14-08-2012

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SEMANÁRIO

FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922 DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUARDO COSTA Nº 4470 - 14 DE AGOSTO DE 2012 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 5804/2002 DCP-2

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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local

> MIGUEL PORTELA AO CA

Diretor do ACES EDV II apresenta-se

>AVANÇADO BARRY MARCOU O ÚNICO GOLO DO ENCONTRO

Oliveirense derrotou o Sporting B no arranque do campeonato

Página 09 > LA SALETTE 2012

Festas chegaram ontem ao fim Páginas 06 e 07

Página 22 DR

> CÂMARA MUNICIPAL DECIDIU-SE PELA ISENÇÃO NO PERÍODO DE VERÃO

> PINHEIRO DA BEMPOSTA E MACIEIRA DE SARNES

Párocos Manuel Pereira e Fernando Gonçalves assinalaram bodas de ouro sacerdotais Páginas 13 e 20

O Correio de Azeméis vai de férias a partir desta edição. Regressa no dia 04 de setembro. A sua equipa deseja-lhe BOAS FÉRIAS!

‘Bolsa de €mprego’

Esplanadas não pagam taxa Página 05

O Correio de Azeméis publica, novamente, ofertas de emprego, em colaboração com IEFP. Consulte na página 31

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Terça-feira, 14 de agosto de 2012

ABERTURA

POESIA

POSTAL DA SEMANA

Sei que sabes A carta Sim, sei que sabes que eles sabem Que sabemos o que ninguém sabe Sim, acreditamos que eles acreditam Que acreditamos no que ninguém acredita Que voo de amor não é supersónico É lento, como malmequer a desfolhar Que tu e eu não somos modernice Que esconde patetice, no baile da vida Sim, sei que sabes que eles sabem Que tudo pode ser nada do muito ser Sim, acreditamos que eles acreditam Que nuvem não é manto para o sol Que juventude é poção que perdura na vida, Para além do horizonte longínquo Que romance é beijo, é ternura, é doçura Do momento sentido, em silêncio de solidão

EDUARDO OLIVEIRA COSTA

Há dias encontrei, na minha caixa de correio, uma carta registada do Tribunal Cível, que abri. Esta comunicava que tinha 10 dias para contestar e, se não o fizesse naquele prazo, perderia automaticamente a causa. O assunto era-me estranho e reparei, então, que era destinada a uma outra habitação do mesmo complexo habitacional. Voltei a encerrar o ofício no envelope e, no dia seguinte, depositei-o na caixa de correio a que era destinada, com uma nota. Acontece que, entre esta simples tarefa e o atendimento de uma chamada, coloquei o envelope na caixa de correio de andar errado! Fiz então uma nota a informar o sucedido, que depositei na caixa de correio correta. Fiquei a pensar: se o correto destinatário da carta registada não a recebesse, ia

perder a causa, sem o saber! Lembrei-me do caso de um amigo que garante não ter recebido uma notificação, supostamente deixada na sua caixa de correio, e só soube que a sua casa havia sido vendida pelo Tribunal quando o novo dono disso lhe deu conhecimento! Com este caso em lembrança, dirigi-me à residência do destinatário da carta, que, por engano, o carteiro havia deixado na minha caixa. Estava a mulher do citado, a quem contei o sucedido. Esta agradeceu, mas não deixou de mostrar uma outra preocupação: a caixa de correio onde por lapso deixai a carta, já aberta, pertencia a uma pessoa que, segundo ela, tinha uma língua comprida e venenosa! Há quem diga que somos o país do ‘oito ou do oitenta’! Ou havemos de ter garantias demais ou… a menos!

JOÃO AZEVEDO SILVA

ESTANTE

A Porta do Sol Elias Khory Há histórias que salvam vidas. Usando o método de Xerazade, o narrador de A Porta do Sol tece um longo e contínuo fio de histórias com que pretende resgatar a vida de um homem. Esse homem, em coma profundo na cama do hospital, é o seu pai espiritual e um herói da resistência palestiniana. No furor de o reanimar através da memória, é todo um povo e a sua epopeia que o narrador faz reviver diante dos olhos do leitor: os acontecimentos da guerra civil no Líbano, os episódios mais marcantes da sua vida e os dolorosos itinerários de um punhado de homens e mulheres apanhados pela história, após a sua expulsão da Galileia em 1948. Inspirado na estrutura narrativa de As Mil e Uma Noites, A Porta do Sol é um romance amplo, pungente, e considerado de forma unânime o grande relato do êxodo palestiniano.

Este é o Santuário de Nossa Senhora da Saúde da Serra, em São Pedro de Castelões. Diz-nos a historiadora Dra. Maria da Graça Pinho da Cruz que a devoção nasceu, em tempos imemoriais, num pequeno nicho do lugar de Gestosa. Sucedeu-lhe a ermida já referenciada em 1753, reedificada, a 200m de distância, em 1782. O atual templo data de 1936. Hoje e amanhã decorrem ali os seculares festejos, que arrastam multidões desde a serra ao mar. Outrora, antes da vulgarização dos veículos a motor, rusgas de milhares de romeiros percorriam os trilhos da Seixa, na linha de fronteira de Macinhata com Ossela. Uma aventura ainda hoje prosseguida por alguns resistentes…


ABERTURA

EDITORIAL

SEMÁFORO

ALÍPIO BRANDÃO

Artista e pai de artistas Alípio Ferreira Dias Brandão nasceu em Santiago de Riba-Ul a 18 de Agosto de 1902. Completam-se agora 110 anos. Muito jovem ainda, iniciou-se na arte de entalhador com António da Silva Tavares, conhecido pelo “Santeiro”, consagrado mestre com vasta geração de artistas. Aos 16 anos seguiu para o Porto na intenção de se aperfeiçoar na arte, mas uma visita à oficina de Artur Loureiro levou-o à pintura, arte que cultivou mais tarde, após ter estudado desenho na Escola Faria Guimarães com o pintor e ainda José de Brito e Joaquim Lopes. Expôs pela primeira vez, em 1932, na Sociedade de Belas-Artes, suscitando de imediato as atenções dos críticos. Seguir-se-ia nova mostra, esta individual, no Salão Silva Porto, com o melhor acolhimento. Créditos que ficariam definitivamente conseguidos em sucessivas exposições em Coimbra e Lisboa, apresentando trabalhos a óleo, desenhos, talha e escultura decorativa. Segue para França, Itália e Espanha como bolseiro do Instituto de Alta Cultura, volta mais de uma dezena de vezes ao Salão Primavera, e segue para Luanda onde trabalhou durante cinco anos no restauro da Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Na Sociedade de Geografia, em Lisboa, recolhem-se vários painéis da sua autoria. Alípio Brandão morreu na aldeia natal em 4 de Junho de 1965, com apenas 62 anos de idade, quando haveria a esperar dos seus talentos. Uma cegueira precoce tornou-lhe tormentosos os últimos anos de vida, um infortúnio de algum modo suavizado paela Fundação Gulbenkian e pela Casa de Bragança, neste caso por influência da amizade e do apreço do Dr. António Luís Gomes, Filho. Sucederam-lhe no génio dois filhos. Alda de Assunção Brandão, que optaria pelo nome de Ema Brandão, teve como único mestre o pai. Em Angola, onde permaneceu durante 17 anos, efectuou várias exposições na arte de esculpir madeira, sucedendo-se os êxitos. Expôs em Paris e no XXX Grand Prix de Lion foi distinguida com o prémio atribuído ao melhor artista estrangeiro. Faleceu em Lisboa, no Hospital de Santa Maria, a 23 de Outubro de 1985, contava apenas 54 anos de idade. Por vontade expressa, o seu corpo foi cremado no cemitério do Alto da Ajuda. Anselmo Brandão começou a esculpir, ao lado do pai, aos 11 anos, mas abandonou uma arte que julgou pouco rentável. A morte do pai, contudo, alteraria os planos, já que assumiu a responsabilidade dos compromissos e concluiu obras inacabadas. Prosseguindo a arte paterna, revelou-se um verdadeiro artista, mau grado jamais haver frequentado qualquer escola. Mas a negra sina familiar cumprir-se-ia, falecendo em 1997.

www.correiodeazemeis.pt geral@correiodeazemeis.pt

Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Telefs. 256049890 • Fax: 256046263 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H Assinatura anual : (C/IVA 6%) (Entre Douro e Vouga) 20,00 (Resto do País) 22,50 (C/IVA 6%) (Europa) 65,00 (C/IVA 6%) (Resto do Mundo) 97,00 (C/IVA 6%)

Terça-feira, 14 de agosto de 2012

ANTÓNIO MAGALHÃES

Recriar o passado Durante séculos, as desfolhadas, as vindimas, as espadeladas, apareciam como as grandes festas populares, em que, pode dizer-se, se juntavam o útil e o agradável. Por um lado, constituíam jornadas de salutar convívio, de alegria, de lazer. Por outro lado, tratavase igualmente de manifestações da maior solidariedade, de verdadeiro espírito comunitário: sem qualquer forma de pagamento, as populações ajudavam-se entre si, livremente. Com o tempo, tudo mudou. De saudar, assim, todas as várias instituições que se vêm empenhando em recriar o passado.

O regresso das lixeiras Após um período de acalmia, começaram a aparecer, em vários pontos do concelho, pequeninas lixeiras que, se não se lhes acudir rapidamente, tomarão novas e indesejadas dimensões. De igual modo, e também em vários pontos do concelho, aparelhos de informática, audiovisuais e restos mortais de electrodomésticos, sem esquecer os tradicionais colchões, vão também aparecendo. Algo terá de ser feito, embora se reconheça facilmente a grande dificuldade, quando estes lixos aparecem em sítios recônditos. Uma triste ausência de civismo.

Casas ao abandono O tema não é novo. Fácil aceitar a sensibilidade da matéria. Abunda pela cidade – mesmo em zonas das mais nobres – um longo rol de velhas construções em acelerada degradação. Mostrando, aqui e ali, escassos sinais de épocas de esplendor, não são hoje mais que cadáveres em decomposição. Casas que oferecem um miserável aspecto, casas que são motivo de preocupação para os vizinhos, receando indesejadas ocupações. Casas cujo estado exige um estudo, naturalmente diferenciado caso a caso, fruto de diálogo sempre que possível, mas com reconhecida urgência.

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A ‘RESSACA’ DA SEMANA Portugal acordou ontem com a macabra notícia da morte de três pessoas em Queluz, vítimas de um incêndio no elevador onde se encontravam. Alegadamente, um indivíduo ter-se-á, entretanto, entregue às autoridades policiais como autor do acidente. Tudo indica tratar-se, portanto, de um homicidio. Na semana que terminou, uma outra trágica notícia marcou de luto o nosso país. Vítor Joaquim, de 55 anos, bombeiro da corporação de Figueiró dos Vinhos, perdeu a vida a combater um incêndio. O bombeiro estava sozinho numa viatura de abastecimento de água e, quando já estava a regressar à zona de combate, depois de atestar o depósito do carro, “foi apanhado pelo fogo”, acabando por morrer, segundo declarações do respetivo comando. É nestas ocasiões que mais nos lembramos do trabalho abnegado destes verdadeiros ‘soldados da paz’, que todos os dias põem em risco as suas próprias vidas para salvar pessoas e bens. Contudo, nem sempre se lhes dá o devido valor. E isso nota-se pelas ‘aflições’ por que passa grande parte - senão todas - as associações de bombeiros de Portugal. Nem o Estado sai ileso de uma imagem altamente negativa, no que à ajuda a estas diz respeito, ao manter elevadas as dívidas para com estes reais ‘salvadores’ da nossa ‘pátria’. Isto para já não falar da falta de equipamento com que se debatem, tornando ainda mais difícil o desempenho da sua já penosa missão. Porém, a semana não foi feita só de tragédias e dramas. A medalha de prata conquistada nos Jogos Olímpicos de Londres pela dupla Fernando Pimenta e Emanuel Silva, em K2 1.000 metros, demonstra que ainda somos um país de ‘marinheiros’. A única que a seleção trouxe para o país; todavia é bom que se note que nem só de medalhas se fazem as Olimpíadas. Outros bons lugares foram registados em diversas modalidades, o que não deixa de ser de destacar, tendo em conta a dimensão de Portugal, os apoios que os nossos atletas desfrutam, a recessão por que passamos, o número de concorrentes (...) e isto face a outros países já com provas dadas nestas jornadas, que domingo encerraram em apoteose. A ‘chama’ vai percorrer o mundo... a bandeira olímpica já está nas mãos dos nossos irmãos brasileiros, que, daqui a quatro anos, irão receber o maior acontecimento desportivo a nível mundial. Nós por cá, vivemos uma semana intensa de animação. O parque de La Salette foi o centro de todas as atenções. Multidões visitaram--no, participaram na festa, reencontraram velhos amigos e conhecidos, familiares quiçá. A ‘maior romaria da Beira Litoral’ terminou ontem, com a promessa de para o ano regressar. A REDAÇÃO

Diretor: António Magalhães • Administrador: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Loureiro: Emanuela Gomes ; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: Eduardo Costa; Santiago de Riba-Ul: Luís Mateus; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuel Costa • Manuela Inês • Manuel Alves Paiva • Manuel dos Santos Matos • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rodrigo da Cunha (Pe) • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Paulo Pinho • Tavares Ribeiro. (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a opinião da direção) Os textos do Correio de Azeméis já obedecem às regras do acordo ortográfico, salvo os da responsabilidade de autores ainda não aderentes.

Propriedade: Globinóplia, Unipessoal, Lda NIF: 509 071 341 Ed. Rainha, 8º Piso • Oliveira de Azeméis Telef.: 256 049 890 • Fax 256 046 263 Impressão: CORAZE Oliveira de Azeméis Telf.: 910 252 676 / 910 253 116 / 914 602 969 e-mail: geral@coraze.com Depósito Legal nº 27755/89 Nº ICS 104639 Tiragem média: 6.500 exemplares


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Terça-feira, 14 de agosto de 2012

CONCELHO

> MAIORIA APROVA NOVA TAXA DE ESTACIONAMENTO ABUSIVO PARA AS ‘ZEDLUO’ DA CIDADE

Infratores passam a pagar seis euros Caso a aprovação definitiva da alteração do Regulamento Municipal sobre Estacionamento e Paragem de Veículos no Concelho de Oliveira de Azeméis também passe no crivo do deliberativo, a taxa de estacionamento abusivo em ‘ZEDLUO’ passa a ser de seis euros. A ideia é criar-se “um verdadeiro desincentivo à infração”. GISÉLIA NUNES

Depois de, a 31 de julho último, ter sido votada favoravelmente, apenas pela maioria, a proposta para aprovação definitiva da alteração do Regulamento Municipal sobre Estacionamento e Paragem de Veículos no Concelho de Oliveira de Azeméis em reunião de Câmara, segue-se a sua votação na Assembleia Municipal. E, por exemplo, caso aconteça o mesmo no seio do órgão deliberativo, a taxa de estacionamento abusivo em ‘zonas de estacionamento de duração limitada e utilização onerosa’ (ZEDLUO) da cidade oliveirense (entre as 09h00 e as 19h00 nos dias úteis, bem como das 09h00 às 13h00 aos sábados) vai passar de 2,50 euros para 6,00 euros. Trata-se de um acréscimo

Caso estacione nas ‘ZEDLUO’ sem pagar parcómetros incorrerá numa infração que aumenta para seis euros.

> PS CHAMA A ATENÇÃO PARA “QUESTÃO TÉCNICA”

Estacionamento proibido em vez de abusivo

20 da ordem de trabalhos na sessão do executivo municipal, criar-se “um verdadeiro desincentivo à infração”. Mas os vereadores do Partido Socialista (ver caixa), embora estejam de acordo com o “princípio” subjacente a esta medida dissuasora, não concordam com o novo valor da taxa e disseram-no na altura: “Passar a pagar 6,00 euros é penalizador”. Na ótica dos autarcas ligados ao Partido Socialista, trata-se de “um aumento muito significativo”, ainda mais em tempo de ‘aperto do cinto’. Por isso, como afirmou Hélder Simões, “devíamos rever toda esta matéria e não estar a onerar, neste momento, os oliveirenses”. A título de curiosidade, o início e o termo das ‘ZEDLUO’ estão devidamente identificados com sinalização vertical e o período máximo de aparcamento é de três horas. Aos domingos e feriados o estacionamento é gratuito e sem limitação.

Debruçando-se sobre a proposta para aprovação definitiva da alteração do Regulamento Municipal sobre Estacionamento e Paragem de Veículos no Concelho de Oliveira de Azeméis, a oposição chamou a atenção da maioria para uma “questão técnica”. Pegando concretamente no artigo 27.º, Ana de Jesus é de opinião – e manifestou-a – que deve considerar-se proibido e não abusivo, como está redigido no documento, “o estacionamento do veículo quando a taxa devida não tiver sido paga no prazo de 48 horas após o convite para pagamento”. Esta chamada de atenção acabou por ser aceite pelo presidente da Câmara municipal, Hermínio Loureiro, e restantes vereadores do PSD, ficando claro que o termo iria ser corrigido.

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de 3,50 euros, em comparação ao que vinha sendo praticado. Quem não adquirir o título de estacionamento nos equipamentos destinados a esse efeito e/ou não o colocar na parte interior do pára-brisas de forma bem visível, vai ter de pagar no prazo máximo de 48 horas, após a infração. Se tal não ocorrer, a situação de incumprimento é encaminhada pelos agentes de fiscalização para as autoridades policiais e aí o valor será bem mais acentuado, com as coimas a situarem-se entre os 30 e os 250 euros. A ideia é, segundo a proposta apresentada no ponto


CONCELHO

Terça-feira, 14 de agosto de 2012

> ISENÇÃO APROVADA PELO EXECUTIVO É EXTENSÍVEL ÀS 19 FREGUESIAS DO CONCELHO

Esplanadas isentas de pagamento de taxa Até 22 de setembro, dia em que termina o verão, os comerciantes do concelho estão autorizados a instalar, gratuitamente, esplanadas em frente aos seus estabelecimentos comerciais. Os objetivos são ajudar o negócio e, ao mesmo tempo, dar mais vida ao município.

DR

GISÉLIA NUNES

“Atendendo à conjuntura económica atual e como incentivo ao comércio, até 22 de setembro, autoriza-se excecionalmente a ocupação dos passeios em frente aos estabelecimentos comerciais com mesas e cadeiras (esplanadas)”, diz o despacho cuja ratificação foi unanimemente aprovada em sede de executivo municipal em finais de julho. No sentido de incentivar ao consumo típico da estação do ano em curso, a autar-

Para dar vida ao comércio e ao concelho, a autarquia isenta esplanadas de pagamento de taxas.

quia de Oliveira de Azeméis aprovou, assim, uma norma excecional que, durante o período de verão, autoriza a generalidade dos comerciantes e não apenas os empresários de restauração a instalarem gratuitamente esplanadas. Estendendo-se às 19 freguesias do concelho, a medida visa “fomentar a existên-

cia de esplanadas”, ajudando, deste modo, o negócio, e, ao mesmo tempo, a estimular a vida social dos oliveirenses. Apesar de temporária, esta é uma iniciativa que, como afirmou Hermínio Loureiro, em declarações à Lusa, depois da reunião de Câmara em que marcámos presença, “tem tudo para dar certo”,

“enchendo de oliveirenses e visitantes as ruas” concelhias. De acordo com o edil, isto poderá “ajudar a combater as dificuldades que se vivem atualmente”, contribuindo “para diversificar a oferta de restauração até agora existente” em terras de La Salette.

05 > PELA ASSOCIAÇÃO DA HOTELARIA, RESTAURAÇÃO E SIMILARES DE PORTUGAL

Município oliveirense é dado como exemplo A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considera a isenção de taxas para as esplanadas uma medida positiva, sobretudo numa altura em que este negócio é bastante penalizado por custos de contexto. Esta posição da AHRESP surge no seguimento da decisão do município de Oliveira de Azeméis, que aprovou, recentemente, uma norma excecional que, até ao próximo mês de setembro, autoriza os comerciantes concelhios a instalarem gratuitamente esplanadas em frente aos seus estabelecimentos comerciais, com o objetivo de incentivar o consumo típico do verão. Ainda a propósito, o vicepresidente da AHRESP, Júlio Fernandes, disse, em declarações à Lusa, que Oliveira de Azeméis “não é um caso novo”, surgindo no seguimento de um trabalho levado a cabo pela associação representativa do setor da restauração junto de todas as autarquias do país, “que pretende que, com a isenção de taxas, se possa dinamizar as esplanadas, reanimar o negócio e os espaços, e desenvolver o turismo”.

