revista
Distribuição gratuita
Ano IX - n° 102 - Abril 2012 - www.cotripal.com.br
Ensinando a aprender Mães e filhos: a alimentação das grávidas
Lavouras de inverno devem ser implantadas com o campo limpo
Receita: Bolinho de chuva de banana
Espaço do leitor
Editorial
Educar para o futuro No início deste mês de abril, durante o Colóquio Global de Reitores de Universidade, ocorrido em Nova York, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ressaltou a importância de se investir na juventude para que se processe uma transformação mundial. O discurso de Ban Ki-moon reitera o que sempre foi evidente: o futuro se configura de acordo com o perfil das novas gerações. Mas, como diz o músico Beto Guedes, “a lição sabemos de cor, só nos resta aprender”. Quer dizer, por mais óbvio que seja o princípio, século após século, o ser humano vem se mostrando incapaz de realmente compreendê-lo. No ambiente mais básico de educação, que é a família, a maioria das pessoas parece ter pouca ou nenhuma consciência do impacto daquilo que se ensina aos pequeninos. Pior ainda, parece nada entender sobre a monumental diferença que faz encaminhar bem ou mal uma criança em seu processo de aprendizagem. Inclusive, há quem absurdamente se desvencilhe da responsabilidade de instruir até mesmo o próprio filho, acreditando ser este um dever exclusivo da escola. Já passa da hora de a Humanidade incorporar a ideia, simples mas fundamental, de que o adulto, seja ele quem for, sempre assume o papel de educador quando está na presença de uma criança. Todo ser humano, em condições normais de saúde física e mental, tem obrigação de cuidar dos mais novos e orientá-los para o melhor. Por isso, qualquer forma de negligência ou agressão infantil precisa ser repudiada e, cada vez mais, ressaltado o compromisso de todos com o ensino. A matéria de capa não apenas aborda tal responsabilidade, como também procura ir ao cerne dessa valorosa tarefa: a arte de ensinar como se aprende. Pois quem é ensinado a aprender encontra o caminho da criatividade, tornando-se capaz de buscar respostas inovadoras aos desafios que se apresentam ao longo da vida. Além do mais, uma pessoa assim exerce uma cidadania participativa e altamente produtiva, já que não se coloca na dependência de coisa alguma, mas se comporta como agente de transformação, influenciando positivamente desde o ambiente em seu entorno até o planeta como um todo.
Adoro ler a revista Atualidades Cotripal. Aos domingos eu sento, folheio as páginas e me informo com as dicas de como ter uma vida melhor, mais segura e cheia de deliciosas receitas. Sou uma colecionadora, tenho as 101 edições. E a minha expectativa é que a revista continue sendo publicada, sempre. Hilda Mews, produtora associada do município de Ajuricaba Eu e minha família apreciamos muito o trabalho desenvolvido pelo setor de Comunicação e Marketing da Cotripal. Somos leitores assíduos da revista Atualidades, bem como ouvintes diários do programa de rádio. A revista traz diversos assuntos interessantes e agrada a todos os gostos. Eu me interesso pelas notícias que contribuem com meu trabalho na propriedade. Já minha esposa adora as seções de Culinária e Vida saudável. E o programa de rádio é dinâmico, repleto de ótimas notícias. É sem dúvida muito interessante para o produtor. Lá em casa acordamos cedo e já sintonizamos na rádio para ouvilo. É muito revigorante escutar aquelas frases de motivação que encerram a edição. Isso nos dá ânimo para levantarmos da cama e fazermos nosso trabalho com fé e determinação. Parabéns! Eliseu Dessbesell, produtor associado do município de Santa Bárbara do Sul Sugestões e comentários sobre as reportagens podem ser enviadas para o email: jornalismo.revista@cotripal.com.br
REVISTA ATUALIDADES COTRIPAL COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000 Panambi/RS Fone: (55) 3375-9000 - Fax: (55) 3375-9088 www.cotripal.com.br .
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Germano Döwich Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer Conselheiros: Ivo Linassi, Jeferson Fensterseifer, Eliseu Dessbesell, Delmar Schmidt, Davi Keller, Roland Janke, Ari Augusto Schmidt, Gerhardo Strobel e Ernani Neumann. .
CONSELHO FISCAL Efetivos: José Pereira da Costa, Arnildo Carlos Markus e Carlos André Schmid. Suplentes: Tiago Sartori, Lino Carlos Breitenbach e Cirio Jacob Floss. .
EDITOR RESPONSÁVEL Marco André Regis .
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Programa Atualidades Cotripal
Rádio Sorriso FM 103.5 De segunda à sexta 6h10 e 11h45 – Sábado 6h10 Cotações e preços de segunda à sexta 8h20 Rede Colinas FM 88.7 Cotações e preços de segunda à sexta 8h20 Atualidades Cotripal: sábado 8h Rádio Sulbrasileira AM 1320 Avisos: de segunda à sexta 7h05 Atualidades Cotripal: sábado 11h jornalismo.radio@cotripal.com.br
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abril 2012
EXPEDIENTE Comunicação e Marketing Cotripal .
DESIGN GRÁFICO Charlei Haas e Valdoir do Amaral .
EQUIPE DE REDAÇÃO Gislaine Windmöller Mileni Denardin Portella - Mtb/RS 13916 .
REVISÃO Vinícius Dill Soares .
CONTATO Maiglon Hess - Fone:(55) 3375 9061 Email: rp@cotripal.com.br Email: jornalismo.revista@cotripal.com.br .
IMPRESSÃO Kunde Indústrias Gráficas Ltda Tiragem: 6.000 exemplares
Pecuária
Acidose ruminal Mais comum do que se imagina, a acidose ruminal tem atingido regularmente os rebanhos. Com o desenvolvimento prejudicado das forragens, como ocorreu neste ano por causa do clima quente e seco, o produtor precisa aumentar a suplementação dos animais com grãos. E isto causa maior incidência da doença. Mesmo quando a acidose ruminal ainda está imperceptível, o desempenho das vacas afetadas fica prejudicado, fase conhecida como acidose subclínica. A laminite – doença caracterizada por um processo inflamatório das partes sensíveis dos cascos – também é uma consequência da acidose ruminal. Além de causar intenso desconforto, do mesmo modo diminui a produção de leite e traz prejuízos pelo custo de seu tratamento. Mas ela se torna mais visível quando se realiza o manejo de maneira inadequada. Por isso, os produtores precisam conhecer a doença, como diagnosticá-la e o que fazer para que não acometa o rebanho. A acidose ruminal ocorre quando o pH do rúmen cai. Em consequência, o crescimento bacteriano diminui, principalmente das espécies responsáveis pela degradação da fibra. Com isso, a digestão total dos alimentos fica comprometida. Entre os sintomas mais comuns estão a variação na produção de leite – ora produzindo mais, ora menos –, pouca ruminação, depressão geral aparente na vaca e fezes inconsistentes.
Aparentemente, a doença não tem muitos sintomas no início de seu desenvolvimento. Mas é preciso cuidado: estudos revelam que cerca de 25% das vacas sofrem de acidose ruminal. Boas práticas de manejo ajudam a contornar o problema.
Para muitos produtores, a acidose passa despercebida. A doença tem aparecimento silencioso e os pecuaristas só a percebem quando há perdas financeiras geradas pelas complicações da doença. A pressão exercida pelo mercado leva muitos a aumentarem a administração de concentrados oferecidos ao rebanho, para assim obter maior produção de leite. O que só faz crescer o problema. A doença se desenvolve quando o animal ingere muito carboidrato não fibroso, como, por exemplo, ração, milho, trigo e outros grãos. O amido tem fermentação rápida e facilita a queda de pH. “Por isso, a recomendação que fazemos é que a dieta de uma vaca seja equilibrada, com no máximo 40% de carboidratos não fibrosos. Se houver picos de ingestão de grãos, o problema pode acontecer. Se a única fonte de energia oferecida for amido de alta digestibilidade, o risco do aparecimento de acidose aumenta ainda mais”, conta Anelise Döwich Decian, médica veterinária e supervisora do Departamento Técnico Veterinário da Cotripal. Para reduzir o risco da doença, algumas medidas de manejo são muito importantes. Apesar de, na maioria dos casos, os sintomas serem imperceptíveis, é preciso cuidado com a saúde do animal. “Em sistemas de produção a pasto, a frequência da oferta de concentrado pode ser um problema. Ele deve ser repartido em duas ou três refeições durante o dia,
de preferência misturado com a silagem ou feno de boa qualidade. Além disso, deve-se substituir parte do amido por uma fonte de energia fibrosa, como casca de soja, farelo de trigo, entre outros”, lembra Anelise. Oferecer fibra diariamente se torna uma prática importante, visto que ela estimula a mastigação e contribui para maior produção de saliva, o que evita as inconstâncias do pH do rúmen. Outra possibilidade é a utilização das leveduras que, segundo estudos, contribuem para a estabilização do pH ruminal, pois estimulam o crescimento de micro-organismos que se utilizam do ácido lático para sobreviver. O uso de bicarbonato de sódio ou óxido de magnésio, que são tamponantes do rúmen, também contribuem para a melhoria da função ruminal da vaca. Por outro lado, oferecer quantidades muito baixas de concentrado também pode levar à acidose, uma vez que reduz a absorção de vários nutrientes essenciais ao corpo do animal. “Por isso, recomendamos que a alimentação oferecida seja proporcional. Assim, os resultados apresentados serão melhores”, conclui Anelise. A Cotripal, na sua linha de rações, disponibiliza a Ração Vaca Leiteira 19% com 2% de tamponante, e as Rações Vaca Leiteira 22% e 24%. Estas duas últimas, além dos 2% de tamponante, possuem levedura na sua formulação. abril 2012
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Mercado agrícola por João Carlos Pires
Referente a março de 2012
Soja
João Carlos Pires Supervisor comercial adrim.comercial@cotripal.com.br
As cotações na Bolsa de Chicago oscilaram positivamente, saindo de U$ 13,22 para U$ 14,03 o bushel. O período que antecedeu a divulgação do relatório do Departamento de Agricultura norteamericano foi de atenção. O mercado estava olhando os reais números da quebra sulamericana, os números da demanda chinesa, a situação econômica mundial e a redução de área a ser plantada com soja nos Estados Unidos. As cotações giraram ao redor de U$ 13,50 o bushel. No dia 30 de março, com a divulgação do relatório de intenção de plantio de soja nos Estados Unidos reduzida em 5%, em relação à safra anterior, as cotações se elevaram acima de U$ 14 o bushel. A partir de agora, o clima e as condições da lavoura norte-americana darão o tom nas cotações da Bolsa de Chicago. Internamente, o dólar subiu 10%, ajudando também na alta dos preços. O preço pago ao produtor subiu de R$ 44,04 para R$ 50,52 a saca.
Milho O mercado do milho continuou em queda no mês de março. O bom volume de oferta de milho gaúcho, da região Centro-oeste e do Paraná, pressionou negativamente os preços. Outro fator que também ajudou a manter a pressão nos preços foi o bom desenvolvimento da safrinha. O preço pago ao produtor caiu de R$ 26,04 para R$ 25,02 a saca.
Trigo O mês de março foi marcado pela comercialização via PEP (Prêmio de Escoamento de Produto). O trigo vendido teve como destino a exportação, já que internamente os moinhos estavam retraídos ou não conseguiam competir com o mercado externo, devido à subvenção governamental. O grande volume exportado via PEP deixa os estoques internos do Rio Grande do Sul bem ajustados. Isto acabará gerando necessidade de se buscar trigo em outros países ou a utilização dos estoques públicos. No final do mês, o mercado interno começou a reagir, devido ao fato dos moinhos terem voltado ao mercado com mais apetite. O preço pago ao produtor subiu de R$ 23,04 para R$ 23,52 a saca.
Dólar A cotação do dólar subiu fortemente em março, saindo de R$ 1,712 para R$ 1,8270. O aumento foi de 10%. As mudanças no IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros) e a compra de dólares pelo Banco Central elevaram a cotação da moeda norte-americana para o nível de R$ 1,80. Também as manifestações das autoridades brasileiras, de que o governo não permitiria a apreciação do real, parece ter tirado a gana dos especuladores que tanto vinha afetando o dólar.
