Este suplemento faz parte integrante da edição n.º 4666 do Jornal Correio de Azeméis. Não pode ser vendido separadamente.
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azeméis faz bem
> Declarações do ministro da Economia Manuel Caldeira Cabral
“A Nova Revolução Industrial, a chamada ‘Indústria 4.0’ representa uma enorme oportunidade” “A política de inovação é central no atual Governo e são várias as medidas que a tutela pretende implementar em prol das pequenas empresas, nomeadamente a criação de uma rede de apoio ao empreendedorismo, fundos de capital de risco e incentivos fiscais, para que empresas e ‘start ups’ possam prosperar.” “Ainda ao nível da Manuel Caldeira Cabral lembrou que é um desafio da indústria têxtil e do calçado: inovação, a vontade “estar um passo à frente aqui é muito importante” é incentivar os centros tecnológicos a fazerem mais, bem como fomentar uma maior ligação entre o conhecimento que sai das universidades e as pequenas empresas, para que o país não esteja “um passo atrás” nas novas tecnologias.” “A Indústria 4.0 e a revolução industrial acontecem em Portugal numa altura em que o país dá cartas no software. Uma economia mais digital permite uma O ministro da Economia incentivou os industriais a abraçarem e avançarem para maior costumização e serem mais produtivos, criarem mais valor e serem mais competitivos e a não desenhar produtos mais “desconfiar da inovação” próximos do cliente.” “A nova revolução industrial, a chamada ‘indústria 4.0’ representa uma enorme oportunidade.”
“É um desafio da indústria têxtil e calçado nacionais, que têm agora enormes oportunidades para dar soluções adaptadas.” “As empresas que não conseguirem integrar a digitalização vão ficar fora da corrida para ficar na primeira linha de produção.” “O programa ambicioso de wi fi nos centros da cidade a ser lançado e que vai não só dar mais informações aos turistas sobre o que estão a visitar, mas também acesso a empresas portuguesas que queiram responder a novos desafios e inventem novos modelos de negócioassociados.” “Estar um passo à frente aqui é muito importante. E, felizmente, temos condições para estar e temos o empenho do Governo.”
“O empenho de todos e a mobilização dos industriais portugueses para continuarem a fazer o que têm feito nos últimos anos e, em vez de desconfiar da inovação, abraçarem e avançarem para conseguirem com isso serem mais produtivos, criarem mais valor e serem mais competitivos.” “É esse o desafio que aqui deixo.”
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> PARA COLOCAR EMPRESAS NA VANGUARDA DA INOVAÇÃO
Indústria 4.0 apoia digitalização da economia O primeiro-ministro, António Costa, presidiu à apresentação da iniciativa Indústria 4.0, cujo objetivo é produzir um conjunto de recomendações que permitam às empresas avançar na digitalização dos processos de forma a anularem a barreira geográfica utilizando as novas tecnologias. Esta iniciativa, na qual se centraram vários debates realizados na Azeméis FM e sobre a qual vamos debruçar-nos nestas páginas, integra-se na área de inovação na Economia do Programa Nacional de Reformas. Na cerimónia, que decorreu em Ílhavo, estiveram também presentes o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e os secretários de Estado da Indústria, João Vasconcelos, e do Turismo, Ana Mendes Godinho. “Portugal tem uma escolha a fazer: ou nos viramos para o futuro, e apostamos em estar na crista da onda desta nova revolução (tecnológica), ou continuamos a discutir o passado sem avançarmos”, afirmou o primeiro-ministro. Sublinhando que a aposta na tecnologia é “crítica para a indústria portuguesa”, António Costa acrescentou: “Por este motivo é que a Europa está a assumir a revolução tecnológica industrial como uma prioridade. E Portugal tem de fazer parte desta Europa”. “Esta opção tem, evidentemente, riscos e oportunidades, pelo que temos de maximizar estas e minimizar aqueles”, referiu ainda o primeiro-ministro. António Costa afirmou também que, “do Plano Nacional de Reformas hoje aprovado na reunião do Conselho de Ministros, constam mais dois pilares relacionados
com este objetivo”: a inovação e a capitalização das empresas.
Parcerias entre empresas e universidades para inovar
Para que haja inovação “é essencial relacionar o saber produzido nas universidades e nos institutos politécnicos com a atividade desenvolvida pelas empresas”, acrescentou o primeiro-ministro, referindo ainda que “o programa Start-up Portugal multiplica a energia empreendedora do País”. Lembrando que “a inovação se alimenta de duas componentes”, António Costa referiu a qualificação dos recursos humanos e a aprendizagem ao longo da vida: “Qualificarmos os nossos recursos humanos é crítico, uma vez que os dados estatísticos nos mostram que o maior défice do País tem a ver com isto, sendo este aspeto aquele que distingue Portugal dos países mais avançados da Europa”. “Daí a importância do alargamento da rede pré-escolar, uma
vez que os dados estatísticos também nos dizem que, quanto mais cedo vão para a escola, menor é o risco de abandono escolar pelos jovens”, acrescentou o primeiroministro. Mas “também a aprendizagem ao longo da vida é importante, para garantir que o sucesso desta revolução industrial não é destruído pela disrupção social que ela mesma produz”.
Capitalizar empresas para estimular economia
“Tratando-se de um dos maiores bloqueios da economia portuguesa, a capitalização das empresas é um problema que temos de fazer frente de uma vez por todas, de forma a aproveitarmos a oportunidade histórica de liquidez disponível na Europa, como há muito não acontecia”, sublinhou o primeiro-ministro. Afirmando que “o Plano Nacional de Reformas foi pensado como um todo”, António Costa acrescentou: “É preciso agora que
as políticas públicas e as necessidades do tecido empresarial se articulem”. “A Deloitte e a Cotec estão a trabalhar para definir quais as prioridades a adotar para o sucesso desta revolução industrial”, referiu ainda o Primeiro-Ministro.
Atrair e reter talento num mundo em mudança
“O desafio do nosso futuro é termos talento e conseguirmos mobilizá-lo, a par da capacidade de investir e de criar valor, pois esta revolução é permanente, coloca-se todos os dias, o que obrigará à procura de novas respostas em permanência. Assim é no mundo das redes digitais”, afirmou António Costa. E exemplificou como com a digitalização da indústria a localização não importa: “Há três semanas visitei uma pequena empresa na Ribeira Brava, na Madeira, que gere plataformas informáticas, detendo clientes em todo o mundo. Este é um caso das oportuni-
> Executivo cria comité estratégico para a Indústria 4.0
Novas medidas para Indústria 4.0 apresentadas em setembro O Secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, anunciou, na sessão que decorreu na Fábrica da Vista Alegre Atlantis, em Ílhavo, os grupos de trabalho criados pelo Governo, com o apoio da Deloitte, que irão mapear e apoiar a transição para a Indústria 4.0. Cada grupo dedicará o seu trabalho a um setor específico, num total de quatro (Moda e Retalho, Automóvel, Turismo e Agroalimentar), apresentando em breve um conjunto de medidas destinadas às empresas. A Indústria 4.0 configura uma quarta revolução industrial depois das três anteriores: a da mecanização, a da eletrificação e a da automatização. Esta nova revolução caracteriza-se pela introdução de um conjunto de tecnologias digitais nos processos de produção, na relação entre os vários intervenientes na cadeia de valor, na relação com o cliente ou mesmo no modelo de negócio. Estamos a falar de digitalização e de comércio eletrónico, de tecnologias como a Internet das Coisas, o Machine-to-Machine, os drones, a impressão 3D, a realidade aumentada, os materiais inteligentes e ambientalmente responsáveis, entre outros.
dades que temos de aproveitar, ou outros o farão no nosso lugar”. “Ao Governo cabe criar as políticas públicas, às empresas cabe a iniciativa privada. Devemos juntar-nos para vencer esta revolução com sucesso”, concluiu. Com um valor global de 414 milhões de euros, totalmente suportados por fundos comunitários, a Indústria 4.0. pretende chegar a mais de nove mil empresas. Fontes: Portugal.gov.pt/Ipamei.pt PUB
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Para a história da indústria do arroz
“A história da indústria do arroz faz-nos recuar aos velhos tempos da clandestinidades, quando os modestos e artesanais descascadores eram perseguidos pelas autoridades”
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mensagem
editorial
O nome da freguesia vem do nome do Rio Ul. Trata-se do curso de água que a rasga, afluente do Rio Antuã, envolvendo-se os dois num local abaixo da Igreja, por isso mesmo chamado de ‘Dois Rios’. Foi nas margens destes dois rios que nasceu em Ul a indústria da moagem. Primeiramente moeu-se o milho, destinado à alimentação humana e de animais; depois o trigo, posteriormente descascou-se o arroz, aproveitando o cereal produzida na zona de Salreu, a escassa dezena e meia de quilómetros. Também esta uma indústria artesanal que esteve na origem das grandes unidades de descasque hoje instaladas na freguesia, onde se prepara bem mais de 50% do arroz consumido no país. A história da indústria do arroz faz-nos recuar aos velhos tempos da clandestinidade, quando os modestos e artesanais descascadores eram perseguidos pelas autoridades, a viagem às zonas produtoras do arroz, a centenas de quilómetros, constituía uma aventura perigosa que nunca se sabia quando e como acabava. A década de sessenta colocou fim, de certo modo, a esta ilegalidade, quando os descascadores puderam agrupar-se numa sociedade a quem a conhecida influência política do Dr. Albino dos Reis proporcionou a concessão do tão almejado alvará. Mas o arroz, ou, neste caso, o seu resíduo, foi também fonte de riqueza. É o que nos conta, em 1914, o estudioso historiador Padre João Domingues Arede, durante trinta anos Abade de Couto de Cucujães, onde repousa. Vejamos a sua informação: No lugar do Feirral (Couto de Cucujães) há uma fábrica de goma de amido de arroz, que começou a funcionar no ano de 1905 (12 de Setembro), tendo por sócios fundadores António Gomes Xavier dos Santos e Inácio dos Santos. Actualmente a firma é Pereira e Santos (Sucessor). A matéria prima para a fabricação de goma é o resíduo do arroz importado, principalmente de Hamburgo, em média de 45 927 quilogramas por ano, que é despachado pela Alfândega do Porto, recebendo o estado de direitos alfandegários 7% ad valorem, regulando também a tara sobre o peso bruto 4,5%. Dá entrada no armazém da fábrica o resíduo do arroz acompanhado das necessárias guias de despacho, assistindo ali à passagem dois fiscais do governo para examinarem o género importado e entrado, e também verificarem a quantidade e qualidade, o número de volumes e respectivas marcas e contra marcas. A goma de amido de arroz produzida por esta fábrica é remetida para o Porto, Lisboa e Ilhas Adjacentes, onde tem boa venda, devido isto, com certeza, ao seu bom fabrico e superior qualidade.
Terça-feira, 12 de julho de 2016
Empresas oliveirenses preparam-se para vencer na Nova Revolução Industrial
António Magalhães
A evolução das Novas Tecnologias acontece a um ritmo espantoso. É imparável. Só nos cabe adaptar. Quem melhor se adaptar, vence o futuro. A Quarta Revolução Industrial vai definir que indústrias e empresas vão ganhar esse desafio. ‘Indústria 4.0’ é uma oportunidade para os empresários empreendedores ganharem mercado internacional. É uma batalha que tem de ser ganha, para os que tenham capacidade e queiram vencer. Desde grandes a micro-empresas, todos são chamados a mostrar o que valem num mundo global onde o negócio não conhece fronteiras. Estão os empresários e trabalhadores oliveirense conscientes deste desafio que se lhes coloca o futuro? Estão empenhados em afirmar o caráter empreendedor por que somos reconhecidos? O ministro da Economia Caldeira Cabral e o secretário de Estado João Vasconcelos estiveram entre nós a reconhecer isso mesmo. Também a incentivar empresários, trabalhadores e instituições de formação e ensino aabraçar e vencer o desafio. É um serviço de verdadeiro interesse público aquele que o ‘Correio de Azeméis’ e a ‘Rádio Azeméis FM’ desenvolvem, para debater o tema e tornar públicas as imprescindíveis opiniões daqueles que têm a seu encargo esta importante missão. Ao longo de meses, os debates na ‘Rádio Azeméis FM’ trouxeram distintos empresários a dar a sua opinião. Reconhecidas autoridades no tema vieram a debates, para ajudar a perceber melhor o desafio de ‘Indústria 4.0’ - a aplicação das Novas Tecnologias à produção industrial. O conhecimento do que envolve esta nova Revolução Industrial é fundamental para vencer os seus desafios. O papel da comunicação social é importante. Um tema que está longe de se esgotar. De tudo o que ouvimos, retivemos que os empresários e trabalhadores oliveirenses estão de mãos dadas com os centros tecnológicos, de formação e de ensino superior para encontrarem as melhores soluções. Esta atitude, somada à determinação que sentimos dos nossos empresários, é garante que este desafio será vencido e, provavelmente as nossas indústrias de referência sairão mais fortes deste revolução que dá pelo nome de ‘Indústria 4.0’.
Eduardo Oliveira Costa
O conhecimento do que envolve esta nova Revolução Industrial é fundamental para vencer os seus desafios. O papel da comunicação social é importante. Um tema que está longe de se esgotar” PUB
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>Debates na AZ FM Rádio (89.7MHZ)
Empresários em debate Tal como nos anos transatos, a AZ FM Rádio – órgão de comunicação do grupo empresarial a que pertencemos – ‘abriu os microfones’ ao debate de ideias, de conceitos e de estratégias, dando a conhecer, mais uma vez, o que ‘Azeméis faz bem’. Em dez programas, vários foram os convidados que partilharam experiências, entre representantes do nosso tecido empresarial, de organizações e associações setoriais, do ensino e do poder autárquico. Um trabalho que demonstra que o concelho e a região são referências no todo nacional no que diz respeito a fatores como a taxa de desemprego e o índice de exportações. Por outro lado, este suplemento dá-nos conta, novamente, das ‘cem maiores empresas’ do município, num levantamento da responsabilidade da ‘Ignios – Gestão Integrada de Risco’, que o produziu em exclusivo para o Correio de Azeméis, bem como das PME’s Líder e PME’s Excelência. Entre muitos assuntos, este ano deu-se primazia à discussão sobre a Quarta Revolução Industrial, também denominada de ‘Indústria 4.0’, um termo que engloba algumas tecnologias para automação e troca de dados.
Com. Casimiro de Almeida (Lactogal), Carlos Seabra (Grupo Simoldes), M. Castro de Almeida (ex-Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional) e Ricardo Tavares (Vice-presidente, da Câmara Municipal), com o jornalista Eduardo Costa
Frederico Albergaria (Cobermaster), Carlos Teixeira (Chetocorporation) e Marco Gonçalves (Norgarante)
Paulo Rodrigues (Polisport), Ivo Lima (Gestamp Aveiro), Martinho Oliveira (Escola Superior Aveiro Norte) e Carlos Silva (Moldoplástico)
Manuel Tavares (BTL), Augusto Queirós (Cenfim) e Hugo Pinto (JDD Moldes)
Bruno Silva (Sanbru Sapatos), Domingos Ferreira (Calçado Centenário) e Leandro de Melo (Centro Tecnológico do Calçado de Portugal)
Mário Rebelo (Macromoldes), Adão Ferreira e Fernando Ferrinha (AFIA) PUB
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Terça-feira, 12 de julho de 2016
07 “Tem havido esta cooperação entre este triângulo e só assim há uma adequação entre as necessidades das empresas e o ensino, neste caso o ministrado pela Universidade de Aveiro, para que a realidade empresarial de Oliveira de Azeméis e a competitividade a nível internacional se mantenha” Ricardo Tavares, vice-presidente da Câmara Municipal
Manuel Oliveira (Cefamol), Paulo Ferreira Pinto (Mold World), Carlos Ornelas (Codeplás) e Nuno Silva (Moldit)
Pedro Marques (vereador), Bebiana Silva (Ipláz), Luís Bastos (Mitjavila) e Adriano Duarte (Multimoto)
“Estamos a falar de quinhentos milhões que saem, por ano, só para o mercado Europeu e vendemos para todo o mundo e, portanto, podemos em todo o mundo ver bens transformados, criados e realizados em Oliveira de Azeméis” Pedro Marques, vereador
Fernando Castro (AIDA), Eduardo Marques (Indaqua) e Aníbal Campos (Silampos)
Isidro Figueiredo (vereador), Alfredo Ramos (Nimco Portugal), João Pedro Alegria (Central Termoeléctrica de Biomassa de Terras de Santa Maria) e Hélder Silva (Fluidotrónica)
“Hoje, felizmente, não só temos empresas que nos procuram, que se instalam em Oliveira de Azeméis, como também se assiste a ampliação de empresas cujas instalações já não eram suficientes” Isidro Figueiredo, vereador PUB
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azeméis faz bem
> Ministro da Economia distinguiu 1509 empresas portuguesas
Concelho oliveirense tem 23 empresas de ‘Excelência’ Já são conhecidas as Pequenas e Médias Empresas (PME’s) do nosso concelho que ostentam o título de empresas de ‘Excelência’ e de ‘Liderança’, bem como o seu respetivo ranking em 2015, podendo o mesmo ser consultado no quadro publicado na página 12 deste suplemento. Estas distinções – ‘PME Líder’ e ‘PME Excelência’ – são ‘mais-valias’ não só em termos de credibilidade, como de estatuto, e possibilitam a estas dignas representantes do tecido empresarial oliveirense que façam cada vez mais e melhor. No ano de 2015 foram 1509 as empresas distinguidas com o galardão de ‘PME Excelência’, das quais 23 são de Oliveira de Azeméis, um dos concelhos mais exportadores do país e com uma taxa de desemprego inferior à média nacional. Estas empresas receberam o prémio merecido numa cerimónia, que decorreu no grande auditório do Europarque, em Santa Maria da Feira, em fevereiro, e contou com a presença do ministro da Economia. Trata-se de um estatuto de qualificação empresarial criado pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), numa parceria com o Turismo de Portugal e as principais instituições bancárias a operar em Portu-
Algumas das 1509 empresas PME Excelência 2015, entre as quais oliveirenses
gal. Todos os anos, o Estatuto PME que no ano anterior e menos nove no Excelência é atribuído a empresas nosso concelho. “que apresentam rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima Reduziu o número da média nacional, que têm sabido de empresas mas manter altos padrões competitivos os resultados aumentaram num contexto particularmente Apesar do número de empresas exigente e que estão a conseguir ul- distinguidas ter sido inferior este ano, trapassar a crise com crescimento, o presidente do IAPMEI, Miguel consolidação de resultados e con- Campos Cruz, reconheceu que os tributos ativos na criação de rique- resultados foram substancialmente za e de emprego das regiões onde se melhores, tendo em conta que o voinserem”, conforme refere o sítio do lume de negócios passou de 6,9 para IAPMEI. As empresas distinguidas 7,8 milhões de euros. Já o volume com o estatuto PME Excelência são médio de exportações aumentou em escolhidas no universo das PME Lí- quase 20%. Com Oliveira de Azeméis der como as “melhores das melho- a contribuir com 23 empresas, o disres”, sendo que em 2015 o estatuto trito de Aveiro é o terceiro com mais PME Excelência foi atribuído a 1509 ‘PME de Excelência’ (199) logo atrás empresas portuguesas, menos 336 de Porto, que lidera com 315, e Lis-
boa com 259 empresas merecedoras desta distinção. Miguel Campos Cruz manifestou que é vontade do IAPMEI “trabalhar uma rede” que integre este conjunto de pequenas e médias empresas vencedoras. “Vamos querer trabalhar uma verdadeira frente com estas empresas”, referiu o presidente.
