SUMÁRIO ARQUITETURA & INTERIORES CAPA
32 CIDADE DA COPA
54 TECNOLOGIA
A Cidade da Copa trará um novo conceito urbano para o Grande Recife
O concreto celular entra na receita das novas construções
36 CASA ACESSÍVEL
Sua obra pede rapidez e segurança na instalação? Peça interruptores e tomadas pelo nome: NereyaTM. Entre no site e conheça a promoção “Nereya casa com tudo”.
Exposição mostra a casa acessível para pessoas com deficiência
ECONOMIA & NEGÓCIOS 60 ESQUADRIAS E AÇO Alcoa e Gerdau investem em Pernambuco para atender às demandas da construção
62 SEGURO NAS OBRAS Seguros para obras cada vez mais perto dos construtores
66 HOTELARIA Hotelaria projeta novos hotéis ou reforma antigos para a Copa de 2014
70 HOMENAGEM Construir NE perde o colunista Josué Mussalém
ENTREVISTA
18 MAÍLSON DA NOBREGA O economista é otimista com o Brasil e não vê riscos para o setor da construção
ESPECIAL
41 CADERNO PEC Estudo mostra a importância da segurança e da saúde na construção sustentável
VIDA SUSTENTÁVEL
O melhor da água Certificações e processos trazem um melhor aproveitamento
SEÇÕES 14 SHARE 22 RESPONSABILIDADE SOCIAL 24 TRENA 26 PAINEL CONSTRUIR 30 VITRINE 48 COMO SE FAZ 58 DIA A DIA NA OBRA 74 INSUMOS 79 ONDE ENCONTRAR
Design
Funcionalidade
Simplicidade
Surpreendentes são as formas e as cores.
Surpreendentes são as funções diferenciadas.
Surpreendente é a simplicidade na instalação.
COLUNAS 16 PALAVRA | EDUARDO MORAES 52 D&A | RICARDO CASTRO 64 VISTO DE PORTUGAL | RENATO LEAL 70 ECONOMIA | JOSUÉ MUSSALÉM 72 INDICADORES IVV | JOSÉ FREITAS 73 INDICADORES CUB | CLÉLIO MORAES
Nereya
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Surpreendente em todos os sentidos
A linha Nereya tem tudo o que uma obra precisa: facilidade, rapidez e segurança na instalação elétrica. Com a tecnologia exclusiva de Borne Automático, as instalações se tornam mais simples, rápidas e seguras, dispensando o aparafusamento dos fios e reduzindo o tempo da instalação. A Pial Legrand trabalha na evolução das formas e funções para que o futuro seja projetado hoje.
CARO LEITOR
C
hegamos a mais uma edição com a satisfação de mostrar que a inovação e a tecnologia vêm contribuindo cada vez mais para desenvolver a construção no Brasil. A matéria de capa, do repórter Edilson Vieira, sobre o uso do concreto celular, nos revela a receita de uma tecnologia que agiliza a produção de moradias e já é adotada em projetos que, mais econômicos, chegam aos trabalhadores, como os do Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco. A nossa entrevista principal é com o economista Maílson da Nóbrega, o ex-ministro da Fazenda que, nascido na Paraíba, hoje é sócio da Tendências, uma das consultorias econômicas mais respeitadas do país. Com exclusividade para a Construir NE, ele faz avaliações otimistas sobre o setor da construção e diz que não corremos risco de bolhas imobiliária. Mas, ao mesmo tempo em que saudamos a participação de Maílson da Nóbrega, lamentamos a perda do nosso colunista Josué Mussalém, a quem homenageamos com a honra de publicarmos seus últimos textos para um veículo de comunicação. Uma semana antes de morrer, vítima de embolia pulmonar, no Recife, Mussalém enviou seu artigo para a nossa editora executiva, Etiene Ramos, mantendo o compromisso de nos brindar com suas conceituadas análises econômicas. Nosso agradecimento ao amigo e colaborador está na página 80. A edição da Vida Sustentável, a filha mais verde da Construir NE, traz na capa uma matéria de Patrícia Braga que mostra como o processo de gestão Aqua vem ajudando a racionalizar o uso da água, um insumo importante para a construção. E a sustentabilidade que vem sendo agregada ao setor continua em evidência na entrevista de Maria Clara Coracini, diretora executiva do GBC Brasil, o Green Bulding Concil, onde ela fala da expansão da certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no país. O uso da Leed na iluminação, não por acaso, é o tema do artigo de Ronald Leptich, que dá dicas de como conseguir a certificação e inserir seu projeto no moderno conceito de prédios verdes. Ainda falando de sustentabilidade, seguimos nossa parceria com o mundo acadêmico, publicando o caderno técnico com um artigo sobre segurança e saúde no trabalho no contexto da construção sustentável. Não faltam olhares especiais da nossa equipe para trazer para vocês novidades, experiências e até a prova de que, quando se quer, é possível construir um castelo. Confira na coluna Trena!
Boa leitura.
Elaine Lyra (publisher)
DIRETORA GERAL | Elaine Lyra
REVISTA CONSTRUIR NORDESTE | edição 58 | agosto 2011 | 10.000 exemplares CONSELHO EDITORIAL Adriana Cavendish, Alexana Vilar, Augusto Santini, Bruno Ferraz, Carlos Valle, Celeste Leão, Clélio Moraes, Eduardo Moraes, Elaine Lyra, Haroldo Azevedo, Inez Luz Gomes, José Antônio Lucas Simon, José G. Larocerie, Kilvio Alessandro Ferraz, Lailson de Holanda, Luiz Priori Jr.,Mário Disnard, Ozeas Omena, Renato Leal, Ricardo Leal, Risale Neves, Serapião Bispo CONSELHO TÉCNICO Professores Alberto Casado, Alexandre Gusmão, Arnaldo Cardim de Carvalho Filho, Cezar Augusto Cerqueira, Béda Barkokébas, Eliana Cristina Monteiro, Emília Kohlman, Fátima Maria Miranda Brayner, Kalinny Patrícia Vaz Lafayette, Stela Fucale Sukar, Yêda Póvoas
REDAÇÃO | redacao@construirnordeste.com.br PUBLISHER | Elaine Lyra elainelyra@construirnordeste.com.br EDITORA EXECUTIVA | Etiene Ramos etieneramos@construirnordeste.com.br REPORTAGEM Cristina França | Edilson Vieira | Patrícia Braga COLUNISTAS André Freitas | Clélio Morais | Josué Mussalém | Renato Leal REVISÃO DE TEXTO | Betânia Jerônimo betaje@hotlink.com.br FOTO (CAPA) | Alexandre Albuquerque
PUBLICIDADE E PROJETOS ESPECIAIS | construir@construirnordeste.com.br MARKETING E EVENTOS | Lucas Miranda lucas@construirnordeste.com.br PUBLICIDADE Marise Aquino | marise@construirnordeste.com.br Jessy Castro | jessycastro@construirnordeste.com.br REDES SOCIAIS E SITE | Mirella Lima mirellalima@construirnordeste.com.br
REPRESENTANTES PARA PUBLICIDADE CEARÁ | Aldamir Amaral +55 85 3264 0576 | nsace@nsaonline.com.br SANTA CATARINA | Ana Luísa +55 48 9981 9588 | analuisa@nsaonline.com.br SÃO PAULO | Demetrius Sfakianakis +55 11 3255 2522 | demetrius@mobrasil.com.br RIO DE JANEIRO | Aílton Guilherme +55 21 2233 8505 | ailton.agmais@yahoo.com.br RIO GRANDE DO SUL | Everton Luís +55 51 9986 0900 | paranhama@terra.com.br PORTUGAL - PROJETOS ESPECIAIS | B4 Business Consulting & Investiments renato.leal@b4.com.pt | +351 21032 9111
ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO | +55 81 3325 2782 SECRETÁRIA EXECUTIVA | Alda Paula de Andrade aldapaula@construirnordeste.com.br ESTAGIÁRIA | Beatriz Feijó beatrizfeijo@construirnordeste.com.br ASSISTENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO | Stanislau Macário Júnior junior@construirnordeste.com.br
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ENDEREÇO Av. Conselheiro Aguiar, 1555/36 - Boa Viagem - Recife/PE - CEP 51111-011 +55 81 3325 2782 | 3038 1046 | construir@construirnordeste.com.br
CARTAS
AGENDA
A indústria da construção civil cresce, aprimora-se e está às voltas com grandes problemas ambientais. Uma alternativa é fazer a reciclagem, pois isto significa redução de custos e do volume de extração de matéria-prima, preservando os recursos naturais. Diante destas vantagens, por que a resistência em utilizar os Resíduos da Construção Civil (RCC)?
Construir Bahia Local: Centro de Convenções - Salvador/BA Data: 17 a 20 de agosto de 2011 www.feiraconstruir.com.br
A reciclagem dos Resíduos da Construção Civil (RCC) não é uma alternativa recente. Na Alemanha, a saída foi desenvolver tecnologias de reciclagem dos resíduos da construção, para reconstruir cidades depois da Segunda Guerra. A partir daí, a comunidade europeia tem pesquisado o assunto de maneira mais profunda. No Brasil, pesquisas vêm sendo realizadas para mostrar a viabilidade da utilização desses materiais em pavimentação, blocos de alvenaria, concreto, reforço de solo para obras de geotecnia. O grau de conhecimento da tecnologia de agregados reciclados vem ocupando espaço em congressos nacionais e internacionais e em discussões políticas, dada a importância do tema e a conscientização ambiental por parte da sociedade, principalmente a respeito do que fazer com os milhares de metros cúbicos depositados em áreas inadequadas. Entretanto, uma das maiores dificuldades
Construir Fortaleza Local: Centro de Convenções - Fortaleza/CE Data: 21 a 24 de setembro de 2011 www.expoconstruir.com.br
para aplicação de agregados reciclados é a sua grande variabilidade. Como garantir que o agregado de amanhã possua a mesma composição de uma amostra obtida hoje? A tecnologia de controle de qualidade é uma meta desejada pelos profissionais que querem atuar no setor e pela comunidade científica. Com as pesquisas que estão sendo realizadas, isto já vem sendo alcançado. Apesar de ainda existir resistência na utilização dos agregados, esses materiais respondem bem aos testes, quando submetidos aos critérios de avaliações mecânicas e de durabilidade. Acima de tudo, requerem um grande desafio para aqueles que acreditam no seu potencial. A disseminação da sua prática deve ser imediata, pois a viabilidade para diversos fins já foi comprovada. *Profa. Dra. Kalinny Patrícia Vaz Lafayette PEC/Poli/UPE
Algumas manchas brancas estão saindo pelo rejunte da cerâmica da fachada do edifício. O que pode estar acontecendo, uma vez que as manchas estão aumentando? As manchas brancas são decorrentes de uma manifestação patológica chamada eflorescência. Elas ocorrem devido ao emboço ou base úmida. A natureza deste problema pode ter sido a apresentação de falhas no rejunte. Com o período de chuva frequente, a água penetrou por essas falhas
e está havendo a lixiviação do hidróxido de cálcio presente no cimento do emboço. O rejunte deverá ser refeito quando a base estiver seca.
CARTAS Av. Conselheiro Aguiar, 1555 Boa Viagem | Recife | PE CEP: 51111-011
*Profa. Dra. Yêda Vieira Póvoas Tavares PEC/Poli/UPE
Dia do Engenheiro (promoção: Comitê de Tecnologia e Custos da Ademi/PE) Local: Golden Tulip – Recife/PE Data: 27 de outubro de 2011 www.ademi-pe.com.br
Concrete Show Local: Centro de Convenções Imigrantes - São Paulo/SP Data: 31 de agosto a 2 de setembro de 2011 www.concreteshow.com.b
Expo Revestir Local: Transamérica Expo Center – São Paulo/SP Data: 6 a 9 de março de 2012 www.exporevestir.com.br
Salão Internacional da Construção (Feicon/Batimat) Local: Anhembi – São Paulo/SP Data: 27 a 31 de março de 2012 www.feicon.com.br
ATENDIMENTO AO LEITOR faleconosco@contruirnordeste.com.br Tel: + 55 81 3325 2782 Segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h
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14º Fórum Construir Pernambuco - Próxima Década Local: Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe) - Recife/PE Data: 29 de setembro de 2011 www.forumconstruir.com.br
REDAÇÃO/SUGESTÕES DE PAUTAS redacao@construirnordeste.com.br Av. Conselheiro Aguiar, 1555 Boa Viagem | Recife | PE CEP: 51111-011
SHARE EDILSON VIEIRA
INTERATIVIDADE
H
dia, alguns e-mails e posts do Facebook. Eram leitores da Construir NE com sugestões para matérias e assuntos a serem abordados em nossas edições. Pensei então, que ótima ferramenta de interação com nossos leitores temos a nossa disposição! Algumas dessas sugestões já se tornaram pautas para a revista mas todas são bem vindas. Nos meios de comunicação em geral a interatividade está cada vez mais presente graças às ferramentas tecnológicas. As câmeras, hoje tão comuns nos telefones celulares, fazem com que qualquer um se transforme em “cinegrafista amador”. Uma ideia ou comentário é enviada segundos após o “insight” do leitor/espectador/ ouvinte e se transforma em notícia nas rádios, televisões e portais. Fiquei me perguntando quando a interatividade chegará à Construção Civil permitindo, vejamos... que clientes modifiquem a planta básica de seus apartamentos antes da construção do prédio ou... possa opinar sobre o projeto de ambientação proposto pelos arquitetos, tudo em tempo real. Vai ver, já existe algo assim.
Premiação Setembro será o mês das promoções nas redes sociais na Editora Nordeste. Para os twitteiros de plantão, é só criar uma frase e um hashtag alusivo à revista e retwittá-los. A frase mais retwittada ganhará duas inscrições para o 14º Fórum Construir Nordeste –Pernambuco: próxima década, que acontecerá dia 29 de setembro na Federação das Indústrias dos Estado de Pernambuco (Fiepe), no Recife. Já no Facebook vai rolar um concurso cultural onde o participante terá que escrever um texto de 15 linhas sobre os resíduos sólidos na construção civil. O tema é: “Resíduo hoje, solução amanhã”. Uma comissão julgadora escolherá o melhor texto que será publicado no site da Construir NE e o autor ganhará uma assinatura anual da nossa revista. Quer participar? Acompanhe o lançamento das promoções no www.construirnordeste. com.br, no Twitter e no Facebook.
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Exclusividade | Ainda não é assinante da Construir Nordeste? Pois saiba que esta é a maneira mais rápida e prática de não perder as novidades, conhecer a opinião dos especialistas, acompanhar o mercado, as novas tecnologias, e, em breve, ter acesso a promoções e conteúdos exclusivos em nosso site. É só ligar (81) 3325-2782 e falar com Alda Paula.
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Flip Já está no nosso site a edição mais recente da Construir NE em versão flip, pronta para ser “folheada” com o mouse. A versão integral da revista ficará disponível no site até o fim do ano. É uma forma do público conhecer e se familiarizar com o novo projeto gráfico que deixou a Construir NE mais moderna e facilitou a leitura. A partir de janeiro de 2012, a versão integral em flip será só para assinantes.
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á 25 anos eu era estudante de Jornalismo e tentava aplicar bem meu parco salário de estagiário numa feira de livros, quando ouvi pela primeira vez o termo “interatividade”. Um desses poetas marginais oferecia sua mais nova criação. Um volume inédito de poesias edificantes a um preço que não correspondia, certamente, ao precioso valor artístico da obra. – Compra aí camarada, que meu livro é interativo. Tentou me convencer o autor. - Interativo? Como assim? - Tú compra o livro e ajuda a “interar” minha passagem de volta prá casa. Explicou o vate. Apesar da óbvia confusão léxica entre “interação” e “inteiração” acabei comprando o livro pelo bom humor do autor/vendedor. Anos depois, o termo “interatividade” ganhou uma aplicação bem mais ampla com a internet e suas redes sociais. E porque estou falando de interatividade? Porque nossa gestora de mídias sociais, Mirella Lima, enviou-me, outro
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PALAVRA
É a qualidade Fermax deslizando suavemente em seu projeto.
VOCÊ É O QUE VOCÊ VIVE! ANTÔNIO CARAMELO*
E
stava eu absorto em meus afazeres, mesa repleta de papéis, plantas, e-mails impressos, revistas e por aí vai. Tudo bem, mesa de quem decide é assim, todo mundo põe alguma coisa. Algumas horas porque quer ver resolvido, outras porque precisa se livrar daquilo... É... Fazer o quê? Vamos em frente! Um café para virgular o texto do dia e eis que, no devaneio dos meus bons minutos, vejo-me diante de dois artigos que por lá também repousaram. O primeiro me chamou atenção por trazer a imagem de uma bela obra bíblica pintada por Michelangelo, sublinhada pelo instigante título “Fiel profissional”, e começava com a frase “Vender não é para amadores”. Esta resumia o que vinha a seguir: “Vender o insólito (propaganda, design, arquitetura etc) é uma tarefa quase divina”. O autor desafiava ainda mais... Quer ver? “Produto”, vamos combinar, é tudo que você pode apalpar, cheirar, olhar. Já em “serviços”, onde me incluo, o jogo é outro. Você só vai saber depois de comprar (e esperar ser elaborado), para então ter uma noção se fez um bom negócio, o que contraria a máxima de Philip Kotler – papa do marketing – que “produto é tudo aquilo que atende às necessidades do cliente”. O produto fruto dessa contratação pode não explodir, mas pode ser uma bomba! “Serviços” são assim, não estão em prateleiras de lojas e, por vezes, só têm o nome do contratado como garantia. Essa coisa me estarrece. Às vezes fico congelado só em pensar na insegurança do cliente diante da necessidade de contratar um serviço. E aí me pergunto: será que como prestador de serviços estou fazendo a coisa certa? Estou sabendo me apresentar? Estou surpreendendo pela boa qualidade? Estou deixando o cliente satisfeito? São infinitas as questões. É preciso um trabalho ininterrupto e
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sistemático de atualização qualitativa eficiente. Como se não bastasse, até porque todos nós sabemos, o artigo termina com a sentença: “No céu só tem lugar para os muitos bons”! Não vou perder a calma nem a esperança. Embora não fale para ninguém, quando estou só, comigo mesmo, até acho que estou entre aqueles que “mandam bem”. Porém, ainda mergulhado nessas reflexões, reparo no segundo artigo sobre ambiente corporativo escrito por Luís
Não estará você tentando provar para si mesmo que é um super-homem, que só pensa em trabalhar e trabalhar? Tenha tempo para as coisas essenciais da vida Marins com o título: “Tenha tempo para as coisas essenciais da vida”. O texto começa com a frase: “É pura verdade que o mundo de hoje é estressante, corrido e impiedoso”. Para mim não, amigo! Já foi... Isso era quando eu corria não sei para onde e competia comigo mesmo e mais um milhão de desconhecidos, senão ficaria sem lugar no mundo... Ai, ai, ai... Acabo de ler um artigo que diz: “Você não pode parar”! E agora vem o Marins dizendo que “pessoas estressadas, cansadas e que dormem mal não conseguem desenvolver a criatividade tão necessária para vencer”. E ele finaliza falando que “tempo é questão de preferência”. Eu também sei, mas quem disse que eu
estou estressado? Amigo, há muito tempo só faço o que gosto e o que me dá prazer. Aprendi que só assim você poderá estar entre os melhores! Fazendo com vontade e gana o que gosta. Então ele diz que “é preciso achar um tempo para você, para sua família e para seu lazer”. Aí amigo, depois desta, metade do mundo fica sem chão e outra metade começa a se condenar. Que nada! Não é bem assim. As pessoas querem instituir a reta, o absoluto, o simples, o minimalista, o justo, o exclusivo como ideal. Mas o mundo é curvo, diverso, complexo, imprevisível, obscuro, injusto, e por isso dinâmico, vivo, agitado, girando e progredindo universo afora, expandindo-se para o infinito. Isto quer dizer: “Viva, faça o mundo deixando sua marca, faça sua parte”. Já de volta aos meus projetos, tentando fazê-los arranhar céus, caio na alentadora realidade de estar fazendo o que gosto, quando os olhos correm pelas últimas linhas do texto de Marins, que diz: “Não estará você tentando provar para si mesmo que é um super-homem, que só pensa em trabalhar e trabalhar? Tenha tempo para as coisas essenciais da vida”! Ora, vejam só! O que é mais essencial na vida do que amar? Amar a amada, amar a família, os amigos, a beleza, o divino... Amar o que se ama fazer, até porque não está provado que ociosidade leve ninguém à felicidade. A vida é essa gangorra e o bom só é muito bom porque existe o muito ruim. Por isso, entre altos e baixos, claros e escuros, retas e curvas, sigo me divertindo, trabalhando com muita seriedade e muito amor à minha Arquitetura. * Antônio Caramelo é arquiteto e urbanista, presidente da Caramelo Arquitetos Associados em Salvador (BA).
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ENTREVISTA
O BRASIL NÃO CORRE
RISCOS O ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, continua um otimista com o Brasil. Vê com bons olhos a retomada do crédito imobiliário para a construção e assegura que o país não corre riscos de sofrer os efeitos perversos da bolha imobiliária que abalou a Economia dos Estados e da Europa. No final de junho, Maílson da Nóbrega, sócio da Tendências Consultoria, fez uma palestra para os convidados da abertura da primeira agência do banco de Investimentos BVA no Nordeste, instalada no JCPM, no Recife. Para o economista, temos uma política habitacional compatível com o nosso desenvolvimento e há sinais de que as construtoras no Brasil poderão se aproximar mais das Parcerias Público Privadas. Nesta entrevista à editora executiva da Construir NE, Etiene Ramos, ele fala um pouco mais sobre o setor da construção e suas perspectivas.
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O setor imobiliário no Brasil vive um momento de expansão que tem levado muita gente a pensar no risco de vivermos uma bolha imobiliária como a enfrentada pelos Estados Unidos e Europa. Temos este risco?
blindados contra problemas, mas o sistema está mais preparado para enfrentar turbulências.
com o lançamento de papéis de dívida de longo prazo para apoiar a realização dos empreendimentos.
Qual a sua visão sobre a atual política habitacional do Brasil?
Não há o menor risco de se repetir no Brasil a bolha imobiliária que contribuiu para a crise financeira nos Estados Unidos e na Europa. Mesmo que se observem preços excessivamente elevados em alguns lugares, o fenômeno não decorre de movimentos especulativos provocados por alavancagem via crédito, que foi o caso nos países desenvolvidos. Lá, era possível tomar, dar e tomar crédito de forma irresponsável, na maioria dos casos sem observância de limites prudentes. Quando o preço dos imóveis caiu, ficou impossível pagar os empréstimos e a crise se instalou no sistema financeiro. Aqui, essa alavancagem é impossível. Primeiro porque não há, ao contrário do que acontecia lá fora, crédito disponível em condições de juros e prazo compatíveis com o financiamento imobiliário de longo prazo. No crédito habitacional brasileiro, basicamente dependente de recursos da caderneta de poupança, há limites para o valor dos empréstimos, não é possível comprar mais de um imóvel (como era o caso nos países ricos) e o Banco Central exerce ampla regulação do segmento. Finalmente, ainda estamos na infância do crédito habitacional, que mesmo depois da vigorosa expansão dos últimos anos ainda não chega a 4% do PIB. Nos Estados Unidos e na Europa variava de 60% a 100% do PIB.
A meu ver, temos uma situação de normalidade no financiamento habitacional no Brasil, compatível com nosso estágio de desenvolvimento e conduzida sob padrões responsáveis. Podemos melhorar substancialmente esse quadro à medida que novas reformas estruturais, particularmente no campo fiscal, contribuam para reduzir a taxa de juros e para conduzí-la a níveis semelhantes aos observados nos países emergentes.
Retomado há pouco tempo, o financiamento habitacional no Brasil corre riscos de ser reduzido?
Faria alguma sugestão ao governo federal? Faria a que qualquer observador minimamente informado poderia fazer e que hoje se tornou uma obviedade: realizar reformas. Entre as que dinamizariam ainda mais a área imobiliária estão a que dotasse o país de um sistema tributário decente e racional, que retirasse a Previdência Social da trajetória de desastre financeiro e que mudasse a estrutura dos gastos para diminuir as ineficiências atuais e abrir espaço para elevar a capacidade de investimento do setor público. Reconheço, todavia, que essas mudanças requerem grau de apoio social e liderança política que não estão disponíveis.
Quais os riscos deste cenário mudar?
O Brasil poderia, a partir de agora, tomar empréstimos internacionais para zerar o déficit habitacional do país ou a dinâmica do mercado dará conta da demanda?
Não há como mudar esse cenário. Evidentemente, se sobrevier uma crise econômica no Brasil, derivada de fatores domésticos ou internacionais, haverá aumento da inadimplência. Mas essa situação atingirá todo o sistema de crédito e não apenas o imobiliário. Mesmo assim, dada a capitalização do sistema financeiro e a regulação prudencial exercida pelo Banco Central, dificilmente isso desaguaria em uma crise de solvência do sistema financeiro. Em outras palavras, não estamos totalmente
Creio que empréstimos internacionais nunca serão alternativa relevante para financiar a expansão imobiliária no Brasil. Nossas necessidades têm sido supridas pela captação de cadernetas de poupança e outros instrumentos já disponíveis. A securitização de recebíveis tende a se tornar fonte importante de apoio ao desenvolvimento desse mercado. A médio e longo prazos, a queda da taxa de juros abrirá uma grande avenida para o financiamento imobiliário via mercado de capitais, isto é,
Um cenário de redução do financiamento habitacional não é o mais provável. Só um desastre, que não está no horizonte, interromperia a trajetória de expansão desse tipo de crédito, que tem tudo para continuar aumentando a uma taxa superior à do crescimento do PIB.
A médio e longo prazos, a queda da taxa de juros abrirá uma grande avenida para o financiamento imobiliário, via mercado de capitais O bom momento para o setor da construção, não apenas a imobiliária, mas também a de grandes obras de infraestrutura, incluindo as da Copa de 2014, revela as dificuldades de se encontrar mão de obra com formação básica e de nível superior . Há uma solução a curto prazo? Infelizmente, essa realidade estará conosco ainda por muito tempo. É o resultado da combinação de dois fatores, um bom, outro ruim. O bom é a expansão sustentável do financiamento imobiliário; o ruim é a consequência de anos de negligência, incompetência e baixa prioridade na área da educação no Brasil. Qual sua opinião sobre as Parcerias Público Privadas (PPPs) para o setor da construção no Brasil? Os investidores encontram segurança jurídica para realizá-las?
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ENTREVISTA As PPPs se justificam quando os benefícios sociais de um empreendimento superam seu retorno econômico. Por exemplo, a construção de uma estrada que amplie o turismo numa área na qual o tráfego não viabiliza, via pedágio, o retorno do investimento em prazo razoável. Neste caso, cabe confiar a construção e a operação da estrada ao setor privado, enquanto o setor público aprova as obras, fiscaliza a operação e cobre, via subvenção econômica, a diferença entre o valor adequado do pedágio e aquele que será cobrado. A subvenção permaneceria até o momento em que o tráfego permitisse sustentar a operação sem o auxílio governamental. O Brasil possui enorme potencial para que as empresas de construção formem parcerias desse tipo com o setor público. É preciso, todavia, melhorar os marcos regulatórios para atrair o interesse de mais investidores.
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Não há o menor risco de se repetir no Brasil a bolha imobiliária que contribuiu para a crise financeira nos Estados Unidos e na Europa. Mesmo que se observem preços excessivamente elevados em alguns lugares
Há dois anos, quando saíamos do impacto da crise econômica mundial e o governo federal lançava o Minha Casa Minha Vida, o senhor se dizia um otimista com o Brasil. Continua otimista? Continuo otimista, sem desprezar os riscos típicos da transição que vivemos. Ainda temos muitos limitadores ao crescimento econômico e social, como é o caso do caótico sistema tributário, da anacrônica legislação trabalhista, da má qualidade do gasto público, dos graves problemas de infraestrutura e sobretudo da deficiente qualidade da educação. Podemos ter governos que minimizam esses problemas e até os agravem, mas é cada vez menor o risco de o país regredir à situação de instabilidade política e econômica do passado. O risco é de crescermos menos do que poderíamos, não o de lutar novamente contra a instabilidade e o autoritarismo.
