Bartolomeu - Angola

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Bartolomeu

o Eco-Bumbinho


Este livro pertence a: Nome___________________________________________________________________________________________

Nome da MĂŁe ____________________________________________________________________________________ Nome do Pai _____________________________________________________________________________________ Morada _________________________________________________________________________________________

Escola __________________________________________________________________________________________ Professor _ ______________________________________________________________________________________ Classe __________________________________________________________________________________________

Faz o retrato da tua famĂ­lia.


Bartolomeu

o Eco-Bumbinho

Era uma vez um menino chamado Bartolomeu, que vivia numa aldeia distante e que desejava muito ser um Eco-Bumbinho. No local onde ele morava, os Eco-Bumbinhos eram muito respeitados e acarinhados por todos, por serem os guardas da aldeia e do Ambiente.

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Então, o nosso amigo foi falar com o Soba para que ele o tornasse Eco-Bumbinho. Quando chegou a casa do Soba e lhe contou a sua vontade, este respondeu:

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— Bem, Bartolomeu, eu compreendo que queiras ser Eco-Bumbinho. Eu próprio sou Soba e Eco-Bumbinho ao mesmo tempo. Ando pela aldeia a ensinar as pessoas a defender o Ambiente e a combater os inimigos da Natureza. Tenho a missão de ajudar todos a viver melhor. E até preciso de ajudantes. De muitos ajudantes. Mas... – então o Soba suspirou, olhando para o chão. — Mas a verdade é que eu, como Soba, só posso tornar Eco-Bumbinhos aqueles que provarem ser capazes, e tu... Tu és apenas um menino, ainda és muito pequenino. O Bartolomeu ficou triste, muito triste mesmo! Queria participar, ajudando e ensinando as pessoas a tratar melhor o Ambiente. Por isso, explicou ao Soba que também as crianças podem fazer acções importantes e pediu novamente. Pediu tanto, tanto, e com tanto entusiasmo, que o Soba sentiu que não podia tirar-lhe aquela ideia da cabeça. Então o Soba pensou, pensou, e fez uma proposta ao Bartolomeu...


— Muito bem, meu pequeno, vou dar-te essa oportunidade... Mas, para isso, tens de passar pelas mesmas provas que todos os Eco-Bumbinhos. Vais entrar no caminho da floresta e andar pelo país. Quando regressares à aldeia, terás de me provar que aprendeste toda a sabedoria dos Eco-Bumbinhos. Cheio de alegria, o Bartolomeu concordou com as condições do Soba e, todo contente, pôs-se logo a caminho. Andou até sair dos limites da aldeia, até não reconhecer a paisagem. A aldeia onde o nosso herói vivia não era muito grande, e ele nunca tinha viajado para longe da sua terra natal e muito menos para aqueles lados... Então, andou e continuou a andar até o sol se começar a pôr e ele começar a sentir o cansaço e a fome. E que fome!!! Foi então que o Bartolomeu viu, escondida entre algumas árvores, não muito longe da estrada por onde caminhava, uma casa. A casa era pequenina, mas tinha um ar muito bonito e acolhedor. Por isso, o Bartolomeu dirigiu-se até ela, decidido a pedir a quem lá vivesse que lhe desse abrigo por aquela noite e talvez algo para comer.

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Ao chegar à entrada, bateu à porta e esta foi a resposta que obteve:

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Andaste todo o dia, E com fome deves estar. Para o merecido descanso, A porta só tens de empurrar. O Bartolomeu não sabia a quem pertencia aquela voz fininha que falava a rimar, mas abriu a porta e entrou. Muito atarefada, de um lado para o outro, estava uma velhinha, baixinha, gordinha e corcunda que lhe disse a sorrir: Sê bem-vindo, meu amigo! Sabia que não te ias perder, Se queres comer qualquer coisa, Tens muito por onde escolher. E, com isto, levou-o a uma parte da casa onde havia uma cantina. Estava fechada àquela hora, mas como a loja pertencia à velhinha, pôde entrar pela porta que a ligava à casa. Lá haviam muitas prateleiras cheias de produtos apetitosos. Uns em embala-


