Concelho

“Música, a Musa do Rei Artista” em homenagem a D. Fernando II, no Festival de Sintra

A 56.ª edição do Festival de Sintra realiza-se entre 23 de Setembro e 9 de Outubro, com um programa vasto, sob o mote de “Música, a Musa do Rei Artista” em homenagem a D. Fernando II, inclui desde concertos e récitas de ópera até masterclasses e conferências.

OFestival, traz a Sintra grandes nomes do panorama nacional e internacional com 11 concertos, 2 recitais de ópera, 2 sessões pedagógicas com 200 alunos, masterclasse de canto e conferências. A programação vai estender-se a vários espaços do concelho, como o Centro Cultural Olga Cadaval, o Palácio Nacional de Sintra, o Chalet da Condessa D’Edla, Salão de Galamares e também nas Sociedade Recreativa de Almoçageme e Montalevarense, na Sociedade Filarmónica União Assaforense e Igreja de Colares.

“Esta é mais uma grande edição deste festival multifacetado que, sob orientação de Gabriela Canavilhas desde 2018, tem acrescentado valor e promovido a descentralização de espaços”, sublinhou Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, que assume o compromisso em trazer as pessoas aos palácios e salas de espetáculos, mas também em “levar a cultura onde as pessoas estão e vivem”.

O Centro Cultural Olga Cadaval, abre o Festival de Sintra no dia 23 de setembro, com um concerto, às 21h00, a cargo da mezzo-soprano búlgara Vesselina Kasarova, que interpretará obras de compositores contemporâneos de D. Fernando II, como Gioachino Rossini.

“Nesta edição D. Fernando II e Rossini são as grandes estrelas do festival. A programação é dedicada a esta magnífica ligação entre os dois. Rossini está presente em momentos importantes da vida da família real relacionados com D. Fernando II”, destacou Gabriela Canavilhas, diretora artística.

No dia 24 de setembro, há uma conferência-concerto, às 17h00, com a musicóloga Luísa Cymbron, a soprano Carla Caramujo e o pianista João Paulo Santos, no Chalet da Condessa d’Edla. Mais tarde, às 21h00, convida-se o público para um serão musical no Palácio Nacional de Sintra.

No domingo, 25, destaque para o concerto de David Fray, às 21h00, no Centro Cultural Olga Cadaval. Pela primeira vez em Portugal, o pianista francês dirige a partir do piano os concertos para 2, 3 e 4 pianos de J. S. Bach, com os pianistas Audrey Vigoureux, Emmanuel Christien e Jacques Rouvier, e a Orquestra de Câmara Portuguesa. À mesma hora, decorre também um serão musical, mas na Sociedade Recreativa e Musical de Almoçageme.

No dia 28 de setembro, entra em palco o Quinteto de Jill Lawson, lembrando Olga Prats, às 21h00, no Auditório da Sociedade Filarmónica Boa União União Montelavarense. No dia seguinte, à mesma hora mas no auditório da Sociedade Filarmónica União Assaforense. A 30 de setembro, às 21h00, no Palácio de Queluz, fica um tributo à arte da dança, tornada prática social burguesa no século XIX, com obras de Liszt, Bartok, Stravinski e Chopin, interpretadas ao piano por Jeffrey Swan.

Seguem-se a 1 e 2 de outubro, Sete Lágrimas, um dos mais internacionais e mais aclamados grupos portugueses de músicas antigas, com atuações no palácio de Queluz (1) e Igreja de Colares (2). No dia seguinte é a vez de Alexander Gavrylyuk, que se apresenta em Portugal pela primeira vez, na senda da grande tradição pianista do Festival de Sintra, no Palácio de Queluz, no dia 2 de Outubro, às 21h00.

No dia 7 de outubro, é a vez do Quinteto com Piano, às 21h00 no Palácio de Queluz. A 8 e 9 de outubro há Ópera, “l’occasione fa il ladro (1812) de Gioachino Rossini, no Centro Cultural Olga Cadaval, com versão portuguesa dos recitativos de Alexandre Delgado e direção musical de Pedro Carneiro.

Os bilhetes podem ser adquiridos na Ticketline e no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. Algumas propostas são gratuitas, mediante reserva e levantamento de bilhete.

OIscte volta a esgotar todas as vagas na primeira fase de candidaturas, apesar de ter o maior

Iscte-Sintra arranca com oito licenciaturas

aumento de vagas – 16,4%. E volta a ser a universidade do país com maior Índice de Força – 187,98%. Desta vez, porém, duas centenas dos novos alunos não irão estudar em Lisboa, mas na nova escola de Sintra.

“A elevada procura da oferta formativa do Iscte não pode ser dissociada da sua opção de cruzar as tecnologias com as ciências sociais”, afirma a reitora, Maria de Lurdes Rodrigues, em nota enviada ao CORREIO DE SINTRA, acrescentando que “esta rutura do ponto de vista pedagógico está na base do sucesso”.

Dirigida por Ricardo Paes Mamede, a nova Escola do Iscte em Sintra abrirá este mês de setembro com oito licenciaturas que irão cruzar a investigação e o ensino de tecnologias digitais, economia e ciências sociais, naquele que é o primeiro projeto integral do Plano de Recuperação e Resiliência – PRR a entrar em funcionamento no país. “Não podia ter começado de melhor forma este triplo desafio que o Iscte colocou a si próprio ao lançar a nova escola de Sintra: levar o ensino superior ao concelho mais jovem do país; aproximar o ensino, a atividade económica e o tecido social da região; e atrair mais mulheres para as engenharias”, afirma a reitora, Maria de Lurdes Rodrigues. “A elevada procura da oferta formativa do Iscte por jovens de todo o país não pode ser dissociada da nossa opção de cruzar, de forma inovadora, as tecnologias e as ciências sociais”, refere a responsável, que considera que “esta rutura do ponto de vista pedagógico está na base do sucesso que estes resultados traduzem”.

Piscina de Ouressa encerrada

Apiscina do Complexo Desportivo Municipal de Ouressa, em Algueirão-Mem Martins está encerrada ao publico, devido a obras de recuperação e manutenção, devendo reabrir em novembro. Durante o mês de agosto foi instalada uma nova cobertura, com chapas de 10 metros, estando a decorrer nesta altura, outros trabalhos de melhoramento e manutenção.

Recorde-se, em 2015 a piscina municipal foi alvo de "profundas obras de requalificação", para colmatar várias insuficiências de funcionamento. Na ocasião, a autarquia procedeu também