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RESPONSABILIDADE SOCIAL Divulgação
Mais qualidade no tratamento dE câncer
Operários têm encontro com a Sétima Arte sem sair do trabalho Divulgação
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m misto de alegria e emoção marcou a cerimônia de inauguração da humanização da ala pediátrica do Hospital de Câncer de Mato Grosso, realizada em 8 de junho pela Casa da Criança e sua rede de parceiros. O projeto está presente em 16 Estados, sendo esta a 34ª ação no Brasil e a terceira em Cuiabá, onde já foram beneficiados o Abrigo Bom Jesus, em 2003, e a enfermaria pediátrica do Hospital de Câncer de Mato Grosso, em 2006. Agora foram humanizados mais 17 ambientes na ala pediátrica deste hospital, onde estão os consultórios e as salas de quimioterapia. O Hospital de Câncer tem um grande fluxo de atendimentos, sendo cerca de 57% deles voltados para pacientes do interior de Mato Grosso e Estados vizinhos. Para o presidente da Associação Matogrossense de Combate ao Câncer, João Castilho Moreno, a Casa da Criança tem contribuído significativamente com o tratamento no Estado e, com esta iniciativa, vai influenciar ainda mais positivamente. “Este, sem dúvida, é um dia muito especial. Os ambientes lúdicos transmitem carinho e aconchego para amenizar o sofrimento causado pela doença”. O projeto amplia a cada ano o seu atendimento, graças à rede de parceiros formada por empresas socialmente responsáveis, tais como Instituto Ronald McDonald,
Duarte leva cinema aos canteiros de obras
Profissionais de ambiente, coordenação nacional e franqueados sociais da Casa da Criança
Cimento Nassau, Pizza Hut (CE/PB), Amanco, Araforros, Brasilit, Celite, Cerâmica Eliane, Esmaltec, Fabrimar, Florense, Sicmol e Siemens, as quais, juntas, melhoram a qualidade de vida de crianças e adolescentes de baixa renda. A coordenação da obra e dos 33 profissionais de ambiente voluntários foi feita pela franquia social da Casa da Criança em Cuiabá (MT), composta por Emili Ayoub Giglio, Vagner Giglio, Michel Daud Ayoub, Alan Ayoub Malouf, Leila Ayoub Malouf e Neili Bumlai Ayoub Grunwald. “É uma alegria muito grande entregar um trabalho tão bonito que, desde o início, me mostrou a importância de arregaçar as mangas e poder partilhar da emoção de ver resultados. É muito mais que um trabalho voluntário, é uma entrega”, ressaltou Emili. “Cada um participa com o que faz de melhor, doando seu tempo e seu talento.
Por isso é um projeto mágico, uma ação que na prática, independente da religião que tenhamos, proporciona o maior dos ensinamentos: fazer o bem aos mais necessitados”, declarou, emocionada, a arquiteta pernambucana e presidente da Casa da Criança, Patrícia Chalaça.
Humanização Na avaliação de Waldir Pereira, que acompanha o filho João Gabriel, de cinco anos, em tratamento desde janeiro deste ano, a humanização faz a diferença. “Acredito que fica mais fácil, porque as crianças se divertem mais e esquecem um pouco a doença, além de ajudar na sua recuperação”, analisou.
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elhorar a integração das equipes e promover uma oportunidade de lazer para os seus funcionários. É com este objetivo que a Duarte Construções S/A realiza, mensalmente, o Cine Duarte. No encontro, sempre no próprio canteiro de cada obra, os funcionários são convidados a participar de sessões de cinema com filmes escolhidos por eles próprios. “Para a Duarte, é importante proporcionar esses momentos de descontração, pois eles ajudam muito na melhoria do relacionamento do grupo”, comenta Juliana Araújo, supervisora de Recursos Humanos da Duarte. Segundo ela, a preferência geral são filmes de ação ou comédia, que oferecem o entretenimento que, no dia a dia, muitas vezes, eles não têm, contribuindo para a motivação no trabalho. As sessões reúnem, em média, 20 pessoas e, na lista dos últimos filmes projetados, títulos como “Incontrolável”, de Tony Scott, com Denzel Washington no elenco, e “Os mercenários”, cuja direção é de Sylvester Stallone. É diversão garantida. Sempre atenta ao desenvolvimento, capacitação e integração de suas equipes, a Duarte vem investindo constantemente em ações de responsabilidade social. Entre os projetos desenvolvidos pela empresa, o Canteiro das Letras, uma parceria com a Prefeitura do Recife para alfabetizar e capacitar seus operários, na qual a construtora monta salas de aula em seus canteiros; o Biblioteca nas Obras, com livros doados por colaboradores, fornecedores e clientes, formando um acervo de 400 livros que são disponibilizados e periodicamente renovados; e o Trabalhador On-line, uma iniciativa inovadora que disponibiliza acesso à Internet em todas as obras. DA REDAÇÃO
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TRENA ETIENE RAMOS
Deus mandou bom tempo
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falta de empregados qualificados e terrenos e o aumento dos custos de produção não tiram o ânimo dos empresários da construção. A cada nova sondagem do setor feita pela Fiepe, eles estão lá, sempre otimistas para os próximos seis meses, pelo menos. Em julho, a federação divulgou dados que revelam que o otimismo não é só pernambucano, é nacional e regional também. Considerando que os resultados acima de 50 pontos projetam um cenário positivo, a pesquisa, realizada em junho passado, mostra que eles têm motivo para esperar dias tão bons ou melhores ainda. Em maio último, o nível de atividade em Pernambuco foi de 50,5 pontos, de 51,9 no Nordeste e de 53,1 pontos no Brasil. No próximo semestre, a expectativa dos pernambucanos para o
nível de atividade chega a 62,5 pontos e, para o número de empregados, a 58,8 pontos. Os números levam a crer que o setor da construção não pensa em retrocesso. Está pronto para construir o presente passando o trator em cima das dificuldades, a fim de não perder as possibilidades que surgem a cada dia, numa região que já não exporta operários para construir o desenvolvimento de outras. Os nordestinos são poucos para assentar os tijolos e mexer o cimento que vem criando um novo Nordeste. O que nunca se pensou, há algumas décadas, está acontecendo: operários de todo o Brasil chegam a cada dia e encontram empregos sobrando na construção civil. Se tem emprego, tem serviço. Como não ser otimista?
Minha Casa, Minha Vida 2
Divulgação
A presidente Dilma Rousseff reformou o Minha Casa, Minha Vida. A segunda etapa do programa, capitaneado pela Caixa Econômica Federal, foi lançada em junho e trouxe mudanças significativas para ampliar o acesso à casa própria pelas famílias de baixa renda, em busca de imóveis maiores e com especificações sonhadas e exigidas por toda dona de casa: casas e apartamentos com piso em cerâmica, azulejo na cozinha e nos banheiros, e janelas maiores para melhorar a ventilação. O programa vai promover ainda o uso da energia solar, garantia de mais economia e sustentabilidade para as novas moradias.
SOB MEDIDA MCMV EM NÚMEROS 2 milhões de moradias R$ 72,6 bilhões de subsídios R$ 53,1 bilhões de financiamento 60% de moradias para famílias de baixa renda
UM REI EM SEU CASTELO Foi com suas próprias mãos que o eletricista e encanador João Ferreira da Silva, o João Capão, começou a construir o seu sonho de criança: um castelo para chamar de seu. Aos 77 anos, ele lembra que brincava no quintal da “meia água”, onde morava, quando disse à mãe que iria construir um “reinado” bem bonito para a família morar. Nem sabia o que era um reinado, mas quando começou a ir ao cinema da sua cidade, descobriu ao assistir a um filme de reis e princesas. “Mãe, hoje aprendi o que é aquele negócio de reinado. Faz parte, mas se chama castelo”. Pediu papel e desenhou a obra que começou a ser erguida em
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A TRX Realty, empresa de investimentos que atua no setor de terceirização de ativos imobiliários corporativos, está investindo pelo menos R$ 2 milhões em empreendimentos imobiliários novos ou reformados no Nordeste. Três projetos estão em construção na Bahia e com locatários definidos no modelo “built-to-suilt” (feitos sob medida para o inquilino). Outros cinco empreendimentos, com investimentos em torno de R$ 150 milhões, estão sendo analisados pela TRX na região. Para a empresa, isto pode atingir 30% da sua carteira de investimentos.
1981, na cidade de Garanhuns, em Pernambuco, distante 260 quilômetros do Recife. O terreno tem 30m x 80m e cerca de 30m x 30m de área construída. Juntando tijolos, com a ajuda do pedreiro e vizinho Zezinho, João Capão não parou mais. Todo mês faz mais um pedaço, com seus parcos recursos e o que angaria vendendo os cordéis que escreve para os visitantes do castelo que virou cartão postal. O castelo de João já foi restaurante e tinha garçons vestidos de frades e cozinheiras vestidas de freiras, uma atração que não durou muito tempo. O castelo agora serve de cenário para festas de políticos, casamentos e até gravações de clips musicais. A Disneylândia é uma
referência para João, que só daqui a 12 anos, acredita, terá concluído as obras que já consumiram 902 mil tijolos. Mal sabe ler, mas não perde as contas e nem o desejo de, a cada dia, fazer mais. Por enquanto, quer apenas duas estátuas - a de uma jardineira e a de um príncipe com um cajado. Para ajudar no projeto, ele conta com a boa vontade de quem passa por lá e não resiste a tirar uma foto, com coroa e manto de rei, deixando uma contribuição. Qualquer uma é bem-vinda. Dinheiro ele não pede a ninguém, mas vai provando, todos os dias, que cada um pode concretizar o que sonha. Curiosamente, João nasceu em Garanhuns, a mesma cidade do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.
PAINEL CONSTRUIR
O SHOPPING
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OPORTUNIDADES de graça
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ursos gratuitos no Clube do Profissional do Home Center Ferreira Costa oferecem capacitação para profissionais da construção civil. O clube tem o apoio de fornecedores e parceiros como Sebrae, Senac, Sesi, Faculdade Boa Viagem, entre outros. Para participar, é preciso trabalhar ou estudar na área. Em Recife, os cursos para setembro são Efeitos Decorativos em Superfícies, Revitalizando Paredes e Texturas (técnicas, preparação e aplicação). Confira no site www.ferreiracosta.com a programação para Garanhuns e Salvador.
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construtoras
CHIQUE no atacado
QUANDO
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na Cristina Gomes, presidente da Solarium, e o filho Cristiano Gomes, diretor de vendas da empresa, circularam entre arquitetos recifenses para apresentar as seis novas linhas de revestimento inspiradas na natureza, arte moderna e ditames da moda. A Solarium tem 60% de suas vendas - da Bahia ao Maranhão - voltadas para construtoras e para o mercado nordestino ficar perfeito. A meta é dividir o bolo meio a meio com os projetos personalizados. “Nosso produto é para a classe A, sem concessões. O Nordeste consome pela cultura e não pelo preço. Nossa linha Murali, por exemplo, faz sucesso aqui e no Rio Grande do Sul, mas não faz em São Paulo. Já o lançamento Catavento é um must em todo o país”, diz Ana Cristina.
O SUPERLATIVO
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ADVB homenageia
Schneider Electric, especialista global na gestão de energia, lança o sistema KNX (lê-se Conex), o único protocolo standard aberto do mundo, voltado para residências, comércio, hotéis, escolas e agências bancárias. O KNX integra iluminação, ar condicionado, sistemas de segurança, aquecimento, ventilação, alarme, eficiência energética, eletrodomésticos, áudio e vídeo. As funções são acessadas por controle remoto, telas touchsscreen, iPads e iPhones. A empresa garante redução de até 30% no consumo de energia.
abreviado Juá Shopping, com inauguração prevista para o segundo semestre de 2013, em Juazeiro, na Bahia, é o novo empreendimento da Conic Souza Filho, em parceria com a Construtora Campus 10 e a Sacs Consult, dona do know-how do concorrente - o River Shopping, da vizinha cidade de Petrolina. Tudo em casa, apenas a ponte sobre o São Francisco separa as duas cidades. O setor de shoppings mira o interior. Segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), dos cinco mil municípios brasileiros, pouco mais de 3% deles abrigam shoppings - há 408 em todo o país (51 na cidade de São Paulo, 58 no Nordeste e apenas 12 na Região Norte). Até o final deste ano, serão 433. O Juá Shopping vai consumir R$ 90 milhões e, além de lojas e lazer,oferecerá, igual ao River, um centro médico no terceiro pavimento. O estacionamento é gratuito, garantem os empreendedores.
ACESSE o seu local
Edifício Maria Angêla Lucena, da Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário, entregue no final de julho, ocupa, com garbo, o tradicional endereço do Hotel Boa Viagem. A torre de 42 pavimentos é superlativa: oferece mirante e o maior ângulo de visão da praia, além de heliporto e piscina reservada e protegida por palmeiras e vegetação resistente aos ventos marítimos.
for a Sampa
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empreendedor Gabriel Bacelar e a Construtora Moura Dubeux foram os homenageados de julho da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil em Pernambuco (ADBV/PE). A happy hour empresarial aconteceu no Barbarico Bongiovanni, no Recife, no final de julho, e a publisher da Construir NE, Elaine Lyra, fez a saudação ao homenageado, Gabriel Bacelar, dono da construtora que leva o seu nome. A outra homenageada foi a Moura Dubeux, que de luto pela morte do seu diretor de engenharia, Carlos Ely de Araújo Soares, na queda do avião da Noar, no Recife, no último dia 13 de julho, não compareceu, agradecendo depois pelo minuto de silêncio proposto pela ADVB no evento.
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alemã Kare abre a primeira loja das Américas, no bairro paulistano dos Jardins. O lema da marca é fazer do mundo um lugar com mais estilo e mais prático: dentro do conceito One Stop Shopping, o cliente encontra tudo o que precisa para decorar a casa - do tapete ao porta-retrato, do sofá às luminárias - em um único local. Com um portfólio com mais de 5.000 produtos, a Kare lança anualmente cerca de 1.500 peças em diversos estilos. O endereço tem dois andares e quase 1.000m² de área.
FÓRUM
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á está no ar o hotsite do14º Fórum Construir Pernambuco - Próxima Década. O evento vai estimular o debate sobre como o Estado está se preparando para lidar com o crescimento impulsionado pelos investimentos estruturadores que terão reflexo em todo o Nordeste. O público estimado é de 400 pessoas e contará com a presença de autoridades dos setores público e privado, além de profissionais das áreas de arquitetura, engenharia, consultoria e construção civil. O 14º Fórum Construir Pernambuco é promovido pela Construir NE e pelo Instituto de Qualificação (IQ). Acesse o site (www.forumconstruir.com.br).
AÇO TEMPORÁRIO (ou não)
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struturas metálicas de aço galvanizado, de 22m² a 66m², com teto e paredes acústicos. Esta é a proposta da Metal Módulos, empresa do grupo Eurobras, com a Casa Modular Eurohome, para alojamentos temporários, espaços com data para fechar e até conjuntos residenciais. Para a montagem de uma casa de 66m², são necessários apenas cinco dias e três pessoas, após a confecção de um piso de concreto. Há também galpões com altura interna de 3m e 5,5m, além da possibilidade de adquirir mobiliário completo e desmontável – camas, sofá, armários, mesas. O mobiliário veio de uma parceria com a 15 de Novembro Móveis e Utilidades Ltda, de Santo André (SP). Fotos: divulgação
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Juliano Dubeux
PAINEL CONSTRUIR
OLHAR
Deborah Moreira
Arquitetura na Escandinávia – Preservar é preciso, interferir também (1)
ANDRÉ CAVENDISH*
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do entorno e a preocupação em mantê-lo sob o olhar do espectador foram suficientes para que o conjunto de edificações somasse uma atmosfera atual à paisagem, criando movimento e arrojo sem maiores conflitos. Neste caso, o visitante tem a nítida visão do novo e do antigo dando-se as mãos e seguindo rumo aos novos horizontes definidos pelas águas. Além de belo e poético, é simples e requintado. Impossível não traçar um paralelo com a nossa cidade natal. Em Recife, tão complicado quanto conservar edificações consideradas importantes é fazer com que elas sejam vistas como parte do nosso passado, sem que sejam consideradas velharias. Para tanto, será preciso interferir e criar elementos que as valorizem e também os bairros como o Recife Antigo. O mesmo cuidado em preservar as fachadas (bastante louvável) poderia também flexibilizar-se num melhor uso interno dos edifícios, sem que fosse necessário mantê-los intactos por dentro, bem como na inserção de novas edificações que trouxessem mais vida e valorizassem o entorno. Descartando-se as edificações que não possuem relevância histórica, ficaria mais simples melhorar o entorno e valorizar apenas as que realmente valem a pena ser conservadas. Em Estocolmo, uma cidade que preza pela sua história, os prédios modernos surgem em meio a edificações de estilo clássico com tanta desenvoltura, que é até difícil saber para
onde olhar, tamanha a beleza do conjunto arquitetônico. Já em Oslo, a região do cais, mais viva que nunca, está passando por um momento todo especial. Um bairro inteiro de novas edificações está sendo erguido, num lugar onde não existia vida residencial ou comercial e de onde surgirão prédios altos como nunca foram vistos nesta capital. Entretanto, seu entorno repleto de prédios tricentenários gera uma conversação entre o antigo e o ultratecnológico, o que não oculta a beleza de nenhum dos dois estilos, trazendo um belíssimo e sofisticado contraste. É assim que vemos lindas cidades da Europa conservar seu patrimônio: trazendo vida para o seu entorno. Quem dera nossa linda, embora muito jovem (em comparação com a região da Europa visitada), cidade pudesse ter o tratamento que merece, com menos intransigência por parte dos órgãos que se preocupam apenas em manter o patrimônio, esquecendo que para isso é necessário uma constante atualização. Afinal, assim crescem as cidades. Cuidar do patrimônio não é só restaurá-lo e preservá-lo, mas principalmente inseri-lo em cada momento da arquitetura ao longo dos anos, fazendo com que ele continue vivo e pulsante. * André Cavendish é arquiteto e diretor do Novo Núcleo de Profissionais, Arquitetos e Designers.
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André Cavendish
Fotos 4 e 5 | Em Oslo, na Noruega, os bairros de ruas estreitas geram visadas onde a tecnologia abraça o patrimônio histórico.
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André Cavendish
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om um grupo de 33 arquitetos, designers e profissionais da área, viajamos a convite do Novo Núcleo para o norte da Europa, no intuito de conhecer a arquitetura local. O que mais impressionou na viagem através das principais cidades – Copenhague, Estocolmo e Oslo – da região chamada de Escandinávia, foi a brilhante inserção de edificações modernas e contemporâneas em paisagens repletas de prédios que têm, na maioria das vezes, a idade do descobrimento do Brasil. As construções dialogam despretensiosamente entre si, como netos e avôs numa constante troca de experiências e gentilezas. Por muitas vezes, as novas edificações não só trazem mais brilho ao entorno, mantendo-o vivo num mundo mais dinâmico e livre, como também enaltecem e valorizam o antigo com o qual coabitam, com fachadas envidraçadas que multiplicam as superfícies esculpidas das construções do passado. Olhando para o prédio Diamante Negro, do escritório dinamarquês BIG, podemos perceber o quanto de sofisticação foi adicionado à paisagem que margeia uma parte do cais da cidade. O edifício, que abriga a biblioteca municipal, não só está ao lado de uma antiga edificação, como também faz parte dela - interiormente os dois edifícios são completamente interligados sem que o visitante perceba a transição. Ora, não é preciso esforço para ver que apenas o respeito ao gabarito
André Cavendish
Fotos 1, 2 e 3 | Em Copenhague, na Dinamarca, as construções do famoso escritório local BIG estão por todo lado, dialogando com o passado.
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VITRINE
O drywall com orgulho de ser Brasileiro!
O QUARTETO da luz
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Oficina Bertolucci juntou a estilista Glória Coelho, a joalheira Camila Sarpi e os arquitetos Maurício Arruda e Guto Requena para fazer luz brasileira. Da inspiração do quarteto nasceram pendentes, colunas, abajures e arandelas.
OS COMPANHEIROS da caixa d’água
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ara facilitar a vida do consumidor, a FortLev lança no mercado kits para a instalação de caixas d’água, contendo todos os itens necessários para que a montagem seja perfeita.A ideia é ser prático tanto para o leigo, quanto para o profissional hidráulico. A linha completa traz o kit entrada (para armazenamento de água no reservatório), o kit saída (para distribuição de água nos pontos de consumo) e o kit extravasor + limpeza (para escoamento do excesso de água no reservatório e para limpeza).
CIMENTO tem nome
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hama-se Mr. Cryl o novo cimento queimado de 2mm da Bricolagem Brasil. Eficiente nas reformas rápidas e aplicável em áreas internas ou externas, o Mr. Cryl vai bem sobre superfícies diversas como pisos e paredes lisas ou já revestidas por outros materiais, além de fachadas, tetos e até mesmo móveis. A técnica de aplicação continua sendo a de “queima”, em que uma desempenadeira de aço raspa o produto, daí a origem do nome cimento queimado.
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ticker para o que e onde você quiser. A proposta é do estúdio Cosmopolitan Design, que desde a sua inauguração, em 2005, desenvolve criações exclusivas como opção para quadros, gravuras ou pinturas texturizadas. Sem contar a facilidade de limpeza e a rapidez na aplicação.
•Chapas •Massas •Fitas •Perfis •Parafusos
CONCRETO
ADESIVOS versáteis
Sistema completo para construir com Drywall
na poupança
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Tudo isso você encontra aqui!!!
Weiler C. Holzberger (WCH) apresenta seu sistema simples, versátil e acessível de fabricação para 12 vigotas em fôrmas protendidas. Os benefícios são redução (e até eliminação) do escoramento, menor consumo de concreto, mão de obra no capeamento e armadura de distribuição, facilidade e rapidez de montagem, custo interessante em comparação com a laje treliçada. Fotos: divulgação
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(88) 3571-6019 atendimento@trevobrasil.com www.trevobrasil.com
Divulgação - Ilustração
ARQUITETURA & INTERIORES
Copa 2014:
Pernambuco emplaca um novo legado urbano Cidade sede da Copa 2014, São Lourenço da Mata será outra depois do mundial
PATRÍCIA BRAGA
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ito meses após ter começado a se materializar com o início dos trabalhos de terraplanagem, o projeto Cidade da Copa já pode ser visto pela população de São Lourenço da Mata, município a 20 quilômetros do Recife e que testemunha o nascimento da arena onde irão acontecer os dois jogos da Copa do Mundo de 2014 em Pernambuco. Cerca de 30% da fundação já foi concretada e agora é a vez dos primeiros pilares do estádio, já totalmente terraplanado, que será o ponto central de um projeto urbano planejado com o objetivo de se tornar o principal
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vetor de desenvolvimento da zona oeste da Região Metropolitana do Recife (RMR). “A terraplanagem da Cidade da Copa como um todo está 80% concluída”, comemora Jayro Poggi, o engenheiro responsável pela arena. Ao contrário das muitas especulações, Poggi garante que a obra não sofreu nenhuma intercorrência que justifique qualquer atraso, uma vez que a diminuição da produtividade no período de chuvas já estava prevista no projeto. “No que depender de mão de obra, maquinário e dinâmica de trabalho, os pernambucanos não devem alimentar nenhum temor em
relação ao prazo de conclusão do estádio”, garante o engenheiro. Em julho, 800 funcionários trabalhavam, ininterruptamente, no local - 680 no turno diurno e 120 das 17h às 3h. Cerca de 120 equipamentos operam no canteiro de obras, entre compactadores, caminhões basculantes e perfuratrizes utilizadas na desobstrução do terreno e no fincamento de estacas. “No pico da obra, previsto para o início de 2012, deveremos trabalhar com 2.100 funcionários”, prevê Jayro Poggi. E não é de se admirar, considerando a estrutura do projeto. O estádio, chamado
de Arena da Copa e cujo nome será negociado com alguma empresa através da prática de venda do namming rights (direito sobre a propriedade de nomes), custará R$ 532 milhões e seguirá o padrão Fifa de qualidade. A fachada transparente foi planejada para permitir uma espécie de “diálogo” entre as áreas interna e externa do estádio, com controle da ventilação e da luminosidade, fazendo com que o espaço fique “protegido” por um sombreamento parcial para amenizar a insolação e comandar a temperatura interna, dando mais conforto ao público. “Nós estamos encarando a
arena como um grande indutor de crescimento da região oeste do Estado”, confessa o engenheiro Jayro Poggi, E quanto à acessibilidade, aspecto fundamental para a razão de ser do projeto? Pelas previsões do Governo de Pernambuco, apesar das crescentes dificuldades de fluidez do trânsito no Recife e na RMR, isso não será um problema. É que além das já existentes vias - BRs 232 e 101, Caxangá (radial da copa), Abdias de Carvalho - e linhas do metrô, novos acessos serão viabilizados com a duplicação da BR-408, ampliação da rodovia UR-7 e construção de
uma nova linha VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) e uma nova estação de metrô. É justamente a localização, no município de São Lourenço da Mata, que irá facilitar o deslocamento da população até o empreendimento, distante 19 quilômetros do Aeroporto Internacional dos Guararapes (Gilberto Freyre) e do porto do Recife, e a apenas três quilômetros do Terminal Integrado de Passageiros (TIP).
Uma cidade em jogo O traçado do projeto só confirma
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ARQUITETURA & INTERIORES
Residencial
Residencial / escritórios
Residencial /escritórios (usos mistos)
tamanho otimismo. A Cidade da Copa está orçada em nada menos de R$ 1,06 bilhão e, uma vez concluída, irá representar um novo conceito de bairro urbano, com amplo espaço para entretenimento, instalado numa área de 250 hectares, o equivalente a quase 300 campos oficiais de futebol. Além da Arena 2014 que irá ocupar 50 hectares, no complexo estão previstas instalações do Hospital Metropolitano Oeste, do campus universitário e da escola técnica, num espaço de 10ha. Além disso, uma área de cinco hectares para comércio e serviços, e 26ha destinados a serviços de hotelaria, negócios e residências. Tudo isso aliado a um grande complexo de entretenimento distribuído em 20ha, que corresponderá a 8% da área total com shopping center, cinemas, teatros, restaurantes, centro de convenções e arena indoor. Mais do que um projeto esportivo, a Cidade da Copa foi concebida para ser
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Entrentenimento
Indústria/ tecnologia
Arena indoor
Arena da Copa
Divulgação - Ilustração
Eduardo Martino
Campus educacional
Hotel e convenções
a primeira smart city (cidade inteligente) do Brasil, um novo conceito de moradia, trabalho e lazer; um refúgio que promete proporcionar um padrão de qualidade de vida escasso nos atuais centros urbanos. O complexo também será referência em termos de tecnologia de ponta, para implantação, manutenção e monitoramento da segurança, gerenciamento de energia e adoção de programas e serviços integrados, sendo capaz de atrair empresas para se instalarem no local. Ao mesmo tempo e seguindo uma tendência mundial, um terço da cidade será de área verde, o equivalente a quase 12 parques da Jaqueira, o maior do Recife. Também serão priorizadas as fontes de água natural provenientes do Rio Capibaribe, que margeia o local, considerando o conceito de sustentabilidade. A versão final do Masterplan (plano diretor do projeto) será apresentada no próximo mês de setembro, assim como o
nome definitivo do projeto. Na ocasião, a construtora Odebrecht, responsável pela obra, fará o detalhamento da arquitetura, engenharia e infraestrutura. Uma série de financiamentos - privados e públicos - está prevista em nome de um objetivo maior que é cumprir o compromisso do projeto: desenvolver uma nova centralidade urbana na zona oeste da RMR, capaz de alavancar o desenvolvimento da região, onde toda a área que irá abrigar o empreendimento até então esteve ociosa. Trata-se de um investimento inovador que também promete consolidar-se como um dos principais destinos de entretenimento no Estado, proporcionando um marco histórico para Pernambuco, inclusive na pós-copa.
