Relatório de fiscalização da USF Garnhus Brasilia I e II - Garanhuns (28/01/2014)

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Relatório de fiscalização USF Brasília I e II – Garanhuns

Médico responsável por uma das equipes: GIVALDO ALPES DA SILVA – CRM 7525 – PE. Por determinação deste Conselho fomos ao estabelecimento identificado verificar suas condições de funcionamento.

acima

Trata-se de uma unidade de saúde pública municipal. Foram verificadas as seguintes condições de funcionamento: •

USF de Brasília I e II é o nome informal para duas equipes da estratégia de saúde da família abrigadas nesta unidade

Médico de uma das equipes estava presente

São 02 médicos (duas equipes)que dão quatro turnos de serviço cada (aproximadamente 16 horas);

Não há visita domiciliar com regularidade por parte dos médicos;

Sala de espera estava cheia, com demandas eletivas;

Contratos com equipes (incluindo enfermagem) é verbal, frágil, sem 13º nem férias;

Médico afirma conseguir encaminhar facilmente exames e especialistas de referência;

Hospital Regional Dom Moura não vem aplicando vacinação antirábica nos finais de semana, deixando a atenção primária da cidade desprotegida nestas situações;

Copa\ cozinha improvisada em local com fichas de pacientes e botijão de gás no meio da copa;

Sala de procedimentos é única para tudo (sujos e limpos);

Consultório médico com pia SEM sabão, ventilador. A marca de exames estava repleta de materiais, arquivos e livros, revelando sua obsolescência no atendimento aos pacientes;

paciente

para


Salários sofreram trabalhadores;

queixas

Banheiro de funcionários único;

Até 16 pacientes por dia no mínimo, são vistos pelos médicos quando presentes;

Muito receitas repetidas, sem neurológicos e da psiquiatria;

Maior demanda da unidade é das gestantes. Há 70 gestante apenas em uma das equipes;

Médico na equipe II (que não estava na unidade) não atende menores de 06 anos;

Unidade está em construção, com outros cômodos previstos, mas na estrutura atual já não há divisão de consultórios entre as equipes, cada qual com consultores para enfermagem e para os médicos;

Sala de reunião com 10 cadeiras de plástico;

Há déficit de 03 ACS - Agente Comunitário de Saúde na equipe I, que já possui 08 ACS, sendo que atualmente 01 com licença médica. Enfermeira queria ter hoje 11 ACS nesta equipe, sendo que já há uma média de 180 200 famílias por agente;

Na equipe II tem m ais 08 ACS;

Inalação ocorre no corredor;

Não há acolhimento instituído;

Contratos de trabalho da enfermagem também são frágeis;

Há muita pressão circunvizinhas;

de

por

parte

demanda,

dos

avaliação,

de

médicos

para

comunidades

e

outros

pacientes

populosas


Considerações finais: Médicos cumprem juntos, menos que a carga horária esperada para uma só equipe. Os contratos são frágeis e o número de profissionais é insuficiente, além de deficiências na estrutura, na aeração, na falta de sala exclusiva para procedimentos limpos, inalação. Conceito final “D”.

Garanhuns, 28 de janeiro de 2014 Otávio Valença - médico fiscal


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