Boletim - Vigilância em Saúde

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GOVERNO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE SAÚDE

Editorial Este número do Boletim de Vigilância

em Saúde

contém uma seção de informações em destaque e outra com matérias

temáticas

que

abordam

algumas

doenças

endêmicas, a Pavs 2010-2011 e o desempenho da vigilância em saúde no estado. Dos

temas

leptospirose"

abordados,

"Para

traz o comportamento

controlar

a

doença

em

dessa

INFORMAÇÃO

EM DESTAQUE

Mestrado Profissional em Vigilância sobre Saúde Em fevereiro

Médicas

da

conclusão da

deste ano, a Faculdade

Universidade 11

de

de Ciências

Pernambuco

celebrou

turma do Mestrado Profissional em Vigilância

sobre Saúde. O curso é pautado pela aplicação do método científico

para

qualificação

profissional

voltada

Pernambuco e o seu plano de contingência. "Leishmaniose

desempenho das funções e práticas dos seNiços. Da

visceral americana (calazar) em Pernambuco"

participaram

espacialização CUNas de

descreve a

da doença e da fauna flebotomínica

sazonalidade

e as

20 alunos com inserção profissional

11

ao turma

no SUS,

provenientes de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Lutzomia longipalpis em

de

a

As

dissertações

dos

participantes

da Secretaria

municípios de diferentes mesorregiões do estado. O "Plano

Estadual de Saúde de Pernambuco abordaram diversos temas

de ação da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco

da saúde pública do estado: natalidade

para a hanseníase até 2010" mostra a prioridade dada às áreas endêmicas e a adoção do Protocolo de Informações Complementares

em Menores de 15 anos do Ministério da

Saúde em todos os municípios do estado. O "Desempenho da vigilância

em

saúde

de

Pernambuco

no primeiro

doenças

transmissíveis

(hanseníase,

na adolescência,

raiva),

mortalidade

(infantil, na infância, materna, por homicídio, por câncer de pulmão e de colo do útero) e sistemas de informação (banco de dados do Sinan para doenças exantemáticas). Parabéns

semestre de 2009" traz os percentuais de cumprimento de

aos novos

mestres,

à Universidade

de

Pernambuco por ministrar o curso, ao Ministério da Saúde pela

metas estaduais da Pavs e do Pacto pela Saúde, cujos valores foram discutidos em oficina realizada em novembro

sua promoção e às secretarias

de

apoiaram a participação de seus técnicos, contando, agora,

2009.

Finalmente,

Programação

as

"Considerações

das Ações de Vigilância

2010-2011" esclarecem

sobre

em Saúde

a

Pavs

estaduais e municipais que

com pessoas mais qualificadas.

o processo e mostram a situação

atual da pactuação em Pernambuco, além de reafirmar os princípios de hierarquização e descentralização Nas "Informações

em Destaque",

do SUS. ressalta-se

a

conclusão da II turma do Mestrado Profissional em Vigilância sobre Saúde em Pernambuco e, também, a realização de oficina

para

informação estado.

implantação

sobre

acidentes

de

unidades

de transporte

sentinela terrestre

de no

Neste número

O coordenador

do curso,

professor

Luiz Oscar

Cardoso

Ferreira com os novos mestres. São vinculados à SES-PE:

Editorial

1

Informação em destaq ue.

1

Albertina

Para controlar a leptospirose Leishmaniose visceral americana (calazar) em PE ..

2

Lucilene

3

Rejane P.Almeida, Romildo Siqueira de Assunção e Roselene

Plano de ação da SES-PE para hanseníase até 201 O

5

Desempenho da vigilância em saúde de Pernambuco

6

Considerações sobre a Pavs 2010-2011

8 8

Informação em destaque

I

Maria Suliano

Brito, Gabriela

Ferraz

Murakami,

Rafael Aguiar, Maria das Graças Galvão

Maciel,

Hans Santos, Cristina Rosane J. B. Vilaça, Amâncio da Cruz Filgueira

e Maria Auxiliadora

Lacerda Campos.

Alves Vasconcelos,

Elda A.


Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde 25 emarço abril O7 óbitos, O maio 3 20 fev 4818 30 3jun 22 16 33 536O214 32 31 34 Ol cinco valores inferiores aos registrados nos 4320 No primeiro 25 34 semestre de 2009, foram confirmados 77 -o 15 março 15 Z jan 6 início dos sintomas. Pemambuco, 1° semestre de 2007, 2008 e 2009 O 10 35 5 2 40 6530 Figura 37 - Número de casos e de óbitos por leptospirose por mês do

1---1-2007

-2009 .8 u oZ PARA CONTROLAR jan A LEPTOSPIROSE (/) -2008 -2009 1-2008 (/) primeiros semestres de 2007 e de 2008 (Figura 3). 1-2007 casos Fonte:SinanjSecretariaExecutivade Vigilânciaem SaúdejSES-PE

<J)

A leptospirose é uma síndrome febril aguda relacionada

O

ao contato físico dos indivíduos com áreas alagadas, lama ou

~

esgoto contaminados com a bactéria do gênero Lepfospíra, presente principalmente na urina de roedores. No Brasil, a doença tem um comportamento

endêmico,

com picos epidêmicos nas estações chuvosas. Entre os anos de 1999 e 2008, foram confirmados 31.964 casos, com 3.590 óbitos no país. A taxa de letalidade variou, nesse período, entre 12,7% (1999) e 9,5% (2006). Dos casos confirmados, foram hospitalizados,

mais de 75%

o que sugere sub-notificação

da doença,

com predomínio da detecção de casos moderados e graves. Em Pernambuco, entre 1999 e 2008, ocorreram 2.998 casos e 392 óbitos. No ano 2000, a doença apresentou comportamento 22,5%

epidêmico.

um

A taxa de letal idade passou de

para 6,9%, entre 1999 e 2008, representando

uma

redução de 69, 1% (Figura 1).

Figura 1 -

Número

1999

Pernambuco, ro <J)

de casos a 2008

e letal idade

por leptospirose.

800 ou 400 Z 300 100 -~ 600 500 700 200

40,0 TI ---' 15,0 ~.m 20,0 Q) 10,0 5,0 25,0 30,0 0,0 35,0

<J)

~Q)ro

1999 2000 2001 _

N"

casos

-+- Letalid.

71

11,7 17,4 17,3 12,2 14,8 13,4 7,0

Fonte:Sinan/SecretariaExecutivade Vigilânciaem Saúde/SES-PE

o

Entre 2001 e 2008, foram mais acometidos indivíduos

Pernambuco,

na faixa etária de 20 a 49 anos e do sexo masculino, grupo

por critério laboratorial,

produtivo mais exposto ao risco ocupacional (Figura 2).

Figura 2 por

faixa

Proporção de casos etária. Pernambuco

confirmados a 2008

encerramento

76,8%,

em 2008,

passando de 39,5%, em 2001, para

conferindo

Figura 4 - Percentual de confirmação.

de casos de leptospirose Pernambuco, 2001 a 2008

100% I

õ'2-

40% 80% 60% I

-l ~ l~'U 200~l-2007 1,8 10,4

3,1 10,3

I i

4,0 10,9

I

2008

2,1 I 11,9 2001 --I!!IClín.Lab. DClín Epid. 57,9"-S3,il SaúdejSES-PE 58,9 ! 56,2 Fonte:SinanjSecretaria ExecutivadeVigilânciaem 46,9 49,3 • Ignorado 7,3 0,5

19,4 _ 2~1

20,8

23,2

nr'11 I

.

20%

i

j

29,6

uma maior

embora os dados ainda sejam provisórios, foram confirmados por critério laboratorial.

I

em

na confirmação especificidade

à

definição de caso (Figura 4). No primeiro semestre de 2009,

de leptospirose

2001

4,3 8,9

dos casos de leptospirose,

teve um importante incremento

-

-

- 2008 -~~59.0 2002 2004 2007 0% 39,5 1,5 81,2 77,9 67,7 72,8 62,7 0,8 1,0 0,4 0,6 36,3 22,7 26,7 5,9 0,5 47,2 18,4 21,5 31,5 76,8 2006

12005

--~ 12003

92,2% dos casos

segundo

critério


Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde A concentração de casos de leptospirose ocorre entre

Américas, e Phlebotomus, no restante do mundo.

os meses de abril e agosto, período mais chuvoso no Estado. Observa-se

uma

maior

proporção

de

casos

na

Região

Metropolitana do Recife, com maior ocorrência nos municípios

Na América Latina, a doença já foi descrita em pelo menos 12 países.

do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes.

o enfrentamento

No Brasil, a transmissão da LVA ocorre em

municípios de todas as regiões do País, exceto da região Sul. O coeficiente de incidência médio da doença no País é de 2,0 por 100.000 habitantes e a taxa de letalidade de 7,2%.

do problema

Em Pernambuco, nos últimos cinco anos, a incidência média é Com o objetivo de reduzir a letalidade por esse agravo, a Secretaria elaborou

Estadual o Plano

de Saúde de

de Pernambuco

Contingência

2009,

(SES-PE)

com foco

de 2,5 casos por 100.000 habitantes e a taxa de letalidade de 4,9%.

no

Segundo dados do IBGE, 85% da população do país

diagnóstico e tratamento oportunos, envolvendo coordenações

vive em áreas urbanas, o que cria condições favoráveis para a

de áreas estratégicas,

emergência e reemergência

como Vigilância Ambiental,

Centro de

Informações Estratégicas (Cievs), Lacen, Assistência,

Núcleos

de Epidemiologia Hospitalar (Nepi) e Atenção Primária.

