SEMANÁRIO
FUNDADO EM 05 DE OUTUBRO DE 1922 DIRETOR ANTÓNIO MAGALHÃES SUB DIRETOR EDUARDO COSTA Nº 4579 - 28 OUTUBRO DE 2014 PREÇO 0,50 € (IVA INCLUÍDO) www.correiodeazemeis.pt Taxa Paga | Devesas - 4400 V. N. Gaia | Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado | Autorização n.º 0314/2014 RL/RCMN
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Distinguido pelo Governo com Diploma de Louvor de Mérito Jornalístico e Empresarial da Comunicação Social Regional e Local
> GRUPO FOLCLÓRICO DE CIDACOS E OUTROS OLIVEIRENSES HOMENAGEIAM ISABEL MARIA CALEJO. AGORA SÓ FALTA A ‘COMENDA’
> NESTA EDIÇÃO:
> ST.ª CASA DA MISERICÓRDIA COMEMOROU MAIS UM ANO
César de Pinho lembrado no 123.º aniversário Página 04 > EM CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
Junta de Cucujães faz balanço do primeiro ano
Um grande ‘beijo’ do ‘tamanho’ de Azeméis
Página 05
Página 11 > COLETIVIDADES EM FESTA
Banda de Loureiro e Villa Cesari celebram mais um aniversário Páginas 08 e 12 > À PORTA DO TRIBUNAL
Sexagenário reclama “justiça” Página 14 PUB
Menina do Olho
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Terça-feira, 28 de outubro de 2014
POESIA
ABERTURA
BILHETE POSTAL
O selo branco Planeta Futebol, BES e PT Quem és tu e p’ró que serves, Meu pedacito de ferro, Que, ao trilhar certos papéis, Pões sempre o selo onde quero? Eu não acreditaria No que vi, mas sucedeu E até perdoaria, Se o selo fosse só meu! Há quem não saiba quem és E nem use os teus favores. A muitos deles, que não sabem, Ouvi chamar-lhes doutores! Selo branco, selo branco, És selo que não tens cola. Quem não sabe p’ró que serves, É melhor voltar p’rá escola. Selo branco, selo branco, Tu não fiques ofendido! Com o saber dessa gente Está o mundo perdido!
EDUARDO OLIVEIRA COSTA
Portugal perdeu uma das suas bandeiras empresariais de sucesso: a Portugal Telecom. O BES, na prática, tomou a gestão desta empresa e fez dela um dos seus quintais. Com a falência do banco, caiu a PT. Passou de uma empresa de luxo, a lixo. Em poucos meses. É hábito condenar os gestores pelos fracassos. O que está certo. Mas também devia ser hábito ter em conta o que estes fizeram de positivo e o que aprenderam com os erros cometidos. Regressa Zeinal Bava que estás perdoado - não pode regressar, pois os brasileiros da Oi, que o despediram, amarraram o seu futuro profissional por três anos, pagando o seu salário como se estivesse no ativo (como é hábito em qualquer empresa que se preze). Mas a situação atual da PT e a falência do BES trouxeram naturalmente outras preocupações ao país. O “Planeta Futebol” dependia, em muito, destas duas entidades. A PT como principal patrocinador dos “três grandes” e o
BES enquanto principal financiador. Os “três grandes” têm duas opções, segundo especialistas: reduzir custos e vender jogadores, ou deixam-se comprar por investidores estrangeiros. O FCP SAD blindou há dias a possibilidade de ser adquirido por uma aquisição hostil em bolsa, com a compra pelo Clube de uma maioria confortável da sua SAD. Mas isso não resolve o problema principal: o dinheiro, para manter os custos (40 milhões de prejuízo na época 2013/2014) e as dívidas que tem (230 milhões). E como vai a SAD leonina resolver a sua dívida de 260 milhões e o Benfica de 450 milhões? Se a solução passar por cortes radicais nos custos e a venda de passes de jogadores, vamos ter uma Liga fraca em relação às congéneres europeias e o futebol português vai fazer uma travessia no deserto. Mas vejo um lado positivo: os “três grandes” vão ter que apostar muito mais na formação (como já é opção do Sporting) e teremos uma melhor seleção no futuro!
A. EVANGELISTA DE PINHO
ESTANTE
Agridoce Colleen McCullough No seu primeiro romance épico desde “Pássaros Feridos”, Colleen McCullough narra a apaixonante história de dois pares de gémeas, tendo como cenário a Austrália dos anos 20 e 30. Todas elas se formam em enfermagem, mas cada uma tem as suas próprias ambições. As quatro irmãs Latimer não podiam ser mais próximas, mas cada uma delas tem os seus próprios sonhos: Edda quer ser médica, Tufts quer organizar tudo, a Grace ninguém pode dizer que caminho deve seguir e Kitty quer ser conhecida por outra coisa que não a sua beleza. São famosas na Nova Gales do Sul pela sua beleza e ambição, bem como pelo seu espírito, mas, à medida que se aproximam da maturidade, as perspetivas limitadas da vida que as espera é desmoralizante.Decidem inscrever-se todas juntas numa formação em enfermagem, uma nova opção para as mulheres que até então se tinham visto limitadas ao papel de esposas e mães. As irmãs Latimer irão conhecer novas pessoas e encontrar desafios que em muito contribuirão para o seu amadurecimento e independência.
quase por fora de serviço, foi palco de um acidente que Esta ponte do Avelão, a ligar Ul a Travanca, hoje Bodas, Luís ssor profe de setembro de 1939, há 75 anos. O milagre não originou tragédia. Foi no dia 15 Amaro. A o Sant do feira da Seixa, regressava, de bicicleta, da que residia e lecionava então em Macinhata era terra a toda que em a uma aparatosa queda. Nos tempos curva e o estado do pavimento levaram-no a, qued a u rtece amo lhe uvas americanas, junto ao rio, que disputada e cultivada, valeu-lhe a ramada de las e contusões várias. resultando apenas a fratura de algumas coste
ABERTURA
EDITORIAL
SEMÁFORO
Diabos e anjos… Na noite de 31 de Agosto para 1 de Setembro de 1939 – completaram-se agora 75 anos! – as tropas alemães atacaram a fronteira da Polónia. Era o início da maior carnificina da história da Humanidade, calculando-se mais de 50 milhões de mortos. Os receios da população conduziram ao açambarcamento de bens alimentares, que rapidamente escassearam. Razão por que o Ministro do Comércio e da Indústria – Dr. João Pinto da Costa Leite (Lumbrales), delfim do Doutor Salazar, a quem sucedeu, em 1940, na pasta das Finanças - fez publicar um comunicado, chegado também ao “Correio de Azeméis”, elucidando que “o Governo tem as reservas necessárias de artigos fundamentais para assegurar o abastecimento da população”. Assim não aconteceu, não só porque o açambarcamento acelerou, mais ainda porque o que se pensou seria um conflito localizado evoluiu rapidamente para uma guerra a nível mundial. E assim, o Governo lançou o plano de racionamento que começou pelo envio de um questionário a cada lar, procurando saber o número de familiares, a que se seguiu o fornecimento de cadernetas com uma folha para cada um dos produtos principais: pão, massa, açúcar, arroz, azeite, bacalhau e pouco mais. Por outro lado, estabelecia-se aos produtores dos cereais o manifesto, a fim de evitar especulações. Rapidamente se verificaria algum fracasso na execução do plano, sendo a população mais pobre, que então era a maioria, a grande vítima. Grassou a fome. Um insucesso originado principalmente pela desonestidade de alguns chefes de família, mas, muito principalmente, de intervenientes no processo, a vários níveis. E muitos dos maiores agricultores, para não verem a produção contabilizada pelo regedor da freguesia, escondiam-na o melhor que sabiam, na certeza de que venderiam o milho por preço muito superior ao oficial. Foi tempo de surgir, como os menos jovens recordam, uma nova actividade a que se deu o nome de candonga, e uma nova categoria profissional, a dos candongueiros. Um articulista de então do “Correio e Azeméis”, erguendo-se contra tal estado de coisas, chamou nestas colunas aos prevaricadores “almas renegadas, almas de corvos que subiam os preços com grande margem de lucro, açambarcadores sem escrúpulos e sem consciência, aves de rapina a quem deviam ser cortadas as asas”. Naturalmente que não pretendo branquear estes comportamentos, de que também fui vítima, podendo recordar, por exemplo, entre outras privações, o amargo gosto da cevadinha que, na sopa, pretendia substituir o arroz, e a presença em longas bichas! Mas quando vemos o que se passa neste “jardim à beira-mar plantado”, com desvios de milhões e milhões, que vão entretendo sucessivas e inúteis comissões de inquérito, concluiremos que, trasladados para os nossos tempos, os pecadores de então seriam hoje quase que anjos!
Terça-feira, 28 de outubro de 2014
ANTÓNIO MAGALHÃES
Dia das bruxas O chamado dia das bruxas festeja-se a 31 de Outubro. A história desta data terá mais de 2500 anos, segundo alguns estudiosos. Surgiu entre o povo celta, que acreditava que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objectos ameaçadores, como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas, entre outros. Daqui nasceria a celebração do dia das bruxas, que se foi estendendo, e, obviamente, chegou a Portugal. Muitos os que aproveitam a noite para dar largas aos folguedos… esquecendo, e bem, as muitas agruras da vida!
Todos os Santos e Fiéis Defuntos A Igreja de Roma celebra as festividades de Todos os Santos e de Fiéis Defuntos nos próximos dias 1 e 2, respectivamente. Trata-se, no primeiro caso, de recordar todos quantos, anonimamente, alcançaram o prémio eterno pela sua vida de virtude, para além dos muitos canonizados que por via de regra têm um dia expressamente dedicado. Na festividade dos Fiéis Defuntos oferecem-se orações e sacrifícios por alma de todos os mortos, sem distinção. Razão por que os nossos cemitérios se enchem de flores e velas e os fiéis deslocamse em romagem de piedade e de evocação às campas dos que já partiram e deixaram um rasto de saudade.
Dia Mundial da Terceira Idade O Dia Mundial da Terceira Idade foi proclamado pelas Nações Unidas como forma de chamar a atenção do Mundo para situação em que se vive nessa faixa a etária da vida. Apenas uma pequeníssima parcela da população idosa aufere rendimentos suficientes para levar uma existência digna e minimamente confortável. A maioria, infelizmente, passa conhecidas dificuldades. E, tragicamente, debate-se, quantas vezes, com o abandono total das famílias, um deplorável fenómeno que não é exclusivo, longe disso, dos sectores da população em dificuldade. Razão por que a comunidade internacional entendeu dedicar um dia à chamada terceira idade.
A ‘RESSACA’ DA SEMANA As homenagens - quando merecidas - são a motivação e o alento para quem as recebe. Uma forma delicada, carinhosa e cívica de reconhecer quem faz bem por si, pela família, pelos amigos e, sobretudo, pela comunidade - quantas vezes anómima. Dar com a mão esquerda sem que a direita o saiba não deixa, no entanto, de ser algo de enorme importância nos dias de hoje. Porém, agradecer a quem dá com as duas mãos sem olhar a quem... é, igualmente, um gesto nobre, diríamos mesmo obrigatório, por parte de quem recebe. O reconhecimento que o Grupo Folclórico de Cidacos (GFC) - a que se associaram muitas outras pessoas - a Isabel Maria Calejo não deixa de merecer o nosso destaque. Senhora com uma enorme paixão pelo folclore e pela etnografia, e até mesmo pela gastronomia local, bem cedo conseguiu levar o nome de Oliveira de Azeméis por esse Portugal fora e, posteriormente, fê-lo ‘viajar’ até ao estrangeiro. Por onde passou, com o grupo que fundou em 1960, deixou ‘pedaços’ dos usos e costumes do povo oliveirense - que ama, não obstante ter nascido há 92 anos em Coimbra - num misto de cultura e tradição. Se esta sua faceta é já merecedora de elogios e agradecimentos, importa reter (ainda mais, em nosso entender) a sua benemerência e solidariedade para com quem mais precisa. Esta sim, uma vertente que, ‘hoje’ tal como ‘ontem’, faz toda a diferença. Através destas atitudes e comportamentos - ‘uma porta sempre aberta aos mais necessitados’ -, a família Calejo tornou-se um exemplo (a par de outros) em Oliveira de Azeméis. E, por isso mesmo, Oliveira de Azeméis está-lhe reconhecida e ofereceu-lhe, no passado domingo - por iniciativa do GFC -, momentos de gratidão e carinho, numa distinção que, felizmente, foi feita ainda em vida à senhora da Quinta de Cidacos. Contrariando a tendência dos portugueses para as ‘homenagens póstumas’ - aliás uma ideia que o presidente do município deixou patente e a qual partilhamos -, a festa, que começou com uma missa de ação de graças e terminou num almoço convívio, foi vivida intensamente pela D. Isabel Maria, que pôde, assim, sentir o ‘calor’ dos abraços de seus familiares e amigos, companheiros nesta jornada. A senhora pôde, ‘ali e anteontem’, não conter as lágrimas de emoção que, de quando em vez, lhe rolaram cara abaixo, fazendo jus ao coração que ainda bate dentro do seu peito. Estes sentimentos, experimentados por quem está a ser homenageado, são o suficiente para que continuemos a defender que, efetivamente, a gratidão deve ser manifestada em vida... nunca deixando para amanhã o que se pode fazer hoje. A propósito, agora fica-se à espera que alguém, com competências para o fazer, lembre ao governo da nossa República, que Isabel Maria de Seabra Amador Valente Sá de Oliveira Calejo também merece ser agraciada pelo seu país, com um título honorífico, que lhe coloque ao peito a ‘medalha’ que ela já possui no coração. A REDAÇÃO
Diretor: António Magalhães • Subdiretor: Eduardo Costa (Cart. Prof. nº 1738) • Chefe de Redação: Ângela Amorim (Cart. Prof. nº 2855) • Redatores: • Gisélia Nunes (Cart. Prof. nº 5385) • Diana Cohen (Cart. Prof. nº 9479) •CORRESPONDENTES: Carregosa: António Amorim: Cesar: Carlos Costa Gomes; Macieira de Sarnes: Manuel Lopes; Macinhata da Seixa: António Magalhães; Fundador: BENTO LANDUREZA (1922) Nogueira do Cravo: Alírio Costa; Ossela: A. Jesus Gomes; S. Martinho da Gândara: Arlindo Gomes e Sérgio Tavares; S. Roque: SEDE: Edifício Rainha, 8º piso Eduardo Costa; Ul: Olímpio Costa. Fotógrafo: Alfredo Pinho • COLABORADORES: • Adelino Ramos • António Vidal • António Telefs. 256 049 890 • Telm.: 916 415 072 • Fax: 256 046 263 Santos • Batalha Gouveia • Beatriz Costa • Frederico Bastos • Hugo Tavares • João Araújo • Joaquim Silva • Manuela Inês • Manuel 3720 OLIVEIRA DE AZEMÉIS Alves Paiva • Maria Emília Costa • Mário Rui • Manuel Laia • Marisa Gonçalves • Paulo Rui • Rui Duarte • Samuel Oliveira • Sérgio Costa • Tavares Ribeiro. Horário de 2ª a 6ª • 9.00/18.30H
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04 > ALIMENTOS ANGARIADOS SERÃO ENTREGUES A FAMÍLIAS DESFAVORECIDAS DO CONCELHO
Rotaract promove campanha ‘Cabaz de São Martinho’ O Rotaract Club de Oliveira de Azeméis tem em curso uma campanha de recolha de alimentos destinados a famílias desfavorecidas do concelho. Lembrando a bondade de São Martinho, a ação ‘Cabaz de São Martinho’ convida cada um, com um pequeno gesto, a marcar a diferença, melhorando a vida de quem mais precisa. Esta iniciativa solidária dos jovens rotaractistas decorre até 06 de novembro, podendo os interessados entregarem os géneros alimentares não perecíveis na Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis, Externato Infantil e Primário de Oliveira de Azeméis, Academia de Música de Oliveira de Azeméis, Escola EB1 n.º 4 de Oliveira de Azeméis (Fonte Joana), Centro Lúdico de Oliveira de Azeméis, Ginásio Companhia do Corpo, Ginásio Gino Sport Center, Ginásio Rainha Muscle & Fitness, Piscina Municipal, Pavilhão Dr. Salvador Machado e Estádio Carlos Osório (nos dias de jogo). O projeto conta com a sua colaboração, para que no São Martinho sejam mesmo muitas as famílias a receberem um cabaz de alimentos.
Terça-feira, 28 de outubro de 2014
CONCELHO
> EM DIA DE ANIVERSÁRIO, MISERICÓRDIA OLIVEIRENSE HOMENAGEIA O SEU “MAIOR BENFEITOR”
César de Pinho: “Indissociável da história” da Santa Casa Uma vez mais, a Santa Casa da Misericórdia mostrou gratidão para com “os construtores da [sua] história”, destacando, desta feita, Joaquim César Soares de Pinho. No último domingo, foi até sugerido dar o nome deste benemérito à atual Valência Residencial da instituição. GISÉLIA NUNES
No último domingo, naquela que foi a festa do seu 123.º aniversário, a Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis (SCMOA) fez questão de recordar “os construtores da [sua] história”, porque - como, passado um ano, altura em que a instituição homenageou os seus fundadores, Victor Machado voltou a dizer – “quem não lembra e, por consequência, não honra os seus maiores, ou seja, aqueles que construíram as bases em que assenta o nosso viver atual, não é digno de continuar a sua obra”. Perante uma numerosa assistência, de que faziam parte, entre outros, os beneméritos comendador António da Silva Rodrigues e esposa Aldina Valente, o provedor da SCMOA prosseguiu, afirmando que “quem não se mostra agradecido a quem lhe faz bem não merece mais ser ajudado (…). E nós, Misericórdia, queremos continuar a ser ajudados por todos”.
Aquando dos ‘parabéns a você’ e corte do bolo de aniversário, vendo-se na foto sobreposta António Magalhães no uso da palavra
O responsável máximo pela mesa administrativa dava, assim, o mote para o que ia passar-se de seguida, ou seja, para uma “singela homenagem” aos benfeitores da Misericórdia oliveirense, através da lembrança dos seus nomes e do enaltecimento da sua benemerência. Para protagonizar este momento alto do programa comemorativo foi convidado o Irmão da SCMOA e profundo conhecedor da história do concelho de Oliveira de Azeméis, António Magalhães. Foi, de facto, ao também diretor do nosso semanário que coube recordar os tais “construtores” da história da Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis. António Magalhães começou por remontar ao longínquo ano de 1854, quando “a Condessa de Penha Longa assegurou generosa verba” “para a criação de um hospital” e quando “o major reformado António de Pinho Tavares legara em testamento 500 mil reis e José Maria da Fonseca e António da Costa Raimundo
vários bens e moradias de casas”. Posto isso, referiu “o punhado de benfeitores que, na falta de meios, garantiu por escritura pública a manutenção integral do hospital durante o período de cinco”. Nomes como Camilo Pacheco da Costa Ferreira, “o inesquecível Camilo da Fábrica”, António José da Silva Guimarães, Caetano da Costa Seabra, José Pinto de Carvalho, António José Ferreira Seabra, Joaquim César Soares de Pinho, etc., foram evocados. César de Pinho foi decisivo para “o futuro desta instituição” Por falar em Joaquim César Soares de Pinho, “todos aceitaremos que a [sua] figura agiganta-se e é indissociável da história desta casa”. Segundo o historiador convidado, “o testamento de César de Pinho pode ter decidido o futuro desta instituição”, não tivesse “todo o vultuoso remanescente da herança” sido entregue à SCMOA, com a contrapartida
desta “reconverter a solarenga casa onde viveu, amou e sofreu numa casa de acolhimento para inválidos”. “A mim não me custa admitir que, se não existisse o Recolhimento de Inválidos, a Misericórdia poderia ter soçobrado em 1975 [quando o hospital foi nacionalizado]”, reconheceu António Magalhães, fazendo, seguidamente, uma sugestão às mesa administrativa e assembleia-geral da SCMOA: “Estudem a hipótese de a nossa Valência Residencial poder vir a designar-se ‘Residencial César de Pinho”. Em seu entender, “não devemos deixar cair no esquecimento a gigantesca figura do que foi, muito possivelmente, em todos os tempos, o maior benfeitor da Misericórdia”. Desta comemoração do passado dia 26 de outubro destacam-se ainda a celebração de uma missa em ação de graças pelos 123 anos da SCMOA, pelo Padre Albino Fernandes, e a atuação bem animada dos ‘Irmãos Lestre’. Isto, para além dos ‘para-
ia de O 123.º aniversário da Santa Casa da Misericórd uma para Oliveira de Azeméis também serviu de mote oras orad outra homenagem, desta feita, a três colab alho, pelos seus 25 anos de serviço. Maria Teresa Carv res Tava Alda Maria Santiago Soares e Maria Emília Rodrigues viram, assim, reconhecida a sua longa dedicação à instituição, tendo as duas primeiras Victor recebido uma lembrança das mãos do provedor nte. Machado. Quanto à terceira, não esteve prese deu Registe-se que o provedor Victor Machado esten ios. onár este reconhecimento público a todos os funci
CONCELHO O que eles disseram “ Ter junto de nós a Isabel Maria é um grande prazer, uma grande alegria. Uma pessoa que tudo fez por Azeméis; a sua cidade e o seu concelho muito lhe devem por todo o trabalho que desenvolveu. Não foi só criar um rancho. Graças a ela, toda esta gente (…) teve uma educação extraordinária, a quem preparou para o futuro”.
