CRIATIVA MAGAZINE - OUTUBRO DE 2015

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Ano I Nº 12 outubro 2015

distribuição gratuita

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Mulheres mais atentas ao

Cancro entrevista

Rui Cordeiro presidente do Clube Desportivo Santa Clara ENTREVISTA

Martim cymbron “Vivo mais para a Arte do que da Arte” Reportagem

empreendimento 20 no paim entrevista

André leonardo correu o mundo num ano dEsPORTO MOTORIZADO

RALI ALÉM MAR/ILHA LILÁS



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Entrevista

entrevista

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Grande Reportagem

desporto motorizado

ficha técnica Propriedade:

criativaçores, Lda Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. Torres do Loreto 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110 • 968 691 361

Nº Registo: 126655 Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Sede da Redação: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 9600-499 Ribeira Grande Colaboradores: Renato Carvalho, José de Almeida Mello, Luís Moniz, Paulino Pavão/AFAA, João Costa Direção Comercial: João Carlos Encarnação Design Gráfico, paginação e publicidade: Orlando Medeiros - Criativa Fotografia: Carlos Costa e Orlando Medeiros Depósito Legal: 390939/15 O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

e ainda... entrevista p André Leonardo

24 26 30 32 36 46 Eventos

correu o mundo num ano

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reportagem

empreendimento 20 no paim

testemunhos do tempo com: José de Almeida Mello

eletricidade

eda lança campanha de termoacumuladores elétricos

Olhar criativo

Com: Nelson Raposo e Pedro Vaz de Carvalho


Grande REportagem

Quando o cancro é uma ameaça

“Temos de dar resposta aos utentes num mês” Quando a possibilidade de qualquer açoriano vir a ter um cancro surge, a resposta médica para confirmar essa hipótese tem de ser rápida. O ideal seria garantir que num mês o utente tivesse conhecimento da sua situação. É o que defende o médico especialista em oncologia, Rui San-Bento, com quem a Criativa falou. Em outubro, assinala-se o mês de Prevenção do Cancro da Mama, um drama que muitas mulheres conhecem. Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

É um rosto conhecido de muitos doentes. É uma figura que é muitas vezes abordada para falar de um tema tão difícil e complexo. Rui San-Bento, médico especialista em oncologia, e responsável pela unidade de Oncologia Médica do Hospital de Ponta Delgada, conhece bem o drama de muitas açorianas que enfrentaram já o cancro da mama. Neste que é o mês da Prevenção do Cancro da Mama, o especialista admite uma evolução quanto aos casos diagnosticados e o seu tratamento. “Há quase 30 anos atrás quando foi criada esta unidade de oncologia, as mulheres, quando tinham cancro da mama, ficavam em casa, escondendo tudo de toda a gente. Depois disso, começaram a ouvir relatos de pessoas que, apesar de terem a doença em estado avançado, conseguiam ter a mesma controlada e sobreviviam, e bem, durante muito tempo e aí começaram a procurar mais cedo o médico. Mais recentemente, e falando de uma faixa etária entre os 40 e os 60 anos, as mulheres começaram a ter preocupações com o rastreio e diagnóstico. Começou aí a preocupação para ter acesso ao rastreio organizado do cancro

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da mama, primeiro de uma forma muito descontrolada. Neste momento o panorama é muito diferente. Temos vindo a assistir a um número significativo de casos de cancro da mama, primeiro porque ao fazerem-se mais rastreios são diagnosticados os cancros da mama que seriam diagnosticados sem o rastreio, mais alguns em fases mais precoces, que em condições normais só seriam diagnosticados dois, três ou mais anos depois. Por isso, temos vindo a ter mais doentes, mas muitos com tumores muito mais pequenos, logo mais fáceis de tratar e de curar. Isso levou também a que fosse possível mudar o paradigma do tratamento desse cancro. Antigamente, ter um diagnóstico de cancro da mama equivalia a ter de tirar a mama toda e a fazer remoção dos gânglios debaixo do braço, com consequências variadas negativas para a pessoa. Neste momento, consegue-se tirar a maior parte ou a totalidade do tumor em muitas circunstâncias, logo que o tumor não ultrapasse os 3 cm. Importa referir que o serviço de cirurgia geral deste hospital desenvolveu, entretanto, o treino da

pesquisa do gânglio sentinela, pelo que desde há 3 anos é aplicada por rotina e isso permite evitar esvair-se muitos gânglios da axila – mais de metade das mulheres operadas não necessita de fazer o esvaziamento destes gânglios.” Deste modo, o especialista conclui que estão cada vez mais reduzidas as consequências negativas para a mulher, mas há algumas que se mantêm: consequências psicológicas, familiares e até sociais. “Mantêm-se as consequências sociais e psicológicas de quem é vítima deste cancro, que atinge toda a família. Os aspetos psicológicos da doente melhoram com a conservação parcial da estética, melhoram por verificar-se os avanços que têm na sobrevida, mas uma mulher que teve ou tem cancro da mama, muito dificilmente encara a vida da mesma maneira! Nunca mais encara como encarava antes, por exemplo, pequenas modificações no seu organismo. Coisas que antes – como por exemplo o aparecimento de um calo – eram simples, passam a ser encaradas de outra forma, pois a mulher procura perceber se aquilo pode ser algo mais do que um calo!.”


Com uma população feminina de 5 milhões, atualmente surgem 6.000 novos casos de cancro da mama por ano, em Portugal, morrendo cerca de 1.500 mulheres com esta doença. A nível nacional foram já executadas mais de 1.600.000 mamografias de Rastreio e detetados cerca de 2.200 cancros, a maioria de pequenas dimensões, o que permitiu um tratamento menos agressivo. Em Portugal, cerca de 1% de todos os cancros da mama são no homem. A radioterapia é um aliado muito grande das mulheres que não tiram a mama toda, e tem vindo a sofrer muitas alterações e inovações, sendo hoje menos agressiva. Temos o melhor registo oncológico do país, de tal maneira que as instituições internacionais aceitam os dados do nosso registo oncológico e não aceitam os de outras zonas do país.

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médico Rui San-Bento

Rastreios do cancro da mama com adesão assinalável

Conhecedor profundo dos rastreios do cancro da mama, organizados pelo COA, o médico não tem qualquer dúvida de que o sistema funciona muito bem. Além de apontar as principais razões para essa certeza enaltece a adesão da população, a cada nova volta, do rastreio. “Diria que são as mamografias de maior confiança que podemos oferecer à população, pelo sistema de controlo de qualidade a que o sistema está sujeito. Há uma dupla leitura cega dos resultados, por dois radiologistas, e se houver dúvidas ainda há uma terceira leitura por outro técnico.” O sistema tem permitido, sempre, que em todas as mulheres em que é levantada a dúvida, após o exame, de haver qualquer lesão, a mesma seja convocada para uma consulta de aferição hospitalar. A pensar nos utentes e nos doentes, o médico espera pela entrada em funcionamento, rapidamente, da unidade de radioterapia que está desenhada para a ilha de São Miguel e apresenta-se confiante de que, com a abertura deste serviço, vão terminar alguns problemas que hoje persistem junto de doentes que estão praticamente impossibilitados de se deslocar para o exterior da região. “É uma unidade há muito desejada, porque cada vez mais vemos o benefício da radioterapia em diversas situações, mas por outro lado vemos também as dificuldades de alguns doentes em serem trans-

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feridos para fora. Há ainda a questão a nível emocional e familiar, pois é muito menos penoso lidar com a ausência dos familiares dos doentes, e são muitos os casos em que ficam sozinhos lá fora por vários meses.”

Governo tem de criar condições para darmos respostas rápidas

Lançada a questão sobre os aconselhamentos úteis e essenciais para todas as mulheres que ficam de fora destes rastreios promovidos na região, Rui San-Bento deixa as dicas principais para se acautelar, mas adianta que o sistema de Saúde regional tem de ser mais célere em dar as respostas finais aos potenciais doentes. “Há vários destinatários a quem importa fazer alertas. Primeiro, as mulheres devem fazer o seu auto exame, apesar das limitações que estes tenham. Qualquer alteração que notem no seu seio devem consultar um médico. Um segundo destinatário são os médicos de família que devem de estar na primeira linha dos cuidados de saúde. Todas as lesões ou alterações mamárias devem ser esclarecidas. E devem ser esclarecidas nos nossos hospitais, que é onde existe equipamento diferenciado e adequado. O terceiro destinatário são precisamente os hospitais que devem estar preparados para dar respostas rápidas, sem demoras, às doentes que são consideradas ‘suspeitas’. Daí chega-

mos ao quarto destinatário: o Governo Regional, que tem que criar condições para que este processo seja muito rápido. O timing ideal para este percurso todo, ou seja, desde que a mulher deteta alguma alteração, se dirige ao médico de família, é encaminhada ao hospital para fazer os exames todos e tem então um diagnóstico, não pode ultrapassar um mês. Obviamente, que, quanto mais rápido isso acontecer, há vantagens. Não pelo diagnóstico, pois ele não mudará, mas o que se altera é o período de dificuldade psicológica do doente, cujo impacto é terrível. O que posso testemunhar, aqui pelo hospital, é que há sempre uma conjugação de boas vontades e o que é habitual é não haver a demora de um mês, desde a chegada até nós do paciente até levarmos à discussão e planeamento do tratamento em consulta multidisciplinar os casos.”

Temos o melhor registo oncológico do país

Devido ao aumento da sobrevida da população, há muito mais gente a chegar aos grupos etários onde os tumores malignos são mais frequentes e é natural que hoje se diagnostiquem mais casos do que antigamente. Isso não significa dizer que surgem mais casos de cancro atualmente, ou que existem indicadores que possam suscitar preocupação por representarem desvios dos padrões nacionais e europeus. À nossa redação, Rui San-Bento explica o


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que se verifica presentemente. “Talvez o exemplo mais típico seja o do cancro da próstata. A nossa sobrevida tem vindo a aumentar em média um ano a cada quinquénio. Neste momento, a média de sobrevida dos homens na nossa região deve situar-se nos 73 a 75 anos. Na Europa – para percebermos – a idade média para o diagnóstico deste cancro é aos 73 anos. Ou seja, se há 10/15 anos a sobrevida média da população masculina nem sequer atingia a idade média do cancro da próstata e agora a ultrapassa, é natural que haja um aumento. Associado a esse aumento da sobrevida, nós temos hoje

um número muito maior de técnicas que nos permitem identificar maior número de situações quando comparado com alguns anos atrás. Mesmo em relação ao cancro da próstata, há questões que podem ser levantadas, por exemplo, cerca de 80% dos casos de cancro da próstata nunca vão causar problemas aos homens. Em idades mais jovens, temos a sensação de que surgem situações que se surgissem há uns anos atrás, nós não diagnosticaríamos como cancro, faleceriam muito rapidamente, e teriam como diagnóstico de morte uma pneumonia grave ou outro tipo de doença infeciosa e não teria fica-

do, propriamente, esclarecido como sendo um tumor. Outro aspeto que leva a que hoje tenhamos todos a perceção de que há muitos mais tumores malignos do que o que realmente acontece, é a própria evolução dos meios de comunicação. Toda a gente contata com toda a gente, a mulher passou a trabalhar, há mais convívio e o âmbito de comunicação entre as pessoas alargou-se de tal maneira que parece que estamos sempre a ouvir falar neste assunto. A verdade é que a doença oncológica ainda continua a ser um estigma e psicologicamente perturba-nos a todos.”

Desvio de incidência no cancro do pulmão O especialista revela ainda preocupações quanto ao número de casos de cancro do pulmão, que começa a atingir indicadores muito alarmantes, motivados, em boa parte, pelo consumo de tabaco que se verifica nas ilhas, superior ao consumo nacional e que nos coloca inclusive num patamar dos mais altos da Europa. Aí sim, surgem desvios significativos face a outras regiões do país, com a agravante de que a população está a iniciar-se no consumo do tabaco cada vez mais cedo. “Aqui na região consome-se muito mais tabaco do que nas outras regiões do país.

