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0,60€ ANO LXXXVII • Nº4894 • Preço 0,60

Assinatura Anual: 18 18€

DIRECTOR: JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA SILVA COORDENADOR: CARLOS M. MARQUES CIPRIANO

Sexta Feira, 6 de Janeiro 2012

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PORTE PAGO

2012 entrou com temperatura e esperança moderada Momento de Acção O actual momento que os portugueses estão a viver, bem como muitos mais povos da Europa, debaixo da pressão dos mercados especulativos e das “autoridades monetárias” internacionais, devia levar a um processo de reflexão rápido para gerar consensos de acção em estratégias básicas a concretizar nos próximos tempos. As drásticas medidas implementadas para reduzir o défice público e a dívida externa estão a degradar a qualidade de vida e de bem estar mínima de todos nós, sem que se conheçam, com a mesma dinâmica, as medidas para inverter a situação de anemia e de retracção económica do país. Gazeta das Caldas não está insensível ao que está a passar em todo o Portugal, como na Europa, mas especialmente na nossa região, desafiando os seus leitores a fazerem propostas e dando sugestões com pequenos contributos que podem minorar os nossos problemas comuns. Nesta edição um leitor lança algumas sugestões, que, por mais controversas que sejam, merecem a nossa leitura reflectida. A indiferença e a desmobilização são os piores sinais que podemos dar de nós próprios. Em nosso entender, os responsáveis pela Região Oeste tinham no presente momento uma grande oportunidade para mostrarem que pensam colectivamente e sabem mobilizar as energias das populações que representam, sabendo que será mas fácil obter resultados se envolvermos 300 mil pessoas, em vez de nos perdermos pelos pequenos núcleos concelhias de algumas dezenas de milhar de pessoas. Pág. 27 Pub.

Como havíamos previsto, com base na estimativa do Instituto de Meteorologia, a passagem de ano desta vez beneficiou de um tempo agradável para a época, apesar de uma ameaça de chuviscos. Isso ajudou aqueles que se concentraram em locais ao ar livre para ouvirem as 24 badaladas. Nas Caldas da Rainha centenas de pessoas juntaram-se na Praça da República para assistirem ao espectáculo de passagem de ano preparado pela Câma-

ra das Caldas, que contou com a cantora Rebeca e com as Tok Fatal, um dueto composto pelas jovens também caldenses Márcia Martins e Alexandra. A Nazaré voltou a acolher uma das maiores festas de passagem de ano da região. Na última noite de 2011 a beira-mar da vila piscatória foi, mais uma vez, escolhida por muitos dos que optam por festas ao ar livre com as ondas a baterem e a maresia a libertarse, junto com música e o tradicional fogo-de-artifício.

2011 foi a “melhor edição de sempre” da Vila Natal

O bom tempo que se fez sentir, a boa organização do evento, a animação, a opção das pessoas em ficar na região e no país, podem estar entre as razões que levaram a que a edi-

ção deste ano da Vila Natal fosse a mais concorrida de sempre. De acordo com o administrador da Óbidos Patrimonium, que organiza o evento, entraram na cerca do castelo mais de 100 mil

visitantes durante a Vila Natal (8 de Dezembro e 3 de Janeiro) e o número de visitas à vila durante o mesmo período foi superior a 200 mil.

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Também o fogo-de-artifício voltou a reunir milhares de pessoas junto à baía de S. Martinho do Porto, num espectáculo pirotécnico que foi ainda complementado com a largada de balões luminosos, que nos primeiros minutos de 2012 encheram o céu de pontos de luz. Simultaneamente várias bandas e Dj’s animaram pessoas de várias gerações e de diferentes gostos musicais que se juntaram naquela praia.

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CHON tem novo director clínico e encerra temporariamente as Termas O Director Clínico do CHON – Centro Hospitalar Oeste Norte, Nuno Santa Clara que pertencia antes ao quadro do Hospital de Torres Vedras, pediu a demissão, por razões que não quis explicar à Gazeta das Caldas. Em sua substituição foi nomeada Rosa Amorim, que foi até ao final do ano a directora de Medicina Interna no CHON. Desde a passada segundafeira, 2 de Janeiro, que estão interrompidos todos os tratamentos relacionados com água no

Hospital Termal das Caldas da Rainha para fazer manutenção das instalações. Está previsto que os tratamentos voltem a estar disponíveis a 20 de Fevereiro, de acordo com o que estava anteriormente previsto. Pág. 9


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Clara Alves foi a primeira bebé a nascer nas Caldas em 2012 O relógio marcava 2h14 do novo ano quando Clara Alves veio ao mundo no Hospital das Caldas da Rainha. A primeira filha de Bárbara Julião, de 27 anos, e Nelson Alves, de 35 anos, residentes no Campo, nasceu de parto natural, com 2,290 quilos. “Correu tudo bem” bem”, diz a mãe, feliz com o seu bebé ao colo. O nascimento estava previsto para o dia 14 de Janeiro, mas a pequena Clara “decidiu adiantar-se” tar-se”, revela Bárbara Julião, que passou o último dia de 2011 com dores e a visitar, regularmente, o hospital. “Comecei a ter contracções às 6h20 e fui ao hospital, mas disseramme que o parto estava atrasado e ainda voltei para casa” casa”, lembra a jovem mãe que voltaria à noite, pelas 23h00, e ficaria internada a partir de então. foi muito rápido e O parto “foi correu bem” bem”, conta a mãe, lembrando que o mais difícil foi suportar as dores anteriores. “Tive contracções de sete em sete minutos desde as 6h00 da manhã até às 23h30” 23h30”, lembra, acrescentando que mesmo assim foi uma boa experiência e a “melhor prenda que podíamos ter em 2012”. O pai assistiu ao parto e conta que foi “uma sensação muito agradável, muito boa” boa”. Quando a repetir a experiência, cautelosos, dizem “logo veremos, com calma” calma”. É que Nelson Al-

“Esta foi a melhor prenda que podíamos ter em 2012”, dizem, felizes, os pais de Clara, Bárbara Julião e Nelson Alves ves encontra-se actualmente desempregado e há que ter garantias relativamente ao futuro. Já Bárbara Julião trabalha como caixeira numa papelaria no centro da cidade. E, logo desde o nascimento

que começaram a tirar as parecenças físicas da pequena Clara. A senhora que fez o parto “A disse que era parecida com o pai pai”, refere Bárbara Julião, acrescentando que do progenitor herda também a calma e as

mãos compridas. Nelson Alves rebate que já o “nariz é igual ao da mãe” mãe”. Os pais passaram juntos o reveillon e ouviram o som do fogode-artifício na Praça da Fruta. “Até comentei com a Bárba-

ra que foi a primeira vez, e se calhar a última, que passávamos sozinhos o ano” ano”, recorda Nelson Alves, adiantando que agora terão sempre a presença da pequena Clara. No dia 1 de Janeiro nasceram

mais dois bebés, um menino e uma menina, na maternidade do Centro Hospitalar Oeste Norte.

Fátima Ferreira fferreira@gazetacaldas.com

OesteCIM exige continuidade do Turismo do Oeste Os 12 presidentes de Câmara da OesteCIM (Comunidade Intermunicipal do Oeste) exigem a continuidade da existência de uma Entidade Regional de Turismo (ERT) própria para o território do Oeste, anulação de não aceitando a “anulação todo um património sedimentado com muito trabalho e estratégia sustentada, na unidade de autarquias, empresas de turismo e hotelaria” hotelaria”. Esta posição, tomada em conselho executivo desta entidade, a 22 de Dezembro, vem no seguimento da vontade do governo em proceder a uma nova reorganização das actuais ERT, passando pela sua redução. Os autarcas defendem também o reforço das competências da ERT Oeste, em matéria da promoção externa, apoio ao investidor e qualificação da oferta, assim como em matérias de planeamento e desenvolvimento regional. No documento enviado ao ministro da Economia e Emprego e à secretária de Estado do Turismo,

pedem ainda que seja desenvolvido todo um conjunto de iniciativas em defesa da coesão territorial e do seu órgão regional de turismo. Os autarcas justificam esta posição com o facto do Oeste ser um “território único” construído por razões de ordem cultural e antropológicas e, mais recentemente, reforçado pela ERT e OesteCIM na consolidação de um “destino turístico com características impares a nível nacional” nacional”. Tal o justificava a qualidade e dimensão do seu património construído ou intangível, a “inigualável ruralidade moderna, a sua própria escala humana e densidade urbana, a excepcional localização geográfica e amenidade climática e, certamente, a oferta turística e hoteleira” ra”. Na missiva, os presidentes de Câmara sustentam ainda que centenas de organizações associativas ou empresariais, públicas ou privadas, e mesmo produtos se “colaram” a uma marca territori-

al, no entendimento do valor que aí obtinham e do contributo que também transmitiam na alavancagem de uma marca e destino permanente crescimento” em “permanente crescimento”. António Carneiro, do Turismo do Oeste, afirma que o entendimento do governo de que Portugal tem organismos a mais é uma “fobia transversal” transversal”, chamando a atenção para o facto do turismo não ter as mesmas especificidades que os organismos burocráticos. O responsável lembra que a última estruturação decorreu há apenas três anos e reclama que “não podemos viver ao sabor do pensamento do governo que, a cada altura, está no poder” der”. A secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, reuniu com os 11 presidentes das ERT nos dias 4 e 5 de Dezembro, onde lhes pediu a colaboração para a sugestão do mapa organizativo. António Carneiro escusou-se a dar sugestões nesse sentido, justificando que se trata de uma decisão do gover-

no. “Entendo que o Oeste é uma marca poderosa e qualquer solução que venha a ser tomada tem que ter isso presente” presente”, afirma o responsável, adiantando que actualmente estão “numa grande expectativa” expectativa”. As regiões de turismo têm vindo a dialogar no sentido de apresentar propostas ao governo que passam pelo reforço das suas competências e por uma nova lei de financiamento para estas entidades. António Carneiro diz ainda que no final de 2012 todos os órgãos das ERT terminam os seus mandatos pelo que “mandaria o bom senso” que alguma decisão a ser tomada deveria ser nessa altura, depois de dialogar ao longo do anos com as entidades. Em Novembro, na Convenção Anual da Entidade Regional de Turismo do Oeste, a secretária de Estado do Turismo disse querer ouvir as propostas regionais, mas sublinhou que a reestruturação das

11 estruturas regionais do sector é uma reforma que tem que estar finalizada em 2012. DEPUTADOS DO PSD DEFENDEM O RECONHECIMENTO DA ESPECIFICIDADE DA REGIÃO DO OESTE

Além dos autarcas do Oeste, a maioria social-democrata, também os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Leiria, Paulo Batista Santos e Maria da Conceição Pereira, defendem o reconhecimento da especificidade da região do Oeste. No passado dia 3 de Janeiro questionaram o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, sobre a anunciada reorganização da orgânica regional do turismo no território nacional continental, dando nota da importância da actual entidade regional de turismo do Oeste na promoção da região como destino turístico com características ímpares a nível nacional e internacio-

nal. Os deputados do PSD afirmam que “passados apenas três anos de vigência é um facto que este modelo apresenta fortes debilidades, sobretudo no capítulo do financiamento das entidades regionais de turismo, factor essencial para o desenvolvimento dos seus objectivos de valorização turística e promoção dos recursos turísticos nacionais”. Reconhecem que há entidades e pólos turísticos com graves dificuldades financeiras, mas sublinham que existem “excepções que valorizam as actuais marcas turísticas regionais”, dando como exemplo o pólo de desenvolvimento turístico do Oeste. Os deputados social-democratas questionam o Governo sobre as condições da anunciada redefinição das entidades regionais de turismo, e se nesse novo modelo será considerado as especificidades da região turística do Oeste. Fátima Ferreira fferreira@gazetacaldas.com


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Fiscalização rodoviária aumentou durante festejos de Natal e passagem de ano A primeira ocorrência registada pela PSP das Caldas da Rainha em 2012 foi a recuperação de um carro, avaliado em dois mil euros, que tinha sido furtado durante essa madrugada. Na madrugada de 28 de Dezembro a PSP também recuperou um carro, no valor de 1.500 euros, que tinha sido furtado no dia anterior. No âmbito da operação nacional que decorreu entre 8 de Dezembro e 1 de Janeiro, houve a registar 18 detenções na área da Divisão Policial das Caldas da Rainha (que inclui as esquadradas de Peniche, Alcobaça e Nazaré). Dessas 18 detenções, oito deveram-se a condução com excesso de álcool, duas por desobediência, duas por furto, cinco por mandados de detenção e uma por outro motivo não referido pela PSP. Do total das 463 infracções verificadas ao Código da Estrada nesta região, a PSP salienta cinco por falta de inspecção periódica obrigatória, uma por falta de cinto de segurança, sete por uso de telemóvel durante a condução, 338 por estacionamento ilegal e quatro por falta de seguro, entre outras infracções. Foram fiscalizadas 1778 viaturas, das quais 1698 eram ligeiros, 31 pesados, 48 veículos de duas rodas e ainda um táxi. Dos 486 testes de alcoolemia realizados, 467 condutores acusaram uma taxa inferior a 0,50 gr/l, seis acusaram uma taxa entre 0,5 gr/l e 0,8 gr/l e cinco tinham entre 0,8 gr/l e os 1,20 gr/l. Foram controladas por radar 296 viaturas em excesso de velocida-

de, onde 92 são contra-ordenações leves, 192 são contra-ordenações graves e 12 são contraordenações muito graves. Nesse período foram ainda apreendidas 14 viaturas e duas armas. A PSP vigiou 55 residências, não tendo sido detectado qualquer assalto nestas casas. Denominada “Polícia sempre presente: Festas Seguras 2011 – Junte a nossa segurança à sua quadra festiva”, a campanha deu lugar a 2604 operações em todo o País A GNR das Caldas começou o ano de 2012 com uma operação de fiscalização de trânsito no qual foram detidos oito condutores, dois deles de nacionalidade estrangeira, por condução sob o efeito de álcool (de 1,24 gr/l a 1,88 gr/l). Um desses condutores tinha na sua posse um bastão que foi apreendido e outro não tinha carta de condução. Um homem de 37 anos foi detido a 27 de Dezembro, às 22h27, pela PSP da Nazaré por condução com uma taxa de álcool no sangue de 2,34 gr/l. Na sequência e sem que desta detenção “e nada o fizesse prever prever”, segundo a polícia, a namorada do detiinjuriou, amedo, com 35 anos, “injuriou, açou e agrediu a pontapé um polícia polícia” e acabou também por ser detida. No Coto, a 29 de Dezembro, um homem foi detido pela GNR por conduzir sem carta, depois de ter embatido com a viatura num muro. No Nadadouro foi detida uma mulher por conduzir um veículo que estava apreendido e na Quinta dos Loridos (Bombarral) a GNR deteve

Neste período a PSP passou 338 multas por estacionamento ilegal nas Caldas da Rainha, Peniche, Alcobaça e Nazaré um homem com 1,31 gr/l. Nessa noite, pelas 22h00, a PSP das Caldas deteve um homem com 53 anos que conduzia um veículo ligeiro de mercadorias com 1,97 gr/l. A 31 de Dezembro a GNR da Benedita deteve um homem de 40 anos em Candeeiros por conduzir com uma taxa de álcool no sangue de 1,51 gr/l. Em Alcobaça foi detido outro condutor, com 37

anos, com uma taxa de álcool no sangue de 1,81 gr/l. De 26 de Dezembro a 1 de Janeiro a GNR das Caldas da Rainha registou na área do seu destacamento territorial um total de 38 acidentes, dos quais resultaram três feridos graves e 11 feridos ligeiros. Pedro Antunes pantunes@gazetacaldas.com

Rebanho incomoda moradores na Amoreira Um rebanho que pernoita ilegalmente debaixo do viaduto do IP6, na Amoreira está a incomodar os moradores daquela localidade. A denúncia é feita pelos moradores do Rego Travesso, que se queixam do cheiro nauseabundo além do facto de estar a ser ocupado ilegalmente um local que é propriedade das Estradas de Portugal. “As crianças não podem brincar na rua devido a esta situação, e todos os espaços envolventes, incluindo estradas municipais, encontramse cobertas de dejectos” dejectos”, referem os moradores. Existem ainda relatos de casos de animais que morrem e ficam abandonados no local, até que após alguém se lembre alguns dias “alguém de lhes dar outro destino” destino”. De acordo com os moradores esta situação remonta a finais de 2010 e existem cada vez mais animais neste rebanho. Já foi

dado conhecimento desta situação à Junta de Freguesia da Amoreira, que enviou aos moradores a legislação em vigor, assim como a outras entidades como a ASAE, Estradas de Portugal, Câmara de Óbidos e forças policiais. O assunto também já foi levado a reuniões de Câmara pelo vereador socialista José Machado, que se referiu ao caso como um problema social e de saúde pública. Na reunião de 23 de Março de 2011, José Machado alertou também para as “condições deploráveis” em que vive o pastor que toma conta dos animais, a mando do patrão, e que não possui “em seu poder qualquer documento que comprove a sua identidade”. Para além disso, “consta que o trabalho deste pastor apenas tem como contrapartida comida e tabaco, o que configura uma situação de escravi-

OCORRÊNCIAS POLICIAIS

GNR e PSP acabam o ano com detenções a assaltantes de casas Dois indivíduos, com 23 e 34 anos, foram apanhados em flagrante delito pela PSP das Caldas da Rainha na última manhã de 2011, às 11h00, quando estavam a assaltar uma casa. A polícia foi alertada para o assalto e de imediato dirigiuse ao local, tendo ainda apanhado os ladrões no interior da residência. Os homens tinham partido um dos vidros de uma porta da sacada da casa para entrar no seu interior. Os ladrões tinham percorrido várias divisões da residência e já tinham na sua posse um micro-ondas, uma máquina de café, um guarda-jóias, dois quadros e uma moldura dourada. A 29 de Dezembro a GNR das Caldas também deteve dois indivíduos de nacionalidade estrangeira, com 18 e 22 anos, por suspeita de furto de uma residência. Segundo a Guarda, os alegados ladrões foram apanhados nas Cezaredas (Lourinhã) quando estavam a recolher o material que teriam furtado anteriormente. No dia 30 foram furtados 16 porcos em São Gregório e assaltado um veículo na Foz do Arelho. Foi ainda apresentada uma queixa pelo furto de um cartão Multibanco e do respectivo código, de uma caixa de correio, com o posterior levantamento de dinheiro. No dia seguinte assaltaram uma capela no Campo. GRUPO DE JOVENS FEZ ROUBOS COM VIOLÊNCIA NA NAZARÉ

Na madrugada de 31 de Dezembro, às 6h00, a PSP da Nazaré identificou um grupo de oito indivíduos, com idades entre os 15 e os 18 anos, que são suspeitos da autoria de dois roubos a jovens de 16, 17

dão inadmissível em Portugal nos dias de hoje”. O autarca declarou ainda na altura lamentar o contraste entre excesso de zelo, por vezes, de algumas autoridades face a cidadãos genericamente cumpridores e que haja uma “tão grande permissividade com a situação do dono do rebanho, pessoa conhecidamente agressiva e ameaçadora”.

Gazeta das Caldas contactou o destacamento territorial da GNR que informou que tem conhecimento desta situação desde 9 de Dezembro de 2010, altura em que foi feita uma denúncia no posto de Óbidos. De acordo com a responsável por este destacamento, o assunto está a ser acompanhado, aguardando a GNR novos dados das entidades intervenientes.

e 19 anos. O grupo terá ameaçado e agredido os jovens para lhes roubar dois telemóveis e 48 euros em dinheiro. Os roubos aconteceram entre a meia-noite e as 0h30, sendo que a polícia desenrolou uma investigação durante a madrugada até dar com o grupo de alegados ladrões. Um deles tinha uma navalha consigo. Também no último dia do ano a PSP da Nazaré deteve um homem que tinha pendentes mandatos de detenção e condução, emitidos pelo tribunal local. O indivíduo foi entregue no Estabelecimento Prisional de Caldas da Rainha, para cumprimento de pena de quatro meses de prisão Um estabelecimento comercial foi assaltado na Benedita a 26 de Dezembro, tendo sido furtado tabaco e isqueiros numa quantidade não especificada. No mesmo dia assaltaram uma casa em A-dos-Francos e furtaram botijas de gás no Bombarral. Foram ainda furtados 270 metros de fio de cobre da EDP e 165 litros de gasóleo do interior de um estaleiro. Duas viaturas foram furtadas a 28 de Dezembro nos Cabreiros (Caldas da Rainha). No Lugar da Estrada (Peniche) assaltaram uma casa e no Bombarral um estabelecimento comercial e um veículo. No dia 29 de Dezembro a GNR recebeu uma queixa pelo furto de cabo de cobre na Foz do Arelho e de docimentos pessoais num hipermercado em Óbidos. Na Atouguia da Baleia furtaram cabos eléctricos, gasóleo e tampas de um colector, em Casais do Baleal vários litros de combustível. Na Serra D’ Rei assaltaram uma casa. Pedro Antunes pantunes@gazetacaldas.com

Festa das Janeiras em Alvorninha A Sociedade Filarmónica de Alvorninha e o Rancho Folclórico e Etnográfico “Os Azeitoneiros” vão realizar, no próximo dia 8 de Janeiro, pelas 16h30, a Festa das Janeiras. A iniciativa terá lugar no Centro de Desenvolvimento D. José da Cruz Policarpo (em

Alvorninha) e contará com a actuação da banda e do rancho, estando também prometidas algumas surpresas. Os participantes poderão também provar o tradicional café d’Avó acompanhado de velhoses. F.F.


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2011 foi a “melhor edição de sempre” da Vila Natal O bom tempo que se fez sentir, a boa organização do evento, a animação, a opção das pessoas em ficar na região e no país, podem estar entre as razões que levaram a que a edição deste ano da Vila Natal fosse a mais concorrida de sempre. De acordo com o administrador da Óbidos Patrimonium, que organiza o evento, entraram na cerca do castelo mais de 100 mil visitantes durante a Vila Natal (8 de Dezembro e 3 de Janeiro) e o número de visitas à vila durante o mesmo período foi superior a 200 mil. Nos três anos em que par“Nos ticipamos na Vila Natal este foi o melhor ano, parece que a crise não passou por aqui” aqui”, conta António Marques que, juntamente com a esposa, Raquel Antunes, criou a “Casa da Heidi”. Neste espaço, cuidadosamente decorado a rigor, comercializaram durante todo o evento bifanas, caldo verde, salsicha alemã, frango assado e, claro, a atracção da casa, os cachorros quentes. Mas não foi só o espaço que foi preparado para o evento, como se saído de um filme de animação, também os responsáveis, Raquel e António, se trajaram de Heidi e Pedro, respectivamente, numa alusão à obra infantil da escritora suíça Johanna Spyri. No Mercado Medieval são os alquimistas e no Festival de Chocolate os chocolateiros, sempre com propostas diferentes e originais em cada um dos eventos. “Este ano está muito melhor estruturado, tem mais espaços para os miúdos andarem, mais actividades” actividades”, acrescenta Raquel Antunes, dando nota de uma maior organiza-

ção e reutilização de recursos. “Foi um bom evento em todos os aspectos, a parte financeira é um acrescento” acrescento”, refere António Marques que tem uma teoria muito própria, de que a crise ajudou ao sucesso do evento. “Todas as pessoas que estariam para ir para fora acabaram por ficar na região, mas tiraram na mesma uns dias para se divertir e o que estava perto e era bom era a Vila Natal, acabando por cá vir”, conta à Gazeta das Caldas. O empresário acrescenta ainda que as pessoas saíam felizes do evento, destacando que este ano a organização está de parabéns. Para Março está já garantida presença do casal residente nas Gaeiras no Festival de Chocolate com a famosa sangria de chocolate. Paulo Pires marcou presença pela primeira vez na Vila Natal, mas pretende voltar no próximo ano. “Foi uma experiência muito positiva, houve muita gente e bom tempo, permitindo o

sucesso do evento” evento”, conta o responsável pelo quiosque Crepe: O Original, da Marinha Grande, que costuma fazer feiras e eventos temáticos. Resolveram integrar a Vila Natal para completar o ciclo de vendas anuais, numa altura em que há menos eventos deste género, e porque já conheciam o Festival de Chocolate, onde participam desde 2008. Trata-se de uma experiência diferente, desde logo porque a duração é diferente assim como a concentração das pessoas. Entre as vendas, o mais pedido foi mesmo a especialidade da casa: crepe com nutella, crepe com chocolate quente e morangos e crepe com leite condensado. “Foi um evento óptimo, o investimento é elevado mas o retorno também é muito bom, o que nos motiva a voltar” voltar”, conta Paulo Pires que regressa já no Festival de Chocolate. O administrador da Óbidos Patrimonium, destaca ainda que o evento beneficiou o comércio da

Mais de 100 mil pessoas entraram na cerca do castelo durante a Vila Natal região. “Tivemos uma taxa de ocupação na hotelaria a rondar os 100% e muita procura na restauração” restauração”, disse José Parreira. De acordo com o responsável, nesta edição conseguiram contrariar a crise fazendo com que as tivessem acesso a um pessoas “tivessem produto muito bom a um preço acessível” acessível”. Para além disso, houve mais de 10 mil pessoas de

IPSS e outras instituições de índole social, que entraram gratuitamente. Para além da grande participação de público, a Vila Natal teve uma característica particular, que foi a componente da solidariedade social, a campanha Gorro Azul, a favor do projecto Olha-te. O artista André Sardet foi o rosto desta iniciativa, marcando presença diversas vezes na vila, o que tam-

bém ajudou no sucesso desta campanha. De acordo com José Parreira “estas iniciativas devem continuar no centro das nossas atenções, e o Óbidos Vila Natal foi um bom exemplo e uma oportunidade de passar essa mensagem” mensagem”. Fátima Ferreira fferreira@gazetacaldas.com

António Marques e Raquel Antunes participam há três anos com a “Casa Paulo Pires estreou-se este ano mas garante que voltará na próxima da Heidi” edição

Plataforma recebe e vai analisar estudo sobre a Linha do Oeste O presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, enviou no início desta semana o estudo sobre a linha do Oeste para a plataforma que foi criada em Leiria e que reúne autarcas, empresários, políticos e outras forças vivas da região. No dia 10 de Janeiro, pelas 18h00 haverá uma reunião na NERLEI onde será discutido o documento e enviado posteriormente ao secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiros. O documento, intitulado “Linha do Oeste – diagnóstico e propostas” foi elaborado pelo caldense Nelson Oliveira, que é especialista em engenharia ferroviária. O documento conclui que a linha do Oeste encontra-se “fisicamente integrada de forma plena na restante rede ferroviária nacional”, permitindo a movimentação de comboios para diversos destinos e não apresentando constrangimentos para o nível de trá-

fego que dela poderá ser expectável. Para além disso, a infraestrutura apresenta-se em boas condições, facto que é um “caso único entre as linhas onde foi decidida a supressão do tráfego de passageiros”. Nelson Oliveira considera que os sistemas de exploração, que assentam no factor humano, estão tecnologicamente ultrapassados, mas destaca que tal não constitui uma limitação da capacidade de serviços, assim como no caso o material circulante, que está ultrapassado, encontra-se “minimamente satisfatório para o serviço”. O especialista refere que o transporte ferroviário no troço em questão, mesmo sem qualquer investimento, é concorrenciável com o rodoviário e que a baixa utilização de passageiros se deve a uma oferta “extremamente irregular” ao longo dos anos.

A actual estruturação tarifária, penalizadora para viagens que incluam segmentos adicionais à linha do Oeste, é outra das conclusões do estudo. Com uma oferta comercial adequada e articulada com Coimbra, haveria margem para captação do mercado do transporte ferroviário e induziria a um aumento de passageiros na linha do Norte. No seguimento destas conclusões, Nelson Oliveira apresenta algumas propostas para o aumento da quota de mercado no troço da linha do Oeste entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, nomeadamente a defesa que o término norte desta linha deverá ser sempre em Coimbra, com horários articulados com os comboios rápidos para o Porto, Braga e Beira Alta. “A acessibilidade à Figueira da Foz fica assegurada com os comboios urbanos Coimbra-Figueira da Foz através do trans-

bordo em Verride”. Já o estudo dos horários a sul e norte das Caldas e a sua apresentação à oferta deverá ser feita de forma integrada, minimizando assim quebras de carga. Nelson Oliveira propõe também uma correcção das distorções tarifárias que levam a que o preço dos percursos que envolvam outros segmentos, além desta linha, sejam superiores. Às autarquias e aos operadores rodoviários cabe a promoção da articulação entre os horários das carreiras rodoviárias que servem as estações e os horários dos comboios. Por último, deverá ser feita uma promoção junto da população da utilização e capacidades concorrenciais do serviço ferroviário na linha do Oeste, sobretudo nos destinos para norte. Nelson Oliveira esclarece no seu estudo que a implementação

A ligação para norte da Linha do Oeste é viável se os responsáveis pela CP forem gestores inteligentes destas medidas é de “custo nulo ou muito reduzido e induzirá, seguramente, o aumento da procura e melhoria significativa da taxa de cobertura do serviço”. Para a realização do estudo, o especialista viu-se confrontado com ausência de elementos que tinham sido pedidos à Refer e à CP. Estes viriam a ser entregues

ao presidente da Câmara das Caldas, por deputados do PSD do distrito de Leiria à Assembleia da República, em finais de Dezembro, que os encaminhou para Nelson Oliveira, já depois deste estudo terminado. Fátima Ferreira fferreira@gazetacaldas.com


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“O Cencal tem uma forte ligação às empresas, procura perceber as necessidades e os perfis dos postos de trabalho” Há novos “Gatos” de Ferreira da Silva no Cencal

Octávio Oliveira deixa o Cencal para dirigir o Instituto de Emprego e Formação Profissional GC: Como foi o seu contacto com o sector da cerâmica? E como foi lidar com entidades caldenses? OO: Hoje vivemos num mundo onde as pessoas devem ser flexíveis e adaptáveis. Tenho hoje em relação à cerâmica alguns conhecimentos, mais do que quando cheguei. Foi com gosto que aprendi e contactei com estas realidades, criativas, culturais e que considero que me enriqueceram. Os relacionamentos institucionais com as várias entidades foram normais, estabeleceram-se laços de cooperação e de parceria nalgumas situações. Eventualmente admito que nesses relacionamento encontrei uma cultura onde as entidades olhavam o Cencal como sendo algo a quem se pode pedir muito e ao qual se podia dar pouco. GC: Na sua opinião acha que mudou o paradigma da cerâmica? OO: Sim, mudou. É o que se tem verificado nos últimos anos é a diminuição de empresas cerâmicas, assim como o volume do emprego relacionado com este sector. Há seis anos ainda desenvolvíamos acções de formação inicial para o sector da cerâmica, para formar técnicos de modelação e técnicos cerâmicos, isto é, preparávamos pessoas para laborar neste sector. Fazíamos acções de formação de longa duração e que hoje não fazem sentido sobretudo porque não há procura. Não há empresas que procurem esses perfis e os jovens e os desempregados têm uma representação social negativa em relação à área e não querem formação nesta área. Fazemos antes acções de formação de aperfeiçoamento e de actualização de competências que possam ajudar as empresas e os trabalhadores a melhorar as suas competências, tentando assim melhorar produtividades e assim contribuir para que as empresas possam ter mais competitividade. GC: Considera válida a que a aposta no âmbito internacional, atraindo especialistas de cerâmica ao Cencal para trocar experiências com ceramistas portugueses? OO: S Sim, tem sido uma aposta estratégica do Cencal. Achamos que temos excelentes condições para desenvolver um conjunto de actividades ligadas à formação cerâmica, mas que podem extravasar o âmbito da mesma e que têm que ser equilibradas nos resultados económico-financeiros. O IEFP financia o programa de formação, mas restantes actividades têm que se equilibrar. O Cencal tem uma história e uma cultura e grandes vultos da cerâmica internacional já passaram por cá. Temos condições técnicas e tecnológicas e de recursos humanos ímpares para o desenvolvimento das actividades de formação e de lazer em relação à cerâmica. Há ainda a possibilidade de realizar um casamento ou ligação com actividades de natureza turística, cultural e patrimonial. Nas nossas instalações temos bar, refeitório e uma área residencial que podem ser utilizado em períodos de férias e por isso considero que o Cencal poderia ser uma escola de Verão de Cerâmica, tirando partido das suas infra-estruturas. Este é um projecto que já marcou alguns passos importantes pois nos últimos anos temos recebido grupos de ceramistas galegos para terem formação em modelação de cerâmica, de autores brasileiros em cooperação com a Fundação Ricardo Espírito Santo e também estudantes da Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Recebemos pontualmente estudantes de Erasmus da Escola de Manises, de Valência, de uma outra escola de cerâmica polaca e isso são expressões reduzidas daquilo que o Cencal poderia desenvol-

Este responsável, que esteve na direcção durante os últimos seis anos, deu a conhecer as instalações caldense à então Superintendente da Zona Franca de Manaus (Brasil) ver e dar à sociedade e à região. Penso que temos todas as condições para transformar o centro de formação numa Escola de Verão de Cerâmica. Creio que seria possível e já há algumas iniciativas que indicam esse caminho mas em muito pouca escala em relação ao que o Cencal podia fazer e oferecer à sociedade. Nesta senda temos feito várias candidaturas ao Programa Europeu Leonardo que não mereceram acolhimento, quanto a nós injustamente. Com algum apoio comunitário poderíamos mais facilmente avançar nessa linha. GC: E isso beneficiaria os ceramistas da região? OO: Sim, claro, o Cencal pode desenvolver mais workshops de Verão e pode desenvolver actividades em que participem cidadãos estrangeiros ou nacionais que podem vir às instalações do Cencal desenvolver competências na área da cerâmica. Procuraríamos desta forma trazer de outros países, até nós, um conjunto de ideias, de saberes, formas de ver a vida e a cerâmica que sejam processos inovadores para os nossos ceramistas. GC: O Cencal tem apostado noutras áreas, a nível internacional? OO: Sim, temos tido alguma experiência muito baseada nas competências e conhecimentos de José Luís Almeida Silva na área da consultadoria estratégica e criámos uma relação com o Estado do Amazonas, trabalhando no desenvolvimento do pólo cerâmica de Iranduba, do outro lado do rio de Manaus. Temos avaliado as condições para o desenvolvimento dessa actividade que pode e deve dar sequência que já não é estratégica mas sim operacional. Creio que iremos ajudar a instalar indústria cerâmica no Amazonas e dar formação sobre como se qualificam os recursos humanos para trabalhar nessa indústria. Eu ficaria muito satisfeito se o que ainda é uma consultadoria estratégica resultasse numa consultadoria técnica, operacional e de recursos humanos, por exemplo, com a instalação de uma escola-oficina de Cerâmica Criativa no Brasil. O Cencal poderá ser útil na área a consultadoria técnica sobre os equipamentos e acções de formação para formar os recursos humanos. GC: Além da formação, o Cencal presta outros serviços às empresas desta região? OO: Hoje, o Cencal, apesar da tal mudança de paradigma da redução da importância do sector cerâmico, procura diariamente saber quais são as necessidades das empresas de cerâmica e a dar-lhes resposta. Desenvolvemos hoje, para além da formação dos activos, consultadoria técnica para algumas empresas até fora das Caldas, desenvolvemos ensaios de laboratório para o sector cerâmico. Naturalmente à medida que diminuiu a importância da cerâmica, o Cencal procurou outras actividades pois é preciso não esquecer que a AIRO também pertence ao Cencal, logo temos uma obrigação e responsabilidade social vai para além da cerâmica e abrange toda a indústria da Região Oeste. A acção do Cencal tem uma forte ligação às empresas, e procura perceber as necessidades, os perfis dos postos de trabalho e as competências que são mais necessárias. Fazemos visitas às empresas numa leitura permanente. Natacha Narciso nnarciso@gazetacaldas.com

O Cencal lançou, neste início de ano, uma nova edição de placas em cerâmica de autoria de Mestre Ferreira da Silva sob o tema “Os Gatos”. Em 2010 foi lançada uma primeira colecção, que teve êxito, tendo Ferreira da Silva criado uma nova linha de três placas sob este tema, que é grato a muitos mestres ceramistas. Para os coleccionadores, estas peças podem ser adquiridas no Centro de Formação Profissional para a Indústria Cerâmica das Caldas. Mestre Ferreira da Silva tem 83 anos e continua a trabalhar intensivamente na matéria que mais privilegiou ao longa da sua carreira: a cerâmica. Este artista plástico que escolheu a região Oeste para morar desde os anos 50 tem trabalhado igualmente noutros materiais como vidro e o metal. Além das peças em cerâmica que tanto trabalha em mural de arte pública como nas peças tridimensio-

Estes são os novos felinos da colecção de Ferreira da Silva nais, também usa como meios de expressão o desenho e a pintura. No final do ano de 2011 foi anunciado pelo presidente da Câmara das Caldas da Rainha um projecto de criação, junto ao Cencal, de uma espaço intitulado “Escola Museu Ferreira da Silva” para reunir, salvaguardar e homenagear a sua obra. Não será esquecida uma área de atelier para que este artista possa continuar a trabalhar. N.N.

