A crônica

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A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens. Você já deve ter lido algumas crônicas, pois estão presentes em jornais, revistas e livros. Além do mais, é uma leitura que nos envolve, uma vez que utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor.

O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas. Como exposto acima, há vários motivos que levam os leitores a gostar das crônicas, mas e se você fosse escrever uma, o que seria necessário? Vejamos de forma esquematizada as características da crônica: CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: • Apresenta elementos comuns em uma narrativa, como fato, personagens, tempo, espaço e narrador; • Normalmente, é um texto curto, com poucas personagens, que se inicia quando os fatos principais da narrativa estão por acontecer. Por isso, costuma limitar tempo e espaço; • A linguagem empregada nesse tipo de texto tende a ser simples, direta; • Permite que o leitor tenha uma visão mais abrangente, mostrando-lhe outros ângulos, como sinais de vida que, diariamente, deixamos, muitas vezes, escapar; • Tem por objetivo entreter os leitores e, ao mesmo, tempo, levá-los a refletir a respeito da vida e dos comportamentos humanos; • Descreve fatos da vida cotidiana; • Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico; • Possui personagens comuns; Segue um tempo cronológico determinado; • Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens; Portanto, se você não gosta ou sente dificuldades de ler, a crônica é uma dica interessante, pois possui todos os requisitos necessários para tornar a leitura um hábito agradável! Alguns cronistas (veteranos e mais recentes) são: Fernando Sabino, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Ernesto Baggio, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Max Gehringer, Moacyr Scliar, Pedro Bial, Arnaldo Jabor, dentre outros. A crônica é um gênero que tem relação com a ideia de tempo e consiste no registro de fatos do cotidiano em linguagem literária, conotativa. A origem da palavra crônica é grega, vem de chronos (tempo), é por isso que uma das características desse tipo de texto é o caráter contemporâneo. A crônica pode receber diferentes classificações: - a lírica, em que o autor relata com nostalgia e sentimentalismo; - a humorística, em que o autor faz graça com o cotidiano; - a crônica-ensaio, em que o cronista, ironicamente, tece uma crítica ao que acontece nas relações sociais e de poder;


- a filosófica, reflexão a partir de um fato ou evento; - e jornalística, que apresenta aspectos particulares de notícias ou fatos, pode ser policial, esportiva, política etc. Por que “crônica”? A palavra “crônica” tem origem grega, vem de chronos (tempo). A partir disso, nota-se uma das principais características desse tipo de texto: seu caráter contemporâneo. Trata-se de um interessante gênero textual oscila entre a literatura e o jornalismo. Geralmente, é publicada em jornais ou revistas e registra fatos do nosso cotidiano de forma simples, com doses de humor, ironia, crítica e poesia. Separei, a seguir, um exemplo de um texto do contemporâneo Luís Fernando Veríssimo, conhecido escritor brasileiro que costuma trabalhar bastante com esse gênero: Exigências da vida moderna (Quem aguenta tudo isso?) Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causado ferro. E uma banana pelo potássio. E também uma laranja pela vitamina C. Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes. Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do tempo. Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão). Cada dia uma Aspirina, previne infarto. Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso. Um copo de cerveja, para...não lembro bem para o que, mas faz bem. O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber. Todos os dias deve-se comer fibra. Muita, muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver. Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente. E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia. E não esqueça de escovar os dentes depois de comer. Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia. Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma. Sobram três, desde que você não pegue trânsito. As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma). E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando. Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.


Ah! E o sexo. Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina. Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução. Isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico. Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação. Na minha conta são 29 horas por dia. A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!! Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes. Chame os amigos e seus pais. Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na bocada sua mulher. Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio. Agora tenho que ir. É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro. E já que vou, levo um jornal... Tchau... Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail. (Luís Fernando Veríssimo) Vejam que a crônica de Veríssimo trata de um tema simples, constantemente discutido em nosso dia a dia: a falta de tempo. Reparem que é narrada em primeira pessoa: o cronista conta suas próprias experiências e, a partir disso, o leitor é conduzido a se envolver com os pensamentos e com as dificuldades por ele enfrentadas. A linguagem usada é bem simples, revelando a leveza desse gênero textual. http://www.brasilescola.com/ http://soumaisenem.com.br/

