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Concelho
Vírus obriga a alterações nos 50 anos do Liceu de Sintra
Inicialmente previstas para o mês de junho, as celebrações dos 50 anos do Liceu Nacional de Sintra foram adiadas para setembro, devido à pandemia.
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Contudo, a festa sofreu novo revés, e foram anunciadas alterações ao programa de quatro dias.
“Concertado com a Câmara Municipal de Sintra, o Agrupamento de Escolas do Monte da Lua, Policia Municipal, Bom
Localizado bem perto da Escola Padre Alberto Neto, em Rio de Mouro, localiza-se o antigo Forno da Cal, estrutura destinada à produção de cal, frequentemente usada para caiar as casas.
Mas, isso, era em outros tempos. Agora, este edifício, através de um protocolo de utilização, foi cedido à Associação Cultural Musgo e está a ser requalificado num espaço dedicado à cultura.
“Queremos torná-lo num espaço de apresentação de espetáculos, não só de teatro, mas também de formação de beiros Voluntários de S. Pedo de Sintra, vamos ter de empurrar com a barriga a data da festa!”, anunciou a organização, acrescentando que “o formato do cartaz inicialmente pensado e que parecia do agrado de todos, foi desmontado por um perigo potencial que não se sabe onde está, como está e como estará no futuro”.
setembro, com uma sessão de abertura e inauguração de diversas exposições alusivas ao evento. Haverá ainda um workshop de plantas e a plantação de uma magnólia, de homenagem aos alunos, professores e funcionários do Liceu.
O novo formato ainda está a ser preparado, mas já foram anunciadas: transmissão em streaming de concertos musicais, prova de vinhos na Adega Regional de Colares, com partida de Sintra, sessão de cinema no Olga Cadavalm da responsabilidade da Cinemateca Nacional, apresentação de “Os Maias” pelo grupo de Teatro Éter, café dançante na Biblioteca Municipal de Sintra, lançamento do selo evocativo dos 50 Anos do Liceu, promovido pelos CTT e almoço na cantina. CD
Forno da Cal de Rio de Mouro será reconvertido em espaço cultural
Para já, manter-se-á a data de 17 de
DR
artes performativas, de dança e música, ou de apresentação de livros e sessões de cinema”, disse, ao nosso jornal, Paulo Campos dos Reis, ator, encenador e produtor naquela associação, acrescentando ainda que pretende que haja uma forte ligação com a comunidade.
A Musgo tem-se apresentado, nos últimos anos, em vários palcos emprestados e vê, com este novo projeto, a concretização de um sonho: ter o seu próprio espaço. Após várias reuniões com os responsáveis autárquicos, a solução encontrada foi a do Forno da Cal em Rio de Mouro.
A 2.ª fase das obras está prestes a ser concluída, faltando apenas a pintura e os tratos burocráticos inerentes à sua legalização.
“Ainda temos um pequeno deserto para atravessar, mas a minha esperança é abrir em janeiro de 2021”, afirmou ainda.
As obras tiveram comparticipação da Câmara Municipal de Sintra e da Junta de Freguesia de Rio de Mouro que Paulo Campos dos Reis definiu como “apoios muito importantes”. CD
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Concelho
A Câmara Municipal de Sintra aprovou, em reunião de executivo, o desenvolvimento de um projeto para a criação de uma Área Marinha Protegida em Sintra.
Oprojeto de cariz ambiental pre- tende preservar o meio marinho e preservar os recursos naturais do concelho, indo ao encontro da Estra- tégia da União Europeia para a Biodiversidade traçada até 2030.
As Áreas Marinhas Protegidas são espaços marinhos integralmente deli- mitados em águas oceânicas, geridas através de meios legais, com o propó- sito de reforçar a conservação da natu- reza e da biodiversidade marinha, assim como dos serviços dos ecossistemas e dos valores culturais associados. Desta forma, através da regulamentação e limitação de atividades humanas passíveis de causar impacto negativo nestes
Ojovem piloto natural da Praia das Maçãs, Dinis Borges, do Moto Clube de Sintra, venceu a terceira prova do Campeonato Nacional de Veloci- dade em motociclismo, na classe Supers- port 300.
