CRIATIVA MAGAZINE - NOVEMBRO DE 2015 by CRIATIVA - Açores

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Ano I Nº 13 novembro 2015

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Aço

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novembro 2014

Açor es

ENTREVISTA MÁRIO FORTUNA

SÃO MARTINHO

ORIGENS, TRADIÇÕES E SUGESTÕES

TURISMO SUGESTÕES PARA ESTE INVERNO SOCIAL 4G DA NOS JUNTA EMPRESÁRIOS ENTREVISTA YOGA DO RISO NOVO FORD FOCUS CHEGA EM NOVEMBRO

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ENTREVISTA JORGE RITA

2015 EM PRINCÍPIO MARCARÁ O FIM DAS QUOTAS LEITEIRAS

ENTREVISTA HENRIQUE MONIZ

BALANÇO DE 2014 E EXPETATIVAS PARA A NOVA TEMPORADA

dezembro 2014

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janeiro 2015

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ENTREVISTA JOSÉ MANUEL BOLIEIRO

NOVO

ANO

MENSAGEM PE. JOÃO MARIA BRUM

MUDANÇAS ACONTECIMENTOS P E R S P E C T I VA S

EMPRESAS WORKSHOP HIGIAÇORES

NATAL

LOW COST • FIM DAS QUOTAS LEITEIRAS • ELEIÇÕES • IMI • REFORMA DO IRS

DESPORTO MOTORIZADO TROFÉUS AÇORES 2014

LENDA, TRADIÇÕES E SUGESTÕES

SOCIAL COM CERTEZA GOURMET ABRE PORTAS

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março 2015

Ano I Nº 6 abril 2015

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fevereiro 2015

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ENTREVISTA A VÍTOR FRAGA

AÇORES

ENTREVISTA A FRANCISCO COELHO

RALI DOS AÇORES FAZ 50 ANOS

REFORÇAM DESTINO DE NATUREZA ÚNICA

SÃO VALENTIM O AMOR ESTÁ NO AR

RICARDO RODRIGUES RIBEIRA GRANDE

2015 TRAZ NOVIDADES CULTURAIS

AZORES GOLF ISLAND

APOSTA EM PACOTES PARA DIFERENTES PÚBLICOS

ENTREVISTA MARIA BETTENCOURT

INAUGURAÇÃO

SINAGOGA PORTA DO CÉU

CASAS AÇORIANAS

IMPACTO DAS LOW COST

LIONISMO CELEBRAÇÃO DOS 100 ANOS

RECORDAR O

ATIVA-A-MENTE PARA TODAS AS IDADES

25 DE ABRIL

GASTRONOMIA

CAKE ART

SOCIAL AMIGOS E AMIGAS

SAÚDE

ENTREVISTA A CARLOS MELO BENTO

AASM

INAUGURA FÁBRICA DE RAÇÕES

ENTREVISTA A LUÍS REGO - PAI E FILHO

celebramos consigo

ENTREVISTA ENTREVISTA

RAFAEL BOTELHO

CARNAVAL FESTA DA FOLIA

SOCIAL

CARNAVAL

DESPORTO MOTORIZADO

RALI SICAL SOCIAL

16º EL AÇOR

12 meses de existência nas

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cri a ti va cInsucesso ria tiEscolar va c ria ti va c ri a ti va c ri a ti va c ri a ti va CANCRO Açor es

CÂMARA CONTINUA A APOSTAR NAS FESTAS DO ESPÍRITO SANTO

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ESPERADAS 20 MIL PESSOAS NA FEIRA QUINHENTISTA

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razões • causas • combate •

GRANDE REPORTAGEM

SUICÍDIO

EMPRESAS

TRANSINSULAR EXECUTA UM VERDADEIRO SERVIÇO PÚBLICO CINEMA

‘CORTEJAR A ILHA’ DEPORTO MOTORIZADO

RALI ILHA AZUL

MONSENHOR AUGUSTO CABRAL

O OLHAR DO SENHOR ENCHE-NOS

BELEZA

5AV. HAIR STUDIO CONJUGA BELEZA COM SAÚDE EVENTOS

INAUGURAÇÃO SINAGOGA

ENTREVISTA

JOÃO BETTENCOURT DIRETOR REGIONAL DO TURISMO

GRANDE ENTREVISTA

VASCO GARCIA AGRICULTURA

ENTREVISTA

CONCURSO HOLSTEIN FRÍSIA DA ASSOCIAÇÃO AGRÍCOLA EMPRESAS

NOVA FERRAMENTA DA YAZORES.COM DEPORTO MOTORIZADO

ENTREVISTA A RICARDO MOURA EMPRESAS

GOOGLE TO WORK CHEGA A PONTA DELGADA

DIANA VALADÃO GESTORA DOS CAMPOS DE GOLFE NA ILHA

TURISMO DE SAÚDE

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ENTREVISTA

RIBEIRA GRANDE

RENDE-SE AO BALLET

CATARINA TEIXEIRA ROSTO DA EMPRESA GRÁFICA COINGRA DEPORTO MOTORIZADO

RALI LOTUS

PRODUTOS AÇORIANOS

ANANÁS COM NOVOS HORIZONTES

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ORDENADOS EM ATRASO UMA TRISTE REALIDADE

ENTREVISTA

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Ano I Nº 12 outubro 2015

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Ano I Nº 11 setembro 2015

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Ano I Nº 10 agosto 2015

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Ano I Nº 9 julho 2015

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Ano I Nº 8 junho 2015

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Ano I Nº 7 maio 2015

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MULHERES MAIS ATENTAS AO

ENTREVISTA

PILAR DAMIÃO DIRETORA REGIONAL DA JUVENTUDE

RUI CORDEIRO PRESIDENTE DO CLUBE DESPORTIVO SANTA CLARA

ENTREVISTA

HUMBERTO PAVÃO CEO DO GRUPO PLATANO HOTELS REPORTAGEM

MARTIM CYMBRON “VIVO MAIS PARA A ARTE DO QUE DA ARTE”

WINE IN AZORES’15 PROMETE SER O MAIOR DE SEMPRE

REPORTAGEM

DEPORTO MOTORIZADO

ENTREVISTA

RALI ALÉM MAR SANTA MARIA DESPORTO

ESCOLA DE FUTEBOL BENFICA AÇORES

EMPREENDIMENTO 20 NO PAIM ANDRÉ LEONARDO CORREU O MUNDO NUM ANO DESPORTO MOTORIZADO

RALI ALÉM MAR/ILHA LILÁS

res

Editorial

Este é um mês muito especial para a Criativa Magazine. Assinalamos o primeiro ano de edição da revista, nascida da forte ambição de dois amigos, firmada em novembro de 2014. Se as primeiras impressões foram de encontro ao esperado, o caminho que tem sido calcorreado garante a confiança necessária para fazer igual, mas alcançando sempre o melhor. Passado o teste inicial, e tendo este novo projeto editorial sido apresentado numa fase muito débil da economia - em particular para as empresas – estamos ainda mais confiantes no amanhã. Uma palavra de agradecimento aos muitos parceiros que se associaram à Criativa Magazine, desde a primeira hora. Temos por cada um especial reconhecimento por acreditarem no nosso trabalho, e não há dúvida de que de boas parcerias nascem profícuas amizades que nos satisfaz registar. Que este aniversário possa ser o primeiro de muitos anos de um projeto sólido, frutuoso, auspicioso e acarinhado por todos, e que possamos explorar de modo criativo e unido o nosso futuro. Natacha Alexandra Pastor

Grande Reportagem

entrevista

desporto motorizado

Propriedade:

criativaçores, Lda Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. Torres do Loreto 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110 • 968 691 361

Nº Registo: 126655 Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Sede da Redação: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 9600-499 Ribeira Grande Colaboradores: Renato Carvalho, José de Almeida Mello, Luís Moniz, Paulino Pavão/AFAA, João Costa Direção Comercial: João Carlos Encarnação Design Gráfico, paginação e publicidade: Orlando Medeiros - Criativa Fotografia: Carlos Costa e Orlando Medeiros Depósito Legal: 390939/15

Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

ficha técnica

O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido.

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16 18 22 26 38 46 Eventos receita

Scones para chá

entrevista

Maria Amélia Lopes - AFAA

comércio

Natur Frozen Yogurt

empresas

TUI reforça presença nos Açores

Saúde

A importância de manter o cérebro ativo

mensagens

O 1º ano de vida

Em primeiro lugar, os mais sinceros votos de parabéns, a nível pessoal e institucional, pelo primeiro ano de publicação contínua da Criativa Magazine. Um novo projeto, que surgiu pelas mãos de Carlos Costa e João Carlos Encarnação, ambos com provas dadas na área da comunicação, trazendo uma mais valia ao já vasto e importante mercado editorial existente no nosso concelho. Aliás, Ponta Delgada sempre foi rica em publicações editoriais, sobretudo jornais, mas também revistas. Cada novo projeto editorial que nasce constitui uma lufada de ar fresco no que de melhor se produz entre nós, e divulga a capacidade e a inteligência instaladas no meio em que nos inserimos. Por isso mesmo, como Presidente de Câmara, mas também com munícipe interessado nas questões que dizem respeito à nossa terra só podia congratular-me pelo facto da Criativa Magazine chegar ao seu primeiro ano de existência. Estamos perante um projeto que nasceu num tempo dif ícil e, neste sentido, aprecio e louvo a coragem dos seus impulsionadores. Congratulo-me com a vossa resiliência, mesmo perante as agruras do tempo e da crise. Espero que continuem a trabalhar no sentido de divulgar o que é nosso, as nossas gentes, as nossas empresas, a nossa cultura, como têm feito ao longo deste primeiro ano de existência. É uma honra pessoal e institucional escrever esta mensagem para assinalar o primeiro aniversário da Criativa Magazine. É um orgulho para o nosso concelho contar com mais este projeto que prima pela divulgação, pela pluralidade de opinião e pela participação cívica. A todos os que trabalham na Criativa Magazine e a todos os seus colaboradores, na pessoa da Diretora, Natacha Alexandra Pastor, desejo as maiores felicidades para o futuro. Muitos anos de sucesso!

José Manuel Bolieiro

Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada

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Votos de sucesso Um ano passou desde a chegada às bancas de um novo projeto comunicacional nos Açores. A revista Criativa surgiu num período dif ícil sob o ponto de vista da sustentabilidade financeira pois são, infelizmente, cada vez mais as dificuldades que projetos deste género sentem para sobreviver, mas trouxe também consigo o arrojo e a perseverança de uma equipa jovem e dinâmica que arregaçou as mangas e partiu em busca da consolidação dos objetivos propostos. Um ano de vida é, seguramente, uma fase muito embrionária para qualquer projeto deste género, mas ao longo destes doze meses percebeu-se que a Criativa tem margem para se estabelecer num mercado exigente, onde a procura por informação se junta à divulgação dos eventos sociais de maior relevo. Esse binómio conjugado desde a primeira edição tem sido, de resto, uma verdadeira mais-valia para a Criativa, pois para além de prender o leitor com temas que marcam a atualidade, sejam eles da política, desporto ou cultura, também apresenta num género de agenda social, os eventos de maior relevância em revista. A Câmara da Ribeira Grande acarinhou este projeto na medida possível e manter-se-á atenta ao crescimento do mesmo na eventual expetativa de renovar, no futuro, uma parceria anteriormente estabelecida que resultou em pleno. A Criativa está, pois, de parabéns, na medida em que conquistou um espaço num mercado exigente, vincando posição edição atrás de edição num meio onde a procura nem sempre é devidamente acarinhada e o trabalho profissional, por vezes, passa despercebido. Votos de sucessos editoriais para o segundo ano de vida.

Alexandre Gaudêncio

Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande

aniversário

1º aniversário da Criativa Magazine

Parabéns, Criativa Magazine!