gem simples, outros dentro de muitas embalagens bonitas, umas de plástico, outras de vidro, outras de papel. E, ainda, haviam muitos produtos que não tinham embalagem. Então, o Bartolomeu começou a escolher, sempre a pensar como poderia reduzir o desperdício. Pegou logo numa cesta e colocou apenas os produtos que não faziam lixo. Ou que faziam muito pouco lixo. A água, levou-a num garrafão (embalagem familiar), para ter mais água e fazer menos lixo. Os legumes e a fruta, escolheu-os sem embalagem (avulso). Para trazer pão, usou o saquinho de pano que andava na sua sacola e onde a mãe costumava colocar as sandes para levar para a escola. E o peixe veio dentro de um saquinho muito fininho, em vez de escolher outro que estava dentro de uma embalagem de esferovite, com plástico à volta. Quando regressou com os produtos escolhidos, a Velhinha logo lhe disse: Um banho vais agora tomar, E encontrarás também roupa. Com os legumes a cozinhar, Vou-te fazer uma bela sopa. O menino tomou um banho, mudou de roupa, e começou a sentir o cheirinho da sopa – e a ouvir o estômago a roncar! Sentou-se à mesa e começou a comer. Depois, à medida que iam comendo, a Velhinha quis saber porque é que ele tinha feito aquelas esco­lhas e o Bartolomeu disse-lhe: — Sou pequeno, mas sei bem que devemos reduzir o lixo que fazemos. É que o lixo provoca doenças quando não é bem tratado. Ah, e as embalagens, antes de serem lixo, custam dinheiro!

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Contas da Velhinha

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As contas não são só para a Escola. Também são importantes para a Vida!

REDUZIR: Menos lixo produzir. Com o Bartolomeu aprendeste uma lição muito importante: REDUZIR o lixo. Isso quer dizer evitar o desperdício, usando truques e sabedoria para fazer apenas o que não conseguimos evitar. Basta fazer as compras certas!

CESTO DE COMPRAS

Junta a família e, em conjunto, liga com um traço os produtos certos à cesta das compras. Faz um X em cima dos incorrectos.

o Leite embalagem familiar o Ovos embalagem de cartão o Manteiga ou embalagem de papel margarina avulso o Pão avulso o Fruta avulso o Vegetais avulso o Peixe avulso o Carne embalagem simples o Arroz embalagem simples o Cereais embalagem familiar o Azeite embalagem familiar o Sumo saco de papel o Açúcar em saco de plástico o Sal o o

As embalagens são pagas 2 vezes: 1 no acto da compra e outra quando nos desfazemos delas.

LISTA DE ECO-COMPRAS Reutiliza papel para copiar esta lista, acrescentando os produtos que consomes com a tua família e a forma correcta de os comprar.

DIMINUI AS EMBALAGENS: Escolhe produtos avulso (sem embalagem), em embalagem simples (que tem apenas uma embalagem) e familiar (as grandes: têm mais produto e fazem menos lixo).

Escreve a data em que fizeste estas actividades e os nomes de quem as fez contigo. Data: _______ / ______ / ________

Nomes: ________________________, ________________________,

__________________________, ____________________________, ______________________________.


Se sabes quais são as compras certas, junta irmãos e amigos e treina a lição com este jogo.

JOGO DA NECA

Pega num pauzinho e desenha na terra estes 8 quadrados. Coloca-lhes um número como está na imagem. E atenção: para poderes jogar, cada quadrado deve ter o tamanho de quatro pés em cada lado.

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A Neca é um jogo muito divertido. Como podes jogar? 1. Em cada um dos quadrados, num cantinho, coloca embalagens dos produtos que costumas comprar: garrafas e outras embalagens pequenas, um garrafão, uma lata pequena. 2. Cada jogador começa pelo local de partida. Saltas sempre só com um pé (ao “pé-coxinho”). Quem pousar os dois pés no chão, sai do jogo! 3. Tens de ir de quadrado em quadrado: do 1 para o 2, do 2 para o 3, até chegar ao número 8. 4. Em cada quadrado deves retirar para fora da “neca” as embalagens que representam o desperdício (embalagens pequenas: têm pouco produto e fazem mais lixo). 5. Deixa as embalagens que fazem menos lixo no lugar. Mas atenção! Não as podes tocar ou derrubar. 6. Ganha quem conseguir retirar o maior número de embalagens que fazem mais lixo (1 ponto por cada uma) e deixar na “neca”, sem cair, as embalagens que estão certas na compra dos produtos (1 ponto por cada).

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Ah, não se esqueçam: quando acabarem de jogar, juntem todas as embalagens, coloquem-nas num saco e depositem-nas no contentor mais próximo. Porque lixo espalhado no chão, é que não!

LETRAS ESCONDIDAS Cumpriste todas as regras? Completa as frases e mostra que és como o Bartolomeu: um Eco-Bumbinho!