CENCAL promove cursos de Cerâmica Criativa e de Vidro O Plano de Actividades do Cencal para 2012 para os próximos meses inclui várias acções de formação que privilegiam o saber tradicional, sobretudo nas áreas da cerâmica e do vidro. Está prevista a reabertura de um curso de Iniciação à Olaria para ceramistas, artesãos, artistas plásticos, designers, professores e outros criativos - que será coordenado pelo ceramista e escultor Paulo Óscar. Esta formação terá lugar em regime pós-laboral (às segundas, quartas e quintas-feiras, das 19 às 23 horas), entre os meses de Março e de Maio de 2012. Vai também realizar-se um curso especial sobre “O Figurado e o Fantástico na Cerâmica Caldense” a decorrer no final de Fevereiro e que faz parte do Ciclo dos Grandes Mestres Barristas Portugueses. Este teve início no ano passado com a vinda de ceramistas de Barcelos e S. Pedro do Corval. Este ano, a iniciativa contará com a participação do ceramista caldense Fernando Miguel, que para além da sua conhecida obra é filho de outro importante ceramista caldense já falecido, Alberto Miguel e neto do Mestre Artur Caldeira. Esta acção ainda engloba a

modelação de figuras em cerâmica, como a preparação de ferramentas e materiais, procura apelar para a criatividade e o imaginário popular, religioso e profano, que tem a cidade das Caldas como berço. Haverá ainda um momento para a modelação de flores em barro com o apoio da ceramista Milena Miguel. Decorrerá, também no início de 2012, um curso de Controlo Laboratorial de Pastas Cerâmicas para técnicos da cerâmica e outros interessados. Nas instalações do Cencal na Marinha Grande, será lançado neste início de ano um percurso modular de Produção de Vidro, em regime laboral para desempregados, interessados em integrar o sector ou criar o seu posto de trabalho. Ainda na capital do vidro, vão ser repetidos os cursos de Técnico de Produção de Vidro Soprado sem Molde e de Técnicas de Fusão do Vidro. Estes estão direccionados aos alunos da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha e da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, no quadro das parcerias já existentes com aquelas instituições do ensino superior. N.N.


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6| Janeiro | 2012

Finalistas do ensino secundário em projecto educativo durante três dias no CHON Durante as férias do Natal, 12 alunos finalistas de escolas secundárias das Caldas, Alcobaça e de Peniche tiveram a oportunidade de constatar in loco se é acertada a escolha de uma profissão na área da Saúde. Durante três dias, os estudantes viram o que fazem vários profissionais, desde médicos, enfermeiros até a outros profissões técnicas também ligadas ao É um mundo sector. “É mundo”, dizia um dos jovens, que estuda numa das escolas secundárias caldenses e que quer seguir Medicina, no decorrer deste projecto educativo “Hospital, uma porta aberta”. Os participantes que estiveram no CHON entre os dias 26 e 28 de Dezembro vieram das escolas secundárias caldenses, Raul Proença e Rafael Bordalo Pinheiro assim como da Escola Secundária D. Inês de Castro (Alcobaça) e da Escola Secundária de Peniche. Todos escolheram a área da Saúde mas nem todos têm a certeza da especialidade que querem seguir. Como tal nada melhor do que poder, durante três dias ver como funcionam os serviços como a Urgência Geral e Pediátrica, a Imagiologia, a Patologia Clínica, a cirurgia e o Bloco Operatório, o Internamento de Obstetrícia e de Ginecologia, a Neonatologia, o Bloco de Partos, a Gastrenterologia, a Medicina Física e de Reabilitação e a Hidrologia. “Este é um programa que estamos agora a iniciar e que pretende a abertura do hospital à sociedade civil civil”. Palavras de Carlos Sá, o presidente do Conselho de Administração do CHON, satisfeito com o decurso das visitas destes alunos a vários serviços hospitalares para, deste modo, permitir-lhes um contacto “permitir-lhes directo com as diferentes áreas e profissões que se exercem num hospital hospital” e assim “dar-lhes um conhe-

cimento mais prático e com isso ajudá-los quando tiverem que tomar uma decisão sobre a via profissional que querem escolher escolher”, acrescentou. Segundo o administrador, o projecto pedagógico “Hospital, Porta Aberta – Projecto Educativo” terá continuação para os alunos finalistas do secundário nas férias da Páscoa e do Verão. VER COMO TUDO FUNCIONA E SENTIR A EMOÇÃO DO BLOCO OPERATÓRIO

Mariana Lucas veio da Escola Secundária Inês de Castro, em Alcobaça para fazer parte deste projecto pedagógico. Na sua opinião, esta experiência está a ser óptima no CHON, “está pois pretendo seguir Medicina e aqui já tivemos a oportunidade de assistir a endoscopias, à remoção de um pólipo no intestino e até em assistir a um parto natural natural”. Para a jovem de 17 anos, esta vai ajudar-me a experiência “vai tomar decisões em relação à escolha da especialidade de”. O que está fora de questão, para esta estudante, é a Enfermagem e a Gastrenterologia. Na verdade, as áreas que talvez Pemais aprecia são “talvez

Mariana Lucas, de Alcobaça, quer ser médica e vai tentar a Pediatria ou a Cirurgiaqueriam ou não seguir a área da saúde

Ao todo foram 12 os jovens que vieram ao CHON para tentar descobrir se queriam ou não seguir a área da saúde diatria ou a Cirurgia Cirurgia”. Ainda indeciso entre seguir Medicina ou Ciências Biomédicas está Francisco Olivença da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro. Como tal apreciou ter vindo participar neste projecto pedagógico que inicialmente pensava que “inicialmente era sobretudo teórico mas não foi. Temos podido assistir e contactar directamente e de ver como funcionam as diferentes áreas”. O estudante de 18 anos gostou de assistir às endoscopias e como não teve oportunidade de assistir ao parto, seguia para o Bloco Operatório para ver se ainda podia assistir a alguma intervenção cirúrgica. Nestas visitas também es“Nestas tivemos nas Urgências e em outras áreas como a Pato-

Francisco Olivença ainda não decidiu se segue Medicina ou Ciências Biomédicas

logia ou a Radiologia Radiologia”. Francisco Olivença acha que é uma boa oportuniesta “é dade de comprovar se queremos mesmo uma carreira na área da saúde ou não. Vou recomendar aos meus colegas que vivam esta experiência” periência”, rematou. Ainda não decidi se vou “Ainda seguir alguma área da Saúde ou relacionado com outras ciências ciências”. Quem o diz é Inês Oliveira , estudante da Escola Secundária de Peniche. Está satisfeita com a participação neste projecto pois “permite-nos ficar com uma visão diferente do funcionamento global de um hospital hospital”. A jovem de 17 anos acha que os médicos têm o papel principal mas na verdade um hospital

tem uma estrutura enorme, “tem como se fosse uma grande empresa e com vários órgãos muito importantes importantes”. Para a aluna finalista por escolher saúde tudo isto “escolher não chega, é preciso ser muito mais específico específico”. Inês Oliveira apreciou ter tido a oportunidade de ver áreas como a Patologia ou a Imagioficalogia pois desta forma “ficamos a saber o que fazem várias profissões desde os enfermeiros aos técnicos de radiologia radiologia”. Gonçalo Pimenta, 17 anos, é estudante na Escola Secundária Raul Proença, nas Caldas da Rainha e está certo que vai seguir Medicina. “Está tudo a correr bem mas tenho que continuar a trabalhar muito para chegar ao meu ob-

Inês Oliveira, de Peniche, acha que o funcionamento de um hospital é similar ao de uma grande empresa

jectivo jectivo”. Sobre a especialidade acha que talvez escolha Oftalmologia. fez-me A visita ao CHON “fez-me encarar a decisão e esta realidade de uma forma diferente rente”. O que mais gostou, durante estes três dias, foi o facto de estar no Bloco Operatório e assistir a duas cirurgias “assistir uma delas uma apendicectomia (a remoção da apêndice que estava inflamada) e de sentir aquela emoção do Bloco Operatório Operatório”. Gonçalo Pimenta considera é uma que esta experiência “é óptima oportunidade de ver como é o dia-a-dia de um hospital” hospital”, rematou. Natacha Narciso nnarciso@gazetacaldas.com

O caldense Gonçalo Pimenta vai seguir Medicina e adorou assistir a duas cirurgias


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6 | Janeiro | 2012

Gabinete Rosa Barreto proporcionou tarde de animação a crianças carenciadas

O grupo responsável pela tarde de animação (as crianças do centro não podem ser fotografadas) As crianças do Centro de Acolhimento Temporário da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha, com idades entre os dois e os 14 anos, tiveram direito a uma tarde diferente, a 22 de Dezembro, organizada pelo Gabinete de Contabilidade Rosa Barreto, no âmbito de um projecto de responsabilidade social. Essa tarde teve lugar na Associação Recreativa e Desportiva dos Chãos (Alvorninha) e começou com um workshop de cozinha, no qual os participantes aprenderam as receitas do pão, das bolachas e do salame com as crianças. Tudo o que foi confeccionado seria mais tarde consumido durante um lanche. De seguida houve um workshop de materiais reutiliPUB.

záveis, com a utilização de garrafas de iogurtes líquidos e sumo que foram transformados em maracas. Com caricas criaram um chincalho. As crianças aprenderam também a fazer uma estrela de natal com revistas e jornais. Houve ainda tempo para jogos tradicionais para que pudessem interagir melhor uns com os outros. O jogo da corrida de sacos, das cadeiras, do lenço e saltar à corda, foram algumas das actividades. Para os mais pequenos havia uma mesa para os desenhos e construção de legos. Depois do lanche foram entregues algumas prendas. Cada criança levou um saco com várias guloseimas e foi entregue ao centro uma cadeira de refeição

para bebés, fraldas e toalhitas. Para ficar uma recordação desta tarde de animação, e porque as crianças do centro não podem ser fotografadas, fizeram um cartaz com papel de cenário onde todos colocaram a impressão da sua palma da mão a tinta de corpo e escreveram o seu nome e idade. FAZER MAIS DO QUE RECOLHER BRINQUEDOS

A ideia inicial dos responsáveis da empresa era fazer uma recolha de brinquedos para serem entregues, mas foi-lhes explicado que nesta altura o centro já recebe muita ajuda deste género. Em alternativa, acabaram por entender que seria mais importante proporcionar uma

O cartaz onde cada um dos participantes colocou a impressão da sua mão, o seu nome e idade, está agora afixado nas instalações da empresa

tarde de entretenimento para as crianças. Segundo Diana Frutuoso, do departamento de Gestão de Recursos Humanos do Gabinete Rosa Barreto, pretenderam realizar um projecto de responsaque traga felibilidade social “que cidade a outras pessoas e que nos compense apenas pelo bem que estamos a praticar ticar”. O objectivo era também sensibilizar os colaboradores para esta temática, assim como os clientes da empresa e a sociePodade caldense em geral. “Podem criar-se pequenas coisas que trarão felicidade a outras pessoas que, afinal, dão mais valor a essas pequenas acções acções”, explicou. A ideia será realizar uma ac-

ção deste género todos os anos com diferentes instituições, mas que permita que a nos“mas sa empresa tenha algum impacto positivo na sociedade sem ser só através do trabalho lho”. A organização quer desta forma demonstrar a outras empresas que um projecto de responsabilidade social não tem que passar pela doação de dinheiro, mas deve sim passar pelo “mas apoio e empenho de todos os colaboradores e gerência em criar um momento que faça a diferença para as instituições que necessitam de ajuda da”. foi uma Para Diana Frutuoso “foi tarde memorável para as crianças e para nós, porque certamente não serão só as

crianças que se relembrarão desta tarde, nós também nos vamos lembrar sempre com um sorriso nos lábios lábios”. Catarina Costa, do centro de acolhimento temporário, também comentou que as crianças gostaram muito desta tarde porque foi algo muito dife“porque rente para elas elas”. Para a responsável foi importante a empresa ter proporcionado uma ajuda diferente porque na época natalícia há sempre muitas recolhas de brinquee nesta altura não condos “e seguimos ter capacidade de resposta para esse tipo de acções acções”.

Pedro Antunes pantunes@gazetacaldas.com


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6| Janeiro | 2012

Sinal analógico de televisão desligado para a semana

Bolos criativos em exposição em Óbidos até ao final do mês

É já na próxima quinta-feira, dia 12, que o sinal analógico de televisão vai ser desligado na maior parte do território nacional, incluindo na Região Oeste. Até lá, quem não tiver televisão paga ou um aparelho recente, preparado para receber a Televisão Digital Terrestre (TDT), deve assegurar a compra do descodificador que permite a recepção do novo sinal pelos aparelhos mais antigos. O desligamento do sinal analógico foi já feito, ao longo de 2011, em três zonas piloto: Alenquer, Cacém e no concelho da Nazaré, Alfeizerão e Cela. Neste último caso, o desligamento ocorreu no passado mês de Outubro e houve muita gente que, por ter a antena virada para um retransmissor analógico ainda a funcionar, continuou a receber o sinal de televisão sem problemas. Agora já não vai ser assim. No dia 12 de Janeiro serão desligados os emissores e retransmissores numa larga faixa do território de Portugal Continental, que abrange cerca de 70% da população portuguesa e onde se incluem os distritos de Leiria, Lisboa e uma parte do distrito de Santarém. O processo de migração para a TDT estará concluído, em todo o país, a 26 de Abril. Mas há que não se deixar enganar. Ao contrário do que muitos operadores de televisão paga querem fazer crer, não é necessário subscrever nenhum serviço para continuar a ver televisão. Quem já tem televisão paga, não é afectado de maneira nenhuma. Quem tem um aparelho de televisão recente (que siga a norma MPEG4) também não precisa de fazer nada, além de reorientar a antena de televisão para captar um sinal melhor. Quem tem que se preocupar

Podem ser apreciados no espaço Chocolate Lounge, na Praça de Santa Maria (Óbidos) os doze bolos criativos que participaram na Feira de Natal da FIL/ Natilis, em Lisboa, resultado do trabalho apresentado por membros da Associação Portuguesa de Cake Design, que organizou este evento. Estas pequenas obras artísticas juntam-se à restante exposição de 35 bolos artísticos, que já estão patentes no âmbito da Óbidos Vila Natal e que podem ser vistos até ao final do mês de Janeiro. Entre as doces propostas podem ser encontradas o gato Garfield mascarado de Árvore de Natal, a Popota vestida de Mãe Natal, embrulhos ou bonecos de

Nas últimas semanas tem sido reforçada a campanha de divulgação da TDT, onde se explica o que é preciso fazer com a migração para a TDT são as pessoas que têm aparelhos de televisão mais antigos. Nestes casos, basta adquirir um descodificador, à venda em diversas superfícies comerciais e com diversos preços (sendo que os mais baratos rondam os 30 euros). Pode ainda haver situações excepcionais em que a residência está numa zona que não tenha cobertura terrestre e em que seja necessário receber o novo sinal de televisão por satélite, através de uma antena parabólica. Estes são os casos onde até agora o sinal de televisão já não era recebido em condições e em que a migração vai ficar mais cara, obrigando a mais cuidados. A TDT é gratuita, sendo apenas necessário custear os aparelhos que permitem a sua recepção. Há um programa de subsidiação que permite um apoio até 22 euros para as famílias que sejam beneficiárias do Rendimento Social de Inserção, para os reformados e para as pessoas que tenham um nível de deficiência igual ou superior a 60%. Na Nazaré, por ocasião do desligamento da terceira zonapiloto da TDT, o administrador

da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) com o pelouro da TDT, Eduardo Cardadeiro, explicou que “para aceder ao apoio basta recolher a factura da compra de equipamento, juntar um documento comprovativo da sua situação e uma prova de residência, enviar para um apartado” consoante as informações disponibilizadas no site www.tdt.telecom.pt ou através do telefone 800200838, esclarece o responsável. Estes são também os contactos que deve utilizar caso tenha alguma dúvida sobre o que fazer para receber a TDT e continuar a ver televisão sem problemas. De acordo com a ANACOM, a TDT vai trazer mais qualidade à televisão que se vê em Portugal e permitir que em todo o território nacional se possa ver os quatro canais abertos de televisão (RTP 1 e 2, SIC e TVI) sem qualquer problema. “Vamos ter algo muito melhor do que tín h a m o s a n t e s ””, garante Eduardo Cardadeiro.

Joana Fialho jfialho@gazetacaldas.com

DECO alerta para possíveis problemas Nos últimos dias de 2011, a Associação de Defesa do Consumidor (DECO) emitiu um comunicado onde referia que “nem tudo está pronto para mudar já em Janeiro” para a Televisão Digital Terrestre (TDT). A associação diz ver “com preocupação a chegada do primeiro apagão de televisão analógica no litoral do país” que deverá afectar “cerca de um milhão de pessoas” pessoas”. Reforçando o alerta de que “não é obrigatório aderir a uma assinatura de televisão” são”, a DECO aponta ainda que “para as famílias sem

televisão por subscrição, a mudança para a TDT não traz vantagens no imediato” imediato”, dado que se mantêm apenas quatro canais livres e “nem o canal em alta definição previsto avançou” avançou”. Mas para a associação há algo ainda mais grave. Nas zonas onde ainda subsistem dúvidas quanto à cobertura disponível (se terrestre, se via satélite), a Portugal Telecom (PT) terá aconselhado os residentes “a pagar do seu bolso a técnicos para verificarem a cobertura, o que é inadmissível” vel”, acusa. Por isso, “a associação exige que a PT dispo-

nibilize gratuitamente equipas técnicas para informar no terreno” terreno”. Aos consumidores, a DECO recomenda que “se a PT lhe aconselhar a pagar a técnicos para verificar a cobertura de sinal, envie o relato do seu caso (tdt@deco.proteste.pt) para exigir a devolução de quantias pagas indevidam e n t e ””. No seu site (www.deco.proteste.pt/tdt) a associação disponibiliza esclarecimentos sobre a TDT, bem como a melhor solução para cada caso. J.F.

Neste momento encontram-se perto de meia centena de bolos em exposição no Chocolate Lounge neve. A Associação Portuguesa de Cake Design tem sede no ABC da Criatividade, situado no Convento de S. Miguel das Gaeiras – Óbidos, onde tem organi-

zado um conjunto de acções de formação que contribuem para o enriquecimento de competências e estética dos processos de produção. F.F.

Futuro da memória de Inês de Castro debatido em Alcobaça O Mosteiro de Alcobaça acolhe amanhã, 7 de Janeiro, uma mesa redonda que vai pôr em debate o tema “Inês de Castro: o futuro da memória”. Marcado para as 15h00, na Sala do Capítulo, o encontro conta com as intervenções da presidente da Fundação Inês de Castro, Cristina Castel-Branco, e do director do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, Luís Filipe Coelho. O presidente da Assembleia Geral da Associação de Amigos de D. Pedro e D. Inês, e presidente da autarquia alcobacense, Paulo Inácio, Pedro Roseta e Isabel Pires de Lima são outras presenças confirmadas. A PUB.

moderação vai estar a cargo de João Paulo Sacadura. Aberta a todos os interessados, a mesa redonda decorre no âmbito das comemorações dos

650 anos da transladação de Inês de Castro para o Mosteiro de Alcobaça, que terminam no próximo mês de Abril. J.F.


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Rastreios auditivos gratuitos em Alcobaça A cidade de Alcobaça acolhe segunda e terça-feira, dias 9 e 10 de Janeiro, rastreios gratuitos à saúde auditiva. Trata-se de uma iniciativa da MiniSom, empresa de aparelhos auditivos do Grupo AudioNova, que pretende “avaliar eventuais situações de perda auditiva, direccionando para as melhores soluções tendo em conta a especificidade de cada caso, e, também, informar relativamente a factores de risco que possam acelerar o aparecimento de problemas auditivos” auditivos”. Os rastreios vão ser efectuados por um especialista e realizam-se no Centro MiniSom da cidade, no número 4 do Largo 5 de Outubro. Além disso, os participantes vão ainda poder fazer rastreios gratuitos de tensão arterial e colesterol, devidamente acompanhados de um enfermeiro. PUB.

De acordo com a MiniSom, “a perda auditiva é um problema que afecta uma em cada dez pessoas e pode surgir em qualquer fase da vida mas à qual se deve dar uma especial atenção a partir dos 50 anos de idade” idade”. A empresa, que opera na área há mais de uma década, refere ainda quem Portugal, as estatísticas apontam que mais de metade da população com idade superior a 60 anos sofre de perda auditiva, sendo que a maioria dos casos não está devidamente diagnosticada e em tratamento, o que é um “factor altamente condicionador da qualidade de vida” vida”. Por isso mesmo, a MiniSom vai levar a cabo, ao longo de 2012, uma Campanha de Sensibilização da Saúde Auditiva, com passagem por diversas localidades do país. J.F.

Termal interrompe tratamentos até Fevereiro Desde a passada segunda-feira, 2 de Janeiro, que estão interrompidos todos os tratamentos relacionados com água no Hospital Termal das Caldas da Rainha. A directora clínica do Hospital Termal, Conceição Camacho, decidiu antecipar o período de paragem para manutenção, que estava previsto começar a 16 de Janeiro, por causa de problemas relacionados com a falta de pressão da água termal. Há um problema técnico “Há que se prende essencialmente com permutadores e válvulas, que faz com que a bomba falhe com mais facilidade e fazia

com que a pressão da água quebrasse quebrasse”, explicou a responsável. Segundo Conceição Camacho, na segunda-feira os técnicos dealgumas anipararam-se com “algumas lhas a verter água água”. Para a directora clínica do Hospital Termal é preferível interromper os tratamentos do que não prestá-los nas condições ideais. Aos aquistas que estavam a banhos foi dada a possibilidade de serem reembolsados pelo pagamento que já tinham efectuado dos tratamentos ou de trocarem Os doentes conpor massagens. “Os tinuam em tratamento na mesma no sector das massagens

Foram interrompidos todos os tratamentos relacionados com água

Os banhos só voltam no final de Fevereiro ao hospital termal que está a funcionar funcionar”, referiu. tos voltem a estar disponíveis a 20 Só houve uma pessoa que quis o de Fevereiro, de acordo com o que reembolso, mas mesmo assim ain- estava anteriormente previsto. da continuou no hospital no serviPedro Antunes ço de massagens que já tinha pago. pantunes@gazetacaldas.com Está previsto que os tratamen-

Aos aquistas que estavam a banhos foi dada a possibilidade de serem reembolsados pelo pagamento que já tinham efectuado em troca de massagens


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6| Janeiro | 2012

60 mil escolheram São Martinho para passagem de ano

A Concha Azul assumiu-se mais uma vez como cenário privilegiado para o fogo de artifício do fim do ano

A Câmara Municipal de Alcobaça estima que 60 mil pessoas tenham escolhido São Martinho do Porto para os festejos de fim de ano. Um número superior ao registado no ano passado que vem dar provas de que a aposta da Câmara Municipal de Alcobaça em dinamizar a passagem de ano na vila balnear, com o apoio da Junta de Freguesia local, foi conseguida. Nesta terceira edição dos festejos o fogo-de-artifício voltou a reunir milhares de pessoas junto à baía, um espectáculo pirotécnico que foi ainda complementado com a largada de balões luminosos, que nos primeiros minutos de 2012 encheram o céu de pontos de luz. A festa prolongouse depois pelas ruas da vila, com várias bandas e Dj’s a animarem pessoas de várias gerações e de diferentes gostos musicais. J.F.

Nas ruas da vila balnear, a festa continuou pela madrugada fora

Centenas passaram o ano na Praça da República Centenas de pessoas juntaram-se na Praça da República na noite de 31 de Dezembro de 2011 para 1 de Janeiro de 2012, para assistirem ao espectáculo de passagem de ano preparado pela Câmara das Caldas. A autarquia optou por um orçamento contido, mas não quis deixar de assinalar a passagem do ano. Foram gastos 4.950 euros, que pagaram os artistas, o palco e o fogo de artifício final. Segundo António Marques, que falou em nome da autara câmara quis dequia, “a monstrar que apesar das dificuldades também são necessários momentos de lazer zer”. O espectáculo musical começou com as Tok Fatal, um dueto composto pelas jovens caldenses Márcia Martins e Alexandra. A também caldense Rebeca foi a estrela da noite (ver cai-

A Rebeca é uma artista xa). “A nacional, mas que temos a felicidade de ser das Caldas e estar sempre disponível para nos ajudar ajudar”, revelou António Marques. À festa assistiram não só os caldenses, mas também algumas pessoas de fora. Francisca Silva, de 20 anos, e Diana Teixeira, de 19 anos, são de Lisboa e passaram pela primeira vez o ano nas Caldas da Rainha. Diana Teixeira é estudante no curso de Design de Ambientes na ESAD e convidou a sua amiga a festejar consigo na terra que a acolheu. “Como não fui ter com o meu namorado ao Porto, convidei a minha amiga” ga”, explicou. Estamos a gostar, estar “Estamos a ser giro. Não esperávamos que houvesse um concerto concerto”, disse Francisca Silva. As duas amigas estavam preparadas e

trouxeram uma garrafa de champanhe para abrir à meia-noite. Outra estudante da ESAD foi a responsável pela presença dos pais na festa de passagem de Viemos traano nas Caldas. “Viemos zê-la às Caldas, porque vão começar as aulas, e acabámos por ficar cá cá”, disse António Caeiros, de Belmonte, que também estava a gostar do espectáculo na Praça da República. Antes das doze badaladas, o edil Fernando Costa dirigiu-se aos presentes e aos emigrantes, desejando -lhes Bom ANo, apesar das dificuldades que se adivinham. O autarca aproveitou a ocasião para lamentar que o seu percurso como presidente da Câmara esteja na recta final. Pedro Antunes pantunes@gazetacaldas.com

Rebeca apresentou videoclip que foi filmado na Praça

DR

Milhares passaram de ano na beira-mar nazarena

O fogo-de-artifício, que se espelha no mar da Nazaré, continua a ser um dos grandes atractivos dos festejos na vila A Nazaré voltou a acolher uma das maiores festas de passagem de ano da região. Na noite de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro a beira-mar da vila

piscatória foi, mais uma vez, escolhido por muitos dos que optam por festas ao ar livre, onde não falta a música e o tradicional fogo-de-artifício.

A autarquia nazarena não arrisca um número de visitantes, mas garante que “tal como em anos anteriores, milhares de pessoas marcaram presença nestes festejos da passagem de ano, vindas de vários pontos do país” país”. Ainda assim, quem lá esteve garante que era visível que o número de pessoas era menor que o habitual. Apesar das ameaças de chuva, o tempo ajudou à festa, que contou com três palcos ao longo da marginal e outro no Sítio, que atrai muita gente pela vista privilegiada sobre a enseada onde decorria o espectáculo pirotécnico. J.F.

Conhecida hoje pena a aplicar ao etarra de Óbidos Esta marcada para hoje, a partir das 10h00 a leitura do acórdão do julgamento de Andoni Fernandez, um dos alegados etarras que viveu na casa de Óbidos onde foi descoberto um arsenal de explosivos. A decisão inicialmente prevista para 12 de Dezembro, foi adiada depois de o colectivo ter decidido fazer algumas alterações não substanciais à acusação, nomeadamente à de crime de

detenção de arma proibida, à qual se juntou a acusação de apoio e adesão a organização terrorista. Outras alterações não substanciais à acusação têm a ver com o crime de falsificação de documentos, que passaram a ser considerados como um só, feito de forma continuada. Relativamente à acusação de crime de resistência e coação sobre funcionário, à tentativa de um atropelamento de um militar da GNR

aquando da operação stop nas imediações da casa de Óbidos, o colectivo suavizou a acusação. Estas alterações na acusação permitiram à defesa de dispor de dez dias para exercer o contraditório, podendo o Ministério Público também fazê-lo nos dez dias seguintes. O trânsito em redor do tribunal estará condicionado até às 20 horas. F.F.

A cantora caldense comemora este ano 15 anos de carreira A caldense Rebeca foi a responsável por dar as boas vindas a 2012 no habitual conVou certo na Praça da Fruta. “Vou cantar as minhas melhores músicas, as mais famosas e ta mbém apresentatambém rei o meu último trabalho, “Voltei a Viver”, comentou a cantora enquanto dava conta dos últimos pormenores antes da entrada em palco. O seu último trabalho, “Voltei a Viver” foi lançado há cinco meses, é o seu oitava álbum de originais “já é disco de ouro”, disse a cantora, muito satisfeita

com o facto. Além das canções, o espectáculo de fim de ano na Praça ainda contou com a apresentação do videoclip da canção de Rebeca “Porta-te bem rapaz” que foi gravada na Praça da Fruta, “o que é algo que muito me orgulha já que as Caldas da Rainha é a minha cidade cidade”. E se por um lado aprecia actuar na sua pois estou com a micidade “pois nha família e a cantar para pessoas que conheço conheço”, por outro, “também fico um pouco mais nervosa por estar a jogar em casa” casa”. Segura de que iria correr

tudo bem, Rebeca contou que gosta de participar nestas festas de Passagem de Ano e que, já no ano anterior tinha participado no Revellion no Salão Milénio. Em 2009, também esteve a trabalhar mas em Guimarães, cidade que este ano é a capital europeia da cultura e cuja comissão é presidida pelo caldense João Serra. Rebeca, que além de cantora é também professora de piano e de formação musical, vai assinalar em 2012, os seus 15 anos de carreira como cantora. N.N.


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Educação em destaque na sessão solene do Feriado de Óbidos O director do Agrupamento de Escolas Josefa d’Óbidos, Fernando Jorge, as educadores de infância aposentadas, Clara Palma e Graça Jordão, e a professora do ensino secundário aposentada, Matilde Monteiro, serão homenageadas com a medalha de mérito municipal, no próximo dia 11 de Janeiro, pelos altos préstimos em prol da Educação. Na sessão solene do feriado municipal será também condecorada a associação “O Socorro Gaeirense” pelos bons serviços em prol da comunidade. As medalhas de mérito serão entregues durante a sessão solene, que terá lugar a partir das 15h00, no Complexo Escolar do Furadouro. Nesta cerimónia será também apresentada a “Fábrica da Criatividade”. Pelas 18h30, a Óbidos.com apresentará no auditório da Casa da Música a sua estratégia empresarial para 2012 e os símbolos identificativos, e será assinado o protocolo Óbidos.com Club bem como

“Jovens: estilos de vida e comportamentos” dá tema ao seminário sobre juventude que terá lugar em Óbidos no dia 27 de Janeiro. O encontro está organizado em dois painéis, um dedicado à área da saúde e outro à educação e estruturado em torno da perspectiva nacional e das práticas locais. O seminário, embora especialmente dirigido a todos os profissionais que contactam com população jovem, está aberto a todos os interessados, pretendendo, acima de tudo, constituir-se como um espaço de re-

flexão e debate. A entrada é livre mediante inscrição obrigatória. O formulário encontra-se disponível no portal municipal (www.cmobidos.pt). Os interessados deverão contactar o IJ – Programa Municipal de Incentivos à Juventude através do telefone 262955569 ou do correio electrónico juventude@cm-obidos.pt. Esta acção é organizada pelo município de Óbidos através do IJ – Programa Municipal de Incentivos à Juventude e está integrada nas comemorações do feriado municipal. F.F.

O feriado de Óbidos é o primeiro do ano a ser celebrado no calendário nacional entregues os diplomas aos formandos que participaram em acções em 2011. As celebrações do feriado municipal arrancam hoje, 6 de Janeiro, com o Cantar das Janeiras em Óbidos, pelas 10h00, nos Paços do Concelho. À noite haverá o tradicional jantar de funcionários no Complexo dos Arcos. Durante o fim-de-semana haverá diversas actividades desportivas. No dia 12 de Janeiro, pelas 17h00, decorrerá no Convento

de S. Miguel uma mesa redonda onde será apresentado o programa Creative Break: Turismo + Criatividade. No dia seguinte à tarde haverá um convívio do dia de Reis nas escolas de Óbidos e, pelas 17h30, serão apresentados na galeria novaOgiva os projectos de desenvolvimento urbano da Universidade Técnica de Lisboa para o Olho Marinho. As comemorações do feriado municipal estendem-se durante todo o mês de Janeiro, com visitas guiadas, inaugu-

rações, apresentação de novos projectos, visitas internacionais, seminários e conferências. O feriado municipal a 11 de Janeiro relembra a Tomada da Vila de Óbidos aos Mouros, nesse dia, pelas hostes de D. Afonso Henriques, em 1148, sendo este o primeiro feriado municipal do ano a ser celebrado no calendário nacional.

Fátima Ferreira fferreira@gazetacaldas.com

Crianças do Bombarral com férias de Natal animadas Foi com a exibição do filme de animação “Carros 2” no auditório municipal do Bombarral, ao qual assistiram mais de uma centena de crianças e jovens, que terminaram a 28 de Dezembro as actividades de animação das férias de Natal. As “Animações Natalícias” foram promovidas pela Câmara do Bombarral durante as duas últimas semanas de Dezembro, com o objectivo de ocupar a população jovem do concelho durante esse período. O programa teve início a 20 de Dezembro com um Atelier de Natal, que contou com a participação de 35 crianças e consistiu na confecção de enfeites alusivos a época natalícia utilizando material reciclado. No dia seguinte realizou-se um Atelier Doce onde os participantes puderam confeccionar biscoitos de manteiga. Depois de assistirem a confecção da massa, cada criança recebeu uma porção para poder criar o seu próprio biscoito. O terceiro dia das Animações Natalícias, iniciou-se com a exibição da comédia “Fred Claus,

Seminário dedicado à juventude em Óbidos

Misericórdia de Alfeizerão elegeu novos Corpos Sociais No passado dia 18 de Dezembro realizou-se a Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão no auditório da Junta de Freguesia, com a finalidade de eleger os novos órgãos sociais para o triénio de 2012/2014. O Provedor, José Luís Monteiro de Castro abriu a sessão referindo que como está ainda em andamento a obra do Lar Residencial, seria conveniente que se mantivesse a matriz original com todos os irmãos que têm estado em funções, com alguns pequenos ajustamentos. E foi isso que aconteceu. Salientou que todos os elementos são voluntários e que significa que exercem a sua actividade apenas por dedicação a uma causa, o que é de louvar. Nesta lista foram englobadas três novas pessoas, como é o caso de José António Brilhante, José Machado e Vânia Marques Sá. A registar a saída da Presidente da Mesa, Natividade Marques, cujo lugar passará a ser ocupado pelo padre António Marques, que cede o seu lugar de vice-provedor a José Caiado Cabaço, um elemen-

to que muito tem feito por esta instituição. O Provedor na sua intervenção acrescentou: “Vamos continuar a nossa caminhada, no sentido de servir as pessoas mais idosas. Como sabem o nosso objectivo prioritário é acabar o Lar e equipá-lo para depois proceder à sua inauguração”. Renovou os seus agradecimentos às pessoas que têm depositado a sua confiança na equipa que tem dirigido esta Santa Casa. Entretanto, a presidente da mesa deu a conhecer à assembleia a composição do novo elenco directivo, que foi aprovado pelos sócios presentes. José Machado interveio para agradecer o convite e disse que aceitou o cargo por um dever de cidadania e espera dar a melhor colaboração em prol da população com mais idade. O Provedor José Luís de Castro finalizou a reunião lembrando a história da Misericórdia, realçando que “um país que não honra o seu passado não tem futuro”. T.A.

Órgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão Mesa da Assembleia Geral Presidente: Pe. António Gomes Marques Vice-Presidente: Elisabete Dionísio da Fonseca 1º Secretário: Maria Noémia Dinis Mateus Paulino 2º Secretário: Vânia da Silva Marques Sá 1º Suplente: Ana Sofia Salvador da Conceição Silva

Participantes nas Animações Natalícias no Bombarral o irmão do Pai Natal”, que juntou no auditório municipal cerca de meia centena de pessoas. À noite teve lugar a actividade “Contos de Natal dos Avós”. Neste encontro de gerações, a “avó” foi protagonizada pela voluntária Josefina Poseiro, a quem coube a leitura dos contos.

“O Natal de Lulu”, “Natal nas Asas do Arco-íris”, de Alice Cardoso, e “A Estrela”, de Sophia Mello Breyner Andresen foram as histórias que os mais novos puderam escutar. Além da exibição do filme “Carros 2”, a última semana das Animações Natalícias contou ainda com o Atelier Ano Novo, no qual os cerca de 20 partici-

pantes puderam fazer acessórios para a passagem de ano. Apelando à criatividade de cada um, o município colocou à disposição chapéus e óculos alusivos a 2012 em cartolina, que os participantes tiveram de decorar, reaproveitando os mais diversos tipos de material. P.A.

Mesa Administrativa Provedor: Dr. José Luís Monteiro de Castro Vice-Provedor: José Caiado Cabaço Secretário: Maurício Arnaldo Pereira Sá Tesoureiro: Rui Pereira Brilhante Vogal: Rogério Caiado Cabaço 1º Suplente: Palmira de Jesus Marques Dionísio da Fonseca 2º Suplente: José Maria Mota Pedro 3º Suplente: Joaquim dos Santos Lourenço 4º Suplente: José Maria Correia 5º Suplente: José Bernardino Machado Conselho Fiscal Presidente: Teófilo Casimiro Antunes Vice-Presidente: José António Guilhermino dos Santos Brilhante


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Com o fim de ano à porta, é hábito fazer-se balanços de tudo aquilo que aconteceu durante desta região. Mas sim, destacar aqueles que tiveram mais impacto na sua vida e nas pessoas Continuação ...

