforo, F. Estoyanoff (73’ Marcelo Silva); Marcelo Zalayeta, Rodrigo Mora (57’ João Pedro). Suplentes: Danilo Lerda, Nicolás Amodio, Jorge Zambrana, M. Pérez. DT: Gregorio Pérez.

Tigres UANL: Aarón Fernández; Lampros Kontagiannis, José Rivas, Eder Borelli, Abraham Stringel; Fernando Navarro (82’ Francisco Acuña), Jesús Dueñas, Jonathan Bornstein, Alberto Acosta (46’ Edgar Pacheco); Emmanuel Cerda, A. Pulido. Suplentes: J. Díaz de León, J. Valencia, J. Ocegueda, A. Tamay, Jorge Espericueta. DT: Ricardo Ferreti.

UNIÓN ESPAÑOLA (CHI) Emanuel Herrera (38’ pênalti), Sebastián Jaime (68’)

2 Peñarol 4 - Caracas FC 0

Caracas FC: Renny Vega; Amaral, Fidel Pérez (x), J. Machado, Rohel Briceño; Angelo Peña (74’ Luis González), Édgar Jiménez, J. Guerra, Jesús Gómez (54’ J. Meza); A. Uribe (62’ R. Otero), V. Ferreira. Suplentes: David González, Pablo Camacho, Edwin Peraza, Carlos Suárez. DT: Ceferino Bencomo. (x) Expulso (81’) Detalle: Fabián Carini defendeu um pênalti de Édgar Jiménez (25’)

2

CARACAS FC (VEN) Edwin Peraza (77’)

2

PEÑAROL (URU) Fabián Estoyanoff (27’)

1 1

Monterrey, 2.2.2012 Estádio: Universitario, de Tigres UANL Juiz: Saúl Laverni (ARG)

Caracas, 2.2.2012 Estádio: Olímpico Juiz: Sandro Ricci (BRA)

Tigres UANL: Aarón Fernández; Nicolás Borelli, L. Kontagiannis, José Rivas (x), F. Navarro (77’ Víctor Garza); Jesús Dueñas, J. Bornstein, F. Acuña (46’ E. Pacheco), A. Acosta; A. Pulido, E. Cerda (39’ J. Valencia). Suplentes: Jorge Díaz de León, Juan Ocegueda, A. Stringel, Jorge Espericueta. DT: Ricardo Ferretti. (x) Expulso (37’)

Caracas FC: Renny Vega; Amaral, E. Peraza, Julio Machado, Rohel Briceño; Jesús Meza, Juan Guerra (84’ Luis González), Édgar Jiménez, Jesús Gómez (74’ Rómulo Otero); Anthony Uribe (64’ Ángelo Peña), Víctor Ferreira. Suplentes: David González, Pablo Camacho, Leonardo Terán, C. Suárez. DT: Ceferino Bencomo.

Unión Española: E. Lobos; Braulio Leal, Jorge Ampuero, Rafael Olarra, F. Alarcón (46’ D. Scotti); G. Villagra, Fernando Cordero, Gonzalo Barriga (88’ Rodolfo Madrid); Emanuel Herrera (84’ Jean Paul Pineda), Mauro Díaz (x), Sebastián Jaime. Suplentes: Pablo Reinoso, Dagoberto Currimilla, Emiliano Vecchio, F. Saavedra. DT: José Luis Sierra. (x) Expulso (63’)

Peñarol: Fabián Carini; Juan Álvez, Carlos Valdez, Alejandro González, Darío Rodríguez; Luis Aguiar (46’ Emiliano Albín), N. Freitas, Sebastián Cristóforo (84’ João Pedro); Fabián Estoyanoff; Marcelo Zalayeta, Rodrigo Mora (73’ Marcel Novick). Suplentes: Danilo Lerda, N. Amodio, Jorge Zambrana, Marcelo Silva. DT: Gregorio Pérez.

Classificado: Unión Española

Classificado: Peñarol

1 - Ronaldinho abre caminho na férrea marca boliviana. Real Potosí brigou pela série até o último minuto. Ronaldinho abre camino en la férrea marca boliviana. Real Potosí peleó la serie hasta el último minuto. 2 - Marcelo Zalayeta celebra o segundo gol aurinegro. Peñarol não perdoou as defensivas duvidosas. Marcelo Zalayeta celebra el segundo gol aurinegro. Peñarol no perdonó las dudas defensivas.

TIGRES UANL (MEX) Alan Pulido (14’ e 22’)

1 Real Potosí 2 - Flamengo 1

FOTOS: EFE

Unión Española 1 - Tigres UANL 0

O capitão Gonzalo Villagra dispara sobre a marca de Jesús Dueñas. A vantagem do clube hispano foi exígua, mas foi no México que pôde confirmar a classificação. El capitán Gonzalo Villagra dispara sobre la marca de Jesús Dueñas. La ventaja del club hispano fue exigua, pero en México pudo confirmar la clasificación. CSF 105