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São poucos os países na Europa que têm taxas de incidência e de mortalidade superiores à nossa! São apenas dois ou três. Este é um problema gravíssimo de saúde pública que tem explicação: começa-se a fumar muito cedo nos Açores, fuma-se muito mais e durante muito mais tempo! Isso também é fruto de não serem adotadas algumas medidas que desincentivem o consumo, nomeadamente o preço. Temos os cigarros mais baratos do país e da Europa Ocidental. Não há justificação nenhuma para isso!. Os dados que o Centro de Oncologia dos

Açores colheu e divulgou no Dia Mundial do Tabaco são muito pouco animadores para nós. Continua a ser na região que os alunos do secundário mais fumam; continua a ser na região que o seu consumo aumenta em vez de diminuir. Portanto, não é de prever que nas próximas décadas esta catástrofe do cancro do pulmão se inverta.” A piorar todo o cenário deste tumor em específico, Rui San-Bento enfatiza, ainda, que além de ao “problema que já tínhamos com o sexo masculino, agora começamos a verificar o mesmo cancro no sexo feminino.”


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Rui Cordeiro, presidente do Clube Desportivo Santa Clara

“Não devemos baixar os braços e deixar de lutar”

Depois um processo conturbado, logo a seguir às eleições para a direção do Santa Clara, Rui Cordeiro está em condições de iniciar uma presidência mais serena, muito embora persistam algumas dificuldades que pretende ir eliminando. Neste momento, o presidente responde que tudo fará para garantir de forma normal os ordenados dos atletas, e está a definir com o Banif a recuperação financeira do clube açoriano. Natacha Alexandra Pastor 10 • c ria ti va magazine

Carlos Costa


“Este Santa

Clara vale pelo seu todo, pela raça, humildade e competência de todos os que aqui trabalham.

Criativa - Chegou ao fim o diferendo entre Mário Batista e Rui Cordeiro. Foram alguns meses de suspense para a vida interna do clube e, até mesmo, dos sócios. Sente com toda a confiança que a sua presidência não vai sofrer mais golpes? Rui Cordeiro - A vida do C.D.S.C. mudou com a realização de eleições livres e democráticas no dia 19 de Junho de 2015. Havia a intenção de que o Clube estivesse sem eleições durante 10 anos sob a capa do “Administrador Único”, que tentou cortar a água da sede, tirou os contadores do gás dos apartamentos dos jogadores e, inclusive, tentou vender a sede do CDSC. O caminho de repôr a democracia no Clube, como se vê, não foi fácil, ainda não o é, mas a Direção, legitimada no dia 19 de Junho, tudo fará para continuar a defender a voz dos sócios do C.D.S.C., não desvirtuando o caminho traçado e o compromisso assumido perante todos os associados. E perante o desfecho, que lição retira do que se passou? A grande lição é a de que não devemos baixar os braços e deixar de lutar por aquilo em que acreditamos ser o correcto e verdadeiro. Acreditar, lutar, cair, levantar e preservar. Este processo nunca o impediu de iniciar um projeto construtivo para o clube, embora eventualmente mais limitado do que o que gostaria, que trabalho foi para já desencadeado? Desde logo assumir condignamente a posição do C.D.S.C. na Santa Clara Açores, Futebol SAD, representando da melhor forma

o Clube, assumindo perante os sócios as linhas gerais de atuação e orientação da mesma, prestando naturalmente as respetivas contas. É desígnio desta Direção conseguir recuperar os sócios antigos, que pelas mais diversas razões se afastaram do Clube. Estamos a proceder a uma campanha de angariação de sócios, criando parcerias que resultem em regalias e atrativos aos sócios do clube. Só no mês de Agosto inscreveram-se 50 novos sócios. Ao nível da Formação cumprimos a nossa promessa eleitoral e inscrevemos todos os escalões de formação no Clube e iremos lançar neste mês o projecto sócio-educativo “Aprender a Jogar, Aprender a Crescer”, com o objectivo de conciliar o sucesso escolar com a prática desportiva dos nossos jovens praticantes. É importante, também, criar caminhos de diálogo com todos, assumir olhos nos olhos os compromissos e a melhor relação com os Clubes dos Açores, tendo-se organizado pela primeira vez o Torneio da Três Cidades, entre o Santa Clara, o Operário da Lagoa e o Sporting Ideal da Ribeira Grande e apadrinhamos a apresentação da equipa do Praiense, na Praia da Vitória, Ilha Terceira. O Santa Clara é um Clube dos Açores e para os Açores. Vê que toda esta celeuma gerada nos últimos meses, pode ter aspetos positivos para o clube? Nomeadamente, em relação aos adeptos, que procuram uma equipa e um clube tranquilos?

Os sócios e simpatizantes sempre estiveram com o Santa Clara. Basta ver que nos últimos dois meses angariamos 50 novos sócios e recuperamos as quotas de mais de 75 sócios. Devolver o Santa Clara aos sócios, este é o nosso lema. O Santa Clara é mais do que uma equipa de futebol sénior, é todo um projecto desportivo social e cultural. Este ano abrimos a Equipa de Futsal Masculino no escalão sénior e juvenil e a Equipa de Futsal Feminino na modalidade de escalão júnior e ainda temos a secção de ciclismo. Queremos caminhar para ser um Clube eclético, sustentável e aberto à sociedade. Vai fazer, ou já procedeu, a alguma auditoria interna para averiguar todas as áreas cruciais da última administração do Santa Clara? Caso se encontrem irregularidades ou situações até mais gravosas vai tomar uma atitude ‘pesada’? A auditoria foi um compromisso eleitoral desta Direcção e será cumprida. As decisões apenas serão ponderadas e tomadas após a realização da mesma. Passando às propostas e ao projeto: O que quer para o clube enquanto durar o seu mandato? Como se propõem a executar ao máximo tudo o que é vosso intuito? Estamos a trabalhar com tranquilidade e transparência. As instituições são feitas de pessoas. Os sócios e simpatizantes do Santa Clara são a razão pela qual estamos aqui hoje. Queremos credibilizar este Clube que é

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uma referência na Região Autónoma dos Açores. Temos, também, de merecer o apoio que nos é concedido e projectar os Açores em Portugal e na Diáspora. Neste projecto desportivo, cada santaclarense é um embaixador em todos os campos que jogamos, de Norte a Sul, todas as semanas, 365 dias por ano. Sabemos respeitar e queremos ser respeitados. Há que trabalhar neste sentido. O respeito ganha-se, não se impõe. A estabilidade emocional dos jogadores, por exemplo, é algo que tende a contribuir para uma boa prestação em campo e, até, poderá implicar renovações. Tendo até aqui havido problemas de pagamentos de salários, umas vezes mais do que outras mais ou menos graves, a atual presidência está em condições de garantir que tudo fará para que estes cenários não se repitam? Claro que tudo faremos para que tal não suceda. No entanto, sabemos as dificuldades que são transversais a todos os sectores da economia regional. No entanto, quero realçar que temos um excelente grupo de trabalho que está motivado, feliz, unido e em perfeita sintonia com o projecto desportivo que foi alinhavado no início da época.

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Uma palavra de agradecimento para todos os jogadores, motoristas, roupeiros, equipa técnica, pessoal da secretaria que sempre acreditaram e apoiaram este projecto e, por fim, aos sócios, sem os quais não estaríamos aqui hoje. Acreditem. A esse propósito todos sabemos que a saúde financeira do clube não é a desejável. Tem pela frente a árdua tarefa de inverter esta situação. Tem soluções viáveis para tentar o equilíbrio das contas? Vai discutir com a banca uma forma de sanar as dívidas? Este é um assunto que está a ser tratado com o nosso parceiro Banif que, lado a lado, trilha o caminho da nossa recuperação. Voltando-nos para a massa associativa e para o público, os adeptos começaram a comparecer cada vez menos nos jogos em casa. Está a ser pensado um mecanismo que estimule o regresso às bancadas dos sócios, adeptos e simpatizantes? Bem pelo contrário. Na presente época desportiva temos um aumento da assistência média e estamos a desenvolver uma campanha de marketing que permite aos sócios com quotas pagas ter

bilhete gratuito para o Jogo e acesso gratuito ao parque de estacionamento. Queremos que o jogo de futebol do Santa Clara seja um momento de convívio entre os seus sócios, entre a família santaclarense. Em breve teremos mais novidades. Naturalmente que, o objetivo no final da época será o de dar um passo em frente, mas há muitos fatores que não dependem só do treinador ou só dos jogadores ou só da direção. Qual é a melhor visão que faz desta época? Garantir a manutenção, o mais cedo possível e trabalharmos o resto da época com tranquilidade. Este é o objectivo. Esta Segunda Liga é muito competitiva. Como está o processo para a contratação de novo treinador? Confia que será a solução para o Santa Clara avançar à vitória, jornada após jornada? Estamos tranquilos. Acreditamos no valor deste grupo de trabalho que vai desde o motorista até ao Conselho de Administração, sempre com o apoio dos sócios e simpatizantes. O mister e equipa técnica já estão enquadrados no nosso projecto desportivo e estão felizes por estar no Santa Clara e nos Açores. Isso é o mais importante.


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Torne-se fã

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música

Du-Dé-Du à procura de apoios para edição de CD para crianças

Desde 2010 que nos habituamos a ouvir falar do Música Bebé! O projeto deu passos sólidos nos últimos anos, o que levou à criação de uma marca: os Du-Dé-Du. A próxima etapa é a edição de um CD, que está a ser trabalhado, mas para o qual os protagonistas André Melo e Mário Moniz precisam de apoio. Natacha Alexandra Pastor

Rui Soares

“O “Música Bebé!” é um projecto contemporâneo que pretende desmistificar a aprendizagem da música em tenra idade. Desta forma, desde 2010 que trabalhamos com famílias e crianças dos 0 aos 8 anos de idade. Desde o arranque do projecto já trabalhamos com mais de 120 famílias, entre workshops e residências artísticas com apresentação final de espectáculos músico-teatrais. Já pisamos o palco do Teatro Ribeiragrandense, Teatro Micaelense, Pavilhão do Mar, Ateneu Criativo e Museu Municipal das Lajes das Flores.”, enquadra André Melo, um dos responsáveis pelo projeto . Seguiu-se a aposta no desenvolvimento de uma marca, os Du-Dé-Du, que levou a “criarmos um concerto para toda a família que se estreou em 2014 no Ateneu Criativo e mais recentemente integrou o cartaz do Tremor2015. O passo seguinte surgiu naturalmente: gravar um CD com uma espécie de “BestOf” até então.

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Assim foi, e durante 6 meses estivemos em estúdio dando origem ao primeiro CD dos Du-Dé-Du. Com 11 faixas gravadas, as canções foram pensadas para o auxílio ao desenvolvimento social, cognitivo e motor das crianças. Com letras e melodias que apelam ao conhecimento corporal e ao movimento, podem se tornar numa ferramenta útil, não só para as famílias que o adquiram, mas também para educadores e auxiliares de educação de infância. Até agora contamos com o apoio do Governo Regional, através da Direcção Regional da Juventude, da Câmara Municipal da Ribeiragrande e da Pontilha.” Mas é preciso ir mais além, e sem muitos apoios, a equipa iniciou uma angariação de fundos através do crowdfunding. “Sendo que nesta fase, e tendo sido cobertos todos os custos inerentes à gravação e masterização do álbum, não temos capacidade financeira para executar todo o processo de lançamento do CD.