O primeiro aniversário de uma revista ou de um jornal é sempre um marco crucial na história que se quer que se perpetue por longos anos e, deste modo, se torne parte da história de um território. É uma fonte de conhecimento textual e fotográfico que coloca ao dispor do leitor várias informações sobre variadíssimos temas. Por conseguinte, é com muita satisfação que a Câmara Municipal de Lagoa se associa, juntamente com a direção da revista Criativa Magazine, ao primeiro aniversário da revista. Apesar de recente, a sua imagem e dinâmica editorial mostrou a contemporaneidade que se exige nos nossos tempos, bem como a qualidade das temáticas que aborda no quotidiano das pessoas, mostrando por imagens o melhor que se produz nos Açores: quer a nível de eventos, a nível desportivo, turístico, saúde, tecnológico e social.

O aniversário de um meio de informação é sempre motivo de grande regozijo. É sinónimo de que a comunicação está viva e veicula informação, no espaço e no tempo que se quer sempre atualizados. O primeiro aniversário é ainda mais especial, pois indica que o primeiro teste de resistência foi ultrapassado com sucesso.

É com orgulho que, também, a autarquia da Lagoa tem vindo a colaborar com esta revista e tem verificado que o seu projeto tem dado frutos, constituindo um importante instrumento de divulgação dos eventos camarários e daquilo que se faz de melhor na Lagoa. A promoção de um território faz-se com este género de projetos que expandem os nossos produtos e aquilo que de melhor temos na região, de forma apelativa, em que a visão nos traz sempre o primeiro impacto para continuar a folhear da primeira página à última. Quero, por isso, deixar uma palavra de apreço e congratulação à direção da Revista Criativa Magazine e a todos os que dela fazem parte, porque, decerto, são eles os verdadeiros obreiros do sucesso da mesma e como é tão corriqueiro dizer-se e, em estilo popular, “venha mais anos”!

A Criativa Magazine é uma publicação que veio enriquecer o leque da informação disponível no arquipélago açoriano, apresentando de forma leve e atrativa o que por aqui vai acontecendo, sem descurar assuntos de relevante importância económica, social, cultural e patrimonial. Nesta data tão especial, que assinala o primeiro ano de vida, gostaria de felicitar a revista Criativa Magazine e enaltecer o trabalho desenvolvido por toda a sua equipa que compõe este projeto e, em especial, à sua diretora e o seu editor que muito têm contribuído para o sucesso desta nova publicação que é já uma referência na comunicação regional. Desejo para a revista a continuação de muitos sucessos e uma longa vida a dar a conhecer a atualidade açoriana nos seus mais variados domínios.

Carlos Ávila

Presidente da Câmara Municipal da Povoação

Cristina Calisto Decq Mota

A Presidente da Câmara Municipal de Lagoa

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grande reportagem

Refugiados apoiados até dois anos após a sua chegada

Casa, roupa, alimentação, apoio psicológico, acompanhamento das crianças e apoio à conquista de um emprego, são várias as preocupações para proporcionar um acolhimento funcional aos refugiados que chegam aos Açores, no âmbito da ajuda de Portugal aos foragidos sírios. Em terras açorianas prepara-se as boas-vindas ao grupo de pessoas que vamos acolher. Existem muitas dúvidas e alguns receios, mas tudo isso é natural, até porque, por exemplo, para a Cáritas nos Açores este é um acontecimento sem precedentes. Natacha Alexandra Pastor

UNICEF

A Cáritas dos Açores é um dos parceiros do Governo dos Açores para o apoio a nível Açores de refugiados sírios que devem entrar no país até ao fim deste ano. “A Cáritas dos Açores, desde logo demonstrou preocupação pela condição humana de quem foge dos confrontos, da guerra, dos conflitos e que procuram um “porto de abrigo” para si e para as suas famílias. Como já devem saber, foi criada uma plataforma de apoio aos refugiados a nível nacional, na qual a Cáritas marca a sua presença e que certamente fará por ser uma instituição ativa, responsável e participativa em todo este processo.

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Relativamente aos Açores, houve e há uma preocupação imediata por parte do Governo Regional dos Açores que pediu a colaboração da Cáritas dos Açores e estamos empenhados em participar ativamente no processo de acolhimento de refugiados. A Cáritas dos Açores assume um papel de apoiar e estar mais próximo de quem precisa. É desta forma que guiamos e orientamos a nossa ação através das Cáritas de ilha e dos diferentes núcleos que as constituem. Através destes mecanismos locais, e junto com a comunidade local, pretendemos ser solidários e cooperativos no combate a este flagelo social que temos

assistido ao longo das últimas semanas. Apoiaremos, dentro das nossas possibilidades, o acolhimento e acompanhamento de refugiados que possam ser encaminhados para os Açores.” A coordenadora da instituição nos Açores diz que estão envolvidas neste processo três delegações, sendo que é no Faial que se prevê o alojamento destes cidadãos. As demais Cáritas açorianas vão providenciar roupas e alimento, explica Anabela Borba. “A Cáritas dos Açores, através das suas Cáritas de ilha, já encetou alguns procedimentos para o acolhimento de refugiados. A Cáritas da Ilha Terceira irá disponibilizar

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uma casa para alojar uma família com 3 a 4 membros e se ainda necessário 2 a 3 quartos para pessoas que não venham com família. Teremos a Cáritas de São Miguel e do Faial com apoios pontuais com cabazes alimentares e roupa. Partiremos também numa linha de compromisso da inclusão de refugiados numa perspetiva que poderá ir até 2 anos, onde apoiaremos ao nível da alimentação, ves-

tuário, saúde, educação e inserção social. Procuraremos dar apoio psicológico, porque as pessoas podem vir traumatizadas…. Tentaremos a melhor ajuda possível Além deste compromisso, continuaremos a trabalhar as questões da empregabilidade com os nossos utentes, e os refugiados também serão incluídos nestas ações. Na impossibilidade de inserção no mercado laboral local, tentaremos encontrar meca-

nismos de ocupação tendo em conta as nossas necessidades e as aptidões e caraterísticas de quem poderá beneficiar. Outro aspeto que não podemos deixar de considerar, relaciona-se com a língua e a necessidade de encontrar respostas ao nível desta necessidade, ou seja, de tradutores e/ou formadores que apoiem os refugiados na adaptação linguística local.”

Acesso ao emprego e dificuldades da língua

são grandes preocupações

Anabela Borba antevê alguns problemas na total integração destes indivíduos na nossa sociedade. Além de outros pormenores, a Cáritas vê com preocupação a escassez de trabalho a nível local, juntando-lhe ainda outro dilema: a aprendizagem do português.

“As preocupações passam por garantir o acesso a questões e direitos básicos de um cidadão. Desde logo o acesso à educação das crianças e jovens, mas também dos adultos, muito ao nível da aprendizagem de uma nova língua. Passando pelo acesso ao sistema de saúde e a uma integração social ampla e plena para as suas famílias. Preocupa-nos a questão do emprego, numa altura em que é uma dificuldade real em conseguir emprego, trabalho para a comunidade local, a preocupação acresce quando falamos em refugiados que não dominarão a língua portuguesa e que este se tornará um handicap para a sua integração no mercado de trabalho mas que deverão ser

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ultrapassados no sentido de permitir uma real integração nas nossas comunidades. Não poderemos nunca, esquecer as crianças, que irão ter dificuldades em inserirem-se nas escolas nem as escolas deverão estar preparadas para as acolher, o que nos preocupa. Mas em boa verdade se diga, que estas preocupações servem para ajudar e apoiar a encontrar soluções entre todos os parceiros e intervenientes que permitam que seja um processo mais eficiente e que se rentabilize todos os recursos governamentais, privados, sociais e humanos para uma resposta que se revele integradora e que salvaguarde a dignidade e o respeito pelos outros.”

Esta é um processo inédito para a Cáritas

“Com estas caraterísticas e com o impacto que esta situação específica está a provocar, será a primeira vez.” É assim que Anabela Borba responde à questão se já tinha esta instituição sido chamada a ser parceira, localmente, num processo idêntico. A responsável evoca a presença e participação em muitas outras problemáticas, algumas decorrentes de catástrofes naturais, como foi o caso das crises sísmicas de 80 e 98. “A Cáritas dos Açores tem tido a capacidade de apoiar e intervir com as suas comunidades em situações como as crises sísmicas de 1980 e 1998, bem como em situações de catástrofes naturais como as cheias na

Povo português é solidário

Ribeira Quente, Agualva e recentemente no Porto Judeu. Através de algumas ações nacionais e regionais, temos criado algumas estratégias de angariação de fundos, como a Campanha “10 Milhões de Estrelas” ou outras campanhas que nos permitiram num passado recente apoiar e auxiliar algumas ações de cariz nacional e internacional de emergência, nomeadamente os fogos no continente português, construção de poços na Guiné-Bissau, abastecimento de água em Cabo Verde, tsunami no Sudeste Asiático, terramoto no Haiti. Tentamos e tentaremos sempre, dar o apoio possível às nossas comunidades, ou a grupos que venham a ser inseridas nas

nossas comunidades, como será este caso especifico dos refugiados para que a dignidade humanidade, prevaleça sobre os flagelos que a nossa humanidade atravessa.”

Xenofobia ou desabafos? Portugal não vive um bom momento

Desde que se levantou a hipótese, logo de seguida confirmada, de Portugal vir a fazer parte do grupo de países que apoiaria a entrada no país dos refugiados sírios, a comunidade dividiu-se entre o que deve ser a atitude mais correta e compatriota, e a incapacidade do país responder perante os muitos casos de pobreza extrema de

“O povo português, e em específico o povo açoriano, tem uma enorme capacidade de ajudar o próximo. Sentimos essa preocupação ano após ano, mesmo com todas as dificuldades económicas e sociais que assolam o país, em apoiar quem mais necessita nas nossas comunidades. Somos um país e uma região de emigrantes que partiram para as “Américas” em busca de um futuro digno para as suas famílias, portanto sabemos o poder do termo “saudade” e da importância de receber os outros que procuram a paz e uma vida digna. Seremos uma vez mais, capazes de receber famílias que procuram na Europa outras possibilidades de futuro, que abandonam por necessidade as suas casas, as suas comunidades destruídas pela guerra e pelos confrontos. Não tenho dúvidas que as nossas comunidades irão assumir o seu compromisso de cidadania e que serão capazes de se unirem e apoiarem famílias que simplesmente caminham na procura de condições de vida dignas para si e suas famílias. Termino dando um pequeno exemplo que tive oportunidade de assistir recentemente no GreenFest Feira das ONG`s no Estoril, onde um grupo de teatro para a inclusão social apresentou uma peça de teatro relacionado com “O refugiado”. Esse momento serviu para passar uma mensagem forte do que é sair do país, abandonar as famílias, o seu território e ir em busca do desconhecido, superando as dificuldades inerentes a este processo. Foi um exemplo na primeira pessoa de alguns refugiados que estão em Portugal desde sensivelmente 2005 (sim, já existem refugiados no país há alguns anos) e uma verdadeira lição de cidadania que nos indica que seremos certamente capazes, uma vez mais, de superar as adversidades e ajudar os refugiados que em muito precisam da nossa ajuda.”

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“Preocupa-nos a questão

do emprego, numa altura em que é uma dificuldade real em conseguir emprego, trabalho para a comunidade local, a preocupação acresce quando falamos em refugiados que não dominarão a língua portuguesa.

”

“Com isto não significa portugueses a quem ninguém apoia. Entre desabafos e alguns comentários tidos como mais extremos, Anabela Borba acredita que a chegada destes refugiados será feita de forma pacífica. Ainda assim, admite que possam ter surgido sentimentos de revolta, mas isso não significa dizer que se trata de xenofobia. “É sem dúvida uma questão pertinente e que merece uma reflexão concisa. Vivemos numa era em que a comunicação e os acontecimentos são transmitidos em tempo real, pelos diversos meios tecnológicos que nos rodeiam. Por vezes as interpretações e as análises das situações ficam pelo superficial sem que tenhamos a capacidade ou o interesse de aprofundar as suas razões e depois proliferamos uma determinada visão e/ou ideologia e seguimos massas. É exemplo o que acontece na rede social facebook onde podemos visualizar imagens e vídeos desprovidos do seu contexto e que provocam reações de revolta e até de alguma agressividade em cadeia por parte dos utilizadores desta rede social. Com isto não significa uma relação direta com um povo com atitudes xenófobas, mas acabam por ser alguns desabafos porque o nosso país não atravessa o melhor período da sua história onde infelizmente ainda existem desigualdades sociais, mas em simultâneo, impera um espirito de ajuda e de apoio a quem mais precisa, e não tenho dú-

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vidas que acontecerá um processo pacífico e respeitador aos refugiados acolhidos por Portugal.”