DÉCIMA OITAVA ENTREGA / DÉCIMA OCTAVA ENTREGA

Produção: Marcelo Mármol De Moura

ARGENTINA – BRASIL, AS MAIS CLÁSSICAS FINAIS As finais entre equipes argentinas e brasileiras foram as que mais se repetiram na história da Copa: 12 vezes. Argentinos e uruguaios se enfrentaram em 8 finais. Em outras 5 finais jogaram uruguaios frente a brasileiros e argentinos ante colombianos. AS 185 PARTIDAS DE CUBILLA Ever Hugo Almeida é o jogador de futebol que mais partidas disputou na Copa: 113. E Gabriel Ochoa Uribe é o treinador com mais presenças (112), contudo o uruguaio Luis Cubilla possui o recorde de partidas totais na Libertadores: 185. Dentre eles, 81 como jogador e 104 como treinador. Cubilla foi tricampeão jogando e bicampeão dirigindo. RETORNOS Muitos clubes que tinham sido protagonistas da Copa tiveram que sofrer uma longa ausência do torneio até obter o ansiado retorno. Aurora, da Bolívia, jogou na edição de 1964 e retornou em 2009 (45 anos depois). Juan Aurich, do Peru, jogou em 1969 e voltou 41 anos depois em 2010. Santiago Wanderers, do Chile, esteve 33 anos ausente (1969-2002) e Everton de Viña del Mar faltou 32 anos (1977-2009). Outros casos: Sportivo Luqueño 28 anos, Independiente Medellín 27, Quilmes 26, Libertad do Paraguai 25, EC Bahía 25, Deportivo Italia da Venezuela 25. Fluminense e Botafogo (Brasil) estiveram 23 anos fora da Copa, Estudiantes de La Plata 22 e Racing Club 21. QUATRO A DOIS Em 7 de maio de 1997, Bolívar ganhou por 7-0 o Minervén da Venezuela. Nessa partida, o atacante Antonio Vidal González marcou quatro gols… que poderiam ter sido seis, já que o goleiro Tulio Hernández defendeu dois pênaltis nos últimos cinco minutos do encontro. Luis Cubilla

PALOGRANDE DE MANIZALES E UM 2011 PRA ESQUECER Desde que estreou com um 4-1 ante o River Plate em 1999 e até o empate sem gols ante o Libertad do Paraguai em 2010, o Once Caldas se manteve invicto no estádio Palogrande, de sua 106 CSF

Aurora 2009

cidade. Foram 21 partidas (13 vitórias e 8 empates). Porém em 2011, a sorte se reverteu de maneira contundente: perdeu contra o Universidad San Martín do Peru, Cruzeiro e Santos FC. E apenas empatou com o Libertad e San Luis do México. No único jogo que disputou em 2012, empatou com o Inter de Porto Alegre.

MEIO-DE-CAMPO GOLEADOR Patricio Urrutia, apesar de sua localização em campo (volante central), é o goleador histórico da Liga Deportiva Universitaria de Quito na Libertadores. Leva 16 gols convertidos. AS MÁXIMAS DIFERENÇAS DOS CAMPEÕES O campeão da Libertadores com melhor diferença de gol foi o Racing em 1967 (+30). Marcou 44 gols e recebeu 14. Cruzeiro em 1976 fez 46 gols e recebeu 17 (+29). Nacional em 1971 marcou 26 goles e recebeu 4 (+22). AS MÍNIMAS DIFERENÇAS DOS CAMPEÕES Os campeões da Libertadores com menor diferença de gol foram: Cruzeiro em 1997 e Vélez em 1994 (+3) em 14 partidas. Independiente 1973 (+3) em 7 jogos. Independiente 1965 (+3) em 6 partidas. QUASE 15 ANOS DEPOIS Em 26 de janeiro de 2012, Marcelo Zalayeta marcou um dos 4 gols com os que o Peñarol venceu o Caracas no estádio Centenário. Seu gol anterior no torneio tinha ocorrido há quase 15 anos atrás. Em 27 de fevereiro de 1997, no mesmo Centenário, tinha convertido um dos 4 gols de Peñarol ante o Nacional.


Las Perlas de la Libertadores

Em ambas partidas, o técnico do Peñarol foi o mesmo: Gregorio Pérez.

NUNCA CARA A CARA Independiente e Racing conformam um dos grandes clássicos do futebol argentino, são arqui-rivais e vizinhos, seus estádios estão a 200 metros de distância um do outro. Ambos são campeões da Copa. Independiente interveio 19 vezes na Libertadores e Racing 6, porém nunca se toparam pelo torneio continental. O notável é que ambos jogaram na edição de 1968, e não se cruzaram. Racing entrou diretamente nas semifinais como último campeão. Independiente não passou da segunda fase. VERMELHAS RÁPIDAS Na partida entre São Paulo FC e Cruzeiro disputado no Morumbi pela Libertadores 2010, houve a expulsão mais rápida da história do certame. O árbitro uruguaio Jorge Larrionda expulsou Kléber do Cruzeiro ao 1 minuto e 10 segundos de jogo. Em 27 de janeiro de 1968, em Avellaneda, Independiente e Estudiantes de La Plata se enfrentaram. E nesse jogo ocorreu um fato incrível: o uruguaio José Urruzmendi estreou no Vermelho entrando no segundo tempo. Só durou um minuto no campo, já que sem tocar na bola aplicou um golpe de punho a Ramón Aguirre Suárez e foi expulso. QUATRO PRIVILEGIADOS Quatro treinadores puderam consagrar-se campeões da Libertadores e da Copa América. Hugo Bagnulo (Uruguai 1956 - Peñarol 1982) Roberto Fleitas (Uruguai 1987- Nacional 1988) Francisco Maturana (Atlético Nacional 1989 - Colômbia 2001) Oscar W. Tabárez (Peñarol 1987- Uruguai 2011) À INVERSA Em 1998, o goleador da Libertadores foi o brasileiro Sergio João que jogava para uma equipe boliviana (Bolívar). Dez anos depois, um dos dois goleadores da Copa foi o boliviano Marcelo Martins que jogava para uma equipe brasileira (Cruzeiro). O RECORDE DE ONEGA Daniel Onega (River Plate) marcou 17 gols na edição de 1966, recorde jamais igualado. O ocorrido foi durante as 20 partidas que a sua equipe jogou.