fatores,

Para subsidiar as ações em áreas de risco, a SES-PE produziu e distribuiu material educativo (folders e cartazes para a população e cartazes com o fluxograma condutas

no primeiro atendimento,

de atendimento

destacando

e

os sinais de

alerta para as unidades de saúde); veiculou matérias sobre a leptospirose na mídia local (rádio e televisão); realizou reuniões e seminários de atualização, com ênfase no manejo clínico do agravo, com a presença de coordenadores vigilâncias epidemiológica

da atenção primária dos municípios letalidade.

com maior incidência

e

como

mudanças

escolaridade,

ambientais

descontinuidade

e climáticas,

das

ações

de

adaptação do vetor aos ambientes modificados fatores

ainda

dificuldades urbanos,

pouco

estudados

ligados

baixa

controle,

pelo homem,

aos

vetores

e

de controle da doença em grandes aglomerados onde

problemas

de

desnutrição,

moradia

e

saneamento básico estão presentes. De acordo com o Ministério da Saúde, a definição de

das Geres, Nepi,

e ambiental, e profissionais de saúde

de doenças, entre elas o calazar.

Contribui, também, para a ocorrência da LVA, um complexo de

áreas de transmissão critérios:

é estabelecida

conforme os seguintes

• Transmissão esporádica: municípios com média de casos de

Controle de roedores

LVAnos últimos cinco anos inferior a 2,4; • Transmissão moderada: municípios com média de casos de

Em

áreas

urbanas,

a forma

de

organização

da

LVAnos últimos cinco anos maior ou igual a 2,4 e inferior a 4,4;

sociedade e a carência em serviços públicos (coleta de lixo,

• Transmissão intensa: municípios com média de casos de LVA

esgotamento sanitário, drenagem de águas pluviais, etc.), assim

nos últimos cinco anos maior ou igual a 4,4.

como a disponibilidade para proliferação

de alimento, água e abrigo, contribuem

de roedores (ratazanas,

camundongos ). O programa

de

controle

dos

ratos de telhado e roedores

deve

ser

Utilizando-se os parâmetros estabelecidos

vigilância ambiental de Pernambuco realizou a estratificação do território

do

Estado,

transmissão

intensa

de maior risco para leptospirose. Ações estratégicas integradas do setor saúde com outros setores e com a sociedade devem ser

apresentam

maior

praticadas de forma sistemática. Aaplicação de raticida de forma

(Salgueiro-Sertão),

isolada, além de ser onerosa,

(Ouricuri-Sertão).

operacionalizado

de forma contínua, principalmente

nas áreas

não impacta no controle das

pelo MS, a

(Limoeiro-Mata),

sendo

observados

em todas concentração

IV

Geres

as Geres.

municípios Porém,

de casos

são:

(Caruaru-Agreste),

VIII Geres (Petrolina-Sertão)

com

as que 11

VII

Geres Geres

e IX Geres

Tais Regionais de Saúde requerem ações de

vigilância e de controle mais intensas (Figura 1).

espécies. Ações de educação em saúde, visando à participação, reflexão e debate para mudança comportamental

da população,

permitem resultados eficazes, contribuindo para diminuir o riscc de transmissão da zoonose.

LEISHMANIOSE

VISCERAL

Aleishmaniose primariamente por parasitas

AMERICANA

(CALAZAR)

EM PERNAMBUCO

visceral americana (LVA) é uma zoonose

de canídeos silvestres e domésticos, do gênero Leishmania.

Acomete

causada

o humano e

outras espécies de mamíferos silvestres e domésticos de forma crônica, apresentando clínicas.

Figura 1 - Municípios de risco para transmissão de leishmaniose visceral americana, de acordo com estratificação da média de casos nos últimos cinco anos proposta pelo Ministério da Saúde. Pernambuco, 2003 a 2007

grande diversidade

O parasito é transmitido

através da picada de mosquitos

de manifestações

para o homem e animais do gênero Lutzomya,

nas

D D 11

Transmissão

esporádica

Transmissão

moderada

Transmissão

intensa

Fonte: Sinan/Secretaria Executiva de Vigilância em saúde/sEs-PE



casos

humanos,

conhecimento

da identificação

de casos

caninos

e do

da espécie vetora infestante, permitindo assim

Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde habitantes nessa faixa etária e caracteriza o Estado como área hiperendêmica.

Dentre as Gerências Regionais de Saúde, a I

Geres destacou-se com um coeficiente de detecção de 24,2 por

um planejamento adequado das ações de controle.