Através da plataforma ppl.com.pt, está a decorrer uma angariação pública de fundos para que consigamos lançar para o mercado o CD. Trata-se de um projecto impar nos Açores que existe não só pelas nossas criações, mas também pela participação activa de todos aqueles que já embarcaram nesta aventura connosco.” Apesar das contribuições que já chegaram através desta plataforma, há espaço para acolher mais contributos. André Melo regista como cada um pode apoiar através do crowdfunding até ao dia 20 de novembro. “É muito fácil contribuir, basta entrar no site www.ppl.com.pt/pt/prj/ du-de-du criar uma conta de utilizador, e a partir de 1 euro podem contribuir com o montante desejado. Há uma série de recompensas, consoante o valor da contribuição, que vão desde download do CD, oferta do CD em formato físico, merchandise, entradas para concertos, entre outras.”


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produtos açorianos

Novos vinhos

da Cooperativa vitivinícola da ilha do Pico

A adega Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico apresentou recentemente aos sócios dois novos produtos, o PetNat Picowines branco e o PetNat Picowine rose. Direitos Reservados Esta inovação foi dada a conhecer durante uma atividade em que a organização apelidou de Adeus vindimas, Olá vinho. Maria Álvares, enóloga da Cooperativa, explicou que ambos são vinhos espumantes naturais. O branco é realizado com as uvas das castas Arinto, Verdelho e Terrantês do Pico e o rose com castas de Merlot. O teor alcoólico ronda os 11 graus e pode ser bebido a qualquer hora do dia.

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Thomas Grundmann, também enólogo desta cooperativa, optou por reforçar que a ilha do Pico tem boas características para fazer bons vinhos e espera que estes novos produtos tenham boa aceitação no mercado. Já o responsável pela adega cooperativa, Ernesto Ferreira, falou da atividade desenvolvida na qual foi inserida a apresentação destes vinhos, para confirmar que este evento deve repetir-se por mais anos com o objetivo de aproximar os viticultores e dar a conhecer as novidades. Este ano a adega recebeu cerca de 460 toneladas de uva, e, de acordo com Ernesto Ferreira, a cooperativa está a recuperar a entrada de uvas e a qualidade, traduzindo-se na melhoria do produto final.

Ao nível de produção, ambos os vinhos estão limitados a apenas 550 garrafas cada.

HISTÓRIA PREMIADA

O ano de 2004 foi histórico para a Ilha do Pico: a paisagem das vinhas foi distinguida pela UNESCO como «Património da Humanidade». Foi nessa altura que foi produzido um vinho licoroso exclusivo que depois de um estágio de 8 anos em madeira foi lançado no mercado em 2012. Hoje, a cooperativa detém uma gama de 12 vinhos: Lajido - Licoroso Seco; Angelica Licoroso ; Frei Gigante – Branco; Terras de Lava – Branco; Terras de Lava – Tinto; Terras de Lava - Rosé; Basalto – Tinto; Cavaco – Branco; Cavaco – Tinto; Maroiço – Tinto; Lajido Colheita Especial - Licoroso Seco; Lajido Reserva - Licoroso Doce. A atestar da boa qualidade dos vinhos fabricados estão os inúmeros prémios e menções honrosas que têm vindo a ser conquistados desde 2005, cinco destes são medalhas de ouro, a primeira das quais ganha no ano de 2000, com a Colheita Especial Lajido.


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empresas

Fidelização dos clientes

do supermercado Manteiga premiada Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

Maria do Sacramento Faustino, Carolina Magalhães, Maria Auxiliadora Coutinho, Oriana Sousa, Luis Borges, Maria Olívia Melo foram os seis clientes dos supermercados Manteiga/SPAR que receberam, cada um deles, uma bicicleta, no âmbito de um concurso promovido nos supermercados de Ponta Delgada e Pico da Pedra. 18 • c ria ti va magazine


No dia 9 de setembro, o supermercado Manteiga assinalou 44 anos de vida. Associado agora à marca SPAR, uma insígnia forte, segundo o administrador dos supermercados, Carlos Botelho, esse passo permitiu algumas sinergias, nomeadamente ao nível da competitividade, com a oferta aos clientes de marcas a preços mais baratos. Com uma forte presença na Europa e reconhecida em inúmeros países, a opção por associar a empresa à SPAR teve precisamente em conta a amplitude que esta tem no mercado nacional e europeu. Em face do crescimento do turismo nos Açores, com turistas europeus, até se conjuga bem este fator, sendo que o público turista reconhece perfeitamente esta insígnia, refere Carlos Botelho.

“A SPAR como digo, pelo facto de ter uma implementação muito grande na Europa é muito conhecida dos turistas e daí que haja uma opção de escolha que eles conhecem bem. Mas, independentemente disso mantemos no cliente regional, e que nos conhece há anos, o nosso enfoque, pois eles sabem que têm aqui um tratamento privilegiado e personalizado.” Mais recentemente, a casa mãe optou por dar o primeiro sinal fora da área urbana de Ponta Delgada, e abriu a unidade do Pico da Pedra, que tem pouco mais de um ano, mas que já revela sinais muito positivos. Por ter resultado em total harmonia, o administrador executivo admite estar atento a novas oportunidades que possam levar o Manteiga até outras localizações.

“Estamos sempre abertos a oportunidades, conforme surjam. Na área do comércio alimentar, temos de conferir que os últimos anos foram um pouco difíceis. A associar-se a alguma crise económica e menor poder de compra das pessoas, verificou-se algo que acho que as pessoas não têm bem a noção, que foi uma deflação muito grande nos produtos alimentares. Por exemplo, no passado mês nos Açores a inflação média nos Açores terá sido positiva, mas ao nível dos produtos alimentares não transformados o valor é negativo. Estamos desde maio de 2014, sensivelmente, a ter preços mais baixos. Estamos esperançosos que o mercado venha a animar nos próximos tempos e aí estaremos atentos a poder abrir lojas em novos locais.”

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Entrevista a martim cymbron

“Vivo mais para a Arte do que da Arte” O atelier Ponto de Arte, do conhecido artista Martim Cymbron leva já dez anos de muita atividade. Sem nunca ter feito planos a curto ou longo prazo, o artista admite a sua satisfação quando afirma: “o meu atelier foi o único que se manteve e isso deve-se muito, de uma maneira resumida, ao trabalho que tenho feito ao longo dos 10 anos.” Natacha Alexandra Pastor

Carlos Costa

Criativa - O Ponto de Arte está a comemorar 10 anos. É uma face real do seu trabalho. Que registos mais importantes destaca desta experiência? Martim Cymbron - Para além de, durante 10 anos, ter conhecido centenas de pessoas e de ter construído muitas amizades nas mais variadas participações em que o atelier colaborou, destaco as exposições colectivas dos meus alunos que o atelier tem realizado bienalmente. O que tem feito a Ponto de Arte? Quantos alunos tem apoiado/formado? O atelier Ponto de Arte tem dado essencialmente formação na área da pintura. Dou cursos a óleo, acrílico e técnicas mistas. Também ensino aguarelas. Existe flexibilidade nos horários, tanto diurnos como pós laboral. Dou formação a crianças e adultos. Para além das aulas contínuas durante o ano, realizo workshops para crianças durante as férias escolares. Em 10 anos calculo, a contar com os workshops para crianças, passaram mais de duas centenas de pessoas, neste momento o número de alunos duran-

te o ano lectivo ronda à volta de 20. Falemos também do seu percurso pessoal/profissional. Habituamo-nos a ver muitos dos seus trabalhos. Tem procurado que haja uma regularidade nas exposições individuais? Tem sido relativamente acessível trabalhar nos Açores? As instituições estão atentas e interessadas na divulgação das Artes, e à pintura em particular? Ao longo da minha carreira artística como pintor tenho procurado expor em S. Miguel uma a duas vezes por ano, mas noto que o mercado decaiu em termos de vendas, apesar de continuar a vender tanto no atelier como no facebook a verdade é que a percentagem de vendas em exposições caiu muito, por isso sinto que neste momento é tempo de procurar outros mercados para realizar exposições. As Instituições estão muito abertas e suscetíveis às artes, no caso das instituições camarárias, todas elas já têm espaços dignos e próprios para a realização de exposições. Mantém traços do passado no seu trabalho atual? Em que pormenores ou em que estilos é mais visível? A minha pintura insere-se essencial-

mente no surrealismo e no realismo mas como um artista sente a necessidade de criar, imaginar e nalgumas circunstâncias de inovar, neste momento tenho pintado quadros com um fundo abstracto alienando um pormenor pintado realisticamente. Na minha opinião um artista, apesar de certas mudanças pictóricas, deve manter um traço reconhecível na sua obra. À parte destas mudanças tenho uma afinidade muito grande pelo tema marinas que têm sido muito apreciadas pelo público. Continua a viver da Arte e para a Arte? Vivo mais para a Arte do que da Arte, considero viver da arte o artista que consegue pagar as suas contas apenas através da venda que faz, no meu caso o meu rendimento monetário vem das aulas que dou e não dos quadros que vendo, estes são apenas considerados um extra. Enquanto artista, de todos os passos já dados, certamente faz uma auto análise e auto crítica do seu percurso? Tem sido um percurso de ascensão gradual. Tenho evoluído de uma forma

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gradual, como formador e como artista. Em termos profissionais não me arrependo das minhas decisões tomadas ao longo destes 10 anos. Tenho seguido as minhas intuições artísticas e tenho sido fiel às minhas tendências. Recordo-me de um episódio em 2008, que tinha os quadros preparados para expor em Lisboa e apesar de muitas pessoas serem contra não me senti preparado para expor em Lisboa e fiz a exposição na Caixa Geral de Depósitos em Ponta Delgada. Foi o ano de consagração como artista, sendo a partir desta exposição que o meu trabalho começou a ser valorizado. Neste momento, e recordando os 10 anos da atividade do atelier, diria que o crescimento foi o desejado ou superou o expetável? Quando regressei a S. Miguel em 2003, vim para cá sem terminar o curso aca-

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démico e como não tinha diploma não podia exercer como professor numa escola pública, antes de abrir o atelier trabalhei em duas empresas familiares e e só em 2005 comecei a dar aulas, primeiro num apartamento depois na loja hortênsia e só em Outubro abri o espaço onde atualmente estou estabelecido, nesta altura havia 4 ou 5 espaços legais onde lecionavam aulas de pintura, havia mercado para todos, porque a procura era grande. O meu atelier foi o único que se manteve e isso deve-se muito, de uma maneira resumida, ao trabalho que tenho feito ao longo dos 10 anos. Quero dizer com isso, que as coisas foram acontecendo naturalmente …. mas recordando 10 anos de atividade estou muito satisfeito com o percurso e resultados. Nesta fase, não posso dizer que foi o desejado ou superou o expetável, nunca estabeleci metas a curto, médio ou longo prazo.

Quer pormenorizar a sua deslocação a Nova Iorque? Como surgiu esta oportunidade? Quão gratificante é chegar a um público totalmente diferente? Como espera deixar a sua marca? Como se prepara uma viagem e uma experiência desta natureza? Esta oportunidade surgiu quando fui contatado por uma galeria situada em Manathan. Acordamos realizar uma exposição minha em Janeiro de 2018, até a esta data a galeria já tem a sua agenda preenchida. Será uma nova fase na minha vida artística, um salto para o panorama internacional. Espero que o público Nova-iorquino seja apreciador do meu trabalho. Vou começar a preparar a exposição para Nova Iorque no início de 2017, em termos logísticos haverá alguns custos, mas certamente valerá a pena.