Um notável mérito para um futebolista que estreava justamente nessa temporada na Primeira Divisão. O curioso é que sua apresentação foi em um jogo de Copa e não pelo torneio local, ainda que frente a um rival nacional: o Boca Juniors. Mesmo assim, houve uma conta que não pôde saldar esse ano: apesar da quantidade de gols feitos, não pôde converter justamente ante o Boca, apesar de tê-lo enfrentado 4 vezes.

OS GOLS ÀS VEZES NÃO SÃO AMORES No grupo 1 da edição de 1999 apresentou-se uma curiosidade: Estudiantes de Mérida se classificou para a seguinte rodada marcando 9 gols e recebendo 14 (-5). Monterrey ficou fora convertendo 10 e recebendo 9 (+1). 11 ANOS DEPOIS O atacante venezuelano Juan García havia marcado o único gol do Minervén na derrota 3-1 ante o Emelec no Equador em 27 de abril de 1994. Tiveram que passar quase 11 anos para voltar a anotar no marcador da competição: e só conseguiu em 8 de fevereiro de 2005 (marcou o gol de Mineros de Guayana na derrota 3-1 ante o América, em Cali). TODOS A EL CAMPÍN Por diferentes motivos, cinco equipes colombianas que não pertencem a Bogotá jogaram partidas na capital do país pela Libertadores. Em 1982, Deportes Tolima, de Ibagué, jogou 5 partidas como local no estádio El Campín e se manteve invicto (2 vitórias, 3 empates). Atlético Nacional de Medellín deu a volta olímpica no El Campín ao vencer nos pênaltis o Olímpia do Paraguai em 1989. Em 1993, América de Cali venceu 4 a 2 o Atlético Nacional em um desempate pelo Grupo 4. Em 2000, América de Cali jogou como local em Bogotá. Ganhou os três jogos da fase de grupos e perdeu ante o América mexicano por 3-2 nas oitavas. Na primeira fase da edição 2008, Boyacá Chicó jogou em Bogotá ante o Audax Italiano do Chile e o venceu 4-3. E em 2010, Independiente Medellín jogou ante o Corinthians no El Campín e igualou 1-1. Patricio Urrutia


DÉCIMA OITAVA ENTREGA / DÉCIMA OCTAVA ENTREGA

Estádio El Campín - Bogotá

tricampeón jugando y bicampeón dirigiendo. CUATRO A DOS El 7 de mayo de 1997, Bolívar le ganó 7-0 al Minervén de Venezuela. En ese partido, el delantero Antonio Vidal González marcó cuatro goles… que pudieron ser seis, ya que el arquero Tulio Hernández le contuvo dos penales en los últimos cinco minutos del encuentro.

ARGENTINA – BRASIL, LAS FINALES MÁS CLÁSICAS Las finales entre equipos argentinos y brasileños fueron las que más se repitieron en la historia de la Copa: 12 veces. Argentinos y uruguayos se midieron en 8 finales. En otras 5 finales jugaron uruguayos frente a brasileños y argentinos ante colombianos.

EL PALOGRANDE DE MANIZALES Y UN 2011 PARA EL OLVIDO Desde que debutó con un 4-1 ante River Plate en 1999 y hasta el empate sin goles ante Libertad de Paraguay en 2010, el Once Caldas se mantuvo invicto en el estadio Palogrande, de su ciudad. Fueron 21 partidos (13 victorias y 8 empates). Pero en 2011, la racha se revirtió de manera contundente: perdió con Universidad San Martín de Perú, Cruzeiro y Santos FC. Y apenas empató con Libertad y San Luis de México. Y en el único partido que disputó en 2012, empató con el Inter de Porto Alegre.

LAS MÁXIMAS DIFERENCIAS DE LOS CAMPEONES VOLVER El campeón de la Libertadores con mejor diferencia de gol Muchos clubes que habían sido protagonistas de la Cofue Racing en 1967 (+30). Marcó 44 goles y recibió 14. pa debieron sufrir una larga ausencia del torneo hasta obtener el Cruzeiro en 1976 hizo 46 goles y recibió 17 (+29). ansiado regreso. Nacional en 1971 marcó 26 goles y recibió 4 (+22). Aurora, de Bolivia, jugó la edición de 1964 y regresó en 2009 (45 años después). Juan Aurich, de Perú, jugó en 1969 y regresó 41 años más tarde en 2010. Independiente-Racing Club Santiago Wanderers, de Chile, estuvo ausente 32 años (1969-2002) y Everton de Viña del Mar faltó 31 años (1977-2009). Otros casos: Sportivo Luqueño 27 años, Independiente Medellín 26, Quilmes AC 25, Libertad de Paraguay 24, EC Bahía 24, Deportivo Italia de Venezuela 24. Fluminense y Botafogo (Brasil) estuvieron 22 años fuera de la Copa, Estudiantes de La Plata y Racing Club 21. LOS 185 PARTIDOS DE CUBILLA Ever Hugo Almeida es el futbolista que más partidos disputó en la Copa: 113. Y Gabriel Ochoa Uribe es el entrenador con más presencias (112), pero el uruguayo Luis Cubilla posee el récord de partidos totales en la Libertadores: 185. De ellos, 81 como futbolista y 104 como entrenador. Cubilla fue 108 CSF