27 de Maio - O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) prepara-se para consultar a Comissão Nacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) quanto à viabilidade de construção de um hotel no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. Caso o parecer da entidade responsável pelos edifícios património da humanidade seja favorável, prevê-se que ainda em 2011 seja lançado um concurso público internacional para a concretização do projecto. A possibilidade é avançada numa missiva enviada pelo IGESPAR à autarquia alcobacense e de que Paulo Inácio deu conhecimento em conferência de imprensa. Na carta é ainda salientando que o programa prévio de arquitectura e ocupação dos espaços do monumento já está concluído e que para o hotel ser rentável se impõe um mínimo de 60 quartos. O presidente da Câmara de Alcobaça, que se tem debatido para que o hotel seja uma realidade, salienta que o IGESPAR já tinha apontado o final de 2010 para a conclusão deste processo. Dizendo que “a paciência tem limites” limites”, o autarca alerta para o facto de que “independentemente do contexto eleitoral que estamos a viver, os compromissos são para serem levados a sério” sério”. No documento do IGESPAR é salvaguardada a necessidade de a ocupação de áreas de hotel ser compatível com o usufruto do monumento por parte dos visitantes e é equacionada a hipótese do Jardim do Obelisco “como zona a utilizar tanto pelo público, como pelos clientes do hotel” hotel”. Já antes, em reuniões com a autarquia, o organismo defendeu que aquele jardim fosse um encargo da concessão do hotel, mesmo depois da Câmara se ter disponibilizado para candidatar a obra a fundos comunitários. Paulo Inácio não deixa margem para dúvidas: o Jardim do Obelisco não pode ser um espaço privado, tem que estar aberto aos alcobacenses e a todos quantos queiram conhecer o espaço.

Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que decorreu em Castelo Branco. A Ordem do Mérito destina-se a galardoar actos ou serviços meritórios praticados no exercício de quaisquer funções, públicas ou privadas, que revelem abnegação em favor da comunidade. Estamos muito gratos e orgulhosos pela distinção “Estamos com que o senhor Presidente nos honrou, considerando que constitui um importante reconhecimento nacional desta organização, e que partilhamos com todos os que, como nós, diariamente se empenham em “olhar a diferença com igualdade”” igualdade””, disse à Gazeta das Caldas a presidente da instituição, Maria João Domingos. Esta instituição possui uma valência educacional, com escola de educação especial e actividades de apoio à inclusão em escolas de ensino regular. Tem também um fórum sócioocupacional, onde trabalham a reabilitação sócio-funcional e terapêutica de pessoas com doença mental e reiteração comunitária. O Centro de Apoio à Pessoa com Deficiência é composto pelo Centro de Actividades Ocupacionais, actividades de ocupação útil, trabalho ocupacional, habilitação e reabilitação funcional e acções de apoio técnico personalizadas, orientadas para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência e suas famílias.

24 Junho - Três dos 230 deputados na Assembleia da República têm residência nas Caldas da Rainha. Para além de António José Seguro, eleito pelo PS no círculo eleitoral de Braga mas a morar nas Caldas, e de Maria Conceição Pereira, eleita pelo PSD em Leiria, a novidade desta legislatura é a entrada no Parlamento de Manuel Isaac, eleito pelo CDS/PP. Como a cabeça de lista por aquele partido em Leiria, Assunção Cristas, aceitou o convite para ser ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Manuel Isaac (que estava em segundo lugar) ascendeu assim a deputado. Curiosamente tanto Maria da Conceição como Manuel Isaac são também vereadores da Câmara das Caldas, cargo que vão manter em acumulação com o de deputados.

A draga veio para a Foz do Arelho em Março, mas só começou a dragar em Novembro

3 de Junho - A intervenção do INAG na lagoa de Óbidos já não vai ocorrer antes do Verão e pode até estar comprometida se o ministro das Finanças não assinar um despacho de autorização de despesa para a sua concretização. O concurso público para as dragagens foi ganho pela empresa Irmãos Cavaco SA, tendo o INAG procedido à adjudicação da obra por 1,8 milhões de euros. O Tribunal de Contas deu o visto prévio no dia 11 de Maio, mas só na passada segundafeira o processo deu entrada no Ministério das Finanças, entidade que deverá autorizar a libertação de verba (se a houver) para pagar ao empreiteiro. Jorge Sobral, adjunto do governador civil de Leiria, que há dois meses previa que as obras tivessem início em “meados de Abril” Abril”, disse à Gazeta das Caldas que, por estar em gestão, o governo está limitado numa série de procedimentos, entre os quais as decisões relacionadas com a intervenção na lagoa de Óbidos. Contudo, Gazeta das Caldas apurou que não é pelo facto de o governo estar em gestão que fica inibido de decidir sobre um gasto de 1,8 milhões de euros. O que pode estar em causa é o congelamento do projecto na sequência das medidas de austeridade da troika. Ou seja, já não haver dinheiro para a lagoa. 17 Junho - O Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor (CEERDL) foi distinguido com a condecoração de membro honorário da Ordem do Mérito, pelo Presidente da República, na sessão solene comemorativa do 10 de Junho, Dia de

A notícia de encerramento da linha do Oeste a norte das Caldas surpreendeu tudo e todos

1 de Julho - Um estudo entregue à Troika, elaborado pelo Ministério das Finanças e o das Obras Públicas e Transportes do governo anterior, preconiza o encerramento da linha do Oeste entre Torres Vedras e Louriçal, deixando Caldas da Rainha e Leiria sem comboios. O documento considera o encerramento de 800 quilómetros de linhas férreas em todo o país como forma de diminuir o défice da Refer e da CP tendo em conta o mau estado das finanças públicas. Este documento transitou para o governo de Passos Coelho, que deverá decidir se executará ou não o encerramento de grande parte da rede ferroviária nacional. Na região, e em todo o país, as críticas são unânimes na condenação desta proposta.Entre Louriçal e Torres Vedras são 127 quilómetros de via férrea que poderão encerrar caso o governo de Passos Coelho aceite como boa uma proposta entregue à troika pelo governo de Sócrates que propõe o encerramento de 794 quilómetros de linhas de caminho-de-ferro no país. Na prática isto significa que a linha do Oeste ficaria reduzida

ao troço Lisboa – Torres Vedras, com algum potencial futuro em termos de tráfego suburbano, encerrando (pelo menos para serviço de passageiros) o resto da linha até à Figueira da Foz. Deste modo, Bombarral, Caldas da Rainha, Marinha Grande e Leiria ficariam afastadas da geografia ferroviária nacional, havendo, quanto muito alguns comboios de mercadorias a circular na linha. Esta proposta faz parte de um estudo elaborado por uma equipa conjunta de técnicos do Ministério das Finanças e do Ministério das Obras Públicas e Transportes do governo anterior e foi feita à revelia da Refer que, por seu lado, tem em curso um estudo mais modesto de encerramento de linhas que mantém aberta a linha do Oeste. O fecho das linhas férreas tem um duplo impacto nas contas das duas empresas públicas - Refer e CP - visto que diminui os custos de manutenção das linhas na primeira e alivia a segunda do pesado encargo do serviço regional, que é muito deficitário. Em 2010 os comboios regionais da CP tiveram um défice de 59 milhões de euros, o que representa 77% do défice corrente da empresa. 8 de Julho - O Sana Silver Coast foi inaugurado um mês depois de ter entrado em funcionamento com uma festa que teve lugar no dia 4 de Julho e que contou com a estreia da nova secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles. Com uma inauguração planeada ao pormenor, que teve a presença de duas centenas de convidados, a festa contou com algumas figuras do jet set local e nacional, num ambiente que fez lembrar os tempos áureos das festas brancas do Verão da Foz e de algumas touradas na praça de touros caldense. À noite, após os discursos e a visita ao hotel, a SANA Hotels ofereceu outra festa, desta vez para o povo, com animação de rua, canções e um fogo de artifício lançado do telhado do hotel. O novo hotel caldense representou um investimento de 8 milhões de euros, criou para já 35 postos de trabalho e deverá atingir o seu break even dentro de cinco ou seis anos.

15 de Julho - O convívio “Os Inseparáveis da Huíla”, que reúne anualmente milhares de naturais e ex-residentes daquela província angolana nas Caldas da Rainha, poderá deixar de se realizar na Mata Rainha D. Leonor depois de o CHON ter decidido cobrar 2170 euros pela utilização daquele espaço. O último encontro teve lugar no passado fim-de-semana, de 8 a 10 de Julho, e juntou quase 2.500 pessoas. A direcção da Associação Recreativa e Cultural dos Inseparáveis da Huíla foi surpreendida com o novo “Regulamento da ocupação de solo para realização de eventos” do CHON e, depois de negociar, conseguiu baixar o preço a pagar para 1270 euros. Mas de futuro pondera não voltar às Caldas. 22 de Julho - Começou a ser vendido ao público a resposta do Zé Povinho, em forma de manguito, à Moody’s, a agência de notação financeira que recentemente baixou o “rating” da dívida portuguesa para o nível mais baixo de sempre. O “Toma, Moody’s” é a mais recente criação das Faianças Bordallo Pinheiro, numa reinterpretação para a actualidade da famosa personagem criada por Rafael Bordalo Pinheiro em 1875. O Zé Povinho faz desta vez um manguito à decisão da Moody’s, elemento simbólico tendo em conta a sua tradição como “elemento dos sacrifícios e injustiças impostos ao povo português português”, refere um comunicado de imprensa da empresa. A peça pretende servir de bandeira daquilo que vai na “A alma de todos os portugueses e de grande parte dos cidadãos do mundo ocidental, cansados de serem vítimas de decisões destas agências, que não conseguem descodificar dificar”, adiantam os responsáveis das Faianças. Estas peças de cerâmica vão ser comercializados nas lojas Vista Alegre Atlantis através de dois modelos: um de dimensões médias e outro maior, em cima de uma barrica, por 33 e 64 Um preço bastante mais baixo do euros, respectivamente. “Um habitual habitual”, refere o comunicado. As peças, para além de terem como novidade a inscrição “Moody’s” em vez do tradicional “Toma”, vão ser comercializadas dentro de uma caixa própria que tem no seu interior um postal endereçado à agência americana “onde cada um poderá escrever a sua opinião e enviar para a sede” sede”.


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este tempo. Contudo, Gazeta das Caldas não vai aqui fazer um balanço dos acontecimentos que nela habitam. numa fase posterior um promotor privado. O ISCTE não esquece também o peso que a sociedade civil poderá ter no processo de valorização das termas. Uma solução que iria evitar a iminente derrocada dos Pavilhões do Parque e a degradação do restante património e permitiria ainda a certificação dos serviços médicos prestados no Hospital Termal, que continuaria integrado no Serviço Nacional de Saúde. Este estudo, que custou 75 mil euros (um terço dos quais suportado pela autarquia e o restante pelo Estado), surge com dois anos de atraso. A 15 de Maio de 2009, quando foi anunciada a sua elaboração, previa-se que o relatório do estudo fosse divulgado dentro de 90 dias.

O incêndio no cais da Foz do Arelho destruiu por completo sete bares

5 de Agosto – Teve lugar no dia 1 de Agosto um incêndio que destruiu os setes estabelecimentos de restauração que compunham as “docas” da Foz do Arelho e deixou sem trabalho cerca de 30 pessoas. Uma vez que os bares das “docas” ficaram reduzidos a cinzas, as três entidades estão empenhadas em “avançar o mais depressa possível com o projecto dos novos restaurantes e bares” bares”, afirmou à Gazeta das Caldas o presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Fernando Costa. “Há que fazer novos espaços com mais condições” condições”, afirmou, mas deixa desde já um alerta: “isto não se faz de um dia para o outro” outro”. De acordo com o autarca, há duas hipóteses em cima da mesa – as obras são feitas pelos proprietários ou são feitas pela ARH e a autarquia. Em qualquer das hipóteses, o autarca diz que “o ideal era que a intervenção tivesse financiamento comunitário” comunitário”, o que irá demorar ainda mais a concretização do projecto.

9 de Setembro - Os polémicos prédios construídos ilegalmente no Bom Sucesso e que estão embargados desde 2000, são mesmo para demolir e a expensas das empresas suas proprietárias. Assim o diz a Câmara de Óbidos que tem vindo desde há uma década a ser confrontada com inúmeros procedimentos administrativos e judiciais por parte das três empresas que compraram os três lotes daqueles prédios e que visam adiar ou evitar a sua demolição. “Só têm de cumprir a ordem de demolição, que inevitavelmente acontecerá após a estabilização dos processos judiciais” ais”, garantiu a autarquia à Gazeta das Caldas.

12 de Agosto - A Câmara das Caldas aprovou, por unanimidade, a criação de um Fundo de Emergência Social, cujo valor deverá rondar os 100 mil euros, para apoio a famílias em dificuldades financeiras conjunturais. O fundo, proposto pelo PS, será gerido pela rede social municipal e tem o carácter de reforço financeiro para apoio às populações. A autarquia não se relacionará directamente com as famílias necessitadas, devendo estas dirigir-se às entidades que se encontram no terreno, e que organizarão um relatório sobre a pessoa ou família e as suas dificuldades reais. De acordo com a vereadora da Acção Social, Maria da Conceição Pereira, esta medida é o tornar regular algo que, na prática, já existe. “A Câmara tem estado a acompanhar a situação social do concelho desde o início do ano, através dos seus serviços e da rede social” social”, refere a autarca.

26 de Agosto - A 20 de Agosto de 1961, José da Cruz Policarpo celebrava, no Largo da Igreja de Alvorninha, a sua missa nova, cinco dias depois de ter sido ordenado sacerdote. Meio século depois, e percorrido um longo caminho em que o caldense acabaria por se tornar o cardeal-patriarca de Lisboa, Alvorninha voltou a viver um dia de festa, com populares, responsáveis por diversas entidades e amigos a juntarem-se para comemorar o jubileu sacerdotal de D. José Policarpo. Se há 50 anos já era um motivo de orgulho ver um filho da terra tornar-se padre, as razões para satisfação são hoje ainda maiores, dado que D. José ascendeu ao mais alto cargo clerical do país. E isso foi bem visível na missa celebrada no Centro de Desenvolvimento com o seu nome, à qual assistiram mais de 500 pessoas. Em dia de festa, D. José Policarpo fez questão de oferecer a missa “por todos aqueles que estiveram na primeira missa e já cá não estão” estão”. Recordou os pais e os amigos da família que há 50 anos lhe ofereceram o cálice com que celebrou na missa nova e no passado sábado, uma peça do arquitecto João de Almeida. E quis saber quantos marcaram presença nas duas celebrações, admirando-se com o número de mãos levantadas pelos mais velhos que estavam na sala. 2 de Setembro - A criação de uma estância turística com base no conceito “Caldas da Rainha Thermal and Spa Resort” é uma das propostas do estudo de avaliação, gestionária, económica e financeira sobre o Hospital Termal das Caldas da Rainha, visando um modelo de gestão autónoma, promovido pelo ISCTE. Este relatório prevê a implementação de um projecto Integrado que junte como parceiros o Estado e o município, aos quais se juntará

O julgamento do etarra Andoni Fernandez (na foto a entrar no tribunal) colocou várias vezes a cidade sob forte aparato policial 16 de Setembro - O julgamento do etarra Andoni Fernandez, que teve início no dia 13 de Setembro, nas Caldas da Rainha sob fortes medidas de segurança, projectou a cidade a nível internacional na sequência das notícias então veiculadas e que prometem continuar pois haverá pelo menos mais uma sessão a 4 de Outubro. Nas Caldas da Rainha uma parte da cidade viu a sua rotina alterada, com o trânsito proibido em redor do tribunal, onde estiveram presentes elementos de todas unidades especiais da PSP, bem como o Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais (GISP). As comunicações móveis estiveram bloqueadas dentro do edifício, mas afectaram vários quarteirões em redor e na cidade houve polícia à paisana em operações de vigilância e operações stop. Cerca de 30 bascos, na sua maioria jovens, concentraram-se junto ao tribunal e couberam todos na sala de audiências onde assistiram ao julgamento, sem quaisquer distúrbios ou provocações.

23 de Setembro - O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, Abílio Camacho, ameaça rescindir o protocolo que esta entidade tem com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) se não for garantido um pagamento razoável pelo serviço de transporte de urgências. A direcção dos bombeiros das Caldas está empenhada em resolver a situação, garantindo um aumento no valor a pagar por aquele instituto, mas não coloca em causa o transporte das urgências para o hospital. O ano passado o INEM deu-nos um prejuízo de 185 mil eu“O ros ros”, informou Abílio Camacho, que adiantou que há nove profissionais da associação que trabalham exclusivamente para o serviço do INEM, o que, somando a todas as despesas inerentes ao serviço de urgência, faz com que o valor pago por aquela instituição não cubra a totalidade dos custos. No âmbito do protocolo existente, o instituto paga trimestralmente 10.500 euros aos bombeiros das Caldas (mais cinco euros por saída), que garante o funcionamento deste serviço 24 horas por dia. Tendo em conta que fazem cerca de 400 serviços por mês, pedem que o valor a pagar trimestralmente passe a ser de 21.000. O corpo de bombeiros das Caldas está a passar uma fase “O muito, muito, muito difícil difícil”, salientou no seu discurso deste ano. Uma das principais fontes de receita da corporação era o transporte

mas temos tido muito menos solicitações de doentes, “mas solicitações”, explicou. Isto depois de há dois anos terem adquirido mais duas viaturas e admitido mais funcionários para poder corresponder à procura que existia. Um ano depois ficámos com os carros parados. Saem para “Um fazer pequenas viagens de transporte de doentes porque as viagens para Lisboa ou Coimbra foram cortadas cortadas”, lamentou.

30 de Setembro - As empresas caldenses continuam a estar bem posicionadas na listagem das 100 Maiores Empresas do Distrito de Leiria e Concelho de Ourém, que o Região de Leiria edita todos os anos. Auto Júlio, Sociedade de Construções José Coutinho, Thomaz dos Santos e Schaeffler Portugal (erradamente identificada como pertencente ao distrito de Leiria) surgem, respectivamente, nos 8º, 14º, 18º e 20º lugares da tabela, feita a partir dos dados recolhidos pela consultora Baker Tilly e ordenada pelo volume de negócios de cada empresa no ano de 2010. De fora da listagem, liderada pela leiriense Lena Engenharia e Construções, S.A., ficam este ano a Sotrapex, Plural II e Promol, que no ano passado ocupavam as posições número 9, 13 e 65, respectivamente. A Auto-Júlio, S.A. (63 empregados) apresentou em 2010 um total de vendas de 55,4 milhões de euros, um aumento de 8,1 milhões de euros relativamente aos resultados de 2009. Já a Sociedade de Construções José Coutinho, S.A. (157 empregados) apresentou um volume de vendas de 46 milhões de euros, menos 2,4 milhões que no ano passado. Alcobaça, Bombarral, Nazaré, Óbidos e Peniche são outros concelhos da região cujas empresas integram a listagem das maiores empresas. De Alcobaça, a construtora Costa & Carvalho está na 21ª posição, seguida pela Balbino & Faustino (28º), Cooperativa Agrícola dos Criadores de Gado da Benedita (41ª), Crigado – Sociedade Agro-Pecuária (70º) e Secil-Martingança – Aglomerados, Novos Materiais para Construção (92º). 7 de Outubro - Coto, Foz do Arelho, Landal, Nadadouro, Salir do Porto, Serra do Bouro e Santo Onofre, são as freguesias que estão em risco de extinção de acordo com um estudo citado pelo jornal Região de Leiria, feito com base nos critérios do “documento verde” apresentado pelo governo para a reforma da Administração Local. Este extinção, a ser aprovada, implicará a integração desses territórios em novas autarquias a criar com maior dimensão. Segundo o jornal leiriense, este estudo “circulou esta semana nos gabinetes de muitos autarcas” e será uma projecção técnica aplicada à realidade do distrito, em função da matriz apresentada no “documento verde”. De acordo com os dados apresentados no referido documento, Caldas da Rainha será um dos concelhos do distrito de Leiria mais afectados em termos de redução de freguesias, mas Alcobaça poderá perder 13 freguesias. Segundo o estudo, Bombarral perderá a freguesia do Pó e Óbidos as juntas de Sobral da Lagoa e Usseira, sendo que as freguesias de Santa Maria e de São Pedro poderão ser fundidas numa só. Em Peniche está prevista a extinção das juntas de Ajuda, Conceição, São Pedro e Serra d’El Rei. Alcobaça poderá perde as freguesias de Alcobaça, Alpedriz, Bárrio, Cela, Coz, Évora de Alcobaça, Maiorga, Martigança, Montes, Prazeres de Aljubarrota, São Martinho do Porto e Vestiaria. Este tema promete ser um dos mais discutidos nos próximos meses, até porque o governo quer, na sequencia do memorando da troika, que tudo esteja decidido antes do final de 2012.

A igreja Nossa Senhora da Conceição foi inaugurada em 1951 e comemorou os seus 60 anos em Outubro

14 de Outubro – No dia 21 de Outubro, a Igreja de Nossa Senhora da Conceição comemora o seu 60ª aniversário. Gazeta das Caldas junta-se a esta efeméride dando destaque nas suas páginas da construção e inauguração deste templo, em inícios da


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Sociedade

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Ano em revista 2011 década de 50, assim como testemunhos de quem participou em actividades para a sua edificação.

21 de Outubro - O governo anunciou na semana passada o encerramento da linha do Oeste para o serviço de passageiros entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, devendo este ser substituído por uma concessão rodoviária. Nos 105 quilómetros de linha que agora serão encerradas man ter-se-ão a circular apenas quatro comboios de mercadorias (dois da CP e dois da empresa privada Takargo), não havendo tráfego aos finsde-semana. O Plano Estratégico de Transportes, apresentado pelo governo, justifica esta medida pela necessidade de rentabilizar a rede ferroviária nacional cortando, assim, nos prejuízos das empresas públicas de transportes. Com a linha do Oeste, também a linha do Leste (AbrantesElvas), a do Vouga e o troço Beja-Funcheira ficam sem comboios de passageiros. Em toda a região as reacções não se fizeram esperar, havendo grande unanimidade na contestação a esta medida, tanto dos partidos à esquerda como do próprio PS, PSD e CDS, que têm partilhado a governação. Se esta não surtir efeito a estação das Caldas da Rainha ficará mesmo a ser o fim da linha. 28 de Outubro - A Câmara das Caldas decidiu baixar os impostos municipais, aliviando assim os seus munícipes da carga fiscal. No que respeita ao IRS, a autarquia vai prescindir de 2,5% dos 5% a que os municípios, o que se traduz numa quebra de receita na ordem dos 800 mil euros. Esta proposta foi aprovada com o voto contra do vereador do CDS/PP, Manuel Isaac. Na Nazaré foi fixada em 2% a comparticipação do município na taxa de IRS para o ano fiscal de 2011, poupando os contribuintes três pontos percentuais na sua carga fiscal. Em Óbidos a Câmara prescinde de 4% do valor de IRS. Já Alcobaça tem mantido a taxa máxima (5%), justificando-se com a necessidade de verbas em tempo de crise. No que se refere ao valor do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), este foi fixado nas Caldas em 0,55 para os imóveis não reavaliados, o que significa uma redução de 22% em relação ao limite máximo de 0,7. Já no caso dos edifícios novos ou de avaliação mais recente, este imposto regista um decréscimo de 22,5% fixando-se em 0,31. De acordo com informação da autarquia, esta opção traduz-se numa diminuição nas receitas próxima de 1,6 milhões de euros. O valor da derrama foi fixado em 1%, o que corresponde a uma redução de 33% em relação ao tecto máximo. O município de Óbidos irá manter o valor do IMI em 0,8% para os prédios rústicos e 0,65 % para os prédios urbanos, e não é cobrado o valor da derrama. O executivo caldense deliberou ainda reforçar, no próximo ano, os apoios e subsídios às instituições de solidariedade social do concelho que apresentem projectos novos e específicos de apoio a carenciados. Tendo em conta a situação de crise que se vive, foi também aumentado, de 25 para 35, o número de bolsas de estudo para o ensino superior atribuídas a alunos carenciados do concelho, no valor de 700 euros cada. A proposta foi do PS e aceite por unanimidade. 4 de Novembro - A Confraria do Príapo possui desde Setembro uma nova direcção e lançou um concurso de ideias para a criação da sua identidade visual. O objectivo é encontrar o melhor logótipo que represente esta associação e o troféu que no futuro distinguirá obras e autores em eventos organizados pela Confraria. Esta entidade, fundada a 28 de Abril de 2009 nas Caldas da Rainha, tem como objectivo promover e valorizar a cerâmica popular das Caldas, de que a garrafa-falo é o principal símbolo, e quer fazê-lo trabalhando em parceria com outras entidades como a Câmara, as escolas e o PH. Depois de um arranque muito viril, esta associação murchou pouco depois devido a dissidências na sua direcção em relação à forma de abordar um tema tão delicado. A nova direcção vai promover, entre outras coisas, uma investigação profunda sobre as origens desta tradição caldense. 11 de Novembro – A Câmara das Caldas pediu ao caldense Nelson Oliveira, engenheiro civil com uma pós-graduação em Engenharia Ferroviária, um estudo de sustentabilidade da Linha do Oeste assente num aumento das ligações a Coimbra em detrimento da Figueira da Foz. O relatório, orçado em três mil euros e que deverá ser entregue dentro de quatro semanas, será depois enviado ao secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, numa tentativa de alterar a vontade do governo em encerrar a linha do Oeste aos passageiros entre Caldas da Rainha e a Figueira da Foz.

O surfista Mcnamara apanha a maior onda de sempre com 30 metros (Foto POLVO/Jorge Leal & Wilson Ribeiro)

18 de Novembro - O surfista havaiano Garrett McNamara pôs a vila piscatória da Nazaré na boca do mundo, por ter surfado na Praia do Norte, a 1 de Novembro, “a maior onda de sempre” sempre”. A garantia é dada pela organização do Zon North Canyon Show, o projecto no decorrer do qual o surfista defrontava as ondas da Praia do Norte. Em comunicado datado de 8 de Novembro a organização diz que a onda “está estimada em cerca de 90 pés (cerca de 30 metros) metros)” e que se deve ao efeito do Canhão da Nazaré, “que proporciona a criação de ondas com um tamanho fora do normal” mal”. O feito está a fazer as maravilhas dos cibernautas, que encontram no mundo virtual o vídeo onde se vê o destemido surfista de 44 anos a desbravar a onda gigante.

Símbolos de uma ausência de solução para o futuro do termalismo caldense, os Pavilhões do Parque continuam a degradar-se

25 de Novembro - O estudo feito pelo ISCTE para o termalismo prevê a concessão dos pavilhões do Parque e área envolvente a privados para a criação de um empreendimento multiusos, que integre a sua recuperação e a construção de 120 apartamentos na zona da parada. No entanto, o presidente da Câmara, Fernando Costa, entende que no momento actual de recessão seja difícil arranjar um investidor interessado no projecto, e mostra a sua disponibilidade para, juntamente com o governo, apresentar uma candidatura ao QREN para conservar a estrutura dos imóveis construídos por Rodrigo Berquó. O estudo foi apresentado pelo seu coordenador, Sérgio de Palma Brito, no dia 16 de Novembro no auditório da Câmara e, entre uma plateia de perto de meia centena de pessoas, as vozes mais críticas fizeram-se ouvir da parte da CDU e do BE, que contestaram sobretudo a componente imobiliária do projecto. “O ministério da Saúde tem, no fim deste estudo sobre o termalismo, a responsabilidade de tomar decisões” decisões”, disse o presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa. O estudo do ISCTE prevê a concessão dos pavilhões do Parque a privados para ali seja criado um empreendimento multiusos no qual se inclui a possibilidade de construir até 120 apartamentos na zona da parada. Essa concessão teria um período até 75 anos, com a reversão do terreno concedido e das instalações para o Estado findo esse prazo. Caso não haja um investidor interessado, Fernando Costa só vê uma solução para os pavilhões: Estado e autarquia unirem-se e fazerem uma candidatura ao QREN para a conservação da sua estrutura, o que na sua opinião, deverá custar cerca de sete milhões de euros.

2 de Dezembro - A Câmara das Caldas vai prescindir de 2,5% dos 5% de receita do IRS a que tem direito em favor dos munícipes, o que se traduz numa quebra de receita na ordem dos 800 mil

euros. A Câmara deliberou também aplicar 1% de derrama (num tecto máximo de 1,5%). No que se refere ao valor do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), este foi fixado em 0,55% para os imóveis não reavaliados, e 0,31% no caso dos edifícios novos ou de avaliação mais recente. De acordo com informação da autarquia, esta opção traduz-se numa diminuição nas receitas superior a 2,6 milhões de euros, caso fosse aplicada a taxa máxima. Em relação ao ano de 2011, a Câmara deixará de receber em impostos, no próximo ano, 912 mil euros. No entanto os 2,5% de IRS que a Câmara prescinde em favor dos munícipes levantaram fortes críticas por parte dos deputados da CDU, BE e CDS/PP. Estes partidos defenderam que a Câmara deveria ficar com os 5% do imposto a que tem direito (cerca de 800 mil euros) a fim de o utilizar em benefício dos mais carenciados. Nesta Assembleia Municipal foi também aprovada uma moção, a maioria dos deputados aprovou uma moção a ser enviada ao ministro da Economia, Transportes e Obras Públicas, ministro da Saúde e ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território. O documento, proposto pelo grupo do PSD, defende a manutenção da Linha do Oeste, a preservação dos pavilhões do parque e dá nota da satisfação dos deputados pelo desenvolvimento dos trabalhos de dragagem na lagoa de Óbidos.

As duas dragas já se encontravam a trabalhar no início de Dezembro 9 de Dezembro – Desde o dia 6 de Dezembro, que estão a decorrer os trabalhos para a dragagem de 350 mil metros cúbicos de areia na lagoa de Óbidos. Esta intervenção deverá decorrer até Março e tem por objectivo garantir a permanência da aberta na zona central do cordão dunar. A obra, no valor de 1,8 milhões de euros, foi adjudicada após concurso público à empresa Irmãos Cavaco e prevê a utilização de três dragas, três escavadoras, quatro dumpers e um bulldozer que operam numa área de cerca de dois quilómetros, de modo a reposicionar o canal de ligação da lagoa ao mar. Está também a ser montada uma linha de 1300 metros, composta por tubo de plástico e metal, que permite retirar as areias do interior do corpo da lagoa, depositando-as nas margens sul e norte, reforçando do cordão dunar e protegendo assim as casas e o emissário submarino.

16 de Dezembro - A Câmara das Caldas inscreveu nas Grandes Opções do Plano para 2012 uma verba de 400 mil euros para a “aquisição” do edifício da ADIO (Associação de Desenvolvimento Industrial do Oeste). O edifício da Expoeste e espaço circundante é propriedade da ADIO, formada há cerca de duas décadas pela própria Câmara e as associações AIRO e ACCCRO. Actualmente a direcção daquela associação, que gere a Expoeste, está a cargo do vereador Hugo Oliveira, é constituída também pela AIRO, ACCCRO e as Juntas de Freguesia. De acordo com o presidente da Câmara, Fernando Costa, esta medida tem por objectivo colmatar o passivo desta associação, Hoje a instituição ADIO é indepenque ronda os 200 mil euros. “Hoje dente da Câmara e tem um passivo. A única maneira que temos para resolver o problema é dando o dinheiro e recebendo património” património”, explicou. O autarca explicou ainda que a Câmara só paga à associação os serviços que esta lhe presta nas suas realizações municipais. “A ADIO tem receitas próprias, mas insuficientes, porque tem mais despesas que receitas” receitas”, afirmou o presidente da Câmara que, no Plano de Actividades para o próximo ano, prevê transferir para aquela associação 50 mil euros. O ano passado foi transferido o dobro deste montante. Caso se concretize a venda, que terá que ser decidia em Assembleia Municipal, a Câmara passará a ser dona directa do espaço, que irá ceder outra vez à ADIO “para desenvolver a sua actividade” assegurado o funcionamento, a título dade”. Está também “assegurado gratuito, da AIRO naquele espaço, tal como sempre esteve” esteve”, garante o autarca, acrescentando que a associação industrial foi uma das parcerias na sua criação. Susana Gonçalves susanagoncalves@gazetacaldas.com


Vida Política

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Oposição caldense quer ver propostas do orçamento concretizadas O orçamento da Câmara das Caldas para o ano de 2012, no valor de 37,8 milhões de euros, foi aprovado pela maioria social-democrata no executivo. O vereador do CDS/PP absteve-se e os vereadores socialistas votaram contra. Manuel Isaac (CDS/PP) justificou a sua abstenção com o facto das propostas feitas no orçamento do ano passado se manterem rigorosamente iguais até à data. “Nenhuma teve qualquer evolução no terreno, embora continuem contempladas no Plano e Orçamento com verbas simbólicas” simbólicas”, disse, acrescentando que quando isso acontecer, também mudará o seu sentido de voto. Os vereadores do PS manifestaram o seu descontentamento com o modo como o orçamento para o ano de 2012 foi sendo apresentado, em “dissonância com o que tem sido prática desde o início de mandato” mandato”. Delfim Azevedo e Rui Correia denunciam, na sua declaração de voto, o facto dos vereadores terem sido confrontados com uma sucessão versões do “uma orçamento, sem que a maioria PSD tenha conseguido dar à luz, pasme-se, até ao dia da votação, uma versão estabilizada do orçamento para 2012” 2012”. A título de exemplo, falam da omissão da aquisição do edifí-

cio da Expoeste, denunciando que as orientações estratégicas para a elaboração deste instrumento obedecem a uma “lógica de improviso e de errática remediando” remediando”. Os vereadores socialistas queixam-se ainda da falta de disponibilidade, por parte da maioria PSD, para acolher as propostas da oposição. “Um orçamento não é apresentável, como vimos repetindo ano após ano, sem que uma única reflexão se faça acerca das orientações políticas que conduziram às opções orçamentais” orçamentais”, dizem, acrescentando que o documento não possui qualquer introdução estratégica ou política a seguir. Os vereadores consideram que muitas das verbas incluídas no orçamento representam “bem a inércia com que se encaram algumas das áreas de investimento” que vão sendo lançadas sem que se faça nada. Ainda assim a vereação do partido socialista conseguiu fazer com que ao plano de emergência social seja cometida uma verba de 100 mil euros para este ano. Conseguiu também que se reservasse uma verba de 50 “reservasse mil euros para apoio a conversão de escolas de primeiro ciclo em creches, tão necessárias num concelho que

Assembleia Municipal de Peniche passa a ser transmitida para o exterior on-line As sessões da Assembleia Municipal de Peniche vão passar a ter transmissão sonora on-line. A proposta foi apresentada pelos deputados socialistas na reunião de 27 de Dezembro e aprovada por unanimidade pelos deputados municipais de Peniche. Esta medida foi tomada aproveitando o facto de a sala onde se realizam normalmente as sessões do órgão deliberativo e fiscalizador municipal dispor de acesso à Internet e de um sistema de equipamentos sonoros com possibilidade de gravação. Na proposta, subscrita pelos deputados socialistas Tiago Gonçalves, Américo Gonçalves, Anabela Dias, Natália Colaço Rocha, Silvino João e Vitor Mamede, é ainda realçado que existem vários serviços de broadcasting gratuitos para apoiar a emissão. A mesa da Assembleia Municipal ficou agora encarregada de “desenvolver esforços” com o

apoio técnico informático do município para que desse modo se possibilite “mais esta forma de participação dos cidadãos e de escrutínio” do funcionamento dos órgãos autárquicos. “O Grupo do PS entende que devem ser criadas condições e feitos todos os esforços possíveis para levar à participação dos cidadãos nos órgãos autárquicos e na vida do seu concelho” celho”, justificou o líder parlamentar do PS, Tiago Gonçalves, que aludiu também ao “apoio” socialista à realização de sessões descentralizadas da Assembleia nas freguesias rurais do concelho. A medida entrará em funcionamento assim que “logisticamente seja possível” e após a realização das sessões descentralizadas da Assembleia Municipal previstas para Fevereiro, Abril e Junho de 2012. F.F.

teima em achar que não tem de ter uma rede municipal de creches” creches”. O aumento do número de bolsas de estudo no ensino superior para 35 também foi uma vitória reclamada pelos socialistas. Contudo, fazem notar que há propostas que são acolhidas mas depois não são postas em pratica, como foi o caso da estrada para Sta. Catarina, a verba destinada ao plano de conversão dos transportes TOMA ao biodiesel, o projecto de reformulação das ETARs ou a modernização tecnológica e ecológica da iluminação pública. Tudo isto leva-os a concluir que a “integração de propostas dos outros partidos serve meramente para uma aprovação circunstancial do orçamento, para criar um simulacro de abertura política e não para dar lugar a qualquer implementação efectiva das medidas propostas” propostas”. Os vereadores do PS consideram também que um orçamento participativo ainda se revela mais oportuno num contexto de crise e de contenção financeira, uma vez que “importa dirigir as prioridades financeiras aos problemas reais sentidos pelas pessoas” pessoas”. Fátima Ferreira fferreira@gazetacaldas.com PUB.

Freitas do Amaral é o convidado de “qual será a minha freguesia?” Diogo Freitas do Amaral, ex-candidato a Belém, ministro de um governo socialista de José Sócrates, bem como Ministro de Estado da Aliança Democtática e fundador do CDS/PP, é também especialista em Administração Local e será um dos principiais convidados do fórum/debate “Qual será a minha freguesia? Reforma Autárquica” que se vai realizar a 14 de Janeiro, pelas 14h30, no auditório da Expoeste, nas Caldas da Rainha. Esta iniciativa é promovida pelas Associações AMAI - Associação Nacional dos Movimentos Autárquicos Independentes; A Associação MVC – Movimento Viver o Concelho e o MPN - Movimento Pelo Nadadouro e visa a discussão da Reforma Administrativa Local com base no “Documento Verde da Administração Autárquica”. No debate, além de Diogo Freitas do Amaral, participarão Luiz Brandão e David Marques Leal. N.N.

