Clipping das noticias relacionadas a cartilha sobre o crack

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cfm.empauta.com CFM - Conselho Federal de Medicina Clipping da imprensa Brasília, 11 de agosto de 2011 às 17h55 Relatório da pesquisa

RESUMO DA PESQUISA: Período pesquisado: Início: 09 de agosto de 2011 Fim: 11 de agosto de 2011 Incluir veículos não-diários válidos no período pesquisado<BR>Palavras-chave: crack cfm Total de notícias: 38 resultados


cfm.empauta.com Conselho Federal de Medicina Veja.com | BR

CFM apresenta nesta quarta-feira diretrizes para tratamento de usuários de crack . . . . . . . . . . . . SAÚDE

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Primeira Edição | AL

CFM apresenta diretrizes para tratamento de usuários da droga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . SAÚDE

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10 de agosto de 2011 | JB Online | BR

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PAÍS

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10 de agosto de 2011 | Época online | BR

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . SAÚDE

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10 de agosto de 2011 | A Crítica Online | MS

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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10 de agosto de 2011 | Veja.com | BR

'O crack é uma epidemia no Brasil, mas o governo não entende assim', diz coordenador do CFM SAÚDE

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10 de agosto de 2011 | Globo.com | BR

Conselho Federal de Medicina lança protocolo de assistência aos usuários de crack . . . . . . . . . . . . CIÊNCIA

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10 de agosto de 2011 | Estadão.com.br - Últimas notícias | BR

Programa anticrack é ameaçado com cortes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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10 de agosto de 2011 | correiobraziliense.com.br | BR

CFM lança protocolo para assistência integral a usuários de crak . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CIDADES-DF

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10 de agosto de 2011 | A Tribuna | AC

CRM-Acre entra na luta contra o crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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10 de agosto de 2011 | A Gazeta Online - ES | ES

Crack: Internação é a saída? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . CULTURA

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10 de agosto de 2011 | Extra Online | RJ

Conselho Federal de Medicina lança protocolo de assistência aos usuários de crack . . . . . . . . . . . .

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10 de agosto de 2011 | BOL - Brasil Online | BR

Conselho pede mais investimentos para tratar usuário de crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BRASIL

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10 de agosto de 2011 | Folha.com | BR

Conselho pede mais investimentos para tratar usuário de crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . COTIDIANO

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10 de agosto de 2011 | Blog Fala Médico | BR

Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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10 de agosto de 2011 | O Girassol - Palmas | TO

COMBATE AO CRACK - CFM apresenta diretrizes para tratamento de usuários da droga . . . .

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10 de agosto de 2011 | Agência Brasil | BR

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo . NACIONAL

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10 de agosto de 2011 | Clica Brasília | DF

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BRASIL

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10 de agosto de 2011 | Mais Comunidade | DF

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo . BRASIL

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10 de agosto de 2011 | Folha de Pernambuco - Últimas Notícias | PE

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo .

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10 de agosto de 2011 | Jornal Pequeno | MA

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo .

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10 de agosto de 2011 | Carta Capital Online | BR

Conselho divulga diretrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . SAÚDE

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10 de agosto de 2011 | Panorama Brasil | BR

Conselho Federal de Medicina divulga diretrizes para tratamento contra o crack . . . . . . . . . . . . . CIDADE

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11 de agosto de 2011 | Jornal de Brasília | DF

Médicos pedem mais recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BRASIL

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11 de agosto de 2011 | O Estado de S. Paulo | BR

Programa anticrack é ameaçado com cortes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . METRÓPOLE | LÍGIA FORMENTI

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11 de agosto de 2011 | Correio Braziliense | BR

DEU NO www.correiobraziliense.com.br . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BRASIL

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11 de agosto de 2011 | Diário do Nordeste - Online | CE

CFM quer mais investimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . NACIONAL

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11 de agosto de 2011 |

Instruções para tratamento do crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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11 de agosto de 2011 |

CFM divulga diretrizes para o tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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11 de agosto de 2011 | Jornal da Tarde | SP

Programa contra crack será cortado pela metade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . JT CIDADE

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11 de agosto de 2011 | Estadão.com.br - Últimas notícias | BR

Conselho de Medicina critica internação à força . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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11 de agosto de 2011 | Folha de S. Paulo | BR

Ministro da Saúde defende internação "compulsória" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . COTIDIANO | VERA MAGALHÃES

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11 de agosto de 2011 | A Gazeta - MT | MT

Tratamento tem diretrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . NACIONAL

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11 de agosto de 2011 | Veja.com | BR

Reinaldo Azevedo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . REINALDO AZEVEDO

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11 de agosto de 2011 | Correio da Paraíba | PB

Conselho de Medicina pede mais recursos para tratar usuário de crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . BRASIL

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11 de agosto de 2011 | AMB - Associação Médica Brasileira | BR

Clipping 11/08/11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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11 de agosto de 2011 | O Norte On Line | PB

CFM divulga diretrizes para tratamento de usuários de crack . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . NOTÍCIA

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11 de agosto de 2011 | Jornal da Manhã - Uberaba | MG

CFM apresenta diretrizes para tratamento de usuários e dependentes de crack . . . . . . . . . . . . . . . SAÚDE

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Brasília, 09 de agosto de 2011 Veja.com/BR Conselho Federal de Medicina

CFM apresenta nesta quarta-feira diretrizes para tratamento de usuários de crack SAÚDE Documento deverá servir de guia para serviços públicos e privados de saúde O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgará nesta quarta-feira, em Brasília, o protocolo de assistência a usuários e dependentes de crack. O documento, chamado Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack, define os aspectos gerais e específicos do tratamento.

Levantamento - Segundo pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), realizada em 2005, 0,7% da população brasileira de 12 a 65 anos fez uso de crack pelo menos uma vez na vida. Entre os entrevistados, 0,1% afirmou ter usado crack no período de um ano anterior à entrevista e 0,1% afirma ter consumido a droga no período de 30 dias anterior à entrevista.

No documento, há indicações sobre o encaminhamento que deve ser dado aos usuários da droga dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), com referência, entre outros recursos, à estrutura de urgências e emergências, de consultórios de rua e de albergues terapêuticos. As diretrizes irão ajudar ainda os médicos a avaliar e manejar casos de urgência que envolvam intoxicação, abstinência aguda ou overdose.

O maior percentual de pessoas que haviam consumido a droga pelo menos uma vez na vida encontrava-se no grupo de sexo masculino com idade entre 25 e 34 anos: 3,2% do total, o que à época correspondia a 193.000 pessoas.

Além da área voltada aos médicos, o CFM também apresentará à sociedade propostas de diretrizes para assistência integral ao usuário do crack. Estruturadas sobre três eixos (policial, saúde e social), essas recomendações indicam ações que podem auxiliar na redução do consumo dessa droga.

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A pesquisa revelou ainda que 44,9% da população considerava "muito fácil" obter crack caso desejasse, o que equivalia a 22.305.000 pessoas. O Ministério da Saúde estima que atualmente existam 600.000 usuários de crack no país. No entanto, há divergência sobre este número. Alguns pesquisadores estimam que essa população esteja em torno de um milhão de pessoas.

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Brasília, 09 de agosto de 2011 Primeira Edição/AL Conselho Federal de Medicina

CFM apresenta diretrizes para tratamento de usuários da droga SAÚDE Preocupado com o crescente número de dependentes, Conselho Federal de Medicina quer disseminar entre médicos informações úteis para tratamento dos dependentes O Conselho Federal de Medicina (CFM )lança nesta quarta-feira (10) protocolo de assistência a usuários e dependentes de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack, foi formulado pela Comissão de Assuntos Sociais da entidade.

receberão orientações sobre as etapas dos processos de atendimento e as abordagens mais indicadas aos usuários da droga. Além das diretrizes médicas, o Conselho também apresentará à sociedade propostas de diretrizes para assistência integral ao usuário do crack. Estruturadas sobre três eixos (policial, saúde e social), essas recomendações indicam ações que podem auxiliar na redução do consumo dessa droga. Números

As Diretrizes definem conceitos relacionados à droga e a seu uso, assim como aspectos gerais e específicos do tratamento. A cerimônia de lançamento da publicação será realizada na sede do CFM, em Brasília, a partir das 9h00, com a presença de autoridades do governo, parlamentares, representantes de entidades médicas e de instituições de saúde. Após a apresentação formal do documento, os responsáveis por sua elaboração detalharão as propostas para a imprensa. Tratamento O documento indica, por exemplo, o encaminhamento que deve ser dado aos usuários da droga no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com referência, entre outros recursos, à estrutura de urgências e emergências, de consultórios de rua e de albergues terapêuticos. Com o auxílio das diretrizes, médicos poderão avaliar e manejar casos de urgência que envolvam intoxicação, abstinência aguda ou overdose. Também

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Pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), realizada em 2005, indica que 0,7% da população brasileira de 12 a 65 anos fez uso de crack pelo menos uma vez na vida. Entre os entrevistados na pesquisa, 0,1% disse ter usado crack no período de um ano anterior à entrevista e 0,1% afirma ter consumido a droga no período de 30 dias anterior à entrevista. O maior percentual de pessoas que haviam consumido a droga pelo menos uma vez na vida encontrava-se no grupo de sexo masculino com idade entre 25 e 34 anos: 3,2%, o que à época correspondia a 193 mil pessoas. A pesquisa revelou ainda que 44,9% da população considerava "muito fácil" obter crack caso desejasse, o que equivalia a 22.305.000 pessoas. O Ministério da Saúde estima que atualmente existam 600 mil usuários de crack no país. No entanto, há divergência sobre este número. Alguns pesquisadores estimam essa população em torno de um milhão de pessoas.

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Brasília, 10 de agosto de 2011 JB Online/BR Conselho Federal de Medicina

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack PAÍS O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou hoje (10) um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado DiretrizesGeraispara Assistência IntegralaoCrack, define procedimentos a serem adotados em três eixos policial, saúde e social. O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital. Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack. "Precisamos que o Poder Público financie adequadamente essas ações. São ações múltiplas, não são só ações de tratamento médico e emergencial na

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fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de continuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga. O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, também cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack. "Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada", disse. Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que o orçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para o próximo ano é que o montante chegue a R$ 100 milhões.

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Época online/BR Conselho Federal de Medicina

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack SAÚDE Agência Brasil Conselho Federal de Medicina elabora documento com procedimentos a serem adotados em três eixos policial, saúde e social O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou nesta quarta-feira (10) um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack, define procedimentos a serem adotados em três eixos - policial, saúde e social. O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital. Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack.

quadamente essas ações. São ações múltiplas, não são só ações de tratamento médico e emergencial na fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de continuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga. O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, também cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack. "Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada", disse. Nesta terça-feira (9), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que o orçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para o próximo ano é que o montante chegue a R$ 100 milhões

"Precisamos que o Poder Público financie ade-

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Brasília, 10 de agosto de 2011 A Crítica Online/MS Conselho Federal de Medicina

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack bém cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack. "Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada", disse. O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou hoje (10) um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado DiretrizesGeraispara Assistência IntegralaoCrack, define procedimentos a serem adotados em três eixos policial, saúde e social.

Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que o orçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para o próximo ano é que o montante chegue a R$ 100 milhões.

O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital. Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz DAvila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack. "Precisamos que o Poder Público financie adequadamente essas ações. São ações múltiplas, não são só ações de tratamento médico e emergencial na fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de continuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga. O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, tamcfm.empauta.com

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Veja.com/BR Conselho Federal de Medicina

'O crack é uma epidemia no Brasil, mas o governo não entende assim', diz coordenador do CFM SAÚDE O médico Ricardo Paiva, coordenador do projeto que elaborou as diretrizes sobre assistência integral ao crack do Conselho Federal de Medicina, fala ao site de VEJA sobre a falta de ação do governo em relação ao problema, que pode atingir até seis milhões de pessoas "O Conselho Federal de Medicina reconhece o uso do crack como um epidemia, apesar de o governo federal não entender como tal" "Da maneira como estão programadas, as ações não vão funcionar, porque elas precisam ser feitas harmonicamente. Não adianta ação policial, gastos exuberantes e não haver ação nas áreas social e de saúde" "Nós estamos esperando que a presidente Dilma Rousseff enfrente o crack como ela se propôs a fazer no discurso de posse" O Conselho Federal de Medicina divulgou, nesta quarta-feira, em Brasília, uma série de diretrizes que servirão de guia para o atendimento dos dependentes de crack, uma droga que mata pelo menos um terço de seus usuários, segundo dados da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Apenas um terço deixa o vício, e outro terço continua dependente. Hoje, estima-se, existem entre um e seis milhões de usuários da droga no Brasil, e o número continua aumentando. Segundo o médico Ricardo Paiva, da comissão de assuntos sociais do Conselho Federal de Medicina e coordenador do projeto que elaborou as diretrizes sobre assistência integral ao crack, as instruções do CFM tentam ordenar o combate ao crack nas áreas policial, social e de saúde, preenchendo uma lacuna deixada pelo governo. Em entrevista ao site de VEJA, Paiva afirma o crack já é uma epidemia - apesar de o governo não reconhecer -, reclama do número insuficiente de leitos e de centros de atenção para o tratamento dos decfm.empauta.com

pendentes e diz que a internação involuntária pode ser uma alternativa, desde que feita dentro da lei. O senhor considerada que o uso do crack no Brasil pode ser considerado uma epidemia? O Conselho Federal de Medicina reconhece, sim, como um epidemia, apesar de o governo federal não entender como tal. É uma questão de saúde pública grave. Uma epidemia não ocorre apenas em casos de doenças contraídas com o contágio por contato pessoal. O termo se aplica também quando o número de casos está avançando. O governo trabalha com até 0,7% da população do país como usuária, o que dá em torno de um milhão de pessoas, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que até 3% da população brasileira seja usuária, ou seja, seis milhões de pessoas. É um quadro muito alarmante. O atendimento aos dependentes de crack é feito a contento no Brasil? Não é. Há poucos centros de excelências. Em São Paulo, por exemplo, há um bom serviço, mas atende somente 100 pessoas, em uma cidade com 20 milhões de habitantes. Em parte da tarefa nós podemos ajudar. Outra é de responsabilidade do governo. Nossa parte será capacitar os médicos, entregar um manual para todos e promover cursos nos conselhos regionais. Mas esses médicos enfrentarão outro problema: conseguirão atender o usuário, mas não vão ter para onde mandá-los, já que não há uma quantidade suficiente de consultórios e Caps (Centros de atenção psicossocial) para mandar. O que leva a uma situação similar a que acontece na emergência do sistema público de saúde hoje: a pessoa é atendida, mas não tem como marcar uma cirurgia. Nós estamos esperando que a presidente Dilma Rousseff enfrente o crack como ela se propôs a fazer no discurso de posse. Quantos leitos e centros de atendimento seriam necessários para prestar um bom atendimento? O número de Caps deve ser de um para cada 70.000 habitantes. Em Pernambuco, por exemplo, existem oito pg.10