100.000 habitantes menores de 15 anos, seguida, em ordem Quadro 1 - Unidades estaduais de referência para tratamento LVApor Regional de Saúde Hospital Pret. Agamenon Magalhães Hospital End.: Rua Regional Dom Comandante Regional Malan do Rui Superior, Agreste de Alto Barros S/N Correia Serra End.: Rua São Paulo-BR 320, da Bela Vista Ouricuri Limoeiro Arcoverde Recife Caruaru Petrolina Garanhun Palmares End: Rua Hospital Fones: (87) Sta Regional 383&3316/383&3266 Terezinha, Emília S/N Câmara Município Av. Coronel Teobaldo Pedra Paranhos, Torres, 270, 510, São Centro Sebastião da Salgueiro End.: Rua Simôa Antônio Gomes, deGomes Alencar SIN, Heliópolis Sampaio, Local S/N, Bairro Planalto Hospital Universitário Oswaldo Cruz Geres Fone: 3821 0079

(81) 3662.1192/1309 3874-4844 (87) Regional 3871-1192 37626100 36280891/36281192 3722-0195 3866-8500 3831-1099/3215 ra Hospital Dom Moura de Inácio Palmares de Sá José Fernandes gral Fone: Professor Fernando Fernando Figueira-IMIP BezerraSalsa aos Hospital das Clínicas

decrescente, pela VIII (15,4), XI (9,5) e VII Geres (4,7), conforme a Tabela 1. Entre os municípios sobressaem-se

do Estado mais endêmicos

Tamandaré, Floresta, Olinda, Recife e Cabo de

Santo Agostinho (Tabela 2). Tabela 1 - Casos novos de hanseníase e coeficiente de detecção em menores de 15 anos por Gerência Regional de Saúde. Pernambuco, 2008 Geres

N° casos novos < 15 anos 231 9

1

11 111

Coef. Detecção (/100.000 hab.) 24,2 3,9

8

4,6

IV V VI VII

6 1 4 2

1,8 0,7 3,5 4,7

VIII

20

15,4

IX X XI

5 1 7

4,1 1,9 9,5

Pernambuco 294 12,3 Fonte:Sinan/SecretariaExecutivade Vigilânciaem Saúde/SES-PE Tabela 2 - Casos novos de hanseníase e coeficiente de detecção em menores de 15 anos em municípios com maior endemicidade. Pernambuco, 2008 Município

PLANO DE AÇÃO DA SECRETARIA DE PERNAMBUCO

ESTADUAL DE SAUDE

PARA HANSENíASE

ATÉ 2010

Apesar de todos os esforços para o seu controle, a hanseníase

mantém-se

no Brasil como processo

crônico de elevada magnitude, sendo considerada uma

doença

negligenciada.

Essa

situação,

preocupante, é inaceitável, considerando-se

infeccioso por muitos além

de

que a hanseníase é

N° casos novos Coef. Detecção < 15 anos (/100.000 hab.) Tamandaré 3 48,4 Floresta 4 44,1 Olinda 36 38,8 Recife 116 32,7 Cabo Sto. Agostinho 15 32,1 Verdejante 1 31 ,7 Petrolândia 3 29,2 Tracunhaém 1 27,5 Petrolina 19 22,7 São Lourenço da Mata 6 22,4 Dormentes 1 20,3 Fonte:Sinan/SecretariaExecutivade Vigilânciaem Saúde/SES-PE

uma doença que dispõe de tratamento na rede básica de saúde, cuja

medicação

cientificamente

é

distribuída

comprovada

gratuitamente,

e as

com

deformidades

evitáveis

quando diagnosticadas precocemente. Em 200B, o Brasil contribuiu com 15,4% (39.125) dos casos novos de hanseníase registrados no mundo e apresentou o maior número de casos do continente americano (93,2%). No período de 2001 a 2006, a média anual de casos novos no País foi

de

47.000,

endemicidade,

representando conforme

uma

parâmetros

situação

de

estabelecidos

Organização Mundial de Saúde, especialmente Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

pela

nas regiões

menores de 15 anos por ano, correspondendo a 5,0 casos novos por 100.000 habitantes nesse grupo etário. Em 2007, a região Nordeste contribuiu com 47,0% de todos os casos novos em menores de 15 anos ocorridos no País. Em 200B, Pernambuco notificou 2.B26 casos novos de hanseníase, sendo 294 em menores de 15 anos de idade, o que um coeficiente

de detecção

de 12,3 por 100.000

as

dificuldades

para

equivocadas

confirmação

diagnóstica,

por interpretações

nos testes

de

sensibilidade

e no diagnóstico diferencial com outras doenças

dermatológicas ou neurológicas, a Coordenação do Programa Nacional de Controle da Hanseníase/Ministério da Saúde adotou

o "Protocolo

de Informações

Complementares

em

Menores de 15 anos - PCIO < 15 anos" (Figura 1). Em consonância com o Programa Nacional de Controle

alta

Embora a hanseníase seja considerada uma doença de adultos, no Brasil, são notificados em média 2.BOO casos em

significa

Considerando

cura

da Hanseníase,

o Plano de Ação da Secretaria Estadual de

Saúde de Pernambuco

para Hanseníase

até 2010 prioriza o

controle da doença nas áreas endêmicas, atividades oportuno

de vigilância, dos

casos,

diagnóstico sobretudo

intensificando

precoce

nas

as

e tratamento

crianças.

