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O AGRO E A MINERAÇÃO: NO CAMINHO DA SUSTENTABILIDADE

AAgricultura sempre buscou alternativas, para junto ao campo e suas pesquisas, aumentar a produção e em consequência a sua produtividade, nos processos dentro da porteira. Em contrapartida, a sustentabilidade tem sido um marco nessa nova fase do agro tropical, no País. Se de um lado ocorre essa busca, temos outra cadeia produtiva que também contempla essa expectativa de produção mais limpa, que é a da Mineração. Essa, por sua vez, tinha em seus estoques, após a britagem, moagem e peneiramento de sua matéria-prima, extraída das frentes de lavras, nas áreas de produção, como no caso da nossa Região, o Basalto, para produção de pedras e pedriscos, de modo a atender toda parte de construção civil, uma sobra de material em pó. Esse material era até meados de 2012, um recurso menos explorado nas “pedrei- ras” e que com advento do processo de rochagem, passou a ser reutilizado também como fonte de um produto, os pós de rochas, advindo de uma nova condição de peneiramento mais refinado, proporcionando um produto de uso na agricultura, o qual quando registrado devidamente no Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) torna-se um “remineralizador de solos”, dado na categoria de fertilizantes, mas natural. É nesse enfoque, que hoje no País, essas duas cadeias se interligaram de maneira exclusiva para contribuir com a sustentabilidade e com as novas práticas de controles ambientais, sociais e de governanças (ESG). Em nossa Região, esses números estão sendo construídos, mas se levarmos em consideração todo o País, já temos uma representação importante para os dois Setores/Cadeias, de modo que novas práticas e uma dependência de fertilizantes da ordem de 85% do uso, na Agricultura, e ao destinarmos alguns milhões de toneladas de um produto de fonte natural, dado como fertilizante natural, podemos criar um efeito sinérgico nesta balança de uso dos fertilizantes, para equilibrar essa dependência e com matéria-prima totalmente Nacional. É com esse objetivo, focado na gestão destas duas cadeias produtivas, e de forma regional, que os estudos nessas legislações vêm sendo desenvolvidas e reformuladas para que se possa atender com clareza ambos os lados. Hoje, mais de 03 milhões de hectares já fazem uso dessa tecnologia de rochagem, em diferentes Estados. A importância dessa condição, está também relacionada com o sequestro de carbono e, brevemente favorecerá os dois setores produtivos, mediante as questões de geração e pagamentos por créditos de carbono. Hoje temos áreas estão dando as mãos, pois trata-se de um produto limpo, da natureza para natureza. Tal fato mostra evidentes soluções para essas cadeias antes ligadas apenas pela construção e, que agora, contemplam juntas a melhoria da qualidade ambiental e produtiva em seus sistemas.

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