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4 | COMUNIDAD Promovidas con éxito jornadas consulares en Punto Fijo y Maracay
Autoridades lusas continúan cerca de las comunidades en todo el país, a pesar del contexto pandémico
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SERGIO FERREIRA
Como parte de las directrices del Ministerio de Negocios Extranjeros y la Dirección de Asuntos Consulares de Portugal, con la finalidad de ofrecer mayores facilidades a los ciudadanos portugueses radicados en Venezuela, la Cónsul General de Portugal en Valencia, Rosa Lemos Tavares, promovió las últimas semanas jornadas en Maracay, estado Aragua, y Punto Fijo, estado Falcón. La ciudadanía puso al día su cartão do cidadão y pasaporte.
El Consulado Honorario de Portugal en Maracay, con sede en las instalaciones de la Casa Portuguesa del estado Aragua, recibió la permanencia los días 25, 26 y 27 de febrero. En total fueron atendidas 312 personas entre los tres días, realizándose 219 cartão do cidadão y 162 pasaportes, además de suministrar información sobre otros trámites y programas sociales.
La jornada consular de Punto Fijo, estado Falcón, que estaba planeada para los días 19 y 20 de marzo en el Hotel Mirasol Suites y estuvo encabezada por el Cónsul Honorario Abilio Mendonça, tuvo que ser extendida por un día adicional debido al alto flujo de ciudadanos. Extraoficialmente se pudo conocer que fueron atendidas casi 400 personas, de las cuales 313 trataron de su cartão do cidadão y 162 realizaron su pasaporte.
Médicos luso-venezolanos ayudan a Italia en la lucha contra la pandemia
SF / CON LUSA
Un equipo de 18 médicos venezolanos llegó a Campobasso, en el sur de Italia, para apoyar el tratamiento de los pacientes con Covid-19. Los profesionales de la salud fueron contratados por la administración regional de Molise y pueden ejercer la profesión en Italia tras una derogación temporal de la obligación de reconocer el título académico en ese país, medida permitida en el contexto de la actual emergencia sanitaria.
El equipo de 18 médicos, entre los cuales se encuentran varios que no podían ejercer la profesión en Portugal, permanecerá en esta región del sur de Italia, una de las más afectadas en los últimos meses por la nueva pandemia de coronavirus, durante al menos un mes.
Sin embargo, según ha explicado la ONG, el contrato inicial establecido con estos profesionales puede extenderse en función de la evolución de la pandemia y los recursos disponibles.
Entre los médicos que llegaron a Molise se encuentran profesionales de la medicina general e interna, así como cirujanos. La mitad de estos profesionales ya residía en Italia, mientras que otros cinco viajaron desde Portugal y otros cuatro desde España.
“Estamos orgullosos y felices de ser venezolanos y de poder aportar nuestros conocimientos y experiencias a este hermoso país”, dijo Adriana Martínez, una de las médicas que llegó a Campobasso, citada por la Agencia EFE.
La ONG local destacó los vínculos entre Venezuela y Molise, una región que tiene muchos habitantes emigrados a Venezuela y que también cuenta con una expresiva comunidad venezolana.
Consulado de Portugal en Valencia retomará actividad el 5 de abril
SERGIO FERREIRA
El Consulado General de Portugal en Valencia, estado Carabobo, anunció que sus actividades estarían suspendidas entre el 24 de marzo y 4 de abril, en sintonía con el aumento de número de casos de Covid-19 en Venezuela y las medidas anunciadas por el Ejecutivo Nacional.
Durante el período indicado, el servicio consular tan sólo ha atendido a ciudadanos portugueses que necesitan de documentos de identificación o de viaje con carácter de urgencia, siendo necesaria la marcación de una cita a través del correo electrónico valencia@mne.pt. El horario de atención es entre las 8:00 am y 01:00 pm.
Las autoridades hicieron un llamado a la ciudadanía para que no se traslade hasta el Consulado, al menos que sea una situación de extrema urgencia, ya que el servicio consular esta suspendido hasta nuevo aviso y no será autorizada la entrada de personas sin previa cita.
Los Consulados Honorarios en Barquisimeto, Maracaibo, Maracay, Mérida, Punto Fijo y San Cristóbal continuarán atendiendo casos de probada urgencia, retomando su actividad habitual a partir del 5 de abril.
SF / CON LUSA
El Servicio de Extranjería y Fronteras (SEF) explicó que más de 16.000 ciudadanos extranjeros residentes en Portugal con títulos que vencen entre el 1 de abril y el 30 de junio podrán renovar automáticamente su residencia, “con garantía de cumplimiento de las normas de seguridad y mitigación de las consecuencias derivadas de la situación de emergencia sanitaria ”.
El SEF afirma que, hasta ahora, esta característica estaba disponible para los permisos de residencia con fecha de caducidad hasta el 31 de marzo, con la fecha de las “renovaciones automáticas” prorrogada por otros tres meses. Desde julio de 2020, el SEF dispone de esta función en el “área personal” de su portal.
Deputados socialistas pedem que TAP esclareça opções sobre voos para a Venezuela
CORREIO / LUSA
Deputados socialistas entregaram um requerimento na Assembleia da República a pedir esclarecimentos da administração da TAP sobre a realização de voos para a Venezuela, bem como para outros destinos onde há forte presença de emigrantes portugueses.
