SEMANÁRIO
FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922 DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUARDO COSTA Nº 4592 - 27 JANEIRO DE 2015 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 0314/2014 RL/RCMN
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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local
> NESTA EDIÇÃO:
DR
> UM INVESTIMENTO DE 2.5 MILHÕES DE EUROS
Multimoto inaugurou instalações de excelência Páginas 16 e 17
> PAISAGEM PROTEGIDA DO RIO ANTUÃ ABRANGE OLIVEIRA DE AZEMÉIS, UL, MACINHATA, TRAVANCA E PARTE DE LOUREIRO
> SAI ÀS RUAS DA CIDADE NA TERÇAFEIRA DE ENTRUDO
Carnaval Oliveirense será retomado Página 04 > “UMA OPORTUNIDADE” MAS NÃO A TODO O CUSTO
‘Aproximar Educação’ discutido em Assembleia Municipal Páginas 08 e 09 > CONCURSO É PARA CONTINUAR
EB1 de Lações vence ‘Reciclo-óleo’ Página 06 > FICOU A SABERSE NAS JORNADAS TÉCNICAS...
Alteração do regulamento em discussão pública
Página 13
Cucujães pode integrar área da ADRITEM
Página 15 > ATROPELA E NÃO PÁRA EM ALBERGARIAAVELHA
Vítima mortal é de Oliveira de Azeméis Página 11 PUB
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Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
POESIA
ABERTURA
BILHETE POSTAL
Tu és demais! Dia da mentira à grega Quando estendes os teus braços Para dares os teus abraços Neste corpo, que é meu, Sinto bem dentro de mim, Que, ao procederes assim, Gostas deste amigo teu.
Tu és meiga e dás carinho, Abrindo sempre o caminho Para teres um bom amigo. Sendo dona de alma pura, Adoro essa formosura, Quando me encontro contigo. Quando me chamas amigo, Sempre que falo contigo, Mesmo de coisas banais, Tu mostras-me só candura E, sentindo essa ternura, Meu anjo, tu és demais! A. EVANGELISTA DE PINHO
ESTANTE
O Bicho-da-Seda ou Deixa-me Robert Galbraith Um policial de leitura compulsiva com um enredo que não dá tréguas ao leitor, “O Bichoda-Seda” é o segundo livro desta aclamada série protagonizada por Cormoran Strike e pela sua jovem e determinada assistente Robin Ellacott. Quando o escritor Owen Quine desaparece, a sua mulher contrata os serviços do detetive privado Cormoran Strike. De início pensa que o marido se ausentou por uns dias - como já acontecera anteriormente - e recorre a Strike para o encontrar e trazer de volta a casa. No decorrer da investigação, torna-se claro que o desaparecimento do escritor esconde algo mais. Quine tinha acabado de escrever um romance onde caracterizava de forma perversa quase todas as pessoas que conhecia. Se o livro fosse publicado iria certamente arruinar algumas vidas - pelo que haveria várias pessoas interessadas em silenciá-lo.E quando Quine é encontrado, brutalmente assassinado em circunstâncias estranhas, começa uma corrida contra o tempo para tentar perceber a motivação do cruel assassino, um assassino diferente de todos aqueles com quem Strike se tinha cruzado... Robert Galbraith é um pseudónimo de J. K. Rowling, a autora dos livros da série «Harry Potter» e de “Uma Morte Súbita”, também publicados em Portugal pela Editorial Presença.
EDUARDO OLIVEIRA COSTA
Não vamos receber o que emprestamos à Grécia? Nós e todos os países, alguns mais pobres do que os gregos? Quero acreditar que não. Portugal pediu emprestado para emprestar. Como a maioria dos Estados. Aliás, nem sequer acredito que os gregos estejam a pensar nisso! Vamos esperar para ver como sairá desta o novo governo grego de extrema esquerda. A ideia de ninguém pagar a ninguém, só pode ser ‘piada de 01 de abril - dia das mentiras’! Todos os anos o Estado português, tal como o grego e os outros, gasta mais do que os impostos que cobra. O ano passado o saldo negativo equivaleu a 10% do total que a Troika nos emprestou! E foi um bom ano! Por isso, quando ouço dizer que não devíamos pagar, que devíamos impor novos prazos (como se tivéssemos capacidade para impor alguma coisa!), mudo de canal. Não apetece brincar no meio de tanta notícia de casos de desespero, de
centenas de milhar de desempregados que já não tem qualquer apoio do Estado. Será que alguém ouve esses ‘vendedores de banha da cobra’ quando dizem para não pagarmos, sairmos da União Europeia e outros disparates? Como se pudéssemos fechar as fronteiras e viver sem precisar do mundo que nos rodeia! Brincalhões! Vivem no ‘dia das mentiras’! Contudo, a Eurolândia tem que fazer algo de visível e urgentemente, pois o cansaço de tantos anos de sacrifícios está a esgotar alguns povos... É verdade que foi cada país em dificuldades que criou o seu problema, mas se pertencemos à família europeia, é para o bem e para o mal! A Europa, quando nos acolheu sabia que éramos países com vida financeira difícil. Somos parentes pobres, mas somos parentes! A família europeia tem que ter a inteligência e a capacidade para agir como família! Se quer continuar a ser Família!
Uma delegação composta por empresários e dirigentes do turismo de Marrocos, liderada pela embaixadora Karima Benyaich, esteve durante alguns dias no Algarve, em visita de trabalho. Ponto alto da visita o congresso “Marrocos: um destino turístico próximo e complementar”, que decorreu no Campus das Gambelas da Universidade do Algarve, tendo por lema usar aquilo que une o Algarve e Marrocos para diversificar e potenciar a atratividade de ambos os destinos. Oportunidade escolhida ainda para a cerimónia de condecoração do arquiteto oliveirense José Alberto Alegria, cônsul honorário de Marrocos, uma distinção concedida pelo monarca Maomé VI e entregue pela embaixadora, consagrando décadas dos melhores serviços no estreitamento dos laços entre os dois países.
ABERTURA
EDITORIAL
SEMÁFORO
Glória e infortúnio do palacete O palacete do comendador constitui apreciado exemplar das construções do “tipo brasileiro”, erguidas, como o nome sugere, pelos nossos emigrantes que no Brasil granjearam fortuna. Para Manuel Brandão, o sonho converter-se-ia na mais dramática das angústias. Porque os custos ultrapassassem as previsões, na enfraquecida mente de Manuel Brandão germinou a ideia de que não possuía capacidade financeira para terminar a construção, o que o levou a procurar a morte na residência da Farrapa. Que não passava de um trágico pensamento prova-se com o facto de a viúva, D. Joana Brandão, haver concluído as obras e ainda lhe restar património para dar largas ao espírito generoso, como as verbas disponibilizadas para as obras da Matriz de São Miguel. D. Joana Brandão ali se instalou com a família. Na reportagem do “Comércio do Porto” que dá notícia da visita que D. Manuel II nos fez, em 23 de Novembro de 1908, a fim de inaugurar a Linha do Vouga, pode ler-se: “Quando S. M. El-Rei passava em frente do elegante chalet da Sra. D. Joana Brandão, as filhinhas ofereceram-lhe um formoso bouquet”. Falecida D. Joana Brandão, os filhos venderam a casa a António Rodrigues de Oliveira, um dos três irmãos de conhecida e respeitada família oliveirense, também ele ex-emigrante. Casa que entraria definitivamente na história de Oliveira de Azeméis quando, a 16 de Novembro de 1930, o presidente Carmona, acompanhado de luzidia comitiva - presidente do Ministério e ministros do Interior, Guerra, Justiça e Comércio - deslocou-se à nossa então provinciana vila, de combóio desde Lisboa, a fim de inaugurar o Monumento aos Mortos da Grande Guerra, iniciativa da delegação local da Liga dos Combatentes, obra-prima do consagrado Mestre Henrique Moreira com arranjo arquitectónico de Rogério de Azevedo e cantaria das mãos de oiro do nosso conterrâneo António Resende. Porque não havia na região capacidade para albergar tanta e tão prestigiada gente, António Rodrigues de Oliveira não só cedeu a residência, como lhe introduziu profundos melhoramentos, que culminaram com esmerada decoração confiada aos então famosos Grandes Armazéns Nascimento, da cidade do Porto. No momento da partida, o presidente Carmona condecorou António Rodrigues de Oliveira, prestante cidadão que daí em diante passou a ser tratado por comendador; ao edifício chamarlhe-iam palacete do comendador. Adquirido, em 1972, pelo Instituto das Obras Sociais, para instalação de um infantário, a Misericórdia asseguraria o seu funcionamento em 1978. Frustradas as negociações entre a Segurança Social e a Misericórdia, esta optaria pela construção de instalações na Abelheira…e o palacete avança dramaticamente num pungente estado de abandono! Até quando?
Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
ANTÓNIO MAGALHÃES
86.º Aniversário da Liga dos Combatentes Fundado em 2 de Fevereiro de 1929, o núcleo de Oliveira de Azeméis da Liga dos Combatentes vai completar 86 anos de vida. A fundação deste núcleo devese ao esforço de um punhado de oliveirenses que se bateram na Grande Guerra, de 1914 a 1918. Esforço gigantesco, se recordarmos que, em tempos difíceis, e no escasso espaço de vinte meses, faria inaugurar, em 16 Novembro de 1930, o monumento que ornamenta a Praça José da Costa, considerado obra-prima do consagrado mestre Henrique Moreira, assente no granito esculpido pelas mãos ágeis do oliveirense António Resende. Dia grande o da inauguração, com a presença do presidente Carmona e quatro ministros.
Revolução foi há 124 anos No dia 31 de Janeiro de 1891 teve lugar a revolução que ficou conhecida na história pela data em que eclodiu. Foi na cidade do Porto e visava derrubar a Monarquia e implantar a República. A maioria da guarnição militar da cidade tomou as armas e marchou, aparentemente triunfante, até que, no cimo da rua que hoje assinala esta data, e que anteriormente se chamou Rua de Santo António, foi sufocada pelas forças da Guarda Municipal, fiéis à causa monárquica. Motivara esta rebelião, que viria a triunfar 19 anos mais tarde, em 5 de Outubro de 1910, a cedência - aliás uma renúncia inevitável - perante o ultimatum da Inglaterra, então em plena era vitoriana e com as conhecidas ambições em África.
O assassínio de um rei O dia 1 de Fevereiro de 1908 assinala uma das mais negras nódoas da nossa história. Quando regressava de Vila Viçosa a Lisboa, e ao passar no Terreiro do Paço, o rei D. Carlos foi barbaramente assassinado, acompanhado no martírio pelo filho, o príncipe herdeiro Luís Filipe. Um crime que ainda hoje não se encontra esclarecido em toda a profundidade. Naturalmente que algumas forças radicais republicanas não estarão isentas de culpas, assim como alguns partidos de índole monárquica, que, em constantes rixas, tornaram o país ingovernável. Perante esta incontrolável situação, D. Carlos dissolve o Parlamento e chama João Franco, que, na intenção de salvar o país, passa a governar em ditadura. Foi o princípio do fim…
A ‘RESSACA’ DA SEMANA É com ansiedade que Portugal espera a chegada do seu ‘euromilhões’. Um verdadeiro jackpot de 25 mil milhões de euros faz deste - que se diz ‘último’ - pacote de fundos comunitários um almejado ‘presente’ para o futuro do nosso país. Nos últimos tempos, muito se ouve falar do ‘Portugal 2020’, uma designação ‘poeticamente’ feliz, quase idílica, se comparada com as anteriores, simples e técnicas, expressões: Quadros Comunitários de Apoio (QCA’s) ou - aquela que foi um pouco mais elaborada - Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). Se o nome difere... o ‘cheiro’ (aos milhões) provoca a mesma expetativa, isto é, retoma a tradicional esperança dos portugueses em melhores dias. Por enquanto... nem mais, nem menos - esperança! Neste momento - quando ainda se vislumbram os ‘restos’ de um QREN (subaproveitado?), que ainda tem alguns eurozitos para gastar - todos se preparam (ou dizem preparar-se) para ser os melhores gestores dos fundos europeus... venham eles para o que vierem, pois o que interessa é que venham mesmo. É que a experiência demonstrou que nós cá, portugueses, o que de melhor sabemos fazer é exatamente gerir (e gastar) o dinheiro dos outros. Ora, desta feita, o acordo de parceria adotado entre Portugal e a Comissão Europeia, que reúne a atuação dos cinco fundos estruturais (FEDER, Fundo de Coesão, FSE, FEADER e FEAMP) estende-se até 2020 e estava com o ‘pontapé de saída’ agendado para o ano passado, o que acabou por não acontecer. No entanto, o desafio está lançado e os nossos governantes já vão anunciando que esta ‘pipa de massa’ virá, sobretudo, para estimular o crescimento (do país, pois claro) e a criação de emprego (mais cursos de formação?!). O tecido empresarial será o grande beneficiado, porque, afinal - e está à vista de todos (?!) -, o nosso país está já muito bem infraestruturado e pouco ou nada mais, nesta matéria, lhe faz falta, dizem os nossos governantes. Resta saber se é do mesmo Portugal que todos falamos... Bem, continuando, os 25 mil milhões servirão, então, para os empresários e para as empresas crescerem e, consequentemente, fazerem crescer o nosso país - dizem. Então (dizemos nós), necessária se torna - mais do que nunca - a adoção (e respetiva fiscalização) de uma política de responsabilidade civil para que tal ‘estratégia de desenvolvimento’ não aumente as desigualdades que grassam (já há muito) na Lusa pátria. É que para melhor todos queremos ir... para pior já basta assim. Vamos, pessoal, abrir bem os olhos. Já chega de recebermos passivamente a ‘areia’ toda sem sequer sacudirmos a ‘poeira’ dos olhos. Não façamos, mais uma vez, como Pilatos... A REDAÇÃO
Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen (Cart. Prof. nº 9479) •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Telefs. 256 049 890 • Telm.: 916 415 072 • Fax: 256 046 263 Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuela Inês • Manuel 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Alves Paiva • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H
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Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
CONCELHO
>PELO FALECIMENTO DE ARTUR TAVARES COSTA
>NA TERÇAFEIRA, 17 DE FEVEREIRO HÁ CORSO
Câmara aprova voto de pesar
Carnaval regressa às ruas da cidade
A Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, um voto de pesar pela morte de Artur Tavares da Costa. Um oliveirense que era presença frequente nas sessões públicas do executivo e que amava, acima de tudo, Oliveira de Azeméis. A sua firmeza de caráter e a sua cidadania, entre muitos outros adjetivos laudatórios, ficaram bem patentes nas palavras de todos os vereadores presentes nesta reunião da passada quinta-feira. Sem exceção – do PSD ao PS – todos salientaram a dedicação e o sentimento com
que Artur Costa se dedicava a causas nobres, à defesa dos interesses do seu concelho e à paixão pela columbofilia e por Oliveira de Azeméis.
>NOVAS INSTALAÇÕES E ‘BODAS DE PRATA’
Voto de congratulação ao grupo Multimoto Pela passagem do seu 25.º aniversário e pelas novas e modelares instalações, inauguradas no sábado, dia 17 de janeiro (ver páginas centrais), a Câmara aprovou, igualmente, um voto de congratulação à Mul-
timoto – Motor Portugal SA. Trata-se, como foi frisado de forma unânime, de uma empresa oliveirense exemplar, que tem crescido e contribuído para o enriquecimento do nosso tecido empresarial.
> NAC, BASQUETE DA UDO E FUTEBOL FEMININO
Elogios pelos resultados Já o vereador do Desporto, Pedro Marques, teve palavras de elogio e felicitação para com o Núcleo de Atletismo de Cucujães (NAC), que se sagrou campeão distrital de Aveiro Absolutos e Sub 23 de inverno (ver em desporto). O mesmo responsável municipal salientou, igualmente, o apuramento do Basquete da UD Oliveirense para a fase final da Taça da Liga, agora denominada ‘Taça Hugo Santos’, a disputar já a 31 do corrente, em Oliveira do Bairro.
Já nos dias 10 e 12 de fevereiro, a seleção nacional de futebol feminino disputa dois jogos de preparação, com a Suíça, para o Campeonato do Mundo FIFA Canadá 2015, o primeiro dos quais é disputado entre nós, mais precisamente no Estádio do Mergulhão em Cesar. No entender de Pedro Marques, trata-se do “reconhecimento, por parte da Federação Portuguesa de Futebol, do que tem sido desenvolvido neste âmbito no nosso concelho”.
>DIA 30 DE JANEIRO, 21H30 NA BIBLIOTECA MUNICIPAL
Mais uma ação de ‘ética desportiva’ No âmbito do projeto ‘Programa para a inclusão e vida saudável’, financiado pelo POPH, o Município acolhe, no próximo dia 30 de janeiro, pelas 21h30m, a ação de formação para treinadores e técnicos de exercício físico em ética desportiva, conforme deu a conhecer também o responsável pelo Desporto. Trata-se de uma ação creditada pelo IPDJ (0,4 créditos para efeitos de renovação de títulos profissionais), promovida pelo Insti-
tuto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano e o Plano Nacional da Ética no Desporto, em colaboração com a Confederação do Desporto de Portugal, entidades que estão a levar a cabo formações subordinadas ao tema da ‘Educação para valores e ética pela prática desportiva’. Os destinatários são os treinadores e técnicos de exercício físico e a participação é gratuita. Cada ação tem a duração de duas horas.
Após um interregno, o corso de Carnaval sai às ruas da cidade na terça-feira de entrudo… ‘a pedido de muitas famílias’. O desfile dos pequeninos está agendado para o dia 07 de fevereiro.
DR
ANGELA AMORIM
De acordo com Isidro Figueiredo, vereador da Educação e do Movimento Associativo, este ano Oliveira de Azeméis vai “relançar o Carnaval”, com o desfile no dia 17, terça-feira de entrudo. A decisão surgiu de uma reunião com a Federação das Associações do Município oliveirense (FAMOA), que transmitiu a “vontade de vários grupos em participar”. Um dos fatores que pesou neste retomar do ‘Carnaval Oliveirense’ foi, ainda segundo o autarca, a existência de acordos de empresa, nomeadamente nos setores metalomecânico e do calçado, para a tolerância de ponto nesse dia. Já marcado para o dia 07, sábado, pelas 15h00, está o corso
A folia do Carnaval volta a marcar a terça-feira em Azeméis.
de Carnaval Infantil, estando a concentração de todos os participantes - na Praça da Cidade - prevista para as 14h30. Caso as condições climatéricas sejam adversas, o desfile será adiado para dia 14, no mesmo horário. Recorde-se que a edição anterior registou mais de 1500 foliões, estando a organização – Divisão Municipal da Educação, cujo responsável máximo é Isidro Figueiredo - a contar com mais este ano.
Câmara em que foi dada a ‘novidade’, manifestou a sua satisfação “pelo ressurgimento do Carnaval de adultos” e alertou para “a particular atenção” que deve ser dada às “questões de segurança”, com a divulgação atempada de informação junto de comerciantes e moradores das artérias por onde os desfiles irão passar. O que não ficou definido e anunciado por enquanto foi se a Câmara Municipal dará tolerância de ponto na terça-feira, Câmara ainda não sabe um ‘pormenor’ que ainda não se dá ‘feriado’... foi decidido, mas tudo indica Joaquim Jorge Ferreira, ve- que Azeméis viva esse dia como reador do PS, na reunião de um ‘feriado’ de grande folia.
>NADADORES SALVADORES PARA AS PISCINAS
Sete centenas de crianças iniciam-se na natação gratuitamente Na semana que passou, arrancou o Plano de Iniciação à Natação (PIN). Segundo Pedro Marques, vereador da Educação e da Gestão da utilização de equipamentos/espaços desportivos, cerca de 700 crianças entre os três e os cinco/seis anos frequentam este programa gratuito, tendo também à sua disposição transportes grátis para deslocação à piscina municipal. De reter que só não estão incluídos alunos de quatro estabelecimentos de ensino pré-escolar do nosso concelho. Ainda na reunião de Câmara de quinta-feira passada, foi aprovado o ‘parecer prévio’ para a contratação de serviços de salvamento aquático nas piscinas
DR
municipal (coberta) e na de La Salette (descoberta), esta última só aberta nos meses balneares. A prestação de serviços a que se referia este ponto da ordem de
trabalhos, aprovado por unanimidade, estender-se-á entre as 08h00 e as 23h00, seis dias por semana, no caso da estrutura municipal coberta.
CONCELHO
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> ROTARY CLUB DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS EM TERCEIRA SESSÃO CONTEMPLOU
‘À conversa com…’ Pedro Mexia Pedro Mexia foi mais um convidado de honra das ‘conversas’ das quartas-feiras do clube rotário de Oliveira de Azeméis. TAVARES RIBEIRO
O Rotary Club de Azeméis tem-se dedicado de corpo e alma ao projeto de servir, que anima o espírito do movimento, e muitas têm sido as ações desenvolvidas em benefício da comunidade local que, por sua vez, valoriza e reconhece. Além de se distinguir, especialmente, na vertente da solidariedade, tem adquirido crescente notoriedade na estruturação de ofertas culturais transversais de interesses que proporcionam divulgar e colher experiências únicas com personalidades importantes em distintas áreas, nos vários setores de atividade. Na continuidade de um ciclo ‘À conversa com…’, pro-
João Rebelo Martins (à esq.ª) e Pedro Mexia
O orador e o tema trouxeram muitos interessados à Biblioteca Municipal Ferreira de Castro
movido pelo Rotary Club de Oliveira de Azeméis, a terceira edição, concretizada em dezembro último, no auditório quase repleto da Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, apresentou a particularidade de ter como protagonista convidado um comunicador nato, quer aos microfones da rádio quer na televisão, com vida sempre ligada, de uma forma ou de outra, à literatura, à crítica literária e de cinema, também distinguindo-se como escritor, com diversos livros publicados: Pedro Mexia. E a conversa, sob a condução de João Rebelo Martins, viajou por muitos itinerários de interesses, desde a cultura, as muitas ‘moradas’ em que podemos incluir cultura até aos apoios ou falta deles, acabando também por debater recentes casos, particularmente mediáticos, que trouxeram à reflexão questões que tem a ver com segredo da justiça, ética jornalística e sigilo e proteção das fontes da ‘notícia’.
> ROTARY CLUB PROMOVEU CONFERÊNCIA SOBRE O ESTADO SOCIAL
‘Às quartas com...’ Rui Nunes
A convite do Rotary, Rui Nunes veio a Oliveira de Azeméis falar sobre o Estado Social
O Rotary Club de Oliveira de Azeméis, dando seguimento ao seu ciclo de conferências ‘Às quartas com…’, convidou, desta vez, o Professor Doutor Rui Nunes para falar sobre o Estado Social. A Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, em Oliveira de Azeméis, esteve praticamente cheia e, sob a moderação do rotário João Rebelo Martins,
o médico e professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, entre outros cargos, abordou a reinvenção do Estado Social, fazendo, primeiramente, uma análise histórica para, depois, apontar estratégias. Na oportunidade, Rui Nunes referiu que “o Estado Social é uma marca da evolução civilizacional, desenvolvi-
mento económico interligado com o capital humano, sendo que aquele é fundamental para que as populações tenham bases de sustentabilidade para, depois, poderem fazer as suas escolhas e o mérito vingar”. “Exemplo disso mesmo é Portugal e os últimos 40 anos: Hoje em dia, em todos os índices, o país está muito melhor do que estava, com mais educação, melhor saúde, melhores infraestruturas”, prosseguiu. De qualquer modo, “apesar disso e a exemplo dos países mais desenvolvidos do Norte da Europa, o Estado Social necessita de uma reinvenção”. E, nesse sentido, Rui Nunes apontou como linhas mestras a adequação de recursos da administração pública, a descentralização e a complementaridade da sociedade civil em relação ao Estado e o empreendorismo social. Em jeito de conclusão, Rui Nunes referiu que “a maior arma do povo é o voto e que todos devem ter consciência em quem e por que votam”. Adepto das eleições primárias,
ainda alertou que “com este método as pessoas poderão escolher o melhor entre os melhores e não apenas aqueles que as estruturas partidárias – muitas vezes fechadas – preferem”. Rui Nunes é também presidente e fundador da Associação Portuguesa de Bioética. Além disso, foi membro do Conselho Nacional de Ética
para as Ciências da Vida e do Conselho Médico-Legal do Ministério da Justiça; o primeiro presidente da Entidade Reguladora da Saúde; formador do Centro de Estudos Judiciários; fundador do Centro de Inovação Social do Porto; coordenador do programa ‘Porto Cidade de Ciência’; e fundador do Fórum Democracia e Sociedade. PUB
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CONCELHO
Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
> PROMOVIDO PELA CÂMARA MUNICIPAL
EB1 de Lações vence concurso ‘Reciclo-óleo’ A EB1 n.º 2 de Oliveira de Azeméis venceu o concurso ‘Recicloóleo’ referente ao último ano letivo. O estabelecimento de ensino recebeu o prémio, no valor de 120 euros, das mãos do vereador Isidro Figueiredo, que, na última reunião de Câmara, anunciou ser esta uma iniciativa a continuar.
tos práticos muito interessantes do ponto de vista ambiental e também no que diz respeito à sensibilização da comunidade por que envolve alunos, pais, assistentes operacionais e, mais importante ainda, envolve as famílias num problema que é de todos”. Na sessão de entrega do prémio, que decorreu na própria EB1 n.º 2 de Oliveira de Azeméis, na presença de alunos, professores, funcionários, diretora do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro (AEFC) Ilda Ferreira, a técnica responsável
pelo Ambiente na edilidade, depois de elencar as vantagens da recolha deste tipo de resíduos, deu os parabéns aos pupilos e desafiou-os a continuar a participar de forma empenhada no concurso. Por sua vez, a diretora do AEFC manifestou “o orgulho pelo prémio alcançado pela Escola de Lações que é também um prémio do Agrupamento”. A responsável diretiva salientou o facto de “o prémio ser resultado de um envolvimento que vai muito além dos muros da Escola e que exigiu o empenhamento dos próprios pais”. Recorde-se que, no âmbito do ‘Reciclo-óleo’, as escolas são convidadas a recolher os óleos em garrafas ou garrafões de plástico devidamente acondicionados e que são depositados nos oleões que já se encontram em cada uma das unidades escolares do concelho. A recolha vai sendo realizada ao longo do ano letivo e, no final do mesmo, é feita a contagem da totalidade recolhida e a respetiva média por aluno.
escultura em latas ‘favorita do júri’ e a ‘melhor estrutura’ receberão 500 euros em livros, já ao trabalho ‘melhor uso de rótulos’ serão atribuídos também 500 euros, mas em produtos ou serviços; a ‘escultura com mais Solidariedade enquanto lata(s)’ e a ‘menção honrosa’ teobra de arte rão mais 500 euros, respetiviaO júri atribui prémios em seis mente em equipamento tecnocategorias e as obras seleciona- lógico e em serviços, estando das representarão Portugal no ainda o prémio ‘melhor refeição’ concurso anual internacional. A por definir. Um outro prémio
(500 euros em produtos e serviços) será, ainda, atribuído e é da responsabilidade do público. No entanto, como os responsáveis fazem questão de frisar que “o prémio mais importante é a experiência de fazer uma obra de arte. É fazer parte desta causa”. Vamos todos, conjunto com as nossas escolas, fazer parte desta importante ‘escultura solidária’.