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Continuação: 'O crack é uma epidemia no Brasil, mas o governo não entende assim', diz coordenador do CFM

unidades e deveria haver 20. A mesma deficiência é notada em diversos estados. O próprio Ministério da Saúde reconhece que o número de Caps é insuficiente. Muitas vezes, no lugar de ir a uma unidade especializada, os pacientes são encaminhados para leitos de desintoxicação rápida, que também são escassos. O governo diz ter 2.500, mas precisa de 10.000. Daí a nossa preocupação: como vai ser aumentado o número de leitos e Caps se não existem recursos? A emenda 29, que pretende dobrar a verba para a saúde, já não vai ser votada nesta semana. E a Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) disse que só é possível cumprir 20% das ações previstas para o combate às drogas com os recursos disponíveis hoje. A falta de recursos é o maior entrave ao combate ao crack? O custeio insuficiente é um grave problema. Não se trata, contudo, apenas de dinheiro. É também uma questão de gestão. Da maneira como estão programadas, as ações não vão funcionar, porque elas precisam ser feitas harmonicamente. Não adianta ação policial, gastos exuberantes e não haver ação nas áreas social e de saúde. Por isso, expressamos no documento essas três prioridades a serem atingidas. É preciso que fique claro quem vai fazer o que e em quanto tempo, coordenadamente. O Plano Nacional de Combate ao Crack, do governo, não descreve a comunicação entre as redes. Pela degradação rápida que sofre o usuário de crack, o tratamento deste paciente deve ser diferenciado dos demais? Uma pesquisa da Unifesp apontou que um terço dos usuários do crack consegue cura, outro um terço prolonga o uso e um terço morre. Desses, 85% morrem por conta da violência em torno da droga. Mesmo assim, infelizmente, a medicina ainda não alcançou um método específico de tratamente e não há nenhum medicamento no mundo

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que combata o uso do crack. Podemos seguir o exemplo de algum país que tenha reduzido o consumo do crack? Nós teremos que construir o nosso próprio modelo, porque no mundo não houve redução do uso por eficácia de gestão, mas pela mudança do tipo de droga consumida. Nos Estados Unidos e na Europa, onde a maior parte dos usuários possui alto poder aquisitivo, houve migração para drogas de menor impacto. Por lá, o uso da maconha, da heroína e da cocaína diminuíram, mas cresceu o consumo de anfetaminas, metanfetaminas e medicações sintéticas. Não temos o poder aquisitivo que eles têm para essa migração. O que temos é a chegada do óxi, ainda mais barato e destrutivo que o crack. No Rio de Janeiro foi colocada em prática a internação compulsória em casos de dependência grave. Esse pode ser um bom instrumento para diminuir o consumo e aumentar a recuperação dos pacientes? A internação involuntária é regulada na forma da lei: a pessoa deve ser acolhida, deve haver o envolvimento de um médico e de um assistente social e o caso deve ser notificado ao Ministério Público e ao juiz. Caso seja feita simplesmente por meio policial, constitui-se uma arbitrariedade. A ideia de sair limpando as ruas de usuários de drogas é arbitrária. Quem tem sofrimento mental é inimputável, então essas pessoas não podem e não devem ser presas, mas acolhidas. É preciso que tudo seja feito na forma da lei, para evitar que se caia no autoritarismo. Contudo, quem mais descumpre as leis são os governantes. Se houvesse o cumprimento das leis que regulamentam o SUS, nós nem estaríamos aqui discutindo esse assunto.

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Globo.com/BR Conselho Federal de Medicina

Conselho Federal de Medicina lança protocolo de assistência aos usuários de crack CIÊNCIA BRASÍLIA - O Conselho Federal de Medicina (CFM )lançou nesta quarta-feira o protocolo de assistência a usuários e dependentes de crack, chamado de Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack. O documento define conceitos relacionados ao uso da droga e aspectos gerais e específicos do tratamento, indicando, por exemplo, o encaminhamento que deve ser dado aos usuários de crack no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo do CFM é que as diretrizes auxiliem os médicos a como avaliar e lidar com casos de urgência que envolvam intoxicação, abstinência aguda ou overdose, além de dar orientações sobre as etapas dos processos de atendimento e as abordagens mais indicadas aos usuários. - Em síntese, as diretrizes servem de guia para capacitar médicos, especialmente do Sistema Único de Saúde, para o atendimento de usuários de crack. O lançamento da publicação marca o início de seu envio para instituições a que estão vinculados profissionais que planejam e executam ações em saúde, como o Ministério e as secretarias estaduais e municipais de saúde e os sindicatos e conselhos de médicos - afir-

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mou Ricardo Paiva, membro da Comissão de Assuntos Sociais do CFM, que formulou o documento. O presidente do CFM, Roberto d'Avila, destacou que um terço dos usuário de crack morrem, sendo que 85% destes por causas violentas. Um terço permanece com deficiências crônicas e perdas cognitivas, e somente um terço se cura. - Penso que não há ninguém que não fique impressionado com a epidemia que se instalou no país. Todos precisam estar envolvidos nesta luta, e o CFM fará sua parte com projetos continuados e capacitação dos médicos - disse ele. Estruturadas em três eixos - policial, saúde e social as recomendações têm como objetivo ainda auxiliar na redução do consumo de crack - O enfrentamento da droga só será possível se houver uma ação conjunta de vários órgãos do governo e a sociedade - afirmou o presidente do CFM, Roberto d'Avila.

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Estadão.com.br - Últimas notícias/BR Conselho Federal de Medicina

Programa anticrack é ameaçado com cortes Promessa de campanha de Dilma, ação deve ter verba cortada pela metade Lígia Formenti - O Estado de S. Paulo BRASÍLIA - Um corte pela metade das verbas previstas para a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) ameaça o programa de combate ao crack do governo federal, uma das prioridades do governo Dilma Rousseff e tema da campanha eleitoral. O alerta foi dado pela própria titular da pasta, Paulina Duarte, durante audiência pública no Congresso. Ela alertou que a diminuição da verba coloca em risco os programas de prevenção e tratamento. A previsão era de que a secretaria deveria receber, até 2015, R$ 100 milhões por ano para alcançar as metas, ou R$ 400 milhões no total. A tendência, no entanto, é que a fatia prevista no Plano Plurianual para a Senad seja de R$ 200 milhões no período, segundo o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas, presente naaudiência. O PlanoPlurianualserá apresentado no Congresso pelo governo até fim de agosto. No encontro no Congresso, Paulina avisou: sem recursos, a secretaria não terá como cumprir compromissos apresentados ano passado, durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Reação. A notícia de ameaça aos R$ 400 milhões para a área provocou uma rápida resposta entre integrantes do Conselho Federal de Medicina (CFM )."Isso demonstra uma incoerência com compromissos assumidos durante a campanha. Como justificar um corte tão significativo para uma área dita prioritária?", questionou o vice-presidente do CFM, Carlos Vital Lima.

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Lima lembrou que o tratamento dos dependentes tem de ser feito de forma sistematizada, por uma rede integrada de assistência. "Pacientes não podem esperar", ressaltou. O deputado Reginaldo Lopes ouviu de Paulina que a redução colocaria em risco a instalação de parte dos 65 centros regionais sob a coordenação de instituição de ensino superior para capacitação de profissionais de saúde e para realização de pesquisas. "É uma espécie de centro de inteligência, onde vários estudos sobre o assunto seriam realizados", explicou. No entanto, Lopes disse acreditar que cortes para ações contra crack não serão generalizados. "Atualmente, verbas para medidas de combate e prevenção da droga estão pulverizadas em várias áreas do governo. Temos recursos no Ministério da Saúde, no MEC (Ministério da Educação). Não significa que toda a verba do crack será reduzida pela metade", ponderou. Demanda. Integrante da Comissão de Assuntos Sociais do CFM, o médico Ricardo Paiva diz que hoje há um déficit de 7,5 mil leitos para atendimento de pacientes dependentes do crack que estão em fase de desintoxicação. "Existem atualmente 2,5 mil. E o próprio Ministério da Saúde afirma ser necessário 10 mil", contou Paiva. A oferta de centros de Atendimento Psicossocial (Caps) também está muito aquém do necessário. "O ideal seria ter um Caps para cada 70 mil habitantes. Claro que esse número está longe de ser alcançado." Para Paiva, a redução de recursos sinaliza uma tendência preocupante. "É preciso colocar todo o discurso em prática, transformar em ações aquilo que foi anunciado com tanta animação."

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Brasília, 10 de agosto de 2011 correiobraziliense.com.br/BR Conselho Federal de Medicina

CFM lança protocolo para assistência integral a usuários de crak CIDADES-DF O Conselho Federal de Medicina (CFM )lançou nesta quarta-feira (10/8), em Brasília, um protocolo de assistência integral aos usuários e dependentes de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais Médicas, define conceitos sobre uso de drogas, assim como aspectos gerais e específicos para o tratamento. As diretrizes foram formuladas por especialistas, pesquisadores e representantes da comissão de Ações Sociais do Conselho. De acordo com o membro da Comissão de Assuntos Sociais do Conselho, Ricardo Paiva, o protocolo de assistência ao usuário de crak, será enviado para instituições que executam ações em saúde, como ministérios, secretárias (estaduais e municipais) e para os sindicatos e conselhos de médicos do país. "Em síntese, as Diretrizes servem de guia para capacitar médicos, especialmente do Sistema Único de Saúde, e para o atendimento de usuários de crack", explica Paiva.

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O documento indica, por exemplo, o encaminhamento que deve ser dado aos usuários de drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com referência, entre outros recursos, à estrutura de urgências e emergências, de consultórios de rua e de albergues terapêuticos. Além das diretrizes médicas, o Conselho também apresentou propostas para assistência do usuário de crack. Estruturadas sobre três eixos (policial, saúde e social), essas recomendações indicam ações que podem auxiliar na redução do consumo dessa droga. Uma pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), realizada em 2010, indica que 0,7% da população brasileira de 12 a 65 anos já usou crack pelo menos uma vez na vida. O Ministério da Saúde estima que atualmente existam 600 mil usuários de crack no país. GOSTOU DESTA NOTÍCIA? COMPARTILHE EM SUAS REDES SOCIAIS! Mais

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Brasília, 10 de agosto de 2011 A Tribuna - Rio Branco/AC Conselho Federal de Medicina

CRM-Acre entra na luta contra o crack O Conselho Federal de Medicina (CFM )lançou nesta semana uma cartilha que orienta dos profissionais sobre os protocolos de assistência a usuários e dependentes de crack. O documento foi formulado pela Comissão de Ações Sociais da entidade a partir de uma pauta de discussões realizadas em 2010 e 2011 em um fórum, um seminário e uma oficina, dos quais participaram especialistas no tema e de todas as partes do Brasil. A presidente do Regional de Medicina no Acre, Dilza Ribeiro, reafirmou a importância do documento para o tratamento dos dependentes. Não tem como fechar os olhos diante de um problema como o do crack. Então temos que agir para o bem das pessoas . A estimativa da OMS para o Brasil é que existam 3% de usuários de crack, o que implicaria em 6 milhões de brasileiros. O Ministério da Saúde trabalha com 2 milhões de usuários e estudo da Unifesp patrocinado pela Senad demonstra que um terço dos usuários encontra a cura, outro terço mantém o uso e outro terço morre, sendo que em 85% dos casos relacionados à violência.

O presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d Avila, ressaltou que os números relacionados ao crack impressionam. Todos precisam estar envolvidos nesta luta, e o CFM fará sua parte com projetos continuados e capacitação dos médicos . Tratamento As diretrizes indicam, por exemplo, o encaminhamento que deve ser dado aos usuários de crack no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com referência, entre outros recursos, à estrutura de urgências e emergências, de consultórios de rua e de albergues terapêuticos. Com o auxílio das diretrizes, os médicos poderão avaliar e manejar casos de urgência que envolvam intoxicação, abstinência aguda ou overdose. Os profissionais também passam a dispor de orientações sobre as etapas dos processos de atendimento e as abordagens mais indicadas aos usuários.

Além das diretrizes médicas, o Conselho também apresentou diretrizes para a assistência ao usuário do O documento também poderá ser encontrado na incrack voltadas para a sociedade. Estruturadas sobre ternet, através do endereço três eixos (policial, saúde e social), as rehttp://portal.cfm .org.br/images/stories/pdf/cartilhacrack.pdf. comendações indicam ações que podem auxiliar na redução do consumo dessa droga.

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Brasília, 10 de agosto de 2011 A Gazeta Online - ES - Vitória/ES Conselho Federal de Medicina

Crack: Internação é a saída? CULTURA foto: Edson Chagas Elas fazem de tudo para salvar filhos Prisão: Tereza Feliz de Paula, em novembro de 2010, algemou e prendeu seu filho, viciado em crack, dentro de casa. Não havia vaga para internar o filho.

outros casos seria procurar pela Justiça e pedir a internação compulsória do dependente?