GASPAR DOMINGUES, PRES. DA ASSEMBLEIAGERAL DO GFC
“É à Isabel Maria Calejo, pela sua vida e obra, que eu, em nome do GFC, digo obrigada. Obrigada por manter vivas as tradições de Azeméis com um projeto que visou a cultura e a integração social, desde os anos 60, do século passado. Com Isabel Maria Calejo, o folclore foi mantido vivo e o nome de Oliveira de Azeméis foi levado por esse mundo fora em versos da Rusga ou do Vira Balseado. Através do GFC, centenas de pessoas puderam viajar por Portugal e pelo estrangeiro, conhecendo novas pessoas e culturas, outras realidades, regressando a casa com uma experiência nova e uma história para contar às suas famílias. No GFC vários casais namoraram e casaram, e trouxeram os seus filhos, tornando este grupo uma grande família”.
MARIA ADRIANA MARTINS, VICE-PRES. DA DIREÇÃODO GFC
“Em nome do movimento associativo oliveirense e nacional, agradeço o trabalho precioso que fez, não só a nível etnográfico, folclórico e gastronómico, mas também pelo exemplo de senhora, cidadã oliveirense e solidária com todos os que precisam. Tive o grato prazer de lhe entregar, há já alguns anos, em representação da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, o reconhecimento pelo trabalho efetuado. Na sua bonita idade de 92 anos, é para nós um orgulho ainda manter a liderança desta ‘grande casa’, que é o GFC”.
ANTÓNIO GRIFO, PRES. DA FED. ASSOC. MUN. AZEMÉIS
>GRUPO FOLCLÓRICO DE CIDACOS PROMOVEU HOMENAGEM À SUA FUNDADORA
Isabel Maria Calejo… uma grande senhora Isabel Maria Calejo era uma mulher feliz e muito emocionada. Do alto dos seus 92 anos, com uma lagrimazinha ao canto do olho sempre prestes a sulcar o rosto bem conservado, viveu a homenagem “merecida e justa”, que o Grupo Folclórico de Cidacos, que fundou em 1960, lhe preparou com muito carinho e gratidão. Sentimentos partilhados no passado domingo por mais de uma centena de amigos, familiares, entidades civis e religiosas. ANGELA AMORIM
O alerta do Pd. Salgueiro, numa missa de setembro de há muitos anos atrás, de que os géneros alimentícios para a ‘sopa dos pobres’ estavam a escassear foi o ‘despertar’ de Isabel Maria Calejo para as ‘andanças’ folclóricas e etnográficas, que fazem desta senhora, nascida em Coimbra em 1922, uma referência local, nacional e in-
Pela mão do Grupo Folclórico de Cidacos, Isabel Maria Calejo foi agraciada em Azeméis, nomeadamente pela Câmara. Resta esperar o reconhecimento nacional. Ao lado, a homenageada com suas ‘netas’.
ternacional. A ideia de que a ajuda era, então, imprescindível foi crescendo no seu espírito com o incentivo do avô, Amador Valente, que a motivou: “Então, Isabel Maria… mexe-te”. E ela não se fez de rogada. Conforme adiantou, no passado domingo, dia em que foi homenageada pelo ‘seu’ Grupo Folclórico de Cidacos (GFC), “fui a casa do Augusto [Costa, ‘Tomé’], do Manuel Henriques [Neca Canário], do Frias” e “falei com os rapazes da Igreja Velha, que conhecia bem” e, com os habitantes desse lugar, bem como com os lavradores de Cidacos e de Vilar. “Consegui juntar sete carros de bois”, lembrou, num cortejo de oferendas que marcou a sua memória… a sua vida. Estas ini-
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“Quero agradecer aos órgãos sociais do GFC esta homenagem a Isabel Maria Calejo. Uma homenagem justa e merecida, que vem dar alguma justiça a uma pessoa que muito tem feito pela cultura e pelo folclore. (…) Pese embora as poucas vezes que estivemos juntos, algumas caraterísticas sobressaem: a sua exigência e o seu rigor são marcantes; está sempre preocupada com tudo e com todos, para que as coisas funcionem bem. Todos sabemos da importância dessas caraterísticas para o sucesso das iniciativas e dos projetos, bem como no desempenho das nossas atividades no dia a dia. Porém, importa reconhecer também que é uma pessoa bastante acessível, de trato fácil (....)”. CARLOS SILVA, PRES. UNIÃO DAS FREG. OAZ
As portas da Quinta de ciativas, que se repetiram, acabaram por dar origem Cidacos abriram-se semao GFC e ao Grupo de pre para quem pedia auxíDanças Regionais de Cida- lio para si ou para os seus. cos (posteriormente, Gru- A família Calejo apoiou muitas crianças e jovens po Infantil de Cidacos). com dificuldades financeiras a prosseguirem os Uma mulher realizada A vida de Isabel Maria estudos e encaminhou alde Seabra Amador Valen- gumas pessoas para médite Sá de Oliveira Calejo cos e hospitais; sem filhos ‘confunde-se’ com a fun- biológicos, o casal criou dação do GFC, e conta-se como filha Maria do Ropela sua dedicação, amor sário Costa Amaral Pinto e paixão ao folclore, à et- Resende e adotou netas. nografia e à gastronomia; Contam-se às dezenas os porém não se resume a afilhados por batismo ou isso. Casada com outro por casamento. Uma vida cheia, plena grande senhor da história oliveirense, José Isolino e realizada. Como confesEnes Calejo (juiz con- sou ao Correio de Azeméis selheiro), a sua obra de a própria senhora, se volbenemerência e solida- tasse atrás D. Isabel Mariedade para com os que ria “não alterava nada… mais precisam faz justiça tudo fiz com amor e dea todas as homenagens e dicação. Sim, sinto-me distinções. realizada”.
“É com enorme alegria que cá estou para testemunhar esta mais do que merecida homenagem. (…) É fantástico ver uma pessoa com 92 anos ainda com esta dinâmica de vida, de pensamento, de forma de ser; uma pessoa que não baixa os braços perante nada. Continua a ser uma presença assídua em tudo o que é atividade aa Federação de Folclore Português. D. Isabel Maria, sou portador de um cumprimento especial do presidente Fernando Ferreira e do vice António Faria, bem como do presidente da assembleia-geral, Lopes Pires. Um caloroso abraço a todos os elementos do GFC. Continuem com esta dinâmica, pois com gente deste calibre, onde parará o GFC?”.
INÁCIO M. SOARES, REPRESENTANTE DA FFP
>DA HOMENAGEM LOCAL RUA COM O NOME DO CASAL AO RECONHECIMENTO NACIONAL COMENDA
País deve distinguir honorificamente Isabel Maria Calejo
Por proposta do seu presidente, a Assembleia Municipal deve reunir “em sessão extraordinária para distinguir e homenagear uma também extraordinária senhora [a homenageada] ”. Na sua intervenção, Jorge Oliveira e Silva foi mais longe e anunciou a sua intenção de sugerir ao órgão a que preside a celebração de “um dia consagrado ao folclore oliveirense”, o denominado “Dia do Fol-
clore”, numa efeméride a do à justa homenagem comemorar anualmente. que também o país deve a E, como lembrou que “ao Isabel Maria Calejo: “A selado desta grande mulher nhora já foi distinguida esteve um grande homem, diversas vezes e com uma o juiz conselheiro Dr. José série de distinções; no enEnes Calejo”, o autarca tanto, penso que ainda lhe anunciou que será sugerido falta um reconhecimento. à comissão toponímica que Sendo Portugal um país atribua uma rua da cidade atento a estas realidades, a este casal: “A Rua Isabel não hão de faltar muitos dias para que a senhora Maria e José Calejo”. Já o presidente do mu- possa ser reconhecida nicípio, Hermínio Loureiro, pelo país, pois o seu traabraçou uma causa mais balho vai muito para além lata e abrangente, aludin- dos limites de Oliveira de
Azeméis. (…) Esperamos de vista local, de folclore e que as pessoas estejam de etnografia, ela já viu reatentas, saibam e reconhe- conhecidos o seu trajeto e çam o verdadeiro exemplo o seu trabalho. É chegado de vida que a senhora re- o momento do país agrapresenta, nomeadamente ciar esta senhora, com uma para as novas gerações”. distinção honorífica, agraÀ margem da cerimó- decendo e reconhecendo nia, o presidente da Câmara o trabalho extraordinário corroborou, ao Correio de que tem feito na valorizaAzeméis, esta ideia de uma ção de Portugal, em termos distinção honorífica nacio- internacionais, no que ao nal: “Por tudo aquilo que folclore diz respeito”. fez, creio que a D. Isabel N.R.: Em próxima ediMaria merece um reconhe- ção voltaremos à homenacimento do país. Do ponto gem a Isabel Maria Calejo.
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CONCELHO
> ‘DOS MEUS VERSITOS RISCADOS…’
Poemas de Avelino Coelho
Numa intensa, longa e diversificada vida, a poesia foi sempre o seu grande amor
Com 92 anos, Avelino da Silva Coelho acaba de concretizar um sonho que adiou uma vida inteira: A publicação de uma vasta coletânea de poemas da sua autoria denominada ‘Dos meus versitos riscados’.
Nascido em Lações, em 15 de dezembro de 1921, Avelino da Silva Coelho, ao jeito da época, iniciou-se na arte do vidro. Numa intensa, longa e diversificada vida, também fundaria a ‘Cervejaria Coelho’, referência da vila, traria até nós as então famosas máquinas de costura Passat e colaboraria, sucessivamente, na empresa das camionetas amarelas, na sucessora Rodoviária, nas carreiras da empresa Oliveiras, de Águeda. Paralelamente, com as múl-
tiplas atividades, agigantou-se sempre uma sensibilidade pelas artes, estudou música, executou vários instrumentos, fotografou e pintou em cerâmica e vidro. Mas a poesia foi sempre o grande amor. Poesias simples, mas escorreitas, com mensagens em que sempre sobressaem a família, os problemas da sociedade e as suas injustiças. Milhares de poemas que sempre pensou publicar, um desejo, sucessivamente, adiado mas agora concretizado, aos 92 anos, pela
vontade da família e de amigos e com a preciosa colaboração de Marta Mota, responsável da Biblioteca Municipal Ferreira de Castro (BMFC) e de Carla Carvalho, diretora da Santa Casa da Misericórdia de Oliveira de Azeméis. ‘Dos meus versitos riscados…’, uma vasta coletânea de poemas de Avelino Coelho, foi apresentada na BMFC, em cerimónia simples mas muito concorrida. Tudo se iniciou com uma primorosa interpretação ao piano
> EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS, NO PRÓXIMO DIA 07
António França de Pina apresenta ‘Consequências’ No âmbito da iniciativa da Biblioteca Municipal Ferreira de Castro (BMFC) ‘Um escritor apresenta-se...’, na qual se pretende dar a conhecer escritores, as suas obras e a evolução das suas escritas, António França de Pina apresenta em Oliveira de Azeméis, no próximo dia 07 de novembro, o seu livro de poesia ‘Consequências’. Organizada, conjuntamente, pela BMFC e por Helena França, a apresentação pública desta obra editada pela ‘Lugar da Palavra’, que retrata temas tão opostos como o amor e a revolta, tem lugar na sala polivalente daquele equipamento público oliveirense, pelas 21h00.
Gosto pela poesia revela-se aos 12 anos António França de Pina nasceu em Oliveira de Azeméis no dia 20 de maio de 1952, cidade na qual estudou até concluir o Curso Industrial, na E.I.C.O.A.. Aliás, desde muito novo que se dedicou a projetos industriais, migrando para Águeda em 1969, onde se fixou até hoje. O seu gosto pela poesia revelou-se quando tinha cerca de 12 anos, mas foi no período entre janeiro de 1973 e agosto de 1975, enquanto cumpria o serviço militar e António França de Pina apresenta aos oliveirenses, no vivia com grande intensidade próximo dia 07 de novembro, a sua obra ‘Consequências’ o 25 de abril, que escreveu a maioria dos seus poemas. Atualmente, é responsável tigação e desenvolvimento ferragens nacional, na qual já pelo departamento de inves- numa grande empresa de desenvolveu vários projetos.
pela amiga Mariana Coelho, seguindo-se declamações de poemas do autor, pelas netas Ana Margarida e Célia e bisneta Sofia. O genro, José Tavares, fez a apresentação da obra e o nosso diretor, António Magalhães, esboçou as várias facetas pessoais e profissionais da vida de Avelino Coelho. No final, Avelino Coelho foi, expansivamente, cumprimentado pelos muitos que compareceram à cerimónia. > EM PORTUGAL
“Mais de 570 mil crianças em situação de pobreza” A propósito da notícia por nós avançada, na última edição, sobre o ‘Inter-famílias’, evento organizado pela Câmara, em parceria com a Rede Social de Oliveira de Azeméis, a mesma contém uma imprecisão que vimos, agora, retificar. Na altura, a vereadora da divisão municipal de Ação Social, Gracinda Leal, falou do “crescimento dos índices de pobreza” – não fosse aquele o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza -, avançando que “Portugal está na cimeira da pobreza infantil”, com “mais de 570 mil crianças em situação de pobreza ou de exclusão social” e não “57 mil”, conforme, erradamente, noticiámos. Pelo lapso, apresentamos as nossas desculpas.
CONCELHO
Terça-feira, 28 de outubro de 2014
> AOS COMBATENTES MORTOS NA GRANDE GUERRA
Azeméis associa-se a homenagem nacional Mais de cem cidadãos, entre entidades oficiais, associações e coletividades e ainda sócios do NLCOA, participaram na homenagem aos combatentes mortos na Grande Guerra que foi feita em Oliveira de Azeméis. A Praça José da Costa foi o ‘palco’ de uma cerimónia com a qual, à semelhança de muitas outras que decorreram a nível nacional, se quis mostrar que “o esforço e sacrifício dos nossos camaradas não foram em vão”. Numa cerimónia que contou com o alto patrocínio do Presidente da República (PR), Aníbal Cavaco Silva, bem como com o apoio do ministro da Defesa Nacional, José Pedro AguiarBranco, das Forças Armadas e do Núcleo da Liga dos Combatentes de Oliveira de Azeméis (NLCOA), Oliveira de Azeméis associou-se à homenagem nacional aos combatentes mortos na Grande Guerra. Na manhã de 19 de outubro, junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra, na Praça José da Costa, mais de cem cidadãos, entre entidades oficiais, associações e coletividades e ainda associados do NL-
Alfredo Pinho
A Praça José da Costa foi o ‘palco’ da homenagem aos combatentes mortos na Grande Guerra promovida pelo Núcleo da Liga dos Combatentes de Oliveira de Azeméis
COA, fizeram um minuto de silêncio, depois da deposição de uma coroa de flores – pelo Coronel Jorge Pimenta, que presidiu à sessão, assim como por Hermínio Loureiro e Joaquim Cabete, respetivamente, os presidentes da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis e da direção do NLCOA - e de dois toques, um de ‘silêncio’ e o outro de ‘homenagem aos mortos em combate’. Atos através dos quais, “em profundo recolhimento”, recordaram, “com orgulho e saudade, aqueles que, por obras valorosas, se libertaram da lei da morte”, aquando da Grande Guerra (1914-1918). Seguiu-se um novo toque – de ‘alvorada’ -, significando “um hino de esperança e fé na convicção de que o esforço e sacrifício dos nossos camaradas não foram em vão”. Na oportunidade, e novamente pelo Coronel Jorge Pimenta, Hermínio Loureiro e Joaquim Cabete, foi descerrada
uma placa evocativa do centenário da Grande Guerra. O Coronel Jorge Pimenta e Hermínio Loureiro ainda trocaram lembranças, tendo o primeiro entregue ao edil oliveirense o medalhão comemorativo da evocação dos cem anos da Primeira Guerra Mundial. “Justa e sentida homenagem aos mortos da Grande Guerra” Do programa delineado para este domingo, também constou a leitura de duas mensagens, uma do líder da direção central da Liga dos Combatentes, Tenente-general Joaquim Chito Rodrigues, e a outra de Aníbal Cavaco Silva. Ambos, mesmo não tendo estados presentes na cidade de Oliveira de Azeméis, ‘fizeram-se ouvir’, nas pessoas de Joaquim Cabete e do Major de Engenharia José Manuel Henriques. Segundo o Tenente-general Joaquim Chito Rodrigues, a “Primeira Guerra Mundial, Primeira
> MAIS DE CEM CIDADÃOS NA EVOCAÇÃO DO CENTENÁRIO
Cerimónia registou “participação em massa” Entre entidades oficiais, associações e coletividades e ainda associados do Núcleo da Liga dos Combatentes de Oliveira de Azeméis (NLCOA), foram mais de cem os cidadãos que participaram na cerimónia da evocação do centenário da Grande Guerra, que, na manhã do passado dia 19 de outubro, teve lugar na
Praça José da Costa, precisamente junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra, na cidade de Oliveira de Azeméis. “Esta participação em massa” nesta homenagem pública promovida pelo NLCOA deveu-se, no entender dos seus dirigentes, “ao grande apoio logístico prestado
pelo Município”, que, assim, permitiu que se desse “a visibilidade e projeção que esta cerimónia merece”. Tanto que, agora, o NLCOA vem, por intermédio do Correio de Azeméis, agradecer ao presidente da Câmara Municipal, Hermínio Loureiro, “pelo inexcedível apoio que nos foi dado”.
República e Liga dos Combatentes é uma trilogia que, ainda hoje, marca o século XX português”. “O passado, o presente e o futuro, trilogia da vida, conjugam-se na Liga dos Combatentes, desde a Primeira República aos nossos dias, sempre da mesma forma: Promoção dos valores, prática da solidariedade e permanente defesa dos direitos e deveres do combatente português”, defendeu o responsável. Já o PR e Comandante Supremo das Forças Armadas de Portugal fez saber que, com esta “justa e sentida homenagem aos mortos da Primeira Grande Guerra”, “cumprimos o compromisso de honra de manter viva a memória do seu exemplo de dedicação à pátria”. Para o chefe máximo do Estado, “o seu esforço não foi em vão”, devendo “a memória da Grande Guerra” “constituir-se num tributo ao sacrifício, ao valor e ao caráter do soldado português”.
07 > PEDITÓRIO NACIONAL DA LPCC DECORRE DE 31 DE OUTUBRO A 03 DE NOVEMBRO
‘Contra o cancro todos contam’ De 31 de outubro a 03 de novembro, a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) leva a cabo mais um peditório nacional. À semelhança de outros anos, esta iniciativa é organizada em diversas áreas geográficas do país, de acordo com as orientações dos núcleos regionais da LPCC. Assim, a partir da próxima sexta-feira, mais de 30 mil voluntários vão sair à rua, identificados com um colete desta instituição e com o cofre, podendo ser encontrados em locais diversos como centros comerciais, igrejas, cemitérios, supermercados e principais ruas das cidades. Note-se que o peditório nacional é uma das mais importantes ações de angariação de fundos da LPCC, permitindo que esta promova a luta contra o cancro e que dê continuidade aos diversos projetos que tem vindo a desenvolver, nomeadamente ao apoio ao doente oncológico e familiares, Promoção da Educação para Saúde, Programa Nacional de Rastreio do Cancro da Mama da LPCC, cuidados paliativos e/ ou domiciliários, apoio psico-emocional, investigação científica e formação de profissionais de saúde. ‘Contra o cancro todos contam’. A LPCC conta consigo… faça o seu donativo! Mais informações em www.ligacontracancro.pt e www.facebook.com/ligacontracancro.