LAS MÍNIMAS DIFERENCIAS DE LOS CAMPEONES Los campeones de la Libertadores con menor diferencia de gol fueron: Cruzeiro en 1997 y Vélez en 1994 (+3) en 14 partidos. Independiente 1973 (+3) en 7 juegos. Independiente 1965 (+3) en 6 partidos. CASI 15 AÑOS DESPUÉS El 26 de enero de 2012, Marcelo Zalayeta marcó uno de los 4 goles con los que Peñarol venció a Caracas en el estadio Centenario. Su anotación anterior en el torneo había ocurrido casi 15 años antes. El 27 de febrero de 1997, en el mismo Centenario, había convertido uno de los 4 goles de Peñarol ante Nacional. En ambos partidos, el técnico de Peñarol fue el mismo: Gregorio Pérez. NUNCA CARA A CARA Independiente y Racing conforman uno de los grandes clásicos del fútbol argentino, son archirrivales y vecinos, sus estadios están a 200 metros de distancia uno de otro. Ambos son campeones de la Copa. Independiente intervino 19 veces en la Libertadores y Racing 6, pero nunca se toparon por el torneo continental. Lo notable es que ambos jugaron la edición de 1968, sin embargo no se cruzaron. Racing entró directamente en semifinales en su calidad de último campeón. Independiente no pasó de la segunda fase. ROJAS RÁPIDAS En el partido entre São Paulo FC y Cruzeiro disputado en el Morumbí por la Libertadores 2010, se produjo la expulsión más rápida de la historia del certamen. El árbitro uruguayo Jorge Larrionda expulsó a Kléber, del Cruzeiro, cuando iban 1 minuto y 10 segundos de juego. El 27 de enero de 1968, en Avellaneda, se enfrentaron Independiente y Estudiantes de La Plata. Y en ese partido se produjo un hecho increíble: el uruguayo José Urruzmendi debutó en el Rojo ingresando en el segundo tiempo. Pero sólo duró un minuto en la cancha, ya que sin tocar la pelota le aplicó un golpe de puño a Ramón Aguirre Suárez y fue expulsado. CUATRO PRIVILEGIADOS Cuatro entrenadores pudieron consagrarse campeones de la Libertadores y de la Copa América. Hugo Bagnulo (Uruguay 1956 - Peñarol 1982) Roberto Fleitas (Uruguay 1987- Nacional 1988) Francisco Maturana (Atlético Nacional 1989 - Colombia 2001) Óscar W. Tabárez (Peñarol 1987- Uruguay 2011) A LA INVERSA En 1998, el goleador de la Libertadores fue el brasileño Sergio João que jugaba para un equipo boliviano (Bolívar). Diez años después, uno de los dos goleadores de la Copa fue el boliviano Marcelo Martins Moreno, que jugaba para un equipo brasileño (Cruzeiro). EL RÉCORD DE ONEGA Daniel Onega (River Plate) marcó 17 goles en la edición de 1966, récord jamás igualado. Los hizo actuando en los 20 partidos que jugó su equipo.

Un notable mérito para un futbolista que debutaba justamente esa temporada en Primera División. Lo curioso es que su presentación fue en un partido de Copa y no por el torneo local, aunque sí frente a un rival nacional: Boca Juniors. Aunque hubo una cuenta que no pudo saldar ese año: a pesar de la cantidad de goles que logró no pudo convertir justamente a Boca, aún cuando lo enfrentó 4 veces. LOS GOLES A VECES NO SON AMORES En el grupo 1 de la edición de 1999 se presentó una curiosidad: Estudiantes de Mérida se clasificó para la siguiente ronda marcando 9 goles y recibiendo 14 (-5). Monterrey se quedó afuera convirtiendo 10 y recibiendo 9 (+1). 11 AÑOS DESPUÉS El delantero venezolano Juan García había marcado el único gol del Minerven en la derrota 3-1 ante Emelec en Ecuador el 27 de abril de 1994. Tuvieron que pasar casi 11 años para que se volviera a anotar en Kléber (Cruzeiro) el marcador de la competencia: lo hizo el 8 de febrero de 2005 (marcó el tanto de Mineros de Guayana en la derrota 3-1 ante América en Cali). TODOS A EL CAMPÍN Por diferentes motivos, cinco equipos colombianos que no pertenecen a Bogotá jugaron partidos en la capital del país por la Libertadores. En 1982, Deportes Tolima, de Ibagué, jugó 5 partidos como local en el estadio El Campín y se mantuvo invicto (2 victorias, 3 empates). En 1989, Atlético Nacional de Medellín dio la vuelta olímpica en El Campín al vencer en los penales a Olimpia de Paraguay. En 1993, América de Cali venció 4 a 2 a Atlético Nacional en un desempate por el Grupo 4. En el 2000, América de Cali hizo de local en Bogotá. Ganó los tres partidos de la fase de grupos y perdió ante el América mexicano 3-2 en octavos. En la primera fase de la edición 2008, Boyacá Chicó jugó en Bogotá ante el Audax Italiano de Chile y lo venció 4-3. Y en 2010, Independiente Medellín jugó ante Corinthians en El Campín e igualó 1-1. CENTROCAMPISTA GOLEADOR Patricio Urrutia, a pesar de su ubicación en el campo (volante central), es el goleador histórico de la Liga Deportiva Universitaria de Quito en la Libertadores. Lleva 16 goles convertidos. CSF 109