108 PME’s Líder no concelho O Estatuto PME Líder foi lançado pelo IAPMEI com o objetivo de distinguir empresas com perfis de desempenho superiores, conferindo-lhes notoriedade e criando-lhes condições otimizadas de financiamento para desenvolverem as suas estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva. Todos os anos, milhares de empresas portuguesas candidatam-se ao Estatuto PME Líder, atribuído pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, no âmbito do Programa FINCRESCE e em parceria com nove grupos bancários a operar em Portugal. Em 2014, a lista de pequenas e médias empresas nacionais que cumprem os requisitos para receber o selo de garantia do IAPMEI incluiu 7 418 organizações em representação de todas as regiões de Portugal e de vários setores de atividade, um número que tem vindo sempre a aumentar, ano após ano. O ano passado, a lista das ‘PME’s Líder’ apresentou 108 empresas que estão situadas no concelho de Oliveira de Azeméis.
tanto, “também mostraram que, em Portugal, é possível prosperar e ter bons resultados”. Ainda de acordo Empresas distinguidas com este dirigente, esta região, onde são exemplo a seguir Nesta cerimónia, o ministro da se insere Oliveira de Azeméis, “tem Economia destacou o potencial das empresas muito boas e com uma empresas portuguesas, em especial grande capacidade para criar emdas 1509 ‘PME Excelência’ onde se prego de qualidade”. Manuel Calencontram 23 do concelho. Para deira Cabral acrescentou ainda que Manuel Caldeira Cabral, estas em- são empresas que “souberam apepresas “fizeram, nos últimos anos, trechar-se tecnologicamente”, e, daí, um caminho muito difícil”, no en- serem “um exemplo a seguir”.
> Novidade avançada na cerimónia de distinção das ‘PME’s Excelência’
Ministro anuncia novas linhas de apoio Na sua deslocação a Santa Maria da Feira para distinguir 1509 empresas portuguesas, das quais vinte e três são do concelho de Oliveira de Azeméis, o ministro da Economia aproveitou o momento e o auditório repleto de
empresários para anunciar um conjunto de instrumentos financeiros de apoio às empresas, num total de 1.500 milhões de euros, que lhes permitirão “investir com menos custos”. Neste sentido, “podemos ter
empresas portuguesas a investir mais”, disse Manuel Caldeira Cabral, assegurando que o programa de apoio passa, precisamente, por aumentar o investimento empresarial. Outro dos objetivos é disponi-
bilizar “mecanismos que visam não só a aceleração dos processos de reestruturação empresarial, mas também a capitalização das empresas, reduzindo a sua dependência em relação ao crédito bancário”.
Manuel Caldeira Cabral PUB
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azeméis faz bem
> estudo ignios/correio de azeméis
As 100+ de Oliveira de Azeméis Este ranking é da responsabilidade da ‘Ignios - Gestão integrada de Risco’, especialista em soluções integradas e personalizadas de gestão de risco. Em atividade desde 1947, foi a primeira empresa portuguesa a afirmar-se no mercado de informação sobre empresas e, ao longo de 66 anos, a evolução tem sido uma constante. Foi também a primeira empresa portuguesa reconhecida pelo Banco de Portugal, em 2010, como Agência de Notação Externa (ECAI – External Credit Assessment Institution) devido à qualidade do seu indicador de risco de incumprimento de empresas - o Score.
Ranking
Nome
Com sede em Lisboa e escritório comercial no Porto, a Ignios conta com mais de 100 colaboradores ao serviço dos clientes, que representam mais de 8 mil utilizadores, detendo a marca Kompass em Portugal, líder mundial e especialista em Informação de Marketing sobre empresas business-to-business a nível internacional, Este estudo, realizado para o ‘Correio de Azeméis’, entre outras, assenta em variáveis como a ‘Empregabilidade’, ‘Exportação’ e ‘Volume de Negócios’, sendo esta última a base da hierarquia aqui evidenciada. Os dados reportam-se ao ano de 2014.
Denominação
Localidade
Volume de Negócios
1
FERPINTA - INDUSTRIAS DE TUBOS DE AÇO DE FERNANDO PINHO TEIXEIRA,S.A
Arrifaninha
162 647 831,00 €
2
PROLEITE - COOP. AGRICOLA DE PRODUTORES DE LEITE, CRL
Ul
84 350 127,00 €
3
GESTAMP AVEIRO - INDÚSTRIA DE ACESSÓRIOS DE AUTOMÓVEIS, S.A
Nogueira Do Cravo
4
SIMOLDES - PLÁSTICOS, S.A.
Santiago De Riba Ul
5
ASPÖCK PORTUGAL, S.A.
Cucujães
6
INPLAS - INDUSTRIAS DE PLÁSTICOS, S.A.
Oliveira De Azemeis
Valor Exportação 102 363 399,00 €
Nº Empregados 408 130
76 378 995,00 €
63 379 479,00 €
459
59 068 010,00 €
40 210 670,00 €
685
41 934 460,00 €
34 043 737,00 €
469
39 287 962,00 €
32 647 278,00 €
359 260
7
EMPRESA DE TRANSPORTES ÁLVARO FIGUEIREDO, S.A.
Santiago De Riba-Ul
34 623 668,00 €
23 332 549,00 €
8
NOVARROZ - PRODUTOS ALIMENTARES, S.A.
Adães
34 371 575,00 €
15 650 581,00 €
67
9
SCHMIDT LIGHT METAL - FUNDIÇÃO INJECTADA, LDA
Santiago De Riba-Ul
30 082 053,00 €
28 746 733,00 €
187
TRANSPORTES FIGUEIREDO
10
FREITAS & SILVA, S.A
28 371 995,00 €
10 178 919,00 €
116
11
MDA - MOLDES DE AZEMÉIS, S.A.
Santiago De Riba-Ul
27 538 989,00 €
26 879 152,00 €
315
12
PLASTAZE - PLASTICOS DE AZEMÉIS, S.A
Cucujães
27 514 678,00 €
13 786 443,00 €
290
13
FLAMA - FÁBRICA DE LOUÇAS E ELECTRODOMÉSTICOS, S.A.
Cesar
27 067 067,00 €
9 772 371,00 €
14
VALENTE MARQUES, S.A.
Adães
24 438 293,00 €
2 984 815,00 €
24
15
VALENTE MARQUES - INDUSTRIAL, S.A.
Adães
23 544 109,00 €
18 758,00 €
43
16
POLISPORT PLÁSTICOS, S.A
Fontanheira
21 817 352,00 €
17 341 888,00 €
141 212
FERSIL
FLAMA
POLISPORT
Cesar
85
17
SIMOLDES - AÇOS, S.A
Oliveira De Azeméis
19 822 570,00 €
17 732 125,00 €
18
HERCULANO - ALFAIAS AGRÍCOLAS, S.A.
Loureiro
15 041 980,00 €
9 380 704,00 €
206
19
SF MOLDES, S.A.
Pinhão
12 976 688,00 €
12 970 875,00 €
117
12 867 351,00 €
6 781 666,00 €
192
11 803 727,00 €
4 683 818,00 €
11 777 258,00 €
10 452 080,00 €
20
SILAMPOS - SOC. IND. DE LOUÇA METÁLICA CAMPOS, S.A
Cesar
21
IBOTEC - INDÚSTRIA DE TUBAGENS, S.A
Gândara
22
I.M.A.- INDÚSTRIA DE MOLDES DE AZEMÉIS, S.A
Oliveira De Azeméis
23
PAVIAZEMÉIS - PAVIMENTAÇÕES DE AZEMÉIS, LDA
24
VITORINO DA SILVA COELHO, S.A.
25
CALÇADO VS
Oliveira De Azeméis
11 668 365,00 €
Santiago De Riba-Ul
11 247 041,00 €
6 334 192,00 €
125
11 170 494,00 €
6 929 165,00 €
143
MOLDIT - INDÚSTRIA DE MOLDES, S.A.
Loureiro
26
AZEMOLDES - MOLDES DE AZEMEIS, LDA.
Santiago De Riba Ul
27
MOLDOPLÁSTICO, S.A.
Oliveira De Azemeis
28
MACAP II - COMÉRCIO E INDÚSTRIA, S.A.
Ossela
29
BTL - INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, S.A.
Ossela
128 138
2 029 742,00 €
109
Santiago De Riba-Ul
10 011 176,00 €
9 785 536,00 €
105
Oliveira De Azeméis
8 933 100,00 €
SODIAZEMÉIS - SUPERMERCADOS, LDA
32
LUIS ONOFRE - INTERNACIONAL, LDA
33
ALUMÍNIOS CESAR, S.A.
34
JDD - MOLDES PARA A INDUSTRIA DE PLÁSTICOS, LDA.
Santiago Da Riba-Ul
35
IGM - INDÚSTRIA GLOBAL DE MOLDES, S.A.
Oliveira De Azeméis
36
COMANSEGUR - SEGURANÇA PRIVADA, S.A
37
MULTIMOTO - MOTOR PORTUGAL, S.A.
38
MONTE MEÃO - COMPONENTES AUTO, S.A.
39
CAMILO MARTINS FERREIRA & FILHOS, LDA
Travanca Cesar
Oliveira De Azeméis Oliveira De Azeméis
Cucujães CALÇADO CENTENÁRIO
10 742 415,00 € 9 457 611,00 €
2 202 080,00 €
INDUSTRIA DE CALÇADO CATALÃ, S.A.
MULTIMOTO
10 833 977,00 € 10 705 427,00 € 10 536 079,00 €
30
CELAR
142
10 533 285,00 €
31
INTERMARCHÉ DE O. AZEMEIS
38 148
Penedo
42
40
8 735 538,00 €
8 383 642,00 €
8 664 673,00 €
1 823 656,00 €
8 258 220,00 €
8 174 252,00 €
8 237 805,00 €
4 371 260,00 €
8 171 371,00 €
7 100 69 107 515
8 108 415,00 €
613 548,00 €
7 956 074,00 €
6 877 600,00 €
43
69
7 905 063,00 €
7 799 216,00 €
75
40
PFP, S.A.
Cesar
7 899 139,00 €
7 895 177,00 €
52
41
OLESA - INDÚSTRIA DE MOLDES, S.A.
Santiago De Riba Ul
7 464 782,00 €
7 357 739,00 €
36
42
DURITCAST, S.A
Maninho De Cima
7 174 690,00 €
4 682 262,00 €
112
43
ANCAL PLÁSTICOS, S.A
Oliveira Azeméis
6 974 805,00 €
2 280 624,00 €
63
44
MANUEL FRANCISCO DE ALMEIDA, S.A
Besteiros
6 894 887,00 €
205 427,00 €
78
45
FUTE - FÁBRICA DE UTILIDADES DE TUBO, S.A
Cesar
46
IPLAZ - INDUSTRIA DE PLÁSTICOS DE AZEMEIS, S.A.
Bustelo
47
SONECOL - INDUSTRIA METALURGICA DE UTILIDADES DOMESTICAS, S.A
Cesar
48
MITJAVILA, S.A.
Nogueira do Cravo
MFA
6 869 946,00 €
4 570 043,00 €
93
6 819 929,00 €
167 814,00 €
56
6 538 978,00 €
3 974 184,00 €
6 516 551,00 €
86 74
49
CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE BIOMASSA DE TERRAS DE SANTA MARIA, S.A
Silvares
6 197 037,00 €
50
AMADOIS - CALÇADO, LDA.
Cavadinha
6 173 355,00 €
4 081 330,00 €
51
ARTUR VIEIRA - COMÉRCIO E FABRICAÇÃO DE COMPONENTES PARA CALÇADO, LDA.
Vila De Cucujães
6 039 032,00 €
782 174,00 €
52
DISSOR - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA.
Oliveira De Azeméis
53
ULMOLDE - MOLDES TÉCNICOS, S.A
Ouriçosa
54
COSTA & DIAS, LDA
55
MOLD WORLD - TECNOLOGIA DE MOLDES, S.A
56
PRINCIPAL PRIORIDADE - LDA
Loureiro
5 700 261,00 €
57
TETRAMOLD - INDUSTRIA DE MOLDES, LDA
Loureiro
5 649 192,00 €
5 044 930,00 €
49
58
VISE, LDA
CALÇADO VISE
Nogueira Do Cravo
5 608 561,00 €
5 242 386,00 €
58
59
COLMOL - COLCHÕES, S.A.
COLCHÕES COLMOL
Cucujães
5 526 903,00 €
3 311 615,00 €
68
60
MACOFREI - CALEIRAS E PERFIS, LDA
MACOFREI
Cesar
5 354 008,00 €
2 443,00 €
41
61
ALUMINIOS MANUEL G. VIEIRA & FILHOS, LDA.
Cesar
5 321 707,00 €
2 064 317,00 €
70
62
AS - INDÚSTRIA DE CALÇADO, LDA.
VIRÚS MODA
São Roque
5 309 667,00 €
4 264 817,00 €
110
CODIL
Moutas Samil
26
5 965 485,00 €
5 906 780,00 €
5 941 692,00 €
4 256 805,00 €
4 93 3 64
5 736 334,00 €
3 304 988,00 €
87
5 711 740,00 €
5 241 022,00 €
66 35
48
MITJAVILA, S.A.
Nogueira do Cravo
49
CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE BIOMASSA DE TERRAS DE SANTA MARIA, S.A
Silvares
6 197 037,00 €
50
AMADOIS - CALÇADO, LDA.
Cavadinha
6 173 355,00 €
4 081 330,00 €
51
ARTUR VIEIRA - COMÉRCIO E FABRICAÇÃO DE COMPONENTES PARA CALÇADO, LDA.
Vila De Cucujães
6 039 032,00 €
782 174,00 €
52
DISSOR - IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO, LDA.
Oliveira De Azeméis
53
ULMOLDE - MOLDES TÉCNICOS, S.A
54
COSTA & DIAS, LDA
55
MOLD WORLD - TECNOLOGIA DE MOLDES, S.A
56 PRINCIPAL PRIORIDADE - LDA Ranking 57 TETRAMOLD - INDUSTRIA DE MOLDES, LDA
azeméis faz bem CODIL
Ouriçosa
Denominação
Loureiro Loureiro
Localidade
74 26
5 965 485,00 €
5 906 780,00 €
5 941 692,00 €
4 256 805,00 €
5 736 334,00 €
3 304 988,00 €
5 711 740,00 €
5 241 022,00 €
Volume de 5 700 261,00 € Negócios 5 649 192,00 €
Valor Exportação 5 044 930,00 €
Terça-feira, 12 de julho de 2016
Moutas Samil
Nome
6 516 551,00 €
4 93 3
11 64 87
66 Nº 35 Empregados 49
58 1
VISE, LDA - INDUSTRIAS DE TUBOS DE AÇO DE FERNANDO PINHO TEIXEIRA,S.A FERPINTA
CALÇADO VISE
Nogueira Do Cravo Arrifaninha
5 647 608 831,00 561,00 € 162
5 363 242 399,00 386,00 € 102
58 408
59 2 60 3 61
COLMOL - COLCHÕES, S.A. PROLEITE - COOP. AGRICOLA DE PRODUTORES DE LEITE, CRL MACOFREI - CALEIRAS E PERFIS, LDA GESTAMP AVEIRO - INDÚSTRIA DE ACESSÓRIOS ALUMINIOS MANUEL G. VIEIRA & FILHOS, LDA. DE AUTOMÓVEIS, S.A
COLCHÕES COLMOL
5 526 903,00 € 84 350 127,00 € 5 354 008,00 € 76 5 378 321 995,00 707,00 € €
3 311 615,00 €
MACOFREI
Cucujães Ul Cesar Nogueira Do Cravo Cesar
2 443,00 € 63 2 379 064 479,00 317,00 € €
68 130 41 459 70
4 62
SIMOLDES - PLÁSTICOS, S.A.LDA. AS - INDÚSTRIA DE CALÇADO,
VIRÚS MODA
Santiago São RoqueDe Riba Ul
595068 309010,00 667,00 € €
40 4210 264670,00 817,00 € €
685 110
63 5 64 6 65
AGRODINÂMICA - IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E COMÉRCIO ALIMENTAR, LDA. ASPÖCK PORTUGAL, S.A. THEMAGUIA - EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO, LDA. INPLAS - INDUSTRIAS DE PLÁSTICOS, S.A. J.R. RIBEIRO, MOLDES, LDA.
Cucujães Cucujães Cesar Oliveira De Azemeis Bustelo
5 250 818,00 € 41 934 460,00 € 5 085 346,00 € 39 287 962,00 € 5 001 765,00 €
4 682 754,00 € 34 043 737,00 € 3 913 924,00 € 32 647 278,00 € 4 426 369,00 €
7 469 1 359 42 260 103
7 66
EMPRESA DE TRANSPORTES ÁLVARO FIGUEIREDO, S.A. NIMCO PORTUGAL, LDA
8 67
NOVARROZ PRODUTOS S.A. ALIMENTARES, S.A. POLINTER - -PLÁSTICOS,
9 68
SCHMIDT L. COSTA,LIGHT LDA. METAL - FUNDIÇÃO INJECTADA, LDA
10 69
FREITAS SILVA, S.A ANTÓNIO&ALMEIDA, LDA.
70 11 71
RIBUL, LDA. MDA - MOLDES DE AZEMÉIS, S.A. INDULAC - INDÚSTRIAS LÁCTEAS, S.A.
12 72
PLASTAZE - PLASTICOS DE AZEMÉIS, VIDAL DA COSTA FIGUEIREDO & CIA. LDAS.A
13 73
FLAMA - FÁBRICA DE LOUÇAS E ELECTRODOMÉSTICOS, S.A. MECAMOLDE - MOLDES PARA PLASTICOS, S.A.
14 74 15
VALENTE MARQUES, S.A. EVA II - EMPRESA DE VALORIZAÇÃO DE ALUMINIOS S.A. VALENTE MARQUES - INDUSTRIAL, S.A.
75 16 76
IVAXANE - COSMÉTICOS, POLISPORT PLÁSTICOS,S.A S.A A. SILVA, GODINHO & CIA., LDA.
TRANSPORTES FIGUEIREDO
Santiago De Riba-Ul Cesar
34 4 623 973 668,00 963,00 €
23 4 332 828 549,00 412,00 €
Adães Fontanheira
34 4 371 904 575,00 263,00 €
15 650 581,00 €
67 54
FÁBRICA DE CALÇADO CARAVEL
Santiago De S. Riba-Ul Vila Chã De Roque
30 4 082 739 053,00 146,00 €
28 2 746 248 733,00 734,00 €
187 87
FERSIL FÁBRICA DE CALÇADO AGODIVAR
Cesar São Roque
FLAMA
POLISPORT
28 4 371 729 995,00 135,00 €
10 4 178 466 919,00 133,00 €
116 76
Santiago De Santiago DeRiba-Ul Riba-Ul Ossela
715989,00 489,00 € € 274538 4 640 522,00 €
555152,00 431,00 € € 26 4879 1 149 529,00 €
29 315 45
Cucujães Macieira De Sarnes
290 48
274514 609678,00 591,00 € €
13 1786 911443,00 323,00 € €
Cesar Santiago De Riba-Ul
27552 067768,00 067,00 € 4
772442,00 371,00 € 29920
85 54
Adães Cimo De Vila Adães
24 438 293,00 € 4 412 839,00 € 23 544 109,00 €
2 984 815,00 € 979 371,00 € 18 758,00 €
24 14 43
Santiago Da Riba-Ul Fontanheira Bustelo
262352,00 169,00 € € 21 4817 4 253 832,00 €
053888,00 968,00 € € 17 1341 4 200 211,00 €
9 141 81
17 77
SIMOLDES - AÇOS, S.A TRANSPORTES FIGUEIREDO & FIGUEIREDO, LDA.
