Aqui há futuro

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Este suplemento é parte integrante do edição n.º 4656, de 03 de maio de 2016, do Jornal Correio de Azeméis. Não pode ser vendido separadamente.

Emprego Inovação Turismo empreendedor


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> ‘AQUI HÁ FUTURO’ REALIZOU-SE NA CIDADE VIZINHA DE VALE DE CAMBRA E VOLTA A AZEMÉIS NO PRÓXIMO ANO

Concelhos vizinhos de mãos dadas pelo empreendedorismo A terceira edição das Jornadas de Empreendedorismo e Emprego ‘Aqui Há Futuro’, uma parceria entre os municípios de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra, que este ano decorreram na cidade valecambrense, entre 21 e 23 de abril, tiveram o Emprego, a Inovação e o Turismo Empreendedor na agenda. TEXTOS DE: ANA CATELAS E DIANA COHEN

Foram três dias de intensa ativiHermínio Loureiro, José Pinheiro e António Leite (da dir.ª para a esq.ª) com a restante comitiva na visita à Feira dade num espaço de oportunidades e de orientação vocacional, estabelecendo pontes entre as empresas, as instituições e o público. O ‘Aqui Público jovem é há futuro’, que se realiza anualmeno alvo do evento te e de forma alternada entre Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra, tem como objetivo aproximar as O evento ‘Aqui Há Futuro’ empresas e instituições ao público foi criado pelos municípios em geral, bem como fazer um diagde Oliveira de Azeméis e nóstico das necessidades de recurVale de Cambra a pensar no sos humanos por parte dos emprepúblico jovem sobretudo em sários, identificar oportunidades de idade escolar e envolve, para emprego e, sobretudo, estimular o além dos dois municípios, empreendedorismo dos atuais e fuos agrupamentos de escolas, turos empresários. Esta foi a seguninstituições de ensino supeda vez que as jornadas — que, além rior, centros de formação e do debate, apresentam uma comempresas da região. A primeiponente mais prática virada para ra edição deste certame teve O ‘Aqui Há futuro’ reuniu em Vale de Cambra empresas e jovens que se a divulgação de oportunidades de lugar em 2014. Apontar para preocupam com o seu futuro profissional emprego para os jovens — se realisaídas profissionais e ofertas zaram naquela cidade, considerada formativas são os principais a capital do aço inoxidável. objetivos do evento que este e é nessa base que trabalhamos a iniciativa EDV Talks, um enconOs municípios de Oliveira de ano se realizou no Pavilhão em sintonia com as empresas e as tro destinado a dar a conhecer as Azeméis e Vale de Cambra “têm Municipal de Vale de Cambra, escolas na procura das melhores oportunidades do Programa ‘Porsido um exemplo e uma alavanca onde estiveram concentradas soluções”, referiu Hermínio Lou- tugal 2020’ nos cinco municípios para o país” em setores tão imcerca de meia centena de reiro. Sobre o futuro do certame, o do Entre Douro e Vouga. portantes como os da inovação, do expositores, muitas confeSegundo o autarca, “a força presidente da autarquia oliveirenempreendedorismo e da empregarências temáticas e animação se disse que ele está aberto à pre- económica dos dois municípios bilidade, defendeu o presidente da permanente. Emprego, Inovasença de outros setores apontando, está ligada à sua capacidade emCâmara Municipal de Oliveira de ção e Turismo Empreendedor entre outros, a ‘fileira florestal’ e o preendedora” e ao caráter inovaAzeméis, Hermínio Loureiro, na foram os temas abordados dor dos industriais. “A baixa taxa ambiente. sessão de abertura deste evento. O este ano. Pelo ‘Aqui Há Futude desemprego dos dois municíautarca destacou a “excelência” dos ro’ passaram, durante os três pios relativamente à média na“Devemos trabalhar empresários dos dois municípios e dias, inúmeros jovens que cional atesta a capacidade dos em rede” a necessidade de se “adequar o enespreitaram oportunidades e “As Jornadas são a prova clara empresários em criar e inovar”, sino e a formação às necessidades conviveram com atividades de que devemos trabalhar em disse José Pinheiro. do tecido empresarial”. “Fazemos relevantes da indústria dos rede, em permanente diálogo e parte de um território que é líder dois municípios. em parceria, num espírito supra- “Aprender continua mundial em vários setores, o que municipal”, afirmou o presidente a compensar” nos dá mais responsabilidade da Câmara de Vale de Cambra, Ainda na cerimónia de aberpara aumentar os padrões de quaJosé Pinheiro, apontando como tura, o delegado regional do Inslidade”, afirmou Hermínio Lou- as necessidades das empresas”, bons exemplos da colaboração tituto de Emprego e da Formação reiro, apontando a formação como disse ainda o autarca. “Se todos intermunicipal a Associação de Profissional (IEFP), António Leite, uma vertente fundamental para se tivermos as mesmas estratégias Desenvolvimento Regional Inte- recordou que é necessário passar as metas serão mais facilmente grado das Terras de Santa Maria a mensagem de que “uma forte atingir esse objetivo. “O investimento a ser feito atingidas e superadas”, reforçou. (ADRITEM), a Associação de Mu- qualificação de base”, que aposna formação deve ter por base “As parcerias são fundamentais nicípios de Terras de Santa Maria e te no Ensino Superior e/ou em

Lista de expositores do concelho - Município de Oliveira de Azeméis - Associação Comercial dos Concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra - Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro - Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis. - Olivetree Consult Lda. - Grupo Simoldes - CQEP Ferreira de Castro - Escola Superior Aveiro Norte/Universidade de Aveiro - Neurónio Motriz Lda. - J.J. Ribeiro & Cª Lda. - EUMEL Lda. - CENFIM - Centro de Formação da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica - Essência D’ Alma Lda. - Agrupamento de Escolas Soares Basto - Vidal da Costa Figueiredo & Comp.ª Lda. - BTL - Indústrias Metalúrgicas S.A. - Gestamp Aveiro S.A.

formação qualificada, aumenta a empregabilidade e as capacidades de gerar auto-emprego. De acordo com António Leite, “aprender continua a compensar” e recorrendo a dados de 2014, o delegado regional do IEFP mostrou que os melhores preparados sofreram menos, registando-se taxas de desemprego mais baixas entre os portugueses dotados de percursos formativos longos e de qualidade, sobretudo ao nível universitário. Este responsável do IEFP acrescentou ainda, na cerimónia de abertura do evento, que os indivíduos dotados de uma boa formação/educação estão melhor preparados para enfrentar e lidar com as dificuldades e, na área do trabalho, têm uma especial capacidade para aprender as realidades dos vários mercados e, principalmente, “antecipar” conjunturas. As Jornadas traduziram-se num espaço de oportunidades e de orientação vocacional e, ao mesmo tempo, um fórum de discussão das questões do empreendedorismo e emprego.