Palmas para a EB1 n.º 2 de Oliveira de Azeméis, vencedora do ‘Reciclo-óleo’.
No concurso ‘Reciclo-óleo’ promovido pela divisão municipal de Ambiente e Conservação da Natureza, da Câmara de A Escola EB1 n.º 2 de Oliveira Oliveira de Azeméis, participou de Azeméis, no lugar de Lações, a totalidade das escolas do 1.º conseguiu recolher a maior ciclo do concelho, que reuniquantidade por aluno de óleos ram, no total, 545 litros de óleos alimentares usados alcançando alimentares usados, que, posteuma média 2,93 litro/aluno, o riormente, foram reutilizados que lhe valeu o primeiro lugar. pela Portary, Gestão de ResíduSeguiram-se-lhe a EB1 de Areo- os S.A., empresa que patrocina sa (Pinheiro da Bemposta), com esta iniciativa camarária. 1,58 l/aluno, e a EB1 de Carregosa, com 1,42 l/aluno, cujos resul- De pequenino se aprende a tados valeram-lhes material no respeitar o ambiente valor de 50 euros. Promover e incentivar a se-
>AÍ ESTÁ MAIS UM ‘DESAFIO’ CONTRA A FOME E A FAVOR DA CRIATIVIDADE
paração e reciclagem de óleos alimentares usados, evitando a sua descarga na rede pública de esgotos e no solo, e, ao mesmo tempo, valorizar os óleos alimentares usados recolhidos, com a sua transformação em biodiesel são os objetivos desta atividade que vai continuar a ser acarinhada pela autarquia, tal como afirmou Isidro Figueiredo, vereador das divisões municipais de Educação e de Ambiente e Conservação da Natureza, na reunião de Câmara pública da passada quinta-feira. E isto por se ter “verificado que tem efeiDR
‘É preciso ter lata’ O concurso ‘É preciso ter lata’ está a ‘bater à porta’. Mais uma vez as escolas do país ‘dão as mãos’ e, com ‘toda a lata’, vão construir escuolturas criativas ‘contra a fome’. A segunda fase começa dia 27 de março com a construção das esculturas, estando a entrega de prémios agendada para o dia seguinte. Entretanto, os estabelecimentos de ensino que já se inscreveram, na primeira fase, começam a angariar e recolher as latas das mais diversas formas, muitos deles apelando à boa vontade dos seus alunos e respetivos país e encarregados de educação. De um modo geral, a sociedade é chamada a contribuir neste evento organizado pela ‘Canstruction’, uma organização sem fins lucrativos, que incrementa este projeto internacional pantenteado pela Society for Design Administration de Atlanta, Geórgia – Estados Uni-
dos da América. Trata-se de um concurso inter-escolas, artístico e solidário, de imponentes esculturas construídas com latas de comida. As obras de arte são expostas e, no final, os alimentos enlatados são doados às instituições de solidariedade social ou a projetos comunitários indicados pelas equipas participantes. De acordo com a organização, “participar num evento ‘Canstruction’ é uma oportunidade única para envolver os alunos num projeto transdiciplinar”. É, também, “um bom motivo para estreitar relações entre as escolas, as autarquias, as associações de pais, as IPSS’s [Instituições Particulares de Solidariedade Social] e outras instituições ou empresas locais”. O concurso deste ano decorre no Estádio Municipal de Braga e a exposição das ‘obras de arte’ está aberta ao público de 28 de março a 01 de abril próximos.
Cada visitante tem de levar uma lata (no mínimo), que serão doadas a uma ou mais instituições de solidariedade ou projetos comunitários indicados pela organização.
CONCELHO
>JÚLIO GOMES FOI O PRIMEIRO CONVIDADO DO RECÉMCRIADO ‘CLUBE DE ECONOMIA E PENSAMENTO’
“Planificar a sobrevivência” ‘O Direito do trabalho e a crise’ foi o tema da primeira intervenção pública do ‘Clube de Economia e Pensamento’, constituído recentemente na Escola Básica e Secundária Soares Basto (EBSSB). O convidado foi o catedrático Júlio Gomes, que não escondeu os ‘maus tempos’ por que passamos. Como oportunamente divulgámos, o ‘Clube Economia e Pensamento’ nasceu há pouco tempo na EBSSB, graças à iniciativa dos docentes Djalma Marques, Maria do Céu e Pedro Santos, e, no passado dia 14 do corrente, organizou a sua primeira iniciativa. Tratou-se da palestra sobre ‘O Direito do trabalho e a crise’, tendo como convidado de honra Júlio Manuel Vieira Gomes, professor catedrático da Universidade Católica Portuguesa. Com um vastíssimo currículo académico e profissional, e inúmeras publicações em teses e monografias, Júlio gomes é Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça (6.ª Secção) desde 19 de novem-
Fotos: Evandro Silva
Júlio Gomes (no uso da palavra), catedrático da Universidade Católica, foi o primeiro convidado do ‘Clube de Economia e Pensamento’.
bro último. Modelo economicista da sociedade Com o auditório da Biblioteca Municipal Ferreira de Castro repleto, sobretudo de alunos e professores, o docente da Católica traçou, sucintamente, alguns aspetos que definem o Direito de Trabalho nos tempos atuais. Começando por lembrar que este “vem embrulhado em carne humana” - sublinhando desta forma a importância da pessoa humana -, Júlio Gomes referiu que o importante é o cumprimento das leis laborais e não as leis em si mesmo. A propósito da “qualidade média dos empresários em Portugal”, que considerou “fraca”, o professor doutor anotou que, para estes, “estamos sempre em crise, porque nunca há lucro suficiente”, e isto “há 40 anos”. Trata-se do “modelo
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A plateia estava repleta, sobretudo de jovens estudantes
economicista” que grassa na economia de mercado de hoje. A este propósito lembrou uma exceção: Em França os lucros das empresas serem distribuídos, o que não deixa de ser bastante significativo.
das são as dos 18-24 anos e dos 50-60. E mais: os sindicatos que representam os mais velhos não representam os mais novos. Quanto à juventude, Júlio Gomes frisou a inevitabilidade de muitos terem de emigrar, pelo novo paradigma de mercado de Emigração ou precariedade trabalho não lhe proporcionar a para os nossos jovens estabilidade e a segurança que O palestrante referiu que as almeja e aspira. Tendo criticado classes etárias mais prejudica- e lamentado a precariedade la-
>NA REUNIÃO PÚBLICA DE QUINTAFEIRA
Câmara felicita ‘Clube de Economia e Pensamento’ Na reunião de Câmara de quinta-feira passada, a vereadora Gracinda Leal mencionou este evento, promovido pelo ‘Clube de Economia e Pensamento’, tendo aplaudido a criação deste grupo pelos três docentes da Soares Basto. A responsável municipal, que, aliás participou no encontro com Júlio Gomes, saudou a ideia, considerando interessante e importante para a discussão, periódica, de temas atuais da nossa sociedade. boral que vai levar a prejuízos sociais gravíssimos, dada a impossibilidade dos jovens – e não só – projetarem a sua vida a médio e a longo prazo, o docente universitário utilizou a curiosa e desafiadora expressão “planificar a sobrevivência” para caraterizar o que se faz hoje em dia. Para o convidado do ‘clube Economia e Pensamento’ da Soares Basto, os jovens – nomeadamente os presentes na plateia – são ‘obrigados’ a estudar a vida toda e terão, com certeza, ao longo da sua vida três ou quatro empregos, devendo estar sempre neles presente a curiosidade pelo saber. Júlio Gomes lembrou ainda que a limitada soberania do nosso país dificulta uma democracia como a nossa.
>JORNADA PROMOVIDA PELO CFAEAVCOA
‘A Obra de Ferreira de Castro & a Sétima Arte’ A Semana da Leitura 2015, em Oliveira de Azeméis, tem como tema ‘Um livro, um filme’. O ‘pontapé de saída’ foi dado no passado dia 17, pelo Centro de Formação de Associação de Escolas de Arouca, Vale de Cambra e Oliveira de Azeméis (CFAEAVCOA), com a jornada de formação ‘A obra de Ferreira de Castro & a Sétima Arte’, contando com a colaboração do Centro de Estudos Ferreira de Castro, do Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro e da Equipa SB Design Multimédia da Escola Básica e Secundária Soares Basto. Tratou-se de uma iniciativa que pretendeu ser o ‘pontapé de saída’ da Semana da Leitura 2015 em Oliveira de Azeméis, que tem como tema ‘Um livro, um filme’. Num espaço da Biblioteca
José Rosa (de pé) liderou e moderou esta jornada
/ Centro de Recursos Clara Brandão da Escola Básica e Secundária Ferreira de Castro, que prontamente aderiu à iniciativa, os participantes - maioritariamente professores bibliotecários, docentes de várias disciplinas, com predominância do Português
e outros interessados na obra do escritor osselense -, a atividade teve três momentos específicos: A apresentação, pelo diretor do CFAEAVCOA, José Rosa, das razões que o levaram a organizar a jornada de formação; a enumeração, pelo presidente da
Carlos Castro (1.º à dir.ª), do Centro de Estudos Ferreira de Castro, também esteve presente.
direção do Centro de Estudos Ferreira de Castro, Carlos Alberto Castro, das obras de Ferreira de Castro que estão adaptadas ao cinema e que são, sem qualquer ordem cronológica, ‘Eternidade’, ‘A Missão’, ‘Terra Fria’ e ‘A Selva’, esta última com duas
versões. Por fim houve a oportunidade para o visionamento do filme ‘A Selva’, versão produzida em 2002, realizada por Leonel Vieira, que acabou por não ser apreciada na totalidade devido ao adiantado da hora.
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CONCELHO
>PRESIDENTE GARANTE QUE DESCENTRALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NÃO AUMENTA DÍVIDA DA CM
“Esta não é uma oportunidade a qualquer custo” Para Hermínio Loureiro, a descentralização da área educativa, que o Governo quer ‘testar’ com o Programa ‘Aproximar Educação’, é “um novo desafio”, para o qual “nunca olhámos como uma ameaça, mas, sim, como uma oportunidade” e sobre o qual “temos recolhido sugestões, críticas”. Na última reunião da Assembleia Municipal, o autarca assegurou ainda que esta “oportunidade” não vai “criar qualquer fator de endividamento para o Município”.
A Assembleia Municipal analisou e discutiu o Programa ‘Aproximar Educação’, em sessão extraordinária.
foi a Assembleia Municipal (AM) “mais participada dos últimos anos” e que, conforme já demos nota na edição anterior, contou com a presença, na qualidade de orador convidado, do presidente do Conselho Nacional de Educação, David Justino, Hermínio Loureiro garantiu que “esta não é uma oportunidade a GISÉLIA NUNES qualquer custo”. Na Escola Básica 2,3 CoSobre o tão propalado Pro- mendador Ângelo Azevedo, grama ‘Aproximar Educação’, em S. Roque, perante um aunesta que, segundo disseram, ditório repleto, constituído na
sua maioria por membros da AM e professores, o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis – uma das dez convidadas pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) para integrar o projeto-piloto monitorizado no âmbito do ‘Aproximar Educação’ – fez questão de ‘sossegar’ quem o ouvia. Mantêm-se os cinco agrupamentos de escolas O autarca avançou que “os municípios que contratualizarem com o Governo têm
Executivo também poderá reunir para discutir esta matéria
a garantia de estabilidade quanto aos agrupamentos de escolas [AE]”, ou seja, no caso de Oliveira de Azeméis, manter-se-ão os cinco AE. E, depois, assegurou que “temos a equipa financeira [da autarquia] a estudar a matriz de responsabilidades e o que está em causa”, porque, em seu entender, “não faz qualquer sentido assumir mais responsabilidades se isto provocar défice no orçamento municipal”. “Não vamos criar qualquer fator de endividamento para o Município”, reforçou a ideia. A 16 de janeiro, um dia depois de o Conselho de Ministros ter aprovado o regime de delegação de competências nos municípios em matéria de quatro áreas, uma delas a Educação, Hermínio Loureiro defendeu que a “descentralização livra-nos da desculpa da ‘5 de Outubro’ [avenida de Lisboa onde está instalado o MEC]”, normalmente, associada a palavras como “burocracia” e “centralismo”, que “não deixam criar mais uma turma” ou que “encerram mais um curso”. Na sua ótica, trata-
>VEREADOR DA EDUCAÇÃO ASSEGURA:
“Tudo faremos para encontrar a melhor solução” Alinhando pelo mesmo diapasão que o presidente da Câmara Hermínio Loureiro (ver texto principal) e em jeito de resposta às acusações socialistas (ver página 09), o vereador da divisão municipal de Educação (DME) garantiu que “a nossa disponibilidade foi uma constante desde o início”, que é como quem diz “desde maio [último] até agora”. Segundo Isidro Figueiredo, “o processo tem sido debatido [em vários contextos como, por exemplo, o debate promovido pelo Correio de Azeméis e a Azeméis FM; manifestação de professores em frente aos Paços do Concelho; reuniões com sindicatos, conselhos gerais de escolas, comunidades educativas dos agrupamentos escolares, etc.], mas, atenção, estamos a falar de um processo que não
está acabado”. “Ainda não estamos satisfeitos com esta nova versão [do contrato interadministrativo de delegação de competências na área da Educação e Formação do Estado, nomeadamente do Ministério da Educação e Ciência [MEC], para o Município, que o Governo enviou, recentemente, aos dez municípios] queremos mais”, deixou claro, prosseguindo: “Sabemos o que queremos e para onde queremos ir”. “Este projeto [‘Aproximar Educação] tem uma duração no tempo [quatro anos escolares completos, a acrescer ao remanescente do ano escolar em curso] e poderá fazer história naquilo que é a Educação em Portugal”, acrescentou. Aliás, de acordo com a mais recente proposta que a DME preparou para negociar com a
tutela, este processo, embora com início previsto para 2015, é “gradual”, podendo “ser alargado, quer quanto aos agrupamentos de escolas a envolver, quer quanto às competências objeto de delegação”. Conforme o mesmo documento, que o responsável pela pasta da Educação em terras de La Salette deu a conhecer, o Município “assume a titularidade das EB2/3 e EBS, à exceção das tituladas pela Parque Escolar, da EBS de Fajões e da EBS Dr. Ferreira da Silva, as quais só depois da requalificação serão transferidas”, sendo que “no primeiro ano de vigência do contrato é elaborado um plano de reabilitação destas escolas, o qual será executado pelo Município com financiamento do MEC” e contará com “20.000 euros
>DEPOIS DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL SOBRE O ‘APROXIMAR EDUCAÇÃO’
anuais para conservação de cada escola transferida” Relativamente ao pessoal docente, “fica sob responsabilidade do Ministério da Educação e Ciência, preservando os direitos previstos na Lei”. Já o não docente “é transferido em mobilidade para o Município, que assume a competência da respetiva gestão”. No que respeita às atividades de enriquecimento curricular (AEC), a sua promoção “é responsabilidade do Município”, que receberá “apoio financeiro para pagamento dos encargos globais com as AEC nos Agrupamentos de Escolas, em função do número de alunos que as frequentam”. Outro dos pontos prende-se com o facto de, “independentemente do número de alunos em cada ano escolar, o valor
Na última reunião de Câmara da passada quintafeira, Isidro Figueiredo retomou o tema e aludiu à Assembleia Municipal temática. A propósito lembrou que “a nova versão” da proposta do Ministério da Educação foi enviada por correio eletrónico aos vereadores, chamando a atenção para o “novo anexo 5”. Neste momento, conforme deu a conhecer o vereador titular da pasta da Educação, este documento e as respetivas alterações estão a ser objeto de trabalho e estudo junto dos agentes locais (autarquia e agrupamentos escolares), no sentido de serem atribuídas as respetivas competências. Ainda ficou assente, nesta sessão pública do executivo, que poderá ser realizada uma reunião de Câmara extraordinária, caso seja pertinente, para análise desta matéria.
se de “um novo desafio”, para o qual “nunca olhámos como uma ameaça, mas, sim, como uma oportunidade” e sobre o qual “temos recolhido sugestões, críticas”. “Temos procurado ouvir todas as partes interessadas”, asseverou. “Sou, por princípio, adepto da descentralização e da subsidiariedade. Pensar global e agir local, também na Educação, trará otimização e eficiência de recursos (…). [Mas] Uma reforma assim afigura-se coxa. Inquinada pela oportunidade em que é apresentada, em fim de ciclo, parece uma ‘fuga para a frente’. (…) Acredito, no entanto, que para as populações que beneficiarem de autarcas dedicados, justos, atentos, imparciais, poderá ser uma oportunidade ganha”. AMARO SIMÕES, AUTARCA DE S. ROQUE
a transferir pelo MEC para o Município não pode ser inferior aos custos fixos em vigor”.
concelho
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António Rosa, PSD
Bruno Aragão, PS
“O papel do Estado é, sem dúvida, determinante, obrigatório e indispensável. Mas são também fulcrais os papéis da comunidade educativa, escola enquanto espaço, autarquias (nos diversos patamares), instituições de representação coletiva da sociedade, agentes económicos. Cremos, pois, que é claramente desejável e vantajosa uma redefinição das competências educativas, que aproxime o desenho da estratégia educativa, bem como a sua operacionalização e gestão, para a esfera local onde ‘respira’ a maioria dos agentes que ‘promovem’ e que ‘beneficiam’ da Educação. A bancada do PSD, que aqui represento, declara, desde já, a defesa convicta de uma descentralização da educação para a esfera do nosso território educativo. Não que, com isto, se depreenda que somos defensores, a qualquer preço ou em quaisquer circunstâncias. Não, que fique bem claro! Defendemos a descentralização, porque, do ponto de vista da política, acreditamos que uma gestão de proximidade pode, nesta como noutras áreas, conseguir melhorias significativas de serviço à comunidade. Apoiamos a descentralização da educação, pois acreditamos que com ela será possível uma maior eficácia e eficiência da gestão dos recursos educativos; uma maior articulação entre os diferentes agrupamentos de escolas do território; uma melhor adequação curricular dos cursos e dos percursos educativos, nomeadamente através da inclusão de componentes curriculares de responsabilidade local; uma maior sinergia e potencialidades, resultantes do envolvimento da comunidade local na definição do Plano Estratégico Educativo Municipal. (…) A busca de uma Educação cada vez melhor, mais dignificante, mais próxima, mais respeitadora e mais respeitada, mais participada e melhor gerida é, na nossa perspetiva, um desafio que, sem dúvida, Oliveira de Azeméis deverá assumir. [De qualquer modo também] Temos a noção de que um processo disruptivo e estruturante como aquele com que estamos confrontados é um processo de negociação difícil, demorado, que tem necessariamente de ser devidamente ponderado, discutido, participado. (…) Temos a plena confiança de que a determinação e bom senso, por parte da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e do Ministério da Educação, continuarão a imperar na negociação que, tanto quanto aqui hoje nos foi confirmado, permanece em curso. (…) O contributo de todos será indispensável [mesmo daqueles que “se sintam desconfortáveis ou desconfiantes relativamente a este novo formato de gestão do processo educativo”]”.
“[Vimos] aqui, sem qualquer assombro, repudiar a forma como, central e localmente, se conduziu até aqui todo este processo. Desde o início, à revelia da comunidade educativa, da sociedade civil, dos agentes políticos, procurou-se esconder, repito esconder, todo um processo de intenções e os documentos que o suportavam, à luz de uma suposta confidencialidade, que, convenhamos, não tem qualquer justificação. A não ser que haja interesses menos claros, prejuízos para algumas partes, ou decisões indefensáveis, não há qualquer motivo para não se debater abertamente qualquer reforma. Por isso mesmo, nos últimos meses, perdeu-se mais tempo com a questão do processo do que com o seu conteúdo. Observámos a informação a sair de forma dispersa, contraditória e à medida que o desagrado da comunidade educativa e da sociedade civil se foi relevando, devido a alterações a um suposto documento que, de forma oficial, ainda poucos conheciam. (…) Não se percebe a urgência em iniciar um conjunto de contratos de delegação de competências associado a uma reforma que a comunidade educativa não reclama, sobre a qual a ANM [Associação Nacional de Municípios] não se revê, para a qual a sociedade civil está alheada (…), a uma reforma que para ser discutida no plenário da Assembleia da República teve que ser sujeita a uma petição. De forma clara, o projeto ‘Aproximar Educação’ é, nesta altura, absolutamente extemporâneo. Qualquer decisão surge da pressa de um governo em fim de ciclo, curiosamente, o governo cujas dotações orçamentais para o ensino e para a investigação mais diminuíram. Não deixa de ser curioso que depois do desinvestimento se procure agora descentralizar. E, portanto, quanto ao tempo e ao processo, discordamos em absoluto. Sigilo a mais, tempo a menos”.
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António Pinto Moreira, CDS-PP “Parece lógico que a autarquia, para poder assumir mais responsabilidades, necessita de ver alargado o seu quadro de autoridades, para passar a poder decidir num quadro de ação local mais alargado, caraterizado por mais autonomia pedagógica, curricular, administrativa e organizativa. Mas não poderemos prescindir da existência de políticas centrais muito claras e estáveis, com o devido envelope financeiro. Ambição existe. Este projeto [‘Aproximar Educação’] agora dá os primeiros passos. Seguirá o processo interativo de avanço e voltar atrás para afinações. É normal. Esperemos que desta Assembleia Municipal possa surgir um bom painel de ideias criativas, para poder aprimorar a sua substância, e que façamos história por, mais uma vez, sermos o orgulho de nos envolvermos num projeto que seja de todos [à semelhança do que aconteceu há cerca de uma década, altura em que Município deu um passo de gigante com a ‘territorialização’ de duas escolas de ensino superior, apoiadas no prestígio das instituições Universidade de Aveiro e Cruz Vermelha Portuguesa]. (…) Se a instalação de escolas de ensino superior no nosso concelho teve por desiderato o ajuste a necessidades formativas, visando o tecido económico local, é lógico que a formação dos mais jovens seja mais cedo orientada em coerência. As nossas gerações futuras devem encontrar espaços para poderem afirmar as suas opções culturais e dispor de sistemas formativos que os habilitem a poder trabalhar e viver condignamente na terra onde nasceram e onde vivem as suas famílias”.
