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Jornal do Externato Infante D. Henrique Ruílhe - Braga Número 32 Março 2009 Director José da Silva Ferreira

oferta

formativa

2009’2010

Ensino Básico (2º e 3º ciclos)

Ensino Secundário - Curso de Ciências e Tecnologias - Curso de Línguas e Humanidades

Ensino Profissional

- Técnico de Multimédia - Técnico de Energias Renováveis - Técnico de Qualidade

Cursos de Educação e Formação de Jovens - Pasteleiro/Padeiro (Tipo 3) - Operador de Electrónica/Domótica (Tipo 2) - Canalizador (Tipo 2) - Reparador de Motociclos (Tipo 2)

Educação e Formação de Adultos - Nível básico - Certificação escolar - Nível secundário - Certificação escolar - Formações modulares

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SECUNDÁRIO EM MOVIMENTO

SECUNDÁRIO EM MOVIMENTO

SUPLEMENTO

Leucemia debatida na ALFACOOP

A “Morte Cerebral”

“Porque é que a Política também é para nós?”

Deputado Duarte Lima des- J. Pinto da Costa, Professor Deputada Isabel Coutinho mistificou o processo de reco- Catedrático de Medicina Legal: participou no Parlamento Jolha de medula óssea a ética é a ciência da liberdade vem da nossa escola

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SECUNDÁRIO EM MOVIMENTO

SECUNDÁRIO EM MOVIMENTO

ENTREVISTA

Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular

Colóquio acerca da “Sobredotação”

Presidente da Junta de Bastuço St. Estêvão

Xoán Vásquez Mao, secre- Rosa Mota defende que não Fernando Silva “a escola tem tário Geral do Eixo Atlântico basta ter talento para triunfar sido um suporte de orientação na ALFACOOP e educação dos nossos jovens”


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adestaque escola em acção

> Visita de Estudo a França

Vive la France

Na semana de 21 a 28 de Fevereiro do corrente ano, o grupo disciplinar de Francês, do Departamento de Línguas Estrangeiras, em colaboração com o Departamento de Ciências Sociais e Humanas e o Clube de Pintura, organizou mais uma viagem a França. Foi uma semana fantástica. A meteorologia também ajudou bastante, já que nesta época é costume o tempo estar frio e de chuva. Os primeiros dias foram passados na bela região da Normandia; os alunos, assim como todos os professores, puderam admirar as ricas paisagens características desta parte da França. Tendo ficado impressionados com as praias do Desembarque das tropas aliadas

aquando da Segunda Guerra Mundial. Puderam enriquecer os seus conhecimentos quando visitaram o Museu da Paz, na cidade de Caen. Pessoalmente, gostei do pequeno filme que retratava o grande acontecimento do Desembarque das Tropas Aliadas e a actividade bélica dos Alemães, em simultâneo. Outro momento intenso foi o da visita ao Cemitério Americano em Colleville -sur- Mer e ao porto artificial de Arromanches.Na localidade de Pointe du Hoc, ficámos siderados com as crateras ainda existentes, resultantes dos obuses que dizimaram tantos soldados e penetrámos em alguns bunkers já meio destruídos. Visitámos, muito rapidamente,

hélas!, a celebérrima cidade de Bayeux e a sua magestosa catedral, umas das jóias do estilo Gótico, em França. A segunda parte da estada, na terra dos Gauleses, decorreu em Paris, a cidade das Luzes. Foram momentos inesquecíveis: subida à Torre Eiffel, monumento mais visitado do mundo, passeio de barco nos pitorescos “Bateaux – Mouches”; visita panorâmica da cidade comentada em português pela simpática e interessante Jacqueline, uma guia local parisiense, que nos deu a conhecer Notre Dame e os sítios de maior interesse da cidade: Quartier Latin, Le Marais, Pigalle, Montmartre, La Bastille… No cimo do monte de Montmartre,

todos os participantes puderam visitar a basílica do Sacré-Coeur e, perto daí, o bairro típico dos pintores, a célebre “Place du Tertre”; no regresso ao Restaurante Universitário, efectuámos uma breve visita ao afamado Hard Rock- Café, de Paris. No penúltimo dia, o ponto alto foi a ida ao Castelo de Versailles, a alguns quilómetros de Paris. Todos ficaram deslumbrados pela riqueza do mobiliário, das esculturas e pinturas do palácio. A parte mais convidativa foi, sem dúvida, a visita à famosa Sala dos Espelhos “ La Galerie des Glaces”. Finalmente, para acabar em beleza, passámos um dia inteiro no parque temático, mundialmen-

te conhecido por Eurodisneyland. Cansados, devido a um dia intenso de actividades e de loucuras, voltámos ao autocarro para iniciarmos a viagem de regresso. Já em Portugal, num restaurante em Chaves, houve tempo para cantar os parabéns ao Pedro, aluno do nono ano. A chegada à escola aconteceu mais cedo do que o previsto e todos ficaram felizes por termos realizado uma viagem de estudo tão enriquecedora e cheia de magia. Travaram-se novas amizades e trocaram-se moradas e números de telefone. Feitos os agradecimentos, cada participante regressou a casa com muitas histórias para contar! A subcoordenadora de Francês Teresa Correia


a escola em destaque acção

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Motivos para ler, ler muito…

1. A leitura é uma aprendizagem desde os primeiros dias de vida, ler é um alimento do espírito sem o qual ficamos incompletos! 2. A imaginação de cada um de nós na vida adulta, a meta que cada um consegue atingir no exercício da mais espantosa e complexa das nossas capacidades – o ser capaz de pensar – é determinada pela forma como a nossa imaginação foi moldada durante os primeiros anos de vida. Somos o que lemos!

Ler é saber mais

3. Quem lê, vê mais; quem lê, sonha mais; quem lê decide melhor; quem lê, escreve melhor!

> Semana da Leitura

> Feira do Livro

> Concurso de Leitura

O Departamento de Língua Portuguesa, o Clube de Leitura e o Centro de Recursos Educativos realizaram, pelo quarto ano consecutivo, a Semana da Leitura entre os dias 2 e 6 de Março. A semana iniciou-se com a abertura da Feira do Livro e com a exposição fotográfica “Semana da Leitura - Retrospectiva”, acompanhada de poesia portuguesa, que esteve patente no CRE. O principal objectivo desta exposição fotográfica foi motivar os alunos para a sua participação, que se pretende cada vez mais envolvente e dinâmica, nas diferentes actividades propostas durante a Semana da Leitura. Durante esta semana, os alunos do 2ºciclo e os alunos dos 7º e 8ºanos tiveram a oportunidade de mostrar as suas qualidades de leitores atentos, no concurso de leitura.

Este ano voltou a realizar-se, com grande sucesso, a Feira do Livro, no Bar Azul, integrada nas efemérides da Semana da Leitura. Tal como em anos anteriores, a feira esteve a cargo da Braga Books que disponibilizou uma quantidade considerável de livros e a procura por parte dos alunos foi bastante positiva, o que resultou num número bastante significativo de vendas. Pode-se constatar que, quando motivados, os alunos aderem às actividades, mesmo que estas envolvam a leitura. Os livros mais procurados pelos alunos do 2ºciclo foram os livros das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada “Uma Aventura.” Quanto aos alunos do 3ºciclo e do secundário, verificou-se uma procura bastante diversificada.

Mais uma vez, foi visível nos alunos uma saudável competição na realização do concurso de leitura. Tendo como base a obra “Uma Aventura na Quinta das Lágrimas”, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, os alunos do 5ºG venceram este ano o concurso. Quanto aos alunos do 6ºano, responderam correctamente ao maior número de perguntas sobre o livro “A Casa das Bengalas”, de António Mota, os representantes da turma E. O 7ºE foi a turma vencedora no questionário sobre o conto “História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar”, de Luís Sepúlveda. No oitavo 8ºano, a turma A venceu o concurso que este ano esteve novamente relacionado com o conto “Saga”, de Sophia de Mello Breyner Andresen.

4. Recomendar a leitura de livros é tão importante como recomendar que se beba muita água. É bom leitor quem transformou o acto de ler numa necessidade e num instinto primário! 5. Ler é um remédio para a mais complexa das doenças que é a solidão. Ninguém está só, havendo um livro para ler!


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a escola e o meio

> Na Fundação Serralves, com a presença da Ministra da Educação

Prémio de Design Gráfico para o Jornal Infante

O “Jornal Infante” recebeu o prémio do “Público” para os jornais escolares, na vertente de design gráfico, no passado dia 17 de Fevereiro, na Fundação de Serralves, no Porto. Numa cerimónia com a presença da Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, o prémio foi entregue ao director pedagógico do Externato Infante D. Henrique, que aproveitou a ocasião para realçar a entrega da distinção a uma escola com contrato de associação, que tem tradição no jornalismo escolar e exprimiu o desejo da sua repetição no próximo ano.

O concurso, da responsabilidade do “Jornal Público”, destina-se a premiar as melhores produções no âmbito do jornalismo escolar e este prémio é o reconhecimento do trabalho desenvolvido, ao longo do ano lectivo, por todos os que colaboraram neste projecto. O “Jornal Infante” pretende ser uma tribuna aberta à colaboração de toda a comunidade educativa. Desde os alunos à comunidade local, todos podem e devem ter voz activa. Não se reconhece a ninguém o direito de ficar indiferente.

O Concurso de Jornais Escolares do Jornal Público é uma iniciativa de elevado interesse para as escolas, para os alunos e professores e para a comunidade educativa, por vários motivos. Em primeiro lugar porque é promovido por um dos jornais mais prestigiados a nível nacional, o que confere ao próprio concurso uma qualidade e organização de elevado prestígio. É, por outro lado, um projecto pedagógico que não se cinge ao próprio concurso em si, mas que se configura como uma iniciativa de suporte e apoio às escolas a nível das tecnologias de comunicação e informação, do desenvolvimento de estratégias motivadoras para o uso crítico dos Media e da Educação para a Cidadania. Neste contexto, é de salientar a preciosa colaboração do Dr. Eduardo Jorge Madureira que foi, por exemplo, uma ajuda fundamental na organização das I Jornadas da Comunicação no Externato Infante D. Henrique, sobre o Jornal Escolar, no ano lectivo passado. Finalmente, e este aspecto é o mais importante, impulsiona a prática do jornalismo na escola, contribuindo para elaboração de projectos de jornalismo escolar de qualidade, através de uma competição sadia, dando visibilidade não só aos jornais escolares de cada escola mas também às actividades que são noticiadas nos mesmos.

Na descoberta do conhecimento

> Visita de estudo a Lisboa

Os alunos das turmas A, B e C, do 10º ano de escolaridade realizaram, no passado dia 4 de Março, uma Visita de Estudo a Lisboa, nomeadamente, ao Aquário Vasco da Gama, ao Centro de Lisboa e ao Pavilhão do Conhecimento. Esta actividade foi promovida pelos respectivos Directores de Turma com intuito de, numa perspectiva de interdisciplinaridade, proporcionar aos alunos novas experiências pedagógicas e actividades que ampliem os benefícios educativos dos alunos. No Aquário Vasco da Gama, foi possível observar uma diversidade de exemplares

vivos de espécies animais e vegetais, provenientes de ecossistemas de água doce, salgada e salobra, de ambos os Hemisférios, com particular destaque para a fauna da costa portuguesa. Na exposição de animais vivos, encontrados nas regiões costeiras do Nosso País, distribuída por 19 pequenos aquários, pretende-se evidenciar o percurso evolutivo que separa os animais mais primitivos, como as esponjas, dos vertebrados Outro dos atractivos é a fauna marinha tropical, exibida em 5 aquários, onde é pos-

sível encontrar espécies de formas e cores exuberantes que habitam os recifes de coral. A passagem pelo Pavilhão do Conhecimento permitiu a experimentação e estimular a exploração do mundo físico. A exposição temporária que se encontrava patente, denominada “Espaço a Última Fronteira” possibilitou conhecer a aventura espacial de meio século. Os satélites artificiais que se encontram à volta da Terra, a chegada à Lua e a exploração do Universo. A Matemática, que se encontra presente em grande parte das actividades do nosso

dia-a-dia, também tem uma forte presença no Pavilhão do Conhecimento. Na exposição interactiva visitada, foi possível perceber que se pode aprender Matemática de uma forma divertida. Aproveitando a passagem pelo centro de Lisboa, visitou-se o Mosteiro dos Jerónimos, com destaque para a sua riqueza arquitectónica, os túmulos de Vasco da Gama e Luís de Camões, sensibilizando, desta forma, os alunos para a “Época Áurea dos Descobrimentos”, um ponto de referência para o progresso da Humanidade.


a escola em destaque acção > Fórum Profissões

E agora?

Que saída?

O Fórum Profissões foi uma iniciativa do Serviço de Psicologia e Orientação do Externato Infante D. Henrique que decorreu no dia 9 de Março, no Pavilhão Gimnodesportivo, e contou com múltiplos stands de divulgação da oferta educativa e formativa quer da Escola, quer externa, estando presentes as principais instituições de Ensino Superior da região. Tratou-se de um espaço de informação/reflexão sobre o leque de opções a nível de cursos secundários, superiores e alternativas de qualificação profissional,

> Alfacoop assinala bicentenário das Invasões Francesas

O Departamento de Ciências Sociais e Humanas do Externato Infante D. Henrique está a assinalar os 200 anos das Invasões Francesas, com duas actividades: uma exposição e um colóquio. O Colóquio realizou-se a 4 de Fevereiro, na sede da Junta de Freguesia de Ruílhe e contou com a presença do Dr. José Valle de Figueiredo, Comissário da Exposição “A Guerra Peninsular e a Literatura”. José Valle de Figueiredo falou

para cerca de 100 alunos, a quem contou a história do “Sargento-Mor de Vilar”, adaptação do romance de Arnaldo Gama que aborda com grande rigor histórico o tema das invasões francesas. À volta de figuras como o Sargento-mor, Camila, Luís Vasques, “De Profundis” e o “Trinta e três” assiste-se a um drama social e familiar que terá tido o seu início na Freguesia de Encourados, Barcelos, por onde os franceses passaram em Março

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criado prioritariamente a pensar nos estudantes que se vêem confrontados com a necessidade de efectuar escolhas e definir o seu percurso escolar ou profissional. O evento teve como objectivos gerais associar a escola ao mundo do trabalho e orientar as escolhas escolares/vocacionais dos alunos. Esta iniciativa esteve aberta a toda a comunidade, facultando informação a todos os visitantes que a ela acorreram entre as 10.00 e as 17 Horas.