ZAMORA FC, ESTREANTE NA LIBERTADORES / DEBUTANTE EN LA LIBERTADORES

A Fúria Llanera cruza as fronteiras

E

m 7 de maio de 1980 o antigo estádio La Carolina estava repleto. O futebol havia comovido a paz habitual de Barinas, terra de agricultores e pecuaristas, onde no fundo soa o lindo folclore llanero. O entusiasmo se estendia em todo estado com o mesmo nome e tinha pendentes os meios de comunicação em Caracas, 525 km ao nordeste. Disputava a segunda final da Copa Venezuela. O Atlético Zamora tinha resgatado um ponto na ida a Valência. Na volta, um cabeçaço do ídolo Carlos Benítez, um uruguaio que chegou para ficar, abriu o caminho do 2 a 0. O técnico era Nerio Hernández. Carlos Bandres, delegado atual da equipe, recorda com emoção essa jornada: “Barinas viveu momentos de glória, e eu estava como gandula. A torcida se lançou na quadra para felicitar os jogadores, mas de maneira saudável. Eram fanáticos mais reservados. Na arquibancada popular um senhor fazia soar uma sirene. Na frente só havia uma cabine dividida pela rádio Barinas e pela rádio Continental”. Mattew Bello, gerente de comunicações, conta que atualmente há nove emissoras que transmitem e dois canais regionais que projetam as imagens. Avelino Herrera, narrador da Marquesa 101.7 FM, percorre o continente para difundir todos os jogos da equipe e da Vinotinto. 110 CSF

A memória de Bandres ressalta Johnny Castellanos, três vezes goleador do campeonato, o argentino Juan Domingo López, Carlos Piñero, que converteu um recordado tiro livre em 1979, o ano que surgiu o apelido de “La Furia Llanera”, quando se remontavam situações adversas fazendo-se eco do ditado popular “o (homem) llanero é do tamanho do compromisso que se lhe apresenta”. Junto a Carlos Benítez e Richard Nada, Bandres ressalta Rubén Benítez, também

uruguaio que é parte do atual corpo técnico, e aos campeões de 2011, Jesús Chiqui Meza e o colombiano Jonathan Copete, dirigidos por José de Jesús Vera.

PRESENTE INTERNACIONAL O presidente Adelis Chávez transmite o sentimento aurinegro: “É uma paixão, é uma fúria llanera, porque estamos na planície venezuelana (llano), ao pé da Cordilheira. É a equipe das paixões, que faz viver tantas emoções. Já estivemos em duas

Copas Sul-Americanas e agora, com o campeonato Clausura alcançado, nesta Libertadores com a estréia ante o Boca, um dos maiores clubes do mundo”. O êxito é explicado da seguinte maneira: “O talento dos jovens barineses nas divisões menores ou na Segunda, junto aos craques venezuelanos e da América do Sul, nos possibilita ser uma equipe competitiva e de nos manter nas copas”. O estádio Agustín Tovar foi

MIGUEL VALLENILLA / GRADADIGITAL.COM

POR EDGARDO BRONER

Uma festa em Barinas na estréia da Libertadores frente ao Boca Juniors. Galezo e Riquelme encabeçam o emocionante momento. Una fiesta en Barinas en el debut en la Libertadores ante Boca Juniors. Galezo y Riquelme encabezan el emocionante momento.


reconstruído para a Copa América 2007, quando o economista Chávez foi o coordenador da sede. “O investimento que foi feito nos nove estádios e nos campos de futebol alternativos dividiu o futebol venezuelano em um antes e um depois da Copa. Agora vai muito mais gente, há muito mais jovens praticando e muito mais equipes. Temos o plano de construir nossa própria sede, mas a Copa nos deixou bons campos de futebol”. A Libertadores tem dado visibilidade ao Zamora. “O grupo tão competitivo nos favoreceu, Barinas queria ver equipes grandes. Nosso trabalho é continuar lavrando o caminho para que o Zamora cada vez mais seja conhecido na América do Sul”.

AS CONQUISTAS DEPOIS DE UM PARÊNTESE Depois de quatro anos sem futebol profissional em Barinas, em 2002 surgiu o Zamora Futebol Clube com uma franquia adquirida em Segunda Divisão. Em 2006 regressou à Primeira, no ano seguinte teve sua primeira participação na Copa SulAmericana e a repetiu em 2009. A consagração no Clausura 2011 foi com um jogo vistoso e eficaz. O título se confirmou com uma vitória 1-0 sobre o Caracas na capital, com gol de Copete. Uma multidão viajou desde Barinas e desfrutou do passe para a Libertadores. A saída do corpo técnico e de muitos jogadores obrigou a armar uma nova equipe. RECONSTRUÇÃO O técnico colombiano Óscar Gil, que trabalhou nas divisões inferiores do Boca Juniors,

FOTOS: RICARDO ALFIERI

La Furia Llanera cruza las fronteras

Da planície venezuelana ao continente. Em pé / Del llano al continente. Parados: Moisés Galezo, Álvaro Forero, Jaime Bustamante, Luis Yánez, Dollbyz Rodríguez. Abajo: Gabriel Torres, Luis Vargas, Nelson Semperena, Darío Figueroa, Engelberth Briceño, Renier Rodríguez. Abaixo: O titular da instituição, Adelis Chávez, com o ônibus da equipe. É irmão do Presidente da Venezuela, Hugo Chávez. / Abajo: El titular de la institución, Adelis Chávez, junto al autobús de la institución. Es hermano del Presidente de Vednezuela, Hugo Chávez.