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REGIONAL
UF PB/PINHEIRO DA BEMPOSTA> ENTRE OS BISPOS DO PORTO E DE COIMBRA
Figueiredo assinalou encontro histórico de há 900 anos No dia 30 de dezembro, no lugar de Figueiredo (capela de S. Luís), foram evocados os nove séculos de um importante facto histórico que reuniu nesta localidade os bispos do Porto, D. Hugo, e o de Coimbra, D. Gonçalo, para discutirem a questão dos limites fronteiriços entre ambas as dioceses. TAVARES RIBEIRO
Esta sessão histórica promovida pela Associação Figueiredo de Rey, que registou a presença de muitas dezenas de participantes, honrou-se de ter, como ilustre palestrante, Carlos Costa Gomes. O autor de vários livros, docente e investigador do Instituto de Bioética da Universidade Católica do Porto divulgou, na ocasião, interessantes acréscimos de conhecimento sobre causas e efeitos dessa documentada reunião de há 900 anos, no solo do agora concelho oliveirense, no lugar de Figueiredo da vila de Pinheiro da Bemposta. Que o lugar de Figueiredo, localizado à margem do itinerário principal Sul/Norte e Norte/Sul, era povoação importante muito antes da fundação da própria nacionalidade disso ninguém pode duvidar. Com efeito, bases históricas, de importância suprarregional, documentam essa certeza, pelo menos, desde 1114. Nessa distante altura de há 900 anos, no dia 30 de dezembro, aqui reuniram-se os bispos do Porto e de Coimbra, respetivamente, D. Hugo e D. Gonçalo. E, presumivelmente, reunidos na intenção de encontrarem consensos, pois o tema em agenda, dessa reunião promovida pelo bispo conimbricense, era de grande complexidade, pois entrou no debate o assunto ‘quente’ da disputa de fronteiras entre ambas as dioceses.
Nove séculos depois, a Associação Figueiredo de Rey revive a data histórica do encontro dos bispos do Porto e de Coimbra, respetivamente D. Hugo e D. Gonçalo, no lugar de Figueiredo - Pinheiro da Bemposta.
Pretendia D. Hugo (bispo do Porto, entre 1113 e 1136), de origem francesa e grande amigo de D. Diego, arcebispo da toda poderosa Santiago de Compostela, que em termos de território tinha um plano montado para tornar-se o centro da igreja cristã na Península Ibérica, rever os limites diocesanos e como pretexto para a sua ilimitada ambição de querer dividir a seu favor as fronteiras da Terra de Santa Maria, invocava que, em tempos, essa importante parcela de território, teria sido usurpada, na altura em que a Sé do Porto esteve vacante, ou seja, sem bispo residente! Parecia inaceitável à Sé de Coimbra deixar-se ‘subtrair’ das Terras de Santa Maria, com argumentos que, no mínimo, eram muitíssimo duvidosos, para não dizer abusivos, pois, não se sabe de fonte certa que, em algum tempo da antiguidade, esta zona tenha pertencido à Sé do Porto! E a menos que possa aparecer algum documento ainda inédito, há um absoluto silêncio documental que ‘ateste’ a veracidade, validando os argumentos; enquanto, em abono da Sé conimbricense, existe quantidade razoável deles para justificar o direito antigo até ao Douro. Assim, divididos por uma linha de demarcação tão enorme, suscitava pouca ou nenhuma harmonia das partes, mantendo, cada qual, as razões que invocava. Se desavindos chegaram, desavindos partiram. E, até para memória futura, ‘lavraram’ dois registos nada consensuais: Coimbra regista no ‘Livro Preto’ da Sé de Coimbra uma coisa e o
‘Censual do Cabido da Sé do Porto’, o seu contrário! No entanto, esta estratégia que, no imediato, não surtiu os efeitos desejados por D. Hugo, não foi abandonada, bem pelo contrário! A capacidade ‘negocial’ para fazer vergar a outra parte foi posta em ação, discutindo-a no mais elevado patamar! A intenção, pouco católica de querer alargar domínios à conta dos poderes dominiais das dioceses vizinhas, subiu ao entendimento do Papa Pascoal II que, por bula ‘Egregias quondam’ datada de 15 de agosto de 1115, conferiu o que interessava a D. Hugo – restituição dos terrenos que Braga e Coimbra teriam usurpado. E em consequência estabeleceu que a diocese do Porto contemplava os territórios a sul do Rio Douro até ao Rio Antuã. Provavelmente, ao contrário do que D. Hugo suporia, o bispo conimbricense não se deixou condicionar e opôsse à bula papal, congregando outras instâncias peninsulares na luta contra tal avanço por terras da sua diocese. E porque os limites foram questionados em várias frentes, voltou-se ao ponto de partida! Mas, igualmente, D. Hugo não era de ficar de braços cruzados e, em 1120, voltou a conseguir influenciar novo pontífice, Calisto II que, ignorando a questão polémica dos limites diocesanos, reconfirmou, pela bula ‘Officii mei’ de 02 de março desse ano, o pretendido por D. Hugo e de acordo com os limites que, para a diocese do Porto, a sul do Douro, iam da foz do rio Arda, pelo monte de Meda até ao monte Nabal, onde nasce o Antuã e seguindo pelo curso
Oportunidade para assinalar a data com descerramento de placa evocativa.
deste rio em direção ao mar. Para D. Gonçalo havia limites que não poderiam ser tolerados, e não se vergou à vontade nem do bispo, nem do papa, continuando a defender – até ser destituído – as Terras de Santa Maria como parte integrante do território conimbricense, que a norte se estendia até à margem esquerda do rio Douro. Semelhante ao que aconteceu em múltiplas situações do passado, geradoras de controvérsia, a posse efetiva levou décadas e décadas a acontecer. A resolução definitiva só aconteceu na altura do Papa Inocêncio IV, com a bula ‘Provisionis Nostrae’ de 12 de setembro de 1253. Assim, como afirmou Carlos Costa Gomes que teve a preocupação de transmitir o mais interessante e relevante, com o saber e a competência que lhe são sobejamente reconhecidos: “Ainda que não fossem utilizados os melhores métodos”, certo é que foi a partir dessa reunião de bispos de 30 de dezembro de 1114 que “mudou a história
da diocese do Porto, da diocese de Baga e da diocese de Coimbra”. Data também assinalada com placa evocativa No encerramento deste evento e antes de sinalizar a data histórica com descerramento de placa evocativa, Norberto Martins, presidente da Assembleia da União das Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, disse que, em seu entender, é necessário “olhar o futuro, mas sempre com o coração no passado”. Por sua vez, Isidro Figueiredo, vereador do Movimento Associativo da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, sublinhou o apoio sem cessar do Município a (re)encontros com a História, neste caso no lugar de Figueiredo da vila de Pinheiro da Bemposta, que detém “um passado glorioso que nos honra a todos”. E em tertúlia se reservaram mais conversas para o aconchego da fogueira, calor das bebidas e ‘bucha’ a condizer com salgadinhos e doces.
REGIONAL/GERAL >POR MILITARES DO NIC DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Sexagenário preso por tráfico de droga A GNR deteve um indivíduo de 67 anos que se dedicaria ao tráfico de droga nos concelhos de Oliveira de Azeméis e S. João da Madeira. O detido foi intercetado em flagrante delito, cerca das 18h00 de segundafeira da semana passada, no seguimento de uma ação desenvolvida por militares do Núcleo de Investigação Criminal de Oliveira de Azeméis. O sexagenário tinha, na sua posse, cerca de 46 doses de cocaína, 1,4 gramas de ‘crack’, uma arma de alarme e vários objetos utilizados no acondicionamento e transporte de substâncias ilícitas.
DC
Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
UF PB/PALMAZ> TINHA 56 ANOS
Vendedora morre atropelada por camião O camionista prosseguiu a marcha após ter atropelado mortalmente Maria de Fátima de Jesus, natural de Palmaz. DIANA COHEN
Uma mulher que se dedicava à venda de fruta foi encontrada deitada no chão e inconsciente, na EN1, na Branca, concelho de Albergaria-a-Velha, depois de ter sido atropelada por um pesado de mercadorias. Não resistiu aos ferimentos e faleceu ainda antes de ser transportada para o hospital. Na quarta-feira passada, Maria de Fátima de Jesus saíra de casa bem cedo, tencionando, tudo indica, encontrar-se com o ex-marido, com quem
Maria de Fátima (foto em cima) foi atropelada mortalmente.
trabalhava, para abastecer o mercado de Oliveira de Azeméis. Contudo, a mulher, de 56 anos, acabou por ser colhida por um camião, cujo motorista não parou para prestar assistência e que viria a ser identificado pela GNR ainda ao final da tarde desse dia. Fonte dos Bombeiros
Voluntários de Albergaria-a-Velha, alertados cerca das 05h30, contou que a equipa de socorristas mobilizada para a ocorrência deparou-se com a mulher já sem consciência. Ainda foram efetuadas manobras de reanimação, mas a sinistrada não sobreviveu às graves lesões e o óbito
foi declarado no local. Os militares do Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação da GNR deslocaram-se àquela zona para se inteirarem da dinâmica do sinistro e procederem à recolha de vestígios, com vista a identificar o autor do atropelamento. Conseguiram, entretanto, localizá-lo em Alfena, no concelho de Valongo, quando descarregava produtos congelados. Às autoridades, o homem, com 50 anos, agora indiciado dos crimes de homicídio por negligência e omissão de auxílio, disse que não se apercebeu do embate no corpo da vítima. Maria de Fátima de Jesus, divorciada e com uma filha maior de idade, era natural de Palmaz, mas residia há vários anos no lugar de Sobreiro, em Albergariaa-Velha.
11 S. ROQUE> ALMOÇO CONVÍVIO
Angariação de fundos No próximo dia 08 de fevereiro, pelas 13h00, na Junta de Freguesia de S. Roque, tem lugar um almoço para preparação e angariação de fundos, com vista ao acolhimento de uma delegação composta por meia centena de ‘irmãos’ da Vila de Sourzac, França.A organização é do Comité de Geminação São Roque / Sourzac e apela para que as inscrições sejam concretizadas o mais cedo possível, tendo em conta que o espaço é limitado (oito euros com tudo incluído). Inscrições: Junta de Freguesia – Tel. 256 871 275 / 966 272 833; ‘A Chama’ (Isabel Costa) – Tel. 256 878 177 / 919 878 336; e Comité de Geminação (Fernando Pires) – 969 003 188.
>CARTA AO DIRETOR
‘Carta aberta ao presidente da Câmara Municipal’ O Correio de Azeméis recebeu a ‘Carta aberta’ dirigida ao presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, que apela “à remarcação da passadeira na Rua de Samil [S. Roque], depois do atropelamento ocorrido a 15 de janeiro”, assinada pela filha da vítima. Pela importância do assunto, passamos a transcrever a missiva, que vem acompanhada de fotos do local e do estado atual da senhora atropelada, que não deixa de ser preocupante.
“Ex.mo Sr. Presidente de Câmara, Venho por este meio expor-lhe uma situação que, creio, já não ser uma novidade para si. A Rua de Samil, em S. Roque, é uma das principais e mais movimentadas ruas da localidade, quer por ser ponto de acesso a S. João da Madeira, quer pelos vários estabelecimentos comerciais localizados à entrada da rua, ou pelos próprios prédios de habitação que aí se encontram. Sendo uma zona de grande movimento, quer de veículos, quer de peões, o trânsito encontra-se aí sempre condicionado, criandose, por si só, um problema de segurança para todos. Entendo que, em relação a este ponto, cabe aos que aí circulam a responsabilidade de manter os limites
de velocidade e atenção à estrada. No entanto, este problema assume outros contornos quando a única passadeira existente na zona (em frente à padaria) não se encontra devidamente sinalizada. Quem circula no sentido S. João da Madeira – S. Roque depara-se com a passadeira depois de uma curva e quem circula no sentido contrário encontra a passadeira depois de uma descida acentuada, onde os limites de velocidade acabam por ser ultrapassados. Não me querendo repetir, reconheço, mais uma vez, a responsabilidade civil de cada um, mas acaba por ser um lugar-comum a quantidade de situações em que, mesmo estando sobreaviso, acaba-se por cometer o mesmo erro. Para além da má visualização da placa informativa de passadeira, esta encontra-se praticamente invisível, como mostra a fotografia que lhe envio. Não bastando ser uma situação à vista de todos, são já diversos os sustos que várias pessoas apanharam neste local, quer de quase atropelamento, quer de atropelamento efetivo. Desta vez foi a minha mãe que ficou ferida com gravidade. No passado dia 15 de janeiro, a minha mãe foi atropelada antes das 08h00, enquanto atravessava esta pouco visível passadeira. Não ilibando o autor da sua responsabilidade, que já foi assumida, é um facto que esta passagem de peões não se encontra visível e não é, com certeza, suficiente para o trânsito que ali circula. Não sendo eu especialista em sinalização rodoviária, penso ser por demais evidente a urgência em remarcar as linhas desta passadeira, para que mais
ninguém saia magoado. Apelo ainda que a bem da segurança, sejam tomadas medidas mais drásticas neste local, que obriguem os automobilistas a reduzir a velocidade e a redobrar a atenção. Peço que considere a sugestão de criar pequenas lombas na aproximação à passadeira ou até mesmo uma passagem sobrelevada. Esta foi, aliás, uma solução adotada na mesma rua, mais acima (zona dos tanques) e, penso, com bastante sucesso. Este não é um assunto novo, tenho conhecimento de diversos pedidos, diversas chamadas de atenção de moradores para este local sem, no entanto, nada ter sido feito. Neste momento, uma situação que, de certa forma se esperava e se comentava em surdina resultou num ferido grave. A minha mãe encontra-se hospitalizada, tendo, à data, já sido operada às duas pernas que têm diversas fraturas e ao calcanhar que ficou esmagado e com necessidade de reconstrução, apresentando ainda fraturas no braço direito. Vai voltar ao bloco operatório ainda esta semana... As perspetivas são meses e meses de recuperação e fisioterapia, com necessidade de cuidados permanentes e sem nenhuma garantia de ficar igual ao dia anterior ao do acidente. É grave, é angustiante e é aterrorizador. E assim pergunto: Senhor presidente, o que mais é preciso acontecer para que este local mereça a sua atenção? Sendo possível e estando ao seu alcance medidas que previnam futuras situações, apelo, mais uma vez, para que este local não seja mais negligenciado.
ELISABETE CARDOSO”
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REGIONAL
CARREGOSA> AINDA NO ÂMBITO DO ‘REMEMORAR 19141918’
‘Tributo aos animais’ da Grande Guerra No âmbito do ‘Rememorar 19141918’, foi prestado, na freguesia de Carregosa, no dia 21 de janeiro, pelas 11h00, um tributo àqueles que foram os heróis esquecidos na I Guerra Mundial – Os Animais. Dinamizada por Manuel Ferreira, neto de combatente da Grande Guerra e mentor do projeto Laboratório Histórico Militar da Grande Guerra, esta foi mais uma iniciativa levada a cabo no âmbito do ‘Rememorar 1914-1918’, que congregou um alargado número de amigos, entre os quais columbófilos e donos de outros animais. Marcou presença, na ocasião, o presidente da Junta de Freguesia de Carregosa, António Aguiar, que manifes-
tou aos presentes o seu apreço, tecendo para com o autor algumas palavras de elogio pelo facto de Carregosa fazer parte dos roteiros nacionais e internacionais que assinalam a evocação da I Guerra Mundial. Manuel Ferreira foi outro dos intervenientes, tendo aproveitado a altura para agradecer o apoio logístico concedido pela autarquia local para a concretização deste evento e reiterar a todos os envolvidos “a preciosa colaboração sem a qual este tributo não seria possível”. O responsável referiu, ainda, que esta foi uma abordagem experimental que na sua opinião tinha premência em ser realizada por quanto havia que abrir os horizontes da interpretação e compreensão do que foi o conflito em todas as suas vertentes. A cerimónia de tributo foi assinalada com uma largada de pombos, mas também contou com a participação de outros animais e respeti-
Com o incentivo de Manuel Ferreira (4.º a contar da esq.ª), o centenário da I Grande Guerra tem sido assinalado entre nós, com diversas ações
Esta iniciativa ficou marcada por uma largada de pombos.
vos cuidadores. O espaço onde decorreu este ato simbólico estava enquadrado numa réplica de trincheira, que configurou o presépio alusivo ao Natal nas
trincheiras. Espalhadas pela estrutura encontravam-se imagens de animais em cenário da Grande Guerra, tais como cavalos, mulas, cães, pombos correio,
camelos, elefantes e gatos. Importa lembrar que foram recrutados milhões de animais para o esforço de guerra e milhões acabaram por aí morrer.
O Grupo Folclórico (GF) ‘As Padeirinhas de Ul’ andou, uma vez mais, pelas ruas de Ul, a cantar os Reis. Posto isso, como já é habitual, terminou esta tradição, que não quer deixar acabar, na sede do concelho, onde foram recebidos, com muita simpatia, pelos comerciantes e população em geral. Destaque ainda para a receção feita pela Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, na pessoa o do vereador do ‘Movimento Associativo’, Isidr iro. Figueiredo, no passado dia 03 de jane Assim, o GF ‘As Padeirinhas de Ul’ vem agora, por nosso intermédio, agradecer a todos os que lhe abriram a porta e ouviram os seus lindos cantares, inclusive aos ulenses.
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UF OAZ/UL> PAISAGEM PROTEGIDA LOCAL DO RIO ANTUÃ FOI TEMA DE SESSÃO DE ESCLARECIMENTO EM UL
Alteração do regulamento em discussão pública Com a proposta de ampliação, neste momento em discussão pública, a PPLRA passará a ocupar uma área total de 262,6 ha (antes ocupava 206 ha), na zona central do concelho, compreendendo Oliveira de Azeméis, Ul, Macinhata da Seixa, Travanca e uma pequena parte de Loureiro. A ideia é “criar um todo [paisagístico] contínuo”, com “forte ligação ao elemento ‘Rio’ ”. GISÉLIA NUNES
A intenção era boa, mas, dada a fraca adesão de público, não passou disso mesmo… de uma boa intenção. Se não fossem alguns autarcas, ali em representação das freguesias/uniões de freguesias abrangidas pela Paisagem Protegida Local do Rio Antuã (PPLRA) - composta por duas áreas distintas (Área 1 e Área 2), “ambas com forte ligação ao elemento ‘Rio’ ” -, e os representantes da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, nomeadamente os técnicos do Núcleo de Competências de Ambiente e Conservação de Natureza da Equipa Multidisciplinar de Planeamento, Gestão Urbanística e Ambiente e o vereador responsável, Isidro Figueiredo, ainda tinham sido mais os lugares vagos na sessão de esclarecimento que, na última quarta-feira, decorreu no edifício da antiga Junta de Ul. Foram, de facto, poucos os interessados em ficar a conhecer ou, então, em saber mais sobre a proposta de ampliação da PPLRA e de alteração do regulamento, que, neste momento, se encontra em fase de discussão pública e que, muito provavelmente, assim se manterá mesmo depois do final do mês corrente. Em declarações ao Correio de Azeméis, já no final desta ação levada a cabo pela edilidade oliveirense, Isidro Figueiredo falou na possibilidade de “se vir
Paula Rosa
Nesta sessão, foi dito que, por exemplo, na área do Parque Temático Molinológico (PTM), o Núcleo de Competências de Ambiente e Conservação de Natureza deverá articular a gestão da PPLRA com todas as associações que gerem o PTM e aí desenvolvem a sua atividade >AGORA EM SEDE DE EXECUTIVO MUNICIPAL
Protegida Local do Rio Antuã’ e “participar na discussão pública”, que está a decorrer”; é que, posteriormente, entrará “em vigor o novo regulamento”. Antes, porém, este O vereador da Defesa, Proteção e Valoriza“terá de vir aqui [reunião de Câmara] para ção Ambiental voltou ao tema na reunião ser aprovado”, completou o vice-presidente de Câmara da passada quinta-feira. Isidro Ricardo Tavares, que liderou a reunião deviFigueiredo deu a conhecer aos restantes do à ausência de Hermínio Loureiro. elementos do executivo a sessão pública Os interessados podem consultar o que tinha decorrido no dia anterior em Ul, site da Câmara (www.cm-oaz.pt) em lamentando o facto de não ter sido muito ‘Urbanismo’/’planos municipais de ordenaparticipada. “É tempo das pessoas lerem e mento do território’/’Paisagem protegida se inteirarem” do regulamento da ‘Paisagem local’.
Novo apelo à participação na discussão pública
a alargar o prazo [da discussão pública], precisamente, para permitir que as pessoas ainda possam ler as alterações ao regulamento e, depois, apresentarem as suas sugestões à Câmara Municipal”. “A proposta de alteração está disponível no nosso site [www.cm-oaz.pt] ou, então, nas próprias juntas e Câmara. Portanto, quem estiver interessado pode procurála via internet ou pessoalmente”, acrescentou. Minimizar “efeitos ambientais menos positivos” é objetivo Foi “com o intuito de acentuar a consciencialização das populações residentes e dos proprietários das áreas adjacentes à PPLRA para a necessidade de limpeza e manutenção da qualidade desta paisagem protegida” que o Município decidiu avançar com “o alargamento da Área 1”. Ampliação de 204 ha para 260,6 ha, desenvolvendo-se ao longo dos vales do rio Antuã e do seu afluente o Ul, desde o lugar de Escravilheira (O. Azeméis) até ao lugar de Damonde (Travanca) e aos lugares da Salgueirinha
e Cavalar (Ul), que, conforme foi explicado no passado dia 21, “tem como principal objetivo aumentar o alcance da gestão deste território por parte da Câmara Municipal [através do Núcleo de Competências de Ambiente e Conservação de Natureza da Equipa Multidisciplinar de Planeamento, Gestão Urbanística e Ambiente], de modo a que possam ser minimizados os efeitos ambientais menos positivos com incidência nas zonas envolventes, em especial a montante da Área 1, onde se situa mais um conjunto significativo de moinhos de água que ficaram fora da delimitação inicial”. Já no que diz respeito à Área 2, esta mantém-se com 2 ha e corresponde ao terreno onde funcionou a Estação de Tratamento de Águas de Oliveira de Azeméis, no lugar do Paço Velho, em Oliveira de Azeméis. Contas feitas, a PPLRA passará a ocupar uma área total de 262,6 ha, (Área 1 com 260,60 ha e Área 2 com 2 ha) na zona central do concelho, compreendendo O. Azeméis, Ul, Mac. da Seixa, Travanca e uma pequena parte de Loureiro, sendo que, para
a definição do seu perímetro, foram tidos em conta fatores como “limites físicos materializados em construções, estradas, arruamentos e caminhos públicos, linha de caminhode-ferro, socalcos de terrenos e alguns limites administrativos de freguesias, também coincidentes com caminhos”. Mas, para além da ampliação da Área 1, também pretende -se “aproveitar esta oportunidade para se proceder à alteração do regulamento da PPLRA no que concerne à identificação de competências, atendendo à alteração da estrutura orgânica municipal e à criação de uniões de freguesia, entretanto operadas, bem como à necessidade de clarificação e aprofundamento do todo o seu conteúdo”. Objetivos gerais Em geral, a ideia é “criar um todo [paisagístico] contínuo”, com “forte ligação ao elemento ‘Rio’ ”, proteger “os valores naturais e culturais existentes”, realçando a identidade local e adotando medidas compatíveis com os objetivos da classificação da PPLRA, designadamente
a conservação dos elementos da biodiversidade num contexto da valorização da paisagem; manutenção ou recuperação dos padrões da paisagem e dos processos ecológicos que lhe estão subjacentes, promovendo as práticas tradicionais de uso do solo, os métodos de construção e as manifestações sociais e culturais; fomento das iniciativas que beneficiem a geração de benefícios para as comunidades locais, a partir de produtos ou da prestação de serviços. Objetivos específicos Mais especificamente, a PPLRA visa a conservação da natureza e da biodiversidade, e a valorização do património natural, cultural e construído associado ao vale do Rio Antuã e do seu afluente Ul, desde Oliveira de Azeméis, passando por Macinhata da Seixa, Travanca, Ul e Loureiro, bem como a criação de áreas de recreio ao nível local, a educação ambiental e promoção de atividades científicas e a articulação das atividades de gestão da Paisagem Protegida com o ordenamento do território e a gestão urbanística. Ações, atos e atividades interditos De salientar ainda que, dentro dos limites da PPLRA, existem ações, atos e atividades proibidos e outros que carecem de parecer favorável da Comissão Diretiva da Paisagem Protegida Local do Rio Antuã. São os casos, por exemplo, da instalação ou ampliação de depósitos de ferro-velho, de sucata, de veículos, de areia ou inertes, ou de outros resíduos sólidos que causem impacto visual negativo ou efeitos negativos no ambiente; o abandono, depósito ou vazamento de entulhos ou sucatas ou quaisquer outros resíduos não urbanos fora dos locais para tal destinados; o depósito ou lançamento de águas residuais industriais ou domésticas nas linhas de água, no solo ou no subsolo sem prévio tratamento adequado; o corte, extração, pesquisa ou exploração de recursos geológicos, nomeadamente de massas minerais e inertes; o exercício da caça e da pesca; a introdução de espécies não indígenas, com exceção das destinadas à prática da agricultura, pecuária e uso ornamental em espaços residenciais; etc..