VIAGEM NO TEMPO

de 1809, e acamparam no sítio das Barrocas. O professor José Valle de Figueiredo mostrou aos alunos uma casa em ruínas, de Encourados, bem como o Mosteiro de Areias de Vilar, Barcelos, onde há 200 anos, teria ocorrido a história que serviu de mote para explicar a passagem dos soldados franceses por esta região e a influência das invasões francesas na literatura portuguesa. A Exposição intitulada ”A Guer-

ra Peninsular e a Literatura” esteve patente na Junta de Freguesia de Ruílhe. A Guerra Peninsular, designação que se usa para o período das invasões francesas, abrange o início do século XIX e estende-se até 1814. Nesta exposição, através de banda desenhada, pode-se conhecer melhor a história do “Sargentomor de Vilar”, “O Falcão”, narrativa escrita por Mascarenhas Barreto que retrata um episódio das Invasões Francesas e o conto “O Tam-

bor”, inserido por Júlio Dantas na sua “Pátria Portuguesa”. Destas três obras, dá testemunho a exposição, a que se acrescenta a página dedicada às Invasões na “História de Penafiel na Banda Desenhada”. Refira-se, finalmente, que estas actividades contam com o apoio da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, entidade responsável pela comemoração do bicentenário da segunda Invasão Francesa.


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adestaque escola em acção

> Carnaval

Ai que

pagode!

O Carnaval na nossa escola já é uma tradição. Os alunos esmeram-se na preparação do melhor disfarce e há um grupo reduzido de professores que ainda não ganhou vergonha e continua a fazer os disparates do costume. Foi no dia 20 de Fevereiro à tarde, com um curto desfile, que se iniciou na parte sul da escola e terminou no bloco A. Não faltou a animação e brincadeira, porque é carnaval e ninguém levou a mal!

> Baile de Máscaras alegra Carnaval dos Cursos EFA

Os formandos dos Cursos de Educação e Formação de Adultos realizaram, no dia 20 de Fevereiro, um Baile de Máscaras para mais uma vez promover o convívio intergrupal num ambiente festivo e carnavalesco. Imaginação, criatividade e participação foram os termos que melhor descre-

veram este baile! Nesta actividade, os formandos tiveram a oportunidade de partilhar alegrias, risos e sorrisos com as suas famílias que também foram convidadas para o evento. Vários formandos compareceram no Baile mascarados e, ao som de música, dançaram e passaram uma noite diferente.

Comemorar o Carnaval promovendo o convívio e a diversão entre os formandos dos Cursos de Educação e Formação de Adultos foi o principal objectivo do Baile de Máscaras, que se traduziu num enorme sucesso. Esta actividade decorreu com muita animação e alegria contagiante.


secundário em movimento destaque

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> Professor Doutor Pinto da Costa

A morte cerebral

A “Morte Cerebral” foi o tema de um interessante colóquio organizado, em Março, por um grupo de alunos do 12º ano, da turma C, do Externato Infante D. Henrique, no âmbito da disciplina de Área de Projecto. Esta iniciativa contou com a presença de um especialista na

matéria sobejamente conhecido e reconhecido a nível nacional: o Professor Doutor J. Pinto da Costa, Professor Catedrático de Medicina Legal. Neste colóquio, pretendeuse especificar o conceito de morte cerebral, mostrar as suas primeiras causas e conhecer a constitui-

ção do cérebro. O professor J. Pinto da Costa, no estilo afável e simpático que se conhece, falou aos alunos do Ensino Secundário que assistiram a esta palestra, do conceito de morte cerebral, referindo que esta designa a “perda irreversível das funções cerebrais relacionadas

com a existência consciente”. Fez questão também de frisar a importância do cérebro, não só na orientação das capacidades cognitivas e motoras do indivíduo, mas também das capacidades emotivas. Foram também apontadas as principais causas de morte cere-

bral e o Professor procurou distinguir o “coma profundo” e o “estado vegetativo”. Neste colóquio, J. Pinto da Costa aproveitou também para falar um pouco sobre a história da medicina legal.

“A ética é a ciência da liberdade” No âmbito de um trabalho realizado por um grupo de alunos do 12º ano, na Área de Projecto, este prestigiado especialista em Medicina Legal e Forense esteve presente na Escola para orientar um Colóquio sobre “ A Morte Cerebral “. O Infante falou com o Homem e o Médico. Um Humanista… Jornal Infante - Dr. Pinto da Costa, gostou de estar no Externato Infante D. Henrique? Dr. Pinto da Costa - Foi para mim uma surpresa agradável, porque não tinha a mínima noção desta realidade muito aceitável. Vi que há muito dinamismo, uma população que vai desde o 5ºano ao 12ºano, portanto aquelas idades com uma certa responsabilidade quanto ao presente e em relação ao futuro e, por isso, para mim, como desconhecia esta realidade, foi um enriquecimento do meu próprio

conhecimento. Jornal Infante - Foi bem recebido então? Dr. Pinto da Costa - Fui maravilhosamente bem recebido, inicialmente, pelo telefone, pela Juliana e, posteriormente, fisicamente, por todos vocês. Jornal Infante - Diga-me, Dr. Pinto da Costa, o que o levou a enveredar pela medicina legal? Dr. Pinto da Costa - O que me levou a enveredar pela medicina legal foi, talvez, uma dupla preocupação relativamente ao

bem-estar dos outros e à tentativa de solução de conflitos diários que fazem parte da nossa própria vida. Portanto, por um lado, promover a saúde das pessoas, por outro, obter digamos, uma maior satisfação de dever cumprido e, quando o dever não está a ser muito cumprido, chamar a atenção para o seu cumprimento. Deve ter sido essa motivação pelas grandes questões sociais, de preocupação de evolução do próprio conceito de humanidade, com todas as suas virtualidades e defeitos, que me fez enveredar por esta área. Jornal Infante - Aconselha os alunos do Externato Infante D. Henrique e deste país, em geral, a enveredarem pela medicina legal e pelas ciências forenses? Dr. Pinto da Costa - Bom, é uma perspectiva extraordinariamente aliciante. Eu só não quero aliciá-los, porque não quero ser responsável por um eventual desemprego, só por causa disso, porque, se de facto não houvesse esse espectro do desemprego, esta é uma vida apaixonante, porque nós

estamos sempre à procura de alguma coisa e hoje os métodos são tão diferenciados que ocupam uma vida inteira. Jornal Infante - Qual é a sua perspectiva sobre a legalização da eutanásia? Dr. Pinto da Costa - A perspectiva sobre a eutanásia depende de que eutanásia. Se for a eutanásia, como eu entendo que deva ser a eutanásia, teremos uma perspectiva, ou seja, a eutanásia como previamente assente na vontade indiscutível do interessado será uma coisa, quanto ele estiver na realidade determinado a acabar com sua vida. Não podendo ele acabar com a vida por incapacidade de se mexer, etc., como tem sido apontado em alguns filmes, como o de Ramon (cidadão espanhol), isso é uma coisa. Mas se na realidade não é este o conceito que se pretende legalizar, mas sim uma eutanásia de ordem social terminando com os velhos, terminando com os doentes, terminando com os doentes mentais, eu sou absolutamente contra essa

eutanásia e tenho receio, porque a nível internacional o conceito de eutanásia está mais nesta última hipótese do que naquela hipótese. Até já há um livro que se chama “A Eutanásia do Feto”. Ora a eutanásia do feto só seria possível se o feto dissesse “qué…qué…qué…” e isso significasse que o feto estava a pedir que o matassem. Já entrámos neste campo, o que é muito complicado e estar a dimensionar o valor da vida humana não é fácil, eu acho que é impossível. Por outro lado, nós estaremos a querer impor a nossa ética aos outros, o que também não é possível, porque a ética é a ciência da liberdade e quando nós queremos impor seja o que for já deixou de ser ética. Jornal Infante - Dr. Pinto da Costa, muito obrigado por ter vindo ao Externato Infante D. Henrique e um agradecimento muito particular do Grupo 2 do 12ºC. Dr. Pinto da Costa - Muito obrigado.

João Pedro Araújo, 12ºC


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destaque em movimento secundário

> Leucemia debatida na Alfacoop

Deputado Duarte Lima

falou da sua experiência de vida “Leucemia – uma experiência de vida” foi o tema de uma interessante palestra organizada por alunas do 12ºano, do Externato Infante D. Henrique, no âmbito da disciplina de Área de Projecto. Esta iniciativa, a que assistiram alunos do 12ºano, realizou-se na manhã de segunda-feira, dia 23 de Março, nas instalações da escola, e contou com o testemunho pessoal do deputado Duarte Lima. Nesta palestra, Duarte Lima começou por explicar o que era a leucemia e como se tratava, o que é a medula óssea e desmistificou o processo de recolha de medula

óssea. Finalizou a palestra, mostrando gráficos da posição de Portugal relativamente ao número de dadores de medula óssea em comparação com outros países desenvolvidos, concluindo que, neste aspecto, Portugal tem vindo a evoluir positivamente. O Deputado elogiou o grupo pela escolha deste tema e por estarem a trabalhar neste assunto por motivos racionais e não emocionais. Refira-se que Duarte Lima, além de fundador, integra o Conselho de Administração da Associação Portuguesa Contra a Leucemia.

O tema do projecto das alunas organizadoras do evento (Carla Ribeiro, Elsa Rodrigues, Helena Ribeiro e Sara Silva) é “Leucemia – o problema da fábrica da vida” e prevê ainda a realização de outras actividades, salientando-se a vinda à escola, no 3º Período, de uma Unidade Móvel do Centro de Histocompatibilidade do Norte, para inscrever aqueles que desejarem ser dadores de medula óssea. Com estas iniciativas, as alunas pretendem sobretudo sensibilizar as pessoas para se inscreverem como dadores benévolos de medula óssea.

> Colóquio acerca da “Sobredotação” organizado por alunas do 12ºano do Externato Infante D. Henrique

Rosa Mota defende que não basta talento para triunfar

No âmbito da disciplina de Área de Projecto do 12ºano, um grupo de alunas da turma D, do Externato Infante D. Henrique, organizou um colóquio acerca da sobredotação. Nesta iniciativa intitulada “Sobredotação – Seres Perfeitos?!” e realizada no dia 13 de Março, no auditório do Externato Infante D. Henrique, participaram Cristina Palhares, Coordenadora da ANEIS - Braga (Associação Nacional para

o Estudo e Intervenção na Sobredotação), André Roque, um aluno sobredotado, e a sua Encarregada de Educação. Foi convidada especial a campeã olímpica Rosa Mota, considerada uma sobredotada na área do desporto. A Dra Cristina Palhares procurou ao longo da sua exposição definir o conceito de sobredotação explicando que hoje, sobredotado é aquele que revela determinadas habilidades excepcionais, tais como a nível intelectual, académico, artístico, social, mecânico ou motor, como é o caso de Rosa Mota que revelou excelência a nível das actividades físicas e desportivas e, por isso, é considerada uma sobredotada. Cristina Palhares fez também

questão de desmistificar alguns dos mitos relacionados com a sobredotação. Por seu turno, Rosa Mota falou do seu percurso desde criança até se tornar uma campeã no atletismo, chegando a ser Medalha de Ouro nos jogos Olímpicos em Seul, 1988, medalha de bronze nos jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, Campeã do Mundo da Maratona em 1987 e vencedora de várias maratonas entre 1983 e 1991, entre outros títulos nacionais e internacionais. Na sua intervenção, procurou transmitir aos alunos que ninguém chega ao pódio do desporto mundial sem muito trabalho, dedicação e empenho, mesmo reconhecendo que o talento inato ajuda sempre.

Apesar de asmática, Rosa Mota explicou também que este problema até nem foi uma adversidade na sua carreira, porque ajudou-a a preparar melhor as provas e a adaptar-se à situação. Um dos momentos mais interessantes deste colóquio foi quando o aluno André Roque respondeu a algumas questões e demonstrou capacidades cognitivas muito acima das atribuídas normalmente a crianças da sua idade. Com apenas 7 anos, André explicou o significado da fórmula da Teoria da Relatividade ou o paradoxo dos gémeos. A mãe de André Roque informou que as capacidades excepcionais do filho foram notadas a partir dos dois anos de idade.

Organizada pelas alunas do 12ºD, Ana Gomes, Catarina Faria, Rute Martins, Mariana Gomes e Soraia Martins, esta actividade pretendeu clarificar o conceito de sobredotação, saber qual a relação da escola/professores com os sobredotados, dar a conhecer a problemática da sobredotação e sensibilizar a comunidade e a população em geral para este tema. O auditório desta iniciativa foi constituído por alunos de várias idades, encarregados de educação, professores e outros profissionais da educação. No final, Rosa Mota realizou uma sessão de autógrafos.


secundário em movimento

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> Presidente da “Operação Nariz Vermelho” esteve no Externato Infante D. Henrique

No âmbito desta iniciativa, os alunos venderam 250 narizes vermelhos, tendo angariado 500 euros para a associação “Operação Nariz Vermelho”.

Voluntariado promovido com palhaçadas

Na passada quarta-feira, dia 4 de Março de 2009, realizou-se, no Externato Infante D. Henrique, uma palestra organizada por um grupo de Área de Projecto do 12º ano, da turma B, do Curso de Ciências e Tecnologias, que contou com a presença da fundadora e presidente da Associação “Operação Nariz Vermelho”, Beatriz Quintella. A palestra centrou-se, essencialmente, no trabalho realizado pelos membros desta instituição. Mas não só! Esta iniciativa contou com a presença de aproximadamente 130 alunos e, segundo o grupo organizador, foi um sucesso, dada a receptividade e interesse demonstrado na actividade. Beatriz Quintella dissertou acerca do trabalho da instituição sensibilizando o auditório (constituído por alunos do 8º, 9º, 11º, 12º anos e Ensino Especial) para a solidariedade e para o voluntariado. No entanto, no decorrer da sessão, Beatriz Quintella transfigurouse em Doutora Palhaça com o nome artístico “Doutora da Graça”, o que animou a plateia com a sua inesgotável energia, divertindo alunos e professores e interagindo de forma natural com o auditório.