AIPA acredita que estamos à altura do desafio

Chamada a interagir, a Associação de Imigrantes dos Açores (AIPA) estima que os Açores possam vir a acolher no total 40 refugiados, um número que não assusta, e, tendo em conta as nossas capacidades, estaremos à altura deste desafio, acredita Paulo Mendes. “A Europa está a atravessar a maior crise de refugiados/migrantes desde a II Guerra, situação de uma enorme complexidade, para qual não existe uma resposta simples. Sabemos, porém, que a resposta deve assentar sobre o primado da solidariedade e da dignidade humana. Os açorianos conhecem muito bem as amarguras destas partidas forçadas mas, também é um povo solidário e estamos no momento oportuno para exercermos de forma concreta a nossa solidariedade. Os Açores têm a oportunidade, também, e de acordo com as reais possibilidades e condicionalismos, de exercerem essa solidariedade concreta para com as pessoas que estão à procura literalmente de uma vida. Apesar de ainda não existir dados muitos concretos, é muito provável que os Açores

uma relação direta com um povo com atitudes xenófobas, mas acabam por ser alguns desabafos porque o nosso país não atravessa o melhor período da sua história onde infelizmente ainda existem desigualdades sociais.

”

possam vir a receber à volta de 40 refugiados, número que nos parece perfeitamente comportável face a nossa realidade. Existem duas preocupações que nos parecem relevantes face à vinda dos refugiados. A primeira é reforçar o exercício pedagógico e de sensibilização junto da população açoriana, por forma a eliminarmos os vários mitos que, infelizmente, muitas pessoas estão a acreditar. Estamos a referir-nos à questão cultural (o medo de pessoas que professam o islamismo), do emprego, etc. A segunda preocupação é tentar desenhar e aplicar um verdadeiro sentido de integração dessas pessoas, por forma a conseguirmos respostas integradas, envolvendo dimensões tais como emprego, acesso à saúde, curso de língua portuguesa, acesso à documentação e habitação. Estamos absolutamente convencidos de que estaremos à altura deste desafio.”

voucher pรกg. 63

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Com mais turistas em São Miguel

Empresários estão a tirar partido do charme da cidade

A cidade de Ponta Delgada sofreu de uma expansão que desviou para zonas mais recentes muitos serviços, alguns deles públicos. Não sendo possível reverter o que foi feito, o presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, Mário Fortuna, diz estar na hora de “implementar novas medidas que revitalizem o centro de Ponta Delgada.” Apesar de persistirem alguns problemas no comércio, há um conjunto de novas ofertas que estão a aparecer fazendo com que a cidade se reinvente. Natacha Alexandra Pastor

Orlando Medeiros e Carlos Costa

2015 revelou-se como um ano importante para os Açores, particularmente para a ilha de São Miguel com a entrada das low cost. Um modelo de acessibilidade que defendia há muito. Passados sensivelmente sete meses dessa alteração, que análise faz a CCIPD das principais alterações verificadas? Mário Fortuna - A alteração do modelo de transportes aéreos foi crucial para

a inversão da tendência do turismo não só em S. Miguel como também em outras ilhas que evidenciaram um crescimento assinalável. Foi como se tivesse retirado um garrote que impedia que a circulação assumisse a sua pujança efetiva. Ninguém negará hoje a importância desta medida em face dos resultados que apontam para crescimentos acima dos 30% em passageiros movimentados e acima de 20 %

nas dormidas. Alguns casos menos bem sucedidos por razões já identificadas não podem ensombrar o vasto impacto da medida que já pode ser classificada como um sucesso. Foi uma medida de custo zero com elevados benefícios. Pode até utilizar-se a expressão “foi uma medida no-cost” com um resultado excelente. Estão a acompanhar os efeitos diretos e práticos do acréscimo de turistas?

“Há situações que

são irreversíveis. Não me parece que se possa agora desfazer a expansão urbana.

”

“A par de problemas

do comércio tradicional que persistem, a cidade já está a reinventar-se com novas ofertas particularmente na área dos serviços onde pontuam a restauração e os bares.

”

Sim, a CCIPD tem acompanhado de perto a evolução dos passageiros movimentados e das dormidas, para além do que tem vindo a acontecer nos locais de eleição para as visitas dos turistas, nos restaurantes e em tudo o que possa ser relevante para a manutenção do fenómeno. Não só temos acompanhado este movimento novo como já fizemos propostas concretas para que se afine melhor a nossa oferta nas mais diversas valências, propondo, inclusivamente, um reforço das verbas do plano para fazer face ao desbloqueamento de constrangimentos que vão surgindo com os novos limites de turistas que afluem aos Açores. Nunca podemos considerar este fluxo de turistas como um dado adquirido. É preciso continuar a trabalhar o destino. Há cerca de um ano atrás, quando concedeu uma entrevista à Criativa, disse que a cidade tinha sido sujeita a um espartilho e apontou o crescimento de outras zonas a norte, a este e a oeste desta, o que, a par com outras questões, foram desafios a mais para a cidade. Mantém esta visão? A cidade sofreu com a expansão urbana natural e com alguns projetos públicos. Infelizmente as políticas de mitigação deste fenómeno não surgiram em devido tempo e ainda não estão operacionais – estou a pensar nos programas de urbanismo co-

mercial que foram totalmente inexistentes no último QCA e que, arrisca-se, poderão ir pelo mesmo caminho neste novo quadro. De resto, a par de problemas do comércio tradicional que persistem, a cidade já está a reinventar-se com novas ofertas particularmente na área dos serviços onde pontuam a restauração e os bares. Os empresários estão a tirar partido do charme da cidade e do acréscimo de visitantes para reforçar esta vocação de Ponta Delgada. Considera que ainda é possível reverter este crescimento urbano e comercial que saiu do centro da cidade, e com isso permitir que mais pessoas recuperem o hábito ou a tradição de fazer compras na baixa? Há situações que são irreversíveis. Não me parece que se possa agora desfazer a ex-

pansão urbana. Importa sim implementar novas medidas que revitalizem o centro de Ponta Delgada com funções tradicionais e com funções novas que respondam à nova onda de turismo que esperamos seja sustentada. Há vozes que se vêm levantando contra o facto de o centro histórico ter perdido muita da sua população residente ao longo das últimas décadas. Acresce que hoje os preços elevados da habitação nesta área urbana não são convidativos. Há aqui de facto oportunidades perdidas? O preço elevado da habitação no centro de Ponta Delgada é expressão da concorrência de várias funções para o mesmo espaço. Terá, por isso, de ser um espaço residencial de qualidade superior. Trata-se de uma problemática que tem de ser

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facilitada pelas autoridades, mas que deve ser deixada ao mercado para se ajustar. A menos de 500 metros do centro há muita gente a viver. Esta distância não é propriamente grande. Vem defendendo a existência de medidas concretas para os centros urbanos, colocando essa tarefa nas mãos do Governo dos Açores e das câmaras municipais. Nada de novo aconteceu!? Nada de novo aconteceu porque o programa de urbanismo comercial que está delineado ainda não entrou em vigor e já vamos com dois anos consumidos deste QCA. A CCIA já se pronunciou sobre isto evidenciando a urgência que há em por este programa em andamento, independentemente de algumas deficiências já identificadas na sua configuração e que carecem de correção. Lamenta-se a lentidão deste processo que penaliza muito quem está no campo a trabalhar com dificuldades e a ouvir promessas que, até agora, têm sido vãs. Apesar do fecho de alguns espaços comerciais de longa data, este ano por exemplo assistimos ao fecho de uma casa centenária no coração da cidade, também concordará que têm vindo a surgir espaço novos, ocupando algumas

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dessas casas, com conceitos mais contemporâneos. Ou seja, acredita que podemos estar a assistir a um restyling do tecido comercial urbano? A CCIPD está a acompanhar esta transformação, nomeadamente os empresários que a estão a promover? Como disse anteriormente, a cidade está a reinventar-se com mais iniciativas em novas áreas, num processo que é natural e que vem em resposta aos novos desafios identificados. A CCIPD tem acompanhado este processo que tem expressão não só nos estabelecimentos comerciais como em novas propostas de alojamento. Que melhores exemplos citadinos encontra no país no que respeita aos centros históricos e que gostaria de ver aplicados em Ponta Delgada? Há bons exemplos por todo o país. Os programas de urbanismo comercial foram muito felizes tanto a recuperar núcleos de cidades como a recuperar muralhas antigas em zonas urbanas melhorando a oferta de forma muito feliz. O Porto será um fenómeno mais recente, movido em grande parte pela localização das companhias low-cost no aeroporto Sá Carneiro. É um fenómeno que devemos conhecer de perto, onde o mercado

foi potenciado por boas políticas de revitalização urbana. Portugal deu alguns passos que indiciam uma efetiva saída da crise na qual entramos há alguns anos. A instabilidade, todavia, política (com o decorrer das eleições legislativas) não abona a favor e uma credibilidade externa. Quando vê cenários como este (em que o país está praticamente em suspenso) qual é o seu pensamento? Tanto que tivemos de fazer para nos ajustarmos. Quando começam a surgir alguns sinais positivos de retoma, ainda a primeira tarefa não está completa, já estamos a complicar as coisas novamente. Neste ano em que a Câmara do Comércio assinala 180 anos de existência, como será marcado estes longos anos de história? A celebração dos 180 anos da CCIPD tem acontecido ao longo deste ano e vai continuar até culminar com uma cerimónia própria num jantar que será marcado para o efeito. É nas concretizações que está a celebração da longevidade da instituição. Quantos associados serão distinguidos? E que critérios estão na base das distinções deste ano? Ainda não está definido este aspeto.

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Scones para chá (Para 12 scones)

Receita cedida por: Fábrica de Chá Gorreana

Ingredientes:

225g.

de farinha com fermento

1/2 colher de chá de sal

1 colher

de chá de fermento em pó

25-50g.

de margarina ou manteiga

1,5 dl de leite

Modo de Preparação: Ovo batido

1- Aqueça um tabuleiro no forno. Peneire a farinha com sal e o fermento para uma tigela e em seguida junte a manteiga e trabalhe a massa em areia. 2- Faça um buraco no centro da massa e deite o leite. Trabalhe até obter uma massa macia. 3- Coloque sobre uma superfície polvilhada e trabalhe-a rapidamente para homogeneizar. 4- Com o rolo de massa ou à mão, estenda a massa com uma espessura de cerca de 2cm. 5- Com um corta-massa (se não tiver corte com a boca de um copo) corte-a em rodelas de 5cm, tão perto umas das outras quanto possível. 6- Coloque as rodelas de massa no tabuleiro aquecido e pincele-as com o ovo batido. 7- Junte as aparas de massa, estenda e corte mais rodelas. Leve ao forno a 280ºc durante 8-10 minutos. Bom Apetite!

Variantes:

Scones ricos para chá - Prepare como na receita anterior, mas junte 1-2 colheres de sopa de açúcar aos ingredientes secos e substitua o leite por um ovo batido e 0.8dl de água ou leite. Scones com frutos - Prepare a receita de scones e adicione 50 g. de corintos, sultanas, passas, tâmaras picadas ou uma mistura de frutas secas antes de juntar o líquido. Scones de queijo ralado - Prepare a receita de scones, mas adicione 50 g. de queijo da ilha finamente ralado e uma colher de mostarda em pó antes de juntar o líquido, polvilhe os scones, depois de pincelados, com 50 g. de queijo finamente ralado. Leve ao forno a 220ºC durante 10 minutos. Scones com farinha integral - Prepare a massa a receita para scones, mas substituta a farinha com fermento por 175 g. de farinha sem fermento e aumente a quantidade de fermento para uma colher de sopa. Junte 50g. de açúcar à massa e molde-a com 15 cm de diâmetro. Coloque a massa num tabuleiro e, com uma faca enfarinhada, marque gomos. Leve ao forno durante 15 minutos.