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Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
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UF NC/PINDELO> COM MUITA ANIMAÇÃO
Centro Social dá as boas-vindas ao novo ano Alegria e muito ritmo caraterizaram o convívio intergeracional que o Centro Social Cultural e Recreativo de Pindelo organizou para celebrar os Reis e dar as boasvindas ao novo ano. No passado dia 12 de janeiro, decorreu nas instalações do Centro Social Cultural e Recreativo de Pindelo (CSCRP) um animado convívio intergeracional, que reuniu as crianças da Creche e os utentes do SAD (Serviço de Apoio Domiciliário) e do Clube Sénior, para assinalar, festivamente, o novo ano. A animação esteve a cargo do Grupo Costa Verde, de Espinho, constituído por 12 elementos, que tem percorrido a região, partilhando os seus talentos musicais e animando grupos, especialmente seniores. Alguns destes componentes fazem parUF OAZ/MACINHATA DA SEIXA> PARA DAR CONTINUIDADE ÀS ATIVIDADES
GMM tem agora comissão administrativa O Grupo Musical Macinhatense (GMM) reuniu-se em assembleiageral eleitoral, no passado dia 16 do corrente, não tendo aparecido qualquer lista para os corpos gerentes para o novo biénio. Assim, entre os sócios presentes foi criada uma comissão administrativa, por um período de cerca de três meses, para assegurar a continuidade das atividades que se encontram a decorrer no GMM, assim como o funcionamento do respetivo bar. A comissão administrativa é constituída por Cláudia Oliveira, Alexandra Araújo, Isabel Oliveira e Cristina Carvalho.
No Centro Social de Pindelo, o novo ano foi recebido com muita animação
te, também, da Universidade Sénior de Espinho. Em Pindelo, o sol de inverno apresentou-se frio, mas luminoso, para se juntar à festa e saudar todos quantos se deslocaram à instituição pindelense. A sala tornou-se pequena para acolher tantos idosos e crianças, que, animados e bem-dispostos, aguardavam os primeiros acordes deste convívio musical. Logo que se ouviram as pri-
meiras cantigas, a plateia aplaudiu com entusiasmo e partilhou com o Grupo Costa Verde a alegria de cantar as melodias que os mais velhos guardam na memória e os mais novos aprendem e acompanham com orgulho. À medida que as músicas se sucediam a tarde ficava cada vez mais animada e interativa. Os petizes, espontaneamente, procuravam os idosos para
cantarem, baterem palmas ou, simplesmente, darem a mão ou saborearem um pouco de colo. Já os seniores, muito satisfeitos, percebiam que, afinal, sabem muitas coisas, sendo a música apenas uma parte desse imenso saber, e compreendiam que podem ser ainda muito válidos, ensinando ou, apenas, recebendo ou dando um caloroso afago. Que quadro bonito de se ver!
As surpresas sucederam-se, com a manifestação de vários talentos da casa que interagiram com o Grupo Costa Verde. A poesia esteve a cargo de Isabel Ramos e Maria da Conceição, enquanto Flandina Gomes proferiu uma oração. Quanto à música, foi assegurada por Manuel Ramos, que cantou um fado, e Nazaré Ribeiro, que também cantou uma cantiga. O CSCRP aproveita “esta oportunidade para, mais uma vez, agradecer ao Grupo Costa Verde a disponibilidade para animar este magnífico convívio intergeracional, proporcionando momentos de muita alegria e diversão. É com satisfação que os dirigentes, equipa técnica e voluntários do Centro Social desenvolvem todos os esforços para levarem a cabo um plano de atividades que visa fortalecer e valorizar os seus utentes, criando as condições e oportunidades de interagir com outras pessoas, fazer amizades e colmatar a solidão e o isolamento social”.
UF NC/PINDELO> NO CENTRO SOCIAL CULTURAL E RECREATIVO
Talentos animam convívio intergeracional No passado dia 19, o Centro Social Cultural e Recreativo de Pindelo (CSCRP) foi palco de uma animada ‘Tarde de talentos’, que proporcionou mais um agradável convívio intergeracional, envolvendo os utentes do Serviço de Apoio Domiciliário, Clube Sénior e ainda Creche.
Para incentivar os seniores a partilharem os seus talentos, a dupla de atores da terra Flávio e Sílvio representou mais um episódio da atribulada vida de um casal, denominado ‘As modernices da Lurdes e as dúvidas do Joaquim’, desta vez, com a colaboração especial de Conceição Costa e ainda de um casal da plateia, Alberto Oliveira e Zulmira Tojal. Nesta tarde de janeiro, as peri-
Mais um convívio intergeracional no Centro Social digno de registar
pécias desta peça de teatro cómico conseguiram pôr toda a gente a rir, arrancando sonoras gargalhadas e muitos aplausos, tanto aos miúdos como aos graúdos. ‘Descobrir que sou capaz’ foi o mote e, a partir daqui, outros talentos se apresentaram. Aliás, em termos de música, registouse a participação de Fernanda Miranda, com uma canção dedicada ao Senhor da Pedra, e ainda a dos fadistas, Manuel Ra-
mos, Maria José Pinho e Rosa Costa, que brindaram os presentes com bonitos fados. Seguiram-se-lhes Isabel Ramos e Idalina Aguiar, que, por sua vez, contaram divertidas anedotas. E, para incentivo de todos, Margarida Águeda declamou dois poemas, que sabe de cor há perto de 80 anos, Intitulados ‘O gato’ e ‘As festas’, estes poemas relatam histórias divertidas e até têm uma parte musical.
Por último, sob a regência de Valdemar Santos, foi cantado por todos o hino de saudação a Pindelo e houve o habitual lanche, altura em que se cantaram os parabéns às aniversariantes Almerinda e Maria José Pinho. De acordo com os responsáveis pelo CSCRP, a ‘Tarde de talentos’, iniciativa que se pretende repetir, visa valorizar as habilidades e talentos das pessoas com longa experiência de vida e incentivar outros seniores a partilharem os seus dons, além de que a participação das crianças da Creche promove o convívio intergeracional. Aliás, tal como em qualquer manifestação artística e cultural, os petizes aprendem como agir diante de um evento e desenvolvem autodisciplina, paciência, capacidade de concentração e sensibilidade artística. O CSCRP vem, por intermédio do nosso semanário, dirigir “um agradecimento especial aos amigos Flávio e Sílvio, bem como a todos os que contribuíram para a alegria desta tarde. A todos um grande bemhaja!.”
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Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
CUCUJÃES>JORNADAS TÉCNICAS PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL MOBILIZAM POTENCIAIS PARCEIROS
S. MARTINHO DA GÂNDARA>CÂMARA FINANCIA CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS
Freguesia poderá aderir à ADRITEM
Algumas ruas beneficiadas
O presidente Simão Godinho salientou a importância da freguesia “ter a seu lado” a ADRITEM - Associação de Desenvolvimento Rural Integrado de Terras de Santa Maria.
A ADRITEM pode vir a englobar Cucujães na sua área de abrangência. Uma oportunidade importante para esta freguesia. Cucujães recebeu, no sábado, dia 17 de janeiro, as Jornadas Técnicas para o Desenvolvimento Local, numa iniciativa promovida pela Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM), em parceria com a autarquia. Os trabalhos decorreram nas instalações do Centro Cultural de Cucujães e permitiram dar a conhecer a ação deste organismo, que pretende, no contexto da ‘Estratégia de Desenvolvimento Local 2014-2020’, “delimitar um território com base urbana”, incluindo esta freguesia do nosso concelho. Cucujães pode vir, deste modo, a integrar a área do nosso município coberta por esta entidade, que já compreende as freguesias de Cesar, Fajões, Macieira de Sarnes, Nogueira do Cravo, Pindelo, Carregosa, Ossela, S. Martinho da Gândara, Macinhata da Seixa, Ul, Pinheiro da Bemposta, Palmaz, Travanca, S. Roque e Loureiro. “É, sem dúvida, uma maisvalia para a freguesia cucujanense ter a seu lado uma instituição tão reconhecida e com provas dadas, como é o caso da ADRITEM”, disse o presidente da Junta de de Cucujães, Simão Godinho,
Cucujães também recebeu uma Jornada Técnica para o Desenvolvimento Local, promovida pela ADRITEM.
de acordo com comunicado enviado à nossa redação. O autarca sublinhou, ainda, que a adesão à ADRITEM representa “uma oportunidade para todos, não só para o forte movimento associativo existente, como também para aqueles que pretendam lançar iniciativas empresariais, que podem ser objeto de candidaturas a fundos comunitários”. Pré-qualificação de parcerias Durante sessão, que contou com a participação de autarcas, responsáveis associativos e empresários, foi feito um primeiro diagnóstico à freguesia, relativamente às temáticas ‘Emprego e Capital humano’, ‘Setor solidário e Inclusão’, ‘Património e Recursos Naturais’ e ‘Economia e Competitividade’. “Quisemos ouvir os atores locais, dando sequência à
abertura do concurso à préqualificação de parcerias, tendo em vista a implementação do instrumento designado por DLBC (Desenvolvimento Local da Base Comunitária), para posterior submissão da Estratégia de Desenvolvimento Local 2014-2020”, adianta a subcoordenadora da ADRITEM, Cláudia Araújo, salientando “o grande interesse manifestado por todos os participantes”. As Jornadas Técnicas para o Desenvolvimento Local decorrem no contexto dos ‘Encontros para o Desenvolvimento Local’, promovidos por esta Associação de Desenvolvimento Rural Integrado. A iniciativa, que arrancou no início do ano passado, tem sido aberta a toda a comunidade e constitui a forma de expressão e envolvimento da mesma na definição da estratégia de desenvolvimento local 2014-2020.
De acordo com informação do Município, várias ruas da freguesia foram alvo de um processo de conservação e requalificação, tendo em vista a melhoria da rede viária existente. O investimento da Câmara Municipal foi de 8200 euros, ainda tendo em conta os dados da autarquia. A intervenção foi realizada em parceria com a Junta de Freguesia nas ruas da Massada, Padre Francisco José Nunes, Regedor António Dias Costa e de S. Martinho. “A melhoria da rede viária municipal é uma prioridade, mas não depende exclusivamente da autarquia. Dentro
da disponibilidade existente, procuraremos continuar a fazer intervenções de melhoria nas várias freguesias”, afirma Hermínio Loureiro, presidente da Câmara Municipal. Por seu turno, o vice-presidente Ricardo Tavares declara que “este investimento responde às pretensões das populações locais e dota de melhores condições rodoviárias os acessos onde decorreu a intervenção”. O investimento municipal na melhoria das estradas do Concelho está a decorrer em outras freguesias, nomeadamente em Ossela, Cucujães e Loureiro.
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Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Paula Rosa
REPORTAGEM
Paula Rosa
DR
Pormenores da visita às bem dimensionadas instalações da Multimoto. A inauguração contou com Castro Almeida, secretário de Estado do Desenvolvimento Regional.
>INVESTIMENTO DE 2.5 MILHÕES E DEDICAÇÃO EXCLUSIVAMENTE FAMILIAR TORNAMNA A ‘MELHOR ENTRE AS MELHORES’
Multimoto tem agora instalações ‘topo de gama’ As novas instalações da Multimoto – Motor Portugal S.A. são o exemplo do que o esforço, o empenho e o entusiasmo dos nossos empresários podem construir e conquistar. No caso falamos dos ‘irmãos Duarte’, que, há 25 anos, ‘rolam’ entre os primeiros do setor das duas rodas. ANGELA AMORIM
Da sua pequena oficina (“numa cave de habitação arrendada”) aberta há 25 anos atrás, até ao atual edifício na Rua Joaquim da Silva Landeau, Zona Industrial de Oliveira de
Azeméis/Santiago de Riba-Ul (junto ao Lidl), tendo passado por um outro imóvel nas Barrocas – já com nível bem superior -, o percurso dos ‘irmãos Duarte’, vindos de Castelo de Paiva, está escrito a ‘letras de ouro’ em Oliveira de Azeméis. Sem desfalecimentos e em período de recessão, José, Constantino, António e Adriano Duarte ergueram um ‘império’ no ‘reino’ das duas rodas, agora consolidado num investimento que rondou os 2.5 milhões de euros. A moderna estrutura empresarial apresenta 7.500 m2 de área total e engloba armazéns de veículos, de peças e acessórios, área administrativa, sala de reuniões, showrooms de veículos e equipamentos, departamento técnico, oficinas e área de formação técnica, entre outras valências, deixando no visitante a sensação de um verdadeiro ‘hipermercado’ setorial especia-
lizado à imagem das melhores ‘Irmãos Duarte Ld.ª -, viveramunidades internacionais. se momentos de festa e enorme emoção, mormente durante os Faturação de nove últimos segundos do discurso milhões em 2014 de Adriano Duarte quando se Com 45 colaboradores e uma dirigiu à família. Aí, o presidenfaturação que atingiu os nove te do conselho de administramilhões de euros o ano passado, ção não conseguiu disfarçar a a Multimoto continua a fazer comoção ao agradecer o apoio jus aos galardões conseguidos e a compreensão de sua mu(´Líder’ e ‘Excelência’), enquan- lher e filhos ao longo de todos to PME. Uma “grande peque- estes anos de grande dedicação na/média empresa”, utilizando à ‘causa Multimoto’. Um pormeas palavras do presidente da nor que não passou despercebiCâmara Municipal de Oliveira do às duas centenas e meia de de Azeméis, Hermínio Lourei- convidados, de que se destacaro, que, no passado dia 17 do ram muitas (outras) entidades corrente, fez parte da comitiva autárquicas, civis, militares e oficial, que integrou, ainda, o religiosas, bem como clientes, secretário de Estado do Desen- fornecedores e parceiros desta volvimento Regional, Manuel estrutura empresarial. Castro Almeida, aquando da À celebração destes dois inauguração das novas e funcio- acontecimentos num só dia nais infraestruturas do grupo. associaram-se, também, figuras Nesse dia, em que se assina- e nomes (re)conhecidos enlaram igualmente as ‘bodas de tre os aficionados do desporto prata’ da Multimoto S.A. - antes motorizado, como Tom Sykes,
campeão mundial de Superbike em 2013 com a Kawasaki e atual vice-campeão, e Hugo Basaúla (também piloto da Kawasaki) – campeão nacional de Supercross, nas classes Elite e SX1. E, como não podia deixar de ser numa ‘empresa portuguesa com certeza’, fez-se silêncio e ouviuse o fado pela voz de Maria do Sameiro, logo depois do almoço. Importa realçar que, atualmente, a Multimoto S.A. é distribuidora da Keeway no nosso país - a segunda marca mais vendida em Portugal pelo segundo ano consecutivo - e importadora exclusiva da Kawasaki. Já na comercialização de acessórios e equipamentos, é a empresa que mais cresceu nos últimos anos, com a representação de marcas de grande prestígio internacional, nomeadamente Alpinestars, Olhins, Renthal, Progrip, Shad, Pirelli, Metzeler, Mittas, Oxford e Scorpion.
DR
>ESTÁ “MAIS MADURO” E “RACIONAL”
Setor das duas rodas com “futuro promissor” em Portugal “Tudo começou em 1989, quando nos juntamos para concretizar um sonho. Criar e fazer crescer uma empresa familiar. O primeiro passo foi escolher o setor de atividade. Decidimo-nos pelo mercado dos motociclos, por duas razões fundamentais: Desde logo pelo facto de dois dos sócios (José e Constantino) já terem alguma experiência no setor, adquirida numa pequena oficina que anteriormente tiveram na nossa terra-natal, Castelo de Paiva. Por outro lado, o facto de constatarmos que Oliveira de Azeméis e a região envolvente careciam de oferta neste ramo”, adiantou
Adriano Duarte, presidente do conselho de administração da Multimoto. E continuou, ainda aludindo ao passado: “Começámos a nossa atividade, abrindo uma pequena oficina na cave de uma habitação arrendada, a poucos quilómetros daqui. No espaço exterior, construímos, pelas nossas próprias mãos, um pequeno ‘stand’ envidraçado, onde expúnhamos alguns veículos, que nos eram cedidos pelos concessionários da região”. Do passado ao presente, ficam para registo a construção das primeiras instalações próprias, “onde, estivemos sedeados até hoje”, e um crescimento
notável ao nível da representação, importação e distribuição de produtos e equipamentos estrangeiros no mercado nacional. De salientar o acordo de exclusividade para Portugal da marca Kawasaki, em 2013, quando a Multimoto já detinha uma posição de vanguarda no segmento das baixas cilindradas com a Keeway. No que diz respeito ao porvir, o administrador da Multimoto acredita que “o mercado das duas rodas tem um futuro promissor em Portugal”, não obstante a crise ou até por isso mesmo: “Cada vez mais as pessoas usam a moto, como meio de transporte alterna-
Um brinde ao futuro, após 25 anos de atividade conjunta dos irmãos Adriano, Constantino, José e António.
tivo ao automóvel”, até porque, “com menos dinheiro” e “os sucessivos aumentos dos combustíveis” são muitos os que substituíram o carro pela moto. A esta condicionante economicista associam-se, no entender do jovem empresário, problemas de tráfego, custos de parqueamento, consumo e
a manutenção do automóvel, assim como a permissão, desde 2008, da condução de motos até 125cc para os possuidores de carta de automóvel. “Temos hoje em Portugal um mercado de duas rodas mais maduro, mais racional e que, acredito, veio para ficar”, concluiu otimista.
REPORTAGEM >ADRIANO DUARTE
“Os clientes são a razão da nossa existência” No seu discurso, Adriano Duarte teve palavras especiais para os clientes, que “são a razão da nossa existência”. A estes pediu desculpas “pela fase conturbada que atravessámos nos últimos meses, provocada pela mudança de instalações, pela necessária reorganização de todos os nossos departamentos, devido à construção das novas instalações”. O empresário deixou, igualmente, uma mensagem para os seus colaboradores: “O vosso empenho, profissionalismo e dedicação têm sido cruciais para o nosso sucesso. Sem o vosso apoio nada disto seria possível”, rematou. Aquele que assume também as funções de diretorgeral da Multimoto não esqueceu, ainda, os fornecedores, sendo de realçar a presença de altos representantes de marcas como a Kawasaki e a Keeway. Logo no início, Adriano Duarte havia manifestado a sua satisfação pela vinda do secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Castro Almeida, e de Hermínio Loureiro, presidente do Município. A este último deixou o reconhecimento “por tudo o que tem feito no sentido de apoiar as empresas do nosso concelho. É notório o orgulho que sente e manifesta com os sucessos das empresas oliveirenses”. Se as primeiras referências de “carinho” e “orgulho” foram para os seus três irmãos que, com ele, fundaram os ‘Irmãos Duarte Ld.ª’ e depois a Multimoto - Motor Portugal S.A., a última mas não menos importante - foi para sua mulher e filhos, o que embargou a voz ao jovem empresário: “Permitam-me que deixe aqui uma palavra de grande carinho para a minha família, que está presente nesta cerimónia, em especial à minha mulher e aos meus filhos - eles são credores de muito tempo, que por vezes não lhes dedico, por estar demasiado ocupado com a vida profissional”.
Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
>25 MIL MILHÕES DE EUROS CANALIZADOS PARA O INVESTIMENTO PRIVADO, ANUNCIOU CASTRO ALMEIDA
Irmãos Duarte são exemplo a seguir no mundo empresarial “É muito estimulante verificar o crescimento que esta empresa está a ter. Ao longo da visita que fiz e da conversa que fui tendo com Adriano Duarte, foi visível que estes jovens empresários - que estão a meio dos seus percursos profissionais - são já líderes nacionais do seu setor”, reconheceu o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional aquando da inauguração das instalações da Multimoto – Motor Portugal S.A.. ANGELA AMORIM
A postura proativa dos ‘irmãos Duarte’ foi considerada um exemplo por Castro Almeida, pois, não obstante estarem no ‘topo’ da “montanha” não pensam apenas “gozar os rendimentos”. Efetivamente, prosseguiu o governamental, “não é esse o estado de espírito em questão; é visível que vão continuar a arriscar, a aprender, a crescer, a inovar e a melhorar o serviço que prestam”. Trata-se, afinal, de um estímulo “para quem anda com as preocupações com que tenho andado ultimamente”, confessou o representante do governo, que “tem a responsabilidade de ver qual é a melhor maneira do país utilizar os 25 mil milhões de euros [‘Portugal 2020’] que a União Europeia coloca à disposição de Portugal nos próximos anos para garantir o nosso desenvolvimento”. Nesta perspetiva, o secretário de Estado anunciou – tal como tem vindo a fazer nos últimos tempos - que esta verba será canalizada para o “investimento
DR
As instalações, também benzidas pelo Pe. Albino Fernandes, têm agora uma placa que perpetua a sua inauguração.
“Três palavras que podem caraterizar o momento (…): orgulho, confiança e esperança. Orgulho no passado, nos 25 anos dos jovens ‘Irmãos Duarte Lda’ até hoje... ao grupo Multimoto Portugal. Confiança no presente, pois os números que foram aqui evidenciados são inspiradores e falam por si (…). E esperança no futuro, porque o senhor Adriano Duarte e os seus irmãos mostram ambição e que estão preparados para os desafios”.
HERMÍNIO LOUREIRO, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS
privado”, que “gera riqueza”, no sentido de “estimular os empresários portugueses” e levá-los “a confiar no seu instinto empreendedor”, contrariamente ao que aconteceu com os outros quadros comunitários de apoio, que serviram para a “infraestruturação do país”. Já respondendo ao repto lançado por Carlos Silva (ver coluna à dir.ª), Castro Almeida assegurou que, desta vez, candidatar-se ao ‘Portugal 2020’ será mais fácil, graças à desburocratização dos processos que será implementada, e que este será um pacote de fundos comunitários que terá em
vista o tecido empresarial e as suas dificuldades. Multimoto “parceiro no crescimento” de Azeméis Pelo mesmo diapasão, alinhou Hermínio Loureiro, que enalteceu os responsáveis pela Multimoto e, neles, todos os empresários que “subiram a pulso”. “A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis olha para o tecido empresarial, para aqueles que investem, como parceiros no crescimento, no desenvolvimento económico, num aumento da nossa competitividade em termos concelhios”, adiantou o presidente. Daí que o Município “não hesitou um segundo no apoio à Multimoto para a requalificação destas instalações e encontrou, em conjunto, algumas soluções técnicas; hoje podemos dizer com orgulho que foi uma boa opção ter investido neste local. Apoiamos no licenciamento, bem como na isenção de algumas taxas (…), mas deixem-me dizer-vos que não fizemos mais que a nossa obrigação. E se dúvidas existissem, elas estão hoje completamente dissipadas”. Para o edil, este “é também novo paradigma autárquico” em Oliveira de Azeméis, que, na sua opinião “está devidamente preparada para os desafios do futuro”, assegurou Hermínio Loureiro numa alusão à “ansiedade” com que se esperam o ‘Portugal 2020’.
17 >CARLOS SILVA, PRESIDENTE DA UNIÃO DE FREGUESIAS DE AZEMÉIS, SANTIAGO, MACINHATA, MADAIL E UL UFOAZ
Multimoto é um caso de sucesso A Multimoto é, para o presidente da UFOAZ “uma referência e uma certeza no panorama nacional”, uma empresa “líder de mercado”, distinguida pelo seu “desempenho superior e pela sua gestão de excelência”. Uma empresa que soube, “percorrer um caminho bem delineado”, que lhe permite “ser reconhecida pela sua capacidade também internacionalmente, no seu segmento, e ter assim a representação de veículos motorizados, acessórios, equipamentos de grandes marcas, de marcas de topo mundial”. Trata-se de “mais um caso de grande sucesso”, considerou o autarca, com a particularidade de assentar “na génese familiar, construída ao longo de 25 anos, com grande esforço, com grande dedicação, com muito sacrifício; construída degrau a degrau em função das suas conquistas, mas também com determinação, com uma ambição avassaladora, mas saudável, com solidez e baseada na capacidade, na competência, e no rigor dos seus líderes”. Carlos Silva acentuou as “melhores condições” criadas com as novas instalações e a importância da “imagem que damos e passamos aos clientes, aos fornecedores” para o próprio crescimento de qualquer empresa. Uma situação que traz “também uma maior responsabilidade”: “Chegados a este ponto, a este patamar e a um grande investimento, é fundamental continuar com força, com motivação, com parcerias fortes, é necessário preparar o futuro com solidez”, defendeu. O autarca aproveitou para apelar à “vontade política” local e nacional, representadas por Hermínio Loureiro e Castro Almeida, respetivamente, para ajudarem as empresas, requalificando as zonas industriais e tornando-as mais atrativas, diminuindo os custos dos combustíveis, da energia, da eletricidade, e mesmo desburocratizando o acesso aos fundos comunitários do ‘Portugal 2020’.
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Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
opinião
>Consultório de Fundos Comunitários
>Memórias
‘Portugal 2020’: Projetos conjuntos de qualificação
A minha história com Ferreira de Castro
Em que consistem os concursos à qualificação das PME’s (Pequenas e Médias Empresas) que estão abertos?