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> COM A PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

ESAN estreia-se em Vale de Cambra Embora já marcando presença em eventos de divulgação e promoção noutros concelhos, esta foi a primeira vez que a Escola Superior Aveiro Norte (ESAN), da Universidade de Aveiro, esteve presente na cidade de Vale de Cambra a divulgar a sua oferta formativa.

Desde 2002, ano em que foi forA ESAN continua a ter grande procura por parte dos alunos mada, que a ESAN vem apostando na expansão regional do estabelecimento de ensino. “A Escola está em Oliveira de Azeméis, muito concelho valecambrense. “Quere- recentemente as suas instalações, perto de Vale de Cambra, e temos mos que nos conheçam melhor, apostando em novos equipamentos, tido alunos desta região. A Escola porque estamos aqui perto e ofe- oferecendo agora melhores condiSuperior Aveiro Norte trabalha recemos saídas profissionais para ções para oferta de cursos. “Tentambém com empresas de Vale alunos que não as encontram no tamos perceber o que é necessário de Cambra, onde temos coloca- município. Estamos a divulgar o para a região em termos de perfis do alunos nossos a trabalhar”, trabalho que fazemos na região e formativos para que os alunos afirmou o diretor da Escola, José queremos trabalhar com todos os que passam pela Escola Aveiro Martinho Oliveira, acrescentan- municípios do Aveiro Norte”, ex- Norte não vão para o desemprego”, continuou Martinho Oliveira, do a presença no ‘Aqui há futuro’ plicou o responsável. Com uma política exigente nas confessando-se “satisfeito”com o pretende incrementar ainda mais esta colaboração e parceria com o ofertas aos alunos, a escola renovou trabalho desenvolvido. “A região PUB

Na Escola nova desde 2014/15 A Escola Superior de Design, Gestão e Tecnologias da Produção de Aveiro - Norte (ESAN) dedica-se ao ensino e à investigação e está inserida na região do Entre-Douro-e-Vouga (EDV) assumindo uma forte componente regional. Atualmente, a ESAN desenvolve atividade nas áreas do design e desenvolvimento de produto, da organização industrial, das tecnologias e sistemas da produção e das tecnologias e sistemas de informação e comunicação, quer através da sua oferta de ensino de nível superior quer através da sua oferta de ensino e formação pós-secundária de natureza técnica e profissionalizante. Tendo trabalhado até ao final do ano letivo de 2013/14 em instalações provisórias cedidas pela Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, a ESAN iniciou o ano letivo 2014/15 nas suas novas e definitivas instalações, também cedidas por esta autarquia, situadas na Quinta do Comandante (Parque do Cercal). Estas novas instalações, aliadas a um moderno parque de equipamentos, dotou esta Escola de modernas condições físicas adequadas a um ensino e a uma investigação aplicada de elevado potencial. tem que perceber que a indústria vai sofrer fortes evoluções no sentido da automatização e da incorporação de mais conhecimento e daí a importância da escola”, alertou o também docente da ESAN. Neste momento, a ESAN oferece uma Licenciatura em Tecnologia e Design do Produto e tem vindo a esgotar as vagas logo na primei-

ra fase. “A média de acesso tem vindo a subir (a nota mais baixa o ano passado foi 14), o que mostra que os alunos têm vindo, cada vez mais, a procurar esta solução”, analisou o diretor. Relativamente aos cursos superiores técnicos profissionais também tem as vagas todas preenchidas, de acordo com a mesma fonte de informação.


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> MANUEL TAVARES, DA BTL, RECONHECE DINAMISMO EM OLIVEIRA DE AZEMÉIS E VALE DE CAMBRA

“Dois concelhos importantes para a indústria” Manuel Tavares, presidente da empresa BTL, afirmou, durante o ‘Aqui Há futuro’, que este certame pretende desenvolver uma dinâmica para que os jovens, e não só, percebam que Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra continuam a ser dois concelhos de “importância relevante” para a indústria e para o contexto nacional e até internacional. Manuel Tavares reconhece que o atual contexto económico do país e, em particular, de muitas empresas não permite a aposta e presença nestes eventos de divulgação, mas acrescenta que gostava de ver o mesmo crescer nos próximos anos. “Seria importante redimensionar esta exposição, de forma a ter uma maior abrangência e podermos trazer cá os nossos clientes”, constatou o responsável pela empresa de Ossela. Em relação a um possível crescimento da economia nacional, Manuel Tavares alertou que “temos que fazer muito mais para consolidar a economia nacional

acreditar que a nossa economia, com este esforço e dinâmica, seja catapultada para movimento maiores. Eu não sou daqueles que desanimo, luto pelas causas e é aquilo que todos devemos fazer”. E, concluiu: “O ‘Aqui há futuro’ é uma prova de que, apesar de tudo, estamos cá e continuamos a acreditar”.

