ex&co - ebook - Permutar bens e serviços entre profissionais: o que deve saber antes de começar

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Permutar bens e servicos entre profissionais

ex&co reinventemos a economia local

O que deve saber antes de começar Neste e-book:

Março de 2017

1. A troca multilateral, uma propensão para fazer negócios

2

O que é a troca?

2

A troca entre empresas

2

Os limites da troca bilateral

3

A troca multilateral, uma propensão para fazer negócios

3

2. A indústria das trocas entre empresas

4

A segmentação da indústria das trocas entre empresas

4

As permutas entre empresas em numéros

6

A legislação

7

3. As redes de trocas entre profissionais

8

Lembra-se de quando era criança e no recreio trocava o seu lanche pelas bolachas do seu colega de turma? Ou quando estava disposto a dar todos os seus cromos preferidos pelo cromo com que tanto sonhou? Já em pequeno fazia trocas, uma prática tão velha como o mundo. Ao longo da história, em todas as culturas, as pessoas trocaram produtos ou serviços para sobreviver ou melhorar a vida quotidiana. Mas com o advento do sistema monetário, a prática da troca foi abandonada.

Hoje, num contexto de crise económica e financeira, a troca está de volta. Em resposta a orçamentos mais apertados e às dificuldades no acesso ao financiamento, o “barter”, por outras palavras, a permuta de bens e serviços sem o uso de dinheiro, prospera no mundo dos negócios. Analisemos então com mais pormenor o que são as permutas de bens e de serviços entre profissionais, e o que deve saber antes de lançar-se nelas! Laure Dubreux - Fundadora da rede ex&co

Quinze benefícios por aderir a uma rede de trocas entre empresas

8

Calcule os seus custos de trocas

11

Dez conselhos para evitar as principais armadilhas 12 4. Como utilizar uma rede de trocas na sua empresa?

Prefácio

15

O que pode trocar com outras empresas?

15

Alguns exemplos práticos

15

Sobre a ex&co Primeiro rede de permutas de bens e de serviços entre profissionais no Algarve, a ex&co propõe uma solução colaborativa e inovadora de financiamento, de sustentabilidade e de desenvolvimento. Baseada num sistema de crédito mútuo, permite às empresas e às associações algarvias realizarem as suas aquisições sem afetar a sua tesouraria e desenvolverem a sua rede de clientes e de parceiros.


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1. A troca multilateral, uma propensão para fazer negócios 1.1. O que é a troca?

SABIA QUE? Em 1972, a companhia PepsiCo conquistou o mercado soviético trocando a sua famosa

bebida gasosa por vodka, que devia ser comercializada nos Estados Unidos. Essa troca durou quase 20 anos.

A troca ou permuta “é a transação em que cada uma das partes entrega um bem ou presta um serviço para receber da outra parte um bem ou serviço em retorno em forma de Crédito, sem que nenhum dos bens seja moeda. Isto é, sem envolver dinheiro ou qualquer aplicação monetária aceite ou em circulação.” (fonte: Wikipédia) Os produtos ou serviços são adquiridos por compensação: o comprador paga, não em dinheiro, mas com a venda dos seus próprios produtos ou serviços.

Iniciada já no período Neolítico, a troca permitiu permutar cereais, gado, armas ou ferramentas. Os séculos passaram e a troca generalizou-se: damos o que há em excesso pelo que está em falta. Pouco a pouco aparecem unidades de troca: primeiro conchas (os "trochus"!), depois metais preciosos, até que começa o início do sistema monetário que conhecemos hoje e da expansão do comércio em moeda legal.

1.2. A troca entre empresas A troca entre empresas nasceu nos Estados Unidos durante a Grande Depressão: com a falta de liquidez após o colapso dos bancos em 1929, as empresas passam a recorrer à troca. Desenvolve-se anos mais tarde, na sequência de uma escassez de divisas devida às numerosas crises económicas na Argentina, no Brasil ou na Rússia, mas foi principalmente utilizada pelos países anglosaxões para chegarem ao mercado dos países em vias de desenvolvimento. Atualmente, os especialistas estimam que cerca de

500.000 empresas em todo o mundo pertencem a uma rede de trocas entre empresas, e que trocam anualmente o equivalente a 12 a 14 mil milhões de dólares. A troca também é uma alavanca económica e política para os governos com acesso limitado às moedas estrangeiras. Assim, por exemplo, para enfrentar o embargo económico ocidental e remover o dólar no comércio, o Irão trocou petróleo por produtos agrícolas ou industriais russos, chineses ou indianos.


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1.3. Os limites da troca bilateral A troca entre empresas é especialmente vantajosa. Precisamente porque uma tem o que a outra precisa, podem assim adquirir competências ou produtos sem fazer uso de dinheiro. Contudo, a troca bilateral não é uma operação simples e as oportunidades são limitadas porque as necessidades, o tempo e o valor devem coincidir:  para que a troca seja possível, deve a sua empresa

poder oferecer o que o vendedor procura, e este o que a sua precisa;  as

necessidades dos compradores e vendedores devem ocorrer ao mesmo tempo;  os

bens ou serviços trocados devem ter o mesmo valor. Caso contrário, deverá ser emitido um reconhecimento de dívida ou um outro bem terá de cobrir a diferença de valor.