ARSÉNIO LEITE*
Resposta Estão abertos dois concursos do ‘Portugal 2020’: projetos conjuntos de internacionalização e projetos conjuntos de qualificação. Em ambos os casos, são beneficiárias dos apoios as empresas PME’s de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, com sede nas NUTS II Norte, Centro e Alentejo e integradas em projetos conjuntos promovidos por entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, de natureza associativa e com competências específicas dirigidas às PME’s, tais como associações empresariais, câmaras de comércio e indústria, agências regionais de promoção turística, bem como outras entidades não empresariais do Sistema Nacional de I&I. É de realçar que as candidaturas não são promovidas/ submetidas pelas PME’s beneficiárias, mas pelas entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos referidas, que desenvolvam um programa estruturado de intervenção num conjunto composto por PME’s (plano de ação conjunto). No caso dos projetos conjuntos são elegíveis as seguintes tipologias de operações: a) Inovação organizacional e gestão - introdução de novos métodos de organização do trabalho, reforço das capacidades de gestão, estudos, melhorias de layout, ações de benchmarking, diagnóstico e planeamento; b) Economia digital e TIC – desenvolvimento de redes modernas de distribuição e colocação de produtos no mercado, adequação dos modelos de negócios na economia digital para concretização de processos desmaterializados com clientes e fornecedores, através da utilização das TIC; c) Criação de marcas e design – conceção e registo de marcas, novas coleções e melhoria das capacidades de design, excluindo as alterações periódicas, cíclicas e sazonais; d) Desenvolvimento e engenharia de produtos, serviços e processos – melhoria das capacidades de desenvolvimento de produtos, processos e serviços e reforço das capacidades laboratoriais, excluindo testes de qualidade, protótipos e provas de conceito; e) Proteção de invenções e criações – proteção de patentes, modelos de utilidade e desenhos ou modelos; f) Qualidade – certificação de sistemas de gestão da qualidade, certificação de produtos e serviços com obtenção de marcas, bem como implementação de sistemas de gestão pela qualidade total; g) Transferência de conhecimento - aquisição de serviços de consultoria, assistência técnica e formação profissional, nos domínios da transferência de conhecimentos e certificação de sistemas de gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (IDI) e atividades de benchmarking ao nível de boas práticas inter e intrasetoriais; h) Distribuição e logística – introdução de sistemas de informação aplicados a novos métodos de distribuição e logística; i) Eco-inovação – incorporação dos princípios da ecoeficiência e da economia circular, incluindo a certificações de sistemas, serviços e produtos na área do ambiente, obtenção do Rótulo Ecológico e sistema de ecogestão e auditoria (EMAS). Os investimentos realizados pelas PME’s participantes são apoiados em 50% (a fundo perdido), enquanto os investimentos suportados pelas entidades promotoras usufruem de uma taxa máxima de incentivo de 85%. De referir que os incentivos a receber não podem ultrapassar os três milhões de euros por projeto conjunto, nem os 50.000 euros por PME participante. As candidaturas encerram a 13 de fevereiro. *Economista sibec@sibec.pt
João de Melo*
(in JL de 07 a 20 de janeiro de 2015)
(Continuação da edição anterior) Lembro-me muito bem de como me aconteceu essa expulsão de Braga, no Fraião. Chegou o meu ex-diretor, um homem atlético, de grandes mãos, muito bem penteado, a popa lá no alto da testa com duas entradas laterais, os olhos negros, intensos. Deu uma volta connosco, para saber como estávamos, como nos íamos dando com os do Espirito Santo, e se havia algum problema de maior. Alguém aludiu à falta de liberdade, à vigilância doentia a que éramos sujeitos, num seminário tão diferente do nosso. Pareceu apreensivo com a missão que alí o trouxera. Depressa compreendemos que não se tratava de uma visita, como as que nos fazias mês após mês, a saber da nossa adaptação. O fim era outro. Vi-o daí a pouco, quando mandou os outros regressarem à sala de estudo e me disse a mim para ficar, pois precisava de falar-me em particular. Curvou-se para a frente, a fim de parecer mais pequeno, pregou os olhos no chão, deixou correr o silêncio necessário até ganhar coragem e anunciar que viera a mando do Provencial, o superior e herárquico, com ordem para que eu fizesse as malas em 20 minutos, não me despedisse de ninguém e viajasse com ele até Coimbra: aí tomaria um comboio para Lisboa, depois um barco para os Açores e para casa dos meus pais. Não ficaria nem mais um dia, nessas condição de elemento nefasto, que a todos contaminava com as ideias políticas, contra o regulamento e a disciplina do Fraião. Não só perdera a vocação, como me convertera num ateu e num sobversivo! Não cabem aqui as humilhações a que me fui submetido no convento de Queluz de Baixo, onde me acolheram até que um barco me levasse de vez para os Açores. Trabalhava de sol a sol na quinta, a enxadar, mondar, carregar a terra e pedras de um lado para o outro – pois já não pertencia à Ordem e tinha de ganhar o meu sustento com trabalho. À noite, o padre provincial, que mandara expulsar-me, ocupava-me a ordenar papéis, correspondência, as estantes caóticas da sua biblioteca, armários desarrumados – deixando-me exausto, apartado dos mesquinhos prazeres e reduzido ao silêncio conventual e a passos noturnos que soavam vindos do outro mundo. Arranjei maneira de escapulir-me do convento, indo ter com quem me ajudasse a ficar por Lisboa e a escapar ao barco que me levaria de volta ao campo e às vacas do meu pai. Arranjara um trabalho camarário, tornara-me autónomo e adeus vacas e ilhas. Logo que encontrei um poiso, telefonei a Ferreira de Castro. Exultou com a minha expulsão. Vimo-nos na pastelaria Veneza, onde sustentava uma tertúlia política e literária. Nela vim a conhecer Assis Esperança, Roberto Nobre, Alexandre Ferreira, Orlando Gonçalves, poetas, artistas, anarcas, conspiradores contra o Salazarísmo. Encontrei em F. de C. e no seu amigo Assis Esperança os pilares da minha relação com a literatura e o jornalismo, e uma
via de oposição à Ditadura. Queria conspirar, correr riscos, ser preso, tornar-me herói, um mártir do regime – e vingar os equivocos do passado, insubordinar-me contra a ordem, a censura à imprensa, a guerra colonial, a pobreza, a emigração, o colonialismo. O escritor habitava então uma suite do rés do chão do hotel Mira Parque. Os seus livros enchiam as montras das livrarias, os jornais falavam de traduções da candidatura ao Nobel (com Jorge Amado), tomada a sério por muitos e por ele nem por isso. Quando precisava de terminar um livro retirava-se para a Madeira, hospedando-se durante meses no hotel e regressando de lá com uma pasta preta carregada de mistérios literários. Como era surdo, julgavam-no desconfiado e manhoso como a raposa, apesar de humilde e fraterno. Abominava padres e freiras, não tanto pelo que eram, mas por sustentarem o modelo social e político do mundo. Para escrever ‘A Missão’, contou-me que fora encontrar-se com uma comunidade religiosa, para ficar a saber como é que os padres se tratavam entre si. Tinham medo pavoroso da morte, fim absoluto de tudo, matéria sobre matéria, lama sobre a terra. Na sua relação com os pares, eu estranhava o excesso dos elogios a todos, sem exceção. Louvava-os como se recuasse dentro de si, a esconder-se da fama e da vida que os livros lhe davam num país onde ninguém (exceto Namora) vivia dos direitos de autor. Linguas maldosas diziam que os exaltava só para que não dissessem mal dele – o que eu levava na conta de uma infâmia. Aduziam outros possuia um ego maior que a légua da Póvoa; que, escrevendo mal, fora projetado no exterior por bons tradutores, como Blaise Cendrars, em francês, língua a partir da qual se fizeram traduções para outras línguas. Recusei-me a crer nessas minudências. Já não era então o meu primeiro ídolo literário: conhecera Urbano Tavares Rodrigues, cujos livros devorei, na ânsia de novos horizontes, e depois vários outros, à medida que publicava contos nos jornais. Mas permanecia meu mestre e mentor. Apostava no meu talento e na minha sensibilidade. Esperou o meu primeiro livro até à morte. Dediquei-lho postumamente: uns tristes contos que depressa bani. Vi-o morrer e começarem a esquecê-lo, tão injustamente como agora. Chegara uma revolução, a do 25 de Abril. Descarnados, os seus livros colidiam em silêncio com a nova liberdade literária, proclamada aos gritos, por entre o clamor da festa democrática. Hoje com ontem, tardamos em refazer a justiça a um escritor que nos anuciou o Neorrealismo, que inventou com dignidade e valentia, do lado dos que hoje comem e vivem melhor, mas nunca foram visitá-lo na sua sepultura na serra de Sintra, onde repousa sozinho entre as árvores, sob um banco onde qualquer um de nós pode sentar-se e descansar. *Escritor
opinião
Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
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Visão de futuro Causa comum Momento de reflexão
Esta semana foi marcada pelo novo chumbo no parlamento do projeto de lei do PS que, apesar de colher o apoio de toda a ala esquerda, a maioria de direita não deixou passar: a coadoção por casais do mesmo género. Tendo sido levada a discussão ainda em 2013 naquela que se quer a maior casa da democracia do país, a proposta foi novamente levada a plenário agora, ainda que perante um quadro de maioria governativa semelhante, e o motivo é simples “(…) por uma questão de princípio. É normal insistir na igualdade”, como referiu a deputada socialista Isabel Moreira. Apesar da não imposição de disci plina de voto nesta matéria, a bancada do PSD votou maioritariamente contra e um dos argumentos que ouvi para justificar tal posição foi “o direito à adoção por casais do mesmo sexo não pode sobrepor-se ao direito da própria criança”. Depreendo assim que a maioria assume que a capacidade do Ser Humano de educar, de cuidar e de amar está intimamente associada à sua preferência sexual. A cobardia de assumir a verdadeira motivação homofóbica adjacente a tal posição, faz com que se aleguem coisas tão sem sentido como esta. Digo mais, esta mediocridade de pensamento leva-os a serem cúmplices conscientes de uma legislação que, em situação extrema de falta (por exemplo, por morte) do adotante, obriga a entrega da criança às instituições sociais, deixando em casa o pai ou a mãe com quem até então tinha vivido em família. Tanto quanto sei, a preferência sexual do adotante não é critério de exclusão em processos de adoção. Então, porquê insistir na desigualdade de negar ao companheiro a legalidade da realidade diária da coadoção? Porquê negar à criança que é adotada por um dos membros de um casal do mesmo sexo, a mesma proteção legal do direito de família que assiste a qualquer criança adotada por um casal heterossexual? Se uma qualquer mãe ou pai não hesitam em afirmar que o seu amor maior é pelos seus filhos, em que medida é que isso pode ser condicionado pelo género do companheiro com quem partilham a sua intimidade? Infelizmente, a igualdade de direi tos para todos é um valor que defendemos sem hesitação, mas pela qual nem todos conseguimos lutar além dos nossos mais profundos preconceitos. Uma boa semana. * membro do Secretariado Distrital do PS
Inês Lamego*
Ainda no contexto do programa ‘Aproximar Educação’ e no rescaldo da Assembleia Municipal (AM) temática para discussão do assunto supracitado, cujo tema tem marcado a agenda, importa colocar a questão sobre que futuro da escola e qual a escola do futuro que queremos construir? Aproximar a Educação, no entender do PSD de Oliveira de Azeméis, é uma oportunidade de descentralização de competências, que terá a virtualidade de dar às escolas a possibilidade darem início a um processo de autonomia, processo este tantas vezes reivindicado pelos agentes da educação, nomeadamente pelas força sindicais, e de que agora estão contra. Há, por isso, um contrassenso na tomada de posição das forças sindicais presos a convicções ideológicas. A Câmara Municipal OAZ tem vindo a demonstrar, já há vários anos, grande competência e capacidade de gestão no trabalho que desenvolve a nível do 1.º ciclo, e que tem merecido dos agentes da educação concelhia, as melhores considerações. Isto mesmo foi validado e confirmado por David Justino aquando da sua intervenção na AM; há vários anos que os oliveirenses assistem a uma gestão de equipamentos e de relações humanas entre o Município e as Escolas, que muito tem honrado, reciprocamente, os intervenientes na educação concelhia. Hoje, naturalmente, ninguém fala deste processo, porque não há razões para falar. Aproximar a Educação, descentralizar competências no ensino secundário, é uma grande oportunidade para melhorar a gestão escolar neste nível de ensino, como tem sido demonstrado ao nível do 1.º ciclo. Como foi dito, também na mesma AM, há escolas que têm funcionários de várias entidades. Uma gestão de proximidade será, com certeza, mais ágil na decisão, mais rápida na execução e mais justa nas opções e na relação com as pessoas. Por isso, na perspetiva do PSD de OAZ, a descentralização, não é uma aspiração do poder pelo poder, mas para ter poder para resolver as situações importantes. A escola do futuro e o futuro da escola será aquele que mais interessar à comunidade civil onde a comunidade escolar está inserida. A escola terá que ter um tronco comum de ensino/aprendizagem, mas também deve ser a expressão teórico-prática da comunidade: do comércio, da indústria, dos costumes e tradições, das crenças, do modelo social e das organizações sociais e associativas. Esta é a nossa visão e esta é a visão de uma descentralização para aproximar a educação das pessoas e das pessoas da educação. Porque o futuro da escola será aquilo que fizermos da escola do presente. * Membro do PSD Assembleia Municipal
Carlos Costa Gomes *
Estimados leitores infelizmente em qualquer altura da nossa vida existe a possibilidade de morrerem pessoas que se cruzaram nas vidas de todos nós, são perdas que nos marcam e nos fazem reviver os momentos que passamos com essas pessoas que agora nos deixam para trás. A semana passada isso aconteceu comigo terminan- Miguel do a semana com uma notícia triste, Portela* faleceu o meu amigo e companheiro de muitas ações pela verdadeira democracia cristã, Mário de Almeida Nunes, mais conhecido por nós pelo Mário de Travanca. Um homem cuja envergadura fazia jus ao tamanho do seu coração, um homem grande e um grande homem ao mesmo tempo. Inspirava respeito e confiança, com uma lealdade aos seus amigos impar para os dias que correm, tomáramos nós encontrar mais pessoas como ele por esse mundo fora. Fiquei mais pobre pois partiu um homem que muito respeito e que muito fez pelos ideais democratascristãos, onde a sua palavra valia mais que um documento e onde a sua opinião valeu muitas reflexões e bons exemplos. Numa altura em que tanto se fala em crise de valores na nossa sociedade perdemos, com a partida do Mário Nunes, uma referência nos bons valores da sociedade. Deus na sua infinita bondade saberá receber este nosso amigo e dar-lhe o eterno descanso que tanto porfiou por merecer. Nestas alturas olhamos para trás e percebemos que o nosso percurso na vida é a melhor herança que podemos deixar de nós próprios para todos aqueles que connosco partilharam estes breves instante que passamos nesta vida terrena. A memória jamais apagará as palavras amigas e de alento que nos deixou nos momentos em que mais precisámos, perdurará na nossa memória o homem grande e de palavras sonantes e que sempre apelava à razão e ao bom senso. Nestas alturas existe um sentimento de perda pois sentimos a falta de quem parte, contudo depende de nós manter presente os que partem seguindo o curso natural da vida. Seguir os seus bons exemplos, partilhar os seus bons ensinamentos e recordá-los com o respeito e deferência que tanto merecem será a melhor maneira de os manter connosco e de perpetuar a sua existência por muitos mais anos. Como importante ensinamento da morte será o facto de que quando morremos deixarmos para trás tudo o que possuímos e levarmos connosco tudo aquilo que somos, e no fundo será isso que causará maior impacto na memória de quem cá fica. Despeço-me com amizade * presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP
27 de janeiro de 2015
desporto
CICLISMO> APRESENTAÇÃO DOS SUB23 LIBERTY SEGUROS/ CARGLASS ENCHEU BIBLIOTECA
“Esta já é uma equipa de campeões” A Biblioteca Municipal Ferreira de Castro esteve lotada, na passada sexta-feira, para a apresentação da equipa de ciclismo Sub23 da Liberty Seguros/ Carglass, sob a chancela do Bike Clube de Portugal. A sessão foi apadrinhada por Rui Costa, campeão do mundo de ciclismo e até teve honras de Estado, com a presença do secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Emídio Guerreiro. Um projeto inovador que, nas palavras de Hermínio Loureiro, contou com “uma apresentação simples, num dia marcante para Oliveira de Azeméis”. Mas a apresentação até nem foi tão “simples” assim. Na verdade, conseguiu juntar três centenas de pessoas na Biblioteca Municipal, que efetivamente foi pequena para o evento. Nas cadeiras, sentaram-se grandes glórias do ciclismo nacional, nomeadamente Marco Chagas, Joaquim Andrade, Cândido Barbosa, Joaquim Leite, Rui Costa, André Cardoso, Jóni Brandão, Rafael Silva, Frederico Figueiredo, Luís Afonso, entre outros. Aurora Cunha, embaixadora da Liberty Seguros, foi outra presença acarinhada, assim como Joaquim Gomes, diretor da ‘Volta a Portugal’, a quem o presidente do Município quis deixar o ‘recado’: “Este ano não queremos passar ao lado da ‘Volta’, pelo que espero voltar a vê-lo em Oliveira de Azeméis, numa partida ou numa chegada”. Mas o dia era da novíssima equipa Sub23 e Hermínio Loureiro explicou que o apoio concedido pela autarquia a este projeto “irreverente, ousado e
O secretário de Estado felicitou a iniciativa, porque é um “excelente exemplo” para o país
>RUI COSTA APADRINHOU APRESENTAÇÃO
“Estão com as pessoas certas” O primeiro português da história em ciclismo, Rui Costa, apadrinhou a apresentação da equipa Sub23 Liberty Seguros/ Carglass. Em Oliveira de Azeméis encontrou como fã confesso Hermínio Loureiro, que admitiu tê-lo como “ídolo” antes de lamentar que o país não tenha “percebido bem a dimensão do título conquistado, nos Mundiais de Florença de 2013, pelo ciclista da Póvoa de Varzim”. Após endereçar os “parabéns aos responsáveis de um projeto diferenciador”, Rui Costa referiu-se a Manuel Correia como “um segundo pai”, a quem deve tudo o que aprendeu e o fez crescer na modalidade. Aos jovens corredores deixou alguns conselhos: “Trabalhem muito. Cabeça no sítio e muita ambição”. Desde logo, uma certeza: “Estão com as pessoas certas”. diferente” não é “casuístico”. É que ele “assenta que nem uma luva” à estratégia da Câmara que vê no desporto “o mais barato instrumento de saúde pública”. “Uma equipa de luxo” Sobre o ‘plantel’ orientado por Manuel Correia – cujo “empreendedorismo desportivo” não passou despercebido – e Luís Pinheiro, o autarca não
duvida que constituirá “um orgulho” para o concelho e para os seus mentores e patrocinadores, até porque, sublinhou, “esta já é uma equipa de campeões”. “Uma equipa de luxo, com atletas talentosos, com ambição e preparados para o trabalho”, acrescentou. É que no elenco de atletas da Liberty Seguros/ Carglass alinham os gémeos Oliveira, medalhados nos Mundiais
O salão da Biblioteca foi pequeno para tantas pessoas.
e Europeus de Pista, 2013 e 2014, com Ivo Oliveira a ser o atual campeão do mundo e campeão da europa, em Perseguição Individual. Rui Oliveira, David Ribeiro, Gaspar Gonçalves, Paulo Silva, Ivo Silva, Rafael Apolinário, Zulmiro Magalhães, André Crispim, Luís Gomes e César Martingil, vencedor da Taça Nacional de Circuitos, completam o conjunto português, que quer consolidar-se como uma verdadeira academia nacional de talentos, conforme assumira, instantes antes, o próprio ‘chefe’ Correia. Destacado por Hermínio Loureiro foi o papel da Escola de Ciclismo Bruno Neves (ECBN) – que tem desenvolvido “um importante trabalho na formação desportiva e na organização de provas no concelho” - no apoio dado à equipa do Bike Clube de Portugal. “A ECBN explicou-nos a importância de acolher a equipa, um escalão diferente que se enquadra nas perspetivas de crescimento dos seus próprios atletas”. Já antes Cristina Neves, mentora daquela coletividade, dirigira-se à plateia com algumas palavras de circunstância, salientando que “o ciclismo cria homens vencedores”. Aliás, enquadrada na apresentação dos Sub23 da Liberty Seguros/ Carglass desfilaram também ante o público os ciclistas da ECBN: Afonso Costa, Cristiana Oliveira, Diogo Leite, Fábio Almeida, Filipe Silva, Jorge Sá, João Machado, Leonardo Rocha, Miguel Ângelo, Ricardo Silva, Rúben Correia e Tiago Oliveira têm como diretores André Costa, António Bastos, Armando Figueiredo, Augusto Silva e Paulo Silva.
Manuel Correia: “O meu dia mais feliz no ciclismo” A viver “o dia mais feliz na minha vida do ciclismo” estava Manuel Correia, para quem “a chave para o sucesso é o trabalho, a persistência e a humildade”. Frisando o envolvimento de Luís Pinheiro na criação da equipa, quis deixar claro que “este é um projeto a dois, com a colaboração de todos”. “Sem Luís Pinheiro, sem os corredores, sem os patrocinadores não seria possível e tudo iremos fazer para dar alegrias, para crescer sempre, de uma forma sustentada”, garantiu. Do lado dos patrocinadores, Jorge Cardoso, diretor-geral da Carglass Portugal, assumiu que patrocínio à equipa é concedido “de forma convicta” e mostrouse, desde logo, satisfeito com o prólogo mostrado por aquela apresentação pública: “A força que se sente na sala irá certamente prolongar-se pelas estradas e em pista”. Também Rodrigo Esteves, diretor de marketing da Liberty, deu ênfase à ‘sala’ que emoldurou a sessão: “A resposta de tantas referências do desporto nesta sala dizem tudo” vincou, como que comprovando a ideia imediata da empresa quando tomaram conhecimento do projeto: “Percebemos logo que estávamos perante algo de inovador”. Enquanto Delmino Pereira – presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo – destacava “o entusiasmo” que o projeto estava a suscitar em Oliveira de Azeméis, o secretário de Estado do Desporto considerava que “este é um excelente exemplo para o país”, pois “mostra que vale a pena acreditar” e que “quando uma ideia é boa e bem trabalhada, as coisas acontecem”. Dando os parabéns à Liberty Seguros, à Carglass e a todos os patrocinadores “pela vontade de ajudar a transformar a sociedade”, Emídio Guerreiro fez votos para que “esta verdadeira academia de talentos consiga elevar o nome Portugal, nas provas que fará junto das comunidades portuguesas”.
DESPORTO
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Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
BASQUETEBOL> LIGA PORTUGUESA
CAB redime-se da primeira volta OLIVEIRENSE, 69 CAB MADEIRA, 78
Alfredo Pinho
Oliveirense: Augusto Sobrinho (14), Dusan Sisic (9), Renato Azevedo (4), Helder Carvalho (7), e Kenyon Neail (12) – jogaram ainda – David Gomes (5), Carlos Resende (2), João Abreu (16). - Treinador: Rui Alves CAB Madeira: Jordan Aaron (8), José Correia (20), Stefan Djukic (2), Jovonni Shuler (12) e Tommie Eddie (28). Jogaram ainda: Jorge Coelho (8), e Frederico Tavares. Treinador: João Paulo Silva. Jogo no Pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis. Árbitros: Pedro Coelho, Sónia Teixeira e Hugo Antunes. Por períodos: 15-17; 17-23; 24-22; 13-16.
As atenções da Oliveirense vão estar concentradas na Taça Hugo Santos.
andar sempre a correr atrás do prejuízo. Nunca desistiu, é cerADELINO RAMOS to, mas o conjunto insular, com uma boa dinâmica ofensiva e Apesar da atitude revelada, a uma defesa asfixiante, veio venUDO não conseguiu contrariar cer com toda a justiça a Oliveira os insulares, que vieram a Oli- de Azeméis, resultado que cerveira de Azeméis retificar, mere- tamente não estaria nas contas cidamente, o desaire sofrido na da União. primeira volta, no arquipélago Com José Correia e Tommie da Madeira. Eddie a assumirem o protagoA Oliveirense não entrou nismo na construção das ações bem na partida e depois teve de ofensivas e defensivas, a ganha-
rem espaço e vantagem nos ressaltos nas áreas próximas do cesto, o controlo do jogo pertenceu totalmente aos forasteiros. Quanto à Oliveirense, digase que não conseguiu adaptarse à agressividade defensiva do CAB e, além disso, ressentiu-se muito da tarde menos inspirada de Augusto Sobrinho e de Kenyon Neail. Os jogadores que têm sido duas das figuras principais da equipa não reve-
laram a segurança habitual nem na construção do jogo ofensivo nem no acerto na hora de lançar ao cesto de longa distância. Mas neste capítulo todos os seus colegas também estiveram (demasiado) discretos, com excepção de João Abreu, sem dúvida o mais inconformado. Sem surpresa, portanto, o CAB Madeira esteve sempre na frente e até dispôs de 14 pontos no decorrer do terceiro período (37-51), com uma arbitragem nem sempre bem conduzida. Para Rui Alves, técnico da Oliveirense, “não estivemos nos melhores dias em termos do acerto dos nossos lançamentos, pelo que perdemos bem”. O treinador destaca o mérito da equipa adversária, “que nos tirou das posições que eram mais confortáveis para lançarmos, e que teve uma boa percentagem de lançamentos, o que não tem sido muito habitual nesta equipa”.