Leite & Mercado Expectativa de manutenção dos preços O fim das férias escolares deveria ter provocado a volta da procura pelo leite no atacado, no entanto, a cadeia leiteira afirma que os negócios ficaram abaixo da expectativa. O preço pago ao produtor pelo leite entregue em fevereiro não passou da média de R$ 0,70. E as indústrias falam apenas em manutenção dos valores para o próximo período. Mas vale lembrar que esta é uma época de entressafra para a produção de leite e é natural haver uma redução na oferta do produto. As pastagens de verão estão terminando e as de inverno ainda não cresceram o suficiente para alimentar o rebanho. Isto tudo pode modificar o mercado a qualquer momento.
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abril novembro 20122011
por Denio Oerlecke
Direto do campo Continuamos esperando pela chuva Denio Oerlecke Supervisor do Departamento Técnico Agronômico sdetec@cotripal.com.br
Ainda não ocorreram chuvas regulares e com bons volumes pluviométricos. Esse assunto já vem se estendendo desde novembro do ano passado, período em que começou a estiagem. A soja continua sofrendo com a falta de umidade, o que só faz as expectativas piorarem. A colheita da soja iniciou e as produtividades foram abaixo do esperado. Vários produtores previam média entre 20 e 30 sacas/ha em suas lavouras. Porém, elas ficaram de 5 a 10 sacas/ha menores do que a expectativa. Além disso, não houve uniformidade nos grãos, que se apresentaram com muitos defeitos. As produtividades observadas até agora estão entre 5 e 30 sacas/ha, este último valor naquelas poucas áreas que receberam chuvas melhores. Na próxima edição da revista, poderemos informar a produtividade média da área de atuação da Cotripal com mais precisão. As pragas ocorreram em menor intensidade este ano, com exceção do tripes. Algumas lavouras foram afetadas pela lagarta falsa medideira. Realizar o seu controle foi difícil, principalmente devido à situação climática na região Sul.
Essas mesmas condições climáticas não favoreceram o aparecimento de doenças foliares. Entretanto, observamos a ocorrência da podridão negra da raiz – Macrophomina phaseoli –, doença que ataca o sistema radicular e provoca a morte antecipada das plantas. No mês de março, o produtor também iniciou o seu planejamento para o plantio do trigo, fazendo o encaminhamento do pré-custeio e do custeio. Sabemos que esse momento é muito importante, pois a partir daqui se definem muitas coisas com relação às culturas de inverno. Quando há um planejamento bem conduzido, as chances de sucesso são maiores. Para abril, o agricultor deve dar sequência a duas principais atividades: a continuação do planejamento e o término da colheita da soja. Apesar de os resultados se mostrarem desanimadores no momento, vamos recuperar tudo com dedicação e trabalho. Essa estiagem não é a primeira que enfrentamos e nem será a última. Agora, o momento é de pensar no futuro, organizando a próxima safra.
Ocorrência de chuvas/março
precipitação (mm)
560 520 480 440 400 360 320 280 240 200 160
126
120
97
80 40
54
37
25
Panambi
Condor
30
28
47
37
S. Bárbara
Ajuricaba
20
0
06
abril 2012
Belizário
Esquina Beck Mambuca
Gramado
Pejuçara
Capão Alto
Entrevista
Todos terão de se adaptar à nova situação da água 08
abril 2012
Seca em um lugar, enchente em outro. Afinal, o que está acontecendo com a água do mundo? Especialistas alertam sobre a possível escassez de água doce, países se reúnem para debater e assinar tratados de preservação ambiental e o planeta vive, até, a tensão das previsões catastróficas. Isso tudo porque sem água não há alimentos, nem qualquer possibilidade de vida. Para tentar esclarecer alguns desses pontos, a revista Atualidades Cotripal entrevistou José Francisco Souza But, agente de serviços operacionais e facilitador ambiental da Corsan de Panambi.
Por que especialistas consideram a água como um bem escasso, se a maior parte do planeta Terra é formada por água? Esta é uma questão muito complexa. A superfície do nosso planeta é constituída por 2/3 de água, no entanto, 97% dela é salgada e não pode ser consumida. Os outros 3% são de água doce, que estão: 2% nas calotas polares – consideradas inacessíveis; e o 1% restante está nos rios, aquíferos e na atmosfera, em forma de vapor. A preocupação dos especialistas e ambientalistas é com essa água potável, ou seja, aquela que pode ser tratada para consumo, que está diminuindo.
de defensivos agrícolas ou restos industriais no nosso rio. A preservação das matas ciliares também contribuiu muito na melhora da condição geral do Fiúza. Outros benefícios foram reflorestamento, cuidado com as nascentes, com os topos de morros e demais melhorias ambientais.
O que as pessoas podem fazer para economizar água? Muita coisa. Por exemplo, reutilizar a água que sai da máquina de lavar para limpar pátios e calçadas; reduzir o tempo de banho – 20 minutos no chuveiro gastam cerca de 160 litros de água, a ONU estipula que o consumo per capita por dia deve Aumentos populacionais e produtivos exigem maior con- girar em torno de 100 litros, e só neste banho já passaria muito sumo de água. Como lidar com isso no forte ritmo de cres- da média; escovar os dentes com a torneira desligada; lavar o cimento atual? No Brasil e, principalmente, no Rio Grande do carro com balde e nunca com mangueira, entre muitos outros Sul, temos um consumo per capita bem acima da média mundi- cuidados. Esta é uma nova situação a qual todos têm de se al. Só a agricultura consome 70% da água doce disponível, mas adaptar. Muitos de nós fomos criados em uma época que não ela é usada num ciclo e acaba retornando à natureza. A indús- havia preocupação ambiental, nem aquecimento global, nintria também é grande consumidora, porém, a lei ambiental a guém falava de escassez de água e derretimento de calotas obriga a realizar o reuso do recurso natural e devolvê-lo ao polares. Então, há dificuldade de mudar os velhos hábitos. Se ambiente depois de tratado. O maior problema ligado à água é o observarmos em muitos lugares do mundo, como Israel, África consumo doméstico, pois é onde acontece o desperdício. Ele e Oriente Médio, já falta água, e não precisa ir longe, em Alegrerepresenta 8% do total. Muitos podem pensar que os valores te – na metade sul do nosso estado – há uma grande área que já são baixos, mas para cada litro de água usado em residência, entrou em processo de desertificação. Isso sem falar nos raciose contaminam outros 10 litros. O ser humano utiliza 8% e polui namentos de água que por lá são constantes. E não me parece 80%. Além disso, a ONU (Organizaque é este mundo, em processo de ção das Nações Unidas) prevê que degradação, que queremos para o dentro de 20 anos vai faltar água nosso futuro e de nossos descenpara 60% da população mundial. dentes. ‘‘No Brasil e, principalmente, no Com o objetivo de diminuir este proRio Grande do Sul, temos um blema, as instituições ligadas à água, Como está o planejamento do consumo per capita de água como a Corsan, têm desenvolvido sistema de captação, tratamento e campanhas em torno do uso racional distribuição de água dos municípibem acima da média mundial.’’ do recurso natural, tentando conscios da nossa região? Hoje, temos entizar as pessoas a usar este bem um projeto, que está em fase de tão precioso de uma forma melhor. licitação, a fim de substituir a tubulação de água de Panambi. Serão A seca deste último verão pode ser considerada dentro da trocados 19 mil metros de redes, com objetivo de garantir e normalidade ou é um fenômeno que aponta mudanças melhorar o abastecimento e, também, evitar as perdas técnicas climáticas significativas? A seca, nos dias atuais, é cíclica. que eventualmente possam ocorrer. Já com o sistema de captaEla aparece a cada quatro ou cinco anos e todos devem estar ção e tratamento, temos um projeto de construção de uma nova preparados para enfrentá-la. Mas quero lembrar que não preci- estação de tratamento e, se houver necessidade, subir um samos viver tempos de crise para então nos tornarmos pessoas pouco o nível da barragem. Tudo isso porque a população de conscientes. Portanto, devemos economizar água sempre. Panambi está crescendo muito rápido e precisamos ter condições de abastecer as casas de novos e antigos moradores. Como as tecnologias do setor rural têm colaborado para Afinal, é necessário água em quantidade suficiente e com qualimelhorar a qualidade e o aproveitamento da água? Feliz- dade. mente, ao longo dos últimos anos, houve uma grande mudança nas lavouras da nossa região. Arados, grades e outros maqui- A Corsan tem um trabalho de conscientização da populanários antigos foram deixados de lado. Eu sempre conto que ção. Como é isso? Desenvolvemos um trabalho na cidade conheci Panambi em 1984, e quando vi o rio Fiúza fiquei sobre educação ambiental. Ele é realizado desde 1992, mas impressionado, pois era um “caldo vermelho”. Após algum tem- apenas em 2006 se tornou contínuo. O programa visa conscienpo, vim morar aqui e o rio continuava na mesma situação. Hoje, tizar crianças através de visitas a escolas, onde ministramos se compararmos com aquela época, o Fiúza está praticamente palestras com histórias, dicas de consumo correto de água e limpo, ainda não chegou ao ponto de enxergarmos o fundo do apresentamos todo o processo de tratamento da água realizado rio, mas a qualidade da água, segundo análises feitas periodi- na Corsan. Depois, os alunos podem fazer visitas orientadas à camente pela Corsan, vem melhorando. Isso se deve ao Siste- empresa. A escolha por trabalhar com crianças é devido ao fato ma de Plantio Direto na Palha, que evita o assoreamento do rio de elas estarem mais dispostas a aprender e modificar seus e mantém a umidade da terra, dificultando que parte do solo vá hábitos. Além disso, levam os ensinamentos para dentro de parar no leito da água. Além disso, não constatamos resíduos casa e acabam estimulando os pais a poupar também. abril 2012
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Exportação de soja do Brasil pode ter sido recorde em março As exportações de soja do Brasil estiveram aceleradas em março por conta de uma forte demanda da China e com o mercado sendo beneficiado por uma colheita antecipada este ano, avaliou a consultoria agrícola Informa Economics FNP. O Brasil, segundo produtor global de soja, que poderá superar os Estados Unidos na exportação do grão na temporada 2011/12, está no início do período de embarques mais fortes da oleaginosa. De acordo com a programação de navios nos portos brasileiros, há quase 7 milhões de toneladas para serem embarcadas, disse o analista da consultoria Aedson Pereira. Esse volume considera também exportações que deverão ficar para abril. “Creio que não sairá tudo... Porém, 4 milhões de toneladas ou um pouco acima disso, pode sair. E também estamos vendo boa demanda para exportação de farelo", disse Pereira. "Vai ser recorde para março.” Em março do ano passado, o Brasil exportou 2,7 milhões de toneladas de soja, de acordo com dados oficiais compilados pela Abiove, a associação da indústria. Nos últimos anos, o maior volume exportado em março foi registrado em 2010, quando o país embarcou 3 milhões de toneladas. “As compras da China voltaram a dar estilingada”, comentou Pereira. Do total da soja programada para ser embarcada, aproximadamente metade, ou 3,5 milhões de toneladas, terá como destino a China, maior importador global, observou o consultor. Os embarques só não são maiores porque a safra brasileira será inferior às expectativas iniciais, por conta de uma seca no Sul do Brasil. Algumas estimativas privadas indicam uma produção entre 66 e 67 milhões de toneladas, ante mais de 75 milhões de toneladas no ano anterior. “Tivemos o avanço rápido da colheita, mas a quebra minimiza a oferta, é um cenário de muita adrenalina”, disse Pereira, citando uma disputa por processadoras e tradings pela soja. Fonte: www.reuters.com
Comercialização de sementes de trigo está avançada no Sul do país A negociação de sementes de trigo já começou no Paraná e muitas cooperativas já venderam mais de 50% de seus estoques, segundo levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Em algumas regiões, como no oeste do Paraná, 100% das sementes já
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foram vendidas. Quanto à comercialização do trigo no Estado, quase 80% da produção de 2011 já havia sido negociada até esta semana, conforme apuração do Cepea. No Rio Grande do Sul, o semeio deve iniciar apenas em maio e junho. Mesmo assim, algumas cooperativas da região de Ijuí indicam que as negociações de sementes também já começaram e, em alguns casos, foram comercializados mais de 95% dos estoques. Os preços no Estado seguiram firmes nos últimos dias. Fonte: www.canalrural.com.br