Por exemplo: Um dono de um restaurante quer comprar trabalhos de impressão num valor de 2.000 €. Infelizmente, há poucas hipóteses de a

tipografia necessitar de 2.000 € de refeições...

1.4. A troca multilateral, uma propensão para fazer negócios A troca multilateral é uma prática multipartidária que permite libertar-se dos limitações da troca bilateral e multiplicar as oportunidades de permutas. As permutas multilaterais entre empresas são geralmente organizadas de acordo com o princípio da bolsa de troca assíncrona: um negócio é feito com base numa compensação futura. Créditos de troca, uma espécie de moeda virtual frequentemente equivalente à moeda ao curso legal, fluidificam a bolsa e dissociam as obrigações de necessidade, de tempo e de valor:

 venda a uma empresa e

obtenção de créditos de troca em contrapartida;  possibilidade de

gastar os créditos na compra do que realmente precisa junto de outra empresa;  possibilidade de comprar

um bem ou serviço de um valor diferente do bem ou serviço que vendeu;  as transações podem não

ser simultaneamente.

realizadas

Um intermediário, ou corretor, facilita e regista as compras e vendas em créditos de troca. Geralmente receberá um valor de cotas e uma comissão em dinheiro sobre as transações.

Suponhamos que o dono de restaurante e a tipografia anteriores participam numa rede de troca multilateral. O restaurante pagará o trabalho de impressão no valor de 2.000 € em créditos de troca. A tipografia poderá usar posteriormente os seus créditos no valor de 2.000 € na compra do que precisar e quando precisar.


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2. A indústria das trocas entre empresas (“Barter”) 2.1. A segmentação da indústria das trocas entre empresas

 O CORPORATE BARTER Este tipo de trocas é destinado principalmente a grandes empresas ou grandes indústrias com stocks obsoletos ou em excesso, capacidades de produção subutilizadas ou bens imobiliários. Isso diz respeito a operações sofisticadas, com volumes importantes numa zona geográfica ampla. Neste caso, um corretor compra diretamente ativos a uma empresa, com os seus recursos próprios e, geralmente, ao preço de atacado. A empresa recebe, em compensação, meios de comunicação, viagens, ou outros bens e serviços adquiridos da mesma forma pelo corretor junto de

diferentes fornecedores. O corretor, a seguir, revende os ativos obtidos a um outro mercado, geralmente ao preço de retalho. As empresas que praticam o Corporate Barter tiram disso várias vantagens:  os stocks não estão a desvalorizar-se e

podem ser vendidos ao preço de atacado  o excedente de produção não é vendido ao desbarato nos mercados existentes, mas pode ser vendido a novos clientes;  os

custos de armazenamento são reduzidos,  as empresas podem utilizar os créditos de troca para comprar bens ou serviços que precisem,  as capacidades de exportação aumentam.

Esquema de funcionamento do Corporate barter (Fonte: International Reciprocal Trade Association)

Créditos de troca Lucro

Quartos de hotel

Espaços média

A sociedade de Barter recebe em volta o equivalente de 150.000 € de quartos de hotel.

A sociedade de Barter troca estes quartos por espaços de média por um valor de 150.000 €.

Dinheiro

Uma sociedade de Corporate Barter investe 100.000 € (em dinheiro) num grupo hoteleiro.

Dinheiro

A sociedade de Barter revende os espaços de média a um cliente que paga 110.000 € em dinheiro e 40.000 € em créditos de troca. Neste caso, a sociedade de Barter tira um lucro de 10%.


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 O RETAIL BARTER O Retail Barter, ou troca de retalho, referese a permutas multilaterais de bens e serviços muito diversificados, com volumes e quantidades muito menores do que o Corporate Barter, mas muito mais frequentes. Essencialmente adequado às pequenas e médias empresas e praticado em redes destinadas exclusivamente para esse fim, o Retail Barter tornou-se uma ferramenta essencial num contexto de défice de fluxo de tesouraria para as empresas. A maior concentração deste tipo de redes está nos EUA, mas o setor espalhou-se pelo mundo. Alguns sucessos são notáveis na Europa:  Nascido em 1934, o sistema suíço WIR

duplicou a sua rede em mais de metade das regiões italianas, e expandiu recentemente as suas operações ao B2E (Business to Employee);  Por fim, na Bélgica, a rede RES reúne

5.000 membros B2B e expandiu os seus negócios ao B2C (Business to Consumer). Em Portugal, é frequente que, no âmbito das relações comerciais, um cliente de uma dada entidade seja também um fornecedor para essa empresa. No atual contexto, em que muitas empresas apresentam dificuldades financeiras, multiplicam-se as prestações recíprocas: pelo fornecimento de um bem ou serviço, o cliente compromete-se a realizar uma dada operação a favor do seu fornecedor.

