O Diário das Noivas é uma publicação da JCR Editora, produzido pela Portal Sul Comunicação Integrada. Guia de informações que apresenta um roteiro para realização do casamento. As informações contidas foram obtidas através de entrevistas com profissionais ligados a área de eventos, além de pesquisas bibliográficas e consultas nos sites relacionados.
Entrevista O Noivado Hora de Marcar a Data A Importância do Cerimonial Enxoval O Vestido Tipos de Cerimônia O Espaço da Festa Bolos e Doces Música Decoração Flores Convites Foto e Vídeo Noivos Damas e Pagens Casamento Civil Lista de Presentes Chá de Cozinha Últimas Providências Cuide de Você Dia da Noiva Noite de Núpcias Lua de Mel Shopping da Noiva
DN - Na média o número de casamentos tem aumentado ou diminuido nos últimos tempos? DO - Diversas pesquisas mostram que em determinados lugares, as pessoas se unem sem procurar o casamento civil e religioso e que os divórcios superam os casamentos. Mesmo assim, a família não perde seu valor e sua centralidade na vida. A pessoa humana precisa ser amada de modo seguro, permanente, sincero e confiança recíproca.
Diário das Noivas - Qual o significado do casamento? Dom Orlando - O casamento é um consentimento de duas vontades que brota do amor. É uma decisão de formar uma família, partilhar a vida, conviver na unidade, fidelidade e amor por toda a vida. Deus é o criador do homem e da mulher e os criou para ser uma só carne, deixando pai e mãe, formando um novo lar. Para a sociedade à família e o casamento são uma escola de valores, de proteção da pessoa e colaboração com a transformação da realidade. O mundo deve ser uma família de irmãos. DN - Na sua opinião o casamento e família estão realmente em crise? DO - Sim. O casamento e a família estão em crise. Mas da crise pode nascer algo novo e positivo. Assim, a crise atual deve nos levar a uma melhor preparação para o casamento. Lares não se improvisam. Além disso, a oração, o diálogo, o perdão e o carinho são os quatro fundamentos de uma família. É preciso transformar as casas em lares de aconchego, união e paz.
DN - Como é a cerimônia católica? DO - A cerimônia religiosa do casamento é simples e profunda. Após o acolhimento dos noivos e da comunidade, é proclamada a palavra de Deus, e explicitada na homilia (pregação) pelo celebrante. Em seguida realiza-se a cerimônia do consentimento matrimonial e a bênção das alianças, seguida das preces da comunidade, da bênção do novo casal, a assinatura dos papéis e a bênção final. É recomendável celebrar o casamento dentro da celebração eucarística ou seja da missa. DN - Qual a importância do curso de noivos? DO - O curso de noivos, que se chama hoje encontro de noivos ou pastoral pré-matrimonial, é de suma importância. Abre os olhos e o coração, prepara para a harmonia conjugal, a boa convivência e desperta para a solução dos problemas. No encontro de noivos há palestras sobre a psicologia feminina e masculina, sobre a afetividade e sexualidade, sobre o relacionamento humano, sobre a geração e educação dos filhos, sobre a espiritualidade conjugal e familiar, sobre economia e família. Não pode faltar a palestra sobre o sacramento do matrimônio.