PARCERIAS Todo o investimento aplicado no projeto até agora veio da concessionária da qual
Em julho, 800 funcionários trabalham até a madrugada na Cidade da Copa. No próximo ano, serão 2.100
fazem parte a Odebrecht Participações e Investimentos e a Odebrecht Infraestrutura. Porém, como a construção e operação da arena seguem o modelo de parceria público-privada, parte dos recursos para viabilização do megaempreendimento deverá vir do próprio Governo do Estado. Além disso, para cumprir o contrato que prevê, além da construção do estádio, os serviços de exploração, operação e manutenção pelo prazo de até 33 anos, o Consórcio Arena Pernambuco ainda usará financiamentos de um banco privado, bem como do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já aprovou um empréstimo de R$ 280 milhões. Do ponto de vista técnico, o projeto também é fruto de parcerias com empresas internacionais de referência no setor, responsáveis pelo planejamento arquitetônico e urbanístico do
megaprojeto. Uma delas é a AEG Development, que já trabalha com a concessionária por meio da AEG Facilities, líder mundial no setor de entretenimento e responsável pelo modelo de operação
da arena pernambucana. A outra é a Aecom, contratada para realizar os estudos de mercado e que fez o planejamento do legado urbano das olimpíadas de Londres para 2012.
Esboço do Masterplan (plano diretor) da nova centralidade ÁREA TOTAL
240ha (100%)
ÁREA EDIFICADA
130ha (54%)
Arena Pernambuco
50ha (21%)
Entretenimento
20ha (8%)
Negócios/P&D
5ha (2%)
Residencial
19ha (8%)
Educacional
10ha (4%)
Residências/escritórios (misto)
26ha (11%)
ÁREA NÃO EDIFICADA
110ha (46%)
Áreas verdes / espaços públicos
80ha (33%)
Vias principais
30ha (13%)
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Logo na entrada, a rampa para acesso de cadeirantes tem piso tátil com indicações para deficientes visuais. O corrimão, colocado lateralmente, tem dois níveis de altura para atender a pessoas de diversas estaturas.
ACESSO PERMITIDO PARA PROFISSIONAIS TEXTO | EDILSON VIEIRA FOTOS | ALEXANDRE ALBUQUERQUE
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egundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 24,6 milhões de brasileiros, ou 14,5% da população, apresentam algum tipo de incapacidade ou deficiência. São pessoas com dificuldades parciais ou totais para enxergar, ouvir e locomover-se, ou mesmo com alguma deficiência mental. Curiosamente, os cinco Estados com as maiores taxas de pessoas com deficiência estão no Nordeste. Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Pernambuco e Ceará têm, em média, 17% de suas populações com alguma deficiência. Os profissionais da construção e da arquitetura da região começam a se preocupar com questões de acessibilidade em seus projetos.
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Muitas cidades contemplam em suas leis normas de acessibilidade para ruas e prédios públicos. Mas quando o assunto recai nas áreas internas, principalmente de imóveis privados, escritórios e residências, fica por conta do proprietário avaliar suas necessidades e encontrar um profissional que possa projetar um ambiente que alie funcionalidade, beleza e harmonia. Neste escopo, o arquiteto de interiores aparece como uma figura fundamental. Essa necessidade é um nicho de mercado que se abre para tais profissionais, embora muitos arquitetos de interiores não se interessem por projetos de acessibilidade, porque acham difícil aliar beleza a produtos assistivos como rampas e corrimãos.
Adriana Cavendish, arquiteta integrante do Novo Núcleo de Profissionais, Arquitetos e Designers, considera um ambiente assim como um desafio. “O objetivo nesse tipo de projeto é a funcionalidade que, muitas vezes, limita o bonito, o design, o estético”, diz a arquiteta que, a convite da Construir NE, visitou a exposição Casa Acessível, montada no Shopping Center Recife pelo Intituto Muito Especial, uma Oscip de atuação nacional, com sede no Rio de Janeiro. O ambiente reproduz uma casa completa com soluções arquitetônicas, objetos e utensílios destinados a promover a autonomia ou a mínima dependência de pessoas com dificuldades de locomoção, audição ou visão.
A sala tem a mobília bem distribuída e é ampla o suficiente para permitir um giro completo de uma cadeira de rodas. Os sofás trazem uma curiosidade: não dispõem de um dos braços, para permitir que o cadeirante possa facilmente passar da cadeira de rodas para o assento da poltrona. “No caso de um deficiente visual, no entanto, é importante que o sofá mantenha os dois braços para que o morador possa encontrá-lo através do tato”, explica Adriana Cavendish, lembrando que a Casa Acessível é uma amostra do maior número possível de soluções de acessibilidade. Só que, numa situação real, cada necessidade deve ser avaliada com sensibilidade pelo arquiteto projetista e pelo decorador, “porque ambos serão responsáveis pelo projeto”, alerta a arquiteta. Ainda sobre a mobília, as mesas são mais baixas e com pés centralizados. Estantes e racks têm altura ideal para permitir o acesso ou o manuseio de um cadeirante. Até as janelas têm os puxadores mais baixos, a fim de permitir que um cadeirante os alcance. E para provar que um ambiente acessível não precisa ser necessariamente desprovido de beleza, Adriana alerta para o fato da escolha das obras de arte que irão ornar paredes e móveis - “obras que possam ser tocadas e sentidas por deficientes visuais”, ensina.
A cozinha e a área de serviço são provavelmente as partes da casa que mais precisam de intervenções, visando à acessibilidade. Por não serem áreas de repouso ou lazer - e sim locais onde existem tarefas a serem feitas, é importante conhecer e dispor de todo o arsenal de produtos assistivos que o mercado oferece como geladeiras com freezers verticais, lavadoras de roupas com abertura frontal e torneiras com dispositivos de abertura/fechamento de fácil manuseio. Além disso, balcões, armários e gavetas precisam ser muito bem projetados e construídos, dentro das necessidades do morador. Na exposição Casa Acessível, encontramos um armário cujas prateleiras podiam ser baixadas por um dispositivo elétrico. Um luxo que já existe no mercado nacional. Interruptores mais baixos e eletrodomésticos com etiquetas de instruções em Braille também são recursos que podem ser disponibilizados.
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ARQUITETURA & INTERIORES ano II | nº 7 | julho 2011
EU DIGO Iluminação sustentável é requisito para Leed
ENTREVISTA Maria Clara Coracini e os avanços do GBC Brasil
O banheiro é outra área que exige atenção. Pias devem ter uma altura ideal para o seu usuário. Se na casa houver moradores não portadores de deficiência, pode-se instalar um sistema de elevação/rebaixamento da pia através de um pequeno motor elétrico. Já o vaso sanitário deve permitir o acoplamento da cadeira de rodas higiênica, muito comum no mercado, e o chuveiro ideal deve ser do tipo ducha manual. Se vier acompanhado de uma cadeira plástica basculável, como a apresentada na exposição, ainda melhor. Na Casa Acessível havia ainda uma banheira com um sofisticado sistema de assento, produzido na Itália mas à venda no Brasil. Outro recurso indispensável são os corrimãos, os tapetes antiderrapantes e, se possível, uma campainha para ser acionada em casos de emergência. “O banheiro é o local da casa mais propenso a acidentes como quedas e escorregões”, alerta Adriana Cavendish.
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Nos quartos, a mesma preocupação com armários e gavetas na altura ideal e camas mais baixas que permitam a transição do cadeirante. A exposição mostrou ainda um quarto/escritório com diversos equipamentos como aparelho de telefone para pessoas de audição reduzida e computador com teclado especial para deficientes visuais. Adriana Cavendish acredita que já exista um interesse maior dos profissionais da arquitetura de interiores pelas questões de acessibilidade, até porque a população brasileira está envelhecendo e isso também representa perda de alguma mobilidade, com pessoas precisando ter seus lares readequados. Uma palestra sobre Casa Acessível, promovida pelo Novo Núcleo no período da exposição, reuniu cerca de 220 profissionais (arquitetos, designers e decoradores). “O mercado brasileiro ainda tem muito a caminhar na oferta de produtos assistivos, mas acredito que não há mais como desviar o olhar dessa realidade e desse novo mundo, que procura ser acessível a todos”, conclui a arquiteta.
Infinita. até quando? Construção já adota sistemas de gestão e equipamentos para conservação da água
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SUMÁRIO
CONSELHO EDITORIAL Ana Lúcia Rodrigues Carlos Valle Inez Luz Gomes José Lucas Simon Kilvio Alessandro Ferraz Ozeas Omena Renato Leal Ricardo Leal Serapião Bispo PUBLISHER Elaine Lyra
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EU DIGO
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ENTREVISTA
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O engenheiro elétrico Ronald Leptich dá dicas de iluminação para a certificação Leed
A diretora executiva do GBC Brasil, Maria Clara Coracini, defende incentivos para ações ambientais
Um oferecimento de:
CAPA A água pode ser usada racionalmente, seguindo princípios da construção sustentável
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EDITORA EXECUTIVA Etiene Ramos etieneramos@construirnordeste.com.br
REPÓRTER Patrícia Braga COLABORAÇÃO TÉCNICA Roberta Marques Feijó | gestora ambiental REVISÃO DE TEXTO Betânia Jerônimo betaje@hotlink.com.br
FOTO (CAPA) Martyn E. Jones (stock.xchng)
CARO LEITOR É bom vermos, a cada edição, que cresce a preocupação de empresas e profissionais da construção com o meio ambiente. Nossa redação recebe, diariamente, notícias e sugestões de pautas sobre iniciativas, produtos ambientalmente responsáveis, novas práticas e sistemas de gestão que demonstram o quanto a sustentabilidade está sendo incluída no dia a dia do setor produtivo. Neste número de Vida Sustentável, mostramos que o sistema Aqua coloca o aproveitamento e o melhor uso da água como atitudes a serem tomadas pelas empresas que querem obter esta certificação ambiental, concedida pela Fundação Vanzolini. Não faltam dispositivos ou acessórios que podem ajudar a economizar esse ativo da natureza. Nossa entrevistada, a diretora executiva do Green Building Concil - o GBC Brasil, Maria Clara Coracini, conta que tem aumentado o uso da certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) no Brasil, provando que os construtores estão percebendo os ganhos de investir num sistema que, além de econômico, valoriza os imóveis. No espaço Eu Digo, a opinião do engenheiro elétrico Ronald Leptich sobre os cuidados que devem ser tomados com a iluminação pelos projetos que querem garantir a Leed e ganhar o passaporte verde da qualidade ambiental.
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Boa leitura.
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EU DIGO
ILUMINAÇÃO É CRITÉRIO PARA A CERTIFICAÇÃO LEED®
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RONALD LEPTICH *
N
ão é de hoje que o mundo está atento às questões da sustentabilidade. Há mais de 30 anos, quando foi instituída a certificação do Green Building Council Brasil (que em tradução livre para o português quer dizer “prédios verdes”) para as construções que têm como foco a preservação da natureza, este assunto ganhou mais atenção. A concepção da ideia tem como objetivo fazer com que as edificações agridam o mínimo possível o meio ambiente, sendo esta característica atestada pelo selo Leed® - Leadership in Energy and Environmental Design. Os edifícios devem aplicar medidas para aumentar a eficiência no uso de recursos naturais, promovendo mais benefícios socioambientais. A certificação leva em conta cinco critérios: desenvolvimento local sustentável, uso racional de água, eficiência energética, seleção de materiais e qualidade ambiental interna. Dentre todas essas questões, podemos afirmar que a iluminação está presente em mais da metade delas. Por isso apresento algumas dicas sobre como as tecnologias para geração de luz fazem a diferença para um projeto que deseja conseguir a certificação criada para as edificações verdes.
Eficiência energética Hoje já estão disponíveis no mercado brasileiro lâmpadas capazes de economizar uma grande quantidade de energia, em comparação com as tecnologias anteriores. Quando aplicamos esses produtos em grandes sistemas, somos capazes de gerar uma redução energética que, com certeza, impacta positivamente na saúde da empresa e das questões financeiras. Para se ter uma ideia, a troca de uma lâmpada modelo T8 por uma T5 (com diâmetro menor) pode gerar uma redução no consumo de até 30%. Quando pensamos em sistemas que utilizam mais de 200 lâmpadas de uma vez, por exemplo, podemos enxergar a significativa diminuição dos impactos. Seleção de materiais Desde o início, a constituição de um projeto deve ser pensada com base na utilização de materiais de qualidade que tenham foco em sustentabilidade. Produtos que não são certificados por órgãos regulamentadores comprometidos podem, além de oferecer um risco ao sistema elétrico do prédio, consumir mais energia que a descrita na embalagem. Vale lembrar que a escolha aplica-se, no campo da iluminação, não apenas para as lâmpadas, mas também para os reatores e
fontes, itens decisivos para a eficiência dos sistemas de iluminação. Qualidade ambiental interna Para proporcionar conforto visual nas dependências do prédio, é essencial que as lâmpadas estejam instaladas corretamente e que a quantidade de luz emitida seja agradável para as pessoas e suas atividades, laborais ou não. Neste quesito, alguns critérios devem ser levados em conta como a instalação das lâmpadas em lugares corretos, a fim de que não haja “briga” com a iluminação natural, e a priorização por sistemas de iluminação dimerizáveis, que permitem usar de forma racional a iluminação e, consequentemente, gerar um menor gasto energético. Antes de construir, é importante ter em mente que um profissional especializado em arquitetura e luminotécnica pode sempre dar as melhores orientações sobre cada ponto do projeto, de forma específica. Assim, ele pode dizer onde e como cada produto deve ser instalado nos edifícios. Porém, depois de pequenas orientações, já podemos perceber o quanto a luz influencia diretamente nos critérios para uma construção ser classificada com o selo do Green Building Council Brasil. * Ronald Leptich é engenheiro elétrico e gerente de produto da Osram.
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AGENDA CONCURSO DE MONOGRAFIAS SOBRE ENERGIAS RENOVÁVEIS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA O Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal) promove o Concurso Mercosul em Energias Renováveis e Eficiência Energética para estudantes de graduação e pós-graduação do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. Serão premiadas, em dinheiro, uma monografia de graduação e uma de pós-graduação de cada país participante, com prêmios de US$ 5.000 e US$ 10.000, respectivamente. As oito monografias vencedoras serão publicadas em livro e CD-ROM em português e espanhol. As inscrições vão até 22 de novembro de 2011 e podem ser feitas pela Internet (www.institutoideal.org). PRÊMIO ECO 2011 Promovido pelo jornal Valor Econômico e pela Amcham Brasil (Câmara de Comércio Americana), o prêmio ECO está na sua 29ª edição. Em 2011, terá duas modalidades: Estratégia, Liderança, Inovação e Sustentabilidade (Elis), que se
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ENTREVISTA
EN G ENH AR IA ES TR U TU R AL LTD A.
A ENGEDATA - Engenharia Estrutural LTDA. está no mercado desde 1974, acumulando
A construção verde mais madura
de práticas sustentáveis, elas dependerão de incentivos para optar sobre como construir. A mudança demorará mais. Entretanto, muitos construtores aplicarão os conceitos de construção sustentável, pois conhecem os benefícios econômicos e de imagem trazidos por ela. O que a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) pode trazer para uma empresa de construção?
O
s conceitos da construção sustentável vêm ganhando cada vez mais seguidores no país. Em todas as regiões, novos projetos são implantados seguindo a certificação Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), que vem sendo difundida pelo GBC Brasil, o Green Bulding Concil - um dos 20 membros do World Green Buildind Council, entidade supranacional que regula e incentiva a criação de conselhos nacionais. Hoje o Brasil já é o quinto no ranking mundial de construções verdes, com 28 prédios certificados e 274 em processo de certificação, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, Emirados Árabes, Canadá e China. Nesta entrevista à editora da Construir NE, Etiene Ramos, a diretora executiva do GBC Brasil, Maria Clara Coracini, fala sobre as mudanças verdes que começam a ser plantadas pelos construtores brasileiros e defende incentivos para que elas floresçam e frutifiquem em ganhos de imagem e economia para as empresas e, claro, para o meio ambiente.
São vários os benefícios: um excelente processo que implica planejamento, desenho, projeto, disciplina na execução, custos dentro do planejado e mitigação dos impactos negativos da construção no meio ambiente, graças ao conhecimento que se adquire por aplicar o processo Leed (economia de energia, uso eficiente de água, materiais, transporte etc). Além dos benefícios resultantes dessa visão holística aplicada à construção, há também os relacionados com a rapidez na venda e a valorização do imóvel.
Concreto Armado, Protendido e Estruturas Metálicas,
Os empresários brasileiros do setor da construção têm, cada vez mais, aplicado os conceitos de construção sustentável nas obras, em especial nas de uso comercial conhecidas como triple A
Como e quanto custa conseguir essa certificação?
ETIENE RAMOS
Como a sustentabilidade na construção é vista hoje pelos empresários brasileiros? A visão atual mudou na última década?
inúmeros benefícios econômicos, sociais e ambientais, além dos relacionados com a imagem da empresa.
que está acontecendo e é a esperança de maior responsabilidade no tratamento do meio ambiente.
A visão atual é, sem dúvida, diferente de dez anos atrás. O conhecimento sobre o que abarca o tema sustentabilidade está evoluindo em todos os indivíduos. Aprende-se todos os dias. É uma mudança de cultura e atitude em relação ao meio ambiente e ao planeta. Em algumas empresas, o tema é disseminado de forma mais rápida, sendo parte dos valores e da estratégia da empresa, e fazendo com que existam ações alinhadas a ele. Os empresários brasileiros do setor da construção têm, cada vez mais, aplicado os conceitos de construção sustentável nas obras, em especial as de uso comercial conhecidas como “triple A”, pois reconhecem os
Na sua opinião, as boas práticas socioambientais devem contar com mecanismos de compensação que beneficiem quem não polui e punam quem polui, como acontece na Europa?
O que uma política de incentivos fiscais à sustentabilidade na construção pode fazer pela imagem do setor?
Na minha opinião, sim, mas elas devem vir acompanhadas de um grande programa de reeducação. Há anos pessoas, empresas e governos atuam de maneira abusiva e inconsequente, em relação ao meio ambiente, criando hábitos errados. Se tivéssemos sido educados diferentemente, certamente não estaríamos vendo tantas destruições e decisões com visão de curto prazo. A nova geração entende melhor o
grande experiência na área de Estruturas de
Temos imóveis antigos e novos. É mais fácil você mudar um projeto antes da construção do que algo que já foi construído. Os incentivos são muito bem-vindos para quem quer fazer reformas e mudar equipamentos e sistemas ineficientes. Certamente essas reformas já geram uma boa economia para o usuário e para o governo, além da redução do impacto negativo resultante da emissão de gases estufa e do uso de água e energia. Para novas construções, se não houver leis obrigando a implantação
Há o custo do registro do projeto da obra (US$ 900) no sistema Leed - o GBCI - e o custo da certificação ao fim do processo, que varia conforme o tamanho do empreendimento (de US$ 3,400 a US$ 9,500). Outro custo envolvido diz respeito à consultoria para assessorar a empresa responsável pela construção, desde a concepção do projeto até a entrega e certificação. Esses custos dependem da complexidade, do local e do tamanho da obra. Há custos com empresa de comissionamento, que funciona como uma auditoria da obra, para assegurar que todos os sistemas, principalmente os elétricos, estejam em conformidade com o que foi contratado, e custos com simulação durante a etapa do projeto. Há como identificar as regiões do Brasil onde a atenção com a sustentabilidade, na construção, é mais forte ou mais fraca? Há atualmente uma grande concentração na Região Sudeste, mas existem projetos
oferecendo
consultoria
especiais
(como
pontes,
viadutos,
shoppings, estádios, aeroportos, galpões entre outras).
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em praticamente todos os Estados do Brasil, muitos influenciados por cursos e seminários sobre construções sustentáveis, que damos em todo o Brasil. Quais as metas do GBC Brasil para 2011 e até 2020? Temos metas para atingir um público cada vez maior com seminários, cursos, pós-graduações e congressos, pois informação, educação e capacitação de profissionais são fatores primordiais para a mudança de cultura. No ano passado, tivemos a participação de mais de 10.000 pessoas nos eventos. Este número deve acompanhar o crescente interesse pelo tema ao longo dos próximos anos. Esperamos um número maior de projetos buscando certificação - hoje 300 (desde 2007), com estimativa de chegar a 350 até o final do ano, Há membros que nos apoiam em nossos esforços de mudança de cultura da construção no país - hoje mais de 450. Gostaríamos de alcançar 500 empresas até o final do ano.
Laranjeiras-SE
Atuando praticamente em todo o país já possui um montante que supera os 4.500 projetos realizados. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS: • SÉRGIO OSÓRIO DE CERQUEIRA Engenheiro Civil formado pela UFPE em 1969, CREA 4.000-D PE/FN Delegado Regional da ABECE – Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural.
• JOSÉ DO PATROCÍNIO FIGUEIRÔA Engenheiro Civil formado pela UFPE em 1968, CREA 4.762-D PE/FN M.S.C. COPPE – UFRJ – 1972.
• ANTÔNIO ALVES NETO Engenheiro Civil formado pela UFPE em 1978, CREA 8.525-D PE/FN
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Água: Construir com qualidade para não faltar A legislação ambiental no Brasil impulsiona a adoção de certificações e novos modelos de gestão para redução do uso da água. Ganham as construtoras e o meio ambiente PATRÍCIA BRAGA
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odo setor passa por processos de adaptação em função das fases que atravessa. Na construção civil, as mudanças, ou melhor, as evoluções costumam seguir tendências mundiais normalmente capitaneadas pelos países desenvolvidos. A defesa da sustentabilidade, por exemplo, vem mudando antigos conceitos na construção de obras residenciais e comerciais. A Lei 9.985/2000 institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Snuc) e estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação, defendendo a “exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos”. Seguindo esse princípio legal, no Brasil construtores e arquitetos passaram a
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investir em projetos comprometidos com a preservação ambiental, que incluem o aproveitamento correto da água entre os principais critérios. Desta forma, obras e empreendimentos em andamento estão seguindo a metodologia do sistema Aqua (Alta Qualidade Ambiental), sendo planejados e mantidos de acordo com normas de consciência ambiental que, no caso da água, podem reduzir o consumo em até 40%. Trata-se de uma economia que gera benefícios de ordem econômica e assegura a preservação com o uso de recursos naturais. O Aqua é um sistema de gestão baseado numa certificação da Fundação Vanzolini, com sede em São Paulo, que atua desde 1967 e reconhece sistemas que priorizam fatores como qualidade, meio ambiente, segurança, saúde ocupacional
e responsabilidade social em produtos da construção civil. De acordo com o professor Manuel Martins, coordenador executivo do sistema Aqua, um planejamento sustentável e eficiente deve estar presente em todo o “ciclo de vida” de um edifício, ou seja, da concepção (projeto) e construção (obra) até a operação (uso), manutenção e demolição. Ao definir o local, é necessário verificar a permeabilidade do solo e o nível de impacto que a obra vai causar. “Tem que haver gestão da água do solo para não esgotar o lençol subterrâneo. Para isso, é preciso que se faça um cálculo de vazão”, orienta. Também é necessário definir aspectos como a função do imóvel, as condições econômicas disponíveis e as técnicas que serão utilizadas no controle de gasto da água, tudo em consonância com a
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legislação vigente. Para que os empreendimentos, os chamados “edifícios verdes”, atendam aos critérios de desempenho da Qualidade Ambiental do Edifício (QAE), é fundamental observar os 14 critérios de sustentabilidade que incluem, além do ambiente construído, aspectos como entorno, infraestrutura, acessos, conectividade urbana/ecossistema, materiais e produtos de baixo impacto ambiental e com durabilidade compatível com o tempo de construção da edificação, canteiro de obras com redução de consumo de água e energia, destinação correta de resíduos, eliminação ou redução da poluição, arquitetura adaptada aos sistemas prediais de baixo consumo de água e energia, conforto térmico (e acústico, visual e olfativo), qualidade sanitária e aproveitamento da água de chuva, que é captada, armazenada e tratada através de filtragem para só depois ser utilizada na higienização externa do prédio e na irrigação de áreas verdes. “É preciso eliminar a água que cai no início da chuva, que desce com a sujeira acumulada nos telhados. O restante é armazenado e tratado por filtros para reter partículas, com substâncias como o cloro, por exemplo, capazes de eliminar bactérias”, detalha Manuel Martins. Ele explica que essa mesma água é infiltrada no próprio terreno, reabastecendo o lençol subterrâneo. “O reaproveitamento de água no canteiro pode ser feito de diversas maneiras, sem acarretar custos extras para a obra. Como exemplo, citaria o uso da água dos lavatórios para lavagem de mictórios e caixas de descarga”, orienta o engenheiro civil, mestre em engenharia e consultor na área de construção sustentável, Luiz Priori Jr. Segundo ele, ações como essas podem ser desdobradas, dependendo do interesse e da criatividade dos engenheiros e projetistas. Priori também ressalta que, dependendo do tamanho e do tipo de canteiro durante a construção, também podem ser reaproveitadas a água da chuva e a chamada “água cinza”, ou seja, proveniente de pias e chuveiros. As duas alternativas podem, após um processo de tratamento, ser aplicadas durante a vida útil do edifício, na limpeza das áreas externas. Já para o aproveitamento interno, ou seja, nos apartamentos, há dispositivos ou acessórios economizadores que limitam
a pressão da água em prédios altos. Entre eles, torneiras com arejadores, bacias e válvulas sanitárias duplas com redutor de pressão – viáveis também para empreendimentos simples, além de torneiras e chuveiros com mecanismos para redução do consumo. “O empreendedor tem que mostrar que a obra não contribui com o desperdício”, orienta Martins, ressaltando que a preocupação em construir um prédio ecologicamente correto começa já na definição do terreno. Além de resguardar o meio ambiente e garantir o conforto e, principalmente, a saúde dos moradores e/ou funcionários, as edificações planejadas e mantidas dentro das normas de gestão da água permitem economia nas próprias contas dos apartamentos ou salas. Isto no caso de prédios apenas residenciais ou comerciais, porque o sistema correto de utilização e reaproveitamento da água também é aplicado em obras de maior porte como centros de logística, aeroportos e shopping centers.
O lado concreto da sustentabilidade Na opinião do consultor Luiz Piori Jr., é importante definir o que se entende por “edifício verde”, uma vez que ainda não existe normatização para delimitar o que seria um edifício sustentável (chamado vulgarmente de “verde”). Segundo ele, esta concepção poderia ser aplicada aos imóveis capazes de gerar sua própria energia, reaproveitando toda a água consumida - o que ainda não é feito em larga escala. Para tornar o edifício mais (ou menos) sustentável, pode-se lançar mão de certas tecnologias existentes no mercado. “No uso racional de água, um passo importante foi a instauração da exigência, pelos órgãos competentes, da medição individualizada de água, que comprovadamente reduz o consumo para os edifícios construídos no Recife”, esclarece. Priori destaca outras ações de simples execução, tais como o uso de vasos sanitários de caixas acopladas com duplo acionamento e de redutores de vazão nas pias e lavatórios. Quanto à utilização da água de chuva, o consultor destaca que isto já é exigido pelas prefeituras de algumas capitais
Chuveiros e torneiras mais econômicos atenuam o consumo
do Sudeste e Sul do país, mas no caso de uma cidade como o Recife, que não apresenta um volume de chuvas bem distribuído durante todo o ano, a obrigatoriedade acaba sujeita a restrições. Já a reutilização nos apartamentos da “água cinza” (proveniente de chuveiros, pias, lavatórios e tanques de lavar roupa) é, na opinião do engenheiro, um processo viável, mas esbarra no custo elevado e na falta de espaço disponível na maioria das edificações urbanas. Questionado sobre a prática de perfuração de poços artesianos que ocorria em larga escala na Região Metropolitana do Recife, Luiz admite que por tido sido feita sem os devidos cuidados, foi responsável pela salinização e por uma considerável diminuição do nível de água, a ponto de inviabilizar a captação do insumo na área. Por motivos desta natureza, a Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH) proibiu a perfuração de novos poços, a não ser em casos extremos. “O processo de retirada excessiva da água do lençol freático pode incorrer no afundamento do solo da
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região, uma vez que vão se formando vazios”, detalha lembrando que o poço perfurado durante a fase de construção também tinha como objetivo ser utilizado pelo condomínio, depois da obra pronta. Porém o engenheiro lembra que existe uma diferença entre os poços artesianos profundos, cuja água é potável, e os chamados poços rasos, que são pouco profundos e cuja água não é potável, mas pode ser usada para outros fins. “A perfuração desses tipos de poço ainda é permitida, sendo a sua permanência, depois da obra pronta, uma opção da construtora, juntamente com o condomínio, dependendo da utilidade da água para os moradores do edifício”. Para Priori Júnior, entre as ações desenvolvidas na fase de construção para a racionalização da água, a mais importante e de efeitos mais duradouros é mesmo a educativa. É preciso levar para os operários noções sobre a importância de se consumir com moderação, evitando o desperdício do insumo. “Essa capacitação
melhora o consumo na obra, gerando um efeito em cadeia”, acredita. Na realidade, o investimento das novas construções em processos ecologicamente corretos é uma tendência irreversível. Na capital de Pernambuco, um projeto de lei aprovado na Câmara Municipal obriga a instalação de reservatórios e captadores para reaproveitamento de águas da chuva, nos postos de combustíveis e em estabelecimentos com sistema de lavagem de veículos. Um dos muitos exemplos pelo país de preocupação com a preservação de um dos bens naturais mais importantes do mundo: a água.