 Na Sardenha, o Sardex conta mais de

Todavia, as permutas multilaterais entre empresas são ainda muito pouco usadas, apesar do surgimento das plataformas desmaterializadas e do crescimento da economia colaborativa e de partilha.

3.000 membros B2B (Business to Business), por um montante médio de troca de 21.000 € por ano. O Sardex

Os benefícios encontrados pelos profissionais que praticam o Retail Barter estão detalhados no capítulo 3.

tem hoje 60.000 empresas-membros. A quantidade média anual de permutas na rede é 28.000 € por cada membro;

Esquema de funcionamento do Retail barter

serviços de canalização

Dono de restaurante

refeições

movéis manufaturados

Hoteleiro

sala de conferência

Créditos

Canalizador

Créditos de troca

Consultório de contabilidade

PME manufaturadora prestação

Consultor

consultoria

encarte publicitário

Journal local

serviços de contabilidade

website

Agência digital

impressora


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2.2. As permutas entre empresas em numéros

12 mil milhões de $ trocados mundialmente entre empresas em 2011

75 % das permutas entre empresas acontecem na América do Norte

20 vezes é o potencial de crescimento estimado das permutas entre empresas

20 % das 500 primeiras empresas americanas (Fortune 500) e das PME suíças recorrem a este tipo de permutas

80 % das trocas praticadas entre empresas são Corporate Barter

 3 a 5 % de volume de negócios suplementar possível para as empresas que praticam as trocas entre empresas

200.000 empresas portuguesas poderiam participar numa rede de trocas

4% das despesas correntes das empresas poderiam realizar-se através da troca

 20.000 € por empresa poderiam ser trocados a cada ano


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2.3. A legislação No plano legal, as permutas de bens e serviços são vendas de bens e serviços cuja contrapartida é feita, não em dinheiro, mas em géneros, pela entrega de outra coisa. O Código Civil não dá o conceito de permuta ou troca. Neste sentido, são aplicáveis as normas do Código Civil previstas para o contrato de compra e venda, mas nos termos do artigo 939.º do Código Civil: “As normas da compra e venda são aplicáveis aos outros contratos onerosos pelos quais se alienam bens ou se estabeleçam encargos sobre eles, na medida em que sejam conformes com a sua natureza e não estejam em contradição com as disposições legais respectivas”. Assim, todas as regras comerciais e todas as obrigações que se impõem à empresa aplicam-se às permutas, bem como ao resto da sua atividade. Na medida em que os bens ou serviços permutados são sujeitos a IVA coloca-se a questão do tratamento deste imposto, e consequentemente da faturação dessas operações. Em sede de IVA, o valor tributável de uma dada venda de bens ou serviços é o valor da contraprestação obtida ou a obter. As regras fiscais conduzem à expressão dessa contraprestação num valor Fontes:

monetário, sobre indiciará a taxa aplicável.

o qual de IVA

Por exemplo, no caso em que bens são trocados por um serviço, o valor tributável da venda de bens é o valor do serviço recebido, desde que este possa ser expresso em dinheiro. Embora, num primeiro momento, a venda de bens não seja valorizada em termos monetários, é necessário qualificar a operação como efetuada a título oneroso desde que exista ligação direta entre a entrega dos bens em causa e a contrapartida em espécie recebida pelo vendedor. Analisando a operação na perspetiva da empresa que fornece os serviços, há igualmente uma operação sujeita a IVA cujo valor tributável será expressão monetária dos bens recebidos em troca. Ou seja, ambas as empresas ficam adstritas ao cumprimento de obrigações de faturação e declarativas pelas operações ativas realizadas (venda de bens e prestações de serviços). Acerca do imposto sobre o rendimento, a tributação das operações de permutas entre empresas é neutra. Com efeito, a contabilização global das receitas e das despesas que correspondem a trocas do mesmo montante não afeta nem o resultado nem o montante do imposto devido.

www.occ.pt/fotos/editor2/ve-4out.pdf www.notarios.pt/ordemnotarios/PT/precisonotario/compravenda

Em conclusão:  em sede de IVA, o

único aspeto que pode ser diferente nas operações de permutas é a necessidade de atribuir um valor à prestação recebida em troca, mas esta valorização já é feita implicitamente numa rede de Retail barter;  além disso, para as

empresas intervenientes, uma venda será seguida de uma (ou várias) aquisição de valor equivalente, o que significa que não haverá aumento global do valor do IVA a entregar (quando nenhuma das operações seja isenta);  por outro lado, apesar

da influência das permutas entre empresas no volume de negócios ou valor dos rendimentos, tal não implica um aumento do valor do imposto sobre o rendimento.


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3. As redes de trocas entre profissionais 3.1. Quinze benefícios por aderir a uma rede de trocas entre empresas

 ALAVANCAS FINANCEIRAS Benefício 1. Acesso a um modo de financiamento alternativo e sem juros

O mercado acessível através de uma rede de permutas é complementar ao mercado habitual da

empresa e permite que esta se desenvolva.