Vila Velha - Até o final do ano: A cidade quer retirar todos os moradores de rua. Quem for criminoso será preso; dependente químico será tratado, mesmo que não seja sua vontade; e quem não for da cidade será encaminhado ao município de origem.

A Prefeitura de Vila Velha defende que sim e quer começar a internar à força os moradores de rua, entre adultos, adolescentes e crianças, até o final deste ano. A cidade se inspira no modelo adotado pelo Rio de Janeiro há cerca de quatro meses, desde o dia 31 de março. Mas a decisão de retirar o morador da rua e levá-lo a uma clínica de internação para dependentes químicos contra a sua vontade traz alguns questionamentos. Quem é contra argumenta que o tratamento só é eficaz quando o paciente quer ser tratado. "Há estudos que apontam isso. Precisa da vontade do paciente e de uma estrutura decente para atender a essa demanda, dentro e fora das clínicas especializadas. E isso não há", defende o advogado e professor de Direito da Univix, Breno José Bermudes Brandão. Segundo ele, por muitas vezes é o judiciário quem faz o papel do Estado, ao determinar a internação do dependente. Permissão Hoje, a internação compulsória acontece quando a família ou o Estado intervêm em defesa do dependente químico, pedindo ajuda à Justiça. Foi o que Rosilene fez, referindo-se ao artigo 1.777 do Código Civil e à Lei 10.216, de 2001, para conseguir salvar a filha. "Úrsula não queria, é verdade. Mas quando recuperou a consciência e viu o que acontecia, passou a pedir ajuda. Mas é difícil largar o vício", avalia Rosilene.

Maurílio Mendonça mgomes@redegazeta.com.br Por duas vezes Rosilene Ferreira da Silva, 51 anos, tentou internar sua filha, Úrsula, à força. Em outras quatro vezes, foiamoça, de29 anos, queaderiu aotratamento, por vontade própria. Em todas, acabou voltando a usar o crack. Agora, está livre das drogas há 15 dias, mas a preocupação dessa mãe, assim como de tantas outras, permanece. E, no meio do desespero, vale tudo para salvar o filho: amarrá-lo na cama, usar correntes, prender no quarto... A solução para esses e

Nessa hora, a Justiça leva em consideração o risco de vida do viciado. Dependendo das condições físicas e sociais em que se encontra, o dependente pode acabar morrendo ou, até, matando alguém. O mesmo critério é defendido pelos médicos, na hora de pedir uma internação involuntária - não precisa da aprovação da Justiça, mas a decisão deve ser comunicada ao Ministério Público. O paciente é internado após avaliação médica, feita a pedido de algum responsável. "Nesses dois casos, cabe ressaltar que a decisão é pa-

Medo: Rafael Diogo, 21 anos, foi algemado pela mãe, Paula Moreira, 39, na última quinta. Há sete anos eles fogem, com medo de Rafael ser morto. Fuga: O filho de L. B. V., 43 anos, fugiu da casa da mãe. há nove meses, pelo buraco que fez na parede do quarto em que estava. Também é viciado em crack. Em debate São Paulo - Interesse municipal: A cidade quer retirar os moradores de rua, principalmente das cracolândias. Todos serão avaliados para saber em quais situações cabe internação compulsória para tratar a dependência. Rio de Janeiro - Projeto em andamento: Desde 31 de maio deste ano a cidade interna compulsoriamente crianças, adolescentes e adultos que vivem nas ruas e são viciados. A internação dura, em média, 45 dias. E, em casos graves, pode durar de oito a dez meses.

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ra o bem do paciente, mesmo que ele não o queira. Normalmente, até o terceiro dia de internação à força, o dependente percebe que o tratamento é necessário e passa a ser voluntário. Mesmo quando isso não acontece, a medida compulsória deve ser mantida", defende o psiquiatra Fernando Furieri. A mesma lei federal que defende as internações sem a vontade do paciente também reforça a necessidade de uma política de redução de danos. "A lei prega um trabalho de prevenção, o que não é cumprido pelo Estado. Antes de chegar à internação à força, é necessário que se ofereça uma gama de serviços públicos de saúde que atendam a esse público, tentando minimizar danos maiores à população", explica o advogado Breno José Bermudes Brandão. foto: Edson Chagas "O critério usado para internar alguém à força é o de risco de vida do viciado ou o risco que ele cause a outrem" Fernando Furieri psiquiatra 22 operações de combate ao crack foram feitas, no Rio de Janeiro, pela Secretaria de Assistência Social. 1.319pessoas foram retiradas das ruas da cidade, sendo 1.065 adultos e 254 crianças e adolescentes. Contradições A internação compulsória deveria acontecer em último caso, em situações extremas. Mas como lidar num ambiente em que todos estão no limite? Tanto a Prefeitura do Rio de Janeiro, quanto a de Vila Velha, dizem que mais de 90% dos moradores de rua usam o crack, e já não sabem mais separar o certo do errado. "Se o dependente optou por morar na rua é porque ele perdeu a consciência, o respeito ao próximo, e só consegue pensar na próxima pedra que vai fumar. Ele só quer saber da droga, sendo capaz de colocar em risco a vida dele e a dos outros. Não podemos permitir que isso aconteça", defende Ledir Porto, secretário de Defesa Social de Vila Velha. No Rio de Janeiro, onde a internação compulsória já funciona, as críticas são constantes. Mas a cidade mantém a decisão. Foi o grupo de abordagem aos mocfm.empauta.com

radores de rua quem percebeu que as pessoas encaminhadas para os abrigos da cidade, principalmente crianças e adolescentes, não ficavam nem uma semana longe das drogas. A solução foimudar a abordagem e começar a interná-los à força, contra a vontade deles. "O crack é uma droga que vicia muito rápido. Se desvincular dele por livre e espontânea vontade é muito difícil. Hoje não temos a garantia de que ninguém vai retornar às drogas, mas também não dava certo levar os moradores aos abrigos e permitir que eles decidissem se continuariam ou não no tratamento. Tomamos essa medida para garantir a vida e a integridade física dessas pessoas", defende o secretário municipal de Assistência Social do Rio, Rodrigo Bethlem. Vila Velha No Espírito Santo, Vila Velha espera fazer o mesmo. Até agora a cidade fez uma operação, retirando 22 pessoas das ruas. "Doze estão em tratamento numa comunidade terapêutica, mas por vontade própria", frisa o secretário municipal de Defesa Social, Ledir Porto. Os demais voltaram às famílias, ao município de origem ou foram presos (estavam com mandados de busca e apreensão). A intenção é começar a fazer internação compulsórias até o final deste ano. Em até 90 dias, a prefeitura vai garantir cerca de 100 vagas em comunidades terapêuticas, além de outras 30 vagas em uma unidade municipal, preparada para acolher, por 45 dias, os dependentes químicos encaminhados à força. Para a psiquiatra Ana Cecília Marques, pesquisadora do Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a saída para o melhor tratamento, no Brasil, é por meio do Programa de Busca Ativa. "Uma equipe profissional e treinada faz o trabalho de reconhecimento do morador de rua. Quem for criminoso é encaminhado à Justiça; quem tiver algum problema psiquiátrico recebe tratamento médico; e quem for dependente químico é internado, seja por vontade própria, após convencimento, seja compg.17


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pulsoriamente", explica a médica. O método é usado por países como Inglaterra, Holanda e Canadá. "E cabe perfeitamente no Brasil", frisa ela. Conselho de Medicina quer padronizar o tratamento O Conselho Federal de Medicina (CFM )lançou, ontem, um protocolo de assistência a usuários e dependentes de crack. O documento, disponível no site do órgão (portal.cfm .org.br), traz orientações e indica, por exemplo, o encaminhamento que deve ser dado aos usuários de crack no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A entidade ainda mantém o hot-

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site www.enfrenteocrack.org.br, indicando locais de internação em todo o país. Persistência: "Hoje minha filha vai para onde eu for" Viciada e grávida de oito meses "Nem sei mais quantas vezes internei minha filha. Em todas eu pedi ajuda à Justiça; nunca havia vagas. Na última vez, ficou internada por quatro meses, até parar de tomar os medicamentos, por estar grávida e, assim, voltar a usar. Agora, mora comigo, grávida de oito meses; e vai para onde eu for. Depois de o bebê nascer, volta para o tratamento."

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Extra Online/RJ Conselho Federal de Medicina

Conselho Federal de Medicina lança protocolo de assistência aos usuários de crack O Globo BRASÍLIA - O Conselho Federal de Medicina (CFM )lançou nesta quarta-feira o protocolo de assistência a usuários e dependentes de crack, chamado de Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack. O documento define conceitos relacionados ao uso da droga e aspectos gerais e específicos do tratamento, indicando, por exemplo, o encaminhamento que deve ser dado aos usuários de crack no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo do CFM é que as diretrizes auxiliem os médicos a como avaliar e lidar com casos de urgência que envolvam intoxicação, abstinência aguda ou overdose, além de dar orientações sobre as etapas dos processos de atendimento e as abordagens mais indicadas aos usuários. - Em síntese, as diretrizes servem de guia para capacitar médicos, especialmente do Sistema Único de Saúde, para o atendimento de usuários de crack. O lançamento da publicação marca o início de seu envio para instituições a que estão vinculados profissionais que planejam e executam ações em saúde, como o Ministério e as secretarias estaduais e municipais de

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saúde e os sindicatos e conselhos de médicos - afirmou Ricardo Paiva, membro da Comissão de Assuntos Sociais do CFM, que formulou o documento. O presidente do CFM, Roberto d'Avila, destacou que um terço dos usuário de crack morrem, sendo que 85% destes por causas violentas. Um terço permanece com deficiências crônicas e perdas cognitivas, e somente um terço se cura. - Penso que não há ninguém que não fique impressionado com a epidemia que se instalou no país. Todos precisam estar envolvidos nesta luta, e o CFM fará sua parte com projetos continuados e capacitação dos médicos - disse ele. Estruturadas em três eixos - policial, saúde e social as recomendações têm como objetivo ainda auxiliar na redução do consumo de crack - O enfrentamento da droga só será possível se houver uma ação conjunta de vários órgãos do governo e a sociedade - afirmou o presidente do CFM, Roberto d'Avila.

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Brasília, 10 de agosto de 2011 BOL - Brasil Online/BR Conselho Federal de Medicina

Conselho pede mais investimentos para tratar usuário de crack BRASIL CAROLINA SARRES DE BRASÍLIA O CFM (Conselho Federal de Medicina) sugeriu, nesta quarta-feira, que haja mais investimentos em capacitação policial e possíveis mudanças na legislação para que internações de usuários de crack sejam feitas "na forma lei". Atualmente, a legislação não prevê ação policial e as internações dependem de laudos médicos e psiquiátricos. "O tratamento dos dependentes da droga não é um trabalho só de médico, mas multiprofissional. Se não houver vontade política efetiva no enfrentamento, não será possível combater o crack", afirmou o presidente do conselho, Roberto d'Ávila. Os representantes do conselho ainda reclamaram da redução de recursos direcionados ao combate ao crack. "Soubemos que teremos R$ 400 milhões para quatro anos [2011-2015]. Se para um ano é pouco, para quatro é mais ainda. Não adianta termos as soluções se não temos o custeio", afirmou Ricardo Paiva, responsável pelo estudo "Diretrizes Gerais para assistência integral ao crack" lançado pelo CMF. De acordo com o estudo, o tratamento dos usuários

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deve ser organizado em três eixos: policial, social e médico. Para Ricardo Paiva, o uso da droga está relacionado à violência. "Dos 6 milhões de usuários no Brasil, 2 milhões morrem -- sendo que 85% das mortes têm origem na violência", afirmou Paiva. O médico disse que o eixo policial deve ser fortalecido não para reprimir os dependentes, mas também para evitar a proliferação da droga no país. 'Deve haver um estudo da economia do crack, da movimentação financeira que ela origina e um controle fiscal dos insumos próprios da droga', disse. No eixo social, o conselho afirmou ser necessária a inclusão dos usuários após o tratamento inicial da dependência. "O perfil do usuários do crack é de homens jovens, negros e de baixa renda. A maioria nunca teve acesso à uma biblioteca. Muitos dependentes têm dificuldades até de se expressar. Deve haver um esforço no sentido de garantir a empregabilidade e a inclusão", afirmou o presidente do Conselho, Roberto d'Ávila. No eixo médico, o CMF elaborou um manual para ser usado pelos profissionais no tratamento dos dependentes. "Queremos levar ao médico um manual para que ele entenda a dimensão do problema e tenha como manuseá-lo de forma integrada", afirmou Ricardo Paiva.

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Folha.com/BR Conselho Federal de Medicina

Conselho pede mais investimentos para tratar usuário de crack COTIDIANO CAROLINA SARRES DE BRASÍLIA O CFM (Conselho Federal de Medicina) sugeriu, nesta quarta-feira, que haja mais investimentos em capacitação policial e possíveis mudanças na legislação para que internações de usuários de crack sejam feitas "na forma lei". Atualmente, a legislação não prevê ação policial e as internações dependem de laudos médicos e psiquiátricos. "O tratamento dos dependentes da droga não é um trabalho só de médico, mas multiprofissional. Se não houver vontade política efetiva no enfrentamento, não será possível combater o crack", afirmou o presidente do conselho, Roberto d'Ávila. Os representantes do conselho ainda reclamaram da redução de recursos direcionados ao combate ao crack. "Soubemos que teremos R$ 400 milhões para quatro anos [2011-2015]. Se para um ano é pouco, para quatro é mais ainda. Não adianta termos as soluções se não temos o custeio", afirmou Ricardo Paiva, responsável pelo estudo "Diretrizes Gerais para assistência integral ao crack" lançado pelo CMF. De acordo com o estudo, o tratamento dos usuários

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deve ser organizado em três eixos: policial, social e médico. Para Ricardo Paiva, o uso da droga está relacionado à violência. "Dos 6 milhões de usuários no Brasil, 2 milhões morrem -- sendo que 85% das mortes têm origem na violência", afirmou Paiva. O médico disse que o eixo policial deve ser fortalecido não para reprimir os dependentes, mas também para evitar a proliferação da droga no país. 'Deve haver um estudo da economia do crack, da movimentação financeira que ela origina e um controle fiscal dos insumos próprios da droga', disse. No eixo social, o conselho afirmou ser necessária a inclusão dos usuários após o tratamento inicial da dependência. "O perfil do usuários do crack é de homens jovens, negros e de baixa renda. A maioria nunca teve acesso à uma biblioteca. Muitos dependentes têm dificuldades até de se expressar. Deve haver um esforço no sentido de garantir a empregabilidade e a inclusão", afirmou o presidente do Conselho, Roberto d'Ávila. No eixo médico, o CMF elaborou um manual para ser usado pelos profissionais no tratamento dos dependentes. "Queremos levar ao médico um manual para que ele entenda a dimensão do problema e tenha como manuseá-lo de forma integrada", afirmou Ricardo Paiva.