Conforme

orientações da Portaria N° 125 da Secretaria de Vigilância em Saúde e Secretaria de Atenção a Saúde do Ministério da Saúde, de 26 de março de 2009, bem como da Nota Técnica PNCH/SVS n014/200B,

a Coordenação Estadual do Programa de Prevenção

da Hanseníase adotou o PCIO em menores todos os municípios protocolo

de

de Pernambuco.

informações

de 15 anos para

Isso significa que um

complementares

deverá

~------ID

ser


Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde preenchido frente a todos os casos suspeitos de hanseníase em

analisadas com o objetivo de acompanhar

menores de 15 anos pelas unidades de saúde notificadoras, o

Vigilância

qual deverá ser anexado às fichas de notificação

(esperado)

de

comparado

com o valor alcançado

seguindo

o fluxo

normal

do sistema

do Sinan,

de informação

e de

Visando o monitoramento Coordenação

Pernambuco.

ação

ou

O valor

indicador,

pactuado

no período,

foi

e, partir daí, verificado o

intensificou

iniciou

o processo

um processo

de comprovação

com a presença

Para um conjunto de 43 metas pactuadas (excetuando-

desses casos no Estado, a de acompanhamento

mensal dos casos registrados nessa faixa etária e, em junho de finalidade

de

cada

da

percentual de cumprimento da meta.

arquivamento.

2009,

em Saúde

o desempenho

de validação

trimestral

com a

do diagnóstico. A validação conta

dos pacientes

que são examinados

por

profissionais peritos na área e com a colaboração dos médicos

se as da Vigilância Sanitária), 34 foram analisadas (79%), para as quais se obteve informação sobre os valores alcançados. Os percentuais de cumprimento de metas foram estratificados em três categorias:

dos casos

diagnosticados

nas unídades

«75%

em amarelo),

metas parcialmente alcançadas (75 ~100,0% em azul) e metas alcançadas (>100% em verde), conforme o Quadro 1. Das 34 metas analisadas,

que fizeram o diagnóstico, bem como, por outros envolvidos no acompanhamento

metas não alcançadas

igualou

doze tiveram desempenho

superior a 100%, dez situaram-se

no intervalo de

profissionais da vigilância epidemiológica dos municípios nesse

75 ~100,0% e doze abaixo de 75% (Tabela 1). Nas Geres e municípios, o desempenho não é homogêneo. Por ocasião das

processo.

pactuações, diversos municípios chamaram a atenção para a

notificadoras.

É imprescindível,

também,

a colaboração

dos

dificuldade Figura 1 - Protocolo de informações complementares 15 anos - pelo < 15 anos

em menores de

de realização

de algumas

metas, principalmente

aquelas relacionadas com a realização de exames laboratoriais. Por outro lado, metas que alcançaram

Protocolo Complementar de Investigação Oiagnóslica de Casos de Hanseniase em Menores de 15 Anos· pelo

I<QJSTtRlOCASAU[)[ UCAU,I,P»lOE VlfilWttJArMSAlIOE

,.

UOOado do Saõde:_

2-

MunlciplO:

4.

NomedoPac:iente.

6-

NomedaM~·

,__

ldadc'

O

Jj fez algum

15 ,CliV:s!e ou cll~tiu doente de ~mrenÚl~ Todos

na

?

l.....-nai •••

contatos

OS

de menores

16 • Número de lesOes de pele'

Área(s} tom al1eraçOOde sensibilidade

sem rnancha(s) d13pele

da

alteração:;

O O

oolor.açaQ

o

não

20 • EJustonl

nêr'VCS

r;J

O sJ a!lcr

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O si

O

$l}1l!ubllidedo

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O

lIl(liS

_

13

-AV-dhi:lçao

Gtau

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gr-dU

Ia

Ot!

nervos

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_

O

E

D

E

=~ccmos~

A institucionalização

~WpE!flXlda l.3gtlhalmo

em Saúde é um processo

e/ou edfQoio

uma

importante e divulgação

do monitoramento em construção

na Vigilância

que depende

do

envolvimento de todos para incrementar o controle de doenças.

rllqulaso

2

é

no acesso às informações e uma maior participação das áreas técnicas nas ações de monitoramento.

esquema ÇQlpOral ao l<tdo

incapat;lclade"

Sinaise!ou~~:as

semestral

precisam acontecer a tempo de promover ajustes oportunamente. Para isso, são necessárias maiores facilidades

- Tesle de H~lí!mma.