Esta actividade foi dinamizada pelos alunos Cristina Gondar, Helena Araújo, Hugo Cerqueira, Joana Ferreira e João Costa que constituíram o grupo “UPUS – Unidos Por Um Sorriso”, no âmbito da Área de Projecto. Contaram, para a realização deste trabalho, com a imprescindível ajuda da direcção da escola, dos professores e funcionários e da professora de Área de Projecto. Com esta palestra, pretendeu-se sensibilizar a comunidade escolar para a importância da solidariedade e para a seriedade do voluntariado, de forma a tornar este um acto normal de entreajuda com quem mais precisa. Dado que o tema do grupo de trabalho na disciplina de Área de Projecto que organizou a iniciativa é “O Voluntariado”, estes iniciaram uma campanha de venda de narizes vermelhos, em Fevereiro, que terminou da melhor forma possível: a venda dos 250 narizes permitiu arrecadar um total de 500 euros que foram posteriormente doados à Associação “Operação Nariz Vermelho”, para que esta continue com o seu trabalho das visitas dos Doutores Palhaços às enfermarias pediátricas pelos hospitais deste país.

Alunos organizam uma “Feira da Saúde”

Para diminuir a obesidade, promover a obesidade e alertar para os casos de cancro no colo do útero. Um grupo de alunos do 12º ano, do Externato Infante D. Henrique, organizou no mês de Março, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, a “Feira da Saúde”. A actividade decorreu durante a manhã, nas instalações da escola, e contou com múltiplas actividades, enquadradas no âmbito do

tema do projecto: “Promoção da Saúde”. Para “promover a saúde”, os alunos fizeram rastreios do “peso e altura”, “tensão arterial e pulso”, “glicemia” e “colesterol”, contando com a colaboração dos enfermeiros Paula e Pedro Figueiredo. No mesmo espaço construíram, numa mesa, a roda dos alimentos e serviram pequenos-almoços “saudáveis”, a preços promocionais. A mais importante actividade desta “Feira da Saúde” foi, porém, a promoção de uma palestra sobre o tema “Promoção da Saúde”, destinada aos alunos dos 8º e 9º anos e aos utentes do Lar de Idosos de Tadim, que fo-

ram convidados para o efeito. Esta palestra contou com a presença do Eng. Victor Neves, Presidente da Associação Europacólon, Associação de Luta contra o Cancro do Intestino. A palestra foi também dinamizada pela Nutricionista Margarida Vieira e pela Enfermeira Mónica Castro, da AEOP, Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa. Nesta Feira da Saúde foi ainda possível obter informação sobre a importância da vacinação, a necessidade de adoptar hábitos alimentares saudáveis e ainda participar e colaborar com a “Operação Nariz Vermelho”, associação que promove as visitas dos

Doutores Palhaços às enfermarias pediátricas de oito hospitais do país. Refira-se, finalmente, que esta actividade foi organizada por quatro alunos: Ana Isabel Araújo, Ana Luísa Araújo, Carla Faria e José Falcão, com a colaboração da Direcção da Escola, da professora da Área de Projecto e de alguns Encarregados de Educação dos alunos. Com esta iniciativa, estes alunos pretendem contribuir para a diminuição da taxa de obesidade, promover a importância da vacinação e contribuir para a diminuição do número de casos de cancro do colo do útero.


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destaque em movimento secundário

> Especialistas galegos e portugueses debateram a Euro-Região Galiza-Norte de Portugal

Secretário Geral do Eixo Atlântico presente na ALFACOOP

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular (http://www. eixoatlantico.com) é uma associação transfronteiriça composta, actualmente, por 34 cidades membros, sendo 17 do Norte de Portugal (entre as quais Braga, Barcelos, V.N. de Famalicão, Bragança, Chaves, Guimarães, Peso da Régua, Porto, Vila Real, Viana do Castelo e Vila Nova de Gaia) e 17 da Galiza (entre as quais Corunha, Ferrol, Lugo, Monforte de Lemos, Ourense, Pontevedra, Santiago de Compostela, Vilagarcia de Arosa e Vigo). Tem como objectivo fundamental o desenvolvimento económico, social, cultural, científico e tecnológico das cidades e regiões que lhe pertencem.

Vários especialistas da Galiza e do Norte de Portugal juntaram-se, na passada Segunda-Feira, dia 20 de Abril, no Externato Infante D. Henrique, de Ruílhe - Braga, para debater a identidade entre as duas regiões, num colóquio organizado por alunas do 12ºAno, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, cujo tema é “GalaicoPortuguesa: uma identidade que atravessa a história”. Entre as principais figuras presentes nesta iniciativa, contou-se o Dr. Xoán Vásquez Mao, Secretário Geral do Eixo Atlântico (associação transfronteiriça constituída por 34 cidades galegas e do Norte de Portugal), que fez a contextualização da criação da Euro-Região GalizaNorte de Portugal. Este responsável daquela associação procurou enfatizar a importância da cooperação entre as duas regiões, referindo que a Galiza e o Norte de Portugal constituem uma das euro-regiões transfronteiriças mais fortes e importantes da Europa. Xoán Vásquez fez questão de salientar também que a comunicação e cooperação do lado espanhol estão mais facilitadas devido à regionalização naquele país. Desafiou também os alunos a participarem na valorização desta euro-região e a aproveitarem os benefícios, por exemplo, ao nível educativo. Marcou também presença a Dra Inês Rodo Mon-

te, galega, responsável pelo Departamento de Língua e Cultura Galega da Universidade do Minho, que fez a contextualização histórica das relações de interdependência entre a Galiza e o Norte de Portugal e comparou hábitos, costumes e tradições. A representação portuguesa contou com a presença da Dra Elvira Vieira, especialista na economia da Euro-Região que apresentou o seu trabalho “Capital Humano como factor de Convergência: Análise Econométrica da Euro-Região Galiza Norte de Portugal” que foi premiado recentemente na “1ª Edição do Prémio Euro-Região Galiza - Norte de Portugal”. Esta investigadora da UM analisou as semelhanças e assimetrias de desenvolvimento entre a Euro-região, referindo que os indicadores económicos revelam que a Galiza é uma região estruturalmente mais forte do que o Norte de Portugal. A Dra Gisela Ferreira, responsável pela Unidade para a Cooperação Estratégica da CCRN, prestou esclarecimentos acerca das relações de cooperação transfronteiriça entre a Galiza e o Norte de Portugal e as implicações da acção do Eixo Atlântico, tendo também Cláudia Antunes, directora da sede do Eixo Atlântico no Porto, explicado quais as principais atribuições e objectivos desta associação transfronteiriça.


secundário em movimento destaque > Área de Projecto

Colóquio e recolha de

Um grupo de alunas da turma D do 12º ano do Externato Infante D. Henrique organizou, na quinta-feira, dia 16 de Abril, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, duas importantes actividades: um colóquio sobre o Instituto Português de Oncologia (ala pediátrica) e uma recolha de sangue na escola. O colóquio - que foi realizado com a colaboração do Centro de Formação do IPO - teve lugar no auditório da escola e nele marcaram presença vários profissionais deste Instituto: Armando Pinto – Médico, Filomena Maia - Educadora Infantil, Odete Ferreira - Enfermeira de Pediatria e Goreti

sangue

Marques - Enfermeira de Pediatria. Os palestrantes explicaram causas e incidências do cancro, modos de prevenção e tratamento desta doença e apresentaram dados estatísticos sobre a incidência da doença em Portugal. Aproveitaram também para dar a conhecer a estrutura física, logística e humana da ala pediátrica do IPO. De tarde, o grupo de alunas responsáveis por este projecto (Ana Lúcia Araújo, Cátia Costa, Rafaela Ferreira e Tânia Lopes) organizou uma recolha de sangue na escola. Uma unidade móvel do Instituto Português do Sangue, constituída por uma médica, uma administrativa e três

> Técnicas de Investigação Criminal

Cães polícia mostraram habilidades

No dia 3 De Fevereiro, o grupo “Técnicas de Investigação Criminal” do 12º A organizou uma palestra sobre o papel dos cães polícia na investigação criminal, com posterior demonstração das capacidades dos cães polícia. A palestra teve lugar no auditório do CRE e contou com a presença dos alunos do 11º A, 11ºC, 12º A e 12ºC que tiveram a oportunidade de ouvir os elementos do Regimento Territorial de Braga, assim como o sargento-mor Manuel Gonçalves da GNR de Braga, que fez uma exposição sobre os vários processos

utilizados na investigação criminal. No final da palestra, e apesar do tempo instável, o parque de estacionamento sul foi pequeno para todos os alunos que responderam ao convite feito pelo grupo para assistir à demonstração dos cães polícia. Esta começou com a demonstração de obediência e de manutenção de ordem pública realizadas por um Rottweiler, que soltou vários “Uau” da entusiasta plateia. De seguida, foi colocado um engenho explosivo num dos autocarros da nossa escola. Mas estejam descansados! O cão polícia,

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um Pastor Belga, desempenhou de forma exemplar o seu papel, deixando todos fora de perigo. Com esta actividade, o grupo deu mais um passo no sentido de atingir um dos seus objectivos: mostrar à comunidade escolar algumas das técnicas de investigação criminal. Mas esta actividade não teria sido possível sem a colaboração dos militares da GNR que estiveram na nossa escola, da doutora Manuela Estêvão e de todos os alunos que responderam positivamente ao convite do grupo. A todos eles obrigado!

enfermeiras deslocou-se à escola e procedeu à recolha de sangue entre as 14:30 e as 20 horas, junto à cantina da escola. Participaram nesta recolha alunos maiores de 18 anos, professores, funcionários e Encarregados de Educação, num total de cerca de 41 dadores, tendo sido efectuadas 22 recolhas de sangue. Com estas actividades estas alunas pretenderam sensibilizar a comunidade para o papel e trabalho do IPO, compreender a integração das crianças no IPO, sensibilizar para a doação de sangue e angariar novos dadores, bem como promover a interacção entre a escola e à comunidade.


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adestaque ciência na escola

> Ciência em Acção

Descobrir e experimentar

O segundo período foi de muita acção para as Escolas do Primeiro Ciclo que, mais uma vez, receberam e praticaram ciência experimental. As actividades desenvolvidas relacionaram-se com temas do programa de Estudo do Meio: a segurança do corpo, a água e os estados físicos da matéria. Todos estes temas foram explorados no seu sentido prático e lúdico, dando

oportunidade aos alunos do quarto ano de se aproximarem de materiais e métodos científicos. Aguçam a curiosidade e apuram o seu gosto pela descoberta e pela experimentação. Fizeram a simulação de uma erupção vulcânica e de um sismo, socorreram os feridos, aprenderam a fazer uma filtração e a purificar a água, montaram um ecossistema e simularam o ciclo da água,

entre outras aventuras. Sempre a aprender de forma divertida, como se pode comprovar pelas fotos das nossas sessões. A Ciência vai continuar em Acção. No último período novas actividades e novos temas serão levados aos meninos de Bastuço (Sto. Estêvão e S. João), Nine, Sequeade e Cambeses.

“Cão Amigo” passou na RTP No ano lectivo anterior, o Externato Infante D. Henrique estabeleceu um protocolo de cooperação com a ÂNIMAS (Associação Portuguesa para a Intervenção com Animais de Ajuda Social), tendo em vista a realização periódica de actividades assistidas por animais, junto de alunos com NEE (Necessidades Educativas Especiais), pertencentes quer ao Externato, quer a outras Escolas do 1º ciclo do Ensino Básico. Esta iniciativa, designada por

"Projecto Cão Amigo" foi idealizada pela docente Cândida Velho e concretizada periodicamente pelo instrutor canino da ÂNIMAS, Hugo Roby Amorim, e pela sua dupla Max, um Labrador Retriever. De forma a divulgar o trabalho que vem sendo desenvolvido pela ÂNIMAS, no passado dia 16 de Dezembro de 2008, entre as 14h25 e as 15h55 foi realizada na nossa Escola uma reportagem, pela RTP1. Os repórteres da RTP observaram

e filmaram a interacção entre o Max e as crianças com diversas problemáticas. Posteriormente, esta reportagem foi difundida pela RTP1, no Jornal da Tarde do dia 29 de Dezembro de 2008. São objectivos deste projecto: proporcionar oportunidades de desenvolvimento pessoal e social a crianças com deficiência ou ditas normais, através do contacto com cães educados para o efeito; criar tempos e espaços lúdicos e

de aprendizagem alternativos para crianças que apresentem problemáticas variadas; desenvolver a sensibilidade, construindo conceitos sociais e proporcionando momentos de descoberta; contribuir para o desenvolvimento de competências psicomotoras, linguísticas, sociais, cognitivas e comportamentais; proporcionar uma estimulação multissensorial diversificada; e reforçar a ligação entre as famílias das crianças e a Escola.


a escoladestaque e o meio > Parceria para assinalar o Dia Mundial da Floresta e o Dia Mundial da Água

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Alfacoop e EB 2,3 de Celeirós juntam-se para cuidar do Rio Este

Os alunos do Clube “Mundo da Ciência” (25 alunos), do Externato Infante D. Henrique, e os alunos do "Clube da Floresta Borboleta" (25 alunos), da Escola EB 2,3 de Celeirós, juntaram-se no dia 20 de Março para, em parceria, comemorarem o Dia Mundial da Floresta e o Dia Mundial da Água. Durante a tarde, acompanhados pelos professores Fernanda Oliveira, Isaura Leite, José Alberto Pereira, Rui Leite e Eliana Barreiro do Externato Infante D. Henrique e pelas professoras Graça Pereira e Isabel Pinto da Escola EB 2,3 de Celeirós, dinamizaram uma actividade de Educação Ambiental em conjunto, no âmbito o Projecto Eco-Escolas que ambas desenvolvem. “Fomos visitar a nascente do Rio Este, em S. Mamede de Este. Saímos do Externato por volta das

14 horas com destino à Escola EB 2,3 de Celeirós para dar “boleia” aos nossos colegas do “Clube da Floresta Borboleta” que já nos esperavam. Chegamos ao local e, feita uma observação rápida, constamos a existência de bastante lixo. Dadas algumas instruções rápidas e feitas equipas de trabalho, o grupo passou rapidamente à acção. Enquanto que umas equipas recolhiam o lixo encontrado no local, outras equipas prepararam o terreno para reflorestar parte da área envolvente ardida. Para isso, usamos árvores de espécies autóctones, nomeadamente carvalhos e sobreiros que regamos com água da nascente. No final da actividade, transportamos os cerca de 100 Kg de lixo que recolhemos para o contentor

mais próximo e partimos com a sensação de ter atingido os nossos objectivos.” O grupo de alunos das duas Eco-Escolas passaram em convívio uma tarde diferente e aproveitaram para assinalar de uma forma activa e educativa o Dia Mundial da Floresta e o Dia Mundial da Água, deixando mais bonito um local que merece ser preservado. Mais uma vez, os eco-estudantes participaram de forma empenhada contribuindo para a preservação do meio ambiente! De referir que alguns dos alunos do Externato Infante D. Henrique envolvidos nesta actividade têm dinamizado, ao longo do ano lectivo, o projecto COMconèixer (ver caixa) que tem como objectivo a sensibilização para a defesa e preservação do Rio Este.