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Entrevista a Maria Amélia Lopes - AFAA

Empenhados em deixar uma AFAA mais forte e mais coesa

A direção atual da Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores (AFAA) tem procurado criar núcleos em várias ilhas açorianas, mas a tarefa não está fácil. Vale o trabalho de afirmar a associação como uma entidade que está a dinamizar culturalmente a sociedade, e isso já é reconhecido por algumas entidades, como é o caso da Câmara Municipal de Ponta Delgada, diz Maria Amélia Lopes, atual presidente da associação. Natacha Alexandra Pastor

Rui Soares

Maria Amélia Lopes Sou uma açoriana de alma, com um olhar apaixonado pela Vida, e que o expressa em diversas áreas, que vão desde a escrita à fotografia, passando pela pintura, teatro, rádio, política e naturalmente pelo ensino, tendo em conta a minha profissão. Tenho da vida a convicção de que estamos no limiar da construção de um novo mundo, com um novo Ser a ser de novo. Um mundo mais luminoso, em que cada um faz a diferença. Um mundo uno pela cola do Amor. A fotografia surge na minha vida em 2013, aquando do lançamento do meu livro “55 Estrad(e)ando”. Aqui integrei as minhas primeiras fotografias, como complemento à palavra expressa em poesia. Desde então, fotografar para mim tornou-se um profundo exercício de meditação. Um momento de esvaziar a mente e suspender o tempo, num sopro criativo de sentidos.

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Que tipo de iniciativas/eventos/formações têm sido promovidas interna e externamente? Maria Amélia Lopes - A AFAA tem desenvolvido atividades de várias índoles, desde logo a apostar na valorização e formação pessoal dos seus associados, facultando formações de iniciação à fotografia e Photoshop; workshops, nomeadamente versando a “Ação do Fotógrafo em Reportagem” com André Alves, editor chefe do jornal “A Bola” e outro com o conceituado fotógrafo alentejano Jerónimo Heitor Coelho. Registe-se que este último é o fotógrafo mais premiado da Europa. Foram também realizadas Tertúlias, algumas delas abordando temas há muito solicitados pelos associados, tais como “Bits, Pixéis e Dots”, com Marco Andrade, “Ética, Moral, Direitos de Imagem e Direitos de autor”, com o Juiz Presidente da Comarca dos Açores, Dr. Moreira das Neves e “Vagamundo” com Pepe Brix. Tem sido, também, preocupação desta associação fomentar um salutar convívio entre todos os sócios e comunidade em geral, levando a cabo Raids fotográficos abertos ao público, bem como proporcionar momentos para que se possa aprender, trocar experiências e praticar esta forma de sentir, que é a fotografia, pela dinamização de concursos fotográficos, na sua maior parte em parcerias com diversas entidades e organismos, que culminam posteriormente com exposições públicas, dos vinte melhores trabalhos votados pelos respetivos jurados. Quantos associados estão hoje ligados à AFAA? Neste momento encontram-se 649 sócios registados. Enquanto associação, o que mais tem inspirado a sua direção na ótica de valorizar cada associado? O maior desejo desta direção é a de delinear estratégias que permitam levar a cabo atividades, que propiciem aos associados a possibilidade de desenvolvimento das suas qualidades e aptidões, na paixão que os une - a arte de fotografar - e ao mesmo tempo permitir-lhes encontros em que aprofundem saberes e adquiram novos conhecimentos. Pelo que tem sido a conhecer do trabalho dos associados, há muito prazer e know-how nas fotografias. Durante algum tempo (e correndo o risco de ainda ser assim), os fotógrafos profissionais olha-

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vam para os fotógrafos amadores como concorrentes desleais. Tem esta perceção? Verifica-se agora um desfasamento desse pensamento? A AFAA é uma associação de fotógrafos amadores, sem fins lucrativos. Assim, não é, nem nunca foi seu objetivo concorrer com os fotógrafos profissionais. De resto nenhuma das nossas iniciativas prejudica, minimamente, os interesses dos últimos. Até onde pretende crescer esta associação? Um dos objetivos da AFAA, desde a sua fundação, é a de criar núcleos nas restantes ilhas do arquipélago, o que se tem verificado de muito difícil consecução, tendo em conta os parcos meios financeiros de que dispõe. Esta direção tem envidado esforços para que tal aconteça, mas apesar de haver associados noutras ilhas, com disponibilidade para assumir um núcleo, nomeadamente no Pico, Santa Maria e ilha Terceira, a intenção não se tem conseguido efetivar. Particularmente, nos últimos tempos temos assistido a uma visibilidade maior da AFAA, ao mesmo tempo, uma interação com várias entidades. Diria que esta direção está empenhada em deixar uma marca e um contributo cultural? Claro que quando se aceita o desafio de nortear os destinos de uma associação, se

tem um plano de ação que visa o crescimento e melhoria do que já foi feito, tendo em conta que a história não se apaga. Há um legado, que resultou do esforço de direções anteriores, e que nós honramos, pelo nosso empenho e contributo sempre norteado por servir mais e melhor. Assim, daqui resulta que, por exemplo, neste momento a AFAA seja reconhecida, pela Câmara Municipal de Ponta Delgada, como uma associação que contribui para a dinamização cultural deste concelho, e com isto se tenha celebrado um protocolo, cedendo entre outras coisas um espaço no Centro Cultural dos Fenais da Luz - Espaço AFAA - com o intuito de ali se dinamizarem atividades no âmbito da fotografia. De referir ainda, a sempre pronta colaboração da Junta de Freguesia da Fajã de Baixo, em diversas atividades desta associação. A visibilidade a que se refere, e credibilidade que hoje a AFAA tem, permitiu-nos celebrar outros protocolos com várias entidades, nomeadamente com J. H. Ornelas Lda; Wormsvírus Reparações de Informática; MP-Vet, Lda e Institutoptico- Centroptico de Ponta Delgada, entre outras. Se há uma coisa em que esta direção está empenhada é em deixar uma associação mais forte e mais coesa, dando o seu melhor em cada ação, para atingir esse objetivo.

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comércio

Natur Frozen Yogurt

de portas abertas às novidades

Tem cerca de um mês de abertura o novo espaço de gelados de Ponta Delgada. Um projeto concebido por três amigos, assente na oferta de gelados saudáveis, feitos a partir de iogurte. A marca é propriedade de um continental, um madeirense e um açoriano. Natacha Alexandra Pastor

Carlos costa

A curiosidade já levou muitos clientes a descobrir o Natur Frozen Yogurt. Trata-se de um projeto 100% açoriano, idealizado por três amigos, que juntos deram corpo a uma marca que prima pela diferença, qualidade e constante inovação. À nossa revista os empresários traçam as suas expetativas.

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“Felizmente tem sido muita a curiosidade, o que é compreensível uma vez que estamos a falar de um conceito novo na região integrado num conceito completamente inovador e implementado na localização “perfeita”. Pretendeu-se criar um espaço diferente, acolhedor, inovador, com produtos locais de qualidade, um atendimento baseado na simpatia e eficiência, bem como uma decoração recheada de pormenores tipicamente açorianos e não só. “A marca NATUR FROZEN YOGURT foi criada e registada em 2015 por José Nóia, Gil Sousa e Bruno Vieira. Por vezes identificam-nos com um franchising, facto que é incorrecto. É um projeto concebido, planeado e implementado pelos três sócios.” Focados em trabalhar com produtos made in Açores, o trio empresarial já tem muitos exemplos de parcerias regionais. “Consideramos que existem na nossa região produtos com muita qualidade e que merecem ser divulgados, valorizados e promovidos de uma forma diferente e é isso que pretendemos fazer. Já estabelecemos algumas parcerias com empresas

locais e pretendemos estabelecer muitas mais. Já dinamizamos produtos de outras ilhas, nomeadamente da ilha das Flores com o iogurte de banana e amora da Cooperativa Ocidental e pretendemos divulgar as outras ilhas com outros produtos característicos das mesmas, apesar das dificuldades que nos temos deparado em relação ao transporte de produtos frescos.”

Os produtos

O produto principal da Natur Frozen Yogurt é naturalmente o gelado de iogurte (frozen yogurt). A partir daqui surgiram combinações e tamanhos distintos que originaram alguns nomes particulares, explicam os mentores. “Queríamos uma sobremesa que fosse ao mesmo tempo saudável e deliciosa. Existe a possibilidade de escolher três tamanhos: o “buzico” (expressão típica madeirense para pequeno) que custa 2€ e leva três toppings, que pode ser fruta, chocolate, bolacha, frutos secos, e outros. O tamanho médio custa 2,5€, leva quatro toppings e chama-se “nisca”, (termo utilizado em Portugal Continental para médio). O maior de todos é o “poderius” (expressão típica micaelense para “muito”), custa 3€ e pode levar todos os toppings disponíveis. A valorização dos produtos regionais faz parte do nosso ADN. Consideramos que #www.facebook.com/naturfrozenyogurt #www.instangram.com/naturfrozenyogurt

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nos Açores existem muitos produtos de qualidade e com muito potencial, como tal estabelecemos parcerias com a Marca Regional Yoçor e a Cooperativa Ocidental da ilha das Flores que nos disponibilizam diariamente iogurte de diferentes sabores. Em relação às frutas para os toppings estamos a estabelecer parcerias com diversos produtores locais, pois priorizamos o que é fresco e local. Além do Frozen Yogurt vão estar disponíveis outros produtos, nomeadamente coffee to go (Delta Cafés), tea to go (Chá Gorreana), sumos naturais, smoothies, crepes, entre outros.” Apesar dos atuais produtos que são possíveis de degustar no novo espaço, sito à Matriz de Ponta Delgada, o grupo de amigos tem a preocupação de procurar apresentar novidades aos clientes, e para isso espera contar com a opinião destes. “Nós consideramos que o sucesso de um negócio depende muito de auscultar as necessidades e opiniões dos nossos clientes. A flexibilidade é essencial, nós traçamos um plano e definimos uma estratégia, no entanto poderá e deverá sempre sofrer alterações. Estamos confiantes que o Frozen Yogurt será uma aposta válida uma vez que é uma alternativa muito mais saudável em relação ao gelado convencional e com benefícios comprovados para a saúde. É

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uma sobremesa que pode ser consumida em qualquer altura do ano, pois não é tão fria, é cremosa, existe a possibilidade de escolher diferentes sabores e de cobrir com fruta fresca, frutos secos, chocolates, bolachinhas entre outros deliciosos toppings à escolha de cada cliente. Um dos nossos grandes desígnios passa por procurar novidades constantemente.” Para além de expressões típicas de algumas regiões do país, a decoração do espaço foi à procura de nomes e adereços que pudessem levar-nos ao peculiar das ilhas. “Besugas” e “Riquinhos” é disso exemplo. “Procuramos utilizar na decoração da Natur Frozen Yogurt pormenores tipicamente açorianos, nomeadamente as bilhas de leite dispersas pelo espaço, nas portas colocamos expressões típicas como por exemplo “Besugas” e “Riquinhos” para identificar a utilização dos WC, a possibilidade de servir o frozen yogurt numa taça pintada à mão pela ARRISCA CERÂMICA como forma de diferenciação do produto para os turistas, pois podem levar como souvenir uma peça com imagens referentes às diferentes ilhas da Região Autónoma dos Açores. Existem ainda outros deliciosos pormenores, mas o melhor é mesmo visitar a Natur Frozen Yogurt e deixar-se surpreender.”

José Nóia: “As coisas boas são contagiantes.” Gil Sousa: (uma frase do Walt Disney que neste momento faz todo o sentido) “If you can dream it, you can do it”. Bruno Vieira: “O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário (A. Einstein)”.