> PROJETO CAMARÁRIO DIRIGIDO AOS SENIORES EM RISCO DE ISOLAMENTO SOCIAL COM RECURSO AO VOLUNTARIADO

Uma voz em troca de um sorriso… A Câmara vai lançar o ‘Uma voz por um sorriso’. Dirigido à população sénior do concelho em risco de isolamento social, com recurso ao voluntariado, o projeto será coordenado pelo Banco Local de Voluntariado em cooperação com a Escola Superior de Enfermagem. Ainda nesta última reunião de Câmara pública, datada de 31 de julho, houve lugar à aprovação, por unanimidade, de um protocolo de colaboração a celebrar com a Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis (ESEnfCVPOA) em setembro próximo e que vigorará até agosto de 2013, tendo em vista o desenvolvimento do ‘Uma voz

rações, será coordenado pelo Banco Local de Voluntariado em cooperação com a ESEnfCVPOA. O ‘Uma voz por um sorriso’ tem como principal objetivo a implementação de uma rede de contatos telefónicos regulares entre os jovens e os idosos. Ou seja, “a ideia é fazer com que os alunos da ESEnfCVPOA que aceitarem este desafio ‘adotem’ um idoso, com ‘Uma voz por um sorriso’ dirige-se, sobretudo, à população que, semanalmente, falarão sénior do concelho. através do telefone”, explicou Gracinda Leal na sessão do executivo municipal. Depor um sorriso’ projeto, lançado no âmbito pois disso, “poderão vir a faDirigindo-se à população do programa municipal das zer uma elencagem dos seus sénior do concelho em ris- comemorações do Ano Euro- problemas de saúde”, entre co de isolamento social, com peu do Envelhecimento Ativo outras questões, desta feita, já recurso ao voluntariado, este e da Solidariedade entre Ge- presencialmente, como acres-

centou a vereadora da Divisão Municipal de Ação Social Note-se que todos os jovens estudantes de enfermagem inscritos no projeto vão beneficiar de formação teórico-prática sobre a temática do voluntariado. No fundo, pretende-se, segundo a autarca, “responsabilizar os jovens em ações de índole solidária e voluntária” e, ao mesmo tempo, dar uma “resposta aos desafios do século XXI, evitando uma maior degradação no relacionamento entre gerações”. A título de curiosidade, de acordo com os censos 2011, só no concelho de Oliveira de Azeméis residem completamente sós 1748 idosos.


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Terça-feira, 14 de agosto de 2012

CONCELHO

Fotos: Alfredo Pinho

A fé na Nossa Senhora de La Salette renovou-se. A Virgem regressou, ao fim de uma semana, ao seu santuário no parque

O Correio de Azeméis é já presença assídua nas maiores festas do concelho

Uma ótima sangria e um ginginha de ‘beber e chorar por mais’ no stand dos Rotários

A comissão de festas está de parabéns por mais um ano de boa organização

>FESTAS ENCERRARAM ONTEM COM A TARDE DAS MERENDES DA ‘FAMÍLIA’ OLIVEIRENSE

La Salette é religiosidade e fé As festas do concelho, conhecidas como ‘a maior romaria da Beira Litoral’, encerraram uma semana intensa de animação no parque de La Salette. A despedida deu-se ontem, com o tradicional convívio da ‘família oliveirense’. ANGELA AMORIM

As festas de La Salette 2012 chegaram ao fim. Muito concorridos e com um número considerável de visitantes forasteiros, bem como de muitos conterrâneos que, por outros países, buscam melhores condições de vida, os festejos tiveram como momentos altos as celebrações religiosas. As procissão de Velas abriu a semana, que encerrou com a do Triunfo. Esta novamente concentrou todas as atenções, à semelhança de outros anos, com muitos fiéis a incorporarem-na, juntamente com

entidades religiosas, militares e civis. A Fanfarra dos Bombeiros marcou, uma vez mais, presença, num desfile que abria, também como manda a tradição, com as agentes da GNR a cavalo. Entretanto, as novenas na igreja matriz a Nossa Senhora completaram os dias em que a Virgem lá esteve e, no domingo passado, momentos solenes viveram-se na eucaristia, celebrizada com a participação do Grupo Coral Cénico de La Salette, também no templo do centro da cidade, uma última

cerimónia antes da Senhora de La Salette regressar ao seu santuário, nessa tarde, na já citada procissão do Triunfo. Noites agradáveis A semana esteve convidativa ao passeio com dias de muito calor. As noites, inicialmente algo frescas, amenizaram as condições atmosféricas aí a partir de terça-feira, levando centenas de pessoas ao parque, mesmo em dias sem qualquer programa de animação agendado. O Correio de Azeméis mar-

cou presença com o habitual stand e conviveu com muitos oliveirenses e não só, que continuam a apoiar-nos com a atualização das suas assinaturas ou potenciais novos assinantes. Mas o facto é que sentimos que a recessão paira no ar, qual ‘fantasma’ que acompanha todos os portugueses, mesmo que de forma inconsciente. Os comerciantes não se deram totalmente por insatisfeitos, mas, como se costuma dizer, também não ‘douraram muito a pílula’.

> FESTIVAL 2012 A CARGO DO GRUPO DE NOGUEIRA DO CRAVO

Folclore e fados repetiram a beleza da tradição Festas de La Salette sem folclore seriam como ‘um jardim sem flores’. Daí que a organização nunca descure esta vertente, que, este ano, contou com o apoio logístico do Grupo de Danças e Cantares de Nogueira do Cravo. Para além desta coletividade do concelho, no sábado a oportunidade foi dada aos milhares de fãs do folclore e da

Fotos: Alfredo Pinho

Fados e guitarradas à moda de Coimbra reuniram uma bonita moldura humana no escadório do cruzeiro

etnografia para apreciarem, novamente, como se dança e canta em Portugal, numa das mais belas tradições destas artes. Ao grupo promotor, associaram-se o Rancho Infantil e Juvenil de Briteiros (S.

Estevão, Guimarães), Rancho Folclórico Paranhos da Beira e Grupo de Folclore ‘As Lavadeiras’ da Ribeira da Lage (Porto Salvo, Oeiras). Para além do festival propriamente dito, o desfile, pe-

las ruas pedonais da cidade, deu o ‘pontapé de saída’ a uma jornada de folclore nacional de grande nível. Fados de Coimbra Uma outra tradição reuniu

uma intensa moldura humana, na quinta-feira, dia 09 de agosto, no escadório da La Salette. Tratou-se de um serão de fados de Coimbra, sob a responsabilidade do Grupo ‘Fado ao Centro’.


CONCELHO

Terça-feira, 14 de agosto de 2012

> FESTAS ENCERRARAM ONTEM COM ‘CHAVE DE OURO’

>BELAS MOLDURAS HUMANAS EM NOITES AGRADÁVEIS

E para o ano... espera-se a repetição!

La Salette com serões repletos de povo

Fotos: Alfredo Pinho

A noite dedicada à juventude foi a novidade deste ano com a atuação de bandas ao seu gosto.

A lusodescendente, com raízes no Pinheiro da Bemposta, Paula Soares também cativou o público.

Uma multidão concentrou-se para ver e ouvir Iran Costa, sua banda e bailarinos.

Era fácil e até engraçado encontrar, pelo parque, alguma animação de rua, sobretudo os encantadores palhaços.

O folclore marcou, mais uma vez, as festas de La Salette, com o desfile e atuações na cidade e, mais tarde, no parque. Antes ainda a oportunidade para a receção e entrega de lembranças aos grupos participantes (no auditório da junta de Azeméis).

Na hora em que estamos a fechar a presente edição, decorre no parque de La Salette a tarde das merendas, o verdadeiro convívio da ‘família oliveirense’, que reúne, como manda a tradição, não só os que residem entre nós, como os nossos conterrâneos (e não só), que fazem de paragens mais longínquas os seus países de acolhimento. A manhã de ontem foi re-

servada ao desenho infantil, enquanto à tarde estava programada a arruada pelo grupo de Concertinas do Museu Regional de Cucujães. Previa-se a atuação do grupo musical ‘Albatroz’ para a noite de ontem, que encerrava os festejos com novo espetáculo de fogo de artifício a ‘estrelejar’ os céus. Mais um ano se passou, deixando já saudades.

Stand do Correio de Azeméis (re)visitado Não foi só próximo do palco que se fez a festa ao longo desta semana. Todo o parque se encheu e no ‘corredor’ onde se situava o stand do Correio de Azeméis, as ‘Farturas Couto’ eram um ponto de encontro e atração, tal como a tômbola da U.D. Oliveirense, as barraquinhas do Rotary Club e Rotaract de Oliveira de Azeméis, com a sua ginginha

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e a sua saborosa sangria, o Moto Clube ‘Os Últimos’, entre muitos comerciantes. No que nos diz respeito, agradecemos a visita das centenas de pessoas que nos visitaram, regularizando a sua assinatura ou fazendo-se assinante, quase sempre acompanhados com palavras de incentivo... porque os tempos são difíceis. Desde já marcamos encontro para o ano. Até lá! ANGELA AMORIM

Uma multidão concentrou-se à volta do palco, instalado à entrada do parque de La Salette, junto à conhecida Casa do Mateiro - onde irá nascer o Centro de Interpretação do Vidro - para ouvir e ver as grandes atrações dos festejos deste ano. Primeiro Paula Soares com as suas bailarinas marcaram a sexta-feira. Uma artista lusodescendente, com raízes no nosso concelho, mais precisamente na freguesia do Pinheiro da Bemposta, e, posteriormente, Iran Costa com a sua Banda. O cantor brasileiro, natural de Porto Franco apresentou temas como o seu sucesso ‘O bicho vai pegar’ e ‘Dança ao quadrado’, entre tantos outros, animando uma das mais concorridas noites das Festas de La Salette. Nos entretantos, a ‘Noite da juventude’ foi a mais ‘fantástica’ para os mais jovens, com quatro bandas do concelho: ‘Lululemon’, ‘Cave Story’, ‘The 11th Experience’ e ‘D’Trouble’. Um outro grande serão, que trouxe ao parque milhares de pessoas foi, exatamente, no domingo. Após a Procissão do Triunfo, que integrou representações das diferentes paróquias do concelho, bem como a fanfarra e corpo dos bombeiros de Oliveira de Azeméis, grupo de Escoteiros de Santiago de Riba-Ul, entre tantas outras entidades religiosas, militares e civis - conforme já dissemos -, as bandas de música de Fajões e de Loureiro animaram esse dia, que acabou em apoteose com a habitual descarga de fogo de artifício. À meia noite o parque coloriu-se e um espetáculo fez todos os olhos concentrarem-se no céu... já Nossa Senhora de La Salette ‘pernoitava’ na sua casa. Um espetáculo que se repetiu ontem, no encerramento.


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CONCELHO

> OBRAS DO PARQUE DE RECUPERAÇÃO DE MATERIAIS AVANÇAM EM BREVE

Um investimento de 14 milhões de euros O Parque Empresarial de Recuperação de Materiais (PERM) das Terras de Santa Maria já tem contrato de financiamento assinado, devendo essa obra de 14 milhões de euros, oito dos quais suportados por fundos comunitários, arrancar dentro de dois meses. Propondo-se tratar com o devido rigor ambiental os materiais habitualmente recolhidos pelas sucatas, a estrutura ficará instalada na freguesia de Pigeiros, em Santa Maria da Feira, mas servirá também os outros quatros municípios do Entre Douro e Vouga - Arouca, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira e Vale de Cambra-, que, para o efeito, se constituíram em sociedade, cujo capital é ainda partilhado com o consórcio constituído pelas em-

miu, de acordo com a mesma fonte, que “esta é uma área de negócio com grande potencial” e “vem responder a um grave passivo ambiental nos cinco municípios envolvidos no projeto”.

Emídio Sousa (1.º à esq.ª) preside ao conselho de administração do Parque Empresarial de Recuperação de Materiais

presas DST, Investhome, Patrícios, Alexandre Barbosa Borges S.A. e Alexandre Barbosa Borges Imobiliária, de acordo com informações veiculadas pela agência Lusa.

A presidência do conselho de administração do PERM cabe a Emídio Sousa, vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, para quem a assinatura do contrato de financia-

mento com a Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional do Norte foi “o culminar de quatro anos de muito trabalho”. O mesmo responsável assu-

Polo dinamizador empresarial O objetivo do PERM é concentrar numa só área geográfica as diferentes empresas de sucata a funcionar nos municípios do Entre Douro e Vouga, proporcionando-lhes as condições necessárias para o exercício da atividade de acordo com as normas legais em vigor e impedindo, assim, a proliferação de atividades ilícitas relacionadas com a recolha de material. A área disponível na freguesia feirense de Pigeiros para instalação das sucatas é de cinco hectares, sendo que o parque poderá acolher, também, outro tipo de indústria, até porque a edilidade feirense prevê que a zona se transforme nos próximos anos num polo dinamizador de implantação empresarial.

> S. ROQUE: CONTINUA A ‘GRANDE PROCURA’ DE COBRE

Denúncia telefónica permitiu captura de ladrão Uma chamada telefónica recebida pelo posto da GNR existente na cidade resultou na detenção de um elemento do grupo que, na madrugada de anteontem, se encontrava a retirar cobre de um posto de trans-

formação de energia elétrica da EDP localizado na freguesia de S. Roque. Após a denúncia, pelas 04h30, uma patrulha da guarda deslocou-se para o local, onde vários assaltantes furtavam metal. E, se

alguns dos ladrões conseguiram escapar, levando, consigo, peças furtadas, um deles não teve a mesma sorte e foi detido. As autoridades acreditam que o gangue em questão seja o responsável pela onda de assaltos

que tem incidido sobre a região nos últimos meses. “Suspeitase que os mesmos estejam envolvidos em furtos anteriores de cobre em cemitérios”, informou fonte da GNR. Por ordem do procurador do

Ministério Público, o suspeito acabaria por ser libertado e notificado para comparecer no tribunal na manhã de ontem, não tendo sido possível apurar se tal chegou a acontecer. DIANA COHEN

Fotos: Tavares Ribeiro

uguês Rão Kyao. A oveu o concerto do músico e compositor port prom l, icipa Mun ara Câm a com eria parc em u todo o A Sociedade Musical Harmonia Pinheirense, da sede da coletividade, que também deixo para a conclusão das obras de remodelação tas recei de o riaçã anga a tivo obje como iniciativa teve ainda o mezzo-tenor Alcindo Antunes. público deliciado com a sua atuação. Participou


CONCELHO

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> ACES ENTRE DOURO E VOUGA II  AVEIRO NORTE ESTÁ AGORA SOB ALÇADA DE MIGUEL PORTELA

“O nosso grande objetivo é servir a população cada vez melhor” Embora tenha chegado há poucas semanas ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Entre Douro e Vouga II – Aveiro Norte, Miguel Portela sabe bem de que fala e o que quer fazer ao longo do seu mandato. Mantendo-se fiel a si próprio, o novo diretor executivo quer tornar o organismo que tem sob sua responsabilidade num “ACES de referência”.

Gisélia Nunes

Miguel Portela é o novo diretor do ACES Entre Douro e Vouga II – Aveiro Norte

GISÉLIA NUNES

Miguel Portela é, desde julho último, o novo diretor executivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Entre Douro e Vouga II – Aveiro Norte, o qual, embora situado na Rua Prof. Ângelo da Fonseca – Lações de Cima (Oliveira de Azeméis), engloba os antigos centros de saúde de Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e S. João da Madeira. Recorde-se que até à chegada do mestre em Gestão e Administração Pública o ACES encontrava-se sem conselho executivo “há aproximadamente um ano”, tendo sido o conselho clínico que, durante todo este período de indefinição, ‘foi segurando o barco’. Em entrevista exclusiva ao nosso semanário, poucas semanas depois de ter assumido o cargo, o também pós-graduado em Gestão de Hospitais e de Serviços de Saúde disse-nos o porquê de ter aceite este convite da ARS Norte – Administração Regional de Saúde do Norte: “Achei que era uma boa oportunidade de tentar melhorar algo, aqui, na zona”, além de que “é sempre bom quando sentimos que poderemos ser

capazes de influenciar positivamente o futuro da região em que estamos inseridos”. Com um “perfil” que quem de direito considerou “indicado” para as funções que já está a exercer numa área “em que me sinto à vontade”, o responsável diretivo está mesmo empenhado “em dar o meu melhor”, mantendo o “registo”, a “maneira de ser” e a “postura” que sempre o caraterizaram. Na sua ótica, não há um minuto a perder quando em cima da mesa de trabalho está a ‘Saúde’ e, por isso mesmo, ainda em fase de adaptação, “já estou a exercer em pleno”. “Há problemas, cuja resolução está na linha da frente das minhas preocupações, não havendo, pois, tempo a perder”, sublinhou, acrescentando que “o nosso grande objetivo é servir a população cada vez melhor e dar as melhores condições de trabalho possíveis aos funcionários do ACES”. Aliás, por estas e por outras razões, mal chegou ao ACES, Miguel Portela fez questão de ir conhecer a realidade in loco, visitando todas as extensões de saúde, USF (Unidade de Saú-

de Familiar), USP (Unidade de Saúde Pública), etc., inclusive as mais longínquas geograficamente como as existentes Arões ou Junqueira, em Vale de Cambra. Concelho oliveirense “será o que tem mais falta de médicos e pessoal” Dos três concelhos abarcados pelo ACES Entre Douro e Vouga II – Aveiro Norte, Oliveira de Azeméis “será o que tem mais falta de médicos e pessoal”, visto ser o que tem mais população por abranger em termos de cuidados de saúde primários. Aquele que até há cerca de um mês era técnico especialista de Análises Clínicas e Saúde Pública no Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (Hospital S. Miguel) quer, nestes próximos três anos de mandato, juntamente com a sua equipa, criar condições para que “cada utente do ACES tenha o seu médico de família” (ver texto em cima). Esta é uma das “nossas ambições” no sentido de tornar o Agrupamento de Centros de Saúde Entre Douro e Vouga – Aveiro Norte num “ACES de referência”.

O ACES do Entre Douro e Vouga II - Aveiro Norte tem sede em Oliveira de Azeméis.

> ALÉM DE AMBICIONAR REDUZIR O TEMPO DE ESPERA PARA MARCAÇÃO DE CONSULTAS

Diretor executivo quer que todos tenham médico de família Apesar de, presentemente, algumas extensões de saúde localizadas em terras de La Salette estarem fechadas por falta de médicos de família – como são os casos de Pindelo e Palmaz –, Miguel Portela não entende este encerramento como sendo definitivo e deixou claro isso mesmo ao nosso semanário. Conforme afirmou ao Correio de Azeméis, “neste momento, nada está definitivamente encerrado” e, como tal, “temos de ver o que é melhor para a população e, dentro do que é melhor, ver o que conseguimos fazer”. “Daí - prosseguiu o líder do conselho executivo - ser muito pre-

maturo dizer se alguma das extensões de saúde que estão encerradas vai ser reativada ou não”. As suas prioridades são “fazer com que o número de pessoas sem médico de família seja muito próximo do zero” e reduzir o tempo de espera para marcação de consultas. E, precisamente nesse sentido, tem vindo a estabelecer contatos ao ponto de, hoje, já estar “a ver a luz ao fundo do túnel para algumas situações”. A própria ARS Norte “está focalizada em nos ajudar e a toda a população abrangida pelo ACES”, que – note-se – ronda os 117 mil utentes.

> MIGUEL PORTELA FICOU “DESCANSADO” COM O QUE VIU

“Encontrei um ACES com um corpo humano muito bom” “Quando cá cheguei encontrei um ACES com um corpo humano muito bom”, facto que deixou “descansado” Miguel Portela. O ter-se deparado com recursos humanos “dedicados” e “competentes” levou-o, naquele momento, a ‘respirar de alívio’ e a, futuramente, tudo querer fazer para “lhes dar todos os meios possíveis para fazerem o que é necessário pela população”. Por enquanto, o responsável diretivo do Agrupamento de Centros de Saúde Entre Douro e Vouga – Aveiro Norte está a trabalhar “com quem cá estava”. Mas dentro de meses será escolhida, “com muita se-

renidade”, uma nova equipa, eventualmente, composta por também elementos da anterior e que “colaborará com o conselho executivo para desenvolver um bom trabalho”. “Temos muito boa gente em todo o ACES”, garantiu, acreditando que “temos capacidade para, a médio prazo, fazer sentir à população os resultados do nosso bom desempenho”. “Sou da opinião que as pessoas são a matéria-prima das organizações e que no que respeita ao ACES confio em quem tenho”, vincou em jeito de mensagem final. GISÉLIA NUNES


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Terça-feira, 14 de agosto de 2012

M€rcados à terça

PME’s: E não se pode financiá-las?