Reduzo o

D__SP__RD__CI__.

As embalagens, antes de serem lixo, custam O

DI__H__IR__.

L__X__ que não posso evitar, coloco no C__NT__NT__R, dentro de um S__C__, bem AM__R__AD__.

Comprar a água num garrafão em vez de garrafinhas é

R__D__Z__R o desperdício.

Ensino que o que está certo é comprar os legumes e a fruta sem

E__B__L__G__M, ou seja, AV__LS__.

Soluções: DESPERDÍCIO / DINHEIRO / LIXO / CONTENTOR / SACO / AMARRADO / REDUZIR / EMBALAGEM / AVULSO


A Velhinha ficou espantada com a sabedoria do Bartolomeu e quando acabaram de comer, ele ajudou-a a arrumar a cozinha. Despejou as poucas sobras dentro do caixo­

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te do lixo, que estava forrado com um saco. A Velhinha fazia como em casa do Bartolomeu. Por isso, o saco, depois de cheio, ia ser bem amarrado e colocado no contentor. É que a Velhinha também sabia que tratar do lixo é cuidar da saúde! O Bartolomeu foi para a cama que tinha sido preparada para ele e adormeceu de imediato. No dia seguinte, quando se levantou, o Bartolomeu reparou que tinha no seu saquinho de pano algumas sandes e, ao lado, peças de fruta e um cantil com água. E tinha também um outro objecto, uma chave. Nela lia-se: REDUZIR. Ele não sabia bem para que era aquela chave, mas, pelo sim, pelo não, guardou-a no bolso e seguiu caminho. Um novo dia e novos desafios se aproximavam. Mas que estranho!!... A paisagem estava a mudar. Em vez de belas árvores e uma densa floresta, havia pedrinhas, pedras maiores e grandes pedregulhos, como se, de repente, estivesse num deserto sem gente, sem verde, só com pedras. Mas o Bartolomeu não desistia: dentro do seu coração tinha a certeza que era este o caminho a seguir. O pior é que tudo é mais difícil quando não há companhia. E, sozinho, com o sol a descer e a noite a crescer, começava a sentir-se cansado. Desta vez não havia nem floresta, nem casinha, nem Velhinha para o ajudar.


A Lua já se formava no céu quando Bartolomeu começou a avistar uma caverna. Este era capaz de ser um bom local para passar a noite, pensou ele. Então, entrou, e foi espreitando. Estava um pouco escuro, mas ainda não tinha dado três passos, quando ouviu uma voz rouca que dizia: Numa gruta não deves entrar... Nunca sabes o que pode lá estar! Mas é este o melhor lugar, Para outro desafio começar!! Assustado, o Bartolomeu respondeu dizendo que não queria incomodar. Queria apenas encontrar um lugar para se abrigar. Então, da escuridão, apareceu um barbudo Curandeiro. Tinha estrelas no chapéu, no fato comprido, nos bicudos sapatos... Todo ele estava coberto de estrelas. Apenas das mãos saíam outras figuras: pequenos círculos, bolhas de uma mistura mágica, com certeza. O Curandeiro disse então: Coba Yacana me podes chamar. Mas antes de poderes entrar, Outros usos tens de dar, A estes objectos que te vou entregar.

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O rapaz olhou para as mãos do Curandeiro que lhe estendiam um balde enorme... Um balde enorme cheio de lixo. Lixo?! O Curandeiro Coba Yacana tinha-lhe dado lixo! O

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que é que ele podia fazer com aquelas coisas usadas?! Um caixote de madeira, uma garrafa de refresco, tampas de plástico, um pauzinho, folhas de papel já escritas e um lápis partido – é preciso ter azar! Havia ainda uma tesoura desajeitada, uma garrafa de óleo vazia e um pedaço de cordel. Quando Bartolomeu se preparava para dizer ao Curandeiro que ele não era nenhum mágico para dar outra utilização àquelas coisas, pensou que, se elas não estavam estragadas, mas apenas velhinhas ou meio usadas, podiam mesmo ter novos usos. Foi muito inteligente o que Bartolomeu fez. Untou a tesoura com um pouco de óleo que estava na garrafa e a tesoura ficou ajeitadinha. Limpou o caixote de madeira, virou-o ao contrário e fez uma mesa. Com a garrafa de refresco e as tampas, lembrou-se de fazer um camião de brincar. Pediu ajuda ao Curandeiro para, com a tesoura, lhe fazer uns furos na garrafa e em quatro tampas grandes de plástico. Partiu o pauzinho ao meio e encaixou as tampas na garrafa: eram as rodas. Recortaram uma parte da garrafa e fizeram um lindo camião!