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Empresas

TUI reforça presença nos Açores com voo semanal para o Pico

O operador turístico TUI vai realizar voos semanais para a ilha do Pico no início do verão de 2016. A aposta do operador pretende responder aos clientes que procuram um produto único, onde as ilhas açorianas se encaixam na perfeição. Natacha Alexandra Pastor

Carlos Costa

Segundo o operador turístico, a empresa vai operar com o Boeing 737800, com capacidade para 183 lugares, oferecendo um total de 9.881 lugares entre Amesterdão e os Açores às segundas e sextas-feiras. A TUI, que tem há dez anos uma presença regular com os Açores, nomeadamente com os mercados das ilhas de São Miguel e Terceira, para onde voa regularmente, acrescenta um novo destino à oferta aos seus clientes. A estreia acontece nos finais de abril de 2016, prolongando-se a operação semanal até finais de setembro, no que concerne à rota para a ilha do Pico. Com este reforço da TUI nos Açores, significa dizer cerca de mais 15% da capacidade de oferta do operador para o arquipélago. Segundo o diretor da TUI, a escolha da nova rota deveu-se aos pedidos dos clientes e com o facto de a partir do Pico poderem chegar a outras ilhas, nomeadamente ao Faial e São Jorge.

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Por outro lado o reforço da aposta nos Açores também se prende com a peculiaridade do destino, que é um dos pouquíssimos destinos com as características únicas como as que são possíveis encontrar, que estão ‘à venda’ no mercado alemão. O responsável pela TUI refere mesmo que “Os Açores são um produto único vendido no nosso mercado, ao lado de destinos padrões de praia e sol.” O mesmo responsável deixou ainda alguns dos mais importantes indicadores da operação da TUI na época de 2015, destacando que se deslocaram mais de 7.700 turistas nos voos proporcionados pela marca, tendo mais de 6.400 passageiros tido como destino a ilha de São Miguel e 1.294 a ilha Terceira. Estes turistas representaram para as ilhas cerca de 44 mil dormidas, tendo a média de estadia se situado nas 10 noites. Finalmente, aproximadamente 3 mil destes turistas visitaram várias ilhas.

Para o secretário regional do Turismo e Transportes, esta nova operação “é mais um passo para a consolidação do destino Açores”, com a vantagem de “abrir uma nova porta de entrada no arquipélago, cujos benefícios se vão estender a outras ilhas do grupo central”. Esta porta dará entrada no Triângulo e não apenas no Pico, já que, tirando partido da qualidade da oferta de transportes marítimos, será uma ligação que unirá o Pico, o Faial e S. Jorge a Amsterdão”, disse o mesmo responsável. Também o presidente da Câmara Municipal de São Roque do Pico, Mark Anthony Silveira, esteve em Ponta Delgada a data deste evento, e assistiu à comunicação da TUI, pelo que ficou extremamente agradado com a nova porta que se abre para o turismo na ilha, mas não deixou de apontar que se trata de um caminho de desenvolvimento que vai mais longe e se estende, ainda, às demais ilhas do Triângulo.

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Combinações perfeitas para despertar a atenção e curiosidade dos clientes.

Empresas

Ydentik: uma marca portuguesa de perfumes para toda a família

A marca é portuguesa e o conceito é muito parecido ao de um bar, onde até é possível fazer-se cocktails de perfumes personalizados. Além da garantia de qualidade, sobressai predominantemente o fator preço. Natacha Alexandra Pastor

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Num espaço renovado, no Largo de São João, em Ponta Delgada, junto ao Teatro Micaelense, o jovem empresário Hugo Rego foi à procura de um negócio que pudesse condizer com o seu perfil e com a lei da oferta/procura do mercado de São Miguel. Desde há muito um apaixonado pelos perfumes, Hugo Rego viu na Ydentik uma área com potencial. Desde os primeiros contatos com a ‘casa mãe’ até à instalação da loja foi tudo relativamente rápido e o suporte que foi (e continua a ser) dado ao jovem Hugo Rego é extremamente positivo. “Quando conheci a marca identifiquei-me logo. Além de ser uma marca portuguesa, todo o apoio que nos dão no início, e sempre que é necessário algo, foi essencial. Eles apoiam em tudo”. Na Ydentik o ambiente de loja assemelha-se ao de um Bar: os perfumes são dispostos em garrafas invertidas e ‘servidos’ em frascos de diferentes dimensões, consoante a opção do cliente. E o cliente da Ydentik não tem propriamente idades. Há perfumes para crianças, mulheres e homens, mas há também produtos específicos para a casa (velas perfumadas e ambientadores) e para o carro também.

Curiosa é também a personalização de alguns produtos, nomeadamente os cocktails de perfumes misturados na hora para o cliente, que mais não são do que algumas combinações previamente testadas, que combinam diferentes odores, criando uma fragância única. A loja com um conceito low cost é muito procurada precisamente por pessoas que têm em mente o bom preço acompanhado da qualidade do perfume. Neste momento, dir-se-á que a maioria de clientes são as mulheres, mas os homens não ficam muito atrás destas na compra de perfumes. “A proporção não é assim tão diferente, diria que 60% são senhoras contra 40% de homens.”

Estrelas Solidárias

Associados a um grupo de figuras públicas conhecidas da sociedade portuguesa, a Ydentik lançou uma campanha intitulada Estrelas Solidárias, que está em vigor durante este ano. Trata-se de um pack de três perfumes (homem, mulher e criança) pelo que ao adquirir o pack contribui para um projeto de vida duradouro e feliz dos muitos bebés que são confiados à Ajuda de Berço.

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Testemunhos do tempo

Eugénia de Medeiros Lino

Um tempo vivido entre a Achadinha, a Salga e New Bedford… de 1912 a 2003...

José de Almeida Mello Historiador

Eugénia de Medeiros Lino nasceu na freguesia de Achadinha, no concelho de Nordeste, no dia 1 de Fevereiro de 1912, filha de José de Medeiros Lino de Maria da Conceição de Resendes. Todos naturais da Achadinha. Foi batizada na igreja de Nossa Senhora do Rosário, na localidade onde nasceu, pelo padre local. Ali fez a primeira comunhão bem como o crisma. Desde do dia que nasceu até à data do seu casamento, viveu sempre na rua da Canada, conjuntamente com seus pais e irmãos Maria, Irene, Odilia, Ernesto, Jaime, Tibério e Luís. A família de Eugénia sempre viveu na Achadinha, sendo descendente, quer pelo pai, quer pala mãe, de uma nobre família local – os Amaral e Vasconcelos, citados por Gaspar Frutuoso, nas Saudades da Terra. Casou com José Duarte de Almeida, na Igreja de São José, na Salga. O casamento não teve a aprovação dos pais, no ano de 1939. Após o casamento Eugénia viveu na Salga, juntamente com o seu marido, numa casa que compraram, na Chá das Lojas (Rua Direita), onde nasceram todos os filhos do casal, Flausino, José, Tibério, Luquecinia, Lucrécia e Alice. No ano de 1966 Eugénia e sua família emigraram para os Estados Unidos da América, ficando a casa fechada, a qual acabou por ser vendida mais tarde. Eugénia foi operária na fábrica têxtil - Calvin Klein, 79, em West Rodney French Blvd -, New Bedford, por um curto espaço de tempo, optando pela vida doméstica. Nunca esqueceu a sua ilha, a sua Achadinha e a sua Salga, regressou várias vezes: a 2 de Novembro de 1971, com entrada em Ponta Delgada e saída em Fevereiro de 1972, por Santa Maria; a 20 de Abril de 1973, com passagem pelo aeroporto das Lajes, Terceira e saída a 10 de Novembro de 1973, pelo aeroporto de Santa Maria; a 29 de Abril de 1974 e saída pelas Lajes a 4 de Fevereiro de 1975; a 8 de Outubro de 1975 e saída a 20 de Novembro de 1975, por Santa Maria; a 30 de Maio de 1977 e saída a 22 de Setembro de 1977, entrada e saída por Santa Maria; a 8 de Março de 1984 e saída em 26 de Abril de 1984; a 10 (?) Abril de 1988 e saída 16 de Julho de 1988; em Julho de 1993, verão, onde fez o último passaporte de nacionalidade portuguesa. Eugénia pediu nacionalidade norte americana, a qual foi concedida em 8 de Março de 1998. Viveu nas seguintes casas em New Bdford: 158 Nash Road, viveu nesta casa com o marido; 289 Eral St.; 154 Nash Road, até à data da sua morte, no primeiro andar, este edifício era propriedade de seu filho Tibério Jaime, que nesta altura vivia na Florida. Faleceu no hospital de S. Lucas, a 24 de Julho de 2003, na cidade de New Bedford e foi sepultada no cemitério de S. João

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Fotografia Gilberto Nóbrega - PDL - 1993 na mesma cidade, a 28 do mesmo mês e ano juntamente na campa do marido. Foi velada na Cabral – Beylies Squere Funeral Home, 512 N Front St, em New Bedford. Era paroquiana da Igreja de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, naquela cidade norte-americana. O seu nome ficou registado como Eugénia de Medeiros Lino, de Medeiros Lino de Almeida e apenas de Almeida. Esta é a história de uma mulher simples, que nascida, criada e casada na ilha, e já mãe, emigrou para os Estados Unidos da América. Para trás ficou a filha Luquecínia. Na nova cidade fixou residência, frequentou a igreja local, sonhou em voltar a viver na ilha, o que acabou por fazer, por um breve período. Dedicou todo o seu tempo à vida doméstica e à sua família. Foi uma mulher que primou pelo requinte no vestir, na organização da sua casa, na compra de bens decorativos, sendo por isso considerada entre os seus como uma «mulher luxuosa». Longe da Achadinha faleceu na cidade de New Bedford, como era seu desejo, junto da sua família. A América era a sua casa, a cidade onde vivia era o seu lar e por isso com a idade de 86 anos desejou e adquiriu nacionalidade norte americana, morrendo em solo norte-americano como cidadã de pleno direito naquele país.

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Um olhar criativo Fotos: Carlos Carvalho

“ESTA PÁGINA É DEDICADA AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”

Uma mão cheia Uma última gota de luz

Em algum lugar abaixo deste céu Se o que tens para dizer não é mais belo que o silêncio, então cala-te!

Coordenação: Paulino Pavão

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Edição:

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Desporto motorizado

RALI ILHA DO PICO ALÉM MAR

MAIS UMA VITÓRIA PARA LUÍS MIGUEL REGO O piloto micaelense Luís Miguel Rego somou mais um êxito na presente temporada, ao vencer o Rali Ilha do Pico Além Mar, a última prova do Campeonato de Ralis dos Açores deste ano. Renato Carvalho

Paulo Santos

O evento com a organização do Pico Automóvel Clube ficou marcado pela ausência de alguns pilotos inscritos, porque as suas viaturas ficaram no barco, que não conseguiu escalar a ilha do Pico, devido ao mau tempo. Sem a presença de Ricardo Moura e de Rúben Rodrigues, o principal candidato à vitória era Luís Miguel Rego que desta vez foi acompanhado por Jorge Henrqiues no habitual Mitsubishi Lancer Evo IX. O piloto do Team Além Mar venceu todas as nove provas especiais, disputadas em pisos de asfalto e, consequentemente, liderou de princípio ao fim. Com este resultado, Luís Miguel Rego renovou o título de vice-campeão de ralis dos Açores. A luta pelos restantes lugares do pódio foi o grande interesse deste rali. O piloto local José Paula e o navegador Miguel Ribeiro, num Mitsubishi Lancer Evo IX, assumiram

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a segunda posição no primeiro troço de sábado e mantiveram até ao início do último, quando foram ultrapassados pela dupla Henrique Moniz/Jorge Diniz num Citroen DS3 R3T. A diferença entre ambos foi de somente 2,4 segundos. A equipa constituída por Hugo Mesquita e Carlos Magalhães, num Mitsubishi Lancer Evo IX, principiou o rali no décimo terceiro posto, foi subindo na classificação e chegou ao quarto lugar na derradeira classificativa por troca com Carlos Andrade e Tomás Pires num Renault Clio Sport R3C. O concorrente da ilha de S. Miguel, Pedro Rodrigues e o co-piloto João Viveiros, num Mitsubishi Lancer Evo IX, começaram em sexto e terminaram em … sexto lugar. No entanto, durante a manhã ainda desceu algumas posições, mas no início da tarde encetaram uma recuperação que permitiu voltar à posição inicial.