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Terça-feira, 28 de outubro de 2014
REGIONAL
LOUREIRO> ENTRE MUITOS CONCERTOS E OUTROS TANTOS ÊXITOS
Banda comemorou mais um ano de trabalho A Banda de Música de Loureiro celebrou o seu 115.º aniversário num fim de semana recheado de música e convívio, mas sem nunca esquecer as merecidas homenagens. MANUEL TERRA
O aniversário da Banda de Música de Loureiro (BML) começou no sábado, dia 18, com Aos 115 anos, a Banda de Música de Loureiro é uma digna “embaixadora do concelho e da a já habitual romagem ao cemifreguesia” tério, como forma de lembrar e homenagear os músicos, amigos e dirigentes já falecidos. A igreja foi pequena para todos LOUREIRO> ENTRE O PASSADO E O FUTURO SE De reter, também, que o segundo dia de os quiseram felicitar a BML CONSTROEM AS GRANDES OBRAS festejos começou às 16h00 com a presença na eucaristia festiva, cantada e Banda com músico há da Banda de São João da Madeira, que muito acompanhada pelos músicos. 60 anos no ativo prontamente aceitou o convite para um Já na Quinta Jusã, em Válega, concerto na Quinta do Barão. Mais uma vez, cerca de 230 pessoas encheram Durante o ponto alto das comemorações, os loureirenses mostraram o carinho que a casa para um repasto comeque se viveu no sábado à noite, num jantar têm por esta instituição e marcaram premorativo, nas quais se incluíconvívio, houve ainda tempo de cantar ‘os sença. Bom ambiente em tarde de calor, que am alguns ex-presidentes que parabéns a você’ ao mais antigo membro da culminou num lanche convívio entre as duas marcaram a história da coleBanda de Música de Loureiro, ainda pratibandas na futura sala de ensaio. tividade desde a sua fundação, cante ativo, ‘Manuel Caseiro’, que celebrou O próximo ciclo de concertos celebrará nomeadamente Mário Lopes, 78 anos de vida e mais de 60 de Banda. É, o Ano Novo, numa iniciativa que incluirá Fernando Castro, Manuel Paisem dúvida, um exemplo e um orgulho da Banda e coros, e que contará com concertos va e Joaquim Girante. Associacoletividade. em Loureiro, Avanca e Águeda. ram-se ainda à festa Ricardo Tavares, vice-presidente da Câmara Municipal, e o presidente da Junta de Freguesia de Lou- mónica vai passar a encontrar- estará sempre ligada à Quinta solução, mesmo que provisóreiro, Rui Cabral, entre muitos se às sextas-feiras numa sala do Barão, que é a nossa casa e ria”. outros. cedida pela Junta de Freguesia onde continuarão a funcionar Nas suas palavras, a dirigende Loureiro, mas apenas até a sala da direção e as aulas de te não esqueceu todos aqueles Ensaios na Junta de as obras de requalificação da instrumento da sua Escola”. que, de uma forma ou outra, Freguesia Quinta do Barão ficarem con- E prosseguiu: “A atual sala de colaboram com a coletividade Nas intervenções que mar- cluídas. Adélia Teorgas, atual ensaio não reúne as mínimas aniversariante e deixou um ‘recaram este jantar dançante, presidente da Banda de Músi- condições para o maestro cado’: “Este é o último ano do ouviu-se o anúncio há mui- ca de Loureiro, fez questão de trabalhar com os 72 músicos terceiro mandato desta direto esperado de melhorias nas esclarecer o assunto: “A Banda que compõem a filarmónica; ção”, pelo que “gostava muicondições de ensaio. A filar- de Música de Loureiro está e tínhamos de encontrar uma to que, de entre vós, surgisse
Corte do bolo de aniversário pela atual presidente da direção, Adélia Teorgas, e por alguns dos seus antecessores
‘Manuel Caseiro’ foi homenageado pelos seus mais de 60 anos de Banda
LOUREIRO> ANIVERSÁRIO FOCADO EM REUNIÃO DE CÂMARA
Banda de Música é “referência cultural” No período de antes da ordem do dia da última reunião de Câmara, datada de 23 de outubro, Ricardo Tavares aludiu ao 115.º aniversário da Banda de Música de Loureiro (BML), concretamente ao jantar festivo, no qual participou em representação da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. Segundo o ‘vice’ da autarquia, a BML é “uma referência cultural” e “uma importante embaixadora” do concelho e da região, além de que, ao longo dos tempos, tem vindo a contribuir, “em muito, para a formação de muitos jovens”. Ainda no entender do autarca, “as bandas de música são instituições com que as comunidades locais se identificam”, ideia que, no caso da filarmónica loureirense, se aplica na perfeição. uma nova direção, pessoas com vontade de ficar à frente dos destinos desta Banda”. E isto numa clara alusão à ideia de que a renovação é essencial para a vitalidade das instituições e tem de ser encarada de uma forma séria e natural. Os agradecimentos nunca são demais e em fim de semana de aniversário restou à presidente da BML agradecer a presença das entidades oficiais, como os autarcas Ricardo Tavares e Rui Cabral, bem como do presidente da Federação das Associações do Município de Oliveira de Azeméis (FAMOA), António Luís Grifo, não esquecendo o reconhecimento para com o trabalho do maestro Álvaro Pinto, ao fim do seu primeiro ano à frente dos 72 elementos da Banda de Música de Loureiro, e aos próprios músicos, com a promessa de continuação de trabalho árduo. Banda “embaixadora” da região Nas suas curtas intervenções, Ricardo Tavares e Rui Cabral foram unânimes a admitir que a BML é uma “embaixadora do concelho e da freguesia”, não só pelo país, como também por esse mundo fora. O autarca de Loureiro foi mais longe e confidenciou mesmo que é um orgulho ser presidente de uma terra que tem uma banda, pois, “uma freguesia com uma filarmónica tem outro brilho”.
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CARREGOSA> FESTIVAL DE TEATRO DA URATE 2014 ALUDE AO CENTENÁRIO DA GRANDE GUERRA
Festola traz António Fonseca à freguesia de Carregosa A peça ‘Mulas, mulheres e muletas’ dá o ‘pontapé de saída’ ao Festola 2014, no dia 08 de novembro. A grande ‘bandeira’ do Festival de Teatro da URATE é ‘O contrabaixo’ com António Fonseca. Esta comédia encerra o certame, que este ano anda de ‘mãos dadas’ com o centenário da Grande Guerra.
>FESTOLA 2014
Bilhetes à venda Os bilhetes para o Festola têm um custo de 3 euros por sessão, à exceção da última que é de 4 euros. Quem adquirir entradas para todas as sessões é beneficiado, já que paga apenas 8 euros.
De pé Pedro Saavedra que, em nome da Câmara, deu as boas-vindas à comitiva carregosense, que apresentou o Festival, vendo-se ainda (da esq.ª para a dir.ª) José Augusto Santos, Manuel Ferreira e António Aguiar.
ANGELA AMORIM
Para além de outras novidades, uma das primeiras do Festola deste ano foi a própria apresentação, que decorreu na ‘Loja Ponto Já’, na cidade de Azeméis, e contou com a presença, para além de elementos da coletividade promotora deste Festival de Teatro (URATE-União Recreativa ‘Os Amigos da Terra’), do presidente da Junta de Freguesia de Carregosa, António Aguiar, e de Manuel Ferreira, um carregosense ligado a diversas atividades que têm assinalado, no concelho, o centenário da I Grande
Guerra Mundial. A propósito, José Augusto Santos fez saber que o Festola 2014 vai aludir, com frequência, a este feito histórico, que, então, acabou por ‘abanar’ os ‘alicerces’ da arte cénica na freguesia. É que, como explicou, os grandes impulsionadores do teatro em Carregosa acabaram por engrossar as fileiras dos combatentes e, quando regressaram, as sequelas do conflito não incentivaram o recomeço. Esta uma ideia que Manuel Ferreira também deixou patente na sua intervenção.
Neste particular, importa salientar que, no decorrer do Festola, está patente uma exposição relativa ao conflito bélico, numa parceria entre a URATE e Manuel Ferreira. A própria mesa que orientou a conferência de imprensa do passado dia 17 deu, desde logo, indicações que muito podemos esperar do certame - uma espécie de ‘fragmento de trincheira’ ornamentava o ‘cenário’, que foi enquadrado com a leitura de uma carta e de uma poesia do avô (ex-combatente) de Manuel Ferreira, por um elemento da
secção de teatro da associação carregosense.
a encerrar em apoetose com ‘O contrabaixo’, peça ‘cabeça de cartaz’ do certame, que traz a Carregosa o ator de ‘Mar Salgado’ (novela da SIC), António Fonseca. Esta coprodução de ‘O Teatrão’ e do Conservatório de Música de Coimbra é encenada por António Mercado e levada a cena no encerramento do Festival de Carregosa, dia 30 de novembro, pelas 16h00. De reter que, nos dias 07 e 08 do próximo mês, no âmbito deste certame teatral, tem lugar um workshop de interpretação, que pretende “enriquecer e potenciar o uso do material que o ator transporta consigo todos os dias – o seu corpo”.
Quatro sessões e um workshop A primeira peça a subir ao palco do auditório Diamantino Melo, na Junta de Freguesia de Carregosa, é a comédia ‘Mulas, mulheres e muletas’, do Projeto Pierrot Colombina Arlequim do GRC de Telhadela, Albergaria-a-Velha. Será já no dia 08 N.R.: Nas próximas edições do próximo mês, pelas 21h30. Seguem-se outras represen- daremos a conhecer, com mais tações, a 15 e a 22, à mesma pormenores, estes e outros eshora, com o Festola deste ano petáculos agendados.
UF NC/PINDELO> GRUPO DE SENIORES DO CENTRO SOCIAL EM COLÓNIA DE FÉRIAS
Uma semana ‘abençoada’ por S. Pedro O Centro Social de Pindelo continua a cumprir a sua missão e a afirmarse como instituição de referência na procura do bem-estar da população que serve, desenvolvendo e incentivando à participação em novas iniciativas.
nitores, que prontamente lhe apresentaram as instalações para alojamento, as normas de funcionamento e o programa de atividades para a semana. De facto foi uma semana de férias, abençoada por S. Pedro. Apresentou-se ensolarada, o que em muito ajudou à realização plena das atividades previstas e à boa disposição do grupo. Tratou-se de uma jornada repleta de emoções fortes, quer pela experiência pioneira para este grupo, quer pelo convívio proporcionado pelo intercâmbio de ideias e ANA MAGINA ações com outros séniores dos O Centro Social de Pindelo proporcionou a um grupo de vários distritos. seniores uma semana de férias na Torreira. Um grupo animado de seCom muitas brincadeiras e niores do Centro Social de animação, tais como passeios Pindelo rumou, recentemente, há muito ansiadas. O grupo, coberta de novas experiências. ao Furadouro, visitas à praia com destino à Torreira para constituído por nove seniores Chegado à colónia de férias foi e à ria, passeio de barco no o gozo das merecidas férias, e uma monitora, partiu à des- recebido pela direção e mo- Rio Douro e visita às caves do
vinho do Porto Offley, piquenique, palestras, terço e eucaristia, karaoke, cinema, praia, baile, jogos de cartas, damas, bingo, malha, petanca, aulas de ginástica, passeios de comboio, entre muitas outras atividades, a colónia de férias foi uma experiência única, que deixou muitas saudades e a vontade de que para o próximo ano se repita. A direção do Centro Social de Pindelo, em representação do presidente António Bastos, salienta a extrema importância desta iniciativa na medida em que, para alguns convivas, foi uma experiência única pela oportunidade que tiveram para gozar férias e, também, pelo seu caráter integrador, que possibilitou contrariar o isolamento social dos seniores.
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UF NC/NOGUEIRA DO CRAVO> PEÇA ‘VIVÓMORTO’ APRESENTADA NA VILA NOGUEIRENSE
A NOZ quer reativar teatro na vila nogueirense No salão do Centro Social Paroquial de Nogueira do Cravo, A NOZ organizou um evento protagonizado pelo Grupo Cénico da Associação de Promoção e Desenvolvimento de Castelões. Esta agremiação, oriunda de Vale de Cambra, trouxe até terras nogueirenses a peça ‘VivómorTo’. ALÍRIO COSTA
A convite d’ A NOZ – Associação Nogueirense de Cultura e Desporto, o Grupo Cénico da Associação de Promoção e Desenvolvimento de Castelões (APDC) levou à cena, no salão do Centro Social Paroquial de Nogueira do Cravo, em setembro último, a peça de teatro ‘VivómorTo’. Trata-se de uma farsa da autoria do já consagrado autor Alberto Bastos, que é também ator, encenador, ensaiador, etc., que é como quem diz um verdadeiro ‘faz tudo’. ‘VivómorTo’ é baseada
De Castelões veio a Associação de Promoção e Desenvolvimento, com a peça ‘VivómorTo’.
na vida de um marginal que habitava numa das vilas do nosso país. Este, conhecido no meio como Zé Fininho, era um bêbado incorrigível, boémio, sem família e ‘sem eira nem beira’, que terá sido morto por atropelamento durante a noite. Como lá no sítio não havia casa mortuária, a ‘tasca do Miro Janota’, que apregoava bem alto “aqui quem manda sou eu”, exigindo respeito aos clientes, sobretudo, aos homens que passavam o tempo a jogar à sueca, lerpa e outros jogos, a Junta de Freguesia requisitou aquele
espaço para a vigília, feita por homens que, ‘à saúde do morto’, matavam o tempo a petiscar à mistura com copos. Mas, apesar de o sem abrigo ser mal-educado, inconveniente, entre outros defeitos, as mulheres também lamentaram a sua morte prematura, porque, para algumas, o indigente também tinha virtudes. Note-se que, na altura, uma garrafa de vinho do Porto foi aberta para os clientes provarem, um dos quais deu ao morto, que teve reação positiva ressuscitando para alegria dos presentes
que gritavam ‘VivómorTo’. De notar também que as dificuldades do executivo do Torrão Dourado em evitar custos adicionais são idênticas às que se sentem atualmente. Já nesses tempos ‘estar nas lonas’ a isso obrigava. Ou seja, no fundo, através desta sua ‘obra’ teatral, Alberto Bastos faz o retrato do que foi o nosso país na era ‘Estado Novo’, onde só os poderosos tinham voz. Reativar teatro na terra é objetivo Por detrás desta representa-
FAJÕES> GF ‘AS CEIFEIRAS DE S. MARTINHO’ AGRADECE A QUEM PARTICIPOU NA DESFOLHADA E ANUNCIA
Magusto é já no próximo dia 15 A direção do Grupo Folclórico (GF) ‘As Ceifeiras de S. Martinho’ de Fajões vem, por intermédio do Correio de Azeméis, agradecer a todos quantos estiveram presentes na desfolhada que organizou recentemente. Segundo o seu presidente Álvaro Rocha, esta foi a maior desfolhada que o agrupamento de folclore fa-
joense levou a cabo até hoje, tendo estado presentes centenas de pessoas, oriundas não só da Vila de Fajões, mas também de vários concelhos vizinhos. Nesta sua atividade, o GF ‘As Ceifeiras de S. Martinho’ de Fajões também contou com a presença de emigrantes provenientes da Suíça e de um gru-
po de concertinas, que fez uma excelente atuação. A todos, o dirigente dirige um ‘muito obrigada’, assim como ao Café Cruzeiro, “pelo espaço que nos foi cedido”. Entretanto, Álvaro Rocha relembra que está quase aí o S. Martinho, “nosso padroeiro”, e, como tal, já no próximo dia 15 de novembro, sábado, o GF
‘As Ceifeiras de S. Martinho’ de Fajões vai fazer um magusto, novamente, no Café Cruzeiro. “Venha juntar-se à família d’ ‘As Ceifeiras de S. Martinho’ de Fajões para que as nossas tradições e o folclore português nunca acabem”, convida o responsável diretivo, endereçando ainda um “bem-haja”.
OSSELA> 42.ª EDIÇÃO DA OBRA DO ESCRITOR OSSELENSE JÁ ESTÁ NAS LIVRARIAS
‘Cavalo de Ferro’ reedita ‘A Selva’ de Ferreira de Castro A ‘Cavalo de Ferro’, editora de Ferreira de Castro, decidiu presentear os leitores com uma das mais belas obras da literatura portuguesa, tendo editado, recentemente, a 42.ª edição d’ ‘A Selva’, disponível nas livrarias desde o passado dia 23 de outubro.
Considerado um dos livrosmonumento e de maior sucesso, dentro e fora de portas, da nossa literatura moderna, ‘A Selva’, notável epopeia sobre a vida dos seringueiros na selva amazónica durante os anos de declínio do ciclo da borracha, foi lida e amplamente elogia-
da por nomes que vão desde Jaime Brasil (“livro único na literatura de todo o mundo”) a Agustina Bessa-Luís (“obraprima”) e Jorge Amado (“clássico do nosso tempo”), não passando igualmente despercebida a grandes figuras da literatura internacional, como
Albert Camus (“estilo sinuoso e sugestivo, como uma vegetação exuberante de termos estranhos e maravilhosos. Livro inesquecível”), Blaise Cendars (“brilhante e ardente estilista”), seu tradutor francês, ou Stefan Zweig (“admirável romance”).
ção protagonizada pelo Grupo Cénico da APDC, está a intenção d’ A NOZ reativar o teatro em Nogueira do Cravo. Até porque, dizem os responsáveis, “matéria-prima não falta”, sendo, “de certa forma, interessante os vindouros não esquecerem a geração de atores que, no palco de variados locais, dignificaram a arte de bem representar”. Os promotores deste evento cultural aproveitaram a presença do jornal Correio de Azeméis para fazerem um agradecimento público à Junta da União das Freguesias de Nogueira do Cravo e Pindelo, pela oferta de uma lembrança em vidro ao Grupo Cénico da APDC e ao gerente da Churrasqueira dos Prazeres, Manuel Rebelo, pelo lanche oferecido à comitiva de Castelões. A título de curiosidade, registe-se que o Grupo Cénico da APDC iniciou atividade em 1993, tendo, até ao momento, atuado nos mais variados palcos do país apresentando comédias, tragédias, dramas, farsas e monólogos. Atualmente, o seu elenco conta com 27 elementos, sendo que, desde a sua fundação, já passaram pelo Grupo Cénico da APDC 127 pessoas. OSSELA> COM O OBJETIVO DE ANGARIAR FUNDOS
COMOSSELA organiza magusto de São Martinho No próximo dia 16 de novembro, a partir das 12h00, a Comossela (Comissão de Melhoramentos de Ossela) leva a cabo um magusto de São Martinho. Tendo como objetivo a angariação de fundos para esta instituição particular de solidariedade social osselense, a iniciativa inclui a venda de inúmeros petiscos, nomeadamente rojões, arroz de feijão, papas, castanhas, vinho, etc., bem como um leilão. A animação também está garantida. Ajude a Comossela e, ao mesmo tempo, passe o seu domingo em boa companhia e de forma animada.
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CUCUJÃES> ATUAL JUNTA FAZ BALANÇO DO SEU PRIMEIRO ANO DE MANDATO
Com o PSD “freguesia esteve votada ao abandono” A 21 de outubro, dia em que fazia, precisamente, um ano após a sua tomada de posse, a Junta de Cucujães marcou uma conferência de imprensa para fazer o balanço da sua atividade e, de certa forma, para ‘dar o troco’ a quem, através do Correio de Azeméis, “pôs em causa o nosso trabalho”. GISÉLIA NUNES
Simão Godinho e seus pares apareceram aos jornalistas, nesta conferência de imprensa que teve lugar no salão nobre da Junta de Freguesia (JF) da Vila de Cucujães, com a “camisola” que trazem ‘vestida’ há doze meses e que não vão tirar até ao final do mandato: A do “desenvolvimento de Cucujães”. E no caso do presidente começou, logo, por dizer: “Não aceito que seja o PSD a julgar-nos, mas sim os cucujanenses”, que, nas últimas eleições Autárquicas, “votaram pela mudança”, que é como quem diz votaram no PS. Aproveitando a ocasião, o autarca socialista quis mostrar
O executivo liderado por Simão Godinho (2.º da esq.ª para a dt.ª) fez o balanço deste primeiro ano de mandato
o quanto, nos anos em que o executivo foi ‘laranja’, “a freguesia esteve votada ao abandono”, dando como ‘maus exemplos’ a “fonte luminosa na Rua Manuel Ferreira da Silva Brandão; os terrenos da Junta de Freguesia sem qualquer limpeza; estação de caminhos de ferro; anfiteatro ao ar livre, onde já foram gastos centenas de milhares de euros” e que se tornou “num antro de droga e prostituição”; “centro cívico e piscina prometidos em outdoors (entretanto retirados); sinais de trânsito desaparecidos e passadeiras invisíveis; limpezas das ruas e caminhos de Cucujães; sarjetas sem grelhas; tanques e fontes sem acesso ou utilização, devido à falta de limpeza; espelhos rodoviários partidos; rede de água e saneamento prometida num prazo
de quatro anos”, mas que, até ao momento, “nem sequer um centímetro foi iniciado”. Mas o líder autárquico não se quedou por aqui, ‘apontando o dedo’ ao PSD, também, pelas “dívidas escondidas, obras pagas sem qualquer fiscalização” e “existência de máquinas sem qualquer manutenção”, bem como pela “gestão do cemitério”, que “foi feita sem qualquer critério”. E em relação ao ‘campo santo’, Simão Godinho contou que, “durante anos, foram vendidos terrenos para mausoléus em todos os cantos do cemitério e até sepulturas foram transformadas em mausoléus, os quais foram cobrados ao preço de 5 mil euros, sem que tenham sido feitas as caixas em tijolo, que, agora, este executivo teve de fazer”.
Atual Junta mostra obra feita Tirando “187 mil euros, referentes a um protocolo celebrado com a anterior Junta para pagar obras realizadas antes de 29 de setembro de 2013” (ver texto secundário), durante este primeiro ano, “este executivo não teve qualquer cêntimo do município”, lamentou Simão Godinho, para quem o facto de não dispor de dinheiro para executar obra é “desolador”, contudo, “não me faz baixar os braços”. Aliás, foi por não ‘se ter deixado ir abaixo’ que, agora, passado um ano, tem obra feita para mostrar. A saber: Compra de um camião de cabine dupla e de dois atrelados; reparação de infiltrações na casa mortuária e do trator; alargamento de diversas ruas; colocação de grelhas
nas sarjetas e de betuminoso em algumas artérias (representando este último um investimento de cerca de 8 mil euros); colaboração com a área educativa, inclusive com uma comparticipação de 5 mil euros para a construção da portaria da Escola Básica e Secundária Dr. Ferreira da Silva, com o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Entre Douro e Vouga II - Aveiro Norte, na resolução dos problemas de falta de médicos e atrasos nas consultas, e com a vertente da ação social (idosos, toxicodependentes, entre outros); organização da 1.ª edição do Dia da Vila de Cucujães e do Convívio Sénior; etc.. Isto tudo, para além de “uma lista de intenções e projetos a realizar nos próximos tempos”, que apresentou à Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, os quais passam pela elaboração de estudos para alargamento e pavimentação de ruas, pela requalificação de espaços, pelo projeto da Biblioteca de Cucujães, etc.. Por falar na Biblioteca de Cucujães, presentemente localizada na Rua Clube Desportivo de Cucujães num espaço alugado, a equipa de Simão Godinho queria transferi-la para o edifício da JF e, assim, poupar “uma renda mensal de 600 euros”. Mas, tal como acontece com outras situações, também esta sua intenção está dependente do apoio camarário.
