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Concelho
APraceta dos Descobrimentos, junto ao Mercado do Algueirão, vai receber a III Feira do Fumeiro e dos produtos regionais, iniciativa promovida pela Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins, que decorre entre os dias 18 a 20 de novembro.
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Aqui pode visitar os diversos expositores com enchidos, chouriços, presunto, queijos, o pão saloio e doçaria de vários pontos do país. "Vamos ter representado um pouco das várias regiões país", disse ao CORREIO DE SINTRA, Valter Januário, presidente da Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins. "Queremos, que as pessoas possam sair de casa e que possam conviver na rua participando ao mesmo tempo nestas iniciativas que são importantes para dinamizar os próprios locais e a economia local, que acontece pela primeira vez no Algueirão”, explica o autarca. "Por outro lado, é uma boa oportunidade para promover e divulgar a cultura e as tradições, não só do nosso concelho, mas também de outras regiões do país", sublinha.
O evento abre as portas aos visitantes, na sexta-feira (18h00-24h00), dia 18 de novembro. Mais tarde, pelas 21h30, há baile com o “Trio Maravilha”. No sábado (12h00 - 24h00), destaque às 21h30, para o baile com “Showman”. No domingo (12h00 - 23h00) atuação do Grupo Folclórico “As Florinhas do Alto Minho”, às 16h00 e uma hora depois, há uma matiné com os “D.I.B.”. A entrada é livre.
Irmãs Hospitaleiras inauguram Unidade da Saúde Mental na Idanha
“É preciso estar próximo, e estar próximo é mesmo estar próximo das pessoas: só estas instituições é que podem estar próximas”, disse o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na cerimónia de inauguração de uma unidade de psiquiatria de intervenção das Irmãs Hospitaleiras Idanha - Casa de Saúde da Idanha,que contou também com a presença da secretária de Estado da Saúde, Margarida Tavares, de Basílio Horta, presidente da Câmara de Sintra, entre outros convidados.
Durante a visita, Marcelo Rebelo de Sousa percorreu as unidades especializadas de neuroestimulação nas demências e de cuidados paliativos. Trocou palavras, abraços e beijinhos com vários pacientes e auxiliares, tendo também assistido e experimentado alguns dos jogos terapêuticos que são utilizados para estimular as pessoas com demência.
“As políticas sociais são uma das principais prioridades do atual executivo, estamos comprometidos com o aumento dos apoios sociais dirigidos às populações mais vulneráveis e em adotar medidas de emergência para situações de risco”, destacou Basílio Horta, presidente da Câmara Municipal de Sintra, sublinhando “o papel fundamental de instituições como as Irmãs Hospitaleiras, na resposta à comunidade em áreas como o apoio a situações de emergência social, cuidados paliativos ou a saúde mental”.
Recorde-se que em setembro a autarquia de Sintra celebrou com o Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus – Casa da Idanha para atribuição de alojamento no Centro de Emergência Social da Casa de Saúde da Idanha.
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De Aldeia em Aldeia
Aruil: Celeiro de Sintra
Quando nos colocamos ao caminho pela estrada que liga Belas à serra da Carregueira, passamos pelo Sabugo e entramos nas terras de Almargem do Bispo. Um pouco mais à frente, encontramos a belíssima aldeia de Aruil. Antigamente apelidada de "Roil" e dividida em duas aldeias distintas - Aruil de Cima e Aruil de Baixo - é, na atualidade, um centro produtor de produtos hortícolas e abastecedor da região de Lisboa. Ao longo da estrada são visíveis várias estufas que demonstram a vitalidade económica da localidade.
Aparte alta da aldeia é belíssima, com largas vistas para toda a região. É nela que se situa a pitoresca ermida dedicada a Nossa Senhora da Luz, padroeira da aldeia. Diz a tradição local que, no século XIII, três homens, um deles negro, começou ali a edificar um templo conhecido como "ermida velha". Essa edificação primitiva, contudo, nunca seria acabada, devido à morte de um deles. A verdade é que não existe comprovação histórica da existência desta ermida. A igreja que hoje conhecemos foi construída na década de 70 do século XX, graças ao esforço da comissão de festas, da coletividade local - Sociedade Recreativa Desportiva Aruilense - e aos donativos da população. As festas em honra de Nossa Senhora da Luz, no Aruil, realizam-se anualmente no primeiro domingo de setembro. Um local que vale a pena visitar.