A permuta é um modo de financiamento alternativo que permite pagar as compras sem dinheiro. As redes de permutas de bens e serviços entre profissionais (retail barter) concedem geralmente uma linha de crédito a 0%. Benefício 2. Melhoria do fluxo de tesouraria A troca oferece uma solução não bancária aos problemas de liquidez da empresa, que pode, assim, aceder a bens e serviços, sem recorrer à tesouraria. Além disso, a troca reduz a

dependência dos pagamentos não efetuados ou em atraso, e da obtenção de financiamento.

Benefício 3. Diminuição dos custos Concentrando-se sobre as compras quotidianas e utilizando a rede de permutas como uma força de marketing e de vendas adicionais, a empresa reduz as despesas e os custos de funcionamento. Também economiza sobre os juros de empréstimo bancário. As economias realizadas e as liquidezes preservadas podem ser gastas em investimentos maiores.

 ALAVANCAS COMERCIAIS Benefício 4. Acesso a novos clientes e parceiros Ao aceder de forma privilegiada a uma rede de negócios diversificada, a empresa torna-se conhecida, dinamiza as suas relações, alcança facilmente novos clientes e desenvolve novas colaborações . E tendo em conta que um cliente satisfeito traz outros, a publicidade boca-a-boca pode trazer-lhes clientes por fora da

rede que pagarão as suas compras em liquidez. Benefício 5. Aumento das vendas e das quotas de mercado Ao tornar-se um fornecedor preferencial pelos outros membros da rede, a empresa aumenta a sua atratividade no mercado local, capta quotas de mercado e realiza vendas repetidas, sem custos adicionais de prospeção.


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 ALAVANCAS DE MARKETING A rede de troca é uma ferramenta de marketing inovadora e económica. Benefício 6. Acesso a novos mercados A rede permite construir relacionamentos com parceiros e desenvolver oportunidades de negócio que não seriam possíveis através dos canais tradicionais. Benefício 7. Lançamento de novos produtos e serviços Em função destas novas oportunidades, a empresa pode expandir a sua gama de produtos e de serviços:

colocação no mercado de competências que não comercializa habitualmente, identificação de mercados para produtos que não tenham recebido o acolhimento esperado, lançamento de inovações... Benefício 8. Canal de fidelização As relações cultivadas nas redes de permutas podem criar dinâmicas de longo prazo entre os membros. A rede é, portanto, uma alavanca para fidelizar a sua clientela na rede.

3 a 10 % de otimização possível dos ativos não utilizados graças às permutas entre empresas

 ALAVANCAS DE VALORIZAÇÃO DO CAPITAL Benefício 9. Otimização do capital material A troca entre empresas representa uma oportunidade para otimizar capacidades de produção, ativos parados, subutilizados ou não estratégicos, e para vender stocks em excesso ou perecíveis. Benefício 10. Geração de receita adicional e redução dos custos de posse É possível considerar os stocks, os ativos lentos ou subdesempenho (máquinas, mobiliário, softwares, material informático, instalações e

locais, loja e ponto de venda, espaços de armazenamento, parque automóvel...) como fontes de rendimento e não como custos ou fontes de despesas. Trocando ou partilhando esses ativos, a empresa pode adquirir produtos ou serviços úteis que lhe permitem gerar um extra de atividade, logo, receitas adicionais. Pode igualmente reduzir os custos de posse, tais como custos de armazenamento, ou até mesmo manter ou melhorar o ativo.

Benefício 11. Valorização do capital humano É importante não esquecer a valorização do capital intangível da empresa, principalmente o capital humano. É possível valorizar os conhecimentos da empresa trazendo ao mercado habilidades que não estejam comercializadas através dos canais habituais, tais como prestações de consultoria ou de engenharia. A troca é então utilizada como um meio para valorizar os colaboradores da empresa.


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 ALAVANCAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA EMPRESA (RSE) Ao aderir a uma rede de permutas de bens e serviços, a empresa adota um percurso de responsabilidade social. Benefício 12. Contribuição para a dinâmica económica local e para a criação de riquezas no território

A Responsabilidade Social das Empresas (RSE) pode ser definida como a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais nas operações quotidianas das empresas e na interacção com todas as partes interessadas. Ou seja, as empresas decidem, numa base voluntária sem a tal serem obrigadas pela lei, contribuir para uma sociedade mais justa e um ambiente mais limpo.

Os membros da rede têm interesse em recorrer a um profissional que irá aceitar um pagamento na rede. Além disso, quando as compras são feitas dentro de uma rede, há reciprocidade e a empresa sabe que poderá vender aí os seus produtos e serviços. Assim, as trocas favorecem o empreendedorismo local, insuflam uma dinâmica económica a longo prazo e criam riqueza no território. Benefício 13. Favorecimento da coesão social As redes de permutas aproximam os atores dos seus clientes e parceiros. Cria-se uma lealdade e uma confiança para com os outros empresários da rede. Os laços sociais encetamse, as relações se reforçamse e a cultura de rede desenvolve-se.