As folhas de papel já escritas, virou-as, alinhou-as e, depois do Curandeiro fazer dois furinhos com a tesoura, passou um bocado do cordel pelos furos e fez um caderno. Ah!... E com o lápis partido, afiaram, com a tesoura, as pontas aos dois pedaços e fizeram dois lápis prontos a usar! O Curandeiro, com um grande sorriso, apontou-lhe a caverna. Depois de um dia inteiro a andar e mais uma tarefa terminada, soube mesmo bem ao Bartolomeu descansar. Antes de adormecer, o menino ainda teve tempo para escrever as suas aventuras, sobre a mesa, no novo caderno. No dia seguinte, do Curandeiro, nem rasto! Repousado e pronto para mais desafios, pegou no seu saco e notou que, dentro dele, havia algo novo. Parecia... Oh, mais uma chave. O que estava escrito nela? REUTILIZAR! Isso mesmo: Reutilizar. Com esta nova chave, Bartolomeu pôs-se de novo a caminho. Para seu espanto, ao sair da caverna, as pedras, pedrinhas e pedregulhos, tinham de novo dado lugar a árvores frondosas e verdejantes! Assim, o menino continuou o seu caminho pela floresta, por entre árvores e arbustos e pequenos animais. Já tinha andado algumas horas e estava sentado num tronco a descansar um bocadinho quando uma ave branca lhe fez um voo rasante à cabeça.

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Truques do Curandeiro

Guarda o que já não queres; terás o que precisas!

REUTILIZAR: É só voltar a usar. O Bartolomeu ensinou-te uma nova forma de fazer menos lixo: REUTILIZAR. O que significa? Dar novos usos a coisas que parecem lixo, mas que podes aproveitar para fazer brinquedos e objectos úteis, dando-lhes uma nova vida.

BOLA DE FUTEBOL É simples fazer uma bola de futebol a partir de lixo. Afinal que menino ou menina não gosta desse jogo tão divertido? Vais precisar de papéis ou sacos de plástico velhos, uma meia velha, cordel ou trapos rasgados e, ainda, de um pedacinho de madeira.

Vamos praticar? Mas antes, lembra-te sempre que, se precisares de ajuda, deves pedi-la aos mais velhos.

Como fazer: 1. Envolve o pedacinho de madeira em folhas de papel velho, amachucando à medida que vais colocando cada uma. 2. Enfia essa bola dentro de um saco de plástico, ajustando-o para não perder a forma circular. 3. Enrola cordel à volta, para o saco não se abrir. 4. Volta a acrescentar mais papel ou plástico, continuando a moldar em forma de esfera até ficar do tamanho que desejas. 5. Enrola outra vez com fio. 6. Enfia a bola dentro de uma grande meia velha. 7. Pede ajuda a um adulto para cozer as pontas soltas da meia. Se não tiveres uma meia, podes enrolar o cordel muitas vezes e atá-lo bem à volta do plástico. E já está: tens uma bola pronta para grandes brincadeiras, feita com materiais usados que tu reutilizaste.

Escreve a data em que fizeste estas actividades e os nomes de quem as fez contigo. Data: _______ / ______ / ________

Nomes: ________________________, ________________________,

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JORNAL REUTILIZADO

Aprende a magia de fazer papel! Depois, utiliza estas folhas para construir um caderno com sabedorias amigas do Ambiente ou cartões de felicitações para enviar aos amigos. 1. Rasga papel de jornal em bocadinhos para dentro de um recipiente. Adiciona água. 2. Mistura bem, com um garfo. Deixa de molho durante 24 horas. 3. Escorre o excesso de água e volta a mexer bem até obteres uma pasta consistente e não líquida. 4. Deita a mistura sobre uma rede emoldurada e pressiona com as mãos ou com um rolo. Em alternativa, podes colocar a mistura entre dois panos de cozinha e colocar algo pesado em cima. Se quiseres, junta folhas ou flores secas antes de espalhares a pasta. 5. Espera o tempo necessário, para a pasta escorrer bem, depois retira a folha e deixa secar ao ar. Agora, está pronta a ser usada.

A MAGIA DE REUTILIZAR

Tal como na estória do Bartolomeu, também tu podes usar a imaginação para transformar lixos em novos objectos. Liga com uma linha os lixos aos objectos que podem ser feitos a partir da sua reutilização.