Aruil é uma terra muito antiga. O documento mais antigo que encontrámos relativo a este lugar é o da venda de uma herdade nesta aldeia ao Mosteiro de Chelas, datado de Março de 1191. Outrora pertencente à comarca de Alenquer e à freguesia de Nossa Senhora de Belém de Rio de Mouro, Aruil, possuía, em 1758, 48 casas. Aruil de Baixo era uma terra mais povoada, com 30 fogos habitados por 106 pessoas, ao passo que Aruil de Cima possuía apenas 18 casas habitadas por 59 pessoas. Através da resposta escrita pelo pároco Jozé Antunes ao inquérito enviado pelo Marquês de Pombal, após o terramoto de 1755, sabemos que esta terra padeceu de muita ruína após a catástrofe, mas depressa se reconstruiu. Em 1758, a aldeia estava praticamente recuperada.
Segundo o pároco, o que mais ali se cultivava era trigo, cevada, milho, cebolas e nabos. Existia ali um pequeno regato em cujas margens os homens cultivavam. Esse riacho seria afluente de um outro que ia de Loures para Frielas. Os ribeiros de Aruil possuíam, segundo ele, uma ponte de lages e uma azenha, distando duas léguas do mar. Mais recentemente, durante o inicio do século XX, temos informação de que esta terra era, também, produtora do famoso vinho de Colares. No arquivo da Comissão de Viticultura desta região existe menção a um produtor sediado em Aruil de Baixo, durante a colheita de 1938.
Na atualidade, Aruil é uma aldeia boa para se viver, com uma escola primária, uma sociedade recreativa e, acima de tudo, postos de trabalho nas áreas da agricultura e dos transportes. Não conhece Aruil? Do que é que está à espera?
Andreia de Almeida. www.hortaejardim. blogs.sapo.pt
Sociedade
Catalisadores roubados em plena luz do dia
Oroubo de catalisadores continua ‘na mira’ dos ladrões de automóveis. Um tipo de criminalidade que está a aumentar. Antes os roubos ocorriam, maioritaramente, de noite e em locais pouco movimentados, mas a tendência está a mudar com o registo cada vez mais de furtos de catalisadores em veículos estacionados a acontecer em locais movimentados e em plena luz do dia.
Assim aconteceu à cerca de duas semanas, cerca das 15h00, no ‘parque de estacionamento das visitas’, no exterior do Hospital Fernando da Fonseca, mais conhecido por Amadora-Sintra.
Maria [nome fictício] apanhou um “enorme susto”, quando deu à chaves e percebeu “um roncar do automóvel, tipo tuning” que indiciava que algo não estava bem. “Ou isto é escape ou roubaram-me o catalisador”, pensou de imediato Maria, que rapidamente confirmou a sua suspeita. Já com a PSP no local para tomar conta da ocorrência, o “roncar de uma outra viatura na proximidade” confirmou um segundo roubo de catalizador. “Naquele dia pelo menos foram dois carros”, desabafa Maria, acrescentando que “já não é primeiro caso que acontece” naquela área.
Para regressar a casa foi acionado o serviço de reboque para o transporte do veículo até à oficina. “O seguro não cobre este tipo de danos e a única solução foi mesmo a aquisição de um novo catalisador”, lamenta Maria.
Só em junho de 2021, a PSP registou 726 roubos de catalisadores em Portugal. Um número de um mês apenas que suplantou os registos de todo o ano de 2020, e que prova que este tipo de furto tem tido um crescimento enorme.
O preço elevado da platina, paládio e ródio pode explicar o crescimento deste crime, que levou a polícia nacional a criar uma força especial para combater este e outros furtos desta natureza - Equipas Regionais de Investigação à Criminalidade Automóvel (SRICA).
Homem detido por agredir pais em Pêro Pinheiro
Um homem, de 54 anos, foi detido pelo Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas da GNR, por chantagear e até agredir os seus pais, para sustentar o vício do alcoolismo. Sem profissão, o suspeito foi detido no dia 7 de novembro, em Pêro Pinheiro, no concelho de Sintra.
As queixas dos pais, de 70 e 71 anos, foram alvo de preocupação e investigação dos militares da GNR, que conseguiram recolher provas das ameaças do suspeito, potenciadas pelo consumo de álcool em excesso.
O suspeito foi detido e presente a um Juiz do Tribunal de Sintra, ficando sujeito a vigilância eletrónica e obrigado a sair da casa de seus pais.