FUTEBOL> SEGUNDA LIGA
>TAÇA HUGO DOS SANTOS
Benfica vs. Oliveirense defrontam-se na ‘Final 4’ O Campeonato da Liga sofre agora um interregno de uma semana e todas as atenções vão centrar-se na Taça Hugo dos Santos. Assim, a Oliveirense desloca-se, no próximo fim de semana, a Oliveira do Hospital, onde vai participar na ‘Final 4’ daquele troféu, que vai ter lugar nos dias 31 de janeiro e 01 de fevereiro. Face à quarta posição conquistada, a Oliveirense vai defrontar o Benfica, líder da Liga, tricampeão nacional e detentor das duas últimas Taças Hugo dos Santos. A outra meia-final colocará frente a frente o Vitória de Guimarães e o Barcelos. Alfredo Pinho
Primeiro lugar recuperado OLIVEIRENSE, 1 FC PORTO B, 0 Oliveirense: João Pinho; Carela, Sérgio, Ângelo, Bruno Simão, Godinho, Zé Pedro, Rui Lima (Renan, 87), Carlitos, Pedro Moreira (Mário Mendonça, 73) e Ivan Santos (Rafa, 64). - Treinador: Artur Marques. FC Porto B: Gudiño; David Bruno (Roniel, 62), José António, Tomás Podstawsky, Rafa, Leandro Silva, Pavlovsky (Graça, 50), Pité (Rui Pedro, 81), Víctor Garcia, Frederic Maciel e André Silva. - Treinador: Luís Castro. Jogo no Estádio Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis. Árbitro: Luís Godinho (Évora) Cartões amarelos: Pedro Moreira (42), Carela (55), Rafa (66), Graça (68) e José António (74). Marcador: 1-0, Rui Lima (57’).
Com a escorregadela do Freamunde ante o Atlético CP, a equipa de Artur Marques está, outra vez, em primeiro na tabela classificativa da II Liga. A Oliveirense recuperou a primeira posição na tabela, após receber e vencer, no passado sábado, o FC Porto B, por 1-0, embora em igualdade pontual com o Tondela, que no domingo visitou e venceu (1-2) o Braga B. A subida ao primeiro lugar do pódio contou com a ajuda do Freamunde, que, nesta 24.ª jornada, foi surpreendido na
deslocação ao reduto do Atlético CP, 19.º classificado, não tendo conseguido mais do que um empate a uma bola. Ante a equipa B dos Dragões, no sábado de manhã, a turma de Artur Marques produziu um jogo muito equilibrado e reflexo disso foi a escassez de oportunidades de golo. Apenas por duas vezes (uma para cada lado) quase se gritou golo no Carlos Osório e a primeira era para os adeptos locais com Rui Lima, à meia hora de jogo, a deixar um primeiro aviso, com um potente remate que
Gudiño defendeu para canto. Depois, aos 39’, era a vez de João Pinho negar o golo a André Silva, que cabeceara dentro da pequena área. No reatamento para a segunda parte a toada do encontro manteve-se. Apesar do equilíbrio, a União foi mais eficaz, e Rui Lima, assistido por Godinho, rematou de primeira e fez estremecer as redes dos dragões. O FC Porto B ainda teve, por várias vezes, a possibilidade de empatar, mas a ineficácia na hora de finalizar deu os três pon-
I DISTRITAL> BUSTELO NÃO APROVEITOU DESLIZE DO LÍDER
Domínio na segunda parte não chegou para vencer
Neste arranque da segunda volta do Campeonato, o Bustelo não conseguiu levar de vencida o seu opositor, pese embora ter sido superior ao longo de quase toda a partida. Os visitantes entraram muito bem no encontro e, logo na primeira jogada do desafio, poderiam ter inaugurado o marcador, mas Quirino não foi capaz de transformar uma excelente jogada de ataque em golo. Pouco depois nova oportunidade, mas o remate de Tiago Filipe, na sequência de um lance de bola parada, também não
levou o melhor seguimento. Durante os primeiros quinze minutos, a equipa bustelense dominou por completo o seu adversário e poderia ter-se colocado em vantagem por mais que uma vez, mas foram os locais a inaugurar o marcador, na primeira vez que chegaram à baliza de Penetra. Num lance que parecia inofensivo - com o árbitro do encontro a assinalar pontapé de baliza -, de repente deu-se um volte-face e o assistente indicou pontapé de canto, ao que o Cláudio Pereira acedeu, e a equipa local, apanhando os
defensores visitantes, desatentos e desorganizados, executaram rápido e colocaram-se em vantagem, de nada adiantando os protestos bustelenses. Na segunda parte, a equipa local entrou novamente muito forte e, logo no primeiro minuto, foi a vez do poste devolver o remate de uma atacante forasteiro. Logo de seguida, a equipa local ficou reduzida a dez unidades e o domínio visitante acentuou-se ainda mais. Por isso, as oportunidades de golo iam-se sucedendo, sem que no entanto a bola entrasse na bali-
za contrária, ora por desacerto visitante ou por mera infelicidade, mas também sobretudo devido à excelente exibição do guardião local que foi adiando o que parecia inevitável. O golo acabou por acontecer já perto do fim com Tiago Filipe finalmente a empatar o encontro num desvio ao segundo poste na sequência de mais uma bela jogada de ataque. Este golo apenas pecou por tardio e, mesmo tendo tido algumas ocasiões, depois do golo, já restava pouco tempo para a reviravolta, que não veio a acontecer, e o Bustelo acabou
A Oliveirense está outro vez no topo do pódio
tos em disputa à UDO, que não só segurou o resultado como lutou para ampliar o marcador. Na próxima jornada, visita ao Vitória de Guimarães B.
CALVÃO, 1 S. C. BUSTELO, 1 Calvão: Telmo, Pito (Igor, 90’), Rui, Marco, Miguel (André, 88’), Luigi, Dani, Daniel, Dias, Renato e Mino (Brian, 68’). S.C.Bustelo: Penetra; Paivinha, João Couto (Nuno, 78’), Tiago Filipe, Zé Pedro (Paulo Jorge, 71’); Dani, Alonso (Beletti, 61’), Soares, Azevedo; Quirino e Ayrton. Jogo no Campo Padre Batista. Árbitro: Cláudio Pereira (Aveiro) Cartões amarelos: Dias (40’ e 47’), Zé Pedro (59’), João Couto (65’), Rui (89’), Renato (90’+1) e Telmo (90’+5). Cartão vermelho: Dias (47’a.a.) Marcadores: Mino (22’) e Tiago Filipe (85’)
por desperdiçar uma excelente oportunidade de saltar para a liderança. Na próxima jornada o Bustelo recebe o lanterna vermelha, a Ovarense.
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DESPORTO
Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
FUTEBOL> I DISTRITAL
Classificações PRIMEIRA LIGA
Resultados – 18.ª Jornada V. Guimarães 2 2 Gil Vicente Moreirense 2 3 Nacional Sporting 1 0 Académica V. Setúbal 4 1 Rio Ave Belenenses 0 0 Penafiel Estoril Praia 1 0 Arouca Marítimo 1 0 FC Porto Boavista 1 0 SC Braga Benfica P. Ferreira Classificação J V E D F - C P Benfica 17 15 1 1 41 - 7 46 FC Porto 18 12 4 2 42 - 10 40 Sporting 18 11 6 1 35 - 14 39 V. Guimarães 18 10 5 3 32 - 15 35 SC Braga 18 9 4 5 29 - 13 31 Belenenses 18 7 6 5 17 - 18 27 Marítimo 18 8 2 8 25 - 21 26 Estoril Praia 18 6 7 5 22 - 26 25 Rio Ave 18 6 6 6 24 - 24 24 Moreirense 18 6 6 6 17 - 18 24 P. Ferreira 17 6 5 6 23 - 24 23 Boavista 18 6 1 11 15 - 31 19 Nacional 18 5 3 10 16 - 28 18 V. Setúbal 18 5 2 11 15 - 31 17 Arouca 18 4 3 11 10 - 26 15 Académica 18 1 9 8 11 - 26 12 Penafiel 18 3 3 12 13 - 35 12 Gil Vicente 18 1 7 10 13 - 33 10 Próxima Jornada | 01/02 SC Braga - Moreirense (30/01) Benfica - Boavista (31/01) Nacional - Belenenses (31/01) Penafiel - Guimarães (31/01) Académica - Marítimo Rio Ave - Estoril Praia Gil Vicente - V. Setúbal Arouca - Sporting FC Porto - P. Ferreira
SEGUNDA LIGA
Resultados – 24.ª Jornada Oliveirense 1 0 FC Porto B Marítimo B 0 2 Desp. Aves Trofense 0 2 Benfica B Sporting B 5 3 Farense Sp. Covilhã 4 0 Portimonense U. Madeira 0 0 Beira-Mar Ac. Viseu 1 1 Chaves Atlético CP 1 1 Freamunde SC Braga B 1 2 Tondela Feirense 1 2 V. Guimarães B Leixões 2 1 Olhanense Oriental 1 0 Santa Clara Classificação J V E D F - C P Oliveirense 24 12 7 5 31 - 24 43 Tondela 24 11 10 3 33 - 25 43 Freamunde 24 11 9 4 28 - 13 42 Benfica B 24 11 8 5 46 - 32 41 Chaves 24 9 11 4 31 - 25 38 Portimonense 24 10 8 6 31 - 28 38 FC Porto B 24 10 5 9 39 - 28 35 Sp. Covilhã 23 10 5 8 34 - 23 35 U. Madeira 24 9 8 7 28 - 22 35 Feirense 24 10 5 9 34 - 32 35 V. Guimarães B 24 10 4 10 44 - 38 34 Sporting B 24 9 6 9 30 - 29 33 Oriental 24 8 8 8 25 - 26 32 Leixões 24 9 4 11 26 - 34 31 Ac. Viseu 24 7 9 8 29 - 30 30 Farense 24 7 9 8 24 - 27 30 SC Braga B 24 7 8 9 31 - 34 29 Beira-Mar 24 7 8 9 25 - 29 29 Atlético CP 24 6 9 9 37 - 35 27 Olhanense 24 7 6 11 29 - 38 27 Desp. Aves 24 6 9 9 25 - 34 27 Santa Clara 23 4 9 10 19 - 28 21 Marítimo B 24 6 3 15 22 - 46 21 Trofense 24 4 5 15 19 - 42 17 Próxima Jornada | 01/02 Desp. Aves - SC Braga B (31/01) Olhanense - Feirense V. Guimarães B - Oliveirense Chaves - Atletico CP FC Porto B - Sp. Covilhã Portimonense - Marítimo B Farense - U. Madeira Freamunde - Ac. Viseu Tondela - Trofense Santa Clara - Sporting B Benfica B - Leixões Beira-Mar - Oriental
Pratique Desporto Desporto é Saúde
Cucujães vence dérbi
CD AVEIRO - I DIVISÃO
Resultados – 18.ª Jornada Canedo 0 1 Sp. Paivense Milheiroense 1 0 Fiães SC Soutense 1 1 Alba Mealhada 0 2 Mourisquense At. Cucujães 3 0 Carregosense Calvão 1 1 Bustelo Ovarense 0 5 U. Lamas Oliv. Bairro 1 1 Avanca Águeda 0 0 Esmoriz Classificação J V E D F - C Dif Águeda 18 10 7 1 33 - 10 34 Bustelo 18 10 5 3 32 - 16 32 U. Lamas 18 10 4 4 27 - 15 21 Alba 18 9 5 4 31 - 17 17 Esmoriz 18 9 3 6 23 - 18 16 At. Cucujães 18 8 4 6 29 - 26 -1 Fiães 18 7 6 5 25 - 21 4 SC Milheiroense 18 7 5 6 17 - 16 -4 Avanca 18 5 10 3 23 - 18 0 Mealhada 18 7 4 7 23 - 25 -1 Carregosense 18 6 4 8 26 - 23 -1 Mourisquense 18 6 3 9 15 - 22 -16 Calvão 18 6 2 10 21 - 28 -12 Oliv. Bairro 18 4 7 7 22 - 23 -16 Sp. Paivense 18 4 6 8 18 - 24 -16 Soutense 18 4 6 8 21 - 34 -15 Canedo 18 3 5 10 12 - 29 -22 Ovarense 18 3 2 13 14 - 47 -20 Próxima Jornada – 01/02 Avanca - Águeda U. Lamas - Oliv. Bairro Esmoriz - Canedo Sp. Paivense - Milheiroense Fiães SC - Soutense Alba - Mealhada Mourisquense - At. Cucujães Carregosense - Calvão Bustelo - Ovarense
AT. CUCUJÃES, 3 JD CARREGOSENSE, 0 P 37 35 34 32 30 28 27 26 25 25 22 21 20 19 18 18 14 11
At. Cucujães: Marcelo; Pedrinho
Dif (Paivinha, 10’), Litos, Dani, João Lamas
23(Casalinho, 68’), Márcio, Muge, Júlio Coro16nel, Sales, Álvaro e Bruno Resende (Brinca, 1277’). - Treinador: Hugo Gonçalves. 14 5 3JD Carregosense: Carvalho; Leandro, 4Rosas, Vitinha (Martins, 45’), Barbosa, 1António, Bruno, Maia, Tintim, Flecha ( 5Deco, 45’) e Miguel (Tony, 61’). - Luís -2Miguel. 3 -7Jogo no Parque de Jogos de Cucujães -7Árbitros: Ricardo Silva, auxiliado por -1Rodrigo Roque e Fábio Tarrafo. -6Cartões amarelos: Júlio Coronel (27’), -13Sales (28’), Márcio (28’), Leandro (63’), -17Álvaro (66’), João Lamas (68’), Bruno -33Resende (77’). Marcadores: Bruno Resende (1’), Álvaro (14’) e Júlio Coronel (84’).
O Cucujães venceu o dérbi contra o Carregosense
II DIV. AVEIRO (Série A)
Resultados – 17.ª Jornada Caldas S. Jorge 1 2 Rio Meão Alvarenga 0 2 R. Nogueirense Arrifanense 8 0 Romariz CCR São Martinho 0 3 P. Brandão Sanguêdo 2 1 Mosteirô FC Mansores 3 0 ACRD Mosteirô Lobão 0 3 Argoncilhe Classificação J V E D F - C P P. Brandão 16 11 3 2 43 - 20 36 Mansores 16 11 2 3 39 - 11 35 Arrifanense 16 9 5 2 35 - 12 32 Mosteirô FC 16 10 2 4 23 - 14 32 Argoncilhe 15 9 2 4 27 - 19 29 DifSanguêdo 16 8 5 3 26 - 19 29 7 Alvarenga 16 8 3 5 38 - 27 27 8 Macieirense 15 7 4 4 29 - 19 25 15 R. Nogueirense 16 7 1 8 29 - 24 22 14 Rio Meão 16 5 4 7 17 - 25 19 6 Mosteirô 16 4 3 9 12 - 21 15 ACRD 3 Lobão 16 3 4 9 13 - 26 13
11 CCR São Martinho 16 3 3 10 8 - 26 12 11 Caldas S. Jorge 15 2 1 12 12 - 34 7 6 Romariz 15 0 0 15 4 - 58 0 2 Próxima Jornada – 01/02 6 1 R. Nogueirense - Macieirense Romariz - Alvarenga -1 -8 ACRD Mosteirô - Sanguêdo -1 Mosteirô FC - CCR S. Martinho -3 P. Brandão - Caldas S Jorge -3 Rio Meão - Arrifanense -4 Argoncilhe - Mansores 2 -9 -9 II DIV. AVEIRO (Série B) -9 Resultados – 17.ª Jornada -24 Alba B 2 1 Pinheirense -23 Rocas do Vouga 0 0 Mac. Cambra CD Furadouro 1 0 Vista Alegre Macinhatense 4 0 AV Pereira S. Roque 4 0 Vbeira-Vouga Valecambrense 3 0 Santiais AD Valonguense 4 0 Palmaz Classificação J V E D F - C AD Valonguense 15 13 1 1 42 - 8 CD Furadouro 15 13 0 2 49 - 17 São Roque 16 12 2 2 46 - 14 Valecambrense 16 11 1 4 29 - 16 Macinhatense 16 11 0 5 46 - 29 Vista Alegre 16 10 1 5 36 - 12 Beira-Vouga 16 9 1 6 28 - 19 Alba B 16 7 2 7 21 - 27 Pinheirense 16 6 2 8 24 - 23 SV Pereira 16 6 0 10 21 - 26 Macieira Cambra 16 5 2 9 14 - 30 Rocas do Vouga 16 1 4 11 11 - 32 Santiais 16 1 3 12 17 - 48 Palmaz 15 2 0 13 8 - 59 Requeixo 15 0 3 12 14 - 46 Próxima Jornada – 01/02 Santiais - S. Roque (31/01) Palmaz - Valecambrense SV Pereira - CD Furadouro Pinheirense - Rocas Vouga Macieira Cambra - Requeixo Vista Alegre - Alba B Beira-Vouga - Macinhatense
Foto: Hugo Teixeira
A jogar em casa frente à equipa do Carregosense, o Cucujães procurava vencer para se manter na primeira metade da tabela.
Continuou bem o Cucujães que, aos 14’, chegou ao 2-0, com Sales a trabalhar na esquerda e a cruzar para Álvaro que, de cabeça, atira para o fundo das redes. Aos poucos, o Carregosense tentou reagir e Tintim, aos 25’, obriga Marcelo a grande defeDif E não poderia ter começa- sa. Depois os anfitriões doram 23 do da melhor maneira: Logo controlando o adversário e jo28 23 no primeiro minuto, chegou garam com segurança. 9 ao Na segunda parte o jogo 8 golo, com Bruno Resende a 7 marcar numa jogada de inisis- continuou numa toada morna, 11 tência na área de Carvalho. com os locais a conseguirem 10 5 -8 -9 -13
II DISTRITAL> SÉRIE A
Os orçamentos não ganham jogos -18
-22 -54
ALVARENGA, 0 R. NOGUEIRENSE, 2 Alvarenga: João Paulo; Vitinha (Rui Pedro), Testinha, Diogo, Davide (Zé Luís), Xavi, Fábio, Agostinho, Stephane, Pirata e Mota (Traquina). Real Nogueirense: Kiki; Gustavo, Dolores (Rego), Miguel, Xavi, Filipe, Vidal, Brunito, Pina (Tavares), Torres e Sá (Saga).
P 40 39 38 34 33 31 28 23 20 18 17 7 6
6 3
gerir o desafio. Só aos 80’ os visitantes criaram perigo, mas Marcelo, por duas vezes, evitou que Tony reduzisse. Aos 84 minutos, acontece o 3-0 numa grande jogada coletiva, com Casalinho a descobrir Muge na área, este a isolar Júlio Coronel que, na cara de Carvalho, pica a bola por cima do mesmo e faz um golo de belo efeito. No final, vitória justa do Cucujães, que fez uma exibição segura neste dérbi concelhio.
Dif
34Jogo no Campo Reinaldo Noronha 32Marcadores: Saga (61’) e Torres (73’). 32 13 17 Em Alvarenga, um dos prin24 cipais candidatos à subida de9 frontou um Nogueirense que -6 trazia, das últimas três jornadas, 1 -5 vitórias e um empate. duas -16 -21 Começaram melhor os co-31 mandados de Pedro Silva e, aos
-51 8´, após excelente jogada, Xavi -32
cruza, milimetricamente, para Sá, mas este, com tudo para fazer golo, atirou ao lado. O Alvarenga respondeu e Pirata, após um canto, chegou a introduzir a bola na baliza de Kiki, mas o golo foi prontamen-
te anulado por carga de Pirata ao guarda-redes. O Nogueirense voltou a criar perigo e, numa insistência, Pina vê o golo negado por um defesa perto da linha de golo. Até ao fim da primeira metade, o Alvarenga mostrou-se sempre mais perigoso devido sobretudo à velocidade de Stephane e à presença física de Pirata na área. Só que a defensiva dos visitantes não abanou. Na segunda metade, quando se esperava uma entrada forte dos da casa, o Nogueirense conseguiu precisamente o contrário e por duas vezes Torres esteve perto do golo: primeiro cabeceou ao lado, e depois cabeceou para golo, mas João Paulo fez excelente defesa. Controlando o jogo, os forasteiros chegaram, sem surpresa ao golo. Saga, que havia entrado minutos antes, recebe dentro da área e depois de passar por um adversário remata para o golo. Em vantagem, a turma visi-
tante passou a jogar de forma desinibida, não cedendo espaços na sua defesa, enquanto o Alvarenga continuava sem criar perigo. Aos 73´, na transformação de um livre direto, Torres sentenciava o jogo com um excelente golo a 25 metros da baliza. Até ao fim, nota, ainda, para a expulsão do capitão do alvarengo por agressão a Vidal. Só nos últimos dez minutos, os da casa tiveram ocasiões para reduzir, mas a defensiva Nogueirense e o guarda redes Kiki, muito seguro, impediram o golo de honra Excelente vitória do Real Nogueirense sobre o todo poderoso Alvarenga, recheado de jogadores habituados a outras lides que não a II Divisão Distrital, pagos a peso de ouro. Fica provado que os orçamentos não ganham jogos. Na próxima jornada, o campo das Minas do Pintor é palco do dérbi Nogueirense vs. Macieirense.
DESPORTO
Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
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II DISTRITAL> VALONGUENSE, 1 PALMAZ, 0
Desfecho previsível Em Valongo do Vouga, o Palmaz defrontou o líder da tabela classificativa. Equipas com diferentes valias, com objetivos distintos. Consequentemente, antevia-se um jogo extremamente complicado para os amarelos e azuis de Palmaz.
O jogo antevia-se complicado para o Palmaz.
tiu que surgissem dois jogadores sozinhos contra o guardaredes Pedro. A partir daqui o A melhor entrada da equipa jogo desenrolou-se com maior da casa no jogo materializou- ascendente da equipa do Vase no primeiro golo, logo aos longuense, ainda que sem te10 minutos de jogo, após um rem sido criadas grandes situerro defensivo da equipa vi- ações de perigo. Não obstante, sitante, em que uma perda de na cobrança dum livre lateral, bola em zona ‘proibida’ permi- os da casa ampliaram a vantaRENATO BASTOS
gem no marcador, após cabeçada ao segundo poste, tendo os jogadores do Palmaz reclamado falta sobre o guarda-redes. Até ao intervalo há ainda a destacar duas bolas no ferro, uma em cada baliza, e ambas na sequência da cobrança de livres diretos. O intervalo ficou marcado
por uma escaramuça entre alguns jogadores no túnel de acesso aos balneários, cujos contornos não são claros, tendo sido, no entanto, verificável que Pileca, capitão do Palmaz, ficou a sangrar abundantemente do nariz, por suposta agressão dum jogador do Valonguense. Apesar desta situa-
II DISTRITAL> SÉRIE B
G.D.S.ROQUE, 4 G.D.BEIRA VOUGA, 0
Vitória justa Calvário bem composto para o regresso do campeonato a S. Roque, com uma vitória justa da equipa canarinha, que – dinâmica e objetiva – entrou bem na partida. Aos 20 minutos, o S. Roque colocou-se em vantagem: canto na direita e Talheiro desviou um primeiro cabeceamento na área.
Continuavam os da casa a procurar mais e, à meia hora de jogo, Dani, de livre direto, aumentou a vantagem dos pupilos de Aurélio Fonseca. Antes do intervalo nota para um remate à meia volta de Dani em que a bola, caprichosamente, bateu no travessão da baliza forasteira. Estava bem o S. Roque que,
ção, a segunda parte decorreu sem problemas de maior, com os jogadores a baterem-se com valentia, mas dentro da legalidade do jogo. A cinco minutos do fim, e em mais uma bola parada, o Valonguense fez o 3-0, num lance em que a bola foi à barra, bateu no chão e ressaltou para dentro da pequena área, tendo o árbitro auxiliar prontamente indicado o golo, apesar dos protestos dos jogadores do Palmaz. Numa altura em que o jogo estava feito, no último minuto dos descontos, o Valonguense fez o 4-0 num veloz contra-ataque conduzido pela direita, fixando desta forma o resultado final. Na próxima jornada o futebol regressa a Palmaz, após mais de um mês de interregno, com a receção ao Valecambrense, outro dos candidatos à subida, num jogo onde é expetável uma boa afluência de público!
na segunda metade do jogo, resguardou-se mais no seu meio campo. Contudo, esta equipa do Beira Vouga nunca mostrou argumentos para criar problemas à defensiva sanroquense, que, na parte final, dilatava a vantagem: primeiro Joel, aos 87’, isolouse e driblou o guarda-redes, colocando a bola no fundo
da baliza. Já em período de descontos, Marcelo correspondeu, com eficácia, a um canto e aumentou as contas para os da casa Vitória sem contestação, com uma arbitragem que provavelmente foi a melhor que veio ao Complexo Desportivo do Calvário esta época.
S.Roque: Luís Resense; Talheiro, Marco, Xavi, Vasco, Tiago Talisca, Barbosa, Dani, Miguel, Joel e João Paulo. Suplentes: J.P., Marcelo, Leonardo, Rui, Guedes e FI. - Treinador : Aurélio Fonseca. Beira Vouga: João Cireneu; Renato Coutinho, Vieira, Branco, Cerqueira, Santiago, Nelson, Paiva, Ricardo, Oliveira e Pedro. Suplentes: Bruno, João e Lasca. - Treinador : Octávio Martins. Árbitro: André Veiga, auxiliado por Fábio Ribeiro e Américo Castro.