CUCUJÃES> TRANSFERÊNCIA DA GNR PARA A ANTIGA REPARTIÇÃO DE FINANÇAS É UMA DELAS
Autarquia tem cinco prioridades para os próximos anos Nesta conferência de imprensa do passado dia 21, Simão Godinho adiantou aos jornalistas as cinco prioridades do executivo socialista, a que preside, para os próximos anos. São elas a requalificação da zona do cemitério, Museu Regional de Cucujães e Largo do Cruzeiro; requalificação e remodelação da antiga Repartição de Finanças tendo em vista a transferência do Posto Territorial da GNR de Cucujães (atualmente situado na Rua Professor Leão, em Santa Luzia) para este edifício; requalificação do terreno
Ao transferir-se a GNR para a antiga Repartição de Finanças, o atual posto territorial seria transformado em estaleiro da Junta de Freguesia
do Teso para zona de lazer; reabilitação da estação de caminhos de ferro da Linha do Vale do Vouga e área envolvente; e pavimentação da Rua Padre José Manuel Soares Albergaria. O presidente da Junta de Freguesia (JF) da Vila de Cucujães ainda não faz ideia de quanto esta ‘mão cheia’ de obras prioritárias representa em termos financeiros. Apenas tem a certeza que nada disto será possível sem a “colaboração da Câmara Municipal”, a qual, contrariamente ao que se passou neste seu
primeiro ano de mandato, “em anos anteriores, contribuiu com valores elevados para obras na freguesia”. E a comprovar isto mesmo, o autarca cucujanense referiu 2010, 2011, 2012 e 2013 como anos em que o município transferiu para a JF, respetivamente, 135 mil; 66.942,98; 178.396,50; e 298 mil euros. Já em 2014 - segundo informou - foram encaminhados “187 mil euros, referentes a um protocolo celebrado com a anterior Junta para pagar obras realizadas antes de 29 de setembro de 2013”.
12 > O PAPEL DOS DIRIGENTES E DAS SECÇÕES DA VILLA CESARI
O sucesso constrói-se com persistência “No decurso da atividade produzida pela Associação Villa Cesari e na evolução constante do seu trabalho, a face que deve ser enaltecida é a persistência e a resiliência saudável dos seus dirigentes. Estas caraterísticas são alguns dos fatores mais importantes que têm norteado a condução e o caminho da Associação, consolidado numa criteriosa gestão de recursos, humanos, técnicos e financeiros. A Villa Cesari, desde sempre, pautou a sua atividade pela transparência, pela elegância de trato e pela intrínseca colaboração entre as diversas instituições locais, concelhias e mesmo regionais. Todas as qualidades foram bem recebidas pela comunidade local, que depressa percebeu que estava diante de uma instituição credível e com capacidade de retirar a vila de Cesar do então marasmo e da inércia cultural que naquela época, há 16 anos, se assistia na população jovem e adulta no âmbito da atividade cívica e cultural”. “Uma associação distingue-se não só pelo número de atividades que desenvolve, mas acima de tudo pela dinâmica que coloca em cada atividade que realiza. Ao celebrar o 16.º aniversário, importa salientar as atividades realizadas, pois são estas que dão notoriedade à Villa Cesari. (…) Para que a Villa Cesari seja aquilo que é hoje, muito deve não só aos seus órgãos sociais, estes em primeiro lugar, bem como à dinâmica das suas secções. Estas são, na verdade, o motor dinamizador desde o início da sua existência até à atualidade”.
Terça-feira, 28 de outubro de 2014
REGIONAL
CESAR> VILLA CESARI EM PLENA ‘ADOLESCÊNCIA ADULTA’
16 Anos existência Estávamos em 1998 quando um grupo de jovens e outros mais adultos uniramse para encetar uma grande aventura sócio-cultural em Cesar. A constituição da Villa Cesari - Associação de Cultura e Desporto de Cesar é, com certeza, um marco cívico na história recente da vila. CARLOS COSTA GOMES
Na passagem de mais um aniversário, a Villa Cesari comemorou a sua atividade e existência. Paulo Renato, atual presidente da direção, no uso da palavra, não esqueceu as inúmeras atividades desenvolvidas ao longo de 2014, manifestando o desejo que assim continue o trabalho da Villa Cesari. Segundo este responsável, são mais de 200 pessoas que, todas as semanas, dão corpo e substância ao trabalho social, cívico, formativo, desportivo e cultural, realizado sob a égide da Villa Cesari.
Palmas para mais um ano ‘vencido’ e ‘conquistado’ pela Villa Cesari.
O grupo ‘Alma Mater Artis’ animou a festa de mais um aniversário da associação de Cesar - Villa Cesari.
lembrou Carlos Costa Gomes. Esta exigência legal foi necessária para que a Villa Cesari fosse considerada associação juvenil, pelo Registo Nacional do Associativismo Jovem (RNAJ). E, se por um lado, foi muito importante para o seu início sob ponto de vista do apoio financeiro aos projetos que ia realizando, por outro, foi determinante para contagiar e incentivar os jovens, levando-os a participar nas suas atividades, bem como nos órgãos diretivos. Uma das primeiras A Villa Cesari – Assoassociações RNAJ ciação de Cultura e Desdo concelho porto e Cesar foi uma Por seu turno, o presi- das primeiras associações dente da assembleia-geral concelhias com o estatuda coletividade cesarense to RNAJ. Durante muilembrou que, na sua fun- tos anos teve assento no dação, um dos aspetos conselho consultivo do fundamentais que esteve IPJ - Delegação Regional na origem da constituição de Aveiro. jurídica e oficial foi a componente juvenil. Desde do Uma escola de seu início, “entendemos formação pessoal, soque esta Associação de- cial, cívica e recreativa via ter um cariz juvenil, Ainda no uso da palavra, materializado nos seus o líder do órgão deliberaórgãos sociais”. Assim, “a tivo afirmou que, “no liprimeira constituição di- miar da sua adolescência, retiva contava com 75% em fase adulta”, a Villa de jovens com menos Cesari tem sido “uma esde 30 anos, cumprindo, cola de formação pessoal, deste modo, os critérios cívica, cultural e recreaexigidos na altura pelo tiva”. No conjunto do seu IPJ [Instituto Português trabalho, tem demonstrada Juventude], hoje IPDJ do, através das inúmeras [Instituto Português do atividades que desenvolve, Desporto e da Juventude]”, “ser uma escola profissio-
nal de agentes sociais; uma entidade que, desde sempre, teve como leme a preocupação organizativa e a rigorosa gestão financeira”. As suas ações e iniciativas são sempre “concretizadas com rigor e estruturadas com os pressupostos que passam por quem é o públicoalvo, o local onde se realizam, como se realizam, por que se realizam e com que meios, recursos humanos e financeiros necessários”. E mais: “Sem qualquer réstia de vaidade, mas com orgulho saudável, consideramos que a Associação Villa Cesari é um caso de sucesso de empreendedorismo social”, considerou, ainda, Carlos Costa Gomes, no ato formal que marcou os 16 anos da instituição. “A sua história recente - acrescentou o mesmo responsável - mostra isto mesmo, pois à volta das suas atividades sociais, sem fins lucrativos, muitas outras organizações, de âmbito comercial, colaboram de formas diversas, criando assim uma espécie de cluster, que varia entre uma economia social e comercial”.
correm para o sucesso da Villa Cesari – Associação de Cultura e Desporto de Cesar o apoio de muitas outras instituições, como a Junta de Freguesia local, a Câmara de Azeméis, o IPDJ, entre outras entidades públicas e privadas. Neste particular, que comemorou o 16.º aniversário da coletividade cesarense, Pedro Marques, vereador da Juventude e Desporto da Câmara Municipal, não foi parco em palavras para definir o âmbito de atuação da Villa Cesari e da parceria entre esta associação e o poder municipal. De acordo com a sua intervenção, esta “é uma instituição que está sempre disponível para colaborar. É um parceiro imprescindível e uma das melhores instituições a nível do concelho e do distrito”. Já Augusto Moreira, presidente da Junta de Cesar, deixou clara a importância desta representante do movimento associativo local no panorama cultural e cívico da freguesia a que preside e que muito tem contribuído para o engrandecimento desta vila.
*N.R.: Em próxima edição Câmara e Junta ao voltaremos a este assunto, lado da Villa Cesari nomeadamente à atribuiImporta reter que con- ção do ‘Prémio Carreira’.
>ATRAVÉS DA DANÇA DEIXOU UM PERFUME DE HUMANISMO
Grupo ‘Alma Mater Artis’ em Cesar ‘Alma Mater Artis’ é uma associação juvenil (dança, teatro, canto), que abrilhantou o 16.º aniversário e Prémio Carreira da Villa Cesari. Cerca de três horas de espetáculo de dança de rara beleza deixou no ar um perfume e uma mensagem de humanismo. O trabalho de ‘Alma Mater Artis’ é de cariz solidário, quer a nível nacional, quer internacional. Atualmente esta associação está trabalhar com a população de S. Tomé e Príncipe. Para além da sua organização estatutária, o rosto mais visível da instituição é o Frei Fernando Ventura (Capuchinho) que, de maneira discreta, tem levado a ‘Alma Mater Artis’ ao palco do mundo. >E O ‘PRÉMIO CARREIRA’ 2014 FOI PARA…
Comissão de Assistência Paroquial de Cesar Por apurada convergência do júri, o ‘Prémio Carreira’ 2014 foi atribuído à Comissão de Assistência Paroquial de Cesar. Esta tarefa, mais que por dever de ofício, é cumprida pela Associação Villa Cesari com alegria e satisfação, temperadas pela responsabilidade que é imposta pela dimensão da condição de patrono e do premiado. O ‘Prémio Carreira’ assinala a valorização do trabalho desenvolvido na ação de apoio social e caritativo aos mais desfavorecidos e carenciados; no apoio moral e caridade cristã, que configura o reconhecimento público que baliza a ponderação da atribuição do Prémio e que, na análise do júri, merece a honra de ficar associado à mais alta distinção que a Villa Cesari atribui a uma personalidade e a instituições cesarenses *.
Este suplemento faz parte integrante da edição n.º 4579 do Jornal Correio de Azeméis. Não pode ser vendido separadamente.
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BE Maria Godinho
BE Comendador Ângelo Azevedo
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AGRUPAMENTO ESCOLAS DR. FERREIRA DA SILVA
BE Cândida Reis
Padre Artur Matos promove leitura na Picoteca
Sessão Parlamento dos Jovens com E. Secundário - BE Cândida Reis
Flávio Capuleto na BE Comendador Ângelo Azevedo
Ler+ Para Vencer com pais e alunos - BE Comendador Ângelo Azevedo
BE Picoto
O Agrupamento de Escolas conta com 4 bibliotecas escolares, as quais servem uma população que vai do pré-escolar ao 12.º ano. Situadas nas freguesias de São Roque, Nogueira do Cravo e Cucujães, contemplam todas as freguesias do território de implantação do agrupamento. Todas estas bibliotecas estão integradas na Rede de Bibliotecas Escolares, tendo a primeira integração ocorrido em 2000. Estão, de igual modo, todas em rede concelhia, representadas no catálogo coletivo da RBOA (Rede de Bibliotecas de Oliveira de Azeméis).
> BIBLIOTECAS ESCOLARES DESENVOLVEM REDES DE TRABALHO
Bibliotecas: um mapa de literacias Os planos de atividades destes serviços educativos visam as várias literacias, em função das faixas etárias do respetivo público, tendo em conta a missão formativa que as orienta e o contributo dos agentes educativos.
Ler é um hábito poderoso que abre mundos e ideias. Encontros com Histórias é uma iniciativa que, há nove anos, desperta o gosto pelos livros e pela leitura. Semanalmente, a professora Ylce Gomes anima leituras de obras de autores nacionais e estrangeiros com alunos do 1.º ciclo. Esta iniciativa muito profícua colhe a adesão entusiasta dos alunos. Hora do Conto é um projeto semanal com a professora bibliotecária e outro docente,
em tempo não letivo. Palavras e ilustrações misturamse e revezam-se nos papéis de contar as histórias: umas vezes pelos autores que as escreveram, outras pelos alunos que as desenharam. A Picoteca em Ação desenvolve, semanalmente, atividades de leitura, de pesquisa e de formação de utilizadores junto do pré-escolar e do 1.º ciclo. À conversa com… aproxima dos alunos autores como Maria Alberta Menéres, Ana Maria Magalhães, Isabel Al-
çada, Luísa Ducla Soares, José Fanha, António Torrado, Rui Sousa Basto, Mafalda Moutinho… Encontros que se dão ao longo do ano, na Semana da Leitura, na Feira do Livro, dando azo ao enriquecimento das bibliotecas pessoais e beneficiando alunos e docentes de inúmeras iniciativas ligadas à leitura. Entre elas, os Voluntários da leitura constituem a oportunidade de a comunidade (pais, familiares e amigos de alunos) dar um contributo em prol da promo-
ção da leitura. A formação de utilizadores promove um conhecimento dos recursos de informação das bibliotecas escolares, do acesso e uso dos mesmos, permitindo a sua otimização. A participação em Concursos (Concurso Concelhio de Leitura, Concurso Nacional de Leitura, Faça lá um poema, Inês de Castro, Onde te leva a imaginação…) abre as bibliotecas e os seus utilizadores ao exterior e a redes de comunidades afins.
> BIBLIOTECAS, PARCEIROS E COMUNIDADE
Bibliotecas Escolares: um mapa de parcerias Nos planos de atividades das bibliotecas também estão contempladas as parcerias com entidades externas e com a comunidade em que se inserem, a articulação com projetos do agrupamento de escolas, com as várias áreas e departamentos curriculares.
O trabalho de cariz colaborativo e de articulação é crucial na implantação e no sucesso da ação das bibliotecas escolares. Nesse sentido, são desenvolvidas iniciativas de articulação curricular com a maioria das áreas curriculares, do pré-escolar ao 12.º ano. A colaboração com projetos do agrupamento (Eco Escola, Educação Promotora da Saúde, Oficina de Teatro, Os Media), de diferente âmbito e dimensão, é recorrente e constitui uma mais-valia. As parcerias com agentes externos estão já enraizadas e são estáveis, sustentadas em práticas con-
sistentes, ao longo dos anos. Articulação curricular Formação de utilizadores Destaca-se, nomeadamente, o Plano Nacional de Leitura, a Rede de Bibliotecas Escolares, o projeto SOBE, o Parlamento dos Jovens, o Junior Achievement… A articulação com a comunidade é especialmente valorizada, numa ótica de cooperação com a sociedade, promotora de partilha de recursos e de saberes. Citando o Programa da Rede de BiParceria Junior bliotecas Escolares, Quadro Feira do Livro Achievement estratégico 2014-2020 “Numa época em que as redes e ferramentas digitais favorecem atividades comuns, a biblio- cimento de parcerias e pela a conjugação de sinergias e a teca é reforçada pela partilha rentabilização do trabalho implementação de projetos e de recursos, pelo estabele- colaborativo.”
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE FAJÕES
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> O DESENVOLVIMENTO DA LITERACIA DA LEITURA É UMA CONSTANTE DAS BE
O livro e a leitura como protagonistas Sessões de formação de utilizadores nas BE da EB1 de Cesar e EB 2,3 de Carregosa >UMA APOSTA NA FORMAÇÃO DE UTILIZADORES
As literacias para o séc. XXI
Hora do Conto nas BE das EB1/JI e Encontros com escritores
A leitura é condição indispensável de acesso ao conhecimento. Assim, as BE deste agrupamento procuram desenvolver nos alunos a capacidade de ler de diferentes formas e com diferentes objetivos (por prazer, para obter informação, para estudar,…). É partindo deste princípio que, ao longo do ano letivo, são levadas a cabo várias iniciativas de promoção do livro e da leitura: encontros com escritores, feiras do livro, sessões de leitura, na BE ou em sala de aula, alusivas a efemérides e/ou a temas do currículo, em articulação com as áreas curriculares. São dinamizados vários passatempos, como “Autor do mês”, “À descoberta da National Geographic/ Super Interessante”, quer em formato papel ou em linha, na página digital das BE. Destacase, igualmente, a participação em concursos de âmbito local e nacional, como o CCL, onde o agrupamento, por mais que uma vez, alcançou o 1º lugar, o CNL, com a obtenção de um 2º lugar a nível distrital, ou Faça lá um poema (PNL), onde o
As BE em números
As bibliotecas escolares levam a cabo várias atividades e iniciativas, das quais se destacam a formação de utilizadores (como utilizar a biblioteca, ao nível dos seus recursos/serviços e consulta do catálogo), sessões de formação nas literacias da informação (pesquisa de informação e apresentação de trabalhos escritos), nas literacias digital e dos media
(validação de páginas web, segurança na internet, ferramentas da web 2.0). Neste aspeto, a página da biblioteca escolar reforça as formações presenciais pois disponibiliza, em contínuo, guiões com modelos de pesquisa, normas de apresentação de trabalhos e de referências bibliográficas, folhetos (in)formativos, boletins bibliográficos e formulários em linha.
Nº de bibliotecas: 6 (EBS de Fajões, EB2,3 de Carregosa, EB1/JI de Azagães, EB1/JI de Cesar, EB1/JI de Macieira de Sarnes e EB1/JI de Pindelo) Nº de alunos servidos pelas bibliotecas: 1396 Nº de documentos catalogados: 14 939 Nº de documentos emprestados para o domicílio: 13 178 Número de alunos que recorrem ao serviço de empréstimo domiciliário:
Pe. Artur Pinto e Dr. Carlos Costa Gomes em atividades ??????????????????? das BE > PROJETOS E PARCERIAS QUE ENVOLVEM A COMUNIDADE
agrupamento já obteve um 3º este ano letivo já estão agenlugar a nível nacional. dados encontros com António Mota, Carlos Nuno Granja, MaEncontros com escritores nuela Mota Ribeiro, Pedro Seroe contadores menho. Estes são sempre marcantes para os alunos, desde o pré-es- Caravana de Histórias colar ao secundário. Já passaram e Hora do Conto pelo AE de Fajões os contadores Para os estabelecimentos que Ana Esteves, Cláudia Stattmiller não têm BE, a equipa pedagóe António Fontinha e escritores gica dinamiza o projeto “Caracomo Ana Maria Magalhães, vana de Histórias” que, através Carla Maia de Almeida, João de maletas itinerantes, coloca Manuel Ribeiro, Julie Hodgson, livros nessas escolas e promoLuísa Ducla Soares, Margari- ve sessões de leitura. Nas BE da Fonseca Santos, Maria João das EB1/JI há, semanalmente, Lopo de Carvalho, entre outros, “Hora do Conto” e serviço de além dos escritores locais. Para empréstimo domiciliário.
Uma biblioteca aberta ao exterior No Dia Aberto à comunidade, pretende-se disponibilizar os serviços da biblioteca, divulgar trabalhos dos alunos, com exposições temáticas e promover sessões para pais. O convite feito a figuras públicas da comunidade local tem como objetivo promover um maior conhecimento das suas atividades profissionais e fomentar os hábitos de leitura. No Mês Internacional das Bibliotecas Escolares, os alu-
nos participam num projeto internacional, “Bookmark Project”, um intercâmbio de marcadores de livros, organizado pela IASL, este ano com Austrália, Hungria, Índia, Irlanda e China. Com o projeto Saúde Oral Bibliotecas Escolares, as professoras bibliotecárias levam a todas as turmas do pré-escolar e 1º ciclo atividades de promoção da saúde oral através da leitura.
http://www.agrupamento-fajoes.pt/?idperfil=44
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Agrupamento de Escolas ferreira de castro
A Biblioteca Escolar em prol das literacias História Semeada II – “A Selva” A Biblioteca Escolar, obedecendo ao tema aglutinador do agrupamento “Na escola com Ferreira de Castro”, lançou, este mês, a segunda edição do projeto de escrita colaborativa que funciona em articulação com todos os professores do 1.º Ciclo e as educadoras. A história começa a ser “semeada” em Ossela, por ser a terra natal de Ferreira de Castro, com o
O mês e dia das bibliotecas escolares (BE) são assinalados, ao longo de outubro, com um conjunto de atividades comemorativas, para além de muitas outras que decorrerão ao longo do ano letivo em prol das literacias. No Agrupamento de Escolas de Ferreira de Castro (AEFC) várias são as iniciativas que pretendem levar toda a comunidade escolar a frequentar a biblioteca, a consultar a documentação aí existente, a utilizar os seus serviços, procurando desenvolver nos jovens capacidades de estudo autónomo, fomentando o gosto pela leitura como instrumento de trabalho, de ocupação dos tempos livres e de prazer, contribuindo para o desenvolvimento cultural dos utilizadores. Para tal, contribuem: os Fóruns de Leitura, onde, integradas no projeto de leitura, são apresentadas e discutidas obras de caráter autobiográfico; a Formação de Utilizadores, em colaboração com os diretores de turma, no âmbito da apresentação da BE aos novos alunos, nomeadamente os seus espaços, recursos e serviços, criando autonomia na pesquisa de docu-
título de uma das suas obras mais conhecidas: A Selva onde cada turma contribui com uma parte da história e uma ilustração. Concluída a história, esta é transcrita para formato digital com a participação dos alunos. A história do ano transato teve o título “Os emigrantes” e pode ser visualizada em www.esfcastro.net/biblioteca.
