Corpo & Mente em Equilíbrio - Agosto 2017

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CARTA AO LEITOR

É com grande satisfação que apresentamos a primeira edição da revista Saúde Corpo e Mente. Nossa intenção é fornecer informação de qualidade, na área da saúde, a você, caro leitor. Ao mesmo tempo, criamos um espaço no qual diversos profissionais da nossa cidade podem mostrar seu conteúdo. Entendemos que a informação é a base para a manutenção da sua saúde física e mental, enxergando o ser humano como um todo, com suas complexidades e individualidades. Nosso primeiro número trata da ansiedade, um mal cada vez mais presente na vida de milhões de brasilieros. Esperamos que o conteúdo enconrado aqui seja relevante para você e te faça refletir. Se isso acontecer, teremos alcançado nosso objetivo. Faça parte da nossa base de assinantes e receba a revista m sua casa. Acesse www.corpoemente.bsb.br e cadastre-se. Uma excelente leitura e até a próxima edição!

Ansiedade é o tema desta primeira edição.

Nesta Edição: Capa

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Notícia

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Artigo

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Photografia

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Corpo & Mente em Equilíbrio é uma publicação da Fluxo Editora e Marketing Ltda. | Endereço SCS quadra 9, Edifício Parque Cidade Corporate, sala 1003 | Para anunciar (61)98132-5321 ou nos envie um e-mail | Diagramação José Henrique de Sousa Nascimento | Foto da Capa Pixabay | Colabordores Ludmilla Barros e Valmor Borges | Impressão Printi | Tiragem 2.500 exemplares | Distribuição gratuita.

www.corpoemente.bsb.br corpoemente.bsb@gmail.com

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CAPA

BRASIL Campeão Mundial de Ansiedade Relatório publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em fevereiro deste ano afirma que o Brasil é o país mais ansioso do mundo. De acordo com a entidade, cerca de 18,6 milhões de brasileiros apresentaram algum distúrbio relacionado à ansiedade. Esse número representa aproximadamente 9,3% da população e é quase três vezes mais que a média mundial. No mundo todo, a OMS estima que 264 milhões de pessoas no mundo sofrem com transtornos de ansiedade. Este número é de 2015 e reflete um aumento de 14,9% desde 2005, como resultado do crescimento da população e do envelhecimento. A OMS define os distúrbios de 6

ansiedade como um grupo de transtornos mentais, caracterizados por sentimentos de ansiedade e medo, incluindo transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtorno de pânico, fobias, transtorno de ansiedade social, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Tal como acontece com a depressão, os sintomas podem variar de leve a grave. A ansiedade por si só não é uma doença. Episódios de ansiedade nos mantêm preparados para uma reação ao perigo que enfrentamos ou que pensamos enfrentar. Sempre que temos medo de algo que nos possa agredir, o nosso corpo se prepara para reagir a agressões


exteriores, e o nosso cérebro fica com maior agilidade de raciocínio, numa tentativa de, confrontado com o perigo, conseguir encontrar uma solução. Então, sentimos este estado de ansiedade sempre que temos medo que alguma experiência possa nos provocar dor. Quanto maior for a expectativa de dor, mais medo temos, e mais ansiosos ficamos. Acreditamos que determinada experiência nos traga dor por comparação com experiências que já vivemos no passado. Assim, agimos no presente baseando-nos nas aprendizagens do passado, fugindo à dor, tendo medo de viver experiências dolorosas. Desta forma, a ansiedade, se transforma em transtorno quando gera uma perturbação excessiva a ponto de limitar nossa ação, tirando nossa tranquilidade, criando estados de medo, vigilância e stress a perigos que reconhecemos não ter verdadeiramente a importância que damos. Esta incongruência, em que sentimos o que não queremos sentir, acontece como uma reação mental às experiências traumáticas no passado que pretendemos evitar, mesmo que não estejam presentes os mesmos elementos agressores. Como exemplo, uma criança vítima de agressões na escola pode desenvolver, quando adulto, comportamentos de afastamento social, pois inconscientemente teme que o contato social lhe seja novamente agressor. Mesmo sabendo racionalmente que não será agredido, a reação instintiva será a fuga a essas situações. Quando as crianças são sujeitas a grande pressão dos seus pais ou tutores, nomeadamente com exigências