22 - Loc;alQ;e as Ie~s

monitoramento

cumpra com o seu objetivo, a sua realização

_

ROsiJ'taOO,

por

ferramenta para melhoria das ações de controle. Mas, para que

de pelo?

sim Ondê.,

realIZado

cumpre ainda buscar uma maior

parte das metas pactuadas.

&!f1:slbllldaoo

"".

OSimOuanlOs?

Dn.50teah~O

além de investimentos

essas áreas terem importante papel no cumprimento de grande

W!lStbilidadc

al!er. wflsibilidacle

s.J àl!er

Oulr-<.iS(és.P'!clfltar).

OOUáSOU

das ações e propor

integração com a Atenção Básica e Vigilância Sanitária,

a!ler senSlbilidade

eJ a!ler.

no cumprimento

obstáculos já identificados,

devem ser eumlnados

a(;O:'nOlidos?

01130 2

O

Duma

Nenhwna

19 ~E)tJ$tcm tuQ;lS com rorcf~

o

O

ll'1fillIação

O

com

QO:lntt'l:s? __

DOENTE

O d alw

ci-clvildas

bn,das

com

conservadoras,

na infraestrutura da Vigilância em Saúde, com vistas a superar

Quantas?

~

MarlCha{s} com

1B·CiC<l1l1zde OCO:

O Sim O ~lrTl

dé lusOü$.'

PI<'Jc;.. .••s érilelll.ntorl'Ullo!;..-"l

NOduloS/pépulas.

de 15 ano!

00

obstáculos

Para melhorar o desempenho,

_

EXAME

17 ~l1po~caraclOriSUctlS

O Sim

O N:k> O N~

14 • Ex.'Stcm outras pc.'SOOOS com problemas do oole na família?

metas

estratégias de superação.

O MaIs de 1 ano fl{rra a sinlOmatologia alual? O Não

sldoidentrf~?

havia

08S.:

identificar

ê sintomas'?

De 6 meses. hã I ano

U;lO de u313roonto arnenor

QU.'IIo problema,ldoeoça

_

_

os pl'lf06Iros StnaiS

de 6 meses

significar

técnicos do nível central e das Gerências Regionais de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, no sentido de

."""

'0-UF

12 ·Há qoan!O tempo apareceram

podem

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11 - Hit Quanto tempo restde ne~se munidpio'i'

13 •

_

5.N~Prootu:ario·

9- MU"lClplo~R~l)Qa

JoJ.enos;

UF

cumprimento

precisando de um incremento nos valores esperados. Essa análise foi discutida em oficina realizada

..

3-

7· Oa.tade Nascimento·__

O

< 15

mais de 100% de

~çorJll;anacer.tr.JI Pécaldo

Tabela 1 - Percentual de alcance das metas estaduais Pacto pela Saúde. Pernambuco, 10 semestre de 2009

ContralJJrrtOO~lel3 24

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27 -0(113 00 preenchImento

do protocolo __

Anexar

/__

a copia desta ficha ao prontuâno,

SENDO CASO DE HANSENíASE,

Percentual de cumprimento da meta mesmo daqueles

não confirmados,

ANEXAR ESTA FICHA A 00 SINAN E ENCAMINHAR

Metas 100,0 29,4% 35,3

_

120__

(desempenho)

A SMS

34 12 10 12

da Pavs e

I

< 75% (metas não alcançadas) DESEMPENHO

DA VIGILÂNCIA

EM SAÚDE DE PERNAMBUCO

75 ~100,0% (metas parcialmente alcançadas) .:::100 (metas alcançadas)

o acompanhar

monitoramento o desempenho

de

metas

é

fundamental

de intervenções

para

ou programas.

Total Fonte:

Secretaria

Executiva

de Vigilância

em Saúde/SES-PE

Nesse sentido, as metas estaduais da Pavs e do Pacto pela Saúde

referentes

ao

primeiro

semestre

de

2009

foram

------'o


Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde

Quadro 1 - Percentual de cumprimento de- metas da PAVS Envío e do57.809 Pacto pela Saúde. 1.300 contatos 111,6 2.660 localidades Iamostras 3.348 domicílios positivos regular de 100% dos 830 para parturientes 43.449 exames 597 básica 81 692 casos casos amostras definida curados d. enviadas exant. com trabalhadas testadas 24.934 informes -de nível central 2 informes elaborados cobertura avaliados ideal 2.224 37 localidades 98 122 88 33 80 100 50 1.084 DNC com 1.108 DNC com 23.962 10 casos óbitos de domicílios PFA com com causa 102 casos 516 casos de d. curados exant. com básica definida cobertura avaliados ideal municípíos 10 7.865.578 casos de domicílios PFA comcom encerramento oportuno 21,1 17,8 26,1 52,4 33,8 oportuna 122 notificações 25.731 óbitos captados óbitos investigados coleta 96 diag. 57.788 Envio 1504 diag. CTA 57 casos casos laboratorial regular oportuna com parturientes laboratorial de com ação de cloro de investigação meningite 100% dos 24.123 óbitos com causa 46.362.053 municípios pesquisados 142 71.756 DN captadas 2.705 pesquisa inspeciona 88.143 implantada sorologias doses dos turbidez aplicadas 10 notificações 3.201 amostras para 177 munícípios 182 municípios com 29.048 óbitos esperados 52 casos 10 diag. coleta CTA de laboratorial oportuna com meningite ação 100 73. 545 365 notificações DN esperadas para 1.038 casos com avaliação encerramento pesquisa inspecionados implantada de turbidez oportuno 9.324 amostras para 124 271 óbitos investigados 340 129 óbitos municípios investigados com 686 pesquisa de cloro 1 .490 óbitos investigados não fetais informados ao SIM com com causa básica definida 141 29 10 84 109 116 100 137 100 81 104 100 205.449 exames 2.095 amostras enviadas 2.048 contatos examinados 7.608 amostras 63,5 97,8 34,3 99,3 86,6 96,1 79,4 1.039 casos c/avaliação oportuna 3.864 domicílios positivos 872.103 municipios pesquisados 9.423 doses sorologias aplicadas da 27 notificações Valor Valor alcançado esperado r/o de cumprimento Ação Avaliação Borrifação do emdomicílios grau domicílios incapacidades positivos físicas nos casos de triatomíneos curados de o meta Exames coproscópicos para controle de controle esquistossomose em Coleta Inspeção oportuna de dedeuma para amostra eliminação depara fezes de para focos no diagnóstico cada e/ou caso criadouros de nos áreas casos de Investigação de óbitos infantis (Pacto pela Saúde)

I

I

Fonte: Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde / SES - PE

Pernambuco, primeiro semestre de 2009 borrifados examinados coliformes


Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde •

CONSIDERAÇÕES SOBRE A PROGRAMAÇÃO DAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE· PAVS 2010/2011

Em 2010, o nível central da Secretaria

Pernambuco incentivou Geres e municípios a proporem suas próprias metas e compará-Ias

com as propostas pelo Estado. Esse processo

permitiu diversas adequações, A estrutura

da Pavs 2010-2011

é bastante

diferente

das

pactuações de anos ~nteriores, inclusive pela sua articulação com o Pacto pela Saúde nos seus componentes Vida e Gestão. Assim, foram necessários vários esclarecimentos (DAGVS)

do Ministério

da Saúde,

processo de pactuação, Saúde de Pernambuco.

em Saúde

para o desencadeamento

pela Secretaria

Executiva de Vigilância

modo a definir e pactuar metas que representem

em

Como as ações do Eixo 1 são prioridade

nacional

e a

das metas

um instrumento de

avanço da vigilância em saúde em todos os níveis do SUS estadual. Por fim, dentro da concepção do Sistema Único de Saúde, o cumprimento

das metas estaduais e regionais da Pavs 2010-2011 só

acontecerá se as metas definidas como necessárias

para pactuação

dos eixos 1, 2 e 3, além das ações extras, forem pactuadas municípios.

execução das mesmas facilitam e induzem o cumprimento propostas

do

baseadas no diálogo, troca de idéias,

reflexão sobre a realidade local, visão das partes e também do todo, de

no final de 2009 e início de 2010,

por parte da Diretoria de Apoio à Gestão de Vigilância

Estadual de Saúde de

Dessa

forma,

será

respeitando as especificidades

possível

crescer

em

pelos

conjunto,

de cada um, e avançar em direção ao

controle de doenças.

pelos Pactos pela Vida e de Gestão, as quais devem ser

pactuadas

pelas diversas

esferas do SUS, considerou-se

coerente

INFORMAÇÃO

EM DESTAQUE

pactuar todas as ações desse Eixo pelo Estado, Regionais de Saúde e Unidades sentinela

Municípios. Nessa perspectiva,

no âmbito

da Secretaria

Estadual

de informação

de transporte

de

sobre acidentes

terrestre

Saúde de Pernambuco, foram realizadas várias reuniões com todos os gestores e áreas técnicas que possuem ações integrantes da Pavs, reafirmando-se

a necessidade de pactuação de todas as ações do Eixo

1 e, por sua relevância epidemiológica,

todas as ações do Eixo 2. Em

relação ao Eixo 3, algumas ações não fizeram parte da pactuação. No entanto, foram incluídas duas ações extras, por serem consideradas de interesse epidemiológico

para Pernambuco.