José Brandão Sousa*

As queixas sobre o comportamento da banca na atual crise são, em parte, justifi­ cadas. É que a nossa banca parece sofrer de doença bipolar. Com a adesão de Portugal ao euro, a ban­ ca entrou numa fase de euforia, aparecendo no mercado a oferecer dinheiro a taxas de juro baixíssimas, com prazos longuíssimos, não cuidando da rentabilidade dos investi­ mentos, da capacidade de pagamento dos mutuários nem da taxa de esforço das fa­ mílias. Foi uma orgia financeira que durou uma década. O Banco de Portugal andava distraído, não cuidava dos rácios pruden­ ciais. O resultado (e a fatura!) apareceu ago­ ra: o crédito malparado bate recordes todos os meses, o BPN está a custar milhares de milhões de euros a todos nós. De repente, a banca passou à fase da de­ pressão. Aquele gestor de conta simpático que telefonava a perguntar se não precisá­ vamos de dinheiro, se não queríamos tro­ car de carro ou ir de férias, deixou de te­ lefonar… Ou melhor, passou a telefonar a lembrar que a prestação não foi paga, que a conta está a descoberto... E quanto a empréstimos, nem falar. Por melhor que seja o projeto. Por mais garan­ tida que esteja a encomenda, mesmo que falte apenas algum dinheiro para se iniciar a produção, quase sempre, o banco diz não. Esta banca tem duas personalidades: a de antes da crise e a atual. Embora não haja crédito para as famílias e para as PME’s, continua a haver para os grandes negócios e para as grandes empresas. Fala-se numa OPA ou numa grande transação em bolsa e logo os bancos se acotovelam para financiar a operação. Em 2011, o crédito concedido às grandes empresas aumentou e o concedi­ do às PME’S reduziu-se. Ou seja, uma cara para as grandes empresas e outra para as PME’s. Esquizofrenia, claro. A banca está a cometer um enorme erro. O sucesso dos bancos depende do sucesso da economia e este do das empresas. Sobre­ tudo das PME’s. É a estas que a banca deve dar apoio. As grandes empresas conseguem facilmente financiar-se por outras formas (bolsa, obrigações, etc.). A banca tem de ul­ trapassar o trauma da postura de jogador de casino em que viveu no início deste século e apoiar, claramente, os projetos viáveis que as empresas apresentem, sobretudo os que se dedicam à produção de bens transacio­ náveis e/ou à exportação. Claro que isto dá trabalho. Implica sair da zona de conforto, sujar as mãos no óleo. Es­ tudar com profundidade e rigor os projetos e, sobretudo, ser capaz de compartilhar riscos. A banca deve ter especialistas que conheçam bem os diferentes setores da economia com que trabalham, de modo a poder ter uma posição fundamentada sobre os pedidos de financiamento que lhe aparecem. Trabalhar, lado a lado, com as PME’s viá­ veis, ajudá-las a ultrapassar o atual momen­ to, não é só um dever da banca é, sobretu­ do, uma condição da sua sobrevivência e do retorno ao crescimento. j.brandao.sousa@gmail.com

opinião

Bioética e sabedoria…

Carlos costa gomes

1 - A bioética como novo saber – sabedoria – ou a sabedoria da bioéti­ ca. A troca de termos não é de com­ preensão fácil, mas sim de simples compreensão. Facilidade nada tem a ver com simplicidade. São conceitos muito diversos que não vamos aqui discutir. Bioética como novo saber trans­ porta consigo uma história que alia as ciências duras às humanidades. A criação desta nova disciplina do sa­ ber humano tem como objeto cruzar o saber biológico com o saber antro­ pológico e cultural. A este novo saber chamou-se bioética. Então, a bioética é uma nova área do saber humano; é uma nova disci­ plina de conhecimento que os homens – éticos - do nosso tempo reclamam com urgência aos cultores das ciên­ cias – duras -, das ciências humanas e das ciências sociais (D. Serrão). A ‘ciência com consciência’, na perspetiva de Edgar Morin, é, de fac­ to, um apelo ao novo saber bioético. Um saber que se torna sabedoria, por­ que fala calando e cala falando; escuta sempre a Palavra criadora, som que nunca se ouviu, silêncio que nunca se calou. Esta relação como sabedoria bioética está em estreita relação com o silêncio. Duas palavras, uma que faz barulho e uma que não se ouve. Da palavra que faz barulho, ouvimos apenas o barulho; da que não faz ba­ rulho, ouvimos apenas o sentido. E o sentido não tem som nem sombra, mas depois de um longo, lento e pa­ ciente trabalho de compreensão e in­ terpretação, ou de rajada, como uma

iluminação, o sentido é um rumo, um rasto, um rosto, um ‘e-vento’ que se alevanta e faz surgir na inteligência reflexiva da pessoa a ‘sabedoria’, aque­ la que sabe que o outro é um outro igual a mim. E é nesta medida que a bioética como sabedoria transporta consigo (no plano humano) uma his­ tória de amor ao próximo. 2 - O iluminismo encheu a moder­ nidade de ‘luz’. A luz da modernida­ de, segundo A. Couto, é a razão que quer iluminar as coisas, toda a reali­ dade. A luz da razão, na perspetiva de Marx, reduziu o outro à esfera do ‘eu’. O homem, como tematizou Kant, não é mais objeto, mas sujeito da sua própria história. A essência da mo­ dernidade é, portanto, a instituição da autonomia como única chave de leitura do humano e qualquer forma de heteronomia é alienação. O homem faz-se senhor e não pas­ tor (Heidegger). Por isso, domina e não cultiva; por isso, trata mas não cuida… é um homem horizontal que procura, em plena luz do dia, a sua cidade. Cidade agora encontrada e centrada na pós-modernidade que descobre como a luz da razão é frá­ gil e fragmentada, incerta e inquieta, rápida e efémera; e a democracia deu lugar mediocracia (A. Couto). O su­ cesso não tem a ver com a luz da ra­ zão, mas com os vendedores do ‘fast food’ cultural na sociedade do ecrã. (Continua no próximo número)

Mais lixo, menos vida

jorge azevedo

É, no mínimo, triste e revoltante ver contentores, recetores do lixo do­ méstico, cheios de materiais que deve­ riam estar nos chamados ecopontos, como vidro, papel ou plástico, apesar, em muitos casos, encontrarem-se por perto; caixas de papelão - sequer es­ palmadas -, garrafas e garrafões sem achatar, ocupando muito com pouco. Já nem me refiro ao lixo depositado no chão a seu lado, demonstrando o que vai no interior de quem o faz. Quantas vezes o recipiente dedica­ do ao plástico e metal tem sacos dum qualquer hipermercado atestado de papel, restos de comer ou animais mortos. Nos pisos, como em escadarias ou às portas de estabelecimentos públi­ cos, o chão está sarapintado de escu­ ro, fruto das pastilhas elásticas atira­ das despudoradamente, mesmo que ali ao lado se encontre cestos presos a um poste. Perante este desmazelo e falta de civismo uma pergunta me faço: Será que os que assim procedem reivindi­ cam, por acaso, melhor ambiente para os seus filhos ou netos? O Homem é o principal poluente

da Terra – havendo homens incomo­ dados, talvez para se desculparem, com os gases das vacas, naturalmen­ te um componente do seu cérebro mas, segundo li, nem sempre foi as­ sim; talvez até há cerca de 200 anos era considerado “um bom vizinho da comunidade da Terra”. Quando queimamos lixo não o destruímos, apenas o transformamos noutra coisa. Se o lançamos no mar matamos seres vivos e envenenamos dois terços do planeta. O ambientalismo, ou ecologia, é, hoje, uma ciência que preocupa gru­ pos de humanos que se esforçam por alertar e lutar contra estes excessos gananciosos. A terra sólida não é in­ destrutível. Para muitos cidadãos in­ dividuais esta preocupação não passa de exageros, não é assim tão grave, são coisas dos políticos com ideias avançadas ou gente que não tem mais nada em que pensar; no fundo ‘quem vier atrás que feche a porta’. Depois admiram-se que está sol aqui e ali não, enquanto além chove torrencial­ mente com inundações, mortos e de­ salojados. Essa gente tem filhos e netos?


opinião

Praça pública Segundo dados do INE as receitas da indústria hoteleira em Portugal têm vindo a cair sistematicamente, sendo que no mês de Junho se verificou uma queda de 2,2% relativamente ao mês homólogo do ano anterior, isto apesar de o número de dormidas nas nossas unidades terem vindo a aumentar graças ao aumento de procura oriunda da Irlanda, Paises Baixos e Brasil. Haverá quem diga: pudera, qual é a atividade que não tem visto cair as suas receitas? Não obstante isso, na semana que passou, fomos surpreendidos com o encerramento pela ASAE de uma unidade hoteleira em Pataias, concelho de Alcobaça. Este espaço existe desde 2004. Na altura tinha uma de ocupação de setecentos hóspedes, entre nacionais e estrangeiros. Alguns foram ouvidos em reportagem televisiva nesse mesmo dia e, alguns declararam que já haviam procurado o mesmo espaço em anos anteriores tendo ficado tão satisfeitos que reincidiram. Vários estrangeiros entrevistados classificaram o espaço de esplêndido. Na parte que me toca não conheço mas nada me leva a desacreditar a palavra dos que conhecem. A ASAE é, recorde-se, a autoridade de segurança alimentar e económica. A esta compete “fiscalizar” as condições de segurança alimentar das atividades económicas desse âmbito. Do que veio a público sobre este assunto, nada foi alegado pela ASAE na sua esfera de competência. Não foi alegado falta de condições de higiene ou segurança alimentar por parte do dito empreendimento. Foi dito que o espaço não tinha licença de utilização. Ora, a emissão desta compete ao município em questão. Por parte deste falou o vice presidente da Câmara de Alcobaça que reconheceu a existência do empreendimento em causa desde há oito anos e afirmou que há pedido de emissão de licença de utilização em curso. Além disso, referiu, o dito vice-presidente, a importância do dito empreendimento na economia do concelho e a crescente procura da oferta que disponibiliza no mercado. Numa altura em que toda a gente tem que tentar “virar-se” para sobreviver, há uma autoridade autoritária que, de ânimo leve, ordena o fecho dum espaço como o que aqui é referido… Será que alguém pensou no número de postos de trabalho que o dito empreendimento alimenta? Já alguém pensou nos impostos que o seu titular paga aos cofres do Estado? Já alguém pensou que os estrangeiros que lá estavam, e que afinal foram “mandados” para a rua, já haviam pago as suas férias e que alguns não teriam meios próprios de voltar para “casa”? Já alguém pensou na imagem de credibilidade internacional que, com isso, passámos para alguns dos nossos parceiros, alguns dos quais são “contribuintes” na ajuda externa de que somos dependentes? Não defendo, de forma nenhuma, o incumprimento da lei, pelo contrário, acho que ela vincula a todos de igual modo. Todavia acho que nenhuma lei, nenhuma autoridade, nem nenhum autoritário se podem sobrepor à lei. A lei tem que regular a realidade, mas a que temos e não a que gostaríamos de ter e, além disso, tem que ser entendida pelos seus destinatários, sob pena de ser difícil fazê-la cumprir. À equipa do CA e aos meus conterrâneos em geral desejo as férias possíveis e faço votos de que dias melhores se sigam a estes!

Helena Terra

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Causa comum Momento de reflexão

Chegou ao fim mais uma edição dos Jogos Olímpicos. Para os que gostam de Desporto, como é o meu caso, foram 15 dias vividos com uma intensidade e emoção diferentes. Mas para os amantes do Desporto, felizmente não há tempo para nostalgia pois as competições nos mais variados Desportos não param. Os Jogos de Londres tiveram um pouco de tudo, desde momentos de grande emoção, outros momentos de grande espectacularidade. Foram momentos de alegria para uns mas de imensa tristeza e desilusão para outros. Situações em que o verdadeiro espírito olímpico, caracterizado pela superação, mas também pela transparência, pela seriedade e desportivismo foram recompensados. Também ocorreram outros momentos negativos em que alguns atletas e comitivas, talvez por não conseguirem aguentar a pressão do momento, tiveram comportamentos menos felizes. Mas acho que o que importa acima de tudo é realçar e transportar para a vida do dia-a-dia alguns ensinamentos que as Olimpíadas nos podem proporcionar. Os atletas trabalham arduamente para conseguir os seus objectivos, e esta máxima deveria ser seguida por todos nós. O espírito olímpico apela ao desportivismo e à solidariedade e assim deverá ser no nosso dia-adia. No Desporto deverão ganhar os melhores, sem batotas, de forma séria mas sempre respeitando os outros e assim deverá ser no nosso dia-a-dia. Acredito nestes princípios e penso que viveríamos com menos dificuldades. Não teríamos as crises e conflitos mundiais que conhecemos, ou teríamos muito menos se estes princípios fossem mais vezes aplicados. Não sou irrealista e sei que não passa de uma utopia e de um sonho a ideia de um mundo mais unido, a viver em paz e com harmonia. As relações humanas geram muitas vezes conflitos mas o sonho comanda a vida, e acredito que se todos nós, no nosso trabalho, em casa ou com os nossos conhecidos conseguirmos transpor esses ideais olímpicos, as nossas vidas serão um pouco melhores. O ser humano pode ser propenso ao conflito, mas também é propenso à generosidade e à solidariedade.

José Campos

Estimados leitores esta semana assistimos a mais uma semana festiva dedicada a Nossa Senhora de La Salette e, de acordo com a tradição, o parque voltou a engalanar-se e a encher-se de gente. É bem verdade que esta festa não terá as características de outros tempos pois com o andar dos anos mudaram o tipo de artigos vendidos e os divertimentos têm outro tipo de oferta Miguel e de procura. Em petiz recordo-me da quantidade in- Portela findável de barracas com artesanato, gastronomia, jogos tradicionais de feira entre inúmeras outras coisas que nos faziam passar horas a observar toda esta diversidade de atrações. As nossas festas mantêm, no entanto, algumas características muito próprias, das quais realço três pela sua singularidade e capacidade de se manter ao longo de muitos anos. Primeiro as farturas, muitas coisas passaram de moda nas feiras, mas as farturas arrastam ano após ano multidões ao parque para se deliciarem com esta iguaria. Será realmente assinalável esta capacidade de ano após ano ser um polo de atração de gente às festas. Outra característica das nossas festas será o picnic das famílias na segunda-feira onde se juntam inúmeras pessoas para celebrar a alegria de estar em família, muitas vezes com membros que vêm de longe apenas nesta altura. Para mim, será de enaltecer quem se lembrou de criar esta celebração da família, isto pois os valores da família têm sofrido muitas mudanças ao longo dos anos e é sempre bom lembrar tão importante apoio da nossa existência e a razão de ser das nossas vidas. A última que destaco, mas a mais importante das características da nossa festa, será a procissão em honra de Nossa Senhora de La Salette que leva a sua imagem até á igreja matriz e que a devolve á capela uma semana depois. As festas têm tido muitos altos e baixos, mas meus amigos, a fé em Nossa Senhora tem feito a diferença, mesmo nos anos de menos procura pelas nossas festas as procissões mantem uma moldura humana inabalável e digna de registo. No fundo, em Oliveira de Azeméis sabemos que existe festa, mas também sabemos que há devoção a Nossa Senhora de La Salette, e esta diferença será bem percebida, pois ambas são importantes, cada uma á sua maneira. Antes de terminar, registo com entusiasmo o indicador das últimas comissões organizadoras que apesar das dificuldades financeiras que temos tido, têm sabido gerir bem os preparativos das festas com espirito de contenção gastando apenas aquilo que têm e não embarcando em loucuras, um bom exemplo para todos nós. Despeço-me com amizade.


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Terça-feira, 14 de agosto de 2012

REGIONAL

S. ROQUE> INTEGRANDO O FESTIVAL DO SEU RANCHO FOLCLÓRICO E ETNOGRÁFICO

‘A Chama’ promove fim de semana de festa A 20, 21 e 22 de julho houve festa rija em S. Roque. Integrando o 18.º Festival de Folclore do seu Rancho Folclórico e Etnográfico, ‘A Chama’ organizou um programa de modo a proporcionar aos sanroquenses não apenas um dia, mas sim todo um fim de semana festivo. Na sexta-feira, 20 de julho, a noite esteve ao rubro com as excelentes atuações dos grupos ‘Creolina’ e ‘Hot Spot’, que tiveram lugar nos agradáveis espaços verdes da Junta de Freguesia de S. Roque, onde, aliás, acabou por decorrer todo este fim de semana festivo. Para quem estava presente a animação terminou cedo demais, pois prolongar-se-ia pela madrugada fora, não fosse a obrigatoriedade de cumprimento dos horários legais de silêncio.

Mais um festival de folclore d’A Chama animou a freguesia de S. Roque.

No sábado – dia do 18.º Festival de Folclore do Rancho Folclórico e Etnográfico d’ A Chama - Associação Recreativa e Cultural de S. Roque – subiu ao palco algum do melhor folclore nacional, representado pelos Rancho Folclórico da Região de Guístola (Pombal), Rancho Folclórico da Casa do Povo de Abravezes (Viseu) e, como não podia deixar de ser, o agrupamento anfitrião, que finalizou o certame com ‘chave de ouro’. Ainda a propósito deste

evento organizado pel’ A Chama, destaque para “a brilhante apresentação, com que sempre nos presenteia, de Basílio Silva, atualmente um dos responsáveis pelo Rancho Folclórico e Etnográfico, que, com a sua possante voz e, ao mesmo tempo, o seu caraterístico à vontade contagia tudo e todos”, tendo feito com que, no final, muitos não tenham resistido a dar um pezinho de dança, “fazendo da dança um momento de verdadeiro associativismo e

sentimento de pertença”. Salientam-se, igualmente, as palavras de agradecimento e congratulação pela festa, proferidas pela presidente da direção, Isabel Costa, e as promessas de apoio do vereador das Associações e Coletividades, Isidro Figueiredo, bem como do autarca local, Amaro Simões, manifestando satisfação e vontade de prosseguimento da nova dinâmica que parece existir. Por último, no domingo houve karaoke, o qual soube a pouco

pela limitação do tempo, mas que não deixou por isso de ser bem animado. A pequena Daniela, já conhecida dos sanroquenses, participou e, mais uma vez, encantou, tendo-lhe sido atribuído o prémio ‘A melhor voz’. De igual modo, Basílio Silva, incapaz de se limitar a uma participação contida, acabou, e muito bem, por contribuir para a animação da festa. Nota ainda para a realização de jogos tradicionais, durante a tarde deste domingo, em que, sobretudo, os mais novos se divertiram, tentando recriar as brincadeiras com que se entretinham os seus pais quando eram crianças. A direção agradece a todos os que participaram, sendo de opinião que “participar é o que verdadeiramente interessa e o que mantém vivas as coletividades e as faz crescer”. Também aproveita para endereçar, desde já, um convite a todos os que estiveram presentes a comparecerem nas próximas atividades a serem desenvolvidas, assim como aos que não estiveram e futuramente poderão marcar presença.