Assembleia Municipal do Bombarral contra extinção da freguesia do Pó A Assembleia Municipal do Bombarral, reunida a 27 de Dezembro, aprovou por unanimidade uma moção contra a extinção da freguesia do Pó. A moção foi apresentada na sequência da discussão pública do Documento Verde da Reforma da Administração Local, cujos critérios apontam para a extinção desta freguesia. O documento refere que o Pó é a freguesia mais distante da aquela sede de concelho e “aquela que mais contribui para os rácios de desenvolvimento económico do concelho uma vez que a sua economia as-

senta, essencialmente, na actividade agrícola. aproveitando a fertilidade dos seus solos solos”. A produção agrícola no Pó é focada especialmente na produção de bacelos, sendo responsável por cerca de 90% da sua produção nacional. Os deputados municipais salientam ainda que as despesas com esta freguesia não são relevantes para a concretização dos objectivos que se pretenuma vez que a dem alcançar “uma sua extinção quase em nada contribuirá para reduzir a despesa pública pública”.

Segundo a moção, a extinção vai provocar da freguesia “vai agitação social, reduzir a participação democrática e afastar a população da vida politica politica”. A moção será enviada ao Presidente da República, à Assembleia da República e ao governo, sendo que o presidente da Assembleia Municipal, o presidente da Câmara e o presidente da Junta de Freguesia do Pó ficam mandatados para desenvolver todas as diligências, que considerem necessárias. P.A.


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Actividade Económica

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Obidos.com aposta na responsabilidade social das empresas

A Óbidos.com pretende “ser o ponto de encontro de uma forte união empresarial da região”, afirma o seu presidente, Luís Cajão

O economista Vitor Bento foi um dos oradores nos jantares-debate, e reuniu cerca de 60 empresários

A Óbidos.com decidiu pôr em prática uma forma de responsabilidade social, ao dinamizar um Fórum de Natal, no centro da vila, onde participaram os centros de convívio do concelho, instituições de solidariedade e empresários. No próximo dia 11 de Janeiro, a associação empresarial irá assinalar o seu quinto aniversário e possui já cerca de 250 associados. Além da formação e dos jantares-debate com especialistas, está previsto para 2012 o lançamento do Obidos.com Club e um programa de incentivo à promoção dos produtos portugueses.

irão nessa altura entregar os diplomas. A Obidos.com tem tido também a preocupação de formar os empresários na origem, logo que pensam em abrir

“As empresas aderiram de uma forma espantosa porque perceberam que, nos dias de hoje, é fundamental sermos solidários com os outros e que os valores, a ética e a responsabilidade são referências que se praticam cam”, afirma o presidente da Óbidos.com, Luís Cajão, sobre a participação das empresas no Fórum de Natal. E porque os tempos que aí vêm são de dificuldades, o responsável pretende que estas acções sociais continuem noutros eventos, tendo já lançado o desafio à Câmara para colaborar com a associação. Luís Cajão destaca também a importância da formação para que os empresários possam soNão breviver às dificuldades, “Não pode acomodar-se ao que foi realidade há 30 anos, pois hoje as coisas são diferentes” tes”, diz, acrescentando que, resultado da globalização, há uma necessidade de adaptação constante à mudança, mas sem nunca se perder as raízes. “No momento em que nós, comunidade e região, abandonarmos as raízes e tradições corremos o risco de estarmos a perder a nossa identidade, e isso é um fac-

tor que nos preocupa particularmente” cularmente”, alerta. Para o presidente da associação empresarial é importante ter presente que Óbidos é sintradigular porque tem uma “tradição, identidade própria e sabe acolher” acolher”, destacando que o turismo do futuro terá por referência as emoções e as especificidades dos lugares. No inicio do ano a associação pretende lançar o portal óbidos.com onde quer demonsÓbidos é um destitrar que “Óbidos no de emoções” emoções”. Durante o próximo ano está previsto o lançamento de mais dois projectos, um de destaque para os produtos portugueses e o Obidos.com Club, um incentivo aos empresários para compraAo fazê-lo estão rem entre si. “Ao a gerar negócio e a criar novas clientelas, numa lógica de região” região”, explica Luís Cajão. Em 2012 a associação quer também lançar aos empresários do turismo (restaurantes, unidades hoteleiras, bares) o desafio para que comprem os produtos junto dos produtores da região. “Se calhar faz sentido que quando se chega a um quarto de hotel haja um cesto de fruta e um espumante ou gin-

ja da região” região”, exemplifica. Relativamente aos mais novos há a intenção de os incentivar a continuar os negócios da família. “Não faz sentido haver uma certa vergonha de ser agricultor” agricultor”, diz Luís Cajão, defendendo que é preciso incentivar os mais jovens a acompanhar os pais, embora com outras vertentes negócio e apostando nas novidades. QUINTO ANIVERSÁRIO COMEMORADO COM ENTREGA DE DIPLOMAS

Há mais de um ano que a Obidos.com tem promovido jantares-debate com os empresários da região onde têm procurado trazer exemplos de sucesso em diversos sectores de actividade. Os empresários Luís Simões, José Roquete e António Câmara, assim como os economistas Luís Campos e Cunha, ex-Ministro das Finanças, e Vítor Bento, conselheiro de Estado, foram alguns dos oradores destes eventos que terão continuidade já durante o mês de Janeiro. O próximo convidado será Paulo Andrez, vice-presidente da Business Angels, que irá apresentar um fundo que poderá ser uma janela de oportunidade para os jovens empresários. A Óbidos.com “não quer ser mais uma associação, tem desde a sua génese a preocupação de ser o ponto de encontro de uma forte união empresarial da região” região”, sustenta Luís Cajão. No próximo dia 11 de Janeiro a associação faz cinco anos. Ao nível da formação dos empresários já envolveram directamente mais de 250 empresas e

um negócio. Actualmente a associação tem cerca de 250 associados, a maioria de Óbidos e dos concelhos limítrofes, mas também de

Santarém, Sintra e Lisboa.

durante um mês. Este ano o Pai e Mãe Natal irão despedir-se das de forma crianças de Óbidos “de especial” especial”, depois de terem participado nas actividades da associação empresarial e ter feito as delícias dos mais novos. Homens aranha, pistas de automóveis e barbies são apenas alguns dos pedidos que as crianças fazem ao Pai Natal que diariamente as ouve, sentado na poltrona do Forum de Natal, organizado pela Obidos.com. Jaime Paulino garante que gosta do desafio e de alegrar as Este ano temos tido crianças. “Este abundância de presentes” presentes”, conta o personagem a quem não faltam histórias divertidas. E desengane-se quem pensa que só as crianças gostam do Pai Natal. Jaime Paulino lembra que o ano passado, estava instalado na

cerca do castelo e duas mulheres quiseram tirar foto sentadas no seu colo, ao mesmo tempo. “A cadeira começou a dançar e pensei que ainda caíamos todos” todos”, recorda, divertido. Este ano a associação lançou o desafio às crianças para escreverem um postal ao Pai Natal, onde deixam um desejo. Colocam-no no marco do correio e depois o Pai e Mãe Natal escolhem dois desejos que irão concretizar a 11 de Janeiro, dia de aniversário da associação. A Óbidos.com convidou também as crianças das escolas a fazerem um desenho sobre o “Meu Natal em Óbidos”. Depois será escolhido um, que será o postal de Natal da associação em 2012. F.F.

Fátima Ferreira fferreira@gazetacaldas.com

O Pai Natal Obidense Durante praticamente todo o ano Jaime Paulino vive a sua pacata vida de reformado em Óbidos, mas durante o mês de Dezembro transforma-se no velhinho das barbas brancas que transporta as crianças para o reino da magia. É Pai Natal há quatro anos, a convite do presidente da Óbidos.com, Luís Cajão, que o conhece há décadas e, quando decidiu utilizar esta personagem nas acções natalícias da associação, optou por alguém “simpático, que goste de crianças e que se sentisse útil com esta vivência” vivência”. O desafio foi aceite e Jaime Paulino, de 74 anos, tem-no vivido de “forma espantosa” espantosa”, conta Luís Cajão, acrescentando que a personagem chega a Óbidos no dia de S. Nicolau (6 de Dezembro) e ali se mantém

O obidense Jaime Paulino encarna a personagem de Pai Natal há quatro anos


Actividade Económica

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6 | Janeiro | 2012

Turningreen muda-se para a incubadora do Parque Tecnológico de Óbidos A aposta estratégica na associação da empresa à marca internacional Óbidos e o desenvolvimento de parcerias com empresas já instaladas no Convento de S. Miguel levou a Turningreen a mudar-se das Caldas da Rainha para o ABCApoio de Base à Criatividade, a incubadora do Parque Tecnológico de Óbidos (PTO). Depois de dois anos a funcionar no Caldas Empreende, a empresa de Jorge Rocha mudou-se para as novas instalações a 11 de Novembro de 2011. “A Turning Green é uma nano micro empresa a caminho do sucesso” sucesso”, caracteriza-a Jorge Rocha, adiantando que a empresa tem duas áreas de negócio, a mobilidade sustentável e o turismo da natureza, mais relacionado com as sessões de observação de aves. A aposta no bird watching (observação de aves) é justificada com o facto de se tratar de um nicho de mercado “muito interessante” que atrai, sobretudo turistas estrangeiros, nomeadamente ingleses, alemães, holandeses e escandinavos. Actualmente a empresa está a ser bastante procurada por ingleses e está em conversações

Jorge Rocha é o director geral da empresa que tem dois anos e dedica-se à mobilidade sustentável e turismo de natureza com uma empresa austríaca que promove pacotes de turismo de natureza no sentido de se tornarem parceiros de negócio. “Tivemos já um grupo de professores do Alasca que fez uma observação de aves” aves”, exemplifica Jorge Rocha, dando nota que os turistas são levados a determinados pontos na região como a Lagoa de Óbidos, Peniche, Serra de Montejunto ou Serra de Aire e Candeeiros, mas também no Estuário do Tejo, no montado Alentejano ou no Algarve. Existe também um produto destinado a famílias, que é uma experiência de contacto com a nature-

za e que envolve a observação de aves, mas com uma abordagem mais generalizada. Entre os objectivos da empresa estão também potenciar o Paul de Tornada como reserva ecológica, em colaboração com a associação Pato, pois trata-se de um local “esplêndido para fazer a observação de aves” aves”, considera Jorge Rocha. Em termos de turismo ciclável a Turningreen está a desenvolver, em conjunto com duas empresas ligadas às novas tecnologias da informação (Move Free e a Makewise) uma ferramenta tecnológica que permita às pessoas co-

ERA Caldas da Rainha fez jantar de Fim de Ano com colaboradores e parceiros de negócios

A ERA de Caldas da Rainha juntou no passado dia 29 de Dezembro os colaboradores e os seus clientes investidores para um jantar de Fim de Ano que juntou 32 pessoas. Para esta agência imobiliária caldense, 2011 marcou um ano de reorganização para fazer face à diminuição de receitas, alterações que levam Miguel Próspero a encarar 2012 com algum optimismo atendendo ao cenário de crise.

“Será um ano de exigência para todos, mas é nestes contextos que os mais fortes sobressaem, nós queremos ser dos que não desistem e colher o fruto do nosso trabalho e dedicação quando esta crise for ultrapassada” passada”, disse à Gazeta das Caldas o responsável pela Era Caldas da Rainha. O jantar serviu, neste sentido, para estreitar laços não só entre os colabores da agência

Imobiliária, mas também com os seus principais parceiros, nomeadamente a banca, certificação energética, a Câmara Municipal e os serviços de contabilidade e gestão. “Se aliarmos as nossas forças internas à dos fornecedores e parceiros certos teremos condições para dar aos nossos clientes um serviço efectivamente diferenciado” diferenciado”, acrescentou Miguel Próspero. J.R.

nhecer a região de uma maneira diferente, utilizando o seu telefone. “O que pretendemos com as actividades que desenvolvemos é criar valor, levando os nossos clientes a contactar com outros agentes económicos e criar sinergias”, refere o empresário à Gazeta das Caldas. A empresa, que nasceu da criação do próprio emprego, há dois anos, teve um investimento próprio de 30 mil euros e mais 130 mil de apoios comunitários, um do SI Inovação e outro da PME Internacionalização, apresentando pela Associação de Turismo de Lisboa, entidade da qual é parceira. A Turningreen criou três postos de trabalho directos e conta com mais 15 colaboradores, que prestas serviços à empresa. Jorge Rocha explica ainda que a procura pela observação de aves é tão específica que, muito provavelmente, irá criar uma empresa de animação turística, denominada BirdWest, autonomizando assim esta área de negócio da empresa Turningreen. Fátima Ferreira fferreira@gazetacaldas.com PUB.

VIDA COMERCIAL

A FLOR - Nova Loja de Flores em Alfeizerão

Abriu, recentemente, na Rua 25 de Abril, nº 75 em frente à Padaria Cinderela, A Flor, uma nova florista. Mafalda Bernardino, que já tem uma larga experiência neste ramo, pois já teve outras casas do género, é a proprietária deste novo estabelecimento. Agora decidiu investir neste local, por ser um espaço bem localizado e que se encontrava vago. Esta casa vende além das flores e plantas naturais, também flores artificiais e peças de decoração.

Mafalda Bernardino disse estar satisfeita com este novo desafio, não obstante a situação actual não ser muito favorável para o pequeno comércio. Nesta conformidade acontecem dias bons e outros mais fracos, como é natural nesta actividade. A Flor funciona de 2ª a 6ª feira das 9h30 às 19h00 (fecha das 13 às 14h00). Aos sábados abre das 9h30 às 13h00. Em dias específicos ou festivos, poderá excepcionalmente, funcionar.Telefone 914.017.523. T.S.


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MARISQUEIROS DAS BERLENGAS

Profissão de alto risco O encontro estava marcado numa pedra no meio do oceano. As coordenadas são os vários nomes dados aos diversos pesqueiros pelos homens do mar há gerações. No horizonte só se avista água, e os maciços rochosos das Berlengas, Estelas e Farilhões que constituem o pequeno arquipélago que emerge num dos pontos mais profundos da nossa costa, a cerca de 10km do Cabo Carvoeiro, junto a Peniche. Texto e fotografias de Carlos Ribeiro Onde está o Rui? Na imensidão do azul não se avistava ninguém. Os únicos sinais de vida vinham das aves que seguiam no rasto do Ginja e do zumbir do motor que respondia de imediato a todas as manobras de Dário Pimpão ao leme. O encontro estava marcado algures numa pedra. Navegar entre as pequenas ilhas naquela massa de água e descobrir o outro lado dos penedos é uma experiência fascinante. Ao virar de uma pequena enseada lá estava o Rui Antunes, mais os 6 colegas que compõem a companha de marisqueiros do Onda Azul: Joaquim Pedro, Joaquim Martins, Jorge Nicolau, Jorge Henriques e Sérgio Vieira, são os tripulantes do semi-rigido construído pela Tornado de 6.30m de comprimento, impulsionado por um motor Honda de 150cv, manobrado com destreza por Emanuel Henriques, Skipper e proprietário da embarcação, com mais de 15 anos de experiência de mar e um valor investido na ordem dos 35 mil euros. A companha é heterogénea, os seus 7 elementos têm escalões etários entre os 34 anos e os 63 anos. A bordo do Onda Azul, homens marcados por anos de mar, com escoriações, arranhadelas e mãos calejadas nas rochas aguçadas, exercem profissões bem mais calmas quando em terra nos meses do defeso: Agricultores, carpinteiros, proprietários de cafés, um ca-

mionista, um músico e dois pescadores, trocam o conforto de profissões de pouco risco, estafadas pela economia e sem prespetivas de futuro, pela adrenalina do trabalho nas pedras e pelo lucro.. O risco tem um prémio e num dia normal cada marisqueiro pode ganhar em média acima de 400,00• na apanha de percebes, pelos 22 kg. que a lei lhe permite colher por dia, (de terça a quinta), vendidos em terra a restaurantes e intermediários. Os espanhóis acham que os percebes das Berlengas, não sendo os maiores, ou os mais bonitos, são os mais gostosos do mundo. Para o país vizinho seguem todos os anos centenas de quilos que valem bom dinheiro no outro lado da fronteira. Hoje há mais marisqueiros, menos poder de compra e menos marisco. Há 10 anos ganhava-se mais dinheiro. Só para as Berlengas estão passadas perto de 50 licenças para o exercício da atividade e atuam cerca de 15 embarcações que aproveitando os melhores momentos das marés de terça a quinta feira (únicos dias autorizados para a apanha do marisco), tentam ganhar o sustento para o mês. Durante o ano a lei só permite trabalhar de abril a julho e outubro a dezembro pelo que o que parece muito dinheiro à primeira vista, tem que ser completado com outras tarefas, para garantir uma fonte de rendimento regular. No passado estava tudo ven-

dido, agora muitas vezes temos que ir bater á porta dos clientes, afirma Rui Antunes, já na sua casa de Ferrel, concelho de Peniche, depois de um dia de trabalho, em que a família se junta para ajudar a escolher o marisco que mais tarde vai ser levado para ser vendido em restaurantes de Lisboa. No mar a equipa é coesa. Todos por um, um por todos. O espírito de entre ajuda é constante e nas rochas as vagas não perdoam distracções. Enquanto uns se dedicam a arrancar o marisco às pedras, outros têm que estar atentos à força das vagas que tudo arrastam e facilmente podem causar lesões ou escoriações. O trabalho é ritmado, esgotado um pesqueiro o barco recolhe a tripulação e muda de local. O homem do leme assume aqui toda a sua importância. Abordar as rochas requer experiência. Um erro pode ser fatal. A bordo não há discussões, todos sabem qual é o seu lugar, a sua tarefa. O Onda Azul aborda outra pedra, os homens estão atentos. Num instante o semi-rígido sobe uns quantos metros, cavalga a onda e deposita os homens que saltam um a um sem hesitação. A vaga desce e o motor geme em marcha á ré, aguardando a próxima oportunidade. Tudo acontece com serenidade e confiança. A agilidade ganha ao longo de anos a escalar rochas e a aguentar o mar com o corpo, é bem visível num à vontade desconcertante.

Cheios os sacos e presos à cintura, muitas vezes a única saída é saltar para a água. È indescritível a velocidade como tudo acontece. Em instantes a embarcação começa a recolha da tripulação. Em todas estas manobras homens e máquina trabalham em perfeita sintonia e é notória a agilidade dos 150cv do motor Honda que responde com prontidão em todas as manobras de Emanuel Henriques, sempre atento aos seus colegas, recolhendo sacos e instrumentos de trabalho num ritmo constante. Entrar no barco a partir da água não é tarefa fácil. O peso do corpo, a luta com a água e o barco que insiste em não estar quieto, obrigam a usar a força dos braços para trazer de volta os homens a bordo. Mal se recompõem, já vão a caminho doutro local. Aqui como em terra, também o tempo é dinheiro. Hoje estamos com sorte. O mar está calmo grita ao longe um dos camaradas enquanto é fustigado pelas ondas e desaparece debaixo da massa de água. Este é o dia a dia destes heróis solitários que arriscam a vida, reconhecem que já tiveram medo, mas não trocam esta atividade por nada. O mar é o grande elo de ligação entre todos e ninguém esquece o dia em que resgataram da água um pescador desportivo que caiu das rochas e foi recolhido inconsciente e salvo pelo espírito de voluntarismo que caracteriza os homens do mar.

GINJA

O fiel amigo de todas as aventuras Tratado como membro da família e batizado pela ligação de Dário Pimpão à produção do famoso licor de Ginja de Óbidos, o Ginja quando não está a navegar, habita no ambiente aconchegado das soalheiras encostas do Sobral da Lagoa, em Óbidos, rodeado por bucólicos ginjais e os aromas do generoso liquido que chegam da licoria do seu proprietário. Semi-rígido construído pela Joker, com 5.15m de comprimento, homologado para uma lotação de 8 pessoas, é impulsionado por um motor Honda de 4 tempos que debita uns generosos 90cv, num suave mas musculado ronronar. Capaz de se passear com elegância entre baixios, ou atacar com garra os mares mais revoltos, cobre em boas condições de navegabilidade a distância entre as Berlengas e Peniche com 2 tripulantes abordo, em 8 minutos. Tratado com carinho, visita o ‘veterinário’ rotineiramente para estar em forma nos momentos cruciais. Utilizado essencialmente na Primavera e no Verão, o Ginja é o fiel amigo de todas as aventuras marítimas da família Pimpão, transportando amigos e familiares para viagens panorâmicas ou servindo de ferramenta essencial a Marta Pimpão, filha única do licorista, bióloga de formação que mergulha com regularidade no arquipélago no desenvolvimento do seu trabalho cientifico. C. R.


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DÁRIO PIMPÃO

A experiência do inexperiente

O licorista que queria ser pescador

O mar é a grande paixão. A proximidade de Peniche, as visitas ao porto, ver descarregar o peixe preencheram grandes momentos da minha meninice. Foi em Peniche que aprendi a gostar do mar, a respeitar o trabalho dos pescadores e a sonhar com paragens longínquas. Mais tarde, a aventura dos descobrimentos aprendida nos bancos de escola, empolgada pela retórica da época, criou o orgulho nos nossos navegadores, um bom aluno de história e o sonho em visitar os cabos de todas as tormentas e a conhecer os adamastores espalhados pelas costas de África. Dentro ou fora do país, não há sítio com barcos e pescadores que não me prenda a atenção e das lentes da minha máquina fotográfica. Ironicamente, o destino e as obrigações profissionais levaram-me a cavalgar ondas mas nas dunas do Sara, conduzindo expedições de ‘ávidos descobridores’, sentados ao volante de ‘embarcações’ de muitos cavalos, recheadas da mais moderna tecnologia. Duna acima, duna abaixo, durante duas décadas os mares dourados de areia, foram o destino de muitas aventuras e descobertas. AS BERLENGAS Do outro lado do Cabo Carvoeiro, imponentes, sempre presentes mesmo à distância de quem vive em Óbidos, todas as visitas passadas foram traumatizantes, com o Cabo Avelar a arrastar-se interminavelmente ao sabor da ondulação, a hora da chegada que nunca mais acontecia e a má disposição levada ao limite e a transformar o que devia de ser um dia de prazer, num enorme pesadelo, com a ansiedade constante de querer regressar a casa. Dário Pimpão fez um convite que mais foi uma ordem: Vamos às Berlengas, com a promessa irresistível de que a bordo do Ginja ninguém enjoa. A curiosidade venceu os medos e a ousadia traduziu-se num dia inesquecível. Com a maré de feição e um mar de vagas longas, percorrer em menos de 15 minutos a distância que liga o porto de pesca aos farelhões, em total liberdade, contacto com a natureza e domínio dos elementos com sensações poucas vezes experimentadas, num ritmo rápido, muito rápido a deslizar pelo oceano, um deserto de água sem atalhos com um forte aroma a maresia e salpicos da água fortes a penetrarem na pele, numa harmonia perfeita com o meio, só quebrada pela necessidade de me “ancorar com firmeza”, para não cair borda fora. As grandes surpresas teriam lugar mais tarde, quando se dissiparam as névoas e a luz intensa do céu se fundiu com os matizes azuis do mar, num cenário desconhecido e belo do lado poente do arquipélago, escondido dos olhares dos menos afoitos e privilegiados. O contacto com os marisqueiros foi inesperado, motivo da reportagem que demonstra a ousadia e a destreza em lidar com um mar temperamental e traiçoeiro, mas ao mesmo tempo generoso e fonte de rendimento. Carlos Ribeiro tem 49 anos, vive na aldeia do Sobral da Lagoa, concelho de Óbidos, é fotógrafo e viajante, atividade que concilia com a profissão de gestor e consultor de empresas.

Natural do Sobral da Lagoa, Concelho de Óbidos, nascido em 1955, casado, com uma filha, Dário Pimpão nasceu no seio de uma família e numa aldeia fortemente ligada às lides da terra e num ambiente em que as ginjeiras e o seu fruto sempre fizeram parte do seu quotidiano. Auto didacta na arte de confeccionar ginja, Dário Pimpão assume-se como licorista, com uma enorme paixão pela sua profissão sem poupar esforços na busca da perfeição pela actividade que elegeu como rumo profissional. Inspirado na tradição antiga de confeccionar ginja de forma caseira para consumo próprio e gosto em brindar com os amigos, abarcou o desafio de desenvolver uma receita que permitisse confeccionar um produto totalmente natural, sem corantes ou conservantes que colocasse a Ginja Oppidum num lugar de primeira referência como Ginja de Óbidos. Recusando-se a industrializar o modo de confeccionar a ginja, o licorista mantémse fiel à sua fórmula de trabalho, a qual lhe tem merecido a conquista de vários elogios e a fidelização de uma clientela exigente que encontra na Oppidum a sua Ginja de Óbidos preferida. Intrigado com as coisas dos sabores, dedicou-se à confecção de doces, compotas e confitagem de frutas, transformando a matéria prima de qualidade abundante na região, em pequenos deleites de degustação, conquistando a preferência de chefes pasteleiros pelos seus produtos. Empreendedor, foi o pioneiro na invenção da ginja servida em copo de chocolate, tendo esta nova forma de degustar a ginja de Óbidos sido uma das inspirações para a realização do 1º Festival de Chocolate de Óbidos, em 2002. Mais tarde evoluiu naturalmente para a produção do Licor de Ginja com Chocolate, do qual é detentor da patente e recentemente á confeção de bombons de ginja com chocolate. Dário Pimpão, amigo dos seus amigos, homem de trato franco, conhecido pela sua integridade é um amante do mar praticando a pesca e a caça, gostando de receber na sua licoraria todos aqueles que desejem conhecer o seu trabalho e degustar a sua Ginja. A atração pelo mar foi desde cedo a sua grande paixão. A proximidade de Peniche, os desportos náuticos e a pesca. Por falta de dinheiro para as garrafas fez mergulho em apneia, o interesse pelos agora modernos e vulgarizados desportos náuticos foi uma constante, mas naqueles tempos não havia nem tempo, nem dinheiro. Peniche corporizou todas as suas paixões, acabando por se casar com a filha de um armador, com curtos períodos de trabalho na traineira do sogro. Determinado a ser um homem do mar obteve a cédula marítima, carta de motorista e mais tarde de patrão de costa. AS BERLENGAS SÃO A GRANDE PAIXÃO Com as voltas da vida trocadas pelos vai e vem das marés, o futuro pescador acabou por ser um bem sucedido produtor de Ginja. Nos poucos tempos livres, sozinho ou acompanhado, ao leme do Ginja ruma às Berlengas que visitou pela primeira vez com 14 anos e ainda se recorda de ter dormido sobre os sacos de cimento das obras, do que é hoje o mais célebre restaurante da ilha. O arquipélago é o seu refúgio. O contacto com o mar, as águas límpidas, a proximidade das aves e os encontros marcados com os indispensáveis amigos, que terminam com grandes caldeiradas de peixe apanhado na hora. Longe vão os tempos de trabalho na antiga fábrica da General Motors da Azambuja, com semanas de férias na ilha programadas com meses de antecedência e o dinheiro contado que só permitia comer do que pescava, invariavelmente búzios ao almoço e polvo ao jantar. Aos 56 anos sente-se um homem realizado, com o privilégio de possuir uma casa ‘refugio’ no Cabo Carvoeiro, adivinhe-se: com vista para as Berlengas. À filha transmitiu o gosto pelo mar e hoje acredita que a menina que se tornou bióloga, com obra publicada sobre a fauna subaquática do arquipélago, também ela gostaria de ser pescadora, no caso, dos segredos das profundezas do oceano. C.R.

C.R.


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Actividade Económica

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Almadesign escolhe Óbidos para instalar escritório na região Oeste A empresa Almadesign, especializada em serviços de projecto e consultadoria para todas as fases do design, com sede em Oeiras, está também instalada no ABC – Apoio de Base à Criatividade, a incubadora do Parque Tecnológico de Óbidos (PTO), desde Novembro. A localização do escritório em Óbidos nasce, segundo Rui Marcelino, director da empresa, do facto da empresa ter negócios nesta região, nomeadamente na Marinha Grande e em Óbidos, onde está a desenvolver um projecto na área da Energia e Defesa, juntamente com as empresas Tekever, EPI e INEGI. Em paralelo, a Almadesign, que conta já com 14 anos de existência, continua a desenvolver projectos nas suas áreas de actuação: design de transportes (aeronáutica, ferroviária, rodoviária e náutica), produtos (mobiliário, máquinas industriais e puericultura) e interiores (retail e stands). Sobre a escolha de Óbidos, Rui Marcelino adianta que ficou bem impressionado com as explicações dadas quer pelo presidente da Câmara, quer pelo director do PTO, e que o local está dentro do enquadramento que lhes interessava. “Para uma empresa de design é importante ter uma espécie de retiro onde nos podemos encontrar e fazer algumas explorações mais profundas de projectos, e alguns deles também exigem um bocadinho de resguardo” resguardo”, explicou. Rui Marcelino diz mesmo que pensa trazer alguns dos seus clientes internacionais a conhecer a região, à semelhança do que fez quando estava no Tagus Park, levando

para lá a Associação da Indústria Aeronáutica Internacional e promoveu reuniões com especialistas da Embraer (empresa brasileira de aeronáutica) e Lockheed Martin (empresa de equipamentos militares), entre outras. O director da Almadesign destaca também o apoio prestado pelo PTO às empresas Das que ali estão sediadas. “Das duas ou três vezes que viemos cá percebemos que o pessoal do PTO é gente que se mexe muito e faz o que acho que um parque tecnológico deve fazer, que é dinamizar os contactos entre as empresas” empresas”, refere, acrescentando que achou mais intensa a relação de dois ou três meses em Óbidos do que a década em que estiveram instalados no Tagus Park. “Aqui [Convento de Miguel] já fizemos alguns contactos que ainda não resultaram em trabalho, mas estão a caminho disso” disso”, disse, dando nota da entreajuda das empresas desta região, que “já não acontece em Lisboa” Lisboa”. A instalação da empresa não é também alheia ao facto desta região ter direito a fundos comunitários da região Mais Centro. Neste momento trabalham na Almadesign 11 pessoas e no escritório do Convento das Gaeiras está um colaborador da empresa. “Temos dois ou três projectos “secretos” à espera de aprovação que têm ligações muito grandes à Marinha Grande e que passam, provavelmente, por ter mais pessoas aqui” aqui”, adiantou à Gazeta das Caldas . E se esses projectos singrarem também “é provável” que venham a ter mais colaboradores. “Estamos com grandes expectativas com esta vin-

“Estamos com grandes expectativas com esta vinda para Óbidos”, diz o director da Almadesign, Rui Marcelino

“A partir do momento em que suspenderem a Linha do Oeste é meio caminho para ela ser enterrada” Responsável por uma empresa especializada em projectos ligados à mobilidade e um grande utilizador do comboio, Rui Marcelino considera que este é um dos melhores transportes que existe à face da terra. “Há praticamente nove anos que todas as semanas vou ao Porto de comboio, perdese pouquíssimo tempo e durante o percurso vou da para Óbidos e esperamos que para além desta aproximação ao Oeste, possa haver uma aproximação da região à nossa empresa, de modo a que possamos encontrar aqui projectos” projectos”, concluiu o empresário. Fátima Ferreira fferreira@gazetacaldas.com

A empresa especializada em design, e sediada em Oeiras, conta actualmente com 11 colaboradores

sempre a trabalhar” trabalhar”, conta. Apesar de não conhecer a realidade do Oeste, o responsável considera que faz todo o sentido a região ser abrangida por uma linha que parta de Lisboa e faça paragens em Torres Vedras, entre Óbidos e Caldas e depois em Leiria. “Parar nas capelinhas todas é que não faz sentido” sentido”, alerta.

Referindo-se à Linha do Oeste, Rui Marcelino antevê que “a partir do momento em que a suspenderem é meio caminho para ela ser enterrada” enterrada”, o que lamenta. Rui Marcelino é da opinião que actualmente os empresários, e as empresas, estão muito mais alerta para as vantagens do transporte ferroviário, pelo que o seu futuro faz todo o sentido.

“Não imagino 45 minutos a segurar num volante. Se for para me divertir admito que sim, senão é u m a p e r d a d e t e m p o ””, afirma o empresário que considera que a mobilidade regular devia ser assegurada por um transporte como o comboio, como acontece no resto da Europa. F.F.

Clarke, Modet & Co presta serviços de apoio à incubação As empresas instaladas no Parque Tecnológico de Óbidos (PTO) contam com um novo serviço de apoio, desta feita na área da protecção da propriedade intelectual e industrial e prestado pela Clarke, Modet & Co. A Clarke, Modet & Co tem 30 escritórios, em nove países (Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Espanha, México, Peru, Portugal e Venezuela), e acompanha os clientes de forma personalizada, delineando os seus serviços de acordo com a legislação e as necessidades específicas de cada país. Juntamente com os serviços de protecção e defesa de marcas e de invenções, a empresa desenvolve serviços inovadores de inteligência tecnológica, de transferência de tecnologia e de avaliação de acti-

vos de propriedade intelectual e industrial, de forma a tirar o melhor partido da legislação e dos direitos de propriedade consagrados. As empresas do PTO contam ainda com os restantes serviços de apoio à incubação, prestados por outras entidades, a que podem recorrer de forma gratuita. Estes serviços integram actualmente a AIRO – Associa-

ção Industrial da Região Oeste, na identificação de oportunidades e programas de financiamento; Lacerda Dias & Associados, no apoio jurídico; Finoeste, na consultoria financeira e fiscal e PLIO, na área informática. F.F.


Página Cultural

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ACONTECIMENT OS CUL TUR AIS CONTECIMENTOS ULTUR TURAIS MUSEU BERNARDO EM EXPOSIÇÃO NO CENTRO DE ARTES DE SINES O Centro de Artes de Sines acolhe uma exposição com peças do espólio do Museu Bernardo, que inclui também outros trabalhos criados propositadamente para este evento. No total, participam nesta exposição, intitulada ”Museu Bernardo. Coleção e mais”, cerca de 80 artistas. A exposição poderá ser apreciada até 28 de Janeiro de 2012. EXPOSIÇÕES NO MUSEU DE CERÂMICA O Museu de Cerâmica acolhe a exposição “Núcleo de Cerâmica Inglesa, Colecção Francisco Coutinho Carreira – Doação José Coutinho Martins e Ilda da Piedade Fortunato Martins”, pertença do Museu da Cerâmica. A mostra inclui 40 peças de cerâmica contemporâneas, da mais significativa produção inglesa do século XX como, por exemplo, das casas Poole, Crown Devon, Royal Doulton, Beswick, Carlton Ware e Luxor. Patente até ao dia 29 de Fevereiro de 2012. Neste museu também se encontra a exposição “Cerâmica: memória e futuro” que é constituída por um conjunto de peças produzidas na sua oficina daquele espaço museológico. Para ver até 15

Até Fevereiro podem ser apreciadas peças do Núcleo de Cerâmica Inglesa no Museu de Cerâmica

de Fevereiro. “EM DESENHO” NO MUSEU MALHOA O Museu de José Malhoa acolhe a exposição “Em Desenho” que integra trabalhos de alunos de Artes Plásticas da ESAD.CR, realizados no âmbito da disciplina de projecto de desenho do 2º ano. A mostra poderá ser apreciada até à próxima segunda-feira, dia 9 de Janeiro de 2012. MOSTRA COLECTIVA NA GALERIA ENTR’ARTES A Galeria Entr’Artes - que está integrada na Loja do Ceramista, na Zona Industrial – apresenta uma mostra colectiva da qual fazem parte obras de cerâmica de Bolota, Carlos Enxuto, Eduardo Constantino,

Hugo Graça, Mário Reis, Paulo Óscar, Rute Félix e Susana Jorge. Poderão também ser apreciadas pinturas de Ana Ambrósio, Diogo Olivença, Filipa Rodrigues, Filipe Ribeiro e de João Serigado. A mostra - que também homenageia Manuel Taraio - vai estar patente até ao início do próximo de 2012. EXPOSIÇÕES EM TORRES VEDRAS A Galeria Municipal de Torres Vedras acolhe duas exposições: “Urdidura e Silêncio” de Javier Léon e “O Branco do Papel” de Fernando Daza. Ambas vão estar patentes até 28 de Janeiro de 2012. A Cooperativa de Comunicação e Cultura - Centro de Cultura Contemporânea, promove uma mostra de peças de

A Feira de Velharias decorre nas Caldas, no Parque D. Carlos I, aos segundos domingos de cada mês

autor designada “outra coisa”, criações de Nuno Vasa. A mostra poderá ser apreciada até 14 de Janeiro, na CCC que fica na Rua da cruz nº.9-9A em Torres Vedras. CAFÉ COM FILMES EM TORRES VEDRAS

LUIS SANTOS EXPÕE “VOANDO” EM LEIRIA

O ciclo Café com Filmes está a decorrer no Teatro-Cine de Torres Vedras. O próximo filme a ser exibido será no dia 12 de Janeiro, pelas 21h30 e será “A Nova Vida do Senhor O’Horten”, de Bent Hamer. Este ciclo é promovido pela Câmara Municipal de Torres Vedras em parceria com o Académico de Torres Vedras. Depois de 40 anos ao serviço dos caminhos de ferro, o pacato e solitário maquinista Odd Horten chegou finalmente à reforma. Aos 67 anos, e

Blackbox continua a apostar em concertos e workshops correu nos dias 17 e 18 de Dezembro, no Centro da Juventude com o produtor musical e engenheiro de som, Marco Jung. Este atelier teve como objectivo ensinar como é possível construir um estúdio caseiro, a partir do zero e com um orçamento muito reduzido. Durante a formação foi explicado que é preciso começar pelo isolamento acústico e como se pode fazê-lo a baixo custo e apostando em isolar sítios chave de um espaço. Em seguida Marc Jung demonstrou como é possível utilizar computadores antigos - que através de alguma customização e opções de software correctas podem tornar-se em máquinas adequadas para produção áudio. Os participantes desta acção de formação aprenderam como podem melhorar a qualidade das

O engenheiro de som Marc Jung ensinou a construir um estúdio de gravação caseiro

suas produções e condições de trabalho, gastando muito pouco ao contrário do que normalmente pensamos que é necessário para um estúdio de gravação.

O Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, acolhe a exposição “Voando”, que é composta por escultura de Luís Santos. O artista nasceu em Alcobaça, em 1963, trabalha em Alcobaça e nas Caldas, onde já dirigiu a galeria de arte contemporânea, “Um Nome”. “Voando” poderá ser apreciada até à próxima segundafeira, 9 de Janeiro de 2012, no Teatro José Lúcio da Silva, situado na Av. Heróis de Ango-

la em Leiria. A exposição pode ser apreciada diariamente das 17h30 às 22h00. Nos dias de espectáculos, entre as 17h30 e a meia-noite. FEIRA DAS VELHARIAS NO PARQUE D. CARLOS I Realiza-se no próximo Domingo, no Parque D. Carlos I, no parque das Bicicletas, junto aos courts de ténis, mais uma Feira das Velharias. Logo de manhã, os vendedores de livros, selos, cerâmicas, colchas, móveis, roupas, num sem fim de utilidades, lá estarão para mais uma edição deste evento que se estende até à tarde. Natacha Narciso nnarciso@gazetacaldas.com

Abertas inscrições para iniciativas da Fábrica das Histórias – Casa Jaime Umbelino DR

O primeiro concerto de Janeiro da BlackBox está agendado para hoje, 6 de Janeiro, pelas 22h30, com a actuação das bandas Defying Control, Amor Terror e os caldenses 74. Trata-se de uma parceria com a marca Vox que, em colaboração com a BlackBox, promove no Centro do Juventude nas Caldas da Rainha a Vox TrooperTour. Amanhã, sábado, dia 7 de Janeiro, será a vez do projecto Flirt subir ao palco da BlackBox para uma noite dedicada ao rock alternativo. No final do mês de Janeiro está prevista a realização de um workshop sobre “Microfones e Técnicas Básicas de Captação que será coordenado por Tiago Sábio. “Como construir o teu home estúdio” foi o workshop que de-

sem o trabalho a absorvê-lo, O’Horten vai confrontar-se com toda uma nova vida...uma vida a tempo inteiro. Chegou a altura de concretizar sonhos esquecidos e de dar um novo rumo à vida.

Para mais informações e inscrições consultar a página www.facebook.com/blackboxeventos N.N.

A Fábrica das Histórias/Casa Jaime Umbelino, em Torres Vedras, desafia os alunos dos jardins-de-infância e de escolas do 1.º ciclo do ensino básico, bem como pessoas com necessidades educativas especiais, dos países lusófonos, a criarem curtas-metragens a partir do conto tradicional russo “O Nabo Gigante”. Pretende-se promover laços e nós entre crianças de diferentes lugares e realidades, “iniciando-se a criação de uma espécie de Confraria da Língua Portuguesa, e celebrando-a em conjunto”. Este é um dos objectivos desta iniciativa que está relacionada com o facto de 2012 ser o Ano Internacional das Cooperativas, tendo em conta que permitirá “desenvolver na criança o sentido de cooperação e de compromisso, de reciprocidade e de solidariedade, e a própria ideia da necessidade de criar alianças reprodutivas”.

De referir que a inscrição para este desafio deve ser acompanhada de um trabalho de escrita criativa (guião). Mais informações podem ser obtidas no site da Câmara Municipal de Torres Vedras (em: www.cm-tvedras.pt/fabricadashistorias); ou pelo e-mail: mariafernandes@cm-tvedras.pt. Estão também abertas até ao próximo dia 15 de Março as inscrições para o concurso fotográfico Vida Imóvel - Fotografia de uma Natureza Morta. Mais informações sobre este concurso também promovido pela Fábrica das Histórias – Casa Jaime Umbelino podem ser obtidas igualmente por meio dos referidos contactos. O prazo para efectuar as inscrições para a participação no Desafio Aventuras de um Nabo Gigante foi alargado até ao dia 30 de Janeiro. N.N.


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Formação para professores no Museu de José Malhoa Ao longo do ano de 2012, o Museu de José Malhoa, em parceria com a ANAE – Associação Nacional de Animação e Educação e a APECV - Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual, vai realizar acções de formação, exposições, workshops e ateliers de artistas sobretudo direccionado para os docentes. Nos dias 14 e 28 de Janeiro, 11 e 25 de Fevereiro e ainda 10 de Março, vai realizar-se a acção de formação “Diálogo com a obra de arte na sala de aula e no museu” que será coordenada por Ricardo Reis e António Serafim. Esta iniciativa dirige-se a professores dos gru-

pos 240 e 600 e decorrerá entre as 10 e as 12h30 e das 14h00 às 16h30. Terá um custo de 120 euros para não associados e de 60 euros a quem pertence àquelas associações, parceiras do museu. Para o mês de Fevereiro está prevista uma nova acção sobre “Nas fronteiras do traço” e para o mês de Maio de 2012 a formação será sobre “O museu como recurso educativo e transversal”. Todas as acções de formação são acreditadas pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua. Para mais informações consultar o site www.apecv.pt N.N.

Surrealistic Discussion gravam álbum no CCC

O duo Surrealistic Discussion está a gravar o álbum no centro cultural das Caldas

Surrealistic Discussion é o novo projecto do tubista Sérgio Carolino e do jovem fenómeno e campeão mundial de acordeão, João Barradas. Nesta formação conciliaram a tuba e o acordeão, dois instrumentos que raramente se encontram em situações musicais, e que têm apenas em comum, serem ambos “instrumentos de sopro”. Este projecto vem colmatar a lacuna da junção de dois instrumentos, aumentando de forma significativa o reportório original e eclético para esta formação. O álbum contará com novas obras de Tuomas Turriago e JarPUB.

mo Sermila (Finlândia), Stéphane Krègar (França), Étienne Crauzas (Suíça), Jon Hansen (EUA), Dimitris Andrilopoulos (Grécia) e dos lusos Hugo Ribeiro, Eugénio Amorim e Filipe Melo. A gravação do álbum está a decorrer nas instalações do CCC depois deste duo ter actuado e apresentado os diferentes temas originais no Festival de Acordeões do Mundo que se realizou em Torres Vedras. Para mais informações disponíveis consultar http:// www.ccc.eu.com/ N.N.

Teatro da Rainha continuará a angariar fundos para a construção da sua sede

Várias pessoas, amigas do grupo de teatro, encheram a loja que acolheu a primeira angariação de fundos

O projecto do Teatro da Rainha, do arquitecto Nuno Lopes, prevê “fechar” a Praça da Universidade e custa cerca de 750 mil euros

A loja situada na Rua Heróis da Grande Guerra, nº9, recebeu a 17 de Dezembro, uma iniciativa de angariação de fundos, promovida pelo Teatro da Rainha. Poderiam ser adquiridos 18 desenhos de cenografias e figurinos de José Carlos Faria relativas a várias peças do grupo teatral caldense. Em simultâneo, foi lançada uma colecção de Rainhas, concebidas pelo ceramista Paulo Óscar – iguais na forma mas diferentes nos detalhes e na história que contam. São pois peças únicas, que retratam os vinte seis anos da companhia teatral caldense. A iniciativa, segundo José Carlos Faria, um dos elementos responsáveis pela companhia, correu muito bem “correu bem” e no total, esta actividades junto da sociedade civil rendeu cerca de 1800 euros, tendo sido vendidos todos os desenhos. Este valor reverterá integralmente para a construção da sede do grupo.

sou dar corpo. Sinais dos tempos: também as rainhas se proletarizaram e estas, imaginação táctil, são para realizar fundos para o nosso edifício teatral. Nunca as rainhas foram tão baixo, são de vender”. Na noite da primeira angariação foram vendidos 40 exemplares daquelas rainhas e continuam à venda e podem ser adquiridas através do site do grupo. O grupo teatral há vários anos que quer ter o seu próprio espaço e tem projecto do arquitecto Nuno Lopes que orça em 750 mil euros, mas a autarquia caldense, além da cedência do terreno já se comprometeu em colaborar com 550 mil euros para a concretização do projecto. Portanto, “só nos faltam 250 mil euros euros”, disse o actor e encenador. o pontaEste leilão foi pois “o pé de saída” para uma série de outras iniciativas que vão de-

A colecção das Rainhas, criada pelo ceramista Paulo Óscar, “são porcelana, corpos de actriz travestidos e contam, pelas figuras que sinalizam, a nossa caminhada cómica”, informa texto do grupo sobre a colecção. “Durante séculos as rainhas eram de coroa dourada, brocados, vestes solenes, realeza, um poder distante ostentando um luxo prescrito na História e nas histórias”. Segundo o mesmo documento, as duzentas e oito rainhas “constituem-se a partir de um reportório de 25 mais uma, a idade do Teatro da Rainha”. E cada uma delas representa uma figura relacionada com as peças do grupo: “a rainha-bispo, a rainha-coquete, a criada em O médico à força, a rainha-fim-do- princípio, a rainha-ella, a rainha-jojo, a rainha-keuner, a rainha-etc., papéis a que Dona Leonor, mecenas de Gil Vicente, jamais pen-

correr ao longo de 2012 com o intuito de juntar o dinheiro que falta para a construção do Teatro, que se situará na Praça da Universidade, junto à Universidade Sénior e Escola de Hotelaria e Turismo. José Carlos Faria levanta um pouco do véu e conta que ser fará uma angariação com fotografias de vários profissionais desta área que já trabalharam com o Teatro da Rainha. Será também editado um livro sobre o aniversário do grupo - que contará com vários projectos de cenografia - e ainda haverá nova iniciativa que envolverá obras de arte, cedidas por artistas, amigos da companhia. A loja onde decorreu a primeira iniciativa da campanha pertence a João Alvorninha, amigo do grupo de teatro caldense. Natacha Narciso nnarciso@gazetacaldas.com

Oficinas de marionetas no Armazém das Artes É com um conjunto de oficinas dedicadas às marionetas, para crianças e adultos, que arranca a programação de 2012 do Armazém das Artes – Fundação Cultural, em Alcobaça. Uma iniciativa que surge em parceria com a companhia alcobacense S.A.Marionetas – Teatros & Bonecos. Amanhã, dia 7 de Janeiro, a oficina vai debruçar-se sobre as Marionetas de Sombras e a proposta é para que os participantes passem uma tarde com muita diversão à mistura, onde aprendem a construir e manipular marionetas de sombras, e no final ainda levam uma marioneta para casa. A oficina tem início marcado para as 15h00 e custa 7,50 euros para adulto e crianças, ou só adulto. Para os Amigos do Armazém das Artes, o preço é de 7 euros. As oficinas orientadas pelos construtores e manipuladores

da S.A.Marionetas prosseguem até Março. No dia 21 de Janeiro há um workshop sobre Marionetas de Luva/Meia, seguindose as Marionetas de Varão a 3 de Março e as Marionetas de Sombras Coloridas a 17 de Março. Os preços são iguais para todas as oficinas. Estas acções integram-se num dos objectivos que a Fundação Cultural traçou para o ano que agora começa: “apresentar uma programação para crianças e pais, para que o Armazém seja reconhecido como um local onde podem ser passados momentos divertidos, diferentes e em família” mília”. Nestes primeiros meses de 2012 há ainda actividades para públicos diversificados, como momentos de poesia ou de ciência, concertos, lançamentos de livros, performances, exposições, conferências e formações em fotografia ou técni-

Os marionetistas da S.A.Marionetas partilham a sua arte com crianças e adultos na fundação cultural alcobacense

cas teatrais. Já a 24 de Março, o espaço comemora cinco anos de existência e está a ser preparado

um fim-de-semana especial para festejar a data. J.F.


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The Gift lançam novo álbum e escolhem Alcobaça para arranque de digressão É em Alcobaça, a cidade que os viu nascer, que os The Gift dão início à digressão “Primavera e Explode – mil cores possíveis”. Já praticamente esgotados, os espectáculos marcados para 13 e 14 de Janeiro no Cine-Teatro de Alcobaça João d’Oliva Monteiro são os primeiros de uma série de 18 concertos que o grupo vai dar nos meses de Janeiro e Fevereiro, não só em salas de norte a sul do país, mas também em Madrid e Barcelona. Uma digressão que antecede uma pausa nos concertos a apresentações do grupo, dado que Sónia Tavares está prestes a ser mãe pela primeira vez. À Mala, os músicos alcobacenses levam o seu mais recente trabalho: “Primavera”, que tem lançamento marcado pra a próxima segunda-feira, dia 9 de Janeiro. São doze novos temas, “na sua maioria gravados em dez dias no Centro Cultural de Belém”,, explicam os The Gift. De acordo com Nuno Gonçalves, um dos elementos do grupo, são “melodias que há muito existiam mas que o tempo ou a ausência de tempo as fizeram esperar”.. “Primavera” é um álbum que “sobreviveu às noites de chuva, aos dias de calor, às folhas caídas, às folhas em branco, às noites de explosão de cor, aos concertos ao ar livre e àqueles dentro de portas”..

Concerto de Reis em Alcobaça e na Vestiaria

21h30. Os bilhetes custam 15 euros para 1ª plateia e camarotes, 12,5 euros para 2ª plateia e 10 euros para o balcão, podendo ser comprados na bilheteira da sala ou em alcobaca.bilheteiraonline.pt. CAPA DE “EXPLODE” ENTRE AS MELHORES DO ANO

Com novo álbum prestes a ser lançado, a banda viu a capa de “Explode” ser considerada uma das 50 melhores de 2011 pela londrina Art Vinyl

Já para Nuno Ribeiro, “Primavera vive do detalhe, do momento em que se diz para parar porque o que temos já chega e já nos enche por completo. É uma Primavera que transforma em música toda a vida que nos rodeia e transporta para a ponta dos dedos sentimentos que não se podem explicar mas apenas ouvir”.. Mas nem só dos temas novos deste álbum se vão fazer os concertos dos The Gift. Para a segunda parte do espectáculo os músi-

cos de Alcobaça guardaram os temas de “Explode”, o álbum lançado em 2011 que, apesar de não ter feito as delícias da crítica nacional, fez algum sucesso no estrangeiro, sobretudo em terras americanas. “RGB”, “Made for You” e “Primavera” são alguns dos temas que prometem levar a plateia do CineTeatro de Alcobaça, e das restantes salas que compõem a digressão, ao rubro. As duas presentações em Alcobaça têm início marcado para as

No início desta semana a Art Vinyl incluiu o disco “Explode” na lista das melhores capas em vinil do ano de 2011 em todo o mundo. A galeria de Londres, que trabalha unicamente com capas de discos de vinil, considerou que a capa do álbum lançado no passado mês de Março é a 27ª melhor, numa lista de 50 capas, liderada por “The People’s Key”, dos Bright Eyes. Para os The Gift, a distinção foi recebida “com enorme satisfação, pois é a primeira que uma banda nacional entra nesta importante lista”.. Na reacção, a banda destaca “o trabalho fantástico da Velcro Design – com sede em Alcobaça – o trabalho fotográfico de Poras Chaudhary – fotógrafo indiano responsável por todas as fotos do inlay” e agradece aos fãs “que ainda continuam a escolher o vinil como forma especial de ouvir música”.. Joana Fialho jfialho@gazetacaldas.com

Duas centenas de pessoas enchem festa de passagem de ano no CCC

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O Coro da Universidade Sénior de Alcobaça apresentase este fim-de-semana em dose dupla, para comemorar o Dia de Reis

O Coro da Universidade Sénior de Alcobaça (USALCOA) interpreta hoje e amanhã, 6 e 7 de Janeiro, dois concertos de Reis, em duas igrejas do concelho de Alcobaça. Esta noite, pelas 21h30, o coro actua na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Alcobaça. Amanhã, à mesma hora, os cantores da USALCOA vão estar na Igreja de Nossa Senhora da Ajuda, na Vestiaria.

A dirigir a formação vai estar o maestro Bruno Santos, professor da Academia de Música de Alcobaça. Esta instituição desenvolve, há seis anos lectivos, uma parceria com a USALCOA, permitindo aos alunos da Universidade Sénior a participação em aulas de Formação Musical, de Coro, de Cavaquinhos e de Piano. J.F.

Banda Comércio e Indústria promove curso de prova de vinhos A Banda Comércio e Indústria (BCI) vai organizar o 1º Curso Prova Vinhos (1º Nível), no sábado, dia 14 de Janeiro de 2012, às 16h00, na sua sede (junto ao Centro da Juventude), com o engenheiro e enólogo Rodrigo Martins. As inscrições podem ser feitas até ao dia 11 e tem o preço de 20 euros por participante. As vagas são limitadas e a organização não garante vaga a quem não fizer o pagamento até dia 12. Não é permitida a inscrição a

menores de 18 anos e não são permitidos acompanhantes na sala durante o curso. Esta iniciativas, tal como o café-concerto, destina-se a recolher fundos para a compra de instrumentos devido ao grande aumento de músicos da BCI, que triplicou nestes últimos dois anos. Para mais informações e inscrições contactar através do e-mail banda.comercio.industria@gmail.com ou 968933545. N.N.

Jazz nas noites de sábado em Alcobaça

A festa foi animada pelos cantores Inês Guerreiro e Ricardo Oliveira.

Por causa da grande afluência, o jantar teve que ser transferido para o foyer do CCC

A celebração do novo Ano também se realizou no CCC com jantar e baile que decorreram no foyer do centro cultural. As mesas encheram-se de gente neste evento, organizado pela “Sons, Tons e Sabores” e pelo Restaurante Lareira. Este último é agora o responsável pela exploraçãodocafé-concertodaquele espaço. Segundo Sérgio Coito, responsável do espaço e pela organização supeda festa, a comemoração “superou todas as expectativas expectativas”. Era esperada uma centena de pessoas e afinal veio o dobro e por isso o jantar que estava previsto para o espaço do restaurante teve que se

à caldense, em amgem de ano “à biente familiar, discreto mas também muito cool”.

transferir para o foyer do CCC e o baile teve que decorrer no primeiro espaço. “O jantar e o baile decorreram em ambiente muito agradável e foi pena não ter mais espaço, pois tinha mais interessados em vir a esta festa” festa”, disse Sérgio Coito. O baile que foi animado pelos cantores Inês Guerreiro (Academia das Estrelas) e Ricardo Oliveira (finalista da 1ª edição dos Ídolos). SegundoCarlosMota,directordo centro cultural, que também ficou satisfeito com a festa da passagem de ano, tendo comentado à Gazeta das Caldas que foi uma passa-

CAFÉ–CONCERTOPASSAATER ACHANCELADE“ALAREIRA” Queremos apostar num “Queremos trabalho de qualidade com a chancela da Lareira Lareira”, disse Sérgio Coito agora também responsável pelo café e restaurante do CCC. Referiuqueserãoservidasrefeições desde o pequeno-almoço ao jantar e que estão a ser pensados vários projectos como noites temáticas com música ao vivo e não serão esquecidas as noites de Fado Vadio.

São novidades que terão lugar no restaurante e café-concerto do centro cultural das Caldas, a partir de 15 de Fevereiro. No serão anterior, dedicado aos Namorados, o CCC vai receber a cantora Rita Guerra. “Apresentaremos por isso um jantar muito especial, e que poderá estar logo incluído com o bilhete para o concerto da cantora cantora”. Sérgio Coito disse ainda que está interessadoemtrabalharememparceria com o CCC pois dessa forma “ganhamos ambos ambos”. Natacha Narciso nnarciso@gazetacaldas.com

As noites de sábado deste primeiro mês de 2012 vão ser animadas em Alcobaça com o regresso do evento “Os Meus Discos de Jazz”. César Augusto Vasco, António Guerra, Rui Tomás Correia e José Alberto Vasco vão ser os Dj’s de serviço, por esta ordem, no Estremadura Bar. “Os Meus Discos de Jazz” conta com quatro sessões, todas com

início marcado para as 23h00. A primeira tem lugar amanhã, dia 7 de Janeiro, e as restantes decorrem nos dias 14, 21 e 28. A organização garante que todos os dj’s “prometem jazzar bem a fundo nessas quatro noites de um evento que já faz parte do ano cultural alcobacense há alguns anos” anos”. J.F.

Artes Performativas do anfiteatro do Museu do Hospital e das Caldas Vai realizar-se, no próximo dia 25 de Janeiro, no anfiteatro do Museu do Hospital e das Caldas pelas 21h30, o I Acto da iniciativa 062 Fringe Showcase onde será possível assistir aos trabalhos performativos dos alunos de Teatro / Animação das Caldas da Rainha. O Museu do Hospital e das Caldas fica junto à Igreja Nossa

Senhora do Pópulo e cedeu o seu anfiteatro aos alunos de Artes Performativas das Caldas para que estes comecem a criar uma dinâmica cultural que mexa com a nossa cidade. Trata-se de uma iniciativa da A062 e as inscrições podem ser efectuadas através do e-mail info.a062@gmail.com N.N.


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Opinião

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CRÓNICA DO QUÉBEC (CANADÁ)

A inadaptação e a deportação Com o aparecimento da internet e consequente liberalização das comunicações, as distâncias entre os países e os povos, são cada vez mais curtas. Apesar disso, sempre que falamos com os nossos contactos em Portugal, (o aparecimento destas crónicas vem dum desses diálogos) nota-se da parte dos nossos interlocutores um quase total desconhecimento da sociedade canadiana. Somos sempre imaginados como alguém que vive lá para cima dos Estados Unidos, perdidos algures no meio dos esquimós, entre a grande nação americana e os gelos eternos do Pólo Norte. No entanto, os pontos de convergência entre os dois mais ricos países do continente americano são residuais. A sociedade canadiana é muito liberal, mas extremamente ciosa do respeito e do cumprimento das suas leis. Devido à forte presença do Estado em todos os domínios, desde a saúde até ao ensino, passando pelo apoio à pequena infância, é praticamente impossível viver ilegalmente neste país. O recente caso da deportação da família Sebastião para os Açores, confirma tudo o que acabamos de mencionar. Tinham partido de São Miguel, da pequena aldeia de Rabo de Peixe, há cerca de 10 anos, numa altura em que ainda não se falava de crise em Portugal, mas, para os habitantes dos Açores, situados a meio caminho entre a América e a Europa, a opção da partida para o Novo Mundo está sempre presente. Diríamos mesmo que não há familia açoreana que não tenha parentes do outro lado do Oceano. Para o povo açoreano, independentemente do seu nível de escolaridade, emigrar é a

coisa mais natural, e muitos deles, ao fim de poucos anos, e ao contrário dos continentais, cortam totalmente os laços afectivos com as Ilhas. Agora, mais do que nunca, é dificil obter-se o estatuto de imigrante no Canadá. A actual presença em Otava dum governo conservador, apenas aumenta o grau de dificuldade àqueles que pensam estabelecer-se neste maravilhoso país. Ainda há pouco tempo, o nosso Primeiro Ministro Federal, senhor Stephen Harper, anunciava na reunião do G20 em Cannes, na Côte d‘Azur, e depois de saber que a China tinha aberto a sua moeda às naturais flutuações dos mercados cambiais, que os contribuintes canadianos não estavam disponíveis (palavras suas) para ajudar a Europa a sair da grave situação em que se encontra . A crise por que está a passar o Velho Continente nesta altura é em tudo similar àquela por que passou o Canadá no início dos anos noventa do último século, e foi através de duras medidas de carácter económico (o sector público aqui como aí foi o mais penalizado) que o país ultrapassou essa fase difícil. Por isso, é opinião do nosso governo, bem como dos restantes membros do G20, de que devem ser os países ricos da Europa, a Alemanha e a França, a apoiar os povos dos países limítrofes, conduzidos para uma situação de autêntico caos financeiro pelas sucessivas irresponsabilidades dos seus últimos governantes. Voltando ao título desta crónica, e para todos aqueles que são tentados a abandonar Portugal, no meio duma conjuntura que cada vez mais se asse-

melha àquela que nós vivemos em 1975/1976, e que, ou por razões familiares ou outras, optam pelo Canadá, somos da opinião que a melhor forma de obter o visto de imigrante, que permite o estabelecimento nestas paragens, é através do cumprimento de todos os regulamentos que são impostos desde o início da aventura. Sabendo que o Canadá não exige visto para os turistas portugueses, a pior coisa a fazer é, uma vez chegados, e depois de expirado o normal prazo de seis meses para «visitar» Toronto, Montreal ou outra grande cidade, se irem deixando ficar e entregarem a sua situação nas mãos dos chamados «advogados de imigração». Em vez disso devem optar por tentar obter junto de algum comércio do local onde estejam, o necessário contrato de trabalho em profissões específicas ligadas à comunidade de que fazem parte. No caso dos nossos compatriotas, sabemos que especialistas em pastelaria (todos os canadianos gostam de pasteis de nata), charcutaria, ou cozinha típica portuguesa, continuam a ser requisitados, devido à escassez destes profissionais. Uma vez na posse deste documento, há que regressar ao país de origem, deixando aqui algum amigo ou familiar que vá dando seguimento ao processo, e sabemos por experiência própria que ao fim de algum tempo o necessário visto de entrada é obtido. Depois vem a parte mais dificil, sobretudo para nós, continentais, que é o habituar-se a um clima e a um modo de vida que estão nos antípodas daquilo a que hoje, a grande maioria dos habitan-

tes de Portugal estão habituados. Uma vida de trabalho e de poupança, com uma visão a longo termo, totalmente diferente da vida na Europa. Os casos de potenciais emigrantes que aqui chegam todos os dias, e que ao fim de alguns meses, dois ou três em média, voltam aos seus países, desiludidos, ou porque o clima é muito duro, ou porque o café da esquina não tem o mesmo ambiente que lá na «terra», ou até, porque o maldito patrão pensa que somos escravos, fazem parte do nosso dia a dia, e lidamos com eles mais do que seria normal esperar. Até, aquelas e aqueles que parecem mais seguros de si à chegada, por vezes nos surpreendem com a decisão de abandonar uma aventura, que poderia ser maravilhosa, bastando para que tal aconteça, uma pequena dose de coragem para enfrentar os primeiros escolhos da caminhada. Trata-se tão sómente das dificuldades iniciais, derivadas da adaptação a novos costumes, novas línguas, novas formas de viver. Parafraseando um chefe da diplomacia portuguesa em Paris que, há pouco tempo, interpelado por um jovem luso que não entendia o porquê dum povo descendente de Vasco da Gama e Cabral, ser obrigado a passar ciclicamente por tantas dificuldades, respondeu: -os portugueses descendentes de Gama e Cabral ficaram espalhados pelo Mundo. Os outros nunca partiram. Concluindo, qualquer um, numa fase dificil da vida, pode pensar em emigrar, mas não são todos, que se tornam emigrantes! J.L. Reboleira Alexandre jose.alexandre@videotron.ca

UM LIVRO POR SEMANA 247

«O Cinema chegou a Portugal» de A.J. Ferreira António Joaquim Ferreira nasceu em 1924 (Gouveia) e tem desenvolvido o seu interesse de investigador em duas áreas: o Cinema e a Literatura infantojuvenil. É o autor de «A fotografia animada em Portugal» (1986) e de «Animatógrafos de Lisboa e do Porto» (1986-1989). Neste livro com muitas fotografias e reproduções de notícias de jornais da época, o autor recorda como em 28-12-1894 surgiu nas lojas do Hotel Avenida Palace uma projecção de Lanterna Mágica, vistas estereoscópicas e a fotografia viva. Em 6-3-1895 apareceu o Kinetoscó-

pio na Casa Travassos do Rossio e em 18-6-1896 foi apresentado o Teatrógrafo com 8 filmes no Real Coliseu da Rua da Palma. D. Carlos e D. Afonso (seu irmão) assistiram ao Animatógrafo Colossal de 27-8-1896: a chegada do expresso de Paris ao porto de Calais. O operador Henry Short, enviado a Portugal por Robert Paul, filmou uma tourada e a Boca do Inferno em Cascais. Filmou também, no Retiro da Pipa, no alto da Avenida da Liberdade, uma luta de jogo-do-pau entre Sousa Santos e Ambrósio Blanco: eles foram os primeiros actores

portugueses de Cinema. Aurélio Paz dos Reis é outro dos pioneiros aqui referidos: viu no Porto o animatógrafo Rousby e acreditou nas possibilidades comerciais do novo invento. Foi a Paris e comprou um aparelho cinematográfico, um Kinetographe de G.W. de Bedts. Já no Porto filmou umas manobras de bombeiros e um cortejo eclesiástico. Outros se seguiram: uma feira de gado, um Zé Pereira, um jogo-do-pau e uma saída do pessoal operário da Fábrica Confiança. O cinema tinha chegado a Portugal. (Editora: Bonecos Rebeldes,

Revisão: Sónia Barros, Capa: The Strand Magazine) José do Carmo Francisco

As cartas enviadas para esta secção devem ser assinadas e acompanhadas de uma fotocópia do bilhete de identidade, bem como de um número de telefone para contacto. Gazeta das Caldas não publica cartas de leitores que não se queiram identificar, salvo em circunstâncias verdadeiramente excepcionais em que esteja em causa a sua segurança.

Peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro 2011 Nos passados dias 29, 30 e 31 de Outubro, e 1 de Novembro, realizou-se em todo o país o peditório a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Caldas da Rainha e todas as outras localidades do concelho que participaram na recolha de donativos a favor desta Instituição de Solidariedade Social que, este ano, comemora os setenta anos da sua existência, não ficaram indiferentes a este movimento e, mais uma vez, apesar dos momentos difíceis que os Portugueses atravessam, colaboraram com entusiasmo e sentido de solidariedade na obtenção dos fundos indispensáveis às muitas actividades que a Liga promove, todas centradas no doente e seus familiares. Nunca é de mais lembrar os objectivos da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que se concretizam com a ajuda de todos os voluntários que, benevolamente, se empenham para minimizar o sofrimento dos que foram atingidos pela doença e o das suas famílias. São eles: Lutar contra o cancro, apoiar a pessoa com cancro e a sua família e contribuir para a investigação científica através de campanhas de esclarecimento da população, do rastreio do cancro da mama, do apoio à investigação científica e dos vários movimentos de apoio aos doentes (“Vencer e Viver”, centrado nas mulheres com cancro da mama, “MovAplar” para os doentes laringectomizados, e ainda aos ostomizados), não esquecendo os doentes carenciados, que têm ajuda na aquisição de medicamentos e nos transportes. Há igualmente uma Unidade de Psico-Oncologia, que proporciona apoio psicológico aos doentes e suas famílias. Este ano, e depois do apuramento dos resultados do peditório no Núcleo Regional do Sul, que só há alguns dias chegou ao nosso conhecimento, sentiu-se um ligeiro decréscimo em relação a anos anteriores, o que é perfeita-

mente compreensível nas circunstâncias actuais. Mesmo assim, a média por cofre foi de 120,00 •. Como foram distribuídos 90 cofres na cidade de Caldas da Rainha e nas freguesias de Santa Catarina, Carvalhal Benfeito, Salir de Matos, Vidais e Tornada (Chão da Parada), tendo as outras freguesias do concelho sido contactadas directamente pela Liga, é fácil verificar a generosidade de quem contribuiu com 10.800 • para esta causa. Como responsável pela organização do peditório, restame agradecer profundamente a todos aqueles que participaram nesta obra meritória e transmitir-lhes o agradecimento da Presidente do Núcleo Regional do Sul da LPCC, Exmª. Srª. D. Manuela Rilvas, através das suas próprias palavras: “Sabemos que se rodeou de pessoas de boa vontade que deram o maior apoio nesta acção, pelo que gostaria que transmitisse o nosso reconhecimento pela confiança que nos vai permitir prosseguir com o nosso trabalho de apoio ao doente.” Não foram poucos os que aceitaram andar por ruas e praças, por feiras e mercados, à saída das missas ou nos restaurantes, cafés, supermercados e lojas e ainda nas várias escolas básicas e secundárias da cidade. Temos de destacar os muitos jovens que participaram com alegria e entusiasmo nesta tarefa – os escuteiros, os jovens da catequese do Centro Paroquial de Caldas da Rainha, os alunos das Escolas Secundárias Raul Proença e Rafael Bordalo Pinheiro, do Agrupamento de Escolas D. João II e de Santo Onofre, da Escola Empresarial do Oeste e do Conservatório de Música de Caldas da Rainha. A todos, muito obrigada. Caldas da Rainha, 27 de Dezembro de 2011. Maria Teresa Thiran


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6 | Janeiro | 2012

CORREIO DOS LEIT ORES EITORES As cartas enviadas para esta secção devem ser assinadas e acompanhadas de uma fotocópia do bilhete de identidade, bem como de um número de telefone para contacto. Gazeta das Caldas não publica cartas de leitores que não se queiram identificar, salvo em circunstâncias verdadeiramente excepcionais em que esteja em causa a sua segurança.