Trabalhamos para ganhar, este grande desafio potenciou a união de grupo”.

encarou a mudança. “Com uma equipe renovada veio um excelente desafio. Foi a nossa vez, das cinzas voltar a construir. Deu certo a gestão de Adelis Chávez e seu corpo diretivo. Temos juntado jogadores sem orçamento

elevado. Estamos à altura do torneio, temos juvenis com um grande futuro”. O empate ante o Boca foi valorizado. “Uma das virtudes é conhecer nossas limitações, aceitá-las e impor nossa vontade.

O LUGAR DO BEISEBOL Gabriel Torres joga na Seleção do Panamá e quer seguir os passos do seu ídolo Julio César Dely Valdés. Habilidoso, de bom disparo, desfruta esta participação na América do Sul. “O primordial é continuar jogando Copas e que o Zamora seja conhecido a nível internacional. A Libertadores me ajuda a crescer. O torcedor gosta muito dos jogadores que vêm de fora”. Sorri com a coincidência esportiva entre os dois países. “No Panamá é quase igual que na Venezuela, o beisebol era o esporte número um. O futebol agora tem tomado muita força, as pessoas estão ansiosas com a grande possibilidade de ir ao Mundial. E na Venezuela CSF 111


Uma multidão recebeu os campeões do Clausura 2010/2011 no aeroporto barinês. Una multitud recibió en el aeropuerto barinés a los campeones del Clausura 2010-2011.

PRENSA ZAMORA FC

acontece o mesmo”. O goleiro Álvaro Forero nasceu em Barinas há 20 anos. “A cidade antes não tinha essa paixão, a Venezuela era mais do beisebol. Entrar em campo e ver tanta gente te apoiando é maravilhoso. Meu pai, Jimmy Forero, também jogou em Zamora. Comecei no clube Deportivo Español, joguei no Deportivo Barinas e passei ao Zamora”. Admirador de Renny Vega e Iker Casillas, esteve no SulAmericano Sub-20 no Peru. Sabe que o calor e a umidade afeta os rivais, mas para ele é normal. Descreve com orgulho a sua cidade e seu povo. “Barinas é pequena, todo mundo se conhece, e sempre tenho palavras de conforto, sobre tudo por ser do meu quintal. Quando Zamora saiu campeão não imaginava que iria ser titular na Copa Libertadores. Sempre Hernán Sivira (ex-goleiro e atual preparador) me ajudou, tem sido meu guia”.

O QUE CONTRIBUI PARA A ILUSÃO Engelberth Briceño é de Mérida, estado andino limítrofe. Volante aguerrido e técnico, apelidado Chispa, está em sua segunda etapa com o Zamora: “A cidade tem crescido tanto na infraestrutura quanto no carinho pela equipe. As pessoas foram entendendo que se iniciava um projeto novo, temos conseguido resultados em um prazo muito curto. O fanático adora que o 112 CSF

jogador se entregue ao máximo”. O nome de Darío Figueroa está no Museu do River Plate, já que começou com essa camiseta. Por isso o veterano volante se entusiasmou quando soube que o primeiro adversário era o Boca. “Desde pequeno as pessoas te inculcam que nunca podemos perder os clássicos. Eu ia ficar na Colômbia, e me surpreendeu o chamado, e a Libertadores era uma sedução. Sempre digo aos rapazes que a Copa é para ser desfrutada, porque nunca se sabe quando você voltará a jogála. Muitos são de Barinas e a idéia é que o clube perdure no tempo. O povo de Barinas te faz sentir muito à vontade”. A Fúria Llanera quer seguir selando o seu passaporte.

E

l 7 de mayo de 1980 el antiguo estadio La Carolina estaba repleto. El fútbol había conmovido la paz habitual de Barinas, tierra de agricultores y ganaderos, donde suena de fondo el hermoso folclore llanero. El entusiasmo se extendía a todo el estado del mismo nombre y tenía pendientes a los medios de comunicación en Caracas, 525 km hacia el noreste. Se disputaba la segunda final de la Copa Venezuela. El Atlético Zamora había rescatado un punto en la ida a Valencia. En la vuelta, un cabezazo del ídolo Carlos Benítez, un uruguayo que llegó para quedarse, abrió el camino del 2 a 0. El técnico era Nerio Hernández. Carlos Bandres, delegado actual del equipo, recuerda con emoción esa jornada: “Barinas vivió momentos de gloria, yo estaba como

Gabriel Torres integra a Seleção do Panamá. Habilidade e potência com visão de gol. Gabriel Torres integra la Selección de Panamá. Habilidad y potencia con visión de gol.