S. ROQUE> SEGUNDA EDIÇÃO DO ‘FÉRIAS EM SÃO ROQUE’ LEVA NOTA POSITIVA

Projeto com pernas para andar Chegou ao fim a segunda edição do campo ‘Férias em São Roque’. Organizadores, pais, encarregados de educação e, sobretudo, os jovens participantes deram nota positiva às várias iniciativas levadas a cabo este ano no âmbito deste projeto. Iniciado em 2011, o campo ‘Férias em São Roque’ surgiu da preocupação de pais e encarregados de educação com a ocupação dos filhos nas férias escolares e tempos livres, mas também da premente necessidade de manter a ligação dos mais novos à sua localidade de origem e de residência, o que se consegue promovendo a sua participação ativa em acontecimentos de cariz local e regional. Na altura, a Junta de Freguesia sanroquense, na pessoa do seu presidente Amaro Simões, considerou que lhe competia pôr cobro a este ‘desassossego’ da sua população e, estabelecendo as parcerias possíveis e uma interligação entre várias instituições, promoveu este projeto, permitindo aos mais

‘Férias em S. Roque’ proporcionou ótimos momentos a muitos jovens.

jovens o usufruto espacial e temporal de experiências enriquecedoras e impulsionadoras do seu crescimento, enquanto pessoas de um século surpreendentemente desenvolvido e pleno de conhecimento, mas no qual, muitas vezes, não é fácil a interação social tão necessária para um crescimento

saudável. Neste segundo ano, foram parceiros da autarquia local a Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB Comendador Ângelo Azevedo, impulsionadora da primeira edição, e ‘A Chama’ - Associação Recreativa e Cultural de S. Roque, esperando-se, no futu-

ro, conseguir o patrocínio de empresas e entidades da região de modo a tornar este “o melhor campo de férias”, no dizer de alguns participantes. Na verdade, na opinião dos coordenadores Isabel Barbosa, José Costa e Hugo Gonçalves, não se pretende que este seja apenas mais um campo de férias, mas sim que mantenha as caraterísticas próprias, já reconhecidas por pais e encarregados de educação, e cumpra os objetivos constantes do seu projeto pedagógico e de animação. Em 2012, no entender da organização, “apesar dos poucos meios, a aposta foi claramente ganha”. As caminhadas pelos caminhos da freguesia, excelentemente orientadas pela professora Laurinda, que assim deu a conhecer aos mais novos espaços da sua terra de uma beleza natural de que muitos nem suspeitavam, o desporto no Campo Desportivo do Calvário ou no pavilhão gimnodesportivo da EB Comendador Ângelo Azevedo, as saídas em grupo para fora de

portas (piscinas e ‘magikland’), as competições, o ‘folclore bué de fixe’, a música e a informática, os apetecíveis momentos de lazer antes dos horários das atividades, as ações das manhãs, fazer o pão, a horta... e tantas outras iniciativas foram vividas num ambiente de crescente sentimento de pertença e de união. O acampamento final nos espaços verdes da Junta de Freguesia, de 27 para 28 de junho, foi o culminar feliz deste campo de férias, “que já deixa saudades, mas que, claramente, veio para ficar”. A organização agradece a todos quantos colaboraram para o sucesso do projeto, não esquecendo a Câmara Municipal, que facultou o transporte para a deslocação a Penafiel e, prontamente, disponibilizou as instalações da antiga EB1. Um muito obrigado aos jovens monitores e muito particularmente à subcoordenadora, Cláudia Costa, que abraçou o projeto e lhe deu muito de seu. Até às próximas férias!


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PINHEIRO DA BEMPOSTA> JUNTAMENTE COM A SUA COMUNIDADE

Padre Manuel celebra bodas de ouro sacerdotais No domingo, 05 de agosto, o Padre Manuel da Silva Pereira, nascido em Bairros – Castelo de Paiva, celebrou o 50.º aniversário da sua ordenação sacerdotal, em 1962, na Sé Catedral do Porto, pelo então administrador apostólico da Diocese, D. Florentino de Andrade e Silva. Para a eucaristia solene, às 10h00, concelebrada pelo Pe Alberto Tavares, o Pe Manuel da Silva Pereira saiu da residência paroquial, em procissão, precedido pelos elementos da Confraria do Santíssimo Sacramento e da Irmandade do Apostolado da Oração, sobre um belo tapete de flores. Na homilia, recordou a sua ‘meia vida’ passada à frente da paróquia, mostrando-se satisfeito por ter podido desenvolver, com a ajuda de muitos leigos, obras e atividades várias, reconhecendo as suas limitações, mas afirmando que sempre se esforçou por servir da melhor forma a comunidade que lhe tinha sido confiada. “O Espírito do Senhor ungiu-me para anunciar a Boa Nova”, frase bíblica que constava em faixa no portal da igreja, serviu para o secretário do conselho paroquial, Norberto Martins, após a ação de graças, dirigir algumas palavras alusivas aos 50 anos de sacerdócio, sublinhando que, “nos tempos que correm, não são muitos os exemplos dos que são fiéis à palavra dada, nem na política, nem na família, nem na Igreja”. Seguiu-se uma apresentação de diapositivos, sobre a vida do pároco. 38 anos dedicados à paróquia pinheirense Cerca das 13h00, no Centro Social Paroquial de Pinheiro da Bemposta (CS-

Pe Manuel dedica-se à sua missão de sacerdote há meio século.

PPB), foi servido um almoço de convívio a 160 pessoas. Familiares, amigos, paroquianos e sacerdotes – párocos de Palmaz, Ul, Santiago de Riba-Ul, Cucujães, Padre Pedro, entre outros - estiveram presentes ou passaram pela instituição pinheirense. Em ambiente de boa disposição, de festa, decorreu a refeição, tendo no final tomado a palavra o presidente da Junta, Armindo Nunes, o conselheiro Mário Magalhães, um elemento da delegação da Ultreia de Cursilhistas de Oliveira de Azeméis, o Padre Pedro e o vigário, Padre Artur, que enalteceram as qualidades e a obra do homenageado. Este encerrou o repasto festi-

Os ‘parabéns a você’ em momentos de festa muito emotivos.

Armindo Nunes, presidente da Junta, ofereceu uma lembrança ao pároco da sua freguesia

Muitos paroquianos, sacerdotes, amigos e familiares associaram-se ao almoço convívio.

vo, afirmando quanto estava grato à família, em especial à mãe e à irmã Laura, na sua realização como sacerdote, e agradecendo a todos quantos tinham preparado a homenagem, nomeadamente às funcionárias do CSPPB. Há 38 anos no Pinheiro da Bemposta, paróquia onde levou a cabo modificações substanciais na pastoral paroquial, nomeadamente na catequese de adolescentes, quase inexistente na Vigararia, no canto coral, na reorganização da fábrica da igreja, na preparação e criação do conselho paroquial, na restauração das capelas e da igreja, na construção do Centro Social Paroquial e, posteriormente, do lar de idosos, numa participação mais ativa e alargada dos leigos na vida da comunidade, na linha do concílio Vaticano II. Na vigararia, foi substancial a sua colaboração nos CPM, nas equipas de Nossa Senhora e na Ultreia dos Cursilhistas. Além disso, também paroquiou Ul enquanto a saúde lho permitiu, de que se recorda com saudade. Mas, de igual modo, sobre quantas cabeças as suas mãos derramaram a água da vida, quantos sacramentos administrou, quantos acompanhou nas suas doenças e à sepultura, quantas atividades pastorais dinamizou e a quantas celebrações presidiu...


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FAJÕES> DO GRUPO FOLCLÓRICO ‘AS CEIFEIRAS DE S. MARTINHO DE FAJÕES’

Festival de Folclore anima a vila fajoense Os festivais de folclore continuam a animar, um pouco por todo o concelho, as populações.

Animação foi o que não faltou em Fajões no primeiro sábado de agosto. O XXX Festival de Folclore do Grupo Folclórico ‘As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões’ trouxe a esta vila do concelho algum do melhor folclore nacional. GISÉLIA NUNES

“O balanço é positivo”, disse Lucília Oliveira, referindo-se ao XXX Festival de Folclore do Grupo Folclórico ‘As Ceifeiras de S. Martinho de Fajões’ (GFACSMF), que, na noite de 04 de agosto, teve lugar no espaço exterior que envolve a sede da autarquia local.

Em declarações ao jornal Correio de Azeméis, a jovem presidente da direção do GFACSMF mostrou-se satisfeita com mais esta organização levada a cabo pela agremiação fajoense que tem levado bem longe os nomes da freguesia de Fajões e do concelho de Oliveira de Azeméis. Recorde-se, por exemplo, o que aconteceu na sua recente deslocação à Ilha de S. Miguel, em Ponta Delgada (Açores), de que demos notícia em edição anterior do nosso semanário. Como já vem sendo habitual, a edição deste ano trouxe à vila fajoense algum do melhor folclore nacional, representado não só pelo grupo anfitrião, mas também pelo Grupo Folclórico de Sortelha (Sabugal), Rancho Folclórico Cabeça Veada (Porto de Mós), Rancho Etnográfico de Santiago de Bougado (Trofa)

e Festada – Danças e Cantares de Santa Maria de Vila Boa do Bispo (Marco de Canaveses). A festa começou ao final da tarde, por volta das 18h00, com a concentração dos participantes junto ao edifício da Junta. Uma hora depois, pelas 19h00, no quartel da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Fajões foi servido o jantar, seguindo-se, perto das 21h00, o desfile em direção ao palco. Por falar em palco, foi aqui que, por volta das 21h30, foram entregues as lembranças e, a partir das 21h45, iniciouse o festival propriamente dito. Mas antes houve ainda oportunidade para algumas intervenções, uma das quais a de Ricardo Tavares. Na altura, o vice-presidente da Câmara Municipal

A preceder o festival decorreu a entrega de lembranças.

oliveirense mostrou disponibilidade, da parte da instituição que representa, em ceder um autocarro para, no próximo ano, transportar o Grupo Folclórico Ilha Verde, de S. Miguel, durante a sua estadia

no município. Note-se que o GFACSMF tem uma permuta com este congénere açoriano. Aliás, foi no âmbito deste intercâmbio que de 20 a 29 de julho último se deslocou aos Açores.

CESAR> MEIO SÉCULO DEPOIS

Companheiros de comunhão solene reencontram-se Passados 50 anos após terem feito a profissão de fé, os companheiros de então reuniram-se numa missa de ação de graças para comemorar, celebrar e lembrar os colegas que já partiram. Esta efeméride teve lugar na igreja matriz de Cesar, no passado de 08 de julho, com a presença de 35 comungantes. Tempo para recordar, viver e partilhar Com a presença de 35 membros que fizeram a comunhão solene há cinquenta anos, a celebração da eucaristia foi um momento alto de todos que nela participaram. Em 1962 eram 43, contudo, sete dos comungantes já não se encontram no convívio terreno, mas

Três dezenas e meia de pessoas que celebraram a sua Profissão de Fé há meio século.

nem, por isso, foram esquecidos. No momento de ação de graças, foram evocados e lembrados pelos seus colegas que há 50 anos eram crianças muito traquinas, cheias de alegria e saúde e também muito amor pelos outros e por Jesus, como afirmou, na altura, um dos comungantes em nome de todos. Depois da parte religiosa, vivida com grande intensidade, os participantes neste ato festivo, hoje todos mais velhos, agradeceram ao reverendo Padre Joaquim Cavadas e continuaram o dia em festa com a presença da respetiva família num almoço convívio que se realizou no restaurante Julieta em Cesar. CARLOS COSTA GOMES


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UL> GRUPO FOLCLÓRICO ‘AS PADEIRINHAS DE UL’ ASSOCIASE ÀS FESTIVIDADES DE ADÃES

Festival inserido nas Festas de N.ª Sr.ª das Febres Uma grande festa popular de identidade etnográfica e folclórica – o 24.º Festival Nacional de Folclore do Grupo Folclórico ‘As Padeirinhas de Ul’ – animou a noite de 28 de julho, com a novidade de, este ano, se ter realizado incluído nas Festas em Honra de N.ª Sr.ª das Febres, em Adães, permitindo às gentes locais e de outras terras, vivenciar parte do ‘mundo’ sentido, vivido e idealizado pelos antepassados, no seu quotidiano, que era essencialmente rural.

Desfile desde a antiga Escola de Adães até ao palco montado junto à Capela de N.ª Sr.ª das Febres

atuações junto à Capela de N.ª Sr.ª das Febres. Aqui, os agrupamentos folclóricos, oriundos de várias partes do país, proporcionaram não só a ulenses, mas também a gentes de outras paragens momentos de revisita às tradições, que guarTAVARES RIBEIRO dam particularidades com raízes milenares transmitidas através O 24.º Festival Nacional de das gerações, também expressas Folclore do Grupo Folclórico nos trajes, músicas, danças, usos ‘As Padeirinhas de Ul’ princi- e costumes, que foram traços de piou com a concentração dos identidade coletiva de localidagrupos participantes (Grupo des e gentes, misturada com a Folclórico ‘As Padeirinhas de vida daqueles que as herdaram, Ul’ – Ul, Oliveira de Azeméis; guardam, apresentam, revivem, Rancho Folclórico 5 Estrelas de lembrando, na sua essência, que Abril – Grândola/Baixo Alente- possui rasgos próprios e diferenjo; Rancho Folclórico Mensa- tes dos vizinhos. geiros da Alegria – Vila Nova de Ceira; Velha Guarda do Folclore Parceria com a Comissão da Nazaré – Nazaré; e Grupo de Festas enaltecida Folclórico das Lavradeiras de Na altura, o presidente da Parada de Gatim – Vila Verde, Junta de Freguesia de Ul conBraga), junto à antiga Escola de siderou estar perante um magAdães, de onde desfilaram até nífico evento. Aproveitando a ao palco, onde tiveram lugar as oportunidade, Hugo Pereira

também elogiou a participação dos grupos e endereçou parabéns e incentivos aos organizadores para que mantenham memórias e preservação das tradições, destacando a experiência muito positiva de ter sido, este ano desenvolvida em parceria com a Comissão de Festas de N.ª Sr.ª das Febres. E não sendo indiferente à numerosa presença de pessoas, convidou-as a desfrutarem uma noite agradável de festa que faz parte da tradição de música e danças populares, desejando aos visitantes gratas recordações de Oliveira de Azeméis. Por sua vez, o líder da Federação das Associações do Município de Oliveira de Azeméis (FAMOA), António Grifo, enalteceu o trabalho que esteve subjacente para pôr de pé este evento folclórico. Referindo-se ao entendimento muito positivo da iniciativa desenvolvida em parceria, o dirigen-

Entrega de lembranças aos participantes do 24.º Festival Nacional de Folclore

te exprimiu confiança, pois a solução encontrada é um caminho alternativo e interessante que, ao criar um bom precedente, pode servir de exemplo potenciador de idênticas opções futuras! Neste período destinado às intervenções, seguiu-se Isidro Figueiredo, vereador das Associações e Coletividades da Câmara Municipal. O autarca começou por assumir que o folclore desperta grande interesse por parte da edilidade, justificado pelo apoio que vem dando a este importante tipo de manifestações da cultura popular. Valorizou, de igual modo, a boa prática de terem (re)unido esforços de concretização, com vantagens mútuas, pois todos ficaram a ganhar, admitindo que, num momento de crise como o que vivemos, faz todo o sentido lançar mão deste tipo de iniciativas realizadas em parceria!... Já o responsável máximo pela agremiação anfitriã, António

Silva, mais conhecido por Peixoto (filho), depois das habituais saudações e desejo de boas vindas, elogiou os elementos da Comissão de Festas pela adesão de vontades para agregar aos festejos e conseguir pôr de pé este importante evento. Agradeceu, igualmente, aos patrocinadores, empresas e particulares os apoios que têm facultado ao ‘As Padeirinhas de Ul’ e, muito em especial, ao casal padrinho, António da Silva Rodrigues e Maria Aldina Valente Rodrigues, que, ao longo dos anos, muito tem contribuído para garantir o melhor desenvolvimento da atividade folclórica. Por último, um agradecimento à Câmara. Por último, um agradecimento à edilidade “por ter sido sensível” a uma avaria do autocarro em que se fazia transportar um grupo oriundo de Grândola, tendo-se predisposto a ir buscá-lo à área de serviço da Mealhada.

UL> COMEÇOU POR SE CHAMAR ‘RANCHO REGIONAL DE UL’

Fundação d’ ‘As Padeirinhas de Ul’ remonta aos anos 50 O Grupo Folclórico ‘As Padeirinhas de Ul’ - grupo anfitrião deste certame cultural - tem sido um magnífico representante do folclore local, com nome justamente reconhecido na região, país e até no estrangeiro, nesta exigente área da cultura tradicional (nos objetos de memória, trajes, músicas, cantares, danças…), tendo-se tornado, recentemente, filiado da Federação do Folclore Português. A sua fundação remonta aos anos 50, na altura, com o nome ‘Rancho Regional de Ul’, que, em

Um rancho do nosso concelho com história

1952, logrou, entre os grupos concelhios, vencer o prémio ‘Popularidade’ disputado por aplausos do público, na então Feira dos Onze – Oliveira de Azeméis. Manteve-se ativo até ao ano 1956. Por ação de um grupo liderado por António José Pereira Silva, reiniciou atividade passados vinte anos, surgindo em 01 de novembro de 1986, com o atual nome - Grupo Folclórico ‘As Padeirinhas de Ul’. Concretizou a primeira atuação nas comemorações do 25 de abril, na cidade de Oliveira

de Azeméis e, a partir dessa data, tem sido solicitado para festas e romarias, feiras, mercados à moda antiga, festivais nacionais e internacionais, etc.. O trajar dos componentes prende-se com a indumentária de outrora, das atividades locais, como o ‘moleiros’, a ‘padeira’, a ‘vendedeira de pão’, o ‘romeiro’, entre outros. O seu repertório é o resultado de uma recolha no mais profundo das raízes etnográficas de toda a região Douro Litoral Sul, onde se insere.


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NOGUEIRA DO CRAVO > COM UM PROGRAMA DE RIGOR ORÇAMENTAL

Festas da vila com muita adesão Com um programa rigoroso para contenção de despesas, as festas grandes da vila, em honra de S. Cristóvão, Santo Antão e N.ª Sr.ª dos Prazeres realizaramse entre 27 e 30 de Julho e registaram a animação habitual.

Fotos: Alírio Costa

> PRÉMIOS

Sorteio final das festas 1º Prémio - nº 4481 2º Prémio - nº 3407 3º Prémio - nº 1718 4º Prémio - nº 1481 5º Prémio - nº 0875 6º Prémio - nº 1407 7º Prémio - nº 2300 8º Prémio - nº 4201 A data para reclamar os prémios prescreve em 15/09/2012

Prémios da tômbola do Real Nogueirense

ALÍRIO COSTA

Na sexta-feira dia 27, à semelhança de outros anos, teve lugar a tradicional sardinhada. Os apreciadores do ‘pitéu’ não deixaram escapar a ocasião para satisfazer o apetite, tendo oportunidade de apreciarem, de seguida, três classes de ginástica infantil do Gimnogandra, um ginásio de Cesar, que obteve bastante presença de público. Já a fechar atuou o grupo de concertinas com o ‘cantar à desgarrada’ o que, ao contrário, passou quase despercebido. No dia seguinte, realizouse a bênção dos automóveis ligeiros, tendo, no final da tarde, na igreja matriz, sido celebrada a eucaristia, seguida de procissão de velas, ato de fé onde os fiéis acorreram em elevado número. A noite desse sábado foi dedicada ao humor, música e baile saloio pelo grupo ‘Litos, Quinhas & Os Bandalhos’, com uma adesão de espetadores muito significativa. Celebrações religiosas atrairam muitos fiéis No domingo, dia 30, deu entrada a Banda Filarmónica Severense e, na igreja matriz, foi celebrada eucaristia solenizada por essa filarmónica e pelos grupos da paróquia. De tarde, depois da oração, saiu da igreja matriz até à capela de Santo Antão - regressando ao primeiro templo – a imponente procissão, na qual se incorporaram na frente a fanfarra dos escuteiros, mais de uma dúzia de andores, bandeiras e estandartes dos movimentos da paróquia, figuras bíblicas, anjinhos, uma pesada cruz, bem como as crianças que fizeram a Profissão

1º Prémio - nº 3759 2º Prémio - nº 3163 3º Prémio - nº 5654 4º Prémio - nº 8561 5º Prémio - nº 7495 Prémio Extra - nº 0480 A data para levantar os prémios prescreve 31/08/ 2012

As procissões e demais celebrações religiosas constituiram os pontos altos das festas da vila de Nogueira do Cravo.

de Fé. Durante o percurso, largas centenas de pessoas puderam apreciar toda a envolvência que leva a organizar uma procissão que já adquiriu alguma fama no nosso meio. A noite foi dedicada ao folclore, com a participação do Ranchos Folclóricos Infantis e Juvenis de Nogueira do Cravo e da Vila de Cucujães, Grupo Danças e Cantares nogueirense, Rancho Folclórico e Etnográfico d’A Chama, de S. Roque. Também aqui os apreciadores do folclore não perderam a oportunidade de marcar presença em grande

número. Como nota importante, de salientar que o folclore exibido foi todo ‘prata do concelho’, em verdadeiras exibições de ‘ouro’. No último dia de festejos, no final da tarde, foi celebrada eucaristia na igreja matriz. Nessa noite do dia 30 de julho atuou o famoso grupo ‘Costa Verde’, registando novamente um ‘banho de multidão’ para ouvir, durante bastante tempo, músicas de vários géneros, atuais e antigas. Para encerrar os festejos foi lançada uma grandiosa e vistosa descarga de fogo. E para o ano há mais.

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Momentos de animada confraternização na hora de ‘sossegar o estômago’...