Oliveira Nogueira De Do Azeméis Cravo
194822 128570,00 066,00 € €
17 3732 819125,00 807,00 € €
212 51
78 18 79 19 80
SUPERFAJÕES - SUPERMERCADOS, HERCULANO - ALFAIAS AGRÍCOLAS,LDA S.A. M.M.D. SHOES - FABRICANTE DE CALÇADO, LDA SF MOLDES, S.A. DUARTE, MESQUITA & FILHOS, LDA
Fajões Loureiro Cucujães Pinhão Alto Da Fábrica
4 041 094 980,00 894,00 € € 15 4 069 130,00 € 12 976 688,00 € 4 068 275,00 €
9 380 704,00 € 4 067 828,00 € 12 970 875,00 € 3 869 713,00 €
41 206 83 117 70
12 4 867 050 351,00 936,00 € €
6 3 781 587 666,00 369,00 € €
192 12
11 4 803 049 727,00 987,00 € €
4 683 82 818,00 573,00 € €
Loureiro De Azeméis Oliveira
041258,00 392,00 € € 11 4777
838080,00 853,00 € € 10 3452
50 148
Santiago De Riba Ul Oliveira De Azeméis Lugar Da Gandara Santiago De Riba-Ul Barbeito Loureiro Cesar
3 987 461,00 € 11 668 365,00 € 3 981 819,00 € 11 247 041,00 € 3 947 562,00 € 11 170 494,00 € 3 810 649,00 €
3 267 632,00 € 6 334 192,00 € 2 450 024,00 € 6 929 165,00 € 1 267 706,00 €
21 142 93 125 56 143 37
20 81
SILAMPOS - SOC. IND. DE LOUÇA METÁLICA S.A SANBRUSAPATOS - INDÚSTRIA DE CALÇADO,CAMPOS, LDA.
Cesar Macieira De Sarnes
21 82
IBOTEC - INDÚSTRIA DE TUBAGENS, S.A TERMIPOL-ISOLAMENTOS TERMICOS E ACUSTICOS S.A.
Gândara Santiago De Riba-Ul
83 22
REVE DEINDÚSTRIA FLO - SHOES, I.M.A.DES.A. MOLDES DE AZEMÉIS, S.A
84 23 85 24 86 25 87
FRUTAS DUARTE, LDA PAVIAZEMÉIS - PAVIMENTAÇÕES DE AZEMÉIS, LDA HANDSTEPS, S.A VITORINO DA SILVA COELHO, S.A. MCGA PORTUGAL, UNIPESSOAL LDA MOLDIT - INDÚSTRIA DE MOLDES, S.A. ANTÓNIO SILVA & CORREIA, LDA
CALÇADOS RELEVO CALÇADO BELEZA CALÇADO VS
38 10
26 88
AZEMOLDES - MOLDES DE AZEMEIS, LDA. INDAQUA OLIVEIRA DE AZEMÉIS - GESTÃO ÁGUAS DE O. AZEMÉIS S.A
Santiago De Riba Ul Oliveira De Azeméis
10 833 977,00 € 3 769 730,00 €
10 742 415,00 €
128 37
27 89 28 90
MOLDOPLÁSTICO, S.A. FERNANDA OLIVEIRA II - INDUSTRIA DE CALÇADO, S.A.
Oliveira De Azemeis Vila De Cucujães
10 705 427,00 € 3 750 280,00 €
9 457 611,00 € 3 360 402,00 €
138 93
MACAP II -&COMÉRCIO E INDÚSTRIA, S.A. QUEIRÓS MOREIRA, LDA.
91 29
MACRO - MOLDES PARA PLASTICOS, LDA BTL - INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, S.A.
92 30 93 31 94
AMÂNDIO LOURENÇO PRATA, LDA INDUSTRIA DE CALÇADO CATALÃ, S.A. BRANDÃO & SOARES, LDA. SODIAZEMÉIS - SUPERMERCADOS, LDA DORMIFLEX - COLCHÕES E DERIVADOS, UNIPESSOAL LDA
32 95
LUIS ONOFRE INTERNACIONAL, LDA MARIO JORGE -PEIXOTO BELEZA, HERDEIROS, LDA.
96 33 97 34 98 35 99
PEDREIRA DE CESAR, PIZÕES S.A. - INERTES P/ CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS, LDA ALUMÍNIOS CODEPLAS - ENGENHARIA DE PEÇAS PLÁSTICAS, LDA JDD - MOLDES PARA A INDUSTRIA DE PLÁSTICOS, LDA. FORMAPLAS - TRANSFORMADORA DE PLÁSTICOS, LDA. IGM - INDÚSTRIA GLOBAL DE MOLDES, S.A. AZEMAD, LDA
100 36
JOGRAL - COMPONENTES PARA CALÇADO, COMANSEGUR - SEGURANÇA PRIVADA, S.AUNIPESSOAL, LDA
37
MULTIMOTO - MOTOR PORTUGAL, S.A.
CARMEL
Ossela Cesar
Santiago De Riba-Ul Ossela CALÇADO GALLO INTERMARCHÉ DE O. AZEMEIS
São Martinho Da Gândara Santiago De Riba-Ul Cucujães Oliveira De Azeméis Travanca Travanca Oliveira De Azeméis
CELAR
Fajões Cesar Nó Santiago Da Riba-Ul César Oliveira Azeméis Lações DeDe Cima Vila De Cucujães Oliveira De Azeméis
MULTIMOTO
Oliveira De Azeméis
10 3 536 499 079,00 205,00 €
2 3 029 456 742,00 339,00 €
492285,00 472,00 € € 103533
552080,00 153,00 € € 22202
29 109
3 447 334,00 € 10 011 176,00 € 3 445 757,00 € 8 933 100,00 € 3 416 343,00 €
154 418,00 € 9 785 536,00 € 2 924 361,00 €
35 105 61 40 41
8 3 735 400 538,00 613,00 €
8 383 642,00 €
370673,00 051,00 € € 8 3664 3 316 647,00 € 8 258 220,00 € 3 239 491,00 € 8 3237 231805,00 820,00 € €
1 823 656,00 € 901 894,00 € 8 174 252,00 € 161 289,00 € 4 2371 818260,00 768,00 € €
16 100 14 69 31 107 50
3 171 172 371,00 279,00 € 8
37 305,00 €
48 515
8 108 415,00 €
613 548,00 €
43
2 257 307,00 €
42 57
7 6
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12
Terça-feira, 12 de julho de 2016
azeméis faz bem
> oliveira de azeméis faz mesmo bem...
A ‘Excelência’ e a ‘Liderança’ das PME’s oliveirenses No ‘quadro de honra’ ao lado, apresentamos as Pequenas e Médias Empresas (PME’s) do concelho de Oliveira de Azeméis, que assumem o título de ‘PME Líder’. Neste ‘top’ estão, ainda, assinaladas as empresas que conquistaram, em 2015, o galardão ‘PME Excelência’. Estas distinções são ‘mais-valias’, não só em termos de credibilidade, como de estatuto, e possibilitam a estas dignas representantes do tecido empresarial oliveirense que façam cada vez mais e melhor. E isto porque, sob estes ‘signos’, uma série de vantagens fica à disposição das premiadas. O quadro ao lado teve a sua última atualização em 22 de janeiro de 2016, tendo sido entregues os galardões ‘Excelência’ do ano passado a 10 de fevereiro último, no Europarque em Santa Maria da Feira.
Nome
PME Excelência 2015
A. S. Correia, Lda.
43390
Abílio Lourenço, Herdeiros, Lda. Abílio Marques dos Reis, Lda. ADALBERTO PEREIRA, LDA Alesanti - Indústria de Calçado, Lda. Alfacar - Cartonagem, Lda. Almeida & Ferreira - Componentes para Calçado, Lda. Almeida & Peres, Lda. Almeida & Silva, Lda. Altino de Almeida Bastos, Lda. Alumínios Cesar, S.A. Alumínios Manuel G. Vieira & Filhos, Lda. Alves & Costa, Lda. Amândio Lourenço Prata, Lda. Ancal Plásticos, S.A. Andrade & Couto, Lda. Anonimanya, S.A. Artefita - Indústria de Passamanarias, Lda. Artur Vieira - Comércio e Fabricação de Componentes para Calçado, Lda. Azemad, Lda. Azemoldes - Moldes de Azemeis, Lda. Brandão & Soares, Lda. Camilo Martins Ferreira & Filhos, Lda. Campos & Resende, Lda. Canela, Lda. Carbeninox - Indústrias Metalúrgicas, Lda.
CAE com maior incidência no Volume de Negócios
PME Excelência 2015
PME Excelência 2015 PME Excelência 2015
PME Excelência 2015
PME Excelência 2015
Descritivo CAE Outras actividades de acabamento em edifícios
45320
Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis
47783
Cpm. de combustíveis para uso doméstico, em estabelecimentos especializados
15201 15201 17212 15202 31030 15201 15201 25991 25991 15201 49410 22292 49410 15201 13961 15202 31091 25734 15201 15201 22292 28410 25910
Fabricação de calçado Fabricação de calçado Fabricação de outras embalagens de papel e de cartão Fabricação de componentes para calçado Fabricação de colchoaria Fabricação de calçado Fabricação de calçado Fabricação de louça metálica e artigos de uso doméstico Fabricação de louça metálica e artigos de uso doméstico Fabricação de calçado Transportes rodoviários de mercadorias Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. Transportes rodoviários de mercadorias Fabricação de calçado Fabricação de passamanarias e sirgarias Fabricação de componentes para calçado Fabricação de mobiliário de madeira para outros fins Fabricação de moldes metálicos Fabricação de calçado Fabricação de calçado Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. Fabricação de máquinas-ferramentas para metais Fabricação de embalagens metálicas pesadas
CHETOCORPORATION, SA
28992
Fabricação de outras máquinas diversas para uso específico, n.e.
Cidacos - Moldes Industriais, Lda. Cobermaster - Indústria Transformadora Metálica, Unipessoal Lda. Colmol - Colchões, S.A. Conceição Rosa Pereira & CA, Lda. Cooperativa Eléctrica de Loureiro, C.R.L. Costa & Dias, Lda. D.M.M. - Desenvolvimento, Maquinagem e Montagem, Lda. Daniela & Fernandes - Calçados, Lda. Deltamatic - Engenharia e Automação Industrial, S.A. Domingos Jose Leite, Lda. Duarte, Mesquita & Filhos, Lda. Dulcidio Bastos, Lda. Equiproin - Equipamento e Produtos em Aço Inoxidável, Lda. Eumel - Empresa de Utilidades Metálicas, Lda. Exatin - Indústria Nacional de Embalagens, Lda. Flama - Fábrica de Louças e Electrodomésticos, S.A.
25734 25110 31030 15201 35130 22292 29320 15201 33200 15201 15201 86220 25910 25992 25920 27510
Fabricação de moldes metálicos Fabricação de estruturas de construções metálicas Fabricação de colchoaria Fabricação de calçado Distribuição de electricidade Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. Fabricação de outros componentes e acessórios para veículos automóveis Fabricação de calçado Instalação de máquinas e de equipamentos industriais Fabricação de calçado Fabricação de calçado Actividades de prática médica de clínica especializada, em ambulatório Fabricação de embalagens metálicas pesadas Fabricação de outros produtos metálicos diversos, n.e. Fabricação de embalagens metálicas ligeiras Fabricação de electrodomésticos
PME Excelência 2015
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Fluidotronica - Equipamentos Industriais, Lda
28992
Fabricação de outras máquinas diversas para uso específico, n.e.
Formaplás - Transformadora de Plásticos, Lda. Frezamolde, Lda. Globaz, S.A. H. D. C. R. - Pavimentos, Unipessoal Lda. Inspauto - Inspecção de Veículos, Lda. Iplaz - Industria de Plásticos de Azemeis, Lda. Irmãos Melo, Lda. Ivaxane - Cosméticos, S.A. J. D. D. - Moldes para a Indústria de Plásticos, Lda.
22292 25734 62010 43330 71200 22292 25734 46450 25734
Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. Fabricação de moldes metálicos Actividades de programação informática Revestimento de pavimentos e de paredes Actividades de ensaios e análises técnicas Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. Fabricação de moldes metálicos Comércio por grosso de perfumes e de produtos de higiene Fabricação de moldes metálicos
PME Excelência 2015 PME Excelência 2015
PME Excelência 2015
J. J. Ribeiro & CA, Lda.
43390
Outras actividades de acabamento em edifícios
J. Prado Correia & Cª., Lda. J. R. Ribeiro - Moldes, Lda. Jogral - Fábrica de Saltos para Calçado, Lda. José Bastos da Silva & Filhos, Lda. José Gonçalves Ribeiro & Filhos, Lda. José Oliveira Chula, Lda. Júlio Dinis & Filho, Lda. L. Costa, Lda. Liber - Calçados, Lda. Macap II - Comércio e Indústria, S.A. Macofrei - Caleiras e Perfis, Lda. Macro - Moldes para Plásticos, Lda. Macroalfa - Ferramentas de Precisão, Lda. Manuel Correia Ribeiro, Lda. Metalogonde - Indústria Metalomecânica, Lda. Mitjavila, S.A. MOBAPEC-Mobiliário Escolar, Lda. Moldit - Indústria de Moldes, S.A. Moldoplástico, S.A. Monte Meão - Moldes e Plásticos, Lda. Multimoto - Motor Portugal, S.A. Novarroz - Produtos Alimentares, S.A. O Casarão ? Supermercado, Lda. Olesa - Industria de Moldes, Sa Paviazeméis - Pavimentações de Azeméis, Lda. Pedreira de Pizões - Inertes para a Construção Civil e Obras Públicas, Lda. Pinho & Bastos, Lda. Platec - Injecção de Plásticos, Lda. Polisport - Plásticos, S.A. Precouro - Indústria de Pré-Fabricados de Couro, S.A. Queirós & Moreira, Lda. Rosa & Junqueira, Lda. Rui & Almeidas, Lda. S. O. & Marques, S.A. Sapical - Soci. Art. Ind. Calçado, Importação e Exportação, Lda. Silampos - Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, S.A. Silva & Janardo, Lda. Soenfuste - Indústria de Componentes para Calçado, Lda. Sola de Ouro - Pré-Fabricados para Calçado, Lda. Solas M.H.B. ? Unipessoal, Lda. Sonecol - Indústria Metalúrgica de Utilidades Domésticas, S.A. Sopais - Componentes Metálicos, Lda. Sutafer - Representações, Lda. Termipol - Isolamentos Térmicos e Acústicos, Lda. Transportes Terra Bastos,Centrais Lda. de Arrabães, Lda Transportes Figueiredo Figueiredo, Lda.Lda. Centrais de&Arrabães, Lda Figueiredo & Figueiredo, Figueiredo, Lda. Lda. Transportes Manuel Barbosa da Conceição, Figueiredo & Lda. Transportes Manuel Barbosa da Conceição, Lda. Valente Marques - Comercial, S.A. Transportes Manuel Barbosa da Conceição, Lda. VALENTE MARQUESIndustrial, - COMERCIAL, SA Valente Marques - Comercial,S.A. S.A. Valente Marques - Industrial, S.A. Valores que Distinguem, Lda. Valente Marques - Industrial, Valores que Distinguem, Lda. S.A. Vidal Costa Figueiredo & Valores Distinguem, Vidal da daque Costa FigueiredoLda. & CA, CA, Lda. Lda. Vidraria Vidal da Foco, Costa Lda. Figueiredo & CA, Lda. Vidraria Foco, Lda. Vise, Lda.Foco, Vitorino da Silva Coelho, S.A. Vidraria Lda. Silampos - Sociedade Industrial Vitorino Silva Coelho, S.A. de Louça Metálica Campos, S.A. Vise, Lda.da Silva & Janardo, Lda. Vitorino da Silva Coelho, S.A. Sola de Ouro - Pré-Fabricados para Calçado, Lda. Solas M.H.B. ? Unipessoal, Lda. Sonecol - Indústria Metalúrgica de Utilidades Domésticas, S.A. Sopais - Componentes Metálicos, Lda. Sutafer - Representações, Lda. Teixeiras - Indústria Nacional de Palmilhas, Unipessoal Lda. Terra Bastos, Lda.
41200 25734 15202 15202 15201 31030 10130 15201 15201 25992 25992 25734 22292 15201 25290 24540 31091 25734 25734 22292 45401 10612 47111 25734 42990 8112 15201 22292 30920 15202 15201 15201 22292 15201 15202 25991 15201 25992 15202 15202 25991 25992 46690 46732 49410 45190 49410 49410 49410 46382 49410 46382 10612 46382 10612 15202 10612 15202 49410 15202 49410 23120 49410 23120 15201 23120 25991 15201 15201 15201 15202 15202 25991 25992 46690 15202 45190
Construção de edifícios (residenciais e não residenciais) Fabricação de moldes metálicos Fabricação de componentes para calçado Fabricação de componentes para calçado Fabricação de calçado Fabricação de colchoaria Fabricação de produtos à base de carne Fabricação de calçado Fabricação de calçado Fabricação de outros produtos metálicos diversos, n.e. Fabricação de outros produtos metálicos diversos, n.e. Fabricação de moldes metálicos Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. Fabricação de calçado Fabricação de outros reservatórios e recipientes metálicos Fundição de outros metais não ferrosos Fabricação de mobiliário de madeira para outros fins Fabricação de moldes metálicos Fabricação de moldes metálicos Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. Comércio por grosso e a retalho de motociclos, de suas peças e acessórios Descasque, branqueamento e outros tratamentos do arroz Comércio a retalho em supermercados e hipermercados Fabricação de moldes metálicos Construção de outras obras de engenharia civil, n.e. Extracção de granito ornamental e rochas similares Fabricação de calçado Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. Fabricação de bicicletas e veículos para inválidos Fabricação de componentes para calçado Fabricação de calçado Fabricação de calçado Fabricação de outros artigos de plástico, n.e. Fabricação de calçado Fabricação de componentes para calçado Fabricação de louça metálica e artigos de uso doméstico Fabricação de calçado Fabricação de outros produtos metálicos diversos, n.e. Fabricação de componentes para calçado Fabricação de componentes para calçado Fabricação de louça metálica e artigos de uso doméstico Fabricação de outros produtos metálicos diversos, n.e. Comércio por grosso de outras máquinas e equipamentos Com. grosso de materiais de const. (excepto madeira) e equipamento sanitário Transportes de mercadorias Comércio derodoviários outros veículos automóveis Transportes rodoviários de mercadorias Transportes rodoviários de mercadorias Transportes rodoviários de mercadorias mercadorias Comércio porrodoviários grosso de outros produtos alimentares, n.e. Transportes de Comércio por grosso de outros produtos alimentares, n.e. Descasque, branqueamento e outros tratamentos do arroz Comércio por grosso de outros produtos alimentares, n.e. Descasque, branqueamento e outros tratamentos do arroz Fabricação de componentes para calçado Descasque, branqueamento e outros tratamentos do arroz Fabricação de componentes para calçado Transportes rodoviários de Fabricação componentes para calçado Transportesde rodoviários de mercadorias mercadorias Moldagem transformação de Transportes de mercadorias Moldagem eerodoviários transformação de vidro vidro plano plano Fabricação calçado Moldagem de e transformação de vidro plano Fabricação de de calçado louça metálica e artigos de uso doméstico Fabricação Fabricação de calçado Fabricação de calçado Fabricação de componentes para calçado Fabricação de componentes para calçado Fabricação de louça metálica e artigos de uso doméstico Fabricação de outros produtos metálicos diversos, n.e. Comércio por grosso de outras máquinas e equipamentos Fabricação de componentes para calçado Comércio de outros veículos automóveis
PME Excelência 2015
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> Ricardo Tavares, vice-presidente da Câmara Municipal de O. Azeméis
>Hermínio Loureiro, presidente da Câmara
Futuro promissor, de confiança e esperança
Azeméis faz bem
O vice-presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis defendeu as capacidades e as qualidades do nosso município para a implementação de empresas. Ricardo Tavares defende que Oliveira de Azeméis é um concelho onde é possível prosperar e ter bons resultados económicos. Tendo em conta que a taxa de desemprego do concelho oliveirense é inferior à média nacional, o vicepresidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis afirma que o futuro é “promissor”, de “confiança” e “esperança” para os autarcas, para os oliveirenses, empresários e para quem quer investir e fixar-se no concelho. “Estas realidades acabam por atrair outros investimentos para o nosso concelho”, salientou o vereador, defendendo que cabe aos políticos a divulgação daquilo que cada concelho pode fornecer
Ricardo Tavares, vereador
a quem não é desse concelho. “Muitas vezes é preciso virem as pessoas de fora para reconhecer a realidade do nosso concelho”, lamenta Ricardo Tavares, acrescentando que promover o concelho é uma “preocupação”
da autarquia. A estratégia de desenvolvimento de futuro está bem delineada, como frisou o autarca, e passa por uma cooperação, que o próprio considera fundamental, entre o poder público, as empresas e o ensino, nesta caso a Universidade de Aveiro. “Tem havido esta cooperação entre este triângulo e só assim há uma adequação entre as necessidades das empresas e o ensino, neste caso o ministrado pela Universidade de Aveiro, para que a realidade empresarial de Oliveira de Azeméis e a competitividade a nível internacional se mantenha”, disse o vice-presidente da Câmara, garantindo que a estratégia da autarquia passa também por criar condições de cooperação com a Universidade, com associações representativas dos vários setores empresariais de forma a que “as nossas empresas estejam sempre na linha frente”. “E isso tem sido um papel da Câmara Municipal fundamental para esse trajeto de pujança do nosso concelho e das nossas empresas”, concluiu o autarca.