Benefício 14. Motivação dos colaboradores No seio da empresa, a rede de permutas é uma fonte de reconhecimento e de motivação. As empresas têm a possibilidade de oferecer aos seus empregados bens e serviços que de outra forma não teriam podido oferecer: refeições em restaurantes, dormidas, inscrições numa creche, cupões de compra e vales de oferta, assinatura num clube desportivo ou de lazer... Além disso, a adesão a uma rede de permutas, que pode ser muito mobilizador considerando o seu caráter inovador e os benefícios esperados, pode unir e mobilizar as equipas na sua implementação. Benefício 15. Contribuição para a redução da pegada ecológica Ao favorecer as relações de proximidade e os abastecimentos locais, as redes de permutas contribuem para a redução da pegada ecológica relacionada com o transporte. Por fim, a troca encoraja o reúso e o reciclagem dos objetos, contribuindo para uma economia mais circular e menos linear.


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3.2. Calcule os seus custos de trocas

Como determinar o custo de trocas?

O custo de uma troca é o desembolso real necessário para realizar a venda. Quando uma empresa se junta a uma rede de trocas, procura atividades adicionais. Portanto, presume-se que os custos fixos já estão em vigor (rendas, eletricidade, seguros, salários, etc.), quer a empresa realize permutas ou não. Então, apenas os custos variáveis envolvidos especificamente para servir o cliente da rede, assim como os custos de participação na rede (adesão, comissão para o corretor...), devem ser tidos em conta para calcular os custos de trocas.

custos de trocas = custos variáveis + custos de participação na rede de trocas

custos de distribuição, comissões…

subcontratação,

Portanto, dependem do tipo de negócio:  Uma empresa de limpeza industrial deve

contabilizar os produtos de manutenção, a eventual subcontratação, a gasolina para chegar ao local a manter.  Um restaurante deve ter em conta o custo dos alimentos necessários para preparar as refeições.  Um dono de hotel deve considerar o custo

de limpeza do quarto alugado no cliente da rede e o custo dos alimentos para o pequeno-almoço, se for caso disso. Se o dono fizer ele mesmo a limpeza do quarto, o custo será limitado aos produtos de limpeza. Se ele subcontrata, o custo será maior.  No

Quais são os seus custos variáveis?

Os custos variáveis referem-se a todos os encargos que variam de acordo com o volume de atividade da sua empresa: compra de matérias-primas, compra de mercadorias,

caso de uma gasolineira, vender combustível dentro da rede de trocas será pouco benéfico porque a sua margem é muito baixa, especialmente se comissões forem pagas a um corretor. No entanto, a venda de lavagens de veículos vai ser muito mais rentável.

Globalmente, a troca entre empresas não é apropriada para as empresas cujos produtos oferecem uma margem inferior a 10%.

Exemplo: Um jornal vende publicidade numa rede de trocas, cujo corretor cobra 5% de comissão sobre as vendas. O jornal deve identificar os seus custos variáveis: consumíveis (papel, tinta...), prestação de redação e de layout, etc.

Por um encarte publicitário habitualmente faturado 300€, consideremos que os custos variáveis elevam-se a 45€. Os custos de trocas são então: Preço faturado pelo encarte publicitário

300€

Custos variáveis

45€

Comissão de corretagem

300€ * 5% = 15€

Custos de trocas

45€ + 15€ = 60€

Nota: na rede ex&co, não há comissão. Neste exemplo, os custos de trocas dentro da rede ex&co seriam de 45€.

Isso significa que para faturar o equivalente de 100€ de encarte publicitário dentro da rede de trocas, o jornal deve desembolsar 20€. Assim, para adquirir dentro da rede um bem ou um serviço de um valor de 1 000€, o seu investimento real será de 200€.


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3.3. Dez conselhos para evitar as principais armadilhas 1. Defina os seus objetivos dentro da rede Para que a sua prática das permutas entre empresas seja totalmente vantajosa, deve definir os seus objetivos ao curto e médio prazo e identificar os produtos e os serviços que poderão ajudarlhe a atingir esses objetivos. Quais são os bens e os serviços que a sua empresa pode oferecer? Quais são os do que a sua empresa precisa e que poderia comprar dentro da rede? Comece por analisar as despesas de tesouraria da sua empresa no ano passado e as despesas para o ano seguinte.

Envolva os seus colaboradores na definição dos seus objetivos de vendas e de compras dentro da rede e na sua implementação.

2. Calcule os seus custos reais de trocas Todos os produtos e serviços não são iguais em termos de permutas entre empresas. É por isso que uma das chaves para otimizar a participação da sua empresa numa rede de troca é de conhecer os custos reais de trocas, ou seja, os gastos em dinheiro que a sua empresa tem de fazer para realizar uma venda na rede.

Cf. capitulo 3.2. Calcule os seus custos de trocas

3. Pense diferente Quais tipos de produtos ou de serviços "únicos" que a sua empresa poderia oferecer? Quais compras você poderia fazer dentro da rede para trazer valor à sua empresa? Trocar material informático usado por impressão de folhetos, referenciamento de website (SEO) ou espaços publicitários que vão trazer novos clientes? Arrendar escritórios ou espaços vazios de armazenamento em troca de refeições de equipa que vão unir os seus colaboradores, ou em troca de prendas de negócios para os seus assalariados ou parceiros? Andar a 100% na sua linha de produção para trocar os itens adicionais fabricados pela instalação da sua nova loja ou pela renovação do seu estacionamento? Vender dormidas para evitar quartos vazios durante a época baixa ou criar um novo serviço de seminários profissionais a fim de comprar serviços de limpeza ou de melhorar a decoração do seu hotel? Resumindo, pense diferente e seja criativo!