NOG. CRAVO > EXECUTIVO PROMOVE PASSEIO ANUAL À ‘CAPITAL DA CULTURA’

Nogueirenses na Penha em Guimarães À semelhança de outros anos, muitos nogueirenses conviveram na Penha, em Guimarães, este ano ‘capital da cultura’. Uma organização da Junta de Fregueisa da vila de Nogueira do Cravo. ALÍRIO COSTA

Para homenagear as pessoas que tivessem 60 ou mais anos de idade, há mais de uma década o executivo de então, resolveu oferecer-lhes uma viagem gratuita para conviver em local previamente escolhido. Posteriormente, o âmbito foi alargado a outras pessoas de idade inferior, mediante o pagamento do lugar. Mantendo a tradição, a Junta de Freguesia promoveu o evento recentemente, tendo seis autocarros transportado cerca de 300 convivas até ao local escolhido. Aproveitando o facto de Guimarães ser a ‘capital da cultura’ e possuir diversos locais históricos dignos de visita, e tendo o Monte da Penha um magnífico parque para conviver, estavam reunidas as condições para um agradável dia de confraternização. Após a visita ao centro his-

Cerca de três centenas de nogueirenses participaram no passeio convívio a Guimarães.

tórico, os convivas deslocaram-se para a Penha, onde ‘acamparam’ em locais com as condições previamente preparadas. Antes do almoço, na Basílica, foi celebrada eucaristia. Depois do estômago satisfeito, foi ocasião para conhecer e desfrutar do aprazível local, através do comboio turístico ou do teleférico. Ao som de diversos instrumentos - acordeão, viola, cavaquinho - houve animado bailarico e, no final, foi cantado o Hino Nogueirense, altura para o presidente da autarquia de Nogueira do Cravo, Manuel Rebelo, dirigir algumas palavras aos presentes: “Para que este convívio se realizasse, aqui, deu muito trabalho; mas se o fizemos foi porque vocês merecem. Procuramos trazer ao

convívio nogueirenses não cores partidárias”, isto é, “as pessoas que representam a freguesia, lutam pelo seu desenvolvimento, tentando fazer o melhor a pensar em vocês sem discriminações. A cor da bandeira que defendemos é a de Nogueira do Cravo”, declarou o autarca, que concluiu, agradecendo a todos quantos participaram no convívio. Terminou a salientar que “procuremos seguir sempre em frente”. Para fechar com ‘chave de ouro’, como é habitual, o executivo, mediante senhas, ofereceu sandes de porco assado e bebidas. No regresso era visível a satisfação dos organizadores e dos participantes no passeio/convívio, pois tudo correu em perfeita harmonia.

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CARREGOSA> APÓS VISITA À FREGUESIA, PS APRESENTA PROPOSTAS EM SEDE DE EXECUTIVO MUNICIPAL

Socialistas mostram “carências” de Carregosa Na sequência do que tem vindo a fazer um pouco por todo o concelho, o Partido Socialista visitou, recentemente, Carregosa, no sentido de “concretizar o diagnóstico das carências” que se verificam na vila e “consolidar o conhecimento sobre a realidade autárquica”. GISÉLIA NUNES

Em termos de rede viária e ordenamento do território, o PS de Oliveira de Azeméis visitou alguns locais que, em seu entender, “necessitam de intervenções”, nomeadamente a Rua S. Salvador, a EN (Estrada Nacional) 224, a Rua João Borges de Almeida e a Rua das Sítimas. Aliás, tanto é assim que, ainda na reunião de Câmara pública de 31 de julho, os vereadores da oposição apresentaram, para votação, quatro propostas – três no sentido da elaboração de estudos e uma tendo em vista a requalificação de uma artéria local. Estudo para construção de rotunda chumbado Chegado o ponto 21 da or-

Desta vez, a comitiva socialista visitou a freguesia de Carregosa, procurando tomar nota de algumas das suas carências.

dem de trabalhos, os membros afetos ao ‘partido da rosa’ propuseram a realização de um estudo para implantação de uma rotunda na Rua S. Salvador, “uma das principais vias de ligação entre Carregosa e as freguesias de Fajões e Cesar”, que apresenta “um tráfego diário intenso”. Esta primeira sugestão dos socialistas acabou por não convencer a maioria. Os autarcas do PSD votaram contra, depois de o vice-líder da autarquia ter dito que o próprio presidente da Junta de Freguesia “entende que não há espaço nem condições para a construção de uma rotunda naquele sítio”. Ainda a propósito, também segundo Ricardo Tavares, Diamantino Melo terá sugerido que a repavimentação da via, assim

como outras melhorias, fosse levada a cabo apenas após a implementação da rede pública de saneamento e águas pluviais. O mesmo sentido de voto já não teve a proposta seguinte, que sugeriu, igualmente, mais um estudo, desta feita, para a edificação de uma rotunda no Largo da Igreja Matriz, em plena EN 224: os social-democratas aprovaram a proposta do PS, mas não sem antes o edil Hermínio Loureiro recordar que “esta estrada é nacional e fora, recentemente, intervencionada pela Estradas de Portugal”. Ruas João Borges de Almeida e das Sítimas Em relação à Rua João Borges de Almeida, que liga o centro de Carregosa ao lugar de Teamonde, o “ideal” seria não

alargá-la mas, antes, dotá-la de “um passeio desnivelado”, “infraestrutura que acarretaria alguns custos”, contudo, “permitiria qualidade de vida”. Isto “a pensar nas muitas pessoas que têm por hábito fazer caminhadas diárias, noturnas e não só”, como argumentou Manuel Alberto Pereira (PS) em sede de executivo municipal. Argumentos que não convenceram os elementos ‘laranja’ da edilidade. Por último, o socialista defendeu que a Rua das Sítimas, utilizada como acesso ao polidesportivo de Teamonde e a unidades industriais, fosse requalificada – visto que “uma parte significativa desta via encontra-se em terra batida, apresentando em alguns pontos da sua extensão zonas de reduzida largura” – e, desta vez, mereceu a concordân-

cia de todos. Esgotos correm “a céu aberto” Como “aspeto negativo que urge resolver”, para os socialistas, foi constatada “a fraca cobertura de rede de saneamento e a existência de esgotos a céu aberto”. Ao tomar contato com a ‘mini ETAR’, os vereadores e representantes do PS na Assembleia de Freguesia registaram o “cheiro nauseabundo” na zona, afetando habitações recentes. “A insuficiência e a ineficácia deste equipamento” constituíram também uma conclusão a reter no final desta deslocação a Carregosa, de acordo com o press release que nos foi remetido pelo Partido Socialista de terras de La Salette.

CARREGOSA> ATL DO CENTRO SOCIAL CULTURAL E RECREATIVO

Passeio de final de ano com batismo de voo No final do ano letivo, o grupo das ATL (atividades de tempos livres) do Centro Social, Cultural e Recreativo de Carregosa (CSCRC) viveu uma experiência inesquecível, para a maioria inédita, nomeadamente um batismo de voo. Logo pela manhã, os participantes nesta ‘aventura’, que, além de animados, estavam muito expetantes e sempre preocupados com o tempo, pois as condições climatéricas eram determinantes para o avião poder levantar ou não, rumaram a Espinho para experimentar a sensação única de voar.

A possibilidade de ver a terra do céu foi dada às crianças das ATL do Centro Social de Carregosa.

Com partida do aeródromo espinhense, estes utentes do CSCRC levantaram voo para contemplar a zona costeira e observar como pequeno se torna o mundo quando observado do céu a mil pés de altimetria, sentindo a lei da gravidade na descolagem, a potência do motor no arranque e a maravilha das vistas aéreas. Logo à saída, sobrevoaram a Barrinha de Esmoriz, fletindo para o mar e sobrevoando a costa marítima de Espinho, vendo a linha ferroviária, o centro habitacional de Espinho, a praia, o Hotel Solver-

de, as piscinas, as fábricas, os campos e as estradas. Já no ar o receio e a expetativa transformavam-se em magia e alegria de voar a olhar a terra e o mar. A experiência foi única e enriquecedora, ficando para sempre na memória das crianças. Mas note-se que este dia também foi preenchido com uma visita às cavalariças do Hipismo de Espinho e ao Oporto Golf Center, um almoço na mata do Buçaquinho e, por fim, uma corrida na praia em total ambiente de veraneio.


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UL> RANCHO FOLCLÓRICO ‘CRAVOS E ROSAS’

Festival em dia das festas da padroeira O 22.º Festival Nacional de Folclore e o 2.º Festival Internacional de Folclore do Rancho Folclórico ‘Cravos e Rosas’ decorreram em Ul, no largo da igreja matriz, na tarde de 05 de agosto, dia dos festejos em honra da padroeira – Santa Maria de Ul. O largo em frente à igreja matriz de Ul foi ‘palco’ de manifestação folclórica que reuniu grupos de folclore provenientes de vários pontos do país e um do estrangeiro – Venezuela, tendo-se enchido de gente em boa harmonia festiva e de romaria com longas tradições e raízes de séculos, pois, o evento deste ano também foi incluído no programa dos festejos em honra da padroeira - Santa Maria de Ul. Com uma relação já de muitos anos de vivência, o certame tem somado, desde o início, sempre boa adesão popular local (os ulenses já se habituaram a sentir que é seu – e é!), atraindo muitos forasteiros, anualmente, a esta freguesia, que, aqui chegados, usufruem do melhor que estão rodeados. A terra ulense possui paisagens magníficas, simpatia e hospitalidade das suas gentes, rica gastronomia, costumes e tradições… O evento principiou da parte da manhã com a receção na

Fotos: Alfredo Pinho e Rancho Folclórico ‘Cravos e Rosas’

O grupo que se deslocou da Venezuela até Ul

sede da Junta de Freguesia e entrega de lembranças pela Câmara Municipal e pelo Inatel a cada grupo convidado, seguindo-se, depois, o almoço convívio. De tarde, os elementos de todos os agrupamentos juntaram-se à procissão em honra da padroeira, acrescentando-lhe imponência, grandiosidade e colorido visual. E mal terminou a procissão, subiram ao palco os seguintes grupos: Rancho Folclórico ‘Cravos e Rosas’ (grupo anfitrião) – Oliveira de Azeméis; Rancho Folclórico do Bairro da Fraternidade – Loures – Lisboa; Rancho Folclórico ‘Os Bairradinos’ de Ourentã – Cantanhede – Coimbra; Rancho Regional da Vila de Lobão – Santa Maria da Feira; e Grupo Folklórico de Danzas Internacionales ‘Dos Pátrias’ – Caracas – Venezuela. Comunidade local contribuiu... e muito! Assente na interessante di-

versidade de atuações, cada participante mostrou todo o seu amor ao folclore e a qualidade com que o exibe, com isso mobilizando atenções, agrado e aplauso dos muitos presentes e apreciadores desta verdadeira arte popular, que este ano se animou de particularidade internacional muito diferente do costume. Entretanto, houve lugar para se proceder à entrega de lembranças e altura de, em brevíssimas palavras, o presidente da Junta de Freguesia de Ul, Hugo Pereira, enaltecer ao ‘Cravos e Rosas’, a boa organização do festival e à comissão de festas em honra da padroeira a boa opção de tornarem possível o reviver das tradições nos seus festejos, neles incluindo o festival de folclore. Elogio que é também extensivo à comissão de festas da Senhora das Febres, em Alviães, no anterior sábado. Da parte da comissão de fes-

Palavras do momento e de boas-vindas das entidades oficiais, entre outros

tas, foi unânime a consideração da experiência ter resuldo gratificante e os responsáveis do grupo anfitrião, agradeceram, calorosamente, os donativos oficiais e apoios de patrocinadores, empresários, APUL e inúmeros particulares que ajudaram – e muito. Em altura de magro orçamento face às elevadas verbas envolvidas para realizar um festival de folclore como este, perante as previsíveis dificuldades de concretização, a comunidade local não ficou de mãos atadas. E solidarizou-se colaborando no que entendeu realmente valer a pena – com vantagem para todos. Compreensivelmente, elegeram a comissão de festas em honra da padroeira, para o destaque especial e palavras de reconhecimento à importância que, de facto, tiveram para o êxito da iniciativa. O caminho possível está iniciado e merece-nos um aponta-

mento breve, todavia importante para melhor se entender esta tarefa de esforço repartido bem à semelhança da antiga convivência da faina, quando alguns dos trabalhos agrícolas eram feitos também da ajuda entre si e até constituíam tempo de festa, de divertir! Transformar o festival numa festa realmente coletiva é, afinal, o espírito que se pretende! E mostra ser possível alcançar êxito, partindo por novas vias de dedicação às raízes culturais do nosso povo. É verdade que a memória de alguns usos e costumes dos nossos antepassados não se perdeu com o rodar dos séculos; mas encontra-se, atualmente, mais ameaçada do que nunca! Entendemos, pois, que faz todo o sentido unir vontades e dinâmicas, porque a transcendência cultural etnográfica e folclórica deve ser tida com a importância que merece – de facto, muito grande!

UL> O MAIS TRADICIONAL FOLCLORE DO CONCELHO E DA BEIRA LITORAL

Digno representante dos usos e costumes de outrora Intérprete representativo da origem, costumes e formas de vida relacionado com o saber do povo nos seus usos e costumes, o Rancho Folclórico ‘Cravos e Rosas’ foi fundado em outubro de 1988 e fez a sua primeira apresentação em público no dia 08 de janeiro do ano seguinte. Os trajes envergados pelos elementos do grupo são de invulgar interesse etnográfico, sendo o resultado de uma miMais uma vez, o Rancho ‘Cravos e Rosas’ deu ‘show’ em nuciosa recolha e investigação mais um festival de folclore. com recurso a fotografias do final do século XIX, além da trumentos tradicionais reprerecuperação de algumas peças danificadas. A tocata é composta por ins- sentativos: o acordeão, a conque se encontravam bastante

certina, o violão, o cavaquinho, a viola braguesa, o bombo e os ferrinhos. Por sua vez, o coro é composto por vozes femininas e masculinas, com o respetivo cantador e cantadeira. As danças que apresenta, nas suas atuações, são extremamente variadas, sendo normalmente executadas por seis a oito pares de dançarinos, existindo algumas com dez pares. Tanto estas danças como os cantares que as acompanham pertencem ao mais tradicional folclore de Oliveira de Azeméis e da Beira Litoral.

Preocupado em conhecer o mais recôndito passado das gentes, seus usos, costumes, hábitos, cantares, danças… tem desenvolvido bom trabalho de recolha e pesquisa na área geográfica da região em que se encontra inserido. Não admira, pois, que vá sendo solicitado para as mais diversas regiões do país, quer em festivais, festas e romarias, quer em outros eventos de caráter cultural, onde tem dado a conhecer cultura e raízes do povo ulense, contando também diversas digressões no estrangeiro: Suiça, França, Espanha, etc..


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MACIEIRA DE SARNES> BODAS DE OURO SACERDOTAIS DO PE. FERNANDO CORREIA GONÇALVES

“Graças a Deus por tudo o que de bom e de belo Ele fez por mim” No tríduo pascal iniciaram-se as celebrações do jubileu sacerdotal do Pe. Fernando Correia Gonçalves, pároco de Macieira de Sarnes e de Milheirós de Poiares. O seu ponto alto viveu-se a 05 de agosto, dia da celebração das suas bodas de ouro sacerdotais. O domingo começou com a celebração interparoquial do crisma na paróquia de Santa Eulália de Macieira de Sarnes: A celebração do sacramento da confirmação à qual se une uma outra confirmação - a do sacerdócio eterno. A eucaristia foi presidida por D. João Lavrador, Bispo Auxiliar da Diocese do Porto, e concelebrada pelo Pe. Fernando Gonçalves, a quem se associou o Pe. Zacarias e o Frei Paulo, ambos naturais de Macieira de Sarnes, e, ainda, Don Dositeo Valiñas Fernández, pároco de Santa Baia de Ribadumia (Santa Eulália de Ribadumia – Pontevedra), paróquia geminada com Santa Eulália de Macieira de Sarnes. Os 31 crismandos, maioritariamente jovens, das paróquias de Macieira de Sarnes, Milheirós de Poiares e Fermedo, foram admitidos ao sacramento do crisma e ungidos por D. João Lavrador, que, aproveitando a efeméride, provocou os presentes sobre a resposta que

O pároco de Macieira de Sarnes é sacerdote há meio século e celebrou-o com os seus paroquianos e entidades religiosas e civis.

> RETROSPETIVA

Lembranças do sacerdote jubilado O Pd. Fernando Gonçalves partilhou os momentos de profunda vivência espiritual, de compromisso com Cristo Sumo e Eterno Sacerdote, vividos na manhã de 05 de agosto de 1962, ao ser ordenado presbítero por D. Florentino Andrade e Silva. Lembrou ainda os 12 anos de formação espiritual e académica, e expressou a sua gratidão aos formadores que o acompanharam na sua caminhada. Primeiro como coadjutor em Santo Tirso e, posteriorcada um de nós dá ao chamamento de Deus. Numa homilia focada no dom da entrega, sublinhou a pessoa do sacerdote como aquele que é. Aquele que se entrega totalmente nas mãos de Deus e que nos faz pensar em Deus. E acrescentou: “Todo aquele que é chamado a configurar a sua vida com Cristo tem que configurar-se a si mesmo em Jesus Cristo e recolher de Jesus Cristo o estímulo da sua vida”. Daí que o sacerdote, bem como todos os consagrados missionários e religiosos são chamados a

mente, como pároco de Cabreiros, Albergaria das Cabras (agora denominada Albergaria da Serra), Moldes, Janarde, Covelo de Paivô e, há quase 35 anos, Milheirós de Poiares e Macieira de Sarnes. Percurso interrompido no período de 1969 a 1971 em que esteve a servir como capelão em Moçambique. Conciliou ainda a vida pastoral com o ensino de Educação Moral e Religiosa em S. João da Madeira e foi assessor para a Pastoral da Juventude. Esta proximidade com a juventude é, ainda hoje, uma caraterística do Pe. Fernando, que manifesta um grande carinho pelas crianças e pelos jovens como forças dinamizadoras da fé.

uma entrega total do seu próprio ser. E terminou com uma interpelação: “Celebrar hoje os 50 anos sacerdotais do Pe. Fernando é também colocarnos a pergunta sobre o convite de Jesus Cristo a cada um de nós”.

O sacerdote decarou que os padres fazem parte desta Igreja de santos e pecadores, e, por isso, aproveitou o momento para publicamente pedir perdão aos paroquianos e aos amigos, pelas palavras, atitudes e outras faltas de delicadeza que tenham existido no seu “Tempo de parar e pensar” relacionamento com todos. No momento de ação de Continuou, dando “graças a graças, o Pe. Fernando Gon- Deus por tudo o que de bom çalves dirigiu-se à assembleia e de belo Ele fez em mim e e começou por dizer que, de- por mim na Igreja, apesar corridos 50 anos, é tempo de dos meus fracassos e limitaparar para pensar, para pedir ções”. perdão e reprogramar a vida. Seguiram-se os agradeci-

mentos a todos quantos fizeram e fazem parte da sua vida, começando por agradecer o dom da Vida e o dom do Sacerdócio, lembrando os pais que contribuíram para o despertar da sua vocação, o Colégio Episcopal que tem sido incentivo para o empenhamento diário no seu sacerdócio, os colegas sacerdotes com quem tem partilhado alegrias e tristezas nestes 50 anos de ministério. E depois, a nível paroquial, nomeou cada um dos movimentos das duas comunidades, reconhecendo: “Se sou o que sou, se fiz alguma coisa nestes 50 anos, o mérito é, em grande parte, destes homens e mulheres que participam e colaboram na vida da comunidade”. Por fim, recordou os antigos alunos e os colegas professores, bem como as autoridades civis e militares, nomeadamente os presidentes da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e da Junta de Freguesia de Macieira de Sarnes, que fizeram questão de marcar presença nesta celebração. Um agradecimento especial ao pároco de Santa Baia de Ribadumia, amigo de longa data, e que, apesar dos seus quase 92 anos (ainda a paroquiar), deslocou-se até nós para se associar ao jubileu sacerdotal. “Não tenho planos, apenas a vontade sincera de fazer bem o que tenho que fazer, todos os dias da minha vida”. E, como há 50 anos atrás, repitiu: “Sois vós Senhor a parte da minha herança, tendes nas Vossas mãos o meu destino” (Sl.15). E levantando os braços convidou toda a assembleia a cantar a uma só voz “Cantai comigo povos da terra, … glória ao Senhor, aleluia!...”