Nascente do

Projecto COMconèixer

O Rio Este nasce na Fregue-

> Projecto Internacional que surgiu na Catalunha.

sia de S. Mamede de Este, Braga, a uma altitude de 512 metros, entre a Serra do

> Universidade Coordenadora em Portugal: Universidade Católica Portuguesa, Faculdade de Ciências Sociais do pólo de Braga. > Escolas participantes em Portugal: ES Alberto Sampaio, ES de Caldas de Vizela e Externato Infante D. Henrique

Carvalho e a Serra dos Picos e percorre cerca de 52 qui-

Principais Objectivos

lómetros desde a nascente

- Desenvolver o trabalho colaborativo a nível internacional a partir da

até à sua confluência com o rio Ave, onde desagua na

criação de uma rede local de professores que se integrem numa rede internacional formada por todos os países participantes; - Construir uma metodologia de trabalho a partir da construção conjunta

margem direita.

das actividades a desenvolver com os alunos;

Devido aos esgotos, às des-

- Sensibilizar os alunos para a temática do desenvolvimento sustentável.

cargas industriais e, por vezes, à falta de cuidado da população é, actualmente, um rio muito poluído.

Tema no Externato Infante D. Henrique: “Defesa e Preservação do Rio Este” - Coordenadora do projecto no Externato Infante D. Henrique: Eliana Barreiro - Turmas a desenvolver o projecto no Externato Infante D. Henrique: 5ºD e 8ºB


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a escola e o meio

> XV Encontro de Jovens Investigadores

Investigadores do Externato arrecadaram

4º lugar

Durante as férias da Páscoa, um grupo de três alunos do Externato Infante D. Henrique participou no XV Encontro de Jovens Investigadores (EJI), que teve lugar no município de Santa Comba Dão, de 5 a 10 de Abril. Este encontro é organizado pela AJC, Associação Juvenil de Ciência, e pretende que jovens de todo o país se juntem e divulguem os trabalhos que têm desenvolvido através da montagem de uma feira de ciência. A troca de experiências e conhecimentos foi uma constante, dado que para além da feira, que contou com 16 trabalhos de investigação, foram dinamizadas muitas outras actividades como palestras, um show de ciência, visitas guiadas à cidade e ainda um sarau cultural. Durante os cinco dias de feira, foram criados grandes e fortes laços de amizade graças ao convívio constante entre os participantes. Mas os nossos alunos não trouxeram na mala apenas amizades e conhecimentos. Arrecadaram a “Menção Honrosa”, quarto lugar, que se deveu essencialmente à autonomia, ao carácter didáctico do projecto e à vontade dos nossos alunos. A Carla Araújo e a Sílvia Vieira, do 12º ano, bem como o Paulo Araújo, do 11º ano, abdicaram das suas

Os leitores VIP’s do Infante O Infante foi enviado, em Dezembro, para várias instituições directa ou indirectamente ligadas à educação. Algumas dessas instituições tiveram a amabilidade de agradecer o envio do INFANTE. São as seguintes, a quem o Infante também agradece a amabilidade: - Presidente da Assembleia da República; - Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista; - Secretário de Estado Adjunto e da Educação; - Chefe de Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação; - Nuno Melo, Vice-Presidente da Assembleia da República; - Câmara Municipal de Barcelos; - Primeiro-Ministro; - Bernardino Soares, Presidente do Grupo Parlamentar do PCP - António Leite, Director Regional Adjunto - DREN; - Manuel Oliveira, Director Regional Adjunto - DREN; - Secretário de Estado da Educação; - Leonel Rocha, Vereador da Educação da Câmara Municipal de V.N. de Famalicão; - João Alvarenga, Director do Colégio Didalvi; - Ministra da Educação; - Emídio Gerreiro, deputado do PS; - António Ferreira, Presidente da Direcção do Lar Conde de Agrolongo; - Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Vertical de Escolas de Darque; - Mª do Céu Pinheiro, Directora Pedagógica do Instituto Nun’Álvares.

férias e levaram para a terra de Salazar um trabalho em que se pretendia determinar a acção proteolítica dos frutos. Este trabalho foi preparado em tempo extra-curricular, pelos alunos citados, para que tudo estivesse pronto no dia da esperada partida (5 de Abril), e contou com a ajuda da técnica de laboratório Lília Cunha, que também se deslocou para as terras do Dão. Os nossos alunos chegaram a Santa Comba Dão com um grande entusiasmo e alegria. Alegria esta que contagiou todos os alunos presentes na feira que não conseguiram ficar indiferentes à boa disposição e ao característico sotaque nortenho que denunciava as origens do grupo. Por isso, os nossos investigadores, como representantes do distrito de Braga, uma vez que a nossa escola foi a única do distrito a participar, foram “condecorados” pela maioria dos participantes como os mais dinâmicos e bem-dispostos de todo o grupo. O resultado deste projecto foi tão positivo que o grupo já está a preparar a sua participação no Encontro Juvenil de Ciência, também dinamizado pela AJC, que terá lugar em Peniche e tem uma duração de 11dias.


“porque é que a política também suplento é para- 1ºnós?” ciclo

Os Jovens e a Política Não é um assunto que os faça mover! Não é desinteresse, nem falta de informação, quando muito poderá ser algum desencanto causado pela diferença entre o discurso e a prática política. As promessas e os actos. Gostariam que na agenda política estivessem temas que efectivamente lhes dissessem respeito e sobre os quais pudessem ter voto na matéria! São jovens estudantes que frequentam o Ensino Secundário e, muito em breve, serão jovens eleitores. O que pensam da política e da forma como ela é feita? Como percepcionam as realidades e avaliam o trabalho dos políticos? Como perceber tudo isto nos nossos jovens? Por razões várias, este não é um tema que os apaixone! Por causa da política, dos políticos e dos factos. Porque…têm sentido crítico e, contrariamente ao que parece, estão atentos…simplesmente vêem as coisas por outro prisma, com outras perspectivas. O INFANTE ouviu-os e deixa aqui alguns registos.

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“porque é que a política também é para nós?”

Realidade e utopia

Deputada Isabel Coutinho participou no Parlamento Jovem da nossa escola

Participação Cívica dos Jovens O Concurso “Parlamento dos Jovens” é uma iniciativa organizada pelo Parlamento português, em colaboração com outras entidades, com o objectivo de promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas de actualidade. Neste concurso, em que participam este ano mais de 300 escolas do país, os jovens formam listas de “deputados” na escola, para apresentar um projecto de recomendação na sessão escolar. Os melhores “deputados” podem posteriormente representar a escola na sessão distrital e (caso sejam eleitos pelos colegas de outras escolas) representar o distrito numa sessão nacional a realizar na Assembleia da República. Foi o que aconteceu com a nossa escola, tendo os nossos “alunos-deputados” sido eleitos para representar o distrito na sessão nacional de 25 e 26 de Maio. Esta é uma das poucas iniciativas desenvolvida pelos próprios políticos para motivar os jovens para a participação cívica e para contribuir para um melhor esclarecimento sobre a importância da participação cívica e política (o tema do concurso deste ano é a “Participação Cívica dos Jovens”). A iniciativa é interessante, sobretudo porque mobiliza milhares de “deputados-alunos” desde as escolas até ao Parlamento. E, por isso, sob o ponto de vista educativo e cívico é, de facto, uma iniciativa exemplar, até porque os jovens são os protagonistas. O único problema é que este protagonismo que é dado aos jovens é apenas a “fingir”, pois trata-se de um concurso.

Na “vida real”, o sistema político ainda não franqueou (nem franqueará) as portas do poder como o faz no referido concurso. E percebe-se porquê! Os jovens são irreverentes, criativos, críticos, dinâmicos e inconformados. Tudo atributos por vezes incompatíveis com a forma e o estilo de fazer política em Portugal onde, por exemplo, as juventudes partidárias não têm qualquer peso político, sobretudo a nível local. E onde o poder político não assume a responsabilidade da apatia dos cidadãos face à participação cívica escassa. “Se os cidadãos revelam desinteresse e não participam voluntariamente, então é preciso ir ter com eles e encontrar vias alternativas de obter o seu contributo”, lê-se no texto da Agenda 21, (www.agenda21local. info) convenção assinada em 1992, por 152 países (incluindo Portugal) no contexto da Cimeira do Rio, pois o desenvolvimento sustentável não se promove apenas a nível ambiental mas também social. A avaliar pela qualidade do trabalho produzido pelos jovens no concurso “Parlamento dos Jovens”, quer ao nível dos documentos e propostas que apresentam, quer ao nível da capacidade retórica demonstrada, por certo que teríamos freguesias, concelhos e um país muito melhor, se tivessem, na vida real, as mesmas oportunidades que têm no referido concurso e se os nossos políticos fossem “ter com eles”, para “encontrar vias alternativas de obter o seu contributo”. Sérgio Cortinhas

A deputada Isabel Coutinho esteve presente na nossa escola no dia 19 de Janeiro. A sessão serviu para os alunos darem a conhecer os projectos de recomendação que estavam a preparar para a sessão

escolar, no contexto da participação no concurso “Parlamento dos Jovens” (ver notícia nesta edição). Nesta sessão, em que esteve presente também o Director Pedagógico do Externato Infante D.

Henrique, a deputada da bancada parlamentar do Partido Socialista ouviu várias sugestões para os políticos contribuírem para uma maior aproximação e consequente participação dos jovens na política.

O que é a política

para nós? Nos dias de hoje vivemos em sociedades cada vez mais desgastadas por governos que guiam os países com políticas desastrosas, que vão de encontro apenas aos interesses de uma pequena parte da população e entidades: o próprio governo, algumas grandes empresas que obtêm cada vez mais lucros em tempos de crise e alguns privados, os quais de alguma forma tiram partido da má situação económica mundial, para fazerem riqueza. Será que, de alguma forma, estes privados e estas empresas estejam “a caminhar ao contrário” do resto do Mundo? Se sim, será

que estão envolvidos interesses “políticos”? Ora os jovens são todos os dias confrontados com este tipo de notícias e perguntas. Esta situação provoca consequências que se podem tornar graves para a sociedade num futuro próximo. Os jovens têm opiniões muito variadas quanto aos mais diversos assuntos, mas, no que toca a política, a maioria afirma que esta necessita de uma “reforma total”. Ao serem confrontados com estas situações, o interesse pela política passa a ser, para a maioria, nulo, ou se ainda houver algum interesse, é pelas piores razões. Este

desinteresse provocará “fossos políticos”, o que tornará a difícil tarefa de recuperar a economia mundial, numa situação quase impossível, o que levará a um colapso na sociedade, com consequências desastrosas na maioria da população. É urgente que sejam tomadas medidas que façam com que os jovens se interessem por este tema, o que passará pelo melhoramento do desempenho dos governos, situação que será determinante para que o mundo possa sair da situação actual o mais rapidamente e da melhor forma possível. Miguel Costa, 11ºF


“porque é que a política também suplento é para- 1ºnós?” ciclo

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Pela primeira vez, representamos o distrito de Braga no Euroescola

O Externato Infante D. Henrique vai, pela primeira vez, representar o Distrito de Braga no concurso Euroescola. O Projecto da nossa escol sobre Voluntariado na Europa, será defendido pelas alunas Ana Coimbra, do 11ºC e Janete Guimarães, do 10ºA, que tiveram uma prestação excelente na sessão distrital, sendo os escolhidos pelo júri . O programa “Euroscola” é organizado pelo Parlamento Europeu e traduz-se na

realização de diversas Sessões de um dia no hemiciclo do Parlamento Europeu, em Estrasburgo. Em cada Sessão participam cerca de 500 jovens, representando Escolas dos vários Estados membros da União Europeia. Em Lisboa, e das 18 escolas candidatas correspondentes aos vários distritos, será feita a selecção das escolas para visitar o Parlamento Europeu. Em cada Sessão, os jovens participam em

grupos de trabalho multilingues, seguidos duma reunião plenária, fazendo uso dos seus conhecimentos linguísticos para comunicar com os seus homólogos, incentivando-se a compreensão mútua dos diversos pontos de vista e expectativas. O Externato Infante D. Henrique voltou a ter uma excelente prestação no Concurso Parlamento dos Jovens. Este ano, este concurso contou com a participação de 21 esco-

las do distrito de Braga (inscritas), tendo o Externato sido uma das quatro escolas a ser escolhida para a sessão Nacional que terá lugar na Assembleia da República, a 25 e 26 de Maio. Os nossos deputados – Catarina Silva, do 11ºC, Ricardo Soares, do 11ºA e Adriana Neves (suplente) do 11ºC, tiveram uma excelente prestação, tendo levado a esta sessão distrital um projecto de recomendação sobre a Participação Cívica dos Jovens na Política.


“porque é que a política também é para nós?”

Por que é que os jovens não se interessam pela política?

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“Porque não são motivados para tal. Apesar de existirem Juventudes Partidárias, estas chamam os jovens para “abanar”as bandeiras nos comícios ou para gritar pelo nome dos partidos. Deviam era chamar os jovens para intervir, para ouvir as suas opiniões e para apresentarem ideias inovadoras.” Cátia Costa – 12ºD

“Os jovens acham que a política é uma seca, que não tem interesse absolutamente nenhum. Os jovens querem é divertir-se e a política não lhes dá esse divertimento.”