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Hermínio Loureiro, presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis
Para quem exerce responsabilidades autárquicas é um orgulho acrescido poder fazê-lo em Oliveira de Azeméis.
O posicionamento de Oliveira de Azeméis nos rankings da exportação mostram bem o quanto este município é importante, contribuindo de forma clara para o desenvolvimento regional e nacional
São muitos os motivos para ter orgulho nesta terra única, de belezas indiscritíveis, de gastronomia fantástica e de pessoas fascinantes. O orgulho oliveirense estende-se a muitas áreas entre as quais não posso deixar de referir a pujança do movimento associativo que na cultura, na solidariedade e no desporto desenvolve atividades mobilizadoras que nos promovem enquanto território. Mas é conhecida também a força que a atividade empresarial do concelho tem. Uma força absolutamente incrível que fez Azeméis um conjunto alargado deste município uma dos mais de produtos que fazem parte do relevantes do país no que diz dia-a-dia da vida dos portuguerespeito à capacidade exporta- ses e não só. O posicionamento de Olidora. E essa capacidade, que deve- veira de Azeméis nos rankings mos a uma casta de empreende- da exportação mostram bem dores notáveis, verifica-se em o quanto este município é imáreas distintas do nosso mundo portante contribuindo de forma empresarial onde se destacam clara para o desenvolvimento os setores dos moldes, dos la- regional e nacional. A todas estas empresas, aos ticínios, passando pelo arroz, calçado, colchões, metalome- empresários mas também a tocânica e utilidades domésticas dos os seus colaboradores aqui entre muitos outros igualmente fica o agradecimento pelo conrelevantes para a nossa econo- tributo que dão para o nosso demia. Produzimos em Oliveira de senvolvimento coletivo.
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> Pedro Marques, vereador da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis
Oliveira de Azeméis é um exemplo a nível de indústrias Oliveira de Azeméis tem cerca de sete mil empresas que dão trabalho a 26 mil pessoas, na sua maioria todas oriundas do concelho. Os números foram avançados pelo vereador da Câmara Municipal, Pedro Marques. Pedro Marques defendeu que Oliveira de Azeméis é um “exemplo” em muitos aspetos, sobretudo na sua capacidade de indústria, sendo o sétimo concelho mais exportador da região norte e o 15º a nível internacional. “Estamos a falar de quinhentos milhões que
Pedro Marques, vereador
saem, por ano, só para o mercado Europeu e vendemos para todo o mundo e, portanto, podemos em todo o mundo ver bens transformados, criados e realizados em Oliveira de Azeméis”, defendeu o vereador, elogiando a “capacidade empreendedora” dos oliveirenses. Ainda de acordo com números avançados pelo autarca, cerca de 70% das empresas de Oliveira de Azeméis tem menos de 50 funcionários, cerca de 45% tem menos de 10 e apenas 3% são
empresas consideradas grandes “cara”, daí estas serem as grancom mais de 250 funcionários. des dificuldades, na opinião do Há no concelho também uma próprio, das indústrias ao nível indústria muito diversificada: dos seus recursos humanos. No âmbito da Revolução 4.0, calçado (42%), produtos metálicos e máquinas (23%), alimen- Pedro Marques reconhece que tar (8%), indústria química dos as empresas estão a apostar na derivados de plástico (5,5%), in- sua modernização e na atualizadústria têxtil de vestuário e de ção de todas as suas cadeias de couros (5,3%) e a indústria de produção, “mas por sua conta madeira (3,6%). Na opinião de e risco”, e, por isso, reconhece Pedro Marques são setores que que são necessárias “medidas exigem “muito investimento” práticas e eficazes de apoio aos na mão-de-obra por parte das setores importantes na nossa indústrias e cuja qualificação é indústria portuguesa”.
> ISIDRO FIGUEIREDO, VEREADOR DA CIÊNCIA E ENSINO
“Temos um conjunto de empresas que ‘fazem’ muito bem” Isidro Figueiredo não duvida de que em Oliveira de Azeméis “há muitos bons exemplos” no que diz respeito a espírito empreendedor. “Não nos destacamos apenas no setor dos moldes… temos um conjunto de empresas que ‘fazem’ muito bem”, realça o vereador municipal da Ciência e Ensino, lembrando que “desde manhã até à noite lidamos com produtos com origem no concelho”.
Isidro Figueiredo, vereador
A área de acolhimento empresa- ‘Indústria 4.0’, o autarca está conPara o responsável municipal, os baixos índices de desemprego rial de Ul/Loureiro foi, por exemplo, victo de que Portugal terá capacina região oliveirense não são uma uma “aposta ganha” e, para além dade de vencer os novos desafios. coincidência. “Hoje, felizmente, de o espaço já estar “praticamente “Um dos perigos é a questão do não só temos empresas que nos todo comprometido”, o município emprego, mas também temos de procuram, que se instalam em está a desenvolver procedimentos perceber quais são as oportunidaOliveira de Azeméis, como tam- para uma segunda fase de alarga- des que esta revolução industrial bém se assiste a ampliação de mento desta área “que tem uma si- podem proporcionar”, refere o empresas cujas instalações já não tuação geográfica extraordinária”, vereador. “Não estamos a falar de uma eram suficientes”, afirma Isidro próxima dos nós das autoestradas Figueiredo, sublinhando que o mu- A1 e A29 e também muito perto da coisa que vai acontecer, mas sim de uma coisa que já aconteceu”, nicípio tem facilitado todos estes A25, “que nos liga à Europa”. No que diz respeito à temática diz o responsável. processos. PUB
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> Castro Almeida, ex-Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional
“É necessário valorizar quem arrisca” O ex-Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional defendeu a importância de apoios públicos, como forma de incentivar e estimular o espírito empreendedor. “É necessário valorizar a cultura que valoriza o empreendedorismo e quem arrisca”, afirmou Castro Almeida, que defende também a formação dos estudantes de forma a que estes possam vir a ser bons colaboradores e tenham uma “boa cultura de empresa”. “Sou a favor de exames nacionais e da homogeneização, mas a forma de ensinar e transmitir conhecimentos devia estar mais agarrada ao terreno e isso passa por possibilitar estágios ou visitas às empresas durante a formação escolar para viver o mundo empresarial”, defendeu o ex-Secretário de Estado, lamentando que “o nosso sistema educativo não favoreça esta ligação”.
“As Câmaras Municipais têm um grande papel a desempenhar, criando condições para os jovens avançarem com a sua própria empresa” “É necessário ciar boas condições para um jovem empreendedor que, nesta fase, precisa de apoio. É aqui que as Câmaras Municipais têm um grande papel a desempenhar, criando condições para os jovens avançarem com a sua própria empresa”, defendeu Castro de Almeida, reconhecenManuel Castro Almeida, ex-secretário de Estado do que, hoje em dia, os autarcas já estão mais “sensíveis” a isso. Outra crítica apontada por E aqui as Câmaras Municipais autarquias devem trabalhar para Castro Almeida diz respeito aos também têm um papel fundamen- o bem-estar das pessoas e para a fundos europeus, que servem tal. Na opinião deste dirigente, as criação de riqueza e de emprego. para atenuar assimetrias de de-
senvolvimento regional e são destinados às regiões pobres, conforme recordou aquele responsável. No entanto, e na opinião do próprio, essas desigualdades não chegam a ser eliminadas, uma vez que “os fundos europeus vão para as regiões mais pobres, mas há áreas em que o Orçamento de Estado paga em exclusivo às regiões mais ricas e, na prática, fica tudo igual, ou seja, todos recebem da mesma maneira”, criticou o dirigente, adiantando que a região de Lisboa tem um nível de rendimento superior à média europeia, enquanto a região Norte tem um rendimento que é cerca de dois terços da média europeia. “O Norte é que tem as indústrias e exporta às custas de trabalhadores que ganham 600, 700, 800 ou 1000 euros no máximo, enquanto os generais e os bons salários estão em Lisboa e é isso que faz com que o rendimento seja superior ao rendimento da região Norte do país”, explicou o ex-Secretário de Estado.
> Casimiro de Almeida
Mercado não absorve o leite produzido
O ano passado, a Lactogal movimentou nas suas fábricas mais de 1.472 milhões de litros de leite produzido em Portugal Continental
Integrada num Grupo que dá trabalho a 2 139 funcionários, a Lactogal tem 1489 postos de trabalho em Portugal, e mais 25 em Espanha, sendo que em Oliveira de Azeméis emprega 611 pessoas. O ano passado, o volume de negócios desta empresa rondou os 900 milhões de euros.
A difícil situação que o setor atravessa originou uma quebra do volume de negócios entre 2014 e 2015 de cerca de 7%, segundo dados avançados por Casimiro de Almeida, co-fundador da Lactogal, que apresentou algumas explicações para o sucedido: a diminuição do consumo e, em especial, a degradação dos preços provocada pelo constante aumento de importações de produtos lácteos a “preço de saldo”
Comendador Casimiro de Almeida
e de “sucedâneos de queijo, que a distribuição portuguesa oferece nas prateleiras como se de queijo se tratasse”. O ano passado, a Lactogal movimentou nas suas fábricas mais de 1.472 milhões de litros de leite produzido em Portugal Continental (913 milhões de litros), nos Açores ( 161 milhões de litros) e em Espanha (398 milhões de litros). Assim, conforme divulgou Casimiro de Almeida, a Lactogal movimentou cerca de 19.730 milhões de litros de leite
nos últimos vinte anos. Ainda neste período de tempo, a empresa investiu cerca de 560 milhões de euros, em estruturas e equipamentos e em aquisição de empresas em Portugal e em Espanha. Dos investimentos feitos em estruturas e equipamentos (cerca de 440 milhões de euros), cerca de 70 milhões foram feitos em Oliveira de Azeméis. “Estamos numa fase complicada, porque há excedentes de produção e é isso que faz tomar medidas como reduzir quotas de entrega, penalizar os produtores quando ultrapassam determina quantidade e os preços estão mais baixos”, afirmou Casimiro de Almeida, salientando que se a produção de leite parasse durante meio ano Portugal não iria sentir isso. “Há uma oferta muito superior ao que o mercado absorve. No passado os produtores foram incentivados a produzir e agora são penalizados por produzir”, lamentou o empresário.
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> CEFAMOL – ASSOCIAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE MOLDES
É preciso atrair os jovens para a indústria A Cefamol continua a dar uma boa resposta no que respeita ao desenvolvimento e expansão do setor de moldes. Mas, em dias de conjuntura favorável para o ramo, uma das principais dificuldades continua a ser a falta de mão de obra qualificada. Atualmente, a procura supera grandemente a oferta no que respeita à empregabilidade do setor dos moldes. Quem o diz é o secreManuel Oliveira, Cefamol tário-geral da Cefamol, associação sem fins lucrativos que desde 1969 trabalha no crescimento desta inníveis” com a missão de conseguir dústria. Tratando-se de um setor com implementar medidas que atraiam “futuro” e havendo necessidade de os jovens para trabalhar na indúsmão de obra qualificada, a Associa- tria”. O responsável admite, contução tem estado em contacto perma- do, que “é um grande desafio”. “Existem várias instituições, nente “com escolas de diferentes
volver e que temos de desenvolver des no que respeita ao valor de exmais fortemente nos próximos portações e de produção e Manuel anos é falar com as escolas e com Oliveira mantém uma postura de os alunos, pais e encarregados de otimismo no que respeita ao futuro. educação no sentido de mostrar o “É uma indústria que está a invesque é a indústria”, explica Manuel tir muito e os fundos comunitáOliveira. rios têm de ser aproveitados, mas Para o secretário-geral da As- os investimentos devem ser feitos sociação Nacional da Indústria de com alguma prudência para eviMoldes é essencial demonstrar que tar situações que possam ser cona indústria de hoje “não é suja”. traproducentes para as empresas”, “Longe disso. Há empresas que são considera. autênticos laboratórios”, sublinha, A “tendência” no seio da indúsressalvando, por outro lado, que “a tria no que diz respeito à introdução questão de ter de pôr as ‘mãos na de novos sistemas de digitalização massa’ é indispensável para que está já a acontecer “na relação ense possa “ganhar competências tre empresas e os seus clientes, enque levam muito tempo a ser de- tre as empresas e os fornecedores” senvolvidas”. Até porque “uma e o responsável não tem dúvidas de pessoa não é um técnico superior que terá de ser acompanhada. da indústria de moldes de um ano “O que nós precisamos é de organização dentro das empresas, de como o Cenfim, a Universidade para o outro”. competências das pessoas que nede Aveiro ou escolas nacionais, las operam, e, por outro lado, de que trabalham nestas áreas e não “Fundos comunitários conseguir dai retirar resultados, de são suficientes naquilo que se têm de ser aproveitados” procura, por isso muito do trabaOs últimos anos têm sido “mui- modo a que sejamos mais competilho que nós temos vindo a desen- to positivos” para o setor de mol- tivos e mais produtivos”, finaliza.
> ESCOLA SUPERIOR AVEIRO NORTE – UNIVERSIDADE DE AVEIRO
Nova licenciatura em Tecnologia e Sistemas de Produção A Escola Superior Aveiro Norte (ESAN), instalada no Parque do Cercal, tem como permanente preocupação as necessidades do tecido empresarial da região, encontrando-se numa fase de adequação da oferta formativa. Neste sentido, vai lecionar, já no próximo ano letivo 2016/2017, a par de Design de Produto e Tecnologia, uma nova licenciatura em Tecnologia e Sistemas de Produção. Trata-se de um ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado com 180 ECTS e que pretende conferir uma formação específica aos licenciados que lhes permita o acesso ao mercado de trabalho em empresas de base tecnológica, industrial ou prestadoras de serviços, vocacionadas para o projeto, construção, programação e implementação de equipamentos e sistemas integrados de produ-
ESAN aumentou também a oferta formativa, encontrando-se agora também abertas candidaturas para os cursos de Automação Robótica e Informática Industrial e também Gestão de Processos Industriais.
Fábrica do Futuro
Paralelamente, a ESAN tem em curso um projeto denominado ‘Fábrica do Futuro’ - um espaço de ensaio de soluções avançadas para a indústria do futuro a ser implementado na região. “A escola está a apostar estrategicamente nesse vetor. Temos um excelente centro de fabrico Martinho Oliveira, Escola Superior Aveiro Norte rápido em Oliveira de Azeméis e queremos continuar a fazer investimentos nessa área”, reveimplica a realização dos exames la Martinho Oliveira, avançando ção industrial. “Estamos convencidos de que nacionais de Física e Química que neste projeto estão também é uma proposta oportuna para (07) ou Geometria Descritiva envolvidas várias empresas,a aua região e para o país”, enten- (10) ou Matemática (16), permite tarquia oliveirense e a CCDR – N. de o diretor da ESAN, Martinho aos seus diplomados o exercício Está também “em franco deOliveira, realçando “a dinâmica de funções em empresas de base senvolvimento” o Centro de Indesta região fortemente expor- tecnológica, industrial ou presta- terpretação do Vidro, instalado doras de serviços. tadora”. no Parque de La Salette, cuja misNo que respeita aos cursos téc- são será a divulgação da ciência e Relativamente às saídas profissionais, esta licenciatura, que nicos superiores profissionais, a tecnologia associadas à produção
do vidro, suas aplicações e factos históricos que fazem de Oliveira de Azeméis o ‘berço’ nacional da indústria do vidro. “As obras são visíveis eestamos convencidos de que vai ser um projeto apaixonantes para quem gosta de vidro, vai ser algo com muito interesse e com grande impacto nacional”, conta Martinho Oliveira. “Vai funcionar como uma fábrica de ciência viva, onde vamos encontrar a génese do que é ser de Oliveira de Azeméis, e terá uma parte dinâmica em que o visitante poderá experimentar o vidro”, informou o dirigente. Tendo em conta todos estes projetos que a ESAN está a desenvolver, Martinho Oliveira não poderia encarar a anunciada Quarta Revolução Industrial com pessimismo. “Estou otimista. Julgo que o português, por definição, é um ‘4.0’, apaixonado pelas tecnologias, gosta do seu país e é um excelente trabalhador. Temos de criar condições para as novas gerações, que têm outras destrezas que a maioria de nós não tem”.
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> CAMILO MARTINS FERREIRA & FILHOS, LD.ª
O mundo a seus pés A Fábrica Centenário, como também é conhecida esta ‘PME Líder’ situada em Cucujães, destaca-se pela diferença e o seu nome sobressai-se igualmente no ranking das ‘100+’, em que ocupa o 39º lugar. Se tiver calçados uns sapatos feitos com pele de tubarão, raia, crocodilo, avestruz, pirarucu e outras espécies exóticas, o mais provável é que eles tenham sido fabricados pelaCamilo Martins Ferreira & Filhos, Ld.ª. A fábrica Centenário, que produz sapatos desde 1941, tem um investimento a rondar os 1,5 milhões de euros, o que lhe permitirá duplicar o espaço de produção e, simultane-
amente, aumentar a capacidade de resposta. Se em tempos produzia somente para o mercado nacional, especializou-se entretanto em sapatos de excelência que, agora, envia para os quatro cantos do mundo. De acordo com o jornal da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos, a empresa de Cucujães, gerida por Domingos Ferreira e Aureliano Ferreira, exporta já 98% da sua produção para a China, Japão e Alemanha, Holanda, Áustria, Espanha, França, Inglaterra, Finlândia, Colômbia, Equador, Estados Unidos,
Emiratos Árabes Unidos, Singapura e Malásia. Contudo, os mercados extracomunitários estão também na mira para um reforço de quota de mercado. Por exemplo, em 2014, a Centenário, que produz cerca de 140 mil pares de sapatos por ano, iniciou o investimento na Colômbia. Com mais de 70 trabalhadores e um volume de negócios anual que ronda os oito milhõesde euros, mais de 98 por cento do resultante da exportação. Outro facto interessante é que grande parte dos modelos (de golfe, sistema blake e goodyear) produzidos por esta empresa cucujanense,
podem ter o nome do cliente gravado na palmilha e podem ser totalmente personalizados. A inovação recente consiste na produção de calçado com mensagens personalizadas na palmilha, mediante impressão a laser em diferentes idiomas. Desde o seu ‘nascimento’, foram várias as fases por que passou a vida da Centenário. Durante mais de 40 Domingos Ferreira, Centenário anos, investiu praticamente em exclusivo no mercado nacional e especializou-se na produção de calçado artesanal. Se a generalidade do cal- os 1000/1200 euros no caso das peçado concebido na empresa chega ao les em shellcordovan, os sapatos em consumidor final a preços na ordem peles mais raras podem, contudo, dos 300/400 euros, podendo atingir custar 8 mil.
> CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica
Procura de alunos é maior que a oferta Tirar um curso no Cenfim é sinónimo de emprego praticamente garantido. Este Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica tem um índice de empregabilidade que atinge valores recordes de 95 a 100%. A procura dos alunos deste Centro de Formação para o setor da metalurgia e da metalomecânica é maior do que a oferta,
graças à especificidade dos cursos ministrados e aos conhecimentos técnicos adquiridos que encontram eco junto das necessidades da indústria deste cluster tão importante entre nós. O Cenfim é um centro protocolar de âmbito nacional, que promove a orientação e valorização profissional no sector Metalúrgico, Metalomecânico e Electromecânico.
Com onze núcleos espalhados pelo país, o Cenfim de Azeméis iniciou a sua atividade, em 1987, muito por culpa do aglomerado de indústrias metalomecânicas, principalmente da indústria de moldes e a necessidade de mão-de-obra qualificada e especializada para satisfazer os seus altos níveis de rigor, precisão e exigência tecnológicas.
Atualmente, e perante o nível de mutações técnicas e tecnológicas aceleradas, a indústria de moldes, tem estabelecido uma interligação e cooperação com o Cenfim devido à emergência de novas e crescentes necessidades ao nível da formação profissional. Portugal é um dos maiores fornecedores mundiais de moldes de precisão para a indústria de plástico.
Augusto Queirós - Cenfim
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> ASSOCIAÇÃO DE FABRICANTES PARA A INDÚSTRIA AUTOMÓVEL
“Esta quarta revolução vai aumentar o desemprego” O vogal do conselho diretor da que não precisam de mão de obra”, Associação de Fabricantes para a In- o responsável chama a atenção para dústria Automóvel (AFIA) entende a existência de um “anacronismo”. que a “quarta revolução” vai contri- “Há um problema grave de desembuir para o aumento do desemprego prego em Portugal e quer-se fazer uma revolução industrial que ainem Portugal. “O desemprego continua a au- da vai agravá-lo mais, quando não mentar e é evidente que esta quarta temos nenhum plano de indusrevolução vai agravar essa situação”, trialização do país, nenhum plano afirmou Fernando Ferrinha, ligado à de reeducação e transformação da mão de obra”, afirmou Fernando empresa Simoldes Plásticos, S.A.. Partindo do pressuposto que Ferrinha. “Vamos querer as em“empresas inteligentes são empresas presas todas inteligentes o mais
rapidamente possível? E depois tenha e do tipo de produto em que quem sustenta o resto da popula- está inserido”, sublinhou. O responção? Vamos virar cinco por cento sável afirmou, por outro lado, que trabalhadores e 95 por cento de- Oliveira de Azeméis é um dos consempregados?”, questionou. Para celhos de Portugal que tem crescido Fernando Ferrinha, contudo, esta re- a nível de implantação da indústria volução, à semelhança das restantes de componentes para automóveis. Fernando Ferrinha, AFIA três, vai ter um processo lento. “Vai “Existem aqui alguns importantes ocorrer muitas das vezes sem ter- fornecedores da própria indústria mos consciência de que estamos a automóvel e indústria diversificada, participar nela e as empresas vão não só ligada aos moldes como aos se destacam, como por exemplo a participar com velocidades dife- plásticos, e há também empresas SLM, que tem uma atividade fora rentes, dependendo do capital que ligadas à indústria automóvel que do que é normal”, afirmou.
> CENTRO TECNOLÓGICO DO CALÇADO DE PORTUGAL
“Empresas de calçado estão habituadas a inovar” A introdução da ‘Indústria 4.0’ exemplos as compras e vendas vai fazer-se de forma natural e online, as reservas de viagens, a rápida porque oferece grandes inscrição em eventos, o acesso à invantagens. Esta é, pelo menos, a formação através do smartphone, a opinião do diretor do Centro Tec- localização e gestão de stocks atranológico do Calçado de Portugal vés de rádiofrequência, as centrais (CTCP), que defende que a inova- telefónicas na ‘nuvem’, entre outros. Para o responsável, podem, ção é o caminho a seguir. Segundo Leandro Melo, “as contudo ser apontadas algumas empresas de calçado estão habi- “tendências” desta anunciada tuadas a inovar e, já hoje, sem o Quarta Revolução Industrial. Lesaberem utilizam muitos destes andro Melo entende que a concorconceitos”, afirma, dando como rência vai aumentar ainda mais,
pelo que, na sua opinião, as em- competidores”, refere Leandro presas precisam controlar os seus Melo, defendendo que “a difecustos e, por outro lado, conser- renciação constituirá um instruvar uma “atitude de permanente mento de marketing”. Criado em 1981, com o intuito inovação e pro-atividade”. Outra das consequências assi- de apoiar as empresas do setor do naladas pelo dirigente do CTCP é calçado, o CTCP dispõe hoje de o eventual aumento do fosso sa- 45 colaboradores distribuídos por larial. “Vai alargar-se a distância S. João da Madeira e Felgueiras. Em 2015, o Centro Tecnológientre os génios e criativos e os outros. Sem génios bem pagos co vendeu serviços a 629 clientes as empresas não se diferenciam e teve um volume de vendas de das outras e perdem os novos 2,2 milhões de euros.
Leandro Melo, Centro Tecnológico do Calçado
>Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA)
Associação apoia empresas da zona de Aveiro Fundada em 1986, a Associa- Aveiro; incentivar o empreende- formação e apoio em matérias gratuitamente. Fernando Castro reconhece ção Industrial do Distrito de Avei- dorismo e fomentar a formação como o ambiente, comunidade, ro (AIDA), com sede em Esgueira, profissional, contribuindo para o licenciamento industrial, higiene que na região de Aveiro há “pouco surgiu da necessidade do distrito incremento do emprego e inclu- e segurança no trabalho, apoios desemprego” e as empresas estão de sinalização, na área dos re- em crescimento e em desenvolvise afirmar como uma potência in- são social. Tem cerca de 950 associados, cursos humanos, dispomos do mento, o que leva ao aumento do dustrial do país. Esta associação tem por objetivos representar os mas esse número tem registado gabinete de inserção profissional, número dos postos de trabalho. O associados, visando o reforço da várias oscilações. “No último ano bolsa de emprego, promovemos presidente salientou ainda que a sua competitividade; colaborar conseguimos ter um saldo posi- formação financiada e a requali- AIDA tem “casos de sucesso” no com associações congéneres de tivo na evolução de associados, ficação do capital humano, entre apoio que tem prestado aos emâmbito internacional e nacional temos além disso um quadro de outras”, explicou o presidente da presários” e as empresas que auxisobre problemas de interesse co- 23 colaboradores que se ocupam AIDA, Fernando Castro, adiantan- lia têm, de um modo geral, registamum, promover a internacionali- de setores muito diversos, desde do que a associação “vende servi- do acréscimos “significativos” nas zação das empresas da Região de apoio técnico a empresarial, in- ços”, mas alguns também presta suas exportações.
Fernando Castro, AIDA
> Norgarante
Para ajudar a sua empresa a crescer A Norgarante é uma das quatro Sociedades de Garantia Mútua (SGM) existentes em Portugal, atuando junto das PME através da prestação de todas as garantias necessárias ao desenvolvimento da sua atividade, nos setores da indústria, comércio, serviços, construção, turismo e transportes. A Norgarante é uma Sociedade de Garantia Mútua, que apoia as Pequenas, Médias e Micro Empresas da zona Norte e Centro Norte do País, prestando-lhes todas as garantias
necessárias ao desenvolvimento da garantias que ascenderam a cerca de sua atividade. Torna a dimensão das 4,8 mil milhões de euros, para finanempresas menos relevante, facilitan- ciamentos acima dos 9 mil milhões do a obtenção de crédito e o cum- de euros. Estas garantias, segundo primento das suas responsabilidades fonte da empresa, apoiou mais de 40 contratuais, nas melhores condições mil empresas, que fizeram investide preço e de prazo. Naturalmente mentos superiores a 9,5 mil milhões vocacionada para apoiar a fase de de euros, permitindo criar novos crescimento e desenvolvimento da postos de trabalho ou manter no ativida das empresas, esta sociedade de vo cerca de 717 mil trabalhadores. “Nós funcionamos como um fiagarantia mútua apoia também projedor ou avalista de empresas perante tos na fase start-up e early-stage. Até ao final de dezembro de 2015, a banca e, com a nossa intervenção, a Norgarante prestou mais de 91 mil tentamos que as empresas consi-
gam aceder ao crédito nas melhores condições. O nosso principal produto é esta prestação de garantia de financiamentos”, explicou Marco Gonçalves, adiantando que a Norgarante intervém junto de empresas às quais a banca não concede créditos. O ano passado, a Norgarante cresceu 50% e este ano já aumentou cerca de 73%, de acordo com os dados avançados por Marco Gonçalves, que admite: “Quanto mais as empresas nos usarem mais úteis estamos a ser”.
Marco Gonçalves, Norgarante
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> Ferpinta – Ind. de Tubos de aço de Fernando Pinho Teixeira, S.A.
Do aço à hotelaria e produtos naturais O Grupo Ferpinta continua a ocupar o primeiro lugar da lista das ‘100+’ do nosso concelho. A sua principal área de negócio é a produção e distribuição de tubos e chapas de aço e possui ainda empresas na área do Turismo e na produção de Alfaias Agrícolas. Sedeada em Carregosa, a Ferpinta é líder nacional e referência mundial no fabrico de tubos de aço soldados, completado por um centro de serviços de corte de chapa em diferentes formatos. Atualmente, o Grupo é composto por fábricas e distribuição em Portugal, Espanha, Angola e Moçambique e a atividade do grupo estende-se ainda ao turismo e agropecuária. Construída e desenvolvida assente em valores como o dinamismo, competência e resiliência, é da visão empreendedora do Comendador Fernando Pinho Teixei-
ra, que em 1972 surge a Ferpinta, do investimento, o grupo entra no em Carregosa, Oliveira de Azeméis. setor do turismo, com a abertura Fruto do alargamento da gama de do Hotel Vila Baleira Resort e SPA, produtos e de várias aquisições, o em Porto Santo, no arquipélago da Grupo é hoje composto por mais Madeira. Em Moçambique, foi criada a de 20 empresas, criadas de forma empresa SAPAP, sediada na Mointegrada. Este é o resultado de uma his- amba, Província de Maputo, um tória repleta de sucesso, tendo o projeto com o objetivo de aproveiinício da sua expansão, em 1980, tar e rentabilizar os recursos sinercom a criação da Ferromar, com géticos da região. O mais recente sede em Ovar. Nos anos seguintes, projeto é a criação da Naturinga, estendeu-se por todo o território empresa que comercializa pronacional e posteriormente foi alar- dutos da natureza. Nasce de um gada a Espanha, Angola e Moçam- extenso e revigorante processo de investigação e desenvolvimento bique. A expansão de negócios é desde entre Portugal e Moçambique. Com quase 50 anos de exishá muitos anos uma das relevantes formas de atuar da Ferpinta. Assim, tência, nascida em Oliveira de em 1997 é adquirida a Hercula- Azeméis, a Ferpinta é uma empreno, empresa dedicada à produção sa com presença global e é desta de máquinas e alfaias agrícolas. forma que encara todos os desaNuma estratégia de diversificação fios.
Do Grupo Ferpinta faz parte o Hotel Vila Baleira Resort e SPA, em Porto Santo
FERPINTA S.A.
Ranking - 1.º Lugar Nome: Ferpinta – Indústrias de Tubos de Aço de Fernando Pinho Teixeira, S.A.; Atividade: Fabricação de tubos, condutas, perfis ocos e respetivos acessórios, de aço F. Jurídica: Sociedade Anónima Capital Social: € 10.000.000,00 Ano Balanço: 2014
Volume de Negócios: € 162.647.831,00 Volume de Exportações: € 102.363.399,00 Principais Países: Alemanha, Angola, Austrália, Bélgica, Cabo Verde, Eslováquia, Espanha, França, Holanda, Itália Funcionários: 408 Presidente: Fernando de Pinho Teixeira
> GESTAMP AVEIRO – INDÚSTRIA DE ACESSÓRIOS DE AUTOMÓVEIS
Preparada para um forte crescimento
A Gestamp Aveiro, cujo volume de negócios continua a crescer, ocupa, uma vez mais, a terceira posição do pódio ‘Azeméis Faz Bem’.
uma constante melhoria a nível organizacional. “Na indústria automóvel os negócios que se ganham agora materializam-se passados dois anos, por isso afirmo que os novos negócios que vamos garantindo ao longo destes meses fazem-nos crer que os próximos cinco/seis anos seO futuro é risonho para a empresa rão de crescimento”, diz, confiante, de fabrico de componentes para au- Ivo Lima. tomóveis Gestamp Aveiro, instalada em Nogueira do Cravo. No próximo Elevados índices de ano, estima a administração, a em- empregabilidade presa terá um crescimento de, aproPresente em Portugal desde 1988, ximadamente, 10 milhões de euros esta unidade de fabrico equipada no seu volume de negócios, o que com tecnologia de estampagem, solcorresponde a um aumento de cerca dadura, pintura, montagem e consde cinco por cento. trução de ferramentas tem apostado O diretor de produção da Ges- no desenvolvimento de novos projetamp Aveiro, Ivo Lima, revela que tos e aumentado o número de postos esta unidade “tem sabido fazer face de trabalho. a dificuldades e enfrentar cada um “Crescemos no último ano, ultrados desafios moldando-se constan- passámos a barreira dos 500 colatemente ao mercado”. Os obstáculos boradores, e prevemos no próximo são ultrapassados “com êxito” devi- ano contratar mais cerca de 50”, do ao empenho e dedicação de uma revela Ivo Lima, explicando que “a direção jovem que orienta uma equi- realidade da empresa” permite que pa dinâmica, considera. tenha “uma visão otimista para o Os números são reveladores do futuro”. sucesso alcançado por esta empresa, No seguimento desta estratégia que terminou o ano de 2015 com de crescimento, está prevista a consuma faturação acima dos 70 milhões trução de uma unidade de ferramende euros e prevê um forte crescimen- taria para fabrico de ferramentas de to em 2018, fruto de um investimen- estampagem, que irá complementar to em infraestruturas internas e de a atividade da empresa. “Estamos a
falar de um investimento de quatro milhões de euros. É o projeto mais significativo que temos neste momento em desenvolvimento e deverá arrancar já no próximo mês de setembro”, conta o responsável, admitindo que tem havido alguma dificuldade em encontrar mão-deobra qualificada para esse setor.
Prémio internacional confirma excelência
Ivo Lima, Gestamp Aveiro
GESTAMP AVEIRO
Ranking - 3.º Lugar
O trabalho desenvolvido pela Gestamp Aveiro, que, em 2001, foi Nome: Gestamp Aveiro – Indúsinserida no grupo multinacional tria de Acessórios de Automóveis espanhol Corporacion Gestamp, na S.A. sua divisão automóvel Gestamp AuAtividade: Fabricação de outros tomocion, foi merecedor de uma discomponentes e acessórios para tinção internacional. veículos automóveis O Grupo PSA Peugeot Citroën F. Jurídica: Sociedade Anónima atribuiu, à empresa, o prémio ‘Best Capital Social: € 22.083.575,00 Plant 2015’, em reconhecimento do excelente desempenho como fornecedor, numa cerimónia que decorre qualidade do grupo PSA durante o em Poissy, França. período de 2014. O galardão foi entregue a um total de 74 fornecedores (representando Inovação e mão de obra aproximadamente cinco por centro qualificada são essenciais do painel de fornecedores da PSA), A Gestamp Aveiro prima também incluindo também três unidades do pela modernização dos seus proGrupo Gestamp: Gestamp Cerveira, cessos de produção e vê com ‘bons Gestamp Vigo e Gestamp Linares. olhos’ a anunciada quarta revolução O prémio ‘Best Plant’ confirmou industrial. o desempenho na fabricação de exce“Portugal poderá ter um papel lência de acordo com os padrões de importante nesta revolução, acre-
Ano Balanço: 2014 Volume de Negócios: € 76.378.995,00 Volume de Exportações: € 63.379.479,00 Principais Países: Alemanha, Bélgica, Brasil, Eslováquia, Espanha, EUA, França, Hungria, México, Polónia Funcionários: 459 Presidente: Francisco J. R. Mera dito que teremos capacidade e devemos apostar em ter pessoas altamente qualificadas, que possam oferecer, com a investigação e desenvolvimento, soluções para o mundo”, refere Ivo Lima, defendendo que “uma das vantagens de se ser pequeno é conseguir concretizar coisas com maior facilidade do que em países de maior dimensão”. Deposita, assim, confiança no futuro.
azeméis faz bem > PROLEITE – COOPERATIVA AGRÍCOLA DE PRODUTORES DE LEITE CRL
PROLEITE
Instabilidade no setor não é motivo de desânimo O setor leiteiro já viveu melhores dias, mas a crise que tem afetado os produtores não se estende à Proleite, que continua a ocupar o 2.º lugar nas ‘100+’ do concelho oliveirense. Para fazer face ao período difícil que o mercado do leite está a atravessar, a Cooperativa Agrícola de Produtores de Leite CRL tem efetuado vários esforços na tentativa de ajudar os produtores. “Somos, neste momento, na Europa, uma das empresas que melhor está a pagar o leite. Para além do preço, demos aos produtores, por todo o leite produzido no ano de 2015, mais dois cêntimos por cada litro”, explicou o presidente do Conselho de Administração da Proleite, Manuel dos Santos Gomes. Desde a sua constituição, em 1996, aLactogal, formadapela fusão da Agros, Lacticoop e Proleite, “já nos deu 58 milhões de euros e a sua maioria foi diretamente para os produtores”, revelou o comendador. “Esta gestão sempre esteve empenhada e voltada para os produtores, por isso fomos agraciados por três vezes pela revista exame (anos 1998, 2000 e 2001) sendo a melhor e a maior empresa em Agricultura e Pescase em 1999 pelo Diário de Noticias como sendo a 8ª melhor empresa”, acrescentou. Manuel dos Santos Gomes reconhece que “tem sido um ano de grande instabilidade em todos os aspetos”, mas os obstáculos não o têm feito baixar os braços. Esta nunca foi, de resto, a ‘política’ dos impulsionadores desta empresa. Recorde-se que, no ano de 2014, a Proleite inaugurou as suas novas instalações no lugar de Adães, após a aquisição de um conjunto de terrenos com 11 hectares e um investimento que rondou os 22 milhões euros, “sem qualquer contribuição do Estado”. Um feito inimaginável no ano de 1944, quando nasceu a mãe da Proleite, a Cooperativa Agrícola de Oliveira de Azeméis, fundada por produtores do leite do concelho que pretendiam defender os seus interesses, em conflito com os das empresas privadas do setor, às quais abasteciam matéria prima. “Um punhado de agricultores fez isto andar. Começaram numa pequena garagem em frente à Igreja Matriz de Oliveira de Azeméis”, lembrou o comendador. Atualmente, a Proleite é respon-
defende uma regulação a nível de produção e entende que a situação só estabilizará quando terminar o embargo russo, lamentando que os portugueses estejam a consumir leite importado com “fraca rastreabilidade” devido a esta conjuntura.
Cooperação poderá ser a chave do sucesso
Manuel dos Santos Gomes, Proleite
sável pela recolha diária de, aproximadamente, 500 mil litros de leite, proveniente de cerca de 300 explorações leiteiras, numa área de recolha que se estende desde a região Entre Douro e Vouga até ao Alentejo.