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Blog Fala Médico/BR Conselho Federal de Medicina

Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack Fonte: CFM O Conselho Federal de Medicina (CFM )lançou nesta quarta-feira (10) protocolo de assistência a usuários e dependentes de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack , foi formulado pela Comissão de Assuntos Sociais da entidade a partir de uma pauta de discussões realizadas em 2010 e 2011 em um fórum, um seminário e uma oficina - encontros dos quais participaram especialistas, pesquisadores e representantes de instituições interessadas no tema. As Diretrizes definem conceitos relacionados à droga e a seu uso, assim como aspectos gerais e específicos do tratamento. A cerimônia de lançamento da publicação foi realizada na sede do CFM, em Brasília, e teve a presença de autoridades do governo, parlamentares, representantes de entidades médicas e de instituições de saúde. O presidente do Conselho, Roberto d'Avila, destacou que, quando se trata do crack, 1/3 dos usuários morrem (85% deste por causas violentas), outros 1/3 permanecem com deficiências crônicas e perdas cognitivas, e somente 1/3 dos usuários se curam. "Penso que não há ninguém que não fique impressionado com a epidemia que se instalou no país. Todos precisam estar envolvidos nesta luta, e o CFM fará sua parte com projetos continuados e capacitação dos médicos". O 2º vice-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo da Fonte (PP-PE), apontou que a ação do CFM é importante no momento em que o uso da droga de tornou uma tragédia. "Se não nos unirmos e tomarmos um providência teremos um amanhã cada vez mais difícil".

guia para capacitar médicos, especialmente do Sistema Único de Saúde, para o atendimento de usuários de crack. O lançamento da publicação marca o início de seu envio para instituições a que estão vinculados profissionais que planejam e executam ações em saúde, como o Ministério e as secretarias estaduais e municipais de saúde e os sindicatos e conselhos de médicos", afirmou Ricardo Paiva, membro da Comissão de Assuntos Sociais do Conselho. De acordo com o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital, o Conselho também incentivará a divulgação das Diretrizes em âmbito nacional e regional. "Apoiaremos a organização de fóruns e seminários sobre o tema pelos conselhos regionais de medicina", disse. Tratamento - As Diretrizes indicam, por exemplo, o encaminhamento que deve ser dado aos usuários de crack no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com referência, entre outros recursos, à estrutura de urgências e emergências, de consultórios de rua e de albergues terapêuticos. Com o auxílio das diretrizes, os médicos poderão avaliar e manejar casos de urgência que envolvam intoxicação, abstinência aguda ou overdose. Os profissionais também passam a dispor de orientações sobre as etapas dos processos de atendimento e as abordagens mais indicadas aos usuários. Além das diretrizes médicas, o Conselho também apresentou diretrizes para a assistência ao usuário do crack voltadas para a sociedade. Estruturadas sobre três eixos (policial, saúde e social), as recomendações indicam ações que podem auxiliar na redução do consumo dessa droga. "O enfrentamento da droga só será possível se houver uma ação conjunta de vários órgãos do governo e a sociedade", apontou o presidente do CFM, Roberto d'Avila.

Divulgação "Em síntese, as Diretrizes servem de cfm.empauta.com

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Blog Fala Médico/BR Conselho Federal de Medicina Continuação: Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack

A entidade também mantém o hotsite www.enfrenteocrack.org.br com informações de locais para internações, legislação e campanhas. Números - Pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), realizada em 2005, indica que 0,7% da população brasileira de 12 a 65 anos havia usado crack pelo menos uma vez na vida. Entre os entrevistados na pesquisa, 0,1% disse ter usado crack no período de um ano anterior à entrevista e 0,1% afirmou ter consumido a droga no período de 30 dias anterior à entrevista. O maior percentual de pessoas que haviam consumido a droga pelo menos uma vez na vida encontrava-se no grupo de sexo masculino com idade entre 25 e 34 anos: 3,2%, o que à época correspondia a 193 mil pessoas.

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A pesquisa revelou ainda que 44,9% da população consideravam "muito fácil" obter crack caso desejasse, o que equivalia a 22.305.000 pessoas. O Ministério da Saúde estima que atualmente existam 600 mil usuários de crack no país. No entanto, há divergências sobre este número. Alguns pesquisadores estimam essa população em torno de um milhão de pessoas. Outra pesquisa do Cebrid, realizada em 2010 entre estudantes de escolas públicas e particulares das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal, indica que 0,4% dos estudantes haviam usado crack no período de um ano anterior às entrevistas. Compartilhe: Facebook

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Brasília, 10 de agosto de 2011 O Girassol - Palmas/TO Conselho Federal de Medicina

COMBATE AO CRACK - CFM apresenta diretrizes para tratamento de usuários da droga O Conselho Federal de Medicina (CFM )lança nesta quarta-feira (10) protocolo de assistência a usuários e dependentes de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack, foi formulado pela Comissão de Assuntos Sociais da entidade.

Além das diretrizes médicas, o Conselho também apresentará à sociedade propostas de diretrizes para assistência integral ao usuário do crack. Estruturadas sobre três eixos (policial, saúde e social), essas recomendações indicam ações que podem auxiliar na redução do consumo dessa droga.

As Diretrizes definem conceitos relacionados à droga e a seu uso, assim como aspectos gerais e específicos do tratamento. A cerimônia de lançamento da publicação será realizada na sede do CFM, em Brasília, a partir das 9h00, com a presença de autoridades do governo, parlamentares, representantes de entidades médicas e de instituições de saúde. Após a apresentação formal do documento, os responsáveis por sua elaboração detalharão as propostas para a imprensa.

Números - Pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), realizada em 2005, indica que 0,7% da população brasileira de 12 a 65 anos fez uso de crack pelo menos uma vez na vida.

Tratamento - O documento indica, por exemplo, o encaminhamento que deve ser dado aos usuários da droga no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), com referência, entre outros recursos, à estrutura de urgências e emergências, de consultórios de rua e de albergues terapêuticos. Com o auxílio das diretrizes, médicos poderão avaliar e manejar casos de urgência que envolvam intoxicação, abstinência aguda ou overdose. Também receberão orientações sobre as etapas dos processos de atendimento e as abordagens mais indicadas aos usuários da droga.

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Entre os entrevistados na pesquisa, 0,1% disse ter usado crack no período de um ano anterior à entrevista e 0,1% afirma ter consumido a droga no período de 30 dias anterior à entrevista. O maior percentual de pessoas que haviam consumido a droga pelo menos uma vez na vida encontrava-se no grupo de sexo masculino com idade entre 25 e 34 anos: 3,2%, o que à época correspondia a 193 mil pessoas. A pesquisa revelou ainda que 44,9% da população considerava "muito fácil" obter crack caso desejasse, o que equivalia a 22.305.000 pessoas. O Ministério da Saúde estima que atualmente existam 600 mil usuários de crack no país. No entanto, há divergência sobre este número. Alguns pesquisadores estimam essa população em torno de um milhão de pessoas. (Informações Assessoria Comunicação CFM)

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Agência Brasil/BR Conselho Federal de Medicina

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo NACIONAL Paula Laboissière Repórter da Agência Brasil Brasília - O Conselho Federal de Medicina (CFM ) divulgou hoje (10) um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack, define procedimentos a serem adotados em três eixos - policial, saúde e social. O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital. Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz DAvila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack. "Precisamos que o Poder Público financie adequadamente essas ações. São ações múltiplas, não são só ações de tratamento médico e emergencial na

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fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de continuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga. O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, também cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack. "Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada", disse. Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que o orçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para o próximo ano é que o montante chegue a R$ 100 milhões. Edição: Lílian Beraldo

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Clica Brasília/DF Conselho Federal de Medicina

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack BRASIL O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou hoje (10) um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado DiretrizesGeraispara Assistência IntegralaoCrack, define procedimentos a serem adotados em três eixos policial, saúde e social. O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital. Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack. "Precisamos que o Poder Público financie adequadamente essas ações. São ações múltiplas, não são só ações de tratamento médico e emergencial na fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-

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tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga. O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, também cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack. "Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada", disse. Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que o orçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para o próximo ano é que o montante chegue a R$ 100 milhões. Fonte: Agência Brasil

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Mais Comunidade/DF Conselho Federal de Medicina

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo BRASIL O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou hoje (10) um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado DiretrizesGeraispara Assistência IntegralaoCrack, define procedimentos a serem adotados em três eixos policial, saúde e social. O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital. Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack. "Precisamos que o Poder Público financie adequadamente essas ações. São ações múltiplas, não são só ações de tratamento médico e emergencial na

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fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de continuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga. O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, também cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack. "Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada", disse. Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que o orçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para o próximo ano é que o montante chegue a R$ 100 milhões.

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Folha de Pernambuco - Últimas Notícias/PE Conselho Federal de Medicina

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo Brasília - O Conselho Federal de Medicina (CFM ) divulgou hoje (10) um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack, define procedimentos a serem adotados em três eixos - policial, saúde e social. O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital. Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack. "Precisamos que o Poder Público financie adequadamente essas ações. São ações múltiplas, não são só ações de tratamento médico e emergencial na fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de con-

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tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga. O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, também cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack. "Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada", disse. Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que o orçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para o próximo ano é que o montante chegue a R$ 100 milhões. Fonte: Agência Brasil

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Jornal Pequeno/MA Conselho Federal de Medicina

CFM divulga diretrizes para tratamento contra o crack e cobra mais financiamento do governo Paula Laboissière Repórter da Agência Brasil Brasília - O Conselho Federal de Medicina (CFM ) divulgou hoje (10) um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack, define procedimentos a serem adotados em três eixos - policial, saúde e social. O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital. Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz DAvila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack. "Precisamos que o Poder Público financie adequadamente essas ações. São ações múltiplas, não

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são só ações de tratamento médico e emergencial na fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de continuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga. O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, também cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack. "Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada", disse. Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que o orçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para o próximo ano é que o montante chegue a R$ 100 milhões.

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Carta Capital Online/BR Conselho Federal de Medicina

Conselho divulga diretrizes SAÚDE Por Paula Laboissière* Brasília - O Conselho Federal de Medicina (CFM ) divulgou nesta quarta-feira 10 um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack, define procedimentos a serem adotados em três eixos - policial, saúde e social. O primeiro inclui, por exemplo, ações deinteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital. Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz DAvila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack. "Precisamos que o Poder Público financie adequadamente essas ações. São ações múltiplas, não são só ações de tratamento médico e emergencial na

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fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de continuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga. O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, também cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack. "Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada", disse. Na terça-feira 9, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que o orçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para o próximo ano é que o montante chegue a R$ 100 milhões. *Publicado originalmente em Agência Brasil. Agência Brasil

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Brasília, 10 de agosto de 2011 Panorama Brasil/BR Conselho Federal de Medicina

Conselho Federal de Medicina divulga diretrizes para tratamento contra o crack CIDADE Documento, intitulado Diretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack, define procedimentos a serem adotados em três eixos - policial, saúde e social BRASÍLIA O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou nesta quarta-feira (10) um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack, define procedimentos a serem adotados em três eixos - policial, saúde e social. O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital. Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz DAvila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack.

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"Precisamos que o Poder Público financie adequadamente essas ações. São ações múltiplas, não são só ações de tratamento médico e emergencial na fase aguda", disse, ao destacar a necessidade de continuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga. O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, também cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack. "Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada", disse. Ontem (9), durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que o orçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para o próximo ano é que o montante chegue a R$ 100 milhões.