Concursos de Leitura – CNL e CCL
O AEFC participa anualmente, com elevado número de alunos, nos concursos de leitura promovidos a nível nacional e local. Na fase final da 8ª Edição do Concurso Nacional de Leitura, a aluna Ana Catarina Gomes, em representação do distrito de Aveiro conquistou um honroso 3.º lugar, num evento apresentado por José Carlos Malato transmitido pela RTP. Na fase da escola saíram vencedores: Daniela Albuquerque, Ivan Reis e Ricardo Macedo do 3º Ciclo e Inês Rocha, Sofia Barros e Ana Catarina Gomes, do Ensino Secundário. No IV Concurso Concelhio de Leitura a aluna Daniela Pinto, assegurou um lugar no pódio. Na primeira fase, o AEFC selecionou no primeiro ciclo os alunos Nuno Cardoso e Beatriz Melo Silva e no segundo ciclo os alunos: Sérgio Gomes e Daniela Pinto, tendo registado uma óptima prestação. mentação presencial e por catálogo on-line. Em 2013/2014, os alunos privaram com autores como Manuela Morgado, João Carlos Brito, Richard Towers, Pedro Leitão, e Lucília Galha e o ator Pedro Giestas no âmbito da iniciativa Encontro com, que promove o contacto com os livros e respetivos autores. Para isso também contribui a iniciativa Autor em destaque. Em colaboração com o departamento de Línguas dinamiza-se anualmente a Feira do livro, aberta a toda a comunidade escolar com declamação de poesia e audição de obras
musicadas. Em 2013, marcou presença a escritora local Joana Miguel. Na semana da Leitura destacaram-se iniciativas como: Parar para ler, Workshops, Sessões de Leitura e Magia, entrega dos certificados de participação e prémios do CCL e CNL, Palestra Almada Negreiros e o Modernismo, Estendal da Poesia e numa atividade de parceria SABE o teatro “A Missão” de Ferreira de Castro. Com o envolvimento de todos, a BE continuará a trabalhar as literacias relevantes para o exercício de uma cidadania consciente e participativa.
> Opinião do Órgão de Gestão
A importância da BE no Agrupamento A BE é um recurso imprescindível, contribuindo para a formação integral dos alunos. O seu contributo para o desenvolvimento da literacia da informação é essencial, ajudando no desenvolvimento da capacidade de transformar a informação em conhecimento porque a abundância de informação e a maior facilidade de acesso não garante indivíduos mais bem formados/informados. A Biblioteca Escolar deverá
afirmar-se como um centro de aprendizagem ao serviço do currículo, integrada no processo de ensino-aprendizagem e desenvolvendo o seu plano de ação em articulação com os departamentos curriculares, de modo a desenvolver nos alunos uma competência fulcral nas sociedades modernas: a competência para a aprendizagem ao longo da vida. Elisabete Tavares, subdiretora do AEFC
www.esfcastro.net/biblioteca www.esfcastro.net/portal
AGRUPAMENTO ESCOLAS DE LOUREIRO
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Visitas guiadas à Biblioteca
Encontro com Isabel Alçada
Encontro com Filipe Monteiro
500 anos do Foral de Bemposta
Dia do Animal em Loureiro
Sessão da AANIFEIRA
As Bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Loureiro
Com cinco bibliotecas escolares, o Agrupamento de Escolas de Loureiro apresenta à sua comunidade um leque variado de atividades ao longo do ano.
que um longo caminho foi percorrido em Portugal para equipar as escolas com bibliotecas inovadoras, onde os alunos pudessem ocupar os seus tempos livres de forma completa e os professores pudessem dispor de recursos atuais e variados para as suas aulas. No Agrupamento de Escolas de Loureiro a biblioteca Desde 1996, ano em que foi mais antiga é a da EB2,3 Dr. lançado o programa Rede de José Pereira Tavares em PiBibliotecas Escolares (RBE), nheiro da Bemposta, que en-
trou na RBE no ano de 2000. As bibliotecas escolares das EB1 de Areosa, Alumieira e Palmaz foram inauguradas em 2002, 2005 e 2008, respetivamente, e constituem recursos importantes nas escolas de 1º Ciclo. Há nove anos foi inaugurada a biblioteca da escola sede, em Loureiro. Uma Biblioteca Escolar é um espaço especial nas escolas onde os alunos podem ler livros, jornais e revistas, jogar jogos de tabuleiro, es-
tudar e realizar os trabalhos de casa, ver filmes, utilizar os computadores para pesquisas e trabalhos, assistir a palestras, requisitar livros e outros documentos para ler e estudar em casa. Ao longo de todo o ano as bibliotecas escolares procuram apresentar uma variedade de atividades que promovam o livro, a leitura e a cultura e que vão ao encontro daquilo que os alunos aprendem nas aulas. No ano letivo
Mês das Bibliotecas Escolares Em outubro as Bibliotecas convidam toda a comunidade escolar a celebrar o seu mês.
A comunidade mostrou-se generosa e preocupada com os animais abandonados e vítimas de maus tratos que a associação acolhe. Foram recolhidos cerca de 80 kg de ração para cão e 26 kg de ração para gato, para além de Nesta altura o destaque vai detergentes, brinquedos e para o Mês das Bibliotecas mantas. Por seu lado, a assoEscolares. Nas Bibliotecas da ciação mostrou-se reconheEB2,3 de Loureiro e EB2,3 cida, tendo realizado uma Dr. José Pereira Tavares o sessão de sensibilização para mês começou com a come- algumas turmas. moração do Dia do AniO mês continuou com o mal, tendo sido promovida destaque dado ao Dia da Aliuma recolha de donativos mentação e à importância de para ajudar a AANIFEIRA. uma alimentação saudável,
tendo os alunos sido convidados a realizar trabalhos sobre o tema em Ciências. Desses trabalhos têm especial destaque as esculturas de animais feitas com alimentos, expostos nas Bibliotecas. Outubro vai terminar com visitas guiadas para que os alunos conheçam a organização do espaço, as suas regras, direitos, deveres e a possam utilizar livremente. A utilização do catálogo e do blogue da Biblioteca (bibliotecaslivrosci.blogspot.com) serão outros assuntos que irão ser explorados nestas visitas.
Esculturas com alimentos
passado receberam a visita de alguns escritores, como Isabel Alçada, Alexandre Parafita e Filipe Monteiro. Para além disso foram promovidos concursos, feiras do livro, sessões sobre a segurança na internet, saúde, direitos de autor, hora do conto, entre muitas outras atividades. É de destacar também o envolvimento da biblioteca escolar nas comemorações dos 500 anos da atribuição do foral de Bemposta.
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOARES BASTO
Bibliotecas Escolares: Inovação, criatividade e dinamismo
Coro (5º , 6º ano e Articulado), Paradigma e Desalinhados
> APRENDENDO COM A MÚSICA NA BE
Encontro de gerações ligadas pela música Culminando um longo período de trabalho de parceria entre a BE, os músicos Brito Ventura e Nuno Moás dos “Desalinhados”, os alunos do ensino articulados, os alunos que integram a banda “Paradigma” e os alunos de 5º e 6º ano de Educação Musical, encontraram-se no auditório Bento Carqueja para celebrar o Dia Europeu da Música. Esta partilha inusitada
As quatro Bibliotecas Escolares (BE) integram o Programa da RBE complementandose através da articulação feita pelas Bibliotecárias, Odete Costa, Isabel Costa e Paula Sousa e uma equipa dinâmica e eficiente. Com o objetivo de chegar a todos, as Professoras Bibliotecárias (PB) têm pautado o seu trabalho de modo a promover a igualdade de oportunidades entre os alunos das várias escolas, incluindo aquelas que não possuem biblioteca. As atividades desenvolvidas pela equipa da BE, com o apoio da comunidade que serve e tendo como referência as Metas Curriculares a atingir pelo Agrupamento, articulam a nível vertical, transversal e entre pares, os conteúdos de complemento curricular, a promoção da leitura e das literacias, a formação de utilizadores, a promoção de
levou a plateia ao rubro enchendo a escola de sons e o coração de emoções. Num só palco vibraram, ao mesmo som, músicos profissionais e amadores numa simbiose mágica e inesquecível que só a música permite. A aprendizagem de todos os envolvidos foi de tal forma intensa que ultrapassou os limites da escola, criando laços imperecíveis em todos.
Pré- escolar na escola sede Nas visitas dos mais pequeninos à Escola sede, a Biblioteca faz a promoção do livro, da leitura e do fundo documental, o enriquecimento e alargamento de vocabulário trabalhando, igualmente, de forma lúdica o projecto SOBE. Os alunos do ensino secundário e seus professores dinamizam atividades nos laboratórios de Química, sempre do agrado de todos.
De Castelo Branco para a BE A BE, em parceria com o SBDesign, recebeu a visita dos alunos da Escola Tecnológica Profissional Albicastrense (ETEPA) para uma atividade de alargamento curricular ligada à temática do ambiente e da sustentabilidade. A peça apresentada pelos alunos da ETEPA - “Quero crescer a mudar o Mundo” - deleitou uma audiência de diferentes níveis de ensino. valores de cidadania e hábitos saudáveis, entre outros. Com o apoio de todos os agentes intervenientes (incluindo a associação de pais) a biblioteca tem sido um motor catalisador de atividades entre turmas, de encontros com escritores e outras personalidades de relevo ligadas ao currículo, de partilhas e parcerias, de trabalho colaborativo com as demais bibliotecas escolares do concelho, e de ligação com a restante comunidade. Neste percurso é imprescindível a
colaboração e dedicação da direcção, de docentes e não docentes, alunos e encarregados de educação na consecução de um Plano de Atividades rico, variado e que se rege pelos ideais do Agrupamento e missão da Biblioteca. Os resultados obtidos têm dado os seus frutos. A iminente mudança para novas instalações das bibliotecas Madalena Sotto e José Saramago permitirão chegar muito mais longe e com uma melhor qualidade de serviços e apoio.
SeguraNet e e-livros vão à escola
> APRENDENDO A NAVEGAR
Segura-te à net A parceria da BE com a SeguraNet tem sido prática regular que faculta aos alunos informações valiosas sobre a forma segura de estar na Internet. Esta abrange diferentes níveis de ensino e revela-se uma temática cada vez mais pertinente. Iniciação de leitores digitais O projecto “E-livros vão à escola”, uma parceria BE/
SB Design Multimédia, forma alunos do 1º CEB, para o correto uso dos tablets. A BE faculta, no seu blogue, um tutorial de utilização e sítios de descarregamento grátis de livros. Este projeto pretende esbater as desigualdades de acesso à tecnologia dos diferentes alunos, sensibilizandoos bem como agregados familiares, para as potencialidades educativas dos tablets.
Visite-nos em: Blogue: http://bibliotecasoaresbasto.blogspot.pt/ Facebook: https://www.facebook.com/ BibliotecasAESoareBasto?ref=tn_tnmn AS PROFESSORAS BIBLIOTECÁRIAS 2014
BIBLIOTECA MUNICIPAL FERREIRA DE CASTRO
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>SERVIÇO DE APOIO ÀS BIBLIOTECAS ESCOLARES
14 Anos de partilha Mostra Concelhia das Bibliotecas Escolares 2013
>REUNIÕES QUINZENAIS DO SABE
Promoção da leitura e do livro Final do IV Concurso Concelhio de Leitura [2013] – Vencedor do 1º Ciclo
Final do IV Concurso Concelhio de Leitura [2013] – Vencedora do 2º Ciclo
A Biblioteca Municipal Ferreira de Castro associase, como vem sendo habitual, às escolas do Município de Oliveira de Azeméis e ao Centro de Formação de Associação de Escolas de Arouca, Vale de Cambra e Oliveira de Azeméis (CFAE AVCOA) para comemorar o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. O Mês Internacional das Bibliotecas Escolares celebra
O Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE) reúne, quinzenalmente, às segundas-feiras. Nestas reuniões de trabalho procuram criar-se e articular ações, estratégias e soluções para implementar normas e procedimentos que facilitem e homogeneízem o trabalho feito por todos os agentes deste município que promovem a leitura e o livro. Por tudo isto, o SABE é muito mais do que um serviço; é um espaço onde se discutem, criam e nascem ideias fomentadoras desta unidade e identidade, en-
quanto parcerias dinâmicas e divulgativas do trabalho de todos os intervenientes. E é desta comunhão que nascem e se realizam atividades como a Semana da Leitura, o Concurso Concelhio de Leitura e a Mostra Concelhia das Bibliotecas Escolares. É fruto desta comunhão que os/as munícipes têm ao seu dispor um catálogo concelhio partilhado, que integra todos os documentos e recursos de conhecimento acessíveis a todos que querem ler! E aos que, pelo trabalho que aqui é divulgado, começaram a querer ler.
Final do IV Concurso Concelhio de Leitura [2013] – Finalistas
e mostra, a toda a comunidade, o trabalho desenvolvido em prol do livro, da leitura e de divulgação do nosso património imaterial. Esta aventura começou já lá vão 14 anos. Ainda a biblioteca municipal não era a Biblioteca Municipal Ferreira de Castro e já se lutava para a implantação de bibliotecas escolares em diversas escolas do município, através de candidaturas apoiadas pelo recémcriado Programa Nacional da Rede de Bibliotecas Escolares. Paulatinamente, foram preparadas e apresentadas as candidaturas. Depois, foram executadas as obras nas escolas, de forma a adaptar espaços de sala de aula para espaços amplos e apelativos para os alunos. De seguida, foi o mobiliário e os equipamentos que queríamos funcional e bonito. Até chegar ao que mais gostámos: As escolhas sempre tão
difíceis dos livros, dos cd’s, dos dvd’s. Foi uma aventura! Um caminho longo que percorremos com parceiros que não esquecemos. SABE criado em 2007 Para que tudo funcionasse de uma forma harmoniosa e com uma linha condutora que nos distinguisse, em dezembro de 2007, foi criado o Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE), um serviço integrado na Biblioteca Municipal Ferreira de Castro que, de forma regular, próxima e até afetiva, trabalhasse com todos e para todos. Desde as escolas ao Centro de Formação, desde o Centro Lúdico até à Universidade Sénior. Atualmente, trabalham com este serviço todas as bibliotecas escolares dos cinco agrupamentos de escolas do município e o CFAE AVCOA.
Mostra Concelhia das Bibliotecas Escolares 2013
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CFAE AROUCA, VALE DE CAMBRA, OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Caminhada da Primavera 2014, por caminhos e veredas de Ossela
A Biblioteca Escolar 2.0 a distância/online
O Centro de Formação AVCOA e o seu mapa de relações
> CENTRO DE FORMAÇÃO DE ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS DOS CONCELHOS DE AROUCA, VALE DE CAMBRA E OLIVEIRA DE AZEMÉIS
Bibliotecas Escolares, um Centro Implicado O CFAE de Arouca, Vale de Cambra e Oliveira de Azeméis foi criado em 2008 devido ao reordenamento da rede de CFAE’s e resultou, mais ou menos, da fusão dos territórios abrangidos pelo Centro de Formação de Terras
de Entre Paiva e Caima e do Centro de Formação de Oliveira de Azeméis (CenForAz). No concelho de Oliveira de Azeméis, o Centro de Formação foi, desde início, um parceiro ativo na implantação da Rede de Bibliotecas Escolares. Primeiro com a Autarquia, dado a inexistência, na época, de uma Biblioteca Municipal
e posteriormente com a Biblioteca Municipal isto para além de manter, ao longo dos anos, atividades formativas e de outras tipologias, como Seminários, Concursos, Exposições e Visitas de Estudo, sempre em prol das Bibliotecas Escolares. De setembro de 2008 a dezembro de 2012, o novo Centro, apenas respondeu a solicitações pontuais, quer no quadro das Escolas e Agrupamentos associados,
quer no quadro da tutela, de desenvolvimento de ações formativas. Com a entrada de um novo Diretor, em janeiro de 2013, o panorama da oferta formativa destinada aos docentes e assistentes operacionais que exercem funções nas Bibliotecas Escolares alterou-se, respondendo a solicitações da CIBE que tutela o Concelho, ou por iniciativa do próprio Centro. São exemplos as ações Organização e funcionamento da
Biblioteca Escolar: Recursos e Serviços em que participaram Assistentes Operacionais dos três concelhos e mais recentemente a ação de formação na modalidade de Oficina de Formação, Aprender com a biblioteca escolar: integração e desenvolvimento das literacias da leitura, dos media e da informação nas aprendizagens, destinada a Professores Bibliotecários e docentes titulares de turma da Área do Entre Douro e Vouga.
> OUTRAS ATIVIDADESDO AVCOA
Porque um Centro de Formação é também um Centro de Recursos SABE – Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares Em Oliveira de Azeméis o AVCOA pertence ao SABE. Quinzenalmente o Centro senta-se à mesma mesa, com a Biblioteca Municipal, que coordena esse Serviço e com os vários professores bibliotecários, que exercem a sua função nos cinco Agrupamentos de Escolas. Esta partilha comum tem frutos evidentes.
da Leitura. Este ano organizou a Caminhada da Primavera, que se realizou no dia 22 de março e teve o apoio do CEFC, no Roteiro Literário - Caminhos Literários Ferreira de Castro, um percurso marcado na freguesia de Ossela, com base em textos literários e outros, do maior vulto das letras de Oliveira de Azeméis.
Com a extinção do Centro em setembro de 2008, a organização do evento passou a ser do SABE. Com a nova direção do AVCOA, o mesmo passou a estar representado, através de algumas atividades que desenvolve e que estão integradas no espírito da Mostra.
24 Horas das Bibliotecas Um Centro de Formação, múltiplas atividades Escolares Mostra Concelhia das Em 2008 foi promovida a Semana da Leitura Bibliotecas Escolares primeira edição das 24 Horas O Centro de Formação tenEntre 2006 e 2008, o Cen- das Bibliotecas Escolares. Foi cas Escolares do Concelho. Este o Agrupamento de Escolas de ta organizar pelo menos uma ForAz promoveu Mostra Con- uma atividade pensada para ano, decorreu a segunda edi- Fajões, onde as 24 Horas foram atividade integrada na Semana celhia de Bibliotecas Escolares. envolver as diferentes Bibliote- ção, que teve como referência centradas.
REGIONAL PALMAZ> D. JOÃO LAVRADOR PRESIDIU
>A GRUPO DE CATEQUISTAS
Quase oito dezenas de crismados de cinco paróquias No passado dia 12, D. João Lavrador esteve na paróquia para presidir à Confirmação de 79 crismandos vindos de Palmaz, Travanca, Pinheiro da Bemposta, Ul e Loureiro. Pela primeira vez esta celebração realizou-se na secular e renovada igreja de Palmaz, tendo como concelebrantes os padres Santiago, Simão, Pedro e Ricardo. ANA DIONÍSO E FLÁVIO COSTA
Todos os presentes na celebração sentiram-se felizes com esta relação de proximidade do seu bispo com as comunidades. É muito gratificante apreciar que D. João Lavrador privilegia o contato com as comunidades locais, fazendo com que a Igreja – através da sua presença – acolha, reconheça e envie em missão os crentes. Os participantes nesta celebração, escutaram de D. João Lavrador uma mensagem cheia de apelos e convites, particularmente dirigidos aos jovens crismados, para que continuem a servir a igreja com a sua juventude, a sua alegria, a sua beleza e o seu inconformismo, assumindo, deste modo, o seu lugar na Igreja sempre em construção. Certamente que este convite não será esquecido, antes pelo contrário, será reforçado dia a dia nos vários serviços que todos podem e devem
Fotos: Manuel Nunes André
D. João Lavrador com o grupo de crismados de Palmaz.
prestar nas suas comunidades. Todos somos construtores da Igreja Na celebração da eucaristia, D. João Lavrador convidou os jovens crismados a abraçarem o amor, porque assim a dor já não será dor e o sofrimento deixará de ser sofrimento. Convite difícil de viver nos tempos atuais quando tanto interpela os nossos jovens, mas convite sempre atual quando olhamos com amor para as palavras e a vida de Jesus. Certamente que estes crismados, pelo “dom do Espírito Santo”, serão reconhecidos como construtores da Igreja e saberão, nos dias de hoje, vivenciar e encaixar este amor no serviço aos outros. E será na construção desta Igreja, que todos devemos participar, assumindo o compromisso de sermos a fé viva das obras que dizem quem somos afinal. Será no serviço de catequese de crianças, jovens e adultos, na animação litúrgica, na animação pastoral, na prática
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Grupo de catequistas homenageados na celebração
da caridade e no serviço social aos mais necessitados; será na palavra amiga, no sorriso dado e na lágrima partilhada, que nos mostraremos como construtores de um mundo novo, onde ainda que, pobres materialmente, ninguém se sinta desanimado, sozinho ou abandonado. Que a “marca da nossa presença” seja o partilhar e o aliviar do sofrimento dos outros, certos de que só o faremos se “abraçarmos o amor” incondicional ao outro. Na Carta aos Gálatas enumeram-se doze frutos: Caridade,
alegria, paz, paciência, bondade, longanimidade, benignidade, mansidão, fé, modéstia, temperança e castidade, tema que orientou a organização desta cerimónia. Certamente na vivência deste frutos do Espírito Santo estará a nossa forma de vivermos a fé que nos é dada e transmitida. De reter, ainda, que o sempre acolhedor Pe. Santiago finalizou a celebração, agradecendo a presença do Bispo e renovando o desejo de todos que estes crismados sejam “pedras vivas” nas diferentes comunidades.