excessivas para estudar, para cumprirem regras, para se comportarem de determinado modo, entre outras formas de pressão, podem desenvolver, quando adolescentes e adultos, estados de ansiedade generalizada perante a possibilidade de falharem as suas tarefas e de serem criticados pelos outros. Estes adultos são hipervigilantes ao seu próprio erro, nunca sentindo que fizeram bem o suficiente, e têm dificuldade em dormir e relaxar. Experiências como traumas, violência infantil, bullying, divórcios, maus tratos diversos, podem ser vividos com uma intensidade tal que se torna difícil ultrapassar a dor e o medo que elas nos trazem. Estas emoções que não ultrapassamos, como o medo, a mágoa, a tristeza, ao longo do tempo destroem a nossa qualidade de vida, limitando-nos na nossa liberdade de sermos felizes. Os principais sintomas dos estados ansiosos são o batimento cardíaco acelerado, a respiração ofegante, hipervigilância no foco de medo, tensão muscular, sensação de desmaio, suor frio, irritabilidade e dificuldade de concentração. O sono pode ficar prejudicado e isso dificulta mais ainda a realização das atividades diárias potencializando um ciclo que tende a crescer e que torna a existência desconfortável e sofrida. A intensidade destes sintomas reflete o nível de medo percebido das experiências que nos preocupam. Se você se entender uma destas pessoas que se enquadra nestas características procure um profissional especializado para te ajudar. Pode ser um psicólogo ou um psiquiatra.

O relatório da OMS pode ser consultado em: http://www.who.int/mental_health/management/depression/prevalence_global_health_estimates/en/

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CAPA

Você já ouviu falar no fidget spinner? Criado por Catherine Hettinger no início dos anos 1990, o brinquedo era destinado essencialmente a crianças com autismo ou com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), com o objetivo de lhes reduzir o stress. Em dezembro de 2006, um artigo publicado no site oficial Forbes os elogiou e os categorizou como brinquedos de escritório obrigatórios. A partir daí, eles encontraram seu caminho para o gigante fórum Reddit, o YouTube e, finalmente, para os bolsos, mochilas, bolsas e afins, começando a fazer parte do cotidiano das pessoas. Sua ascensão foi meteórica, chegando a ser a principal busca realizada pelas pessoas ao acessarem o Google em meados de maio. Segundo pesquisas recentes rea-

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lizadas pelo Dr Pilar Trelles, psiquiatra da Escola de Medicina Icahn no Monte Sinai, em Nova York, os Hand Spinners podem ajudar as pessoas a lidar com níveis de energia superiores à média, ansiedade ou extrema sensibilidade a determinados ambientes. Por exemplo, explica o Dr. Trelles, “quando alguém é hipersensível ao ambiente, eles podem morder as unhas, puxar as cutículas ou beliscar a pele”. Assim, os fidget spinners oferecem uma maneira menos prejudicial de gastar essa energia nervosa. É um brinquedo sensorial, uma ferramenta para se acalmar. É mais ou menos como se o ato de ficar girando o fidget spinner substituísse atividades e manias de quem é ansioso, como roer as unhas, girar canetas nos dedos ou ficar mexendo incessantemente no cabelo. É o que diz o livro “Fidget To Focus: Outwit Your Boredom: Sensory Strategies For Living With ADHD”, que explica que o uso desses dispositivos ajuda na concentração, fazendo com que áreas do cérebro se ocupem em vez de distraírem com algum pensamento pouco importante. Mas esse discurso não é consensual, para a presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), Luciana Barros de Almeida, fala mais sobre o uso exagerado do brinquedo. Segundo ela, o uso demasiado do brinquedo, inclusive em sala de aula, tem causado mais distração do que propriamente reter a atenção. O próprio Inmetro também adverte o uso por crianças menores já que o brinquedo possui peças pequenas. Luciana lembra também outros brinquedos que viraram febre em suas épocas, como o iô-iô-iô e o Tamagoshi.



NOTÍCIA

Uso moderado de redes sociais é bom para saúde mental, diz pesquisa australiana

O uso regular de redes sociais contribui para a saúde mental, de acordo com uma pesquisa australiana. O estudo, publicado pelas Universidades de Melbourne e de Monash nesta sexta-feira (9), analisou 70 pesquisas que examinaram a relação entre as redes sociais e depressão, ansiedade e bem-estar. Pesquisadores descobriram que as redes sociais muitas vezes se revelaram úteis para conectar as pessoas e fazer com que elas recebam apoio social, além de fornecerem uma fonte única de apoio para indivíduos que têm dificuldade com interações face a face. No entanto, as redes sociais não foram boas para todos, já que algumas pessoas frequentemente se comparavam a outras, afixavam pensamentos negativos ou eram viciadas em redes sociais, correndo maiores riscos de desenvolverem depressão e ansiedade. Peggy Kern, líder do estudo da Universidade de Melbourne, disse que as pessoas com ansiedade social eram mais propensas a usar passivamente as