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4. Planifique as suas atividades Tem de sacrifiar algum tempo e energia para as atividades de trocas, para ajustar regularmente os seus objetivos e para fazer vigilância contínua sobre o que os outros membros oferecem ou procuram. Por outro lado, gastar créditos de troca exige mais tempo do que gastar dinheiro: você não vai obter necessariamente hoje o que obteve ontem, ou o que irá encontrar amanhã. Antes de comprar algo com dinheiro, verifique se uma alternativa através da troca é possível. Informe o seu corretor do que você precisa e do que você possui, visto que todas as informações conhecidas pelo corretor representam muitas oportunidades de trocas futuras para si e para os outros membros. Decida antecipadamente o tempo que você e a sua equipa dedicarão às trocas e inscreva essas faixas horárias como tal nas atividades comerciais e de marketing da sua empresa. 5. Compre apenas aquilo que a sua empresa precisa Concentre o seu tempo e os seus esforços para reduzir

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os custos e para desenvolver o seu negócio ao invés de fazer despesas inúteis. Portanto, use as trocas somente para comprar produtos ou serviços que são essenciais para a empresa ou que vão criar valor, e no momento oportuno. Caso contrário, a rentabilidade das trocas será estragada porque a troca não será compensada de forma satisfatória. 6. Não espere que todas as despesas da sua empresa sejam substituídas por trocas Não deve esperar para substituir todas as suas despesas por trocas. A oferta de matérias-primas e de produtos manufaturados é rara nas redes de trocas, pois as suas margens de lucro são baixas. Do mesmo modo, as despesas gerais, tais como salários, eletricidade ou rendas são raramente financiadas por troca. São os serviços (contabilidade, consultoria, meios de comunicação, impressão, viagens, limpeza, reparação automóvel...) que representam a maioria das ofertas. É principalmente este tipo de compras, que cobre geralmente de 5 a 7% das despesas da empresa, que você poderá realizar.


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7. Não ultrapasse 15% do seu volume de negócios

9. Lembre-se das suas obrigações fiscais

Se a troca for uma alavanca para o crescimento do seu negócio, deve permanecer um modo complementar de comércio que se somará às transações tradicionais.

Vender ou comprar através de trocas não o isentá das suas obrigações fiscais. Portanto, lembre-se de emitir faturas, de inscrever as suas permutas na contabilidade e de tratar o IVA, como de costume.

Limitando demais as vendas pagas em dinheiro, a sua tesouraria disponível diminuirá e não vai permitirlhe pagar os encargos correntes (salários, impostos...). Além disso, vender dentro de uma rede de trocas é geralmente mais fácil do que gastar. Fazendo demasiadas vendas e acumulando demasiados créditos de troca, o princípio de "compensação" das permutas deixará de se aplicar. 8. Olhe para os seus parceiros de trocas como os seus parceiros tradicionais Não trate os seus clientes da rede de permutas como parceiros de segunda categoria. Tenha a mesma consideração como a que tem para com as suas relações de negócios habituais. Os seus clientes de trocas vão trazerlhe valor e vão igualmente contribuir muito para a sua reputação.

As trocas são neutras em termos de impostos sobre o rendimento se a contabilização das receitas e das despesas corresponde a trocas do mesmo montante. Uma conta de produtos não compensada por encargos irá afetar o resultado da empresa. É por isso que é aconselhável fazer tender para zero a sua conta na rede de permutas no final do ano fiscal. 10. Faça um balanço anual Todos os anos tome o tempo necessário para fazer um balanço da sua participação na rede de trocas: atingiu os seus objetivos? A implementação aconteceu corretamente? Está satisfeito com a rede e com o seu corretor? Poderá então ajustar os seus objetivos, adaptar a execução no seio da sua empresa, mudar de rede ou até mesmo abandonar esta prática.


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A REDE DEde TROCA EX&CO NAempresa? 4. COMO ComoUTILIZAR utilizar uma rede trocas na sua 4.1. O que pode trocar com outras empresas? DESPESAS DE FUNCIONAMENTO

PARA OS CLIENTES OU ASSALARIADOS

 Serviços administrativos,

 Cupões de compra, vales

de consultoria  Artigos de papelaria

de oferta  Assinatura num clube desportivo

 Obras de impressão,

alojamento web  Obras de manutenção, limpeza, reparação  Aluguer de carros, salas,

escritórios ou materiais  Publicidade, medias, salões comerciais…

 Assinatura numa creche

ou num jardim de infância  Dormidas no hotel, refeições ao restaurante,  Entrada no parque de lazer  Presentes de negócios…

INVESTIMENTOS MERCADORIAS

 Conceção de website

 Bebidas

 Material informático

 Comida

 Materiais, maquinas,

 Flores…

equipamentos específicos  Mobiliário  Veículos...