BTL: A crescer desde 1979

A BTL foi constituída em 1979 por iniciativa dos atuais três sócios maioritários. A empresa iniciou a sua atividade com a denominação Manuel Tavares defende que as indústrias nesta região absorvem grande Bastos, Tavares e Lopes, Lda., com parte da mão de obra laboração num pavilhão alugado, dedicando-se à fabricação de proe o emprego. O desemprego na constatou a existência de um dutos de caldeiraria de pequena nossa região não é tão relevante conjunto de empreendedores e dimensão (depósitos, tanques, recomo no resto do país, a indústria de uma dinâmica de empreende- servatórios, etc.). Tinha na altura consegue absorver a mão de obra dorismo. No entanto, reconhece, como principais operários os seus e, às vezes, não absorvemos mais é necessário dinheiro para o de- três sócios, que para além da proporque ela ainda não é verdadei- senvolvimento dos projectos. Por dução, asseguravam igualmente as isso, Manuel Tavares defende que tarefas de gestão. ramente qualificada”. No que diz respeito ao ‘Aqui “devemos acreditar e cada um Devido ao dinamismo dos sóhá futuro, o presidente da BTL deve desenvolver o seu projeto e cios e o seu conhecimento do setor,

> AUGUSTO QUEIRÓS GARANTE QUE OS ALUNOS TÊM UMA TAXA DE EMPREGABILIDADE DE 95%

Cenfim: Uma opção para o futuro dos jovens O Cenfim tem marcado presença nas feiras de profissões, sobretudo naquelas que se realizam na região, uma vez que os seus diretores vêem nestes eventos mais uma forma de divulgação da sua atividade e uma oportunidade de se mostrarem aos jovens como uma opção para o seu futuro. Augusto Queirós elogiou a organização do ‘Aqui há futuro’, destacando a importância de o mesmo se realizar em dois concelhos, dando a oportunidade de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra se mostrar a quem participa no certame. O diretor do núcleo oliveirense do Cenfim considerou fundamental a formação inicial dos jovens dada na instituição que representa. “É aquela que vai servir as competências de base de qualquer empresa. Os nossos jovens são aqueles que podem trazer mais-valias em termos de desenvolvimento do nosso tecido empresarial, sobretudo na nossa área, na metalomecânica”, defendeu Augusto Queirós. No que toca ao ensino em Por-

mar recursos humanos que são imprescindíveis e muito escassos na área e daí a importância para nós de estarmos presentes nestes eventos, onde estão presentes todas as partes interessadas nesta dinâmica se falarmos num contexto de empregabilidade”, salientou Ana Ferreira, explicando que quem quer ter uma profissão com empregabilidade deve conhecer as empresas da região, o que fazem e o que podem oferecer. O diretor do Cenfim defende que deve haver uma formação constante ao longo da vida

tugal, o director considerou “fundamental” uma reestruturação do mesmo. “O nosso ensino deve dar oportunidade aos jovens de optar por uma via profissionalizante logo aos 15 anos. Quando começarem a optar pelas diversas escolas que possam estar ao seu serviço vamos alterar tudo o que é a formação e o ensino em Portugal”, analisou o director,

A formação ao longo da vida

a empresa rapidamente ganhou implantação no mercado, começando inclusive a ser solicitada para a execução de trabalhos, para os quais não estava tecnicamente equipada. Tais factos levaram os sócios a ponderar novos investimentos, realizando em 1982 novas instalações. Quatro anos depois, alarga as suas áreas de negócios para as indústrias alimentar, ambiente, química, petrolífera, farmacêutica, extractiva, etc., como também as suas áreas de atividade, aumentando as instalações fabris e administrativas. Em Dezembro de 1990, sofre a sua maior reestruturação com a passagem a Sociedade Anónima, mudando a denominação para BTL - Indústrias Metalúrgicas, S.A. De modo a responder eficazmente às necessidades de mercado, foram feitos novos investimentos em 1998, com a ampliação das instalações fabris e aquisição de novos equipamentos e máquinas.

Em Azeméis desde 1987 O Núcleo do Cenfim de Oliveira de Azeméis iniciou a sua atividade em fevereiro de 1987. A implementação do Núcleo nesta zona deve-se ao aglomerado de indústrias metalomecânicas, principalmente da indústria de moldes, e à necessidade de mão-de-obra qualificada e especializada para satisfazer os seus altos níveis de rigor, precisão e exigência tecnológicas. Atualmente, e perante o nível de mutações técnicas e tecnológicas aceleradas, a indústria de moldes, da região de Oliveira de Azeméis, tem estabelecido uma interligação e cooperação com o Cenfim devido à emergência de novas e crescentes necessidades ao nível da formação profissional.

Augusto Queirós afirmou que os jovens não devem de parar de garantindo que todos os jovens apostar na sua formação assim que passam pelo Cenfim con- que terminam um curso e ingres- termina aos 18 ou 20 anos”. seguem emprego. “Temos uma sam no mundo do trabalho. Para Segundo números avançados taxa de empregabilidade entre este profissional do Cenfim, um pelo próprio, o Cenfim tem atuos 90 e 100%”, afiançou Augus- jovem deve continuar sempre a almnete cerca de 200 jovens em 11 to Queirós, realçando, por outro sua formação. “Devem fazer uma turmas durante o dia. À noite, os lado, a importância da família na atualização dos conhecimentos, cursos são destinados para pessocondução dos jovens para uma porque há sempre novas tecno- as com mais de 18 anos. “Temos boa formação e uma boa carreira logias e novas maneiras de fazer. bastante procura dos cursos profissional. Qualquer pessoa tem que ter em para pessoas que se querem atu“Somos um veículo para for- conta que a sua formação não alizar”, acrescentou.


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> EMPRESA DE NOGUEIRA DO CRAVO CONTINUA EM FRANCO CRESCIMENTO

Grupo Vidal está a admitir colaboradores 2015 foi um ano de grandes mudanças na empresa Transportes Vidal Figueiredo, que passou a designar-se de Grupo Vidal devido ao alargamento do leque de serviços disponibilizados aos clientes. A empresa voltou a marcar presença no ‘Aqui Há futuro’, onde deu a conhecer as novidades. Já com provas dadas no transporte de mercadorias quer no país, quer no estrangeiro, o agora denominado Grupo Vidal alargou o leque de ofertas aos clientes, passando a dispor de serviços de grua, transportes especiais, logística e armazenagem. “Para exteriorizar essa diversidade de serviços optamos por mudar toda a imagem da empresa e deixamos de nos designar por Transportes Vidal Figueiredo e passamos a ser Grupo Vidal”, explicou Rita Figueiredo, que agora dirige, juntamente com o seu irmão, a empresa fundada pelo seu avô,