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redes sociais ao invés de se envolver diretamente, enquanto indivíduos com sintomas depressivos eram mais suscetíveis a postar seus pensamentos negativos. “A mídia social fornece não apenas uma janela para os pensamentos e emoções que as pessoas escolhem compartilhar, mas também alguns de seus padrões comportamentais que podem ajudar ou prejudicar a saúde mental”, disse Kern em um comunicado na sexta-feira. “Ao compreender as ligações entre as redes sociais e a saúde mental, podemos fazer melhores escolhas sobre como usar de maneira produtiva as redes sociais e promover uma boa saúde mental”. Elizabeth Seabrook, pesquisadora da Universidade de Monash, disse que a pesquisa mostra que as mídias sociais poderiam ser usadas no futuro para identificar e prever a presença de depressão e ansiedade social em um usuário. “A continuidade da pesquisa pode ser uma ferramenta poderosa para a identificação precoce do risco da saúde mental,” disse Seabrook.

Fonte: EBC, disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2016-12/uso-moderado-de-redes-sociais-e-bom-para-saude-mental-diz-pesquisa





ARTIGO

Ansiedade intensa e transtornos decorrentes Por Valmor Borges Certo dia, assim que chegou ao trabalho, antes mesmo de colocar sua pasta na mesa e se sentar à frente do computador, inesperadamente, sem entender bem o que estava acontecendo, percebeu as sensações surgirem uma após a outra. Sentiu uma corrente densa e pesada percorrer por todo o seu corpo, além de perceber pensamentos negativos e urgentes invadirem a sua mente. O coração disparou ao mesmo tempo em que viu o ar parecer sumir, a boca secou e movimentos involuntários produziram uma dor no peito que se estendia para estômago; um descontrole que intensificou a confusão mental e produziu uma angústia dilacerante. O pior foi sentir o grande pavor ao imaginar que estava morrendo.

É preciso ficar atento para o momento de procurar ajuda profissional, quando o estado de ansiedade passa a ser intenso e se prolonga por longos períodos Em pânico, conseguiu dirigir até um pronto socorro que ficava próximo de onde se encontrava. Ficou surpreso ao ouvir do médico plantonista que os exames de emergência nada constataram de anomalia física no momento, sendo aconselhado a rever o estilo de vida e procurar terapia. Na verdade, esse foi o terceiro episódio semelhante em menos de quatro meses.

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Foi o que me relatou Anselmo*, 39 anos, casado, pai de duas meninas, situação financeira estável, quando buscou minha ajuda profissional, querendo entender o que estava acontecendo, além de demonstrar grande angústia e medo de que os episódios voltassem a se repetir. Anselmo teve um tipo de transtorno de ansiedade, denominado Crise de Pânico, a qual, mesmo sem motivo aparente, gera medos e sensação de morte. A ansiedade intensa é um dos principais sintomas que integram a categoria de transtornos como a Síndrome do Pânico, as Fobias (que se caracterizam com o medo irracional de algo, como lugares abertos, insetos ou altura, por exemplo), o Estresse Pós-Traumático (que é o comportamento em resposta a alguma ocorrência traumática) e o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (que são pensamentos obsessivos e compulsivos seguidos de comportamentos considerados estranhos) . Importante salientar que certos eventos episódicos da vida, tais como separação, morte de ente querido ou proximidade de se submeter a testes ou entrevistas importantes, podem provocar, de forma isolada, um alto nível de ansiedade, não significando necessariamente que a pessoa desenvolva um transtorno.