No requerimento, entregue na última terça-feira, e que tem como destinatário o presidente do conselho de administração da TAP, Miguel Frasquilho, os socialistas dizem que querem saber se a companhia aérea está a considerar, dentro do seu plano de reestruturação, “manter as ligações com os países de forte presença das comunidades portuguesas, restabelecendo os voos assim que houver condições”, em termos da pandemia covid-19, para o fazer, com esses destinos.
No documento, assinado pelos deputados socialistas da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, os parlamentares também pretendem apurar quais as razões que levaram a TAP a programar a retoma dos voos entre Lisboa e Caracas [capital da Venezuela], apenas a partir de novembro de 2021”.
No requerimento, a que a Lusa teve acesso, os socialistas questionam quais são os planos da TAP para os países “em que a presença da Comunidade portuguesa é expressiva” e pretendem que a companhia aérea diga se vai “retomar a curto prazo os voos entre Portugal e os países de acolhimento da diáspora portuguesa, especialmente com a Venezuela, Brasil, EUA Canadá e África do Sul, garantindo preços competitivos e dentro da média do mercado”.
Abreu: “TAP deveria ter uma atenção especial a todos os portugueses”
CORREIO / COM JM
A TAP abriu reservas no seu site para retomar as ligações aéreas regulares entre Lisboa e Caracas. Segundo Rui Abreu, diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, o problema está na data apontada para essa mesma retoma. “O que a TAP deveria dizer é que retomaria as ligações com Caracas logo que o espaço aéreo na Venezuela fosse reaberto. Claro, com o intervalo de tempo necessário para operacionalizar os voos”, argumentou.
Rui Abreu recorda ainda que “uma das justificações apresentadas pelo Governo da República para reverter a privatização da TAP foi precisamente a de servir a diáspora e não abandonar as nossas comunidades”.
“É o mínimo que a TAP poderia e deveria fazer por uma comunidade de mais de meio milhão de portugueses, que na sua grande maioria são madeirenses e deveria também anunciar que um dos voos semanais, que pelos vistos serão dois, teria uma ligação direta ao Funchal e por seguinte para Lisboa, como, aliás, já tivemos há alguns anos e com grande sucesso, como todos nos lembramos”, recordou.
Rui Abreu lamenta que muitos dos emigrantes paguem 1.000 euros por um dos percursos nos voos especiais já realizados.
“Isto é um roubo à mão armada aos emigrantes portugueses e com a agravante dos portugueses que ainda têm de acrescentar a esse valor o custo de uma viagem Lisboa-Funchal ou Funchal-Lisboa”, apontou.
A terminar, o governante diz que a TAP como companhia de bandeira deve ter maior atenção com “os emigrantes, principalmente aqueles que têm maiores dificuldades em voos de ligação, como seja da América Latina, da América do Norte ou de África, porque na Europa há outras opções em termos de ligações aéreas e outra oferta”.
Os voos regulares da TAP entre as capitais portuguesa e venezuelana estão suspensos desde fevereiro do ano passado.
COMUNIDADE | 5 PSD: TAP tem obrigação de ter ligações regulares
CORREIO / LUSA
Paulo Neves, deputado do PSD-Madeira na Assembleia de República, considera de fulcral importância que a TAP tenha ligações regulares com “uma comunidade que tem fragilidades muito grandes”.
“Tenho insistido constantemente aqui na AR para que exista a reposição dos voos rapidamente para a Venezuela. Estamos a falar de uma grande comunidade, estamos a falar de uma comunidade que tem fragilidades muito grandes, seja do ponto de vista da saúde, económico, há muitos que escolhem sair da Venezuela por razões de saúde e são mais do que compreensíveis essas razões, ainda mais agora nesta fase da pandemia e, portanto, os voos para a Venezuela são quase que um serviço público às comunidades que deve ser da responsabilidade da companhia aérea do país que ainda por cima é uma empresa pública”, esclareceu.
O social democrata considera que “não se pode dizer à comunidade que só vão ter ligação a Portugal em novembro que é no final do ano, portanto, que no entretanto se façam voos excecionais. Não podemos estar mais 8 meses sem voos diretos para a Venezuela”.
“A TAP tem a obrigação de ter ligações o mais rapidamente possível com a nossa comunidade na Venezuela” assegura Paulo Neves.
Segundo o deputado, “novembro é daqui a 8 meses, o que é muito tempo”. Portanto, “a TAP tem de fazer tudo para que os voos sejam repostos o mais rapidamente possível e entretanto tem que ter voos para a nossa comunidade, chamem-se voos excecionais, chamem-se o que quiserem. Não podemos estar mais 8 meses com tanto avião parado e sem ligações à Venezuela”.
“Um dos voos deveria fazer escala na Madeira porque, como toda a gente sabe, a maioria dos passageiros são da Madeira” reivindicou.
Paulo Neves considera que os emigrantes que viajam desde Caracas não podem sofrer este tipo de tratamento.
“Vir de Caracas não pode ser um massacre, tem que ser uma viagem. Não se pode por tanto condicionalismo, tanta contrariedade ainda por cima para uma comunidade que está a atravessar dificuldades tão grandes”.
A concluir, o social democrata considera que “devemos facilitar e não dificultar”, a vida aos emigrantes que se pretendem deslocar.