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Entrevista a andré leonardo

Viagem

durou um ano

Açoriano que correu o mundo lança livro “Faz Acontecer” Depois de uma volta ao mundo a conhecer empreendedores, o jovem terceirense André Leonardo acaba de apresentar, em Lisboa, um livro. Passou um ano a viajar de mochila às costas, antes da partida bateu à porta de 97 entidades, mas apenas sete o apoiaram. Apesar dos obstáculos, nunca desistiu. Natacha Alexandra Pastor

Direitos Reservados

Criativa - Faz lançar o livro “Faz Acontecer”. O que reúne este trabalho literário? André Leonardo - Este é, acredito, um livro um pouco fora da caixa. Aqui, falamos sobretudo de empreendedores que não viraram a cara à luta. Pessoas que foram em busca de soluções para os obstáculos que lhes iam aparecer pelo caminho. Pessoas que fizeram acontecer, alguns nos negócios, outros integrados em empresas e outros ainda na sua própria vida. Esta é aliás a forma como eu vejo o empreendedorismo: Uma atitude, um estilo de vida. Uma forma de ser e de estar. Ser empreendedor é ser alguém que faz acontecer, seja criando a sua empresa e os seus projectos, seja criando valor trabalhando numa empresa, seja até lutando por objectivos pessoais. Este livro é sobre isso e traz-nos casos de empreendedores em todo o mundo, des-

Registo da viagem e mais informações em www.andreleonardo.com

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de Silicon Valley, nos EUA, à India ou ao Quénia. Sabendo que tem uma visão clara e muita prática das coisas, fazer acontecer algo de novo em Portugal quão fácil ou difícil poderá ser? A base de arranque que temos em Portugal é incrível! Nunca foi tão fácil como hoje criar empresas em Portugal. Estamos numa fase em que toda a gente está desperta para estas questões. Existem conferências, reuniões, mentores, concursos, incentivos, incubadoras… existe tanto que até se torna difícil acompanhar tudo! Estamos num país que, por exemplo, no sector do turismo está agora a tornar-se uma referência e as oportunidades são imensas! Pela experiência que tenho e pelo que vi pelo mundo posso dizer que temos muita sorte no país que temos.

Sou um orgulhoso e acérrimo defensor de Portugal. Que importância assume para si o facto de ter a apresentação de Tim Vieira? Tim Vieira é um dos mais mediáticos empreendedores em Portugal mas mais do que isso é alguém que subiu a pulso na vida. Alguém que teve de lutar muito para conseguir atingir o sucesso e que, hoje, procura inspirar e ajudar empreendedores mais jovens a também eles fazerem acontecer. Uma pessoa muito disponível e com uma visão do mundo com a qual me identifico imenso. Fiquei muito contente por ele ter aceite o convite para apresentar este meu livro e extremamente honrado por o ouvir dizer que me via como “uma pessoa inspiradora e um empreendedor fantástico”. Acho que ele exagerou um bocadinho mas não deixei de sentir alguma alegria, claro.


Na sua viagem, o que mais fez por acontecer? Quando comecei a preparar a viagem não tinha dinheiro nem contactos. Comecei por vender tudo o que tinha… as camisolas do Benfica, playstation e bicicletas, foi tudo! Depois fui à procura de patrocinadores. Contactei 97 empresas das quais 7 me apoiaram. Foi duro. Para além disto, pessoas de todo o mundo aderiram à minha campanha de donativos… dos Açores ao Nepal, passando pela China, recebi donativos de todo o mundo para que conseguisse fazer esta expedição de um ano à volta do mundo. Sem a ajuda de todas estas pessoas e de tantas outras que pelo mundo me ofereceram boleia, um sofá confortável e uma refeição quente eu nunca teria conseguido. A todas elas um grande obrigado. Foi tão mas tão difícil chegar ao dia da partida que quando lá cheguei parecia mentira. Certamente viu coisas estranhíssimas a acontecer! O que mais o surpreendeu pela positiva e pela negativa? Não posso dizer que algo me tenha surpreendido pela negativa. No entanto, algo que me chocou, de certa forma, foi ver as diferenças enormes que existem entre a Europa e África/ India. Se cá estamos habituados a ver um empreendedorismo em que se encontram pequenas brechas no mercado, se planeia, se desenvolvem planos de negócios e estratégias para melhor “atacar” o mercado, na India ou em África vi um empreendedorismo por necessidade. Algo extremo. Um local onde, como costumo dizer, “ou fazem, ou fazem” porque o não fazer acontecer implica não comer… para ter uma ideia, na India conheci um rapaz que, o que faz para ganhar a vida e

colocar comida na mesa é limpar ouvidos no centro de Deli. Ele é limpador “profissional” de ouvidos – e as aspas na palavra profissional são propositadas. Por muito chocante que possa parecer, a verdade é que lá não existem tantos sistemas de apoio para a população então ele teve de pegar, literalmente, no que tinha à mão e fazer acontecer… são casos quase surreais e muito diferentes do nosso “empreendedorismo” no Ocidente mas onde podemos tirar muitas lições. Pela positiva, fiquei surpreendido comigo próprio por ter ultrapassado todas as aventuras que o mundo me trouxe… e não foram poucas. Até onde gostaria o André de crescer nesta sua caminhada? Eu só quero continuar a fazer o que me apaixona e a ser feliz. Menos do que isso ficarei desapontado. Portanto quero continuar a crescer e sobretudo a fazer acontecer. Finda a jornada - a realmente vivida - o que faz agora o André Leonardo? Mantém o seu espírito de partilhar o que sabe e continua a ‘beber’ muita informação? Estou sempre a aprender e a falar com novas pessoas. Acho que cada vez mais que se aprende imenso trocando experiências e conversando. Faço-o diariamente seja com o segurança de uma estação de serviço, seja com os diversos CEO´s com quem tenho tido oportunidade de contactar. O “André Leonardo”, depois de chegar a Portugal dedicou-se a escrever o livro “Faz Acontecer” que chega agora às bancas, a ajudar empreendedores a criar as suas empresas e a dar palestras um pouco por todo o país. Depois de ir ao mundo buscar inspiração julgo que agora é altura

de trazer o mundo de volta a Portugal e tenho feito muitas palestras em empresas, universidades e organizações partilhando um pouco desta inspiração e ensinamentos que o mundo me deu. Para além disto estou agora, também eu, a dar início a alguns novos projectos. Importou algum conceito ou ideia para a sua terra natal? Gostaria de ser mais empreendedor na sua terra? Como olham para si a família e os amigos? Apesar de ter saído da minha terra natal, a ilha Terceira, muito cedo, sempre tentei fazer acontecer. Entre vários projectos que poderia referir, quando ainda estava na faculdade organizei em Angra do Heroísmo a primeira conferência internacional de empreendedorismo nos Açores. Um evento que contou com personalidades internacionais e nacionais, entre elas Luis Filipe Vieira, presidente do SLBenfica, Anna Tenje, vereadora da cidade mais verde da Europa, na Suécia, ou Pedro Carrilho, autor do best-seller “O seu primeiro milhão”. Um evento que contou com 600 participantes e onde os bilhetes esgotaram com 15 dias de antecedência! Uma loucura total! No ano seguinte organizei a segunda que voltou a juntar 600 participantes e que teve oradores de todo como Michael Grove, CEO Collabworks, Silicon Valley, Mário Ferreira, CEO Douro Azul ou Sandra Correia, CEO Pelcor. Para além disto, estou já, juntamente com a Direcção Regional da Juventude, a trabalhar num projecto para a educação empreendedora nos Açores, assim como tenho em mente para o futuro alguns projectos para os Açores… mas cada coisa a seu tempo.

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empreendimentos

Empreendimento PAIM 20 com as primeiras entregas em dezembro

A ERA imobiliรกria de Ponta Delgada estรก a promover a venda de 20 apartamentos na zona do Paim, a um preรงo aliciante. Sendo um produto novo, com financiamento a 100%, a procura por estes apartamentos estรก a superar as melhores expetativas. Natacha Alexandra Pastor

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Carlos Costa


“Para além do

preço competitivo, as taxas de juros e o empréstimo a 100% são uma oferta excecional.

um interesse “daExiste parte dos clientes

muito grande por esta oferta.

A ERA de Ponta “Delgada está atenta a

outras oportunidades de negócio que possam surgir com a parceria de outras empresas locais.

É a ERA de Ponta Delgada quem está a promover a venda dos apartamentos, depois de uma associada da empresa ter investido num bloco de apartamentos que estava praticamente concluído, mas que por dificuldades de quem o construiu estavam parados há já algum tempo. Fruto de uma combinação de estratégias e parceiras de três entidades, foi possível avançar para a conclusão dos 20 apartamentos, promovendo um restyling dos mesmos. Além de estar a contribuir para a dinamização do espaço, as partes envolvidas oferecem aos clientes um produto novo, a um preço difícil de encontrar no mercado, e com condições de empréstimo que atingem os 100%. Não faltam clientes

interessados neste empreendimento que tem já um andar modelo disponível para visitas. À Criativa, Paulo Rego, responsável da imobiliária ERA de Ponta Delgada, explica as mais-valias para os clientes desta oportunidade. “Trata-se de um produto pensado para a atualidade. Efetivamente, o mercado da construção civil tem estado parado e o produto novo começa a estar em falta. E há procura para esse mercado. Quando agregado a um crédito de excelentes taxas e condições é um caso de sucesso. Entre pagar uma renda, nos moldes atuais, de 600 euros, e pagar uma prestação de 500 euros adquirindo um T3 novo, as pessoas optam pela

compra. É uma aposta no futuro, e na estabilidade familiar.”

30% reservas São três edifícios que disponibilizam 20 apartamentos de tipologia T3, que já estão a merecer muito a atenção de clientes. Basta dizer que uma semana após a sua promoção e 30% do empreendimento estava já em formato de reserva, mesmo antes de ter ficado disponível para visitas o andar modelo, que por esta altura está concluído. A ter como base os primeiros sinais de interesse Paulo Rego, da ERA de Ponta Delgada, admite que muito rapidamente, ou seja até final deste ano, todo o em-

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preendimento esteja vendido, prevendo, também, que já em novembro possam ser concretizadas as primeiras escrituras, num processo que será muito célere em todos os casos. “Até dezembro teremos 12 apartamentos totalmente prontos e até março os restantes oito. Até meados do próximo ano acredito ter tudo vendido, até pode ser antes disso, uma vez que com o andar modelo concluído, acredito que vai criar condições ainda maiores para o interesse das pessoas. Os apartamentos foram remodelados, têm ótimas condições e acabamentos, muito modernos, com bastante luz solar, e são muito apetecíveis. Nós temos dois tipos de acabamentos disponíveis, uma gama superior, outra um pouco menos, o que faz variar um pouco o preço dos apartamentos. Este é um produto que não podemos considerar concorrencial aos outros porque tem agregado um crédito de desinvestimento bancário que vai até aos 100% de empréstimo com taxas de juro muito baixas, e isso faz toda a diferença.

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Um T3 destes e um T3 no mercado pelos mesmos valores tem uma diferença de cerca de menos 200 euros/ mês de prestação para o cliente, precisamente por força dos dois fatores já referidos (100% de financiamento e taxas de juros).” Questionado sobre a possibilidade de surgirem no mercado outros empreendimentos com as condições de financiamento como as deste bloco de apartamentos, Paulo Rego diz que “estamos atentos ao mercado. São as parcerias que nós temos com algumas empresas locais, que com o nosso know-how e a nossa dinâmica, nos permitem criar produtos deste género.”

Mercado a recuperar da crise Depois de um abalo económico-financeiro, e em que o mercado imobiliário também se sentiu dos efeitos da crise, na ERA a confiança da recuperação já se sente. Paulo Rego refere mesmo que ao contrário do próprio mercado imobiliário na região, a loja de Ponta Delgada está a ter um ano um excelente.