Governo do RS lança programa Mais Água, Mais Renda O governador Tarso Genro e o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, lançaram no Palácio Piratini, Salão Negrinho do Pastoreio, o Programa Estadual de Expansão da Agropecuária Irrigada – Mais Água, Mais Renda. O programa foi elaborado pela secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, em parceria com as secretarias de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, de Desenvolvimento e Promoção ao Investimento, da Fazenda, do Meio Ambiente e de Comunicação e Inclusão Digital. De acordo com o secretário Mainardi, a proposta é triplicar a atual área irrigada, estimada em 105 mil hectares. Uma das bases do programa é o subsídio oferecido pelo governo do estado, que deverá totalizar cerca de 275 milhões de reais. “Os pequenos produtores, que podem financiar até 130 mil reais pelo Pronaf, receberão subsídio de 100% da primeira e da última parcela do financiamento. Já os médios, via Pronamp, podem financiar até 300 mil reais, e serão subsidiados em 75% da primeira e da última parcela. E os grandes, que acessarão o Moderinfra, terão disponível até 500 mil reais e receberão subsídio de 50% da primeira e da última parcela”, explicou Mainardi, acrescentando que todos terão três anos de carência para iniciar o pagamento e sete anos para saldar o empréstimo. Outra linha é a eliminação da necessidade de licença ambiental da Fepam para a outorga de exploração de reservatórios com até dez hectares de alague, para a irrigação de até 100 hectares. “Basta um laudo, emitido por técnico competente, para que o banco libere o recurso para a construção de açudes ou aquisição de equipamentos”, concluiu Mainardi. Fonte: www.saa.rs.gov.br
Brasil investe R$ 10 milhões contra aftosa O Brasil já investiu R$ 10 milhões em ações de combate à febre aftosa na fronteira com o Paraguai desde setembro de 2011, quando foco da doença foi registrado na província de San Pedro, no país vizinho. Desde então, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão em estado de alerta sanitário e receberam reforço na vigilância para evitar a entrada de animais ilegalmente. O Paraguai registrou outro foco recentemente, em janeiro de 2012, na mesma província. Conforme Guilherme Marques, diretor de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, a pasta entende as ações para manter o status de livre de febre aftosa com vacinação como investimento e os valores necessários para isso serão empregados. Os recursos foram aplicados no deslocamento de fiscais federais agropecuários, diárias de colaboradores eventuais e manutenção das Forças Armadas na fronteira. “O alerta sanitário continua, mas as perspectivas são boas e estamos gradativamente reduzindo as ações”, salienta. Serão mantidas as barreiras volantes e fixas na fronteira e o trabalho conjunto entre Abin, Mapa e Polícia Federal para identificar casos de contrabando de animais. “Estamos somando os dois esforços para mitigar a possibilidade de ocorrerem novos casos.” Os dois países assinam protocolo que prevê ações contra a enfermidade nos dois territórios. Representantes dos serviços de saúde animal dos dois países participaram de reunião em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, para debater medidas para evitar novos casos da doença. O encontro marca a retomada de reuniões que devem ocorrer anualmente entre os representantes da área dos dois países. O Brasil foi representado por Marques enquanto o Paraguai teve como representante Félx Otazu, presidente do Senacsa (Serviço Nacional de Qualidade e Saúde Animal). “Nos cercamos de garantias de que não seremos surpreendidos por novos focos”, comenta Marques. Segundo o diretor do Mapa, foi acordado que técnicos paraguaios participarão de treinamentos feitos por profissionais brasileiros. O objetivo é aproximar e aprimorar profissionais dos dois países. Outro ponto definido é o compartilhamento de informações sobre contraventores que levarem gado ilegalmente de um país para outro. A ideia é que se possa identificar os vendedores dos animais e punir também os fornecedores dos bovinos. A troca de dados também abrangerá
os pecuaristas que possuem propriedades nos dois países. Estes, explica Marques, terão acompanhamento mais próximo da movimentação de animais. Fonte: www.agrolink.com.br
Ministro deu posse ao novo presidente da Conab O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, deu posse ao novo presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Rubens Rodrigues dos Santos. O ministro salientou durante a solenidade que cobrará da Conab parâmetros de excelência. Mendes Ribeiro Filho lembrou que o contrato de gestão da empresa foi assinado para alcançar o fortalecimento da agricultura brasileira. Uma de suas prioridades na gestão da Conab, de acordo com Rubens Rodrigues Santos, será construir, juntamente com o corpo funcional, uma governança administrativa eficiente e eficaz para a Companhia. O novo presidente disse ainda que buscará a capacitação técnica aos funcionários. “Não se tem sucesso em nenhuma missão se não houver dedicação, determinação, responsabilidade e compromisso, sempre valorizando a equipe e as competências de cada um”, afirmou. Ele citou ainda que para que se realizem os objetivos traçados, é importante desenvolver um plano de aposentadoria e seguridade social. Com relação à importância da Conab no cenário nacional, Santos lembrou que mais de 52% das exportações brasileiras são de commodities, cabendo à estatal a responsabilidade de regular esse mercado. Outra ação de destaque da Companhia refere-se à transparência dos atos de gestão e das políticas públicas de interesse da sociedade que devem ser divulgados. O novo presidente pretende ainda estruturar e aperfeiçoar os controles internos e o planejamento estratégico, além de racionalizar os custos da empresa. Formado em Direito e Ciências Econômicas e Contábeis, Rubens Rodrigues dos Santos é pós-graduado em Recursos Humanos e em Direito Processual Civil. Santos, funcionário de carreira da Caixa Econômica Federal há 23 anos, foi nomeado pela Presidência da República no dia 17 de fevereiro. Fonte: www.agricultura.gov.br
Mulheres representam quase metade da população rural brasileira, segundo IBGE Mais de 14 milhões de brasileiras vivem fora dos centros urbanos, segundo dados do último censo feito pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse número representa quase metade da população rural brasileira, ou seja, 47%. Só na Região Norte, quase dois milhões de mulheres vivem no campo e na floresta. Segundo a coordenadora da Direção Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, Rosângela Cordeiro, a reivindicação mais concreta das mulheres rurais está ligada ao modelo de agricultura que prevalece no Brasil. “A nossa pauta é essa discussão sobre a ocupação dos territórios e também da forma como é conduzido o modelo de agricultura no Brasil”, disse Rosângela. Esse modelo de agronegócio, para a coordenadora, contribui para o surgimento de outros problemas, como o aumento dos casos de mulheres vítimas de violência por disputas de terras e o grande número de doenças ligadas aos agrotóxicos utilizados nas plantações. Além do modelo de agronegócio, Rosângela reforçou as dificuldades de acesso ao crédito que as mulheres das áreas rurais enfrentam. Em entrevista à Rádio ONU, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, disse que as mulheres rurais ainda enfrentam muitos desafios e, apesar de o trabalho no campo gerar riqueza e ser essencial para a segurança alimentar, a maioria delas trabalha para o próprio consumo, sem receber salário. A coordenadora da Secretaria Nacional da Mulher Extrativista do Conselho Nacional dos Seringueiros, Célia Regina das Neves, considera os desafios das mulheres extrativistas ainda maiores. Segundo Célia, essas mulheres precisam da garantia do território em condições suficientes para desenvolver a sua organização produtiva, mas não têm políticas que permitam o desenvolvimento das atividades, como transporte e capacitação. A ministra Eleonora Menicucci lembrou que essas mulheres são as principais responsáveis pela preservação da natureza e dos conhecimentos tradicionais, mas ainda têm o menor acesso à terra, a serviços rurais e ao poder de decisão. Segundo ela, as políticas para as mulheres rurais fazem parte da agenda de integração regional do Mercosul. Fonte: www.agenciabrasil.ebc.com.br
Maior consumo e entressafra oferecem sustentação ao leite O pico da safra de leite, que acontece entre dezembro e janeiro já passou, mas o produtor não sentiu no bolso uma
queda brusca no preço pago pelo litro com a média nacional de R$ 0,79 alcançada em fevereiro. O valor é referente à produção entregue no mês anterior. Durante os últimos seis meses, os pecuaristas tiveram o melhor patamar de pagamentos em setembro de 2011 – R$ 0,84, por litro, valor que decresceu para R$ 0,80 entre dezembro do ano passado e em janeiro de 2012. A explicação se baseia nas vendas fracas de lácteos durante o último bimestre, por conta das férias de fim de ano e do Carnaval. Um comportamento que pode ser explicado, inclusive, a partir de uma diminuição de 1,7% do volume captado pelas indústrias em janeiro na comparação com dezembro. No Paraná, a queda foi maior e chegou aos 3,2%. Esta é radiografia do segmento apontada pela Scot Consultoria em seu recente levantamento do mercado de leite para o mês de fevereiro. De acordo com Rafael Ribeiro, da Scot, a retomada do consumo que iniciou em março fará com que os preços pelo menos mantenham a média dos R$ 0,79 por litro até pelo menos a metade deste ano. Segundo Ribeiro, trata-se de uma vantagem levando-se em conta que os produtores estão prestes a enfrentar um dos piores períodos no campo, o da entressafra – que abrange abril e maio –, quando a oferta e a qualidade das pastagens, especialmente com capim braquiária, cai consideravelmente em decorrência do menor índice de chuvas. Conforme a Scot Consultoria, 59% dos laticínios consultados responderam que vão manter a mesma remuneração de R$ 0,79, para março. Outros 29% sinalizaram que pretendem aumentar o preço pago pelo litro de leite, mas não definiram o valor. Na opinião de Rafael Ribeiro, esta movimentação no segmento já é decorrência dos pedidos das indústrias de chocolate para a fabricação de ovos de Páscoa, celebração que acontece em abril. No mercado spot, aquele comercializado entre empresas, a média do pagamento pelo litro de leite foi de R$ 0,82, em janeiro, e R$ 0,85, em fevereiro deste ano, para São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Em São Paulo, o preço do longa vida – UHT manteve-se estável em R$ 1,68 no atacado entre os meses de janeiro e fevereiro; no varejo, ficou em R$ 2,17 e R$ 2,18, respectivamente. O índice Scot também apurou que o custo de produção diminuiu 4,5% no primeiro bimestre de 2012 na comparação com o mesmo período do ano passado. Fonte: www.valor.com.br
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A época de semear o trigo se aproxima e, com planejamento, aumentam as chances de sucesso O mês de junho é marcado pelo início da semeadura das culturas de inverno, a principal é o trigo. E como já foi divulgado em outras oportunidades, planejamento é fundamental para o sucesso da lavoura. Neste ano, a safra de verão sofreu com a estiagem. Por isso, os produtores devem dar atenção redobrada às culturas de inverno. Isso significa que o planejamento para o trigo, principal planta da estação fria, precisa ser bem elaborado. Sem um bom planejamento, é certo que a lavoura sofrerá insucesso, o que agrava ainda mais a situação econômica da propriedade diante das perdas já registradas por causa da seca. “Portanto, planeje-se!”, esta é a mais importante orientação do Detec Cotripal, como salienta o seu supervisor, Denio Oerlecke. Segundo Denio, os produtores têm que observar alguns cuidados para obter uma boa largada. São eles: dessecação, escolha da cultivar, tratamento de semente, época de plantio, adubação, controle de pragas e doenças, e mais. A dessecação é o primeiro passo a ser dado. Um campo limpo facilita o desenvolvimento do trigo, pois não há competição entre ele e plantas invasoras. A escolha da cultivar a ser semeada, também, merece atenção. Cada uma delas
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requer cuidados diferenciados, pensando, inclusive, na época de plantio adequada. O tratamento de semente hoje em dia é fundamental, pois evita o ataque de doenças e pragas no momento em que o trigo está mais vulnerável, ou seja, na fase inicial. A adubação tem papel de destaque, já que a resposta positiva no crescimento e desenvolvimento da cultivar está diretamente ligada a ela. E, para completar, os produtores precisam vistoriar a lavoura para controlar o surgimento de pragas e doenças e definir os melhores tratamentos. Denio ainda lembra que a última geada violenta, que causou muitos prejuízos, aconteceu em 2006 e pode aparecer de novo, em breve. Afinal, o clima é cíclico. Além disso, a safra de verão não foi boa e o produtor não deve arriscar, visto que o trigo é uma cultura sensível às intempéries. “É preciso plantar, mas com seguro contratado ou financiamento com Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária). Assim, o investimento está protegido”, conclui.
