Correio Criança - Edicao 82

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Paraíba, 24 de novembro de 2013

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Redes sociais são coisas do passado! Os seres humanos usam ferramentas para interagirem entre si há mais de dois mil anos!

“Amei esse livro!” Gabriel Bernardino, 7 anos se divertiu com a história da Menina que não gostava de meias. Ele parece não gostar muito de meias também! A escritora Simone Magno contou que sua filha era assim. “Durante o inverno, eu calçava as meias nela para dormir e quando amanhecia ela estava sem... ”

ARTE

PAPirOS Na Roma Antiga, Marco Túlio Cícero, filósofo e político, teria sido um dos precursores por volta do ano 51 a.C, . Ele redigia mensagens em rolos de papiro e enviava a uma de rede de contatos. Estes copiavam seu texto, acrescentavam seus próprios comentários e repassavam adiante.

“TABlETS” dE CErA Outra forma usada era uma tábua de cera, que lembra um tablet moderno. Eram escritos recados ou perguntas. Essa tábua era levada por um mensageiro até o destinatário, que respondia embaixo da mensagem.

ABrEviAçõES As expressões eram abreviadas, como se faz hoje: S.V.B.E.E.V significava ‘Se você está bem, que bom. Eu estou bem’. Fonte: Site BBC Brasil - Tom Standage, “Escrevendo no Mural Mídias Sociais, os primeiros 2 mil anos”. (Tradução livre).

Educação financeira Maria Clara do Nascimento Morais, aluna da E.M.E.F. Durmeval Trigueiro Mendes, dá o exemplo: “Lugar de lixo é no lixo”!

Para entender melhor como “funciona” o dinheiro, os alunos do GEO Tambaú “trabalham” no Projeto Banco +. Eles promovem o Brechó Solidário, quando “vendem” roupas, brinquedos, livros e lanches para as crianças do Colégio Estadual Seráfico da Nóbrega. As vendas serão feitas com dinheiro virtual, claro, pois a intenção é aprender! Participe do Correio Criança. Mande o seu texto ou desenho pelo , e-mail: correiocrianca@correiodaparaiba.com.br, envie para Correio Criança - Av. Dom Pedro II, 623 – Centro, João Pessoa - PB CEP 58013-420. Ou deixe-os diretamente na portaria.

correio crianÇa

Suplemento infantil quinzenal do Editor Geral Walter Galvão | Jornalista Responsável Márcia Dementshuk (DRT-RS 8376) | Revisão Marianna Vieira | Fotos Arquivo Jornal Correio Comercial Glícia Rangel | Programação visual e diagramação Klécio Bezerra | Conselho Editorial: Professores, Ana Paula Hollanda, Kay Francis, Kátia Cilene | Psicólogo João Bezerra Guedes Jr. | Crianças Gabi Magliano, Caio Lucas Nobrega, Bruno Emídio Artes anúncios Vania Flor | Colaborador Especial Chico Augusto | Gráfica Egídio Oliveira | Contato correiocrianca@correiodaparaiba.com.br

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Nossa Terra, Nossos Valores

Kultur Tour Um caminhão irado, com a cara da Alemanha, está rodando o Brasil para mostrar como é a cultura daquele país. Hoje, em Campina Grande, o caminhão itinerante estará estacionado no Parque do Povo, com a programação: A partir de 10h: visita à Biblioteca, Instalação Interativa, Jogos, Alemanha na Mala, Sessão de Vídeos 10h30 - Contação de Histórias 16h - Contação de Histórias A próxima parada do Kultur Tour será em Natal, dia 27. Site: kulturtour.com.br

Vinte artistas, quase todos paraibanos, expõem pinturas, objetos e esculturas na galeria principal da Estação das Artes. Outros 10 trabalhos estão em cartaz na Gamela até o primeiro bimestre de 2014. A visitação é gratuita. Locais: Galeria das Artes – Estação Ciência Cabo Branco. Galeria Gamela Av. Nossa Senhora dos Navegantes, 756 – Tambaú.


Você já leu de José Lin

Fotos: Beto Figueroa e Tiago Calazans. Ilustração: Zac Brito

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Se não leu ainda

A neta dele e o bisneto tam

Maria Christina Lins do Rego Veras, filha na Festa L do escritor, Valéria Lins do Rego Veras, neta, buco, a Fli e Pedro Figueiredo Veras, bisneto estiveram 14 e 17 de

“Meu chapa” José Lins do Rego nasceu na virada do século passado, em 1901, no Engenho Corredor, no município de Pilar, na Paraíba. Os livros que ele escreveu mostram como era o Nordeste brasileiro, este era seu “habitat ficcional”, especialmente a vida nos antigos engenhos de cana de açúcar, com seus senhores e escravos.

Maria Christina Lins do Rego Filha nasceu em Alagoas. A família morou lá por 10 anos e foi onde Zé Lins escreveu “Meninos de engenho”, “Banguê”, “O Moleque Ricardo”. Ele recebia visitas de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Jorge de Lima, Aurélio Buarque de Holanda (o “Aurelião”, do dicionário!). Maria Christina contou: - Tudo em meu pai era memória. Ele pensava na obra e só com ela pronta na mente, escrevia. Então, trabalhava todos os dias, começando de manhã, e levava cerca de dois meses para terminar. Meu pai sempre dizia que foram os dez melhores anos de sua vida.

Entre escritos e escritores Cerca de 110 mil pessoas visitaram a Fliporto 2013, segundo informou a Polícia Militar de Pernambuco. Foi o maior público em quatro dias, em eventos de literatura do Brasil! E o suplemento infantil Correio Criança colaborou com esse sucesso!