O que defendem os nossos alunos?

Silvana – 12ºD

“A política está mais ligada aos adultos pois são estes que elegem os seus representantes.”

Jorge – 12ºD

“Porque o Estado não incentiva a participação dos jovens. Por outro lado, os temas tratados pelos políticos não despertam a atenção dos jovens. Que é que nos interessa a reforma, os impostos, a dívida pública? Por outro lado, tanto em casa como na Escola é dada pouca atenção à política.” Cristina Pereira – 12ºD

“Porque este tema não é nada atractivo. Os jovens pensam que a política é uma “pura perda de tempo” e os temas tratados são demasiado “chatos”. Também achamos que não podemos muito ou quase nada”.

Cláudia Costa – 12ºD

“Porque apesar de reconhecerem a importância do seu contributo neste domínio sentem, simultaneamente, que há uma grande e evidente falta de abertura por parte dos políticos a novas pessoas, com novas ideias, novos projectos e novas soluções”. Ana Maria Araújo – 12ºD

“Porque nem sequer podemos votar”.

Cátia Almeida – 12ºD

“Os temas tratados na política não despertam a atenção dos jovens”

Laura Kraemer – 12ºD

“Os jovens vivem sem ideais, sem objectivo pelo qual lutar, sem sentirem necessidade de mudar o sistema social vigente. É necessário que se tomem medidas no sentido de incutir nos jovens uma maior vontade de participar, criticar e intervir na actividade política, para que se crie uma ponte de ligação entre a juventude e a política”. Tânia Lopes – 12ºD

Na sessão escolar do Parlamento dos Jovens, realizada a 21 de Janeiro, os alunos aprovaram um projecto de recomendação defendido pelas alunas Catarina Conde e Ana Maria do 12ºD, sobre o papel da juventude na actividade política. Intitulado “A Juventude como Agente de Mudança”, este trabalho foi realizado em grupo no âmbito da disciplina de Sociologia e defende o “voto jovem”, a instituição do “Dia da Juventude em Actividade Cívica” e a constituição do “Conselho de Associações Estudantis”.

Ao nível da Euroescola, o trabalho escolhido foi realizado por um grupo de alunas do 11ºC, no âmbito da disciplina de Filosofia e defendido na sessão escolar por Ana Coimbra e Joana Macedo. Neste projecto sobre o Voluntariado, que, na sessão distrital foi defendido por Ana Coimbra e Janete Guimarães, defende-se a atribuição de prémios europeus para exemplos de sucesso de voluntariado e antecipação da idade para fazer voluntariado dos 18 para os 16 anos.


a escola em acção > Dia do Professor

Professores estão motivados e sentem-se bem na escola

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APOSENTADOS SIM. ESQUECIDOS NUNCA… ESCOLA Quando entrei na Escola Era muito pobrezinha. Comparei-a à violeta Tão humilde e pequenina. E o tempo foi passando Eu e ela sempre a crescer. No seio dos seus encantos Como foi bom lá viver. Hoje és rica e poderosa Dentro de ti tudo tens. Aos que para ti trabalham Muitos, muitos parabéns. Não queiras voltar atrás Continua a progredir. Muita força e coragem Melhores tempos hão-de vir. Para amigos e colegas Um obrigado profundo. Por tão sincera amizade A coisa melhor deste mundo.

O Externato Infante D. Henrique assinalou no dia 2 de Fevereiro o Dia do Professor, com uma sessão destinada a todos os professores, onde foram apresentadas as conclusões de um relatório sobre o "Clima Organizacional do Externato Infante D. Henrique". Este relatório resulta da participação da escola no Programa AVES - Avaliação de Escolas Secundárias, uma iniciativa da Fundação Manuel Leão, a que o Externato Infante D. Henrique aderiu, juntamente com mais 33 escolas do país. A sessão foi presidida pelo Director Pedagógico, Dr. José da Silva Ferreira, que fez o enquadramento do estudo e explicou que as conclusões do relatório tiveram por base um inquérito (anónimo) que foi aplicado aos professores, no final do ano lectivo 2007/08. Coube à professora Eliana Ferreira, coordenadora do Programa AVES, apresentar de forma sintética os resultados do estudo. Três professores – Ana Fangueiro, Ana Rita Silva e Sérgio Cortinhas - e o Presidente da Associação de Pais, Francisco Pinto, foram convidados pelo Director da Escola para comentar os resultados. Neste estudo os professores foram questionados sobre diversas variáveis: Recursos, Direcção, Disciplina Interna, Relacionamento pessoal, Sistema Social, Nível de Satisfação e Eficácia. Em todos os parâmetros, os professores ma-

nifestam uma perspectiva marcadamente positiva e em quase todos os indicadores superam os valores apresentados por outras escolas em comparação. Numa classificação de 0 a 5 no item “Os professores sentem-se bem nesta escola”, a média das respostas dos professores do Externato foi de 4,3 e a de outras escolas 3,8. No item “Os professores estão motivados para o seu trabalho lectivo”, a média dos professores do Externato foi de 4, enquanto nas escolas comparadas é de 3,5, o que indicia que os professores desta escola apresentam níveis de motivação muito elevados e se sentem bem na escola. Ao nível dos recursos, a média dos professores do Externato é de 4,1, enquanto nas escolas comparadas é de 3,6. A apreciação da Direcção da Escola pelos professores é muito positiva em todos os itens, nomeadamente ao nível da orientação educativa, gestão da escola com eficácia, controlo, planificação das actividades, comunicação, confiança no trabalho dos professores, disciplina e liderança no apoio à inovação. Nestes itens, os valores são quase sempre superiores a 4 e distanciam-se também

dos níveis apresentados por outras escolas (4,2-3,8). Refira-se, finalmente, que a média das respostas dos professores do Externato Infante D. Henrique em cada item foi comparada com a média no mesmo item obtida pelo conjunto de cerca de 2500 professores das escolas da amostra global considerada na presente aplicação. O questionário sobre o clima de escola é um instrumento adequado ao Programa AVES por fornecer às escolas informação pertinente para o desenvolvimento dos seus processos de auto-avaliação. O Programa AVES, que teve o seu início no ano 2000, tem por objectivo contribuir para a melhoria da qualidade da educação, com base em dados e análises rigorosas. O modelo que lhe subjaz é idêntico ao desenvolvido em Espanha pelo Instituto de Evaluación y Asesoramiento Educativo (IDEA), de natureza privada, criado pela Fundación Santa Maria. O Dia do Professor terminou com um lanche-convívio para todos os professores.

Aí vivem grandes mestres Para os alunos ensinar. Creio que pela vida fora Te continuarão a amar. A ti tudo te devem Ensino e Educação. E tantas oportunidades A nossa colega Irminda Baptista, Desperdiçadas em vão.

depois de muitos anos ao serviço da Escola, onde começou a leccionar no ano lectivo de 79/80 História e Língua Portuguesa, quando deu por ela estava aposentada. Como professora e cooperadora viveu anos intensos, sempre com profissionalismo…e um sorriso amigo e jovial. O mesmo aconteceu ao nosso amigo Sr. Elísio Costa, que entrou ao serviço nesta Escola em 1981, onde exerceu funções de escriturário e tesoureiro com brio e dedicação total. Durante vários mandatos foi membro do Conselho Fiscal da Cooperativa. Numa noite de Janeiro, e numa Ceia de Reis dos associados da Alfacoop, foram alvo de uma simples, mas simbólica homenagem. Ficaram as palavras, algumas lágrimas e registos no nosso Livro de Honra. A Irminda deixou-nos uns versos… Passem por cá. Esta Escola continua a ser vossa.

As recordações são tantas Repletas de felicidade. No meu pobre coração Fica gravada a amizade. Quando de mim se apodera A leda e triste saudade, Abro a janela do quarto E brilho de felicidade. Porque te vejo ao longe Entre vinhas e pinhais. A ponto de cruz bordada Pelas asas dos pardais. Ficará sempre guardado Dentro do meu coração Tudo o que por aí vivi, A mais linda recordação. Tudo acaba nesta vida E tenho que te deixar. Chegou o dia da partida Porque me vou aposentar. Professora Irminda Castro Baptista 15 de Janeiro de 2009


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destaque e formação de adultos / ensino profissional educação

Formandos dos Cursos EFA realizaram Ceia de Reis

Os formandos dos Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), do Externato Infante D. Henrique participaram na Ceia de Reis que teve lugar no dia 16 de Janeiro, nas instalações desta escola. Além dos formandos marcaram também presença a equipa formativa, o responsável pela iniciativa “Novas Oportunidades”, Ricardo Ferreira,

o Director Pedagógico, Dr. José Ferreira, e outros elementos da Direcção Pedagógica. Para esta Ceia, que se configurou como uma verdadeira Festa de Reis, os formandos prepararam e apresentaram diversas actividades de animação, nomeadamente uma peça de teatro apresentada por formandos do curso EFA - Animador Sociocultural e um

filme intitulado "Tem cartão", realizado pelos formandos e formadores do Curso Operador de Informática, no âmbito do tema “Vida sobre o Ambiente”. Outro momento interessante nesta noite de Reis foi justamente o cantar dos reis pela Comissão de Festas da Junta de Freguesia de Arentim. Seguiu-se a atribuição dos prémios

do Concurso de Árvores e Presépios de Natal realizados pelos formandos. A noite terminou com um espectáculo de concertina dado por dois formandos dos cursos EFA (Vitor Rodrigues, do curso de Animação Sociocultural e Manuel Gomes, do curso de Certificação Escolar do 9ºano) e o tradicional "bailarico".

> Ensino Profissional

BRAGA

VENCIDOS APRENDER EM ACÇÃO! QUALIFICA

no período oitocentista

os preconceitos!

a gerir com o exemplo IKEA

Técnicos de Vendas

na Exponor

As turmas E e F do 11ºano do Curso de Energias Renováveis e Multimédia, no âmbito das disciplinas de História da Cultura e das Artes e Área de Integração, visitaram, no dia 21 de Janeiro, o Palácio dos Biscaínhos, na cidade de Braga. Os alunos, através de uma visita guiada, deixaram-se conduzir para uma época marcante da nossa história, conhecendo gostos, costumes, tradições e formas de pensar da sociedade nobre nortenha, dos séculos XVII e XVIII. Encantaram-se e foram encantados pelos espaços de habitabilidade deste magnífico Solar Barroco, outrora pertencente aos Condes de Bertiandos.

As turmas E e F do 11ºano dos Cursos Profissionais de Energias Renováveis e Multimédia assistiram, no dia 28 de Janeiro, à representação da peça “Preconceito Vencido” de Pierre Marivaux, levada a cena pela Companhia de Teatro de Braga. Esta actividade foi organizada pelas professoras de Português, História da Cultura e das Artes e Área de Integração, tendo como principais objectivos proporcionar aos alunos a vivência de uma experiência estética, a compreensão da Arte como uma expressão de comunicação e uma forma de manifestação cultural e identificar a ideologia romântica na literatura.

A turma G, do 10º ano, do Curso Profissional de Técnico de Vendas, realizou no dia 2 de Fevereiro, uma visita de estudo ao Ikea e ao Mar Shopping. A visita foi organizada pelos formadores das disciplinas de Comunicar em Vendas, Organizar e Gerir a Actividade e Vender. Nesta visita de estudo, que decorreu ao longo de todo o dia, os alunos puderam observar a organização no espaço de venda e técnicas de merchandising.

No dia 27 de Janeiro, pelas 14 horas e trinta minutos, a turma G do 10ºano do Curso Profissional de Técnico de Vendas, realizou uma visita de estudo à empresa do sector imobiliário Remax Conceito. Esta visita foi organizada pela formadora Paula Ribeiro, no âmbito da disciplina Organizar e Gerir a Actividade, tendo como objectivo principal reconhecer o papel de um vendedor imobiliário e observar, “in loco”, o funcionamento de uma agência imobiliária.

Tendo como principal objectivo a interacção com o mundo empresarial, a turma G do 10º ano do Curso de Técnico de Vendas, realizou no dia 13 de Fevereiro, uma visita de estudo à “Qualifica” – Feira de Educação, Formação, Juventude e Emprego, que decorreu na Exponor, Matosinhos. Esta actividade foi organizada pelos formadores de Vender e Organizar e Gerir a Actividade e, nesta Feira, os alunos puderam visitar stands alusivos a várias profissões onde participaram em passatempos e recolheram vários folhetos informativos.

Fábio Carvalho - 10ºG

Elisa Dias 10ºG

Marina 10ºG


ensino profissional destaque

> Curso Profissional Multimédia

Fórum de Imagens As turmas F do 10º e 11º ano, do Curso Profissional de Multimédia, participaram no Fórum das Profissões, da iniciativa do Serviço de Psicologia e Orientação do Externato Infante D. Henrique, que decorreu no dia 9 de Março, no Pavilhão Gimnodesportivo.

Os Técnicos de Multimédia apresentaram uma oficina de trabalho onde colocaram em prática conhecimentos inerentes ao seu perfil profissional. A adesão dos visitantes foi espectacular. Aqui ficam alguns momentos...

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ensino profissional

> Curso Profissional de Energias Renováveis

Energias renováveis pretendem revolucionar a escola Nas aulas de Práticas Oficinais e Desenho Técnico, os alunos do 10ºano de Energias Renováveis e o professor Pedro Moura estão a desenvolver vários projectos que merecem destaque no Jornal Infante: o primeiro é um Projecto Pedagógico, o segundo um Projecto Empreendedor, o terceiro um Projecto Inovação, o quarto a Remodelação do Pavilhão Gimnodesportivo e, ainda, a criação de uma Web site (a desenvolver em conjunto com as disciplinas de TIC e Português). Cada um destes projectos em desenvolvimento tem objectivos concretos na aprendizagem dos alunos perante as energias renováveis.

1º Projecto Pedagógico de Energias Renováveis. Um dos projectos em fase de finalização é um projecto pedagógico com base nas energias renováveis. Este consiste em equipar bicicletas fixas com um alternador, produtor de energia através da rotação da própria bicicleta. Esta produção de energia eléctrica é, por sua vez, utilizada para animar um conjunto

de sistemas na área das energias renováveis, entre outros: ventoinha eólica; iluminação por painel fotovoltaico; maqueta de barragem. Este projecto representou o curso de Energias Renováveis na Feira das Profissões, realizada no dia 9 de Março, no Externato Infante D. Henrique. É de destacar a abor-

dagem bastante positiva por parte das escolas visitantes e participantes relativamente a este projecto e o convite formulado a esta turma para o expor numa escola da região. Está também agendada uma exposição da maqueta no dia das energias renováveis, na Casa das Artes, em V.N. Famalicão.