recogepelotas. La gente se lanzó a la cancha a felicitar a los jugadores, pero sanamente. Era un fanático más reservado. En la tribuna popular un señor hacía sonar una sirena. Al frente había una sola cabina compartida por radio Barinas y radio Continental”. Mattew Bello, gerente de comunicaciones, cuenta que actualmente hay nueve emisoras que transmiten y dos canales regionales que proyectan las imágenes. Avelino Herrera, narrador de Marquesa 101.7 FM, recorre el continente para difundir todos los juegos del equipo y de la Vinotinto. La memoria de Bandres resalta a Johnny Castellanos, tres veces goleador del campeonato, al argentino Juan Domingo López, a Carlos Piñero, que convirtió un recordado tiro libre en 1979, el año en que surgió el apodo de “La Furia Llanera”, cuando se remontaban situaciones adversas haciéndose eco del dicho popular “el llanero es del tamaño del compromiso que se le presenta”. Junto a Carlos Benítez y Richard Nada, Bandres resalta a Rubén Benítez, también uruguayo que es parte del actual cuerpo técnico, y a los campeones de 2011 Jesús Chiqui Meza y el colombiano Jonathan Copete, dirigidos por José de Jesús Vera.

PRESENTE INTERNACIONAL El presidente Adelis Chávez transmite el sentimiento blanquinegro: “Es una pasión, es una furia llanera, porque estamos en el llano venezolano, al pie de la Cordillera. Es el equipo de las pasiones, que hace vivir tantas emociones. Ya estuvimos en dos Copas Sudamericanas y ahora, con el campeonato Clausura alcanzado, en esta Libertadores con el debut ante Boca, uno de los grandes del mundo”. El éxito lo explica así: “El talento de los jóvenes barineses en las divisiones menores o en la Segunda, aunado a figuras venezolanas y de Sudamérica, nos permite ser un equipo competitivo y mantenernos en las copas”. El estadio Agustín Tovar fue reconstruido para la Copa América 2007, cuando el economista Chávez fue el coordinador de la sede. “La inversión que se hizo en los nueve estadios y en las canchas alternas dividió al fútbol venezolano en un antes y un después de la Copa. Aho-


ZAMORA FÚTBOL CLUB Fundação / Fundación: 2.2.1977 Atlético Zamora, en 2002 Zamora FC Endereço /Dirección: Centro Comercial Vemeca, piso 2, oficina Sofitasa, Barinas, Estado Barinas Telefax: (58-273) 533-3063 Website: www.zamorafc.com E-mail: zamorafc.fvf@gmail.com Twitter: @zamorafutbolc Contato de imprensa: Mattew Bello Garrido Telefone: (58-414) 961-0396 E-mail imprensa: prensazamorafc@gmail.com Estádio / Estadio: “La Carolina” Agustín Tovar (30.000), do Instituto Nacional de Deportes Apelido / Apodo: “La Furia Llanera” Presidente: Adelis Chávez Títulos: 1 Copa Venezuela (1980) - 1 Torneio Clausura (2011)

ra va mucha más gente, hay muchos más jóvenes practicando y muchos más equipos. Tenemos el plan de construir nuestra propia sede, pero la Copa nos dejó buenas canchas”. La Libertadores le ha dado visibilidad a Zamora. “El grupo tan competitivo nos favoreció, Barinas quería ver equipos grandes. Nos queda seguir labrando el camino para que el Zamora cada vez sea más conocido en Sudamérica”.

LOS LOGROS TRAS UN PARÉNTESIS Después de cuatro años sin fútbol profesional en Barinas, en 2002 surgió el Zamora Fútbol Club con una franquicia adquirida en Segunda División. En 2006 regresó a Primera, al año siguiente tuvo su primera participación en la Copa Sudamericana y la repitió en 2009. La consagración en el Clausura 2011 fue con un juego vistoso y efectivo. El título se confirmó con una victoria 1-0 sobre Caracas en la capital, con tanto de Copete. Una multitud viajó desde Barinas y disfrutó el pase a la Libertadores. La partida del cuerpo técnico y de muchos jugadores obligó a armar un nuevo equipo. RECONSTRUCCIÓN El técnico colombiano Óscar Gil, que trabajó en las divisiones inferiores de Boca Juniors, encaró el cambio. “Con un equipo renovado se presentó un lindo desafío. Nos tocó de las cenizas volver a construir, salimos adelante por la gestión de Adelis Chávez y su cuerpo directivo. Hemos juntado jugadores sin presupuesto eleva-

Corpo técnico com história zamorana. Rubén Benítez, uruguaio que conquistou Barinas; Pedro de Pablos, ex-volante vinotinto; Óscar Gil e Julio Quintero, defensor do Zamora e da seleção. Cuerpo técnico con historia zamorana: Rubén Benítez, uruguayo que conquistó a Barinas; Pedro de Pablos, exvolante vinotinto; Óscar Gil y Julio Quintero, defensor de Zamora y la selección.

ha potenciado la unión de grupo”.