Em 2015, a empresa apostou na mudança da sua imagem e passou a chamar-se Grupo Vidal

Vidal da Costa Figueiredo, no ano de 1968. O Grupo tem vindo a evoluir e a adaptar-se às novas exigências do mercado. Daí que o Grupo Vidal tenha apostado no aumento e diversificação da sua frota, bem como dos meios humanos, com especial incidência nos serviços de grua e transportes especiais. E, neste sentido de visão de futuro, Rita Figueiredo anunciou que a empresa, que tem a sua sede em Nogueira do Cravo, está a admitir colaboradores, nomeadamente motoristas. “Se queremos crescer temos que continuar a arriscar e a investir em materiais e em meios humanos”, defendeu Rita Figueiredo. Sendo uma empresa prestes a cumprir 50 anos no mercado, a representante desta empresa diz que isso se deve ao rigor e profissionalismo com que lidam com os clientes, a quem querem superar as expectativas de forma a garantir a satisfação dos mesmos.

> JOSÉ BRANDÃO DE SOUSA, DA OLIVETREE CONSULT, ADMITE

‘Aqui há futuro’ tem vindo a melhorar Depois de ter marcado presença na edição do ano passado, que se realizou em Oliveira de Azeméis, a Olivetree Consult. Lda, empresa dedicada a consultoria de gestão, voltou a estar presente no ‘Aqui há futuro’, que este ano teve lugar na cidade vizinha de Vale de Cambra. “De ano para a ano, o evento tem vindo a melhorar não só em termos de quantidade dos expositores, mas também na qualidade apresentada”, começou por reconhecer José Brandão de Sousa. De acordo com este gestor empresarial, o ‘Aqui há futuro’ dá a conhecer, embora de forma “muito aligeirada”, a realidade empresarial dos dois concelhos, “que é imensa”. Além disto, José Brandão de Sousa destaca a importância da presença no certame, considerando que são “momentos importantes de encontro entre os empresários e entre os alunos e as escolas, onde os jovens podem ter uma ideia da potencialidade de emprego que a nossa região proporciona”. Em relação à empresa que lidera, e fundou juntamente com a advogada Helena Terra, José Brandão de Sousa recorda que a Olivetree Consult, Lda está ao dispor dos empresários, a quem presta apoio para melhorarem a gestão das suas empresas. “Neste momento estamos muito focados na elaboração das candidaturas ao Portugal 2020”, explicou o gestor, salientando que o papel da empresa que lidera é ajudar a elaborar as candidaturas. No entanto, a Oli-

José Brandão de Sousa defende a importância das empresas participarem no certame

vetree, situada na Av. Dr. António José de Almeida, oferece ainda outros serviços de apoio à gestão e organização das empresas, nomeadamente a encontrar mercados para os seus produtos além fronteiras; apoio ao empreendedorismo, ajudando os potenciais empresários a estudar planos de negócios, a sua viabilidade e, se necessário, ajudá-los a obter financiamentos. A empresa oliveirense ajuda ainda na criação do próprio emprego e proporciona acções de formação para as empresas. No geral, oferece um conjunto alargado de atividades com o objetivo de fazer com que as empresas tenham um melhor desempenho, tenham mais qualidade e, no final, mais lucros.

“Cumprimos, entregamos a sua mercadoria a tempo e horas e estamos ao dispor dos nossos clientes”, realçou Rita Figueiredo, afirmando que todos os interessados em solicitar os serviços desta empresa podem fazê-lo através dos contactos telefónicos ou então através da internet, nomeadamente no site ou nas redes sociais.

80% das viaturas operam no estrangeiro

Se é verdade que a empresa iniciou a sua atividade de norte a sul de Portugal, também é certo que foram necessários poucos anos para a empresa se expandir e internacionalizar. Neste momento, cerca de 80% das viaturas do Grupo Vidal já operam no mercado internacional, essencialmente em regime de cargas completas, sendo que os principais clientes à exportação são dos setores da cortiça, construção civil e colchões.

1968 – Criação da empresa 1977 – Alargamento do raio de atividade para todo o território nacional 1988 – Expansão para o mercado Ibérico 1994 – Internacionalização 2002 – Inauguração das novas instalações 2004 – Implementação do sistema de Gestão da Qualidade 2006 – Implementação do serviço de localização por GPS e comunicação bilateral 2010 – Atribuição do Estatuto PME Líder pela primeira vez 2015 – De Transportes Vidal Figueiredo a Grupo Vidal

Com mais de 40 viaturas a operar não só em território nacional, mas também em toda a Europa, o Grupo adquiriu recentemente um camião grua com capacidade de carga de 14 toneladas, reboques extensíveis para mercadorias de grandes dimensões, reboques de piso móvel para transporte de mercadorias a granel e viaturas minitir. Segundo defende Rita Figueiredo, o Grupo Vidal aposta na inovação para continuar a merecer a confiança dos seus clientes. PUB


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AQUI HÁ FUTURO > CLIMOSFERA VOLTA A ESTAR PRESENTE NO ‘AQUI HÁ FUTURO’

Empresas mais perto do público Fundada em 2002, a Climosfera tem-se dedicado à concepção, gestão e instalação de equipamentos de aquecimento, ventilação e ar condicionado nos vários segmentos de mercado. No domínio da manutenção, a Climosfera efetua serviços de manutenção preventiva e corretiva, garantindo aos seus clientes um serviço pensado para o presente e para o futuro. Esta empresa, situada no centro de Vale de Cambra e que opera em todo o país, voltou a estar presente no ‘Aqui há futuro’ e já se prepara para marcar presença no certame já agendado para o próximo ano em Oliveira de Azeméis. “Estes eventos fazem jeito às localidades, tanto a Vale de Cambra como a Oliveira de Azeméis, para tentar aproximar a empresas das pessoas, quer sejam profissionais ou público em geral”, reconheceu o gerente Rui Silva. A Climosfera está a comemorar 14 anos de existência. Rui Silva garante que o crescimento tem sido feito de forma sustentada, mas estando, de certa forma, “dependentes” da in-

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> EMPRESA DE CUCUJÃES REPETIU PRESENÇA

Ribsol é referência no fabrico de estores

A Ribsol, de Cucujães, tem uma experiência de 50 anos no mercado

A Climosfera está situada em Vale de Cambra, mas opera em todo o país

dústria da construção civil “também sofremos com o abrandamento da economia e tivemos que arranjar formas para contornar essa dificuldade”. E isto foi feito, explica aquele responsável, procurando clientes que ofereçam melhores garantias e condições e procurando, por exemplo, o mercado de remodelação. “Vamos também apostando em novos pro-

dutos”, adiantou Rui Silva, afirmando que a sua empresa “lida bem com a concorrência”. A Climosfera tem como mercado alvo o doméstico (pequena casa ou pequena loja), o mercado da construção e da remodelação, onde tenta colaborar com os arquitetos desde o início da obra, e depois o mercado da indústria, conforme explicou Rui Silva.