A vitória na categoria reservada aos Veículos Sem Homologação pertenceu a Pedro Ferreira e Fernando Jorge num Renault Clio 2.0 RS Ragnotti que foram sétimos classificados com mais de três minutos de vantagem sobre Paulo Neves e Aquilino Bettencourt, num Peugeot 309 GTI, os segundos classificados neste escalão. Para a formação composta por Marco Soares e Eva Soares, num Citroen Saxo Cup, a nona posição foi o melhor resultado da temporada. O top ten ficou fechado pelos faialenses Sérgio Rosa e Rui Correia num Renault Clio da classe dos Veículos Sem Homologação. De salientar, as desistências dos concorrentes Tiago Azevedo/Mário Castro num Ford Fiesta Proto e de Marco Silva/Miguel Ângelo num Mitsubishi Lancer VIII por avarias mecânicas e no mesmo troço. Terminaram o rali catorze equipas.

TRC – Troféu de Ralis do Canal VITÓRIA CASEIRA DE JOSÉ PAULA

A penúltima prova do Troféu de Ralis do Canal era composta pelos primeiros cinco troços do Rali Ilha do Pico Além Mar. A vitória coube à dupla do Pico, formada por José Paula e Miguel Ribeiro num Mitsubishi Lancer Evo IX, que no troço

inicial não foram os mais rápidos por três décimos de segundo. No entanto, ao longo do dia de sábado venceram os quatro troços previstos e terminaram o rali com uma vantagem de quase dois minutos. Na segunda posição ficaram os terceirenses Carlos Andrade e Tomás Pires num Renault Clio Sport R3C que assumiram a liderança na super especial. Depois baixaram para o terceiro lugar até à última prova especial em que conseguiram subir para segundo. Em sentido inverso esteve a equipa do

Faial constituída por Marco Silva e Miguel Ângelo, num Mitsubishi Lancer Evo VIII, que desceram para o último lugar do pódio na derradeira classificativa. CLASSIFICAÇÃO: 1º José Paula/Miguel Ribeiro (Mitsubishi Lancer Evo IX), 27m28,3s; 2º Carlos Andrade/Tomás Pires (Renault Clio Sport R3C), a 1m55,3s; 3º Marco Silva/Miguel Ângelo (Mitsubishi Lancer Evo VIII), a 2m01,6s; 4º Paulo Neves/ Aquilino Bettencourt (Peugeot 309 GTI), a 5m53,6s; 5º Pedro Mendonça/Marco Garcia (Peugeot 309 GTI), a 8m44,4s;…Terminaram 7 equipas.

Rali Ilha do Pico 09/10 Outubro

Pontos Totais

25+4,5

Rali Ilha Lilás 04/05 Setembro

25+4,5 25+4,5 25+8 25+2

Rali Santa Maria 07/08 Agosto

Rali Lotus 03/04 Julho

Sata Rali Açores 04/06 Junho

Rali Ilha Azul 17/18 Abril

Rali Sical 28/29 Março

Concorrente

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO RALIS DOS AÇORES - ABSOLUTO Posição

CLASSIFICAÇÃO FINAL 1º Team Além Mar/ Luis Miguel Rego/ Jorge Henriques (Mitsubishi Lancer Evo IX), 46m38,8s; 2º Henrique Moniz/Jorge Diniz (Citroen DS3 R3T), a 1m25,7s; 3º José Paula/Miguel Ribeiro (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 1m28,2s; 4º Hugo Mesquita/ Carlos Magalhães (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 4m48,0s; 5º Carlos Andrade/Tomás Pires (Renault Clio Sport R3C), a 4m49,5s; 6º Pedro Rodrigues/João Viveiros (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 5m53,4s; 7º Pedro Ferreira/Fernando Jorge (Renault Clio 2.0 RS Ragnotti), a 10m42,6s; 8º Paulo Neves/Aquilino Bettencourt (Peugeot 309 GTI), a 14m06,0s; 9º Marco Soares/Eva Soares (Citroen Saxo Cup), a 14m20,9s; 10º Sérgio Rosa/Rui Correia (Renault Clio), a 17m03,5s; 11º João Correia/Marcelo Inácio (Peugeot 106 XSI), a 17m29,3s; 12º Fábio Contente/Tiago Ficher (Renault 5 TI 1.4), a 18m15,4s; 13º João Silva/Paula Sequeira (Fiat 500 Abarth), a 18m18,7s; 14º António Ortins/Flávio Mota (Toyota Yaris), a 20m28,5s.

148,5

1º

Ricardo Moura

2º

Luis Miguel Rego

0+8

3º

Rúben Rodrigues

4º

Henrique Moniz

0+6

5º

Rafael Botelho

6º

Pedro Rodrigues

49 48

25+3,5 25+4,5

126

7º

Hugo Mesquita

0+4

8º

João Faria

9º

Carlos Andrade

0+4

10º

José Paula

17+0,5

34,5

11º

António Ortins

12º

Rui Torres

13º

João Silva

14º

Marco Soares

0+3

15º

Artur Silva

16º

Magno Luís

17º

Bruno Silva

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literatura

“20 fotografias de Rua” com participação açoriana Natacha Alexandra Pastor

É um livro de capa dura, mas repleto de páginas que chegam a amolecer a voz de alguns dos fotógrafos. Perante o desafio de fotografar as ruas de Portugal, 20 fotógrafos juntaram o seu olhar e selecionaram aquelas que consideram ser as melhores expressões fotográficas propostas para este trabalho. Entre as cores e o preto e branco, as fotografias deste livro, que faz parte de uma coletânea, permitiram trazer até São Miguel seis dos coautores da obra editada pela Edições Vieira da Silva. António Neto, Benjamim Medeiros, Maria Carla, Carlos Gomes, Daniel Camacho Photography, Filipe Correia, João Monteiro, joãozero, Jorge Pimenta, José Rocha, JPedro Martins, Luis Sarmento, Miguel Afonso, Miguel C. Matias, Nelson Gomes, Nuno Andrade, Paulo Nogueira, Pedro Ferreira, Pedro

Serrenho e Pedro Souto foram os convidados para esta primeira obra, prefaciada pelo compositor e músico português Pedro Abrunhosa, agora apresentada na Leya – Livraria Artes & Letras, em Ponta Delgada. Na cerimónia, além dos fotógrafos, destacou-se a presença dos presidentes das câmaras municipais de Ponta Delgada e Ribeira Grande, José Manuel Bolieiro e Alexandre Gaudêncio, do responsável pelo Instituto Ótico de Ponta Delgada, Paulino Pavão, e da presidente da Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores, Maria Amélia Lopes. As receitas provenientes dos direitos de autor reverterão para a “Acreditar” (http:// www.acreditar.org.pt/), uma Instituição Particular de Solidariedade Social fundada em 1994 como resultado da mobilização nacional de pais de crianças utentes dos ser-

viços de oncologia pediátrica do país. Para que a edição desta obra coletiva pudesse ser enriquecida, especialmente ao nível do acabamento da obra, foi essencial o apoio do Instituo Ótico, fazendo cumprir com a sua estratégia em matéria de Responsabilidade Social, onde tem procurado distinguir com o seu contributo várias causas sociais.

TOXOPLASMOSE…

a culpa não é do gato! A toxoplasmose é uma patologia infeciosa causada por um protozoário denominado Toxoplasma gondii. Constitui uma importante Zoonose, pois afeta entre várias espécies, o Homem. As principais formas de transmissão de Toxoplasmose ocorrem pela ingestão de carne crua ou mal passada e pela ingestão de legumes, verduras e frutas mal lavadas. A infeção nos humanos pode não apresentar sintomas, sendo de maior importância aquando da gestação, uma vez que ao infectar-se pode transmitir a patologia ao feto, causando defeitos na sua formação. E é nestas circunstâncias que o gato é considerado o “mau da fita” nesta patologia, isto porque é ele que elimina nas fezes os oócitos (formas infectantes da toxoplasmose). Para que ocorra a contaminação é necessário ingerir a forma infectante, que nada mais são que os oó-

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citos germinados presentes nas fezes do gato contaminado, ou seja, é necessário ingerir as fezes do gato. É ainda importante mencionar que o gato que contraiu toxoplasmose irá eliminar os oocistos uma única vez e por apenas 15 dias durante toda a sua vida! Para além disso, adquirir toxoplasmose a partir de gatos é muito raro, apenas 1% é transmissor e que este não é a fonte mais provável de transmissão, sobretudo em gatos sem contato com o exterior. Para prevenir que seja o gato a transmitir esta patologia a uma gestante, basta evitar o contato com as fezes, ou caso o mesmo não seja possível, pode utilizar luvas e desinfetar as mãos, não sendo assim necessário desfazer-se do seu animal de estimação, só porque está grávida. Todos os animais podem ser testados para a Toxoplasmose, com uma simples

análise sanguínea efetuada no seu Médico Veterinário, é possível verificar se o seu animal é ou não portador desta patologia infeciosa e assim desfrutar de uma gravidez mais descansada. Para mais esclarecimentos não hesite em contatar o seu Médico Veterinário e aproveite a fantástica experiência que é a convivência e amizade do seu animal doméstico com o seu/sua filho/a! Ana Medeiros, Francisco Costa e Rafaela Machadinho Médicos Veterinários e proprietários da Clínica Veterinária São Gonçalo

TUDO PARA DESPORTO

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não percas a chance de vencer!

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saú d e Saúde

A importância de manter o cérebro ativo ou… Use-o ou perca-o!! Com o envelhecimento progressivo da população, cada vez mais pessoas passam a uma fase de ausência de rotina (por reforma ou outro motivo). Ora a falta dessa rotina, que em “idade ativa” tanto incomodaria alguns dos leitores, traz graves dificuldades não só no habitual “hoje é quarta ou quinta feira?” como sobretudo cada vez mais se relaciona com a perda acelerada de faculdades cognitivas (memória, atenção, concentração, velocidade de raciocínio, etc…) Algumas pessoas já vão criando com sucesso uma nova estrutura para o seu tempo agora quase que vazio de ocupação forçada – ajudam filhos, netos, desenvolvem uma ou outra nova capacidade, aprendem coisas novas… Este artigo NÃO é para vocês!! (ou talvez sim).

As presentes palavras destinam-se àqueles que sentem o tal “vazio” mental, que passam as suas manhãs e/ou tardes na frente da TV muitas vezes sem selecionar um programa particularmente interessante ou estimulante, sem se relacionarem com outras pessoas... Saibam que o nosso cérebro carece de estimulação ativa (a TV é um tipo de estimulação passiva e que, portanto, torna o cérebro mais “preguiçoso”). É fundamental trabalhar as nossas faculdades mentais como se se tratassem das nossas pernas ou braços, tratar do cérebro como já vamos tratando do coração, como se de um músculo se tratasse (não o é!!). Estudos recentes comprovaram definitivamente o efeito muito positivo da estimulação cerebral na prevenção

Treine A SUA MENTE...

Instruções:

1. Diga a direção para onde está a olhar cada boneco. 2. Faça o mesmo, mas como se estivesse no lugar do boneco. 3. Agora repita a tarefa anterior e aponte com um dedo na direção oposta à que está a dizer. Consegue fazer cada uma destas tarefas em menos de 20 segundos? Treine até conseguir.

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das demências e da perda cognitiva em geral. O facto de forçar o nosso cérebro a trabalhar mais todos os dias cria novas ligações entre os neurónios, cria “vias” alternativas no cérebro para capacidades que eventualmente foram diminuindo, previne a morte destas células e estimula o nascimento de novos neurónios (sim, os neurónios também se renovam ao contrário do que muitos ainda pensam!). Já pensaram no exemplo de uma pessoa que por algum motivo deixa de andar? O que acontece com as suas pernas se não forem feitos exercícios adequados? Atrofiam, perdem massa muscular e acabam por deixar de funcionar completamente. Acontece um processo muito semelhante com o cérebro.