4.2. Alguns exemplos práticos Eis alguns exemplos práticos de utilização das trocas entre empresas nos campos de atividade seguintes:  Hotéis

 Comércio a retalho

 Agricultura

 Restaurantes

 Transporte de pessoas

 Indústria

 Medias

ou de mercadorias

 Conceção de websites

 Aquecimento, canalização

 Cabeleireiro, beleza

 Limpeza

 Lazer, clubes desportivos

 Pesca

 Creches, jardins de

infância  Profissões liberais


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HOTÉIS Objetivos  Aumentar a taxa de ocupação do hotel e limitar as vendas

de dormidas ao desbarato  Melhorar a tesouraria Meios possíveis

Vender na rede de trocas:  dormidas,

Comprar na rede de trocas:  um novo website permitindo

 cupões de compra, vales

as reservas online,

de oferta,

 produtos e prestações de

 novos serviços:

manutenção, limpeza, engomar,

organização de seminários, arrendamento de salas de reunião…

 obras de renovação de locais,  flores ou garrafas de vinho

para o acolhimento dos clientes...

RESTAURANTES Objetivos  Atrair novos clientes e fidelizar para limitar as mesas vazias  Aumentar os rendimentos  Reduzir os custos de exploração

Meios possíveis

Vender na rede de trocas:

Comprar na rede de trocas:

 refeições que podem ser

 um referenciamento do

usados para refeições de negócios (refeições de equipa, refeições com fornecedores),

website do restaurante,

 cupões de compra, vales de

oferta,  novos serviços: organização

de banquetes, preparação de comida para levar…

 uma prestação de design

de interiores,  café ao fornecedor local,  serviços de manutenção,

de canalização…


E-book ex&co

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MEDIAS (RÁDIO, TV, JORNAIS, REVISTAS) Objetivos  Atrair novos anunciantes  Aumentar a carteira de clientes  Melhorar a tesouraria

Meios possíveis Vender na rede de trocas:  espaços publicitários,

Comprar na rede de trocas:  manutenção de máquinas

 novos serviços: design de

websites, layout gráfico, arrendamento de máquinas de impressão…

ou de computadores,  mobiliário de escritório,  serviços jurídicos…

CONCEÇÃO DE WEBSITES Objetivos  Captar quotas de mercado  Aumentar o valor da empresa obtendo de novas referências

de clientes  Melhorar a tesouraria

Meios possíveis Vender na rede de trocas:  prestações de conceção de

websites,  alojamento web,  referenciamento web,  arrendamento de escritórios

vazios…

Comprar na rede de trocas:  material informática,  serviços de contabilidade,  folhetos publicitários ,  vales de oferta para os

assalariados da empresa…


Page 18

Permutar bens e servicos entre profissionais

CABELEIREIRO, BELEZA Objetivos  Captar quotas de mercado  Fidelizar a clientela  Otimizar os recursos humanos e a utilização do material

Meios possíveis Vender na rede de trocas:

Comprar na rede de trocas:

 prestações de penteado e de

 serviços de manutenção ou

cuidados de beleza,

de canalização,

 cupões de compra, vales de

 obras de renovação do

oferta,

estacionamento dos clientes,

 novos serviços: penteado no

 stocks de produtos

sítio das empresas clientes, arrendamento de cabines/ salas de cuidados, arrendamento de material específico…

cosméticos para oferecer aos clientes,  publicidades em jornais,

revistas, rádios…

LAZER, CLUBES DESPORTIVOS Objetivos  Aumentar a taxa de ocupação da sala  Captar quotas de mercado  Realizar vendas adicionais em dinheiro (bebidas, comidas,

aulas...) Meios possíveis Vender na rede de trocas:

Comprar na rede de trocas:

 acesso na sala de

 folhetos/desdobráveis

divertimento ou de desporto,

publicitários,

 vales de oferta…

 obras de manutenção dos

locais ou dos aparelhos…


E-book ex&co

Page 19

COMÉRCIO A RETALHO Objetivos  Captar quotas de mercado  Melhorar a tesouraria

Meios possíveis Vender na rede de trocas:

Comprar na rede de trocas:

 artigos a retalho,

 folhetos publicitários,

 cupões de compra,

 mobiliário específico

 arrendamento de uma parte

 serviços de contabilidade…

do ponto de venda…

TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE MERCADORIAS Objetivos  Aumentar a taxa de ocupação dos veículos e das motoristas  Melhorar a tesouraria

Meios possíveis Vender na rede de trocas:  prestações de transporte,  veículos de segunda mão,  arrendamento de veículos,  cedência ocasional de

trabalhadores…

Comprar na rede de trocas:  serviços de reparação de

veículos,  impressão de brochuras

comerciais,  campanhas de publicidade,  assinaturas num clube

desportivo ou de lazer para os assalariados…


Page 20

Permutar bens e servicos entre profissionais

AQUECIMENTO, CANALIZAÇÃO Objetivos  Aumentar o volume de negócios  Otimizar a mão-de-obra