Dessecação – veja reportagem na página 14 Escolha das cultivares – Atenção na hora de escolher a cultivar, pois é ela que garante o bom rendimento da lavoura. Buscar informações com os técnicos e participar dos Dias de Campo são fundamentais no acerto dessa escolha. Tratamento de semente – O manejo adequado das lavouras começa antes mesmo do plantio, com o tratamento de sementes. O objetivo desta prática é controlar fungos e pragas e, desta forma, evitar que eles se instalem na lavoura. Já foi comprovado que as sementes infectadas transportam para a terra os agentes causais de manchas foliares e da podridão comum de raízes. Além disso, este manejo visa diminuir o ataque das pragas iniciais e de solo. Assim, o tratamento de sementes acaba se destacando no processo de produção como diferencial competitivo. Época de plantio – Neste ano, o Detec Cotripal indica plantio no período de 1º a 30 de junho. Esta recomendação baseia-se nos resultados obtidos no Campo Experimental e, também, devido ao fato de a última geada com perdas ter sido registrada há seis anos. “Evite plantar muito cedo e em áreas que ofereçam alto risco de danos causados por geada”, alerta Denio. Adubação de plantio – Existem duas opções de adubação de plantio. Uma delas é o uso de 250 a 300 kg por hectare da fórmula 8-16-24. E a outra é a utilização de DAP (18-46-00), na dose de 150 kg por hectare, acrescido de cloreto de potássio (00-00-60), na quantidade de 100 kg por hectare. Adubações com doses maiores podem ser utilizadas visando à cultura da soja.
Adubação de cobertura – Todos os agricultores sabem que o nitrogênio é um dos nutrientes mais importantes na hora de adubar o trigo. Ele é um dos responsáveis pela determinação do potencial produtivo. Também é fonte para a planta formar a proteína no grão, e quanto maior a concentração desse nutriente, maior o W (força de glúten). “A recomendação é utilizar ureia. Ela é um fertilizante nitrogenado com o menor custo por ponto de nitrogênio. A dose média recomendada varia de 100 a 150 kg por hectare”, explica o engenheiro agrônomo. Lavouras com o objetivo de alto potencial podem receber doses maiores, além de parcelamento dessas quantidades. A aplicação deste nutriente na fase do espigamento do trigo também melhora a qualidade do grão. Profundidade de semeadura – A profundidade de semeadura deve ficar em torno de 3 cm e de maneira uniforme para todas as sementes. Isto vai proporcionar uma emergência igual de todas as plantas, resultando em melhor potencial. Controle de pragas e doenças – Atualmente, existem muitas pragas e doenças que causam prejuízos nas produções. Na safra de trigo, os produtores devem estar atentos a possíveis ataques e infestações durante todas as fases do desenvolvimento da cultura. Entre as principais pragas estão pulgões, lagartas e percevejos. E as doenças do trigo são oídio, ferrugem e manchas foliares. E lembre-se: a melhor forma de combatê-los é através de aplicações preventivas, tanto para pragas como para doenças.
por metro Quantidade Nº de plantas /m² Semente linear esp. 17cm necessária kg/ha
Ciclo emerg. flor. dias
Variedade
Origem da semente
Porte
Fundacep Bravo
Cotripal
Médio
330
80
140
90
Fund. Horizonte
Cotripal
Médio
330
75
135
88
Quartzo
Cotripal
Médio
330
75
150
90
Campeiro
Cotripal
Médio
330
75
155
83
Mirante
Cotripal
Médio
330
75
170
90
Tbio Pioneiro
Cotripal
Médio
300
70
130
90
BRS- Guamirim
Cotripal
Baixo
330
75
165
80
Alerta Cotripal Fundacep-52 160 75 330 Médio Proteger-se de riscos causados por adversidades climáticas é imprescindível para o produtor. Aquele que contrata o seguro recuperar o capital75investido em sua135 lavoura Terceiro Fundacep-Raízes Médio rural pode350 ou empreendimento em caso de perdas. Fundacep C. Real 150 de 75 garante a isenção Para Terceiro quem não fez oMédio seguro rural, 330 existe Proagro que obrigações financeiras, cuja liquidação seja dificultada pela ocorrência de fenômenos 150 Terceiro 75 330 CD-122 naturais, pragas e doenças queMédio atinjam rebanhos e plantações, na forma estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). 160 Terceiro 75 330 CD-114 Baixo
83 90 94 85 80
BRS - Tarumã
Terceiro
Médio
300
70
140
100
Abalone
Terceiro
Médio
330
75
150
85
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Lavouras de inverno devem ser implantadas com o campo limpo Plantas daninhas representam problema quando chega a hora de semear a lavoura, seja no inverno, como agora, ou no verão. E um problema extra tem causado preocupação nos agricultores: é a presença do azevém resistente. Mais uma safra de inverno está chegando, e com ela a preocupação em implantar uma boa lavoura, para que assim ela possa expressar o seu potencial produtivo máximo. Para isso acontecer, a área, onde será semeada a nova cultura, deve estar limpa, ou seja, dessecada e sem a presença de plantas daninhas. O principal problema das invasoras estarem na área é a competição que ocorre por nutrientes e luz com as culturas semeadas, o que prejudica o desenvolvimento da lavoura. Neste momento, de acordo com o supervisor do Detec Cotripal, Denio Oerlecke, o que está causando muita preocupação entre as plantas daninhas é o azevém resistente. “Ele normalmente é usado como pastagem, porém, há alguns anos, tem se tornado um problema. Os dessecanPara mais informações sobre dessecação consulte o Detec Cotripal.
Área dessecada com presença de azevém resistente
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tes comuns, à base de glifosato, não conseguem eliminar o azevém das lavouras.” Dados revelam que uma lavoura de trigo implantada com a presença desta invasora tem prejuízos. “As perdas podem chegar a até 50% já na largada”, explica Denio. O engenheiro agrônomo ainda diz que, nas lavouras com ocorrência de azevém resistente, a dessecação antecipada, cerca de 30 dias antes do plantio, torna-se indispensável. “O agricultor precisa utilizar glifosato, acrescido de graminicidas específicos.” E para eliminar qualquer possibilidade de rebrote, é necessário executar uma nova aplicação cinco dias antes da semeadura. Deste modo, o controle será eficiente e as possibilidades de sucesso da lavoura aumentam consideravelmente.
Notícia
Geada em março Formou-se, no dia 29 de março, a primeira geada de 2012. Este fato é inusitado, mas já ocorreu em outros anos. Quem viu o fenômeno natural acontecer conta que não houve grande formação de gelo na superfície dos objetos que ficaram ao relento, como no inverno. O que se formou foi uma fina camada, dando um toque invernal ao outono. O registro feito pelos engenheiros agrônomos da Cotripal, Guilherme Güths e Alexandre Zillmer, mostra a geada nas palhas de uma lavoura de Condor.
Agricultura
Solo de áreas irrigadas precisa de cuidados especiais Compactação e adensamento do solo podem ser consequências de uma área irrigada mal conduzida. Além disso, um bom Sistema de Plantio Direto na Palha auxilia na manutenção da água no solo, diminuindo os efeitos da estiagem, erosão e desgaste por intempéries. Na edição de março da revista Atualidades Cotripal, a editoria “agricultura” publicou uma reportagem sobre irrigação. Nela, o pesquisador José Ruedell, da CCGL TEC, explica que, entre as dificuldades para implantar um sistema de irrigação no estado do Rio Grande do Sul, destacam-se relevo inapropriado, outorgas de água, custos de implantação e manutenção das redes elétricas e impacto ambiental. No entanto, para a irrigação ser um processo eficiente, de longa duração e resultar em aumento da produtividade, ainda há outros fatores a serem levados em conta. E o principal deles é o solo, pois manejos inadequados podem causar diversos problemas, como compactação e adensamento. Para que a irrigação funcione corretamente, é necessário conhecimento técnico específico para cada cultura. Fato este que atualmente demandaria muitos estudos para, então, haver recomendações adequadas, que não comprometam o sistema a médio ou a longo prazo. Isto porque o comportamento das culturas e das cultivares, a ocorrência de insetos, plantas daninhas, doenças e tantos outros aspectos agronômicos são diferentes daqueles que ocorrem no sistema de sequeiro. “Já observei áreas irrigadas com grande sucesso na fase inicial, mas que ao longo dos anos perderam produtividade, sem contar que os custos de manutenção aumentaram. Atualmente, se tem um conhecimento relativamente melhor do milho, do feijão e de pastagens, porque eles respondem melhor do que a soja a estes processos artificiais”, comenta Ruedell.
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O que acontece é que nas áreas de exploração agrícola com irrigação, como expõe o estudioso, há utilização de alta tecnologia, com tráfego contínuo e intenso de máquinas. Ao longo do tempo, pode ocorrer compactação do solo e intensificação do processo de adensamento. Isto influi diretamente na dificuldade de absorção de água e nutrientes, inibindo o desenvolvimento dos cultivos e, consequentemente, a produtividade das lavouras. Além desses fatores, quando se discute água e melhorias ambientais, Ruedell diz que é necessário retomar alguns fundamentos do Sistema de Plantio Direto na Palha, que também assume papel de destaque. “Os benefícios e os fantásticos efeitos que este sistema de produção trouxe para a sustentabilidade da produção de alimentos são inquestionáveis. Porém, nunca é demais relembrar que ele é baseado na produção de palha em quantidade e de qualidade, obtida a partir da rotação de culturas. Desta forma, a palhada cria uma camada de proteção para o solo, o que minimiza o efeito da força da chuva, diminui o escorrimento superficial e aumenta a possibilidade de armazenar mais água no solo, que ficará disponível em períodos de estiagem.” Portanto, toda técnica que melhore as condições do sistema Plantio Direto terá influência positiva sobre a água no solo e trará benefícios já conhecidos pelo produtor. “Por isso, deve-se ficar atento para as questões que o qualifiquem”, lembra Ruedell.