Homenagem na celebração Neste espírito de serviço aos outros, no momento de ação de graças, viveu-se um espaço de reconhecimento àqueles e àquelas, que, ao longo da sua vida, têm prestado serviço como catequistas nas nossas comunidades. Nem sempre muito bem entendidos, reconhecidos ou acarinhados pelo esforço que realizam na formação de crianças e jovens. Esta atividade tão importante, dentro do educar na fé, é merecedora de grande carinho de D. João Lavrador. E foi pela voz de uma mãe, em nome de todos os pais e mães, que este especial agradecimento e homenagem aos catequistas de todos os crismados teve lugar: “(…) Pois, na nossa memória e no nosso reconhecimento, entram todos os catequistas que os acolheram desde o primeiro ano até aos que hoje os apresentaram aqui, para que hoje, por sua vontade, eles tenham confirmado o pedido realizado pelos pais à igreja no dia do seu batismo. Profundamente agradecidos e reconhecidos, obrigada pelo vosso trabalho, pelas horas doadas ao serviço dos outros, pelo carinho e mimo com que trataram os nossos filhos. Fisicamente não é possível ter aqui todos aqueles de quem falamos e, por isso, a nossa singela homenagem recai nos catequistas que os prepararam neste último ano catequético, para que, em nome de todos os catequistas e das mãos do Sr. Bispo D. João Lavrador, recebam uma rosa, símbolo da nossa gratidão mas também do esforço e a beleza da vossa missão”.
S. ROQUE>EM DEBATE A ‘ZONA INDUSTRIAL’ DE COSTA MÁ
Junta promove debate com interessados no processo Na próxima quinta-feira, dia 30 de outubro, pelas 21h00, a Junta de Freguesia promove uma reunião entre técnicos e proprietários de terrenos na área onde pretende implementar a denominada Zona Industrial de Costa Má. Trata-se de um encontro “muito importante”, de acordo com o executivo local, “para dar conta do ponto de situação e dos modelos apontados para a sua dinamização”. Ainda segundo comunicado,
enviado à nossa redação pela Junta de Freguesia de S. Roque, “se nada for feito muito brevemente, esta área reverterá para ‘espaço florestal’, em prejuizo dos proprietários, da freguesia e do município”. Daí que o convite seja extensível a todos os interessados, sobretudo aos proprietários dessas parcelas territoriais, até porque “podemos não ter outra oportunidade para viabilizar e reforçar o nosso sistema industrial para
que cresça, crie mais emprego e riqueza para a comunidade e para o país”, alerta, no mesmo documento, o presidente Amaro Simões. É preciso agir enquanto se pode Dando lugar a uma dissertação mais longa, onde são expostas as vantagens de se avançar com o processo da Costa Má, enquanto “ainda está em vigor”, no sentido de se aproveitar, no-
meadamente, o novo programa de financiamento comunitário, que “está prestes a iniciar-se”, a autarquia de S. Roque chama, também, a atenção para o facto desta ‘zona industrial’ ser “o local mais lógico para construirem-se infraestruturas, que venham a mostrar-se adequadas para a renovação e o crescimento da nossa indústria”. Ora, “para sermos bem sucedidos, é necessário começar, desde já, a construir uma
estratégia com o envolvimento concertado de toda a comunidade”, até porque a Junta, em colaboração com o executivo municipal, “tem procurado formas de criar a dinâmica necessária para viabilizar e reforçar o nosso sistema industrial, para que cresça e crie mais emprego e riqueza”. E, no que diz respeito à Costa Má, a autarquia local crê que os “proprietários dos prédios” terão “uma palavra a dizer”.
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REPORTAGEM/GERAL
>A PROPÓSITO DE UM CASO QUE REMONTA A 1997
Exige “justiça” e manifesta-se à porta do tribunal de Azeméis Contesta um processo que considera estar por resolver desde 1997, relacionado com a compra de uma casa em hasta pública.
Fotos Diana Cohen
DIANA COHEN
Quem, na última semana, passou, entre as 14h00 e as 14h30, junto ao Tribunal de Oliveira de Azeméis, terá reparado num homem empunhando um cartaz onde se lê que “ali não reside justiça”. A presença de Júlio Pereira não passa despercebida. Posicionado junto à porta daquele edifício judicial, explica aos transeuntes curiosos o motivo do seu protesto: Esperou tantos anos para conseguir entrar numa moradia que adquiriu em hasta pública, que, hoje, ela necessita de obras que não tem como pagar.
Júlio Pinheiro reclama o que considera “justiça” para o seu caso.
A habitação que originou toda a polémica situa-se no lugar de Picoto, em Cucujães
com 69 anos, gostava de viver atualmente. Um sonho que se transformou num autêntico pesadelo. Primeiro, o executado recusou-se a desocupar a habitação, alegando ser doente e não ter para onde ir. O caso seguiu, enDo sonho ao pesadelo tão, para tribunal, que, quatro É um caso que remonta a anos depois, ditou uma sentença maio de 1997, ano em que o favorável ao comprador e emibarbeiro, natural da cidade e tiu uma ordem de desocupação. com estabelecimento aberto Contudo, o antigo dono contesjunto ao tribunal, comprou, à tou até ao Supremo Tribunal de segunda repartição de Finan- Justiça e, embora tenha perdido, ças de Oliveira de Azeméis, os recursos atrasaram ainda uma vivenda hipotecada situa- mais o processo. da no lugar de Picoto, freguesia de Cucujães. “Destruíram-me a Era naquela casa, pela qual casa e a vida” pagou “perto de 11 mil contos Quando o executado saiu, [quase 55 mil euros]” que este a casa, localizada no cimo da ex-combatente na Guiné, agora Rua D. Almira Brandão, ne-
cessitaria de trabalhos de reparação. E as poupanças que possuía, o sexagenário tinhaas gasto na compra. Segundo o próprio, um vizinho, que o Correio de Azeméis não conseguiu contatar, “dizia que o terreno lhe pertencia, removeu uma rede e esteios de demarcação de ambas as propriedades, destruiu árvores e um motor”. Na altura, o barbeiro avançou com uma queixa-crime na GNR, que culminou em julgamento, mas ninguém foi condenado. “A juíza disse que tinha de meter uma ação no cível, mas nunca o fiz porque considero que o caso deve ser resolvido na secção criminal. Ao ditar aquela sentença, abriu as portas ao crime e destruíram-
me a casa e a vida. Agora, não tenho como pagar as obras”, garante. Revoltado com a decisão, Júlio Pereira diz ter recorrido a todas as instâncias, exigindo a reabertura do processo, “mas ninguém quis saber”. E é por isso que, agora, protesta. “Vi que não tinha outra alternativa e vim para aqui ver se eles se envergonham”, esclarece. Indignação aumenta com o tempo Corria o ano de 2000 quando avançou com a primeira manifestação junto ao tribunal. Já então se queixava da morosidade da justiça, mas nunca anteveu que, volvidas quase duas décadas, na sua perspetiva, o problema ainda continuasse por resol-
ver. “A casa devia ter-me sido logo entregue, porque estava livre de ónus e encargos. Se assim tivesse sido, nada disto teria acontecido”, afirma. À medida que os anos foram passando, o tom agressivo das mensagens dos cartazes aumentou. Afinal, refletem a crescente revolta da pessoa que se queixa. No primeiro, pedia justiça; no segundo, exibia a seguinte frase: “Todos nós tivemos os nossos prazos e eu cumpri os meus”; no atual, lê-se: “O Tribunal de Oliveira de Azeméis é uma câmara de tortura, pois existem lá autênticos verdugos. Os factos que detenho apontam com exatidão a monstruosidade ali envolvente, a metralha que expelem não é chumbo, mas mata”.
>VALOR DAS OBRAS RONDA OS 28 MIL EUROS
Edifício dos Paços do Concelho está a ser intervencionado No valor de 28.130 euros, as obras que, desde há umas semanas, estão a ser levadas a cabo nos Paços do Concelho, na cidade de Oliveira de Azeméis, consistem na limpeza de materiais soltos da fachada, tanto ao nível de pintura degradada, impurezas na cantaria de granito, vãos existentes em madeira maciça e respetivos guarda corpos em metal, como em termos de beirado em telha cerâmica, caleiras e tubos de queda. Posteriormente, segundo informações que nos foram dadas por fonte da Câmara, vai ser aplicada um sistema de pintura per-
meável ao vapor de água, nas zonas rebocadas, sendo os restantes elementos a tinta de esmalte. Os trabalhos que estão a ser feitos no edifício camarário foram referidos em sede de executivo municipal, na última
quinta-feira. No período de antes da ordem do dia da reunião pública, Joaquim Jorge Ferreira deu ‘nota positiva’ “ao facto do edifício dos Paços do Concelho estar a ser alvo de obras”. Isto “é muito importante e con-
tribuirá muito para a zona pedonal”, afirmou o socialista, que, aproveitando a ocasião, também defendeu, uma vez mais, “que se faça alguma coisa” em relação ao imóvel junto à igreja matriz, que, em tempos, albergou a Repartição de Finanças; à fachada do mercado municipal; ao salão nobre da edilidade; à Fundação Alegria, etc.. Em resposta, Hermínio Loureiro afirmou que o que está a ser feito nos Paços do Concelho é “mais do que uma lavagem”. Trata-se, de acordo com o edil, de “uma intervenção mais profunda num edifício imponente e bonito, a que ninguém
fica indiferente”. Relativamente à necessidade de outras intervenções em outros locais da urbe, o autarca adiantou que “estamos a preparar candidaturas para apresentar no âmbito do próximo quadro comunitário de apoio”, para intervir no nível do Cine-Teatro Caracas, antiga Repartição de Finanças, antigo Centro de Saúde, Casa de Sequeira Monterroso, entre outros. Ainda a propósito do Centro de Saúde de Oliveira de Azeméis, informou que “já foi retirado de lá o material [situação que se arrastava há anos]”.
opinião
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Visão de futuro Causa comum Momento de reflexão
A inédita sequência de artigos de opinião neste jornal, em que autarcas do PSD dizem “avaliar” um ano de mandato das juntas de freguesia lideradas pelo Partido Socialista, merecem três comentários. O primeiro tem a ver com o facto da nova prática de “avaliação” ocorrer justamente no primeiro ano de mandato em que o PS lidera a maioria das juntas e quando o município adiou a aplicação da reforma administrativa que previa a transferência de competências para as freguesias. Este facto, além de ter impedido a transferência dos necessários recursos financeiros para fazer face aos inúmeros problemas - muitos deles resultantes da má gestão de autarcas do PSD -, acentuou as dificuldades de manutenção da rede viária e espaços públicos, competências do município. Por isso, para além de inoportunas, muitas das críticas às juntas são injustas, pois os problemas apontados resultam exatamente da ação ou omissão de autarcas do PSD e do presidente da Câmara que ajudaram a eleger. Em segundo lugar, há a coincidência de ocorrerem após atomada de posse da “renovada” comissão política do PSD. O seu líder, interlocutor designado pelo presidente da Câmara para “dialogar” com as juntas de freguesia, desde o anterior mandato que está no centro do “bloqueio” ao necessário entendimento com os autarcas socialistas. Se havia algumas dúvidas quanto à falta de isenção que se exige a quem exerce funções públicas e à mistura entre interesses partidários e a gestão da autarquia, eis a prova com a eleição estratégica deste quadro do PSD para dirigente máximo da sua comissão política local. O terceiro comentário remete-no para o tipo de críticas apresentado. Pelo que se conhece, estes autarcas para além de ignorarem a enorme responsabilidade do seu partido nos problemas apontados, estiveram nas respetivas assembleias de freguesia realizadas no último ano praticamente ausentes nas críticas e sugestões para melhorar as suas freguesias. Qual a credibilidade da expressão: “Não há uma obra, não há uma ideia… é um vazio completo”, relativa ao trabalho desenvolvido na freguesia de Cucujães? Será de levar a sério quem afirma: “A junta de freguesia transparece inércia, relativamente a vários assuntos relacionados com a freguesia”, quando se pretende atingir autarcas de Loureiro? Estes “cronistas”, além de “maledicentes”, seriam classificados pelos próprios companheiros de partido como autênticos “profetas da desgraça”! Que fique claro, os autarcas socialistas não rejeitam as críticas e valorizam o papel da oposição. No entanto, exigem respeito pelo seu trabalho e, independentemente das tendenciosas “avaliações” e dos obstáculos que têm de ultrapassar para resolver os inúmeros problemas nas suas freguesias, continuarão empenhados em pugnar pelo bem estar e desenvolvimento das suas terras e gentes. * presidente da Comissão Política Concelhia do PS
Joaquim Jorge*
Nas eleições de Setembro de 2013 as populações de Nogueira do Cravo e Pindelo decidiram votar na mudança, dando a vitória nas eleições para a Assembleia de freguesia da União de freguesias de Nogueira do Cravo/Pindelo ao PS. Em democracia a vontade do povo é soberana, e por isso mesmo é com humildade, respeito e acima de tudo noção das nossas responsabilidades que no PSD aceitamos e interpretamos o resultado eleitoral de setembro de 2013. Encaramos por isso o nosso papel de oposição com a mesma vontade e determinação de servir os interesses das duas freguesias, como se estivéssemos hoje na governação da Junta de freguesia. O nosso papel é decisivo na defesa dos interesses dos Nogueirenses e Pindelenses. Passado um ano desde as últimas eleições é importante nós prestarmos contas à população daquilo que tem sido o nosso trabalho em sede de Assembleia de Freguesia. Procuramos sempre e comprometemo-nos a continuar a procurar, ouvir as pessoas, sermos a voz da população nas assembleias de freguesia, apontar os erros e caminhos ao executivo, sempre que achemos que este está a seguir por rumos errados. Também temos o dever de colaborar com o executivo e desse ponto de vista a nossa boa vontade continuará a ser uma realidade, mas não contem connosco para concordarmos com políticas que não ponham os interesses das populações e o futuro das duas freguesias em primeiro lugar. Após um ano é importante questionarmo-nos se a mudança de rostos e medidas na governação das freguesias foi benéfica. É importante perguntarmos se a escolha do PS e dos atuais membros para a Junta de freguesia foram positivas. Claramente que não. As duas freguesias estão melhor? A resposta é não. As duas freguesias ganharam dinamismo? A resposta é não, antes pelo contrário, hoje a União de freguesias está parada, nota-se uma governação sem ação e apenas reativa. Confrontada com problemas e questões concretas nas assembleias de freguesia o executivo limita-se a dizer que vai tentar resolver os problemas. Não se nota nenhuma estratégia de antecipação, para que esses problemas não venham a ocorrer. É assim na educação, é assim na ação social, é assim na conservação e atualização das infraestruturas públicas, é assim na falta de informação sobre a descriminação exata de onde são efetuados os investimentos e de que forma é aplicado o dinheiro público. Uma junta de freguesia que não cumpre os compromissos que assumiu através do seu manifesto eleitoral em setembro de 2013. Na ação social, certamente que os mais idosos e os mais desfavorecidos continuam à espera das tais medidas de apoio e acompanhamento que foram prometidas. Na saúde, meio ambiente e segurança, ao fim de um ano e após tantas promessas de melhoria dos passeios, da postura de trânsito, da limpeza das ruas, o resultado deixa muito a desejar. Na educação e cultura não há uma única medida concreta, uma única ideia. E que dizer do compromisso socialista de criar uma área de lazer e manutenção física em terrenos fronteiriços nas duas freguesias aproveitando os recursos naturais existentes? Pois é, não existe. E o apoio à agricultura, também prometido, onde está? Passado um ano nada foi feito a União de freguesias apresenta está parada, as desculpas são sempre as mesmas: falta de dinheiro. Infelizmente aquilo que as populações vão constatando é que o que existe é falta de ideias e de uma estratégia, e ao olharem para o prospeto do PS já perceberam de que os compromissos assumidos não estão a ser cumpridos.
* MEMBRO DO PSD DA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DA UF DE NOGUEIRA DO CRAVO/PINDELO
MANUEL REBELO*
Estimados leitores, tenho percebido que, cada vez mais, têm existido espetáculos de boa qualidade no nosso Cineteatro Caracas, apresentando no seu conjunto um leque de artistas e atores de nível nacional e até alguns de renome alem fronteiras. Não só a música, como o teatro, têm tido o seu espaço e a população tem aderido de forma agradável de- Miguel monstrando que será uma aposta a Portela* manter. É do senso comum, e nunca será demais reforçar, que após anos de crise qualquer casa de espetáculos, e no nosso caso o Cineteatro Caracas, para reconquistar o lugar que teve nos tempos áureos está dependente de uma aposta cultural rica, diversificada e com uma frequência constante de espetáculos. Existiram alguns anos em que na realidade a aposta no cartaz cultural oliveirense era pobre e pouco apelativa, onde o Caracas pouca atividade tinha e a pouca que existia, não seria de grande relevância. Contudo, paulatinamente, esta realidade vai mudando e conseguimos perceber a melhoria introduzida no cartaz de espetáculos do nosso Cineteatro Caracas. A cultura é sempre uma das prioridades quando se quer promover momentos de lazer de melhor qualidade e que sejam transversais a todas as faixas etárias. A seleção dos artistas a convidar para preencher um conjunto de eventos culturais é uma tarefa difícil e que muitas vezes não decorre como esperado. Muitas vezes os espectadores não respondem como esperado e o que podia ser um sucesso de bilheteira acaba numa deceção. Também sabemos que a globalização e as novas tecnologias vieram lançar no mercado das diversões uma grande variedade de opções que acabam por competir entre si pela procura dos cidadãos. A aposta nos espetáculos culturais como pontos de agenda obrigatórios de um concelho será sempre uma estratégia que, apesar de muitas vezes ser ambígua relativamente ao sucesso esperado, demonstra uma estratégia transversal a todas as faixas etárias da população. Oliveira de Azeméis habituoume desde pequeno a uma atividade cultural forte e diversificada e foi com grande pena que assisti durante anos, arrisco a dizer demasiados anos, a um adormecimento preocupante, contudo parece que estará a evoluir no bom caminho. Despeço-me com amizade * presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP
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desporto
> HÓQUEI EM PATINS
Dia negro
Oliveirense vence Carvalhos Depois de, a meio da semana passada, ter perdido em casa do FC porto (5-1), o hóquei em patins da Oliveirense regressou às vitórias ao vencer, categoricamente, o Carvalhos, por 5-2, confirmando o favoritismo e limpando a má imagem deixada ante os açorianos do Candelária – que tinham sido goleados, precisamente, pelo Carvalhos, em jornada anterior.
Alfredo Pinho
Num jogo, inteiramente, controlado pelos unionistas, o intervalo chegou já com os locais na frente (3-0), com o ‘patrocínio de Gonçalo Alves, Martin Montivero e Albert Casanovas. O argentino da camisola 6 voltaria a marcar, por mais duas vezes, completando o hat trick, levando a sua equipa aos 5-0. Oliveirense,
perante o seu público, controlou a primeira parte, chegando ao intervalo a vencer por 3-0, um golo de Gonçalo Alves, um de Martin Montivero e outro do espanhol Albert Casanovas. Rui Vidal e André Marques ainda reduziram, deixando os forasteiros a acreditar num desfecho diferente, mas um Xavi Puígbi, em ex-
MILHEIROENSE, 5 AC CUCUJÃES, 0 Milheiroense: João; Hugo, André, Scuré, Zé Carlos (Alfrredo, 45’), Sérgio, Cabel, Filipe, Zé António, Charneca (Joel, 75’), Maxado (Gui, 66’). Treinador: André Teixeira AC Cucujães: Carregosa; Vasco, Litos (Álvaro, 45’), Brinca, Márcio, Casalinho, João Lamas, Pedrinho, Júlio Coronel (Vítor, 78’), Dani e Sales (Luís Ferreira, 62’). - Treinador: Hugo Gonçalves. Jogo no Complexo Desportivo Milheiroense Árbitro: António Resende. Cartões amarelos: Brinca (30’), Hugo (54’), Scuré (60’), Sales (61’), João (68’). Cartão Vermelho: Márcio (64’). Marcadores: Zé António (11’ e 69’), Cabel (16’) e Charneca (42’ e 65’).
UDO confirmou favoritismo ante o Carvalhos
celente, forma ia travando as investidas dos visitantes. No próximo sábado, os homens orientados por Vítor Fortunato vão a Espanha, ao reduto do Cerceda, em jogo da segunda mão dos 16 avos de final a contar para a Taça CERS. Recorde-se que, na ronda inaugural, a UDO bateu aquela equipa por 6-3, num jogo que – apesar do
resultado – não foi assim tão fácil. Relativamente ao Campeonato, na próxima jornada é a vez da UDO deslocar-se, mas vai mesmo ‘ali ao lado’ defrontar a vizinha Sanjoanense. É a 05 de novembro, a partir das 21h00. No dia 08, às 17h00, regresso a casa para a receção ao Juventude de Viana.