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CADERNO TÉCNICO
Trabalhador e meio ambiente, uniĂŁo pela sustentabilidade
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CADERNO TÉCNICO – PEC
SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO NO CONTEXTO DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL Emilia Rahnemay Kohlman Rabbani (PEC/Poli/UPE, Recife, Brasil), Said Jalali (Universidade do Minho, Portugal), Béda Barkokébas Júnior (PEC/Poli/UPE, Recife, Brasil) e Pedro Arezes (Universidade do Minho, Portugal) Resumo Nos últimos anos, a ideia de sustentabilidade vem se popularizando como algo imprescindível para a manutenção da vida no planeta. Vários trabalhos acadêmicos abordam temas como construção sustentável e desenvolvimento sustentável, mas pouco ainda se fala sobre a questão socioeconômica envolvendo a segurança e a saúde do trabalhador nesse contexto. É frágil estabelecer que uma construção seja sustentável socialmente, analisando-se apenas o impacto que a obra pode ter em relação aos moradores das circunvizinhanças. Não se pode esquecer dos trabalhadores que frequentam o ambiente construtivo durante as fases de fundação, estrutura, acabamento, manutenção e demolição das obras de construção civil. Fica evidenciada a criação de estratégias e indicadores relacionados com a SST, a fim de que possam ser incorporados a todas as etapas construtivas e de pós-ocupação, dando-se ênfase à avaliação destes nas fases de concepção e planejamento, que será fundamental para a caracterização de uma construção sustentável. A integração dos indicadores com as normas que avaliam a sustentabilidade das construções poderá estimular investimentos que garantam a segurança e melhorem a qualidade de vida dos trabalhadores do setor.
Palavras-chave Desenvolvimento sustentável. Sustentabilidade na construção. Segurança do trabalho. Construção civil. Indicadores de segurança.
1 Introdução Este artigo apresenta uma breve revisão bibliográfica referente ao tema da sustentabilidade na construção, abordando alguns conceitos aceitos mundialmente e analisando normas técnicas pertinentes que podem incorporar estratégias que garantam a segurança e a saúde do trabalho, no contexto da construção sustentável.
As principais dimensões do desenvolvimento sustentável são as seguintes: econômica, dirigida à capacidade de geração de renda para a população; sociocultural, relacionada com a preservação da cultura e da qualidade de vida, de acordo com as especificidades de cada região; e ambiental, relacionada com a utilização racional dos
Dimensão Ambiental
2 Desenvolvimento sustentável De acordo com uma definição elaborada pela Comissão Brundtland, de 1987, desenvolvimento sustentável é aquele através do qual as necessidades do presente são satisfeitas sem, no entanto, comprometer as capacidades das gerações futuras de satisfazerem às suas pró- prias necessidades (WCED, 1990).
Ambiente Economia Local Sustentável SUSTENTABILIDADE
Dimensão Social
Igualdade Social
Dimensão Econômica
recursos naturais, a partir de uma visão holística da capacidade de regeneração dos ecossistemas. A interseção dessas dimensões resulta no desenvolvimento sustentável, conforme a Figura 1. Na interseção entre as dimensões social e econômica do desenvolvimento sustentável, percebe-se a possibilidade de incorporar as preocupações relacionadas com a segurança e a saúde do trabalhador. De acordo com uma pesquisa feita pelo Marketing Green (2011), nos Estados Unidos, com o mercado americano se recuperando da recessão, as empresas estão brigando por melhores trabalhadores no mercado e estes estão escolhendo seus empregos baseados no que as empresas oferecem de vantagem. Nesse sentido, apresentar-se como uma empresa sustentável funciona como uma poderosa ferramenta de recrutamento e retenção de tra balhadores na empresa. Cerca de 80% dos trabalhadores que responderam à pesquisa
disseram preferir trabalhar para empresas que realizem trabalhos sustentáveis. Isso serve também para o ambiente da construção civil, onde os trabalhadores preferem empresas onde a responsabilidade social durante o processo construtivo seja plena.
3 Construção civil no Brasil O setor da construção civil é um grande gerador de empregos diretos e indiretos do Brasil, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento da economia. Um país mais sustentável, do ponto de vista social, depende de uma significativa expansão do setor da construção civil, que para ser ambiental e economicamente sustentável irá requerer mudanças nos atuais paradigmas de trabalho. Após sentir os efeitos da crise econômica mundial, principalmente entre o quarto trimestre de 2008 e o segundo trimestre de 2009 (RESENDE, 2009), houve um crescimento da economia e do mercado da construção em 2010, refletido no aumento do PIB da construção e na expansão do mercado imobiliário, impulsionado por contratações resultantes do programa Minha Casa, Minha Vida e investimentos em infraestruturas financiados pelo governo federal. Tendo em vista a necessidade atual brasileira relativa a habitações e a previsão de investimentos no mercado imobiliário, que vêm ao encontro da grande maioria da população, é importante destacar o desenvolvimento da norma técnica de desempenho para edificações, a NBR 15575 - Edificações habitacionais de até cinco pavimentos (ABNT, 2008). Esta norma estabelece o desempenho mínimo obrigatório para alguns sistemas de edifícios ao longo de sua vida útil, havendo uma expectativa o meio técnico que sua aplicação pode mudar a forma como as habitações brasileiras são construídas. A principal característica da NBR 15575 é que ela foi concebida com base no conceito de desempenho e está preocupada com os resultados que um edifício ou sistema deve atingir em sendo utilizado (comportamento em uso). Alguns dos requisitos abordados pela norma de desempenho são segurança estrutural e contra incêndio,
desempenho térmico/acústico/lumínico, manutenibilidade (o grau de quanto é difícil ou fácil realizar a manutenção de um sistema), conforto tátil e antropodinâmico. Essa norma vem evidenciar a necessidade de se apresentar uma nova metodologia de projeto, que incorpore aspectos que os projetistas brasileiros ainda não estão habituados a conceber, tais como caracterização das condições do entorno e desempenho acústico e térmico de habitações (CREA/SC, 2010). A norma aponta ainda para a importância de se investir em alguns aspectos de segurança aplicáveis à fase de pós-ocupação. Tais aspectos, unidos aos apresentados por Melo Filho (2009) que enfatizam a necessidade de identificar no projeto os aspectos de SST relacionados com os trabalhos de manutenção das edificações, podem representar estratégias importantes que assegurem a segurança dos trabalhadores da construção civil envolvidos com as diferentes atividades de manutenção necessárias durante a vida útil desses empreendimentos.
4 Construção sustentável Construções são constantemente apontadas como causadoras de problemas ambientais, devido ao excessivo consumo de recursos globais tanto durante o processo construtivo, com desperdício de materiais e descuido com as condições de trabalho, como com relação à poluição gerada no ambiente (DING, 2008). Melhorar as práticas construtivas, a fim de minimizar seus efeitos negativos no meio ambiente e na sociedade, tem sido o foco da atenção de vários profissionais do setor. Araújo (2010) define construção sustentável como um sistema construtivo que promove alterações conscientes no entorno, de forma a atender às necessidades de edificação, habitação e uso do homem moderno, preservando o meio ambiente e os recursos naturais, garantindo qualidade de vida para as gerações atuais e futuras, estando, portanto, de acordo com o conceito de sustentabilidade proposto pelo Relatório Bruntland da ONU. Ainda de acordo com Araújo (2010), no início a discussão era sobre edifícios energeticamente mais eficientes, como
forma de enfrentar as crises energéticas. Começou-se a perceber que a construção sustentável não era um modelo para resolver problemas pontuais, mas uma nova forma de pensar a própria construção e tudo que a envolvesse. Trata-se de um enfoque integrado da própria atividade, de uma abordagem sistêmica em busca de um novo paradigma: intervir no meio ambiente, preservando-o e, em escala evolutiva, recuperando-o e gerando harmonia no entorno. Passou-se a observar outros fatores que podem tornar a construção sustentável - o trabalho com o entulho gerado pela obra, a água, o lixo dos moradores e usuários, as emissões de CO2, os gases responsáveis pelo efeito estufa e pelo aquecimento global, e a qualidade de vida dos seres vivos nos arredores da construção. Sugere-se que se incorporem também a segurança e a saúde dos trabalhadores durante o período de construção e de vida útil das edificações. Sev (2009) apresenta uma excelente revisão bibliográfica sobre como a indústria da construção pode contribuir com o desenvolvimento sustentável. O autor apresenta uma estrutura conceitual que tenta implementar princípios e estratégias de sustentabilidade na indústria da construção, considerando a perspectiva do ciclo de vida dentro das três dimensões da sustentabilidade. Recentemente a construção ganhou normas próprias, no âmbito da sustentabilidade, por meio do sistema ISO. São elas: ISO/TS 21929-1 (2006) - Sustentabilidade na construção civil / Indicadores da construção, ISO 21930 (2007) - Sustentabilidade na construção civil / Declaração ambiental de produtos para construção e ISO 15392 (2008) - Sustentabilidade na construção civil / Princípios gerais. Elas estabelecem os princípios gerais para a sustentabilidade na construção, introduzindo as bases que possibilitam a criação de critérios de avaliação e indicadores que possam ajudar a medir as contribuições da construção civil para o desenvolvimento sustentável. É do comitê técnico da ISO (2002), também, o seguinte conceito de obra sustentável: “edificação sustentável é aquela que pode manter moderadamente ou melhorar a qualidade de vida e harmonizar-se com o clima, a tradição, a cultura e o ambiente na
Figura 0 - Intersecções das dimensões que levam ao desenvolvimento sustentável, Fonte: Adaptado a partir de Allendi (2002)
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CADERNO TÉCNICO – PEC região, ao mesmo tempo em que conserva a energia e os recursos, recicla materiais e reduz as substâncias perigosas dentro da capacidade dos ecossistemas locais e globais, ao longo do ciclo de vida do edifício”. A finalidade de uma construção sustentável não é apenas preservar o meio ambiente, mas também proteger seus ocupantes ou moradores de riscos ambientais e acidentes existentes no meio externo, principalmente nos grandes centros urbanos. Assim como no planeta, as interações no interior e no entorno da habitação ecológica devem reproduzir ao máximo as condições do meio: umidade relativa do ar adequada para o ser humano, temperatura estável, sensações de conforto, segurança e bem-estar (ARAÚJO, 2010). Essas condições devem existir também durante o processo construtivo. A presença de trabalhadores deve ser observada, bem como a existência de ocupantes provisórios que também devem estar protegidos da exposição de agentes ambientais e de segurança presentes no processo construtivo, os quais podem representar um risco para a sua saúde.
5 Considerações finais Fica evidenciado que, apesar da literatura existente sobre construção sustentável dar pouca ênfase à segurança e saúde do trabalhador, na dimensão social da sustentabilidade, é de fundamental importância que sejam realizados estudos para o desenvolvimento de estratégias específicas que incorporem a preocupação com a segurança e saúde do trabalhador nas etapas de planejamento (com ênfase na avaliação de SST no projeto); construção (com mecanismos de acompanhamento da SST antes do início e durante a obra); ocupação (com ênfase na SST dos trabalhos de manutenção das edificações, conforme evidenciado no trabalho de Melo Filho (2009)); e demolição e descarte de materiais. A integração de indicadores específicos de SST nas normas que avaliam a sustentabilidade das construções poderá estimular investimentos do setor que garantam a segurança do trabalhador e melhorem a qualidade de vida dos trabalhadores e a qualidade da construção final.
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Referências ALLEDI, Cid. Ética, transparência e responsabilidade social. Dissertação (mestrado profissional em Sistemas de Gestão). UFF. 2002. p. 43. ARAÚJO, Marcelo Augusto. A moderna construção sustentável. Disponível em: <http://www.construcaosustentavel.com. br/pdf/moderna.pdf>. Acesso em 10 jun. 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575: edifícios habitacionais de até cinco pavimentos – desempenho - partes 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Rio de Janeiro, 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 21930: sustentabilidade na construção civil – princípios gerais. Rio de Janeiro, 2008. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 15392: sustentabilidade na construção civil – declaração ambiental de produtos para construção. Rio de Janeiro, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/TS 219291: sustainability in building construction – sustainability indicators – Part 1: Framework for the development of indicators for buildings. Rio de Janeiro, 2006. CREA/SC. Norma de desempenho e novas exigências para a construção civil em 2010. Disponível em: http://www.acital. com.br/noticias/norma-de-desempenho-e-as-novas-exigencias-para-a-construcao-civil-em-2010 Acesso em 10 out. 2010. DING, Grace K. C. Sustainable construction: the role of environmental assessment tools. Journal of Environmental Management, Sydney, v. 86, n. 3, p. 451-464, fev. 2008. INTERNACIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION (ISO). TC 59/ SC 17: sustainability in building construction. 2002. MARKETING GREEN. Marketing Green: green marketing strategies for a sustainable future. Disponível em: http://marketinggreen.wordpress.com/2007/11/10/going-green-to-recruit-and-retain-employees/. Acesso em 10 jul. 2011. MELO FILHO, E. C. M. Adequação dos manuais de operação, uso e manutenção
das edificações às normas de SST. 2009. 168p. Dissertação (mestrado) – UPE, Recife, Pernabmuco, 2009. Disponível em: http://www.pec.poli.br/conteudo/teses/ DISSERTA%C7%C3O_M%C9LO%20FILHO.pdf . RESENDE, T. Construção civil prevê expansão de 8,8% em 2010. Folha On-line, 2 dez. 2009. Disponível em: <http:// www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ ult91u660595.shtml>. Acesso em 12 dez. 2009. WORLD COMISSION ON ENVIRONMENTAL AND DEVELOPMENT (WCED). Our Common Future (The Brundtland Report). Melbourne: WCED, 1990.
Dr. Said Jalali, professor catedrático da Universidade do Minho (Portugal)
Dr. Pedro Arezes, professor assistente da Universidade do Minho (Portugal)
Dra. Emília Kohlman Rabbani, professora adjunta da Universidade de Pernambuco (UPE)
Dr. Béda Barkokébas Júnior, professor adjunto da Universidade de Pernambuco (UPE)
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Nova norma NBR 15575 veio para ficar
ou o seu provável comportamento em uso, tendo como parâmetro as normas técnicas nacionais ou estrangeiras. Na sua opinião, quais são os pontos positivos e negativos da NBR 15575? Como pontos positivos, podemos destacar a exigência para que o construtor garanta, já no memorial, a qualidade, o prazo de vida útil, a garantia e o desempenho de cada sistema da obra comercializada, além da integração de todos eles na construção do empreendimento. É importante que se comece – desde o processo de seleção dos fornecedores - a exigir certificado de qualidade e de atendimento à norma. Para os usuários, as responsabilidades das construtoras ficam mais e melhor definidas - melhoria da qualidade dos laudos periciais e das decisões judiciais sobre questões referentes a vícios e defeitos de construção; definição clara das responsabilidades dos usuários pelas ações de manutenção; e maior envolvimento dos
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jeito de se construir no Brasil está prestes a passar por profundas mudanças. A partir do dia 12 de março de 2012, passa a ser exigida, em todo o país, a NBR (Norma Brasileira) 15575. Dirigida exclusivamente para construções de até cinco pavimentos, a norma estabelece critérios e métodos de avaliação e desempenho, englobando estrutura, pisos internos, vedações verticais (externas e internas), coberturas e instalações hidrossanitárias. Defendida por aqueles que a consideram a evolução necessária ao setor ou criticada pelos exageros em certos parâmetros, o fato é que a NBR 15575 veio para ficar. Em entrevista a Edilson Vieira, Rúbia Sousa, mestre em Engenharia Civil, projetista da Vitruvius Projetos e coordenadora do Grupo de Construção Sustentável do Sinduscon/ PE, concluiu que a norma trará ganhos para o setor e para os consumidores. Confira:
Por que a entrada em vigor da NBR 15575 foi adiada várias vezes? A norma foi publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em 12 de maio de 2008, prevendo dois anos de “carência” para que o setor da construção civil se preparasse para atendê-la. Percebeu-se que, na prática, quase não aconteceu nada. Nem construtoras e nem fabricantes de materiais preocuparam-se muito em seguir as novas exigências, mas havia uma consciência que a norma era para valer e todos os envolvidos do setor deveriam se preparar - apesar do susto inicial com a grande demanda de exigências e o aumento de custo para a sua aplicação. Na verdade, a necessidade de revisão, correção e esclarecimento de alguns itens da norma contribuiu para adiar o seu cumprimento, visto que as dúvidas seriam agravantes para o seu cumprimento. Outro fator foi a ausência de informações técnicas (resultados
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de ensaios) de desempenho de materiais e sistemas construtivos, por parte dos fabricantes. Minha preocupação é que enquanto não houver comprometimento setorial, no sentido de promover ações que contribuam para o cumprimento da norma, estaremos sempre tentados a transportar a sua exigibilidade. A norma, para total aceitação, precisa estar bem revisada, discutida e transparente. Como as construtoras, em geral, reagiram à norma? Para as construtoras, a norma de desempenho traz benefícios para a indústria da construção em geral, melhorando desde a qualidade dos produtos até os sistemas de gestão internos de qualidade e seus relacionamentos com fornecedores, ou seja, todas as etapas do sistema construtivo serão aprimoradas. Ao mesmo tempo, as construtoras se conscientizaram acerca do aumento de
As construtoras se conscientizaram que a responsabilidade aumentará, pois terão que assegurar que seus empreendimentos atendam a tais requisitos
projetistas nas responsabilidades da obra. Como pontos negativos, o pequeno número de laboratórios cadastrados para a realização de ensaios necessários, em todo o Brasil, e a ausência de informações de desempenho
de produtos para que as construtoras atendam aos requisitos da norma. Existe um temor que a implementação das exigências da norma encareça a obra e aumente o custo para o consumidor, em um mercado que já está com valores elevados. Como contornar isso? Para os itens da norma de desempenho que foram estabelecidos em função de normas prescritivas, não teremos aumento de custo. Já aquelas construtoras que não atendem às normas ou trabalham com padrões construtivos muito abaixo dos níveis de desempenho mínimos, haverá um acréscimo de custo para elas chegarem ao que a norma exige. Um exemplo é a isolação acústica de impactos em piso e de paredes entre unidades privativas. Não basta apenas pensar no custo da construção, mas ter uma visão global da construção. Conheça a NBR 15575 na íntegra, acessando www. construirnordeste.com.br.
responsabilidade, tendo que assegurar que seus empreendimentos atendam a tais requisitos. Para tanto, elas precisarão introduzir novas práticas de projeto, especificações, materiais e sistemas construtivos. Também haverá seleção de fornecedores, execução de obras e instruções de uso e manutenção por parte dos consumidores. As construtoras do Nordeste já seguem as novas determinações da norma? Algumas construtoras já vêm desenvolvendo ações nos projetos e na sua execução. Um fator favorável para o aumento de construtoras buscando atender aos requisitos da norma foi a homologação de um laboratório local - o Tecomat, no Recife, que permite realizar na região análises e ensaios em sistemas construtivos e produtos tradicionais ou inovadores, de forma a avaliar o desempenho potencial
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COMO SE FAZ
Na casa de praia, o telhAdo faz a diferença A escolha de coberturas naturais, em cerâmica ou com tecnologias inovadoras PATRÍCIA BRAGA Opções diversas unem conforto e praticidade
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uando ouvimos falar em casa de praia, logo imaginamos um imóvel relativamente compacto, prático, bucólico e, ao mesmo tempo, charmoso e confortável. Não é preciso ser especialista em arquitetura para saber que piso, paredes e telhado são fatores básicos na concepção do projeto de um imóvel no litoral. E, em se tratando de teto, a escolha pode, efetivamente, fazer toda a diferença na aparência - que deve se integrar à naturalidade do cenário - e em características bem mais importantes como sensação térmica, praticidade, durabilidade e eficácia que, efetivamente, só podem ser encontradas em coberturas que utilizam três tipos de materiais: palha, piaçava e cerâmica. Para a arquiteta Gisele Carvalho, diretora da Amplus Projetos de Espaços, a especificação térmica da telha é primordial para que se mantenha um clima natural. A explicação, segundo ela, está no fato de
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telhas metálicas e à base de amianto não permitirem que a casa tenha um clima confortável, impedindo que os veranistas desfrutem do típico ar litorâneo. “Não faz sentido fugir do ambiente urbano e não curtir uma atmosfera diferenciada”, opina. Uma das três alternativas mais eficazes em coberturas para casas de praia, a palha é muito utilizada e ideal para quem, além da preocupação em manter o clima mais natural, também aprecia o estilo rústico. Trata-se de um tipo de cobertura eficaz em vários aspectos, que deixa a desejar em apenas um quesito - a durabilidade: “A palha é perecível e por isso é preciso refazer o telhado a cada verão”, alerta Gisele Carvalho. Já o teto em piaçava, além de integrar o imóvel ao ambiente natural, tem maior durabilidade, com vida útil em torno de quatro anos. Como palha e piaçava são fibras naturais, as pessoas mais indicadas para trabalhar com estes tipos de matéria-prima são os
Gisele Carvalho: a favor da cobertura natural
próprios “nativos” das cidades praeiras. Ou seja, profissionais com conhecimento empírico que, por falta de recursos, aprendem cedo a construir suas próprias residências com fibras naturais. A diferença, de acordo com Gisele, é que nos empreendimentos em questão todo trabalho é acompanhado pelo arquiteto, sendo a técnica utilizada totalmente aperfeiçoada. “A pedido de um cliente, já utilizei duas camadas de piaçava, uma de lona e mais uma de piaçava”, exemplifica,
lembrando que é imprescindível resguardar a inclinação do telhado para evitar o retorno da água. E ter muita atenção na hora de fazer os acabamentos das bordas. Para a arquiteta, as coberturas em cerâmica também são indicadas para dar um toque rústico e fundamental na hora de diferenciar as casas dos finais de semana e veraneios localizadas nos centros urbanos. Mais caras do que as de fibra natural, as telhas cerâmicas são encontradas no mercado em vários modelos, inclusive coloridas - além do toque de leveza também garantem uma acústica ideal, preservam a luminosidade natural, permitem conforto térmico e são mais duráveis.
Da Europa para os trópicos Entre as telhas industrializadas que atendem aos requisitos ideais para casas de praia, os modelos Design Duo e Clássica, da francesa
Onduline, fabricante de telhas onduladas de origem vegetal, são os mais indicados. A Duo tem ondulação diferenciada e dois lados coloridos, o que torna o forro desnecessário e deixa a cobertura mais charmosa. Porém, a eficácia da telha depende, essencialmente, da forma como ela é instalada. Trata-se de um fator decisivo para evitar problemas como vazamentos e goteiras. Para orientar os profissionais da área telhadista, o guia de instalação da Onduline garante um processo simples e rápido, e dá as seguintes dicas: • é preciso considerar o espaçamento (a distância entre os ripões deverá ser de 45cm e de 1m entre os caibros); • a estrutura do telhado, as bitolas e o madeiramento devem ser dimensionados de acordo com a norma vigente; • a verificação da inclinação é importante, jamais devendo ser inferior a 18%. O ideal é que a telha tenha 27%
de inclinação, para garantir o conforto térmico. E para calcular a inclinação de 27%, é só levantar 27cm a cada metro; • é essencial dispor as telhas de forma desencontrada, para evitar que as bordas levantem com o vento; • o lado da telha com o nome da marca deve sempre estar voltado para cima e para a cumeeira (que também é feita de fibra vegetal), de forma a ser recoberto pela telha subsequente. Já para fixar as telhas, a empresa tem pregos, parafusos e anilhas que vedam as fixações, evitando a entrada de água da chuva. Como as telhas são muito leves, há uma necessidade de utilizar 20 fixadores por unidade. Quanto ao beiral, este pode ser de qualquer tamanho, desde que o madeiramento seja estendido, deixando um balanço de, no máximo, sete centímetros do final do último ripão até o fim da telha.
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ANÚNCIO 1/2 PÁGINA CALHAU
INFORME PUBLICITÁRIO
DECORAÇÃO & ARQUITETURA RICARDO CASTRO
STONE ITALIANA
VIVENTO
ma sessão destinada a arquitetos e construtores, no mesmo dia 13 de julho, no Atlântico Hotel, em Tambaú, marcou o lançamento da Stone Italiana no mercado de João Pessoa. A empresa especializada em superfícies de quartzo está presente nos projetos de lojas de marcas famosas mundialmente como Gucci, Chanel, Yves Saint Laurent, Armani, Audi, BMW, entre outras. Na Paraíba, é representada por Ramon Rodrigues, da Granfuji Mármores e Granitos, de Campina Grande, e há seis meses também pode ser encontrada na Oficina do Granito, em João Pessoa, do empresário Douglas Monteiro. Na foto, Sérgio Temporim, Davide Sandrine (Stone Iltaliana), Ramon Rodrigues (Granfuji), Suely Vighini e Douglas Monteiro.
empresária Alessandra Ferro, que comanda com a família o Grupo Vivento, que inclui a Euroline Móveis Planejados e a Vivento Revestimentos, comemora mais uma vitória. A novidade agora é com a arquiteta Sandra Moura, que escolheu um dos belos lançamentos da Portinari para a nova fachada do conceituado restaurante da grife Blunelle, localizado na Av. Epitácio Pessoa. Quem passa por lá já pode conferir a beleza do projeto. Neste click, João, Alessandra e João Paulo Ferro.
U
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ESPAÇO D
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astante prestigiado o coquetel de inauguração da mais nova loja/ boutique de pisos e revestimentos finos - a Espaço D, no último dia 13 de julho, em Campina Grande, na Paraíba. O projeto arquitetônico da loja foi assinado pelo trio de jovens arquitetos Giovanni Holanda, Mahayana Gaudêncio e Felipe Albuquerque. O empreendimento é comandado pelo casal de empresários Danielle e Fernando Rabelo.
D&A NA TV
Saccaro em festa
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lém desta coluna na Construir NE, assumi um quadro de decoração no programa Manhã da Gente, veiculado todas as segundas-feiras na TV Arapuan/Rede TV!. O espaço D&A na TV cobre os principais eventos da área e entrevista profissionais dos segmentos de decoração e arquitetura. Ao lado, registro das gravações do quadro D&A.
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s empresários Teka e Ricardo Ibraildo, franqueados paraibanos da grife de mobiliários Saccaro, estão cheios de novidades na bela loja da Av. Nego, em Tambaú. Além de lançarem a nova coleção - que está muito chique, mudaram também o layout interno da loja, tendo a fachada recebido uma trama em ferro que está sendo colocada em todas as lojas do grupo. O detalhe é uma referência aos 65 anos da Saccaro, que adotou um novo e moderno conceito para a sua imagem no Brasil e no exterior.