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Brasília, 11 de agosto de 2011 Jornal de Brasília - Brasília/DF | Página 19 Conselho Federal de Medicina

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Brasília, 11 de agosto de 2011 O Estado de S. Paulo/BR Conselho Federal de Medicina

Programa anticrack é ameaçado com cortes METRÓPOLE tegrantes do Conselho Federal de Medicina (CFM )."Isso demonstra uma incoerência com compromissos assumidos durante a campanha. Como justificar um corte tão significativo para uma área dita prioritária?", questionou o vice-presidente do CFM, Carlos Vital Lima. Cracolândia. Previsão de orçamento federal até 2015 para secretaria antidrogas caiu de R$ 400 milhões para R$ 200 milhões

Promessa de campanha de Dilma, ação deve ter verba cortada pela metade Lígia Formenti BRASÍLIA - Um corte pela metade das verbas previstas para a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) ameaça o programa de combate ao crack do governo federal, uma das prioridades do governo Dilma Rousseff e tema da campanha eleitoral. O alerta foi dado pela própria titular da pasta, Paulina Duarte, durante audiência pública no Congresso. Ela alertou que a diminuição da verba coloca em risco os programas de prevenção e tratamento. A previsão era de que a secretaria deveria receber, até 2015, R$ 100 milhões por ano para alcançar as metas, ou R$ 400 milhões no total. A tendência, no entanto, é que a fatia prevista no Plano Plurianual para a Senad seja de R$ 200 milhões no período, segundo o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas, presente naaudiência. O PlanoPlurianualserá apresentado no Congresso pelo governo até fim de agosto. No encontro no Congresso, Paulina avisou: sem recursos, a secretaria não terá como cumprir compromissos apresentados ano passado, durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Reação. A notícia de ameaça aos R$ 400 milhões para a área provocou uma rápida resposta entre incfm.empauta.com

Lima lembrou que o tratamento dos dependentes tem de ser feito de forma sistematizada, por uma rede integrada de assistência. "Pacientes não podem esperar", ressaltou. O deputado Reginaldo Lopes ouviu de Paulina que a redução colocaria em risco a instalação de parte dos 65 centros regionais sob a coordenação de instituição de ensino superior para capacitação de profissionais de saúde e para realização de pesquisas. "É uma espécie de centro de inteligência, onde vários estudos sobre o assunto seriam realizados", explicou. No entanto, Lopes disse acreditar que cortes para ações contra crack não serão generalizados. "Atualmente, verbas para medidas de combate e prevenção da droga estão pulverizadas em várias áreas do governo. Temos recursos no Ministério da Saúde, no MEC (Ministério da Educação). Não significa que toda a verba do crack será reduzida pela metade", ponderou. Demanda. Integrante da Comissão de Assuntos Sociais do CFM, o médico Ricardo Paiva diz que hoje há um déficit de 7,5 mil leitos para atendimento de pacientes dependentes do crack que estão em fase de desintoxicação. "Existem atualmente 2,5 mil. E o próprio Ministério da Saúde afirma ser necessário 10 mil", contou Paiva. A oferta de centros de Atendimento Psicossocial (Caps) também está muito aquém do necessário. "O ideal seria ter um Caps para cada 70 mil habitantes. Claro que esse número está longe de ser alcançado." Para Paiva, a redução de recursos sinaliza uma tenpg.33


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Brasília, 11 de agosto de 2011 O Estado de S. Paulo/BR Conselho Federal de Medicina Continuação: Programa anticrack é ameaçado com cortes

dência preocupante. "É preciso colocar todo o discurso em prática, transformar em ações aquilo que foi anunciado com tanta animação."

2 mil usuários são frequentadores da cracolândia, em São Paulo 98% dos municípios têm problemas relacionados à droga, segundo pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM

O tamanho do problema 600 mil é o número de usuários de crack no País, aponta o governo federal

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Brasília, 11 de agosto de 2011 Correio Braziliense/BR Conselho Federal de Medicina

DEU NO www.correiobraziliense.com.br BRASIL Justiça manda soltar primo de Bruno

Crack: CFM lança manual de atendimento

A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais concedeu, ontem, a Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro Bruno, o direito de responder em liberdade ao processo sobre o sumiço e a morte de Elisa Samudio, ex-amante do atleta. Os desembargadores também negaram o pedido da defesa dos réus e mantiveram a sentença de pronúncia da juíza Marixa Rodrigues, levando os acusados a júri popular. Segundo os desembargadores-foram três votos a zero a favor da soltura-, Sérgio não tem antecedentes criminais e cooperou com as investigações. O jovem deve ser solto hoje, às 12h.

O Conselho Federal de Medicina (CFM ) apresentou ontem regras para o atendimento inicial de usuários de crack nas unidades de saúde. Para um dos autores da cartilha, o psiquiatra Ricardo Albuquerque Paiva, é preciso capacitar os profissionais diante da epidemia da droga. "Reconhecendo que falta uma metodologia, nós lançamos as práticas a serem adotadas", explica o médico. Ele ressalta, porém, que um outro desafio, ainda maior, coloca-se para o Brasil no que diz respeito ao tratamento de dependentes químicos. "Para onde mandá-los depois de um atendimento emergencial?", indaga Paiva.

Estudante de intercâmbio é morto no Ceará

PF prende seis por venda de animais silvestres

Um estudante de intercâmbio de Cabo Verde morreu, na madrugada de ontem, após ter sido espancado, no último domingo, no Centro de Fortaleza. Segundo a polícia, Jason Teixeira Hoffer Barreto, 22 anos, foi agredido em um bar próximo ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, um ponto turístico da capital cearense. O jovem, estudante de direito, chegou ao hospital com múltiplas fraturas no rosto e na cabeça, e ficou três dias em coma. A morte, de acordo com o hospital Instituto José Frota, foi em decorrência do traumatismo craniano. Os agressores ainda não foram identificados.

A Polícia Federal prendeu, ontem, seis pessoas suspeitas de participar de uma organização que vendia animais silvestres para o Brasil e o exterior. A quadrilha fazia as negociações pela internet, em um site não autorizado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo a polícia, o grupo comercializava diferentes tipos de animais - répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros - e os obtia ilegalmente, em criadouros irregulares ou os capturando na natureza. A operação também cumpriu 25 mandados de busca e apreensão em São Paulo, no Paraná, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, na Bahia, no Ceará e em Paraíba.

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Brasília, 11 de agosto de 2011 Diário do Nordeste - Online/CE Conselho Federal de Medicina

CFM quer mais investimentos NACIONAL O Conselho Federal de Medicina apresentou ontem um protocolo voltado para os usuários da droga no Brasil O Conselho Federal de Medicina (CFM )sugeriu, ontem, que haja mais investimentos em capacitação policial e possíveis mudanças na legislação para que internações de usuários de crack sejam feitas "na forma lei". Atualmente, a legislação não prevê ação policial e as internações dependem de laudos médicos e psiquiátricos. "O tratamento dos dependentes da droga não é um trabalho só de médico, mas multiprofissional. Se não houver vontade política efetiva no enfrentamento, não será possível combater o crack", afirmou o presidente do conselho, Roberto d´Ávila. Os representantes do conselho ainda reclamaram da redução de recursos direcionados ao combate ao crack. "Soubemos que teremos R$ 400 milhões para quatro anos. Se para um ano é pouco, para quatro é mais ainda. Não adianta termos as soluções se não temos o custeio", afirmou Ricardo Paiva, responsável pelo estudo "Diretrizes Gerais para assistência integral ao crack". De acordo com o estudo, o tra-

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tamento dos usuários deve ser organizado em três eixos: policial, social e médico. Para Paiva, o uso da droga está relacionado à violência. "Dos 6 milhões de usuários no Brasil, 2 milhões morrem - sendo que 85% das mortes têm origem na violência", afirmou Paiva. O médico disse que o eixo policial deve ser fortalecido não para reprimir os dependentes, mas também para evitar a proliferação da droga no País. "Deve haver um estudo da economia do crack, da movimentação financeira que ela origina e um controle fiscal dos insumos próprios da droga", disse. No eixo social, o conselho afirmou ser necessária a inclusão dos usuários após o tratamento inicial. "O perfil dos usuários é de homens jovens, negros e de baixa renda. A maioria nunca teve acesso a uma biblioteca. Muitos têm dificuldades até de se expressar. Deve haver um esforço no sentido de garantir a empregabilidade e a inclusão", afirmou d´Ávila. No eixo médico, o CFM elaborou um manual para ser usado pelos profissionais no tratamento. "Queremos levar ao médico um manual para que ele entenda a dimensão do problema e tenha como manuseá-lo de forma integrada", disse Paiva.

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BrasĂ­lia, 11 de agosto de 2011 | PĂĄgina 07 Conselho Federal de Medicina

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BrasĂ­lia, 11 de agosto de 2011 | PĂĄgina 17 Conselho Federal de Medicina

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Brasília, 11 de agosto de 2011 Jornal da Tarde - São Paulo/SP | Página A08 Conselho Federal de Medicina

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Brasília, 11 de agosto de 2011 Estadão.com.br - Últimas notícias/BR Conselho Federal de Medicina

Conselho de Medicina critica internação à força Lígia Formenti - O Estado de S.Paulo Integrantes do Conselho Federal de Medicina (CFM )criticaram ontem a proposta de internação compulsória de dependentes de crack sem autorização prévia da Justiça. Durante o lançamento de um documento dirigido a médicos sobre o tratamento de dependentes de crack, um dos coordenadores do trabalho, Ricardo Paiva, alertou os presentes sobre o sério risco de as ações adquirirem um caráter autoritário. "Não podemos deixar que policiais tenham poder para agir dessa forma. É um precedente perigoso", observou. A internação compulsória de crianças e adolescentes já está em prática no Rio. Na capital paulista, uma proposta também está em estudo: a ideia é que a ação seja precedida de avaliação de assistentes sociais e seja autorizada pela Justiça. "Quando o rito determinado em lei é seguido, não há

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problema. O que nos preocupa é delegar o poder de decisão para policiais", afirmou Paiva. No Rio, a atuação é dividida em três fases: recolhimento das crianças e adolescentes das ruas, triagem e decisão judicial pela internação. A cartilha lançada ontem pelo CFM traz recomendações para profissionais - de remédios que podem ser indicados aos pacientes, passando pela identificação de casos de urgência e overdose, como lidar com a abstinência, até recomendações sobre intervenções psicossociais. Assuntos polêmicos foram deixados de lado, como é o caso da redução de danos. "O CFM somente pode recomendar aquilo que está previsto em lei. No caso de crack, alguns países recorrem à maconha. Não falamos sobre isso nem sobre a oferta de cachimbos, usados para o consumo do crack", observou.

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Brasília, 11 de agosto de 2011 Folha de S. Paulo/BR Conselho Federal de Medicina

Ministro da Saúde defende internação "compulsória" COTIDIANO trevista à Folha em maio, a secretária Paulina Duarte disse que falar em epidemia era "uma grande bobagem". A internação também é controversa no Departamento de Saúde Mental do próprio ministério.

Na rua Flautista desde criança, Charles Pereira Gonçalves, 37, já gravou disco e fez concertos na Europa; usuário de droga desde os 19 anos, ee está começando tratamento

Padilha já se reuniu com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), que anunciaram recentemente o recrudescimento do combate ao crack e têm defendido a internação compulsória de dependentes, desde que mediante avaliação prévia.

Para Alexandre Padilha, em casos de dependência extrema de crack, pode faltar discernimento na busca por ajuda

O ministro evita usar o adjetivo "compulsória", mas concorda com a avaliação de que, em casos de dependência extrema, pode faltar ao viciado discernimento para decidir buscar tratamento.

Ministério quer dar recursos a governo que investir em política de internação, amparada em avaliação individual

Nesses casos, ele defende a utilização de uma abordagem multidisciplinar que pode decidir pela internação.

VERA MAGALHÃES

O governo pretende ajudar Estados e municípios a investir em rede de equipamentos para ajudar no tratamento. Haveria unidades móveis de avaliação em áreas de grande aglomeração de viciados. Nessas unidades haveria psicólogos, médicos e enfermeiros aptos a medicar usuários em caso de risco imediato e a encaminhá-los à internação.

ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defende a internação de dependentes de crack como forma de "proteção à vida". O ministério pretende transferir recursos para governos e prefeituras que investirem em políticas de internação de viciados, desde que amparadas em protocolos clínicos e depois de avaliação individual. "Defendo a internação como ação de proteção à vida, desde que haja profissionais de saúde e de assistência social e após avaliação individual dos dependentes, como recomenda a própria OMS."

Além dessas unidades, o governo pretende investir em enfermarias especializadas para álcool e drogas, e alas específicas para internação em hospitais. O ministro defende a criação de unidades específicas para crianças e adolescentes, em que sejam oferecidas aos usuários em tratamento, além de apoio psicológico, atividades -como esportes, cultura e lazer- para que ele não tenha recaída tão logo tenha alta da internação.

A posição do ministro é conflitante com a da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Em encfm.empauta.com

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Brasília, 11 de agosto de 2011 Folha de S. Paulo/BR Conselho Federal de Medicina Continuação: Ministro da Saúde defende internação "compulsória"

CONSELHO DE MEDICINA O CFM (Conselho Federal de Medicina) defende internações involuntárias e compulsórias de dependentes de crack, mediante cumprimento de exigências legais, segundo o vice-presidente do órgão, Emmanuel Fortes .

O CFM também é favorável à internação compulsória de menores de idade, como é feito desde maio pela Prefeitura do Rio. "É um conflito entre liberdade e direitos humanos. O Estado deve agir para impedir que essas crianças morram. Elas devem, sim, ser levadas a centros de tratamento", disse Fortes. Colaborou a Sucursal de Brasília

Nas involuntárias, o Ministério Público deve atuar e compartilhar da responsabilidade, diz o conselho.

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Brasília, 11 de agosto de 2011 A Gazeta - MT - Cuiabá/MT Conselho Federal de Medicina

Tratamento tem diretrizes NACIONAL O Conselho Federal de Medicina (CFM ) divulgou um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack, define procedimentos a serem adotados em três eixos policial, saúde e social. O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack... Leia mais na edição impressa de A Gazeta, disponível neste Portal.