No Estado, até o final de abril deste ano, o processo de pactuação da Pavs 201 0-2011 encontrava-se •

Pavs Estadual: pactuada em 01/02/2010 e referendada

pela CIS

no final de fevereiro, sendo enviada ao Secretário de Vigilância Pavs Regionais:

todas

o objetivo

de discutir

a implantação

de unidades

Diretoria Geral de Promoção, Monitoramento

a

e Avaliação da Situação

de Saúde realizou uma oficina de trabalho com representantes

da

11

a

XI Geres, do setor de vigilância em saúde e hospitais regionais, entre 22 e 26 de março de 201 O. A coleta rotineira de dados sobre as vítimas de acidentes de

na seguinte situação: em

transporte

iniciou-se em maio nos hospitais

maior visibilidade

regionais,

ao problema e, consequentemente,

visando dar contribuir, por

meio de informações sistemáticas, com a melhoria da rede de atenção

Saúde (SVS/MS) em meados de março de 201 O; •

Com

sentinela de informação sobre vítimas de acidentes de transporte,

as Geres pactuaram

suas ações

em

01/02/2010. Algumas Geres já referendaram a pactuação no Colegiado

às vítimas, o planejamento

de ações intersetoriais de prevenção e a

sensibilização da população (condutores, pedestres e usuários).

Regional; • Pavs Municipais: o processo de pactuação deu-se entre a segunda

Apresentação

quinzena de fevereiro e a primeira quinzena de março. Considerando descentralização

os

princípios

de

hierarquização

terrestre em Pernambuco, durante a Oficina de

e

do SUS e a concepção teórica de sistemas (na qual

os entes que o compõem têm autonomia trocas, fluxos e responsabilidades

sobre a situação

dos acidentes de transporte

Implantação

e também compromissos,

conjuntas para o funcionamento

de Unidades

Sentinela de Informação.

do

mesmo), a Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde, que coordena o processo de pactuação

da Pavs no âmbito estadual,

ressalta os

seguintes pontos: •

O não reconhecimento

como prioridades regional Vigilância

das prioridades nacionais (ações do Eixo I)

que devem ser pactuadas

e municipal

interfere

pelos níveis estadual,

negativamente

em Saúde nas diversas

no desempenho

esferas do SUS estadual

da e no

Desde 2009, o processo de pactuação da Pavs vem evoluindo. As

metas não são mais definidas

para todos os níveis do SUS pelo

Ministério da Saúde. Os estados passaram teoricamente

com

mais

propriedade,

realidade local. Em Pernambuco,

a assumir essa função,

por conhecerem

melhor

a

as metas têm sido definidas com

base em critérios técnicos e de gestão da vigilância em saúde nos diversos

níveis

do SUS

estadual,

o

Boletim

de Vigilância

levando

em

consideração

o

em Saúde

é um instrumento

saúde, editado pela Secretaria Executiva Estadual de Saúde de Pernambuco.

de informação

técnica

em Saúde

da Secretaria

de Vigilância

em

* Governador: Eduardo Henrique Accioly Campos * Secretário Estadual de Saúde: FredericoAmâncio * Secretária

alcance das metas do Pacto pela Saúde. •

Expediente

Executiva

* Colaboradores Andréa

desta

de Vigilância edição:

em Saúde:

de Paula Lobo, Jacyra Salucy Antunes

Pedrosa

Arruda,

Luciano Alves do Nascimento,

Duarte Farias Bezerra,

Gênova

Inês Eugênia R. da Costa

Maria José B. Guimarães,

Oliveira,

Ferreira,

Carmem de Barros Dhalia,

Lucilene

Valdenilson

Rafael Aguiar, Nara

Batista Aguiar,

Nancy Sena de Lira, Amanda

Francisco

Dávila Salttos,

Rejane Pereira de Almeida, Andréa Torres Ferreira, Ana Wylma Pinto Saraiva

* Revisão: * Projeto

Maria José B. Guimarães, gráfico

* Coordenação:

e diagramação:

Carmem de Barros Dhalia, Gabriella Morais Jucelino C. Nascimento

Diretoria Geral de Promoção,

Monitoramento

e Avaliação da Situação

deSaúde

* Periodicidade:

Semestral

desempenho em anos anteriores, a capacidade operativa e a premissa

* Tiragem:

de não ser uma meta utópica, nem por outro lado tímida, que não

*

represente progresso, devendo ser desafiadora e realista.

Boa Vista, Recife, PE, CEP 50050-21 O, Fone: 3181-6433,

Endereço:

3.000 exemplares Secretaria

Estadual de Saúde de Pernambuco,

Praça Oswaldo Cruz, SIN,

site: www.saude.pe.gov.br

----------0


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