A marca das Caldas: de um bilhete de identidade a um cartão de cidadão A viragem para um novo ano traz consigo,habitualmente,umolharsobre o que fizemos, o que conseguimos e o que queremos fazer. É neste contexto que surge este artigo, com a finalidade deapresentarumconjuntodequestões, porventura problemáticas, sobre as Caldas da Rainha. Comunicações Passados124anosvamosficarcom menos um canal de comunicação e de transporte.Lamentavelmentetambém por isso ficaremos mais pobres, como senãobastasseaconjunturaeconómica que vivemos. Existimos como localidade e temos vários exemplos de desenvolvimento urbano e rural, embora aparentementedesarticulados.Temos também bastantes representações individuaisouemgruponapolítica,naciência, no desporto, na educação, nas artes,nasaúdeouemoutrasáreas,mas Caldas vai perdendo alguma da identidade que outras gerações souberam e conseguiram criar e manter. Essa identidade é hoje limitada sobretudo peloestadogeralemqueseencontraa nossacidadeetambéméconferidapelosindicadoresquenossituam,poraquilo que diz onde estamos, pelas marcas quefazemos.Refiro-meaumacertadesorganização do tecido urbano, a uma aparente falta de planeamento das obras, a um descuido da rua, das casas esobretudoaumafaltaderespeitopelo espaçopúblicoquecustavernacidade de Caldas, sobretudo para quem aqui nasceu, vive ou tem raízes. Estaperdadeidentidadeéoresultado de desenvolvimento urbano, para aquelesqueopromoveramdiretaouindiretamente; é uma consequência da educaçãodehoje,dizemaquelesquejá pouco podem fazer; é um indicador de sucesso, para aqueles que apenas valorizam o (betão) que se vê; é uma fase detransição,dizemaquelesquenãose querempreocupareacreditamnãovaler a pena fazê-lo; é algo que está mal e precisa ser mudado, dizem aqueles a quemchamamdocontra.Poissejatudo isso. O nosso lugar Anossaidentidadetambéméconferida pelos indicadores que nos situam, por aquilo que diz onde estamos ou pelas marcas que fazemos. Não deixa de ser curioso, apesar de simbólico, que quem viaje na A8, de Leiria para sul, ou deLisboaparanorte,nãotemindicações deCaldasdaRainhaeapenasumaplaca de sinalização menciona a distância a que se encontra a nossa cidade, para quemviajadeLisboa.Sendoverdadeque a rede de estradas será a única via que nos vai servir, quem visitar a região e vier pela autoestrada necessitará de um GPS para ver a distância da saída para Caldas, caso contrário vindo de norte apenas tem indicações para Óbidos, Peniche, Torres Vedras, ou vindo de sul, para a Nazaré, Alcobaça, Porto deMós,MarinhaGrande,etc. Ao perdermos a ligação a norte perde-se-átambémumamarca,umaestaçãodeCaldasdaRainha.Sãodeassinalar os esforços realizados por algumas entidadesesobretudopelaautarquiano sentido de reagir a esta medida da REFER e gostaríamos que os dados do estudo encomendado pela Câmara, apesar das dificuldades na recolha de dados,permitamsustentaramanutenção do troço, revelando a existência de clientes para a ligação a Coimbra (Público, 21/12/2011). Será contudo escusadodiscutirhojecomodeixámosperder a linha, perante uma estratégia global orientada para o consumo, para o uso

do automóvel em detrimento do transportepúblicoesobretudoparaodesenvolvimento de negócios associados à indústria petrolífera, às grandes construtorasdeestradaseàstransportadoras. A ação da Câmara nesta situação mostra, todavia, que a localidade e o modocomoavemosedefendemospode contribuir para a redefinição de uma estratégia nacional que é errada. Por issoéimportantequemarquemostambém a nossa posição em relação ao local em que habitamos e são vários os contributos que têm vindo a ser feitos nestejornaleaosquaismeassociocom esta reflexão. Marca A questão da criação de marcas locais ou de uma marca local parece ser uma ideia com importância. Percebemo-lo em alguns artigos de imprensa escrita, em referência ao que outros concelhos vizinhos vão fazendo, ouvimo-loemdeterminadosespaçosdeinfluênciaededecisão.Parece-memuito interessanteaideia,sobretudoseconstituir uma forma de promover a localidade,oconcelho,efavoreceravidadas pessoasquenelehabitam.Desconheço todaviaseestamedida,porsieisoladamente,constituirádefactoumfactorde desenvolvimento.Parece-menecessário ver a ideia com alguma contextualização,peseemboraasuabondade. Oqueéumamarca?Segundoodicionário, uma marca é um nome feminino, que significa um sinal que serve para distinguir de outros ou servir de referência; um traço distintivo de algo; um limite, uma fronteira. É um resultadoalcançado,umponto,nocontexto de certas competições. Uma marca registada associa os produtos ao seu fabricante e reserva-lhe a exclusividade. Criar uma marca registada passa portanto por criar as condições necessárias à definição dessa referência. A cidadepodeserumamarcaenãoépreciso deslocarmo-nos muito para o perceber.Caldasprecisatodaviadeirmais longe como cidade, mas eis algumas das nossas características atuais, a nossa marca. Passear Na cidade de Caldas existem atualmentealgunsespaçosurbanosbastante agradáveis, com destaque para o Parque D. Carlos I, a Mata, a zona dos MuseusjuntoaoAvenal,oCentroCultural de Congressos e os novos recintos desportivos.Orestoestácheiodeautomóveis. Excluindo as noites soalheiras do Verão e algumas da Primavera, as ruas à noite estão desertas, com muito pouca iluminação e sem espaços que convidemàsaída,parecendopoucoseguras. E tristes. A cidade, e o concelho globalmente, apresentamhojeumcrescimentoaparente, sobretudo em termos de quantidade.DeacordocomosCensos,em2001 a população residente no concelho era de 48846 pessoas, organizadas em 18285 famílias (média de 2,7 pessoas porfamília)eexistiam25886alojamentos, distribuídos por 16561 edifícios. AindasegundoosCensos,dadosainda provisórios,em2011aumentámospara 51729 pessoas no concelho (+ 2883), distribuídas por 20600 famílias (+ 2315 famílias, média diminui para 2,5 pessoasporfamília)eexistemhoje31062alojamentos (+ 5176), distribuídos por 19202 edifícios (+ 2641). A interpretaçãodestesnúmeroscarecedeumestudo mais detalhado, que deixo para outras leituras, até porque se referem a todooconcelho.Destacoapenasaquia

diferençadeevoluçãodonúmerodefamílias (+ 2315) e do número de alojamentos (+ 5176, superior ao dobro do número de famílias) nestes dez anos, cujo resultado se pode associar ao problema da construção desmesurada e nãoestrategicamenteplaneada,problema comum a outros municípios como refere a imprensa, e que no caso da cidade de Caldas tem consequências visíveis para quem passeie por toda a cidade e observe as construções, o pavimento, as obras e os espaços de circulação. Excluindo a zona mais cuidada, a cidadedeCaldasestáhojedesfigurada. Há novos prédios concluídos, prédios novos em construção e prédios por concluir.Hátambémprédiosaparentementeabandonados,semqualquermanutenção,quevãotornandoasruascada vez menos atraentes, sobretudo à noite, em conjunto com urbanizações iniciadas ou mesmo concluídas que, não obstanteousodenomesapelativos,se vãotornandonotodoouemparteautênticos baldios. Basta afastarmo-nos um pouco da RuaHeróisdaGrandeGuerra,daPraça da República ou das Avenidas 1º de Maio ou da Independência Nacional, paraencontrarmosváriosexemplosde prédioseespaçostotalmentedegradados. Apesar de alguns esforços de reconstrução notáveis, é lamentável o estado de muitos dos imóveis da Rua General Queiróz ou da Rua dos Artistas,porexemplo.Sabemosquantossão estes prédios? O que lhes é possível fazer? A Rua Heróis da Grande Guerra foi fechada ao trânsito, para criar uma zonapedonalnocentrodaCidade.Esta foi uma obra positiva, dando sequência à criação do estacionamento na Praça 5 de Outubro, agora com outro planeamento, mas não foi acautelada a utilização desta rua pelos mais velhos, que são porventura aqueles que mais circulam nesta rua ao longo dos dias. Refiro-me a uma escolha de paralelos em granito irregular, não polido, para a via central da rua; a uma colocaçãodecandeeirosfinosnumnos dois corredores de laje lisa existentes, que são os espaços mais procurados por quem tem já a vista cansada e os pés menos flexíveis. Estes corredores podem servir para manter as pessoas afastadas da via central, de passagem doToma,masentãonãosecompreende porque não serão mais largos e porque ali foram colocados os candeeiros. Pergunto de quem terá sido a ideia… é provável que deixe marcas. Cuidar As ruas de circulação automóvel da cidade estão na sua maioria degradadas e não se compreende que uma autarquiaasdeixechegaraesteponto.Há obraspermanentemente,dehácercade 12 anos a esta parte, seguindo as diferentes agendas das empresas de telecomunicações, do gás, da eletricidade, etc.Osburacosquesãofeitosnemsempre são tapados de imediato e quando isso acontece são por regra mal executados,deixandomarcasnarua,nopasseio. Na estrada, onde antes o asfalto era plano e liso, passa a estar uma lombaouumburacomaispequeno.Eacalçada,antesplana,batidaeconsolidada nopódepedra,transforma-senumasuperfície ondulada, unida muitas vezes com areia, cujas pedras ao fim de algumas passagens se vão soltando. Parece-me inaceitável que estas reparações, sejam elas realizadas pela autarquia ou por outras entidades tenham esteresultado,revelandoumainaptidão

deexecuçãotécnicadequemafazede fiscalizaçãoporpartedeautarquia.Esta falta de rigor e de fiscalização custa caro aos contribuintes, direta e indiretamente, seja pelos acréscimo de encargos de uma nova reparação, seja pela imagem que fornece da cidade a quem a frui diariamente ou a quer visitar.Aqui,remetoparaalgunsexemplos: oestadodopavimentodaRuaProf.José Lalanda Ribeiro na urbanização junto à fábrica dos Hortas, da Rua Sangreman Henriques,daRua31deJaneiroedaRua Leonel Sotto Mayor (a parte da antiga entrada para a Escola Comercial, acesso principal de muitas ambulâncias ao Hospital), a Rua Almirante Gago Coutinho,ruaestaqueapósasobrasnaEscola Bordalo Pinheiro está num estado inqualificável, a Rua da Praça de Touros onde se contabilizam 12 cortes no asfalto com as correspondentes lombas ou buracos. E os passeios têm muitas armadilhas por não serem nivelados. Depois há a invasão de propriedade alheia a que algumas pessoas teimam em chamar arte e que vem dar às Caldasumaraparentementemaisurbano, mas sobretudo mais sujo. A arte como manifestação deveria ser algo mais que uma assinatura e não existe justificação para que a mera expressão criativa tenha que traduzir-se em prejuízo material e muitas vezes estético para quemvivenumprédio,éseuproprietáriooucirculanumacidade.Apinturadas caras dos prédios pode até ser criativa, e servir para tapar muitas vezes uma degradaçãoparaaqualnãohádinheiro, e não vai haver, para consertar. Seria umaboaformadecanalizardeterminadas energias, mas para isso é preciso haver consentimento dos proprietários, sendo necessária outra arte e conheceroquesefazpelomundoforanesta interessanteárea.NumencontrocasualcomempresáriosdoCartaxo,questionaram-me,admirados,sobreomotivo de muitos prédios das Caldas estarem neste estado, todos marcados, se não havia policiamento das ruas. Não lhes dei uma resposta porque não a tenho. Alguémtem? A nossa marca atual inclui ainda outros tesouros. Temos sanitários para cães. Alguns são utilizados, mas aparentemente não chegam, pois há alguns caldenses que têm cães e fazemdasruaspedonaisedasoutrasum sanitário global, para onde transportam os seus animais de estimação diariamente, para fazer as necessidades e alguns, porque não apanham, ali deixam a marca de estima que têm pelo que é público, pelo que é de todos e servedecartãodevisitaparaosdefora. As ruas de Caldas são também um cinzeiro imenso, agora que apenas se fumanarua.Doiscasosamereceruma (nova) solução, redobrando os esforços já realizados pelas Juntas de Freguesia da sede do município. Deixo aqui o exemplo da Ericeira, onde estive recentemente. As casas desta terra estão impecáveis, mantendo a traça, na sua grande maioria. Curiosamente, as ruas estão limpas e existem cinzeiros que são mesmo utilizados (com um agradecimento inscrito em nome da Junta de Freguesia, note-se). Não existem no centro casas com graffitis (não sei como mas afinal é possível e comum) e também não existem dejectos de cão pela calçada (há uns dispensadores de sacos que não foram vandalizados, têm sacos e aparentam ter algum tempo), calçada que é lisa além de limpa, permitindo a quem visita a Ericeira apreciar o que a localidade tem para oferecer sem dis-

trações resultantes de uma falta de cidadania atroz. Bom, é verdade que visitei a Ericeira em Outubro e será admissível pensar que em pleno verão possa ser diferente. Sim, mas é em todo o ano em que temos de pensar e estas condições chamam as pessoas e fazem-nas sentir bem e querer voltar. Este é sem dúvida um bom exemplo. Vamos perguntar como fazem? Promover e divulgar Recentemente uma notícia do Público (Fugas, 8 de Outubro) divulga a existência de um roteiro turístico para os utentes da Linha Verde do Toma (a nossarededetransportesdocentrourbano). O produto, da responsabilidade da firma caldense Makewise, terá sido desenvolvido a partir de um roteiro definido por alunos de Turismo da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro e será posteriormente alargado às outras linhas. Esta é uma iniciativa bastante interessante para quem use o Toma, convidando a visitar a cidade. A medidaétambémimportantepormostrar que é possível ligar a escola à cidade e por esse motivo dar mais significado ao trabalho dos alunos, mesmo queforadocontextodeumprojetoeducativo concelhio cuja existência, aliás, se desconhece. Não chega e é ineficaz se desenquadrada de uma iniciativa mais alargada que, diga-se, se faz tarde, e já foi alvo de várias promessas eleitorais: a de definir e publicitar roteiros de visita da cidade; roteiros que podem ser inclusivamente temáticos e que não podem ser dissociados de uma correspondente sinalética nas ruase,maisimportante,daelaboração de um mapa da cidade que não é atualizado há cerca de vinte anos. De pouco servirá informar o que se pode visitar sem se poder conhecer o percurso e identificar o itinerário que se vai percorrendo. A menos que também para visitar a cidade a pé seja necessário o GPS. São vários os grupos de estrangeirosquenosvisitamequeencontramos a vaguear pela cidade, à procura de indicações que não existem. Unir esforços e educar Temos muitos recursos hoje: uma Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, desde 2007, a Escola Superior de Artes e Design, desde 1990, a Escola Técnica Empresarial do Oeste, que surgiu em 1990 em resultado do esforço da autarquia e de outras entidades locais; a Universidade Sénior Rainha D.Leonor,oCentrodeFormaçãodeEscolas Drª Deolinda Ribeiro, a Escola de Sargentos do Exército, a Infancoop, o Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor, uma rede estabelecimentos de ensino, composto por de escolas do ensino pré-escolar, do básico e do ensino secundário, publicos e privados. Podemos mobilizar todos estes recursos e outros em conjunto mas não chegará se todos os caldenses não aderirem a uma outra visão do espaço público da cidade. Falta abrir uma ligação direta na páginadaCâmaraMunicipalparatoda a informação dedicada à educação, o que não existe (ao contrário do que se verifica nas páginas de Alenquer, Mafra, Lourinhã, Arruda dos Vinhos, Peniche, Óbidos, Nazaré, Sobral de Monte Agraço, Cadaval, Bombarral). A disponibilização online da carta educativa do concelho é uma medida necessária para que seja possível pensar em desenvolver iniciativas conjuntas em torno de um pilar de desenvolvimento como a educação. De outro modo, este

pilar continuará a ser edificado independentementesemsepercebercomo e para quê. Agora mais que nunca há oportunidades a aproveitar por todos estes recursos e isto não tem que traduzir-se em gasto de dinheiro, mas numa atribuição de um significado comum ao trabalho destas instituições, desde que interessadas e disponíveis. Note-se que o Turismo também é uma área que não tem destaque na página da Internet da Câmara Municipal de Caldas. Se compreendermos a importânciaquehojetemestecanalde comunicação, percebemos que aqui também a nossa marca fica a perder. Penso ser útil desenhar um projeto que envolva as atividades das escolas, o comércio, a indústria e as várias instituições, orientado para a promoção da cidadania e do desenvolvimento do Concelho, tendo em vista a preservação de espaços, o crescimento global e o progresso global da cidade e sobretudo a nível turístico. Para isso é necessária uma concertação que torne possível, e não impeditivas, diversas iniciativas, entre as quais: a definição roteiros turísticos (já iniciados); a criação de uma sinalética original e adequada a esses roteiros, com a correspondente divulgação nos media e na internet; a elaboração de um novo e atualizado mapa da Cidade e do Concelho;umaevoluçãoparaeventosgastronómicosdenaturezadiferente,para além dos que são já realizados; o desenvolvimento, pelas várias escolas epelosgabinetesdeformação,porque não, de uma carta de princípios para a preservação da cidade, envolvendo a comunidadenaconscientizaçãodasua responsabilidade e do seu papel individual e coletivo nesse processo; o enquadramentodasfunçõesdoCentrode Emprego e da sua bolsa em iniciativas associadas a esta preservação; uma intervenção assertiva de quem de direito para devolver às Termas a dignidade e o relevo merecidos; uma disponibilidade de todos os caldenses para intervir. Parece-me que uma marca Caldas apenas resultará se paralelamente reunirmos esforços num projeto comum para o Concelho e para a Cidade, mobilizados por ideias e propósitos partilhados e discutidos, acima das influências políticas que colocam as pessoas de costas voltadas e com olhares “obrigados” a divergir sobre algo pelo qual todos temos responsabilidade,sejamosempregados,desempregados, reformados, empregadores ou empresários por conta própria, empregadores de maior ou menor dimensão.Falodeumacidadaniaresponsável, de vozes transparentes, ativas e assíduas na intervenção. Os tempos que vivemos agora vão inexoravelmente virar a atenção para a qualidade e será por esse traço distintivo que poderemos marcar a diferença. Precisamos fazer mais com muito menos. Chamar a esta nossa cidade “capital do comércio” será em breve um rótulo desgastado e porventura falso se não tornarmos as Caldas num lugar realmente convidativo à visita, ao passeio, a uma fruição de espaços organizada, acessível, inclusiva e criativa. Criar um cartão de cidade para Caldas, uma marca, pode bem emergir do desenvolvimento das ações necessárias para que lhe possamos chamar uma Cidade Arranjada, Limpa, Desejável, Aprazível e Segura. Paulo Nobre 02 de janeiro de 2012


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Opinião

6 | Janeiro | 2012

Por: Isabel Xavier

A Praça - fantasia em plágio maior

Primeiro tiraram a Câmara Municipal da praça e eu não me preocupei porque a nova sede ficava mais próxima de minha casa; depois proibiram os carros de estacionar junto da praça e eu não me preocupei porque não costumava ir à praça de carro; a seguir obrigaram as vendedeiras da praça a terem bancas todas iguais e eu não me preocupei porque não vendia na praça; até que retiraram o mercado da praça e eu deixei de poder lá ir fazer compras como de costume. Como não me preocupei com a praça enquanto ela existia, agora ninguém se preocupa comigo por já não poder lá ir. (e eu em miúda: - Não posso pisar o preto da calçada, não posso pisar as pedras pretas, não posso pisar o preto, não posso pisar… - Então menina, que maneira é essa de andar? Sempre aos pulos! Esteja lá sossegadinha! Se já se viu uma menina andar assim!) A praça era o centro do mundo. Depois o mundo cresceu, perdeu o centro, e a praça deixou de existir. Nas Caldas ninguém ia ao mercado ou à feira. Todos “iam à praça”. “Ir à praça” era o mesmo que “ir às compras”. A “praça” era na praça. A função sobrepôs-se ao nome do lugar, e todos lhe chamavam “Praça da Fruta” em vez de “Praça da República”, designação oficial. (e eu em adulta: - Ainda agora me franzo toda por dentro para não saltar na praça, de branco em branco, como fazia em criança) As praças são sempre sós, a horas mortas. Como nós. Sofrem o terrível impacto do presente. Como nós. Formosas, delirantes, horrorosas. Como nós. Estão ali sendo entretanto. Como nós. No limiar do esquecimento. Como nós. Cheias de submissão ao serviço do impossível. Como nós. Luís Pacheco sai do café Central à noite. Vê Ferreira da Silva do outro lado da praça. Baixase, coloca as mãos no chão, bamboleia o corpo, mia para a lua, no alto, revirando a cabeça, o mais parecido possível com um gato. O mano (Ferreira da silva) imita-o do outro lado sem hesitações. São agora dois gatos que se miram e remiram como quem

está ao espelho um do outro. Aproximam-se. Encostam os dorsos um ao outro e miam para a lua. Eu nem sei se os caldenses já repararam bem, mas devem a este rapaz uma nova visão: pensa Luís Pacheco sobre Ferreira da Silva. E as pessoas que à noite “fazem piscinas” na praça: para baixo e para cima, frio ou calor, sempre: quais Sísifos cumprindo o castigo infligido por deuses a horas mortas! Com certeza não se importam de pisar o branco ou o preto. Não se importam da cor que pisam. Ou importam? E sentem-se franzidos por dentro, como eu? (e eu agora Para quê visitar a praça se já não consigo saltar? Se mal consigo andar? Se piso branco e preto? Se já não há praça na praça?) O que podemos esperar de um lugar? Que não nos atraiçoe. Que se torne nosso. E quando já não se parece com a imagem que dele guardámos na memória? A praça tão diferente das fotografias que guardo dela. Agora nada acontece na praça. Volto à praça como quem regressa ao local do crime. Fotografo-a mentalmente uma e outra vez. Invoco-vos meus autores, companheiros de viagem, aqueles que me acompanharam vida fora; eles perfilam-se junto a mim, falam por mim, falam em mim. Salvé, saúdo-os. Salvé Bertold Brecht, António Lobo Antunes, salvé! Concedei-me a vossa eloquência, dai-me as vossas palavras generosas. Salvé, Ana Hatherley, Gilles Deleuze, Walter Benjamin, salvé! Bem-vindos ao meu texto, à minha casa, à casa da minha escrita. Salvé, guardiães das palavras, poetas, fazedores do mundo. Caminho e coloco tudo o que encontro num saco, com a condição de que me coloquem a mim num saco também. Apenas ideias: o encontro, o devir, o roubo, as núpcias, esse entre dois das solidões. A praça está deserta. A praça é um deserto. Nós somos desertos, mas povoados de tribos, de faunas, de floras. A praça. A praça é silêncio. A memória é um silêncio que espera, uma provação da paciência. Todo o espaço é de vidro – um vidro

que não parte por fora, mas parte por dentro. A praça parte-seme por dentro. (e eu agora, A voz imaginária da Júlia da infância: Até que enfim, menina, só em velhinha é que ganhou modos Quem havia de dizer?) Os lugares são interstícios. Intervalos entre um lugar e outro; o tempo também: entre passado e futuro. A praça debateuse com a questão do tempo, transformada em progresso, em modernidade. O tempo, esse grande escultor… “Que as frutas e os legumes eram vendidos em deficientes condições higiénicas. Que as vendedeiras e as freguesas apanhavam muito frio ou muito calor, conforme a estação do ano. Que o progresso… o progresso não se compadecia”. Diziam os defensores do progresso. Há um quadro de Klee intitulado Angelus Novus. Representa um anjo que parece preparar-se para qualquer coisa que olha fixamente. Tem os olhos esbugalhados, a boca escancarada e as asas abertas. O anjo da história deve ter este aspecto. Voltou o rosto para o passado. A cadeia de factos que aparece diante dos nossos olhos é para ele uma catástrofe sem fim, que incessantemente acumula ruínas sobre ruínas e lhas lança aos pés. Ele gostaria de parar para acordar os mortos e reconstituir, a partir dos seus fragmentos, aquilo que foi destruído. Mas do paraíso sopra um vendaval que se enrodilha nas suas asas, e que é tão forte que o anjo já não as consegue fechar. Este vendaval arrasta-o imparavelmente para o futuro, a que ele volta costas, enquanto o monte de ruínas à sua frente cresce até ao céu. Aquilo a que chamamos o progresso é este vendaval. (e eu agora, Como não pisar o preto se mal consigo andar? E a Júlia, uma voz dentro de mim: Foi preciso chegar a velhinha para andar como deve ser) Inutilmente tentarei descrever-te a praça de bela calçada de pedras brancas e pretas. Poderia dizer-te das ruas em redor, como são as aberturas dos

arcos dos pórticos, de quantas telhas são cobertos os telhados; mas sei que seria o mesmo que não te dizer nada. Não é disto que é feita a praça, mas sim das relações entre as medidas do seu espaço e os acontecimentos do seu passado. É desta onda que reflui das recordações que a praça embebe como uma esponja e se dilata. Uma descrição da praça como é hoje deveria conter todo o passado da praça. Mas a praça não conta o seu passado, contém-no como as linhas da mão, escrito nas esquinas das ruas, nas grades das janelas, nos corrimões das escadas, nas antenas dos pára-raios, nos postes das bandeiras, cada segmento marcado por sua vez de arranhões, riscos, cortes e entalhes. Sento-me num banco da praça e convido os meus autores a sentarem-se a meu lado, a descansarem um pouco comigo ao fim de tantos dias de viagem. Invoco-os um por um. Um por um os invoco. Salvé Ítalo Calvino, Jorge Luís Borges, Fernando Pessoa, (Bernardo Soares): Salvé! Salvé Eugénio de Andrade, Virgínia Wolf, Margueritte Yourcenar, Salvé! Não me abandoneis agora que a vida se escoa entre os meus dedos enrugados e gastos! ( e eu em velhinha, a chamar: Júlia!... E ela a fugir-me, a voz da infância. Vem ralhar comigo, não me abandones! Para quê se já não salto de preto em preto? Ou seria de branco em branco?) Nunca se tinha demorado nos prazeres da memória. As impressões resvalavam, momentâneas e ávidas; o vermelhão de um oleiro, a abóboda carregada de estrelas que também eram deuses, a lua de onde tinha caído um leão, a lisura do mármore sob as lentas gemas sensíveis, o sabor da carne do javali, que gostava de rasgar com dentadas brancas e bruscas, uma palavra fenícia, a sombra negra que uma lança projecta na areia amarela, a proximidade do mar ou das mulheres, o pesado vinho cuja aspereza o mel mitigava podiam abarcar por inteiro o âmbito da sua alma. E o esquecimento? Onde estavam guardadas as coisas que esquecera? Esquecimento a mais autêntica forma da memória. Luís Pacheco chega da Rochida. Está na praça das Caldas. Veio todo esse trajecto a pé. Pensa: a ida lá para cima foi uma tentativa que deu em disparate. Eis a minha explicação. Cá em baixo havia a sopa a dois passos, o banco do Montepio para os tremeliques meus, farmácia, os fiados de dois anos de estadia, o café que fia a bica, o bagaço. Agora ir buscar a sopa é uma aventura: vai ela? Fico por lá aos saltos e a fazer de ama-seca. Intimamente Luís Pacheco amaldiçoou o dia em que deixara de viver perto da praça. (E eu agora A praça ali e eu pisando O branco e o preto

Indiscriminadamente: Já não se faz a praça na praça…) O meu quarto de criança dava para a praça, as janelas do meu quarto sobre e praça, e eu sentada à janela do meu quarto. Janelas do meu quarto, do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é (e se soubessem quem é, o que saberiam?) Dais para o mistério de uma praça cruzada constantemente por gente, para uma rua inacessível a todos os pensamentos, real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa, com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres, com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens. Com o destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada do nada. Estou hoje vencida, como se soubesse a verdade. Estou hoje lúcida, como se estivesse para morrer, e não tivesse mais irmandade com as coisas senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da praça a fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada de dentro da minha cabeça, e uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida. Estou hoje perplexa, como quem pensou e achou e esqueceu. Estou hoje dividida entre a lealdade que devo à tabacaria do outro lado da praça, como coisa real por fora, e à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro. Falhei em tudo. Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada. A aprendizagem que me deram, desci dela pela janela das traseiras da minha casa. Fui até ao campo com grandes propósitos. Mas lá encontrei só ervas e árvores. E quando havia gente era igual à outra. Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que heide pensar? Luís Pacheco está sentado a uma das mesas do café Central. O estômago dói-lhe da fome, os olhos ardem-lhe da noite mal dormida e do bagaço. É uma manhã de Primavera do ano de 1964. A folha branca, um convite à sua frente. Escreve: “Gosto das Caldas da Rainha. Tem lojas montras muito bonitas, talhos cheios de carne tudo quanto é bom e uma especialidade regional deliciosa: as morcelas de arroz. O mercado das Caldas é dos mais falados do País, o peixe fresquíssimo! Vem da Nazaré ou de Peniche parece vivo. E a frutinha? Os tomates? Os pêssegos? Nada de melhor neste subalimentado povinho. Tal abundância alegra sim alegra a vista aquece as tripas ensaliva-nos espevita o paladar. Os tubos digestivos dos Caldenses são dos que mais bem percorridos fornecidos andam. E a doçaria? Uma ma-ra-vi-lha!” (A menina sabe que idade tem? Lembra-se? Mesmo a sério? Então porque não caminha sem saltar? A Júlia da infância…) Então desceu à memória, que lhe pareceu interminável, e conseguiu tirar daquela vertigem a

recordação perdida que reluziu como uma moeda sob a chuva, talvez porque nunca a tivesse olhado, salvo, quem sabe, num sonho. Sonho com a praça e nesse sonho mora a menina triste que um dia fui. Com um cesto das compras pendurado do braço direito e a Júlia do lado esquerdo. Porque lhe chegavam essas memórias e porque lhe chegariam sem amargura, como uma mera prefiguração do presente? Agora é o ano de 2031. Já fiz oitenta e três anos. A praça tão diferente da praça da infância. Onde está a praça, onde a infância? Aqui, junto de mim, dentro de mim. Na minha memória, no lugar que eu sou e no espaço que desenho à minha volta. Luís Pacheco desce a praça, sozinho. É domingo (ou dia feriado, talvez) e ele avança sobre o tabuleiro de calçada portuguesa, em seus efeitos de preto e branco. De preto e branco também a sua alma. Nada de autocomplacências, pensa. Vê a Banda de Comércio e Indústria a subir em direcção à praça, o momento era solene a avaliar pelo ar dos executantes. Luís Pacheco imita-os, toca um bombo imaginário enquanto desce a praça em direcção à banda. Os gestos de quem toca bombo sem tocar desenham espirais no ar à sua volta e acentuam o ar de clown vestido a preceito. O momento do encontro entre o executante imaginário e a banda aproximase perigosamente. Quando se dá são os membros da banda que recuam e se afastam. Luís Pacheco passa triunfante pelo meio de todos que se espalham um pouco por todo o lado em seu redor. Uma vitória! Já sem filas, já sem a ordem inicial, a banda toca, toca…. Eis um momento de revolução, de rebeldia, de desestabilização da ordem estabelecida. Luís Pacheco tinha o dia ganho. (e eu, no presente: Que faço aqui? Que faço? Onde a praça? Como ouvi-la? Como vê-la? Não pisar… não pisar…) Aquilo que se perdeu, aquilo que se deveria ter querido, aquilo que se obteve e satisfez por erro, o que amámos e perdemos e, depois de perder, vimos, amando por tê-lo perdido, que o não havíamos amado; o que julgávamos que pensávamos quando sentíamos; o que era uma memória e críamos que era uma emoção. Quem sabe sequer o que pensa, ou o que deseja? Quem sabe o que é para si mesmo? Quantas coisas a música sugere e nos sabe bem que não possam ser! Quantas a noite recorda e choramos, e não foram nunca! Como uma voz solta da paz deitada ao comprido, a enrolação da onda esfria e há um salivar audível pela praia invisível fora. E se tivermos os olhos abertos até ao fim vemos o quê? A vida em si, cada momento da vida, cada gota sua, aqui, neste instante, agora, ao sol, era suficiente. Demasiado até.


Divulgação Institucional

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Esclarecimento sobre os novos preços da água: O preço da água não aumenta 10% para todos escalões Na sequência da discussão das novas tarifas do preço da água na Assembleia Municipal pode ter ficado a ideia de que o preço da água iria aumentar 10 por cento para todos os consumidores, o que não é verdade. Assim, importa esclarecer: 1. O preço da água já não é aumentado há quatro anos e entretanto saiu nova legislação que obrigou a fazer alterações com implicações nos preços (Decreto lei194/2009) 2. Os consumidores domésticos com consumos mais baixos vão ter preços ainda mais baixos ou mantêm o valor. 3. Um consumidor doméstico de 9 metros cúbicos por mês aumenta apenas 30 cêntimos. 4. Já um consumidor doméstico de 19 m cúbicos/mês tem um aumento de 1.70 euros (menos de 6 %) 5. Só os consumos domésticos acima dos 25 metros cúbicos passam a ter aumentos na ordem dos 10 %. 6. Os consumos não domésticos (comércio e industria) sobem ligeiramente até aos 40 m cúbicos. Os consumos entre os 40 metros cúbicos e os 600 descem. Superior a 600 metros cúbicos voltam a subir. 7. Nas instituições (porque os preços eram muito baixos) o preço sobe para todos, embora com variações, numa média de 10%. 8. As famílias numerosas que terão os valores reduzidos. Concluindo: a) Os consumidores domésticos mais baixos ou descem ou mantêm os preços. b) No comércio e indústria não haverá aumentos substanciais, em média descem. c) Todas as instituições terão aumentos, embora com percentagens diferentes, mas a média rondará os 10%. Ainda assim, e apesar destas alterações, o preço da água (sem custos de saneamento) está entre os mais baixos do País. Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal das Caldas da Rainha

Centro de Cultura Espírita Hoje, 6 de Janeiro, pelas 21 horas, vai decorrer uma conferência subordinada ao tema “Histórias das nossas vidas”. Esta conferência semanal será aproveitada para a comemoração do 9º aniversário do Centro de Cultura Espírita, onde estará presente como conferencista convidado Paulo Mourinha, espírita, medico homeopata e psicólogo. O evento terá lugar na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, nas Caldas da Rainha, na rua Francisco Ramos, nº 34, r/c. As entradas são gratuitas.

Curso “Como doutrinar os espíritos?” Amanhã, 7 de Janeiro, terá início mais um grupo de estudo no Centro de Cultura Espírita das Caldas da Rainha. Tendo por temática “Como doutrinar os espíritos”, destinase a pessoas que já tenham efectuado o Curso Básico de Espiritismo. As inscrições são livres e gratuitas. O curso terá lugar aos sábados, das 17h00 às 18h15, de 7 de Janeiro a 4 de Fevereiro de 2012.

Momento de Acção

continuação

Alguma imprensa referiu na última semana que o grupo internacional IKEA procura na região “dar fôlego à indústria de cerâmica utilitária e decorativa” para criação de novas fábricas para satisfazer a procura internacional que é satisfeita pela sua rede global. Nada de muito diferente que fez no norte do país, na região do mobiliário, onde criou e dinamizou a produção industrial e manteve emprego. Era uma boa oportunidade para os responsáveis políticos regionais mostrarem serviço e que estavam atentos, sabendo que aqui se dispõem das competências humanas e materiais indispensáveis para o êxito de tal projecto. Mas há mais casos exemplares. A Vila Natal de Óbidos levada a cabo na época natalícia que agora terminou, permitiu a captação de muitos milhares de visitantes que nos procuraram para dar momentos mais alegres às suas famílias. Esta iniciativa, bem como outros espectáculos de passagem de ano que ocorreram noutros pontos da região, como por exemplo a Nazaré, deviam concitar as atenções e mobilizar uma vez mais as energias regionais para valorizar o Oeste, como um pólo mais consistente e visível no espectro português. Em contrapartida, vemos o poder central, que se quer liberal e descentralizador, a destruir as pequenas conquistas que o Oeste havia conseguido, como a agência de promoção turística autónoma com o potencial compatível com os recursos existentes, bem como com a anunciada envergonhadamente destruição do processo de reorganização judiciária em que havia sido criada a Comarca Judicial do Oeste com sede nas Caldas da Rainha. O mesmo governo que soube acertadamente acabar com os anacrónicos governos civis (que como se provou até este momento não tinham nenhuma justificação), volta atrás com a criação das novas estruturas judiciárias assentes nos distritos. Para isto, tal como para a questão do órgão turístico, devia haver uma resposta da região Oeste a uma voz.


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publicação do presente Édito no Diário da República, a fim de poder levantar deste Municipio as importâncias devidas.

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CAVALHEIRO De 63 anos, divorciado, livre, reformado, vida estável, deseja encontrar senhora com idade compatível, Interessada em relacionamento sério. Zona Caldas da Rainha – Óbidos – Bombarral Resposta ao nº 6385 deste jornal

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6 | Janeiro | 2012 Caldas da Rainha

V idais - Caldas da Rainha

FRANCISCO RODRIGUES DE CAMPOS *15/Março/1923

+01/Janeiro/2012

«AGRADECIMENTO»

BELINDA PRIMA ANGÉLICA FURTADO DOS SANTOS *09/Junho/1936

+29/Dezembro/2011

«AGRADECIMENTO E MISSA DO 7º DIA»

A família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente e directamente, como seria desejo, vem por este meio manifestar o seu reconhecimento a todos quantos lhes manifestaram solidariedade neste momento de dor e de tristeza.

A família, muito sensibilizada, vem agradecer a todas as pessoas que partilharam a sua dor na partida da nossa ente querida e participam que será rezada “Missa do 7º Dia”, no sábado, pelas 11:00 horas, na Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, em Calas da Rainha. AGÊN CIA NEVES GÊNCIA

AGÊN CIA NEVES GÊNCIA

Lisboa - Caldas da Rainha

Salir de Matos - Caldas da Rainha

MARIA VITÓRIA DIAS PIMENTA GONÇALVES

ROSA MARIA DOS SANTOS

*10/Agosto/1922

+28/Dezembro/2011

*27/Julho/1932

«AGRADECIMENTO»

«AGRADECIMENTO»

A família vem agradecer a todas as pessoas das suas relações e amizade que estiveram presentes no funeral da sua ente querida ou que de outra forma lhes manifestaram o seu pesar e a sua amizade.

Seus filhos, genros, nora, netos e bisnetos, vêm agradecer todas as provas de carinho e amizade que lhes foram demonstradas aquando do falecimento e funeral da sua ente querida.

Foz do Arelho - Caldas da Rainha

AIRES MANUEL MATIAS FERREIRA

Reino Unido – Serra do Bouro/Espinheira - Caldas da Rainha

SHEILA PATRICIA HAWKINS

*25/Agosto/1932

+31/Dezembro/2011

+27/Dezembro/2011

«AGRADECIMENT O» «AGRADECIMENTO» A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram em tomar parte no funeral do seu ente querido ou que de outro modo lhes manifestaram a sua amizade e o seu pesar. A GÊN CIA NEVES GÊNCIA

Nasceu 18-10-1924 Faleceu 19-12-2011 AGRADECIMENTO Seu filho, nora, e netos vem por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram acompanhar o funeral da sua ente querida ou de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar. Um agradecimento Especial às Funcionarias do Lar dos Rostos pelo carinho e dedicação manifestada a sua ente querida. A TODOS UM BEM HAJA Tratou: Oestefune, lda Serviços Funerarios (Ex Poseiro) Tel 961785550 / 963043725 Caldas da Rainha (frente ao hospital)

A GÊN CIA NEVES GÊNCIA

AGÊN CIA NEVES GÊNCIA

*07/Outubro/1951

+27/Dezembro/2011

A-DOS-FRANCOS

Hortense de Jesus Nogueira

«AGRADECIMENTO» A família vem agradecer a todos quantos acompanharam a sua ente querida à sua última morada.

AGÊN CIA NEVES GÊNCIA

S. MARTINHO DO PORTO

Maria Arménia Dias Nasceu em: 21-12-1951 Faleceu em: 30-12-2011 AGRADECIMENTO Sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como seria a sua vontade, serve-se deste meio para testemunhar o seu mais sincero agradecimento a todos quantos se dignaram assistir ao funeral da sua ente querida e saudosa extinta, bem como a todos os que por outro modo manifestaram a sua amizade, o seu apoio e pesar. Agência Funerária Vítor Simões, Lda - Alfeizerão

(6321)

CASAIS –TOMAR / LISBOA – CALDAS DA RAINHA Foto ( saiu dia 30/12 – agencia Neves)

(6419)

Foto ( saiu dia =7/1/ 2011))

Delfina Rosa Nunes Faleceu em 25-12-2011 PARTICIPAÇÃO A família de Marilde Nunes e Armando Nunes, participam o falecimento da sua querida e saudosa irmã, tendo sido o seu funeral realizado em Tomar em 27/12/2011. Sua alma descanse em Paz. (6368) Amén

Esmeraldina Silva Lacerda Nunes Faleceu em 11-01-2002 DEZ ANOS DE ETERNA SAUDADE Seu marido e família recordam-na com saudade nesta data.


