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AgroNovidade

Pequi sem espinhos é novidade

AEmbrapa Cerrados e a Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater-GO) lançaram, em Goiânia (GO), seis cultivares de pequi – três sem espinhos no endocarpo (caroço) e três com espinhos. É a primeira vez que estão sendo lançadas cultivares de uma fruteira nativa do Cerrado, que além de apresentarem produtividade mais elevada, irão contribuir para a preservação da espécie.

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“Chegamos a esse resultado com muito trabalho, esforço, ciência e tecnologia”, afirma o pesquisador Ailton Pereira, da Embrapa Cerrados. Foram 25 anos de pesquisa e de trabalho em parceria, conduzidos pelas duas instituições, com a participação também de produtores.

A ausência de espinhos favorece a mecanização no processo de extração da polpa, no caso das agroindústrias, e por ser um atrativo a mais para consumidores.

Pequi, fruto símbolo do Cerrado, é encontrado em quase toda a região Centro-Oeste do Brasil e em parte das regiões Sudeste, Norte e Nordeste do País. Muitas famílias, especialmente de pequenos agricultores, geram renda a partir da coleta e comercialização desse fruto.

Segundo o IBGE, a extração de pequi no Brasil em 2021 foi de mais de 74 mil toneladas. Esses números, no entanto, podem ser ainda maiores, uma vez que grande parte da comercialização do fruto ocorre no mercado informal.

As cultivares foram registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para cultivo em pequena escala na região de Goiânia e em outros locais com condições edafoclimáticas semelhantes, mediante avaliações prévias. A partir de agora, produtores rurais poderão plantar o pequizeiro em pomares comerciais, utilizando um adequado sistema de produção, com garantia de uniformidade, qualidade, precocidade e produtividade.

Produção estratégica de forragem

Não é novidade nenhuma que na pecuária quem se antecipa e se planeja consegue obter melhores resultados, e isso tem a cada ano que passa se tornado mais relevante em muitos aspectos, com especial ênfase na produção de alimentos para o rebanho.

Observando o cenário dos últimos anos, onde a seca foi antagonista da produção agropecuária de maneira bem incisiva, ficou evidente que o planejamento forrageiro é crucial para que não se passe sufoco durante o período de estiagem. Com as possibilidades que as épocas do ano nos apresentam, é a hora de planejar e executar.

Em sistemas de produção de animais a pasto ocorre grande dependência do clima para que se possa usufruir de seus recursos, por isso, o uso de estratégias de produção e conservação de forragens estão se tornando mais tecnificadas, visando o melhor aproveitamento desse alimento durante o ano todo. Em virtude disso, a produção de forrageiras para a produção de silagem vem tendo cada vez mais atenção, usando destes avanços para tornar esse processo mais eficiente.

A escolha de qual tecnologia de milho usar, por exemplo, é decisiva para que se passe por menos transtornos em relação a pragas, isso tudo nos destaca também o fato de que os cuidados devem acompanhar todo o processo. Não existe forrageira milagrosa, mas sim a que terá melhor desempenho na proposta e linha de trabalho a ser executada, visto que contamos com inúmeras variedades, e considerando a especialidade de cada uma, as escolhas bem feitas no início da época de plantio são muito importantes, pois vão definir os passos seguintes. Seja de milho, sorgo, milheto ou até mesmo uma silagem de Mombaça deve ser criteriosamente planejada considerando todos os pontos para que se tenha sucesso. O ponto de ensilagem do material é importantíssimo, e pode ser definido de maneira bem eficiente, por exemplo, a análise da matéria seca, faz com que se ganhe em qualidade e para que todo o trabalho em preparação do solo, escolha da variedade, adubação de cobertura e outros pontos não se percam aos 45 do segundo tempo. O uso de inoculantes com maior nível tecnológico tem sido bem difundi-

Prof. MSc. Lucas Chaves De Paula

Zootecnista e MSc. em Ciência Animal CRMV/SP nº 3.853/Z

do e tem possibilitado melhores resultados a cada dia, como por exemplo, cepas L. hilgardii e L. buchneri, proporcionam maior rapidez no que diz respeito ao tempo em que a silagem pode ser usada e também na qualidade da conservação desse alimento.

Pensando também no quesito de conservação e segurança, usar de inoculantes de qualidade deve estar aliado ao uso de uma boa lona, visto que a resistência desse material minimiza a ocorrência de perdas de maneira bem considerável.

Tanto planejamento tem como motivação a redução dos custos de produção, minimizando em grande parte os gastos com imprevistos, melhorando assim a eficiência de todo o processo.

Para que se possa contar com um bom planejamento, a orientação de Zootecnistas capacitados é de extrema importância, uma vez que o desenvolvimento de determinados projetos depende muito de uma análise minuciosa para se definir os rumos a serem tomados. Os desafios são inúmeros, mas é sempre possível obter bons resultados com um bom planejamento.

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