FUTEBOL> II LIGA
Oliveirense cai para quarto lugar A Oliveirense cumpriu ontem a 12.ª jornada da II Liga e, ao empatar com o Sporting B, perdeu a oportunidade de recuperar o segundo lugar, depois de ter cedido um empate caseiro na última quarta-feira, ante o Marítimo B. Agora, a Oliveirense segue em quarto lugar, com 22 pontos, com o Chaves e o Benfica empatados a 23, enquanto o primeiro lugar continua a per-
> I DIVISÃO DISTRITAL
tencer ao Freamunde (25 pontos). Na quarta-feira da semana passada, a União recebeu o Marítimo B, consentindo a divisão de pontos: Num jogo que os unionistas precisavam de vencer para segurar o segundo lugar na tabela, os locais sofreram primeiro, aos 35 minutos, com Xavier a converter o penálti que castigou um empurrão de Fazenda sobre Fábio Abreu.
Uma falta desnecessária, que custou caro aos homens de Artur Marques, que acusando claramente a falta de Rui Lima dentro das quatro linhas, só conseguiriam empatar a contenda já nos descontos (aos 90+6’). Entretanto, ontem a Oliveirense ficou a saber que, na quarta eliminatória da Taça de Portugal, terá pela frente o Rio Ave. O sorteio referente à
quarta eliminatória da Taça de Portugal – que traz o Sporting a Espinho – reservou para o Freamunde o Vieira e coloca frente a frente o Feirense e o Chaves. Das sortes dos clubes que militam com a UDO na II Liga, destaque-se os confrontos Penafiel-Aves, o AtléticoMarítimo, o Oriental-Vitória de Setúbal e o Trofense-Belenenses.
A jogar fora num campo sempre difícil, o Cucujães procurava vencer para manter a classificação. A equipa visitante até entrou melhor no jogo, com Sales a servir Brinca, que rematou para defesa de João. Mas o mau dia começou aos onze minutos: Na primeira vez que a equipa da casa chegou à baliza fez golo, na sequência de um livre lateral em que Zé António aproveita para bater Carregosa. Desconcentrou-se a equipa do Cucujães e, aos 16 minutos, Cabel fez o 2-0 num remate colocado. Aos 40’, Brinca ainda remata com perigo, com joão batido, mas a bola passa perto da barra. Para agravar, aos 42’, Charneca fez o 3-0, resultado que traduzia a eficácia da equipa da casa. Na segunda parte, o Cucujães voltou a entrar bem, mas, aos 51 minutos, Álvaro não consegue a emenda vitoriosa após cruzamento da direita. A confirmar um dia negro, aos 64’, Márcio é expulso, após derrubar o adversário, e, na sequência do livre, o Milheiroense faz o quarto. Reagiu o Cucujães e, aos 68’, beneficia de um penálti castigando o derrube de Coronel, cobrado pelo próprio mas... falhado. Aos 89 minutos, Zé António, de cabeça, fecha a contagem. No final, vitória justa dos locais, embora por números que não traduzem o que se passou em campo.
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> CAMPEONATO NACIONAL DE SENIORES
Vitória importante ante o primeiro classificado Uma partida muito disputada e que, sobretudo, valeu pelo segundo tempo e pela emoção até ao cair do pano. Uma bonita e rápida jogada, desenvolvida nos últimos minutos por Garba e que Ruben finalizou com muita eficácia, veio dar ao Cesarense uma saborosa e suada vitória sobre o ainda primeiro classificado da série D do CNS. R. CASTRO
O Estádio do Mergulhão apresentou uma moldura humana como já não se via há muito tempo. Famílias inteiras marcaram presença. A tarde soalheira convidava. E a apresentação oficial de todas as equipas da formação do FC Cesarense foi o centro das atenções. Cerca de 200 atletas, treinadores e seccionistas, desde a Escola Luís de Noé e Joaquim do Neca até aos juniores, todos fizeram questão de se apresentar, devidamente, equipados.
Foto Alfredo Pinho
FC CESARENSE, 2 CD ESTARREJA, 1 FC Cesarense: Janita; Ruben, Tiago Resende, Batista, Oliveira (Rena, 78’), Tó Frangolho, Hugo Silva, Belinha (Léo, 76’), Abulai (Garba, 72’), Mauro, Bruno Silva. Treinador: Martelinho. CD Estarreja: André; Hugo Justiça, Cancela, Gustavo, Vitor Hugo, Bruno, Fredy (Tigas, 87’), Nelson, Bonfim, Marcelo (Ovié Uzeh, 72’), Marmelo. - Treinador: Sandro Botte. Jogo no Estádio do Megulhão, em Cesar Árbitro: Leonardo Marques, auxiliado por Bruno Silva e Luis Branco. Cartões Amarelos: Oliveira (48’), Fredy (83’), Hugo Silva (90+2’). Marcadores: 1-0 Mauro (60’), 1-1 Bonfim (70’), 2-1 Ruben (87’).
O Cesarense levou de vencida o ainda primeiro classificado
Voltando ao jogo, diga-se que a primeira parte foi um pouco monótona. As equipas arriscaram pouco e, em consequência, não conseguiram desenvolver lances de perigo junto da balizas adversárias. Só nos últimos 15 minutos, antes do intervalo, o Cesarense apareceu mais junto da baliza de André. Por volta dos 35´, Mauro dispôs de uma boa oportunidade ao rematar de ângulo difícil, na diagonal, mas o guarda-redes visitante a defendeu. O Estarreja respondeu através de um livre direto, mas Vitor Hugo cobrou de forma deficiente.
Logo de seguida, Belinha ensaia um perigoso remate de fora da área, com selo de golo, mas a bola é desviada por um defensor local para canto. No reatamento, o jogo cresceu de emoção com o Cesarense a procurar chegar primeiro ao golo mas sem sucesso. Acreditando que era possível chegar à vitória, Mauro, numa das suas habituais arrancadas do meio campo, apanha a defesa do Estarreja em contra pé e, à saída do guardaredes, com um pequeno toque coloca a bola no fundo da baliza. Estava feito o primeiro golo, justíssimo por aquilo que
o Cesarense vinha a fazer. Aos 70’, uma grande confusão na área do Cesarense e num lance que, aparentemente, não oferecia grande perigo, a bola sobe para Bonfim, que, quase em cima da linha de golo, só tem de empurrar a mesma para golo. Um golo esquisito, mas, o que é certo é que foi válido, colocando, novamente, o Cesarense sob pressão. Ao cair do pano, quando parecia que o resultado não sofreria mais alterações, o recém-entrado Garba, muito oportuno e rápido, num passe a rasgar toda a defesa adversária, coloca a bola em Ruben
que surge nas costas dos seus opositores. Após galgar uma boa dezena de metros e já à entrada da pequena área, esperou que o guarda-redes lhe saísse aos pés e, com muito sangue frio e mestria, marca aquele que seria o golo da vitória da sua equipa. Um golo muito festejado, dentro e fora das quatro linhas, com a bancada coberta praticamente cheia e ao rubro. Uma vitória justa e muito importante para o Cesarense que, assim, se colou ao Estarreja na frente da tabela classificativa. A próxima partida será em S. João da Madeira, um desafio que se prevê muito interessante, ‘quentinho’ e emotivo.
> FEMININO SUB18
Pré-época do FCC perspetiva boa temporada A pré-epoca 2014/2015 apresentou-se sempre com uma equipa bem organizada e a querer mostrar argumentos para um bom campeonato. Os trabalhos iniciaram-se a 01 de setembro e a apresentação da equipa aos associados e simpatizantes decorreu a 13, no Estádio do Mergulhão, em Cesar, frente ao Atlético Clube de Cucujães sub18, com um resultado positivo para a equipa da casa, por duas bolas a zero. A partir daqui, a equipa alvinegra nunca mais parou.
Somou pontos, ao ganhar ao Futebol Clube Vaguense por 4-0; venceu a equipa da Escola Hernâni Gonçalves – Porto por 3-2; e a equipa feminina da A.D.C. Sanguedo também saiu derrotada pelas cesarenses por 7 vs 1. O último treino amigável de preparação realizou-se com o Esmoriz e culminou com mais uma vitória da equipa de cesar por seis bolas a uma. Para trás, ficaram também vários treinos que permitiram tirar algumas ilações sobre o valor das diferentes atletas, dos
O Campeonato das sub18 inicia-se este sábado
reforços e sobre a capacidade competitiva da equipa. Neste momento, o mister Tino Lima garante uma equipa motivada e preparada para fazer um bom campeonato.
O campeonato distrital de futebol feminino sub18 de Aveiro arranca no próximo sábado, 01 de novembro, e a equipa cesarense recebe a Ovarense, no campo n.º 2 do Mergulhão, pe-
las 14h00. A equipa do concelho de Oliveira de Azeméis conta com a presença de todos os sócios, simpatizantes e amigos. ROSÁRIO SANTOS
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>CAMPEONATO DISTRITAL DA 2.ª DIVISÃO SÉRIE A
Final de jogo polémico Uma decisão polémica e errada do árbitro João Cabo, no último minuto, originou que a partida terminasse com os ânimos muito exaltados. PAULO RUI
Frente a frente, estavam duas equipas separadas por apenas dois pontos e numa fase positiva da época, o Paços de Brandão vinha de um importante triunfo em Alvarenga e o Macieirense de três vitórias consecutivas. Tal como seria de esperar, a equipa da casa assumiu, desde logo, as despesas do encontro, enquanto os visitantes jogaram mais na expetativa. Numa primeira parte fraca e com poucas ocasiões de golo, registo apenas para duas dos locais, em que o guardião Luís, mostrou toda a sua qualidade,
PAÇOS DE BRANDÃO, 2 MACIEIRENSE, 0 Paços de Brandão: Zé Manel, Ruben Silva, Batista, Daniel, Catlitos, Feiteira, Carlos Duarte (Nelson, 81’), Nandinho, Samu (Matias, 90’+1’), Zé Luís e Pedro Sá (Diogo, 58’). - Treinador: Hélder Neto Macieirense: Luís, Bernardo (Rosas, 53’), Moisés (Dani, 15’), Xavi, Brunito, Loureiro, Lúcio, Miguel (Catrina, 58’), Ruben, Talhas e Zé do Porto. - Treinador: Miguel Tavares. Estádio D. Zulmira Sá e Silva em Paços de Brandão Cartões amarelos: Feiteira (61’), Hugo (suplente P. Brandão, 63’), Catrina (65’), Carlos Duarte (73’), Rosas (78’), Samu (79’) e Nelson (86’). Cartão vermelho: Rosas (94’). Árbitro: João Cabo auxiliado por João Oliveira e André Almeida Marcadores: Feiteira (48’, g.p.) e Diogo (90’+4’)
o nulo ao intervalo era o resultado mais justo. Porém, logo a abrir os segundos 45 minutos, o Paços de Brandão beneficiou de uma grande penalidade indiscutível e Feiteira fez o primeiro golo da partida. A resposta do Macieirense não se fez esperar
Injustiçado, o Macieirense perdeu em Paços de Brandão
e Xavi, após um bom cruzamento de Zé do Porto, cabeceou, sozinho na pequena área, à figura de Zé Manel, naquele que seria o momento ideal para voltar à luta pelo objetivo que a equipa assumiu para este jogo: A vitória. Nesta partida, há a lamentar as duas saídas por lesão, primeiro, do capitão Moisés, ainda na etapa inicial, e, depois, de Bernardo, no Macieirense, o que acabou por condicionar as eventuais alterações que o treinador Miguel Tavares poderia efetuar. Neste segundo tempo, por influência da abertura do mar-
cador, o jogo foi mais aberto e, apesar da boa reação dos visitantes à desvantagem, foram os locais que estiveram sempre mais perto de ‘matar’ o jogo. No entanto, Luís, com algumas boas intervenções, ainda conseguiu adiar esse desfecho. O caso do jogo surgiu ao minuto 94, na sequência de um livre lateral de Ruben, onde um jogador do Paços de Brandão, com o braço, impediu, nitidamente, que o esférico seguisse o caminho da sua baliza, mas, para espanto geral, João Cabo nada assinalou. Ainda para mais, no seguimento do lance, Brunito recla-
mou que a bola saiu pela linha lateral. O assistente, contudo, não foi dessa opinião e Nelson acabou por oferecer o 2-0 final a Diogo. Toda a equipa do Macieirense protestou, de imediato, por estas duas decisões controversas e o árbitro decidiu terminar, logo ali, a partida. Depois de um pénalti claro que ficou por marcar, na outra derrota em Alvarenga, com o resultado ainda em 2-2, a formação de Macieira de Sarnes voltou a sentir na pele a injustiça, para não ter que usar outra palavra, que, infelizmente, existe no futebol.
II AVEIRO> PALMAZ PERDE NA RECEÇÃO AO FURADOURO POR 17
Assim dói! A série de cinco jogos que abriu o campeonato para o Palmaz contra equipas atualmente do top 6 da tabela classificativa terminou, no passado domingo, com a receção ao CD Furadouro. Reeditando o confronto da 1.ª eliminatória da Taça de Aveiro, onde o Furadouro se superiorizou por 2-0, o jogo do campeonato pretendia ser de mudança de rumo para os de Palmaz. No entanto, nada disso de
verificou. Nova entrada amorfa em jogo, primeiro golo sofrido ainda antes do dobrar dos 10 minutos e … nova goleada. Aproveitando os problemas defensivos ao máximo, e explorando repetidamente (e com sucesso) as bolas longas, o cenário dos golos foi repetido até à exaustão: 1x0 (quando não 2x0) perante Chiva que, completamente desamparado, nada conseguiu fazer para evitar o avolumar do marcador
> APROXIMAR A ADRC PALMAZ À POPULAÇÃO
Domingo também de convívio Domingo, em Palmaz, houve mais do que um encontro de futebol. A direção da ADRC (Associação Desportiva, Recreativa e Cultural) de Palmaz proporcionou aos seus sócios e amigos um convívio que reuniu cerca de 100 participantes. Entre almoço, música, mesa de matraquilhos e futebol, foram passados, em comunidade, bons
momentos entre os dirigentes, equipa de futebol, elementos do Grupo Folclórico e Etnográfico e população. Esta atividade marcou mais um passo na aproximação da associação aos palmacenses, tendo contado, igualmente, com a presença de Armindo Nunes e Artur Costa, em representação da União das Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz.
que, ao intervalo, marcava 0-5 e, no final do jogo, se fixou nos 1-7, com o golo dos homens de Pedro Almeida a ser apontado por Cláudio. Finalizada esta sequência de ‘tubarões’, espera-se que na deslocação até Albergaria, para defrontar o Alba B, os palmacenses mostrem o brio e a raça de que são feitos, disputando o encontro de igual para igual. RENATO BASTOS
O Palmaz continua à espera de melhores dias...
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I AVEIRO>SEGUNDA PARTE MENOS CONSEGUIDA CONDICIONADA PELA EXPULSÃO DE PAIVINHA
Bustelo cede primeira derrota ESMORIZ, 2 S.C.BUSTELO, 1 Esmoriz: João Borges, Jorginho, Narciso, David, Nunes (Estrela, 52’), Diogo, Chiquinho, Fred, Samu (Nani, 74’), Pedrito e Bruno (Peixinho, 80’). S.C.Bustelo: Jorge; Paivinha, Paulo Jorge (Soares, 57’), Aguiar, Zé Pedro; Tiago Filipe, Dani, Zé Paulo, Quirino (Ayrton, 70’); Inverno (Alonso, 73’) e Quim Pedro. Treinador: Carlos Manuel Estádio da Barrinha. Árbitro: Marco Pereira (Aveiro) Cartão amarelo: Jorginho (47’), Samu (61’), Bruno (72’), Quim Pedro (78’), Peixinho (80’), João Borges (87’) e Fred (90’+2) Cartão Vermelho: Paivinha (67’) e Azevedo (90’+2 no banco) Golos: Inverno (4’), Bruno (7’) e Fred (68’g.p.)
Nesta deslocação teoricamente difícil, a equipa bustelense entrou muito bem na partida, naquele que foi, talvez, o melhor início de jogo que a equipa fez até ao momento.
êxito e sem qualquer hipótese para o guardião local. Pensava-se que a equipa comandada por Carlos Manuel iria partir para um jogo tranquila, dada a confiança que os seus jogadores aparentavam ter em campo, mas essa confiança e tranquilidade ficaram um pouco abaladas logo de seguida numa falha incrível do sector defensivo, na marcação de um livre a favor da equipa busFILIPE OLIVEIRA telense perto da sua área, com o central Paulo Jorge a escorregar, Numa bela jogada de enten- permitindo que o jogador local dimento no ataque, Zé Pedro se isolasse e igualasse o marcacruzou milimetricamente para dor. o goleador Inverno, que volOs forasteiros tentaram retou aos golos, finalizando com agir a esta contrariedade, mas,
apesar de dominar este período, não conseguiu criar grandes situações de perigo junto à baliza local, pelo que o intervalo chegou com uma igualdade no marcador. Na segunda metade, a equipa forasteira procurava colocar-se em vantagem no encontro mas a inspiração dos seus jogadores não estava o seu melhor nível e tudo se tornou mais difícil no lance que acabaria por ser decisivo no encontro, com o árbitro da partida a assinalar uma grande penalidade e expulsando Paivinha por alegada mão na bola no interior da área, sendo que a bola pareceu ter batido na barriga do jogador
visitante. Deste lance viria a resultar o segundo golo dos locais, que se colocaram então em vantagem no marcador. A jogar em superioridade numérica, conseguiram dominar o resto do encontro; e com a permissão da equipa de arbitragem, que se mostrou algo passiva no que diz respeito a algumas entradas duras e alguma agressividade da equipa da casa, perante um Bustelo que não esteve no seu melhor, realizando uma má segunda parte, um pouco devido à inferioridade numérica em campo, mas que esteve na origem desta primeira derrota da época.
>E NO PRÓXIMO FIM DE SEMANA OS VETERANOS TÊM JOGO DA SUPERTAÇA
Mais três pontos para o GD S. Roque equipa da casa por esclarecedores 3-0. Na próxima jornada a turma sénior canarinha folga, S. Roque: Resende; Talheiro, Guedes, mas os veteranos defrontam o Xavi, Vasco, Tiago (Rui), Cabilha, Leo, Dani, Pigeiros para a Supertaça. Joel (Fi), Marcelo (Miguel). No que toca à sexta jornada Valecambrense : Tiago; Vítor, Paulo, do Campeonato da II Divisão Filipe, Pedro, Hélder, João Paulo, Fábio, de Aveiro, série B, Entraram Diogo Silva, Artur e Paulinho. bem os pupilos de Aurélio Árbitros: António Gomes, auxiliado por Fonseca que, desde logo, deArlindo Oliveira e Paulo Peixoto. mostraram que queriam vencer esta partida. Ao minuto 15 Marcelo isola A atravessar um bom mo- Joel que, na cara do guardamento, o S. Roque deslocou-se redes, nao perdoa e abre o a Vale de Cambra e venceu a placar com vantagem para os
GD S. ROQUE, 3 VALECAMBRENSE, 0
forasteiros. Volvidos dois minutos o Valecambrense beneficou de uma grande penalidade. Contudo, Diogo não aproveitou, enviando a bola ao ferro. Na recarga,a bola saiu do terreno de jogo. Mas a partir daqui o S. Roque cresceu e teve uma mão cheia de oportunidades para dilatar a vantagem. Até que, aos 33 minutos, Cabilha tira partido de uma falha de comunicaçao entre o central e o guarda-redes para fazer o se-
gundo da equipa canarinha. Na segunda parte a equipa da casa queria reduzir a tudo o custo, mas continuavam a ser os visitantes quem mais perto estavam de fazer o terceiro. Esse, surgiu na cobrança de uma grande penalidade que castigou mão na bola na área valecambrense. Desta vez Xavi foi para a marca e converteu. Jogo intenso e com muita entrega, em que mais uma vez esta ainda jovem equipa demonstrou que está a crescer
e a amadurecer de jogo para jogo. Nota para os muitos sanroquense que se deslocaram à cidade vizinha para apoiar a equipa canarinha. Na próxima jornada o GD S. Roque está de folga. Porém, as emoções do futebol no Complexo Desportivo do Calvário no fim de semana serão asseguras pelos veteranos, que atuam no dia 01 de novembro, a partir das 15h00, em jogo da Supertaça, ante a equipa de Pigeiros.
FUTSAL> PINDELO
Formação mantém-se em bom nível Os escalões de formação do emblema de Pindelo mantiveram vivo o futsal em Pindelo, este fim de semana, marcado pela folga da equipa sénior feminina. Só os juvenis perderam, muito por culpa da onda de lesões que vem marcando o quotidiano do conjunto. Neste fim de semana só três equipas entraram em campo, mas todas no pavilhão da P.A.R.C., em Pindelo. No sábado à tarde atuaram os infantis, que estão a fazer um campeonato que tem alegrado os seus adeptos com jogos de boa qualidade, para esta idade. O último não fugiu à regra e – frente ao lanterna vermelha, o Lusitânia de Lourosa – os miúdos de Pindelo esmagaram o adversário com uns claros 14-1. À noite, os juvenis perderam
Os infantis voltaram a mostrar um futsal de elevada qualidade
para o Feirense, um resultado previsível - poucos acreditavam num avitória, face à onda de lesões que tem afetado o conjunto. Depois de ao intervalo os locais levarem para os balneários uma vantagem de 3-1, na segunda parte tudo foi diferente e o triunfi sorriu para a equipa vinda da Feira, por 3-4. Já no domingo os benjamins seriam os últimos a entrar em campo, num jogo que se esperava tranquilo. O que se confirmou, até porque a P.A.R.C. entrou praticamente a ganhar, com dois golos madrugadores. E embora tenha permitido o empate por 4-4 ao intervalo, na segunda parte – e depois de alguns acertos defensivos – a vitória sorriu aos meninos de Pindelo: 9-4 foi o resultado final. NUNO SANTOS
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FUTSAL> ENQUANTO O OSSELA VENCE DÉRBI ANTE O AZAGÃES...