1. (ENEM 2008) São Paulo vai se recensear. O governo quer saber quantas pessoas governa. A indagação atingirá a fauna e a flora domesticadas. Bois, mulheres e algodoeiros serão reduzidos a números e invertidos em estatísticas. O homem do censo entrará pelos bangalôs, pelas pensões, pelas casas de barro e de cimento armado, pelo sobradinho e pelo apartamento, pelo cortiço e pelo hotel, perguntando: — Quantos são aqui? Pergunta triste, de resto. Um homem dirá: — Aqui havia mulheres e criancinhas. Agora, felizmente, só há pulgas e ratos. E outro: — Amigo, tenho aqui esta mulher, este papagaio, esta sogra e algumas baratas. Tome nota dos seus nomes, se quiser. Querendo levar todos, é favor… (…) E outro:


— Dois, cidadão, somos dois. Naturalmente o sr. não a vê. Mas ela está aqui, está, está! A sua saudade jamais sairá de meu quarto e de meu peito! Rubem Braga. Para gostar de ler. v. 3 São Paulo: Ática, 1998, p. 32-3 (fragmento). O fragmento acima, em que há referência a um fato sócio-histórico — o recenseamento —, apresenta característica marcante do gênero crônica ao: a) expressar o tema de forma abstrata, evocando imagens e buscando apresentar a ideia de uma coisa por meio de outra. b) manter-se fiel aos acontecimentos, retratando os personagens em um só tempo e um só espaço. c) contar história centrada na solução de um enigma, construindo os personagens psicologicamente e revelando-os pouco a pouco. d) evocar, de maneira satírica, a vida na cidade, visando transmitir ensinamentos práticos do cotidiano, para manter as pessoas informadas. e) valer-se de tema do cotidiano como ponto de partida para a construção do texto que recebe tratamento estético. TEXTO PARA INTERPRETAÇÃO 68 – A CRÔNICA (Nível Médio) “Crônica tem esta vantagem: não obriga ao paletó-e-gravata do editorialista, forçado a definir uma posição correta diante dos grandes problemas; não exige, de quem a faz, o nervosismo saltitante do repórter, responsável pela apuração do fato na hora mesma em que ele acontece; dispensa a especialização suada em economia, finanças, política nacional e internacional, esporte, religião e o mais que imaginar se possa. Sei bem que existem o cronista político, o esportivo, o religioso, o econômico, etc., mas a crônica de que estou falando é aquela que não precisa entender de nada ao falar de tudo. Não se exige do cronista geral a informação ou o comentário precisos que cobramos dos outros. O que lhe pedimos é uma espécie de loucura mansa, que desenvolva determinado ponto de vista não ortodoxo e não trivial, e desperte em nós a inclinação para o jogo da fantasia, o absurdo e a vadiação de espírito. Claro que ele deve ser um cara confiável, ainda na divagação. Não se compreende, ou não compreendo, cronista faccioso, que sirva a interesse pessoal ou de grupo, porque a crônica é território livre da imaginação, empenhada em circular entre os acontecimentos do dia, sem procurar influir neles. Fazer mais que isto seria pretensão descabida de sua parte. Ele sabe que seu prazo de atuação é limitado: minutos no café da manhã ou à espera do coletivo.” CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Com base no texto, assinale a única alternativa correta. 2. Segundo o que se depreende do texto, para Drummond, a crônica poderia ser caracterizada como: a. ( ) uma atividade literária em prosa, veículo de notícias sobre fatos da atualidade. b. ( ) uma atividade jornalística, isto é, noticiário científico ou literário, apresentado em linguagem simples e agradável. c. ( ) uma atividade literária que visa menos à especificidade e profundidade do assunto e mais ao entretenimento do leitor. d. ( ) uma reportagem disfarçada, pois nela não se percebe “o nervosismo saltitante do repórter”.