Funções da palhada no Sistema de Plantio Direto Reduz o impacto das gotas de chuva, protegendo o solo contra a desagregação de partículas e compactação Dificulta o escorrimento superficial, aumentando o tempo e a capacidade de infiltração da água da chuva no solo Diminui as perdas de solo e água pela erosão Protege a superfície do solo da ação direta dos raios solares Restringe a evaporação e, consequentemente, mantém maior quantidade de água disponível no solo Reduz a amplitude hídrica e térmica, favorecendo a atividade biológica Amplia a matéria orgânica no perfil do solo, aumentando a disponibilidade de água para as plantas e melhorando suas características físicas Ajuda no controle de plantas daninhas
Surge um novo conceito para a água Ainda cabe uma última reflexão sobre o que é a água virtual, que se define como a quantidade de água gasta para produzir um bem, produto ou serviço. Ela está embutida no produto, não apenas no sentido visível, físico, mas também no sentido “virtual”, considerando a água necessária aos processos produtivos. Neste sentido, sabese que a agropecuária é a atividade humana que mais consome água, chegando entre 60 a 70% do total. “Isto de certa forma é assustador, porque de toda água do planeta, apenas 2,5% é potável ou disponível”, alerta Ruedell. O alto consumo de água pela agropecuária devese, basicamente, à evapotranspiração das plantas. “Para se produzir um quilo de soja ou de milho, as plantas utilizam 2,8 mil e 1,6 mil litros de água, respectivamente. Já para um litro de leite são necessários 0,8 mil litros de água e, para um quilo de carne bovina, 20 mil litros. Isso quer dizer que produzir alimentos somente é possível em países nos quais há
grandes reservas de água.” Em consequência, países importadores de alimentos também são importadores de água, neste caso de água virtual, e muitos fazem isso por que não têm recursos hídricos para produzir. “Imaginem que a China importa, somente de soja, 20 milhões de toneladas. Como para produzir os grãos foram utilizados 56 trilhões de litros de água, na prática ela importou também este volume do líquido.” Este comércio internacional de água virtual está chamando a atenção de muitos estudiosos, gerando expectativas e conferindo-lhe importância cada vez maior no mercado mundial. Por todos estes aspectos, a água e seu uso se tornarão, num futuro próximo, recursos muito disputados e valorizados do planeta. O que confirma, segundo Ruedell, a importância de se discutir de forma organizada e responsável a utilização da água pela irrigação.
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Capa
Ensinando a
aprender
O mundo está transformado, as mulheres ingressaram no mercado de trabalho, a vida virou um corre-corre, as relações mudaram, a internet aproximou realidades antes distintas, entre tantas outras modificações. Mas o que não mudou foi o dever dos adultos de ensinar as crianças a aprender, mostrar-lhes o passo-a-passo da descoberta a fim de que saibam como lidar com os desafios da vida. Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamentos e valores são adquiridos, e isto é resultado de estudo, experiência, observação e raciocínio. Partindo deste ponto de vista, as crianças, quando nascem, podem ser comparadas a “folhas de papel em branco”, como sugeriu o filósofo John Locke, no século 18. Elas precisam aprender no dia a dia, nos momentos de exploração individual, mas, principalmente, na convivência com os adultos e sob a sua orientação. Jean Piaget, nome mais influente no campo da educação durante a segunda metade do século 20, alertou o mundo dizendo que a capacidade cognitiva humana nasce e se desenvolve, ou seja, não vem pronta. Por causa disso, cabe aos adultos apontar o caminho do crescimento. De acordo com essa ideia, o ser humano, desde o nascimento, enfrenta o desafio de transpor obstáculos em busca de uma existência bem-sucedida. Para tanto, faz tentativas de superação, nas quais sente medo, comete erros, consegue acertos, experimenta alegrias, construindo, assim, a sua estrutura cognitiva, emocional, orgânica e cultural. Daí a necessidade fundamental, sobretudo nos primeiros anos de vida, do apoio de alguém mais maduro que saiba orientar o processo, permitindo que a criança seja equilibradamente protegida dos perigos sem se isolar da realidade dos problemas cotidianos. O objetivo é permitir que ela identifique seus próprios limites e potencialidades. E mais, seja capaz de compreender as consequências de seus atos, bem como de desfrutar o doce sabor da conquista. Dessa forma, acompanhar os primeiros passos de aprendizagem das crianças é fundamental, pois, quando aparecem dificuldades – e elas sempre aparecem – os adultos podem auxiliar os pequenos a entender como se faz para encontrar a melhor solução. Porque se uma pessoa adquire o saber para a aprendizagem, em vez de apenas aplicar fórmulas prontas, terá sempre condições de descobrir formas inovadoras para lidar com as circunstâncias que se apresentarem a ela no decorrer da vida.
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O processo de aprendizagem Piaget trata o processo de aprendizagem como um fenômeno natural a todo o ser humano. E para ele, ensinar inclui provocar a atividade, isto é, estimular a procura do conhecimento. Portanto, os ensinamentos não devem girar em torno do que a criança é, mas no que ela pode se tornar a partir da sua própria iniciativa em busca do saber. Um exemplo disso se dá quando um bebê recebe incentivo de seus pais para pegar objetos e ele o faz, percebendo que é capaz de acessar as coisas. Daí em diante, ele cria uma relação com a aquisição do conhecimento. O mesmo acontece com tudo mais, como engatinhar, mastigar, andar, ler, distinguir cores, diferenciar certo e errado. Assim, é possível dizer que o processo de aprendizagem acontece a partir da motivação. O adulto, consequentemente, deve instigar a criança a buscar por si mesma, ampliando o seu horizonte sempre mais. Isso está longe de significar que ela não precisa de parâmetros. Os pequenos buscam nas pessoas mais velhas um direcionamento que lhes indique a melhor decisão a ser tomada quando se encara uma situação desconhecida, o que inclui o dever de quem educa de dizer “não”. Portanto, em vez do adulto simplesmente dar ordens para que os pequenos cumpram seus deveres, é preciso acompanhar o comportamento deles, suas atitudes e palavras. É preciso, com ternura e paciência, orientá-los sobre como desenvolver o próprio raciocínio, para assim encontrar a alternativa mais apropriada em cada situação em particular.
Os ambientes da aprendizagem Antigamente, as crianças iniciavam o processo de aprendizagem em torno da família. Durante toda a primeira infância, elas eram cuidadas por seus pais, avós, tios e irmãos mais velhos. As interações fora do ambiente familiar se davam quase que exclusivamente com a mesma faixa etária, através das brincadeiras de rua, com os parentes e vizinhos. Apenas num segundo momento, quando ingressavam na escola, os pequenos tinham oportunidade de conviver com outros adultos e crianças de origens mais diversificadas. Isso deixava o processo mais lento e de fácil controle. Hoje, a realidade é diferente. Vive-se o fenômeno da globalização. O mundo está todo conectado de várias formas e, desde muito cedo, as crianças estão ligadas aos mais variados ambientes. As informações e opiniões chegam por todos os lados. Os meios de comunicação e as tecnologias audiovisuais, como televisão e internet, influenciaram o modo como as crianças desenvolvem e fixam o conhecimento. Deste modo, na atualidade, as pessoas estabelecem logo cedo relações com muita gente, pessoal ou virtualmente, e isso abre perspectivas para aprendizagem. Sendo assim, com experiências ampliadas, as novas gerações aprendem a viver e a conhecer um mundo entretecido pela pluralidade desde o começo de suas vidas. Novamente, a orientação adulta para a turminha aprender a selecionar e distinguir a qualidade e validade das informações é imprescindível.
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O propósito da aprendizagem Howard Gardner, psicólogo que criou a Teoria das Inteligências Múltiplas, classificou sete tipos de inteligência, que podem ser ativadas a partir de estímulos. São elas: verbal, lógica, olfativa, musical, visual, interpessoal e intrapessoal. No processo de crescimento, as sete inteligências devem ser incentivadas. De todas elas, porém, a grande tarefa da educação é ensinar uma pessoa a se relacionar com as demais. Isso porque todas as formas de inteligência acabam sendo postas em prática e à prova, nos convívios sociais, seja no ambiente familiar, escolar, profissional, comunitário, enfim. E embora todos nasçam biologicamente sociais, as relações humanas são complexas e exigem sabedoria para se tornarem harmoniosas e, principalmente, proveitosas. Uma criança que não recebe orientação adequada para desenvolver suas aptidões, – sem perder de vista seus direitos e deveres no âmbito coletivo e consciente de seus limites e possibilidades de frustração, – acaba incapacitada para a vida em sociedade. Neste caso, mesmo uma mente brilhante tem grande chance de se dar muito mal na vida.
Formação do cérebro O cérebro humano é formado de dois hemisférios, um deles responsável pela criatividade e o outro pela lógica. Para que a memória funcione adequadamente, há necessidade de buscar integração entre os dois lados, equalizando o uso das potencialidades. Diariamente, as pessoas processam muita coisa, o que exige que o cérebro desenvolva a sua capacidade seletiva. Assim, ele guarda apenas informações que o impressionem. Quer dizer, nem todo estímulo que damos à criança obterá resultado, caso haja outros mais intensos concorrendo por sua atenção. Além disso, se não houver instrução para o progresso de ambos os lados, o cérebro pode se estruturar privilegiando mais um lado do que outro, o que impõe limites emocionais ou racionais que não precisariam existir caso a pessoa recebesse múltiplos estímulos durante a sua educação. Segundo pesquisas da Dra. Henriette Van Praag, do Instituto Salk, localizado na Califórnia, Estados Unidos, os cérebros instigados com recursos materiais, prática de exercícios físicos e uma boa nutrição têm mais capacidade de memorização e, portanto, facilidade de aprendizagem. Além disso, essas pesquisas atestam que o desenvolvimento do cérebro ocorre com mais velocidade nos primeiros anos de vida. E, partindo desse princípio, quando motivado com linguagem, matemática, arte, música ou atividade física, ele consegue expressar melhor seu potencial, permitindo à criança se tornar um adulto inteligente, confiante e articulado.
Educar as crianças desde cedo em um ambiente enriquecedor, estimulando a linguagem, criando um clima inspirado por afetividade, presença de cores, música, interações sociais e jogos, visando a autorrealização de seus potenciais, favorece o processo de desenvolvimento da capacidade de aprender. No entanto, não dá para padronizar, pois cada pessoa tem características distintas. Além disso, o ser humano possui habilidade para expandir e aumentar suas condições para fixar informações e interpretá-las, dependendo muito do incentivo que recebe, seja externo ou mesmo interno, pois a própria força de vontade também faz diferença. O importante é que toda pessoa que se encontre em posição de orientadora de uma criança tenha consciência de seu papel, buscando motivar integralmente o pequenino nessa fantástica e incessante aventura da aprendizagem.
Dicas que auxiliam no processo de construção do aprendizado - Leve em consideração as opiniões da criança, pois esta é uma forma de afirmação dos direitos dela - Convivência em grupo é normal e necessária para o crescimento e amadurecimento dos pequenos - Ensine a respeitar as regras de boa convivência da família, no futuro a criança fará o mesmo em outros grupos sociais, como igreja e escola - Motive as suas aptidões - Dê atenção especial às suas dificuldades, estimulando-a com paciência e carinho à superação - Solicite a ajuda da criança na hora de organizar e guardar brinquedos e roupas - Não tenha medo de errar, pois o erro faz parte do processo de educação - Quando errar, reconheça, peça desculpas e procure corrigir. A criança aprende muito com os exemplos que lhe damos - Estimule as sete inteligências – verbal, lógica, olfativa, musical, visual, interpessoal e intrapessoal - Determine horários para estudo, lazer, descanso e demais atividades - Mantenha uma rotina, pois isso permite desenvolver disciplina e autodomínio - Televisão e computador ajudam a desenvolver o raciocínio rápido e a percepção dos detalhes, mas atenção para não deixar que se criem excessos - Demonstre interesse pela vida da criança e seus aprendizados - Incite a curiosidade, incentivando-a a conhecer coisas novas - Elogie quando a criança fizer algo correto
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Notícia
Cotripal patrocina Campeonato Gaúcho de Rally de Regularidade A Cotripal, juntamente com a Aclupa (Automóvel Clube de Panambi – RS) e a Federação Gaúcha de Automobilismo, organizou a 2ª Etapa do Campeonato Gaúcho de Rally de Regularidade 4X2, realizada no dia 17 de março, em Panambi. A largada aconteceu no estacionamento do Autocentro Goodyear Cotripal envolvida por roncos de motores, vistorias nos carros e degustação de produtos da Cotripal e de empresas parceiras. A prova contou com quatro categorias – estreantes, turismo, graduados e rally. Pilotos e navegadores de diversas cidades gaúchas levantaram poeira nos 150 km de regularidade, em estradas no interior dos municípios de Panambi, Condor, Ajuricaba e Pejuçara. Após cinco horas de competição, as duplas foram recebidas no mesmo local e os troféus entregues durante jantar de confraternização, realizado na Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal). Patrocinadores: Cotripal, Goodyear, Sarandi, Petrobrás e STP. Apoio: Prefeitura Municipal de Panambi
Vencedores .