>CONCERTO DEU PONTAPÉ DE SAÍDA AO JUBILEU DO PD. FERNANDO GONÇALVES

“Hoje há um só rebanho e um só pastor” O grande dia foi precedido de um concerto coral e instrumental na igreja de Macieira de Sarnes, que antecipava a intensidade e plenitude das celebrações do jubileu. A título introdutório, foi referido que “hoje há um só rebanho e um só pastor” e essa simbiose esteve bem patente no momento que se viveu a seguir. Com instrumentistas e solistas interparoquiais e o Coro Litúr-

gico de Macieira de Sarnes criou-se um momento único de grande emoção. Quando as palavras são insuficientes, a música tem esta particularidade: traduzir emoções e sentimentos aos quais é impossível ficar-se indiferente. No silêncio, a melodia e a voz entoavam hinos de louvor e conduziam até Deus recordações e sentimentos numa espiral de emoções que se elevam

em comunhão. Pela envolvência do ambiente onde decorreu o concerto, foram momentos que conferiram um tom espiritual de grande intensidade. No final, o Pe. Fernando Gonçalves, a quem foi dedicado este recital, começou por dizer que, além do excelente espetáculo ao nível de outros que teve a oportunidade de assistir pelo mundo fora nas suas via-

gens, teve a hipóteses de recuar no tempo e fazer três viagens a momentos que marcaram a sua vida: A primeira fez-se enquanto escutou o ‘Kyrie, Sanctus e Agnus Dei’ de L. Picci e recuou 50 anos, até ao dia 15/08/1962, onde um grupo de estudantes seminaristas entoou esta mesma melodia na primeira missa que celebrou; a segunda ao som de ‘The Mission’ de Ennio

Morricone e recordou o filme missionário com o mesmo nome, que marcou a sua vida e o fez recordar as magníficas paisagens das cataratas de Iguaçu, que teve a oportunidade de visitar. Por fim, ‘O Cordeiro Imolado’ de Pe. F. Santos, levou-o de novo a Jerusalém e revisitou aqueles lugares que teve a oportunidade de conhecer há uns anos atrás.


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DR

de Azeméis, em sessão de autógrafos e em direto para os microfones da AZ FM.

Da esq. para a dir.: Elísio Campos, Carlos Tavares, Luís Filipe Bastos, Alberto Raña e Simão Amorim. Os ‘Fire Proof’ estão de regresso... para o que der e vier! No canto, a capa do seu novo EP ‘No more, anymore’

PINDELO > BANDA LANÇA SEGUNDO EP DEPOIS DE UNS ANOS DE INTERREGNO

‘Fire Proof’: Um regresso em grande! Os ‘Fire Proof’ aí estão de volta... à prova de fogo! Com um novo EP composto de quatro temas originais, a banda de de Oliveira de Azeméis (re)começa a ‘dar cartas’ pelos palcos da região. Uma ‘rentrée’ que se prevê em grande. ANGELA AMORIM

Elísio Campos, o eterno apaixonado pela guitarra; Alberto Raña, o conhecido vocalista; Carlos Tavares, a ‘nova aquisição’ na bateria; Filipe Bastos, o ‘expert’ nos teclados; e Simão Amorim, ‘um outro’ para ‘uma outra’ guitarra são o ‘poderoso’ elenco que dá corpo aos ‘Fire Proof ’, que regressaram aos palcos, recentemente. Trata-

se de uma banda de Oliveira de Azeméis, com elementos residentes em Pindelo, S. Roque e na cidade, que (re) entraram no circuito musical, com o lançamento do seu novo CD ‘No more, anymore’, o seu segundo trabalho gravado. Para além deste tema, que dá nome ao EP, ‘I miss you goodbye’, ‘My heart will never be the same’ e ‘Strange pain sounds’ são as restantes músicas que o compõem. O estilo musical mantém-se no ‘hard rock’, um rock muito melódico, agradável de se ouvir. Neste momento, de auscultadores nas orelhas e dedos no teclado (do computador, convenhamos), deliciamonos com a terceira faixa uma balada bem conseguida - ao ritmo perfeito para quem quer descontrair e, quiçá, ‘sonhar’. O regresso ao contato com o seu público - conquistado há anos e o qual já tinha saudades de os ouvir - e com po-

tenciais novos fãs deu-se em grande, essencialmente no passado dia 03 nas festas de S. Lourenço, na freguesia de Pindelo, onde ensaiam. E dizemos ‘em grande’, porque os músicos dos ‘Fire Proof ’ deram entrada no recinto, por entre a multidão, dentro de ‘brutas máquinas’, à laia de atores consagrados dos ‘Óscares de Hollywood’, o que tornou muito mais emotivo o seu reaparecimento. Já esta sexta-feira, o grupo tocou na Torreira, numa experiência única, um projeto proposto pelos seus responsáveis à Câmara da Murtosa, que aceitou. Em plena rua, sem palco nem entradas triunfantes, chegaram, montaram e ligaram a aparelhagem; cantaram, deram espetáculo... e venceram. Estamos certos que, a partir de agora, ‘as suas caras não nos serão mais estranhas’ e far-nos-ão recordar os primórdios dos ‘Fire Proof ’, que, ontem, estiveram no ‘stand’ do Correio

> ‘FIRE PROOF’

Banda agradece colaboração Aproveitando o CA, a banda agradece a Manuel Tavares e esposa (pais do baterista) de Pindelo pela cedência das instalações para os ensaios, bem como à população da freguesia em geral, muito particularamente à que reside nas imediações. É que, estando limitados apenas a um dia de ensaio (baterista estuda na Guarda), o ‘barulho’ que causam vai bem para lá das 22h00 e “todos têm compreendido e aceitado, sem conflitos nem queixas”. Também ao presidente da comissão de festas, José da ‘Poça’ e restante equipa, “porque nos ajudaram neste novo arranque ao contratar-nos para atuar nos festejos a S. Lourenço’. E, ainda, “ao nosso ‘manager’, Manuel Francelino, pois, sem ele, os ‘Fire Proof’ nunca existiriam. Foi ele que investiu na aparelhagem para começarmos. Sem o nosso PA não podíamos trabalhar”.

Banda com novo baterista Os ‘Fire Proof ’ tiveram a sua génese em 1996 e, durante cerca de uma década, espalharam as suas melodias pelos palcos e bares da região. Motivos familiares e profissionais levaram o baterista a abandonar a banda e, após várias audições, não conseguiram a sua substituição. Alguns dos seus membros integraram outros projetos musicais e o grupo esteve parado cerca de quatro anos. A reativação deu-se em 2010, com novo baterista, um jovem de Pindelo, que, desde logo, aceitou com agrado o desafio. “Eu tinha umas demos (maquetes musicais) a ficarem com ‘teias de aranha’ e achei que tinha chegado a hora de ativarmos os ‘Fire Proof ’. Com essas demos, lançámos o novo EP e relançámos a banda”, clarificanos Elísio Campos, com a concordância de outros elementos com quem o Correio de Azeméis conversou. Com cerca de uma dezena de originais - geralmente a letra é da autoria do Elísio Campos e os arranjos musicais um trabalho coletivo de todos os músicos -, os ‘Fire Proof ’ apresentam, ainda, muitos ‘covers’ de bandas e músicos portugueses, espanhóis e ingleses, sendo os ‘Xutos e Pontapés’, por exemplo, um dos grupos referência do vocalista. Neste momento, todos sem exceção só pensam em reanimar a banda, valorizá-la e divulgá-la, concretizando mais uma vez um sonho coletivo, de uma equipa que dá tudo pela música... mesmo à prova de fogo! N.R.: Os EP’s estão à venda pela módica quantia de 3 euros. Se está interessado, contate os ‘Fire Proof ’ através dos telemóveis 914 058 320 ou 919 965 908, ou, ainda, elisiocastelo@hotmail.com . Entretanto vá dar uma ‘espreitadela’ à sua página do facebook.

PINDELO > FESTAS A S. LOURENÇO

Agradecimentos Os responsáveis pela organização das Festas a S. Lourenço, que, este ano, retomaram a tradição, agradecem a todos quantos se disponibilizaram

a colaborar para que estes festejos fossem possíveis. Lamentam apenas que, apesar do convite endereçado à Junta de Freguesia local, nenhum dos

seus membros tenha comparecido. Aproveitam, ainda, para divulgar os números sorteados das cadernetas vendidas:

1º – 0517 2º – 4593 3º – 4923 4º – 2427 5º – 4240

6º – 2428 7º – 0841 8º – 1195 9º – 1101 10º – 0842


14 de agosto de 2012 (Este suplemento faz parte integrante do Jornal Correio de Azeméis n.º 4470. Não pode ser vendido separadamente)

desporto LIGA DE HONRA> OLIVEIRENSE ENTROU A GANHAR NO CAMPEONATO

> OCEANO, TREINADOR DO SPORTING B

Golo de Barry derrotou o Sporting B

“Começar com uma derrota é complicado” Oceano apresentou-se na conferência de imprensa descontente com o resultado obtido pela sua equipa no Estádio Carlos Osório e frisou, desde logo, que “este campo não vai ser fácil para nenhuma equipa devido às suas reduzidas dimensões”. O treinador do Sporting B defendeu que o resultado é “injusto” e teme as consequências que o mesmo pode ter para o futuro. “Uma derrota pesa sempre e é complicado começar assim o campeonato”, afirmou o ex-jogador leonino que esta temporada regressou a “casa” para treinar a equipa B. “O Sporting é uma equipa que assume o jogo e foi o que fizemos aqui”, afirmou Oceano, acreditando que a equipa está “no caminho certo”.

OLIVEIRENSE, 1 SPORTING B, 0 Oliveirense:João Pinho; Bruno Sousa, Banjai, Diego, Chico Silva; Zé Pedro, Rui Lima, Capela (Joca, 71’); Ivan Santos (Hélder Silva, 82’), Barry e Avto (Carlitos, 67’). Treinador: João de Deus Sporting B:Vítor Golas; Santiago Arias, Tobias, Pedro Mendes, Mica Pinto; João Mário, Zézinho, Chaby (Iuri, 62’); Ricardo Esgaio (Jorge Chula, 80’), Bruma e Rubio. Treinador: Oceano Estádio Carlos Osório, O. Azeméis. Árbitro:Bruno Esteves. Cartão amarelo: Diego (52’), Ricardo Esgaio (54’), Avto (56’), Capela (58’), Rubio (87’). Cartão vermelho: Rubio (89’). Marcadores: Barry (38’).

A Oliveirense venceu o Sporting B em jogo da 1.ª jornada da Liga de Honra, que marcou também a estreia da formação leonina neste escalão. A Oliveirense desperdiçou na etapa final e acabou a sofrer para segurar a vantagem.

LIGA DE HONRA

Resultados – 1.ª Jornada Belenenses 3 1 Feirense Oliveirense 1 0 Sporting B Benfica B 2 2 Braga B Naval 1 3 Sta. Clara Tondela 2 2 FC Porto B União 2 1 Freamunde V. Guimarães B 0 0 Covilhã Aves 2 0 Trofense Portimonense 1 3 Arouca Leixões 1 0 Marítimo B Penafiel 2 0 Atlético Classificação J V E D F - C Arouca 1 1 0 0 3 - 1 Belenenses 1 1 0 0 3 - 1 Sta. Clara 1 1 0 0 3 - 1 Aves 1 1 0 0 2 - 0 Penafiel 1 1 0 0 2 - 0 União 1 1 0 0 2 - 1 Leixões 1 1 0 0 1 - 0 Oliveirense 1 1 0 0 1 - 0 Braga B 1 0 1 0 2 - 2 FC Porto B 1 0 1 0 2 - 2 Benfica B 1 0 1 0 2 - 2 Tondela 1 0 1 0 2 - 2 Covilhã 1 0 1 0 0 - 0 V. Guimarães B 1 0 1 0 0 - 0 Freamunde 1 0 0 1 1 - 2 Marítimo B 1 0 0 1 0 - 1 Sporting B 1 0 0 1 0 - 1 Feirense 1 0 0 1 1 - 3 Naval 1 0 0 1 1 - 3 Portimonense 1 0 0 1 1 - 3 Atlético 1 0 0 1 0 - 2 Trofense 1 0 0 1 0 - 2 Próxima Jornada –18/19 Agosto Atlético – Leixões Covilhã – Oliveirense – 18/08 Trofense – Portimonense FC Porto B – União Sporting B – V. Guimarães B Feirense – Benfica B Marítimo B – Penafiel Arouca – Aves Freamunde – Tondela Sta. Clara – Belenenses Braga B – Naval

Um golo de Barry, aos 38’, foi suficiente para derrotar uma formação que pecou na finalização e que acabou o jogo com menos um jogador, já que Rubio foi expulso já perto do final. As P 3 3 3 3 3 3 3 3 1 1 1 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0

Dif

O defesa da Oliveirense, Diego Galo, superiorizou-se aos atacantes do Sporting B

primeiras grandes oportunidades de golo pertenceram aos visitantes, ambas por Ricardo Esgaio, mas faltou pontaria ao jogador leonino. Primeiro, aos oito minutos, quando teve pela frente apenas o guarda-redes João Pinho e rematou ao lado, uma jogada que surgiu na sequência de um lance em que os homens da casa ficaram a reclamar grande penalidade por mão na bola de um defesa do Sporting; e depois aos 24’, novamente na área, Esgaio não conseguiu emendar à ‘boca’ da baliza. A Oliveirense tinha mais

bola, mas não conseguia levar o perigo à baliza do Sporting enquanto a formação de Oceano ia desperdiçando lances flagrantes que viriam a custar os três pontos. Apesar da Oliveirense ter andado até então longe da baliza de Vítor Golas, aos 38’, na marcação de um livre de Rui Lima, Diego ganhou a bola junto à linha final e viu na área Barry, liberto, e colocou-lhe a bola na cabeça com o avançado a não perdoar. Na segunda parte, a Oliveirense apareceu melhor no encontro e aproveitou algum cansaço dos

visitantes, que passaram a jogar mais com o coração do que com a cabeça na ânsia de chegar ao empate. Os comandados de João de Deus controlaram a vantagem com base numa defesa coesa e concentrada que não permitiu ao Sporting sair a jogar em ataque organizado. A Oliveirense podia mesmo ter aumentado a vantagem na etapa complementar, sobretudo por Barry, mas o resultado não mais se alterou. Registo ainda para a expulsão de Rubio, já perto do minuto 90, após entrada dura sobre o defesa Diego.

2 2

>22JOÃO DE DEUS, TREINADOR DA OLIVEIRENSE 2 1 1 1 0 0 0 0 0 0 -1

“Queríamos vencer e conseguimos” A Oliveirense entrou no campeonato com o pé direito e, no final do jogo, João de Deus afirmou que o objetivo da equipa foi cumprido. “QueríamosDesp. vencer e conseAves-Penafiel; Fátima-Beira Mar; guimos”. O treinador da Oliveirense reconheceu que a sua equipa aproveitou algum “cansaço” dos jogadores do Sporting na segunda parte,

altura em que os seus jogadores já estavam mais “tranquilos”. “Fomos ficando mais fortes e mais coesos com o passar do tempo e acabámos por vencer”, explicou João de Deus, salientando que para este jogo o plantel teve mais tempo de trabalho do que tinha tido para os jogos da Taça da Liga. Além deste aspeto, o

técnico atribuiu também o triunfo sobre o Sporting ao facto da equipa não ter tido “nenhum percalço”, salientando mesmo que “esteve à altura”. “Sabemos que valemos um pouquinho mais do que mostrámos nos jogos da Taça da Liga. Soubemos sofrer e ir à procura da vitória”, concluiu João de Deus.


DESPORTO > EXPRESIDENTE DO CLUBE E DA JUNTA DE FREGUESIA DE CESAR

> À FAMÍLIA ENLUTADA

Cesarense Manuel Freitas faleceu aos 83 anos O Cesarense informa todos os seus associados e simpatizantes do falecimento de Manuel Correia de Freitas, no passado dia 10 de Agosto, por motivos de doença prolongada. O corpo de Manuel Freitas foi domingo a enterrar. RENATO CASTRO

Manuel Freitas foi um dos maiores e mais entusiastas promotores do crescimento de Cesar, das suas instituições e, especialmente, do FC Cesarense. Empresário de sucesso, através da Macofrei, entre 1974 e 1976 foi vice-presidente do FC Cesarense, tendo quatro anos mais tarde assumido os destinos do seu clube do coração. Na década de 90 foi um dos grandes impulsionadores da profunda reestruturação do velhinho Campo do Mergulhão, quando uma comissão de obras constituida por 34 elementos

Manuel Correia de Freitas foi um dos maiores impulsionadores da freguesia de Cesar

deu inicio à aquisição de alguns terrenos e à contrução do Estádio do Mergulhão. Manuel Correia de Freitas foi dos resistentes desta Comissão de Obras e em conjunto com um punhado de amigos e familiares conseguiu levar o seu compromisso até ao

fim, com a obra realizada e liquidando todos os compromissos financeiros. O Estádio do Mergulhão foi inaugurado com pompa e circunstância no ano de 2000, pelo então presidente da Câmara e seu grande amigo, Com. Ângelo Azevedo.

Nos anos seguintes, nunca deixou de apoiar financeiramente o seu FC Cesarense, quer a título pessoal quer por intermédio da sua empresa apesar de, nos últimos anos, alguma desilusão e mal entendidos ter feito arrefecer esse apoio. Também foi o grande impulsionador e financiador do Torneio de Futebol Ilídio Freitas. Para além do grande envolvimento com a maior instituição da Vila de Cesar, Manuel Freitas também foi um grande patrocinador e impulsionador das várias obras de restauração da Igreja Matriz de Cesar e da Casa do Cruzeiro. Manuel Correia de Freitas foi ainda presidente da Junta de Freguesia de Cesar, nos difíceis anos pós 25 de Abril. O FC Cesarense presta aqui a sua homenagem a um homem que dedicou toda a sua vida ao trabalho e ao crescimento de uma das mais importantes empresas de Cesar, nunca descurando o seu papel na sociedade civil, quer através de importantes donativos quer atavés do seu envolvimento pessoal. À familia, especialmente à sua esposa, filho, nora, netas e irmãos, o FC Cesarense envia as suas condolências.

FUTEBOL FEMININO> ARRANQUE DO CAMPEONATO MARCADO PARA 09 DE SETEMBRO

Mulheres do Cesarense iniciaram os trabalhos A equipa feminina do FC Cesarense já iniciou a sua preparação para a época 2012/2013. Recebendo e aceitando com enorme satisfação e alegria o convite da FPF para participar no Campeonato Nacional, mas também com muito sentido de responsabilidade e como prémio merecido pela excelente prestação da época passada em que venceu a Taça de Aveiro, o Cesarense está a estruturar a sua secção feminina com duas equipas de competição. A equipa principal irá disputar o Campeonato Nacional e uma outra irá disputar o Campeonato Distrital de Sub-18. Aproveitando as oportunidades surgidas, o Cesarense melhorou significativamente a qualidade do seu plantel, recebendo de braços abertos algu-

O Cesarense, que ganhou na temporada passada a Taça de Aveiro, já começou a trabalhar

mas atletas oriundas do CD Feirense, uma do CD Loureiro e uma do SM Murtoense para além da atleta norueguesa Karoline Rude que se encontra a estudar no concelho de Oliveira de Azeméis. A equipa continuará com a mesma estrutura seccionista, chefiada pelo incansável José Miguel, ficando a orientação téc-

nica sob responsabilidade de Paulo Alex. Esta secção reportará diretamente ao presidente do clube e respectiva direção. A direcção e respectiva secção estão a envidar um enorme esforço no sentido de angariar os patrocinadores e apoios suficientes para fazer face aos custos previstos, quer junto de empresas quer jun-

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to da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia, contando já com o apoio formal da FPF para algumas isenções nas taxas de inscrição e taxas de jogo. Dado o potencial técnico evidente e as condições disponíveis, espera-se desta secção uma época ao melhor nível. O Clube continua ainda disponível para receber atletas Sub18, com ou sem experiência de competição mas que evidenciem qualidades e disponibilidade para uma competição já exigente. O jogo de baptismo para o Campeonato Nacional realiza-se no dia 09 de setembro, em Matosinhos, diante do Leixoes SC. Após 15 dias, no dia 23 do mesmo mês, o Cesarense recebe no sintético do Mergulhão o CF Benfica. RENATO CASTRO

Cesarense apresenta condulências A direção do FC Cesarense endereça publicamente as suas condolências à família de Manuel Correia Freitas, especialmente ao seu filho, nora, netas e irmãos. > PARA AS CAMADAS JOVENS

Cesarense realiza treinos para captações Com uma clara aposta nas equipas da formação, o Cesarense vai realizar treinos abertos para todos os jovens que gostam de jogar futebol. Para o futebol de sete, os nascidos entre 2000/2001 devem apresentar-se no Estádio do Mergulhão nos dias 27 e 28 de agosto; para os benjamins, nascidos em 2002/2003, os treinos realizam-se a 29 e 30 de agosto; e para os traquinas, nascidos em 2004/2005/2006, os treinos realizam-se a 31 de agosto e 01 de setembro. Com excepção do treino do dia 01, que se realiza às 9h30, os restantes têm início às 18H. Quanto ao futebol de onze, os iniciados iniciaram os treinos ontem; enquanto que os juvenis (19H)e juniores (20H) arrancam com os trabalhos no dia 20 de agosto.