À semelhança do ano passado, a Ribsol, empresa de Cucujães destinada à fabricação e colocação de estores, voltou a marcar presença em mais uma edição do ‘Aqui há futuro’, o que demonstra a importância deste evento para as empresas apresentarem e divulgarem os seus produtos. Fundada em 1968, a Ribsol é uma empresa situada na zona das Cavadas, na freguesia de Cucujães, e que se dedica ao fabrico e montagem de estores. Com cerca de cinco décadas de atividade fazem da Ribsol uma referência nacional e internacional do setor, apostando num esforço contínuo e num forte

investimento em investigação e desenvolvimento para que os produtos Ribsol estejam sempre na primeira linha. Dedicada à instalação de todo o tipo de estore, a empresa cucujanense faz a reparação de qualquer tipo de produto fabricado na Ribsol, trabalha na injecção de peças de plástico, lacagem de ferro e alumínio e corte de chapa em banda e quinagem. Ao longo dos anos, a empresa foi diversificando a sua atividade, passando da simples colocação de estores para a fabricação de estores e seus acessórios, levando a um profundo aumento da sua competitividade e crescimento no mercado. PUB


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> GERÊNCIA QUER CONTINUAR A FAZER CRESCER A EMPRESA

Inocambra aposta em novos equipamentos Recentemente, a Inocambra fez um investimento de cerca de um milhão de euros na aquisição de um novo equipamento de corte de laser. “Foi um investimento alto para que possamos competir quer a nível de preços quer de resposta aos nossos clientes”, afirmou André Gomes, representante da Inocambra, adiantando que a empresa vai fazer também um investimento, no que diz respeito a novas instalações, em lisboa. “Estamos em constante evolução e queremos evoluir mais e melhor”, adiantou o representante desta empresa de Vale de Cambra,

A Inocambra já disponibiliza serviço de corte de laser

Experiência de 14 anos no mercado A Inocambra é uma empresa que existe no mercado português desde 2002 dedicada à indústria metalomecânica. Vocacionada para um mercado muito vasto nesta categoria, esta empresa sediada em Vale de Cambra e com uma experiência de 14 anos no mercado, realiza trabalhos em aço inoxidável, em serralharia metálica, produção de equipamentos por medida, instalação de equipamentos fabricados e concepção de todos os tipos de estrutura.

confessando que a concorrência a isso obriga. E nem as dificuldades de um país em crise fazem os responsáveis desta casa, dedicada à indústria metalomecânica, recuar. “Quando existem dificuldades, como as que se verificam no nosso país, temos que procurar outros horizontes, ou seja, trabalhos em outros países, por exemplo”, explica André Gomes, frisando que cerca de 80% do trabalho produzi- tem sido constante e se assim condo na Inocambra é exportado, so- tinuar, conforme admitiu aquele bretudo para países como França e responsável, as instalações que, Suíça e, por vezes, até para fora do hoje em dia são suficientes poderão não o ser a curto ou médio continente Europeu. O crescimento desta empresa prazo.

> KNOW-HOW E EXPERIÊNCIA SÃO OS SEGREDOS DE UM SUCESSO LONGÍNQUO

Arsopi há 74 anos no mercado nacional

A Arsopi é uma empresa com cerca de quatro centenas de colaboradores

Fundada em 1942 por Arlindo Soares de Pinho, a Arsopi também apresentou os seus serviços e mais valias a todos os que visitaram esta edição do ‘Aqui há futuro’. Oito anos depois da sua fundação, a empresa de Vale de Cambra tinha novas instalações e apostava na diversificação dos seus produtos. Na década de 60, a Arsopi ultrapassou as fronteiras e o seu crescimento obrigou, em 1970, a mudanças para as atuais instalações. Ao longo destes anos destaque também para o início da fundição na empresa (1972), a criação do Centro de Formação Profissional (1980) e para a criação de empresas em Espanha e no Brasil em 2007 e 2013, respetivamente. É este o percurso de uma empresa que concebe, produz e monta equipamentos em aço inoxidável, aço carbono, aço clad, aço duplex, titânio,

alumínio e outros materiais. O know-how adquirido pela formação constante e uma experiência de 74 anos no mercado são aspetos considerados, pela gerência da empresa, como preponderantes para o sucesso e desenvolvimento constante de uma casa que tem 375 colaboradores “altamente motivados e sempre disponíveis para o desafio de oferecer aos seus clientes soluções cada vez mais sofisticadas e tecnologicamente complexas que possam ir de encontro às suas necessidades”. Numa área total com 141.500m2 e coberta de 30.000m2, a Arsopi está dotada de máquinas modernas de grande capacidade e com profissionais experientes prontos a corresponder às mais difíceis exigências na construção de equipamentos para os diferentes setores.

