e 55 AgroGenética

RIO PRETO SEDIA PRIMEIRA FEIRA DE TOUROS DO PRÓ-GENÉTICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

São José do Rio Preto foi a primeira cidade do Estado de São Paulo a receber a Feira de Touros da Pró-Genética da ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu. Realizada no Recinto de Exposições Alberto Bertelli Lucatto, nos dias 24 e 25 de junho e marcou ofi cialmente a implantação do Programa no estado paulista. A Feira já entrou para o calendário ofi cial de eventos agropecuários de Rio Preto.

O Pró-Genética da ABCZ tem o objetivo de contribuir para o aumento da produção sustentável de carne e leite de origem bovina, benefi ciando pequenas e médias propriedades, proporcionando aumento de renda a pequenos e médios pecuaristas.

Anfi trião do evento referência nacional para a pecuária zebuína, que tem origem em Uberaba (MG), o prefeito Edinho Araújo ressaltou a relevância histórica do momento. “Hoje comemoramos as parcerias que permitiram que, no ano passado, durante a 58ª Expo Rio Preto, encaminhássemos as tratativas para o Estado de São Paulo aderir ao Pró-Genética, que é um avanço científi co e tecnológico para a nossa pecuária. Nosso papel enquanto poder público é criar condições para que o crescimento e o desenvolvimento aconteçam”, celebrou.

Cerca de 40 zebuínos das raças Guzerá, Nelore, Nelore Mocho e Tabapuã participaram da primeira feira ofi cial

Ricardo Domingos Luiz Pereira

Diretor Técnico da Divisão da Regional de São José do Rio Preto da CATI

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no Estado, após a assinatura do convênio para implantação do programa em São Paulo, entre a ABCZ e a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Todos os animais ofertados possuem avaliação genética, Registro Defi nitivo (RGD) inspecionado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), exame andrológico positivo e testes negativos para brucelose e tuberculose.

A Feira de Touros do Pró-Genética em São José do Rio Preto (SP) é resultado de uma parceria entre a ABCZ, Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) e Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto através da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

A CATI que possui corpo técnico espalhado pelas 594 Casas de Agricultura, dos 645 municípios do Estado é o órgão estadual responsável pela expansão do Programa. “A capabilidade da CATI, auxilia o levantamento de demanda destes touros, em cada região do Estado. Assim, surgem as propostas para a realização da Feira”, explica o Diretor Técnico da Divisão da Regional de São José do Rio Preto da CATI, Ricardo Domingos Luiz Pereira.

Ricardo revela que a expectativa é bastante promissora para a realização de outras Feiras. “A nossa meta até o fi nal do ano é promover mais dez feiras, já temos algumas programadas em outras regiões”, salienta. Luciano da Agropecuária Panza presente no evento

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Foto: Divulgação MONITORAMENTO VIA SATÉLITE AJUDA NO COMBATE A INCÊNDIOS EM CANAVIAIS

Oinvestimento em tecnologias de monitoramento de canaviais via satélite tem auxiliado a Tereos, a diminuir a incidência de área queimada nos canaviais da empresa, localizados no noroeste paulista. Na safra 21/22, as iniciativas do grupo conseguiram reduzir em 52% a extensão de canaviais queimados em toda sua área de atuação.

Em ação pioneira no Brasil, o sistema desenvolvido em parceria com GMG Ambiental contempla o monitoramento de 300 mil hectares.

Atualmente, o tempo de ação para detecção dos focos de incêndio é de, em média, quatro minutos, o que tem contribuído com a agilidade do trabalho de combate das brigadas, reduzindo a extensão das áreas impactadas.

O sistema de monitoramento conta com 13 satélites meteorológicos operados por agências governamentais (entre elas a Nasa), fazendo envios automáticos de alertas das ocorrências de incêndio diretamente à Central de Controle da empresa, o que permite respostas e controles ágeis nas áreas atingidas.

Desde a última safra, o sistema permite ainda visualizações climáticas. Para esta safra, foram inclusas novidades como antecipação de períodos de estiagem e chuvas, o que contribui para alertas de riscos de incêndios, auxiliando na decisão do controle de potenciais focos de incêndio no campo.

As medidas preventivas têm auxiliado a companhia a iniciar o protocolo de contenção de incêndios antes que o fogo se propague por áreas maiores, possibilitando assim que as equipes de bombeiros, tanto da empresa como pertencentes ao Plano de Auxílio Mútuo (PAM), cheguem ao local em tempo hábil.