Johnny Castellanos

Carlos Benítez

do. Estamos a la altura del torneo, tenemos juveniles con un gran futuro”. Se valoró el empate ante Boca. “Una de las virtudes es conocer nuestras limitaciones, aceptarlas e imponer nuestra voluntad. Trabajamos para ganar, este gran desafío

EL LUGAR DEL BÉISBOL Gabriel Torres juega en la Selección de Panamá y quiere seguir los pasos de su ídolo Julio César Dely Valdés. Habilidoso, de buen disparo, disfruta esta participación en Sudamérica. “Lo primordial es seguir jugando Copas y que el Zamora se dé a conocer a nivel internacional. La Libertadores me ayuda a crecer. El hincha quiere mucho a los jugadores que vienen de afuera”. Sonríe con la coincidencia deportiva entre los dos países. “En Panamá es casi igual que en Venezuela, el béisbol era el primer deporte. El fútbol ahora ha tomado mucha fuerza, la gente está metida de lleno con la gran posibilidad de ir al Mundial. Y en Venezuela pasa eso mismo”. El arquero Álvaro Forero nació en Barinas hace 20 años. “La ciudad antes no tenía esa pasión, Venezuela era más beisbolera. Entrar al campo y ver tanta gente apoyándote es muy lindo. Mi papá, Jimmy Forero, también jugó en Zamora. Empecé en el club Deportivo Español, jugué en Deportivo Barinas y pasé al Zamora”. Admirador de Renny Vega e Iker Casillas, estuvo en el Sudame-

ricano Sub-20 en Perú. Sabe que el calor y la humedad afecta a los rivales, pero para él es normal. Describe con orgullo a los suyos. “Barinas es pequeña, se conoce mucho la gente, siempre tengo palabras de aliento, sobre todo por ser del patio. Cuando Zamora salió campeón no me imaginaba que iba a ser titular en la Copa Libertadores. Siempre me ayudó Hernán Sivira (ex portero y actual preparador), ha sido mi guía”.

APORTES PARA LA ILUSIÓN Engelberth Briceño es de Mérida, estado andino limítrofe. Volante aguerrido y técnico, apodado Chispa, está en su segunda etapa con el Zamora: “La ciudad ha ido creciendo en su infraestructura como el cariño por el equipo. La gente fue entendiendo que se iniciaba un proyecto nuevo, hemos conseguido resultados en muy corto plazo. Al fanático le gusta mucho que el jugador se entregue al máximo”. El nombre de Darío Figueroa está en el Museo de River Plate, ya que se inició con esa camiseta. Por eso el veterano volante se entusiasmó cuando supo que el primer adversario era Boca. “De chiquito te inculcaban que los clásicos no se podían perder. Iba a quedarme en Colombia, me sorprendió el llamado y la Libertadores era un aliciente. Siempre les digo a los muchachos que hay que disfrutar la Copa, porque nunca sabes si vas a volver a jugarla. Muchos son de Barinas y la idea es que el club perdure en el tiempo. La gente en Barinas te hace sentir muy cómodo”. La Furia Llanera quiere seguir sellando su pasaporte.

FOTOS HISTÓRICAS: GENTILEZA DE LUIS EDGARDO AGUILAR

CSF 113


A Foto da

D

eportivo Quito tinha vencido em boa forma o campeonato equatoriano de 1968, e na Copa Libertadores de ‘69 foi sua vez de estrear nada menos que frente ao grande Peñarol, multicampeão da América. A partida, jogada em 2 de março de 1969, despertou uma notável expectativa: 50.000 entradas foram vendidas. “Um impressionante estádio lotado nunca antes registrado no Olímpico Atahualpa”, afirmou o jornal El Comercio, de Quito. Óscar Barreto abriu o placar para o local e Pedro Virgilio Rocha empatou para o quadro uruguaio com um gol de seu selo: veio trazendo a bola por trás e a colocou junto à trave aos 30 metros. A euforia foi cortada no minuto 86. Um disparo de Bagnuoli impactou no Elías Figueroa; o público reclamou mão e pênalti do zagueiro chileno. O juiz colombiano Omar Delgado deixou seguir e milhares de pessoas, exaltadas, invadiram o campo. O jogo foi suspenso e houve graves desordens nas arquibancadas e nas ruas. Tudo começou com este cálido intercâmbio de bandeirinhas entre os dois pontas-esquerdas, o peruano Juan Joya, do Peñarol, e Francisco Contreras, do Quito.

La Foto

del Recuerdo

GENTILEZA MARCO SALAZAR POZO / LIBRO DE ORO DEL DEPORTIVO QUITO

Lembrança

D

eportivo Quito había ganado en buena forma el campeonato ecuatoriano de 1968 y en la Copa Libertadores del ‘69 le tocaba debutar nada menos que ante el gran Peñarol multicampeón de América. El partido, jugado el 2 de marzo de 1969, despertó una notable expectativa: se vendieron 50.000 entradas. “Un lleno impresionante jamás registrado en el estadio Olímpico Atahualpa”, señaló el diario El Comercio, de Quito. Óscar Barreto abrió el marcador para el local y Pedro Virgilio Rocha igualó para el cuadro uruguayo con un gol de su sello: la trajo de atrás y la colocó junto a un palo desde 30 metros. La euforia se cortó

114 G CSF

en el minuto 86. Un disparo de Bagnuoli impactó en Elías Figueroa; el público reclamó mano y penal del zaguero chileno. El juez colombiano Omar Delgado dejó seguir y miles de personas, enardecidas, invadieron el campo. El juego se suspendió y hubo graves

desórdenes en las triubunas y en las calles. Todo comenzó con este cálido intercambio de banderines entre los dos punteros izquierdos, el peruano Juan Joya, de Peñarol, y el ecuatoriano Francisco Contreras, del Deportivo Quito.




Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.