Aos comandos de uma moto Kawasaki Ninja 400, Dinis Borges, para além de con- quistar o lugar mais alto do pódio, obteve um novo record de pista ao realizar a sua melhor volta em 1.53,271 minutos.
Esta vitória no Circuito do Estoril, a 19 de julho, permitiu reforçar a sua classifi- cação como o melhor Rookie da classe SSP300 no seu ano de estreia no Cam- peonato Nacional de Motociclismo e ascender a um importante segundo lugar lugares, as áreas marinhas protegidas constituem uma importante ferramenta de conservação e gestão marinha, com o objetivo de mitigar a perda de biodiversidade e dos serviços de ecossistema associados. Sintra tem uma extensão de costa de aproximadamente 25 km, abrangida pelo Parque Natural de Sintra- -Cascais e pela Zona Especial de Con- servação Sintra-Cascais, resultante da recente reclassificação do Sítio de Inte- resse Comunitário Sintra-Cascais.
Ao longo da costa de Sintra, para Zona Especial de Conservação, estão referen- ciados três habitats marinhos de inte- resse comunitário: o Habitat 1110 pt1, composto por bancos de areia perma- nentemente cobertos, sem vegetação vascular; o Habitat 1170, correspon- dente a recifes, e o Habitat 8330, formado por grutas marinhas submersas
Dinis Borges vence prova do Campeonato Nacional de Velocidade
ou semi-submersas.
na classificação geral do campeonato, a apenas 5 pontos do líder.
Especial Colares
Presidente da Junta de Freguesia de Colares “Dou todos os dias o máximo”
Com uma área de 3306,5 hectares e cerca de 10 mil habitantes, a freguesia de Colares é presidida por Pedro Filipe, que nasceu na aldeia de Janas, cresceu no Mucifal e vive em Almoçageme. “Sou um sintrense dos quatro costados”, diz o autarca, “franco, frontal e sem filtros”.
“Colares faz parte da minha vida. É a minha bandeira. É a terra onde vivo e que me dá energia”, apresenta-se Pedro Filipe. “Não é fácil ser presidente de Junta, porque nem sempre é possível acudir a tudo o que é necessário”, diz o autarca, não escondendo a sua sensibilidade para “os problemas sociais. É de família”. “Este bichinho de ajudar o próximo foi herdada de meu pai, [José Pascoal Filipe, antigo, presidente de Junta de freguesia]. Estive sempre ligado às coletividades e em particular aos Bombeiros de Almoçageme”, onde desempenhou o cargo de diretor. “Sabe, quando a vida nos ajuda, temos que tentar fazer também um pouco pelos outros”.
Questionado sobre casos de infeção por Covid-19 na freguesia, Pedro Filipe admite que “desde fevereiro tem sido uma prioridade de todos os dias no apoio às pessoas, sempre com a ajuda e colaboração da Câmara de Sintra”. O autarca destaca ainda “a sua equipa na freguesia, “sempre empenhada e disponível”, por quem nos pede ajuda”. Com alguma emoção contida, “sabe, temos essa obrigação e o lema tem sido ajudem-nos a ajudar e a verdade é temos tido a felicidade de contar com várias instituições e voluntários. Não tenho palavras para agradecer”, refere Pedro Filipe. “Fizemos algumas caixas solidárias, onde são depositados bens alimentares e tem funcionado”, acrescenta o autarca, destacando a “ajuda importante dos produtores de fruta e legumes”.
Na freguesia de Colares são distribuídos todos os meses, cerca de 90 cabazes solidários, por famílias referenciadas pela autarquia, “algumas por causa do covid-19, sem possibilidade de trabalhar para fazer face às suas despesas”. O autarca destaca ainda o trabalho realizado pela Paróquia de Colares junto da comunidade, bem como o Exército da Salvação, “todos juntos a trabalhar em rede, que é muito gratificante”.
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“Precisamos de um
‘ecocentro’ em Colares”
Na higiene e limpeza, o autarca destaca a deposição ilegal de ‘monos’, que acontece um pouco or toda a freguesia. “Temos o apoio da Câmara de Sintra e dos SMAS que disponibilizam uma carrinha e dois funcionários, para recolher esse tipo de resíduos, mas que não conseguem dar uma resposta plena e doradoura”, admite o autarca, lamentando que a freguesia seja “uma espécie de vazadouro de outras zonas”.