Meios possíveis Vender na rede de trocas:

Comprar na rede de trocas:

 instalações de aquecimento/

 espaços publicitários/

climatização,

medias,

 serviços de canalização,

 carro de empresa de

segunda mão,

 contratos de serviços de

 serviços de contabilidade…

manutenção,  novos serviços:

recomendações energéticas, auditoria da qualidade do ar…

LIMPEZA Objetivos  Otimizar a mão-de-obra  Captar quotas de mercado  Melhorar a tesouraria

Meios possíveis Vender na rede de trocas:

Comprar na rede de trocas:

 prestações de limpeza,

 roupas de trabalho,

 arrendamento de material

 cupões de compra, vales

específico de limpeza…

de oferta para os assalariados,  prestações de gestão de

salário…


E-book ex&co

Page 21

PESCA Objetivos  Atingir novos clientes (comerciantes, donos de restaurante,

particulares)  Melhorar a tesouraria

Meios possíveis Vender na rede de trocas:  produtos do mar,

Comprar na rede de trocas:  um website de venda

online,

 cupões de compra,  arrendamento de material

específico…

 equipamentos de

refrigeração,  prestações de marketing…

AGRICULTURA Objetivos  Otimizar a utilização das máquinas agrícolas  Melhorar a tesouraria

Meios possíveis Vender na rede de trocas:

Comprar na rede de trocas:

 arrendamento de

 material e produtos para a

máquinas específicas,

agricultura,

 material agrícola de

 prestações de consultoria

segunda mão,

agrícola,

 produtos resultantes da

 prestações de gestão

exploração agrícola…

administrativa…


Page 22

Permutar bens e servicos entre profissionais

INDÚSTRIA Objetivos  Vender excedentes de stocks  Melhorar a tesouraria

Meios possíveis

Vender na rede de trocas:  produtos manufaturados,  veículos de empresa de

Comprar na rede de trocas:  espaços em salões

profissionais ou comerciais,  assinaturas numa creche

segunda mão,  excedente de matérias-

local para os assalariados,  material informático de

primas…

segunda mão…

CRECHES, JARDINS DE INFÂNCIA Objetivos  Aumentar a carteira de clientes  Melhorar a tesouraria

Meios possíveis Vender na rede de trocas:

Comprar na rede de trocas:

 assinaturas na creche,

 livros ou brinquedos para

 serviços de vigia das

crianças no sitío de empresas…

equipar a creche,  publicidade,  mobiliário…


E-book ex&co

Page 23

PROFISSÕES LIBERAIS Objetivos  Aumentar o volume de negócios  Captar quotas de mercado

Meios possíveis Vender na rede de trocas:

Comprar na rede de trocas:

 prestações de consultoria,

 dormidas de hotel ou

 mobiliário ou material

refeições para as deslocações,

informático de segunda mão,  arrendamento espaços de

trabalho…

 material de impressão,  programas de burótica…


ex&co, reinventemos a economia local

Contactos ex&co

Era uma vez a rede de permutas entre profissionais ex&co... Num contexto de crise económica, social, ecológica, até mesmo moral, a ex&co nasceu da vontade de apoiar as empresas e associações algarvias.

Laure Dubreux

e-mail: contact@exandco.net

Porque estamos convencidos da necessidade de reconectar os agentes económicos locais, a ex&co (exchange & collaboration) propõe às empresas e associações no Algarve uma solução colaborativa e de proximidade como resposta direta aos seus principais desafios: aumentar o volume de negócios e as margens de lucro, preservar a tesouraria, ter acesso a financiamentos, desenvolver a clientela e as parcerias…

chat skype: cor_coworld?chat

A ex&co é uma rede inovadora, acessível e duradoura destinada a desenvolver um novo modelo económico local baseado na cooperação e na reciprocidade.

website:

Com a ex&co, os profissionais algarvios praticam a troca de retalho (Retail Barter): permutam bens, produtos, serviços e competências sem utilizar dinheiro. Baseada num sistema de crédito mútuo, permite-lhes obterem o que precisam sem afetar a sua tesouraria.

www.exandco.net

A ex&co é ao mesmo tempo: Siga-nos:

 Uma rede social que conecta líderes para facilitar negócios e parceiras  Um modo alternativo de financiamento e de comércio através de

permutas multilaterais de bens e de serviços sem utilizar dinheiro

 A troca moderna e social baseada num sistema de crédito mútuo e

num mercado on-line com a sua moeda colaborativa digital.

Queremos reinventar a economia local! Construindo uma região de colaboração baseada na confiança e no apoio mútuo entre os agentes económicos e preenchendo as necessidades com os potenciais de criação de valor. ex&co é uma marca da empresa CoWorld

APROXIMAR para reforçar a coesão no seio dos territórios algarvios DINAMIZAR para preservar os empregos e os projetos de interesse geral VALORIZAR para tornar a região mais atrativa e mais competitiva

As ferramentas e os serviços da ex&co  Plataforma web  Aplicação móvel

ex&co reinventemos a economia local

 Dinamização da rede  Acompanhamento


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