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saú d e Saúde

A escolha dos óculos Apesar do óculo de receituário ser uma prótese ocular, um dispositivo médico que tem por objectivo compensar uma deficiência visual, o conceito tem evoluído ao longo dos séculos sendo hoje um importante acessório de moda. Para os profissionais do Institutoptico, a escolha deve ter em conta a estética facial, a personalidade, o estilo de vida e, simultaneamente, proporcionar comodidade e beleza. Por isso, a escolha do óculo deve começar por uma pequena entrevista de avaliação do estilo de vida e fim a que se destinam que melhor se adapte às necessidades e traços faciais de cada pessoa. A escolha da armação deve, tanto quanto possível, harmonizar-se com o tipo de rosto, cor de pele, cabelo e olhos. Sendo os óculos um acessório comum do dia a dia, o ideal para quem tem de os usar é tirar partido disso, esquecer os complexos e fazer a escolha acertada. O Institutoptico recomenda três regras básicas a ter em conta quando escolher os seus óculos: - A armação não deve ultrapassar a linha das sobrancelhas; - As hastes não devem apertar as têmporas; - O óculo não deve apoiar nas maçãs do rosto.

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A manutenção dos óculos - A qualidade da sua visão, o conforto dos seus olhos e a beleza do seu olhar, dependem em boa parte da adequada e regular manutenção dos óculos e do cuidado que tiver com as lentes; - Utilize as duas mãos para colocar ou retirar os óculos; - Dobre os óculos sobre as hastes quando não os estiver a usar. Desta forma protege os óculos e as lentes; - Não deve apoiar os óculos com as lentes para baixo; - De preferência, guarde os óculos dentro de um estojo rígido; - Limpe regularmente as lentes com produtos recomendados pela sua óptica; - Nunca limpe as lentes em seco. No caso de terem areia ou estarem muito sujas, passe-as primeiro por água e enxugue com um pano macio. Não limpe as lentes com produtos de limpeza domésticos nem utilize soluções com alto teor de álcool. O seu uso pode danificar o tratamento das lentes e prejudicar os seus olhos - Evite colocar os óculos junto de fontes de calor; - Para seu conforto visual, ajuste os seus óculos e faça uma limpeza completa da armação e lentes a cada 6 meses. A sua óptica habitual do Institutoptico encarrega-se de o fazer gratuitamente.

Artigo elaborado por: INSTITUTOPTICO - www.institutoptico.pt

ESCOLHA E MANUTENÇÃO DOS SEUS ÓCULOS

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sAÚDE

evento

Dra. Rita Andrade - Instrutora Certificada IAIM

Vive Mais Portugal chegou ao coreto do campo de São Francisco

Associação Internacional de Massagem Infantil – IAIM fundada em 1981 nos EUA por Vimala Mclure após a experiência em trabalhar num orfanato na India durante os anos 70 onde teve a oportunidade em observar as mães que, com os seus bebés ao colo efetuavam neles a massagem tradicional local, constatando dai as suas qualidades e benefícios. Vimala, combinando a sua experiência, os efeitos benéficos da massagem Indiana nas crianças com a massagem Sueca, os princípios do Yoga e Reflexologia numa simples e bela rotina de técnicas de massagem que promovem o toque de relaxamento, desenvolveu um curso completo para pais: o programa IAIM. Benefícios bebé: Interacção: Utilizando a comunicação verbal e não-verbal começa-se a ganhar competências comunicacionais pré-linguísticas; há um sentimento de respeito; o uso dos 5 sentidos; amor; tolerância; toque nutritivo; contacto precoce com os progenitores; empatia; imitação. Estimulação: Do sistema circulatório, digestivo, hormonal, imunitário, nervoso, respiratório, desenvolvimento da linguagem, das capacidades de aprendizagem, crescimento, consciência mental e corporal. Relaxamento: Poderá ser demonstrado nos padrões de sono, aumento da flexibilidade. O bebé fica mais calmo e consequentemente desenvolve a sua capacidade de auto relaxamento, há redução dos níveis de stress, diminuição da hipersensibilidade, menor hiperatividade. Alívio: Cólicas, obstipação, tensão muscular, desconforto dos dentes, desorganização do sistema nervoso, sensibilidade ao toque. Outros Benefícios: Pais: Melhora a compreensão do bebé, ler e respeitar os seus sinais. Promove a vinculação segura, a sua auto-estima e confiança. Há um envolvimento precoce por parte do pai. Tempo de qualidade, relaxamento, estimula a lactação, diminuição da depressão pós-parto. Família: Maior envolvimento dos irmãos, da família alargada. Intensificação de respeito, ambiente mais relaxado e redução de conflitos. Sociedade: Aumento do toque positivo, diminuição do abuso e violência, vandalismo e crime. O curso de massagem infantil pretende promover o bem-estar aos pais. Estes são orientados por uma instrutora certificada IAIM. É dedicado aos progenitores/ figuras parentais e aos seus bebés desde dos 0 aos 12 meses. Este curso é ministrado no Centro Astutos, em Ponta Delgada.

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A segunda ação do evento Vive Mais Portugal chegou a Ponta Delgada. Sara Cruz, Generation Gap, Zeca Medeiros e Filipe Pinto foram os artistas convidados de um evento que pretende, acima de tudo, alertar para a vidas dos coretos em Portugal, e para as histórias que estão por detrás destes espaços.

Depois de ter iniciado a viagem no Coreto de Campo Maior, a segunda etapa do Vive Mais Portugal teve lugar na cidade de Ponta Delgada, mais concretamente no Campo de São Francisco, e no coreto desta praceta, remodelada há pouco tempo. Foi nesta cidade qu aconteceu o segundo evento do projeto da SIC, Visão e Delta Q que procura recuperar estes espaços tão típicos do panorama social português. A festa decorreu no último dia do mês de outubro e iniciou-se com a animação dos DJ Generation Gap, projeto que aparece em 2013 no cenário musical Micaelense para unir duas gerações de DJ’s. Ricardo e Miguel Cabral, pai e filho, têm o intuito de aliar a evolução tecnológica ao som da boa música. Nesta performance foram acompanhados por Raul Damasio e Romeu Presunça (percussionista açoriano). A interpretação final esteve a cargo de Filipe Pinto. O cantautor venceu a edição de 2009 do programa de talentos “Ídolos”. O evento percorre depois mais oito cidades do país: Porto; Braga, Coimbra; Setúbal; Lisboa; Faro; Funchal. A última ação decorrerá numa cidade ainda não definida, para lá de 2016.

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Favoritos

de Outono/Inverno

Loiros dourados, ruivos, cobres, cobres intensos, ruivos avermelhados e da coloração global com luzes difundidas sobre o cabelo realçando e potenciando o corte. A magia da cor aliada às tendências. Os tons mocas (marrons quentes), cobre, cobre avermelhado, violino, loiros dourados, loiros acobreados, bronzes, loiros nórdicos, castanhos dourados e tons de mel, estão de volta às tendências dos cabelos.

O corte vai do clássico com formas graduadas e movimentos livres, bem como os incontornáveis bobs. Cabelos descontraídos com fashion waves acompanhadas por franjas acentuadas e marcantes. São estas as principais tendências e acompanhá-las é uma óptima forma de desfilar o visual estando sempre atual nas próximas estações. Se está a pensar em mudar o visual, desde o seu tom ao corte de cabelo, esta é a altura ideal para visitar o nosso Hair Studio.

equitação

Associação Equestre Micaelense Michelle Rosa Santos

Helder Freitas

A AEM oferece, mediante professores credenciados pela Federação Equestre Portuguesa e com larga experiência no ensino da equitação, a possibilidade de aprender a montar a cavalo com condições de segurança, bem-estar e qualidade a todos quantos queiram, desde crianças a adultos da ilha de São Miguel. Num ambiente familiar e calmo, dispõe de cavalos criteriosamente escolhidos e adaptados às necessidades de cada aluno. O aluno é integrado, de acordo com o seu nível, em aulas com objetivos propostos e atingidos consoante a capacidade de cada um. O monitor Frederico do Vale, com experiência na área da Dressage e Equitação Tradicional Portuguesa, em conjunto com a monitora Michelle Rosa Santos, com experiência na área de obstáculos e equitação natural, permitem que, atualmente, a AEM ofereça uma abordagem abrangente e integrada às várias disciplinas equestres. Ambos os monitores têm experiência na área de Hipoterapia e os alunos desta área têm demonstrado grandes melhorias após a prática contínua da Equitação. A Hipoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza os andamentos do cavalo, com o objectivo de desenvolvimento psicossocial. Destina-se a crianças e indivíduos com necessidades educativas especiais, entre eles deficientes físicos, atraso mental, autismo, entre muitas outras patologias. Disponível para os mais pequeninos, a partir dos 4 anos, foi criado o “Pónei Clube” que funciona aos sábados às 15.00 horas. Aqui, durante uma hora os mais pequeninos, acompanhados por um monitor, aprendem todo o maneio/ limpeza de um cavalo, interagindo com a pequenina pónei “GiGi”. Escovam, limpam cascos, aparelham a pónei, dão um passeio e de seguida dão um merecido banho à GiGi! Existem ainda aulas para quem quer explorar a vertente de lazer e também para quem quer se aventurar na competição, sendo que ao longo do ano são realizadas, em média, 8 provas locais de apuramento para o Campeonato Regional de Dressage. Este Campeonato Regional permite o apuramento direto para os Concursos finais do Campeonato e Taça de Portugal de Dressage, onde cavaleiros alunos da AEM têm vindo, ao longo dos anos, a obter várias classificações de mérito. Ao longo de todo o ano são realizadas várias atividades, tais como Gincanas, provas de Ensino, provas de Saltos de Obstáculos, provas de Equitação de Trabalho, estágios de aperfeiçoamento com cavaleiros de renome, passeios de grupo e Atividade de Tempo Livre (ATL). Nos ATL de férias escolares, a AEM organiza “semanas equestres” em que as crianças permanecem na Associação durante o dia inteiro. Durante este período poderão desfrutar de aulas, e passeios a cavalo. Têm, também, oportunidade de contatar de perto com os cavalos, aprendendo a aparelhá-los, e responsabilizando-se pelos cuidados básicos de higiene e saúde. Para quem tem um poldro para desbastar a AEM também tem soluções adequadas a cada caso: estabulação e trabalho de desbaste com valores bastante apelativos. O maneio e o trabalho são determinados de forma objetiva e individualizada, adequando os exercícios ao momento clínico e comportamental de cada cavalo. Ensino, nutrição, ferração com avaliação constante do desenvolvimento do desempenho de cada animal. Este trabalho também é feito aos animais em regime de alojamento, proporcionando assim a proprietários de cavalos que não tenham este know-how possam ter os seus animais em condições de serem montados e, assim, desfrutarem em pleno do seu cavalo. Por todas estas razões convidamos-vos a visitar a AEM e fazer uma aula experimental, a partir dos 4 anos, e sem limite de idade, temos soluções para todos.

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Associação Equestre Micaelense Recinto da Feira Agrícola - Campo de Santana Tlm: 916594513 | Email: escola@aemicaelense.pt

É do conhecimento geral quais são os benefícios da prática da equitação tais como: • Promove boa postura corporal, estimula o crescimento de crianças, estimula a visão e audição, estimula o funcionamento do aparelho digestivo, melhora o tónus muscular, estimula todo o sistema neurológico, estimula e equilibra o ritmo dos batimentos cardíacos, ajuda na reabilitação do sistema respiratório ajudando até em tratamentos de alergia e asma. • Aumenta o poder de concentração, o desenvolvimento da coordenação psicomotora; resgata a autoconfiança e a coragem, estimula o equilíbrio mental combinando paciência, calma, perseverança, autoconfiança, estabilidade emocional, com a coordenação motora e esforço físico. • Evita o desenvolvimento de distúrbios comportamentais e sociais como distúrbio da atenção ou hiperatividade; desenvolve a percepção de movimentos e reflexos, evita insónia, ansiedade, stress, diminui a agressividade, aumenta a auto-estima. • Estimula o comportamento disciplinar, uma vez que o cavaleiro faz o papel de professor no ensino de seu cavalo, o qual exige disciplina de rotina, comportamento, assiduidade e responsabilidade diante de práticas para obter resultados positivos e atingir metas e objetivos. • Desenvolve a concentração, a perceção e o aparelho psicomotor; desenvolve o sentido de responsabilidade, uma vez que o animal depende das ações do cavaleiro para que esteja com boa saúde, boa alimentação e boa forma física. • Proporciona o desenvolvimento do entendimento complexo de interação e comunicação entre os seres vivos, e consequentemente, a transferência desta perceção no contexto das interrelações humanas. • Proporciona um ambiente desportivo saudável, cooperativo, e ao mesmo tempo competitivo entre os praticantes da equitação, tornando o cavaleiro mais sociável, diminuindo antipatias, construindo amizades. Além disso, a equitação ensina padrões de comportamento como: ajudar, aceitar ser ajudado, aceitar as próprias limitações.