“A confiança está a voltar para os compradores. Desde meados do ano passado que as coisas começaram a dar sinais positivos e que a compra e venda de imóveis ia recuperar, não aos níveis dos anos de ouro (até 2010). A nossa loja está este ano a atingir bons níveis, idênticos aos bons anos, mas o mercado imobiliário não está todo assim. Na nossa loja isto está a acontecer, pois tem muito a ver com a inovação, com a qualidade dos nossos serviços, atualizamos a nossa forma de estarmos no mercado, investimos em publicidade, enfim fizemos uma série de investimentos que nos têm permitido obter excelentes resultados na concretização dos negócios e na resolução dos problemas dos nossos clientes. Também é importante referir que esse crescimento tem a ver com a política da própria banca que, enquanto esteve dois a três anos de porta fechada ao crédito à habitação, de há um ano a esta parte começou a procurar-nos para vendermos esse crédito, porque percebeu que onde pode fidelizar os clientes é efetivamente no crédito à habitação.”


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Testemunhos do tempo

Cremilde e Basílio Cabral de Mello … e um tempo vivido entre a Salga e New Bedford… de 1929 e 2014

José de Almeida Mello Historiador

Cremilde Cabral de Mello nasceu na Salga, a 24 de Junho de 1929, onde casou com José Pedro Rocha, na igreja de São José, a 4 de Outubro de 1964, ele natural da Freguesia da Sé de Angra do Heroísmo, ilha Terceira, era viúvo e pai de uma filha. Basílio Cabral de Mello nasceu na Salga, a 1 de Outubro de 1933, onde casou com Dilia Maria Duarte de Almeida, a 14 de Outubro de 1967. Cremilde e Basílio eram filhos de José de Mello Afonso e de Izaura Cabral de Mello, biografados já nesta rubrica. Basílio Cabral de Mello foi crismado na igreja da Salga pelo Bispo D. Manuel Afonso de carvalho, no dia 25 de Fevereiro de 1955, sendo seu padrinho o Padre Manuel Higinio Ferreira. A mãe de Cremilde e de Basílio era norte-americana e como tal ambos decidiram emigrar para os Estados Unidos da América, no ano de 1962, tendo fixado residência, na cidade de Cambridge, perto de Boston (Mass.). Mais tarde mudaram-se para a cidade de New Bedford, onde sua mãe era natural e para onde os avós maternos tinham emigrado no ano de 1893. Quando os dois irmãos casaram, Cremilde e Basílio, fixaram residência na zona sul de New Bedford, a mesma escolhida pelos avós António Cabral de Mello e sua mulher, cerca de meio século antes. Cremilde teve casa na Dartmouth St, 75 e Basílio na St John St, onde ambos educaram os seus filhos e netos. Basílio trabalhou em New Bedford, numa fábrica de peixe, enquanto a sua mulher numa fábrica têxtil. Cremilde também se empregou, mas por pouco tempo, tendo optado pela vida doméstica. Os irmãos Cabral de Mello viveram sempre próximos um do outro em New Bedford, onde frequentaram as igrejas de sua mãe e de seus avós, a de São João e a de Nossa Senhora do Carmo e ambos foram sepultados no mesmo cemitério, o de São João. Cremilde, após o casamento, nunca mais voltou à Salga e à ilha de São Miguel, enquanto seu irmão Basílio voltou por duas ou três vezes, tendo adquirido na Salga casa e propriedades rústicas. Ambos faleceram na cidade de New Bedford, Cremilde foi doente de diabetes, tendo amputado uma perna, tendo falecido de seguida, no Hospital de São Lucas, no dia 19 de março de 2006, enquanto isso Basílio também adoeceu com a enunciado de Parkinson, tendo falecido na noite de Natal, no dia 25 de dezembro de 2014. Cremilde e Basílio seguiram o percurso de seus avós maternos, emigraram para os Estados Unidos, formaram família que hoje vive em New Bedford, a qual com o tempo se irá distanciar da Salga, mergulhando na identidade norte americana, numa epopeia ao longo de seis gerações. A vida destes dois irmãos nada teve de extraordinária, a não ser que fizeram parte de uma «dinastia» emigratória, para New Bedford sem quebra entre António Cabral de Mello no ano de 1893 e seus descendentes atuais nascidos em 2015.

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Basílio Cabral de Mello, mulher e filho

Cremilde Cabral de Mello, marido e filha


astronomia

OASA abre portas para mini formação em Astronomia

O Observatório Astronómico de Santana – Açores irá desenvolver uma mini formação de iniciação à Astronomia aberta a todos os interessados e ministrado por Rui Agostinho, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) e diretor do Observatório Astronómico de Lisboa. Natacha Alexandra Pastor

O objetivo deste curso passa por familiarizar os participantes com os conceitos e a terminologia da Astronomia e Astrofísica modernas, assim como dar a conhecer as grandes questões atuais que se colocam aos astrónomos, mostrando sempre as bases científicas do conhecimento corrente. Este curso oferecerá ainda uma pequena introdução à ótica dos diversos tipos de telescópios, assim como os parâmetros

importantes dos mesmos. Na formação dar-se-á ainda espaço para a introdução à observação solar e à observação do céu noturno. Trata-se um curso introdutório muito abrangente e indicado para aqueles que se interessam pelos fenómenos astronómicos, a sua observação e entendimento. Destina-se a qualquer pessoa e não requer formação numa área científica. Porém, a

familiarização com noções de física básica poderá ser uma vantagem e, por isso, é muito recomendado a docentes do Ensino Básico e Secundário que pretendam consolidar e desenvolver conhecimentos. O curso é fundamentalmente constituído pela parte teórica, que terá um total de 7 horas, acrescidas de mais duas horas de observação do céu noturno para os formandos.

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Eletricidade

EDA lança campanha de termoacumuladores elétricos eficientes

Este é o slogan da nova campanha da EDA, Electricidade dos Açores, S.A., para promoção à utilização de Termoacumuladores Elétricos no aquecimento de água das habitações açorianas. Criativa

Direitos Reservados

A EDA pauta o seu relacionamento com os clientes pela maior transparência e seriedade, razão pela qual solicitou a uma entidade independente e acreditada a realização de testes laboratoriais, os quais comprovaram a superioridade em termos de economia dos termoacumuladores elétricos comparativamente aos outros aparelhos de aquecimento de água. Dos resultados mais relevantes destaca-se a disponibilidade de água quente de 13 min e 26 seg para aparelhos de 50 litros, de 20 min e 12 seg para os aparelhos de 80 litros e de 26 min e 49 seg para os aparelhos de 100 litros. Estes valores têm como referência a duração de um duche de 10 min, um caudal de 7 a 8 litros/minuto e a temperatura de 40°C à saída da torneira. Os testes evidenciaram ainda que uma família que possua tarifa bi-horária ou tri-horária poderá reduzir em 20%, ou mais, os custos no aquecimento de água. Para além disso, a eletricidade é uma energia mais amiga do ambiente e a sua utilização, nomeadamente em horas de vazio, potencia o incre-

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mento da produção de eletricidade a partir de fontes de energia renovável o que leva à redução das emissões atmosféricas, nomeadamente de CO2, na região. Para além disso enquanto a utilização, por exemplo, de um esquentador a gás necessita de consumir cerca de 4 kWh para um duche de 10 minutos, com os atuais termoacumuladores elétricos este valor não ultrapassa os 2,4 kWh, conferindo uma muito maior eficiência energética (+ 40%). É com base nestes resultados que a empresa garante levar a eficiência às casas dos clientes, ao mesmo tempo que reduz os custos de utilização de água quente. Sinteticamente, com a instalação de um destes aparelhos estão garantidas quatro vantagens para o cliente: Mais poupança, mais eficiência, mais segurança e maior comodidade. A aquisição dos termoacumuladores elétricos, no âmbito da campanha que está agora a ser promovida pela EDA poderá incluir, ainda, quando a aquisição é feita em duas das três modalidades disponíveis ao

cliente, a oferta de um KIT Extra Conforto composto por uma torneia termostática e por 5 redutores de caudal a aplicar nas torneiras da habitação, que permitem oferecer maior disponibilidade de água, menor consumo e energia e maior segurança aos utilizadores. O cliente terá, ainda, de obedecer a algumas regras estipuladas no âmbito desta campanha que será aplicada aos primeiros mil clientes que tenham ou venham a aderir às tarifas bi-horárias ou tri-horárias. Note que: - Com um termoacumulador elétrico pode poupar cerca de 20% dos gastos que tem por ano para o aquecimento da água; - Com um termoacumulador elétrico tem mais segurança na utilização diária para duches e outros usos domésticos; - Com um termoacumulador elétrico pode poupar ainda mais na conta da água, podendo interromper e retomar a utilização da água sempre que necessário e sem perder temperatura.


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Desporto motorizado

RALI ALÉM MAR/ILHA LILÁS

LUÍS MIGUEL REGO

Vitorioso O jovem Luís Miguel Rego venceu o seu terceiro rali da sua carreira, contando com os êxitos na ilha do Pico e com a vitória para os regionais no SATA. Com este resultado, o piloto micaelense ascendeu à segunda posição do Campeonato de Ralis dos Açores. Renato Carvalho

Paulo Santos

A prova organizada pelo Terceira Automóvel Clube ficou marcada pelas péssimas condições atmosféricas que assolaram a ilha Terceira durante o fim-de-semana. Na sexta-feira, a forte chuvada que caiu na cidade de Angra do Heroísmo provocou danos nas ruas e a organização decidiu anular o troço citadino denominado de Avenidas. O rali contou, também, para o Troféu de Ralis de Santa Maria e era o derradeiro evento do Troféu de Ralis Terceira Graciosa. Sem a presença de Ricardo Moura, que já revalidou o título, nem a de Rúben Rodrigues, segundo classificado no campeonato, o principal favorito à vitória era Luís Miguel Rego que assim poderia recuperar importantes pontos. No final da manhã de sábado, o piloto do Team Além Mar, navegado por José Pedro Silva e no habitual Mitsubishi Lancer Evo IX, liderava já com uma vantagem de vinte seis segundos sobre o segundo classificado. Durante a tarde, Luís Miguel Rego continuou a vencer troços, só perdeu um, e foi ampliando a diferença, terminando o rali com quase dois minutos a menos do que a concorrência. Após vários ralis, perseguido pelo azar, Henrique Moniz e o navegador terceirense Jorge Diniz levaram o Citroen DS3 R3T ao segundo lugar absoluto de uma prova do campeonato. Se durante a manhã, uma escolha errada de pneus impediu melhores tempos,

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durante a tarde os resultados obtidos, com três segundos lugares nos quatro troços, foram suficientes para garantir a posição no pódio. Na parte final do rali, a dupla da ilha do Pico formada por José Paula e Miguel Ribeiro num Mitsubishi Lancer Evo IX imprimiu um forte ritmo que facilitou ascender ao terceiro lugar e ainda venceram o penúltimo troço. Num Toyota Corolla Coupé GT, com uma idade respeitada, Jorge Sousa acompanhado de Adriano Rosa deram o habitual espetáculo, chegaram a ser terceiros, mas terminaram na quarta posição e venceram o grupo destinado aos veículos clássicos. O piloto continental, Pedro Lança regressou aos Açores, mais concretamente à ilha Terceira, tendo como navegador Paulo Marques e ao volante de um Citroen Saxo Cup. Uma má opção na escolha de pneus condicionou a prestação da equipa que no início da tarde ainda passou pelo terceiro lugar, mas que acabou na quinta posição. Aos poucos, Hugo Mesquita e Carlos Magalhães num Mitsubishi Lancer Evo IX foram

subindo na classificação. O grande salto aconteceu no início da tarde quando galgaram de décimo primeiro até sétimo lugar. Nos últimos dois troços ainda conseguiram chegar ao sexto posto. O piloto da vila de Rabo de Peixe, João Faria fazendo equipa com Carlos Miguel num Peugeot 206 RC conseguiu chegar ao sétimo lugar no final da última prova especial. Em situação inversa esteve Rafael Botelho e João Cabral num Citroen Saxo Cup que baixaram até à oitava posição no derradeiro troço, depois de terem passado pelo sexto posto. A uma diferença de dois segundos e dois décimos separou o nono lugar da dupla Teófilo Pires/Ricardo Fagundes em Citroen Saxo Cup do décimo posto ocupado pela equipa formada por Paulo Bernardo e Jorge Pereira também em Citroen Saxo Cup. De realçar, as desistências de Carlos Andrade e Tomás Pires num Renault Clio Sport R3C por despiste quando estavam em segundo lugar do rali e de Artur Silva acompanhado por Paulo Jesus, também em Renault Clio Sport R3C por avaria mecânica.