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Tudo pronto para o Concrete Show South America 2011 Maior evento da cadeia produtiva do concreto na América Latina acontece em agosto e já movimenta o mercado
O
maior e mais importante evento sobre soluções em concreto para a construção civil da América Latina - o Concrete Show 2011 - acontecerá entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro, comprovando sua grandiosidade com ótimos números: o evento deste ano conta com um aumento de 46% no espaço total, na comparação com o ano passado, e 342% em relação à primeira edição, em 2007. A expectativa é receber 28 mil profissionais durante os três dias. Por conta do crescimento, o Concrete Show 2011 está em novo endereço: o Centro de Exposições Imigrantes. Serão mais de 500 expositores nacionais e internacionais - 38% dos quais participando pela primeira vez - lançando e apresentando suas soluções, movimentando ainda mais o segmento e gerando cerca de R$ 750 milhões em negócios, iniciados durante o evento e fechados ao longo do ano. Entre os destaques deste ano, encontram-se ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), Abesc (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem), Putzmeister, Hyundai, Liebherr, Gerdau, Volvo, Atlas Copco e Schwing Stetter. Segundo Cláudia Godoy, diretora geral da UBM Sienna, promotora e organizadora do evento, o Concrete Show desde o seu lançamento tem sido um modelo para o setor de feiras nacional, o que reflete o papel da construção no desenvolvimento do país e o destaque que o Brasil conquistou
no cenário mundial. “A feira é um evento completo, que contempla todas as áreas do mercado da construção civil e onde encontramos profissionais em plena atuação no mercado, dos quais muitos são tomadores de decisão em suas empresas. Lá os profissionais conseguem ter acesso rápido aos lançamentos, vislumbrando a real dimensão do mercado”, explica.
Concrete Congress 2011 reúne seminários exclusivos e mais de 150 palestras O Concrete Show também é um ponto de encontro que tem como compromisso a transferência de tecnologia e informação. O Concrete Congress, evento paralelo ao Concrete Show, vai oferecer 150 palestras e 17 seminários, abordando os seguintes macrotemas: Habitação; Capacitação e Qualificação Profissional; Infraestrutura; Normalização, Qualidade e Competitividade e Construção Sustentável e Industrialização da Construção. Segundo Cláudia Godoy, o 5° Concrete Congress tem o objetivo de debater e atualizar os profissionais da área com inovações, tecnologias e tendências mundiais. “Com o aquecimento da construção civil, novas tecnologias têm surgido para acompanhar as demandas. Por isso a importância do evento para os profissionais da área”, comenta. As empresas expositoras confirmadas no 5° Concrete Congress, os palestrantes e
a programação completa, com datas e horários, encontram-se no site do evento (www. concreteshow.com.br). Também na Internet é possível se credenciar para visitar a feira, uma oportunidade perfeita para estabelecer bons contatos, expandir conhecimentos e fechar grandes negócios.
promotores do Concrete Show O Concrete Show é um evento realizado pela UBM Sienna, em parceria com a UBM Internacional, através da sua divisão Built Environment - divisão de mídia especializada em negócios imobiliários, construção e arquitetura. A United Business Media Limited (UBM), empresa líder global em mídia de negócios, sediada em Londres e presente em mais de 30 países, é provedora de negócios para diversos mercados. O grupo, que conta com 6,5 mil funcionários, aproxima compradores e fornecedores em todo o mundo, por meio de eventos especializados e mídias impressas e eletrônicas. A consolidação e o sucesso da parceria entre as duas promotoras permitem a expansão internacional das feiras no Brasil, além da realização de eventos já consagrados na Europa e Ásia. O Concrete Show Índia, que acontecerá no próximo ano, já tem data marcada: 23 a 25 de fevereiro de 2012, em Mumbai.
Serviço: Concrete Show South América 2011 | Data: 31 de agosto a 2 de setembro de 2011 | Horário: 10h às 20h | Local: Centro de Exposições imigrantes – Rodovia dos Imigrantes (km 1,5)
CAPA
RECEITA “CASEIRA” Sistema construtivo coloca o Concreto Celular Espumoso (CCE) em fôrmas e agiliza, com economia, a construção de habitações
TEXTO | EDILSON VIEIRA FOTOS | ALEXANDRE ALBUQUERQUE
S
epare a massa de concreto feita com água, cimento, areia e brita, adicionando aditivos e fibra de polipropileno. Bata em uma betoneira até que surjam as microbolhas de ar. Coloque a massa nas fôrmas previamente untadas com desmoldante e espere cerca de 12 horas. Desenforme e está pronto o material básico para a construção rápida de habitações populares: o Concreto Celular Espumoso (CCE). O processo, com paredes moldadas no local da obra, realmente se assemelha a uma receita de bolo simples, prática e, aparentemente, fácil de fazer. Mas como toda receita, tem seus segredos para não desandar. Antes de optar por esta nova tecnologia, a Pernambuco Construtora, empresa que assumiu a empreitada de erguer em
Ipojuca, município distante 54 quilômetros do Recife, um edifício residencial para os operários do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), instalado no Complexo Industrial e Portuário de Suape, analisou seis tipos diferentes de sistemas construtivos. O projeto abrange 1.328 casas geminadas de 49m2 cada, construídas em um terreno de 72 hectares com toda infraestrutura de pavimentação, abastecimento de água e saneamento. As casas serão financiadas pela Caixa Econômica Federal dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, com valor unitário em torno de R$ 56.000,00. O estaleiro, em ritmo acelerado de produção, tem pressa em acomodar seus funcionários. A Pernambuco Construtora, por sua vez, teve que buscar um
sistema construtivo de rápida execução, normatizado, eficiente, com características industriais, mas ao mesmo tempo dentro do orçamento previsto. “Não buscávamos apenas um custo atraente por metro quadrado de parede”, explica Felipe Grisi, gerente de planejamento da Pernambuco Construtora. “Procurávamos um sistema industrializado e normatizado para facilitar a liberação da burocracia junto à Caixa Econômica”, finaliza. Foram analisados sistemas construtivos de paredes de alvenaria em tijolo cerâmico; blocos de concreto; steel frame; paredes em concreto pré-moldadas e moldadas no local, com concreto convencional e a tecnologia do concreto celular. O último sistema foi o escolhido para o projeto, pelo
rendimento maior do concreto celular em relação ao concreto convencional, mas não apenas por isso. “O concreto celular é basicamente o mesmo concreto convencional, acrescido de aditivos e espumígenos que formam microbolhas de ar na mistura, além de fibras de polipropileno que evitam retração das paredes, dando mais leveza ao concreto sem interferir na resistência”, explica Ricardo Andrade, representante da Gethal, fornecedora de insumos e
equipamentos para produção do CCE (Concreto Celular Espumoso). Segundo ele, para o projeto, a resistência atende facilmente à especificação igual ou superior a 5MPa (megapascal, unidade de pressão). “O concreto celular rende em volume até 30% mais, se comparado à mistura convencional”, conclui Andrade. Felipe Grisi ratifica a escolha pela nova tecnologia: “O sistema de paredes moldadas no local em concreto celular reuniu
as melhores condições de custo-benefício, mas o diferencial da escolha se deu ainda por se tratar de uma tecnologia aprovada pela Caixa Econômica Federal para a construção de casas e sobrados”. Segundo ele, o sistema elimina a necessidade de elaborar o Sistema Nacional de Aprovações Técnicas (Sinat) para uma posterior aprovação do Documento de Avaliação Técnica (Datec)”, explica o engenheiro. Com a nova tecnologia, o prazo de conclusão da obra
O PASSO A PASSO
Com o radier, como é chamada a base de concreto pronta, as paredes são armadas em telas que também recebem conduítes da fiação elétrica, tomadas e encanamentos
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As fôrmas são colocadas e “fechadas” em torno das paredes armadas, estando prontas para receber o concreto celular
Depois da concretagem e da retirada das fôrmas, o acabamento e a colocação de esquadrias e coberta
A casa pronta para receber seus moradores
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CAPA foi reduzido de 21 para 15 meses - e o histograma também, passando de 682 para 504 operários no pico da obra (serventes na sua maioria). Escolhido o tipo de concreto, a equipe de engenharia da Pernambuco Construtora debruçou-se sobre as fôrmas. Foram analisados produtos de quatro fornecedores nacionais e estrangeiros. No final, foram escolhidas as fôrmas da BKS, do Rio Grande do Sul. Feitas em polipropileno com molduras em metal galvanizado, possuem características que as diferenciam das construídas em alumínio: peso compatível, menor número de pontos de fixação – facilitando a montagem e desmontagem, rigidez, planicidade e estanqueidade. “Na prática, não há necessidade de utilizar vibradores no enchimento das fôrmas com o concreto celular. Quase não há risco de vazamento nas emendas dos módulos, reduzindo o retrabalho”, diz o arquiteto João Dalberto Ziani, representante da BKS. As fôrmas possuem 535m2 de área e produtividade de 0,36h/m2/homem. Com seis jogos de fôrmas, foram estabelecidas algumas metas de produção dentro do canteiro de obras. As equipes deveriam erguer 14 casas no primeiro mês de trabalho, 52 no segundo e 120 no terceiro mês. Ao completar cinco meses, seis casas são erguidas a cada dia. Tamanha eficiência só foi conseguida com treinamento da mão de obra e organização das equipes
Grissi: o sistema construtivo com o CCE reúne as melhores condições de custo-benefício
numa rotina de produção industrial, tipo linha de produção. Nela os operários são divididos em quatro equipes - uma de fôrma, uma de armação, uma de concreto e uma de feltragem, todas trabalhando praticamente em sequência. Desde o início, ficou estabelecido ainda que haveria concretagem todos os dias. Sobre os segredos para a receita não desandar, o engenheiro civil Felipe Grisi diz que, em primeiro lugar, é importante providenciar a infraestrutura do terreno,
Residencial para funcionários do Estaleiro Atlântico Sul inova com uso do concreto celular
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sobretudo a pavimentação das principais vias, facilitando o acesso de homens e máquinas às casas. “É importante providenciar a armação das paredes antes da colocação das fôrmas, eliminando assim um serviço crítico do sistema. Por fim, deve-se manter, sempre que possível, uma usina de concreto no canteiro de obras, ajustando a produção de acordo com a necessidade diária”, explica Grisi, alertando que o gargalo de concreto é a principal ameaça à eficiência do sistema.
O gerente Norte/Nordeste da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Eduardo Moraes, aponta ainda outros pontos favoráveis do concreto celular para a construção de moradias no Nordeste, região de clima quente e úmido. “É um concreto leve, de baixa densidade, que possibilita um excelente conforto térmico na residência. Somado a isso, ele ainda apresenta outra grande vantagem: o excelente isolamento acústico concedido à habitação”, afirma Moraes. E o Concreto Celular Espumoso (CCE) ganhou novas adesões: no final de julho passado, o consórcio formado pela Cinkel e ABF Engenharia, a Gusmão Planejamento e Obras, e a Construtora Venâncio contrataram o sistema construtivo da Gethal, de edificação de paredes de concreto celular moldado in loco, para a construção de 2.532 residências que fazem parte das obras emergenciais do Governo de Pernambuco para a recuperação das cidades
atingidas pelas enchentes no Estado, em junho de 2010. Serão construídas 1.500 unidades no município de Palmares e 1.032 em Catende.
FÔRmas em prédios Outra empresa que também está investindo na tecnologia da construção rápida, com paredes de concreto moldadas no local com fôrmas, é a Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário, uma parceria com a Exata Engenharia. O sistema inovador vem agilizando a construção do Conjunto Habitacional Abreu e Lima, na BR-101 (norte), no município de mesmo nome, a 20 quilômetros do Recife. Com 2.304 unidades, é considerado o maior empreendimento com recursos do Minha Casa, Minha Vida em Pernambuco. No conjunto, são construídos prédios e não casas. Aqui o concreto é do tipo convencional e as fôrmas são em alumínio.
“Para vencer o desafio de prazo e a grande quantidade de unidades, fomos buscar soluções técnicas que viabilizassem o empreendimento. Na fundação, adotamos concreto armado e moldamos paredes in loco com função estrutural e também de vedação”, explica o gerente de desenvolvimento tecnológico da QGDI, Celso Guerra. A obra encontra-se em ritmo acelerado e na fase de concretagem dos prédios. Lançado em dezembro de 2010, o empreendimento teve o cronograma dividido em cinco fases para contemplar todas as unidades. Cada etapa vai preparar um conjunto habitacional. No total serão 72 blocos com 32 unidades por torre e oito apartamentos por andar, distribuídos em quatro pavimentos (térreo mais três andares). A área total do terreno mede 120.065m2 e a área construída será de 110 mil metros quadrados. Cada apartamento terá 45m2 com dois quartos, sala de estar, banheiro, cozinha e área de serviço.
DIA A DIA NA OBRA
Lugar de mulher é na obra, também! Da copa à diretoria, elas garantem o sucesso da Construtora Dallas TEXTO | EDILSON VIEIRA FOTOS | ALEXANDRE ALBUQUERQUE
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s mulheres estão nos principais cargos. Desde diretorias e coordenações, recepções, balcões de vendas e até como operárias. Parece que estamos falando do atual momento brasileiro mas, na verdade, ter mulheres como protagonistas nas áreas profissionais foi a opção da Construtora Dallas, há 32 anos. E só ganhou com isso. Empresa familiar, a Dallas é especializada na construção de Home Services em bairros nobres das cidades de Jaboatão dos
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Guararapes e do Recife. Fundada por Roberto Arruda e Laury Arruda, em 1979, hoje é administrada pelos filhos Sérgio e Roberta Arruda. Desde o início a família optou por contratar mulheres para compor a maioria do seu quadro funcional, rompendo paradigmas pessoais e corporativos. Tanto que no escritório central da empresa, no bairro de Boa Viagem, no Recife, só trabalham mulheres - 28 ao todo, em funções que vão da recepção, copa e limpeza à diretoria. Aos 71 anos,
matriarca da família e fundadora da empresa, Laury Arruda dá expediente todos os dias. É ela quem cuida dos papéis de habite-se e licenciamento das obras. Com a sabedoria de quem já uniu a vida profissional à pessoal, a empresária diz que gosta de trabalhar entre outras mulheres e desconstrói o mito de que a condição feminina é desvantajosa para o empresário por conta de licenças maternidades ou preocupação excessiva com a família. “Lidamos com isso muito bem há três décadas. Esta empresa é a minha vida”, sentencia a empresária. Saindo do ambiente de escritório para o dia-a-dia empoeirado das obras, encontramos Janaina Patrícia da Silva. Responsável por um dos almoxarifados instalados no canteiro de obras, ela é a dedicação em pessoa. Chega cedo para organizar o cartão de ponto dos colegas, orientar sobre pedidos de atestados médicos, distribuir contra-cheques ou seja, funções que vão muito além da sua rotina diária no almoxarifado administrando o entra e sai de mercadorias das obras. “Pareço mãe deles. Até curativo eu faço”, explica a almoxarife, referindo-se aos colegas de trabalho. Janaína começou mesmo na construção ao lado dos pedreiros, pelas mãos de um tio que também tinha esta profissão. Depois de três meses mexendo a massa e empilhando tijolos, a candidata a pedreira da obra foi transferida para o almoxarifado por decisão de Fernanda Martins, engenheira civil e supervisora da Construtora Dallas. “Como sou muito organizada e responsável, ela achou que eu ficaria melhor cuidando do depósito”, explica. Há 13 anos na empresa, Janaína coordena quase todas as equipes de mulheres que atuam diretamente nos canteiros de obra. É ela quem supervisiona, inclusive, a relação entre engenheiras, arquitetas, estagiárias e operários. Nossa almoxarife diz que não foi difícil se acostumar à nova função que desempenha há mais de um ano e que não sente falta da colher de pedreiro que deu lugar à prancheta de anotações. “Difícil mesmo foi o começo. Diziam que obra não era lugar de mulher”, diz, lembrando o preconceito que teve de enfrentar na própria família.
Tanto é que Janaina está lá. Assim como Kátia Cristina Freire Silva Santos, técnica de Segurança do Trabalho e uma das mais novas contratadas da Dallas. A ex-promotora de eventos deixou a Bahia e veio tentar vida nova na capital pernambucana. Fez o curso de Segurança do Trabalho depois de muitos anos afastada das salas de aula e concluiu seu primeiro estágio profissional na própria Dallas, há dois anos. “Nem acreditei quando me telefonaram falando da vaga de emprego. Eu nunca havia pensado em trabalhar na construção civil, em canteiro de obras lidando diretamente com operários”, diz e assegura que tira de letra as diferenças de gênero na hora de cobrar dos homens responsabilidade e atenção nos procedimentos de segurança. “Tudo é jeito, a forma como você se comunica é que garante o resultado. Pedindo com gentileza, até nos mais rebeldes, que relaxam no uso de equipamentos e nas normas de segurança, eu consigo derrubar a resistência em seguir as regras”, diz Kátia, com um sorriso de quem está começando uma
De pedreira a almoxarife, Janaína Patrícia joga nas quatro linhas da Dallas
carreira profissional acertada e com apoio do marido e dos dois filhos. A supervisora Fernanda Martins admite que, para ela, é indiferente trabalhar com homens ou mulheres para, logo em seguida, afirmar que “mulher sabe conversar melhor, nunca esquece um sorriso, um bom dia...”. Mas não deixa de achar irônico o fato de que, quando começou a faculdade de engenharia civil, na década de 90, as mulheres eram minoria absoluta entre os seus colegas na Universidade Católica de
Pernambuco. De uma classe de 60 alunos só havia umas dez mulheres. Hoje o quadro mudou. “É muito mais comum mulheres tirando o diploma de engenharia”, afirma. Mas, mesmo assim, ela está tendo dificuldades para contratar pessoal novo seguindo a tradição da empresa. “Recentemente tivemos que contratar dois engenheiros, dois homens, porque não encontramos no mercado engenheiras com o perfil que a empresa necessitava”. Tudo bem, sem preconceitos, os homens serão bem vindos.
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ECONOMIA & NEGÓCIOS
Alcoa e Gerdau ampliam produção em Pernambuco Embaladas pelo ritmo da construção, empresas investem para atender ao aumento da demanda PATRÍCIA BRAGA
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intonizada na frequência da construção no Brasil, a Alcoa, uma das líderes mundiais na produção de alumínio, investiu, nos últimos cinco anos, mais de R$ 118 milhões na sua fábrica de Itapissuma, município da Região Metropolitana do Recife. Este ano, a multinacional decidiu aplicar mais R$ 23 milhões na mesma planta. Boa parte dos investimentos terá como destino a fabricação de alumínio primário e de alumínio transformado, materiais destinados, entre outros fins, para a fabricação de perfis anodizados ou extrudados, base para a produção de esquadrias de alumínio. Os investimentos vêm atender ao boom da construção civil, que tem provocado um crescimento vertical na demanda de esquadrias, seja para projetos residenciais ou comerciais. “Os novos recursos permitem ampliar, em cerca de 42%, a produção de extrudados, que saltará de 700 para 1.000
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toneladas mensais”, anuncia Luiz Nitschke, gerente nacional de vendas da Alcoa. Segundo ele, a empresa irá incrementar em 8% a sua produção de chapas e folhas de alumínio para atender à dinâmica demanda da indústria da construção com velocidade, diminuindo custos e permitindo ganhos de competitividade. “A Alcoa tem revisitado a sua linha de produtos em função das normas de desempenho da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que devem entrar em vigor em 2012, impondo melhorias como a resistência ao uso e o isolamento acústico adequado dos produtos, entre outras”, revela o executivo da Alcoa, garantindo a capacidade para absorver o crescimento da demanda nos próximos anos. Os extrudados produzidos pela fábrica de Itapissuma são pautados em diversas linhas de produtos e dezenas de tipologias, com aplicação de revestimento protetor ou decorativo em superfícies metálicas,
adaptando-se a climas variados. Para imóveis residenciais, há soluções como portas, janelas, gradis e portões com diversas características e padrões econômicos. Já para os sistemas de esquadrias/fachadas em empreendimentos comerciais, existem linhas que oferecem controle de energia e redução de custos com iluminação e condicionamento artificial. Um dos mais importantes complexos industriais da Alcoa na América Latina e no Caribe, a unidade de Itapissuma mantém operações das divisões de extrudados e laminados, funcionando com cerca de mil funcionários e um desempenho ascendente nos últimos cinco anos. “Em 2010, tivemos um crescimento superior a 40% em relação a 2009. Em 2011, no acumulado de seis meses, comparativamente com 2010, o crescimento é da ordem de 7% com a expectativa de um segundo semestre ainda melhor”, projeta Luiz Nitschke.
Extrudados produzidos em Itapissuma (PE) abastecem mercado nacional
Uma rede para esquadrias Para lançar sua produção no mercado, a Alcoa conta com a rede Alumínio & Cia, que é a distribuidora exclusiva de perfis extrudados da Alcoa no Brasil, presente em todas as regiões do país. As lojas da Alumínio & Cia têm investido em novas oportunidades de negócios no Nordeste, junto aos fabricantes das esquadrias de alumínio, com quem têm discutido questões como a melhoria nos processos de fabricação do produto, as tendências de mercado, as normas e a manufatura. A distribuidora atua como ponte entre a Alcoa, os fabricantes de esquadrias e o consumidor final, que tem acesso a produtos inovadores e com tecnologia de ponta, com padrão de qualidade Alcoa. A rede Alumínio & Cia disponibiliza técnicos especializados, salas de projetos e uma grande área de exposição, comprometendo-se a prestar orientação e treinamento especializado aos seus clientes.
Gerdau inaugura nova unidade de Corte e dobra de aço em Pernambuco
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Gerdau inaugurou, no final de maio, uma nova unidade de corte e dobra de aço em Pernambuco, com investimentos de R$ 31,5 milhões. O empreendimento, localizado no município do Cabo de Santo Agostinho, é um dos mais modernos do mundo em termos de equipamentos, layout e processo de produção, e tem capacidade para atender 300 obras simultaneamente, gerando 680 empregos - 170 permanentes e 510 indiretos. “Estamos investindo em Pernambuco, o Estado que mais cresceu no Nordeste em 2010, para atender à contínua expansão da demanda da construção civil. Com a nova unidade, estamos contribuindo para uma maior competitividade de nossos clientes”, afirma o CEO da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter. O serviço de corte e dobra de vergalhões, já inaugurado, é um sistema que dispensa a preparação manual das armações nos canteiros de obras, proporcionando maior segurança, produtividade, qualidade, velocidade na execução e economia de custos. Essa tecnologia também contribui para a proteção ao meio ambiente, à medida que elimina as perdas nas armações que, nas práticas convencionais, podem chegar a 15%. Segundo a empresa, a utilização dos vergalhões cortados e dobrados também agrega ganhos de espaço, limpeza na obra e redução no capital de giro, já que o produto é entregue de acordo com a necessidade do cliente e o andamento da construção. Para facilitar e agilizar a aplicação do produto, cada vergalhão cortado e dobrado possui uma etiqueta com informações detalhadas sobre suas características técnicas e seu posicionamento na estrutura.
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GARANTIR A OBRA É MAIS SEGURO Seguros para a construção crescem no ritmo do setor. Advogados estão atentos e dão dicas importantes EDILSON VIEIRA
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m importante mercado vem crescendo, a reboque da pujança do setor da construção civil no Brasil: os seguros de riscos de engenharia para obras públicas ou privadas. Usual para as grande obras, esta modalidade de seguro cujos contratos chegam facilmente a milhões de reais vem ganhando também a atenção de investidores, projetistas e executores de projetos de engenharia de pequeno e médio portes. Mas os objetivos são os mesmos: garantir a obra contra os mais diversos riscos, sejam danos diretos ou de responsabilidade civil. Contratar um seguro de risco de engenharia não é o mesmo que contratar uma apólice de seguro de vida ou automóvel.
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“São poucas as seguradoras que sabem trabalhar com tal modalidade de seguro, pela sua complexidade e abrangência”, alertou o presidente da Comissão de Direito Securitário da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco, Carlos Harten, no seminário “Seguro de risco de engenharia e grandes obras”, realizado na OAB/PE no último dia 8 de junho, no Recife. A principal preocupação dos advogados é justamente com corretores despreparados e empresários da construção civil desatentos, que pautam sua escolha simplesmente pelo fator preço. A corretora que apresenta o contrato de menor prêmio, geralmente, é a escolhida. Essa opção pode se revelar desastrosa, principalmente no
caso de sinistros não previstos anteriormente no contrato. “A contratação de um seguro de risco de engenharia passa, antes de tudo, por uma grande troca de informações de ambas as partes”, afirmou o professor de Direito Civil da Universidade Federal de Pernambuco Flávio Queiroz, um dos palestrantes do evento. Por isso mesmo, ele defende a presença de um gestor de risco nos quadros das construtoras. Será o profissional responsável por identificar o contexto onde a obra está inserida - o terreno, as condições climáticas adversas durante o período da construção, as particularidades da logística de transporte, a instalação de equipamentos, os possíveis problemas com operários ou fornecedores, entre outros fatores. Ou seja, tudo que possa comprometer o cronograma financeiro e de execução da obra. “Sem informações claras e precisas, é impossível montar um contato de seguro mais próximo da realidade e assim evitar surpresas (e prejuízos) futuras”, concluiu Queiroz. Segundo o professor, existem alguns erros muito comuns na contratação de seguros de riscos de engenharia, tais como a aplicação do seguro quando a apólice cobre apenas parte do valor real da obra. “Se o bem vale R$ 1 milhão e o seguro feito for de R$ 500 mil, isto não significa que em caso de sinistro o segurado irá receber o valor contratado de R$ 500 mil, que já é
abaixo do valor real da obra. Tudo dependerá da avaliação da extensão dos danos”, alertou o professor. Ao optar por um prêmio menor, gerando economia na hora de contratar, o segurado também assume um risco muito maior de não ser ressarcido de maneira satisfatória. Outro caso ocorre quando o valor da apólice é superior ao valor do bem segurado. Este tipo de contrato é proibido pelo Art. 778 do Código Civil, porque enseja vantagem para o segurado em caso de sinistro. O que também pode acontecer com o excesso de cobertura que, no momento do sinistro, está maior do que o valor segurado. Pelo mesmo motivo, é um desvirtuamento do contrato e pode significar ganho com o sinistro.
Obrigatório ou não Para Ernesto Tzirulnik, advogado e presidente do Instituto Brasileiro do Direito de Seguro (IBDS), quando se fala em “seguro obrigatório”, aquele a que somos obrigados a contratar, o exemplo mais comum é o seguro a danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre - o DPVAT, que indeniza vítimas em casos de acidentes. Nos grandes empreendimentos, sobretudo nas obras públicas, para executar determinado contrato existe a cláusula do seguro de risco, comum nas licitações. “Quer seja no licenciamento de um veículo para trafegar nas estradas ou na execução de uma obra de engenharia, a função do seguro dito obrigatório é praticamente a mesma: garantir o exercício de uma atividade”, afirmou Tzirulnik. O advogado também alertou para outras características próprias dos seguros de riscos de engenharia, tais como a necessidade de constar no contrato uma cláusula que especifique as condições em que serão concedidas prorrogações do contrato de apólice. “A prorrogação quase sempre é necessária, porque a obra depende de condições climáticas, sofrendo alterações de projeto. Então a apólice deve prever tais ocorrências para o segurado ser atendido quando solicitar a prorrogação do contrato”, explicou Tzirulnik.