2º Projecto Empreendedor - Poste fotovoltaico Os alunos estão a conceber um poste/suporte para uma placa fotovoltaica que tem como objectivo principal equipar espaços públicos, lugares, escolas, e outros com energia eléctrica gratuita. Alunos,

moradores e transeuntes podem usar os meios informáticos, portáteis, PDA, entre outros, para ter Internet em espaços públicos (wirless) e assim terem energia para carregar as baterias. Faz parte do

suporte um ecrã de visualização de forma a oferecer informações turísticas sobre a cidade. É de salientar o valor social e económico deste trabalho.

3º Projecto Inovação - Carro eléctrico com painel fotovoltaico Está, ainda, em fase de estudo, a realização de um carro modelo movido por energia solar. Este projecto concretizar-se-á em duas etapas: numa primeira aborda-

gem, será produzido um exemplar feito de raiz (estrutura metálica). De seguida, o objectivo é adaptar as energias do sol a uma viatura real.

4º Remodelação do Pavilhão Gimnodesportivo Depois de realizada uma avaliação do pavilhão, estes alunos e o professor Pedro Moura delinearam um projecto inovador para a remodelação daquele local da nossa escola com o objectivo de serem utilizados recursos naturais e energias limpas, criando-se, deste modo,

um edifício auto-sustentável. O projecto que visa a modernização deste edifício foi também pensado com o objectivo de se melhorar as condições dos alunos na sua utilização. Um novo piso, o isolamento do tecto, aquecimento através de

energia solar e nova localização dos balneários assim como do ginásio, são algumas das propostas apresentadas neste projecto, que os alunos estão prestes a apresentar à Direcção da Alfacoop.

5º Criação de um Web Site Está a ser desenvolvido um site, que promete estar pronto em breve, direccionado para as energias renováveis. Aqui, os alunos pretendem ter sempre actualizadas informações

e reflexões sobre a importância actual das energias renováveis. Será feito também o lançamento de projectos diversos e dos projectos realizados pelos alunos. Este site pretende ser direccio-

nado para público em geral, que tem dúvidas sobre Energias Renováveis e as empresas representantes e fabricantes destas mesmas energias.


cef em destaque acção

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Iluminotecnia

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Sempre a surpreender

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A ver passar os comboios…

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cef na Cabelte

Património Mundial da Humanidade

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Visita o Porto

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cef e

O CEF3 – Electricista de Instalações está a dar os primeiros passos e já começa a ter os primeiros contactos com a realidade empresarial. Desta vez a colaboração foi prestada pela empresa Bernardo da Costa que já se tornou nossa parceira em face das muitas solicitações. O tema foi a iluminotecnia. Pode ser que se comece a aclarar cada vez mais algumas ideias.

Visita ao Museu do Pão

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cef O curso de Electricista de Instalações tem vindo a intensificar a sua formação com vista a uma preparação adequada ao mundo do trabalho. O final da formação em contexto de oficina está a terminar. Por isso, estão a desenvolver um plano de inserção para o mundo do trabalho, que contempla um conjunto de visitas a diversas empresas e locais onde podem ver demonstrada a importância do que aprendem em formação. Desta vez foi a Empresa Cabelte que abriu as portas para proporcionar aos nossos formandos uma oportunidade de aprenderem mais acerca da profissão. O saber não ocupa lugar…

O CEF2 – Curso de Padeiro/Pasteleiro foi visitar o Museu Ferroviário de Lousado. Afinal, bem perto temos muitos pontos de interesse para conhecer! Esta visita pretendeu sensibilizar para a importância do património local. Já agora, um agradecimento ao nosso ex-aluno Rui Vilaça que foi um guia extraordinário. Só podia! Aqui fica o registo. Integrado no Domínio de Cidadania e Mundo Actual, o CEF1 visitou alguns locais do Porto – Património Mundial da Humanidade. A visita integrou-se no tema do património. De início a escolha foi difícil: a nossa boa localização criou dificuldades em decidir ente o Porto e Guimarães, tendo a escolha recaído na primeira cidade. Sabem porquê? Por causa da francesinha, que também é património… gastronómico. Que boa que estava!

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Anima Dia dos Namorados e … Piiipooocas…

Os formandos do CEF5 Empregado/Assistente Comercial, resolveram dar largas ao seu romantismo e animaram o dia dos namorados com música e animação. Foi um dia de revivalismo e uma semana de muita agitação, já que a seguir era o carnaval e era preciso entrar na festa...

Os cursos de Padeiro/ Pasteleiro – CEF2 e CEF4 realizaram uma visita ao Museu do Pão. Tratou-se de uma oportunidade de poder conhecer algumas das dimensões do pão: alimentar, social, política e cultural. Na realidade, o pão desempenha uma função importante na nossa alimentação, mas tem outras dimensões e por isso está presente em diversas formas da nossa sociedade. Depois, com a Serra da Estrela ali tão perto e ainda por cima a nevar… sortudos? Não, a sorte merece-se.

O Curso de Padeiro/pasteleiro – CEF4 está sempre a surpreender-nos com o seu dinamismo. À medida que vão aprendendo coisas novas, colocam-nas à aprovação da comunidade educativa. Feira do Pão, Feira do Crepe, Festa da Piza. Sempre a desenvolver novos projectos, alguns deles em conjunto com os colegas de Empregado/Assistente Comercial – CEF5. Em parceria desenvolvemos novos talentos. Novas ideias vão surgir.


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a escola e o meio - entrevista

> Entrevista ao Presidente da Junta de Freguesia de Bastuço St. Estêvão

“A vossa escola tem sido um suporte de orientação e educação dos nossos jovens” O Jornal Infante tem levado a cabo várias entrevistas com presidentes da junta de freguesias que constituem o seu território educativo. Desta feita, vimos saber dos anseios e expectativas do Presidente da Junta da freguesia de Bastuço Stº Estêvão em relação ao futuro e da obra realizada. Jornal Infante – Sr. Presidente, depois destes anos à frente dos destinos da Junta de Freguesia, que obra ou obras destaca como mais significativas na sua gestão? Fernando Silva – As obras são algumas, desde o alargamento e pavimentação das ruas, que na altura em que iniciei o meu mandato ainda eram de terra batida, um parque de merendas, arranjos em toda a freguesia e, por último, o arranjo urbanístico da Praceta Dona Helena Guimarães que veio realçar a beleza da nossa freguesia e a instalação do saneamento e água pública em 98% da população. JI – Neste final de mandato que obra prevê ainda fazer ou que obra está em realização? FS – Neste ano pretendo alargar a rua da Lamela, que é uma das poucas que faltam, e prevejo começar a obra do Centro de Dia, que foi sempre o meu objectivo ao longo deste mandato. JI – Que iniciativa lhe parece

mais importante realizar na freguesia actualmente? FS – A iniciativa mais importante é o arranjo da Estrada Municipal e o arranque do Centro de Dia para apoiar as pessoas mais idosas que requerem uma especial atenção. Esta é, de facto, a obra que mais desejo realizar. JI – Tenciona candidatar-se a outro mandato? FS – O projecto que comecei só estará concluído com a conclusão do Centro de Dia, assim sendo vou recandidatar-me para poder realizar e concluir essa obra. JI – Neste ano realizar-se-ão três eleições, como vê a participação dos jovens na política? Acha que se interessam pela política? Se não, que razões os levam a não se interessarem? FS – Penso que os jovens se interessam pela política em níveis diferentes, mais pela política local porque interfere mais directamente na sua vida. A nível nacional

e europeu, acredito que estejam mais distantes devido à situação actual do país e à falta de resposta dos nossos governantes. JI – Falando um pouco da escola, como avalia a actuação do Externato Infante D. Henrique na comunidade em que se insere? FS – O Externato Infante D. Henrique tem sido um suporte de orientação e educação dos nossos jovens, criando uma “ponte” com as associações locais. Como Presidente da Junta, quero agradecer publicamente todo o vosso apoio e espero poder continuar esta parceria com sucesso. JI – Acha que o Externato Infante D. Henrique é um factor de desenvolvimento da comunidade? FS – Sem dúvida alguma. Para além do que mencionei antes, o apoio e acompanhamento que vocês dão às nossas crianças com ajuda logística é precioso. JI – E em relação à ADESTE, parece-lhe que está a desenvolver

os objectivos para que foi criada? Acha que poderá fazer outras iniciativas em prol da comunidade? FS – Eu acredito que em equipa, neste caso, em grupo, tudo é mais fácil e propício a um maior desenvolvimento por isso todas as iniciativas da ADESTE são bem vindas. JI – Em que aspectos a Junta intervém na educação, concretamente na escola primária? FS – A Junta de Freguesia tem como principal preocupação as crianças e os idosos. Na educação das crianças, criámos um espaço para almoços para que estas estejam mais concentradas e relaxadas para terem melhor aproveitamento escolar sem terem que sair da escola para fazer a refeição e temos também um serviço de transporte escolar. Estes dois serviços, além de beneficiarem directamente as crianças, também beneficiam os pais que ficam mais tranquilos e libertos.

“Como Presidente da Junta, quero agradecer publicamente todo o vosso apoio e espero poder continuar esta parceria com sucesso.” “... o apoio e acompanhamento que vocês dão às nossas crianças com ajuda logística é precioso.” “vou recandidatar-me para poder realizar o Centro de Dia para idosos”


a escola e o meio

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Santo Estêvão de Bastuço Em torno das lendas

1 – Bastuço?! Santo Estêvão ou S. João? Santo Estêvão. Não sei porquê, ou melhor até serei capaz de saber, mas nunca compreendi muito bem como duas pequenas e vizinhas freguesias, pregadas na vertente soalheira do Monte de Airó, e só diferentes na evocação dos santos padroeiros, fazem questão de vincar os limites, bem traçados nos tombos, e de marcar a sua identidade e o seu território. Provavelmente serão questiúnculas mal resolvidas da história secular que a ambas deu o nome de Bastuço. Bastuço que, segundo Vilas Boas Sampaio, citado por Teotónio da Fonseca, in “O Concelho de Barcelos Aquém e AlémCávado” (1948), no dizer de alguns autores, poderá vir de Bastianos, povos antigos que por aqui habitariam de acordo com os relatos de Plínio, Estrabão e Ptolomeu. Para outros, poderá vir de “basto”, talvez das muitas árvores, mato e urzes que por ali havia.

Seja qual for a origem etimológica, este topónimo tem tanto de original, como de enigmático. Para mim tem uma forte carga medieval, remontando aos tempos da PréNacionalidade, da existência da Terra de Penafiel de Bastuço, do Monte de Bastuço ou de Airó e do seu pequeno Castelo, localizado pelo Padre Mário César (César, 1964), no “Penedo dos Mouros” na freguesia vizinha de S. Julião de Paços e estudado nos trabalhos arqueológicos posteriormente realizados (Fontes, 1997). Não sendo o sítio do Castelo, Castelo da Pena, assim chamado por assentar num grande rochedo, referido em 1128, em Bastuço, foi Bastuço que lhe deu o nome, bem como à Terra Medieval, circunscrição administrativa e territorial que vigorou até ao século XIX, e que nas Inquirições de D. Afonso II – 1220 – tinha uma extensão territorial e um domínio sobre 25 freguesias, do Vale do Este e do Cávado, que passariam a 38 nas Inquirições de D. Afonso III – 1258. Estas

terras, ora administradas pela Coroa ou pela Diocese de Braga, foram berço e objecto de interesses de gente amiga, fidalga e nobre de Afonso Henriques e seus descendentes. Enfim, vicissitudes da história. O que hoje é uma freguesia periférica e isolada da sede do concelho de Barcelos, em tempos já foi centro. Vila para alguns. 2 – Com todo este passado histórico e em torno de um pequeno Castelo, de que só restam pequenos vestígios rasgados nos penedos, a imaginação e a fantasia populares ao longo de gerações, na procura da interpretação de factos remotos, encontrou nas lendas as melhores e convenientes explicações. Era o tempo dos Mouros e dos Cristãos. Das lutas cruéis. Da forte estatura e força dos Mouros. Dos tesouros escondidos. Da oficina do ferreiro. Dos penedos encantados. Das rezas do livro de S. Cipriano. E ouro. Sempre muito ouro. No lendário desta zona, existem

umas 4 a 5 lendas que deveriam ser divulgadas, interpretadas e ilustradas, pois fazem parte do património cultural e etnográfico destas gentes. 3 – Mas Bastuço também é o Monte de Airó. Um maciço granítico, de encostas acentuadas e aplanado no cimo, que separa as águas do Cávado e do Este. Serpenteado por carreiros e caminhos, faz-nos levar os olhos para horizontes longínquos se o Sol nos ajudar, usufruindo a paisagem ou sentirmo-nos perdidos pela bruma, nevoeiro e nuvens baixas no meio de caos de blocos. Grandes penedos graníticos. Porfiróides de grão grosseiro ou médio, segundo os especialistas. Penedos que mereciam um trio interpretativo, pois são património geológico. O Monte de Airó é um desafio para descobrir a natureza e procurar a aventura. M. A.


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a escola em acção

> Encontro Pascal

Sensibiliza para a responsabilidade ambiental

O Encontro Pascal, realizado este ano no Externato Infante D. Henrique, foi uma agradável surpresa para muitos alunos e professores. Tratou-se de um espectáculo multimédia que se realizou no grande auditório da escola, no último dia de aulas do 3º Período – 27 de Março – e foi visto por todos os alunos da escola.