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> INSTITUIÇÃO DE ENSINO RESPONDE ÀS NECESSIDADES DO TECIDO EMPRESARIAL

Cursos profissionais são “uma mais-valia”

Na EUMEL também há futuro

Os protocolos entre o Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro, as empresas e as instituições de Ensino Superior treinam e preparam os jovens para o mundo do trabalho. Marcando presença, pelo terceiro ano consecutivo, nas Jornadas de Emprego e Empreendedorismo interconcelhias, o Agrupamento de Escolas Ferreira de Castro demonstrou, uma vez mais, que está a apostar no futuro dos jovens. A diretora do Agrupamento contou que, para além dos três cursos profissionais “de referência” – Técnico de Gestão, Técnico de Design e Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos – a instituição de ensino vai apostar, novamente, este ano, no curso de Segurança e Higiene no Trabalho. “Os alunos têm a parte teórica na nossa escola e a componente mais prática e cientifica na Escola Superior de Enfermagem, com a qual desenvolvemos um protocolo há muitos anos”, explicou Ilda Ferreira durante uma entrevista à Azeméis FM. A responsável considera que este curso, interrompido um ano devido à falta de formadores, tem sido “uma mais-valia importantíssima”, tendo sido criado “em função das

A diretora Ilda Ferreira entende que a interligação entre o Agrupamento e as firmas é “fundamental”

dois concelhos, temos um grupo significativo de alunos de Vale de Cambra”. “Precisamos das empresas, temos parceiros em termos das indústrias de referência, que vão ficando com os nossos estagiários. É cada vez mais importante existir Relativamente à participação do esta união entre as escolas, onde Agrupamento de Escolas Ferreira aprendem conteúdos que depois de Castro no ‘Aqui Há Futuro’, Ilda vão pôr em prática”, referiu a resFerreira evidenciou que a institui- ponsável, considerando que “esta ção tem marcado presença em to- interligação com o tecido empredas as edições. “Na primeira, foi sarial é fundamental para o funo único agrupamento que aderiu cionamento dos cursos e para a à iniciativa porque, para além de realização da componente prática existir uma ligação forte entre os dos estágios”.

novas necessidades do tecido empresarial”. “Quando foi criado teve muita procura, essencialmente depois da legislação que obriga a que todas as empresas tenham de ter certificação na área da higiene e segurança, e é um curso também agora de referência, apesar de não ter um histórico”, referiu. Ilda Ferreira destacou ainda o facto de ser um dos poucos cursos com certificação profissional nível 4. “Depois de concluírem, estão habilitados nas empresas a fazer este tipo de trabalho”, esclareceu.

“É cada vez mais importante haver esta união entre as escolas e as empresas”

A EUMEL - Empresa de Utilidades Metálicas, Lda., situada em Cesar, foi uma das firmas do concelho oliveirense que ocupou um stand do ‘Aqui Há Futuro’. A empresa, fundada em 19 de dezembro de 1986, é certificada desde 1999 pela norma ISO 9000-2001. Ocupa uma área de 6000 m2 e está essencialmente vocacionada para a fabricação de acessórios em aço inoxidável para louça metálica. Os ramos da produção estendem-se ao fabrico de tubo em aço inox com costura, torneiras para aplicação sanitária e pretende também alargar a sua atividade a subcontratação noutros setores. A empresa é dotada de um moderno parque de máquinas e aplica tecnologia de ponta na execução dos seus produtos, reconhecidos mundialmente, bem como todo o ‘know-how’ adquirido ao longo dos anos. Durante estes anos, a EUMEL tem feito a entrega de artigos de qualidade, com assistência permanente e a preços altamente competitivos, daí advindo a boa imagem que alcançou junto de clientes nacionais e estrangeiros. Mais de 85 por cento da sua capacidade produtiva é destinada ao mercado externo, sobretudo europeu. A empresa possui uma vasta gama de produtos com design diversificado da mais alta qualidade.

o e Emprego ‘Aqui Há futuro’, este ano, dedic

ra edição das Jornadas de Empreendedorism

m esteve presente na tercei O Agrupamento de Escolas Soares Basto també Inovação e Turismo Empreendedor.

> EMPRESA COMEMORA ESTE ANO O 30º ANIVERSÁRIO

ado aos temas Emprego,


aqui há futuro “Este evento é bom porque assim as pessoas podem conhecer mais alguns cursos, algumas fábricas. É uma boa iniciativa”. Diana Reis, 18 anos, Carregosa

“Eu acho que o ‘Aqui Há Futuro’ é deveras importante, pois mantém todos os jovens informados e ajuda-os a tomar uma iniciativa e a escolher um bom curso”. Joana Pinto, 18 anos, Oliveira de Azeméis

“É uma boa iniciativa. Dá a conhecer às pessoas o que nós temos aqui na nossa terra e nas terras vizinhas e dá para promover empresas que um dia poderão querer pessoas de outras regiões. Gostávamos que viessem mais pessoa para conhecer melhor isto”. Beatriz Barbosa, 15 anos, Vale de Cambra

“Este tipo de feiras de empreendedorismo é uma mais-valia, tanto para Vale de Cambra como para Oliveira de Azeméis. Já cá viemos no ano passado, com a Escola Ferreira de Castro, e acabamos por conhecer cursos que nos são mostrados e por ter um leque muito maior por onde escolher depois de acabarmos o nosso curso”. João Brandão, 16 anos, Loureiro

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“Não é a primeira vez que participamos [Escola Secundária Ferreira de Castro] numa edição do ‘Aqui Há Futuro’. Já no ano passado estivemos representados na feira em Oliveira de Azeméis, mas acho sempre que é uma ótima iniciativa, tanto para promover escolas, como empresas e politécnicos e mostrar o que se faz de bom em Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra. Também é sempre ótimo estar aqui a Azeméis FM a ajudar-nos nesse serviço”.

13 “É importante porque podemos estar informados para que, mais tarde, nós estudantes, quando entrarmos no mercado de trabalho, sabermos que empresas há perto da nossa residência onde poderá haver possibilidade de emprego. Acho isto bom para os estudantes, ficam informados para se mais tarde precisarem”. Rui Bernardes, 16 anos, Cesar

António Monteiro, 16 anos, Loureiro

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> GRUPO É CONSIDERADO O MAIOR FABRICANTE DE MOLDES DA EUROPA

Não há limites geográficos para a Simoldes Aliando-se a uma equipa jovem e dinâmica, as empresas do Grupo Simoldes têm criado e exportado moldes para mais de 30 países, principalmente para França, Alemanha, Espanha, Suécia, Holanda, Reino Unido, EUA e Turquia. A Simoldes Aços, empresa-mãe do Grupo, foi fundada em 1959, em Oliveira de Azeméis, liderada desde 1981 pelo Comendador António Rodrigues. A divisão de moldes tem seis empresas em Portugal (Simoldes Aços; MDA, Moldes de Azeméis; IMA, Indústria de Moldes de Azeméis; IGM, Indústria Global de Moldes; Mecamolde, Moldes para Plásticos e Ulmolde, Moldes Técnicos) e uma no Brasil - Simoldes Aços Brasil. Dedica-se à construção de PUB

Apesar da internacionalização, o centro das decisões continua centrado em Oliveira de Azeméis

moldes para injeção de termoplástico, tendo como principais clientes empresas da indústria automóvel: Renault, Volvo, BMW, Saab, GM, Ford, Peugeot, Mercedes, Citroën, VW, Seat, entre outras.