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A corretora que apresenta o contrato de menor prêmio, geralmente, é a escolhida. Esta opção pode se revelar desastrosa
Prudência não faz mal a ninguém
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ara o advogado Carlos Harten, o agravamento do risco durante a vigência do seguro é um dos pontos mais conflitantes entre segurador e segurado. “Se o segurado agrava intencionalmente o risco ou não comunica um evento que agrava esse risco, perderá o direito e a garantia securitária”, avisa Harten. Por conter tantas nuances, ele enumera os cuidados básicos que o empresário da construção civil deve ter antes de assinar o contrato de seguro de riscos de engenharia para a sua obra, que na sua opinião é um seguro de grande complexidade: • escolher um corretor especializado (pesquise o histórico desse corretor e veja se o profissional tem experiência com corretagem de seguros de riscos de engenharia. Não se intimide e peça-lhe para atestar o histórico de contratos negociados por ele e a atuação em cada um deles); • buscar assessoria especializada (se a empresa não dispuser de um corpo jurídico próprio, procure um advogado experiente no assunto. Junto com o corretor, ele vai atuar como uma espécie de assessor do negócio, antes e durante a vigência do contrato. É muito comum o empresário assinar a apólice e depois esquecer o contrato. Só que no dia a dia da obra podem surgir fatos que precisam ser comunicados à seguradora, sob pena de surgirem surpresas desagradáveis como eventos não previstos na cobertura); • obter informação (leia sobre o assunto e se familiarize com termos próprios utilizados pelas seguradoras. Quanto mais conhecimento o empresário da construção civil tiver, mais fácil será a negociação em busca de um contrato bem equilibrado para todas as partes).
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VISTO DE PORTUGAL
Sustentabilidade: Custo, valor e oportunidade RENATO LEAL*
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screver sobre sustentabilidade carece de muito espaço. São muitos os intervenientes que interagem nesse contexto. Assim, preferi quebrar este vasto tema em três porções: a do incorporador, a do cliente e, por fim, a do poder público municipal. Corro o risco de, como Harry Potter – outra vez nas telas a lotar os cinemas, precisar de mais uma ou duas “porções”, antes de acabar o tema. Há de se ver. Dissertar sobre ele – necessidade tão antiga, mas só agora nas vitrines dos negócios – requer também conhecimento técnico que, desde já, não possuo. Percebo apenas o seu valor. Essa lacuna foi preenchida, juntando-me à Isabel Santos, presidente da Ecochoice em Portugal (ela e a empresa especialistas e com “obras feitas” na matéria), para escrever as próximas linhas. Assim, daqui para frente, alteramos o sujeito para nós e vamos ao que interessa. Comecemos, então, pelo incorporador, resumindo o contexto em que criou e desenvolveu seus projetos nas últimas três décadas: com restrição de crédito, pressão de preços, público pouco exigente e recursos insuficientes para investir nessa matéria. Em que nova realidade ele está agora inserido? 1. O crédito já existe e o seu custo, se ainda não é o mais adequado, permite, em todas as faixas de renda, a compra financiada do imóvel para habitação, com prestações que cabem no orçamento do comprador. 2. Com o aquecimento do consumo e a passagem de um mercado vendedor para um mercado comprador, houve uma descompressão nos preços e as margens para o incorporador já são maiores. A questão agora é onde investir essa margem. Com a maior
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capacidade de compra e a existência de uma margem maior no incorporador, convém visualizar o que já ocorre nos Estados Unidos onde, segundo o Leed, sistema de avaliação e certificação de construção sustentável, alguns estudos demonstram que a maioria dos empreendimentos certificados
Com o aquecimento do consumo e a passagem de um mercado vendedor para um mercado comprador, houve uma descompressão nos preços e as margens para o incorporador já são maiores com nível ouro e prata apresenta custos de investimento inferiores a 4%, se comparados com os não certificados. Estudos desenvolvidos em Portugal apontam que, nas edificações sustentáveis, o investimento inicial é, em média, 5% a 9% mais elevado, quando comparado com edifícios convencionais, sendo que o payback ronda os seis ou sete anos. A maior fatia desse investimento apreende-se com a introdução de medidas ativas como produção de electricidade ou recolhimento e tratamento de efluentes.
Por outro lado, as medidas que se apreendem com o planeamento e a arquitetura bioclimática das edificações não apresentam geralmente custos adicionais, correspondendo apenas a alterações de desenho e/ou dimensionamento. 3. Em todas as indústrias, diferenciação é aquilo que permite à empresa cobrar mais − e ganhar mais − pelo seu produto ou serviço. É o que nos destaca da concorrência. É aquilo que explica o sucesso, a velocidade da venda e a fidelidade do cliente final. É a formação de uma imagem corporativa que refletirá positivamente nos novos empreendimentos. Há de se olhar o investimento em projetos sustentáveis e eficientes, sob o ponto de vista energético, como diferencial de marketing e agregador de valor ao empreendimento e à empresa. Se não por consciência ambiental, em um primeiro momento, mas por mais conforto, menos custo energético e canteiro de obras mais seguro, limpo e eficiente. Há de se ligar, desde já, esses conceitos aos novos empreendimentos. Poderá se cobrar mais, já que acabamentos, elevadores, áreas de serviço e lazer também impactam no custo e elevam o preço final do empreendimento. Como dá para perceber, há um novo espaço a se ocupar - o dilema está na velocidade, no momento e por onde começar. Mas não se iludam: urge colar aos seus empreendimentos e à sua empresa a sustentabilidade e eficiência energética como fatores distintivos. E estar entre os primeiros há de valer mais.
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ECONOMIA & NEGÓCIOS
José Otávio Meira Lins. Otimismo com os novos empreendimentos
Mais de 76 mil leitos na “reserva” para os jogos do mundial em Pernambuco Hotelaria investe em novos hotéis e retrofits nos antigos para garantir a infraestrutura do grande evento
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altando aproximadamente três anos para a Copa do Mundo de 2014, um fator que consta no rol das maiores preocupações nas capitais que irão sediar o evento é a hospedagem. Afinal, previsões oficiais indicam que 600 mil turistas estrangeiros terão como destino as terras brasileiras, onde deverão “injetar” em torno de R$ 3,9 bilhões. Quanto aos turistas brasileiros, a expectativa é que três milhões deles façam circular na economia do país cerca de R$ 5,5 bilhões, “barreira” que, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (Abih), pode muito bem ser superada. Não há estimativas do número de turistas por região, pois cada destino depende
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das chaves que caem para as cidades sede. Mas o certo é que, pelas previsões, a grande procura irá gerar 300% de crescimento nas divisas. Diante de tais projeções, fica o questionamento: “O Brasil e, mais precisamente, a Região Nordeste terão infraestrutura de leitos para os esperados visitantes”? Um dos grandes desafios, no que se refere ao projeto de infraestrutura hoteleira para a Copa 2014, é a construção, em Pernambuco, de 5.342 novos apartamentos para o mundial, a um custo de US$ 30 mil por unidade, num montante de US$ 160 milhões (cerca de R$ 280 milhões) de investimento em novas unidades. Isto significa, segundo o presidente da Abih/PE e do Recife Convention &
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PATRÍCIA BRAGA
Otaviano e Artur Maroja, construindo de olho na sustentabilidade
Visitors Bureau, José Otávio Meira Lins, que o Estado ganhará 13.400 novos leitos, que serão somados aos 63 mil das 24 mil unidades habitacionais ou apartamentos
já existentes. Com isso, Pernambuco deverá contar com 76.400 mil leitos daqui a três anos. Das 5.342 UHs novas, 2.082 serão distribuídas em dez novos hotéis, a serem construídos no Recife – todos no bairro de Boa Viagem; 2.570 em sete empreendimentos no litoral sul; 274 no litoral norte, na cidade de Igarassu, mais precisamente; e 416 nos municípios de Petrolina, Gravatá e Caruaru, no interior pernambucano. De acordo com o presidente da Abih/PE, com exceção das unidades do litoral norte e da cidade de Sirinhaém, no litoral sul, todos os apartamentos já estão em fase de construção (ver tabela adiante). Outro tipo de investimento já em andamento em Pernambuco é o “retrofit” hoteleiro (reforma de apartamentos existentes), cujo investimento está estimado em torno de U$ 6 milhões (aproximadamente R$ 9,6 milhões), ou seja, uma média de R$ 3 mil por cada uma das 3.191 UHs existentes, que já começaram a ser reformadas (ver tabela adiante). Na verdade, as unidades hoteleiras que passarão por reformas serão completamente reestruturadas. Os serviços vão desde reparações nos sistemas elétricos e hidráulicos, até tratamento e substituição de pisos, pinturas, modernização e compra de novos elevadores, climatização, ampliação de restaurantes e aquisições de modernos equipamentos para cozinhas, além da troca de móveis, equipamentos eletrônicos, colchões, enxovais de cama e cortinas, enfim, de toda a decoração das suítes. “Nosso investimento total será de U$ 166 milhões, ou seja, R$ 289,6 milhões”, revela José Otávio Meira Lins. E as altas cifras são justificáveis. Mais do que investir no aumento dos espaços
e do número de leitos, os empreendedores da rede hoteleira buscam adequar as edificações aos conceitos de sustentabilidade, seguindo parâmetros exigidos pelos órgãos financiadores. Seguindo tal princípio, muitas empresas estão buscando ir além no quesito inovação, apostando em projetos inéditos no país. Um exemplo é o Plus Vivá Porto de Galinhas, dos mesmos sócios do Hotel Best Western Solar Porto de Galinhas, cuja bandeira é a rede americana Best Western. O projeto do hotel, que está em construção, traz uma tecnologia que utiliza a energia solar para iluminação noturna de espaços abertos que, no caso do Plus Vivá, será o jardim. “A técnica será utilizada no Brasil pela primeira vez”, orgulha-se o empresário e também sócio do hotel, Otaviano Maroja. Segundo ele, o empreendimento também irá utilizar um sistema de aquecimento solar para chuveiros e pias, além de contar com uma estação de tratamento de esgoto e lixo. “Parte dos resíduos sólidos será transformada em líquidos que, uma vez tratados, servirão para regar a grama e lavar o pátio”, detalha. O restante dos detritos será convertido em pó e descartado junto com o lixo convencional. E no que depender do empresariado ligado ao setor da construção civil, Pernambuco vai cumprir bem a sua tarefa. Ou seja, todo o projeto de infraestrutura traçado para que o Estado seja capaz de acomodar, de forma ideal, os visitantes durante os jogos, será concretizado nos prazos determinados. “Não vejo problemas para o setor de engenharia na construção de hotéis”, tranquiliza o vice-presidente do Sinduscon/PE, José Antônio de Lucas Simon. Segundo ele, a tendência é
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ECONOMIA & NEGÓCIOS que os empreendimentos sejam conduzidos sem dificuldades, do ponto de vista financeiro, graças a fatores como o programa Pró-Copa, desenvolvido pelo governo federal e financiado pelo BNDES. O mesmo deve acontecer em relação ao andamento das obras. “Tecnicamente não há como dizer que o cronograma não será cumprido”, afirmou. Um dos motivos seria a parceria entre os setores público e privado, além do perfil das próprias construtoras envolvidas no processo. Nada menos que R$ 3,9 milhões de investimentos no maior evento do futebol mundial irão trazer ganhos, na visão dos representantes do setor em Pernambuco. E não apenas para toda a cadeia de produtores do país, mas para a sociedade como um todo. Pesquisas realizadas pela Embratur e pela consultoria Deloitte sobre os efeitos do evento preveem grande visibilidade para o Brasil. Além disso, alega-se que eventos como a Copa do Mundo estimulam os negócios domésticos, incluindo o setor de hotelaria, resultando, consequentemente, em benefícios econômicos superiores aos custos. Mesmo assim, o estímulo econômico que o evento trará para o país ainda é difícil de estimar, já que envolve obras de infraestrutura urbana e de reforma/ construção de estádios, fluxos turísticos e investimentos privados de peso.
Cinco Estrelas na Reserva do Paiva é a grande jogada da Odebrecht
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processo de expansão da rede hoteleira na Região Nordeste para atender à demanda da Copa do Mundo no Brasil irá contar com uma seleção de peso. Além de construtoras locais, estão envolvidas as gigantes Camargo Correia, Moura Dubeux, Rio Ave e Odebrecht, que neste segundo semestre pretende alavancar um dos maiores complexos turísticos do Estado. O local tende a ser um dos destinos mais procurados por turistas e até delegações esportivas no mundial:
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EMPREENDIMENTOS
LOCALIZAÇÃO
U H’S
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2011 2012 2012 2012 2012 2013 2014 2014 2014 2014 2014 2014
RECIFE IBIS Boa Viagem Beach Class Inter. Beach Class Residence Beach Class Executive Hotel Vela Branca Mar Hotel Rio Ave(3 estrelas) Rio Ave(4 estrelas) Rio Ave(5 estrelas) Hotel Jangadeiro Grupo Marante Grupo Casa Grande
Boa Viagem/Recife Boa Viagem/Recife Boa Viagem/Recife Boa Viagem/Recife Boa Viagem/Recife Boa Viagem/Recife Boa Viagem/Recife Boa Viagem/Recife Boa Viagem/Recife Boa Viagem/Recife Boa Viagem/Recife Boa Viagem/Recife
TOTAL
ANÚNCIO 1/4 PÁGINA NÃO SEI O QUE É AQUI
2082 LITORAL SUL
Hotel do SESC Projeto Guadalupe Grupo Teixeira Duarte Reserva do Paiva Resort Praia dos Carneiros Hotel Grupo Solar Enotel
Praia de Gamela/ Sirinhaém Portal de Guadalupe/Sirinhaém Maracaípe/ Ipojuca Praia do Paiva/ Cabo Praia dos Carneiros/Tamandaré Porto de Galinhas/ Ipojuca Porto de Galinhas/
TOTAL
120 40 1000 350 120 240 700
S/P 2012 S/P 2014 2014 2011/14 2011/14
2570 LITORAL NORTE
Reinaissance Resorts
Praia de Mangue Seco/Igarassu
274
S/P
100 216 100
2011 2011 2014
INTERIOR Ibis Petrolina Hotel Canariu’s Ibis Caruaru
Petrolina Gravatá Caruaru
TOTAL
416
TOTAL GERAL
5342
a Reserva do Paiva, na praia de Suape, litoral sul de Pernambuco. O empreendimento ganhará o primeiro hotel padrão cinco estrelas, com mais de 350 quartos e ampla estrutura de lazer - fitness, SPA, restaurante, bar, entre outros serviços. A inauguração está programada para março de 2014 e, por questões contratuais, a bandeira hoteleira ainda é um sigilo, mas a construtora garante que será uma renomada operação internacional. O projeto prevê também um centro de convenções com capacidade para 2.100 pessoas, seis edifícios empresariais, um Open Mall (conceito inovador de shopping center, com lojas a céu aberto) com jardins, espelhos d’água, vista
para a mata e o mangue, além de restaurantes, agências bancárias e lojas de serviços. Para executar o projeto, o grupo Odebrecht GRACE KELLY GOMES DA SILVA firmou uma parceria inédita na América Latina com o grupo português Promovalor, que tem vasta experiência em empreendimentos turísticos na Europa. Segundo a assessoria da Odebrecht, entre os principais interesses do Promovalor pelo empreendimento estão as características ambientais da Reserva do Paiva e a infraestrutura de acesso ao local. O complexo multifuncional deve gerar no Estado 5.980 postos de trabalho diretos e indiretos, durante o período de construção, e 7.025 na operação dos equipamentos.
ANÚNCIO 1/2 PÁGINA ALUTEC
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ECONOMIA
AS ENERGIAS RENOVÁVEIS E A CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL JOSUÉ MUSSALÉM*
O
Os mercados amanheceram em silêncio Os bancos estavam de portas fechadas, não havia o que comprar A ciranda financeira que permeia todas as coisas táteis Parou repentinamente como uma brincadeira de criança Que já não quer mais brincar
governo federal anunciou o segundo programa Minha Casa, Minha Vida - desta vez com mais recursos e com uma novidade: as casas e apartamentos do novo programa terão energia gerada a partir da luz solar. A experiência brasileira no uso de energia solar ainda é incipiente. Ao contrário de países mais desenvolvidos como a República Federal da Alemanha, o nosso país tem utilizado em escala mínima esta fonte natural e limpa de geração energética. Alguns edifícios públicos e poucos conjuntos residenciais utilizam a energia solar. As principais razões para a não utilização são: • o elevado custo de aquisição das células fotovoltaicas, as quais compõem a base de geração desse tipo de energia através da captação da energia solar; • o fato dessas células serem caras e importadas, já que 70% dos seus componentes são produzidos no exterior; • o custo atual da energia solar é duas vezes e meia maior que a tarifa paga pelo consumidor final. Além da Alemanha, a Espanha avançou na utilização da energia solar e possui uma grande usina formada por gigantescas células fotovoltaicas em Sevilha, principal cidade da Andaluzia, região de intensa insolação devido à sua proximidade com o continente africano. Mas essa grande unidade de geração de energia solar está passando por uma revisão tarifária, em função da grave crise econômica que se abateu sobre a Espanha, discutindo-se a possibilidade e os riscos inerentes à redução dos subsídios oficiais concedidos a tal empreendimento. No Brasil, o Minha Casa, Minha Vida
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ÚLTIMA MANHÃ
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II está sofrendo críticas, porque foi lançado no momento em que o primeiro programa só conseguiu executar 30% das obras programadas. Credita-se tal lançamento a um pacote de notícias positivas para contrabalançar os impactos negativos dos escândalos envolvendo o ex-chefe da Casa Civil Antônio Palocci. O fato é que o novo programa busca utilizar uma energia abundante e limpa. Poucas pessoas sabem que o Brasil é o país com melhor performance de utilização de energias renováveis. A componente renovável de nossa matriz energética atinge hoje 45,4% do volume total da energia produzida. O resto do mundo só produz 14% de energias renováveis, enquanto o restante (86%) deriva da geração de energias fósseis e não renováveis como o petróleo. Desse tipo de energia em nossa matriz energética, aproximadamente 37,5% são oriundos da geração hidrelétrica, enquanto na matriz geral essa participação é de 10,2%. A construção de usinas hidrelétricas tem uma forte correlação com a indústria da construção civil de obras públicas. Atualmente nosso país está construindo três hidrelétricas estratégicas, sendo duas no Rio Madeira e uma no Rio Xingu: • Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, localizada no Rio Madeira e com capacidade de geração de 3.150MW; • Usina Hidrelétrica de Jirau, também localizada no Rio Madeira e com capacidade de geração de 3.300MW; • Usina Hidrelérica de Belo Monte, localizada no Rio Xingu e com capacidade de geração de 11 mil MW - a segunda maior do Brasil, ficando atrás da Itaipu binacional, cuja capacidade de produção, em termos de potência instalada, é de 14.000MW.
Além dessas gigantes e segundo dados do anuário Análise Energia, em 2009 existiam em construção no Brasil nada menos que 20 usinas hidrelétricas e 73 novas pequenas centrais hidroelétricas conhecidas pela sigla PCHs. A soma desses empreendimentos, segundo a mesma fonte, irá adcionar 11,5 mil MW à rede elétrica nacional, gerando um aumento de 14% na potência instalada de geração hidrelétrica. Uma usina hidrelétrica tem grande parte de sua estrutura montada em obras de construção civil pesada, desde as barragens até os edifícios que abrigam as turbinas, algumas delas gigantescas, sem falar em edifícios administrativos e no entorno incluindo a infraestrutura de acesso inicialmente ao canteiro de obras e, posteriormente, ao próprio complexo gerador de energia. Além dessas usinas, em construção no final de 2009, nosso país possuía 11 usinas hidrelétricas e 154 novas PCHs outorgadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Se forem construídas, elas deverão gerar outros 4 mil MW para a matriz elétrica nacional. Mas não é só isso: a construção de novas unidades hidrelétricas geradoras de energias renováveis e limpas ampliará, de forma significante, o mercado para a construção civil, abrangendo não somente as grandes construtoras, mas também as empresas de construção de médio porte, fortalecendo nossa economia e o PIB setorial. Sem falar na importante contribuição que os setores elétrico e da construção civil darão ao meio ambiente.
* Josué Souto Maior Mussalém era economista e titular da MRSA Consultoria.
Não houve pregão, nem cotação do dólar As guerras cessaram dentro dos livros de história Os gritos dos soldados mortos emudecidos pela manhã Você silenciosamente caminhou por entre nossas ignorâncias Beijou os olhos dos seus netos que dormiam Andou pelas ondas das rádios que noticiavam o imponderável Riu mais uma vez das nossas caricaturas, um apelido para cada um Naquela manhã a Itália entrava em crise, os homens submergiam em corrupção E sua crítica que antecipava, nas rádios, a nossa miséria humana Agora desce em forma de bênçãos, de esperança, de fé e de união André Mussalém
JOSUÉ MussalÉm * 08.3.1947 † 11.7.2011
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poema do filho traduz o tamanho da perda dos milhares de admiradores que Josué Mussalém conquistou pelas ondas das rádios e das TVs, ou nos escritos dos jornais. Ficaram órfãos André e Raquel, mas também um sem-número de amigos jornalistas que o economista mais popular de Pernambuco fez nas redações por onde passou. Gente que foi se formando repórter de Economia, sabendo que, a qualquer hora, poderia ligar para Mussalém e ter a explicação para as variações do dólar, a dança nas bolsas de valores ou mesmo os melhores investimentos ou formas de comprar um imóvel. Fomos colegas quando éramos assessores na Associação Comercial de Pernambuco. Eu de Imprensa e ele consultor econômico. Desde a época, em 1995, Mussalém delegava-me a edição de seus artigos para o boletim da entidade. Eu podia cortar, pontuar, revisar... Ele não questionava.
Confiava em mim como em tantos outros jovens jornalistas que editaram seus textos assinados como economista, sem competir com eles, como bem observou o jornalista Fernando Castilho, do Jornal do Commercio. Jornalistas que com ele aprenderam a olhar uma notícia de Economia. Ficamos amigos. Em muitas situações, trocamos opiniões e, algumas vezes, eu até parecia a mais velha, espantada com as ideias nem sempre ortodoxas do amigo contundente, firme e de um raro caráter. Ele ria sempre, ríamos muito juntos. E essa risada ecoa na minha lembrança e na de tantos que, como eu, conviveram com Josué Mussalém. Ele sabe que há muito mais a dizer, mas sempre soube que trabalhamos com espaços de tempo e de páginas limitados. As últimas que ele escreveu estão aqui, nesta edição da Construir NE, onde passou a colaborar este ano, aceitando o nosso convite. Um beijo, querido! Vai com Deus! Etiene Ramos
ESPANHA CONHECE A SUSTENTABILIDADE ENERGéTICA BRASILEIRA
N
o dia 12 de maio deste ano foi realizado no auditório da Escola de Negócios do tradicional e respeitado Instituto de Empresas da Espanha um seminário sobre as energias sustentáveis do Brasil. O evento realizado durante um café-da-manhã em estilo madrilenho teve como base uma conferência do economista pernambucano Josué Souto Maior Mussalem intitulada “Economia Brasileira: O Desafio das Energias Sustentáveis”. Apresentada para uma platéia especialmente convidada de 150 pessoas entre empresários, acadêmicos e professores das universidades localizadas na região metropolitana de Madri. Em sua apresentação, Josué Mussalem mostrou que, em dezembro de 2010, a matriz energética brasileira era composta por 45.0% de sua geração por energias renováveis devendo atingir 47,0% nos próximos anos enquanto que a matriz energética
mundial estava em 13,5%, em dezembro do ano passado, se ampliando para 14,0% nos próximos anos. Isto indica, dessa forma, que o nosso pais é o mais avançado do Mundo em termos de utilização de energias
limpas. Lembrou o economista que a principal fonte geradora de energia limpa no Brasil estava centrada nas usinas hidrelétricas, as maiores sob a forma de empresas estatais.
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INDICADORES IVV
INDICADORES CUB
Venda de imóveis em alta, estoques em baixa
Indicadores em ascensão no primeiro semestre JOSÉ FREITAS*
N
os últimos anos, o mercado imobiliário da Região Metropolitana do Recife (RMR), especialmente para imóveis novos, vem, inegavelmente, apresentando resultados bem satisfatórios. Iniciando em 2009, a Pesquisa do Índice de Velocidade de Vendas (IVV), realizada pela Unidade de Pesquisas Técnicas da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), mostrou um comportamento nunca antes visto: IVV médio de 8,6%, atingindo quase 500 vendas por mês, em média. No entanto, o mercado se superou e conseguiu, no ano seguinte, em 2010, passar de 500 para mais de 700 vendas por mês, em média, gerando um IVV médio anual de 13,6%. É patente o excelente ritmo de atividade das empresas do mercado imobiliário da RMR. Para ratificar e corroborar com isto, faz-se interessante comentar o último resultado do PIB trimestral, calculado pela Agência Condepe/Fidem-PE para o primeiro trimestre de 2011, igualmente como ocorrera no fechamento de 2010, com a construção civil puxando o ritmo da economia do Estado, conforme o próprio estudo menciona. “A indústria pernambucana apresentou, no primeiro trimestre de 2011, um crescimento de 7,7%, destacando‐se, como principal impulsionador deste desempenho, a construção civil, com 30,4% de crescimento em relação ao mesmo trimestre de 2010”. Por outro lado, uma coisa passa a preocupar: a forte inclinação negativa das ofertas de imóveis novos. Isto vem ocorrendo desde 2010, até findar, em abril de 2011, com a décima quinta redução consecutiva das ofertas computadas pela pesquisa do IVV. Portanto, a situação nos permite cindir os pensamentos entre comemoração e preocupação. Primeiro vamos comemorar. A questão da velocidade de vendas dos empreendimentos novos é, sem dúvida, um ponto bem positivo, mas que tem levado à redução dos estoques, já que empresas, por diversos motivos, não
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têm conseguido repor no mesmo ritmo que se exige. Outro fator de destaque é o aumento da propensão ao consumo de imóveis novos por parte da população, que traz algumas prováveis causas interessantes: a elevação do crédito habitacional, tanto do setor privado como das instituições públicas; o programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida; a elevação do rendimento médio do trabalhador, que cresceu em torno de 12%, de 2009 para 2010, sendo a maior variação dentre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo o IBGE; e a compatibilização dos produtos oferecidos com a demanda local. Passando a analisar o outro lado da moeda (os aspectos negativos), muitos fatores estão sendo citados como causa e efeito dessa redução das ofertas. Apenas como observador das discussões, sem querer criticar, a questão da ineficiência cartorial e do aparelhamento das prefeituras para a liberação dos projetos é tida como aspecto mais polêmico e causador da redução das ofertas dos imóveis residenciais novos. Muitas são as projeções sobre o que pode acontecer com as ofertas nos próximos meses. Ao avaliar o comportamento delas, certamente não teremos uma elevação brusca dessa variável, mas se espera, pelo menos, que volte a subir e não mais recuar. Há motivos fortes para que o mercado volte a elevar
os estoques: existem vários projetos de novos empreendimentos em trâmite nas prefeituras; o lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida 2 está para ser lançado; e o nível de renda da população, juntamente com o déficit habitacional, ainda está elevado, permitindo que a economia continue aquecida. Por último, vale fazer uma análise relativa da RMR com a região metropolitana de São Paulo. Ao visualizarmos o gráfico, nitidamente, as curvas, ao longo do biênio 2009 e 2010, inclinam-se negativamente. No entanto - e aí reside mais uma forte tendência das ofertas da RMR voltarem a crescer, as ofertas da região metropolitana de São Paulo, ao final de 2010, inverteram o comportamento e retomaram o crescimento. Sendo assim, tendo em mente o efeito retardado do nosso mercado em relação ao de São Paulo, permite-se concluir que na RMR haverá, nos próximos meses, o retorno do crescimento das ofertas. Portanto, apesar de o momento inspirar cautela, as estatísticas revelam que os empresários do setor podem continuar investindo, que a população estará ávida para consumir diante de fortes indícios e condições favoráveis para o alcance da casa própria. * José André Freitas é coordenador da Unidade de Pesquisas Técnicas da Fiepe.
