EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO PERÍODO
CLASSIFICAÇÕES Utilizam critérios relacionados com o interesse que os seres vivos têm para o Homem.
São as mais primitivas tendo perdurado até aos nossos dias.
Artificiais (pré-lineano)
Baseadas num número restrito de caracteres, escolhidos arbitrariamente.
Formam grupos de seres vivos, geralmente muito heterogéneos.
Naturais (pós-lineano)
Baseadas no maior número possível de caracteres, agrupando assim organismos com maior grau de semelhança.
Transmitem maior quantidade de informação que as classificações artificiais.
Filogenéticas ou Evolutivas
Baseadas nas relações filogenéticas entre os organismos, procurando agrupá-los de acordo com o grau de parentesco entre eles. Tentam reproduzir a história evolutiva dos organismos (filogenia).
Práticas
Fixista ou Prédarwiniano Horizontais Racionais
Pósdarwiniano
Verticais
Classificação Horizontal
Árvore Filogenética
Classificação Vertical
SISTEMA HIERÁRQUICO DE CLASSIFICAÇÃO Systema Naturae – Lineu é considerado o pai da Taxonomia
Ramo da Biologia que se ocupa da organização dos seres vivos em grupos, segundo
• Propõe um sistema hierárquico de classificação dos seres
determinados
critérios
• Ordena os seres vivos numa série ascendente de grupos com complexidade crescente • Considerou a espécie como a unidade básica de classificação • As espécies semelhantes agrupam-se em géneros, os géneros agrupam-se em famílias, as famílias agrupam-se em ordens, …
Espécie 1
Género A
Espécie 2 Espécie 3
Família X
…
Género B
Cada categoria taxonómica é designada de taxon (plural taxa) taxa
Actualmente as categorias taxonómicas são: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Género, Espécie Lagarto Lobo
Mosca
Cobra
Raposa
classe
Cão género
filo
género
Cegonha
família
Pato Gato
classe
Tigre género
Rã
ordem
classe
ordem
Enguia
Castor Rato
Planária Ténia
Esquilo
Cachalote Orca
filo
Sapo família
Golfinho
Lula Polvo
Puma género
Aranha
filo
Sardinha ordem
classe
classe filo
reino
CATEGORIAS TAXONÓMICAS
REINO FILO CLASSE ORDEM FAMÍLIA GÉNERO ESPÉCIE
Podem existir categorias taxonómicas intermédias: superclasse, subordem, subespécie,…
Espécie – conjunto de indivíduos, morfologicamente semelhantes, que podem cruzar-se entre si, originando descendentes férteis. Agrupamento natural
NOMENCLATURA – Regras básicas A designação dos taxa é feita em língua latina. Os nomes genéricos, específicos e subespecíficos devem ser em tipos de letra diferente da do texto, nomeadamente em itálico; quando manuscritos devem ser sublinhados.
Nomenclatura de espécie Sistema de nomenclatura binominal para designar as espécies: - nome do género – substantivo escrito com inicial maiúscula. - epíteto ou restritivo específico – geralmente um adjectivo, escrito com inicial minúscula. Ex: Canis familiaris À frente da designação específica deve escrever-se, em letra de texto, o nome, ou a abreviatura do nome, do taxonomista que, pela primeira vez, atribuiu aquele nome científico à espécie. Ex: Canis familiaris Linnaei Canis familiaris Linn. Canis familiaris L. Pode citar-se a data de publicação do nome da espécie, sendo essa data colocada a seguir ao nome do autor, separada por uma vírgula. Ex: Canis familiaris Linn, 1753
NOMENCLATURA – Regras básicas Nomenclatura dos grupos superiores à espécie A designação é uninominal – um único termo escrito com inicial maiúscula. Ex: Reino Animalia Ordem Carnívora O nome da família obtém-se, geralmente, acrescentando uma terminação à raiz do nome do género: - nos animais a terminação é -idae - nas plantas a terminação é -aceae Ex: género Felis ------------ família Felidae género Rosa ------------ família Rosaceae
Nomenclatura da subespécie Utiliza-se uma nomenclatura trinominal - nome da espécie – seguindo todas as regras já referidas. - epíteto ou restritivo subespecífico – terceiro termo, com inicial minúscula. Ex: Rana esculenta marmorata Corvus corone corone