e. ( ) uma reportagem, embora camuflada em atividade literária, na qual o jornalista não deve ser faccioso. 3. Assinale a alternativa em que as duas expressões dadas, não se relacionam com o modelo de crônica apresentada por Drummond: a. ( ) paletó-e-gravata; ponto de vista não ortodoxo b. ( ) nervosismo saltitante; território livre da imaginação c. ( ) prazo de atuação limitado; ponto de vista não trivial d. ( ) informação ou comentário preciso; apuração imediata do fato e. ( ) inclinação para o jogo da fantasia; especialização suada ______________________________________________________________________ 1. Leia o texto abaixo para responder às questões de 04 a 07 2. 3. TEXTO I - Mendigo 4. Eu estava diante de uma banca de jornais na Avenida, quando a mão do mendigo se estendeu. Dei-lhe uma nota tão suja e tão amassada quanto ele. Guardoua no bolso, agradeceu com um seco obrigado e começou a ler as manchetes dos vespertinos. Depois me disse: 5. – Não acredito um pingo em jornalistas. São muito mentirosos. Mas tá certo: mentem para ganhar a vida. O importante é o homem ganhar a vida, o resto é besteira. 6. Calou-se e continuou a ler as notícias eleitorais: 7. – O Brasil ainda não teve um governo que prestasse. Nem rei, nem presidente. Tudo uma cambada só. 8. Reconheceu algumas qualidades nessa ou naquela figura (aliás, com invulgar pertinência para um mendigo), mas isso, a seu ver, não queria dizer nada: 9. – O problema é o fundo da coisa: o caso é que o homem não presta. Ora, se o homem não presta, todos os futuros presidentes serão ruínas. A natureza humana é que é de barro ordinário. Meu pai, por exemplo, foi um homem bastante bom. Mas não deu certo ser bom durante muito tempo: então ele virou ruim. 10. Suspeitando de que eu não estivesse convencido da sua teoria, passou a demonstrar para mim que também ele era um sujeito ordinário como os outros: 11. – O senhor não vê? Estou aqui pedindo esmola, quando poderia estar trabalhando. Eu não tenho defeito físico nenhum e até que não posso me queixar da saúde. 12. Tirei do bolso uma nota de cinqüenta e lhe ofereci pela sua franqueza. 13. – Muito obrigado, moço, mas não vá pensar que eu vou tirar o senhor da minha teoria. Vai me desculpar, mas o senhor também no fundo é igualzinho aos outros. Aliás, quer saber de uma coisa? Houve um homem de fato bom. Chamava-se Jesus Cristo. Mas o senhor viu o que fizeram com ele? 14. (Para gostar de ler. Vol. 2. São Paulo: Ática, 1978.) 4. Sobre a crônica, assinale a afirmativa correta. a) Intenciona levar o leitor a refletir sobre a relação homem e qualidade de vida. b) Aborda um momento na vida do mendigo, leitor de jornais, que se posiciona frente às manchetes. c) Contrasta características inerentes a presidentes com as inerentes a jornalistas.


d) A fala do mendigo, ao usar a si mesmo como exemplo de sujeito ruim, é um argumento incoerente. e) O cronista, no final do texto, mantém a mesma percepção do mendigo tida no início. 15. 5. As frases “Não acredito um pingo em jornalistas.” E “São muito mentirosos.” Guardam implícita uma relação de sentido de causa/consequência. Reescrevendo-as em um único período e conservando esse sentido, ficaria: a) Não acredito um pingo em jornalistas, embora sejam muito mentirosos. b) Não acredito um pingo em jornalistas, por serem muito mentirosos. c) Não acredito um pingo em jornalistas, apesar de serem muito mentirosos. d) Não acredito um pingo em jornalistas, mas são muito mentirosos. e) Não acredito um pingo em jornalistas, portanto são muito mentirosos. 6. Assinale a alternativa que apresenta a mesma ideia contida no seguinte trecho: “Meu pai, por exemplo, foi um homem bastante bom. Mas não deu certo ser bom durante muito tempo: então ele virou ruim.” 16. a) “Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada.” b) “O homem, que, nesta terra miserável, mora, entre feras, sente inevitável necessidade de também ser fera.” c) “Um galo sozinho não tece uma manhã; ele precisará sempre de outros galos.” d) “Como dois e dois são quatro sei que a vida vale a pena embora o pão seja caro e a liberdade pequena.” e) “Amigos para sempre é o que nós iremos ser Na primavera e em qualquer das estações” Leia a frase abaixo “Tirei do bolso uma nota de cinquenta e lhe ofereci pela sua franqueza.” 7. Com relação a essa atitude do narrador, pode-se afirmar que o mendigo a) passa a admirá-lo pelo gesto solidário. b) começa a enxergá-lo como um ser menos nocivo à c) sociedade. d) não o vê melhor do que antes, apesar da doação. e) se coloca inferior ao narrador ao receber tamanha quantia. 17.

Texto para as questões de 08 a 10


18. 19.

20.