DEDICAÇÃO> CARREIRA DE BRUNITO E MOISÉS COM APENAS UM EMBLEMA AO PEITO
Amor à camisola do Macieirense No plantel do Futebol Clube Macieirense há dois jogadores que apenas vestiram uma camisola ao longo das suas carreiras. PAULO RUI
Sendo um fenómeno cada vez mais raro nos dias de hoje, Brunito e Moisés dedicaram todo o seu percurso no futebol a representar o emblema do clube do seu coração. Ambos são naturais de Macieira de Sarnes, começaram a jogar nos escalões de formação do clube ainda muito jovens
Brunito e Moisés apenas jogaram com a camisola do Macieirense.
e, desde então, percorreram todo o trajeto no mundo do futebol sempre com o símbolo do Macieirense ao peito. Brunito, de 33 anos, é, provavelmente, o jogador mais utilizado nas últimas épocas pelos vários treinadores que passaram pelo clube de Macieira de Sarnes, onde já está há 21 anos seguidos. Neste momento, o defesa esquerdo, que se destaca pela entrega e atitude competitiva que coloca sempre em cada partida, já se encontra disponível para jogar, após uma lesão num braço que ditou uma paragem de mais de dois meses. Com 29 anos, Moisés é o capitão do Macieirense e o líder
da equipa dentro das quatro linhas. O camisola 3, que representa o clube de Macieira de Sarnes há 23 anos de forma consecutiva, é o comandante do setor mais recuado da equipa e a garantia de segurança defensiva que qualquer formação gostaria de ter. O conceito de amor à camisola está em vias de extinção. Porém, existem, felizmente, ainda alguns exemplos de que isso é possível e, portanto, a lealdade com que estes dois jogadores sempre tiveram para com o clube da sua terra, merece este reconhecimento público e o agradecimento por parte de todos os macieirenses.
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DESPORTO
Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
CESARENSE> JUNIORES
FCC FEMININO> VITÓRIA ESMAGADORA ANTE O ESMORIZ
Ainda invictos
Nona vitória consecutiva aliada ao regresso de Ângela
CD FURADOURO, 2 FC CESARENSE, 3 CD Furadouro: Tiago Ferreira; João Pulgo (Jorge Ferreira, 45’), Marco, João Palha, Rafael Sona, Bruno, Ruben, Tiago Azevedo (Jorge Filipe, 71’), Ruben Pinho, Emanuel Azevedo (Vitor Hugo, 82’), José Pinto. - Treinador: Angelo Resende. FC Cesarense: Jacinto, Daniel Almeida (João Castro, 45’), Padinha, Leandro, Gonçalo Santos, Daniel Pereira, João Marques (Helder Rosas, 71’), Rui Costa, Manu, Pedro Torres © (Fausto, 75’), João Santos. Treinadores: Pedro Alves e Vitor Ferro. Cartões Amarelos: João Palha, Emanuel Azevedo, Rui Costa, Manu Cartão Vermelho: José Pinto Marcadores: Leandro (5’, a.g.), João Santos (25’, 35’), Torres (55’), Hugo (90’ g.p.).
Após 16 jornadas os juniores do FC Cesarense mantêmse invictos na frente da classificação, contando por vitórias os jogos realizados. R. CASTRO
Na visita ao Furadouro, apesar do jogo ter sido, antecipadamente, transferido para o pelado, um campo de fracas condições e de reduzidas dimensões, o Cesarense não deixou os seus créditos por mãos alheias e averbou mais uma
Vitória justa dos juniores cesarenses Mais uma vitória para o palmarés desta equipa
vitória, não obstante ter sido muito difícil. Logo aos 5’, a equipa da casa chegou ao golo, através de uma infelicidade de Leandro, que introduziu a bola na sua baliza, colocando, assim, alguma pressão e ansiedade na equipa do Cesarense. Os atletas do Cesarense, praticamente em toda a partida, evidenciaram normais dificuldades em se adaptarem ao terreno. A bola saltitava muito e o seu domínio era um claro desafio. A equipa está habituada a desenvolver um futebol apoiado e com a bola nos pés. Apesar das dificuldades, aos 25’, João Santos repôs a igualdade e, dez minutos depois, colocou a sua equipa na frente
do marcador. O jogo chegou ao intervalo com vantagem do Cesarense pela margem mínima, evidenciando, apesar de tudo, a melhor qualidade técnica dos auri-negros. A segunda parte foi bastante mais sofrida. Aos 55’, Torres marcou para o Cesarense. O CD Furadouro procurou por todos os meios reduzir a desvantagem, conseguindo-o, já ‘ao cair do pano’, através da cobrança de uma grande penalidade. Vitória justa, mas sofrida do Cesarense, que, deste modo, mantém a distância para o segundo classificado. A próxima partida será realizada em casa, tendo como adversário a Arada.
JUVENIS> II DIVISÃO
Sempre na peugada do líder este tenha um deslize e permita uma maior aproximação. O próximo jogo terá lugar fora de portas e tendo como adversário o vizinho Carregosense.
FC CESARENSE, 3 CD ARRIFANENSE, 0 FC Cesarense: Diogo Oliveira, Daniel Almeida (Renato, 73’), Antonio Antunes, João Pedro, Diogo Duarte, Ronaldo Costa (Samuel, 70’), Nuno Rocha, Bernardo Pereira, Bruno Oliveira, José Guimarães ©, Rafael Bastos. - Treinadores: Francisco Tavares e Pedro Correia. CD Arrifanense: Rafael Carvalho, Ricardo (Nuno Xavier, 66’), Antonio Pedro, Gabriel, Miguel , Fabio Oliveira (Rui Filipe, 35’), Leonardo, Rafael Reis ©, Jose Pedro, Miguel Angelo (Fabio Pinto, 58’), Rafael Salvador. - Treinador: Fernando Durães. Árbitro: André Portal Marcadores: José Guimarães (26’), Bernardo Pereira (35’, 70’)
Uma boa partida de futebol, muito disputada a toda a largura do campo e que os juvenis do Cesarense venceram sem contestação. Com dois golos na primeira parte evidenciando o maior domínio da equipa da casa, o jogo continuou muito vivo e disputado na parte complementar. O Cesarense teve sempre
R. CASTRO
Na próxima semana, dérbi com o Carregosense
mais posse de bola do que o seu adversário e criou bastantes oportunidades de golo, especialmente, na segunda parte. O guarda-redes forasteiro e alguma ineficácia dos miúdos da frente de ataque do Cesarense não permitiram um resultado mais folgado. Os juvenis auri-negros continuam a ocupar isolados a segunda posição e sempre na peugada do líder, na esperança que
Sem perder há já oito jogos consecutivos, a equipa feminina Sub18 do FC Cesarense rumou até Esmoriz, no passado sábado, determinada a vencer mais um encontro, a contar para o Campeonato Distrital de Aveiro. O conjunto do concelho entrou um pouco desinteressado e só com empenho, garra e determinação da guardiã Lara, o SC Esmoriz não conseguiu entrar no jogo em vantagem no marcador. O início da marcha do marcador surge dos pés de Ângela, que regressou aos relvados, após dois meses e meio de paragem (devido a lesão), e, logo, conquistou todos os presentes, marcando dois golos de belo efeito, um dos quais no seguimento de um rápido contraataque. Com firmeza, o FC Cesarense, comandado por Tino Lima, dilatou as contas por intermédio de Becas, que, ao passar por duas adversárias, colocou a bola no fundo da baliza do plantel do Esmoriz. Apesar desta vantagem, a
turma visitante não baixou os braços, mas, após o intervalo, o SC Esmoriz entrou determinado a alterar a história do encontro, tendo marcado aquele que haveria de ser, porém, o seu único golo da partida. Após alguns minutos, Ana lançou dois potentes remates de fora da grande área, presenteando os adeptos com mais dois golos. Nos últimos minutos, bastou ao plantel cesarense gerir o resultado. Contudo, mesmo no termo do jogo, Inês (Nene) fechou a contagem do marcador, com um belo golo, fixando, assim, o resultado em 1-6. No geral, a equipa alvinegra mostrou que o ditado ‘a união faz a força’ é verdadeiro e que só imbuída deste espírito poderá seguir em frente, rumo ao alcance dos objetivos projetados. A próxima jornada prossegue em Cesar, no Estádio do Mergulhão, frente ao Pedroso de Argoncilhe. ROSÁRIO SANTOS
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DESPORTO
HÓQUEI EM PATINS> JOGO DE EMOÇÕES FORTES NO SALVADOR MACHADO
Porto teve de se aplicar para vencer a Oliveirense OLIVEIRENSE, 5 FC PORTO, 6 UD Oliveirense: Xavier Puigbí; Albert Casanovas, Tó Silva, André Azevedo e Gonçalo Alves. Jogaram ainda: Nelson Pereira, Martin Montivero, Diogo Silva e Rúben Pereira. Treinador: Tó Silva. FC Porto Fidelidade: Edo Bosch; Pedro Moreira, Ricardo Barreiros, Caio e Jorge Silva. Jogaram ainda: Hélder Nunes, Rafa, Vítor Hugo, Reinaldo Ventura e Nélson Filipe. Treinador: Tó Neves. Jogo no Pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis Árbitros: Ricardo Leão (Lisboa) e Jaime Vieira (Alentejo) Marcadores: André Azevedo (3’), Jorge Silva (27’), Pedro Moreira (28’), Gonçalo Alves (32’), Albert Casanovas (37’, 46’, g.p. e 49’, g.p.), Reinaldo Ventura (39’, 42’ e 44’) e Caio (47’).
Após a receção, a meio da semana, ao Candelária – que os locais venceram por 3-2 –, a Oliveirense ascendeu ao terceiro lugar da classificação, mas, depois de anteontem ter perdido em casa ante o FC Porto, o clube de Azeméis caiu para sexto, somando 30 pontos. À frente alinham, com 31, o Barcelos e o Sporting, e com 32 o Valongo, três equipas que venceram os encontros desta jornada. O Porto e o Benfica estão mais distantes, respetivamente com 43 e 46 pontos. Mas quem esteve, no domingo, no Salvador Machado, sabe que estes azuis e vermelhos de Tó Silva merecem mais. Sabe que, aliás, até mereciam ter vencido o encontro com os dragões, que produziram uma primeira parte
O Porto não teve a vida facilitada em Oliveira de Azeméis
fraquinha: com efeito, os unionistas dominaram em absoluto os primeiros 25 minutos. Pena foi não terem aproveitado para sair para intervalo com mais do que a diferença mínima. Assim, é fácil perceber que a Oliveirense entrou por cima e a superioridade traduziu-se em golo, logo aos três minutos: uma escorregadela – literal – de Jorge Silva, enquanto conduzia o ataque, fez o esférico sobrar para André Azevedo, que não perdoou Edo Bosch. Ao longo da primeira parte, os da invicta mal se acercaram da baliza à guarda do espanhol Puígbi, que foi praticamente um espetador do jogo, ao contrário do compatriota que, no outro lado do rinque, quase consentiu o segundo, mas com um movimento instintivo segurou a bola ‘in extremis’ após esta ressaltar do poste para o solo, em cima da linha de golo. Nos últimos dez minutos a UDO já justificava o segundo golo e Diogo Silva quase o conseguiu a 8’ para o intervalo, mas perdeu tempo com uma finta a mais e desperdiçou, na cara do guardião portista.
A seis minutos da buzina, e em duas ocasiões distintas, foi a vez de faltar ‘um bocadinho assim’ a Tó Silva para ampliar para o 2-0. No regresso das cabines, a UDO adotou uma postura cautelosa, mas, logo no primeiro par de minutos, Jorge Silva desviou para golo um remate de Pedro Moreira, empatando a contenda. Logo depois, apito para a 10.ª falta visitante, mas Gonçalo Alves atirou ao lado. O golo do empate galvanizara, entretanto, os dragões, que passaram a jogar com mais garra. O relógio marcava 22’14’’ quando Pedro Moreira conseguiu o 1-2, aproveitando a sobra de uma defesa espetacular de Xavier Puígbi que a defensiva unionista poderia – e deveria – ter capturado. O empate surgiu aos 18’40’’: Gonçalo Alves conduziu a bola por detrás da baliza e impôs um grande ‘frango’ a Bosch, relançando a partida que ficou, finalmente, viva, para gáudio dos muitos adeptos que, apesar da entrada, desta vez, não ser ‘de borla’, quase encheram o pavilhão.
Com tudo empatado, o jogo cresceu em interesse e em velocidade, pelo que as oportunidades de golo iam surgindo em ambos os lados. O FC Porto passara a ser, porém, o conjunto com maior presença ofensiva. A Oliveirense ainda recuperou, aos 13’17’’, para o 3-2 por intermédio de Casanovas, na cobrança de uma penalidade, por patim portista na bola, mas aos 11’41’’ Rúben Pereira viu o azul e no livre direto Reinaldo Ventura repôs para 3-3. Problema: a Oliveirense contabilizava nove faltas – a uma de mais um livre direto, o qual acabou por chegar a 9 minutos do fim. De novo, Reinaldo Ventura, na cobrança, bateu direto, tirando a papel químico o golo anterior. O ‘Rei’ ampliaria para 3-5 pouco depois, no seguimento de um penálti muito contestado pelas hostes anfitriãs. Casanovas reduziu a quatro minutos do fim, de novo graças a mais um penálti por patim na bola, mas Caio repôs a diferença quase de imediato. A União fez o 5-6 em mais um lance de bola parada, desta vez com Edo Bosch a ver cartão azul por alegadamente ter rasteirado Tó Silva. Cobrou – e faturou – Albert Casanovas, cumprindo também ele o hat-trick no encontro. Nos últimos minutos a UDO deu o tudo por tudo para tentar empatar o jogo, mas a buzina soou confirmando a vitória – muito suada – azul e branca. Na próxima jornada, deslocação ao reduto do Carvalhos – um jogo teoricamente acessível à formação orientada por Tó Silva.
> SAGRARAMSE CAMPÕES REGIONAIS COM GOLEADA POR 020
Juvenis da Oliveirense avançam para o Nacional A equipa da União Desportiva Oliveirense garantiu no passado sábado, em Aveiro, a conquista do Campeonato Regional de Sub17, da Associação de Patinagem de Aveiro/ Coimbra, após golear por 0-20 a turma do FC Bom Sucesso em Aradas, Aveiro. Apesar de, matematicamente, a Associação Desportiva Sanjoanense ainda poder igualar a UDO na última ronda, a equipa de Oliveira de Azeméis tem van-
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tagem no confronto direto, já S. João da Madeira por 2-7 (10.ª que, embora tenha perdido no jornada). A União Desportiva OliveiSalvador Machado por 5-6 (17.ª jornada), já tinha vencido em rense será, assim, uma das qua-
tro equipas da nossa região que marcará presença no Campeonato Nacional deste escalão de Sub17.
> JOGOS ‘GRANDES’ NO CONCELHO
Porto, Sporting e Barcelos no caminho da Taça Já são conhecidos os adversários dos clubes do concelho para os dezasseis avos de final da Taça de Portugal em hóquei em patins, que se disputará a 14 de fevereiro. A Oliveirense terá pela frente o FC Porto, equipa contra a qual, aliás, já fez um bom ‘ensaio’ este fim de semana: embora tenha sido derrotada para o Campeonato, os azuis e vermelhos de Tó Silva deixaram bons indicadores para o próximo confronto. A atuar na II Divisão Nacional, Escola Livre e Cucujães têm tarefa complicada, já que defrontarão emblemas ‘grandes’ da primeira: a turma da Santinha receberá o Sporting CP e o CDC discutirá a passagem aos oitavos ante o Barcelos. >II DIVISÃO NACIONAL
Cucujães perde ante o Famalicense Na semana de folga da Escola Livre de Azeméis, o CD Cucujães não pontuou na visita ao reduto do Famalicense. O golo de Gonçalo Tavares e o bis de Miguel Oliveira não chegaram para fazer frente aos apontados por César ‘Chumbinho’ (2) e Daniel Coelho. Com este resultado o Couto fica com 15 pontos, a apenas quatro da zona de despromoção. Na próxima jornada, o CDC recebe o Infante Sagres (2.º) e a Escola Livre o Riba d’Ave (5.º). Refira-se que ainda há duas semanas os comandados de Rui Batista bateram, em jogo da Taça, aquele mesmo conjunto, por 3-4. >ESCOLA LIVRE DE AZEMÉIS
Paço d’Arcos é o próximo adversário Os veteranos da Escola Livre de Azeméis deslocaram-se ao pavilhão do Académico de Espinho para disputar a 3.ª jornada a contar para o Campeonato Nacional de Veteranos de Hóquei em Patins. Num jogo muito combatido a equipa da casa levou a melhor, ficando o resultado final em 2-0. No que diz respeito à Taça de Portugal, no próximo fim de semana os Escolares vão disputar os oitavos de final ante o Paço d’Arcos.
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DESPORTO
> FUTSAL FEMININO
> FORMAÇÃO
P.A.R.C. regressa às vitórias sair em transições. Com uma boa circulação de bola, as pindelenses iam ganhando espaço. pois só, assim, as oportunidades P.A.R.C.: Carolina, Joana Fernandes, Joana Silva, Liliana e Daniela Ferreira. apareciam, já que as visitantes Jogaram ainda: Lara, Filipa, Daniela Pinho, jogavam muito fechadas na sua Lena, Raquel e Cátia Moreira. - Treinador: Ricardo Santos. baliza. Só ao minuto 11, numa boa G.R.C. TELHADELA: Mara Marques, Vera jogada de combinação ofensiva, Silva, Vanessa, Carina e Ana Pinho. Jogaram ainda: Carla Pisco, Sara Silva e Beatriz Filipa desfere um remate forte Sousa. - Treinador: Nuno Capela. e colocado, desbloqueando o Jogo no Pavilhão da P.A.R.C., em resultado. A toada ofensiva da Pindelo P.A.R.C. continuava e, até ao Marcadoras: Filipa, Joana Silva, Cátia Moreira e Carina (2). intervalo, foram inúmeras as oportunidades falhadas, muito por mérito da guardiã. A P.A.R.C. regressou às Na segunda parte, a pressão ofensiva das anfitriãs continuvitórias num jogo que ava, mas a ansiedade do golo só ficou decidido nos era tanta que propocionava às visitantes algumas transições últimos minutos. perigosas - algo que não tinham NUNO SANTOS conseguido na primeira parte – com Lara a corresponder com As aurinegras entraram como grandes defesas. lhes competia: A dominar o jogo Ao minuto 9 do segundo teme a não deixar o seu adversário po, o momento do jogo. Daniela
P.A.R.C., 3 G.R.C. TELHADELA, 2
Ferreira sofre falta para grande penalidade, que, todavia, foi desperdiçada por Raquel, mas graças à guardiã, que produziu uma grande intervenção. No minuto seguinte, numa perda de bola da P.A.R.C., aproveitou Carina para se isolar e empatar o jogo. Mas o empate durou pouco tempo, dado que, dois minutos depois, Joana Silva volta a pôr a sua equipa em vantagem. A vontade de ampliar o resultado era muita, por parte das atletas da P.A.R.C., e o que se pedia era posse de bola, pois as visitantes, mesmo a perder, não pressionavam. Mais uma perca de bola da turma de Pindelo propocionau mais uma transição e só em falta conseguiram parar a adversária. Esse livre deu o empate à turma de Telhadela. Restavam quatro minutos para as locais recuperarem a
Infantis vencem em Espinho Na formação da P.A.R.C. só dois escalões entraram na quadra, dado que os benjamins, por razões logísticas, adiaram o seu jogo. Quanto aos juvenis, diga-se que pararam esta semana devido à seleção. Os iniciados, por seu turno, deslocaram-se a S. João da Madeira para defrontar o Fundo de Vila, de onde saíram com um empate por 3-3. Enquanto isso, os infantis tinham uma dificil deslocação a Espinho para defrontar o Novasemente. Os miúdos de Pindelo não facilitaram e, após irem para intervalo com uma desvantagem, na segunda parte, veio ao de cima a eficácia e levaram para Pindelo mais três pontos. Resultado final: 1-5.
vantagem, até porque só a vitória interessava. E sem nada a perder, Ricardo Santos – treinador adjunto que, por castigo do atual treinador, liderou a equipa – atacou com quinto elemento. Uma decisão acertada, pois, no primeiro ataque, Cátia Moreira finalizou com êxito um ataque bem efetuado, que de resto deu os três pontos às anfitriãs. Numa vitória justíssima pelo que fizeram no primeiro tempo, ninguém previa os calafrios na parte final, pois a P.A.R.C. pecou muito na falta de paciência em ter bola na reta final do jogo. Para a semana joga-se a finalfour da Taça de Aveiro: As atletas da P.A.R.C. vão defrontar a difícil equipa do Lusitania Lourosa, às 17h00, no Pavilhão de Maceda. Na outra meia-final, o Veiros defronta a Casa do Benfica de Aveiro. Os vencedores de ambos jogos encontram-se no pavilhão, para apurar o vencedomingo, às 15h00, no mesmo dor da Taça de Aveiro 2014/15. Alfredo Pinho
FUTSAL> I DIVISÃO AVEIRO
Primeira volta imaculada e obteve mais uma vitória no campeonato, completando a primeira volta só com vitórias nas contas. FCA: Inácio, Spock (cap), Renato, Andorinha e Joel; jogaram ainda: Márcio, Ruca, Já se sabia que o FCA partia Hélder (1), Palo Azevedo (2), Pedro Sousa como favorito para este jogo. (1), Lourenço e Marcelo Treinador: Ricardo Canavarro Os forasteiros, com muitas baixas, usaram as armas de que Dina. Sanjoanense: João, Tinoni, Estrela, dispunham e foram adiando Pedro (cap) e Márcio; jogaram ainda Álvaro o golo como podiam, com liTreinador: José Santos nhas muito baixas. Os anfitriÁrbitros: Diogo Vieira e Valter Pinho ões, muito perdulários e com um ritmo de jogo muito baixo, não conseguiam penetrar a A equipa oliveirense rece- muralha defensiva do Dínamo. beu a de São João da Madeira Foi só com um remate de lon-
FUTSAL AZEMÉIS, 5 DIN. SANJOANENSE, 0
ga distância que Marcelo abriu o marcador. Na segunda parte, mais do mesmo: O Futsal Azeméis, muito lento, o Dínamo a defender e apenas em esporádicos contra-ataques levavam algum perigo à baliza de Inácio. Notava-se que se a equipa da casa acelerasse o ritmo de jogo poderia fazer estragos, tendo sido, assim, que surgiu o segundo golo, com assinatura de Paulo Azevedo. Logo de seguida, Hélder também faria o gosto ao pé.
O jogo estava morto, os três pontos entregues, tendo sido preciso chegar aos últimos 40 segundos para haver mais dois golos: Um por Pedro Sousa e outro de Paulo Azevedo. Vitória justa dos locais, que valeu pelos três pontos. Com esta vitória – e graças ao empate do segundo classificado nesta jornada – a diferença pontual entre os dois primeiros lugares do pódio aumenta para dez pontos ao fim da primeira volta. Na próxima ronda, a turma
O FCA terminou a 1.ª volta só com vitórias
de Canavarro tem uma deslocação muito difícil em mais um dérbi, desta vez, frente à forte equipa do Azagães.
I FUTSAL> CAMPEONATO DISTRITAL DA I DIVISÃO DE AVEIRO
Mais fácil do que o esperado pa do Azagães recebeu e bateu a Juventude de Canedo por 7-2. Como já vem sendo habitual, o Azagães entrou a perder, Azagães: China, Paulo Bastos, Tiago, Messi e Jorge. Jogaram ainda: Macieira, Tiago mesmo tendo sido a equipa Oliveira, Litos, Diogo e Renato. Treinador: mais pressionante. E, após uma António Queirós. bola no poste por Paulo Bastos, Juventude de Canedo: Hélder, Serginho, foram os forasteiros a chegaRoger, Carlos Filipe e Bruno. Jogaram rem à vantagem na primeira ainda: Miguel, Berna, André, Quelhas. Treinador: Prof Augusto. oportunidade de golo. A perder, a equipa de Cartões amarelos: Paulo Bastos. Marcadores: Tiago, Renato, Messi (2), António Queirós teve de se Jorge (2), Macieira, André e Bruno. aplicar mais e começou a reviravolta por Tiago, que, quase Todos esperavam um jogo sem ângulo de remate, faz um mais difícil do que aquele que golo de encher o olho. acabou por acontecer e a equiSeguiram-se dois golos de
AZAGÃES, 7 JUV. DE CANEDO, 2
Jorge e, na estreia do ex-ACR Vale de Cambra, Renato, após três toques na bola, também acabaria por marcar no seu primeiro jogo. Ao intervalo, 4-1. No segundo tempo, mais do mesmo, com a equipa do Azagães a ser mais consistente. A vantagem começou a dilatar: Messi ainda bisou e Macieira também fez o gosto ao pé. Já os forasteiros conseguiram apenas reduzir através de penálti, mas sem retirar o caminho dos três pontos à equipa da casa. Resultado justo da melhor
Ante o Canedo, o Azagães teve um jogo fácil
equipa, embora se esperasse Sábado, às 21h00, dérbi conum jogo mais difícil daquilo celhio com o Azagães a receber que foi. Encontro calmo e sem a turma do Futsal de Azeméis. casos, com um aumento do púFREDERICO BASTOS blico e dos adeptos do futsal.