Contrariamente ao que é habitual, os professores de Educação Moral e Religiosa Católica, principais organizadores da iniciativa, apresentaram um espectáculo onde os símbolos religiosos estiveram denotativamente ausentes, mantendo-se, no entanto, o mesmo espírito de anos anteriores com a sensibilização para importantes

Alfa Lan Party 2009 juntou 100 jovens A Alfa Lan Party 2009, realizada a 20, 21 e 22 de Fevereiro, no Externato Infante D. Henrique, saldou-se num enorme sucesso. As 100 inscrições previstas para a actividade há muito que estavam esgotadas, tal a vontade dos jovens em se encontrarem para jogar em rede, partilhar ficheiros, usar a internet, mas sobretudo para conviver e falar sobre as novas tecnologias. A Alfa Lan Party decorreu durante 48 horas ininterruptas, no grande auditório da escola, com a organização de quatro torneios: Counter Strike, Call of Duty, Unreal Tournament e PES 2009. Tratou-se de uma actividade organizada pelo Curso Tecnológico de Informática (12ºano), sob supervisão do Director de Curso, prof. Luís Baptista, e do Centro de Informática, coordenado por Anthony Cardante.

Esta actividade envolveu uma complexa organização ao nível de recursos informáticos, eléctricos e logísticos. Foi necessário preparar ligações em rede para os 100 computadores, tendo para isso sido preciosa a colaboração dos alunos do Curso Tecnológico de Informática e do Curso de Educação e Formação de Electricistas. Além disso, neste espaço, foi também colocado equipamento de projecção, um “dormitório”, uma zona de lazer e bar, pois os “concorrentes” mantiveram-se naquele local desde as 20:00 horas de Sexta, dia 20 de Fevereiro, até às 20:00 horas de Domingo, dia 22 de Fevereiro. No final, apesar do cansaço, nenhum dos jovens presentes (oriundos de vários locais da região), deu o seu tempo como perdido.

valores como o ambiente, a solidariedade, a amizade e responsabilidade de cada ser humano. E foi justamente o “ambiente” o tema central deste espectáculo multimédia cuja produção envolveu dezenas de alunos do 5º ao 12º ano, com dança, teatro, ópera e vídeo. Em apenas 45 minutos, os alunos perceberam que o desafio e

o apelo que o transcendente faz emergir em cada ser humano é o de adoptar atitudes solidárias e responsáveis perante o outro, independentemente da sua raça, cor ou nacionalidade; por outro lado, foram sensibilizados para a importância da preservação da “casa” que é de todos – o mundo – através de comportamentos am-

bientalmente responsáveis. Este espectáculo foi apresentado no dia 16 de Abril, às 14 horas, na Casa das Artes de V.N. de Famalicão, no âmbito da I Mostra de Teatro Escolar, promovida pela Câmara Municipal.


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adestaque escola e o meio

> visita pastoral à paróquia de Ruílhe

D. António Couto deu aula a professores

O Bispo Auxiliar de Braga, D. António Couto, esteve no dia 20 de Março, de visita ao Externato Infante D. Henrique, no contexto da visita pastoral à paróquia de Ruílhe. D. António - acompanhado pelo pároco de Ruílhe, Cónego Narciso Fernandes - foi recebido no átrio principal da escola por volta das 17 horas, pela Direcção Pedagógica, Direcção Administrativa e Professores, seguindo-se

uma visita às instalações. Meia hora depois, os professores da Alfacoop assistiram a uma "aula livre" ministrada por D. António Couto, no auditório do Centro de Recursos Educativos, com a duração de 45 minutos, ao que se seguiu um período de "perguntas e respostas". Antes do início da aula o Director Pedagógico do Externato Infante D. Henrique, Dr. José Ferreira, manifestou alegria pela visita

do Bispo de Braga e pela disponibilidade e amabilidade manifestada na “leccionação” da aula, referindo que “estamos de espírito aberto para o ouvir”, particularmente “num momento especial para a escola – a comemoração dos 25 anos da Cooperativa Alfacoop e dos 40 anos do Externato Infante D. Henrique”. Nesta aula verdadeiramente magistral, D. António apresentou um texto original em que

está a trabalhar e faz uma análise teológicofilosófica da “modernidade” e “pós-modernidade”. A iniciativa destas "AULAS LIVRES" será impulsionada pela Direcção Pedagógica da escola e repetida no futuro, com outros protagonistas e noutros momentos, numa perspectiva de valorização pessoal e profissional dos colaboradores docentes.

> “Os Pais e a Escola: Parceiros, Competidores ou Inimigos”

No dia 27 de Março realizou-se, na nossa escola, um Fórum Local que se integrou no FÓRUM MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, uma iniciativa da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão que vai já na sua segunda edição e à qual aderiram as escolas do território educativo do município. O Fórum - sob o tema “Os pais e a escola: parceiros, competidores ou inimigos” - contou, na primeira parte, com uma palestra

Alfacoop no Fórum

dinamizada pelo Dr. Virgílio Sá, da Universidade do Minho, sobre a relação dos Encarregados de Educação com a escola. Na segunda parte do Fórum, os professores reflectiram, em grupo, sobre sub-temas em que foi desdobrado o tema genérico. A Câmara Municipal de Famalicão fez-se representar pela Dra Isabel, marcando também presença o Presidente da Associação de Pais do Externato Infante D. Henrique.

Municipal de Educação da Câmara Municipal de Famalicão


escrita criativa

Reencontro... Naquele instante os seus olhares cruzaram-se. Por breves momentos, uma sensação de “dejá-vu” foi sentida pelos dois: conheço? Não conheço? Onde vi este rosto? Quem é esta pessoa? Uma necessidade emergente de ir ao encontro do outro apoderou-se dos dois seres completamente desprovidos das suas armas de defesa quotidianas. Era Outono e lá fora fazia já algum frio. As árvores coloridas pela ilustre pintora Natureza exibiam as suas tonalidades quentes numa paleta diversificada dos amarelos pálidos aos vermelhos intensos, passando pelos alegres laranjas. De mansinho, o vento atrevido despia lentamente o arvoredo, preparando-o para o Inverno que se aproximava a passos largos. Na sala, as pessoas circulavam, trocavam comentários, elogiavam aquele artista que expunha orgulhosamente a obra pensada, planeada e executada durante vários anos e que parecia querer competir com a artista que expunha a sua obra no exterior, naquele jardim daquele palacete do século passado, propriedade da sua família. Durante anos, a pintura fora um escape para uma vida de angústias, de desilusões e tragédias que se abateram sobre a sua família. Para resistir a tantas adversidades, pequenos objectos como o pincel, a tela, as tintas e a paleta constituíram armas eficazes e poderosas. No seu atelier, refugiava-se de um destino implacável que parecia querer devorar todos aqueles que lhe eram queridos. Sentia que era capaz de resistir, embora muitas vezes as forças lhe faltassem e a vontade de depor as armas e entregar-se nas mãos desse mesmo destino se apoderasse dele. Pensava que não havia nenhuma esperança para ele, que a felicidade era um lugar distante, completamente inacessível. Mas agora ali, perante aquele rosto anónimo que apreciava com verdadeiro interesse os seus quadros, um sorriso parecia querer desenhar-se nos seus lábios, um sorriso que não experimentava havia muito tempo. Sentiu vontade de se aproximar, de se apresentar, de pedir a opinião daquela bela desconhecida que circulava entre os comuns dos mortais como uma divindade descida do Olimpo. Ela foi também invadida pela curiosidade, sentiu vontade de se aproximar daquele homem que apesar de já ter passado dos quarenta há alguns anos, apresentava uma figura esbelta e bem cuidada. Ignorava que

era ele o pintor de todos aqueles quadros. Não o conhecia! Fora um amigo que lhe dera o convite para estar presente na inauguração daquela exposição. Como amante de arte, não podia deixar escapar esta oportunidade, embora o nome do artista não lhe dissesse rigorosamente nada. Sabia que era a sua primeira exposição, mas estava deveras fascinado com o traço peculiar deste desconhecido artista. Num primeiro momento, sentira que já o tinha visto antes, em algum lugar distante, mas a sua memória não conseguia ver com clareza, não era capaz de identificar os sinais que lhe estavam a ser transmitidos. Provavelmente, seria somente uma impressão causada por um rosto com traços comuns à maior parte das pessoas. Agora, ele discursava e ela percebeu ser ele o artista daquela exposição, que entusiasticamente falava das suas obras como quem fala dos filhos que criou com amor ao longo de uma vida. Deixava, no entanto, transparecer alguma angústia nas palavras e nos gestos e a sua voz era-lhe familiar. Um arrepio percorreu-lhe o corpo, agora que os seus sentidos apreendiam o som daquela voz: - A pintura eleva-nos e permite-nos ver o mundo com os nossos próprios olhos. E, quantas vezes, as nossas lágrimas não são a objectiva que capta a realidade circundante… Quando ele terminou o seu discurso, ela decidiu aproximar-se. Depois de várias tentativas, conseguiu finalmente chegar ao pé dele: - Muito boa tarde! Eu sou a Rita e queria… Neste momento, os seus olhos fixaramse nos dele e ambos compreenderam a sensação de “dejá-vu” que tinham experimentado momentos antes, realizando uma viagem no tempo até àquele verão, àquelas férias da adolescência, de há quase trinta anos atrás, àquela colónia de férias, àquele Verão que nenhum dos dois tinha conseguido apagar das suas recordações. Agora ele sentia, pela primeira vez, em muitos anos, uma pontinha de esperança a renascer no seu íntimo. - Boa tarde! Eu sou o João. O nome nas telas é o meu pseudónimo. É o meu nome artístico. E o brilho dos seus olhos disse aquilo que a sua boca não conseguia expressar. No Outono da vida, a promessa de um novo Verão pairava no ar…

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A beleza de Janeiro Abro os olhos e aprecio a beleza de Janeiro… Uma beleza única, especial, simples mas, ao mesmo tempo, parece que sentimos agitação no ar, uma agitação inquietante que nos faz pensar… Janeiro traz consigo aquele frio impossível, de que toda a gente se queixa, queixa, queixa… Traz aquele vento, que por vezes pode ser forte, aquele vento que baila no ar, que faz os cabelos esvoaçar e dançar. Traz a chuva, forte ou não, mas uma chuva que lá no fundo alegra. Pode também trazer neve, encher tudo de branco, pintar os jardins, as casas, tudo. E quando vem aquele Sol de Inverno… é tão bom e relaxante!… E as árvores “carecas”?! Essas são lindas! Podem não ter folhas, mas os seus ramos mostram formas curiosas e artísticas. Formas nunca vistas… Cada ramo tem a sua originalidade, ramos mais longos ou mais curtos, mais finos ou mais grossos, não interessa, interessa sim que trazem uma beleza interminável às ruas, parques, aldeias e cidades. Apesar do tempo de Inverno não ser o mais agradável, olho com bons olhos esta estação, porque acho que tudo lhe dá características que só podemos ver uma vez por ano. Quem não gosta de, por vezes, andar à chuva e rir?! Quem não gosta de sentir o vento?! Quem não gosta de andar na neve?! Tudo é maravilhoso! Isto é o Inverno, o velho e frio INVERNO.

Joana Nogueira 7ºC

Sexta-feira, 9 de Janeiro de 2009 Querido Caderno Diário Nem sabes o que aconteceu hoje. Foi um fenómeno maravilhoso! Nevou! Podes não acreditar, porque é certo, dentro da minha mochila, apertado no meio de tantos livros, não conseguias ver nada. Mas não sentiste o frio? Eu prometo que da próxima vez te levo comigo. Foi muito divertido, nunca imaginei ver nevar na minha região. Atirámos neve uns aos outros, fizemos um boneco, tirámos imensas fotografias e muito mais... A escola estava tão bonita! Parecia estar coberta de flores de amendoeira (que, se não sabes, são brancas) e boa disposição. Foi mesmo muito divertido! Até amanhã… vou lá para fora ver a neve. Ana Isabel 7ºE

Isabel Ferreira


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clube de leitura

Depoimento de uma encarregada de educação sobre a leitura

A leitura É um exercicio para se melhorar o desenvolvimento da nossa visão/conhecimento de tudo o que nos rodeia. Infelizmente, as novas tecnologias do mundo moderno fizeram com que as pessoas deixassem os livros de lado, e isso resultou em jovens cada vez mais desinteressados pela leitura e inevitavelmente, o seu vocabulário tornou-se cada vez mais pobre. A leitura é demasiado importante para o desenvolvimento do ser humano, pois é através dela que podemos enriquecer o nosso vocabulário, obter conhecimento, dinamizar o raciocínio e a interpretação. Muitos dos conteúdos aprendidos na escola são esquecidos com o passar do tempo. É através da leitura rotineira, que estes conhecimentos permanecem na nossa memória. Dúvidas que temos ao escrever poderiam ser eliminadas pelo hábito de ler, talvez nem as tivéssemos, pois a leitura torna o nosso conhecimento mais amplo e diversificado. Não me considero uma pessoa com fortes hábitos de leitura porque divido os meus

tempos livres com outras actividades, tais como a pintura e a jardinagem. A leitura só mesmo nos momentos que antecedem o sono. Estou a ler um livro que pedi que me oferecessem como prenda de Natal. Achei o título curioso e, de alguma forma, penso que me poderá ser útil. Decidi ler. “Lavrar o mar” é um livro de Daniel Sampaio (psicólogo). Com esta obra o autor pretende “lançar um novo olhar sobre o relacionamento entre pais e filhos”. Este livro relata algumas histórias reais, nas quais, em inúmeras situações me revejo como mãe. Certo é que não há receitas para o relacionamento entre pais e filhos e esta obra leva-nos, sobretudo, a reflectir sobre o nosso papel. Em algumas situações sinto certas dificuldades no relacionamento com o meu filho, agora com 16 anos, a idade das descobertas, da auto-afirmação, da irreverência… Nós pais queremos o melhor para eles. Por

Clube de Leitura vezes, penso, que tal como um comboio se não seguir o trilho descarrila, os filhos se não tiverem o apoio/protecção dos pais, podem também perder o seu caminho. Tal como a autora e psicóloga americana Diana Baumrind, Daniel Sampaio defende neste livro que os estilos parentais podem dividir-se em quatro: Pais autoritários, Pais democráticos, Pais permissivos e Pais rejeitantes ou negligentes. Sinceramente, e com toda a modéstia, considero-me uma mãe democrática. Dou ao meu filho o espaço e procuro responsabilizá-lo, sinto que, às vezes, ele quer mais, muito mais!!!. Uma das histórias que mais me impressionou foi o testemunho de uma mãe agora com 51 anos. Após vários tratamentos de fertilidade, conseguiu engravidar. Aos 36 anos nasce o Pedro, uma criança muito desejada. Refere que a infância de Pedro se processou sem problemas, considera que lhe proporcionou uma infância feliz. Abdicaram de saídas à noite, de convívios com amigos, etc.., tudo para estarem com o Pedro,

ele era a sua prioridade. Quando a criança fazia birras em lugares públicos, logo lhe faziam as vontades, só pela vergonha que poderiam passar. Com 15 anos, o Pedro repete o 9º ano pela segunda vez e está na iminência de o repetir, uma vez que está quase “tapado” por faltas. Passa as manhãs a dormir, à noite quer sair com os amigos, chega de madrugada. O Pai, que entretanto perdeu o emprego, fica também em casa, passam o dia a trocar acusações. Um inferno.!! Com o marido reflectiram sobre o que fazer e procuram descobrir em que é que falharam. Consideram que este processo poderia ter sido bem diferente. Este é um dos testemunhos que me impressionou, outros poderão encontrar neste livro. Mudam os cenários, mudam as personagens, o tema principal é idêntico. Estou ainda nas páginas iniciais (70ª de 346 paginas), sinto-me expectante com o desenrolar da minha leitura, acredito que no final algumas dicas úteis ficarão como registo.

