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Correio de Sintra
26 de maio a 10 de junho 2022
Concelho Festival Imaginário regressa com público a 4 de junho DR
Atividades ao ar livre, atividades e espetáculos para bebés, caça ao tesouro, circo, contos, dança, fotografia, jogos tradicionais, literatura, marionetas, música, pintura, poesia, quermesse, street food, teatro, workshops, zona para piqueniques... são estas algumas das propostas do Festival Imaginário, que, este ano, decorre nos dias 4 e 5 de junho, na Quinta da Ribafria.
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Imaginário é o primeiro festival de Artes dedicado exclusivamente a famílias realizado em Sintra que envolve os participantes, crianças e adultos, na descoberta de um imaginário comum através das artes e da natureza. Através da música, do teatro, da literatura, da dança e de várias ativi-
dades culturais participativas, o festival convida à partilha de experiências com os outros e como espaço em redor. Tendo tido a sua primeira edição
em 2019, este Festival decorreu exclusivamente online em 2020. No ano seguinte, os artistas estiveram fisicamente na Ribafria, mas sem a presença de público, sendo as performances transmitidas online. Em 2022, artistas e público voltam (finalmente) a estar juntos. Com um programa bastante variado e abrangente, o Festival Imaginário tem como missão “estimular o diálogo intergeracional, fundamental na sociedade. Proporcionar momentos positivos em contacto com as artes e a Natureza. Divulgar projetos artísticos de qualidade dirigidos ao público familiar e infância. Promover e dinamizar o espaço da Quinta da Ribafria e o património natural e histórico de Sintra”.
Este evento é uma produção da companhia sintrense Byfurcação Teatro, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, da Fundação Cultursintra, FP e da Antena 1. Informações e compra de bilhetes: festival-imaginario@byfurcacao.com ou na Ticketline.
Programação:
O programa do Festival Imaginário poderá ser consultado, na íntegra, no seu site oficial: https://www.festival-imaginario.com/ Sábado, 4 junho - das 10h00 às 21h00. Domingo, 5 junho - das 10h00 às 18h00.
O Agrupamento de Escolas Lapiás (Montelavar) é o representante português do projeto “Digital Approaches at SEN Education SENdata” do programa Erasmus+, que envolve docentes ligados à Educação Especial de mais outros cinco países europeus: Turquia, Roménia, Lituânia, Letónia e Sérvia.
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ntre 23 e 27 de maio, cerca de 18 profissionais destes países juntaram-se à equipa portuguesa na região de Sintra para trocarem impressões e conclusões dos seus trabalhos, realizados junto dos alunos de Educação Especial. “O projeto SENdata é realizado com
o objetivo de garantir a continuidade da educação de pessoas com necessidades especiais e integrar ferramentas digitais na Educação Especial. Com o projeto SENdata, pretende-se garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso às tecnologias e sistemas de informação e comunicação, especialmente sob o tema “Acessibilidade” ”, explicou ao nosso jornal Sandra Carvalho, professora de Educação Especial e coordenadora do projeto. O encontro começou com uma pequena sessão de boas-vindas e apresentação dos participantes, seguida de “coffee break”. Durante a semana, os participantes puderam visitar o Palácio da Pena e a Quinta da Regaleira, em Sintra, bem
como o centro de Cascais e partes de Lisboa. Foram ainda realizadas visitas às Unidade de Ensino Estruturado, na EB1/ JI de Sabugo/Vale de Lobos e à Escola Superior de Saúde do Alcoitão, além de trabalhos de grupo e atividades na área das ferramentas digitais. Sandra Carvalho partilhou ainda os objetivos do encontro: “capacitar os recursos humanos para uma abordagem inovadora e internacional no processo de ensino”, “desenvolver nos docentes e não docentes competências essenciais para resolver as desvantagens na aprendizagem, resultantes de fatores sócio-económicos, culturais, de saúde e necessidades especiais” e “desenvolver soft
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Montelavar acolhe encontro de docentes ligados à Educação Especial
skills e a proficiência em língua estrangeira, impulsionadora do envolvimento do Agrupamento em projetos internacionais”. Este é, de resto, o terceiro encontro, no âmbito do já referido projeto, depois de Belgrado (na Sérvia) e de Cluj-Napoca (na Roménia).
Paulo Marques questiona governo sobre ausência de obras na Estação de Comboios de Algueirão-Mem Martins Deputados do PS, eleitos pelo círculo de Lisboa, pediram esclarecimentos, na passada quinta-feira, ao Governo, através da Assembleia da República (AR) “sobre a fase em que se encontra a execução do contrato da empreitada da Linha de Sintra para a beneficiação geral da Estação de Algueirão-Mem Martins”.
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concurso para a obra foi lançado em novembro de 2020, frisam os parlamentares na pergunta dirigida ao ministro Pedro Nuno Santos, tendo um “prazo de execução de 274 dias” que já terminou. Na mesma nota, os deputados socialistas querem saber “quando é pre-
visível que seja lançado pela empresa Infraestruturas de Portugal, S.A. o concurso para realização das obras necessárias naquela estação”. O deputado de Sintra, Paulo Marques, o primeiro subscritor da pergunta, lembrou no decorrer da sua intervenção na AR, que a linha de Sintra “transporta mais de 60 milhões de pessoas por ano”, tendo o comboio um “papel absolutamente relevante” no concelho porque é “o único transporte de massas”. O deputado salientou que ao longo dos anos, “tem havido um conjunto de intervenções tanto nas estações, como na quadruplicação parcial da linha” mas a estação
de Algueirão Mem-Martins “acabou por ficar para o fim”, sendo “uma estação do século passado”, apesar de existirem “pedidos de obras naquela estação para aí quase há 20 anos”. “Está completamente desadequada para as necessidades de hoje, para o número de utentes que serve, não tem zonas onde as pessoas possam estar à espera do comboio sem estarem a apanhar chuva ou sol, e os próprios acessos: tem um túnel inferior que já teve comércio e lojas abertas, e que hoje é uma zona muito danificada, cheia de ‘grafitis’”, refere o deputado Paulo Marques. O parlamentar refere que a culpa para o
atraso na obra “não é deste Governo, nem do anterior”, mas sublinha que, após não ter obtido nenhuma resposta de Pedro Nuno Santos sobre a matéria durante a sua audição no âmbito do debate na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2022, resolveu “formular um pedido por escrito de informação”. Paulo Marques afirmou esperar “que haja vontade” da parte do Governo para fazer a obra na estação de Algueirão Mem-Martins, mas rejeitou a existência de qualquer crítica implícita a Pedro Nuno Santos. “Nós queremos é a obra a acontecer”, frisou.