Wine in Azores com mais de 14 mil visitantes Pedro Borges / Silvergrey Milhares de pessoas passaram por mais uma edição do Wine in Azores, que este ano apresentou-se num formato ainda mais apelativo, e num novo espaço. A adesão de visitantes fez jus ao aumento do número de produtores e empresas participantes, que nesta edição cresceu uma vez mais.

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Vox Cordis e Alquimia juntos num concerto gracioso CMRG O grupo Vox Cordis e os Alquimia juntaram-se para um espetáculo musical que passou pelos sons do pop, rock e jazz. Ao longo de 90 minutos, no Teatro Ribeiragrandense, ouviu-se um variado conjunto de temas desde os anos 80 até à atualidade, passando também pela interpretação de temas açorianos produzidos pelo Alquimia.

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10 anos do Atelier Ponto de Arte CMPD e Joana Araújo O artista Martim Cymbron inaugurou uma exposição de pintura dos alunos que frequentam o seu atelier. Foi um momento chave para assinalar os 10 anos de atividade do Ponto de Arte, um atelier pelo qual já passaram largas dezenas de alunos, inspirados pela Pintura e pelos ensinamentos do artista. A inauguração da exposição, patente no Hotel do Colégio, contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro.

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Concerto Carlão com abertura por King John Miguel Machado Numa altura em que lança “Quarenta”, um disco composto por várias participações de amigos, o músico Carlão esteve em Ponta Delgada, para um espetáculo único no Coliseu Micaelense. Nesta passagem pela ilha, o seu concerto foi antecedido da atuação de King John, alter-ego de António Alves. O compositor e multi-instrumentalista micaelense subiu ao placo desta casa pela primeira vez.

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Ópera Rita reuniu um elenco de luxo Miguel Machado O Coliseu Micaelense foi palco da Ópera em um ato de G. Donizetti com a soprano Helena Castro Ferreira, os tenores Fernando Guimarães e José Corvelo e a Sinfonietta de Ponta Delgada, intitulada Ópera Rita. No mesmo palco apresentou-se um elenco de luxo, numa perfeita combinação de talentos.

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Nova exposição no Centro Cultura da Caloura CMLAGOA O Centro Cultural da Caloura inaugurou a exposição de Pintura de Francisco Álvares Cabral (1887/1947), que demonstra provas da cultura de uma época e evidencia o depoimento de uma vida. Na sua pintura, nomeadamente na paisagem, evidencia-se uma serenidade que também nos fala de um homem de bem e de um caráter exigente que definiu a sua entrega ao trabalho.

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14 e15

até

Feira das Diversões

Coliseu Micaelense

12º Insula – Festival de Tunas Femininas

Festival de Artesanato A PRENDA

Concerto de Tiago Bettencourt

Concerto Rita Guerra

sáb.

26 e29

Exposição ECO

27 28

Pavilhão do Mar e Alameda do Mar

Foyer do Coliseu Micaelense

sáb.

Coliseu Micaelense

sáb.

Portas do Mar

Teatro Micaelense

NOVEMBRO passatempos

sopa de letras

rir À porta do cemitério há uma grande bicha de homens. Por curiosidade ele vai perguntar o que é. Responde-lhe um homem com um lobo d’alsácia à trela: - Foi o enterro da minha sogra, mordida na garganta por este meu cão. - Ah! - Diz o outro, um pouco espantado - Olhe lá! E o senhor não me quer vender esse belo animal? - Bem. Talvez se chegue a um acordo. Entre aí na bicha e espere pela sua vez. ............................................................................................. Num asilo: - Digam o que entendem por objeto transparente. Levanta-se um doido: - É um objeto através do qual se pode ver! - Muito bem! Dê-me um exemplo de um objeto transparente... - O buraco da fechadura!

Folha Flor

Madeira Cortiça

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Resina Sombra

Fruto Oxigénio

Papel Raízes

Terra Oliveira

Agenda sujeita a eventuais alterações.

AGENDA AG ENDA

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CINEMA

em NOVEMBRO

estreia 05NOV

estreia 12NOV

007 Spectre

Steve Jobs

Pela quarta vez consecutiva, Daniel Craig veste a pele do agente 007, no 24.º capítulo do maior franchise cinematográfico de todos os tempos. Neste novo filme, uma mensagem encriptada desencadeia uma investigação sobre uma misteriosa organização criminosa, chamada Spectre. Enquanto M se compromete em manter o MI6 em pleno funcionamento, demonstrando a sua relevância para a segurança nacional, James Bond, o mais insubordinado dos agentes ao serviço de Sua Majestade, tenta encontrar forma de destruir a ameaça da Spectre, custe o que custar.

Com início no lançamento de três produtos icónicos, terminando em 1998 com a apresentação do iMac, STEVE JOBS mostra-nos os bastidores da revolução digital, desenhando um retrato íntimo de um homem brilhante no seu epicentro. Michael Fassbender interpreta Steve Jobs, o pioneiro fundador da Apple, com Kate Winslet (vencedora de um Óscar®) no papel de Joanna Hoffman, antiga responsável de marketing da Macintosh.

estreia 19NOV

The Hunger Games: A Revolta - Parte 2 Com a nação de Panem numa guerra em grande escala, Katniss confronta o Presidente Snow, na batalha final. Unida a um grupo de amigos mais próximos, incluindo Gale, Finnick e Peeta, Katniss sai numa missão com a unidade do Distrito 13, arriscando as suas vidas para encenar um atentado para assassinar o Presidente Snow, que se tornou cada vez mais obcecado em destruí-la. As armadilhas, inimigos e escolhas mortais que esperam por Katniss, irão desafiá-la mais do que qualquer área que ela enfrentou em The Hunger Games.

Outras EStreias

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Homenagem a José Enes Pereira Cardoso A Câmara Municipal de Ponta Delgada homenageou o fundador e primeiro Reitor da Universidade dos Açores, José Enes Pereira Cardoso, num colóquio que se realizou naquela universidade.

Inquérito Alimentar O Inquérito Alimentar Nacional e de Atividade Física (IAN-AF), que visa recolher dados sobre o consumo alimentar e sobre a atividade física dos portugueses, acaba de ter início nos Açores. A iniciativa pretende avaliar os hábitos alimentares e a condição física de 5.000 indivíduos com idades compreendidas entre os três meses e os 84 anos, e vai abranger os utentes inscritos nos Centros de Saúde de Ponta Delgada, Ribeira Grande, Nordeste, Angra do Heroísmo, Praia da Vitória e Lajes do Pico. Alterações a trilhos em Santa Maria O Governo dos Açores, através do Parque Natural de Santa Maria, em colaboração com a Direção Regional do Turismo, efetuou alterações a dois dos percursos pedestres da ilha que passam a contemplar mais miradouros e a possibilidade de num deles se praticar BTT em área florestal protegida.

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Atletas dos Açores no Campeonato do Mundo de Atletismo IPC Dois atletas açorianos estiveram a participar, em Doha, no Qatar, no Campeonato do Mundo de Atletismo IPC, prova de desporto adaptado. Carlos Lima, do Clube Desportivo Escolar “Os Vitorinos”, e Ana Filipe, da Associação Cristã da Mocidade Terceirense, acompanhados por Ana Paula Costa, treinadora açoriana e da Seleção Nacional, integraram a delegação portuguesa constituída por 23 atletas de ambos os sexos.

Lagoa com Associação de Pescadores O concelho da Lagoa tem uma nova coletividade. É a “Associação de Pescadores de Lagoa – Bom Porto”, associação sem fins lucrativos, com o objetivo de estabelecer relações promover a cooperação entre as mais diversas entidades locais, regionais ou outras ligadas ao mar.

Universidade Sénior em Vila Franca do Campo A Câmara Municipal de Vila Franca do Campo assinou um protocolo de cooperação com a Universidade Sénior de Ponta Delgada, entidade que passa, assim, a ter um polo neste concelho.

Campanha de vacinação contra a gripe A Câmara da Ribeira Grande, no âmbito do projeto Medicina do Trabalho, implementado em março passado, coloca em ação durante o mês de novembro uma campanha de vacinação anti gripe junto dos seus colaboradores com idade igual ou superior a 50 anos.

Chá em destaque por um noite na Lagoa A Casa da Cultura da cidade de Lagoa acolheu um evento cultural dedicado ao chá, organizado pela Confraria do Chá do Porto Formoso, que contou com a colaboração da autarquia. O evento contou com uma exposição e um jantar temático.

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NOVEMBRO

horóscopo Astrólogo Luís Moniz (Rikinho) rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu.com.sapo.pt

Carneiro 21/03 a 20/04 A vida afetiva confere um período de relações muito prósperas e permite colher com abundância o que semeou adequadamente. A nível profissional tem todas as condições para atingir os seus objetivos e aplicar na prática todos os conhecimentos adquiridos.

Balança 23/09 a 22/10 A vida afetiva anuncia novas oportunidades e serenamente vai estabelecer relacionamentos bastante auspiciosos e encantadores. A nível profissional arrisque corajosamente em novos projetos e coloque em prática toda a sua sensibilidade para as questões humanas.

touro 21/04 a 20/05 A vida afetiva instável exige uma atitude calma, de forma a harmonizar as relações, evitando pacientemente alguns desentendimentos. A nível profissional vai conseguir superar problemas importantes e, em breve, surgirão mudanças significativas no trabalho.

Escorpião 23/10 a 21/11 A vida afetiva mostra grande energia que permite abandonar o passado e transformar a sua atitude, conduzindo a novas decisões. A nível profissional alguns assuntos ficarão finalmente clarificados, permitindo-lhe agir de forma mais segura no futuro.

gêmeos 21/05 a 20/06 A vida afetiva marca a necessidade de agir com cautela, essencialmente, precisa enfrentar as situações com diálogo frontal e claro. A nível profissional deverá assumir novas responsabilidades no trabalho, que podem provocar grandes alterações no seu destino.

sagitário 22/11 a 21/12 A vida afetiva algures desgastante acusa algumas preocupações e terá dificuldades de concentração em encontrar soluções válidas. A nível profissional tente ser mais lógico na abordagem direta de questões de trabalho e afaste quaisquer despesas supérfluas.

Caranguejo 21/06 a 22/07 A vida afetiva oscila entre a necessidade de proteção e a dificuldade em mostrar os sentimentos. Contudo, evite decisões impulsivas. A nível profissional é crucial manter a tranquilidade e, aproveitando a abundante imaginação, poderá realizar os seus sonhos.

capricórnio 22/12 a 19/01 A vida afetiva estimula associações serenas, sem pressões nem disputas e possibilita um mútuo crescimento na relação a dois. A nível profissional a avaliação é constante e, no quotidiano, procure aceitar sugestões diferentes da sua opinião.

leão 23/07 a 22/08

aquário 20/01 a 18/02

virgem 23/08 a 22/09 A vida afetiva abre um novo ciclo, excelente para consolidar relações e confiantemente vai atrair associações muito prósperas. A nível profissional a conjuntura apresenta novos contatos relevantes, que ajudam a concretizar importantes projetos na carreira.

peixes 19/02 a 20/03 A vida afetiva perspetiva desfechos favoráveis para os seus problemas familiares e, com fé, encontrará relações harmoniosas. A nível profissional começa um período de progresso na carreira, alicerçado principalmente na renovação da autoconfiança.

A vida afetiva reflete grande força de vontade e flexibilidade de raciocínio, permitindo desenvolver novas formas de relacionamento. A nível profissional podem surgir ideias divergentes e, certamente, é fundamental analisar racionalmente todas as opiniões.

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A vida afetiva determina boas evoluções no âmbito sentimental e consolida a relação amorosa, trilhando o rumo desejado. A nível profissional terá a força de vontade ideal para superar situações desfavoráveis e conseguirá afirmar o seu pensamento.

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