CLÉLIO MORAIS*
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inferiores em outros indicadores da Índice Nacional do Custo da 4mm colocado (10,63%), janela de FGV: os índices IGP-DI, IGP-M e IPCConstrução (INCC), calcucorrer em perfil de chapa de ferro nº -BR apresentaram variações de 2,946%, lado pela Fundação Getúlio 20 (17,25%) e bancada de mármore 3,145% e 3,795%, respectivamente. Vargas (FGV), atingiu no primeiro (12,06%). No primeiro semestre de 2011, tamsemestre de 2011 uma variação positibém tivemos variações inferiores nos va total de 5,6% (T), ficando o grupo seguintes indicadores gerais de prede mão de obra (MO) em 8,26% e o * Clélio Fonseca de Morais é consultor do ços: ICV/Dieese (3,377%), IPC/Fipe de materiais, equipamentos e serviços Sinduscon/PE e diretor da CM Assessoria (3,095%), INPC/IBGE (3,766%) e pou(M/E/S) em 3,06%. Comparando-se de Obras, responsável pelo cálculo do pança (3,696%). com os índices do Recife, da mesma Custo Unitário Básico da construção civil Com relação à variação de preços FGV, que atingiram 2,24% (T), 0,52% (CUB), conforme a NBR 12.721/2006 da dos insumos do lote básico, utilizados (MO) e 3,79% (M/E/S), verificamos Associação Brasileira de Normas Técnicas para o cálculo dos CUBs do Recife, que os custos do grupo M/E/S em Reci(ABNT). Mais informações no www.cub. destacamos os insumos com maiores fe ficaram 0,73 pontos percentuais aciorg.br. variações: vidro liso transparente de ma dos preços nacionais - os do grupo de MO ficaram 7,74 pontos percentuais abaixo. A diferença nos índices de VARIAÇÃO PERCENTUAL MO ocorre porque, no PADRÃO DE PROJETOS PROJETOS R$/M2 Recife, o ajuste da mão ACUMULADO ACUMULADO ACABAMENTO PADRÕES MENSAL NO ANO EM 12 MESES de obra só acontecerá RESIDENCIAIS em outubro, por conta Baixo R-1-B 926,67 0,98% 7,17% 15,45% do dissídio coletivo - no R-1 INCC já foram computaNormal R-1-N 1.121,37 0,56% 7,21% 15,98% (residência unifamiliar) dos os dissídios de alguAlto R-1-A 1.452,29 0,72% 8,77% 18,35% mas capitais. Baixo PP-4-B 872,18 1,21% 7,89% 16,37% PP-4 Analisando as va(prédio popular) Normal PP-4-N 1.052,21 0,62% 6,45% 14,11% riações do CUB Padrão Baixo R-8-B 823,95 1,22% 7,44% 15,16% (R-16-N) do Sinduscon/ R-8 Normal R-8-N 910,61 0,58% 6,09% 13,90% (residência multifamiliar) PE, encontramos, para o Alto R-8-A 1.162,42 0,86% 8,02% 16,21% mesmo período, 5,63% Normal R-16-N 891,12 0,60% 6,26% 13,91% R-16 de variação total, com o (residência multifamiliar) Alto R-16-A 1.148,65 0,47% 4,89% 12,43% grupo MO sem alteraPIS (Projeto ção, e 9,88% para o grupo PIS 617,13 1,35% 6,76% 14,83% de Interesse Social) M/E/S. Comparando-se RP1Q (residência popular) RP1Q 878,07 0,56% 4,80% 13,50% com o INCC, 0,03 ponCOMERCIAIS tos percentuais a mais no Normal CAL-8-N 1.023,53 0,51% 4,32% 11,24% índice total; 8,26 pontos CAL-8 (comercial andares livres) percentuais a menos no Alto CAL-8-A 1.124,00 0,67% 5,15% 12,45% índice de mão de obra Normal CSL-8-N 870,05 0,46% 3,81% 10,67% CSL-8 (pelo mesmo motivo); e (comercial salas e lojas) Alto CSL-8-A 977,82 0,78% 4,75% 12,04% 6,82 pontos percentuais Normal CSL-16-N 1.161,73 0,44% 3,94% 11,00% CSL-16 a mais no índice de mate(comercial salas e lojas) Alto CSL-16-A 1.305,55 0,75% 4,90% 12,36% riais e equipamentos. GI (galpão industrial) GI 498,75 0,92% 4,84% 12,03% Observamos variações
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Os preços unitários dos insumos utilizados nesta listagem foram cotados no período de 5 a 26/6/2011
CUB | INSUMOS
Você pode adquirir com o consultor Clélio Morais (cleliomorais@gmail.com), colaborador da revista Construir NE e responsável por esta seção, as composições detalhadas dos serviços apresentados na tabela de preços de assinantes da revista.
AGLOMERANTES Cal hidratado Calforte Narduk Cal hidratado Calforte Narduk (saco com 10 kg) Cimento Portland Cimento Portland (saco c/ 50 kg) Cimento branco específico Narduk Cimento branco específico Narduk (saco com 40 kg) Gesso em pó de fundição (rápido) Gesso em pó de fundição (rápido) (saco com 40kg) Gesso em pó para revestimento (lento) Gesso em pó para revestimento (lento) (saco com 40kg) Gesso Cola Gesso Cola (saco com 5kg) ARTEFATOS DE CIMENTO Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/9x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/12x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria vedação c/14x19x39cm(2,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria estrutural c/14x19x39cm(4,5MPa) Bloco de concreto p/alvenaria estrutural c/19x19x39cm(4,5MPa) Caixa de concreto p/ar condicionado 7.000 BTU's aberta 60x40x40cm Caixa de concreto p/ar condicionado 7.000 BTU's fechada 60x40x50cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's aberta 70x50x40cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's aberta 70x45x60cm Caixa de concreto p/ar condicionado 10.000 BTU's fechada 70x45x60cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB2/L com 19x19x15cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB6/L/Veneziano 25x25x8cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB7/L/Colmeia com 25x25x10cm Elemento vazado de cimento Acinol-CB/9/Boca de Lobo 39x18x9cm Lajota de concreto natural lisa para piso de 50x50x3cm Lajota de concreto natural antiderrapante para piso de 50x50x3cm Meio fio de concreto pré-moldado de 100x30x12cm Nervura de 3,00m para laje pré-moldada com SC=200kg/m2 Piso em bloco de concreto natural "Paver" de 6cm c/25MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto natural "Paver" de 6cm c/35MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto pigmentado "Paver" de 6cm c/25MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto pigmentado "Paver" de 6cm c/35MPa (48pç/m2) Piso em bloco de concreto natural Unistein de 8cm c/25 Mpa (34pç/m2) Piso em bloco de concreto natural Unistein de 8cm c/35 Mpa (34pç/m2) Piso de concreto vazado ecológico (tipo cobograma) Tubo de concreto simples de 200mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 300mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 400mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 500mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 600mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 800mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 1000mm classe PS1 Tubo de concreto simples de 1200mm classe PS1 Tubo de concreto armado de 300mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 400mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 500mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 600mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 800mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 1000mm classe PA2 Tubo de concreto armado de 1200mm classe PA2 Verga de concreto armado de 10x10cm Vigota treliçada para laje B12 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 4,00m
un kg sc kg sc kg sc kg sc kg sc kg sc un un un un
R$ 0,46 4,29 0,390 19,57 0,94 40,19 0,39 15,40 0,31 12,50 1,30 6,17 R$ 1,53 1,73 2,05
un
2,27
un
2,72
un
54,33
un
57,63
un
70,33
un
71,00
un
73,00
un
2,60
un
2,65
un
2,70
un
3,10
m2
13,67
m2
14,50
un m
15,00 7,94
m2
26,50
m2
28,83
m2
33,33
m2
35,50
m2
34,00
m2
37,67
m2 m m m m m m m m m m m m m m m m
27,67 13,60 19,97 42,37 35,68 55,70 102,05 151,85 204,50 43,06 54,99 67,68 98,57 180,79 241,55 444,01 12,45
m
4,69
Vigota treliçada para laje B12 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 4,00m Vigota treliçada para laje B16 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 6,00m Vigota treliçada para laje B16 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 6,00m Vigota treliçada para laje B20 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 7,00m Vigota treliçada para laje B20 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 7,00m Vigota treliçada para laje B25 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 8,00m Vigota treliçada para laje B25 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 8,00m Vigota treliçada para laje B30 com SC=150kgf/m2 p/vão de até 9,00m Vigota treliçada para laje B30 com SC=300kgf/m2 p/vão de até 9,00m ARTEFATOS DE PETROCIMENTO Caixa d'água cônica CRFS de 250l c/ tampa Brasilit Caixa d'água cônica CRFS de 500l c/ tampa Brasilit Caixa d'água cônica CRFS de 1.000l c/ tampa Brasilit Cumeeira articulada Fibrotex CRFS TTX superior Brasilit Cumeeira articulada Fibrotex CRFS TTX inferior Brasilit Cumeeira articulada TKO superior para Kalhetão CRFS Brasilit Cumeeira articulada TKO inferior para Kalhetão CRFS Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 5G 1,10m Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 10G 1,10m Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 15G 1,10m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 3,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 4,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 5,50m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 6,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 6,50m Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 3,00m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 6,70m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 7,40m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 8,20m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 9,20m CRFS Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 1,22x0,50m Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 2,13x0,50m Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 2,44x0,50m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 3,00x1,06m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 4,10x1,06m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 4,60x1,06m Brasilit Telha residencial CRFS de 5mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha residencial CRFS de 5mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha residencial CRFS de 5mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha residencial CRFS de 5mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha residencial CRFS de 5mm com 2,44x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 2,44x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 2,13x1,10m Brasilit ARTEFATOS DE FIBROCIMENTO Caixa d'água cônica CRFS de 250 litros c/tampa Brasilit Caixa d'água cônica CRFS de 500 litros c/tampa Brasilit Caixa d'água cônica CRFS de 1000 litros c/tampa Brasilit Cumeeira articulada Fibrotex CRFS TTX superior Brasilit Cumeeira articulada Fibrotex CRFS TTX inferior Brasilit Cumeeira articulada TKO superior para Kalhetão CRFS Brasilit Cumeeira articulada TKO inferior para Kalhetão CRFS Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 5G 1,10m Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 10G 1,10m Brasilit Cumeeira normal CRFS TOD 15G 1,10m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 3,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 4,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 5,50m Brasilit
m
5,08
m
3,64
m
3,89
m
3,41
m
3,70
m
3,49
m
3,74
m
3,78
m
4,06
un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un
R$ 84,80 45,80 82,30 3,75 3,75 47,30 47,30 32,95 32,95 32,95 14,60 48,00 0,30 88,50 30,35 87,00 18,50 462,60 514,11 575,30 6,00 10,65 11,30 122,40 166,90 189,85 21,30 26,80 32,00 37,40 45,40 25,70 32,40 38,30 44,85 53,77 34,40 43,30 51,85 60,60 R$ 89,00 147,00 297,00 4,15 4,15 47,90 47,90 34,00 34,00 34,00 123,60 160,70 216,50
Telha Kalheta 8mm de 6,00m Brasilit Telha Kalheta 8mm de 6,50m Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 3,00m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 6,70m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 7,40m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 8,20m CRFS Brasilit Telha Kalhetão 8mm de 9,20m CRFS Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 1,22x0,50m Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 2,13x0,50m Brasilit Telha Fibrotex CRFS de 4mm com 2,44x0,50m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 3,00x1,06m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 4,10x1,06m Brasilit Telha Maxiplac de 6mm com 4,60x1,06m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha Residencial CRFS de 5mm com 2,44x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 6mm com 2,44x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,22x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,53x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 1,83x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 2,13x1,10m Brasilit Telha ondulada BR CRFS de 8mm com 2,44x1,10m Brasilit AGREGADOS Areia fina Areia grossa Saibro Barro para aterro Barro para jardim Pó de pedra Brita 12 Brita 19 Brita 25 Brita 38 Brita 50 Brita 75 Pedra rachão Paralelepípedo Meio fio de pedra granítica ARGAMASSA PRONTA Argamassa Megakol AC-I Narduk uso interno (saco 20kg) Argamassa Megakol AC-I Narduk uso interno Argamassa Megaflex AC-II Narduk uso externo (saco 20kg) Argamassa Megaflex AC-II Narduk uso externo Argamassa Megaflex AC-III Narduk alta resistência (saco 20kg) Argamassa Megaflex AC-III-E Cinza Narduk alta resist. (saco 20kg) Massa para alvenaria (saco 40kg) Reboco pronto Reboduk Narduk interno (saco 20kg) Reboco externo pronto (saco 20kg) Rejunte aditivado interno (saco 40kg) Rejunte aditivado interno Narduk Rejunte aditivado flexível externo (saco 40kg) Rejunte aditivado flexível externo Narduk ARAMES Arame galvanizado nº 10 BWG liso 3.40mm Arame galvanizado nº 12 BWG liso 2.76mm Arame galvanizado nº 14 BWG liso 2.10mm Arame galvanizado nº 16 BWG liso 1.65mm Arame galvanizado nº 18 BWG liso 1.24mm Arame recozido 18 BWG preto Arame farpado "Elefante" - fio 2,2mm - rolo com 250m Arame farpado "Elefante" - fio 2,2mm - rolo com 400m Arame farpado "Touro" - fio 1,6mm - rolo com 250m Arame farpado "Touro" - fio 1,6mm - rolo com 500m BOMBAS CENTRÍFUGAS Bomba centrífuga trifásica de 1/2 CV Schneider
un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 un m un sc kg sc kg sc sc sc sc sc sc kg sc kg un kg kg kg kg kg kg un un un un un un
197,50 250,00 199,80 447,00 494,40 548,00 614,00 6,65 12,25 12,15 123,60 168,50 190,60 23,50 29,50 35,20 41,20 47,55 28,40 35,65 42,25 49,50 55,50 38,00 47,80 57,30 67,00 76,80 R$ 41,50 45,00 37,50 21,50 35,00 45,00 72,50 71,67 67,67 71,67 65,00 65,67 54,87 0,33 10,00 R$ 5,23 0,26 10,51 0,53 19,16 22,77 8,67 4,58 4,74 26,68 1,03 36,67 1,00 R$ 4,62 4,83 5,30 5,68 6,83 5,36 118,54 180,86 94,86 180,49 R$ 568,33
Bomba centrífuga trifásica de 3/4 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 1 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 1 1/2 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 2 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 3 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 5 CV Schneider Bomba centrífuga trifásica de 7,5 CV Schneider Bomba centrífuga monofásica de 1/4 CV Schneider Bomba centrífuga monofásica de 1/2 CV Schneider Bomba centrífuga monofásica de 3/4 CV Schneider Chave de proteção magnética trifásica até 5CV WEG Chave de proteção magnética trifásica até 7,5CV WEG Chave de proteção magnética trifásica até 10CV WEG Bóia para bomba com 10 amperes Bóia para bomba com 20 amperes CARPETES Carpete Flortex Tradition Grafite da Fademac com 3mm Carpete Reviflex Diloop Grafite da Fademac com 4mm CONCRETO USINADO Concreto usinado FCK=10MPa Concreto usinado FCK=15MPa Concreto usinado FCK=15MPa bombeável Concreto usinado FCK=20 MPa Concreto usinado FCK=20 MPa bombeável Concreto usinado FCK=25 MPa Concreto usinado FCK=25 MPa bombeável Concreto usinado FCK=30 MPa Concreto usinado FCK=30 MPa bombeável Concreto usinado FCK=35 MPa Concreto usinado FCK=35 MPa bombeável Taxa de bombeamento ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO Janela de alumínio com bandeira Janela de alumínio sem bandeira Janela de alumínio tipo basculante 0,60x1,00m Porta de alumínio com saia e bandeira ESQUADRIAS DE FERRO Gradil de ferro c/cantoneira L de 1.1/4" e barras de 1"x1/4" Portão de ferro em chapa preta nº 18 (cant.) Portão em tela de ferro quadrada 13mm e fio 12 Tubo de ferro preto de 2" Tubo de ferro preto de 4" Tubo de ferro preto de 6" Tubo de ferro galvanizado de 2" Tubo de ferro galvanizado de 2.1/2" Tubo de ferro galvanizado de 4" EQUIPAMENTOS CONTRA-INCÊNDIO Adaptador de 2.1/2"x1.1/2" Adaptador de 2.1/2"x2.1/2" Caixa de incêndio com 75x45x17cm para mangueira predial Chave Storz Esguicho Jato sólido de 1.1/2" Porta em compensado liso semi-oca de 0,60x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,70x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,80x2,10x0,03m Porta em compensado liso semi-oca de 0,90x2,10x0,03m Porta em compensado liso de 0,60x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,70x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,80x2,10x0,03m EIDAI Porta em compensado liso de 0,90x2,10x0,03m EIDAI Porta em fichas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,90x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em amolfadas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,90x2,10x0,03m Grade de canto em massaranduba até 1,00x2,10m para pintura esmalte Grade de caixa em massaranduba até 1,00x2,10m para pintura esmalte Grade de caixa em Jatobá até 1,00x2,10m para verniz ou cera Porta em fichas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em fichas de madeira maciça de 0,90x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em venezianas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,60x2,10x0,03m Porta em almofadas de madeira maciça de 0,70x2,10x0,03m Porta em amolfadas de madeira maciça de 0,80x2,10x0,03m
un un un un un un un un un un un un un un un un m2 m2 un m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 un m2 m2 m2 m2 un m2 m2 m2 m m m m m m un un un un un un un un un un un un un un un un un un un
639,33 661,00 783,33 841,00 1.027,33 1.803,93 2.204,46 424,67 489,00 573,00 155,33 155,33 186,00 42,73 44,73 R$ 12,66 12,73 R$ 250,00 250,00 260,00 260,00 270,00 270,00 280,00 280,00 290,00 290,00 300,00 35,00 R$ 384,33 371,50 411,00 496,03 R$ 126,53 147,53 135,38 18,37 38,76 90,87 31,12 38,98 86,13 R$ 60,33 67,65 248,38 20,00 57,00 45,41 46,08 46,74 50,00 63,36 67,21 75,02 86,10 119,63 139,73 171,67 163,77 113,50
un
120,50
un un un un un
209,75 126,59 142,59 167,33 194,33
un
45,66
un
87,33
un un un un un un un un un un un
55,00 119,63 139,73 171,67 163,77 113,50 120,50 209,75 126,59 134,26 157,66
Porta em almofadas de madeira maciça de 0,90x2,10x0,03m Grade de canto em massaranduba até 1,00x2,10m para pintura esmalte Grade de caixa em massaranduba até 1,00x2,10m para pintura esmalte Grade de caixa em Jatobá até 1,00x2,10m para verniz ou cera EQUIPAMENTOS Retroescavadeira 580H, 4x4 (com operador) Andaime tubular de 1,5x1,0m (2peças=1,00m) Betoneira elétrica de 400L sem carregador Compactador CM/13 elétrico Compactador CM/20 elétrico Cortadora de piso elétrica Furadeira industrial Bosch ref. 1174 Guincho de coluna(foguete) Mangote vibratório de 35mm Mangote vibratório de 45mm Motor elétrico para vibrador Pistola finca pinos Pontalete metálico regulável (1 peça) Serra elétrica circular de bancada FERROS Ferro CA-25 de 12,5mm Ferro CA-25 de 20mm Ferro CA-25 de 25m Ferro CA-50 de 6,3mm Ferro CA-50 de 8mm Ferro CA-50 de 10mm Ferro CA-50 de 12,5mm Ferro CA-50 de 16mm Ferro CA-50 de 20mm Ferro CA-50 de 25mm Ferro CA-50 de 32mm Ferro CA-60 de 4,2mm Ferro CA-60 de 5mm Ferro CA-60 de 6mm Ferro CA-60 de 7mm Ferro CA-60 de 8mm Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 3,4mm tipo Q61 (0,972kg/m2) Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 3,4mm tipo Q61 (0,972kg/m2) Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 4,2mm tipo Q92 (1,480kg/m2) Tela de ferro c/malha 15x15cm c/fio de 4,2mm tipo Q92 (1,480kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 3,8mm tipo Q113 (1,803kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 3,8mm tipo Q113 (1,803kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 4,2mm tipo Q138 (2,198kg/m2) Tela de ferro c/malha 10x10cm c/fio de 4,2mm tipo Q138 (2,198kg/m2) FORROS, DIVISÓRIAS E SERVIÇOS DE GESSO Bloco de gesso com 50x65x7,5cm para parede divisória Placa de gesso lisa para forro com 65x65cm Rodateto de gesso - friso com largura de até 6cm aplicado Rodateto de gesso - friso com largura de até 15cm aplicado Rodateto de gesso - friso com largura de até 20cm aplicado Junta de dilatação de gesso em "L" de 2x2cm aplicada Junta de dilatação de gesso em "L" de 3x3cm aplicada FERRAGENS DE PORTA Dobradiça em aço cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 1500 LaFonte Dobradiça em aço cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 1410 LaFonte Dobradiça em latão cromado de 3"x2.1/2" sem anéis ref. 90 LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 521 E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 521 I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 521 B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 436E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 436I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 436B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 2078 E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 2078 I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 2078 B-CR LaFonte Conjunto de fechadura de cilindro ref. 608E-CR LaFonte Conjunto de fechadura interna ref. 608I-CR LaFonte Conjunto de fechadura para WC ref. 608B-CR LaFonte GRANITOS Granilha nº 02 (saco com 40kg) Granilha nº 02 Bancada em granito cinza andorinha de 60x2cm c/1 cuba,test.e esp. Divisória de box em granito cinza andorinha de 7x2 cm Soleira de granito cinza andorinha de 15x2 cm Rodapé de granito cinza andorinha com 7x2cm
un
186,33
un
46,33
un
89,00
un un h mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês mês un kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg kg
55,00 R$ 75,83 11,52 330,57 353,33 688,08 381,10 215,00 280,47 67,83 70,63 73,20 170,00 5,83 180,22 R$ 2,95 2,95 2,95 3,65 3,50 3,10 2,95 2,95 2,95 2,95 3,30 3,05 3,05 3,25 3,60 3,00
kg
4,85
m2
4,85
kg
4,85
m2
7,15
kg
4,85
m2
8,70
kg
4,85
m2
10,65
un un un m m m m m un
R$ 4,47 2,10 8,00 10,03 12,73 7,73 8,37 R$
un
4,31
un
4,55
un
8,74
un un un un un un un un un un un un un sc kg
75,86 56,08 56,08 56,31 46,41 46,41 73,87 49,67 54,59 127,63 101,49 101,49 R$ 11,80 0,32
m
164,95
m m m
19,27 22,62 18,75
ANÚNCIO 1/3 MONTENEGRO
sua empresa aqui Lajota de granito cinza andorinha de 50x50x2cm Lajota de granito preto tijuca de 50x50x2cm Lajota de granito preto tijuca de 15x30x2cm Bancada de granito preto tijuca de 60x2cm Divisória de box em granito preto tijuca 7x2 cm Soleira de granito preto tijuca de 15x2 cm Rodapé de granito preto tijuca de 7x2cm Lajota de granito verde ubatuba de 50x50x2cm Lajota de granito verde ubatuba de 15x30x2cm Bancada de granito verde ubatuba de 60x2cm Divisória de box em granito verde ubatuba 7x2cm Soleira de granito verde ubatuba de 15x2cm Rodapé de granito verde ubatuba de 7x2cm IMPERMEABILIZANTES Acquella (galão de 3,6 litros) Acquella (lata de 18 litros) Bianco (galão de 3,6 litros) Bianco (balde de 18 litros) Compound adesivo (A+B) (2 latas=1kg) Desmol CD - líquido desmoldante p/concreto (galão de 3,6 litros) Desmol CD - líquido desmoldante p/concreto (balde de 18 litros) Frioasfalto (galão de 3,9 kg) Frioasfalto (balde de 20kg) Neutrol (galão de 3,6 litros) Neutrol (lata de 18 litros) Vedacit (galão de 3,6 litros) Vedacit (balde de 18 litros) Vedacit rapidíssimo (galão de 4 kg) Vedacit rapidíssimo (balde de 20kg) Vedaflex (cartucho com 310ml) Vedapren preto (galão de 3,6 litros) Vedapren preto (balde de 18kg) Vedapren branco (galão de 4,5 kg) Vedapren branco (balde de 18kg) Sika nº 1 (balde de 18 litros) Igol 2 (balde de 18kg) Igol A (balde de 18kg) Silicone (balde de 18 litros) MADEIRAS Assoalho de madeira em Ipê de 15x2cm Assoalho de madeira em Jatobá de 15x2cm Rodapé de madeira em Jatobá de 5x1,5cm Lambri de madeira em Angelim Pedra de 10x1cm Folha de "Fórmica" texturizada branca de 3,08x1,25m Folha de "Fórmica" brilhante branca de 3,08x1,25m Estronca roliça tipo litro Barrote de madeira mista de 6x6cm Sarrafo de madeira mista de 10cm (1"x4") Tábua de madeira mista de 15cm (1"x6") Tábua de madeira mista de 22,5cm (1"x9") Tábua de madeira mista de 30cm (1"x12") Madeira serrada para coberta (Massaranduba) Peça de massaranduba para coberta de 7,5x15cm Peça de massaranduba para coberta de 6x10cm Barrote de massaranduba para coberta de 5x7,5cm Ripa de massaranduba para coberta de 4x1cm Prancha de massaranduba para escoramento de 3x15cm Prancha de massaranduba para escoramento de 5x15cm Chapa de madeira plastificada de 10mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 12mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 15mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 17mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira plastificada de 20mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 6mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 10mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 12mm c/1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 15mm c/ 1,10x2,20m Chapa de madeira resinada de 17mm c/1,10x2,20m MATERIAIS ELÉTRICOS E TELEFÔNICOS Eletroduto em PVC flexível corrugado de 1/2" Eletroduto em PVC flexível corrugado de 3/4" Eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" (vara com 3m) Eletroduto em PVC rígido roscável de 3" (vara com 3m) Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4"
m2 m2 m2 m m m m m2 m2 ml ml ml ml un gl lata gl bd kg
74,63 114,97 86,50 213,65 33,70 36,67 29,00 96,84 47,70 166,01 26,77 27,50 17,67 R$ 63,85 283,65 33,16 136,17 35,22
gl
31,35
bd
114,85
gl bd gl lata bd bd gl bd cart gl bd gl bd bd bd bd bd un m2 m2 m m2 un un m m m m m m m3 m m m m m m un un un un un un un un un un un m m vara vara vara vara vara vara vara vara un un un un
23,90 120,45 55,15 217,30 7,55 64,95 16,55 117,40 12,25 42,19 138,99 26,35 215,01 57,38 116,15 100,74 85,04 R$ 59,00 74,18 7,47 29,50 48,58 44,02 1,73 5,92 2,93 4,37 5,99 8,53 2.345,67 20,43 14,72 7,37 3,84 9,24 21,80 39,33 44,33 55,17 65,00 76,85 15,61 22,17 31,08 37,20 44,71 R$ 0,94 1,36 3,72 5,62 8,73 10,42 13,11 17,31 34,90 42,99 0,92 1,15 1,63 2,49
Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" Curva 90° para eletroduto em PVC rígido roscável de 3" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 3/4" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/4" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 1.1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 2.1/2" Luva para eletroduto em PVC rígido roscável de 3" Bucha de alumínio de 1/2" Bucha de alumínio de 3/4" Bucha de alumínio de 1" Bucha de alumínio de 1.1/4" Bucha de alumínio de 1.1/2" Bucha de alumínio de 2" Bucha de alumínio de 2.1/2" Bucha de alumínio de 3" Arruela de alumínio de 1/2" Arruela de alumínio de 3/4" Arruela de alumínio de 1" Arruela de alumínio de 1.1/4" Arruela de alumínio de 1.1/2" Arruela de alumínio de 2" Arruela de alumínio de 2.1/2" Arruela de alumínio de 3" Caixa de passagem em PVC de 4"x4" Caixa de passagem em PVC de 4"x2" Caixa de passagem sextavada em PVC de 3"X3" Caixa de passagem octogonal em PVC de 4"X4" Soquete para lâmpada (bocal) com rabicho Soquete para lâmpada (bocal) sem rabicho Cabo de cobre nú de 10mm2 Cabo de cobre nú de 16mm2 Cabo de cobre nú de 25mm2 Cabo de cobre nú de 35mm2 Cabo flexível de 1,5mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 2,5mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 4mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 6mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 10mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 16mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 25mm2 com isolamento plástico Cabo flexível de 35mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 1,5mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 2,5mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 4mm2 com isolamento plástico Fio rígido de 6mm2 com isolamento plástico Fita isolante de 19mm (rolo com 20m) Disjuntor monopolar de 10A Pial Disjuntor monopolar de 15A Pial Disjuntor monopolar de 20A Pial Disjuntor monopolar de 25A Pial Disjuntor monopolar de 30A Pial Disjuntor tripolar de 10A Pial Disjuntor tripolar de 25A Pial Disjuntor tripolar de 50A Pial Disjuntor tripolar de 70A Pial Disjuntor tripolar de 90A Pial Disjuntor tripolar de 100A Pial Disjuntor monopolar de 10A GE Disjuntor monopolar de 15A GE Disjuntor monopolar de 20A GE Disjuntor monopolar de 25A GE Disjuntor monopolar de 30A GE Disjuntor tripolar de 10A GE Disjuntor tripolar de 25A GE Disjuntor tripolar de 50A GE Disjuntor tripolar de 70A GE Disjuntor tripolar de 90A GE Disjuntor tripolar de 100A GE Quadro de distribuição de energia em PVC para 3 disjuntores Quadro de distribuição de energia em PVC para 6 disjuntores Quadro de distribuição de energia em PVC para 12 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 12 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 12 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 20 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 20 disjuntores Quadro metálico de distribuição de energia para 32 disjuntores Kit barramento p/quadro de distribuição de energia com 32 disjuntores Conjunto ARSTOP completo (tomada + disjuntor) de embutir
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2,85 4,65 11,18 12,90 0,38 0,60 0,80 1,36 1,63 2,53 7,48 8,85 0,30 0,39 0,57 0,79 0,95 1,79 2,23 2,73 0,19 0,25 0,45 0,61 0,77 0,94 1,40 2,75 2,01 1,24 2,60 2,20 1,45 1,50 3,78 5,38 7,41 10,96 0,46 0,74 1,31 1,83 3,46 6,09 10,40 13,26 0,46 0,72 1,36 2,03 6,79 7,44 6,78 7,11 7,11 7,11 42,38 42,38 44,84 70,23 69,09 69,09 5,38 5,25 5,50 5,50 5,50 45,00 41,25 42,00 68,60 60,00 60,00 11,34 26,74 40,57 92,23
un
37,73
un
123,50
un
46,33
un
168,15
un
66,10
un
28,90
Conjunto ARSTOP completo (tomada + disjuntor) de sobrepor Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 interruptores simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 3 interruptores simples Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor paralelo Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 interruptores paralelos Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples + 1 paralelo Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 interruptor simples + 1 tomada univ. 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/2 interruptores simples+1 tomada univ. 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente universal 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 2 tomadas de corrente universal 2P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 2P+T Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 3P Pial Pratis Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente p/chuveiro elétrico 3P Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para campainha Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para minuteria Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 saída para antena de TV/FM Pial Pratis Suporte padrão 4"x2" Pial Pratis Suporte padrão 4"x4" Pial Placa cega 4"x2" Pial Pratis Placa cega 4"x4" Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 interruptores simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 3 interruptores simples Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 interruptor paralelo Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 interruptores paralelos Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 interruptor simples + 1 paralelo Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 interruptor simples + 1 tomada univ. 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" c/2 interruptores simples+1 tomada univ. 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente universal 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 2 tomadas de corrente universal 2P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada de corrente c/aterramento 2P+T Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente c/aterramento 3P Pial Plus Conjunto 4"x2" c/1 tomada de corrente p/chuveiro elétrico 3P Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para campainha Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 botão pulsador para minuteria Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 saída para antena de TV/FM Pial Plus Suporte padrão 4"x2" Pial Plus Placa cega 4"x2" Pial Plus Placa cega 4"x4" Pial Plus Haste de aterramento Copperweld de 5/8"X2,40m com conectores Conjunto 4"x2" com 1 tomada p/telefone 4P padrão Telebrás Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada para telefone RJ11 Pial Pratis Conjunto 4"x2" com 1 tomada p/telefone 4P padrão Telebrás Pial Plus Conjunto 4"x2" com 1 tomada para telefone RJ11 Pial Plus Cabo telefônico CCI 50 - 1 par Cabo telefônico CCI 50 - 2 pares Cabo telefônico CCI 50 - 3 pares Cabo telefônico CCI 50 - 4 pares Cabo telefônico CCI 50 - 5 pares Cabo telefônico CCI 50 - 6 pares Quadro metálico de embutir para telefone de 20x20x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 30x30x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 40x40x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 50x50x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 60x60x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 80x80x13,5cm Quadro metálico de embutir para telefone de 120x120x13,5cm MATERIAIS HIDRÁULICOS Caixa sifonada de PVC de 100x100x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 100x125x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 150x150x50mm c/grelha branca redonda Caixa sifonada de PVC de 150x185x75mm c/grelha branca redonda Ralo sifonado quadrado PVC 100x54x40mm c/grelha Adaptador de PVC para válvula de pia e lavatório Bucha de redução longa de PVC soldável para esgoto de 50x40mm
un cj cj cj cj cj
29,35 4,92 9,84 12,24 6,68 11,79
cj
11,70
cj
9,95
cj
12,65
cj
5,97
cj
10,77
cj
7,38
cj
8,90
cj
10,55
cj
5,15
cj
5,45
cj un un un un cj cj cj cj cj
10,61 0,61 1,23 1,91 4,34 8,00 13,98 18,45 10,36 19,00
cj
16,40
cj
14,33
cj
18,75
cj
7,24
cj
16,13
cj
14,50
cj
11,03
cj
10,50
cj cj cj un un un un
7,17 7,53 13,53 1,20 2,00 4,87 19,63
cj
8,65
cj
14,73
cj
11,68
cj m m m m m m un un un un un un un un
18,60 0,24 0,45 0,77 0,91 1,14 1,54 35,30 48,39 78,50 83,56 140,99 242,49 550,00 R$
un
6,82
un
10,55
un
17,15
un
19,14
un un
4,94 1,33
un
1,20
Curva de PVC soldável para água de 20mm Curva de PVC soldável para água de 25mm Curva de PVC soldável para água de 32mm Curva de PVC soldável para água de 40mm Joelho 90° de PVC L/R para água de 25mm x 3/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1/2" Joelho 90° de PVC roscável para água de 3/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1.1/4" Joelho 90° de PVC roscável para água de 1.1/2" Joelho 90° de PVC roscável para água de 2" Joelho 90° de PVC soldável para água de 20mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 25mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 32mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 40mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 50mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 65mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 75mm Joelho 90° de PVC soldável para água de 85mm Joelho 90° c/visita de PVC soldável para esgoto de 100x50mm Joelho 90° de PVC soldável para esgoto de 40mm Joelho 90° de PVC soldável para esgoto de 50mm Joelho 45° de PVC soldável para esgoto de 50mm Junção simples de PVC soldável para esgoto de 100x50mm Registro de gaveta Targa 1509 C40 de 3/4" CR/CR Deca Registro de gaveta Targa 1509 C40 de 1.1/2" CR/CR Deca Registro de gaveta Targa (base 4509+acab. C40 710 CR/CR) 1" Deca Registro de gaveta Bruto B1510 de 1.1/2" Fabrimar Registro de pressão Targa 1416 C40 de 3/4" CR/CR Deca Tê de PVC roscável de 1/2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 3/4" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1.1/4" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 1.1/2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC roscável de 2" Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 25mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 60mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 75mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tê de PVC soldável de 85mm Fortilit/Akros/Amanco/Tigre Tubo de ligação para bacia de 20cm com anel branco Astra Tubo de PVC roscável de 1/2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 3/4" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1.1/4" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 1.1/2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC roscável de 2" CL15 Fortilit/Akros/Amanco/Tigre (vara c/6m) Tubo de PVC soldável de 20mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 25mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 32mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 40mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 50mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 60mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 75mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC soldável de 85mm CL15 Fortilit/Akros/Amanco/ Tigre (vara c/ 6m) Tubo de PVC p/esgoto Sanifort 40mm PBV Fortilit/Akros/ Amanco/Tigre (vara c/6m) Pia aço inox lisa c/1,20m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,40m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,80m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,80m, 2 cubas, sem válvulas, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/2,00m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/2,00m, 2 cubas, sem válvulas, concretada, Franke Douat Cuba em aço inox retangular, de 55x33x14cm, sem válvula, Franke Douat Tanque em aço inox, de 50x40cm, com válvula, Franke Douat Mictório em aço inox, de 1,50m, completo, Franke Douat Válvula para pia de aço inox, de 3 1/2"x 1 1/2", Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,40m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat
un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un un
1,35 1,63 3,63 6,52 1,80 0,96 1,33 2,27 5,73 6,93 14,33 0,26 0,38 1,33 2,78 2,96 13,44 49,75 54,72 9,25 1,05 1,67 1,88 8,88 56,90 80,62 43,64 46,78 60,10 1,16 1,76 4,22 9,03 11,47 18,60 0,63 17,23 30,97 50,60 4,05
vara
17,42
vara
22,57
vara
48,75
vara
59,27
vara
73,03
vara
114,28
vara
7,63
vara
11,10
vara
23,80
vara
36,35
vara
44,60
vara
74,68
vara
112,33
vara
142,93
vara
19,50
un
94,47
un
127,95
un
236,44
un
460,63
un
286,55
un
460,95
un
172,45
un
391,95
un
676,95
un
10,62
un
127,95
Pia aço inox lisa c/1,80m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/1,80m, 2 cubas, sem válvulas, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/2,00m, 1 cuba, sem válvula, concretada, Franke Douat Pia aço inox lisa c/2,00m, 2 cubas, sem válvulas, concretada, Franke Douat Cuba em aço inox retangular, de 55x33x14cm, sem válvula, Franke Douat Tanque em aço inox, de 50x40cm, com válvula, Franke Douat Mictório em aço inox, de 1,50m, completo, Franke Douat Válvula para pia de aço inox, de 3 1/2"x 1 1/2", Franke Douat MÁRMORES Bancada de mármore branco rajado de 60x2cm Bancada de mármore branco extra de 60x2cm Bancada de mármore travertino de 60x2cm Lajota de mármore branco extra de 30x30x2cm
un
236,44
un
460,63
un
286,55
un
460,95
un
172,45
un un un un m m m m2
391,95 676,95 10,62 R$ 116,87 483,20 201,20 63,07
Lajota de mármore branco rajado de 15x30x2cm
m2
54,00
Lajota de mármore branco rajado de 30x30x2cm Lajota de mármore travertino de 30x30x2cm Lajota de mármore travertino de 15x30x2cm Rodapé em mármore branco rajado de 7x2cm Rodapé em mármore travertino de 7x2cm Soleira em mármore branco extra de 15x2cm Soleira em mármore branco rajado de 15x2cm Soleira em mármore travertino de 15x2cm MATERIAIS DE PINTURA Fundo sintético nivelador branco fosco para madeira (galão) Selador PVA(liqui-base) para parede interna (galão) Selador PVA(liqui-base) para parede interna (lata c/18 litros) Selador acrílico para parede externa (galão) Selador acrílico para parede externa (lata c/18 litros) Massa corrida PVA (galão) Massa corrida PVA (lata c/18 litros) Massa acrílica (galão) Massa acrílica (lata c/18 litros) Massa à óleo (galão) Solvente Aguarrás (galão c/5 litros) Tinta latex fosca para interior (galão) Tinta latex fosca para interior (lata c/18 litros) Tinta latex para exterior (galão) Tinta latex para exterior (lata c/18 litros) Líquido para brilho regulador (galão) Líquido para brilho regulador (lata c/18 litros) Tinta acrílica fosca (galão) Tinta acrílica fosca (lata c/18 litros) Textura acrílica (galão) Textura acrílica (lata c/18 litros) Impermeabilizante à base de silicone para fachadas (galão) Verniz marítimo à base de poliuretano (galão) Tinta antiferruginosa Zarcão (galão) Esmalte sintético acetinado (galão) Esmalte sintético brilhante (galão) Tinta à óleo (galão) Tinta à óleo para cerâmica (galão) Tinta acrílica especial para piso (galão) Tinta acrílica especial para piso (lata c/18 litros) Tinta epoxi: esmalte + catalizador (galão) Diluente epoxi (litro) Lixa para parede Lixa para madeira Lixa d'água Lixa para ferro Estopa para limpeza Ácido muriático (litro) Cal para pintura Tinta Hidracor (saco com 2kg) Massa plástica 3 Estrelas (lata com 500gramas) MATERIAIS P/ INSTALAÇÃO DE ÁGUA QUENTE Tubo de cobre classe "E" de 15mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 22mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 28mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 35mm (vara com 5,00m) Tubo de cobre classe "E" de 54mm (vara com 5,00m) MATERIAIS SANITÁRIOS Assento sanitário Village em polipropileno AP30 Deca Assento sanitário almofadado branco TPK/A5 BR1 Astra Assento convencional branco macio TPR BR1 em plástico Astra Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Azálea branco gelo Celite Conjunto bacia com caixa Saveiro branco Celite Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Ravena branco gelo Deca Bacia sanitária c/caixa descarga acoplada Ravena cinza real Deca Bacia sanitária convencional Azálea branco gelo Celite Bacia sanitária convencional Targa branco gelo Deca
m2 m2 m2 m m m m m un gl gl lata gl lata gl lata gl lata gl gl gl lata gl lata gl lata gl lata gl lata gl gl gl gl gl gl gl gl lata gl l un un un un kg l kg sc lata un un un un un un un un un un
41,67 68,33 56,67 15,50 23,50 58,50 18,33 29,00 R$ 56,90 25,90 113,63 22,60 90,27 11,00 28,20 22,80 87,73 41,50 51,80 19,70 86,63 35,93 152,50 44,60 239,40 50,40 157,63 21,97 95,80 48,29 40,93 67,90 60,30 51,87 41,64 62,25 33,10 140,63 124,40 15,57 0,32 0,38 0,96 2,13 4,73 4,45 0,77 2,98 5,75 R$ 58,33 92,71 109,13 195,68 362,18 R$ 71,23 42,46 14,63
un
191,93
un
165,87
un
242,17
un
257,49
un un
90,93 236,83
Bacia sanitária convencional Izy branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Ravena branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Ravena cinza real Deca Bacia sanitária convencional Village branco gelo Deca Bacia sanitária convencional Village cinza real Deca Cuba de embutir oval de 49x36cm L37 branco gelo Deca Cuba de embutir redonda de 36cm L41 branco gelo Deca Cuba sobrepor retang. Monte Carlo 57,5x44,5cm L40 branco gelo Deca Lavatório suspenso Izy de 43x23,5cm L100 branco gelo Deca Lavatório suspenso Izy de 39,5x29,5cm L15 branco gelo Deca Lavatório c/ coluna Monte Carlo de 57,5x44,5cm L81 branco gelo Deca Lavatório de canto Izy L101 branco gelo Deca Lavatório c/ coluna Saveiro de 46x38cm branco Celite Bolsa de ligação para bacia sanitária BS1 de 1.1/2" Astra Caixa de descarga sobrepor 8 lts. c/engate e tubo ligação Fortilit/Akros/Tigre Chicote plástico flexível de 1/2"x30cm Fortilit/Akros/Amanco/ Luconi Chicote plástico flexível de 1/2"x40cm Fortilit/Akros/Luconi Chuveiro de PVC de 1/2" com braço Chuveiro cromado de luxo ref. 1989102 Deca Parafuso de fixação para bacia de 5,5x65mm em latão B-8 Sigma (par) Parafuso de fixação para tanque longo 100mm 980 Esteves (par) Parafuso de fixação para lavatório Esteves (par) Sifão de alumínio fundido de 1" x 1.1/2" Sifão tipo copo para lavatório cromado de 1"x1.1/2" Esteves Sifão de PVC de 1" x 1.1/2" Fita veda rosca em Teflon Polytubes Polvitec (rolo com 12mm x 25m) Tanque de louça de 22 litros TQ-25 de 60x50cm branco gelo Deca Coluna para tanque de 22 litros CT-25 branco gelo Deca Tanque de louça de 18 litros TQ-01 de 56x42cm branco gelo Deca Coluna para tanque de 18 litros CT-11 branco gelo Deca Tanque de louça sem fixação de 18 litros de 53x48cm branco Celite Tanque em resina simples de 59x54cm marmorizado Resinam Tanque em resina simples de 60x60cm granitado Marnol Balcão de cozinha em resina c/1,00x0,50m c/1 cuba marmorizado Marnol Balcão de cozinha em resina c/1,20x0,50m c/1 cuba granitado Marnol Misturador para lavatório Targa 1875 C40 CR/CR Deca Misturador para pia de cozinha tipo mesa Prata 1256 C50 CR Deca Misturador para pia de cozinha tipo parede Prata 1258 C50 CR Deca Torneira para tanque/jardim 1152 C39 CR ref. 1153022 Deca Torneira para lavatório 1193 C39 CR (ref.1193122) Deca Torneira para pia de cozinha Targa 1159 C40 CR Deca Torneira de parede p/pia de cozinha 1158 C39 CR ref. 1158022 Deca Torneira de parede para pia de cozinha Targa 1168 C40 Deca Torneira de mesa para pia de cozinha Targa 1167 C40 Deca Torneira para lavatório Targa 1190 C40 CR/CR (ref. 1190700) Deca Ducha manual Evidence cromada 1984C CR Deca Válvula de descarga Hydra Max de 1.1/2" ref. 2550504 Deca Válvula cromada para lavatório ref.1602500 Deca Válvula cromada para lavanderia ref. 1605502 Deca Válvula de PVC para lavatório Válvula de PVC para tanque ou pia de cozinha OUTROS Corda de nylon de 3/8" Tela de nylon para proteção de fachada Bucha para fixação de arame no forro de gesso Pino metálico para fixação à pistola com cartucho Cola Norcola (galão com 2,85kg) Cola branca (pote de 1 kg) Bloco de EPS para laje treliçada PRODUTOS CERÂMICOS Tijolo cerâmico de 4 furos de 7x19x19cm Tijolo cerâmico de 6 furos de 9x10x19cm Tijolo cerâmico de 6 furos de 9x15x19cm Tijolo cerâmico de 8 furos de 9x19x19cm Tijolo cerâmico de 8 furos de 12x19x19cm Tijolo cerâmico de 18 furos de 10x7x23cm Tijolo cerâmico aparente de 6 furos (sem frisos) de 9x10x19cm Tijolo cerâmico maciço de 10x5x23cm Telha em cerâmica tipo colonial (Dantas) - 35un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial (Itajá) - 32un/m2 Telha em cerâmica tipo calha Paulistinha (Quitambar) - 22un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial Simonassi (Bahia) - 28un/m2 Telha em cerâmica tipo colonial Barro Forte (Maranhão) - 25un/m2 Tijolo cerâmico refratário de 22,9x11,4x6,3cm Massa refratária seca Taxa de acréscimo para tijolos paletizados(por milheiro) Bloco de cerâmica de 30x20x9cm para laje pré-moldada PREGOS E PARAFUSOS Prego com cabeça de 1.1/4"x14 Prego com cabeça de 2.1/2"x10 Parafuso de 5/16"x300mm em alumínio para fixação de telhas Arruela de alumínio para parafuso de 5/16" Arruela de vedação em borracha/plástico para parafuso de 5/16" Porca de alumínio para parafuso de 5/16" Parafuso de 1/4"x100mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x150mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x250mm em alumínio para fixação de telhas Parafuso de 1/4"x300mm em alumínio para fixação de telhas
un un un un un un un
62,20 107,66 108,74 156,63 160,00 41,23 39,90
un
76,00
un un
59,63 49,30
un
118,63
un un un
60,92 47,27 2,50
un
17,30
un
2,35
un un un
2,83 3,83 182,67
par
5,87
par par un un un
12,03 5,88 49,27 54,93 6,27
un
2,29
un
237,67
un
68,00
un
147,00
un
61,99
un
148,99
un un
48,80 49,30
un
49,10
un
57,73
un
232,84
un
365,40
un
365,40
un un un
53,18 51,41 85,66
un
57,89
un un un un un un un un un un kg m2 kg un gl kg m3 un mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil mil kg mil mil un kg kg un un un un un un un un
171,60 168,78 91,18 161,73 146,95 24,90 34,60 2,63 4,28 R$ 13,78 3,82 4,03 0,56 33,63 7,43 206,06 R$ 383,33 186,50 308,72 367,72 451,06 450,00 380,00 417,50 360,00 480,00 700,00 1.400,00 1.075,00 1.285,80 0,72 50,00 720,00 R$ 6,03 5,07 1,24 0,17 0,16 0,15 0,24 0,55 0,67 0,89
Arruela de alumínio para parafuso de 1/4" Arruela de vedação em borracha/plástico para parafuso de 1/4" Porca de alumínio para parafuso de 1/4" REVESTIMENTOS CERÂMICOS Cerâmica Eliane 10x10cm Camburí White tipo "A" Cerâmica Eliane 20x20cm Camburí branca tipo "A" PEI4 Porcelanato Eliane Platina PO(polido) 40x40cm Porcelanato Eliane Platina NA(natural) 40x40cm Cerâmica Portobello Prisma bianco 7,5x7,5cm ref. 82722 Cerâmica Portobello Linha Arq. Design neve 9,5x9,5cm ref. 14041 Cerâmica Portobello Patmos White 30x40cm ref. 82073 Azulejo Eliane Forma Slim Branco BR MP 20x20cm Azulejo liso Cecrisa Unite White 15x15cm tipo "A" REVESTIMENTOS DE PEDRAS NATURAIS Pedra Ardósia cinza de 20x20cm Pedra Ardósia cinza de 20x40cm Pedra Ardósia cinza de 40x40cm Pedra Ardósia verde de 20x20cm Pedra Ardósia verde de 20x40cm Pedra Ardósia verde de 40x40cm Pedra Itacolomy do Norte irregular Pedra Itacolomy do Norte serrada Pedra São Thomé Cavaco Pedra Cariri serrada de 30x30cm Pedra Cariri serrada de 40x40cm Pedra Cariri serrada de 50x50cm Pedra sinwalita de corte manual Pedra Sinwalita serrada Pedra portuguesa (2 latas/m2) Pedra Itamotinga Cavaco Pedra Itamotinga almofada Pedra Itamotinga Corte Manual Pedra Itamotinga Serrada Pedra granítica tipo Canjicão Almofada Pedra granítica tipo Rachão Regular de 40x40cm Solvente Solvicryl Hidronorte (lata de 5 litros) Resina acrílica Acqua Hidronorte (galão de 3,6 litros) REVESTIMENTOS VINÍLICOS DE BORRACHA Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 1,6mm com flash Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 2mm com flash Piso vinílico Paviflex de 30x30cm de 2mm sem flash Piso de borracha pastilhado Plurigoma de 50x50cm para colar TELHAS METÁLICAS Telha de alumínio trapezoidal com 0,5mm Telha de alumínio trapezoidal de 1,265x3,00m com 0,5mm Telha de alumínio trapezoidal com 0,4mm Telha de alumínio trapezoidal de 1,265x3,00m com 0,4mm VIDROS Vidro impresso fantasia incolor de 4mm (cortado) Vidro Canelado incolor (cortado) Vidro aramado incolor de 7mm (cortado) Vidro anti-reflexo (cortado) Vidro liso incolor de 3mm (cortado) Vidro liso incolor de 4mm (cortado) Vidro liso incolor de 5mm (cortado) Vidro liso incolor de 6mm (cortado) Vidro liso incolor de 8mm (cortado) Vidro liso incolor de 10mm (cortado) Vidro laminado incolor 3+3 (cortado) Vidro laminado incolor 4+4 (cortado) Vidro laminado incolor 5+5 (cortado) Vidro bronze de 4mm (cortado) Vidro bronze de 6mm (cortado) Vidro bronze de 8mm (cortado) Vidro bronze de 10mm (cortado) Vidro cinza de 4mm (cortado) Vidro cinza de 6mm (cortado) Vidro cinza de 8mm (cortado) Vidro cinza de 10mm (cortado) Espelho prata cristal de 3mm (cortado) Espelho prata cristal de 4mm (cortado) Espelho prata cristal de 6mm (cortado) Vidro temperado de 10mm incolor sem ferragens (cortado) Vidro temperado de 10mm cinza sem ferragens (cortado) Vidro temperado de 10mm bronze sem ferragens (cortado) Tijolo de vidro 19x19x8cm ondulado Junta de vidro para piso Massa para vidro MÃO DE OBRA Armador Azulejista Calceteiro Carpinteiro Eletricista Encanador Gesseiro Graniteiro Ladrilheiro Marceneiro Marmorista Pastilheiro Pintor Serralheiro Telhadista Vidraceiro Pedreiro Servente
un un un un m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 un m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 lata gl un m2 m2 m2 m2 un m2 un m2 un un m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 m2 un m kg un h h h h h h h h h h h h h h h h h h
0,17 0,12 0,10 R$ 17,44 14,45 39,40 41,74 23,65 21,15 21,65 17,17 16,41 R$ 9,97 11,23 12,93 17,53 21,00 24,57 14,73 21,07 24,00 14,07 14,73 15,07 18,57 21,47 15,67 12,80 15,13 19,50 22,00 19,83 19,17 33,00 38,00 R$ 32,00 40,25 44,39 23,60 R$ 24,14 125,30 20,20 103,76 R$ 23,88 24,84 107,04 30,40 23,64 29,38 37,44 41,42 62,89 74,00 125,61 159,20 194,00 41,78 65,27 101,39 129,50 35,05 60,99 83,16 101,08 53,39 78,28 120,74 92,00 116,95 124,74 9,67 0,48 1,00 R$ 3,67 4,52 4,52 3,67 4,52 4,52 4,52 4,52 4,52 4,52 4,52 4,52 4,52 4,52 4,52 4,52 3,67 2,76
ONDE ENCONTRAR
A
CONTÊINERES
ADITIVOS
M
MASSA CORRIDA
MASSACOM COM. ARGAMASSAS E SERVIÇOS LTDA
EMBRALOC – LOCADORA DE CONTÊINERES, GUINDASTES E OUTROS
MASSACOM COM. ARGAMASSAS E SERVIÇOS LTDA
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ARGAMASSA
E
ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
MÁRMORES E GRANITOS
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R
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GAIL ARQUITETURA EM CERÂMICA
PÓRTICO ESQUADRIAS LTDA
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GAIL ARQUITETURA EM CERÂMICA
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MASSACOM COM. ARGAMASSAS E SERVIÇOS LTDA
F
FACHADAS DE VIDRO
P
REVESTIMENTO DE ALUMÍNIO TIPO ACM
PAINÉIS DE FECHAMENTO
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DÂNICA TERMOINDUSTRIAL BRASIL
PÓRTICO ESQUADRIAS LTDA
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ARTICULAÇÕES FERMAX IND. COMPONENTES ESQUADRIAS LTDA
VARANDAS TIPO RETRÁTIL PÓRTICO ESQUADRIAS LTDA
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GAIL ARQUITETURA EM CERÂMICA
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B
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C
CAL
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PORTAS TERMOISOLANTES
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COMPRESSORES DE SOLO
REVESTIMENTO PARA FACHADA
PISOS INTERNO E EXTERNO
TEXTURAS GOIANA PRÉ-FABRICADOS
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T&A PRÉ-FABRICADOS Fabricação de peças e montagem de estruturas pré-fabricadas de concreto, sobretudo para obras de médio a grande portes. Produtos: lajes alveolares, vigas armadas, protendidas e centrifugadas, telhas de concreto, painéis, blocos de concreto para alvenaria estrutural e de vedação, e pisos intertravados de cimento Fone: 81 3547.1800 Internet: tea.pe@tea.com.br
Referência para orçamentos e pesquisas. Principal ferramenta para a tomada de decisão nas especificações, compra de produtos e contratação de serviços. Anuncie seu produto e sua empresa:
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Alcoa CDI Public Relations (11) 3817 7954 maria.paula@cdicom www.cdicom.com.br
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