Correio Criança - Edicao 90 - 16 de março de 2014

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Diversão e cultura para a gurizada - Nº 90 - 16 de março de 2014

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Ninho 10 filhotes chegam ao mar PÁG. 2

conte um conto caminhos misteriosos de um pum!

Foto: Márcia Dementshuk

PÁG. 6

não pode celular atrapalha na escola PÁG. 8


Paraíba, 16 de março de 2014

Ninho

Jãmarrí Nogueira

2

Sérgio Bilous

Luís do Já

Amanda Carvalho Jader Rodrigues

Pessoa Jr. Efigênia Mendonça Walter Já

10

Juneldo Moraes

Damásio Dias

Gustavo Medeiros

Renato Félix Aline martins Penha

Fábio Cardoso

Aionã Geminiano

Sony Lacerda

Andréa Batista

Atenção galera do Correio que contribuiu para a adoção do ninho: - Valeu! Até a próxima temporada.

Ao todo, 90 filhotes de tartarugas marinhas nasceram no ninho 10, adotado pelo Correio Criança. Na sexta-feira, dia 28 de fevereiro, os voluntários da Ong Guajiru fizeram o primeiro “parto” do ninho 10. Mas nasceram 4 filhotes de ovos que estavam mais próximos da superfície e ganhavam mais calor. Os outros filhotes foram para o mar

no domingo, dia 2. O ninho 10 estava em Intermares e foi formado dia 6 de janeiro. A tartaruga mãe é paraibana, a avó é paraibana, a bisavó foi paraibana e todas as gerações foram paraibanas. As tartarugas desovam no local onde nasceram, por isso é importante preservar a praia como ela é!

Situação dentro do ninho: 13 ovos não fertilizados, que são chamados de “gorados”. Um filhotinho morto dentro do ninho: chamado de natimorto. Dois ovos com embriões que morreram antes de completar o desenvolvimento. Leia a matéria e descubra: 1) Se 4 filhotes nasceram na sexta-feira, quantos nasceram no domingo? Resposta: __________________________ 2) Qual o total de ovos do ninho? Resposta: __________________________

Respostas: 1) 86; 2) 106. correio crianÇa

Participe do Correio Criança. Mande o seu texto ou desenho pelo E-mail: correiocrianca@correiodaparaiba.com.br, ou envie para: Correio Criança - Av. Dom Pedro II, 623 – Centro, João Pessoa - PB - CEP 58013-420. Ou deixe-os diretamente na portaria.

Suplemento infantil quinzenal do Editora Geral Sony Lacerda | Jornalista Responsável Márcia Dementshuk (DRT-RS 8376) | Revisão Marianna Vieira | Fotos Arquivo Jornal Correio Comercial Glícia Rangel | Programação visual e diagramação Klécio Bezerra | Conselho Editorial: Professores, Ana Paula Hollanda, Kay Francis, Kátia Cilene | Psicólogo João Bezerra Guedes Jr. | Crianças Gabi Magliano, Caio Lucas Nobrega, Bruno Emídio Artes anúncios Vania Flor | Colaborador Especial Chico Augusto | Gráfica Egídio Oliveira | Contato correiocrianca@correiodaparaiba.com.br

Apoio:


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Conheça João Pessoa! No Altiplano

6O CONCURSO DE DESENHO E REDAÇÃO DA CGU 2014

Farol do Cabo Branco Lá do alto pode-se observar o ponto mais oriental das Américas! Estação Ciência Um lugar que concentra cultura, ciência e arte!

Na praia

Picãozinho Onde se pode nadar com peixes lindos e ver de perto como é a vida nos corais marinhos.

As aulas já começaram e você estará afiado para participar do Concurso de Redação e Desenho da CGU!

No Centro Histórico

Centro Cultural São Francisco Mostra características das primeiras igrejas barrocas construídas no Brasil; já foi base do governo holandês quando invadiram a cidade em dezembro de 1634.

A caverna do Dragão Grande estreia da Cara Dupla Cia. de teatro (Scooby Doo, Mágico de Oz)! Apresente este cupom na bilheteria e ganhe

50%

de desconto na inteira. Teatro Ednaldo do Egypto Teatro Ednaldo do Aos finais de semana de março, às 17h.