Categoria estreantes 1º lugar – Paulo Hartmann e Frederico Willig 2º lugar – André Lieberknecht e Renato Brandt 3º lugar – Arno Malheiros dos Santos e Pedro Malheiros dos Santos Categoria turismo 1º lugar – Eduardo Knorr e Jeferson Hardt 2º lugar – Ragner Reinke e Daniel Fürst 3º lugar – Heitor Strugulski e Luciano Cassol Categoria Rally 1º lugar – Vinícius Perin e Rogério Perin 2º lugar – Carlos Doss e César Petuco 3º lugar – Carlos Hisserich e Hugo Hartemink Categoria graduados 1º lugar – Horst Wegermann e Fábio Dall Agnol 2º lugar – Alexandre Blume e Daniel Le 3º lugar – Ari Peruzzo e Rogério Colla Confira mais fotos no site: www.cotripal.com.br
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Afucopal elege nova presidência No dia 23 de março, foi realizada a assembleia geral ordinária da Afucopal (Associação dos Funcionários da Cotripal). Na oportunidade, houve prestação de contas da gestão 2009/2011, aprovada por unanimidade, bem como eleição da nova presidência. O evento ocorreu na sede da associação, o presidente e o vice-presidente tomaram posse na mesma noite e já anunciaram os integrantes da diretoria. A gestão atuará por três anos, ou seja, até 2014.
Diretoria – gestão 2012-2014 Presidente: João Luiz da Rosa Lima Vice-presidente: Rudi Nei Schneider Diretor adjunto: Germano Döwich Diretor cultural: Waldemar Knod Diretor esportivo: Amarildo Buratti Diretor patrimonial: Auri Wahlbrink
Colaboradores e associados da Cotripal participam da 13ª Expodireto Cotrijal A tradicional Feira Internacional do Agronegócio, a 13ª Expodireto Cotrijal, realizada de 5 a 9 de março, no município de Não-me-toque, RS, recebeu mais de 185 mil visitantes e atingiu cifras de mais de um bilhão em negócios. Segundo o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, a área internacional teve um grande destaque neste ano. No total, 71 países e 105 importadores passaram pelo espaço, ou seja, o mundo está de olho nos movimentos do agronegócio brasileiro. Além disso, houve presença de empresas dos mais diversos segmentos, demonstração de maquinários agrícolas, palestras sobre tendências de mercado e apresentação de novas tecnologias. A feira ainda foi palco do 8º Fórum Estadual do Leite, que tratou sobre investimento em tecnologias, como genética e sanidade. Outro tema debatido foi a perspectiva de aumento do preço médio pago ao produtor, em comparação com 2011. O 23º Fórum Nacional da Soja também fez parte da programação da feira. Especialistas comentaram que o mercado deve continuar volátil, mas tende a se manter favorável aos
Diretor social: Vanderlei Amorim da Silva Primeiro tesoureiro: Ademar Knod Segundo tesoureiro: Derli dos Santos Primeira secretária: Marlise Britzke Elsenbach Segunda secretária: Daiane Schäffer
A feira de Não-me-toque reuniu mais de 300 expositores, em 84 hectares. Como nos demais anos, os visitantes puderam ver as máquinas funcionando, assistir a debates e conhecer o que há de mais moderno para o setor do agronegócio. agricultores. E concluíram dizendo que com a quebra na produção em diversos países da América Latina, a tendência é que os preços mantenham-se no patamar atual ou subam um pouco. Para finalizar, realizou-se o 4º Fórum Nacional do Milho. Neste evento, o debate central girou em torno dos grandes desafios que a cadeia produtiva precisa enfrentar e a necessidade de maior interação entre os diversos segmentos que utilizam o grão. A Cotripal, como nos demais anos, participou da feria negociando pneus, do Autocetro Goodyear, e implementos agrícolas das Lojas Cotripal. Para este trabalho estiveram presentes em Não-me-toque, João Luiz da Rosa Lima, supervisor das Lojas Panambi, Jorge Volkmann, supervisor do Autocentro, e os colaboradores Fredi Waechter, Rudi Seibel, Vilmar Machado Wergutz, Lucas Valenco de Vargas e Dioni Junior Calgaro. Além disso, a Cooperativa colocou à disposição transporte para a Expodireto Cotrijal. Cerca de 500 produtores associados e colaboradores participaram do evento.
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Vida saudável
Mães e filhos: a alimentação das grávidas Quando uma mulher descobre que está grávida, a regra básica é: ela precisa comer por dois para nutrir bem o bebê que está por vir, certo? Errado! A alimentação em excesso traz inúmeros riscos à saúde da mamãe e da criança. Regimes também precisam ser evitados.
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Acompanhar, dia a dia, o desenvolvimento de uma vida que depende unicamente da mulher para existir é motivo de orgulho. Ver a barriga crescer durante nove meses pode ser um momento mágico, principalmente quando se tem o apoio da família. Mas, para aproveitar cada minuto da gestação, especialistas indicam uma alimentação balanceada e equilibrada, que evita os desconfortos normais desse período e auxilia no crescimento saudável do bebê. Mas, atenção, mamães: comer de maneira correta não significa comer mais ou por dois. Manter o peso ideal, indicado pelo obstetra, sem engordar demais, traz muitos benefícios para você e para seu filho. Lembrando que quando se engorda muito, fica mais difícil emagrecer depois. Segundo a nutricionista da Cotripal, Débora Schmidt Linn, neste período, o trânsito intestinal fica mais lento. “Sensações de estômago cheio e de prisão de ventre são normais e podem ser aliviadas com cuidados simples, como comer apenas o necessário – sem demasia –, evitar deitar logo após as refeições e preferir sempre alimentos ricos em fibras”, conta. A tendência é que a mulher engorde de 9 a 12 quilos – algumas pessoas falam em até 15 quilos, mas isso varia. Em contrapartida, sabe-se que a restrição energética durante a gravidez ou longos períodos em jejum podem afetar o desenvolvimento da criança, além de provocar partos prematuros. “O importante é investir na qualidade do que se come”, ressalta Débora. Os alimentos têm papel fundamental no desenvolvimento do feto. Leite e seus derivados auxiliam na formação do esqueleto, carnes são importantes na constituição dos músculos, hortaliças influenciam na pele, e cereais, no desenvolvimento das células sanguíneas. “Controlar o número de calorias que se ingere não deve ser prioridade, mas sim buscar o equilíbrio das refeições. E sem se esquecer da água, mantendo-se bem hidratada sempre” diz a nutricionista.
Alimentos altamente calóricos devem ser evitados, como manteiga, macarrão com molho, refrigerantes e doces. A ingestão excessiva de sal aparece como um ponto negativo na alimentação da mamãe, pois há tendência de desenvolvimento de um edema. “As gestantes costumam reclamar de flatulências, por isso, não devem abusar de feijão, repolho, couve-flor, entre outros”, explica. O uso de bebidas que contêm álcool também precisa ser evitado. Estudos realizados mostram que filhos de mulheres que consumem bebidas alcoólicas apresentam retardo mental crônico, dificuldades de aprendizagem e de comportamento e deficiências de crescimento. Chás e chimarrão possuem cafeína, substância que reduz o crescimento do bebê. “A dose máxima recomendada para uma gestante por dia de cafeína é de 300 miligramas. Para conseguir controlar a ingestão, tenha sempre em mente que uma xícara de chá contém 50 miligramas da substância. Portanto, controle a quantidade, mas não fique com vontade”, lembra Débora. Estudos mostram que a cafeína atua como estimulante e atravessa a placenta, interferindo na absorção de ferro pelo bebê. E, falando em alimentação, o desejo é uma sensação presente para a maioria das grávidas. Torna-se difícil explicar as razões disso, pois a gestação é uma experiência muito pessoal. “Algumas gestantes relatam que têm desejos, outras, pelo contrário. De certa forma, eles estão relacionados à ansiedade da grávida. Mais uma interpretação dada baseia-se em um ensinamento passado pelos antigos, que diz ser o desejo um sinal do corpo para suprir suas deficiências”, conta a nutricionista. Fazendo várias refeições diárias, sempre controlando a quantidade e a qualidade do que se come, o bebê terá um bom desenvolvimento ainda no útero da mãe e nascerá mais saudável. Além disso, fica mais fácil voltar ao peso de antes.
O que não pode faltar na dieta Benefícios
Onde encontrar
Ácido Fólico
Atua na formação do tubo neural do bebê
Miúdos, verduras verde-escuras – brócolis, espinafre e couve –, feijão branco e legumes
Cálcio
Auxilia na formação óssea do bebê
Leite, iogurte, semente de girassol, linhaça e gergelim
Vitamina D
Importante para o aproveitamento do cálcio pelo organismo
Leite, fígado, atum, salmão, sardinha
Ferro
Previne anemia
Carnes vermelhas, miúdos, fígado, gema de ovo, frutas secas
Vitamina C
Atua na absorção do ferro
Frutas cítricas e vegetais folhosos
Líquidos
Auxilia no bom funcionamento do organismo
Fibras
Evitam que o intestino fique lento, fato comum em grávidas
A água pura deve ser ingerida ao longo de todo o dia, atingindo-se, no mínimo 2 litros de consumo nesse período. Alimentos integrais, verduras e legumes crus e frutas com casca e bagaço
Estrias: cuidado com elas! Cerca de 90% das mulheres grávidas desenvolvem estrias durante a gestação, geralmente nas mamas, quadris, culotes, coxas e nádegas. Elas se caracterizam por um rompimento das fibras elásticas que sustentam a camada intermediária da pele, formada por colágeno e elastina. “Quando as estrias estão vermelhas, há 100% de possibilidade de desaparecer, pois ainda existe vascularização adequada e nutrientes para recuperar a pele. Já as brancas apenas são amenizadas com tratamentos dermatológicos”, conta Ana Luiza de Castro, farmacêutica da Farmácia e Manipulação Cotripal.
Ela indica alguns cuidados importantes na prevenção, como evitar o cigarro e o uso de roupas apertadas, praticar exercícios físicos regularmente, preferir alimentos saudáveis – vitaminas C, E e A –, uso diário de produtos hidratantes e hidratação oral – consumindo muito líquido. “O modo de prevenir estrias em gestantes é o mesmo que nas demais pessoas, porém, deve haver um cuidado especial na escolha dos produtos, visto que existem substâncias e concentrações que elas não podem usar”, lembra Ana Luiza. Na dúvida, procure um médico ou farmacêutico.
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Notícia
Cotripal participa do lançamento do projeto Geração Cooperação Integrantes do programa Aprendiz Cooperativo da Cotripal e Cooperconcórdia estiveram na Expodireto Cotrijal participando do Fórum do Jovem Cooperativista, realizado pelo Sescoop/RS. Durante a Expodireto Cotrijal, realizada no mês de março, em Não-me-toque – RS, ocorreu o lançamento do projeto Geração Cooperação, desenvolvido pelo Sescoop/RS (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul), Competence e DZ Estúdio. O ato aconteceu durante o Fórum do Jovem Cooperativista e contou com a presença de cerca de 700 adolescentes, entre eles, os integrantes do programa Aprendiz Cooperativo realizado pela Cotripal em parceria com a cooperativa de educação Cooperconcórdia. O objetivo do projeto, segundo o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, é manter um diálogo com os jovens sobre a preservação do cooperativismo, já que, no futuro, eles serão os responsáveis pela administração das cooperativas. A conversa será mantida através da internet via redes sociais, tão presentes na vida de crianças e adolescentes hoje em dia. A ideia é formar uma rede de contatos, em que cada pessoa seja uma força individual, mas unidos no mesmo ideal: o cooperativismo.