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Bartolomeu reparou que a ave levava uma coisa no bico. Parecia... Bom, não sabia bem... Mais uma curva da ave no ar e o menino teve a certeza: Parecia, não; era! Era

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uma lata daquelas de refresco, feitas de metal brilhante. Então, para seu grande espanto, viu a ave pousar no ninho, feito num galho não muito alto, onde colocou a lata que trazia no bico, depois de atirar para fora um papel que caiu no chão. Bartolomeu olhou para baixo e viu que o chão estava cheio de latas, papéis, embalagens usadas, de todas as formas e feitios, e muitas garrafas de vidro de cores diferentes, e decidiu falar com o pássaro. Disse-lhe que aquilo que a ave estava a fazer não era aceitável, porque estava a sujar e a tirar beleza a uma paisagem tão bonita de floresta. O animal mostrou-se interessado nas palavras que o Bartolomeu lhe tinha dito. Voou até um galho mais próximo do menino e respondeu: Eu sou a Cegonha Carlota. Bem sei que devo limpar. Depressinha e sem batota, Não me queres ajudar?


Folhas para destacar e recortar

Destaca estas páginas centrais e recorta as ilustrações pelo tracejado.

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Curandeiro Coba Yacana

Pescador Aventureiro


O Bartolomeu, que gostava sempre de ajudar os outros e ensiná-los a serem amigos do Ambiente, explicou-lhe que a primeira coisa que se devia fazer era acondicionar. — Acondicionar?! – perguntou a Cegonha – Que palavra tão difícil... Mas o Bartolomeu começou a explicar: todo o lixo que não pode ser reutilizado (por exemplo, para fazer brinquedos e outras coisas) deve ser colocado dentro de um saco para não deitar mau cheiro e não atrair bichos indesejados, que espalham doenças. E disse-lhe: — Sabes, é que tratar do lixo é cuidar da saúde! É fácil de perceber… Dadas as explicações, o Bartolomeu e a Cegonha apanharam todo o lixo que estava no chão e colocaram-no dentro de sacos, que amarraram muito bem. Mas, é claro, como não se pode mexer no lixo por causa das doenças, usou uns sacos enfiados nas mãos para se proteger. Ele sabia que não se deve brincar com a saúde! Quando já estava tudo pronto, Bartolomeu disse à Cegonha Carlota que não basta acondicionar: tem de se depositar os sacos no local certo. — Mas que lugar é esse? – perguntou curiosa a Cegonha Carlota. — No contentor. E, nessa altura, a Cegonha queixou-se: Para quê acondicionar, Se trabalho me vai dar? Não posso pôr em qualquer lugar?

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“Pôr em qualquer lugar?!”. O Bartolomeu não podia concordar. Ele sabia que acondicionar o lixo e colocá-lo no contentor é uma forma de respeitar a rua e as pessoas,

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e de preservar o Ambiente e os espaços públicos: aqueles que não são de uma só pessoa, mas de todos nós. Então, o Bartolomeu olhou à sua volta e viu árvores, muitas árvores, mas nada de contentores. Mas bastou andar um bocadinho mais e... lá estavam eles, com um ar muito tristonho, porque ninguém os usava e, apesar disso, havia muito lixo por ali espalhado, com ratos e mosquitos a fazerem maldades terríveis. O nosso amigo voltou para perto da Cegonha e disse-lhe o que tinha descoberto. Explicou-lhe ainda que, às vezes, temos de andar um bocadinho mais para os encontrar, mas que há sempre um contentor por perto. Ele sabia que o pior que se pode fazer é deitar o lixo na rua, ou para o meio da estrada, quando se anda de carro. Atirar o lixo para o chão, não é solução. É preciso respeitar as regras de deposição: lixo ensacado, saco amarrado, no contentor colocado. E disse-lhe mais! Contou à Cegonha Carlota que em muitas outras terras que existem pelo mundo fora se faz a reciclagem, e onde o vidro, as embalagens de plástico e de