Mas é preciso ficar atento para o momento de procurar ajuda profissional, quando o estado de ansiedade passa a ser intenso e se prolonga por longos períodos ou crises passam a se repetir frequentemente durante um certo tempo. No primeiro encontro terapêutico realizado com Anselmo, percebi que ele estava convencido de que bastaria entender racionalmente o que aconteceu para poder controlar outros eventos de ataque de pânico ou o surgimento de intensas ansiedades. Contudo, após alguns encontros terapêuticos, foi possível Anselmo concluir que apenas a compreensão racional do que estava acontecendo não é suficiente para fazer desaparecer o medo, a angústia e os sentimentos ruins que lhe perturbavam e estavam afetando o seu bem-estar. Assim como acompanhei Anselmo, ao longo da minha prática terapêutica, utilizando a abordagem da psicologia

transpessoal, também acompanhei outras pessoas com problemas relacionados à ansiedade intensa. Essas pessoas, muitas delas em pouco tempo, conseguiram superar as dificuldades ao se conhecerem melhor e desenvolverem habilidades de focar no presente, respirar conscientemente, reconhecer os limites do corpo e da mente e se responsabilizar pelo que lhes ocorre. Em alguns casos, houve também a necessidade de abordagem multidisciplinar, com interação medicamentosa e acompanhamento psiquiátrico, além de mudança de ambiente e de estilo de vida. Com a disposição para melhorar e a ajuda profissional terapêutica, a pessoa consegue evidentes resultados positivos, reconquista a segurança e a auto-estima se eleva, trazendo muito mais qualidade de vida para si e um bem-estar para os que estão a sua volta. *Anselmo, nome fictício.

Valmor Borges é psicológo clínico. Atualmente mora em Juíz de Fora - MG, mas mantém contato com o mundo todo via skype. Seu site é www.mandalapsicologia.com.br

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ARTIGO

4 dicas para te ajudar a controlar a ansiedade Por Ludmilla Barros Não é de hoje que sabemos que a ansiedade tem afetado milhões de pessoas no mundo inteiro. A ansiedade opera no modo futuro do “se” e “talvez”, e quando estamos neste estado emocional, projetamos um futuro fantasioso do que poderia, porventura, acontecer. E por muitas vezes, deixamos de entrar em ação. Quando optamos por utilizar essa forma de estruturar a nossa vida, acabamos perdendo tempo, produtividade, saúde, motivação e oportunidades diversas. Existem formas de trabalhar o comportamento ansioso, pois todo comportamento ocorre por um motivo e uma recompensa, geralmente, inconscientes. Então, a pergunta que pode mudar a sua vida é: O que eu ganho em ser ansioso? O que eu ganho em não fazer as atividades necessárias para atingir o meu objetivo? O que eu ganho em viver num imaginário que em 99,9% das vezes nunca irá acontecer? Quando entender isso e perceber o quê a ansiedade tem tirado de você, como ela tem atrapalhado a sua vida profissional, os seus relacionamentos, a sua saúde física e mental, você poderá começar a tomar o controle da situação. Quer mudar? Vamos a um exercício que todos nós podemos e devemos fazer quando queremos gerar mudanças em nossa vida. 1. O primeiro passo é tomar consciência! Torne-se um observador de si mes16

mo. Comece a perceber em que momentos a ansiedade toma conta de você e anote. 2. Anote o que você sente. Quais são as emoções que tomam conta de você quando a ansiedade te domina? 3. Observe e anote as suas reações ao entrar no estado de ansiedade. Que tipos de comportamentos e atitudes você têm neste estado? 4. Pense em quais são os pensamentos e comportamentos que você gostaria de ter se você não fosse ansioso? Com este exercício, você já será capaz de entender como a ansiedade opera em você. Isso te dá o poder de no momento em que observar e perceber que o estado ansioso está te dominando, você, conscientemente, opta em agir da forma em que gostaria de ser sem a ansiedade. A verdade é que a ansiedade é apenas um estado que você escolhe estar, ela não faz parte do que você realmente é. Podemos mudar absolutamente qualquer comportamento, atitude e pensamento. Nós somos o comandante da nossa mente! Para isso acontecer, você precisa conhecer quem realmente é, isso se chama autoconhecimento. Quanto mais você sabe sobre si, mais capaz e habilidoso você se tornará, e assim, passará a ser a pessoa que vive fora do mundo da ansiedade porque você escolheu não ser ansioso! A escolha é sua!

Ludimilla Barros é Coach de Desenvolvimento Pessoal e posta conteúdos que com certeza você vai querer ver em www.facebook.com/coachludimillabarros e no instagram @ludimillabarrosoficial



PHOTOGRAFIA

Fazendo trilha na Chapada dos Veadeiros, me deparei com um campo repleto de Chuveirinhos. Não sei se o nome certo é esse mesmo, mas ele é conhecido assim. É muito comum no cerrado nesta época do ano, quando o clima fica seco.

Mande sua foto pra gente. Ela pode acabar ilustrando esta seção. Não se esqueça de contar a história da foto. corpoemente.bsb@gmail.com

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