Egypto Aos finais de semana - 17h

Fim das inscrições: 26 de setembro de 2014 Desenho – Ensino Fundamental Categorias 1º ao 5º ano Redação I – Ensino Fundamental 6º ao 9º ano Redação II – Ensino Médio 1º ao 3º ano Redação III – EJA Escola Cidadã – Estratégias de sensibilização e mobilização diferenciada de seus alunos sobre o tema. Professores – responsáveis pela aplicação da atividade. Prêmios para alunos, professores e escolas: • Netbooks – (alunos, 1º colocado) • Tablets – (alunos, 2º colocado) • Smartphones – (alunos, 3º colocado) • Leitores de Livro Digital – (professores) • Computadores – (escolas)


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Conheça

Ipês floridos no Parque Solón de Lucena são árvores nativas da Mata Atlântica

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Paraíba

Mata Atlântica para Mata Atlântica parasempre sempre A Mata Atlântica é um tipo de vegetação característica do Brasil e mais da metade dos municípios brasileiros (3.284) estão construídas neste bioma. Para preservar e recuperar esse verde, a Prefeitura de João Pessoa criou o “Plano de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica” o qual mostra qual o melhor jeito de cuidar das 20 maiores áreas verdes do município. Foi o primeiro município no Brasil a criar esse Plano, em 2010! Os manguezais, as restingas, as áreas arborizadas, a vegetação das margens dos rios e das praias forma a Mata Atlântica de João Pessoa.

Nativas X Exóticas O Parque Arruda Câmara tem plantas nativas e exóticas. “As exóticas têm esse nome , por não serem originais do bioma Mata Atlântica, vieram de outros lugares do mundo, mas se adaptaram aqui”, disse a botânica Samara Barros. Nativas: helicônias, pau brasil, embaúba. Exóticas: papoula (hibiscus), bambu, olho de pombo.

A equipe de repórteres Tee Correio Criança visitou o Parque Ar Câmara, a Bica, uma das áreas verde Plano da Mata Atlântica, e descobriu um rie de plantas e animais nativos. “Essa mata não é mais mesma como ginal, do descobrimento do Brasil. Ela já fo truída e restaurada outra vez”, disse a botânica Samara Barros, que trabalha na Bica. Ali vivem animais soltos como a cutia, a preguiça, os saguis de tufo branco, pássaros, lagartos, e presos em recintos especiais. Alguns são perigosos, como a jaguatirica,


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5 O Estado da Paraíba tem lugares que valem a pena conhecer. A capital, João Pessoa, tem vários lugares legais, como as praias, a falésia do Cabo Branco, o Centro Histórico... Mas, o mais interessante é que esta cidade está localizada no meio da Mata Atlântica! Imagine: um terço da cidade tem áreas verdes! Por: Repórteres Teens Albeny de Oliveira Souza, e Karolynna de Lima Lucena, ambos com 11 anos, da Escola Municipal Índio Piragibe Orientação: Márcia Dementshuk

Orla da praia do Bessa

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os jabutis, a raposa, os macacos, o jacaré-coroa e o jacaré de papo amarelo, todos nativos. Outros são brincalhões e raros, como a lontra albina. a oriA bióloga Helze Lins, que ajuda a tratar dos oi des- animais na Bica, contou que só se tem conhecimento da existência de três a lontras albinas no mundo e uma delas é a que foi parar na Bica. “Ela foi encontrada sozinha, na Reserva Guaribas, no Litoral Norte da Paraíba, separada da mãe e não conseguiria sobreviver sem a presença da mãe. Aqui temos especialistas que cuidam dela”, disse Helze Lins.

Macaco quase foi extinto O macaco-prego galego é outra espécie nativa que vive na Bica . “Quando ele foi descoberto pelos pesquisadores, acharam que era uma espécie nova, mas ela já existia desde quando os portugueses chegaram aqui. Eles deixaram de aparecer por um tempo mas, depois, descobriram que se tratava daquela espécie antiga”, explicou Helze Lins.

Abelhas sem ferrão A abelha uruçu (sem ferrão) é nativa e busca seu alimento só em plantas da Mata Atlântica. “Estamos fazendo uma crianção para preservar a espécie”, disse Helze Lins.

Preguiça Malabarista Esta preguiça de três dedos foi atropelada, quebrou três unhas e foi levada para a Bica até se recuperar. Ela adora subir nas embaúbas! Quando está no colo, estica as patas à procura de um lugar aonde possa se agarrar.


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Excuse me Gregório sente satisfação quando seu pum se liberta por inteiro. Um dia, ele teve que interromper o pum no meio do caminho. Interrompeu porque Ana, a garota das botas ortopédicas mai lindas do sistema solar, entrou no elevador. Isso não foi bom! Gregório descobriu que sua barriga esconde caminhos desconhecidos. O pum impedido ficou cutucando e circulando, perdido dentro de lugares que ele nunca tinha sentido antes. Quando finalmente encontrou a porta distraída, o pum saiu potente e devastador. De um pum fofo e inocente, ele se transformou num peido abrupto e sem dignidade. Eu descobri que, por uma questão de saúde ou emergência, você pode disfarçar o pum com uma tossinha simultânea. Mas, se o pum for de potência nuclear, é melhor seguir seus instintos e antes dizer: excuse me!

Divulgação

Este conto integra o livro “Desmiolações”, escrito por Lu Lopes e ilustrado por Edith Derdyk. A Editora é a Sesi-SP. Lu Lopes é também a Palhaça Rubra, e adora fazer gracinhas!