metal, o papel e o cartão, são separados e colocados em diferentes contentores, e ganham uma vida nova ao serem transformados em novos objectos. Desta forma, não só respeitamos os espaços que todos usam, porque estamos a colocar o lixo nos locais correctos, como também respeitamos o Planeta, porque conseguimos aproveitar materiais que ainda podem ter uso e que são utilizados para produzir novas coisas. Vendo a Cegonha tão atenta e interessada, Bartolomeu acrescentou: — Sabes, Cegonha Carlota, é que o lixo tem valor! Por isso, na nossa casa, por exemplo, devemos aproveitar o papel velho e com ele fazer papel novo. A isso se chama reciclagem! Então, como por magia, a Cegonha ergueu-se do seu ninho a voar e, enquanto lhe acenava com uma das asas, deixou cair mais uma das misteriosas chaves, que foi parar mesmo às mãos do Bartolomeu. A chave dizia: RESPEITAR! Isso mesmo, Respeitar. E com mais esta chave no bolso, o Bartolomeu continuou a sua viagem. Não podia dizer que as coisas lhe estivessem a correr mal. Até agora, tinha partilhado novos saberes e tinha ganho três chaves especiais que guardava na sacola, e que diziam REDUZIR, REUTILIZAR e RESPEITAR!

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Valores da Carlota

Aprende a colocar o lixo no seu lugar!

RESPEITAR: A atitude certa tomar. Ser amigo do Ambiente é RESPEITAR aquilo que se encontra à nossa volta. As ruas, as zonas onde brincamos, as árvores e as flores, a estrada, os contentores, os animais. Quando deitamos lixo para o chão, estamos a estragar o que é de todos, fazendo com que as ruas fiquem sujas e com maus cheiros.

DIFERENÇAS

Olha para estas duas imagens e assinala com um X, as diferenças que encontraste.

Escreve nestas linhas as diferenças entre estes dois locais. _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________

Escreve a data em que fizeste estas actividades e os nomes de quem as fez contigo. Data: _______ / ______ / ________

Nomes: ________________________, ________________________,

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LABIRINTO

Os lixos não podem ficar espalhados no chão. Ajuda o menino a encontrar o caminho certo para chegar ao contentor. Não te percas no labirinto!

ECO-OPERAÇÃO

Organiza esta estória e numera, de 1 a 5, as imagens pela ordem certa.

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Soluções: 4,3,5,2.


Bem, mas nunca se pode dizer que um herói, mesmo um que seja ou queira ser Eco-Bumbinho, esteja preparado para tudo.

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Porque quando Bartolomeu viu um Pescador com uma Sereia nos braços, ficou de boca aberta. Mal tempo teve tempo para a fechar e não é que o Pescador e a Sereia começaram a cantar? Sou o bom Pescador Aventureiro. Na terra e no mar sou logo o primeiro! A cuidar do Ambiente alegremente, E pronto para ensinar toda a gente. E eu sou a Sereia de Encantar, E no mar já não posso morar. O que hei-de fazer para mudar, Os meninos que só sabem sujar?


Claro que aquilo era um desafio para ele resolver!! É que o Bartolomeu já tinha ouvido dizer que, lá para as zonas costeiras, havia muita gente distraída que não tinha cuidado nenhum com o espaço que é de todos e deixava muito lixo espalhado pela areia das praias. Lixo de todos os tipos: papéis, embalagens usadas, sacos, e outras coisas mais. Claro que tudo isto, além de “ferir” a vista de quem passeava ou trabalhava por lá, fazia com que, quando chovia, tudo fosse arrastado pelas chuvas até aos mares. Era por isso que a Sereia de Encantar se estava a queixar, porque já não se conseguia viver ali com tanto lixo. E antes que aquelas duas personagens lhe pedissem alguma coisa, Bartolomeu parece que cresceu e ganhou toda a confiança de um verdadeiro Eco-Bumbinho. Clareou a voz para declamar alguns princípios e deixou que as suas palavras se espalhassem – alto e a bom som! – por toda a floresta: Pescador Aventureiro e Sereia de Encantar, Bartolomeu é o modo de me chamar. E para a Sereia ter sítio limpo para morar, Uma solução vou agora apresentar. Como é coisa importante, Vou dizer muito devagar. R de RESPONSABILIZAR, É a acção que todos devem tomar. Mal o Bartolomeu disse a última palavra, a Sereia e o Pescador saltaram para um lago limpo e profundo e mais uma chave especial caiu aos pés do Bartolomeu. Dizia: RESPONSABILIZAR. Exactamente: Responsabilizar.

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Lições do Pescador e da Sereia

Faz com que os outros sigam o teu exemplo!

RESPONSABILIZAR: Está na tua mão ensinar. Para ser um bom Eco-Bumbinho não basta praticar as regras correctas para RESPEITAR o Ambiente. É também necessário transmiti-las aos amigos, familiares e vizinhos. Põe o teu crachá e lembra todos os que se esquecerem de as cumprir.