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6 | Janeiro | 2012 (6378)

Faleceu em: 23-12-2011 AGRADECIMENTO A Família de Cecília Amada Pires, vem publicamente com muita gratidão agradecer a todo o pessoal da Santa Casa da Misericórdia das C. Rainha, o zelo, dedicação, amor e carinho, que dedicaram à sua ente querida, durante os mais de vinte anos de estadia. BEM HAJA, MUITO AGRADECIDOS A Família

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Telefones úteis Caldas da Rainha 94.8FM Rádio - 262845949 Biblioteca Municipal - 262841728 Bombeiros Voluntários - 262840550/ 262840555 Caldas Sport Clube – 262832319/ 262832918 Câmara Municipal - 262839700 CEIDRO - 262841968 CENCAL - 262840110 CENEL (EDP)- 262830600 CENEL (Avarias) - 800506506 Centro da Juventude - 262840900 Centro de Artes - 262840540 Centro Cultural e de Congressos 262889650 Centro de Emprego (IEFP) - 262837450 Centro de Saúde da Tornada 262836005 Centro de Saúde de Santa Catarina 262927435 Centro de Saúde das C. da Rainha 262840443/45 Centro Hospitalar/Hospital Termal 262830300 Complexo Desportivo Municipal – 262845460 Correios de Portugal – 262840040 CP – Comboios de Portugal – 262836633/808208208 DRARO - 262840140 DREL - 262833203 EBI 123 Sta. Catarina - 262927866 EBI 123 Sto. Onofre - 262840690 EDP - 262002900 Emergência -112 Escola Básica n.º 2 (Avenal) 262842861 Escola Básica n.º 3 (Encosta do Sol) 262842931 Escola D. João II - 262870700 Escola de Sargentos do Exército 262889590 Escola Secundária R. Bordalo Pinheiro - 262870070 Escola Secundária Raul Proença 262840560 Escola Superior de Arte e Design 262830900 Escola Superior Biotecnologia Universidade Católica - 262839330 Escola Técnica Empresarial do Oeste - 262842247 Escola Tecnologia e Gestão Industrial - 262839332 Expoeste – 262843713 GAT - 262841981 GNR – 262845043 Montepio Rainha D. Leonor 262837100/262832092 Museu de Cerâmica - 262840280 Museu de José Malhoa - 262831984 Pavilhão Gimnodesportivo - 262824027 Pavilhão Rainha D. Leonor – 262843300 Piscina Escolar Municipal – 262832888 Pronto-socorro- 262823691/262823713 PSP - 262870360 - Fax - 262870361/2 Repartição de Finanças (Direcção Geral dos Impostos) - 262832620 Rodoviária do Tejo - 262831067 S.I.R. Pimpões 262877740 Segurança Social (Casa do Povo) 262832335 Sporting Club das Caldas - 262843332 Tribunal do Trabalho - 262837250 Tribunal Judicial da Comarca – 262840640 TSF Caldas - 262837290/262837297 Táxis - Foz do Arelho - 919304824 USF Bordalo Pinheiro – 262840448 USF Rainha D. Leonor - 262870388 Óbidos Biblioteca Municipal - 262955556 Bombeiros Voluntários – 262959728 (Urgências) 262959144 Câmara Municipal - 262955500 Casa do Povo - 262959180 CTT - 262 959040 EBI 2,3 Josefa d’Óbidos - 262955330 Farmácia Oliveira - 262959198 GNR - 262955000 Piquete Água - 262955005 Piscinas Municipais - 2629555550 Posto de Turismo - 262959231 Protecção Civil – 262955515 Rádio Litoral Oeste - 262955300 Rede de Museus e Galerias - 262955557 Região de Turismo do Oeste 262955060 Repartição de Finanças – 262959143

FUNDADORES FUNDADORES: Guilherme Nobre Coutinho e Nuno Infante da Câmara DIRECTOR DIRECTOR: José Luís de Almeida Silva jlas@gazetacaldas.com COORDENADOR: Carlos Manuel M. Cipriano cc@gazetacaldas.com SEDE DA REDACÇÃO Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha Tel.: 262870050 Fax: 262870059 / 262870058 e-mail: redaccao@gazetacaldas.com gazeta@gazetacaldas.com desporto@gazetacaldas.com publicidade@gazetacaldas.com assinatura@gazetacaldas.com PROPRIEDADE Coop. Editorial Caldense, C.R.L. Rua Raul Proença, 56-C 2500-248 Caldas da Rainha (Nº Contribuinte 500075760) DIRECÇÃO DA COOPERATIVA PRESIDENTE DA DIRECÇÃO José Luís de Almeida Silva TESOUREIRO Fernando Xavier SECRETÁRIO

Bombarral Bombeiros Voluntários - 262601601 Câmara Municipal - 262609020 Centro de Saúde - 262600130 Conservatória do Registo Civil 262609340 Correios de Portugal - 262609080 Escola Básica do 1º Ciclo – 262604310 Escola Secundária - 262609130 GNR - 262605241 Museu Municipal - 262609055/54 Posto de Turismo - 262609053 Repartição de Finanças - 262605175 Rodoviária do Tejo - 262605233 Benedita Bombeiros Voluntários - 262925500 Centro de Saúde - 262929152 Centro Social e Paroquial - 262925560 Correios de Portugal – 262925280 Escola Básica do 1º Ciclo - 262929711 Externato Cooperativo - 262925180 Farmácia Alves – 262925510 Alfeizerão Ambulância - 262999888 Casa do Povo/Segurança Social 262999616 Centro de Saúde - 262999687 Centro Social Paroquial - 262999341 Correios de Portugal – 262995000 Escola Básica do 1º Ciclo - 262999090 Farmácia - 262999605 Rodoviária do Tejo - 262999643 Santa Casa da Misericórdia – 262990842 São Martinho do Porto Bombeiros Voluntários – 262985100/ 262989201 Correios de Portugal – 262985000 Delegação da Rodoviária do Tejo 262989625 Escola Básica do 1º Ciclo – 262980240 Escola do 2º e 3º Ciclo com Secundária - 262985090 Farmácia Central - 262989475 Fundação Manuel Francisco Clérigo - 262985030 GNR - 262995030 Instituto Socorros Náufragos e Delegação Marítima - 262989245 Parque de Campismo Colina do Sol 262989763 Posto de Turismo - 262989110/ 262989515 Juntas de Freguesia Caldas da Rainha A-dos-Francos – 262949058 Alvorninha – 262930548 Carvalhal Benfeito – 262927865 Coto – 262836888 Foz do Arelho – 262979432 Landal – 262949730 N. Sra. Pópulo – 262832729 Nadadouro - 262979108 S. Gregório – 262930614 Salir de Matos – 262877732 Salir do Porto – 262980682 Serra do Bouro – 262978084 Sta. Catarina – 262927259 Sto. Onofre – 262823601 Tornada – 262881430 Vidais - 262930401 Óbidos A-dos-Negros – 262958602 Amoreira – 262969334 Gaeiras – 262958671 Olho Marinho – 262969103 São Pedro – 262959977 Santa Maria – 262958802 Sobral da Lagoa – 262968630 Usseira – 262950588 Vau - 262968670 Bombarral Junta de Freguesia - 262605886 94.8FM Rádio - 262 889 030 Benedita Junta de Freguesia - 262929493 Alfeizerão Junta de Freguesia - 262999290 São Martinho do Porto Junta de Freguesia - 262989188 Táxis Caldas da Rainha R. Eng. Duarte Pacheco – 262831098 Praça da República – 262832455 Foz do Arelho 262979401/919304824 Nadadouro - taxi 24 horas 919917827 Bombarral Praça do Município – 262605332 Óbidos Porta da Vila - 262959183

José Alberto Rodrigues de Campos JORNALISTAS Natacha Narciso - cp. 5164 Fátima Ferreira - cp. 5165 Carlos Cipriano - cp. 2398 Ana Elisa Sousa - cp. 8080 Joana Fialho - cp. 8557 Pedro Antunes - cp. 2987 GRAFISMO E PAGINAÇÃO PAGINAÇÃO: Carla Caiado Carlos Reis Joel Ribeiro EDITOR / PROPRIETÁRIO Cooperativa Editorial Caldense, CRL IMPRESSÃO Naveprinter-Indústria Gráfica do Norte SA Estrada Nacional 14 4475-045 MAIA T 229 485 564 / F 229 485 631

DISTRIBUIÇÃO VASP

Tiragem média mensal do mês de Outubro 44.000 (quatro edições) Nº Registo ICS 106.891 De acordo ao nº 1 do artigo 6º do Decreto-Lei nº 645/76 Dep. Legal - Nº 1 432

FARMÁCIAS DE SERVIÇO

CALDAS DA RAINHA SEXTA, 6 - Central - Praça da República, 15/16 SÁBADO,, 7 - Rosa - Av. 1º de Maio, 12-A SÁBADO DOMINGO,, 8 - Perdigão - Bairro da Ponte DOMINGO SEGUNDA, 9 - Branco Lisboa - Rua Almirante Reis, 25 TERÇA, 10 - Rainha - Av. Eng. Marcelo Morgado, 1 e 3 QUARTA, 11 - Caldense - Praça 5 de Outubro, 7 QUINTA, 12 - Central - Praça da República, 15/16 SEXTA, 13 - Maldonado - Rua Sangreman Henriques, 12 http://www.anf.pt/site/farmserv.php

Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações na calendarização das farmácias de serviço.

Festas Barrantes (Salir de Matos) A Associação de Barrantes Cultural e Desportiva vai comemorar o seu 25º aniversário, no dia 8 de Janeiro, a partir das 13 horas, com um almoço convívio. Às 16 horas, actua o Rancho Folclórico da Associação de Barrantes. O preço do almoço é de 10 euros (sócios com as quotas em dia e de 11 euros para não sócios. As inscrições podem ser feitas até ao dia 2 de Janeiro na sede da Associação. Um dia antes, 7 de Janeiro, há um baile com o agrupamento musical “Os Lords”, pelas 22 horas. Para inserir eventos populares da região enviar a informação, uma semana antes do acontecimento, por correio ou para: susanagoncalves@gazetacaldas.com J. C.

POESIA DOS LEIT ORES LEITORES

O pão, o vinho e a carne Eu também comi desse pão e bebi desse vinho Entre o sol e o pó na luz da tarde dum arraial Eu era o rapazinho que transportava a carne Na travessa com um ramo de louro por cima Era eu que gritava Quem dá mais ó debotes! Mesmo sem saber que devia dizer ó devotos! Sem saber nada e não saber nada era ser feliz. Era eu que tropeçava nas pedras soltas da rua Debaixo do pálio ia com a naveta do incenso Com o turíbulo a deixar no ar o imenso doce Passando ao lado dos mais humildes currais Onde os sons da filarmónica faziam responder Todas as vozes de todos os animais da terra Cansados dos seus trabalhos de todos os dias. No fim da procissão logo começava o almoço No fim do almoço tinha o coreto e a quermesse Um copo de vinho amolecia as cavacas duras O sol derretia todo o gelo na tina das gasosas Enquanto eu derretia todos os tostões em rifas E os músicos chamavam «marcha tripas a ferver» À marcha militar «Stars and stripes for ever». Era o Espírito Santo e eu nesse tempo não sabia No pão, no vinho e na carne vendida num leilão Havia em tudo a humidade das lágrimas de Deus Porque só às crianças cabia o preço do resgate Dum Mundo cada vez mais longe da Sua Luz Onde as primaveras já não eram uma estação Mas um cenário de plástico e de papelão cinzento. Era o Espírito Santo e eu nesse tempo não sabia Mas saber não era para mim o mais importante Porque naquele tempo vivia a festa por dentro Mas hoje já não há nenhum lugar para mim Nem na procissão nem nas rifas da quermesse Nem na mesa do almoço onde não está ninguém Nem no coreto de onde todos os músicos fugiram. O poema é uma candeia acesa no meio da noite Quer ser uma oração a juntar o tempo que ficou No lado de lá do vazio, da noite e da infância Lá onde não há pontes a ligarem duas margens Lá onde o poeta ajoelha num altar de sombras Para rezar de novo nas mais longas ladainhas Um poema tão triste, tão teimoso e tão tardio. José do Carmo Francisco

Cinemas VIVACINE SALA 1 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOS (Verão portuguesa) Realização: Mike Mitchell Todos os dias às 13h30; 15h40; 18h05; 21h20; 23h30 No Domingo, às 11h00. SALA 2 - MISSÃO IMPOSSÍVEL: OPERAÇÃO FANTASMA Realização: Brad Bird Com: Tom Cruise, Anil Kapoor, Jeremy Renner, Josh Holloway, Léa Seydoux, Michael Nyqvist, Paula Patton, Simon Pegg Todos os dias às 15h00; 18h00; 21h00; 23h55 SALA 3 – SHERLOCK HOLMES 2 Realização: Guy Ritchie Com: Robert Downey Jr., Jude Law e Jared Harris Todos os dias às 12h50; 15h35; 18h25; 21h15; 00h05 SALA 4 - O GATO DAS BOTAS (Verão portuguesa) Realização: Chris Miller Todos os dias às 13h50; 16h00; 18h15 SALA 3 – ALVIN E OS ESQUILOS 3: NAUFRAGADOS (Verão portuguesa) Realização: Mike Mitchell Todos os dias às 13h30; 15h40; 18h05; 21h20; 23h30 SALA 4 – APOLLO 18 – MISSÃO PROIBIDA Realização: Gonzalo López Com: Brian Miller,Cory Goodman Todos os dias às 21h10 e às 23h45 SALA 5 – ANO NOVO, VIDA NOVA! Realização: Garry Marshall Com: Abigail Breslin, Alyssa Milano, Ashton Kutcher, Michelle Pfeiffer, Robert De Niro, Sarah Jessica Parker, Sienna Miller Todos os dias às 13h10; 15h45; 18h20; 21h15; 23h50 As informações sobre os filmes e os horários das sessões são fornecidas pela Vivacine Cinemas (www.vivacine.pt) e pelo CCC publicadas a título gratuito. Gazeta das Caldas não se responsabiliza por eventuais alterações.

Animação Bowling Caldas (Caldas da Rainha) Sexta-feira, 6 de Janeiro - Dia de Reis. Animação com Tiago Pereira, dança com Walter Morais do (Portugal tem Talento) e ainda a passar musica o dj Duarte Varella e vj Lazzar. V.I.P. Restaurante & Bar (Nadadouro) Durante este fim-de-semana Somersby Cidra por 2 euros com um shot vip gratuito. Ásia Bar (Salir do Porto) Sábado, 7 de Janeiro - Música ao vivo com Luís Russo, a partir das 23 horas. Café Chafariz Tornada) Sábado, 7 de Janeiro – Karaoke com Star Karaoke, às 21h00 Domingo, 8 de Janeiro – Karaoke com Joel Simão, a partir das 16h00 Nilton’s Bar (Nadadouro) Sexta-feira,6 de Janeiro– Noite de karaoke com Nuno F. Sábado, 7 de Janeiro - EntreMundos com Ricardo e Vanessa Discoteca Green Hill Sábado,7 de Janeiro –Na pista 2, a partir das 24h00, decorrerá a primeira grande festa de DRUM N’BASS & DUBTEP As entradas são livres com o consumo mínimo de uma bebida. Hideout Bar – (Zona Industrial Óbidos das Gaeiras - Óbidos) Sexta-feira, 6 de Dezembro – Música ao vivo com Jukebox. Sábado, 7 de Dezembro – Actuação da banda Speakers. Quinta-feira, 12 de Dezembro – Remember the 80’s com Carlos Caldas e Rubin Kazin Serra d’el Rei (Peniche) Sábado, 7 de Janeiro – Festa do sócio com animação da banda Made in Portugal F. F.


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6 | Janeiro | 2012

Contabilidade e Análise contan.caldas@mail.telepac.pt www.contan.org

AGENDA DO CONTRIBUINTE JANEIRO

2012

IVA (Até ao dia 10) Com periodicidade mensal, remessa por meios electrónicos da declaração relativa a Novembro/11 acompanhada dos respectivos anexos, procedendo ao pagamento na Tesouraria das Finanças Multibanco ou através da internet. TAXA SOCIAL ÚNICA (Até ao dia 10) Envio da relação dos trabalhadores ao serviço, remunerações auferidas, taxa e base de incidência contributiva, bem como tempos de trabalho prestado, durante o passado mês de Dezembro. IRS, IRC e IMP.SELO (Até ao dia 20) Data limite da entrega de Retenções na Fonte referentes às retenções efectuadas no anterior mês de Dezembro e correspondentes aos impostos acima assinalados. TAXA SOCIAL ÚNICA (Até ao dia 20) Pagamento das contribuições relativas às remunerações de Dezembro/11. IVA (Até ao dia 20) Entrega de Declaração Recapitulativa por transmissão electrónica de dados, pelos sujeitos passivos de: Regime normal mensal que tenham efectuado transmissões intracomunitárias de bens e/ou serviços noutros Estados Membros no mês anterior quando tais operações sejam localizadas nos termos do artº. 6º. do CIVA; Regime normal trimestral quando o total das transmissões intracomunitárias de bens tenham no trimestre (ou qualquer mês do trimestre) em curso, excedido o valor de 100.000• Até final do mês IVA - Entrega de Declaração de Alterações pelos PUB.

sujeitos passivos que estando no regime de isenção -artº. 53º.- ou regime dos pequenos retalhistas -artº.60º.- tenham no ano anterior ultrapassado os limites estabelecidos. IUC - Data limite do pagamento do Imposto Único de Circulação, através da internet (www.portaldasfinancas.gov.pt) relativo a veículos que à data do aniversário da matrícula, ocorra no presente mês. As pessoas singulares poderão também pagar em qualquer Serviço de Finanças. L E G I S L AÇÃO ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO PARA 2012

Pelo Decreto-Lei nº. 64-B/2011 de 30 de Dezembro, foi aprovado o Orçamento Geral do Estado para 2012, com entrada em vigor a 01/ 01/2012. Com medidas muito significativas alterando o preceituado nos códigos de IRS, IRC, IVA, IMI, LGT e Impostos Especiais de Consumo, destacam-se pela relevância as mudanças previstas para as Tabelas I e II anexas ao Código do IVA e o consequente aumento de bens e produtos que engrossaram a tabela generalizada de 23%. A tempo e na oportunidade, dar-se-ão notícias das alterações fiscais previstas para o exercício económico que ora se iniciou. Informação gentilmente cedida por: C. M. Sequeira, Lda Rua Raul Proença, 56 - 1ºEsq. Telef. 262 833359-Fax 262 841315t Apartado 314 – 2504-912 CALDAS DA RAINHA


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Última

Director do Cencal faz o balanço na partida para o IEFP Dirigiu os destinos do Cencal nos últimos seis anos mas foi agora convidado pelo actual governo para dirigir o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), tendo tomado posse nesse cargo no final do passado mês de Dezembro. Foi durante a sua direcção que o Cencal foi convidado a instalar-se também em Alcobaça e na Marinha Grande para dar formação em várias áreas apostando na formação com dupla certificação. Octávio Oliveira considera que é possível que o centro de formação caldense se torne numa Escola de Verão de Cerâmica, apostando na vinda de especialistas estrangeiros que poderiam trazer know how aos autores lusos. O dirigente gostou de trabalhar nas Caldas mas diz que as entidades locais vêem o Cencal como uma entidade “a quem se pode pedir muito e dar pouco co”. Octávio Oliveira que há vários anos pertence aos quadros do IEFP, regressa agora para dirigir os destinos daquela entidade pública. Gazeta das Caldas (GC): Quem é que compõe o Conselho de Administração do Cencal e qual é o orçamento desta instituição para o seu pleno funcionamento actualmente ? Octávio Oliveira (OO): O Cencal foi criado há cerca de 30 anos por um protocolo entre o IEFP com o Associação Portuguesa das Indústrias da Cerâmica (Apicer) e AIRO e são estas entidades que compõem a administração do Cencal. Este órgão é presidido pelo IEFP e há mais um vogal representante de cada uma destas organizações. Em 2011 o Cencal teve um orçamento de 3 milhões e 150 mil euros, que é sensivelmente o mesmo dos anos anteriores. GC: Em 2011 o Cencal cresceu para Alcobaça e para a Marinha Grande, tendo agora unidades nessas localidades. Com o foi esse processo e como encara esse crescimento geográfico? OO: Foram desafios que foram colocados ao Cencal pelo IEFP e que o centro de formação caldense não podia dizer que não. Na Marinha Grande surgiu em sequência da extinção do Crisform, que era um centro de formação equivalente ao Cencal, consignado aos sectores do vidro e da cristalaria. Na sequência dessa extinção, o Cencal foi convidado a abrir um pólo naquela localidade de modo a assegurar a formação na área do vidro. O Centro de Formação Profissional de Leiria ficou encarregue da formação transversal e teórica enquanto o Cencal ficou com a área prática e tecnológica da formação do vidro. Vimos nisso uma oportunidade de crescer geograficamente visto que deixamos de estar circunscritos às Caldas da Rainha. O reconhecimento de algumas similitudes entre a cerâmica e o vidro, logo a possibilidade de obter sinergias e ganhos para um e outro sector. Por força de um outro convite também instalámos um Centro de Novas Oportunidades (CNO) em Alcobaça e assim crescemos geograficamente no mesmo eixo. GC: Como foi iniciar as acções de formação na área do vidro? OO: O grande desafio do Cencal em 2011 foi mostrar a capacidade de realizar acções na área do vidro e ultrapassámos as metas que tínhamos assumido perante o IEFP, relativamente ao número de acções e de formandos a frequentarem acções relacionadas com aquele material. Portanto caminharemos em 2012 para outros desafios como, por exemplo, uma integração entre cerâmica e vidro pois primeiro estávamos preocupados em corresponder aquele desafio numa perspectiva meramente quantitativa. Admitimos que possamos vir a fazer formação de cerâmica na Marinha Grande e de vidro nas Caldas da Rainha e até acções de formação conjunta. São porém pistas que não estiveram nos objectivos imediatos mas que se poderão vir a ser colocadas no futuro. Há similitudes entre a cerâmica e o vidro logo a possibilidade de obter sinergias e ganhos para um e outro sector.

A Semana do Zé Povinho Arquivo

Numa das primeira apresentações da Festa da Cerâmica, onde o Cencal foi parceiro com outras entidades caldenses como o Museu de Cerâmica, a Câmara ou o PH

GC: O Cencal mudou a forma de dar formação nesta área? OO: Sim, o que o Cencal tem feito nos últimos anos é de apostar numa formação de actualização e de aperfeiçoamento, orientada para os activos. Temos apenas mantido uma única acção de formação de longa duração para quem queria fazer a sua vida no sector da cerâmica, numa lógica não industrial, como criadores e autores independentes. Numa primeira fase este curso era muito frequentado por exalunos do ensino superior mas, por força de alterações normativas, destina-se agora a desempregados com o objectivo de poderem resolver o seu problema de desemprego. Anualmente fazemos uma exposição no Museu de Cerâmica mostrando os resultados deste curso, de Cerâmica Criativa, mais voltado para a cerâmica de autor. Todas as actividades de formação profissional devem ser feita para o mercado para ter utilidade social – dar competências às pessoas para lhe dar utilidade ou obtendo empregabilidade. O Cencal tem tido o cuidado de ajustar a sua oferta formativa às necessidade e oportunidades do mercado e portanto dessa maneira faz previamente um ajustamento para que a sua formação tenham uma utilidade social. Nos últimos anos as orientações políticas deram prioridade às acções de formação que têm dupla certificação – a escolaridade ganhou um acrescido interesse e neste domínio têm sido feitas acções noutras áreas. Temos até agora dado formação em diferentes áreas como o Comércio, o Secretariado e Trabalho Administrativos, Ciências Informáticas, Tecnologias de Informação Multimédia, a par da Cerâmica Criativa e de Aperfeiçoamento de Competências na cerâmica e ainda damos igualmente atenção à componente das Línguas. Também temos um curso na área das madeiras e que, ao longo dos anos, tem tido algum realce a nível nacional com formandos a ganhar e a participar em concursos nacionais e internacionais. Os alunos que saem dessa área têm elevados índices de empregabilidade na região. GC: Quantas pessoas tem formado o Cencal, nas três localidades onde tem Centros Novas Oportunidades? OO: O Cencal tem hoje três centros de formação de Novas Oportunidades e tem uma componente associada ao reconhecimento, validação e certificação de competências dando-lhes know how que lhes permita obter a certificação escolar. Temos tentado que para além da certificação haja um reforço efectivo das competências das pessoas que nos procuram – que possam aumentar o perfil de empregabilidade em línguas e tecnologias da informação. Em finais de Novembro de 2011, o centro de formação caldense tinha desenvolvido 259 acções de formação para 3570 formandos. E desenvolvemos 15 700 horas de formação nos três pólos. Nas Caldas desenvolvemos 77% da formação, em Alcobaça 20% e na Marinha Grande, 3%”. NO CNO das Caldas em 2011, 140 pessoas certificaram-se com o 9º ano enquanto que 123 com o 12º ano. Em Alcobaça 228 com 9 º ano e 73 com o 12 º ano. Na Marinha Grande desde Junho de 2011 32 pessoas certificaram-se com o 9º ano e 51 com o 12 º ano. CONTINUA NA PÁG: 13

N

o final de 2011 fa zendo um balan ço à animação que é feita no Oeste, destaca-se a grande distância os programas que são desenvolvidos na Vila de Óbidos e, nalguns casos, que se alargam a outras localidades do concelho. Esta vila tem características muitos especiais que lhe dão um certo encanto que é do agrado da grande massa do turismo que hoje percorre o nosso país, seja nacional ou de origem internacional. Para muitos observadores bastava manter aquele espaço de arquitectura medieval, que alguns contestam a sua genuinidade, sem qualquer evento para mesmo assim atrair um número elevado de visitantes. Contudo, Zé Povinho sabe que isso pode ser correcto do ponto de vista patrimonial, mas também não gera os recursos que podem tornar sustentável a vida ali. Perante este dilema, Óbidos optou pela realização intensiva em certas épocas do ano de realizações que atraem ao velho burgo muitos milhares de pessoas, que animam a economia local e criam algumas centenas de empregos, mesmo com carácter temporário. Mas, na economia moderna, isto é um factor fundamental de criar riqueza para as regiões, como é provado em muitos locais turísticos espalhados por todo o mundo. Zé Povinho acha que por vezes nestes eventos falta um pouco mais de imaginação e inovação, mas o mais recente – a Vila Natal - que beneficiou de um tempo inabitual para a época, esteve no tom e na forma certa, agradando a maioria dos visitantes e expositores. Certamente que a este êxito não é alheio o responsável pela organização destes eventos nos últimos anos, que é o José Parreira.

O

estino convicto, Zé Povinho vê com al guma apreensão a decisão do governo em proceder a uma reorganização das actuais Entidades Regionais de Turismo, passando pela sua redução. Em causa estará a perda da autonomia do Oeste enquanto pólo para passar a integrar a região do Vale do Tejo, ficando à mistura com a Grande Lisboa e Estoril/Cascais, que tendem a hegemonizar dinheiros e atenções. Curioso é perceber que esta decisão, anunciada pela Sra secretária de Estado do Turismo do governo de coligação, Cecília Meireles, indicada pelo CDS, não reúne o consenso dos autarcas oestinos, a sua grande maioria social-democrata, nem mesmo dos deputados do PSD eleitos por Leiria, Paulo Batista Santos e Maria da Conceição Pereira. Todos eles já mostraram publicamente o seu desagrado e ainda não foi tomada nenhuma decisão. Zé Povinho espera que este território, que se tem vindo a afirmar do ponto de vista turístico, possa continuar a enveredar, orgulhosamente, a marca Oeste e que a administração central, mais do que reestruturar organismos, tenha em conta os que são sustentáveis e lhes dê o respectivo apoio. A senhora Secretária de Estado Cecília Meireles a quem lhe foi entregue este pelouro anda muito a pairar nestes temas do turismo, certamente só lhe sendo conhecidas algumas competências no turismo de praia...


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S exta-feira, 6 Janeiro de 201 2 2012 Este suplemento é parte integrante da edição n.º 4894 da Gazeta das Caldas e não pode ser vendido separadamente Telf: 262 870 050 | Fax: 262 870 058 | e-mail: desporto@gazetacaldas.com

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Desporto

6 | Janeiro | 2012

Resultados e Classificações I Liga

Divisão Honra Juniores - AF Leiria Classificação

14.ª Jornada 08 Janeiro Beira Mar Sp. Braga Marítimo Olhanense Sporting FC Porto Rio Ave P. Ferreira V. Setúbal Académica U. Leiria

FC Porto Benfica Sporting Sp. Braga Marítimo Académica Beira Mar Gil Vicente V. Guimarães Olhanense Feirense V. Setúbal U. Leiria Nacional Rio Ave P. Ferreira

Benfica

Gil Vicente

Nacional V. Guimarães Feirense 15.ª Jornada 15 Janeiro Feirense Gil Vicente Nacional U. Leiria Benfica V. Setúbal Académica V. Guimarães FC Porto Rio Ave P. Ferreira Marítimo Olhanense Beira Mar Sp. Braga Sporting

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D GM - GS Pts

13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13

10 10 8 7 6 5 4 3 4 3 3 3 4 3 3 2

3 3 3 4 4 2 4 6 2 5 5 4 0 3 2 2

0 0 2 2 3 6 5 4 7 5 5 6 9 7 8 9

32 30 26 24 18 17 11 13 18 14 11 9 14 9 12 13

- 8 - 11 - 12 - 12 - 16 - 17 - 8 - 20 - 16 - 17 - 19 - 19 - 23 - 24 - 19 - 30

33 33 27 25 22 17 16 15 14 14 14 13 12 12 11 8

Liga de Honra 13.ª Jornada Atlético Freamunde Moreirense Naval Portimonense Oliveirense Penafiel D. Aves Sp. Covilhã Trofense Leixões U. Madeira Santa Clara Estoril Arouca Belenenses 14.ª Jornada 08 Janeiro Estoril Leixões Moreirense Santa Clara Belenenses Sp. Covilhã Naval Arouca U. Madeira Atlético Trofense Portimonense Freamunde D. Aves Oliveirense Penafiel

Classificação 2 1 0 0 0 1 1 2

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2 1 1 1 0 0 2 0

Estoril Leixões Atlético Moreirense D. Aves Oliveirense Naval Santa Clara Sp. Covilhã Arouca Penafiel Freamunde Belenenses Trofense Portimonense U. Madeira

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13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13

7 7 6 6 5 5 5 5 5 3 4 3 3 3 3 3

4 1 4 3 5 4 4 3 3 7 4 6 4 4 3 3

2 5 3 4 3 4 4 5 5 3 5 4 6 6 7 7

13 20 15 21 17 18 14 15 8 14 16 15 13 11 13 12

- 7 - 16 - 12 - 16 - 13 - 16 - 14 - 15 - 9 - 13 - 17 - 16 - 17 - 19 - 17 - 18

25 22 22 21 20 19 19 18 18 16 16 15 13 13 12 12

Classificação Oriental Torreense Pinhalnovense Fátima Vendas Novas Carregado Mafra Louletano Sertanense 1º Dezembro Moura Monsanto Juv. Évora Tourizense Reguengos Caldas

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13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13

8 7 8 7 7 6 4 5 5 4 4 2 3 2 2 2

3 4 1 3 2 4 7 4 3 3 3 6 2 5 4 2

2 2 4 3 4 3 2 4 5 6 6 5 8 6 7 9

26 23 19 19 22 21 14 11 14 10 14 9 13 11 9 7

- 9 - 10 - 13 - 12 - 12 - 17 - 8 - 10 - 14 - 11 - 27 - 16 - 21 - 20 - 22 - 20

27 25 25 24 23 22 19 19 18 15 15 12 11 11 10 8

III Divisão - Série D 13.ª Jornada 08 Janeiro Beneditense Peniche Riachense BC Branco Sourense Tocha Marinhense Sp. Pombal Pampilhosa Alcobaça Folga Bombarralense 14.ª Jornada 15 Janeiro BC Branco Peniche Tocha Riachense Marinhense Sourense Alcobaça Sp. Pombal Bombarralense Pampilhosa Folga Beneditense

Classificação J

Sp. Pombal BC Branco Pampilhosa Tocha Sourense Beneditense Peniche Marinhense Alcobaça

11 11 11 11 11 11 11 11 10 Bombarralense 11 Riachense 11

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D GM - GS Pts

6 5 6 5 4 3 3 4 2 0 0

3 4 1 3 5 7 5 2 5 6 3

2 2 4 3 2 1 3 5 3 5 8

22 20 19 15 16 14 7 13 18 7 6

-

12 10 14 11 16 10 8 17 11 27 21

21 19 19 18 17 16 14 14 11 6 3

Divisão de Honra - AF Leiria 12.ª Jornada 08 Janeiro Meirinhas Marrazes Atouguiense Fig. Vinhos Nazarenos Pedroguense Avelarense Vieirense Portomosense Alq. Serra Pousos

Ansião

Guiense Biblioteca Alvaiázere Pataiense 13.ª Jornada 15 Janeiro Meirinhas Atouguiense Fig. Vinhos Nazarenos Pedroguense Avelarense Portomosense Vieirense Alq. Serra Pousos Ansião

Guiense

Biblioteca Marrazes

Alvaiázere Pataiense

Classificação Alq. Serra Guiense Portomosense Pataiense Nazarenos Pousos Atouguiense Vieirense Alvaiázere Marrazes Fig. Vinhos Meirinhas Avelarense Biblioteca Ansião Pedroguense

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11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11

9 7 7 6 5 6 5 3 4 3 3 2 2 1 1 1

1 2 2 3 4 1 3 5 2 4 3 5 3 5 2 1

1 2 2 2 2 4 3 3 5 4 5 4 6 5 8 9

37 29 27 27 11 13 32 17 16 16 18 12 12 9 9 13

-

7 10 9 12 9 15 27 17 17 16 27 21 20 18 26 47

28 23 23 21 19 19 18 14 14 13 12 11 9 8 5 4

I Divisão - AF Leiria 10.ª Jornada 08 Janeiro Outeirense Maceirinha Praia Vieira Gaeirense Sto Amaro Juncalense Nadadouro

Vidreiros

SL Marinha

Unidos

11.ª Jornada 15 Janeiro Outeirense Pilado Maceirinha Praia Vieira Gaeirense Sto Amaro Nadadouro Juncalense Vidreiros SL Marinha

Peniche SL Marinha 11.ª Jornada Nazarenos Vieirense Atouguiense Beneditense Guiense Pousos

Beneditense

Guiense Pousos 14 Janeiro Alcobaça Caldas Marinhense Peniche SL Marinha Sp. Pombal

Distrital de Futebol Feminino

Classificação Atouguiense Caldas Sp. Pombal Marinhense Beneditense Nazarenos Vieirense Guiense Alcobaça Pousos SL Marinha Peniche

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D GM - GS Pts

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

7 6 5 4 5 4 3 3 2 2 2 0

0 2 2 4 0 1 3 1 3 2 2 2

2 1 2 1 4 4 3 5 4 5 5 7

22 20 18 19 16 10 13 11 13 20 11 6

9 9 11 10 18 14 9 22 17 18 19 23

-

21 20 17 16 15 13 12 10 9 8 8 2

I Divisão Juniores - AF Leiria 10.ª Jornada Portomos Biblioteca AE Óbidos

Classificação

07 Janeiro Bombarralense

Batalha Pataiense

11.ª Jornada 14 Janeiro Pataiense Portomos Bombarralense Biblioteca Mirense AE Óbidos

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8 8 Bombarralense 8 Pataiense 7 Batalha 8 Biblioteca 7 Mirense 8

5 5 5 4 3 1 0

2 2 1 0 1 2 0

1 1 2 3 4 4 8

Portomos AE Óbidos

18 19 27 18 13 8 5

-

9 11 8 10 11 18 41

17 17 16 12 10 5 0

10.ª Jornada Nazarenos Pousos Guiense Beneditense

07 Janeiro U. Leiria B SL Marinha A Peniche

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8 8 8 9 8 8 8 8 8 9 8

8 5 5 5 5 4 3 2 1 1 1

0 2 1 0 0 0 1 2 2 1 1

0 1 2 4 3 4 4 4 5 7 6

22 15 16 14 7 8 8 11 8 14 5

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4 9 10 8 5 13 9 12 11 25 22

24 17 16 15 15 12 10 8 5 4 4

Boavista

7.ª Jornada Maceirinha Belenenses Turquel Peso

Marinhense A

Caranguejeira Caldas A Vieirense A Marrazes A 11.ª Jornada 14 Janeiro U. Leiria B Pousos SL Marinha A Guiense Peniche Beneditense Marinhense A Caranguejeira Caldas A Vieirense A Marrazes A Nazarenos

10.ª Jornada 07 Janeiro Bombarralense Turquel AE Óbidos Caldas B Atouguiense GD Peso

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9 7 7 4 5 4 4 3 1 1 1 1

0 0 0 4 1 2 0 1 3 2 1 0

0 2 2 1 3 3 5 5 5 6 7 8

-

8 9 9 9 17 16 15 24 23 29 38 31

27 21 21 16 16 14 12 10 6 5 4 3

11.ª Jornada GD Peso Turquel Alcobaça

14 Janeiro Bombarralense

AE Óbidos Atouguiense

J

V

E

D GM - GS Pts

Bombarralense 8

5 5 5 4 3 2 0

2 1 0 1 1 1 0

1 2 2 3 3 5 8

8 7 8 7 8 8

22 15 21 22 17 13 2

-

10 4 5 11 11 15 56

17 16 15 13 10 7 0

Nacional de Iniciados - Serie E 18.ª Jornada Sporting Pontinha Real Sacavenense Estoril Benfica 19.ª Jornada Caldas Alverca Corroios Belenenses Nazarenos Oeiras

