5 de agosto a 5 de setembro
Correio de Sintra
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Concelho
Vírus obriga a alterações nos 50 anos do Liceu de Sintra
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nicialmente previstas para o mês de junho, as celebrações dos 50 anos do Liceu Nacional de Sintra foram adiadas para setembro, devido à pandemia. Contudo, a festa sofreu novo revés, e foram anunciadas alterações ao programa de quatro dias. “Concertado com a Câmara Municipal de Sintra, o Agrupamento de Escolas do Monte da Lua, Policia Municipal, Bom-
beiros Voluntários de S. Pedo de Sintra, vamos ter de empurrar com a barriga a data da festa!”, anunciou a organização, acrescentando que “o formato do cartaz inicialmente pensado e que parecia do agrado de todos, foi desmontado por um perigo potencial que não se sabe onde está, como está e como estará no futuro”. Para já, manter-se-á a data de 17 de
setembro, com uma sessão de abertura e inauguração de diversas exposições alusivas ao evento. Haverá ainda um workshop de plantas e a plantação de uma magnólia, de homenagem aos alunos, professores e funcionários do Liceu. O novo formato ainda está a ser preparado, mas já foram anunciadas: transmissão em streaming de concertos
musicais, prova de vinhos na Adega Regional de Colares, com partida de Sintra, sessão de cinema no Olga Cadavalm da responsabilidade da Cinemateca Nacional, apresentação de “Os Maias” pelo grupo de Teatro Éter, café dançante na Biblioteca Municipal de Sintra, lançamento do selo evocativo dos 50 Anos do Liceu, promovido pelos CTT e almoço na cantina. CD
L
ocalizado bem perto da Escola Padre Alberto Neto, em Rio de Mouro, localiza-se o antigo Forno da Cal, estrutura destinada à produção de cal, frequentemente usada para caiar as casas. Mas, isso, era em outros tempos. Agora, este edifício, através de um protocolo de utilização, foi cedido à Associação Cultural Musgo e está a ser requalificado num espaço dedicado à cultura. “Queremos torná-lo num espaço de apresentação de espetáculos, não só de teatro, mas também de formação de
DR
Forno da Cal de Rio de Mouro será reconvertido em espaço cultural
artes performativas, de dança e música,
ou de apresentação de livros e sessões de cinema”, disse, ao nosso jornal, Paulo Campos dos Reis, ator, encenador e produtor naquela associação, acrescentando ainda que pretende que haja uma forte ligação com a comunidade. A Musgo tem-se apresentado, nos últimos anos, em vários palcos emprestados e vê, com este novo projeto, a concretização de um sonho: ter o seu próprio espaço. Após várias reuniões com os responsáveis autárquicos, a solução encontrada foi a do Forno da Cal em Rio de
Mouro. A 2.ª fase das obras está prestes a ser concluída, faltando apenas a pintura e os tratos burocráticos inerentes à sua legalização. “Ainda temos um pequeno deserto para atravessar, mas a minha esperança é abrir em janeiro de 2021”, afirmou ainda. As obras tiveram comparticipação da Câmara Municipal de Sintra e da Junta de Freguesia de Rio de Mouro que Paulo Campos dos Reis definiu como “apoios muito importantes”. CD PUB