“É curioso, mas ao longo do litoral, algures entre o Cabo da Roca e até à praia da Aguda e zona do Banzão, é um vazadouro”, concretiza Pedro Filipe
Por outro lado, “não temos onde depositar os resíduos verdes! Temos três contentores dos SMAS na ETAR e no alto da Praia Grande, quatro, dois para monos e dois para verdes. Ainda assim, não chegam. Precisamos de um ecocentro em Colares, que resolvia os problemas de entulho, monos, verdes, mesmo que isso tenha um custo simbólico”, adianta Pedro Filipe, considerando que “é uma vergonha aquilo que está a acontecer no alto da
Praia Grande, na Azóia, no Penedo e nas Azenhas do Mar”.
“As pessoas vão ao pinhal e descarregam todo o tipo de resíduos. Isto não nos dá nenhuma qualidade de vida”, refere indignado. “Os SMAS de Sintra têm feito ações de fiscalização e de sensibilização, mas infelizmente sem resultado”, desabafa. A construção de um parque de estacionamento, na Rua da Abrela, em Colares, no âmbito da Empreitada de Reabilitação de Pavimentos e Sistemas de Drenagem naquela freguesia, “é uma excelente notícia. O largo da Igreja [Matriz] é muito limitado em termos de estacionamento automóvel e está muito saturado”, admite Pedro Filipe, não escondendo a sua “satisfação” pelo inicio de uma obra “importante para Colares”, representando um investimento da autarquia na ordem dos 204 mil, com capacidade para 113 lugares de estacionamento. JORGE TAVARES
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Especial Colares
Saúde pública
Outra das prioridades apontadas pelo autarca é a falta de condições de funcionamento do Centro de Saúde de Colares, admitindo que “sempre foi pequeno. É mínimo”, para servir a população. “Como está, é um caos”.
“Muitas vezes as pessoas têm que aguardar na rua pelo atendimento. A sala de espera é muito pequena, o mesmo acontecendo com os consultórios médicos que são pequeníssimos”. Pior, “muitas vezes são os médicos que descem as escadas e prestam atendimento na rua, porque o elevador está avariado e os mais idosos não conseguem subir as escadas" desabafa o autarca. “É tão pequeno que não permite sequer, reforçar a equipa médica, imagine-se”, desabafa Pedro Filipe.
“Já falei com o presidente [Basílio Horta], que se mostrou sensibilizado com esta nossa preocupação” adianta o autarca, dando a entender que “o espaço vai ser requalificado, com a instalação de um módulo da parte de trás do atual edifício. Tenho a promessa e acredito no presidente da Câmara de Sintra na requalificação daquele espaço”.
Outra preocupação passa pela limpeza das ervas nas ruas e nos passeios “é um problema grande”, admite Pedro Filipe, que recusa o uso de herbicidas com glifosato, “que está provado ser prejudicial para a saúde das pessoas. Ou optamos por não ter ervas ou temos um problema de saúde”, desabafa o autarca: “Antes quero ouvir criticas a dizer que têm ervas à porta”.
Pedro Filipe, garante que “a freguesia de Colares está limpa de herbicidas e não tenho problemas em explicar e assumir a responsabilidade”. Pensativo, “Fico aborrecido com as criticas injustas, mas também estou de consciência tranquila, porque sei que estou a fazer o melhor por todos”.
Património único
A recuperação das escadinhas na Praia Grande é outro ponto de destaque do presidente da Junta de Freguesia. “Já lá estive com o presidente Basílio Horta, que me disse que o espaço vai ser requalificado”, adiantando que “a ideia é fazer uma espécie de varandim
para melhor se apreciar as pegadas de dinossauros” e a paisagem.
Sobre o sítio arqueológico do Alto da Vigia, que a autarquia de Sintra já adiantou, aguardar pela classificação como “Sitio de Interesse Público”, encontrando-se o processo em fase de consulta pública, Pedro Filipe na esconde a sua “satisfação”, acrescentando outras “riquezas arqueológicas” na freguesia, “e que a Câmara de Sintra está a apostar forte”, referindo- -se em particular à estação arqueológica de Santo André, em Almoçageme e à Tholos na Praia das Maçãs, um dos mais importantes conjuntos sepulcrais pré-históricos e de grande interesse arqueológico.