GERAL
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> NÚCLEO DE ATLETISMO DE CUCUJÃES
NAC campeão de Aveiro Inverno 2015 em masculinos O NAC regressou ao topo do atletismo aveirense, ao conquistar o título absoluto de inverno 2015, feito este que se estendeu aos sub23, em masculinos.
to do peso) juntamente com Jorge Santos (vice-campeão 60 metros barreiras) e José Silva (vice-campeão nos 5000 metros marcha) também contribuíram para este grande feito coletivo. Tiago Silva, Adrião Rodrigues, Tiago Martins, Gaspar Araújo, Joel Oliveira e David Magalhães também conquistaram pódios. Em femininos (com as atleEstes campeonatos foram tas Sara Leal, Susana Ribeiro, O Núcleo de Atletismo de Cucujães regressou ao topo do atletismo aveirense marcados pela luta, prova a Carina Lopes, Rita Araújo e prova, entre as três principais Cristiana Dias), o NAC classiequipas do distrito de Aveiro, ficou-se na 5.ª posição, tendo tendo o Núcleo de Atletismo de S. João da Madeira e o Gre- mais alto do pódio. e nos 4x400 metros. Samuel Leal em sub23 obtido a quarta pode Cucujães (NAC) superio- cas de Vagos, facto que marca Sérgio Teixeira foi campeão (vice-campeão em Vara) e José sição a apenas dois pontos do rizado o Clube de Campismo o regresso do NAC ao lugar nos 800 metros e ‘vice’ nos 1500 Pinho (campeão no lançamen- terceiro. PUB
Leónia Quitéria da Conceição - 88 Anos
Joaquim Ferreira de Pinho - 74 Anos
Seus filhos, noras e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que de outra forma se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra amanhã, dia 28 de janeiro, pelas 19h00, na igreja da Vila de Cucujães.
Sua esposa, filhos, neta, irmãos, cunhados e sobrinhos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que de outra forma se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra no próximo dia 31 de janeiro, pelas 18h45, na igreja de Madail.
- Monte-Vila de Cucujães -
- Rua da Relva-Madail -
Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
José Carlos Alves Magina - 49 Anos
Maria Otília Ferreira da Silva (Souto) - 91 Anos - Outeiro-Santiago de Riba-Ul -
Seus irmãos, cunhados e sobrinhos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que de outra forma se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra esta quinta-feira, dia 29 de janeiro, pelas 19h00, na capela do Senhor da Campa, em Santiago de Riba-Ul. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
- Rua da Costa-Vila de Cucujães -
Sua esposa, filhos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar. Comunicam que a missa de 7.º dia se celebra esta sexta-feira, dia 30 de janeiro, pelas 19h00, em Cucujães, renovando os seus agradecimentos a quem participar nesta eucaristia. António Oliveira & Guedes, Lda - Agência Funerária - Rua do Casal n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 - Tlm: 968 685 709 / 965 815 114 - E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com
José Maria Pereira Soares - 78 Anos
Maria da Silva da Costa - 80 Anos - Rua da Bouça-Pindelo -
- Rua do Penedo-Vila de Cucujães -
Seus filhos, genros, noras, netos, bisnetos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar. Comunicam que a missa de 7.º dia se celebra esta sexta-feira, dia 30 de janeiro, pelas 19h15, em Nogueira do Cravo, renovando os seus agradecimentos a quem participar nesta eucaristia.
Sua esposa, filhos, nora, netos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar. Comunicam que a missa de 7.º dia se celebra esta sexta-feira, dia 30 de janeiro, pelas 19h00, em Cucujães, renovando os seus agradecimentos a quem participar nesta eucaristia.
António Oliveira & Guedes, Lda - Agência Funerária - Rua do Casal n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 - Tlm: 968 685 709 / 965 815 114 - E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com
António Oliveira & Guedes, Lda - Agência Funerária - Rua do Casal n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 - Tlm: 968 685 709 / 965 815 114 - E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com
António Dias Miranda - 86 Anos
Rufino José da Silva Rodrigues - 54 Anos
Sua esposa e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar. Comunicam que a missa de 7.º dia se celebra amanhã, dia 28 de janeiro, pelas 19h00, em Cucujães, renovando os seus agradecimentos a quem participar nesta eucaristia.
Sua esposa, filho e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar. Comunicam que a missa de 7.º dia se celebra na próxima segunda-feira, dia 02 de fevereiro, pelas 19h00, em Fajões, renovando os seus agradecimentos a quem participar nesta eucaristia.
António Oliveira & Guedes, Lda - Agência Funerária - Rua do Casal n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 - Tlm: 968 685 709 / 965 815 114 - E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com
António Oliveira & Guedes, Lda - Agência Funerária - Rua do Casal n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 - Tlm: 968 685 709 / 965 815 114 - E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com
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necrologia
Miquelina de Jesus Almeida - 78 Anos - Rua Aidos de Baixo-Macieira de Sarnes -
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres realizadas em Macieira de Sarnes, no passado dia 24 de janeiro, ou que de outra forma se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia em sufrágio pela sua alma. Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com Tel: 256412007 – 917571219
7.º Aniversário Lutuoso - 03/02/2015
Fernando Manuel Pereira da Silva - Vila de Cucujães -
Longe ou perto de ti, estamos sempre a recordar Estás à beira de Jesus, onde um dia te iremos encontrar No dia em que se completa o 7.º aniversário sobre o falecimento de Fernando Manuel Pereira da Silva, sua mãe, irmãos, cunhados e sobrinhos recordam-no com profunda saudade. Comunicam que será celebrada missa em sufrágio pela sua alma no próximo dia 02 de fevereiro, pelas 19h00, na igreja matriz de Cucujães.
Maria Otília da Silva Ferreira - 65 Anos
Rosa Dias Marques - 88 Anos
Seu marido, filhos, genro e demais família agradecem, reconheci damente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como na missa de 7.º dia, ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar.
Seus filhos, noras, genros, netos e bisnetos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que de outra forma se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra na próximo dia 02 de fevereiro, pelas 19h00, na igreja da Vila de Cucujães.
- Aldas-Oliveira de Azeméis -
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua D. Afonso III, nº 272 - Loureiro | Velório: Rua António Pinto de Carvalho, nº 149 (Farrapa) - OAZ Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
António de Pinho (Monteiro) - 85 Anos - Fonte Joana-Oliveira de Azeméis -
Sua esposa, filhos, genro, netos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar, assim como na missa de 7.º dia, que será celebrada hoje, dia 27 de janeiro, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua D. Afonso III, nº 272 - Loureiro | Velório: Rua António Pinto de Carvalho, nº 149 (Farrapa) - OAZ Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Maria de Fátima da Silva Jesus - 56 Anos - Palmaz -
Sua filha, pais, irmãos, cunhada, cunhado, sobrinhos e demais famí lia agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acom panharam as cerimónias fúnebres ou que de outra forma lhes manifes taram o seu pesar, assim como na missa de 7.º dia, que será celebrada, sábado, 31 de janeiro, pelas 17h30, na igreja matriz de Palmaz. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua D. Afonso III, nº 272 - Loureiro | Velório: Rua António Pinto de Carvalho, nº 149 (Farrapa) - OAZ Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Adriana de Jesus Soares - 83 Anos - Rua de Susana - Travanca -
Seus filhos, genros, netos, bisnetos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar, assim como na missa de 7.º dia, que será celebrada hoje, dia 27 de janeiro, pelas 18h00, na igreja matriz de Travanca. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua D. Afonso III, nº 272 - Loureiro | Velório: Rua António Pinto de Carvalho, nº 149 (Farrapa) - OAZ Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
- Ínsua-Vila de Cucujães -
Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Marina Margarida de Oliveira - 87 Anos - Rua da Costa-Vila de Cucujães -
Seu marido, filhos, nora, genros, netos e bisnetos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas ceri mónias fúnebres ou que de outra forma se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra no próximo dia 30 de janeiro, pelas 19h00, na igreja da Vila de Cucujães. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Alcino da Conceição Costa - 58 Anos - Rio d’ Ossos-Vila de Cucujães -
Sua esposa, filhos, nora e genro vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que de outra forma se lhes associaram na dor. Reno vam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra no próximo dia 02 de fevereiro, pelas 19h00, na igreja da Vila de Cucujães. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Manuel Tavares Freire - 78 Anos - São João da Madeira -
Seus filhos, noras, genros e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que de outra forma se lhes associaram na dor. Reno vam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra no próximo dia 30 de janeiro, pelas 19h00, na igreja da Vila de Cucujães. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Mário Almeida Nunes - 78 Anos
Paulo João Lopes Melo - 42 Anos
Sua esposa, filhos, nora, genros, netos e demais família agrade cem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar, assim como na missa de 7.º dia, que será celebrada, sábado, dia 31 de janeiro, pelas 19h00, na igreja matriz de Travanca.
Sua mãe, irmãs, cunhados, sobrinhos e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que de outra forma se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra no próximo dia 30 de janeiro, pelas 19h00, na igreja da Vila de Cucujães.
- Travessa da Cal-Travanca -
Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua D. Afonso III, nº 272 - Loureiro | Velório: Rua António Pinto de Carvalho, nº 149 (Farrapa) - OAZ Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Marília Picado Rocha de Oliveira Guerra - 91 Anos (F: 24-01-2015) - Aveiro-Oliveira de Azeméis -
A família de Marília Picado Rocha de Oliveira Guerra, sensibili zada e reconhecida com todas as provas de carinho e pesar rece bidas aquando do seu funeral. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa n.º 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira | Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
Armando de Oliveira Choupeiro - 88 Anos (F: 24-01-2015) - Travanca -
A família de Armando de Oliveira Choupeiro, sensibilizada e re conhecida com todas as provas de carinho e pesar recebidas aquando do seu funeral. Participa que a missa de 7.º dia será celebrada este sábado, na igreja matriz de Travanca. Funerária José Pina Lda. - Praça José da Costa n.º 107 – 3720-217 -Oliveira de Azeméis - R. Visconde n. 2259 – 3700-269 S. João da Madeira | Tel. 919743670 e 256682116 - E-mail: funerariajosepina@hotmail.com
- Rio d’ Ossos-Vila de Cucujães -
Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Dorinda de Almeida Borges Ribeiro - 59 Anos - Bustelo-S. Roque -
Seu marido, filhos, nora, genro e netos vêm, por este meio, agra decer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas ceri mónias fúnebres ou que de outra forma se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra no próximo dia 29 de janeiro, pelas 19h00, na capela de Bustelo. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Maria Rosa Ferreira - 87 Anos
- Lar da Santa Casa da Misericórdia-Oliveira de Azeméis -
Suas filhas, genros e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres ou que de outra forma se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
INFORMAÇÃO
Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
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>ORDEM DOS TÉCNICOS OFICIAIS DE CONTAS
Formação segmentada no Isvouga Desde o início de 2015, o Isvouga – Instituto Superior entre Douro e Vouga ministra ações de formação segmentada da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas nas suas instalações. O Isvouga promove ações de formação ao nível dos TOC’s.
De acordo com comunicado, enviado à nossa redação, a formação segmentada da Ordem dos Técnico Oficiais de Contas (OTOC) é ministrada no corrente ano no Isvouga. Trata-se de uma formação destinada a Técnicos Oficiais de Contas e abarca as temáticas das áreas de contabilidade e fiscalidade, sendo o modelo de formação o definido pela OTOC. “Atento às necessidades dos Técnicos Oficiais de Contas da
nossa área geográfica e à obrigatoriedade destes cumprirem os créditos de formação a que estão sujeitos”, o Isvouga “passará, a partir deste ano, a ministrar a referida formação nas suas instalações, pelo que os Técnicos Oficiais de Contas já não precisarão de se deslocar a Aveiro ou ao Porto para a obterem”, pode ler-se no mesmo documento.
O funcionamento de cada ação de formação está condicionado a um número mínimo de 20 formandos, terá uma duração de oito ou 16 horas conforme a duração prevista para a mesma e realizar-se-á em horário laboral. O programa e data de realização das formações poderá ser consultada na página do Isvouga (http://www.isvouga. pt/?pg=132).
lo de A convite da deputada do PSD, eleita pelo círcu e a Básic la Esco da os alun Aveiro, Carla Rodrigues, jães, Cucu de Vila da , Silva Secundária Dr. Ferreira da blica. visitaram, recentemente, a Assembleia da Repú o sessã na do lança o fi desa o Foi, assim, concretizado nto ame ‘Parl do ado pass escolar da edição do ano tar dos Jovens’. Segundo comunicado, a parlamen ar ticul “par a ião, ocas cucujanense admitiu, na vez emoção” com que recebeu este grupo, uma o adeç “Agr sua. foi que la que era oriundo da esco s ssore profe os, alun o empenho e interesse dos as e, sobretudo, direção do Agrupamento [de Escol ssor profe or senh do oa Dr. Ferreira da Silva], na pess Figueiredo”, referiu Carla Rodrigues. PUB
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Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
necrologia/geral
6.º Aniversário Lutuoso - 03/02/2015
Manuel Cabral Martins - Palmaz -
No dia em que se completa o 6.º aniversário sobre o falecimento de Manuel Cabral Martins, sua esposa, filhos, noras, netos e bisnetos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, na próxima sexta-feira, dia 06 de fevereiro, pelas 18h00, na igreja matriz de Palmaz.
2.º Aniversário Lutuoso - 30/01/2015
Carminda dos Santos Tavares Pinho - Bustelo -
Faz dois anos que partiste; ficou connosco a recordação Tudo se tornou mais triste; viverás no nosso coração No dia em que se completa o 2.º aniversário sobre o falecimento de Carminda dos Santos Tavares Pinho, seu marido, filhos e netos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma no próximo dia 01 de fevereiro, pelas 11h30, na capela de N.ª Sr.ª de La-Salette.
27.º Aniversário Lutuoso - 27/01/2015
João Carlos Costa Correia - Oliveira de Azeméis -
Pede um pouco por todos, por quem deixaste a chorar Que nós aqui, todos juntos, continuaremos a te amar No dia em que se completa o 27.º aniversário sobre o seu falecimento, seu pai, mãe, irmã e filho recordam com profunda e eterna saudade este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, hoje, dia 27 de janeiro, pelas 19h30, na igreja de Oliveira de Azeméis.
4.º Aniversário Lutuoso - 24/01/2015
Armando Silva Oliveira - Travanca -
Pela passagem do 4.º aniversário sobre o falecimento de Armando Silva Oliveira, sua família recorda, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Foi celebrada missa em sufrágio pela sua alma, no passado sábado, dia 24 de janeiro, pelas 19h00, na igreja matriz de Travanca.
15.º Aniversário Lutuoso - 26/01/2015
Maria Augusta de Jesus - Carro Quebrado-Pindelo -
Falar de ti é alegria; viver sem ti é amargura As lembranças que tenho de ti são de carinho e ternura O tempo, na sua marcha, corre sempre sem parar Só a saudade teimosa quando vem é para ficar Até sempre, tua irmã.
10.º Aniversário Lutuoso - 01/02/2015
5.º Aniversário Lutuoso - 01/02/2015
- São Roque -
- Azagães-Carregosa -
Josefino Soares Pinho
Adílio Silva Amorim
No dia em que se completa o 10.º aniversário sobre o falecimento de Josefino Soares Pinho, sua esposa, filhos, noras e netas recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido.
No dia em que se completa o 5.º aniversário sobre o falecimento de Adílio Silva Amorim, sua família recorda, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido.
13.º Aniversário Lutuoso - 26/01/2015
2.º Aniversário Lutuoso - 27/01/2015
Maria José Leite dos Santos Pinho
Albino Rodrigues Alves de Pinho
Mãe querida: Mais um ano que passou desde o dia em que nos deixaste para te juntares ao eterno Pai. É com saudade que sentimos a tua ausência. Resta-nos o consolo de que estás junto de Deus, onde um dia nos encontraremos todos para uma felicidade que não tem fim. M. Odete
No dia em que se completa o 2.º aniversário sobre o falecimento de Albino Rodrigues Alves de Pinho, suas filhas recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam cele brar missa em sufrágio pela sua alma, amanhã, quarta-feira, dia 28 de janeiro, pelas 18h00, na igreja matriz de Loureiro.
- Carro Quebrado-Pindelo -
6.º Aniversário Lutuoso - 30/01/2015
Rosa Ascenção de Oliveira Nunes - Oliveira de Azeméis -
No dia em que se completa o 6.º aniversário sobre o seu falecimento, os seus filhos, genros, noras, netos e demais família recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sua memória no próximo dia 30 de janeiro, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis.
António Jorge Campos de Almeida - 50 Anos - Rua da Banda de Música-Carregosa -
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres realizadas em Carregosa, no passado dia 24 de janeiro, ou que de outra forma se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia em sufrágio pela sua alma. Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com Tel: 256412007 – 917571219
Maria Elisabete Alves Martins - 80 Anos - Rua da Fontanheira-Carregosa -
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte das cerimónias fúnebres realizadas em Carregosa, no passado dia 21 de janeiro, ou que de outra forma se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia em sufrágio pela sua alma. Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com Tel: 256412007 – 917571219
- Tonce-Loureiro -
1.º Aniversário Lutuoso - 30/01/2015
Fernando Tavares Oliveira (Leira)
- Oliveira de Azeméis Hoje (dia 30) completamos um ano sem ti! Tanta falta nos fazes! Tanta saudade, tanta dor nos causa a tua partida! Mesmo sem te vermos, sentimos em nossos corações a certeza de que continuas aqui, pois a tua presença é sentida em todos os momentos das nossas vidas. Amar-te-emos para sempre! Com saudade da tua esposa, filhos, genro, nora e netos... Mandam celebrar uma missa em sua memoria no próximo dia 30 de janeiro, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis.
Orfeão de Loureiro
Convocatória Nos termos dos Estatutos, convocam-se os associados do Orfeão de Loureiro para uma assembleia-geral a realizar no dia 06 de fevereiro de 2015, pelas 21h00, na sede desta associação, com a seguinte ordem de trabalhos: 1. Discussão e votação do relatório e contas do ano de 2014 e apresentação do parecer do conselho fiscal; 2. Eleição dos corpos gerentes para o biénio 2015-2017; 3. Apreciação e votação do plano de atividades e do orçamento para o ano de 2015; 4. Outros assuntos de interesse para a associação. De acordo com os Estatutos, não comparecendo à hora marcada, pelo menos, metade dos sócios com direito a voto, a assembleia-geral funcionará meia hora mais tarde com qualquer número de associados. Loureiro, 14 de janeiro de 2015 O presidente da Mesa da assembleia-geral (Avelino Soares Cabral) C. A. n.º 4592 de 27/01/2015
Geral/publicidade
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Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
> Apresentação de mais um livro da autoria de Tavares Ribeiro
‘(Re)Unir Tradições e Apontamentos do Património Imaterial’ Nas tradições entram manifestações importantes da história emocional que se foram inscrevendo na identidade de um povo, no decurso de gerações e num tempo contado por décadas, séculos, mesmo milénios!... E a singularidade existe ao fazernos ‘sentir’ que somos, simultaneamente, beneficiados e beneméritos ‘plurais’: herdamos, recolhemos, trabalhamos, transmitimos!... Nas páginas do livro ‘(Re)Unir
Tradições e Apontamentos do Património Imaterial’, que será apresentado pelas 21h00 do próximo sábado, dia 31, na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro, em Oliveira de Azeméis, o autor, Tavares Ribeiro, reúne imensos contributos coletivos que são – como não poderia deixar de ser – significativos e participados por muita gente! Porque a cultura comum e as tradições de que somos parte abraçam e
congregam terras e gentes, município e juntas de freguesia, instituições, associações, coletividades, personalidades eruditas e pessoas anónimas… expressa-se também no coletivo o convite à presença neste evento que será enriquecido com momentos de música clássica, tradicional e folclore (que contém na origem da palavra o seu verdadeiro sentido: Ciência do povo) e também atuará o Grupo Coral da USOA. PUB
Daniel do Couto Monteiro
- Azagães-Carregosa Parabéns te queremos dar Um forte aperto de mão 30/01/2015 17 Anos Sempre te vamos amar, Amor do nosso coração Daniel, no dia em que completas o 17.º aniversário, tua família deseja-te muitos e longos anos de uma vida plena de alegria. Parabéns!
Beatriz Maria Santiago Barbosa - Escravilheira-Oliveira de Azeméis -
Beatriz, na passagem do teu 8.º aniversário, teus pais, irmã, avós, padrinhos e restante família dese- 24/01/2015 8 Anos jam-te muitos parabéns e muitas felicidades e que esta data se repita por muitos e longos anos. Parabéns! Beijinhos
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Que flor tão linda Que Deus nos deu Faz anos que a Flávia nasceu No dia em que completas o teu 21.º ani versário, tua avó e restante família desejam-te um dia cheio de alegria e muitos anos de vida. Parabéns!
reflexologia terapia natural Trata-se: Depressão; ciática; tendinites; joelhos; coluna; órgãos internos; ativação de chakras; prisão de ventre. Masculino e feminino Todas as idades
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(Das 07h00 às 20h00 de segunda a sexta-feira)
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Terça-feira, 27 de janeiro de 2015
SAÚDE E BEMESTAR
A Ortopedia Moderna e a ‘Subespecialização’
DR. JOSÉ CARLOS VILARINHO*
É fácil nas rotinas do nosso dia, apercebermo-nos da importância da mobilidade. Desde o simples calçar e vestir pela manhã, os mil e um movimentos que compõem a nossa vida, nas suas tarefas mais elementares, até aos mais sofisticados atos de um artista de circo, as fintas mágicas de um Messi ou Ronaldo, o ato único de pintar como Van Gogh, tudo depende da coordenação certa do movimento. Também não será difícil encontrarmos o testemunho do sofrimento que a perda da mobilidade representa, na enorme multidão de vítimas de acidentes e doenças que, por vezes, de forma dramática, viram essa
A perda da mobilidade representa um enorme sofrimento. No dia a dia são inúmeras as rotinas que levamos a cabo, que exigem os mais elementares movimentos...
mobilidade perdida, ou realizada à custa de tanto sofrimento. É aí que entra o mundo fascinante da Ortopedia, do estudo da Anatomia, da Fisiologia, da Biomecânica, bases dessa mobilidade, da etiologia das mil e uma doenças ou lesões traumáticas que podem afetar o nosso aparelho locomotor e de forma tão comum a nossa qualidade de vida. Perguntem agora ao ‘pobre’ Interno de Ortopedia, no final da sua formação de seis anos, o imenso caudal de conhecimento que representa estudar para o exame da Especialidade (desde o linear joanete, até à complexidade extrema das malformações congénitas, à delicadeza do tratamento cirúrgico das doenças da coluna ou às especificidades de uma Ortopedia Infantil). Nenhum Ortopedista pode, hoje em dia, de forma honesta, reivindicar um domínio científico e técnico real de tanta diversidade. As tremendas evoluções técnicas na nossa especialidade, com a tendência espetacular para que as cirurgias sejam, cada vez mais, efetuadas de forma menos agressiva, mais confortável para o doente, com meios
cada vez mais engenhosos de tratar a dor e a deformidade, preservando o movimento, obrigaram, de forma natural, ao aparecimento das subespecialidades e a diferenciação de muitos Ortopedistas em profundos conhecedores das patologias e dos seus sofisticados métodos de tratamento, em áreas como Coluna, Ombro, Anca, Mão, Joelho, Pé e Tornozelo, Ortopedia Infantil, Infecções Ósseas, Tumores, etc. Nenhum Serviço de Ortopedia moderno e eficiente pode ter outra organização, que não seja o desenvolvimento de Unidades de tratamento por Subespecialidades, com os respetivos operacionais nas diversas áreas. Um Ortopedista deve manter a ambição do Saber Universal, mas a humildade de reconhecer qual o colega mais apto a tratar esta ou aquela patologia mais diferenciada, trabalhando assim de forma solidária no sentido do melhor que podemos oferecer aos nossos doentes. * COORDENADOR DO SERVIÇO DE ORTOPEDIA DO HOSPITAL PRIVADO DE GAIA E HOSPITAL PRIVADO DE ALFENA, GRUPO TROFA SAÚDE
Equipa de ortopedia organizada por subespecialidades, para assegurar tratamentos clinicamente mais eficazes: • Consulta de Mão/Punho/Cotovelo • Consulta de Ombro • Consulta de Coluna • Consulta do Pé/Tornozelo • Consulta de Joelho • Consulta de Anca • Ortopedia Infantil Horários alargados de funcionamento, com agenda de consulta programada de segunda-feira a sábado. Garantia de apoio de urgência de ortopedia 24h/365 dias, incluindo a realização de cirurgia urgente. Bloco Operatório do Hospital Privado de Gaia.