A base do Geração Cooperação está alicerçada em três suportes de debate – blog, Facebook e Twitter. “Essas são ferramentas de diálogo modernas, alcançam e conectam jovens e adolescentes com mais facilidade, pois é um meio natural de convivência para eles. A partir dessa interatividade, deve se fomentar o cooperativismo para as novas gerações de maneira bastante pontual. Trata-se de uma iniciativa importante, dada a relevância do cooperativismo, e tem tudo para dar certo”, comenta o gerente de Comunicação e Marketing da Cotripal, Marco André Regis, que acompanhou o grupo e é um dos responsáveis pelo Programa Aprendiz Cooperativo. Os endereços do projeto Geração Cooperação são: www.geracaocooperacao.com.br www.facebook.com/GeracaoCoop twitter.com/geracaocoop www.youtube.com/geracaocoop
Alemães visitam a Cotripal em busca de conhecimento sobre cultura do trigo
A Cotripal, no dia 6 de março, recebeu a visita de representantes da empresa Bayer, vindos da Alemanha. Dr. Marcus Weidler e Ann Strobbe estiveram no Brasil para conhecer o trabalho desenvolvido por assistência técnica de cooperativas. Eles estavam acompanhados de Fábio Bracht e Mário Rissi, também da Bayer. O objetivo da estadia deles no Brasil foi identificar a forma de trabalho das cooperativas, o posicionamento de produtos e os serviços que a área técnica, no caso, o Detec Cotripal, oferece a seus associados. Além disso, os alemães buscavam informações sobre o manejo da cultura do trigo na região. Para isso, Denio Oerlecke, supervisor do Detec, realizou uma apresentação. “Dividimos em duas etapas. A primeira falava sobre a Cotripal e a segunda sobre como conduzimos as lavouras de trigo na nossa área de abrangência.” Ainda participaram do encontro Germano Döwich, presidente da Cotripal, Luiz Elberto Schneider, diretor financeiro, e Eugênio Pott, gerente do Detec. Depois de visitar Panambi, o grupo seguiu para outras cidades em busca de mais informações.
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Curiosidade
Moranga gigante é colhida no município de Condor
O município de Condor, mais especificamente a linha Colônia Cash, teve uma surpresa na colheita de hortifrutigranjeiros. O produtor associado Anderson Jungbeck colheu, em sua propriedade, uma moranga gigante. O vegetal tem aproximadamente 14 quilos e muitos pratos deliciosos poderão ser preparados com ele. Entre os quais, moranga caramelada, tortéi de moranga e carne seca na moranga.
Prata da casa
Sonhos para se viver Quando se é jovem, o que se espera do futuro? Talvez, com 15 anos, muitos adolescentes de hoje em dia nem pensem muito nisso, tampouco se preocupem com o que está por vir. Foi com essa idade que Denilso iniciou seu trabalho na Cotripal. Do menino que não sabia ao certo o que queria para o futuro, até o profissional respeitado e querido pai de família, já se passaram 23 anos. Os pés no chão, a humildade advinda dos valores familiares e os ideais de ética e cooperação que o acompanharam desde o começo prevalecem nos dias atuais. E a partir de tudo isso, acrescido pela experiência de vida, é que hoje ele cria seus filhos e trabalha em equipe. Por razões como estas é que Denilso Amaral é prata da cada desta edição.
Nome: Denilso Adelar Soares do Amaral Aniversário: 25 de abril Idade: 38 anos Função: Auxiliar de máquinas da Unidade de Grãos Arco-íris Colaborador da Cotripal desde: março de 1989 Esposa: Vanuza Stefania do Amaral Filhos: Jaison do Amaral, 19 anos, e Djeinnefer Alana do Amaral, 12 anos Quem é Denilso Amaral? Sou prestativo e procuro, no meu dia a dia, ajudar a quem precisa. Sou um pouco quieto, mas sempre estou pronto a prestar meu auxílio quando necessário. O que a família representa para você? É a base principal de tudo. Se não fosse a família, por muitas vezes teria desistido de coisas que espero alcançar no futuro. Família é comprometimento. Meu maior compromisso é honrar meu papel de esposo e pai, de dar bom exemplo aos meus filhos. Você é religioso? Qual o papel da fé no seu dia a dia? Sim, creio em Deus, sou evangélico, tenho testemunho Dele na minha vida. A fé me mantém em pé, nele encontro a minha base. Sou muito grato a Deus por tudo. Quais são os valores que você considera importantes? Fé, como já falamos, e honestidade. Falar sempre a verdade,
cumprir compromissos e honrar a palavra mim, uma verdadeira lição de vida. Consé fundamental e demonstra a grandeza do tantemente aprendo com os colegas e caráter de uma pessoa. procuro passar o conhecimento que adquiri através da experiência. Como foi seu início na Cotripal? Meu início foi bem curioso. Um tio meu trabalha- Hoje você se sente realizado? Com cerva aqui e um dia me convidou para vir pas- teza me sinto realizado, sou muito feliz por sear e conhecer a unidade. Aí me oferece- ter escolhido a Cotripal como minha ram um emprego, eu tinha apenas 15 anos empresa, mas ainda tenho muitos sonhos e, meio que sem vontade, acabei aceitan- para a vida. do. Comecei como auxiliar de armazém, mais tarde passei para coletor de amostras E quais são esses sonhos? Um dia poder e, posteriormente, assumi o cargo que me aposentar e presenciar a Cooperativa ocupo hoje. cada vez maior. E, principalmente, ver meus filhos formados. O Jaison já trabalha Ao longo desses 23 anos de serviço, na Cotripal, e isso me deixa muito feliz. Se você acompanhou o crescimento da meus dois filhos seguirem meus passos e Cotripal. O que isso significa para se criarem dentro da Cooperativa, terei você? A história da Cotripal é um grande certeza que estarão bem encaminhados exemplo para mim. Muito me orgulha na vida. relembrar como era quando eu iniciei e o quanto a Cooperativa cresceu durante Nas horas vagas, o que você mais gosta essas mais de duas décadas. Tenho um de fazer? Em casa, dificilmente alguém carinho muito grande pela empresa, foi a me vê parado. Ou me envolvo com algum minha primeira experiência profissional: trabalho, ou pego meu violão e vou tocar. uma verdadeira escola. Participei durante 12 anos de banda evangélica, agora toco mais para lazer e para Tem algo dentro da sua área de atuação ensinar aos filhos. que você considera como uma grande conquista? Aqui na Cotripal, sem dúvidas Deixe uma mensagem ao leitor. Esse é o coleguismo, a boa comunicação entre pensamento fala muito para mim e profunnós, a ajuda mútua, enfim, o nosso traba- damente me marcou: “Há dias em nossa lho alicerçado nos valores cooperativistas. vida que tudo dá errado, e dá errado mesmo. Mas é nesses dias que aprendemos Que lições você tira de todos esses verdadeiras lições que jamais teríamos anos de Cotripal? A Cooperativa foi, para aprendido, se tudo tivesse dado certo”. abril 2012
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Cursos e treinamentos
Primeiros socorros e patologias de bovinos de leite Data: 5 a 7 de março Local: Núcleo Pioneiro – Linha Morengaba, Panambi
Panificação caseira Data: 8 a 10 de março Local: Núcleo Amigos da Terra – Linha Pontãozinho, Condor
Culinária Garoto O sabor da Páscoa
Data: 1º de março Local: Auditório Supermercado Cotripal Santa Bárbara do Sul
Data: 8 de março Local: Auditório Supermercado Cotripal Panambi
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Menopausa e climatério: Aprenda como reduzir os efeitos das mudanças hormonais sem sofrimento Data: 29 de março Local: Auditório Escritório Central Palestrante: Dra. Milena Bodanese
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Segurança
Segurança doméstica:
alergia alimentar Alimentar-se é fundamental para a sobrevivência. Ao longo de sua evolução, o ser humano foi adaptando seus hábitos alimentares conforme surgiam as necessidades. Com a descoberta do fogo, na Pré-história, a comida passou a ser assada e cozida, o que fez com que o organismo do homem passasse a não tolerar mais certos alimentos in natura. Talvez tenha começado aí a rejeição e, posteriormente, a alergia alimentar. O tempo passou e as doenças evoluíram. Mas a medicina também. Alergia a determinados alimentos não tem cura, mas pode ser controlada. Imagine a seguinte situação: um adulto de 30 anos, dono de hábitos alimentares saudáveis, apreciador de frutos do mar, principalmente de pratos à base de camarão. Em um belo dia, após ingerir este alimento, ele sofre inchaço nos lábios, coceiras, cólicas e até diarreia. Alergia ao camarão estaria descartada como possível causadora dessa reação, já que ele consome o alimento há muito tempo, e nunca sentiu nada parecido, certo? Errado. É o que garante a médica Ariana Yang, responsável pelo Ambulatório de Alergia Alimentar do Hospital das Clínicas de São Paulo, em entrevista à revista Saúde. “A partir dessa primeira crise, ele vai apresentar os sintomas toda vez que ingerir o camarão. Isso acontece porque se pode levar muitos anos até o organismo formar uma quantidade considerável de anticorpos que reagem à presença de certas substâncias contidas no alimento”. O caso descrito acima é mais comum do que se imagina. Estudos têm mostrado que cerca de 2 a 3% da população adulta sofre com alguma reação alérgica alimentar. Entre as crianças, este índice salta para 6 a 8%. Porém, alergistas relatam que o número de diagnósticos vem aumentando consideravelmente nos últimos tempos. E uma das hipóteses para isso surge de uma pesquisa americana. Segundo o médico Scott Sicherer, do Hospital Monte Sinai, falando à Saúde, “os hábitos de limpeza, as vacinas e os antibióticos tornam as pessoas menos expostas a infecções. Isso levaria o organismo a 'perder a noção' da relevância e atacar algo que não represente um perigo real, como a proteína de certa comida”. E o camarão é somente um dos alimentos que causam reações. Ao lado deste crustáceo, destacam-se o leite de vaca, o ovo, a soja, o trigo e o peixe como mais frequentemente envolvidos em casos de alergia, segundo informações da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia).
Uma doença, vários fatores Não são todas as pessoas que, no decorrer da vida, desenvolvem intolerância a algum alimento. A predisposição genética tem metade da culpa no cartório. Conforme dados da ASBAI, de 50 a 70% dos pacientes com alergia alimentar possuem histórico familiar de alguma alergia. Se tanto o pai quanto a mãe possuir a doença, a probabilidade de o filho ser alérgico salta para 75%. Além do fator genético, o alto nível alergênico de alguns alimentos e alterações no intestino também contribuem para a reação. “Existem mecanismos de defesa no trato intestinal que impedem a penetração do alérgeno alimentar e a consequente sensibilização”, informa a ASBAI. Pacientes que já possuem outra doença alérgica apresentam maior incidência de alergia alimentar. Pesquisas comprovam que 5% das crianças com asma têm intolerância a algum alimento. No caso dos pequenos portadores de dermatite atópica, 38% deles também são alérgicos alimentares. De olho nos sintomas As reações mais comuns em pessoas com alergia alimentar envolvem a pele, o aparelho gastrointestinal e o sistema respiratório. Na pele, é comum a presença de urticária, inchaço, coceira e eczema. Já nos sintomas relacionados ao intestino, destacam-se diarreia, dor abdominal e vômitos. Tosse, rouquidão e chiado no peito correspondem aos problemas de ordem respiratória. Além disso, em crianças pequenas pode ocorrer sangue nas fezes, anemia e, consequentemente, retardo no crescimento. Por isso, é preciso ficar atento. Tratando e prevenindo Uma vez diagnosticada a alergia por um médico especialista, ele prescreve medicamentos específicos para o tratamento dos sintomas. A ASBAI diz que é de extrema importância que o alergista forneça ao paciente e familiares recomendações por escrito sobre a possível substituição do alimento desencadeante. Tudo para que não haja novos contatos nem perdas nutricionais. “O paciente também deve estar sempre atento e verificar os rótulos dos alimentos industrializados, buscando identificar nomes relacionados ao alimento que lhe desencadeou a alergia.” Para prevenir esta doença, cuidados devem ser tomados logo no começo da vida dos bebês. O aleitamento materno no primeiro ano é fundamental, assim como a introdução tardia dos alimentos sólidos potencialmente provocadores de alergia. A ASBAI também recomenda a iniciação de alimentos sólidos após o sexto mês, o leite de vaca após o primeiro ano de vida, ovos aos dois anos e amendoim, nozes e peixe somente após o terceiro ano de vida da criança.