O movimento associativo na freguesia “está dinâmico e ativo”, ainda que a pandemia por Covid-19, tenha limitado ou mesmo suspendido muitas das atividades e iniciativas, caso das três Bandas de Musica [Almoçageme, Colares e Mucifal]”. Mas não só. Assim, este ano não se realizam as Romarias de Nossa Senhora da Assunção (Colares), Festas de São Lourenço (Azenhas do
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Mar), Nossa Senhora da Praia na Praia (Praia das Maçãs), Nossa Senhora das Dores (Mucifal), as Festas do Penedo e a Festa da Graça (Almoçageme).
A freguesia dispõe de duas corporações de Bombeiros Voluntários, Almoçageme e Colares, bem equipadas e apetrechadas para dar resposta a qualquer situação de emergência. “São um orgulho para todos nós”, refere Pedro Filipe.
Pensativo, “quero estar bem comigo próprio e sempre com o sentimento e a certeza do dever cumprido. Ninguém consegue fazer tudo, mas de uma coisa tenho a certeza: dou todos os dias o máximo”.
Cabo da Roca com selo ‘Clean & Safe’
O posto de Turismo do Cabo da Roca, na freguesia de Colares, dispõe do selo Clean & Safe, selo criado pelo Turismo de Portugal que certifica que o espaço se encontra apto para receber visitantes em segurança.
Foram redobradas as rotinas de limpeza e reduzido o número de visitantes, de acordo com as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS).
O Turismo de Portugal criou o selo Clean & Safe para assinalar as atividades que cumpram as normas e recomendações da Direção-Geral da Saúde e que assegurem o cumprimento dos requisitos de higiene e limpeza para prevenção e controlo da COVID-19 e de outras infeções.
DR
José Fernandes Badajoz Homenagem ao “poeta cavador”
No próximo dia 16 de agosto, a Associação de Idosos e Pensionistas e Reformados do Mucifal (AIPRM) com o apoio da Junta de Freguesia de Colares, vai assinalar os 100 anos de José Fernandes Badajoz.
A partir das 18h00, realiza-se, junto à Igreja do Mucifal e do busto do “Poeta Cavador”, um concerto com a atuação do Grupo Coral da AIPRM, cerimónia que pretende assinalar e prestar homenagem, a José Fernandes Badajoz.
“Foi uma grande referência para todos nós. Era um homem humilde, que gostava de ajudar. As suas musicas cantavam todas as aldeias da freguesia de Colares”, recorda Pedro Filipe, presidente da Junta de Colares, considerando a “homenagem justa e muito merecida”.
José Fernandes Badajoz nasceu no
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Mucifal, na freguesia de Colares, no concelho de Sintra, a 16 de agosto de 1920. Faleceu a 7 de Fevereiro de 2000, aos 79 anos de idade.
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A C E I T A M - S E E N C O M E N D A S Cantinho da Amizade R E F E I Ç Õ E S E D O Ç A R I A
Saúde
DR
Devido à Covid-19, foram suspensas as visitas dos Doutores Palhaços da Operação Nariz Vermelho (ONV). A presença de pessoas “estranhas” aos serviços de pediatria podia ser um risco para as crianças hospitalizadas, razão pela qual a ONV interrompeu o programa. Mas nem por isso, os Doutores Palhaços estiveram parados.
“Era essencial continuarmos a chegar às crianças, que nesta altura precisam (...) de quem lhes leve alegria e sorrisos. Por isso, e uma vez que não podemos estar cara a cara com elas, criámos a TV ONV, canal onde todos os dias há dois novos vídeos dos nossos Doutores Palhaços, que podem ser vistos no YouTube e no IGTV oficiais da Operação Nariz Vermelho”, disse, ao nosso jornal, Carlota Mascarenhas, diretora de Comunicação e Angariação de Fundos, explicando os motivos para a criação da TV ONV (Televisão Operação Nariz Vermelho) que começou as suas emissões a 30 de março.