Luísa Torres, 2 de Março de 2009 (Encarregada de educação do aluno Hugo Torres do 10ºE)

Óscar Veloso 10ºE

Título: “A Nascente da Tinta” Autora: Pedro Seromenho Rocha Editora: Porto Editora

Título: “Os Filhos da Droga” Autora: Christianne F. Editora: Livros do Brasil

Título: “O Deus das Moscas” Autora: William Golding Editora: Colecção Mil folhas do Público

“Os Fantasmas de Goya”, de Jean-Claude Carrière, foi o último livro que li e aconselho vivamente que também o façam. O livro retrata uma Espanha decadente, nos finais do século XVIII, que vive ainda sob a ameaça da Inquisição. Aprisionada ao passado, fechava as suas fronteiras às novas ideias que chegavam da Europa, em especial da França revolucionária. Francisco Goya torna-se um pintor da corte. Entre os seus clientes estão Lorenzo, um monge dominicano membro da Inquisição e Inés, filha de um dos seus abastados amigos, e musa inspiradora do pintor. Quando Lorenzo se cruza com Inés, tem início uma trágica história de amor e de engano que se prolongará até à invasão das tropas napoleónicas. Leitura contagiante, irresistível…

Este livro retrata a fantástica aventura de Gonçalo, um menino

Achei este livro muito interessante, pois fala de uma realida-

Se há livros que retratam de forma realista (embora pessimista)

de cinco anos que adora a chuva. Gonçalo entra no oceano e fica

de à qual os jovens estão cada vez mais sujeitos. Apesar de

a natureza humana e a génese do bem e do mal este pode ser um

a par do problema dos chocos. Para resolver este problema, é

Christianne, a protagonista desta história, ter consciência do

deles. William Golding, prémio Nobel da Literatura em 1983, con-

preciso que alguém vá à Ilha do Garfo e que encontre a Nascente

perigo em que estava envolvida e de o referir diversas vezes no

ta esta história que começa com um desastre de avião numa ilha

de Tinta. Gonçalo corre contra o tempo. No caminho, este meni-

livro, ela continuava a drogar-se. Na minha opinião, este livro

do Pacífico em que três rapazes, crianças ainda, têm que lutar

demonstra o quanto a droga pode “consumir” uma pessoa.

pela sobrevivência, refundando e criando uma mini-sociedade

Penso que fiquei também a compreender melhor a realidades

com regras, organização social e hierárquica, ordem e controlo

dos toxicodependentes, que apesar de querem se livrar do ví-

social. Neste contexto, Ralf representa o bem e é o guia moral

cio, já estão demasiado envolvidos para o fazerem. Tudo o que

do grupo, Biggy a consciência colectiva e Jack representa o mal.

começou com simples drogas, simples brincadeiras para fugir

No livro, como na sociedade, (eventualmente) o mal e a violên-

aos problemas acabou por se tornar num autêntico pesadelo,

cia triunfam sobre o bem assistindo nós, passados milhares de

do qual a protagonista não se conseguia livrar. Gostei muito

séculos do “homo sapiens”, à desumanização do Homem. O que

de ler o livro para perceber algumas coisas que me rodeiam…

me leva a pensar que o Omnipotente Deus é apenas um “Deus

no faz amizades com os seres mais esquisitos e também com os mais perigosos... Ao ler este livro, fui literalmente transportado ao mundo do sonho e da imaginação. Recomendo-o a todos os meus amigos.

Professor de Filosofia

Sérgio Cortinhas

Eduardo Miranda 7ºB

Título: “Os Fantasmas de Goya” Autor: Jean-Claude Carrière Editora: Edições ASA

Professora de ...

Regina Castro

Sugestões de LEITURA

das Moscas”.


intervalo

31

“Cruzadas”escolares TEATRO

Se conseguiste completar as “Cruzadas” Escolares ou identificar “Quem sou eu?”, envia um email com as soluções para: jornal.infante@alfacoop.pt (com o teu nome e turma). Temos prémios para quem acertar.

Acertaram

Era a festa de final de ano da escola primá-

Quem sou eu?

Várias dezenas de alunos, do 5º ao 12º ano e de todos os cursos, responderam prontamente e acertaram na resolução das “CRUZADAS” ESCOLARES e na descoberta da pessoa da foto do QUEM SOU EU? O 1º aluno a resolver as Cruzadas, referentes ao IV Centenário do nascimento do Padre António Vieira, foi o Fábio Silva - 11ºD. Apesar de alguns alunos pensarem que a menina da foto era a Prof. Teresa Correia, a Rita Amorim - 7º D foi a primeira a dizer que não. Que era a Prof. Isabel Ferreira. Acertou. Os prémios prometidos e merecidos serão entregues no fim do ano. Até lá continuem a participar. Obrigado a todos.

HORIZONTAIS 1 - Autor de dramas; Nome de homem. 2 - Tombem; Comparar; Botequim. 3 - Modalidade do género dramático; Conjunto de actores que participam numa peça teatral. 4 - Saudável; Sorrias; Barco de recreio; Filho de Adão e Eva que matou o irmão. 5 - Fogueira onde se queimavam os cadáveres; Quase “poeta”; Mil e quinhentos em numeração romana; Anda para trás. 6 - Graceja (inv.); Cai em sorte; Porco; Auréola (inv.); Prendi. 7 - Chefe etíope; Apelido; Organização das Nações Unidas (sigla); Ponto mais intenso de uma peça teatral. 8 - Apelido masculino (inv.); Içai; Mostra-se escandalizado. 9 - Rio de Portugal; Sem brilho; Consoantes da palavra “escala”; Pena. 10 - Título de uma obra dramática que integra o programa de Português do 12º ano (3 pal.). 11 - Voltar; Contracção da preposição com o artigo; Manhas; Braços dos rios. 12 - Aborreça; Nota musical; Freguesia do nosso território educativo que tem um grupo cénico há 40 anos; Pedra de moinho. 13 - Multidão indistinta; Nota musical; Atmosfera; Bebedeira (pop.) (inv.). 14 - Dono de moinho; Pedra de amolar; Personagem mitológica de cem olhos. 15 - Amnistia Internacional (sigla); Aquele que põe em cena; Quase “goês” (inv.); Língua portuguesa (Abrev.). 16 - Sólido de base circular ou elíptica e terminado em ponta; Pântano de água estagnada; Vogais de “cena”. 17 - Amigável; O maior; Sem data (abrev.). 18 - Título de um texto dramático de Miguel Torga; Omoplata (abrev.); Local onde se representam peças teatrais; Abandonadas (inv.). 19 - Indicações dadas às personagens num texto dramático; Celeste. 20 - Personagem do romance de Camilo Castelo Branco “A Queda dum Anjo”; Treino para a representação de uma peça teatral; Averigua. VERTICAIS 1 - Fruto (pl.); Preposição; Chateiem. 2 - Conversaria (inv.); Porção mínima; Associação Desportiva de Esposende (abrev.). 3 - Indivíduo que representa uma peça teatral; Capital; Termo que Bretch usa para definir o teatro que apenas provoca emoções passageiras no espectador. 4 - Oceano; Carta de jogar; Autor dramático francês; Pronome pessoal (inv.); consoante repetida. 5 - Escravas; saudável (inv.); Viajar; Cidade angolana; Futuro do verbo ir. 6 - Transportes aéreos da Guiné (abrev.); Vaso de pedra para líquidos; Título de jornal; Armadura completa do antigo guerreiro; Senhor (abrev.). 7 - Osso do braço, desde o ombro ao cotovelo; Ramificação; Forma apocopada da preposição “com” (inv.); Covil. 8 - Regime especial de alimentação; Divisão do acto num texto dramático (pl.); Aguce (inv.). 9 - Garoto; Hora do ofício divino entre as sextas e as vésperas (inv.); Prefixo grego que significa “violeta”; Anéis (inv.). 10 - Autor grego (inv.); Tecido fino como escumilha (inv.); Transportes aéreos angolanos (inv.); Carta geográfica; Prefixo de negação. 11 - Tecido forte de linho grosso; Falha; Oferece; Parte mais larga do remo (pl.). 12 - Obra dramática de um conhecido romântico português (4 pal.). 13 - Principal voz portuguesa do Fado (inv.); País asiático; Consoantes de “rola”; Regra. 14 - Teorizador do chamado teatro moderno; Aumenta; Parte em que se divide um texto dramático. 15 - Necessidades Especiais (abrev.); Iniciais de Câmara Municipal; Repercuta. 16 - Quase “lua”; Feiticeiro; Batráquio. 17 - Modalidade do género dramático; Antiga cidade da Caldeia; Fruto (inv.) (pl.). 18 - Agora; Elevem; Interjeição; Consoante repetida; Passou para outro dia; 19 - Instrumento musical de sopro; Tragédia. 20 - Crença; Urna; Pessoa que trata do som de uma peça teatral.

ria. Pediram-me para interpretar uma rábula humorística em forma de poema. Assim fiz! Cheiinho de nervos, mas bem disposto. Ainda me lembro. Estávamos em 1977. Foi a primeira vez que pisei o palco e hoje, mesmo sem querer, continuo a pisar, se bem que o palco da sala de aulas com os alunos como público seja aquele em que me sinto, deveras, realizado! Quem sou eu?

Propriedade: Alfacoop - Cooperativa de Ensino CRL - Externato Infante D. Henrique - 4709-008 RUILHE - Braga - Tel. 253 959 000 - fax 253 951 701 - email: alfacoop@mail.telepac.pt - www.alfacoop.pt - Director: Dr. José da Silva Ferreira Redacção de Textos: Clube de Jornalismo e Rádio - Prof. Sérgio Cortinhas (coordenador), Prof. Manuel José (sub-coordenador), Profª Isabel Ferreira, Profª Patrícia Almeida, Prof. Manuel Augusto e alunos do Clube de Jornalismo e Rádio Paginação: Prof. Pedro Monteiro Fotografia: Clube de Fotografia e Vídeo - Prof. Rui Leite


32

última

> Futebol Feminino Sub-17

Aluna do Externato chamada à

selecção nacional Sara Soares, aluna do 10ºano do Externato Infante D. Henrique, foi chamada pela primeira vez à selecção nacional de futebol feminino Sub-19. “Sempre tive o sonho de ir à selecção nacional”, afirma Sara, que não esconde o contentamento por ser incluída no lote das melhores futebolistas do país que se concentraram de 2 a 5 de Fevereiro num estágio, na Nazaré. Esta concentração teve por objectivo preparar e escolher as jogadoras que disputarão o apuramento para o Campeonato da Europa da categoria que arrancará em Abril deste ano. Sara Soares joga no ARC Várzea, tendo sido neste clube que se iniciou na prática de futebol federado, há três anos. Este clube disputa o campeonato nacional da 1ª Divisão de futebol feminino. A ponta-de-lança Sara, com 15 anos, é a atleta mais jovem da equipa e a

única que foi convocada pela seleccionadora nacional, Mónica Jorge. Quanto ao futuro, Sara Soares, além de representar mais vezes as cores de Portugal nos jogos internacionais, sonha também jogar em alta-competição e, por isso, dar o salto para o estrangeiro, onde o futebol feminino é mais respeitado e tem mais prestígio. Em Portugal, o futebol feminino não é tão reconhecido e apoiado porque, segundo Sara Soares, se pensa que “o futebol é só para rapazes e que as raparigas não sabem jogar à bola, o que não é verdade”. No entanto, não descura os estudos e, embora vá dizendo que os seus sonhos “passam mais pelo futebol do que pela escola”, afirma também que quer estudar para seguir Desporto e ter um emprego ligado a esta actividade.

> Matemática sem medo

Alunos assistiram à

“Maldita Matemática” Trinta e cinco alunos das turmas do 5ºA, 5ºG, 6ºF e 7º F do Externato Infante D. Henrique participaram, no dia 22 de Janeiro, no espectáculo “ Maldita Matemática”, que teve lugar na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão. Esta actividade foi organizada pelo Departamento de Matemática e Informática da Escola, com o objectivo de levar os alunos a olhar para a Matemática de uma forma divertida, tornando-a mais fácil de compreender. Deste modo, pretendeu-se incentivar e desenvolver o gosto pela Matemática. “Maldita Matemática” é uma peça de teatro da companhia “Dois Pontos Associação Cultural”, interpretada por Clemência Matos e Manuel Gama, encenada por este, com texto de Álvaro Ma-

REPÚBLICA PORTUGUESA

galhães e Manuel António Pina. Trata-se de uma viagem que passa pelo mundo dos números. Maria tem um teste de Matemática... na véspera do teste, depois de muita brincadeira e pouco estudo, Maria deita-se, adormece e começa a sonhar. No sonho, Maria encontra-se num mundo povoado por números. Aparece um Sete que está a fazer revisões para o teste de poesia... E depois? À volta de um enorme tabuleiro com a forma de um mapa de tesouro, os espectadores assistem, partilham e divertem-se com a aventura da Maria e do seu amigo Sete. No final, os alunos consideraram a actividade interessante e divertida e ficaram com a ideia de que a Matemática deve ser encarada “sem medos”.


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