“Não precisamos de dinheiro, precisamos de protecionismo” Sendo também o presidente da Confederação Nacional da Cooperativas Agrícolas (CONFRAGI), a luta pela valorização do setor, que enfrenta uma grande crise, é uma das prioridades de Manuel dos Santos Gomes, mas não tem sido tarefa fácil. “Tenho pedido reuniões com vários partidos e todos me dizem que vale a pena termos setor primário em Portugal, mas depois deparamonos com barreiras que existem no nosso País e não existem na Europa”, disse, exemplificando: “Em Espanha, colocaram-se seis famílias à entrada de uma fábrica, montaram-se tendas e durante dez dias não entrou nem saiu dali um litro de leite. Isto em Portugal é impensável. No dia 14 de março fizemos uma manifestação no Porto e enquanto estavam ali cerca de seis mil pessoas, uma caravana de tratores saía de Vila do Conde e a GNR inspecionava um por um”. O comendador conclui, assim, que “não se defende aquilo que se deve defender - o setor primário”. “Não precisamos de dinheiro, precisamos de protecionismo, que é aquilo que os outros países têm e nós não temos”. Manuel dos Santos Gomes sublinhou que esta é uma situação mundial e não nacional, derivada do recuo do consumo e aumento de produção. “A grande distribuição de leite importou 408 milhões de
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Para o presidente do Conselho de Administração da Proleite,defensor do setor primário mas também da modernização dos processos de produção, a‘Indústria 4.0’, representa uma descontinuidade do modelo de produtividade até então existente, pelo que “quem não se adaptar e pensar que o passado vai ser como o futuro, está completamente enganado”. “As pessoas têm de ter a convicção de que cada vez mais é preciso terem mais inteligência e uma maior formação para que possam trabalhar com novas fereuros no ano de 2015. Como é ramentas que virão no futuro”, que podemos sobreviver a isto?”, afirmou o comendador, sugerindo questionou o responsável, que que “a cooperação poderá ser a
Ranking - 2.º Lugar Nome: Proleite – Cooperativa Agrícola de Produtores de Leite, CRL Atividade: Comércio por grosso de leite, seus derivados e ovos F. Jurídica: Cooperativa Capital Social: € 10.156.395,00 Ano Balanço: 2014 Volume de Negócios: € 84.350.127,00 Funcionários: 130 Presidente: Manuel dos Santos Gomes chave do sucesso empresarial neste advento das novas tecnologias”. O empresário afirma, com segurança, que “novas profissões vão emergir e com elas novas competências serão necessárias para ocupar novos postos que as empresas irão precisar”, considerando que “está na mãos dos líderes a melhoria das qualificações e a reciclagem dos trabalhadores para que possam todos beneficiar com as alterações que se avizinham” porque a âncora converge para a info, nano, bio o neuro-cogno tecnologias que se aplicam em praticamente todas as áreas do conhecimento. PUB
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> Grupo Simoldes
SIMOLDES Plásticos S.A.
Academia de Moldes pode ser uma realidade O Grupo Simoldes preparase para continuar a crescer. Na mira está a construção da Academia de Moldes e a abertura de novas fábricas em países como Marrocos, Espanha, Estados Unidos, Eslovénia e México. Os licenciados que chegam ao Grupo Simoldes têm as competências necessárias para iniciar a sua aprendizagem no setor, mas devido à especificidade da indústria de moldes só dois ou três anos depois adquirem as competências necessárias para desempenharem as funções com rigor na empresa. A declaração é de Carlos Seabra, representante do Carlos Seabra, Grupo Simoldes Grupo Simoldes, que recorda a criação, no país, de centros de formação para a metalomecânica – o Cenfim, em Oliveira de Azeméis – para dar conforme avançou Carlos Seabra. E continuidade à formação de mão-de- esta interrupção acabou por se refleobra para o setor que foi interrompi- tir nas empresas que tinham pessoas da entre 1975 e o início dos anos 80, para laborar, mas estas não tinham a PUB
objetivo da administração desta empresa oliveirense criar a Academia Simoldes para a indústria de moldes. “Se depender de nós, a Academia Simoldes irá existir no futuro e deve ser articulada com o que já existe dentro da formação e temos a sorte da Universidade de Aveiro ter criado cursos específicos para auxiliar a nossa indústria. Alguns professores até são funcionários da Simoldes”, explicou Carlos Seabra, adiantando que as aulas que acontecem depois das 18h00 para que todos os interessados possam assistir. “Tudo isso é importante para que a indústria possa progredir”, continuou o representante da empresa que continua a ocupar o 4º lugar do ranking das ‘100+’ e tem ainda cerca de uma dezena das suas unidades empresariais no mesmo ranking. Com empresas já espalhadas por vários países e dando emprego a seis mil pessoas, o grupo Simoldes formação necessária para trabalhar prepara-se para apostar em novos mercados com a abertura de novas os moldes. Neste sentido, o representante empresas em países como Marrodo Grupo Simoldes adianta que é cos, quer na área de moldes quer dos
Ranking - 4.º Lugar Nome: Simoldes Plásticos, S.A. Atividade: Fabricação de outros componentes e acessórios para veículos automóveis F. Jurídica: Sociedade Anónima Capital Social: € 2.000.000,00 Ano Balanço: 2014 Volume de Negócios: € 59.068.010,00 Volume de Exportações: € 40.210.670,00 Principais Países: África do Sul, Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, China, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, França Funcionários: 685 Presidente: António da Silva Rodrigues plásticos, Eslovénia, México, Reino Unido, Espanha e Estados Unidos. “A visibilidade de longo prazo é ambiciosa, mas temos a experiência que a previsão que se faz tem vindo a ser alcançada”, salientou aquele responsável A denominada Indústria 4.0 faz parte da projeção da Simoldes para o futuro. “Temos um grupo de pessoas a trabalhar nisso”, confessou Carlos Seabra, defendendo que esse é o caminho para a Simoldes continuar na vanguarda do setor.
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> Empresa situada em Cucujães está agora no 5º lugar
Aspöck sobe no ranking das ‘100+’ O ano passado acabou em grande para a Aspöck Portugal, que inaugurou a nova unidade fabril, junto à anterior, duplicando assim a dimensão da capacidade instalada. O investimento nesta empresa, que passou do 6º (2014) para o 5º lugar (2015) no ranking das ‘100+ do concelho rondou os 15 milhões de euros. Esta nova expansão da empresa pertencente ao grupo austríaco Aspöck Systems e situada em Cucujães permitiu a criação também de um novo e moderno centro internacional de investigação e desenvolvimento, com laboratórios e centros de ensaio, um investimento na ordem dos cinco milhões de euros. Esta mais valia, que já se encontra em funcionamento, continua ainda a investir em maquinaria com tecnologia de ponta. “Este é o resultado de anos de trabalho árduo de todos, sem exceção”, afirmou o diretor geral da Aspöck Portugal, Domingos Pinto, durante a inauguração da nova empresa, que assegura o desenvolvimento de produto para todas as unidades fabris Aspöck Systems espalhadas pelo mundo. Neste novo centro de investigação e desenvolvimento são testadas novas tecnologias de iluminação automóvel para as unidades que o grupo empresarial detém em Portugal, Áustria, Brasil e Polónia. A funcionar em laboração contínua, “a empresa cresceu mesmo em tempo de crise”, sendo hoje “apetecível para as grandes construtoras automóveis”, como referiu Domingos Pinto. Audi, Volkswagen, Peugeot e Citroen são alguns exemplos das principais marcas cujos farolins e ‘3rd Stop lamps’ são produzidas na Aspöck Portugal, sobretudo para a iluminação traseira, mas também para efeito lateral. Líder no fabrico de sistemas de iluminação para veículos pesados, reboques, motas e autocaravanas, a unidade de Cucujães, que foi adquirida pela Aspöck Systems em 2008, é a maior empresa do grupo e hoje dá emprego a mais de 600 pessoas, cuja média de idades não vai além dos 35 anos, não esquecendo que há 15 anos a empresa, que se denominava Fabrilcar, tinha apenas 45 funcionários. Com uma faturação de 41 milhões em 2015, sensivelmente o mesmo de 2014, a Aspöck Portugal espera aumentar as suas vendas para 45 milhões até ao final deste ano. E crescer 10% ao ano a partir de 2018. A expor-
Aspöck portugal s.a.
Ranking - 5.º Lugar
tugueses e estrangeiros, para que cresçam em organizações que são multinacionais. Tudo isto é muito positivo. Oliveira de Azeméis e o
país têm de ver com bons olhoseste crescimento do investimento. Temos razões para estar orgulhosos…”, disse o secretário de Estado
da Inovação, Investimento e Competitividade, Pedro Gonçalves, durante a inauguração da nova unidade fabril em Cucujães. PUB
Nome: Aspöck Portugal S. A. Atividade: Fabricação de outros componentes e acessórios para veículos automóveis Capital Social: € 600.000,00 € Ano Balanço: 2014 Volume de Negócios: 41.934.460,00 € Volume de Exportações: 34.043.737,00 € Principais Países: França, Finlândia, Espanha, Eslovénia, Brasil Bélgia, Áustria, Alemanha, China. Funcionários: 469 Presidente: Karl Aspöck tação assegura 85% do volume de negócios. Também no mercado português fornece a AutoEuropa e a Mitsubishi Fuso Tramagal.
“Temos razões para star orgulhosos”
“Trata-se de um investimento estrangeiro, mas altamente exportador, criador de riqueza, que emprega mais de 600 pessoas, algumas das quais altamente qualificadas. [O Centro de Investigação e Desenvolvimento] É altamente positivo para a empresa, mas também para a região, porque está a criar condições de trabalho para o melhor que nós temos, que são as pessoas, o talento, para que fiquem a trabalhar em Portugal para investidores por-
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> CODEPLAS – ENGENHARIA DE PEÇAS PLÁSTICAS, LD.ª
Faturação cresce de ano para ano Os últimos anos têm sido de a faturação aumenta, fruto de muito trabalho e concretização uma “adaptação a todas as dide ideias na Codeplas – Enge- ficuldades”, mas também devinharia de Peças Plásticas, Ld.ª do a uma “grande cooperação” e não é por acaso que esta em- entre esta e outras empresas da presa de engenharia e gestão de região. Com sede em Oliveira de projetos de moldes e peças plásticas, fundada em 2002, integra Azeméis, embora esteja também a lista das ‘100+’ do concelho de presente desde 2011 no Brasil, em Camaçari (estado da Bahia), Oliveira de Azeméis. Embora algo “expectante” no a Codeplas trabalha no setor auque diz respeito ao futuro, Car- tomóvel e não só, criando peças los Ornelas está, assim, otimista, de raiz para o ramo alimentar, até porque, a cada ano que passa, medicinal ou de lazer.
“Temos vários projetos novos a nível da conceção, em que damos a oportunidade ao cliente de entrar no mercado connosco, ou seja, tentamos ser não um fornecedor, mas um parceiro para o nosso cliente”, explica o responsável. À semelhança de outras empresas dedicadas ao fabrico de moldes, a Codeplas tem também sentido dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, pelo que a solução tem passa-
do por uma “seleção interna”, apostando na formação dos próprios colaboradores. Carlos Ornelas está, assim, familiarizado com o conceito de ‘adaptação’, frequentemente associado à ‘Indústria 4.0’. No que diz respeito a este assunto, o responsável entende que “vai haver uma grande capacidade de diferenciação nas nossas indústrias e aquelas que não se adaptarem vão perder competitividade”.
nhou implantação no mercado, começando inclusive a ser solicitada para a execução de trabalhos, para os quais não estava tecnicamente equipada. Tais factos levaram os sócios a ponderar novos investimentos, realizando em 1982 novas instalações. Quatro anos depois, alarga as suas áreas de negócios para as indústrias alimentar, ambiente, química, petrolífera, farmacêutica, extractiva, etc., como também as suas áreas de atividade, aumen-
tando as instalações fabris e administrativas. A BTL, com o seu ‘know-how’ tecnológico, tem a capacidade de garantir um trabalho de qualidade na elaboração dos diferentes projectos recorrendo às últimas novidades tecnológicas nesta área de atividade. Com uma aposta forte na área da investigação e desenvolvimento, a empresa de Ossela tem parcerias com universidades e outras unidades de investigação.
Carlos Ornelas, Codeplas
> BTL – Indústrias Metalúrgicas S.A.
A crescer desde 1979 Depois de ter subido onze posições no ano passado, a BTL subiu, este ano, mais dois lugares no ranking das ‘100+’ do nosso concelho, encontrandose, agora, no 29º posto entre as empresas com maior empregabilidade, volume de negócios e exportação. A BTL foi constituída em 1979 por iniciativa dos atuais três sócios maioritários. A empresa iniciou a sua atividade com a denominação Bastos, PUB
Tavares e Lopes, Lda., com laboração num pavilhão alugado, dedicando-se à fabricação de produtos de caldeiraria de pequena dimensão (depósitos, tanques, reservatórios, etc.). Tinha na altura como principais operários os seus três sócios, que para além da produção, asseguravam igualmente as tarefas de gestão. Devido ao dinamismo dos sócios e o seu conhecimento do setor, a empresa rapidamente ga-
Manuel Tavares, BTL
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> Mitjavila, S. A.
Solicitações obrigam à construção de novo pavilhão A Mitjavila, S. A. é outra das empresas que fazem parte do ranking das ‘100+’, encontrando-se na 48ª posição, depois de ter subido dois lugares em relação ao último ano. Instalada em Nogueira do Cravo, a empresa orgulha-se de continuar a ser uma das ‘PME Líder’ do concelho. Com uma aposta no fabrico de peças e acessórios de alumínio para toldos, toldos para jardins, tendas e estores, entre outros, a Mitjavila, situada em Nogueira do Cravo, vai crescer, a curto prazo, no que diz respeito às suas instalações. A administração da empresa, que tem filiais espalhadas pelo mundo, já adquiriu um terreno junto às atuais instalações onde vai construir um novo pavilhão. “As instalações que temos já não são suficientes. Atualmente, estamos a alargar as nos-
sas áreas de negócio, porque as solicitações estão a ser bastantes por parte do exterior”, adiantou Luís Bastos, frisando que a empresa nogueirense, em termos de volume de negócios, este ano já teve um aumento na casa dos 15%, “o que vem reforçar a nossa aposta e vem motivar-nos ainda para apostarmos mais no aumento do volume de vendas”. Este ano correu bem e as perspetivas de continuar assim são as melhores. Nós vamos continuar na nossa rota de crescimento”, salientou. Além do aumento do volume de negócios, a Mitjavila cresceu também em número de colaboradores, tendo neste momento cerca de 140 funcionários, um número que duplicou em relação ao ano passado. Luís Bastos defende, no entanto, que
o Estado devia apostar mais em cursos com potencialidade para as indústrias e que os cursos para quem está no desemprego deviam ser mais técnicos, específicos e destinados a todos os ramos da indústria. Na opinião deste responsável, as empresas deviam poder aproveitar melhor o trabalho prático dos alunos, mas isso não se está a verificar “porque os alunos vêm muito a zero”.
“Cursos de CNC e Mecânica já passaram à história”
Luís Bastos considera que Portugal ainda não está preparado para sofrer a Revolução 4.0, estando ainda atrasado em termos de automação em relação a outros países. No entanto, no que diz respeito à empresa que representa, o engenheiro adianta que através do seu telemó-
vel, hoje em dia, já consegue acelerar ou desacelerar a linha. Como tudo, isto tem vantagens, mas também tem desvantagens. Pelo lado positivo, Luís Bastos aponta: a eficiência vai ser aumentada ao limite porque se são softwares que estão a controlar não há hipótese de falha;a segurança para os operadores à partida também será melhorada; vai haver menos recursos humanos e menos dependência deles; fácil monotorização. Como pontos fracos, refere o facto das empresas ficarem reféns da base de dados; os Luís Bastos, Mitjavila, S.A. softwares têm um custo e a competência exigida vai ser maior porque exige mais conhecimento e menos trabalho manual. que ainda hoje andamos a insistir “Outra situação, e é por isso que para que se tire cursos de CNC e eu digo sempre que a Indústria Mecânica e isso tudo já passou à 4.0 me dá vontade de rir, é por- história”.
> ALUMÍNIOS CESAR, S.A. (CELAR)
Novos projetos em curso Do 42.º para o33.º lugar, a empresa Celar subiu nove posições no ranking das ‘100+’ do concelho de Oliveira de Azeméis. A empresa Alumínios Cesar, S.A., instalada na Zona Industrial do Mergulhão, em Cesar, continua a apostar fortemente na exportação, consolidando a sua notoriedade no mercado nacional e internacional através do prestígio e reconhecimento da qualidade dos produtos que comercializa.
A Alumínios Cesar, S.A., ou Celar, de seguida apostar numa outra linha como é mais conhecida, foi fundada de artigos com um design diferente em maio de 1978 e é hoje uma Socie- dos atuais. O ano de 2016, tal como o de dade Anónima com mais de 100 funcionários. A sua principal atividade é 2015, está a ser um bom ano tanto a produção de louça de alumínio re- no mercado nacional como intervestida a antiaderente - segmento no nacional, garantindo presença nas qual é líder destacada no mercado - e principais superfícies da grande distribuição nacionais e em diverpanelas de pressão. Esta empresa cesarense tem em sos mercados internacionais, como curso alguns novos projetos, desta- Espanha, França, Suíça, Angola, cando-se a nova linha ‘Pedra’, para Argélia, Tunísia e E.U.A, e perspeti-
va-se no futuro uma melhoria principalmente no mercado externo. O principal objetivo da marca é a satisfação do cliente, que se concretiza na oferta de uma grande variedade de produtos com qualidade e a preços competitivos. A Celar é uma empresa certificada pela SGS segundo a Norma NP EN ISO 9001, estando a implementar um sistema de gestão ambiental segundo a Norma NP EN ISO 14001.
Nuno Azevedo, Celar
> SANBRU SAPATOS – INDÚSTRIA DE CALÇADO, LD.ª
Empresa ‘jovem’ é um caso de sucesso A Sanbru Sapatos é outra das em- de negócios de mais de 4 milhões presas que integram o ranking das de euros, dos quais cerca de 3.500 ‘100+’ Ignios/Correio de Azeméis, mil euros provêm da exportação, e o calçado que produz destina-se, encontrando-se na 81.ª posição. Falamos de uma unidade que essencialmente, a Espanha, França, conta com 14 anos dedicados ao Itália, Reino Unido, Roménia e Sufabrico de calçado e à qual já foi écia. Para o sócio gerente, Bruno Silatribuído o estatuto de ‘PME Exceva, o sucesso advém do facto de a lência’. Instalada em Macieira de Sarnes, empresa conseguir ir ao encontro na Rua das Arroteias, a Sanbru Sa- “das necessidades do mercado”. Apesar de ‘jovem’, esta emprepatosatingiu, em 2014, um volume
sa encontra-se, assim, na elite dos fabricantes do setor, dedicando-se, sobretudo, à produção de calçado de senhora e criança – a sua marca própria é a Kika -, e destacando-se pela flexibilidade “quer em termos de adaptação à qualidade pretendida quer em termos de capacidade de resposta face às encomendas”. Os preços são bastante competitivos e tem uma produção média diária de 1800 pares.
Na Sanbru Sapatos, especializada na criação de calçado personalizado à medida do cliente, o produto é criado de ‘raíz’, desde o seu desenho até à finalização do modelo. A empresa oferece a possibilidade de criar uma série pequena, assim como uma gama de produtos com os melhores acabamentos, e está disponível para trabalhar com qualquer tipo de ‘private label’.
Bruno Silva, SanBru Sapatos
> MOLD WORLD – TECNOLOGIA DE MOLDES, S.A.
Uma empresa socialmente responsável Numa perspetiva de consolidação e, simultaneamente, de prevenção, a Mold World, situada no 55.º lugar do ranking ‘Ignios/Correio de Azeméis’, “tem vindo a estruturar-se do ponto de vista organizacional e também no que diz respeito a recursos, investindo e renovando os equipamentos, precisamente, para estar bem preparada” para o futuro, conta o seu gestor, Paulo Ferreira Pinto. Com instalações em Samil, São
Roque, a Mold World concebe e produz moldes metálicos para injeção de termoplásticos e compressão de termoendurecíveis, dedicando-se também à transformação de plásticos por injeção. Tratando-se de um setor que não é alheio aos ciclos económicos, esta unidade tem aproveitado a atual “onda positiva” para consolidar, reestruturar e preparar-se de forma a “estar mais forte quando a próxima vaga negativa chegar”, refere o responsável.