ECO-SUGESTÕES

Se praticares as Eco-Sugestões estás a RESPONSABILIZAR. Vais ver como todos te vão admirar por saberes tantas coisas importantes para o Ambiente, para a limpeza da tua terra, e para a saúde de todos.

Quando alguém: Largar um pequeno lixo na rua Não te esqueças de dizer “Desculpe, caiu‑lhe uma “coisa” ao chão...” e indica como se deve proceder: guardar o lixinho no bolso até encontrar o local correcto para o depositar.

Colocar o lixo no contentor sem estar dentro de um saco bem atado Ensina que o lixo despejado daquela maneira cria maus cheiros e atrai insectos e outros bichos que provocam doenças.

Deixar o contentor do lixo aberto Relembra que com o “lixo ensacado, saco amarrado e contentor fechado, fica tudo asseado!”

Atirar lixo pela janela do carro Explica que isso não se faz, porque a rua fica com lixo espalhado e ainda pode ser perigoso para os condutores dos carros que vêm atrás.

Risca com um X o que não está certo.


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Juntamente com os teus amigos, cria a música do Eco-Bumbinho. Inclui o lema “Um por todos e todos pelo Ambiente”. Depois, cantem-no para diferentes públicos.

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PASSA A PALAVRA

FAZ UMA CANÇÃO!

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Para fazeres o teu crachá, segue as instruções: 1. Com a ajuda de um adulto, recorta o círculo das páginas centrais, pelo picotado. 2. Faz um furinho na parte de cima. 3. Passa um fio ou uma fita, dá-lhe um nó e coloca-o ao pescoço.

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Junta um grupo de amigos. Para este jogo ser divertido, convida 10 pessoas, que também podem ser da tua família. Vê como se joga.

1. Sentam-se todos no chão, em roda, bem pertinho uns dos outros. 2. O primeiro jogador diz uma frase ao ouvido do que está ao lado, sem mais ninguém ouvir. A frase tem de ser dita muito depressa. 3. O segundo jogador diz, muito depressa, a frase que ouviu ao menino seguinte, e por aí adiante, sempre em segredo. 4. No fim, a última pessoa diz a frase ao primeiro jogador, que repete em voz alta o que ouviu e qual a frase que tinha dito no início. Vais ver que a frase que deu a volta em segredo é sempre diferente da frase que iniciou o jogo. O jogo continua com o jogador que estava em segundo lugar a dizer a sua frase. Termina o jogo quando todos lançarem uma frase, que passa por todos os que estão na roda até chegar ao fim.

Usa estas frases para poderes jogar com o espírito de um verdadeiro Eco-Bumbinho: Põe o lixo no saco. Amarra bem o saco antes de o pores no contentor. Põe o saco no contentor e deixa a tampa fechada. Lixo no chão, não é solução. O lixo pode ser reutilizado para fazer coisas úteis. Atirar lixo pela janela do carro pode ser perigoso. Lixo espalhado atrai insectos e outros bichos. Também podes utilizar outras frases, ou mesmo palavras soltas, como: Reduzir Reutilizar Respeitar Responsabilizar

Escreve a data em que fizeste estas actividades e os nomes de quem as fez contigo. Data: _______ / ______ / ________

Nomes: ________________________, ________________________,

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E, sem aviso, dos ares apareceu a Cegonha que levantou o menino do chão e o transportou suavemente pelos céus, pousando-o, como por magia, em frente à casa

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do Soba da sua aldeia. Lá estava o Soba, que logo o tocou com a sua bengala, dizendo: — O Eco-Circuito conseguiste ultrapassar, porque os 4 R’s soubeste praticar. Torno-te defensor do Ambiente... Bartolomeu, o Eco-Bumbinho, te irão chamar! Uma chuva de palmas e estrelinhas brilhantes inundou os ares. E depois de uma grande noite de festa em honra do novo herói, Bartolomeu, o Eco-Bumbinho, adormeceu no seu lar, com muitas aventuras para contar.

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* * * * * * FIM * * * * * *


Armo-te defensor do Ambiente!

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As honras do Soba

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SOU UM ECO-BUMBINHO! Eu sou o(a) ___________________________________________. E tambĂŠm sou um(a) Eco-Bumbinho(a) porque _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________ _______________________________________________________.

Desenha o teu retrato como Eco-Bumbinho.