TEXTO II - Os filhos do lixo Lya Luft

Há quem diga que dou esperança; há quem proteste que sou pessimista. Eu digo que os maiores otimistas são aqueles que, apesar do que vivem ou observam, continuam apostando na vida, trabalhando, cultivando afetos e tendo projetos. Às vezes, porém, escrevo com dor. Como hoje. 22. Acabo de assistir a uma reportagem sobre crianças do Brasil que vivem do lixo. Digamos que são o lixo deste país, e nós permitimos ou criamos isso. Eu mesma já vi com estes olhos gente morando junto de lixões, e crianças disputando com urubus pedaços de comida estragada para matar a fome. 23. A reportagem era uma história de terror – mas verdadeira, nossa, deste país. Uma jovem de menos de 20 anos trazia numa carretinha feita de madeiras velhas seus três filhos, de 4, 2 e 1 ano. Chegavam ao lixão, e a maiorzinha, já treinada, saía a catar coisas úteis, sobretudo comida. Logo estavam os três comendo, e a mãe, indagada, explicou com simplicidade: "A gente tem de sobreviver, né?". 24. Não sei como é possível alguém dizer que este país vai bem enquanto esses fatos, e outros semelhantes, acontecem. Pois, sendo na nossa pátria, não importa em que recanto for, tudo nos diz respeito, como nos dizem respeito a malandragem e a roubalheira, a mentira e a impunidade e o falso ufanismo. Ouvimos a toda hora que nunca o país esteve tão bem. Até que em algumas coisas, talvez muitas, melhoramos. 25. Mas quem somos, afinal? Que país somos, que gente nos tornamos, se vemos tudo isso e continuamos comendo, bebendo, trabalhando e estudando como se nem fosse conosco? Deve ser o nosso jeito de sobreviver – não comendo lixo concreto, mas engolindo esse lixo moral e fingindo que está tudo bem. Pois, se nos convencermos de que isso acontece no nosso meio, no nosso país, talvez na nossa cidade, e nos sentirmos parte disso, responsáveis por isso, o que se poderia fazer? 21.

8. Assinale a alternativa que NÃO contém uma característica comum ao texto lido: a) É argumentativo. b) Trata de uma questão relevante em termos sociais, sustentando a opinião do autor. c) As justificativas das posições elencadas pela autora reiteram o caráter argumentativo do texto. d) A autora sustenta seu ponto de vista em bases sólidas, embora não emita opinião permitindo que o leitor a forme. e) O texto oferece uma análise mais detalhada e reflexiva de uma notícia veiculada pela mídia. 26. 9. ‘Eu mesma já vi com estes olhos’. Assinale a alternativa que contém a melhor análise do significado da expressão: a) O trecho contém um termo que repete desnecessariamente uma ideia já retratada. b) A redundância do termo ‘já vi com estes olhos’ é legítima para conferir à expressão mais vigor e clareza. c) A construção ‘eu mesma já vi’ é irrepreensível em seu emprego e constitui um pleonasmo vicioso. d) ‘vi com estes olhos’ deixa a desejar a confirmação da ideia que desejou reiterar. e) ‘eu mesma’ contém um fenômeno chamado tautologia que se configura pela repetição desnecessária de dois termos que se excluem. 27. 10. Pelo termo ‘ufanismo’, entende-se: a) orgulho exagerado


b) corrupção c) falta de patriotismo d) ocultação da verdade e) imitação do estrangeiro

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30.

Texto III O que o povo quer do próximo presidente

Um bom candidato presidencial precisa estar atento às preocupações que mais afligem os cidadãos. Essa postura é necessária, primeiramente, pela razão óbvia de que ninguém ganha as eleições sem tocar nos temas mais importantes para a maioria da população. Mas há outro motivo para levar em conta a voz do povo: em grande medida, as sondagens de opinião expressam os erros e os avanços das políticas públicas, de modo que podem ser usadas como uma bússola para que o eleito priorize as questões mais relevantes. 32. Revista Época.Edição Nº 630. 13//06/2010 33. 11. O texto 3 NÃO permite afirmar que a) os candidatos à presidência sempre levam em consideração as preocupações do povo. b) as sondagens de opinião podem servir como referência para as questões prioritárias do candidato eleito. c) as sondagens de opinião, geralmente, revelam o que o povo considera certo ou errado nas políticas públicas. d) um bom candidato deve estar atento aos problemas que mais preocupam o cidadão. e) dois motivos são apontados para que um bom candidato esteja atento às preocupações do cidadão: a) ninguém ganha as eleições sem tocar nos temas mais importantes para o povo; b) conhecer os erros e acertos nas políticas públicas indicados pelas pesquisas de opinião. 31.


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