A melhoria e o investimento constantes há muito que são ‘políticas’ da gestão da Mold World, existindo uma preocupação em criar condições que permitam aos colaboradores “expressarem as suas capacidades, dando-lhes meios de trabalho mais favoráveis, nomeadamente, em termos tecnológicos”. Para Paulo Ferreira Pinto, estarão preparadas para a Quarta Revolução Industrial as empresas que tiverem ca-
pacidade de disponibilizar “emprego qualificado”. “Tem havido um aumento sucessivo dos valores de produção, daí uma necessidade de pessoas… mas mais importante do que simples números de emprego ou desemprego é o facto de esse emprego ser qualificado. Isso sim, é uma preparação para o ‘4.0’”, diz o empresário, considerando que, certamente, o setor desapareceria se “se fosse viável, tecnologicamente, prescindir dos moldes”.
Paulo Ferreira Pinto, Mold World
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> NIMCO PORTUGAL, LD.ª
“Produzimos algo único” O constrangimento de espaço e a vontade de crescer conduziu, este ano, à transferência da produção da Nimco Portugal de S. João da Madeira para a Zona Industrial de Cesar. A inauguração das novas instalações desta empresa, que ocupa a 66.ª posição no top das ‘100+’Ignios/ Correio de Azeméis, contou com a presença do secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos,
que, durante a cerimónia, vincou a aposta que tem sido feita no concelho no sentido de aumentar o emprego e o crescimento. Presente desde 1997 em Portugal, a Nimco emprega 130 trabalhadores e é a única unidade de produção de calçado ortopédico e customizado que o grupo holandês detém na Europa.“É uma área que está de novo a crescer dentro do nosso país e por todo este mundo
fora, o nosso calçado está a chegar a todo o lado”, conta o diretor de produção, Alfredo Ramos. No ano passado, a unidade portuguesa da Nimco, que teve um volume de negócios de cinco milhões de euros e este ano espera atingir um crescimento de 20 por cento na produção e na faturação, fabricou12 mil sapatos ortopédicos e 17 mil sapatos semi-ortopédicos (outra linha), essencialmente des-
tinados a países da Europa Central, “que têm Governos que estão organizados de forma a subsidiar este tipo de calçado”. O responsável não vê grandes desvantagens na Quarta Revolução Industrial, para a qual esta empresa, da fileira da moda e retalho,foi convocada. “Somos uma empresa que está muito voltada para a customização e qualidade e é esse o principio da ‘Indústria 4.0’”.
Alfredo Ramos, Nimco
> GRUPO MOLDOPLÁSTICO, S.A.
Volume de negócios cresceu A aposta na internacionalização permitiu, ao Grupo Moldoplástico, aumentar consideravelmente o volume de vendas em pouco mais de seis anos. A empresa de Oliveira de Azeméis faz parte da lista das empresas ‘100+’ do concelho, ocupando actualmente a 27ª posição, com apenas uma das suas duas empresas, a Moldoplástico,SA. Fundada em 1955, a Moldoplástico, S.A. continua a produzir moldes de excelência para todo o mundoe, à semelhança dos anteriores, o ano de 2015 foi também muito positivo no que respeita ao crescimento deste
grupo, que engloba também a Plásticos Joluce SA sedeada em Estarreja. A ‘marca Moldoplástico’ é, hoje, reconhecida internacionalmente pela sua qualidade, tornando este grupo um dos mais fortes na fabricação de moldes de injecção, assim como na fabricação e comercialização de mobiliário de exterior e interior, através da sua outra empresa, a Plásticos Joluce, SA. “Este crescimento deve-se a um conjunto de vários fatores, mas sem dúvida que a internacionalização e aposta no mercado de exportação foram determinantes”, conta o seu administrador, Carlos Silva,
revelando que numa das empresas o peso das transações comerciais para o estrangeiro anda perto dos “100 por cento e, na outra, cifra-se entre 50 a 60 por cento”. Outros fatores como sejam a conjuntura favorável no que diz respeito ao setor automóvel e o ‘know-how’ na fabricação de moldes de grande dimensão, especificidade e complexidade têm também contribuído para a afirmação do grupo. Tudo isto possibilitou, nos últimos seis anos, o aumento do volume de negócios do Grupo, que em pouco tempo passou de 16 milhões de euros para os 23 milhões de euros.Mas o êxito do grupo, que este ano, viu reno-
vado, em ambas as empresas, o estatuto ‘PME Líder’ e na Plásticos Joluce, SA o ‘PME Excelência’,não depende somente de fatores externos. “Aquilo que temos vindo a fazer é implementar um conjunto de medidas estruturais, que nos permitam trabalhar com uma outra confiança, e encarar o presente e o futuro com alguma estabilidadee segurança”, afirma Carlos Silva. “É um facto que as empresas hoje necessitam de se reinventarem permanentemente, em busca de soluções, para garantirem uma maior produtividade, uma minimização dos seus custos, competitividade e naturalmente de adopta-
Carlos Silva, Moldoplástico
rem politicas que se diferenciem com metodologias, propostas e produtos inovadores”, descreve. PUB
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> CENTRAL TERMOELÉTRICA DE BIOMASSA DE TERRAS DE SANTA MARIA, S.A.
Novos parques de biomassa no horizonte A produção de energia a partir de resíduos florestais está a ganhar relevância. Na semana passada, a secretaria de Estado da Energia anunciou a aprovaçãodo licenciamento de duas centrais térmicas a biomassa florestal - uma no Fundão e outra em Viseu - que representam um investimento global de cerca de 100 milhões de euros. Um dos investidores é, precisamente, o empresário que arrancou com a construção, em Carregosa,da Central Termoelétrica de Biomassa de Terras de Santa Maria, que ocupa a 49.ª posição no ranking das ‘100+’.
acrescentando que 50 por cento do investimento será financiado pelo BEI, 25 por cento ficam a cargo da banca internacional e os restantes 25 por centoserão“capitais próprios”. Para este responsável, as novas centrais vão ajudar a colmatar, de forma estrutural, o problema da “Vai ser o primeiro projeto do biomassa que existe em todo o Banco Europeu de Investimen- país.“Há excesso de oferta desta to [BEI] a ser implementado em matéria-prima, havendo assim Portugal,que faz parte do Plano a necessidade de a escoar.Temos Juncker, por isso vamos ser pio- muitos fornecedores a querer enneiros”, avança João Pedro Ale- tregar resíduos florestais e não gria, membro da administração, conseguimos dar ‘vazão’ a todos”,
“Vão ajudar a colmatar, de forma estrutural, o problema da biomassa”
esclarece, ressalvando que está em causa um “problema nacional”. Sobre o tema ‘Indústria 4.0’, João Pedro Alegria considera que é essencial “seguir a tendência. O importante é estar à frente, minimizar as consequências e fortalecer as virtudes que podem advir. Se nós estivermos na dianteira podemos até vender mais, o que dará origem a mais investimento e mais emprego”, conclui convicto da importância que as novas centrais terão um papel fulcral para o desenvolvimento económico nacional.
João Pedro Alegria, Central Termoelétrica de Biomassa
> JDD – Moldes para a Indústria de Plásticos Ldª
A escalar o ranking das ‘100+’ do concelho De 40º para 38º lugar o ano pasA empresa tem sado e agora encontra-se no 34º do ranking das ‘100+’ de Oliveira de capacidades Azeméis. A JDD – Moldes para a para fabricar Indústria de Plásticos Ldª tem vinmoldes até 20 do a subir na tabela entre as indústrias com maior empregabilidade, toneladas exportação e volume de negócios. Fundada em 1984 e desde então que a JDD exporta 100% na tecnologia e na inovação, Esdos seus produtos para todo o pecializada no fabrico de moldes mundo.Com uma forte aposta complexos em aço para injeção
de plásticos, esta unidade fabril apresenta conhecimentos em tecnologia em moldes bi-material, moldes com injeção a gás, tecnologia têxtil, moldes sandwich e tecnologia injeção mucel. Durante a fase de fabrico, esta empresa sediada em Santiago de Riba-Ul entrega um planeamento do projeto atualizado. A empresa tem cerca de sete dezenas de empregados e a capacidade para
fabricar moldes até 20 toneladas, incluindo todas as fases de produção. Oferece assistência técnica pós-compra na empresa do cliente. “Acreditamos que com os nossos processos de fabrico, conseguimos respeitar o prazo de fabricação acordado com o nosso cliente com a qualidade e rigor dimensional exigido”, refere o sítio desta empresa na internet.
Hugo Pinto, JDD Moldes PUB
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> Iplaz – Indústria de Plásticos de Azeméis
Empresa de Bustelo vai construir novo edifício Comparativamente ao ano passado, a Iplaz Indústria de Plásticos de Azeméis, subiu do 65.º para o 46.º lugar nas ‘100+ da região de Oliveira de Azeméis Esta PME ‘Líder’ apresentase como um exemplo de crescimento. Construída em Bustelo no ano de 1978, por iniciativa de António Silva, a empresa tem procurado inovar, adquirir novos equipamentos e está sempre aberta a novos desafios. Nesse sentido, a empresa que arrancou com uma dimensão reduzida, 38 anos volvidos exibe-se hoje com mais do Bebiana Silva, Iplaz dobro da área, tendo passado de 2400 m2 para os 4000 m2 de área de produção e mais 4000 m2 para armazenamento de matéria pri- nas de injeção desde as 80 às 3200 ma. Também o número de máqui- toneladas. Esta empresa, que se nas aumentou substancialmente, dedica a diversos setores dentro passando de três para 24 máqui- da injeção plástica, tais como a
concelho de Oliveira de Azeméis. A Iplaz dá emprego a 80 pessoas, na sua maioria do concelho de Oliveira de Azeméis. “De 2013 até hoje tivemos um grande crescimento, desde duplicar o volume de negócios, assim como o número de funcionários”, disse Bebiana Silva, Diretora Financeira, adiantando que a empresa vai continuar a crescer nos próximos tempos com a aquisição de duas novas máquinas de injeção e com a ampliação das atuais instalações ainda este ano. Bebiana Silva revela mesmo que, nos próximos dois anos, vai ser construído um novo edifício num terreno já adquirido junto à Iplaz, também em Bustelo. No que diz respeito à Revolução 4.0, esta responsável da Iplaz lamenta que no nosso país não se dê valor ao que é ‘made in puericultura, agricultura, deco- Portugal’. “Os portugueses não ração, setor automóvel, eletrodo- acreditam no seu próprio valor mésticos, entre outros, ocupa a 46º e muitas vezes é posto em cauposição no ranking das ‘100+’ do sa um equipamento só porque é
feito em Portugal”, disse Bebiana Silva para quem a parte digital do programa é uma “mais valia” e deve ser vista como um “facilitador” de todos os processos de trabalho. E, nesse sentido, defende que os postos de trabalho não vão ser reduzidos e dá como exemplo a fábrica que representa. “Temos robôs em todas as máquinas que ajudam imenso a ir buscar as peças dentro da máquina de injeção, mas não foi por isso que reduzimos o número de funcionários, porque eles são precisos para verificar as peças”. Para Bebiana Silva, a parte mais digital será uma mais valia para todas as empresas. Em relação ao futuro, Bebiana Silva continua a perspetivar o crescimento desta empresa de Bustelo. “Esperamos superar o ano de 2015”, adiantou, destacando que a equipa de trabalhadores da Iplaz “trabalha toda em conjunto” e, por isso, “é neste caminho que nós vamos continuar”. PUB
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> FLUIDOTRONICA – EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS, LD.ª
Nova nave permitirá abraçar mais projetos Sendo o seu objetivo principal tir também abraçar outros projefornecer soluções globais na área da tos que neste momento não temos automação industrial, numa atitude capacidade para desenvolver nas de parceria, a Fluidotronica – Equi- atuais instalações. Precisamos de pamentos Industriais, Ld.ª está em- espaço para crescer quer a nível dos penhada em apostar em novas linhas recursos humanos, quer a nível da dimensão dos projetos que execude negócio. A concretização desse desígnio tamos”, explica Hélder Silva que, há está próxima, uma vez que se en- 12 anos, juntamente com Luís Silva e contra praticamente concluída a Mário Sousa, fundou a Fluidotronica construção da nova nave industrial Ld.ª, que desde 2010 conserva o estana Zona Industrial de Ouriçosa, em tuto de ‘PME Líder’. Tratando-se de uma empresa de Ul. “É uma área que nos vai permi-
automação e robótica que se dedica à construção e ao desenvolvimento de soluções inovadoras para a indústria, uma das preocupações é ajustar os procedimentos às normas internacionais, estando presentemente a Fluidotronica Ld.ª, a estabelecer parcerias com entidades reconhecidas no mercado, como o ISQ. Simultaneamente, prossegue a conquista dos mercados internacionais. “Já temos alguma estabilidade nos mercados onde estamos, em Espanha, Ingla-
terra e França, e em finais de 2013 iniciámos a busca por outros mercados fora da Europa ou, pelo menos fora, do mercado comunitário, como é o caso da Turquia. Fizemos algumas explorações também no Brasil, no México na Argentina e em Marrocos e alguns deles estão a começar a dar frutos”, avança Hélder Silva. Debruçando-se sobre o tema ‘Indústria 4.0’, o empresário entente que “a palavra de ordem é adaptação”.
Hélder Silva, Fluidotronica
>Intermarché de Oliveira de Azeméis
Há 9 anos a cuidar de si e a melhorar todos os dias O Intermarché de Oliveira de vida. E também por quem procura Azeméis cumpriu no dia 14 de Feve- alta qualidade a preços competitivos. Sempre na demanda de impulsioreiro o seu 9.º aniversário. A superfície comercial, aberta ao nar a vida da cidade, o Intermarché público das 9h00 às 21h00, domina está permanentemente a trabalhar a paisagem ao fundo da Avenida D. para surpreender os oliveirenses. Tanto nas compras para o diaAvenida I, junto ao novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Oliveira a-dia quanto no combustível para automóveis, os mais baratos do conde Azeméis. Francisco Viana, que desde há celho, o Intermarché de Oliveira de três anos gere o Intermarché de Oli- Azeméis é um marco num país em veira de Azeméis, vem modificando que ‘economizar’ passou a ser palaa face da média superfície que está a vra de ordem. O Intermarché torna mais fácil consolidar-se como a preferida por quem faz da poupança o seu estilo de até a lida da casa, através de uma la-
vandaria automática, com máquinas de grande capacidade, onde lavar e secar a sua roupa é tão fácil quanto barato. Poupe ainda tempo na cozinha, fazendo ali as suas refeições ou levando para casa as refeições prontas do restaurante/ take-away, ao seu dispor, entre as 11h45 e as 21h00, com especialidades de grelha e com diárias que incluem pão, sopa, prato, bebida e sobremesa. Há 9 anos a cuidar de si, a melhoria continua é um ponto de honra para esta superfície comercial de Oliveira de Azeméis.
Intermarché de Oliveira de Azeméis PUB
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> Cheto Corporation, S.A.
Novo pavilhão já está a ser construído Localizada em Santiago de Riba-Ul, a Cheto Corporation foi criada em 2009 e assumiu rapidamente um grande destaque no subsetor dos fabricantes de máquinas, particularmente no segmento específico em que se especializou: máquinas para a indústria de moldes. Oficialmente criado em 1998, o projecto de criação de máquinas Cheto é o resultado de mais de 30 anos de experiência em fabricação de moldes. Esta empresa ‘PME Líder’ está focada nos domínios da engenharia e da assemblagem dos equipamentos, subcontratando a produção da generalidade dos respetivos componentes. O elevado patamar em que a empresa se encontra ao nível da utilização de tecnologias de ponta é uma
Carlos Teixeira, Cheto Corporation
das suas características mais marcantes. A investigação e o desenvolvimento contínuo permitem à empresa oferecer ao mercado um produto versátil com elevado nível de precisão e fiabilidade. Sempre com o objetivo
quentemente nos custos de produção. Este conceito permitiu que as máquinas Cheto se posicionassem rapidamente como uma marca de renome mundial. Com máquinas espalhadas em quatro continentes, o objetivo é continuar a melhorar e a inovar neste setor, oferecendo ao mercado um produto competitivo e altamente gerador de valor. “No ano de 2015 tivemos um crescimento excecional”, reconheceu Carlos Teixeira, adiantando que estão a ser construídas novas instalações, também em Oliveira de Azeméis, para esta empresa que tem registado “bastante desenvolvimento” não só a nível nacional, mas também a nível internacional, onde a Cheto Corporation “tem muita expressão”. “Temos procurado node optimizar os processos produtivos vos mercados e não temos parado dos clientes, as máquinas Cheto per- e este é o nosso caminho”, referiu mitem a execução de um conjunto também o presidente do conselho de variado de operações no processo de administração E, para continuar a crescer no fabrico de moldes, cuja integração numa máquina única, permite a re- mercado, Carlos Teixeira defende dução no tempo de fabrico e conse- que são necessárias “estratégias” em
vez de “soluções” e para isso também muito contribui a capacidade exportadora da empresa, uma vez que não é possível estar apenas centrada no nosso país. “É preciso termos uma visão global, porque quem estiver condicionado às nossas fronteiras não sobrevive”, alertou aquele responsável.
Funcionário da empresa valorizado
Carlos Teixeira defende que as empresas precisam de mão de obra especializada e acrescenta que na sua empresa não existem funcionários a receber o salário mínimo. “Tentamos valorizar os nossos funcionários da melhor forma possível, obviamente pela valência que cada um traz à empresa”, disse o empresário, dando conta, no entanto, das dificuldades em conseguir técnicos especializados no concelho. “Eu queria encontrar mais técnicos especializados no nosso concelho mas não consigo, porque não existem”, lamentou o presidente da Cheto Corporation. PUB
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> Multimoto – Motor Portugal, S.A.
Multimoto quer conquistar o mercado espanhol Reconhecida como uma das maiores empresas distribuidoras no setor do motociclismo do mercado português, esta ‘PME Excelência 2015’ está a “consolidar” a sua posição no mercado nacional e tem conseguido crescer em Espanha, “é um mercado onde queremos conquistar uma boa posição, para isso criamos a Multimoto Motor España”, referiu, Adriano Duarte. O ano que passou foi o espelho dos 26 anos desde a fundação da Multimoto: a empresa voltou a crescer e sinal disso foi a subida de posição desta empresa oliveirense, que passou do 39º lugar do ranking das
‘100+’ para a 37ª posição. “Foi um vulgou Duarte. da Revolução 4.0 não é um tema Com o crescimento do volume que preocupe demasiado a admiano muito positivo para a Multide negócios, a Multimoto tem vin- nistração desta empresa oliveirense. moto ”, afirmou Adriano Duarte. O presidente do Conselho de do, naturalmente, a aumentar o nú- “Tenho dúvidas se vai ser uma reAdministração desta empresa, que mero de colaboradores e este ano volução assim tão grande, agora entre outras marcas, representa a tem previsto admitir mais quatro de momento, acho que a revoluKawasaki em Portugal, admite que ou cinco funcionários. No entanto, ção já tem vindo a ser feita ao lono negócio com esta marca “tem es- Adriano Duarte admite que “é difí- go destes últimos anos”, afirmou tado a correr muito bem”. “Desde cil” conseguir pessoas qualificadas Adriano Duarte, defendendo que as há dois anos a esta parte, esta é para as áreas pretendidas. mudanças e dificuldades do mercaa marca que mais cresce no merdo, nos últimos tempos, obrigaram cado português, e portanto, tem Revolução 4.0 suscita as empresas a modernizar-se. tido um papel importante no “As empresas tiveram que evoluir dúvidas crescimento da Multimoto”.“Em Embora indiretamente depen- e inovar e, portanto, uma boa parte 2015, a Multimoto aumentou o dentes da indústria, a Multimoto é da revolução já tem vindo a ser feiseu volume de faturação em cerca uma empresa comercial, e portanto, ta e, por isso, o impacto agora não de 25 % face ao ano anterior”, di- não faz produção. Assim, a chama- será tão grande”.