DN - O que o senhor pensa sobre o ecumenismo? DO - O casamento ecumênico é possível pela lei da igreja. Já é um grande passo no ecumenismo. A parte católica deve esclarecer para a outra parte, que tem a obrigação de fazer tudo para educar os filhos na religião católica, tanto quanto possível. Há casamentos ecumênicos que vão muito bem, porque um respeita a religião e consciência do outro. Sem isso, o risco de agressões e desentendimento é grande. DN - Quais as conseqüências para a educação de filhos nascidos de pais de religiões diferentes? DO - Antes do casamento deve ser solucionada a questão do batismo dos filhos. É desaconselhável deixar os filhos crescerem para eles mesmos decidirem seu batismo. Acabam decidindo por não se deixarem batizar. Cabe aos pais dar bom exemplo, dar testemunho de vida e os filhos seguirão a parte que é fiel na religião e que participa da comunidade. Assim, os filhos terão a liberdade de escolher à religião que querem seguir, visto que o batismo é reconhecido como válido entre as Igrejas Cristãs. DN - O mercado de festas de casamento em Joinville é muito grande, como o senhor vê esta situação? Os noivos se preocupam mais com a festa do que com o casamento em si? DO - Sim. Infelizmente a festa do casamento atrai muito os noivos, os familiares e o mercado consumista. É bom gosto fazer um casamento em clima de alegria e festa, mas isso não deve tirar a dimensão religiosa, espiritual e divina do
casamento. Não é a cerimônia que vai definir a felicidade dos nubentes, mas sim a maturidade, a preparação e a responsabilidade das pessoas. O que importa mesmo é o amor, o consentimento da vontade, o cumprimento das promessas matrimoniais, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. O amor conjugal requer unidade, fidelidade, doação, respeito, ternura. DN - O senhor tem algum conselho para os jovens que pretendem se casar? DO - Os jovens ou pessoas que pretendem casar precisam conhecer a si mesmos, aceitar-se, buscar sempre o cultivo da própria personalidade. Faz-se necessário um namoro que não seja só sexo, mas antes de tudo um tempo e oportunidade para o conhecimento mútuo, o crescimento, o amadurecimento pessoal. Não se deve realizar casamentos forçados. Haja liberdade com responsabilidade . Quem pretende casar deve estar aberto ao perdão e ter Deus consigo. Um segredo da felicidade conjugal está nos pequenos gestos, no respeito, no afeto. Grandes inimigos do casamento são o egoísmo, o fechamento, a mentira, a indiferença, a traição. O casamento e a família são o santuário da vida e o laboratório do amor. Não é o sexo que conta. Pelo contrário, sem amor, carinho, respeito e doação não há como sustentar um casamento que sempre é feito de sacrifício e alegria. O casamento é para o crescimento, a realização, a santificação e a salvação das pessoas.
Contratar os serviços de um assessor/consultor de casamentos é uma ótima idéia que os ajudará a economizar dinheiro na hora de contratar os serviços. Além disso, o profissional irá cuidar de todos os detalhes para que tudo esteja perfeito, deixando a noiva livre das preocupações. Também existe o agente de cerimonial que é um auxiliar extremamente útil, pois o dia do casamento é sempre cheio de imprevistos. Nesta hora, um profissional estará mais apto a ajudar a noiva e familiares, proporcionando-lhes condições para que este momento tão importante seja vivido
de forma despreocupada e alegre. A noiva deve conhecer o trabalho de alguns cerimoniais. Converse com amigas que já se casaram e peça orçamento para que a escolha seja segura e conveniente. Lembre-se de que esse profissional pode sugerir, mas o gosto e a decisão final têm que ser da própria noiva. O Agente de cerimonial poderá ser contratado apenas para a cerimônia religiosa, para a cerimônia e a recepção, ou ainda, para assessorar em todos os momentos que precedem o evento. Os valores cobrados pelo serviço são diferenciados.
E o noivo, não aparece nesta história? Esperamos que ele esteja compartilhando das preocupações com você desde o ínicio. Quando falamos você, queremos falar vocês, afinal daqui a poucos dias vocês serão como um só, não? É importante que estejam conscientes de que vocês vão se casar para compartilhar o que têm incomum, não para anular suas identidades. Vamos falar agora do traje do noivo, já está na hora de providenciar. Os trajes usados pelo noivo, pais e padrinhos, como todos os outros, deverão ser adequados ao local, estilo e horário do casamento. O noivo deve se diferenciar dos pais e padrinhos. Existem diversas casas especializadas em locação que oferecem, além do terno, os acessórios: camisa, gravata e até sapatos.
Crianças muito pequenas, embora sejam engraçadinhas, podem dar trabalho na hora "H" ficam assustadas e não entram com o cortejo. O ideal é que tenham entre 4 e 7 anos; a quantidade depende do gosto da noiva, mas 2 damas e 2 pajens ou 2 damas e 1 pajem são um número elegante e suficiente. Grandes cortejos (+ de 4 crianças, no máximo 8) só ficam bem em casamentos mais formais. Um detalhe importante que a noiva precisa levar em conta é o custo do vestuário dessas damas e pajens. Como são convidados a participar do cortejo do casamento, o justo é que a noiva arque com as despesas do aluguel ou na confecção das roupas. Como no caso do vestido de casamento, as lojas trabalham com as opções: 1º aluguel (a noiva escolhe o modelo que é feito e paga mais por isso e, depois da cerimônia, devolve-o à loja) ou modelos em estoque. Os modelos usados pelas damas e pajens também devem estar em harmônia com o estilo, horário e local do casamento.
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