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Vende-se Fiesta – ano 1998 4 portas, azul, ar quente, vidro elétrico e trava elétrica Contato: (55) 9927-2333 Moto Web 100 Sundow – ano 2006 Modelo 2007, bom estado Contato: (55) 9144-4522 Del Rey – ano 1990 Bom estado Contato: (55) 9983-2565 Corsa super – ano 1997 4 portas, com roda 15 e IPVA 2012 pago Contato: (55) 9149-6729 Ônibus – ano 1987 Mercedes Benz, freio a ar Contato: (55) 9146-5668 Clio Sedan – ano 2005 Completo, cor prata, 50 mil km rodados, IPVA pago Contato: (55) 8408-7100 Peugeot 206 – ano 2001 4 portas, ar condicionado, ótimo estado Contato: (55) 9941-3066 Santana GLS – ano 1989 Completo, cor preta, 2.0 2 novilhas Holandês com jersey Contato: (55) 9182-6334 Caminhonete Pampa GL – ano 1993 Direção hidráulica, vidro elétrico, capota de fibra, a gasolina, ótimo estado, com alarme Carreta para trator Capacidade de 4 toneladas, com carroceria nova Pulverizador Max Prey Jacto Modelo Columbia, 2 mil litros, com barra de 18 metros, marcador de linha elétrico, com motor MWM 4 cilindros Trator Ford 6600 – ano 1984 Contato: (55) 8421-8837 Trator Massey Ferguson 290 – ano 1984 Bom estado Vectra – ano 2001 Ótimo estado Resfriador de água Tanque diesel de 8 mil litros Contato: (55) 9938-6401 Trator Massey Ferguson 290 – ano 1985 Bom estado, 50% do valor é aceito em vacas e novilhas Contato: (55) 9618-4782 Trator Massey Ferguson 65 – ano 1977 Bom estado, 8 marchas, com direção
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hidráulica Caminhonete Strada – ano 2007/2008 Ótimo estado Plantadeira Imasa 1600 – ano 1987 Bom estado, 7 linhas de soja, 15 de trigo e 5 de milho Contato: (55) 9947-2089 Colheitadeira SLC 6200 Cabinada, ótimo estado Contato: (55) 9132-9423 Colheitadeira Massey Ferguson 3640 – ano 1981 Cabinada, ótimo estado Contato: (55) 9608-9538 Colheitadeira Massey Ferguson 3640 – ano 1980 Bom estado, sem cabine Contato: (55) 9989-7918 Colheitadeira Case axial 2388 – ano 2003 30 pés de corte, cabinada, revisada, financiada Contato: (55) 9963-1240 Colheitadeira Ideal 1170 – ano 1983 Cabinada Contato: (55) 9967-9596 Colheitadeira Clayson 5050 – ano 1986 13 pés de corte Colheitadeira Ideal 1170 – ano 1983 Caminhão Chevrolet – ano 1975 A diesel, ótimo estado Contato: (55) 9917-7809 ou 9195-8898 Colheitadeira SLC 2000 – ano 1980 4 pnues novos, 13 pés de corte, ótimo estado Trator valmet 60 – ano 1971 Pneus meio uso, bom estado Contato: (55) 9987-9841 Caminhão Chevrolet D60 Bom estado Contato: (55) 9957-8189 Caminhão Mercedes Benz Ótimo estado Contato: (55) 9993-7136 Caminhão Chevrolet D40 – ano 1989 Contato: (55) 9977-6279 Semeadeira Lavrale Para trigo, 16 linhas, bom estado Contato: (55) 9152-3436 Plantadeira Fankhauser 16 linhas de trigo, com limitador de profundidade Belina – ano 1991
A gasolina Uno – ano 2003 4 portas, som, alarme, roda esportiva Contato: (55) 9161-1522 Plantadeira Imasa MP 2000 – ano 2005 9 linhas de soja e 20 linhas de trigo, aceita carro no negócio Contato: (55) 9126-7620 Pulverizador Jacto 600 litros, com marcador de linha, manual Contato: (55) 9963-2267 Pulverizador Jacto – ano 2001 Único dono Contato: (55) 9113-2643 Pulverizador 600 litros, 12 metros de barra, bom estado Contato: (55) 9174-6898 Pulverizador Jacto 600 litros Ensiladeira Nogueira – ano 2010 Semeadeira Vence Tudo 5 linhas de soja e 3 de milho Plataforma basculante Contato: (55) 9987-2373 Ordenhadeira Fockink Seminova Transferidor de leite Fockink Contato: (55) 8404-1083 Transfer – ano 2001 Marca Jan, modelo 700 Contato: (55) 9973-0010 Conjunto de pneus estreitos Aro 38, 50% do valor de um novo Contato: (55) 9624-0197 Desnatadeira de leite manual Bom estado Contato: (55) 9177-1455 Prensa de banha antiga Peça para museu, bom estado Contato: (55) 8431-9054 Esmagador de uva De madeira, seminovo Contato: (55) 9927-6944 Mesa de pingue-pongue Bom estado Contato: (55) 9159-2765 Casa mista Localizada na rua Dari Bonamigo, em Pejuçara, com 114 m² e terreno de 400 m², cercado com muro Contato: (55) 9171-8971
Casa de alvenaria Localizada na rua do Comércio, em Condor, 112m² e terreno de 400m² Contato: (55) 9122-0298 Chácara de 2,6 hectares Com casa, galpão, potreiro, luz e água, próximo ao clube da linha Assis Brasil, interior de Panambi Contato: (55) 9984-3616 Área de terras 48 hectares, localizado em Pejuçara, sede completa. Contato: (55) 9961-8836 9 hectares de terra de mato virgem Localizado em Augusto Pestana 9,7 hectares de terra de mato puro Localizado em Erval Seco Contato: (55) 9181-2010 Área de terras com 33,7 hectares Localizada na linha Pontão do Fiúza Contato: (55) 9157-4099 Área de terras de 11,2 hectares Localizada na Fazenda Ribeira, linha Pinhal, Condor. Toda a área é destinada para o plantio, com 2 casas para moradia, luz e água Contato: (55) 9166-7206 Terreno urbano Localizado no bairro Piratini, rua Bom Retiro, Panambi, com 333m² Contato: (55) 8431-9054
Vaca jersey com terneira recém-nascida Contato: (55) 9139-5331 ou 9168-5966 Novilha holandesa com jersey Prenha de 3 meses Novilha jersey Prenha de 4 meses Contato: (55) 9182-6334
Filhotes de pastor alemão Saudáveis, capa preta Contato: (55) 9126-7622 4 vacas holandesas Contato: (55) 9917-6936 6 vacas leiteiras Prenhas, em lactação, jersey, segunda e terceira cria Contato: (55) 9124-2552
15 novilhos 2 a 3 anos Contato: (55) 9172-3722 5 filhotes pastor alemão puro Contato: (55) 9152-5359
COMPRA-SE
15 bovinos Para confinamento Contato: (55) 8402-6396
Cercadinho e cadeirinha para alimentação de bebê Contato: (55) 3375-9215 ou 3375-4708
Junta de bois zebu Mansos, 4 anos Junta de bois mestiços Mansos, 2 anos Contato: (55) 9166-2024
Colheitadeira TC 2002 ou mais nova Com hidráulico e auto nivelamento Contato: (55) 9192-8293 Terneiras ou terneiros para corte Contato: (55) 9624-0197
3 vacas jersey Uma pura e duas prenhas, com parto para início de abril Contato: (55) 9127-6877 Novilhos Com 1 ano, para engorda, mestiços 2 novilhas prenhas Holandês com zebu Contato: (55) 8431-9054 20 vacas holandesas Contato: (55) 8108-3876 ou 9635-0866
PRECISA-SE Funcionário ou casal para trabalhar em tambo de leite, localizado em Santo Antônio das Missões Contato: (55) 9623-1191 Casal para morar em sítio, localizado na linha Caxambu, próximo a BR Contato: (55) 9651-1352
BOM SABER Além da revista Atualidades Cotripal, o seu classificado também pode ser divulgado no programa de rádio da Cotripal, no quadro Classificados. Ele vai ao ar todas as sextas-feiras, às 6h10 e às 11h45, na emissora Sorriso FM, 103.5MHz. Lembrando que podem participar deste espaço associados e colaboradores de forma gratuita. Para mais informações, ligue (55) 3375-9071.
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Funcões: - Auxilia na redução do colesterol ruim e aumento do bom - Previne doenças cardiovasculares - Ajuda no processo de emagrecimento de forma natural, sem agredir o organismo
Contém: Ácido láurico, responsável por inibir a compulsão por doces e alimentos gordurosos.
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- Manter o veículo em contato com o solo - Controlar os movimentos de abertura e fechamento das molas - Proporcionar conforto, estabilidade e segurança ao veículo Estas funções contribuem para melhorar a dirigibilidade do veículo. Fato que proporciona controle do movimento da suspensão, diminuição da distância de frenagem e redução do desgaste dos pneus.
O amortecedor se movimenta – abre e fecha – aproximadamente 2.600 vezes por quilômetro
- Pouca resposta de direção, rigidez ou ruído ao dirigir - Vazamento de fluído - Estrutura da suspensão danificada - Excesso de balanço - Alta inclinação em curvas ou na mudança de pista - Apresenta cavidade, desgaste irregular ou instabilidade Seu você observar ao menos um destes sintomas está na hora de trocar os amortecedores. Este cuidado com seu veículo garante melhor desempenho e segurança ao dirigir, evitando transtornos ou mesmo acidentes.
Sabor de outono Eis que já chegou a estação que as folhas caem, a vida, no geral, passa por uma renovação e o frio começa a dar às caras. O outono é um período muito apropriado para reunir pessoas queridas e celebrar coisas boas. E para acompanhar estes momentos únicos, seja reuniões de familiares ou amigos, nada melhor do que receitas saborosas e práticas – como é o caso do risoto – e que podem vir a despertar verdadeiras viagens nostálgicas, como o bolinho de chuva – que, nesta receita, ganha ares renovados ao incorporar a banana em seu preparo. Mãos à obra e um feliz outono a você!
Risoto prático de frango Ingredientes
Todas as receitas são previamente testadas pelas culinaristas da Cotripal.
2 colheres de azeite 1 cebola média cortada em cubos pequenos 2 dentes de alho picados 2 cubos de caldo de galinha 1 peito de frango cortado em cubos 2 xícaras de arroz 1 cenoura média cortada em cubos pequenos 1 tomate picado sem pele e sem sementes 1 pimentão vermelho cortado em cubos 4 xícaras de água fervente ½ xícara de salsa e cebolinha picada Sal a gosto
Modo de preparo Em uma panela de pressão, aqueça o azeite, doure a cebola e o alho. Acrescente o caldo de galinha e, a seguir, o frango, fritando-o até dourar. Junte o arroz, a cenoura, o tomate, o pimentão e refogue por 2 minutos. Adicione a água, misture tudo, tampe a panela e, após o início da pressão, cozinhe durante 3 minutos. Desligue o fogo e deixe a pressão sair naturalmente. Abra a panela, salpique a salsa e a cebolinha. Sirva logo em seguida. .
Bolinho de chuva de banana Ingredientes 3 xícaras de chá de farinha de trigo 1 colher de sopa de fermento em pó 1 xícara de chá de açúcar 1 pitada de sal 1 xícara de chá de leite 3 ovos inteiros 3 bananas nanicas picadas canela em pó e açúcar para confeitar
Modo de preparo Em uma vasilha, passe pela peneira a farinha de trigo, o fermento, o açúcar e o sal. Junte o leite e os ovos e misture até obter uma massa homogênea. Adicione as bananas picadinhas e reserve por 3 minutos. Em uma frigideira, com fogo médio, frite colheradas da massa até os bolinhos ficarem dourados. Escorra em papel absorvente, polvilhe açúcar e canela e sirva ainda quente.
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abril 2012
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