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As acções do Bartolomeu

Eu sou Activo! Pratico e ensino as regras para construir um Ambiente melhor!

ECOTRATO AMBIENTE E CIDADANIA Eu __________________________ e a minha família ____________________________, (nome)

(apelido)

Comprometemo-nos a preservar o Ambiente e, por isso, estes princípios vamos aplicar. Vamos ser... …CUIDADOSOS com o lixo que produzimos. Colocando-o sempre num saco bem amarrado, dentro do contentor, porque o lixo espalhado atrai bichos que propagam doenças. …POUPADOS nas compras que fazemos. Preferindo produtos avulso e frescos, com embalagens simples ou familiares, produtos de recarga e / ou duráveis, porque sabemos que, ao comprar um produto, paga-se a embalagem duas vezes. …ESPERTOS, reutilizando materiais e usando-os para outros fins. Alguns exemplos? Aproveitando sempre as folhas de papel dos 2 lados, reutilizando embalagens, cápsulas e tampinhas para construir instrumentos musicais e outros brinquedos… é só usar a imaginação! …SÁBIOS, seguindo sempre os 4 R’s (Reduzir - menos lixo produzir; Reutilizar - é só voltar a usar; Respeitar - a atitude certa tomar; e Responsabilizar - a Cidadania praticar). …ACTIVOS, partilhando e praticando com amigos, familiares e vizinhos as regras para construir um Ambiente melhor. Assinaturas _________________________________________________________ _________________________________________________________________ _________________________________________________________________

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A prática faz a perfeição! Quanto mais treinares, melhor sabes fazer.

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TEATRINHO Gostaste da estória do Bartolomeu? Dá-lhe vida! Junta-te com os teus amigos e faz um teatro ou uma peça de fantoches! Com a ajuda de um adulto, recorta as personagens e elementos da estória, que estão nas páginas centrais, prende-as num pauzinho e diverte‑te a ensinar os princípios dos Eco‑Bumbinhos a familiares e amigos! Outra maneira de fazeres um teatro é juntares os teus amigos ou familiares e encenarem uma peça a partir da estória do Bartolomeu que leste neste livro. Cada um escolhe a personagem que quer ser; depois tem de aprender (decorar) o que vai dizer. Podem arranjar disfarces engraçados, fazer vozes diferentes e gestos que ajudem a identificar as personagens. Depois é só ensaiar um bocadinho e representar. Vais ver que será um sucesso!

SER UM ECO-BUMBINHO! Tu também és um Eco-Bumbinho e deves ensinar lições sobre o Ambiente a outras pessoas, explicando-lhes o que devem fazer!

Começa por treinar em casa, com os teus familiares mais pequenos. Ensina-lhes tudo o que sabes e torna-os Mini-Eco-Bumbinhos! Juntos, poderão ensinar muitas mais pessoas!

Eu sou um

ECO-BUMBINHO Respeito o que é de todos.

Recorta o folheto da campanha “Está na Hora” das páginas centrais, dobra-o ao meio, e usa-o para explicar às pessoas que ainda não conhecem as regras que se devem cumprir com o lixo que não pode ser reutilizado. Mas atenção! Não te esqueças de explicar o que está nesse folheto. Lê este texto e tenta memorizar as frases para poderes ensinar as regras. Ah! E não te esqueças de usar o teu crachá de Eco-Bumbinho!

Olá! Chamo-me __________ e sou um amigo do Ambiente. Quero explicar como fazer para ajudar a cuidar da nossa cidade. É que o lixo espalhado nas ruas atrai bichos que fazem as pessoas ficarem doentes. Por isso, não nos podemos esquecer de pôr o lixo dentro de um saco e amarrá-lo para o lixo não se espalhar, antes de o colocar no contentor. E já está. É fácil tratar do lixo! Depois é fazer como eu: ensinar estas regras às outras pessoas. O Ambiente vai ficar muito contente. Adeus e até à próxima.

Eu sou uma

ECO-BUMBINHA Respeito o que é de todos.


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r c ra a p Pausa

ESCONDIDOS?

Une o tracejado e descobre os personagens. Escreve o nome deles e numera-os pela ordem em que aparecem na est贸ria. Depois d谩-lhes cor.

Bartolomeu


Faz um desenho sobre a est贸ria do Bartolomeu.


Este manual é de distribuição gratuita. VENDA INTERDITA Em caso de venda, denuncie. Tel.: 933 527 046

Concepção: SUMA - Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A. Edição: VISTA WASTE Management


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