08 Janeiro Alverca Corroios Belenenses Nazarenos Oeiras Caldas 15 Janeiro Sporting Pontinha Real Sacavenense Estoril Benfica

Classificação Benfica Sporting Belenenses Sacavenense Pontinha Oeiras Caldas Estoril Corroios Real Alverca Nazarenos

V

E

D GM - GS Pts

5 5 5 5 Bombarralense 5 Reg. Pontes 5 Peso 5 Turquel 5

5 4 3 2 2 2 1 0

0 1 0 1 0 0 0 0

0 0 2 2 3 3 4 5

07/01 11h00 07/01 18h30

Reg. Pontes

22/01 10h30

A-dos-Francos Bombarralense

21/01 15h30

Boavista

22/01 15h30

22/01 15h30

J

V

E

17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17 17

17 15 10 8 7 7 7 6 5 4 3 0

0 0 3 6 4 2 1 4 2 3 1 0

D GM - GS Pts

0 2 4 3 6 8 9 7 10 10 13 17

75 - 5 88 - 13 53 - 17 26 - 17 28 - 24 31 - 28 29 - 32 18 - 22 26 - 38 22 - 32 19 - 44 5 - 148

51 45 33 30 25 23 22 22 17 15 10 0

A-dos-Francos Belenenses Boavista Maceirinha

12.ª Jornada - 22 Janeiro Ouriense Paio Pires Ponte Frielas Arsenal 72 1.º Dezembro Bobadelense A-dos-Francos Palmelense Prémio de Melhor Marcador do Caldas SC Largo José Malhoa Tlf: 262 842 810

Jogo

Total

-

3 2 1 1 1 1 1

-

8 6 5 3 3 1 1

-

8 8 4 4 3 3 3 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1

-

6 6 4 3 3 3 3 3 2 2 2 3 1 1 1 1 1 1

Seniores Fabinho Miguel Pinho João Rodrigues Daniel Pidocha João Pinto Marcel Rosas

Juniores Marcelo Paulo João Gaspar André Perdiz André Santos Jeffrey Vasques João Patacho Ruben Fragoso Nuno Januário Diogo Clemente Rodrigo Costa Ricardo Henriques João Ribeiro Nelson Pinheiro Tiago Cartaxo Edgar Jacinto André Branco Duarte Cardeira Pedro Sousa Tiago Teixeira Fábio Onofre Marcelo Santos Rafael Alves Fernando Alves Vítor Hugo

Iniciados Miguel Fernandes Márcio Couto Breno Capitão Francisco Henriques Leonardo Sarmento Miguel Horta Luís Rodriguez Tomás Jorge André Paulo Filipe Bragança Pedro Dias Gonçalo Cardoso Gonçalo Gouveia Pedro Costa Tiago Sábio Pedro Martins André Luís Luís Marques

Monte Real

Alcobaça A

Vieirense A Beneditense Batalha U. Leiria B 11.ª Jornada 15 Janeiro Pousos Guiense Portomosense Peniche U. Serra Monte Real Alcobaça A Vieirense A Beneditense Batalha U. Leiria B SL Marinha A

Classificação SL Marinha A U. Leiria B Alcobaça A Guiense U. Serra Portomosense Pousos Vieirense A Peniche Batalha Beneditense Monte Real

J

V

E

D GM - GS Pts

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

7 6 6 6 5 4 4 2 3 2 1 0

1 1 1 0 2 1 1 5 1 2 1 0

1 2 2 3 2 4 4 2 5 5 7 9

30 35 14 24 15 20 21 14 15 6 15 4

-

4 9 5 15 13 9 21 13 22 13 23 66

22 19 19 18 17 13 13 11 10 8 4 0

I Divisão Iniciados - AF Leiria 9.ª Jornada 08 Janeiro Caldas B Atouguiense GD Peso Alfeizerense Nadadouro A dos Francos Bombarralense AE Óbidos

10.ª Jornada 15 Janeiro Atouguiense Nadadouro GD Peso Caldas B A dos Francos Bombarralense AE Óbidos Alfeizerense

Classificação J

V

E

D GM - GS Pts

8 8 8 8 Bombarralense 8 Nadadouro 8 A dos Francos 8 Alfeizerense 8

7 6 5 4 3 3 1 0

1 0 2 2 1 0 0 0

0 2 1 2 4 5 7 8

AE Óbidos Atouguiense GD Peso Caldas B

42 38 27 14 30 24 10 1

-

5 5 3 12 17 16 49 79

22 18 17 14 10 9 3 0

Distrital Sub 13 - Série D 2.ª Jornada 7 Janeiro Alcobaça A Nadadouro Marinhense A Beneditense A 3.ª Jornada 14 Janeiro Marinhense A Alcobaça A Nadadouro Beneditense A

Classificação Beneditense A Nadadouro Alcobaça A Marinhense A

J

V

E

D GM - GS Pts

1 1 1 1

1 1 0 0

0 0 0 0

0 0 1 1

2 2 1 1

-

1 1 2 2

3 3 0 0

2.ª Jornada 7 Janeiro Alcobaça B Caldas Portomosense Biblioteca 3.ª Jornada 14 Janeiro Portomosense Alcobaça B Caldas Biblioteca

Classificação Biblioteca Portomosense Caldas Alcobaça B

J

V

E

D GM - GS Pts

1 1 1 1

1 1 0 0

0 0 0 0

0 0 1 1

6 2 1 2

-

2 1 2 6

3 3 0 0

Distrital Sub 13 - Série F 2.ª Jornada 7 Janeiro Areco U. Serra Marinhense B Nazarenos 3.ª Jornada 14 Janeiro Marinhense B Areco U. Serra Nazarenos

Classificação Nazarenos Areco U. Serra Marinhense B

J

V

E

D GM - GS Pts

1 1 0 0

0 0 0 0

1 1 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

-

0 0 0 0

1 1 0 0

-

8 6 29 18 19 28 16 21

15 13 9 7 6 6 3 0

Classificação J

V

E

D GM - GS Pts

Ouriense A-dos-Francos Belenenses 1.º Dezembro Palmelense Ponte Frielas Arsenal 72 Bobalense

9 9 9 9 9 9 8 9

9 7 7 5 3 3 2 1

0 1 0 1 1 0 0 1

0 1 2 3 5 6 6 7

49 52 45 16 10 15 7 4

Paio Pires

9

1

0

8

8

-

2 6 10 11 25 37 39 32

-

44 3

-

27 22 21 16 10 9 6 4

Torneio de Infantis Sub 12 Série E 2.ª Jornada 07 Janeiro Bombarralense Beneditense Caldas "A" Atouguiense E. Académica AE Óbidos 3.ª Jornada 14 Janeiro Atouguiense Bombarralense Beneditense Nadadouro AE Óbidos Caldas "A" Série F 2.ª Jornada 07 Janeiro Caldas "B" Alfeizerense Nazarenos Alcobaça A-dos-Francos Ferrel 3.ª Jornada 14 Janeiro Alcobaça Caldas "B" Alfeizerense Areco Ferrel Nazarenos

11h00 11h00 09h30

11h00 11h00 11h00

11h00 11h00 11h00

11h00 11h00 11h00

A "Chave" do Totobola do Concurso nº 01/2012 (2012/01/01) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

1 X

Arsenal-Q.P. Rangers Bolton-Wolverhampton Chelsea-Aston Villa Norwich-Fulham Stoke C.-Wigan Swansea C.-Tottenham W. Bromwich-Everton Sunderland-Manchester C. Birmingham-Blackpool Burnley-Hull C. Coventry C.-Brighton N. Forest-Cardiff C. Reading-Ipswich Town

X

2

X X X X X X X X X X X X

Concurso nº 95 - Sábado 7 - 13 - 19 - 20 - 31 + 3

Concurso nº 86 - 6ª feira 16 - 36 - 43 - 44 - 50 + 7 - 8 Concurso nº 87 - 3ª feira 3 - 30 - 42 - 45 -49 + 5 - 10

Divisão Honra Iniciados - AF Leiria 10.ª Jornada 08 Janeiro SL Marinha A Pousos Guiense Portomosense Peniche U. Serra

62 24 16 11 12 7 8 5

Nacional Feminino de Promoção - Série C 11.ª Jornada - 15 Janeiro A dos Francos Belenenses Arsenal 72 Ouriense Bobadelense Ponte Frielas Palmelense 1º Dezembro

Juvenis

Classificação final

Atouguiense GD Peso Alcobaça AE Óbidos Caldas B Turquel

J

07/01 15h30

Quiosque Bernardino

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

37 37 30 14 20 18 16 20 5 7 12 12

07/01 11h00

Maceirinha

Classificação Marrazes A Marinhense A Caldas A Vieirense A SL Marinha A Nazarenos U. Leiria B Pousos Guiense Beneditense Peniche Caranguejeira

Classificação

6.ª Jornada Reg. Pontes Belenenses A-dos-Francos Turquel Bombarralense Peso

Divisão Honra Juvenis - AF Leiria

Distrital Sub 13 - Série E

Classificação SL Marinha Outeirense Gaeirense Pilado Juncalense Praia Vieira Vidreiros Maceirinha Sto Amaro Unidos Nadadouro

Marinhense

07 Janeiro Nazarenos Vieirense Atouguiense

I Divisão Juvenis - AF Leiria

II Divisão Nacional - Zona Sul 14ª Jornada 08 Janeiro Moura Reguengos Monsanto Louletano Carregado Fátima Sertanense Pinhalnovense Torreense Juv. Évora Tourizense Mafra Oriental Caldas 1º Dezembro Vendas Novas 15ª Jornada 15 Janeiro Reguengos Monsanto Louletano Carregado Fátima Sertanense Pinhalnovense Torreense Juv. Évora Tourizense Mafra Oriental Caldas 1º Dezembro Vendas Novas Moura

10.ª Jornada Sp. Pombal Alcobaça Caldas

Concurso nº 1 4.198.509

Prémio Jogador Regular Seniores André Jesus Ricardo Campos André Simões Rui Almeida Miguel Guerra João Rodrigues João Pinto Pidocha Daniel Ricardo Santos Bruno Francisco Dani Miguel Pinho Tiago Santos Morgadinho Flávio Santos Marcel Sabino Marco Silva Fabinho Duscher Ruben Sancheira Iniciados A André Luís Pedro Dias Tomás Jorge Filipe Bragança Miguel Fernandes Pedro Martins Gonçalo Gouveia Pedro Costa Márcio Couto Breno Capitão Francisco Henriques José Dinis Miguel Castro Bernardo Custódio Leonardo Carvalho Miguel Santos João Silvério Ricardo Pereira Tiago Nobre Kevin Boutet Rafael Paulo Muhamed Fati João Páris André Quaresma Telmo Capitaz

Total 43 41 37,5 34 33,5 33 32,5 28,5 27,5 26,5 25 23 22 21 17 17 17 15 6 5,5 3 3 Total 60 59 52 52 50 49 48 45 44 40 32 28 23 21 15 15 14 13 11 8 8 8 6 2 2

Concurso nº 03/2012 (2012/01/15) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

1 Benfica-V. Setúbal X FC Porto-Rio Ave X Académica-V. Guimarães Nacional-U. Leiria X Feirense-Gil Vicente X Olhanense-Beira Mar Aves-Trofense X Leixões-Belenenses X Sp. Covilhã-Moreirense X Atlético-Oliveirense X Maiorca-R. Madrid At. Madrid-Villarreal AC Milan-Inter X 1 a 6 - Super Liga 7 a 10 - Liga de Honra 11 e 12 - 1ª Divisão Espanha 13- 1ª Divisão Itália

X

2

X

X

X X

Prémio Talho Azul – Melhor Jogador da Casa do Benfica Luis Santos José Bernardino Ricardo Oliveira João Diogo Artur Rebelo Tiago Gil Carlos Freitas João Ferreira Ricardo Gil Paulo César João Abreu Hugo Ferreira Norberto Santos André Ferreira Márcio Policarpo Diogo Teixeira

-

28 27 25 24 23 23 22 16 16 12 10 8 6 4 2 2

Prémio Inlife Insurance – Melhor Marcador da Casa do Benfica Luis Santos Tiago Gil João Diogo Carlos Freitas Ricardo Oliveira José Bernardino Norberto Santos João Ferreira Artur Rebelo

-

7 5 4 3 2 2 2 1 1


Desporto

III

6 | Janeiro | 2012

FUTEBOL |

FUTSAL | RESULTADOS E CLASSIFICAÇÕES III Divisão Nacional - Série C 10.ª Jornada 14 Janeiro Ext. Benedita Caldas Eléctrico Mata Sp. Covilhã Covões Ribeira Frades MTBA Conforlimpa Vila Verde U. Leiria

Mendiga Vilaverdense Boa Esperança

11.ª Jornada 21 Janeiro Ext. Benedita Eléctrico Mata Sp. Covilhã Covões MTBA Ribeira Frades Conforlimpa Vila Verde U. Leiria Mendiga Vilaverdense Boa Esperança Caldas

Classificação 16h00 18h30 18h00 18h00 16h00 18h00 19h00

16h00 18h30 16h00 16h00 18h00 19h00 17h30

U. Leiria Mata Boa Esperança Vila Verde Eléctrico Mendiga Ribeira Frades Caldas Conforlimpa MTBA Vilaverdense Covões Sp. Covilhã Ext. Benedita

J

V

E

D GM - GS Pts

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

8 6 6 6 5 5 4 4 3 2 2 1 1 1

0 1 1 1 1 1 3 0 1 3 2 3 1 0

1 2 2 2 3 3 2 5 5 4 5 5 7 8

41 37 42 33 38 38 31 33 22 24 31 30 29 24

-

26 25 32 25 25 31 31 31 37 35 37 38 39 41

24 19 19 19 16 16 15 12 10 9 8 6 4 3

Divisão de Honra - Masculinos 10.ª Jornada Igreja Velha Sp. Estrada Pocariça S. Bento Olho Marinho Caranguejeira 11.ª Jornada Planalto Casal Velho Casa Benfica CB Pombal Arnal HC Turquel

Classificação Planalto Casal Velho Casa Benfica CB Pombal Arnal HC Turquel

07/01 19h00

Sp. Estrada Pocariça S. Bento Olho Marinho Caranguejeira Igreja Velha

13/01 21h30

06/01 21h30 06/01 21h30 07/01 21h00 06/01 21h30 06/01 21h30

14/01 18h30 14/01 20h00 14/01 19h00 13/01 21h30 14/01 21h00

Casal Velho CB Pombal Olho Marinho Pocariça Caranguejeira S. Bento Igreja Velha HC Turquel Casa Benfica Arnal Planalto Sp. Estrada

J

V

E

D GM - GS Pts

9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9

8 7 6 5 4 3 3 3 3 2 0 0

1 1 1 1 1 3 2 2 1 3 2 2

0 1 2 3 4 3 4 4 5 4 7 7

40 - 15 33 - 18 39 - 25 32 - 26 27 - 33 28 - 23 34 - 39 34 - 40 27 - 33 27 - 29 19 - 39 19 - 39

25 22 19 16 13 12 11 11 10 9 2 2

I Divisão Distrital - Masculinos 9.ª Jornada Landal Concha Azul D. Fuas Biblioteca Martingança Ferraria 10.ª Jornada Ferraria Gaeirense Portomosense Catarinense Qta Sobrado

Classificação Mirense Gaeirense Portomosense Catarinense Qta Sobrado

07/01 19h00

Bombarralense

06/01 21h30

Mirense Landal Concha Azul D. Fuas Biblioteca Bombarralense Martingança

08/01 18h30 06/01 21h30 06/01 21h30 07/01 21h00

13/01 21h30 14/01 21h00 14/01 19h00 14/01 20h00 14/01 21h00 13/01 21h30

J

V

E

D GM - GS Pts

8 8 8 8 8 8 8 Bombarralense 8 Gaeirense 8 Mirense 8 Biblioteca 8 Martingança 8

7 6 5 3 3 3 2 2 2 2 1 1

0 1 0 4 2 2 3 3 2 1 2 2

1 1 3 1 3 3 3 3 4 5 5 5

Landal Portomosense Qta Sobrado D. Fuas Concha Azul Ferraria Catarinense

23 - 13 30 - 13 32 - 22 27 - 21 21 - 19 21 - 22 15 - 18 20 - 24 25 - 30 22 - 31 19 - 30 15 - 27

21 19 15 13 11 11 9 9 8 7 5 5

II Divisão Distrital - Masculinos Classificação

8.ª Jornada U. Serra Beneditense Vidais Pederneirense Condestável 9.ª Jornada

Casal Pardo Telheiro Raposos Ribafria Alvorninha

07/01 19h00

Alvorninha

U. Serra

15/01 18h00

Casal Pardo Telheiro Raposos Ribafria

Beneditense Vidais Pederneirense Condestável

15/01 18h00

06/01 21h30 08/01 18h00 07/01 18h30 07/01 21h00

14/01 21h30 15/01 18h30 14/01 19h30

Ribafria Beneditense Alvorninha U. Serra Condestável Pederneirense Casal Pardo Vidais Raposos Telheiro

J

V

E

D GM - GS Pts

7 7 7 7 7 7 7 7 7 7

6 6 4 3 2 3 3 2 1 1

0 0 0 2 3 0 0 2 1 0

1 1 3 2 2 4 4 3 5 6

32 - 10 27 - 11 25 - 24 24 - 24 16 - 14 19 - 29 21 - 16 18 - 18 11 - 26 14 - 35

18 18 12 11 9 9 9 8 4 3

Distrital de Juniores - Ap. Campeão 1.ª Jornada Ext. Benedita Casa Benfica U. Leiria 2.ª Jornada Louriçal Barreiros Casal Velho

Classificação Louriçal Casal Velho Barreiros Casa Benfica Ext. Benedita U. Leiria

06/01 21h30 07/01 17h00 07/01 17h00

14/01 17h00 13/01 21h30 13/01 21h30

Ext. Benedita Casa Benfica U. Leiria Louriçal Casal Velho Barreiros

J

V

E

D GM - GS Pts

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

-

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

Dário Marquês é reforço de Inverno no Caldas O Caldas contratou o extremo Dário Marquês ao Ginásio de Alcobaça, aquele que será o único reforço do clube alvinegro para o ataque à segunda metade do campeonato. Acabado de completar 20 anos, Dário Marquês, da Benedita, está no primeiro ano de sénior, depois de passagens pelo Beneditense, Sporting e U. Leiria, clube onde passou as últimas três épocas. Começou a temporada no Alcobaça, onde defrontou o Caldas no Torneio do Oeste, deixando boas indicações. No clube alcobacense teve papel preponderante, com quatro golos apontados, um na Taça de Portugal e três no campeonato, e várias assistências. A chegada ao Caldas proporcionou-se através do empresário e Dário Marquês acredita que será uma boa experiência para a sua evolução. “Uma experiência na II Divisão é o ideal nesta altura para mim” mim”, disse à Gazeta das Caldas. Actuando preferencialmente bem colado à linha, a entrada de Dário Marquês no plantel dará mais soluções a Gila para o estilo de jogo que escolheu para a última partida de 2011, em que o pelicano interrompeu uma série de nove jogos sem ganhar.

Dário Marquês em acção com Fabinho no encontro entre o Caldas e o Alcobaça no Torneio do Oeste Dentro do campo Dário Marquês diz que é um jogador “que gosta de trabalhar, vou dar tudo e os adeptos podem contar comigo para o que for preciso, o mister é que decide quem joga, mas vou procurar adaptar-me depressa e trabalhar para jogar” jogar”. Apesar de conhecer pouco do clube e da campanha que fez até aqui, Dário Marquês acredita que o grupo vai mostrar o seu

real valor na segunda metade do campeonato e sair da posição desconfortável em que se encontra. Para o técnico Gila, que já tinha apontado a necessidade de completar o plantel face sobretudo aos problemas físicos de diversos jogadores, a chegada de Dário Marquês vai melhorar a qualidade do plantel. “É um avançado rápido e com escola, vai

COLECTIVIDADES | Carlos Julião homenageado no Jantar de Fim Ano do SC Caldas

Distrital de Juvenis - Ap. Campeão 1.ª Jornada Burinhosa

Classificação 13/01 21h30

Casa Benfica

Maçãs D. Maria U. Leiria

Santiago

Mirense

13/01 21h30

2.ª Jornada Maçãs D. Maria Casa Benfica Mirense Burinhosa U. Leiria Santiago

14/01 17h00

22/01 17h00 21/01 16h00 21/01 15h00

J

V

E

D GM - GS Pts

0 0 0 Maçãs D. Maria 0 U. Leiria 0 Mirense 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

Burinhosa Casa Benfica Santiago

0 0 0 0 0 0

-

0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0

Peniche AC

08/01 16h30

Catarinense

Casal Velho Bombarralense

8.ª Jornada Ribafria Olho Marinho Peniche AC

Caldas SC Casal Velho Bombarralense

15/01 15h00

08/01 11h00

14/01 11h00 15/01 16h30

J

Peniche AC Caldas SC Casal Velho Catarinense Olho Marinho

5 5 5 5 5 Bombarralense 5 Ribafria 6

V

3 3 3 3 1 1 0

E

1 1 1 1 2 2 0

D GM - GS Pts

1 1 1 1 2 2 6

18 14 16 14 17 15 10

- 10 - 6 - 10 - 13 - 13 - 11 - 41

10 10 10 10 5 5 0

Distrital de Infantis 6.ª Jornada Sp. Estrada Catarinense

Peniche AC

Classificação Ribafria

08/01 15h30

Casa Benfica Bombarralense

07/01 11h00

7.ª Jornada Ribafria Catarinense Casa Benfica Peniche AC Bombarralense Casal Velho

07/01 15h30

15/01 17h00 14/01 11h00 14/01 18h00

J

Peniche AC Casa Benfica

4 4 Bombarralense 4 Catarinense 3 Casal Velho 4 Ribafria 4 Sp. Estrada 5

V

4 4 2 1 1 1 0

E

0 0 1 1 0 0 0

D GM - GS Pts

0 0 1 1 3 3 5

31 21 15 12 9 10 6

- 1 - 7 - 11 - 9 - 14 - 20 - 42

12 12 7 4 3 3 0

Divisão de Honra - Femininos 10.ª Jornada Louriçal Golpilheira Ac. Caranguejeira Pocariça Amarense Ilha NS Leiria Vidais Casal Velho Folga 11.ª Jornada

Classificação 06/01 21h30

07/01 21h00

Golpilheira NS Leiria

07/01 19h00

Ac. Caranguejeira

07/01 21h00

Golpilheira

Casal Velho

14/01 19h00

Louriçal Ilha Vidais Folga

Pocariça

14/01 19h00

Ac. Caranguejeira 14/01 21h00

Amarense NS Leiria

14/01 21h00

Vidais Louriçal Amarense Pocariça Ilha Casal Velho

J

V

E

D GM - GS Pts

8 8 8 8 8 8 8 8 8

8 6 6 6 4 2 2 2 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 2 2 2 4 6 6 6 8

42 - 4 34 - 11 26 - 15 19 - 10 17 - 17 10 - 19 9 - 21 6 - 37 7 - 36

24 18 18 18 12 6 6 6 0

I Divisão Distrital - Femininos 1.ª Jornada Qta Sobrado Martingança Pederneirense D. Fuas

2.ª Jornada Ribafria Gaeirense Arnal Portomosense

07/01 21h00

Ribafria

06/01 21h30

Portomosense Qta Sobrado Gaeirense Pederneira Arnal D. Fuas

07/01 16h30 07/01 21h00

Martingança

14/01 21h30 14/01 21h30 14/01 19h00 14/01 17h00

Distrital de Juniores Femininos 1.ª Jornada Fátima Ac. Caranguejeira

Ilha

Ribafria Louriçal Golpilheira

15/01 17h00 13/01 21h30 13/01 21h30

2.ª Jornada Ribafria Golpilheira Louriçal

Ac. Caranguejeira

22/01 17h00

Fátima Ilha

22/01 15h00 21/01 21h00

FUTSAL | Taça Distrito de Leiria Juvenis Masculinos - 7 de Janeiro Arnal-Maçãs D. Maria Casa Benfica Caldas-União Leiria Núcleo Sp. Leiria-Burinhosa Louriçal-Santiago Guarda Juniores Masculinos - 28 de Janeiro Garecus-Quinta Sobrado São Bento-Barreiros Louriçal-Ribafria Arnal-União Leiria

7.ª Jornada Peniche Mendiga Serro Ventoso Catarinense Ribafria Casal Velho

Classificação 07/01 11h00

Joel RIbeiro jribeiro@gazetacaldas.com

Distrital de Benjamins

Distrital de Iniciados 7.ª Jornada Olho Marinho Caldas SC

ter que trabalhar para entrar na equipa, mas terá condições para nos ajudar a melhorar o rendimento, o que é importante nesta fase” fase”, adiantou, acrescentando que era um jogador referenciado desde a época passada, quando ainda era júnior. Para além do ingresso de Dário Marquês, são boas notícias também o regresso de vários jogadores que têm estado impedidos por lesão. Miguel Pinho e Sabino tinham já regressado no final do ano, Morgadinho, Daniel e Marco Duarte também já estarão à disposição do técnico e Duscher também está em fase final da recuperação. Tirando Fabinho, que não deverá jogar mais esta época, João Pinto é o único caso mais demorado. O regresso à competição é este domingo com o Oriental, no Engenheiro Carlos Salema em Marvila, Lisboa. Um jogo complicado contra o líder da zona, mas no qual Gila quer surpreender. “Não vamos entregar o jogo ou chegar diminuídos, vamos com uma estratégia que achamos correcta tendo em conta a observação que temos feita para conseguir os três pontos ou se não for possível pelo menos um” um”, disse.

Realizou-se na passada semana no Restaurante “Lisboa” o jantar de Natal e Fim de Ano do Sporting das Caldas que contou com a presença de adeptos, atletas, treinadores, dirigentes e amigos do clube. Durante o jantar foi entregue ao atleta Carlos Julião um presente de reconhecimento e homenagem pelo seu trabalho na equipa de voleibol. A Direcção do S.C.Caldas deseja a todos um Feliz 2012.

08/01 15h15 08/01 11h00 08/01 10h00

Agenda do Fim-de-semana Caldas Sport Clube Sábado 7 Janeiro 09H30 11H00 11H00 15H00 15H30 15H30 15H30 16H00

F C C F F F C F

10H30 11H00 15H00

C F F

Infantis "13" Ginasio Alcobaça Infantis "12B" Alfeizerense Infantis "12A" Atouguiense Futsal - Iniciados Olho Marinho Juvenis "B" AE Óbidos Juvenis "A" Caranguejeira Juniores Atouguiense Veteranos Rio Maior

Domingo 8 Janeiro

ASC Paradense tem novos Corpos Gerentes

GD Peso

A Assembleia-geral da Associação Social e Cultural Paradense reuniu no passado dia 29 de Dezembro para eleger os corpos sociais para o próximo triénio, que ficaram compostos da seguinte forma: Mesa da Assembleia-geral Presidente: José Monterroso 1º Secretário: António Mendes 2º Secretário: Gonçalo Gomes Conselho Fiscal Presidente: Tiago Marques

11H00 11H00

C F

10H30 10H30

C F

1º Secretário: Rui Carneiro 2º Secretário: Carlos Anísio Suplente: Jorge da Silva Direcção Presidente: Gentil Louro Vice-Presidente: Maria Luísa Marques Secretário: Luís Louro Tesoureiro: Luís Nascimento Vogais: António Agostinho, António Lopes, António Filipe Suplentes: José Neto, Paulo Brás, Virgílio dos Santos

Iniciados "B" Iniciados "A" Seniores

Atouguiense SL Benfica Oriental

Sábado 7 Janeiro Infantis Sub 13 Femininos

Peniche Bombarralense

Domingo 8 Janeiro Iniciados Juvenis

Alfeizerense Atouguiense

A-dos-Francos Sábado 7 Janeiro 11h00 15h30

C C

10h30 15h00

F F

Infantis Sub 13 Femininnos F7

Ferrel Turquel

Domingo 8 Janeiro Iniciados Femininos F11

Nadadouro Belenenses


IV

Desporto

6 | Janeiro | 2012

Última

FUTEBOL |

Phoz Plage com mais de 40 no primeiro jogo e banho de mar do ano

A foto de grupo no final do encontro A noite pode até ter sido de farra, mas com muitas ou poucas horas de sono a manhã do dia 1 de Janeiro é para todos os plageanos ocasião para o primeiro jogo de futebol do ano, seguido do primeiro banho de mar. Uma tradição do Phoz Plage que voltou a cumprir-se. Este ano até com um número de participantes superior ao dos anteriores, foram mais de 40 os presentes, que não se intimidaram com os ameaços de chuva, nem com a temperatura baixa quer do ar, quer da água (que rondava os 13 graus). E gente de todas as idades. Eram cerca de 11 horas quando o jogo arrancou. Montaram-se as balizas, este ano bem perto do mar da Foz, o que nos últimos anos também não tinha sido possível. Depois um jogo com laivos de competitividade - porque ninguém gosta de perder nem a feijões - mas sobretudo com muita boa disposição num de ‘tudo ao molho e fé em Deus’,

como se fazia antigamente, até porque com mais de 20 para cada lado outra coisa era difícil. O jogo acabou com um salomónico empate a dois golos. O banho que se seguiu é que não foi quente nem retemperador. O mergulho no Atlântico foi de encontro a águas bem frias, mas tudo por uma boa causa: é para começar bem o ano. Carlos Lousada, de 72 anos, foi um dos mais velhos a cumprir uma tradição que segue há mais de 30 anos. O que o faz sair do conforto da cama para o frio? Muito simples: “é o convívio, a camaradagem da malta toda e o manter de uma tradição muita antiga que queremos preservar”, aponta, adiantando que pessoalmente o vai fazer enquanto as forças lho permitirem. O mais difícil foi mesmo entrar na água, dada a baixa temperatura, “estava um bocadinho dura”, realça, “mas depois de molhado já sabia bem lá estar, a aragem é que torna mais difícil”, acrescenta Car-

los Lousada. O que se tem assistido há alguns anos a esta parte é surgirem filhos e pais a preservar esta tradição e este ano houve mais alguns ‘baptismos’, o que se saúda, porque todos são bem-vindos no seio do Phoz Plage. “É bom ver miudagem e é bom que o Phoz Plage esteja cada vez mais implementado nesta juventude porque sem eles isto mor-

ria”, sublinha Carlos Lousada. Este foi o primeiro jogo e banho do ano, mas recorde-se que todos os domingos de manhã é dia de jogo e banho na praia da Foz do Arelho para os plageanos, uma iniciativa que é aberta a todos os que nela queiram participar. Joel Ribeiro jribeiro@gazetacaldas.com

Carlos Lousada, de 72 anos, cumpre a tradição há mais de 30

Pimpões manteve-se na II Divisão Nacional masculina

Equipa feminina dos Pimpões/Cimai desceu de divisão teiro, Ana Neves, Ana Beatriz Pedro e Márcia Santos. Este era o momento por todos, temido, depois da desagregação da equipa e consequente processo de renovação, que envolve sempre algum risco para além de necessitar de um tempo que em competição não existe. A equipa feminina dos Pimpões/Cimai partiu para estes nacionais com a consciência de que a manutenção era uma tarefa espinhosa. Infelizmente o decorrer da prova veio a confirmar as expectativas mais negativas e apesar de todo o empenho demonstrado, tal não foi suficiente para impedir que equipa feminina dos Pimpões/Cimai se visse relegada para a 3ª Divisão Nacional, tendo obtido o 14º lugar entre 16 clubes. Nacionais MASCULINOS MASCULINOS: Nesta competição participaram os seguin-

A Direcção da Associação Barrantes Cultural e Desportiva, da freguesia de Salir de Matos, convida todos os sócios, amigos e pessoas da terra em geral; a participar no almoço convívio do 25º aniversário da Associação, que se realizará no dia 8 de Janeiro de 2012, pelas 13 horas, no salão, com a seguinte ementa: Sopa da pedra/canja, grelhados mistos, fruta, bolos, bebidas várias, café e digestivos. Preços: Sócios com as quotas em dia 10 euros. Não sócios 11 euros. Crianças dos 6 aos 12 anos 6 euros. Inscrições na Sede até dia 2 de Janeiro de 2012. Pelas 16h00 haverá a actuação do rancho folclórico da associação de Barrantes.

Núcleo de Árbitros de Futebol do Oeste Convocatória Eu, Carlos Francisco, presidente da Assembleia Geral do NAFO, venho deste modo convocar todos os associados para uma Assembleia Geral Ordinária que terá lugar no dia 24 de Janeiro de 2012 pelas 21 horas na sede do NAFO, tendo como ordem de trabalhos: 1. Apresentação e votação do relatório e contas de 2011 2. Outros assuntos de interesse.

NATAÇÃO | EQUIPA FEMININA RELEGADA PARA A III DIVISÃO Organizados pela Federação Portuguesa de Natação, com o apoio da Câmara Municipal da Mealhada, realizaram-se nos passados dias 17 e 18 de Dezembro, no Complexo Municipal de Piscinas da Mealhada, os Campeonatos Nacionais de Natação, da 1ª e 2ª Divisão. Na competição deste ano, os Pimpões/Cimai, teve pela primeira vez a equipa feminina e masculina a competir no mesmo escalão. Sendo esta competição, uma das mais importantes da época, a generalidade dos clubes, investe e aposta imenso no resultados a obter, existindo inclusive clubes que contratam nadadores, só para esta prova. Por outro a realização deste tipo de eventos, constitui para as localidades e regiões escolhidas, uma enorme mais-valia económica, tal o número de pessoas envolvidas e que durante alguns dias acabam por esgotar a oferta hoteleira e de restauração da região. Na edição de 2011-2012 dos nacionais FEMININOS da 2ª Divisão, estiveram em competição os seguintes clubes: SAD; GESL; GESP; VSC; LDC; LSC; GDNVNF; SCB; SLB; CFB; DNMG; CNPD; GCVR; AVFC; CNOL e Pimpões/Cimai. A equipa dos Pimpões/Cimai, era composta pelas seguintes atletas: Liliana Ferreira, Victoria Kaminskaya, Beatriz Luis, Joana Mon-

COLECTIVIDADES | Almoço dos 25 anos da Associação de Barrantes

tes clubes: SFUAP; CGA; GESP; SAD; AAC; LDC; VSC; AVFC; GESL; EDV; SLB; CNPD;CNAL; CNTN; DNMG e Pimpões/Cimai. A equipa dos Pimpões/Cimai, era composta pelos seguintes atletas: Francisco Freitas, Tiago Machado, Afonso Santos, Diogo Maia e Silva, Alexandre Vale, Edgar Tomás, João Correia Mota e Ricardo Ferreira. Se relativamente à equipa feminina as expectativas eram pouco optimistas, relativamente à masculina, se não existissem incidentes, a manutenção seria obtida, com mais ou menos dificuldade e foi o que se veio a verificar depois de 4 sessões de uma luta titânica, os jovens nadadores dos Pimpões conseguiram segurar o lugar na 2ª Divisão que tão brilhantemente haviam conquistado há uma ano atrás,

na altura nas Caldas, obtendo o 11º lugar entre 16 participantes. No final da competição, um sabor um pouco amargo em consequência da descida de divisão por parte, da equipa feminina, mas com a consciência do dever cumprido. No decorrer da competição os atletas dos Pimpões/Cimai, obtiveram os seguintes resultados: Recordes Pessoais Pessoais: 21 Recordes do Clube Clube: 35 4 Tiago Machado (50L Senior, Abs; 100B Sénior, Abs) 3 Alexandre Vale (200L Sénior, Abs; 100L Sénior) 5 Francisco Freitas (400L Sénior; 800L Sénior,Abs; 1500L Sénior, Abs) 3 Diogo Maia e Silva (100C Sénior, Abs; 200C Sénior) 4 Afonso Santos (100L Júnior; 200L Júnior; 200B Júnior; 200E Júnior) 1 Ana Neves (200M Júnior) 12 Victoria Kaminskaya (100L Sénior, Abs; 200L Sénior, Abs; 50M Sénior; 50C Sénior, Abs; 100C Sénior, Abs; 50B Sénior, Abs; 100B Sénior) 1 4x100E Masc Abs (D.Silva; T Machado, A Santos, A Vale) 1 4x200L Masc Abs (A Santos, F Freitas, D Silva, A Vale) 1 4x100L Masc Abs (A Santos, T Machado, D Silva, A Vale) Recordes Regionais Regionais: 2 Francisco Freitas ( 800L Sénior; 1500L Sénior)

BTT | Passeio de Angariação de Fundos para a ECO Sprint A BikeZone vai organizar no dia 8 de Janeiro um passeio Btt de angariação de fundos para a Escola de Ciclismo do Oeste - ECO Sprint. Trata-se de um passeio de 45 quilómetros e grau de dificuldade médio/fácil. A concentração será no parque de estacionalmento da Expoeste, em frente à loja Bike Zone Caldas da Rainha pelas 8h30 e a partida será dada meia hora depois. As inscrições, cujo valor fica ao critério dos participantes, pode ser feita através dos emails: mail@ecosprint.net, caldas@bikezone.pt ou pelos números 919163265/ 962532914. O pagamento pode ser feito através de transferência bancária para o N I B : 0 0 9 9 0 0 0 0 01528624101 17 ou feito no próprio dia no local de partida. O evento serve ainda de apresentação da equipa ECO - Sprint para 2012.

VOLEIBOL |


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