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Diáspora comemorou ‘Dia da Liberdade’ na Casa do Alentejo
COMEMORAÇÃO Ainda sob olhar atento para as comemorações do 25 de abril, destaque para a celebração realizada em Toronto
O salão do restaurante ‘O Sobreiro’, em Toronto, estava cheio para celebrar o 25 de abril, data histórica celebrada em Portugal desde 1974.
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É importante marcar esta data, com um simbolismo simples. A liberdade não é um dado adquirido. E podemos perdê-la num instantinho”
Laurentino Esteves, Relações-públicas da Casa do Alentejo
Laurentino Esteves, relações-públicas da Casa do Alentejo, fala na importância de continuar a celebrar o momento.
“É imp ortante marcar esta data, com um simbolismo simples. A liberdade não é um dado adquirido. E podemos perdê-la num instantinho”.
O RP refere que “é preciso manter este espírito de união e de liberdade entre as pessoas”.
Clara Fonseca é reformada. Morou dez anos na Suíça e viu de perto a celebração do 25 de abril por lá.
“A Suíça ainda tem uma comunidade relativamente jovem, comparativamente ao Canadá”, começa por salientar.
Para a reformada, “as relações efetivas e afetivas são mais próximas [na Suíça] devido à distância, mas aqueles que continuam a celebrar o 25 de abril são pessoas ligadas a um determinado setor”. Ou seja, Clara Fonseca opina ainda, ao Correio da Manhã Canadá, que a celebração de ‘abril’ “não é generalizada, é quase uma reunião de amigos na data específica, porque as pessoas não sentem tanto a necessidade de se associarem a grupos como aqui [no Canadá].
O professor Abel Nunes subscreve as palavras de Clara Fonseca. “Eu acho que não é generalizado”, profere.
Abel Nunes concedeu ainda uma palestra no evento realizado na Casa do Alentejo de Toronto. Falou da luta dos militares numa guerra que não tinha fim, das munições e armas estrangeiras numa bata-
ABEL NUNES CONCEDEU AINDA UMA PALESTRA NO EVENTO REALIZADO NA CASA DO ALENTEJO DE TORONTO. FALOU DA LUTA DOS MILITARES NUMA GUERRA QUE NÃO TINHA FIM, DAS MUNIÇÕES E ARMAS ESTRANGEIRAS NUMA BATALHA QUE, SEGUNDO ELE, SÓ EXISTIU A FAVOR DE UMA IDEOLOGIA lha que, segundo ele, só existiu a favor de uma ideologia. O professor salienta que “Portugal está numa crise económica e financeira muito séria”.
“As pessoas preocupam-se muito mais com o emprego do que com o acontecimento que já leva quase 50 anos”, afirma.
Para ele, “há muitas associações e progressistas da esquerda que continuam a celebrar”.
As circunstâncias, para o professor, “não têm nada a ver com as circunstâncias de 1974”.
Segundo Abel Nunes, “as pessoas reagem mediante o fenómeno que têm de enfrentar. Hoje é um mundo diferente. Não obstante a emigração [em
Portugal] seja um fenómeno que preocupa as pessoas”.
A atração musical no evento realizado na Casa do Alentejo ficou a cargo do artista Pedro Joel. O músico cantou temas portugueses conceituados.
“Na verdade, é música portuguesa e do mundo”, refere, c onsiderando que interpretou temas que vem mostrando ao longo dos anos de carreira.
“Especialmente hoje foquei-me mais na música de intervenção, com temas de Zeca Afonso e de Sérgio Godinho. São sobretudo os temas do 25 de Abril e do ‘Dia da Liberdade’.
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