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Brasília, 11 de agosto de 2011 Veja.com/BR Conselho Federal de Medicina

Reinaldo Azevedo REINALDO AZEVEDO Programa anticrack é ameaçado com cortes Por Lígia Formenti, no Estadão: Um corte pela metade das verbas previstas para a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) ameaça o programa de combate ao crack do governo federal,uma das prioridades do governoDilma Rousseff e tema da campanha eleitoral. O alerta foi dado pela própria titular da pasta, Paulina Duarte, durante audiência pública no Congresso. Ela alertou que a diminuição da verba coloca em risco os programas de prevenção e tratamento. A previsão era de que a secretaria deveria receber, até 2015, R$ 100 milhões por ano para alcançar as metas, ou R$ 400 milhões no total. A tendência, no entanto, é que a fatia prevista no Plano Plurianual para a Senad seja de R$ 200 milhões no período, segundo o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas, presente naaudiência. O PlanoPlurianualserá apresentado no Congresso pelo governo até fim de agosto. No encontro no Congresso, Paulina avisou: sem recursos, a secretaria não terá como cumprir compromissos apresentados ano passado, durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Reação A notícia de ameaça aos R$ 400 milhões para a área provocou uma rápida resposta entre integrantes do Conselho Federal de Medicina (CFM ).Isso demonstra uma incoerência com compromissos assumidos durante a campanha. Como justificar um

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corte tão significativo para uma área dita prioritária?, questionou o vice-presidente do CFM, Carlos Vital Lima. Lima lembrou que o tratamento dos dependentes tem de ser feito de forma sistematizada, por uma rede integrada de assistência. Pacientes não podem esperar, ressaltou. O deputado Reginaldo Lopes ouviu de Paulina que a redução colocaria em risco a instalação de parte dos 65 centros regionais sob a coordenação de instituição de ensino superior para capacitação de profissionais de saúde e para realização de pesquisas. É uma espécie de centro de inteligência, onde vários estudos sobre o assunto seriam realizados, explicou. No entanto, Lopes disse acreditar que cortes para ações contra crack não serão generalizados. Atualmente, verbas para medidas de combate e prevenção da droga estão pulverizadas em várias áreas do governo. Temos recursos no Ministério da Saúde, no MEC (Ministério da Educação). Não significa que toda a verba do crack será reduzida pela metade, ponderou. Demanda Integrante da Comissão de Assuntos Sociais do CFM, o médico Ricardo Paiva diz que hoje há um déficit de 7,5 mil leitos para atendimento de pacientes dependentes do crack que estão em fase de desintoxicação. Existem atualmente 2,5 mil. E o próprio Ministério da Saúde afirma ser necessário 10 mil, contou Paiva. Aqui Por Reinaldo Azevedo

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Brasília, 11 de agosto de 2011 Correio da Paraíba - João Pessoa/PB Conselho Federal de Medicina

Conselho de Medicina pede mais recursos para tratar usuário de crack BRASIL Brasília (AF) - O CFM (Conselho Federal de Medicina) sugeriu, ontem, que haja mais investimentos em capacitação policial e possíveis mudanças na legislação para que internações de usuários de crack sejam feitas na forma lei . Atualmente, a legislação não prevê ação policial e as internações dependem de laudos médicos e psiquiátricos. O tratamento dos dependentes da droga não é um trabalho só de médico, mas multiprofissional. Se não houver vontade política efetiva no enfrentamento, não será possível combater o crack , afirmou o presidente do conselho, Roberto d Ávila. Os representantes do conselho ainda reclamaram da redução de recursos direcionados ao combate ao crack. Soubemos que teremos R$ 400 milhões para quatro anos [2011-2015]. Se para um ano é pouco, pa-

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ra quatro é mais ainda. , afirmou Ricardo Paiva, responsável pelo estudo Diretrizes Gerais para assistência integral ao crack lançado pelo CMF. De acordo com o estudo, o tratamento dos usuários deve ser organizado em três eixos: policial, social e médico. Para Ricardo Paiva, o uso da droga está relacionado à violência. Dos 6 milhões de usuários no Brasil, 2 milhões morrem - sendo que 85% das mortes têm origem na violência , afirmou Paiva. O médico disse que o eixo policial deve ser fortalecido não para reprimir os dependentes, mas também para evitar a proliferação da droga no país. Deve haver um estudo da economia do crack, da movimentação financeira que ela origina e um controle fiscal dos insumos próprios da droga , disse. Redação

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Brasília, 11 de agosto de 2011 AMB - Associação Médica Brasileira/BR Conselho Federal de Medicina

Clipping 11/08/11 O Estado de S. Paulo - Caderno Vida Médicos de SP deixam de atender 12 planos Paralisação por reajuste deve atingir uma especialidade por vez ao longo de setembro Karina Toledo O atendimento a usuários de 12 planos de saúde deve ser suspenso no Estado em setembro. Segundo lideranças médicas, foram escolhidas operadoras que se recusaram a negociar o os honorários pagos por consulta. A paralisação, em rodízio, afetará uma especialidade por vez. Casos de urgência serão atendidos normalmente. Segundo a Comissão de Mobilização Médica para a Saúde Suplementar, além das 12 operadoras afetadas (mais informações nesta página) outras 22 encaminharam propostas, avaliadas por entidades médicas. "As empresas têm se mostrado sensíveis e reconhecem que há uma grande defasagem no valor das consultas. Mas essas 12 (incluídas na paralisação) não responderam a nosso pedido de negociação", afirma Jorge Curi, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM). Os médicos reivindicam que o valor médio da consulta passe de R$ 30 para R$ 60 neste ano e continue a ser reajustado progressivamente até atingir o valor considerado ideal: R$ 80. E pedem que seja incluído no contrato entre os profissionais e as operadoras um índice de reajuste anual.

médicas nacionais de organizar boicote a planos. As entidades que descumprissem a decisão poderiam pagar multa diária de R$ 50 mil. Os médicos haviam obtido liminar suspendendo os efeitos da decisão, mas ela foi derrubada no início do mês. De acordo com Meinão, a APM não seria afetada pela proibição da SDE por ser uma entidade estadual e a decisão incluir apenas as lideranças nacionais. Procurada pela reportagem, a SDE não se manifestou. A Fenasaúde, que representa Porto Seguro e Intermédica, informa que participa dos fóruns de debates sobre remuneração médica liderados pela ANS. A Cetesb afirma que já encaminhou à APM proposta de reajuste. A CET diz que negocia periodicamente com sua rede credenciada. A Notredame diz estar aberta a negociação. A Green Line e a Vale disseram não ter sido procuradas pela APM. A Volkswagen preferiu não se manifestar. As demais empresas não atenderam ao contato da reportagem. CRONOGRAMA DA PARALISAÇÃO 01 a 03 de setembro Ginecologia e obstetrícia 08 a 10 de setembro Otorrinolaringologia 14 a 16 de setembro Pediatria 19 e 20 de setembro Ortopedia e Traumatologia 21 a 23 de setembro Pneumologia 28 a 30 de setembro

Sob pressão. Florisval Meinão, vice-presidente da APM, explica que os médicos decidiram fazer a paralisação em sistema de rodízio para não prejudicar os pacientes e, ao mesmo tempo, manter a pressão sobre as operadoras. Em abril, médicos de todo o País realizaram uma paralisação que afetou todos os planos de saúde, mas durou apenas um dia. Em maio, a Secretaria de Direito Econômico (SDE) adotou medida preventiva que proibia as lideranças cfm.empauta.com

Cirurgia plástica Os 12 planos atingidos: Ameplan, Assefaz, Green Line, Intermédica, Mediservice, Notredame, Porto Seguro, Pró Saúde e os planos de autogestão das empresas Volkswagen, Vale, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Folha de S. Paulo - Caderno Cotidiano Ministro da Saúde defende internação "compulsória" pg.46


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Para Alexandre Padilha, em casos de dependência extrema de crack, pode faltar discernimento na busca por ajuda

Nesses casos, ele defende a utilização de uma abordagem multidisciplinar que pode decidir pela internação.

Ministério quer dar recursos a governo que investir em política de internação, amparada em avaliação individual

O governo pretende ajudar Estados e municípios a investir em rede de equipamentos para ajudar no tratamento. Haveria unidades móveis de avaliação em áreas de grande aglomeração de viciados. Nessas unidades haveria psicólogos, médicos e enfermeiros aptos a medicar usuários em caso de risco imediato e a encaminhá-los à internação.

VERA MAGALHÃES ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defende a internação de dependentes de crack como forma de "proteção à vida". O ministério pretende transferir recursos para governos e prefeituras que investirem em políticas de internação de viciados, desde que amparadas em protocolos clínicos e depois de avaliação individual. "Defendo a internação como ação de proteção à vida, desde que haja profissionais de saúde e de assistência social e após avaliação individual dos dependentes, como recomenda a própria OMS." A posição do ministro é conflitante com a da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Em entrevista à Folha em maio, a secretária Paulina Duarte disse que falar em epidemia era "uma grande bobagem". A internação também é controversa no Departamento de Saúde Mental do próprio ministério. Padilha já se reuniu com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), que anunciaram recentemente o recrudescimento do combate ao crack e têm defendido a internação compulsória de dependentes, desde que mediante avaliação prévia. O ministro evita usar o adjetivo "compulsória", mas concorda com a avaliação de que, em casos de dependência extrema, pode faltar ao viciado discernimento para decidir buscar tratamento.

Além dessas unidades, o governo pretende investir em enfermarias especializadas para álcool e drogas, e alas específicas para internação em hospitais. O ministro defende a criação de unidades específicas para crianças e adolescentes, em que sejam oferecidas aos usuários em tratamento, além de apoio psicológico, atividades -como esportes, cultura e lazer- para que ele não tenha recaída tão logo tenha alta da internação. CONSELHO DE MEDICINA O CFM (Conselho Federal de Medicina) defende internações involuntárias e compulsórias de dependentes de crack, mediante cumprimento de exigências legais, segundo o vice-presidente do órgão, Emmanuel Fortes . Nas involuntárias, o Ministério Público deve atuar e compartilhar da responsabilidade, diz o conselho. O CFM também é favorável à internação compulsória de menores de idade, como é feito desde maio pela Prefeitura do Rio. "É um conflito entre liberdade e direitos humanos. O Estado deve agir para impedir que essas crianças morram. Elas devem, sim, ser levadas a centros de tratamento", disse Fortes.

Colaborou a Sucursal de Brasília O Estado de S. cfm.empauta.com

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Paulo - Caderno Metrópole Programa anticrack é ameaçado com cortes

tegrada de assistência. "Pacientes não podem esperar", ressaltou.

Promessa de campanha de Dilma, área deve ter verba reduzida pela metade

O deputado Reginaldo Lopes ouviu de Paulina que a redução colocaria em risco a instalação de parte dos 65 centros regionais sob a coordenação de instituição de ensino superior para capacitação de profissionais de saúde e para realização de pesquisas. "É uma espécie de centro de inteligência, onde vários estudos sobre o assunto seriam realizados", explicou.

Lígia Formenti Um corte pela metade das verbas previstas para a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) ameaça o programa de combate ao crack do governo federal,uma das prioridades do governoDilma Rousseff e tema da campanha eleitoral. O alerta foi dado pela própria titular da pasta, Paulina Duarte, durante audiência pública no Congresso. Ela alertou que a diminuição da verba coloca em risco os programas de prevenção e tratamento. A previsão era de que a secretaria deveria receber, até 2015, R$ 100 milhões por ano para alcançar as metas, ou R$ 400 milhões no total. A tendência, no entanto, é que a fatia prevista no Plano Plurianual para a Senad seja de R$ 200 milhões no período, segundo o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), da Comissão Especial de Políticas Públicas de Combate às Drogas, presente naaudiência. O PlanoPlurianualserá apresentado no Congresso pelo governo até fim de agosto. No encontro no Congresso, Paulina avisou: sem recursos, a secretaria não terá como cumprir compromissos apresentados ano passado, durante a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Reação. A notícia de ameaça aos R$ 400 milhões para a área provocou uma rápida resposta entre integrantes do Conselho Federal de Medicina (CFM). "Isso demonstra uma incoerência com compromissos assumidos durante a campanha. Como justificar um corte tão significativo para uma área dita prioritária?", questionou o vice-presidente do CFM, Carlos Vital Lima. Lima lembrou que o tratamento dos dependentes tem de ser feito de forma sistematizada, por uma rede incfm.empauta.com

No entanto, Lopes disse acreditar que cortes para ações contra crack não serão generalizados. "Atualmente, verbas para medidas de combate e prevenção da droga estão pulverizadas em várias áreas do governo. Temos recursos no Ministério da Saúde, no MEC (Ministério da Educação). Não significa que toda a verba do crack será reduzida pela metade", ponderou. Demanda. Integrante da Comissão de Assuntos Sociais do CFM, o médico Ricardo Paiva diz que hoje há um déficit de 7,5 mil leitos para atendimento de pacientes dependentes do crack que estão em fase de desintoxicação. "Existem atualmente 2,5 mil. E o próprio Ministério da Saúde afirma ser necessário 10 mil", contou Paiva. A oferta de centros de Atendimento Psicossocial (Caps) também está muito aquém do necessário. "O ideal seria ter um Caps para cada 70 mil habitantes. Claro que esse número está longe de ser alcançado." Para Paiva, a redução de recursos sinaliza uma tendência preocupante. "É preciso colocar todo o discurso em prática, transformar em ações aquilo que foi anunciado com tanta animação." Conselho de Medicina critica internação à força Lígia Formenti Integrantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) criticaram ontem a proposta de internação compulsória de dependentes de crack sem autorização prévia da Justiça. Durante o lançamento de um documento dirigido a médicos sobre o tratamento de depg.48