Futsal Clube de Azeméis mantém-se na liderança ARRIFANENSE, 0 FC AZEMÉIS, 2 Arrifanense: Show; Rudi, Chuteiras, Michael e Ramirez. Jogaram ainda: Quirino, João Paulo, Rafa e Valter. - Treinador: Jorge Pereira. FC Azeméis: Inácio; Ruca (1), Renato (1), Hélder e Joel. Jogaram ainda: Gerson, Spock, Lourenço, Pedro Sousa, Márcio Lopes, Marcelo e Andorinha. - Treinador: Ricardo Canavarro. Árbitros: Leandro Costa e Alfredo Andrade Cartões amarelos: Quirino, Michael e Valter; Renato.
O Futsal Azeméis destacou-se, este fim de semana, na liderança da tabela, mas tem o Ossela no seu encalço: Ao vencer o dérbi ante o Azagães, mantémse a três pontos do primeiro.
No Ossela vs. Azagães, venceram os anfitriões.
de ter feito uma exibição um pouco aquém do seu valor. Na primeira parte imperou o equilíbrio. Mais posse da Oliveirense, mas sempre com a equipa da casa a tentar o contra-ataque. Houve uma enorme quantidade de passes falhados, por parte de ambas as equipas, e isso, de certa forma, contribuiu para que, no final do primeiro tempo, o resultado ficasse em 0 – 0. Num jogo que se adivinhaNo reatamento, o Azeméis va muito complicado para a começou melhor e muito mais turma de Ricardo Canavar- pressionante, apresentandoro, contra uma equipa muito se de ‘cara lavada’ na segunda combativa e que no seu ter- parte. Numa bela jogada, a reno é muito forte, o Futsal equipa inaugurou o marcaClube de Azeméis conseguiu dor por Ruca. trazer mais 3 pontos, apesar O jogo tornou-se mais
partido e ambas as equipas tiveram algumas oportunidades de golo, mas sem concretizar. Até que, numa recuperação de bola a meio campo, o resultado alterouse novamente a favor dos forasteiros, por intermédio de Renato e após assistência de Spock. Depois disso, a equipa do FCA geriu a partida, e com a sua experiência controlou o jogo até ao fim Vitória justa num terreno muito difícil. Com esta vitória O Futsal Azeméis cumpre um pleno de quatro vitórias em outros tantos jogos e mantém a liderança isolada no Campe-
onato Distrital da I Divisão de Aveiro, e aumenta para 21 jogos oficiais sem perder. Ossela vence Azagães Entretanto, a contar para o mesmo campeonato, este fim de semana houve dérbi concelhio, com o Ossela a receber a conterrânea de Azagães. Os locais venceram a contenda, por 6-4. G.C.R.Ossela, 6 x A. C. D. Azagães, 4 Depois de uma derrota da semana passada tratava-se de um jogo importante para o Ossela, ainda por cima ante uma equipa com a qualidade conhecida ao Azagães.
Os anfitriões entraram bem no jogo, com muita posse de bola e processos ofensivos estudados, o que permitiu que marcassem cedo. Mas os visitantes não se intimidaram e empataram no imediato, consiguindo, mesmo, dilatar até ao 1-3. O Ossela voltou do balneário mais tranquila e conseguiu dar a volta ao marcador, levando o score até ao 5-3. Sem nada a perder, pois derrota não interessava, o Azagães apostou no guardaredes avançado. Ainda assim o Grupo ampliou para o 6-3, tendo os carregosenses reduzido para 6-4 a dois minutos do fim.
BASQUETEBOL> PRIMEIRA JORNADA DO VII CAMPEONATO DA LIGA PORTUGUESA
Argumentos distintos decidem dérbi distrital A Oliveirense apesar de toda a atitude revelada não conseguiu ganhar em casa na primeira jornada da prova neste dérbi aveirense frente ao Illiabum, que apresentou outro tipo de soluções.
bum, vencendo po 27-23. No segundo período, o Illiabum entrou muito melhor no jogo, com João Figueiredo a Oliveirense: Augusto Sobrinho (25), Dusan Sisic (9), Renato Azevedo (13), Helder estar em destaque pela eficácia Carvalho (5) e Kenyon Neail (11). Jogaram revelada em ataque, liderando ainda: Pedro Soares, Francisco Albergaria, David Gomes (2) e Eduardo Guimarães (6). o marcador na primeira parte – Treinador: Rui Alves com 11 pontos marcados(3744). Illiabum: Stephen Nwaukoni (12), Filip Tori, João Figueiredo (17), Sérgio Correia No reinício da partida, as(17), Tiago Raimundo (4). Jogaram ainda: sistiu-se a um encontro equiliCarlos Cardoso (2) Henrique Sico (2), Derek Elston (19), Mário Gonçalves (4) brado, com o conjunto de Rui e Ricardo Rosa (9). – Treinador: Ricardo Alves a mostrar um grande Gouveia. empenho e dedicação, o que Pavilhão: “Salvador Machado” em Oliveiacabou por dificultar a vida ra de Azeméis ADELINO RAMOS aos ilhavenses, perdendo ainÁrbitros: Nuno Monteiro, Bruno Alvarinhas e Paulo Pereira da, mas apenas, por cinco ponPor períodos: 27-23 – 10-21 – 17-14 Apesar de ter perdido por tos (54-59). 17-28 15 pontos, a Oliveirense acaNo entanto, nos últimos dez bou por dar uma boa réplica minutos, o jogo mudou radiao Illiabum, batendo-se com meiro período é exemplo disso calmente, para pior no que diz todas as suas forças pelo me- mesmo, com a equipa da casa respeito à equipa da casa. lhor resultado possível. O pri- a não facilitar a vida ao IlliaUma maior pressão defensi-
OLIVEIRENSE, 71 ILLIABUM, 86
va por parte da equipa do Illiabum sobre o portador da bola (e não só), um melhor aproveitamento nos lances livres, uma prestação melhor na luta pelos ressaltos catapultaram os visitantes para um triunfo que não sofre qualquer contestação (71-86). A Oliveirense, que de alguma forma tratou mal a bola (15 turnovers), não se adaptou à agressividade defensiva dos Ilhavenses e, além disso, ressentiu-se da noite menos inspirada do norte-americano Kenyon Neail. O atleta,que foi nos primeiros jogos da Taça uma das figuras da equipa, não revelou, desta vez, a segurança habitual, nem acerto na hora de lançar ao cesto. Mas neste capítulo
todos os seus colegas também estiveram demasiado discretos, com exceção de Augusto Sobrinho, sem dúvida o mais inconformado. No final do encontro, Rui Alves assumiu-se “triste por ter perdido o jogo em nossa casa”, mas lembrou que o campeonato “é uma maratona que ainda agora começou”. “Faltou-nos controlar os ressaltos, em que o nosso adversário foi superior, e não fomos eficazes tanto nos lançamentos de dois pontos como de longa distancia e quando assim é não se pode ganhar jogos”, analisou, completando: “Vamos continuar a trabalhar para melhorar o que hoje fizemos mal”.
publicidade/geral 4.º Aniversário Lutuoso - 01/11/2014
Glória de Jesus Duque
- Lugar de Gemieiro de Cima-Macinhata da Seixa -
Recordar-te será sempre uma emoção Há quatro anos partiste Nunca saíste do nosso coração Sem ti tudo é mais triste Seus familiares, Júlio, Clara e filhas, relembram esta data com saudade.
Cerciaz – Centro de Recuperação de Crianças Deficientes e Inadaptadas de Oliveira de Azeméis, C. R. L. ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Convocatória
Nos termos da alínea a) do artigo 29.º dos Estatutos da Cooperativa CERCIAZ – CENTRO DE RECUPERAÇÃO DE CRIANÇAS DEFICIENTES E INADAPTADAS DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS, CRL., convoco todos os cooperantes para uma assembleia-geral ordinária a realizar na sua sede social em Lações de Cima, Oliveira de Azeméis, para as 21h00 do dia 13 de novembro de 2014, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 1.- Leitura e aprovação da Ata anterior; 2.- Aprovação da Conta de Exploração Previsional e Orçamento para o ano de 2015; 3.- Outros assuntos de interesse para a instituição. Se à hora marcada não estiverem presentes 50% dos seus representantes legais, a assembleia reunirá meia hora depois com qualquer número de presenças. Cerciaz, Oliveira de Azeméis aos 28 de outubro de 2014 O presidente da assembleia-geral António da Costa Pereira dos Santos (Eng.) C. A. n.º 4579 de 28/10/2014
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Misericórdia da Vila de Cucujães
Convocatória A Misericórdia da Vila de Cucujães, de acordo com o estipulado no art. 30.º dos seus Estatutos, convoca os irmãos para uma assembleia-geral a realizar no dia 18/11/2014, pelas 21h00, na sede da instituição com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto 1 – Aprovação da Conta de Exploração Previsional e Orçamento de Investimentos para o ano 2015 e Plano de Atividades. Ponto 2 – Alteração dos Estatutos Ponto 3 – Outros assuntos de interesse para a instituição. Se à hora marcada não se verificar quórum, esta assembleia funcionará 30 minutos mais tarde com qualquer número de irmãos. Vila de Cucujães, 17 de outubro de 2014 O presidente da assembleia-geral Arlindo Conceição Gomes Correia C. A. n.º 4579 de 28/10/2014
Liga dos Amigos do Hospital de Oliveira de Azeméis
Convocatória Ao abrigo dos art.º 23.º, art.º 28.º, art.º 29.º, art.º 30.º e art.º 34.º, dos Estatutos da Liga dos Amigos do Hospital de Oli veira de Azeméis, convoco todos os sócios para reunirem em assembleia-geral ordinária, a realizar no próximo dia 28/11/2014, pelas 20h30, no salão da Junta da União das Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Macinhata da Seixa, Madail e Ul, sita no Largo da Feira dos Onze, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1- Apreciação, discussão e votação do Plano de Atividades e do Orçamento para o ano de 2015 2- Outros assuntos de interesse para a Liga. De acordo com o parágrafo 2 do artº. 31.º dos Estatutos, se à hora marcada não estiver presente a maioria dos sócios, a assembleia-geral reunirá, ao fim de meia hora, com qualquer número de presenças. Oliveira de Azeméis, 20 de outubro de 2014 O presidente da assembleia-geral Arq.º Gaspar André Domingues C. A. n.º 4579 de 28/10/2014
COMOSSELA - Comissão de Melhoramentos de Ossela Instituição Particular de Solidariedade Social Convocatória De acordo com o Art.º 27.º, alínea d) dos Estatutos, convocam-se os associados para uma assembleia-geral extraordinária, a realizar:
Dia: 28 de outubro de 2014; Local: Sede da Comossela; Hora: 18h30 Ordem de Trabalhos 1. Autorização para a prorrogação do financiamento contraído no Montepio ao abrigo da Linha de Crédito de Apoio à Economia Social, I. Ossela, 10 de outubro de 2014 O presidente da mesa da assembleia-geral (Antero Castro) Nota: Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos sócios a assembleia terá início 30 minutos depois com qualquer número de sócios presentes C. A. n.º 4579 de 28/10/2014 PUB
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Terça-feira, 28 de outubro de 2014
necrologia
4.º Aniversário Lutuoso - 02/11/2014
José Maria Moreira Guimarães
23.º Aniversário Lutuoso 27/10/2014
André da Silva
19.º Aniversário Lutuoso 07/03/2014
Maria da Silva
-Vila de Cucujães Longe ou perto de ti, estamos sempre a recordar Estás à beira de Jesus, onde um dia te iremos encontrar No dia em que se completa o 4.º aniversário sobre o falecimento de José Maria Moreira Guimarães, a esposa e filhos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 02 de novembro, pelas 18h00, na igreja matriz de Cucujães.
Será celebrada missa em sufrágio pelas suas almas, no próximo dia 02 de novembro, pelas 11h30, na capela da La-Salette.
Germano de Pinho Correia (‘Família dos Gatitos’) - 59 Anos
3.º Aniversário Lutuoso - 31/10/2014
- Rua do Calvário-S. Roque -
Seu filho, irmãos, cunhados, sobrinhos e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se cele brou, no passado dia 20 de outubro, pelas 19h00, em S. Roque. António Oliveira & Guedes, Lda - Agência Funerária - Rua do Casal n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Fax: 256 811 124 - Tlm: 968 685 709 / 965 815 114 - E-mail: agencia.funeraria.ag@hotmail.com
- Lações-Oliveira de Azeméis -
Imenso tempo já passou Muito mais passará Sem vocês junto de nós Mas sempre nos nossos corações
Orlando José Marques Gonçalves - Loureiro -
No dia em que se completa o 3.º aniversário sobre o falecimento de Orlando José Marques Gonçalves, sua esposa, filhos e restante família recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio de sua alma, sextafeira, dia 31 de outubro, pelas 18h00, na igreja matriz de Loureiro.
Felicidade Perpétua Gomes - 85 Anos
11.º Aniversário Lutuoso - 29/10/2014
Sua família vem, por este meio, agradecer a todos quantos se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia, em sufrágio pela sua alma.
“Enquanto lembro teus passos, enquanto o tempo se esvai, envia-me do céu a tua bênção de pai. Nas horas doces da vida, nas tristes que a vida assina, tua vida é minha estrela... que minha vida ilumina” Sua esposa, filhos, nora, genro, netos e demais família participam que a eucarístia em sufrágio pela sua alma celebra-se amanhã, dia 29 de outubro, pelas 18h00, na igreja matriz de Loureiro.
- Mosteiro-Ossela -
LUZ DO HORIZONTE – Funerária, Lda. (M. Augusto Sousa&Rui Santos) – Vale de Cambra Tms. 918 712 770 / 914.542.819
António Sousa Melo de Almeida - 58 Anos - Rua do Colégio-Carregosa -
Sua família vem, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, realizadas em Carregosa, no passado dia 24 de outubro, ou que, de outra forma, se lhe associaram na dor. Renova profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia do 7.º dia em sufrágio pela sua alma, que será celebrada na igreja matriz de Carregosa, no próximo dia 31 de outubro, pelas 19h00. Funeral a cargo de Alcino & Filho, Serviços funerários e lutuosos www.alcinoefilho.com tel: 256412007 – 917571219
Maria da Conceição Apolinário - 91 Anos - Faria de Cima-Vila de Cucujães -
Seus filhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra sextafeira, dia 31 de outubro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Jacinto Ferreira Leite - 54 Anos - Rebordões-Vila de Cucujães -
Seus pais, irmãos, cunhados e sobrinhos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
José Augusto da Silva - 95 Anos - Rua do Pontão-Vila de Cucujães -
Sua esposa, filhos, noras, genros e netos vêm, por este meio, agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma, que se celebra amanhã, dia 29 de outubro, pelas 19h00, na igreja de Cucujães. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Eduardo Ferreira Gomes - 68 Anos - Rua do Carvalhal-São Roque -
Sua esposa, filhos, nora, genro e netos vêm, por este meio, agra decer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte nas ceri mónias fúnebres, ou que, de outra forma, se lhes associaram na dor. Renovam profunda gratidão pelas presenças amigas na liturgia de 7.º dia, em sufrágio pela sua alma. Funerária Cristino Ld.ª - Santiago de Riba-Ul - Telf.: 256 682 451 * Telm.: 919 697 374
Fernando Silva Ferreira - Loureiro -
14.º Aniversário Lutuoso - 01/11/2014
Belmiro Alves Oliveira - Oliveira de Azeméis -
Pede um pouco por todos,a quem deixaste a chorar Que nós, aqui, todos juntos, continuaremos a te amar No dia em que se completa o 14.º aniversário sobre o seu falecimento esposa, filhas, genros e netos recordam, com profunda e eterna saudade, este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 01 de novembro, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis.
6.º Aniversário Lutuoso - 30/10/2014
Manuel Estrela
- Loureiro Longe ou perto de ti, estamos sempre a recordar Estás à beira de Jesus, onde um dia te iremos encontrar No dia em que se completa o 6.º aniversário sobre o seu falecimento esposa e filhos recordam com profunda e eterna saudade este seu ente querido. Mandam celebrar missa em sufrágio pela sua alma, no próximo dia 31 de outubro, pelas 18h00, na igreja de Loureiro.
Maria Alice Soares Leite da Silva Tavares - 70 Anos - Oliveira de Azeméis -
Seu marido, filhos, nora, genros, netos e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, assim como a missa do 7.º dia, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
Celestina Marques Machado - 96 Anos - Oliveira de Azeméis -
Seus filhos, nora, genro, netas e demais família agradecem, reconhecidamente, a todas as pessoas que acompanharam as cerimónias fúnebres, ou que, de outra forma, lhes manifestaram o seu pesar, assim como a missa do 7.º dia, que será celebrada quarta-feira, pelas 19h30, na igreja matriz de Oliveira de Azeméis. Agência Funerária Beira-Mar – Rua Conde Santiago de Lobão, n.º 230 – Oliveira de Azeméis Filial: Rua S. João Baptista (Lugar da Igreja) Loureiro – Telf.: 256 682 905 * Telm.: 917 533 018 (24 horas)
4.º Aniversário Lutuoso - 02/11/2014
Teresa Soares da Rocha - Oliveira de Azeméis -
Quatro anos se passaram Desde a tua ‘partida’ As saudades ficaram… Para sempre na nossa vida Seus filhos, nora, genros, netos e bisnetos comunicam que será recordada nas missas de domingo, dia 02 de novembro, celebradas na igreja matriz de Oliveira de Azeméis.
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Bruno Alexandre Pinto Nunes
60.º Aniversário Matrimonial - 30/10/2014
Mário Marques Silva Maria Irene Ribeiro da Silva
- Madail -
Que flor tão linda 28/10/2014 6 Anos Que Deus nos deu Faz aninhos Que o Bruno nasceu Bruno, hoje completas o teu 6.º aniversário. Teus pais, avós, família e amigos desejam-te um feliz aniversário. Parabéns!
- Valmadeiros-Palmaz -
“Hoje, as estrelas são vocês. Que esse exemplo de união continue para sempre”
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Pela passagem do 60.º aniversário matrimonial de Mário Marques Silva e Maria Irene Ribeiro da Silva, seus filhos, filha e noras desejam-lhes muitas felicidades.
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Terça-feira, 28 de outubro de 2014
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Terça-feira, 28 de outubro de 2014
tribunais e polícia
>Na Vila de Cucujães
Esfaqueada pelo irmão ficou em estado grave Mulher foi atingida com vários golpes e perdeu muito sangue. A PJ deteve o alegado agressor, que está em prisão preventiva.
caso passou para as mãos da Polícia Judiciária, que, entretanto, deteve o suspeito pela prática de um homicídio qualificado na forma tentada. Ilídio foi presente a interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação mais gravosa - vai ficar a aguardar julDiana Cohen gamento em prisão preventiva. O episódio aconteceu na Uma mulher, de 63 anos, fi- Rua Dr. Agostinho Gomes, cou gravemente ferida depois onde reside o presumível aude, alegadamente, ter sido esfaqueada pelo irmão, na tarde de quinta-feira, em Cucujães. Maria Helena apresentava cerca de sete golpes nas zonas do pescoço, nuca e num braço, tendo sido transportada para o Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, onde deu entrada na sala de reanimação para, em seguida, ser submetida a intervenção cirúrgica. A GNR foi ao local, mas o > Em vários pontos do concelho
Acidentes de viação provocaram três feridos Na semana que passou, os Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis socorreram três vítimas resultantes de acidentes de viação. Pelas 08h30 de quinta-feira, uma colisão entre um automóvel e uma moto, em Travanca, na rotunda da empresa Lacticínios, causou ferimentos ligeiros no motociclista, de 45 anos. No mesmo dia, mas da parte da tarde, o condutor de uma viatura, com 30 anos, ficou ligeiramente ferido na sequência de um choque que envolveu o automóvel que dirigia e um camião, no IC2, na fronteira entre Santiago de Riba-Ul e Oliveira de Azeméis. Já na tarde de anteontem, uma mulher de 65 anos ficou a inspirar alguns cuidados depois de um sinistro que aconteceu em S. Roque.
tor da agressão, Ilídio, de 49 anos. Foi o resultado de uma discussão entre os dois familiares que, tudo indica, esteve relacionada com motivos de ordem financeira. A vizinhança foi atraída pelos gritos, mas poucos terão compreendido o que esteve por detrás da esfaqueamento. “Ouvimos uma gritaria, mas como já é normal isso acontecer naquela casa, nem es-
tranhámos”, contou, ao Correio de Azeméis, um vizinho do suspeito, tido como uma pessoa “reservada”. Terá sido a própria vítima quem pediu socorro através de uma chamada telefónica para o 112 e, alertados pelas 13h40, os Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis deslocaram-se imediatamente para o local, encontrando a mulher com uma hemorragia
abundante. A vítima foi assistida e estabilizada pelos socorristas, com o apoio da equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação que foi ao encontro da ambulância durante o transporte para o hospital, onde se veio a descobrir que um dos golpes atingiu uma artéria. Apesar da gravidade dos ferimentos, está a recuperar favoravelmente. PUB