Adriano Duarte, Multimoto
> Cobermaster - Indústria Transformadora Metálica, Unipessoal, Lda
Crise ajudou ao crescimento da empresa Fundada em 2003 e com sede em Cesar, a Cobermaster dedica-se ao desenvolvimento e fabrico de equipamentos metálicos de apoio à indústria e construção civil. Desta empresa, que é ‘PME Excelência’, saem diariamente produtos não só para o mercado interno, mas também para mercados externos como: Espanha, França, Angola, Moçambique, Brasil, Argentina, Marrocos, Argélia, Ale-
nesta unidade que o ano passado até manha entre outros. “As empresas que quiserem se mudou para umas novas instalasobreviver têm que estar em cons- ções, estando agora apetrechada com tante mudança e nós não somos novos e modernos equipamentos, exceção”, começou por referir Fre- tendo uma máquina “muito inovaderico Albergaria, salientando que dora” e que apenas existe outra igual o mercado obriga a constantes mu- nos Estados Unidos. “Enquanto que danças. De 2013 para 2014, a empre- há quatro ou cinco anos estávamos sa cresceu 38% e de 2014 para 2015 dependentes, quase exclusivamente, cresceu mais 10%. A aposta na ino- do mercado espanhol e de cerca de vação tecnológica tem sido evidente 16 clientes, esta crise veio obrigar-
nos a repensar toda a estratégia de empresa e, neste momento, trabalhamos para dez mercados diferentes, diretamente, e indiretamente para 56. E temos quase 800 clientes”, anunciou o diretor executivo, afirmando que a empresa, que tem 20 postos de trabalho, quer alargar o leque de produtos para vários mercados, como o ramo automóvel ou a indústria farmacêutica.
Frederico Albergaria, Cobermaster PUB
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Terça-feira, 12 de julho de 2016
> Silampos – Sociedade Industrial de Louça Metálica Campos, S. A.
Três milhões para o aumento da produção Ocupando o 20º lugar no ranking das ‘100+’, a Silampos tem vindo a crescer ao longo dos tempos, mas também sentiu os tempos de crise no nosso país. A empresa cesarense, especialista em tachos e panelas em aço, está prestes a aumentar a sua capacidade produtiva com mais um projeto inovador. A Silampos foi fundada no ano de 1951 na freguesia de Cesar e dez anos depois produziu a primeira panela de pressão em Portugal, produto pela qual a marca Silampos ficou reconhecida a nível nacional e internacional. Nos finais da década
de 70, a empresa especializou-se na produção de louça em aço inoxidável desenvolvendo desde então todo um know-how que posiciona atualmente a Silampos no topo da tecnologia na fileira industrial de louça metálica. Já em 2010, e depois de algumas transformações na empresa, criou uma marca dedicada ao mobiliário urbano, a Silampos Urban, que reflete a expansão da Silampos para diferentes áreas de negócio, tendo presente as suas raízes, os altos níveis de exigência e o conhecimento adquirido pela empresa para o desenvolvimento
de produto. Envolve as atividades de design, engenharia de produto e o marketing da Silampos, concebe, desenvolve e comercializa produtos funcionais e emblemáticos reservados a espaços públicos, semipúblicos e privados, para interior e exterior. Os anos de existência desta empresa têm sido pautados por um crescimento sustentável e Silampos prepara-se para dar mais um salto na sua história. “Estamos com um projeto entre os dois e três milhões de euros para o aumento de capacidade produtiva da em-
presa”, adiantou Aníbal Campos, confirmando que a Silampos tem tido um crescimento constante que ronda os 10% e isso deve-se, sobretudo, às exportações para perto de 50 países. Nos últimos três anos, e segundo dados avançados por aquele representante, a Silampos registou exportações na ordem dos quatro Aníbal Campos, Silampos milhões e este ano conta atingir os oito milhões. “Encaro o futuro com otimismo embora este seja um setor extremamente compe- uma marca “muito forte” em Portitivo”, afirmou Aníbal Campos, tugal e ser o número um em paneregozijando-se pela Silampos ser las de pressão em países árabes.
> MOLDIT – INDÚSTRIA DE MOLDES, S.A.
Tecnologias fomentaram crescimento Há muitas empresas que ‘fazem bem’ no concelho de Oliveira de Azeméis e a Moldit – Indústria de Moldes, S.A. é uma delas, voltando, este ano, a fazer parte da lista das ‘100+’, em que ocupa a 25.ª posição. Os últimos anos têm sido de crescimento na Moldit, com sede na Área de Acolhimento Empresarial de Ul/Loureiro e tudo leva a crer que os próximos também o serão, tendo em conta que a empresa está, atualmente,
a desenvolver a área de plásticos tem volvimento que tem permitido “tratambém apostado fortementenas balhar em diversas áreas, quer de produtos, quer de processos”. tecnologias. Nuno Silva entende que esta “é O administrador desta ‘PME Líder’ revela que a área de injeção de a hora” de preparar o futuro e fazer plásticos está a crescer “com alguma “os investimentos corretos”, encondinâmica” através de parcerias e está trando soluções para as dificuldades confiante de que este “trabalho cola- “em conjunto”. Pertencente ao Grupo Durit desborativo” trará “muitos benefícios para a nossa indústria”. Por outro de 1993, esta empresa, que possui lado, foi recentemente criado um também um polo de produção no departamento de Inovação e Desen- Brasil (Camaçari-Bahia) e come-
morou no ano passado as ‘bodas de prata’, tem tentado contornar esta questão dedicando “todos os seus esforços na promoção de processos de melhoria contínua” e também “na qualificação técnica dos seus colaboradores”, tendo na mira a“constante atualização dos meios de produção, comunicação e informáticos adequados às mais exigentes e estimulantes solicitações do mercado”.
Nuno Silva, Moldit PUB
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Terça-feira, 12 de julho de 2016
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> MACRO-MOLDES para plásticos, ld.ª
Empresa continua em franca ascensão A empresa Macro-Moldes para Plásticos, Ldª., de fabrico de moldes metálicos, continua a conquistar o mercado internacional, tendo renovado o seu estatuto de ‘PME Líder’. A Macro-Moldes é uma das três empresas do Grupo Macro, fundado, em 1988, por Mário Rebelo, e sediado em Santiago de Riba-Ul. Neste Grupo, que engloba também a Macroalfa, Ferramentas de Precisão, Ld.ª e Macro-
alfa Moldes Especiais, Ld.ª, “cada empresa tem um estilo diferente e objetivos de produção também diferentes”, referiu Manuel Rebelo, explicando que a produção “destina-se à exportação e a mercados maioritariamente europeus” e é direcionada para diversos tipos de indústria. O empresário contou que, desde a sua fundação, a empresa não parou de crescer, frisando, contudo, que tal se deve a “alterações estra-
tégicas”. “Temos conseguido criar mais riqueza de ano para ano e investido em formação, novos equipamentos, melhoria das técnicas de produção”, afirmou. Apesar da crise económica que o país atravessa, Manuel Rebelo conseguiu sempre impedir a extinção de postos de trabalho, conservando o mesmo número de colaboradores (100) nos últimos 15 anos e, ainda assim, a produtividade tem aumentado. “Nós tivemos resultados óti-
mos fruto de estarmos em mais mercados e melhores, mais ricos e de grau de exigência maiores”, sublinhou. Relativamente ao seu ponto de vista no que respeita ao ‘Indústria 4.0’, Manuel Rebelo entende que “os apoios técnicos e tecnológicos de que as empresas dispõem em Portugal para participar nessa nova onde que está a chegar, são muito limitados, porque não existe uma indústria eletrónica de fundo”.
Mário Rebelo
> Indaqua
Investimento previsto de 7 milhões de euros Com atividade iniciada há mais de duas décadas, a Indaqua surgiu para atuar, essencialmente, no âmbito das concessões municipais e parcerias público-privadas e representa uma clara aposta no setor do ambiente e na gestão do ciclo urbano da água, integrando captação e tratamento de água, transporte e distribuição, recolha e tratamento de águas residuais. A pouco e pouco, a empresa foi ampliando as suas áreas de atuação e foi aumentando a população servida.
O investimento no nosso conce- por parte dos oliveirenses relativalho inclui, além de algumas redes mente aos serviços da Indaqua. No de distribuição de água e coleta de ano passado, a Indaqua Oliveira de águas residuais, um conjunto de Azeméis investiu, segundo númecondutas adutoras e reservatórios ros avançados por Eduardo Marno sistema de abastecimento de ques, cerca de um milhão de euros água e de emissários e uma grande em projetos, na requalificação de estação de tratamento de águas re- infraestruturase na aquisição de terrenos. “Nos próximos dois anos siduais no sistema de saneamento. “A Indaqua Oliveira de Azeméis iremos fazer um investimento é a concessão mais recente do Gru- global na ordem dos sete milhões po Indaqua”, adiantou Eduardo de euros para um conjunto de inMarques, defendendo que se cons- fraestruturas que vão melhorar tata um elevado grau de satisfação de forma significativa os aspetos
ambientais do concelho”, adiantou aquele responsável, frisando que as principais obras referem-se ao saneamento, nomeadamente na construção da ETAR do UL. Entretanto a Câmara apresentou uma candidatura no âmbito do Programa 2020 e, em caso de sucesso, receberá um subsídio da ordem de Eduardo Marques três milhões de euros, que, segundo Eduardo Marques, permitirá fazer um conjunto significativo de obras de abastecimento de água viço de abastecimento de água do para aumentar a cobertura do ser- concelho. PUB
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> POLISPORT PLÁSTICOS, S.A.
Inovação tem potenciado evolução A Polisport Plásticos S.A, que subiu, de 2014 para 2015, um lugar no ranking das ‘100+’ do concelho, ocupando agora a 16ª posição, mantém, por outro lado, o estatuto ‘PME Líder’ e ‘PME Excelência’. A inovação é um dos pilares da organização e um fator de êxito desta empresa, que tem feito um investimento constante ao nível de tecnologias. “Temos evoluído significativamente introduzindo novos materiais e aplicando novas tecno-
logias. Procuramos estar próximos do cliente, para tentar antecipar as suas expectativas, e tem sido esse o segredo do sucesso”, conta o responsável do Suporte Operacional, Paulo Rodrigues. Presente em mais de 60 países, a Polisport Plásticos, S.A. dedica-se especialmente à venda de peças para bicicletas e motas, exportando praticamente toda a sua produção. Atualmente, disponibiliza mais de 5 mil
produtos que têm merecido reconhecimento internacional, “não só a nível de design mas também no que diz respeito à qualidade”. Este ano, a empresa concluiu uma unidade de fabricação de capacetes de bicicleta, na Zona Industrial do Rossio (Vale de Cambra), o que lhe permite oferecer aos clientes a rapidez na entrega de encomendas de pequenas séries, em suma, “tudo aquilo que eles não conseguiam
com a China”, assinala o responsável, mencionando, com orgulho, que esta é “uma das primeiras fábricas a retomar a produção de capacetes de bicicleta na Europa”. Sediada em Carregosa, a Polisport tem crescido de forma sustenPaulo Rodrigues, Polisport tada (acima de dez por cento todos os anos) e está a consolidar a sua posição no mercado internacional, sendo, atualmente, líder mundial na na comercialização de plásticos para venda de porta-bebés de bicicleta e motos, nomeadamente de ‘off-road’.
> ABÍLIO MARQUES DOS REIS, LD.ª
Cultura de proximidade e fidelização Com o negócio em constante crescimento, a empresa Abílio Marques dos Reis conquistou, merecidamente, o estatuto ‘PME Líder’ e ‘PME Excelência’. Num mercado cada vez mais competitivo no que diz respeito às exigências e necessidades do cliente, a empresa, que representa a Galp Gás nesta região, conta apostar cada vez mais numa cultura de proximidade e fidelização, bem como na prospeção de novos clientes que valorizam, acima de tudo, a segurança e a qualidade do serviço. Uma empresa de ‘rosto humano’
com um relacionamento comercial na base de ‘um cliente – um amigo’. É esta a filosofia desta empresa com sede em Cucujães, que, em 2014, foi distinguida pela Galp Energia com o 1º Prémio de Satisfação do Cliente – GPL Norte e recebeu diversos prémios ‘Programa Estrela’ de Excelência de Serviço Galp Gás. A Abílio Marques dos Reis, Ld.ª foi fundada em 1972 e opera no mercado da distribuição de gás em garrafa, comércio a retalho de eletrodomésticos, mobiliário e estofos.Nos seus primeiros passos, a empresa teve de
conquistar a confiança do mercado, ganhando e fidelizando clientes, possibilitando um crescimento sustentado do negócio. A principal atividade atual da empresa, responsável por cerca de 96% da faturação, é a distribuição de gás Abílio Marques dos Reis, Lda em garrafa da marca Galp. O quadro da empresa conta atualmente com 10 colaboradores, tecnicamente formados e habilitados. Possui seis principal objetivo da empresa é conviaturas de distribuição, instalações tinuar a satisfazer as exigências dos próprias com mais de 2.000m2, dos seus clientes, com honestidade, rigor, quais cerca de 650m2 são de escritó- inovação e total profissionalismo, a rios, exposição e venda ao público. O par da constante preocupação em
traçar linhas estratégicas de desenvolvimento, com o objetivo de ir ao encontro, cada vez mais, das naturais espectativas dos seus colaboradores e fornecedores. PUB
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Terça-feira, 12 de julho de 2016
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> ABÍLIO LOURENÇO, HERDEIROS, LD.ª
Há décadas a zelar pelos condutores Fundada em 1957 por Abílio Lourenço, a empresa Abílio Lourenço, Herdeiros, Ld.ª foi sofrendo profundas alterações com o intuito de servir os seus clientes com qualidade. Uma das mais recentes apostas foi a aquisição de uma máquina que endireita jantes, o que aumenta a eficácia no tempo de entrega, representando uma melhoria nos serviços.
Assinale-se também um crescimento no que respeita ao ramo dos veículos ligeiros, o que está relacionado com serviços prestados na manutenção de ar condicionado e nas revisões oficiais, garantindo revisões com garantia de origem/fabricante. Por outro lado, a parceria com a Euromaster é vista como uma mais valia, na medida em que potencia acordos com diversas enti-
dades/empresas. Instalada, inicialmente, na Rua Dr. Manuel Arriaga, a empresa foi evoluindo de forma substancial, o que obrigou à necessidade de mudança de instalações, encontrando-se atualmente A Abílio Lourenço, Herdeiros, credibilidade e qualidade. É uma a secção de pesados e de ligeiros Ld.ª disponibiliza uma equipa de empresa aderente do Centro de sediadas na Zona Industrial de pessoal especializado que, com su- Arbitragem do Sector Automóvel, Oliveira de Azeméis e na Rua porte na tecnologia e equipamen- com sítio em www.arbitragemauEng.º Arantes de Oliveira, respe- to adequados, oferece garantias de to.pt e sede na Av. da República, tivamente. um serviço com profissionalismo, 44 – 3º Esqº, 1050 194 Lisboa.
> J. J. Ribeiro & CA, Lda.
Ribsol continua a ser ‘PME Líder’ A Ribsol, empresa de Cucujães destinada à fabricação e colocação de estores, volta a integrar a lista das ‘PME Líder’ do nosso concelho. Fundada em 1968, a Ribsol é uma empresa situada na zona das Cavadas, na freguesia de Cucujães, e que se dedica ao fabrico e montagem de estores. As cerca de cinco décadas de
atividade fazem da Ribsol uma referência nacional e internacional do setor, apostando num esforço contínuo e num forte investimento em investigação e desenvolvimento para que os produtos Ribsol estejam sempre na primeira linha. Dedicada à instalação de todo o tipo de estore, a empresa cucu-
janense faz a reparação de qualquer tipo de produto fabricado na Ribsol, trabalha na injecção de peças de plástico, lacagem de ferro e alumínio e corte de chapa em banda e quinagem. Ao longo dos anos, a empresa foi diversificando a sua atividade, passando da simples colocação estores e seus acessórios, levando de estores para a fabricação de a um profundo aumento da sua
competitividade e crescimento no mercado. PUB
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Terça-feira, 12 de julho de 2016
> EVA II - Empresa de Valorização de Alumínio, S. A.
Novos processos de produção em vista A empresa EVA II, Empresa de ‘100+’ do Correio de Azeméis, tenValorização de Alumínio S.A., atua do caído uma posição em relação no mercado desde o ano 2000 e tem ao ano passado, é o de produzir e 11 colaboradores a seu encargo. O fornecer para a indústria do alumíprocesso de fabrico desta empresa, nio um produto de alta qualidade que se situa na Rua da Indústria, e superar, sempre que possível, as em Nogueira do Cravo, baseia-se expectativas dos seus clientes. em reciclar resíduos de alumínio e valorizá-los em forma de Ligas Ultrapassar os seis milhões (lingotes de alumínio). do volume de negócios O propósito desta empresa, que Como perspetivas de futuro, a ocupa o 74º lugar no ranking das EVA II tem o objetivo de ultrapas-
sar a meta do volume de negócios A empresa EVA atingido o ano passado, que se siII situa-se em tuou aproximadamente nos seis Nogueira e dá milhões, e implementar novos processos de produção e certificação, emprego a 11 quer a nível da qualidade como a funcionários nível ambiental, para uma melhoria contínua da nossa empresa. O mercado interno ocupa a vizinha Espanha. maior fatia das vendas desta unidaA EVA II aposta, assim, na inovade industrial, que exporta também ção e em mais investimentos na emos seus produtos, sobretudo para a presa de valorização de alumínios.
Instalações da EVA II
> VIDAL DA COSTA FIGUEIREDO & C.ª LD.ª
Aposta na criação de novos serviços A recente diversificação de serviços e consequente mudança de imagem corporativa é a aposta atual da empresa de transportes rodoviários de mercadorias Vidal da Costa Figueiredo. O objetivo principal para este ano desta empresa que ocupa a 72ª posição das ‘100+’ do Correio de Azeméis é precisamente a divulgação desta nova designação e a procura de novos clientes de forma a alavancar os novos serviços. O Grupo pretende posicionarse como um parceiro de transpor-
tes, com soluções personalizadas para cada cliente. Os resultados de 2015 revelaram-se bastante satisfatórios e esperam este ano conseguir continuar a aumentar a faturação pela manutenção e fidelização dos clientes, bem como pela angariação de novos. Com a sua recente mudança de imagem corporativa, o grupo Vidal pretende transmitir aos seus clientes a implementação da melhoria contínua na sua estrutura, nomeadamente com a renovação e ampliação da frota e a criação de novos serviços. Assim,
além dos habituais transportes de carga geral em reboques Tir, disponibilizam ainda aos clientes serviços de grua, transportes especiais e de carga a granel, bem como, naturalmente, logística e armazenagem. A empresa está perto dos 50 anos de vida e o seu percurso tem sido de crescimento sustentado e ponderado, de forma a assegurar a manutenção dos postos de trabalho de uma equipa dinâmica e com formação contínua nas áreas cruciais ao bom desempenho das suas funções. Os seus pilares são as
pessoas, a frota e as novas tecnologias, como, por exemplo, o sistema de localização por GPS, instalado desde 2006, que permite também a comunicação em tempo real com os motoristas. Desta forma, é possível acompanhar as viagens e corrigir rotas, otimizando o serviço. A procura de colaboradores, principalmente motoristas, tem sido uma luta constante da empreGrupo Vidal sa, uma vez que considera este um fator crítico de sucesso. Só com a dedicação e o empenho de todos satisfação dos clientes, alguns dos se consegue garantir a permanente quais se mantém fiéis há 20 anos. PUB
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Terça-feira, 28 de junho de 2016
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