O Taça de Ralis de Santa Maria prosseguiu na ilha Terceira com a disputa

25+4,5 25+4,5 25+8 25+2

Pontos Totais

Rali Ilha do Pico 09/10 Outubro

Rali Ilha Lilás 04/05 Setembro

Rali Santa Maria 07/08 Agosto

Rali Lotus 03/04 Julho

Rali Ilha Azul 17/18 Abril

CLASSIFICAÇÃO DO CAMPEONATO RALIS DOS AÇORES - ABSOLUTO Sata Rali Açores 04/06 Junho

Os primeiros cinco troços do Rali Além Mar/Ilha Lilás constituíam a última prova do Troféu de Ralis Terceira Graciosa e atribuição do respetivo título. A dupla terceirense Carlos Andrade e Tomás Pires num Renault Clio Sport R3C foi a mais rápida no primeiro troço do dia de sábado, mas perdeu a liderança logo a seguir para a equipa do Pico formada por José Paula e Miguel Ribeiro num Mitsubishi

CLASSIFICAÇÃO: 1º Carlos Andrade/ Tomás Pires (Renault Clio Sport R3C), 15m33,7s; 2º Rui Torres/Sousa Martins (Ford Fiesta Proto), a 1m00,5s; 3º João Correia/Maria Correia (Peugeot 106 Xsi), a 1m41,1s; 4º Tiago Mota/José Pimentel (Citroen Saxo Cup), a 1m48,6s; 5º Bruno Silva/Roberto Areias (Citroen Saxo Cup), a 1m49,6s;…Terminaram 6 equipas.

TRSM – Taça de Ralis de Santa Maria CARLOS ANDRADE DO PRINCÍPIO AO FIM

Rali Sical 28/29 Março

TRTG – Troféu de Ralis Terceira - Graciosa VITÓRIA DE CARLOS ANDRADE E TROFÉU PARA ARTUR SILVA

CLASSIFICAÇÃO: 1º Carlos Andrade/ Tomás Pires (Renault Clio Sport R3C), 15m33,7s; 2º Jorge Sousa/Adriano Rosa (Toyota Corolla Coupé GT), a 22,0s; 3º José Paula/Miguel Ribeiro (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 24,4s; 4º Clubauto Racing/ Artur Silva/Paulo Jesus (Renault Clio Sport R3C), a 25,6s; 5º Pedro Lança/Paulo Marques (Citroen Saxo Cup), a 32,5s;…Terminaram 23 equipas.

Concorrente

Classificação Geral: 1º Team Além Mar/ Luís Miguel Rego/José Pedro Silva (Mitsubishi Lancer Evo IX), 1h03m04,7s; 2º Henrique Moniz/Jorge Diniz (Citroen DS3 R3T), a 1m53,1s; 3º José Paula/Miguel Ribeiro (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 2m08,2s; 4º Jorge Sousa/Adriano Rosa (Toyota Corolla Coupé GT), a 3m24,0s; 5º Pedro Lança/Paulo Marques (Citroen Saxo Cup), a 3m57,8s; 6º Hugo Mesquita/Carlos Magalhães (Mitsubishi Lancer Evo IX), a 5m04,8s; 7º João Faria/Carlos Miguel (Peugeot 206 RC), a 6m50,7s; 8º Rafael Botelho/João Cabral (Citroen Saxo Cup), a 7m38,2s; 9º Teófilo Pires/Ricardo Fagundes (Citroen Saxo Cup), a 8m39,1s; 10º Paulo Bernardo/Jorge Pereira (Citroen Saxo Cup), a 8m41,3s; 11º Fábio Fontes/Vitor Alves (Citroen Saxo 1.6), a 12m21,0s; 12º Clubauto Racing/Paulo Renato Silva/Márcio Martins (Renault Clio 16V), a 13m22,2s; 13º Rúben Santos/David Paiva (Peugeot 106 Rally), a 16m08,4s; 14º Augusto Ferreira/Roberto Pires (Renault Clio 1.2), a 16m55,1s; 15º Paulo Leal/João Costa (Peugeot 306 2.0 16V), a 18m02,8s; 16º Magno Luís/Susana Baltazar (Toyota Yaris), a 19m07,2s; 17º Luís Lopes/Sandra Lobão (Toyota Starlet), a 19m59,4s; 18º José Patricio/António Furtado (Ford Escort RS 2000 MKII), a 20m16,4s; 19º Fábio Pereira/Cláudia Vieira (Citroen AX 1.3), a 24m49,9s; 20º João Silva/Miguel Marques (Fiat 500 Abarth), a 25m07,1s; 21º Marlene Ferreira/Elisabete Jesus (Renault Megane 1,4), a 27m46,9s.

da segunda prova do calendário que foi composta pelas primeiras cinco provas de classificação do Rali Além Mar/Ilha Lilás. O triunfo veio a pertencer ao piloto da Ilha Terceira, Carlos Andrade navegado por Tomás Pires num Renault Clio Sport R3C que dominou de início até ao final, vencendo todos os troços e terminando o rali com um avanço de um minuto sobre o principal opositor. Vencedor da prova anterior, Rui Torres, acompanhado por Sousa Martins num Ford Fiesta Proto, começou por realizar o terceiro tempo, mas imediatamente a seguir subiu ao segundo lugar, que manteve até ao fim. Com este resultado, Torres conseguiu amealhar os pontos suficientes para continuar na liderança do troféu. A última posição do pódio foi para a equipa micaelense formada por João Correia e Maria Correia num Peugeot 106 Xsi que na primeira prova especial realizou o segundo tempo.

Lancer Evo IX. No entanto, Andrade venceu os dois troços seguintes e terminou o rali com uma vantagem de 22 segundos sobre a concorrência. Num Toyota Corolla Coupé GT, os concorrentes locais Jorge Sousa e Adriano Rosa ocuparam a segunda posição logo no início da prova, todavia, ainda baixaram para terceiro, mas no último troço conseguiram voltar ao lugar intermédio do pódio. No último troço, José Paula averbou um tempo que o fez baixar para o terceiro lugar da classificação geral. A quarta posição obtida por Artur Silva foi suficiente para conquistar o título do Troféu de Ralis Terceira Graciosa.

Posição

Terminaram o rali vinte e uma equipas. A prova seguinte do campeonato é o Rali Ilha do Pico, nos dias 09 e 10 de outubro.

Ricardo Moura

25+4,5

--

148,5

Luis Miguel Rego

20

0

0+8

20

20

25+3,5

96,5

Rúben Rodrigues

14

20

20

17

17

--

88

Henrique Moniz

17

0

0+6

6

14

20

63

Rafael Botelho

8

12

14

4

6

10

54

João Faria

--

14

17

--

0

12

43

Pedro Rodrigues

--

17

--

12

10

--

39 34

Hugo Mesquita

--

--

0+4

8

8

14

Carlos Andrade

12

10

0+4

1

0

0

27

10º

António Ortins

1

8

12

--

1

0

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Um olhar criativo Fotos: Nelson Raposo Perdido na noite, esquecido no tempo Starlight

Recanto dos encantos Entre o céu e o mar

Errata: Por lapso, na edição de setembro as 4 fotografias desta página foram publicadas como sendo da autoria de José Maria Sousa, quando elas pertencem a Nelson Raposo. Pelo facto, republicamos as mesmas, pedindo desculpas aos lesados.

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“ESTA PÁGINA É DEDICADA AOS ENTUSIASTAS, QUE DE UMA FORMA APAIXONADA PARTILHAM O SEU OLHAR, POTENCIANDO A ARTE E O GOSTO PELA FOTOGRAFIA.”

Fotos: Pedro Vaz de Carvalho Raios de luz Mergulhar na Lagoa do Congro

Nas férias todos os turistas registam tudo o que podem... Férias significa mergulhar...

Coordenação: Paulino Pavão

Edição:

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saú d e AVC Saúde

Acidente vascular cerebral é uma denominação genérica para todo o tipo de situação em que aconteça um defeito na chegada de sangue a uma ou mais partes do cérebro. Muitas vezes é utilizado o nome “enfarte cerebral” que corresponde à morte de tecido do cérebro, em maior ou menor quantidade. O AVC é sempre repentino e os efeitos no corpo são imediatos. Pode ter dois tipos de origem: - isquémico – por bloqueio dos vasos sanguíneos, impedindo que o sangue chegue aonde precisa de chegar. Esta é a causa mais comum de AVC. - hemorrágico – por rompimento dos vasos sanguíneos com saída da sangue para o interior do crânio. Como deteto que uma pessoa está a sofrer um AVC? As manifestações de um enfarte cerebral são imensas. No entanto, existem um conjunto de sintomas mais comuns que nos devem colocar em alerta:

1. Dormência, fraqueza ou paralisia de um dos lados do corpo -

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braço, perna, boca descaída de um lado, olho (pálpebra). 2. Confusão / desorientação. 3. Dificuldades na fala - discurso arrastado, ou sem sentido. 4. Dor de cabeça forte.

Existe um teste simples que todos podemos fazer para detetar um eventual AVC: - Peça à pessoa para sorrir e repare se a sua boca ou olho acompanham o sorriso, - Peça à pessoa que levante um braço, - Peça que lhe diga o que se passa, que lhe fale. Se detetar qualquer dos sintomas referidos, deve chamar de imediato o 112. A atenção médica em caso de AVC deve ser o mais pronta possível e a situação deve sempre ser tratada como uma urgência. Claro que depois de consultar um médico e no caso de o diagnóstico de AVC se confirmar, fica sempre a questão do que fazer agora? Como me recupero?

No Ativ-a-Mente recebemos frequentemente pedidos deste tipo. A intervenção não é possível sem uma avaliação cuidada e precisa para detetar as falhas associadas às lesões deixadas pelo AVC. Depois requer-se reabilitação cognitiva e funcional de acordo com as áreas afetadas. A reabilitação é um processo que tem como objetivo final o retorno da pessoa à sua capacidade de funcionamento normal, recuperando autonomia e independência. Este processo envolve: • Recuperar capacidades lesadas; • Aprender novas capacidades, que possam compensar as que eventualmente se tenham perdido; • Estimular áreas do cérebro que permitam “vias alternativas” para as funções danificadas; • Este trabalho é muito mais eficaz quando procuramos suporte familiar e/ ou social. Se sofre ou sofreu de AVC não fique no diagnóstico. Procure ajuda para o passo seguinte e recupere o seu bem estar e qualidade de vida.


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saú d e Saúde

PROTECÇÃO SOLAR

O sol é essencial à preservação do calor e à existência da vida. No entanto, devemos tomar alguns cuidados de modo a assegurarmos o nosso bem-estar e saúde ocular. Os olhos são órgãos frágeis. É, por isso, necessário protegê-los dos efeitos nocivos da radiação solar usando óculos de sol e boa qualidade sempre que se desenvolva uma actividade ao ar livre.