Ao longo de meio século de existência, o Grupo tem contribuído de forma preponderante para o atual posicionamento do setor, globalizando o seu mercado, fortalecendo e dignificando a imagem

da indústria portuguesa a nível internacional através do desenvolvimento tecnológico, do correto planeamento da produção e controlo da qualidade, do investimento na formação profissional e pela cres-

cente procura externa. O futuro avizinha-se ainda mais competitivo e claramente não poderá haver limites geográficos na abordagem estratégica do crescimento da empresa.


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> UMA DAS PRIMEIRAS CERVEJAS ARTESANAIS PORTUGUESAS

Brincadeira deu origem à cerveja Vadia O primeiro lote foi produzido em 2006, sem grandes ambições. Começou por ser um projeto ‘inocente’ que cresceu exponencialmente. A cerveja artesanal Vadia, dos amigos Vítor Silva, Nuno Marques e Nicolas Billard, também marcou presença no ‘Aqui Há Futuro’, de forma a promover esta bebida artesanal que, hoje, pode ser encontrada em qualquer zona do paíse também no estrangeiro. Em entrevista à Azeméis FM, Vítor Silva, um dos três sócios-gerentes da empresa, com sede em Vermoim, Ossela, recordou como tudo começou, no ano de 2006. “Começámos a produzir cerveja em casa dos sogros do Nicolas e ficámos encantados com o resultado. Durante alguns anos, eu e o Nuno fomo-nos dedicando a melhorar o processo e a definir receitas, até que entendePUB

As sete variedades da ‘Vadia’ puderam ser degustadas no ‘Aqui Há Futuro’

mos um dia que faria todo o sentido criar uma empresa e colocar no mercado a nossa cerveja”, contou. O produto entrou no mercado em 2012, no canal Horeca (distribuição em hotelaria, restauração e cafetaria) e está à venda em lojas do grupo Auchan - Jumbo e Pão de Açúcar – e nalgumas lojas do Continente. Nas instalações da empresa, em Ossela, existe agora um ‘brewpub’, aberto às sextas-feiras e sábados, a partir das 18h00. “As pessoas podem vir degustar as nossas cervejas, acompanhadas de alguns petiscos, e também comprar para consumir em casa”, explicou Vítor Silva. A cerveja Vadia apresenta sete variedades –Trigo, Loira, Ruiva, Orgânica, Rubi, Extra e Preta – sendo esta última a mais apreciada localmente. A Vadia é a cerveja portuguesa com maior número de prémios conquistados em concursos internacionais até ao momento.


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“É importante trabalharmos em rede, sermos cooperantes, colaborarmos e não aplicarmos aquele princípio do ‘orgulhosamente sós’. Acho que isso já caiu por terra e não leva a lado nenhum. Temos de ter a mente aberta, temos de trabalhar em conjunto. Eu acho que este evento, o ‘Aqui há Futuro’, é uma afirmação daquilo que é a potencialidade dos nossos territórios, dos nossos dois municípios, a capacidade do nosso tecido empresarial, a capacidade dos nossos estabelecimentos escolares, da nossa rede de ensino, e, no fundo, é também mostrar a capacidade que os municípios têm de se interligar e de fazerem iniciativas em conjunto. Isso dá uma clara força ao nosso território, dá uma força coletiva. Esta é a terceira edição, acreditamos que vai crescer e que, dentro de um ou dois anos, terá muito mais empresas. Vamos trabalhar nesse sentido, mas as empresas também querem ver para crer e ao verem que há qualidade na organização, que há um envolvimento coletivo, estou certo que vão, em próximas edições, dar presença e dar um corpo ainda maior a este evento, que pode ser uma alavanca muito interessante para aquilo que é a preocupação, neste momento, primeira, de articular a formação àquilo que é a necessidade das empresas, de não estarmos a formar jovens para o desemprego. Se temos um tecido empresarial forte, que pode absorver muita mão-de-obra, vamos também fazer um esforço de formar os jovens para essa mão-de-obra que é tão necessária no nosso território”. José Pinheiro Presidente da Câmara Municipal de Vale de Cambra

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“É, evidentemente, uma iniciativa que tem todo o interesse porque, por um lado, demonstra a capacidade empreendedora de dois concelhos e de uma inteira região, e também faz uma informação, junto de quem mais dela poderá necessitar, das ofertas de emprego e da realidade financeira e económica que existe neste concelho. O futuro será tanto mais risonho quanto mais instituições e pessoas se envolverem na sua construção. O Estado tem, evidentemente, um fator importante a desempenhar (…), mas evidentemente que, sem a sociedade civil, sem as autarquias, sem todos aqueles que, de facto, têm uma palavra a dizer, não será certamente o Estado a construir esse futuro. O futuro será tanto mais brilhante quanto nós nos empenharmos na sua construção. A conjuntura económica no país já foi bastante pior e portanto, hoje, há sinais muito interessantes de que podemos dar um passo em frente, quer nesta região, quer no país, onde se vem multiplicando um número de empresas novas que abrem. Creio que os tempos, não sendo propriamente de embandeirar em arco, deixam-nos uma esperança fundada num melhor futuro. A estabilidade ou instabilidade em que o país vive é aquela que queremos que seja ou aquela que construímos ou não construímos. O país viveu, nos últimos meses, três governos diferentes. Um que terminou, um que esteve em vigor durante poucos dias e um terceiro Governo, e isso não impediu que novas empresas se instalassem, que outras empresas abrissem, que algumas que já existiam crescessem. Eu creio que existe este clima de esperança no futuro”. António Leite Delegado Regional do Norte do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)

