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EXERCICÍO FÍSICO PELA SUA SAÚDE COM CELSO TAVARES

EXERCÍCIO FÍSICO

pela sua SAÚDE

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CELSO TAVARES - TÉCNICO ESPECIALISTA EM EXERCÍCIO FÍSICO

Com o alargamento do tempo livre, derivado da situação de confinamento corrente, e na tentativa de fugir ao sedentarismo, a prática de exercício físico em casa foi uma alternativa para a criação de rotinas e conservação do equilíbrio físico e psicológico. A prática de exercício em casa foi uma forma de estabelecer metas e criar uma ocupação durante esta fase. Entre as pessoas que se exercitaram na quarentena, uma percentagem já frequentava um espaço dedicado ao mesmo. Contudo, houve ainda quem sentisse a necessidade de começar a praticar exercício em casa, algo que até ao momento, e por diversos motivos, não teria sido possível. Será que esta fase custosa e desagradável, pela qual estamos todos a passar, despertou a consciência da importância da atividade física, seja ela feita em casa ou no ginásio? É certo, e mais que sabido, que o ser humano tem a capacidade de se adaptar face a situações divergentes. A nossa mente precisa de estar equilibrada com o corpo. Porque não com o exercício físico a ajudar? Nesta rubrica deixaremos conselhos, exercícios, dicas e orientações para treinos funcionais, dinâmicos, que pode experimentar em casa, sozinho ou acompanhado. Acompanhe as fotos, onde registamos alguns exercícios que podem fazer em casa, ao ar livre ou no ginásio.

AGACHAMENTO LUNGE

BÍCEPS REMADA

NÃO VEJAS O EXERCÍCIO FÍSICO COMO UMA MODA SÓ PORQUE OS DEMAIS O FAZEM. VÊ COMO UM MEDICAMENTO NATURAL PARA A TUA SAÚDE FÍSICA E MENTAL. Colaboração: Vanessa Neves / Cedência de espaço para o trabalho: PDL Physic

TRÍCEPS

ABDOMINAL PEITORAL

OMBROS

José F. Andrade

Heavy Metal regressa em cassete

A ideia começou por ser, apenas uma ideia, mas rapidamente, atingiu proporções que não estavam previstas. Paulo Andrade, baixista de Prophecy Of Death é o responsável principal pela onda de revivalismo de que o Heavy Metal micaelense está a viver. A ele, juntaram-se outras colaborações de importância extrema e o resultado, é o que descrevemos a seguir.

Como surge a ideia de lançar todo esse material em geral?

Esta ideia surge de um simples post no Facebook que se tornou viral, num dia em que estava a ouvir cassetes de bandas açorianas, de metal, dos anos 80/90. Isso fez-me concluir que estas cassetes são uma raridade nos Açores e despertam muita saudade daqueles tempos. Por incrível que pareça, muitos dos próprios músicos nem têm o material das suas bandas e isso ficou perdido no tempo. Felizmente com o apoio de alguns velhos amigos, colecionadores do continente português, conseguimos reunir esse material histórico.

Porquê o formato cassete?

O formato cassete é uma homenagem àquela época. Decidimos voltar a recordá-la, pois era nestas “velhas relíquias” que gravávamos tudo e foi o objeto duma geração. A geração do século XXI, possivelmente, nem sabe o que é uma cassete. Para além disso, as cassetes no underground do metal nacional, viraram moda, tal como o vinil que está a ter grande procura pelos fãs do

género.

A primeira banda foi Prophecy Of Death. Quais as seguintes?

Já este mês de abril lançámos o 2º volume com a banda In Peccatvm, segue-se em maio o 3º volume com uma “split” entre os Wrek Age e os Sanctimouniosly. O volume 4 é com a banda Obscenus e o volume 5 é outro “split” com Necropsia e Hangover. Por fim, o 6º volume são os veteranos Morbid Death.

A primeira edição de Prophecy Of Death esgotou. Estavas a contar com isso?

Os “metalheads” nunca desiludem eheheh... A primeira tiragem foi de 100 cassetes, com 4 Cores diferentes, numeradas e com edição limitada. Julgávamos ser suficientes considerando o estilo e o formato. Espanto nosso termos esgotado em apenas 3 dias, mal abrimos as pré-encomendas e 85% pedidos do continente. Logicamente, fiquei bastante feliz e satisfeito. Já se mandou fazer uma reedição porque as encomendas continuam a surgir. Está a tornar-se um item de coleção e há pessoas que querem uma de cada cor, outras querem o mesmo número que lhes calhou na primeira cassete, para todas as outras do resto da coleção. Inclusive, já temos reservas para a coletânea inteira. Aquilo que para nós, era um simples objeto simbólico, esta a tornar-se um objeto de coleção e com história. Importante referir que embora o formato cassete seja considerado “arcaico” e fora de uso, torna-se atual e de bom uso, pois junto com a cassete vem um código para download do registo sonoro e qualquer um pode retirar da internet o som e colocar no formato que mais lhe convier (no pc, numa pen, no ipod, no telemóvel ou em cd).

Depois das cassetes virá o quê?

Depois desta coletânea de 6 volumes e 8 bandas Micaelenses que marcaram a história do Heavy Metal local, pretendo criar uma box CD/DVD/livro com todas as bandas de metal existentes nos Açores, desde a primeira banda, Black Diamond, dos anos 80, até à última em 2021. Para além disso, tenho várias ideias entre mãos. Importante referir que a coletânea Azorean heavy Metal 1980-2000 Collection só foi possível com a colaboração do Museu do Heavy Metal Açoriano e de diversos parceiros que acreditaram na ideia.

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