Perigos da radiação ultravioleta (UV)

Os efeitos são cumulativos ao longo da vida. As alterações climáticas e atmosféricas tendentes a diminuir a camada de ozono aumentam os riscos associados ao excesso de exposição à radiação ultravioleta. Os perigos das radiações UV dependem de diversos factores tais como a intensidade, o tempo de exposição, os hábitos de vida, a idade, o estado de saúde, a cor dos olhos e da, maior ou menor, sensibilidade à luz de cada pessoa.

Olhos desprotegidos, riscos acrescidos

O maior risco está em usar lentes solares de má qualidade. As lentes com coloração, que não filtrem a radiação UV ou que o façam de forma ineficaz, ao diminuírem o reflexo de contracção pupilar, permitem a entrada de maior quantidade de radiação nociva aos olhos. A exposição prolongada ou repetida às radiações sem protecção adequada aparece associada a uma maior prevalência das lesões oculares de entre as quais se destacam: as lesões agudas (imediatas) que podem manifestar-se através de fotoconjuntivite (inflamação da conjuntiva) ou fotoqueratite (inflamação da córnea); as lesões crónicas (tardias) que podem manifestar-se através do desenvolvimento progressivo do pterígio (crescimento de vasos e tecido conjuntivo na superfície do olho); da catarata (perda de transparência do cristalino); da degenerescência macular relacionada com a idade (afecta a zona central da retina); os carcinomas.

Lentes solares oftálmicas

Para os profissionais do Institutoptico, o primeiro critério de escolha de qualquer óculo de sol deve basear-se na qualidade certificada das lentes de modo a evitar a distorção das imagens e, secundariamente, os aspectos estéticos ou tendências de moda. As lentes solares devem proporcionar conforto e adequada protecção das radiações ultravioletas e minimizar o efeito do espectro visível da luz azul.

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Os profissionais do Institutoptico recomendam os seguintes cuidados que deve ter:

- Usar óculos de sol de boa qualidade, em especial nos dias de maior índice de UV e nos períodos do dia em que a radiação é mais intensa (das 10h às 16h); - Adquirir os óculos numa óptica onde pode obter conselhos adicionais; - As lentes devem filtrar 99% a 100% das radiações UVA e UVB; - A coloração das lentes deve absorver 60% a 80% da intensidade da luz visível e adaptar-se ao meio onde serão usadas e ao fim a que se destinam (cidade, campo, praia, montanha, desporto ou condução), evitando o incómodo ocular e as reflexões excessivas; - As crianças devem usar óculos de sol e um chapéu de abas ou boné sobretudo nos dias e nas situações de maior exposição. Estima-se que a exposição ao sol por parte da criança seja três vezes superior à do adulto e que 75% da radiação que chega à retina ocorra antes dos 10 anos de idade.

Artigo elaborado por: INSTITUTOPTICO - www.institutoptico.pt

O sol e a saúde ocular


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sAÚDE

A verdade da Soja...

Artesanato

Nova linha promocional do “Azores in a box” O Centro Regional de Apoio ao Artesanato (CRAA) lança uma nova linha de kits promocionais do artesanato açoriano, englobada no projeto “Azores in a box”.

José Luís Capdeville Carrasco - Naturopata

Os produtos à base do grão de soja estão presentes em quase toda a indústria alimentar. A sua alta produtividade e consumo a nível mundial tem um peso muito forte na economia, logo tem que ser defendido e fazer com que os consumidores acreditem que a soja é um alimento benéfico para a saúde. Hoje em dia, há muitos artigos que falam dos benefícios da soja e até se diz que a soja é a planta milagrosa que salvará o mundo, que é uma fonte ideal de proteína, pode baixar o colesterol, proteger contra o cancro e algumas doenças cardíacas, minimizar sintomas da menopausa e mesmo a osteoporose. Mas a realidade poderá ser bem diferente. Mesmo tendo um grande teor nutritivo, a soja não é biologicamente compatível com a nosso organismo, salvo raras exceções, tais como o miso, o tempeh, o natto que são produtos cuidadosamente fermentados (4-5 anos), que têm grandes benefícios para a saúde. No grão de soja temos: 1- Isoflavonas, que simulam e bloqueiam a hormona do estrogénio, aumentando o risco do cancro da mama. 3- Sendo os fitoesterogéneos agentes antitiroideus, podem contribuir para doenças da tiróide, sobretudo em mulheres. 4- Oxalatos, que contribuem para os cálculos renais. 5- Ácidos fíticos que levam a uma redução da absorção de vitaminas e minerais como o magnésio, o cálcio, ferro e zinco. 6- Inibidores de enzimas que bloqueiam o trabalho de enzimas importantes ao metabolismo das proteínas e consequentemente à absorção de aminoácidos. 7- Hemaglutininas, que são responsáveis pela hemaglutinação (agrupamento dos glóbulos vermelhos), dificultando a recepção de oxigénio e inibindo o crescimento. 8- Inibidores de tripsina, enzima pancreática responsável, que pode levar a um aumento do pâncreas e eventualmente, ao cancro. Para além destes compostos a soja não fermentada pode ser carcinogénica, podendo alterar e causar lesões nos cromossomas e no ADN das células, diminuir o sistema imunológico e causar alergias alimentares.

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O projeto visa aumentar a visibilidade das atividades artesanais açorianas, com peças executadas pelos artesãos regionais, testando desta forma a viabilidade económica destes produtos, procurando garantir e promover a imagem da sua qualidade e a introdução de conceitos atuais aplicados à produção artesanal. A iniciativa traduz-se em “kits” promocionais de produtos das diferentes atividades artesanais açorianas, subordinados a temáticas variadas, como religião, olaria, folha de milho e brinquedos, entre outros. A nova linha que vai ser lançada inclui seis kits, dedicados aos brinquedos etnográficos, às bonecas, à baleação, ao Senhor Santo Cristo dos Milagres, ao Divino Espírito Santo e às fibras vegetais. O CRAA também pretende, com esta iniciativa, dar seguimento à sua intenção de alcançar novos e diferentes públicos, no âmbito de uma perspetiva de renovação, dinamização e afirmação da imagem do artesanato açoriano como um produto certificado e genuíno. Os novos kits vão estar disponíveis para venda no Centro Regional de Apoio ao Artesanato e no Louvre Michaelense, em Ponta Delgada.


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O CORTE DO MOMENTO É O BOB! Este corte tem feito a cabeça das celebridades e inspirado muitas mulheres a aderir ao look do momento. O Bob Hair é um corte versátil, com muito potencial, variando o seu comprimento, com movimentos, franjas bem assumidas e com sombras naturais e quentes. A moda reinventa-se e os cortes de cabelo também, e assim nasceu o Bob Hair: uma releitura super moderna do tradicional corte Chanel. O Bob é mais longo na altura dos ombros e pode ou não ter franja. Só que esta franja é maior e mais encorpada, bem menos marcada. Ele possui algumas variações, mas pode ser usado em qualquer tipo de rosto e de estilo. Rostos redondos, mais angulosos ou quadrados, podem beneficiar deste corte. Muitas das celebridades que adotaram o long bob aprovaram: o corte reto na altura do ombro é tendência. A moda deste ano é o long bob, corte de cabelo que mistura um ar despojado com uma pitada de classe que combina com diversos rostos e estilos.


tecnologias WaterDrop: Dispositivo para criar água

O investigador Ap Verheggen, que tem estado na vanguarda do desenvolvimento de tecnologias solares nos últimos anos, está a desenvolver um conceito novo: o WaterDrop, um dispositivo a energia solar, portátil, que produz água por condensação. O investigador holandês reconhece que o conceito soa um pouco a ficção científica, mas a tecnologia solar tem feito grandes progressos nos últimos anos,

razão que o leva a admitir que este modelo pode funcionar por inteiro. Os módulos fotovoltaicos fora do dispositivo servem para absorver a energia solar durante o dia. A energia captada é utilizada para arrefecer o ar e, assim, produzir a condensação. O arrefecimento decorre da utilização de um ventilador que faz circular o ar e provoca uma diminuição da temperatura.

iPhone 6S já chegou a vários países A China e o Japão estão entre os países onde já é possível comprar o novo equipamento da Apple. Como tem sido usual nos últimos anos, aquando de lançamentos de novas ferramentas tecnológicas, a chegada do iPhone 6S mereceu uma corrida desenfreada aos locais de venda, com grandes filas de clientes a quererem adquirir o novo telemóvel. O novo iPhone está disponível na Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Hong Kong, Japão, Nova Zelândia, Porto Rico, Singapura, Reino Unido e Estados Unidos. A marca ainda não divulgou a data de lançamento do equipamento em Portugal.

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Tecnologia portuguesa chega ao Espaço No final do mês de setembro, foram lançados três satélites para o Espaço, a partir do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, na China, no âmbito da missão Tianwang-1. Estes três dispositivos têm tecnologia portuguesa Gamalink, desenvolvida pela empresa nacional Tekever. “O contributo da Tekever é central para o sucesso da missão uma vez que será a tecnologia Gamalink da Tekever que vai viabilizar que os três satélites que compõem a missão funcionem em conjunto, como uma constelação de satélites e não um conjunto de três satélites desconexos”, explicou em comunicado Ricardo Mendes, administrador da Tekever. Esta tecnologia portuguesa teve por base uma outra já utilizada em comunicações terrestres móveis, como os telemóveis.



Summer Off Radio On recordou grandes êxitos Miguel Machado A Rádio Atlântida e a R80 organizaram uma festa de fim de verão em grande estilo e ao som de grandes êxitos dos anos 70, 80 e 90. O palco escolhido para este evento foi o Coliseu Micaelense, que acolheu uma das festas mais animadas desta estação. Quem compareceu neste evento procurou trajar-se a rigor para a época a que remetia toda a animação.

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“A Caminho da Ilha” de José Travassos no CMC Miguel Machado A exposição de pintura do artista residente em Ponta Delgada está patente na Sala do Forno do Centro Municipal de Cultura, e em exposição estão 12 trabalhos em óleo sobre tela, naquele que se apresenta como um convite a explorar e apreciar as paisagens ímpares da ilha de São Miguel.

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“Loucos Anos 80” CML O claustro do Convento dos Franciscanos acolheu a 19 de setembro a festa dos “Loucos Anos 80”. Com o propósito de encerrar o verão da melhor forma, numa organização conjunta entre a Câmara Municipal de Lagoa, Ruido Açores e Band@.Com, procurou-se conciliar cultura, diversão, convívio e ritmos propícios, de modo a recordar os anos 80.

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Jack Freestone conquista 1º lugar no SATA Azores Pro Masurel/WSL e Direitos Reservados O SATA Azores Pro, que decorreu no areal de Santa Bárbara, na Ribeira Grande, foi um verdadeiro sucesso. Os atletas tiveram excelentes condições para a prova, e muito público a assistir às suas performances. O australiano Jack Freestone, atleta que somou dez mil pontos para o ranking do circuito de qualificação e arrecadou um prémio de 40 mil dólares, foi o primeiro classificado de mais um SATA Azores Pro.

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Prémios e certificados do concurso “Ponta Delgada em Diferentes Objetivas” Carlos Costa O Centro Municipal de Cultura de Ponta Delgada foi palco da cerimónia de entrega dos prémios e certificados de participação no concurso “Ponta Delgada em Diferentes Objetivas”, organizado pela Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores com o apoio da Câmara Municipal de Ponta Delgada e da Coliseu Micaelense. A iniciativa resultou do repto lançado pela autarquia à AFAA e materializou-se na apresentação de quatro exposições de rua no âmbito das Noites de Verão no Centro Histórico 2015.