“A feira mostra as potencialidades e as ofertas formativas dos dois concelhos, dois territórios que estão muito próximos geograficamente e não podem ter um distanciamento estratégico. É muito mais aquilo que nos une do que aquilo que nos divide e já temos muitas soluções comuns, como a canil intermunicipal ou a ETAR de Ossela, que trata efluentes de Vale de Cambra. Temos de ser capazes de dar respostas que sejam muito positivas às necessidades. Do ponto de vista da formação profissional e da educação, importa que as ofertas formativas, os cursos a ser ministrados aos alunos em idade escolar, sejam de acordo com as reais necessidades dos nossos concelhos. Nós temos, em Vale de Cambra e em Oliveira de Azeméis, empresas que são líderes mundiais dos seus setores de atividade e algumas delas estão presentes nesta mostra, na questão do aço, na questão dos moldes ou do calçado, portanto, é fundamental que as próprias escolas, também nos cursos de formação profissional, tenham em conta as necessidades que no terreno as empresas sentem, de mãode-obra devidamente qualificada. E, portanto, é aquilo que eu chamo ‘o triangulo virtuoso’, onde, num vértice, estão as empresas e os empresários, noutro vértice estão a escola e a oferta formativa, e no outro o poder local. Se os três estiverem imbuídos do mesmo espírito, eu não tenho dúvida também de que vamos ter também territórios mais virtuosos e mais pujantes, por isso é que, quer em Vale de Cambra, quer em Oliveira de Azeméis, nós temos taxas muito inferiores à média nacional, fruto da capacidade, do espírito empreendedor, do gosto pelo risco das nossas empresas e dos nossos empresários, que gostam de fazer, gostam de fazer bem, têm preocupações sociais, políticas, de responsabilidade social, aos seus empregados e às suas famílias, e é isto que torna este território num território verdadeiramente pujante e exemplar para a nossa região e para o nosso país”. Hermínio Loureiro Presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis

“Parece-me que, tendo em conta que é o terceiro ano consecutivo e o segundo aqui em Vale de Cambra, o ‘Aqui há Futuro’ caprichou em relação ao primeiro. É um bocado a cópia do que foi em Oliveira de Azeméis, e já dei os parabéns à organização, mas acho que, num futuro próximo, os concelhos nossos vizinhos deveriam, na área escolar, convidar as escolas a visitar esta exposição, porque os estudantes, os professores e acompanhantes poderão ficar com uma noção daquilo que existe nestes dois concelhos. É uma mais-valia e que isto se estenda por mais espaço, por mais expositores, com empresas que são uteis ao dia-a-dia das pessoas”. Manuel Tavares Presidente da Associação Comercial dos Concelhos de Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra (ACCOAVC)


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> Debates e espetรกculos musicais enriqueceram a iniciativa

Momentos que marcaram

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> INTERLIGAÇÃO ENTRE OLIVEIRA DE AZEMÉIS E VALE DE CAMBRA TEM DADO FRUTOS

‘Aqui Há Futuro’ regressa no próximo ano As III Jornadas de Empreendedorismo e Emprego repetem-se em 2017, em Oliveira de Azeméis, sendo pretensão dos dois municípios que a iniciativa continue a ‘crescer’. “Estamos apostados em fazer crescer ainda mais o evento, queremos dar-lhe uma dimensão ainda maior, naturalmente com o empenho de todos aqueles que são os nossos parceiros, desde logo, o município de Vale de Cambra, as empresas e as escolas”, afirmou, em declarações à Azeméis FM, o vereador da Educação da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis que, juntamente com a sua congénere de Vale de Cambra, Catarina Paiva, encerrou as jornadas interconcelhias deste ano. Isidro Figueiredo ressalvou, contudo, que esse crescimento tem um limite. “O espaço do pavilhão municipal que temos não permite um crescimento muito mais acentuado. Podemos conjugar um pouco melhor a colo-

Também a vereadora da Educação valecambrense entende que a edição deste ano foi bem sucedida. “Teve algumas falhas, mas, de uma maneira geral, correu bem. Fundamentalmente, este evento destina-se a que os alunos arranjem estágios ou emprego e essa finalidade foi atingida, daí que considere que foi positivo”. Catarina Paiva admitiu, contudo, que notou algumas falhas, nomeadamente, ao nível da publicitação das jornadas. “O nosso marketing tem de evoluir um bocadinho mais. À última hora tivemos empresas que quiseram participar, no entanto, nessa altura já não foi possível, porque foi mesmo na véspera e já não tínhamos stands para as acolher. No próximo evento, com certeza A organização do ‘Aqui Há futuro’ pretende continuar a fazer crescer o certame que a divulgação será feita de outra maneira”, garantiu. A vereadora destacou ainda cação de estantes e a arrumação tos, fazendo todo o sentido dar- “Não conheço muitas iniciativas a importância de se investir nos do espaço, mas para conseguir- lhe continuidade. “Como é vi- deste género que juntem dois jovens. “A juventude tem a sua mos ter uma ação ainda maior, sível, acho que há aqui pontos municípios. Normalmente, as vida um bocadinho dificultada, vamos ter de pensar num espaço comuns, uma sintonia perfeita, coisas são feitas ‘cada um para não se avizinha um futuro rialternativo”, declarou o respon- um bom entendimento entre os o seu umbigo’ e aqui, não esta- sonho. Cabe-nos a nós facilitardois municípios. Provavelmente mos a competir, estamos a com- lhes a vida, temos de trabalhar e sável. Em jeito de balanço final, o a iniciativa poderia estender-se plementar aquilo que cada um trabalhando em conjunto, com pode fazer e no fundo estamos a parcerias, é sempre mais fácil e vereador referiu que esta interli- a outra áreas, outros setores”. Para Isidro Figueiredo, o ‘Aqui fazer jus ao ditado ‘a união faz a mais benéfico para todos nós”, gação entre Oliveira de Azeméis finalizou. e Vale de Cambra tem dado fru- Há Futuro’ é já uma referência. força’”, salientou.

Outras empresas presentes na feira


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