Uma forma mais democrática de chegar, não só ao seu público habitual, mas a um auditório muito mais alargado que poderá assistir às performances, a partir de casa.
Três meses depois, o balanço é “extremamente positivo”. “A prova de que tem vindo a resultar é o feedback incrível que as equipas hospitalares das várias unidades nos têm feito chegar, além daquele que recebemos de famílias, particulares, escolas e outras instituições”, afirmou a diretora, confessando que está em avaliação a continuidade deste projeto online, garantindo, que irá continuar enquanto os Doutores Palhaços não puderem estar com os seus pacientes.
Amadora-Sintra sente a falta dos seus “especialistas” do riso
“No início destas medidas julgo que nós, profissionais, sentimos mais a suspensão das visitas, porque a maioria das crianças estava internada pela primeira vez e nunca teve essa experiência, nem viveu no anterior contexto da pediatria”, começou por dizer a educadora Ana Sofia Neves, reconhecendo que os pacientes crónicos foram aqueles que mais falta sentiram desta presença colorida.
“Rir é sem dúvida o melhor “medicamento natural”. Todos nos sentimos bem depois de uma boa gargalhada porque aliviamos o stress e esquecemos as tristezas da vida. (...) está cientificamente provado que rir tem outros benefí
PUB cios para a nossa saúde”, contextualizou Graciete Bragança, diretora do Departamento da Criança e Jovem do Hospital Amadora-Sintra, que, apesar de não saber como irá ser o futuro, defendeu que “os afetos não podem ficar fora dos serviços de pediatria e os Doutores Palhaço também não!”.
Devido à pandemia, foi obrigatório haver uma reorganização dos espaços - por exemplo, foi desativada a sala de atividades. Mas também na diminuição de contactos físicos
“Está a ser difícil a adaptação a todos estes novos condicionantes, (...), mas temos tentado manter cuidados humanizados adaptados a cada criança e à sua família. Claro que o “ distanciamento” necessário deixou de permitir o convívio no nosso dia-a-dia e também das nossas crianças. Estavam habituadas (...) a fazer amigos, a partilhar os espaços comuns, o colo e os abraços dos profissionais. No entanto, continuamos a dar o nosso melhor todos os dias”, explicou- -nos Helena Loureiro, chefe do Serviço de Pediatria.
Com a desativação da sala de atividades, as crianças hospitalizadas passam mais tempo isoladas, e a TV ONV tem sido uma companhia.
“Só recentemente é que as crianças com doença crónica voltaram a ser internadas, e estas sim já têm conhecimento do canal porque conhecem os Doutores Palhaços. Temos cartazes nos serviços alusivos ao canal ONV para dar conhecimento aos familiares e vamos passando a palavra (...)”, concluiu a enfermeira Helena Ribeiro da Silva.
A ONV conta com 32 Doutores Palhaços, que visitam semanalmente 90 serviços pediátricos em 17 hospitais, abrangendo um universo aproximado de 46 mil crianças por ano. CD
Equipas de saúde de Lisboa e Vale do Tejo ultrapassam os 7.600 contactos
As equipas multidisciplinares criadas no âmbito do combate à COVID-19 em cinco concelhos da área Metropolitana de Lisboa contactaram, nas últimas semanas, 7.629 pessoas, de acordo com as últimas atualizações, divulgadas no passado dia 30 de julho.
Profissionais da Saúde, Segurança Social, Proteção Civil/Municípios e forças de segurança têm ido ao terreno sensibilizar a população para as medidas de prevenção da doença, bem como verificar e encontrar soluções para quem necessita de apoio alimentar e realojamento, por exemplo. Entre 30 de junho e 28 de julho, os elementos das equipas constituídas nos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da Amadora, Lisboa Norte, Lisboa Central, Lisboa Ocidental e Oeiras, Loures-Odivelas e Sintra realizaram ações de rua e visitaram agregados familiares. No total, 7.629 pessoas foram alvo desta intervenção.
Relativamente aos dados de Sintra, estão em campo seis equipas, num total de 12 elementos, que contactaram um total de 2082 pessoas no período de tempo já referido. De resto, foi em Sintra que mais pessoas foram alvo de intervenção.
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