Plantel feminino do Cesarense Guarda-redes: Diana Bastos (25 anos); Bea (18); Liliana Almeida, ex-Murtoense (21);

(17); Ticha, exFeirense (18); Paula Silva, ex-Rossas (23); Karoline Rud, ex-Ovrevoll – Noruega (22);

Defesas: Borboleta (16); Eliana Pinho (24 anos); Diana Carmo (23); Pirralha (21); Gaby (21); Susana Silva (14); Patrick, ex-Feirense (20);

Avançadas: Rato (15); Vanessa (23); Cátia Batista (18); Andreia Almeida (15); Sara Sá, ex-Feirense (20); Marta Branco, exFeirense (18); Bea, ex-Feirense (13); Mariana Almeida (13).

Médios: Érica Gonçalves (25); Andreia Norton (16); Di Almeida (21); Cristiana Sousa (16); Cátia Campos (21); Tânia Silva (24); Joana Sousa (20); Carla Pinto (18); Rita Lage, ex-Feirense (16); Adelaide Pinto, ex-Loureiro

Treinadores: Paulo Alex e Fernando Santos. Preparador físico: Pedro Gonçalves. Diretores: José Miguel Gonçalves, Fátima Godinho, Aníbal Barbosa, Manuela Barbosa, Anabel Vieira. Fisioterapeuta: Filipa Henriques.


24 > “SOCIEDADE DE AZEMÉIS PERPETUOU MÁRIO BASTOS”

Retificação Na edição da semana passada, na página em que reportámos o encerramento da campanha columbófila que consagrou António Rebelo da Sociedade Columbófila de Azeméis, a caixa continha uma incorreção, ao afirmarmos que Mário Bastos, filho de Mário Venâncio, era “proprietário da Casa Beirão”, o que não é verdade. Tratou-se de um lapso de interpretação do discurso de Artur Costa, que lembrava, então, que “Marito” [Mário Bastos] seguiu estudos no colégio, “mas isso não era o que o entusiasmava e muitas foram as vezes que faltava às aulas e se refugiava na Casa Beirão, um estabelecimento de artigos de vestuário, que como seu pai também andavam de feira em feira”. Aqui fica a retificação. Apresentamos as nossas desculpas ao real proprietário da Casa Beirão, Sr. Américo Pinto do Nascimento.

FUTEBOL> DEVIDO À DESISTÊNCIA DO VALECAMBRENSE

S.Roque fica na1ªDistrital Na próxima época, o concelho de Oliveira de Azeméis volta a estar representado por três equipas na primeira divisão de Aveiro. Depois do Cucujães ter sido ‘repescado’ agora foi a vez do S. Roque seguir o mesmo caminho.

Arquivo

O fim do campeonato, na última época, ditou a despromoção do Cucujães, na 14ª posição, e do S. Roque, 15º classificado da 1ª Divisão do Distrito de Aveiro. À semelhança do que tem acontecido nas últimas temporadas, o Cucujães já havia sido ‘repescado’ para a principal divisão do distrito e agora foi o S. Roque que viu confirmada

esta possibilidade que já pairava no ar há alguns dias devido à possível desistência do Valecambrense, o que veio a acontecer. Na semana passada, o clube ‘canarinho’ recebeu a confirmação de que a formação de Vale de Cambra pôs fim ao plantel sénior, depois de ser despromovida da 3ª Divisão Nacional no final do

> BUSTELO COM DESLOCAÇÃO DIFÍCIL PARA A TAÇA DE PORTUGAL

Jogo nos Açores antecipado por falta de voo O sorteio da primeira eliminatória da Taça de Portugal ditou a deslocação do Bustelo ao reduto do Santiago FC, dos Açores, no dia 26 deste mês, mas devido à falta de voo para a ilha em data próxima do jogo, o mesmo foi antecipado para a véspera, sábado, dia 25 (15h00). Assim, a equipa viaja na sexta-feira ao início da tarde, o que obriga mesmo alguns jogadores a faltarem aos respetivos empregos nesse dia. O sorteio desta eliminatória não agradou aos homens de Bustelo que contavam ficar isentos ou então jogar em casa. “Além de não conseguirmos nenhuma dessas possibilidades, ficamos bastante desagradados com o sorteio porque vamos ter uma deslo cação difícil a que os nossos jogadores não estão habituados”, adiantou o treinador Miguel Oliveira, que considera este o princi-

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O S. Roque, afinal, vai ficar na 1ª Divisão Distrital em virtude da desistência do Valecambrense.

último campeonato, e que não iria realizar a respetiva inscrição na 1ª Divisão Distrital. Foi com satisfação que a notícia chegou ao Campo do Calvário, embora o presidente avise que esta vai ser uma época difícil. “Como a 3ª Divisão vai acabar, no próximo ano descem muitas equipas, o que significa que

na 1ª Distrital também vão descer, pelo menos, oito. Vai ser uma época complicada, mas é bom fica na 1ª Divisão”, reconheceu o presidente Pedro Maia, adiantando que o orçamento será o mesmo que já estava estipulado. “É tudo muito rigoroso, porque não queremos falhar com ninguém”, frisou o dirigente.

> GUARDAREDES LUÍS E MÉDIO DIEGO

Mais dois reforços no Bustelo O Bustelo preencheu mais duas lacunas no plantel de Miguel Oliveira com as contratações do guarda-redes Luís, ex-Valecambrense, e do médio Diego, ex-Alba. Com o plantel praticamente fechado, o técnico aguarda ainda a chegada de um central e, eventualmente, de um avançado. A preparar a próxima época, o Bustelo realizou na semana passada dois jogos de treino, nos quais Miguel Oliveira aproveitou para ava liar os jogadores que já estão integrados no

Diego foi formado na Oliveirense

clube, bem como outros que estão à experiência e procuram convencer o técnico a ficar no plantel. Em Avanca, a equipa do concelho oliveirense venceu por 2-1, com os golos a serem marcados, de livre, por Renato, um central que está à experiência, e pelo reforço Dani Alves. Na próxima quinta-feira, o Bustelo prossegue com os amigáveis, recebendo na ‘Quinta do Côvo’ o Estarreja, a partir das 19H, e no dia 21 desloca-se ao reduto do Lourosa (19h15).

> CAMPEONATO NACIONAL DA II DIVISÃO Miguel Oliveira, técnico do Bustelo

pal adversário do clube. “A deslocação será mesmo o mais complicado para nós e não tanto o Santiago FC, que pensamos que é uma equipa ao nosso alcance”, concluiu o técnico que no final da última época levou o Bustelo à 2ª Divisão Nacional.

Bustelo e Cesarense encontram-se à 11ª jornada O Campeonato Nacional da II Divisão, este ano com duas equipas do concelho, arranca no próximo dia 02 de setembro, com o Bustelo a receber, na Quinta do Côvo, o Sport Benfica Castelo Branco e com o Cesarense

a deslocar-se ao reduto do Académico de Viseu. Cesarense e Bustelo encontramse à 11ª jornada, no Estádio do Mergulhão, para o primeiro dérbi concelhio da II Divisão. O jogo está marcado para o dia 16 de dezem-

bro. Já a equipa feminina do Cesarense, a militar na 1ª Divisão Nacional, entra em prova no dia 09 de setembro com um jogo no Estádio do Leixões frente à equipa local.


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FUTSAL> ÁRBITRO OLIVEIRENSE DIZ QUE ATINGIU O AUGE DA CARREIRA

Eduardo Coelho vai apitar no Campeonato do Mundo O árbitro oliveirense, Eduardo Coelho, foi nomeado pela FIFA para fazer parte do quadro de árbitros do Campeonato do Mundo de Futsal, que terá lugar na Tailândia, em Novembro. Vítor Pereira diz que é um prémio merecido. Depois de, em fevereiro último, já ter apitado três jogos na fase final do Campeonato da Europa da Croácia – tendo inclusivamente sido o terceiro árbitro na partida da final, entre a Espanha e a Rússia –, o árbitro internacional marca presença no palco maior do futsal mundial, o Campeonato do Mundo, que se disputa entre 01 e 18 de novembro, na Tailândia. Orgulhoso com este novo voto de confiança, Eduardo Coelho, um dos 39 árbitros nomeados pela FIFA, espera poder estar à altura da responsabilidade. “Estou a viver um período muito feliz e posso dizer que chegar ao Mundial representa, até agora, o auge da minha carrei-

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O árbitro oliveirense Eduardo Coelho (à dir.ª) viu agora concretizado o sonho de ir apitar no Campeonato do Mundo

ra”, referiu o oliveirense ao site da Federação Portuguesa de Futebol. O árbitro da AF Aveiro revela que a experiência no Europeu foi “extraordinária”. “Cresci muito como ár bitro. Estas fases finais são um ‘mundo’ à parte e uma fase de aprendizagem que todos os árbitros procuram aproveitar ao máximo”. Ainda em declarações na página daquele organismo, Eduardo Coelho confessou que “não gosto de elevar expetativas, nem

de traçar metas estanques para a minha carreira. Por isso, apenas espero estar num bom momento durante o Mundial e que possa representar da melhor forma a arbitragem e o futebol português”, sintetizou. “Prémio merecido para um jovem árbitro” Quem se congratulou, igualmente, com esta nomeação foi o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Vítor Pereira. “Este é, antes de

mais, um prémio merecido para um jovem árbitro que tem enormes qualidades. O ano de 2012 está a ser absolutamente extraordinário, com o Eduardo Coelho na final do Europeu de Futsal, como terceiro árbitro, e, depois, com o Pedro Proença nos jogos decisivos da ‘Champions’ e do Euro 2012. Estes são sinais inequívocos da vitalidade da arbitragem portuguesa”, concluiu, em declarações também ao site da Federação Portuguesa de Futebol.

25 FUTSAL> PARA PERMITIR AOS MAIS JOVENS JOGAR

Futsal de Azeméis estreia equipa B O Futsal Clube de Azeméis vai arrancar esta época com uma equipa B. O objetivo deste projeto é beneficiar os jovens do clube, permitindo-lhes competitividade de forma a estarem aptos para quando forem chamados à equipa sénior, que milita na 3ª Divisão Nacional. “É uma forma de dar competição aos jovens que fazem a sua estreia como sénior e ajudar ao seu crescimento como jogadores”, explicou Marco Aurélio, presidente do Futsal Clube de Azeméis. O dirigente adiantou, ainda, que em virtude dos “elevados custos” de uma formação a competir nos quadros da Associação de Futebol de Aveiro, nesta época de estreia, a equipa B irá competir no ‘Futsal Amador’, mais concretamente na Liga 4 Estações. “É uma Liga com um grau de competitivo aceitável, equiparável ou ainda melhor que a 2º divisão distrital de Aveiro, o que beneficia, sem dúvida, os nossos objetivos para esta equipa”, concluiu Marco Aurélio. A equipa técnica da formação B do Futsal de Azeméis será composta pelo treinador Pedro Lourenço e pelo adjunto Hugo Brandão.

BASQUETEBOL> NO DIA 13 DE OUTUBRO COMEÇA O CAMPEONATO

Oliveirense recebe Benfica B no arranque da Proliga Embora sem horas marcadas quanto aos respetivos jogos, já é conhecido o calendário oficial do Campeonato Nacional de Basquetebol da Proliga, cuja primeira fase da competição terá início em 13 de Outubro A Oliveirense faz parte pela segunda vez consecutiva neste campeonato da Proliga, prova onde ficaram integradas as mesmas três equipas da época anterior do distrito de Aveiro: Oliveirense, Sangalhos e Illiabum que vão medir forças com o Elétrico, Maia Basket, Angra Basket, Terceira Basket, Desportivo de Leça, Benfica B, Galitos, Guifões e Ginásio. São, portanto, doze os clubes que compõem a

A equipa de Sérgio Salvador estreia-se no campeonato em casa com a receção ao Benfica B

série, lutando todos por um dos oito primeiros lugares que dão acesso à fase seguinte. Na primeira jornada, marcada para o dia 13 de outubro, a Oliveirense recebe, no pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis, o Benfica B, em hora ainda a designar. O trio aveirense vai medir forças entre si antes do arranque do campeonato, já que a Oliveirense, Illiabum e Sangalhos integram o Grupo Centro Norte do VI Troféu António Pratas, cuja primeira fase está agendada para os dias 28, 29 e 30 de setembro. A Oliveirense inicia a sua prestação com o primeiro dérbi da época fren-

te ao Sangalhos, no dia 29, em Sangalhos, e dia 30 vai receber, no pavilhão Salvador Machado a equipa do Illiabum. Como ainda falta quase dois meses para o arranque dos jogos oficiais, o plantel ainda não está definido, sendo certa a existência de novidades para a próxima temporada, mas que ainda não foram divulgadas. Certa é a continuidade do treinador Sérgio Salvador, que tem mais um ano de contrato com o emblema de Oliveira de Azeméis. O técnico só poderá contar com um norte-americano por incompatibilidade das novas regras. ADELINO RAMOS


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CICLOTURISMO> ‘E O ALGARVE ALI TÃO PERTO’  2ª EDIÇÃO

Aventureiros prometem voltar a ligar Loureiro e Algarve de bicicleta Cinco ‘jovens’ oliveirenses, quatro deles bem acima dos 60 anos, foram de novo de bicicleta até ao Algarve, pedalando mais de 600 quilómetros que ligam a freguesia de Loureiro a Vilamoura. Desta vez, os cinco aventureiros - Adílio Pinto, Bruno Pinto, António Rodrigues, António Pinho e Manuel Santiago - escolheram um percurso diferente daquele percorrido o ano passado, mais atrativo, percorrendo a Costa Vicentina, mas também mais exigente, enfrentando as íngremes subidas da Serra do Espinhaço de Cão. Fizeram- -no de novo em quatro etapas, todas elas a rondar os 160 kms, mas estrategicamente estudadas para que o esforço fosse bem repartido. Já com o ‘calo’ ganho no ano anterior e, naturalmente, com uma preparação adequada, tanto física como alimentar, os cinco oliveirenses ultrapassaram sem

A equipa de aventureiros que ligou Loureiro ao Algarve de bicicleta e o motorista que os acompanhou, Vidal Figueiredo (à esq.ª)

dificuldades de maior os obstáculos da distância e do cansaço. Se no ano anterior era uma aventura, este ano era somente um desafio. E mais uma vez esse foi superado. Também foram bafejados pela sorte: nenhuma queda, só um furo e por vezes um ventinho favorável. Tudo estava organizado ao milímetro. Os

itinerários, as pausas para as refeições, os reforços de água, as dietas alimentares e, principalmente, no fim de cada etapa, uma boa estadia para recuperar as forças para a etapa seguinte. Na estrada estes bravos formaram uma verdadeira equipa, mas fora dela também, ou não fossem amigos de longa

data. Sempre muito solidários na entreajuda necessária, tanto no doseamento do esforço como na motivação mútua para que, em conjunto, atingissem os objetivos. A viatura de apoio, conduzida pelo ‘motorista profissional’ Vidal Figueiredo, deu o apoio logístico necessário. Este teve ainda a seu cargo a tarefa de registar

em fotografia as peripécias da jornada e a sua difusão através do facebook. Desta forma, os familiares e amigos tiveram, a todo o tempo, informação online do que ia acontecendo. A alegria foi uma constante, mas a chegada ao destino foi mesmo uma grande satisfação: pelo alívio da chegada, mas também pelo sentimento de superação de que ainda são capazes. Arrumadas as bicicletas foi tempo de festejar, aproveitando as condições estivais que a região algarvia propicia aos seus visitantes. Bom clima, praias deliciosas, boa comida e naturalmente muita bebida. Recuperadas as calorias e o esforço foi tempo de regresso, ficando a promessa de repetição no próximo ano, uma ligação que em breve se tornará numa clássica permanente. Refira-se ainda que três destes cicloturistas - Adílio Pinto, Bruno Pinto e António Rodrigues - estiveram integrados no grupo de oliveirenses que, recentemente, foram a Santiago de Compostela, percorrendo os caminhos de Santiago, uma organização da Escola Bruno Neves.

CICLISMO> PROGRAMA DA RTP EM DIRETO DA ‘PRAÇA DA CIDADE’

Azeméis recebe a Volta a Portugal no dia 20 Foto de Arquivo

Na próxima quarta-feira, este ano mais tarde do que o habitual devido aos Jogos Olímpicos, arranca mais uma edição da Volta a Portugal em Bicicleta e Oliveira de Azeméis volta a estar no mapa desta grande prova de ciclismo que termina no dia 25 deste mês, em Lisboa. Tal como aconteceu em 2010, a cidade oliveirense recebe de novo uma etapa da Volta a Portugal com a meta outra vez situada na Praça da Cidade de onde será também transmitido o programa da RTP ‘Há Volta’. Se a partida da prova, o ano passado, em Oliveira de Azeméis, ficou marcada pela chuva, este ano espera-se um cenário bem diferente. Largas centenas de adeptos desta modalidade vão, certamente, perfilar-se pela Avenida D. Maria I, onde estará novamente a meta,

Há dois anos, a chegada da Volta a Portugal reuniu milhares de adeptos em Oliveira de Azeméis

para ver chegar o vencedor da quinta etapa que Azeméis irá consagrar no dia 20 de agosto, num dia em que o pelotão parte de Armamar, concelho de Viseu, e percorre 176.9 kms.

Para as 16h30 está prevista a passagem pela meta volante instalada em Macinhata da Seixa e quatro minutos depois o pelotão fará a primeira passagem pela meta, seguindo

para S. Roque e passando por Nogueira do Cravo onde há nova meta volante (16h49). O fim da quinta etapa está previsto para as 17h22 na meta situada ao cimo da Avenida D.

Maria I. A 74ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta parte pela primeira vez de Castelo Branco e pela terceira vez consecutiva terá o seu desfecho na capital, Lisboa. Além das novidades referentes ao percurso, nomeadamente as partidas de etapas inéditas em Vila Nova de Cerveira (3ª etapa) e em Armamar (5ª etapa), a Volta a Portugal conta este ano com a presença de 16 equipas, mais três do que em 2011. Portugal estará representado com quatro equipas nacionais às quais se junta a Seleção Nacional de Esperanças. A presença de equipas sul-africanas e uma brasileira é outra novidade da prova rainha, que terá dez etapas, um prólogo inicial, num total de 1606.8 kms, 21 contagens de prémios de montanha e 27 metas-volantes.


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HÓQUEI EM PATINS> PARA A SUPERTAÇA ANTÓNIO LIVRAMENTO EM LOCAL AINDA A DESIGNAR

Oliveirense defronta o Benfica a 29 de setembro O jogo da Supertaça António Livramento, que colocará frente a frente Oliveirense e Benfica, tal como na final da Taça de Portugal, está agendado para 29 de setembro.A época arranca no ‘Salvador Machado’ no próximo dia 22. A Oliveirense, vencedora da Taça de Portugal, vai disputar a Supertaça António Livramento com o Benfica, vencedor do Campeonato Nacional, no dia 29 de setembro em local ainda a designar. Este ‘duelo’ reedita a Supertaça da temporada 1996/97, então realizada a duas ‘mãos’, tendo o Benfica vencido por 5-2 com um empate (1-1) fora e um triunfo (4-1) em casa. A Oliveirense disputa o troféu,

A Oliveirense, vencedora da Taça de Portugal, vai disputar a Supertaça com o Benfica

que desde 1998/99 homenageia a memória do ex-internacional António Livramento, pela quarta vez, mas ainda não tem qualquer Supertaça na sua vitrine.

Pré-época arranca dia 22 sem os internacionais A equipa de hóquei em patins da Oliveirense começa os trabalhos de pré-época no

próximo dia 22 de agosto, no entanto, ainda sem os dois jogadores que foram convocados para a Seleção Nacional. Diogo Almeida e Gonçalo Al-

ves, que se transferiu do Sporting esta temporada, integram os trabalhos sob orientação de Nuno Resende apenas no dia 16 de setembro, logo após o término do Campeonato da Europa que decorre em Paredes. Não obstante esta chegada dos dois jogadores internacionais aos treinos da Oliveirense, o técnico, que levou a equipa à conquista da Taça de Portugal recentemente, não terá o plantel completo por muito tempo, já que depois estará privado de mais dois jogadores: Miguel Rocha, ex-jogador dos juniores do Benfica e que se mudou esta época para Oliveira de Azeméis, e Gonçalo Alves. Ambos vão representar a Seleção Nacional de Sub-20 que vai estar no Europeu que tem início a 29 de outubro. Estas ausências vão obrigar Nuno Resende a acumular, mais uma vez, as funções de jogador e treinador, pelo menos enquanto os jovens não regressarem à equipa.