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pendentes de crack, um dos coordenadores do trabalho, Ricardo Paiva, alertou os presentes sobre o sério risco de as ações adquirirem um caráter autoritário. "Não podemos deixar que policiais tenham poder para agir dessa forma. É um precedente perigoso", observou. A internação compulsória de crianças e adolescentes já está em prática no Rio. Na capital paulista, uma proposta também está em estudo: a ideia é que a ação seja precedida de avaliação de assistentes sociais e seja autorizada pela Justiça. "Quando o rito determinado em lei é seguido, não há problema. O que nos preocupa é delegar o poder de decisão para policiais", afirmou Paiva. No Rio, a atuação é dividida em três fases: recolhimento das crianças e adolescentes das ruas, triagem e decisão judicial pela internação. A cartilha lançada ontem pelo CFM traz recomendações para profissionais - de remédios que podem ser indicados aos pacientes, passando pela identificação de casos de urgência e overdose, como lidar com a abstinência, até recomendações sobre intervenções psicossociais. Assuntos polêmicos foram deixados de lado, como é o caso da redução de danos. "O CFM somente pode recomendar aquilo que está previsto em lei. No caso de crack, alguns países recorrem à maconha. Não falamos sobre isso nem sobre a oferta de cachimbos, usados para o consumo do crack", observou. Correio Braziliense - Caderno Saúde O mal de todas as classes Famosos e anônimos, ricos e pobres, brancos e negros, ninguém está imune ao câncer, a doença considerada a moléstia do século. Ainda assim, de acordo com especialistas ouvidos pelo Correio, 70% dos casos podem ser curados. Carlos Tavares A grande tensão que demarca o território da pesquisa cfm.empauta.com

e da busca pela cura dos mais de 100 tipos de câncer é a necessidade de a ciência alcançar, urgentemente, um nível mais amplo de individualização de tratamentos eficientes - uma droga para cada tipo de tumor - a partir do estudo das mutações genéticas que originam a doença. Mas, apesar do caráter individualista dos processos terapêuticos, o câncer e as suas variantes é um mal que atinge todos, não importa a classe social, a raça e o credo. Pode haver uma ou outra neoplasia com suas particularidades de gênero ou de região, mas, infelizmente, ninguém está imune. A verdade é que o homem é alvo da doença desde o seu surgimento, como afirma o médico indiano Siddhartha Mukherjee, autor do livro O imperador das moléstias. Para ele, os parcos registros antropológicos a respeito têm apenas uma explicação: as pessoas morriam muito cedo antigamente, antes que o tumor se manifestasse. Mesmo assim, o médico encontrou, em papiros egípcios, descrições de uma doença com as mesmas características do câncer, para a qual os cirurgiões da época não encontravam explicações Hoje, o mal do século assusta, é grave, mas pode ser vencido. Especialistas ouvidos pelo Correio garantem que cerca de 70% das neoplasias podem ser curadas, dependendo do estágio da doença. Por enquanto, a angústia e a ansiedade que movem o desejo de perseguir a cura representam o combustível dos cientistas que sonham com um novo momento de ruptura na descoberta de medicamentos eficazes para vários tipos de tumores, como ocorreu há 20 anos. "A expectativa é de que essa ruptura venha dos tratamentos individuais, do conhecimento sobre as alterações genéticas da célula e do desenvolvimento de drogas que evitem a formação da doença, que curem ou que aumentem a sobrevida do paciente", reflete o oncologista Paulo Hoff, do Hospital Sírio-Libanês. Descobertas Para Oren Smaletz, do Hospital Albert Einstein, a ideia é essa: atacar as alterações genéticas de cada tupg.49


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mor e desenvolver drogas que resolvam o problema. "Houve avanços expressivos na busca de novas terapias, sim, mas precisamos de mais e vamos conseguir. Por exemplo, seis anos atrás, não se falava em terapia-alvo e, nos últimos seis anos, surgiram seis drogas importantes para vários tipos de câncer." Entre elas, lembra o oncologista, o herceptin (para o câncer de mama) e o temsirolimus (para o carcinoma de célula renal). Outro especialista que aposta na cura do câncer é o professor Celso Arrais, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Num período de 20 anos, houve avanços bastante expressivos. Estamos na era das terapias personalizadas, da investigação molecular, criam-se drogas com menos efeitos colaterais. Em todas as áreas da ciência oncológica, percebemos progressos". O médico, no entanto, reconhece que, embora o arsenal de instrumentos de combate ao câncer evolua a cada ano, a cada mês, essa é uma doença traiçoeira e intimamente ligada à arquitetura das mutações. "Os estudos definem um conhecimento maior da doença e, com isso, podemos nos armar melhor para vencê-la". Entre as drogas que ele considera fundamentais e que surgiram nos últimos 10 anos estão o imatinib (para leucemias) e o bortezomib (para mielomas múltiplos). "Esses medicamentos ajudam a criar uma geração ou várias gerações de sobreviventes do câncer." Gianecchini com câncer O ator tem a mesma doença que acometeu a presidente Dilma Rousseff, um linfoma, e cogita tratá-la nos Estados Unidos. Ainda não foi confirmado o subtipo do tumor, informação imprescindível para determinar as chances de cura Renata Mariz Juliana Braga Depois de uma bateria de exames realizados desde o início do mês, quando se internou no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por conta de uma suposta cfm.empauta.com

faringite, o ator Reynaldo Gianecchini, 38 anos, teve a confirmação de que está com um linfoma não Hodgkin. Esse tipo de câncer linfático que acometeu o artista é o mesmo diagnosticado na presidente Dilma Rousseff no início de 2009, durante um checape rotineiro. Então ministra da Casa Civil, ela passou por quimioterapia e radioterapia por aproximadamente cinco meses depois de extirpar o único tumor que havia no corpo para fazer a biópsia, recuperando-se bem, conforme boletins médicos. No caso de Gianecchini, ainda é preciso aguardar a confirmação de alguns testes para saber o subtipo das células - se B, como Dilma teve, mais fácil de ser tratado, ou T, mais raro e complicado. O ator, que cogita se consultar com especialistas nos Estados Unidos, emitiu nota dirigida aos fãs. "Estou pronto para a luta e conto com o carinho e o amor de todos vocês", disse, no comunicado. De acordo com Antonio Buzaid, chefe do Centro Avançado de Oncologia do Hospital São José, em São Paulo, independentemente do subtipo do linfoma que o paciente tem, o tratamento-padrão é a quimioterapia e, dependendo do caso, a radioterapia. "Nunca se trata linfoma com cirurgia. O que se faz, como ocorreu no caso da presidente Dilma, é a retirada de um tumor para saber o nome do inimigo. Com isso, estabelece-se o tipo de droga, o período de tratamento, entre outras questões. Os eventuais tumores espalhados pelo corpo serão combatidos com remédios", destaca Buzaid, um dos maiores especialistas do país na área de câncer. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que, a cada ano, cerca de 10 mil novos casos de linfoma não Hodgkin surgem no país. Embora seja o tipo de câncer no sistema linfático mais incidente na infância, diz o instituto, a quantidade de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas na terceira idade, "por razões ainda desconhecidas". O hematologista Gustavo Bettarello pressupõe que, entre os mais de 20 subtipos de linfoma não Hodgkin existentes, o que acomete o ator é uma variante agressiva, mais comum em pessoas jopg.50


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vens. Apesar disso, ele explica que a doença é curável. "Em alguns casos, usa-se a imunoterapia, que ataca proteínas específicas das células doentes. As chances derecaída são muito pequenas", explica Bettarello. Drama familiar A família de Gianecchini convive desde o início deste ano com outro drama relacionado ao câncer. O pai do ator está em tratamento por conta de um tumor no pâncreas. Apesar disso, o oncologista Buzaid descarta o componente genético para explicar o diagnóstico de Gianecchini. "Não há predisposição genética. O linfoma é algo que pode ocorrer com qualquer um de nós", diz ele. Segundo o especialista, ter contato com alguns vírus, como o Epstein-Barr e Helicobacter pilory, ambos muito presentes na natureza, aumenta o risco de desenvolver o linfoma não Hodgkin. Exposição a radiações e agentes químicos, incluindo pesticidas, solventes, fertilizantes, herbicidas e inseticida, também são fatores associados ao surgimento de tumores no sistema linfático. Sintomas Entre os sintomas do linfoma não Hodgkin estão gânglios aumentados no pescoço, nas axilas e ou na virilha, sudorese noturna excessiva, febre, coceira na pele e perda de peso sem motivo aparente, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Correio Braziliense - Caderno Saúde Gatilhos genéticos Grupo de 250 pesquisadores liderados por dois britânicos descobre 29 novas alterações comuns ao DNA de portadores de esclerose múltipla. Uma delas está associada ao surgimento da doença em pessoas entre 18 e 45 anos Ela é uma doença neurológica que afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas ao redor do mundo e dificulta a execução de atividades como ver, sentir, andar e controlar tanto a bexiga quanto o intestino. Causada por danos nas fibras nervosas e na mielina - revestimento que as protege -, a esclerose múltipla é provocada ou cfm.empauta.com

intensificada por pelo menos 49 alterações em genes, ligados principalmente ao sistema imunológico. Essa foi a descoberta feita por uma equipe de investigadores, liderados por Alastair Compston, da Universidade de Cambridge, e Peter Donnelly, da Universidade de Oxford, e publicada hoje na revista científica Nature. O estudo, considerado a maior pesquisa genética sobre a doença já realizada e que inclui a contribuição de quase 250 pesquisadores, traz novos dados sobre o que pode causar esse problema de saúde. Em entrevista ao Correio, Compston destacou que o estudo "estabelece um longo debate sobre o que acontece na complexa sequência de eventos que levam à deficiência na esclerose múltipla, e isso tem implicações importantes para futuras estratégias de tratamento". Na pesquisa, foi analisado o DNA de 9.772 pessoas com esclerose múltipla e 17.376 indivíduos saudáveis - como grupo de controle. Os indivíduos estudados são de 15 países diferentes da Europa, principalmente do Reino Unido. No genoma de quem tem o problema neurológico, havia 95 regiões que possuíam ao menos uma modificação na sequência genética que poderia estar ligada à doença, embora apenas pouco mais da metade delas fosse comprovada como fator determinante. Dessas 49 variantes genéticas ligadas à esclerose múltipla, 20 já eram conhecidas. As novas 29 foram descobertas, principalmente, no Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC, na sigla em inglês), que é um conjunto de genes responsável por gerar respostas imunológicas a agentes que invadem o organismo humano. Além dessas regiões nos cromossomos, há outras cinco consideradas "bastante suspeitas" pelos especialistas. Esse grupo, segundo Alastair Compston, deve ser alvo de novas pesquisas nos próximos anos.Talvez uma dessas variações genéticas descobertas seja a explicação para o fato de Dulce de Souza Nogueira Freitas, 51 anos, não ser a única da família a ter esclerose múltipla. A aposentada, que teve a doença diagnosticada em 1994, tem mais três primas com o mesmo problema. pg.51


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"Meu médico diz que não é algo genético, pelo que ele já investigou, mas, com esses novos estudos, pode ser que descubram algum gene comum dessa doença nos meus parentes, né?", comenta. Dulce começou as sentir os primeiros sintomas da esclerose múltipla há 17 anos. "Na época, eu caía, como se desmaiasse, e não me lembrava de nada depois. Por isso, fui a um neurologista e fiz uma ressonância magnética", conta. Como no primeiro exame que fez ela estava em um surto da doença, descobriu o problema imediatamente. Segundo a aposentada, que é cadeirante, o problema neurológico a impede de fazer algumas atividades simples do dia a dia, principalmente devido à questão motora. Ela, contudo, afirma lidar bem com as adversidades fazendo fisioterapia. Há algum tempo, parou de tomar remédios, pois os efeitos colaterais estavam se sobrepondo aos benefícios do medicamento. Metabolismo afetado Pesquisas anteriores ressaltaram a ligação entre a deficiência de vitamina D no corpo e um maior risco de desenvolver a esclerose múltipla, já que essa vitamina ajuda aregular toda aparte imunológica do organismo. Um grupo de especialistas da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, associou a falta desse nutriente a outros distúrbios imunológicos e inflamatórios, como o diabetes tipo 1 e a artrite reumatoide. Agora, os cientistas britânicos confirmaram que dois genes específicos estão envolvidos na metabolização dessa vitamina e de medicamentos para a doença neurológica, como o natalizumab e o daclizumab. Das novas regiões identificadas na pesquisa como ligadas à esclerose múltipla, cerca de um terço já constavam como tendo um papel importante em outros males autoimunes, como a doença de Crohn e o diabetes tipo 1. Isso indica que a má atuação do sistema imunológico, afetado pelo funcionamento inadequado das células-T - glóbulos brancos responsáveis pela elaboração de uma resposta contra cfm.empauta.com

substâncias externas e internas -, pode ocorrer do mesmo modo em vários tipos de doenças que atacam o próprio organismo. De acordo com o estudo, essa ação equivocada do sistema imunológico sofre interferência das interleucinas, proteínas que garantem a interação entre diferentes tipos de células desse sistema. Idade Dos 29 novos genes identificados, o alelo DRB1 foi associado à maior incidência da esclerose múltipla entre pessoas na faixa etária dos 18 aos 45 anos. Foi exatamente nessa fase que Francinaldo da Silva Veloso, 29 anos, descobriu que tinha o problema de saúde. Ele foi diagnosticado aos 22, após um surto da doença desencadeado logo após ter voltado do próprio casamento civil, no cartório. "Eu comecei a sentir formigamento e dormência do lado direito do corpo, na perna e no braço", relata o jovem aposentado. "Logo depois do casamento, tive o surto e fui levado para o hospital, onde fiquei internado por cinco dias. Perdi a festa da minha própria união", lamenta. Francinaldo só conseguiu descobrir o que tinha alguns dias depois, quando foi novamente ao hospital para fazer outros exames. Desde então, ele se trata com fisioterapia e remédios. "Eles não me fazem melhorar 100%, mas dão um grande alívio nas crises de dormência", diz. Segundo o aposentado, a esclerose múltipla lhe impede de fazer atividades anteriormente consideradas simples, como jogar futebol, por causa da fraqueza muscular. "Também não posso mais andar de bicicleta, por exemplo, porque não tenho mais força nas pernas e tenho pouco equilíbrio." No intestino A doença de Crohn é uma inflamação crônica intestinal, que atinge principalmente o íleo - localizado no intestino delgado. Essa inflamação se manifesta em toda a parede intestinal, como os músculos e a mucosa. A doença modifica essas estruturas e faz com pg.52


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que o intestino não consiga realizar corretamente sua função digestiva. Ela danifica o processo de absorção de nutrientes e o transporte do bolo alimentar. Os sintomas mais comuns desse problema de saúde são diarreia, febre, perda de peso e dor na barriga Folha de S. Paulo - Caderno Saúde Consumo de carne vermelha aumenta risco de diabetes tipo 2 Estudo de Harvard diz que 100 g diários de carne aumentam em 19% as chances de ter a doença Pesquisadores apontam que conservantes, ferro e sódio presentes na carne atacam as células que produzem insulina

Mas mesmo que todos os participantes da pesquisa tivessem o mesmo IMC (Índice de Massa Corporal) o consumo de carne ainda aumentaria o risco de diabetes tipo 2. FERRO Uma das explicações possíveis é que o chamado ferro-heme, presente nas carnes vermelhas, causa danos às células beta do pâncreas, que produzem a insulina. Airton Golbert, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, lembra que a hematocrose, doença que provoca um acúmulo de ferro no organismo, pode causar diabetes.