Conversamos com escritores, ilustradores e intermediamos duas mesas, com o escritor Santiago Nazarian e com a escritora, atriz e cantora Mel Fronckowiak.

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L Lins do Rego cer a obra do morreu (195 o trabalho de teta e foi con cenário de um “Casa Brasile ro. Para isso, de de conhe casas e reso era uma casa do a neta vis


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u algum livro ns do Rego?

a, não fique preocupado...

mbém não leram quando eram crianças!

Literária Internacional de Pernam- ram que, mesmo sendo parentes do escritor, iporto 2013 (ocorreu entre os dias demoraram a ler algum livro dele. Zé Lins e novembro, em Olinda), e conta- foi o autor homenageado da Fliporto.

A neta de José Lins do Rego, Valéria o Veras veio conheo avô depois que ele 57). O que os uniu foi e Valéria, ela é arquintratada para fazer o ma exposição sobre a eira”, no Rio de Janei, ela teve a necessidaecer diversos tipos de olveu conhecer como a de engenho. Quansitou o Engenho Cor-

redor, ela teve uma surpresa: - Na casa, notei as marcas de bengala do avô dele, meu tataravô, que batia no chão quando dava ordens aos empregados, os remanescentes da escravidão. Percebi que o grande marco da melancolia dele estava ali, tendo presenciado a história crua dos engenhos.

Encontramos o autor de “1889”, Laurentino Gomes, obra na qual tomamos como fonte para a matéria sobre a República do Brasil na edição anterior. E ele curtiu a matéria: “Ficou excelente! Tenho certeza que as crianças descobriram mais sobre a nossa História!”, disse Laurentino.

Um livro legal de histórias é este que José Vicente encontrou pendurado na “árvore da sabedoria”: “Histórias da Velha Totonha”

Pedro Veras nasceu em Minas Gerais. Ele é jornalista e mesmo que não tenha no sobrenome “Lins do Rego”, o parentesco está no sangue. Começou a se interessar por literatura aos 20 anos e quando pensou em conhecer a literatura brasileiBisneto

ra, decidiu dar início por José Lins do Rego. Ele começou lendo “Meninos de engenho”. - É um livre escrito em pequenos capítulos que podem ser lidos como páginas de um diário. Fui atraído pela maneira direta, objetiva e simples, através da qual Zé Lins conduz o seu leitor pelas suas memórias, pelas suas invenções. Imediatamente, meu bisavô se tornou “meu chapa”.

E falamos com Ana Maria Machado: “É muito bom ler, é um caminho mágico prá gente viver outras vidas além da nossa. Quando estamos lendo, a gente entende o personagem, avive o que ele vive e isso é muito bom!”


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Desafio

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“... Com seus amigos!”

Na Fliporto, a poetisa Nilza Azzi, propôs um desafio para a escritora e ilustradora Sandra Ronca: “Quero ver você fazer um desenho a partir desse risco!”

Foto: Divulgação

Sandra Ronca pensou, pensou... “Isso dá um monstrinho simpático...”

Sandra Ronca “Faça agora um desafio com seu colega: risque um traço no papel e desafie-o a fazer desse traço um desenho!”

Alunos mostram preocupação com a violência e deixam recado:

“Violência Zero” Esta foi a apresentação do grupo do 7º ano na Mostra Cultural ExpoI, realizada nos dias 13 e 14 no Interactivo Colégio e Curso. O grupo pesquisou notícias da internet e encontrou, no site wscom.com.br, um levantamento feito pela ONG (organização não governamental) mexicana “Segurança, Justiça e Paz”:

• Brasil é apontado como 18º país mais violento do mundo pela pesquisa que o grupo fez. • Paraíba é o 3º estado e João Pessoa a segunda capital no ranking da violência no Brasil. • Paraíba é o 3º estado do Brasil com maior número de negros assassinados • Em ordem crescente, Maceió, João Pessoa, Manaus e Fortaleza foram as capitais mais violentas entre as brasileiras.

“Nosso mundo está sendo perseguido pela violência, e o nosso grupo veio pra mostrar que queremos ver um mundo melhor e queremos juntos lutar contra a violência e a favor da paz”, falou o coordenador da equipe Pedro Lucas Oliveira. A Mostra Cultural ExpoI reuniu este ano cultura, fatos inéditos e históricos.


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Professora Ana Paula Hollanda

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En na tão, l á m as ão e pis e reg p ras é só apel s do e jog guir o.. . Mande um e-mail para: falecorreiocrianca@gmail.com

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Serpentes e Escadas foi criado na Índia e os registros mais antigos são do século XIII (Século 13). Era utilizado por monges religiosos, para passar o tempo. As escadas são representações das virtudes a serem atingidas e as serpentes, indicações dos perigos que impediam o acesso à sabedoria.

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Regras do Jog o: *Deveremos ter um juiz adulto que confira as operações realizadas pelos jogadores. 1. O jogador de verá lançar os dois dados numéricos, qu e terá o 10 co mo pontuação máxima; 2. Do número 1, ele andará o núme de casas, de aco rdo com a pontu ro dado; ação do 3. Depois o jog ador deverá lan çar o dado dos sinais das operações e rea lizar a operação indica da pelo sinal, utilizando o número da casa que ele ch egou com o número do da do numérico. 4. Armadilhas: quando o peão cair numa casinha com um a escada, o pe ão sobe até o outro extrem o dela, sem pre cisar realizar nenhuma opera ção casinha com um . Quando cair numa a cabeça de ser pente, o peão desce até a casa onde est á sua cauda sem realizar ne nhuma opera ção. 5. Ganha quem conseguir cheg ar primeiro no castelo do Gênio Tilim qu e está no número 100.

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Entre Escadas e Serpentes

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