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empresas

Programa START da Bensaude integra 30 jovens

Pela 12ª vez, o grupo Bensaude volta a integrar no START – Bensaude Training Programa, 30 jovens licenciados em diferentes áreas. Natacha Alexandra Pastor O START – Bensaude Training Program, com uma duração inicial de 9 meses, destina-se a recém-formados nas áreas de Gestão, Economia, Gestão Hoteleira e Turismo, Engenharias, Transportes/Logística, Qualidade e Segurança Alimentar, entre outros. Após um período inicial de integração, o Trainee é colocado numa área de negócio em que, sob acompanhamento de um quadro sénior, fica responsável pelo desenvolvimento de um projeto específico.

Este programa visa o aperfeiçoamento e a capacitação profissional, pelo envolvimento em atividades e projetos específicos, possibilitando o crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional no maior grupo empresarial dos Açores. Através do START – Bensaude Training Program, que se apoia no Programa ESTAGIAR, promovido pela Direção Regional do Emprego e Qualificação Profissional, o Grupo Bensaude pretende identificar jovens com potencial, que possam desenvolver projetos específicos durante

este período, bem como integrar, no futuro, a sua bolsa de recrutamento, tendo em vista oportunidades de carreira que possam surgir. Na edição deste ano do programa, que arranca este mês de outubro, foram admitidos 30 trainees com formação em Gestão, Economia, Turismo, Engenharias, Qualidade Alimentar, Segurança no Trabalho e Comércio. Prevê-se, ainda, uma segunda fase do programa START com candidaturas a decorrer durante o mês de novembro, e início em janeiro de 2016.

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“Aquário de Pedra” patente na Casa do Arcano CMRG Está patente na Casa do Arcano, na cidade Ribeira Grande, até 31 de outubro, a exposição “Aquário de Pedra”, de José Serra, que já percorreu outras ilhas do arquipélago. A mostra é composta por várias esculturas em pedra do artista que, em 2013, concretizou o sonho de longa data de esculpir fauna marinha em pedras vulcânicas originárias de vários concelhos e ilhas dos Açores.

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infantil

DESCOBRE AS 13 DIFERENÇAS

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Pinta-me

AJUDA-ME


passatempos sopa de letras

rir Um homem bêbado ia na autoestrada e é apanhado por uma Operação STOP. - O Senhor bebeu?- diz o Sr. Guarda. - Bebi sim. - diz o bêbado- Bebi uma garrafa de vinho ao almoço e uma de whisky agora ao jantar. - E acha que está em condições de conduzir?- diz o Sr. Guarda. - E acha que estou em condições de ir a pé? .............................................................................................

............................................................................................. Um garoto vê a mãe toda nua e pergunta-lhe: - Ó mãezita, o que é isso que tens aí com tanto pêlo ? - É... Hmmm, é uma escova de dentes... E o garoto sai todo divertido, ao que a mãe pergunta: - De que é que te estás a rir? - Nada. É que ontem vi o paizinho a lavar os dentes com a escova da empregada.

soluções

sudoku

Um advogado recém-formado abriu um escritório num luxuoso prédio no centro da cidade. Depois de alguns dias, irritou-se com a falta de clientes. Finalmente viu um homem entrar e rapidamente pegou no telefone, fingindo estar a falar com alguém: - Ah, foi? E o que é que lhe disseram? Que somos os melhores? Bom, talvez tenham exagerado um pouco. Muito bem, mas não vamos comparecer à sala de tribunal; confiamos esses assuntos à nossa equipa de auxiliares. Está tudo providenciado. Pode deixar que uma das nossas secretárias fica em cima do assunto. O advogado desligou e voltou-se para o homem. - Em que posso servi-lo? - Em nada. Sou técnico e vim ligar o telefone!

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CINEMA

em outubro

estreia 08OUT

estreia 15OUT

estreia 22OUT

BLACK MASS JOGO SUJO

MASTERMINDS GOLPADA DE MESTRE

CRIMSON PEAK A COLINA VERMELHA

South Boston, em 1970. John Connolly (Joel Edgerton) um agente do FBI, convence o mafioso irlandês James “Whitey” Bulger (Johnny Depp) para colaborar com o FBI e eliminar um inimigo comum: a máfia italiana. O drama conta a história verdadeira desta aliança profana, que saiu do controlo, permitindo a Whitey iludir a aplicação da lei, consolidando o seu poder e a tornar-se num dos criminosos mais cruéis e poderosos da história dos EUA.

David descobre o verdadeiro sentido da aventura, muito além dos seus sonhos mais selvagens. É um homem simples, preso numa vida monótona. Dia após dia, dirige um veículo blindado, transportando milhões do dinheiro de outras pessoas, sem nenhuma mudança à vista.

Edith Cushing (Mia Wasikowska), uma jovem mulher está apaixonada pelo carismático Sir Thomas Sharpe (Tom Hiddleston). Na casa do galã, conhece a sua ciumenta irmã Lady Lucille Sharpe (Jessica Chastain) e é então que começam a acontecer coisas muito estranhas, como encontrar esqueletos em armários e que a levam a pensar, que afinal, o seu namorado não é quem parecia ser.

Outras EStreias

estreia 15OUT 60 • c ria ti va magazine

estreia 22OUT

estreia 22OUT

estreia 29OUT


AGENDA DA AGEN 10 sáb.

10 sáb.

16 sex.

16a

18out até

23out

Concerto de Bia

até

ópera Rita

até

Teatro Micaelense

Coliseu Micaelense

Comédia Uma Noite na Lua Teatro Micaelense

Wine in Azores

Pavilhão da Associação Agrícola – Santana

A Caminho da Ilha – Exposição

Centro Municipal de Cultura

29out 31out até

jan. 2016

até

jan. 2016

18 out. a15nov.

Panos d’Obra

Centro Municipal de Cultura

Exposição Aquário de Pedra Casa do Arcano

Exposição Alice Moderno (18671946): cidadania e intervenção

Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada

Exposição Domingos Rebêlo - Regresso a Ponta Delgada Arcadas de Ponta Delgada

Exposição pintura dos alunos do atelier ponto de arte hotel do colégio

OUTUBRO Agenda sujeita a eventuais alterações.

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aconteceu aconteceu

Novo parque de estacionamento Está em construção, na zona de Santa Catarina, freguesia de São José, um parque de estacionamento gratuito com capacidade para cerca de 160 viaturas, incluindo 4 lugares reservados a pessoas com mobilidade condicionada.

600 idosos em viagem marítima Cerca de 600 idosos das 24 freguesias de Ponta Delgada, assim como de quatro instituições particulares de solidariedade social do concelho, com valências para seniores, viajaram de barco pela costa sul da ilha de São Miguel.

SATA Azores Pro na Ribeira Grande O SATA Azores Pro voltou a pôr em destaque o concelho da Ribeira Grande no final do mês de setembro. O evento contou com a participação de uma centena de atletas, entre estes marcaram presença alguns dos melhores surfistas portugueses, nomeadamente Vasco Ribeiro, Pedro Henrique, Frederico Morais, Marlon Lipke, José Ferreira, Nicolau Von Rupp e Tiago Pires. Jornadas Europeias do Património O Museu de Angra do Heroísmo associou-se às celebrações das Jornadas Europeias do Património de 2015 promovendo a 3.ª edição da rubrica Museu Adentro, que elege como objeto de atenção e análise uma carroça distribuidora de tabaco pertencente à antiga Fábrica de Tabaco Estrela.

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Torneio Juventude em xadrez A cidade de Lagoa acolheu a última jornada do Torneio Juventude de São Miguel em xadrez, um evento que torna a mais jovem cidade dos Açores na capital do xadrez açoriano, no qual participaram cerca de 80 atletas.

Dia Mundial do Coração na Lagoa O município assinalou o Dia Mundial do Coração. Para marcar esta efeméride, a autarquia associou-se ao Expolab na dinamização de diversas atividades. Também o Aquafit – Health & Fitness Club esteve de portas abertas a todos aqueles que quisessem avaliar gratuitamente a sua condição física. Festa das Vindimas A freguesia dos Fenais da Ajuda viveu a verdadeira Festa das Vindimas, uma iniciativa da Associação Learn to Appreciate, em colaboração com a Câmara da Ribeira Grande e a Junta de Freguesia dos Fenais da Ajuda. A Festa das Vindimas apresentou um caráter muito tradicional e popular, com barracas de comida típica da época, nomeadamente chicharros, batata com pimenta, cavala assada, pão de torresmo, pão de trigo, vinho, queijos e uvas.


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OUTUBRO

horóscopo Astrólogo Luís Moniz (Rikinho) rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu.com.sapo.pt

Carneiro 21/03 a 20/04 A vida afetiva indica que todas as questões amorosas precisam ser encaradas e definidas com objetividade, serenidade e inteligência. A nível profissional é fundamental fomentar a capacidade de iniciativa e a criatividade, de forma a encontrar novas fontes de rendimento.

Balança 23/09 a 22/10 A vida afetiva evolui positivamente e, com muita lucidez, alguns factos vão contribuir para clarificar sentimentos e ganhar confiança. A nível profissional a conjuntura positiva terá retorno imediato nas suas atuações e isso acentuará imenso as suas competências.

touro 21/04 a 20/05 A vida afetiva deve ser analisada e vivenciada a partir de um comportamento sustentado pela calma e compreensão. A nível profissional tem de enfrentar posições diferentes (opostas) e surgirão novas possibilidades que devem ser aproveitadas.

Escorpião 23/10 a 21/11 A vida afetiva define uma fase intensa em que todos os comportamentos estão marcados pela paixão e os seus sentimentos serão renovados. A nível profissional todos os seus contactos serão bem sucedidos e com retornos agradáveis que trazem progresso na carreira.

gêmeos 21/05 a 20/06 A vida afetiva confere uma fase de alguma tensão, também, momentos de hesitação e algures dificuldades de comunicação. A nível profissional tenha cuidado na transmissão de informações, pois, alguns pormenores poderão ser mal usados e interpretados.

sagitário 22/11 a 21/12 A vida afetiva recebe boas influências e será fácil comunicar mostrando as suas ideias que serão entendidas harmoniosamente. A nível profissional, durante este período, as relações tornam-se mais criativas e estão beneficiados os contactos com o público.

Caranguejo 21/06 a 22/07 A vida afetiva marca uma conjuntura irregular e deve desenvolver posturas confiantes, justas e coerentes com os seus sentimentos. A nível profissional sentirá que a situação financeira influencia a sua segurança, contudo, não desmoralize e lute pelos seus sonhos.

capricórnio 22/12 a 19/01 A vida afetiva aponta alguns obstáculos e terá de tomar decisões difíceis, de acordo com os seus verdadeiros sentimentos. A nível profissional estão facilitados todos os relacionamentos com associações, instituições ou com instâncias judiciais.

leão 23/07 a 22/08

aquário 20/01 a 18/02

virgem 23/08 a 22/09 A vida afetiva desvenda novas oportunidades, realizações e sucesso. Não fuja à necessidade de tomar decisões, firmes e confiantes. A nível profissional o momento é ótimo para desenvolver outros empreendimentos e tomar novas iniciativas na carreira.

peixes 19/02 a 20/03 A vida afetiva reflete a necessidade de tomar decisões que, em alguns casos, podem provocar conflitos e ruturas. A nível profissional há a possibilidade de ter de enfrentar propostas desagradáveis e nem todas bem intencionadas.

A vida afetiva anuncia que é crucial evitar atitudes egocêntricas e deve desenvolver uma postura generosa e compreensiva. A nível profissional não faça quaisquer concessões exageradas e não prometa garantias que não possa realmente concretizar.

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A vida afetiva anuncia que é altura de ter o que merece e por isso deve falar abertamente e escolher quem merece estar ao seu lado. A nível profissional exponha as suas opiniões originais e experimentará novas experiências que trazem evolução à carreira.


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