MARIANA VERSOLATO DE SÃO PAULO Comer um bife ou uma salsicha por dia aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Mas substituir a porção diária de carne por laticínios "magros" e grãos integrais reduz esse perigo. As conclusões são do maior estudo já feito sobre o assunto, com dados de cerca de 300 mil pessoas, acompanhadas desde a década de 1970. A pesquisa, feita pela Escola de Saúde Pública de Harvard, em Boston, foi publicada ontem no "American Journal of Clinical Nutrition". Segundo o estudo, quem come 100 g de carne vermelha (um bife) tem risco 19% maior de ter diabetes tipo 2, em comparação com quem consome menos do que isso. Já as carnes processadas, como salame e mortadela, foram consideradas mais prejudiciais: 50 g diários (uma salsicha) podem elevar o risco de diabetes em 51%. Os pesquisadores notaram que aqueles que consumiam mais carne vermelha tinham mais chance de ser fumantes, mais gordos e sedentários. cfm.empauta.com

Os pesquisadores dizem ainda que os conservantes presentes nas carnes são tóxicos para as células beta. "O trabalho é importante para reavaliarmos a ingestão de carne vermelha. Já sabíamos que ela aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Agora, há mais um dado para moderarmos esse consumo", diz Golbert. Já o endocrinologista Antonio Carlos Lerario, diretor da Sociedade Brasileira de Diabetes, faz ressalvas ao estudo norte-americano. Ele afirma que a associação do consumo de carne ao diabetes pode se dever à maior ingestão de gorduras. "Em geral, quem consome carne é um bom comilão, come batata, não gosta muito de peixe e bebe mais." O endocrinologista diz ainda que não é preciso crucificar a carne. "Não é para pensar: A partir de hoje, não vou mais comer carne, porque vou ter diabetes. Não dá para saber se outras fontes de gordura também não aumentam esse risco." Folha de S. Paulo - Caderno Saúde Cientistas testam nova terapia contra leucemia Tratamento experimental dá reforço ao sistema imunológico para lutar contra o câncer DE SÃO PAULO pg.53


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Dois estudos publicados ontem detalham um novo tratamento contra a leucemia linfoide crônica, que atinge os linfócitos B, células do sistema imunológico. As pesquisas, publicadas nas revistas "Science Translational Medicine" e "New England Journal of Medicine", propõem transformar os linfócitos T (outras células de defesa) em assassinas das células B, afetadas pelo câncer. A terapia foi testada em três homens que já tinham feito tratamento com drogas convencionais e sofreram uma recaída da doença. Os médicos colheram sangue dos pacientes e modificaram seus linfócitos T. Dois deles não têm mais sinais do tumor e um se recuperou parcialmente da doença. Segundo Vladmir Cláudio Cordeiro de Lima, oncologista clínico do Hospital A.C. Camargo, o método melhora a resposta imunológica do corpo ao tumor. "Ele faz as células de defesa expressarem duas proteínas que as tornam mais competentes para reconhecer a leucemia linfoide crônica. Nosso sistema imunológico já faz isso normalmente, mas ele desenvolve tolerância às células doentes." A leucemia linfoide crônica é um tipo raro da doença e não tem cura. Segundo Lima, o diagnóstico acontece, em geral, quando se nota um aumento do número de linfócitos em exames de sangue. Nenhum dos voluntários da pesquisa quis se identificar, mas um deles, que é cientista e tem 65 anos, divulgou um comunicado dizendo: "Estou saudável e em remissão. Sei que isso pode não ser uma condição permanente, mas decidi declarar vitória." Com agências de notícias O Estado de S. Paulo - Caderno Vida Terapia gênica consegue curar dois casos de um tipo de leucemia Estudo utilizou células do próprio sistema de defesa para combater câncer; trabalho foi publicado em cfm.empauta.com

duas revistas científicas Cientistas conseguiram, pela primeira vez, curar um tipo de leucemia com terapia gênica. Eles modificaram células do próprio sangue dos pacientes para torná-las capazes de identificar e destruir células cancerosas. Até agora, três pessoas que participaram dos testes clínicos foram beneficiadas: duas não apresentaram nenhum sintoma da doença depois de um ano de tratamento. O terceiro voluntário obteve uma melhora parcial, com diminuição do tumor. Todos tinham uma forma grave e avançada de leucemia linfoide crônica (LLC). A única esperança de cura seria o transplante de células-tronco ou de medula óssea, duas técnicas que oferecem um grande risco à saúde. Além disso, nem sempre é fácil encontrar um doador compatível. Os cientistas já estão preparando testes para utilizar a mesma terapia gênica em outros tipos de câncer. "Funcionou muito bem. Estamos surpresos com um resultado tão animador", afirma Carl June, pesquisador da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, e coautor do trabalho publicado na última edição das revistas Science Translational Medicine e The New England Journal of Medicine. June pondera que a pesquisa terminou há um ano. Agora, é preciso verificar se os resultados são duradouros e o câncer não retornará. Os cientistas procuram há anos mecanismos para melhorar a habilidade natural do sistema imunológico de lutar contra tumores. Tentativas anteriores de recrutar células T - os soldados do sistema de defesa no sangue - e alterá-los geneticamente para aumentar sua eficácia não deram certo: as células modificadas não se reproduziam bem e rapidamente desapareciam. A equipe utilizou uma nova técnica para inserir novos genes nas células T e sinalizar que elas deveriam se multiplicar e destruir o câncer. pg.54


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Os exércitos de células T modificadas destruíram o tecido tumoral. Depois, permaneceram em alerta para matar o câncer caso reaparecesse. Como uma gripe. No estudo, os cientistas coletaram sangue dos próprios pacientes para obter milhões de células T. Elas foram alteradas e reinjetadas nos voluntários. Os pesquisadores descreveram o relato clínico de um dos pacientes, um homem de 64 anos. Nas duas semanas seguintes à infusão das células modificadas, ele não notou nenhuma diferença. Depois, teve calafrios, náusea e febre: um sintoma de que muitas células cancerosas morriam ao mesmo tempo. "Foi como apiorgripe queele já pegounavida", afirmaJune. "Mas, depois, estava acabado: a leucemia havia desaparecido." / AP Folha de S. Paulo - Caderno Saúde Teste de sangue prevê o sexo do embrião com precisão de 95% DA ASSOCIATED PRESS - Um exame de sangue simples é capaz de determinar, com precisão de 95%, se grávidas com sete semanas de gestação carregam um menino ou uma menina, mostra um novo estudo. A pesquisa, publicada na revista especializada "Jama", é uma análise de 57 outros estudos sobre métodos de sexagem de embriões, envolvendo mais de 6.000 gestações. O método vitorioso envolve a busca de fragmentos do DNA do cromossomo Y (marca genética da masculinidade) no sangue da mãe. Se os pedaços do Y estiverem presentes, trata-se de um menino. Do contrário, o bebê é uma menina. Para a líder do estudo, Diana Bianchi, do Centro Médico Tufts, em Boston, a precisão do método impressiona. Mas há a preocupação ética com o uso do

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teste para guiar abortos seletivos de meninas em países como a China. Folha de S. Paulo - Caderno Saúde Orquestra faz concerto para crianças internadas no Hospital das Clínicas MARIANA PASTORE DE SÃO PAULO Um concerto abriu ontem o projeto "Música nos Hospitais" no Hospital das Clínicas, em São Paulo. A oitava temporada do programa vai percorrer, pela primeira vez, só hospitais infantis. A ideia é quebrar a rotina da internação hospitalar. Regida pelo maestro e clínico-geral Samir Rahme, a Orquestra Limiar levou seu repertório composto por clássicos e uma releitura da canção infantil "Pintinho Amarelinho" ao auditório do Instituto da Criança. "Pesquisamos o que as crianças cantam hoje e descobrimos que elas não conhecem mais cantigas infantis", contou o maestro. Rahme defende que a música proporciona um momento especial dentro do hospital. "O ambiente é muito pesado. A música ajuda a renovar a esperança por saúde." Para a dona de casa Carla Speranzini, mãe de Ricardo Speranzini, de um ano, "quando tem uma atividade diferente, ele volta menos estressado para o tratamento. Isso me ajuda também". Um dos mais animados na apresentação, Ricardo se recuperadeumtransplante defígado feito hádois meses. "Nem gostei. Eu adorei!", disse o garoto Mateus dos Santos, 9, que retirou um tumor da coluna e se recupera de uma cirurgia na cabeça.

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O projeto continua até dezembro e vai visitar hospitais no interior do Estado, no Rio e em Porto Alegre.

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Brasília, 11 de agosto de 2011 O Norte On Line/PB Conselho Federal de Medicina

CFM divulga diretrizes para tratamento de usuários de crack NOTÍCIA O Conselho Federal de Medicina (CFM )divulgou um protocolo de atendimento voltado para usuários de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais para Assistência Integral ao Crack, define procedimentos a serem adotados em três eixos policial, saúde e social. O primeiro inclui, por exemplo, ações de inteligência para reprimir a entrada da droga no país e mapear os principais pontos de venda do crack. O segundo trata da estruturação e capacitação do sistema público de saúde para receber usuários, além da implementação de Centros de Apoio Psicossociais (Caps), hospitais de apoio e grupos de autoajuda. No âmbito social, o documento prevê a criação de centros de convivência com biblioteca, lazer, cultura e inclusão digital. Durante o lançamento do protocolo, o presidente do CFM, Roberto Luiz D'Avila, cobrou do governo federal um financiamento adequado para o enfrentamento ao crack. Precisamos que o Poder Público financie adequadamente essas ações. São ações múltiplas, não são só ações de tratamento médico e emergencial na fase aguda , disse, ao destacar a necessidade de con-

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tinuidade no tratamento. Segundo o CFM, um terço dos usuários de crack morrem em decorrência do uso da droga. O vice-presidente do órgão, Carlos Vital Lima, também cobrou sensibilização por parte do governo federal no sentido de aumentar o financiamento de ações de combate ao crack. Precisamos ter um tratamento sistematizado. Não é uma questão apenas terapêutica, no sentido de medicamentos. É preciso enfrentar os fatores sociais, que são múltiplos, ter uma rede integrada de assistência. Processos de ordem social, como o desemprego, tem que ser combatidos. A questão do apoio do ponto de vista psicossocial tem que ser feito de maneira integrada , disse. Na terça-feira, dia 9, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a secretária nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, informou que o orçamento anual da Senad é R$ 16 milhões. A expectativa para o próximo ano é que o montante chegue a R$ 100 milhões. Fonte: Agência Brasil

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Brasília, 11 de agosto de 2011 Jornal da Manhã - Uberaba - Uberaba/MG Conselho Federal de Medicina

CFM apresenta diretrizes para tratamento de usuários e dependentes de crack SAÚDE O Conselho Federal de Medicina (CFM )lançou protocolo de assistência a usuários e dependentes de crack. O documento, intitulado Diretrizes Gerais Médicas para Assistência Integral ao Usuário do Crack, foi formulado pela Comissão de Assuntos Sociais da entidade. O documento indica, por exemplo, o encaminhamento de usuários ao Sistema Único de Saúde (SUS), com referência, entre outros recursos, à estrutura de urgências e emergências, de consultórios de rua e de albergues terapêuticos. Com o auxílio das diretrizes, médicos poderão avaliar e manejar casos de urgência que envolvam intoxicação, abstinência aguda ou overdose. Eles também receberão orientações sobre as etapas dos processos de atendimento e abordagens mais indicadas aos usuários da droga. O Conselho apresenta propostas para assistência integral ao usuário do crack estruturadas sobre eixos policial, saúde e social, recomendações que indicam ações para auxiliar na redução do consumo da droga.

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Números. Pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), realizada em 2005, indica que 0,7% da população brasileira de 12 a 65 anos fez uso de crack pelo menos uma vez na vida. Entre os entrevistados, 0,1% disse ter usado crack no período de um ano anterior à entrevista e 0,1% afirma ter consumido a droga no período de 30 dias anterior à entrevista. O maior percentual que havia consumido a droga pelo menos uma vez na vida se encontrava no grupo de sexo masculino com idade entre 25 e 34 anos: 3,2%, o correspondente a 193 mil pessoas. A pesquisa revelou, ainda, que 44,9% da população considerava "muito fácil" obter crack, o que equivale a 22 milhões e 305 mil pessoas. O Ministério da Saúde estima que existam, hoje, 600 mil usuários de crack no país, mas pesquisadores estimam número de um milhão.

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Brasília, 11 de agosto de 2011

Índice remissivo de assuntos Conselho Federal de Medicina 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 43, 44, 45, 46, 57, 58 Temas de Interesse | Ministério da Saúde 5, 6, 10, 13, 14, 15, 22, 24, 33, 39, 41, 44, 46, 58

Congresso Nacional | Emenda 29 10 Conselhos Regionais de Medicina 15, 22 Temas de Interesse | Código de Ética Médica 46

Congresso Nacional | Comissão de Assuntos Sociais 6, 19, 22, 24, 33, 39, 46, 58

Temas de Interesse | ANS 46

Temas de Interesse | Combate ao crack 10, 13, 14, 20, 21, 33, 41, 44

Temas de Interesse | Remuneração médica 46

Temas de Interesse | SUS 10

Temas de Interesse | Paralisação dos Médicos 46

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