> 3.ª PROVA DO TROFÉU CAIMA RADICAL PROPORCIONOU GRANDES MOMENTOS

Pilotos oliveirenses melhoram nas classificações A terceira prova inserida na segunda edição do Troféu Caima Radical Clube TT de Palmaz, organizada em parceria também pela Câmara Municipal e GEDAZ, proporcionou momentos de grande fervor desportivo, com grande destaque para os pilotos oliveirenses e para um piloto federado com apenas 12 anos e uma jovem mulher, única presença feminina num meio que, em geral, é dominado pelos homens. Manhã cedo chegam pilotos e equipas de apoio, transformando por completo o espaço onde decorre este evento ao mesmo tempo que fervilham num rodopio as máquinas e todos os componentes necessários ao sucesso dos pilotos. Da parte da organização é a azáfama habitual com o intuito de ter tudo pronto para os participantes e para o bom andamento da prova. Muito antes, semanas, houve todo um trabalho de preparação da pista e de tratamento de burocracias necessárias, com

Jorge Coelho

Resultados: Elite: 1º João Vale (75 pontos) 2º Joel Janeiro (64) 3º Leandro Ferreira (62) Promoção: 1º José Sousa (50 pontos) 2º Jorge Fernando (34) 3º José Pinto (30)

A próxima prova do Troféu Caima Radical Clube TT está agendada para 09 de setembro

a preocupação de estarem reunidas as melhores condições para a prática de um desporto que exige muita atenção, em particular as questões de segurança. De um modo geral tudo decorreu com normalidade. Há, no entanto, pilotos que se esquecem das mais elementares regras de boa conduta, para quem parece tudo valer, podendo colocar em risco

outros pilotos e por arrasto elementos de apoio ou até da organização. No desporto não deve prevalecer ‘o tudo vale para alcançar os fins’, antes devem ser respeitadas as normas regulamentares e de ética, dando realce ao primado do desporto como prazer e divertimento. Portanto viva o desporto e quem gosta de o praticar, respeitando sempre as regras do jogo.

Da parte da organização houve um comportamento exemplar, no entanto, há necessidade de apurar os resultados finais, com mais rapidez e sem falhas. Por falta de espaço não vai ser possível, nesta edição, dar conta de todos os que patrocinam e colaboram com o Caima Radical, mas a todos sem exceção, a organização agradece o apoio e colaboração,

Motos: 1º Miguel Costa (75 pontos) 2º Ricardo Venâncio (64) 3º Jorge Reis (62) bem hajam. A próxima prova está marcada para 09 de setembro. Fica, no entanto, uma pergunta face a algumas indefinições, quanto ao aluguer da pista, estará este Troféu em risco? Aqui fica a dúvida. Por certo os organizadores e os parceiros terão a resposta. Aproveitamos para desejar boas férias a todos. JOSÉ MOTA


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19.º Aniversário Lutuoso 18/08/2012

necrologia 4.º Aniversário Lutuoso - 18/08/2012 Quintino Apolinário de Almeida

5.º Aniversário Lutuoso 20/08/2012

Domingos Silva Azevedo

Cristina Maria Oliveira Azevedo

No dia em que se completa o 19.º aniversário sobre o seu falecimento, esposa, fi­ lhos e netos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido.

No dia em que se completa o 5.º aniversário sobre o seu falecimento, mãe, irmãos e filhos recordam, com profun­ da e eterna saudade, este seu ente querido. O.P. n.º 36376

1.º Aniversário Lutuoso - 14/08/2012 Maria Soares Ferreira (Maria do Melro)

O.P. n.º 36383

- Cucujães Lembrar-te é fácil! Esquecer-te nunca. Há quatro anos que já não estás entre nós, Mas permanecerás sempre nos nossos corações. Eras nosso pai, foste o nosso amor, Eras como um anjo, na companhia do Senhor. No dia em que se completa o 4.º aniversário sobre o falecimento de Quinti­ no Apolinário de Almeida, sua esposa, filhos, nora, genro e netos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. O.P. n.º 36382

O.P. n.º 36381

- Margonça-Cucujães -

17.º Aniversário Lutuoso - 18/08/2012 António de Andrade Pereira

No dia em que se completa o 1.º aniversário sobre o falecimento de Maria Soares Ferreira, sua filha, genro, netos e bisnetos recor­ dam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido.

No dia em que se completa o 17.º aniversário do falecimento de António de Andrade Pereira, seus pais e família recordam-no, com eterna saudade. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 18 de agosto, pelas 18h00, na igreja matriz de Santiago de Riba-Ul.

Lembrar-te é fácil! Esquecer-te nunca. Há um ano que já não estás entre nós, Mas permanecerás sempre nos nossos corações

7.º Aniversário Lutuoso - 15/08/2012 Manuel Magalhães Pereira

O.P. n.º 36385

- Ossela -

- Santiago de Riba-Ul -

10.º Aniversário Lutuoso - 22/08/2012 Amadeu Ferreira

O.P. n.º 36379

- Pindelo -

No dia em que se completa o 7.º aniversário sobre o falecimento de Manuel Magalhães Pereira, seus filhos e netos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 18 de agosto, pelas 19h00, na igreja matriz de Ossela.

No dia em que se completa o 10.º aniversário sobre o falecimento de Amadeu Ferreira, sua família recorda, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Manda celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 25 de agosto, pelas 18h00, na igreja matriz de Pindelo.

1.º Aniversário Lutuoso - 21/08/2012 Manuel da Costa Malafaia

Maria Autília Tavares da Silva - 77 Anos

Meu querido pai: Faz um ano que partiste, Mas em nossos corações sempre existes! Estás no céu como uma estrela sempre a brilhar E nós, cá na terra, não esquecemos de por ti rezar. Teus filhos, noras, genros, netos e bisnetos recordam-te, com profunda e eterna saudade. Mandam celebrar missa, no próximo dia 21 de agos­ to, pelas 21h00, na igreja matriz de Avanca.

Seus filhos, genros, nora, netos e restante família agradecem, reconhe­cidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa do 7.º dia, que foi celebrada ontem, dia 13 de agosto, na igreja matriz de S. Martinho da Gândara.

Manuel Marques Lopes - 72 Anos

Bernardino Soares Murça - 82 Anos

Sua esposa, filhos, nora, genro e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa do 7º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Sua esposa, filhos, nora, genro, netos e demais família agrade­ cem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompa­ nharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa do 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

- Loureiro -

- Rua do Alto-Pindelo -

Agência Beira-Mar, Ldª - Oliveira de Azeméis - Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Vitor Manuel Pereira dos Santos - 26 Anos - Residente na Rua dos Moleiros-Ul Sepultado em Macieira de Sarnes

Sua esposa, filha e demais família agradecem, reconhecida­ mente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa do 7.º dia, ou que, de outra for­ ma, lhes manifestaram o seu pesar. Agência Beira-Mar, Ldª - Oliveira de Azeméis - Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Manuel Marques Nunes - 89 Anos

O.P. n.º 36386

- Quintela-S. Martinho da Gândara -

- Rua dos Soares-Pinheiro da Bemposta -

Agência Beira-Mar, Ldª - Oliveira de Azeméis - Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

Maria Amélia de Jesus - 74 Anos - Rua do Casal-Travanca -

Seu marido, filhos, noras, genro, netos e demais família agrade­ cem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompa­ nharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa do 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Agência Beira-Mar, Ldª - Oliveira de Azeméis - Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

- Rua da Residência-Madail -

Maria Celeste Henriques de Almeida - 84 Anos

Sua filha, genro e netos agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as ceri­mónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa do 7.º dia, que será celebrada sábado, dia 18 de agosto, pelas 19h15, na igreja matriz de Madail.

Seus filhos, noras e netos agradecem, reconhecidamente, a to­ das as pessoas que acompanharam as ceri­mónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa do 7.º dia.

Funerária Cristino Ldª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

- Vila Chã-S. Roque -

Funerária Cristino Ldª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

Ilda Rosa de Jesus - 90 Anos

Isaura da Costa - 77 Anos

Seus filhos, nora e neta agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as ceri­mónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa do 7.º dia, que será celebrada sexta-feira, dia 17 de agosto, pelas 19h00, na igreja matriz de Cucujães.

Seu marido, filhos, noras e netos agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as ceri­mónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa do 7.º dia.

- Costa-Vila de Cucujães -

Funerária Cristino Ldª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374

- Margonça-Vila de Cucujães -

Funerária Cristino Ldª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374


geral/publicidade

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Terça-feira, 14 de agosto de 2012

Agenda cultural

Na Biblioteca em férias

Feira de Artesanato do Parque Molinológico

Destinado aos jovens entre os 10 e os 16 anos, o programa tem como objetivo a ocupação saudável do tempo de férias com atividades lúdicas e recreati- A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis promove no dia 02 de setembro a ‘Feira de Artesanato’ vas e de leituras divertidas. no Parque Temático Molinológico, na freguesia de A iniciativa, que está dividida em duas semanas, vai dar a conhecer a cultura e as tradições da Índia e da Ul. Para participar na mostra, que se realiza todos Rússia.A primeira semana, dedicada à Índia, realiza- os primeiros domingos de cada mês, é necessária a realização de uma inscrição prévia através do email se na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, entre parque.moinhos@cm-oaz.pt. os dias 20 e 24 de agosto, das 10h00 às 17h30, oferecendo atividades ligadas à realidade do país. Os petizes aprenderão os traços mais marcantes da vida indiana através de pesquisas na internet, realização de oficinas (yoga, escrita criativa, desenho criativo, pintura criativa, gastronomia), etc.. A segunda semana, alusiva à Rússia, decorre entre O serviço educativo do Arquivo Municipal de Oliveira os dias 27 e 31, sob o mesmo formato da primeira semana. Além da pesquisa na internet sobre a nação de Azeméis promove, durante todo o ano, das 09h30 às 12h00 e das 14h30 às 17h00, visitas guiadas à ‘Casa das russa, os mais pequenos vão realizar um peddyEscadas Redondas’. paper e participar em oficinas, com destaque para A iniciativa, dirigida a todos os públicos, tem como objea criação de matrioshkas, a kalinga (dança popular tivo dar a conhecer o edifício que alberga as instalações russa), a gastronomia e o teatro. Haverá ainda uma deste equipamento público, bem como as funções nele tarde de cinema, o miniconcurso de russo, o condesempenhadas. Para participar também é necessária a curso ‘Quem sabe mais sobre a Rússia’ e o encontro realização de uma inscrição prévia. ‘À conversa com imigrante da Rússia’.

Visita à Casa das Escadas Redondas

PUB O.P. n.º 36380

Sérgio Miguel da Silva Ventura Parabéns te queremos dar, um forte aperto de mão Sempre te vamos amar, amor do nosso coração

Sérgio, ao completares as tuas quatro primaveras, teus pais desejam-te muitas felicidades e fazem votos para que este dia se repita por muitos e longos anos. Parabéns! O.P. n.º 36327

Diogo André Oliveira Andrade - Madail -

17/08/2012

14 Anos Olá Diogo: Que as manhãs ensolaradas se repitam cada dia Entre as flores perfumadas, são os nossos votos de alegria!

Na passagem de mais um aniversário, teus pais, avós, irmã e tia desejam-te muitas felicidades e fazem votos para que este dia se repita por longos anos. Muitos parabéns! O.P. n.º 36387

Diogo Filipe Lopes Tavares - Rua do Barão-Loureiro -

15/08/2012 04 Anos

Diogo: Pela passagem do teu 19.º ani­versário, teus pais, irmãos e avós desejam-te muitos parabéns e fazem votos para que este dia se repita por muitos e longos anos. Parabéns!

Cátia Sofia Ferreira Oliveira Mariane Oliveira Santos

- Naturais de Fajões-Res. na Suiça e no Luxemburgo 14/08/2012 -

3º Juízo Cível ANÚNCIO (2.ª Publicação)

Está conforme O oficial de justiça Processo: 183/12.7TBOAZ-C Liquidação de Activo N/Referência: 3658107 Data: 18-07-2012 Administradora de Insolvência: Maria José Ramos Peres dos Reis e outro(s)… Insolventes Armando da Costa Rebelo e mulher Nos autos acima identificados foi designado o dia 2509-2012, pelas 14:30 horas, neste Tribunal, para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do(s) seguinte(s) bem/bens: Prédio urbano, composto de casa de habitação de cave,

16 Anos

Parabéns vos vamos dar, flores ainda em botão Para sempre vos vamos amar Amores do nosso coração. Nos dias em que Cátia Oliveira e Mariane Santos completam mais um aniversário, a sua família deseja-lhes muitas felicidades e faz votos para que este dia se repita muitos anos. Parabéns!

aluga-se

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Telef.: 917 094 143

Tribunal Judicial de Oliveira de Azeméis

12/08/2012 19 Anos

19/08/2012 19 Anos

rés-do-chão e quintal, com área coberta de 154,00 m2 e área descoberta de 131,00m2, sito em Campo Longo, da freguesia de Nogueira do Cravo, concelho de Oli­ veira de Azeméis, a confrontar a norte com Fernando Augusto Rosário da Costa, a sul com Artur Moreira da Silva, a nascente com Estrada e a poente com José da Silva, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo nº 755 e descrito na Conservatória do Registo Predial de Oliveira de Azeméis, sob o nº 172/19870116, com o valor patrimonial de € 12.460,38. Valor Base da Venda/avaliação - € 210.000,00 Valor mínimo da venda, correspondente a 70% do Valor Base da Venda – € 147.000,00 Nota: No caso de venda mediante proposta em carta fechada, os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem da massa insolvente de Armando da Costa Rebelo e mulher, no montante correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancária no mesmo valor (nº 1 ao Artº

O.P. n.º 36359

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897º do CPC). O Juiz de Direito, Dr(a) Carla Maria Marques Couto O Oficial de Justiça, Manuela Costa C. A. n.º 4470 de 14/08/2012 O.P. n.º 36351

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Terça-feira, 14 de agosto de 2012

3.º Aniversário Lutuoso - 31/08/2012 Inácio Pereira Resende

necrologia/Pub. O.P. n.º 36280

Maria Augusta da Silva Praça Neves 88 Anos

- Cucujães -

No dia em que se completa o 3.º aniversário sobre o falecimento de Inácio Pereira Resende, sua esposa, filhos e netos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 31 de agosto, pelas 19h00, na igreja matriz de Cucujães.

1.º Aniversário Lutuoso - 15/08/2012 Manuel Dário Pais da Silva

O.P. n.º 36350

No dia em que se completa o 1.º aniversário sobre o falecimento de Manuel Dário Pais da Silva, sua esposa e filhos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 17 de agosto, pelas 19h00, na igreja matriz de Cucujães. O.P. n.º 36363

O.P. n.º 36360

Ilídio da Costa e Silva - Nogueira do Cravo -

Lembrar-te é fácil; esquecer-te nunca! Há 11 anos que já não estás entre nós, mas permanecerás sempre nos nossos corações No dia em que se completa o 11.º aniversário sobre o falecimento de Ilídio da Costa e Silva, sua esposa, filhos, nora, genro e netinhas recor­ dam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 26 de agos­ to, pelas 10h30, na igreja paroquial de Nogueira do Cravo.

atenção aos santiaguenses

Regresso ao Convívio dos Sexagenários, nascidos em 1950, de Santiago de Riba-Ul. Se és nascido(a) em 1950, vamos fazer 62 anos contigo! Comemorações em Viagem Convívio a Guimarães, com guia, a 22 de Setembro de 2012 Contatar: Carlos Ramalho (916279475), João António Nunes (910966264)

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Seus filhos, noras, genros, netos e demais família agradecem, re­ conhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as ceri­ mónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa do 7.º dia, que será celebrada amanhã, dia 08 de agosto, pelas 19h00, na igreja matriz do Pinheiro da Bemposta. Agência Beira-Mar, Ldª - Oliveira de Azeméis - Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

23.º Aniversário Lutuoso - 28/08/2012

O.P. n.º 36370

Marcelino Tavares de Sousa Maria Augusta Martins

No dia em que se completa o 3.º aniversário sobre o faleci­ mento de Francisco Roque da Silva, seus filhos e res­tante família recordam, com pro­funda e eterna saudade, este seu ente querido.

vende-se

David Marques Pires - 69 Anos

6 Meses de Aniversário Lutuoso - 26/08/2012

- Escravilheira-Oliveira de Azeméis -

11.º Aniversário Lutuoso - 23/08/2012

Agência Beira-Mar, Ldª - Oliveira de Azeméis - Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)

- Lugar da Ponte Nova-Pinheiro da Bemposta -

- Cucujães -

3.º Aniversário Lutuoso - 24/08/2012 Francisco Roque da Silva

Seu marido e demais família agradecem, reconhecidamente, a to­ das as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, as­ sim como a missa do 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifes­ taram o seu pesar.

Na passagem do 23.º aniversário lutuoso sobre o faleci­ mento de Marcelino Tavares de Sousa e do 6.º mês de sobre o falecimento de Maria Augusta Martins, vossa filha, Alda Martins de Sousa Amaral, recorda-vos, com pro­funda e eterna saudade. Manda celebrar missa em sufrágio de vossas almas na capela do Furadouro, no dia 26 de agosto, pelas 11h00.

3.º Aniversário Lutuoso - 12/08/2012 Jorge Jesus Campos

O.P. n.º 36375

- Santiago de Riba-Ul -

Faz três anos que partiste. Ficou connosco a recordação. Tudo se tornou mais triste e viverás no nosso coração. No dia em que se completa o 3.º aniversário sobre o falecimento de Jorge Jesus Campos, sua esposa, filhas, genro e neto recor­ dam, com pro­funda e eterna saudade, este seu ente querido. O.P. n.º 36232


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Terça-feira, 14 de agosto de 2012

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Terça-feira, 14 de agosto de 2012

TRIBUNAIS E POLÍCIA

> SEDE PROVISÓRIA DA BANDA DE MÚSICA PINHEIRENSE ASSALTADA

Meliantes levaram apenas pratos de cobre Na madrugada da passada quarta-feira, alguns pratos de cobre da Banda de Música pinheirense desapareceram do edifício da Junta, local onde filarmónica está alojada temporariamente.

bia ao que vinha”. A afirmação é de Armindo Nunes, presidente da Junta de Freguesia (JF) de Pinheiro da Bemposta, instituição cujo edifício alberga, provisoriamente, a Sociedade Musical Harmonia Pinheirense (SMHP). É aqui que a filarmónica pinheirense ensaia e guarda parte do instrumental desde que a sua sede, situada nas imediações, do outro lado da EN (Estrada Nacional) 1, entrou em obras. Segundo a mesma fonte, na madrugada de 08 de agosto, as “Parece ter sido gente que sa- instalações onde a SMHP está

a alojada foram assaltadas. Ao que parece, os meliantes entraram no rés-do-chão, por uma porta lateral, para levar apenas “cerca de meia dúzia” de pratos de cobre, ou seja, “coisas facilmente vendáveis”, disse o autarca, acrescentando que “as baterias, o xilofone e outros instrumentos musicais”, que também ali estavam, “não foram tocados sequer”. O assalto terá ocorrido depois da 01h00, altura em que a direção deixou a JF após ter tido uma reunião. Outro pormenor tem a

Porta lateral por onde entraram os assaltantes.

ver com um canivete, supostamente dos assaltantes, que foi encontrado no local do crime e foi entregue às autoridades policiais. A Guarda Nacional Republicana (GNR) de Oliveira de Azeméis foi chamada a intervir, facto que nos levou a contatar com

o Comando Territorial de Aveiro tendo em vista saber mais sobre o sucedido. No entanto, após inúmeras tentativas de contatos telefónicos, não conseguimos chegar à fala com quem de direito até ao fecho da presente edição.

Licínio Pinho

strial de Pindelo Na madrugada de 06 de agosto, a Zona Indu alguns relatos com do recebeu a visita de vândalos. De acor visitantes os erad inesp que chegaram à nossa redação, os lharia civil, serra es, escolheram algumas empresas de mold acabaram que vez uma as, entre outras, “para vandalizar apen e Cesar éis Azem de ira por não levar nada”. As GNR de Olive estiveram no local.

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