NEODARWINISMO ou TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO Teoria introduzida por Huxley em 1942. Para a sua construção contribuíram vários autores: Weissmann, Hugo de Vries, Thomas Morgan, W. C. Sutton, Bovery, Dobzhansky, Simpson, … Engloba duas ideias fundamentais: a variabilidade genética e a selecção natural. Numa população existe sempre variabilidade entre os indivíduos. Essa variabilidade resulta essencialmente de: - mutações génicas ou cromossómicas - recombinações génicas – que surgem durante a meiose (crossing-over e separação ao acaso dos cromossomas homólogos) e na fecundação (união aleatória dos gâmetas).
NEODARWINISMO ou TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO Sobre essa diversidade de indivíduos actua a selecção natural. Os indivíduos com um conjunto de genes que condiciona características mais vantajosas sobrevivem, originam descendência e aumentam a sua frequência. Os indivíduos com um conjunto de genes que determina características mais desfavoráveis, reproduzem-se menos, sendo gradualmente eliminados. Há uma reprodução diferencial que privilegia o conjunto génico que confere mais vantagens adaptativas. O conceito do “mais apto” varia no espaço e no tempo, pois uma característica é ou não adaptativa conforme o ambiente. Ao longo do tempo alguns genes são eliminados e outros implantam-se, ocorrendo deste modo evolução.
Fundo genético – conjunto de genes que caracterizam uma população, num dado momento.
O processo de evolução de uma população implica a alteração do fundo genético dessa população
Especiação – formação de novas espécies Barreira geográfica
População inicial
Duas espécies
Mesma espécie
Duas subspécies da mesma espécie
Estorninhos da AmĂŠrica do Norte
Corvos da Europa