Osso de Dino é descoberto em Sousa O bancário aposentado Luiz Carlos da Silva Gomes encontrou o primeiro fóssil de dinossauro na Bacia Sedimentar do Rio do Peixe, na Paraíba. Pesquisadores afirmam ser

uma tíbia que pode ser de um terópode ou ornitópode. O osso fossilizado tem cerca de 50 centímetros de comprimento e se encontra dentro de rocha sedimentar do Cretáceo Inferior. O fóssil veio à luz, pela erosão na rocha se-

dimentar. Será O levado para um laboratório em Recife, para ser estudado. A região é conhecida pela presença de pegadas de dinossauros fossilizadas, mas nunca antes uma parte de um dos grandes animais havia sido encontrada.

Foto: Saullo Dannylck - Ilustração: Kléber Vieira e Washington Vieira


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história dos números 7

Por professora Claudia Savino

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Os números foram criados, ao longo da história, porque as pessoas precisavam de uma forma de representar as quantidades. As primeiras representações numéricas apareceram quando era preciso fazer a contagem dos animais. ! Os pastores soltavam seu rebanho pela manhã e contavam esses animais através de pedrinhas que eram colocadas num saco. Para cada animal, usava-se uma pedrinha. Ao final do dia, ao buscar o rebanho, os pastores contavam de forma inversa, retirando do saco uma pedrinha para cada animal. Existiam outras formas de representação numérica: nós em cordas ou riscos feitos em ossos e pedras. Cada região utilizava uma forma diferente.

O homem percebeu que precisava de uma forma única de representar essas quantidades, para facilitar o entendimento entre os diferentes povos. Os egípcios foram um dos primeiros povos a criar um sistema de numeração. Os romanos também inventaram o seu sistema de numeração, conhecido como Números Romanos. Podemos encontrá-los até hoje, sendo usados na escrita dos séculos, em relógios, capítulos de livros, nomes dos papas, etc.

Porém, os números que usamos no Brasil foram criados pelos indianos, no Norte da Índia, em meados do século V da Era Cristã. As primeiras inscrições aparecem aproximadamente da forma como escrevemos. Descobriram as posições de se colocar os mesmos para formar os números maiores. Mas foram os árabes que difundiram essa forma de contagem e por isso ficaram conhecidos como indo-arábicos, através de um grande matemático chamado al-Khwarizmi, que deu o nome aos mesmos de “algarismos”. Veja como podemos representar o número 1.356, nas várias formas de representação numérica:

Agora o desafio é seu! Preencha a tabela com o que você aprendeu Professora Ana Paula Hollanda Mande um e-mail para: falecorreiocrianca@gmail.com


Paraíba, 16 de março de 2014 Participantes do “Repórter Teen” do 5º ano manhã do Colégio Meta produziram esta matéria coletivamente para o Correio Criança

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Está proibido

Alunos não podem usar celular na escola No Colégio Meta está proibido o uso de telefone celular desde 1º de fevereiro, porque estava atrapalhando as atividades das aulas e o rendimento dos alunos. Esta decisão surgiu a partir do corpo docente para cumprir a Lei Nº 8.949, do Estado da Paraíba, conforme a Pedagoga Denise Portela, professora na escola. A lei proíbe o uso de telefone

celular nas escolas da rede pública e privada do Estado. “No ano passado tivemos problemas com alunos que traziam celulares. Alguns tiravam fotos dos colegas e colocavam em redes sociais sem a permissão deles”, contou a pedagoga. Nem todos os alunos gostaram, mas concordaram com a proibição. “Celular é legal, mas realmente desvia a atenção dos alunos”, disseram Victor marques, de 9 anos e Maria Eduarda Almeidam de 10 anos, alunos do 5º ano do turno da manhã.

Luís Leonardo F. Hauschild, do 5º ano, teve permissão especial da coordenação da escola para se comunicar com os pais, na hora da saída

FullGAMES

Por João Jr. psicologojp@yahoo.com.br

Donkey Kong Country:

tropical freeze Donkey Kong é um clássico game de um gorila que corre pela selva e adora bananas, que teve sua primeira versão lançada em 1981 e é mais antigo que o famoso Super Mário. A Nintendo não deixa de surpreender seus fãs com seus jogos exclusivos para Wii U e o grande lançamento do mês é o Donkey Kong Country: tropical freeze, retomando a série Country 3D. Agora você pode jogar sozinho ou multijogador, com vários personagens como Diddy, Dixie e o vovô Cranky. Junte-se à esta turma e salve a selva tropical dos gorilas antes que tudo congele!

Atenção às dicas:

Ao final do trabalho, Pietro Henrique A. Galindo e Germano Lucas O. Ramalho ganharam um livro e uma camiseta da equipe do Correio Criança

O Diddy possui um jetpack. Use-o para fases com grandes saltos, a Dixie é melhor para as fases mais verticais com plataformas altas e o vovô Cranky, apesar dos pelos brancos, é o que consegue pular mais alto, por isso é o melhor para batalhas contra chefes. Revisite este clássico e divirta-se com sua família!


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